Upload
dinhdieu
View
213
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
MINISTÉRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO BRASIL
Fundo Setorial de Recursos Hídricos - CTHIDRO
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL DO SEMI-ÁRIDO-CISA O objetivo deste projeto é promover cooperação entre instituições de pesquisa voltadas para a solução dos problemas gerados pela escassez de água nas regiões semi-áridas. Duração do projeto: 3 anos Órgão financiador: Ministério de Ciência e Tecnologia, por meio do CTHIDRO: Fundo Setorial de Recursos Hídricos Recursos previstos: R$ 1.996.582,08 (Um milhão, novecentos e noventa e seis mil, quinhentos e oitenta e dois reais, oito centavos) A - INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS Executora: FADE – Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da UFPE Responsável: Sueldo Vita da Silveira – Secretário Executivo Fone: (81) 2126 4601 E-mail: [email protected] Endereço: Av. Acadêmico Hélio Ramos 336 Cidade Universitária Recife PE 50740-530 Coordenador Geral do projeto: Prof. Jaime Joaquim da Silva Pereira Cabral - UFPE Fone: (81) 2126 8709 e 3454 -0482 E-mail: [email protected] Instituições participantes Brasil UFAL- Universidade Federal de Alagoas; UFBA- Universidade Federal da Bahia; UFCG– Universidade Federal de Campina Grande; UFPB– Universidade Federal da Paraíba; UFPE– Universidade Federal de Pernambuco, UFRN – Universidade
Federal do Rio Grande do Norte; UFRPE- Universidade Federal Rural de Pernambuco. Equipe prevista: 28 pesquisadores-doutores em recursos hídricos, ciências agrárias e similares; técnicos e estudantes de graduação e pós-graduação. Cabo Verde Instituições: DGASP- Direção Geral de Agricultura, Silvicultura e Pecuária, INGRH- Instituto Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos, INIDA- Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário, INERF- Instituto Nacional de Engenharia Rural e Florestas, INMGF- Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica. Equipe prevista: 10 técnicos das instituições, entre estes Mestres e Doutores Portugal LNEC- Laboratório Nacional de Engenharia Civil, ISA - Instituto Superior de Agronomia Equipe prevista: 7 pesquisadores-doutores em recursos hídricos, hidrogeologia, ciências agrárias e similares. Estados Unidos International Center for Arid and Semiarid Land Studies (ICASALS) Texas Tech University. Equipe prevista: 7 pesquisadores-doutores em recursos hídricos, hidrogeologia, ciências agrárias e similares; técnicos e estudantes de graduação e pós-graduação. França CEFE-CNRS: Centre d’Écologie Fonctionnelle et Evolutive Equipe prevista: 4 pesquisadores-doutores em Ecologia e Ciências da Terra. Argentina Universidade Nacional de Córdoba; Universidade Nacional San Juan Bosco; INA - Instituto Nacional del Agua. Equipe prevista: 6 pesquisadores –doutores em recursos hídricos, hidrogeologia, ciências agrárias e similares; técnicos e estudantes de graduação e pós-graduação.
B - OBJETIVOS GERAIS
a) Intercâmbio de alunos de pós-graduação (Doutorado de Preferência) para estágios de curta duração – até 6 meses.
b) Missões técnicas de pesquisadores c) Realização de eventos (workshops, meetings) temáticos em conjunto d) Realização de minicursos em temas específicos de interesse e) Implantação de bacias-escola, no espírito de ensino-pesquisa-extensão
(unidades demonstrativas que incluam itens como 2.1, 2.2, 2.3, 2.4, 2.5, 3.4 para atingir os objetivos descritos em 1.1 1.2 3.1 3.2 3.3 )
C - LINHAS GERAIS DE PESQUISA 1. POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O SEMI-ÁRIDO
1.1. Retorno ambiental e sócio-econômico dos investimentos 1.2. Gestão integrada dos recursos hídricos
2. METODOLOGIAS PARA O APROVEITAMENTO DOS RECURSOS
HÍDRICOS NÃO CONVENCIONAIS
2.1. Recarga artificial dos aqüíferos 2.2. Reuso de águas servidas 2.3. Purificação da água 2.4. Dessalinização e aproveitamento dos rejeitos 2.5. Captação de água para dessedentação do homem e animais
3. OPERACIONALIZAÇÃO DE AÇÕES PARA SUSTENTABILIDADE DOS
RECURSOS HÍDRICOS
3.1. Vulnerabilidade e qualidade dos recursos hídricos 3.2. Transferência de tecnologia 3.3. Educação ambiental e gestão comunitária dos recursos hídricos 3.4. Técnicas de proteção dos mananciais e de controle da erosão
D – AÇÕES A SEREM IMPLEMENTADAS/DESENVOLVIDAS PELAS INSTITUIÇÕES BRASILEIRAS
D.1 CURSOS NO BRASIL
D.1.1 Curso de modelagem do impacto de mudanças climáticas sobre ecossistemas, a ser ministrado no Brasil pelo CEFE-CNRS da França
D.1.2 Curso de utilização de plataformas OpenGIS aplicáveis a recursos hídricos D.1.3 Curso de modelagem hidrológica distribuída
D.2 CURSOS NO EXTERIOR - ESTUDANTES E TÉCNICOS
D.2.1 Cursos-estágios de curta duração
D.3 MISSÕES TÉCNICAS DE PESQUISADORES NO BRASIL
D.3.1 Ministração de cursos de curta duração entre os diferentes programas de pós-graduação - pesquisadores brasileiros
D.3.2 Ministração de cursos de curta duração entre os diferentes programas de pós-graduação - pesquisadores estrangeiros
D.3.3 Visitas de equipes técnicas do exterior aos projetos da rede no Brasil
D.4 MISSÕES TÉCNICAS DE PESQUISADORES AO EXTERIOR
D.4.1 Visitas técnicas e Apoio à execução dos projetos de recuperação de áreas salinizadas em Cabo Verde
D.4.2 Visita técnica a projetos de aproveitamento de recursos hídricos não convencionais no semi-árido dos Estados Unidos
D.4.3 Visita técnica a projetos de aproveitamento de recursos hídricos não convencionais no semi-árido da Argentina
D.4.4 Visita técnica a projetos de aproveitamento de recursos hídricos não convencionais no semi-árido Mediterrâneo
D.5 DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS
D.5.1
Estruturação e implementação de base de dados georreferenciada em plataforma OpenGeo das bacias representativas e experimentais do semi-árido nordestino
D.5.2 Estruturação e implementação de base de dados georreferenciada em plataforma OpenGeo para gestão dos recursos hídricos de Cabo Verde
D.6 IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS-PILOTO
D.6.1 Bacia-escola de São João do Cariri - UFCG
D.6.2 Experimentos de aproveitamento de aluviões e reuso de águas na agricultura no Agreste de Pernambuco - UFPE/UFRPE
D.6.3 Saneamento Ecológico – Desenvolvimento de Tecnologias para Conservação da Água e Reuso de Águas Servidas - UFBA
D.6.4 Bacia Escola de Santana do Ipanema - UFAL
D.7 ENCONTROS TÉCNICOS DA REDE D.7.1 Brasil D.7.2 França D.7.3 Portugal
D.8 PUBLICAÇÕES (livros, anais dos encontros técnicos)
D.8.1 Edição e publicação de um livro sobre recursos hídricos de regiões semi-áridas
D.8.2 Edição e publicação dos anais do encontro técnico no Brasil E – AÇÕES A SEREM IMPLEMENTADAS PARA CABO VERDE
• Desenvolvimento do Sistema de Informações de Recursos Hídricos de Cabo Verde (parceria entre os diferentes órgãos do país com equipes da Universidade Federal de Pernambuco e Universidade Federal de Campina Grande)
• Recuperação de aqüíferos costeiros (instituições de Cabo Verde juntamente com a UFPE, UFRPE, LNEC)
• Implantação de experimentos de barragens subterrâneas (instituições de Cabo Verde juntamente com a UFPE, UFRPE)
• Capacitação de extensionistas para atuação junto aos agricultores (instituições de Cabo Verde juntamente com a UFPE, UFRPE e outras instituições parceiras)
• Implantação de culturas alternativas (instituições de Cabo Verde juntamente com a UFRPE)
• Cursos de formação/aperfeiçoamento de curta duração, visitas técnicas, eventos (todas as equipes, conforme os interesses específicos).
F – AÇÕES GERAIS DE TODOS OS PAÍSES No processo de cooperação internacional a ser firmado caberá às instituições dos Brasil, Cabo Verde, Estados Unidos, França e Argentina:
• Organizar as visitas técnicas em seus territórios; • Organizar os encontros técnicos em seus países; • Receber os estudantes em processo de capacitação, quando for o caso; • Enviar estudantes, pesquisadores e técnicos para participar de atividades
programadas; • Implementar experimentos-piloto de seu interesse, nas linhas de pesquisa
apresentadas, definindo para isso planos específicos de colaboração inter-institucional.
Cada instituição deverá custear as despesas de suas equipes técnicas em trânsito entre os países e a implementação das experiências em seu país, exceto para atividades específicas de interesse de qualquer dos países, quando a instituição que recebe o(s) pesquisador(es) poderá, em comum acordo, custear as despesas. G – COORDENADORES Nome Instituição País E-mail Vladimir Caramori Borges de Souza
UFAL Brasil [email protected]
Yvonilde Dantas Pinto Medeiros
UFBA Brasil [email protected]
Eduardo Eneas de Figueiredo
UFCG Brasil [email protected]
Alain Marie B.P.de Silans
UFPB Brasil [email protected]
Jaime Joaquim da Silva Pereira Cabral
UFPE Brasil [email protected]
Antonio Marozzi Righetto
UFRN Brasil [email protected]
Abelardo Antônio de Assunção Montenegro
UFRPE Brasil [email protected]
Serge Rambal Mando CEFE França [email protected] Ângela Veiga Moreno DGASP Cabo Verde [email protected]
Aderbal C. Correa ICASALS Estados Unidos
Juan Carlos Bertoni INA/Univ. Córdoba
João Paulo de Carcomo Lobo Ferreira
LNEC Portugal [email protected]
H -
O
RÇ
AM
EN
TO
DA
S A
TIV
IDA
DE
S A
SE
RE
M C
US
TE
AD
AS
PE
LO
CT
HID
RO
Ser
viço
s d
e te
rcei
ros
A
TIV
IDA
DE
C
apit
al
Mat
. Co
nsu
mo
D
iári
as
Pes
soa
Jur.
B
ols
as
Pes
soa
Fis
. S
UB
TO
TA
L
1 C
UR
SO
S N
O B
RA
SIL
20
9500
,00
1.1
Cur
so d
e m
odel
agem
do
impa
cto
de m
udan
ças
clim
átic
as s
obre
eco
ssis
tem
as, a
ser
min
istr
ado
no
Bra
sil p
elo
CE
FE
-CN
RS
da
Fra
nça
1500
,00
86
000,
00
1.2
Cur
so d
e ut
iliza
ção
de p
lata
form
as O
penG
IS
aplic
ávei
s a
recu
rsos
híd
ricos
1500
,00
48
000,
00
1.3
Cur
so d
e m
odel
agem
hid
roló
gica
dis
trib
uída
1500
,00
71
000,
00
2 C
UR
SO
S E
XT
ER
IOR
- E
ST
UD
AN
TE
S/T
ÉC
NIC
OS
11
6300
,00
2.1
Cur
sos-
está
gios
de
curt
a du
raçã
o
3380
0,00
82
500,
00
3 M
ISS
ÕE
S T
ÉC
NIC
AS
DE
PE
SQ
UIS
AD
OR
ES
NO
B
RA
SIL
25
2720
,00
3.1
Min
istr
ação
de
curs
os d
e cu
rta
dura
ção
entr
e os
di
fere
ntes
pro
gram
as d
e pó
s-gr
adua
ção
- pe
squi
sado
res
bras
ileiro
s
30
000,
00
2168
0,00
3.2
Min
istr
ação
de
curs
os d
e cu
rta
dura
ção
entr
e os
di
fere
ntes
pro
gram
as d
e pó
s-gr
adua
ção
- pe
squi
sado
res
estr
ange
iros
4000
0,00
38
680,
00
3.3
Vis
itas
de e
quip
es té
cnic
as d
o ex
terio
r ao
s pr
ojet
os
da r
ede
no B
rasi
l
24
000,
00
1968
0,00
4 M
ISS
ÕE
S T
ÉC
NIC
AS
DE
PE
SQ
UIS
AD
OR
ES
AO
E
XT
ER
IOR
25
2720
,00
4.1
Vis
itas
técn
icas
e A
poio
à e
xecu
ção
dos
proj
etos
de
recu
pera
ção
de á
reas
sal
iniz
adas
em
Cab
o V
erde
30
000,
00
2168
0,00
4.2
Vis
ita té
cnic
a a
proj
etos
de
apro
veita
men
to d
e re
curs
os h
ídric
os n
ão c
onve
ncio
nais
no
sem
i-árid
o do
s E
stad
os U
nido
s
40
000,
00
3868
0,00
4.3
Vis
ita té
cnic
a a
proj
etos
de
apro
veita
men
to d
e re
curs
os h
ídric
os n
ão c
onve
ncio
nais
no
sem
i-árid
o da
Arg
entin
a
24
000,
00
1968
0,00
4.4
Vis
ita té
cnic
a a
proj
etos
de
apro
veita
men
to d
e re
curs
os h
ídric
os n
ão c
onve
ncio
nais
no
sem
i-árid
o M
edite
rrân
eo
4000
0,00
38
680,
00
5 D
ES
EN
VO
LV
IME
NT
O D
E P
RO
DU
TO
S
1316
91,2
0
5.1
Est
rutu
raçã
o e
impl
emen
taçã
o de
bas
e de
dad
os
geor
refe
renc
iada
em
pla
tafo
rma
Ope
nGeo
das
ba
cias
rep
rese
ntat
ivas
e e
xper
imen
tais
do
sem
i-ár
ido
nord
estin
o
4500
,00
8000
,00
6400
,00
5331
1,20
17
700,
00
5.2
Est
rutu
raçã
o e
impl
emen
taçã
o de
bas
e de
dad
os
geor
refe
renc
iada
em
pla
tafo
rma
Ope
nGeo
par
a ge
stão
dos
rec
urso
s hí
dric
os d
e C
abo
Ver
de
45
00,0
0 12
000,
00
1168
0,00
0,
00
1360
0,00
6 IM
PL
AN
TA
ÇÃ
O D
E P
RO
JET
OS
-PIL
OT
O
8146
10,8
8
6.1
Bac
ia-e
scol
a de
São
Joã
o do
Car
iri -
UF
CG
6.2
Exp
erim
ento
s de
apr
ovei
tam
ento
de
aluv
iões
e
reus
o de
águ
as n
a ag
ricul
tura
no
Agr
este
de
Per
nam
buco
- U
FP
E/U
FR
PE
13
000,
00
4500
,00
1125
0,00
45
000,
00
7660
2,72
98
00,0
0
6.3
San
eam
ento
Eco
lógi
co –
Des
envo
lvim
ento
de
Tec
nolo
gias
par
a C
onse
rvaç
ão d
a Á
gua
e R
euso
de
Águ
as S
ervi
das
- U
FB
A
1600
00,0
0 45
00,0
0 11
250,
00
4500
0,00
76
602,
72
9800
,00
6.4
Bac
ia E
scol
a de
San
tana
do
Ipan
ema
4000
0,00
45
00,0
0 11
250,
00
4500
0,00
76
602,
72
9800
,00
7 E
NC
ON
TR
OS
TÉ
CN
ICO
S D
A R
ED
E
1758
60,0
0
7.1
Bra
sil
7.2
Fra
nça
20
00,0
0
5050
0,00
7.3
Por
tuga
l
0,00
35
000,
00
2668
0,00
8 P
UB
LIC
AÇ
ÕE
S (
livro
s, a
nai
s d
os
enco
ntr
os
técn
ico
s)
4540
0,00
8.1
Edi
ção
e pu
blic
ação
de
um li
vro
sobr
e re
curs
os
hídr
icos
de
regi
ões
sem
i-árid
as
40
00,0
0
2300
0,00
3600
,00
8.2
Edi
ção
e pu
blic
ação
dos
ana
is d
o en
cont
ro té
cnic
o no
Bra
sil
40
00,0
0
9000
,00
18
00,0
0
9 T
AX
A D
E A
DM
INIS
TR
AÇ
ÃO
5000
0,00
50
000,
00
T
OT
AIS
22
6000
,00
4600
0,00
26
9000
,00
9374
60,0
0 44
2222
,08
7590
0,00
19
9658
2,08
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
1.1 Histórico
O Centro de Tecnologia é responsável pela oferta de diversas disciplinas
para os cursos de graduação e pós-graduação em Engenharia (principalmente a
Engenharia Civil e Ambiental), nas áreas de: tratamento de águas e esgoto,
resíduos sólidos, ciências do ambiente, saneamento ambiental, avaliação de
impacto ambiental e gestão e planejamento ambiental, entre outras.
A capacitação da UFAL na área de saneamento pode ser observada pelas
diversas atividades de capacitação e extensão tecnológica desenvolvidas
abrangendo os quatros componentes mencionados neste edital e sua inter-relação
com a saúde e meio ambiente.
As atividades de capacitação e formação de recursos humanos em nível de
graduação ocorrem por meio do curso de Engenharia Civil e Engenharia
Ambiental da Universidade de Federal de Alagoas.
Áreas de atuação: resíduos sólidos, controle da poluição, drenagem,
monitoramento ambiental, organização e administração de serviços de
saneamento, recuperação de águas, saúde pública, sistemas de água e esgoto.
1.3 Grupo de Recursos Hídricos
Grupo de Recursos Hídricos – GRH, criado em 2002, do Departamento de
Águas e Energia da Universidade Federal de Alagoas, desenvolve atividades de
ensino, pesquisa e extensão em gerenciamento dos recursos hídricos, com ênfase
a regiões de clima semi-árido.
A multidisciplinaridade da gestão dos recursos hídricos, característica
essencial das atividades desenvolvidas pelo GRH, tem sido permanentemente
assegurada através de uma equipe, altamente qualificada, composta por
professores e pesquisadores nas áreas de hidrologia, qualidade da água,
hidrogeologia, sociologia, economia e geografia, entre outras.
1.4 Equipe de Pesquisadores
Coordenador da cooperação pela UFAL:
Prof. Vladimir Caramori Borges de Souza
Pesquisadores envolvidos:
Nome do Pesquisador Titulação Unidade Acadêmica Situação/função
Cleuda Custódio Freire Dra. Engenharia
Civil/Rec.Hídricos
Professor efetivo
Christiano Cantarelli
Rodrigues
Dr. Engenharia
Civil/Rec.Hídricos
Professor efetivo
Frede de Oliveira Carvalho Dr. Engenharia
Civil/Rec.Hídricos
Professor efetivo
Jaildo Santos Pereira Dr. Engenharia
Civil/Rec.Hídricos
Professor efetivo
Marcio Gomes Barboza Dr. Engenharia
Civil/Rec.Hídricos
Professor efetivo
Nélia Henriques Callado
Sarmento
Dra. Engenharia
Civil/Rec.Hídricos
Professor efetivo
Roberaldo Carvalho de Souza Ph.D. Engenharia
Civil/Rec.Hídricos
Professor efetivo
Rosângela Sampaio Reis Dra. Engenharia
Civil/Eng.Sanitária
Professor efetivo
Selêude Wanderley da
Nóbrega
Dra. Engenharia
Civil/Eng.Sanitária
Professor efetivo
Valmir de Albuquerque
Pedrosa
Dr. Engenharia
Civil/Eng.Sanitária
Professor efetivo
Vladimir Caramori Borges de
Souza
Dr. Engenharia
Civil/Eng.Sanitária
Professor
visitante
1.5 Formação de Recursos Humanos
1.5.1 Cursos de Especialização:
Com o propósito de atender aos objetivos estabelecidos no Subprograma
de Desenvolvimento Sustentável dos Recursos Hídricos do Semi-árido Brasileiro –
PROÁGUA – acordado entre o Banco Mundial e os Governos Federal e Estadual,
a UFAL ofereceu trinta vagas de um Curso de Especialização em Gerenciamento
de Recursos Hídricos, tendo em vista a necessidade da capacitação de técnicos
da Instituição Gestora, para exercer as competências e atribuições inerentes ao
gerenciamento dos recursos hídricos do Estado de Alagoas. O curso teve suas
atividades finalizadas em maio de 2006.
1.5.2 Curso de Mestrado:
O programa de Pós-graduação em Recursos Hídricos e Saneamento
da Universidade Federal de Alagoas - PPGRHS visa qualificar e capacitar
profissionais para difundir conhecimentos, além de propor soluções para assuntos
relacionados aos recursos hídricos e saneamento ambiental, particularmente
sobre as dinâmicas resultantes das variações climáticas da região nordeste do
Brasil, onde os recursos hídricos são escassos para atendimento à população. No
que tange ao saneamento básico e sua gestão integrada, o estudo destas
questões é determinante para o desenvolvimento econômico e social da região.
Para atingir o seu objetivo, e desenvolver o instrumental teórico-analítico e
empírico-prático, o PPGRHS dispõe de infra-estrutura e corpo docente qualificado.
Analisando as potencialidades já existentes no quadro de Docentes,
verifica-se que o mesmo já apresenta massa crítica suficiente para assumir, de
imediato, as responsabilidades próprias e continuadas de um programa
permanente de Pós-graduação. Este parece ser o desdobramento de curto prazo
das etapas de aperfeiçoamento que foram perseguidas até o presente.Desde
alguns anos estes professores vêm desenvolvendo trabalhos e ampliando sua
produção científica e técnica. Deste esforço tem-se aprovado diversos projetos de
pesquisa com aporte financeiro de Instituições de Fomento e Instituições privadas,
bem como a aprovação de cursos em especialização em Gestão de Recursos
Hídricos(sendo um presencial e outro à distância) e Engenharia Sanitária.
1.6 Linhas de Pesquisa
As linhas de pesquisas são as seguintes:
• Recursos Hídricos
Gestão dos recursos hídricos
Modelagem hidrológica e hidráulica
Qualidade de água
• Tratamento e Gestão de resíduos
Resíduos sólidos
Resíduos líquidos
Resíduos gasosos
1.7 Projetos de Pesquisa, Capacitação e Extensão Tecnológica
Tratamento Biológico de Resíduos de Petróleo e Reatores Seqüenciais em
Batelada (BIO-UFAL). Este projeto é parte integrante da rede 4 (RECUPETRO),
projeto cooperativo 04/04: sub-rede RELINE, resíduos líquidos gerados na cadeia
do petróleo (Edital CTPETRO/CNPq-FINEP 03/2001). Valor do projeto UFAL: R$
52.913,00.
Biorremediação e racionalização do uso de efluentes de agroindústria sucro-
alcooleira. ETENE/FUNDECI- 2002. Valor: R$ 96.526,00.
Inovação no circuito da água de lavagem da cana-de-açúcar – ICALCA -
Carta-Convite CTHidro/Empresas: FINEP 01/2002. Valor: R$ 389.000,00.
Convênio Universidade Federal de Alagoas / Prefeitura Municipal de Maceió,
através da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (SLUM) para
desenvolvimento de trabalhos de pesquisa e consultorias na área de resíduos
sólidos, envolvendo: disposição e tratamento de resíduos sólidos, chorume,
materiais recicláveis, compostagem, aspectos geotécnicos de aterro tais como
comportamento do sistema de impermeabilização, assim como também
levantamento e inserção social de catadores. Valor R$ 40.000,00 + R$
5.000,00/mês.
Convênio Universidade Federal de Alagoas / Prefeitura Municipal de Barra de
São Miguel, para capacitação de operários e monitoramento de duas estações de
tratamento de esgotos compactas. Valor R$ 600,00/mês.
Desenvolvimento Comunitário no Conjunto Dênison Menezes. Ação de re-
educação de presidiários. Edital PROEXT/2003 SESU/MEC. Valor R$ 99.000,00.
Monitoramento da Estação de tratamento de esgotos do Complexo penitenciário
de Maceió. FAPEAL. Valor R$ 241,51/mês.
Monitoramento e Diagnóstico das Águas dos Principais Rios da Grande
Maceió
Este projeto tem como objetivo geral, a médio e longo prazo, o controle e o
monitoramento de alguns cursos d'água na região da grande Maceió/AL
degradados por ação antrópica. Pretende-se que o referido projeto torne-se um
programa com o intuito de minimizar a ação poluidora dos mananciais e promover
a recuperação dos corpos de água degradados, em todo o território alagoano.
Seus objetivos específicos são: 1) iniciar um processo de monitoramento dos
mananciasi de superfície; 2) conscientizar as comunidades sobre a importância de
manter limpos os corpos de água; 3) Manter a sanidade das águas num esforço
participativo e integrado, envolvendo, sempre que possível, a rede de cooperação
universitária; 4) estabelecer um sistema permanente de monitoramento da
qualidade e quantidade das águas.
Modelagem de Gestão Ambiental na Bacia do Rio Mundaú para Implantação
de PCH's
Descrição: Este trabalho tem como objetivos: 1) Investigar o potencial de
aproveitamento hidroenergético da bacia do rio Mundaú para instalação de
pequenas centrais hidrelétricas; 2) Determinar a contribuição relativa à construção
de PCH's no rio Mundaú para a matriz energética do Estado de Alagoas; 3)
Elaborar um plano d aproveitamento hidroenergético da bacia do rio Mundaú, sob
o ponto de vista econômico e ambiental a ser oferecido ao setor produtivo de
modo a atrair investimentos para a sua execução.
Aplicação do MODFLOW na gestão da água subterrânea na cidade de Maceió
Descrição: Com a constatação do aumento na procura pelo uso da água
subterrânea, muitas vezes de forma indiscriminada, o disciplinamento do uso se
faz cada vez mais urgente e necessário. A gestão do recurso hídrico subterrâneo
baseada nas legislações vigentes e nas condições hidrogeológicas dos aqüíferos
torna-se imprescindível para a sua preservação, especialmente nas regiões aonde
já se verificam sobreexplotações. Nas regiões costeiras, como é o caso da cidade
de Maceió, a gestão é ainda mais emergencial devido aos riscos da ocorrência de
intrusão salina em decorrência da sobreexplotação. Tendo em vista a grande
carência de instrumentos que auxiliem aos órgãos gestores para a implementação
da outorga da água subterrânea, propõe-se, neste trabalho, um modelo que
consta da combinação de simulação e otimização (S/O) com o objetivo de
subsidiar a análise dos pleitos de outorga em aqüíferos pelos órgãos gestores. O
modelo S/O será executado através do MODFLOW e em ambiente MATLAB
considerando-se, para a otimização, além da sustentabilidade do aqüífero, a
operacionalidade dos poços.
.
Modelo para Gestão de Água Subterrânea
Descrição: Buscando preencher uma lacuna metodológica existente nas práticas
da gestão dos recursos hídricos subterrâneos, o trabalho tem ocmo objetivo geral
o desenvolvimento de metodologias para gestão de aqüíferos. Para isto são
propostos dois modelos de simulação eotimização que podem ser aplicados em
aqüíferos com comportamento linear. Os modelos visam auxiliar aos órgãos
gestores dos recursos hídricos em suas "tomadas de decisão", quando estas se
referirem à água subterrânea.
Definição de critérios para elaboração de plano de gestão ambiental
integrada de bacias urbanas-Estudo de caso: Bacia do rio Reginaldo.
Descrição: O trabalho proposto tem como objetivo contribuir para a melhoria do
meio ambiente, da saúde e da qualidade de vida, promovendo a despoluição dos
riachos e córregos formadores da bacia hidrográfica do Reginaldo, através de
estudos de soluções adequadas de coleta e tratamento de esgotos e drenagem
urbana, a fim de atingir os seguintes objetivos específicos: " Apresentar propostas
de despoluição do Riacho Reginaldo através da redução da carga orgânica; "
Propor técnicas que permitam eliminar os lançamentos de esgotos sem tratamento
no riacho; " Propor técnicas que permitam Evitem os lançamentos de águas
pluviais em redes coletoras de esgotos; " Propor técnicas que permitam Evitem os
lançamentos de esgotos em galerias de águas pluviais; " Estudar e propor
tecnologias de tratamento de esgotos com remoção de nutrientes que possa ser
aplicada à região estudada; " Fazer um diagnóstico dos pontos de alagamentos da
cidade de Maceió, identificando as principais deficiências do sistema para a
proposição de soluções para estes problemas;
Bacias Experimentais e Representativas da Rede de Hidrologia do Semi-
Árido: UFAL
Descrição: Esse trabalho de pesquisa se insere no projeto "Bacias Experimentais
e Representativas da Rede de Hidrologia do Semi-Árido - UFAL", financiado pela
FINEP/CT-HIDRO, formada por 9 instituições de pesquisa na região nordeste. Os
objetivos principais da Rede de Hidrologia do Semi-Árido - REHISA - são: -
Desenvolver de forma sistematizada e conjunta, em rede, metodologias
apropriadas para avaliação do balanço hídrico em diferentes escalas espaciais e
temporais, utilizando os dados oriundos das bacias experimentais, empregando-se
para isto, modelos hidrológicos distribuídos, técnicas experimentais e técnicas de
avaliação de incertezas. - Desenvolver pesquisas e estudos hidrológicos nas
bacias experimentais implantadas na rede REHISA de pesquisadores, para gerar
e manter atualizados os conhecimentos sobre os processos hidrológicos no bioma
do semi-árido, nos aspectos físicos, químicos e qualitativos. - Aprofundar os
estudos para identificação de bacias que possam, levando em conta os efeitos de
escala, representar os processos hidrológicos principais nas maiores sub-regiões
do semi-árido, através dos conhecimentos reóricos e experimentais gerados. -
Sistematizar e disponibilizar os dados da rede, depois da análise de consistência,
para pesquisadores/instituições externos à rede REHISA. Dentro do contexto da
rede REHISA, todos os resultados obtidos serão disponibilizados para toda a
comunidade científica e discutidos internamente na rede em reuniões periódicas.
Modelagem de Gestão Ambiental na Bacia do Rio Mundaú
Descrição: Consiste em levantamentos de estudos já realizados na área da bacia
do rio Mundaú, bem como os levantamentos dos requisitos legais e normativos
relacionados ao meio ambiente, além da determinação dos efeitos resultantes da
implantação de novas PCH's ao meio ambiente.
1.8 Atividades de extensão
GRH participa das seguintes atividades relacionadas com o gerenciamento
dos recursos hídricos:
- Formação do Comitê do rio São Miguel;
- Formação do Comitê do Rio São Francisco;
- Formação do Comitê do Rio Coruripe
- Formação e composição do Conselho Estadual de Recursos Hídricos
-Acompanhamento e Supervisão da elaboração do Plano Decenal da Bacia do rio
São Francisco, através da Camara Tecnica de Planos, Programas e Projetos.
1.9 Instituições Parceiras do GRH
• Agência Nacional de Águas – ANA
• Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas– SEMARH
• Companhia de Engenharia de Alagoas – CEAL
• Universidade Federal da Paraíba – UFPB
• FINEP
• CTHIDRO
• CHESF
• Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas-FAPEAL
• PROAGUA- Alagoas
• CNPq
• Governo de Alagoas
• CAPES.
2. UFBA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – ESCOLA POLITÉCNICA
2.1 Histórico
A Escola Politécnica(EP) ocupa hoje uma área de 22.000 m², no campus da Federação,
abrigando no seu quadro de efetivos um contingente de 135 professores e 48
funcionários. Possui cerca de 2.500 alunos, distribuídos entre os cursos de Engenharia,
além de 5 cursos de mestrado e diversos cursos de especialização.Dispõe de uma rede
interna com um grande número de PCs, distribuídos nos diversos departamentos e
laboratórios, interligados ao servidor da EP e ao Servidor Geral da UFBA. As bibliotecas
disponíveis incluem as dos pesquisadores, da EP e a Central da UFBA, com bibliografia
específica sobre os temas propostos para realização destes trabalhos.
Dentro da EP, se situa o Departamento de Engenharia Ambiental - DEA possui área de
1.000 m² com a secretaria, salas para pesquisadores, técnicos e estagiários. As salas
possuem microcomputadores ligados em rede, com os devidos acessórios e softwares
genéricos e específicos.
Dentre os grupos de pesquisa instalados no DEA temos o GRH que está instalado no 4º
andar da EP dispõe de duas salas conjugadas, num total de 300 m2, equipadas com
modernos recursos áudio visuais, onde são ministrados cursos de extensão e
especialização. Possui um acervo bibliográfico com cerca de 1000 volumes na área de
recursos hídricos além de contar com toda a infra-estrutura, bibliográfica e laboratorial,
disponível na EP. Tem também sob sua responsabilidade uma bacia experimental no
municipio de São Domingos-Bahia, instrumentada de modo a permitir o levantamento de
informações hidrológicas relativas a dados climatológicos, distribuição de precipitação
espacial e temporal, hidrogramas, níveis d'água de açude e corpos d'água, teores de
umidade do solo, assim como parâmetros de infiltração, de evaporação e de
evapotranspiração. Com os seguintes equipamentos: estação meteorológica automática,
conjunto evaporimétrico, dois linígrafos, dois medidores Parshall, três estações
pluviográficas automáticas e com outros equipamentos como: Veículo tipo Ranger, barco,
molinetes e micro-molinete, guincho para medição a vau, sensores de pressão e umidade,
nível topográfico e mira estadimetrica, amostradores de sedimento(em suspensão e de
fundo),pluviometro.
2.2 Departamento de Engenharia Ambiental
O Departamento de Engenharia Ambiental (DEA) é responsável pela oferta de diversas
disciplinas para os cursos de graduação e pós-graduação em Engenharia (principalmente
a Engenharia Sanitária e Ambiental), nas áreas de: tratamento de águas e esgoto,
resíduos sólidos, ciências do ambiente, saneamento ambiental, avaliação de impacto
ambiental e gestão e planejamento ambiental, entre outras.
A capacitação da UFBA na área de saneamento pode ser observada pelas diversas
atividades de capacitação e extensão tecnológica desenvolvidas abrangendo os quatros
componentes mencionados neste edital e sua inter-relação com a saúde e meio ambiente.
As atividades de capacitação e formação de recursos humanos em nível de graduação
ocorrem por meio do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade de
Federal da Bahia, iniciado em 1978, oferecendo atualmente 40 vagas.
Áreas de atuação: resíduos sólidos, controle da poluição, drenagem, monitoramento
ambiental, organização e administração de serviços de saneamento, recuperação de
águas, saúde pública, sistemas de água e esgoto.
2.3 Grupo de Recursos Hídricos
O Grupo de Recursos Hídricos – GRH, criado em 1999, no Departamento de Engenharia
Ambiental da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia, desenvolve atividades
de ensino, pesquisa e extensão em gerenciamento dos recursos hídricos, com ênfase a
regiões de clima semi-árido.
A multidisciplinaridade da gestão dos recursos hídricos, característica essencial das
atividades desenvolvidas pelo GRH, tem sido permanentemente assegurada através de
uma equipe, altamente qualificada, composta por professores e pesquisadores nas áreas
de hidrologia, qualidade da água, hidrogeologia, sociologia, economia e geografia, entre
outras.
2.4 Equipe de Pesquisadores
Coordenador da cooperação pela UFBA:
Prof. Yvonilde Dantas Pinto Medeiros
Pesquisadores envolvidos:
Nome do
Pesquisador
Titulação Unidade Acadêmica Situação/função
Yvonilde Dantas
Pinto Medeiros
PhD Engenharia
Civil/Rec.Hídricos
Professor efetivo
Alessandra da Silva
Faria
MSc Engenharia
Sanit/Rec.Hídricos
Pesquisador
associado
Andrea Sousa
Fontes
MSc
(Doutoranda)
Engenharia
Civil/Rec.Hídricos
Pesquisador
associado
Asher Kiperstok PhD Engenharia Química
Tecnologias Ambientais Professor efetivo
Aucimaia de Oliveira
Tourinho
Especialista
(Mestranda)
Geografia/Rec.Hídricos Pesquisador
associado
Carlos Henrique
Medeiros
PhD Engenharia Civil/Barragens Pesquisador
associado
Flávia Bezerra
Amorim
Graduada
(Mestranda)
Engenharia
Sanit/Rec.Hídricos
Pesquisador
associado
Iara Brandão de
Oliveira
Dr Física Professor efetivo
José Maurício Fiúza
MSc Engenharia
Civil/Rec.Hídricos
Professor efetivo
Lafayette Dantas da
Luz
Dr Engenharia
Civil/Rec.Hídricos
Professor efetivo
Luis Edmundo MSc Geotecnia Professor efetivo
Prado de Campos (Doutorando)
Luiz Roberto Santos
Moraes
PhD Engenharia Civil/Saúde
ambiental
Professor efetivo
Magda Beretta Dr Química/Rec.Hídricos Professor efetivo
Márcia Mara O.
Marinho
Dr Engenharia Sanit/Ciências
Ambientais
Professor efetivo
Maria do Socorro
Gonçalves l
Especialista
(Mestranda)
Engenharia
Sanit/Rec.Hídricos
Pesquisador
associado
Martha Schaer
Barbosa
MSc Engenharia
Civil/Eng.Sanitária
Pesquisador
associado
Miguel Anderson
dos santos Cidreira
Graduado
(Mestrando)
Engenharia
Civil/Eng.Sanitária
Pesquisador
associado
Severino Soares
Agra Filho
Dr Engenharia Química/meio
ambiente
Professor efetivo
Tatiana dos Santos
Cidreira
Graduada
(Mestranda)
Engenharia
Civil/Eng.Sanitária
Pesquisador
associado
Vânia Campos
Palmeira
Dr Química Professor efetivo
Viviana Maria Zanta Dr Engenharia Civil/Resíduos
sólidos
Professor efetivo
2.5 Formação de Recursos Humanos
2.5.1 Cursos de Especialização:
a) Gerenciamento dos Recursos Hídricos: aspectos técnicos, jurídicos e institucionais
(presencial e à distancia) (iniciado em 2000); b) Gestão de Resíduos Sólidos Socialmente
Integrada (iniciado em 2003); c) Curso em Gerenciamento e Tecnologias Ambientais no
Processo Produtivo – ênfase em produção limpa (iniciado em 1998).
2.5.2 Curso de Mestrado:
Engenharia Ambiental Urbana – MEAU - O Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em
Engenharia Ambiental Urbana, reconhecido pela CAPES, tem como objetivo contribuir
para a elevação da qualidade do ambiente urbano, efetuando pesquisas de ponta,
qualificando professores, pesquisadores e profissionais priorizando abordagens
integradas das diferentes áreas do conhecimento. Para suas atividades de ensino e
pesquisa, o Mestrado recebe apoio institucional da MCT, CAPES, CNPq, FINEP,
FAPESB, FEP e outros órgãos governamentais (através de auxílios à pesquisa e da
concessão de bolsas para estudantes do programa), o que poderá permitir o
desenvolvimento de diversos projetos e estudos vinculados às problemáticas específicas
da área de concentração do curso. Atualmente o MEAU tem programas de intercâmbio
com a COPPE/UFRJ, USP. A criação do Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana tem
como objetivo geral contribuir para a elevação da qualidade de vida das populações
urbanas e como objetivos específicos os seguintes:
a) aprofundar a formação científica e tecnológica de profissionais
interessados no desenvolvimento e gestão do ambiente urbano;
b) formar docentes de nível superior no campo da engenharia do ambiente
urbano;
c) desenvolver estudos e pesquisas voltadas para a realidade urbana
baiana, nordestina e brasileira
2.6 Linhas de Pesquisa
As linhas de pesquisa do curso descritas a seguir, buscam reunir os interesses centrados
na Engenharia Ambiental Urbana, estruturadas para a solução de problemas demandados
pela comunidade. Elas abordam temas que guardam, entre si, algumas interfaces
inerentes às disciplinas voltadas para a questão do meio ambiente.
2.6.1 Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos - O objetivo desta linha de pesquisa
é ampliar o conhecimento dos fenômenos de poluição no meio urbano e das medidas
necessárias para sua prevenção e correção. Incluem-se neste contexto a poluição das
águas, do ar e do solo e subsolo, decorrentes tanto de atividades domésticas quanto
industriais e de serviços. Fazem parte desta linha de pesquisa como Avaliação do
Impacto Ambiental, Diagnóstico Ambiental, Legislação de Controle de Poluição do Meio
Ambiente, Avaliação do Impacto na Saúde das Ações de Saneamento Ambiental. Por
outro lado os aspectos referentes aos recursos hídricos destinam-se ao planejamento e a
avaliação prospectiva das demandas e das disponibilidades, desses recursos, e a sua
alocação entre usos múltiplos para a obtenção dos máximos benefícios sociais e
econômicos. É dada ênfase aos recursos hídricos superficiais sob o ponto de vista
técnico, institucional e jurídico, que permitam uma melhor utilização dos mananciais
existentes, incluindo-se a outorga do direito de uso, o controle e a fiscalização. Para
atender a esses objetivos, são desenvolvidos estudos sobre modelos hidrológicos, que
são ferramentas indispensáveis aos estudos de disponibilidade hídrica e de formulação de
cenários de uso de mananciais. Complementarmente, são abordados aspectos de
hidrodinâmica das zonas saturadas e instaurada e de qualidade da água.
2.6.2 - Geotecnia do Ambiente Urbano - O principal objetivo dessa linha de pesquisa
consiste em desenvolver análises e tratar de problemas de interesse regional ou nacional
envolvendo aspectos: a) de degradação ou contaminação de solos e água do subsolo, b)
da mineração abrangendo também os casos de subsidências e minas inoperantes c) das
instabilizações de maciços, d) das formações distintas de solos (expansivos, colapsíveis e
outras), dentro do contexto ambiental urbano e com enfoque interdisciplinar. Os temas
abordados abrangem: estudos de susceptibilidade ambiental de sítios, análise de riscos
de impactos ambientais, preservação e reabilitação de áreas degradadas, disposição e
monitoramento de resíduos sólidos, critérios de seleção de sítios de disposição, evolução
de degradações urbanas, erosão e instabilidade de maciços, transporte de
contaminantes, tecnologias de atenuação.
2.6.3 - Produção e Gestão do Ambiente Construído - Ressalta-se que o ambiente
urbano deve ser compreendido, aqui, como qualquer ambiente ou conjunto de ambientes
construídos, independentemente de complexidade ou escala, tais como o edifício, o
espaço público coberto ou descoberto, a cidade e a região, passíveis de avaliação. O
principal objetivo desta linha de pesquisa é desenvolver estudos sobre a realidade urbana
e habitacional da população brasileira, contribuindo para ampliar o leque de opções de
acesso aos equipamentos e benefícios da cidade, considerando os diversos aspectos que
compõem o ambiente urbano. São também avaliadas proposições para diferentes
modalidades de intervenção, análise das condições e meio ambiente do trabalho e gestão
do uso dos recursos disponíveis, de acordo com a concepção de desenvolvimento
sustentável. Dentre as modalidades de intervenções desenvolvidas pelo Mestrado
destacam-se os estudos de reciclagem dos materiais e os de análise da qualidade
ambiental urbana. Nos aspectos referentes à gestão são efetuadas análises dos modelos
de administração nos ambientes urbanos, propostas de gestão a partir de exercícios de
discussão e expressão em linguagem verbal e gráfica das características, problemas e
oportunidades de transformação dos sistemas urbanos.
2.6.4 - Transporte e Meio Ambiente - O principal objetivo dessa linha de pesquisa
consiste em desenvolver estudos sobre o impacto dos sistemas de transportes no meio
ambiente urbano, destacando-se os reflexos recíprocos entre o planejamento, a
implantação e a operação dos sistemas de transporte, inclusive seus terminais, e a infra-
estrutura urbana. Dentre os temas abordados destacam-se: os métodos de planejamento
capazes de abordar a análise dos impactos ambientais - estudo da poluição sonora,
poluição do ar, poluição hidrológica; a análise das características e inter-relações do
sistema de transportes com o meio ambiente urbano. Em todos esses aspectos devem
ser identificados as possíveis interferências com o meio ambiente urbano e as
comunidades atingidas pelos impactos. Para o desenvolvimento dos projetos, são
utilizadas modernas técnicas de avaliação de impactos dos sistemas de transportes, a
exemplo de um dos ramos da inteligência artificial o sistema especialista e também de
métodos de informações geográficas (GIS) utilizando tecnologias de geoprocessamento.
2.7 Projetos de Pesquisa, Capacitação e Extensão Tecnológica
2.7.1 Projeto: Revisão dos Estudos de Avaliação das Disponibilidades Hídricas do
Paraguaçu / PREVAZ- UFBA/EMBASA.
Período:1998 – 2000
Descrição: Objetivo desse projeto foi a atualização/ otimização da rede de monitoramento
de dados hidrometeorológicos; Revisão do Modelo de Simulação Hidrológica; Revisão
dos estudos de avaliação das disponibilidades e demandas para fixação das normas
operacionais do reservatório.
Situação: Concluído
Natureza: Pesquisa
Financiador: EMBASA - Empresa Baiana de Água e Saneamento.
2.7.2 Projeto: Reativação do Laboratório de Hidráulica e Melhoramento dos Cursos
de Hidrologia e Hidráulica - REENGE - UFBA/FINEP.
Período: 1998 - 2000
Descrição: O objetivo deste projeto foi a reativação do laboratório de Hidráulica através da
recuperação dos equipamentos existentes; Ampliação dos recursos de experimentação
via aquisição de novos equipamentos, utilização de recursos computacionais e
modelagem matemática dos fenômenos hidráulicos e hidrológicos; Estabelecer Programa
didático complementar a programação tradicionalmente oferecida nas disciplinas
Hidráulica e Hidrologia.
Situação: Concluído
Natureza: Pesquisa
Financiador: Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP
2.7.3 Projeto: Cooperação Técnica para o Desenvolvimento Sustentável do Médio e
Sub-Médio São Francisco - Convênio UFBA/CODEVASF
Período: 2000
Descrição: O objetivo deste projeto foi a cooperação técnica para o desenvolvimento de
estudos, pesquisa e atividades de extensão universitária nas áreas de abrangência da 6ª
Superintendência Regional em Juazeiro/BA e a 2ª Superintendência Regional em Bom
Jesus da Lapa/BA, voltados a integração de instituições de ensino ao desenvolvimento
sustentável na região do Vale do São Francisco.
Situação: Concluído
Natureza: Desenvolvimento
Financiador: Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco - CODEVASF
2.7.4 Projeto: Sistema de Suporte à Decisão para Análise e Controle de Pleito de
Outorga e Estudos de Cobrança na Bacia do Rio Paraguaçu - Convênio UFBA/MMA.
Período: 1999 – 2000
Descrição: O objetivo deste projeto foi desenvolver e implementar um Sistema de Suporte
à Decisão - SAD, para a análise e controle de pleito de outorga, de estudos de controle de
pleito de outorga, de estudos de cobrança na Bacia Hidrográfica do Rio Paraguaçu,
visando o suporte técnico-legal-institucional para atividades de controle de uso e
preservação dos recursos hídricos.
Situação: Concluído
Natureza: Pesquisa
Financiador: Ministério do Meio Ambiente - MMA
2.7.5 Projeto: Monitoramento da Qualidade da Água para Desenvolvimento
Sustentável do Semi-árido Baiano - Convênio UFBA/MMA
Período: 1999 – 2001
Descrição:. O objetivo deste projeto foi monitorar a qualidade das águas superficiais de
açudes e reservatórios e das água subterrâneas visando o desenvolvimento da região
semi-árida do Estado da Bahia, considerando a importância dos recursos hídricos como
fator de desenvolvimento econômico e social e ao mesmo tempo, a escassez desses
recursos na região em apreço.
Situação: Concluído
Natureza: Pesquisa
Financiador: Ministério do Meio Ambiente - MMA
2.7.6 Projeto: Identificação e Seleção de Tecnologias Limpas Utilizadas no Controle
e Preservação dos Recursos Hídricos do Semi-Árido do Estado da Bahia - Convênio
UFABA/MMA.
Período: 1999 – 2001
Descrição:. O Objetivo deste projeto foi identificar e selecionar as tecnologias limpas e
apropriadas, convencionais ou alternativas para aumento da oferta hidrica bem com
técnicas que contribuam com a melhoria da qualidade da água e do solo da região para a
preservação e conservação dos recursos hídricos do semi-árido do Estado da Bahia.
Situação: Concluído
Natureza: Pesquisa
Financiador: Ministério do Meio Ambiente – MMA
2.7.7 Projeto: Cadastramento dos Usuários da Água da Bacia do Rio Salitre -
CODEVASF.
Período: 2001
Descrição:. O objetivo deste projeto foi cadastrar os usuários de água do Rio Salitre, no
trecho da bacia limitada ao município de Juazeiro/BA, para a obtenção de dados
necessários para o pedido de outorga do direito de uso da água. O cadastramento
apresentou também as caracterísitcas sócioeconômicas e culturais dos usuários deste
trecho da bacia de acordo com as informações levantadas em campo
Situação: Concluído
Natureza: Pesquisa
Financiador: Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco - CODEVASF
2.7.8 Projeto: Capacitação Comunitária: Água na Escola - UFBA/SEBRAE.
Período: 2001 – 2002
Descrição:. O objetivo deste projeto foi a prestação de serviço de instrutoria, visando o
desenvolvimento de atividades relacionadas com a formação de recursos humanos
voltados à melhoria da gestão dos recursos hídricos no âmbito do Estado da Bahia,
incluindo ações de Educação Sanitária e Ambiental, formal e informal, que venham a
beneficiar comunidades localizadas nos 53 municípios participantes do Projeto Alvorada -
Água na Escola e do Programa SEBRAE, Desenvolvimento Local, através de seminários
sobre o uso racional e produtivo da água.
Situação: Concluído
Natureza: Pesquisa
Financiador: Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal -
SEBRAE/DF
2.7.9 Projeto: Gerenciamento Integrado das Atividades Desenvolvidas em Terra na
Bacia do São Francisco - Sub-projeto: Plano de Gerenciamento Integrado da Bacia
do rio Salitre - ANA/GEF/PENUMA/OEA.
Período: 2001 – 2002
Descrição:. O objetivo deste projeto foi a prestação de serviço de instrutoria , visando o
desenvolvimento de atividades relacionadas com a formação de recursos humanos
voltados à melhoria da gestão dos recursos hídricos no âmbito do Estado da Bahia,
incluindo ações de Educação Sanitária e Ambiental, formal e informal, que venham a
beneficiar comunidades localizadas nos 53 municípios participantes do Projeto Alvorada -
Água na Escola e do Programa SEBRAE, Desenvolvimento Local, através de seminários
sobre o uso racional e produtivo da água.
Situação: Concluído
Natureza: Pesquisa
Financiador: Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal -
SEBRAE/DF
2.7.10 Projeto: Implantação de Bacias Experiemntais do Semi- Árido para o
Desenvolvimento de Metologias de Avaliação dos Balanços Hídricos e Energéticos
em Diferentes Escalas Temporais e Espaciais – Convênio CT-HIDRO/FINEP
Período: 2001 – 2004
Descrição:.Este projeto foi desenvolvido pela REDE DE HIDROLOGIA DO SEMI-ÁRIDO
BAHIANO, formado pelas seguintes universidades: UFRN, UFC, UFPB, UFPE, UFRPE e
UFBA, tendo como objetivo desenvolver de forma sistematizada e conjunta, metodologias
apropriadas para a avaliação do balanço hídrico em diferentes escalas temporais e
espaciais, empregando-se para isso, modelos hidrológicos distribuídos, técnicas
experimentais e técnicas de avaliação de incertezas, a serem utilizadas e avaliados pelos
grupo de pesquisa da rede. Descrição Resumida: Resgatar e incrementar os
conhecimentos teóricos e experimentais da região semi-árida, desenvolvendo, de forma
sistematizada e conjunta, metodologias apropriadas para a avaliação do balanço hídrico
no semi-árido em diferentes escalas temporais e espaciais, empregando-se para isso,
modelos hidrológicos distribuídos, técnicas de geoprocessamento para as avaliações
regionais das informações hidrológicas e armazenamento de dados em banco
georreferenciado, técnicas experimentais e de avaliação de incertezas. Essas
metodologias serão utilizadas, analisadas e avaliadas pelos grupos de pesquisa da
REHISA.
Situação: Concluído
Natureza: Pesquisa
Financiador: Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP
Outras Instituições Envolvidas para o Desenvolvimento do Projeto Relacionado:
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Universidade Federal da Paraiba - UFPB
Universidade Federal do Ceara - UFC
Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE
2.7.11 Projeto: Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Semi-árido da Bahia - CT-
HIDRO/CNPq.
Período: 2001 – 2004
Descrição:. Este projeto teve como objetivo o desenvolvimento de metodologias que
fundamentem e orientem a implementação dos insturmentos de gerenciamento dos
recursos hídricos de forma adequada a regiões semi-áridas.
Estando subdividido em dois subprojetos: "Sistema de Apoio à Decisão para o
Gerenciamento dos Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paraguaçu" e "Enquadramento de
Rio Intermitente aplicado à bacia do Rio Salitre".
Situação: Concluído
Natureza: Pesquisa
Financiador: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.
2.7.12 Projeto: Programa de Pesquisa Saúde & Ambiente - Projeto Qualidade
da Água e Saúde: Avaliação e Impacto no Semi-árido Baiano -
UFBA/FIOCRUZ.
Período: 2004 – 2005
Descrição:. Este projeto tem como objetivo avaliar os impactos da qualidade da água da
bacia do Rio Salitre na saúde da população, através da confirmação do diagnóstico
ambiental previamente realizado.
Situação: Concluído
Natureza: Pesquisa
Financiador: Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ
2.7.13 Projeto: Curso de Especialização a Distância em Gerenciamento de
Recursos Hídricos - UFBA/CNPq.
Período: 2004 – 2006
Descrição:. O curso tem por objetivo central suprir a demanda por capacitação regional de
profissionais, que atuem em instituições públicas, ou privadas sem fins lucrativos,
sediadas na região Nordeste. Visa, ainda, a efetiva compreensão e incorporação dos
aspectos ecossistêmicos, sociais e econômicos da água. Carga horária: 435 hs.
Situação: Em andamento
Natureza: Ensino
Financiador: CNPq/CTHIDRO
2.7.14 Projeto: Curso de Especialização em Gerenciamento dos Recursos
Hídricos - Aspectos Técnicos,Jurídicos e Institucionais.
Período: 2000 - 2006
Descrição:. O objetivo geral do curso de especialização é promover a capacitação
técnico-jurídico-institucional dos envolvidos no planejamento e gestão dos recursos
hídricos, tendo entre eles os seguintes objetivos específicos: Aprofundar o conhecimento
do método de investigação científica sobre recurso hídricos; garantir o princípio da
educação continuada no campo dos recursos hídricos etc. Carga Horária: 450 hs.
Situação: Em andamento
Natureza: Ensino
Financiador: Ministério do Meio Ambiente - MMA (Auxílio financeiro); Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq; Particulares e Organizações da
área de Recursos Hídricos.
2.7.15 Projeto: Abordagem Multiobjetivo para a decisão de Outorga -
UNB/MCT/FINEP/CT-HIDRO/UFBA.
Período: 2005 até o presente
Descrição:. O objetivo geral deste projeto é desenvolver um suporte metodológico para
auxílio à decisão a pedido de outorga pelo uso da água e lançamento de efluentes, que
leve em consideração múltiplos objetivos para a alocação de água. O suporte será
desenvolvido para ser utilizado em bacias hidrográficas ou sistemas hídricos em que é
conhecido ou determinável o balanço hídrico. Desse modo, o suporte poderá ser usado
de forma associada a modelos de rede de fluxos, a modelos de simulação e a banco de
dados hidrológicos e de outorga.
Situação: Em andamento
Natureza: Pesquisa
Financiador: Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP /CNPq-CT-HIDRO
2.7.16 Projeto: Consolidação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia
Ambiental Urbana - Sub-projeto: Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos -
PADCT/CT-INFRA/MCT/CNPq/UFBA/MEAU.
Período: 2004 até o presente
Descrição:. O principal resultado deste projeto será a consolidação do Programa devido
ao incremento da produção científica, melhor adequação das disciplinas, melhor
distribuição dos projetos e maior entrosamento com outros centros de pesquisa.
Situação: Em andamento
Natureza: Pesquisa
Financiador: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.
2.7.17 Projeto:Proposta Metodológica para Enquadramento dos Corpos
D´água em Bacias de Regiões Semi-áridas - Construção de Redes
Cooperativas de Pesquisa - UFBA/CNPq/FINEP.
Período: 2004 até o presente
Descrição:. O objetivo deste projeto é definir uma metodologia para enquadramento de
cursos de água em bacias de regiões semi-áridas, visando servir como apoio à tomada de
decisão sobre a gestão de resursos hídricos, pois toma como base a apresentação de
uma alternativa regionalizada e eficaz, selecionada a partir da simulação de cenários e da
definição de critérios econômicos, sociais e ambientais
Situação: Em andamento
Natureza: Pesquisa
Financiador: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.
2.7.18 Projeto: Modelo de Reuso Planejado na Bacia do Rio Salitre-Ba Alternativa
para o Semi-árido Baiano - UFBA/CNPq.
Período: 2005 até o presente
Descrição: A pesquisa tem como objetivo o desenvolvimento de um modelo de reuso
planejado de efluentes de sistemas de tratamento de águas residuárias urbanas para a
produção de alimentos na bacia do rio Salitre, com baixo custo de implantação e
manutenção, possibilitando sua aplicação em pequenas comunidades do semi-árido. A
pesquisa será conduzida no sentido de se obter uma elevada eficiência no reuso
planejado de efluentes de sistemas de tratamento de águas residuárias, prevendo a
implantação de um sistema de coleta e tratamento de águas residuárias urbanas, ou
aplicação de soluções individuais. Os efluentes tratados serão utilizados para produção
de alimentos que não necessitem de altos padrões de qualidade de água..
Situação: Em andamento
Natureza: Pesquisa.
Financiador: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.
2.7.19 Projeto: Bacia Experimental e Representativa da Rede de Hidrologia do Semi-
árido - UFBA/MCT/FINEP/CT-HIDRO.
Período: 2005 até o presente
Descrição: Este projeto tem o objetivo de forma sistematizada e conjunta, em rede,
metodologias apropriadas para avaliação do balanço hídrico em diferentes escalas
espaciais e temporais, utilizando os dados oriundos das bacias experimentais,
empregando-se para isto, modelos hidrológicos distribuídos, técnicas experimentais e
técnicas da avaliação de incertezas para gerar e manter atualizado os conhecimentos
sobre os processos hidrológicos no bioma do semi-árido, nos aspectos físicos, químicos e
qualitativos, com ênfase na avaliação isotópica e hidroquímica da água nas bacias
(experimental e representativa), ao longo do rio principal,monitoramento
hidroclimatológica para: modelagem quali-quantitativa em região semi-árida: identificação
das causas de salinização das águas, utilizando traçadores ambientais; e avaliação do
processo de regionalização das informações e estudo do efeito escala.
Situação: Em andamento
Natureza: Pesquisa.
Financiador: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia - FAPESB (Auxílio
financeiro).
2.7.20 Projeto: Semi-árido: Superação da Pobreza pelo Desenvolvimento
Autosustentável - UFBA/FAPESB.
Período: 2005 até o presente
Descrição: O objetivo é estabelecer um diagnóstico social, econômico e ambiental que
forneça bases sólidas para um programa educativo de mudança, ou seja, que possibilite a
construção de um paradigma que coloque como ecologicamente sustentável e econômica
e socialmente viável na busca de eficiência interna dos sistemas produtivos, com ênfase
no manejo do solo, da matéria orgânica, dos recursos hídiricos e dos demais recursos
naturais e em uma orientação ecologicamente masi adequada, com destaque na
eficiência de uma economia solidária através do aprimoramento das técnicas de
processamento e comercialização da produção regional.
Situação: Em andamento
Natureza: Pesquisa.
Financiador: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia - FAPESB (Auxílio
financeiro).
2.7.21 Projeto: Sistema Nacional de Informações em Recursos Hídricos - Estudos
de Regionalização de Vazões para Apoio ao SNIRH- UFBA/MCT/FINEP/Ação
Transversal.
Período: 2005 até o presente
Descrição: O objetivo geral deste projeto selecionar instituições científicase tecnológicas
(ICTs), atuantes na área de recursos hídricos, para a formação de uma rede responsável
pelo desenvolvimento de aplicativos e alimentação do Sistema Nacional de Informações
de Recursos Hídricos - SRIRH..
Situação: Em andamento
Natureza: Pesquisa.
Financiador: Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP (Auxílio financeiro).
2.8 Atividades de extensão
O GRH participa das seguintes atividades relacionadas com o gerenciamento dos
recursos hídricos:
- Formação do Comitê do rio Paraguaçu junto com a FEP e a SRH/BA
- Formação do Comitê da Bacia do Rio Salitre
-Acompanhamento e Supervisão da elaboração do Plano Decenal da Bacia do rio São
Francisco, através da Camara Tecnica de Planos, Programas e Projetos.
São oferecidos pelo DEA/ UFBA em parceria com diversas instituições que participam da
Rede cursos de extensão nas diversas areas da engenharia ambientalcomo:
Na área de Produção Limpa:
- Capacitação em tecnologias limpas para técnicos do Centro de Recursos Ambientais-
CRA, em jan/2000;
- Capacitação para técnicos da Divisão de Vigilância e Controle Sanitário do Estado da
Bahia - DIVISA;
- Curso de Extensão (aberto ao público) em Tecnologias Ambientais no Processo
Produtivo, no período de ago a set de 2001;
- Curso de Formação de Facilitadores de Meio Ambiente do Banco do Nordeste - ênfase
em Produção Limpa;
- Curso de Capacitação de Consultores em Produção Limpa, realizado em parceria com o
SENAI/CETIND e CNTL - Centro Nacional de Tecnologias Limpas (2 turmas)
Como parte dos projetos de pesquisa, desenvolvidos em parceria com as empresas, são
realizados seminários de capacitação dos engenheiros e operadores, sobre os conceitos
e práticas de produção limpa e a metodologia utilizada pelos pesquisadores para
identificação de oportunidades de melhorias nos processos produtivos.
Na área de recursos hídricos:
O GRH também tem um programa de capacitação que oferece diversos cursos de
extensão em parceria com algumas instituições:
- Curso de Extensão em Hidrometria - 720 horas - Apoio CTHidro/CNPq
- Curso de Capacitação do Comitê da Bacia do Rio Salitre - 40 horas - Apoio
ANA//GEF/PNUMA/OEA
- Curso de Capacitação de Agentes Ambientais Voluntários - 40 horas - Apoio
ANA/GEF/PNUMA/OEA
- Curso de Capacitação Comunitária: Agua na Escola uma parceria UFBA/SEBRAE.
Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal - SEBRAE/DF
(Auxílio financeiro).
2.9 Instituições Parceiras do GRH
• Laboratório de Física Nuclear - UFBA
• Centro de Recursos Ambientais - CRA
• Casa de Recursos Naturais - CRN
• Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA
• Empresa Baiana de Água e Saneamento - EMBASA
• Fundação Escola Politécnica – FEP
• Agência Nacional de Águas – ANA
• Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMARH
• Companhia de Engenharia Rural da Bahia - CERB
• Portugal Telecom
• Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI
• Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
• Universidade Federal do Ceará – UFC
• Universidade Federal da Paraíba – UFPB
• Universidade Federal de Pernambuco – UFRPE
3 - UFCG – UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
Coordenador da cooperação pela UFCG:
Prof. Eduardo Eneas de Figueiredo
Pesquisadores envolvidos:
Nome do Pesquisador Titulação Unidade Acadêmica
Eduardo Eneas de Figueiredo PhD Engenharia Civil/Rec.Hídricos
Carlos de Oliveira Galvão Dr Engenharia Civil/Rec.Hídricos
Rosires Catão Curi PhD Engenharia Civil/Rec.Hídricos
Vajapeyam Srirangachar Srinivasan PhD Engenharia Civil/Rec.Hídricos
Márcia Maria Rios Ribeiro Dr Engenharia Civil/Rec.Hídricos
Janiro Costa Rêgo MSc Engenharia Civil/Rec.Hídricos
Gledsneli Maria de Lima Lins MSc Engenharia Civil/Rec.Hídricos
Adrianus Cornelius V. Haandel PhD Engenharia Civil/Eng.Sanitária
Paula Frassineti F. Cavalcanti Dr Engenharia Civil/Eng.Sanitária
Beatriz Susana O Ceballos Dr Engenharia Civil/Eng.Sanitária
Annemarie Konig PhD Engenharia Civil/Eng.Sanitária
Pedro Vieira de Azevedo PhD Ciências Atmosféricas
Bernardo Barbosa da Silva Dr Ciências Atmosféricas
Ênio Pereira de Souza Dr Ciências Atmosféricas
Manoel Francisco Gomes Filho Dr Ciências Atmosféricas
Kepler Borges França PhD Engenharia Química
Wilson Fadlo Curi PhD Física
José Dantas Neto Dr Engenharia Agrícola
Hugo Orlando C. Guerra PhD Engenharia Agrícola
Pedro Dantas Fernandes Dr Engenharia Agrícola
Hans Raj Ghey PhD Engenharia Agrícola
Marx Prestes Barbosa Dr Engenharia Agrícola
Histórico
A UFCG foi criada em 2003 a partir do desmembramento da UFPB. O
primeiro curso superior em Campina Grande foi o de Engenharia Civil criado em
1952. A partir de então vários outros cursos foram criados originando a UFPB com
a unidade de Campina Grande sendo a Escola Plitécnica da UFPB (EPUFPB). No
contexto de ensino, pesquisa e extensão, promovidos em Campina Grande, o
semi-árido tem sido foco principal dos seus grupos de pesquisa nos seus mais de
50 anos de existência.
Os recursos hídricos no semi-árido têm sido estudados pelas Unidades
Acadêmicas (UA) de Engenharia Civil, Agrícola, Ciências Atmosféricas, Química e
Física. Essas UAs oferecem os programas de pós-graduação em Engenharia Civil
e Ambiental (nível de mestrado), Engenharia Agrícola (níveis de mestrado e
doutorado), Meteorologia (níveis de mestrado e doutorado), Engenharia Química
(nível de mestrado) e Recursos Naturais (nível de doutorado).
A UFCG mantém várias cooperações internacionais como por exemplo com
a Universidade de Ehime/Japão, Universidade de Hannover/Alemanha,
Universidade de Leeds/Inglaterra, Universidade do Arizona/EUA, Universidade de
Manitoba/Canadá.
Como principais linhas de pesquisa e projetos desenvolvidos por estes
programas podem ser citados os seguintes:
Linhas de pesquisa:
Hidrologia de regiões semi-áridas
Teoria de sistemas aplicada a recursos hídricos
Gestão de recursos hídricos
Poluição de águas superficiais e subterrâneas
Tratamento e reuso de águas residuárias
Modelagem do escoamento e erosão do solo em regiões semi-áridas
Modelagem de fluxo em meios porosos e fraturados
Manejo de Solo-Água-Planta
Monitoramento e Controle da Degradação Ambiental
Engenharia de Irrigação e Drenagem
Sinótica e dinâmica da atmosfera tropical
Radiação solar e sensoriamento remoto
Climatologia aplicada
Meteorologia aplicada à agricultura
Processos físicos na atmosfera
Dessalinização de águas salobras
Projetos de pesquisa:
Implantação de bacias experimentais no semi-árido brasileiro - IBESA -
FINEP/CT-HIDRO, 2001-2004.
Previsão climática e hidrológica para o Nordeste - PRECLIHNE - FINEP/CT-
HIDRO, 2002-2005.
Cooperativa de Processamento de Alto Desempenho – COPAD – FINEP/CT-
INFRA, 2004-2005.
Programa de Saneamento Básico – PROSAB – FINEP/CT-HIDRO, 2004-
2006.
Segurança Hídrica: grades apoiando a gestão sustentável dos recursos
hídricos para usos urbano, rural e agrícola – SEGHIDRO – FINEP/CT-INFO,
2005-2006.
Modelagem do escoamento e da erosão do solo em bacias do semi-árido
paraibano com efeito da variabilidade de fatores climáticos e do uso do solo –
CNPQ/UNIVERSAL, 2005-2007
Controle Inteligente de Sistemas de Bombeamento em Redes de
Escoamento de Petróleo - FINEP/CT-PETRO e PETROBRAS, 2005-2007.
Simulação da Aplicação da Cobrança em Escala Real – ST-HIDRO –
FINEP/CT-HIDRO, 2005-2007.
Estudos da bacia sedimentar do rio do Peixe – PEIXE – FINEP/CT-HIDRO,
2005-2007.
Bacias experimental e representativa da Rede de Hidrologia do Semi-Árido:
UFCG – BEER-UFCG – FINEP/CT-HIDRO, 2006-2008.
4. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – CENTRO DE TECNOLOGIA –
LABORATÓRIO DE RECURSOS HÍDRICOS E ENGENHARIA AMBIENTAL
4.1 Histórico e Missão
O Centro de Tecnologia (CT) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), foi
instituído em 28 de fevereiro de 1974, a partir da ex-Escola de Engenharia da
UFPB, esta fundada no ano de 1958. O CT tem por objetivo institucional planejar,
executar e avaliar atividades de ensino, de pesquisa e de extensão nos campos
das Engenharias, da Química Industrial e da Arquitetura e Urbanismo,
direcionadas para a geração e a difusão do conhecimento científico e tecnológico,
visando o desenvolvimento sustentável e o exercício da cidadania.
O CT tem perseguido estrategicamente a busca da qualidade e dos padrões
estabelecidos mundialmente como referências para as instituições da área
tecnológica. Com uma estrutura acadêmica atualizada, modelo gerencial e
infraestrutura que se adequam à formação de profissionais competentes ajustados
às necessidades de mercado e ao desenvolvimento nacional.
O CT oferece cursos de graduação nas seguintes áreas: Engenharia Civil,
Engenharia Mecânica, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Produção
Mecânica, Química Industrial e Arquitetura e Urbanismo.
No ensino da pós-graduação, a atuação do CT tem construído sua história de
pesquisa em consonância com a pós-graduação desde a sua formação, com o
mestrado em Engenharia Mecânica e posteriormente o doutorado, o único nas
regiões Norte e Nordeste até 2005. Ainda são oferecidos cursos de pós-graduação
em níveis de doutorado e mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos e
Engenhara da Produção, além do mestrado em Engenharia Urbana. Atua ainda no
Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA, este multidisciplinar
em conjunto com outros centros da UFPB.
O CT desenvolve programas e projetos de pesquisa orientados para a geração e
transferência de tecnologias em atendimento às demandas sociais. No seu
organograma constam 5 departamentos e 56 laboratórios. Merecem destaques as
seguintes áreas de atuação: Recursos Hídricos e Engenharia Ambiental no
Laboratório de Recursos Hídricos e Engenharia Ambiental (LARHENA),
Construção Civil e Urbanização; Projetos Arquitetônicos; Tecnologia de Produtos
Cerâmicos e de Minerais; Fontes Alternativas de Energia; Tecnologia Mecânica;
Tecnologia e Processamento de Alimentos e do Aproveitamento de Resíduos
Agroindustriais; Conforto Ambiental; Eficiência Energética; Metrologia.
O CT conta atualmente com 133 professores, sendo 78 Doutores, 40 Mestres, 12
Especialistas e 3 Graduados/Aperfeiçoamento.
A área do CT é de 16 hectares, sendo 25.000 metros em área construída
distribuídos em salas de aula, laboratórios, auditórios, administração e apoio.
4.2 Departamento de Engenharia Civil da UFPB/CT
O Departamento de Engenharia Civil (DEC) do CT é responsável pela oferta de
disciplinas para os cursos de graduação em Engenharia Civil, além de
participação nos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Mecânica e
Engenharia de Produção afora os de pós-graduação em Engenharia Urbana,
Engenharia Mecânica e Desenvolvimento e Meio Ambiente. Conta com 36
professores, sendo 20 Doutores, 12 Mestres e 2 Especialistas.
Os seguintes laboratórios apóiam as atividades do DEC: 1) Laboratório de
Recursos Hídricos e Engenharia Ambiental; 2) Laboratório de Topografia e
Geodésia; 3) Laboratório de Solos; 4) Laboratório de Qualidade da Água; 5)
Laboratório de Hidráulica; 6) Laboratório de Eficiência Energética e Hidráulica; 7)
Laboratório de Transportes; e, 8) Laboratório de Materiais e Estruturas.
4.3 O Laboratório de Recursos Hídricos e Engenharia Ambiental–LARHENA
do Departamento de Engenharia Civil
O LARHENA, vinculado ao Departamento de Engenharia Civil do CT, atua através
de seus professores pesquisadores no ensino e pesquisa nos curso de Mestrado
em Engenharia Urbana nas linhas Gestão da Água para o Meio Urbano e
Gerenciamento e Reutilização de Resíduos. No Curso de Pós-Graduação em
Engenharia Mecânica atua na linha de pesquisa Processos Físicos. No
PRODEMA a atuação se dá na linha de pesquisa Gerenciamento Ambiental.
A área do LARHENA é de 180 m2. Está em andamento a construção de uma
ampliação com 220 m2.
4.4 A equipe de professores pesquisadores do LARHENA
Atualmente o LARHENA conta com 9 professores Doutores e 1 Técnico de nível
superior segundo o Quadro 1:
Quadro 4.1 – Quadro de professores pesquisadores do LARHENA
Nome do pesquisador Titulação Área de Atuação
Tarciso Cabral da Silva
(Coordenador do
LARHENA)
Eng. Civil; Doutor em
Engenharia Hidráulica
Modelação em Hidráulica e
Hidrologia; Gestão de Recursos
Hídricos; Saneamento Ambiental
Alain Marie Bernard
Passerat de Silans
Eng. Hidráulico; Doutor em
Recursos Hídricos
Processos Físicos, Hidrologia,
Gestão de Recursos Hídricos
Celso Augusto
Guimarães Santos
Eng. Civil; Doutor em
Recursos Hídricos
Hidrologia; Transporte de
Sedimentos
Luiz Simão de Andrade
Filho
Eng. Mecânico; Doutor em
Engenharia Mecânica
Mecânica dos Fluidos e Máquinas
Hidráulicas; Hidrometria;
Hamilcar José Almeida
Filgueira
Eng. Agrícola; Doutor em
Recursos Naturais
Análise de Riscos e Desastres
Naturais
Carmem Lúcia Moreira
Gadelha
Engª Civil; Doutora em
Engenharia Hidráulica
Qualidade da Água
Cláudia Coutinho
Nóbrega
Engª Civil; Doutora em
Recursos Naturais
Gestão de Resíduos Sólidos
Cristiano das Neves
Almeida
Eng. Civil; Doutor em
Hidráulica e Saneamento
Hidrologia, Gestão de Recursos
Hídricos
Gilson Barbosa
Athayde Júnior
Eng. Civil; Ph.D. em
Engenharia Sanitária
Tratamento de Esgotos
Heber Pimentel Gomes Eng. Civil; Doutor. em
Engenharia Hidráulica
Redes Hidráulicas. Sistemas de
Abastecimento D’Água
Valter Raglan
Gonçalves Medeiros1
Eng. Civil; M.Sc. em
Engenharia de Recursos
Hídricos
Transporte de Sedimentos,
Operação e Monitoramento de
Reservatórios Fluviais
(1) Técnico de nível superior
4.5 Formação de Recursos Humanos
O LARHENA contribui nos cursos:
• Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana (Mestrado) (Conceito
3 da CAPES, iniciado em 2002);
• Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (Mestrado e Doutorado)
(Conceito 4 da CAPES. Mestrado, iniciado em 1975 e Doutorado, em
1995);
• PRODEMA (Mestrado) (Conceito 3 da CAPES, iniciado em 1995);
• Graduação: Ensino nos cursos de Graduação em Engenharia Civil,
Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção nas disciplinas e
laboratórios ligados à Hidráulica e Mecânica dos Fluidos, Recursos Hídricos
(Hidrologia, Obras Hidráulicas, Irrigação e Drenagem), Saneamento
(Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Gestão Ambiental),
Qualidade da Água, Geoprocessamento.
4.6 Linhas de Pesquisa
• No Mestrado em Engenharia Urbana, nas linhas de pesquisa Gestão da
Água para o Meio Urbano e Gerenciamento e Reutilização de Resíduos;
• Na Pós-Graduação em Engenharia Mecânica, atua na linha de pesquisa
Processos Físicos;
• No PRODEMA a atuação se dá nas linhas de pesquisa Gerenciamento
Ambiental e Habitat Urbano.
4.7 Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento em Andamento
No LARHENA atualmente estão sendo desenvolvidos os seguintes projetos
(Quadro 2):
Quadro 4.2 – Projetos em desenvolvimento no LARHENA
PROJETO COORDENADOR AGÊNCIA DE
FINANCIAMENTO
Gestão de áreas reservadas para
proteção e recuperação de cursos d’água
Prof. Dr. Tarciso Cabral
da Silva
CNPq
Delimitação de áreas de proteção de
poços
Prof. Dr. Tarciso Cabral
da Silva
FINEP/CT-HIDRO
Bacias experimentais e representativas da
Rede de Hidrologia do Semi-árido:
Universidade Federal da Paraíba
Prof. Dr. Alain Marie
Bernard Passerat de
Silains
FINEP/CT-HIDRO
Análise de séries temporais hidrológicas
usando a transformada Wavelet
Prof. Dr. Celso Augusto
Guimarães Santos
CNPq
Estudos hidrossedimentológicos numa
bacia experimental do litoral nordestino
Prof. Dr. Celso Augusto
Guimarães Santos
CNPq
Pesquisa e desenvolvimento para
integração de modelos de chuva-vazão ao
SNIRH
Prof. Dr. Celso Augusto
Guimarães Santos
FINEP/ANA
Construção de sistema generalizado para
reconstituição de vazões naturais médicas
mensais em bacias hidrográficas para
apoio ao desenvolvimento SNIRH
Prof. Dr. Celso Augusto
Guimarães Santos
FINEP/ANA
Previsão climática e hidrológica no Prof. Dr. Celso Augusto FINEP
nordeste brasileiro Guimarães Santos
Implementação do laboratório de
eficiência energética e hidráulica em
saneamento da UFPB – LENHS Nordeste
Prof. Dr. Heber Pimentel
Gomes
ELETROBRÁS/PR
OCEL/SANEAR
Modelo de operação ótima de elevatórias
de sistemas de abastecimento de água
com vistas à minimização dos custos
energéticos
Prof. Dr. Heber Pimentel
Gomes
CNPq
Núcleos regionais da rede nacional de
capacitação e extensão tecnológica em
saneamento ambiental
Prof. Dr. Heber Pimentel
Gomes
MCT/FINEP/CT-
HIDRO
Avaliação da qualidade das águas, com
ênfase em metais pesados, em
mananciais para fins de abastecimento
urbano de água – Estado da Paraíba
Profª. Drª. Carmem Lúcia
Moreira Gadelha
CNPq
Fortalecimento da associação dos
catadores de lixo de Pedras de Fogo
Profª. Drª. Cláudia
Coutinho Nóbrega
CNPq
Desenvolvimento de um sistema de apoio
à decisão para gestão urbana baseado
em indicadores ambientais
Prof. Dr. Tarciso Cabral
da Silva
CNPq
Aplicação de redes neurais artificiais da
evaporação e das perdas do Lago de
Sobradinho
Prof. Dr. Alain Marie
Bernard Passerat de
Silains
CHESF
O LARHENA também dispõe de uma bacia hidrográfica experimental, a Bacia
Experimental do Riacho Guaraíra, situada no município de Pedras de Fogo, PB.
Implantada em 2002, a Bacia Experimental do Riacho Guaraíra, tem uma área de
5,84 km2 e está inserida na bacia hidrográfica do rio Gramame, bacia esta onde se
encontra a barragem de Gramame-Mamuaba responsável pelo abastecimento
público de cerca de 90% da cidade de João Pessoa, capital do Estado da Paraíba,
de todo o município de Cabedelo e de parte do município de Santa Rita.
Na bacia experimental do riacho Guaraíra estão instalados vários equipamentos
hidrometeorológicos com coleta de dados automáticos. Esses dados são
levantados de forma sistemática, minuciosa e contínua e são importantes para a
atualização da hidrologia da região, principalmente, de trabalhos já desenvolvidos
em bacias experimentais e instrumentados por órgãos públicos e universidades,
além de possibilitar o desenvolvimento de outros trabalhos acadêmicos em cursos
de graduação e de pós-graduação de instituições de ensino superior.
4.8 Atividades de Extensão
4.8.1 Cursos de Extensão
O LARHENA tem participado de outras atividades, apoiando órgãos públicos no
busca de seus objetivos, desenvolvendo estudos e projetos, cursos de extensão,
entre outras atividades:
• Curso de Extensão em Gestão de Recursos Hídricos e de Áreas Irrigadas,
para a Secretaria de Agricultura do Estado da Paraíba, em 1997;
• Cursos sobre Gestão de Recursos Hídricos, para os oficiais do Grupamento
de Engenharia de Construção do Exército, em 1999;
• Gestão de Recursos Hídricos, para profissionais dos Estados da Paraíba,
Pernambuco e Rio Grande do Norte, em 2004, convênio UFPB/Secretaria
de Recursos Hídricos do Estado da Paraíba/UNESCO.
4.8.2 Estudos e Desenvolvimento
A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) tem tradicionalmente tido uma atuação
relevante na área de recursos hídricos através do ensino na Pós-Graduação e na
Graduação e nas atividades de pesquisa desde a década de 1960.
Mais recentemente, com a percepção dos gestores públicos acerca do aumento
de freqüência dos problemas ambientais e de suprimento de água em termos
qualitativos e quantitativos para a população e para as atividades produtivas, a
UFPB tem trabalhado também com intensidade na realização de estudos e
projetos e no desenvolvimento de produtos e aplicativos computacionais relativos
a esta temática.
Assim, contando com laboratórios de recursos hídricos, de hidráulica, análise de
qualidade da água, topografia e solos, tem desenvolvido planos de recursos
hídricos de bacias, estudos de definição de mananciais de abastecimento de
água, mapeamentos hidrográficos, de solos, vegetação, estudos ambientais, entre
outros temas de interesse. Os produtos a seguir listados dão uma mostra da
atuação da UFPB no campo dos recursos hídricos e áreas correlatas:
• Plano Diretor de Recursos Hídricos do Estado da Paraíba: Diagnóstico, em
1996/1997;
• Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte,
em 1997 (parte relativa à porção do Estado da Paraíba da Bacia do Rio
Piranhas Açu);
• Plano Diretor de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Piancó e Alto
Piranhas, em 1998;
• Climatologia no Estado da Paraíba: Estudo da Qualidade dos Dados em
1999;
• Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Gramame (bacia
provedora de água da Região Metropolitana de João Pessoa), em 2000;
• Estudo de Viabilidade de Utilização das Águas da Bacia do Rio Abiaí-
Papocas, Litoral Sul do Estado da Paraíba, em 2001;
• PDTIS – Plano de Desenvolvimento Turístico Integrado Sustentável:
Estudos Ambientais, de Infra-Estrutura Hídrica e de Saneamento Básico no
Litoral Sul do Estado da Paraíba, em 2004;
• Estudo da Viabilidade Ambiental do Açude Presidente Epitácio Pessoa
(Boqueirão), DNOCS, em 2005;
• Monitoramento dos Cursos D’Água Seccionados pela BR-101 nos trechos
da Obra de Duplicação nos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e
Pernambuco, Ministério dos Transportes/DNIT/CENTRAN/Fundação
Ricardo Franco, RJ, em 2006;
• Caracterização dos Principais Aqüíferos Existentes na Área Potencialmente
Atingida pelo Lixão do Róger, Prefeitura Municipal de João Pessoa/EMLUR,
2006;
• Caracterização dos Principais Usos das Águas Superficiais e Manguezais
na Área de Influência do Lixão do Róger, Prefeitura Municipal de João
Pessoa/EMLUR, em 2006;
• Análise de Sedimentos e da Qualidade da Água em Áreas de Mangue do
Rio Sanhauá a Montante e a Jusante do Lixão do Roger, Prefeitura
Municipal de João Pessoa/EMLUR, em 2006;
• Estruturação do Plano de Gestão Ambiental Integrada para o Estuário
Paraíba do Norte, SUDEMA, em 2006.
4.8.3 Produtos Desenvolvidos na Área de Recursos Hídricos
O Quadro 4.3 abaixo relaciona os principais aplicativos computacionais
desenvolvidos no LARHENA.
Quadro 4.3 – Produtos desenvolvidos (aplicativos computacionais)
Aplicativo Ano Finalidade Características Principais
MOLIN 1989 Cálculo de vazões de cursos
d’água a partir de pontos com
dados de molinete
Gera automaticamente perfis
transversais e longitudinais de
velocidade utilizando polinômios
do tipo spline.
Peixe 1996 Fornecer informações
espacializadas para a gestão de
recursos hídricos no nível de sub-
bacias, bacias e municípios
Sistema de Informações
Geográficas em ambiente
Windows compatível com banco
de dados MS-ACESS 2.0
MORFLU 1997 Obtenção de parâmetros
morfológicos de bacias
hidrográficas a partir mapas
digitalizados
Mostra-se com bastante
utilidade para obter parâmetros
– áreas, comprimentos de rios,
ordem de rios, etc, além de
verificar a consistência da rede
hidrográfica da bacia.
Vetor
Regional
1997 Realizar análise de consistência
de série dados pluviométricos
mensais
Escrito em Delphi com Banco
de Dados MS-ACESS 2.0
SAPo 1999 Sistema de apoio ao
planejamento e gerenciamento de
recursos hídricos para bacias do
semi-árido. Integra o AÇUMOD.
Serve também como ferramenta
de apoio às decisões de outorga
Escrito em Delphi para uso em
ambiente Windows
AçuMod 2000 Modelo Chuva-Vazão distribuído
e georeferenciado. Ele é o único
modelo hidrológico capaz de
simular simultaneamente a
Escrito em Delphi para uso em
ambiente Windows
transformação da chuva em
vazão e a operação real dos
reservatórios
SIRI 1999 Fornecer informações
georeferenciadas para a gestão
de recursos hídricos no nível de
sub-bacias, bacias e municípios
Escrito em Visual Basic 5
utilizando a ferramenta de
georeferenciamento da
SilvanMap
QualiÁguaJP 2004 Avalia a qualidade das águas
superficiais através do ìndice de
qualidade das águas de Bascaran
Entrada, Armazenamento e
Saída de Dados em Planilhas,
com Macros em Visual Basic
ISA/JP 2006 Calcula e distribui no espaço
urbano os indicadores ambientais
referentes a abastecimento
d’água, esgotamento sanitário,
lixo, etc.
Utiliza um SIG. Gera planilhas e
mapas temáticos
4.9 Instituições Parceiras
• Universidade Federal de Campina Grande – UFCG;
• Universidade Estadual da Paraíba – UEPB;
• Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN;
• Universidade Federal de Pernambuco – UFPE;
• Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE;
• Universidade Federal de Alagoas – UFAL;
• Universidade Federal do Ceará – UFC;
• Universidade Federal da Bahia – UFBA;
• Agência Nacional de Águas – ANA;
• Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP;
• Departamento Nacional de Obras Conta as Secas – DNOCS;
• Companhia de Água e Esgotos da Paraíba – CAGEPA;
• Superintendência de Administração do Meio Ambiente do Estado da
Paraíba – SUDEMA;
• Centro de Excelência em Transportes – CENTRAN;
• Fundação Cearense de Meteorologia – FUNCEME.
5. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-UFPE
5.1 Histórico
A história da Universidade Federal de Pernambuco tem início em 11 de agosto de
1946, data de fundação da Universidade do Recife (UR). A UR reunia a Faculdade
de Direito do Recife, a Escola de Engenharia de Pernambuco, a Faculdade de
Medicina do Recife com , as escolas anexas de Odontologia e Farmácia, a Escola
de Belas Artes de Pernambuco e a Faculdade de Filosofia do Recife.
Passados 19 anos, a Universidade do Recife é integrada ao grupo de instituições
federais do novo sistema de educação do país, recebendo a denominação de
Universidade Federal de Pernambuco, autarquia vinculada ao Ministério da
Educação.
Os recursos usados na aquisição e implantação do Campus Universitário foram
provenientes do Governo do Estado, que alocou 0,10% dos impostos de vendas e
consignações para a edificação do projeto.
5.2 Departamento de Engenharia Civil
A Universidade Federal de Pernambuco detém uma vasta experiência na área de
Engenharia Civil nas suas diversas ênfases: Construção Civil, Geotecnia,
Transportes, Estruturas, Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos, com
Mestrado e Doutorado estabelecidos. Esse esforço foi conseqüência natural tanto
do programa de qualificação dos docentes, desencadeado na universidade há
vários anos atrás, bem como da necessidade de formação de recursos humanos
especializados, especialmente no Estado, para atender à demanda crescente
nessa área de atuação.
Especificamente no que se refere à questão do semi-árido, em Pernambuco e na
região Nordeste de um modo geral, são críticos vários problemas advindos da
escassez de recursos hídricos e agravados pela deterioração ambiental.
Diversas atividades de pesquisa na UFPE, nessa área, têm sido realizadas pelo
GRH/UFPE - Grupo de Recursos Hídricos do Depto. de Eng. Civil da UFPE . Por
meio de cooperação técnica com entidades de governo, entidades privadas,
instituições de fomento à pesquisa do Brasil e do exterior, o GRH tem
desenvolvido pesquisas nos seguintes temas:
• Drenagem Urbana
• Fluxo e Transporte em Meios Porosos
• Geoprocessamento em Recursos Hídricos
• Gestão Ambiental de Bacias Hidrográficas
• Instrumentos Econômicos e Sociais na Gestão de Bacias Hidrográficas
• Modelagem Hidrológica e Hidrodinâmica
• Mudança Climática
• Otimização Aplicada a Recursos Hídricos
• Recursos Hídricos do Semi-árido
• Salinidade da água no solo
• Sistemas de informações e de suporte à decisão
Quanto às atividades de ensino, a área de Saneamento Ambiental já ofereceu na
UFPE 11 cursos de pós-graduação latu sensu, sendo 8 de especialização em
Engenharia Sanitária e Ambiental e 3 em Engenharia de Recursos Hídricos, que
se seguiram à criação da Pós-Graduação strictu sensu, inicialmente com Mestrado
e em seguida Doutorado.
A integração entre universidade e instituições já vem ocorrendo pela participação
dos docentes da Área em diversos setores que compõem as suas linhas de
atuação e conjugados com as prioridades locais.
5.3 Grupo de Recursos Hídricos
As múltiplas demandas de água geram conflitos, sobretudo entre a irrigação , o
abastecimento doméstico e o atendimento à demanda industrial . Os usos
múltiplos e a situação de escassez exigem, portanto, uma política de gestão dos
recursos hídricos séria e em bases científicas. Torna-se, assim, fundamental
identificar o potencial hídrico do Estado e ampliar a sua disponibilidade, identificar
e hierarquizar as demandas, compatibilizar-se os usos e administrar os conflitos.
Além disso, desenvolver métodos e tecnologias de otimização de usos e
conservação da água. Nesse contexto, o papel do Grupo de Recursos Hídricos
sobretudo, na geração da informação, na sua sistematização e interpretação, e na
disponibilização desta informação ao público usuário de água e aos responsáveis
pelas decisões no âmbito governamental. Portanto, a palavra-chave é informação,
que deve ter confiabilidade técnica, linguagem acessível e disponibilidade em
tempo hábil. O Grupo de Recursos Hídricos (GRH) da UFPE participa desta visão,
buscando integrar ensino,pesquisa e extensão no esforço da gestão dos recursos
hídricos do Estado e da região. Desenvolvendo trabalhos nas linhas de Hidrologia
de Águas Superficiais, de Águas Subterrâneas e de Gestão de Bacias
Hidrográficas, o grupo consolida sua participação através de projetos patrocinados
por órgãos de fomento à pesquisa ou encomendados por empresas públicas ou
privadas.
5.4 Equipe de Pesquisadores
Coordenador da cooperação pela UFPE:
Prof. Jaime Joaquim da Silva Pereira Cabral
Pesquisadores envolvidos:
Nome do Pesquisador Titulação Formação Situação/função
José Almir Cirilo D.Sc. Engenharia
Civil/Rec.Hídricos
Professor efetivo
Suzana Maria Gico Lima
Montenegro
PhD Engenharia
Civil/Rec.Hídricos
Professor efetivo
Jaime Joaquim da Silva
Pereira Cabral
PhD Engenharia
Civil/Rec.Hídricos
Professor efetivo
José Roberto Gonçalves
de Azevedo
PhD Engenharia
Civil/Rec.Hídricos
Professor efetivo
Ricardo Augusto Pessoa
Braga
D.Sc. Biologia/Recursos
Hídricos
Professor efetivo
Márcia Maria Guedes
Alcoforado
D.Sc. Economia/ Recursos
Hídricos
Professor efetivo
Carlos Eduardo de
Oliveira Dantas
MSc Engenharia
Civil/Rec.Hídricos
Pesquisador
associado
Marcelo Cauás Asfora MSc Engenharia Civil Pesquisador
associado
José Ricardo Rocha
Cantarelli
MSc Agronomia/ Recursos
Hídricos
Pesquisador
associado
Alfredo Ribeiro Neto D.Sc Engenharia
Civil/Rec.Hídricos
Pesquisador
associado
5.5 Formação de Recursos Humanos
5.5.1 Cursos de Especialização:
A área de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos já ofereceu na UFPE 11
cursos de pós-graduação latu sensu, sendo 8 de especialização em Engenharia
Sanitária e Ambiental (um em Manaus) e 3 em Engenharia de Recursos Hídricos.
5.5.2 Curso de Mestrado e Doutorado:
Com conceito cinco da CAPES, a área de Saneamento Ambiental e Recursos
Hídricos oferece cursos de Pós-Graduação strictu sensu, inicialmente com
Mestrado e em seguida Doutorado. Dezenas de Mestres foram formados, desde
1999, com os primeiros doutores surgindo a partir de 2006.
5.6 Linhas de Pesquisa
• Drenagem Urbana
Objetivo:
Desenvolvimento e aplicação de técnicas avançadas de geoprocessamento e
sensoriamento remoto, associadas a trabalhos de campo e modelos de simulação,
voltadas à solução dos problemas de drenagem de grandes cidades. Esta linha de
pesquisa é desenvolvida em cooperação com as prefeituras das cidades de Recife
e Olinda.
Áreas do conhecimento:
Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Hidrologia; Engenharias
- Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Hidráulica; Ciências Sociais Aplicadas
- Planejamento Urbano e Regional - Serviços Urbanos e Regionais - Infra-
Estruturas Urbanas e Regionais.
Setores de Aplicação:
Captação, tratamento e distribuição de água, limpeza urbana, esgoto e atividades
conexas; Desenvolvimento de programas (software) e prestação de serviços em
informática; Administração pública, defesa e seguridade social - Serviços coletivos
prestados pela administração pública na esfera da segurança e ordem pública,
inclusive defesa civil.
• Fluxo e Transporte em Meios Porosos
Objetivo:
Pesquisas sobre águas subterrâneas, incluindo téncicas de monitoramento,
modelagem, análise da vulnerabilidade e gerenciamento de aqüiferos. Estudo de
fluxo em solos não saturados com análise da infiltração e das taxas de recarga
dos aqüiferos. Análise da propagação de poluentes nos solos não saturados e nos
aqüiferos. Investigação e controle da salinização dos aqüiferos costeiros. Análise
do risco de subsidência por exploração excessiva de água subterrânea.
Áreas do conhecimento:
Engenharias - Engenharia Sanitária - Recursos Hídricos - Águas Subterráneas e
Poços Profundos.
Setores de Aplicação:
Desenvolvimento rural;
Desenvolvimento urbano;
Irrigação e drenagem
• Geoprocessamento em Recursos Hídricos
Objetivo:
Utilização de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto em
estudos regionais: semi-árido do Nordeste, bacia do Rio São Francisco, região
metropolitana de Recife, integradas a técnicas de simulação hidrológica e
hidrodinâmica, regionalização de vazões e outros processos. Projetos e
instituições envolvidas: Atlas do Semi-árido - AgênciaNacional de Águas,
Estudos de drenagem - Prefeituras de Recife e Olinda, empresas privadas.
Áreas do conhecimento:
Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Hidráulica;
Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Hidrologia; Ciências
Sociais Aplicadas - Planejamento Urbano e Regional - Métodos e Técnicas do
Planejamento Urbano e Regional - Informação, Cadastro e Mapeamento.
Setores de Aplicação:
Captação, tratamento e distribuição de água, limpeza urbana, esgoto e atividades
conexas; Desenvolvimento rural; Produtos e serviços voltados para a defesa e
proteção do meio ambiente, incluindo o desenvolvimento sustentado.
• Gestão Ambiental de Bacias Hidrográficas
Objetivo:
Desenvolve conhecimento e formulação cientifica para gestão ambiental em
bacias hidrográficas, com ênfase na conservação dos recursos hídricos, no
entendimento das relações entre floresta e água e na utilização dos instrumentos
de políticas públicas. Em ensino e extensão, mantem uma microbacia
experimental e didática na bacia do rio Tapacurá(PE) e atua em comitês de bacias
hidrográficas.
Áreas do conhecimento:
Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Hidrologia.
Setores de Aplicação:
Captação, tratamento e distribuição de água, limpeza urbana, esgoto e atividades
conexas; Pesca, aqüicultura e maricultura; Produtos e serviços voltados para a
defesa e proteção do meio ambiente, incluindo o desenvolvimento sustentado.
• Instrumentos Econômicos e Sociais na Gestão de Bacias
Hidrográficas
Objetivo:
Participação interativa de pesquisadores e alunos na gestão dos recursos
hídricos, por meio de representação em comitês de bacias hidrográficas,
proporcionando apoio técnico-cientifico a essas instituições; desenvolvimento de
projetos de pesquisa integrando instrumentos econômicos e sociais ao
conhecimento do meio físico. Projetos e instituições envolvidas:
CTHIDRO/FINEP, Comitê da Bacia do São Francisco, Secretaria de Meio
Ambiente de Pernambuco.
Áreas do conhecimento:
Ciências Sociais Aplicadas - Economia - Economia do Bem-Estar Social -
Economia dos Programas de Bem-Estar Social; Engenharias - Engenharia
Sanitária - Recursos Hídricos - Planejamento Integrado dos Recursos Hídricos;
Engenharias - Engenharia Sanitária - Saneamento Ambiental - Qualidade do Ar,
das Águas e do Solo.
Setores de Aplicação:
Desenvolvimento rural;
Desenvolvimento urbano;
Irrigação e drenagem
• Modelagem Hidrológica e Hidrodinâmica
Objetivo:
Adaptação/aplicação de modelos hidrológicos de ultima geração para simulação
do escoamento em bacias e calhas fluviais no meio urbano e rural. Uso de
sensoriamento remoto e geoprocessamento integrados aos modelos. Projetos e
instituições envolvidas: Atlas do Semi-árido - Agência Nacional de Águas, Estudos
de drenagem - Prefeituras de Recife e Olinda, Projeto Sobradinho - CHESF ,
empresas privadas.
.
Setores de Aplicação:
Irrigação e drenagem; Previsão do tempo e prospecção climática; Recursos
minerais.
• Mudança Climática
Objetivo:
Avaliar os impactos de possíveis mudanças climáticas devido ao efeito estufa
numa bacia hidrográfica contendo um sistema com multiplos reservatórios. Isto
poderá ser obtido através do desenvolvimento e uso de modelos hidrológicos e
de operação de reservatórios com múltiplos fins. Os resultados servirão para
que tomadores de decisão possam minimizar os efeitos adversos.
Áreas do conhecimento:
Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Hidrologia.
Setores de Aplicação:
Previsão do tempo e prospecção climática; Produção e distribuição de
eletricidade e gás - produção e distribuição de energia elétrica; Agricultura,
pecuária, silvicultura, exploração florestal - Produção vegetal.
• Otimização Aplicada a Recursos Hídricos
Objetivo:
Aplicação de técnicas de programação não linear à otimização de projetos
hidráulicos e à análise econômica de bacias hidrográficas. Utilização de
ferramentas computacionais para otimização de problemas de grande porte como
o GAMS. Projetos e instituições envolvidas: CTHIDRO/FINEP e empresas
privadas.
Áreas do conhecimento:
Engenharias - Engenharia Sanitária - Recursos Hídricos - Planejamento
Integrado dos Recursos Hídricos; Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia
Hidráulica - Hidráulica; Ciências Sociais Aplicadas - Economia - Economia do
Bem-Estar Social - Economia dos Programas de Bem-Estar Social.
Setores de Aplicação:
Captação, tratamento e distribuição de água, limpeza urbana, esgoto e atividades
conexas; Desenvolvimento de programas (software) e prestação de serviços em
informática - Desenvolvimento de programas (software); Irrigação e drenagem.
• Recursos Hídricos do Semi-árido
Objetivo:
Estudos da hidrologia e hidrogeologia da região semi-árida do Nordeste:
Regionalização de vazões, projetos experimentais de aproveitamento de aluviões
e barragens subterrâneas, bacias representativas, reuso de água, gestão
participativa de recursos hídricos em regiões de escassez, planejamento regional
para o abastecimento de água. Projetos einstituições envolvidas: Atlas do Semi-
árido - Agência Nacional de Águas, instituições de pesquisa da Inglaterra,
Alemanha e Portugal, empresas privadas
Áreas do conhecimento:
Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Hidrologia; Ciências
Sociais Aplicadas - Economia - Economia do Bem-Estar Social; Ciências Exatas e
da Terra - Geociências - Geologia - Hidrogeologia.
Setores de Aplicação:
Captação, tratamento e distribuição de água, limpeza urbana, esgoto e atividades
conexas; Agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal - Produção
vegetal; Produtos e serviços voltados para a defesa e proteção do meio ambiente,
incluindo o desenvolvimento sustentado.
• Salinidade da água no solo
Objetivo:
Análise da salinização de água e de solos no semi-árido do nordeste brasileiro.
Prevenção e controle do acúmulo de sais no solo. Diagnóstico, monitoramento,
geoprocessamento e simulação de cenários de transporte de sais em solos e em
aquiferos aluviais. Projetos e instituições envolvidas: CTHIDRO/FINEP,
Universidade de Birmingham.
Áreas do conhecimento:
Engenharias - Engenharia Sanitária - Recursos Hídricos - Águas Subterráneas e
Poços Profundos.
Setores de Aplicação:
Captação, tratamento e distribuição de água, limpeza urbana, esgoto e atividades
conexas; Irrigação e drenagem.
• Sistemas de informações e de suporte à decisão
Objetivo:
Desenvolvimento de sistemas gerenciais com o objetivo de proporcionar suporte à
gestão da água. Tais sistemas envolvem técnicas de otimização e modelos de
simulação no objetivo de quantificar disponibilidades e potencialidades hídricas;
históricos das variáveis hidrometereológicas, uso e ocupação do solo, qualidade
das águas e fontes poluidoras, distribuição de demanda pelo uso da água.
Utilização de técnicas avançadas de programação computacional. Diversos
projetos em andamento. .
Áreas do conhecimento:
Engenharias - Engenharia Sanitária - Recursos Hídricos - Planejamento
Integrado dos Recursos Hídricos; Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia
Hidráulica - Hidráulica; Ciências Sociais Aplicadas - Planejamento Urbano e
Regional - Métodos e Técnicas do Planejamento Urbano e Regional - Informação,
Cadastro e Mapeamento.
Setores de Aplicação:
Desenvolvimento rural; Irrigação e drenagem; Pesca, aqüicultura e maricultura.
5.7 Projetos de Pesquisa, Capacitação e Extensão Tecnológica
5.7.1 Projeto: Desenvolvimento sustentável da pequena agricultura irrigada em
áreas aluvionares no Estado de Pernambuco: Manejo e mitigação de riscos
Duração: 2001 - 2005
Descrição: O domínio de estudo se localiza na Fazenda Nossa Senhora do
Rosário (Pesqueira, PE), região de clima semi- árido. A área vem sendo
monitorada mensalmente com relação aos recursos hídricos subterrâneos
(quantidade e qualidade em termos de salinidade), climatologia (precipitação,
evaporação e outras variáveis climáticas). São estudadas duas áreas
experimentais: área 1 com irrigação localizada e média salinidade; e área 2, com
alto teor de sais e com cultivo e Atriplex Numulária. Estas unidades dispõem de
estações tensiiométricas, tubos de acesso para sonda de neutros e piezômetros.
O monitoramento das zonas saturada e não saturada do aluvião fornecerá
informações sobre o balanço hidrossalino e sobre o impacto da irrigação na
distribuição da umidade e de sais. Desse modo, burcar- se- á o uso racional dos
recursos hídricos subterrâneos, através do estabelecimento de lâminas de
aplicação que permitam o desenvolvimento das culturas e a manutenção de
salinidade adequada.
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -
Auxílio financeiro.
5.7.2 Projeto: Dinâmica e evolução da salinização e potencial controle através de
recarga artificial com águas pluviais em aqüífero costeiro na Região Metropolitana
do Recife
Duração: 2001 - 2005
Descrição: O projeto prevê a implantação de experimento de recarga artificial a
partir de água de chuva em regiões de intenso bombeamento. Será procedido
monitoramento da qualidade e dos níveis potenciométricos do aqüífero, na região
do experimento piloto, e em outras regiões. Também é efetuada a modelagem
matemática do problema com a previsão de cenários futuros..
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -
Auxílio financeiro.
5.7.3 Projeto: Usos múltiplos dos recursos hídricos para a sustentabilidade do
semi- árido
Duração: 2001 - 2005
Descrição: O projeto visa promover a utilização múltipla dos recursos hídricos,
adotando tecnologias apropriadas para o semi- árido, para fins de produção
agrícola, abastecimento público e melhoria das condições sanitárias. O domínio de
estudo se localiza no município de Pesqueira, estado de Pernambuco, com
investigações no meio urbano (distrito de Mutuca) e meio rural. .
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -
Auxílio financeiro.
5.7.4 Projeto: Interação quantitativa e qualitativa de águas superficiais-
subterrâneas: otimização da exploração de águas subterrâneas e monitoramento,
avaliação e aperfeiçoamento de barragens subterrâneas em Pernambuco, Brasil
Duração: 2003 - 2005
Descrição: O projeto de pesquisa tem como objetivo o estudo da dinâmica
hidrossalina em sistemas aluvias onde estão instaladas barragens subterrâneas
no semi- árido do Nordeste do Brasil.
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.
Financiador(es): Iccti - Cooperação / Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico - Cooperação.
5.7.5 Projeto: Sustainable use of groundwater in the semi- arid ribbon valleys of
Northeast Brazil
Duração: 2003 - 2005
Descrição: O objetivo do projeto é desenvolver e disseminar diretrizes para o
gerenciamento sustentável dos recursos hídricos subterrâneos enfocando o
pequeno agricultor e grupos de pequenos agricultores em áreas aluviais no semi-
árido do Nordeste Brasileiro. O projeto de pesquisa visa desenvolver e adaptar
ferramentas de análise, como modelos matemáticos simplificados e complexos,
para o desenvolvimento da irrigação de pequena escala em sistemas sob o risco
de salinização, de maneira a incrementar a produtividade agrícola. .
Finaciador(es): Department For International Development - Cooperação.
5.7.6 Projeto: Disponibilidade de Recursos Hídricos Superficiais no Arquipélago
de Fernando de Noronha (Proc. 476018/2003-0)
Duração: 2003 - atual
Descrição: O projeto tem como objetivos principais: -definir diretrizes para
implantação de uma rede de monitoramento da qualidade e quantidade dos
recursos hídricos na Ilha de Fernando de Noronha; -avaliar as demandas e
identificar as fontes potencialmente poluidoras; -apresentar diagnóstico do
potencial hídrico da Ilha de Fernando de Noronha, e da qualidade de seus corpos
d´água superficiais. .
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -
Auxílio financeiro.
5.7.7 Projeto: Transferência preferencial de água e de solutos em solos não
saturados da região semi- árida do nordeste do Brasil
Duração: 2000 - 2005
Descrição: O projeto tem como objetivos a caracterização experimental do
escoamento preferencial através de macroporos em solos da região semi- árida do
Nordeste, através de ensaios de campo, de laboratório e modelagem matemática
de fluxo e transporte de soluto em solos não saturados. .
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.
Financiador(es): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -
Cooperação / Centre National de la Recherche Scientifique - Cooperação.
5.7.8 Projeto: Manejo e Difusão de Tecnologia para Inclusão Social na Agricultura
Familiar no Agreste Setentrional
Duração: 2005 - atual
Descrição: O objetivo geral do projeto é desenvolver e disseminar diretrizes
claramente compreensíveis, e culturalmente apropriadas para manejo sustentável
de áreas agrícolas do Agreste, principalmente voltada para a pequena agricultura
familiar, com enfoque no potencial da mamona na região de Pesqueira-PE, bem
como hortaliças e frutíferas. O estudo será desenvolvido no Agreste Setentrional
de Pernambuco, região de clima semi-árido, envolvendo os municípios de
Pesqueira, Belo Jardim, Poção e Jataúba, em áreas de assentamento rural do
Estado e de agricultura tipicamente familiar. Do ponto de vista hidrológico as áreas
se localizam em três bacias hidrográficas distintas, todas de grande importância
para o Estado de Pernambuco: a) Vale aluvial do Mimoso, na Bacia do Ipanema;
b) Vale aluvial de Campo Alegre, na Bacia do Ipanema; c) Vale aluvial de Mutuca,
na Bacia do Rio Capibaribe. Nessas bacias, os cultivos agrícolas se desenvolvem
tanto nos vales ou planícies aluviais (com irrigação através de poços ou de
bombeamento a partir de açudes ou riachos), quanto nas encostas ou zonas
topograficamente elevadas, onde predomina o cultivo de sequeiro. O projeto aqui
proposto prevê ações em dois eixos distintos, porém interativos: Desenvolvimento
social e avaliação técnica. Além disso, deve-se salientar que o projeto ora
apresentado apóia-se no tripé pesquisa-ensino-extensão, garantindo a essa última
componente elementos de inovação e qualidade diferenciados de ações de
extensão isoladas. Nas três áreas selecionadas serão instalados lotes
experimentais para cultivos diversos, envolvendo hortaliças, amplamente adotadas
na região, bem como mamona, considerando os recentes incentivos do Governo
Federal para tal cultura no município de Pesqueira. As áreas foram escolhidas
neste estudo por serem representativas de padrões climáticos, de práticas
agrícolas, condições sócio- econômicas para o semi- árido do Nordeste.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -
Auxílio financeiro.
5.7.9 Projeto: Bacia experimental e representativa da Rede de hidrologia do Semi
-árido
Duração: 2005 - atual
Descrição: Objetivo geral do projeto é desenvolver de forma sistematizada e
conjunta, em rede, metodologias apropriadas para avaliação do balanço hídrico
em diferentes escalas espaciais e temporais, utilizando os dados oriundos das
bacias experimentais, empregando-se para isto, modelos hidrológicos distribuídos,
técnicas experimentais e técnicas da avaliação de incertezas. .
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Financiador(es): Financiadora de Estudos e Projetos - Auxílio financeiro.
5.7.10 Projeto: Conservação de água e solo em bacia experimental do semi- árido
Duração: 2005 - atual
Descrição: Serão conduzidos experimentos na bacia experimental de Jatobá, sub-
bacia da bacia do rio Ipanema, para quantificação de produção de sedimento e
avaliação de potencial de erosão sob diversas condições de uso do solo.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -
Auxílio financeiro.
5.7.11 Projeto: Uso Múltiplo de Bacias Hidrográficas: Análise de Três Casos
Duração: 2002 - atual
Descrição: Além dos sistemas de informação para os recursos hídricos, o Grupo
de Recursos Hídricos vem trabalhando em conjunto com o Departamento de
Economia da UFPE, da Universidade Federal de Viçosa - MG e com a UFBA em
estudo dos instrumentos econômicos aplicáveis às bacias hidrográficas brasileiras.
A pesquisa tem como objetivo desenvolver modelos para auxiliar a Tomada de
Decisões nas bacias Hidrográficas, como concessão e outorga, implantação de
obras hídricas e outras ações.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Financiador(es): Financiadora de Estudos e Projetos - Auxílio financeiro / Fundo
Setorial de Recursos Hídricos - Auxílio financeiro.
5.7.12 Projeto: Estudos de Drenagem da Região Metropolitana de Recife
Duração: 2002 - atual
Descrição: As bacias hidrográficas urbanas brasileiras, principalmente aquelas
situadas nas grandes regiões metropolitanas, apresentam dinâmica própria e
pouco conhecida, motivada pela ocupação desordenada do solo e intervenções
conflituosas geradas pelos diferentes agentes do setor público e privado, como as
companhias de saneamento, de telefonia, as empresas de obras municipais e
estaduais, cujas ações interferem no ambiente urbano quase sempre de forma
desarticulada. Esta pesquisa está sendo feita em cooperação com as prefeituras
de Recife e Olinda e tem como objetivo modelar as bacias hidrográficas inseridas
parcial ou totalmente nas duas cidades, para estudar a drenagem, suas causas e
efeitos. O trabalho consiste em linhas gerais em: - Coletar e sistematizar ampla
base de dados e informações: topografia, rede hídrica e suas características,
tipologia da ocupação do solo urbano, dados hidrológicos, influência da maré,
projetos e estudos desenvolvidos; - Desenvolver sistema de suporte à decisão
para o planejamento e ações dos serviços públicos ligados às questões não só de
saneamento básico mas com abrangência também para outras ações como
transportes, iluminação pública, praças e logradouros, acompanhamento de obras
etc..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Financiador(es): Prefeitura Municipal de Olinda - Auxílio financeiro.
5.7.13 Projeto: Desenvolvimento de Sistemas de Informação e Sistemas de
Suporte à Decisão nos Recursos Hídricos
Duração: 1998 - 2002
Descrição: O avanço que tem ocorrido na gestão de recursos hídricos em todo o
Brasil necessita do aprimoramento das técnicas de análise dos recursos hídricos
superficiais e subterrâneos, tanto no que tange à avaliação das potencialidades e
disponibilidade como no que se refere à forma como os mesmos são utilizados.Os
trabalhos desenvolvidos nesta linha buscam apresentar o potencial da utilização
dos sistemas integrados de análise hidrológica e hidrodinâmica como suporte ao
planejamento e à tomada de decisão para o gerenciamento dos recursos hídricos
e a estudos e projetos em geral. Para isso, foram feitas aplicações a bacias
hidrográficas de diferentes dimensões e especificidades, desde o Rio Beberibe, na
zona urbana de Recife e Olinda, até à bacia do Rio São Francisco. A questão da
análise de explotação de aqüíferos têm sido também abordada. A ênfase dos
estudos do Grupo de Recursos Hídricos da UFPE no âmbito de dois projetos do
REHIDRO/RECOPE/FINEP desenvolvidos nesta linha diz respeito a mecanismos
de integração de dados e informações como facilitadores da análise dos sistemas
hídricos. Nessa linha de atuação, o grupo de pesquisa em recursos hídricos tem
desenvolvido sistemas computacionais concebidos para integrar características
das bacias hidrográficas, obras hídricas, oferta e demanda de água por bacia
hidrográfica, Município ou Estado, com instrumentos de análise hidrológica, das
águas subterrâneas, da qualidade das águas, de geração de cadastros e ampla
possibilidade de integração com outros sistemas. O principal produto dessa
pesquisa é o SIGMA - Sistema de Informações para Gestão do Meio Ambiente,
desenvolvido em projeto apoiado pela FINEP e Secretaria de Recursos Hídricos
do Ministério do Meio Ambiente e distribuído hoje livremente para as instituições
de pesquisa, que inclusive tem utilizado a versão aberta do sistema para novas
implementações. Aplicações do sistema desenvolvidas para diversas bacias
hidrográficas brasileiras, inclusive a do São Francisco..
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.
Financiador(es): Financiadora de Estudos e Projetos - Auxílio financeiro.
5.7.14 Projeto: Avaliação da qualidade da água e aproveitamento múltiplo de
barragens subterrâneas no semi-árido do estado de Pernambuco
Duração: 2004 - 2005
Descrição: Objetivos: * analisar a infiltração, o armazenamento sub-superficial e o
uso sustentável de barragens subterrâneas no semi-árido; * pesquisar o
escoamento das águas e o transporte de sedimentos aluviais nas bacias dos
grandes rios que cortam a Mesoregião Agreste do Estado de Pernambuco; *
analisar a retenção de sedimentos em pequenas barragens, de modo a aumentar
a capacidade de armazenamento nos aluviões, melhorar a qualidade da água dos
rios e evitar assoreamento nas grandes barragens; * avaliar a qualidade das
águas retidas nas barragens, do ponto de vista fisico-quimico e bacteriológico,
correlacionado com a espessura e composição do manto aluvial; * avaliar as
alterações no ecossistema local. .
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Financiador(es): Deutscher Akademischer Austauschdienst - Bolsa / Techinische
Universität Berlin - Cooperação.
5.7.15 Projeto: Usos Múltiplos de Bacias Hidrográficas
Duração: 2002 - atual
Descrição: O objetivo é desenvolver modelo de alocação ótima de água para
estudo do uso múltiplo a nível de bacias hidrográficas, integrando as componentes
econômicas e hidrológicas. A abordagem levará em conta o aspecto não-estrutural
da gestão de água. Assim, será considerada a natureza inter-disciplinar dos
problemas de gestão hídrica, que requer métodos que integrem os aspectos
técnicos, econômicos, sociais e legais numa plataforma única. .
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
5.7.16 Projeto: Estudo dos Mecanismos de Subsidência devido a extração de
Fluidos em Camadas Porosas Subjacentes
Duração: 200 - 2003
Descrição: Subsidência é o fenômeno de rebaixamento do solo que pode ser
provocado por diversos fatores, sendo um dos mais comuns a extração de fluidos
do subsolo. Para análise do problema foram realizados estudos teóricos,
modelagem computacional em elementos finitos, estudo geológico das camadas
subjacentes da Região Metropolitana do Recife, instalação de marcos no solo para
avaliação da deformação lenta da superfície do terreno..
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -
Auxílio financeiro.
5.7.17 Projeto: Gerenciamento Integrado dos Aquíferos da Região Metropolitana
do Recife
Duração: 1998 - 2003
Descrição: Sistematização do conhecimento hidrogeológico de uma forma
integrada, de fácil acesso, como subsídio para o gerenciamento dos aquíferos da
Região Metropolitana do Recife, levantamento de dados, checagem de campo,
simulação computacional.
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
- Auxílio financeiro.
5.7.18 Projeto: Acompanhamento dos Níveis Potenciométricos dos Poços da
Cidade de Recife
Duração: 2001 - atual
Descrição: Medição dos níveis dos poços rasos e profundos na cidade de Recife,
para acompanhamento das variações ao longo do tempo e analisar as condições
de superexploração dos aqüíferos.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Financiador(es): Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de
Pernambuco - Auxílio financeiro.
5.7.19 Projeto: Avaliação dos Instrumentos da Política Ambiental e de Recursos
Hídricos na Duração: 2002 - atual
Conservação Integrada de Florestas e Água
Descrição: Contribuir para o aperfeiçoamento das Políticas de Meio Ambiente e de
Recursos Hídricos, visando a ampliação dos resultados da conservação integrada
de florestas e água, identificando os papéis dos diferentes instrumentos,, e
integrando experiências da bacia do rio Corumbataí em São Paulo e do rio
Tapacurá em Pernambuco.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -
Auxílio financeiro.
5.7.20 Projeto: Um Sistema Integrado de Simulação em Recursos Hídricos
Duração: 1997 - 2002
Descrição: Elaboração de sistema integrado de simulação em recursos hídricos,
incluindo: Organização e implementação de módulo pluviométrico, módulo
evaporimétrico, módulo fluviométrico, módulo de água subterrânea, interfaces com
outros programas.
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.
Financiador(es): Financiadora de Estudos e Projetos - Auxílio financeiro.
5.7.21 Projeto: Implantação de Bacias Experimentais do Semi-Árido para
Desenvolvimento de Metodologias de Avaliação dos Balanços Hídricos e
Energéticos
Duração: 2001 - 2004
Descrição: De forma integrada, o IBESA visa o desenvolvimento de atividades de
pesquisa comuns, caracterizando as ações de grupos de pesquisadores através
do engajamento com os propósitos da rede de hidrologia do semi-árido, quais
sejam, implantar e desenvolver bacias experimentais e representativas na região
semi-árida do Nordeste brasileiro, aplicando-se metodologias unificadas.
Pretende-se desenvolver de forma sistematizada e conjunta, metodologias
apropriadas para a avaliação do balanço hídrico em diferentes escalas temporais
e espaciais, empregando-se para isto, modelos hidrológicos distribuídos, técnicas
experimentais e técnicas de avaliação de incertezas, a serem utilizados,
analisados e avaliados pelos grupos de pesquisas da rede..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Financiador(es): Financiadora de Estudos e Projetos - Auxílio financeiro.
5.7.22 Projeto: Avaliação dos impactos de prováveis mudanças climáticas devido
ao efeito estufa nos regimes hidrológicos do rio São Francisco
Duração: 2001 - 2003
Descrição: OBJETIVOS Desenvolver um modelo computacional capaz de avaliar
os impactos de possíveis mudanças climáticas devido ao efeito estufa numa bacia
hidrográfica contendo um sistema com múltiplos reservatórios. Para atingir esta
meta serão estabelecidos os seguintes objetivos parciais: Desenvolver o modelo
hidrológico proposto por Azevedo (1999) para cada uma das principais sub-bacias
do rio principal da bacia hidrográfica. Avaliar as possíveis mudanças nas vazões
do principal rio dessas sub-bacias em função de variações climáticas devido ao
efeito estufa. Desenvolver o modelo de operação de reservatórios de um sistema
hidroelétrico proposto por Azevedo (1999) para a bacia hidrográfica estudada.
Avaliar os possíveis impactos de mudanças climáticas devido ao efeito estufa nos
reservatórios do rio principal da bacia hidrográfica. .
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.
Financiador(es): Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de
Pernambuco -
5.7.23 Projeto: CT-HIDRO/ FINEP Pirapama
Duração: 2002 - 2004
Descrição: Projeto sendo desenvolvido em parceria entre o Departamento de
Economia e o Grupo de Recursos Hídricos do Departamento de Engenharia Civil.
O objetivo é desenvolver um modelo de alocação ótima de água em diferentes
usos em bacias hidrográficas, integrando as componentes econômica e
hidrológica. A abordagem leva em conta a natureza inter-disciplinar dos problemas
de gestão hídrica, que requer métodos que integrem os aspectos técnicos,
econômicos, sociais e legais numa plataforma única..
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.
Finaciador(es): Financiadora de Estudos e Projetos - Auxílio financeiro / Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa..
5.9 Instituições Parceiras do GRH
• CHESF
• Prefeitura Municipal de Olinda
• Prefeitura da Cidade de Recife
• Agência Nacional de Águas – ANA
• Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco –
SECTMA
• Universidade Federal de Pernambuco – UFRPE
• Universidade Federal do Ceará
• Universidade Federal do Rio Grande do Norte
• Universidade Federal da Bahia
• Universidade Federal de Alagoas
• Universidade Federal de Campina Grande
• Universidade Federal do Rio de Janeiro - COPPE
• Fundação Instituto Tecnológico de Pernambuco – ITEP
• FINEP
• CNPq
• Universidade Técnica de Berlim
• Newcastle University
• Texas Tech University - ICASALS
• PROJETEC - Consultoria
• GEOSISTEMAS – Consultoria
• ENGECORPS – Consultoria
• Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.
6 – UFRN – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
6.1 Histórico
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte origina-se da Universidade do Rio
Grande do Norte, criada a 25 de junho de 1958, através de lei estadual, e
federalizada a 18 de dezembro de 1960. A Universidade do Rio Grande do Norte,
instalada em sessão solene realizada no Teatro Alberto Maranhão, a 21 de março
de 1959, foi formada a partir de faculdades e escolas de nível superior já
existentes em Natal, como a Faculdade de Farmácia e Odontologia, a Faculdade
de Direito, a Faculdade de Medicina, a Escola de Engenharia, entre outras.
A partir de 1968, com a reforma universitária, a UFRN passou por um processo de
reorganização que marcou o fim das faculdades e a consolidação da atual
estrutura, ou seja, o agrupamento de diversos departamentos que, dependendo da
natureza dos cursos e disciplinas, organizaram-se em centros acadêmicos.
Nos anos 70, teve início a construção do Campus Central, numa área de 123 ha.
O Campus, atualmente, abriga um arrojado complexo arquitetônico, circundado
por um anel viário que o integra à malha urbana da cidade do Natal.
Além dos diversos setores de aulas, laboratórios e bibliotecas, o Campus Central
possui um Centro de Convivência com restaurante, agências bancárias, livrarias,
galeria de arte e agência dos correios. No prédio da Reitoria concentram-se o
Gabinete do Reitor, as Pró-Reitorias e todos os setores da administração central.
As grandes solenidades da UFRN, geralmente, acontecem na Praça Cívica,
projetada na forma de um grande anfiteatro ao ar livre. Para eventos e práticas
esportivas, o Campus conta com um parque com ginásio olímpico, campo de
futebol, pista de atletismo e piscinas olímpicas.
Atualmente, a comunidade acadêmica é formada por mais de 27.000 estudantes,
3.062 servidores técnico-administrativos e 1.638 docentes.
Nas atividades de pós-graduação, destaca-se o Programa de Pós-graduação em
Engenharia Sanitária (PPgES), sediado no Laboratório de Recursos Hídricos e
Saneamento Ambiental do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte. O PPgES desenvolve o mestrado acadêmico, tendo como
objetivo preparar e qualificar profissionais, educadores e pesquisadores para
enfrentar a multidisciplinaridade necessária ao estudo e à pesquisa de temas
relacionados às áreas de Recursos Hídricos, Saneamento Ambiental e Meio
Ambiente, capacitando-os para o eficiente desempenho de atividades nas áreas
com fortes vinculações com os problemas regionais.
6.2 O Laboratório de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental
O PPgES está instalado no Laboratório de Recursos Hídricos, com 800 m2 de
área útil, contendo 15 salas individuais para professores, 01 sala para alunos, 01
sala de informática para os alunos, 01 sala de projetos, 02 salas de aulas, 01 sala
de reunião, 01 sala para secretaria administrativa, 01 nave com 300 m2 de área
para os ensaios experimentais de hidráulica, recursos hídricos e de análises de
água, 01 sala para biblioteca, 01 depósito e área para copa e banheiro.
O programa dispões também de laboratórios conveniados de apoio quais sejam:
- Laboratório de Engenharia ambiental e controle de Qualidade do Núcleo
Tecnológico.
- Laboratório e Sistemas Conveniados da companhia de Água e Esgotos do Rio
Grande do Norte
- Laboratório de Microbiologia e Parasitologia do Centro de Biociências da UFRN.
- Laboratório de apoio da ETE Campus - UFRN
- Laboratório de solos - UFRN
- Laboratório de qualidade de águas da EMPARN.
Bibliotecas
O PPgES dispõe de:
- 01 destaque bibliográfico, com cerca de 800 publicações
- Sistema de Biblioteca da UFRN, composto por 01 biblioteca central e 14
bibliotecas setoriais.
- Acesso ao portal de periódicos da CAPES.
Recursos de informática
-15 computadores com impressora (configuração mínima Pentium IV) alocados
nas salas dos professores.
- 01 computador, 01 impressora laser e 01 impressora jato de tinta na secretaria
administrativa.
- 01 computador no Destaque Bibliográfico
- 05 computadores na sala de informática para uso comum dos alunos
- 01 computador no laboratório de análise de águas
- 05 computadores e 3 impressoras na sala de computação do laboratório de solos
para uso comum dos alunos
-05 computadores na sala de projetos para o desenvolvimento especifico de
projetos envolvendo modelagem, simulações computacionais e análise estatística
- acesso à Internet em todas as máquinas
O PPgES dispõe de recursos do PROAP e de recursos oriundos de projetos
financiados pela FINEP e CNPQ, notadamente os do CT-HIDRO.
Os trabalhos vinculados a projetos de pesquisa e que tem sido divulgados através
de publicações, principalmente em anais de eventos, englobam as Dissertações
de Mestrado em andamento e os projetos financiados, relacionados à Hidrologia
do Semi-Árido, Gestão dos Recursos Hídricos, Drenagem Urbana, Reuso de
Águas de Esgoto e Residuárias, Ambientes Costeiros, Sistemas de Tratamento de
Esgoto etc.
A equipe de docentes e pesquisadores é formada por 8 doutores em tempo
integral ao PPgES e 4 doutores colaboradores. O corpo discente, é formado por
um total de mestrandos em torno de 30 alunos. Adicionalmente aos alunos de
mestrado, o PPgES abriga alunos bolsistas de inciação científica com pesquisa
vinculadas ao PPgES.
As principais pesquisas em andamento com previsões de término para o ano de
2006 incluem as seguintes atividades de pós-graduação:
1. Balanço hídrico em um pequeno açude na região do semi-árido do RN.
2. Avaliação da demanda hídrica e da disponibilidade hídrica no trecho do rio
Piranhas-açu entre os açudes Coremas-Mãe d´Água e Armando Ribeiro
Gonçalves.
3. Estudo da propagação de manchas de óleo em Guamaré através do SISBAHIA
4. incorporação do rejeito proveniente do beneficiamento de caulim em misturas
asfálticas do tipo c.b.u.q.
5. desenvolvimento de modelo hidrológico para a bacia do rio Pitimbu.
6. avaliação de perdas em um sub-sistema de distribuição de água na cidade de
Natal-RN.
7. Análise dos riscos ambientais das indústrias da grande Natal.
8. Diagnóstico operacional das lagoas de estabilização do Rio Grande do Norte.
9. Relações da matéria orgânica nos esgotos e efluentes e eficiência do sistema
compacto anaeróbio.
10. Variação da qualidade da água da chuva no início da precipitação.
11. Reciclagem de água em residencias unifamiliares: um estudo de caso.
12. Produção de forragem verde em hidroponia com esgoto tratado.
13. Avaliação da eficiência de filtros anaeróbios na remoção de coliformes fecais e
ovos de helmintos.
14. Mapeamento geoambiental da região de San Vale e Lagoinha na cidade Natal-
RN: um instrumento de apoio a proteção ambiental.
15. Estudo da "Via Costeira" através de ferramentas de geoprocessamento.
16. Uso de esgoto tratado para fins agrícolas: desenvolvimento de um projeto
experimental na UFRN.
17. Planejamento dos recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio Seridó, RN.
21. Análise do regime de precipitações mensais na bacia do rio Piranhas-Açú.
O PPgES ao longo de 2005-2006 , estreitou suas atividades com o PPgGG/UFRN
( Programa de Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica), PPgEM/UFRN
(Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica) PPgEQ/UFRN
(Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química) através do
desenvolvimento de projetos conjuntos.
Pesquisadores do PPgES assumiram a coordenadação da Rede de Hidrologia do
Semi-Árido envolvendo, através do Projeto de Bacias Experimentais para o Semi-
Árido, as instituições de Recursos Hídricos da UFC, UFPE, UFRPE, UFCG, UFPB,
UFBA, UFRN.
No âmbito do Estado do Rio Grande do Norte, o PPgEs, através de projeto de
pesquisa tem vinculações e parcerias com:
CEFET-RN: Pesquisas em Saneamento Ambiental e Meio Ambiente.
A Secretaria de Recursos Hídricos do RN (SERHID): Gestão dos Recursos
Hídricos na Região do Seridó.
Companhia de Águas e Esgoto do Rio Grande do Norte (CAERN): Hidrodinâmica
e Contaminação por Nitrato do Aqüífero de Abastecimento de Água de Natal, RN.
IDEMA em ambientes Costeiros
IBAMA-RN: Bacia Experimental na Área Ecológica do Ibama em Serra Negra do
Norte.
Caixa Econômica Federal: Tecnologias para o Tratamento de Esgoto de
Pequenas Comunidades.
EMPARN: Bacia Representativa do Seridó.
ARSBAN: Impactos ambientais na região metropolitana de Natal.
Com relação a parcerias entre instituições, o Programa Casadinho do CNPq,
permitiu concretizar vínculo formal com o Programa de Pós-graduação em
Hidráulica e Saneamento da EESC-USP, de modo a se iniciar propostas de
orientações conjuntas em temas de pesquisa de interesse às duas Instituições de
Ensino e Pesquisa. É um projeto voltado para a adequação do PPgES para
credenciamento ao Doutorado.
6.3 – Cooperação Internacional
O PPgES está iniciando atividades no sentido de credenciar o Programa de
Doutorado em Engenharia Sanitária da UFRN. Através de Programa de
Cooperação entre Universidades, está desenvolvendo um Programa junto com a
USP – São Carlos, através de cursos de pequena duração no sentido de se
identificarem linhas de pesquisa que possam dar suporte ao programa de
doutorado da UFRN. Nesse sentido, cooperações internacionais com instituições
de ensino e pesquisa é extremamente desejável ao PPgES, notadamente nas
áreas de Recursos Hídricos de Regiões Semi-Áridas, Reuso de Águas Servidas,
Drenagem Urbana, Águas Subterrâneas e Hidrologia Experimental.
7. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO – ESCOLA
SUPERIOR DE AGRICULTURA
7.1 Histórico
Desde a fundação da Escola Superior de Agricultura em 1912, até atualmente, a
Universidade Federal Rural de Pernambuco teve um relevante crescimento
estrutural e acadêmico estando na atualidade composta por 06 Pró-Reitorias, 14
Departamentos Acadêmicos e 05 Administrativos, além das Unidades de Ensino,
Pesquisa e Extensão Órgãos Suplementares. A Comunidade Universitária se
compõe de 459 Docentes, 113 Docentes substitutos/visitantes, 793 Técnicos
Administrativos e mais de aproximadamente 7 mil Discentes.
As atividades universitárias estão concentradas no Campus de Dois Irmãos em
Recife, tendo como apoio seis Campi avançados, um Centro Tecnológico de Cana
de Açúcar, uma Unidade Acadêmica em Garanhuns e outra em Serra Talhada a
partir de 2006, distribuídos em áreas estratégicas do Estado. A universidade
oferece cursos nas áreas de Ciências Agrárias, humanas e Sociais, Biológicas,
Exatas e da Terra.
A UFRPE mantém 19 cursos de Graduação e 14 programas de Pós Graduação,
que totalizam 14 cursos de Mestrado e seis de Doutorado.
A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) é formada pelo Campus
de Dois Irmãos, com 147 ha e 132 edifícios, que concentram as atividades de
ensino, pesquisa, extensão e administração, e os Campi avançados, que somam
1.165 ha e 194 edifícios, distribuídos em várias regiões do Estado.
No litoral, na ilhota da Coroa do Avião, está instalada a Estação de Estudos Sobre
Aves Migratórias e Recursos Ambientais, que destina-se ao estudo e à
conservação do meio ambiente costeiro.
Na Zona da Mata, localizam-se a Estação Experimental de Cana-de-Açúcar, que
faz pesquisas voltadas à cultura da cana, seus produtos e subprodutos; e a
Estação Experimental de Pequenos Animais, que realiza trabalhos com ensino,
pesquisa e extensão em avicultura, suinocultura e caprinocultura. As duas
estações estão instaladas no Município de Carpina. Ainda na região, sediada no
Município de São Lourenço da Mata, está a Estação Ecológica do Tapacurá, onde
são realizadas pesquisas na área de Botânica, Zoologia e Ecologia.
Na Zona do Agreste, no Município de Garanhuns, são desenvolvidas atividades
ligadas ao ensino de graduação em Agronomia e graduação e pós-graduação em
Medicina Veterinária, com estágios e residência.
A UFRPE também atua no Sertão, com os campi da Estação de Agricultura
Irrigada, no Município de Ibimirim, do Centro de Treinamento e Pesquisa em
Pequena Irrigação, em Serra Talhada, e da Estação de Agricultura Irrigada do
Município de Parnamirim. Todos destinados a programas de capacitação de
pessoal relacionado ao setor de irrigação, promovendo aulas práticas, estágios e
outras modalidades de capacitação.
Situado no Campus de Dois Irmãos, o Departamento de Tecnologia Rural – DTR
ocupa uma área de 10.000 m² com a secretaria, salas para pesquisadores,
técnicos e estagiários. As salas possuem microcomputadores ligados em rede,
com os devidos acessórios e softwares genéricos e específicos.
7.2 Departamento de Tecnologia Rural
O Departamento de Tecnologia Rural (DTR) é responsável pela oferta de diversas
disciplinas para os cursos de graduação em Engenharia Agronômica: hidrologia,
manejo de bacias hidrográficas, hidráulica, irrigação e drenagem; e Engenharia
Agrícola e Ambiental: irrigação, drenagem, conservação do solo e água,
recuperação de áreas degradadas, hidrologia ambiental, ciências do ambiente,
saneamento ambiental, avaliação de impacto ambiental e gestão e planejamento
ambiental.
A capacitação da UFRPE na área de engenharia agrícola e ambiental pode ser
observada pelas diversas atividades de capacitação e extensão tecnológica
desenvolvidas no âmbito dos editais que abrange a inter-relação água-solo-
homem e meio ambiente.
As atividades de capacitação e formação de recursos humanos em nível de
graduação ocorrem por meio do curso de Engenharia Agronômica, desde 1912 e
mais recentemente com o curso de Engenharia Agrícola e Ambiental, iniciado em
2002 com 30 vagas e atualmente com 40 vagas.
O DTR possui um curso de mestrado em Engenharia Agrícola com área de
concentração em Engenharia de Água e Solo, cujas linhas de pesquisa são:
manejo integrado de água e solo, aproveitamento de resíduos e reuso de água,
monitoramento ambiental e recuperação de solos agrícolas e áreas degradadas.
7.3 Área de Recursos Hídricos
Dentre os grupos de pesquisa instalados no DTR o da Área de Recursos Hídricos
desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão em recursos hídricos, com
ênfase engenharia de água e solo nas regiões do agreste e semi-árido do estado.
A multidisciplinaridade para utilização racional e manejo dos recursos hídricos tem
sido permanentemente assegurada através de uma equipe qualificada, composta
por professores e pesquisadores nas áreas de hidrologia, conservação de água e
solo, drenagem e recuperação de terras, reúso de águas residuárias, água
subterrânea, irrigação e drenagem.
7.4 Equipe de Pesquisadores
Pesquisadores envolvidos:
Nome do Pesquisador Titulaçã
o
Unidade Acadêmica Situação/função
Abelardo Antônio de A.
Montenegro
PhD Engenharia Agrícola Professor efetivo
Ronaldo Freire de Moura Dr Engenharia Agrícola Professor efetivo
Marcus Metri Dr Engenharia Agrícola Professor efetivo
Tonny José Araújo da Silva Dr Engenharia Agrícola Professor efetivo
João Carlos F. Borges Júnior Dr Engenharia Agrícola Professor efetivo
Roberto Carlos Orlando Dr Engenharia Agrícola Professor efetivo
Vicente de Paula Silva MSc Engenharia Agrícola Professor efetivo
Mário Monteiro Rolim Dr Engenharia Agrícola Professor efetivo
Elvira Maria Regis Pedrosa PhD Engenharia Agronômica Professor efetivo
Hernandes Pereira da Silva MSc Sensoriamento remoto Professor efetivo
Geber de Albuquerque Moura Dr Agrometeorologia Professor efetivo
7.5 Formação de Recursos Humanos
7.5.1 Curso de Mestrado:
Engenharia Agrícola – O Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em
Engenharia Agrícola, reconhecido pela CAPES, tem como objetivo contribuir para
a elevação da qualidade do ambiente rural, efetuando pesquisas de ponta,
qualificando professores, pesquisadores e profissionais priorizando abordagens
integradas das diferentes áreas do conhecimento. Para suas atividades de ensino
e pesquisa, o Mestrado recebe apoio institucional da MCT, CAPES, CNPq, FINEP,
e outros órgãos governamentais (através de auxílios à pesquisa e da concessão
de bolsas para estudantes do programa), o que poderá permitir o desenvolvimento
de diversos projetos e estudos vinculados às problemáticas específicas da área de
concentração do curso. A criação do Mestrado em Engenharia Agrícola tem como
objetivo geral contribuir para o aumento da produção agrícola, melhoria da
qualidade ambiental e das condições de infra-estrutura hídrica da população rural
e como objetivos específicos os seguintes:
a) aprofundar a formação científica e tecnológica de profissionais
interessados no desenvolvimento de tecnologias aplicadas à
engenharia de água e solo para o aumento da produção agrícola;
b) formar docentes de nível superior no campo da engenharia de
água e solo com vistas a melhoria da qualidade ambiental;
c) desenvolver estudos e pesquisas voltadas para a realidade rural
como forma de garantir disponibilidade hídrica para a população.
7.6 Linhas de Pesquisa
As linhas de pesquisa do curso descritas a seguir, buscam reunir os interesses
centrados na Engenharia Agrícola, estruturadas para a solução de problemas
demandados pela comunidade. Elas abordam temas que guardam, entre si,
algumas interfaces inerentes às disciplinas voltadas para a questão do ambiente
rural.
7.6.1 Manejo Integrado de Água e Solo - O objetivo desta linha de pesquisa é
ampliar o conhecimento do manejo da água e das medidas necessárias para seu
uso racional. Incluem-se neste contexto as diversas formas de uso e aplicação de
água.
7.6.2 – Aproveitamento de Resíduos e Reúso de Água – O objetivo desta linha
de pesquisa é ampliar o conhecimento para o uso de resíduos e a utilização de
água residuárias de caráter doméstico e de agroindústrias. O desenvolvimento de
um modelo de reúso planejado de efluentes de sistemas de tratamento de águas
residuárias urbanas para a produção de alimentos nas áreas peri-urbanas, com
baixo custo de implantação e manutenção, possibilitando sua aplicação em
pequenas cidades e ou comunidades rurais do semi-árido. Incluem-se neste
contexto formas para se obter uma elevada eficiência no reúso planejado de
efluentes de sistemas de tratamento de águas residuárias, prevendo a
implantação de um sistema de coleta e tratamento de águas residuárias urbanas.
Os efluentes tratados são utilizados para produção de alimentos que não
necessitem de altos padrões de qualidade de água.
7.7 Projetos de Pesquisa, Capacitação e Extensão Tecnológica
7.7.1 Projeto: Implantação de Bacias Experimentais do Semi-Árido para o
Desenvolvimento de Metologias de Avaliação dos Balanços Hídricos e
Energéticos em Diferentes Escalas Temporais e Espaciais – Convênio CT-
HIDRO/FINEP
Período: 2001 – 2004
Descrição:.Este projeto foi desenvolvido pela REDE DE HIDROLOGIA DO SEMI-
ÁRIDO PERNAMBUCANO, formado pelas seguintes universidades: UFRN, UFC,
UFCGUFPB, UFPE, UFRPE e UFBA, tendo como objetivo desenvolver de forma
sistematizada e conjunta, metodologias apropriadas para a avaliação do balanço
hídrico em diferentes escalas temporais e espaciais, empregando-se para isso,
modelos hidrológicos distribuídos, técnicas experimentais e técnicas de avaliação
de incertezas, a serem utilizadas e avaliados pelos grupo de pesquisa da rede.
Descrição Resumida: Resgatar e incrementar os conhecimentos teóricos e
experimentais da região semi-árida, desenvolvendo, de forma sistematizada e
conjunta, metodologias apropriadas para a avaliação do balanço hídrico no semi-
árido em diferentes escalas temporais e espaciais, empregando-se para isso,
modelos hidrológicos distribuídos, técnicas de geoprocessamento para as
avaliações regionais das informações hidrológicas e armazenamento de dados em
banco georreferenciado, técnicas experimentais e de avaliação de incertezas.
Essas metodologias serão utilizadas, analisadas e avaliadas pelos grupos de
pesquisa da REHISA.
Situação: Concluído
Natureza: Pesquisa
Financiador: Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP
Outras Instituições Envolvidas para o Desenvolvimento do Projeto Relacionado:
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Universidade Federal da Paraiba - UFPB
Universidade Federal do Ceara - UFC
Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
8 - CEFE - CENTRE D’ÉCOLOGIE FONCTIONNELLE ET EVOLUTIVE
1919 route de Mende
34293 Montpellier cedex 5
France
Tel 33(0)467613289
Fax 33(0)467412138
Criado em 1961 sob o nome de Centre d’Études Phytosociologiques et
Écologiques (CEPE), foi transformado em CEFE en 1988.
Em 2003, o CEFE se torna uma unidade integrada de pesquisa associando o
CNRS, as universidades de Montpellier I, II e III, o CIRAD, a Escola de Agronomia
de Montpellier e o IRD.
São 53 pesquisadores permanentes, 13 Professores pesquisadores e 43 ITA em
2005.
Entre 01/01/2002 e 30/06/2005 foram publicados pelo CEFE 497 artigos em
periódicos indexados pelo “Journal Citation Reports”. No mesmo período, 37 teses
de doutorado foram defendidas e 47 em andamento.
O CEFE é composto de três departamentos de pesquisa que coordenam 4 ações
científicas transversais:
1. Ações do Homem, Sistemas antropizados e Ecologia de conservação
2. Valores adaptativos dos traços históricos em presença de tensões
3. Papel da biodiversidade no funcionamento dos ecosistemas
4. Mudanças globais e Funcionamento dos Ecossistemas
O Departamento científico do nosso interesse é o Departamento “Funcionamento
dos Ecossistema”, o qual é composto de dois Laboratórios:
1. Laboratório de Biodiversidade, Fluxos e Mudanças globais
2. Laboratório de Dinâmica Reacional dos Ecossistemas, Análise Espacial e
Modelização. (DREAM)
Este último é coordenado pelo Dr. Serge Rambal.
9 – LNEC – LABORATÓRIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL DE
PORTUGAL
9.1 – Histórico e apresentação
O LNEC foi criado em 19 de Novembro de 1946 a partir do Laboratório de Ensaio
e Estudo de Materiais do Ministério das Obras Públicas e do Centro de Estudos de
Engenharia Civil, sediado no Instituto Superior Técnico. Esta dupla vertente,
investigação e experimentação iriam informar decisivamente o futuro
desenvolvimento do LNEC.
Três grandes linhas de ação perspectivam a atividade geral do LNEC: a
INOVAÇÃO, decorrente em larga medida da investigação programada, a
APLICAÇÃO de novos conhecimentos nos programas de investigação por
contrato que visam a resolução de problemas específicos no âmbito da
engenharia civil e da indústria da construção, e a DIFUSÃO desses
conhecimentos no meio científico e técnico nacional.
O LNEC tem um Presidente e três Vice-Presidentes nomeados pelo Governo, e da
sua estrutura fazem parte 9 serviços operativos. Tem atualmente 761 funcionários,
dos quais aproximadamente 39% possuem grau universitário e 147 são
investigadores com doutoramento ou grau equivalente. ]
O orçamento anual do LNEC é de cerca de 32 milhões de euros, dos quais 57%
correspondem a receita própria, 33% provêm do orçamento geral do Estado e os
restantes 10% são investimentos pagos pelo PIDDAC.
O Núcleo de Águas Subterrâneas (NAS) do Departamento de Hidráulica e
Ambiente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil desenvolve projectos nos
seguintes domínios: estudos hidrogeológicos regionais, incluindo regiões de
climas atlântico, mediterrânico e semi-árido. Salientam-se estudos regionais
desenvolvidos desde 1992 para organizações da Comunidade Européia. Foram
publicados pelo LNEC os estudos sobre mapeamento e vulnerabilidade de águas
subterrâneas do Algarve, Alentejo e da Região Centro. Atividades destacadas:
estudos de análise in situ de fenómenos de poluição, em convenios entre o LNEC
e a Direcção-Geral do Ambiente (DGA), através do programa Tecnologias para a
Recuperação de Aquíferos Poluídos e do Programa CIÊNCIA, Medida N;
modelação de escoamento subterrâneo e do transporte de poluentes e
identificação de parâmetros de aqüíferos; mapeamento dos recursos hídricos
subterrâneos de Portugal e avaliação da vulnerabilidade à poluição das águas
subterrâneas (projecto para a Comunidade Européia); avaliação de recursos
hídricos subterrâneos, pela modelação da recarga de aquíferos através de:
modelos de balanço sequencial diário BALSEQ desenvolvido no LNEC, de
métodos de decomposição de hidrogramas de escoamento e pela variação de
níveis freáticos/piezométricos; EIA integrado para o empreendimento do Alqueva -
análise dos aquíferos da zona do perímetro de rega, em particular da sua
produtividade e vulnerabilidade à poluição e caracterização dos seus aspectos
hidrogeológicos e hidrogeoquímicos; apresentação nas Sessões do Plano
Nacional da Água e dos Planos de Bacia Hidrográfica, organizada pelo Instituto da
Água, no Centro Cultural de Belém, em 9 e 14 de Abril de 1999, num documento
intitulado "Avaliação da Qualidade da Água - Plano de Bacia Hidrográfica do Tejo:
Águas Subterrâneas", dos resultados de campanha de amostragem de cerca de
70 captações de águas subterrâneas.
9.2 - A experiência do LNEC no desenvolvimento de estudos de águas
subterrâneas
Apresenta-se, de uma forma introdutória, a experiência do LNEC no
desenvolvimento de estudos de águas subterrâneas:
1. "Um zonamento das potencialidades desses recursos determinando áreas
para exploração racional com a utilização de modelos numéricos": Neste
domínio o LNEC desenvolveu diversos estudos de análise hidrogeológica e
de modelação matemática do escoamento de águas subterrâneas para a
empresa responsável pelo abastecimento de água a Lisboa (EPAL),
designadamente para a península de Setúbal (a sul de Lisboa, com 1500
km2 de área) e nas captações de águas subterrâneas nos aquíferos das
margens do rio Tejo.
2. "Mapeamento das fácies hidroquímicas, vulnerabilidade e riscos de
contaminação do sistema aquífero" e "Avaliação do balanço hídrico regional":
concluíram-se em finais do ano 2001, em Portugal, estudos relativos aos
Planos de Bacias Hidrográficas nacionais. Nesse contexto a equipa do
LNEC/NAS foi responsável pelo desenvolvimento de seis Planos de Bacia no
domínio referido (cf. (1)
http://www.dh.lnec.pt/Gias/textos/Novasfichas_www_dh2001/Portugues/Proj
ectos/Tejo/Ficha_Tejo.htm, (2) http://www-
dh.lnec.pt/Gias/textos/novidades/LoboFerreira_Rio2000.htm, onde se
disponibiliza uma comunicação apresentada no Rio de Janeiro em Abril de
2000, sobre a Avaliação da Qualidade das Águas Subterrâneas para o Plano
da Bacia Hidrográfica do Rio Tejo, (3) sobre o mapeamento da
vulnerabilidade à poluição http://www-
dh.lnec.pt/Gias/textos/novidades/GIS_vulner.html) e (4) a Tese de
Doutoramento "Metodologias Para a Reabilitação de Aquíferos Poluídos"
apresentada em http://www.dh.lnec.pt/Gias/textos/estudos/tlPhDthese.html.
Este livro pode ser adquirido na livraria do LNEC (cf.
http://trantor.lnec.pt:8000/PUBLI/owa/Livraria_LNEC) como TPI 11 ISBN
972-49-1733-9, LEITÃO, Teresa Eira "Metodologias para a reabilitação de
aquíferos poluídos", Lisboa, 1997. 524 p.
3. "Determinação de perímetros de protecção para novos poços de
abastecimento (PPPs) através de metodologias analíticas e numéricas”: em
http://www-dh.lnec.pt/Gias/estudos/11.pdf pode ser consultado um artigo em
português sobre uma parte do trabalho desenvolvido neste domínio. Em
inglês apresenta-se o documento completo "A methodology for delineating
wellhead protection areas" em
http://www.dh.lnec.pt/Gias/english/projects/BK_LF_ICT2001.pdf.
4. "Avaliação do balanço hídrico regional (estimativa das recargas e
descargas)": apresenta-se em http://www-
dh.lnec.pt/Gias/textos/novidades/internetLNECTPI14.htmum Programa de
Investigação do LNEC onde se desenvolve o tema da recarga de aquíferos
de uma forma detalhada. Este livro pode ser adquirido na livraria do LNEC
(cf. http://trantor.lnec.pt:8000/PUBLI/owa/Livraria_LNEC) como TPI 14
ISBN 972-49-1842-4, FERREIRA, J. P. Cárcomo Lobo "Inventariando,
monitorizando e gerindo de forma sustentável recursos hídricos
subterrâneos. A situação portuguesa, os desafios da União Europeia e a
globalização" Lisboa, 2000. 452 p.
5. “Determinação do fluxo subterrâneo regional e das trocas hidráulicas entre
aquíferos": Remete-se para a consulta do exemplo de um estudo efectuado
para análise da inter-relação águas superficiais águas subterrâneas na zona
do Boquilobo (cf. http://www-dh.lnec.pt/Gias/textos/estudos/boquilobo.html).
9 – ISA – INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA
9.1 – Histórico.
O Instituto Superior de Agronomia (ISA) tem as suas raízes remotas em 1852, com a
criação do Instituto Agrícola e Escola Regional de Lisboa, no reinado de D. Maria II,
durante a REGENERAÇÃO, dirigida por Fontes Pereira de Melo. Estabelecia a Lei de
1852 três graus diferentes de ensino:
“1. O ensino mecânico ou de oficio para os homens do campo, ganha-pães ou
jornaleiros, verdadeiros instrumentos de lavoura”;
2. O ensino artístico ou secundário, já mais elevado, ao mesmo tempo prático e teórico,
com destino a feitores ou chefes de culturas;
3. “O ensino superior e cientifico, principalmente destinado a agrônomos, indivíduos
com preparação mais completa e estudo desenvolvido, habilitados a dirigir as grandes
explorações agrícolas.”
O Instituto Agrícola e Escola Regional de Lisboa foram inaugurados no lugar da Cruz
do Taboado, onde se encontra a Faculdade de Medicina Veterinária (Nota: refere-se às
antigas instalações da FMV, na Rua Gomes Freire). A ele se anexou depois a Quinta
da Bemposta, situada a cerca de 1 km, onde numa escala reduzida era fácil fazer as
diferentes demonstrações práticas e realizar algumas experiências. Diz-nos Bernardino
Cincinnato da Costa, quase 40 anos depois "o Instituto Agrícola de Lisboa, era a única
instituição remanescente das que a lei de 1852 houvera criado, graças ao indefeso
trabalho e superior inteligência do seu primeiro Director, o muito notável Dr. José Maria
Grande" (veja-se, abaixo, quadro a óleo do Dr. José Maria Grande, pintado por J. Santa
Barbara em 1862).
Com o objetivo de aperfeiçoar e desenvolver a agricultura, o curso do Instituto Agrícola
de Lisboa tinha quatro anos e comportava sete cadeiras. "Às disciplinas próprias do
Instituto eram acrescidas as preparatórias cursadas na Escola Politécnica: Zoologia,
Anatomia e Fisiologia Comparadas, e Botânica e Fisiologia Vegetal, além do Desenho
do 1º ano; e no Instituto Maynense (S.J.): Elementos de Física, Química Geologia
Agrícola.
Curiosamente, as Artes Agrícolas – designação equivalente a Industrias - estavam
integradas no vasto conteúdo da 7ª cadeira: Economia Agrícola, Administração e
Contabilidade Rural, Artes Agrícolas, Legislação e Engenharia Rural".
No ano de 1864 verificou-se a junção do Instituto Agrícola de Lisboa com a Escola de
Veterinária Militar (ao Salitre), que fora fundada pelo Governo do Rei D. Miguel em
1830 (29-III), criando-se, deste modo, o Instituto Geral de Agricultura. Nesta reforma a
componente prática do curso de agronomia passou a efetuar-se na Granja do Marquês,
em Sintra. A reorganização de cadeiras em ciências preparatórias e ciências técnicas,
criou uma primeira cadeira, Agrologia e Culturas Arvenses, e uma segunda que
englobava as matérias Topografia, Arboricultura e Silvicultura. Já a disciplina de
Zootecnia fora criada quando da fundação do Ensino Agrícola Superior em 1852,
abrangendo, desde logo, os princípios científicos sobre que deveria assentar a
exploração dos animais domésticos. Ao longo da evolução do nosso Instituto até hoje
sempre foi entendido que os meios conducentes à exploração animal são
indissoluvelmente ligados à agricultura. Com as epidemias catastróficas, verificadas na
2ª metade do século XIX, nomeadamente o míldio da batateira (1845), oídio da videira
(1850), filoxera (1861) e míldio da videira(1878), foi realçada a importância da proteção
das plantas e intensificou-se a investigação, adquirindo a Entomologia Agrícola e a
Patologia Vegetal estatuto de disciplinas científicas. Na posterior reforma de Emídio
Navarro, de 1886, o Instituto Geral de Agricultura passou a denominar-se como
Instituto de Agronomia e Veterinária. Esta reforma levou à criação da 11ª cadeira –
Tecnologia Rural e Florestal: análise dos produtos tecnológicos. Por pressão de alunos,
de professores e de forças sociais e políticas, foi criado em 1906 o “Ensino Agronômico
Colonial” que o Instituto de Agronomia e Veterinária, pela sua secção de agronomia, foi
encarregado de ministrar.
Após a implantação da República, em 1910, todo o sistema educativo do País entra em
transformação. O Instituto de Agronomia e Veterinária é extinto e substituído por duas
instituições diferenciadas: a Escola Superior de Medicina Veterinária e o Instituto
Superior de Agronomia. Era Ministro de Fomento do Governo Provisório da República
Manuel Brito Camacho, que instituiu os títulos de Engenheiro Agrónomo e de
Engenheiro Silvicultor para os novos licenciados do Instituto Superior de Agronomia.
Durante a Monarquia, estes profissionais sempre foram, e continuaram a ser,
simplesmente referenciados como Agrônomos e Silvicultores. A Tapada, como o
Jardim Botânico da Ajuda, foram entregues, nesta altura, ao Instituto Superior de
Agronomia. Seria inaugurado, sete anos depois, na Tapada da Ajuda, o atual Edifício
Principal do Instituto. O Edifício Principal do ISA, na Tapada da Ajuda, projetado pelo
Arquiteto Adães Bermudes, foi inaugurado em 1917. Apresenta uma estrutura
quadrática com claustro e arcadas incompletas (veja-se foto abaixo).
Quanto ao ensino florestal, surge uma primeira diferenciação real em relação ao curso
de Agronomia, a qual até à época, se baseava apenas na existência de uma única
cadeira, a de Silvicultura. Esta era regida frequentemente, desde o inicio, em termos de
acumulação ou por professores que fizeram carreira e tiveram destaque noutras áreas.
É neste período que se verifica um alargamento do Plano de Estudos com a criação
das disciplinas de Silvicultura e Tecnologia Florestal; de Economia Florestal;
Engenharia Florestal, Hidráulica Torrencial, Viação Meios de Transporte; Aqüicultura e
Ictiologia; Pesca e Caça; Regime Pastoril; embora, apenas a primeira, tivesse
responsável próprio, sendo as restantes regidas pelos responsáveis de outras
disciplinas afins. Em 1918, num ajustamento dos planos curriculares, o ensino da
agronomia colonial é enriquecido com o curso complementar de Química e Tecnologia
Açucareira e dos Óleos Coloniais. Em 1926, estava criado o Laboratório de
Microbiologia Ferreira Lapa, onde se realizavam estudos de produtos e de tecnologias
onde a Microbiologia assume papel de relevo. Foi somente em 1930 que o Instituto
Superior de Agronomia, alcançou o estatuto universitário, com a criação da
Universidade Técnica de Lisboa, ficou integrado, juntamente com as Escolas de
Engenharia, Medicina Veterinária e Economia. Francisco Caldeira Cabral, diplomado
em Arquitetura Paisagista pela Universidade de Berlim, iniciou, em 1942 (14-IV), no
Instituto Superior de Agronomia, o curso livre de Arquitetura Paisagista, iniciando uma
nova profissão, até então desconhecida em Portugal. Decorrido um século sobre a
organização do ensino agrícola, e face à evolução no sector da ciência e tecnologia de
alimentos, os planos curriculares do ISA são objeto de alterações profundas em 1952.
Reconhece-se a oportunidade de diferenciar o curso de agronomia em 4 ramos:
Agropecuária, Sanidade Vegetal, Economia Rural e Indústrias Agrícolas. Evidencia-se
assim, a conveniência da concessão de maior ao ensino nas áreas da ciência e da
tecnologia de alimentos, fato em consonância com a política de ensino agrário noutros
países europeus.
Mais tarde, com o Decreto Regulamentar nº53/79, de 11 de Novembro, e pelo Decreto-
Lei nº128/81, de 21 de Outubro, o Instituto Superior de Agronomia passa a professar
quatro licenciaturas: Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal, Engenharia
Agroindustrial e Arquitetura Paisagista – mantendo contudo os cursos superiores de
Agronomia Tropical e de Silvicultura Tropical. Deste modo, a reforma de 1979 suprime
a opção de indústrias agrícolas, no curso de agronomia, e cria a licenciatura em
Engenharia Agroindustrial. Na criação desta licenciatura, nas palavras de Pereira e
Santos, "está implícito o reconhecimento de que a agricultura vem perdendo o
monopólio histórico de fonte única de abastecimento de alimentos para ser
gradualmente integrada num domínio mais vasto: o Agroindustrial".
A 29 de Setembro de 1986 por Decreto-Lei nº 327/86 foi decretada a reformulação dos
cursos e planos de estudo ministrados no ISA, de modo a corresponder às exigências
que decorrem do desenvolvimento científico e tecnológico da atualidade nos sectores
de atividade a que estes se dirigem. A 15 de Junho de 1989 por despacho reitoral,
foram aprovados os novos planos de estudo.
Decorrente da Lei nº108/88, de 24 de Setembro, que define a autonomia das
Universidades, foram promulgados em 4 de Julho 1990 os Estatutos do ISA, que
constituem um importante marco e um valioso meio para promover progresso desta
Escola.
O seu logótipo, representando uma águia cujas asas se assemelham a ramos de uma
árvore carregada de frutos, é ilustrativo do lema /Inc patriam sustinet/ (os que a pátria
sustentam), substantivado na visão do papel da Universidade na sociedade moderna.
9.2 – Apresentação
Atualmente, o ISA tem 10 Departamentos e 1 Secção Autônoma, estrutura que não é
compatível com as novas exigências pedagógicas e organizativas.
Assim sendo, está em curso uma reestruturação departamental cuja proposta é de 3 a
4 Departamentos. Eles seguem enumerados abaixo:
Departamento de Agroindústrias e Agronomia Tropical
Departamento de Botânica e Engenharia Biológica
Departamento de Ciências do Ambiente
Departamento de Economia Agrária e Sociologia Rural
Departamento de Engenharia Florestal
Departamento de Engenharia Rural
Departamento de Matemática
Departamento de Produção Agrícola e Animal
Departamento de Proteção de Plantas e Fitoecologia
Departamento de Química Agrícola e Ambiental
Secção Autônoma de Arquitetura Paisagista
O ISA continua a privilegiar interlocutores europeus e dos Países de Língua Oficial
Portuguesa (PLOP) a par com o desenvolvimento de laços de cooperação com os
continentes africano, asiático e americano, especialmente através de redes de
investigação e de outros programas comunitários. Neste sentido, tem
Protocolos/Parcerias com 48 Universidades na Europa, distribuídas por 14 países, 28
Universidades Brasileiras, no âmbito do Convénio Geral com a UTL e de Termos
Adicionais para a área específica das Ciências Agrárias.
A relação privilegiada com África, que sempre teve e procura reforçar, traduz-se hoje
em Protocolos/Parcerias com 2 Universidades (Angola e Moçambique) e 1 Instituto
(Cabo-Verde).
Com Timor-Leste mantém o Programa de Cooperação Nacional CRUP/FUP, que
permite a docentes leccionar em Timor.
Exemplos de Universidade e Instituições Parceiras em todo o Mundo:
Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Agostinho Neto, Angola
Universidade Federal da Paraíba, Brasil
Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil
Universidade Estadual de Feira de Santana, Brasil
Universidade Politécnica de Madrid
Universidade Nacional Autónoma do México
Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento de Cabo Verde (INIDA)
Agência Nacional de Segurança Alimentar de Cabo Verde (ANSA)
11 - TEXAS TECH UNIVERSITY
Texas Tech University, the largest comprehensive research university in the western
two-thirds of the state of Texas, attracts students from around the world because of its
superior academic programs, its intimate size, its world-class research opportunities, its
prospects for involvement in service and activities. Over 27,000 students from every
county in the state, every state in the United States and 93 different countries study at
the 1,839-acre campus in Lubbock.
Texas Tech is one of the few universities in the country that is home to a full academic
campus, a health sciences center and a law school all located on the same tract of land.
The same Board of Regents and Chancellor govern Texas Tech University and the
Texas Tech University Health Sciences Center, which together comprise the Texas
Tech University System. A President administers each institution. The entire Texas
Tech System employs over 9,000 people. The university consists of a School of Law, a
Graduate School and nine different academic colleges: Agricultural Sciences and
Natural Resources, Architecture, Arts sand Sciences, Human Sciences, Engineering,
Business Administration, Education, Honors, and Visual and Performing Arts. The
Health Sciences Center is home to Schools of Medicine, Nursing, Allied Health and
Pharmacy.
In addition to the central campus Texas Tech has programs at the Reese Technology
Center, an industrial and research campus in Lubbock County; a 400-acre Hill Country
campus in Junction; a 15,000-acre agricultural research site in Amarillo; a 980-acre field
laboratory in Lubbock County and a 92-acre natural sciences and archeological field
laboratory in Val Verde County. The Health Sciences Center has campuses in Amarillo,
Midland/Odessa, and El Paso, as well as Lubbock.
Annually the university spends over $55 million on research. The Carnegie Foundation
classifies Texas Tech as Research-Extensive.
Mission
As a comprehensive public research university, Texas Tech University is committed to
teaching and the advancement of knowledge by:
Providing the highest standard of excellence in higher education,
Fostering the intellectual and personal development of students, and
Stimulating the meaningful research and service to humankind.
11.1 - History
Texas Technological College was created by legislative action on February 10, 1923.
Texas Tech opened in the fall of 1925 with six buildings and a total enrollment of 910.
Graduate instruction began within the School of Liberal Arts in the fall of 1927. In 1935 a
“Division of Graduate Studies” was established; in 1954 it became the Graduate School.
The Division of Commerce, created in 1942, became the Division of Business
Administration in 1947, and the School of Business Administration in 1956. Both the
School of Law, founded in 1965, and the School of Education, organized in 1966, began
instruction in 1967. The School of Agriculture became the School of Agricultural
Sciences in 1968. By action of the Texas State Legislature, Texas Technological
College
formally became Texas Tech University on September 1, 1969. Texas Tech’s
greatest growth came after World War II. Graduate programs in most of the
academic areas were instituted, and the library was expanded.
11.2 - Physical Facilities
The university’s physical facilities include a total of 7,449,218 square feet in 188
buildings.
11.3 - Accreditation or Affiliation
The university was first accredited by the Southern Association of Colleges and
Schools in 1923 and has been continuously accredited since that time.
11.4 - Library
The university’s library, a member of the Association of Research Libraries, is one
of the finest in the Southwest, with strong collections in the humanities and in the
biological and physical sciences. The library’s collections include 2.1 million
volumes, nearly 2 million microforms, and over 20,000 periodicals and other serial
formats.
11.5 - Computing Services
Texas Tech’s Academic Computing Service (ACS) maintains a state-of-the-art
Digital Equipment Corporation (DEC) VMScluster that supports instruction and
research activities. It can be used for many purposes including database
management, statistical analysis, graphics, programming in a variety of languages
and text processing. An Alpha 2100A (LIB) makes possible the Library Information
System (including TechPAC, the on-line catalogue). Also contained in the
VMScluster is a DEC Alpha 2100A server for general use (TTACS1), which
significantly increases computing power through its 300MHz CPU. ACS offers
UNIX access on different servers, all of which are on the campus network and are
accessible with a properly authorized account.
Texas Tech University’s High Performance Computing Center consists of a
Cray/sgi Origin 2000 with 56 processors and two Infinite Reality pipes connected to
a large screen theater. The theater allows moderate sized groups (~35) to view
immersive (and stereo) three-dimensional visualizations on an 8 by 20 foot curved
screen. The computer is connected with other local workstations using a gigabit
connection through a high speed/high capacity switch. While currently the other
workstations are four O2’s and a Compaq 21164 Alpha, this will be updated to
include several more Octane workstations.
11.6 - International Center for Arid and Semiarid Land Studies
ICASALS
11.6.1 - General Information
The International Center for Arid and Semiarid Land Studies (ICASALS) at Texas
Tech University was created in 1966 to lead the university's special mission to
study of arid and semi arid environments and the human relationship to these
environments worldwide. ICASALS is the technical unit of the Office of
International Affairs involved in education, research and in establishing
international partnerships with organizations that share an interest in drylands.
ICASALS’ achievements are the result of multidisciplinary collaboration with Texas
Tech researchers, educators and administrators (known as Faculty Associates) in
the sciences, technologies, humanities and arts with a particular interest on applied
research and education. ICASALS has been actively involved in the arid and
semiarid regions of the world where loss of productivity and declining water
resources are of tremendous significance to the inhabitants and the economies
involved.
Texas Tech University participation in the Cooperação Internacional do Semi-
Arido (CISA) will be done through the general coordination of ICASALS.
ICASALS will coordinate the participation of researchers and educators in Civil
Engineering, Law and Agricultural Sciences and Natural Resources.
11.6.2 - Mission
The International Center for Arid and Semiarid Land Studies (ICASALS) mission is
to promote and facilitate multidisciplinary initiatives in research, education and
regional development programs in arid and semiarid lands. ICASALS’ mission is
focused on water related issues.
ICASALS has five strategic priorities:
a) The development of multidisciplinary research in arid and semiarid regions that
will be carried out by Texas Tech faculty, researchers and students in cooperation
with U.S. and international partners.
b) The pursuit of excellence in education and training programs that will benefit our
students and partner organizations.
c) To become an international leader in arid and semiarid lands research
particularly in reference to water-related issues.
d) To seek active partnerships within Texas Tech and with U.S. and foreign
institutions.
e) To obtain the level of resources required to establish an operational
infrastructure for the Center and guarantee its future growth.
11.6.3 - Strengths & New Programs
ICASALS’ strengths result from the support received from Texas Tech University
(TTU) administrators, faculty and researchers that share the interest in arid land
studies and international programs. ICASALS actively collaborates with the
research programs undertaken by other TTU academic centers working with water
issues such as the Water Resources Center (WRC), Center for Water Law and
Policy, Wind Science and Engineering Research Center (WISE) and the College of
Agricultural Sciences and Natural Resources Water Center (CASNRWC) among
others.
ICASALS is developing a research program to monitor selected arid and semiarid
boundary regions in the world using image data provided by satellites integrated
with climate change information and area specific agricultural, watershed, land use
and similar studies. ICASALS contributes to this program with the facilities of the
newly created Space Technologies Applications & Research laboratory (STAR
Lab). STAR Lab is available to Texas Tech and partner institution researchers
working together to advance our understanding of arid lands.
ICASALS contributes to the training of new researchers and practitioners with the
Interdisciplinary Studies Master’s Program in "Arid Land Studies and International
Development". This Texas Tech Graduate School program coordinated by
ICASALS provides an alternative to students with academic interests
encompassing several fields related to arid land studies or international
development or to students with interests outside traditional academic programs.
ICASALS is a member of the Water Leadership Council (WLC) established in early
2006 with the mission of raising visibility of water-related skills and
accomplishments at TTU, as well as facilitating interdisciplinary interactions among
faculty across the campus. The WLC works with the administration and faculty
promoting extramural funding, public outreach, and technology transfer.
11.6.4 - Aderbal C. Correa
A.C. Corrêa is Director of the International Center for Arid and Semiarid Land
Studies (ICASALS) at Texas Tech University. Dr. Corrêa did his undergraduate
studies in Brazil, attended the Colorado School of Mines as a Fulbright Scholar for
his M.Sc. Degree in Geology, and was awarded a Ph.D. Degree in Applied Earth
Sciences from Stanford University. Dr. Corrêa has work experience in
government, corporate, consulting and academic organizations.
Dr. Corrêa oversaw the geological research at the Brazilian Space Agency (INPE)
in Sao Paulo, Brazil after completing his graduate studies. He has worked in
research and development as well as in international oil exploration with major oil
companies in the U.S. and Brazil. Dr. Corrêa started his career in academia at the
Universidade Federal do Pará in Belem, Brazil and joined the University of
Missouri-Columbia in 1997 as a Research Associate Professor in the Department
of Civil & Environmental Engineering and Program Director of the Center for
Environmental Technology (CENTECH). Dr. Corrêa came to Texas Tech in late
2004 as Director of ICASALS and Adjunct Professor in the Geology Department
with the mission to re-establish ICASALS’ position in the international research
community after two years of inactivity.
Dr. Corrêa’s professional interests and expertise are in remote sensing technology,
petroleum geology, environmental studies and international development projects.
He has international work experience in Brazil, Argentina, Chile, Canada, Trinidad,
Guinea Bissau and Indonesia; he is fluent in Portuguese and has a working
knowledge of Spanish and French.
Dr. Corrêa is the author and co-author of scientific papers in journals and symposia
proceedings and member professional organizations such as AGU, AAPG,
ASPRS, SBG and has been an Associate Editor of AAPG’s Environmental
Geosciences since 1997.
11.6.5 - Water-Related Faculty in the Department of Civil and Environmental
Engineering
Name Rank Specialty Research Expertise
Ken
Rainwater
Professor Water
Resources
Groundwater, water resource
management, soil and water
remediation, water planning
Andrew
Jackson
Associate
Professor
Environmental Water/wastewater treatment, aquatic
chemistry, phytormediation,
bioremediation
David
Thompson
Associate
Professor
Water
Resources
Hydraulics, surface water hydrology,
rainfall-runoff processes, stormwater
drainage
Audra
Morse
Assistant
Professor
Environmental Biological treatment, fate of
pharmaceutical and hygiene
products, wastewater recycling
John
McEnery
Assistant
Professor
Water
Resources
Hydraulics, hydrology, physical
modeling
Clifford
Fedler
Professor Environmental Agricultural engineering, land
application systems, irrigation
11.6.6 - Selected Water-Related Research Projects
Groundwater Modeling for the Southern High Plains
11/02/1999-02/28/2001
This project provided numerical modeling of the Ogallala aquifer in the Southern
High Plains of Texas. The simulations predicted the future storage in the aquifer
subject to its use by irrigating agriculture, municipalities, and other water
consumers. The results supported regional planning efforts.
Research
High Plains Underground Water District
Column Transport Studies of Selected Metals
The DOE’s Pantex Plant is responsible for characterization and remediation of a
number of subsurface contamination. This project included laboratory batch and
column tests to describe the sorption of uranium, lead, barium, silver, and thorium.
09/30/2003-04/30/2004
Research
Department of Energy
Control Systems, Water Recovery, Human Factors and Plant Growth Research
This work supports NASA’s long-term space flight initiatives. New biological
treatment methods are being evaluated for inclusion in water-recycling systems
intended to minimize water needs for space travelers.
07/07/2000-09/14/2006
Research
National Aeronautics and Space Administration
In-Situ Bioremediation of Explosives in the Vadose Zone
01/15/2001-12/31/2005
Historical process wastewater discharges at the Pantex Plant left behind significant
levels of high explosives in shallow and deep soils. This work included field
demonstration of nitrogen injection into the shallow contaminated soils to
encourage anaerobic degradation of target explosives.
Research
Department of Energy
Distribution and Potential Sources of Perchlorate in the High Plains Region of
Texas
07/01/2002-08/31/2004
This project was requested by the Texas Commission on Environmental Quality.
Perchlorate had been found in the well fields owned by the City of Midland. The
investigation eventually covered 56 counties in Texas and New Mexico. The
perchlorate appears to be largely of natural origin.
Research
Environmental Protection Agency
Mechanism of Natural Production and Occurrence of Perchlorate in the
Environment
07/26/2005-05/01/2008
This work carries our perchlorate investigation further into the western United
States. Sample of groundwater, unsaturated zone sediments, and precipitation are
being used to determine the presence of perchlorate and its possible origins.
Research
Strategic Environmental Research and Development Program (DOD/DOD/EPA)
Effects of Combining Absorbic and Evaporative Disposal Methods on Drainfield
Sizing in
Arid and Semiarid Areas
This study included field tests by to establish the hydraulic capacity of High Plains
soils for absorption of septic system effluent. The results are being considered for
modification of the agency’s design guidance.
02/15/1999-08/31/2002
Research
Texas Natural Resources Conservation Commission
Evaluation of Mobile Dual Phase Extraction Applications at LPST Sites in Texas
06/01/2005-08/31/2005
The TCEQ encourages use of MDPE for removal of free product floating on the
groundwater beneath LPST sites. This study was an evaluation of over 100
applications across the state to determine the effectiveness of this technology.
The results were used to form written guidance for technical applications.
Research
Texas Commission on Environmental Quality
Water Level Data Collection and Analysis in the Ogallala Aquifer of the High Plains
Underground Water District
This project updated the record keeping at this district to more readily enter well
data into a computer database and facilitate GIS mapping.
08/18/2003-05/30/2004
Research
High Plains Underground Water District
Transmissivity Distribution in the Ogallala Aquifer for Floyd, Hale, Lubbock, Randall
and Swisher Counties
The CRMWA was considering purchasing groundwater rights in these five counties
to supplement its supply for municipal customers. This project employed GIS
techniques to generate a transmissivity map for each county to identify more
productive areas.
02/01/2006-08/31/2006
Research
Canadian River Municipal Water Authority
Creation and Application of a Hydrologic and Climatologic Geospatial Database for
Simulation of the Future of the Ogallala Aquifer
This project provides a public access website with maps of the water table
elevation, saturated thickness, and storage in the Ogallala in Texas, New Mexico,
and Oklahoma. Reconciliation of differing data reporting formats, artifact errors,
and privacy protection complicated this effort.
10/01/2004-09/30/2006
Research
Department of Agriculture
Ogallala Aquifer Recharge – Importance of Playas and Influence of Sediments
10/01/2005-09/30/2006
Over 20,000 playa lakes exist in the High Plains of Texas as the main drainage
features. The playas are points of focused recharge and also support diverse
wildlife habitat. This project includes observation of the water budgets for selected
playas to demonstrate the impacts of crop and non-crop land use on runoff to the
playas and their hydroperiods.
Research
Department of Agriculture
Efficient and Cost-Effective Combination of Wind Power and Desalination
Technology
09/26/2005-10/31/2006
Rural communities in West Texas typically depend on groundwater for their raw
water supplies, and to date they have only provided disinfection. Federal drinking
water regulations have been getting more stringent for arsenic, fluoride, and total
dissolved solid and will require additional treatment and associated energy costs.
This project evaluates the feasibility of using renewable wind energy to ease the
burden of costs for the water supply infrastructure.
Research
U.S. Bureau of Reclamation
Measurement of Uranium Sorption in Blackwater Draw Formation Soils
06/23/2005-03/31/2006
This project included batch and column studies of uranium in shallow soil samples
from the Pantex Plant. The results provide sorption parameters for application in
risk assessment modeling and establishment of remediation goals for the site.
Research
Department of Energy
Biomass Production from Recycled Waste and Water
03/18/2005-08/31/2006
In this project, wastewater components were evaluated as a feed source for
biomass production. The resulting biomass could then be used as a carbon source
for energy production.
Research
State Energy Conservation Office
Denitrification for Land Applied Treated Wastewater
05/01/2002-08/31/2003
Tracking the various nitrate species in soil and leachate beneath land application
sites is necessary to protect groundwater from nitrate contamination. This project
evaluated the operational choices that can be made to prevent nitrate percolation.
Research
TNRCC/Tx On-Site Wastewater Treatment
Denitrification from Fields Treated with Wastewater
01/02/2002-08/31/2003
This project examined the nitrogen conversion processes that took place in the
unsaturated zone beneath sites that had received treated wastewater effluent for
several decades.
Research
City of Lubbock, Texas
Design and Operation of Land Application Systems from a Water, Nitrogen, and
Salt
Balance Approach
This project addresses potential changes in the state’s design and operation
guidance for systems for land application of treated wastewater effluents. Water,
nitrogen, and ionic salt loadings are considered.
11/15/2004-08/31/2006
Research
TX On-Site Wastewater Treatment Research Council
Use of Alternative Water Sources in Construction Operations
09/01/2002-08/31/2003
This project investigated the potential cost savings and construction practice
impacts from application of non-potable waters, including treated wastewater
effluent, in highway construction.
Research
Texas Department of Transportation
11.6.7 - College of Agricultural Sciences and Natural Resources (CASNR)
Water Center
The CASNR Water Center was established to coordinate and foster research and
outreach activities related to water resources within the College of Agricultural
Sciences and Natural Resources and to coordinate and cooperate with other units,
both on campus and off campus, with related interests. It functions in collaboration
with the six academic departments within CASNR, each having some specialized
focus as related to water resources. The departments are:
• Agricultural and Applied Economics (AAEC)
• Agricultural Education and Communications (AEC)
• Animal and Food Sciences (AFS)
• Landscape Architecture (LA)
• Plant and Soil Science (PSS)
• Range, Wildlife and Fisheries Management (RWFM)
11.6.8 - Research Projects
• An integrated Approach to Water Conservation for Agriculture in the Texas
Southern High Plains
• Assessment of Salinity, Nitrate, and Phosphorus in Effluent Water Irrigated
Fields
• Characterization of New Integrative Model of Hormonally Induced Ovarian
Follicle Maturation and Ovulation in Fishes
• Control Systems, Water Recovery, Human Factors and Plant Growth
Research
• Creation and Field-Testing of Transgenic Cotton Engineered for Higher
Drought and Salt Tolerance
• Deficit Irrigation Management to Conserve Ogallala Aquifer Water
• Denitrification from Fields Treated with Wastewater
• Design and Operation of Land Application Systems From a Water, Nitrogen,
and Salt Balance Approcach
• Determining the Tolerance of Selected Ornamental Annuals and Perennials
to Saline Irrigation Water
• Development of Transgenic Cotton with Genes for Abiotic Stress Tolerance
• Ecology of Migrant Shorebirds in Saline Lakes of the Southern Great Plains
• An Economic Analysis of Cattle Weight Gain Responses to Nitrogen
Fertilization and Irrigation on Old World Bluestem
• Economic Policy Implications of Underground Water Use in the Southern
Ogallala
• Economic Performance of Irrigation Technology on Cotton in the Southern
High Plains
• Economic Value of Soil Water Enhancement from Brush Removal on the
Pedernales Water Shed
• Effect of Irrigation Level on Forage Productivity and Livestock Performance
on Old World Bluestem WW-B. Dahl Pasture Under Summer Grazing
• Environmental and Economic Impacts of Use of Wastewater and Drip
Irrigation on Cotton in the Northern Plains of Texas
• Evaluation of a Slow Release Nitrogen Fertilizer for Cotton Production
• Evaluation of North American Wetlands Conservation Act
• Improving Nutrient Management for Subsurface Drip Irrigated Cotton
• Improving the Efficiency of Water Use for Cotton Production in the Texas
High Plains
• Improving West Texas Cotton-Water Stress
• Interactions Among Climate, Humans, and Playa Wetlands on the Southern
High Plains
• Lake Mead Carp Hormone Analyses and Interpretation
• Landuse Effects on the Larval Amphibian Communities in Playa Lakes of
the Southern High Plains
• Limiting Factors of Waterfowl
• Marginal Value of Agricultural Groundwater Use in the Texas High Plains: A
Private Versus Social Perspective
• Molecular-Genetic Dissection of Drought Genes Response in Cotton
• Natural Resource Management and Sustainability Issues in the Texas High
Plains
• Ogallala Aquifer Initiative
• Red River Choloride Control Baseline Inventory of Aquatic Resources and
Location of Instream Refugia
• Restoration of Riparian Habitat – Bosque, II
• Restore Native Riparian Vegetation Following Historical Hydrographs
• Selection of Cotton Genotype with Stable Lint Yields and Fiber Quality
Across Differential Levels of Moisture
• Soil and Crop Management Systems for Efficient Water Use
• Towards an Integrated Water Policy Planning Model for the Texas High
Plains
• Transboundary Water Resource Management and Conflict Resolution: A
Coasian Strategic Negotiations Approach
11.6.9 - Water-Related Faculty in the School of Law
Name Rank Specialty Water Research Expertise
Bill Jeffery Assoc.
Prof
Environmental
Natural
Resources
Water pollution, groundwater
contamination, water resources
Gabriel
Eckstein
Professor Transboundary
Water Law
Ethics of water, Comparative Study of
Transboundary (international) Water
Management Institutions
11.6.10 - Selected Recent Water-Related Projects
11.6.10.1 - North Central Arizona Water Supply Study
2002 – 2005
This project examined water supply needs and available resources for North
Central Arizona, with the goal of identifying water supply strategies for further study
11.6.10.2 - Clean Water Act Wetlands Jurisdiction
2005 – Present
Ongoing study of the impact of Supreme Court decisions on Corps of Engineers
jurisdictions to regulate wetlands pursuant to Section 404 of the Clean Water Act
11.6.10.3 - Regulation of Pharmaceutical and Personal Care Products in
Water Systems
2006 – Present
Ongoing study of policy alternatives for regulation of pharmaceutical and personal
care products entering water systems through wastewater and other mechanisms
11.6.10.4 - Study of Groundwater Conservation District Management of Texas
Groundwater
Proposed
Proposed study of the management of Texas groundwater by local Groundwater
Conservation Districts and the impact of District decisions on groundwater
resources, residents of rural Texas, and the environment
12 – INSTITUTO NACIONAL DEL ÁGUA
12.1 Apresentação
El Instituto Nacional del Agua (INA), continuador de las tareas iniciadas en el
año 1973 por el Instituto Nacional de Ciencia y Técnica Hídricas (INCYTH) es un
organismo descentralizado dependiente de la Subsecretaría de Recursos Hídricos.
Tiene por objetivo satisfacer los requerimientos de estudio, investigación,
desarrollo tecnológico y prestación de servicios especializados en el campo del
conocimiento, aprovechamiento, control y preservación del agua tendiente a
implementar y desarrollar la política hídrica nacional. Através de sus centros
especializados y regionales y sus distintos progra-mas, el Instituto desarrolla
actividades que abarcan diversos campos de estudio tales como:
* Crecidas, inundaciones y aluviones;
* Erosión y sedimentación;
* Hidráulica de grandes obras;
* Hidráulica fluvial, marítima e industrial;
* Hidrología, superficial, subterránea y urbana;
* Riego y drenaje;
* Sistemas de alerta hidrológico;
* Calidad de agua, contaminación;
* Calidad de cursos y cuerpos receptores;
* Tratamiento de agua y efluentes;
* Economía, legislación y administración del agua;
* Impacto hidráulico de obras de infraestructura;
* Estudios de impacto ambiental;
* Bases de datos de recursos hídricos y saneamiento.
12-2 - Objetivos
Satisfacer los requerimientos de estudio, investigación, desarrollo tecnológicoy
prestación de servicios especializados en el campo del conocimiento,
aprovechamiento, control y preservación del agua, tendiente a implementar y
desarrollar la política hídrica nacional, y en particular:
1. Cooperar con otras entidades del PODER EJECUTIVO NACIONAL, el
HONORABLE CONGRESO DE LA NACION y el PODER JUDICIAL DE LA
NACION en el cumplimiento de las funciones indelegables del Estado, en las
materias que hacen a su competencia.
2. Brindar asesoramiento y prestar servicios técnicos de alta especialización a los
entes públicos y privados, municipales, provinciales, nacionales, internacionales y
extranjeros en programas y proyectos relacionados con la temática hídrica.
3. Promover la capacitación de los recursos humanos de su sector tendiente a
intensificar la formación de profesionales, especialistas e investigadores en las
áreas temáticas vinculadas a los recursos hídricos.
4.Colaborar en la difusión y educación de programas y proyectos en búsqueda de
una mayor concientización de los problemas hídricos, en coordinación con las
reparticiones competentes.
12.3 - Actividades Permanentes
REDES DE ALERTA HIDROLOGICO
LABORATORIO DE ENSAYOS DE COMPONENTES HIDROMECANICOS
LABORATORIO DE QUIMICA ANALITICA
CERTIFICADOS DE NO INUNDABILIDAD (LEY 24.051)
SISTEMA DE INFORMACION DOCUMENTAL
12.4 - Areas Científicas y Técnicas
GERENCIA DE PROGRAMAS Y PROYECTOS
• LABORATORIO DE HIDRAULICA
• CENTRO DE TECNOLOGIA DEL USO DEL AGUA
• CENTRO DE ECONOMIA, LEGISLACION Y ADMINISTRACION DEL AGUA
• CENTRO REGIONAL ANDINO
• CENTRO REGIONAL LITORAL
• CENTRO DE LA REGION SEMIARIDA
• CENTRO REGIONAL DE AGUAS SUBTERRANEAS
• DIRECCION DE SERVICIOS HIDROLOGICOS
• DIRECCION DE SISTEMAS DE INFORMACION Y ALERTA HIDROLOGICO
• PROGRAMA NACIONAL DE CALIDAD DEL AGUA
• COORDINACION DE ESTUDIOS DE IMPACTO DE OBRAS DE INFRAESTRUCTURA
13 – UNIVERSIDAD NACIONAL DE CÓRDOBA
13.1 - História
La Universidad Nacional de Córdoba, la más antigua del país y una de las
primeras del continente americano, cuenta con una larga historia, rica en
acontecimientos que la convirtieron en un importante foco de influencia, no sólo
cultural y científico, sino también político y social.
Sus orígenes se remontan al primer cuarto del siglo XVII, cuando los jesuitas
abrieron en Córdoba el Colegio Máximo, donde los alumnos, en particular
religiosos de esa orden, recibían clases de filosofía y teología. Este
establecimiento de alta categoría intelectual fue la base de la futura Universidad.
Bajo la tutela de los jesuitas y el especial impulso del Obispo Juan Fernando e
Trejo y Sanabria, en el año 1613, aunque el establecimiento no estaba autorizado
para otorgar grados, se iniciaron los Estudios Superiores en el Colegio Máximo de
Córdoba.
El Breve del Papa Gregorio XV del 8 de agosto de 1621 otorgó al Colegio Máximo
la facultad de conferir grados y lo confirmó el monarca Felipe IV por Real Cédula
del 2 de febrero de 1622. A mediados de abril de ese año el documento llegó a
Córdoba y el Provincial de la Compañía, Pedro de Oñate, de acuerdo con los
catedráticos, declaró inaugurada la Universidad. Oñate redactó el reglamento del
organismo, cuyos títulos tenían validez oficial. Con el nacimiento de la Universidad
Nacional de Córdoba (familiarmente llamada Casa de Trejo) comienza la historia
de la educación superior en lo que es hoy el territorio de la República Argentina.
Los jesuitas estuvieron a cargo de la Universidad hasta 1767, año en que fueron
expulsados por resolución del Rey Carlos III, pasando la dirección de la Casa a
manos de los franciscanos. Durante el siglo y medio en que se extendió la
administración jesuítica, esta Universidad tuvo un perfil exclusivamente teológico-
filosófico.
Vinculados a la Universidad estaban los Colegios Mayores entre los que cabe
mencionar el de Monserrat, fundado en 1687por el Presbítero Doctor Ignacio
Duarte y Quirós.
A fines del siglo XVIII, por disposición del Virrey Nicolás Antonio Arredondo, se
incorporaron los estudios de leyes. Este hecho marcó el nacimiento de la Facultad
de Derecho y Ciencias Sociales en 1791. Después de más de un siglo y medio de
existencia, la Universidad de Córdoba dejaba de ser exclusivamente teológica.
Poco antes de terminar el siglo, la sociedad recibía de la Universidad los primeros
graduados en leyes.
Conflictos entre franciscanos y el clero secular en disputa por la dirección de la
Universidad, trajeron aparejado el re - bautismo del establecimiento, por Real
Cédula del año 1800, el que pasó a denominarse Real Universidad de San Carlos
y de Nuestra Señora de Monserrat.
Se le otorgan así los privilegios y prerrogativas de las universidades mayores
existentes en España y América, alcanzando el doble título de Real y Pontificia.
Esta Real Cédula se ejecutó en 1808 con el nombramiento del Deán Dr. Gregorio
Funes como Rector y demás autoridades. Desde entonces el clero secular
desplazó a los franciscanos de la conducción universitaria.
El Deán Funes, de espíritu progresista y abierto a los nuevos desarrollos de la
ciencia y la técnica, proyectó profundas reformas de los estudios y la introducción
de nuevas materias, estableciendo la enseñanza, entre otras , de aritmética,
álgebra y geometría.
El 25 de mayo de 1810 se produjo la Revolución de Mayo y las nuevas
autoridades se hicieron cargo de la Universidad de Córdoba. El Deán Gregorio
Funes continuó a cargo del rectorado.
En el año 1820 se vivía un estado de desorganización y de disolución nacional; el
General Juan Bautista Bustos, gobernador de la provincia de Córdoba, colocó a la
Universidad y al Colegio de Monserrat (en el cual se cursaban los estudios
preparatorios) en la órbita provincial.
A mediados del siglo XIX, con la sanción de la Constitución Nacional, se sentaron
las bases de la organización política de la República Argentina. El país contaba en
esa época con dos universidades provinciales, la de Córdoba y la de Buenos
Aires, fundada en 1821. La primera se nacionalizó en 1856, la segunda en 1881,
quedando ambas de este modo bajo la dependencia y dirección del Gobierno
Nacional.
Con la segunda mitad del siglo se iniciaba también una nueva etapa docente. La
Universidad se dio una Constitución Provisoria y se aprobaron reformas a los
planes de estudio. Entre 1860 y 1880, y en consonancia con el pulso del mundo,
numerosas reformas académicas tuvieron lugar en la Universidad Nacional de
Córdoba.
En 1857 la Universidad comprendía los Estudios Preparatorios y las Facultades de
Teología y Derecho. En 1864 se suprimieron los estudios teológicos.
A lo largo de la década del 70, los cambios llegaron a modificar la estructura
misma de la Universidad. Bajo la presidencia de Sarmiento la ciencia cobró
particular impulso mediante la incorporación de profesores extranjeros
especializados en ciencias naturales y exactas. Abrió así sus puertas, en 1873, la
Facultad e Ciencias Físico - Matemáticas, posteriormente llamada Facultad e
Ciencias Exactas, Físicas y Naturales. En la misma época nacía, en el seno de la
Universidad, la Academia de Ciencias Exactas y el Observatorio Astronómico. En
tanto, en 1877, se fundaba la Facultad de Medicina.
La Facultad de Ciencias Físico – Matemáticas y la Academia de Ciencias Exactas
constituían una sola institución. El rector Lucero, en la Memoria de 1874, sostiene
que “la Facultad y la Academia pueden existir expeditamente, pero la primera
debe integrar la Universidad y la segunda debe estar fuera de ella: una y otra
marcharían así sin dificultad y llenarían su destino respondiendo a los elevados
propósitos de su creación”.
En respuesta al sostenido crecimiento que experimentaron las universidades entre
1870 y 1880, fue promulgada a mediados de 1885 la Ley Avellaneda. Esta primera
Ley Universitaria, fijó las bases a las cuales debían ajustarse los estatutos de las
universidades nacionales; se refería fundamentalmente a la organización del
régimen administrativo de las universidades, dejando los otros aspectos liberados
a su propio accionar. En 1886 se modificaron los estatutos de la Universidad para
adaptarlo a las prescripciones de la Ley Avellaneda.
A comienzos del siglo XX la Universidad extendía múltiples influencias pero fue a
partir de 1918 cuando su carácter rector adquirió una fuerza insospechada. En
estrecha vinculación con los acontecimientos que vivía el país y el mundo, en junio
de 1918 la juventud universitaria de Córdoba inició un movimiento al que
rápidamente adhirieron voces de todo el continente luchando por una genuina
democratización de la enseñanza. Este movimiento dio en llamarse Reforma
Universitaria.
Luego de la Reforma, y en el marco de la Ley Avellaneda, las universidades
nacionales adquirieron el carácter de autónomas, reflejando con frecuencia a partir
de ese momento, los vaivenes de la vida política nacional, pero no siempre su
autonomía y principios reformistas fueron totalmente respetados.
En el siglo XX se crearon las otras facultades que se originaron en su mayoría
como institutos o escuelas dependientes de las facultades ya existentes: Facultad
de Filosofía y Humanidades, Facultad de Ciencias económicas, Facultad de
Arquitectura y Urbanismo, Facultad de Odontología, Facultad de Ciencias
Químicas, Facultad de Ciencias Agropecuarias, Facultad de Matemática,
Astronomía y Física. Además, se crearon la Escuela Superior de Lenguas y la
Escuela Superior de Comercio “General Manuel Belgrano”.
Con la reinstauración de la democracia en 1983, tras recurrentes períodos
autoritarios, comienza una nueva etapa en la historia del país y de sus
instituciones.
La Universidad recupera su autonomía y el co - gobierno. En un camino no
desprovisto de dificultades comienzan a gestarse las condiciones para desarrollar
un proyecto universitario de futuro, articulado en torno a la firme pretensión de
lograr un más alto nivel de calidad de la enseñanza, para seguir siendo –como en
sus tiempos primigenios- un centro irradiador de cultura.
13.1 - TITULAÇÕES UNIVERSITÁRIAS
La Escuela Técnica Superior de Ingenieros Agrónomos, creada por Decreto de
12 de diciembre de 1963, inició su actividad en octubre de 1968, impartiendo los
estudios de Ingeniero Agrónomo en sus diferentes especialidades. Fue la tercera
en impartir estas enseñanzas, después de las Universidades Politécnicas de
Madrid y de Valencia.
Por Decreto de 22 de mayo de 1989 se autorizó la impartición de los estudios de
Ingeniero de Montes, pasando a denominarse Escuela Técnica Superior de
Ingenieros Agrónomos y de Montes (ETSIAM). Es la única Escuela que imparte
esta titulación en la Comunidad Autónoma Andaluza.
En el curso 1999-2000 comenzó a impartirse la Licenciatura de Enología,
compartida con la Universidad de Cádiz.
La Escuela se encontraba situada en la Avda. Menéndez Pidal, s/n, junto a otros
Centros de la Universidad como las Facultades de Medicina, Ciencias de la
Educación, Escuela Politécnica Superior y junto al Centro de Investigación y
Formación Agraria que la Consejería de Agricultura y Pesca de la Junta de
Andalucía tiene en la ciudad de Córdoba.
Los Departamentos son los órganos básicos encargados de organizar y
desarrollar autónomamente la investigación y, con sujeción a los
correspondientes planes de estudio, las enseñanzas propias de su Área o Áreas
de Conocimiento respectivas en una o varias Facultades, Escuelas Técnicas
Superiores o Escuelas Universitarias.
Cada Departamento tiene un Director nombrado por el Consejo de
Departamento, por periodo de dos años, pudiendo ser reelegido.
Los Departamentos que imparten docencia en los distintos cursos de las
Titulaciones son:
� AGRONOMÍA
http://www.uco.es/organiza/departamentos/agronomia/
� BIOQUÍMICA Y BIOLOGÍA MOLECULAR
http://www.uco.es/organiza/departamentos/bioquimica-biol-mol/
� BROMATOLOGÍA Y TECNOLOGÍA DE LOS ALIMENTOS
� CIENCIAS Y RECURSOS AGRÍCOLAS Y FORESTALES
� CIENCIAS SOCIALES Y HUMANIDADES
� DERECHO PÚBLICO Y ECONÓMICO
� ECONOMÍA, SOCIOLOGÍA Y POLÍTICA AGRARIAS
http://www.uco.es/dptos/economia-agraria/
� ESTADÍSTICA, ECONOMETRÍA, INVESTIGACIÓN OPERATIVA Y
ORGANIZACIÓN DE EMPRESAS
http://www.uco.es/organiza/departamentos/estadistica/
� FILOLOGÍAS INGLESA Y ALEMANA
http://www.uco.es/dptos/filo-extranjeras/ingles/
� FÍSICA APLICADA
� GENÉTICA
http://www.uco.es/organiza/departamentos/genetica/
� INGENIERÍA GRÁFICA E INGENIERÍA Y SISTEMAS DE
INFORMACIÓN CARTOGRÁFICA
http://www.uco.es/organiza/departamentos/digisic
� INGENIERÍA FORESTAL
http://www.uco.es/organiza/departamentos/ingforestal
� INGENIERÍA RURAL
http://www.uco.es/organiza/departamentos/ing-rural/
� INGENIERÍA FORESTAL
� MATEMÁTICAS
http://www.uco.es/dptos/matematicas/
� MICROBIOLOGÍA
� QUÍMICA AGRÍCOLA Y EDAFOLOGÍA
� QUÍMICA ANALÍTICA
� QUÍMICA ORGÁNICA
� PRODUCCIÓN ANIMAL
http://www.uco.es/organiza/departamentos/prod-animal/
� ZOOLOGÍA
http://www.uco.es/dptos/zoologia/
Este Centro consciente de la importancia que puede tener una formación
integral, para los alumnos que estudian en él, ha estimulado crecientemente los
intercambios con otras Universidades del extranjero. De esta manera la ETSIAM
mantiene desde hace varios años una activa participación en intercambios de
estudiantes con otras universidades dentro de un ámbito tanto europeo como
latinoamericano.
Los intercambios a nivel europeo se realizan principalmente, aunque no en
forma única, a través del Programa ERASMUS, auspiciado por la Unión Europea.
Este programa se engloba en otro de características similares de nombre
SÓCRATES.
En la actualidad el número de alumnos de la ETSIAM que anualmente cursan
estudios en universidades europeas es de alrededor de 90. Al mismo tiempo la
ETSIAM recibe al año mas de 100 alumnos procedentes de universidades
europeas.
En términos prácticos los alumnos de la ETSIAM, tienen la posibilidad de
participar por un periodo entre tres y nueve meses en cualquiera de los Centros de
Educación Superior de Europa que ofrezcan las titulaciones de Ingeniero
Agrónomo o de Ingeniero de Montes. Los alumnos que pueden participar en este
programa pertenecen a los 3 últimos cursos de la carrera.
El PIMA es otro importante programa de intercambio en el que la ETSIAM tiene
una fuerte participación. Por medio de este programa, alumnos pertenecientes a
los dos últimos años de la carrera pueden estar por un periodo corto, normalmente
entre 6 y 12 semanas, en una Universidad de Latinoamérica. El disfrute de las
becas se produce en periodo estival por lo que no representan para los alumnos
una descontinuación de sus estudios. Como en el caso anterior, en estas becas, la
ETSIAM también tiene una función de Centro receptor el flujo de estudiantes en
cada dirección es de tres.
A pesar de que las becas INTERCAMPUS son de reciente creación, este
programa será sustituido en el próximo curso académico por varios programas
alternativos. La ETSIAM ha participado en los dos primeros años con alrededor de
40 alumnos de la Universidad de Córdoba. Asimismo el número de alumnos de
universidades iberoamericanas que han estado en este Centro ha sido de
importancia, rondando el primer año la cifra de 30.
En los últimos años se han producido también intercambios entre alumnos de
Universidades españolas (Programa Séneca), aunque a una escala menor que los
Programas Erasmus. En el curso 2002-2003 vinieron a la ETSIAM 11 alumnos
aunque ninguno del Centro solicitó visitar otras universidades españolas.
También hay que mencionar los Programas Leonardo da Vinci, a través de los
cuales los alumnos de la Universidad de Córdoba pueden realizar prácticas en
empresas extranjeras.
14 – UNIVERSIDAD NACIONAL DE LA PATAGONIA SAN JUAN BOSCO
14.1 - História
La Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco fue creada por la ley
22.173 del 25 de febrero de l980, por la que se unificaron la Universidad de la
Patagonia San Juan Bosco, autorizada por Decreto Nº 2850 del año 1963, y la
Universidad Nacional de la Patagonia, creada por ley Nº 20296 del año 1974.
La Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco ratifica -a través de su
estatuto aprobado el 2 de febrero de 2000- las funciones de la institución de
estudios superiores, estableciendo como misión específica " ... crear, preservar y
transmitir la cultura universal, reconoce la libertad de enseñar, aprender e
investigar y promueve a la formación plenaria del hombre como sujeto y
destinatario de la cultura. En tal sentido organiza e imparte la enseñanza científica,
humanista, profesional, artística y técnica; contribuye a la coordinación de los
ciclos preuniversitarios y superior, para la unidad del proceso educativo, estimula
las investigaciones, el conocimiento de las riquezas nacionales y los sistemas para
utilizarlas y preservarlas y proyecta su acción y los servicios de extensión
universitaria hacia todos los sectores populares."
La Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco, a través de su
Estatuto aprobado por Ordenanza A.U.Nº 005, de fecha 24 de agosto del 2000,
ratifica su función específica de crear preservar y transmitir. Define a la enseñanza
universitaria con carácter y contenido ético, cultural, social, científico y profesional.
Para la Institución, la enseñanza debe ser activa, objetiva y general en el sentido
de universal. Establece además que el carácter cultural de la enseñanza
profesional y científica implica ... la exigencia del conocimiento de los problemas
fundamentales del saber y de la realidad social contemporánea. Garantiza la
libertad de aprender al establecer que tendrán libre acceso a los centros de
enseñanza de acuerdo con las reglamentaciones que se dicten- los estudiantes,
graduados y personas que deseen adquirir conocimientos.
Las investigaciones adquieren un lugar destacado dentro de los objetivos
institucionales a través de la promoción de trabajos de investigación que realicen
los miembros de su personal docente, graduados, estudiantes y terceros y el
intercambio con otras universidades, centros científicos y culturales del país y del
extranjero.
Deben mencionarse, como antecedentes de los estudios universitarios en la
región, iniciativas como la fundación por un grupo de vecinos en 1943, de la
Universidad Popular de la Patagonia, que funcionó hasta 1950 impartiendo
enseñanza técnica y de especialización.
También, ya en 1947 se creó el Instituto Superior de Estudios Patagónicos,
que cumplió una misión positiva de investigación con publicaciones sobre historia
patagónica.
En Setiembre de 1949, la Cámara de Senadores aprobó el proyecto de
creación de la Universidad Nacional de la Patagonia, con Sede en Comodoro
Rivadavia y Facultades en Trelew, Esquel y Río Gallegos, pero la iniciativa no
prosperó en la Cámara de Diputados.
Recién en mayo de 1959 se puso en marcha en Comodoro Rivadavia
elInstituto Universitario de la Patagonia, que tenía como fines: "crear y transmitir
cultura en su grado superior, formando universitarios de conciencia nacional y
cultura humanística."
Se organizó con un Consejo, el Rector y las Escuelas de Ciencias y
Humanidades. Uno de los móviles fundamentales en la creación del Instituto fue el
frenar el éxodo de los jóvenes a otras zonas del país, más tentadoras por su clima
o su cultura, y evitar así el desencuentro definitivo con la realidad patagónica.
La experiencia indicaba que el personal técnico-profesional proveniente de
otros centros se radicaba sólo en forma temporaria, y que los jóvenes patagónicos
que emigraban a los grandes núcleos universitarias como Buenos Aires, La Plata y
Córdoba, raramente regresaban.
El Instituto funcionó hasta el año 1961 en que se transformó en la
Universidad de la Patagonia San Juan Bosco, siendo reconocida como tal por el
Poder Ejecutivo Nacional, en Abril de 1963.
Por entonces el carácter de esta Universidad era privado y confesional, dado
que surgía del entorno de la congregación salesiana, utilizando la infraestructura
del Colegio Salesiano Deán Funes.
Se organizó en dos Escuelas- una de Ciencias, con carreras de Geología,
Bioquímica, Farmacia y las Ingenierías, y otra de Humanidades, con carreras de
Letras, Historia y Geografía.
En 1967 tuvo lugar la primera colación de grados, y en 1968 se colocó la
piedra fundamental y se iniciaron los trabajos en el amplio predio de Km4 donde
hoy funciona la Ciudad Universitaria. Esto fue necesario, ya que las instalaciones
del Colegio Deán Funes se tornaban insuficientes para una población estudiantil
que se acercaba al millar.
Paralelamente, en 1960 un grupo de vecinos del Valle Inferior del Río Chubut
fundó una Asociación, cuyo fin principal era crear una Universidad. Las gestiones
realizadas condujeron a la creación en 1965, por Ley de la Legislatura de la
Provincia del Chubut, del Instituto de Estudios Superiores (IDES), que en 1966 se
adscribió) por Convenio a la Universidad Nacional del Sur.
El sostenimiento financiero lo tomó a su cargo la Provincia la apoyatura y
fiscalización académica la Universidad Nacional del Sur, siendo conjunta la
expedición de Títulos.
Las carreras con que comenzó la vida universitaria en Trelew fueron: Lic. en
Matemática, Lic. en Historia, Lic. en Geografía, Lic. en Letras, Contador Público,
Ciclo Básico de Ingeniería y dos carreras agropecuarias: ovinotecnia y agricultura.
Al momento de los primeros egresados del IDES, se produjo un nuevo paso
en el avance hacia la conformación de un Instituto Autónomo, pues en 1971 se
firmó) un nuevo convenio entre la UNS y la Provincia del Chubut, ratificando los
términos del anterior y encomendándole al Instituto (ahora IUT, Instituto
Universitario Trelew) la creación de un Reglamento propio, acorde con el Estatuto
de la Universidad.
En 1972, en Comodoro Rivadavia comenzaron a visualizarse conflictos en el
ámbito universitario. El movimiento estudiantil empezó a reclamar por una mejor
formación, mayor nivel de exigencia y apertura al diálogo con las autoridades. En
relación con esto y en forma coincidente con una política nacional que promovía la
creación de nuevas Universidades Nacionales, se gesto en la Ciudad una
Comisión Promotora para la creación de una Universidad Nacional.
Finalmente, con fecha 23 de Abril de 1973, se sancionó la Ley 20.296 que
estableció la creación de la Universidad Nacional de la Patagonia, la cual se puso
en funcionamiento el 4 de Mayo de 1974, siendo su primer Rector
• "Evitar las migraciones de jóvenes, futuros protagonistas de la grandeza de
la región".
• "Contar con recursos humanos de alto nivel de capacitación para explotar
la riquezas patagónicas (recursos mineros, marítimos, etc.)".
• "Producir la integración regional, nacional y con otros países, especialmente
los latinoamericanos, a través de ayuda e intercambios".
Con el fin de evitar la duplicación de carreras, se llegó a un acuerdo entre la
nueva Universidad y la Universidad privada.
No obstante, siguió siendo dificultoso congeniar el accionar de ambas
Universidades; los dos grupos de alumnos, los que se quedaron y los que
migraron a la nueva Universidad, se enfrentaron a dificultades de toda índole.
Por último, ante una situación agravada, en particular en la Universidad San
Juan Bosco, se procedió, en 1979 a la fusión por convenio de ambas Instituciones,
el cual fue ratificado por el Poder Ejecutivo Nacional. Con esto, el 25 de Febrero
de 1980 se sancionó la Ley 22173 de creación de la Universidad Nacional de la
Patagonia San Juan Bosco, unificando en un solo organismo a la Universidad
Nacional de la Patagonia y a la Universidad de la Patagonia San Juan Bosco.
El 25 de Marzo de 1981 tuvo lugar otro hito de interés: seratificó el Convenio
celebrado entre el Gobierno de la Provincia del Chubut y la Universidad Nacional
de la Patagonia San Juan Bosco, por el cual la Provincia transfirió a la Universidad
el Instituto Universitario de Trelew.
Finalizando esta historia institucional cabe consignar aún otras fechas
significativas más recientes: en Noviembre de 1983 se aprobó la creación del
Colegio Universitario Patagónico; el 30 de Octubre de 1984 se creó la Sede
Ushuaia y el 14 de Diciembre de 1984, la Sede Puerto Madryn.
14.2 - Presentacion
Las Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco está compuesta por el
Rectorado en Comodoro Rivadavia y Unidades Académicas en dicha ciudad,
Trelew, Esquel, Puerto Madryn, en la Provincia del Chubut y en la ciudad de
Ushuaia, en la Provincia de Tierra del Fuego Antartida e Islas del Atlántico Sur .
15 - CEFE - CENTRE D’ÉCOLOGIE FONCTIONNELLE ET EVOLUTIVE Criado em 1961 sob o nome de Centre d’Études Phytosociologiques et
Écologiques (CEPE) foi transformado em CEFE en 1988.
Em 2003, o CEFE se torna uma unidade integrada de pesquisa associando o
CNRS, as universidades de Montpellier I, II e III, o CIRAD, a Escola de Agronomia
de Montpellier e o IRD.
São 53 pesquisadores permanentes, 13 Professores pesquisadores e 43 ITA em
2005.
Entre 01/01/2002 e 30/06/2005 foram publicados pelo CEFE 497 artigos em
periódicos indexados pelo “Journal Citation Reports”. No mesmo período, 37 teses
de doutorado foram defendidas e 47 em andamento.
O CEFE é composto de três departamentos de pesquisa que coordenam 4 ações
científicas transversais:
5. Ações do Homem, Sistemas antropizados e Ecologia de conservação
6. Valores adaptativos dos traços históricos em presença de tensões
7. Papel da biodiversidade no funcionamento dos ecosistemas
8. Mudanças globais e Funcionamento dos Ecossistemas
O Departamento científico do nosso interesse é o Departamento “Funcionamento
dos Ecossistema”, o qual é composto de dois Laboratórios:
3. Laboratório de Biodiversidade, Fluxos e Mudanças globais
4. Laboratório de Dinâmica Reacional dos Ecossistemas, Análise Espacial e
Modelização. (DREAM)
Este último é coordenado pelo Dr. Serge Rambal. Mando o CV de Serge Rambal
em anexo.
En 2003, le CEFE devient une Unité Mixte de Recherche (UMR 5175) associant
des scientifiques du Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), des
universités Montpellier I, Montpellier II et Montpellier III, du CIRAD, de l'Ecole
Nationale Supérieure Agronomique de Montpellier (AGRO.M). Au cours de l'année
2006, l'UMR CEFE accueillera des chercheurs de l'Ecole Pratique des Hautes
Etudes (EPHE). Par ailleurs, le CEFE accueille des personnels de l'Institut de
Recherche pour le Développement (IRD) au sein du département Fonctionnement
des Ecosystèmes.
Le CEFE, développe ses activités sur les grandes préoccupations des sociétés : la
biodiversité, les changements à l’échelle planétaire, le développement durable.
Une grande partie des recherches porte sur les écosystèmes méditerranéens et
tropicaux. L’objectif est l’établissement de scénarios d’évolution des systèmes
écologiques et de stratégie pour leur conservation, leur restauration ou leur
réhabilitation.
Le CEFE est dirigé depuis le 1er janvier 2006 par Jean-Dominique Lebreton,
membre de l'Académie des Sciences.
Le CEFE est organisé en trois départements scientifiques entourés de plates-
formes techniques communes.
Quatre thèmes transversaux coordonnent l'apport scientifique du CEFE aux
grands thèmes internationaux de la recherche en Écologie :
� Action de l'Homme, systèmes anthropisés et écologie de la conservation.
� Valeur adaptative des traits d'histoire de vie en présence de contraintes.
� Rôle de la biodiversité dans le fonctionnement des écosystèmes.
� Changements globaux et fonctionnement des écosystèmes.
Le CEFE est structuré autour de trois départements de recherche.
15.1 - Biologie des Populations (Philippe Jarne)
La Biologie des Populations est une des branches de l'écologie dont les liens avec la
théorie de l'évolution sont manifestes et quotidiens. Elle met l'accent sur les processus
et la dynamique de systèmes vivants et sur la multiplicité des échelles de temps et
d'espace, dans une démarche intégrative. Les travaux du département Biologie des
Populations s'appuient à la fois sur une approche théorique forte, sur des programmes
de terrain à long terme, sur un recours marqué à la modélisation et sur l’utilisation des
marqueurs génétiques (ADN) et chimiques (écologie chimique).
15.1.1 - Equipes :
� Biométrie et Biologie des Populations
� Ecologie Comportementale
� Génétique et Dynamique des Populations
� Interactions Biotiques
� Interactions Bioculturelles
� Génétique des Populations Végétales
� Substances Naturelles et Médiations Chimiques
� Ecologie spatiale des populations
15.2 - Dynamique des Systèmes Ecologiques (John Thompson)
La problématique des recherches du département peut être résumée par la question :
comment les perturbations, principalement d'origine anthropique, et leur variabilité
spatio-temporelle, jouent-elles sur les mécaniques de la dynamique des systèmes
écologiques ? L’influence des activités humaines est prise en compte.
15.2.1Equipes :
� Ecologie des Populations et Activités Humaines
� Ecologie de la Restauration
� Ecophysiologie Comparative du Système Plante-Sol
� Ecologie des Arthropodes
� Ecologie et Génétique Evolutive (en projet)
� Ecologie et Biogéographie des Vertébrés
15.3Fonctionnement des Ecosystèmes (Richard Joffre)
Les objectifs de ce département sont l’analyse des mécanismes de contrôle des flux de
matière et d’énergie générés par l’activité et la diversité des organismes vivants en
interaction avec l’environnement physique et chimique et la prédiction de la modification
de ces flux par les changements globaux (température, précipitations, CO2
atmosphérique, biodiversité…).
15.3.1 - Equipes :
� Biodiversité, Flux et Changements globaux
� Dynamique Réactionnelle des Ecosystèmes, Analyse spatiale et
Modélisation
16 - INGRH- INSTITUTO NACIONAL DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
O INSTITUTO NACIONAL DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS, (INGRH)
é um instituto público na forma de serviço personalizado do Estado, dotada de
personalidade jurídica, autonomia administrativa e financeira e património próprio,
tutelada pela Ministra da Agricultura e Pescas, e tem por missão exercer as
atribuições próprias e as funções e competências delegadas pelo Conselho
Nacional de Águas (CNAG).
16.1 - Resumo Histórico do Instituto
1946 Maio 1946 - Decreto Lei n.º 35666
O Governo da República Portuguesa é autorizado a criar e enviar a Cabo Verde, Brigadas Técnicas para Estudos de problemas de Hidráulica, Fomento Agrário, Estradas, defesas contra erosão.Ao abrigo desta faculdade e por despacho do Ministro do Ultramar criou-se a Brigada Técnica dos Estudos e Trabalhos Hidráulicos (B.T.E.T.H), com domínio de actuação em : Hidráulica Agrícola e Urbana, Fomento Agrícola, Silvícolas e Pecuária, levantamentos topográficos e cadastrais, etc.
1956 Novembro 1956 - Decreto Lei n.º 40869
O Governo da República Portuguesa extingue a Brigada Técnica de Estudos e Trabalhos Hidráulicos (B.T.T.E.H.) de Cabo Verde, criado ao abrigo do Decreto-Lei n.º 35666, de 27 de Maio de 1946, e são criadas em sua substituição, as Brigadas de Estudo e Execução de Melhoramentos Agrícolas, Silvícolas e Pecuários (B.E.E.M.A.S.P.) e de Estudo de Construção de Obras Hidráulicas (B.E.C.O.H.), ambas de carácter temporário.
1960 Outubro 1960 - Portaria n.º 18000
Criação da Brigada de Estudos e Construção de Obras Hidráulicas (B.E.C.O.H.) com atribuições no estudo e execução dos trabalhos de Pesquisa, Captação e Aproveitamento dos Recursos Hídricos (subterrâneos e superficiais) com vista ao abastecimento de água à população e para rega.
1970 Abril 1970 - Decreto Lei n.º 32/70
O Ministério do Ultramar cria a Inspecção Geral de Minas e pela Portaria 691/70, de 31 de Dezembro, manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministério
do Ultramar, nos termos do artigo 22º do Decreto Lei 32/70, de 17 Janeiro, criar na dependência directa da Inspecção Geral de Minas, com carácter temporário, para actuar na Província de Cabo Verde, a Brigada de Águas Subterrâneas de Cabo Verde (B.A.S.), à qual competirá o estudo e trabalhos relativos à pesquisa, captação e defesa do potencial aquífero.
1975 Setembro 1975 - Decreto Lei n.º 23/75
A Brigada de Águas Subterrâneas (BAS) é integrada na Direcção Nacional de Águas do Ministério da Agricultura e Águas de Cabo Verde.
1977 Junho 1977 - Decreto Lei n.º 56/77
Extinção da BAS e criação, em substituição, da Direcção de Serviço de Exploração e Gestão de Águas Subterrâneas (DSEGAS) que é integrada na Direcção Geral de Conservação e Melhoramento dos Recursos Naturais.
1984 Junho 1984 - Decreto Lei 41/II/84
Aprovação do Código de Água e dos órgãos de administração dos Recursos Hídricos que passam a ser :
a) Conselho Nacional de Águas (CNAG)
b) Comissões de Água (CA)
c) Junta dos Recursos Hídricos (JRH)
d) Registo Nacional de Águas (RNA)
1985 Fevereiro de 1985 - Decreto Lei n.º 11/85
Extinção da DSEGAS e criação, em substituição, da Comissão Instaladora da Junta dos Recursos Hídricos (JRH ).
1987 Julho de 1987 - Decreto Lei 78/87
Regulamentação do Conselho Nacional de Aguas (CNAG ) como órgão Central de Gestão dos Recursos Hídricos, dependendo directamente do Conselho de Ministros.
Julho de 1987 - Decreto Lei 79/87
Regulamentação da Comissão de Água como órgão local de Gestão dos Recursos Hídricos, sob tutela do CNAG.
Julho de 1987 - Decreto Lei 80/87
Regulamenta a Junta dos Recursos Hídricos (JRH) como organismo central de execução em matéria de recursos hídricos.
1992 Novembro 1992 - Decreto Regulamentar n.º 126/92
Aprovação dos Estatutos do Instituto Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos (INGRH), como pessoa colectiva de direito público, dotado de autonomia administrativa, financeira e patrimonial. Funcionando sob tutela do membro do Governo responsável pelo sector da agricultura, na qualidade de Presidente do Conselho Nacional de Águas (CNAG).
Novembro 1992 - Decreto Lei 131/92
Extinção da Junta dos Recursos Hídricos (JRH) e das Comissões de Água e transferência das suas competências técnicas parcialmente para o Instituto Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos (INGRH). A execução dos trabalhos de construção foram reservadas ao Instituto Nacional de Engenharia Rural e Floresta (INERF).
1998 Dezembro 1998 - Resolução Governo 70/98
Criação da Agência de Regulação Multisectorial (ARM).
1999 Dezembro de 1999 - Decreto Legislativo n.º 5/99
Revisão do Código de Água (CA) para possibilitar o acesso e o exercício da actividade de produção e de distribuição de água para abastecimento das populações ao sector privado e estabelece uma nova arquitectura para o sector :
a) Conselho Nacional de Águas (CNAG)
b) Instituto Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos (INGRH)
c) Agência de Regulação Multisectorial (ARM), na sua componente água e saneamento .
16.2 – Missão
• Preparar e executar as deliberações do Conselho Nacional de Águas em
matéria de supervisão, coordenação, planeamento e gestão de todas as
actividades relacionadas com a gestão dos Recursos Hídricos;
• Elaborar estudos hidrológicos, hidrogeológicos e hidrométricos necessárias
às necessidades de planeamento e gestão integrada dos recursos hídricos;
• Divulgar, aplicar e apoiar a introdução de novas tecnologias para o
aproveitamento e utilização de recursos hídricos.
• Pronunciar-se sobre os requerimentos de autorizações relacionadas com as
obras hidráulicas exceptuando as obras hidráulicas relativas à drenagem,
transporte, tratamento e destino final de águas residuais e pluviais urbanas;
• Definir as normas técnicas relativas à construção, modificação manutenção
e exploração de obras hidráulicas;
• Promover a inventariação, a protecção e a conservação dos recursos
hídricos;
• Autorizar a afectação das obras hidráulicas propriedades do Estado ao uso
ou administração de entidades públicas ou privadas;
• Desenvolver estudos, projectos e ensaios tendentes à definição e
exploração de novas fontes de abastecimento de água;
• Elaborar estudos da distribuição e comportamento dos recursos hídricos e
verificação da quantidade disponível;
• Assegurar o controlo da qualidade da água;
• Estabelecer os limites permissíveis de concentração de substâncias
prejudiciais a qualquer utilização, contidas nas águas;
• Autorizar a rejeição e utilização de águas residuais;
• Ordenar a suspensão da exploração de obras hidráulicas ou a interdição do
uso da água, quando se verifiquem actividades contaminadoras ou
poluidoras;
• Emitir parecer nos casos de outorga de licenças ou autorizações para
actividades que utilizem recursos hídricos, sem consumo de água;
• Exercer o controle e a fiscalização das obras hidráulicas;
• Autorizar restrições da utilização de recursos hídricos em áreas
determinadas, bem como em caso de perigo de esgotamento, degradação
ou contaminação.