146
MINISTÉRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO BRASIL Fundo Setorial de Recursos Hídricos - CTHIDRO COOPERAÇÃO INTERNACIONAL DO SEMI-ÁRIDO-CISA O objetivo deste projeto é promover cooperação entre instituições de pesquisa voltadas para a solução dos problemas gerados pela escassez de água nas regiões semi-áridas. Duração do projeto: 3 anos Órgão financiador: Ministério de Ciência e Tecnologia, por meio do CTHIDRO: Fundo Setorial de Recursos Hídricos Recursos previstos: R$ 1.996.582,08 (Um milhão, novecentos e noventa e seis mil, quinhentos e oitenta e dois reais, oito centavos) A - INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS Executora: FADE – Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da UFPE Responsável: Sueldo Vita da Silveira – Secretário Executivo Fone: (81) 2126 4601 E-mail: [email protected] Endereço: Av. Acadêmico Hélio Ramos 336 Cidade Universitária Recife PE 50740-530 Coordenador Geral do projeto: Prof. Jaime Joaquim da Silva Pereira Cabral - UFPE Fone: (81) 2126 8709 e 3454 -0482 E-mail: [email protected] Instituições participantes Brasil UFAL- Universidade Federal de Alagoas; UFBA- Universidade Federal da Bahia; UFCG– Universidade Federal de Campina Grande; UFPB– Universidade Federal da Paraíba; UFPE– Universidade Federal de Pernambuco, UFRN – Universidade

MINISTÉRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO BRASIL Fundo ... · D.2 CURSOS NO EXTERIOR ... D.8.2 Edição e publicação dos anais do encontro técnico no Brasil E – AÇÕES A SEREM

Embed Size (px)

Citation preview

MINISTÉRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO BRASIL

Fundo Setorial de Recursos Hídricos - CTHIDRO

COOPERAÇÃO INTERNACIONAL DO SEMI-ÁRIDO-CISA O objetivo deste projeto é promover cooperação entre instituições de pesquisa voltadas para a solução dos problemas gerados pela escassez de água nas regiões semi-áridas. Duração do projeto: 3 anos Órgão financiador: Ministério de Ciência e Tecnologia, por meio do CTHIDRO: Fundo Setorial de Recursos Hídricos Recursos previstos: R$ 1.996.582,08 (Um milhão, novecentos e noventa e seis mil, quinhentos e oitenta e dois reais, oito centavos) A - INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS Executora: FADE – Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da UFPE Responsável: Sueldo Vita da Silveira – Secretário Executivo Fone: (81) 2126 4601 E-mail: [email protected] Endereço: Av. Acadêmico Hélio Ramos 336 Cidade Universitária Recife PE 50740-530 Coordenador Geral do projeto: Prof. Jaime Joaquim da Silva Pereira Cabral - UFPE Fone: (81) 2126 8709 e 3454 -0482 E-mail: [email protected] Instituições participantes Brasil UFAL- Universidade Federal de Alagoas; UFBA- Universidade Federal da Bahia; UFCG– Universidade Federal de Campina Grande; UFPB– Universidade Federal da Paraíba; UFPE– Universidade Federal de Pernambuco, UFRN – Universidade

Federal do Rio Grande do Norte; UFRPE- Universidade Federal Rural de Pernambuco. Equipe prevista: 28 pesquisadores-doutores em recursos hídricos, ciências agrárias e similares; técnicos e estudantes de graduação e pós-graduação. Cabo Verde Instituições: DGASP- Direção Geral de Agricultura, Silvicultura e Pecuária, INGRH- Instituto Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos, INIDA- Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário, INERF- Instituto Nacional de Engenharia Rural e Florestas, INMGF- Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica. Equipe prevista: 10 técnicos das instituições, entre estes Mestres e Doutores Portugal LNEC- Laboratório Nacional de Engenharia Civil, ISA - Instituto Superior de Agronomia Equipe prevista: 7 pesquisadores-doutores em recursos hídricos, hidrogeologia, ciências agrárias e similares. Estados Unidos International Center for Arid and Semiarid Land Studies (ICASALS) Texas Tech University. Equipe prevista: 7 pesquisadores-doutores em recursos hídricos, hidrogeologia, ciências agrárias e similares; técnicos e estudantes de graduação e pós-graduação. França CEFE-CNRS: Centre d’Écologie Fonctionnelle et Evolutive Equipe prevista: 4 pesquisadores-doutores em Ecologia e Ciências da Terra. Argentina Universidade Nacional de Córdoba; Universidade Nacional San Juan Bosco; INA - Instituto Nacional del Agua. Equipe prevista: 6 pesquisadores –doutores em recursos hídricos, hidrogeologia, ciências agrárias e similares; técnicos e estudantes de graduação e pós-graduação.

B - OBJETIVOS GERAIS

a) Intercâmbio de alunos de pós-graduação (Doutorado de Preferência) para estágios de curta duração – até 6 meses.

b) Missões técnicas de pesquisadores c) Realização de eventos (workshops, meetings) temáticos em conjunto d) Realização de minicursos em temas específicos de interesse e) Implantação de bacias-escola, no espírito de ensino-pesquisa-extensão

(unidades demonstrativas que incluam itens como 2.1, 2.2, 2.3, 2.4, 2.5, 3.4 para atingir os objetivos descritos em 1.1 1.2 3.1 3.2 3.3 )

C - LINHAS GERAIS DE PESQUISA 1. POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O SEMI-ÁRIDO

1.1. Retorno ambiental e sócio-econômico dos investimentos 1.2. Gestão integrada dos recursos hídricos

2. METODOLOGIAS PARA O APROVEITAMENTO DOS RECURSOS

HÍDRICOS NÃO CONVENCIONAIS

2.1. Recarga artificial dos aqüíferos 2.2. Reuso de águas servidas 2.3. Purificação da água 2.4. Dessalinização e aproveitamento dos rejeitos 2.5. Captação de água para dessedentação do homem e animais

3. OPERACIONALIZAÇÃO DE AÇÕES PARA SUSTENTABILIDADE DOS

RECURSOS HÍDRICOS

3.1. Vulnerabilidade e qualidade dos recursos hídricos 3.2. Transferência de tecnologia 3.3. Educação ambiental e gestão comunitária dos recursos hídricos 3.4. Técnicas de proteção dos mananciais e de controle da erosão

D – AÇÕES A SEREM IMPLEMENTADAS/DESENVOLVIDAS PELAS INSTITUIÇÕES BRASILEIRAS

D.1 CURSOS NO BRASIL

D.1.1 Curso de modelagem do impacto de mudanças climáticas sobre ecossistemas, a ser ministrado no Brasil pelo CEFE-CNRS da França

D.1.2 Curso de utilização de plataformas OpenGIS aplicáveis a recursos hídricos D.1.3 Curso de modelagem hidrológica distribuída

D.2 CURSOS NO EXTERIOR - ESTUDANTES E TÉCNICOS

D.2.1 Cursos-estágios de curta duração

D.3 MISSÕES TÉCNICAS DE PESQUISADORES NO BRASIL

D.3.1 Ministração de cursos de curta duração entre os diferentes programas de pós-graduação - pesquisadores brasileiros

D.3.2 Ministração de cursos de curta duração entre os diferentes programas de pós-graduação - pesquisadores estrangeiros

D.3.3 Visitas de equipes técnicas do exterior aos projetos da rede no Brasil

D.4 MISSÕES TÉCNICAS DE PESQUISADORES AO EXTERIOR

D.4.1 Visitas técnicas e Apoio à execução dos projetos de recuperação de áreas salinizadas em Cabo Verde

D.4.2 Visita técnica a projetos de aproveitamento de recursos hídricos não convencionais no semi-árido dos Estados Unidos

D.4.3 Visita técnica a projetos de aproveitamento de recursos hídricos não convencionais no semi-árido da Argentina

D.4.4 Visita técnica a projetos de aproveitamento de recursos hídricos não convencionais no semi-árido Mediterrâneo

D.5 DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS

D.5.1

Estruturação e implementação de base de dados georreferenciada em plataforma OpenGeo das bacias representativas e experimentais do semi-árido nordestino

D.5.2 Estruturação e implementação de base de dados georreferenciada em plataforma OpenGeo para gestão dos recursos hídricos de Cabo Verde

D.6 IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS-PILOTO

D.6.1 Bacia-escola de São João do Cariri - UFCG

D.6.2 Experimentos de aproveitamento de aluviões e reuso de águas na agricultura no Agreste de Pernambuco - UFPE/UFRPE

D.6.3 Saneamento Ecológico – Desenvolvimento de Tecnologias para Conservação da Água e Reuso de Águas Servidas - UFBA

D.6.4 Bacia Escola de Santana do Ipanema - UFAL

D.7 ENCONTROS TÉCNICOS DA REDE D.7.1 Brasil D.7.2 França D.7.3 Portugal

D.8 PUBLICAÇÕES (livros, anais dos encontros técnicos)

D.8.1 Edição e publicação de um livro sobre recursos hídricos de regiões semi-áridas

D.8.2 Edição e publicação dos anais do encontro técnico no Brasil E – AÇÕES A SEREM IMPLEMENTADAS PARA CABO VERDE

• Desenvolvimento do Sistema de Informações de Recursos Hídricos de Cabo Verde (parceria entre os diferentes órgãos do país com equipes da Universidade Federal de Pernambuco e Universidade Federal de Campina Grande)

• Recuperação de aqüíferos costeiros (instituições de Cabo Verde juntamente com a UFPE, UFRPE, LNEC)

• Implantação de experimentos de barragens subterrâneas (instituições de Cabo Verde juntamente com a UFPE, UFRPE)

• Capacitação de extensionistas para atuação junto aos agricultores (instituições de Cabo Verde juntamente com a UFPE, UFRPE e outras instituições parceiras)

• Implantação de culturas alternativas (instituições de Cabo Verde juntamente com a UFRPE)

• Cursos de formação/aperfeiçoamento de curta duração, visitas técnicas, eventos (todas as equipes, conforme os interesses específicos).

F – AÇÕES GERAIS DE TODOS OS PAÍSES No processo de cooperação internacional a ser firmado caberá às instituições dos Brasil, Cabo Verde, Estados Unidos, França e Argentina:

• Organizar as visitas técnicas em seus territórios; • Organizar os encontros técnicos em seus países; • Receber os estudantes em processo de capacitação, quando for o caso; • Enviar estudantes, pesquisadores e técnicos para participar de atividades

programadas; • Implementar experimentos-piloto de seu interesse, nas linhas de pesquisa

apresentadas, definindo para isso planos específicos de colaboração inter-institucional.

Cada instituição deverá custear as despesas de suas equipes técnicas em trânsito entre os países e a implementação das experiências em seu país, exceto para atividades específicas de interesse de qualquer dos países, quando a instituição que recebe o(s) pesquisador(es) poderá, em comum acordo, custear as despesas. G – COORDENADORES Nome Instituição País E-mail Vladimir Caramori Borges de Souza

UFAL Brasil [email protected]

Yvonilde Dantas Pinto Medeiros

UFBA Brasil [email protected]

Eduardo Eneas de Figueiredo

UFCG Brasil [email protected]

Alain Marie B.P.de Silans

UFPB Brasil [email protected]

Jaime Joaquim da Silva Pereira Cabral

UFPE Brasil [email protected]

Antonio Marozzi Righetto

UFRN Brasil [email protected]

Abelardo Antônio de Assunção Montenegro

UFRPE Brasil [email protected]

Serge Rambal Mando CEFE França [email protected] Ângela Veiga Moreno DGASP Cabo Verde [email protected]

Aderbal C. Correa ICASALS Estados Unidos

[email protected]

Juan Carlos Bertoni INA/Univ. Córdoba

[email protected]

João Paulo de Carcomo Lobo Ferreira

LNEC Portugal [email protected]

H -

O

AM

EN

TO

DA

S A

TIV

IDA

DE

S A

SE

RE

M C

US

TE

AD

AS

PE

LO

CT

HID

RO

Ser

viço

s d

e te

rcei

ros

A

TIV

IDA

DE

C

apit

al

Mat

. Co

nsu

mo

D

iári

as

Pes

soa

Jur.

B

ols

as

Pes

soa

Fis

. S

UB

TO

TA

L

1 C

UR

SO

S N

O B

RA

SIL

20

9500

,00

1.1

Cur

so d

e m

odel

agem

do

impa

cto

de m

udan

ças

clim

átic

as s

obre

eco

ssis

tem

as, a

ser

min

istr

ado

no

Bra

sil p

elo

CE

FE

-CN

RS

da

Fra

nça

1500

,00

86

000,

00

1.2

Cur

so d

e ut

iliza

ção

de p

lata

form

as O

penG

IS

aplic

ávei

s a

recu

rsos

híd

ricos

1500

,00

48

000,

00

1.3

Cur

so d

e m

odel

agem

hid

roló

gica

dis

trib

uída

1500

,00

71

000,

00

2 C

UR

SO

S E

XT

ER

IOR

- E

ST

UD

AN

TE

S/T

ÉC

NIC

OS

11

6300

,00

2.1

Cur

sos-

está

gios

de

curt

a du

raçã

o

3380

0,00

82

500,

00

3 M

ISS

ÕE

S T

ÉC

NIC

AS

DE

PE

SQ

UIS

AD

OR

ES

NO

B

RA

SIL

25

2720

,00

3.1

Min

istr

ação

de

curs

os d

e cu

rta

dura

ção

entr

e os

di

fere

ntes

pro

gram

as d

e pó

s-gr

adua

ção

- pe

squi

sado

res

bras

ileiro

s

30

000,

00

2168

0,00

3.2

Min

istr

ação

de

curs

os d

e cu

rta

dura

ção

entr

e os

di

fere

ntes

pro

gram

as d

e pó

s-gr

adua

ção

- pe

squi

sado

res

estr

ange

iros

4000

0,00

38

680,

00

3.3

Vis

itas

de e

quip

es té

cnic

as d

o ex

terio

r ao

s pr

ojet

os

da r

ede

no B

rasi

l

24

000,

00

1968

0,00

4 M

ISS

ÕE

S T

ÉC

NIC

AS

DE

PE

SQ

UIS

AD

OR

ES

AO

E

XT

ER

IOR

25

2720

,00

4.1

Vis

itas

técn

icas

e A

poio

à e

xecu

ção

dos

proj

etos

de

recu

pera

ção

de á

reas

sal

iniz

adas

em

Cab

o V

erde

30

000,

00

2168

0,00

4.2

Vis

ita té

cnic

a a

proj

etos

de

apro

veita

men

to d

e re

curs

os h

ídric

os n

ão c

onve

ncio

nais

no

sem

i-árid

o do

s E

stad

os U

nido

s

40

000,

00

3868

0,00

4.3

Vis

ita té

cnic

a a

proj

etos

de

apro

veita

men

to d

e re

curs

os h

ídric

os n

ão c

onve

ncio

nais

no

sem

i-árid

o da

Arg

entin

a

24

000,

00

1968

0,00

4.4

Vis

ita té

cnic

a a

proj

etos

de

apro

veita

men

to d

e re

curs

os h

ídric

os n

ão c

onve

ncio

nais

no

sem

i-árid

o M

edite

rrân

eo

4000

0,00

38

680,

00

5 D

ES

EN

VO

LV

IME

NT

O D

E P

RO

DU

TO

S

1316

91,2

0

5.1

Est

rutu

raçã

o e

impl

emen

taçã

o de

bas

e de

dad

os

geor

refe

renc

iada

em

pla

tafo

rma

Ope

nGeo

das

ba

cias

rep

rese

ntat

ivas

e e

xper

imen

tais

do

sem

i-ár

ido

nord

estin

o

4500

,00

8000

,00

6400

,00

5331

1,20

17

700,

00

5.2

Est

rutu

raçã

o e

impl

emen

taçã

o de

bas

e de

dad

os

geor

refe

renc

iada

em

pla

tafo

rma

Ope

nGeo

par

a ge

stão

dos

rec

urso

s hí

dric

os d

e C

abo

Ver

de

45

00,0

0 12

000,

00

1168

0,00

0,

00

1360

0,00

6 IM

PL

AN

TA

ÇÃ

O D

E P

RO

JET

OS

-PIL

OT

O

8146

10,8

8

6.1

Bac

ia-e

scol

a de

São

Joã

o do

Car

iri -

UF

CG

6.2

Exp

erim

ento

s de

apr

ovei

tam

ento

de

aluv

iões

e

reus

o de

águ

as n

a ag

ricul

tura

no

Agr

este

de

Per

nam

buco

- U

FP

E/U

FR

PE

13

000,

00

4500

,00

1125

0,00

45

000,

00

7660

2,72

98

00,0

0

6.3

San

eam

ento

Eco

lógi

co –

Des

envo

lvim

ento

de

Tec

nolo

gias

par

a C

onse

rvaç

ão d

a Á

gua

e R

euso

de

Águ

as S

ervi

das

- U

FB

A

1600

00,0

0 45

00,0

0 11

250,

00

4500

0,00

76

602,

72

9800

,00

6.4

Bac

ia E

scol

a de

San

tana

do

Ipan

ema

4000

0,00

45

00,0

0 11

250,

00

4500

0,00

76

602,

72

9800

,00

7 E

NC

ON

TR

OS

CN

ICO

S D

A R

ED

E

1758

60,0

0

7.1

Bra

sil

7.2

Fra

nça

20

00,0

0

5050

0,00

7.3

Por

tuga

l

0,00

35

000,

00

2668

0,00

8 P

UB

LIC

ÕE

S (

livro

s, a

nai

s d

os

enco

ntr

os

técn

ico

s)

4540

0,00

8.1

Edi

ção

e pu

blic

ação

de

um li

vro

sobr

e re

curs

os

hídr

icos

de

regi

ões

sem

i-árid

as

40

00,0

0

2300

0,00

3600

,00

8.2

Edi

ção

e pu

blic

ação

dos

ana

is d

o en

cont

ro té

cnic

o no

Bra

sil

40

00,0

0

9000

,00

18

00,0

0

9 T

AX

A D

E A

DM

INIS

TR

ÃO

5000

0,00

50

000,

00

T

OT

AIS

22

6000

,00

4600

0,00

26

9000

,00

9374

60,0

0 44

2222

,08

7590

0,00

19

9658

2,08

ANEXO HISTÓRICO DAS INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS NO PROJETO

1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

1.1 Histórico

O Centro de Tecnologia é responsável pela oferta de diversas disciplinas

para os cursos de graduação e pós-graduação em Engenharia (principalmente a

Engenharia Civil e Ambiental), nas áreas de: tratamento de águas e esgoto,

resíduos sólidos, ciências do ambiente, saneamento ambiental, avaliação de

impacto ambiental e gestão e planejamento ambiental, entre outras.

A capacitação da UFAL na área de saneamento pode ser observada pelas

diversas atividades de capacitação e extensão tecnológica desenvolvidas

abrangendo os quatros componentes mencionados neste edital e sua inter-relação

com a saúde e meio ambiente.

As atividades de capacitação e formação de recursos humanos em nível de

graduação ocorrem por meio do curso de Engenharia Civil e Engenharia

Ambiental da Universidade de Federal de Alagoas.

Áreas de atuação: resíduos sólidos, controle da poluição, drenagem,

monitoramento ambiental, organização e administração de serviços de

saneamento, recuperação de águas, saúde pública, sistemas de água e esgoto.

1.3 Grupo de Recursos Hídricos

Grupo de Recursos Hídricos – GRH, criado em 2002, do Departamento de

Águas e Energia da Universidade Federal de Alagoas, desenvolve atividades de

ensino, pesquisa e extensão em gerenciamento dos recursos hídricos, com ênfase

a regiões de clima semi-árido.

A multidisciplinaridade da gestão dos recursos hídricos, característica

essencial das atividades desenvolvidas pelo GRH, tem sido permanentemente

assegurada através de uma equipe, altamente qualificada, composta por

professores e pesquisadores nas áreas de hidrologia, qualidade da água,

hidrogeologia, sociologia, economia e geografia, entre outras.

1.4 Equipe de Pesquisadores

Coordenador da cooperação pela UFAL:

Prof. Vladimir Caramori Borges de Souza

Pesquisadores envolvidos:

Nome do Pesquisador Titulação Unidade Acadêmica Situação/função

Cleuda Custódio Freire Dra. Engenharia

Civil/Rec.Hídricos

Professor efetivo

Christiano Cantarelli

Rodrigues

Dr. Engenharia

Civil/Rec.Hídricos

Professor efetivo

Frede de Oliveira Carvalho Dr. Engenharia

Civil/Rec.Hídricos

Professor efetivo

Jaildo Santos Pereira Dr. Engenharia

Civil/Rec.Hídricos

Professor efetivo

Marcio Gomes Barboza Dr. Engenharia

Civil/Rec.Hídricos

Professor efetivo

Nélia Henriques Callado

Sarmento

Dra. Engenharia

Civil/Rec.Hídricos

Professor efetivo

Roberaldo Carvalho de Souza Ph.D. Engenharia

Civil/Rec.Hídricos

Professor efetivo

Rosângela Sampaio Reis Dra. Engenharia

Civil/Eng.Sanitária

Professor efetivo

Selêude Wanderley da

Nóbrega

Dra. Engenharia

Civil/Eng.Sanitária

Professor efetivo

Valmir de Albuquerque

Pedrosa

Dr. Engenharia

Civil/Eng.Sanitária

Professor efetivo

Vladimir Caramori Borges de

Souza

Dr. Engenharia

Civil/Eng.Sanitária

Professor

visitante

1.5 Formação de Recursos Humanos

1.5.1 Cursos de Especialização:

Com o propósito de atender aos objetivos estabelecidos no Subprograma

de Desenvolvimento Sustentável dos Recursos Hídricos do Semi-árido Brasileiro –

PROÁGUA – acordado entre o Banco Mundial e os Governos Federal e Estadual,

a UFAL ofereceu trinta vagas de um Curso de Especialização em Gerenciamento

de Recursos Hídricos, tendo em vista a necessidade da capacitação de técnicos

da Instituição Gestora, para exercer as competências e atribuições inerentes ao

gerenciamento dos recursos hídricos do Estado de Alagoas. O curso teve suas

atividades finalizadas em maio de 2006.

1.5.2 Curso de Mestrado:

O programa de Pós-graduação em Recursos Hídricos e Saneamento

da Universidade Federal de Alagoas - PPGRHS visa qualificar e capacitar

profissionais para difundir conhecimentos, além de propor soluções para assuntos

relacionados aos recursos hídricos e saneamento ambiental, particularmente

sobre as dinâmicas resultantes das variações climáticas da região nordeste do

Brasil, onde os recursos hídricos são escassos para atendimento à população. No

que tange ao saneamento básico e sua gestão integrada, o estudo destas

questões é determinante para o desenvolvimento econômico e social da região.

Para atingir o seu objetivo, e desenvolver o instrumental teórico-analítico e

empírico-prático, o PPGRHS dispõe de infra-estrutura e corpo docente qualificado.

Analisando as potencialidades já existentes no quadro de Docentes,

verifica-se que o mesmo já apresenta massa crítica suficiente para assumir, de

imediato, as responsabilidades próprias e continuadas de um programa

permanente de Pós-graduação. Este parece ser o desdobramento de curto prazo

das etapas de aperfeiçoamento que foram perseguidas até o presente.Desde

alguns anos estes professores vêm desenvolvendo trabalhos e ampliando sua

produção científica e técnica. Deste esforço tem-se aprovado diversos projetos de

pesquisa com aporte financeiro de Instituições de Fomento e Instituições privadas,

bem como a aprovação de cursos em especialização em Gestão de Recursos

Hídricos(sendo um presencial e outro à distância) e Engenharia Sanitária.

1.6 Linhas de Pesquisa

As linhas de pesquisas são as seguintes:

• Recursos Hídricos

Gestão dos recursos hídricos

Modelagem hidrológica e hidráulica

Qualidade de água

• Tratamento e Gestão de resíduos

Resíduos sólidos

Resíduos líquidos

Resíduos gasosos

1.7 Projetos de Pesquisa, Capacitação e Extensão Tecnológica

Tratamento Biológico de Resíduos de Petróleo e Reatores Seqüenciais em

Batelada (BIO-UFAL). Este projeto é parte integrante da rede 4 (RECUPETRO),

projeto cooperativo 04/04: sub-rede RELINE, resíduos líquidos gerados na cadeia

do petróleo (Edital CTPETRO/CNPq-FINEP 03/2001). Valor do projeto UFAL: R$

52.913,00.

Biorremediação e racionalização do uso de efluentes de agroindústria sucro-

alcooleira. ETENE/FUNDECI- 2002. Valor: R$ 96.526,00.

Inovação no circuito da água de lavagem da cana-de-açúcar – ICALCA -

Carta-Convite CTHidro/Empresas: FINEP 01/2002. Valor: R$ 389.000,00.

Convênio Universidade Federal de Alagoas / Prefeitura Municipal de Maceió,

através da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (SLUM) para

desenvolvimento de trabalhos de pesquisa e consultorias na área de resíduos

sólidos, envolvendo: disposição e tratamento de resíduos sólidos, chorume,

materiais recicláveis, compostagem, aspectos geotécnicos de aterro tais como

comportamento do sistema de impermeabilização, assim como também

levantamento e inserção social de catadores. Valor R$ 40.000,00 + R$

5.000,00/mês.

Convênio Universidade Federal de Alagoas / Prefeitura Municipal de Barra de

São Miguel, para capacitação de operários e monitoramento de duas estações de

tratamento de esgotos compactas. Valor R$ 600,00/mês.

Desenvolvimento Comunitário no Conjunto Dênison Menezes. Ação de re-

educação de presidiários. Edital PROEXT/2003 SESU/MEC. Valor R$ 99.000,00.

Monitoramento da Estação de tratamento de esgotos do Complexo penitenciário

de Maceió. FAPEAL. Valor R$ 241,51/mês.

Monitoramento e Diagnóstico das Águas dos Principais Rios da Grande

Maceió

Este projeto tem como objetivo geral, a médio e longo prazo, o controle e o

monitoramento de alguns cursos d'água na região da grande Maceió/AL

degradados por ação antrópica. Pretende-se que o referido projeto torne-se um

programa com o intuito de minimizar a ação poluidora dos mananciais e promover

a recuperação dos corpos de água degradados, em todo o território alagoano.

Seus objetivos específicos são: 1) iniciar um processo de monitoramento dos

mananciasi de superfície; 2) conscientizar as comunidades sobre a importância de

manter limpos os corpos de água; 3) Manter a sanidade das águas num esforço

participativo e integrado, envolvendo, sempre que possível, a rede de cooperação

universitária; 4) estabelecer um sistema permanente de monitoramento da

qualidade e quantidade das águas.

Modelagem de Gestão Ambiental na Bacia do Rio Mundaú para Implantação

de PCH's

Descrição: Este trabalho tem como objetivos: 1) Investigar o potencial de

aproveitamento hidroenergético da bacia do rio Mundaú para instalação de

pequenas centrais hidrelétricas; 2) Determinar a contribuição relativa à construção

de PCH's no rio Mundaú para a matriz energética do Estado de Alagoas; 3)

Elaborar um plano d aproveitamento hidroenergético da bacia do rio Mundaú, sob

o ponto de vista econômico e ambiental a ser oferecido ao setor produtivo de

modo a atrair investimentos para a sua execução.

Aplicação do MODFLOW na gestão da água subterrânea na cidade de Maceió

Descrição: Com a constatação do aumento na procura pelo uso da água

subterrânea, muitas vezes de forma indiscriminada, o disciplinamento do uso se

faz cada vez mais urgente e necessário. A gestão do recurso hídrico subterrâneo

baseada nas legislações vigentes e nas condições hidrogeológicas dos aqüíferos

torna-se imprescindível para a sua preservação, especialmente nas regiões aonde

já se verificam sobreexplotações. Nas regiões costeiras, como é o caso da cidade

de Maceió, a gestão é ainda mais emergencial devido aos riscos da ocorrência de

intrusão salina em decorrência da sobreexplotação. Tendo em vista a grande

carência de instrumentos que auxiliem aos órgãos gestores para a implementação

da outorga da água subterrânea, propõe-se, neste trabalho, um modelo que

consta da combinação de simulação e otimização (S/O) com o objetivo de

subsidiar a análise dos pleitos de outorga em aqüíferos pelos órgãos gestores. O

modelo S/O será executado através do MODFLOW e em ambiente MATLAB

considerando-se, para a otimização, além da sustentabilidade do aqüífero, a

operacionalidade dos poços.

.

Modelo para Gestão de Água Subterrânea

Descrição: Buscando preencher uma lacuna metodológica existente nas práticas

da gestão dos recursos hídricos subterrâneos, o trabalho tem ocmo objetivo geral

o desenvolvimento de metodologias para gestão de aqüíferos. Para isto são

propostos dois modelos de simulação eotimização que podem ser aplicados em

aqüíferos com comportamento linear. Os modelos visam auxiliar aos órgãos

gestores dos recursos hídricos em suas "tomadas de decisão", quando estas se

referirem à água subterrânea.

Definição de critérios para elaboração de plano de gestão ambiental

integrada de bacias urbanas-Estudo de caso: Bacia do rio Reginaldo.

Descrição: O trabalho proposto tem como objetivo contribuir para a melhoria do

meio ambiente, da saúde e da qualidade de vida, promovendo a despoluição dos

riachos e córregos formadores da bacia hidrográfica do Reginaldo, através de

estudos de soluções adequadas de coleta e tratamento de esgotos e drenagem

urbana, a fim de atingir os seguintes objetivos específicos: " Apresentar propostas

de despoluição do Riacho Reginaldo através da redução da carga orgânica; "

Propor técnicas que permitam eliminar os lançamentos de esgotos sem tratamento

no riacho; " Propor técnicas que permitam Evitem os lançamentos de águas

pluviais em redes coletoras de esgotos; " Propor técnicas que permitam Evitem os

lançamentos de esgotos em galerias de águas pluviais; " Estudar e propor

tecnologias de tratamento de esgotos com remoção de nutrientes que possa ser

aplicada à região estudada; " Fazer um diagnóstico dos pontos de alagamentos da

cidade de Maceió, identificando as principais deficiências do sistema para a

proposição de soluções para estes problemas;

Bacias Experimentais e Representativas da Rede de Hidrologia do Semi-

Árido: UFAL

Descrição: Esse trabalho de pesquisa se insere no projeto "Bacias Experimentais

e Representativas da Rede de Hidrologia do Semi-Árido - UFAL", financiado pela

FINEP/CT-HIDRO, formada por 9 instituições de pesquisa na região nordeste. Os

objetivos principais da Rede de Hidrologia do Semi-Árido - REHISA - são: -

Desenvolver de forma sistematizada e conjunta, em rede, metodologias

apropriadas para avaliação do balanço hídrico em diferentes escalas espaciais e

temporais, utilizando os dados oriundos das bacias experimentais, empregando-se

para isto, modelos hidrológicos distribuídos, técnicas experimentais e técnicas de

avaliação de incertezas. - Desenvolver pesquisas e estudos hidrológicos nas

bacias experimentais implantadas na rede REHISA de pesquisadores, para gerar

e manter atualizados os conhecimentos sobre os processos hidrológicos no bioma

do semi-árido, nos aspectos físicos, químicos e qualitativos. - Aprofundar os

estudos para identificação de bacias que possam, levando em conta os efeitos de

escala, representar os processos hidrológicos principais nas maiores sub-regiões

do semi-árido, através dos conhecimentos reóricos e experimentais gerados. -

Sistematizar e disponibilizar os dados da rede, depois da análise de consistência,

para pesquisadores/instituições externos à rede REHISA. Dentro do contexto da

rede REHISA, todos os resultados obtidos serão disponibilizados para toda a

comunidade científica e discutidos internamente na rede em reuniões periódicas.

Modelagem de Gestão Ambiental na Bacia do Rio Mundaú

Descrição: Consiste em levantamentos de estudos já realizados na área da bacia

do rio Mundaú, bem como os levantamentos dos requisitos legais e normativos

relacionados ao meio ambiente, além da determinação dos efeitos resultantes da

implantação de novas PCH's ao meio ambiente.

1.8 Atividades de extensão

GRH participa das seguintes atividades relacionadas com o gerenciamento

dos recursos hídricos:

- Formação do Comitê do rio São Miguel;

- Formação do Comitê do Rio São Francisco;

- Formação do Comitê do Rio Coruripe

- Formação e composição do Conselho Estadual de Recursos Hídricos

-Acompanhamento e Supervisão da elaboração do Plano Decenal da Bacia do rio

São Francisco, através da Camara Tecnica de Planos, Programas e Projetos.

1.9 Instituições Parceiras do GRH

• Agência Nacional de Águas – ANA

• Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas– SEMARH

• Companhia de Engenharia de Alagoas – CEAL

• Universidade Federal da Paraíba – UFPB

• FINEP

• CTHIDRO

• CHESF

• Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas-FAPEAL

• PROAGUA- Alagoas

• CNPq

• Governo de Alagoas

• CAPES.

2. UFBA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – ESCOLA POLITÉCNICA

2.1 Histórico

A Escola Politécnica(EP) ocupa hoje uma área de 22.000 m², no campus da Federação,

abrigando no seu quadro de efetivos um contingente de 135 professores e 48

funcionários. Possui cerca de 2.500 alunos, distribuídos entre os cursos de Engenharia,

além de 5 cursos de mestrado e diversos cursos de especialização.Dispõe de uma rede

interna com um grande número de PCs, distribuídos nos diversos departamentos e

laboratórios, interligados ao servidor da EP e ao Servidor Geral da UFBA. As bibliotecas

disponíveis incluem as dos pesquisadores, da EP e a Central da UFBA, com bibliografia

específica sobre os temas propostos para realização destes trabalhos.

Dentro da EP, se situa o Departamento de Engenharia Ambiental - DEA possui área de

1.000 m² com a secretaria, salas para pesquisadores, técnicos e estagiários. As salas

possuem microcomputadores ligados em rede, com os devidos acessórios e softwares

genéricos e específicos.

Dentre os grupos de pesquisa instalados no DEA temos o GRH que está instalado no 4º

andar da EP dispõe de duas salas conjugadas, num total de 300 m2, equipadas com

modernos recursos áudio visuais, onde são ministrados cursos de extensão e

especialização. Possui um acervo bibliográfico com cerca de 1000 volumes na área de

recursos hídricos além de contar com toda a infra-estrutura, bibliográfica e laboratorial,

disponível na EP. Tem também sob sua responsabilidade uma bacia experimental no

municipio de São Domingos-Bahia, instrumentada de modo a permitir o levantamento de

informações hidrológicas relativas a dados climatológicos, distribuição de precipitação

espacial e temporal, hidrogramas, níveis d'água de açude e corpos d'água, teores de

umidade do solo, assim como parâmetros de infiltração, de evaporação e de

evapotranspiração. Com os seguintes equipamentos: estação meteorológica automática,

conjunto evaporimétrico, dois linígrafos, dois medidores Parshall, três estações

pluviográficas automáticas e com outros equipamentos como: Veículo tipo Ranger, barco,

molinetes e micro-molinete, guincho para medição a vau, sensores de pressão e umidade,

nível topográfico e mira estadimetrica, amostradores de sedimento(em suspensão e de

fundo),pluviometro.

2.2 Departamento de Engenharia Ambiental

O Departamento de Engenharia Ambiental (DEA) é responsável pela oferta de diversas

disciplinas para os cursos de graduação e pós-graduação em Engenharia (principalmente

a Engenharia Sanitária e Ambiental), nas áreas de: tratamento de águas e esgoto,

resíduos sólidos, ciências do ambiente, saneamento ambiental, avaliação de impacto

ambiental e gestão e planejamento ambiental, entre outras.

A capacitação da UFBA na área de saneamento pode ser observada pelas diversas

atividades de capacitação e extensão tecnológica desenvolvidas abrangendo os quatros

componentes mencionados neste edital e sua inter-relação com a saúde e meio ambiente.

As atividades de capacitação e formação de recursos humanos em nível de graduação

ocorrem por meio do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade de

Federal da Bahia, iniciado em 1978, oferecendo atualmente 40 vagas.

Áreas de atuação: resíduos sólidos, controle da poluição, drenagem, monitoramento

ambiental, organização e administração de serviços de saneamento, recuperação de

águas, saúde pública, sistemas de água e esgoto.

2.3 Grupo de Recursos Hídricos

O Grupo de Recursos Hídricos – GRH, criado em 1999, no Departamento de Engenharia

Ambiental da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia, desenvolve atividades

de ensino, pesquisa e extensão em gerenciamento dos recursos hídricos, com ênfase a

regiões de clima semi-árido.

A multidisciplinaridade da gestão dos recursos hídricos, característica essencial das

atividades desenvolvidas pelo GRH, tem sido permanentemente assegurada através de

uma equipe, altamente qualificada, composta por professores e pesquisadores nas áreas

de hidrologia, qualidade da água, hidrogeologia, sociologia, economia e geografia, entre

outras.

2.4 Equipe de Pesquisadores

Coordenador da cooperação pela UFBA:

Prof. Yvonilde Dantas Pinto Medeiros

Pesquisadores envolvidos:

Nome do

Pesquisador

Titulação Unidade Acadêmica Situação/função

Yvonilde Dantas

Pinto Medeiros

PhD Engenharia

Civil/Rec.Hídricos

Professor efetivo

Alessandra da Silva

Faria

MSc Engenharia

Sanit/Rec.Hídricos

Pesquisador

associado

Andrea Sousa

Fontes

MSc

(Doutoranda)

Engenharia

Civil/Rec.Hídricos

Pesquisador

associado

Asher Kiperstok PhD Engenharia Química

Tecnologias Ambientais Professor efetivo

Aucimaia de Oliveira

Tourinho

Especialista

(Mestranda)

Geografia/Rec.Hídricos Pesquisador

associado

Carlos Henrique

Medeiros

PhD Engenharia Civil/Barragens Pesquisador

associado

Flávia Bezerra

Amorim

Graduada

(Mestranda)

Engenharia

Sanit/Rec.Hídricos

Pesquisador

associado

Iara Brandão de

Oliveira

Dr Física Professor efetivo

José Maurício Fiúza

MSc Engenharia

Civil/Rec.Hídricos

Professor efetivo

Lafayette Dantas da

Luz

Dr Engenharia

Civil/Rec.Hídricos

Professor efetivo

Luis Edmundo MSc Geotecnia Professor efetivo

Prado de Campos (Doutorando)

Luiz Roberto Santos

Moraes

PhD Engenharia Civil/Saúde

ambiental

Professor efetivo

Magda Beretta Dr Química/Rec.Hídricos Professor efetivo

Márcia Mara O.

Marinho

Dr Engenharia Sanit/Ciências

Ambientais

Professor efetivo

Maria do Socorro

Gonçalves l

Especialista

(Mestranda)

Engenharia

Sanit/Rec.Hídricos

Pesquisador

associado

Martha Schaer

Barbosa

MSc Engenharia

Civil/Eng.Sanitária

Pesquisador

associado

Miguel Anderson

dos santos Cidreira

Graduado

(Mestrando)

Engenharia

Civil/Eng.Sanitária

Pesquisador

associado

Severino Soares

Agra Filho

Dr Engenharia Química/meio

ambiente

Professor efetivo

Tatiana dos Santos

Cidreira

Graduada

(Mestranda)

Engenharia

Civil/Eng.Sanitária

Pesquisador

associado

Vânia Campos

Palmeira

Dr Química Professor efetivo

Viviana Maria Zanta Dr Engenharia Civil/Resíduos

sólidos

Professor efetivo

2.5 Formação de Recursos Humanos

2.5.1 Cursos de Especialização:

a) Gerenciamento dos Recursos Hídricos: aspectos técnicos, jurídicos e institucionais

(presencial e à distancia) (iniciado em 2000); b) Gestão de Resíduos Sólidos Socialmente

Integrada (iniciado em 2003); c) Curso em Gerenciamento e Tecnologias Ambientais no

Processo Produtivo – ênfase em produção limpa (iniciado em 1998).

2.5.2 Curso de Mestrado:

Engenharia Ambiental Urbana – MEAU - O Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em

Engenharia Ambiental Urbana, reconhecido pela CAPES, tem como objetivo contribuir

para a elevação da qualidade do ambiente urbano, efetuando pesquisas de ponta,

qualificando professores, pesquisadores e profissionais priorizando abordagens

integradas das diferentes áreas do conhecimento. Para suas atividades de ensino e

pesquisa, o Mestrado recebe apoio institucional da MCT, CAPES, CNPq, FINEP,

FAPESB, FEP e outros órgãos governamentais (através de auxílios à pesquisa e da

concessão de bolsas para estudantes do programa), o que poderá permitir o

desenvolvimento de diversos projetos e estudos vinculados às problemáticas específicas

da área de concentração do curso. Atualmente o MEAU tem programas de intercâmbio

com a COPPE/UFRJ, USP. A criação do Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana tem

como objetivo geral contribuir para a elevação da qualidade de vida das populações

urbanas e como objetivos específicos os seguintes:

a) aprofundar a formação científica e tecnológica de profissionais

interessados no desenvolvimento e gestão do ambiente urbano;

b) formar docentes de nível superior no campo da engenharia do ambiente

urbano;

c) desenvolver estudos e pesquisas voltadas para a realidade urbana

baiana, nordestina e brasileira

2.6 Linhas de Pesquisa

As linhas de pesquisa do curso descritas a seguir, buscam reunir os interesses centrados

na Engenharia Ambiental Urbana, estruturadas para a solução de problemas demandados

pela comunidade. Elas abordam temas que guardam, entre si, algumas interfaces

inerentes às disciplinas voltadas para a questão do meio ambiente.

2.6.1 Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos - O objetivo desta linha de pesquisa

é ampliar o conhecimento dos fenômenos de poluição no meio urbano e das medidas

necessárias para sua prevenção e correção. Incluem-se neste contexto a poluição das

águas, do ar e do solo e subsolo, decorrentes tanto de atividades domésticas quanto

industriais e de serviços. Fazem parte desta linha de pesquisa como Avaliação do

Impacto Ambiental, Diagnóstico Ambiental, Legislação de Controle de Poluição do Meio

Ambiente, Avaliação do Impacto na Saúde das Ações de Saneamento Ambiental. Por

outro lado os aspectos referentes aos recursos hídricos destinam-se ao planejamento e a

avaliação prospectiva das demandas e das disponibilidades, desses recursos, e a sua

alocação entre usos múltiplos para a obtenção dos máximos benefícios sociais e

econômicos. É dada ênfase aos recursos hídricos superficiais sob o ponto de vista

técnico, institucional e jurídico, que permitam uma melhor utilização dos mananciais

existentes, incluindo-se a outorga do direito de uso, o controle e a fiscalização. Para

atender a esses objetivos, são desenvolvidos estudos sobre modelos hidrológicos, que

são ferramentas indispensáveis aos estudos de disponibilidade hídrica e de formulação de

cenários de uso de mananciais. Complementarmente, são abordados aspectos de

hidrodinâmica das zonas saturadas e instaurada e de qualidade da água.

2.6.2 - Geotecnia do Ambiente Urbano - O principal objetivo dessa linha de pesquisa

consiste em desenvolver análises e tratar de problemas de interesse regional ou nacional

envolvendo aspectos: a) de degradação ou contaminação de solos e água do subsolo, b)

da mineração abrangendo também os casos de subsidências e minas inoperantes c) das

instabilizações de maciços, d) das formações distintas de solos (expansivos, colapsíveis e

outras), dentro do contexto ambiental urbano e com enfoque interdisciplinar. Os temas

abordados abrangem: estudos de susceptibilidade ambiental de sítios, análise de riscos

de impactos ambientais, preservação e reabilitação de áreas degradadas, disposição e

monitoramento de resíduos sólidos, critérios de seleção de sítios de disposição, evolução

de degradações urbanas, erosão e instabilidade de maciços, transporte de

contaminantes, tecnologias de atenuação.

2.6.3 - Produção e Gestão do Ambiente Construído - Ressalta-se que o ambiente

urbano deve ser compreendido, aqui, como qualquer ambiente ou conjunto de ambientes

construídos, independentemente de complexidade ou escala, tais como o edifício, o

espaço público coberto ou descoberto, a cidade e a região, passíveis de avaliação. O

principal objetivo desta linha de pesquisa é desenvolver estudos sobre a realidade urbana

e habitacional da população brasileira, contribuindo para ampliar o leque de opções de

acesso aos equipamentos e benefícios da cidade, considerando os diversos aspectos que

compõem o ambiente urbano. São também avaliadas proposições para diferentes

modalidades de intervenção, análise das condições e meio ambiente do trabalho e gestão

do uso dos recursos disponíveis, de acordo com a concepção de desenvolvimento

sustentável. Dentre as modalidades de intervenções desenvolvidas pelo Mestrado

destacam-se os estudos de reciclagem dos materiais e os de análise da qualidade

ambiental urbana. Nos aspectos referentes à gestão são efetuadas análises dos modelos

de administração nos ambientes urbanos, propostas de gestão a partir de exercícios de

discussão e expressão em linguagem verbal e gráfica das características, problemas e

oportunidades de transformação dos sistemas urbanos.

2.6.4 - Transporte e Meio Ambiente - O principal objetivo dessa linha de pesquisa

consiste em desenvolver estudos sobre o impacto dos sistemas de transportes no meio

ambiente urbano, destacando-se os reflexos recíprocos entre o planejamento, a

implantação e a operação dos sistemas de transporte, inclusive seus terminais, e a infra-

estrutura urbana. Dentre os temas abordados destacam-se: os métodos de planejamento

capazes de abordar a análise dos impactos ambientais - estudo da poluição sonora,

poluição do ar, poluição hidrológica; a análise das características e inter-relações do

sistema de transportes com o meio ambiente urbano. Em todos esses aspectos devem

ser identificados as possíveis interferências com o meio ambiente urbano e as

comunidades atingidas pelos impactos. Para o desenvolvimento dos projetos, são

utilizadas modernas técnicas de avaliação de impactos dos sistemas de transportes, a

exemplo de um dos ramos da inteligência artificial o sistema especialista e também de

métodos de informações geográficas (GIS) utilizando tecnologias de geoprocessamento.

2.7 Projetos de Pesquisa, Capacitação e Extensão Tecnológica

2.7.1 Projeto: Revisão dos Estudos de Avaliação das Disponibilidades Hídricas do

Paraguaçu / PREVAZ- UFBA/EMBASA.

Período:1998 – 2000

Descrição: Objetivo desse projeto foi a atualização/ otimização da rede de monitoramento

de dados hidrometeorológicos; Revisão do Modelo de Simulação Hidrológica; Revisão

dos estudos de avaliação das disponibilidades e demandas para fixação das normas

operacionais do reservatório.

Situação: Concluído

Natureza: Pesquisa

Financiador: EMBASA - Empresa Baiana de Água e Saneamento.

2.7.2 Projeto: Reativação do Laboratório de Hidráulica e Melhoramento dos Cursos

de Hidrologia e Hidráulica - REENGE - UFBA/FINEP.

Período: 1998 - 2000

Descrição: O objetivo deste projeto foi a reativação do laboratório de Hidráulica através da

recuperação dos equipamentos existentes; Ampliação dos recursos de experimentação

via aquisição de novos equipamentos, utilização de recursos computacionais e

modelagem matemática dos fenômenos hidráulicos e hidrológicos; Estabelecer Programa

didático complementar a programação tradicionalmente oferecida nas disciplinas

Hidráulica e Hidrologia.

Situação: Concluído

Natureza: Pesquisa

Financiador: Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP

2.7.3 Projeto: Cooperação Técnica para o Desenvolvimento Sustentável do Médio e

Sub-Médio São Francisco - Convênio UFBA/CODEVASF

Período: 2000

Descrição: O objetivo deste projeto foi a cooperação técnica para o desenvolvimento de

estudos, pesquisa e atividades de extensão universitária nas áreas de abrangência da 6ª

Superintendência Regional em Juazeiro/BA e a 2ª Superintendência Regional em Bom

Jesus da Lapa/BA, voltados a integração de instituições de ensino ao desenvolvimento

sustentável na região do Vale do São Francisco.

Situação: Concluído

Natureza: Desenvolvimento

Financiador: Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco - CODEVASF

2.7.4 Projeto: Sistema de Suporte à Decisão para Análise e Controle de Pleito de

Outorga e Estudos de Cobrança na Bacia do Rio Paraguaçu - Convênio UFBA/MMA.

Período: 1999 – 2000

Descrição: O objetivo deste projeto foi desenvolver e implementar um Sistema de Suporte

à Decisão - SAD, para a análise e controle de pleito de outorga, de estudos de controle de

pleito de outorga, de estudos de cobrança na Bacia Hidrográfica do Rio Paraguaçu,

visando o suporte técnico-legal-institucional para atividades de controle de uso e

preservação dos recursos hídricos.

Situação: Concluído

Natureza: Pesquisa

Financiador: Ministério do Meio Ambiente - MMA

2.7.5 Projeto: Monitoramento da Qualidade da Água para Desenvolvimento

Sustentável do Semi-árido Baiano - Convênio UFBA/MMA

Período: 1999 – 2001

Descrição:. O objetivo deste projeto foi monitorar a qualidade das águas superficiais de

açudes e reservatórios e das água subterrâneas visando o desenvolvimento da região

semi-árida do Estado da Bahia, considerando a importância dos recursos hídricos como

fator de desenvolvimento econômico e social e ao mesmo tempo, a escassez desses

recursos na região em apreço.

Situação: Concluído

Natureza: Pesquisa

Financiador: Ministério do Meio Ambiente - MMA

2.7.6 Projeto: Identificação e Seleção de Tecnologias Limpas Utilizadas no Controle

e Preservação dos Recursos Hídricos do Semi-Árido do Estado da Bahia - Convênio

UFABA/MMA.

Período: 1999 – 2001

Descrição:. O Objetivo deste projeto foi identificar e selecionar as tecnologias limpas e

apropriadas, convencionais ou alternativas para aumento da oferta hidrica bem com

técnicas que contribuam com a melhoria da qualidade da água e do solo da região para a

preservação e conservação dos recursos hídricos do semi-árido do Estado da Bahia.

Situação: Concluído

Natureza: Pesquisa

Financiador: Ministério do Meio Ambiente – MMA

2.7.7 Projeto: Cadastramento dos Usuários da Água da Bacia do Rio Salitre -

CODEVASF.

Período: 2001

Descrição:. O objetivo deste projeto foi cadastrar os usuários de água do Rio Salitre, no

trecho da bacia limitada ao município de Juazeiro/BA, para a obtenção de dados

necessários para o pedido de outorga do direito de uso da água. O cadastramento

apresentou também as caracterísitcas sócioeconômicas e culturais dos usuários deste

trecho da bacia de acordo com as informações levantadas em campo

Situação: Concluído

Natureza: Pesquisa

Financiador: Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco - CODEVASF

2.7.8 Projeto: Capacitação Comunitária: Água na Escola - UFBA/SEBRAE.

Período: 2001 – 2002

Descrição:. O objetivo deste projeto foi a prestação de serviço de instrutoria, visando o

desenvolvimento de atividades relacionadas com a formação de recursos humanos

voltados à melhoria da gestão dos recursos hídricos no âmbito do Estado da Bahia,

incluindo ações de Educação Sanitária e Ambiental, formal e informal, que venham a

beneficiar comunidades localizadas nos 53 municípios participantes do Projeto Alvorada -

Água na Escola e do Programa SEBRAE, Desenvolvimento Local, através de seminários

sobre o uso racional e produtivo da água.

Situação: Concluído

Natureza: Pesquisa

Financiador: Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal -

SEBRAE/DF

2.7.9 Projeto: Gerenciamento Integrado das Atividades Desenvolvidas em Terra na

Bacia do São Francisco - Sub-projeto: Plano de Gerenciamento Integrado da Bacia

do rio Salitre - ANA/GEF/PENUMA/OEA.

Período: 2001 – 2002

Descrição:. O objetivo deste projeto foi a prestação de serviço de instrutoria , visando o

desenvolvimento de atividades relacionadas com a formação de recursos humanos

voltados à melhoria da gestão dos recursos hídricos no âmbito do Estado da Bahia,

incluindo ações de Educação Sanitária e Ambiental, formal e informal, que venham a

beneficiar comunidades localizadas nos 53 municípios participantes do Projeto Alvorada -

Água na Escola e do Programa SEBRAE, Desenvolvimento Local, através de seminários

sobre o uso racional e produtivo da água.

Situação: Concluído

Natureza: Pesquisa

Financiador: Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal -

SEBRAE/DF

2.7.10 Projeto: Implantação de Bacias Experiemntais do Semi- Árido para o

Desenvolvimento de Metologias de Avaliação dos Balanços Hídricos e Energéticos

em Diferentes Escalas Temporais e Espaciais – Convênio CT-HIDRO/FINEP

Período: 2001 – 2004

Descrição:.Este projeto foi desenvolvido pela REDE DE HIDROLOGIA DO SEMI-ÁRIDO

BAHIANO, formado pelas seguintes universidades: UFRN, UFC, UFPB, UFPE, UFRPE e

UFBA, tendo como objetivo desenvolver de forma sistematizada e conjunta, metodologias

apropriadas para a avaliação do balanço hídrico em diferentes escalas temporais e

espaciais, empregando-se para isso, modelos hidrológicos distribuídos, técnicas

experimentais e técnicas de avaliação de incertezas, a serem utilizadas e avaliados pelos

grupo de pesquisa da rede. Descrição Resumida: Resgatar e incrementar os

conhecimentos teóricos e experimentais da região semi-árida, desenvolvendo, de forma

sistematizada e conjunta, metodologias apropriadas para a avaliação do balanço hídrico

no semi-árido em diferentes escalas temporais e espaciais, empregando-se para isso,

modelos hidrológicos distribuídos, técnicas de geoprocessamento para as avaliações

regionais das informações hidrológicas e armazenamento de dados em banco

georreferenciado, técnicas experimentais e de avaliação de incertezas. Essas

metodologias serão utilizadas, analisadas e avaliadas pelos grupos de pesquisa da

REHISA.

Situação: Concluído

Natureza: Pesquisa

Financiador: Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP

Outras Instituições Envolvidas para o Desenvolvimento do Projeto Relacionado:

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Universidade Federal da Paraiba - UFPB

Universidade Federal do Ceara - UFC

Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE

2.7.11 Projeto: Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Semi-árido da Bahia - CT-

HIDRO/CNPq.

Período: 2001 – 2004

Descrição:. Este projeto teve como objetivo o desenvolvimento de metodologias que

fundamentem e orientem a implementação dos insturmentos de gerenciamento dos

recursos hídricos de forma adequada a regiões semi-áridas.

Estando subdividido em dois subprojetos: "Sistema de Apoio à Decisão para o

Gerenciamento dos Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paraguaçu" e "Enquadramento de

Rio Intermitente aplicado à bacia do Rio Salitre".

Situação: Concluído

Natureza: Pesquisa

Financiador: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.

2.7.12 Projeto: Programa de Pesquisa Saúde & Ambiente - Projeto Qualidade

da Água e Saúde: Avaliação e Impacto no Semi-árido Baiano -

UFBA/FIOCRUZ.

Período: 2004 – 2005

Descrição:. Este projeto tem como objetivo avaliar os impactos da qualidade da água da

bacia do Rio Salitre na saúde da população, através da confirmação do diagnóstico

ambiental previamente realizado.

Situação: Concluído

Natureza: Pesquisa

Financiador: Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ

2.7.13 Projeto: Curso de Especialização a Distância em Gerenciamento de

Recursos Hídricos - UFBA/CNPq.

Período: 2004 – 2006

Descrição:. O curso tem por objetivo central suprir a demanda por capacitação regional de

profissionais, que atuem em instituições públicas, ou privadas sem fins lucrativos,

sediadas na região Nordeste. Visa, ainda, a efetiva compreensão e incorporação dos

aspectos ecossistêmicos, sociais e econômicos da água. Carga horária: 435 hs.

Situação: Em andamento

Natureza: Ensino

Financiador: CNPq/CTHIDRO

2.7.14 Projeto: Curso de Especialização em Gerenciamento dos Recursos

Hídricos - Aspectos Técnicos,Jurídicos e Institucionais.

Período: 2000 - 2006

Descrição:. O objetivo geral do curso de especialização é promover a capacitação

técnico-jurídico-institucional dos envolvidos no planejamento e gestão dos recursos

hídricos, tendo entre eles os seguintes objetivos específicos: Aprofundar o conhecimento

do método de investigação científica sobre recurso hídricos; garantir o princípio da

educação continuada no campo dos recursos hídricos etc. Carga Horária: 450 hs.

Situação: Em andamento

Natureza: Ensino

Financiador: Ministério do Meio Ambiente - MMA (Auxílio financeiro); Conselho Nacional

de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq; Particulares e Organizações da

área de Recursos Hídricos.

2.7.15 Projeto: Abordagem Multiobjetivo para a decisão de Outorga -

UNB/MCT/FINEP/CT-HIDRO/UFBA.

Período: 2005 até o presente

Descrição:. O objetivo geral deste projeto é desenvolver um suporte metodológico para

auxílio à decisão a pedido de outorga pelo uso da água e lançamento de efluentes, que

leve em consideração múltiplos objetivos para a alocação de água. O suporte será

desenvolvido para ser utilizado em bacias hidrográficas ou sistemas hídricos em que é

conhecido ou determinável o balanço hídrico. Desse modo, o suporte poderá ser usado

de forma associada a modelos de rede de fluxos, a modelos de simulação e a banco de

dados hidrológicos e de outorga.

Situação: Em andamento

Natureza: Pesquisa

Financiador: Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP /CNPq-CT-HIDRO

2.7.16 Projeto: Consolidação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia

Ambiental Urbana - Sub-projeto: Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos -

PADCT/CT-INFRA/MCT/CNPq/UFBA/MEAU.

Período: 2004 até o presente

Descrição:. O principal resultado deste projeto será a consolidação do Programa devido

ao incremento da produção científica, melhor adequação das disciplinas, melhor

distribuição dos projetos e maior entrosamento com outros centros de pesquisa.

Situação: Em andamento

Natureza: Pesquisa

Financiador: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.

2.7.17 Projeto:Proposta Metodológica para Enquadramento dos Corpos

D´água em Bacias de Regiões Semi-áridas - Construção de Redes

Cooperativas de Pesquisa - UFBA/CNPq/FINEP.

Período: 2004 até o presente

Descrição:. O objetivo deste projeto é definir uma metodologia para enquadramento de

cursos de água em bacias de regiões semi-áridas, visando servir como apoio à tomada de

decisão sobre a gestão de resursos hídricos, pois toma como base a apresentação de

uma alternativa regionalizada e eficaz, selecionada a partir da simulação de cenários e da

definição de critérios econômicos, sociais e ambientais

Situação: Em andamento

Natureza: Pesquisa

Financiador: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.

2.7.18 Projeto: Modelo de Reuso Planejado na Bacia do Rio Salitre-Ba Alternativa

para o Semi-árido Baiano - UFBA/CNPq.

Período: 2005 até o presente

Descrição: A pesquisa tem como objetivo o desenvolvimento de um modelo de reuso

planejado de efluentes de sistemas de tratamento de águas residuárias urbanas para a

produção de alimentos na bacia do rio Salitre, com baixo custo de implantação e

manutenção, possibilitando sua aplicação em pequenas comunidades do semi-árido. A

pesquisa será conduzida no sentido de se obter uma elevada eficiência no reuso

planejado de efluentes de sistemas de tratamento de águas residuárias, prevendo a

implantação de um sistema de coleta e tratamento de águas residuárias urbanas, ou

aplicação de soluções individuais. Os efluentes tratados serão utilizados para produção

de alimentos que não necessitem de altos padrões de qualidade de água..

Situação: Em andamento

Natureza: Pesquisa.

Financiador: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.

2.7.19 Projeto: Bacia Experimental e Representativa da Rede de Hidrologia do Semi-

árido - UFBA/MCT/FINEP/CT-HIDRO.

Período: 2005 até o presente

Descrição: Este projeto tem o objetivo de forma sistematizada e conjunta, em rede,

metodologias apropriadas para avaliação do balanço hídrico em diferentes escalas

espaciais e temporais, utilizando os dados oriundos das bacias experimentais,

empregando-se para isto, modelos hidrológicos distribuídos, técnicas experimentais e

técnicas da avaliação de incertezas para gerar e manter atualizado os conhecimentos

sobre os processos hidrológicos no bioma do semi-árido, nos aspectos físicos, químicos e

qualitativos, com ênfase na avaliação isotópica e hidroquímica da água nas bacias

(experimental e representativa), ao longo do rio principal,monitoramento

hidroclimatológica para: modelagem quali-quantitativa em região semi-árida: identificação

das causas de salinização das águas, utilizando traçadores ambientais; e avaliação do

processo de regionalização das informações e estudo do efeito escala.

Situação: Em andamento

Natureza: Pesquisa.

Financiador: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia - FAPESB (Auxílio

financeiro).

2.7.20 Projeto: Semi-árido: Superação da Pobreza pelo Desenvolvimento

Autosustentável - UFBA/FAPESB.

Período: 2005 até o presente

Descrição: O objetivo é estabelecer um diagnóstico social, econômico e ambiental que

forneça bases sólidas para um programa educativo de mudança, ou seja, que possibilite a

construção de um paradigma que coloque como ecologicamente sustentável e econômica

e socialmente viável na busca de eficiência interna dos sistemas produtivos, com ênfase

no manejo do solo, da matéria orgânica, dos recursos hídiricos e dos demais recursos

naturais e em uma orientação ecologicamente masi adequada, com destaque na

eficiência de uma economia solidária através do aprimoramento das técnicas de

processamento e comercialização da produção regional.

Situação: Em andamento

Natureza: Pesquisa.

Financiador: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia - FAPESB (Auxílio

financeiro).

2.7.21 Projeto: Sistema Nacional de Informações em Recursos Hídricos - Estudos

de Regionalização de Vazões para Apoio ao SNIRH- UFBA/MCT/FINEP/Ação

Transversal.

Período: 2005 até o presente

Descrição: O objetivo geral deste projeto selecionar instituições científicase tecnológicas

(ICTs), atuantes na área de recursos hídricos, para a formação de uma rede responsável

pelo desenvolvimento de aplicativos e alimentação do Sistema Nacional de Informações

de Recursos Hídricos - SRIRH..

Situação: Em andamento

Natureza: Pesquisa.

Financiador: Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP (Auxílio financeiro).

2.8 Atividades de extensão

O GRH participa das seguintes atividades relacionadas com o gerenciamento dos

recursos hídricos:

- Formação do Comitê do rio Paraguaçu junto com a FEP e a SRH/BA

- Formação do Comitê da Bacia do Rio Salitre

-Acompanhamento e Supervisão da elaboração do Plano Decenal da Bacia do rio São

Francisco, através da Camara Tecnica de Planos, Programas e Projetos.

São oferecidos pelo DEA/ UFBA em parceria com diversas instituições que participam da

Rede cursos de extensão nas diversas areas da engenharia ambientalcomo:

Na área de Produção Limpa:

- Capacitação em tecnologias limpas para técnicos do Centro de Recursos Ambientais-

CRA, em jan/2000;

- Capacitação para técnicos da Divisão de Vigilância e Controle Sanitário do Estado da

Bahia - DIVISA;

- Curso de Extensão (aberto ao público) em Tecnologias Ambientais no Processo

Produtivo, no período de ago a set de 2001;

- Curso de Formação de Facilitadores de Meio Ambiente do Banco do Nordeste - ênfase

em Produção Limpa;

- Curso de Capacitação de Consultores em Produção Limpa, realizado em parceria com o

SENAI/CETIND e CNTL - Centro Nacional de Tecnologias Limpas (2 turmas)

Como parte dos projetos de pesquisa, desenvolvidos em parceria com as empresas, são

realizados seminários de capacitação dos engenheiros e operadores, sobre os conceitos

e práticas de produção limpa e a metodologia utilizada pelos pesquisadores para

identificação de oportunidades de melhorias nos processos produtivos.

Na área de recursos hídricos:

O GRH também tem um programa de capacitação que oferece diversos cursos de

extensão em parceria com algumas instituições:

- Curso de Extensão em Hidrometria - 720 horas - Apoio CTHidro/CNPq

- Curso de Capacitação do Comitê da Bacia do Rio Salitre - 40 horas - Apoio

ANA//GEF/PNUMA/OEA

- Curso de Capacitação de Agentes Ambientais Voluntários - 40 horas - Apoio

ANA/GEF/PNUMA/OEA

- Curso de Capacitação Comunitária: Agua na Escola uma parceria UFBA/SEBRAE.

Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal - SEBRAE/DF

(Auxílio financeiro).

2.9 Instituições Parceiras do GRH

• Laboratório de Física Nuclear - UFBA

• Centro de Recursos Ambientais - CRA

• Casa de Recursos Naturais - CRN

• Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA

• Empresa Baiana de Água e Saneamento - EMBASA

• Fundação Escola Politécnica – FEP

• Agência Nacional de Águas – ANA

• Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMARH

• Companhia de Engenharia Rural da Bahia - CERB

• Portugal Telecom

• Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI

• Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

• Universidade Federal do Ceará – UFC

• Universidade Federal da Paraíba – UFPB

• Universidade Federal de Pernambuco – UFRPE

3 - UFCG – UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

Coordenador da cooperação pela UFCG:

Prof. Eduardo Eneas de Figueiredo

Pesquisadores envolvidos:

Nome do Pesquisador Titulação Unidade Acadêmica

Eduardo Eneas de Figueiredo PhD Engenharia Civil/Rec.Hídricos

Carlos de Oliveira Galvão Dr Engenharia Civil/Rec.Hídricos

Rosires Catão Curi PhD Engenharia Civil/Rec.Hídricos

Vajapeyam Srirangachar Srinivasan PhD Engenharia Civil/Rec.Hídricos

Márcia Maria Rios Ribeiro Dr Engenharia Civil/Rec.Hídricos

Janiro Costa Rêgo MSc Engenharia Civil/Rec.Hídricos

Gledsneli Maria de Lima Lins MSc Engenharia Civil/Rec.Hídricos

Adrianus Cornelius V. Haandel PhD Engenharia Civil/Eng.Sanitária

Paula Frassineti F. Cavalcanti Dr Engenharia Civil/Eng.Sanitária

Beatriz Susana O Ceballos Dr Engenharia Civil/Eng.Sanitária

Annemarie Konig PhD Engenharia Civil/Eng.Sanitária

Pedro Vieira de Azevedo PhD Ciências Atmosféricas

Bernardo Barbosa da Silva Dr Ciências Atmosféricas

Ênio Pereira de Souza Dr Ciências Atmosféricas

Manoel Francisco Gomes Filho Dr Ciências Atmosféricas

Kepler Borges França PhD Engenharia Química

Wilson Fadlo Curi PhD Física

José Dantas Neto Dr Engenharia Agrícola

Hugo Orlando C. Guerra PhD Engenharia Agrícola

Pedro Dantas Fernandes Dr Engenharia Agrícola

Hans Raj Ghey PhD Engenharia Agrícola

Marx Prestes Barbosa Dr Engenharia Agrícola

Histórico

A UFCG foi criada em 2003 a partir do desmembramento da UFPB. O

primeiro curso superior em Campina Grande foi o de Engenharia Civil criado em

1952. A partir de então vários outros cursos foram criados originando a UFPB com

a unidade de Campina Grande sendo a Escola Plitécnica da UFPB (EPUFPB). No

contexto de ensino, pesquisa e extensão, promovidos em Campina Grande, o

semi-árido tem sido foco principal dos seus grupos de pesquisa nos seus mais de

50 anos de existência.

Os recursos hídricos no semi-árido têm sido estudados pelas Unidades

Acadêmicas (UA) de Engenharia Civil, Agrícola, Ciências Atmosféricas, Química e

Física. Essas UAs oferecem os programas de pós-graduação em Engenharia Civil

e Ambiental (nível de mestrado), Engenharia Agrícola (níveis de mestrado e

doutorado), Meteorologia (níveis de mestrado e doutorado), Engenharia Química

(nível de mestrado) e Recursos Naturais (nível de doutorado).

A UFCG mantém várias cooperações internacionais como por exemplo com

a Universidade de Ehime/Japão, Universidade de Hannover/Alemanha,

Universidade de Leeds/Inglaterra, Universidade do Arizona/EUA, Universidade de

Manitoba/Canadá.

Como principais linhas de pesquisa e projetos desenvolvidos por estes

programas podem ser citados os seguintes:

Linhas de pesquisa:

Hidrologia de regiões semi-áridas

Teoria de sistemas aplicada a recursos hídricos

Gestão de recursos hídricos

Poluição de águas superficiais e subterrâneas

Tratamento e reuso de águas residuárias

Modelagem do escoamento e erosão do solo em regiões semi-áridas

Modelagem de fluxo em meios porosos e fraturados

Manejo de Solo-Água-Planta

Monitoramento e Controle da Degradação Ambiental

Engenharia de Irrigação e Drenagem

Sinótica e dinâmica da atmosfera tropical

Radiação solar e sensoriamento remoto

Climatologia aplicada

Meteorologia aplicada à agricultura

Processos físicos na atmosfera

Dessalinização de águas salobras

Projetos de pesquisa:

Implantação de bacias experimentais no semi-árido brasileiro - IBESA -

FINEP/CT-HIDRO, 2001-2004.

Previsão climática e hidrológica para o Nordeste - PRECLIHNE - FINEP/CT-

HIDRO, 2002-2005.

Cooperativa de Processamento de Alto Desempenho – COPAD – FINEP/CT-

INFRA, 2004-2005.

Programa de Saneamento Básico – PROSAB – FINEP/CT-HIDRO, 2004-

2006.

Segurança Hídrica: grades apoiando a gestão sustentável dos recursos

hídricos para usos urbano, rural e agrícola – SEGHIDRO – FINEP/CT-INFO,

2005-2006.

Modelagem do escoamento e da erosão do solo em bacias do semi-árido

paraibano com efeito da variabilidade de fatores climáticos e do uso do solo –

CNPQ/UNIVERSAL, 2005-2007

Controle Inteligente de Sistemas de Bombeamento em Redes de

Escoamento de Petróleo - FINEP/CT-PETRO e PETROBRAS, 2005-2007.

Simulação da Aplicação da Cobrança em Escala Real – ST-HIDRO –

FINEP/CT-HIDRO, 2005-2007.

Estudos da bacia sedimentar do rio do Peixe – PEIXE – FINEP/CT-HIDRO,

2005-2007.

Bacias experimental e representativa da Rede de Hidrologia do Semi-Árido:

UFCG – BEER-UFCG – FINEP/CT-HIDRO, 2006-2008.

4. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – CENTRO DE TECNOLOGIA –

LABORATÓRIO DE RECURSOS HÍDRICOS E ENGENHARIA AMBIENTAL

4.1 Histórico e Missão

O Centro de Tecnologia (CT) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), foi

instituído em 28 de fevereiro de 1974, a partir da ex-Escola de Engenharia da

UFPB, esta fundada no ano de 1958. O CT tem por objetivo institucional planejar,

executar e avaliar atividades de ensino, de pesquisa e de extensão nos campos

das Engenharias, da Química Industrial e da Arquitetura e Urbanismo,

direcionadas para a geração e a difusão do conhecimento científico e tecnológico,

visando o desenvolvimento sustentável e o exercício da cidadania.

O CT tem perseguido estrategicamente a busca da qualidade e dos padrões

estabelecidos mundialmente como referências para as instituições da área

tecnológica. Com uma estrutura acadêmica atualizada, modelo gerencial e

infraestrutura que se adequam à formação de profissionais competentes ajustados

às necessidades de mercado e ao desenvolvimento nacional.

O CT oferece cursos de graduação nas seguintes áreas: Engenharia Civil,

Engenharia Mecânica, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Produção

Mecânica, Química Industrial e Arquitetura e Urbanismo.

No ensino da pós-graduação, a atuação do CT tem construído sua história de

pesquisa em consonância com a pós-graduação desde a sua formação, com o

mestrado em Engenharia Mecânica e posteriormente o doutorado, o único nas

regiões Norte e Nordeste até 2005. Ainda são oferecidos cursos de pós-graduação

em níveis de doutorado e mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos e

Engenhara da Produção, além do mestrado em Engenharia Urbana. Atua ainda no

Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA, este multidisciplinar

em conjunto com outros centros da UFPB.

O CT desenvolve programas e projetos de pesquisa orientados para a geração e

transferência de tecnologias em atendimento às demandas sociais. No seu

organograma constam 5 departamentos e 56 laboratórios. Merecem destaques as

seguintes áreas de atuação: Recursos Hídricos e Engenharia Ambiental no

Laboratório de Recursos Hídricos e Engenharia Ambiental (LARHENA),

Construção Civil e Urbanização; Projetos Arquitetônicos; Tecnologia de Produtos

Cerâmicos e de Minerais; Fontes Alternativas de Energia; Tecnologia Mecânica;

Tecnologia e Processamento de Alimentos e do Aproveitamento de Resíduos

Agroindustriais; Conforto Ambiental; Eficiência Energética; Metrologia.

O CT conta atualmente com 133 professores, sendo 78 Doutores, 40 Mestres, 12

Especialistas e 3 Graduados/Aperfeiçoamento.

A área do CT é de 16 hectares, sendo 25.000 metros em área construída

distribuídos em salas de aula, laboratórios, auditórios, administração e apoio.

4.2 Departamento de Engenharia Civil da UFPB/CT

O Departamento de Engenharia Civil (DEC) do CT é responsável pela oferta de

disciplinas para os cursos de graduação em Engenharia Civil, além de

participação nos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Mecânica e

Engenharia de Produção afora os de pós-graduação em Engenharia Urbana,

Engenharia Mecânica e Desenvolvimento e Meio Ambiente. Conta com 36

professores, sendo 20 Doutores, 12 Mestres e 2 Especialistas.

Os seguintes laboratórios apóiam as atividades do DEC: 1) Laboratório de

Recursos Hídricos e Engenharia Ambiental; 2) Laboratório de Topografia e

Geodésia; 3) Laboratório de Solos; 4) Laboratório de Qualidade da Água; 5)

Laboratório de Hidráulica; 6) Laboratório de Eficiência Energética e Hidráulica; 7)

Laboratório de Transportes; e, 8) Laboratório de Materiais e Estruturas.

4.3 O Laboratório de Recursos Hídricos e Engenharia Ambiental–LARHENA

do Departamento de Engenharia Civil

O LARHENA, vinculado ao Departamento de Engenharia Civil do CT, atua através

de seus professores pesquisadores no ensino e pesquisa nos curso de Mestrado

em Engenharia Urbana nas linhas Gestão da Água para o Meio Urbano e

Gerenciamento e Reutilização de Resíduos. No Curso de Pós-Graduação em

Engenharia Mecânica atua na linha de pesquisa Processos Físicos. No

PRODEMA a atuação se dá na linha de pesquisa Gerenciamento Ambiental.

A área do LARHENA é de 180 m2. Está em andamento a construção de uma

ampliação com 220 m2.

4.4 A equipe de professores pesquisadores do LARHENA

Atualmente o LARHENA conta com 9 professores Doutores e 1 Técnico de nível

superior segundo o Quadro 1:

Quadro 4.1 – Quadro de professores pesquisadores do LARHENA

Nome do pesquisador Titulação Área de Atuação

Tarciso Cabral da Silva

(Coordenador do

LARHENA)

Eng. Civil; Doutor em

Engenharia Hidráulica

Modelação em Hidráulica e

Hidrologia; Gestão de Recursos

Hídricos; Saneamento Ambiental

Alain Marie Bernard

Passerat de Silans

Eng. Hidráulico; Doutor em

Recursos Hídricos

Processos Físicos, Hidrologia,

Gestão de Recursos Hídricos

Celso Augusto

Guimarães Santos

Eng. Civil; Doutor em

Recursos Hídricos

Hidrologia; Transporte de

Sedimentos

Luiz Simão de Andrade

Filho

Eng. Mecânico; Doutor em

Engenharia Mecânica

Mecânica dos Fluidos e Máquinas

Hidráulicas; Hidrometria;

Hamilcar José Almeida

Filgueira

Eng. Agrícola; Doutor em

Recursos Naturais

Análise de Riscos e Desastres

Naturais

Carmem Lúcia Moreira

Gadelha

Engª Civil; Doutora em

Engenharia Hidráulica

Qualidade da Água

Cláudia Coutinho

Nóbrega

Engª Civil; Doutora em

Recursos Naturais

Gestão de Resíduos Sólidos

Cristiano das Neves

Almeida

Eng. Civil; Doutor em

Hidráulica e Saneamento

Hidrologia, Gestão de Recursos

Hídricos

Gilson Barbosa

Athayde Júnior

Eng. Civil; Ph.D. em

Engenharia Sanitária

Tratamento de Esgotos

Heber Pimentel Gomes Eng. Civil; Doutor. em

Engenharia Hidráulica

Redes Hidráulicas. Sistemas de

Abastecimento D’Água

Valter Raglan

Gonçalves Medeiros1

Eng. Civil; M.Sc. em

Engenharia de Recursos

Hídricos

Transporte de Sedimentos,

Operação e Monitoramento de

Reservatórios Fluviais

(1) Técnico de nível superior

4.5 Formação de Recursos Humanos

O LARHENA contribui nos cursos:

• Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana (Mestrado) (Conceito

3 da CAPES, iniciado em 2002);

• Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (Mestrado e Doutorado)

(Conceito 4 da CAPES. Mestrado, iniciado em 1975 e Doutorado, em

1995);

• PRODEMA (Mestrado) (Conceito 3 da CAPES, iniciado em 1995);

• Graduação: Ensino nos cursos de Graduação em Engenharia Civil,

Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção nas disciplinas e

laboratórios ligados à Hidráulica e Mecânica dos Fluidos, Recursos Hídricos

(Hidrologia, Obras Hidráulicas, Irrigação e Drenagem), Saneamento

(Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Gestão Ambiental),

Qualidade da Água, Geoprocessamento.

4.6 Linhas de Pesquisa

• No Mestrado em Engenharia Urbana, nas linhas de pesquisa Gestão da

Água para o Meio Urbano e Gerenciamento e Reutilização de Resíduos;

• Na Pós-Graduação em Engenharia Mecânica, atua na linha de pesquisa

Processos Físicos;

• No PRODEMA a atuação se dá nas linhas de pesquisa Gerenciamento

Ambiental e Habitat Urbano.

4.7 Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento em Andamento

No LARHENA atualmente estão sendo desenvolvidos os seguintes projetos

(Quadro 2):

Quadro 4.2 – Projetos em desenvolvimento no LARHENA

PROJETO COORDENADOR AGÊNCIA DE

FINANCIAMENTO

Gestão de áreas reservadas para

proteção e recuperação de cursos d’água

Prof. Dr. Tarciso Cabral

da Silva

CNPq

Delimitação de áreas de proteção de

poços

Prof. Dr. Tarciso Cabral

da Silva

FINEP/CT-HIDRO

Bacias experimentais e representativas da

Rede de Hidrologia do Semi-árido:

Universidade Federal da Paraíba

Prof. Dr. Alain Marie

Bernard Passerat de

Silains

FINEP/CT-HIDRO

Análise de séries temporais hidrológicas

usando a transformada Wavelet

Prof. Dr. Celso Augusto

Guimarães Santos

CNPq

Estudos hidrossedimentológicos numa

bacia experimental do litoral nordestino

Prof. Dr. Celso Augusto

Guimarães Santos

CNPq

Pesquisa e desenvolvimento para

integração de modelos de chuva-vazão ao

SNIRH

Prof. Dr. Celso Augusto

Guimarães Santos

FINEP/ANA

Construção de sistema generalizado para

reconstituição de vazões naturais médicas

mensais em bacias hidrográficas para

apoio ao desenvolvimento SNIRH

Prof. Dr. Celso Augusto

Guimarães Santos

FINEP/ANA

Previsão climática e hidrológica no Prof. Dr. Celso Augusto FINEP

nordeste brasileiro Guimarães Santos

Implementação do laboratório de

eficiência energética e hidráulica em

saneamento da UFPB – LENHS Nordeste

Prof. Dr. Heber Pimentel

Gomes

ELETROBRÁS/PR

OCEL/SANEAR

Modelo de operação ótima de elevatórias

de sistemas de abastecimento de água

com vistas à minimização dos custos

energéticos

Prof. Dr. Heber Pimentel

Gomes

CNPq

Núcleos regionais da rede nacional de

capacitação e extensão tecnológica em

saneamento ambiental

Prof. Dr. Heber Pimentel

Gomes

MCT/FINEP/CT-

HIDRO

Avaliação da qualidade das águas, com

ênfase em metais pesados, em

mananciais para fins de abastecimento

urbano de água – Estado da Paraíba

Profª. Drª. Carmem Lúcia

Moreira Gadelha

CNPq

Fortalecimento da associação dos

catadores de lixo de Pedras de Fogo

Profª. Drª. Cláudia

Coutinho Nóbrega

CNPq

Desenvolvimento de um sistema de apoio

à decisão para gestão urbana baseado

em indicadores ambientais

Prof. Dr. Tarciso Cabral

da Silva

CNPq

Aplicação de redes neurais artificiais da

evaporação e das perdas do Lago de

Sobradinho

Prof. Dr. Alain Marie

Bernard Passerat de

Silains

CHESF

O LARHENA também dispõe de uma bacia hidrográfica experimental, a Bacia

Experimental do Riacho Guaraíra, situada no município de Pedras de Fogo, PB.

Implantada em 2002, a Bacia Experimental do Riacho Guaraíra, tem uma área de

5,84 km2 e está inserida na bacia hidrográfica do rio Gramame, bacia esta onde se

encontra a barragem de Gramame-Mamuaba responsável pelo abastecimento

público de cerca de 90% da cidade de João Pessoa, capital do Estado da Paraíba,

de todo o município de Cabedelo e de parte do município de Santa Rita.

Na bacia experimental do riacho Guaraíra estão instalados vários equipamentos

hidrometeorológicos com coleta de dados automáticos. Esses dados são

levantados de forma sistemática, minuciosa e contínua e são importantes para a

atualização da hidrologia da região, principalmente, de trabalhos já desenvolvidos

em bacias experimentais e instrumentados por órgãos públicos e universidades,

além de possibilitar o desenvolvimento de outros trabalhos acadêmicos em cursos

de graduação e de pós-graduação de instituições de ensino superior.

4.8 Atividades de Extensão

4.8.1 Cursos de Extensão

O LARHENA tem participado de outras atividades, apoiando órgãos públicos no

busca de seus objetivos, desenvolvendo estudos e projetos, cursos de extensão,

entre outras atividades:

• Curso de Extensão em Gestão de Recursos Hídricos e de Áreas Irrigadas,

para a Secretaria de Agricultura do Estado da Paraíba, em 1997;

• Cursos sobre Gestão de Recursos Hídricos, para os oficiais do Grupamento

de Engenharia de Construção do Exército, em 1999;

• Gestão de Recursos Hídricos, para profissionais dos Estados da Paraíba,

Pernambuco e Rio Grande do Norte, em 2004, convênio UFPB/Secretaria

de Recursos Hídricos do Estado da Paraíba/UNESCO.

4.8.2 Estudos e Desenvolvimento

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) tem tradicionalmente tido uma atuação

relevante na área de recursos hídricos através do ensino na Pós-Graduação e na

Graduação e nas atividades de pesquisa desde a década de 1960.

Mais recentemente, com a percepção dos gestores públicos acerca do aumento

de freqüência dos problemas ambientais e de suprimento de água em termos

qualitativos e quantitativos para a população e para as atividades produtivas, a

UFPB tem trabalhado também com intensidade na realização de estudos e

projetos e no desenvolvimento de produtos e aplicativos computacionais relativos

a esta temática.

Assim, contando com laboratórios de recursos hídricos, de hidráulica, análise de

qualidade da água, topografia e solos, tem desenvolvido planos de recursos

hídricos de bacias, estudos de definição de mananciais de abastecimento de

água, mapeamentos hidrográficos, de solos, vegetação, estudos ambientais, entre

outros temas de interesse. Os produtos a seguir listados dão uma mostra da

atuação da UFPB no campo dos recursos hídricos e áreas correlatas:

• Plano Diretor de Recursos Hídricos do Estado da Paraíba: Diagnóstico, em

1996/1997;

• Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte,

em 1997 (parte relativa à porção do Estado da Paraíba da Bacia do Rio

Piranhas Açu);

• Plano Diretor de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Piancó e Alto

Piranhas, em 1998;

• Climatologia no Estado da Paraíba: Estudo da Qualidade dos Dados em

1999;

• Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Gramame (bacia

provedora de água da Região Metropolitana de João Pessoa), em 2000;

• Estudo de Viabilidade de Utilização das Águas da Bacia do Rio Abiaí-

Papocas, Litoral Sul do Estado da Paraíba, em 2001;

• PDTIS – Plano de Desenvolvimento Turístico Integrado Sustentável:

Estudos Ambientais, de Infra-Estrutura Hídrica e de Saneamento Básico no

Litoral Sul do Estado da Paraíba, em 2004;

• Estudo da Viabilidade Ambiental do Açude Presidente Epitácio Pessoa

(Boqueirão), DNOCS, em 2005;

• Monitoramento dos Cursos D’Água Seccionados pela BR-101 nos trechos

da Obra de Duplicação nos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e

Pernambuco, Ministério dos Transportes/DNIT/CENTRAN/Fundação

Ricardo Franco, RJ, em 2006;

• Caracterização dos Principais Aqüíferos Existentes na Área Potencialmente

Atingida pelo Lixão do Róger, Prefeitura Municipal de João Pessoa/EMLUR,

2006;

• Caracterização dos Principais Usos das Águas Superficiais e Manguezais

na Área de Influência do Lixão do Róger, Prefeitura Municipal de João

Pessoa/EMLUR, em 2006;

• Análise de Sedimentos e da Qualidade da Água em Áreas de Mangue do

Rio Sanhauá a Montante e a Jusante do Lixão do Roger, Prefeitura

Municipal de João Pessoa/EMLUR, em 2006;

• Estruturação do Plano de Gestão Ambiental Integrada para o Estuário

Paraíba do Norte, SUDEMA, em 2006.

4.8.3 Produtos Desenvolvidos na Área de Recursos Hídricos

O Quadro 4.3 abaixo relaciona os principais aplicativos computacionais

desenvolvidos no LARHENA.

Quadro 4.3 – Produtos desenvolvidos (aplicativos computacionais)

Aplicativo Ano Finalidade Características Principais

MOLIN 1989 Cálculo de vazões de cursos

d’água a partir de pontos com

dados de molinete

Gera automaticamente perfis

transversais e longitudinais de

velocidade utilizando polinômios

do tipo spline.

Peixe 1996 Fornecer informações

espacializadas para a gestão de

recursos hídricos no nível de sub-

bacias, bacias e municípios

Sistema de Informações

Geográficas em ambiente

Windows compatível com banco

de dados MS-ACESS 2.0

MORFLU 1997 Obtenção de parâmetros

morfológicos de bacias

hidrográficas a partir mapas

digitalizados

Mostra-se com bastante

utilidade para obter parâmetros

– áreas, comprimentos de rios,

ordem de rios, etc, além de

verificar a consistência da rede

hidrográfica da bacia.

Vetor

Regional

1997 Realizar análise de consistência

de série dados pluviométricos

mensais

Escrito em Delphi com Banco

de Dados MS-ACESS 2.0

SAPo 1999 Sistema de apoio ao

planejamento e gerenciamento de

recursos hídricos para bacias do

semi-árido. Integra o AÇUMOD.

Serve também como ferramenta

de apoio às decisões de outorga

Escrito em Delphi para uso em

ambiente Windows

AçuMod 2000 Modelo Chuva-Vazão distribuído

e georeferenciado. Ele é o único

modelo hidrológico capaz de

simular simultaneamente a

Escrito em Delphi para uso em

ambiente Windows

transformação da chuva em

vazão e a operação real dos

reservatórios

SIRI 1999 Fornecer informações

georeferenciadas para a gestão

de recursos hídricos no nível de

sub-bacias, bacias e municípios

Escrito em Visual Basic 5

utilizando a ferramenta de

georeferenciamento da

SilvanMap

QualiÁguaJP 2004 Avalia a qualidade das águas

superficiais através do ìndice de

qualidade das águas de Bascaran

Entrada, Armazenamento e

Saída de Dados em Planilhas,

com Macros em Visual Basic

ISA/JP 2006 Calcula e distribui no espaço

urbano os indicadores ambientais

referentes a abastecimento

d’água, esgotamento sanitário,

lixo, etc.

Utiliza um SIG. Gera planilhas e

mapas temáticos

4.9 Instituições Parceiras

• Universidade Federal de Campina Grande – UFCG;

• Universidade Estadual da Paraíba – UEPB;

• Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN;

• Universidade Federal de Pernambuco – UFPE;

• Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE;

• Universidade Federal de Alagoas – UFAL;

• Universidade Federal do Ceará – UFC;

• Universidade Federal da Bahia – UFBA;

• Agência Nacional de Águas – ANA;

• Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP;

• Departamento Nacional de Obras Conta as Secas – DNOCS;

• Companhia de Água e Esgotos da Paraíba – CAGEPA;

• Superintendência de Administração do Meio Ambiente do Estado da

Paraíba – SUDEMA;

• Centro de Excelência em Transportes – CENTRAN;

• Fundação Cearense de Meteorologia – FUNCEME.

5. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-UFPE

5.1 Histórico

A história da Universidade Federal de Pernambuco tem início em 11 de agosto de

1946, data de fundação da Universidade do Recife (UR). A UR reunia a Faculdade

de Direito do Recife, a Escola de Engenharia de Pernambuco, a Faculdade de

Medicina do Recife com , as escolas anexas de Odontologia e Farmácia, a Escola

de Belas Artes de Pernambuco e a Faculdade de Filosofia do Recife.

Passados 19 anos, a Universidade do Recife é integrada ao grupo de instituições

federais do novo sistema de educação do país, recebendo a denominação de

Universidade Federal de Pernambuco, autarquia vinculada ao Ministério da

Educação.

Os recursos usados na aquisição e implantação do Campus Universitário foram

provenientes do Governo do Estado, que alocou 0,10% dos impostos de vendas e

consignações para a edificação do projeto.

5.2 Departamento de Engenharia Civil

A Universidade Federal de Pernambuco detém uma vasta experiência na área de

Engenharia Civil nas suas diversas ênfases: Construção Civil, Geotecnia,

Transportes, Estruturas, Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos, com

Mestrado e Doutorado estabelecidos. Esse esforço foi conseqüência natural tanto

do programa de qualificação dos docentes, desencadeado na universidade há

vários anos atrás, bem como da necessidade de formação de recursos humanos

especializados, especialmente no Estado, para atender à demanda crescente

nessa área de atuação.

Especificamente no que se refere à questão do semi-árido, em Pernambuco e na

região Nordeste de um modo geral, são críticos vários problemas advindos da

escassez de recursos hídricos e agravados pela deterioração ambiental.

Diversas atividades de pesquisa na UFPE, nessa área, têm sido realizadas pelo

GRH/UFPE - Grupo de Recursos Hídricos do Depto. de Eng. Civil da UFPE . Por

meio de cooperação técnica com entidades de governo, entidades privadas,

instituições de fomento à pesquisa do Brasil e do exterior, o GRH tem

desenvolvido pesquisas nos seguintes temas:

• Drenagem Urbana

• Fluxo e Transporte em Meios Porosos

• Geoprocessamento em Recursos Hídricos

• Gestão Ambiental de Bacias Hidrográficas

• Instrumentos Econômicos e Sociais na Gestão de Bacias Hidrográficas

• Modelagem Hidrológica e Hidrodinâmica

• Mudança Climática

• Otimização Aplicada a Recursos Hídricos

• Recursos Hídricos do Semi-árido

• Salinidade da água no solo

• Sistemas de informações e de suporte à decisão

Quanto às atividades de ensino, a área de Saneamento Ambiental já ofereceu na

UFPE 11 cursos de pós-graduação latu sensu, sendo 8 de especialização em

Engenharia Sanitária e Ambiental e 3 em Engenharia de Recursos Hídricos, que

se seguiram à criação da Pós-Graduação strictu sensu, inicialmente com Mestrado

e em seguida Doutorado.

A integração entre universidade e instituições já vem ocorrendo pela participação

dos docentes da Área em diversos setores que compõem as suas linhas de

atuação e conjugados com as prioridades locais.

5.3 Grupo de Recursos Hídricos

As múltiplas demandas de água geram conflitos, sobretudo entre a irrigação , o

abastecimento doméstico e o atendimento à demanda industrial . Os usos

múltiplos e a situação de escassez exigem, portanto, uma política de gestão dos

recursos hídricos séria e em bases científicas. Torna-se, assim, fundamental

identificar o potencial hídrico do Estado e ampliar a sua disponibilidade, identificar

e hierarquizar as demandas, compatibilizar-se os usos e administrar os conflitos.

Além disso, desenvolver métodos e tecnologias de otimização de usos e

conservação da água. Nesse contexto, o papel do Grupo de Recursos Hídricos

sobretudo, na geração da informação, na sua sistematização e interpretação, e na

disponibilização desta informação ao público usuário de água e aos responsáveis

pelas decisões no âmbito governamental. Portanto, a palavra-chave é informação,

que deve ter confiabilidade técnica, linguagem acessível e disponibilidade em

tempo hábil. O Grupo de Recursos Hídricos (GRH) da UFPE participa desta visão,

buscando integrar ensino,pesquisa e extensão no esforço da gestão dos recursos

hídricos do Estado e da região. Desenvolvendo trabalhos nas linhas de Hidrologia

de Águas Superficiais, de Águas Subterrâneas e de Gestão de Bacias

Hidrográficas, o grupo consolida sua participação através de projetos patrocinados

por órgãos de fomento à pesquisa ou encomendados por empresas públicas ou

privadas.

5.4 Equipe de Pesquisadores

Coordenador da cooperação pela UFPE:

Prof. Jaime Joaquim da Silva Pereira Cabral

Pesquisadores envolvidos:

Nome do Pesquisador Titulação Formação Situação/função

José Almir Cirilo D.Sc. Engenharia

Civil/Rec.Hídricos

Professor efetivo

Suzana Maria Gico Lima

Montenegro

PhD Engenharia

Civil/Rec.Hídricos

Professor efetivo

Jaime Joaquim da Silva

Pereira Cabral

PhD Engenharia

Civil/Rec.Hídricos

Professor efetivo

José Roberto Gonçalves

de Azevedo

PhD Engenharia

Civil/Rec.Hídricos

Professor efetivo

Ricardo Augusto Pessoa

Braga

D.Sc. Biologia/Recursos

Hídricos

Professor efetivo

Márcia Maria Guedes

Alcoforado

D.Sc. Economia/ Recursos

Hídricos

Professor efetivo

Carlos Eduardo de

Oliveira Dantas

MSc Engenharia

Civil/Rec.Hídricos

Pesquisador

associado

Marcelo Cauás Asfora MSc Engenharia Civil Pesquisador

associado

José Ricardo Rocha

Cantarelli

MSc Agronomia/ Recursos

Hídricos

Pesquisador

associado

Alfredo Ribeiro Neto D.Sc Engenharia

Civil/Rec.Hídricos

Pesquisador

associado

5.5 Formação de Recursos Humanos

5.5.1 Cursos de Especialização:

A área de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos já ofereceu na UFPE 11

cursos de pós-graduação latu sensu, sendo 8 de especialização em Engenharia

Sanitária e Ambiental (um em Manaus) e 3 em Engenharia de Recursos Hídricos.

5.5.2 Curso de Mestrado e Doutorado:

Com conceito cinco da CAPES, a área de Saneamento Ambiental e Recursos

Hídricos oferece cursos de Pós-Graduação strictu sensu, inicialmente com

Mestrado e em seguida Doutorado. Dezenas de Mestres foram formados, desde

1999, com os primeiros doutores surgindo a partir de 2006.

5.6 Linhas de Pesquisa

• Drenagem Urbana

Objetivo:

Desenvolvimento e aplicação de técnicas avançadas de geoprocessamento e

sensoriamento remoto, associadas a trabalhos de campo e modelos de simulação,

voltadas à solução dos problemas de drenagem de grandes cidades. Esta linha de

pesquisa é desenvolvida em cooperação com as prefeituras das cidades de Recife

e Olinda.

Áreas do conhecimento:

Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Hidrologia; Engenharias

- Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Hidráulica; Ciências Sociais Aplicadas

- Planejamento Urbano e Regional - Serviços Urbanos e Regionais - Infra-

Estruturas Urbanas e Regionais.

Setores de Aplicação:

Captação, tratamento e distribuição de água, limpeza urbana, esgoto e atividades

conexas; Desenvolvimento de programas (software) e prestação de serviços em

informática; Administração pública, defesa e seguridade social - Serviços coletivos

prestados pela administração pública na esfera da segurança e ordem pública,

inclusive defesa civil.

• Fluxo e Transporte em Meios Porosos

Objetivo:

Pesquisas sobre águas subterrâneas, incluindo téncicas de monitoramento,

modelagem, análise da vulnerabilidade e gerenciamento de aqüiferos. Estudo de

fluxo em solos não saturados com análise da infiltração e das taxas de recarga

dos aqüiferos. Análise da propagação de poluentes nos solos não saturados e nos

aqüiferos. Investigação e controle da salinização dos aqüiferos costeiros. Análise

do risco de subsidência por exploração excessiva de água subterrânea.

Áreas do conhecimento:

Engenharias - Engenharia Sanitária - Recursos Hídricos - Águas Subterráneas e

Poços Profundos.

Setores de Aplicação:

Desenvolvimento rural;

Desenvolvimento urbano;

Irrigação e drenagem

• Geoprocessamento em Recursos Hídricos

Objetivo:

Utilização de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto em

estudos regionais: semi-árido do Nordeste, bacia do Rio São Francisco, região

metropolitana de Recife, integradas a técnicas de simulação hidrológica e

hidrodinâmica, regionalização de vazões e outros processos. Projetos e

instituições envolvidas: Atlas do Semi-árido - AgênciaNacional de Águas,

Estudos de drenagem - Prefeituras de Recife e Olinda, empresas privadas.

Áreas do conhecimento:

Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Hidráulica;

Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Hidrologia; Ciências

Sociais Aplicadas - Planejamento Urbano e Regional - Métodos e Técnicas do

Planejamento Urbano e Regional - Informação, Cadastro e Mapeamento.

Setores de Aplicação:

Captação, tratamento e distribuição de água, limpeza urbana, esgoto e atividades

conexas; Desenvolvimento rural; Produtos e serviços voltados para a defesa e

proteção do meio ambiente, incluindo o desenvolvimento sustentado.

• Gestão Ambiental de Bacias Hidrográficas

Objetivo:

Desenvolve conhecimento e formulação cientifica para gestão ambiental em

bacias hidrográficas, com ênfase na conservação dos recursos hídricos, no

entendimento das relações entre floresta e água e na utilização dos instrumentos

de políticas públicas. Em ensino e extensão, mantem uma microbacia

experimental e didática na bacia do rio Tapacurá(PE) e atua em comitês de bacias

hidrográficas.

Áreas do conhecimento:

Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Hidrologia.

Setores de Aplicação:

Captação, tratamento e distribuição de água, limpeza urbana, esgoto e atividades

conexas; Pesca, aqüicultura e maricultura; Produtos e serviços voltados para a

defesa e proteção do meio ambiente, incluindo o desenvolvimento sustentado.

• Instrumentos Econômicos e Sociais na Gestão de Bacias

Hidrográficas

Objetivo:

Participação interativa de pesquisadores e alunos na gestão dos recursos

hídricos, por meio de representação em comitês de bacias hidrográficas,

proporcionando apoio técnico-cientifico a essas instituições; desenvolvimento de

projetos de pesquisa integrando instrumentos econômicos e sociais ao

conhecimento do meio físico. Projetos e instituições envolvidas:

CTHIDRO/FINEP, Comitê da Bacia do São Francisco, Secretaria de Meio

Ambiente de Pernambuco.

Áreas do conhecimento:

Ciências Sociais Aplicadas - Economia - Economia do Bem-Estar Social -

Economia dos Programas de Bem-Estar Social; Engenharias - Engenharia

Sanitária - Recursos Hídricos - Planejamento Integrado dos Recursos Hídricos;

Engenharias - Engenharia Sanitária - Saneamento Ambiental - Qualidade do Ar,

das Águas e do Solo.

Setores de Aplicação:

Desenvolvimento rural;

Desenvolvimento urbano;

Irrigação e drenagem

• Modelagem Hidrológica e Hidrodinâmica

Objetivo:

Adaptação/aplicação de modelos hidrológicos de ultima geração para simulação

do escoamento em bacias e calhas fluviais no meio urbano e rural. Uso de

sensoriamento remoto e geoprocessamento integrados aos modelos. Projetos e

instituições envolvidas: Atlas do Semi-árido - Agência Nacional de Águas, Estudos

de drenagem - Prefeituras de Recife e Olinda, Projeto Sobradinho - CHESF ,

empresas privadas.

.

Setores de Aplicação:

Irrigação e drenagem; Previsão do tempo e prospecção climática; Recursos

minerais.

• Mudança Climática

Objetivo:

Avaliar os impactos de possíveis mudanças climáticas devido ao efeito estufa

numa bacia hidrográfica contendo um sistema com multiplos reservatórios. Isto

poderá ser obtido através do desenvolvimento e uso de modelos hidrológicos e

de operação de reservatórios com múltiplos fins. Os resultados servirão para

que tomadores de decisão possam minimizar os efeitos adversos.

Áreas do conhecimento:

Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Hidrologia.

Setores de Aplicação:

Previsão do tempo e prospecção climática; Produção e distribuição de

eletricidade e gás - produção e distribuição de energia elétrica; Agricultura,

pecuária, silvicultura, exploração florestal - Produção vegetal.

• Otimização Aplicada a Recursos Hídricos

Objetivo:

Aplicação de técnicas de programação não linear à otimização de projetos

hidráulicos e à análise econômica de bacias hidrográficas. Utilização de

ferramentas computacionais para otimização de problemas de grande porte como

o GAMS. Projetos e instituições envolvidas: CTHIDRO/FINEP e empresas

privadas.

Áreas do conhecimento:

Engenharias - Engenharia Sanitária - Recursos Hídricos - Planejamento

Integrado dos Recursos Hídricos; Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia

Hidráulica - Hidráulica; Ciências Sociais Aplicadas - Economia - Economia do

Bem-Estar Social - Economia dos Programas de Bem-Estar Social.

Setores de Aplicação:

Captação, tratamento e distribuição de água, limpeza urbana, esgoto e atividades

conexas; Desenvolvimento de programas (software) e prestação de serviços em

informática - Desenvolvimento de programas (software); Irrigação e drenagem.

• Recursos Hídricos do Semi-árido

Objetivo:

Estudos da hidrologia e hidrogeologia da região semi-árida do Nordeste:

Regionalização de vazões, projetos experimentais de aproveitamento de aluviões

e barragens subterrâneas, bacias representativas, reuso de água, gestão

participativa de recursos hídricos em regiões de escassez, planejamento regional

para o abastecimento de água. Projetos einstituições envolvidas: Atlas do Semi-

árido - Agência Nacional de Águas, instituições de pesquisa da Inglaterra,

Alemanha e Portugal, empresas privadas

Áreas do conhecimento:

Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Hidrologia; Ciências

Sociais Aplicadas - Economia - Economia do Bem-Estar Social; Ciências Exatas e

da Terra - Geociências - Geologia - Hidrogeologia.

Setores de Aplicação:

Captação, tratamento e distribuição de água, limpeza urbana, esgoto e atividades

conexas; Agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal - Produção

vegetal; Produtos e serviços voltados para a defesa e proteção do meio ambiente,

incluindo o desenvolvimento sustentado.

• Salinidade da água no solo

Objetivo:

Análise da salinização de água e de solos no semi-árido do nordeste brasileiro.

Prevenção e controle do acúmulo de sais no solo. Diagnóstico, monitoramento,

geoprocessamento e simulação de cenários de transporte de sais em solos e em

aquiferos aluviais. Projetos e instituições envolvidas: CTHIDRO/FINEP,

Universidade de Birmingham.

Áreas do conhecimento:

Engenharias - Engenharia Sanitária - Recursos Hídricos - Águas Subterráneas e

Poços Profundos.

Setores de Aplicação:

Captação, tratamento e distribuição de água, limpeza urbana, esgoto e atividades

conexas; Irrigação e drenagem.

• Sistemas de informações e de suporte à decisão

Objetivo:

Desenvolvimento de sistemas gerenciais com o objetivo de proporcionar suporte à

gestão da água. Tais sistemas envolvem técnicas de otimização e modelos de

simulação no objetivo de quantificar disponibilidades e potencialidades hídricas;

históricos das variáveis hidrometereológicas, uso e ocupação do solo, qualidade

das águas e fontes poluidoras, distribuição de demanda pelo uso da água.

Utilização de técnicas avançadas de programação computacional. Diversos

projetos em andamento. .

Áreas do conhecimento:

Engenharias - Engenharia Sanitária - Recursos Hídricos - Planejamento

Integrado dos Recursos Hídricos; Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia

Hidráulica - Hidráulica; Ciências Sociais Aplicadas - Planejamento Urbano e

Regional - Métodos e Técnicas do Planejamento Urbano e Regional - Informação,

Cadastro e Mapeamento.

Setores de Aplicação:

Desenvolvimento rural; Irrigação e drenagem; Pesca, aqüicultura e maricultura.

5.7 Projetos de Pesquisa, Capacitação e Extensão Tecnológica

5.7.1 Projeto: Desenvolvimento sustentável da pequena agricultura irrigada em

áreas aluvionares no Estado de Pernambuco: Manejo e mitigação de riscos

Duração: 2001 - 2005

Descrição: O domínio de estudo se localiza na Fazenda Nossa Senhora do

Rosário (Pesqueira, PE), região de clima semi- árido. A área vem sendo

monitorada mensalmente com relação aos recursos hídricos subterrâneos

(quantidade e qualidade em termos de salinidade), climatologia (precipitação,

evaporação e outras variáveis climáticas). São estudadas duas áreas

experimentais: área 1 com irrigação localizada e média salinidade; e área 2, com

alto teor de sais e com cultivo e Atriplex Numulária. Estas unidades dispõem de

estações tensiiométricas, tubos de acesso para sonda de neutros e piezômetros.

O monitoramento das zonas saturada e não saturada do aluvião fornecerá

informações sobre o balanço hidrossalino e sobre o impacto da irrigação na

distribuição da umidade e de sais. Desse modo, burcar- se- á o uso racional dos

recursos hídricos subterrâneos, através do estabelecimento de lâminas de

aplicação que permitam o desenvolvimento das culturas e a manutenção de

salinidade adequada.

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -

Auxílio financeiro.

5.7.2 Projeto: Dinâmica e evolução da salinização e potencial controle através de

recarga artificial com águas pluviais em aqüífero costeiro na Região Metropolitana

do Recife

Duração: 2001 - 2005

Descrição: O projeto prevê a implantação de experimento de recarga artificial a

partir de água de chuva em regiões de intenso bombeamento. Será procedido

monitoramento da qualidade e dos níveis potenciométricos do aqüífero, na região

do experimento piloto, e em outras regiões. Também é efetuada a modelagem

matemática do problema com a previsão de cenários futuros..

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -

Auxílio financeiro.

5.7.3 Projeto: Usos múltiplos dos recursos hídricos para a sustentabilidade do

semi- árido

Duração: 2001 - 2005

Descrição: O projeto visa promover a utilização múltipla dos recursos hídricos,

adotando tecnologias apropriadas para o semi- árido, para fins de produção

agrícola, abastecimento público e melhoria das condições sanitárias. O domínio de

estudo se localiza no município de Pesqueira, estado de Pernambuco, com

investigações no meio urbano (distrito de Mutuca) e meio rural. .

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -

Auxílio financeiro.

5.7.4 Projeto: Interação quantitativa e qualitativa de águas superficiais-

subterrâneas: otimização da exploração de águas subterrâneas e monitoramento,

avaliação e aperfeiçoamento de barragens subterrâneas em Pernambuco, Brasil

Duração: 2003 - 2005

Descrição: O projeto de pesquisa tem como objetivo o estudo da dinâmica

hidrossalina em sistemas aluvias onde estão instaladas barragens subterrâneas

no semi- árido do Nordeste do Brasil.

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Financiador(es): Iccti - Cooperação / Conselho Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico - Cooperação.

5.7.5 Projeto: Sustainable use of groundwater in the semi- arid ribbon valleys of

Northeast Brazil

Duração: 2003 - 2005

Descrição: O objetivo do projeto é desenvolver e disseminar diretrizes para o

gerenciamento sustentável dos recursos hídricos subterrâneos enfocando o

pequeno agricultor e grupos de pequenos agricultores em áreas aluviais no semi-

árido do Nordeste Brasileiro. O projeto de pesquisa visa desenvolver e adaptar

ferramentas de análise, como modelos matemáticos simplificados e complexos,

para o desenvolvimento da irrigação de pequena escala em sistemas sob o risco

de salinização, de maneira a incrementar a produtividade agrícola. .

Finaciador(es): Department For International Development - Cooperação.

5.7.6 Projeto: Disponibilidade de Recursos Hídricos Superficiais no Arquipélago

de Fernando de Noronha (Proc. 476018/2003-0)

Duração: 2003 - atual

Descrição: O projeto tem como objetivos principais: -definir diretrizes para

implantação de uma rede de monitoramento da qualidade e quantidade dos

recursos hídricos na Ilha de Fernando de Noronha; -avaliar as demandas e

identificar as fontes potencialmente poluidoras; -apresentar diagnóstico do

potencial hídrico da Ilha de Fernando de Noronha, e da qualidade de seus corpos

d´água superficiais. .

Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -

Auxílio financeiro.

5.7.7 Projeto: Transferência preferencial de água e de solutos em solos não

saturados da região semi- árida do nordeste do Brasil

Duração: 2000 - 2005

Descrição: O projeto tem como objetivos a caracterização experimental do

escoamento preferencial através de macroporos em solos da região semi- árida do

Nordeste, através de ensaios de campo, de laboratório e modelagem matemática

de fluxo e transporte de soluto em solos não saturados. .

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Financiador(es): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -

Cooperação / Centre National de la Recherche Scientifique - Cooperação.

5.7.8 Projeto: Manejo e Difusão de Tecnologia para Inclusão Social na Agricultura

Familiar no Agreste Setentrional

Duração: 2005 - atual

Descrição: O objetivo geral do projeto é desenvolver e disseminar diretrizes

claramente compreensíveis, e culturalmente apropriadas para manejo sustentável

de áreas agrícolas do Agreste, principalmente voltada para a pequena agricultura

familiar, com enfoque no potencial da mamona na região de Pesqueira-PE, bem

como hortaliças e frutíferas. O estudo será desenvolvido no Agreste Setentrional

de Pernambuco, região de clima semi-árido, envolvendo os municípios de

Pesqueira, Belo Jardim, Poção e Jataúba, em áreas de assentamento rural do

Estado e de agricultura tipicamente familiar. Do ponto de vista hidrológico as áreas

se localizam em três bacias hidrográficas distintas, todas de grande importância

para o Estado de Pernambuco: a) Vale aluvial do Mimoso, na Bacia do Ipanema;

b) Vale aluvial de Campo Alegre, na Bacia do Ipanema; c) Vale aluvial de Mutuca,

na Bacia do Rio Capibaribe. Nessas bacias, os cultivos agrícolas se desenvolvem

tanto nos vales ou planícies aluviais (com irrigação através de poços ou de

bombeamento a partir de açudes ou riachos), quanto nas encostas ou zonas

topograficamente elevadas, onde predomina o cultivo de sequeiro. O projeto aqui

proposto prevê ações em dois eixos distintos, porém interativos: Desenvolvimento

social e avaliação técnica. Além disso, deve-se salientar que o projeto ora

apresentado apóia-se no tripé pesquisa-ensino-extensão, garantindo a essa última

componente elementos de inovação e qualidade diferenciados de ações de

extensão isoladas. Nas três áreas selecionadas serão instalados lotes

experimentais para cultivos diversos, envolvendo hortaliças, amplamente adotadas

na região, bem como mamona, considerando os recentes incentivos do Governo

Federal para tal cultura no município de Pesqueira. As áreas foram escolhidas

neste estudo por serem representativas de padrões climáticos, de práticas

agrícolas, condições sócio- econômicas para o semi- árido do Nordeste.

Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -

Auxílio financeiro.

5.7.9 Projeto: Bacia experimental e representativa da Rede de hidrologia do Semi

-árido

Duração: 2005 - atual

Descrição: Objetivo geral do projeto é desenvolver de forma sistematizada e

conjunta, em rede, metodologias apropriadas para avaliação do balanço hídrico

em diferentes escalas espaciais e temporais, utilizando os dados oriundos das

bacias experimentais, empregando-se para isto, modelos hidrológicos distribuídos,

técnicas experimentais e técnicas da avaliação de incertezas. .

Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

Financiador(es): Financiadora de Estudos e Projetos - Auxílio financeiro.

5.7.10 Projeto: Conservação de água e solo em bacia experimental do semi- árido

Duração: 2005 - atual

Descrição: Serão conduzidos experimentos na bacia experimental de Jatobá, sub-

bacia da bacia do rio Ipanema, para quantificação de produção de sedimento e

avaliação de potencial de erosão sob diversas condições de uso do solo.

Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -

Auxílio financeiro.

5.7.11 Projeto: Uso Múltiplo de Bacias Hidrográficas: Análise de Três Casos

Duração: 2002 - atual

Descrição: Além dos sistemas de informação para os recursos hídricos, o Grupo

de Recursos Hídricos vem trabalhando em conjunto com o Departamento de

Economia da UFPE, da Universidade Federal de Viçosa - MG e com a UFBA em

estudo dos instrumentos econômicos aplicáveis às bacias hidrográficas brasileiras.

A pesquisa tem como objetivo desenvolver modelos para auxiliar a Tomada de

Decisões nas bacias Hidrográficas, como concessão e outorga, implantação de

obras hídricas e outras ações.

Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

Financiador(es): Financiadora de Estudos e Projetos - Auxílio financeiro / Fundo

Setorial de Recursos Hídricos - Auxílio financeiro.

5.7.12 Projeto: Estudos de Drenagem da Região Metropolitana de Recife

Duração: 2002 - atual

Descrição: As bacias hidrográficas urbanas brasileiras, principalmente aquelas

situadas nas grandes regiões metropolitanas, apresentam dinâmica própria e

pouco conhecida, motivada pela ocupação desordenada do solo e intervenções

conflituosas geradas pelos diferentes agentes do setor público e privado, como as

companhias de saneamento, de telefonia, as empresas de obras municipais e

estaduais, cujas ações interferem no ambiente urbano quase sempre de forma

desarticulada. Esta pesquisa está sendo feita em cooperação com as prefeituras

de Recife e Olinda e tem como objetivo modelar as bacias hidrográficas inseridas

parcial ou totalmente nas duas cidades, para estudar a drenagem, suas causas e

efeitos. O trabalho consiste em linhas gerais em: - Coletar e sistematizar ampla

base de dados e informações: topografia, rede hídrica e suas características,

tipologia da ocupação do solo urbano, dados hidrológicos, influência da maré,

projetos e estudos desenvolvidos; - Desenvolver sistema de suporte à decisão

para o planejamento e ações dos serviços públicos ligados às questões não só de

saneamento básico mas com abrangência também para outras ações como

transportes, iluminação pública, praças e logradouros, acompanhamento de obras

etc..

Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

Financiador(es): Prefeitura Municipal de Olinda - Auxílio financeiro.

5.7.13 Projeto: Desenvolvimento de Sistemas de Informação e Sistemas de

Suporte à Decisão nos Recursos Hídricos

Duração: 1998 - 2002

Descrição: O avanço que tem ocorrido na gestão de recursos hídricos em todo o

Brasil necessita do aprimoramento das técnicas de análise dos recursos hídricos

superficiais e subterrâneos, tanto no que tange à avaliação das potencialidades e

disponibilidade como no que se refere à forma como os mesmos são utilizados.Os

trabalhos desenvolvidos nesta linha buscam apresentar o potencial da utilização

dos sistemas integrados de análise hidrológica e hidrodinâmica como suporte ao

planejamento e à tomada de decisão para o gerenciamento dos recursos hídricos

e a estudos e projetos em geral. Para isso, foram feitas aplicações a bacias

hidrográficas de diferentes dimensões e especificidades, desde o Rio Beberibe, na

zona urbana de Recife e Olinda, até à bacia do Rio São Francisco. A questão da

análise de explotação de aqüíferos têm sido também abordada. A ênfase dos

estudos do Grupo de Recursos Hídricos da UFPE no âmbito de dois projetos do

REHIDRO/RECOPE/FINEP desenvolvidos nesta linha diz respeito a mecanismos

de integração de dados e informações como facilitadores da análise dos sistemas

hídricos. Nessa linha de atuação, o grupo de pesquisa em recursos hídricos tem

desenvolvido sistemas computacionais concebidos para integrar características

das bacias hidrográficas, obras hídricas, oferta e demanda de água por bacia

hidrográfica, Município ou Estado, com instrumentos de análise hidrológica, das

águas subterrâneas, da qualidade das águas, de geração de cadastros e ampla

possibilidade de integração com outros sistemas. O principal produto dessa

pesquisa é o SIGMA - Sistema de Informações para Gestão do Meio Ambiente,

desenvolvido em projeto apoiado pela FINEP e Secretaria de Recursos Hídricos

do Ministério do Meio Ambiente e distribuído hoje livremente para as instituições

de pesquisa, que inclusive tem utilizado a versão aberta do sistema para novas

implementações. Aplicações do sistema desenvolvidas para diversas bacias

hidrográficas brasileiras, inclusive a do São Francisco..

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Financiador(es): Financiadora de Estudos e Projetos - Auxílio financeiro.

5.7.14 Projeto: Avaliação da qualidade da água e aproveitamento múltiplo de

barragens subterrâneas no semi-árido do estado de Pernambuco

Duração: 2004 - 2005

Descrição: Objetivos: * analisar a infiltração, o armazenamento sub-superficial e o

uso sustentável de barragens subterrâneas no semi-árido; * pesquisar o

escoamento das águas e o transporte de sedimentos aluviais nas bacias dos

grandes rios que cortam a Mesoregião Agreste do Estado de Pernambuco; *

analisar a retenção de sedimentos em pequenas barragens, de modo a aumentar

a capacidade de armazenamento nos aluviões, melhorar a qualidade da água dos

rios e evitar assoreamento nas grandes barragens; * avaliar a qualidade das

águas retidas nas barragens, do ponto de vista fisico-quimico e bacteriológico,

correlacionado com a espessura e composição do manto aluvial; * avaliar as

alterações no ecossistema local. .

Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

Financiador(es): Deutscher Akademischer Austauschdienst - Bolsa / Techinische

Universität Berlin - Cooperação.

5.7.15 Projeto: Usos Múltiplos de Bacias Hidrográficas

Duração: 2002 - atual

Descrição: O objetivo é desenvolver modelo de alocação ótima de água para

estudo do uso múltiplo a nível de bacias hidrográficas, integrando as componentes

econômicas e hidrológicas. A abordagem levará em conta o aspecto não-estrutural

da gestão de água. Assim, será considerada a natureza inter-disciplinar dos

problemas de gestão hídrica, que requer métodos que integrem os aspectos

técnicos, econômicos, sociais e legais numa plataforma única. .

Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

5.7.16 Projeto: Estudo dos Mecanismos de Subsidência devido a extração de

Fluidos em Camadas Porosas Subjacentes

Duração: 200 - 2003

Descrição: Subsidência é o fenômeno de rebaixamento do solo que pode ser

provocado por diversos fatores, sendo um dos mais comuns a extração de fluidos

do subsolo. Para análise do problema foram realizados estudos teóricos,

modelagem computacional em elementos finitos, estudo geológico das camadas

subjacentes da Região Metropolitana do Recife, instalação de marcos no solo para

avaliação da deformação lenta da superfície do terreno..

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -

Auxílio financeiro.

5.7.17 Projeto: Gerenciamento Integrado dos Aquíferos da Região Metropolitana

do Recife

Duração: 1998 - 2003

Descrição: Sistematização do conhecimento hidrogeológico de uma forma

integrada, de fácil acesso, como subsídio para o gerenciamento dos aquíferos da

Região Metropolitana do Recife, levantamento de dados, checagem de campo,

simulação computacional.

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

- Auxílio financeiro.

5.7.18 Projeto: Acompanhamento dos Níveis Potenciométricos dos Poços da

Cidade de Recife

Duração: 2001 - atual

Descrição: Medição dos níveis dos poços rasos e profundos na cidade de Recife,

para acompanhamento das variações ao longo do tempo e analisar as condições

de superexploração dos aqüíferos.

Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

Financiador(es): Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de

Pernambuco - Auxílio financeiro.

5.7.19 Projeto: Avaliação dos Instrumentos da Política Ambiental e de Recursos

Hídricos na Duração: 2002 - atual

Conservação Integrada de Florestas e Água

Descrição: Contribuir para o aperfeiçoamento das Políticas de Meio Ambiente e de

Recursos Hídricos, visando a ampliação dos resultados da conservação integrada

de florestas e água, identificando os papéis dos diferentes instrumentos,, e

integrando experiências da bacia do rio Corumbataí em São Paulo e do rio

Tapacurá em Pernambuco.

Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -

Auxílio financeiro.

5.7.20 Projeto: Um Sistema Integrado de Simulação em Recursos Hídricos

Duração: 1997 - 2002

Descrição: Elaboração de sistema integrado de simulação em recursos hídricos,

incluindo: Organização e implementação de módulo pluviométrico, módulo

evaporimétrico, módulo fluviométrico, módulo de água subterrânea, interfaces com

outros programas.

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Financiador(es): Financiadora de Estudos e Projetos - Auxílio financeiro.

5.7.21 Projeto: Implantação de Bacias Experimentais do Semi-Árido para

Desenvolvimento de Metodologias de Avaliação dos Balanços Hídricos e

Energéticos

Duração: 2001 - 2004

Descrição: De forma integrada, o IBESA visa o desenvolvimento de atividades de

pesquisa comuns, caracterizando as ações de grupos de pesquisadores através

do engajamento com os propósitos da rede de hidrologia do semi-árido, quais

sejam, implantar e desenvolver bacias experimentais e representativas na região

semi-árida do Nordeste brasileiro, aplicando-se metodologias unificadas.

Pretende-se desenvolver de forma sistematizada e conjunta, metodologias

apropriadas para a avaliação do balanço hídrico em diferentes escalas temporais

e espaciais, empregando-se para isto, modelos hidrológicos distribuídos, técnicas

experimentais e técnicas de avaliação de incertezas, a serem utilizados,

analisados e avaliados pelos grupos de pesquisas da rede..

Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

Financiador(es): Financiadora de Estudos e Projetos - Auxílio financeiro.

5.7.22 Projeto: Avaliação dos impactos de prováveis mudanças climáticas devido

ao efeito estufa nos regimes hidrológicos do rio São Francisco

Duração: 2001 - 2003

Descrição: OBJETIVOS Desenvolver um modelo computacional capaz de avaliar

os impactos de possíveis mudanças climáticas devido ao efeito estufa numa bacia

hidrográfica contendo um sistema com múltiplos reservatórios. Para atingir esta

meta serão estabelecidos os seguintes objetivos parciais: Desenvolver o modelo

hidrológico proposto por Azevedo (1999) para cada uma das principais sub-bacias

do rio principal da bacia hidrográfica. Avaliar as possíveis mudanças nas vazões

do principal rio dessas sub-bacias em função de variações climáticas devido ao

efeito estufa. Desenvolver o modelo de operação de reservatórios de um sistema

hidroelétrico proposto por Azevedo (1999) para a bacia hidrográfica estudada.

Avaliar os possíveis impactos de mudanças climáticas devido ao efeito estufa nos

reservatórios do rio principal da bacia hidrográfica. .

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Financiador(es): Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de

Pernambuco -

5.7.23 Projeto: CT-HIDRO/ FINEP Pirapama

Duração: 2002 - 2004

Descrição: Projeto sendo desenvolvido em parceria entre o Departamento de

Economia e o Grupo de Recursos Hídricos do Departamento de Engenharia Civil.

O objetivo é desenvolver um modelo de alocação ótima de água em diferentes

usos em bacias hidrográficas, integrando as componentes econômica e

hidrológica. A abordagem leva em conta a natureza inter-disciplinar dos problemas

de gestão hídrica, que requer métodos que integrem os aspectos técnicos,

econômicos, sociais e legais numa plataforma única..

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Finaciador(es): Financiadora de Estudos e Projetos - Auxílio financeiro / Conselho

Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa..

5.9 Instituições Parceiras do GRH

• CHESF

• Prefeitura Municipal de Olinda

• Prefeitura da Cidade de Recife

• Agência Nacional de Águas – ANA

• Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco –

SECTMA

• Universidade Federal de Pernambuco – UFRPE

• Universidade Federal do Ceará

• Universidade Federal do Rio Grande do Norte

• Universidade Federal da Bahia

• Universidade Federal de Alagoas

• Universidade Federal de Campina Grande

• Universidade Federal do Rio de Janeiro - COPPE

• Fundação Instituto Tecnológico de Pernambuco – ITEP

• FINEP

• CNPq

• Universidade Técnica de Berlim

• Newcastle University

• Texas Tech University - ICASALS

• PROJETEC - Consultoria

• GEOSISTEMAS – Consultoria

• ENGECORPS – Consultoria

• Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.

6 – UFRN – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

6.1 Histórico

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte origina-se da Universidade do Rio

Grande do Norte, criada a 25 de junho de 1958, através de lei estadual, e

federalizada a 18 de dezembro de 1960. A Universidade do Rio Grande do Norte,

instalada em sessão solene realizada no Teatro Alberto Maranhão, a 21 de março

de 1959, foi formada a partir de faculdades e escolas de nível superior já

existentes em Natal, como a Faculdade de Farmácia e Odontologia, a Faculdade

de Direito, a Faculdade de Medicina, a Escola de Engenharia, entre outras.

A partir de 1968, com a reforma universitária, a UFRN passou por um processo de

reorganização que marcou o fim das faculdades e a consolidação da atual

estrutura, ou seja, o agrupamento de diversos departamentos que, dependendo da

natureza dos cursos e disciplinas, organizaram-se em centros acadêmicos.

Nos anos 70, teve início a construção do Campus Central, numa área de 123 ha.

O Campus, atualmente, abriga um arrojado complexo arquitetônico, circundado

por um anel viário que o integra à malha urbana da cidade do Natal.

Além dos diversos setores de aulas, laboratórios e bibliotecas, o Campus Central

possui um Centro de Convivência com restaurante, agências bancárias, livrarias,

galeria de arte e agência dos correios. No prédio da Reitoria concentram-se o

Gabinete do Reitor, as Pró-Reitorias e todos os setores da administração central.

As grandes solenidades da UFRN, geralmente, acontecem na Praça Cívica,

projetada na forma de um grande anfiteatro ao ar livre. Para eventos e práticas

esportivas, o Campus conta com um parque com ginásio olímpico, campo de

futebol, pista de atletismo e piscinas olímpicas.

Atualmente, a comunidade acadêmica é formada por mais de 27.000 estudantes,

3.062 servidores técnico-administrativos e 1.638 docentes.

Nas atividades de pós-graduação, destaca-se o Programa de Pós-graduação em

Engenharia Sanitária (PPgES), sediado no Laboratório de Recursos Hídricos e

Saneamento Ambiental do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio

Grande do Norte. O PPgES desenvolve o mestrado acadêmico, tendo como

objetivo preparar e qualificar profissionais, educadores e pesquisadores para

enfrentar a multidisciplinaridade necessária ao estudo e à pesquisa de temas

relacionados às áreas de Recursos Hídricos, Saneamento Ambiental e Meio

Ambiente, capacitando-os para o eficiente desempenho de atividades nas áreas

com fortes vinculações com os problemas regionais.

6.2 O Laboratório de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental

O PPgES está instalado no Laboratório de Recursos Hídricos, com 800 m2 de

área útil, contendo 15 salas individuais para professores, 01 sala para alunos, 01

sala de informática para os alunos, 01 sala de projetos, 02 salas de aulas, 01 sala

de reunião, 01 sala para secretaria administrativa, 01 nave com 300 m2 de área

para os ensaios experimentais de hidráulica, recursos hídricos e de análises de

água, 01 sala para biblioteca, 01 depósito e área para copa e banheiro.

O programa dispões também de laboratórios conveniados de apoio quais sejam:

- Laboratório de Engenharia ambiental e controle de Qualidade do Núcleo

Tecnológico.

- Laboratório e Sistemas Conveniados da companhia de Água e Esgotos do Rio

Grande do Norte

- Laboratório de Microbiologia e Parasitologia do Centro de Biociências da UFRN.

- Laboratório de apoio da ETE Campus - UFRN

- Laboratório de solos - UFRN

- Laboratório de qualidade de águas da EMPARN.

Bibliotecas

O PPgES dispõe de:

- 01 destaque bibliográfico, com cerca de 800 publicações

- Sistema de Biblioteca da UFRN, composto por 01 biblioteca central e 14

bibliotecas setoriais.

- Acesso ao portal de periódicos da CAPES.

Recursos de informática

-15 computadores com impressora (configuração mínima Pentium IV) alocados

nas salas dos professores.

- 01 computador, 01 impressora laser e 01 impressora jato de tinta na secretaria

administrativa.

- 01 computador no Destaque Bibliográfico

- 05 computadores na sala de informática para uso comum dos alunos

- 01 computador no laboratório de análise de águas

- 05 computadores e 3 impressoras na sala de computação do laboratório de solos

para uso comum dos alunos

-05 computadores na sala de projetos para o desenvolvimento especifico de

projetos envolvendo modelagem, simulações computacionais e análise estatística

- acesso à Internet em todas as máquinas

O PPgES dispõe de recursos do PROAP e de recursos oriundos de projetos

financiados pela FINEP e CNPQ, notadamente os do CT-HIDRO.

Os trabalhos vinculados a projetos de pesquisa e que tem sido divulgados através

de publicações, principalmente em anais de eventos, englobam as Dissertações

de Mestrado em andamento e os projetos financiados, relacionados à Hidrologia

do Semi-Árido, Gestão dos Recursos Hídricos, Drenagem Urbana, Reuso de

Águas de Esgoto e Residuárias, Ambientes Costeiros, Sistemas de Tratamento de

Esgoto etc.

A equipe de docentes e pesquisadores é formada por 8 doutores em tempo

integral ao PPgES e 4 doutores colaboradores. O corpo discente, é formado por

um total de mestrandos em torno de 30 alunos. Adicionalmente aos alunos de

mestrado, o PPgES abriga alunos bolsistas de inciação científica com pesquisa

vinculadas ao PPgES.

As principais pesquisas em andamento com previsões de término para o ano de

2006 incluem as seguintes atividades de pós-graduação:

1. Balanço hídrico em um pequeno açude na região do semi-árido do RN.

2. Avaliação da demanda hídrica e da disponibilidade hídrica no trecho do rio

Piranhas-açu entre os açudes Coremas-Mãe d´Água e Armando Ribeiro

Gonçalves.

3. Estudo da propagação de manchas de óleo em Guamaré através do SISBAHIA

4. incorporação do rejeito proveniente do beneficiamento de caulim em misturas

asfálticas do tipo c.b.u.q.

5. desenvolvimento de modelo hidrológico para a bacia do rio Pitimbu.

6. avaliação de perdas em um sub-sistema de distribuição de água na cidade de

Natal-RN.

7. Análise dos riscos ambientais das indústrias da grande Natal.

8. Diagnóstico operacional das lagoas de estabilização do Rio Grande do Norte.

9. Relações da matéria orgânica nos esgotos e efluentes e eficiência do sistema

compacto anaeróbio.

10. Variação da qualidade da água da chuva no início da precipitação.

11. Reciclagem de água em residencias unifamiliares: um estudo de caso.

12. Produção de forragem verde em hidroponia com esgoto tratado.

13. Avaliação da eficiência de filtros anaeróbios na remoção de coliformes fecais e

ovos de helmintos.

14. Mapeamento geoambiental da região de San Vale e Lagoinha na cidade Natal-

RN: um instrumento de apoio a proteção ambiental.

15. Estudo da "Via Costeira" através de ferramentas de geoprocessamento.

16. Uso de esgoto tratado para fins agrícolas: desenvolvimento de um projeto

experimental na UFRN.

17. Planejamento dos recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio Seridó, RN.

21. Análise do regime de precipitações mensais na bacia do rio Piranhas-Açú.

O PPgES ao longo de 2005-2006 , estreitou suas atividades com o PPgGG/UFRN

( Programa de Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica), PPgEM/UFRN

(Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica) PPgEQ/UFRN

(Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química) através do

desenvolvimento de projetos conjuntos.

Pesquisadores do PPgES assumiram a coordenadação da Rede de Hidrologia do

Semi-Árido envolvendo, através do Projeto de Bacias Experimentais para o Semi-

Árido, as instituições de Recursos Hídricos da UFC, UFPE, UFRPE, UFCG, UFPB,

UFBA, UFRN.

No âmbito do Estado do Rio Grande do Norte, o PPgEs, através de projeto de

pesquisa tem vinculações e parcerias com:

CEFET-RN: Pesquisas em Saneamento Ambiental e Meio Ambiente.

A Secretaria de Recursos Hídricos do RN (SERHID): Gestão dos Recursos

Hídricos na Região do Seridó.

Companhia de Águas e Esgoto do Rio Grande do Norte (CAERN): Hidrodinâmica

e Contaminação por Nitrato do Aqüífero de Abastecimento de Água de Natal, RN.

IDEMA em ambientes Costeiros

IBAMA-RN: Bacia Experimental na Área Ecológica do Ibama em Serra Negra do

Norte.

Caixa Econômica Federal: Tecnologias para o Tratamento de Esgoto de

Pequenas Comunidades.

EMPARN: Bacia Representativa do Seridó.

ARSBAN: Impactos ambientais na região metropolitana de Natal.

Com relação a parcerias entre instituições, o Programa Casadinho do CNPq,

permitiu concretizar vínculo formal com o Programa de Pós-graduação em

Hidráulica e Saneamento da EESC-USP, de modo a se iniciar propostas de

orientações conjuntas em temas de pesquisa de interesse às duas Instituições de

Ensino e Pesquisa. É um projeto voltado para a adequação do PPgES para

credenciamento ao Doutorado.

6.3 – Cooperação Internacional

O PPgES está iniciando atividades no sentido de credenciar o Programa de

Doutorado em Engenharia Sanitária da UFRN. Através de Programa de

Cooperação entre Universidades, está desenvolvendo um Programa junto com a

USP – São Carlos, através de cursos de pequena duração no sentido de se

identificarem linhas de pesquisa que possam dar suporte ao programa de

doutorado da UFRN. Nesse sentido, cooperações internacionais com instituições

de ensino e pesquisa é extremamente desejável ao PPgES, notadamente nas

áreas de Recursos Hídricos de Regiões Semi-Áridas, Reuso de Águas Servidas,

Drenagem Urbana, Águas Subterrâneas e Hidrologia Experimental.

7. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO – ESCOLA

SUPERIOR DE AGRICULTURA

7.1 Histórico

Desde a fundação da Escola Superior de Agricultura em 1912, até atualmente, a

Universidade Federal Rural de Pernambuco teve um relevante crescimento

estrutural e acadêmico estando na atualidade composta por 06 Pró-Reitorias, 14

Departamentos Acadêmicos e 05 Administrativos, além das Unidades de Ensino,

Pesquisa e Extensão Órgãos Suplementares. A Comunidade Universitária se

compõe de 459 Docentes, 113 Docentes substitutos/visitantes, 793 Técnicos

Administrativos e mais de aproximadamente 7 mil Discentes.

As atividades universitárias estão concentradas no Campus de Dois Irmãos em

Recife, tendo como apoio seis Campi avançados, um Centro Tecnológico de Cana

de Açúcar, uma Unidade Acadêmica em Garanhuns e outra em Serra Talhada a

partir de 2006, distribuídos em áreas estratégicas do Estado. A universidade

oferece cursos nas áreas de Ciências Agrárias, humanas e Sociais, Biológicas,

Exatas e da Terra.

A UFRPE mantém 19 cursos de Graduação e 14 programas de Pós Graduação,

que totalizam 14 cursos de Mestrado e seis de Doutorado.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) é formada pelo Campus

de Dois Irmãos, com 147 ha e 132 edifícios, que concentram as atividades de

ensino, pesquisa, extensão e administração, e os Campi avançados, que somam

1.165 ha e 194 edifícios, distribuídos em várias regiões do Estado.

No litoral, na ilhota da Coroa do Avião, está instalada a Estação de Estudos Sobre

Aves Migratórias e Recursos Ambientais, que destina-se ao estudo e à

conservação do meio ambiente costeiro.

Na Zona da Mata, localizam-se a Estação Experimental de Cana-de-Açúcar, que

faz pesquisas voltadas à cultura da cana, seus produtos e subprodutos; e a

Estação Experimental de Pequenos Animais, que realiza trabalhos com ensino,

pesquisa e extensão em avicultura, suinocultura e caprinocultura. As duas

estações estão instaladas no Município de Carpina. Ainda na região, sediada no

Município de São Lourenço da Mata, está a Estação Ecológica do Tapacurá, onde

são realizadas pesquisas na área de Botânica, Zoologia e Ecologia.

Na Zona do Agreste, no Município de Garanhuns, são desenvolvidas atividades

ligadas ao ensino de graduação em Agronomia e graduação e pós-graduação em

Medicina Veterinária, com estágios e residência.

A UFRPE também atua no Sertão, com os campi da Estação de Agricultura

Irrigada, no Município de Ibimirim, do Centro de Treinamento e Pesquisa em

Pequena Irrigação, em Serra Talhada, e da Estação de Agricultura Irrigada do

Município de Parnamirim. Todos destinados a programas de capacitação de

pessoal relacionado ao setor de irrigação, promovendo aulas práticas, estágios e

outras modalidades de capacitação.

Situado no Campus de Dois Irmãos, o Departamento de Tecnologia Rural – DTR

ocupa uma área de 10.000 m² com a secretaria, salas para pesquisadores,

técnicos e estagiários. As salas possuem microcomputadores ligados em rede,

com os devidos acessórios e softwares genéricos e específicos.

7.2 Departamento de Tecnologia Rural

O Departamento de Tecnologia Rural (DTR) é responsável pela oferta de diversas

disciplinas para os cursos de graduação em Engenharia Agronômica: hidrologia,

manejo de bacias hidrográficas, hidráulica, irrigação e drenagem; e Engenharia

Agrícola e Ambiental: irrigação, drenagem, conservação do solo e água,

recuperação de áreas degradadas, hidrologia ambiental, ciências do ambiente,

saneamento ambiental, avaliação de impacto ambiental e gestão e planejamento

ambiental.

A capacitação da UFRPE na área de engenharia agrícola e ambiental pode ser

observada pelas diversas atividades de capacitação e extensão tecnológica

desenvolvidas no âmbito dos editais que abrange a inter-relação água-solo-

homem e meio ambiente.

As atividades de capacitação e formação de recursos humanos em nível de

graduação ocorrem por meio do curso de Engenharia Agronômica, desde 1912 e

mais recentemente com o curso de Engenharia Agrícola e Ambiental, iniciado em

2002 com 30 vagas e atualmente com 40 vagas.

O DTR possui um curso de mestrado em Engenharia Agrícola com área de

concentração em Engenharia de Água e Solo, cujas linhas de pesquisa são:

manejo integrado de água e solo, aproveitamento de resíduos e reuso de água,

monitoramento ambiental e recuperação de solos agrícolas e áreas degradadas.

7.3 Área de Recursos Hídricos

Dentre os grupos de pesquisa instalados no DTR o da Área de Recursos Hídricos

desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão em recursos hídricos, com

ênfase engenharia de água e solo nas regiões do agreste e semi-árido do estado.

A multidisciplinaridade para utilização racional e manejo dos recursos hídricos tem

sido permanentemente assegurada através de uma equipe qualificada, composta

por professores e pesquisadores nas áreas de hidrologia, conservação de água e

solo, drenagem e recuperação de terras, reúso de águas residuárias, água

subterrânea, irrigação e drenagem.

7.4 Equipe de Pesquisadores

Pesquisadores envolvidos:

Nome do Pesquisador Titulaçã

o

Unidade Acadêmica Situação/função

Abelardo Antônio de A.

Montenegro

PhD Engenharia Agrícola Professor efetivo

Ronaldo Freire de Moura Dr Engenharia Agrícola Professor efetivo

Marcus Metri Dr Engenharia Agrícola Professor efetivo

Tonny José Araújo da Silva Dr Engenharia Agrícola Professor efetivo

João Carlos F. Borges Júnior Dr Engenharia Agrícola Professor efetivo

Roberto Carlos Orlando Dr Engenharia Agrícola Professor efetivo

Vicente de Paula Silva MSc Engenharia Agrícola Professor efetivo

Mário Monteiro Rolim Dr Engenharia Agrícola Professor efetivo

Elvira Maria Regis Pedrosa PhD Engenharia Agronômica Professor efetivo

Hernandes Pereira da Silva MSc Sensoriamento remoto Professor efetivo

Geber de Albuquerque Moura Dr Agrometeorologia Professor efetivo

7.5 Formação de Recursos Humanos

7.5.1 Curso de Mestrado:

Engenharia Agrícola – O Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em

Engenharia Agrícola, reconhecido pela CAPES, tem como objetivo contribuir para

a elevação da qualidade do ambiente rural, efetuando pesquisas de ponta,

qualificando professores, pesquisadores e profissionais priorizando abordagens

integradas das diferentes áreas do conhecimento. Para suas atividades de ensino

e pesquisa, o Mestrado recebe apoio institucional da MCT, CAPES, CNPq, FINEP,

e outros órgãos governamentais (através de auxílios à pesquisa e da concessão

de bolsas para estudantes do programa), o que poderá permitir o desenvolvimento

de diversos projetos e estudos vinculados às problemáticas específicas da área de

concentração do curso. A criação do Mestrado em Engenharia Agrícola tem como

objetivo geral contribuir para o aumento da produção agrícola, melhoria da

qualidade ambiental e das condições de infra-estrutura hídrica da população rural

e como objetivos específicos os seguintes:

a) aprofundar a formação científica e tecnológica de profissionais

interessados no desenvolvimento de tecnologias aplicadas à

engenharia de água e solo para o aumento da produção agrícola;

b) formar docentes de nível superior no campo da engenharia de

água e solo com vistas a melhoria da qualidade ambiental;

c) desenvolver estudos e pesquisas voltadas para a realidade rural

como forma de garantir disponibilidade hídrica para a população.

7.6 Linhas de Pesquisa

As linhas de pesquisa do curso descritas a seguir, buscam reunir os interesses

centrados na Engenharia Agrícola, estruturadas para a solução de problemas

demandados pela comunidade. Elas abordam temas que guardam, entre si,

algumas interfaces inerentes às disciplinas voltadas para a questão do ambiente

rural.

7.6.1 Manejo Integrado de Água e Solo - O objetivo desta linha de pesquisa é

ampliar o conhecimento do manejo da água e das medidas necessárias para seu

uso racional. Incluem-se neste contexto as diversas formas de uso e aplicação de

água.

7.6.2 – Aproveitamento de Resíduos e Reúso de Água – O objetivo desta linha

de pesquisa é ampliar o conhecimento para o uso de resíduos e a utilização de

água residuárias de caráter doméstico e de agroindústrias. O desenvolvimento de

um modelo de reúso planejado de efluentes de sistemas de tratamento de águas

residuárias urbanas para a produção de alimentos nas áreas peri-urbanas, com

baixo custo de implantação e manutenção, possibilitando sua aplicação em

pequenas cidades e ou comunidades rurais do semi-árido. Incluem-se neste

contexto formas para se obter uma elevada eficiência no reúso planejado de

efluentes de sistemas de tratamento de águas residuárias, prevendo a

implantação de um sistema de coleta e tratamento de águas residuárias urbanas.

Os efluentes tratados são utilizados para produção de alimentos que não

necessitem de altos padrões de qualidade de água.

7.7 Projetos de Pesquisa, Capacitação e Extensão Tecnológica

7.7.1 Projeto: Implantação de Bacias Experimentais do Semi-Árido para o

Desenvolvimento de Metologias de Avaliação dos Balanços Hídricos e

Energéticos em Diferentes Escalas Temporais e Espaciais – Convênio CT-

HIDRO/FINEP

Período: 2001 – 2004

Descrição:.Este projeto foi desenvolvido pela REDE DE HIDROLOGIA DO SEMI-

ÁRIDO PERNAMBUCANO, formado pelas seguintes universidades: UFRN, UFC,

UFCGUFPB, UFPE, UFRPE e UFBA, tendo como objetivo desenvolver de forma

sistematizada e conjunta, metodologias apropriadas para a avaliação do balanço

hídrico em diferentes escalas temporais e espaciais, empregando-se para isso,

modelos hidrológicos distribuídos, técnicas experimentais e técnicas de avaliação

de incertezas, a serem utilizadas e avaliados pelos grupo de pesquisa da rede.

Descrição Resumida: Resgatar e incrementar os conhecimentos teóricos e

experimentais da região semi-árida, desenvolvendo, de forma sistematizada e

conjunta, metodologias apropriadas para a avaliação do balanço hídrico no semi-

árido em diferentes escalas temporais e espaciais, empregando-se para isso,

modelos hidrológicos distribuídos, técnicas de geoprocessamento para as

avaliações regionais das informações hidrológicas e armazenamento de dados em

banco georreferenciado, técnicas experimentais e de avaliação de incertezas.

Essas metodologias serão utilizadas, analisadas e avaliadas pelos grupos de

pesquisa da REHISA.

Situação: Concluído

Natureza: Pesquisa

Financiador: Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP

Outras Instituições Envolvidas para o Desenvolvimento do Projeto Relacionado:

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Universidade Federal da Paraiba - UFPB

Universidade Federal do Ceara - UFC

Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

8 - CEFE - CENTRE D’ÉCOLOGIE FONCTIONNELLE ET EVOLUTIVE

1919 route de Mende

34293 Montpellier cedex 5

France

Tel 33(0)467613289

Fax 33(0)467412138

Criado em 1961 sob o nome de Centre d’Études Phytosociologiques et

Écologiques (CEPE), foi transformado em CEFE en 1988.

Em 2003, o CEFE se torna uma unidade integrada de pesquisa associando o

CNRS, as universidades de Montpellier I, II e III, o CIRAD, a Escola de Agronomia

de Montpellier e o IRD.

São 53 pesquisadores permanentes, 13 Professores pesquisadores e 43 ITA em

2005.

Entre 01/01/2002 e 30/06/2005 foram publicados pelo CEFE 497 artigos em

periódicos indexados pelo “Journal Citation Reports”. No mesmo período, 37 teses

de doutorado foram defendidas e 47 em andamento.

O CEFE é composto de três departamentos de pesquisa que coordenam 4 ações

científicas transversais:

1. Ações do Homem, Sistemas antropizados e Ecologia de conservação

2. Valores adaptativos dos traços históricos em presença de tensões

3. Papel da biodiversidade no funcionamento dos ecosistemas

4. Mudanças globais e Funcionamento dos Ecossistemas

O Departamento científico do nosso interesse é o Departamento “Funcionamento

dos Ecossistema”, o qual é composto de dois Laboratórios:

1. Laboratório de Biodiversidade, Fluxos e Mudanças globais

2. Laboratório de Dinâmica Reacional dos Ecossistemas, Análise Espacial e

Modelização. (DREAM)

Este último é coordenado pelo Dr. Serge Rambal.

9 – LNEC – LABORATÓRIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL DE

PORTUGAL

9.1 – Histórico e apresentação

O LNEC foi criado em 19 de Novembro de 1946 a partir do Laboratório de Ensaio

e Estudo de Materiais do Ministério das Obras Públicas e do Centro de Estudos de

Engenharia Civil, sediado no Instituto Superior Técnico. Esta dupla vertente,

investigação e experimentação iriam informar decisivamente o futuro

desenvolvimento do LNEC.

Três grandes linhas de ação perspectivam a atividade geral do LNEC: a

INOVAÇÃO, decorrente em larga medida da investigação programada, a

APLICAÇÃO de novos conhecimentos nos programas de investigação por

contrato que visam a resolução de problemas específicos no âmbito da

engenharia civil e da indústria da construção, e a DIFUSÃO desses

conhecimentos no meio científico e técnico nacional.

O LNEC tem um Presidente e três Vice-Presidentes nomeados pelo Governo, e da

sua estrutura fazem parte 9 serviços operativos. Tem atualmente 761 funcionários,

dos quais aproximadamente 39% possuem grau universitário e 147 são

investigadores com doutoramento ou grau equivalente. ]

O orçamento anual do LNEC é de cerca de 32 milhões de euros, dos quais 57%

correspondem a receita própria, 33% provêm do orçamento geral do Estado e os

restantes 10% são investimentos pagos pelo PIDDAC.

O Núcleo de Águas Subterrâneas (NAS) do Departamento de Hidráulica e

Ambiente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil desenvolve projectos nos

seguintes domínios: estudos hidrogeológicos regionais, incluindo regiões de

climas atlântico, mediterrânico e semi-árido. Salientam-se estudos regionais

desenvolvidos desde 1992 para organizações da Comunidade Européia. Foram

publicados pelo LNEC os estudos sobre mapeamento e vulnerabilidade de águas

subterrâneas do Algarve, Alentejo e da Região Centro. Atividades destacadas:

estudos de análise in situ de fenómenos de poluição, em convenios entre o LNEC

e a Direcção-Geral do Ambiente (DGA), através do programa Tecnologias para a

Recuperação de Aquíferos Poluídos e do Programa CIÊNCIA, Medida N;

modelação de escoamento subterrâneo e do transporte de poluentes e

identificação de parâmetros de aqüíferos; mapeamento dos recursos hídricos

subterrâneos de Portugal e avaliação da vulnerabilidade à poluição das águas

subterrâneas (projecto para a Comunidade Européia); avaliação de recursos

hídricos subterrâneos, pela modelação da recarga de aquíferos através de:

modelos de balanço sequencial diário BALSEQ desenvolvido no LNEC, de

métodos de decomposição de hidrogramas de escoamento e pela variação de

níveis freáticos/piezométricos; EIA integrado para o empreendimento do Alqueva -

análise dos aquíferos da zona do perímetro de rega, em particular da sua

produtividade e vulnerabilidade à poluição e caracterização dos seus aspectos

hidrogeológicos e hidrogeoquímicos; apresentação nas Sessões do Plano

Nacional da Água e dos Planos de Bacia Hidrográfica, organizada pelo Instituto da

Água, no Centro Cultural de Belém, em 9 e 14 de Abril de 1999, num documento

intitulado "Avaliação da Qualidade da Água - Plano de Bacia Hidrográfica do Tejo:

Águas Subterrâneas", dos resultados de campanha de amostragem de cerca de

70 captações de águas subterrâneas.

9.2 - A experiência do LNEC no desenvolvimento de estudos de águas

subterrâneas

Apresenta-se, de uma forma introdutória, a experiência do LNEC no

desenvolvimento de estudos de águas subterrâneas:

1. "Um zonamento das potencialidades desses recursos determinando áreas

para exploração racional com a utilização de modelos numéricos": Neste

domínio o LNEC desenvolveu diversos estudos de análise hidrogeológica e

de modelação matemática do escoamento de águas subterrâneas para a

empresa responsável pelo abastecimento de água a Lisboa (EPAL),

designadamente para a península de Setúbal (a sul de Lisboa, com 1500

km2 de área) e nas captações de águas subterrâneas nos aquíferos das

margens do rio Tejo.

2. "Mapeamento das fácies hidroquímicas, vulnerabilidade e riscos de

contaminação do sistema aquífero" e "Avaliação do balanço hídrico regional":

concluíram-se em finais do ano 2001, em Portugal, estudos relativos aos

Planos de Bacias Hidrográficas nacionais. Nesse contexto a equipa do

LNEC/NAS foi responsável pelo desenvolvimento de seis Planos de Bacia no

domínio referido (cf. (1)

http://www.dh.lnec.pt/Gias/textos/Novasfichas_www_dh2001/Portugues/Proj

ectos/Tejo/Ficha_Tejo.htm, (2) http://www-

dh.lnec.pt/Gias/textos/novidades/LoboFerreira_Rio2000.htm, onde se

disponibiliza uma comunicação apresentada no Rio de Janeiro em Abril de

2000, sobre a Avaliação da Qualidade das Águas Subterrâneas para o Plano

da Bacia Hidrográfica do Rio Tejo, (3) sobre o mapeamento da

vulnerabilidade à poluição http://www-

dh.lnec.pt/Gias/textos/novidades/GIS_vulner.html) e (4) a Tese de

Doutoramento "Metodologias Para a Reabilitação de Aquíferos Poluídos"

apresentada em http://www.dh.lnec.pt/Gias/textos/estudos/tlPhDthese.html.

Este livro pode ser adquirido na livraria do LNEC (cf.

http://trantor.lnec.pt:8000/PUBLI/owa/Livraria_LNEC) como TPI 11 ISBN

972-49-1733-9, LEITÃO, Teresa Eira "Metodologias para a reabilitação de

aquíferos poluídos", Lisboa, 1997. 524 p.

3. "Determinação de perímetros de protecção para novos poços de

abastecimento (PPPs) através de metodologias analíticas e numéricas”: em

http://www-dh.lnec.pt/Gias/estudos/11.pdf pode ser consultado um artigo em

português sobre uma parte do trabalho desenvolvido neste domínio. Em

inglês apresenta-se o documento completo "A methodology for delineating

wellhead protection areas" em

http://www.dh.lnec.pt/Gias/english/projects/BK_LF_ICT2001.pdf.

4. "Avaliação do balanço hídrico regional (estimativa das recargas e

descargas)": apresenta-se em http://www-

dh.lnec.pt/Gias/textos/novidades/internetLNECTPI14.htmum Programa de

Investigação do LNEC onde se desenvolve o tema da recarga de aquíferos

de uma forma detalhada. Este livro pode ser adquirido na livraria do LNEC

(cf. http://trantor.lnec.pt:8000/PUBLI/owa/Livraria_LNEC) como TPI 14

ISBN 972-49-1842-4, FERREIRA, J. P. Cárcomo Lobo "Inventariando,

monitorizando e gerindo de forma sustentável recursos hídricos

subterrâneos. A situação portuguesa, os desafios da União Europeia e a

globalização" Lisboa, 2000. 452 p.

5. “Determinação do fluxo subterrâneo regional e das trocas hidráulicas entre

aquíferos": Remete-se para a consulta do exemplo de um estudo efectuado

para análise da inter-relação águas superficiais águas subterrâneas na zona

do Boquilobo (cf. http://www-dh.lnec.pt/Gias/textos/estudos/boquilobo.html).

9 – ISA – INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA

9.1 – Histórico.

O Instituto Superior de Agronomia (ISA) tem as suas raízes remotas em 1852, com a

criação do Instituto Agrícola e Escola Regional de Lisboa, no reinado de D. Maria II,

durante a REGENERAÇÃO, dirigida por Fontes Pereira de Melo. Estabelecia a Lei de

1852 três graus diferentes de ensino:

“1. O ensino mecânico ou de oficio para os homens do campo, ganha-pães ou

jornaleiros, verdadeiros instrumentos de lavoura”;

2. O ensino artístico ou secundário, já mais elevado, ao mesmo tempo prático e teórico,

com destino a feitores ou chefes de culturas;

3. “O ensino superior e cientifico, principalmente destinado a agrônomos, indivíduos

com preparação mais completa e estudo desenvolvido, habilitados a dirigir as grandes

explorações agrícolas.”

O Instituto Agrícola e Escola Regional de Lisboa foram inaugurados no lugar da Cruz

do Taboado, onde se encontra a Faculdade de Medicina Veterinária (Nota: refere-se às

antigas instalações da FMV, na Rua Gomes Freire). A ele se anexou depois a Quinta

da Bemposta, situada a cerca de 1 km, onde numa escala reduzida era fácil fazer as

diferentes demonstrações práticas e realizar algumas experiências. Diz-nos Bernardino

Cincinnato da Costa, quase 40 anos depois "o Instituto Agrícola de Lisboa, era a única

instituição remanescente das que a lei de 1852 houvera criado, graças ao indefeso

trabalho e superior inteligência do seu primeiro Director, o muito notável Dr. José Maria

Grande" (veja-se, abaixo, quadro a óleo do Dr. José Maria Grande, pintado por J. Santa

Barbara em 1862).

Com o objetivo de aperfeiçoar e desenvolver a agricultura, o curso do Instituto Agrícola

de Lisboa tinha quatro anos e comportava sete cadeiras. "Às disciplinas próprias do

Instituto eram acrescidas as preparatórias cursadas na Escola Politécnica: Zoologia,

Anatomia e Fisiologia Comparadas, e Botânica e Fisiologia Vegetal, além do Desenho

do 1º ano; e no Instituto Maynense (S.J.): Elementos de Física, Química Geologia

Agrícola.

Curiosamente, as Artes Agrícolas – designação equivalente a Industrias - estavam

integradas no vasto conteúdo da 7ª cadeira: Economia Agrícola, Administração e

Contabilidade Rural, Artes Agrícolas, Legislação e Engenharia Rural".

No ano de 1864 verificou-se a junção do Instituto Agrícola de Lisboa com a Escola de

Veterinária Militar (ao Salitre), que fora fundada pelo Governo do Rei D. Miguel em

1830 (29-III), criando-se, deste modo, o Instituto Geral de Agricultura. Nesta reforma a

componente prática do curso de agronomia passou a efetuar-se na Granja do Marquês,

em Sintra. A reorganização de cadeiras em ciências preparatórias e ciências técnicas,

criou uma primeira cadeira, Agrologia e Culturas Arvenses, e uma segunda que

englobava as matérias Topografia, Arboricultura e Silvicultura. Já a disciplina de

Zootecnia fora criada quando da fundação do Ensino Agrícola Superior em 1852,

abrangendo, desde logo, os princípios científicos sobre que deveria assentar a

exploração dos animais domésticos. Ao longo da evolução do nosso Instituto até hoje

sempre foi entendido que os meios conducentes à exploração animal são

indissoluvelmente ligados à agricultura. Com as epidemias catastróficas, verificadas na

2ª metade do século XIX, nomeadamente o míldio da batateira (1845), oídio da videira

(1850), filoxera (1861) e míldio da videira(1878), foi realçada a importância da proteção

das plantas e intensificou-se a investigação, adquirindo a Entomologia Agrícola e a

Patologia Vegetal estatuto de disciplinas científicas. Na posterior reforma de Emídio

Navarro, de 1886, o Instituto Geral de Agricultura passou a denominar-se como

Instituto de Agronomia e Veterinária. Esta reforma levou à criação da 11ª cadeira –

Tecnologia Rural e Florestal: análise dos produtos tecnológicos. Por pressão de alunos,

de professores e de forças sociais e políticas, foi criado em 1906 o “Ensino Agronômico

Colonial” que o Instituto de Agronomia e Veterinária, pela sua secção de agronomia, foi

encarregado de ministrar.

Após a implantação da República, em 1910, todo o sistema educativo do País entra em

transformação. O Instituto de Agronomia e Veterinária é extinto e substituído por duas

instituições diferenciadas: a Escola Superior de Medicina Veterinária e o Instituto

Superior de Agronomia. Era Ministro de Fomento do Governo Provisório da República

Manuel Brito Camacho, que instituiu os títulos de Engenheiro Agrónomo e de

Engenheiro Silvicultor para os novos licenciados do Instituto Superior de Agronomia.

Durante a Monarquia, estes profissionais sempre foram, e continuaram a ser,

simplesmente referenciados como Agrônomos e Silvicultores. A Tapada, como o

Jardim Botânico da Ajuda, foram entregues, nesta altura, ao Instituto Superior de

Agronomia. Seria inaugurado, sete anos depois, na Tapada da Ajuda, o atual Edifício

Principal do Instituto. O Edifício Principal do ISA, na Tapada da Ajuda, projetado pelo

Arquiteto Adães Bermudes, foi inaugurado em 1917. Apresenta uma estrutura

quadrática com claustro e arcadas incompletas (veja-se foto abaixo).

Quanto ao ensino florestal, surge uma primeira diferenciação real em relação ao curso

de Agronomia, a qual até à época, se baseava apenas na existência de uma única

cadeira, a de Silvicultura. Esta era regida frequentemente, desde o inicio, em termos de

acumulação ou por professores que fizeram carreira e tiveram destaque noutras áreas.

É neste período que se verifica um alargamento do Plano de Estudos com a criação

das disciplinas de Silvicultura e Tecnologia Florestal; de Economia Florestal;

Engenharia Florestal, Hidráulica Torrencial, Viação Meios de Transporte; Aqüicultura e

Ictiologia; Pesca e Caça; Regime Pastoril; embora, apenas a primeira, tivesse

responsável próprio, sendo as restantes regidas pelos responsáveis de outras

disciplinas afins. Em 1918, num ajustamento dos planos curriculares, o ensino da

agronomia colonial é enriquecido com o curso complementar de Química e Tecnologia

Açucareira e dos Óleos Coloniais. Em 1926, estava criado o Laboratório de

Microbiologia Ferreira Lapa, onde se realizavam estudos de produtos e de tecnologias

onde a Microbiologia assume papel de relevo. Foi somente em 1930 que o Instituto

Superior de Agronomia, alcançou o estatuto universitário, com a criação da

Universidade Técnica de Lisboa, ficou integrado, juntamente com as Escolas de

Engenharia, Medicina Veterinária e Economia. Francisco Caldeira Cabral, diplomado

em Arquitetura Paisagista pela Universidade de Berlim, iniciou, em 1942 (14-IV), no

Instituto Superior de Agronomia, o curso livre de Arquitetura Paisagista, iniciando uma

nova profissão, até então desconhecida em Portugal. Decorrido um século sobre a

organização do ensino agrícola, e face à evolução no sector da ciência e tecnologia de

alimentos, os planos curriculares do ISA são objeto de alterações profundas em 1952.

Reconhece-se a oportunidade de diferenciar o curso de agronomia em 4 ramos:

Agropecuária, Sanidade Vegetal, Economia Rural e Indústrias Agrícolas. Evidencia-se

assim, a conveniência da concessão de maior ao ensino nas áreas da ciência e da

tecnologia de alimentos, fato em consonância com a política de ensino agrário noutros

países europeus.

Mais tarde, com o Decreto Regulamentar nº53/79, de 11 de Novembro, e pelo Decreto-

Lei nº128/81, de 21 de Outubro, o Instituto Superior de Agronomia passa a professar

quatro licenciaturas: Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal, Engenharia

Agroindustrial e Arquitetura Paisagista – mantendo contudo os cursos superiores de

Agronomia Tropical e de Silvicultura Tropical. Deste modo, a reforma de 1979 suprime

a opção de indústrias agrícolas, no curso de agronomia, e cria a licenciatura em

Engenharia Agroindustrial. Na criação desta licenciatura, nas palavras de Pereira e

Santos, "está implícito o reconhecimento de que a agricultura vem perdendo o

monopólio histórico de fonte única de abastecimento de alimentos para ser

gradualmente integrada num domínio mais vasto: o Agroindustrial".

A 29 de Setembro de 1986 por Decreto-Lei nº 327/86 foi decretada a reformulação dos

cursos e planos de estudo ministrados no ISA, de modo a corresponder às exigências

que decorrem do desenvolvimento científico e tecnológico da atualidade nos sectores

de atividade a que estes se dirigem. A 15 de Junho de 1989 por despacho reitoral,

foram aprovados os novos planos de estudo.

Decorrente da Lei nº108/88, de 24 de Setembro, que define a autonomia das

Universidades, foram promulgados em 4 de Julho 1990 os Estatutos do ISA, que

constituem um importante marco e um valioso meio para promover progresso desta

Escola.

O seu logótipo, representando uma águia cujas asas se assemelham a ramos de uma

árvore carregada de frutos, é ilustrativo do lema /Inc patriam sustinet/ (os que a pátria

sustentam), substantivado na visão do papel da Universidade na sociedade moderna.

9.2 – Apresentação

Atualmente, o ISA tem 10 Departamentos e 1 Secção Autônoma, estrutura que não é

compatível com as novas exigências pedagógicas e organizativas.

Assim sendo, está em curso uma reestruturação departamental cuja proposta é de 3 a

4 Departamentos. Eles seguem enumerados abaixo:

Departamento de Agroindústrias e Agronomia Tropical

Departamento de Botânica e Engenharia Biológica

Departamento de Ciências do Ambiente

Departamento de Economia Agrária e Sociologia Rural

Departamento de Engenharia Florestal

Departamento de Engenharia Rural

Departamento de Matemática

Departamento de Produção Agrícola e Animal

Departamento de Proteção de Plantas e Fitoecologia

Departamento de Química Agrícola e Ambiental

Secção Autônoma de Arquitetura Paisagista

O ISA continua a privilegiar interlocutores europeus e dos Países de Língua Oficial

Portuguesa (PLOP) a par com o desenvolvimento de laços de cooperação com os

continentes africano, asiático e americano, especialmente através de redes de

investigação e de outros programas comunitários. Neste sentido, tem

Protocolos/Parcerias com 48 Universidades na Europa, distribuídas por 14 países, 28

Universidades Brasileiras, no âmbito do Convénio Geral com a UTL e de Termos

Adicionais para a área específica das Ciências Agrárias.

A relação privilegiada com África, que sempre teve e procura reforçar, traduz-se hoje

em Protocolos/Parcerias com 2 Universidades (Angola e Moçambique) e 1 Instituto

(Cabo-Verde).

Com Timor-Leste mantém o Programa de Cooperação Nacional CRUP/FUP, que

permite a docentes leccionar em Timor.

Exemplos de Universidade e Instituições Parceiras em todo o Mundo:

Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Agostinho Neto, Angola

Universidade Federal da Paraíba, Brasil

Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil

Universidade Estadual de Feira de Santana, Brasil

Universidade Politécnica de Madrid

Universidade Nacional Autónoma do México

Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento de Cabo Verde (INIDA)

Agência Nacional de Segurança Alimentar de Cabo Verde (ANSA)

11 - TEXAS TECH UNIVERSITY

Texas Tech University, the largest comprehensive research university in the western

two-thirds of the state of Texas, attracts students from around the world because of its

superior academic programs, its intimate size, its world-class research opportunities, its

prospects for involvement in service and activities. Over 27,000 students from every

county in the state, every state in the United States and 93 different countries study at

the 1,839-acre campus in Lubbock.

Texas Tech is one of the few universities in the country that is home to a full academic

campus, a health sciences center and a law school all located on the same tract of land.

The same Board of Regents and Chancellor govern Texas Tech University and the

Texas Tech University Health Sciences Center, which together comprise the Texas

Tech University System. A President administers each institution. The entire Texas

Tech System employs over 9,000 people. The university consists of a School of Law, a

Graduate School and nine different academic colleges: Agricultural Sciences and

Natural Resources, Architecture, Arts sand Sciences, Human Sciences, Engineering,

Business Administration, Education, Honors, and Visual and Performing Arts. The

Health Sciences Center is home to Schools of Medicine, Nursing, Allied Health and

Pharmacy.

In addition to the central campus Texas Tech has programs at the Reese Technology

Center, an industrial and research campus in Lubbock County; a 400-acre Hill Country

campus in Junction; a 15,000-acre agricultural research site in Amarillo; a 980-acre field

laboratory in Lubbock County and a 92-acre natural sciences and archeological field

laboratory in Val Verde County. The Health Sciences Center has campuses in Amarillo,

Midland/Odessa, and El Paso, as well as Lubbock.

Annually the university spends over $55 million on research. The Carnegie Foundation

classifies Texas Tech as Research-Extensive.

Mission

As a comprehensive public research university, Texas Tech University is committed to

teaching and the advancement of knowledge by:

Providing the highest standard of excellence in higher education,

Fostering the intellectual and personal development of students, and

Stimulating the meaningful research and service to humankind.

11.1 - History

Texas Technological College was created by legislative action on February 10, 1923.

Texas Tech opened in the fall of 1925 with six buildings and a total enrollment of 910.

Graduate instruction began within the School of Liberal Arts in the fall of 1927. In 1935 a

“Division of Graduate Studies” was established; in 1954 it became the Graduate School.

The Division of Commerce, created in 1942, became the Division of Business

Administration in 1947, and the School of Business Administration in 1956. Both the

School of Law, founded in 1965, and the School of Education, organized in 1966, began

instruction in 1967. The School of Agriculture became the School of Agricultural

Sciences in 1968. By action of the Texas State Legislature, Texas Technological

College

formally became Texas Tech University on September 1, 1969. Texas Tech’s

greatest growth came after World War II. Graduate programs in most of the

academic areas were instituted, and the library was expanded.

11.2 - Physical Facilities

The university’s physical facilities include a total of 7,449,218 square feet in 188

buildings.

11.3 - Accreditation or Affiliation

The university was first accredited by the Southern Association of Colleges and

Schools in 1923 and has been continuously accredited since that time.

11.4 - Library

The university’s library, a member of the Association of Research Libraries, is one

of the finest in the Southwest, with strong collections in the humanities and in the

biological and physical sciences. The library’s collections include 2.1 million

volumes, nearly 2 million microforms, and over 20,000 periodicals and other serial

formats.

11.5 - Computing Services

Texas Tech’s Academic Computing Service (ACS) maintains a state-of-the-art

Digital Equipment Corporation (DEC) VMScluster that supports instruction and

research activities. It can be used for many purposes including database

management, statistical analysis, graphics, programming in a variety of languages

and text processing. An Alpha 2100A (LIB) makes possible the Library Information

System (including TechPAC, the on-line catalogue). Also contained in the

VMScluster is a DEC Alpha 2100A server for general use (TTACS1), which

significantly increases computing power through its 300MHz CPU. ACS offers

UNIX access on different servers, all of which are on the campus network and are

accessible with a properly authorized account.

Texas Tech University’s High Performance Computing Center consists of a

Cray/sgi Origin 2000 with 56 processors and two Infinite Reality pipes connected to

a large screen theater. The theater allows moderate sized groups (~35) to view

immersive (and stereo) three-dimensional visualizations on an 8 by 20 foot curved

screen. The computer is connected with other local workstations using a gigabit

connection through a high speed/high capacity switch. While currently the other

workstations are four O2’s and a Compaq 21164 Alpha, this will be updated to

include several more Octane workstations.

11.6 - International Center for Arid and Semiarid Land Studies

ICASALS

11.6.1 - General Information

The International Center for Arid and Semiarid Land Studies (ICASALS) at Texas

Tech University was created in 1966 to lead the university's special mission to

study of arid and semi arid environments and the human relationship to these

environments worldwide. ICASALS is the technical unit of the Office of

International Affairs involved in education, research and in establishing

international partnerships with organizations that share an interest in drylands.

ICASALS’ achievements are the result of multidisciplinary collaboration with Texas

Tech researchers, educators and administrators (known as Faculty Associates) in

the sciences, technologies, humanities and arts with a particular interest on applied

research and education. ICASALS has been actively involved in the arid and

semiarid regions of the world where loss of productivity and declining water

resources are of tremendous significance to the inhabitants and the economies

involved.

Texas Tech University participation in the Cooperação Internacional do Semi-

Arido (CISA) will be done through the general coordination of ICASALS.

ICASALS will coordinate the participation of researchers and educators in Civil

Engineering, Law and Agricultural Sciences and Natural Resources.

11.6.2 - Mission

The International Center for Arid and Semiarid Land Studies (ICASALS) mission is

to promote and facilitate multidisciplinary initiatives in research, education and

regional development programs in arid and semiarid lands. ICASALS’ mission is

focused on water related issues.

ICASALS has five strategic priorities:

a) The development of multidisciplinary research in arid and semiarid regions that

will be carried out by Texas Tech faculty, researchers and students in cooperation

with U.S. and international partners.

b) The pursuit of excellence in education and training programs that will benefit our

students and partner organizations.

c) To become an international leader in arid and semiarid lands research

particularly in reference to water-related issues.

d) To seek active partnerships within Texas Tech and with U.S. and foreign

institutions.

e) To obtain the level of resources required to establish an operational

infrastructure for the Center and guarantee its future growth.

11.6.3 - Strengths & New Programs

ICASALS’ strengths result from the support received from Texas Tech University

(TTU) administrators, faculty and researchers that share the interest in arid land

studies and international programs. ICASALS actively collaborates with the

research programs undertaken by other TTU academic centers working with water

issues such as the Water Resources Center (WRC), Center for Water Law and

Policy, Wind Science and Engineering Research Center (WISE) and the College of

Agricultural Sciences and Natural Resources Water Center (CASNRWC) among

others.

ICASALS is developing a research program to monitor selected arid and semiarid

boundary regions in the world using image data provided by satellites integrated

with climate change information and area specific agricultural, watershed, land use

and similar studies. ICASALS contributes to this program with the facilities of the

newly created Space Technologies Applications & Research laboratory (STAR

Lab). STAR Lab is available to Texas Tech and partner institution researchers

working together to advance our understanding of arid lands.

ICASALS contributes to the training of new researchers and practitioners with the

Interdisciplinary Studies Master’s Program in "Arid Land Studies and International

Development". This Texas Tech Graduate School program coordinated by

ICASALS provides an alternative to students with academic interests

encompassing several fields related to arid land studies or international

development or to students with interests outside traditional academic programs.

ICASALS is a member of the Water Leadership Council (WLC) established in early

2006 with the mission of raising visibility of water-related skills and

accomplishments at TTU, as well as facilitating interdisciplinary interactions among

faculty across the campus. The WLC works with the administration and faculty

promoting extramural funding, public outreach, and technology transfer.

11.6.4 - Aderbal C. Correa

A.C. Corrêa is Director of the International Center for Arid and Semiarid Land

Studies (ICASALS) at Texas Tech University. Dr. Corrêa did his undergraduate

studies in Brazil, attended the Colorado School of Mines as a Fulbright Scholar for

his M.Sc. Degree in Geology, and was awarded a Ph.D. Degree in Applied Earth

Sciences from Stanford University. Dr. Corrêa has work experience in

government, corporate, consulting and academic organizations.

Dr. Corrêa oversaw the geological research at the Brazilian Space Agency (INPE)

in Sao Paulo, Brazil after completing his graduate studies. He has worked in

research and development as well as in international oil exploration with major oil

companies in the U.S. and Brazil. Dr. Corrêa started his career in academia at the

Universidade Federal do Pará in Belem, Brazil and joined the University of

Missouri-Columbia in 1997 as a Research Associate Professor in the Department

of Civil & Environmental Engineering and Program Director of the Center for

Environmental Technology (CENTECH). Dr. Corrêa came to Texas Tech in late

2004 as Director of ICASALS and Adjunct Professor in the Geology Department

with the mission to re-establish ICASALS’ position in the international research

community after two years of inactivity.

Dr. Corrêa’s professional interests and expertise are in remote sensing technology,

petroleum geology, environmental studies and international development projects.

He has international work experience in Brazil, Argentina, Chile, Canada, Trinidad,

Guinea Bissau and Indonesia; he is fluent in Portuguese and has a working

knowledge of Spanish and French.

Dr. Corrêa is the author and co-author of scientific papers in journals and symposia

proceedings and member professional organizations such as AGU, AAPG,

ASPRS, SBG and has been an Associate Editor of AAPG’s Environmental

Geosciences since 1997.

11.6.5 - Water-Related Faculty in the Department of Civil and Environmental

Engineering

Name Rank Specialty Research Expertise

Ken

Rainwater

Professor Water

Resources

Groundwater, water resource

management, soil and water

remediation, water planning

Andrew

Jackson

Associate

Professor

Environmental Water/wastewater treatment, aquatic

chemistry, phytormediation,

bioremediation

David

Thompson

Associate

Professor

Water

Resources

Hydraulics, surface water hydrology,

rainfall-runoff processes, stormwater

drainage

Audra

Morse

Assistant

Professor

Environmental Biological treatment, fate of

pharmaceutical and hygiene

products, wastewater recycling

John

McEnery

Assistant

Professor

Water

Resources

Hydraulics, hydrology, physical

modeling

Clifford

Fedler

Professor Environmental Agricultural engineering, land

application systems, irrigation

11.6.6 - Selected Water-Related Research Projects

Groundwater Modeling for the Southern High Plains

11/02/1999-02/28/2001

This project provided numerical modeling of the Ogallala aquifer in the Southern

High Plains of Texas. The simulations predicted the future storage in the aquifer

subject to its use by irrigating agriculture, municipalities, and other water

consumers. The results supported regional planning efforts.

Research

High Plains Underground Water District

Column Transport Studies of Selected Metals

The DOE’s Pantex Plant is responsible for characterization and remediation of a

number of subsurface contamination. This project included laboratory batch and

column tests to describe the sorption of uranium, lead, barium, silver, and thorium.

09/30/2003-04/30/2004

Research

Department of Energy

Control Systems, Water Recovery, Human Factors and Plant Growth Research

This work supports NASA’s long-term space flight initiatives. New biological

treatment methods are being evaluated for inclusion in water-recycling systems

intended to minimize water needs for space travelers.

07/07/2000-09/14/2006

Research

National Aeronautics and Space Administration

In-Situ Bioremediation of Explosives in the Vadose Zone

01/15/2001-12/31/2005

Historical process wastewater discharges at the Pantex Plant left behind significant

levels of high explosives in shallow and deep soils. This work included field

demonstration of nitrogen injection into the shallow contaminated soils to

encourage anaerobic degradation of target explosives.

Research

Department of Energy

Distribution and Potential Sources of Perchlorate in the High Plains Region of

Texas

07/01/2002-08/31/2004

This project was requested by the Texas Commission on Environmental Quality.

Perchlorate had been found in the well fields owned by the City of Midland. The

investigation eventually covered 56 counties in Texas and New Mexico. The

perchlorate appears to be largely of natural origin.

Research

Environmental Protection Agency

Mechanism of Natural Production and Occurrence of Perchlorate in the

Environment

07/26/2005-05/01/2008

This work carries our perchlorate investigation further into the western United

States. Sample of groundwater, unsaturated zone sediments, and precipitation are

being used to determine the presence of perchlorate and its possible origins.

Research

Strategic Environmental Research and Development Program (DOD/DOD/EPA)

Effects of Combining Absorbic and Evaporative Disposal Methods on Drainfield

Sizing in

Arid and Semiarid Areas

This study included field tests by to establish the hydraulic capacity of High Plains

soils for absorption of septic system effluent. The results are being considered for

modification of the agency’s design guidance.

02/15/1999-08/31/2002

Research

Texas Natural Resources Conservation Commission

Evaluation of Mobile Dual Phase Extraction Applications at LPST Sites in Texas

06/01/2005-08/31/2005

The TCEQ encourages use of MDPE for removal of free product floating on the

groundwater beneath LPST sites. This study was an evaluation of over 100

applications across the state to determine the effectiveness of this technology.

The results were used to form written guidance for technical applications.

Research

Texas Commission on Environmental Quality

Water Level Data Collection and Analysis in the Ogallala Aquifer of the High Plains

Underground Water District

This project updated the record keeping at this district to more readily enter well

data into a computer database and facilitate GIS mapping.

08/18/2003-05/30/2004

Research

High Plains Underground Water District

Transmissivity Distribution in the Ogallala Aquifer for Floyd, Hale, Lubbock, Randall

and Swisher Counties

The CRMWA was considering purchasing groundwater rights in these five counties

to supplement its supply for municipal customers. This project employed GIS

techniques to generate a transmissivity map for each county to identify more

productive areas.

02/01/2006-08/31/2006

Research

Canadian River Municipal Water Authority

Creation and Application of a Hydrologic and Climatologic Geospatial Database for

Simulation of the Future of the Ogallala Aquifer

This project provides a public access website with maps of the water table

elevation, saturated thickness, and storage in the Ogallala in Texas, New Mexico,

and Oklahoma. Reconciliation of differing data reporting formats, artifact errors,

and privacy protection complicated this effort.

10/01/2004-09/30/2006

Research

Department of Agriculture

Ogallala Aquifer Recharge – Importance of Playas and Influence of Sediments

10/01/2005-09/30/2006

Over 20,000 playa lakes exist in the High Plains of Texas as the main drainage

features. The playas are points of focused recharge and also support diverse

wildlife habitat. This project includes observation of the water budgets for selected

playas to demonstrate the impacts of crop and non-crop land use on runoff to the

playas and their hydroperiods.

Research

Department of Agriculture

Efficient and Cost-Effective Combination of Wind Power and Desalination

Technology

09/26/2005-10/31/2006

Rural communities in West Texas typically depend on groundwater for their raw

water supplies, and to date they have only provided disinfection. Federal drinking

water regulations have been getting more stringent for arsenic, fluoride, and total

dissolved solid and will require additional treatment and associated energy costs.

This project evaluates the feasibility of using renewable wind energy to ease the

burden of costs for the water supply infrastructure.

Research

U.S. Bureau of Reclamation

Measurement of Uranium Sorption in Blackwater Draw Formation Soils

06/23/2005-03/31/2006

This project included batch and column studies of uranium in shallow soil samples

from the Pantex Plant. The results provide sorption parameters for application in

risk assessment modeling and establishment of remediation goals for the site.

Research

Department of Energy

Biomass Production from Recycled Waste and Water

03/18/2005-08/31/2006

In this project, wastewater components were evaluated as a feed source for

biomass production. The resulting biomass could then be used as a carbon source

for energy production.

Research

State Energy Conservation Office

Denitrification for Land Applied Treated Wastewater

05/01/2002-08/31/2003

Tracking the various nitrate species in soil and leachate beneath land application

sites is necessary to protect groundwater from nitrate contamination. This project

evaluated the operational choices that can be made to prevent nitrate percolation.

Research

TNRCC/Tx On-Site Wastewater Treatment

Denitrification from Fields Treated with Wastewater

01/02/2002-08/31/2003

This project examined the nitrogen conversion processes that took place in the

unsaturated zone beneath sites that had received treated wastewater effluent for

several decades.

Research

City of Lubbock, Texas

Design and Operation of Land Application Systems from a Water, Nitrogen, and

Salt

Balance Approach

This project addresses potential changes in the state’s design and operation

guidance for systems for land application of treated wastewater effluents. Water,

nitrogen, and ionic salt loadings are considered.

11/15/2004-08/31/2006

Research

TX On-Site Wastewater Treatment Research Council

Use of Alternative Water Sources in Construction Operations

09/01/2002-08/31/2003

This project investigated the potential cost savings and construction practice

impacts from application of non-potable waters, including treated wastewater

effluent, in highway construction.

Research

Texas Department of Transportation

11.6.7 - College of Agricultural Sciences and Natural Resources (CASNR)

Water Center

The CASNR Water Center was established to coordinate and foster research and

outreach activities related to water resources within the College of Agricultural

Sciences and Natural Resources and to coordinate and cooperate with other units,

both on campus and off campus, with related interests. It functions in collaboration

with the six academic departments within CASNR, each having some specialized

focus as related to water resources. The departments are:

• Agricultural and Applied Economics (AAEC)

• Agricultural Education and Communications (AEC)

• Animal and Food Sciences (AFS)

• Landscape Architecture (LA)

• Plant and Soil Science (PSS)

• Range, Wildlife and Fisheries Management (RWFM)

11.6.8 - Research Projects

• An integrated Approach to Water Conservation for Agriculture in the Texas

Southern High Plains

• Assessment of Salinity, Nitrate, and Phosphorus in Effluent Water Irrigated

Fields

• Characterization of New Integrative Model of Hormonally Induced Ovarian

Follicle Maturation and Ovulation in Fishes

• Control Systems, Water Recovery, Human Factors and Plant Growth

Research

• Creation and Field-Testing of Transgenic Cotton Engineered for Higher

Drought and Salt Tolerance

• Deficit Irrigation Management to Conserve Ogallala Aquifer Water

• Denitrification from Fields Treated with Wastewater

• Design and Operation of Land Application Systems From a Water, Nitrogen,

and Salt Balance Approcach

• Determining the Tolerance of Selected Ornamental Annuals and Perennials

to Saline Irrigation Water

• Development of Transgenic Cotton with Genes for Abiotic Stress Tolerance

• Ecology of Migrant Shorebirds in Saline Lakes of the Southern Great Plains

• An Economic Analysis of Cattle Weight Gain Responses to Nitrogen

Fertilization and Irrigation on Old World Bluestem

• Economic Policy Implications of Underground Water Use in the Southern

Ogallala

• Economic Performance of Irrigation Technology on Cotton in the Southern

High Plains

• Economic Value of Soil Water Enhancement from Brush Removal on the

Pedernales Water Shed

• Effect of Irrigation Level on Forage Productivity and Livestock Performance

on Old World Bluestem WW-B. Dahl Pasture Under Summer Grazing

• Environmental and Economic Impacts of Use of Wastewater and Drip

Irrigation on Cotton in the Northern Plains of Texas

• Evaluation of a Slow Release Nitrogen Fertilizer for Cotton Production

• Evaluation of North American Wetlands Conservation Act

• Improving Nutrient Management for Subsurface Drip Irrigated Cotton

• Improving the Efficiency of Water Use for Cotton Production in the Texas

High Plains

• Improving West Texas Cotton-Water Stress

• Interactions Among Climate, Humans, and Playa Wetlands on the Southern

High Plains

• Lake Mead Carp Hormone Analyses and Interpretation

• Landuse Effects on the Larval Amphibian Communities in Playa Lakes of

the Southern High Plains

• Limiting Factors of Waterfowl

• Marginal Value of Agricultural Groundwater Use in the Texas High Plains: A

Private Versus Social Perspective

• Molecular-Genetic Dissection of Drought Genes Response in Cotton

• Natural Resource Management and Sustainability Issues in the Texas High

Plains

• Ogallala Aquifer Initiative

• Red River Choloride Control Baseline Inventory of Aquatic Resources and

Location of Instream Refugia

• Restoration of Riparian Habitat – Bosque, II

• Restore Native Riparian Vegetation Following Historical Hydrographs

• Selection of Cotton Genotype with Stable Lint Yields and Fiber Quality

Across Differential Levels of Moisture

• Soil and Crop Management Systems for Efficient Water Use

• Towards an Integrated Water Policy Planning Model for the Texas High

Plains

• Transboundary Water Resource Management and Conflict Resolution: A

Coasian Strategic Negotiations Approach

11.6.9 - Water-Related Faculty in the School of Law

Name Rank Specialty Water Research Expertise

Bill Jeffery Assoc.

Prof

Environmental

Natural

Resources

Water pollution, groundwater

contamination, water resources

Gabriel

Eckstein

Professor Transboundary

Water Law

Ethics of water, Comparative Study of

Transboundary (international) Water

Management Institutions

11.6.10 - Selected Recent Water-Related Projects

11.6.10.1 - North Central Arizona Water Supply Study

2002 – 2005

This project examined water supply needs and available resources for North

Central Arizona, with the goal of identifying water supply strategies for further study

11.6.10.2 - Clean Water Act Wetlands Jurisdiction

2005 – Present

Ongoing study of the impact of Supreme Court decisions on Corps of Engineers

jurisdictions to regulate wetlands pursuant to Section 404 of the Clean Water Act

11.6.10.3 - Regulation of Pharmaceutical and Personal Care Products in

Water Systems

2006 – Present

Ongoing study of policy alternatives for regulation of pharmaceutical and personal

care products entering water systems through wastewater and other mechanisms

11.6.10.4 - Study of Groundwater Conservation District Management of Texas

Groundwater

Proposed

Proposed study of the management of Texas groundwater by local Groundwater

Conservation Districts and the impact of District decisions on groundwater

resources, residents of rural Texas, and the environment

12 – INSTITUTO NACIONAL DEL ÁGUA

12.1 Apresentação

El Instituto Nacional del Agua (INA), continuador de las tareas iniciadas en el

año 1973 por el Instituto Nacional de Ciencia y Técnica Hídricas (INCYTH) es un

organismo descentralizado dependiente de la Subsecretaría de Recursos Hídricos.

Tiene por objetivo satisfacer los requerimientos de estudio, investigación,

desarrollo tecnológico y prestación de servicios especializados en el campo del

conocimiento, aprovechamiento, control y preservación del agua tendiente a

implementar y desarrollar la política hídrica nacional. Através de sus centros

especializados y regionales y sus distintos progra-mas, el Instituto desarrolla

actividades que abarcan diversos campos de estudio tales como:

* Crecidas, inundaciones y aluviones;

* Erosión y sedimentación;

* Hidráulica de grandes obras;

* Hidráulica fluvial, marítima e industrial;

* Hidrología, superficial, subterránea y urbana;

* Riego y drenaje;

* Sistemas de alerta hidrológico;

* Calidad de agua, contaminación;

* Calidad de cursos y cuerpos receptores;

* Tratamiento de agua y efluentes;

* Economía, legislación y administración del agua;

* Impacto hidráulico de obras de infraestructura;

* Estudios de impacto ambiental;

* Bases de datos de recursos hídricos y saneamiento.

12-2 - Objetivos

Satisfacer los requerimientos de estudio, investigación, desarrollo tecnológicoy

prestación de servicios especializados en el campo del conocimiento,

aprovechamiento, control y preservación del agua, tendiente a implementar y

desarrollar la política hídrica nacional, y en particular:

1. Cooperar con otras entidades del PODER EJECUTIVO NACIONAL, el

HONORABLE CONGRESO DE LA NACION y el PODER JUDICIAL DE LA

NACION en el cumplimiento de las funciones indelegables del Estado, en las

materias que hacen a su competencia.

2. Brindar asesoramiento y prestar servicios técnicos de alta especialización a los

entes públicos y privados, municipales, provinciales, nacionales, internacionales y

extranjeros en programas y proyectos relacionados con la temática hídrica.

3. Promover la capacitación de los recursos humanos de su sector tendiente a

intensificar la formación de profesionales, especialistas e investigadores en las

áreas temáticas vinculadas a los recursos hídricos.

4.Colaborar en la difusión y educación de programas y proyectos en búsqueda de

una mayor concientización de los problemas hídricos, en coordinación con las

reparticiones competentes.

12.3 - Actividades Permanentes

REDES DE ALERTA HIDROLOGICO

LABORATORIO DE ENSAYOS DE COMPONENTES HIDROMECANICOS

LABORATORIO DE QUIMICA ANALITICA

CERTIFICADOS DE NO INUNDABILIDAD (LEY 24.051)

SISTEMA DE INFORMACION DOCUMENTAL

12.4 - Areas Científicas y Técnicas

GERENCIA DE PROGRAMAS Y PROYECTOS

• LABORATORIO DE HIDRAULICA

• CENTRO DE TECNOLOGIA DEL USO DEL AGUA

• CENTRO DE ECONOMIA, LEGISLACION Y ADMINISTRACION DEL AGUA

• CENTRO REGIONAL ANDINO

• CENTRO REGIONAL LITORAL

• CENTRO DE LA REGION SEMIARIDA

• CENTRO REGIONAL DE AGUAS SUBTERRANEAS

• DIRECCION DE SERVICIOS HIDROLOGICOS

• DIRECCION DE SISTEMAS DE INFORMACION Y ALERTA HIDROLOGICO

• PROGRAMA NACIONAL DE CALIDAD DEL AGUA

• COORDINACION DE ESTUDIOS DE IMPACTO DE OBRAS DE INFRAESTRUCTURA

13 – UNIVERSIDAD NACIONAL DE CÓRDOBA

13.1 - História

La Universidad Nacional de Córdoba, la más antigua del país y una de las

primeras del continente americano, cuenta con una larga historia, rica en

acontecimientos que la convirtieron en un importante foco de influencia, no sólo

cultural y científico, sino también político y social.

Sus orígenes se remontan al primer cuarto del siglo XVII, cuando los jesuitas

abrieron en Córdoba el Colegio Máximo, donde los alumnos, en particular

religiosos de esa orden, recibían clases de filosofía y teología. Este

establecimiento de alta categoría intelectual fue la base de la futura Universidad.

Bajo la tutela de los jesuitas y el especial impulso del Obispo Juan Fernando e

Trejo y Sanabria, en el año 1613, aunque el establecimiento no estaba autorizado

para otorgar grados, se iniciaron los Estudios Superiores en el Colegio Máximo de

Córdoba.

El Breve del Papa Gregorio XV del 8 de agosto de 1621 otorgó al Colegio Máximo

la facultad de conferir grados y lo confirmó el monarca Felipe IV por Real Cédula

del 2 de febrero de 1622. A mediados de abril de ese año el documento llegó a

Córdoba y el Provincial de la Compañía, Pedro de Oñate, de acuerdo con los

catedráticos, declaró inaugurada la Universidad. Oñate redactó el reglamento del

organismo, cuyos títulos tenían validez oficial. Con el nacimiento de la Universidad

Nacional de Córdoba (familiarmente llamada Casa de Trejo) comienza la historia

de la educación superior en lo que es hoy el territorio de la República Argentina.

Los jesuitas estuvieron a cargo de la Universidad hasta 1767, año en que fueron

expulsados por resolución del Rey Carlos III, pasando la dirección de la Casa a

manos de los franciscanos. Durante el siglo y medio en que se extendió la

administración jesuítica, esta Universidad tuvo un perfil exclusivamente teológico-

filosófico.

Vinculados a la Universidad estaban los Colegios Mayores entre los que cabe

mencionar el de Monserrat, fundado en 1687por el Presbítero Doctor Ignacio

Duarte y Quirós.

A fines del siglo XVIII, por disposición del Virrey Nicolás Antonio Arredondo, se

incorporaron los estudios de leyes. Este hecho marcó el nacimiento de la Facultad

de Derecho y Ciencias Sociales en 1791. Después de más de un siglo y medio de

existencia, la Universidad de Córdoba dejaba de ser exclusivamente teológica.

Poco antes de terminar el siglo, la sociedad recibía de la Universidad los primeros

graduados en leyes.

Conflictos entre franciscanos y el clero secular en disputa por la dirección de la

Universidad, trajeron aparejado el re - bautismo del establecimiento, por Real

Cédula del año 1800, el que pasó a denominarse Real Universidad de San Carlos

y de Nuestra Señora de Monserrat.

Se le otorgan así los privilegios y prerrogativas de las universidades mayores

existentes en España y América, alcanzando el doble título de Real y Pontificia.

Esta Real Cédula se ejecutó en 1808 con el nombramiento del Deán Dr. Gregorio

Funes como Rector y demás autoridades. Desde entonces el clero secular

desplazó a los franciscanos de la conducción universitaria.

El Deán Funes, de espíritu progresista y abierto a los nuevos desarrollos de la

ciencia y la técnica, proyectó profundas reformas de los estudios y la introducción

de nuevas materias, estableciendo la enseñanza, entre otras , de aritmética,

álgebra y geometría.

El 25 de mayo de 1810 se produjo la Revolución de Mayo y las nuevas

autoridades se hicieron cargo de la Universidad de Córdoba. El Deán Gregorio

Funes continuó a cargo del rectorado.

En el año 1820 se vivía un estado de desorganización y de disolución nacional; el

General Juan Bautista Bustos, gobernador de la provincia de Córdoba, colocó a la

Universidad y al Colegio de Monserrat (en el cual se cursaban los estudios

preparatorios) en la órbita provincial.

A mediados del siglo XIX, con la sanción de la Constitución Nacional, se sentaron

las bases de la organización política de la República Argentina. El país contaba en

esa época con dos universidades provinciales, la de Córdoba y la de Buenos

Aires, fundada en 1821. La primera se nacionalizó en 1856, la segunda en 1881,

quedando ambas de este modo bajo la dependencia y dirección del Gobierno

Nacional.

Con la segunda mitad del siglo se iniciaba también una nueva etapa docente. La

Universidad se dio una Constitución Provisoria y se aprobaron reformas a los

planes de estudio. Entre 1860 y 1880, y en consonancia con el pulso del mundo,

numerosas reformas académicas tuvieron lugar en la Universidad Nacional de

Córdoba.

En 1857 la Universidad comprendía los Estudios Preparatorios y las Facultades de

Teología y Derecho. En 1864 se suprimieron los estudios teológicos.

A lo largo de la década del 70, los cambios llegaron a modificar la estructura

misma de la Universidad. Bajo la presidencia de Sarmiento la ciencia cobró

particular impulso mediante la incorporación de profesores extranjeros

especializados en ciencias naturales y exactas. Abrió así sus puertas, en 1873, la

Facultad e Ciencias Físico - Matemáticas, posteriormente llamada Facultad e

Ciencias Exactas, Físicas y Naturales. En la misma época nacía, en el seno de la

Universidad, la Academia de Ciencias Exactas y el Observatorio Astronómico. En

tanto, en 1877, se fundaba la Facultad de Medicina.

La Facultad de Ciencias Físico – Matemáticas y la Academia de Ciencias Exactas

constituían una sola institución. El rector Lucero, en la Memoria de 1874, sostiene

que “la Facultad y la Academia pueden existir expeditamente, pero la primera

debe integrar la Universidad y la segunda debe estar fuera de ella: una y otra

marcharían así sin dificultad y llenarían su destino respondiendo a los elevados

propósitos de su creación”.

En respuesta al sostenido crecimiento que experimentaron las universidades entre

1870 y 1880, fue promulgada a mediados de 1885 la Ley Avellaneda. Esta primera

Ley Universitaria, fijó las bases a las cuales debían ajustarse los estatutos de las

universidades nacionales; se refería fundamentalmente a la organización del

régimen administrativo de las universidades, dejando los otros aspectos liberados

a su propio accionar. En 1886 se modificaron los estatutos de la Universidad para

adaptarlo a las prescripciones de la Ley Avellaneda.

A comienzos del siglo XX la Universidad extendía múltiples influencias pero fue a

partir de 1918 cuando su carácter rector adquirió una fuerza insospechada. En

estrecha vinculación con los acontecimientos que vivía el país y el mundo, en junio

de 1918 la juventud universitaria de Córdoba inició un movimiento al que

rápidamente adhirieron voces de todo el continente luchando por una genuina

democratización de la enseñanza. Este movimiento dio en llamarse Reforma

Universitaria.

Luego de la Reforma, y en el marco de la Ley Avellaneda, las universidades

nacionales adquirieron el carácter de autónomas, reflejando con frecuencia a partir

de ese momento, los vaivenes de la vida política nacional, pero no siempre su

autonomía y principios reformistas fueron totalmente respetados.

En el siglo XX se crearon las otras facultades que se originaron en su mayoría

como institutos o escuelas dependientes de las facultades ya existentes: Facultad

de Filosofía y Humanidades, Facultad de Ciencias económicas, Facultad de

Arquitectura y Urbanismo, Facultad de Odontología, Facultad de Ciencias

Químicas, Facultad de Ciencias Agropecuarias, Facultad de Matemática,

Astronomía y Física. Además, se crearon la Escuela Superior de Lenguas y la

Escuela Superior de Comercio “General Manuel Belgrano”.

Con la reinstauración de la democracia en 1983, tras recurrentes períodos

autoritarios, comienza una nueva etapa en la historia del país y de sus

instituciones.

La Universidad recupera su autonomía y el co - gobierno. En un camino no

desprovisto de dificultades comienzan a gestarse las condiciones para desarrollar

un proyecto universitario de futuro, articulado en torno a la firme pretensión de

lograr un más alto nivel de calidad de la enseñanza, para seguir siendo –como en

sus tiempos primigenios- un centro irradiador de cultura.

13.1 - TITULAÇÕES UNIVERSITÁRIAS

La Escuela Técnica Superior de Ingenieros Agrónomos, creada por Decreto de

12 de diciembre de 1963, inició su actividad en octubre de 1968, impartiendo los

estudios de Ingeniero Agrónomo en sus diferentes especialidades. Fue la tercera

en impartir estas enseñanzas, después de las Universidades Politécnicas de

Madrid y de Valencia.

Por Decreto de 22 de mayo de 1989 se autorizó la impartición de los estudios de

Ingeniero de Montes, pasando a denominarse Escuela Técnica Superior de

Ingenieros Agrónomos y de Montes (ETSIAM). Es la única Escuela que imparte

esta titulación en la Comunidad Autónoma Andaluza.

En el curso 1999-2000 comenzó a impartirse la Licenciatura de Enología,

compartida con la Universidad de Cádiz.

La Escuela se encontraba situada en la Avda. Menéndez Pidal, s/n, junto a otros

Centros de la Universidad como las Facultades de Medicina, Ciencias de la

Educación, Escuela Politécnica Superior y junto al Centro de Investigación y

Formación Agraria que la Consejería de Agricultura y Pesca de la Junta de

Andalucía tiene en la ciudad de Córdoba.

Los Departamentos son los órganos básicos encargados de organizar y

desarrollar autónomamente la investigación y, con sujeción a los

correspondientes planes de estudio, las enseñanzas propias de su Área o Áreas

de Conocimiento respectivas en una o varias Facultades, Escuelas Técnicas

Superiores o Escuelas Universitarias.

Cada Departamento tiene un Director nombrado por el Consejo de

Departamento, por periodo de dos años, pudiendo ser reelegido.

Los Departamentos que imparten docencia en los distintos cursos de las

Titulaciones son:

� AGRONOMÍA

http://www.uco.es/organiza/departamentos/agronomia/

� BIOQUÍMICA Y BIOLOGÍA MOLECULAR

http://www.uco.es/organiza/departamentos/bioquimica-biol-mol/

� BROMATOLOGÍA Y TECNOLOGÍA DE LOS ALIMENTOS

� CIENCIAS Y RECURSOS AGRÍCOLAS Y FORESTALES

� CIENCIAS SOCIALES Y HUMANIDADES

� DERECHO PÚBLICO Y ECONÓMICO

� ECONOMÍA, SOCIOLOGÍA Y POLÍTICA AGRARIAS

http://www.uco.es/dptos/economia-agraria/

� ESTADÍSTICA, ECONOMETRÍA, INVESTIGACIÓN OPERATIVA Y

ORGANIZACIÓN DE EMPRESAS

http://www.uco.es/organiza/departamentos/estadistica/

� FILOLOGÍAS INGLESA Y ALEMANA

http://www.uco.es/dptos/filo-extranjeras/ingles/

� FÍSICA APLICADA

� GENÉTICA

http://www.uco.es/organiza/departamentos/genetica/

� INGENIERÍA GRÁFICA E INGENIERÍA Y SISTEMAS DE

INFORMACIÓN CARTOGRÁFICA

http://www.uco.es/organiza/departamentos/digisic

� INGENIERÍA FORESTAL

http://www.uco.es/organiza/departamentos/ingforestal

� INGENIERÍA RURAL

http://www.uco.es/organiza/departamentos/ing-rural/

� INGENIERÍA FORESTAL

� MATEMÁTICAS

http://www.uco.es/dptos/matematicas/

� MICROBIOLOGÍA

� QUÍMICA AGRÍCOLA Y EDAFOLOGÍA

� QUÍMICA ANALÍTICA

� QUÍMICA ORGÁNICA

� PRODUCCIÓN ANIMAL

http://www.uco.es/organiza/departamentos/prod-animal/

� ZOOLOGÍA

http://www.uco.es/dptos/zoologia/

Este Centro consciente de la importancia que puede tener una formación

integral, para los alumnos que estudian en él, ha estimulado crecientemente los

intercambios con otras Universidades del extranjero. De esta manera la ETSIAM

mantiene desde hace varios años una activa participación en intercambios de

estudiantes con otras universidades dentro de un ámbito tanto europeo como

latinoamericano.

Los intercambios a nivel europeo se realizan principalmente, aunque no en

forma única, a través del Programa ERASMUS, auspiciado por la Unión Europea.

Este programa se engloba en otro de características similares de nombre

SÓCRATES.

En la actualidad el número de alumnos de la ETSIAM que anualmente cursan

estudios en universidades europeas es de alrededor de 90. Al mismo tiempo la

ETSIAM recibe al año mas de 100 alumnos procedentes de universidades

europeas.

En términos prácticos los alumnos de la ETSIAM, tienen la posibilidad de

participar por un periodo entre tres y nueve meses en cualquiera de los Centros de

Educación Superior de Europa que ofrezcan las titulaciones de Ingeniero

Agrónomo o de Ingeniero de Montes. Los alumnos que pueden participar en este

programa pertenecen a los 3 últimos cursos de la carrera.

El PIMA es otro importante programa de intercambio en el que la ETSIAM tiene

una fuerte participación. Por medio de este programa, alumnos pertenecientes a

los dos últimos años de la carrera pueden estar por un periodo corto, normalmente

entre 6 y 12 semanas, en una Universidad de Latinoamérica. El disfrute de las

becas se produce en periodo estival por lo que no representan para los alumnos

una descontinuación de sus estudios. Como en el caso anterior, en estas becas, la

ETSIAM también tiene una función de Centro receptor el flujo de estudiantes en

cada dirección es de tres.

A pesar de que las becas INTERCAMPUS son de reciente creación, este

programa será sustituido en el próximo curso académico por varios programas

alternativos. La ETSIAM ha participado en los dos primeros años con alrededor de

40 alumnos de la Universidad de Córdoba. Asimismo el número de alumnos de

universidades iberoamericanas que han estado en este Centro ha sido de

importancia, rondando el primer año la cifra de 30.

En los últimos años se han producido también intercambios entre alumnos de

Universidades españolas (Programa Séneca), aunque a una escala menor que los

Programas Erasmus. En el curso 2002-2003 vinieron a la ETSIAM 11 alumnos

aunque ninguno del Centro solicitó visitar otras universidades españolas.

También hay que mencionar los Programas Leonardo da Vinci, a través de los

cuales los alumnos de la Universidad de Córdoba pueden realizar prácticas en

empresas extranjeras.

14 – UNIVERSIDAD NACIONAL DE LA PATAGONIA SAN JUAN BOSCO

14.1 - História

La Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco fue creada por la ley

22.173 del 25 de febrero de l980, por la que se unificaron la Universidad de la

Patagonia San Juan Bosco, autorizada por Decreto Nº 2850 del año 1963, y la

Universidad Nacional de la Patagonia, creada por ley Nº 20296 del año 1974.

La Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco ratifica -a través de su

estatuto aprobado el 2 de febrero de 2000- las funciones de la institución de

estudios superiores, estableciendo como misión específica " ... crear, preservar y

transmitir la cultura universal, reconoce la libertad de enseñar, aprender e

investigar y promueve a la formación plenaria del hombre como sujeto y

destinatario de la cultura. En tal sentido organiza e imparte la enseñanza científica,

humanista, profesional, artística y técnica; contribuye a la coordinación de los

ciclos preuniversitarios y superior, para la unidad del proceso educativo, estimula

las investigaciones, el conocimiento de las riquezas nacionales y los sistemas para

utilizarlas y preservarlas y proyecta su acción y los servicios de extensión

universitaria hacia todos los sectores populares."

La Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco, a través de su

Estatuto aprobado por Ordenanza A.U.Nº 005, de fecha 24 de agosto del 2000,

ratifica su función específica de crear preservar y transmitir. Define a la enseñanza

universitaria con carácter y contenido ético, cultural, social, científico y profesional.

Para la Institución, la enseñanza debe ser activa, objetiva y general en el sentido

de universal. Establece además que el carácter cultural de la enseñanza

profesional y científica implica ... la exigencia del conocimiento de los problemas

fundamentales del saber y de la realidad social contemporánea. Garantiza la

libertad de aprender al establecer que tendrán libre acceso a los centros de

enseñanza de acuerdo con las reglamentaciones que se dicten- los estudiantes,

graduados y personas que deseen adquirir conocimientos.

Las investigaciones adquieren un lugar destacado dentro de los objetivos

institucionales a través de la promoción de trabajos de investigación que realicen

los miembros de su personal docente, graduados, estudiantes y terceros y el

intercambio con otras universidades, centros científicos y culturales del país y del

extranjero.

Deben mencionarse, como antecedentes de los estudios universitarios en la

región, iniciativas como la fundación por un grupo de vecinos en 1943, de la

Universidad Popular de la Patagonia, que funcionó hasta 1950 impartiendo

enseñanza técnica y de especialización.

También, ya en 1947 se creó el Instituto Superior de Estudios Patagónicos,

que cumplió una misión positiva de investigación con publicaciones sobre historia

patagónica.

En Setiembre de 1949, la Cámara de Senadores aprobó el proyecto de

creación de la Universidad Nacional de la Patagonia, con Sede en Comodoro

Rivadavia y Facultades en Trelew, Esquel y Río Gallegos, pero la iniciativa no

prosperó en la Cámara de Diputados.

Recién en mayo de 1959 se puso en marcha en Comodoro Rivadavia

elInstituto Universitario de la Patagonia, que tenía como fines: "crear y transmitir

cultura en su grado superior, formando universitarios de conciencia nacional y

cultura humanística."

Se organizó con un Consejo, el Rector y las Escuelas de Ciencias y

Humanidades. Uno de los móviles fundamentales en la creación del Instituto fue el

frenar el éxodo de los jóvenes a otras zonas del país, más tentadoras por su clima

o su cultura, y evitar así el desencuentro definitivo con la realidad patagónica.

La experiencia indicaba que el personal técnico-profesional proveniente de

otros centros se radicaba sólo en forma temporaria, y que los jóvenes patagónicos

que emigraban a los grandes núcleos universitarias como Buenos Aires, La Plata y

Córdoba, raramente regresaban.

El Instituto funcionó hasta el año 1961 en que se transformó en la

Universidad de la Patagonia San Juan Bosco, siendo reconocida como tal por el

Poder Ejecutivo Nacional, en Abril de 1963.

Por entonces el carácter de esta Universidad era privado y confesional, dado

que surgía del entorno de la congregación salesiana, utilizando la infraestructura

del Colegio Salesiano Deán Funes.

Se organizó en dos Escuelas- una de Ciencias, con carreras de Geología,

Bioquímica, Farmacia y las Ingenierías, y otra de Humanidades, con carreras de

Letras, Historia y Geografía.

En 1967 tuvo lugar la primera colación de grados, y en 1968 se colocó la

piedra fundamental y se iniciaron los trabajos en el amplio predio de Km4 donde

hoy funciona la Ciudad Universitaria. Esto fue necesario, ya que las instalaciones

del Colegio Deán Funes se tornaban insuficientes para una población estudiantil

que se acercaba al millar.

Paralelamente, en 1960 un grupo de vecinos del Valle Inferior del Río Chubut

fundó una Asociación, cuyo fin principal era crear una Universidad. Las gestiones

realizadas condujeron a la creación en 1965, por Ley de la Legislatura de la

Provincia del Chubut, del Instituto de Estudios Superiores (IDES), que en 1966 se

adscribió) por Convenio a la Universidad Nacional del Sur.

El sostenimiento financiero lo tomó a su cargo la Provincia la apoyatura y

fiscalización académica la Universidad Nacional del Sur, siendo conjunta la

expedición de Títulos.

Las carreras con que comenzó la vida universitaria en Trelew fueron: Lic. en

Matemática, Lic. en Historia, Lic. en Geografía, Lic. en Letras, Contador Público,

Ciclo Básico de Ingeniería y dos carreras agropecuarias: ovinotecnia y agricultura.

Al momento de los primeros egresados del IDES, se produjo un nuevo paso

en el avance hacia la conformación de un Instituto Autónomo, pues en 1971 se

firmó) un nuevo convenio entre la UNS y la Provincia del Chubut, ratificando los

términos del anterior y encomendándole al Instituto (ahora IUT, Instituto

Universitario Trelew) la creación de un Reglamento propio, acorde con el Estatuto

de la Universidad.

En 1972, en Comodoro Rivadavia comenzaron a visualizarse conflictos en el

ámbito universitario. El movimiento estudiantil empezó a reclamar por una mejor

formación, mayor nivel de exigencia y apertura al diálogo con las autoridades. En

relación con esto y en forma coincidente con una política nacional que promovía la

creación de nuevas Universidades Nacionales, se gesto en la Ciudad una

Comisión Promotora para la creación de una Universidad Nacional.

Finalmente, con fecha 23 de Abril de 1973, se sancionó la Ley 20.296 que

estableció la creación de la Universidad Nacional de la Patagonia, la cual se puso

en funcionamiento el 4 de Mayo de 1974, siendo su primer Rector

• "Evitar las migraciones de jóvenes, futuros protagonistas de la grandeza de

la región".

• "Contar con recursos humanos de alto nivel de capacitación para explotar

la riquezas patagónicas (recursos mineros, marítimos, etc.)".

• "Producir la integración regional, nacional y con otros países, especialmente

los latinoamericanos, a través de ayuda e intercambios".

Con el fin de evitar la duplicación de carreras, se llegó a un acuerdo entre la

nueva Universidad y la Universidad privada.

No obstante, siguió siendo dificultoso congeniar el accionar de ambas

Universidades; los dos grupos de alumnos, los que se quedaron y los que

migraron a la nueva Universidad, se enfrentaron a dificultades de toda índole.

Por último, ante una situación agravada, en particular en la Universidad San

Juan Bosco, se procedió, en 1979 a la fusión por convenio de ambas Instituciones,

el cual fue ratificado por el Poder Ejecutivo Nacional. Con esto, el 25 de Febrero

de 1980 se sancionó la Ley 22173 de creación de la Universidad Nacional de la

Patagonia San Juan Bosco, unificando en un solo organismo a la Universidad

Nacional de la Patagonia y a la Universidad de la Patagonia San Juan Bosco.

El 25 de Marzo de 1981 tuvo lugar otro hito de interés: seratificó el Convenio

celebrado entre el Gobierno de la Provincia del Chubut y la Universidad Nacional

de la Patagonia San Juan Bosco, por el cual la Provincia transfirió a la Universidad

el Instituto Universitario de Trelew.

Finalizando esta historia institucional cabe consignar aún otras fechas

significativas más recientes: en Noviembre de 1983 se aprobó la creación del

Colegio Universitario Patagónico; el 30 de Octubre de 1984 se creó la Sede

Ushuaia y el 14 de Diciembre de 1984, la Sede Puerto Madryn.

14.2 - Presentacion

Las Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco está compuesta por el

Rectorado en Comodoro Rivadavia y Unidades Académicas en dicha ciudad,

Trelew, Esquel, Puerto Madryn, en la Provincia del Chubut y en la ciudad de

Ushuaia, en la Provincia de Tierra del Fuego Antartida e Islas del Atlántico Sur .

15 - CEFE - CENTRE D’ÉCOLOGIE FONCTIONNELLE ET EVOLUTIVE Criado em 1961 sob o nome de Centre d’Études Phytosociologiques et

Écologiques (CEPE) foi transformado em CEFE en 1988.

Em 2003, o CEFE se torna uma unidade integrada de pesquisa associando o

CNRS, as universidades de Montpellier I, II e III, o CIRAD, a Escola de Agronomia

de Montpellier e o IRD.

São 53 pesquisadores permanentes, 13 Professores pesquisadores e 43 ITA em

2005.

Entre 01/01/2002 e 30/06/2005 foram publicados pelo CEFE 497 artigos em

periódicos indexados pelo “Journal Citation Reports”. No mesmo período, 37 teses

de doutorado foram defendidas e 47 em andamento.

O CEFE é composto de três departamentos de pesquisa que coordenam 4 ações

científicas transversais:

5. Ações do Homem, Sistemas antropizados e Ecologia de conservação

6. Valores adaptativos dos traços históricos em presença de tensões

7. Papel da biodiversidade no funcionamento dos ecosistemas

8. Mudanças globais e Funcionamento dos Ecossistemas

O Departamento científico do nosso interesse é o Departamento “Funcionamento

dos Ecossistema”, o qual é composto de dois Laboratórios:

3. Laboratório de Biodiversidade, Fluxos e Mudanças globais

4. Laboratório de Dinâmica Reacional dos Ecossistemas, Análise Espacial e

Modelização. (DREAM)

Este último é coordenado pelo Dr. Serge Rambal. Mando o CV de Serge Rambal

em anexo.

En 2003, le CEFE devient une Unité Mixte de Recherche (UMR 5175) associant

des scientifiques du Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), des

universités Montpellier I, Montpellier II et Montpellier III, du CIRAD, de l'Ecole

Nationale Supérieure Agronomique de Montpellier (AGRO.M). Au cours de l'année

2006, l'UMR CEFE accueillera des chercheurs de l'Ecole Pratique des Hautes

Etudes (EPHE). Par ailleurs, le CEFE accueille des personnels de l'Institut de

Recherche pour le Développement (IRD) au sein du département Fonctionnement

des Ecosystèmes.

Le CEFE, développe ses activités sur les grandes préoccupations des sociétés : la

biodiversité, les changements à l’échelle planétaire, le développement durable.

Une grande partie des recherches porte sur les écosystèmes méditerranéens et

tropicaux. L’objectif est l’établissement de scénarios d’évolution des systèmes

écologiques et de stratégie pour leur conservation, leur restauration ou leur

réhabilitation.

Le CEFE est dirigé depuis le 1er janvier 2006 par Jean-Dominique Lebreton,

membre de l'Académie des Sciences.

Le CEFE est organisé en trois départements scientifiques entourés de plates-

formes techniques communes.

Quatre thèmes transversaux coordonnent l'apport scientifique du CEFE aux

grands thèmes internationaux de la recherche en Écologie :

� Action de l'Homme, systèmes anthropisés et écologie de la conservation.

� Valeur adaptative des traits d'histoire de vie en présence de contraintes.

� Rôle de la biodiversité dans le fonctionnement des écosystèmes.

� Changements globaux et fonctionnement des écosystèmes.

Le CEFE est structuré autour de trois départements de recherche.

15.1 - Biologie des Populations (Philippe Jarne)

La Biologie des Populations est une des branches de l'écologie dont les liens avec la

théorie de l'évolution sont manifestes et quotidiens. Elle met l'accent sur les processus

et la dynamique de systèmes vivants et sur la multiplicité des échelles de temps et

d'espace, dans une démarche intégrative. Les travaux du département Biologie des

Populations s'appuient à la fois sur une approche théorique forte, sur des programmes

de terrain à long terme, sur un recours marqué à la modélisation et sur l’utilisation des

marqueurs génétiques (ADN) et chimiques (écologie chimique).

15.1.1 - Equipes :

� Biométrie et Biologie des Populations

� Ecologie Comportementale

� Génétique et Dynamique des Populations

� Interactions Biotiques

� Interactions Bioculturelles

� Génétique des Populations Végétales

� Substances Naturelles et Médiations Chimiques

� Ecologie spatiale des populations

15.2 - Dynamique des Systèmes Ecologiques (John Thompson)

La problématique des recherches du département peut être résumée par la question :

comment les perturbations, principalement d'origine anthropique, et leur variabilité

spatio-temporelle, jouent-elles sur les mécaniques de la dynamique des systèmes

écologiques ? L’influence des activités humaines est prise en compte.

15.2.1Equipes :

� Ecologie des Populations et Activités Humaines

� Ecologie de la Restauration

� Ecophysiologie Comparative du Système Plante-Sol

� Ecologie des Arthropodes

� Ecologie et Génétique Evolutive (en projet)

� Ecologie et Biogéographie des Vertébrés

15.3Fonctionnement des Ecosystèmes (Richard Joffre)

Les objectifs de ce département sont l’analyse des mécanismes de contrôle des flux de

matière et d’énergie générés par l’activité et la diversité des organismes vivants en

interaction avec l’environnement physique et chimique et la prédiction de la modification

de ces flux par les changements globaux (température, précipitations, CO2

atmosphérique, biodiversité…).

15.3.1 - Equipes :

� Biodiversité, Flux et Changements globaux

� Dynamique Réactionnelle des Ecosystèmes, Analyse spatiale et

Modélisation

16 - INGRH- INSTITUTO NACIONAL DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS

O INSTITUTO NACIONAL DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS, (INGRH)

é um instituto público na forma de serviço personalizado do Estado, dotada de

personalidade jurídica, autonomia administrativa e financeira e património próprio,

tutelada pela Ministra da Agricultura e Pescas, e tem por missão exercer as

atribuições próprias e as funções e competências delegadas pelo Conselho

Nacional de Águas (CNAG).

16.1 - Resumo Histórico do Instituto

1946 Maio 1946 - Decreto Lei n.º 35666

O Governo da República Portuguesa é autorizado a criar e enviar a Cabo Verde, Brigadas Técnicas para Estudos de problemas de Hidráulica, Fomento Agrário, Estradas, defesas contra erosão.Ao abrigo desta faculdade e por despacho do Ministro do Ultramar criou-se a Brigada Técnica dos Estudos e Trabalhos Hidráulicos (B.T.E.T.H), com domínio de actuação em : Hidráulica Agrícola e Urbana, Fomento Agrícola, Silvícolas e Pecuária, levantamentos topográficos e cadastrais, etc.

1956 Novembro 1956 - Decreto Lei n.º 40869

O Governo da República Portuguesa extingue a Brigada Técnica de Estudos e Trabalhos Hidráulicos (B.T.T.E.H.) de Cabo Verde, criado ao abrigo do Decreto-Lei n.º 35666, de 27 de Maio de 1946, e são criadas em sua substituição, as Brigadas de Estudo e Execução de Melhoramentos Agrícolas, Silvícolas e Pecuários (B.E.E.M.A.S.P.) e de Estudo de Construção de Obras Hidráulicas (B.E.C.O.H.), ambas de carácter temporário.

1960 Outubro 1960 - Portaria n.º 18000

Criação da Brigada de Estudos e Construção de Obras Hidráulicas (B.E.C.O.H.) com atribuições no estudo e execução dos trabalhos de Pesquisa, Captação e Aproveitamento dos Recursos Hídricos (subterrâneos e superficiais) com vista ao abastecimento de água à população e para rega.

1970 Abril 1970 - Decreto Lei n.º 32/70

O Ministério do Ultramar cria a Inspecção Geral de Minas e pela Portaria 691/70, de 31 de Dezembro, manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministério

do Ultramar, nos termos do artigo 22º do Decreto Lei 32/70, de 17 Janeiro, criar na dependência directa da Inspecção Geral de Minas, com carácter temporário, para actuar na Província de Cabo Verde, a Brigada de Águas Subterrâneas de Cabo Verde (B.A.S.), à qual competirá o estudo e trabalhos relativos à pesquisa, captação e defesa do potencial aquífero.

1975 Setembro 1975 - Decreto Lei n.º 23/75

A Brigada de Águas Subterrâneas (BAS) é integrada na Direcção Nacional de Águas do Ministério da Agricultura e Águas de Cabo Verde.

1977 Junho 1977 - Decreto Lei n.º 56/77

Extinção da BAS e criação, em substituição, da Direcção de Serviço de Exploração e Gestão de Águas Subterrâneas (DSEGAS) que é integrada na Direcção Geral de Conservação e Melhoramento dos Recursos Naturais.

1984 Junho 1984 - Decreto Lei 41/II/84

Aprovação do Código de Água e dos órgãos de administração dos Recursos Hídricos que passam a ser :

a) Conselho Nacional de Águas (CNAG)

b) Comissões de Água (CA)

c) Junta dos Recursos Hídricos (JRH)

d) Registo Nacional de Águas (RNA)

1985 Fevereiro de 1985 - Decreto Lei n.º 11/85

Extinção da DSEGAS e criação, em substituição, da Comissão Instaladora da Junta dos Recursos Hídricos (JRH ).

1987 Julho de 1987 - Decreto Lei 78/87

Regulamentação do Conselho Nacional de Aguas (CNAG ) como órgão Central de Gestão dos Recursos Hídricos, dependendo directamente do Conselho de Ministros.

Julho de 1987 - Decreto Lei 79/87

Regulamentação da Comissão de Água como órgão local de Gestão dos Recursos Hídricos, sob tutela do CNAG.

Julho de 1987 - Decreto Lei 80/87

Regulamenta a Junta dos Recursos Hídricos (JRH) como organismo central de execução em matéria de recursos hídricos.

1992 Novembro 1992 - Decreto Regulamentar n.º 126/92

Aprovação dos Estatutos do Instituto Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos (INGRH), como pessoa colectiva de direito público, dotado de autonomia administrativa, financeira e patrimonial. Funcionando sob tutela do membro do Governo responsável pelo sector da agricultura, na qualidade de Presidente do Conselho Nacional de Águas (CNAG).

Novembro 1992 - Decreto Lei 131/92

Extinção da Junta dos Recursos Hídricos (JRH) e das Comissões de Água e transferência das suas competências técnicas parcialmente para o Instituto Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos (INGRH). A execução dos trabalhos de construção foram reservadas ao Instituto Nacional de Engenharia Rural e Floresta (INERF).

1998 Dezembro 1998 - Resolução Governo 70/98

Criação da Agência de Regulação Multisectorial (ARM).

1999 Dezembro de 1999 - Decreto Legislativo n.º 5/99

Revisão do Código de Água (CA) para possibilitar o acesso e o exercício da actividade de produção e de distribuição de água para abastecimento das populações ao sector privado e estabelece uma nova arquitectura para o sector :

a) Conselho Nacional de Águas (CNAG)

b) Instituto Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos (INGRH)

c) Agência de Regulação Multisectorial (ARM), na sua componente água e saneamento .

16.2 – Missão

• Preparar e executar as deliberações do Conselho Nacional de Águas em

matéria de supervisão, coordenação, planeamento e gestão de todas as

actividades relacionadas com a gestão dos Recursos Hídricos;

• Elaborar estudos hidrológicos, hidrogeológicos e hidrométricos necessárias

às necessidades de planeamento e gestão integrada dos recursos hídricos;

• Divulgar, aplicar e apoiar a introdução de novas tecnologias para o

aproveitamento e utilização de recursos hídricos.

• Pronunciar-se sobre os requerimentos de autorizações relacionadas com as

obras hidráulicas exceptuando as obras hidráulicas relativas à drenagem,

transporte, tratamento e destino final de águas residuais e pluviais urbanas;

• Definir as normas técnicas relativas à construção, modificação manutenção

e exploração de obras hidráulicas;

• Promover a inventariação, a protecção e a conservação dos recursos

hídricos;

• Autorizar a afectação das obras hidráulicas propriedades do Estado ao uso

ou administração de entidades públicas ou privadas;

• Desenvolver estudos, projectos e ensaios tendentes à definição e

exploração de novas fontes de abastecimento de água;

• Elaborar estudos da distribuição e comportamento dos recursos hídricos e

verificação da quantidade disponível;

• Assegurar o controlo da qualidade da água;

• Estabelecer os limites permissíveis de concentração de substâncias

prejudiciais a qualquer utilização, contidas nas águas;

• Autorizar a rejeição e utilização de águas residuais;

• Ordenar a suspensão da exploração de obras hidráulicas ou a interdição do

uso da água, quando se verifiquem actividades contaminadoras ou

poluidoras;

• Emitir parecer nos casos de outorga de licenças ou autorizações para

actividades que utilizem recursos hídricos, sem consumo de água;

• Exercer o controle e a fiscalização das obras hidráulicas;

• Autorizar restrições da utilização de recursos hídricos em áreas

determinadas, bem como em caso de perigo de esgotamento, degradação

ou contaminação.