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MEDULA ESPINHALDIAGNÓSTICO TOPOGRÁFICO
JOSÉ C. B. GALEGO
CARACTERÍSTICAS EXTERNAS DA MEDULA ESPINHAL
ENVOLTÓRIOS DA MEDULA
CARACTERÍSTICAS INTERNAS DA MEDULA ESPINHAL
VIAS MEDULARES ASCENDENTES
• As vias ascendentes conduzem impulsos de receptores de dor, térmicos, tácteis, musculares e articulares até o encéfalo.
• Estas vias são cadeias neuronais, unindo os receptores ao córtex.
• As vias inconscientes são constituídas por dois neurônios e as conscientes por três.
VIAS DE DOR E TEMPERATURA
VIAS DE DOR E TEMPERATURA
• São conduzidas por duas vias principais: neoespino-talâmica e paleoespino-talâmica.
• A via neoespino-talâmica é responsável pela sensação de dor aguda e bem localizada.
• A via paleoespino-talâmica é responsável pela dor pouco localizada e crônica.
VIAS DE PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE, TATO
EPICRÍTICOE SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA
VIAS DE PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE, TATO EPICRÍTICOE SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA
• Os impulsos conduzidos nesta via tornam-se conscientes somente em nível cortical.
• O tato epicrítico e a propriocepção consciente permitem a discriminação de dois pontos e o reconhecimento da forma e tamanho dos objetos colocados na mão.
VIAS DE PROPRIOCEPÇÃO INCONSCIENTE
VIAS DE PROPRIOCEPÇÃO INCONSCIENTE
• São conduzidas por duas vias: trato espino cerebelar ventral e dorsal.
• Informam o cerebelo, sobre os impulsos proprioceptivos originados na musculatura estriada esquelética.
VIAS MEDULARES DESCENDENTES
• As vias descendentes são formadas por fibras que se originam no córtex cerebral ou no tronco encefálico.
• Terminam fazendo sinapses com neurônios medulares.
• São constituídas pelas vias piramidais e extrapiramidais.
VIAS PIRAMIDAIS
VIAS PIRAMIDAIS
• Compreendem os tratos córtico espinhal ventral e lateral.
• São responsáveis pela motricidade voluntária.
• A motricidade voluntária é cruzada.
• Lesão do trato córtico espinhal acima da decussação das pirâmides, causa paralisia da metade oposta do corpo.
VIAS EXTRAPIRAMIDAIS
VIAS EXTRAPIRAMIDAIS
• Compreendem os tratos rubro-espinal, tecto espinhal, vestíbulo espinhal e retículo espinhal.
• Todos esses tratos terminam na medula regulando a atividade motora.
SÍNDROMES MEDULARES ASPECTOS ANÁTOMO-
CLÍNICOS
TRANSECÇÃO DA MEDULA
• Na maioria dos casos é de origem traumática.
• A secção aguda da medula leva ao estado de choque medular.
• No choque medular ocorre: paralisia flácida abaixo da lesão, perda total da sensibilidade, abolição da potência sexual, do controle voluntário da bexiga e do reto.
HEMISSECÇÃO MEDULAR
• É conhecida como síndrome de Brown-Séquard.
• Resulta da interrupção dos tratos que percorrem uma metade da medula.
• Os sintomas aparecem somente abaixo do nível da lesão
HEMISSECÇÃO MEDULAR
• No lado da lesão ocorre paralisia motora (trato córtico-espinhal), perda do tato epicrítico e da propriocepção consciente (fascículos gracil e cuneiforme).
• No lado oposto da lesão ocorre perda da sensibilidade térmica e dolorosa (trato espino-talâmico).
SÍNDROME CORDONAL POSTERIOR
• Resulta da lesão dos fascículos grácil e cuneiforme.
• Ocorre perda da propriocepção consciente (sentido de posição e de movimento), do tato epicrítico (discriminação tátil), da sensibilidade vibratória e da estereognosia.
SIRINGOMIELIA
• Ocorre a formação de uma cavidade no canal central da medula.
• Interrompe as fibras que formam os dois tratos espino-talâmicos laterais.
• Ocorre abolição da sensibilidade térmica e dolorosa de ambos os lados, sem comprometimento da propriocepção e com mínima deficiência tátil.