26
COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA PASTA: REDE SUBTERRÂNEA TÍTULO: REDE SUBTERRÂNEA DE DISTRIBUIÇÃO MÓDULO: PROGRAMA E PERMISSÃO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEAS DE ENERGIA ELÉTRICA Órgão emissor: HSED/HDNOT Número: 163806 MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS

MIT PROGRAMA DE ENTRADA EM EC.pdf

Embed Size (px)

Citation preview

  • COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA

    DIRETORIA DE DISTRIBUIO

    SUPERINTENDNCIA DE ENGENHARIA

    PASTA: REDE SUBTERRNEA

    TTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    rgo emissor: HSED/HDNOT Nmero: 163806

    MANUAL DEINSTRUES

    TCNICAS

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 002.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    1. OBJETIVO .................................................................................................................................................................................3

    2. CAMPO DE APLICAO.........................................................................................................................................................3

    3. TERMINOLOGIA ......................................................................................................................................................................3

    4. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES.............................................................................................................7

    5. REQUISITOS .............................................................................................................................................................................9

    6. RESPONSABILIDADES.........................................................................................................................................................10

    7. ABANDONO DO LOCAL ........................................................................................................................................................12

    8. PROGRAMA DE ENTRADA EM ESPAOS CONFINADOS ..............................................................................................12

    9. PERMISSO DE ENTRADA..................................................................................................................................................12

    10. EQUIPAMENTOS (EPCS)...................................................................................................................................................13 EQUIPAMENTO DETECTOR DE GASES: ........................................................................................................................................13 EQUIPAMENTO DE VENTILAO MECNICA:...............................................................................................................................13 EQUIPAMENTO DE COMUNICAO:.............................................................................................................................................13 EQUIPAMENTOS DE ILUMINAO: ..............................................................................................................................................13

    11. EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL ............................................................................................................13 11.1 RISCOS ATMOSFRICOS: .....................................................................................................................................................14 11.2 RISCOS ELTRICOS: ............................................................................................................................................................14 11.3 RISCOS FSICOS: .................................................................................................................................................................14 11.4 RISCOS BIOLGICOS E QUMICOS: ......................................................................................................................................14

    12. CADASTRAMENTO E IDENTIFICAO DOS ESPAOS CONFINADOS ...................................................................15

    13. EQUIPE DE RESGATE ........................................................................................................................................................17

    14. SISTEMAS DE RESGATE E PROTEO CONTRA QUEDAS ........................................................................................17

    15. VENTILAO EM ESPAOS CONFINADOS ...................................................................................................................17

    16. TREINAMENTOS..................................................................................................................................................................18

    ANEXO 1 PERMISSO DE ENTRADA MODELO DE ADOO OBRIGATRIA PARA AS EQUIPES DE REDE SUBTERRNEA..........................................................................................................................................................................20

    ANEXO 2 TERMO DE RECEBIMENTO DE EPI DISPONVEL NA INTRANET .........................................................22

    ANEXO 3 INSTRUES DE PREENCHIMENTO ...............................................................................................................23

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 003.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    1. OBJETIVO

    O presente manual de instrues tem como objetivo definir os procedimentos e critrios bsicos adotados pela Companhia Paranaense de Energia - COPEL, em sua rea de concesso, para entrada, deteco, anlise e avaliao das condies de trabalho nas caixas e cmaras de distribuio subterrneas .

    Este manual consoante com as normas brasileiras representadas pelas normas da ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas, as normas regulamentadoras NRs do Ministrio do Trabalho e Emprego MTE, as normas tcnicas da COPEL NTCs.

    2. CAMPO DE APLICAO

    O presente manual se aplica s caixas de passagem, caixas de chaves, cmaras de transformao e cabines de energia eltrica de alta e baixa tenso subterrneas, localizadas dentro da rea de concesso da Copel, onde fique caracterizada a condio de espao confinado.

    Este manual no se aplica especificamente s tarefas relacionadas com o manuseio de eletricidade.

    Este manual no se aplica s demais instalaes da COPEL, sejam elas subestaes, sala de baterias e demais espaos confinados.

    3. TERMINOLOGIA

    APR: Anlise Preliminar de riscos

    Aprisionamento: Condio de reteno do trabalhador no interior do espao confinado, que impea a sua sada do local pelos meios de escape ou que possa proporcionar leses ou a morte do trabalhador.

    rea Classificada: rea na qual uma atmosfera explosiva de gs est presente ou na qual provvel sua ocorrncia a ponto de exigir precaues especiais para construo, instalao e utilizao de equipamento eltrico.

    Atmosfera pobre em oxignio: Atmosfera contendo menos de 19,5% de oxignio em volume.

    Atmosfera rica em oxignio: Atmosfera contendo mais de 23% de oxignio em volume.

    Atmosfera de risco: Condio em que a atmosfera, em um espao confinado, possa oferecer riscos ao local e expor os trabalhadores ao perigo de morte, incapacitao, restrio de habilidade para auto-resgate, leso ou doena aguda causada por uma ou mais das seguintes causas:

    a) Gs /vapor ou nvoa inflamvel em concentraes superiores a 10% do seu limite de

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 004.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    explosividade (LIE) ou (LEL Lower Explosive Limit); b) Poeira combustvel vivel em uma concentrao que se encontre ou exceda o limite

    inferior de explosividade (LIE) ou (LEL Lower Explosive Limit); c) Concentrao de oxignio atmosfrico abaixo de 19,5% ou acima de 23% em volume; d) Concentrao atmosfrica de qualquer substncia cujo limite de tolerncia seja

    publicado na NR 15 do MTE ou em recomendao mais restritiva, e que possa resultar na exposio do trabalhador acima do limite de tolerncia;

    e) Qualquer outra condio atmosfrica imediatamente perigosa vida ou sade (IPVS).

    Auto-resgate: Capacidade desenvolvida pelo trabalhador atravs de treinamento, que possibilita seu escape com segurana de ambiente confinado que entrou em IPVS.

    Avaliao de local: Processo de anlise de riscos inerentes atividade a ser desenvolvida no espao confinado. A avaliao inclui ensaios com auxlio de equipamentos e critrios a serem definidos neste Manual de instrues.

    Condio de entrada: Condies ambientais que devem permitir a entrada em um espao confinado onde haja critrios tcnicos de proteo para riscos atmosfricos, fsicos, qumicos, biolgicos e/ou mecnicos que garantam a segurana dos trabalhadores.

    Condio Imediatamente Perigosa Vida ou Sade (IPVS): Qualquer condio que cause uma ameaa imediata vida ou que possa causar efeitos adversos irreversveis sade ou que interfira com a habilidade dos indivduos para escapar de um espao confinado se ajuda.

    Condio proibitiva de entrada: Qualquer condio de risco que no permita a entrada em um espao confinado.

    CREA: Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura.

    CST: Coordenao de Segurana do Trabalho.

    DTRH: Departamento de Treinamento de Recursos Humanos.

    EPC: Equipamento de Proteo Coletiva.

    EPI: Equipamento de Proteo Individual.

    Equipamentos de resgate: Equipamentos e materiais necessrios para a equipe de resgate utilizar nas operaes de salvamento em espaos confinados.

    Equipe de resgate: Pessoal capacitado e regularmente treinado para retirar os trabalhadores dos espaos confinados em situao de emergncia e prestar-lhes os primeiros socorros.

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 005.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    Espao confinado: Qualquer rea no projetada para ocupao contnua, a qual tem meios limitados de entrada e sada e na qual a ventilao insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou deficincia /enriquecimento de oxignio que possam existir e se desenvolver.

    GPS: Global Positioning System;

    Grupo GSST (Gesto de Segurana e Sade no Trabalho): Grupo oficialmente formado, com vistas padronizao de procedimentos de trabalho referentes segurana, avaliao de novos materiais, ferramentas e sistematizao das informaes;

    Limite inferior de explosividade (LIE): Mnima concentrao na qual a mistura se torna inflamvel.

    Limite superior de explosividade (LSE): Concentrao em que a mistura possui alta porcentagem de gases e vapores (mistura rica), de modo que a quantidade de oxignio to baixa que uma eventual ignio no consegue se propagar pelo meio.

    Permisso para Entrada: Autorizao escrita a ser fornecida aos trabalhadores para permitir e controlar a entrada em espaos confinados.

    Pessoa Advertida: Pessoa informada e com conhecimento suficiente para evitar os riscos do espao confinado e da eletricidade.

    PET: Permisso de Entrada.

    Responsvel pela tarefa: Pessoa com habilitao e responsabilidade pela coordenao das atividades das equipes de trabalho.

    SED: Superintendncia de Engenharia de Distribuio.

    SRH: Superintendncia de Recursos Humanos.

    SDs: Superintendncias Regionais de Distribuio.

    Supervisor de entrada: Pessoa com capacitao e responsabilidade pela determinao se as condies de entrada so aceitveis e esto presentes numa permisso de entrada.

    Trabalhador qualificado: considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar concluso de curso especfico na rea eltrica ou de segurana do trabalho reconhecido pelo sistema oficial de ensino.

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 006.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    Trabalhador habilitado: considerado profissional legalmente habilitado, o trabalhador previamente qualificado e com registro no competente registro de classe.

    Trabalhador capacitado: considerado trabalhador capacitado aquele que atenda as seguintes condies simultaneamente:

    a) Receba capacitao sob orientao e responsabilidade de profissional habilitado; b) Trabalhe sob responsabilidade de profissional habilitado;

    Trabalhador autorizado: Profissional com capacitao que recebe autorizao para entrar em espao confinado permitido.

    Vigia: Trabalhador que se posiciona fora do espao confinado (caixas e cmaras) e monitora os trabalhadores autorizados, realizando todos os deveres definidos neste Manual de Instrues.

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 007.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    4. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    Este manual adota como base as normas abaixo relacionadas, bem como as normas nelas citadas:

    ABNT-NBR-14787 - Espao confinado Preveno de acidentes, procedimentos e medidas de proteo

    ABNT-NBR-14606 - Postos de servio Entrada em espaos confinados;

    IEC 7910 reas Classificadas;

    NR 6 - Equipamento de Proteo Individual NR 7 - Programa de controle mdico de sade ocupacional NR 10 - Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade NR 15 - Atividades e operaes insalubres NR 16 - Atividades e Operaes Perigosas NR 17 - Ergonomia NR 18 - Condies e Meio ambiente de trabalho na indstria da construo

    civil NR 33 - Segurana e Sade nos Trabalhos em Espaos Confinados

    NTC 817250 - Luva Isolante de Borracha

    NPC 0402 - Polticas de Segurana e Sade no trabalho

    NAC 040414 - Princpios Bsicos da Engenharia de Segurana e Medicina no trabalho IAP 040414-1 - Princpios Bsicos da Engenharia de Segurana e Medicina no trabalho

    ETS 1001, 1002, 1003, 1005, 1006 e 1007 - Uniformes ETS 1012 a 1014 - Luvas de proteo ETS 1015 - Capacete ETS 1020 - Meia Bota Isolante ETS 1024 - Bota Isolante de Borracha ETS 1037 - culos de Proteo ETS 1050 - Bota Cano Longo ETS 1055 - Vestimenta Anti-chama ETS 1072 - Trip para trabalho em espao confinado ETS 1071 - Conjunto de Segurana para trabalho em rede subterrnea ETS 1043 - Ventilador Corrente alternada 127V ETS 1045 - Ventilador Corrente contnua 12Vcc ETS 1044 - Detector de Gases ETS 1080 - Insulflador/exaustor intrinsecamente seguro;

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 008.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    ETS 1083 - Macaco descartvel para trabalhos em espao confinado

    As siglas acima se referem a:

    ABNT- Associao Brasileira de Normas Tcnicas. IEC- Internacional Eletric Code; NBR - Norma Brasileira Registrada. NR - Norma Regulamentadora do Ministrio do Trabalho e Emprego. NAC Norma Administrativa COPEL IAP Instruo Administrativa de procedimento NTC - Norma Tcnica Copel ETS - Especificao Tcnica de Segurana Em caso de dvida ou omisso prevalecem, nesta ordem:

    1 - Este manual de Instrues; 2 - As normas citadas neste item.

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 009.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    5. REQUISITOS

    Todos os espaos confinados devem ser adequadamente sinalizados, identificados e isolados, para evitar que pessoas no autorizadas adentrem neste local. Os procedimentos operacionais para tal esto descritos na padronizao de tarefas de rede subterrnea no GSST.

    Endereo: Intranet Corporativo Gesto do ConhecimentoSORRISOProcessosDIS GSST

    O supervisor de entrada deve coletar dados de monitorao e inspeo que daro suporte na identificao de riscos em espaos confinados.

    Antes de um trabalhador entrar em um espao confinado, a atmosfera interna dever ser testada por trabalhador autorizado e capacitado, com um instrumento de leitura direta, adequado para trabalhos em reas potencialmente explosivas, intrinsecamente seguro, protegido contra emisses eletromagnticas ou interferncias de radiofreqncias, calibrado e testado antes da utilizao, para no mnimo, as seguintes condies:

    a) Concentrao de oxignio; b) Gases e vapores inflamveis; c) Contaminantes do ar potencialmente txicos; d) Gs SF6 quando na entrada de caixas de chaves isoladas a hexafluoreto de enxofre;

    Qualquer medio de atmosfera que apresentar distrbios fora do normal deve representar uma condio proibitiva de entrada ainda que no represente uma condio IPVS.

    Todas as medies e ensaios devem ser registrados e o registro dos dados poder ser solicitado e dever ser devidamente documentado e enviado para tabulao, em meio eletrnico.

    Uma vez detectada uma condio proibitiva de entrada, recomenda-se seguir os seguintes procedimentos:

    a) Os responsveis devero tomar todas as medidas efetivas para evitar a entrada de qualquer pessoa ao espao confinado;

    b) Deve-se investigar a causa e os fatores que geraram a condio proibitiva; c) Uma vez investigadas e eliminadas as causas geradoras da condio proibitiva, e

    depois de refeitos os ensaios adequados, uma nova condio de entrada se estabelece e os trabalhos podero ser realizados.

    EXEMPLO:

    Aps medies com o detector de gs, foi verificada a presena de gs sulfdrico (H2S). Aps investigao, foi detectado um vazamento de esgoto em uma regio prxima que possivelmente originou a presena do gs.

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 0010.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    Neste caso recomendvel que o vazamento seja sanado .Corrigido o vazamento, ento uma nova de condio de entrada se estabelece, devendo-se ento refazer os testes e demais procedimentos para incio dos trabalhos em espao confinado.

    6. RESPONSABILIDADES

    As responsabilidades quanto ao cumprimento deste Manual so solidrias a todos envolvidos.

    Sero designados como responsveis tcnicos:

    Na SED (Superintendncia de Engenharia de Distribuio): Pela elaborao de normas tcnicas de preveno, medidas pessoais, administrativas, de emergncia e resgate, identificao e cadastramento dos espaos confinados; Pelo acompanhamento e monitoramento da implementao das medidas adotadas;

    Na CST (Coordenao de Segurana do Trabalho): Pela coordenao geral da implantao da NR 33 e pela Especificao tcnica de materiais e equipamentos de segurana adequados aos trabalhos em espaos confinados em redes de distribuio subterrneas

    Na rea de treinamentos (DTRH): Viabilizao dos treinamentos e elaborao de plana de treinamento;

    Nas regionais (SDs): Responsabilidade pela implementao e execuo das medidas, pela ficalizao em campo; Responsvel pelas empresas terceirizadas que adentram os ECs.

    Os Responsveis Tcnicos (RTs) nas regionais sero os gerentes de departamento aos quais os trabalhadores de redes subterrneas esto subordinados.

    Os responsveis tcnicos devem formalizar a responsabilidade atravs de preenchimento e recolhimento documento oficial junto ao rgo de representao (ART no caso do CREA);

    Cabe aos supervisores, tcnicos, engenheiros de segurana e da rea de engenharia de distribuio manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que esto expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle.

    Cabe aos trabalhadores autorizados:

    a) Zelar pela sua segurana e sade e de outras pessoas que possam ser afetadas por suas aes ou omisses no trabalho;

    b) Responsabilizar-se junto a Copel pelo cumprimento das disposies legais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurana e sade;

    c) Conhecer os riscos e as medidas de preveno que possam encontrar no espao confinado;

    d) Usar adequadamente os equipamentos de trabalho e proteo; e) Comunicar, de imediato, antes do incio dos trabalhos, ao supervisor de entrada as

    situaes que considerar de risco para sua segurana e sade e a de outras pessoas;

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 0011.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    f) Comunicar, de imediato ao vigia, durante a execuo dos trabalhos, situaes que considerar de risco para sua segurana e sade e a de outras pessoas.

    Cabe aos vigias:

    a) Zelar pela sua segurana e sade e de outras pessoas que possam ser afetadas por suas aes ou omisses no trabalho;

    b) Responsabilizar-se junto a Copel pelo cumprimento das disposies legais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurana e sade;

    c) Conhecer os riscos e as medidas de preveno a que esto expostos os trabalhadores autorizados;

    d) Manter continuamente uma contagem precisa do nmero de trabalhadores autorizados no espao confinado;

    e) Permanecer fora do espao confinado, junto entrada, durante as operaes at que seja substitudo por outro vigia;

    f) Acionar a equipe de resgate quando necessrio; g) Manter comunicao com os trabalhadores para monitorar o estado deles e alert-

    los quanto necessidade de abandono do espao confinado.

    Cabe aos supervisores:

    a) Zelar pela sua segurana e sade e de outras pessoas que possam ser afetadas por suas aes ou omisses no trabalho;

    b) Responsabilizar-se junto a Copel pelo cumprimento das disposies legais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurana e sade;

    c) Conhecer os riscos e as medidas de preveno a que esto expostos os trabalhadores autorizados;

    d) Conferir que tenham sido feitos os procedimentos de entrada, que a permisso de entrada foi corretamente preenchida e que todos os testes especificados na permisso tenham sido corretamente executados e que todos os procedimentos e equipamentos estejam no local antes do endosso da permisso;

    e) Cancelar os procedimentos de entrada quando necessrio; f) Verificar se os servios de emergncia e resgate esto disponveis e se os meios

    para acion-los esto operantes.

    Cabe ao responsvel pela tarefa:

    a) Zelar pela sua segurana e sade e de outras pessoas que possam ser afetadas por suas aes ou omisses no trabalho;

    b) Responsabilizar-se junto a Copel pelo cumprimento das disposies legais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurana e sade;

    c) Conhecer os riscos e as medidas de preveno a que esto expostos os

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 0012.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    trabalhadores autorizados; d) Conhecer as tarefas designadas por ele, bem como o local de realizao das

    mesmas, dando cincia aos supervisores sobre os possveis riscos do local. O responsvel pela tarefa deve possuir todas as informaes necessrias dos espaos confinados vide cadastramento e identificao dos espaos confinados.

    A definio e designao dos papis da tarefa devero ser realizadas durante o planejamento da mesma, antes do incio dos trabalhos.

    7. ABANDONO DO LOCAL

    O espao confinado deve ser imediatamente abandonado nos seguintes casos

    a) O vigia e/ou o supervisor de entrada assim ordenarem; b) Qualquer trabalhador autorizado reconhecer algum sinal de perigo, risco ou sintoma de

    exposio a uma situao perigosa; c) Um alarme de abandono for ativado; d) Se o vigia detectar uma condio de perigo interna ou externamente ao espao

    confinado; e) Se o vigia no puder desempenhar efetivamente e de forma segura todos os seus

    deveres;

    8. PROGRAMA DE ENTRADA EM ESPAOS CONFINADOS

    O programa de entrada em espaos confinados envolve diversas medidas que devem ser adotadas e so indispensveis na preveno e controle de riscos atmosfricos em ambientes de espao confinado, todos inclusos neste Manual de Instrues Tcnicas, em procedimentos de trabalho (GSST) e demais documentos oficiais da COPEL.

    Tais medidas vo desde o controle de permisso de entrada, passando por equipamentos de proteo individual e coletiva, treinamentos especficos para trabalhadores e supervisores, formao de equipes de resgate, ensaios para deteco de riscos atmosfricos, levantamentos cadastrais de riscos que possam atingir as redes subterrneas da Copel.

    9. PERMISSO DE ENTRADA

    A permisso de entrada deve documentar a conformidade das condies locais e autoriza a entrada em cada espao confinado.

    Deve-se utilizar o modelo de permisso de entrada que se encontra no ANEXO 1. Para cada entrada em caixas de energia de alta e baixa tenso, energizadas ou no que seja

    caracterizado espao confinado deve-se ter uma permisso de entrada. A permisso de entrada deve ser assinada pelo supervisor, pelos trabalhadores do local e pelo responsvel que designou o servio.

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 0013.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    A permisso de entrada vlida para somente uma entrada. A permisso de entrada deve ser devidamente arquivada, em meios eletrnicos e/ou papel, por

    no mnimo 5 anos aps sua emisso.

    Obs.: Todas as informaes de PET, APR, dados dos softwares dos detectores de gs, devem estar disponveis para consulta a qualquer momento por trabalhadores, supervisores, gerentes e da Engenharia (SED) e pela Coordenao de Segurana do Trabalho (CST);

    10. EQUIPAMENTOS DE PROTEO COLETIVA (EPCs)

    Devero estar disponveis os seguintes equipamentos funcionando corretamente e assegurando a utilizao correta:

    Equipamento Detector de Gases: Equipamento de sondagem inicial e monitorao contnua da atmosfera, calibrado e testado

    antes do uso, adequado para trabalho em reas potencialmente explosivas. Os detectores que forem utilizados no interior dos espaos confinados com risco de exploso devero ser intrinsecamente seguros (Ex-i) e protegidos contra interferncias eletromagnticas e radiofreqncia, assim como os equipamentos posicionados na parte externa dos espaos confinados que possam estar em reas classificadas.

    Equipamento de ventilao mecnica: Utilizado para obter condies de entrada aceitveis, atravs de insulflamento e/ou exausto de

    ar. Os ventiladores que forem utilizados no interior dos espaos confinados com risco de exploso devero ser intrinsecamente seguros (Ex-i), assim como os ventiladores posicionados na parte externa dos espaos confinados que possam estar em reas classificadas.

    Equipamento de comunicao: Quando a comunicao verbal com os trabalhadores no for possvel ou mesmo se estiver

    prejudicada devido a fatores externos, obrigatoriamente dever ser utilizado equipamento de comunicao adequado.

    Os equipamentos de comunicao, de preferncia devero ser intrinsecamente seguros.

    Equipamentos de iluminao: Quando a iluminao local estiver prejudicada para a execuo das tarefas, obrigatoriamente

    dever ser utilizado equipamento de iluminao adequado. Os equipamento de iluminao, de preferncia devero ser a prova de exploso.

    11. EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL (EPIS)

    Todo trabalhador deve assinar termo de recebimento de EPI para trabalho em espaos

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 0014.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    confinados, conforme ANEXO 2. O trabalhador tem o direito e o dever de recusar o EPI se o mesmo no apresentar

    caractersticas adequadas e/ou apresentar defeitos ou falhas. Ao assinar o termo, o trabalhador atesta que o EPI se adapta perfeitamente s suas caractersticas fsicas.

    Alm dos EPIs aqui descritos, podem ser utilizados EPIs sempre que detectada necessidade e/ou apontada na anlise preliminar de riscos (APR).

    11.1 Riscos Atmosfricos:

    Mscaras e respiradores: A seleo destes EPIs determinada de acordo com a anlise de riscos onde o espao confinado se localiza.

    11.2 Riscos Eltricos:

    Luva de proteo para baixa tenso: Conforme a NTC 817250.

    Luva de proteo para mdia tenso: Conforme a NTC 817250.

    Meia bota isolante: Conforme a ETS 1020.

    Bota isolante impermevel : Conforme a ETS 1024.

    Vestimenta anti-chama: ETS 1055.

    11.3 Riscos Fsicos:

    Luvas de proteo: ETS 1012 a 1014

    Capacete: Conforme a ETS 1015.

    culos de proteo: Conforme a ETS 1037.

    Uniformes: Sero permitidas vestimentas de brim, conjuntos impermeveis e demais, desde que a Anlise Preliminar de Risco assim permita.

    11.4 Riscos Biolgicos e Qumicos:

    Uniformes: Conforme as ETS 1024 e 1083. Destinado a proteo biolgica e qumica, nvel D, em atividades de rede subterrnea.

    Outros uniformes, equipamentos e materiais apontados pelos RTs Responsveis Tcnicos.

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 0015.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    12. CADASTRAMENTO E IDENTIFICAO DOS ESPAOS CONFINADOS

    Todo espao confinado deve ter identificao em local visvel, na entrada do espao confinado, conforme abaixo:

    A identificao dos ECs devero seguir as seguintes opes:

    a) Lajota de identificao, a ser instalada ao lado do espao confinado; b) Placa de identificao metlica, a ser instalada ao lado do espao confinado; c) Pintura no asfalto, ao lado do espao confinado; d) Inscrio na prpria tampa de ferro fundido da COPEL; e) Sub-Tampa com identificao e desenhos caracterstico de Espao Confinado, com abertura

    prpria para teste da atmosfera sem a necessidade de abertura da sub-tampa;

    Para outras opes de identificao de Espao Confinado dever ser consultada a rea de Engenharia de Engenharia da Distribuio.

    O cadastro dos espaos confinados deve conter no mnimo os itens abaixo:

    Local Endereo, localidade e coordenadas GPS; Dimenso e volume do espao confinado, determinando previamente o grau de

    ventilao que pode ser utilizado; Quantidade mxima de pessoas (trabalhadores) que podem adentr-lo ao mesmo

    tempo;

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 0016.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    Descrio dos riscos inerentes ao local; Proximidade ou no de locais potencialmente perigosos postos de gasolina, rede de

    gs natural, rede de esgoto, indstrias qumicas perigosas, etc.

    Os softwares disponveis para cadastramento destas informaes so: - GD-SUB; -ARC-GIS (SUB) (em fase de implantao); - GD-MASE - GD-MAN - GOMOS (em fase de elaborao)

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 0017.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    13. EQUIPE DE RESGATE

    O resgate em espao confinado ser alvo da norma MIT 163807 - Procedimentos de Resgate em Ambientes Confinados nas Redes Subterrneas de Distribuio, entretanto as instrues bsicas so:

    - Deve ser providenciado para a regio onde se encontra o espao confinado uma equipe de emergncia e resgate, pblica ou privada (conforme item 6 Responsabilidades), formada por membros da COPEL ou no, sempre pronta e alerta sempre que um trabalho no espao confinado esteja sendo realizado.

    - Cada membro da equipe de resgate deve possuir EPIs e EPCs necessrios ao resgate e estejam treinados para o uso.

    - Cada membro da equipe de resgate deve possuir o mesmo treinamento requerido para os trabalhadores autorizados.

    - Cada membro deve ser capacitado, fazendo resgates em espaos confinados ao menos uma vez a cada 12 meses, atravs de treinamentos simulados nos quais eles removam manequins ou pessoas dos espaos confinados.

    - Cada membro da equipe de resgate deve possuir treinamento em primeiros-socorros bsico e em reanimao cardiopulmonar (RCP).

    14. SISTEMAS DE RESGATE E PROTEO CONTRA QUEDAS

    Desde que no prejudiquem a vtima, sistemas de resgate devero ser instalados para facilitar e agilizar a retirada da vtima e adicionalmente proteger os trabalhadores sempre que o risco de queda seja superior a 2 metros.

    obrigatrio o uso do Cinto de Segurana para trabalhos em Espao confinado cdigos 017801-2 e 017802-0 para qualquer trabalho;

    Sempre que houver risco de queda em altura, dever ser previsto sistema para proteo contra-quedas. O equipamento padronizado para tal o Trip de Resgate, cdigo 017803-9.

    Para outras opes de sistemas de resgate e proteo contra quedas, dever ser consultada a rea de Engenharia de Engenharia da Distribuio.

    15. VENTILAO EM ESPAOS CONFINADOS

    Dever ser utilizado o recurso de ventilao de espaos confinados, sempre que: A temperatura interna do EC esteja acima de 30C ou mesmo a sensao trmica; Para eliminao de uma atmosfera perigosa, observando sempre o disposto no item 5;

    Est proibido a ventilao com oxignio puro;

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 0018.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    Sempre que o espao confinado seja considerado uma rea classificada, a ventilao dever ser realizada por equipamento intrinsecamente seguro: ETS 1080.

    A melhor tcnica de ventilao (exausto e/ou insulflamento) ser avaliada e optada pelo supervisor do trabalho e dever constar na PET; Os clculos de volumes do espao, bem como o tempo necessrio para a limpeza da atmosfera;

    16. TREINAMENTOS

    Todos os trabalhadores autorizados devem possuir treinamento de no mnimo 16 horas, periodicamente a cada 12 meses, abordando os seguintes aspectos. Os treinamentos dos trabalhadores podem ser ministrados de forma no contnua, em reunies setoriais de segurana, desde que a pauta das reunies seja sobre espaos confinados medidas de segurana e preveno de acidentes, sempre ministrado por pessoa capacitada e habilitada.

    Definio de espao confinado; Riscos de espao confinado; Identificao de espao confinado; Avaliao e controle de riscos; Calibrao e testes de resposta de instrumentos utilizados; Simulao e resgate; Primeiros socorros.

    Todos os trabalhadores supervisores devem possuir treinamento de no mnimo 40 horas abordando os seguintes aspectos:

    Definio de espao confinado; Riscos de espao confinado; Identificao de espao confinado; Avaliao e controle de riscos; Critrios de indicao e uso de equipamentos em espaos confinados; Programa de proteo respiratria; rea classificada; Ficha de permisso de entrada; Legislao de segurana e sade no trabalho; Calibrao e testes de resposta de instrumentos utilizados; Simulao e resgate; Primeiros socorros.

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 0019.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    Para os treinamentos acima deve ser emitidos certificados com descrio detalhada sobre o contedo do curso, com data e local de realizao do treinamento e com as assinaturas dos instrutores e do responsvel tcnico.

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 0020.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    ANEXO 1 PERMISSO DE ENTRADA MODELO DE ADOO OBRIGATRIA PARA AS EQUIPES DE REDE SUBTERRNEA.

    O arquivo original est disponvel na intranet e sempre que solicitado dever ser fornecido a empreiteiras e terceirizadas. Caminho na Intranet: DistribuioEngenhariaNormas Tcnicas de DistribuioSubterrneaSegurana em redes Subterrneas;

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 0021.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 0022.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    ANEXO 2 TERMO DE RECEBIMENTO DE EPI DISPONVEL NA INTRANET

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 0023.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    ANEXO 3 INSTRUES DE PREENCHIMENTO

    Todos os campos devem ser preenchidos com caneta na cor preta ou azul.

    Instrues para preenchimento da PET / APR:

    Campo OSE / OES

    Preencher com o nmero da ordem de servio.

    Campo EQUIPE Descrever qual equipe executar a tarefa.

    Campo ATIVIDADE DESCRIO E RISCOS INERENTES Descrever resumidamente a atividade que ser realizada, bem como os riscos inerentes.

    Campo DATA

    Preencher com a data da realizao do trabalho.

    Campo SUPERVISOR DE ENTRADA

    Escrever o nome e o registro do supervisor de entrada.

    Campo - VIGIA

    Escrever o nome e o registro do vigia.

    Campo ASSINATURA

    Assinatura dos trabalhadores autorizados, vigias e supervisores

    Campo RESPONSVEL (MEDIO DE GASES) Escrever o nome do responsvel pela medio do ambiente, bem como a assinatura.

    Campo IDENTIFICAO DA CAIXA (LOCAL) Descrever a cidade, a caixa e o endereo onde se localiza o espao confinado. Pode ser utilizado somente o nmero da caixa relacionada ao cadastro da COPEL.

    Ex.: Curitiba, XA 100, Marechal Floriano.

    Campo HORA INCIO Preencher com o horrio de incio do trabalho.

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 0024.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    Campo HORA TRMINO Preencher com o horrio de trmino do trabalho.

    Campo IDENTIFICAO Escrever o nome e o registro dos trabalhadores autorizados da COPEL. Se o servio for realizado por empreiteira e / ou terceiros, preencher com o nome e empresa que trabalha.

    Campo TESTE ATMOSFERA - HORA

    Preencher com o horrio da realizao dos testes iniciais da atmosfera.

    Campo EQUIPAMENTO (Detector de Gases) Preencher com o tipo / modelo do equipamento utilizado nos testes.

    Campo PAT (Detector de Gases) Nmero do patrimnio do equipamento utilizado nos testes.

    Campo VALORES (LIMITE OBEDECIDO) Registrar os campos com os valores obtidos nos testes iniciais da atmosfera do ambiente.

    Assinalar com X os campos S (sim) ou N (no) se os valores registrados nos testes iniciais esto dentro dos valores propostos.

    Campo EQUIPAMENTO VENTILAO (INSULFLAMENTO E / OU EXAUSTO) Preencher com o tipo / modelo do equipamento utilizado nos procedimentos de ventilao, bem como se foi realizado um insulflamento e / ou exausto.

    Campo - PAT (Ventilador) Preencher com o nmero do patrimnio do equipamento utilizado nos procedimentos de ventilao.

    Campo TESTE ATMOSFERA APS VENTILAO - HORA Preencher com o horrio da realizao dos novos testes da atmosfera.

    Campo - EQUIPAMENTO (Detector de Gases) Preencher com o tipo / modelo do equipamento utilizado nos novos testes.

    Campo PAT (Detector de Gases) Preencher com o nmero do patrimnio do equipamento utilizado nos novos testes.

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 0025.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE

    Campo VALORES (LIMITE OBEDECIDO) Registrar os campos com os valores obtidos nos testes iniciais da atmosfera do ambiente.

    Assinalar com X os campos S (sim) ou N (no) se os valores registrados nos testes iniciais esto dentro dos valores propostos.

    Campo APR

    Registrar os riscos identificados para a tarefa, conforme instrues do GSST e listar os bloqueios respectivos.

    Nesta etapa a equipe deve identificar riscos inerentes a tarefa e no somente a atmosferas perigosas.

    Campo CHECK LIST EPIs E EPCs

    Referem-se aos procedimentos que devem ser contemplados antes da entrada.

    Assinalar com X os campos S (sim), N (no) ou N/A (nenhuma alternativa) correspondentes Campo EQUIPE DE RESGATE Escrever o nome e o contato da equipe de resgate.

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: REDE SUBTERRNEA DE DISTRIBUIO

    MDULO: PROGRAMA E PERMISSO DE ENTRADA EM AMBIENTES CONFINADOS NAS REDES DE DISTRIBUIO SUBTERRNEAS DE ENERGIA ELTRICA

    Tt. Md. Fl. 38 03 0026.0

    Verso Data 01 06/08/2009

    EMISSOR: HSED/HDNOT

    VISTO: JOSEMOLINARI PINTO

    APROVADO: VLADEMIR SANTO DALEFFE