Upload
others
View
9
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CAMPUS SÃO LUÍS
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO
CURSO DE ENGENHARIA AEROESPACIAL
São Luís - MA
2017
2
Prof.ª Dr.ª Nair Portela Silva Coutinho
Reitora
Prof. Dr. Fernando Carvalho Silva
Vice-Reitor
Prof.ª Dr.ª Dourivan Câmara Silva de Jesus
Pró-Reitora de Ensino
Comissão para Elaboração e Implantação do Projeto Pedagógico do Curso de
Engenharia Aeroespacial
(Portaria GR Nº 690-MR)
Componentes:
Prof. Dr. Carlos Alberto Rios Brito Júnior ‒ Presidente
Prof. Dr. Clóvis Bosco Mendonça Oliveira
Prof. Dr. Denivaldo Cícero Pavão Lopes
Prof. Dr. Inaldo Capistrano Costa
Prof. Dr. José Renato de Oliveira Lima
Prof. Dr. Maxwell Ferreira Lobato
Prof. Dr. Osvaldo Ronald Saavedra Mendez
Colaboração:
Prof. Dr. Allan Kardec Duailibe Barros Filho
Prof.a Dr.
a Conceição de Maria Moura Nascimento Ramos
Cel. Eng. Claudio Olany Alencar de Oliveira – CLA
Prof. Dr. Dalmo Inácio Galdez Costa
Prof. Dr. Pedro Teixeira Lacava – ITA
Prof. MSc. Marcos Aurélio Araújo Santos
3
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO _______________________________________________________ 5
2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ______________________________________ 6
2.1. PERFIL E MISSÃO DA IES _________________________________________________ 6
2.2. BREVE HISTÓRICO DA IES ________________________________________________ 7
3. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA AEROESPACIAL __________ 9
4. JUSTIFICATIVA _______________________________________________________ 10
4.1. BREVE HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO DA ÁREA AEROESPACIAL NO BRASIL ______ 10
4.2. IMPORTÂNCIA DA ÁREA AEROESPACIAL PARA O BRASIL ________________________ 11
4.3. VOCAÇÃO DO MARANHÃO PARA A ÁREA AEROESPACIAL _______________________ 12
4.4. O CONTEXTO DE CRIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO __________________________ 12
5. BASES LEGAIS ________________________________________________________ 13
6. OBJETIVOS DO CURSO ________________________________________________ 15
7. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO __________________________________ 16
8. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ______________________________________ 17
9. CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL __________________________________ 18
10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ________________________________________ 19
10.1. ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO _________________________________________ 20
10.2. APOIO AO DISCENTE __________________________________________________ 20
10.3. TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ___________ 21
11. METODOLOGIA ______________________________________________________ 23
12. ESTRUTURA CURRICULAR ___________________________________________ 24
12.1. COMPONENTES CURRICULARES __________________________________________ 24
12.1.1. Estágio Obrigatório Supervisionado __________________________________ 32
12.1.2. Atividades Complementares ________________________________________ 32
12.1.3. Trabalho de Conclusão de Curso ‒ TCC _______________________________ 34
12.2. SEQUÊNCIA ACONSELHADA _____________________________________________ 35
12.3. OUTRAS CONSIDERAÇÕES QUANTO AO REGIME ACADÊMICO ____________________ 37
13. SISTEMA DE AVALIAÇÃO _____________________________________________ 39
13.1. AVALIAÇÃO DO CURSO ________________________________________________ 39
13.2. AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM _____________________ 41
14. CONDIÇÕES PARA O FUNCIONAMENTO DO CURSO ____________________ 43
14.1. CORPO DOCENTE _____________________________________________________ 43
4
14.2. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE _______________________________________ 45
14.3. COORDENAÇÃO DO CURSO _____________________________________________ 46
14.4. INFRAESTRUTURA ____________________________________________________ 46
14.4.1. Núcleo Integrado de Bibliotecas _____________________________________ 46
14.4.2. Infraestrutura disponível ___________________________________________ 47
14.4.3. Infraestrutura em fase de conclusão ___________________________________ 47
14.4.4. Laboratórios específicos previstos para o curso _________________________ 48
15. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA ________________________________________ 51
16. REFERÊNCIAS ______________________________________________________ 111
APÊNDICE A - REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
(NDE) __________________________________________________________________ 112
APÊNDICE B - REGIMENTO COLEGIADO DO CURSO SUPERIOR DE
ENGENHARIA AEROESPACIAL __________________________________________ 113
5
1. APRESENTAÇÃO
O Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (REUNI) do
Governo Federal foi instituído pelo Decreto Presidencial nº 6.096, de 24 de abril de 2007,
com o objetivo de proporcionar e garantir as condições necessárias para expansão do acesso
no Ensino Superior. Em consonância com este programa do MEC, a Universidade Federal do
Maranhão (UFMA) iniciou uma série de ações para promover uma inovação acadêmica que
atenda às necessidades ocasionadas pelo desenvolvimento econômico sustentável do Estado
do Maranhão. Entre essas ações está a criação de cursos baseados no modelo de formação de
dois ciclos. Ou seja, o discente ingressa na Universidade em um curso generalista (primeiro
ciclo) e, quando estiver próximo à sua conclusão, pode optar por um dos cursos de formação
profissional (segundo ciclo) concernente a este modelo. Assim, no campus de São Luís foi
criado o curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (BICT), que é o
primeiro ciclo para os novos cursos de engenharia (segundo ciclo) da UFMA. Nesse contexto,
está inserido o curso de Bacharelado em Engenharia Aeroespacial no qual ainda, pode haver a
possibilidade do seu egresso cursar um mestrado, semelhante ao modelo europeu de educação
superior definido pelo Processo de Bolonha (BASTOS, 2009).
O presente documento estabelece, portanto, o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de
Graduação em Engenharia Aeroespacial do Campus São Luís da UFMA, adequado às
Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação em Engenharia (Resolução CNE/CES nº 11,
de 11/03/2002, e nº 2, de 18/07/2007, e Resolução CONSEPE/UFMA nº 1.175/2014). Este
PPC pode ser submetido a avaliações regulares a cada 02 anos pelo Núcleo Docente
Estruturante deste curso ou quando houver irrefutável necessidade de modificações imputadas
pela comunidade acadêmica ou pelo Ministério da Educação.
6
2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Nome da mantenedora: Fundação Universidade Federal do Maranhão.
Base legal da mantenedora: Lei nº 5.152, de 21 de outubro de 1966 (alterada pelo
Decreto-Lei nº 921, de 10 de outubro de 1969, e pela Lei nº 5.928, de 29 de outubro de
1973).
Nome da IES: Universidade Federal do Maranhão.
Base legal da IES: Estatuto da Universidade Federal do Maranhão e Regimento da
Universidade Federal do Maranhão.
2.1. Perfil e Missão da IES
A missão da Universidade Federal do Maranhão é gerar, ampliar, difundir e preservar
ideias e conhecimentos nos diversos campos do saber, propor soluções visando ao
desenvolvimento intelectual, humano e sociocultural, bem como à melhoria de qualidade de
vida do ser humano em geral e com a finalidade de se estabelecer como centro dinâmico de
desenvolvimento local, regional e nacional, atuando, mediante processos integrados de
ensino, pesquisa e extensão, no aproveitamento das potencialidades humanas e da região e na
formação cidadã e profissional, baseada em princípios humanísticos, críticos, reflexivos,
investigativos, éticos e socialmente responsáveis.
Os objetivos institucionais da UFMA, baseados em seu Estatuto (ver Anexo 1 do PDI
2012-2016), são:
i. Ministrar educação em nível superior;
ii. Produzir, sistematizar e socializar o conhecimento;
iii. Desenvolver, de forma plural, um processo formativo em diferentes campos do
saber;
iv. Desenvolver e difundir a pesquisa científica;
v. Estimular o aperfeiçoamento cultural e profissional;
vi. Desenvolver extensão como processo educativo, cultural e científico.
7
2.2. Breve Histórico da IES
A Universidade Federal do Maranhão tem sua origem na antiga Faculdade de Filosofia
de São Luís do Maranhão, fundada em 1953, por iniciativa da Academia Maranhense de
Letras, da Arquidiocese de São Luís e da Fundação Paulo Ramos. Embora inicialmente sua
mantenedora fosse esta Fundação, por força da Lei Estadual nº 1.976, de 31 de dezembro de
1959, dela se desligou e, posteriormente, passou a integrar a SOMACS ‒ Sociedade
Maranhense de Cultura Superior, que fora criada em 29 de janeiro de 1956 com a finalidade
de promover o desenvolvimento da cultura no Estado e criar uma Universidade Católica.
A Universidade então criada, fundada pela SOMACS em 18 de janeiro de 1958 e
reconhecida como universidade livre pela União em 22 de junho de1961, por meio do Decreto
nº 50.832, denominou‐se Universidade do Maranhão, congregando a Faculdade de Filosofia, a
Escola de Enfermagem São Francisco de Assis (1948), a Escola de Serviço Social (1953) e a
Faculdade de Ciências Médicas (1958).
Posteriormente, o então Arcebispo de São Luís e Chanceler da Universidade,
acolhendo sugestão do Ministério da Educação e Cultura, propôs ao Governo Federal a
criação de uma fundação oficial que mantivesse a Universidade do Maranhão, agregando
ainda a essa universidade a Faculdade de Direito (1945), a Escola de Farmácia e Odontologia
(1945), as quais eram instituições isoladas federais, e a Faculdade de Ciências Econômicas
(1965), que era uma instituição isolada particular. Assim, o Governo Federal, nos termos da
Lei nº 5.152, de 21 de outubro de 1966 (alterada pelo Decreto-Lei nº 921, de 10 de outubro de
1969, e pela Lei nº 5.928, de 29 de outubro de 1973), instituiu a Fundação Universidade do
Maranhão, com a finalidade de implantar progressivamente a Universidade do Maranhão.
Em 14 de novembro de 1972, na gestão do Reitor Cônego José de Ribamar Carvalho,
foi inaugurado a primeira unidade no Campus do Bacanga, o prédio Presidente Humberto de
Alencar Castelo Branco, o que tornou irreversível, a partir daí, a transferência gradual das
outras unidades.
O processo de interiorização da UFMA data de 1971 com a implantação das unidades
do CRUTAC (Centro Rural Universitário de Treinamentos e Ação Comunitária). Os
primeiros campi da UFMA – Imperatriz, Codó, Bacabal e Pinheiro – foram criados no final
da década de 1970, mas os primeiros cursos regulares de graduação foram oferecidos em
1978 e 1979, em Imperatriz. Mais recentemente, a Universidade ampliou os programas de
interiorização, investindo em projetos de reestruturação de todos os seus atuais oito campi. A
8
UFMA atua em 12 municípios com programas como o PROEB – Programa Especial de
Formação de Professores para a Educação Básica, PARFOR – Plano Nacional de Formação
de Professores, Educação do Campo, Pedagogia da Terra, entre outros.
O ensino a distância, na UFMA, foi oficializado em 2004 e credenciado pelo MEC em
2006. Atuando neste momento em 7 campi da UFMA e 23 polos de apoio presencial da
Universidade Aberta do Brasil – UAB, atende mais de 140 municípios com cursos de
graduação, extensão e pós‐graduação.
No que diz respeito à pós-graduação, os primeiros cursos de mestrado e doutorado
foram iniciados em 1985 e 2001, respectivamente. Nos últimos anos, houve um aumento
substancial da oferta e, paralelamente, da qualidade da formação proposta. Hoje, há 28 cursos
de pós‐graduação stricto sensu em funcionamento na UFMA, distribuídos em 20 programas
de pós‐graduação. Também são ofertados, anualmente, cerca de 50 cursos de pós‐graduação
lato sensu.
Associada ao crescimento da pós‐graduação, a pesquisa na UFMA vem crescendo de
forma sistemática ao longo dos anos. As primeiras pesquisas catalogadas na UFMA datam de
1975, quase sempre vinculadas aos docentes pós‐graduados que pretendiam manter suas
atividades iniciadas na pós‐graduação. A partir de então, esses docentes foram se agregando
em grupos, de forma que a pesquisa cresceu sinergeticamente. Atualmente, há 146 grupos de
pesquisa certificados na UFMA, os quais desenvolvem pesquisa científica em todas as
grandes áreas do conhecimento.
O Complexo Hospitalar do Hospital Universitário ‒ HU é composto por duas grandes
unidades hospitalares: a Unidade Presidente Dutra e a Unidade Materno‐Infantil. Por se tratar
de uma unidade gestora independente e por exigência do REHUF ‒ Programa de
Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais, o HU possui Plano Diretor próprio, que
se encontra anexo a este documento.
Construído em 1877 e marco da arquitetura colonial de São Luís, o Palácio Cristo Rei,
que já foi sede da Reitoria da UFMA, abriga a Procuradoria Jurídica e o Memorial Cristo Rei
‒ museu que mantém devidamente catalogados e em exposição permanente objetos e
documentos que ilustram e atestam a história da Instituição.
9
3. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA AEROESPACIAL
Denominação: Engenharia Aeroespacial.
Nome da mantenedora: Fundação Universidade Federal do Maranhão.
Endereço de funcionamento do curso: Avenida dos Portugueses, 1966 - Bacanga,
São Luís - MA, CEP 65080-805.
Número de vagas pretendidas: 10.
Vagas anuais: 10.
Turno de funcionamento do curso: Integral (Matutino e Vespertino).
Modalidade do curso: Presencial.
Grau: Bacharelado.
Título acadêmico conferido: Bacharelado em Engenharia Aeroespacial.
Código E-MEC: XXX.
Regime letivo (periodicidade do ingresso de discentes): Reingresso anual de
discentes do 1° ciclo do curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e
Tecnologia, BICT da UFMA.
Tempo mínimo para integralização curricular do curso: 10 semestres letivos.
Tempo máximo para integralização curricular do curso: 15 semestres letivos.
Carga horária para conteúdos curriculares obrigatórias: 3150 horas.
Carga horária para unidades curriculares optativas: 180 horas.
Carga horária para o estágio obrigatório: 320 horas.
Carga horária do Trabalho de Conclusão de Curso: 60 horas.
Carga horária de atividades complementares: 110 horas.
Carga horária total: 3820 horas.
Regime acadêmico: Semestral com matrícula por componente curricular.
10
4. JUSTIFICATIVA
4.1. Breve histórico do desenvolvimento da área aeroespacial no Brasil
Apesar de sua importância estratégica, a área aeroespacial no Brasil tem sido
construída em ações, por vezes descontínuas, ao longo do tempo. Segue uma cronologia
com os principais eventos pertinentes ao setor aeronáutico e de espaço que ocorreram
especificamente no Brasil:
1946 – Criação do Centro Técnico da Aeronáutica, hoje, Departamento de
Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), no âmbito do Ministério da
Aeronáutica;
1957 – Alunos do ITA Fernando de Mendonça e Júlio Alberto Coutinho montam
a estação Minitrack Mark II para receber sinais dos satélites do Projeto
Vanguard (EUA)
1965 – Inauguração do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), no
Rio Grande do Norte;
1967 – Primeiro lançamento de um foguete no Brasil, o Foguete Sonda I do
CLBI;
1969 – Ocorreram três eventos neste ano; (i) Lançamento do Foguete Sonda II
do CLBI, (ii) Criação da Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. (Embraer) e,
(iii) Brasil e Alemanha assinam acordo geral de cooperação nos setores de
pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico;
1971 – Criação do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), da Comissão
Brasileira de Atividades Espaciais (Cobae) e do Núcleo do Instituto de
Atividades Espaciais (Nuiae), no CTA;
1976 – Lançamento do Foguete Sonda III do CLBI
1979 – Aprovação da Missão Espacial Completa Brasileira (MECB):
desenvolvimento de satélites e de veículos lançadores e implantação de centros
de lançamento em solo brasileiro;
1983 – Inauguração do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no
Maranhão (MA);
1984 – Lançamento do Foguete Sonda IV do CLBI;
1985 – Início das operações do CLA, com o lançamento do foguete Sonda-2;
11
1988 – Brasil e China assinam acordo de cooperação para o desenvolvimento
dos satélites sino-brasileiro de recursos terrestres (Cbers)
1993 – (i) Lançado o primeiro satélite brasileiro, o Satélite de Coleta de Dados
(SCD-1), com a missão de coletar dados ambientais e, (ii) realizado o primeiro
voo no CLA, de qualificação do foguete VS-40;
2003 - Assinatura do Tratado entre a República Federativa do Brasil e a Ucrânia
sobre a Cooperação de Longo Prazo na Utilização do Veículo Lançador
Cyclone-4 no CLA. E, o acidente no CLA, com o Veículo Lançador de Satélites
(VLS-1);
2006 - Em 30 de março de 2006, o tenente coronel Marcos Pontes torna-se o
primeiro astronauta brasileiro a partir em direção à Estação Espacial
Internacional (ISS) a bordo da nave russa Soyuz 8, com oito experimentos
científicos para execução em ambiente de microgravidade em comemoração ao
voo do 14 Bis (Missão Centenário – Santos Dumont). Também foi instituída a
empresa binacional ACS (Alcântara Cyclone Space).
Nos anos seguintes, acordos de cooperação espacial foram realizados com outros
países (como China, França, Itália, Bélgica, Índia e Argentina). Os lançamentos de
foguetes, em sua maioria, tem sido realizados em nível de treinamento básico e
treinamento intermediário das bases CLBi e CLA. Ainda em 2013, a Agência Espacial
Brasileira (AEB) lança versão do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE)
que estabelece as diretrizes e ações do Programa Espacial Brasileiro entre 2012 e 2021.
4.2. Importância da Área Aeroespacial para o Brasil
Instituído em 1961, o programa espacial brasileiro PEB passou a ser coordenado
pela Agência Espacial Brasileira desde sua criação, em 1991. Foram projetados
investimentos entre o período de 2012 a 2021. O principal objetivo destes recursos está
no apoio e desenvolvimento da indústria brasileira espacial em todos os estágios
relacionados a projetos espaciais, além de estimular o estabelecimento de uma base
industrial nacional sustentável. Para o Brasil, é prioritário atingir autonomia nas
atividades espaciais, em razão de seu caráter estratégico para o gerenciamento do vasto
território nacional, da importância do domínio das tecnologias de comunicação e de
informação, bem como dos seus benefícios econômicos e sociais.
12
4.3. Vocação do Maranhão para a área aeroespacial
O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) foi concebido no início da década
de 1980 como um dos três segmentos da Missão Espacial Completa Brasileira (MECB).
O CLA tem como missão exercer atividades relacionadas às Operações de Lançamento
(preparação, lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais e cargas úteis). Ainda,
deve promover a execução de testes e experimentos de interesse do Comando da
Aeronáutica, relacionados com a Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades
Espaciais (PNDAE). Atualmente, as instalações e sistemas operacionais do Centro de
Lançamento de Alcântara atendem, de forma irrestrita, lançamentos de sondagem e
investigação científicos, contemplando, inclusive, os satelizadores orbitais. A
infraestrutura do Centro é formada por centro de controle; área de preparação e
lançamento, com radares Adour e Atlas; estação de telemedidas, estação meteorológica;
estação de tratamento de dados e sincronização; estação de segurança de voo, casamata
e plataforma de lançamento, entre outros. A sua posição geográfica, estratégica e
privilegiada, com latitude de 2º18′S da linha do Equador, bem como as condições de
segurança, economia e disponibilidade configuram um diferencial competitivo que, se
bem desenvolvido, pode tornar o CLA um dos melhores centros espaciais do mundo
(AEB, 2016).
4.4. O contexto de criação do Projeto Pedagógico
Sob o aspecto descrito anteriormente, existe uma demanda natural do Estado do
Maranhão, devido à proximidade do CLA, de contribuir para as atividades do Programa
Nacional de Atividades Espaciais (PNAE). Entretanto, até o momento, não há
Instituições locais para promover os recursos humanos necessários para atender essa
demanda. Recursos humanos também imprescindíveis para promoção do interesse da
indústria aeroespacial com recursos em potencial para investir no Estado do Maranhão.
Nesse contexto, surge o curso de Engenharia Aeroespacial da Universidade Federal do
Maranhão (UFMA), que é a primeira ação em consonância com o acordo de cooperação
acadêmica entre a UFMA, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o CLA
(Processo Nº 23115.006235/2017-70). Assim, a concepção do curso de Engenharia
Aeroespacial da UFMA vem ao encontro dessa premissa como parte de uma estratégia
de interesse nacional e regional que impacta diretamente na sociedade maranhense,
justificando, portanto, a criação deste curso.
13
5. BASES LEGAIS
Para a concepção da presente proposta, foram estudadas e analisadas as
seguintes normas e legislações.
(A) Normas da Universidade Federal do Maranhão:
Resolução nº 17/98 do Conselho Universitário, que aprova o Estatuto da
Universidade Federal do Maranhão;
Resolução nº 28/99 do Conselho Universitário, que aprova o Regimento Geral
da Universidade Federal do Maranhão;
Resolução nº 1.175/14 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que a
aprova as Normas Regulamentadoras dos Cursos de Graduação da Universidade
Federal do Maranhão;
Resolução nº 1.191/2014 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que dá
nova redação ao Regulamento de Estágio dos Cursos de Graduação e suas
atividades de estágio obrigatório e não obrigatório desenvolvidas como parte do
currículo dos cursos de graduação, e sua realização junto às instituições
concedentes.
(B) Normas gerais:
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional;
Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de
Sinais – LIBRAS;
Resolução nº 1 do Conselho Nacional de Educação, de 17 de junho de 2004, que
institui diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-
raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana;
Resolução nº 1 do Conselho Nacional de Educação, de 30 de maio de 2012, que
estabelece diretrizes nacionais para a educação em direitos humanos;
Resolução nº 3, de 14 de outubro de 2010 (*), que regulamenta o art. 52 da Lei
nº 209.394, de 20 de dezembro de 1996, e dispõe sobre normas e procedimentos
para credenciamento e recredenciamento de universidades do sistema federal de
ensino;
14
Portaria MEC nº 40, de 12 de dezembro de 2007, reeditada em 29 de dezembro
de 2011. Institui o e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e
gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação, avaliação e
supervisão da educação superior no sistema federal de educação, e o Cadastro e-
MEC de Instituições e Cursos Superiores, e consolida disposições sobre
indicadores de qualidade, banco de avaliadores (Basis) e o Exame Nacional de
Desempenho de Estudantes (ENADE) e outras disposições.
(C) Normas para cursos de tecnologia e áreas de engenharia e tecnologia:
Portaria MEC nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004, que autoriza a inclusão de
disciplinas não presenciais em cursos superiores reconhecidos;
Parecer CNE/CES nº 067, de 11 de março de 2003, que aprova o Referencial
para as DCN dos Cursos de Graduação;
Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007, que dispõe sobre a carga
horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos
de graduação, bacharelados, na modalidade presencial;
Parecer CES/CNE nº 8/2007, de 31 de janeiro de 2007, que dispõe sobre a carga
horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos
de graduação, bacharelados, na modalidade presencial;
Resolução nº 3, de 2 de julho de 2007, que dispõe sobre procedimentos a serem
adotados quanto ao conceito de hora-aula, e dá outras providências;
Parecer CES/CNE nº 261/2006, 9 de novembro de 2006, que dispõe sobre os
procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de hora-aula, e dá outras
providências;
Parecer CES/CNE nº 1.362/2001, de 12 de dezembro de 2001, que dispõe sobre
as DCN dos Cursos de Engenharia;
Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que institui as DCN do
Curso de Graduação em Engenharia;
Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004, que regulamenta as Leis nº 10.048,
de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que
especifica, e nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas
gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
15
6. OBJETIVOS DO CURSO
O curso de Engenharia Aeroespacial da UFMA, criado conforme o art. 5º da
Resolução CONSEPE nº 1.175, de 21 de julho de 2014, apresenta como objetivo formar
profissionais habilitados para atuar, com competência, responsabilidade e ética, nos
segmentos do mercado espacial e também aeronáutico.
Como objetivos específicos pretendidos pelo curso, podem ser mencionados:
Desenvolver em seus discentes a capacidade para governança de
organizações aeroespaciais, adquirida por um conjunto de habilidades e
competências promovidas pelo conteúdo curricular do curso;
Proporcionar aos seus discentes a capacitação necessária para atender as
operações pertinentes aos Centros de Lançamento;
Estimular a pesquisa tecnológica e o empreendedorismo para que seus
egressos possam promover negócios voltados às demandas atuais de
diversos setores correlacionados ao mercado aeroespacial.
16
7. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O perfil do egresso do curso de Engenharia Aeroespacial proposto atende ao que
reza o art. 3º da Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, e a Resolução
2/2007. “O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando
egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e
reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua
atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus
aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e
humanística, em atendimento às demandas da sociedade”.
O Engenheiro Aeroespacial com título obtido pela UFMA apresenta uma
formação generalista, com conhecimentos adquiridos para uma atuação apropriada aos
setores espacial e aeronáutico. Assim, o egresso está habilitado para as funções técnicas,
administrativas, de gestão e de planejamento em indústrias ou empresas, pesquisa e
desenvolvimento, em operações de centros de lançamentos aeroespaciais e agências
governamentais correlacionadas. Também, o egresso pode apresentar uma capacidade
empreendedora, promovida pela busca de soluções em inovação tecnológica,
proveniente do seu interesse na pesquisa científica aplicada e direcionada às
necessidades do mercado aeroespacial nacional.
17
8. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
A Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, no art. 4º, determina que a
formação do engenheiro tenha por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos
requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
I. Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e
instrumentais à engenharia;
II. Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III. Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV. Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
engenharia;
V. Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI. Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VII. Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VIII. Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
IX. Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
X. Atuar em equipes multidisciplinares;
XI. Compreender e aplicar a ética e responsabilidades profissionais;
XII. Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e
ambiental;
XIII. Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIV. Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
18
9. CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
O mercado de trabalho para o profissional egresso do curso oferece
oportunidades para este atuar como colaborador e gerente com vínculo empregatício,
autônomo ou prestador de serviço e empreendedor, entre outros. Elencam-se os
seguintes setores e atividades correlacionadas:
Indústrias e empresas – No planejamento, gestão e execução de projetos
estruturais aeronáuticos, referentes aos componentes de aeronaves;
Infraestrutura aeroportuária – No gerenciamento dos sistemas de
coordenação do tráfego aéreo para aviação civil. Em serviços de
instalações referentes à infraestrutura aeronáutica e espacial;
Organizações Regulamentadores – Para inspeção aeronáutica,
fiscalização, certificação de aeronavegabilidade, inspeção de
conformidade e inspeção de aeronavegabilidade para exportação de
aeronaves usadas;
Órgãos Públicos – No planejamento, estudos, coordenação e
gerenciamento de órgãos públicos;
Centros de Lançamento – Nas operações de lançamento, como
preparação, lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais e cargas
úteis. Operações de controle e guiagem de foguetes. Planejamento e
gerenciamento das atividades que ocorrem no espaço. Plataformas de
lançamento e veículos de lançamento;
Institutos ou Centros de Pesquisa e Desenvolvimento – Em pesquisa e
desenvolvimento de produtos, componentes, dispositivos e processos
para sistemas aeronáuticos e espaciais.
Universidades e Instituições ou Centros de Ensino – Na educação
profissionalizante em cursos de ensino superior, técnico e
especializações.
19
10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Em geral, o curso de Engenharia Aeroespacial da UFMA propõe aos seus
discentes uma qualificação adequada para atuação nos setores aeroespacial e
aeronáutico por meio de uma formação generalista. Entretanto, este curso pretende
promover uma capacitação em áreas de concentração específicas e em tópicos pouco
abordados em outros cursos de graduação em Engenharia Aeroespacial no Brasil.
Assim, a área de concentração Governança de Organizações Aeroespaciais se destaca
na formação oferecida pelo curso. Além disso, a proximidade da UFMA com o CLA
promove outro diferencial deste curso, no caso, a oferta de tópicos relacionados com as
atividades relativas a Centros de Lançamentos. Assim, a matriz curricular deste curso é
sugerida na observação da evocação das competências e habilidades necessárias para
proporcionar um perfil de egresso condizente com as áreas de concentração propostas.
Inicialmente, com a inserção da Engenharia Aeroespacial no modelo de dois
ciclos, a proposta pedagógica deste curso é norteada por alguns princípios, como:
Formação geral com uma base teórica, metodológica e prática
fundamentada nos processos de produção científica, tecnológica,
artística, social e cultural;
Observação e foco nas dinâmicas de inovação científica, tecnológica,
artística, social e cultural, associadas ao caráter interdisciplinar dos
desafios e avanços do conhecimento;
Permanente revisão das práticas educativas, tendo em vista o caráter
dinâmico e interdisciplinar da produção de conhecimentos;
Prática integrada da pesquisa e da extensão articuladas ao currículo;
Vivência nas áreas artística, humanística, científica e tecnológica;
Estímulo à iniciativa individual (proatividade) com capacidade de
raciocínio crítico, à autonomia intelectual, ao espírito inventivo, inovador
e empreendedor;
Valorização do trabalho individual e em equipe, sempre evocando os
princípios da ética profissional e da boa conduta moral.
20
Os conteúdos básicos, profissionalizantes e específicos propostos nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de Engenharia (Resolução CNE/CES 11, de 11 de
março de 2002) estão integrados nas áreas de concentração propostas anteriormente.
Além disso, o curso contém unidades curriculares optativas, que são de livre escolha
dos alunos, distribuídas entre as áreas, sendo que cada área deve oferecer no mínimo
duas unidades curriculares optativas.
O discente poderá escolher disciplinas optativas por outros cursos de engenharia
da UFMA, ou de pós-graduação em área correlacionada, desde que mediante a análise e
aprovação do colegiado. Assim, uma maior flexibilidade curricular é proporcionada ao
discente no decorrer de sua vida acadêmica quanto estudante de Engenharia
Aeroespacial. Essa flexibilização curricular pode, ainda, auxiliar em novas trajetórias
formativas para atender as necessidades mercadológicas tão dinâmicas no mundo pós-
globalizado.
10.1. Ensino, pesquisa e extensão
A Universidade Federal de Maranhão destaca a importância das atividades de
investigação científica e da pratica de extensão universitária na formação do
profissional. Consequentemente, a Instituição busca sempre apoiar o desenvolvimento
dessas práticas nas áreas de atuação dos cursos de Graduação e/ou Pós-Graduação
Stricto Sensu.
A política de pesquisa da UFMA tem como objetivo produzir e incentivar a
investigação científica, de forma articulada com o ensino e a extensão, visando à
produção do conhecimento e ao desenvolvimento da ciência, da tecnologia, da cultura e
das artes, com o propósito precípuo de resgatar seu caráter público e sua função social.
Estão previstos para o Curso de Engenharia Aeroespacial programas e linhas
marcados pelo diálogo entre áreas do conhecimento e entre a Academia e a realidade
social e do trabalho. A extensão deve ser estimulada desde o início das atividades do
curso, como momento de integração do ensino e da pesquisa, reagindo às tendências e
demandas do mundo mais amplo no qual a UFMA se situa.
10.2. Apoio ao Discente
Um eixo de Assistência Estudantil está previsto no PDI 2017-2021 da UFMA
como uma das diretrizes de gestão, promovendo as seguintes propostas e ações:
21
Implantar o Centro de Assistência ao Estudante.
Incentivar a criação de novas empresas juniores.
Apoiar a participação em eventos científicos, artísticos e culturais.
Incentivar as práticas esportivas e de lazer.
Consolidar as políticas de permanência e sucesso acadêmico, por meio de bolsas
e auxílios.
Manter o atendimento no Restaurante Universitário.
Consolidar a política de auxílio à moradia estudantil.
Intensificar o intercâmbio e a mobilidade acadêmica.
Oferecer meios para a integração permanente de estudantes estrangeiros à vida
universitária.
Está prevista a oferta de nivelamento aos discentes ingressos no primeiro ciclo
(BICT) para disciplinas referentes aos conteúdos de Matemática, Física e Química,
buscando atender as peculiaridades dos cursos de Engenharia do segundo ciclo.
Há ainda um programa de monitoria voluntária para alunos veteranos
regularmente matriculados e que estejam cursando ao menos o segundo semestre. Entre
outros objetivos, este programa visa despertar o interesse pela docência e proporcionar
habilidades para o desenvolvimento de atividades didáticas.
10.3. Tecnologias da informação no processo ensino-aprendizagem
O curso de Engenharia Aeroespacial da UFMA, assim como os demais cursos de
ensino superior, deve sempre buscar pela atualização dos avanços da informação e de
suas tecnologias, que estão em constante dinâmica no mundo pós-globalizado.
A Universidade Federal do Maranhão norteia seus docentes para o uso das TICs,
como recursos didáticos, para incremento do processo de ensino e aprendizagem. Para
tanto, a Instituição dispõe do ambiente virtual SIGAA (Sistema Integrado de Gestão de
Atividades Acadêmicas), para acesso de docentes e discentes.
O discente pode realizar atividades no ambiente virtual SIGAA, como a consulta
de livros, artigos e revistas disponibilizadas na biblioteca virtual, bem como consultar
suas notas e a frequência. Os alunos têm acesso ao calendário acadêmico e, no caso dos
alunos veteranos, podem realizar matrícula pelo SIGAA. Podem ainda interagir com o
professor de cada disciplina, entre outros serviços programados no sistema.
O docente também utiliza esse sistema para interação com a turma, estendendo o
ambiente docente, sendo possível a realização de fóruns, chats, enquetes, postagem de
22
materiais em diversos formatos, assim como o recebimento de atividades acadêmicas. O
docente ainda pode cadastrar seus projetos de iniciação científica e projetos de ensino e
extensão. Em relação à pesquisa, tanto o docente quanto os seus alunos têm acesso, no
sistema dentro da Universidade, às bases de dados para periódicos indexados pela
CAPES e com elevado fator de impacto para a comunidade científica internacional.
Dentre essas bases, pode-se mencionar:
Science Direct - Coleção eletrônica de textos completos provenientes de mais de
2.500 revistas científicas Elsevier, com mais de 11 milhões de artigos nas áreas
científica, tecnológica e médica, representando aproximadamente 25% da
produção científica mundial.
Scopus - Base de resumos e referências bibliográficas de literatura científica
revisada por pares, com aproximadamente 19.500 títulos de 5.000 editoras
internacionais. Scopus também é uma ferramenta para estudos bibliométricos e
avaliações de produção científica.
Compendex - Engineering Village - Base de dados referencial em Engenharia
que pertence à plataforma Engineering Village. Possui mais de 10 milhões de
registros de revistas científicas, anais de congressos e trade magazines e
cobertura de 5 mil títulos de publicações periódicas.
Assim, todas essas tecnologias virtuais mencionadas anteriormente são dirigidas
para o cumprimento das proposições do presente PPC.
23
11. METODOLOGIA
O tecnicismo foi introduzido na educação brasileira na década de 1960 durante o
regime militar pela implantação das leis 5.540/68 e 5.692/71, reformulando assim a
educação superior. Décadas se passaram desde então e, observou-se que os docentes não
assimilaram completamente os propostos ideológicos desta metodologia. Entretanto, a
organização e a construção do conhecimento em cursos de Engenharia ainda apresentam
influencias tecnicistas até o momento atual. Em alguns casos, pode haver vantagens na
metodologia tecnicistas desde que adaptada no processo de ensino contemporâneo,
como o planejamento organizado e racional que, se bem direcionado, pode trazer
resultados positivos para projetos de maior complexidade técnica na engenharia.
O caráter estratégico nacionalista que torna a tecnologia aeroespacial restrita aos
países que dominam está área de conhecimento obriga, consequentemente, o
desenvolvimento de habilidades cognitivas baseadas na investigação, pesquisa científica
e solução de problemas para a produção deste conhecimento.
Aos docentes deve se estimular o emprego das tecnologias disponibilizadas pela
Universidade no ensino do conhecimento. O emprego das Tecnologias da Informação
(TI) apresenta-se como uma das diferentes maneiras de favorecer o processo de ensinar
e aprender sem, contudo, adentrar a linearidade reducionista do uso das novas
tecnologias sem reflexão, participação, crítica e sinergia. Há ainda a possibilidade do
emprego de programas computacionais com a capacidade de modelar a solução de
problemas e, novamente, o docente poderá empregar, de maneira esclarecida e
qualificada, estes recursos para desenvolver as capacidades cognitivas de seus alunos.
Em conteúdos curriculares técnicos é sugerido o emprego, quando possível e se
disponível, de bancadas didáticas de ensino. Trata-se de um recurso que proporciona aos
alunos uma experiência prática de seus conhecimentos teóricos recentemente
adquiridos.
Ainda que o método de ensino seja pelo meio tradicional de aulas expositivas,
busca-se reduzir o tempo do discente em sala de aula por meio de uma metodologia de
aprendizagem inserida nas práticas em laboratórios, no estágio relacionado ao curso e
no conjunto de atividades complementares.
24
12. ESTRUTURA CURRICULAR
12.1. Componentes Curriculares
Como este curso se desenvolve em dois ciclos, faz-se necessária uma descrição
breve do primeiro ciclo, que ocorre dentro do curso de Bacharelado Interdisciplinar em
Ciência e Tecnologia (BICT). O segundo ciclo é apresentado a seguir, descrevendo-se
as áreas de concentração do curso de Engenharia Aeroespacial com os seus respectivos
conteúdos profissionalizantes e específicos.
Primeiro Ciclo: Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia
O curso de BICT da UFMA, na modalidade bacharelado, de caráter
interdisciplinar, está em consonância com os dispositivos do Programa de Expansão e
Reestruturação das Universidades Federais (REUNI). O Bacharelado em Ciência e
Tecnologia possibilita a diplomação em Ciência e Tecnologia e constitui-se base para o
Curso de Engenharia Aeroespacial da UFMA. É importante ressaltar que, de acordo
com o Projeto Pedagógico do BICT, o termo “ciclo” utilizado no contexto do Curso de
Bacharelado Interdisciplinar não tem relação com ciclos básico e profissional. Assim,
para o curso de Engenharia Aeroespacial, o termo “ciclo” é usado para referenciar uma
etapa completa de formação que conduz a diplomação com objetivos formativos e perfil
do egresso definidos.
A primeira ação para o discente que deseja cursar Engenharia Aeroespacial é
ingressar no curso de BICT. A entrada de discentes no BICT se faz no 1º e 2º semestre
letivo. O BICT disponibiliza por ano 480 vagas distribuídas igualmente em dois turnos
(o aluno pode optar realizar o curso no turno matutino ou no turno noturno).
A estrutura curricular do BICT está organizada em: (i) núcleo comum (1200
horas), onde abrange disciplinas básicas obrigatórias e independentes de ênfase, das
áreas de Matemática, Ciências da Natureza, Computação, Ciências Humanas e Letras;
(ii) núcleo formativo (mínimo de 330 horas), que prepara o discente para grandes eixos
formadores, como engenharias, bacharelados, licenciaturas ou mesmo para a formação
generalista em C&T.; (iii) Núcleo Eletivo (mínimo de 720h), que está subdividido nas
opções de Núcleo Generalista, Núcleo Tecnológico e Núcleo de Ênfase Direcionada;
(iv) Trabalho de Contextualização e Integração Curricular (TCIC com 60h), e; (v)
25
Atividades acadêmicas complementares (90h). Assim, no período de 03 anos ou 06
semestres letivos, o discente terá cumprido idealmente uma carga horária total de 2.400
horas (Figura 01).
Figura 01 – Estrutura curricular básica dos dois ciclos para o Curso de Engenharia
Aeroespacial
As disciplinas do Núcleo Comum são obrigatórias. Na Tabela 01 estão descritas
as disciplinas estabelecidas pelo BICT para o Núcleo Comum que integralizam 1200h.
Essas mesmas disciplinas constam na matriz curricular do curso de Engenharia
Aeroespacial (1º e 2º ano). Nessa tabela estão indicadas em negrito as disciplinas do
Núcleo Formativo do BICT para o curso da Engenharia Aeroespacial, integralizando
330h. Ou seja, o discente que pretende ingressar na Engenharia Aeroespacial deve
obrigatoriamente cursar essas disciplinas do Núcleo Formativo que são: Ciência e
Tecnologia dos Materiais; Fenômenos Térmicos; Mecânica dos Sólidos; Mecânica dos
Fluídos, Resistência dos Materiais I e Eletricidade Aplicada.
Após integralizar a carga de 1.530 horas em 02 anos (Núcleo Comum + Núcleo
Formativo), o discente deve cursar o Núcleo Tecnológico (correspondendo aos 5º e 6º
semestres letivos consecutivos) indicado na Tabela 02 para prosseguir com seus estudos
no pretendido curso de Engenharia Aeroespacial.
Ressalva-se que, mesmo que o discente tenha integralizado o primeiro ciclo no
turno noturno oferecido pelo BICT, o curso de Engenharia Aeroespacial continuará
sendo oferecido em turno integral (matutino e vespertino) para o seu segundo ciclo. Ou
26
seja, obrigatoriamente o egresso do BICT do turno noturno deverá se planejar para
ingressar no turno integral caso ingresse na Engenharia Aeroespacial.
Tabela 01 – Disciplinas para o Núcleo Comum e para o Núcleo Formativo da
Engenharia Aeroespacial
SEMESTRE LETIVO
DISCIPLINA Créditos CARGA
HORÁRIA Teórica Prática
1º
CÁLCULO DIFERENCIAL 4 0 60
DESENHO COMPUTACIONAL 4 0 60
PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA 2 0 30
QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA 4 0 60
VETORES E GEOMETRIA ANALÍTICA 4 0 60
MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE 2 0 30
CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE 4 0 60
2º
CÁLCULO INTEGRAL 4 0 60
ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA 4 0 60
ÁLGEBRA LINEAR 4 0 60
FENÔMENOS MECÂNICOS 4 0 60
QUÍMICA EXPERIMENTAL 0 1 30
FUNDAMENTOS DA COMPUTAÇÃO 2 1 60
FUNDAMENTOS DE SEGURANÇA NO TRABALHO 2 0 30
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA 2 0 30
3º
FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS 6 0 90
INTRO. À PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 4 0 60
OSCILAÇÕES, ONDAS E ÓPTICA. 4 0 60
FÍSICA EXPERIMENTAL I 0 1 30
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 4 0 60
FENÔMENOS TÉRMICOS 2 0 30
MECÂNICA DOS SÓLIDOS 4 0 60
4º
CÁLCULO NUMÉRICO 4 0 60
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS I 4 0 60
FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS 4 0 60
FÍSICA EXPERIMENTAL II 0 1 30
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I 4 0 60
MECÂNICA DOS FLUIDOS 4 0 60
ELETRICIDADE APLICADA 2 1 60
TOTAL 94 4 1530
Núcleo Tecnológico e Segundo Ciclo para Engenharia Aeroespacial
A concepção do curso em determinadas áreas específicas de concentração
proporciona aos seus discentes a possibilidade de consolidar uma formação plena em
Engenharia Aeroespacial. Abaixo, descrevem-se sucintamente as seguintes áreas críticas
identificadas como áreas de concentração com as suas respectivas unidades curriculares:
27
1) Navegação, Guiagem e Controle – Dinâmica; Introdução a Sinais e Sistemas
Lineares; Introdução à Dinâmica Orbital; Engenharia de Controle I; Engenharia
de Controle II; Controle de Atitude; Laboratório de Navegação, Guiagem e
Controle; e Estabilidade e Controle de Aeronaves.
2) Centros de Lançamentos Aeroespaciais – Astronáutica e Centros de
Lançamentos Aeroespaciais; Tópicos de Operações em Centros de Lançamentos
I; Tópicos de Operações em Centros de Lançamentos II; Impactos Ambientais
no Setor Aeroespacial.
3) Estruturas Aeronáuticas – Dinâmica; Mecânica dos Sólidos II; Vibrações
Mecânicas; Fundamentos de Aerodinâmica; Laboratório de Aerodinâmica;
Métodos para Análise Estrutural; Simulação Computacional para Estruturas;
Materiais Compósitos Estruturais; Estabilidade e Controle de Aeronaves; e
Projeto de Estruturas Aeronáuticas.
4) Propulsão e Aerodinâmica Básica - Transferência de Calor; Termodinâmica
Aplicada; Laboratório de Térmicas e Fluidos; Propulsão Aeroespacial Geral; e
Fundamentos de Aerodinâmica.
Além disso, para completar a formação generalista do discente, o curso ainda
oferece algumas unidades curriculares optativas, como, por exemplo: Direito
Administrativo.
Na Tabela 02 são apresentadas as disciplinas previstas para o Núcleo
Tecnológico do BICT oferecidas pelo curso de Engenharia Aeroespacial. Essas
disciplinas são de caráter obrigatório para este curso.
28
Tabela 02 - Disciplinas do Núcleo Tecnológico para o curso de Engenharia
Aeroespacial
SEMESTRE LETIVO
DISCIPLINA Créditos CARGA
HORÁRIA Teórica Prática
5º
ASTRONÁUTICA E CENTROS DE LANÇAMENTOS AEROESPACIAIS
4 0 60
INTRODUÇÃO A SINAIS E SISTEMAS LINEARES 4 0 60
DINÂMICA 4 0 60
MECÂNICA DOS FLUIDOS II 4 0 60
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II 4 0 60
TERMODINÂMICA APLICADA 4 0 60
LABORATÓRIO DE MATERIAIS 0 1 30
6º
ENGENHARIA DE CONTROLE I 4 0 60
TRANSFERÊNCIA DE CALOR I 4 0 60
ANÁLISE DE DADOS 2 0 30
MATERIAIS COMPÓSITOS ESTRUTURAIS 4 0 60
LABORATÓRIO DE TÉRMICAS E FLUIDOS 0 1 30
FUNDAMENTOS DE AERODINÂMICA 4 0 60
LABORATÓRIO DE AERODINÂMICA 0 1 30
TOTAL 720
O segundo ciclo inicia a partir do 4º ano (7º período), o discente de Engenharia
Aeroespacial concentra-se nas disciplinas e em outros laboratórios do Núcleo específico
(unidades curriculares obrigatórias), em disciplinas optativas, estágio supervisionado e
Trabalho de Conclusão de Curso (TCIC), conforme a Tabela 3.
29
Tabela 03 - Disciplinas do 4º e 5º ano de Engenharia Aeroespacial
SEMESTRE LETIVO
DISCIPLINA Créditos CARGA
HORÁRIA Teórica Prática
7º
INTRODUÇÃO À DINÂMICA ORBITAL 4 0 60
PROPULSÃO AEROESPACIAL GERAL 4 0 60
ENGENHARIA DE CONTROLE II 4 0 60
VIBRAÇÕES MECÂNICAS 4 0 60
MÉTODOS PARA ANÁLISE ESTRUTURAL 4 0 60
IMPACTOS AMBIENTAIS NO SETOR AEROESPACIAL
2 0 30
SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL PARA ESTRUTURAS
0 1 30
8º
ESTABILIDADE E CONTROLE DE AERONAVES 4 0 60
TÓPICOS DE OPERAÇÕES EM CENTROS DE LANÇAMENTOS I
4 0 60
PROJETO DE ESTRUTURAS AERONÁUTICAS 4 0 60
CONTROLE DE ATITUDE 4 0 60
LABORATÓRIO DE NAVEGAÇÃO, GUIAGEM E CONTROLE
0 1 30
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, TCC I 2 0 30
9º
TÓPICOS DE OPERAÇÕES EM CENTROS DE LANÇAMENTOS II
4 0 60
ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES AEROESPACIAIS
4 0 60
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, TCC II 2 0 30
ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO 0 1 360
10º DISCIPLINA OPTATIVA I 4 0 60
DISCIPLINA OPTATIVA II 4 0 60
DISCIPLINA OPTATIVA III 4 0 60
TOTAL 62 3 1350
A Tabela 04 resume a dinâmica entre os dois ciclos com os seus respectivos
núcleos e carga horária (CH).
Tabela 04 – Carga horária total para os dois ciclos da Engenharia Aeroespacial
Ciclo Graduação Núcleos e conteúdos currículares CH
(horas)
1º BICT
Núcleo comum;
Núcleo tecnológico;
Atividades complementares (90h);
TCIC (60h)
2400
2º Engenharia
Aeroespacial
Disciplinas específicas; 750
Conteúdo optativo; 180
Estágio supervisionado obrigatório; 320
Atividades complementares; 110
TCIC 60
Total 3820
30
Núcleo de Conteúdos específicos para o curso de Engenharia Aeroespacial
Em relação às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de
Engenharia (Resolução CNE/CES nº 11 de 2002), especificamente observando o Art.
6º, a matriz curricular da engenharia aeroespacial pode ser caracterizada pelo critério da
carga horária mínima estimada por núcleos, que podem ser apresentados conforme a
Tabela 05.
Assim, este núcleo corresponde à etapa em que o aluno irá adquirir sua área de
formação geral em Engenharia Aeroespacial. Observa-se que as disciplinas específicas
(210 h) no Núcleo Tecnológico, com as disciplinas específicas obrigatórias (750h) no
segundo ciclo, os TCIC’s, as Atividades acadêmicas complementares e o estágio
supervisionado realizado para a Engenharia Aeroespacial.
Tabela 05 – Distribuição da carga horária por núcleos para a Engenharia Aeroespacial
conforme Resolução CNE/CES nº 11 de 2002.
Núcleo de: Carga horária
% sobre a carga horária total
% mínimo sugerido
Conteúdos Básicos 1530 h 40,0% 30%
Conteúdos Profissionalizantes 510 h 13,4% 15%
Conteúdos específicos (disciplinas + estágio + TCIC’s + Atividades complementares)
1780 h 46,6% 55%
Total 3820 h 100% 100%
Conteúdo Optativo - Disciplinas Optativas para o curso de Engenharia Aeroespacial
As disciplinas optativas (que são componentes curriculares do curso) integram a
respectiva estrutura curricular, devendo ser cumpridas pelo estudante mediante escolha,
a partir de um conjunto de opções, e totalizando uma carga horária mínima (180h) para
integralização curricular estabelecida no projeto pedagógico do curso.
No 10º semestre letivo, ou quando a coordenação do curso mediante aprovação
do seu colegiado julgar necessário, o discente poderá escolher uma disciplina optativa
de acordo com seu interesse profissional. Previamente, será oferecido um conjunto de
disciplinas optativas que podem complementar as áreas previstas pelo curso. A oferta
dessas disciplinas estará condicionada à disponibilidade de docentes capacitados.
Para o discente integralizar o curso, deverá cursar no mínimo três disciplinas
optativas dentre as previstas neste PPC, conforme previsto na Resolução
31
CONSEPE/UFMA nº 1.175/2014, que considera o mérito por aproveitamento e
frequência ou por outra norma que a substitua.
As disciplinas optativas caracterizam-se na área de conhecimento específico e,
portanto, devem auxiliar a formação profissional do discente. Sob este propósito, são
sugeridas na Tabela 06 as disciplinas que podem ser oferecidas pelo curso para
complementar algumas das suas áreas de concentração.
Tabela 06 – Sugestão de disciplinas optativas para a Engenharia Aeroespacial
Áreas de Concentração Unidades curriculares
Navegação, Guiagem e Controle
Processos Estocásticos
Princípios de Redes Neurais
Princípios de Comunicações
Sistemas Embarcados
Inteligência Artificial
Estruturas Aeronáuticas
Aeroelasticidade
Instrumentação
Integridade Estrutural
Vibroacústica
Governança e Gestão Aeroespacial
Direito Administrativo
Engenharia Econômica
Governança Corporativa
Gestão da Cadeia de Suprimentos
Empreendedorismo e Inovação
Ciências Humanas
Libras
Relações Étnico-Raciais
História Afro-Brasileira e
Africana
Ética e Cidadania
Em consonância com a Lei Federal nº 10.436/05 a disciplina de Libras é ofertada
regularmente pelos cursos de graduação em Letras, Pedagogia e Licenciaturas da
UFMA, podendo ser cursadas de forma optativa pelos alunos do curso de Engenharia
Aeroespacial independente de período e horário que essas disciplinas sejam ofertadas..
Em cumprimento a Resolução CNE nº 1/2004, de 17/06/2004 os conteúdos de
Relações Étnico-Raciais e de Ensino de História Afro-Brasileira e Africana são
ministrados em cursos do Centro de Ciências Humanas/UFMA, podendo ser cursadas
de forma optativa pelos discentes do curso de Engenharia Aeroespacial independente de
período e horário que essas disciplinas sejam ofertadas.
32
Obrigatoriamente, para obter o título em Engenharia Aeroespacial, o discente
deverá: (i) cumprir todos os componentes curriculares obrigatórios; (ii) comprovar as
atividades complementares; (iii) comprovar o estágio obrigatório; (iv) cumprir a carga
horária mínima dos componentes curriculares optativos; e (v) apresentar e defender
publicamente o trabalho de conclusão de curso, aprovado por banca examinadora.
12.1.1. Estágio Obrigatório Supervisionado
O estágio é um componente curricular obrigatório integrante do projeto
pedagógico do curso e constitui um eixo articulador entre teoria e prática que possibilita
ao estudante a interação da formação acadêmica com o mundo do trabalho. Trata-se de
uma atividade acadêmica obrigatória, específica, supervisionada e desenvolvida no
ambiente de atuação profissional. O estágio é regulado por Resolução específica desta
Universidade, a ser observada juntamente com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de
2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes, e por Normas Complementares de
Estágio elaboradas, neste caso, por este curso de graduação.
É recomendado que, antes do término do 2º bimestre do 10° ano letivo, o discente
já tenha realizado o Estágio Obrigatório Supervisionado, regulamentado conforme a
Resolução nº 1.191/2014-CONSEPE. A carga horária do estágio curricular obrigatório
deverá atingir 360 horas.
12.1.2. Atividades Complementares
As atividades complementares (previstas pela Resolução nº 1.175-CONSEPE-
UFMA, de 21 de julho de 2014) constituem um conjunto de estratégias e ações que
permitem a articulação teórico-prática, a complementação dos conhecimentos e
habilidades, bem como o fortalecimento da formação prevista no currículo. São
consideradas atividades complementares:
Atividades de ensino;
Atividades de pesquisa;
Atividades de extensão;
Produção técnica, científica, de inovação ou artística;
Outras atividades estabelecidas pelo projeto pedagógico de cada curso.
O Colegiado de Curso deve elaborar Normas Complementares que
regulamentem essas atividades.
33
A existência de atividades complementares como componentes curriculares é
obrigatória em todos os cursos de graduação.
As atividades complementares serão caracterizadas como atividades acadêmicas
individuais, cabendo eventualmente a caracterização como atividades de orientação
individual ou atividades de orientação coletiva quando a natureza da atividade assim o
justificar. Devem totalizar no mínimo 110 horas para o segundo ciclo.
A carga horária de atividades complementares em uma estrutura curricular não
pode ser superior a 20% (vinte por cento) da carga horária total da mesma estrutura.
Não pode haver substituição da carga horária de atividades complementares por outros
componentes curriculares.
As atividades complementares deverão ser exercidas pelo aluno durante o
segundo ciclo do curso, no qual os alunos estão ligados exclusivamente à Engenharia
Aeroespacial, e constarão no histórico escolar desde que encaminhadas à coordenação
do curso, com a apresentação de certificados de participação emitidos por entidade
reconhecida pelo corpo colegiado, onde esteja discriminada a carga horária dedicada às
atividades, observando os prazos estabelecidos pelo colegiado do curso.
Os comprovantes serão analisados por comissão formada pelo colegiado do
curso que deliberará sobre o cumprimento de carga horária mínima exigida para as
atividades previstas. A Tabela 07 indica uma relação prévia de atividades
complementares recomendadas para a integralização desta carga horária mínima
exigida.
Tabela 07 - Relação de Atividades Complementares Recomendadas
Atividades de atuação Horas/
Atividade
Horas/
período
Total de
horas
Monitoria voluntária. 30(a)
30 60
Projeto de Extensão. 30(a)
30 60
Iniciação Científica ou Tecnológica. 50(a)
50 100
Estágio Não Obrigatório. 50(b)
50 100
Empresa Júnior de Engenharia correlacionada
ao curso. 50
(a) 50 100
Startup de Tecnologia correlacionada ao curso. 50(a)
50 100
Programa ANDIFES de Mobilidade Acadêmica
em nível nacional. 30 30 60
Programa ANDIFES de Mobilidade Acadêmica
em nível internacional. 50 50 100
34
Artigo publicado em anais de congresso
científico nacional correlacionado ao curso. 30 30 60
Artigo publicado em anais de congresso
científico internacional correlacionado ao curso. 40 40 100
Artigo publicado em revista científica nacional
ou patente nacional. 100 100 100
Artigo publicado em revista científica
internacional ou patente internacional. 100 100 100
Eventos Nacionais relacionados à área do curso
(palestras, seminários e workshops) 20 20 40
Eventos Internacionais relacionados à área do
curso 30 30 60
Participação como representante discente eleito
em instâncias de representação estudantil. 20 20 40
Integrante de equipes da UFMA para
competições ou projetos estudantis em nível
nacional ou internacional.
50 50 100
Observações: (a)
Uma atividade consiste de no mínimo três meses completos de efetivo trabalho
durante o período letivo.
(b) Uma atividade correspondente a um estágio de no mínimo 100h; caso o estágio
dure mais de seis meses, será permitida a contagem de mais 50h a cada semestre
adicional.
12.1.3. Trabalho de Conclusão de Curso ‒ TCC
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma produção acadêmica que
expressa a capacidade do estudante de abordar e sistematizar os conhecimentos e
habilidades adquiridos no curso de graduação, podendo ser realizado na forma de
monografia, artigo científico ou outras formas definidas pelo Colegiado de Curso.
A monografia deverá obedecer às normas técnicas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), enquanto que o artigo científico deverá obedecer às normas
do periódico para o qual foi encaminhado ou no qual foi publicado. Já outras formas
definidas pelo Colegiado de Curso, além das normas técnicas da ABNT, deverão
respeitar os parâmetros básicos da escrita acadêmica, quais sejam:
i. Introdução;
ii. Metodologia utilizada;
iii. Fundamentação teórica;
iv. Resultados obtidos;
v. Referências.
35
O Colegiado de Curso deve apresentar as Normas Complementares que
regulamentem o TCC, prevendo as modalidades, os prazos, os procedimentos, a
orientação, a escolha ou a mudança do orientador, a banca examinadora, os critérios de
avaliação, dentre outros aspectos que o Colegiado de Curso julgue convenientes ao bom
andamento da produção acadêmica.
No inicio do 8º semestre letivo, o estudante deve procurar pela orientação de um
docente pertencente ao Departamento de Engenharia Aeroespacial, para estabelecer um
tema para o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
No final do 8º semestre letivo, em data pré-estabelecida pelo NDE do curso, o
discente deverá submeter seu trabalho a uma banca de qualificação para, somente então,
ser aceito e defendido posteriormente como TCC. Este TCC, com carga horária prevista
de 60 horas, deve ser integralizado até o fim do 9º semestre letivo.
12.2. Sequência aconselhada
A matriz curricular permite ao discente adotar uma flexibilidade para o
desenvolvimento das áreas de conhecimento. Entretanto, a fim de facilitar seus estudos,
pode-se sugerir que o discente mantenha uma sequência de aprendizagem coerente
seguindo os conhecimentos prévios para cada unidade curricular progressiva.
36
Figura 02 – Sequência aconselhada para as áreas de conhecimento abordadas no curso
37
A Fig 02. apresenta uma sugestão para a construção das áreas abordada pelo
curso. Os conectores (setas) sugerem uma sequência aconselhada dos conhecimentos
prévios específicos para as disciplinas.
12.3. Outras considerações quanto ao regime acadêmico
O Projeto Político-Pedagógico do curso de Engenharia Aeroespacial segue seu
regime acadêmico em observância às Normas Regulamentadoras dos Cursos de
Graduação da UFMA (Resolução nº 1.175-CONSEPE, de 21 de julho de 2014). Assim,
este curso confere grau acadêmico de Bacharelado por adotar o modelo de formação em
dois ciclos, em consonância com os referenciais orientadores exarados pelo Conselho
Nacional de Educação (CNE). Para ingressar no BICT, o candidato deverá realizar
processo seletivo pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU) do Ministério da Educação
(MEC) em fase única, a partir do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
O regime acadêmico adotado pela IES é o semestral com matrícula por
componente curricular.
As aulas semanais da Universidade são ministradas em dias úteis, de segunda-
feira a sexta-feira, e no sábado. A duração de cada hora-aula ou 01 (um) horário
corresponde à duração de 50 (cinquenta) minutos, conforme a Resolução CNE/CES nº
3, de 2 de julho de 2007.
A cada 15 horas-aula em uma disciplina teórica, o estudante obtém 01 (um)
crédito, enquanto que 30 horas-aula em práticas de laboratório conferem 01 (um)
crédito. O horário dos turnos diários de funcionamento do curso está fixado como:
(i) Turno Matutino (7h30 às 8h20; 8h20 às 9h10; Intervalo; 9h20 às 10h10;
10h10 às 11h; Intervalo; 11h10 às 12h e 12h às 12h50)
(ii) Turno Vespertino (14h às 14h50; 14h50 às 15h40; Intervalo; 15h50 às
16h40; 16h40 às 17h30; Intervalo e 17h40 às 18h30).
(iii) Turno Noturno (18h30 às 19h20; 19h20 às 20h10; Intervalo; 20h20 às
21h10 e 21h10 às 22h).
Considera-se estudante regular para o curso o discente aprovado no primeiro
ciclo, especificamente do curso de BICT da UFMA (conforme os arts. 43 e 44 da
supracitada Resolução). O reingresso de segundo ciclo será concedido mediante
38
realização de processo seletivo próprio para ocupação de vagas, disciplinado em
Resolução específica do CONSEPE e regulamentado em edital. Este estudante
devidamente matriculado tem direito ao diploma, após o cumprimento integral das
exigências curriculares.
39
13. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
13.1. Avaliação do curso
O curso de Engenharia Aeroespacial dispõe de seu Projeto Pedagógico como um
instrumento pelo qual se pode acompanhar e consequentemente avaliar o cumprimento
ou o progresso de seus objetivos, do perfil do egresso, das habilidades e competências,
da organização e estrutura curricular, do estágio e das atividades que estejam em
consonância com as diretrizes do MEC, buscando corresponder com as expectativas do
mercado de trabalho.
A avaliação do Projeto Pedagógico representa o processo de reflexão
permanente sobre as experiências vivenciadas, os conhecimentos disseminados ao longo
da formação profissional e a interação entre o curso e os contextos local, regional e
nacional.
A avaliação e o acompanhamento do Projeto Pedagógico do Curso serão feitos
através de um Programa de Autoavaliação, articulado pelo Programa de Avaliação
Institucional, com base no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior ‒
SINAES e no Projeto Político-Pedagógico da UFMA.
A avaliação envolve etapas qualitativas e quantitativas. Na etapa qualitativa,
serão avaliados: o perfil do curso, os processos de formação profissional, a formação
acadêmica e a inserção no mercado de trabalho e as coerências e articulações do Projeto
de Desenvolvimento Institucional da UFMA com o Projeto Pedagógico do Curso. A
avaliação quantitativa envolverá cada disciplina e as estatísticas do curso. A avaliação
envolverá todos os atores do curso: professores, alunos, técnicos administrativos e
gestores acadêmicos.
Para tanto, será constituída a Comissão Permanente de Avaliação do Curso,
composta por 03 (três) representantes do corpo docente, indicados pelo Colegiado do
Curso; 03 (três) representantes do corpo discente, indicados pelo Centro Acadêmico do
Curso; 03 (três) representantes dos servidores técnico-administrativos. As atividades da
Comissão serão realizadas em consonância com as normas institucionais e as
orientações gerais do INEP.
Nessa perspectiva, vários instrumentos serão considerados, tais como:
seminários de autoavaliação de curso; participação nos exames nacionais de avaliação
do MEC; acompanhamento sistemático dos resultados apresentados
40
semestralmente/anualmente a partir dos indicadores alcançados, dentre outras ações. O
cruzamento dos dados obtidos subsidiará a construção qualitativa da avaliação numa
dimensão processual e sistemática.
O curso também deverá empreender algumas ações avaliativas decorrentes da
implantação do projeto pedagógico, junto com as Coordenadorias dos Cursos
associados ao sistema de dois ciclos, destacando-se as seguintes:
Atualização anual dos programas das disciplinas (plano de ensino) pelos
professores do curso, visando atendimento das ementas e atualização da
bibliografia, tendo como base atitudes, habilidades e competências do perfil
estabelecido;
Incentivo e apoio aos trabalhos e práticas interdisciplinares;
Capacitação pedagógica para os docentes, visando à adoção de novas
metodologias de ensino e eventuais correções de rumo às práticas em
andamento;
Avaliação da execução do Projeto Pedagógico, decorrido um ano a partir de
sua implantação;
Elaboração de um banco de dados, de forma a obter dados estatísticos e
indicadores relativos à evasão, aprovação, retenção, número de formandos,
número de ingressantes, oferta de eletivas, relação aluno/professor,
empregabilidade dos egressos etc.;
Análise dos dados e providências, objetivando a melhoria dos indicadores
detectados no item anterior;
Análise dos resultados da avaliação realizada pelo Programa de
Autoavaliação Institucional e as providências necessárias;
Reunião semestral entre os professores das disciplinas de uma mesma área
e/ou departamentos diferentes ou não, visando avaliar sequências de
conteúdos das disciplinas e seus pré-requisitos, núcleo básico com
profissionalizante, profissionalizante com específico;
Encontros ou entrevistas com integrantes da sociedade e setor produtivo,
visando pesquisar o desempenho dos profissionais egressos do curso.
Tais propostas não podem nem devem ser esgotadas. O curso deve adotar
práticas e medidas constantes de avaliação com critérios que possibilitem uma visão
aprofundada do desempenho do curso, permitindo a detecção de falhas existentes e
correções de rumo, visando sempre à melhoria de qualidade.
41
13.2. Avaliação dos processos de ensino e aprendizagem
Segundo a Norma Reguladora dos Cursos de Graduação da UFMA (CONSEPE
Nº 1.175 de 2014), em seu art. 163, a avaliação do processo de ensino-aprendizagem é
definida como:
[...] a verificação realizada pelos docentes quanto aos
conhecimentos e habilidades desenvolvidas pelos
estudantes no componente curricular ministrado, tendo por
objetivo contribuir para a formação acadêmico-científica,
profissional, ética e política do estudante.
O mesmo artigo estabelece ainda critérios quanto à frequência, avaliações
regulares, reposição, avaliação final, limite de datas para divulgação avaliativo para o
docente, revisão de nota, desempenho acadêmico e desempenho didático do docente.
Quanto ao primeiro ciclo, segundo o PPC do BICT (2012):
O Curso de BICT apresenta uma característica inovadora
em relação ao que se observa frequentemente em cursos
da área tecnológica, que é a inexistência de pré-requisitos,
o que se justifica na própria concepção do curso, que, além
de ter o caráter interdisciplinar, não faz distinção em
termos de grau de importância entre os campos teórico e
prático, de modo que esses dois aspectos do conhecimento
são trabalhados como um continuum básico para a
compreensão dos fenômenos estudados. Assim, o curso se
organiza em disciplinas e atividades de conteúdos
interligados ao Núcleo Comum - onde o aluno será
aconselhado a seguir um percurso formativo pré-definido;
Núcleo Eletivo - onde o aluno é estimulado a desempenhar
um papel eminentemente ativo e autônomo, por meio da
livre escolha de disciplinas a cursar; e de Núcleo
Complementar, que privilegia a pesquisa e a extensão.
Todos esses núcleos se consolidam na medida em que a
prática é valorizada e exercida nos laboratórios e
programas específicos.
42
Resumindo, os mecanismos de avaliação da aprendizagem mantêm-se no curso
de Engenharia Aeroespacial, onde cada disciplina apresenta três avaliações regulares
que correspondem, cada uma, a 1/3 do conteúdo programado pelo docente responsável.
E, de acordo com a legislação vigente, a aprovação do discente, após a realização das
avaliações regulares, será conferida sob a média aritmética igual ou superior a 7,0 (sete).
Caso o discente não tenha atingido essa média, ele tem direito a realizar 01 (uma)
reposição da avaliação com menor nota. O conteúdo da reposição, portanto, deverá ser o
mesmo da avaliação a ser recuperada. Se o resultado após a reposição permanecer
abaixo de 7,0 (sete), o discente terá direito a uma Avaliação ou Exame Final, onde
consta todo o conteúdo ministrado na disciplina. A média aritmética do Exame Final
com a média das Avaliações Regulares deve ser igual ou superior a 6,0 (seis) para
aprovação do discente.
A frequência para aprovação do discente permanece igual ou superior a 75%.
43
14. CONDIÇÕES PARA O FUNCIONAMENTO DO CURSO
14.1. Corpo docente
Os dois primeiros anos do curso apresenta um quadro de docentes estabelecidos
no BICT e, portanto, traz um quantitativo suficientemente adequado ao Curso de
Engenharia Aeroespacial, uma vez que apresenta a menor quantidade de ingressos (10
discentes) no BICT quando comparada às outras Engenharias.
Em laboratórios específicos previstos para o curso no núcleo profissionalizante,
não se faz necessário programar mais de 01 aula prática por docente para cada
laboratório, em virtude do baixo número (10) de discentes do curso.
Faz-se uma estimativa do corpo docente do curso de Engenharia Aeroespacial da
UFMA, que será composto por profissionais capacitados a atuar nas áreas do
conhecimento de formação do curso. A Tabela 08 descreve o quantitativo necessário do
corpo docente para atender as respectivas áreas e, a Tabela 09 mostra o número de
docentes e técnicos a serem contratados por ano após inicio do curso.
Prevê-se que para pleno funcionamento do curso a contratação do corpo docente
que possam atender os conteúdos específicos e profissionalizantes deve ser iniciada em
2019 (segundo semestre) e finalizada até o final 2020. Além do corpo docente, será
necessário um corpo de técnicos de laboratórios para auxiliar na preparação das práticas
e colaborar na manutenção de equipamentos e dispositivos para garantir um pleno
funcionamento dos laboratórios de alto custo. Está prevista então a contratação de um
técnico em eletrônica e dois técnicos em eletromecânica. Ainda, faz-se necessário a
contratação de dois técnicos administrativos. Sugere-se ainda a concessão de bolsas a
estudantes para atuarem como monitores.
44
Tabela 08: Relação do número mínimo de docentes para componentes curriculares
específicos a serem contratados para o curso
Áreas de conhecimento
Disciplinas e Laboratórios/
Componente Nº de
Docentes
Regime de
dedicação
sugerido
Núcleo Comum (reforço ao
quadro de docentes já
existentes)
- Matemática (01)
- Física (01)
- Química (01)
- Computação (01)
- Engenharias - Mecânica dos Fluidos,
Mecânica dos Sólidos e Materiais (02)
06 DE
Térmicas-Propulsão/
Aerodinâmica
Termodinâmica Aplicada;
Transferência de Calor; Propulsão
Geral. Fundamentos da Aerodinâmica
e Laboratório de Aerodinâmica,
03 DE
Navegação, Guiagem e
Controle
Dinâmica; Introdução a Sinais e
Sistemas Lineares; Introdução à
Dinâmica Orbital; Engenharia de
Controle I; Engenharia de Controle
II; Controle de Atitude; Laboratório de
Navegação, Guiagem e Controle;
Estabilidade e Controle de Aeronaves.
04 DE
Governança de
Organizações Aeroespaciais
Disciplinas optativas; Impactos
Ambientais no Setor Aeroespacial;
Administração de Operações
Aeroespaciais.
02 DE
Operações de Lançamentos
Aeroespaciais
Astronáutica e Centros de
Lançamentos Aeroespaciais; Tópicos
de Operações em Centros de
Lançamentos I; Tópicos de Operações
em Centros de Lançamentos II.
02 DE
Estruturas Aeronáuticas
Resistência dos Materiais;
Fundamentos de Aerodinâmica;
Laboratório de Aerodinâmica; Métodos
para Análise Estrutural; Simulação
Computacional para Estruturas;
Materiais Compósitos Estruturais;
Projeto de Estrutura Aeronáutica.
04 DE
TOTAL 21
45
Tabela 09: Número mínimo de docentes e técnicos necessários para o curso a serem
contratados por ano
ANO Descrição Nº de
Docentes
Nº de
técnicos
2018
- 01 Docente para Matemática
- 01 Docente para Física
- 01 Docente para Química
- 01 Docente para Computação
- 01 Docente para Mecânica dos Sólidos/ Resistência dos
Materiais
- 02 técnicos administrativos
05 02
2019
- 01 Docente para Mecânica dos Fluidos
- 01 Docente para Termodinâmica/Transferência de Calor
- 01 Docente para Análise de Sinais/Engenharia de Controle
- 01 Docente para Dinâmica/ Dinâmica dos Orbitais
- 01 Docente para Astronáutica e Centros de Lançamentos
- 01 Docente para Materiais Compósitos Estruturais
- 02 técnicos de laboratório
06 02
2020
- 01 Docente para Aerodinâmica
- 01 Docente para Análise de Estruturas
- 01 Docente para Propulsão
- 01 técnico de laboratório
03 01
2021
- 01 Docente para Controle de Atitude/ Navegação
- 01 Docente para Projetos de Estruturas Aeronáuticas
- 01 Docente para Estabilidade e Controle de Aeronaves
- 02 Docentes para Governança Aeroespacial
- 02 Docentes para Tópicos em Centros de Lançamentos
07 -
TOTAL 21 05
14.2. Núcleo Docente Estruturante
No âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES),
o Núcleo Docente Estruturante (NDE) é composto pelo Coordenador e por, pelo menos,
30% do corpo docente, escolhidos dentre os de mais elevada formação e titulação, em
regime de tempo integral, capazes de responder mais diretamente pela criação,
implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso. Portanto, o NDE do Curso
de Engenharia Aeroespacial será composto pelo Coordenador do Curso e por mais cinco
professores, a serem escolhidos de acordo com os critérios acima referidos, com a
missão de realizar as adequações do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) que se fizerem
necessárias junto ao Colegiado do Curso.
46
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) deve propor alterações ou reestruturações
quanto ao projeto pedagógico do curso, conforme a Resolução nº 856-CONSEPE, de 30
de agosto de 2011. Entretanto, as alterações só poderão ocorrer quando concluído o
processo de reconhecimento ou renovação de reconhecimento do curso no cerne de uma
mudança no projeto pedagógico como um todo, onde poderão ser alterados outros
elementos julgados pertinentes pelo NDE. Ainda, deve conduzir a avaliação trienal do
curso, adotando como parâmetros de referência os instrumentais do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei nº 10.861, de 14 de abril
de 2004. Outras atribuições e características do NDE estão expostas em Resolução do
CONSEPE apresentada no APÊNDICE A.
14.3. Coordenação do Curso
A Coordenadoria do Curso de Engenharia Aeroespacial será composta por um(a)
Coordenador(a), exercida por docente e pelo Colegiado de Curso, nos termos da
Resolução n° 17/98 – CONSUN, que estabelece o Estatuto da UFMA.
14.4. Infraestrutura
14.4.1. Núcleo Integrado de Bibliotecas
O Núcleo Integrado de Bibliotecas ‒ NIB possui 11 Unidades Setoriais,
distribuídas no campus de São Luís (Biblioteca Central, de Enfermagem, de Medicina,
do LABOHIDRO, do COLUN, de Pós-graduação em Ciências Exatas/Tecnologia, de
Pós-graduação em Ciências Sociais e de Pós-graduação em Saúde e Meio Ambiente) e
nos campus de Imperatriz, Chapadinha e Codó, todas associadas ao sistema integrado
de gestão acadêmica via web (https://sigaa.ufma.br/sigaa/public/home.jsf#).
A Biblioteca Central ‒ BC, localizada no campus de São Luís, coordena e
centraliza todos os processos técnicos das demais. Possui 2.877 m² de área, distribuídos
em área específica para atendimento, leitura, salas de estudo em grupo, espaço para
eventos, sala de recuperação de livros, além da área reservada ao acervo de livros,
periódicos e materiais especiais. O acesso ao prédio da BC está dotado de rampas para
cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção, bem como de trilhas sinalizadoras
para deficientes visuais, medidas de inclusão que facilitaram o trânsito para os
portadores de necessidades especiais.
A comunidade universitária conta também com o portal Periódicos da CAPES
(www.periodicos.capes.gov.br), que garante acesso eletrônico a periódicos nacionais e
47
internacionais com textos completos e de mais de 126 bases de dados de resumo
(material de referência), em todas as áreas do conhecimento; conta ainda com o Portal
de Revistas da UFMA, da Biblioteca de Teses e Dissertações e o do Repositório
Institucional, canais esses que disponibilizam arquivos completos de publicações
científicas da Instituição.
O NIB oferece os seguintes serviços aos seus usuários: inscrição de usuários,
circulação de acervo (empréstimo/renovação/devolução), reserva de material
bibliográfico, espaço com equipamentos para acessibilidade, consulta à base de dados
local, consulta às bases de dados eletrônicas, comutação bibliográfica, normalização de
documentos técnico-científicos, levantamento bibliográfico, visitas orientadas.
Para o cálculo dos recursos necessários quanto à aquisição de material
bibliográfico para o curso de Engenharia Aeroespacial, estão planejados no mínimo
cinco títulos de bibliografias básicas e três títulos de bibliografias complementares que
atenderão plenamente os programas das disciplinas do curso, sendo estabelecida para
cada bibliografia básica uma relação de um exemplar para cada cinco alunos, prevista
para cada turma.
14.4.2. Infraestrutura disponível
A UFMA, Campus São Luís, dispõe da Unidade de Ensino Complexo
Pedagógico Paulo Freire, que funciona no período matutino e noturno. Neste local,
estão disponibilizadas salas para coordenação, secretaria, reuniões, professores,
laboratórios de informática e salas de aula, além de mini auditórios. O curso de primeiro
ciclo (BICT) dispõe ainda de um prédio Anexo - CC&T que comporta 1 Laboratório de
Química, 1 Laboratório de Física, 1 Laboratório de Informática, 1 sala de aula, 1
almoxarifado, 1 sala de apoio, 2 salas de técnicos e 3 salas de professores. Entretanto,
um prédio próprio para o BICT deverá ser concluído em curto prazo.
14.4.3. Infraestrutura em fase de conclusão
Instituto de Engenharia e de Tecnologia
Está em fase de conclusão na UFMA, Campus São Luís, o Instituto de
Tecnologia I, para integralização do curso de primeiro ciclo (BICT), destinado à
realização de aulas teóricas e experimentais. Um segundo prédio, denominado de
Instituto de Engenharia II, encontra-se em fase inicial de construção e deverá servir as
engenharias que adotaram o modelo de formação em dois ciclos. Os dois prédios para
48
este Instituto apresentam salas de aula, laboratórios, auditórios, salas de professor e para
técnicos administrativos, entre outros ambientes necessários ao pleno funcionamento
dos cursos.
14.4.4. Laboratórios específicos previstos para o curso
Segundo a Resolução CNE/CES de 11 de março de 2002 para os conteúdos de
Física, Química e Informática, é obrigatória a existência de atividades de laboratório.
Assim, são previstos os laboratórios:
Laboratório Didático de Química;
Laboratório de Física Aplicada;
Laboratório de Informática – com softwares licenciados e apropriados
para o curso;
Laboratório de Eletrônica e Eletricidade;
Laboratório Didático de Programação e Robótica;
Laboratório Avançado de Desenho – com estação gráfica;
Laboratório Avançado de Administração/Linguagem/Matemática;
Laboratório de Materiais - permitirá o desenvolvimento de atividades
relacionadas à caracterização física e química, ensaio e análise de
materiais empregados em estruturas e componentes aeronáuticos. Este
laboratório deverá atender análises metalográfica com emprego de
tratamento térmico. Além de equipamentos apropriados para
caracterização de materiais, deve prever ainda uma impressora 3D e uma
injetora e extrusora termoplástica. Este laboratório atenderá também e
fortalecerá os cursos de Engenharia Ambiental, Engenharia Civil e
Engenharia Mecânica.
Para a realização de aulas experimentais das disciplinas de conteúdo específico
ofertadas ao curso, prevê-se a implantação e o funcionamento dos seguintes
laboratórios:
1. Laboratório de Aerodinâmica – para estudo e realização de práticas, por meio do
emprego de bancadas com túnel de vento.
2. Laboratório de Térmicas e Fluidos – com o uso de bancadas didáticas para
estudo e práticas em mecânica dos fluidos e sistemas térmicos como trocadores
49
de calor, geradores térmicos e painéis solares, entre outros dispositivos. Deverá
prever ainda uma bancada de testes de propulsão a jato e outra para testes de
combustão. Este laboratório atenderá também e fortalecerá os cursos de
Engenharia Ambiental e Engenharia Mecânica.
3. Laboratório de Sistemas de Controle – para práticas dos conhecimentos
relacionados às disciplinas de Engenharia de Controle I e II, Controle de
Atitude. Atenderá e fortalecerá a Engenharia Elétrica.
4. Laboratório de Navegação, Guiagem e Controle – laboratório com kits
específicos para aplicação aeroespacial e softwares para simulação. Este
laboratório atenderá também e fortalecerá os cursos de Engenharia da
Computação e Engenharia Elétrica.
5. Laboratório de simulação computacional para estruturas – equipado com
computadores de alta eficiência, onde devem ser instalados aplicativos
computacionais específicos para desenvolvimento de projetos em CAD, análise
numérica por elementos finitos, simuladores de sistemas e processos, entre
outros. Este laboratório atende também e fortalece os cursos de Engenharia
Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica e
Engenharia Mecânica.
6. Laboratório de Processo de Fabricação – equipado com uma Central de
usinagem CNC de 05 eixos apropriada para fabricação de peças complexas
elaboradas em projetos aeronáuticos. Equipamentos para soldagem de estruturas.
Forno autoclave, sistema RTM, moldes e demais acessórios apropriados para
fabricação de compósitos de uso aeronáutico.
7. Laboratório de Ensaios Estruturais – equipado para promover ensaios básicos
como fadiga, tração, compressão, torção, etc., até ensaios mais sofisticados de
vibração mecânica, vibroacústica, análise dinâmica, entre outros.
São previstos ainda, laboratórios auxiliares que devem contemplar não somente o
curso de Engenharia Aeroespacial, mas também outros cursos de engenharia oferecidos
na UFMA que podem, por sua vez, fornecer futuros profissionais necessários ao Centro
de Lançamentos de Alcântara, MA. Estes laboratórios são descritos como:
Laboratório de sistemas embarcados, sistemas de tempo real e arquitetura de
computadores;
50
Laboratório redes de computadores, sistemas distribuídos e sistemas
operacionais;
Laboratório de instrumentação, engenharia de controle e automação
industrial;
Laboratório de computação aplicada a projetos;
Laboratório de construção civil;
Laboratório de eletromecânica;
Laboratório de dinâmica e instrumentação;
Laboratório de calor e fluído;
Laboratório de ciências térmicas;
Laboratório de projetos mecânicos;
Laboratório de CAD/CAE/CAM.
51
15. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA
Unidades Curriculares: Núcleo Comum (recomendado do 1º ao 4º período)
Código COMPONENTE CURRICULAR
------ Cálculo diferencial
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
------
EMENTA
Números reais. Funções reais de uma variável real, seqüências e séries
numéricas. Limites. Funções contínuas: teoremas do valor intermediário e
de Bolzano-Weierstrass. Derivadas: definição e propriedades, funções
diferenciáveis, regra da cadeia e derivada da função inversa. Teorema do
valor médio. Fórmula de Taylor e pesquisa de máximos, mínimos e pontos
de inflexão; aplicações. Regras de l’Hospital.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Guidorizzi, H.L., “Um curso de Cálculo”, vol. 1, 2° Ed., LTC, Rio de
Janeiro, 2014.
Stewart, J., “Cálculo”, 6ª Ed., vol. 1, Pearson, São Paulo, 2014.
ANTON, C.; BIVENS, I. ; DAVIS, S., “Cálculo”, 10ª Ed., vol. 1, Bookman,
2014.
Complementar
SIMMONS, G.F., “Cálculo com Geometria Analítica”, 1ª Ed., vol. 1,
McGraw-Hill, 1988.
APOSTOL, T.M., “Cálculo”, vol. 1, Editorial Reverté, 1994.
TÁBOAS, P.Z., “Cálculo em uma variável real”, 1ª Ed., Editora Edusp,
2008.
DEMIDOVICH, B., “Problemas e Exercícios de Análise Matemática”, 6ª
Ed., Editora Mir Moscou, 1987.
BOULOS, P., “Cálculo diferencial e integral”, voL. 1, 1ª Edição, Editora
Pearson, 1999.
52
Código COMPONENTE CURRICULAR
------ Desenho computacional
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
--------
EMENTA
Introdução ao desenho técnico. Normatização em desenho técnico.
Projeções e vistas ortográficas. Desenhos em perspectiva. Cortes e secções.
Escalas e dimensionamento. Desenho assistido por computador (CAD).
BIBLIOGRAFIA
Básica:
BUENO, Claudia Pimentel; PAPAZOGLOU, Rosarita Steil. Desenho
Técnico para Engenharias. Curitiba: Juruá, 2011.
MICELI, Maria Teresa. Desenho técnico básico. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico, 2010.
SILVA, Arlindo et al. Desenho técnico moderno. 4. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2006.
Complementar:
FRENCH, Thomas Ewing; VIERCK, Charles J. Desenho técnico e
tecnologia gráfica. 7a. ed. [s.l.]: Globo, 2002.
MONTENEGRO, Gildo A. A perspectiva dos profissionais: sombras,
insolação, axonometria. São Paulo: Edgard Blücher, 2010.
MONTENEGRO, Gildo A. Inteligência visual e 3D: compreendendo
conceitos básicos da geometria espacial. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
VENDITTI, Marcus Vinicius Ribeiro. Desenho técnico sem prancheta com
AutoCAD 2008. Florianópolis: Visual Books, 2007.
SILVA, Julio Cesar; Henderson Jose; Rohleder, Edison; Oliveira, Bernardo
Cassimiro Fonseca;Andrade, Joao Facco;Dickmann, Thiago Speck.
Desenho técnico auxiliado pelo SolidWorks. Florianópolis: Visual Books,
2011.
53
Código COMPONENTE CURRICULAR
----- Práticas de Leitura e Escrita
CH Créditos
30 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
-------
EMENTA
A competência comunicativa na produção e coprodução de sentidos.
Textualidade, com ênfase em aspectos organizacionais do texto escrito de
natureza técnica, científica e/ou acadêmica. Prática de textos: resumo e
resenha.
BIBLIOGRAFIA
Básica
FARACO, C.A.; TEZZA, C. Prática de Texto: língua portuguesa para
nossos estudantes, 17°Ed. Vozes, Petrópolis, RJ: 2008.
MANDRICK, D.; FARACO, C. A. Língua portuguesa: prática de redação
para estudantes universitários. Petrópolis: 12°Ed., Vozes, 2001.
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,
resenhas. 11ed. São Paulo: Atlas,2009
Complementar
BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. Martins Fontes, São Paulo,
2006.
BAZERMAN, Charles. Teoria da ação letrada. São Paulo: Parábola
Editorial, 2015.
FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e Coerência Textuais. São Paulo: Ática,
2003.
KOCK, I. V. e ELIAS, V. Para ler e compreender os sentidos do texto.
Editora Contexto, São Paulo, 2012.
SAVIOLI, F.P. & FIORIN, L. A. Lições de Texto. São Paulo: Ática, 2011.
54
Código COMPONENTE CURRICULAR
------ Química geral e inorgânica
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
--------
EMENTA
Alguns conceitos fundamentais de química – Estrutura atômica –
Classificação periódica dos elementos – Reações químicas e cálculos
estequiométricos – Complexos químicos: Teoria da coordenação de Alfred
Werner; Tipos de ligantes; Teoria do campo cristalino e dos orbitais
moleculares.
BIBLIOGRAFIA
Básica
LEE, John David. Química inorgânica não tão concisa. São Paulo: Edgard
Blucher, 1999. 527 p. ISBN: 9788521201762.
ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a
vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BROWN, Lawrence S; HOLME, Thomas A. Química geral aplicada à
Engenharia. São Paulo: Cengage Learning, 2009. 653 p. ISBN:
9788522106882.
Complementar
BENVENUTTI, E. V., “Química Inorgânica: átomos, Moléculas, Líquidos e
Sólidos”, 3°Ed. Editora UFRGS, Porto Alegre, 2011.
ROZENBERG, Izrael Mordka. Química geral. São Paulo: Blucher, 2002.
676p. ISBN: 97885212030499788521203049.
BROWN, Theodore L; LE MAY JR., H. Eugene; BURSTEN, Bruce E.
Química: a ciência central. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
972 p. ISBN: 8587918420.
BRADY, James E; SENESE, Fred. Química: a matéria e suas
transformações. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 2 v. ISBN:
9788521617204.
KOTZ, John C. Quimica geral e reacoes quimicas. Sao Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2005. 474.
55
Código COMPONENTE CURRICULAR
------ Vetores e Geometria Analítica
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
-------
EMENTA
O espaço V³: segmento orientado, vetor, características de um vetor,
operações com vetores, dependência linear. Bases. Produto interno,
ortogonalidade, projeção e bases ortonormais. O espaço R³: orientação,
produto vetorial, produto misto, duplo produto vetorial. Geometria
Analítica: sistemas de coordenadas, posições relativas de retas e planos,
distâncias, áreas e volumes. Estudo das cônicas: equações reduzidas,
translação, rotação. Estudo das Quádricas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CAMARGOS, I. de; BOULOS, P., “Geometria Analítica: um tratamento
vetorial”. 3ª Ed., São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
MELLO, Dorival A. de; WATANABE, Renate G. “Vetores e uma iniciação
à Geometria Analítica”. Ed. Livraria da Física. São Paulo. 2009.
DELGADO, J., FRENSEL, K., CRISSAF, L., “Geometria Analítica”. 1ª
Ed., Editora SBM, 2014.
Complementar
LEHANN, C., “Geometria Analítica”, 2ª Ed., Editora Globo, 1979.
MURDOCH, D. .“Geometria Analítica”. 2ª Ed., LTC, 1978.
LIMA, E., “Geometria Analítica e Álgebra Linear”. Rio de Janeiro, IMPA,
2005.
CAROLI, A., CALLIOLI, C., FEITOSA, M., “Matrizes, Vetores e
Geometria Analítica”. 10 ed. Nobel, 1978.
STEINBRUCH, A., WINTERLE, P., “Geometria Analítica”. Pearson, 1987.
56
Código COMPONENTE CURRICULAR
------- Meio ambiente e sustentabilidade
CH Créditos
30 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
------
EMENTA
Meio ambiente e desenvolvimento sustentável: princípios e conceitos
fundamentais. Problemas ambientais em escala global. Impacto ambiental e
avaliação: implicações para a sociedade e organizações. Ética ambiental e
gestão para a sustentabilidade. Conflitos e bases institucionais: negociação,
legislação e direito ambiental. Tecnologias para o desenvolvimento
sustentável: ciclo de vida dos produtos, produção limpa e eficiência
energética. Geração, destino e tratamento de resíduos.
BIBLIOGRAFIA
Básica
MOREIRA, M. S., “Estratégia e Implantação do Sistema de Gestão
Ambiental, Modelo ISO 14000”, 2002.
PERSEGONA, M., BURSZTYN, M., “A Grande Transformação
Ambiental: uma cronologia da dialética homem-natureza”, Rio de Janeiro:
Gramond, 2008.
PORTILHO, F., “Sustentabilidade Ambiental, Consumo e Cidadania”, São
Paulo: Cortez, 2005.
Complementar
REIS, L. F. S. S. D., QUEIROZ, S. M. P. de, “Gestão Ambiental em
Pequenas e Médias Empresas”, Rio de Janeiro, Qualitymark, 2002.
LA ROVÈRE, E. , “Manual de Auditoria Ambiental”, 3ª Ed., Rio de
Janeiro, Qualtymark, 2001, 152p.
ALMEIDA, Fernando. Os Desafios da Sustentabilidade: uma ruptura
urgente. Rio de Janeiro. Campus Elsevier. 2007. 5™. Ed. 2.
BACHA, Maria de Lourdes Bacha e SCHAUN, Angela. ConsideraÁıes
teÛricas sobre o conceito de sustentabilidade: uma reflex„o sobre elementos
conceituais. Texto 3.
JACOBI, Pedro. Meio Ambiente e Sustentabilidade. PDF, disponÌvel
em:http://www.unifap.br/editais/2006/PMDAPP/sustentabilidade%5B1%5D
57
Código COMPONENTE CURRICULAR
----- Ciência, tecnologia e sociedade
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
-----
EMENTA
Definições de Ciência e Tecnologia. Relações entre Ciência Tecnologia e
Sociedade. Desenvolvimento Tecnológico e Desenvolvimento Social.
Modelos de produção e modelos de sociedade. Difusão de novas tecnologias
e a influências na organização social. Sociedade baseada em conhecimento.
As noções de risco e de impacto tecnológico. Desafios contemporâneos e as
questões: ética, moral, política e cidadania. Cultura Africana e Afro-
Brasileira: relações étnico-raciais.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BAZZO, W. A. Ciência, tecnologia e sociedade: e o contexto da educação
tecnológica. 3°ed., Florianópolis: Edufsc, 2011.
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2ed. São Paulo: Moderna,
2004.
BOFF, L. Alfabetização científica : questões e desafios para a educação.
6ed. Ijuí: UNIJUÍ, 2014.
Complementar
BAZZO, W. A. De Técnico e de Humano: questões contemporâneas.
Florianópolis: Ed. da UFSC, 2015.
_______________. Introdução a Engenharia: conceitos, ferramentas e
comportamentos. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2013.
FROMM, E. Ter ou ser? Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982.
POSTMAN, N. Tecnopólio: a rendição da cultura à tecnologia. São Paulo:
Nobel, 1994.
VANZIN, T.; DANDOLINI, G. (Orgs) Mídias do Conhecimento.
Florianópolis: Pandion, 2011.
58
Código COMPONENTE CURRICULAR
-----
Cálculo integral CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Cálculo Diferencial.
EMENTA
Primitivas. Integral definida. Teorema Fundamental do Cálculo. Técnicas de
Integração: Mudança de Variáveis, Integração por Partes, Integração por
Frações Parciais, Substituição Trigonométrica. Aplicações das integrais:
Área e Volume. Integrais Impróprias. Séries Numéricas: Séries
Convergentes, Testes de Convergência, Séries Alternadas. Série de
Potências: Raio de Convergência, Integrabilidade e Derivabilidade, Séries
de Taylor e de Mclaurin. Aplicações.
BIBLIOGRAFIA
Básica
GUIDORIZZI, H.L., “Um curso de Cálculo”, vols. 1, 2 e 4. 5ª Ed. LTC,
Rio de Janeiro, 2014.
STEWART, J., “Cálculo”, 6ª Ed., vols. I e II, Pearson, São Paulo, 2014.
ANTON, C.; BIVENS, I. ; DAVIS, S., “Cálculo”, 10ª Ed., vols. I e II,
Bookman, 2014.
Complementar
SIMMONS, G.F., “Cálculo com Geometria Analítica”, 1ª Ed., vols. 1 e II,
McGraw-Hill, 1988.
APOSTOL, T.M., “Cálculo”, vol. 1, Editorial Reverté, 1994.
TÁBOAS, P.Z., “Cálculo em uma variável real”, 1ª Ed., Editora Edusp,
2008.
DEMIDOVICH, B., “Problemas e Exercícios de Análise Matemática”, 6ª
Ed., Editora Mir Moscou, 1987.
THOMAS, G., “Cálculo”, vol. 1, 11 ed., Addison Wesley, São Paulo, 2009.
59
Código COMPONENTE CURRICULAR
------ Administração e Economia
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
--------
EMENTA
Integração dos conceitos da administração. Escolas de pensamento e sua
evolução para administração. Comportamento organizacional e estrutura das
organizações. Estratégias e cenários em ciência e tecnologia.
Macroeconomia e Microeconomia; indicadores macroeconômicos, sistema
de preço; moeda, bancos e crédito; empresas e mercados competitivos.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
MOTA, F.C.P.; VASCONCELOS, I.F.G. Teoria Geral da Administração,
3ª.ed. SP: Thonsom, 2006.
ROBBINS, S.P. Comportamento Organizacional, 9ª.ed. SP: Pearson, 2002.
SERRA, F.; TORRES, M.C.S.; TORRES, A.P. Administração estratégica:
conceitos, roteiro prático, casos. RJ: Reichmann, 2003.
Complementar: BARNEY, J.B.; HESTERLY, W.S. Administração Estratégica e Vantagem
Competitiva. SP: Pearson, 2007.
FISCHMANN, A.A.; ALMEIDA, M.I.R. Planejamento estratégico na
prática. SP: Atlas, 1991
MANKIW, N. G. Introdução à Economia. SP: Cengage Learning, 2009.
PORTER, M.E. Estratégia Competitiva: Técnicas para análise de industrias
e da concorrência. RJ: Campus, 2004.
STIGLITZ, J.E., WALSH, C.E. Introdução à Macroeconomia. 3ªed. Rio de
Janeiro: Campus, 2003.
60
Código COMPONENTE CURRICULAR
------ Álgebra linear
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Vetores e geometria analítica.
EMENTA
Matrizes e Sistemas Lineares. Determinantes. Espaços vetoriais: Definição e
Propriedades, Subespaços Vetoriais, Base e Dimensão, Mudança de Base,
Soma e Interseção de Subsespaços. Transformações lineares: Núcleo e
Imagem, Matriz de Transformação Linear, Isomorfismos. Espaços com
Produto Interno e aplicações. Autovetores e Autovalores, Operadores
Diagonalizáveis, Diagonalização. Formas quadráticas e Aplicações.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CALLIOLI, C.A. et al, “Álgebra Linear e Aplicações”. 6ª Ed. rev. São
Paulo: Atual, 2003.
KOLMAN, B., HILL, D.R. “Álgebra Linear com Aplicações”, 9ª Ed.,LTC,
Rio de Janeiro, 2013.
ANTON, H., RORRES, C., “Álgebra Linear com Aplicações”, 10ª Ed.,
Bookman, 2012.
Complementar
LEON, S., “Álgebra Linear com Aplicações”, 8ª Ed., LTC, Rio de Janeiro,
2011.
STRANG, G., “Álgebra Linear e suas Aplicações”, 4ª Ed., Cengage
Learning, 2010.
BOLDRINI, J.L.et al, “Álgebra Linear” . 3ª Ed. amp. e rev. Editora Harbra,
1986.
STEINBRUCH, A., WINTERLE, P., “Álgebra Linear”. Pearson, 1995.
COELHO, F., LOURENÇO, M., “Um Curso de Álgebra Linear”, 2 ed.,
EDUSP, 2005.
61
Código COMPONENTE CURRICULAR
----- Fenômenos mecânicos
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Cálculo Diferencial, Vetores e Geometria Analítica.
EMENTA
Movimento unidimensional e bidimensional; Princípios da dinâmica;
Aplicações das leis de Newton; Trabalho e energia; Conservação de energia;
Conservação do momento; Rotações; Gravitação.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica – Vol. 1 - Mecânica. 5ª ed.
São Paulo: Blucher, 2013
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física –
Mecânica - Vol. 1. 10° Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
YOUNG, H. D.; FREEDMAN, A. Física Vol. 1 – Mecânica. 14ª ed. São
Paulo: Pearson, 2016.
Complementar: TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros vol.1 -
Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC,
2009.
ALONSO, M.; FINN, E. J. Física um curso universitário – vol. 1 -
Mecânica. 2ª ed. São Paulo: Blucher, 2014.
SERWAY, R. A.; JEWETT JR, J. W. Princípios de Física – vol. 1. -
Mecânica clássica e relatividade. 5ª ed. São Paulo: Cengage, 2014.
RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; KRANE, K. S. Física –Vol. 1. 5° Ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2002.
RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; KRANE, K. S. Física –Vol. 2. 5° Ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2003.
62
Código COMPONENTE CURRICULAR
----- Química experimental
CH Créditos
30 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 0 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
-----
EMENTA
Noções de laboratório e elaboração de relatórios; Medidas experimentais;
Técnicas de aquecimento; Determinação da densidade de sólidos e de
líquidos; Métodos de separação de misturas homogêneas e heterogêneas;
Reações Químicas, Preparo e Padronização de Soluções; Medidas de
solubilidade; Pilhas.
BIBLIOGRAFIA
Básica OLIVEIRA, Edson Albuquerque de. Aulas práticas de química. 3. ed. São
Paulo: s. n, 1993. 213 p.
CONSTANTINO, M. G., Fundamentos de Química Experimental, Ed.
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.
AMARAL, Luciano Do. Trabalhos práticos de química. 9. Ed. São Paulo:
Nobel, 1985. 2V.
Complementar BRADY, James E; HUMISTON, Gerard E. Química geral. 2. ed. Rio de
Janeiro: Ltc, 1986. 2 v.
LENZI, Ervim et al. Química geral experimental. 2. ed. Rio de Janeiro:
Freitas Bastos, 2012. 360 p.
TRINDADE, Diamantino Fernandes et al. Química básica experimental. 5.
ed. São Paulo: Icone, 2013. 175 p.
ARAÚJO, Mara Bertrand Campos de; AMARAL, Suzana Trindade (orgs).
Química geral experimental. Porto Alegre: UFRGS, 2012. 309 p.
BROWN, Theodore L; LE MAY JR., H. Eugene; BURSTEN, Bruce E.
Química: a ciência central. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
972 p.
63
Código COMPONENTE CURRICULAR
----- Fundamentos da computação
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
-
EMENTA
Conceitos introdutórios de hardware e seus componentes, sistemas
operacionais, linguagens de programação e compiladores. Representação
interna dos dados. Sistemas de numeração. Resolução de problemas e
desenvolvimento de algoritmos: análise do problema, estratégias de solução
e representação. Estruturação e modularização. Tipos de dados. Estudo de
uma linguagem de programação.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CAPRON, H.L., JOHNSON, J. A., Introdução à Informática, 8a Ed., São
Paulo: Prentice Hall Brasil, 2004.
STALLINGS. W., Arquitetura e Organização de Computadores, 8a Ed.,
São Paulo: Prentice-Hall Brasil, 2010.
LOPES, A., GARCIA, G., Introdução à Programação: 500
Algoritmos Resolvidos, Rio de Janeiro: Editora Campus/Elsevier,
2002.
Complementar
CORMEN, T. H., LEISERSON, C. E., RIVEST, R. L., STEIN, C.,
Algoritmos – Teoria e Prática, Rio de Janeiro: Editora Capus/Elsevier
2002.
MANZANO, J. A. N. G., Algoritmo: lógica para desenvolvimento de
programação, 26ª Ed., São Paulo: Érica, 2012.
MOKARZEL, F., SOMA, N., Introdução à Ciência da Computação, Rio
de Janeiro: Campus, 2008.
VELLOSO, F. C. Informática - Conceitos Básicos. 8a Ed., Elsevier - Rio
de Janeiro, 2011.
HOLLOWAY, J. P. Introdução a programação para engenharia:
resolvendo problemas com algoritmos. LTC - Rio de Janeiro, 2006.
64
Código COMPONENTE CURRICULAR
---- Fundamentos de segurança no trabalho
CH Créditos
30 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
-----
EMENTA
Histórico, atos e condições inseguras, estudo do ambiente do trabalho.
Noções de proteção e combate contra incêndio, explosões, choques
elétricos, sinalização de segurança, equipamentos de proteção coletiva e
individual. Legislação brasileira, normas e segurança no trabalho.
BIBLIOGRAFIA
Básica DELA COLETA, J. A., “Acidentes de trabalho”, São Paulo: Atlas, 1989.
OLIVEIRA, C. L., MINICUCCI, A., “Prática da qualidade da segurança no
trabalho: uma experiência brasileira”, São Paulo: LTr, 2001.
ZOCCHIO, Á., “Política de segurança e saúde no trabalho: elaboração,
implantação e administração”, São Paulo: LTr, 2000.
Complementar ZOCCHIO, Á., “Prática da prevenção de acidentes: ABC da segurança do
trabalho”, 7ª Ed., São Paulo: Atlas, 2002.
CAMPOS, V. F., “Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia”, Belo
Horizonte: Ed. De Desenvolvimento Gerencial, 8ª Ed 2011
DELA COLETA, J. A. ACIDENTES DE TRABALHO: fator humano,
contribuições da psicologia do trabalho, atividades de prevenção, 2Ed. São
Paulo: Atlas, 1991.
GARCIA, B. G. F. ACIDENTES DO TRABALHO: doenças ocupacionais e
nexo técnico epidemiológico, 5Ed. São Paulo: Ed. Método, 2013.
BELFORT, F. J. C. MEIO AMBIENTE DO TRABALHO: competência da
justiça do trabalho, São Paulo: Ed. LTr, 2003.
65
Código COMPONENTE CURRICULAR
---- Metodologia da pesquisa científica
CH Créditos
30 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
-----
EMENTA
O fazer científico e a reflexão filosófica. Diretrizes para leitura,
compreensão e formatação de textos científicos. Tipos de texto e
normatização ABNT. Noções fundamentais do fazer científico: método,
justificação, objetividade, intersubjetividade. O problema da indução e o
método hipotético-dedutivo. Realismo e antirrealismo. Progresso,
incomensurabilidade e historicidade. Ciência: objetivos, alcance, limitações.
Demarcação: ciência versus pseudociência.
BIBLIOGRAFIA
Básica
RUDIO, F. V., Introdução ao Projeto de Pesquisa científica. 36. ed.
Petrópolis: Vozes, 2009.
FERRARI, A.T., Metodologia da pesquisa Científica. São Paulo: McGraw-
Hill, 1982.
RUIZ, J. A., Metodologia Cientifica: Guia Para Eficiência Nos Estudos. 6.
ed., Atlas, 2009.
Complementar
CASTRO, C. M. A Prática da Pesquisa 2.ed. São Paulo: McGraw-Hill,
2006.
HEGENBERG, L. Etapas da Investigação Científica. São Paulo: EPU, 1976.
BOOTH, W. C. COLOMB, G. G.; WILLIAS, J. M. A arte da pesquisa.
SPaulo: Martins Fontes, 2ed. 2005.
TEIXEIRA, E. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa.
Petrópolis/Rio de Janeiro: Vozes, 2012.
MACIEIRA, S. Como elaborar projeto, monografia e artigo científico. Rio
de Janeiro: Ed. Freitas Bastos, 2007.
66
Código COMPONENTE CURRICULAR
----- Funções de várias variáveis
CH Créditos
90 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 6 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Cálculo diferencial, Vetores e geometria analítica, Cálculo Integral e
Álgebra linear.
EMENTA
Curvas parametrizadas: Curvatura e Torção. Funções várias variáveis reais a
valores reais. Limite e Continuidade. Derivadas parciais. Diferenciabilidade.
Regra da Cadeia. Gradiente e Derivada Direcional. Máximos e Mínimos.
Otimização com Restrição. Funções Vetoriais. Rotacional e Divergente.
Integrais Múltiplas e Teorema de Fubini. Integrais de Linha. Integrais de
Superfície. Teoremas de Green, Gauss (divergência) e Stokes.
BIBLIOGRAFIA
Básica
PINTO, D., MORGADO, M.C.P., “Cálculo Diferencial e Integral de
Funções de Várias Variáveis”, 2ª Ed., Editora UFRJ, 2000.
STEWART, J., “Cálculo”, volume 2, 6ª Ed., Cengage Learning, 2014.
GUIDORIZZI, H.L., “Um Curso de Cálculo”, vol.2 e vol. 3, 5ª Ed., LTC,
2014.
Complementar ANTON, C.; BIVENS, I. ;DAVIS, S., “Cálculo”, 10ª Ed., vol. II, Bookman,
2014.
BORTOLOSSI, H.J., “Cálculo Diferencial a Várias Variáveis”, Coleção
MatMídia, Rio de Janeiro: Editora Loyola, PUC-RIO, 2002.
ZILL, D.G., CULLEN, M.R., “Matemática Avançada para Engenharia:
Equações diferenciais elementares e transformada de Laplace”, 3ª Ed., vol.
3, Bookman, 2006.
THOMAS, G., “Cálculo”, vol. 2, 11 ed., Addison Wesley, São Paulo, 2009.
KREYSZIG, E., “Matemática Superior para Engenharia”, Vol. 1, 9 ed.,
LTC, Rio de Janeiro, 2016.
67
Código COMPONENTE CURRICULAR
----- Introdução a Probabilidade e Estatística
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
------
EMENTA
Estatística descritiva. Conjuntos e probabilidades. Variáveis aleatórias
Discretas. Variáveis Aleatórias Contínuas. Teoria da amostragem. Teoria da
estimação. Testes de hipóteses.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ROSS, S. Probabilidade: Um Curso Moderno com Aplicações, Bookman,
2010.
MONTGOMERY, D.C.; HINES, W.W.; GOLDSMAN, D.M.; BORROR,
C.M. Probabilidade e Estatística na Engenharia, Rio de Janeiro: LTC, 2006.
MEYER, P. Probabilidade: Aplicações à Estatística, 2000, Editora LTC.
Complementar
DANTAS, B. Probabilidade: um curso introdutório, São Paulo: EdUSP,
2008.
LARSON, R.; FARBER, B. Estatística aplicada, São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2004.
DEVORE, J. L. Probabilidade e estatística: para engenharia e ciências, 6ª
Ed., Cengage Learning, São Paulo, 2006.
DEGROT, H.; SCHERVICH, J. Probability and statistics, Boston, Addison
Wesley, 2002.
BERTSEKAS, P; TSITSIKLIS, J. Introduction to Probability Belmont,
Athena Scientific. ASH, R. Basic Probability Theory , Dover, 2008
68
Código COMPONENTE CURRICULAR
----- Oscilações, ondas e óptica
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Fenômenos Mecânicos e Cálculo Integral
EMENTA
Oscilador Harmônico; Oscilações Amortecidas e Forçadas; Ondas
Progressivas; Superposição e Ondas estacionárias; Interferência; Difração.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica – Vol. 2 – Fluidos,
Oscilações e Ondas, Calor. 5ª ed. São Paulo: Blucher, 2014.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física –
Gravitação, Ondas e Termodinâmica. - Vol. 2. 10° Ed. Rio de Janeiro: LTC,
2016.
YOUNG, H. D.; FREEDMAN, A. Física Vol. II – Termodinâmica e Ondas.
14ª ed. São Paulo: Pearson, 2016.
Complementar:
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros vol.1 -
Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC,
2009.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros vol.2 –
Eletricidade e Magnetismo, Óptica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
ALONSO, M.; FINN, E. J. Física um curso universitário – vol. 2 – Campos
e Ondas. 2ª ed. São Paulo: Blucher, 2015.
SERWAY, R. A.; JEWETT JR, J. W. Princípios de Física – vol. 2. -
Oscilações, ondas e termodinâmica. 5ª ed. São Paulo: Cengage, 2014.
SERWAY, R. A.; JEWETT JR, J. W. Princípios de Física – Vol. 4. - Óptica
e física moderna. 5ª ed. São Paulo: Cengage, 2014.
69
Código COMPONENTE CURRICULAR
----- Física experimental I
CH Créditos
30 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 0 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Fenômenos mecânicos e eletromagnéticos.
EMENTA
Erros e Incertezas; Erros sistemáticos e estatísticos; Análise estatística de
incertezas; Propagação de incertezas; Ajustes de curvas; Experimentos
selecionados de Mecânica clássica.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
VUOLO, J. H. Fundamentos da Teoria de Erros. 2ª ed. São Paulo: Blucher,
1996.
TAYLOR, J. R. Introdução à análise de erros: o estudo de incertezas em
medições físicas. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física –
Mecânica - Vol. 1. 10° Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
Complementar:
YOUNG, H. D.; FREEDMAN, A. Física Vol. 1 – Mecânica. 14ª ed. São
Paulo: Pearson, 2016.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros vol.1 -
Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC,
2009.
ALONSO, M.; FINN, E. J. Física um curso universitária – vol. 1 -
Mecânica. 2ª ed. São Paulo: Blucher, 2014.
SERWAY, R. A.; JEWETT JR, J. W. Princípios de Física – vol. 1. -
Mecânica clássica e relatividade. 5ª ed. São Paulo: Cengage, 2014.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica – Vol. 2 – Fluidos,
Oscilações e Ondas, Calor. 5ª ed. São Paulo: Blucher, 2014.
70
Código COMPONENTE CURRICULAR
---- Cálculo numérico
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Cálculo Diferencial, Cálculo Integral, Álgebra Linear.
EMENTA
Zeros de funções elementares; Soluções de sistemas lineares: métodos
diretos e iterativos, convergências; Soluções de sistemas não-lineares;
Ajustes de curvas, método dos quadrados mínimos lineares e linearizáveis;
Interpolação polinomial, formas de Lagrange e de Newton, linear por partes
(spline linear), Análise de erro de interpolação; Integração numérica:
fórmulas de Newton-Cotes e quadratura Gaussiana;
BIBLIOGRAFIA
Básica
CUNHA, C., Métodos numéricos para as engenharias e ciências aplicadas,
Editora da Unicamp, Campinas, 1993.
GILAT, A., SUBRAMANIAN, V., Métodos numéricos para engenheiros e
cientistas: uma introdução com aplicações usando o MATLAB, 1ª edição,
Bookman, Porto Alegre, RS, 2008.
RUGIERO, M. A. G., LOPES, V. L. R. Cálculo numérico: Aspectos
teóricos e computacionais, 2ª Edição, Makron Books, 1996.
Complementar
BARROSO, L., Cálculo numérico (com aplicações), Ed. Harbra.
HIGHAM, N. J., Accuracy and Stability of Numerical Algorithms, SIAM,
1996.
RUAS, V., Curso de cálculo numérico, Ed. LTC.
SPERANDIO, D. Cálculo numérico: Características matemáticas e
computacionais dos métodos numéricos, Ed. Pearson Prentice Hall, São
Paulo, 2003.
TREFETHEN, L. N., Bau III, D., Numerical Linear Algebra, SIAM,
Philadelphia, 1997.
71
Código COMPONENTE CURRICULAR
----- Equações diferenciais ordinárias I
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Cálculo Diferencial, Cálculo Integral, Funções de Várias Variáveis, Álgebra
Linear.
EMENTA
Equações diferenciais ordinárias (EDO’s) de primeira ordem lineares,
separáveis, exatas e fatores integrantes; problema de valor inicial, existência
e unicidade de solução. EDO’s lineares de segunda ordem: conjunto
fundamental de soluções, resolução de equações com coeficientes
constantes, redução de ordem, método dos coeficientes a determinar e da
variação dos parâmetros. EDO’s lineares de ordem n. Sistemas de EDO’s
lineares com coeficientes constantes. Transformada de Laplace: condições
de existência, propriedades, transformada inversa, convolução, delta de
Dirac, resolução de EDO’s. Séries de potências. Solução em séries de
potências de equações diferenciais lineares de segunda ordem. Equação de
Cauchy-Euler. Método de Frobenius.
BIBLIOGRAFIA
Básica BOYCE, W.E., DIPRIMA, R.C., “Equações Diferenciais Elementares e
Problemas de Valores de Contorno”, 9ª Ed., LTC, 2010.
Arfken, G.B., Weber, H-J., Harris, F.E., "Física Matemática: métodos
matemáticos para Engenharia e Física", 1ª Ed., Campus Elsevier, 2007.
Oliveira, E.C., Tygel, M., “Métodos Matemáticos para Engenharia”, Textos
Universitários, SBM, 2005.
Complementar Zill, D.G., Cullen, M.R., “Matemática Avançada para Engenharia: Equações
diferenciais elementares e transformada de Laplace”, 3ª Ed., vol. 1,
Bookman, 2006.
Zill, D.G., Cullen, M.R., “Equações Diferenciais”, 3ª Ed., vol. 2, Makron
Books, 2000.
Butkov, E., “Física Matemática”, Guanabara Dois, 1978. FN
Figueiredo, D. Neves, A. “Equações Diferenciais Aplicadas”. 2 ed. IMPA,
2001.
KREYSZIG, E., “Matemática Superior para Engenharia”, Vol. 1, 9 ed.,
LTC, Rio de Janeiro, 2016.
72
Código COMPONENTE CURRICULAR
---- Fenômenos eletromagnéticos
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Oscilações, ondas e óptica; Funções de várias variáveis.
EMENTA
Lei de Coulomb; Campo elétrico; Lei de Gauss; Potencial Elétrico;
Capacitância; Corrente e Resistência; Campos Magnéticos; Lei de Ampere;
Indução e Indutância; Equações de Maxwell.
BIBLIOGRAFIA
Básica
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica – Vol. 3 –
Eletromagnetismo. 2ª ed. São Paulo: Blucher, 2015.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física –
Eletromagnetismo. - Vol. 3. 10° Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
YOUNG, H. D.; FREEDMAN, A. Física Vol. III – Eletromagnetismo. 14ª
ed. São Paulo: Pearson, 2016.
Complementar
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros Vol.2 –
Eletricidade e Magnetismo, Óptica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
ALONSO, M.; FINN, E. J. Física um curso universitário – Vol. 2. -
Campos e Ondas. 2ª ed. São Paulo: Blucher, 2015.
SERWAY, R. A.; JEWETT JR, J. W. Princípios de Física – Vol. 3. -
Eletromagnetismo. 5ª ed. São Paulo: Cengage, 2014
RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; KRANE, K. S. Física –Vol. 3. 5° Ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2004.
KNIGHT, R. D. Física: uma abordagem estratégica: eletricidade e
magnetismo. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
73
Código COMPONENTE CURRICULAR
---- Física experimental II
CH Créditos
30 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 0 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Física Experimental I; Oscilações, Ondas e Óptica.
EMENTA
Estatística de medidas e Análise de dados; Métodos Gráficos e
Computacionais; Tópicos de óptica geométrica; Experimentos selecionados
de Óptica; Experimentos selecionados de Eletricidade; Experimentos
selecionados de Oscilações Forçadas e Amortecida.
BIBLIOGRAFIA
Básica
VUOLO, J. H. Fundamentos da Teoria de Erros. 2ª ed. São Paulo: Blucher,
1996.
TAYLOR, J. R. Introdução à análise de erros: o estudo de incertezas em
medições físicas. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros vol.2 –
Eletricidade e Magnetismo, Óptica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
Complementar
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física –
Óptica e Física Moderna. - Vol. 4. 10° Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica – Vol. 4 – Ótica,
Relatividade e Física Quântica. 2ª ed. São Paulo: Blucher, 2014.
YOUNG, H. D.; FREEDMAN, A. Física Vol. IV – Ótica e Física Modera.
14ª ed. São Paulo: Pearson, 2016.
SERWAY, R. A.; JEWETT JR, J. W. Princípios de Física – Vol. 4. - Óptica
e física moderna. 5ª ed. São Paulo: Cengage, 2014.
KNIGHT, R. D. Física: uma abordagem estratégica: eletricidade e
magnetismo. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
74
Unidades Curriculares: Núcleo Formativo (conteúdo profissionalizante)
Código COMPONENTE CURRICULAR
----- Ciência e tecnologia dos materiais
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Fundamentos de química geral e inorgânica.
EMENTA
Conceito de ciência e tecnologia aplicado a materiais. Introdução aos tipos
de materiais e suas aplicações; materiais como atividade tecnológica e
industrial; estrutura de materiais; fundamentos de cristalografia;
imperfeições em sólidos; introdução a diagrama de fases; materiais
compósitos e nanoestruturados; propriedades dos materiais; seleção de
materiais.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
CALLISTER JR., W. D.; RETHWISCH, D. G. Fundamentos da Ciência e
Engenharia de Materiais: Uma Abordagem Integrada. 4º ed. Rio de Janeiro:
LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora. 2014
ASKELAND, D. R., Ciência e Engenharia dos Materiais. 3º Ed. São Paulo:
Cengage Learning. 2008.
SHAKELFORD, J. F. Ciência dos Materiais. 6º ed. São Paulo: Pearson
education (universitários), 2008.
Complementar
VAN VLACK, L. H. Princípios de Ciência dos Materiais. 1ª Ed. São Paulo:
Edgard Bluncher, 2000.
SANTOS, R. G. Transformações de Fases em Materiais Metálicos. São
Paulo: Editora da Unicamp, 2006.
ATKINS, P., de Paula, J. Físico-Química Vol. 2. 7º ed. Rio de Janeiro: LTC
– Livros Técnicos e Científicos Editora, 2004.
NETO, F. L.; PARDINI, L. C. Compósitos Estruturais: Ciência e
Tecnologia. São Paulo: Edgard Bluncher, 2006.
SMITH, W. F. Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais. 3º ed.
Lisboa: McGraw-Hill, 1998.
75
Código COMPONENTE CURRICULAR
----- Fenômenos Térmicos
CH Créditos
30 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Fenômenos Mecânicos
EMENTA
Temperatura e lei zero da termodinâmica; Teoria cinética dos gases; Calor,
Primeira lei da termodinâmica; Entropia e a Segunda lei da termodinâmica.
BIBLIOGRAFIA
Básica
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica – Vol. 2 – Fluidos,
Oscilações e Ondas, Calor. 5ª ed. São Paulo: Blucher, 2014.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física –
Gravitação, Ondas e Termodinâmica. - Vol. 2. 10° Ed. Rio de Janeiro: LTC,
2016.
YOUNG, H. D.; FREEDMAN, A. Física Vol. II – Termodinâmica e Ondas.
14ª ed. São Paulo: Pearson, 2016.
Complementar
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros vol.1 -
Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC,
2009.
SERWAY, R. A.; JEWETT JR, J. W. Princípios de Física – vol. 2. -
Oscilações, ondas e termodinâmica. 5ª ed. São Paulo: Cengage, 2014.
RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; KRANE, K. S. Física –Vol. 2. 5° Ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2003.
LUIZ, A. M.; Física: gravitação, ondas e termodinâmica: teoria e
problemas resolvidos, 1ª ed. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2007.
KNIGHT, R. D. Física: uma abordagem estratégica: termodinâmica óptica.
2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
76
Código COMPONENTE CURRICULAR
----- Mecânica dos Sólidos
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Fenômenos mecânicos, Cálculo Diferencial e Integral.
EMENTA
Introdução à estática; Sistemas de forças e momentos; equilíbrio de um
corpo rígido; forças distribuídas; análise de estruturas; centro de massa e
geométrico, centroide, momento de inércia; vigas e eixos; introdução às
forças internas.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
BEER, F. P.; JOHNSTON, E. R., “Mecânica Vetorial para Engenheiros”,
Vol. 1, 5°Ed., Editora McGraw-Hill do Brasil, São Paulo, 2011.
HIBELLER, R.C., “Estática: Mecânica para Engenharia”, 12º Ed., São
Paulo, 2010.
MELCONIAN, S. “Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais”, 11°Ed.,
São Paulo: Editora Érica, 1999.
Complementar:
MERIAM, J.L., KRAIGE, L.G., Mecânica – Vol. 1: Estática, 5a Edição,
LTC, Rio de Janeiro, 2004.
MERIAM, J.L., KRAIGE, L.G., Mecânica –Vol. 2: Dinâmica, 5a Edição,
LTC, Rio de Janeiro, 2004.
RILEY, W. F., “Mecânica dos Materiais”. Livros Técnicos e Científicos
Editora Ltda., 5°Ed., Rio de Janeiro, 2003
SHAMES, I.H.; Estática–Mecânica para Engenharia – Vol. 1, 4ª. Edição,
Prentice Hall, São Paulo, 2002.
BORESI, A. P.; SCHMIDT, R. J. Estática. Pioneira Thomson Learning,
2003.
77
Código COMPONENTE CURRICULAR
----- Resistência dos Materiais I
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Fenômenos mecânicos, Cálculo Diferencial e Integral.
EMENTA
Tensões, Deformações, Carga Axial, Torção, Flexão pura, Cisalhamento,
Transformação de tensão e deformação, Cargas Combinadas.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
Hibbeler, R. C. Resistência dos Materiais. 3a Edição, Editora Pearson
Prentice Hall, 2004.
Gere, J. M. Mecânica dos materiais. Editora Pioneira Thomson Learning,
2010.
Beer, F. P., Dewolf, J. T. Resistência dos Materiais. Editora McGraw-Hill,
2010.
Complementar:
Roy R. Craig, Jr. Mecânica dos materiais. 2a Edição, Editora LTC, 2003.
Ugural, A. C. Mecânica dos Materiais. Editora LTC, 2009.
Popov, E. P. Introdução à Mecânica dos Sólidos. São Paulo, Edgard
Blücher, 1978.
Beer, F. P., DeWolf, J. T., Johnston Jr, E. R. Estática e Mecânica dos
Materiais. McGraw-Hill, 2010.
McCormac, J. C. Análise estrutural - Usando métodos clássicos e métodos
matriciais. LTC, 2009.
78
Código COMPONENTE CURRICULAR
---- Mecânica dos fluidos I
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Derivadas, integrais e equações diferenciais ordinárias, Fenômenos
Térmicos.
EMENTA
Propriedades dos fluidos, Estática dos fluidos, Cinemática dos fluidos,
Dinâmica dos fluidos (Análise integral e diferencial), Análise dimensional e
similaridade, Escoamento laminar e turbulento em dutos, Medição de vazão.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
MUNSON, B. R, YOUNG, D. F., OKIISHI, T. H., “Fundamentos da
Mecânica dos Fluidos”, 4° ed., Edgard Blucher LTDA, 2004.
FOX, R. W., McDONALD, A. T., “Introdução a mecânica dos fluidos”, 7
°ed., Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro, 2010.
CIMBALA, J. M., CENGEL, Y. A. Mecânica dos fluidos. Fundamentos e
aplicações. 6° ed. Mcgraw-Hill, 2010
Complementar:
LIVI, C. P., “Fundamentos de Fenômenos de Transporte”, 2°Ed., Editora
LTC, Rio de Janeiro, 2012.
WHITE, F. M.; “Mecânica dos Fluidos”, 6 ed., McGraw-Hill, 2010.
POTTER, M.C., WIGGERT, D.C., RAMADAN, B.H., Mecânica dos
Fluidos, Cengage, 2014.
HIBBELLER, R.C., Mecânica dos Fluidos, Pearson, 2016.
BYRON, B.R., STEWART, W. E., LIGHTFOOT, E.N., Fenômenos de
Transporte - 2ª Ed. LTC, 2010.
79
Código COMPONENTE CURRICULAR
---- Eletricidade aplicada
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Fenômenos eletromagnéticos, Cálculo Diferencial e Integral.
EMENTA
Fundamentos de eletricidade - leis fundamentais, circuitos RLC, série e
paralelo, análise de malhas, teoremas dos circuitos, fatores, potências ativa,
reativa e aparente, correção do fator de potência; Circuitos magnéticos -
definição e significado das grandezas magnéticas, perdas por histerese e
correntes de Foucault; Transformadores - circuito equivalente, diagrama
fasorial, regulação, rendimento; Motores de Corrente Contínua e Motores de
Corrente Alternada: conceitos, tipos e aplicações.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
ALEXANDER, C. K., SADIKU, M. N. O. Fundamentos de Circuitos
Elétricos. 5ª ed., Bookman, 2003.
DORF, RICHARD C. Introdução aos Circuitos Elétricos. 5ª edição, LTC,
2003.
HAYT JR., WILLIAM H. Análise de circuitos em engenharia. Editora
MacGraw-Hill, 7ª edição, 2008.
Complementar:
CREDER, H., Instalações Elétricas, 15ª Ed., LTC Editora, 2007.
IRWIN, J. D., Introdução à Análise de Circuitos, Guanabara Koogan, 2005.
EDMINISTER, J. A. Circuitos Elétricos. Mcgraw-Hill, 2ª edição, 1985.
BOYLESTAD, R. L., Introductory Circuit Analysis. 12ª edição, Prentice-
Hall, 2010.
CARLOS A., CASTRO Jr., TANAKA, M. R., Circuitos de Corrente
Alternada: um curso Introdutório, Editora da UNICAMP, 1995.
80
Unidades Curriculares: Núcleo Optativo Generalista (ofertadas pelo BICT)
Código COMPONENTE CURRICULAR
CCCT0042 Línguagem Brasileira de Sinais
CH Créditos
60 T P
Obrigatória ( ) Optativa ( X ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
-
EMENTA
Conteúdos gerais para a comunicação básica com surdos utilizando a língua
da modalidade visual e gestual da Comunidade Surda: Língua Brasileira de
Sinais – Libras. Vocabulário inicial para uso da Libras no contexto escolar,
visando à comunicação bilíngue.
BIBLIOGRAFIA
Básica
GÓES. M. C. Linguagem, surdez e educação. Campinas: Autores
Associados. 1999.
FELIPE, T.; MONTEIRO, M. S. LIBRAS em contexto. Curso Básico.
Brasília: MEC/SEESP, 1997.
QUADROS, R. M. Língua de Sinais Brasileira: estudos linguísticos. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
Complementar
QUADROS, R. M., Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1997.
MOURA. M. C. O Surdo: caminhos para uma nova identidade. Rio de
Janeiro: Revinter 2000.
PEIXOTO, R. C. A interface entre a Língua Brasileira de Sinas (LIBRAS) e
a Língua Portuguesa na psicogênes da escrita surda, 2004. Dissertação
(Mestrado) – Universidade Federal do Ceará. Fortaleza.
QUADROS, R. M. de. Língua de Sinais Brasileira: Estudos Linguísticos,
Porto Alegre: ArtMed, 2004.
81
Unidades Curriculares: Núcleo Tecnológico (recomendado para o 5° e 6° períodos)
Código COMPONENTE CURRICULAR
----
Astronáutica e Centros de Lançamentos
Aeroespaciais
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Cálculo Numérico, Administração e Economia, Ciência e Tecnologia dos
Materiais, Álgebra Linear Aplicada, Mecânica dos Fluidos, Desenho
Computacional, Mecânica dos Sólidos I, Termodinâmica Aplicada.
EMENTA
Abordagem à Engenharia Aeroespacial. Justificativa e objetivos da corrida
espacial. Características das Missões Espaciais. Setores e Áreas
Aeroespaciais. Histórico da navegação espacial. Noções sobre veículos e
sistemas espaciais. As tendências, necessidades e pesquisas científicas.
Noções sobre o espaço, suas dimensões, o ambiente espacial e os riscos para
seres vivos e equipamentos. Órbita e atitude de veículos espaciais: conceitos
básicos sobre determinação e controle, manobras, fronteira comercial,
política e leis para o espaço, etc. Programa Nacional de atividades Espaciais
(planejamento decenal brasileiro, necessidades do país, desenvolvimentos
em andamento e futuros).
Mercado mundial de encomendas de lançamentos e produtos e serviços
relacionados ao setor aeroespacial, investimentos governamentais na área.
Principais centros de lançamento do mundo e características dos
lançamentos suborbitais e orbitais. Histórico da atividade aeroespacial no
país (casos de sucesso e fracasso), organograma sistêmico das instituições
relacionadas ao setor, infraestrutura atualmente disponível, últimos avanços
e principais operações de lançamento realizadas em Alcântara. Noções de
Meteorologia (condição climatológica e previsão meteorológica). Noções de
Telemedidas (coleta de dados em voo) e Radar Adour (rastreio de trajetória
e localização). Visita técnica ao Centro de Lançamento. Tipos de centros de
lançamentos.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
SELLERS, J. J.; ASTORE, W. J.; GRIFFEN, R. B.; LARSON, W.
Understanding Space: An Introduction to Astronautics. 3. ed. New York:
McGraw-Hill, 2000.
ULRICH, W. Astronautics. Weinheim, DE: Wiley – VCH, 2008.
AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA. Programa Nacional de Atividades
Espaciais para o decênio 2005-2015, PNAE. Disponível em:
<www.aeb.gob.br>.
82
Complementar:
GRUNTMAN, M. Blazing the Trail - The Early History of Spacecraft and
Rocketry. Reston, VA: AIAA, 2004.
KISELEV, A. I.; MEDVEDEV, A.; MENSHIKOV, V. Astronautics. New
York: Springer-Verlag, 2003.
MOURÃO, R. R. F. Astronáutica - do Sonho a Realidade - Historia da
Conquista Espacial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.
SPITZMILLER, T. Astronautics: Book 1: Dawn of the Space Age.
Burlington, CA: Collector's Guide Publishing, 2007.
SPITZMILLER, T. Astronautics - Book 2, To the Moon and Towards the
Future. Burlington, CA: Collector's Guide Publishing, 2007.
LEY, WILFRIED; WITTMANN, KLAUS; HALLMANN, WILLI (Ed.)
Handbook of Space Technology. John Wiley & Sons; versão online:
http://www.knovel.com/web/portal/browse/display?_EXT_KNOVEL_DISP
LAY_bookid=3399).
83
Código COMPONENTE CURRICULAR
Introdução a Sinais e Sistemas Lineares
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Funções de várias variáveis
EMENTA
Introdução a Sinais e Sistemas; Sinais Analógicos; Sistemas Analógicos;
Sistemas Lineares e Invariantes no Tempo (LIT); Convolução;
Representação no Domínio da Freqüência; Serie de Fourier; Transformada
de Fourier; Transformada de Laplace; Filtros Analógicos.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
LATHI, B. P. Sinais e Sistemas Lineares, Bookman, 1a Ed., 2007.
ROBERTS, M. J. Fundamentos em Sinais e Sistemas, McGraw-Hill, 1a Ed.,
2009.
OPPENHEIN, A.; WILLSKY, A.; NAWAB, S. Sinais e Sistemas, 2ª ed.,
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
Complementar:
SCHETZEN, M. Linear Time-Invariant Systems, IEEE Press, John Wiley &
Sons, Inc., Publication, 2003.
ZIEMER, R. E.; TRANTER, W. H.; FANNIN, D. R. Signals and Systems:
Continuous and Discrete, Prentice Hall; 4a Ed., 1998.
HSU, H. P. Teoria e problemas de sinais e sistemas. Porto Alegre: Artmed
Editora, 2004. 431 p. (Coleção Schaum).
BOULET, B.; CHARTRAND, L. Fundamentals of Signals and Systems,
Da Vinci Engineering Press, 1.a Ed., 2006.
TRIPATHI, A.N. Linear System Analysis, New Age International (P) Ltd.,
Publishers, 1998.
84
Código COMPONENTE CURRICULAR
Dinâmica
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Mecânica dos sólidos.
EMENTA
Cinemática e cinética de partículas e de um corpo rígido. Introdução à
mecânica analítica.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
BEER, F. P.; JOHNSTON JR., E. R. et al. Mecânica Vetorial para
Engenheiros: Dinâmico. 7a Ed., Editora McGraw-Hill, 2012.
HIBBELER, R. C. Dinâmica: Mecânica para Engenharia. 7a Ed., Editora
Pearson, 2011.
MERIAM, J. L.; KRAIGE, L. G. Mecânica para Engenharia: Dinâmica. 7a
Ed., Editora LTC, 2009.
Complementar:
PLESHA, M. E., COSTANZO, F., GRAY, G. L. Mecânica para
Engenharia – Dinâmica. Editora Bookman, 2013.
TENENBAUM, R. A. Dinâmica Aplicada. Ed. Manole, 2006.
BORESI, A. P.; SCHMIDT, R. J. Dinâmica. Editora Thomson, 2003.
NETO, J. B. Mecânica Newtoniana, Lagrangiana & Hamiltoniana. Livraria
da Física, 2013.
SOUZA, S. Mecânica do Corpo Rígido. Editora LTC, 2002.
85
Código COMPONENTE CURRICULAR
Mecânica dos Fluidos II
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Mecânica dos fluidos I.
EMENTA
Princípios de conservação e equações do movimento. Escoamento não
viscoso. Escoamento interno (viscoso e incompressível). Escoamento
externo (viscoso e incompressível). Escoamento turbulento em placas
planas. Introdução ao escoamento compressível. Determinação do perfil de
arrasto. Camada limite sobre um corpo e camada limite tridimensional.
Camada limite térmica. Métodos analíticos aplicados à mecânica dos
fluidos. Introdução aos métodos numéricos aplicados à mecânica dos
fluidos.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
Anderson, J. D., Computational Fluid Dynamics - The Basics With
ApplicationS, McGraw –Hill, 1995.
Anderson, J. D., Fundamentals of Aerodynamics, McGraw-Hill. 5ª Ed.
2011.
POST, S. Mecânica Dos Fluidos Aplicada E Computacional. LTC. 2013.
Complementar:
HIBBELER, R. C. Mecânica dos Fluidos, Ed. Pearson, 2016.
WHITE, F. M. Mecânica dos Fluidos, Ed. McGrawHill, 2010.
CENGEL, Y. A.; CIMBALA, J. M., Mecânica dos Fluidos - Fundamentos e
Aplicações, Ed. McGraw-Hill, 2015.
BRAGA FILHO, W., Fenômenos de Transporte para Engenharia, Ed. LTC,
2012. BRUNETTI, F., Mecânica dos Fluidos, Ed. Pearson, 2008
86
Código COMPONENTE CURRICULAR
Resistência dos Materiais II CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Resistência dos Materiais I
EMENTA
Deflexão de vigas, Métodos de energia, Teorema de Castigliano, Introdução
aos métodos numéricos em mecânica dos sólidos, comportamento inelástico.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. Editora Pearson Prentice Hall.
ROY R. CRAIG, JR. Mecânica dos materiais. Editora LTC.
FISH, J., BELYTSCHKO, T. Um Primeiro Curso em Elementos Finitos.
LTC.
Complementar:
KIM, N-H., SANKAR, B. V. Introdução à Análise e ao Projeto em
Elementos Finitos. LTC.
COLLINS, J. A., BUSBY,H. R., STAAB, G. H. Projeto Mecânico de
Elementos de Máquinas. Editora LTC.
RICHARD G. BUDYNAS; J. KEITH NISBETT. Elementos de Máquinas
de Shigley - Projeto de Engenharia Mecânica. McGraw-Hill.
ROBERT L. NORTON. Projeto de Máquinas. Bookman.
CUNHA, L. B. Elementos de Máquinas. LTC.
87
Código COMPONENTE CURRICULAR
Termodinâmica aplicada CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Fenômenos Térmicos ou Físico-Química Fundamental.
EMENTA
Conceitos básicos e definições. Primeira Lei da Termodinâmica.
Aplicações: sistemas fechados e abertos. Entropia e a Segunda Lei da
Termodinâmica, Disponibilidade e Irreversibilidade, Exergia, Ciclos
motores e de refrigeração, análise e desempenho. Mistura de gases. Mistura
de gás-vapor.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
SONNTAG, R. E., WYLEN, G. J. V. Fundamentos de termodinâmica
clássica. Edgard Blücher, 2001.
MORAN, M. J.,Shapiro, H. N. Princípios de Termodinâmica para
Engenharia. Ed. LTC. 2013.
BOLES, M. A.; CENGEL, Y. A. Termodinâmica, Editora McGraw-Hill,
2006.
Complementar:
SONNTAG, R.E.; BORGNAKKE,C. Introdução à Termodinâmica para
Engenharia. Ed. LTC, 2014.
KROOS, K. A., POTTER, M. C. Termodinâmica para Engenheiros. 2. ed.
CENGAGE LEARNING, 2016.
BEJAN, A. Advanced Engineering Thermodynamics. 4. ed. WILEY, 2016.
MATSOUKAS. Fundamentos da Termodinâmica para Engenharia Química.
1.ed. LTC, 2016.
PANESI, R..Termodinâmica para Sistemas de Ar Condicionado e
Refrigeração. 1 ed. ARTLIBER, 2015.
88
Código COMPONENTE CURRICULAR
Laboratório de materiais CH Créditos
30 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 0 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Resistência dos Materiais II e Ciência e Tecnologia dos Materiais
EMENTA
Experiências de laboratório relativas à estrutura, propriedades e
transformações de fase de materiais metálicos e não metálicos. Análise
Metalográfica. Ensaios mecânicos. Ensaios não destrutivos. Tratamentos
térmicos dos aços. Ensaios de corrosão.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
GARCIA, A. Ensaios dos Materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
SOUZA, S. A. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos. Editora Edgard
Blucher, 2000.
CHIAVERINI, VICENTE. Tecnologia Mecânica. Vol. I. McGraw-Hill.
1986.
Complementar:
VIKTOR A. PASTOUKHOV, HERMAN J. C. VOORWALD. Introdução à
Mecânica da Integridade Estrutural. UNESP. 1995.
MAGALHAES, A. G. Ensaios Mecânicos e Tecnológicos. Publindústria.
CHIAVERINI, VICENTE. Tecnologia Mecânica. Vol. II. McGraw-
Hill.1986.
CHIAVERINI, VICENTE. Tecnologia Mecânica. Vol. III. McGraw-
Hill.1986.
PADILHA, A. F. Materiais de Engenharia - Microestrutura e Propriedades.
Hemus.2001.
89
Código COMPONENTE CURRICULAR
Laboratório de térmicas e fluidos CH Créditos
30 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 0 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Mecânica dos Fluidos II, Termodinâmica Aplicada.
EMENTA
Conjunto de experiências de laboratório em termodinâmica básica e
aplicada, sistemas fluidomecânicos e fenômenos de transporte.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
HOLMAN, J. P., Experimental Methods for Engineers, 6 ed., McGraw-Hill,
2002.
BENEDICT, R.P., Fundamental of Temperature, Pressure and Flow
Measurement, 3 ed.,Wiley,1984.
VAN WYLEN, G. J.; SONNTAG, R. E.; BORGNAKKE, C., Fundamentos
da Termodinâmica, 6 ed., Edgar Blücher, 2003.
Complementar:
DOEBELIN, E.O., Measurement systems - application and design,
McGraw-Hill,1990.
INCROPERA, F. P.; WITT, D. P. de, Fundamentos de Transferência de
Calor e de Massa, 5 ed., Livros Técnicos Científicos, 2003.
FOX, R.W.; MCDONALD, A.T., Introdução à mecânica dos fluidos, LTC,
2001.
DOEBELIN, E.O., Measurement systems - application and design,
McGraw-Hill,1990.
HOLMAN, J. P., Experimental Methods for Engineers, 6 ed., McGraw-
Hill,1994.
90
Código COMPONENTE CURRICULAR
Transferência de calor I
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Termodinâmica Aplicada.
EMENTA
Os modos de transmissão do calor, Leis fundamentais, Equações básicas
para condução de calor, Condução unidimensional permanente: isolamento
térmico, aletas, condução transiente. Condução do calor em regime não
estacionário; métodos numéricos em condução. Condução com mudança de
fase. Introdução à transmissão de calor com mudança de fase. Condensação
e ebulição. Convecção. Equações básicas para convecção, Trocadores de
calor, Equações básicas em radiação.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. INCROPERA, F. P.; DeWITT, D.P.; BERGMAN, T.L.; LAVINE, A. S.
Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. 7ª Ed. LTC, 2014.
2. CENGEL, YUNUS A. Transferência De Calor E Massa. 4.ed. Mcgraw
Hill, 2012.
3. MALISKA, CLOVIS R. Transferência de Calor e Mecânica dos Fluidos
Computacional. 2. ed. LTC, 2004.
Complementar:
1. BEJAN, A. Transferência de calor. Editora Edgard Blucher, 1996.
2. KAKAC, S.,YENER, Y. Heat Conduction, 3.ed. Taylor & Francis, 1992,
Usa.
3. BOHN, M. S.; KREITH, F. Princípios de Transferência de Calor. Editora
Thomson Pioneira, 2003.
4. BRAGA FILHO, W. Transmissão de Calor. 1 ed. Thomson Pioneira,
2004.
5. LIENHARD IV, J. H.; LIENHARD V, J. H. A Heat Transfer Textbook. 3
ed. PHLOGISTON PRESS, 2003.
6. BIRD, R. B.; STEWART, W. E.; LIGHTFOOT, E. N. Fenômenos de
Transporte. 2 ed. LTC, 2004.
91
Código COMPONENTE CURRICULAR
------ Análise de Dados
CH Créditos
30 T P
Obrigatória (X ) Optativa ( ) 2 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Fundamentos da Computação, Estatística e Probabilidade
EMENTA
Introdução a dados. Coleta e preparação. Visualização. Formulação de hipóteses.
Modelagem. Avaliação. Ferramentas computacionais para análise de dados.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Favero, Luiz Paulo. Análise de dados: modelagem multivariada para tomada
de decisões. Elsevier, 2009
Moore, David S. Introdução à prática da estatística. LTC, 2002.
Faceli, Katti. Inteligência artificial: uma abordagem de aprendizado de
máquina. LTC, 2015
Complementar Bishop, Christopher M., Pattern Recognition and Machine Learning, Springer,
2006
HAN, J., Data mining: concepts and techniques, Morgan Kaufmann, 2001.
DUNHAM, M. H., Data mining introductory and advanced topics, Pearson
Education, 2003.
Milton, M., Use a Cabeça! Análise de Dados, Alta Books, 2010
Braga, L. P. V., Introdução a mineração de Dados, E-papers, 2005
92
Código COMPONENTE CURRICULAR
Fundamentos de aerodinâmica CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Mecânica dos Fluidos I
EMENTA
Força de Sustentação e arrasto; Teoria do perfil delgado; Condição de
Kutta-Jukowiski; Método da superposição de singularidades (fontes,
sorvedouros, dipolos e vórtices); Transformação conforme; Solução
numérica: método dos painéis. Teoria dos perfis NACA. Esteira,
descolamento de camada limite e efeitos da turbulência. Introdução à teoria
de asas tridimensionais, via teoria da linha de sustentação.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
ANDERSON, J. D. Fundamentals of Aerodynamics. 4. ed. Boston:
McGraw-Hill, 2007.
HOUGHTON, E. L.; CARPENTER, P. W. Aerodynamics for Engineering
Students. Boston: Butterworth-Heinemann, 2001.
KATZ, J.; PLOTKIN, A. Low Speedy Aerodynamics. 2. ed. Cambridge:
Cambridge University Press, 2001.
Complementar:
KARAMCHETI, K. Principles of Ideal-Fluid Aerodynamics. 2. ed.
Melbourne, FL: Krieger Publishing Company, 1980.
BERTIN, J. J.; CUMMINGS, R. M. Aerodynamics for Engineers. 5. ed.
New Jersey: Prentice Hall, 2008.
DRAGOS, L. Mathematical Methods in Aerodynamics. Amsterdam:
Springer, 2004.
MILNE-THOMSON, L. M. Theoretical Aerodynamics. New York: Dover
Publications, 1973.
BARNARD, R. H. Road Vehicle Aerodynamic Design: An Introduction.
Hertfordshire, UK: Mechaero Publishing, 2001.
93
Código COMPONENTE CURRICULAR
Laboratório de aerodinâmica CH Créditos
30 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 0 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Fundamentos de Aerodinâmica.
EMENTA
Experimentos em túnel de vento sub sônico (modelo de bancada) tais como,
investigações sobre o desenvolvimento da camada limite, Influência da
razão de aspecto no desempenho do aerofoil, Condições de fluxo
supercrítico, estudo de características de modelos envolvendo medição das
forças de elevação e de arrasto, estudo das características dos sistemas
tridimensionais, entre outros.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
HOUGHTON E. L., CARPENTER P.W., Aerodinamics for Engineering
Students, Elsenvier Science, 5a. Ed., 2003.
ANDERSON J.D., Fundamentals of Aerodynamics. Elsenvier Science, 5a.
Ed., 2003.
KUETHE A. M., CHOW C.Y. Foundations of Aerodynamics: Bases of
Aerodynamic Design, Wiley, 5a. Ed., 1997.
Complementar:
SCHLICHTING H., Boundary Layer Theory, Springer, 8a. Ed., 2000.
POPE, A. Basic wing and airfoil theory, Dover Publications, 2009.
94
Código COMPONENTE CURRICULAR
Engenharia de controle I CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Introdução a Sinais e Sistemas Lineares.
EMENTA
Análise de resposta transitória e de regime estacionário: sistemas de
primeira e de segunda ordens, critério de estabilidade de Routh, efeitos das
ações de controle integral e derivativo, erros estacionários em sistemas de
controle com realimentação unitária; análise no lugar das raízes: gráfico do
lugar das raízes, regras gerais para a construção do lugar das raízes, lugar
das raízes para sistemas com retardo de transporte; projeto de sistemas de
controle pelo método do lugar das raízes: compensação por avanço de fase,
compensação por atraso de fase, compensação por avanço e atraso de fase.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
OGATA, K.; "Engenharia de controle moderno", Pearson/Prentice Hall, 4ª
Ed., 2003.
FRANKLIN, G.; POWELL, J. D.; EMAMI-NAEINI, A.; "Feedback control
of dynamic systems", Pearson, 5th Ed., 2005.
GOODWIN, G. C.; GRAEBE, S. F.; SALGADO, M. E.; “Control System
Design”, Prentice Hall.
Complementar:
CHEN, C. T.; "Linear system theory and design", Oxford University Press,
3rd Ed., 1998.
KAILATH, T.; Linear Systems, Prentice Hall, 1980.
KUO, B.; ”Sistemas de Controle Automatico”, Prentice Hall do Brasil,
1985.
DORF, R. C.; BISHOP, R. H.; "Modern control systems", Prentice Hall,
11th Ed., 2003.
NISE, NORMAN S.; "Engenharia de Sistemas de Controle", LTC, 6ª Ed.,
2012.
95
Código COMPONENTE CURRICULAR
Materiais compósitos estruturais CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Resistência dos Materiais II, Ciência e Tecnologia dos Materiais
EMENTA
Conceitos básicos: materiais, processos; Comportamento elástico da lâmina
compósita – macromecânica; Resistência da lâmina unidirecional –
macromecânica; Comportamento elástico de lâminas multidirecionais;
Tensão e falha de lâminas multidirecionais; Métodos experimentais para
caracterização e teste de materiais compósitos.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
ISAAC, M. DANIEL; ORI ISHAI. Engineering Mechanics of Composite
Materials. 2. ed. New York, Oxford: Oxford University Press, 2006.
JONES, M. ROBERT. Mechanics of Composite Materials. 2. ed. New
York, London: Taylor & Francis, 1999.
GAY, DANIEL. Matériaux Composites. 2. ed. Paris: Hermès, 1989.
Complementar:
CHRISTENSEN, M. RICHARD. Mechanics of Composite Materials.
Dover: 2005.
BARBERO, J. EVER. Introduction to Composite Materials Design.
Philadelphia: Taylor & Francis, 1999.
GAY, DANIEL; HOA V. SUONG. Composite Materials: Design and
Applications. 2. ed. Boca Raton: CRC Press, 1997.
REDDY, J. N. Mechanics of Laminated Composite Plates and Shells:
Theory and Analysis. 2. ed. Boca Raton: CRC Press, 2004.
MENDOÇA, PAULO DE TARSO M. Materiais Compostos & Estruturas
Sanduiche. Barueri: Manole, 2005.
96
Unidades Curriculares: Núcleo Específico (recomendado para o 7° até o 10° período)
Código COMPONENTE CURRICULAR
Introdução à dinâmica orbital CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Dinâmica.
EMENTA
Campo central e lei da gravitação universal. Leis de Kepler. Órbitas e
classificações. Sistemas de coordenadas. Manobras orbitais. Problema de
dois corpos. Problema reduzido de três corpos. Sistemas de tempo.
Determinação de órbita. Equações de Lagrange e de Delaunay.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
KUGA, H.K.; CARRARA, V.; RAO, K.R. "Introdução à Mecânica
Orbital", 2. ed., INPE, São José dos Campos, 2012; URL: http://mtc-
m05.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/mtc-
m05/2012/06.28.14.21.24/doc/publicacao.pdf
CHOBOTOV, V. A. Orbital Mechanics. 3. ed. Washington: AIAA, 2002
(Education Series).
CURTIS, H. D. Orbital mechanics for engineering students, Elsevier, 2005
(Aerospace Engineering Series).
Complementar:
BARCELOS, J. N. Mecânica Newtoniana, Lagrangiana & Hamiltoniana.
São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004.
FITZPATRICK, R. An introduction to celestial mechanics. New York, USA
: Cambridge University Press, 2012.
SZEBEHELY, V. G.; MARK, H. Adventures in Celestial Mechanics. 2. ed.
New York: John-Wiley & Sons, 1998.
TEWARI, A. Atmospheric and Space Flight Dynamics. Modeling and
Simulation with Matlab and Simulink. New York: Springer-Verlag, 2007.
THOMSON, W. T. Introduction to Space Dynamics. New York: Dover
Publication, 1986.
ULRICH, W. Astronautics. Weinheim, DE: Wiley – VCH, 2008.
BATE, R. R.; MUELLER, D. D.; WHITE, E. Fundamentals of
Astrodynamics, New York: Dover Publications, 1971.
97
Código COMPONENTE CURRICULAR
Propulsão aeroespacial geral CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Mecânica dos Fluidos II, Transferência de Calor e Termodinâmica aplicada.
EMENTA
Conceitos básicos sobre propulsão. Motor a pistão aeronáutico:
funcionamento, configurações e aplicações. Propulsão a hélice:
terminologia, teoria e aplicações, análise dimensional, desempenho de
hélice, modelo da teoria de momento linear, modelo da teoria elementar de
pás, mapas de desempenho. Turbinas a gás como sistema propulsivo:
configurações de motores, aplicações, componentes, eficiências e
desempenhos, modelo propulsivo, limite de operação do motor turbojato e
motores sem elementos rotativos. Introdução a motor foguete: parâmetros
básicos relativos às balísticas interna e externa; objetivos dos voos a motor
foguete, propelentes e suas características termodinâmicas, distinção básica
entre motores foguete a propelentes sólidos e líquidos.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
HILL, P., PETERSON, C., Mechanics and Thermodynamics of Propulsion,
Addison – Wesley, 1992;
OATES, G.C., Aircraft Propulsion Systems Technology and Design, AIAA,
1989;
SUTTON G. P., BIBLARZ O., Rocket Propulsion Elements, 7ª ed., Wiley
Interscience, 2001.
Complementar:
SARAVANAMUTTOO, H. I. H., ROGERS, G. F. C., COHEN, H. E
STRAZNICKY, P., Gas turbine theory. 6a Ed., Prentice Hall, 2008.
HEYWOOD, J.B., Internal Combustion Engine Fundamentals. McGraw-
Hill, 1988.
MATTINGLY, J., Elements of Gas Turbine Propulsion. McGraw-Hill,
1996.
WARD, T. A., Aerospace Propulsion Systems. Wiley, 2010.
FAROKHI, S., Aircraft Propulsion. Wiley, 2008.
98
Código COMPONENTE CURRICULAR
Engenharia de controle II CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Engenharia de Controle I.
EMENTA
Análise de resposta em frequência: diagramas de Bode; diagramas polares,
diagramas em dB versus ângulo de fase, critério de Nyquist, análise de
estabilidade, estabilidade relativa, resposta em frequência de malha fechada
de sistemas com realimentação unitária, determinação experimental de
funções de transferência; projeto de sistemas de controle pela resposta em
frequência: compensação por avanço de fase, compensação por atraso de
fase, compensação por atraso e avanço de fase.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
FRANKLIN, G.; POWELL, J. D.; EMAMI-NAEINI, A.; "Feedback control
of dynamic systems", Pearson, 5th Ed., 2005.
DORF, R. C.; BISHOP, R. H.; "Sistemas de controle modernos", LTC
Editora, 8ª Ed., 2001.
KUO, B.; ”Sistemas de Controle Automático”, Prentice Hall do Brasil,
1985.
Complementar:
OGATA, K.; "Engenharia de controle moderno", Pearson/Prentice Hall, 4ª
Ed., 2003.
NISE, N. S.; ”Engenharia de Sistemas de Controle”, LTC Editora, 3ª Ed.,
2002.
DISTEFANO, J.J.; STUBBERUD, R.; WILLIAMS, I.J.; “Sistemas de
Retroação e Controle”, McGraw-Hill, Coleção Schaum, 1977. (Exercícios).
CHEN, C. T.; "Linear system theory and design", Oxford University Press,
3rd Ed., 1998.
ASTROM, K. G.; HAGGLUND, T.; "Advanced PID control", Isa, 2005.
D’AZZO, J. J.; HOUPIS, C. H.; “Análise e Projeto de Sistemas de Controle
Lineares”, Editora Guanabara Dois, 2ª Ed., 1981.
DORF, R. C.; BISHOP, R. H.; "Modern control systems", Prentice Hall,
11th Ed., 2003.
99
Código COMPONENTE CURRICULAR
Métodos para análise estrutural CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Resistência dos Materiais II, Ciência e Tecnologia dos Materiais, Dinâmica.
EMENTA
Técnicas de análise de estruturas complexas e o papel das propriedades dos
materiais no projeto estrutural, nas falhas e na longevidade. Princípio da
Energia em análise estrutural e aplicações em estruturas estaticamente
indeterminadas. Métodos matriciais para análise estrutural. Materiais
estruturais e suas propriedades. Critérios de falhas estruturais. Formação de
trinca e mecanismos de fratura. Fadiga e projeto para longevidade.
Exemplos de projetos estruturais.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
T. H. G. MEGSON. Aircraft Structures: for Engineering Students. 4. ed.
Amsterdam: Elsevier, 2007.
TIMOSHENKO, S. P.; GERE, J. M. Mecânica dos Sólidos, Vol. 2. Rio de
Janeiro: LTC, 1989.
SORIANO, H. L. Método de Elementos Finitos em Análise de Estruturas.
São Paulo: Edusp, 2003.
Complementar:
CURTIS, H. D. Fundamentals of Aircraft Structural Analysis. New York:
McGraw-Hill, 1997.
BRUHN, E. F. Analysis and Design of Flight Vehicle Structures.
Cincinnati: Tri-Offset, 1973.
ALLEN, D. H.; HAISLER, W. E. Introduction to Aerospace Structural
Analysis. New York: Wiley, 1985.
SHAMES, I. H.; PITARRESI, J. M. Introduction to Solid Mechanics. 3.ed.
New Jersey, EUA: Prentice Hall, 1999.
HIBBELER, R. C. Structural Analysis. New Jersey, EUA: Prentice Hall,
2008.
McCORMAC, J. C. Análise Estrutural Usando Métodos Clássicos e
Métodos Matriciais. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
POPOV, E. P. Introdução à Mecânica dos Sólidos. São Paulo: Editora
Blücher, 1978.
ASSAN, A. E. Métodos Energéticos e Análise Estrutural. Campinas:
Editora da Unicamp, 1996.
100
Código COMPONENTE CURRICULAR
Impactos ambientais no setor
aeroespacial
CH Créditos
30 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Não há.
EMENTA
Tópicos em Ecologia. História ambiental. Desenvolvimento econômico e
sustentabilidade. Estado da arte na temática ambiental: desafios, polêmicas e
ações. Legislação ambiental. Avaliação de Impactos Ambientais (AIA):
metodologias, estudos de impactos e relatório de impacto ambiental.
Economia ecológica: estudos de caso e resolução de problemas.
Contribuição do setor aeronáutico nas emissões atmosféricas de poluentes.
Emissões de poluentes em motores aeronáuticos (CO, NOx, UHC, fuligem e
CO2). Tecnologias atuais e futuras para controle das emissões. Influência
dos parâmetros operacionais de motores e do envelope de voo nas emissões.
Questões ambientais na operação de veículos aeroespaciais. Impactos
ambientais relacionados com lançamento de veículos espaciais. Cuidados
especiais com propelentes tóxicos.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
FOGLIATI, M. C. et al. Avaliação de impactos ambientais: aplicação aos
sistemas de transporte. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2004.
SERÔA DA MOTTA, R. Manual para valoração econômica de recursos
ambientais. Brasília: MMA, 1998.
ICAO, Aircraft engine emissions databank, Civil Aviation Authority,
http://www.caa.co.uk/, 2005.
Complementar:
ROMEIRO, A. R. Avaliação e Contabilização de Impactos Ambientais.
Editora UNICAMP, Sao Paulo, 2004.
SANCHES, L. H. Avaliação de Impacto Ambiental: Conceitos e Métodos.
1. ed. Sao Paulo: Oficina de Textos, 2006.
SANTOS, R. F. Planejamento Ambiental: Teoria e Prática. Sao Paulo: 1.
ed. Sao Paulo: Oficina de Textos, 2004.
SAROLDI, M. J. L. de A. Perícia Ambiental e suas Áreas de Atuação. 1. ed.
Editora Lumen Juris, 2009.
TRENNEPOHL, C.; TRENNEPOHL, T. D. Licenciamento Ambiental. 4.
ed. Niteroi: Impetus, 2011.
101
Código COMPONENTE CURRICULAR
Simulação computacional para
estruturas
CH Créditos
30 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 0 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Cálculo Numérico, Métodos para Análise Estrutural.
EMENTA
Modelagem computacional de problemas em uma e duas dimensões.
Solução de equações de equilíbrio em análise dinâmica: resposta natural,
amortecida e forçada. Utilização de programas de elementos finitos para
simulação de modelos bidimensionais. Aplicações em problemas reais
aeroespaciais.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
CHAPRA, S. C.; CANALE, R. P. Métodos Numéricos para Engenharia. 5.
ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.
HUMBERTO. L. SORIANO, Método de Elementos Finitos em Análise de
Estruturas, São Paulo: EDUSP, 2003.
KIUSALAAS, J. Numerical Methods in Engineering with MATLAB. New
York: Cambridge University Press, 2005.
Complementar:
DIXIT, U. S. Finite Element Methods for Engineers, Singapore: Cengage
Learning Asia, 2009.
FLANNERY, B. P.; TEUKOLSKY, S. A.; VETTERLING, W. T.
Numerical Recipes in C: The Art of Scientific Computing. New York:
Cambridge University Press, 1992.
LEWIS, R. W. Numerical Methods in Coupled Systems. Chichester, UK:
John-Wiley & Sons, 1984.
KWON, Y. W.; BANG, H. The Finite Element Method Using MATLAB.
Boca Raton, FL: CRC Press, 2000.
ZIENKIEWICZ, O. C.; TAYLOR R. L. The Finite Element Method Set. 6.
ed. Oxford: Elsevier Burtterworth-Heinemann, 2005.
COOK, R. D. Finite Element Modeling for Stress Analysis. New York:
John-Wiley & Sons, 1995.
102
Código COMPONENTE CURRICULAR
Vibrações Mecânicas CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Dinâmica
EMENTA
Fundamentos, vibrações livre e forçadas para um e vários graus de
liberdade.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
Dimarogonas, A. “Vibration For Engineers”, Prentice Hall - 2a Edição -
1996.
Thomson, W. “Teoria Da Vibração Com Aplicações” Interciência.
Rao, S. “Vibrações Mecânicas” Prentice – 4ª Edição – 2009.
Complementar:
Stephen & Bate “Acoustical and Vibrational Physics”.
França, L.N.F. & Sotelo Jr., J. “Introdução às Vibrações Mecânicas”,
Edgard Blucher - 2006;
Collacott, R. A. “Vibration Monitoring and Diagnostics” J. Wiley, 1979.
Inman, D.J. “Vibration with Control, Measurement and Stability” Prentice
Hall – 1989.
Meirovitch, L. “Analytical Methods in Vibration”, McMillan Co., 1967.
103
Código COMPONENTE CURRICULAR
Estabilidade e controle de aeronaves CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Dinâmica. Fundamentos da Aerodinâmica.
EMENTA
Princípios de estabilidade estática e dinâmica. Estabilidade estática
longitudinal: estabilidade manche livre, estabilidade manche fixo. Controle
estático longitudinal: trim longitudinal, força no manche, manobras.
Estabilidade estática lateral e controle: estabilidade direcional, estabilidade
lateral. Derivadas de estabilidade. Resposta de atuação dos controles. Piloto
humano e qualidade de voo.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
ETKIN, B.; REID, L. D., Dynamics of Flight - Stability and Control, 3ª Ed.,
John Wiley & Sons, 1996.
ETKIN, B., Dynamics of Atmospheric Flight, Dover, 1972.
PAMADI, B. N. Performance, Stability, Dynamics, and Control of
Airplanes, Hamilton: AIAA, 1998.
Complementar:
ABZUG, M. J.; LARAABEE, E. E. Airplane Stability and Control.
Cambridge: Cambridge Aerospace Series, 2002.
ANDERSON, J. D. Introduction to Flight. Boston: McGraw Hill, 2004.
COOK, M. V. Flight Dynamics Principles. 2 ed. New York: Butterworth-
Heinemann, 2007.
STENGEL, R. F., Flight Dynamics. Princeton: Princeton University Press,
2004.
WARD, D. T.; STRGANAC, T. W. Introduction to Flight Test Engineering.
2 ed. New York: Kendall/Hunt Publishing Company, 2001.
STEVENS, BRIAN L.; LEWIS, FRANK L.; "Aircraft Control and
Simulation", John Wiley and Sons, 2nd Ed., 2003.
104
Código COMPONENTE CURRICULAR
Tópicos de operações em centros de
lançamento I
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Astronáutica e Centros de Lançamentos Aeroespaciais
EMENTA
Disciplina a ser ministrada em parceria com o Centro de Lançamentos de
Alcântara (CLA), por engenheiros e profissionais do CLA, sob os seguintes
assuntos a serem abordados: atividades de planejamento operacional,
operações de lançamento, preparação e lançamento, segurança de superfície,
segurança do trabalho, localização e radares, trajetografia e sincronização,
telemedidas, operação da estação terrena do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE) em Alcântara, meteorologia, patrimônio, metrologia e
gestão da qualidade.
BIBLIOGRAFIA
A ser indicado por especialistas do CLA
105
Código COMPONENTE CURRICULAR
Projeto de estruturas aeronáuticas CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Métodos para Análise Estrutural.
EMENTA
Introdução; Filosofias de projeto de estruturas aeronáuticas; Requisitos de
certificação; Carregamentos em estruturas aeronáuticas; Tipos de
abordagem de análises (analítica, computacional e experimental); Projeto
estrutural de asas e superfícies; Projeto estrutural de fuselagens; Projeto
estrutural de junções.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
MEGSON, T. H. G.; Aircraft Structures: for Engineering Students, 4ª ed.
Amsterdam: Elsevier, 2007.
NIU, M. C‐Y.; Airframe Structural Design, Hong Kong: Conmilit Press
Ltd., 1988.
BRUHN, E. F.; Analysis and Design of Flight Vehicle Structures.
Cincinnati: Tri-Offset, 1973.
Complementar:
CURTIS, H. D.; Fundamentals of Aircraft Structural Analysis. New York:
McGraw-Hill, 1997.
TIMOSHENKO, S. P.; GOODIER, J. N.; Teoria da Elasticidade, 3ª ed., Rio
de Janeiro: Guanabara Dois, 1980.
ZIENKIEWICZ, O. C.; TAYLOR, R.; The Finite Element Method (vol.1),
Boston: Butterworth‐Heinemann, 2000.
FISH, J.; BELYTSCHKO, T.; Um Primeiro Curso em Elementos Finitos.
Rio de Janeiro: LTC, 2009.
TAYLOR, R.; The finite element method (vol.1). Boston:
Butterworth‐Heinemann, 2000.
106
Código COMPONENTE CURRICULAR
Controle de atitude CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Engenharia de Controle II. Introdução à Dinâmica de Orbital
EMENTA
Sistemas de coordenadas. Atitude de um V/E. Cinemática e dinâmica
rotacional de um corpo rígido. Giroscópios (introdução). Estabilização:
passiva/ativa, gradientes gravitacionais, spin, uso de torqueadores
(magnéticos, rodas de reação). Manobras de atitude no espaço. Sensores e
atuadores de atitude em sistemas de controle e guiagem de V/E.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
SIDI, M. J. Spacecraft Dynamics and Control: A Practical Engineering
Approach. Cambridge: Cambridge University Press, 1997.
KAPLAN, M. H. Modern Spacecraft Dynamics and Control. New York:
John-Wiley & Sons, 1976.
PISACANE, V. L. Fundamentals of space systems. 2ª Ed. New York, USA:
Oxford University Press, 2005.
Complementar:
MAINI, A.K. & AGRAWAL, V. Satellite technology: principles and
applications. 2ª. Ed. Chichester, gbr: john wiley & sons, 2011.
TEWARI, A. Atmospheric and Space Flight Dynamics. Modeling and
Simulation with Matlab and Simulink. New York: Springer-Verlag, 2007.
ADIB, M. M. Spacecraft sensors. Hoboken, USA: john wiley & sons, 2005.
LEY, W.; WITTMANN, K.; HALLMANN, W. Handbook of Space
Technology. New York: John Wiley & Sons, 2009. (Library of Flight
Series).
BRYSON JR., A. E. Control of Spacecraft and Aircraft. New Jersey:
Princeton University, 1993.
107
Código COMPONENTE CURRICULAR
Laboratório de navegação, guiagem e
controle
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 0 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Controle de Atitude.
EMENTA
Navegação celestial: histórico e princípios relacionados; métodos utilizados
em GNC de V/Es; solução numérica do problema restrito de dois corpos;
órbita de um V/E: determinação e gráficos; sistemas de coordenadas e
tempo; guiagem do módulo lunar: “O Pouso da Águia”; sensoriamento
remoto ‒ operação dos satélites da série SPOT; atitude de um V/E:
representação, simulação e determinação; sensores e atuadores de atitude;
giroscópios e os princípios da operação das rodas de reação e volantes de
inércia.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
SIDI, M. J. Spacecraft Dynamics and Control: A Practical Engineering
Approach. New York: Cambridge University Press, 1997.
TEWARI, A. Atmospheric and Space Flight Dynamics: Modeling and
Simulation with Matlab and Simulink, Ashish Tewari, New York: Springer
Verlag, 2007.
WERTZ, J. R. Spacecraft Attitude Determination and Control, London: D.
Reidel, 1978.
SELLERS, J. J. Understanding Space: An Introduction to Astronautics
(Third Edition). McGraw-Hill, 2005. 642 p.
Complementar:
ABID, M. M. Spacecraft Sensors. New York: John-Wiley & Sons, 2005.
CHOBOTOV, V. A. Spacecraft Attitude Dynamics and Control, Melbourne,
FL: Krieger Publishing Co, 1991. (Orbit, a Foundation Series).
ESCOBAL, P. R. Methods of Orbit Determination. 2. ed. Melbourne, FL:
Krieger Pub Co, 1976.
HALLMANN, W.; WITTMANN K.; LEY, W. Handbook of Space
Technology. New York: John Wiley & Sons, 2009. (Library of Flight
Series).
NORTON, M. Spacecraft Navigation and Guidance. New York: Springer-
Verlag, 1998.
108
Código COMPONENTE CURRICULAR
Administração de operações
aeroespaciais
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Administração e Economia.
EMENTA
Introdução à administração estratégica: o processo de administração
estratégica, conceitos principais. O sistema de manufatura: histórico dos
sistemas produtivos, o enfoque estratégico na produção, as interrelações
internas e externas no sistema. Administração de materiais: finalidade, o
processo de compra, análise da relação custo-volume (ponto de equilíbrio),
decisões sobre comprar versus fabricar, finalidade dos estoques, demanda
independente e dependente, custos de estoque e cálculo do lote econômico
de compra (LEC) e do lote econômico de fabricação (LEF). A classificação
ABC. Arranjo físico das instalações produtivas. O sistema de manufatura
enxuta (Just In Time). Cálculo das necessidades de materiais (MRP) e
planejamento dos recursos da manufatura (MRP II). Princípios do
gerenciamento das restrições (GDR) aplicados à produção. Princípios de
Gestão da Qualidade Total. Princípios de Administração de Projetos: Gantt
e PERT/CPM.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
CORRÊA, HENRIQUE L.; GIANESI, IRINEU G. N. Just In Time, MRP II
e OPT: um enfoque estratégico. São Paulo, Atlas, 1996.
ROTHER, MIKE E SHOOK, JOHN. Aprendendo a Enxergar. São Paulo,
Lean Institute Brasil, 2005.
WOMACK, JAMES P. E JONES, DANIEL T. A Mentalidade Enxuta nas
Empresas. Rio de Janeiro, Campos, 2004.
Complementar:
YASUHIRO MONDEN, Sistema Toyota de Produção. Uma Abordagem
Integrada ao Just-in-Time, 4ª Ed., São Paulo, Grupo A, 2014.
PASCAL DENNIS, Produção Lean Simplificada, São Paulo, Grupo A,
2008.
MOURA, C. E. Gestão de Estoques: Ação e Monitoramento na Cadeia
Logística Integrada. Curitiba, Ed. Ciência Moderna, 2004.
109
Código COMPONENTE CURRICULAR
Tópicos de operações em centros de
lançamento II
CH Créditos
60 T P
Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Tópicos de operações em centros de lançamento I.
EMENTA
Disciplina a ser ministrada em parceria com o Centro de Lançamentos de
Alcântara (CLA), por engenheiros e profissionais do CLA, sob os seguintes
assuntos a serem abordados: atividades de planejamento operacional,
operações de lançamento, preparação e lançamento, segurança de superfície,
segurança do trabalho, localização e radares, trajetografia e sincronização,
telemedidas, operação da estação terrena do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE) em Alcântara, meteorologia, patrimônio, metrologia e
gestão da qualidade.
BIBLIOGRAFIA
A ser indicado por especialistas do CLA.
110
Unidades curriculares optativas
Código COMPONENTE CURRICULAR
Direito Administrativo CH Créditos
60 T P
Obrigatória ( ) Optativa ( X ) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Não há.
EMENTA
Função Administrativa. Evolução do direito Administrativo. Direito
Administrativo. Princípios Constitucionais da Administração Pública.
Princípios Setoriais do Direito Administrativo. Serviço Público.
Organização Administrativa Brasileira. Autarquias. Fundações Empresas
Públicas e Sociedades de Economia Mista. Serviços de Relevância Pública e
Entes de Colaboração. Órgãos Públicos. Competência. Poderes
Administrativos. Função Pública.
BIBLIOGRAFIA
Básica
DI PIETRO, M. S. Z., “Direito Administrativo”, 13ª Ed. São Paulo: Atlas,
2001.
BRUNO, R. M., “Direito Administrativo”, Belo Horizonte: Del Rey, 2005.
CARVALHO FILHO, J. S., “Manual de direito administrativo”, Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2005.
Complementar MELLO, C.A.B. Curso de Direito Administrativo. 13. ed. São Paulo:
Malheiros, 2004.
MEIRELLES, H. L., “Direito administrativo brasileiro”,24ª Ed. atual. São
Paulo: Malheiros, 2003.
COUTO, A. R. de O. A Contratação na Administração Pública. Belo
Horizonte: Fórum, 2009.
SOBRINHO, M. de O. F. Atos Administrativos. São Paulo: Saraiva, 1980.
MELLO, C. A. B. de. Curso de Direito Administrativo, São Paulo:
Malheiros, 2005.
111
16. REFERÊNCIAS
AEB – Agência Espacial Brasileira, Centros de Lançamento. Disponível no site:
http://www.aeb.gov.br/programa-espacial/centros-de-lancamentos/. Acesso em
16/09/2016.
ANDRÉ, M. E. D. O projeto pedagógico como suporte para novas formas de avaliação.
In. Amélia Domingues de Castro e Anna Maria Pessoa de Carvalho. Ensinar a Ensinar,
São Paulo, 2001.
BASTOS, Carmen C. B. C. O Processo de Bolonha no espaço europeu e a reforma
universitária brasileira. In: PEREIRA, Elisabete M. A.; ALMEIDA, Maria de Lourdes
P. (Orgs.). Universidade contemporânea: políticas do Processo de Bolonha. Campinas,
SP: Mercado das Letras, 2009, p. 153-164.
BORGES, M. N., AGUIAR NETO, B. G. Diretrizes Curriculares para os Cursos de
Engenharia: Análise Comparativa das Propostas da ABENGE e do MEC. Revista de
Ensino de Engenharia, v. 19, n. 2, p. 1-7, dez. 2000.
CARPINTEIRO, C. N. C.; STANO, R. C. M. T. A Contribuição da Biblioteca
Universitária para o Ensino de Engenharia. Revista de Ensino de Engenharia,
ABENGE, junho de 2004.
CURY, H. Noronha, Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia e Disciplinas
Matemáticas: Opções Metodológicas. Revista de Ensino de Engenharia, v. 20, n. 2, p. 1-
7, 2001.
Ministério da Educação ‒ Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Engenharia, RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002. Disponível
em: http://www.mec.gov.br/sesu. Acesso em 07/09/2016.
PEREIRA, M. A. A.; FREIRE, J. E.; SEIXAS, J. A. A aprendizagem cooperativa no
ensino de engenharia. In CONGRESSO BRASILEIRO DE ENSINO DE
ENGENHARIA, 31, 2003, Rio de Janeiro, RJ. Anais em CD-ROM.
QUEIROZ FILHO, A. P. et al. A política espacial brasileira/relator: Rodrigo
Rollemberg; Elizabeth Machado Veloso (Coord.), Brasília: Câmara dos Deputados,
Edições Câmara, 2009. 2 v. – (Série Cadernos de altos estudos; n. 7).
SILVEIRA, P. M. Reflexões sobre o Ensino da Engenharia no Contexto da Evolução
Tecnológica. Revista de Ensino de Engenharia, ABENGE, v. 23, n.12, p. 17-24, junho
de 2004.
112
APÊNDICE A - REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
(NDE)
113
APÊNDICE B - REGIMENTO COLEGIADO DO CURSO SUPERIOR DE
ENGENHARIA AEROESPACIAL