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Global Workshop on Development Impact Evaluation in Finance and Private Sector Rio de Janeiro, June 6-10, 2011 Métodos Quase-Experimentais I Abdoulaye Sy

Métodos Quase-Experimentais I

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Abdoulaye Sy. Métodos Quase-Experimentais I. O que sabemos. Objetivo: Nós queremos isolar o efeito causal de nossas intervenções sobre alguns resultados de interesse Usar métodos de avaliação rigorosos para responder às nossas perguntas operacionais - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Métodos Quase-Experimentais I

Global Workshop onDevelopment Impact Evaluation

in Finance and Private SectorRio de Janeiro, June 6-10, 2011

MétodosQuase-Experimentais I

Abdoulaye Sy

Page 2: Métodos Quase-Experimentais I

O que sabemos

Objetivo: Nós queremos isolar o efeito causal de nossas intervenções sobre alguns resultados de interesse Usar métodos de avaliação rigorosos para

responder às nossas perguntas operacionais Randomizar a designação do tratamento é a

metodologia “padrão de ouro” (simples, precisa)

E se não pudermos usá-los? ➤ Nós paramos de medir o efeito da irrigação

porque não podemos randomizar a alocação?

Page 3: Métodos Quase-Experimentais I

Conseguimos encontrar um contrafatual plausível? Experiência natural?

Métodos não-experimentais estão associados a um conjunto de premissas Quanto maior o número de premissas,

menos válida será a medida do efeito de causalidade

É importante questionar as nossas premissas

▪ Utilize o senso-comum!

Quando é que faz sentido?

Page 4: Métodos Quase-Experimentais I

Objetivo Principal▪ Aumentar a produtividade e vendas da

empresa Intervenção

▪ Distribuição de subsídios▪ Seleção de participantes não-aleatória

Grupo alvo▪ PMEs entre 1 e 10 empregados

Principal indicador▪ Vendas

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Exemplo: Programa de Subsídios (Matching Grant)

Page 5: Métodos Quase-Experimentais I

5

(+) Impacto do programa

(+) Impacto de fatores externos

Ilustração: Programa de Subsídios (Matching Grant) (1)

Page 6: Métodos Quase-Experimentais I

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(+) Medida ENVIESADA do impacto do programa

Ilustração: Programa de Subsídios (Matching Grant) (2)

“Antes-e-Depois” não gera resultadosem que possamos acreditar!

Page 7: Métodos Quase-Experimentais I

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Ilustração: Programa de Subsídios (Matching Grant) (3)

Diferençafinal (« depois ») entreparticipantes e não participantes

Diferençainicial (« antes ») entreparticipantes e não participantes

>> Qual é o impacto da nossa intervenção?

Page 8: Métodos Quase-Experimentais I

Estratégia de Identificação Diferenca na Diferença (1)

Contrafatual: 2 Opções1.Vendas de não participantes depois da

intervenção, expurgando as diferenças “anteriores” entre participantes e não participantes (a diferença inicial entre os dois grupos)

2.Vendas dos participantes antes da intervenção, expurgando a variação entre “antes/depois”para os não participantes (os fatores externos)

1 e 2 são equivalentes8

Page 9: Métodos Quase-Experimentais I

Estratégia de Identificação Diferenca na Diferença (2)

Premissa subjacente:Sem o programa, as vendas dos participantes e dos não participantes evoluíriam da mesma forma (com a mesma tendência)

>> Gráfico intuitivo a caminho....

Page 10: Métodos Quase-Experimentais I

Dados – Exempl0 1

Média de Vendas(1000s)

2007 2008 Diferença (2007-2008)

Participantes (P) 1.3 1.9 0.6

Não-participantes (NP)

0.6 1.4 0.8

Diferença (P-NP) 0.7 0.5 -0.2

10

Page 11: Métodos Quase-Experimentais I

Dados – Exempl0 1

Média de Vendas(1000s)

2007 2008 Diferença (2007-2008)

Participantes (P) 1.3 1.9 0.6

Não-participantes (NP)

0.6 1.4 0.8

Diferença (P-NP) 0.7 0.5 -0.2

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Page 12: Métodos Quase-Experimentais I

12

NP2008-NP2007=0.8

Impacto = (P2008-P2007) -(NP2008-NP2007)

= 0.6 – 0.8 = -0.2

P2008-P2007=0.6

Page 13: Métodos Quase-Experimentais I

13

P-NP2008=0.5

Impacto = (P-NP)2008-(P-NP)2007= 0.5 -

0.7 = -0.2

P-NP2007=0.7

Page 14: Métodos Quase-Experimentais I

Presunção de mesma tendência: Implicação gráfica

Impacto=-0.2

Page 15: Métodos Quase-Experimentais I

Conclusão

Impacto negativo: Muito contra-intuitivo: O aumento do

financiamento não devería reduzir as vendas, a partir do momento em que os fatores externos sejam tidos em conta!

Presumir a mesma tendência é muito forte Os 2 grupos estavam em 2007 a produzir a

níveis muito diferentes Questione a presunção de mesma tendência!

Sempre que possível, teste a presunção de mesma tendência com dados de anos anteriores

Page 16: Métodos Quase-Experimentais I

2006 2007 20080

0.5

1

1.5

2

2.5

participantsnon-participants

Questionando a premissa de mesma tendência: Dados pré-programa

Rejeite a premissa contrafatual da mesma tendência!

Page 17: Métodos Quase-Experimentais I

Dados – Exemplo 2

Média de Vendas(1000s)

2007 2008 Diferença (2007-2008)

Participantes (P) 1.5 2.1 0.6

Não-participantes (NP)

0.5 0.7 0.2

Diferença (P-NP) 1.0 1.4 0.4

17

Page 18: Métodos Quase-Experimentais I

2007 20080

0.5

1

1.5

2

2.5

participantsnon-participants

P08-P07=0.6

18

NP08-NP07=0.2

Impact0 = (P2008-P2007) -(NP2008-NP2007)

= 0.6 – 0.2 = + 0.4

Page 19: Métodos Quase-Experimentais I

Presunção de mesma tendência: Implicação Gráfica

2007 20080

0.5

1

1.5

2

2.5

participantsnon-participants

Impacto = +0.4

Page 20: Métodos Quase-Experimentais I

Conclusão

Impacto Positivo: Mais intuitivo

Sera que presumir a mesma tendência é razoável? ➤Ainda precisamos de questionar a

presunção contrafatual de mesma tendência!➤Utilizemos dados de anos anteriores

Page 21: Métodos Quase-Experimentais I

Questionando a premissa de mesma tendência: Dados pré-programa

Parece razoável aceitar a premissa conceitual de mesma tendência!2006 2007 2008

0

0.5

1

1.5

2

2.5

participantsnon-participants

Page 22: Métodos Quase-Experimentais I

Atenção (1) Assumir a mesma tendência é normalmente

problemático Quando não existem dados para testar a mesma

tendência histórica E mesmo se as tendências forem semelhantes no

ano anterior…▪ Foram as tendências sempre semelhantes (ou

tivemos sorte)?▪ Mais importante, serão essas tendências sempre

semelhantes?▪ Exemplo: Outro projeto intervem nas nossas empresas não

participantes…

Page 23: Métodos Quase-Experimentais I

Atenção (2) Que fazemos então?

>> Temos de ser descritivos! Verificar as semelhanças em características

observáveis▪ Se não são semelhantes ao nível das características

observáveis, é provavel que as tendências sejam diferentes de uma forma imprevisível

>> No entanto, não conseguimos verificar o que não conseguimos ver…E as características não observáveis podem ser mais importantes que as observáveis (capacidade, motivação, paciência, etc)

Page 24: Métodos Quase-Experimentais I

Métodos de Combinação + Diferença das diferenças

Agrupe participantes e não participantes com base em características observáveis

Contrafatual: Grupo de comparação com semelhanças

em características observáveis: Procura-se para cada participante do programa

um ou mais pares de não participante(s) com base nas características observáveis

>>Em média, participantes e não participantes partilham as mesmas características observáveis (por construção)

Estimar o efeito da nossa intervenção utilizando diferença das diferenças

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Page 25: Métodos Quase-Experimentais I

Métodos Combinação (2)

Premissas subjacentes Não há diferenças entre os participantes e

não participantes em termos de características não observáveis

E/OU Características não observáveis não

afetam a designação para o tratamento e/ou resultado

Page 26: Métodos Quase-Experimentais I

Como se faz?

Criar um grupo de controle através da identificação de sub-grupos (de um ou mais) com características observáveis semelhantes aos participantes Temos de escolher com cuidado as variáveis para

agrupar os participantes com o grupo de controle De forma a que fiquemos apenas com

▪ Grupo de tratamento: Participantes que conseguiram obter um par

▪ Grupo de controle: não-participantes parecidos com os participantes

>> Em resultado deste processo, eliminamos uma parte do nosso grupo de tratamento!

Page 27: Métodos Quase-Experimentais I

Implicações

Na maior parte dos casos, não conseguimos encontrar pares para todos os participantes Precisamos de perceber quem fica de fora

Exemplo

Pontuação

não-participantesParticipantes

Partecombinada

Riqueza

Parte do grupode tratamento excluída

Page 28: Métodos Quase-Experimentais I

Conclusão (1)

Vantagens do metodo de combinação: Não precisa de randomização

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Page 29: Métodos Quase-Experimentais I

Conclusão (2)

Desvantagens: A premissa subjacente ao contrafatual

não é plausível em todos os contextos, dificil de testar▪ Utilize o senso comum

Necessita dados de muita qualidade▪ Necessário controlar todos os fatores que

influenciam o a alocação ao programa / resultado em análise

Necessita amostras de tamanho suficientemente grande para gerar o grupo de comparação

não se consegue sempre encontrar pares para todos...

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Page 30: Métodos Quase-Experimentais I

Em resumo

A randomização requer premissas mínimas e gera estimativas intuitivas (médias das amostras!)

Métodos não experimentais requerem premissas que devem ser cuidadosamente avaliadas Mais intensivo em termos de dados Nem sempre testavel

Seja criativo: Misture-e-combine os métodos! Responda as perguntas relevantes com os

métodos apropriados30

Page 31: Métodos Quase-Experimentais I

Obrigado

Agradecendo o apoio financiero de: Bank Netherlands Partnership Program (BNPP), Bovespa, CVM, Gender Action Plan (GAP), Belgium & Luxemburg Poverty Reduction Partnerships (BPRP/LPRP), Knowledge for Change Program (KCP), Russia Financial Literacy and Education Trust Fund (RTF), and the Trust Fund for Environmentally &

Socially Sustainable Development (TFESSD), is gratefully acknowledged.