2
BRUNO, F. Máquinas de ver, modos de ser: Vigilância, Tecnologia e Su!e"ividade. #or" $legre: %di"ora Sulina,&'(). a in"egra*+o de câmeras de o"ogra ia e v-deo a dis osi"ivos m/veis de comunica*+o 0"e celulares, la "o s, alm"o s1, associada 2 ro us+o de la"a ormas digi"ais de com a de con"e4do audiovisual: "ornou oss-vel uma am la circula*+o de imagens de "oda orde rodu5idas or uma mul"id+o diversi icada de indiv-duos nos con"e6"os e nas condi*7es mais dis"in"as.. .8 a matriz escópica: atrelada aos modos de organização do visível e do invisível, do ver e do ser visto.p15 Modulações das subjetividades contemporneas podem ser relacionadas aos dispositivos de visibilidade !ue as atravessam. "s tecnologias e redes de comunicação são um campo especialmente #$rtil destes dispositivos.p.5% dois importantes vetores do regime de visibilidade moderno, com implicações #undamentais para a subjetividade: a disciplina e o espet&culo.p.5% vigilncia como modo de ol'ar e prestar atenção nas sociedades contemporneas.p.5( deslocamentos da subjetividade: principais deslocamentos !ue concernem ) subjetividade. * primeiro diz respeito a uma recon+guração topológica da subjetividade, cujo #oco de investimentos e cuidados se deslocam da interioridade, da profundidade e da opacidade para a exterioridade, a aparência e a visibilidade . este modo, uma subjetividade e-teriorizada vem se sobrepor a uma subjetividade interiorizada.p.55 * segundo deslocamento, vinculado ao anterior, concerne a mudanças no estatuto do ol'ar do outro. Mudanças !ue recon+guram as #ronteiras entre p blico e privado, especialmente em ambientes comunicacionais marcados pela e-posição do eu..p.5( /abe0se !ue o ol'ar $ indissoci&vel da 'istória da #ormação da subjetividade.p.5(

Maquinas de Ver Modos de Ser

Embed Size (px)

DESCRIPTION

ser

Citation preview

BRUNO, F. Mquinas de ver, modos de ser: Vigilncia, Tecnologia e Subjetividade. Porto Alegre: Editora Sulina,2014.a integrao de cmeras de fotografia e vdeo a dispositivos mveis de comunicao (telefones celulares, laptops, palmtops), associada profuso de plataformas digitais de compartilhamento de contedo audiovisual: tornou possvel uma ampla circulao de imagens de toda ordem, produzidas por uma multido diversificada de indivduos nos contextos e nas condies

mais distintas..p.7a matriz escpica: atrelada aos modos de organizao do visvel e

do invisvel, do ver e do ser visto.p15

Modulaes das subjetividades contemporneas podem ser relacionadas

aos dispositivos de visibilidade que as atravessam. As tecnologias e redes de

comunicao so um campo especialmente frtil destes dispositivos.p.54

dois importantes vetores do regime de visibilidade

moderno, com implicaes fundamentais para a subjetividade: a disciplina e

o espetculo.p.54

vigilncia como modo de olhar e prestar ateno nas sociedades

contemporneas.p.56deslocamentos da subjetividade:

principais deslocamentos que concernem subjetividade. O primeiro

diz respeito a uma reconfigurao topolgica da subjetividade, cujo foco de

investimentos e cuidados se deslocam da interioridade, da profundidade e da

opacidade para a exterioridade, a aparncia e a visibilidade. Deste modo, uma

subjetividade exteriorizada vem se sobrepor a uma subjetividade interiorizada.p.55

O segundo deslocamento, vinculado ao anterior, concerne a

mudanas no estatuto do olhar do outro. Mudanas que reconfiguram as fronteiras

entre pblico e privado, especialmente em ambientes comunicacionais

marcados pela exposio do eu..p.56

Sabe-se que o olhar indissocivel da histria da formao da subjetividade.p.56

a ateno

com o que visto por outrem :vai sendo progressivamente interiorizada, constituindo

todo um campo de cuidados consigo, de autocontrole, autorregramento

e autovigilncia que passa a reger a esfera ntima e privada.p.56

o homem poltico :s existe se se fizer visvel ao outro no espao pblico como sujeito

da ao poltica.(ARENDT apud BRUNO,p.57)

o advento da comunicao de massa,

particularmente da televiso, implicou a emergncia de um novo dispositivo

de poder e visibilidade onde muitos veem poucos o sinptico , em contraste

com o modelo panptico;p.58relao entre a produo

de subjetividade e a exposio do indivduo comum visibilidade, ela tambm

ganha novos contornos e envolve uma outra topologia da subjetividade,

distinta daquela que voltava os cuidados, os saberes e a observao para uma

interioridade cheia de sombras.p.59