Minas Gerais

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  • P e r f i l E s t a d o

    M i n a s G e r a i s

    2 0 1 0

  • Apex-Brasil

    Alessandro G. Teixeira

    PRESIDENTE

    Maurcio Borges

    DIRETOR DE NEGCIOS

    Ricardo Schaefer

    DIRETOR DE PLANEJAMENTO E GESTO

    Marcos Tadeu Caputi Llis

    COORDENADOR DA UNIDADE DE INTELIGNCIA COMERCIAL E COMPETITIVA

    AUTORES DO ESTUDO:

    Adriano Santos de Azevedo

    Luiz Augusto Pinto Rocha

    Manuela Gomes de Lima

    Marcos Tadeu Caputi Llis

    Rmulo Viana Clezar

    NCLEO DE ESTUDOS ESPECIAIS

    REVISORA DO TEXTO:

    Simonny Valria Soares

    SEDE

    Setor Bancrio Norte, Quadra 02, Lote 11,

    CEP 70.040-020

    Braslia DF

    Tel. 55 (61) 3426-0202

    Fax. 55 (61) 3426-0263

    E-mail: [email protected]

    2010 Apex-Brasil

    Qualquer parte desta obra poder ser reproduzida, desde que citada a fonte.

  • APRESENTAO

    O Perfil Estado um estudo elaborado pela Unidade de Inteligncia Comercial e

    Competitiva da Apex-Brasil com o objetivo de traar um panorama das exportaes de cada

    Estado brasileiro, alm de identificar mercados que apresentem oportunidades de negcios para

    seus setores exportadores.

    A criao desse documento ocorre na sequncia da inaugurao das primeiras Unidades de

    Atendimento da Apex-Brasil em Unidades selecionadas da Federao. Com isso, possvel aliar os

    esforos empreendidos pelas Unidades de Atendimento da Apex-Brasil a um conjunto de

    informaes definidas com foco no perfil exportador de cada Estado brasileiro.

    Contando com metodologia prpria de anlise quantitativa dos potenciais mercados para

    as exportaes estaduais, o Perfil Estado pretende subsidiar o processo decisrio dos

    exportadores, auxiliando-os na escolha dos mercados de destino de seus produtos.

    A Unidade de Inteligncia Comercial e Competitiva, responsvel pelo desenvolvimento deste estudo,

    gostaria de saber sua opinio sobre ele. Se voc tem comentrios ou sugestes a fazer, por favor, envie um email

    para: [email protected]

  • SUMRIO EXECUTIVO

    Elaborado com o objetivo de identificar e apresentar oportunidades para aumentar as

    exportaes dos principais subgrupos de Minas Gerais, este estudo constitui-se, tambm, num

    esforo da Apex-Brasil para a disseminao de informaes estratgicas que auxiliem os

    operadores do comrcio exterior no planejamento, adequao e posicionamento de seus

    produtos junto ao exigente mercado internacional. O mapeamento e anlise das oportunidades

    para o incremento das exportaes mineiras, consolidados nesse trabalho, so de inconteste

    relevncia para empresrios, instituies voltadas para o fomento do comrcio internacional,

    formadores de opinio e estudantes.

    Ao traar um panorama das exportaes mineiras, analisa-se sua evoluo no perodo

    recente e os impactos da crise de 2008/2009. Nesse sentido, a composio da pauta em termos

    setoriais e de intensidade tecnolgica, o ndice de concentrao, o ndice de similaridade da pauta

    com as exportaes brasileiras e os principais pases de destino so elementos que mereceram

    cuidadosa avaliao.

    Os resultados encontrados indicam que o comrcio exterior de Minas Gerais foi

    consideravelmente afetado pela crise econmica mundial a partir de novembro de 2008, quando

    seu ritmo de crescimento tornou-se inferior quele do perodo pr-crise. A soma das exportaes

    de Minas Gerais teve uma queda de 20% em 2009, sendo mais acentuada em setores como ferro-

    gusa, ferroligas, siderurgia, automveis, caminhes e nibus. No entanto, em 2010, a retomada do

    crescimento das exportaes do estado foi de 60% em comparao com o ano anterior, causada

    em grande parte pela duplicao do valor exportado de minrio de ferro. Uma taxa muito superior

    aos 32% verificados no total do pas, o que elevou a participao das exportaes de Minas Gerais

    no total exportado pelo Brasil para 15,5%.

    Em termos estruturais, intensificaram-se as vendas de produtos primrios em detrimento

    da participao de produtos intensivos em recursos naturais ou em trabalho entre 2003 e 2008. O

    crescimento acentuado de produtos primrios est diretamente relacionado ao fato de a China ter

    se tornado o principal parceiro comercial do estado em 2008, pois 90% do total importado por

    esse pas est concentrado em produtos primrios, principalmente, minrio de ferro.

    Diferentemente desse pas oriental, os Estados Unidos perderam a primeira posio de principal

    destino das exportaes de Minas Gerais, alm da mudana na composio das exportaes

    mineiras para esse pas. A participao de produtos intensivos em escala, como automveis, caiu

    em contraposio a produtos primrios, basicamente, caf cru.

  • Nesse trabalho so detalhadas as oportunidades de incremento das exportaes para 18

    subgrupos que, em conjunto, foram responsveis por 70% do total exportado por Minas Gerais em

    2008. Entre esses subgrupos destacam-se os de produtos primrios ou intensivos em recursos

    naturais, como caf cru ou torrado, leite, chocolates, pedras preciosas, produtos cermicos e

    minrio de ferro. Outros produtos de destaque so aqueles intensivos em economias de escala,

    como ferro-gusa, ferroligas, produtos laminados e o complexo automotivo. Alm desses

    subgrupos, so analisados tecidos de algodo e instrumentos de tica, preciso, partes e peas.

    O caf, principal produto agrcola de Minas Gerais, exportado em grande quantidade

    para os Estados Unidos e para os pases da Europa, sobretudo o gro cru que posteriormente

    industrializado e reexportado com maior valor agregado. A demanda por esse produto em alguns

    pases da sia e da frica cresceu rapidamente no perodo recente, o que representa uma

    oportunidade para o aumento das exportaes do Estado. Por sua vez, os valores exportados de

    caf torrado so mais modestos e direcionados principalmente para os Estados Unidos.

    Pases com uma robusta classe mdia alta, como os Estados Unidos, os pases da Europa e

    alguns asiticos, como Japo e Hong Kong, so indicados para empresas dos subgrupos de pedras

    preciosas e jias de metais preciosos. De outro modo, as exportaes de tecidos de algodo

    podem buscar os mercados na frica e na sia, especialmente naqueles pases em que a indstria

    de confeces tenha se desenvolvido recentemente.

    As vendas de minrio de ferro so destinadas aos pases asiticos e europeus, o que no

    deve mudar radicalmente nos prximos anos, j que os pases dessas regies possuem os

    mercados com maior crescimento e volume de importaes. Os produtos de ferro ou ao, que so

    produzidos em grande escala, podem aumentar a participao na sia, Europa, Estados Unidos e

    alguns pases da Amrica do Sul.

    O complexo automotivo tem uma grande importncia para as exportaes de Minas

    Gerais. As exportaes de automveis so realizadas por empresas multinacionais e destinadas

    aos pases vizinhos na Amrica do Sul, assim como alguns pases da Europa. As exportaes de

    autopeas, motores e partes de motores so destinadas, basicamente, para os mesmos destinos

    de automveis, e, adicionalmente, so encontradas oportunidades na sia e frica.

  • ndice

    Introduo ...................................................................................................................................................... 6

    1 Panorama das Exportaes de Minas Gerais ......................................................................................... 8

    2 Subgrupos selecionados para Minas Gerais ......................................................................................... 22

    2.1 Caf Cru ........................................................................................................................................ 23

    2.2 Caf Torrado ................................................................................................................................. 27

    2.3 Leite e Derivados .......................................................................................................................... 29

    2.4 Chocolate e suas preparaes ...................................................................................................... 32

    2.5 Tecidos de Algodo ...................................................................................................................... 35

    2.6 Pedras Preciosas e Semipreciosas ................................................................................................ 38

    2.7 Artigos de Joalheria de Metais Preciosos ..................................................................................... 40

    2.8 Produtos Cermicos ..................................................................................................................... 43

    2.9 Minrio de Ferro........................................................................................................................... 45

    2.10 Ferro-Gusa .................................................................................................................................... 48

    2.11 Ferroligas ...................................................................................................................................... 50

    2.12 Produtos laminados ou planos de ferro ou ao ........................................................................... 53

    2.13 Produtos semimanufaturados de ferro ou ao ............................................................................ 56

    2.14 Automveis................................................................................................................................... 59

    2.15 Autopeas ..................................................................................................................................... 61

    2.16 Motores para veculos .................................................................................................................. 64

    2.17 Partes de motores para veculos .................................................................................................. 66

    2.18 Instrumentos, aparelhos de tica, preciso, partes e peas ........................................................ 69

    Anexo A Metodologia de Seleo dos Pases com oportunidades para Exportao ................................ 72

    Anexo B PIB (PPP) 2009 e Taxa de Crescimento (*previso)..................................................................... 74

  • 6

    INTRODUO

    Este estudo tem como objetivo identificar e apresentar os mercados nos quais existam

    oportunidades de aumento das exportaes para os principais subgrupos de Minas Gerais, alm

    de contribuir para a escolha dos mercados alvo por parte dos empresrios e das entidades

    nacionais que fomentam o aumento das vendas brasileiras no exterior.

    A primeira seo deste Perfil Estado traz uma viso geral das exportaes de Minas Gerais

    atravs da anlise da sua evoluo no perodo recente e o impacto da crise de 2008/2009, da

    composio da pauta em termos setoriais e de intensidade tecnolgica, do ndice de concentrao

    e do ndice de similaridade da pauta com as exportaes brasileiras, alm dos principais pases de

    destino.

    Na seo seguinte so apresentadas as oportunidades, de acordo com o porte da

    empresa1, identificadas para os principais subgrupos de produtos exportados pelo estado2,

    definidos a partir da metodologia descrita no Anexo A.

    Abaixo so listadas as informaes encontradas nas duas partes do estudo.

    Panorama das exportaes de Minas Gerais

    Tendncia das exportaes de Minas Gerais entre 2003 e 2010

    Comparao entre as exportaes mineiras e brasileiras

    Principais subsetores exportadores

    Intensidade tecnolgica das exportaes

    ndice de concentrao das exportaes (HHI)

    ndice de similaridade das exportaes

    Razo de Concentrao das exportaes (CR)

    Oportunidades de aumento das exportaes

    Subgrupos Selecionados:

    Caf cru;

    Caf torrado;

    Leite e derivados;

    Chocolates e suas preparaes;

    1 O Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior (MDIC) classifica as empresas exportadoras em

    Micro, Pequenas, Mdias e Grandes. O porte das empresas definido a partir de dois critrios, que so o nmero de funcionrios e o valor exportado por ano. Assim, so Micro as empresas que possuem at 10 empregados ou exportam at US$ 400 mil por ano; Pequenas, as que possuem entre 11 e 40 funcionrios ou exportam at US$ 3,5 milhes por ano; Mdias, as que tm entre 41 e 200 funcionrios ou exportam at US$ 20 milhes por ano e; por fim, Grandes, as que possuem mais de 200 funcionrios ou exportam mais de US$ 20 milhes por ano. Quando houver divergncia com a aplicao dos dois critrios, ser adotada a classificao mais elevada.

    2 Para a anlise de oportunidades para as exportaes do Estado, adota-se a classificao setorial das exportaes

    brasileiras em subgrupos de produtos, conforme categorizao criada pela Secretaria de Comrcio Exterior (SECEX/MDIC).

  • 7

    Tecidos de algodo;

    Pedras preciosas e semipreciosas;

    Artigos de joalheria e de metais preciosos;

    Produtos cermicos;

    Minrio de ferro;

    Ferro-gusa;

    Ferroliga;

    Produtos laminados planos de ferro ou ao;

    Produtos semimanufaturados de ferro ou ao;

    Automveis;

    Autopeas;

    Motores para veculos;

    Partes de motores para veculos;

    Instrumentos, aparelhos de ticas, preciso, partes e peas.

    Anexo A Descrio da metodologia de seleo dos pases com oportunidades para exportao

    Anexo B Relao do PIB (em PPP) dos pases em 2009 e taxa de crescimento mdio anual previsto para o trinio 2010-2012

  • 8

    1 PANORAMA DAS EXPORTAES DE MINAS GERAIS

    Esta seo pretende apresentar uma viso geral do comrcio exterior de Minas Gerais,

    mostrando, em primeiro lugar, a tendncia das exportaes do estado no perodo recente, alm

    dos impactos da crise econmica que eclodiu ao final de 2008 e se estendeu at o incio de 2009.

    As exportaes de Minas Gerais, detalhadas por setor e por intensidade tecnolgica, bem como

    seus principais destinos nos ltimos anos tambm so objeto de anlise.

    O Grfico 1 mostra a evoluo das exportaes mineiras totais e de gros de soja entre

    janeiro de 2003 e dezembro de 2010. Alm do valor bruto das exportaes mensais de Minas

    Gerais, apresenta-se uma estimativa da tendncia das vendas mineiras para o exterior3. Com o

    emprego do mesmo mtodo, realiza-se a projeo para o desempenho das exportaes mineiras

    para o perodo entre janeiro e junho de 2011, caso o movimento seja semelhante ao do perodo

    precedente. O comportamento das exportaes de minrio de ferro do estado, que em 2010 era

    quase metade do total exportado pelo Brasil, tambm objeto de anlise.

    Grfico 1 Valor, tendncia e projeo das exportaes mensais de Minas Gerais

    Fonte de dados brutos: MDIC.

    3 Essa abordagem utiliza o mtodo estatstico aplicado em modelos de srie de tempo estrutural univariado. Para mais

    detalhes ver A. C. Harvey (1989), Forecasting, structural time series models and the Kalman filter e J. J. F. Commandeur e S. J. Koopman (2007), State space time series analysis.

    0

    500

    1.000

    1.500

    2.000

    2.500

    3.000

    3.500

    4.000

    US$

    Milh

    es

    Exportaes de Minas Gerais Tendncia das ExportaesExportao de minrio de ferro de MG Valor Previsto

  • 9

    No Grfico 1 verifica-se uma tendncia de crescimento das exportaes de Minas Gerais

    entre janeiro de 2003 e maio de 2008. Nesse perodo, as exportaes passaram de US$ 7,4 bilhes

    (2003) para US$ 18,4 bilhes (2007). Em maio e junho de 2008 as exportaes do estado tiveram

    um crescimento expressivo em funo da elevao do preo internacional das commodities,

    principalmente, minrio de ferro. Entre abril e maio, as exportaes totais passaram de US$ 1,66

    bilho para US$ 2 bilhes, sendo que somente as vendas de minrio de ferro cresceram US$ 357

    milhes.

    As exportaes de Minas Gerais permaneceram em um nvel mais elevado por seis meses.

    O valor mdio exportado por ms, entre maio e outubro de 2008, foi de US$ 2,5 bilhes, enquanto

    nos seis meses anteriores e seguintes foi de US$ 1,5 bilho. O valor mdio exportado de minrio

    de ferro, entre maio e outubro de 2008, foi de US$ 812 milhes, maior que o valor mdio de US$

    383 milhes entre novembro de 2007 e abril de 2008 e US$ 522 milhes no mesmo perodo doze

    meses depois. Alm da diminuio das vendas de minrio de ferro, a queda abrupta verificada a

    partir de novembro de 2008 foi causada, tambm, pela reduo das exportaes de ferro nibio,

    que caiu de US$ 178 milhes para US$ 82 milhes, e ferro fundido que teve uma reduo de mais

    de US$ 150 milhes entre outubro e dezembro de 2008.

    Mesmo com a expressiva queda do valor das exportaes em outubro de 2008, a tendncia

    das exportaes de Minas Gerais mantm a mesma inclinao at fevereiro de 2010. Porm, aps

    essa data h uma mudana de inclinao na tendncia das exportaes, que est relacionada

    diretamente com o expressivo crescimento das exportaes de minrio de ferro, cujo valor passou

    de US$ 382 milhes em janeiro para US$ 1,7 bilho em agosto de 2010. Tal movimento decorreu

    da rpida expanso da demanda internacional, principalmente, mas so somente, da China, que

    importou US$ 3,8 bilhes entre janeiro e setembro de 2009 e US$ 5,5 bilhes no mesmo perodo

    de 2010. A partir de outubro de 2010, o crescimento das exportaes de Minas Gerais se torna

    menos acentuado em funo da reduo das vendas de minrio de ferro.

    Minas Gerais o segundo maior estado exportador do Brasil desde 1996, com exceo de

    2003 quando o Rio Grande o Sul tomou, momentaneamente, a posio do estado mineiro. Em

    termos de valor, a diferena entre Minas Gerais e So Paulo, que o maior estado exportador do

    pas, diminuiu nos ltimos anos. Em 2003, o total das vendas externas de So Paulo foi de US$

    23,1 bilhes, j em 2008 e 2009 foi de US$ 57,3 bilhes e US$ 42,5 bilhes, respectivamente. Em

    2003, as exportaes de Minas Gerais equivaliam a 32,1% do total do estado paulista, percentual

    que atingiu 42,6% em 2008 e 46% em 2009.

  • 10

    Assim, as exportaes de Minas Gerais mais que dobraram entre 2003 e 2008, com um

    crescimento mdio anual de 26,8% no perodo, como observado no Grfico 2. Em 2008 as vendas

    do estado para o exterior aumentaram a uma taxa de 33%. Em 2009, quando os efeitos da crise

    foram sentidos mais fortemente, as exportaes mineiras caram 20%, aproximando-se do

    patamar de 2007. Em 2010, as exportaes de Minas Gerais alcanaram US$ 31,2 bilhes, o que

    representa um crescimento de 60% em comparao com o ano anterior, conforme o Grfico 2.

    Grfico 2 Valor e taxa de crescimento anual das exportaes mineiras

    Fonte de dados brutos: MDIC.

    O crescimento das exportaes de Minas Gerais maior que o do Brasil desde 2003. O

    Grfico 3 mostra a relao entre as exportaes mineiras e brasileiras. Em 2003, as exportaes do

    estado representavam 10,2% do total do pas, ao passo que, em 2009, essa proporo alcanou

    12,8%. A participao das vendas de Minas Gerais atingiu 15,5% do total nacional em 2010. O

    crescimento das exportaes do Brasil foi de 32% em comparao com o ano anterior, enquanto

    que as exportaes de Minas Gerais cresceram praticamente duas vezes mais, o que ocorreu em

    funo do expressivo crescimento das exportaes de minrio de ferro, como foi observado no

    Grfico 1.

    7,4

    10,0

    13,5

    15,7

    18,4

    24,4

    19,5

    31,2

    -

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

    Bil

    h

    es -20%

    +33%

    +17,2%

    +15,9%+35,1%

    +34,5%

    +60%

  • 11

    Grfico 3 Participao das exportaes mineiras no total das exportaes brasileiras

    Fonte de dados brutos: MDIC.

    Em 2008, as exportaes de Minas Gerais eram muito concentradas em minrios de ferro,

    com uma participao de 43% no total da pauta apenas nesse subsetor. Entre 2003 e 2008, as

    vendas de minrio de ferro cresceram 36,7%. Em 2009, a queda foi de 7,7%, inferior ao total da

    pauta total do estado, que teve reduo de 20% nesse ano de crise. A Tabela 1 apresenta a

    composio dos principais subsetores4 da pauta exportadora de Minas Gerais em 20105.

    O segundo principal subsetor de lavouras permanentes, cujo principal produto exportado

    caf cru. Em 2008, as exportaes desse subsetor atingiram quase US$ 3 bilhes, aps um

    crescimento anual mdio de 27,1% desde 2003. O valor das vendas externas de lavouras

    permanentes caiu apenas 3,55% entre 2008 e 2009. Em 2010, as exportaes cresceram 41,5%, e

    alcanaram US$ 4,1 bilhes.

    4 Na elaborao desta tabela foi utilizada a Classificao Nacional de Atividades Econmicas (CNAE), na verso 1.0,

    com detalhamento em 3 dgitos. A CNAE foi elaborada nos anos 90 pelo IBGE em conjunto com os rgos de registro administrativo, com o objetivo de alcanar uma padronizao das informaes econmicas do Brasil. A construo da CNAE tomou como referncia a classificao padro elaborada pela Diviso de Estatsticas das Naes Unidas, a International Standard Industrial Classification of All Economic Activities (ISIC). Essa classificao associa produtos (NCMs) aos setores da economia, com enfoque na cadeia produtiva a que pertencem. Para maiores informaes, consultar http://www.ibge.gov.br/concla/default.php.

    5 Neste estudo optou-se por utilizar o ano de 2008 como referncia para compreender as informaes mais gerais das

    exportaes mineiras. O ano de 2009 foi atpico para o comrcio internacional, por conta dos efeitos da crise, de modo que ainda no possvel adot-lo como base para anlise.

    10,16% 10,35%

    11,40% 11,36% 11,43%12,33%

    12,76%

    15,46%

    2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

  • 12

    Tabela 1 Principais subsetores exportadores de Minas Gerais

    Fonte de dados brutos: MDIC.

    Em 2010, siderurgia e produo de ferro-gusa e de ferroligas possuam uma participao

    de, respectivamente, 7,2% e 6,6% no total exportado pelo estado. Esses dois subgrupos foram

    fortemente atingidos pela crise mundial, com uma reduo de 54% no valor exportado de ferro-

    gusa e de ferroligas e de 47,5% para produtos siderrgicos. Em 2010, as exportaes de cada um

    desses dois setores foram maiores que US$ 2 bilhes, o que representou um crescimento de mais

    de 38% em relao ao ano anterior.

    As exportaes do subsetor de fabricao de automveis, camionetas e utilitrios

    (basicamente motores e automveis) cresceu, em mdia, 38% ao ano entre 2003 e 2008,

    atingindo uma participao de 6% no total de Minas Gerais. No entanto, a reduo tambm foi

    acentuada em 2009, de 42,4% em apenas um ano. Em 2010, as exportaes desse subsetor

    cresceram 15,6%, sendo ultrapassadas por metalrgica de minerais no ferrosos e fabricao e

    refino de acar, que se expandiram durante o ano de crise e mais de 50% em 2010.

    Uma maneira alternativa de analisar a pauta de exportao de um estado ou pas atravs

    da classificao dos produtos de acordo com sua intensidade tecnolgica, cuja taxonomia est no

    Quadro 1. O Grfico 4 apresenta as exportaes de Minas Gerais nos anos de 2003, 2008 e 2010.

    Nesse perodo h um crescimento elevado nas exportaes de produtos primrios, que passam de

    39% em 2003 para 47% em 2008, e atingem 62% em 2010. Neste ltimo ano, cerca de 70% do

    total de produtos primrios constituam-se de minrio de ferro e o restante, basicamente, de caf

    cru.

    2008 2010 2003-2008 2008-2009 2009-2010

    Extrao de minrio de ferro 7.111.546 13.523.612 36,7% -7,7% 106,0% 43,3%

    Lavouras permanentes 2.999.572 4.093.512 27,1% -3,5% 41,5% 13,1%

    Siderurgia 3.068.149 2.236.647 17,9% -47,5% 38,9% 7,2%

    Produo de ferro gusa e de ferro ligas 3.091.011 2.070.854 36,2% -54,0% 45,6% 6,6%

    Metalurgia de metais no ferrosos 945.687 1.647.190 21,1% 9,7% 58,7% 5,3%

    Fabricao e refino de acar 337.741 981.922 28,8% 77,0% 64,3% 3,1%

    Fabricao de automveis, caminhonetas e

    utilitrios1.461.806 974.190 37,9% -42,4% 15,6% 3,1%

    Abate e preparao de produtos de carne e de

    pescado679.610 771.729 36,5% 0,5% 12,9% 2,5%

    Celulose e outras pastas para fabricao de

    papel609.843 713.414 13,4% -35,2% 80,5% 2,3%

    Fabricao de peas e acessrios para veculos 472.528 582.173 15,9% -9,1% 35,5% 1,9%

    Fabricao de produtos e preparados qumicos

    diversos449.634 398.275 19,5% -31,7% 29,7% 1,3%

    Outros 3.217.305 3.230.954 18,0% -15,0% 18,2% 10,3%

    Total 24.444.432 31.224.473 26,9% -20,2% 60,0% 100,0%

    Participao

    em 2010

    Exportaes de Minas Gerais

    Valor (US$ 1.000)SETOR Crescimento mdio anual

  • 13

    Quadro 1 - Taxonomia da medida intensidade tecnolgica e respectivos setores da economia

    Fonte: Holland e Xavier. Dinmica e Competitividade Setorial das Exportaes Brasileiras: uma anlise de painel para o perodo recente. In: XXXII Encontro Nacional de Economia. Joo Pessoa: ANPEC. 20 p., 2004. Nota 1: Os bens eletrnicos de consumo so especificados em trs linhas bsicas: (a) Vdeo televisores, videocassete e cmera de vdeo; (b) udio rdio, autorrdio, cd player, toca disco, sistema de som etc.; (c) Outros Produtos forno de microondas, calculadoras, aparelhos telefnicos, geladeiras, instrumentos musicais, entre outros.

    Grfico 4 Intensidade tecnolgica das exportaes de Minas Gerais em 2003 e em 2008

    Fonte dos dados brutos: MDIC.

    A participao dos produtos intensivos em recursos naturais teve uma queda relativa no

    total exportado por Minas Gerais, pois passou de 15% para 12% entre 2003 e 2008. Na verdade,

    em termos de valor, as exportaes de produtos com essa classificao cresceram 21,9% ao ano,

    em mdia, nesse intervalo de tempo, mas os produtos primrios tiveram um crescimento de

    31,3% no mesmo perodo. Os subgrupos de produtos intensivos em recursos naturais mais

    Medida de Intensidade Tecnolgica Setores da Economia

    Produtos Primrios Agrcolas, Minerais e Energticos;

    Indstria Intensiva em Recursos Naturais Indstria Agroalimentar, Indstria Intensiva em Outros Recursos

    Agrcolas, Indstria Intensiva em Recursos Minerais e Indstria Intensiva

    em Recursos Energticos;

    Indstria Intensiva em Trabalho Bens industriais de consumo no durveis mais tradicionais: Txteis,

    Confeces, Couro e Calado, Cermico, Produtos Bsicos de Metais,

    entre outros;

    Indstria Intensiva em Escala Indstria Automobilstica, Indstria Siderrgica e os Bens Eletrnicos de

    Consumo [1];

    Fornecedores Especializados Bens de Capital sob Encomenda e Equipamentos de Engenharia;

    Indstria Intensiva em P&D Setores de Qumica Fina (produtos farmacuticos, entre outros),

    Componentes Eletrnicos, Telecomunicao e Indstria Aeroespacial.

    Produtos PrimriosProdutos Intensivos em Recursos NaturaisManufaturados Intensivos em TrabalhoManufaturados Intensivos em Economias de EscalaManufaturados Produzidos por Fornecedores EspecializadosManufaturados Intensivos em P&DNo classificados

    39%

    15%

    5%

    36%

    4% 1%0%2003

    62%14%

    1%20%

    2% 1% 0%

    2010

    47%

    12%

    2%

    35%

    3% 1%0%2008

  • 14

    representativos em 2008 eram, entre outros, acar (13%), celulose (25%), ouros em formas

    semimanufaturadas (29%), produtos qumicos inorgnicos (23%). Neste ltimo subgrupo

    destacam-se silcio e carboneto de silcio. Em 2010, a participao desses produtos aumentou para

    14% do total exportado pelo estado.

    Os produtos intensivos em mo de obra tambm tiveram uma perda relativa de

    importncia na pauta mineira, com uma queda de 5% para 2% entre 2003 e 2008. Novamente,

    poucos subgrupos so classificados nessa categoria: 10% so artigos de joalheria e metais

    preciosos; 21%, instrumentos, aparelhos de tica, preciso, partes e peas; 29%, produtos

    cermicos; e 40%, tecidos de algodo. O valor total exportado por esses subgrupos atingiu US$

    482,6 milhes em 2008, considerando que a taxa de crescimento mdio anual desde 2003 foi de

    apenas 7%. Em 2010, a participao desses setores foi reduzida para apenas 1% do total.

    Entre 2003 e 2008, o crescimento anual mdio de 26,1% do valor das exportaes de

    manufaturados intensivos em economias de escala permitiu que a participao no total do estado

    casse apenas um ponto percentual no perodo, atingindo 35% em 2008. Os principais subgrupos

    com essa classificao so automveis (15%), ferro-gusa (16%), ferroligas (20%), produtos

    laminados planos de ferro ou ao (9%) e produtos semimanufaturados de ferro ou ao (16%).

    Como as exportaes dos produtos intensivos em escala cresceram relativamente menos que as

    vendas de minrio de ferro, sobretudo no caso da comercializao internacional de automveis, a

    participao desses produtos caiu para 20% do total.

    Na pauta de exportaes de Minas Gerais, a soma das participaes de manufaturados

    produzidos por fornecedores especializados (como aparelhos de ar condicionado, motores e

    partes de motores para veculos) e intensivos em P&D (principalmente alguns instrumentos,

    aparelhos de tica, preciso, partes e peas) teve uma reduo de 5% para 4% entre 2003 e 2008.

    Nesse perodo, o crescimento anual mdio do valor de manufaturados produzidos por

    fornecedores especializados foi de 23,6%; j no caso dos produtos intensivos em P&D, essa taxa

    foi de 10,5%, alcanando um valor de US$ 560,5 milhes em 2008. Em 2010, a soma da

    participao desses produtos respondeu por 3% do total exportado pelo estado.

    No Grfico 5, so apresentados os resultados do ndice de Concentrao Herfindhal-

    Hirshman (HHI)6 aplicado s vendas externas de Minas Gerais, do Brasil, dos demais estados do

    sudeste e tambm da Bahia e de Gois. Um valor de HHI inferior a 1000 indica baixa concentrao;

    6 O ndice de Herfindhal-Hirshman foi calculado de modo a medir a concentrao das exportaes nos setores da

    CNAE, verso 1.0, considerando uma estrutura de 2 dgitos. Para melhor detalhamento do HHI, ver M. Resende e H. Boff, Concentrao Industrial, em: D. Kupfer, e L. Hasenclever, Economia Industrial: fundamentos tericos e prticas no Brasil (2002).

  • 15

    entre 1000 e 1800 caracteriza concentrao moderada; e, por fim, quando superior a 1800, indica

    concentrao da pauta em poucos setores.

    Grfico 5 - ndice de Concentrao das Exportaes (HHI) de Minas Gerais, outros estados do Sudeste, Brasil, Bahia e Gois

    Fonte dos dados brutos: MDIC.

    O HHI para o Brasil mostra que a pauta exportadora do pas pouco concentrada (o ndice

    no ultrapassa os 1000 pontos ao longo de todo o perodo analisado). Em 2008, quando o HHI era

    de 820, apenas dois subsetores tinham participao superior a 7% na pauta: extrao de minrio

    de ferro (8,4%) e produtos de carne e de pescado (7,6%). Em 2009, quando o HHI atingiu 971

    pontos, a exportao de minrio de ferro equivalia a 14,3% do total exportado e petrleo e gs

    natural, a 8,1%.

    O valor de 1690 do HHI indica concentrao mdia das exportaes de Minas Gerais em

    2001, e tendncia de aumento desse indicador. Isso de fato ocorre em 2010, quando o HHI

    alcana um valor de 2585 pontos, o que revela alta concentrao. Conforme observado na Tabela

    1, a participao conjunta de apenas quatro subsetores representava 70% do total exportado por

    Minas Gerais em 2010. Alm disso, nesse mesmo ano, produtos primrios ou intensivos em escala

    respondiam por 82% da pauta de exportao, o que indica a elevada concentrao da pauta do

    Estado.

    Entre os estados considerados, So Paulo tem o menor indicador de concentrao da pauta

    de exportaes entre 1996 e 2010. Em 2000, 2001, 2007 e 2008, seu HHI foi inferior a 1000 (baixa

    924 971

    1.335

    2.418

    3.376

    2.035 2.585

    1.964

    5.635

    1.101 1.288

    3.680

    3.079

    600

    1.100

    1.600

    2.100

    2.600

    3.100

    3.600

    4.100

    4.600

    5.100

    5.600

    1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

    Brasil Bahia Esprito Santo Minas Gerais

    Rio de Janeiro So Paulo Gois

  • 16

    concentrao), mas houve um crescimento para concentrao moderada em 2009 (1159) e em

    2010 (1288). Enquanto em 2000, a parcela dos quatro principais setores do Estado era de 31,9%,

    em 2008, esse percentual caiu para 27,8% e, em 2010, para 35,6%. Esse aumento de concentrao

    no ltimo ano ocorreu devido ao incremento da participao do subsetor de fabricao e refino de

    acar, que passou de 6,2% em 2008 para 16,5% em 2010. Em contrapartida, a participao do

    subsetor de construo, montagem e reparao de aeronaves caiu de 13,4% em 2000 para 7,9%

    em 2010. J a importncia relativa da subsetor de fabricao de peas e acessrios para veculos

    passou de 8,1% em 2000 para 6,5% em 2010.

    A concentrao da pauta de exportaes do Rio de Janeiro teve um comportamento

    peculiar. Entre 1996 e 2000, o valor do HHI caiu de 1954 para 1257. Em 2002, esse indicador

    aumentou para 2479 e, em 2004 registrou nova queda (1724). A partir de ento, a pauta do

    estado passou a se concentrar mais uma vez, atingindo 5635 pontos em 2010. Essa sequncia tem

    o mesmo movimento verificado na participao do subsetor de extrao de petrleo e gs natural,

    que em 1996 correspondia a 0,7% do total, passou para 44,8% em 2002 e caiu para 31,9% em

    2004. Essa queda relativa ocorreu devido ao aumento da participao do subsetor de construo e

    reparao de embarcaes, que era muito baixa at 2004, quando ento atingiu 17,1%,

    registrando, nos anos seguintes, uma participao menor que 5% do total. Em 2010, 74,6% do

    valor exportado pelo Rio de Janeiro correspondia ao subgrupo de extrao de petrleo e gs

    natural. No caso da siderurgia, entretanto, verificou-se o oposto: houve uma expressiva reduo

    da importncia relativa do setor, que caiu de 33,7% para 2,6% entre 1996 e 2010.

    A pauta de exportao do Esprito Santo permaneceu concentrada em todo perodo

    analisado, com HHI de 2418 em 1996 e 2970 em 2005 e 2008. J em 2009, esse valor caiu para

    2527. Em 1996, 26,9% das exportaes capixabas eram de minrio de ferro, enquanto em 2010, a

    participao desse subsetor era de 54%. A reduo da participao de siderurgia e fabricao de

    celulose e outras pastas para fabricao de papel, que em conjunto passaram de 51,3% em 1996

    para 21,7% em 2010, compensou, em parte, a concentrao ocorrida no minrio de ferro.

    A pauta de Gois tambm apresentou HHI superior a 1800 em todo o perodo. Entre 1996 e

    1997 houve uma queda do ndice, de 3680 para 2768, devido baixa participao de leo de soja

    e aumento das vendas de soja em gros. Em 2006 a concentrao atingiu o pico, e o HHI somou

    3710 pontos, com os dois principais produtos - soja em gros e carne bovina - com uma

    participao de 67,2%. Em 2010, o HHI caiu para 3079 em funo da reduo da importncia

    desses produtos, que ento respondiam por 51,3% do total das exportaes goianas.

  • 17

    Principal exportador da regio nordeste do Brasil, o HHI da Bahia totalizava 1954 pontos

    em 1996 (alta concentrao) e caiu para 1335 em 2010 (concentrao moderada). Nesse perodo,

    sete subgrupos apresentavam mais de 5% de participao nas exportaes. Em 1996, os dois

    principais produtos exportados (metalurgia de metais no ferrosos e produtos qumicos orgnicos,

    basicamente octanol e seus ismeros, benzeno entre outros) representavam 34,2% do total

    exportado pela Bahia. Em 2010, a participao dos dois principais produtos (produtos qumicos

    orgnicos e celulose e outras pastas para fabricao de papel) na pauta era de 32,5%.

    O ndice de Similaridade das Exportaes de cada estado com o Brasil, apresentado no

    Grfico 6, inferior a 0,5 pontos, exceto para So Paulo. Esse ndice igual a 1 quando a pauta do

    estado semelhante do Brasil. A similaridade da pauta de Minas Gerais oscilou entre 0,44 e 0,47

    entre 1996 e 2009, o que significa certa semelhana com a pauta nacional, somente inferior de

    So Paulo entre os estados selecionados. O que torna as pautas do estado e do pas parecidas so

    as exportaes de minrio de ferro e de lavouras permanentes, como caf. Porm, produtos

    exportados em grande quantidade pelo Brasil, como petrleo e gs natural, acar de cana e

    aeronaves, no tm a mesma importncia na pauta de Minas Gerais. Alm disso, a participao de

    minrio de ferro muito maior na pauta estadual que na do pas.

    O ndice de Similaridade de So Paulo oscilou entre 0,63 e 0,65 de 1996 at 2005. Aps

    esse perodo, a pauta de exportao do estado tornou-se menos parecida com a do Brasil em

    razo da intensificao da pauta nacional em commodities, como minrio de ferro e soja, que no

    tiveram o mesmo desempenho na pauta paulista (o que justifica a queda do indicador para 0,54

    em 2010). As pautas de exportao de Gois e Bahia, ao contrrio, tornaram-se mais similares

    pauta do Brasil. O aumento das exportaes goianas de carne bovina e de soja est relacionado

    com o aumento do ndice de Similaridade de 0,22 para 0,33 entre 1996 e 2010. A elevada

    concentrao das exportaes cariocas em refino de petrleo e gs natural diminuiu a

    similaridade com o Brasil de 0,34 em 1996 para 0,27 em 2010.

  • 18

    Grfico 6 ndice de Similaridade das Exportaes de Minas Gerais, outros estados do Sudeste, Brasil, Bahia e Gois

    Fonte dos dados brutos: MDIC.

    Na Tabela 2 so apresentados os resultados da razo de concentrao das importaes de

    Minas Gerais entre 1996 e 2010. O valor do CR(1) indica a frao das exportaes mineiras do

    principal parceiro comercial em cada ano, independentemente de qual pas ocupa essa posio.

    Entre 1996 e 2008 a taxa de concentrao caiu em todos os nveis indicados nessa medida,

    movimento que se acentuou aps 2003. A participao dos dois principais destinos caiu de 31,3%

    em 1996 para 27,3% em 2008. Quando se considera uma maior quantidade de parceiros

    comerciais, no se observa uma grande reduo da concentrao: para os cinco destinos mais

    importantes, a soma da participao caiu de 52,3% para 50,7% no mesmo perodo. Quando se

    considera os quinze principais destinos, percebe-se uma reduo de menos de um ponto

    percentual entre 1996 e 2008. Em 2009 houve uma reverso da tendncia observada at 2008. O

    principal destino, que era a China, teve um aumento da participao de 16,5% para 29% em

    apenas um ano. Em 2010, a tendncia de aumento da concentrao se manteve. Entre 2008 e

    2010 o CR(3) aumentou de 37,7% para 45,4%, enquanto o CR(15) cresceu de 76,3% para 81%.

    0,260,33

    0,22

    0,34

    0,440,47

    0,34

    0,27

    0,64

    0,54

    0,20

    0,30

    0,15

    0,25

    0,35

    0,45

    0,55

    0,65

    1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

    Bahia Esprito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro So Paulo Gois

  • 19

    Tabela 2: Razo de concentrao das exportaes mineiras 2000, 2003, 2008, 2009 E 2010

    Fonte dos dados brutos: MDIC.

    Os Estados Unidos foram o principal parceiro comercial da economia mineira at 2003,

    porm a queda de sua participao foi relativamente lenta nesse perodo, caindo apenas 1,4

    pontos percentuais desde 1996, quando 18% das exportaes do estado se destinavam a esse

    pas. Em 2008, os Estados Unidos se tornaram o terceiro principal destino das exportaes do

    Estado, reduzindo sua participao para 10,4% em 2008 e para 7% do total em 2010.

    Como pode ser visto no Grfico 7, do total importado pelos Estados Unidos em 2008, 44%

    constitua-se de bens considerados como intensivos em economias de escala, isto , ferro-gusa,

    siderurgia e automveis. A participao de produtos com essa intensidade tecnolgica caiu para

    42% em 2008 e para 32% em 2010. preocupante a situao do subsetor de automveis,

    camionetas e utilitrios em 2003, respondeu por exportaes de US$ 120,4 milhes, mas em

    2008 e 2010 no foram registradas vendas nesse segmento. Por outro lado, de 2003 at 2009 a

    participao de produtos primrios aumentou de 16,7% para 43,6% do total exportado para os

    Estados Unidos. Somente as exportaes de caf cru passaram de 10% para 36% no perodo.

    Taxa de Concentrao 2000 2003 2008 2009 2010

    CR(1) 18,0% 17,9% 16,5% 29,0% 29,7%

    CR(2) 28,6% 29,8% 27,3% 36,9% 37,8%

    CR(3) 38,1% 37,6% 37,7% 43,6% 45,4%

    CR(4) 47,1% 45,2% 44,4% 49,9% 52,4%

    CR(5) 53,7% 50,7% 50,7% 56,1% 59,0%

    CR(10) 70,3% 68,7% 67,3% 71,6% 74,5%

    CR(15) 78,9% 78,3% 76,3% 78,2% 81,0%

    Principais Importadores

    China 7 2 1 1 1

    Japo 3 4 5 4 2

    Alemanha 4 3 2 2 3

    Estados Unidos 1 1 3 3 4

    Argentina 5 6 4 5 5

    Pases Baixos (Holanda) 8 7 6 7 6

    Reino Unido 13 13 10 6 7

    Itlia 2 5 7 8 8

    Coreia do Sul 11 11 8 9 9

    Blgica 6 8 9 10 10

    Taiwan (Formosa) 10 9 11 18 11

    Frana 9 10 13 11 12

    Mxico 12 12 14 20 13

    Sua 39 53 30 13 14

    Espanha 17 16 17 14 15

  • 20

    Grfico 7 Intensidade tecnolgica das exportaes de Minas Gerais para China, Alemanha e Estados Unidos em 2003, 2008 e 2009

    Fonte dos dados brutos: MDIC.

    A China era apenas o 13 principal destino das vendas de Minas Gerais em 1996. Em 2003

    ocupava a segunda posio e, em 2008, j era o principal parceiro comercial, com 16,5% do total

    exportado pelo estado. Em 2003, as compras da China totalizaram US$ 881 milhes, sendo 49,7%

    apenas de minrio de ferro. Em 2010, com a crise mundial, as compras chinesas atingiram 29,7%

    do total das exportaes mineiras, ou US$ 9,3 bilhes, com uma concentrao de 89,7% desse

    valor em minrio de ferro. As vendas de produtos intensivos em economias de escala reduziram-

    se consideravelmente entre 2003 e 2010. No primeiro ano, as exportaes do subsetor de

    siderurgia respondiam por 26% da pauta, percentual que caiu para 0,6% em 2010. J ferro-gusa e

    ferroligas, principalmente ferro nibio, tiveram aumento da participao de 2,8% para 3,5% no

    mesmo perodo, atingindo um valor de US$ 191,3 milhes em 2010.

    A Argentina manteve-se como um dos principais parceiros comerciais em todo perodo

    analisado. Os produtos destinados para esse pas so intensivos em economias de escala. Em

    2008, o setor de automveis, caminhes e nibus (inclusive autopeas) correspondia a 55% do

    total importado pela Argentina. Os produtos da siderurgia atingiram 18,8% nesse mesmo ano,

    enquanto peas e acessrios para veculos, 10,6%. Em 2010, a venda conjunta desses trs

    subsetores intensivos em escala era equivalente a 50% do total exportado pelo estado para o pas

    vizinho.

    54%

    83%93%

    13%

    3% 6%

    17%25%

    44%

    7%

    4%

    3%

    8%

    6%4%

    23%

    23%

    17%

    3%

    20%

    5% 5%

    7%

    3%

    3%

    32%

    12%4%

    54%

    74% 69%

    44%42%

    32%

    4%11%

    15%7% 6% 4%

    0%

    10%

    20%

    30%

    40%

    50%

    60%

    70%

    80%

    90%

    100%

    2003 2008 2010 2003 2008 2010 2003 2008 2010

    CHINA ARGENTINA EUA

    Produtos Primrios Produtos Intensivos em Recursos Naturais

    Manufaturados Intensivos em Trabalho Manufaturados Intensivos em Economias de Escala

    Manufaturados Produzidos por Fornecedores Especializados Manufaturados Intensivos em P&D

    No classificados

  • 21

    O Japo tambm importa uma grande quantidade de produtos primrios, mas a maior

    quantidade de minrio de ferro: em 2008, foi de 45,8% e, em 2010, de 65,4%. Por outro lado, a

    participao das vendas do subsetor de ferro-gusa e ferroligas, intensivos em escala, que era de

    17,2% em 2003, caiu para 10,8% em 2010. As exportaes de caf cru para o Japo foram

    superiores a 14% nesses dois ltimos anos.

    A Alemanha sempre esteve entre os principais destinos das exportaes de Minas Gerais

    desde 1996. As exportaes para esse pas representavam 7,8% do total em 2003, 10,4% em 2008

    e 7,6% em 2010. Em 2003, 85% das exportaes eram de produtos primrios, mais

    especificamente, 36% de caf cru, 28% de minrio de ferro, entre outros. Em 2008, a participao

    de produtos primrios caiu para 59% do total, porm aumentou para 80,5% em 2010. Os produtos

    intensivos em economia de escala, por sua vez, aumentaram sua participao de 8% em 2003 para

    34% em 2008 e 14,5% em 2010. Em termos de valor, as exportaes de automveis, camionetas e

    utilitrios caram de US$ 754 milhes em 2008 para US$ 270,5 milhes em 2010.

    De um modo geral, as exportaes de Minas Gerais tiveram um comportamento diferente

    de grande parte dos outros estados do Brasil. Desde 2003 a participao das exportaes mineiras

    na pauta do Brasil tem aumentado constantemente, passando de 10,1% em 2003 para 12,3% em

    2008. Em 2009 houve uma reduo de 20% no valor exportado em relao ao ano anterior em

    funo, sobretudo, da reduo das vendas de ferro-gusa, ferroligas, produtos da siderurgia e

    automveis. Em 2010, a recuperao da crise foi muito rpida devido ao forte crescimento da

    demanda internacional por minrio de ferro, que dobrou o valor exportado do minrio e

    contribuiu para a elevao total de 60% nas exportaes do estado.

    Em termos estruturais, verificou-se a intensificao das vendas de produtos primrios em

    detrimento da participao de produtos intensivos em recursos naturais ou em trabalho. O

    acentuado crescimento de produtos primrios, principalmente minrio de ferro, est diretamente

    relacionado com o aumento da importncia da China, que se tornou o principal parceiro comercial

    do estado em 2008, com 83% de suas importaes concentradas em produtos primrios. Por

    outro lado, os Estados Unidos, que importaram uma grande quantidade produtos intensivos em

    escala em 2003, deixaram de ser o principal destino das exportaes do estado mineiro a partir

    deste ano.

  • 22

    2 SUBGRUPOS SELECIONADOS PARA MINAS GERAIS

    Nessa seo realizada uma anlise mais detalhada para cada subgrupo selecionado de

    Minas Gerais e seus respectivos destinos prioritrios. Como pode ser visto no Anexo A, so

    analisadas as oportunidades para subgrupos que representam mais de 1% na pauta do estado ou,

    pelo menos, 10% na pauta do pas. Na Tabela 3 esto os subgrupos que atendem a esses

    requisitos em Minas Gerais. O montante de US$ 17,1 bilhes exportados pelos subgrupos

    selecionados representa 70% do total das exportaes de Minas Gerais em 2008.

    Tabela 3 Participao dos subgrupos selecionados nas pautas de Minas Gerais e no Brasil em 2008

    Legenda Intensidade Tecnolgica: PP Produtos Primrios; PIRN Produtos Intensivos em Recursos Naturais; MIT Manufaturados Intensivos em Trabalho; MIEE Manufaturados Intensivos em Economias de Escala; MPFE Manufaturados Produzidos por Fornecedores Especializados; MIP&D Manufaturados Intensivos em P&D.

    Na Tabela 3 percebe-se que, dos 18 subgrupos selecionados, nove tm participao inferior

    a 1% na pauta de exportaes de Minas Gerais. Entretanto, a participao das exportaes de

    Minas Gerais em relao ao total exportado pelo Brasil para esses subgrupos superior a 10%. A

    participao do subgrupo de caf cru nas exportaes mineiras era de apenas 0,12%, mas de

    81,3% em relao pauta brasileira. Mais de 38% das vendas externas do estado estavam

    concentradas apenas em caf cru e minrio de ferro. Na comparao com o total exportado pelo

    Subgrupo de ProdutosIntensidade

    Tecnolgica

    Exportaes do

    Subgrupo em

    2008 (US$)

    Participao do

    Subgrupo na

    Pauta de MG

    Participao do

    Subgrupo do MG no

    Subgrupo do Brasil

    Caf cru PP 2.767.220.557 11,3% 67,0%

    Caf torrado PP 28.968.126 0,1% 81,3%

    Leite e derivados PP/PIRN 87.094.693 0,4% 13,5%

    Chocolate e suas preparaes PIRN 29.648.613 0,1% 22,3%

    Tecidos de algodo MIT 82.516.064 0,3% 34,5%

    Pedras preciosas e semipreciosas PP 58.097.022 0,2% 49,3%

    Artigos de joalheria de metais preciosos MIT 21.251.439 0,1% 25,9%

    Produtos cermicos MIEE/MIT 63.202.486 0,3% 12,2%

    Minrio de ferro PP 6.668.295.042 27,3% 40,3%

    Ferro gusa MIEE 1.343.991.155 5,5% 42,7%

    Ferro ligas MIEE 1.712.831.622 7,0% 74,3%

    Produtos laminados planos de ferro ou ao MIEE 758.689.782 3,1% 39,5%

    Produtos semimanufaturados de ferro ou ao MIEE 1.342.929.215 5,5% 33,6%

    Automveis MIEE 1.302.774.543 5,3% 26,5%

    Autopeas MIEE 317.945.710 1,3% 9,1%

    Motores para veculos MPFE 234.371.618 1,0% 22,9%

    Partes de motores para veculos MPFE 177.080.056 0,7% 10,7%

    Instrumentos, aparelhos de tica, preciso,

    partes e peas

    MIEE/ MIT/

    MIPD92.901.249 0,4% 11,3%

    Total subgrupos selecionados 17.089.808.992 70,0% 37,4%

  • 23

    Brasil, esses subgrupos representam 67% e 40,3%, respectivamente. Essa elevada concentrao

    revelada pelo ndice de concentrao (HHI = 2052 em 2008), conforme visto no Grfico 5.

    Nas prximas pginas so apresentados os destinos selecionados com oportunidades para

    as exportaes de cada subgrupo em Minas Gerais. Primeiramente, so comentados os pases e

    continentes nos quais foram verificadas exportaes de Minas Gerais em 2008, bem como o porte

    das empresas com acesso a mercados selecionados. Na sequncia, so mostrados os pases com

    oportunidades para empresas de Minas Gerais, conforme a metodologia descrita no Anexo A.

    2.1 CAF CRU

    A Figura 1 mostra que, em 2009, a maior parte da produo de caf estava localizada,

    principalmente, na mesorregio da Zona da Mata (16,5%) e Sul/Sudoeste (40,4%) de Minas Gerais.

    Mais especificamente, 12,5% do valor da produo ocorreram na regio de Varginha e 6,9% em

    Alfenas, conforme a Produo Agrcola Municipal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica

    (PAM/IBGE).

    Figura 1 Valor da produo de caf em Minas Gerais em 2009

    Fonte: Produo Agrcola Municipal/IBGE

    A Tabela 4 mostra que, em 2008, 70% das exportaes mineiras foram destinadas

    Europa, predominantemente por empresas de grande porte. Nessa regio, 66,5% das vendas

    esto concentradas em apenas trs pases: US$ 668 milhes para Alemanha, US$ 371,5 milhes

    para Itlia e US$ 253,1 milhes para Blgica. Os Estados Unidos tambm compraram um grande

    volume, no total de US$ 392,5 milhes em 2008. O Canad importou US$ 47 milhes do estado e a

    Argentina, US$ 24,2 milhes. As vendas foram elevadas ainda para o Japo (US$ 247,1 milhes) e

  • 24

    Coreia do Sul (US$ 34,8 milhes), na sia, e Austrlia (US$ 18,7 milhes), na Oceania. As

    importaes de pases da frica e do Oriente Mdio representaram apenas 1% do total do estado,

    com destaque para Lbano, Tunsia e Sria que, em 2008, importaram mais de US$ 5 milhes cada

    um.

    A Tabela 5 apresenta os pases selecionados com oportunidades de aumento das vendas de

    caf cru para as empresas de Minas Gerais. Entre os quatro maiores mercados mundiais, com

    importaes superiores a US$ 1 bilho, as exportaes provenientes do estado representam mais

    de 20%, atingindo 30% na Itlia. Nos mercados com alto destaque no volume de importaes, os

    principais concorrentes so a Colmbia ou o Vietn.

    Os Estados Unidos foram o principal mercado mundial de caf cru em 2008, com

    importaes de quase US$ 4 bilhes e taxa de crescimento anual mdia de 18% nos cinco anos

    anteriores. A participao das exportaes brasileiras foi de 19,1% em 2008, sendo metade

    fornecida por empresas mineiras, somente dois pontos percentuais a menos que a participao

    das empresas da Colmbia. As empresas de todos os portes de Minas Gerais podem aumentar as

    vendas para o Canad, que importou de US$ 375 milhes em 2008. Na Amrica do Sul, o Brasil

    possui mais da metade do mercado chileno e 97,4% do argentino, mas h oportunidades de

    aumento das vendas em razo do crescimento anual mdio superior a 20% nesses dois pases

    entre 2003 e 2008.

    Os principais mercados da Europa so a Alemanha e a Itlia, com importaes de,

    respectivamente, US$ 3 bilhes e US$ 1,2 bilho em 2008. As empresas do Brasil foram os

    principais fornecedores para esses pases naquele ano, e a participao das empresas mineiras

    somou 22,9% na Alemanha e 29,8% na Itlia, onde, inclusive, superou a participao do Vietn, o

    segundo principal fornecedor. A Espanha, a Frana e o Reino Unido importaram entre US$ 361 e

    US$ 670 milhes em 2008, porm o ritmo de crescimento foi diferente nesses pases, de 24,5% na

    Espanha e de apenas 15,7% na Frana. A Rssia importou US$ 170 milhes em 2008, com um

    desempenho muito dinmico de 44,6% entre 2003 e 2008.

  • 25

    Tabela 4 Exportaes mineiras de caf cru em 2008 por pas/continente e discriminao do porte da empresa

    Fonte dos dados brutos: MDIC.

    Exportaes Continente/ Pas/

    MG (US$) Total Continente Micro Pequena Mdia Grande

    frica e Oriente Mdio 28.176.464 1,02% - - 0,5% 99,5%

    Lbano 6.351.885 22,54% - - 1,5% 98,5%

    Tunsia 5.786.880 20,54% - - - 100%

    Sria 5.374.020 19,07% - - - 100%

    Israel 3.579.535 12,70% - - - 100%

    Jordnia 1.710.959 6,07% - - - 100%

    frica do Sul 1.418.622 5,03% - - - 100%

    Egito 1.057.751 3,75% - - - 100%

    Marrocos 647.764 2,30% - - 5,9% 94,1%

    Emirados rabes Unidos 639.164 2,27% - - - 100%

    Outros 1.609.884 5,71% 0,0% 0,0% 0,3% 100%

    Amrica 478.346.693 17,30% 0,2% 0,4% 2,6% 96,8%

    Estados Unidos 392.466.428 82,05% 0,2% 0,4% 3,0% 96,5%

    Canad 47.016.178 9,83% 0,2% 0,6% 0,7% 98,5%

    Argentina 24.238.451 5,07% - - 1,7% 98,3%

    Cuba 10.869.667 2,27% - - - 100%

    Chile 2.662.905 0,56% - - - 100%

    Mxico 825.064 0,17% 5,9% 16,0% - 78,1%

    Uruguai 268.000 0,06% - - - 100%

    sia e Oceania 315.456.622 11,41% 0,4% 0,7% 2,9% 96,0%

    Japo 247.121.684 78,34% 0,4% 0,7% 2,2% 96,7%

    Coreia do Sul 34.678.154 10,99% - - 8,5% 91,5%

    Austrlia 18.662.107 5,92% 1,8% 0,7% 2,6% 94,9%

    Taiwan (Formosa) 3.873.101 1,23% - - - 100%

    Nova Zelndia 3.130.330 0,99% - 8,0% - 92,0%

    Coreia do Norte 2.510.870 0,80% - - - 100%

    Hong Kong 1.685.830 0,53% - - 3,3% 96,7%

    Indonsia 1.396.684 0,44% - - - 100%

    Cingapura 816.318 0,26% - - 6,6% 93,4%

    China 630.413 0,20% - - 8,8% 91,2%

    Malsia 491.280 0,16% - - - 100%

    Outros 459.851 0,15% 0,0% 0,0% 0,0% 100%

    Europa e Leste Europeu 1.943.373.108 70,28% 0,3% 0,3% 1,7% 97,6%

    Alemanha 668.024.817 34,37% 0,1% 0,3% 0,9% 98,8%

    Itlia 371.574.501 19,12% 0,1% 0,4% 0,9% 98,6%

    Blgica 253.140.281 13,03% 0,2% 0,5% 1,4% 98,0%

    Espanha 96.576.921 4,97% 0,1% 0,1% 1,3% 98,6%

    Sucia 74.432.575 3,83% 0,2% 0,4% 1,5% 97,9%

    Frana 73.570.168 3,79% - 0,3% 2,3% 97,5%

    Finlndia 73.350.904 3,77% - - - 100%

    Pases Baixos (Holanda) 52.289.047 2,69% 4,7% 1,1% 2,3% 91,9%

    Eslovnia 51.733.107 2,66% - - - 100%

    Reino Unido 40.646.377 2,09% 6,0% 0,9% 4,1% 89,0%

    Noruega 32.989.855 1,70% - - 8,1% 91,9%

    Grcia 29.925.008 1,54% - 0,9% 0,5% 98,6%

    Rssia 29.561.148 1,52% - 0,0% 19,6% 80,4%

    Dinamarca 21.350.011 1,10% - 1,5% 14,3% 84,2%

    Sua 14.947.269 0,77% - - 2,9% 97,1%

    Portugal 13.746.864 0,71% - - 5,8% 94,2%

    Polnia 10.201.963 0,52% - - - 100%

    Turquia 10.069.219 0,52% - - - 100%

    Outros 25.243.073 1,30% 0,1% 0,0% 0,8% 99,1%

    Total geral 2.765.352.887 100% 0,3% 0,4% 2,0% 97,3%

    Continente/PasPorte

  • 26

    Tabela 5 Destinos selecionados com oportunidades para o subgrupo de caf cru

    Obs.: M-P significa micro e pequenas empresas. M-G representa mdia e grande; AD indica que as importaes do pas so Alto Destaque; A, Alto; MA, Mdio Alto; MB, Mdio Baixo. MD representa que o crescimento das importaes entre 2003 e 2008 foram Muito Dinmicos; D, Dinmico; I, Intermedirio; BD, Baixo Dinamismo. (1) Esse pas foi selecionado apesar do superavit na balana comercial para esse subgrupo. A tarifa apresentada uma mdia aritmtica da tarifa ad valorem de todos os SHs que compem o subgrupo para os exportadores do Brasil. Esses dados so provenientes do MACMAP/ITC; Fonte dos dados brutos: MDIC e UN Comtrade.

    O Japo o principal importador de caf cru da sia, com um valor de US$ 1,2 bilho em

    2008. O Brasil e a Colmbia so os principais fornecedores para esse pas, sendo que as empresas

    mineiras exportaram 20,9% do total comprado pelos japoneses em 2008. A Coreia do Sul tambm

    possui um grande mercado, com importaes superiores a US$ 250 milhes em 2008 e

    crescimento anual mdio de 28,7% nos cinco anos anteriores. Alternativas na regio so a Malsia,

    ndia e China, considerando que esses dois ltimos pases so superavitrios no comrcio

    internacional do gro. Na ndia, a tarifa ad valorem de 100% um empecilho para expanso das

    vendas das empresas mineiras.

    Na frica, os pases que apresentam oportunidades de aumento das vendas so Marrocos,

    Egito e Tunsia. No Oriente Mdio, o Lbano importou US$ 50 milhes nesse subgrupo em 2008,

    com um crescimento de 29% nos cinco anos anteriores.

    MG BR

    Estados Unidos 3.928.075 AD 18,1% I M-P-M-G 0,0% 10,0% 19,1% Colmbia 21,0%

    Alemanha 2.914.852 AD 23,6% I M-P-M-G 0,2% 22,9% 29,7% Vietn 12,9%

    Itlia 1.245.378 AD 23,4% I M-P-M-G 0,2% 29,8% 36,6% Vietn 14,2%

    Japo 1.180.999 AD 16,9% I M-P-M-G 0,0% 20,9% 23,7% Colmbia 24,0%

    Espanha 669.577 AD 24,5% I M-P-M-G 0,2% 14,4% 24,7% Vietn 31,2%

    Frana 612.279 AD 12,9% BD M-P-M-G 0,2% 12,0% 23,9% Vietn 11,3%

    Canad 374.973 AD 15,7% I M-P-M-G 0,0% 12,5% 17,7% Colmbia 33,2%

    Reino Unido 360.882 AD 20,2% I M-P-M-G 0,2% 11,3% 15,5% Colmbia 22,6%

    Coreia do Sul 252.052 AD 28,7% I M-P-M-G 2,0% 13,8% 16,1% Vietn 39,9%

    Rssia 169.848 AD 44,6% MD M-P-M-G 0,0% 17,4% 23,3% Vietn 31,8%

    Malsia 97.653 A 43,8% MD M-G 0,0% 0,5% 2,4% Vietn 47,4%

    Argentina 75.701 A 22,2% I M-P-M-G 0,0% 32,0% 97,4% Colmbia 2,6%

    Marrocos 72.092 A 21,9% I M-G 10,0% 0,9% 2,6% Vietn 23,8%

    ndia (1) 58.085 A 62,4% MD M-G 100,0% 0,3% 0,5% Indonsia 41,6%

    Egito 51.531 A 54,8% MD M-G 0,0% 2,1% 8,5% Vietn 37,8%

    Lbano 49.979 A 29,1% D M-G 5,0% 12,7% 92,5% Colmbia 2,9%

    Tunsia 42.489 A 56,2% MD M-G 15,0% 13,6% 37,5% Uganda 17,6%

    China (1) 40.952 A 31,4% D M-P-M-G 8,0% 1,5% 2,7% Vietn 79,4%

    Turquia 36.097 A 28,0% I M-P-M-G 27,9% 93,1% Colmbia 1,2%

    Chile 32.256 A 20,1% I M-P-M-G 0,0% 8,3% 55,3% Peru 23,1%

    Cingapura 31.907 A 17,9% I M-G 0,0% 2,6% 5,0% Indonsia 54,7%

    Principal Concorrente

    PasPart.

    2008

    Pases Selecionados Imp. Pas em

    2008 (US$ 1.000)

    Crescimento

    mdio imp.

    2003-2008

    Porte das

    empresas

    Tarifa

    Mdia

    Part. Imp.

    Pas em 2008

  • 27

    2.2 CAF TORRADO

    Uma breve anlise da Tabela 6 suficiente para perceber as diferenas entre os mercados

    de caf cru, analisado na seo anterior, e de caf torrado, que um produto com maior valor

    agregado. Alm do maior volume, as exportaes de caf cru eram destinadas principalmente

    para Europa e, predominantemente, por empresas de grande porte. J as exportaes de caf

    torrado se destinam principalmente para os Estados Unidos, cerca de 80% em 2008. A Itlia e a

    Argentina importaram mais de US$ 1 milho de caf torrado apenas de empresas mdio porte de

    Minas Gerais. Com isso, 20,6% das exportaes nesse subgrupo foram realizadas por empresas de

    mdio porte.

    Tabela 6 - Exportaes mineiras de caf torrado em 2008 por pas/continente e discriminao do porte da empresa

    Fonte dos dados brutos: MDIC.

    Na Tabela 7 apresentam-se os mercados com oportunidade de aumento das exportaes

    para empresas mineiras. Os maiores mercados esto na Europa e na Amrica do Norte. Em 2008,

    as importaes canadenses de caf torrado superaram as compras estadunidenses desse produto

    em US$ 84 milhes. O Canad tambm exibe uma taxa anual mdia de crescimento entre 2003 e

    2008 (20,1%) mais significativa que a dos Estados Unidos (13,6%). Entre esses pases nota-se um

    forte comrcio intraindustrial, pois as empresas dos Estados Unidos forneceram 90,2% do total

    comprado pelo Canad, enquanto 39% do caf torrado importado pelos Estados Unidos era

    proveniente do Canad. As empresas mineiras tinham 6,9% do mercado dos Estados Unidos e no

    Exportaes Continente/ Pas/

    MG (US$) Total Continente Micro Pequena Mdia Grande

    Amrica 24.172.464 83,45% 0,3% - 6,3% 93,4%

    Estados Unidos 22.660.344 93,74% 0,4% - - 99,6%

    Argentina 1.262.537 5,22% - - 100% -

    Chile 218.517 0,90% - - 100% -

    Uruguai 31.066 0,13% - - 100% -

    sia e Oceania 211.068 0,73% - - 60,5% 39,5%

    Coreia do Sul 127.652 60,48% - - 100% -

    Japo 83.416 39,52% - - - 100%

    Europa e Leste Europeu 4.584.594 15,83% 3,2% 1,9% 94,1% 0,8%

    Itlia 4.239.585 92,47% - - 100% -

    Espanha 132.665 2,89% 100% - - -

    Noruega 76.149 1,66% - - 100% -

    Rssia 69.106 1,51% - 100% - -

    Polnia 34.889 0,76% - - - 100%

    Reino Unido 18.847 0,41% - 100% - -

    Dinamarca 13.353 0,29% 100% - - -

    Total geral 28.968.126 100% 0,8% 0,3% 20,6% 78,3%

    Continente/PasPorte

  • 28

    estavam presentes no Canad, apesar da proximidade geogrfica e do mesmo tratamento

    tarifrio.

    Tabela 7 Destinos selecionados com oportunidades para o subgrupo de caf torrado

    (1) Esse pas foi selecionado apesar do superavit na balana comercial para esse subgrupo. AD indica que as importaes do pas so Alto Destaque; A, Alto; MA, Mdio Alto; MB, Mdio Baixo. MD representa que o crescimento das importaes entre 2003 e 2008 foram Muito Dinmicos; D, Dinmico; I, Intermedirio; BD, Baixo Dinamismo. Obs.: M-P significa micro e pequenas empresas. M-G representa mdia e grande; A tarifa apresentada uma mdia aritmtica da tarifa ad valorem de todos os SHs que compem o subgrupo para os exportadores do Brasil. Esses dados so provenientes do MACMAP/ITC; Fonte dos dados brutos: MDIC e UN Comtrade.

    Em 2008, a Frana importou US$ 760,3 milhes e a Alemanha, US$ 414,4 milhes, com

    uma taxa mdia de crescimento anual superior a 27% nesses dois pases. As vendas das empresas

    brasileiras foram pequenas, comparadas com o percentual de participao de 34% da Sua e

    30,1% da ustria, respectivamente, na Frana e na Alemanha. Reino Unido, Itlia, Luxemburgo,

    Polnia e Eslovquia tambm importaram mais de US$ 100 milhes em 2008, principalmente de

    pases da prpria Europa, como a Alemanha, Pases Baixos e Sua. Na Itlia a participao das

    empresas mineiras foi de 3,1% do total importado, mesmo com um superavit comercial de US$ 1,2

    bilho em 2008.

    No leste europeu, as alternativas para aumento das exportaes so Repblica Tcheca,

    Rssia, Ucrnia e Bielorrssia, com crescimento das importaes superior a 37% entre 2003 e

    2008. As empresas de mdio e grande porte podem expandir as vendas na sia, mais

    especificamente no Japo e na Coreia do Sul, que possuem uma populao com poder de

    consumo de produtos diferenciados. Em 2008, as empresas mineiras tinham uma presena restrita

    MG BR

    Frana 760.344 AD 27,4% I M-P-M-G 2,6% 0,3% Sua 34,0%

    Alemanha 414.406 AD 29,5% I M-P-M-G 2,6% 0,0% ustria 30,1%

    Canad 412.855 AD 20,1% I M-P-M-G 0,0% 0,5% Estados Unidos 90,2%

    Estados Unidos 328.754 AD 13,6% BD M-P-M-G 0,0% 6,9% 7,7% Canad 39,0%

    Reino Unido 267.977 AD 21,5% I M-P-M-G 2,6% 0,0% 0,0%Pases Baixos

    (Holanda)31,5%

    Itlia (1) 134.699 A 28,0% I M-P-M-G 2,6% 3,1% 3,4% Sua 45,9%

    Luxemburgo 115.313 A 15,2% BD M-P-M-G 2,6% Alemanha 61,4%

    Polnia 104.553 A 19,3% I M-P-M-G 2,6% 0,0% 0,6% Alemanha 57,8%

    Eslovquia 104.108 A 54,5% MD M-P-M-G 2,6% 0,2% Alemanha 39,2%

    Rep. Tcheca 98.428 A 46,7% D M-P-M-G 2,6% 0,3% ustria 31,8%

    Japo 85.963 A 19,1% I M-G 10,0% 0,1% 8,1% Estados Unidos 29,5%

    Rssia 74.068 A 38,8% D M-P-M-G 7,5% 0,1% 0,3% Itlia 41,7%

    Ucrnia 58.350 A 37,6% D M-P-M-G 5,0% 0,7% Rssia 25,1%

    Coreia do Sul 37.054 MA 39,2% D M-G 8,0% 0,3% 0,5% Estados Unidos 52,2%

    Bielorrssia 19.240 MB 66,4% MD M-P-M-G 7,5% Rssia 48,4%

    Principal Concorrente

    PasPart.

    2008

    Pases Selecionados Imp. Pas em

    2008 (US$ 1.000)

    Crescimento

    mdio imp.

    2003-2008

    Porte das

    empresas

    Tarifa

    Mdia

    Part. Imp.

    Pas em 2008

  • 29

    nesses pases, cujo principal fornecedor era os Estados Unidos, com 29,5% do total importado pelo

    Japo e 52,2%, pela Coreia do Sul.

    2.3 LEITE E DERIVADOS

    A Figura 2 mostra que o valor da produo de leite de Minas Gerais ocorre principalmente

    nas mesorregies do Triangulo Mineiro/Alto Paranaba (25,4%) e Sul/Sudoeste (17,4%). Em 2009,

    aproximadamente 1/5 da produo do estado foi verificado em quatro regies mais especificas:

    Arax (5,7%), Patos de Minas (5,6%), Patrocnio (4,1%) e Uberlndia (3,5), de acordo com a

    Produo Pecuria Municipal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (PPM/IBGE).

    Figura 2 Valor da produo de leite em Minas Gerais em 2008 em R$ 1.000

    Fonte: Produo Pecuria Municipal/IBGE

    O principal produto exportado por Minas Gerais no subgrupo de leites e derivados leite

    em p integral, com menor parcela de cremes de leite e queijo. A Venezuela foi o principal

    importador do subgrupo de leite e derivados do estado em 2008, com um valor total de US$ 19,1

    milhes, o que representa quase 70% do total para o continente americano, como mostra a Tabela

    8. As exportaes foram superiores a US$ 1 milho no Peru, Cuba e Estados Unidos, com quase

    80% das vendas realizadas por empresas de pequeno ou mdio porte nesse ltimo pas. Mais da

    metade das exportaes mineiras tiveram como destino pases da frica e Oriente mdio, com

    destaque para o Sudo (US$ 14,2 milhes), Angola (US$ 6,85 milhes), Arglia (US$ 5,95 milhes),

    Emirados rabes Unidos (US$ 16,5 milhes) e Om (US$ 3,1 milhes). Na sia, os principais

    compradores so o Japo e Taiwan.

  • 30

    Tabela 8 Exportaes mineiras de leite e derivados em 2008 por pas/continente e discriminao do porte da empresa

    Fonte dos dados brutos: MDIC.

    Na Tabela 9 esto os mercados selecionados para exportao de leite e derivados de Minas

    Gerais. Na frica as oportunidades esto no Egito, Angola, Senegal e Gana. Esses pases

    importaram do mundo entre US$ 100 e 500 milhes em 2008. Entre 2003 e 2008, as importaes

    desses pases cresceram acima de 20% ao ano, em mdia, mas no Egito essa taxa foi de 48,8%. As

    exportaes do Brasil representaram 19% do total importado por Senegal, porm a participao

    das empresas de Minas Gerais foi bem inferior, de apenas 0,2%. Iraque e Om, no Oriente Mdio,

    so considerados alto destaque, uma vez que importaram US$ 808,3 milhes e US$ 493 milhes,

    respectivamente.

    Exportaes Continente/ Pas/

    MG (US$) Total Continente Micro Pequena Mdia Grande

    frica e Oriente Mdio 54.634.194 62,73% 0,0% 0,0% 11,2% 88,8%

    Emirados rabes Unidos 16.492.282 30,19% - 0,0% 25,5% 74,5%

    Sudo 14.158.203 25,91% - 0,0% - 100%

    Angola 6.846.734 12,53% - 0,0% - 100%

    Arglia 5.945.000 10,88% - 0,0% - 100%

    Om 3.098.527 5,67% - 0,0% 33,0% 67,0%

    Catar 1.442.024 2,64% - 0,0% 56,0% 44,0%

    Jordnia 1.248.694 2,29% - 0,0% - 100%

    Nigria 1.012.475 1,85% - 0,0% - 100%

    Tunsia 674.662 1,23% - 0,0% - 100%

    Arbia Saudita 556.410 1,02% - 0,0% - 100%

    Outros 3.159.183 5,78% 0,0% 0,0% 2,2% 97,8%

    Amrica 27.340.138 31,39% - 3,6% 2,7% 93,8%

    Venezuela 19.070.289 69,75% - - - 100%

    Estados Unidos 2.105.410 7,70% - 44,1% 34,8% 21,0%

    Cuba 1.622.132 5,93% - - - 100%

    Peru 1.043.578 3,82% - - - 100%

    Chile 777.039 2,84% - - - 100%

    Paraguai 598.260 2,19% - - - 100%

    Outros 2.123.430 7,77% 0,0% 2,0% 0,0% 98,0%

    sia e Oceania 5.101.596 5,86% 7,7% 60,1% 4,6% 27,6%

    Japo 2.943.068 57,69% 9,1% 43,1% - 47,8%

    Taiwan (Formosa) 1.934.476 37,92% 1,5% 92,2% 6,3% -

    Cingapura 113.730 2,23% - - 100% -

    China 91.689 1,80% 89,2% 10,8% - -

    Malsia 13.490 0,26% 100% - - -

    Tailndia 5.143 0,10% - 100% - -

    Europa e Leste Europeu 18.765 0,02% 94,1% 5,9% - -

    Itlia 14.395 76,71% 100% - - -

    Reino Unido 3.270 17,43% 100% - - -

    Portugal 1.100 5,86% - 100% - -

    Total geral 87.094.693 100% 0,5% 4,6% 8,1% 86,8%

    Continente/PasPorte

  • 31

    Tabela 9 Destinos selecionados com oportunidades para o subgrupo de leite e derivados

    Obs.: M-P significa micro e pequenas empresas. M-G representa mdia e grande. AD indica que as importaes do pas so Alto Destaque; A, Alto; MA, Mdio Alto; MB, Mdio Baixo. MD representa que o crescimento das importaes entre 2003 e 2008 foram Muito Dinmicos; D, Dinmico; I, Intermedirio; BD, Baixo Dinamismo. (2) A participao de Minas Gerais foi maior que a do Brasil nesse pas. Essa diferena ocorre em funo da fonte dos dados. A participao do estado fornecida pelo MDIC, enquanto a participao do Brasil e do principal concorrente so calculadas com informaes reportadas pelo prprio pas, de acordo com UN/COMTRADE. A tarifa apresentada uma mdia aritmtica da tarifa ad valorem de todos os SHs que compem o subgrupo para os exportadores do Brasil. Esses dados so provenientes do MACMAP/ITC; Fonte dos dados brutos: MDIC e UN Comtrade.

    Um grande nmero de pases selecionados com oportunidades para empresas de Minas

    Gerais est na sia. O Japo importou US$ 1,5 bilho em 2008, mas a tarifa de importao mdia

    para empresas brasileiras era de 127%. Alm disso, o principal concorrente tem vantagem de

    localizao. Outros pases, como Cingapura, Indonsia e China importaram mais de US$ 800

    milhes, com um crescimento superior a 20% ao ano entre 2003 e 2008. Nesses pases a tarifa de

    importao muito inferior quela aplicada pelo Japo, no entanto o principal concorrente ,

    novamente, a Nova Zelndia; logo, as empresas mineiras devem concentrar os esforos de

    aumento das vendas em produtos em que a competitividade no dependa fortemente dos custos

    de transporte.

    Os cinco maiores importadores selecionados com oportunidades esto na Europa, porm

    quatro desses pases so considerados com baixo dinamismo, em razo da taxa de crescimento ser

    MG BR

    Alemanha 7.795.950 AD 11,3% BD M-P-M-G 53,0% 0,0%Pases Baixos

    (Holanda)31,3%

    Itlia (2) 4.640.069 AD 9,0% BD M-P-M-G 53,0% 0,0% Alemanha 47,0%

    Reino Unido 3.988.111 AD 11,3% BD M-P-M-G 53,0% 0,0% 0,0% Irlanda 25,8%

    Frana 3.619.757 AD 9,9% BD M-P-M-G 53,0% 0,0% Alemanha 20,7%

    Espanha 2.739.169 AD 14,9% I M-P-M-G 53,0% 0,0% Frana 36,0%

    Estados Unidos 1.963.960 AD 6,2% BD M-P-M-G 21,7% 0,1% 1,9% Itlia 17,3%

    Japo 1.500.796 AD 11,9% I M-P-M-G 127,3% 0,2% 0,4% Austrlia 31,9%

    Mxico 1.499.663 AD 15,4% I M-P-M-G 39,7% 0,0% Estados Unidos 62,3%

    Cingapura 1.014.356 AD 22,7% I M-P-M-G 0,0% 0,0% 0,0% Nova Zelndia 25,8%

    Hong Kong 910.366 AD 13,6% I M-P-M-G 0,0% 0,0% Indonsia 27,4%

    Indonsia 874.488 AD 25,8% D M-P-M-G 5,1% Nova Zelndia 27,5%

    China 872.778 AD 20,1% I M-P-M-G 12,0% 0,0% 0,1% Nova Zelndia 36,8%

    Iraque 808.333 AD 35,9% MD M-G Om 21,6%

    Tailndia 583.572 AD 16,3% I M-P-M-G 19,2% 0,0% 0,0% Nova Zelndia 40,7%

    Om 493.865 AD 43,1% MD M-G 4,9% 0,6% 1,0% Dinamarca 21,3%

    Egito 483.057 AD 48,8% MD M-P-M-G 7,2% 1,1% Nova Zelndia 24,2%

    Vietn 425.256 A 20,0% I M-P-M-G 20,6% 0,1% Nova Zelndia 27,6%

    Coreia do Sul 410.214 A 21,5% I M-P-M-G 50,8% 1,2% Nova Zelndia 23,1%

    Angola (2) 204.418 A 23,6% D M-P-M-G 4,6% 3,3%Pases Baixos

    (Holanda)29,6%

    Senegal 153.605 A 21,8% I M-P-M-G 8,7% 0,2% 19,0% Frana 25,0%

    Gana 113.738 MA 32,0% D M-P-M-G 19,5% 0,0% 0,5% Nova Zelndia 41,5%

    Principal Concorrente

    PasPart.

    2008

    Pases Selecionados Imp. Pas em

    2008 (US$ 1.000)

    Crescimento

    mdio imp.

    2003-2008

    Porte das

    empresas

    Tarifa

    Mdia

    Part. Imp.

    Pas em 2008

  • 32

    inferior mdia dos demais selecionados, com exceo das importaes da Espanha, que

    cresceram 14,9% ao ano, em mdia, entre 2003 e 2008. A tarifa de importao da Unio Europia

    era de 53%, o que dificultava a entrada nesses mercados, j que os principais concorrentes eram

    pases do prprio bloco.

    Na Amrica, os Estados Unidos e o Mxico importaram, em conjunto, mais de US$ 3

    bilhes em 2008. No Mxico, a taxa mdia de crescimento entre 2003 e 2008 foi de 15,4, superior

    dos Estados Unidos em quase dez pontos percentuais. O mercado mexicano apresenta as

    desvantagens de ter uma elevada barreira tarifria, e ter o principal concorrente como vizinho.

    2.4 CHOCOLATE E SUAS PREPARAES

    Em 2008, como indicam os dados da Tabela 10, os principais destinos das exportaes

    mineiras de chocolate e suas preparaes so os pases da sia: Cingapura, Tailndia, Malsia e

    China. As vendas para Amrica do Sul representaram 41,9% do total, principalmente para

    Argentina, Equador, Colmbia, Chile e Venezuela. As compras desses pases, individualmente,

    foram superiores a US$ 1 milho - na Argentina, o valor foi de US$ 4,2 milhes. Em Gana, maior

    importador das empresas de grande porte na frica, o valor total foi de US$ 600 mil.

    A Tabela 11 exibe os sete pases asiticos selecionados com oportunidades de aumento das

    exportaes das empresas de mdio e grande porte de Minas Gerais. As maiores importaes na

    regio ocorreram no Japo, US$ 509,9 milhes, e na Coreia do Sul, US$ 154,1 milhes. No entanto,

    esses pases tiveram uma taxa de crescimento inferior a 10% entre 2003 e 2008. A participao

    das empresas do estado era maior que 4% nos trs pases com maior crescimento das exportaes

    entre 2003 e 2008: Cingapura, Malsia e Tailndia. Nesses dois ltimos pases, essa taxa foi maior

    que 20%, o que significa que o mercado praticamente dobrou em cinco anos. Cabe destacar que

    Cingapura e Malsia so grandes exportadores nesse subgrupo, sendo que aquela o principal

    concorrente na Malsia e, esta, na Tailndia.

    As empresas de todos os portes tm oportunidade de aumento das vendas na Amrica do

    Norte, cujos maiores importadores so os Estados Unidos, com valor de US$ 1,48 bilho em 2008,

    e o Canad, que comprou US$ 678,7 milhes do mundo no mesmo ano. O Mxico tambm alto

    destaque na importao de chocolates, com valor de US$ 342 milhes em 2008. No Canad e no

    Mxico, os principais concorrentes so as empresas dos Estados Unidos, que tm participao

    superior a 50% em cada um desses mercados. Na Amrica do Sul foi selecionada a Argentina, que

    exportava mais que importava as mercadorias do subgrupo de chocolates. As vantagens do pas

    vizinho so: (i) o crescimento de 28,8% das compras entre 2003 e 2008; (ii) a ausncia de tarifas de

  • 33

    importao por causa do MERCOSUL; e (iii) a expressiva participao das empresas brasileiras, que

    tinham 73% do total importado pelo pas.

    Tabela 10 Exportaes mineiras de chocolate e suas preparaes em 2008 por pas/continente e discriminao do porte da empresa

    Fonte dos dados brutos: MDIC.

    Frana, Alemanha e Reino Unido, na Europa, importaram mais de US$ 1 bilho do mundo

    no subgrupo de chocolates em 2008. Entretanto, o crescimento nos dois primeiros pases

    classificado como baixo dinamismo. Entre os pases selecionados nesse continente, a Espanha teve

    o maior crescimento das importaes entre 2003 e 2008, de 20% ao ano em mdia. As empresas

    mineiras no exportaram para Espanha e Frana em 2008, enquanto as brasileiras venderam um

    Exportaes Continente/ Pas/

    MG (US$) Total Continente Micro Pequena Mdia Grande

    frica e Oriente Mdio 785.210 2,65% - - 0,2% 99,8%

    Gana 600.215 76,44% - - - 100%

    Israel 91.300 11,63% - - - 100%

    Libia 23.180 2,95% - - - 100%

    Angola 20.972 2,67% - - - 100%

    Sudo 14.430 1,84% - - - 100%

    Emirados rabes Unidos 13.860 1,77% - - - 100%

    Arbia Saudita 9.180 1,17% - - - 100%

    Outros 12.073 1,54% 0,0% 0,0% 9,9% 90,1%

    Amrica 12.126.825 40,90% 0,0% 0,1% - 99,9%

    Argentina 4.222.592 34,82% - 0,1% - 99,9%

    Equador 2.308.846 19,04% - - - 100%

    Colmbia 1.769.189 14,59% - - - 100%

    Chile 1.454.629 12,00% - - - 100%

    Venezuela 1.063.907 8,77% - - - 100%

    Uruguai 521.893 4,30% - - - 100%

    Mxico 243.564 2,01% - - - 100%

    Canad 214.683 1,77% - - - 100%

    Rep. Dominicana 144.820 1,19% - - - 100%

    Outros 182.702 1,51% 0,1% 6,9% 0,0% 93,0%

    sia e Oceania 16.556.747 55,84% - - - 100%

    Cingapura 7.894.552 47,68% - - - 100%

    Tailndia 3.982.670 24,05% - - - 100%

    Malsia 3.116.267 18,82% - - - 100%

    China 685.158 4,14% - - - 100%

    Austrlia 327.500 1,98% - - - 100%

    Filipinas 243.452 1,47% - - - 100%

    Outros 307.148 1,86% 0,0% 0,0% 0,0% 100%

    Europa e Leste Europeu 179.831 0,61% - 43,6% - 56,4%

    Reino Unido 78.329 43,56% - 100% - -

    Itlia 57.085 31,74% - - - 100%

    Crocia 27.527 15,31% - - - 100%

    Portugal 11.270 6,27% - - - 100%

    Litunia 5.509 3,06% - - - 100%

    Alemanha 111 0,06% - - - 100%

    Total geral 29.648.613 100% 0,0% 0,3% 0,0% 99,7%

    Continente/PasPorte

  • 34

    valor reduzido. Nos pases, os principais concorrentes esto na prpria regio, sendo as empresas

    da Blgica as principais concorrentes na Frana e Alemanha.

    Tabela 11 - Destinos selecionados com oportunidades para o subgrupo de chocolate e suas preparaes

    Obs.: M-P significa micro e pequenas empresas. M-G representa mdia e grande. (1) Esse pas foi selecionado apesar do superavit na balana comercial para esse subgrupo. AD indica que as importaes do pas so Alto Destaque; A, Alto; MA, Mdio Alto; MB, Mdio Baixo. MD representa que o crescimento das importaes entre 2003 e 2008 foram Muito Dinmicos; D, Dinmico; I, Intermedirio; BD, Baixo Dinamismo. A tarifa apresentada uma mdia aritmtica da tarifa ad valorem de todos os SHs que compem o subgrupo para os exportadores do Brasil. Esses dados so provenientes do MACMAP/ITC; Fonte dos dados brutos: MDIC e UN Comtrade.

    Os pases localizados no leste europeu possuem mercados relativamente menores, mas

    com crescimento superior aos mais tradicionais. Na Rssia, Cazaquisto e Ucrnia, o crescimento

    das importaes entre 2003 e 2008 foi superior a 24%. As dificuldades nesses pases so as tarifas

    de importao relativamente elevadas para empresas brasileiras, ausncia de exportaes

    brasileiras para o Cazaquisto e Ucrnia e necessidade de mdio ou grande porte.

    Austrlia e Om so alternativas para empresas de mdio e grande porte de Minas Gerais.

    Nesses pases, a tarifa ad valorem era de 5%, no obstante, no foram verificadas exportaes

    brasileiras em 2008. A principal vantagem do pas da Oceania o tamanho do mercado, de US$

    289,1 milhes naquele ano. J o Pas do Oriente Mdio teve um crescimento mdio anual de

    55,7% entre 2003 e 2008.

    MG BR

    Frana 1.766.992 AD 9,8% I M-P-M-G 0,8% 0,0% Blgica 32,5%

    Alemanha 1.507.578 AD 8,5% BD M-P-M-G 0,8% 0,0% 0,1% Blgica 23,7%

    Estados Unidos 1.481.419 AD 6,0% BD M-P-M-G 9,5% 0,0% 1,2% Canad 50,5%

    Reino Unido 1.447.200 AD 14,7% I M-P-M-G 0,8% 0,0% 0,0% Alemanha 19,9%

    Canad 678.711 AD 12,4% I M-P-M-G 92,8% 0,0% 0,1% Estados Unidos 56,2%

    Espanha 605.929 AD 20,0% D M-P-M-G 0,8% 0,1% Frana 30,7%

    Rssia 550.020 AD 24,0% D M-G 21,6% 0,0% Ucrnia 52,6%

    Japo 509.835 AD 8,7% BD M-G 35,3% 0,0% 0,2% Cingapura 37,7%

    Itlia 474.035 AD 8,7% BD M-P-M-G 0,8% 0,0% 0,0% Alemanha 37,7%

    Mxico 342.129 AD 15,6% I M-P-M-G 24,9% 0,1% 0,7% Estados Unidos 58,0%

    Austrlia 289.145 AD 26,1% D M-G 5,0% 0,1% 0,4% Nova Zelndia 16,4%

    Cazaquisto 169.109 AD 31,3% MD M-G 19,8% Rssia 54,8%

    Coreia do Sul 154.096 AD 9,2% BD M-G 10,7% 0,1% 1,0% Estados Unidos 26,2%

    Hong Kong 147.731 AD 12,3% I M-G 0,0% 0,0% 0,9% Itlia 25,2%

    Ucrnia (1) 141.157 A 43,4% MD M-G 9,8% Rssia 60,9%

    Cingapura (1) 129.886 A 13,7% I M-G 0,0% 6,1% 6,7% Austrlia 13,4%

    Turquia (1) 80.343 A 27,3% D M-P-M-G 8,5% Polnia 31,1%

    China (1) 79.804 A 10,2% I M-G 8,8% 0,9% 1,2% Itlia 33,4%

    Malsia (1) 76.218 A 20,7% D M-G 15,1% 4,1% 9,3% Cingapura 21,0%

    Bielorrssia 72.354 A 11,3% I M-G 14,3% Rssia 66,3%

    Om 55.356 A 55,7% MD M-G 5,0% Frana 36,7%

    Tailndia 53.511 A 22,0% D M-G 10,0% 7,4% 10,8% Malsia 16,1%

    Argentina (1) 36.429 A 28,8% MD M-P-M-G 0,0% 11,6% 73,3% Itlia 5,7%

    Principal Concorrente

    PasPart.

    2008

    Pases Selecionados Imp. Pas em

    2008 (US$ 1.000)

    Crescimento

    mdio imp.

    2003-2008

    Porte das

    empresas

    Tarifa

    Mdia

    Part. Imp.

    Pas em 2008

  • 35

    2.5 TECIDOS DE ALGODO

    As exportaes de tecidos de algodo de Minas Gerais so destinadas, principalmente,

    para Argentina e Mxico, que importaram do estado, respectivamente, US$ 29,9 milhes e US$

    22,5 milhes em 2008, como mostra a Tabela 12. As exportaes tambm foram maiores que US$

    2 milhes para Bolvia, Venezuela, Colmbia, Estados Unidos, Peru e Uruguai. Na Europa, apenas

    Alemanha e Espanha importaram um valor superior a US$ 1 milho das empresas de grande porte

    do estado. O total exportado para outros continentes foi muito pequeno, inferior a US$ 500 mil.

    Tabela 12 - Exportaes mineiras de tecidos de algodo em 2008 por pas/continente e discriminao do porte da empresa

    Fonte dos dados brutos: MDIC.

    Exportaes Continente/ Pas/

    MG (US$) Total Continente Micro Pequena Mdia Grande

    frica e Oriente Mdio 103.429 0,13% - - - 100%

    frica do Sul 42.390 40,98% - - - 100%

    Marrocos 38.137 36,87% - - - 100%

    Outros 22.902 22,14% 0,0% 0,0% 0,0% 100%

    Amrica 76.866.612 93,15% - 0,0% - 100%

    Argentina 29.929.056 38,94% - - - 100%

    Mxico 22.550.866 29,34% - - - 100%

    Bolvia 4.488.450 5,84% - 0,2% - 99,8%

    Venezuela 3.879.051 5,05% - - - 100%

    Colmbia 3.521.502 4,58% - - - 100%

    Estados Unidos 2.660.791 3,46% - - - 100%

    Peru 2.268.604 2,95% - - - 100%

    Uruguai 2.065.560 2,69% - - - 100%

    Paraguai 1.357.924 1,77% - - - 100%

    El Salvador 1.205.388 1,57% - - - 100%

    Equador 1.148.765 1,49% - - - 100%

    Chile 924.368 1,20% - - - 100%

    Outros 866.287 1,13% 0,0% 0,0% 0,0% 100%

    sia e Oceania 248.196 0,30% - - - 100%

    Hong Kong 162.800 65,59% - - - 100%

    Sri Lanka 41.024 16,53% - - - 100%

    China 16.965 6,84% - - - 100%

    Outros 27.407 11,04% 0,0% 0,0% 0,0% 100%

    Europa e Leste Europeu 5.297.827 6,42% - - - 100%

    Alemanha 1.683.464 31,78% - - - 100%

    Espanha 1.067.551 20,15% - - - 100%

    Portugal 656.939 12,40% - - - 100%

    Frana 561.592 10,60% - - - 100%

    Itlia 473.400 8,94% - - - 100%

    Sucia 238.136 4,49% - - - 100%

    Grcia 199.746 3,77% - - - 100%

    Pases Baixos (Holanda) 105.479 1,99% - - - 100%

    Reino Unido 90.317 1,70% - - - 100%

    Polnia 73.155 1,38% - - - 100%

    Outros 148.048 2,79% 0,0% 0,0% 0,0% 100%

    Total geral 82.516.064 100% - 0,0% - 100%

    Continente/PasPorte

  • 36

    A Tabela 13 apresenta os mercados selecionados para exportao de tecidos de algodo de

    Minas Gerais. Na Amrica do Norte as oportunidades selecionadas esto nos Estados Unidos e no

    Mxico que, em 2008, importaram mais de US$ 500 milhes cada um. Nesses pases, entretanto,

    as importaes tiveram uma queda mdia anual de 8,5%. A participao das empresas brasileiras

    no Mxico foi de 5% em 2008, sendo que os principais concorrentes nesse pas eram as empresas

    dos Estados Unidos.

    Tabela 13 - Destinos selecionados com oportunidades para o subgrupo de tecidos de algodo

    Obs.: M-P significa micro e pequenas empresas. M-G representa mdia e grande. (1) Esse pas foi selecionado apesar do superavit na balana comercial para esse subgrupo. (3) As informaes sobre importaes desse pas esto de acordo com as exportaes reportadas pelos outros pases. AD indica que as importaes do pas so Alto Destaque; A, Alto; MA, Mdio Alto; MB, Mdio Baixo.