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MERISTEMAS Alena Torres Netto

Meristem As

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Page 1: Meristem As

MERISTEMAS

Alena Torres Netto

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A planta é uma estrutura organizada que se inicia a partir do

desenvolvimento de uma única célula, o óvulo fertilizado ou zigoto

O início da formação do embrião começa com a divisão do zigoto dentro

do saco embrionário do óvulo

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No início da formação, o pró-embrião é uma massa de células

relativamente indiferenciadas, logo depois, mudanças na estrutura interna

resultam no desenvolvimento inicial dos sistemas de tecidos da planta

A protoderme é formada por divisões paralelas à superfície – dará

origem a epiderme

Depois divisões perpendiculares à superfície vão fazer uma separação

inicial entre o procâmbio (sistema vascular primário) e o meristema

fundamental (dará origem aos tecidos da planta)

O procâmbio, o meristema fundamental e a protoderme – são chamados

de Meristemas Primários

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EMBRIÃO DAS DICOTILEDÔNEAS

Depois da 1° divisão o embrião já mostra polaridade: possuindo um pólo radicular e um pólo caulinar

Depois do estágio de proembrião, este sofre mudanças de simetria. O corpo esférico de simetria radial passa a ficar achatado apresentando uma simetria bilateral.

O achatamento é seguido pela iniciação dos 2 cotilédones.

A partir de divisões e aumento de volume desses cotilédones é q esses assumem um aspecto semelhante a de folhas

É no desenvolvimento dos cotilédones que a protoderme, o meristema fundamental e o procâmbio são formados

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EMBRIÃO DAS MONOCOTILEDÔNEAS

Depois da 1° divisão o embrião já mostra polaridade: possuindo um pólo radicular e um pólo caulinar

Depois do estágio de proembrião, tanto as di quanto as monocotiledôneas seguem uma seqüência semelhante de divisões a diferença ocorre quando se inicia a formação dos cotilédones.

Na ausência de um dos cotilédones o embrião deixa de ser bilobado

O cotilédone então ocupa uma posição terminal

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Os Meristemas são regiões das plantas que permanecem embriônicas ao

longo de toda a vida da planta

Essas regiões formam o corpo da planta produzindo as células que irão

se tornar as folhas, caules, raízes e flores de uma planta adulta

Os meristemas contém pequenas células conhecidas como iniciais que

continuaram a se dividir indefinidamente sem nunca se diferenciar

A atividade dos meristemas é controlada por sinais ou estímulos

fisiológicos e do ambiente

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O desenvolvimento vegetal ocorre principalmente após o estágio

embrionário (pós-embriônico)

A embriogênese estabelece um eixo vegetal rudimentar, com os

meristemas apicais do caule e das raízes situados em cada extremidade

Com exceção dos cotilédones e das folhas primárias em algumas plantas,

nenhum dos órgãos de uma planta adulta são formados na embriogênese

Os meristemas apical do caule e meristema apical da raiz são formados

durante o desenvolvimento embrionário

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Meristemas adicionais conhecidos como secundários podem desenvolver

de células diferenciadas ou maduras em um desenvolvimento posterior da

planta

Os meristemas apical do caule e da raiz formam o corpo primário da

planta

Os meristemas secundários são responsáveis pela produção dos tecidos

secundários como: lenho (xilema) e a casca (floema e periderme)

Plantas herbáceas podem não apresentar esse meristema secundário ou

podem estar pouco desenvolvidos

Já as plantas lenhosas possuem um meristema secundário bastante

desenvolvido

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MERISTEMA APICAL DO CAULE

É o ponto extremo do caule

Produz: folhas, gemas axilares e tecidos caulinares

Tem atividade indeterminada, fazendo seu crescimento tb seja

indeterminado

O ápice caulinar pode ser transformado em meristema floral ou

reprodutivo, e este apresenta um crescimento determinado

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MERISTEMA APICAL DA RAIZ

É sub-terminal, ou seja, coberto por outro tecido a coifa

Não diferencia apêndices laterais como os primórdios foliares e gemas.

As ramificações laterais das raízes ocorrem de meristemas adventícios

que se desdiferenciam de tecidos maduros do eixo (periciclo)

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CLASSIFICAÇÃO DOS MERISTEMAS

A classificação é feita com base na posição do corpo da planta, origem e

estágio de desenvolvimento

De acordo com a posição os meristemas podem ser classificados como:

a) Meristemas apicais – encontrados nos ápices do caule e raízes

b) Meristemas laterais – localizados em anel ao longo da raiz e do caule,

causando o engrossamento da plantas

c) Meristemas intercalares - ao contrário dos restantes, são meristemas

temporários, originando a formação de novos ramos e folhas.

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Quanto à sua origem, os meristemas podem ser:

a) Meristemas primários – com origem em células embrionárias, são

responsáveis pelo alongamento da raiz e do caule, bem como pela

formação dos tecidos definitivos primários.

Existem três meristemas primários:

a.1. Protoderme – forma uma camada contínua de células em volta dos

ápices caulinar e radicular, sendo responsável pela formação dos tecidos

dérmicos ou de revestimento primários;

a.2. Meristema fundamental – envolve o procâmbio por dentro e por fora,

originando os tecidos primários de enchimento ou fundamentais;

a.3. Procâmbio – localizado no interior dos ápices caulinares e

radiculares, em anel, origina os tecidos condutores primários.

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b) Meristemas secundários – com origem em células já diferenciadas que

readquirem secundariamente a capacidade de divisão, são responsáveis pelo

engrossamento das estruturas e pela formação dos tecidos definitivos

secundários.

b.1- Câmbio vascular: instala-se entre os tecidos vasculares primários,

produzindo os tecidos vasculares secundários. A porção diferenciada a

partir do procâmbio formará os elementos de condução (xilema e floema).

Existe uma parte do câmbio diferenciada a partir de um outro meristema,

chamado periciclo, que produzirá raios parenquimáticos.

b.2- Felogênio: É o meristema lateral que origina a periderme, um tecido

secundário que substitui a epiderme em muitas dicotiledôneas e

gimnospermas lenhosas. Pode ser observado em cortes transversais, como

uma faixa mais ou menos contínua e suas células iniciais são retangulares.

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ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO DOS MERISTEMAS Para que seja classificado como meristema o tecido deve possuir, após

uma divisão celular, células que permaneçam como meristemáticas, as iniciais, e a outra parte, que após várias divisões suas descendentes sofram diferenciação e maturação para fazer parte do corpo da planta, são as chamadas derivativas

Para que isso ocorra deve existir no meristema grupos de células com diferentes graus de diferenciação.

No meristema apical é possível distinguir 2 regiões básicas:

a) Promeristema – apresenta as células iniciais e derivativas - É a parte mais indiferenciada do meristema apical - Suas células apresentam parede celular delgada, citoplasma denso, e

com pouco vacúolo, núcleo volumoso

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b) Região meristemática com um certo grau de diferenciação – É dividida em 3 regiões b.1. Protoderme – Dará origem ao sistema epidérmico da planta b.2. Procâmbio – Diferenciará o câmbio vascular b.3. Meristema fundamental – Formará o sistema de tecidos fundamentais ou de preenchimento (ex. parênquima) CARACTERÍSTICAS CITOLÓGICAS DOS MERISTEMAS Geralmente apresentam células com paredes delgadas, de mesma forma, citoplasma denso, normalmente são desprovidas de material de reserva e cristais e os plastídeos estão na forma de proplastídeos e o núcleo é volumoso. Essas características podem ser aplicadas para a maioria dos meristemas primários, mas alguns meristemas secundários podem apresentar algumas variações como:

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Felogênio – Células iniciais com substância de reserva e cristais Câmbio vascular – células iniciais fusiformes, com grandes vacúolos e paredes radiais espessas

DIFERENCIAÇÃO CELULAR

É a mudança progressiva dos tecidos meristemáticos de estrutura

relativamente simples para as combinações de tecidos complexos e variados

do corpo vegetal adulto

Envolve alterações químicas, físicas e estruturais

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CONTROLE DA DIFERENCIAÇÃO CELULAR

É controlada geneticamente

Algumas células nucleadas são totipotentes (não ocorrem mudanças

citoplasmáticas irreversíveis, nenhuma perda de genes e nenhuma alteração

no genoma durante a maturação)

A expressão genética dos núcleos totipotentes de células diferenciadas é

influenciado pelo citoplasma ao redor

Nem todas as potencialidades de uma célula são expressadas, essas são

evocadas ou reprimidas por fatores do seu ambiente

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SISTEMAS DE TECIDOS

Alena Torres Netto

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As células, unidades fundamentais da vida, estão associada de diferentes

maneiras, umas com as outras, formando tecidos

Esses tecidos são agrupados em unidades maiores, baseado na sua

continuidade através do corpo da planta – são os chamados sistemas de

tecidos

Existem 3 sistemas de tecidos e sua presença na raiz, caule e folhas

revela a similaridade do corpo da planta, bem como a sua continuidade.

Os 3 tecidos são:

1 - Sistema fundamental – Parênquima, Colênquima e Esclerênquima (origem no meristema fundamental ) 2 - Sistema dérmico ou de revestimento – Epiderme (origem na protoderme) 3 – Sistema vascular – Xilema e Floema (origem no procâmbio )

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Dentro da planta os tecidos são distribuídos segundo padrões

característicos, que dependem da parte a planta ou do grupo taxonômico

desta, ou ambos

Os padrões são essencialmente semelhantes entre as diferentes partes

da planta :

(tecidos vasculares estão contidos dentro do tecido fundamental, com o

tecido dérmico formando o revestimento externo)

As principais diferenças entre os padrões dependem, em grande parte,

da distribuição relativa dos tecidos vasculares e fundamentais.

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Os tecidos podem ser definidos como grupos de células que são

estruturalmente e/ou funcionalmente bem caracterizados

Os tecidos compostos por um único tipo de célula são chamados tecidos

simples – tecidos fundamentais (parênquima, colênquima e esclerênquima)

Os tecidos compostos por mais de um tipo de célula são chamados

tecidos complexos – xilema, floema e epiderme

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TECIDOS FUNDAMENTAIS

PARÊNQUIMA

È o representante principal do tecido fundamental e é encontrado em todos os órgãos da planta formando um tecido contínuo

As diferentes atividades metabólicas das plantas efetuam-se no protoplasto das células parenquimáticas

O parênquima é caracterizado com freqüência, como sendo potencialmente meristemático

As cicatrizações de lesões, regeneração, formação de caules e raízes adventícios e a união de enxertos são possíveis devido ao restabelecimento da atividade meristemática das células do parênquima

São consideradas simples quanto a sua morfologia e complexas quanto a sua fisiologia

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São caracteristicamente vivas na maturidade, capazes de divisão, com

paredes primárias e algumas com paredes secundárias

Estão envolvidas em atividades como: fotossíntese, armazenamento e

secreção, movimento de água e transporte de substâncias nas plantas

Apresentam protoplasto vivo

Apresentam espaços intercelulares

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Apresentam geralmente parede celular delgada, compostas de celulose,

hemicelulose e substâncias pécticas

O depósito dessas substâncias formam a parede celular primária que se

liga a parede primária das células adjacentes pela lamela média

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Células parenquimáticas isoladas podem conter diversas substâncias. De

maneira geral podemos distinguir 3 tipos básicos de parênquima:

De preenchimento ou fundamental, clorofiliano e de reserva

1) Parênquima de preenchimento

Está presente na região cortical e medular do caule, da raiz e do pecíolo e nas nervuras salientes da folha

Suas células podem apresentar forma poliédrica, cilíndrica ou esférica e

conter cloroplastos, amiloplastos, cristais e várias substâncias secretadas (compostos fenólicos e mucilagem)

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2) Parênquima clorofiliano ou clorênquima

Principal característica é ser fotossintetizante

Apresenta forma variável de acordo com o órgão e espécie em que ele está

presente e do ecossistema

Apresentam grande vacúolo e empurra os cloroplastos para próximo a

parede

É encontrado no mesófilo podendo estar também em caules jovens ou

outros órgãos que realizem fotossíntese

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Pode ser dividido nos seguintes tipos:

2.1. Parênquima paliçádico

Encontrado no mesofilo e constituído de 1 ou mais estratos celulares, com

grande quantidade de cloroplastídeos e poucos espaços intercelulares

2.2. Parênquima esponjoso

Também conhecido como lacunoso

Apresenta células de formato irregular, com projeções laterais conectadas

a células adjacentes

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3) Parênquima de reserva Tem a função de armazenar substâncias provenientes do metabolismo primário das plantas Está distribuído em órgãos das plantas que podem ser utilizados como alimento: raízes, rizomas, algumas folhas, frutos e sementes Também pode funcionar como meio para evitar o estresse, podendo armazenar ar e água Dependendo da substância armazenada esse tecido pode receber nomes específicos para caracterizar sua especialidade 3.1) Parênquima amilífero Reservam grãos de amido, sendo este depositado nos amiloplastos Pode servir de alimento a vários animais ou estratégia de sobrevivência para plantas que habitam em ambiente com sazonalidade bem definida

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3.2) Parênquima aerífero ou aerênquima Tem a função de armazenar ar entre suas células Apresenta grandes e numerosos espaços intercelulares ou lacunas onde o ar é armazenado É comum em plantas aquáticas Essas lacunas podem ser interceptadas por diafragmas

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3.3) Parênquima aquífero Células especializadas em armazenar água São volumosas, com grande vacúolo e paredes finas, geralmente desprovidos de cloroplasto Apesar de finas as paredes contêm celulose, lignificadas ou não, que dão sustentação a célula

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COLÊNQUIMA

Constituído de células vivas, origina-se do meristema fundamental e a plasticidade de sua parede possibilita o crescimento do órgão ou tecido até atingir a maturidade

A parede celular possui celulose, grande quantidade de substâncias pécticas e água

As paredes são primárias espessadas de maneira irregular, apresentando as pontoações primárias

Tem a função de sustentar as regiões e órgãos da planta que possuem crescimento primário, ou que estão sujeitos a movimentos constantes

É encontrado em caules de plantas herbáceas e pecíolos de folhas

São semelhantes as do parênquima por terem protoplasto vivo e campo de pontuação primária, além de poderem retomar a atividade meristemática e se dividirem

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Têm formas variáveis, podendo ser curtas, longas ou isodiamétricas

Se dispõe em posição superficial, na forma de cordões, ou constituindo

um cilindro contínuo nos diferentes órgãos da planta: abaixo da

epiderme, no pecíolo e nas nervuras de maior porte das folhas, periferia

dos caules, eixo da inflorescência e nas peças florais, frutos e raízes.

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ESCLERÊNQUIMA Presença de paredes secundárias espessadas, lignificadas ou não, havendo espessamento homogêneo e regular da parede celular

É um tecido de sustentação, presente na periferia ou nas camadas mais internas do órgão, no corpo primário ou secundário da planta

É originado do meristema fundamental

Em geral NÃO possuem protoplasto vivo nas células maduras

A parede secundária é composta por celulose, hemicelulose, substâncias pécticas e lignina (35%)

A lignificação das células do esclerênquima se inicia pela lamela média e parede primária, depois atinge a parede secundária

A lignina evita ataques químicos, físicos e biológicos, por ser um material muito inerte

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Pode estar presente nas raízes, caules, folhas, eixos florais, pecíolos, frutos e nos vários estratos das sementes

São encontradas em faixas ou calotas ao redor dos feixes vasculares, fornecendo proteção e sustentação

Há basicamente 2 tipos de células no esclerênquima: fibras e esclerídes

a) Fibras

- São células longas, de paredes secundárias grossas, geralmente lignificadas, e com extremidades afiladas

- Podem ser encontradas isoladas ou formando feixe - Têm como principal função sustentar as partes do vegetal que não se

alongam mais - Quando fazem parte do xilema e floema são chamadas de fibras

xilemáticas ou floemáticas

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b) Esclereídes

- São células que se encontram isoladas ou em grupos esparsos

- Possuem paredes secundárias espessas, muito lignificadas, com

numerosas pontuações simples, que podem ser ramificadas ou não

- Podem estar presentes na epiderme, no sistema fundamental e no

sistema vascular

- Normalmente compõem as cascas das nozes e o caroço das

drupas, tegumento de sementes

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TECIDO DE REVESTIMENTO - EPIDERME Tem origem nos meristemas apicais – na protoderme

As células da epiderme desenvolvem-se por diferenciação das células

protodérmicas

A principal função da epiderme é revestimento

A disposição compacta das células impede a ação de choques mecânicos e

a invasão de agentes patogênicos, além de restringir a perda de água

Além disso também é associada:

1. Trocas gasosas, por meio dos estômatos;

2. a absorção de água e sais minerais, através dos pêlos radiculares;

3. proteção contra a ação da radiação solar, devido a presença de cutícula

refletindo os raios solares ,

4. liberação dos grãos de pólen,

5. polinização nas flores

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CARACTERÍSTICAS DAS CÉLULAS EPIDÉRMICAS

São vivas, vacuoladas, podendo conter vários tipos de substâncias como

taninos, mucilagem, cristais e pigmentos

Os cloroplastos são encontrados principalmente na epiderme dos órgãos

aéreos das plantas aquáticas ou terrestres

A epiderme de qualquer órgão vegetal pode apresentar vários tipos de

células exercendo diferentes funções, constituindo um tecido complexo

Se caracterizam por não deixar espaços intercelulares

Pode ser múltipla, bisseriada ou multiseriada

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Epiderme múltipla Epiderme bisseriada

Epiderme multisseriada

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PAREDE CELULAR

As células epidérmicas da parede, em vista frontal, podem ser:

c) Sinuosas

b) Curvas a) Retas

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As células da parede epidérmica apresentam cutina, principalmente na parte aérea das plantas

Cutina (cutinização) – composta por lipídios, impermeável a água, se

encontra impregnada às paredes epidérmicas ou se apresenta como camada

separada, a cutícula, na superfície da epiderme (cuticularização)

Cutícula – Pode apresentar uma série de estriações, geralmente de valor

taxonômico

- Proteção contra perda de água e excesso de luminosidade

(camada brilhante e refletora)

Cera – Se encontra na parte externa a cutícula, é formada por longas cadeias de ácidos graxos e álcoois alifáticos e alcanos, em presença de oxigênio

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ESTÔMATOS

Estão relacionados a entrada e saída de ar no interior dos órgãos em que

se encontram ou , ainda com a saída de água

São compostos por 2 células que delimitam uma fenda na região central

(fenda estomática)

É um conjunto das células guarda (oclusivas e estomáticas) e a fenda

(ostíolo)

Complexo estomático pode ser usado para designar o conjunto das

células estomáticas e adjacentes

Pode se desenvolver em células comuns na epiderme ou entre células

subsidiárias

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São normalmente reniformes, com exceção de algumas gramíneas que apresentam os estômatos na forma de halteres

CLASSIFICAÇÃO DOS ESTÔMATOS De acordo com o formato e arranjo das células subsidiárias: a) Anomocítico – Estômato envolvido por num variável de células que não

diferem em formato e tamanho das demais células epidermicas Ex: Cucurbitaceae, Malvaceae etc

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b) Anisocítico – Estômato circundado por 3 células subsidiárias de tamanhos diferentes Ex: Brassicaceae, Solanaceae c) Paracítico – Estômato acompanhado, de cada lado, por 1 ou mais células subsidiárias paralelas à fenda estomática Ex: Mimosaceae, Rubiaceae d) Diacítico – Estômato envolvido por 2 células subsidiárias formando um ângulo reto com a fenda estomática Ex: Amaranthaceae e etc e) Actinocítico – Estômato em torno do qual as células subsidiárias se dispõem radialmente – tipo pouco comum

b

c d

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DISTRIBUIÇÃO DOS ESTÔMATOS NOS ÓRGÃOS VEGETAIS

São freqüentes nas partes aéreas fotossintetizantes, principalmente na

lâmina foliar, e podem ser encontrados em pequeno número, nos pecíolos,

caules jovens e partes florais, frutos e semente

Podem ser achadas na lâmina foliar:

- Na face superior ou adaxial – folha epiestomática

- Na face inferior ou abaxial – folha hipoestomática

- Ou em ambas as faces – folha anfiestomática

A distribuição na lâmina foliar é aleatória

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APÊNDICES EPIDÉRMICOS São comumente chamados de TRICOMAS, são muito variáveis na sua

estrutura e de valor diagnóstico para a taxonomia. Como os tricomas apresentam grande variedade de formas,podem ser

classificados de diversas maneiras. A mais simples é: TRICOMAS NÃO GLANDULARES ou TECTORES e TRICOMAS GLANDULARES

a) Tricomas tectores ou não glandulares

- Os pêlos radiculares (tricomas radiculares) são um exemplo de tricomas

não glandulares, e tem função na absorção de água e nutrientes

- Os pêlos desempenham papel importante no aumento da área de absorção

das raízes

- Possuem vacúolos grandes e parede celular fina, e o núcleo próximo da

região de alongamento do pêlo

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b) Tricomas glandulares - Estão envolvidos na secreção de várias substâncias como: óleos, néctar, sais, resinas, mucilagem, sucos digestivos e água - A extremidade desses tricomas é formada por uma cabeça uni ou multicelular que pode apresentar várias formas e tamanhos - a cabeça une-se à epiderme por uma haste ou pedúnculo (esses podem ser cutinizados ou suberizados) - As células que contêm a cabeça são secretoras e normalmente contém muitas mitocôndrias e outras organelas

tricoma glandular tricoma não glandular (pêlo radicular)

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TECIDOS VASCULARES (Xilema e Floema) O xilema é o principal tecido condutor de água em plantas vasculares

Além da água o xilema também está envolvido no transporte de nutrientes inorgânicos, no armazenamento de substâncias e na sustentação

Junto com o floema, o xilema forma um sistema contínuo de tecidos vasculares que se estende por todo o corpo da planta

XILEMA

Durante o crescimento primário o xilema se origina do procâmbio e durante o crescimento secundário, o xilema tem origem a partir do câmbio vascular As principais células de condução do xilema são os elementos traqueais que são de 2 tipos:

TRAQUEÍDES E ELEMENTOS DO VASO

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Os traqueídios e os elementos de vaso estão dispostos verticalmente.

De uma maneira geral, as gimnospermas têm apenas traqueídios, enquanto que praticamente todas as angiospermas têm elementos de vaso e traqueídios.

Ambos funcionam como elementos mortos, isto é, depois de terem sido formados por crescimento e diferenciação de células meristemáticas, morrem e os seus protoplastos são absorvidos por outras células.

Antes de morrerem, as suas paredes sofrem a formação da parede secundária (celulose, lignina e hemi-celuloses) que evita que essas células entrem em colapso sob as tensões extremas a que por vezes estão sujeitas.

Estas paredes, não são permeáveis à água como as paredes primárias.

Quando se formam não cobrem completamente as paredes primárias, originando as pontuações que são zonas circulares, finas, onde as células adjacentes estão separadas apenas pelas paredes primárias

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FLOEMA O floema é originado da diferenciação de células do câmbio vascular em

direção ao exterior. Pode ser de origem primária (protofloema) ou secundária

É constituido por: 1) Elementos crivados: - Conjunto de células que conduzem os açúcares e materiais orgânicos

através do corpo da planta. - Elementos crivados são células vivas altamente especializadas na

translocação - Dividido em:

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a) Elemento de tubo crivado: - É a unidade dos elementos crivados - Com a maturidade, o elemento de tubo crivado apresenta algumas modificações como perder o núcleo; o tonoplasto, os microfilamentos, os microtúbulos, o aparelho de golgi e os ribossomos - Os elementos maduros mantém mitocôndria, retículo endoplasmático - Não possuem paredes lignificadas

- São os únicos envolvidos no transporte da seiva do floema

- Apresentam placas crivadas – Poros nas extremidades da parede,

por onde as células individuais são unidas de forma longitudinal – formando

o tubo crivado.

b) Célula crivada:

É o elemento de tubo crivado das gimnospermas

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2) Células Companheiras - Cada elemento de tubo crivado está associado com uma ou mais células companheiras - Entre os elementos de tubo crivado e as células companheiras existem numerosas interconexões (plasmodesmos) que penetram na parede celular - Estas conexões mantêm uma relação funcional entre os elementos de tubo crivado e as células companheiras - Estas células companheiras possuem numerosas mitocôndrias que suprem de ATP os elementos de tubo crivado - As células companheiras formam uma “ponte” para o transporte de fotoassimilados das células maduras das folhas fontes para os elementos de tubo crivado

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2.1. Tipos de células companheiras: A) Células companheiras ordinárias - Estão associadas ao carregamento apoplástico - Possuem: Cloroplastos com tilacóides bem desenvolvidos Parede celular com superfície lisa Poucos plasmodesmos ligando as células vizinhas, exceto os elementos de tubo crivado

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B) Células de transferência -Estão associadas ao carregamento apoplástico - Invaginações da membrana / parede celular: aumento da superfície de contato aumento da transferência de solutos

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C) Células intermediárias -Estão associadas ao carregamento simplástico -Apresenta numerosos plasmodesmos -Apresenta numerosos vacúolos -Cloroplastos com poucos tilacóides

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3) Células parenquimatosas 4) Fibras 5) Vasos laticíferos - extremamente importante em algumas espécies de plantas (cerca e 12.500 espécies, maioria dicotiledôneas). Exemplo clássico: seringueira!!! Nestes conjuntos de vasos circulam o látex, rico em pectinases, carboidratos, ácidos orgânicos, alcalóides, terpenos, resinas, borracha, enzimas proteolíticas (papaya) e alguns óleos combustíveis (sesquiterpenos). Função: sistema protetor da planta contra microrganismos e herbívoros e pode ter uma importante função nas relações hídricas.