METRÔ DO RIO DE JANEIRO LINHA 4 - aws.homolog.inf.br

PARECER

METRÔ DO RIO DE JANEIRO – LINHA 4

PARECER SOBRE PREÇOS UNITÁRIOS – ESTAÇÃO

GÁVEA

Divulgação

Consulente: CONCESSIONÁRIA RIO-BARRA

ABRIL/2020

ALDO MATTOS CONSULTORIA http://www.aldomattos.com

Documento 05 - PARECER ALDO DORIA MATTOS (8911556) SEI SEI-100001/001215/2020 / pg. 75

ALDO MATTOS CONSULTORIA [email protected] / www.aldomattos.com

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 4

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ............................................................................................... 5

3. OBRA .................................................................................................................................................. 6

4. CONTRATO DE CONCESSÃO .................................................................................................... 10

5. AUDITORIA DO TCE-RJ ............................................................................................................... 12

6. ORIGEM DOS PREÇOS CONTRATUAIS .................................................................................. 13

6.1. Contratos no 1027/87 e 1028/87 ................................................................................................. 13

6.2. Diretrizes da Construção (DC3) ................................................................................................. 14

6.3. Discriminação Orçamentária (DC’) ........................................................................................... 15

7. PREMISSAS DA ANÁLISE ........................................................................................................... 17

7.1. CPU-paradigma e fontes de preço ............................................................................................ 17

7.2. Custo da mão de obra .................................................................................................................. 19

7.2.1 Salários ............................................................................................................................................ 19

7.2.2 Encargos sociais ........................................................................................................................... 19

7.2.3 Encargos complementares ......................................................................................................... 21

7.3. Custo de equipamentos .............................................................................................................. 28

7.4. Custo de materiais e serviços auxiliares ................................................................................ 28

7.5. Reajustamentos ............................................................................................................................. 28

8. BDI ..................................................................................................................................................... 29

8.1. Quartis .............................................................................................................................................. 30

8.2. Cenários do BDI ............................................................................................................................. 34

8.2.1 Cenário 1 – BDI Q3 ferrovia ........................................................................................................ 35

8.2.2 Cenário 2 – BDI Q3 obra de grande complexidade .............................................................. 36

8.2.3 Cenário 3 – BDI Q3 ponderado .................................................................................................. 38

9. ADMINISTRAÇÃO LOCAL ........................................................................................................... 41

10. ANÁLISE DOS PREÇOS UNITÁRIOS ........................................................................................ 44

10.1. Item 4.10.2.2.1 – Reforço do solo com injeção ...................................................................... 45

10.2. Item 7.07.1.1 – Bombas submersas – arrendamento ........................................................... 46

10.3. Item 7.07.2.1 – Bombas submersas – operação .................................................................... 47

10.4. Item 15.03.1.2.1 – Escavação subterrânea – a fogo ............................................................. 48



3

10.5. Item 15.03.1.9 – Escavação a fogo ............................................................................................ 50

10.6. Item 15.03.3 – Carga, transporte e descarga de material .................................................... 52

10.7. Item 15.03.4 – Espalhamento e compactação de material em bota‐fora ........................ 56

10.8. Item 15.03.5.1.8 – Tirantes de resina l = 4,5m ........................................................................ 59

10.9. Item 15.03.5.1.10 – Tirantes de resina l = 6,0m ...................................................................... 61

10.10. Item 15.03.5.4.1 – Escoramento da escavação – enfilagem ............................................... 63

10.11. Item 15.03.6.1 – Concreto projetado ......................................................................................... 65

10.12. Item 15.03.8.1.1 – Fornecimento e lançamento de concreto fck 12,0 MPa ..................... 70

11. CONCLUSÕES ............................................................................................................................... 72

12. ANEXOS ........................................................................................................................................... 77



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1. INTRODUÇÃO

Trata-se de consulta formulada à ALDO MATTOS CONSULTORIA (“Consultoria” ou

“Consultor”) pela Concessionária Rio Barra S.A. (“CRB”), detentora do Contrato de

Exploração em Caráter Exclusivo dos Serviços Públicos de Transporte Metroviário de

Passageiros da Linha 4 do Metrô na Cidade do Rio de Janeiro (“Contrato de

Concessão”), para avaliação de 12 (doze) preços-paradigma do TCE-RJ referentes à

execução das obras brutas dos poços da Estação Gávea.

As obras brutas são aquelas necessárias para garantir a estabilidade da estrutura, que

até o momento recebeu apenas o revestimento primário. Os serviços objeto da

avaliação são essencialmente aqueles relacionados às escavações para adequação da

geometria do poço, bem como a execução do concreto secundário.

De início, vale destacar que linha de raciocínio do Consultor não foi propor

composições de custos alternativas às do TCE-RJ, mas efetuar uma análise crítica das

composições proposta pelos auditores. Ao longo das páginas deste Parecer são

analisados em detalhe os conceitos adotados pela auditoria, os preços-paradigma

recomendados pelo TCE-RJ e os critérios de medição em controvérsia.

Nesse contexto, baseando-se nas melhores práticas de Engenharia de Custos,

expomos os comentários da Consultoria ao processo de elaboração das composições

de custos referenciais em capítulos organizados didaticamente, nos quais avaliamos

elementos como custo da mão de obra, índices dos insumos nas composições de

custos e BDI. A fim de facilitar o entendimento do Parecer, dividimos nossa análise em

premissas gerais e condições específicas de preços.

Frisamos que nosso trabalho não contempla a análise de aspectos jurídicos da licitação

ou do Contrato de Concessão, a realização de verificações contábeis, a aferição in loco

de quantitativos de serviços ou a validação técnica de projetos de Engenharia.

Passamos a opinar.



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2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

✓ Documentos da concessão

• Edital de licitação PED ERJ no 02-98 – Metrô;

• Contrato de Concessão no L4/98;

• Termos Aditivos no 01, 02, 03 e 04;

✓ Documentos da auditoria

• Relatório de Auditoria no 858/2015 – Processo nº 103.971-2/2016;

• Cotações de preços fornecidas pela Rio Trilhos;

✓ Documentos do TCU

• Acórdãos TCU nº 325/2007, 2369/2011, 2622/13;

• Roteiro de Auditoria de Obras Públicas;

• Orientações para Elaboração de Planilhas Orçamentárias de Obras Públicas;

✓ Sistemas referenciais de preços (em ordem de prevalência)

• EMOP – Empresa de Obras Públicas;

• SICRO – DNIT;

• SINAPI – Caixa Econômica Federal;

• SCO-RIO – Secretaria Municipal de Obras da Cidade do Rio de Janeiro;

• ABEMI – Associação Brasileira de Engenharia Industrial

✓ Convenções coletivas de trabalho

• SINICON – SITRAICP 2011-2012;

• SINAENCO e SINTCON-RJ 2011-2012.



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3. OBRA

A Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro tem por objetivo atender à demanda de

transportes entre as regiões da Barra da Tijuca e Zona Sul, e está sendo realizada por

meio do Contrato de Concessão, firmado pelo Estado do Rio de Janeiro com a

Concessionária Rio Barra S/A.O valor da Contrato, incluindo a parcela de

investimentos em material rodante e sistemas operacionais, é da ordem de R$9,6

bilhões (data-base dez/2011).

A Linha 4 é a maior obra de mobilidade da cidade desde os anos 80 e deverá

transportar mais de 300 mil pessoas por dia quando estiver com operação total. Sua

implantação consiste na execução de 16 km de via operacional e construção de seis

estações metroviárias: Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental,

Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz (Fig. 1).

Secretaria de Transportes

Fig. 1 – Trajeto da Linha 4



7

A obra foi dividida em dois trechos distintos:

• Trecho Sul – compreende os túneis de via executados com TBM (Fig. 2 e Fig. 3)

e as estações Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah e Antero de Quental, além

do Poço Igarapava (poço de ventilação/emergência). O projeto e a execução das

obras estão sob a responsabilidade do Consórcio Linha 4 Sul (CL4S);

• Trecho Oeste – compreende os túneis de via, executados através do método

NATM (Fig. 4 e Fig. 5), a ponte estaiada sobre o Canal da Barra e as estações

Jardim Oceânico, São Conrado e Gávea. O projeto e a execução das obras

estão sob a responsabilidade do Consórcio Construtor Rio Barra (CCRB).

Pelas informações coletadas pela Consultoria, trata-se de uma obra emblemática, de

alta complexidade pela inovação tecnológica e, sobretudo, pelos quantitativos que

causam espanto a qualquer profissional da área de engenharia. O túnel entre a Barra

da Tijuca e São Conrado, devido às características geológicas e topográficas da Cidade

do Rio de Janeiro, possui extensão total de mais de 5 km, sendo o maior túnel

metroviário do mundo entre duas estações.

OEC

Fig. 2 – TBM fabricado na Alemanha



8

Via Trólebus

Fig. 3 – Túnel de via acabado, executado pelo método TBM

Divulgação

Fig. 4 – Túnel de via em execução pelo método NATM



9

Divulgação

Fig. 5 – Túnel de via acabado, executado pelo método NATM



10

4. CONTRATO DE CONCESSÃO

O Contrato de Concessão foi firmado entre o Estado do Rio de Janeiro e a CRB em

dezembro/1998 com prazo de execução das obras de 5 (cinco) anos e exploração dos

serviços de transporte de passageiros por 20 (vinte) anos. Entretanto, a ordem de início

só foi dada em março/2010. As obras foram iniciadas pelo Trecho Oeste em

março/2010, enquanto as obras do Trecho Sul começaram em outubro/2012.

O valor do Contrato de Concessão, após quatro termos aditivos (TA), totaliza

R$9.643.697.011,65 (data-base dezembro/2011).

TA Data Objeto

01 02/2010 • Alteração de cláusulas contratuais – redução da tarifa para os preços das Linhas 1 e 2

• Mudança de traçado – interligação das Linhas 4 e 1 na estação General Osório

• Mudança do regime de empreitada integral para o de preço unitário

• Introdução de uma planilha de preços unitários, com preços reaproveitados dos contratos 1027/87 e 1028/87 referentes, respectivamente, à construção dos trechos do metrô Botafogo-Siqueira Campos e Siqueira Campos-General Osório (OBS: a atualização dos preços de 1987 para 2010 envolveu conversão de valores através de várias moedas brasileiras)

02 08/2012 • Alteração da metodologia de execução do túnel do Trecho Sul de NATM para TBM em razão da alteração do traçado imposta pelo Estado

• Inclusão de eventos de medição para viabilizar aquisição do TBM, necessário para solução particular de execução do novo traçado do Trecho Sul

03 10/2012 • Reequilíbrio econômico-financeiro do Contrato

• Definição do traçado definitivo da Linha 4

• Elaboração de planilha de preços e quantidades para todos os serviços

04 12/2015 • Alteração da planilha contratual, com acréscimo e redução de quantidades e inclusão de serviços novos



11

Observamos que o Contrato de Concessão da Linha 4 é um instrumento com

características sui generis — trata-se de um contrato de concessão precedido de obra

pública,1 ainda que se assemelhando a contratos de concessões comuns, nos quais o

Poder Concedente e o concessionário pactuam o pacote de investimentos, disciplinam

níveis de eficiência do serviço a ser prestado, estipulam a política tarifária e

estabelecem penalidades por descumprimento.

Nesse contexto, o Poder Concedente estabeleceu as autarquias encarregadas da

fiscalização da execução do objeto contratual. Por delegação do Estado, coube: (i) à

Agencia Reguladora de Serviços Públicos Concedidos do Estado do Rio de Janeiro

(“ASEP-RJ”), sucedida pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos Concedidos de

Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e Rodovias (“AGETRANSP”), a

fiscalização da prestação dos serviços de transporte de passageiros; e (ii) à Companhia

do Metropolitano do Rio de Janeiro (“Metrô”), sucedida pela Companhia de Transportes

sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro (“Rio Trilhos”), a fiscalização técnica na fase

de implantação das obras civis.

Assim, no Contrato de Concessão da Linha 4 o que se vê é a atuação da Rio

Trilhos como ente fiscalizador, atestando medições mensais minuciosas, com

um nível de detalhe que desce, por exemplo, a volume de concreto e peso de armação

estrutural. Em tese, a atuação do Poder Concedente deveria se pautar pela gestão de

um cronograma de investimentos, pelo monitoramento do avanço das obras por meio

de marcos de controle, e pela aferição do desempenho do serviço prestado ao usuário

após a conclusão das obras e início da operação comercial da linha.

Todavia, esse não foi este o cenário observado na Linha 4. Ao que tudo indica, é dessa

interpenetração dos conceitos de concessão e obra que deriva a maior parte dos

pontos controvertidos no Relatório de Auditoria que ora comentamos.

1 O objeto do Contrato de Concessão é a exploração, precedida de obra pública, pela CRB, em caráter exclusivo dos serviços públicos de transporte metroviário de passageiros da Linha 4.



12

5. AUDITORIA DO TCE-RJ

Em 2015, o TCE-RJ realizou nova auditoria de conformidade nas obras da Linha 4, cujo

objetivo era avaliar se os recursos públicos estavam sendo aplicados de acordo com a

legislação vigente.

A auditoria teve os seguintes focos:

a) Verificação dos serviços medidos, no que tange a quantitativos e especificações;

b) Verificação da compatibilidade entre o preço global contratado e o de mercado;

c) Verificação da legalidade da contratação.

O Relatório de Auditoria definiu composições de preços unitários (CPU) paradigma

para os serviços amostrados. No que diz respeito especificamente aos poços da

Estação Gávea, os serviços cujos preços estão sendo questionados pelo TCE-RJ são

os seguintes:



13

6. ORIGEM DOS PREÇOS CONTRATUAIS

A origem dos preços da planilha contratual da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro é

complexa. Por essa razão, torna-se necessário contextualizar a gênese dos preços,

aspecto essencial para o entendimento de algumas questões controvertidas e para o

estabelecimento de algumas premissas de análise do Relatório de Auditoria.

6.1. Contratos no 1027/87 e 1028/87

O Contrato de Concessão da Linha 4 foi celebrado em 1998, porém as obras não foram

liberadas pelo Poder Concedente por mais de uma década. Esse contrato contemplava

o aporte de recursos pelo Estado do Rio de Janeiro à CRB com base em uma relação

de eventos de pagamento.

Com a candidatura vitoriosa do Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos de 2016,

o Estado do Rio de Janeiro consultou a CRB acerca de seu interesse na retomada da

execução do Contrato de Concessão, dando continuidade às obras de implantação da

linha. A fim de restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro do Contrato, o Estado

contratou a Fundação Getúlio Vargas, de forma a se definir a nova modelagem

financeira. Para isso, umas das determinações do Estado foi a alteração do regime de

execução das obras civis e a utilização de preços que estivessem sendo praticados em

obras públicas de metrô da cidade do Rio de Janeiro.

Como resultado, a Rio Trilhos indicou como melhor parâmetro os contratos no 1027/87

(trecho Cardeal Arcoverde-Siqueira Campos) e no 1028/87 (trecho Cantagalo-General

Osório), ambos referentes à Linha 1 do Metrô do Rio de Janeiro.

Como resultado, os preços unitários do Contrato de Concessão foram

estabelecidos com base na envoltória dos mínimos de cada família de serviços

dos dois contratos de construção preexistentes — no 1027/87 e 1028/87 —, com

reajustes até a data-base do Contrato de Concessão.



14

6.2. Diretrizes da Construção (DC3)

Os critérios de medição e faturamento dos contratos no 1027/87 e 1028/87 estavam

estabelecidos nas Diretrizes da Construção do Metrô (DC3), sendo esse documento

anexo ao Contrato de Concessão da Linha 4.

A DC3 é um documento robusto, empregado nas obras desde as primeiras linhas e

estações metroviárias do Rio de Janeiro (Fig. 6).

Fig. 6 – DC3

Ocorre que, já nos trechos das obras executadas em Copacabana, a metodologia

construtiva dos túneis de via foi alterada de vala a céu aberto para construção em

túneis pelo método NATM e, posteriormente, na Linha 4, também com emprego do

TBM. Como a DC3 não contemplava esse tipo de metodologia, foi elaborada, ainda

durante a execução das obras dos contratos no 1027 e 1028, a Discriminação

Orçamentária (DC’), que explicamos a seguir.



15

6.3. Discriminação Orçamentária (DC’)

A Discriminação Orçamentária (DC’) destinou-se a atualizar as especificações

técnicas da obra e ajustar critérios de medição e faturamento da DC3 aos novos

métodos construtivos empregados.

A DC’ figurou como anexo aos contratos no 1027/87 e 1028/87. É importante ressaltar

que a DC’ é um documento integrante e complementar da DC3 (Fig. 7).

Fig. 7 – DC’

É de se ressaltar que a DC’ não derroga a DC3, mas sim a altera e complementa os

critérios de medição e pagamento onde aplicável.



16

Verificamos que o anexo ao Contrato de Concessão da Linha 4 contém as

Diretrizes de Construção (DC3), porém não a DC’. Cremos ter se tratado de um

erro formal na confecção do documento. Como premissa de análise, admitimos como

razoável que a DC’ prevaleça em relação à DC3 nos itens aplicáveis.

Nossa premissa é reforçada quando constatamos que a DC’ foi efetivamente utilizada

pela Rio Trilhos como instrumento de medição e pagamento. Esse fato é

evidenciado pelas medições e pelas entrevistas feitas pelo TCE-RJ com técnicos da Rio

Trilho durante a auditoria.

A DC’ tem aplicação concreta em dois itens da presente análise do Relatório de

Auditoria do TCE-RJ:

• Concreto projetado;

• Carga, transporte e descarga de material de qualquer natureza, a partir do

emboque até o bota‐fora.

A questão é analisada em detalhe nas seções referentes a esses itens específicos.



17

7. PREMISSAS DA ANÁLISE

A análise do Relatório de Auditoria que fazemos neste Parecer é de natureza técnica de

Engenharia de Custos. Definimos preliminarmente as premissas da análise,

subdivididas em:

a) Premissas comuns ou gerais – aplicam-se ao trabalho como um todo,

permeando todas (ou praticamente todas) as composições de custos unitários

com as quais lidamos. As premissas comuns referem-se aos seguintes aspectos:

a. CPU-paradigma;

b. Fonte de preços;

c. Custo da mão de obra;

d. Custo de equipamentos;

e. Custo de material e serviços auxiliares;

f. Reajustamento.

b) Premissas particulares ou específicas – aplicam-se a um serviço individual. Ex:

índice numa composição de custos, inclusão de uma CPU auxiliar.

Apresentamos a seguir as premissas comuns. O ANEXO 1 apresenta as premissas

comuns em detalhes.

As premissas particulares são tratadas onde ocorrerem nos 12 preços unitários em

apreço.

7.1. CPU-paradigma e fontes de preço

Em vez de propormos composições de preços unitários (CPUs) de fontes que não as

usadas pelo TCE-RJ, optamos por efetuar uma análise crítica das CPUs definidas

pelos auditores no Relatório de Auditoria, fazendo ajustes necessários onde julgamos

cabível.



18

A terminologia que utilizamos é a seguinte:

a) CPU-paradigma – composição referencial definida pelo TCE-RJ;

b) CPU-paradigma ajustada (ou CPU ajustada ou CPU do Consultor) –

composição referencial definida pelo TCE-RJ adaptada com nossos ajustes

(índice, preço de insumo, inclusão de insumos ou composições auxiliares etc.).

Como premissa, adotamos sempre que possível CPUs referenciais da Empresa de

Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro – EMOP2 na data-base dezembro/2011,

correspondente à 12ª edição do catálogo de referência, mesma data-base dos preços

unitários estabelecidos no 3º TA.

Vale destacar que a eleição de um banco de dados balizador, que sirva de referência

primária para nossa análise, tem ainda outra vantagem relevante, que é o de solidificar

o conceito de unicidade das fontes de referência.

Parece-nos muito mais coerente buscar o maior número possível de preços de uma

única fonte do que sair pinçando composições de custos unitários (CPU) de um sem-

número de sistemas em busca da tão decantada “envoltória dos mínimos”. Essa opção

por priorizar um sistema de preços referencial traz a vantagem de garantir a

uniformização do custo dos insumos de mão de obra, equipamentos e materiais.

Quando se extraem dados de fontes distintas, corre-se o risco de, no mesmo

orçamento-paradigma, coexistirem um pedreiro de R$15,00/h e outro de R$10,00/h, por

exemplo, o que não faz sentido. A busca em outro sistema pode também acarretar

premissas diferentes, tais como a presença de encarregados na CPU (enquanto outros

bancos os alocam no custo indireto) e equipamentos de apoio para manutenção de

canteiro (caminhões-pipa, guindautos etc.).

Assim, sempre que buscamos uma CPU de fonte diferente da EMOP, tivemos o

cuidado de ajustar o custo dos insumos para aqueles da EMOP na data-base do

orçamento em questão (dezembro/2011).



19

7.2. Custo da mão de obra

As CPU-paradigma do TCE-RJ adotam tarifas horárias da EMOP, que é um banco de

dados do Estado do Rio de Janeiro, local onde as obras estão sendo executadas.

Nas CPUs ajustadas por nós, efetuamos algumas correções no custo da mão de obra a

fim de retratar mais fielmente as circunstâncias em que os serviços foram realizados, a

política salarial vigente à época e a quantidade de turnos de trabalho.

7.2.1 Salários

Com relação a salários, adotamos em nossas CPUs ajustadas tarifas horárias das

tabelas EMOP e IBEC3 na data-base dez/2011, incorporando os adicionais previstos na

convenção coletiva de trabalho de classe e legislação trabalhista vigente, quais sejam:

cesta básica, exames admissionais e demissionais, e seguro de vida em grupo.

Utilizamos agrupamentos de categorias profissionais em função de suas qualificações e

respectivos salários, conforme orientação apresentada na Convenção Coletiva de

Trabalho da Construção Civil do Município do Rio de Janeiro.

7.2.2 Encargos sociais

Inicialmente aplicamos os encargos sociais sobre as tarifas horárias da mão de obra

direta (MOD), mesmo critério de cálculo da EMOP vigente em dez/2011. Para a mão de

obra indireta (MOI) foi adotada a mesma base EMOP, utilizando-se os critérios

pertinentes para essa categoria de profissionais. Os encargos do EMOP são de:

• Horistas: 113,97%;

• Mensalistas: 82,04%.

2 www.emop.rj.gov.br. 3 Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos (www.ibec.com.br).



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Estes percentuais dos encargos da EMOP são os utilizados pelo TCE-RJ (Tabela 1).

Tabela 1 – Encargos sociais EMOP e TCE-RJ

Itens Descrição Horista

Mensalista

EMOP

AJUSTADO

A

a) INSS 20,00% 20,00%

b) SESI 1,80% 1,80%

c) SENAI 1,30% 1,30%

d) INCRA 0,20% 0,20%

e) SALARIO EDUCAÇÃO 2,50% 2,50%

f) SEGURO ACIDENTE 3,00% 3,00%

g) FGTS 8,50% 8,50%

h) SECONCI 1,00% 1,00%

TOTAL DO GRUPO I 38,30% 38,30%

B

a) DOMINGOS 19,32% NI

b) FERIADOS 4,09% NI

c) AUXILIO ENFERMAGEM 0,98% 0,98%

d) ACIDENTE DE TRABALHO 0,74% 0,74%

e) AUSENCIA LEGAL 0,74% 0,74%

f) FÉRIAS 12,88% 12,88%

g) LICENÇA PATERNIDADE 0,05% 0,05%

h) 13º SALARIO 8,92% 8,92%

SALARIO MATERNIDADE -

TOTAL DO GRUPO II 47,72% 24,31%

C

a) AVISO PRÉVIO ( INDENIZADO) 6,61% 6,61%

b) INDENIZAÇÃO POR DISPENSA POR JUSTA CAUSA 3,07% 3,07%

TOTAL DO GRUPO III 9,68% 9,68%

D

a) GRUPO I X GRUPO II 18,27% 9,75%

TOTAL DO GRUPO IV 18,27% 9,75%

TOTAL GERAL 113,97% 82,04%

GRUPO I:São obrigações de lei, incidem diretamente sobre a folha de pagamento, como tal recaem sobre os

salários pagos aos empregados.

GRUPO II:Corresponde aos direitos de recepção de salários dos dias que não há prestação de serviços e assim

sofrem incidências do Grupo I. São pagos diretamente ao empregado

GRUPO III:Como os do Grupo II, são pagos diretamente ao empregado, porém, não recebem incidência do Grupo I.

GRUPO IV:São os Encargos que recebem reincidência dos Encargos Sociais



21

7.2.3 Encargos complementares

Além dos encargos sociais em sentido estrito, torna-se necessário adicionar os

encargos complementares ao custo horário da mão de obra.

Segundo o SINAPI, “encargos complementares são custos associados à mão de obra

como alimentação, transporte, equipamentos de proteção individual, ferramentas

manuais, exames médicos obrigatórios, seguros de vida e cursos de capacitação, cuja

obrigação de pagamento decorre das convenções coletivas de trabalho e de normas

que regulamentam a prática profissional na construção civil. Os valores decorrentes

dessas obrigações não variam proporcionalmente aos salários (remuneração da mão

de obra).”4

A pergunta que se pode fazer é: os custos referentes aos encargos

complementares não estariam computados em outras rubricas do orçamento?

Investiguemos.

Teoricamente, em um orçamento de obra as despesas que compõem os encargos

complementares — alimentação, cesta básica, transporte, equipamentos de proteção

individual (EPI), ferramentas manuais, exames médicos obrigatórios e seguros de vida

— só podem estar alocadas em quatro lugares:

a) Nos encargos sociais;

b) Nas CPUs;

c) Na planilha de preços; ou

d) No BDI.

4 SINAPI – Metodologias e Conceitos, 8ª edição.



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No quadro a seguir cogitamos cada uma das possibilidades:

Local Observação Contém os encargos

complementares?

Encargos sociais O TCE-RJ utilizou os encargos sociais da EMOP (113,97%), que não contemplam as despesas dos encargos complementares

CPUs As composições de custos unitários do TCE-RJ não contemplam os encargos complementares entre os insumos dos serviços. Não há item específico para os encargos complementares em nenhuma CPU

Planilha de preços A planilha de preços do Contrato não contém nenhum item alusivo a encargos complementares

BDI O BDI do TCE-RJ (20,97%) é o do Acórdão TCU no 2622/13, que expressamente não contém os encargos complementares

A conclusão lógica é que, para que a análise de sobrepreço seja feita de

maneira tecnicamente correta, os encargos complementares precisam ser

adicionados. Em nossas CPUs ajustadas, incluímos os encargos complementares

no custo horário da mão de obra.

Incluímos no custo da mão de obra, como encargos complementares, os seguintes

elementos:

• Cesta básica;

• Exames admissionais e demissionais;

• Seguro de vida em grupo.



23

Na formação da tarifa horária do operário para fins de orçamento, há que se considerar

ainda os adicionais legais impostos pela legislação. Aqui cabe frisar que devemos

rechaçar da lista qualquer adicional que seja instituído por mera liberalidade do

empregador.

No caso da obra da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro, a participação nos lucros ou

resultados (PLR) é um pagamento obrigatório, determinado pela Convenção Coletiva

vigente à época,5 não sendo uma mera liberalidade da construtora para fins de

premiação de seus empregados. Neste sentido, destacamos trecho de decisão do TCU

(Pedido de Reexame em Representação no TC 030.171/2014-8):

Afinal, se os contratados estão obrigados ao pagamento de toda e qualquer verba trabalhista prevista em convenção coletiva, é de se concluir, na linha do exposto nesse voto, que as verbas com impacto no preço de venda devem fazer parte da composição da planilha de custos da contratação e, portanto, devem ser consideradas na equação econômico-financeira da avença. (grifamos)

A hora extra e a periculosidade são adicionais que o analista deve levar em

consideração porque são ônus arcados pelo construtor, não se constituindo uma

liberalidade do empregador.

No caso da hora extra, não levaríamos em conta pagamentos pelas horas

extraordinárias gastas para recuperação de atrasos do construtor. Sendo, contudo, hora

extra habitual, entendemos pertinente computá-las no custo da mão de obra porque se

trata de um custo decorrente da estrutura de turnos de trabalho efetivamente

implementados na obra pelos consórcios construtores.

5 Em atendimento ao estabelecido na Convenção Coletiva SITRAICP 2011/2012, Cláusula Décima Quarta – Participação nos Lucros ou Resultados, no seu Parágrafo Quarto: "As empresas que não possuem Programa de Participação nos Lucros ou Resultados, conforme previsto nesta Cláusula, negociarão com o SITRAICP a implantação do seu programa através de Acordo Coletivo de Trabalho". Através das Diretrizes de Participação nos Lucros ou Resultados – PLR para o período de abril/2011 a março/2012, Cláusula 3.2 – Valores a partilhar, pactuou-se o valor máximo de 1,5 salários para o período de avaliação (1 ano).



24

Analogamente, consideramos a hora noturna habitual, aquela que incide regularmente

sobre os trabalhadores entre as 22:00 e as 05:00, conforme disposto na Consolidação

das Leis do Trabalho (CLT). Mais uma vez, não se trata de um pagamento por mera

liberalidade do empregador.

Como premissa, para os serviços que tinham turno da noite, adotamos uma jornada de

trabalho em três turnos diários (22h/dia durante 26 dias do mês), sendo que 2/3 do

efetivo estava alocado nos dois turnos diurnos e 1/3 no turno noturno.

Para a periculosidade, adotamos esse acréscimo legal de 30% apenas para as

funções que nela se enquadram: trabalhos que envolvam atividades que sejam

executadas em áreas de risco e/ou que envolvam explosivos, de acordo com a Norma

Regulamentadora no 16 (Atividades e Operações Perigosas) e Acordo Coletivo da

Construção Civil do Estado do Rio de Janeiro.

As CPU-paradigma ajustadas por nós para cada um dos serviços questionados na

auditoria leva em consideração como realmente a obra foi executada, cabendo então

quatro combinações de turno/periculosidade:

a) Diurno sem periculosidade;

b) Noturno sem periculosidade;

c) Diurno com periculosidade;

d) Noturno com periculosidade.

Por fim, incluímos na tabela de encargos a rubrica “cálculos indenizatórios” para fazer

incidir as verbas rescisórias também sobre os montantes de hora extra e adicionais

noturno/periculosidade recebidos pelo trabalhador.

Para mão de obra estrangeira, utilizada de acordo com exigências de operação do

TBM, foram considerados os custos contidos nas composições propostas pelo TCE-RJ.



25

A memória de cálculo detalhada de todos os parâmetros utilizados no cálculo do custo

da mão de obra encontra-se no ANEXO 2 e na planilha que acompanha este Parecer.

Sumarizando, o custo da mão de obra consiste das seguintes parcelas:

A Tabela 2 apresenta os encargos complementares e o custo horário total (em sentido

amplo) das categorias de mão de obra utilizadas nas CPUs ajustadas por nós neste

trabalho.

• EMOP

Encargos sociais

• Cesta básica

• Exames admissionais e demissionais

• Seguro de vida em grupo

• Participação nos lucros ou resultados

• Hora extra habitual

• Hora noturna

• Periculosidade

• Cálculos indenizatórios

Encargos complementares



26

Tabela 2 – Tarifa horária da mão de obra

A C = ∑ (C 1 : C 10 ) E F = D + E

PREVISÃO

REAJUSTE /

SALARIO HORA

(sem encargos)

ENCARGOS

COMPLEMENTARESLEIS SOCIAIS

TOTAL

SALARIO HORA

FONTE DO

RECURSOCODIGO DESCRIÇÃO UND. 9,29% R$ / h R$ / h R$ / h

GRUPO A : DIURNO SEM PERICULOSIDADE

EMOP 05.105.030-0 ENCARREGADO - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H R$ 9,93 R$ 2,32 R$ 10,05 R$ 22,30

EMOP 05.105.027-0 FEITOR DE TURMA - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H R$ 8,26 R$ 2,05 R$ 11,76 R$ 22,08

EMOP 05.105.021-0 OPERADOR - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H R$ 6,34 R$ 1,75 R$ 9,22 R$ 17,32

EMOP ( * ) PROFISSIONAL QUALIFICADO I - Civil - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H R$ 5,86 R$ 1,68 R$ 8,59 R$ 16,13

EMOP ( * ) PROFISSIONAL QUALIFICADO II - Outros - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H R$ 6,70 R$ 1,81 R$ 9,70 R$ 18,21

EMOP 05.105.016-0 AJUDANTE DE PRODUÇÃO - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H R$ 4,32 R$ 1,44 R$ 6,56 R$ 12,31

EMOP (*) 05.105.022-0 OPERADOR DE TRAFEGO - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H R$ 6,70 R$ 1,81 R$ 9,70 R$ 18,21

EMOP (*) 05.105.027-0 COORDENADOR DE TRAFEGO - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H R$ 8,26 R$ 2,05 R$ 8,47 R$ 18,79

EMOP 05.105.0032-0 ENGENHEIRO JUNIOR - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H R$ 22,94 R$ 4,35 R$ 22,39 R$ 49,67

EMOP 05.105.0144-0 TECNICO DE EDIFICAÇÕES - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H R$ 9,93 R$ 2,32 R$ 10,05 R$ 22,30

IBEC MASTER CONSULTOR - Equivalencia com Coordenador H R$ 175,75 R$ 20,83 R$ 161,28 R$ 357,87

IBEC SENIOR ENGENHEIRO SENIOR H R$ 140,24 R$ 16,78 R$ 128,81 R$ 285,83

IBEC PLENO ENGENHEIRO PLENO H R$ 94,92 R$ 11,60 R$ 87,39 R$ 193,91

IBEC TECNICO PLENO PROJETISTA H R$ 58,18 R$ 9,85 R$ 55,81 R$ 123,84


GRUPO B: NOTURNO SEM PERICULOSIDADE

EMOP 05.105.030-0 ENCARREGADO - NOTURNO SEM PERICULOSIDADE H R$ 9,93 R$ 6,01 R$ 13,08 R$ 29,02

EMOP 05.105.027-0 FEITOR DE TURMA - NOTURNO SEM PERICULOSIDADE H R$ 8,26 R$ 5,12 R$ 15,26 R$ 28,65

EMOP 05.105.021-0 OPERADOR - NOTURNO SEM PERICULOSIDADE H R$ 6,34 R$ 4,11 R$ 11,91 R$ 22,35

EMOP ( * ) PROFISSIONAL QUALIFICADO I - Civil - NOTURNO SEM PERICULOSIDADE H R$ 5,86 R$ 3,86 R$ 11,07 R$ 20,78

EMOP ( * ) PROFISSIONAL QUALIFICADO II - Outros - NOTURNO SEM PERICULOSIDADE H R$ 6,70 R$ 4,30 R$ 12,54 R$ 23,54

EMOP 05.105.016-0 AJUDANTE DE PRODUÇÃO - NOTURNO SEM PERICULOSIDADE H R$ 4,32 R$ 3,04 R$ 8,39 R$ 15,74

EMOP (*) 05.105.022-0 OPERADOR DE TRAFEGO - NOTURNO SEM PERICULOSIDADE H R$ 6,70 R$ 4,30 R$ 12,54 R$ 23,54

EMOP (*) 05.105.027-0 COORDENADOR DE TRAFEGO - NOTURNO SEM PERICULOSIDADE H R$ 8,26 R$ 5,12 R$ 10,98 R$ 24,37

GRUPO C: DIURNO COM PERICULOSIDADE

EMOP 05.105.030-0 ENCARREGADO - DIURNO COM PERICULOSIDADE H R$ 9,93 R$ 2,46 R$ 12,62 R$ 28,00

EMOP 05.105.027-0 FEITOR DE TURMA - DIURNO COM PERICULOSIDADE H R$ 8,26 R$ 2,18 R$ 14,73 R$ 27,65

EMOP 05.105.021-0 OPERADOR - DIURNO COM PERICULOSIDADE H R$ 6,34 R$ 1,85 R$ 11,50 R$ 21,59

EMOP ( * ) PROFISSIONAL QUALIFICADO I - Civil - DIURNO COM PERICULOSIDADE H R$ 5,86 R$ 1,77 R$ 10,69 R$ 20,08

EMOP ( * ) PROFISSIONAL QUALIFICADO II - Outros - DIURNO COM PERICULOSIDADE H R$ 6,70 R$ 1,91 R$ 12,11 R$ 22,73

EMOP 05.105.016-0 AJUDANTE DE PRODUÇÃO - DIURNO COM PERICULOSIDADE H R$ 4,32 R$ 1,50 R$ 8,11 R$ 15,22

GRUPO D: NOTURNO COM PERICULOSIDADE

EMOP 05.105.030-0 ENCARREGADO - NOTURNO COM PERICULOSIDADE H R$ 9,93 R$ 7,26 R$ 16,55 R$ 36,73

EMOP 05.105.027-0 FEITOR DE TURMA - NOTURNO COM PERICULOSIDADE H R$ 8,26 R$ 6,17 R$ 19,28 R$ 36,19

EMOP 05.105.021-0 OPERADOR - NOTURNO COM PERICULOSIDADE H R$ 6,34 R$ 4,91 R$ 14,99 R$ 28,14

EMOP ( * ) PROFISSIONAL QUALIFICADO I - Civil - NOTURNO COM PERICULOSIDADE H R$ 5,86 R$ 4,60 R$ 13,92 R$ 26,13

EMOP ( * ) PROFISSIONAL QUALIFICADO II - Outros - NOTURNO COM PERICULOSIDADE H R$ 6,70 R$ 5,15 R$ 15,79 R$ 29,65

EMOP 05.105.016-0 AJUDANTE DE PRODUÇÃO - NOTURNO COM PERICULOSIDADE H R$ 4,32 R$ 3,59 R$ 10,48 R$ 19,68

GRUPO E: MÃO DE OBRA ESTRANGEIRA

ENCARREGADO - (MO ESTRANGEIRA) R$ 338,98

OPERADOR / MECANICO (MO ESTRANGEIRA ) R$ 276,70

SUPERVISOR R$ 410,72

CONCESSIONARIA RIO BARRA - CRB

EXECUÇÃO DE OBRAS DO METRO DA LINHA 4.

CUSTOS COM MÃO DE OBRASalario + Encargos Sociais e Trabalhistas + Complementares



27

O ANEXO 2 apresenta a memória de cálculo do custo da mão de obra.

A C = ∑ (C 1 : C 10 ) E F = D + E

PREVISÃO

REAJUSTE /

SALARIO HORA

(sem encargos)

ENCARGOS

COMPLEMENTARESLEIS SOCIAIS

TOTAL

SALARIO HORA

FONTE DO

RECURSOCODIGO DESCRIÇÃO UND. 9,29% R$ / h R$ / h R$ / h












































CONCESSIONARIA RIO BARRA - CRB

EXECUÇÃO DE OBRAS DO METRO DA LINHA 4.




28

7.3. Custo de equipamentos

Para os custos horários dos equipamentos de construção, na maioria dos casos foram

assumidas as mesmas fontes de custos utilizadas nas composições elaboradas pelo

TCE-RJ, nessa ordem de preferência: EMOP, ABEMI, SCO, SINAPI e Rio Trilhos.

Em alguns casos, adotamos as referências contidas no SICRO. Para equipamentos que

não constavam em nenhuma das fontes referenciais de custos, foram utilizados os

valores de mercado, conforme propostas de fornecedores/fabricantes anexadas ao

processo de auditoria do TCE-RJ.

Com relação aos índices de produtividade dos equipamentos de construção, admitimos

na maior parte dos casos, de forma conservadora, os mesmos índices contidos nas

composições elaboradas pelo TCE-RJ; em alguns casos específicos, adotamos

produtividades informadas pelos fornecedores/fabricantes dos equipamentos.

7.4. Custo de materiais e serviços auxiliares

Para os custos dos materiais e dos serviços auxiliares, na maioria dos casos foram

assumidas as mesmas fontes de custos utilizadas nas composições elaboradas pelo

TCE-RJ, nessa ordem de preferência: EMOP, ABEMI, SCO, SINAPI e Rio Trilhos.

Em alguns casos, adotamos as referências do SICRO. Para serviços auxiliares que não

constavam em nenhuma das fontes referenciais de custos, utilizamos valores de

mercado obtidos de propostas anexadas ao Relatório de Auditoria do TCE-RJ.

7.5. Reajustamentos

Os reajustamentos retroativos de preços para dez/2011 foram feitos pela fórmula

paramétrica contratual (Anexo IV – Normas de Reajustamento de Preços do Contrato).



29

8. BDI

O percentual de Bonificação e Despesas Indiretas (BDI) adotado pelos auditores do

TCE-RJ é de 20,97%, que corresponde ao BDI de construção de rodovias e ferrovias,

quartil médio (Q2), recomendado pelo Tribunal de Contas da União (“TCU”) no Acórdão

no 2622/13:

VALORES DO BDI POR TIPO DE OBRA

TIPO DE OBRA 1o QUARTIL MÉDIO 3o QUARTIL

Construção de edifícios 20,34% 22,12% 25,00%

Construção de rodovias e ferrovias 19,60% 20,97% 24,23%

Construção de redes de abastecimento de água, coleta de esgoto e construções correlatas

20,76% 24,18% 26,44%

Construção e manutenção de estações e redes de distribuição de energia elétrica

24,00% 25,84% 27,86%

Obras portuárias, marítimas e fluviais 22,80% 27,48% 30,95%

No Acórdão no 2622/13, o TCU estabeleceu para valores referenciais máximos,

mínimos e medianos para taxas de BDI de obras públicas. Esses percentuais variam

conforme o tipo de obra e condições de execução/fornecimento, passando a servir de

referência para a análise de orçamentos pelo TCU.

Respeitosamente, tendemos a não concordar com a escolha do TCE-RJ do BDI

de 20,97% para a construção da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro, por causa

de alguns motivos de ordem técnica.

Contudo, antes de avançarmos na argumentação, vale relembrar alguns conceitos de

estatística descritiva.



30

8.1. Quartis

Relembremos inicialmente o conceito de quartil. Quartil é qualquer das separatrizes

que dividam uma série ordenada de observações em quatro partes, correspondentes a

25%, 50% e 75% dessas observações. Ou seja, quartis são valores que dividem a série

ordenada em 1/4 da amostra ou população. Existem três quartis: Q1, Q2 e Q3.

Para definição dos quartis de uma amostra, colocam-se os dados em ordem crescente

e corta-se a amostra em três pontos, a fim de delimitar quatro áreas — os quartis são

esses “cortes” (Fig. 8).

Fig. 8 – Noção de quartil

Por exemplo, na amostra 1, 3, 3, 4, 5, 6, 6, 7, 8, 8, 11 o 2º quartil (mediana ou Q2) é o

elemento do meio da série (6), o 1º quartil (Q1) é o elemento central da metade inferior

(3), e o 3º quartil (Q3) é o elemento central da metade superior (8):

1, 3, 3, 4, 5, 6, 6, 7, 8, 8, 11

1º quartil 2º quartil 3º quartil



31

Conclui-se que o TCU, ao definir o 1º e o 3º quartis como limites de aceitação do BDI,

exclui metade dos valores de BDI amostrados. Desta forma, com relação aos BDI mais

altos, nota-se que os 25% superiores foram descartados na faixa preconizada pelo TCU

no Acórdão no 2622/13.

Segundo informa o TCU no aludido acórdão, os parâmetros de BDI recomendados são

provenientes de um estudo estatístico feito em 529 contratos de obra, englobando

edificações, estradas, ferrovias, sistemas de saneamento básico, linhas de transmissão

de energia barragens, canais, aeroportos e portos. O TCU preocupou-se em incluir na

amostragem obras de valores inferiores a R$1,5 milhão e superiores a R$150 milhões.

Notamos que a lista não menciona textualmente obras metroviárias, apenas

ferrovias (não sabemos quantas ou quais). Podemos afirmar categoricamente

que nenhuma obra metroviária foi objeto de avaliação por ocasião do Acórdão no

2622/13. Um dos anexos ao relatório que precede o Acórdão é a relação das obras

tidas como paradigma e nenhuma delas era metroviária. Suspeitamos que o TCU não

incluiu no rol de obras amostradas nenhuma obra metroviária, por se tratar de uma

tipologia pouco comum em contratos da Administração Pública nas esferas federal,

estadual e municipal. Considerando que o objetivo do acórdão foi mapear o BDI das

obras mais correntes, parece razoável que o TCU tenha deixado de fora as obras

metroviárias (e sua complexidade de execução, sobretudo envolvendo obras

subterrâneas como as da Linha 4).

Uma provocação derivada da definição de quartil é: se todas as obras amostradas pelo

TCU no Acórdão no 2622/13 eram presumivelmente de contratos válidos e lícitos, como

explicar que ¼ delas “fure” a faixa estabelecida? A resposta, no entendimento deste

Consultor, é que esses BDI altos foram descartados para se criar um intervalo de

aceitação automática pelos gestores públicos e por auditores. Um BDI fora desses

limites tem que ter justificativa fundamentada. Conforme já expusemos alhures, a nosso



32

ver o Q3 não seria a melhor “quebra” — talvez o percentil 90 fizesse mais sentido

estatisticamente, porém vamos nos ater ao que preconiza o TCU no Acórdão.

Nos três cenários de BDI que cogitamos como válidos (V. seção 8.2), adotamos

sempre o terceiro quartil (Q3). Por que nossa opção pelo Q3? As razões são

muitas:

• Grande dimensão espacial – a Linha 4 é uma obra geograficamente espalhada,

com múltiplos canteiros e postos avançados. Ao contrário da construção de um

centro de convenções ou de uma estação de tratamento de água, a Linha 4 é um

empreendimento que se estende ao longo de 16 km, com frentes simultâneas,

acessos distintos e interferências com população local ao longo de muitos

pontos. Isso aumenta sobremaneira a complexidade de gestão e supervisão,

expõe a obra a mais fatores externos e aumenta os riscos;

• Logística complexa – por ser uma obra com: (i) um projeto singular e complexo;

(ii); suprimento complicado; (iii) inspeções em fábrica; (iv) equipamentos

importados; (v) operadores estrangeiros; (vi) interferência com a dinâmica urbana

dos bairros densamente povoados da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro; e

(vii) múltiplos canteiros de obra, a logística da Linha 4 demanda bastante suporte

das empresas executoras, tanto na obra, quanto no escritório central das

construtoras consorciadas. Esse aspecto se reflete na necessidade de um

robusto organograma de obra, nos riscos, nos seguros e nas garantias

demandadas;

• Ineditismo da obra – uma linha de metrô não é um empreendimento usual. Não

há projetos metroviários “de prateleira” e as soluções dadas são sempre únicas

no que diz respeito ao modelo da tuneladora, geometria do túnel, método

construtivo das estações (vala a céu aberta, poço, shaft) e até mesmo pelas



33

observância a normas internacionais (por exemplo, de incêndio). Esse aspecto

se reflete nos riscos, seguros e garantias;6

• Multiplicidade de disciplinas – uma obra de metrô em muito pouco se

assemelha a uma obra ferroviária comum (como as que o TCU auditou,

supomos). A rigor, a semelhança entre uma obra metroviária e uma ferroviária se

resume aos trilhos e dormentes. Isso porque os sistemas metroviários de

automação, operação e supervisão são de uma complexidade sem par,

requerendo alta tecnologia nos trens, na via e nas estações, inspeções dos

equipamentos em fábrica, comissionamento detalhado (testes e operação

assistida) e interface entre os fornecedores de sistema e as obras civis. Há ainda

as estações, que são verdadeiros prédios subterrâneos de muitos andares,

construídos a partir de poços, com elevadores e escadas rolantes, saídas em

ruas de fluxo de pedestres e automóveis, pouco se assemelhando às estações

ferroviárias de obras públicas brasileiras. Na verdade, uma obra metroviária mais

parece três obras em uma: (i) via permanente; (ii) sistemas; e (iii) estações.

Pela fundamentação técnica exposta, consideramos cabível a utilização de um

BDI referencial acima da mediana do acórdão. Considerar a obra da Linha 4

do Metrô do Rio de Janeiro como superior ao Q3 não nos parece despropositado.

É até intuitivo imaginar que, se essa obra estivesse na amostra do TCU, ela certamente

estaria no topo dos BDI observados, acima do Q3 ou próximo a ele.

6 O Consultor emitiu pareceres e fez trabalho de consultoria nas linhas 4, 5 e 6 do Metrô de São Paulo.



34

8.2. Cenários do BDI

Entendemos que a adoção do BDI de referência para validação dos preços do Contrato

da Linha 4 pode seguir três linhas de raciocínio, que chamaremos de Cenários 1, 2 e 3

e dos quais trataremos pormenorizadamente:

• Cenário 1 – mesma tipificação de obra seguida pelo TCE-RJ — construção de

rodovias e ferrovias —, porém adotando o BDI do terceiro quartil: 24,23%;

• Cenário 2 – tipificação de obra de grande complexidade (parâmetro: obras

portuárias, marítimas e fluviais) —, porém adotando o BDI do terceiro quartil:

30,95%;

• Cenário 3 – ponderação de três BDIs: de construção de rodovias e ferrovias

para a porção do Contrato relativa à via permanente (túneis e linha); de

construção de edifícios para a porção relativa às estações; de obras para

construção e manutenção de estações e redes de distribuição de energia

elétrica para a porção relativa aos sistemas, adotando sempre o terceiro quartil

(Q3): 24,91%. Os pesos são a representatividade de cada categoria no

montante total do Contrato.

Em suma:

Parâmetro BDI

Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3

Tipologia Construção de rodovias e ferrovias

Obra de grande complexidade

(parâmetro: obras portuárias,

marítimas e fluviais)

Ponderado (ferrovia, edifício, energia elétrica)

Quartil Q3 Q3 Q3



35

8.2.1 Cenário 1 – BDI Q3 ferrovia

O Cenário corresponde à tipicação de obra escolhida pelo TCE-RJ para buscar o BDI

de referência do Acórdão TCU no 2622/13: construção de rodovia e ferrovia. Como já

dito, optamos pelo terceiro quartil (Q3), de 24,23%, conforme a tabela do acórdão:





20,76% 24,18% 26,44%


24,00% 25,84% 27,86%


A justificativa para a adoção do Q3 já foi explicada anteriormente. Mantendo o tipo

ferrovia e passando de Q2 (TCE-RJ) para Q3 (nossa opção), procuramos refletir no BDI

as visíveis complexidades que distinguem uma obra metroviária de uma obra

ferroviária. As particularidades do projeto, a dificuldade de execução, a complexidade

tecnológico são alguns dos fatores apontados. Existe outro fator que merece destaque:

enquanto uma ferrovia se caracteriza pelas longas distâncias entre paradas, no metrô

as estações não podem ser tão espaçadas. Para complicar, elas devem se situar

justamente nos pontos de maior afluxo de passageiros, aumentando o grau de

interferência da obra com a vida da cidade.

A título de comparação, imaginemos duas obras de mesmo custo, uma tipicamente

ferroviária e outra metroviária. É intuitivo perceber que a estrutura de gestão e suporte,

os riscos, os seguros e os custos indiretos como um todo são mais elevados na obra

metroviária. O BDI natural de uma obra de ferrovia é menor do que o BDI de uma obra

de metrô.



36

8.2.2 Cenário 2 – BDI Q3 obra de grande complexidade

O Cenário 2 corresponde à categoria obras portuárias, marítimas e fluviais do Acórdão

TCU no 2622/13. Optamos pelo terceiro quartil (Q3), de 30,95%, conforme a tabela do

acórdão:





20,76% 24,18% 26,44%


24,00% 25,84% 27,86%


Mas, por que enquadrar uma obra metroviária numa categoria de obras

portuárias, marítimas e fluviais, aparentemente de natureza distinta? A resposta

está na estrutura taxonômica utilizada no Acórdão no 2622/13, reproduzida abaixo:



37

As obras metroviárias não aparecem claramente especificadas no Quadro 9 do citado

acórdão. Porém, por se assemelharem a obras de alta complexidade técnica com

utilização de equipamentos especiais, a exemplo de obras portuárias marítimas e

fluviais, entendemos ser plausível enquadrar a obra metroviária na classe obras de

engenharia civil não especificadas anteriormente, pertencente ao mesmo grupo

construção de outras obras de infraestrutura de que faz parte a classe obras portuárias

marítimas e fluviais, o que nos conduz ao BDI de 30,95% (Q3).

Pelo fato de uma obra metroviária se enquadrar na classe obras de

engenharia civil não especificadas anteriormente, entendemos que também é

razoável adotarmos como referencial o BDI de 30,95% (Q3), equivalente ao da classe

de obras portuárias marítimas e fluviais, pertencente ao mesmo grupo.



38

8.2.3 Cenário 3 – BDI Q3 ponderado

O Cenário 3 corresponde à média ponderada de três BDIs, cada um correspondendo a

uma feição da obra. Os pesos são a representatividade de cada categoria no montante

total do Contrato de Concessão. Optamos pelo terceiro quartil (Q3), conforme a tabela

do Acórdão no 2622/13 do TCU:





20,76% 24,18% 26,44%


24,00% 25,84% 27,86%


Feição da obra BDI referencial Q3 Peso no Contrato

Edifícios e estações Edifícios (25,00%) 33,42%

Túneis e linha Rodovias e ferrovias (24,23%) 55,01%

Sistemas Energia elétrica (27,86%) 11,58%

Média ponderada:

BDI = (25,00% × 0,3342) + (24,23% × 0,5501) + (27,86% × 0,1158) = 𝟐𝟒, 𝟗𝟏%

A ponderação está mostrada na Tabela 3. Tomamos a planilha de preços contratual,

identificamos as parcelas que correspondem a edifícios/estações, túneis/linha e

sistemas, e computamos o peso de cada uma. Para a parte comum — serviços

preliminares, instalação da obra, recomposição de logradouros, serviços por

administração e itens adicionais —, assumimos a mesma ponderação da parte

específica.



39

Tabela 3 – Cálculo do BDI ponderado

Nº DESCRIÇÃOPREÇO

CONTRATUAL

EDIFICIOS E

ESTAÇÕES

FERROVIA E

TÚNEISSISTEMAS RATEIO OBSERVAÇÕES

1.00 SERVIÇOS PRELIMINARES R$ 92.752.540 R$ 92.752.540

2.00 INSTALAÇÃO DA OBRA R$ 354.646.565 R$ 354.646.565

3.00 MOVIMENTO DE TERRA R$ 318.322.533 R$ 159.161.267 R$ 159.161.267 50% para cada

4.00 REFORÇO DE FUNDAÇÕES R$ 54.883.991 R$ 54.883.991

5.00 ESCORAMENTO DA ESCAVAÇÃO R$ 1.573.267.399 R$ 1.573.267.399

6.00 PONTES SOBRE A CAVA R$ 429.315 R$ 429.315

7.00 ESGOTAMENTO D'ÁGUA R$ 202.496.671 R$ 101.248.336 R$ 101.248.336 50% para cada

8.00 FUNDAÇÕES R$ 91.955.462 R$ 91.955.462

9.00 CONCRETO, CONCRETO ARMADO E ALVENARIA R$ 352.845.246 R$ 176.422.623 R$ 176.422.623 50% para cada

10.00 IMPERMEABILIZAÇÃO R$ 19.674.700 R$ 19.674.700

11.00 RECOMPOSIÇÃO DE LOGRADOUROS R$ 17.169.372 R$ 17.169.372

13.00 SERVIÇOS POR ADMINISTRAÇÃO R$ 5.177.464 R$ 5.177.464

14.00 INSTALAÇÕES R$ 0

15.00 ESCAVAÇÕES EM TÚNEIS R$ 2.264.480.137 R$ 2.264.480.137

ITENS DA ESCAVAÇÃO ATRAVÉS DE TUNELADORA - TBM R$ 898.817.721 R$ 898.817.721

MOBILIZAÇÃO R$ 0

PARTIDA DA MÁQUINA R$ 0

ESCAVAÇÃO DO TÚNEL R$ 0

ADUELAS DE REVESTIMENTO R$ 0

DESMOBILIZAÇÃO R$ 0

ITENS COMPLEMENTARES R$ 48.349.757 R$ 48.349.757

ACABAMENTO E INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS R$ 145.662.098 R$ 145.662.098

PONTE E ELEVADO SOBRE O CANAL DA BARRA R$ 73.281.780 R$ 73.281.780

DESAPROPRIAÇÃO - TERRENO MUNDIAL R$ 0

ITENS NOVOS R$ 95.361.825 R$ 95.361.825

SISTEMAS AUXILIARES R$ 457.705.097 R$ 457.705.097

ENERGIA R$ 388.744.531 R$ 388.744.531

VIA PERMANENTE R$ 385.592.447 R$ 385.592.447

VENTILAÇÃO R$ 7.992.923 R$ 7.992.923

ITENS ADICIONAIS R$ 636.603.934 R$ 636.603.934

R$ 8.486.213.511 R$ 2.465.987.459 R$ 4.059.433.626 R$ 854.442.551 R$ 1.106.349.875

TOTAL CUSTO INVESTIMENTO CRB R$ 1.157.483.501 33,42% 55,01% 11,58%

R$ 9.643.697.012

SERVIÇOS ADMIN. LOCAL

25,00% 8,87%

24,23% 10,68%

27,86% 7,45%

24,91%

TIPOS DE OBRA3º Quartil

VALORES DO BDI POR TIPO DE OBRA - ACÓRDÃO Nº 2622/2013 – TCU – Plenário

MÉDIA PONDERADA - BDI DE SERVIÇOS

CONSTRUÇÃO DE EDIFICIOS

CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS E FERROVIAS

CONSTRUÇÃO/MANUT. DE ESTAÇÕES E REDES DISTRIB. ENERGIA ELÉTR.



40

Pergunta-se: a ponderação de BDIs faz sentido? Sim, porque a obra da Linha 4 é, na

verdade, “três obras em uma”, pelas características que possui. A construção dos túneis

e da via permanente funciona como uma obra em si, com um tipo próprio de

equipamento e profissionais especializados; o fornecimento e a instalação dos sistemas

de automação e operação, por sua vez, constituem um outro tipo de obra em si, com

equipes distintas daquelas dos túneis; e as estações são obras de natureza de

edificação, com superestrutura e acabamentos.

O próprio Acórdão TCU no 2622/13 admite a ponderação de BDIs:

340. Por fim, deve-se observar que certas obras podem envolver mais de um tipo da classificação adotada no mesmo empreendimento. É o caso, por exemplo, de um contrato que envolva a construção de um terminal aeroportuário com a ampliação do pátio e da pista de aeronaves. Nesse caso, como em outros semelhantes, deve-se analisar a possibilidade de se aplicar uma taxa de BDI específica para cada conjunto de obras da CNAE 2.0, ou considerar um único percentual de BDI que seja proporcional a esse conjunto de obras. (grifamos)

Pelo fato de uma obra metroviária englobar grandes pacotes de natureza distinta,

entendemos que também é razoável tomar como referencial o BDI 24,91% (Q3),

correspondente à média ponderada dos BDIs relativos a edifícios, ferrovias e obras

de energia elétrica, usando como peso a representatividade de cada uma no Contrato.

Parâmetro BDI







Quartil Q3 Q3 Q3

BDI 24,23% 30,95% 24,91%



41

9. ADMINISTRAÇÃO LOCAL

Um item cuja análise não pode faltar num orçamento de obra pública é a

administração local, assim definida no Acórdão TCU no 2622/13:

213. a) o item Administração local contemplará, dentre outros, as despesas para atender as necessidades da obra com pessoal técnico, administrativo e de apoio, compreendendo o supervisor, o engenheiro responsável pela obra, engenheiros setoriais, o mestre de obra, encarregados, técnico de produção, apontador, almoxarife, motorista, porteiro, equipe de escritório, vigias e serventes de canteiro, mecânicos de manutenção, a equipe de topografia, a equipe de medicina e segurança do trabalho, etc., bem como os equipamentos de proteção individual e coletiva de toda a obra, as ferramentas manuais, a alimentação e o transporte de todos os funcionários e o controle tecnológico de qualidade dos materiais e da obra. (grifamos)

A pergunta que se pode fazer é: a administração local não estaria computada em

outras rubricas do orçamento? Investiguemos.

Teoricamente, em um orçamento de obra as despesas que compõem a administração

local — equipe indireta, EPI, ferramentas, alimentação, transporte e controle

tecnológico — só podem estar alocadas em três lugares:

a) Nas CPUs;

b) Na planilha de preços; ou

c) No BDI.

No quadro a seguir cogitamos cada uma das possibilidades:



42

Local Observação Contém a Adm local?

CPUs As composições de custos unitários do TCE-RJ não contemplam a Adm local entre os insumos dos serviços. Não há item específico para Adm local em nenhuma CPU

Planilha de preços A planilha de preços do Contrato não contém nenhum item alusivo à Adm local

BDI O BDI do TCE-RJ (20,97%) é o do Acórdão TCU no 2622/13, que expressamente não contém a Adm local

O referido acórdão recomenda que “os itens da administração local e os demais custos

diretamente apropriados e associados à execução da obra devem ser discriminados na

planilha de custos diretos” (§214, grifos nossos). Entretanto, não é isso que se observa.

O Acórdão no 2622/13 define os seguintes percentuais de administração local:





4,13% 7,64% 10,89%


1,85% 5,05% 7,45%


Como a administração local não está contemplada na planilha do Contrato, como

preconiza o TCU, nem nas composições de custos e nem no BDI, entendemos

imprescindível computar a administração local em algum lugar. Em nossas CPUs

ajustadas, incluímos a administração local como insumo da composição, com

percentual correspondente ao cenário de BDI analisado.



43

Parâmetro BDI







Quartil Q3 Q3 Q3

BDI 24,23% 30,95% 24,91%

Administração local 10,68% 9,09% 9,70% (*)

(*) Média ponderada (mesmos pesos usados para na ponderação do BDI):

Adm local = (8,87% × 0,3342) + (10,68% × 0,5501) + (7,45% × 0,1158) = 𝟗, 𝟕𝟎%



44

10. ANÁLISE DOS PREÇOS UNITÁRIOS

Apresentamos a seguir nossas premissas gerais e específicas para cada um dos 12

preços unitários apontados pela auditoria do TCE-RJ e que guardam relação com os

serviços nos poços da Estação Gávea. Os itens estão dispostos em sequência

numérica crescente — família 4, 7 e 15, nesta ordem.

Nossa análise da CPU-paradigma do TCE-RJ aparece estruturada numa forma tabular

que favorece a leitura e melhora a compreensão dos ajustes a que procedemos. A

estrutura é mostrada abaixo:

Título do serviço

Mão de obra

Material

Equipamento

Subempreiteiros/

Serviços auxiliares.

Adm local

BDI

O ANEXO 3 apresenta a memória de cálculo das CPUs do Consultor.



45

10.1. Item 4.10.2.2.1 – Reforço do solo com injeção

Apresentamos a seguir os ajustes feitos por nós a partir da análise da CPU-paradigma

do TCE-RJ (apresentada no Relatório de Auditoria):

Título do serviço

Reforço do solo por meio de injeções ‐perfuração em solo Ø 4"

Subempreiteiros/

Serviços auxiliares

• Adotada a composição SCOSE 10.05.0150 – Perfuração rotativa vertical, em solo, com coroa de widia ou similar, diâmetro h (99mm), inclusive deslocamento e posicionamento em cada furo

Adm local

• Aplicado o percentual previsto sobre o custo total dos serviços (custo direto)

BDI

• Aplicado BDI de serviço

Comparação de preços unitários (R$, com BDI, base dez/2011):

CONTRATO PARADIGMA

TCE-RJ

PARADIGMA AJUSTADO PELO CONSULTOR


646,61 92,20 101,71 105,67 101,36

Unidade: m

A memória de cálculo detalhada encontra-se nos ANEXOS 3, 4 e 5.



46

10.2. Item 7.07.1.1 – Bombas submersas – arrendamento


do TCE-RJ:

Título do serviço

Bombas de recalque submersas para poço do item 7.04, completas e prontas para funcionar; ligado às tubulações de escoamento dos itens 7.15 e 7.16, inclusive tubulação de pressão até a caixa de inspeção válvula de vedação, instalação elétrica etc. ‐ Arrendamento ‐ Vazão de 3 m³/h

Subempreiteiros/


• Adotada os mesmos itens, índices e custos constantes da composição do TCE-RJ

Adm local


BDI



CONTRATO PARADIGMA

TCE-RJ



3.381,98 2.985,06 3.392,91 3.525,06 3.381,27

Unidade: mês




47

10.3. Item 7.07.2.1 – Bombas submersas – operação


do TCE-RJ:

Título do serviço

Bombas de recalque submersas para poço do item 7.04, completas e prontas para funcionar; ligado às tubulações de escoamento dos itens 7.15 e 7.16, inclusive tubulação de pressão até a caixa de inspeção válvula de vedação, instalação elétrica etc. ‐Operação ‐ Vazão de 3 m³/h

Subempreiteiros/


• Para os subempreiteiros, considerados os mesmos equipamentos, índices e custos conforme indicados na composição do TCE-RJ, porém com salários ajustados conforme nossas premissas comuns

Adm local


BDI



CONTRATO PARADIGMA

TCE-RJ



239,36 222,99 356,63 370,52 355,41

Unidade: dia




48

10.4. Item 15.03.1.2.1 – Escavação subterrânea – a fogo


do TCE-RJ:

Título do serviço

Escavação subterrânea ‐ Escavação a fogo, em rocha fendilhada, de alargamentos, nichos, em seção plena ou parcializada para abertura ou complementação de túnel, conforme projeto, incluindo limpeza, carga transporte e descarga do material escavado, até o emboque, esgotamento constante, ventilação e iluminação do serviço, todos os materiais, mão de obra e equipamentos a completa execução dos serviços, bate‐choco para retirada de todas as pedras soltas no contorno da escavação e marcação topográfica

Mão de obra

• Consideradas equipes de trabalho em 3 turnos, sendo 2 diurnos e 1 noturno, na seguinte proporção da MOD: 2/3 diurna (0,666) e 1/3 noturna (0,333)

• Considerada a incidência do adicional de periculosidade

• Incluídos os operadores para grupo gerador e compressor no turno noturno (equipamentos não devem operar sem operador, em atendimento às normas de segurança do trabalho)

Material

• Considerados os mesmos materiais, índices e custos constantes da composição do TCE-RJ

Equipamento

• Incluído o caminhão carroceria cód. EMOP 19.004.006-2para compor com o guindauto

• Demais equipamentos, considerados mesmos índices e custos constantes da composição do TCE-RJ

Subempreiteiros/

Serviços auxiliares.

• Correção no custo horário do equipamento Jumbo de 2 braços para atendimento aos trabalhos em 3 turnos, de R$ 526,97/ h (TCE-RJ) para R$677,05/ h, levando-se em consideração os adicionais previstos conforme proposta da Atlas-Copco (TME_RNT 068-13 de 15/12/13)

Adm local


BDI




49


CONTRATO PARADIGMA

TCE-RJ



430,17 395,87 514,59 534,63 512,83

Unidade: m³


As propostas comerciais encontram-se no ANEXO 6.



50

10.5. Item 15.03.1.9 – Escavação a fogo


do TCE-RJ:

Título do serviço

Escavação a fogo em rocha sã, fendilhada e altamente fendilhada, para abertura de túneis verticais

Mão de obra




Material


Equipamento

• Incluído o caminhão carroceria para compor com o guindauto (EMOP– 19.004.006-2)

• Para os demais itens foram mantidos índices e custos constantes da composição do TCE-RJ

Subempreiteiros/


• Correção no custo horário do equipamento Jumbo de 2 braços para atendimento aos trabalhos em 3 turnos, de R$526,97/ h (TCE-RJ) para R$677,05/h, levando-se em consideração os adicionais previstos conforme proposta da Atlas-Copco (TME_RNT 068-13 de 15/12/13)

• Incluído o transporte de explosivo devido a exigências legais e de segurança

Adm local


BDI




51


CONTRATO PARADIGMA

TCE-RJ



1.733,00 1.313,33 1.728,07 1.795,38 1.722,14

Unidade: m³





52

10.6. Item 15.03.3 – Carga, transporte e descarga de material

Verifiquemos inicialmente como este serviço foi efetivamente tratado na obra da Linha 4

(Contrato no L4/98).

Origem do preço unitário:

Como explicado na seção 6, os preços são oriundos dos contratos no 1027/87 e

1028/87, ambos tendo por critério de medição e faturamento a Discriminação

Orçamentária (DC’), que define claramente que o transporte a céu aberto seria pago

em item específico:

15.03.8 – Concreto estrutural. O concreto estrutural será medido e pago por volume (m³) pelas medidas indicadas no projeto executivo. Serão utilizados para concretagens dos portais, canaletas, e demais elementos dos sistemas de drenagem, arcos invertidos e muros atirantados. O preço unitário deverá prever o fornecimento de todos os materiais, preparo, lançamento, adensamento, cura e transporte horizontal e vertical até 20 metros. O transporte do concreto a céu aberto será pago por item específico (m³ x km) desde que aprovado pela fiscalização do Metrô. (grifamos)

CPU da Rio Trilhos:

A memória de cálculo do 3º TA (Anexos 4.2.5.1 – Parte 4) não contempla o transporte a

céu aberto, ou seja, a CPU referencial da Rio Trilhos é compatível com o critério de

medição da DC’.

Medição na obra:

Como a DC’ expressamente exclui o transporte a céu aberto, essa operação foi medida

e paga no item 15.03.03.



53

Diante do exposto, concluímos que na Linha 4 o critério de medição e

faturamento intrínseco do item de carga, transporte e descarga de material do

emboque até o bota-fora exclui o transporte a céu aberto, conforme DC’, havendo

coerência entre a origem dos preços contratuais, o critério DC’ vigente, a CPU

referencial da Rio Trilhos e a forma como o serviço foi efetivamente medido na obra. O

transporte a céu foi efetivamente pago em item específico. Sendo assim,

coerentemente o transporte a céu aberto deve estar fora da CPU de carga,

transporte e descarga, devendo ser medido e pago no item 15.03.03.

Avaliando as CPUs da EMOP adotadas pelo TCE-RJ, notamos que a velocidade

utilizada de 30 km/h provém de uma amostra relativamente pequena para o porte da

obra. Tomando por base que o momento de transporte medido nos itens 15.03.3 e

3.08.1 atingem 96 milhões e 58 milhões de m³ x km, respectivamente, a amostra de 213

viagens nos parece diminuta.

Ademais, é preciso levar em consideração a realidade do município do Rio de Janeiro

durante a execução da Linha 4. Além do Metrô, havia construção dos locais de

competição dos Jogos Olímpicos (espalhados por toda a cidade), Parque Olímpico, Vila

dos Atletas, empreendimentos imobiliários, reformas de hotéis e equipamentos urbanos,

remodelamento de logradouros e uma série de obras que trouxeram visíveis transtornos

ao tráfego nas vias da capital. As estações do Metrô estão localizadas em local de

grande circulação de pessoas e carros.

Debruçando-nos na análise do caso concreto, chegamos à conclusão de que a

velocidade de 30 km/h adotada pelo TCE-RJ pode ser tomada como parâmetro

(ainda que com certa dificuldade) nos horários fora de pico. Para os horários de pico—

das 6:00 às 9:00 h, 11:00 às 14:00 e 17:00 às 20:00— consideramos que a velocidade

é mais baixa: 20 km/h.



54

A rigor, essa nossa premissa de velocidades é até otimista. Em outros pareceres

realizados para construção de estádio, requalificação urbana e obra aeroportuária,

realizamos medições reais e obtivemos velocidade média na faixa de 11 a 13 km/h para

trânsito dentro das cidades (algumas delas de trânsito menos conturbado do que o do

Rio de Janeiro).

Sendo assim, temos a seguinte distribuição de velocidades num dia típico de 22 horas

de trabalho (turno efetivo da obra):

• 20 km/h durante 9 horas—6:00 às 9:00 h, 11:00 às 14:00 e 17:00 às 20:00;

• 30 km/h durante 13 horas;

• Velocidade média = 20 x 9/22 + 30 x 13/22 = 26 km/h;

• Tempo de ciclo – calculamos com distância média de transporte de 60 km.

Apresentamos a seguir as CPUs-paradigma do TCE-RJ com nossos ajustes:

Título do serviço

Carga, transporte e descarga de material de qualquer natureza, a partir do emboque até o bota‐fora

Equipamento

• Considerada a CPU EMOP 04.005.0163-0 para velocidade de 30 km/h conforme adotada na composição do TCE

• Considerada a CPU EMOP 04.005.0165-0 para velocidade de 20 km/h.

• Velocidade média = 20 x 9/22 + 30 x 13/22 = 26 km/h

• Considerando uma distância de transporte de 60 km, os índices de produtividade são de: 30 km/h = 0,0141842 e para 20 km/h = 0,0167301

• Adotado para peso específico médio de2,60t/m3, conforme Relatório de Auditoria TCE-RJ

• Para carga e descarga, foi considerada a mesma composição EMOP 04.005.0058-0, conforme composição do TCE-RJ

Adm local


BDI




55


CONTRATO PARADIGMA

TCE-RJ



6,63 1,40 5,33 5,54 5,32

Unidade: m³ x km




56

10.7. Item 15.03.4 – Espalhamento e compactação de material em bota‐fora

O Relatório de Auditoria informa que o TCE-RJ constatou que os serviços de

espalhamento e compactação dos materiais depositados no bota-fora foram executados

e medidos em desconformidade com as especificações contratadas.

Conforme as CPUs contratuais, os equipamentos previstos eram rolo liso ou pé-de-

carneiro, trator agrícola, trator de esteira, motoniveladora e caminhão irrigadeira para as

operações de espalhamento, umedecimento, homogeneização e compactação.

No entanto, em visita ao bota-fora EMASA, os auditores constataram que os materiais

eram descarregados por caminhões basculantes e apenas espalhados por trator de

esteiras.

Diante dessa constatação, o TCE-RJ decidiu criar uma CPU-paradigma que refletisse o

serviço como estava sendo executado. Para tanto, adotou como referência a CPU

83344 do SINAPI – Espalhamento de material em bota fora, com utilização de trator de

esteiras de 165 HP, chegando a um preço referencial de R$1,16 (dez/2011) para cada

um dos quatros itens da planilha contratual relativos a espalhamento:

• 3.10.1 – Espalhamento e compactação do material escavado no local do

bota‐fora – material de 1ª e/ou 2ª categoria;


bota‐fora – material de 2ª categoria;


bota‐fora – material de 3ª categoria;

• 15.03.4 – Espalhamento e compactação de material de qualquer natureza no

local de bota‐fora.



57

O fato de a CPU-paradigma do TCE-RJ ser muito singela, sem tarifa de

descarte em bota-fora, leva a uma falsa ideia de sobrepreço e

superfaturamento. A composição referencial do SCO que nós usamos parece mais

adequada ao serviço em tela, pois contém tarifa de descarte em bota-fora licenciado,

como é o EMASA, o aterro visitado pelos auditores. Recomendamos ao TCE-RJ rever

suas premissas de cálculo.

Apresentamos abaixo os ajustes que fizemos à CPU-paradigma do TCE-RJ:

Título do serviço

Espalhamento e compactação de material de qualquer natureza no local de bota‐fora

Subempreiteiros/


• Considerada a referência SCO – TC 10.05.0700 – Disposição final de materiais e resíduos de obras em locais de operação e disposição final apropriados, autorizados e/ou licenciados pelos órgãos de licenciamento e de controle ambiental, medida mediante comprovantes de disposição

• Adotado peso específico = 1,40 t/m³ conforme Caderno EMOP, pág. 7 – material solto

Adm local


BDI




58


CONTRATO PARADIGMA

TCE-RJ



7,28 1,16 26,95 28,00 26,86

Unidade: m³




59

10.8. Item 15.03.5.1.8 – Tirantes de resina l = 4,5m


do TCE-RJ:

Título do serviço

Execução de tirantes de resina de 4,5 m, Ø = 25 mm, carga de 100 a 120 kN

Mão de obra

• Consideradas equipes detrabalho em 3 turnos, sendo 2 diurnos e 1 noturno, na seguinte proporção da MOD: 2/3 diurna (0,666) e 1/3 noturna (0,333)



Material


Equipamento

• Ajustada a referência de custo horário do grupo gerador e do compressor pela tabela ABEMI— o código do gerador indicado pelo TCE-RJ e a potência requerida não foram localizados no SINAPI (2011); o código do compressor indicado pelo TCE-RJ não foi localizado no SINAPI (2011)



Subempreiteiros/



Adm local


BDI




60


CONTRATO PARADIGMA

TCE-RJ



1.901,49 903,61 1.346,85 1.399,31 1.342,23

Unidade: un





61

10.9. Item 15.03.5.1.10 – Tirantes de resina l = 6,0m


do TCE-RJ:

Título do serviço

Execução de tirantes de resina de 6,0 m, Ø = 25 mm, carga de 100 a 120 kN

Mão de obra




Material


Equipamento

• Ajustada a referência de custo horário do grupo gerador e do compressor pela tabela ABEMI – o código do gerador indicado pelo TCE-RJ e a potência requerida não foram localizados no SINAPI (2011); o código do compressor indicado pelo TCE-RJ não foi localizado no SINAPI (2011)



Subempreiteiros/



Adm local


BDI




62


CONTRATO PARADIGMA

TCE-RJ



2.504,39 1.281,26 1.947,68 2.023,54 1.941,00

Unidade: un





63

10.10. Item 15.03.5.4.1 – Escoramento da escavação – enfilagem

Apresentamos a seguir os ajustes feitos por nós sobre a CPU-paradigma do TCE-RJ:

Título do serviço

Escoramento da escavação ‐enfilagem injetadas, schedule 40 Ø 2 1.2, inclui o fornecimento e transporte do tubo até o local de aplicação, conforme projeto, válvulas e demais acessórios; eventuais reforços nos tubos; as perfurações do solo com revestimento ou não; a cravação, a execução das manchetes; todos os materiais, equipamentos e mão de obra necessários. Não inclui a injeção

Mão de obra

• Consideradas equipes detrabalho em 3 turnos, sendo 2 diurnos e 1 noturno, na seguinte proporção da MOD: 2/3 diurna (0,666) e 1/3 noturna (0,333)


• Incluídos os operadores para compressor no turno noturno (equipamentos não devem operar sem operador, em atendimento às normas de segurança do trabalho)

Material


Equipamento


• Para os equipamentos de construção, foram adotados os constantes da composição da Rio Trilhos

Subempreiteiros/


• Desconsiderada a CPU da SIURB-SP por não contemplar todo o escopo necessário à realização do serviço. A Rio Trilhos, a exemplo do que ocorreu em outros itens, apresentou uma proposta consistente, que leva em consideração todas as atividades e fornecimentos

• Enfilagem tubular sch 40 inclusive perfuração, fornecimentos e mobilização/ desmobilização – proposta Novatecna no NTP 1014-C de 16/12/13, cujos preços foram retroagidos para dez/11, e incluído o ISS que não estava contemplado nos preços apresentados

• Adotado o percentual de 1,5% sobre o custo dos serviços para a inclusão do controle tecnológico que deve ser prestado simultaneamente à execução dos trabalhos.

Adm local


BDI




64


CONTRATO PARADIGMA

TCE-RJ



1.547,62 391,13 1.643,34 1.707,35 1.637,70

Unidade: m





65

10.11. Item 15.03.6.1 – Concreto projetado

Os auditores do TCE-RJ alegam que o custo do serviço 15.03.6.1 já inclui todas as

perdas inerentes ao processo. Todavia, em análise à memória de cálculo do 4º TA,

referente ao Trecho Sul, verificaram que a quantificação desse item foi obtida através

da aplicação de uma fórmula, considerando um coeficiente de perda do sistema e

espessura de regularização:

𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 =𝑒𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑥 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑠𝑒çã𝑜 𝑥 (𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 + 𝑟𝑢𝑔𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒)

0,75

Segundo o TCE-RJ, “não poderia ser considerado, na medição, o coeficiente de

rendimento do sistema (0,75), tampouco a camada de regularização de 0,15m”, o que

resultou em medição a maior de 112,7%.

Respeitosamente, parece haver um erro de aritmética no Relatório de Auditoria. O

TCE-RJ exemplifica suas contas a partir de uma seção extraída de uma das

medições do Trecho Oeste (Relatório de Auditoria, pág. 33-34). Com esses dados,

chega-se a um volume medido de 314,10 m³, enquanto pelo critério do TCE-RJ o

volume seria 171,33 m³. A diferença é, portanto, de 83,3%. Não entendemos como os

auditores chegaram a 112,7% com esse mesmo raciocínio.

A análise deste item nos remete forçosamente aos critérios de medição e faturamento

explicados na seção 6 deste Parecer.

Em obras de construção civil, um serviço de concreto projetado pode teoricamente ser

precificado e medido de duas formas: medido na seção de projeto ou medido por

volume de projeção (“na bomba”). Verifiquemos como o concreto projetado foi

efetivamente tratado na obra da Linha 4 (Contrato no L4/98).



66

Origem do preço unitário:

Como explicado na seção 6, os preços são oriundos dos contratos no 1027/87 e

1028/87, ambos tendo por critério de medição e faturamento a Discriminação

Orçamentária (DC’), que define claramente que a quantificação para efeito de medição

se dará por meio do volume de concreto passado pela bomba ou bombeado:

15.03.6 – Concreto projetado. O fornecimento e o lançamento do concreto projetado serão pagos pelo volume efetivamente aplicado, em metro cúbico (m³), medido na bomba. O serviço será executado na espessura prevista em projeto executivo, sendo considerado para efeito de medição a partir da linha de escavação. No preço do concreto projetado deverão ser previstos fornecimento e transporte dos materiais do emboque do Túnel até o ponto de aplicação, mão de obra, equipamentos, andaimes ou jumbos, bem como a limpeza do concreto refletido. (grifamos)

CPU da Rio Trilhos:

O TCE-RJ explica que “a composição base para cálculo do preço-paradigma foi a CPU

CPU da pesquisa de mercado realizada pela Rio Trilhos (Anexo 4.6.11)”

(LVF.CAO.01.005).

Nessa CPU fornecida pela Rio Trilhos, o índice do insumo fornecimento de concreto

projetado Rc 12hc >= 40 kg/cm² é 1,30 m³. Ora, é lógico que esses 30% representam

todas as perdas da operação, ou seja, a CPU referencial da Rio Trilhos é compatível

com o critério de medição da DC’.

Medição na obra:

As entrevistas conduzidas pelos auditores da TCE-RJ revelam que a Rio Trilhos mediu

volumes na bomba, conforme a DC’. Reproduzimos trecho do Termo de Entrevista no

03 (TER.003.CAO/SSO):



67

Para que serve a fórmula, então? Simples: para servir de verificação do volume e de

limitação à quantidade paga. A fórmula serve, portanto, de parâmetro de controle, não

como forma de medição.

Diante do exposto, concluímos que na Linha 4 o critério de medição e

faturamento intrínseco ao concreto projetado é o volume medido na

bomba, conforme DC’, havendo coerência entre a origem dos preços contratuais, o

critério DC’ vigente, a CPU referencial da Rio Trilhos e a forma como o serviço foi

efetivamente medido na obra. Sendo assim, a CPU-paradigma deveria ser coerente

com a DC’, ou seja, com volume medido na bomba.



68


Título do serviço

Fornecimento e aplicação de concreto projetado Rc 12hs > ou = 40 kg/cm², inclusive andaimes, transporte, drenagem do paramento, todos os equipamentos, materiais, e mão de obra necessários à completa execução dos serviços. Inclusive retirada e transporte do concreto refletido, inclui ainda, ensaios de qualidade dos materiais e resistência do concreto e aditivos

Mão de obra



• Considerados os índices constantes da composição do TCE-RJ

• Incluído operador para grupo gerador no turno noturno (equipamentos não devem operar sem operador, em atendimento às normas de segurança do trabalho)

Material

• Considerados os mesmos materiais, índices e custos constantes da composição do TCE-RJ, exceto o fornecimento do concreto seu custo e índice, uma vez que consideramos o concreto importado de usina

Equipamento

• Alterado o índice e o custo horário do gradall (ABEMI – item 1.8.2.1), uma vez que o mesmo deve acompanhar a produtividade do equipamento de projeção (4 h/m³)

• Alterada a capacidade do grupo gerador para 438kVA com custo horário ABEMI – item 10.1.6

• Para os demais itens de equipamentos, foram considerados os mesmos tipos, índices e custos indicados na composição do TCE-RJ

Subempreiteiros/


• Correção do índice relativo ao fornecimento do concreto projetado de 2,12766 (TCE-RJ) para 1,30 e de seu custo (adotado o custo Rio Trilhos – PROP000142).

• Adotados os demais subempreiteiros/serviços auxiliares com os seus equipamentos, índices e custos conforme indicados na composição do TCE-RJ

Adm local


BDI




69


CONTRATO PARADIGMA

TCE-RJ



1.495,94 1.102,31 1.751,38 1.819,59 1.745,37

Unidade: m³




70

10.12. Item 15.03.8.1.1 – Fornecimento e lançamento de concreto fck 12,0 MPa

O TCE-RJ constatou que os serviços de fornecimento de concreto foram executados e

medidos em desconformidade com as especificações contratadas. A planilha contratual

continha apenas cinco itens de concreto, porém a obra utilizou uma quantidade superior

de tipos e por isso diversos tipos de concreto sem previsão orçamentária foram

faturados nos itens de 12 MPa ou 22,5 MPa.

A equipe teve acesso às cartas de traços de concreto e apurou os custos unitários

corretos, chegando a CPUs-paradigma para os quatro itens listados: 5.03.6.4

(fornecimento de concreto fck 22,5 MPa para concretagem submersa), 9.01.1.10.1

(fornecimento fck 22,5 MPa), 15.03.8.1.1 (fornecimento e lançamento fck 12 MPa) e

15.03.8.2.1 (fornecimento e lançamento fck 22,5 MPa).


Título do serviço

15.03.8.1.1 – Fornecimento e lançamento de concreto fck12,0 MPa, por central desvinculada do lote, fornecimento de todos os materiais, mão de obra, equipamentos, ensaios de qualidade dos materiais e resistência do concreto e aditivos plastificantes e retardadores de pega

Mão de obra



• Considerados os índices constantes da composição do TCE-RJ

Material

• Considerado traço do concreto de 15 MPa conforme observação constante na pág. 58 da LVF.CAO.01.003. Diante disso, foi considerada composição EMOP 11.001.005– Concreto 15 MPa

Equipamento

• Considerados os mesmos itens, índices e custos constantes da composição do TCE-RJ

• Para lançamento do concreto, adotado os equipamentos constantes da composição EMOP 11.002.021

Subempreiteiros/


• Alterados os índices dos aditivos em função do quantitativo de cimento

• Demais itens, índices e custos: considerados os da CPU do TCE-RJ (LVF.CAO 01.003 –pág. 58)



71

Adm local


BDI



CONTRATO PARADIGMA

TCE-RJ



783,55 373,61 512,97 532,95 511,21

Unidade: m³




72

11. CONCLUSÕES

Diante do exposto em cada um dos itens deste parecer técnico, fazemos as seguintes

conclusões:

i. Em vez de propormos composições de preços unitários (CPUs) de fontes diferentes

daquelas usadas pelo TCE-RJ, optamos por efetuar uma análise crítica das CPUs

definidas pelos auditores no Relatório de Auditoria, fazendo ajustes onde

julgamos necessário;

ii. Como premissa, adotamos sempre que possível CPUs referenciais da EMOP na

data-base dezembro/2011. A eleição de um banco de dados balizador tem a

vantagem de solidificar o conceito de unicidade das fontes de referência,

garantindo a uniformização do custo dos insumos, pois nos parece mais coerente

buscar o maior número possível de preços de uma única fonte do que sair pinçando

CPUs de um sem-número de sistemas em busca da “envoltória dos mínimos”;

iii. Com relação aos salários, ajustamos o custo horários dos trabalhadores para

incorporar os adicionais previstos na convenção coletiva de trabalho de classe e

legislação trabalhista vigente: cesta básica, exames admissionais/demissionais,

seguro de vida em grupo e participação nos lucros ou resultados. Essa premissa

encontra respaldo em recomendações do TCU;

iv. Com relação aos encargos sociais, adotamos os da EMOP, porém adicionando os

encargos complementares, pois verificamos que os encargos complementares não

estão computados em nenhuma rubrica do orçamento referencial do TCE-RJ: nem

nas CPUs, nem na planilha de preços, nem no BDI. A inclusão dos encargos

complementares é indispensável para garantir que o orçamento referencial seja

tecnicamente justo e defensável;



73

v. Tivemos que incluir também no custo da mão de obra as parcelas de hora extra

habitual, hora noturna e periculosidade, porque são ônus arcados pelo

construtor, não se constituindo uma liberalidade do empregador. Esses dois

adicionais foram aplicados somente nas CPUs dos serviços onde eles efetivamente

aconteceram;

vi. Com relação ao BDI, tendemos a não concordar com o do TCE-RJ (20,97%)

(construção de rodovias e ferrovias, quartil médio), por causa dos seguintes motivos

de ordem técnica: (i) grande dimensão espacial das obras da Linha 4; (ii) logística

complexa que exige um robusto organograma; (iii) ineditismo da obra (sem soluções

de prateleira ou serviços usuais); (iv) coexistência de uma multiplicidade de

disciplinas de engenharia. Entendemos cabível a utilização de um BDI

referencial acima da mediana do Acórdão no 2622/13 do TCU. Considerar a obra

da Linha 4 como superior ao 3º quartil (Q3) não nos parece despropositado. É até

intuitivo imaginar que, se essa obra estivesse na amostra do TCU, ela certamente

estaria no topo dos BDI observados, acima do Q3 ou próximo a ele;

vii. Considerando que a administração local não está contemplada na planilha do

Contrato (ao contrário do que preconiza o Acórdão no 2622/13 do TCU), nem nas

composições de custos e nem no BDI, entendemos imprescindível computar a

administração local em algum lugar. Em nossas CPUs ajustadas, incluímos a

administração local como insumo da composição, com percentual

correspondente ao cenário de BDI analisado (segundo o Acórdão do TCU);

viii. Calculamos nossas CPUs ajustadas em três cenários de análise, de maneira a

dispormos de uma faixa de validade, como preconizam as boas práticas de

Engenharia de Custos:



74

Parâmetro BDI




(parâmetro: obras portuárias, marítimas e

fluviais)


Quartil Q3 Q3 Q3

BDI 24,23% 30,95% 24,91%

Administração local 10,68% 9,09% 9,70%

xi. Para cada um dos 12 itens referentes aos poços da Estação Gávea, apontados

pela auditoria do TCE-RJ, calculamos uma CPU-paradigma ajustada, usando as

premissas gerais acima e algumas premissas específicas. Todas as nossas CPUs

estão detalhadas no corpo deste Parecer e no ANEXO 3;

xii. Nos itens concreto projetado (15.03.6.1) e carga, transporte e descarga material

do emboque até o bota‐fora (15.03.3), verificamos que os preços contratuais

originais, a CPU referencial fornecida pela Rio Trilhos e as medições de obra estão

aderentes à Discriminação Orçamentária (DC’). Considerando essa coerência

técnica, entendemos que as alegações do TCE-RJ de medição em duplicidade

não encontram justificativa e propusemos nossas CPUs em consonância com a

Discriminação Orçamentária (DC’), que estabelece:

a. Concreto projetado – medição de volume na bomba;

b. Carga, transporte e descarga material do emboque até o bota‐fora –

transporte a céu aberto fora da CPU e pago em item específico (15.03.03);



75

xiii. A tabela a seguir sumariza os preços unitários contratuais, os do TCE-RJ e os do

Consultor nos três cenários:

Item Descrição UN. TCE-RJ CONTRATO

CONSULTOR

CENÁRIO 1

CENÁRIO 2

CENÁRIO 3

15.03.3 Carga, transporte e descarga de material de qualquer natureza, a partir do emboque até o bota‐fora

m3 x km 1,40 6,63 5,33 5,54 5,32

15.03.5.4.1 Enfilagem injetadas, Schedule 40 Ø 2 1.2, inclui o fornecimento e transporte. Não inclui a injeção

m 391,13 1.547,62 1.643,34 1.707,35 1.637,70

15.03.1.9 Escavação a fogo em rocha sã, fendilhada e altamente fendilhada, para abertura de túneis verticais

m3 1.313,33 1.733,00 1.728,07 1.795,38 1.722,14

15.03.5.1.10 Execução de tirantes de resina de 6,0 m, Ø = 25 mm, para carga de 100 a 120 KN

un 1.281,26 2.504,39 1.947,68 2.023,54 1.941,00

15.03.6.1 Fornecimento e aplicação de concreto projetado Rc 12hs > ou = 40 kg/cm²

m3 1.102,31 1.495,94 1.751,38 1.819,59 1.745,37

15.03.1.2.1 Escavação a fogo de rocha fendilhada, de alargamentos e nichos

m3 395,87 430,17 514,59 534,63 512,83

4.10.2.2.1 Reforço do solo por meio de injeções ‐ Perfuração em solo Ø 4"

m 92,20 646,61 101,71 105,67 101,36

15.03.4 Espalhamento e compactação de material de qualquer natureza no local de bota‐fora

m3 1,16 7,28 26,95 28,00 26,86

15.03.5.1.8 Execução de tirantes de resina de 4,5 m, Ø = 25 mm, para carga de 100 a 120 kN

un 903,61 1.901,84 1.346,85 1.399,31 1.342,23

7.07.2.1 Bombas de recalque submersas para poço do item 7.04, Operação, Vazão de 3 m³/h

dia 222,99 239,36 356,63 370,52 355,41

7.07.1.1 Bombas de recalque submersas para poço do item 7.04, Arrendamento, Vazão de 3 m³/h

mês 2.985,06 3.381,98 3.392,91 3.525,06 3.381,27

15.03.8.1.1 Fornecimento e lançamento de concreto fck 12,0 MPa, por central desvinculada do lote

m3 373,61 783,55 512,97 532,95 511,21



76

Nossa participação na elaboração deste Parecer técnico pautou-se pela leitura atenta

dos documentos, julgamento imparcial e recomendações calcadas em fundamentos

teóricos, boas práticas de Engenharia e, sobretudo, bom senso.

Salvador, 31 de março de 2020.

Atenciosamente,

__________________________ Aldo Dórea Mattos

Engenheiro Civil e Advogado CREA-BA 21.124/D / OAB-SP 316.618



77

12. ANEXOS

• ANEXO 1 – Premissas comuns

• ANEXO 2 – Custo da mão de obra

• ANEXO 3 – Memória de cálculo das CPUs do Consultor (Cenário 1)

• ANEXO 4 – Memória de cálculo do Cenário 2

• ANEXO 5 – Memória de cálculo do Cenário 3

• ANEXO 6 – Propostas de fornecedores



78

Consultor:

ALDO DÓREA MATTOS, MSc, CCP, PMP, PRINCE2, MRICS, CRK

• Engenheiro civil e Advogado (UFBA);

• Mestre em Geofísica (UFBA);

• Experiência em projetos de infraestrutura nas áreas imobiliária, de energia, transportes, saneamento e habitação em diversos países;

• Experiência em negociação de pleitos, arbitragens e perícias judiciais nos setores de transporte, energia, saneamento e mercado imobiliário;

• Pelo Estado da Bahia, foi gestor da ampliação do Aeroporto de Salvador;

• Autor dos livros:

→ COMO PREPARAR ORÇAMENTOS DE OBRAS (Pini);

→ PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS (Pini);

→ GESTÃO DE CUSTOS DE OBRA (Pini);

→ MÉTODOS DE PLANIFICACIÓN Y CONTROL DE OBRAS, (coautor, Reverté);

→ PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃO NA INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA (Pini);

• Diretor da ASSOCIATION FOR THE ADVANCEMENT OF COST ENGINEERING (AACE International);

• Consultor de empresas públicas e privadas;

• Consultor da Unops (ONU);

• Detentor das seguintes certificações:

→ CERTIFIED REMARKABLE KNOWLEDGE (CRK) pelo ICEC;

→ CERTIFIED COST PROFESSIONAL (CCP) pela AACE;

→ PROJECT MANAGEMENT PROFESSIONAL (PMP) pelo PMI;

→ PRINCE2 PRACTITIONER pela APMG;

→ MEMBER (MRICS) da ROYAL INSTITUTION OF CHARTERED SURVEYORS;

• ENGENHEIRO DE CUSTOS DO ANO, pelo IBEC (2014);

• Autor de diversos artigos em revistas e congressos internacionais;

• Professor da FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS – FGV e FUNDAÇÃO INSTITUTO DE

ADMINISTRAÇÃO – FIA.



1

ANEXO 1 – Premissas comuns


2 PREMISSAS ADOTADAS:

2.1 PREMISSAS COMUNS:

Grau de Risco: Segundo a NR 4 - Serviços em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho Codigo F ( Familias de Construção ) Item 42.9 - Construção de Outras Obras de Infraestrutura : 42.91-0 Obras Portuarias, Maritimas e Fluviais e item 42.11.1 Obras Rodoviarias e Ferroviarias todas são classificadas como de GRAU DE RISCO 4.

9_Composições:

Estão apresentadas as 56 composições de custos unitarios reavaliadas para os serviços relacionados na planilha do "FORMULARIO DE AUDITORIA - FRM.CAO.02.002"

8_Equipamentos:

Nesta pasta de trabalho, está apresentada relação dos equipamentos utilizados nas composições contendo descrição detalhada, respectivo custo horario e a fonte de origem.

7_Planilha Resumo:

Nesta pasta de trabalho, está apresentado o quadro resumo, contendo informações relativas aos quantitativos, valores unitários e valores totais, item a item, do Contrato, do Paradigma TCE-RJ e do Paradigma Ajustado, bem como os seus resultados indicando Sobrepreço ou Subpreço.

6_Encargos Sociais:

Nesta pasta de trabalho, estão demonstradas as considerações e cálculos para determinação dos Encargos Sociais incidentes sobre os valores da Mão de Obra Direta e da Mão de Obra Indireta utilizadas nesse trabalho.

5_Mão de Obra

Nesta pasta de trabalho, estão demonstradas as considerações e cálculos para determinação dos valores para a Mão de Obra Direta e para a Mão de Obra Indireta utilizadas nesse trabalho.

4_BDI Ajustado:

Nesta pasta de trabalho, estão transcritas as informações contidas nas tabelas do Acórdão 2622/2013 TCU - Plenário, relativas aos BDI's ( Serviço e Fornecimento) e a de Administralçao Local.

3_Sub Total:

Nesta pasta de trabalho, estão apresentados os quadros, com a mesma formatação dos apresentados no Relatório de Auditoria, contendo os resultados obtidos nesse trabalho.

2_Resumo Geral:

Nesta pasta de trabalho, estão apresentados os resumos do comparativo entre os Sobrepreços e os Supefaturamnetos apontados no Relatório do TCE-RJ em relação aos valores encontrados nesse trabalho.

1_Premissas:

Nesta pasta de trabalho, estão apresentadas Premissas Adotadas, bem como a relação dos documentos utilizados como referencia para a elaboração dessa Proposta de Reavaliação.

0_Sumario:

Nesta pasta de trabalho contém a relação de todas as demais pasta que integram a Proposta de Reavaliação. Cada título contém um link para a pasta de trabalho específica.

Assunto: PREMISSAS E CONSIDERAÇÕES GERAIS

Item Descrição

1 CONSIDERAÇÕES GERAIS:

Cliente: CONCESSIONARIA RIO BARRA - CRB Data: Revisão:

Projeto: EXECUÇÃO DE OBRAS DO METRO DA LINHA 4. 25/03/2020 0

ANEXO 1 - PREMISSAS GERAIS Premissas Gerais 1 / 6



Item Descrição

(*)

ENGENHEIRO PLENO R$ 94,92 R$ 193,91 (*) (*) (*)

ENGENHEIRO SENIOR R$ 140,24 R$ 285,83 (*) (*)

(*)

MÃO DE OBRA MENSALISTAS:

CONSULTOR R$ 175,75 R$ 357,87 (*) (*) (*)

TECNICO DE EDIFICAÇÕES R$ 19,45 R$ 22,30 (*) (*)

(*)

ENGENHEIRO JUNIOR R$ 44,91 R$ 49,67 (*) (*) (*)

COORDENADOR DE TRAFEGO R$ 16,18 R$ 18,79 R$ 24,37 (*)

R$ 19,68

OPERADOR DE TRAFEGO R$ 13,12 R$ 18,21 R$ 23,54 (*) (*)

AJUDANTE DE PRODUÇÃO R$ 8,45 R$ 12,31 R$ 15,74 R$ 15,22

R$ 26,13

PROFISSIONAL QUALIFICADO II - Outros R$ 13,12 R$ 18,21 R$ 23,54 R$ 22,73 R$ 29,65

PROFISSIONAL QUALIFICADO I - Civil R$ 11,47 R$ 16,13 R$ 20,78 R$ 20,08

R$ 36,19

OPERADOR R$ 12,41 R$ 17,32 R$ 22,35 R$ 21,59 R$ 28,14

FEITOR DE TURMA R$ 16,80 R$ 22,08 R$ 28,65 R$ 27,65

MÃO DE OBRA HORISTAS:

ENCARREGADO R$ 19,45 R$ 22,30 R$ 29,02 R$ 28,00 R$ 36,73

9,29%

A seguir demonstrativo dos salarios, sendo seu detalhamento de cálculo demonstrado em Planilha especifica "5_Mão de Obra".

Categorias Salario Hora

DIURNOSEM PERICOLOSIDADE

NOTURNOSEM PERICOLOSIDADE

DIURNOCOM PERICOLOSIDADE

NOTURNOCOM PERICOLOSIDADE

Adotado percentual ocorrido periodo de Dez/10 a Dez/11 link

Indice 05.105 Dez/10 4.261 Dez/11 4.693 Previsão Reajuste

2.2.4 SALÁRIOS:

Adotado os salários hora das tabelas EMOP e IBEC. (mês de referência Dez/11) incorporando os adicionais previstos na convenção coletiva de trabalho de classe e legislação trabalhista vigente.

Considerando que a defasagem entre a data base de salario (Dez/11) e a Convenção Coletiva ( Fevereiro ), foi incorporado a expectativa de aumento conforme variação ocorrida no ano anterior baseado no indice 05.105 demonstrado a seguir.

Horas Normais de Trabalho por semana = 44 horas

Dias de Trabalho por semana = 6 dias ( incluindo sabado )

Horas de Trabalho por dia = 44 horas / 6 dias = 7,33 horas por dia.

De acordo com as necessidades dos serviços e as exigências das normas (Trabalhistas e de Segurança do Trabalho), foram estabelecidas os seguintes grupos:a) diurno sem periculosidade; b) noturno sem periculosidade; c) diurno com periculosidade; d) noturno com periculosidade.

2.2.3 JORNADA DE TRABALHO:

Segunda a Sexta : 44 horas normais

2.2.1 TURNOS DE TRABALHO:

Para a execução de alguns serviços, foram adotados três turnos de trabalho, compreendendo 22h / dia durante 26 dias do mês, sendo dois turnos diurnos (2/3= 0,6666) e um turno noturno (1/3 = 0,3333).

2.2.2 TIPIFICAÇÃO DAS EQUIPES EM FUNÇÃO DO TURNO E DO LOCAL:

Convenção Coletiva SITRAICP-RJ vigente em 2011.

2.2 MÃO DE OBRA:

Utilização da Tabela EMOP, base Dez/11, referente à 12ª Edição do catalogo de Referencia.

Valores tabelados nos Boletins do EMOP não incluem taxa de BDI.

O custo da mão de obra desse boletim inclui encargos sociais de 113,97% para Horista.

Estão apresentadas a seguir as Premissas Comuns adotadas na formação dos preços unitários indicados nas composições de preços que estão dando origem aos Preços Paradigmas Ajustados.Cabe ressaltar que, os insumos componentes dessas composições estão detalhados em planilhas próprias e tem utilização comum em diversos outros itens de preços.Mês base: Dez/2011, conforme 3º Termo Aditivo.




Item Descrição

Horas Noturnas adicional = % sobre salário. 37,14%

3.4 PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS OU RESULTADOS (BONIFICAÇÃO):

Fator de Hora (52,5) 14,29%

Link

3.3 HORAS NOTURNAS:

De acordo com decreto Lei 5452, as horas noturnas, das 22:00 as 5:00, deverão ter sua remuneração acrescida de 20%, e que cada 1 hora de trabalho noturno equivalem a 52 minutos e 30 segundos.

Acrescimo 20,00%

Link

Considerado % sobre o efetivo da Mão de Obra Direta = 35% 4,20%

Total de Horas Equivalentes 26,40

Total de Horas Equivalentes 26,40 horas / 220 horas 12,00%

Sabados 32 70% 22,40

Domingos 0 100% 0,00

Horas Extras Horas Incidencia Equivalente

Dias Uteis 8 50% 4,00

. 50 % sobre valor hora normal para as horas extras em dias uteis

. 70 % sobre valor hora normal para as horas extras realizadas aos sabados

. 100 % sobre valor hora normal para as horas extras realizadas aos domingos

4 sabados trabalhados por mês com 8 horas extras cada

2 horas extras diarias em alguns dias

Remuneração conforme adicionais legais

Vale Transporte = R$ / h. R$ 0,00

3.2 HORAS EXTRAS:

Considerado limite de 40 horas extras por mês (Acordo Coletivo de Trabalho da Construção Civil)

3.1 VALE TRANSPORTE:

De acordo com o estabelecido no Acórdão 2622/2013 - TCU - Plenário, estes custos estão incorparados na Administração Local.

Link

Encargos Sociais Adaptado baseado taxas EMOP para MENSALISTAS = 82,04%

3ENCARGOS COMPLEMENTARES: incorporando os adicionais previstos na convenção coletiva de trabalho de classe e legislação trabalhista vigente, discriminados na pasta de cálculo pertinente " 5_Mão de Obra" .

Link

Encargos Sociais proposto pelo EMOP para HORISTAS = 113,97%

Adicional de Periculosidade = 30,00%

2.2.6 ENCARGOS SOCIAIS:

Encargos Sociais Trabalhistas: Adotado para MOD os mesmos critérios de cálculo utilizados pela EMOP e para a MOI foi adaptados os critérios adotados na MOD.

2.2.5 PERICULOSIDADE:

Em atendimento as diretrizes da NR16 - Atividades e Operações Perigosas como tambem a CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - ADICIONAL DE PERICULOSIDADE OU INSALUBRIDADE do Acordo Coletivo da Construção Civil para o Município do RJ: "Mediante perícia a ser realizada por profissional indicado pelo Sindicato Laboral e a Empresa, em comum acordo, ou pelo Órgão competente do Ministério do Trabalho, o trabalhador fará jus ao adicional de insalubridade ou periculosidade, no percentual que vier a ser estabelecido, inclusive nos serviços especiais e hiperbáricos".

Link

(*)

ENGENHEIRO PLENO R$ 52,05 R$ 106,97 (*) (*) (*)

PROJETISTA R$ 58,18 R$ 123,84 (*) (*)




Item Descrição

Link

Fornecimento de EPI = R$ / h. 0,00

Total Medias de Horas Extras % ( 26,4 horas / 220 X 6,61% ) = 0,79%

3.10

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA – FORNECIMENTO DE UNIFORMES E ROUPAS DE TRABALHO: As Empresas fornecerão a seus empregados, gratuitamente, 2 (dois) uniformes, macacões e outras peças de vestimentas, bem como equipamento de proteção individual e de segurança, inclusive calçados especiais e óculos de segurança graduados, de acordo com receita médica, quando por ela exigidos na prestação do serviço ou quando a atividade assim o exigir.


Horas Mês = 220

Link

Aviso Previo EMOP ( Grupo III item a ) = 6,61%

Encargo Hora Extra ( hora ) = 26,40

Plano de Seguro em Grupo = R$ / hora R$ 0,04

3.9 CALCULOS INDENIZATORIOS:

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA – CÁLCULOS INDENIZATÓRIOS: Os cálculos indenizatórios serão efetuados com a integração da média das horas extras e o que mais integre a remuneração para este fim, na forma da legislação vigente.

3.8 SEGURO DE VIDA EM GRUPO:

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA – PLANO DE SEGURO EM GRUPO As empresas oferecerão um plano de seguro de vida em grupo, totalmente ou parcialmente subsidiado, aos seus Trabalhadores, cobrindo acidentes pessoais, invalidez permanente e morte natural ou acidental.

Considerado : SINAPI Junho 2019 R$ 0,07 / hora Retroagido pela Coluna 2 FGV.( 0,07 / (728,04/ 466,331)) Link

Considerado custo SINAPI 37372 = R$ 0,35 / h retroagido para Dez 11 = 0,35/(728,040/466,331) Link

Exames Médicos = R$ / hora R$ 0,22

Cesta Basica = R$ / hora R$ 0,50

3.7 EXAMES MEDICOS ADMISSIONAIS, PERIODICOS E DEMISSIONAIS:

Conforme estabelecido na NR 7 - as empresas são obrigadas a fazer exames medicos admissionais, periodicos e demissionais.

3.6 CESTA BASICA:

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA – VALE ALIMENTAÇÃO As empresas fornecerão junto com a folha de pagamento, Cesta Básica, ou o equivalente em Vale Alimentação, no valor de R$ 110,00 (cento e dez reais) mensais a todos os empregados (...).

Link

Link

Vale Alimentação = R$ / hora R$ 0,00

( % de participação x 27,5 horas / 220 horas mês ) 10,63%

3.5 ALIMENTAÇÃO:


O valor maximo a partilhar é de 27,5 horas normais mensais , o que totaliza 330 horas anuais, equivalente a 1,5 salario base anual. ( 12 meses x 27,5 horas mês = 330 horas anuais / 220 horas = 1,5 salarios ).

Em função das condições especificas do item 4 das Diretrizes de Participação nos Lucros ou Resultados - PLR estamos admitindo que nem todos os colaboradores terão participação integral desse quesito.

85%

Link

Em atendimento ao estabelecido na Convenção Coletiva SITRAICP ( 2011 - 2012 ) CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS OU RESULTADOS no seu Parágrafo Quarto – estabelece "As empresas que não possuem Programa de Participação nos Lucros ou Resultados conforme previsto nesta Cláusula, negociarão com o SITRAICP a implantação do seu programa através de Acordo Coletivo de Trabalho". O que foi acordado atraves das Diretrizes de Participação nos Lucros ou Resultados - PLR para o periodo de abril / 11 a março/ 12 clausula 3.2 - Valores a partilhar o valor maximo a partilhar de 1,5 salarios para o periodo de avaliação ( 1 ano ).




Item Descrição

Proposta ATLAS COPCO - Locação Jumbo - Dez 2013.pdf

Proposta BRASFOND - Fundações - Dez 2013.pdf

8 ANEXOS

Proposta ARCOS - Prova de Carga - Mar 2014.pdf

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2011-2012 - SINICON - SITRAICP

CONVENÇÃO COLETIVA TRABALHO 2011/12 SINAENCO e SINTCON-RJ

ANEXO 6.1 -30 Manual de orçamentação ABCE

EMOP: CATALOGO DE REFERENCIA - 13ª Edição Julho 2012

EMOP: BOLETIM DE PREÇOS - SERVIÇOS DEZ 2011

EMOP: BOLETIM DE PREÇOS - INSUMOS ELEMENTARES DEZ 2011

ANEXO 5.2.10 -18 FRM.CAO.01.003

Acórdão 2622 de 2013 TCU - Plenário

EMOP: CATALOGO DE REFERENCIA - 12ª Edição

ANEXO 5.2.7 -21 FRM.CAO.03.002

ANEXO 5.2.8 -20 FRM.CAO.02.002

ANEXO 5.2.9 -19 LVF.CAO.01.005

ANEXO 5.2.4 -24 LVF.CAO.01.003

ANEXO 5.2.5 -23 FRM.CAO.03.003

ANEXO 5.2.6 -22 LVF.CAO.01.002

ANEXO 5.2.1 -27 FRM.CAO.01.002

ANEXO 5.2.2 -26 LVF.CAO.01.001

ANEXO 5.2.3 -25 FRM.CAO.03.001

6.1Para reajustamneto e retroação dos preços foram adotadas as determinações contidas no Anexo IV - Normas de Reajustamento de Preços do Contrato.

7 DOCUMENTOS DE REFERENCIA:

RELATORIO DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL Nº 858/2015 E FORMULARIOS E LISTAS DE VERIFICAÇÃO

R$ 9,38

CUSTO HORARIO JUMBO = R$ 707,46

6 REAJUSTAMENTOS

Operador Noturno Com Periculosidade 475 x 1 / 3 Salario Hora R$ 28,14 Custo Operador Diurno

R$ 683,69

Operador Diurno Com Periculosidade 475 x 2 / 3 Salario Hora R$ 21,59 Custo Operador Diurno R$ 14,39

Horas Adicionais 314 Reajuste Dez 13 Dez 11 1,129861 Custo Horario Jumbo

R$ 550,00

Custo Hora Adicional = R$ 350,00 Custo Total Hora Adicional = R$ 900,00 Horas / Mês 26 dias x 19 horas 494

Aluguel Mensal = R$ 99.000,00 Horas Mês = 180 Custo Hora Normal R$ / h

Calculo Custo Horario JUMBO:

LOCAÇÃO JUMBO ATLAS COPCO DE 2 BRAÇOS MODELO BOOMER E2C18, SEM OPERADOR

PROPOSTA: ATLAS COPCO TME RNT 068-13 REVISÃO 00. DATA 15 DEZ 2013.

4.3Para os Índices de Produtividade dos Equipamentos de Construção, de forma conservadora, na maioria dos casos, adotou-se as mesmas produtividades contidas nas composições elaboradas pelo TCE-RJ e de fornecedores/ fabricantes dos referidos equipamentos, conforme o caso.

5 SUBEMPREITEIROS E OUTROS:

5.1 Os preços apresentados nas propostas dos Subempreiteiros estão considerados, nas composições elaboradas neste trabalho, com os devidos ajustes, como o exemplo abaixo apresentado:

4 EQUIPAMENTOS:

4.1Para os custos horários, na maioria dos casos, foram adotadas as mesmas fontes de custos (EMOP, ABEMI , SCO, SINAPI, Rio Trilhos e Outras) utilizadas nas composições elaboradas pelo TCE-RJ. Caso os custos, já tivessem sido contemplados na pesquisa de preços da Rio Trilhos e aceitos pelo TCE-RJ, foram mantidos os valores apresentados.

4.2Em alguns outros casos, foram adotadas as referências contidas no SICRO e para equipamentos que não constavam em nenhuma das fontes referenciais de custos, foram adotados os valores obtidos de mercado através de propostas de fornecedores/ fabricantes consagrados




Item Descrição

Proposta TOSHIBA - Subestações - Dez 2013

Proposta VOSSLOH - Fornecimento AMVs - Dez 2013

Proposta WIRTH RAIL - Fornecimento Trilhos - Dez 2013

Proposta THYSSENKRUPP - Elevadores - Dez 2013

Proposta THYSSENKRUPP - Escadas Rolantes - Dez 2013

Proposta THYSSENKRUPP - Esteiras Rolantes Dez 2013

Proposta SUPERMIX - Dez 2013

Proposta TECNOGEO - Dez 2013

Proposta TECNOSONDA - Dez 2013

Proposta OPEX - Dez 2013

Proposta SAN - Dez 2013

Proposta SOMAX - Ventilação Mecanica - Jan 2014

Proposta NEXANS - Cabos - Nov 2013.pdf

Proposta NOVATECNA - Geotecnia - JAN 2014.pdf

Proposta O&M - Dez 2013

Proposta Eficient - Dez 2013.pdf

Proposta EMPA

Proposta ENGEFEL - Dez 2013.pdf

Proposta CONPREM - Dormentes - Nov 2013.pdf




1

ANEXO 2 – Custo da mão de obra


A C = ∑ (C 1 : C 10 ) E F = D + E

PREVISÃO REAJUSTE /

SALARIO HORA(sem encargos)

ENCARGOS COMPLEMENTARES LEIS SOCIAIS

TOTALSALARIO HORA

FONTE DO RECURSO CODIGO DESCRIÇÃO UND. 9,29% R$ / h R$ / h R$ / h












































CONCESSIONARIA RIO BARRA - CRBEXECUÇÃO DE OBRAS DO METRO DA LINHA 4.


ANEXO 2 CUSTO DA MÃO DE OBRA Mão de Obra Sintetico 1 / 2


A B C 1 C 2 C 3 C 4 C 5 C 6 C 7 C 8 C 9 C 10 C = ∑ (C 1 : C 10 ) D = A + B + C % E F = D + E

PREVISÃO REAJUSTE /

SALARIO HORA(sem encargos)

PERICULOSIDADE HORA EXTRA HORA NOTURNA VALE TRANSPORTE

BONIFICAÇÃOREFEITÓRIO /

ALIMENTAÇÃOCESTA BASICA

EXAMESADM/PER/DEM

SEGURO DE VIDA EM GRUPO

CALCULOS INDENIZATORIOS

FORNECIMENTO DE EPI

ENCARGOS COMPLEMENTARES

SALARIOS + PERICULOSIDADE

+ ENCARGOS (SEM LEIS SOCIAIS )

LEIS SOCIAISTOTAL

SALARIO HORA

FONTE DO RECURSO

CODIGO DESCRIÇÃO UND. 220 9,29% 30,00% 4,20% 37,14% R$ 0,00 10,63% R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 0,79% R$ 0,00 R$ / h R$ / h R$ / h R$ / h


EMOP 05.105.030-0 ENCARREGADO - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H 220 R$ 9,93 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,42 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 1,06 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,08 R$ 0,00 R$ 2,32 R$ 12,25 82,04% R$ 10,05 R$ 22,30

EMOP 05.105.027-0 FEITOR DE TURMA - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H 220 R$ 8,26 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,35 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,88 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,07 R$ 0,00 R$ 2,05 R$ 10,32 113,97% R$ 11,76 R$ 22,08

EMOP 05.105.021-0 OPERADOR - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H 220 R$ 6,34 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,27 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,67 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,05 R$ 0,00 R$ 1,75 R$ 8,09 113,97% R$ 9,22 R$ 17,32

EMOP ( * ) PROFISSIONAL QUALIFICADO I - Civil - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H 220 R$ 5,86 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,25 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,62 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,05 R$ 0,00 R$ 1,68 R$ 7,54 113,97% R$ 8,59 R$ 16,13

EMOP ( * ) PROFISSIONAL QUALIFICADO II - Outros - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H 220 R$ 6,70 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,28 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,71 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,05 R$ 0,00 R$ 1,81 R$ 8,51 113,97% R$ 9,70 R$ 18,21

EMOP 05.105.016-0 AJUDANTE DE PRODUÇÃO - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H 220 R$ 4,32 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,18 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,46 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,03 R$ 0,00 R$ 1,44 R$ 5,75 113,97% R$ 6,56 R$ 12,31

EMOP (*) 05.105.022-0 OPERADOR DE TRAFEGO - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H 220 R$ 6,70 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,28 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,71 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,05 R$ 0,00 R$ 1,81 R$ 8,51 113,97% R$ 9,70 R$ 18,21

EMOP (*) 05.105.027-0 COORDENADOR DE TRAFEGO - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H 220 R$ 8,26 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,35 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,88 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,07 R$ 0,00 R$ 2,05 R$ 10,32 82,04% R$ 8,47 R$ 18,79

EMOP 05.105.0032-0 ENGENHEIRO JUNIOR - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H 220 R$ 22,94 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,96 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 2,44 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,18 R$ 0,00 R$ 4,35 R$ 27,29 82,04% R$ 22,39 R$ 49,67

EMOP 05.105.0144-0 TECNICO DE EDIFICAÇÕES - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H 220 R$ 9,93 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,42 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 1,06 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,08 R$ 0,00 R$ 2,32 R$ 12,25 82,04% R$ 10,05 R$ 22,30

IBEC MASTER CONSULTOR - Equivalencia com Coordenador H 172 R$ 175,75 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 18,67 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 1,39 R$ 0,00 R$ 20,83 R$ 196,59 82,04% R$ 161,28 R$ 357,87

IBEC SENIOR ENGENHEIRO SENIOR H 172 R$ 140,24 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 14,90 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 1,11 R$ 0,00 R$ 16,78 R$ 157,01 82,04% R$ 128,81 R$ 285,83

IBEC PLENO ENGENHEIRO PLENO H 172 R$ 94,92 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 10,09 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,75 R$ 0,00 R$ 11,60 R$ 106,52 82,04% R$ 87,39 R$ 193,91

IBEC TECNICO PLENO PROJETISTA H 172 R$ 58,18 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 2,44 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 6,18 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,46 R$ 0,00 R$ 9,85 R$ 68,03 82,04% R$ 55,81 R$ 123,84

IBEC PLENO ENGENHEIRO PLENO H 172 R$ 52,05 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 5,53 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,41 R$ 0,00 R$ 6,71 R$ 58,76 82,04% R$ 48,21 R$ 106,97


EMOP 05.105.030-0 ENCARREGADO - NOTURNO SEM PERICULOSIDADE H 220 R$ 9,93 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,42 R$ 3,69 R$ 0,00 R$ 1,06 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,08 R$ 0,00 R$ 6,01 R$ 15,94 82,04% R$ 13,08 R$ 29,02

EMOP 05.105.027-0 FEITOR DE TURMA - NOTURNO SEM PERICULOSIDADE H 220 R$ 8,26 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,35 R$ 3,07 R$ 0,00 R$ 0,88 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,07 R$ 0,00 R$ 5,12 R$ 13,39 113,97% R$ 15,26 R$ 28,65

EMOP 05.105.021-0 OPERADOR - NOTURNO SEM PERICULOSIDADE H 220 R$ 6,34 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,27 R$ 2,35 R$ 0,00 R$ 0,67 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,05 R$ 0,00 R$ 4,11 R$ 10,45 113,97% R$ 11,91 R$ 22,35

EMOP ( * ) PROFISSIONAL QUALIFICADO I - Civil - NOTURNO SEM PERICULOSIDADE H 220 R$ 5,86 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,25 R$ 2,18 R$ 0,00 R$ 0,62 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,05 R$ 0,00 R$ 3,86 R$ 9,71 113,97% R$ 11,07 R$ 20,78

EMOP ( * ) PROFISSIONAL QUALIFICADO II - Outros - NOTURNO SEM PERICULOSIDADE H 220 R$ 6,70 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,28 R$ 2,49 R$ 0,00 R$ 0,71 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,05 R$ 0,00 R$ 4,30 R$ 11,00 113,97% R$ 12,54 R$ 23,54

EMOP 05.105.016-0 AJUDANTE DE PRODUÇÃO - NOTURNO SEM PERICULOSIDADE H 220 R$ 4,32 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,18 R$ 1,60 R$ 0,00 R$ 0,46 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,03 R$ 0,00 R$ 3,04 R$ 7,36 113,97% R$ 8,39 R$ 15,74

EMOP (*) 05.105.022-0 OPERADOR DE TRAFEGO - NOTURNO SEM PERICULOSIDADE H 220 R$ 6,70 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,28 R$ 2,49 R$ 0,00 R$ 0,71 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,05 R$ 0,00 R$ 4,30 R$ 11,00 113,97% R$ 12,54 R$ 23,54

EMOP (*) 05.105.027-0 COORDENADOR DE TRAFEGO - NOTURNO SEM PERICULOSIDADE H 220 R$ 8,26 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,35 R$ 3,07 R$ 0,00 R$ 0,88 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,07 R$ 0,00 R$ 5,12 R$ 13,39 82,04% R$ 10,98 R$ 24,37


EMOP 05.105.030-0 ENCARREGADO - DIURNO COM PERICULOSIDADE H 220 R$ 9,93 R$ 0,00 R$ 2,98 R$ 0,54 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 1,06 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,10 R$ 0,00 R$ 2,46 R$ 15,38 82,04% R$ 12,62 R$ 28,00

EMOP 05.105.027-0 FEITOR DE TURMA - DIURNO COM PERICULOSIDADE H 220 R$ 8,26 R$ 0,00 R$ 2,48 R$ 0,45 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,88 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,09 R$ 0,00 R$ 2,18 R$ 12,92 113,97% R$ 14,73 R$ 27,65

EMOP 05.105.021-0 OPERADOR - DIURNO COM PERICULOSIDADE H 220 R$ 6,34 R$ 0,00 R$ 1,90 R$ 0,35 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,67 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,07 R$ 0,00 R$ 1,85 R$ 10,09 113,97% R$ 11,50 R$ 21,59

EMOP ( * ) PROFISSIONAL QUALIFICADO I - Civil - DIURNO COM PERICULOSIDADE H 220 R$ 5,86 R$ 0,00 R$ 1,76 R$ 0,32 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,62 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,06 R$ 0,00 R$ 1,77 R$ 9,38 113,97% R$ 10,69 R$ 20,08

EMOP ( * ) PROFISSIONAL QUALIFICADO II - Outros - DIURNO COM PERICULOSIDADE H 220 R$ 6,70 R$ 0,00 R$ 2,01 R$ 0,37 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,71 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,07 R$ 0,00 R$ 1,91 R$ 10,62 113,97% R$ 12,11 R$ 22,73

EMOP 05.105.016-0 AJUDANTE DE PRODUÇÃO - DIURNO COM PERICULOSIDADE H 220 R$ 4,32 R$ 0,00 R$ 1,29 R$ 0,24 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,46 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,04 R$ 0,00 R$ 1,50 R$ 7,11 113,97% R$ 8,11 R$ 15,22


EMOP 05.105.030-0 ENCARREGADO - NOTURNO COM PERICULOSIDADE H 220 R$ 9,93 R$ 0,00 R$ 2,98 R$ 0,54 R$ 4,80 R$ 0,00 R$ 1,06 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,10 R$ 0,00 R$ 7,26 R$ 20,18 82,04% R$ 16,55 R$ 36,73

EMOP 05.105.027-0 FEITOR DE TURMA - NOTURNO COM PERICULOSIDADE H 220 R$ 8,26 R$ 0,00 R$ 2,48 R$ 0,45 R$ 3,99 R$ 0,00 R$ 0,88 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,09 R$ 0,00 R$ 6,17 R$ 16,91 113,97% R$ 19,28 R$ 36,19

EMOP 05.105.021-0 OPERADOR - NOTURNO COM PERICULOSIDADE H 220 R$ 6,34 R$ 0,00 R$ 1,90 R$ 0,35 R$ 3,06 R$ 0,00 R$ 0,67 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,07 R$ 0,00 R$ 4,91 R$ 13,15 113,97% R$ 14,99 R$ 28,14

EMOP ( * ) PROFISSIONAL QUALIFICADO I - Civil - NOTURNO COM PERICULOSIDADE H 220 R$ 5,86 R$ 0,00 R$ 1,76 R$ 0,32 R$ 2,83 R$ 0,00 R$ 0,62 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,06 R$ 0,00 R$ 4,60 R$ 12,21 113,97% R$ 13,92 R$ 26,13

EMOP ( * ) PROFISSIONAL QUALIFICADO II - Outros - NOTURNO COM PERICULOSIDADE H 220 R$ 6,70 R$ 0,00 R$ 2,01 R$ 0,37 R$ 3,24 R$ 0,00 R$ 0,71 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,07 R$ 0,00 R$ 5,15 R$ 13,86 113,97% R$ 15,79 R$ 29,65

EMOP 05.105.016-0 AJUDANTE DE PRODUÇÃO - NOTURNO COM PERICULOSIDADE H 220 R$ 4,32 R$ 0,00 R$ 1,29 R$ 0,24 R$ 2,08 R$ 0,00 R$ 0,46 R$ 0,00 R$ 0,50 R$ 0,22 R$ 0,04 R$ 0,04 R$ 0,00 R$ 3,59 R$ 9,20 113,97% R$ 10,48 R$ 19,68





CONCESSIONARIA RIO BARRA - CRBEXECUÇÃO DE OBRAS DO METRO DA LINHA 4.

Horas MêsCUSTOS COM MÃO DE OBRA

Salario + Encargos Sociais e Trabalhistas + Complementares INSALUBRIDADE

LEIS SOCIAISEMOP

M = 82,04%H = 113,97%

ANEXO 2 CUSTO DA MÃO DE OBRA Mão de Obra Analitico 2 / 2



1

ANEXO 3 – Memória de cálculo das CPUs do

Consultor (Cenário 1)


Data: Revisão:

25/03/2020 0

M3 X KM

ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO UND INDICECUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

1 COMPOSIÇÕES EMOP: 3,77

TRANSPORTE A VELOCIDADE MÉDIA DE 26 KM/H. -

1.104.005.0163-0

ADAPTADA

TRANSPORTE DE CARGA DE QUALQUER NATUREZA, EXCLUSIVE AS DESPESAS DE CARGA E DESCARGA, TANTO DE ESPERA DO CAMINHÃO COMO DO SERVENTE OU EQUIPAMENTO AUXILIAR, À VELOCIDADE MÉDIA DE 30 KM/H, EM CAMINHÃO BASCULANTE A ÓLEO DIESEL, COM CAPACIDADE ÚTIL DE 17 T.

T X KM 2,6000000 1,45 3,77

EMOP 19.004.0016-2 CAMINHÃO BASCULANTE TIPO MÉDIO-PESADO, TRUCADO, CAPAC. DE 12 M³ (CP) H 0,0118538 105,53 1,25

EMOP 19.004.0016-3CAMINHÃO BASCULANTE TIPO MÉDIO-PESADO, TRUCADO, CAPAC. DE 12 M³ (CI) H 0,0037537 54,24 0,20

1.2 04.011.0058-1

CARGA E DESCARGA MECÂNICA, COM PÁ-CARREGADEIRA, COM 2,30M³ DE CAPACIDADE, UTILIZANDO CAMINHÃO BASCULANTE A ÓLEO DIESEL, COM CAPACIDADE ÚTIL DE 17T, CONSIDERADOS PARA O CAMINHÃO OS TEMPOS DE ESPERA, MANOBRA, CARGA E DESCARGA E PARA A CARREGADEIRA OS TEMPOS DE ESPERA E OPERAÇÃO PARA CARGAS DE 1000T POR DIA DE 8H

T 0,0410700 2,73 0,11

EMOP 19.005.0033-2 PA CARREGADEIRA,MOTOR DIESEL 170CV,CAPACIDADE RASA 3,1M3 (CP) H 0,0080000 220,64 1,77

EMOP 19.004.0016-2 CAMINHÃO BASCULANTE TIPO MÉDIO-PESADO, TRUCADO, CAPAC. DE 12 M3 (CP)

H 0,0050000 105,53 0,53

EMOP 19.004.0016-3CAMINHÃO BASCULANTE TIPO MÉDIO-PESADO, TRUCADO, CAPAC. DE 12 M3 (CI)

H 0,0080000 54,24 0,43

2 TOTAL SERVIÇOS: 3,88 3,88

3 ADMINISTRAÇÃO LOCAL: 0,41 ADMINISTRAÇÃO LOCAL ( % SOBRE CUSTO DIRETO ) % 10,68% 3,88 0,41

4 BDI: 1,04 BDI Paradigma Ajustado SERVIÇOS BDI 24,23% 4,29 1,04

BDI Paradigma Ajustado FORNECIMENTO BDI 24,23% - -

R$ 5,33

Voltar 3 Sub Total Voltar 7 Planilha Resumo

TOTAL SERVIÇO

Observação: - A Composição base de calculo do Preço Paradigma Ajustado foi a CPU contida na "Lista de Verificação - LVF.CAO 01.003" , pagina 52, no valor de R$ 1,40 m3 x km.- Os calculos dos indices de produtividade adotados nesta composição estão demonstrado na Aba "Ciclo Transporte" deste arquivo

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO - CPUPARADIGMA AJUSTADA

Cliente: CONCESSIONARIA RIO BARRA - CRB

Projeto: EXECUÇÃO DE OBRAS DO METRO DA LINHA 4.

15.03.3CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE QUALQUER NATUREZA, A PARTIR DO EMBOQUE ATÉ O BOTA-FORA INDICADO PELA FISCALIZAÇÃO

Sub Total Serviços

Sub Total Fornecimento

Voltar 0 Sumario

ANEXO 3 - CPUs do CENARIO 1 15.03.3 1 / 13Documento 05 - PARECER ALDO DORIA MATTOS (8911556) SEI SEI-100001/001215/2020 / pg. 164

Data: Revisão:

25/03/2020 0

M3



1 MÃO DE OBRA: 131,20 EQUIPE MOD - DIURNO 0,6666667 119,22 79,48

EMOP ENCARREGADO - DIURNO COM PERICULOSIDADE H 0,2680000 28,00 7,50

EMOP PROFISSIONAL QUALIFICADO I - Civil - DIURNO COM PERICULOSIDADE H 5,0040000 20,08 100,46

EMOP AJUDANTE DE PRODUÇÃO - DIURNO COM PERICULOSIDADE H 0,7400000 15,22 11,26

EQUIPE MOD - NOTURNO 0,3333333 155,15 51,72

EMOP ENCARREGADO - NOTURNO COM PERICULOSIDADE H 0,2680000 36,73 9,84

EMOP PROFISSIONAL QUALIFICADO I - Civil - NOTURNO COM PERICULOSIDADE H 5,0040000 26,13 130,75

EMOP AJUDANTE DE PRODUÇÃO - NOTURNO COM PERICULOSIDADE H 0,7400000 19,68 14,56

2 MATERIAIS: 17,27 TCE (*) TUBO ALVENIUS 4-AR-AGUA-ESGOTO RETORNO M 0,0048000 81,86 0,39

TCE (*) TUBO SANSUY - VENTILAÇÃO M 0,0960000 122,80 11,79

TCE (*) VENTILADOR AXIAL - 48/26 SERIE 2000 UN 0,0000600 75.951,61 4,56

TCE (*) ATENUADOR DE RUIDOS + CHASSIS UN 0,0000100 46.605,93 0,47

TCE (*) CAIXA D'AGUA 20.000 LTS UN 0,0000200 2.783,36 0,06

(*) CONSIDERADO OS MESMOS MATERIAIS, INDICES E CUSTOS CONSTANTES DA LVF.CAO 01.005 PAG 112.

3 EQUIPAMENTOS: 419,85 ABEMI 10.1.6 GRUPO GERADOR 438 KVA INCLUSO DIESEL H 0,0800000 64,60 5,17

(**) ABEMI 1.8.2.1 GRADALL - TELESCOPICO AUTO PROPELIDO 14 MTS. H 4,0000000 103,02 412,10

(*) EMOP 19.004.025-2 CAMINHÃO BETONEIRA H - 122,35 -

(*) EMOP 19.011.003-2 COMPRESSOR DE AR REBOCÁVEL 295 PCM, MOTOR DIESEL, SEM OPERADOR H 0,0480000 53,83 2,58

(*) CONSIDERADO OS MESMOS EQUIPAMENTOS, INDICES E CUSTOS CONSTANTES DA LVF.CAO 01.005 PAG 112.

(**) ALTERADO INDICE DO GRADALL UMA VEZ QUE O MESMO DEVE ACOMPANHAR A PRODUTIVIDADE DO EQUIPAMENTO DE PROJEÇÃO.( 4 HORAS / M3 )

4 SUBEMPREITEIRO: 705,43 EMOP 19.007.025-2 BOMBA ESTACIONARIA ( Equipamento de Projeção de Concreto) H 4,0000000 32,61 130,44

SUPERMIX PROP 123/13(**) FORNECIMENTO CONCRETO PROJETADO COM ADITIVOS M3 1,3000000 402,20 522,86

TCE (*) REDE DE BAIXA TENSÃO VB 8,0000000 0,96 7,68

TCE (*) ILUMINAÇÃO VB 4,0000000 0,96 3,84

TCE (*) MATERIAS ELETRICOS REDE BAIXA TENSÃO VB 6,0000000 0,96 5,76

TCE (*) CONSUMO DE ENERGIA VB 19,5000000 0,96 18,72

TCE (*) CONSUMO DE AGUA VB 16,8000000 0,96 16,13

(*) CONSIDERADO OS MESMOS ITENS, INDICES E CUSTOS CONSTANTES DA LVF.CAO 01.005 - PAG 112.

(**) A Proposta SUPERMIX de Dez 13 para Dez 11 ( R$ 454,43 / 1,129861 )= R$ 402,20

6 TOTAL SERVIÇOS: 1.273,75 1.273,75

7 ADMINISTRAÇÃO LOCAL: 136,04 ADMINISTRAÇÃO LOCAL ( % SOBRE CUSTO DIRETO ) % 10,68% 1.273,75 136,04

8 BDI: 341,59 BDI Paradigma Ajustado SERVIÇOS BDI 24,23% 1.409,79 341,59


R$ 1.751,38TOTAL SERVIÇO

Observação: A Composição base de calculo do Preço Paradigma Ajustado foi a CPU contida na "Lista de Verificação - LVF.CAO 01.005" , pagina 109, no valor de R$ 1.102,31 / m3.




15.03.6.1

FORNECIMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO PROJETADO RC 12HS > OU = 40 KG/CM², INCLUSIVE ANDAIMES, TRANSPORTE, DRENAGEM DO PARAMENTO, TODOS OS EQUIPAMENTOS, MATERIAIS, E MÃO DE OBRA NECESSÁRIOS À COMPLETA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS. INCLUSIVE RETIRADA E TRANSPORTE DO CONCRETO REFLETIDO, INCLUI AINDA, ENSAIOS DE QUALIDADE DOS MATERIAIS E RESISTÊNCIA DO CONCRETO E ADITIVOS.

Sub Total Serviços


ANEXO 3 - CPUs do CENARIO 1 15.03.6.1 2 / 13Documento 05 - PARECER ALDO DORIA MATTOS (8911556) SEI SEI-100001/001215/2020 / pg. 165

Data: Revisão:

25/03/2020 0

M3



1 MÃO DE OBRA: 92,24 MOD DIURNO 0,6666667 83,97 55,98



-

MOD NOTURNO 0,3333333 108,77 36,26



2 MATERIAIS: 199,61

Conforme auditoria o fck da obra é 15 Mpa11.001.005

EMOP 0149 CIMENTO PORTLAND CP III - 40 KG 305,00 0,336 102,48

EMOP 00001 AREIA GROSSA LAVADA M3 0,6570 47,00 30,88

EMOP 00443 BRITA 1 e 2 M3 0,7880 72,00 56,74

PERDA % 5,0000 190,10 9,51

3 EQUIPAMENTOS: 33,04 EMOP 19.004.026-2 CAMINHÃO BETONEIRA H 0,2500000 126,52 31,63

EMOP 1507 TORRE COM GUINCHO - CP H 0,1000000 7,58 0,76

EMOP 1157 VIBRADOR - CP H 0,7000000 0,92 0,65

4 SUBEMPREITEIRO: - -

5 SERVIÇOS AUXILIARES 48,19

EMOP 11.002.018-0 DOSAGEM DE CONCRETO EM USINA DOSADORA, TIPO VERTICAL, PARA 16,00M³/H, EXCLUSIVE O FORNECIMENTO DE MATERIAIS, SENDO O TRABALHO INTERMITENTE, A 50%

M3 1,0000000 29,40 29,40

EMOP 11.015.001-0 ADITIVO PLASTIFICANTE E DENSIFICADOR, ADICIONADO AO CONCRETO NA PROPORÇÃO DE 500G POR SACO DE CIMENTO

KG 3,0500000 2,80 8,54

EMOP 01.001.150-0

CONTROLE TECNOLÓGICO DE OBRAS EM CONCRETO ARMADO CONSIDERANDO APENAS O CONTROLE DO CONCRETO E CONSTANDO DE COLETA, MOLDAGEM E CAPEAMENTO DE CORPOS DE PROVA, TRANSPORTE ATÉ 50KM, ENSAIOS DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AOS 28 DIAS E “SLUMP TEST”, MEDIDO POR M³ DE CONCRETO COLOCADO NAS FORMAS

M3 1,0000000 10,25 10,25





R$ 512,97TOTAL SERVIÇO

Observação: 1 - A Composição base de calculo do Preço Paradigma Ajustado foi a CPU contida na "Lista de Verificação - LVF.CAO 01.003" , pagina 53 até 60, no valor de R$ 373,61/m3.2 - Para o lançamento do concreto adotado composição EMOP 11.002.021.




15.03.8.1.1

FORNECIMENTO E LANÇAMENTO DE CONCRETO FCK 12,0 MPA, POR CENTRAL DESVINCULADA DO LOTE, FORNECIMENTO DE TODOS OS MATERIAIS, MÃO-DE-OBRA, EQUIPAMENTOS, ENSAIOS DE QUALIDADE DOS MATERIAIS E RESISTÊNCIA DO CONCRETO E ADITIVOS PLASTIFICANTES E RETARDADORES DE PEGA

Sub Total Serviços


ANEXO 3 - CPUs do CENARIO 1 15.03.8.1.1 3 / 13Documento 05 - PARECER ALDO DORIA MATTOS (8911556) SEI SEI-100001/001215/2020 / pg. 166

Data: Revisão:

25/03/2020 0

DIA



1 MÃO DE OBRA: -

-

2 MATERIAIS: -

3 EQUIPAMENTOS: -

-

4 SUBEMPREITEIRO 255,05

EMOP01.007.025-0

OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO SISTEMA, EXCLUSIVE ENERGIA ELÉTRICA, PELO TEMPO CORRIDO DE EMPREGO NA OBRA

DIA 1,0000000 255,05 255,05

EMOP ENGENHEIRO JUNIOR - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H 1,0300000 49,67 51,16

EMOP TECNICO DE EDIFICAÇÕES - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H 2,5750000 22,30 57,42

EMOP PROFISSIONAL QUALIFICADO I - Civil - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H 5,1500000 16,13 83,06

EMOP AJUDANTE DE PRODUÇÃO - DIURNO SEM PERICULOSIDADE H 5,1500000 12,31 63,41

EMOP01.007.030-0

ENERGIA CONSUMIDA PELO SISTEMA, MEDIDA PELA POTENCIA INSTALADA E PELO TEMPO DE FUNCIONAMENTO

CV X H 144,0000000 0,03 4,32

5 TOTAL SERVIÇOS: 259,37

259,37

6 ADMINISTRAÇÃO LOCAL: 27,70

ADMINISTRAÇÃO LOCAL ( % SOBRE CUSTO DIRETO ) % 10,68% 259,37 27,70

7 BDI: 69,56

BDI Paradigma Ajustado SERVIÇOS BDI 24,23% 287,07 69,56



Observação: A Composição base de calculo do Preço Paradigma Ajustado foi a CPU contida na "Lista de Verificação - LVF.CAO 01.005" , pagina 40, no valor de R$ 222,99 / dia.




7.07.2.1BOMBAS DE RECALQUE SUBMERSAS PARA POÇO DO ITEM 7.04, COMPLETAS E PRONTAS PARA FUNCIONAR; LIGADO ÀS TUBULAÇÕES DE ESCOAMENTO DOS ITENS 7.15 E 7.16, INCLUSIVE TUBULAÇÃO DE PRESSÃO ATÉ A CAIXA DE INSPEÇÃO VÁLVULA DE VEDAÇÃO, INSTALAÇÃO ELÉTRICA, ETC. - OPERAÇÃO - VAZÃO DE 3 M³/H.

Sub Total Serviços



Data: Revisão:

25/03/2020 0

M3





EMOP FEITOR DE TURMA - DIURNO COM PERICULOSIDADE H 0,3961310 27,65 10,95

EMOP OPERADOR - DIURNO COM PERICULOSIDADE H 3,6840000 21,59 79,53


EMOP PROFISSIONAL QUALIFICADO II - Outros - DIURNO COM PERICULOSIDADE H 2,1200000 22,73 48,19




EMOP FEITOR DE TURMA - NOTURNO COM PERICULOSIDADE H 0,9317310 36,19 33,72

EMOP OPERADOR - NOTURNO COM PERICULOSIDADE H 3,6840000 28,14 103,66


EMOP PROFISSIONAL QUALIFICADO II - Outros - NOTURNO COM PERICULOSIDADE H 2,1200000 29,65 62,87


2 MATERIAIS: 105,86 TCE TUBO ALVENIUS M 0,2400000 81,86 19,65

TCE TUBO SANSUY VENTILAÇÃO M 0,2400000 122,80 29,47

TCE VENTILADOR AXIAL UN 0,0001500 75.951,58 11,39

TCE ATENUADOR DE RESIDUOS + CHASSIS UN 0,0002500 46.605,91 11,65

TCE BIT 100 MM UN 0,0013000 292,99 0,38

TCE HASTE REDONDA 3,1 MM M 0,0017000 995,13 1,69

TCE LUVA T 38 M 0,0013000 202,50 0,26

TCE PUNHO HL 560 / 510 UN 0,0029000 639,43 1,85

TCE BIT COMUM M 0,0330000 274,02 9,04

EMOP 20.097.005-0 PO DE PEDRA PARA A REGIÃO METROPOLITANA RJ M3 0,0198000 53,00 1,05

TCE BROCA H 22 - 7/8" 1,6 X 39 MM UN 0,0018000 268,95 0,48

TCE CORDEL NP 10 M 0,5000000 0,84 0,42

TCE EXPLOSIVO - POWERGEL 815 / SENETEL MAQUINA FRAG > 2" KG 1,2000000 6,50 7,80

TCE BRINEL DE RETARDO UN 0,7000000 8,96 6,27

TCE MANTOPIM 3,00 M M 0,0067000 6,70 0,04

TCE CAIXA D'AGUA 20.000 LITROS UN 0,0000500 2.783,36 0,14

TCE ADAPTADOR PILOTO R32 12 GRAUS UN 0,0020000 512,88 1,03

TCE EMULSÃO ENCARCHUTADA 11/4" X 16" KG 0,5000000 6,50 3,25

3 EQUIPAMENTOS: 461,94 ABEMI 10.1.6 GRUPO GERADOR 438 KVA COM DIESEL H 0,4000000 64,60 25,84

ABEMI 1.8.2.1 GRADALL - TELESCOPICO AUTO PROPELIDO 14 MTS. H 0,1200000 103,02 12,36

SICRO E010 CARREGADEIRA DE PNEUS 950 H - 3,3 M3 H 0,0800000 183,79 14,70

SICRO E063 ESCAVADEIRA HIDRÁULICA : CATERPILLAR : 320DL H 0,2800000 147,36 41,26

ABEMI 3.1.26 SEMI REBOQUE OFICINA Cap 30 m3 + CAMINHÃO H 0,4000000 65,73 26,29

EMOP 19.004.087-2 GUINDAUTO CAP MAX 15,5 TON 2 MTS H 0,1000000 36,33 3,63

EMOP 19.004.006-2 CAMINHÃO CARROCERIA FIXA TRUCADO 12 T COM MOTORISTA H 0,1000000 98,03 9,80

EMOP 19.011.003-2 COMPRESSOR DE AR 250 PCM SEM OPERADOR H 0,5356000 53,83 28,83

EMOP 19.004.054-2 GUINDASTE SOBRE RODAS 16 TON H 0,1200000 160,83 19,30

ABEMI 4.10.5 MARTELO ROMPEDOR ELETRICO H 0,4000000 4,70 1,88

ABEMI 4.10.8 ROMPEDOR TEX 41 H 0,8000000 5,80 4,64

ABEMI 4.10.9 MARTELETE PNM ATLAS COPCO 392 OS H 1,3400000 6,44 8,63

PROP TBM 5032 PORTICO 4 X 50 TON UN 0,0000800 3.254.102,50 260,33

ABEMI 9.20 ROSQUEADEIRA H 0,3760000 11,83 4,45

4 SUBEMPREITEIRO: 281,99 PROP 000264 JUMBO DE 2 BRAÇOS COM DIESEL E OPERADOR H 0,2400000 707,46 169,79

PROP 000292 CONSUMO DE ÁGUA VB 55,0000000 0,96 52,80

PROP 000291 CONSUMO DE ENERGIA VB 7,0000000 0,96 6,72

PROP 000270 TRANSPORTE DE EXPLOSIVOS VB 1,2000000 7,66 9,19

PROP 000288 ILUMINAÇÃO VB 10,0000000 0,96 9,60

PROP 000290 MATERIAIS ELETRICOS BAIXA TENSÃO VB 35,3000000 0,96 33,89

5 TOTAL SERVIÇOS: 1.256,80 1.256,80





Observação: 1 - A Composição base de calculo do Preço Paradigma Ajustado foi a CPU contida na "Lista de Verificação - LVF.CAO 01.005" , pagina 88 ate 92, no valor de R$ 1.313,33 / m3.




15.03.1.9ESCAVAÇÃO A FOGO EM ROCHA SÃ, FENDILHADA E ALTAMENTE FENDILHADA, PARA ABERTURA DE TÚNEIS VERTICAIS

Sub Total Serviços


ANEXO 3 - CPUs do CENARIO 1 15.03.1.9 5 / 13


Data: Revisão:

25/03/2020 0

UN



1 MÃO DE OBRA: 240,10

EQUIPE MOD - DIURNO 0,6666667 206,49 137,66












2 MATERIAIS: 85,08

TCE BIT BOTÃO R32 45MM XT48 UN 0,0119000 274,02 3,26

TCE HASTE R38-H32 4,3M UN 0,0068000 995,09 6,77

TCE LUVA R38XR38 55MM UN 0,0065000 202,50 1,32

TCE PUNHO HL 560 - SUPER UN 0,0035000 639,43 2,24

TCE BIT ALARGADOR 4" 12 GRAUS UN 0,0012000 713,22 0,86

TCE BROCA H22 7/8 1,6M X 39MM UN 0,0100000 268,95 2,69

TCE EMOP FORNECIMENTO DE AÇO CA 50 KG 19,2667990 2,89 55,68

TCE 0992 CHAPA DE AÇO CARBONO ASTM 36 12,5 MM KG 14,0000000 2,10 29,40

-

3 EQUIPAMENTOS: 262,00

ABEMI 10.1.6 GRUPO GERADOR 438 KVA INCLUSIVE DIESEL H 0,9633000 64,60 62,23

ABEMI 1.8.2.1 GRADALL TELESCOPICO AUTO PROPELIDO 14 MTS H 0,9633000 103,02 99,24

EMOP 19.004.087-2

GUINDAUTO COM CAPACIDADE MAXIMA DE CARGA EM TORNO DE 15,5 T A APROXIMADAMENTE 2,00 M E ALCANCE MAXIMO VERTICAL (DO SOLO)A APROXIMADAMENTE 16,50M, ANGULO DE GIRO DE 180º, MONTADO SOBRE CHASSIS DE CAMINHAO, EXCLUSIVE ESTE. SAO CONSIDERADOS DOIS AJUDANTES, EXCLUSIVE OPERADOR QUE E CONSIDERADO O MOTORISTA DO CAMINHAO

H 0,4816500 36,33 17,50

EMOP 19.004.006-2 CAMINHÃO COM CARROCERIA FIXA, TRUCADO, CAP. 12T, COM MOTORISTA H 0,4816500 98,03 47,22

ABEMI 5.1.1.8COMPRESSOR DE AR REBOCÁVEL, VAZÃO 748 PCM, PRESSÃO EFETIVA DE TRABALHO 102 PSI, MOTOR DIESEL, POTÊNCIA 210 CV - CHP DIURNO. AF_06/2015

H 0,3715000 78,88 29,30


4 SUBEMPREITEIRO: 392,36

PROP 000264 JUMBO DE 2 BRAÇOS COM DIESEL E OPERADOR H 0,5122000 707,46 362,36



979,54



7 BDI: 262,69

BDI Paradigma Ajustado SERVIÇOS BDI 24,23% 1.084,16 262,69



Observação: 1 - A Composição base de calculo do Preço Paradigma Ajustado foi a CPU contida na "Lista de Verificação - LVF.CAO 01.005" , paginas 56 até 59, no valor de R$ 903,61 / un.




15.03.5.1.8 EXECUÇÃO DE TIRANTES DE RESINA DE 4,5 M, Ø = 25 MM, PARA CARGA DE 100 A 120 KN

Sub Total Serviços



Data: Revisão:

25/03/2020 0

M












-

2 MATERIAIS: 32,67

TUBO SCH 40 D = 2.1/2 M 1,1000000 29,70 32,67


EMOP 19.004.0006-2 CAMINHÃO CARROCERIA FIXA, TRUCADO, CAP. 12T, COM MOTORISTA H 0,0500000 98,03 4,90

EMOP 19.004.0080-2 GUINDAUTO COM CAPAC DE CARGA EM TORNO DE 3,5T H 0,0500000 23,49 1,17

ABEMI 5.1.1.9 COMPRESSOR ELETRICO 900 PCM H 0,9633000 91,02 87,68


-


NOVATECNA (*) ENFILAGEM TUBULAR SCH - 40 - INCLUS. PERFURAÇÃO M 1,0000000 382,88 382,88

NOVATECNA (*) FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE MANCHETE M 0,8000000 145,86 116,69

NOVATECNA (*) MOBILIZAÇÃO - ENFILAGEM VB 0,0015000 54.696,99 82,05

CONTROLE TECNOLOGICO % 1,50% 1.177,51 17,66

(*) Incluir ISS e retroagido de Dez 2013 para Dez 2011 fator = 1,129861 -

5 TOTAL SERVIÇOS: 1.195,17

1.195,17


ADMINISTRAÇÃO LOCAL ( % SOBRE CUSTO DIRETO ) % 10,68% 1.195,17 127,64

7 BDI: 320,52




Observação: A Composição base de calculo do Preço Paradigma Ajustado foi a CPU contida na "Lista de Verificação - LVF.CAO 01.005" , paginas 120 e 121, no valor de R$ 391,13/ m.




15.03.5.4.1

ESCORAMENTO DA ESCAVAÇÃO - ENFILAGEM INJETADAS, SCHEDULE 40 Ø 2 1.2, INCLUI O FORNECIMENTO E TRANSPORTE DO TUBO ATÉ O LOCAL DE APLICAÇÃO, CONFORME PROJETO, VÁLVULAS E DEMAIS ACESSÓRIOS; EVENTUAIS REFORÇOS NOS TUBOS; AS PERFURAÇÕES DO SOLO COM REVESTIMENTO OU NÃO; A CRAVAÇÃO, A EXECUÇÃO DAS MANCHETES; TODOS OS MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E MÃO DE OBRA NECESSÁRIOS. - NÃO INCLUI A INJEÇÃO

Sub Total Serviços



Data: Revisão:

25/03/2020 0

M



1 MÃO DE OBRA: -

2 MATERIAIS: -

3 EQUIPAMENTOS: -


SCO SE 10.05.0150

PERFURACAO ROTATIVA VERTICAL, EM SOLO, COM COROA DE WIDIA OU SIMILAR, DIAMETRO H (99MM), INCLUSIVE DESLOCAMENTO E POSICIONAMNETO EM CADA FURO.

M 1,0000000 73,97 73,97


-




R$ 101,71

Sub Total Serviços


TOTAL SERVIÇOObservação: 1 - A Composição base de calculo do Preço Paradigma Ajustado foi a CPU contida na "Lista de Verificação - LVF.CAO 01.005" , pagina 119, no valor de R$ 92,20 / m.

4.10.2.2.1 REFORÇO DO SOLO POR MEIO DE INJEÇÕES - PERFURAÇÃO EM SOLO Ø 4"





Data: Revisão:

25/03/2020 0

UN
















2 MATERIAIS: 206,81 RIO TRILHOS MAT 000051 BIT BOTÃO R32 45MM XT48 UN 0,0158270 274,02 4,34

RIO TRILHOS MAT 000052 HASTE R38-H32 4,3M UN 0,0090440 995,09 9,00

RIO TRILHOS MAT 000053 LUVA R38XR38 55MM UN 0,0086450 202,50 1,75

RIO TRILHOS MAT 000054 PUNHO HL 560 - SUPER UN 0,0046550 639,43 2,98

RIO TRILHOS MAT 000055 BIT ALARGADOR 4" 12 GRAUS UN 0,0015960 713,22 1,14

RIO TRILHOS MAT 000056 BROCA H22 7/8 1,6M X 39MM UN 0,0133000 268,95 3,58

EMOP 11.009.015-1 FORNECIMENTO DE AÇO CA 50 KG 25,0470000 3,31 82,91

EMOP 00992 RESINA TEMOPL. BICOMPONENTE UN 18,6200000 5,43 101,11




EMOP 19.004.087-2

GUINDAUTO COM CAPACIDADE MÁXIMA DE CARGA EM TORNO DE 15,5T A APROXIMADAMENTE 2,00M E ALCANCE MÁXIMO VERTICAL (DO SOLO) A APROXIMADAMENTE 16,50M, ÂNGULO DE GIRO DE 180°, MONTADO SOBRE CHASSIS DE CAMINHÃO, EXCLUSIVE ESTE. SÃO CONSIDERADOS DOIS AJUDANTES, EXCLUSIVE OPERADOR QUE É CONSIDERADO O MOTORISTA DO CAMINHÃO

H 0,6405950 36,33 23,27

EMOP 19.004.006-2CAMINHÃO COM CARROCERIA FIXA, TRUCADO, CAPACIDADE DE 12T, INCLUSIVE MOTORISTA

H 0,6405950 98,03 62,80

ABEMI 5.1.1.8COMPRESSOR DE AR REBOCÁVEL, VAZÃO 748 PCM, PRESSÃO EFETIVA DE TRABALHO102 PSI, MOTOR DIESEL, POTÊNCIA 210 CV - CHP DIURNO. AF_06/2015

H 0,4940950 78,88 38,97


ABEMI 4.9.3 BOMBA DE SAIDA 2 1/2" PNEUMATICA H 1,3300000 1,89 2,51





1.416,52



7 BDI: 379,88



1.947,68 TOTAL SERVIÇO

Observação: 1 - A Composição base de calculo do Preço Paradigma Ajustado foi a CPU contida na "Lista de Verificação - LVF.CAO 01.005" , paginas 60 até 63, no valor de R$ 1.281,26 / unidade.




15.03.5.1.10 EXECUÇÃO DE TIRANTES DE RESINA DE 6,0 M, Ø = 25 MM, PARA CARGA DE 100 A 120 KN.

Sub Total Serviços



Data: Revisão:

25/03/2020 0

MÊS



1 MÃO DE OBRA: -

2 MATERIAIS: -

3 EQUIPAMENTOS: -

4 SUBEMPREITEIRO: 2.467,61

EMOP 19.009.0010-2

BOMBA CENTRÍFUGA SUBMERSÍVEL PARA BOMBEAMENTO DE ÁGUAS SERVIDAS COM SÓLIDOS DE ATÉ 5MM DE DIÂMETRO EM SUSPENSÃO, COM MOTOR ELÉTRICO, VAZÃO MÁXIMA DE 63M³/HORA, ROTOR SEMIABERTO, EXCLUSIVE OPERADOR, MANGUEIRA, CABOS E COMANDOS

H 0,3576240 6.900,00 2.467,61

5 TOTAL SERVIÇOS: 2.467,61 2.467,61





Observação: A Composição base de calculo do Preço Paradigma Ajustado foi a CPU contida na "Lista de Verificação - LVF.CAO 01.005" , pagina 41, no valor de R$ 2.985,06 / MES.




7.07.1.1

BOMBAS DE RECALQUE SUBMERSAS PARA POÇO DO ITEM 7.04, COMPLETAS E PRONTAS PARA FUNCIONAR; LIGADO ÀS TUBULAÇÕES DE ESCOAMENTO DOS ITENS 7.15 E 7.16, INCLUSIVE TUBULAÇÃO DE PRESSÃO ATÉ A CAIXA DE INSPEÇÃO VÁLVULA DE VEDAÇÃO, INSTALAÇÃO ELÉTRICA, ETC. - ARRENDAMENTO - VAZÃO DE 3 M³/H.

Sub Total Serviços



Data: Revisão:

25/03/2020 0

M3

















-





TCE BIT BOTÃO R32 45 MM XT48 UN 0,0090000 274,02 2,47

TCE HASTE R38 H38 55 MM UN 0,0040000 995,09 3,98

TCE LUVA R38 X R38 55 MM UN 0,0046000 202,50 0,93

TCE PUNHO HL 560 SUPER UN 0,0032000 639,43 2,05

TCE BIT ALARGADOR UN 0,0012000 713,22 0,86

TCE BROCA H 22 - 7/8" 1,6 X 39 MM UN 0,0100000 268,95 2,69

TCE CORDEL NP 5 M 2,0000000 0,84 1,68



TCE MANTOPIM 1,00 M PÇ 0,0100000 3,99 0,04





SICRO E011 RETROESCAVADEIRA MF 86 HS H 0,0333750 72,36 2,42

SICRO E063 ESCAVADEIRA HIDRAULICA 320 DL COM EXT CAP 600 H 0,0503030 147,36 7,41

ABEMI 3.1.26 SEMI REBOQUE OFICINA Cap 30 m3 H 0,1400000 65,73 9,20


EMOP 19.004.006-2 CAMINHÃO CARROCERIA H 0,1400000 98,03 13,72


ABEMI 7.1.1.9 ESTAÇÃO TOTAL TRIMBLE 3305 H 0,2520000 40,26 10,15

ABEMI 7.1.2.1 NIVEL DIGITAL H 0,2520000 23,01 5,80







EMOP 04.005.023-0 TRANSPORTE DE MATERIAL DE QUALQUER NATUREZA CAPACIDADE 12 T VELOCIDADE MEDIA 5 KM/H

T X KM 5,8084000 3,28 19,05






Observação: A Composição base de calculo do Preço Paradigma Ajustado foi a CPU contida na "Lista de Verificação - LVF.CAO 01.005" , paginas 98 até 102, no valor de R$ 395,87 / m3.




15.03.1.2.1

ESCAVAÇÃO SUBTERRÂNEA - ESCAVAÇÃO A FOGO, EM ROCHA FENDILHADA, DE ALARGAMENTOS, NICHOS, EM SEÇÃO PLENA OU PARCIALIZADA PARA ABERTURA OU COMPLEMENTAÇÃO DE TÚNEL, CONFORME PROJETO, INCLUINDO LIMPEZA, CARGA TRANSPORTE E DESCARGA DO MATERIAL ESCAVADO, ATÉ O EMBOQUE, ESGOTAMENTO CONSTANTE, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO DO SERVIÇO, TODOS OS MATERIAIS, MÃO DE OBRA E EQUIPAMENTOS A COMPLETA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS, BATE-CHOCO PARA RETIRADA DE TODAS AS PEDRAS SOLTAS NO CONTORNO DA ESCAVAÇÃO E MARCAÇÃO TOPOGRÁFICA

Sub Total Serviços


ANEXO 3 - CPUs do CENARIO 1 15.03.1.2.1 11 / 13


Data: Revisão:

25/03/2020 0

M3



1 MÃO DE OBRA:

2 MATERIAIS: -

3 EQUIPAMENTOS:


SCO TC 10.05.0700

DISPOSICAO FINAL DE MATERIAIS E RESIDUOS DE OBRAS EM LOCAIS DE OPERACAO E DISPOSICAO FINAL APROPRIADOS, AUTORIZADOS E/OU LICENCIADOS PELOS ORGAOS DE LICENCIAMENTO E DE CONTROLE AMBIENTAL, MEDIDA MEDIANTE COMPROVANTES DE DISPOSICAO

TON 1,4000000 14,00 19,60

-


19,60



7 BDI: 5,26




Observação: A Composição base de calculo do Preço Paradigma Ajustado foi a CPU contida na "Lista de Verificação - LVF.CAO 01.003" , pagina 4 até 19, no valor de R$ 1,16 / m3.




15.03.4ESPALHAMENTO E COMPACTAÇÃO DE MATERIAL DE QUALQUER NATUREZA NO LOCAL DE

BOTA-FORA

Sub Total Serviços



TOTAL DIAS POR ANO 365 Dias TOTAL DIAS POR ANO 365 Dias

TOTAL DIAS TRABALHAVEIS POR ANO 313 Dias TOTAL DIAS TRABALHAVEIS POR ANO 313 Dias

TOTAL ANOS 3 Anos TOTAL ANOS 3 Anos

TOTAL DIAS TRABALHAVEIS 939 Dias TOTAL DIAS TRABALHAVEIS 939 Dias

HORA POR DIA 22 Hora por dia HORA POR DIA 22 Hora por dia

HORAS DISPONIVEIS 20.658 HORAS HORAS DISPONIVEIS 20.658 HORAS

DISTANCIA BOTA FORA 60 KM DISTANCIA BOTA FORA 60 KM

QUANTIDADE PLANILHA 104.563.650 M3 X KM QUANTIDADE PLANILHA 104.563.650 M3 X KM

VOLUME A SER TRANSPORTADO EM M3 1.742.728 M3 VOLUME A SER TRANSPORTADO EM M3 1.742.728 M3

PESO ESPECIFICO CONFORME PG 49 2,60 T / M3 2,60 T / M3

VOLUME A SER TRANSPORTADO 4.531.092 Ton. VOLUME A SER TRANSPORTADO 4.531.092 Ton.

CAPACIDADE DO CAMINHÃO 17 Ton. CAMINHÃO 17 Ton.

CICLO CICLO

VELOCIDADE IDA 26,00 KM / H VELOCIDADE IDA 26,00 KM / H

VELOCIDADE VOLTA 26,00 KM / H VELOCIDADE VOLTA 26,00 KM / H

TEMPO IDA 2,308 HORAS TEMPO IDA 2,308 HORAS

TEMPO VOLTA 2,308 HORAS TEMPO VOLTA 2,308 HORAS

OUTRAS ( 1,500 HORAS OUTRAS HORAS

TOTAL HORAS POR VIAGEM 6,12 HORAS TOTAL HORAS POR VIAGEM 4,62 HORAS

PRODUÇÃO DO CAMINHÃO 2,78 T / HORAS PRODUÇÃO DO CAMINHÃO 3,68 T / HORAS

PRODUÇÃO NECESSARIA 219,34 T / HORAS PRODUÇÃO NECESSARIA 219,34 T / HORAS

NUMERO DE CAMINHÕES NECESSARIOS 79 CAMINHÕES NUMERO DE CAMINHÕES NECESSARIOS 60 CAMINHÕES

INDICE INDICE

Numero de Dias 939 Numero de Dias 939

Quantidade Media de Caminhões por Dia 79 Quantidade Media de Caminhões por Dia 60

Quantidade de Horas por Dia 22 Quantidade de Horas por Dia 22

Quantidade Total de Horas 1.631.982 Quantidade Total de Horas 1.239.480

Quantidade de Serviço 104.563.650 Quantidade de Serviço 104.563.650

INDICE DE CONSUMO PRODUTIVO 0,015608 INDICE DE CONSUMO 0,011854

INDICE TOTAL 0,015608

INDICE PRODUTIVO 0,011854

INDICE IMPRODUTIVO 0,003754

MEMORIA DE CALCULO PARA INDICES CAMINHÃO

DADOS - CAMINHÃO VELOCIDADE MEDIA 26 KM / H DADOS - CAMINHÃO VELOCIDADE MEDIA 26 KM / H



1




Data: Revisão:

25/03/2020 0

M3 X KM





1.104.005.0163-0

ADAPTADA


T X KM 2,6000000 1,45 3,77



1.2 04.011.0058-1


T 0,0410700 2,73 0,11



H 0,0050000 105,53 0,53


H 0,0080000 54,24 0,43











Sub Total Serviços



Data: Revisão:

25/03/2020 0

M3
































6 TOTAL SERVIÇOS: 1.273,75 1.273,75









15.03.6.1


Sub Total Serviços



Data: Revisão:

25/03/2020 0

M3






-

MOD NOTURNO 0,3333333 108,77 36,26



2 MATERIAIS: 199,61




EMOP 00443 BRITA 1 e 2 M3 0,7880 72,00 56,74

PERDA % 5,0000 190,10 9,51







M3 1,0000000 29,40 29,40


KG 3,0500000 2,80 8,54

EMOP 01.001.150-0


M3 1,0000000 10,25 10,25










15.03.8.1.1


Sub Total Serviços



Data: Revisão:

25/03/2020 0

DIA



1 MÃO DE OBRA: -

-

2 MATERIAIS: -

3 EQUIPAMENTOS: -

-


EMOP01.007.025-0


DIA 1,0000000 255,05 255,05





EMOP01.007.030-0


CV X H 144,0000000 0,03 4,32


259,37



7 BDI: 87,57









Sub Total Serviços



Data: Revisão:

25/03/2020 0

M3





















TCE BIT 100 MM UN 0,0013000 292,99 0,38


TCE LUVA T 38 M 0,0013000 202,50 0,26

TCE PUNHO HL 560 / 510 UN 0,0029000 639,43 1,85

TCE BIT COMUM M 0,0330000 274,02 9,04


TCE BROCA H 22 - 7/8" 1,6 X 39 MM UN 0,0018000 268,95 0,48

TCE CORDEL NP 10 M 0,5000000 0,84 0,42



TCE MANTOPIM 3,00 M M 0,0067000 6,70 0,04
























5 TOTAL SERVIÇOS: 1.256,80 1.256,80










Sub Total Serviços




Data: Revisão:

25/03/2020 0

UN
















2 MATERIAIS: 85,08


TCE HASTE R38-H32 4,3M UN 0,0068000 995,09 6,77

TCE LUVA R38XR38 55MM UN 0,0065000 202,50 1,32






-




EMOP 19.004.087-2


H 0,4816500 36,33 17,50



H 0,3715000 78,88 29,30






979,54



7 BDI: 330,73









Sub Total Serviços



Data: Revisão:

25/03/2020 0

M












-

2 MATERIAIS: 32,67

TUBO SCH 40 D = 2.1/2 M 1,1000000 29,70 32,67






-








1.195,17



7 BDI: 403,53








15.03.5.4.1


Sub Total Serviços



Data: Revisão:

25/03/2020 0

M



1 MÃO DE OBRA: -

2 MATERIAIS: -

3 EQUIPAMENTOS: -


SCO SE 10.05.0150


M 1,0000000 73,97 73,97


-




R$ 105,67

Sub Total Serviços








Data: Revisão:

25/03/2020 0

UN



























EMOP 19.004.087-2


H 0,6405950 36,33 23,27


H 0,6405950 98,03 62,80


H 0,4940950 78,88 38,97







1.416,52



7 BDI: 478,26









Sub Total Serviços



Data: Revisão:

25/03/2020 0

MÊS



1 MÃO DE OBRA: -

2 MATERIAIS: -

3 EQUIPAMENTOS: -


EMOP 19.009.0010-2


H 0,3576240 6.900,00 2.467,61

5 TOTAL SERVIÇOS: 2.467,61 2.467,61









7.07.1.1


Sub Total Serviços



Data: Revisão:

25/03/2020 0

M3

















-






TCE HASTE R38 H38 55 MM UN 0,0040000 995,09 3,98

TCE LUVA R38 X R38 55 MM UN 0,0046000 202,50 0,93



TCE BROCA H 22 - 7/8" 1,6 X 39 MM UN 0,0100000 268,95 2,69

TCE CORDEL NP 5 M 2,0000000 0,84 1,68



TCE MANTOPIM 1,00 M PÇ 0,0100000 3,99 0,04




















T X KM 5,8084000 3,28 19,05










15.03.1.2.1


Sub Total Serviços




Data: Revisão:

25/03/2020 0

M3



1 MÃO DE OBRA:

2 MATERIAIS: -

3 EQUIPAMENTOS:


SCO TC 10.05.0700


TON 1,4000000 14,00 19,60

-


19,60



7 BDI: 6,62









BOTA-FORA

Sub Total Serviços















CICLO CICLO










INDICE INDICE














1




Data: Revisão:

25/03/2020 0

M3 X KM





1.104.005.0163-0

ADAPTADA


T X KM 2,6000000 1,45 3,77



1.2 04.011.0058-1


T 0,0410700 2,73 0,11



H 0,0050000 105,53 0,53


H 0,0080000 54,24 0,43











Sub Total Serviços



Data: Revisão:

25/03/2020 0

M3
































6 TOTAL SERVIÇOS: 1.273,75 1.273,75









15.03.6.1


Sub Total Serviços



Data: Revisão:

25/03/2020 0

M3






-

MOD NOTURNO 0,3333333 108,77 36,26



2 MATERIAIS: 199,61




EMOP 00443 BRITA 1 e 2 M3 0,7880 72,00 56,74

PERDA % 5,0000 190,10 9,51







M3 1,0000000 29,40 29,40


KG 3,0500000 2,80 8,54

EMOP 01.001.150-0


M3 1,0000000 10,25 10,25










15.03.8.1.1


Sub Total Serviços



Data: Revisão:

25/03/2020 0

DIA



1 MÃO DE OBRA: -

-

2 MATERIAIS: -

3 EQUIPAMENTOS: -

-


EMOP01.007.025-0


DIA 1,0000000 255,05 255,05





EMOP01.007.030-0


CV X H 144,0000000 0,03 4,32


259,37



7 BDI: 70,88









Sub Total Serviços



Data: Revisão:

25/03/2020 0

M3





















TCE BIT 100 MM UN 0,0013000 292,99 0,38


TCE LUVA T 38 M 0,0013000 202,50 0,26

TCE PUNHO HL 560 / 510 UN 0,0029000 639,43 1,85

TCE BIT COMUM M 0,0330000 274,02 9,04


TCE BROCA H 22 - 7/8" 1,6 X 39 MM UN 0,0018000 268,95 0,48

TCE CORDEL NP 10 M 0,5000000 0,84 0,42



TCE MANTOPIM 3,00 M M 0,0067000 6,70 0,04
























5 TOTAL SERVIÇOS: 1.256,80 1.256,80










Sub Total Serviços




Data: Revisão:

25/03/2020 0

UN
















2 MATERIAIS: 85,08


TCE HASTE R38-H32 4,3M UN 0,0068000 995,09 6,77

TCE LUVA R38XR38 55MM UN 0,0065000 202,50 1,32






-




EMOP 19.004.087-2


H 0,4816500 36,33 17,50



H 0,3715000 78,88 29,30






979,54



7 BDI: 267,67









Sub Total Serviços



Data: Revisão:

25/03/2020 0

M












-

2 MATERIAIS: 32,67

TUBO SCH 40 D = 2.1/2 M 1,1000000 29,70 32,67






-








1.195,17



7 BDI: 326,60








15.03.5.4.1


Sub Total Serviços



Data: Revisão:

25/03/2020 0

M



1 MÃO DE OBRA: -

2 MATERIAIS: -

3 EQUIPAMENTOS: -


SCO SE 10.05.0150


M 1,0000000 73,97 73,97


-




R$ 101,36

Sub Total Serviços








Data: Revisão:

25/03/2020 0

UN



























EMOP 19.004.087-2


H 0,6405950 36,33 23,27


H 0,6405950 98,03 62,80


H 0,4940950 78,88 38,97







1.416,52



7 BDI: 387,08









Sub Total Serviços



Data: Revisão:

25/03/2020 0

MÊS



1 MÃO DE OBRA: -

2 MATERIAIS: -

3 EQUIPAMENTOS: -


EMOP 19.009.0010-2


H 0,3576240 6.900,00 2.467,61

5 TOTAL SERVIÇOS: 2.467,61 2.467,61









7.07.1.1


Sub Total Serviços



Data: Revisão:

25/03/2020 0

M3

















-






TCE HASTE R38 H38 55 MM UN 0,0040000 995,09 3,98

TCE LUVA R38 X R38 55 MM UN 0,0046000 202,50 0,93



TCE BROCA H 22 - 7/8" 1,6 X 39 MM UN 0,0100000 268,95 2,69

TCE CORDEL NP 5 M 2,0000000 0,84 1,68



TCE MANTOPIM 1,00 M PÇ 0,0100000 3,99 0,04




















T X KM 5,8084000 3,28 19,05










15.03.1.2.1


Sub Total Serviços




Data: Revisão:

25/03/2020 0

M3



1 MÃO DE OBRA:

2 MATERIAIS: -

3 EQUIPAMENTOS:


SCO TC 10.05.0700


TON 1,4000000 14,00 19,60

-


19,60



7 BDI: 5,36









BOTA-FORA

Sub Total Serviços















CICLO CICLO










INDICE INDICE














1

ANEXO 6 – Propostas de fornecedores












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