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MENSAGEM MENSAL n. 4 — 2016 Turim - Valdocco 24 de abril MARIA CONVIDA-NOS A ENTENDER, NA ORAÇÃO, O AMOR DE DEUS Maria nos ama com o amor de uma Mãe que recebeu de Deus a tarefa e a missão de nos ajudar a descobrir o amor de Deus em nossa vida e a nos converter a este amor. Em um mundo marcado por tanto ódio e indiferença religiosa, Maria Auxiliadora quer começar uma verdadeira revolução neste Ano da Misericórdia, a revolução do amor de Deus. Ela, com uma paciência infinita, guia-nos ao caminho da conversão. Infelizmente, com frequência, somos filhos preguiçosos e tíbios, somos pobres no amor, pois se tivéssemos verdadeiramente o amor a Deus sobre todas as coisas, nós venceríamos toda guerra, também a guerra pessoal em nosso coração. Mas sem este amor por Deus, não temos nem futuro, nem vida eterna. Por isto Nossa Senhora nos convida a amar cada vez mais. É olhando Jesus crucificado e ressuscitado, que podemos compreender o amor de Deus por nós, o amor com o qual o Pai nos dera o seu Filho e o fizera ressurgir da morte para que nós tivéssemos a vida eterna. Pegando a Cruz em nossas mãos, olhando para Jesus que morreu por nós, fixando os nossos olhos em suas santas chagas, tomaremos mais consciência do dom que Deus nos dera. Jesus escolheu livremente a morte, para nos salvar e para nos dar a vida eterna, onde Jesus nos leva através de sua paixão, morte e com a luz de sua ressurreição. Contemplando este amor, não devemos sentir apenas compaixão, mas verdadeira dor pelos pecados, devemos despertar o sentido de pecado e manifestar uma consciência moral vigilante e atenta. Nossa Senhora convida-nos a compreender o amor de Deus por nós, através de um forte desejo de nos confessar, de estar em paz com Deus, de escolher um sacerdote como diretor espiritual. A confissão é uma verdadeira ressurreição com Cristo: morre-se para o pecado e se é ressuscitado com Cristo e o coração se enche de alegria. Tudo isto suscitará em nós a alegria e o orgulho de sermos cristãos, de sermos verdadeiros devotos de Maria Auxiliadora, como tantos irmãos e irmãs nossos estão testemunhando com o sacrifício de suas próprias vidas. Nós, tantas vezes nos escondemos e nos envergonhamos de sermos cristãos, enquanto Nossa Senhora nos ajuda a compreender o amor que surge na fé e encontra a coragem de testemunhá-la. Por isto é preciso rezar, para compreender na oração, o amor de Deus. Esta é a beleza que Nossa Senhora está colocando em muitos corações. Sr. Lucca Tullio, Presidente Pe. Pierluigi Cameroni SDB, Animador espiritual

MARIA CONVIDA-NOS A ENTENDER, NA ORAÇÃO, · teu pão ao faminto, se alimentas os pobres, tua luz levantar-se-á na escuridão, e tua noite resplandecerá como o dia pleno, o Senhor

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MENSAGEM MENSAL n. 4 — 2016

Turim - Valdocco 24 de abril

MARIA CONVIDA-NOS A ENTENDER, NA ORAÇÃO, O AMOR DE DEUS

Maria nos ama com o amor de uma Mãe que recebeu de Deus a tarefa e a missão de nos ajudar a descobrir o amor de Deus em nossa vida e a nos converter a este amor. Em um mundo marcado por tanto ódio e indiferença religiosa, Maria Auxiliadora quer começar uma verdadeira revolução neste Ano da Misericórdia, a revolução do amor de Deus. Ela, com uma paciência infinita, guia-nos ao caminho da conversão. Infelizmente, com frequência, somos filhos preguiçosos e tíbios, somos pobres no amor, pois se tivéssemos verdadeiramente o amor a Deus sobre todas as coisas, nós venceríamos toda guerra, também a guerra pessoal em nosso coração. Mas sem este amor por Deus, não temos nem futuro, nem vida eterna. Por isto Nossa Senhora nos convida a amar cada vez mais. É olhando Jesus crucificado e ressuscitado, que podemos compreender o amor de Deus por nós, o amor com o qual o Pai nos dera o seu Filho e o fizera ressurgir da morte para que nós tivéssemos a vida eterna. Pegando a Cruz em nossas mãos, olhando para Jesus que morreu por nós, fixando os nossos olhos em suas santas chagas, tomaremos mais consciência do dom que Deus nos dera. Jesus escolheu livremente a morte, para nos salvar e para nos dar a vida eterna, onde Jesus nos leva através de sua paixão, morte e com a luz de sua ressurreição. Contemplando este amor, não devemos sentir apenas compaixão, mas verdadeira dor pelos pecados, devemos despertar o sentido de pecado e manifestar uma consciência moral vigilante e atenta. Nossa Senhora convida-nos a compreender o amor de Deus por nós, através de um forte desejo de nos confessar, de estar em paz com Deus, de escolher um sacerdote como diretor espiritual. A confissão é uma verdadeira ressurreição com Cristo: morre-se para o pecado e se é ressuscitado com Cristo e o coração se enche de alegria. Tudo isto suscitará em nós a alegria e o orgulho de sermos cristãos, de sermos verdadeiros devotos de Maria Auxiliadora, como tantos irmãos e irmãs nossos estão testemunhando com o sacrifício de suas próprias vidas. Nós, tantas vezes nos escondemos e nos envergonhamos de sermos cristãos, enquanto Nossa Senhora nos ajuda a compreender o amor que surge na fé e encontra a coragem de testemunhá-la. Por isto é preciso rezar, para compreender na oração, o amor de Deus. Esta é a beleza que Nossa Senhora está colocando em muitos corações.

Sr. Lucca Tullio, Presidente Pe. Pierluigi Cameroni SDB, Animador espiritual

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Jesus nos pede para perdoar Perdoar sempre e perdoar a todos é um dos deveres do cristão. Jesus ensinou isto claramente em seus discursos, nas parábolas e sobretudo com o exemplo de sua vida. Reforçou isto, com todas as letras, a Pedro, que buscando amenizar as coisas, um dia lhe perguntara: “Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?” (Mt 18,21). Sem dúvida, Jesus, para ter certeza de que jamais nos esqueceríamos do dever de perdoar, inseriu o compromisso do perdão recíproco, na oração do Pai Nosso, onde aparece quase como uma condição para recebermos o perdão do Pai: “perdoai os nossos pecados assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”. Se, então, não quisermos rezar “como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras” (Mt 6,7), devemos levar a sério esta incumbência do perdão e perguntarmos a nós mesmos se estamos verdadeiramente dispostos a perdoar quem nos fora injusto ou nos ferira. Dom Bosco conta que Mamãe Margarida, quando os seus filhos discutiam durante o dia, à noite não os permitia rezar o Pai Nosso juntos, se antes, não se reconciliassem. Apesar da insistência de Jesus e do brilhante exemplo de muitos Santos do passado e do presente, desde Santo Estevão ao Cardeal Van Thuan, o perdão do “inimigo”, quer seja um parente, um vizinho, um estrangeiro ou um desconhecido, parece permanecer como um dos pontos mais indigestos para aceitarmos, do ensinamento de Jesus. Escreve Papa Francisco: “é triste ver como a experiência do perdão na nossa cultura vai rareando cada vez mais. Em certos momentos, até a própria palavra parece desaparecer. Todavia, sem o testemunho do perdão, resta apenas uma vida infecunda e estéril, como se se vivesse num deserto desolador” (MV10). Todos já experimentamos, ao menos uma vez na vida, como é penoso viver com rancor devido a uma injustiça inesperada, e, perdoar de coração, parece ser à primeira vista como uma “porta estreita” pela qual não se quer, ou não se tem força para passar... por que? Em primeiro lugar é necessário afirmar que, claro, perdoar é difícil, mas com a ajuda da Graça de Deus não só é possível, mas é também fonte de alegria e paz profundas. O próprio Deus o garante, pela boca do profeta Isaías: “se expulsares de tua casa toda opressão, os gestos malévolos e as más conversações; se dás do teu pão ao faminto, se alimentas os pobres, tua luz levantar-se-á na escuridão, e tua noite resplandecerá como o dia pleno, o Senhor te guiará constantemente; alimentar-te-á no árido deserto, renovará teu vigor. Será como um jardim bem irrigado, como uma fonte de águas inesgotáveis” (Is 58,6-11). Fazer parecer que os mandamentos de Deus são muito difíceis e incômodos para serem colocados em prática, faz parte da tática do inimigo da nossa salvação, cujo objetivo é justamente separar-nos do Pai e dos irmãos, impulsionando-nos a perseverarmos na inimizade, no rancor, na discórdia. Por isto mesmo, todo cristão é convidado, no Ano Santo da misericórdia, a encarregar-se com ímpeto renovado “do anúncio jubiloso do perdão. É o tempo de regresso ao essencial, para cuidar das fraquezas e dificuldades dos nossos irmãos. O perdão é uma força que ressuscita para nova vida e infunde a coragem para olhar o futuro com esperança” (MV10). O perdão que recebemos de Deus, além disso, em sendo necessário, não é o suficiente para reparar o mundo. A nossa liberdade, as nossas vidas, são totalmente entrelaçadas umas às outras, que, para reparar o mundo de uma vez por todas, faz-se necessário também, o perdão recíproco! Este fato mostra-nos o quão grande é o respeito de Deus para com suas criaturas. Em particular, a nossos olhos, a nossa liberdade parece ser o bem mais precioso: justamente por isto, a Salvação não é algo que chove do alto, mas um processo que nos envolve a partir de nosso íntimo, para o qual a nossa colaboração é necessária e continuamente solicitada. O primeiro passo a ser dado, então, para caminharmos na estrada do perdão é perguntarmo-nos: estou consciente de que o perdão é um dever do cristão? Sinto o desejo, apesar de difícil, de perdoar de coração? Se não o sinto, peço-o humildemente, a cada dia, em oração?

Com Maria e como Maria

Regenerados em Sua Misericórdia

8. Misericórdia é perdoar quem nos feriu

Irmã Linda Pocher FMA

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Todos somos perdoados! A segunda etapa, para caminhar na estrada do perdão é o “considerar atentamente o perdão que recebemos. Jesus nos pede para “sermos instrumentos do perdão, por que nós, em primeiro lugar, o obtivemos de Deus. Sermos generosos para com todos, sabendo que também Deus esbanja a sua benevolência sobre nós, com grande magnanimidade”. Este é o significado do lema do Ano Santo: Misericordiosos como o Pai. “Na misericórdia, temos a prova de como Deus ama. Ele dá tudo de Si mesmo, para sempre, gratuitamente e sem pedir nada em troca. … Dia após dia, tocados pela sua compaixão, podemos também nós tornar-nos compassivos para com todos” (MV14). Prestemos bem atenção, então, ao significado da palavra “perdão”: ela é composta por “dom” e por “per” que significa “completo”, “perfeito”. O perdão dos pecados que recebemos de Deus, é, então, o “dom perfeito”, pois é o dom no qual Deus se oferece a nós completamente, sem reservas. O perdão dos pecados, de fato, é uma só coisa com o dom do Espírito Santo, derramado em nossos corações graças à morte e à ressurreição de Jesus. A coisa mais importante, ou seja, o que devemos realmente incutir no mais profundo de nosso coração, é que nenhum ser humano “merece” este dom: “com efeito, quando éramos ainda fracos, Cristo a seu tempo morreu pelos ímpios. Em rigor, a gente aceitaria morrer por um justo; por um homem de bem, quiça, se consentiria em morrer. Mas eis aqui uma prova brilhante do amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós” (Rm 5,6-8). Se somos amigos de Deus, se somos seus filhos, se somos discípulos e irmãos de Jesus, se o Espírito Santo vive em nós, se podemos a cada dia nos nutrir do Pão e da Palavra da vida, não é porque somos bons... mas porque Deus é verdadeiramente “bom e misericordioso” (Sal 102,8). Não é por nada que os grandes santos não têm medo de se reconhecerem grandes pecadores: são conscientes de que a sua virtude é fruto do Espírito que agiu neles e que o preço de sua santidade é o sangue que Jesus derramou. Cada um de meus pecados, de fato, os passados e os futuros, pequenos ou grandes, conscientes ou inconscientes, me torna cúmplice dos assassinos de Jesus, cúmplice de seus discípulos que o traíram, o renegaram, o abandonaram. Por este motivo posso ouvir como que pronunciadas para mim, as palavras que Jesus dirigiu ao Pai, da cruz: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23,34). Ao perdão do Filho, faz eco o da Mãe que, justamente aos pés da Cruz, recebe-nos como filhos (Jo 19,25-27). Recebe-nos e nos acolhe como filhos, enquanto, na verdade, somos os cúmplices dos assassinos de Jesus! Se olharmos a história de Maria depois da Páscoa, percebemos que esta não foi uma “maneira de dizer”. Descendo do Calvário, de fato Maria retorna junto com João ao Cenáculo, onde permanece em oração, junto com Pedro e com os outros que haviam renegado e abandonado Jesus, como Mãe de todos, à espera da chegada do Espírito Santo (At 1,14). Paremos um pouco para contemplarmos este corte que abrira no coração de Maria, para vermos em que profundidade ela é posta como participante da dor de Jesus e de seus sentimentos de misericórdia e de compaixão pelos pecadores. Maria, a única que podia realmente se considerar inocente, não acusa ninguém pelos pecados, fraqueza e traição. Não acusa ninguém de ter ferido à morte, o seu Senhor! Pelo contrário, como fizera com os apóstolos, continua a fazer também conosco: enquanto ainda estamos em pecado, nos envolve em seu manto, cuida de nós, para que através de seu coração materno, nós possamos, por nossa vez, aprender o perdão. Maria faz isto porque sabe que tudo é graça e nada é devido. O perdão que vem de Deus passa, assim, através dela, sem encontrar obstáculos. Voltemos à memória, em oração, às experiências de perdão recebidas ao longo de nossa vida e expressemos a Deus a nossa gratidão.

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Remover os obstáculos ao perdão Se fui amado por Deus assim, se Jesus e Maria me perdoaram assim, o que me dá o direito de acusar os meus irmãos, de julgá-los culpados e de negar a eles o perdão? A princípio não posso alegar nenhuma desculpa: devo reconhecer que se não posso perdoar, o que me impede é a dureza de meu coração... mas Deus, essa é a boa notícia, pode e deseja trocar o meu coração de pedra por um coração de carne, quando eu der ao Espírito Santo, a permissão de operar em mim com plena liberdade. O próprio Jesus, em seus ensinamentos, indica-nos quais são os obstáculos a serem removidos, para que o Espírito possa trabalhar o nosso coração, como o oleiro trabalha o seu barro. Em cada um de nós, junto ao homem novo renascido pelo Batismo, convive o homem velho: o velho Adão, ou a velha Eva... um fariseu barbudo que não quer se converter, que faz resistência à graça. O caminho para a santidade consiste justamente em tomar consciência desta presença, e certificar-se de que, pouco a pouco, o homem velho possa morrer e deixar todo o espaço ao novo. O primeiro obstáculo ao perdão é o da presunção de quem crê que é justo e se considera juiz do próximo. Para eles, Jesus “começa por dizer para não julgar nem condenar... É que os homens, no seu juízo, limitam-se a ler a superfície, enquanto o Pai vê o íntimo. Que grande mal fazem as palavras, quando são movidas por sentimentos de ciúme e inveja! Falar mal do irmão, na sua ausência, equivale a deixá-lo mal visto, a comprometer a sua reputação e deixá-lo à mercê das murmurações. Não julgar nem condenar significa, positivamente, saber individuar o que há de bom em cada pessoa e não permitir que venha a sofrer pelo nosso juízo parcial e a nossa pretensão de saber tudo (MV14). O segundo obstáculo consiste na convicção de que o perdão deva ser “merecido”, ou até mesmo “ganho” pelo próximo. A tal Jesus responde com a Cruz, que a lógica do mérito não é a lógica de Deus! Se reconhecemos em nós este obstáculo, peçamos a Deus a graça de iluminar a raíz desta nossa convicção. Podemos descobrir alguma ferida antiga do coração, esperando para ser curada pelo Amor gratuito e sem limites, de Deus. Um terceiro obstáculo, no caso da injustiça ser particularmente grave e a ferida provocada ser muito profunda, pode ser pelo medo que o perdão torne-nos ainda mais frágeis e vulneráveis. Neste caso, não se trata de negar o sofrimento e a dificuldade, mas de entregar o nosso pobre coração nas mãos de Jesus e de Maria e pedir, a cada dia, insistentemente, a graça de poder participar da capacidade deles, de perdoar. O perdão, de fato, em última análise, é sempre um “dom que vem de Deus”, e jamais simplesmente um esforço da vontade, quer seja quando o recebemos, quer quando o damos a quem nos ferira. Neste nosso mundo, tão marcado pela violência e pelo ódio, devemos crer que o perdão recíproco é a

arma mais potente da qual dispomos para que a paz de Deus possa se difundir e alcançar os confins da terra. Um pequeno gesto de perdão, realizado em segredo nas paredes domésticas, pode ter o efeito de uma pedra lançada em uma lagoa: quando entra na água não faz muito barulho, mas depois os seus círculos espalham-se para o infinito e ninguém pode pará-los! Na oração de cada dia, peçamos uns pelos outros, a graça de localizar e remover aquilo que nos impede de estarmos prontos e generosos no perdão recíproco.

O Boletim pode ser lido nos seguintes sites:

www.admadonbosco.org/index.php?lang=pt

y: www.donbosco-torino.it/

Para posteriores comunicações podem se dirigir

ao seguinte endereço eletrônico: [email protected]

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NOTÍCIAS DA FAMÍLIA

MATUNGA (ÍNDIA) – BOAS-VINDAS AOS NOVOS MEMBROS A celebração da Festa de São João Bosco foi enriquecida este ano, com a acolhida de cinco novos membros da ADMA. Eles manifestaram o seu compromisso na cripta do belo Santuário de Maria Auxiliadora, após terem participado de um caminho de formação que lhes foi preparado para a ocasião. A Celebração Eucaríst ica foi solenizada pela presença do Provincial da Índia de Bombay, Pe. Godfrey D'Souza, e dirigida pelo animador espiritual, Pe. Wilfred D'Souza. Estiveram também presentes, os parentes dos candidatos e os outros membros da ADMA, que renovaram o seu compromisso. Aos novos associados foi entregue um distintivo que designa a sua adesão, juntamente com o Regulamento da Associação. Agora, seus nomes serão inscritos no registro na ADMA Primária de Turim-Valdocco, na Basílica de Maria Auxiliadora, da qual se beneficiarão das orações e das vantagens espirituais. O nosso grupo está em seu oitavo ano de vida e se reúne todo primeiro sábado do mês para refletir sobre temas doutrinais, marianos, salesianos e eclesiais que ajudam a aprofundar a vida cristã (Pe.

Wilfred D'Souza sdb).

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TIMOR LESTE – ATIVIDADES 2016 O animador nacional da ADMA, Pe. Manuel da Silva Ximenes, junto com os membros do Conselho Nacional visita todas as comunidades uma vez ao mês, para a reunião. A nível nacional fazemos dois encontros por ano. O primeiro, na época do retiro em preparação à Páscoa, foi no dia 4 e 5 de março, em Laga, na Paróquia de São João Bosco. Participaram mais de 150 associados. O segundo, a Assembléia Nacional, será em Baucau dias 14-15 de maio, para eleger o novo Conselho Nacional. A atual presidente foi eleita membro do parlamento nacional. Obrigada pela mensagem mensal da ADMAonline. É muito útil para nós, para oferecermos a formação aos nossos associados (Pe. Manuel da Silva Ximenes, SDB, Animador Nacional da ADMA). ITÁLIA – ASSEMBLÉIA INSPETORIAL DA ADMA MERIDIONAL Domingo, 13 de março, de 2016, aconteceu em Bari, no Instituto Salesiano “Redentor”, a assembléia da ADMA da Inspetoria Meridional. Um encontro bem preparado pelo grupo local e coordenado por Pe. Angelo Draisci, Delegado do Inspetor para a Família Salesiana, e pela Coordenadora de Puglia, Sra. Michelina Fares. A presença, quer do Presidente da ADMA Primária de Turim, Sr. Tullio Lucca, quer do Animador espiritual mundial, Pe. Pierluigi Cameroni, enfatizou o valor desta reunião, com a finalidade de apresentar a característica e a vida da Associação, e partilhar as linhas de renovação que a ADMA está implementando, sobretudo depois do grande evento do VII

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C o n g r e s s o In ternacional de Maria Auxiliadora, em Turim e no Colle Dom Bosco em agosto de 2015. O encontro contou com a participação de muitos associados, cerca de 150, representando 16 g r u p o s l o c a i s : Campania (Salerno); Puglia (Lecce, Brindisi, Bari, Martina Franca, Molfetta, Cerignola, Foggia); Calabria (Locri). Os grupos de Nápoles Vomero, Nápo les Por t i c i , Potenza, Soverato, Vibo, Taranto, não

puderam participar. O Sr. Tullio Lucca, depois de ter partilhado conosco a sua experiência sobre a preparação e a celebração em si do Congresso, lembrou o papel dos leigos na vida da Associação e tratou do tema da complementariedade e corresponsabilidade que deve existir na Família Salesiana e na ADMA, dando relevância à pastoral familiar e juvenil. Lembrou também da identidade e do papel do Conselho local, elemento estratégico para a vida dos grupos, enfatizando o espírito de comunhão e de serviço que deve animar os associados que se disponibilizam para esta atribuição. A Celebração Eucarística, presidida por Pe. Pierluigi Cameroni, foi um momento importante de ação de graças pela vida da Associação e também para pedir graças para o futuro. Ao término da Eucaristia, foi apresentado o primeiro Conselho Inspetorial da ADMA Meridional: Michela Fares, presidente Inspetorial; Elisa Giannone, representante de Campania – Basilicata; Nadia Romano, representante da Calábria; Concetta Picoco, representante de Puglia. Testemunho de santidade salesiana Entre as orações da Beata Maria Romero Meneses (1902-1977), Filha de Maria Auxiliadora, encontramos: “Meu Deus, transforma o meu coração, faze-o novo, mas deixa-me a recordação de minha fragilidade e miséria, para me conservar humilde e merecer novos dons de sua misericórdia... Concede-me, ó Deus, a graça de poder consolar tantos quantos encontrar no caminho do calvário... Concede-me, ó Deus, ser expressão de Tua bondade e misericórdia”.

VENERABILIDADE DE DOM STEFANO FERRANDO No dia 3 de março de 2016, Papa Francisco autorizou a Congregação para as Causas dos Santos a promulgar o decreto relativo às virtudes heróicas do Servo de Deus Stefano Ferrando, da Sociedade Salesiana de São João Bosco, que, quando já Bispo de Shillong, fora Fundador da Congregação das Irmãs Missionárias de Maria Auxiliadora dos Cristãos. Stefano Ferrando, nascido em Rossiglione (província de Gênova e diocese de Acqui Terme) no dia 28 de setembro de 1895, frequentou as escolas dos Salesianos, primeiro em Fossano e depois em Turim, ficando apaixonado pela vida de Dom Bosco. Forçosamente, interrompeu seus estudos com a eclosão da Primeira Guerra mundial, na qual participou como oficial, ganhando uma medalha de prata. Depois de sua ordenação sacerdotal, em 1923, partiu para as missões salesianas do Nordeste da Índia, onde se torna um dos grandes pioneiros da epopéia missionária Salesiana naquela vasta região. Em 1934 foi nomeado Bispo da Diocese de Krishnagar, por Pio XI, mas depois de um ano apenas, é transferido para a sede de Shillong, que se tornará por 35 anos, o centro de toda a sua fecunda ação apostólica e evangelizadora. O seu apostolado é caracterizado pelo estilo salesiano: alegria, simplicidade e contato direto com as pessoas. A sua humildade, simplicidade, o amor pelos pobres, levaram muitos a se converterem e pedirem o Batismo. Reconstrói a grande Catedral e o complexo missionário. Difunde a devoção a Maria Auxiliadora e a Dom Bosco. Quer que os indianos sejam os primeiros evangelizadores de sua terra. De um grupo de catequistas indianas, funda as Irmãs Missionárias de Maria Auxílio dos Cristãos (MSMHC), agregadas à Família Salesiana em 27 de junho de 1986. No dia 26 de junho de 1969, depois de ter feito parte dos trabalhos do Concílio, demite-se de sua Diocese. Tinha encontrado 4000 católicos em Assam, e deixava 500.000. Na Itália, o velho bispo missionário retira-se na casa salesiana de Quarto (Gênova), onde morreu no dia 20 de junho de 1978.

Intenção missionária Para que os nossos oratórios e centros juvenis na África e Madagascar sejam uma verdadeira frente missionária e de primeira evangelização.