Marine Norm S2004

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  • I Requisitos Gerais. II-1 Estrutura. Compartimentagem. Estabilidade.

    II-2 Proteo contra Incndio.

    III Dispositivos Salva-Vidas.

    IV Radiocomunicaes.

    V Segurana da Navegao.

    VI Transporte de Cargas e Gros.

    VII Transporte de Mercadorias Perigosas.

    VIII Navios de Propulso Nuclear.

    IX Operao Segura de Navios.

    X Embarcaes de Alta Velocidade.

    XI-1 Medidas Especiais de Segurana Martima.

    XI-2 Medidas Especiais de Proteo Martima.

    XII Medidas de Segurana Adicionais para Graneleiros. Apndice Certificados

    wwe d dadSOLAS 74/78

  • SOLAS

    CONVENO INTERNACIONAL

    PARA SALVAGUARDA DA

    VIDA HUMANA NO MAR

  • 2

    Artigos da Conveno Internacional para Salvaguarda

    da Vida Humana no Mar, 1974 OS GOVERNOS CONTRATANTES DESEJANDO estabelecer, de comum acordo, princpios e regras uniformes para salvaguarda da vida humana no mar, e, CONSIDERANDO que o modo mais eficaz de lograr tal propsito a concluso de uma Conveno destinada a substituir a Conveno Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1960, levando em conta as mudanas ocorridas desde que foi ela estabelecida. CONVIERAM no seguinte:

    Artigo I

    Obrigaes gerais contradas em virtude da Conveno

    (a) Os Governos Contratantes se comprometem a tornar efetivas as disposies da presente Conveno e do seu anexo, o qual ser considerado como parte integrante da presente Conveno. Toda referncia presente Conveno implica ao mesmo tempo em uma referncia ao anexo. (b) Os Governos Contratantes se comprometem a promulgar todas as leis, decretos, ordens e regulamentos e a tomar todas as medidas necessrias para dar Conveno pleno e completo efeito, a fim de garantir que, do ponto de vista da salvaguarda da vida humana, um navio esteja apto para o servio a que destinado.

    Artigo II

    Aplicao

    A presente Conveno aplicar-se- aos navios autorizados a arvorar a bandeira dos Estados cujos Governos sejam Governos Contratantes.

    Artigo III

    Leis e regulamentos

    Os Governos Contratantes se comprometem a comunicar e depositar junto ao Secretrio-Geral da Organizao Martima Consultiva Intergovernamental1 (doravante denominada a Organizao):

  • 3

    (a) uma lista dos organismos no governamentais que so autorizados a agir em seu nome na aplicao das medidas relativas salvaguarda da vida humana no mar, a fim de ser distribuda aos Governos Contratantes, para conhecimento de seus funcionrios; (b) o texto das leis, decretos, ordens e regulamentos que forem promulgados sobre as diferentes matrias que se enquadram na esfera da presente Conveno; e (c) um nmero suficiente de modelos de certificados emitidos de conformidade com as disposies da presente Conveno, a serem transmitidos aos Governos Contratantes para conhecimento de seus funcionrios. __________________

    1 O nome da Organizao foi mudado para Organizao Martima Internacional, pelas emendas Conveno da Organizao que entraram em vigor a 22 de maio de 1982.

    ARTIGO IV

    Casos de fora maior

    (a) Um navio que no esteja sujeito, no momento de sua partida para uma viagem qualquer, s disposies da pr esente Conveno, no deve ficar submetido a essas disposies por motivo de qualquer desvio da derrota no decorrer da viagem projetada, se esse desvio de derrota for provocado por mau tempo ou por qualquer outra causa de fora maior. (b) As pessoas que se encontrem a bordo de um navio por motivo de fora maior ou em conseqncia da obrigao imposta ao Comandante de transportar nufragos ou outras pessoas, no sero levadas em conta quando se tratar de verificar a aplicao, ao navio, de qualquer prescrio da presente Conveno.

    Artigo V

    Transporte de pessoas em caso de emergncia

    (a) Para assegurar a evacuao de pessoas com o propsito de evitar uma ameaa segurana de suas vidas, um Governo Contratante pode autorizar o transporte, em seus navios, de um nmero de pessoas superior ao permitido, em outras circunstncias, pela presente Conveno. (b) Uma autorizao dessa natureza no priva os demais Governos Contratantes dos direitos de fiscalizao que lhes correspondam sobre tais navios, nos termos da presente Conveno, quando os mesmos se encontrem em seus portos. (c) O Governo Contratante que conceder qualquer autorizao dessa natureza dever enviar ao Secretrio-Geral da Organizao a notificao correspondente, acompanhada de um relatrio sobre as circunstncias do fato.

  • 4

    ARTIGO VI

    Tratados e convenes anteriores

    (a) A presente Conveno substitui e anula, entre os Governos Contratantes, a Conveno Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar, assinada em Londres, em 17 de Junho de 1960. (b) Todos os demais tratados, convenes ou acordos concernentes salvaguarda da vida humana no mar ou s questes que lhe so relacionadas e que esto atualmente em vigor entre os Governos partes da presente Conveno, continuaro a produzir pleno e inteiro efeito nos respectivos prazos de vigncia, no que diz respeito:

    (i) aos navios aos quais a presente Conveno no aplicvel; e (ii) aos navios aos quais a presente Conveno se aplica, no que concerne aos

    pontos que no constituem objetos das determinaes por ela expressa. (c) Nos casos, entretanto, de conflito entre aqueles tratados, convenes ou acordos e as disposies da presente Conveno, devem prevalecer as disposies desta ltima. (d) Todos os pontos que no constituem objeto das determinaes expressas na presente Conveno ficam submetidos legislao dos Governos Contratantes.

    Artigo VII

    Regras especiais resultantes de acordos

    Quando, em conformidade com a presente Conveno, forem estabelecidas regras especiais por acordo entre todos ou alguns dos Governos Contratantes, tais regras devem ser comunicadas ao Secretrio-Geral da Organizao, com vistas sua distribuio entre todos os Governos Contratantes.

    ARTIGO VIII

    Emendas

    (a) A presente Conveno poder ser emendada por qualquer dos procedimentos especificados nos pargrafos seguintes. (b) Emendas aps considerao por parte da Organizao:

    (i) Toda emenda proposta por um Governo Contratante ser submetida ao Secretrio-Geral da Organizao e distribuda por este a todos os Membros da Organizao e a todos os Governos Contratantes, com uma antecedncia mnima de seis meses antes de ser considerada pela Organizao.

    (ii) Toda emenda proposta e distribuda, como acima indicado, ser

    encaminhada ao Comit de Segurana Martima da Organizao para que este a examine.

  • 5

    (iii) Os Governos Contratantes de Estados, quer sejam ou no Membros da

    Organizao, tero direito a participar das deliberaes do Comit de Segurana Martima para o exame e adoo das emendas.

    (iv) As emendas sero adotadas por uma maioria de dois teros dos Governos

    Contratantes presentes e votantes no comit de Segurana Martima, ampliado segundo a alnea (iii) do presente pargrafo (e que daqui por diante ser chamado de Comit de Segurana Martima ampliado), com a condio de que, pelo menos, um tero dos Governos Contratantes esteja presente votao.

    (v) As emendas adotadas de acordo com a alnea (iv) do presente pargrafo

    sero comunicadas pelo Secretrio-Geral da Organizao a todos os Governos Contratantes, para fins de aceitao.

    (vi) (1) Uma emenda a um artigo da Conveno ou ao captulo I do anexo

    ser considerada aceita na data em que tiver sido aceita por dois teros dos Governos Contratantes.

    (2) Uma emenda ao anexo da Conveno, que no seja ao captulo I,

    ser considerada como tendo sido aceita:

    (aa) ao trmino dos dois anos seguintes data em que foi comunicada aos Governos Contratantes para fins de aceitao; ou

    (bb) ao trmino de um perodo diferente, que no ser inferior a

    um ano, se assim for determinado na ocasio de sua adoo por uma maioria de dois teros dos Governos Contratantes presentes e votantes no Comit de Segurana Martima ampliado.

    Todavia, se dentro de perodo fixado, mais de um tero dos Governos Contratantes ou Governos Contratantes cujas frotas mercantes combinadas representem um mnimo de cinqenta por cento da arqueao bruta da frota mercante mundial, notificarem o Secretrio-Geral da Organizao de que recusam a emenda, esta ser considerada como no aceita.

    (vii) (1) Uma emenda a um artigo da Conveno ou ao captulo I do anexo

    entrar em vigor, no que diz respeito aos Governos Contratantes que a tenham aceito, seis meses aps a data em que foi considerada como tendo sido aceita e, com respeito a cada Governo Contratante que a aceite aps essa data, seis meses aps a data de aceitao por esse Governo Contratante; e

    (2) Uma emenda ao anexo, que no seja ao captulo I, entrar em

    vigor com respeito a todos os Governos Contratantes, excetuados aqueles que a tenham recusado de acordo com a alnea (vi)(2) do presente pargrafo e que no tenham retirado suas recusas, seis meses aps a data em que foi considerada como

  • 6

    tendo sido aceita. Entretanto, antes da data fixada para a entrada em vigor de uma emenda, qualquer Governo Contratante pode notificar o Secretrio-Geral da Organizao de que se eximir de coloc-la em execuo durante um perodo no superior a um ano, contado a partir da data de entrada em vigor da emenda, ou durante um perodo superior ao anteriormente mencionado, que seja fixado por uma maioria de dois teros dos Governos Contratantes presentes e votantes no Comit de Segurana Martima ampliado, na ocasio da adoo da emenda.

    (c) Emenda por uma Conferncia:

    (i) Por solicitao de qualquer Governo Contratante, sempre que com ele concorde pelo menos um tero dos Governos Contratantes, a Organizao convocar uma Conferncia de Governos Contratantes para estudar emendas presente Conveno.

    (ii) Toda emenda adotada em tal Conferncia por uma maioria de dois teros dos Governos Contratantes presentes e votantes ser comunicada pelo Secretrio-Geral da Organizao a todos os Governos Contratantes para fins de aceitao.

    (iii) Salvo se a Conferncia decidir de modo diverso, a emenda ser considerada como tendo sido aceita e entrar em vigor de acordo com os procedimentos especificados nas alneas (b) (vi) e (b) (vii), respectivamente, do presente artigo, sendo que as referncias feitas nessas alneas ao Comit de Segurana Martima ampliado sero entendidas como referncias feitas Conferncia.

    (d) (i) Um Governo Contratante que tiver aceito uma emenda ao anexo, a qual

    j tenha entrado em vigor, no ficar obrigado a tornar os benefcios da presente Conveno extensivos aos certificados emitidos para um navio autorizado a arvorar a bandeira de um Estado cujo Governo, recorrendo s disposies da alnea (b) (vi) (2) do presente Artigo, tenha recusado a emenda e no haja retirado a sua recusa, mas somente na medida em que tais certificados se referirem a assuntos abrangidos pela emenda em questo.

    (ii) Um Governo Contratante que tiver aceito uma emenda ao anexo, a qual

    j tenha entrado em vigor, tornar os benefcios da presente Conveno extensivos aos certificados emitidos para um navio autorizado a arvorar a bandeira de um Estado cujo Governo, recorrendo s disposies da alnea (b) (vii) (2) do presente artigo, tenha notificado o Secretrio-Geral da Organizao de que se exime da obrigao de pr em execuo a dita emenda.

    (e) Salvo indicao expressa em contrrio, toda emenda presente Conveno efetuada de acordo com o disposto neste artigo, que se refira estrutura de um navio, ser aplicvel somente a navios cujas quilhas tenham sido batidas ou que se encontrem em estgio similar de construo na data de entrada em vigor dessa emenda, ou aps essa data. (f) Toda declarao de aceitao ou de recusa de uma emenda, ou qualquer das notificaes comunicadas em virtude da alnea (b) (vii) (2) do presente artigo, dever

  • 7

    ser submetida por escrito ao Secretrio-Geral da Organizao, o qual informar a todos os Governos Contratantes sobre qualquer dessas comunicaes e a data de seu recebimento. (g) O Secretrio-Geral da Organizao informar a todos os Governos Contratantes sobre quaisquer emendas que entrem em vigor de acordo com este artigo, assim como a data de entrada em vigor de cada uma delas.

    Artigo IX

    Assinatura, ratificao, aceitao, aprovao e adeso

    (a) A presente Conveno estar aberta assinatura, na sede da Organizao, a partir de 1o de Novembro de 1974 at 1o de Julho de 1975 e, depois desse prazo, permanecer aberta a adeses. Os Estados podero constituir -se partes da presente Conveno mediante:

    (i) Assinatura sem reserva quanto ratificao, aceitao ou aprovao; ou (ii) Assinatura com reserva de ratificao, aceitao ou aprovao, seguida

    de ratificao, aceitao ou aprovao; ou (iii) Adeso.

    (b) A ratificao, aceitao, aprovao ou adeso sero efetuadas mediante depsito do instrumento competente junto ao Secretrio-Geral da Organizao. (c) O Secretrio-Geral da Organizao informar aos Governos de todos os Estados que tenham assinado a presente Conveno, ou que a ela tenham aderido, sobre qualquer assinatura ou depsito de instrumento de ratificao, aceitao, aprovao ou adeso e a data de sua ocorrncia.

    Artigo X

    Entrada em vigor

    (a) A presente Conveno entrar em vigor doze meses aps a data em que pelo menos vinte e cinco Estados, cujas frotas mercantes combinadas representem no menos do que cinqenta por cento da tonelagem bruta da marinha mercante mundial, tenham se tornado partes da mesma de acordo com o disposto no Artigo IX. (b) Todo instrumento de ratificao, aceitao, aprovao ou adeso, depositado aps a data de entrada em vigor da presente Conveno, passar a ter efeito trs meses aps a data em que tiver sido depositado. (c) Todo instrumento de ratificao, aceitao, aprovao ou adeso, que seja depositado aps a data em que uma emenda presente Conveno seja considerada como tendo sido aceita, de acordo com o artigo VIII, ser considerado como referindo-se Conveno com seu texto emendado.

  • 8

    Artigo XI

    Denncia

    (a) A presente Conveno pode ser denunciada por qualquer Governo Contratante, em qualquer momento posterior expirao de um prazo de cinco anos, a contar da data em que a Conveno tenha entrado em vigor para esse Governo. (b) A denncia ser efetuada mediante o depsito de um instrumento de denncia ao Secretrio-Geral da Organizao, o qual notificar todos os outros Governos Contratantes sobre o recebimento de qualquer instrumento de denncia e a data do seu recebimento, bem como a data em que tal denncia surtir efeito. (c) A denncia surtir efeito transcorrido o prazo de um ano de recebimento, pelo Secretrio-Geral da Organizao, do instrumento de denncia, ou ao expirar qualquer outro prazo maior que pode ser estipulado no referido instrumento.

    Artigo XII

    Depsito e registro

    (a) A presente Conveno ser depositada junto ao Secretrio-Geral da Organizao, o qual remeter cpias autenticadas da mesma para os Governos de todos os Estados que a tenham assinado ou a ela aderido. (b) To logo a presente Conveno entre em vigor, o Secretrio-Geral da Organizao remeter o texto da mesma ao Secretrio-Geral das Naes Unidas, para fins de registro e publicao, de acordo com o artigo 102 da Carta das Naes Unidas.

    Artigo XIII

    Idiomas

    A presente Conveno est redigida em um s exemplar, nos idiomas chins, espanhol, francs, ingls e russo, sendo cada texto igualmente autntico. Far-se-o tradues oficiais nos idiomas alemo, rabe, e italiano, as quais sero depositadas junto ao original assinado. EM F DO QUE os abaixo assinados,1 devidamente autorizados por seus respectivos Governos para esse fim, assinaram a presente Conveno. FEITA EM LONDRES, no primeiro dia de Novembro de mil novecentos e setenta e quatro. ____________ 1 Assinaturas omitidas.

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    Protocolo de 1988 relativo Conveno Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974

    AS PARTES DO PRESENTE PROTOCOLO, SENDO PARTES da Conveno Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, realizada em Londres em 1o de Novembro de 1974, RECONHECENDO a necessidade da introduo na Conveno acima mencionada de dispositivos relativos vistoria e certificao que sejam compatveis com os dispositivos correspondentes existentes em outros instrumentos internacionais, CONSIDERANDO que esta necessidade pode ser melhor atendida atravs da concluso de um Protocolo relativo Conveno Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar. 1974, ACORDARAM o seguinte:

    Artigo I

    Obrigaes de carter geral

    1 As Partes do presente Protocolo comprometem-se a cumprir os dispositivos do presente Protocolo e do seu anexo, que dever fazer parte integrante do presente Protocolo. Todas as referncias feitas ao presente Protocolo constituem ao mesmo tempo uma referncia ao seu anexo. 2 Entre as Partes do presente Protocolo devero ser aplicados os dispositivos da Conveno Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974, como emendada, (daqui em diante referida como a Conveno), sujeitos s alteraes e aos acrscimos estabelecidos no presente Protocolo. 3 Com relao aos navios autorizados a arvorar a bandeira de um Estado que no seja Parte da Conveno e do presente Protocolo, as Partes do presente Protocolo devero aplicar as exigncias da Conveno e do presente Protocolo, como possa vir a ser necessrio, para assegurar que no seja dispensado um tratamento mais favorvel queles navios.

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    Artigo II

    Tratados anteriores

    1 Entre as Partes do presente Protocolo, o presente Protocolo substitui e revoga o Protocolo de 1978 relativo Conveno. 2 Apesar de quaisquer outros dispositivos do presente Protocolo, qualquer certificado emitido com base e de acordo com o disposto na Conveno, bem como qualquer suplemento a tal certificado, emitido com base e de acordo com os dispositivos do Protocolo de 1978 relativo Conveno que estiverem em vigor quando o presente Protocolo entrar em vigor com relao a uma Parte pela qual tenha sido emitido o certificado ou o suplemento, dever continuar vlido at que expire o seu prazo de validade de acordo com os termos da Conveno ou do Protocolo de 1978 relativo Conveno, como possa vir a ser o caso. 3 Uma Parte do presente Protocolo no dever emitir certificados com base e de acordo com o disposto na Conveno Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974, como adotada em 1o de Novembro de 1974.

    Artigo III

    Comunicao de informaes As Partes do presente Protocolo comprometem-se a transmitir ao Secretrio-Geral da Organizao Martima Internacional (daqui em diante referida como a Organizao) e depositar junto a ele:

    (a) o texto das leis, decretos, ordens, regulamentos e outros

    instrumentos que tenham sido promulgados sobre as vrias questes dentro do mbito do presente Protocolo;

    (b) uma lista dos vistoriadores designados ou das

    organizaes reconhecidas que esto autorizados a agir em seu nome na administrao das medidas relativas salvaguarda da vida humana no mar, para ser encaminhada s Partes para informao dos seus funcionrios, e uma informao das atribuies e condies especficas da autoridade delegada a estes vistoriadores designados ou a estas organizaes reconhecidas; e

    (c) um nmero suficiente de amostras dos certificados

    emitidos com base no disposto no presente Protocolo.

    Artigo IV

    Assinatura, ratificao, aceitao,

    aprovao e adeso

  • 11

    1 O presente Protocolo estar aberto para assinatura na sede da Organizao, de 1o de Maro de 1989 a 28 de Fevereiro de 1990, e permanecer, da em diante, aberto para adeso. Sujeito ao disposto no pargrafo 3, os Estados podero expressar a sua concordncia em submeter-se ao presente Protocolo atravs de:

    (a) assinatura sem reservas quanto ratificao, aceitao ou aprovao; ou

    (b) assinatura sujeita a ratificao, aceitao ou aprovao, seguida de ratificao, aceitao ou aprovao; ou

    (c) adeso.

    2 A ratificao, aceitao, aprovao ou adeso dever ser realizada atravs do depsito com o Secretrio-Geral da Organizao de um instrumento com este propsito. 3 O presente Protocolo s poder ser assinado sem reservas, ratificado, aceito, aprovado ou aderido pelos Estados que tiverem assinado sem reservas, ratificado, aceito, aprovado ou aderido Conveno.

    Artigo V

    Entrada em vigor

    1 O presente Protocolo entrar em vigor doze meses depois da data em que tiverem sido atendidas as duas condies a seguir:

    (a) pelo menos quinze Estados, cujas frotas mercantes reunidas constituam pelo menos cinqenta por cento da arqueao bruta da frota mercante mundial, tenham expressado o seu consentimento em submeter-se a ele, de acordo com o artigo IV, e

    (b) tenham sido atendidas as condies para a entrada em vigor do Protocolo de 1988

    relativo Conveno Internacional sobre Linhas de Carga, 1966, desde que o presente Protocolo no entre em vigor antes de 1o de Fevereiro de 1992.

    2 Para os Estados que tiverem depositado um instrumento de ratificao, aceitao, aprovao ou adeso com relao ao presente Protocolo depois de terem sido atendidas as condies para a entrada em vigor do presente Protocolo, mas antes da data da sua entrada em vigor, a ratificao, aceitao, aprovao ou adeso dever surtir efeito na data de entrada em vigor do presente Protocolo, ou trs meses depois da data do depsito do instrumento, o que ocorrer depois. 3 Qualquer instrumento de ratificao, aceitao, aprovao ou adeso depositado depois da data em que o presente Protocolo entrar em vigor dever surtir efeito trs meses depois da data do seu depsito. 4 Depois da data em que uma emenda ao presente Protocolo for considerada como tendo sido aceita com base no artigo VI, qualquer instrumento de ratificao, aceitao, aprovao ou adeso que for depositado dever aplicar-se ao presente Protocolo como tiver sido emendado.

  • 12

    Artigo VI

    Emendas

    Os procedimentos apresentados no artigo VIII da Conveno devero ser aplicados s emendas ao presente Protocolo, desde que:

    (a) as referncias feitas naquele artigo Conveno e aos Governos

    Contratantes devero ser consideradas como significando referncias feitas, respectivamente, ao presente Protocolo e s Partes do presente Protocolo;

    (b) as emendas aos artigos do presente Protocolo e ao seu anexo devero ser adotadas e

    postas em vigor de acordo com o procedimento aplicvel s emendas aos artigos da Conveno, ou ao captulo I do seu anexo; e

    (c) as emendas ao apndice do anexo do presente Protocolo podero ser adotadas e postas

    em vigor de acordo com o procedimento aplicvel s emendas ao anexo da Conveno, exceto ao seu captulo I.

    Artigo VII

    Denncia

    1 O presente Protocolo poder ser denunciado por qualquer Parte, a qualquer momento aps haver transcorrido o prazo de cinco anos a partir da data em que entrar em vigor para qualquer Parte.

    2 A denncia dever ser feita atravs do depsito de um instrumento de denncia com o Secretrio -Geral da Organizao. 3 Uma denncia surtir efeito um ano, ou um perodo de tempo maior, como possa ser estabelecido no instrumento de denncia, aps o seu recebimento pelo Secretrio-Geral da Organizao. 4 Uma denncia da Conveno, feita por uma Parte, dever ser considerada como sendo uma denncia do presente Protocolo feita por aquela Parte. Esta denncia dever surtir efeito na mesma data em que surtir efeito a denncia da Conveno, de acordo com o pargrafo (c) do artigo XI da Conveno.

    Artigo VIII

    Depositrio

    1 O presente Protocolo dever ser depositado com o Secretrio-Geral da Organizao (daqui em diante referido como o depositrio). 2 O depositrio dever:

    (a) informar aos Governos de todos os Estados que tiverem assinado o presente Protocolo, ou que tiverem aderido a ele:

    (i) cada nova assinatura ou cada novo depsito de um instrumento de

    ratificao, aceitao, aprovao ou adeso, juntamente com a data daquele instrumento;

  • 13

    (ii) a data de entrada em vigor do presente Protocolo; (iii)o depsito de qualquer instrumento de denncia do presente

    Protocolo, juntamente com a data em que foi recebido e a data em que a denncia surte efeito;

    (b) transmitir cpias autenticadas do presente Protocolo aos Governos de

    todos os Estados que o tiverem assinado, ou aderido a ele.

    3 Logo que o presente Protocolo entrar em vigor, uma cpia autenticada dever ser enviada pelo depositrio ao Secretariado das Naes Unidas para registro e publicao, de acordo com o Artigo 102 da Carta das Naes Unidas.

    Artigo IX

    Idiomas

    O presente Protocolo est redigido num nico original nos idiomas rabe, chins, ingls, francs, russo e espanhol, sendo cada texto igualmente autntico. Dever ser feita uma traduo para o idioma italiano e depositada juntamente com o original assinado.

    REALIZADO EM LONDRES neste dcimo primeiro dia de Novembro de mil novecentos e oitenta e oito.

    EM TESTEMUNHO DISTO os abaixo assinados1, estando devidamente autorizados pelos seus respectivos Governos para esta finalidade, assinaram o presente Protocolo.

    ______________

    1 Omitidas as assinaturas.

    CAPTULO I

    PARTE A

    APLICAES, DEFINIES, ETC.

    Regra 1

    Aplicao

    (a) Salvo disposio expressa em contrrio, as presentes regras s se aplicam a navios que efetuem viagens internacionais. (b) Cada um dos captulos define com mais preciso os tipos de navios a que se aplicam, bem como o campo das disposies que lhes so aplicveis.

    Regra 2

    Definies

    Para fins de aplicao das presentes regras, salvo disposio expressa em contrrio:

  • 14

    (a) Regras significa as regras contidas no anexo presente Conveno; (b) Administrao significa o Governo do Estado cuja bandeira o navio est autorizado a arvorar; (c) Aprovado significa aprovado pela Administrao; (d) Viagem internacional significa uma viagem desde um pas ao qual se aplica a presente Conveno at um porto situado fora desse pas, ou vice-versa; (e) Passageiro toda pessoa que no seja:

    (i) o Comandante e os membros da tripulao ou outras pessoas empregadas ou ocupadas, sob qualquer forma, a bordo do navio, em servios que a este digam respeito; e

    (ii) criana de menos de um ano de idade.

    (f) Navio de passageiro um navio que transporta mais de doze passageiros; (g) Navio de carga todo navio que no seja de passageiros; (h) Navio-tanque um navio de carga construdo ou adaptado para o transporte a granel de cargas lquidas de natureza inflamvel; (i) Navio de pesca um navio utilizado para a captura de peixes, baleias, focas, morsas ou outros recursos vivos do mar; (j) Navio nuclear um navio provido de uma instalao de energia nuclear; (k) Navio novo significa um navio cuja quilha tenha sido batida, ou que esteja num estgio de construo semelhante em 25 de Maio de 1980 ou depois. (l) Navio existente significa um navio que no um navio novo; (m) Uma milha equivalente a 1.852 metros ou 6.080 ps; e (n) Data de aniversrio significa o dia e o ms de cada ano que correspondem data do trmino do perodo de validade do certificado pertinente.

    Regra 3

    Excees

    (a) As presentes regras, salvo disposio expressa em contrrio, no so aplicveis a: (i) navios de guerra e de transporte de tropas; (ii) navios de carga de arqueao bruta menor que 500; (iii) navios sem meios de propulso mecnica;

  • 15

    (iv) navios de madeira, de construo primitiva; (v) iates de recreio no empenhados em trfego comercial; e (vi) navios de pesca. (b) Salvo as disposies expressas no captulo V, nada do que figura nas presentes regras se aplica aos navios que naveguem exclusivamente nos Grandes Lagos da Amrica do Norte e no Rio So Loureno, nas guas limitadas a leste por uma linha reta que vai do Cabo des Rosiers West Point da Ilha Anticosti e, ao norte da Ilha Anticosti, pelo meridiano de 63.

    Regra 4

    Isenes1

    (a) Pode ser isento pela Administrao de algumas das prescries das presentes regras um navio que, embora no seja empregado usualmente em viagens internacionais, tenha de empreender, por circunstncias excepcionais, uma nica viagem internacional, desde que satisfaa as disposies sobre segurana que, na opinio da Administrao, sejam suficientes para a viagem que pretende empreender. (b) A Administrao pode isentar qualquer navio que apresente caractersticas de um novo tipo, de quaisquer disposies dos captulos II-1, II-2, III e IV destas regras, cuja aplicao possa impedir seriamente pesquisas para o desenvolvimento de tais caractersticas e sua incorporao nos navios engajados em viagens internacionais. Todos esses navios devem, contudo, obedecer s exigncias de segurana que, na opinio da Administrao, sejam adequadas ao servio para o qual se destinam e que sejam tais que garantam a segurana geral do navio e sejam aceitveis pelos Governos dos Estados a serem visitados pelo navio. A Administrao que conceder tal iseno deve comunicar Organizao os detalhes da mesma e seus motivos, os quais a Organizao far circular para informao dos Governos Contratantes. ______________

    1 Refere-se Circ.SLS-14/115 sobre a emisso de iseno de Certificados segundo a Conveno SOLAS-74 como emendada.

    Regra 5

    Equivalncias

    (a) Quando as presentes regras prescrevem que sejam instalados ou existam a bordo certas instalaes, materiais, dispositivos ou aparelhos, ou determinados tipos dos mesmos, ou que se tomem certas disposies particulares, a Administrao pode consentir que sejam instalados ou existam a bordo quaisquer outras instalaes, materiais, dispositivos ou aparelhos, ou tipos diversos, ou se tomem disposies diversas, se provar por experincias ou de outra forma, que tais instalaes, materiais, dispositivos ou aparelhos, seus tipos ou disposies, tm eficcia pelo menos igual que exigida pelas pr esentes regras.

  • 16

    (b) Qualquer Administrao que autorize nesses termos a substituio de uma instalao, material, dispositivo ou aparelho, ou dos seus tipos de disposies deve comunicar as suas caractersticas Organizao, com um relatrio das experincias que tiverem sido feitas, e a Organizao dar disso conhecimento aos outros Governos contratantes para informao dos seus funcionrios.

    PARTE B

    VISTORIAS E CERTIFICADOS

    Regra 6

    Inspeo e vistoria

    (a) As inspees e as vistorias de navios, no que diz respeito exigncia do cumprimento dos dispositivos das presentes regras e concesso de dispensas destas regras, devero ser realizadas por funcionrios da Administrao. A Administrao poder, entretanto, confiar as inspees e vistorias a vistoriadores designados com esta finalidade, ou a organizaes reconhecidas por ela. (b) Uma Administrao que nomeie vistoriadores, ou que reconhea organizaes para realizar inspees e vistorias como disposto no pargrafo (a), dever dar poderes a qualquer vistoriador designado, ou a qualquer organizao reconhecida, para, no mnimo:

    (i) exigir que sejam realizados reparos num navio; (ii) realizar inspees e vistorias, se solicitado pelas autoridades competentes

    de um Estado do Porto. A Administrao dever informar Organizao as atribuies e as condies especficas da autoridade delegada aos vistoriadores designados ou s organizaes reconhecidas. (c) Quando um vistoriador designado ou uma organizao reconhecida verificar que as condies do navio ou dos seus equipamentos no correspondem de maneira significativa aos detalhes constantes do certificado, ou que so tais que o navio no tenha condies de ir para o mar sem que haja perigo para o navio, ou para as pessoas a bordo, este vistoriador ou esta organizao dever assegurar que sejam tomadas imediatamente medidas corretivas e dever, no momento devido, informar Administrao. Se estas medidas corretivas no forem tomadas, o certificado pertinente deve ser cancelado e a Administrao dever ser informada imediatamente e, se o navio estiver no porto de uma outra Parte, as autoridades competentes do Estado do Porto tambm devero ser informadas imediatamente. Quando um funcionrio da Administrao, um vistoriador designado ou uma organizao reconhecida tiver informado s autoridades competentes do Estado do Porto, o Governo do Estado do Porto envolvido dever dar a este funcionrio, a este vistoriador ou a esta organizao qualquer ajuda necessria para que desempenhem as suas funes com base nesta regra. Quando for aplicvel, o Governo do Estado do Porto envolvido dever assegurar que o

  • 17

    navio no suspenda at que possa ir para o mar, ou deixar o porto com a finalidade de demandar o estaleiro adequado, sem que haja perigo para o navio ou para as pessoas a bordo. (d) Em todos os casos, a Administrao dever assegurar plenamente a total realizao da inspeo e da vistoria, bem como a sua eficincia, e dever empenhar-se para assegurar que sejam tomadas as medidas necessrias para atender a esta obrigao.

    Regra 7

    Vistoria de navios de passageiros

    (a) Um navio de passageiros dever ser submetido s vistorias abaixo especificadas:

    (i) uma vistoria inicial antes do navio ser posto em atividade; (ii) uma vistoria de renovao a cada 12 meses, exceto quando for aplicvel a

    regra 14(b), (e), (f) e (g); (iii) vistorias adicionais, medida que surgir a ocasio.

    (b) As vistorias acima mencionadas devero ser realizadas da seguinte maneira:

    (i) a vistoria inicial dever abranger uma inspeo completa da estrutura, das mquinas e dos equipamentos do navio, inclusive da parte externa do fundo do navio e das partes internas e externas das caldeiras. Esta vistoria dever ser feita de modo a assegurar que a disposio, os materiais e o escantilho da estrutura, as caldeiras e outros recipientes de presso e seus acessrios, as mquinas principais e auxiliares, a instalao eltrica, as instalaes de rdio, inclusive as utilizadas nos equipamentos salva-vidas, os sistemas e equipamentos de proteo contra incndio e de segurana contra incndio, os equipamentos e dispositivos salva-vidas, os equipamentos de navegao de bordo, as publicaes nuticas, os meios de embarque para os prticos e outros equipamentos atendam plenamente s exigncias das presentes regras, bem como das leis, decretos, ordens e regulamentos promulgados pela Administrao em decorrncia destas regras. A vistoria dever ser realizada tambm de modo a assegurar que o trabalho de construo de todas as partes do navio e dos seus equipamentos esteja satisfatrio sob todos os aspectos, e que o navio possua as luzes, marcas e meios de emitir sinais sonoros e sinais de perigo como exigido pelo disposto nas presentes regras e no Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar em vigor;

    (ii) a vistoria de renovao dever abranger uma inspeo da estrutura, das

    caldeiras e de outros recipientes de presso, das mquinas e equipamentos, inclusive da parte externa do fundo do navio. A vistoria dever ser feita de modo a assegurar que o navio, no que se refere estrutura, s caldeiras e a outros recipientes de presso e seus acessrios, s mquinas principais e auxiliares, instalao eltrica, s instalaes de rdio, inclusive as utilizadas nos equipamentos salva-vidas, aos sistemas

  • 18

    e equipamentos de proteo contra incndio e de segurana contra incndio, aos equipamentos e dispositivos salva-vidas, aos equipamentos de navegao de bordo, s publicaes nuticas, aos meios de embarque para os prticos e a outros equipamentos, esteja em condies satisfatrias e apto para a atividade a que se destina, e que atenda s exigncias das presentes regras, bem como das leis, decretos, ordens e regulamentos promulgados pela Administrao em decorrncia destas regras. As luzes, marcas e meios de emitir sinais sonoros e sinais de perigo existentes no navio tambm devero ser submetidos vistoria acima mencionada, com a finalidade de verificar se atendem s exigncias das presentes regras e do Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar em vigor;

    (iii) dever ser realizada uma vistoria adicional, seja ela geral ou parcial de

    acordo com a situao, aps o trmino dos reparos realizados em decorrncia das inspees prescritas na regra 11, ou sempre que forem realizados quaisquer reparos ou remodelaes importantes. A vistoria dever ser realizada de modo a verificar se os reparos ou as remodelaes necessrias foram adequadamente realizadas, que o material e o trabalho realizado nestes reparos ou remodelaes esto sob todos os aspectos satisfatrios, e que o navio atende sob todos os aspectos ao disposto nas presentes regras e no Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar em vigor e nas leis, decretos, ordens e regulamentos promulgados pela Administrao em decorrncia destas regras;

    (c) (i) as leis, decretos, ordens e regulamentos mencionados no pargrafo (b)

    desta regra devero ser tais que assegurem, sob todos os aspectos, que do ponto de vista da salvaguarda da vida humana o navio est apto para desempenhar a atividade a que se destina;

    (ii) eles devero estabelecer, entre outras coisas, as exigncias a serem

    cumpridas com relao aos testes iniciais e aos testes hidrulicos alternativos posteriores, ou a outros testes aceitveis aos quais devero ser submetidas as caldeiras principais e auxiliares, as conexes, as redes de vapor, os recipientes de alta presso e os tanques de combustvel das mquinas de combusto interna, inclusive os procedimentos de teste a serem seguidos e os intervalos entre dois testes consecutivos.

    Regra 8

    Vistorias dos equipamentos salva-vidas e de outros

    equipamentos dos navios de carga

    (a) Os equipamentos salva-vidas e outros equipamentos dos navios de carga de 500 toneladas de arqueao bruta ou mais, como mencionados no pargrafo (b)(i), devero ser submetidos s vistorias abaixo especificadas:

    (i) uma vistoria inicial antes do navio ser posto em atividade;

  • 19

    (ii) uma vistoria de renovao a intervalos estabelecidos pela Administrao,

    mas no superiores a 5 anos, exceto quando for aplicvel a regra 14(b), (e), (f) e (g);

    (iii) uma vistoria peridica at trs meses antes ou trs meses depois da data do

    segundo aniversrio, ou at trs meses antes ou trs meses depois da data do terceiro aniversrio do Certificado de Segurana dos Equipamentos de Navio de Carga, que dever ser realizada em lugar de uma das vistorias anuais especificadas no pargrafo (a)(iv);

    (iv) uma vistoria anual at trs meses antes ou trs meses depois de cada data

    de aniversrio do Certificado de Segurana dos Equipamentos de Navio de Carga;

    (v) uma vistoria adicional, como estabelecido na regra 7(b)(iii) para os navios

    de passageiros. (b) As vistorias mencionadas no pargrafo (a) devero ser realizadas da seguinte maneira:

    (i) a vistoria inicial dever abranger uma inspeo completa nos sistemas e equipamentos de segurana contra incndio, nos equipamentos e dispositivos salva-vidas, exceto nas instalaes de rdio, nos equipamentos de navegao de bordo, nos meios de embarque para os prticos e em outros equipamentos aos quais se apliquem os captulos II-1, II-2, III e V, para assegurar que atendam s exigncias das presentes regras, que estejam em condies satisfatrias e aptos para a atividade para a qual se destina o navio. Os planos de controle de incndio, as publicaes nuticas, as luzes, marcas e meios de emitir sinais sonoros e sinais de perigo tambm devero ser submetidos vistoria acima mencionada, com a finalidade de verificar se atendem s exigncias das presentes regras e, quando for aplicvel, do Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar em vigor;

    (ii) a vistoria de renovao e as vistorias peridicas devero abranger uma inspeo dos equipamentos mencionados no pargrafo (b)(i), para assegurar que atendam s exigncias pertinentes das presentes regras e do Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar em vigor, que estejam em condies satisfatrias e aptos para a atividade para a qual se destina o navio;

    (iii) a vistoria anual dever abranger uma inspeo geral dos equipamentos

    mencionados no pargrafo (b)(i), para assegurar que tenham sido mantidos de acordo com a regra 11(a) e que continuem satisfatrios para a atividade para a qual se destina o navio.

    (c) As vistorias peridicas e anuais mencionadas nos pargrafos (a)(iii) e (a)(iv) devero ser endossadas no Certificado de Segurana dos Equipamentos de Navio de Carga.

  • 20

    Regra 9

    Vistorias das instalaes de rdio dos

    navios de carga

    (a) As instalaes rdio, inclusive as utilizadas nos equipamentos salva-vidas, dos navios de carga aos quais se aplicam os captulos III e IV devero ser submetidas s vistorias abaixo especificadas:

    (i) uma vistoria inicial antes do navio ser posto em atividade; (ii) uma vistoria de renovao a intervalos estabelecidos pela Administrao,

    mas no superiores a cinco anos, exceto quando for aplicvel a regra 14(b), (e), (f) e (g);

    (iii) uma vistoria peridica, at trs meses antes ou trs meses depois de cada

    data de aniversrio do Certificado de Segurana dos Equipamentos de Navio de Carga;

    (vi) uma vistoria adicional, como estabelecido na regra 7(b)(iii) para os navios

    de passageiros.

    (b) As vistorias mencionadas no pargrafo (a) devero ser realizadas da seguinte maneira:

    (i) a vistoria inicial dever abranger uma inspeo completa das instalaes rdio dos navios de carga, inclusive nas utilizadas nos equipamentos salva-vidas, para assegurar que atendam s exigncias das presentes regras;

    (ii) a vistoria de renovao e as vistorias peridicas devero abranger uma

    inspeo das instalaes rdio dos navios de carga, inclusive das utilizadas nos equipamentos salva-vidas, para assegurar que atendam s exigncias pertinentes das presentes regras.

    (c) As vistorias peridicas e anuais mencionadas no pargrafo (a)(iii) devero ser endossadas no Certificado de Segurana Rdio de Navio de Carga.

    Regra 10

    Vistorias da estrutura, das mquinas e dos equipamentos

    dos navios de carga

    (a) A estrutura, as mquinas e os equipamentos (que no os itens com relao aos quais so emitidos um Certificado de Segurana dos Equipamentos de Navio de Carga e um Certificado de Segurana Rdio de Navio de Carga) de um navio de carga devero ser submetidos, como mencionado no pargrafo (b)(i), s vistorias e inspees abaixo especificadas:

  • 21

    (i) uma vistoria inicial, inclusive uma inspeo da parte externa do fundo do navio, antes do navio ser posto em atividade;

    (ii) uma vistoria de renovao a intervalos estabelecidos pela Administrao,

    mas no superiores a 5 anos, exceto quando for aplicvel a regra 14(b), (e), (f) e (g);

    (iii) uma vistoria intermediria, at trs meses antes ou trs meses depois da

    data do segundo aniversrio, ou at trs meses antes ou trs meses depois da data do terceiro aniversrio do Certificado de Segurana da Construo de Navio de Carga, que dever ser realizada em lugar das vistorias anuais especificadas no pargrafo (a)(iv);

    (iv) uma vistoria anual, at trs meses antes ou trs meses depois de cada data

    de aniversrio do Certificado de Segurana da Construo de Navio de Carga;

    (v) no mnimo duas inspees da parte externa do fundo do navio durante

    qualquer perodo de cinco anos, exceto quando for aplicvel a regra 14(e) ou (f). Quando for aplicvel a regra 14(e) ou (f), este perodo de cinco anos poder ser prorrogado para coincidir com o perodo de validade prorrogado do certificado. Em todos os casos, o intervalo entre qualquer destas duas inspees no dever ser superior a 36 meses;

    (vi) uma vistoria adicional, como estabelecido na regra 7(b)(iii) para os navios

    de passageiros.

    (b) As vistorias mencionadas no pargrafo (a) devero ser realizadas da seguinte maneira:

    (i) a vistoria inicial dever abranger uma inspeo completa da estrutura, das mquinas e dos equipamentos. Esta vistoria dever ser feita de modo a assegurar que a disposio, os materiais, o escantilho e a construo da estrutura, das caldeiras e de outros recipientes de presso e dos seus acessrios, das mquinas principais e auxiliares, inclusive da mquina do leme e dos sistemas de controle relacionados com ela, da instalao eltrica e de outros equipamentos, atendam s exigncias das presentes regras, estejam em condies satisfatrias e aptos para desempenhar a atividade a que se destina o navio, e que existam informaes sobre a estabilidade. No caso de petroleiros, esta vistoria dever conter tambm uma inspeo dos compartimentos das bombas de carga, dos sistemas de redes de carga, de combustvel para o consumo do navio e de ventilao, bem como dos dispositivos de segurana relacionados com estes sistemas;

    (ii) a vistoria de renovao dever abranger uma inspeo da estrutura, das

    mquinas e dos equipamentos mencionados no pargrafo (b)(i), para assegurar que atendam s exigncias das presentes regras, estejam em condies satisfatrias e aptos para desempenhar a atividade a que se destina o navio;

  • 22

    (iii) a vistoria intermediria dever abranger uma inspeo da estrutura, das caldeiras e de outros recipientes de presso, das mquinas e dos equipamentos, da mquina do leme e dos sistemas de controle relacionados com ela e da instalao eltrica, para assegurar que continuem em condies satisfatrias para desempenhar a atividade a que se destina o navio. No caso de navios-tanque, esta vistoria dever conter tambm uma inspeo dos compartimentos das bombas de carga, dos sistemas de redes de carga, de combustvel para o consumo do navio e de ventilao, bem como dos dispositivos de segurana relacionados com estes sistemas e o teste da resistncia de isolamento da instalao eltrica em zonas perigosas;

    (iv) a vistoria anual dever abranger uma inspeo geral da estrutura, das

    mquinas e equipamentos mencionados no pargrafo (b)(i), para assegurar que tenham sido mantidos de acordo com a regra 11 (a) e que continuem em condies satisfatrias para desempenhar a atividade a que se destina o navio;

    (v) a inspeo da parte externa do fundo do navio e a vistoria dos itens

    relacionados com ele e que so inspecionados no mesmo momento devero ser realizadas de modo a assegurar que estes itens continuem em condies satisfatrias para desempenhar a atividade a que se destina o navio.

    (c) As vistorias intermedirias e anuais e as inspees da parte externa do fundo do navio mencionadas nos pargrafos (a)(iii), (a)(iv) e (a)(v) devero ser endossadas no Certificado de Segurana da Construo dos Navios de Carga.

    Regra 11

    Manuteno das condies aps a vistoria

    (a) As condies do navio e dos seus equipamentos devero ser mantidas de acordo com o disposto nas presentes regras, para assegurar que o navio continue, sob todos os aspectos, apto para ir para o mar sem oferecer perigo para ele mesmo ou para as pessoas a bordo. (b) Aps ter sido concluda qualquer vistoria realizada no navio com base nas regras 7, 8, 9 ou 10, no dever ser feita qualquer alterao na disposio estrutural, nas mquinas, nos equipamentos ou nos outros itens abrangidos pela vistoria, sem a aprovao da Administrao. (c) Sempre que um navio sofrer um acidente, ou que for encontrado um defeito que afete a segurana do navio ou a eficincia ou a inteireza dos seus equipamentos salva-vidas, ou de outros equipamentos, o comandante ou o proprietrio do navio dever informar na primeira oportunidade Administrao, ao vistoriador designado ou organizao reconhecida responsvel por emitir o certificado pertinente, que dever fazer com que sejam iniciadas as investigaes para verificar se preciso realizar uma vistoria, como exigida pelas regras 7, 8, 9 ou 10. Se o navio estiver num porto de um outro Estado Contratante, o comandante ou o proprietrio dever informar tambm

  • 23

    imediatamente s autoridades competentes do Estado do Porto, e o vistoriador designado ou a organizao reconhecida dever verificar se esta informao foi enviada.

    Regra 12

    Emisso ou endosso de certificados (a) (i) aps uma vistoria inicial ou de renovao, dever ser emitido um

    certificado denominado Certificado de Segurana de Navio de Passageiros, para um navio de passageiros que atender s exigncias pertinentes dos captulos II-1, II-2, III, IV e V e a quaisquer outras exigncias pertinentes das presentes regras;

    (ii) aps uma vistoria inicial ou de renovao, dever ser emitido um

    certificado denominado Certificado de Segurana de Construo de Navio de Carga, para um navio de carga que atender s exigncias pertinentes dos captulos II-1 e II-2 (que no as relativas aos sistemas e equipamentos de segurana contra incndio e aos planos de controle de incndio) e a quaisquer outras exigncias pertinentes das presentes regras;

    (iii) aps uma vistoria inicial ou de renovao, dever ser emitido um certificado denominado Certificado de Segurana de Equipamentos de Navio de Carga, para um navio de carga que atender s exigncias pertinentes dos captulos II-1, II-2, III, e V e a quaisquer outras exigncias pertinentes das presentes regras;

    (iv) aps uma vistoria inicial ou de renovao, dever ser emitido um

    certificado denominado Certificado de Segurana Rdio de Navio de Carga, para um navio de carga que atender s exigncias pertinentes do captulo IV e a quaisquer outras exigncias pertinentes das presentes regras;

    (v) (1) aps uma vistoria inicial ou de renovao, dever ser emitido

    um certificado denominado Certificado de Segurana de Navio de Carga, para um navio de carga que atender s exigncias pertinentes dos captulos II-1, II-2, III, IV e V e a quaisquer outras exigncias pertinentes das presentes regras, como uma alternativa aos certificados mencionados no pargrafo (a)(ii) , (a)(iii) e (a)(iv);

    (2) sempre que for feita referncia neste captulo a um Certificado de

    Segurana de Construo de Navio de Carga, Certificado de Segurana de Equipamentos de Navio de Carga ou Certificado de Segurana Rdio de Navio de Carga, esta referncia dever ser aplicada a um Certificado de Segurana de Navio de Carga, se for utilizado como uma alternativa a estes certificados.

    (vi) o Certificado de Segurana de Navio de Passageiros, o Certificado de

    Segurana de Equipamentos de Navio de Carga, o Certificado de Segurana Rdio de Navio de Carga e o Certificado de Segurana de Navio de Carga mencionados nos pargrafos (i), (iii), (iv) e (v) devero ser suplementados por um Registro de Equipamentos;

  • 24

    (vii) quando for concedida uma iseno a um navio com base no disposto nas

    presentes regras, e de acordo com estas regras, alm do certificado prescrito neste pargrafo dever ser emitido um certificado denominado Certificado de Iseno;

    (viii) os certificados mencionados nesta regra devero ser emitidos ou

    endossados pela Administrao ou por qualquer pessoa ou organizao autorizada por ela. Em todos os casos, aquela Administrao assume toda a responsabilidade pelos certificados.

    (b) Um Governo Contratante no dever emitir certificados com base no disposto na Conveno Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1960, 1948 ou 1929, e de acordo com aquela Conveno, aps a data em que passar a vigorar a aceitao daquele Governo presente Conveno.

    Regra 13

    Emisso ou endosso de certificados

    por outro Governo

    Um Governo Contratante poder, mediante solicitao da Administrao, fazer com que um navio seja vistoriado e, se estiver convencido de que as exigncias das presentes regras foram atendidas, dever emitir ou autorizar a emisso de certificados para o navio e, quando for adequado, endossar ou autorizar o endosso dos certificados existentes no navio de acordo com as presentes regras. Qualquer certificado assim emitido dever conter uma declarao afirmando que ele foi emitido mediante solicitao do Governo do Estado da bandeira que o navio est autorizado a arvorar, e dever ter o mesmo valor e receber o mesmo reconhecimento que o dado a um certificado emitido com base na regra 12.

    Regra 14

    Durao e validade dos certificados

    (a) Um Certificado de Segurana de Navio de Passageiro dever ser emitido para um perodo no superior a 12 meses. Um Certificado de Segurana da Construo de Navio de Carga, um Certificado de Segurana de Equipamentos de Navio de Carga e um Certificado de Segurana Rdio de Navio de Carga devero ser emitidos para um perodo estabelecido pela Administrao, que no dever ser superior a cinco anos. Um Certificado de Iseno no dever ter um perodo de validade superior ao perodo de validade do certificado a que se refere. (b) (i) apesar das prescries do pargrafo (a), quando a vistoria de renovao

    for concluda at trs meses antes da data de trmino da validade do certificado existente, o novo certificado dever ser vlido a partir da data do trmino da vistoria de renovao, at:

  • 25

    (1) para um navio de passageiros, uma data no posterior a 12 meses

    a partir da data do trmino da validade do certificado existente; (2) para um navio de carga, uma data no posterior a cinco anos a

    partir da data do trmino da validade do certificado existente;

    (ii) quando a vistoria de renovao for concluda aps a data de trmino da validade do certificado existente, o novo certificado dever ser vlido a partir da data do trmino da vistoria de renovao, at:

    (1) para um navio de passageiros, uma data no posterior a 12 meses

    a partir da data do trmino da validade do certificado existente;

    (2) para um navio de carga, uma data no posterior a cinco anos a partir da data do trmino da validade do certificado existente.

    (iii) quando a vistoria de renovao for concluda mais de trs meses antes

    da data de trmino da validade do certificado existente, o novo certificado dever ser vlido a partir da data do trmino da vistoria de renovao, at:

    (1) para um navio de passageiros, uma data no posterior a 12 meses

    a partir da data do trmino da vistoria de renovao; (2) para um navio de carga, uma data no posterior a cinco anos a

    partir da data do trmino da vistoria de renovao.

    (c) Se outro certificado que no um Certificado de Segurana de Navio de Passageiro for emitido por um perodo inferior a cinco anos, a Administrao poder prorrogar a validade daquele certificado para uma data alm da data do trmino do perodo de validade mximo estabelecido no pargrafo (a), desde que as vistorias mencionadas nas regras 8, 9 e 10, aplicveis quando um certificado emitido para um perodo de 5 anos, sejam realizadas como for adequado. (d) Se tiver sido realizada uma vistoria de renovao, e um novo certificado no puder ser emitido ou colocado a bordo antes da data do trmino da validade do certificado existente, a pessoa ou a organizao autorizada pela Administrao poder endossar o certificado existente, e este certificado dever ser aceito como vlido por um outro perodo que no dever ser superior a 5 meses a partir da data do trmino da sua validade. (e) Se no momento em que expirar a validade de um certificado, um navio no estiver num porto em que ser vistoriado, a Administrao poder prorrogar o perodo de validade do certificado, mas esta prorrogao s dever ser concedida com a finalidade de permitir que o navio termine a sua viagem para o porto em que ser vistoriado e, alm disto, somente nos casos em que isto parecer ser adequado e razovel. Nenhum certificado dever ter a sua validade prorrogada por um perodo superior a trs meses, e um navio a que for concedida uma prorrogao no dever, por ocasio da sua chegada ao porto em que ser vistoriado, ser autorizado em virtude desta prorrogao a deixar o porto sem possuir um novo certificado. Quando for concluda a vistoria de renovao, o novo certificado ser vlido at:

  • 26

    (i) para um navio de passageiros, uma data no posterior a 12 meses a partir da data do trmino da validade do certificado existente, antes de ter sido concedida a prorrogao;

    (ii) para um navio de carga, uma data no posterior a cinco anos a partir da

    data do trmino da validade do certificado existente, antes de ter sido concedida a prorrogao.

    (f) Um certificado emitido para um navio empregado em viagens curtas, que no tenha sido prorrogado com base nos dispositivos anteriores desta regra, poder ser prorrogado pela Administrao por um perodo de graa de at um ms a partir da data do trmino da sua validade declarada naquele certificado. Quando for concluda a vistoria de renovao, o novo certificado ser vlido at:

    (i) para um navio de passageiros, uma data no posterior a 12 meses a partir da data do trmino da validade do certificado existente, antes de ter sido concedida a prorrogao;

    (ii) para um navio de carga, uma data no posterior a 5 anos a partir da data

    do trmino da validade do certificado existente, antes de ter sido concedida a prorrogao.

    (g) Em situaes especiais, como determinado pela Administrao, um novo certificado no precisar ser datado a partir da data do trmino da validade do certificado existente, como exigido pelos pargrafos (b)(ii), (e) ou (f). Nestas situaes especiais, o novo certificado ser vlido at:

    (i) para um navio de passageiros, uma data no posterior a 12 meses a partir da data do trmino da vistoria de renovao;

    (ii) para um navio de carga, uma data no posterior a cinco anos a partir da

    data do trmino da vistoria de renovao. (h) Se a vistoria anual, intermediria ou peridica for concluda antes do perodo estabelecido nas regras pertinentes:

    (i) a data de aniversrio indicada no certificado pertinente dever ser alterada atravs de um endosso, para uma data que no dever ser posterior a trs meses depois da data em que foi concluda a vistoria;

    (ii) a vistoria anual, intermediria ou peridica seguinte, exigida pelas regras

    pertinentes, dever estar concluda nos intervalos estabelecidos nestas regras, utilizando a nova data de aniversrio;

    (iii) a data de trmino da validade poder permanecer inalterada, desde que

    sejam realizadas uma ou mais vistorias anuais, intermedirias ou peridicas, como for adequado, de modo que no sejam ultrapassados os intervalos mximos entre as vistorias estabelecidos nas regras pertinentes.

    (i) Um certificado emitido com base na regra 12 ou 13 perder a sua validade em qualquer dos seguintes casos:

  • 27

    (i) se as vistorias e inspees pertinentes no forem concludas dentro dos

    perodos estabelecidos com base nas regras 7(a), 8(a), 9(a) e 10(a); (ii) se o certificado no for endossado de acordo com as presentes regras: (iii) por ocasio da transferncia do navio para a bandeira de um outro Estado.

    S dever ser emitido um novo certificado quando o Governo emitente deste novo certificado estiver plenamente convencido de que o navio atende s exigncias da regra 11(a) e (b). No caso de uma transferncia entre Governos Contratantes, se for solicitado at trs meses depois de ter sido realizada a transferncia, o Governo do Estado cuja bandeira o navio estava formalmente autorizado a arvorar dever, logo que possvel, transmitir Administrao cpias dos certificados existentes no navio antes da transferncia, e, se existirem, cpias dos relatrios das vistorias pertinentes.

    Regra 15

    Formato dos certificados e dos registros

    de equipamentos

    Os certificados e os registros de equipamentos devero ser redigidos na forma correspondente aos modelos apresentados no apndice do Anexo da presente Conveno. Se o idioma utilizado no for o ingls nem o francs, o texto dever conter uma traduo para um destes idiomas.

    Regra 16

    Disponibilidade dos certificados

    Os certificados emitidos com base nas regras 12 e 13 devero estar sempre prontamente disponveis a bordo para inspeo.

    Regra 17

    Aceitao dos Certificados

    Os certificados emitidos sob a autoridade de um Governo Contratante devem ser aceitos pelos demais Governos Contratantes como tendo o mesmo valor que os certificados por eles emitidos, para todos os efeitos previstos nesta Conveno.

    Regra 18

    Declarao anexada ao Certificado

    (a) Se no decurso de determinada viagem um navio tem a bordo um nmero de pessoas inferior ao nmero total indicado no Certificado de Segurana para Navio de

  • 28

    Passageiros e pode, em conseqncia disso, de acordo com as disposies das presentes regras, ser equipado com um nmero de embarcaes salva-vidas e outros equipamentos salva-vidas inferior ao mencionado no Certificado, uma declarao a tal respeito pode ser emitida pelo Governo, pessoa ou organismo mencionado nas regras 12 e 13 do presente captulo. (b) Essa declarao deve mencionar que, nas circunstncias existentes, no so infringidas as disposies das presentes regras. A declarao deve ser anexada ao Certificado e o substitu no que concerne ao equipamento salva-vidas. A declarao s ser vlida para a viagem determinada em vista da qual foi emitida.

    Regra 19

    Controle

    (a) Todo navio, quando estiver num porto de um outro Governo Contratante, estar sujeito ao controle dos funcionrios devidamente autorizados por aquele Governo, na medida em que este controle seja exercido no sentido de verificar se os certificados emitidos com base na regra 12, ou na regra 13, so vlidos.

    (b) Estes certificados, se estiverem vlidos, devero ser aceitos, a menos que haja motivos claros para acreditar que as condies do navio ou dos seus equipamentos no correspondem consideravelmente aos detalhes fornecidos por quaisquer certificados, ou que o navio e os seus equipamentos no esto de acordo com o disposto ma regra 11(a) e (b). (c) Na situao apresentada no pargrafo (b), ou quando o perodo de validade de um certificado tiver expirado, ou o certificado tiver perdido a sua validade, o funcionrio que estiver exercendo o controle dever tomar as medidas necessrias para assegurar que o navio no suspenda at que possa ir para o mar, ou deixar o porto com a finalidade de dirigir-se ao estaleiro adequado, sem que haja perigo para o navio ou para as pessoas a bordo. (d) Na eventualidade deste controle dar origem a uma interveno de qualquer tipo, o funcionrio que estiver exercendo o controle dever informar imediatamente, por escrito, ao Cnsul ou, na sua ausncia, ao representante diplomtico mais prximo do Estado cuja bandeira o navio estiver autorizado a arvorar, todas as circunstncias em que a interveno foi considerada necessria. Alm disto, os vistoriadores nomeados ou as organizaes reconhecidas responsveis pela emisso dos certificados tambm devero ser informados. Os fatos relativos interveno devero ser informados Organizao. (e) A autoridade do Estado do porto envolvido dever transmitir todas as informaes pertinentes ao navio s autoridades do prximo porto de escala, alm das partes mencionadas no pargrafo (b), se no puder tomar as medidas necessrias como estabelecido nos pargrafos (c) e (d), ou se o navio tiver sido autorizado a seguir para o prximo porto de escala.

  • 29

    (f) Ao exercer o controle com base nesta regra, devero ser envidados todos os esforos para evitar que o navio no seja retido ou retardado indevidamente. Se um navio for indevidamente retido ou retardado deste modo, ele far jus a uma compensao por qualquer prejuzo ou dano sofrido.

    Regra 20

    Privilgios da Conveno

    Os privilgios da presente Conveno no podem ser reivindicados em favor de qualquer navio que no possua os certificados exigidos e vlidos.

    PARTE C

    ACIDENTES

    Regra 21

    Acidentes

    (a) Cada Administrao se compromete a realizar um inqurito sobre qualquer acidente ocorrido a qualquer dos seus navios sujeitos s disposies da presente Conveno, quando julgue que esse inqurito pode ajudar a determinar quais as modificaes que seriam desejveis introduzir nas presentes regras.1

    (b) Cada Governo Contratante se compromete a fornecer Organizao todas as informaes pertinentes s concluses de tais inquritos. Nenhum relatrio ou recomendao da Organizao, baseado nessas informaes, deve revelar a identidade ou nacionalidade dos navios a que diz respeito, ou, de qualquer modo, imputar a responsabilidade desse acidente a um navio ou pessoa, ou deixar presumir a sua responsabilidade. ______________

    1 Faz-se referncia s seguintes resolues adotadas pela Organizao: - resoluo A. 173(ES.IV); Participao em inquritos oficiais em acidentes martimos. - resoluo A. 203 (VII); Recomendaes sobre concluses de acordos e compromissos entre Estados sobre a questo de acesso e utilizao de equipamentos martimos de salvamento em guas territoriais. - resoluo A.322(IX); Conduo das investigaes nos acidentes. - resoluo A. 440(XI); Troca de informaes para investigaes em acidentes martimos. - resoluo A.442(XI); Fontes de Pessoal e Material necessrios Administrao para investigao de acidentes e contravenes Convenes. - resoluo A.637(16); Cooperao nas investigaes de acidentes martimos. Tambm se refere a: MSC-Circular 70/Rev.1; Questionrio sobre o sistema de socorro martima.

  • 30

    MSC-Circular 224; Submisso de cartes de danos e registros de acidentes com estabilidade intacta. MSC-Circular 388; Registros de acidentes com incndio. MSC-Circular 433; Relatrio sobre investigaes de acidentes srios. MSC-Circular 539/Add.2; Relatrio sobre estatstica de acidentes relativos a barcos de pesca e pescadores. MSC-Circular 559; Diretrizes para assegurar o relato Organizao sobre incidentes envolvendo substncias perigosas e poluentes marinhos em embalagens, bordo de navios e reas porturias. MSC-Circular 621; Diretrizes para investigaes de acidentes que tenham a fadiga como fator contribuinte.

  • 31

    CAPTULO II-I

    CONSTRUO ESTRUTURA COMPARTIMENTAGEM

    E ESTABILIDADE MQUINAS E INSTALAES ELTRICAS

    PARTE A

    GENERALIDADES

    Regra 1

    Aplicao

    1.1 Salvo disposio expressa em contrrio, o presente captulo aplicar-se- a navios que tm suas quilhas batidas ou a navios que estejam em um estgio similar de construo em/ou depois de 1o de Julho de 1986.

    1.2 Para fins do presente captulo, o termo um estgio similar de construo

    significa o estgio em que:

    .1 tem incio a construo identificvel de um navio especfico; e .2 comeou a montagem do referido navio, no que se refere a no mnimo 50

    toneladas ou a um por cento da massa estimada de toda estrutura material, tomando-se o menor desses valores.

    1.3 Para fins do presente captulo:

    .1 a expresso navios construdos significa navios cujas quilhas esto batidas ou que estejam em um estgio similar de construo;

    .2 a expresso todos os navios significa navios construdos antes, em/ou

    depois de 1o de Julho de 1986. .3 um navio de carga, j construdo, e que convertido em navio de

    passageiros, dever ser tratado como navio de passageiros construdo na data em que comea a referida converso.

    2 Salvo disposies expressas em contrrio, para navios construdos antes de

    1o de Julho de 1986, a Administrao dever assegurar que foram cumpridas as prescries aplicveis, constantes das disposies do captulo II-1 da Conveno Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974, como emendada pela resoluo MSC.1(XLV).

    3.1 Todos os navios que so submetidos a reparos, alteraes, modificaes e

    reequipamentos, alm disso, devero continuar a cumprir pelo menos as exigncias que anteriormente lhes eram aplicveis. Tais navios, se construdos antes de 1o de Julho de 1986 devero, como regra, obedecer s

  • 32

    exigncias para navios construdos nessa data ou depois, no mnimo, na mesma extenso em que isto fizeram antes de ser submetidos a tais reparos, alteraes, modificaes ou reequipamentos. Reparos, alteraes e modificaes de maior importncia1 e reequipamentos tambm devero preencher as exigncias para navios construdos em 1o de Julho de 1986, ou, posteriormente, na medida em que a Administrao julgar possvel e razovel.2

    3.2 No obstante as disposies do pargrafo 3.1, os navios de passageiros que

    so submetidos a reparos, alteraes e modificaes para atender s disposies da regra 8.1 no devero ser considerados como tendo sido submetidos a reparos, alteraes e modificaes de maior importncia.

    4 A Administrao de um Estado, se considerar que o percurso e as condies

    de abrigo em determinadas viagens so tais que a aplicao de um requisito qualquer do presente captulo no seja razovel nem necessria, poder isentar, desse requisito, determinados navios ou determinados tipos de navios, autorizados a arvorar a bandeira desse Estado, desde que no decorrer da viagem no se afastem mais de 20 milhas da terra mais prxima.

    5 No caso de navios de passageiros que so empregados em trfegos especiais

    para transporte de um grande nmero de passageiros especiais, como o de peregrinos, a Administrao do Estado, cuja bandeira tais navios tm autorizao de arvorar, se convencida de que impraticvel aplicar as prescries do presente captulo, poder isentar tais navios das prescries em questo, desde que eles satisfaam integralmente as disposies:

    .1 das regras anexas ao Acordo de 1971 sobre Navios de Passageiros que

    prestam Servios Especiais; e .2 das regras anexas ao Protocolo de 1973 sobre Espaos Habitveis em

    Navios de Passageiros que Prestam Servios Especiais. _______________

    1 Refere-se Circ/MSC-650 quanto a interpretao de alteraes e modificaes de maior importncia. 2 Refere-se Circ/MSC-609 quanto a interpretao da regra II-1/1.3 da Conveno SOLAS 1974.

    Regra 2

    Definies

    Para os fins do presente captulo, salvo disposio expressa em contrrio: 1.1 Linha de carga de compartimentagem uma linha de flutuao usada na

    determinao da compartimentagem do navio. 1.2 Linha de carga mxima de compartimentagem a linha de flutuao que

    corresponde ao maior calado permitido pelas regras de compartimentagem aplicveis.

    2 Comprimento do navio o comprimento medido entre as perpendiculares s

    extremidades da linha de carga mxima de compartimentagem.

  • 33

    3 Boca do navio a maior largura do navio medida entre as faces externas da caverna na linha de carga mxima de compartimentagem ou abaixo dela.

    4 Calado a distncia vertical da linha de base moldada linha de carga de

    compartimentagem considerada, medida a meio comprimento do navio. 5 Convs das anteparas o mais elevado convs at onde vo as anteparas

    estanques transversais. 6 Linha marginal uma linha traada sobre o costado, a 76mm, pelo menos,

    abaixo da superfcie superior do convs das anteparas. 7 Permeabilidade de um compartimento a percentagem do volume deste

    compartimento que a gua pode ocupar. O volume de um compartimento que se estende acima da linha marginal ser medido somente at a altura dessa linha.

    8 Compartimento de mquinas dever ser considerado como estendendo-se

    entre a linha de base moldada e a linha marginal e entre as extremidades das anteparas estanques transversais principais, que limitam o compartimento ocupado pelas mquinas principais, mquinas auxiliares e caldeiras que servem propulso e todas as carvoeiras permanentes. No caso de disposies pouco freqentes, a Administrao pode definir os limites dos compartimentos de mquinas.

    9 Compartimentos de passageiros so aqueles destinados acomodao e uso

    dos passageiros, excludos os locais para bagagens, roupas, mantimentos e correio. Para aplicao das regras 5 e 6, os espaos previstos abaixo da linha marginal para alojamento e uso da tripulao sero considerados como espaos de passageiros.

    10 Em todos os casos, os volumes e as reas devero ser calculados em relao

    a linhas moldadas.. 11 Estanqueidade significa que, em quaisquer condies de mar, a gua no

    penetra no navio. 12 Petroleiro o navio definido na regra 1 do Anexo I do Protocolo de 1978,

    relativo Conveno Internacional para a Preveno da Poluio por Navios, de 1973.

    13 Navio ro-ro de passageiros significa um navio de passageiros com

    compartimentos de carga ro-ro, ou compartimentos de categoria especial, como definidos na regra II-2/3.

    Regra 3

    Definies relativas s partes C, D e E

    Para o propsito das partes C, D e E, salvo disposies em contrrio:

  • 34

    1 Sistema de controle do aparelho de governo o equipamento pelo qual as ordens so transmitidas do passadio s unidades motoras do aparelho de governo. Os sistemas de controle do aparelho de governo compreendem transmissores, receptores, bombas do comando hidrulico e seus motores, controle dos motores, canalizaes e cabos.

    2 Aparelho de governo principal o conjunto constitudo pelas mquinas,

    pelos dispositivos acionadores do leme, por suas unidades motoras, se houver, e seu equipamento auxiliar, bem como os dispositivos de aplicao de um torque na madre do leme (por exemplo, cana do leme ou quadrante) necessrios para tornar efetivo o movimento do leme, com o propsito de governar o navio sob condies normais de servio.

    3 Unidade motora do aparelho de governo :

    .1 no caso de aparelho de governo movido por energia eltrica, um motor eltrico e seus equipamentos eltricos associados;

    .2 no caso de um aparelho de governo movido por dispositivos

    eletrohidrulicos, um motor eltrico, seus equipamentos eltricos associados e a bomba que o serve;

    .3 no caso de outro aparelho de governo hidrulico, a mquina motora e a

    bomba que o serve. 4 Aparelho de governo auxiliar o equipamento que no faz parte do aparelho

    de governo principal, necessrio para governar o navio no caso de falha do aparelho de governo principal, porm sem incluir a cana do leme, o quadrante ou componentes utilizados com o mesmo propsito.

    5 Condio de operao normal e de habitabilidade a condio em que o

    navio como um todo, mquinas, servios, meios e recursos garantindo propulso, capacidade de governo, navegao segura, segurana contra incndio e alagamento, comunicaes interiores e exteriores, sinalizao, meios de abandono e guinchos de emergncia das embarcaes, bem como as condies de conforto e habitabilidade projetadas, esto funcionando em ordem e normalmente.

    6 Condio de emergncia a condio em que quaisquer dos servios

    necessrios para operao normal e condi es de habitabilidade a bordo no estejam em ordem devido a falha da fonte principal de energia eltrica.

    7 Fonte principal de energia eltrica so os geradores destinados a suprir

    energia eltrica para o quadro eltrico principal de distribuio para todos os servios necessrios para manter o navio em condies normais de funcionamento e de habitabilidade.

    8 Navio apagado a condio em que a instalao de mquinas propulsoras

    principais, caldeiras e mquinas auxiliares esto fora de operao devido ausncia de energia a bordo.

  • 35

    9 Praa de geradores principais o compartimento em que est instalada a fonte de energia eltrica principal.

    10 Quadro eltrico principal um quadro eltrico que alimentado diretamente

    pela fonte principal de energia eltrica e se destina distribuio da energia eltrica para os servios do navio.

    11 Quadro eltrico de emergncia um quadro eltrico que, quando falhar o

    sistema principal de suprimento de energia eltrica, diretamente alimentado pela fonte de emergncia de energia eltrica ou fonte transitria de energia de emergncia e destina-se a distribuir energia eltrica aos servios de emergncia.

    12 Fonte de emergncia de energia eltrica so os geradores destinados a suprir

    energia eltrica para o quadro eltrico de emergncia, no caso de falha da fonte principal de energia eltrica.

    13 Sistema de energia acionador o equipamento hidrulico destinado a suprir

    energia para movimentar a madre do leme, compreendendo a unidade motora ou as unidades motoras do aparelho de governo, bem como as canalizaes e acessrios, e o comando do leme. O sistema de energia acionador pode abranger componentes mecnicos comuns, isto , cana do leme, quadrante e madre do leme, ou componentes atendendo o mesmo propsito.

    14 Velocidade mxima adiante de servio a maior velocidade de projeto a ser

    mantida pelo navio no mar, com calado mximo.

    15 Velocidade mxima atrs a velocidade que se estima que o navio possa atingir na potncia mxima de projeto para dar atrs, com calado mximo.

    16 Compartimento de mquinas so todos os compartimentos de mquinas de

    categoria A e todos os outros compartimentos contendo a mquina propulsora, caldeiras, equipamentos de leo combustvel, mquinas a vapor e mquinas de combusto interna, geradores e mquinas eltricas mais importantes, estaes de abastecimento de leo, frigorficas, estabilizadores, equipamentos de ventilao e de ar condicionado, e compartimentos similares, e condutos para tais compartimentos.

    17 Compartimentos de mquinas de categoria A so aqueles compartimentos, e

    condutos para esses compartimentos, que contm:

    .1 mquina de combusto interna utilizada para a propulso; ou .2 mquina de combusto interna utilizada para outros fins que no sejam

    as de propulso onde a referida mquina tenha, no conjunto, uma potncia total de sada de no menos que 375 Kw; ou

    .3 qualquer caldeira a leo ou unidade de leo combustvel.

    18 Estaes de controle so aqueles compartimentos nos quais esto localizados o equipamento rdio do navio, ou o equipamento principal da navegao, ou a

  • 36

    fonte de energia de emergncia, ou onde os registros de combate a incndio ou equipamentos de controle de incndio esto centralizados.

    19 Navio de produtos qumicos um navio de carga construdo ou adaptado e

    usado para o transporte a granel de qualquer produto lquido listado em quaisquer das publicaes abaixo:

    .1 no captulo 17 do Cdigo Internacional para Construo e Equipamento

    de Navios Transportadores de Produtos Qumicos Perigosos a Granel, adotado pelo Comit de Segurana Martima pela resoluo MSC.4(48), doravante denominado Cdigo Internacional de Produtos Qumicos a Granel, como possa ser emendado pela Organizao; ou

    .2 no captulo VI do Cdigo para Construo e Equipamento de Navios

    Transportadores de Produtos Qumicos Perigosos a Granel adotado pela Assemblia da Organizao pela resoluo A.212(VII), doravante denominada Cdigo de Produtos Qumicos a Granel, como foi ou possa vir a ser emendado pela Organizao;

    conforme o caso. 20 Navio transportador de gs um navio de carga construdo ou adaptado e

    usado para o transporte a granel de qualquer gs liqefeito ou outros produtos listados em quaisquer das publicaes abaixo:

    .1 no captulo 19 do Cdigo Internacional para Construo e Equipamento

    de Navios Transportadores de Gs Liqefeito a Granel, adotado pelo Comit de Segurana Martima pela resoluo MSC.5(48), doravante denominado Cdigo Internacional de Transportadores de Gs, como possa ser emendado pela Organizao; ou

    .2 no captulo XIX do Cdigo para Construo e Equipamento de Navios

    Transportadores de Gases Liqefeitos a Granel, adotado pela Assemblia da Organizao pela resoluo A.328(IX), doravante denominado Cdigo de Transportadores de Gs, como foi ou possa vir a ser emendado pela Organizao;

    conforme o caso. 21 Porte Bruto a diferena em toneladas entre o deslocamento de um navio

    em gua de densidade de 1,025 com a linha de flutuao para a carga correspondente assinalada para a borda-livre de vero, e o deslocamento leve do navio.

    22 Deslocamento leve o deslocamento de um navio em toneladas, sem carga,

    combustvel, leo lubrificante, gua de lastro, gua potvel e gua de alimentao das caldeiras nos respectivos tanques, provises, e passageiros e tripulao e seus pertences.

  • 37

    PARTE A-1

    ESTRUTURA DOS NAVIOS

    Regra 3-1

    Requisitos estruturais, mecnicos e eltricos para navios

    Alm das prescries contidas em qualquer outra parte das presentes regras, os navios devero ser projetados, construdos e mantidos de acordo com os requisitos estruturais, mecnicos e eltricos de uma sociedade classificadora que seja reconhecida pela Administrao, de acordo com as disposies da regra XI/1, ou com as normas nacionais apropriadas da Administrao, que assegurem um nvel de segurana equivalente.

    Regra 3-2

    Preveno contra corroso em tanques de lastro

    de gua salgada

    1 Esta regra se aplica aos navios petroleiros e graneleiros construdos em 1o de Julho de 1998, ou depois.

    2 Todos os tanques destinados a lastro com gua salgada devero ser dotados

    de um eficiente sistema de preveno contra corroso , tal como um reforado revestimento protetor, ou outro equivalente. Os revestimentos devero ser, de preferncia, de cor clara. O esquema para a seleo, aplicao e manuteno do sistema dever ser aprovado pela Administrao, com base nas diretrizes adotadas pela Organizao1. Quando apropriado, tambm devero ser utilizados anodos de proteo.

    ________________ 1 Refere-se s Diretrizes para seleo, aplicao e manuteno dos sistemas de preveno de corroso dos

    tanques destinados a lastro com gua salgada, adotadas pela Organizao pela resoluo A.798(19).

    Regra 3-3

    Acesso seguro proa dos navios-tanque

    1 Para os efeitos desta regra e da regra 3-4, os navios-tanque compreendem os petroleiros, como definidos na regra 2.12, os navios de produtos qumicos, como definidos na regra VII/ 8.2, e os navios transportadores de gs, como definidos na regra VII/11.2.

    2 Todo navio-tanque construdo em 1o de Julho de 1998, ou depois, dever ser

    dotado de meios que possibilitem a tripulao a ter um acesso seguro proa, at mesmo em condies de mau tempo. Nos navios-tanque construdos antes de 1o de Julho de 1998, esses meios de acesso devero ser instalados na primeira docagem programada a ser realizada aps 1o de Julho de 1998, mas no depois de 1o de Julho de 2001. Esses meios de acesso devero ser aprovados pela Administrao, com base nas diretrizes desenvolvidas pela Organizao1.

  • 38

    ______________ 1 Refere-se s Diretrizes para um acesso seguro proa dos navios-tanque, adotadas pelo Comit de Segurana

    Martima da Organizao pela resoluo MSC.62(67).

    Regra 3-4

    Dispositivos de reboque de emergncia em navios-tanque

    1 Dispositivos de reboque de emergncia devero ser montados na proa e na popa de cada navio-tanque de mais de 20.000 tons de porte bruto.

    2 Para navios-tanque construdos em, ou aps, 1o de Julho de 2002:

    .1 os dispositivos devero, sempre, ser capazes de rpida montagem na ausncia da energia principal do navio a ser rebocado e de fcil conexo com o navio rebocador. Pelo menos um dos dispositivos de reboque de emergncia dever ser pr-armado, pronto para rpida montagem; e

    .2 os dispositivos de reboque de emergncia nas duas extremidades devero

    ser de adequada resistncia, levando em conta o tamanho e o porte bruto do navio, e as foras esperadas durante as condies de mau tempo. O projeto, a construo e o teste do prottipo do dispositivo de reboque de emergncia devero ser aprovados pela Administrao, com base nas Diretrizes elaboradas pela Organizao.

    3 Para navios-tanque construdos antes de 1o de Julho de 2002, o projeto e a

    construo dos dispositivos de reboque de emergncia devero ser aprovados pela Administrao, com base nas Diretrizes elaboradas pela Organizao. 1

    ______________ 1 Refere-se s Diretrizes sobre dispositivos de reboque de emergncia para navios-tanque, adotadas pelo

    Comit de Segurana Martima pela resoluo MSC.35(63), como possa ser emendada.

    Regra 3-5

    Nova instalao de materiais contendo amianto

    1 Esta regra se aplica aos materiais usados para a estrutura, mquinas, instalaes eltricas e equipamentos cobertos pela presente Conveno.

    2 Para todos os navios, novas instalaes de materiais que contenham amianto

    devero ser proibidas, exceto para:

    .1 palhetas usadas em compressores rotativos e bombas a vcuo rotativas de palhetas;

    .2 juntas estanques e forros utilizados para circulao de fluidos quando, em

    alta temperatura (acima de 350C) ou presso (acima de 7 x 106 Pa), existe risco de incndio, corroso ou toxidade; e

    .3 dispositivos maleveis e flexveis de isolamento trmico utilizados para

    temperaturas acima de 1000C.

  • 39

    PARTE B

    COMPARTIMENTAGEM E ESTABILIDADE1

    (A Parte B aplica-se a navios de passageiros e em navios e carga, tal como indicado nas regras).

    Regra 4

    Comprimento alagvel em navios de passageiros

    1 O comprimento alagvel num ponto qualquer ao longo do navio dever ser determinado por um mtodo de clculo que leve em considerao a forma, o calado e outras caractersticas do navio em questo. 2 Num navio com um convs de anteparas contnuo, o comprimento alagvel num dado ponto a maior parte do comprimento do navio, tendo seu centro no mencionado ponto, que pode ser alagado nas hipteses definidas na regra 5, sem que o navio submerja alm da linha marginal. 3.1 No caso de um navio que no tenha convs de anteparas contnuo, o comprimento alagvel em qualquer ponto pode ser determinado considerando-se uma linha marginal contnua que, em nenhum ponto, esteja a menos de 76 milmetros abaixo da parte superior do convs (no costado), at onde as anteparas em questo e o casco so mantidos estanques. 3.2 Onde uma parte da linha marginal considerada estiver sensivelmente abaixo do convs at onde as anteparas so prolongadas, a Administrao poder permitir uma limitada tolerncia na estanqueidade das partes das anteparas que estiverem acima da linha marginal e imediatamente abaixo do convs superior. _______________ 1 Em vez das disposies constantes desta Parte, as regras sobre Compartimentagem e Estabilidade de Navios

    de Passageiros, como um Equivalente Parte B do captulo II da Conveno Internacional para a Salv aguarda da Vida Humana no Mar, 1960, adotada pela Organizao pela resoluo A.265(VIII), podem ser

    utilizadas, se aplicadas integralmente.

    Regra 5

    Permeabilidade em navios de passageiros

    1.1 As hipteses assinaladas na regra 4 so relativas permeabilidade de espaos situados abaixo da linha marginal. 1.2 Na determinao dos comprimentos alagveis, adota-se uma impermeabilidade mdia uniforme para o conjunto de cada uma das trs regies seguintes do navio, situadas abaixo da linha marginal:

  • 40

    .1 o espao de mquinas, tal como definido na regra 2; .2 a parte do navio situada avante do espao de mquinas; e .3 a parte do navio situada atrs do espao de mquinas.

    2.1 A permeabilidade mdia uniforme do espao de mquinas ser calculada pela

    frmula:

    a-c v

    85 + 10 (

    )

    na qual:

    a = volume dos espaos de passageiros, tais como definidos pela regra 2, que estejam situados abaixo da linha marginal dentro dos limites do espao de mquinas;

    c = volume dos espaos entre conveses abaixo da linha marginal dentro dos

    limites do espao de mquinas destinado carga, ao carvo ou s provises; e

    v = volume total do espao de mquinas abaixo da linha marginal.

    2.2 Quando se puder estabelecer, de modo a satisfazer a Administrao, que a permeabilidade mdia, determinada por meio de clculo detalhado, menor do que a obtida pela frmula, poder-se- substituir esta ltima pela permeabilidade calculada de forma detalhada. Para este clculo detalhado, a permeabilidade dos espaos destinados aos passageiros, como definida na regra 2, ser considerada como sendo 95; a permeabilidade dos espaos destinados carga, ao carvo e s provises, como sendo 60; e a permeabilidade do duplo-fundo, dos tanques de leo combustvel e de outros tanques, iguais aos valores que possam ser aprovados para cada caso. 3 Salvo nos casos previstos no pargrafo 4, a permeabilidade mdia uniforme ao longo de todo o comprimento do navio, avante ou atrs do espao de mquinas, ser determinada pela frmula:

    a 63 + 35 v

    na qual:

    a = volume dos espaos de passageiros, como definidos na regra 2, que estejam situados abaixo da linha marginal, a vante ou a r do espao de mquinas; e

    v = volume total da parte do navio abaixo da linha marginal, a vante ou a r

    do espao de mquinas.