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REEDIÇÃO DO CARTAZ ORIGINAL (1986) nas terras do grande lago 29 a 31 julho FESTA DO CANTE MASTIKSOUL NO MAKA FUNKYOU2 WAO TRIPLE M MALASIANO MMA16 MONSARAZ MUSEU ABERTO MMA16 APOIOS DIREÇÃO REGIONAL DE CULTURA DO ALENTEJO CULTURA

MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

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Revista com toda a informação Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto no ano que se comemora o 30.º Aniversário do evento. Espetáculos musicais, exposições, etc.

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Page 1: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

REEDIÇÃO DO CARTAZ ORIGINAL (1986)

nas terras do grande lago

29 a 31 julho

FESTADOCANTE

MASTIKSOUL NO MAKA FUNKYOU2 WAO

TRIPLE M MALASIANO

MMA16MONSARAZ MUSEU ABERTO

MMA16’

APOIOS

DIREÇÃO REGIONAL DE CULTURA DO ALENTEJO

CULTURA

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Olaria de SãoPedro do Corval Cante Alentejano Astroturismo Lago Alqueva

História eMegali�smo Vinhos e Enoturismo Monsaraz Paisagem e Natureza

30 anos de Monsaraz Museu AbertoExposição com cartazes do Monsaraz Museu Aberto

ao longo dos seus 30 anosRestaurante Casa do Forno, Monsaraz

CAPITAL DOS VINHOS DE PORTUGAL

Wine Capital of Portugal

DE MONSARAZ

EdiçãoComunicação e ImagemCâmara Municipal de Reguengos de Monsaraz

Diretor

José [email protected]

Coordenação de ConteúdosJoaquina [email protected]

Paginação, Grafismo e Tratamento de ImagemSérgio Fialho e João Fructuosa

ColaboraçãoJoão Paulo Batista, Duarte Galhós, Anabela Caeiro,Carlos Barão, Ângela Ferreira, Margarida Furtado, Miguel Viegas e Ana Managil

Tiragem e ImpressãoGrafiMonsaraz - Artes Gráficas - 3000 exemplares

Ficha técnica

CARTAZ DA PRIMEIRA EDIÇÃO DO MONSARAZ MUSEU ABERTO - 1986

/REGUENGOSCOMVIDAWWW.CM-REGUENGOS-MONSARAZ.PT

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30 anos Monsaraz Museu Aberto

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Presidente da Junta de

Freguesia de Monsaraz

jorge nunes

Presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo

Diretora Regional de Cultura do Alentejo

ana paula amendoeira

Presidente do Conselho de Administração da EDIA

Presidente do Conselho Intermunicipal da CIMAC

hortênsia menino

Presidente da Câmara

Municipal de Mourão

maria clara safara

Presidente da Câmara

Municipal de Portel

Presidente da Fundação Alentejo

Sejam Bem-Vindos a Monsaraz!

Este é mais um momento de enorme satisfação

por podermos apresentar-vos a edição

comemorativa dos 30 anos de existência da

Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto,

precisamente num ano em que esperamos

nesta Vila Histórica a visita de cerca de 100 mil

pessoas oriundas dos quatro cantos do Mundo.

Ao longo destas três décadas, Monsaraz foi e

continua a ser palco de inesquecíveis

momentos culturais que nos ajudam a

reconciliar com milénios de uma História que,

coletivamente, muito nos orgulha.

Temos hoje um natural sentimento de muita

gratidão e reconhecimento para com todos os

que construíram este percurso: as hospitaleiras

e simpáticas Gentes de Monsaraz e de toda a

Freguesia e Concelho, autarcas, funcionários e

outros colaboradores do Município e da Junta

de Freguesia de Monsaraz, agentes culturais e

artísticos, grandes nomes do panorama cultural

nacional e mundial e outros a quem Monsaraz

ajudou a consolidar uma carreira no mundo

das artes, instituições e outras entidades

públicas e privadas que connosco colaboraram.

A TODOS o nosso agradecimento e

reconhecimento público!

Este agradecimento é simbolizado na

homenagem que o Município de Reguengos de

Monsaraz fará no arranque desta Bienal

Cultural a João Cutileiro, um Mestre das Artes

que tem a sua carreira ligada ao nosso

Concelho, pois foi no coração daquela que é

hoje a Cidade de Reguengos de Monsaraz que

expôs pela primeira vez, numa exposição que

inaugurou no dia 14 de agosto de 1951. Mais

tarde expôs numa das primeiras edições de

MONSARAZ… cada vez mais um Museu Aberto ao Mundo!

Paisagem dentro da paisagem, Monsaraz!Tudo em ti resplandece e seduz!

Com arte de encantar, receber e bem-estarEnterneces com encanto, a vontade de voltarÉs sonho dos sonhadores, repouso espiritual

Mourisca voluptuosa, ventre de terra desigual

Maria Pereira Gonçalves. In Poetizar Monsaraz, vol. 2, 2014

José CalixtoPresidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz

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30 anos Monsaraz Museu Aberto

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Monsaraz, o nossocoração multicultural

Celebremos todos, orgulhosamente, os 30 anos de Monsaraz Museu

Aberto!

A persistência na organização deste certame e a sua adaptação

constante aos “tempos”, representam mais que um esforço das

entidades locais e de tantas centenas de pessoas ao longo das suas

edições, representam também um pouco daquilo que é hoje o nosso

fulgor cultural, social e associativo, bem como a capacidade do nosso

território em estimular a economia local, baseada na captação de

gentes e mercados, a uma escala praticamente global.

O Monsaraz Museu Aberto assume-se como a primeira abertura de

portas do concelho de Reguengos de Monsaraz a outras culturas, artes

e mercados turísticos e pode ser considerado sem pudores, a nossa

primeira grande afirmação nacional em termos de capacidade

organizativa e mobilizadora.

Por esse motivo, e com a consciência que esta terra possui sobre ser o

“palco de excelência de todo um território”, afirmo que Monsaraz, o

seu povo e os seus agentes económicos e associativos, são obviamente

gratos a todas as ENTIDADES e PESSOAS, que colocaram de pé e

continuam a organizar este momento, que todos sentimos e vivemos

de forma tão intensa e especial.

Que saibamos sempre continuar a dignificar o legado e a persistência

destes 30 anos de MMA!

Celebremos todos, orgulhosamente, os 30 anos de

Monsaraz Museu Aberto!

Jorge NunesPresidente da Junta de Freguesia de Monsaraz

Monsaraz Museu Aberto. Obrigado Mestre

João Cutileiro!

Deixamos igualmente uma palavra de sentido

agradecimento a todos os Órgãos Sociais e

Cooperantes da CARMIM - Cooperativa

Agrícola de Reguengos de Monsaraz. Ao longo

das várias edições de “Monsaraz Museu

Aberto”, a CARMIM tem manifestado

sistematicamente uma total disponibilidade no

apoio a este evento cultural, nomeadamente

através do lançamento das edições especiais do

vinho MMA. Esta edição da Bienal Cultural vê a

colaboração reforçada com o lançamento de

dois vinhos (um tinto e um branco)

comemorativos das três décadas do evento,

denominados por “30”, convidando-se, todos

desde já, a apreciarem a excelente qualidade

dos vinhos de Reguengos de Monsaraz Capital

dos Vinhos de Portugal!

Neste último agradecimento incorporamos

todos os agentes turísticos e empresariais que

têm colaborado, nomeadamente nas últimas

edições, com a criação de um roteiro

gastronómico e de sensações que o nosso

território pode proporcionar.

Mas voltemos à edição de 2016 de Monsaraz

Museu Aberto…

É por devoção ao conhecimento que

pretendemos ter de toda a nossa História, que

iremos apresentar nesta bienal a Casa da

Inquisição como espaço onde será criado o

Centro Interativo da História Judaica em

Monsaraz. Relembramos aqui que o Município

de Reguengos de Monsaraz aderiu, em

setembro de 2014, à Rede de Judiarias de

Portugal – Rotas de Sefarad, associação que

tem por fim uma atuação conjunta na defesa

do património urbanístico, arquitetónico,

ambiental, histórico e cultural, relacionado

com a herança judaica em Portugal.

O objetivo primordial é conjugar a valorização

histórica e patrimonial com a promoção

turística da presença judaica em território

nacional, ação que ajudará igualmente a

descobrir uma forte componente da identidade

portuguesa e peninsular.

Neste sentido, foram feitas dezasseis ações

âncora, que decorreram em quinze municípios

do País, entre os quais o de Reguengos de

Monsaraz. Com base nesta parceria, recriámos

a história judaica de Monsaraz através do

projecto “Monsaraz na Rota das Judiarias

Portuguesas – Casa da Inquisição – Centro

Interactivo”, que instalámos no edifício

conhecido, na tradição oral, por “Casa da

Inquisição”.

Com recurso a alguns vestígios materiais

existentes na Vila, deixados pelos nossos

antepassados, e apelando a uma forte

componente informativa, onde constarão

elementos multimédia e elementos físicos,

como painéis explicativos, fotografias, entre

outros elementos iconográficos, este Centro

assumir-se-á, brevemente, como uma mais-

valia cultural, histórica e patrimonial que o

Município orgulhosamente colocará à

disposição de todos.

Para a materialização deste ambicioso projeto,

contámos com o insofismável conhecimento

histórico do Professor Doutor Saul Gomes, da

Universidade de Coimbra, que assumiu a

gestão científica do projeto, e com a

experiência museológica da Glorybox, empresa

portuguesa que conta com vários projetos

premiados e de conhecido valor nesta área.

Igualmente com um grande destaque,

queremos apresentar nesta Bienal Cultural a

exposição “Monsaraz antes da História.

Vestígios de um povoado da Idade do

Bronze”. A sua instalação no Museu do Fresco

surge na sequência dos trabalhos de escavação

arqueológica, realizados na área traseira da

Casa da Inquisição, numa parceria entre os

Serviços de Arqueologia do Município de

Reguengos de Monsaraz e a Associação

PortAnta.

A possibilidade da existência de um grande

povoado da Idade do Bronze que tivesse

ocupado os cabeços de Monsaraz era já

considerada desde há algum tempo pelos

investigadores. A escavação arqueológica

realizada pela nossa Autarquia (2009, 2014 e

2015) permite agora confirmar a existência de

uma ocupação humana em Monsaraz, 2.000

anos antes da existência do seu castelo. Calcula-

se que o povoado da Idade do Bronze nas

encostas de Monsaraz ocuparia uma área

superior à da atual Vila, sendo, possivelmente,

Monsaraz a maior ocupação da Idade do

Bronze do Sul do País (século IX a.C.).

Esta edição da Bienal Cultural Monsaraz Museu

Aberto surge, assim, num contexto de enorme

sentimento de responsabilidade pela

preservação da incalculável riqueza histórica da

paisagem cultural, das Gentes que a fizeram e

do património construído de Monsaraz, uma

das mais carismáticas Vilas Históricas de

Portugal.

Desfrutem de Monsaraz!...

Desfrutem deste Alentejo de Emoções e de

Gentes hospitaleiras com largos horizontes de

História, Património e Paisagem Cultural!...

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Monsaraz, o nossocoração multicultural

Celebremos todos, orgulhosamente, os 30 anos de Monsaraz Museu

Aberto!

A persistência na organização deste certame e a sua adaptação

constante aos “tempos”, representam mais que um esforço das

entidades locais e de tantas centenas de pessoas ao longo das suas

edições, representam também um pouco daquilo que é hoje o nosso

fulgor cultural, social e associativo, bem como a capacidade do nosso

território em estimular a economia local, baseada na captação de

gentes e mercados, a uma escala praticamente global.

O Monsaraz Museu Aberto assume-se como a primeira abertura de

portas do concelho de Reguengos de Monsaraz a outras culturas, artes

e mercados turísticos e pode ser considerado sem pudores, a nossa

primeira grande afirmação nacional em termos de capacidade

organizativa e mobilizadora.

Por esse motivo, e com a consciência que esta terra possui sobre ser o

“palco de excelência de todo um território”, afirmo que Monsaraz, o

seu povo e os seus agentes económicos e associativos, são obviamente

gratos a todas as ENTIDADES e PESSOAS, que colocaram de pé e

continuam a organizar este momento, que todos sentimos e vivemos

de forma tão intensa e especial.

Que saibamos sempre continuar a dignificar o legado e a persistência

destes 30 anos de MMA!

Celebremos todos, orgulhosamente, os 30 anos de

Monsaraz Museu Aberto!

Jorge NunesPresidente da Junta de Freguesia de Monsaraz

Monsaraz Museu Aberto. Obrigado Mestre

João Cutileiro!

Deixamos igualmente uma palavra de sentido

agradecimento a todos os Órgãos Sociais e

Cooperantes da CARMIM - Cooperativa

Agrícola de Reguengos de Monsaraz. Ao longo

das várias edições de “Monsaraz Museu

Aberto”, a CARMIM tem manifestado

sistematicamente uma total disponibilidade no

apoio a este evento cultural, nomeadamente

através do lançamento das edições especiais do

vinho MMA. Esta edição da Bienal Cultural vê a

colaboração reforçada com o lançamento de

dois vinhos (um tinto e um branco)

comemorativos das três décadas do evento,

denominados por “30”, convidando-se, todos

desde já, a apreciarem a excelente qualidade

dos vinhos de Reguengos de Monsaraz Capital

dos Vinhos de Portugal!

Neste último agradecimento incorporamos

todos os agentes turísticos e empresariais que

têm colaborado, nomeadamente nas últimas

edições, com a criação de um roteiro

gastronómico e de sensações que o nosso

território pode proporcionar.

Mas voltemos à edição de 2016 de Monsaraz

Museu Aberto…

É por devoção ao conhecimento que

pretendemos ter de toda a nossa História, que

iremos apresentar nesta bienal a Casa da

Inquisição como espaço onde será criado o

Centro Interativo da História Judaica em

Monsaraz. Relembramos aqui que o Município

de Reguengos de Monsaraz aderiu, em

setembro de 2014, à Rede de Judiarias de

Portugal – Rotas de Sefarad, associação que

tem por fim uma atuação conjunta na defesa

do património urbanístico, arquitetónico,

ambiental, histórico e cultural, relacionado

com a herança judaica em Portugal.

O objetivo primordial é conjugar a valorização

histórica e patrimonial com a promoção

turística da presença judaica em território

nacional, ação que ajudará igualmente a

descobrir uma forte componente da identidade

portuguesa e peninsular.

Neste sentido, foram feitas dezasseis ações

âncora, que decorreram em quinze municípios

do País, entre os quais o de Reguengos de

Monsaraz. Com base nesta parceria, recriámos

a história judaica de Monsaraz através do

projecto “Monsaraz na Rota das Judiarias

Portuguesas – Casa da Inquisição – Centro

Interactivo”, que instalámos no edifício

conhecido, na tradição oral, por “Casa da

Inquisição”.

Com recurso a alguns vestígios materiais

existentes na Vila, deixados pelos nossos

antepassados, e apelando a uma forte

componente informativa, onde constarão

elementos multimédia e elementos físicos,

como painéis explicativos, fotografias, entre

outros elementos iconográficos, este Centro

assumir-se-á, brevemente, como uma mais-

valia cultural, histórica e patrimonial que o

Município orgulhosamente colocará à

disposição de todos.

Para a materialização deste ambicioso projeto,

contámos com o insofismável conhecimento

histórico do Professor Doutor Saul Gomes, da

Universidade de Coimbra, que assumiu a

gestão científica do projeto, e com a

experiência museológica da Glorybox, empresa

portuguesa que conta com vários projetos

premiados e de conhecido valor nesta área.

Igualmente com um grande destaque,

queremos apresentar nesta Bienal Cultural a

exposição “Monsaraz antes da História.

Vestígios de um povoado da Idade do

Bronze”. A sua instalação no Museu do Fresco

surge na sequência dos trabalhos de escavação

arqueológica, realizados na área traseira da

Casa da Inquisição, numa parceria entre os

Serviços de Arqueologia do Município de

Reguengos de Monsaraz e a Associação

PortAnta.

A possibilidade da existência de um grande

povoado da Idade do Bronze que tivesse

ocupado os cabeços de Monsaraz era já

considerada desde há algum tempo pelos

investigadores. A escavação arqueológica

realizada pela nossa Autarquia (2009, 2014 e

2015) permite agora confirmar a existência de

uma ocupação humana em Monsaraz, 2.000

anos antes da existência do seu castelo. Calcula-

se que o povoado da Idade do Bronze nas

encostas de Monsaraz ocuparia uma área

superior à da atual Vila, sendo, possivelmente,

Monsaraz a maior ocupação da Idade do

Bronze do Sul do País (século IX a.C.).

Esta edição da Bienal Cultural Monsaraz Museu

Aberto surge, assim, num contexto de enorme

sentimento de responsabilidade pela

preservação da incalculável riqueza histórica da

paisagem cultural, das Gentes que a fizeram e

do património construído de Monsaraz, uma

das mais carismáticas Vilas Históricas de

Portugal.

Desfrutem de Monsaraz!...

Desfrutem deste Alentejo de Emoções e de

Gentes hospitaleiras com largos horizontes de

História, Património e Paisagem Cultural!...

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30 anos Monsaraz Museu Aberto

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Manter vivos os territórios rurais, garantindo às suas populações condições

de vida dignas e oportunidades similares àquelas de que beneficiam as

populações urbanas, são objectivos do governo, transversais a todas as

políticas, e a razão principal da recente criação da Unidade de Missão para a

Valorização do Interior, que tem como propósito proceder, precisamente, à

articulação e coerência das diversas políticas sectoriais a favor do interior.

O actual ministério que tutelo, designa-se, não por acaso, Ministério da

Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.

No conceito de desenvolvimento rural inclui-se todo o conjunto de medidas

e iniciativas, com conexão, ou não, com a actividade agrícola e que

contribuam para criar atractividade, riqueza e emprego nas zonas rurais.

É neste contexto que entendo o Museu Aberto, uma iniciativa meritória do

município de Reguengos de Monsaraz, que comemora este ano o seu 30º

aniversário e cujo percurso tenho acompanhado e fruído como cidadão.

A Cultura, material e imaterial, reconhecida nalguns dos seus aspectos como

Património da Humanidade, num território com tanta história e identidade,

é um capital precioso de cujo bom uso tem resultado e continuarão a resultar

benefícios de curto e de longo prazo para a desejável vitalidade dos

territórios rurais.

Os meus parabéns à Junta de Freguesia de Monsaraz e ao Município de

Reguengos pelo uso inteligente, eficaz e afectuoso que, através do Museu

Aberto, fazem de Monsaraz e da imagem cultural que a vila medieval

transmite.

A Cultura é também Desenvolvimento Rural

Não teria mais de 11 anos quando, pela mão do meu pai, então Juiz no

Redondo, visitei os Antigos Paços de Audiência, em Monsaraz. Tínhamos

feito a viagem com um propósito bem definido: ver o recém-descoberto

fresco do Bom e do Mau Juiz.

Só mais tarde me apercebi da importância daquela representação, das

circunstâncias da sua descoberta e das influências que aquele fresco tinha

bebido num outro, conhecido geralmente como As Consequências do Bom e

do Mau Governo, da autoria de Ambrogio Lorenzetti, que pude ver de perto

em Siena, no Palácio Comunal. Só mais tarde tomei consciência do

significado daquele fresco, mas a sua imponência ficou para sempre

registada no museu da minha imaginação.

Monsaraz é espaço de história viva e marca todos os que por aqui passam.

Saúdo a longevidade desta Bienal, um evento que começou há 30 anos, e

felicito o Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, José

Calixto, pela capacidade de projetar o concelho e promover a sua matriz

cultural histórica. A designação de Museu Aberto não é um autoelogio

gratuito. Quanto muito é uma verdade que peca por defeito: dentro de

portas também há tesouros para descobrir, como os frescos do Bom e do

Mau Juiz, que me deslumbraram na infância.

Monsaraz: História viva

Luís Filipe Castro MendesMinistro da Cultura

Luís Capoulas SantosMinistro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural

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30 anos Monsaraz Museu Aberto

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Manter vivos os territórios rurais, garantindo às suas populações condições

de vida dignas e oportunidades similares àquelas de que beneficiam as

populações urbanas, são objectivos do governo, transversais a todas as

políticas, e a razão principal da recente criação da Unidade de Missão para a

Valorização do Interior, que tem como propósito proceder, precisamente, à

articulação e coerência das diversas políticas sectoriais a favor do interior.

O actual ministério que tutelo, designa-se, não por acaso, Ministério da

Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.

No conceito de desenvolvimento rural inclui-se todo o conjunto de medidas

e iniciativas, com conexão, ou não, com a actividade agrícola e que

contribuam para criar atractividade, riqueza e emprego nas zonas rurais.

É neste contexto que entendo o Museu Aberto, uma iniciativa meritória do

município de Reguengos de Monsaraz, que comemora este ano o seu 30º

aniversário e cujo percurso tenho acompanhado e fruído como cidadão.

A Cultura, material e imaterial, reconhecida nalguns dos seus aspectos como

Património da Humanidade, num território com tanta história e identidade,

é um capital precioso de cujo bom uso tem resultado e continuarão a resultar

benefícios de curto e de longo prazo para a desejável vitalidade dos

territórios rurais.

Os meus parabéns à Junta de Freguesia de Monsaraz e ao Município de

Reguengos pelo uso inteligente, eficaz e afectuoso que, através do Museu

Aberto, fazem de Monsaraz e da imagem cultural que a vila medieval

transmite.

A Cultura é também Desenvolvimento Rural

Não teria mais de 11 anos quando, pela mão do meu pai, então Juiz no

Redondo, visitei os Antigos Paços de Audiência, em Monsaraz. Tínhamos

feito a viagem com um propósito bem definido: ver o recém-descoberto

fresco do Bom e do Mau Juiz.

Só mais tarde me apercebi da importância daquela representação, das

circunstâncias da sua descoberta e das influências que aquele fresco tinha

bebido num outro, conhecido geralmente como As Consequências do Bom e

do Mau Governo, da autoria de Ambrogio Lorenzetti, que pude ver de perto

em Siena, no Palácio Comunal. Só mais tarde tomei consciência do

significado daquele fresco, mas a sua imponência ficou para sempre

registada no museu da minha imaginação.

Monsaraz é espaço de história viva e marca todos os que por aqui passam.

Saúdo a longevidade desta Bienal, um evento que começou há 30 anos, e

felicito o Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, José

Calixto, pela capacidade de projetar o concelho e promover a sua matriz

cultural histórica. A designação de Museu Aberto não é um autoelogio

gratuito. Quanto muito é uma verdade que peca por defeito: dentro de

portas também há tesouros para descobrir, como os frescos do Bom e do

Mau Juiz, que me deslumbraram na infância.

Monsaraz: História viva

Luís Filipe Castro MendesMinistro da Cultura

Luís Capoulas SantosMinistro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural

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30 anos Monsaraz Museu Aberto

Monsaraz Museu Aberto: o Primeiro foi há trinta anos!

Em 1986 nascia uma proposta nova de programação

cultural em Monsaraz. Com poucos meios, pouco

tempo para a preparar, poucas pessoas. Num tempo

que quase nada tem já a ver com o que hoje é o

nosso. E tudo estava a começar no trabalho cultural,

dez anos passados sobre o início do poder local

democrático. Quase tudo estava por fazer.

Monsaraz era então uma vila com uma história por

descobrir, por aprender, por ensinar. José Pires

Gonçalves o seu mais dedicado historiador tinha-

nos deixado havia três anos e a sua obra era ela

própria também desconhecida da grande maioria.

O que fazer perante uma terra de uma beleza e de

uma autenticidade impressionantes mas a precisar

de quase tudo? Em dois meses montou-se um

programa simples mas cujo impacto nos ficou até

hoje. Simples, porque se centrava nas coisas da

terra, na sua qualidade intrínseca, na história e no

património.

E foi assim que fizemos: os convidados foram

recebidos no dia da inauguração, a 30 de Agosto de

1986, nada menos que por Túlio Espanca! Ele foi o

verdadeiro Cicerone de Monsaraz naquela tarde

quente em que foi explicando como só ele sabia, a

história de cada rua, de cada edifício, de cada peça

de arte, e assim foi a cerimónia de abertura desse

primeiro Monsaraz Museu Aberto. Inesquecível.

Conferências excelentes sobre história e arqueologia

do concelho, por Afonso de Carvalho, e Victor S.

Gonçalves,entre outros, pintura de Demóstenes

Espanca, Cinema português de referência sobre o

Alentejo, Cerromaior, projetado no Castelo com

apresentação do seu produtor Henrique Espírito

Santo, música do Sul e do Alentejo com raízes

magrebinas por Janita Salomé ( o excelente “A

Cantar ao Sol”), entre muitas outras propostas, um

programa simples, com uma ingenuidade criativa,

organizado com o propósito de explicar que

Monsaraz era um sítio excecional, com uma história

e uma qualidade assinaláveis e que tudo isso fazia

parte de uma cultura maior, de uma região do Sul

que nos afeiçoa a todos os que lhe pertencemos.

Esse foi o propósito e o resultado orgulha-nos até

hoje.

O tempo que se seguiu foi um percurso de alegria

porque sempre que pedimos, muitos entre os

melhores responderam à chamada e quase sempre

com uma generosidade sem a qual não poderíamos

tê-los tido connosco: Júlio Resende, João Mota, Rui

Horta, João Cutileiro, Pedro Caldeira Cabral, Maria

do Céu Guerra, Jordi Saval, Carlos Paredes,

Bernardo Sassetti, Gustav Leonhardt, José Manuel

Rodrigues, entre muitos, muitos mais, e sempre os

nossos, os da nossa terra, que sempre participaram

em equilíbrio com o que de melhor se fazia fora do

nosso pequeno mundo.

Esse primeiro Monsaraz Museu Aberto teve uma

comissão organizadora composta por Fernanda

Ramos, Jorge Cruz e a autora destas simples linhas.

Victor Martelo era o Presidente do Município.

Pessoalmente, sublinho o enorme gosto em ter feito

parte desse projeto inovador e agradeço a

oportunidade para o enriquecimento insubstituível

que foi trabalhar nesta aventura boa ao longo de

vários anos.

A homenagem que o Município de Reguengos de

Monsaraz organiza nesta ocasião ao Mestre João

Cutileiro simbolizando nele o que de melhor

passou em Monsaraz no campo das artes ao longo

destes 30 anos, é de inteira justiça e associo-me a ela

pessoal e institucionalmente. João Cutileiro expôs

no Monsaraz Museu Aberto em 1990 e fez a sua

primeira exposição em Reguengos de Monsaraz

quando tinha apenas 14 anos, em 1951. A sua ligação

à nossa terra é forte e antiga.

Agradeço ao Presidente José Calixto o convite para,

nesta data tão especial para Monsaraz, mas também

de um ponto de vista pessoal pelas razões ditas,

poder participar desta celebração.

Ana Paula AmendoeiraDiretora Regional de Cultura do Alentejo

Beleza Calma do Alentejo

Monsaraz conserva a arte dos nossos antepassados na ocupação do

território e a mestria na utilização dos materiais.

Esta vivência aliou ao património natural um património histórico e

cultural, que tem sido preservado e tem mantido a sua autenticidade.

A Cultura é um factor determinante para a promoção da coesão social

ao serviço das políticas, um verdadeiro instrumento de transmissão

indutor de novas identidades individuais e coletivas, contribuindo

para que a diversidade cultural aconteça num ambiente de justiça

social e de diálogo intercultural.

No Alentejo, o apoio dos fundos europeus aos projectos culturais tem

assumido um papel relevante numa perspectiva de transmissão para

o futuro de bens culturais, de forma a assegurar a sua fruição com

respeito pela sua identidade e valores de integridade patrimonial.

Monsaraz reflecte a magnitude e beleza calma do Alentejo.

«… Pois só numa atmosfera calma pode existir o verdadeiro prazer.»

Bertrand Rusell

A Bienal é já uma referência cultural que atrai os olhares para este

pedacinho do Alentejo.

«A Bienal é já uma referência cultural que atrai os olhares

para este “pedacinho” do Alentejo»

Roberto GriloPresidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo

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30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

Monsaraz Museu Aberto: o Primeiro foi há trinta anos!

Em 1986 nascia uma proposta nova de programação

cultural em Monsaraz. Com poucos meios, pouco

tempo para a preparar, poucas pessoas. Num tempo

que quase nada tem já a ver com o que hoje é o

nosso. E tudo estava a começar no trabalho cultural,

dez anos passados sobre o início do poder local

democrático. Quase tudo estava por fazer.

Monsaraz era então uma vila com uma história por

descobrir, por aprender, por ensinar. José Pires

Gonçalves o seu mais dedicado historiador tinha-

nos deixado havia três anos e a sua obra era ela

própria também desconhecida da grande maioria.

O que fazer perante uma terra de uma beleza e de

uma autenticidade impressionantes mas a precisar

de quase tudo? Em dois meses montou-se um

programa simples mas cujo impacto nos ficou até

hoje. Simples, porque se centrava nas coisas da

terra, na sua qualidade intrínseca, na história e no

património.

E foi assim que fizemos: os convidados foram

recebidos no dia da inauguração, a 30 de Agosto de

1986, nada menos que por Túlio Espanca! Ele foi o

verdadeiro Cicerone de Monsaraz naquela tarde

quente em que foi explicando como só ele sabia, a

história de cada rua, de cada edifício, de cada peça

de arte, e assim foi a cerimónia de abertura desse

primeiro Monsaraz Museu Aberto. Inesquecível.

Conferências excelentes sobre história e arqueologia

do concelho, por Afonso de Carvalho, e Victor S.

Gonçalves,entre outros, pintura de Demóstenes

Espanca, Cinema português de referência sobre o

Alentejo, Cerromaior, projetado no Castelo com

apresentação do seu produtor Henrique Espírito

Santo, música do Sul e do Alentejo com raízes

magrebinas por Janita Salomé ( o excelente “A

Cantar ao Sol”), entre muitas outras propostas, um

programa simples, com uma ingenuidade criativa,

organizado com o propósito de explicar que

Monsaraz era um sítio excecional, com uma história

e uma qualidade assinaláveis e que tudo isso fazia

parte de uma cultura maior, de uma região do Sul

que nos afeiçoa a todos os que lhe pertencemos.

Esse foi o propósito e o resultado orgulha-nos até

hoje.

O tempo que se seguiu foi um percurso de alegria

porque sempre que pedimos, muitos entre os

melhores responderam à chamada e quase sempre

com uma generosidade sem a qual não poderíamos

tê-los tido connosco: Júlio Resende, João Mota, Rui

Horta, João Cutileiro, Pedro Caldeira Cabral, Maria

do Céu Guerra, Jordi Saval, Carlos Paredes,

Bernardo Sassetti, Gustav Leonhardt, José Manuel

Rodrigues, entre muitos, muitos mais, e sempre os

nossos, os da nossa terra, que sempre participaram

em equilíbrio com o que de melhor se fazia fora do

nosso pequeno mundo.

Esse primeiro Monsaraz Museu Aberto teve uma

comissão organizadora composta por Fernanda

Ramos, Jorge Cruz e a autora destas simples linhas.

Victor Martelo era o Presidente do Município.

Pessoalmente, sublinho o enorme gosto em ter feito

parte desse projeto inovador e agradeço a

oportunidade para o enriquecimento insubstituível

que foi trabalhar nesta aventura boa ao longo de

vários anos.

A homenagem que o Município de Reguengos de

Monsaraz organiza nesta ocasião ao Mestre João

Cutileiro simbolizando nele o que de melhor

passou em Monsaraz no campo das artes ao longo

destes 30 anos, é de inteira justiça e associo-me a ela

pessoal e institucionalmente. João Cutileiro expôs

no Monsaraz Museu Aberto em 1990 e fez a sua

primeira exposição em Reguengos de Monsaraz

quando tinha apenas 14 anos, em 1951. A sua ligação

à nossa terra é forte e antiga.

Agradeço ao Presidente José Calixto o convite para,

nesta data tão especial para Monsaraz, mas também

de um ponto de vista pessoal pelas razões ditas,

poder participar desta celebração.

Ana Paula AmendoeiraDiretora Regional de Cultura do Alentejo

Beleza Calma do Alentejo

Monsaraz conserva a arte dos nossos antepassados na ocupação do

território e a mestria na utilização dos materiais.

Esta vivência aliou ao património natural um património histórico e

cultural, que tem sido preservado e tem mantido a sua autenticidade.

A Cultura é um factor determinante para a promoção da coesão social

ao serviço das políticas, um verdadeiro instrumento de transmissão

indutor de novas identidades individuais e coletivas, contribuindo

para que a diversidade cultural aconteça num ambiente de justiça

social e de diálogo intercultural.

No Alentejo, o apoio dos fundos europeus aos projectos culturais tem

assumido um papel relevante numa perspectiva de transmissão para

o futuro de bens culturais, de forma a assegurar a sua fruição com

respeito pela sua identidade e valores de integridade patrimonial.

Monsaraz reflecte a magnitude e beleza calma do Alentejo.

«… Pois só numa atmosfera calma pode existir o verdadeiro prazer.»

Bertrand Rusell

A Bienal é já uma referência cultural que atrai os olhares para este

pedacinho do Alentejo.

«A Bienal é já uma referência cultural que atrai os olhares

para este “pedacinho” do Alentejo»

Roberto GriloPresidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo

Page 10: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

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30 anos Monsaraz Museu Aberto

9

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30 anos Monsaraz Museu Aberto

10

António Ceia da Silva Presidente Turismo do Alentejo / Ribatejo

Monsaraz é um dos postais ilustrados do Alentejo

Enquadrado numa paisagem histórica e cultural

singular - onde se destacam as serenas águas do

Grande Lago Artificial do Alqueva - Monsaraz é um

dos postais ilustrados do Alentejo, um museu a céu

aberto que rompe o horizonte e que, nos últimos

anos, tem atraído ao concelho mas também à

Região milhares de visitantes de todas as partes do

mundo.

A preservação de seculares marcas históricas, das

tradições e vivências, aliada à modernidade e à

inovação tem sido aplicada na qualificação da sua

oferta turística de forma transversal - do

alojamento à restauração, passando pelo

enoturismo, animação turística, passeios pedestres,

BTT ou outros - potenciando assim o crescimento

do número de investidores e indo ao encontro das

múltiplas expetativas dos diferentes segmentos

turísticos, cada vez mais exigentes e atentos ao que

é diferenciador e identitário.

Face a esta realidade e a par da permanente oferta,

o concelho tem sabido reinventar-se, criando

iniciativas e eventos que estimulam a atratividade

do município e de todo o território, como foi o caso

da Cidade Europeia do Vinho 2015, um certame

que, trabalhado pela autarquia de forma exemplar,

contribuiu em muito para alavancar a promoção de

um dos produtos endógenos do nosso Alentejo.

Também o Cante Alentejano - um dos bens

identitários da Região, classificado em 2015 como

Património Cultural Imaterial da Humanidade

pela Unesco - tem merecido de Monsaraz as

melhores ações promocionais, sendo presença

constante nos certames realizados no concelho.

E, nesta época do ano, também a Bienal Cultural

Monsaraz Museu Aberto se tem revelado um

projeto vencedor.

Durante dez dias, o burgo medieval transforma-se

num verdadeiro palco onde a ancestralidade se

cruza com a cultura, num certame que, este ano,

cumpre a sua 30ª edição.

Os visitantes vão ter assim oportunidade de

vivenciar inúmeros e belos espetáculos e

manifestações artísticas, mas também um

município que tão bem representa a excelência e

a identidade de um Alentejo que se qualifica e

renova alicerçado no que é genuíno.

Disfrutem das artes do espetáculo, de Monsaraz e

de todo o Alentejo.

Bem vindos!

«A preservação de seculares marcas históricas, das tradições e vivências,

aliada à modernidade e à inovação tem sido aplicada na qualificação da

sua oferta turística de forma transversal»

Monsaraz é, como a região a que pertence, única.

Testemunha do passar dos tempos, ergue-se

agora sobranceira ao maior lago artificial da

Europa, num espaço singular onde se cruzam

passado, presente e futuro.

O Alentejo tem visto, nos últimos anos, a

afluência turística a crescer exponencialmente.

Não é por acaso e eventos como Monsaraz

Museu Aberto têm obviamente a sua influência,

através da valorização do património existente

com manifestações artísticas contemporâneas

que o potenciam.

Cumprem-se agora trinta anos da classificação

de Évora como Património Mundial da

Humanidade e Monsaraz Museu Aberto, lançado

em 1986, comemora a mesma idade. Um

percurso já longo e que tem contribuído de

forma inteligente para a divulgação e

notoriedade da região e do país.

Tendo começado como uma festa

cuidadosamente programada, num contexto que

não precisaria de mais nada para ser espetacular,

onde cabe a melhor música, as mais variadas

exposições de fotografia, de pintura ou de

escultura ou surpreendentes projecções em

paredes caiadas, Monsaraz - Museu Aberto

impôs-se no panorama cultural do Alentejo e é

hoje uma das mais exemplares iniciativas em

termos do que que é valorizar um património

milenar com as mais variadas formas de arte

contemporânea, potenciando, de caminho, o

melhor que a região tem para oferecer: paisagens

únicas, a típica gastronomia, ou alguns dos

melhores vinhos do país. Um caminho longo e

ponderado ao longo dos últimos 30 anos e que

agora dá os seus frutos.

A Universidade de Évora tem sido - e continuará

a ser! -, um parceiro indiscutível das

comunidades da região onde se insere, bem à

vista pela formação de milhares de profissionais

que agora trabalham todos os dias na e em prol

da região, pela sua influência neste percurso de

desenvolvimento do Alentejo ou pelas diversas

parcerias existentes, seja ao nível social, cultural

ou económico, indo desde o estudo do

Património, passando pelas parcerias

empresariais, ao ímpeto criado pela sua aposta

nas Artes, de onde se destaca o permanente

diálogo com as forças vivas, em particular com o

Poder Local.

Por estes motivos, Monsaraz Museu Aberto 2016

será, à semelhança das edições passadas, um

evento de sucesso, num dos mais belos cenários

do nosso país e um “agitar de águas”, no mais

vasto – e belo - território português.

Monsaraz Museu Aberto, onde o património se cruza com a arte

contemporânea“Monsaraz - Museu Aberto impôs-se no panorama cultural do Alentejo e é hoje uma

das mais exemplares iniciativas em termos do que que é valorizar um património

milenar com as mais variadas formas de arte contemporânea”.

Ana Costa FreitasReitora da Universidade de Évora

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30 anos Monsaraz Museu Aberto

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António Ceia da Silva Presidente Turismo do Alentejo / Ribatejo

Monsaraz é um dos postais ilustrados do Alentejo

Enquadrado numa paisagem histórica e cultural

singular - onde se destacam as serenas águas do

Grande Lago Artificial do Alqueva - Monsaraz é um

dos postais ilustrados do Alentejo, um museu a céu

aberto que rompe o horizonte e que, nos últimos

anos, tem atraído ao concelho mas também à

Região milhares de visitantes de todas as partes do

mundo.

A preservação de seculares marcas históricas, das

tradições e vivências, aliada à modernidade e à

inovação tem sido aplicada na qualificação da sua

oferta turística de forma transversal - do

alojamento à restauração, passando pelo

enoturismo, animação turística, passeios pedestres,

BTT ou outros - potenciando assim o crescimento

do número de investidores e indo ao encontro das

múltiplas expetativas dos diferentes segmentos

turísticos, cada vez mais exigentes e atentos ao que

é diferenciador e identitário.

Face a esta realidade e a par da permanente oferta,

o concelho tem sabido reinventar-se, criando

iniciativas e eventos que estimulam a atratividade

do município e de todo o território, como foi o caso

da Cidade Europeia do Vinho 2015, um certame

que, trabalhado pela autarquia de forma exemplar,

contribuiu em muito para alavancar a promoção de

um dos produtos endógenos do nosso Alentejo.

Também o Cante Alentejano - um dos bens

identitários da Região, classificado em 2015 como

Património Cultural Imaterial da Humanidade

pela Unesco - tem merecido de Monsaraz as

melhores ações promocionais, sendo presença

constante nos certames realizados no concelho.

E, nesta época do ano, também a Bienal Cultural

Monsaraz Museu Aberto se tem revelado um

projeto vencedor.

Durante dez dias, o burgo medieval transforma-se

num verdadeiro palco onde a ancestralidade se

cruza com a cultura, num certame que, este ano,

cumpre a sua 30ª edição.

Os visitantes vão ter assim oportunidade de

vivenciar inúmeros e belos espetáculos e

manifestações artísticas, mas também um

município que tão bem representa a excelência e

a identidade de um Alentejo que se qualifica e

renova alicerçado no que é genuíno.

Disfrutem das artes do espetáculo, de Monsaraz e

de todo o Alentejo.

Bem vindos!

«A preservação de seculares marcas históricas, das tradições e vivências,

aliada à modernidade e à inovação tem sido aplicada na qualificação da

sua oferta turística de forma transversal»

Monsaraz é, como a região a que pertence, única.

Testemunha do passar dos tempos, ergue-se

agora sobranceira ao maior lago artificial da

Europa, num espaço singular onde se cruzam

passado, presente e futuro.

O Alentejo tem visto, nos últimos anos, a

afluência turística a crescer exponencialmente.

Não é por acaso e eventos como Monsaraz

Museu Aberto têm obviamente a sua influência,

através da valorização do património existente

com manifestações artísticas contemporâneas

que o potenciam.

Cumprem-se agora trinta anos da classificação

de Évora como Património Mundial da

Humanidade e Monsaraz Museu Aberto, lançado

em 1986, comemora a mesma idade. Um

percurso já longo e que tem contribuído de

forma inteligente para a divulgação e

notoriedade da região e do país.

Tendo começado como uma festa

cuidadosamente programada, num contexto que

não precisaria de mais nada para ser espetacular,

onde cabe a melhor música, as mais variadas

exposições de fotografia, de pintura ou de

escultura ou surpreendentes projecções em

paredes caiadas, Monsaraz - Museu Aberto

impôs-se no panorama cultural do Alentejo e é

hoje uma das mais exemplares iniciativas em

termos do que que é valorizar um património

milenar com as mais variadas formas de arte

contemporânea, potenciando, de caminho, o

melhor que a região tem para oferecer: paisagens

únicas, a típica gastronomia, ou alguns dos

melhores vinhos do país. Um caminho longo e

ponderado ao longo dos últimos 30 anos e que

agora dá os seus frutos.

A Universidade de Évora tem sido - e continuará

a ser! -, um parceiro indiscutível das

comunidades da região onde se insere, bem à

vista pela formação de milhares de profissionais

que agora trabalham todos os dias na e em prol

da região, pela sua influência neste percurso de

desenvolvimento do Alentejo ou pelas diversas

parcerias existentes, seja ao nível social, cultural

ou económico, indo desde o estudo do

Património, passando pelas parcerias

empresariais, ao ímpeto criado pela sua aposta

nas Artes, de onde se destaca o permanente

diálogo com as forças vivas, em particular com o

Poder Local.

Por estes motivos, Monsaraz Museu Aberto 2016

será, à semelhança das edições passadas, um

evento de sucesso, num dos mais belos cenários

do nosso país e um “agitar de águas”, no mais

vasto – e belo - território português.

Monsaraz Museu Aberto, onde o património se cruza com a arte

contemporânea“Monsaraz - Museu Aberto impôs-se no panorama cultural do Alentejo e é hoje uma

das mais exemplares iniciativas em termos do que que é valorizar um património

milenar com as mais variadas formas de arte contemporânea”.

Ana Costa FreitasReitora da Universidade de Évora

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30 anos Monsaraz Museu Aberto

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30 anos Monsaraz Museu Aberto

12

30 anos Monsaraz Museu Aberto

O Centro Interpretativo da Herança Judaica de

Monsaraz, um projecto desenvolvido no

âmbito de um programa da Rota das Judiarias,

é um espaço de memória que conta a história

desta importante comunidade na região do

Alentejo e na vila de Monsaraz. Deste modo o

município de Reguengos de Monsaraz

reconcilia-se com o seu passado. A importância

económica, mas também social e científica dos

judeus no território alentejano é uma história

que precisava ser contada ao mundo.

Não é possível compreender bem a história de

Portugal sem nela incluir a história dos judeus

que cá viveram. Com a sua expulsão no início

do século XVI e a conversão forçada da

minoria que por cá ficou, os poderes político e

religioso deram o primeiro passo para apagar a

herança judaica do nosso país. E à Inquisição

foi confiada a tarefa de garantir que nada

restaria dela.

Felizmente que uma das maiores preocupações

do povo judaico reside na preservação da

memória. E com a ajuda daqueles que em

Portugal, independente da sua religião, se têm

empenhado na recuperação dessa memória,

uma parte do nosso passado tem vindo

progressivamente a ser melhor conhecido.

Com este novo espaço, Reguengos de

Monsaraz faz não só justiça, no sentido que

mantém essa memória viva, como cria um

importante activo, traduzido numa

infraestrutura museológica de referência.

Este Centro Interpretativo da Herança Judaica

de Monsaraz será sem dúvida um espaço que, a

par de outras iniciativas, irá atrair cada vez

mais turistas nacionais e internacionais. Note-

se que o turismo de origem israelita e de

diferentes comunidades judaicas espalhadas

pelo mundo tem crescido significativamente

em Portugal e também no Alentejo. Mas este

centro será também um local de referência

para todos aqueles que lutam pela preservação

do património material e imaterial.

A Herança Judaica de Monsaraz

A importância da memória

Vítor Fernandez da SilvaPresidente da Agência de Promoção Turística do Alentejo

Monsaraz - as gentes, a terra e o património

Da cerca forte que protegeu e defendeu a nossa região, Monsaraz

continua a acolher e abraçar de forma calorosa todos os que a visitam

e contemplam. Das gentes que por aqui passaram ficaram as marcas,

hoje história vivida e sentida nas ruas estreitas da vila medieval.

O passado de conquistas e reconquistas enriqueceu e valorizou esta

terra, as suas gentes, os seus hábitos e costumes.

De olhos estendidos no horizonte, a contemplação da planície de

terrenos férteis ou do lago de Alqueva é hoje motivo de cada vez mais

visitas de portugueses e estrangeiros que aqui buscam mais Alentejo.

Alqueva símbolo das mudanças e da capacidade de transformação da

nossa região tornou Monsaraz ainda mais atraente, com novas formas

de viver o território e as suas potencialidades quer turísticas, quer

económicas. O espelho de água, às portas da vila, mudou a paisagem,

os modos de vida e a ocupação do território.

Numa região que se orgulha de valorizar o património, a cultura, o

trabalho e as pessoas, empreender esta Bienal é símbolo de que

Monsaraz encara com orgulho o seu património, a arquitetura, a

gastronomia e o artesanato, o cante, a arte, os testemunhos da

ruralidade e os promove, tornando-se ainda mais atrativa.

«Alqueva símbolo das mudanças e da capacidade de

transformação da nossa região»

Hortensia MeninoPresidente do Conselho Intermunicipal da CIMAC

Page 13: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

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30 anos Monsaraz Museu Aberto

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30 anos Monsaraz Museu Aberto

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30 anos Monsaraz Museu Aberto

O Centro Interpretativo da Herança Judaica de

Monsaraz, um projecto desenvolvido no

âmbito de um programa da Rota das Judiarias,

é um espaço de memória que conta a história

desta importante comunidade na região do

Alentejo e na vila de Monsaraz. Deste modo o

município de Reguengos de Monsaraz

reconcilia-se com o seu passado. A importância

económica, mas também social e científica dos

judeus no território alentejano é uma história

que precisava ser contada ao mundo.

Não é possível compreender bem a história de

Portugal sem nela incluir a história dos judeus

que cá viveram. Com a sua expulsão no início

do século XVI e a conversão forçada da

minoria que por cá ficou, os poderes político e

religioso deram o primeiro passo para apagar a

herança judaica do nosso país. E à Inquisição

foi confiada a tarefa de garantir que nada

restaria dela.

Felizmente que uma das maiores preocupações

do povo judaico reside na preservação da

memória. E com a ajuda daqueles que em

Portugal, independente da sua religião, se têm

empenhado na recuperação dessa memória,

uma parte do nosso passado tem vindo

progressivamente a ser melhor conhecido.

Com este novo espaço, Reguengos de

Monsaraz faz não só justiça, no sentido que

mantém essa memória viva, como cria um

importante activo, traduzido numa

infraestrutura museológica de referência.

Este Centro Interpretativo da Herança Judaica

de Monsaraz será sem dúvida um espaço que, a

par de outras iniciativas, irá atrair cada vez

mais turistas nacionais e internacionais. Note-

se que o turismo de origem israelita e de

diferentes comunidades judaicas espalhadas

pelo mundo tem crescido significativamente

em Portugal e também no Alentejo. Mas este

centro será também um local de referência

para todos aqueles que lutam pela preservação

do património material e imaterial.

A Herança Judaica de Monsaraz

A importância da memória

Vítor Fernandez da SilvaPresidente da Agência de Promoção Turística do Alentejo

Monsaraz - as gentes, a terra e o património

Da cerca forte que protegeu e defendeu a nossa região, Monsaraz

continua a acolher e abraçar de forma calorosa todos os que a visitam

e contemplam. Das gentes que por aqui passaram ficaram as marcas,

hoje história vivida e sentida nas ruas estreitas da vila medieval.

O passado de conquistas e reconquistas enriqueceu e valorizou esta

terra, as suas gentes, os seus hábitos e costumes.

De olhos estendidos no horizonte, a contemplação da planície de

terrenos férteis ou do lago de Alqueva é hoje motivo de cada vez mais

visitas de portugueses e estrangeiros que aqui buscam mais Alentejo.

Alqueva símbolo das mudanças e da capacidade de transformação da

nossa região tornou Monsaraz ainda mais atraente, com novas formas

de viver o território e as suas potencialidades quer turísticas, quer

económicas. O espelho de água, às portas da vila, mudou a paisagem,

os modos de vida e a ocupação do território.

Numa região que se orgulha de valorizar o património, a cultura, o

trabalho e as pessoas, empreender esta Bienal é símbolo de que

Monsaraz encara com orgulho o seu património, a arquitetura, a

gastronomia e o artesanato, o cante, a arte, os testemunhos da

ruralidade e os promove, tornando-se ainda mais atrativa.

«Alqueva símbolo das mudanças e da capacidade de

transformação da nossa região»

Hortensia MeninoPresidente do Conselho Intermunicipal da CIMAC

Page 14: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

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30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

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Cada vez mais Alqueva

Há 20 anos atrás, quando Alqueva ainda era um

sonho em construção, Monsaraz e o seu

Concelho olhavam expectantes para o Grande

Rio do Sul na esperança de que a sua

transformação trouxesse àquela terra a água

que moldaria a paisagem e potenciasse o

desenvolvimento, associado essencialmente às

atividades turísticas.

Hoje, este Concelho já conhece importantes

projetos e atividades ligadas ao Grande Lago

que, na medida em que os tempos o permitem,

vão preenchendo os espaços outrora alojados

na memória ou imaginação das pessoas.

O lago de Alqueva cresceu, inundou as terras

baixas deste Concelho. Trouxe uma nova

paisagem soberbamente bela quando o Sol, ao

cair da tarde, se admira desde as muralhas de

Monsaraz. Quando em noites de luar, as luzes

do casario se refletem no espelho calmo das

águas outrora livres. Ou quando, em noite

escura, as estrelas ocupam o lugar dos Deuses,

transformando o Céu numa manta que

aconchega a paisagem.

Há 20 anos atras, quando Alqueva dava os

primeiros passos, este Concelho foi visionário.

Hoje, esta visão vai mais longe, como mais

longe vai o Projeto de Alqueva. Tão longe que

irá levar até às terras de vinhedos de

Reguengos, a água que beija Monsaraz.

Agora que Alqueva termina os primeiros

passos, outros se preparam para dar mais vida

às terras por onde passa.

Alqueva já calcorreia 120 mil hectares, trazendo

a estes solos um mosaico de novas culturas,

pintando a paisagem de matizes nunca vistas…e

agora, cumprida esta missão, mais 47 mil vão

nascer para serem benzidos por esta água. E

destes, 10 mil vão abraçar Reguengos de

Monsaraz. Fazendo renascer da terra seca a

esperança de um futuro, consolidado no

presente. Qual Fénix das cinzas nascida.

Desta terra se extraem os néctares que

coroaram este Concelho. Desta terra irão agora

brotar outros encantos, tal como encantos mil

brotaram dos outros mil, 120 mil. Hectares de

vida, de futuro, que completam o sonho

visionário que há 20 anos Reguengos almejou.

E Monsaraz não é apenas um Museu. Não

guarda só memórias do passado. Constrói

memórias no presente. É aberto, como aberto

está o Grande Lago de Alqueva…sem parar de

se mostrar, sem parar de erguer o futuro,

abraçando um Concelho que é cada vez mais

“Alqueva”.

Concelho de Reguengos de Monsaraz

José Pedro SalemaPresidente do Conselho de Administração da EDIA

Toda a história tem um princípio, um momento fundador.

Foi e continua a ser uma enorme honra ter estado

envolvida, enquanto autarca na segunda metade dos

anos 80, na génese do processo de revitalização e

projecção da extraordinária vila medieval de

Monsaraz, no concelho, na região, no país.

Não posso, por isso, deixar de felicitar e de

reconhecer a forma tão competente e determinada

com que a Câmara Municipal de Reguengos tem

vindo, ao longo das últimas décadas, a aprofundar e

dar densidade ao trabalho então iniciado,

projectando-se, hoje, essa jóia do nosso património

colectivo muito além das fronteiras do nosso país e

da península ibérica.

Como digo atrás, toda a história tem um princípio

ou um momento fundador e, no que respeita a

Monsaraz, a sua merecida projecção local, regional,

nacional, enquanto jóia do património histórico-

cultural alentejano, também o tem.

A minha passagem, como Vice-Presidente na

Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz,

entre os anos de 1986 e 1989, está intimamente

ligada a essa dinâmica e, sem modéstias, sinto que

tomei as decisões e promovi as iniciativas adequadas

para que Monsaraz iniciasse uma nova fase de

esplendor e de reconhecimento colectivo.

Numa intervenção muito próxima das populações,

contando com o seu envolvimento e mobilizando o

seu empenhamento, por minha iniciativa e decisão

do executivo camarário de então, deu-se início a um

processo de recuperação e alindamento do casco

urbano da vila medieval, ao mesmo tempo que, com

recurso aos instrumentos disponibilizados pelo FSE

– Fundo Social Europeu, foram desencadeadas

acções de qualificação de recursos humanos que

permitiram iniciar o processo de consolidação de

parte significativa das muralhas e ameias e de

algumas construções intramuros de maior destaque,

como a Casa Nuno Álvares, a título de exemplo.

Esse processo de recuperação e alindamento foi

importante, foi fundamental, resgatou a auto-estima

e a dignidade da comunidade da “vila velha” e

encheu de justificado orgulho todo o concelho de

Reguengos de Monsaraz.

Foi, contudo, a iniciativa então concebida e

implementada e que resolvemos designar por

“Monsaraz Museu Aberto” que levou mais além o

nome e o prestígio deste tesouro escondido do

nosso património construído e imaterial.

Essa iniciativa, que ainda hoje se realiza, passados

mais de 30 anos, foi desenhada e lançada de forma

muito consistente e num plano de qualidade pouco

comum à altura, tendo-a projectado junto de

múltiplos públicos regionais, nacionais e

estrangeiros.

Lembro as mostras de artesanato de diferentes

regiões de turismo nacionais e peninsulares, mas

também, exposições de pintura e de escultura de

nomes relevantes, entre os quais não posso deixar de

destacar o nosso consagrado Mestre João Cutileiro.

Lembro a presença do Cante alentejano, a par de

espectáculos de música ligeira ou da participação

dos Madredeus, entre outras promessas de

qualidade.

Foi esta matriz plural e integradora então concebida

e que, com os necessários ajustamentos, tem sido

respeitada, que tornou “Monsaraz Museu Aberto” o

sucesso que se confirma a cada nova edição e que

projectou a vila medieval como verdadeira sala de

visitas de Reguengos de Monsaraz, da nova entidade

“terras do grande Lago” e, obviamente, do Alentejo e

do país.

Parabéns à comunidade de Monsaraz e à Câmara

Municipal de Reguengos de Monsaraz.

Quanto a mim, não posso deixar de pensar, foi

muito bom ter estado lá, ter sido co-autora e co-

actora nesse momento fundador.

Fernanda RamosPresidente da Fundação Alentejo

Page 15: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

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30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

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Cada vez mais Alqueva

Há 20 anos atrás, quando Alqueva ainda era um

sonho em construção, Monsaraz e o seu

Concelho olhavam expectantes para o Grande

Rio do Sul na esperança de que a sua

transformação trouxesse àquela terra a água

que moldaria a paisagem e potenciasse o

desenvolvimento, associado essencialmente às

atividades turísticas.

Hoje, este Concelho já conhece importantes

projetos e atividades ligadas ao Grande Lago

que, na medida em que os tempos o permitem,

vão preenchendo os espaços outrora alojados

na memória ou imaginação das pessoas.

O lago de Alqueva cresceu, inundou as terras

baixas deste Concelho. Trouxe uma nova

paisagem soberbamente bela quando o Sol, ao

cair da tarde, se admira desde as muralhas de

Monsaraz. Quando em noites de luar, as luzes

do casario se refletem no espelho calmo das

águas outrora livres. Ou quando, em noite

escura, as estrelas ocupam o lugar dos Deuses,

transformando o Céu numa manta que

aconchega a paisagem.

Há 20 anos atras, quando Alqueva dava os

primeiros passos, este Concelho foi visionário.

Hoje, esta visão vai mais longe, como mais

longe vai o Projeto de Alqueva. Tão longe que

irá levar até às terras de vinhedos de

Reguengos, a água que beija Monsaraz.

Agora que Alqueva termina os primeiros

passos, outros se preparam para dar mais vida

às terras por onde passa.

Alqueva já calcorreia 120 mil hectares, trazendo

a estes solos um mosaico de novas culturas,

pintando a paisagem de matizes nunca vistas…e

agora, cumprida esta missão, mais 47 mil vão

nascer para serem benzidos por esta água. E

destes, 10 mil vão abraçar Reguengos de

Monsaraz. Fazendo renascer da terra seca a

esperança de um futuro, consolidado no

presente. Qual Fénix das cinzas nascida.

Desta terra se extraem os néctares que

coroaram este Concelho. Desta terra irão agora

brotar outros encantos, tal como encantos mil

brotaram dos outros mil, 120 mil. Hectares de

vida, de futuro, que completam o sonho

visionário que há 20 anos Reguengos almejou.

E Monsaraz não é apenas um Museu. Não

guarda só memórias do passado. Constrói

memórias no presente. É aberto, como aberto

está o Grande Lago de Alqueva…sem parar de

se mostrar, sem parar de erguer o futuro,

abraçando um Concelho que é cada vez mais

“Alqueva”.

Concelho de Reguengos de Monsaraz

José Pedro SalemaPresidente do Conselho de Administração da EDIA

Toda a história tem um princípio, um momento fundador.

Foi e continua a ser uma enorme honra ter estado

envolvida, enquanto autarca na segunda metade dos

anos 80, na génese do processo de revitalização e

projecção da extraordinária vila medieval de

Monsaraz, no concelho, na região, no país.

Não posso, por isso, deixar de felicitar e de

reconhecer a forma tão competente e determinada

com que a Câmara Municipal de Reguengos tem

vindo, ao longo das últimas décadas, a aprofundar e

dar densidade ao trabalho então iniciado,

projectando-se, hoje, essa jóia do nosso património

colectivo muito além das fronteiras do nosso país e

da península ibérica.

Como digo atrás, toda a história tem um princípio

ou um momento fundador e, no que respeita a

Monsaraz, a sua merecida projecção local, regional,

nacional, enquanto jóia do património histórico-

cultural alentejano, também o tem.

A minha passagem, como Vice-Presidente na

Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz,

entre os anos de 1986 e 1989, está intimamente

ligada a essa dinâmica e, sem modéstias, sinto que

tomei as decisões e promovi as iniciativas adequadas

para que Monsaraz iniciasse uma nova fase de

esplendor e de reconhecimento colectivo.

Numa intervenção muito próxima das populações,

contando com o seu envolvimento e mobilizando o

seu empenhamento, por minha iniciativa e decisão

do executivo camarário de então, deu-se início a um

processo de recuperação e alindamento do casco

urbano da vila medieval, ao mesmo tempo que, com

recurso aos instrumentos disponibilizados pelo FSE

– Fundo Social Europeu, foram desencadeadas

acções de qualificação de recursos humanos que

permitiram iniciar o processo de consolidação de

parte significativa das muralhas e ameias e de

algumas construções intramuros de maior destaque,

como a Casa Nuno Álvares, a título de exemplo.

Esse processo de recuperação e alindamento foi

importante, foi fundamental, resgatou a auto-estima

e a dignidade da comunidade da “vila velha” e

encheu de justificado orgulho todo o concelho de

Reguengos de Monsaraz.

Foi, contudo, a iniciativa então concebida e

implementada e que resolvemos designar por

“Monsaraz Museu Aberto” que levou mais além o

nome e o prestígio deste tesouro escondido do

nosso património construído e imaterial.

Essa iniciativa, que ainda hoje se realiza, passados

mais de 30 anos, foi desenhada e lançada de forma

muito consistente e num plano de qualidade pouco

comum à altura, tendo-a projectado junto de

múltiplos públicos regionais, nacionais e

estrangeiros.

Lembro as mostras de artesanato de diferentes

regiões de turismo nacionais e peninsulares, mas

também, exposições de pintura e de escultura de

nomes relevantes, entre os quais não posso deixar de

destacar o nosso consagrado Mestre João Cutileiro.

Lembro a presença do Cante alentejano, a par de

espectáculos de música ligeira ou da participação

dos Madredeus, entre outras promessas de

qualidade.

Foi esta matriz plural e integradora então concebida

e que, com os necessários ajustamentos, tem sido

respeitada, que tornou “Monsaraz Museu Aberto” o

sucesso que se confirma a cada nova edição e que

projectou a vila medieval como verdadeira sala de

visitas de Reguengos de Monsaraz, da nova entidade

“terras do grande Lago” e, obviamente, do Alentejo e

do país.

Parabéns à comunidade de Monsaraz e à Câmara

Municipal de Reguengos de Monsaraz.

Quanto a mim, não posso deixar de pensar, foi

muito bom ter estado lá, ter sido co-autora e co-

actora nesse momento fundador.

Fernanda RamosPresidente da Fundação Alentejo

Page 16: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

15

Um passado cada vezmais presente, Alqueva,

Monsaraz, Mourão

Percorrendo as ruas estreitas caiadas de branco, Monsaraz remete-

nos para séculos e séculos de história Muçulmanos, Árabes, e

Romanos vários foram os povos que por aqui passaram e deixaram a

sua marca. Hoje, Monsaraz continua a ser ponto de passagem

obrigatória para quem visita o Alentejo e uma potência turística em

crescendo.

No centro do Alentejo, na margem do Grande Lago de Alqueva, a vila

de Monsaraz ergue-se no alto de uma colina virada para Mourão,

duas povoações vizinhas com histórias, tradições e culturas comuns,

que hoje, mais que nunca caminham de mãos dadas por um futuro

mais promissor, assente na valorização e promoção dos nossos

territórios e das nossas gentes.

Olhar para Monsaraz é olhar para um mundo de possibilidades, umas

já conseguidas, outras por conseguir, mas acima de tudo é estar ciente

da importância que Monsaraz tem no território em que se insere.

«olhar para Monsaraz é olhar para um mundo de possibilidades»

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

Maria Clara SafaraPresidente da Câmara Municipal de Mourão

16

Francisco MateusPresidente da CVRA - Comissão Vitivinícola Regional Alentejana

Vinhos de prestígio e identidade cultural

É a maior e uma das mais prestigiadas sub-regiões do Alentejo

vitivinícola, assente em terrenos pobres e pedregosos, repleta de

afloramentos rochosos que marcam de forma vincada a paisagem

de Reguengos de Monsaraz.

Apesar da dimensão, Reguengos é uma das sub-regiões onde a

propriedade se encontra mais fragmentada, com áreas médias de

vinha reduzidas para as referências alentejanas tradicionais.

Os seus vinhos são encorpados e poderosos, com boa capacidade de

envelhecimento, reflexo de uma viticultura condicionada por solos

xistosos e clima de Invernos muito frios e Verões extremamente

quentes.

Noutra perspectiva, a vila de Monsaraz é marcada pelo recorte do

seu ancestral castelo e conjunta intramuros, sinal dos primórdios de

Portugal, e pela tranquilidade do lago do Alqueva, sinal do trabalho

do Homem e do desenvolvimento.

Monsaraz é, de facto, um Museu Aberto, com Gentes e Património

dignos de visitar e Vinhos de Excelência dignos de apreciar!

Page 17: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

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30 anos Monsaraz Museu Aberto

15

Um passado cada vezmais presente, Alqueva,

Monsaraz, Mourão

Percorrendo as ruas estreitas caiadas de branco, Monsaraz remete-

nos para séculos e séculos de história Muçulmanos, Árabes, e

Romanos vários foram os povos que por aqui passaram e deixaram a

sua marca. Hoje, Monsaraz continua a ser ponto de passagem

obrigatória para quem visita o Alentejo e uma potência turística em

crescendo.

No centro do Alentejo, na margem do Grande Lago de Alqueva, a vila

de Monsaraz ergue-se no alto de uma colina virada para Mourão,

duas povoações vizinhas com histórias, tradições e culturas comuns,

que hoje, mais que nunca caminham de mãos dadas por um futuro

mais promissor, assente na valorização e promoção dos nossos

territórios e das nossas gentes.

Olhar para Monsaraz é olhar para um mundo de possibilidades, umas

já conseguidas, outras por conseguir, mas acima de tudo é estar ciente

da importância que Monsaraz tem no território em que se insere.

«olhar para Monsaraz é olhar para um mundo de possibilidades»

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

Maria Clara SafaraPresidente da Câmara Municipal de Mourão

16

Francisco MateusPresidente da CVRA - Comissão Vitivinícola Regional Alentejana

Vinhos de prestígio e identidade cultural

É a maior e uma das mais prestigiadas sub-regiões do Alentejo

vitivinícola, assente em terrenos pobres e pedregosos, repleta de

afloramentos rochosos que marcam de forma vincada a paisagem

de Reguengos de Monsaraz.

Apesar da dimensão, Reguengos é uma das sub-regiões onde a

propriedade se encontra mais fragmentada, com áreas médias de

vinha reduzidas para as referências alentejanas tradicionais.

Os seus vinhos são encorpados e poderosos, com boa capacidade de

envelhecimento, reflexo de uma viticultura condicionada por solos

xistosos e clima de Invernos muito frios e Verões extremamente

quentes.

Noutra perspectiva, a vila de Monsaraz é marcada pelo recorte do

seu ancestral castelo e conjunta intramuros, sinal dos primórdios de

Portugal, e pela tranquilidade do lago do Alqueva, sinal do trabalho

do Homem e do desenvolvimento.

Monsaraz é, de facto, um Museu Aberto, com Gentes e Património

dignos de visitar e Vinhos de Excelência dignos de apreciar!

Page 18: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

PROGRAMA15 DE JULHO - SEXTA-FEIRA19h00 - Cerimónia Oficial de Inauguração com a presença do Senhor Ministro da

Cultura

Assinatura de Protocolo entre a Universidade de Évora e a Câmara Municipal de

Reguengos de Monsaraz

Atuação do Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz e de Gonçalo Pescada – Recital de

Acordeão (parte I) – Escola de Artes da Universidade de Évora

Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira

19h30 - Inauguração do Centro Interativo da História Judaica em Monsaraz - Atuação

de Rão Kyao

Local: Casa da Inquisição

20h30 - Visita às Exposições da Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto 2016

Local: Monsaraz

21h15 - Apresentação e prova dos Vinhos CARMIM 30 - Branco e Tinto e atuação do

Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz e de Gonçalo Pescada – Recital de Acordeão

(parte II) – Escola de Artes da Universidade de Évora

Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora

22h30 - Toros e Flamenco, com Rafael de Utrera

Local: Praça de Armas do Castelo

16 DE JULHO - SÁBADO17h00 - Palestra “A Física do Interstellar” por António Lobo, do Instituto de

Astrofísica. | Organização: Observatório do Lago Alqueva (OLA)

Local: OLA Courela da Coutada (estrada de Telheiro para o Centro Náutico de

Monsaraz)

19h45 - Fim de tarde com AR Quarteto com Daniela Melo (voz) e acompanhamento

CARMIM 30 - Branco

Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora

22h30 - Mestre António Chaínho com Mafalda Arnaut e Ana Magarreiro

Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira

17 DE JULHO - DOMINGO22h30 - OCA - Orquestra de Câmara do Alentejo, com os solistas Ricardo Mendes

(Violino), Jean Aroutiounian (Viola) e direção musical de João Defeza

Programa: As Bodas de Fígaro, K.492 – Abertura; Sinfonia Concertante em Mi bemol

maior, K.364; Sinfonia nº 40 em Sol menor, K. 550.

Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira

19 DE JULHO - TERÇA-FEIRA19h45 - Fim de tarde com Recital de Flauta e Violino da Escola de Artes da

Universidade de Évora (André Bárbara Cameira e Andreia Vaz Fernandes) com

acompanhamento de CARMIM 30 - Branco

Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora

22 DE JULHO - SEXTA-FEIRA19h30 - Fim de tarde com AR Quarteto com Bernardo Tinoco (saxofone) e com

acompanhamento CARMIM 30 - Branco

Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora

22h30 - Concerto Acústico de Miguel Gameiro e Pólo Norte

Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira

00h30 - MONSARAZ EMOTIONS 2016 | DJ’s - MASTIKSOUL

Local: Praça de Armas do Castelo

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

18

Page 19: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

PROGRAMA15 DE JULHO - SEXTA-FEIRA19h00 - Cerimónia Oficial de Inauguração com a presença do Senhor Ministro da

Cultura

Assinatura de Protocolo entre a Universidade de Évora e a Câmara Municipal de

Reguengos de Monsaraz

Atuação do Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz e de Gonçalo Pescada – Recital de

Acordeão (parte I) – Escola de Artes da Universidade de Évora

Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira

19h30 - Inauguração do Centro Interativo da História Judaica em Monsaraz - Atuação

de Rão Kyao

Local: Casa da Inquisição

20h30 - Visita às Exposições da Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto 2016

Local: Monsaraz

21h15 - Apresentação e prova dos Vinhos CARMIM 30 - Branco e Tinto e atuação do

Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz e de Gonçalo Pescada – Recital de Acordeão

(parte II) – Escola de Artes da Universidade de Évora

Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora

22h30 - Toros e Flamenco, com Rafael de Utrera

Local: Praça de Armas do Castelo

16 DE JULHO - SÁBADO17h00 - Palestra “A Física do Interstellar” por António Lobo, do Instituto de

Astrofísica. | Organização: Observatório do Lago Alqueva (OLA)

Local: OLA Courela da Coutada (estrada de Telheiro para o Centro Náutico de

Monsaraz)

19h45 - Fim de tarde com AR Quarteto com Daniela Melo (voz) e acompanhamento

CARMIM 30 - Branco

Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora

22h30 - Mestre António Chaínho com Mafalda Arnaut e Ana Magarreiro

Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira

17 DE JULHO - DOMINGO22h30 - OCA - Orquestra de Câmara do Alentejo, com os solistas Ricardo Mendes

(Violino), Jean Aroutiounian (Viola) e direção musical de João Defeza

Programa: As Bodas de Fígaro, K.492 – Abertura; Sinfonia Concertante em Mi bemol

maior, K.364; Sinfonia nº 40 em Sol menor, K. 550.

Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira

19 DE JULHO - TERÇA-FEIRA19h45 - Fim de tarde com Recital de Flauta e Violino da Escola de Artes da

Universidade de Évora (André Bárbara Cameira e Andreia Vaz Fernandes) com

acompanhamento de CARMIM 30 - Branco

Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora

22 DE JULHO - SEXTA-FEIRA19h30 - Fim de tarde com AR Quarteto com Bernardo Tinoco (saxofone) e com

acompanhamento CARMIM 30 - Branco

Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora

22h30 - Concerto Acústico de Miguel Gameiro e Pólo Norte

Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira

00h30 - MONSARAZ EMOTIONS 2016 | DJ’s - MASTIKSOUL

Local: Praça de Armas do Castelo

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30 anos Monsaraz Museu Aberto

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30 anos Monsaraz Museu Aberto

ESPETÁCULOSMUSICAIS

23 DE JULHO - SÁBADO17h00 - Palestra “E no princípio era a luz” por António da Silva, do Instituto de

Astrofísica | Organização: Observatório do Lago Alqueva (OLA)

Local: OLA Courela da Coutada (estrada de Telheiro para o Centro Náutico de

Monsaraz)

19h30 - Fim de tarde com Bernardo Espinho & António Caixeiro e com

acompanhamento CARMIM 30 - Branco

Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora

22h30 - Concerto da UÉ All Stars Jazz Ensemble com o convidado especial Paulo de

Carvalho

Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira

00h30 - MONSARAZ EMOTIONS 2016 | DJ’s - FUNKYOU2 e WAO

Local: Praça de Armas do Castelo

24 DE JULHO - DOMINGO19h30 - Fim de tarde com “DA ALMA...” - Percussão & Eufónio

João Defeza (Eufónio), Paulo Amendoeira (Marimba e Vibrafone) e o convidado

especial Sérgio Galante (guitarra e eletrónica) interpretam Astor Piazzolla, António

Pinho Vargas, Fernando Deddos e Sergei Rachmaninoff.

20h30 - Voz e Piano com Salvador Sobral e com acompanhamento CARMIM 30 -

Branco

Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora

29 DE JULHO - SEXTA-FEIRA19h00 - Inauguração Clube Dark Sky

Local: Antiga Escola Primária de Cumeada

22h00 - Alentejo Coral Jovem

Participações do Grupo Coral Os Bel’Aurora de Campinho, Grupo Coral de Beja,

Grupo Coral Os Discípulos de Beja, Grupo Coral Moços da Aldêa de Cabeça Gorda, Os

Dona Zéfinha e do Grupo Coral Juvenil Os Rama Verde de Vila Nova da Baronia

Padrinho: Miguel Gameiro

Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira

00h30 - MONSARAZ EMOTIONS 2016 | DJ’s - NO MAKA

Local: Praça de Armas do Castelo

DARK SKY PARTY ALQUEVA | Fell Star Race, Observações astronómicas guiadas

pelos Astrofísicos do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço

Programa completo: www.darkskyalqueva.com

Local: Junto ao Cromeleque do Xerez

30 DE JULHO - SÁBADO22h00 - Gala do Cante

Participações do Grupo Coral Amigos do Alentejo do Feijó, Grupo Rural de Figueira

de Cavaleiros, Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, Manuel Sérgio, José Manuel

Farinha e de Mário Moita

Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira

DARK SKY PARTY ALQUEVA | Aulas de Yoga, Body Painting, Observação do Sol

Guiada, Workshops, Palestras, Prova Cega de Vinhos, Concerto “Música Meditativa,

Observações astronómicas e Sky Selfies

Programa completo: www.darkskyalqueva.com

Local: Junto ao Cromeleque do Xerez

31 DE JULHO - DOMINGO20h00 - Vinho do Trabalho (Adiafa) com a participação do Grupo Coral da Freguesia

de Monsaraz, Grupo Coral da Granja, Grupo Coral Estrelas do Sul - Portel, Grupo

Voces al Alba e com acompanhamento CARMIM 30 - Branco e Tinto

Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora

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Page 21: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

ESPETÁCULOSMUSICAIS

23 DE JULHO - SÁBADO17h00 - Palestra “E no princípio era a luz” por António da Silva, do Instituto de

Astrofísica | Organização: Observatório do Lago Alqueva (OLA)

Local: OLA Courela da Coutada (estrada de Telheiro para o Centro Náutico de

Monsaraz)

19h30 - Fim de tarde com Bernardo Espinho & António Caixeiro e com

acompanhamento CARMIM 30 - Branco

Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora

22h30 - Concerto da UÉ All Stars Jazz Ensemble com o convidado especial Paulo de

Carvalho

Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira

00h30 - MONSARAZ EMOTIONS 2016 | DJ’s - FUNKYOU2 e WAO

Local: Praça de Armas do Castelo

24 DE JULHO - DOMINGO19h30 - Fim de tarde com “DA ALMA...” - Percussão & Eufónio

João Defeza (Eufónio), Paulo Amendoeira (Marimba e Vibrafone) e o convidado

especial Sérgio Galante (guitarra e eletrónica) interpretam Astor Piazzolla, António

Pinho Vargas, Fernando Deddos e Sergei Rachmaninoff.

20h30 - Voz e Piano com Salvador Sobral e com acompanhamento CARMIM 30 -

Branco

Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora

29 DE JULHO - SEXTA-FEIRA19h00 - Inauguração Clube Dark Sky

Local: Antiga Escola Primária de Cumeada

22h00 - Alentejo Coral Jovem

Participações do Grupo Coral Os Bel’Aurora de Campinho, Grupo Coral de Beja,

Grupo Coral Os Discípulos de Beja, Grupo Coral Moços da Aldêa de Cabeça Gorda, Os

Dona Zéfinha e do Grupo Coral Juvenil Os Rama Verde de Vila Nova da Baronia

Padrinho: Miguel Gameiro

Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira

00h30 - MONSARAZ EMOTIONS 2016 | DJ’s - NO MAKA

Local: Praça de Armas do Castelo

DARK SKY PARTY ALQUEVA | Fell Star Race, Observações astronómicas guiadas

pelos Astrofísicos do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço

Programa completo: www.darkskyalqueva.com

Local: Junto ao Cromeleque do Xerez

30 DE JULHO - SÁBADO22h00 - Gala do Cante

Participações do Grupo Coral Amigos do Alentejo do Feijó, Grupo Rural de Figueira

de Cavaleiros, Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, Manuel Sérgio, José Manuel

Farinha e de Mário Moita

Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira

DARK SKY PARTY ALQUEVA | Aulas de Yoga, Body Painting, Observação do Sol

Guiada, Workshops, Palestras, Prova Cega de Vinhos, Concerto “Música Meditativa,

Observações astronómicas e Sky Selfies

Programa completo: www.darkskyalqueva.com

Local: Junto ao Cromeleque do Xerez

31 DE JULHO - DOMINGO20h00 - Vinho do Trabalho (Adiafa) com a participação do Grupo Coral da Freguesia

de Monsaraz, Grupo Coral da Granja, Grupo Coral Estrelas do Sul - Portel, Grupo

Voces al Alba e com acompanhamento CARMIM 30 - Branco e Tinto

Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora

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Page 22: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

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30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

2221

niciou os estudos musicais aos 8 anos no

IAlgarve e posteriormente continuou a sua

formação em Lisboa (Instituto Musical

Vitorino Matono), Castelo Branco (Escola

Superior de Artes Aplicadas) e França (Centre

National et International de Musique et

Accordéon).

Entre outros, obteve o 1.º Prémio no Concurso

Nacional de Acordeão (Alcobaça, 1995) e o 1.º

Prémio no Concurso Internacional “Citá di

Montese” (Itália, 2004). Com o 1.º Prémio no

Concurso de Interpretação do Estoril (Portugal,

2006), Gonçalo Pescada viu a sua carreira tomar

um rumo internacional, realizando recitais em

Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Itália

e Bulgária.

PROGRAMA

Allegro non molto RV 297 – A. Vivaldi (1678-1741)

Sonata Ré menor K9 – D. Scarlatti (1685-1757)

Preâmbulo e Toccata – B. Precz (1960-1996)

Passos – V. Vlassov (n.1936)

Fígaro – G. Rossini (1792-1868)

Chiquilin di Bachin- A. Piazzolla (1921-1992)

Revirado – A. Piazzolla (1921-1992)

Tango pour Claude – R. Galliano (n. 1950)

Czardas – V. Monti (1868 – 1922)

15 de julho

19h Largo D. Nuno Álvares Pereira/21h15 Jardim da Casa da /

Universidade de Évora

Gonçalo PescadaRecital de Acordeão

No espetáculo desta noite assistiremos a

uma fusão entre duas das mais antigas

e enraizadas manifestações culturais de

Espanha: o Flamenco e a Tauromaquia.

Al Cante, um dos nomes maiores da nova

geração de Cantadores: Rafael de Utrera. Ao

longo da sua carreira acompanhou os maiores

nomes do Baile Flamenco, como Joaquín

Cortés e Farruquito, e cantou com os mais

importantes guitarristas, como Paco de Lucía e

Vicente Amigo.

No toureio a pé, atuarão três jovens matadores:

Paco Ureña, Agustín de Espartinas y Paco

Velásquez.

Paco Ureña, de Lorca (Murcia), já com dez anos

de alternativa, encontra-se no melhor

momento da sua carreira, tendo triunfado com

muita força nas Feiras de Sevilha e de San

Isidro (Madrid) deste ano.

Agustín de Espartinas, de Espartinas (Sevilha),

discípulo do mítico Espartaco, é uma das

grandes esperanças da afición sevilhana.

Paco Velásquez é um toureiro português,

natural de Riachos, que foi muito jovem para

Espanha em busca do seu sonho. Mais tarde foi

para o México, onde tomou a alternativa. Nos

últimos dois anos foi o matador português que

mais toureou.

A abrir a noite, um apontamento de toureio à

portuguesa, com a jovem promessa Inês Silva

Carvalho, e a atuação dos únicos toureiros do

nosso concelho, os Forcados Amadores de

Monsaraz.»

PACO VELASQUEZ RAFAEL DE UTRERA

INÊS SILVA CARVALHOPACO DE UREÑA

AGUSTIN DE ESPARTINAS

AR Quarteto

16 de julho19h45 / Jardim da Casa da Universidade de Évora

ANDRÉ ROSÁRIO

SAMUEL DIAS DANIELA MELO BERNARDO TINOCO

JOÃO CORREIA

Toros e FlamencoCom Rafael de Utrera

15 de julho / 22h30 / Praça de Armas

G.F.A. MONSARAZ

Page 23: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

2221

niciou os estudos musicais aos 8 anos no

IAlgarve e posteriormente continuou a sua

formação em Lisboa (Instituto Musical

Vitorino Matono), Castelo Branco (Escola

Superior de Artes Aplicadas) e França (Centre

National et International de Musique et

Accordéon).

Entre outros, obteve o 1.º Prémio no Concurso

Nacional de Acordeão (Alcobaça, 1995) e o 1.º

Prémio no Concurso Internacional “Citá di

Montese” (Itália, 2004). Com o 1.º Prémio no

Concurso de Interpretação do Estoril (Portugal,

2006), Gonçalo Pescada viu a sua carreira tomar

um rumo internacional, realizando recitais em

Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Itália

e Bulgária.

PROGRAMA

Allegro non molto RV 297 – A. Vivaldi (1678-1741)

Sonata Ré menor K9 – D. Scarlatti (1685-1757)

Preâmbulo e Toccata – B. Precz (1960-1996)

Passos – V. Vlassov (n.1936)

Fígaro – G. Rossini (1792-1868)

Chiquilin di Bachin- A. Piazzolla (1921-1992)

Revirado – A. Piazzolla (1921-1992)

Tango pour Claude – R. Galliano (n. 1950)

Czardas – V. Monti (1868 – 1922)

15 de julho

19h Largo D. Nuno Álvares Pereira/21h15 Jardim da Casa da /

Universidade de Évora

Gonçalo PescadaRecital de Acordeão

No espetáculo desta noite assistiremos a

uma fusão entre duas das mais antigas

e enraizadas manifestações culturais de

Espanha: o Flamenco e a Tauromaquia.

Al Cante, um dos nomes maiores da nova

geração de Cantadores: Rafael de Utrera. Ao

longo da sua carreira acompanhou os maiores

nomes do Baile Flamenco, como Joaquín

Cortés e Farruquito, e cantou com os mais

importantes guitarristas, como Paco de Lucía e

Vicente Amigo.

No toureio a pé, atuarão três jovens matadores:

Paco Ureña, Agustín de Espartinas y Paco

Velásquez.

Paco Ureña, de Lorca (Murcia), já com dez anos

de alternativa, encontra-se no melhor

momento da sua carreira, tendo triunfado com

muita força nas Feiras de Sevilha e de San

Isidro (Madrid) deste ano.

Agustín de Espartinas, de Espartinas (Sevilha),

discípulo do mítico Espartaco, é uma das

grandes esperanças da afición sevilhana.

Paco Velásquez é um toureiro português,

natural de Riachos, que foi muito jovem para

Espanha em busca do seu sonho. Mais tarde foi

para o México, onde tomou a alternativa. Nos

últimos dois anos foi o matador português que

mais toureou.

A abrir a noite, um apontamento de toureio à

portuguesa, com a jovem promessa Inês Silva

Carvalho, e a atuação dos únicos toureiros do

nosso concelho, os Forcados Amadores de

Monsaraz.»

PACO VELASQUEZ RAFAEL DE UTRERA

INÊS SILVA CARVALHOPACO DE UREÑA

AGUSTIN DE ESPARTINAS

AR Quarteto

16 de julho19h45 / Jardim da Casa da Universidade de Évora

ANDRÉ ROSÁRIO

SAMUEL DIAS DANIELA MELO BERNARDO TINOCO

JOÃO CORREIA

Toros e FlamencoCom Rafael de Utrera

15 de julho / 22h30 / Praça de Armas

G.F.A. MONSARAZ

Page 24: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

2423

um projeto que reúne cerca de 36 jovens

Émúsicos, oriundos da região Alentejo, com

formação qualificada e com uma

experiência musical notável. Tem o triplo

objetivo de manter uma forte ligação entre estes

jovens e a sua origem, de levar momentos

musicais de excelência a um público o mais

diversificado possível e proporcionar a alguns a

oportunidade de trabalhar num conceito

sinfónico, fulcral na vida musical dos mesmos.

A característica forte em que assenta a Orquestra

é a pluralidade de experiências dos seus

elementos, espalhados por inúmeros quadrantes

da música e capazes, no todo, criar momentos e

oportunidades próprias da diversidade

"democrática" criativa.

A orquestra é formada por músicos efetivos ou

colaboradores da Orquestra Gulbenkian,

Orquestra de Cascais e Oeiras, Orquestra

Metropolitana de Lisboa, Orquestra Sinfónica

Portuguesa, Orquestra de Câmara Portuguesa,

Banda da Armada, Banda da Guarda Nacional

Republicana e Banda da Força Aérea.

A ideia da sua criação tem como base a

implementação de uma plataforma que

promova oportunidades para que os músicos

possam partilhar as suas experiências com a

nossa região e apresentarem um contributo para

o reforço da política cultural nacional. A

identidade da orquestra passa também pela

divulgação da música portuguesa, quer de

compositores consagrados, quer criando um

espaço de lançamento a jovens compositores

nacionais. Para o efeito, prevêem a criação de

residências anuais entre a orquestra e

promissores criativos musicais, dando privilégio

aos alentejanos ou aos que estudem/trabalhem

na região.

A vertente educativa é um dos pilares em que a

Orquestra de Câmara do Alentejo é construída,

contando com inúmeros professores na

formação da orquestra e assumindo o plano

formativo na nossa região como fator

determinante na razão da existência da

orquestra. O formato concerto/masterclasse é a

sua grande aposta na preparação das

temporadas, no entendimento de que as bandas

filarmónicas são agentes culturais estratégicos na

formação musical dos jovens.

OCAOrquestra de Câmara do Alentejo

17 de julho22h30 / Largo D. Nuno Álvares Pereira

omo todos os verdadeiros talentos,

Cciente da herança cultural que

transporta, Mestre António Chainho

assume um relevante papel pedagógico

enquanto Mestre da Guitarra Portuguesa. A sua

profunda aprendizagem pessoal é transmitida

através do papel desempenhado na criação do

Museu do Fado, na fundação da primeira

Escola de Guitarra Portuguesa em Lisboa e na

criação das suas próprias escolas em Santiago

do Cacém, Grândola e ilha da Madeira.

Em “Cumplicidades“ - álbum lançado em 2015

integrado nas comemorações dos 50 anos de

carreira e que contou com a colaboração de

músicos de Portugal, Brasil, Angola, Cabo

Verde e Espanha - que virá apresentar na noite

de 16 de julho - soa toda a paixão, entrega e

dedicação que apenas Mestre António Chainho

consegue dedilhar num acorde, conter numa

harmonia e abrigar, para sempre, nos corações.

A gama de emoções para a qual nasceram e que

torna inseparáveis a guitarra portuguesa e

Mestre António Chaínho.

Ficha Técnica

Os “ CÚMPLICES “ habituais

Mestre António Chainho – Guitarra Portuguesa

Ciro Bertini – Baixo, vozes

Tiago Oliveira – Viola de Fado, vozes

Diogo Melo Carvalho – Percussão, vozes

Paulo Gomes – Som Frente

Luis Santos – Iluminação

Convidados :

Mafalda Arnauth – Voz

Ana Magarreiro – Voz

Kajó Soares – Saxofone

Mestre António ChainhoGuitarra em Português

16 de julho22h30 / Largo D. Nuno Álvares Pereira

RICARDO MENDES

JEAN AROUTIOUNIAN

JOÃO DEFEZA

Page 25: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

2423

um projeto que reúne cerca de 36 jovens

Émúsicos, oriundos da região Alentejo, com

formação qualificada e com uma

experiência musical notável. Tem o triplo

objetivo de manter uma forte ligação entre estes

jovens e a sua origem, de levar momentos

musicais de excelência a um público o mais

diversificado possível e proporcionar a alguns a

oportunidade de trabalhar num conceito

sinfónico, fulcral na vida musical dos mesmos.

A característica forte em que assenta a Orquestra

é a pluralidade de experiências dos seus

elementos, espalhados por inúmeros quadrantes

da música e capazes, no todo, criar momentos e

oportunidades próprias da diversidade

"democrática" criativa.

A orquestra é formada por músicos efetivos ou

colaboradores da Orquestra Gulbenkian,

Orquestra de Cascais e Oeiras, Orquestra

Metropolitana de Lisboa, Orquestra Sinfónica

Portuguesa, Orquestra de Câmara Portuguesa,

Banda da Armada, Banda da Guarda Nacional

Republicana e Banda da Força Aérea.

A ideia da sua criação tem como base a

implementação de uma plataforma que

promova oportunidades para que os músicos

possam partilhar as suas experiências com a

nossa região e apresentarem um contributo para

o reforço da política cultural nacional. A

identidade da orquestra passa também pela

divulgação da música portuguesa, quer de

compositores consagrados, quer criando um

espaço de lançamento a jovens compositores

nacionais. Para o efeito, prevêem a criação de

residências anuais entre a orquestra e

promissores criativos musicais, dando privilégio

aos alentejanos ou aos que estudem/trabalhem

na região.

A vertente educativa é um dos pilares em que a

Orquestra de Câmara do Alentejo é construída,

contando com inúmeros professores na

formação da orquestra e assumindo o plano

formativo na nossa região como fator

determinante na razão da existência da

orquestra. O formato concerto/masterclasse é a

sua grande aposta na preparação das

temporadas, no entendimento de que as bandas

filarmónicas são agentes culturais estratégicos na

formação musical dos jovens.

OCAOrquestra de Câmara do Alentejo

17 de julho22h30 / Largo D. Nuno Álvares Pereira

omo todos os verdadeiros talentos,

Cciente da herança cultural que

transporta, Mestre António Chainho

assume um relevante papel pedagógico

enquanto Mestre da Guitarra Portuguesa. A sua

profunda aprendizagem pessoal é transmitida

através do papel desempenhado na criação do

Museu do Fado, na fundação da primeira

Escola de Guitarra Portuguesa em Lisboa e na

criação das suas próprias escolas em Santiago

do Cacém, Grândola e ilha da Madeira.

Em “Cumplicidades“ - álbum lançado em 2015

integrado nas comemorações dos 50 anos de

carreira e que contou com a colaboração de

músicos de Portugal, Brasil, Angola, Cabo

Verde e Espanha - que virá apresentar na noite

de 16 de julho - soa toda a paixão, entrega e

dedicação que apenas Mestre António Chainho

consegue dedilhar num acorde, conter numa

harmonia e abrigar, para sempre, nos corações.

A gama de emoções para a qual nasceram e que

torna inseparáveis a guitarra portuguesa e

Mestre António Chaínho.

Ficha Técnica

Os “ CÚMPLICES “ habituais

Mestre António Chainho – Guitarra Portuguesa

Ciro Bertini – Baixo, vozes

Tiago Oliveira – Viola de Fado, vozes

Diogo Melo Carvalho – Percussão, vozes

Paulo Gomes – Som Frente

Luis Santos – Iluminação

Convidados :

Mafalda Arnauth – Voz

Ana Magarreiro – Voz

Kajó Soares – Saxofone

Mestre António ChainhoGuitarra em Português

16 de julho22h30 / Largo D. Nuno Álvares Pereira

RICARDO MENDES

JEAN AROUTIOUNIAN

JOÃO DEFEZA

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MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

2625

Estudou flauta transversal na Academia de

Música de Tomar, na classe do Professor José

Soares, com quem concluiu o Curso

Complementar de Flauta Transversal.

Foi professor de flauta transversal no

Conservatório de Música de Figueiró dos Vinhos,

no Conservatório Regional de Música da Golegã

e na Academia de Música de Tomar.

Foi músico/flautista da Orquestra de Câmara

Pedro Álvares Cabral e membro da direcção

artística dos Festivais Internacionais de Música

de Tomar e de Santarém.

É co-autor da Academia Clínica dos Sons –

projecto pedagógico para a formação de

públicos.

Integrou o Duo Contemp (flauta e guitarra) com

o qual participou nos Festivais Internacionais de

Música de Tomar e de Santarém, no Festival de

Música do Ribatejo, e no Sementes – Festival de

Artes.

sobre a Música Tradicional Portuguesa e o Fado.

Neste espetáculo, atrás das suas vozes quentes e

melodiosas, estão a Guitarra Portuguesa de

Bruno Chaveiro e a Viola Clássica de João

Domingos, que lhes permite navegar em outro

Mundo harmónico e atrair outro público.

Frequentou diversos cursos de aperfeiçoamento

e masterclasses de flauta transversal com os

professores Carlos Franco, Nuno Inácio, José

Soares, Garreth McLearnon, Ian Mullin, Lucas

Jordan, Eric Lamb, Stephanie Wagner, entre

outros.

Foi dirigido e trabalhou com maestros como

Joana Carneiro, Christopher Bochmann, Kodo

Yamagishi e Ian Mikirtumov.

É licenciado em Economia pela Faculdade de

Economia da Universidade de Coimbra.

É Professor da Classe de Flauta Transversal da

Academia Nacional de Música Carlos Seixas

(Lisboa) e na Academia Álamos Art (Évora).

É membro fundador e solista do agrupamento

de câmara Artonus Ensemble, com o qual já

realizou dezenas de concertos por todo o país.

Actualmente frequenta a Licenciatura em Flauta

Transversal na Universidade de Évora, na classe

da Professora Monika Streitová

m 1994 editam o primeiro álbum do grupo,

E"Expedição", produzido por Fernando

Cunha (Delfins) e que viria a atingir o

galardão de disco de ouro. "Lisboa", "Amor é" e

"Grito" (com a participação especial de Miguel

Ângelo) foram algumas das canções mais

marcantes.

Em 1996 e depois de dois anos em concertos

sucessivos por todo o país edita "Aprender a ser

feliz", gravado no estúdio de “Vale de Lobos" e

com a produção a cargo de “Fernando Júdice"

(Trovante e Madredeus). "Aprender a ser feliz"

chegaria também a disco de ouro. Em 1999

gravam o seu terceiro álbum, "Longe", produzido

por Jony Galvão.

Em 2000, o grupo sentia-se preparado para a

gravação de um disco ao vivo, que viria a

acontecer na mítica Aula Magna, e que celebrava

os inúmeros concertos realizados pela banda até

esse então.

Em 2002 ruma a Madrid para a gravação de "Jogo

da Vida", com a produção a cargo de Bori Alarcón.

Em 2005 editam "Deixa o Mundo Girar",

produzido por Steve Lyon (Depeche Mode, The

Cure), aclamado como um dos melhores trabalhos

do grupo até então.

Desse álbum, "Deixa o Mundo Girar", "A Dança" e

"Pele", foram as canções com maior destaque.

Em 2008 gravam aquele que seria o disco de

celebração de 15 anos de carreira, "Pólo Norte 15

Anos", que reúne os mais marcantes êxitos do

grupo e dois originais, "Asa Livre" e "Jeito de Ser".

Em 2010 Miguel Gameiro lança o seu disco de

estreia a solo, "A Porta ao Lado", produzido por

Paulo Borges (Rita Red Shoes, Sérgio Godinho e

Sara Tavares).

“A Porta ao Lado” atinge o galardão de Disco de

Ouro com mais de 13.000 unidades vendidas. “Dá-

me um Abraço” é uma das canções mais tocadas

pelas rádios entre 2010/2011, tendo sido nomeada

para os Globos de Ouro da SIC.

Seguem-se as canções “O Teu Nome” e

“Alquimia”, que também obtêm grande

recetividade por parte do público. Três anos

depois de “A Porta ao Lado” e de muitos concertos

um pouco por todo o país, Miguel Gameiro lança

o seu segundo disco a solo, “11 Canções”. “Já Não

Canto Essa Canção” é o primeiro single extraído

deste álbum, seguindo-se “Porque é que a gente

não se dá”.

Em 2013 segue-se a compilação de 20 anos de

carreira com a edição de “Miguel Gameiro & Polo

Norte-20 Anos”. Ainda durante este ano é

convidado por Mariza para compor uma canção,

que viria a ser um dos seus maiores êxitos de

sempre, “O Tempo não pára”.

Em 2015 Miguel Gameiro aceita o desafio da RTP

para compor uma canção para o Festival da

Canção “Há um mar que nos separa” que viria a

ser a escolhida do público para representar

Portugal na Eurovisão. Em 2015 é lançado o

Cd/Dvd gravado ao vivo nos Coliseus de Lisboa e

Porto em duas noites inesquecíveis e onde estão

registados 20 anos de música.

Miguel Gameiro& Pólo Norte (concerto acústico)

22 de julho22h30 / Largo D. Nuno Álvares Pereira

ernardo Espinho & António Caixeiro é

Bum espetáculo que junta dois amigos que

percorreram o país inteiro a representar e

a transmitir a sua Cultura, mais concretamente o

Cante Alentejano. Agora juntam-se para dar a

conhecer outras sonoridades e outras abordagens

Bernardo Espinho& António Caixeiro23 de julho19h30 / Jardim da Casa da Universidade de Évora

André Cameirae Andreia Fernandes19 de julho19h45 / Jardim da Casa da Universidade de Évora

Flauta e violino

Page 27: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

2625

Estudou flauta transversal na Academia de

Música de Tomar, na classe do Professor José

Soares, com quem concluiu o Curso

Complementar de Flauta Transversal.

Foi professor de flauta transversal no

Conservatório de Música de Figueiró dos Vinhos,

no Conservatório Regional de Música da Golegã

e na Academia de Música de Tomar.

Foi músico/flautista da Orquestra de Câmara

Pedro Álvares Cabral e membro da direcção

artística dos Festivais Internacionais de Música

de Tomar e de Santarém.

É co-autor da Academia Clínica dos Sons –

projecto pedagógico para a formação de

públicos.

Integrou o Duo Contemp (flauta e guitarra) com

o qual participou nos Festivais Internacionais de

Música de Tomar e de Santarém, no Festival de

Música do Ribatejo, e no Sementes – Festival de

Artes.

sobre a Música Tradicional Portuguesa e o Fado.

Neste espetáculo, atrás das suas vozes quentes e

melodiosas, estão a Guitarra Portuguesa de

Bruno Chaveiro e a Viola Clássica de João

Domingos, que lhes permite navegar em outro

Mundo harmónico e atrair outro público.

Frequentou diversos cursos de aperfeiçoamento

e masterclasses de flauta transversal com os

professores Carlos Franco, Nuno Inácio, José

Soares, Garreth McLearnon, Ian Mullin, Lucas

Jordan, Eric Lamb, Stephanie Wagner, entre

outros.

Foi dirigido e trabalhou com maestros como

Joana Carneiro, Christopher Bochmann, Kodo

Yamagishi e Ian Mikirtumov.

É licenciado em Economia pela Faculdade de

Economia da Universidade de Coimbra.

É Professor da Classe de Flauta Transversal da

Academia Nacional de Música Carlos Seixas

(Lisboa) e na Academia Álamos Art (Évora).

É membro fundador e solista do agrupamento

de câmara Artonus Ensemble, com o qual já

realizou dezenas de concertos por todo o país.

Actualmente frequenta a Licenciatura em Flauta

Transversal na Universidade de Évora, na classe

da Professora Monika Streitová

m 1994 editam o primeiro álbum do grupo,

E"Expedição", produzido por Fernando

Cunha (Delfins) e que viria a atingir o

galardão de disco de ouro. "Lisboa", "Amor é" e

"Grito" (com a participação especial de Miguel

Ângelo) foram algumas das canções mais

marcantes.

Em 1996 e depois de dois anos em concertos

sucessivos por todo o país edita "Aprender a ser

feliz", gravado no estúdio de “Vale de Lobos" e

com a produção a cargo de “Fernando Júdice"

(Trovante e Madredeus). "Aprender a ser feliz"

chegaria também a disco de ouro. Em 1999

gravam o seu terceiro álbum, "Longe", produzido

por Jony Galvão.

Em 2000, o grupo sentia-se preparado para a

gravação de um disco ao vivo, que viria a

acontecer na mítica Aula Magna, e que celebrava

os inúmeros concertos realizados pela banda até

esse então.

Em 2002 ruma a Madrid para a gravação de "Jogo

da Vida", com a produção a cargo de Bori Alarcón.

Em 2005 editam "Deixa o Mundo Girar",

produzido por Steve Lyon (Depeche Mode, The

Cure), aclamado como um dos melhores trabalhos

do grupo até então.

Desse álbum, "Deixa o Mundo Girar", "A Dança" e

"Pele", foram as canções com maior destaque.

Em 2008 gravam aquele que seria o disco de

celebração de 15 anos de carreira, "Pólo Norte 15

Anos", que reúne os mais marcantes êxitos do

grupo e dois originais, "Asa Livre" e "Jeito de Ser".

Em 2010 Miguel Gameiro lança o seu disco de

estreia a solo, "A Porta ao Lado", produzido por

Paulo Borges (Rita Red Shoes, Sérgio Godinho e

Sara Tavares).

“A Porta ao Lado” atinge o galardão de Disco de

Ouro com mais de 13.000 unidades vendidas. “Dá-

me um Abraço” é uma das canções mais tocadas

pelas rádios entre 2010/2011, tendo sido nomeada

para os Globos de Ouro da SIC.

Seguem-se as canções “O Teu Nome” e

“Alquimia”, que também obtêm grande

recetividade por parte do público. Três anos

depois de “A Porta ao Lado” e de muitos concertos

um pouco por todo o país, Miguel Gameiro lança

o seu segundo disco a solo, “11 Canções”. “Já Não

Canto Essa Canção” é o primeiro single extraído

deste álbum, seguindo-se “Porque é que a gente

não se dá”.

Em 2013 segue-se a compilação de 20 anos de

carreira com a edição de “Miguel Gameiro & Polo

Norte-20 Anos”. Ainda durante este ano é

convidado por Mariza para compor uma canção,

que viria a ser um dos seus maiores êxitos de

sempre, “O Tempo não pára”.

Em 2015 Miguel Gameiro aceita o desafio da RTP

para compor uma canção para o Festival da

Canção “Há um mar que nos separa” que viria a

ser a escolhida do público para representar

Portugal na Eurovisão. Em 2015 é lançado o

Cd/Dvd gravado ao vivo nos Coliseus de Lisboa e

Porto em duas noites inesquecíveis e onde estão

registados 20 anos de música.

Miguel Gameiro& Pólo Norte (concerto acústico)

22 de julho22h30 / Largo D. Nuno Álvares Pereira

ernardo Espinho & António Caixeiro é

Bum espetáculo que junta dois amigos que

percorreram o país inteiro a representar e

a transmitir a sua Cultura, mais concretamente o

Cante Alentejano. Agora juntam-se para dar a

conhecer outras sonoridades e outras abordagens

Bernardo Espinho& António Caixeiro23 de julho19h30 / Jardim da Casa da Universidade de Évora

André Cameirae Andreia Fernandes19 de julho19h45 / Jardim da Casa da Universidade de Évora

Flauta e violino

Page 28: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

UÉ All Stars Jazz Ensemble resulta de

Auma vontade de reunir professores e ex

alunos do curso de jazz do

Departamento de Música da Universidade de

Évora, de forma a possibilitar a realização de

espetáculos musicais da mais alta qualidade.

Com direção artística de Eduardo Lopes, a UÉ

All Stars Jazz Ensemble tem como sonoridade

referência o Jazz, mas nos seus concertos estão

também presentes outros estilos musicais, que

vão desde R&B e Soul, ao Pop e Músicas do

Mundo, pautando-se sempre por uma elegante

estética musical que alia o virtuosismo de cada

intérprete ao reconhecimento do valor de uma

simples e eterna melodia.

Interpretando arranjos de temas de variados

estilos musicais, que estão no ouvido de todos

para um espetáculo de grande qualidade

artística, UÉ All Stars Jazz Ensemble tem como

projeto mais recente incluir nos seus concertos

um artista de renome como convidado

especial, elevando assim ainda mais a

experiência de assistir a um dos seus concertos.

Formação:

Maria João Matos – Voz

Felippe Figueiredo – Saxofones

Jean-Marc Charmier – Trompete

José Soares – Guitarra

Pedro Calero – Piano/Teclados

João Português – Percussão

Miguel Amado – Baixo

Eduardo Lopes – Bateria e direção musical

UÉ ALL STARSJAZZ ENSEMBLEcom o convidado especial Paulo de Carvalho

23 de julho

22h30 / Largo D. Nuno Álvares Pereira

27

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

Page 29: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

UÉ All Stars Jazz Ensemble resulta de

Auma vontade de reunir professores e ex

alunos do curso de jazz do

Departamento de Música da Universidade de

Évora, de forma a possibilitar a realização de

espetáculos musicais da mais alta qualidade.

Com direção artística de Eduardo Lopes, a UÉ

All Stars Jazz Ensemble tem como sonoridade

referência o Jazz, mas nos seus concertos estão

também presentes outros estilos musicais, que

vão desde R&B e Soul, ao Pop e Músicas do

Mundo, pautando-se sempre por uma elegante

estética musical que alia o virtuosismo de cada

intérprete ao reconhecimento do valor de uma

simples e eterna melodia.

Interpretando arranjos de temas de variados

estilos musicais, que estão no ouvido de todos

para um espetáculo de grande qualidade

artística, UÉ All Stars Jazz Ensemble tem como

projeto mais recente incluir nos seus concertos

um artista de renome como convidado

especial, elevando assim ainda mais a

experiência de assistir a um dos seus concertos.

Formação:

Maria João Matos – Voz

Felippe Figueiredo – Saxofones

Jean-Marc Charmier – Trompete

José Soares – Guitarra

Pedro Calero – Piano/Teclados

João Português – Percussão

Miguel Amado – Baixo

Eduardo Lopes – Bateria e direção musical

UÉ ALL STARSJAZZ ENSEMBLEcom o convidado especial Paulo de Carvalho

23 de julho

22h30 / Largo D. Nuno Álvares Pereira

27

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

Page 30: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

29

João Defeza - Eufónio

Paulo Amendoeira - Marimba/Vibrafone

Sérgio Galante - Guitarra e Electrónica

Obras de: Astor Piazzolla, António Pinho Vargas,

Fernando Deddos e Sergei Rachmaninoff

urante o tempo que viveu nos Estados

DUnidos e em Barcelona, onde estudou na

prestigiada escola Taller de Musics,

Salvador Sobral desenvolveu vários projetos

musicais: compôs para si próprio mas ao mesmo

tempo criou perfomances arrojadas à volta da

figura de Chet Baker, bebeu da bossa-nova e

trouxe às suas canções as doces sonoridades da

américa latina.

Excuse Me, o seu disco de estreia, é o resultado

dessas viagens e das influências que o cantor

recebeu das suas inspirações musiciais de

sempre, que partem do jazz para o mundo e que

agora nos convida a escutar.

O disco tem a co-produção musical do pianista

Júlio Resende, do talentoso compositor

venezuelano Leonardo Aldrey e do próprio

Salvador Sobral.

Com créditos já provados na cena musical

portuguesa, Salvador integrou a programação de

um dos mais relevantes festivais urbanos de

música em Portugal, mesmo antes de lançar este

seu primeiro album: o Vodafone Mexefest, de

onde recolheu as mais generosas críticas.

Ainda este mês de julho, Salvador Sobral

integrará o cartaz do EDP Cool Jazz, abrindo o

palco para os britânicos The Cinematic

Orchestra.

Do jazz à bossa-nova, passando por boleros da

américa latina, o concerto integrante da

iniciativa Monsaraz Museu Aberto | Bienal

Cultural 2016 será apresentado num formato

especial e intimista em registo de voz e piano.

Da Alma...Percussão & Eufónio

24 de julho19h30 / Jardim da Casa daUniversidade de Évora

SÉRGIO GALANTEJOÃO DEFEZAPAULO AMENDOEIRA

Salvador SobralVoz e piano

24 de julho20h30 / Jardim da Casa daUniversidade de Évora

Page 31: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

29

João Defeza - Eufónio

Paulo Amendoeira - Marimba/Vibrafone

Sérgio Galante - Guitarra e Electrónica

Obras de: Astor Piazzolla, António Pinho Vargas,

Fernando Deddos e Sergei Rachmaninoff

urante o tempo que viveu nos Estados

DUnidos e em Barcelona, onde estudou na

prestigiada escola Taller de Musics,

Salvador Sobral desenvolveu vários projetos

musicais: compôs para si próprio mas ao mesmo

tempo criou perfomances arrojadas à volta da

figura de Chet Baker, bebeu da bossa-nova e

trouxe às suas canções as doces sonoridades da

américa latina.

Excuse Me, o seu disco de estreia, é o resultado

dessas viagens e das influências que o cantor

recebeu das suas inspirações musiciais de

sempre, que partem do jazz para o mundo e que

agora nos convida a escutar.

O disco tem a co-produção musical do pianista

Júlio Resende, do talentoso compositor

venezuelano Leonardo Aldrey e do próprio

Salvador Sobral.

Com créditos já provados na cena musical

portuguesa, Salvador integrou a programação de

um dos mais relevantes festivais urbanos de

música em Portugal, mesmo antes de lançar este

seu primeiro album: o Vodafone Mexefest, de

onde recolheu as mais generosas críticas.

Ainda este mês de julho, Salvador Sobral

integrará o cartaz do EDP Cool Jazz, abrindo o

palco para os britânicos The Cinematic

Orchestra.

Do jazz à bossa-nova, passando por boleros da

américa latina, o concerto integrante da

iniciativa Monsaraz Museu Aberto | Bienal

Cultural 2016 será apresentado num formato

especial e intimista em registo de voz e piano.

Da Alma...Percussão & Eufónio

24 de julho19h30 / Jardim da Casa daUniversidade de Évora

SÉRGIO GALANTEJOÃO DEFEZAPAULO AMENDOEIRA

Salvador SobralVoz e piano

24 de julho20h30 / Jardim da Casa daUniversidade de Évora

Page 32: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

32

Alentejo Coral Jovem29 de julho22h00 / Largo D. Nuno Álvares Pereira

o dia 30 de julho, pelas 22h00, o Largo

ND. Nuno Álvares Pereira, em

Monsaraz, recebe uma vez mais a Gala

do Cante, integrada na edição de 2016 da Festa

do Cante nas Terras do Grande Lago.

Este espetáculo pretende reconhecer o Cante

como uma prática integrante da cultura

Alentejana, realçando a importância da sua

salvaguarda e transmissão.

Os intervenientes neste espetáculo revelam a

alma do cante, pois são estes homens e

mulheres os fiéis depositários de uma herança

cultural que nos foi deixada pelos nossos

antepassados e que tem vindo a ser transmitida

de geração em geração. Ao ouvirmos estas

vozes podemos ouvir um pouco da nossa

história, podemos sentir os elementos que

constituem a identidade cultural de um povo.

ATUAÇÕES:

Ÿ Grupo Coral e Etnográfico Amigos do

Alentejo do Feijó

Ÿ Grupo Coral «Os Rurais» de Figueira de

Cavaleiros

Ÿ Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz

Ÿ Mário Moita

Ÿ Manuel Sérgio

Ÿ José Manuel Farinha

Festa do Cante recebe este ano o

Asegundo encontro de grupos corais

juvenis “Alentejo Coral Jovem” com seis

grupos a subirem ao palco. A primeira edição

deste encontro decorreu no ano passado em

Reguengos de Monsaraz, revelando-se um

norme sucesso.

Neste encontro podemos contar com a atuação

do Grupo Coral Os Bel’Aurora de Campinho,

que se apresentam como os anfitriões do

evento. Do Baixo Alentejo estarão presentes o

Grupo Coral de Beja, o Grupo Coral Os

Discípulos de Beja, o Grupo Coral Moços da

Aldêa de Cabeça Gorda, o Grupo Coral Juvenil

Os Rama Verde de Vila Nova da Baronia e Os

Dona Zéfinha. Os Dona Zéfinha, grupo

constituído por quatro elementos que, para

além do cante, pretendem dar a conhecer o

instrumento musical por excelência do

Alentejo, a Viola do Alentejo, mais conhecida

por viola Campaniça.

Será o cantor Miguel Gameiro a apadrinhar o

evento, um espetáculo que pretende promover

o Cante através da interpretação de Modas do

Cancioneiro Alentejano com as devidas

influências regionais.

O encontro “Alentejo Coral Jovem” reflete as

indicações da UNESCO aquando da distinção

do Cante Alentejano como Património

Imaterial da Humanidade. Esta distinção

responsabiliza toda a comunidade, no sentido

da preservação e salvaguarda de um

património que faz parte da nossa identidade

cultural. Entendemos que o surgir de grupos de

jovens que se dedicam ao Cante Alentejano é

revelador da importância que ele assume no

seio das comunidades.

Gala do Cante

31

G. C. de Monsaraz

G. C. Amigos do Alentejo

G. C. «Os Rurais»

Mário Moita

Manuel Sérgio e José Farinha

30 de julho22h00 / Largo D. Nuno Álvares Pereira

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

Page 33: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

32

Alentejo Coral Jovem29 de julho22h00 / Largo D. Nuno Álvares Pereira

o dia 30 de julho, pelas 22h00, o Largo

ND. Nuno Álvares Pereira, em

Monsaraz, recebe uma vez mais a Gala

do Cante, integrada na edição de 2016 da Festa

do Cante nas Terras do Grande Lago.

Este espetáculo pretende reconhecer o Cante

como uma prática integrante da cultura

Alentejana, realçando a importância da sua

salvaguarda e transmissão.

Os intervenientes neste espetáculo revelam a

alma do cante, pois são estes homens e

mulheres os fiéis depositários de uma herança

cultural que nos foi deixada pelos nossos

antepassados e que tem vindo a ser transmitida

de geração em geração. Ao ouvirmos estas

vozes podemos ouvir um pouco da nossa

história, podemos sentir os elementos que

constituem a identidade cultural de um povo.

ATUAÇÕES:

Ÿ Grupo Coral e Etnográfico Amigos do

Alentejo do Feijó

Ÿ Grupo Coral «Os Rurais» de Figueira de

Cavaleiros

Ÿ Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz

Ÿ Mário Moita

Ÿ Manuel Sérgio

Ÿ José Manuel Farinha

Festa do Cante recebe este ano o

Asegundo encontro de grupos corais

juvenis “Alentejo Coral Jovem” com seis

grupos a subirem ao palco. A primeira edição

deste encontro decorreu no ano passado em

Reguengos de Monsaraz, revelando-se um

norme sucesso.

Neste encontro podemos contar com a atuação

do Grupo Coral Os Bel’Aurora de Campinho,

que se apresentam como os anfitriões do

evento. Do Baixo Alentejo estarão presentes o

Grupo Coral de Beja, o Grupo Coral Os

Discípulos de Beja, o Grupo Coral Moços da

Aldêa de Cabeça Gorda, o Grupo Coral Juvenil

Os Rama Verde de Vila Nova da Baronia e Os

Dona Zéfinha. Os Dona Zéfinha, grupo

constituído por quatro elementos que, para

além do cante, pretendem dar a conhecer o

instrumento musical por excelência do

Alentejo, a Viola do Alentejo, mais conhecida

por viola Campaniça.

Será o cantor Miguel Gameiro a apadrinhar o

evento, um espetáculo que pretende promover

o Cante através da interpretação de Modas do

Cancioneiro Alentejano com as devidas

influências regionais.

O encontro “Alentejo Coral Jovem” reflete as

indicações da UNESCO aquando da distinção

do Cante Alentejano como Património

Imaterial da Humanidade. Esta distinção

responsabiliza toda a comunidade, no sentido

da preservação e salvaguarda de um

património que faz parte da nossa identidade

cultural. Entendemos que o surgir de grupos de

jovens que se dedicam ao Cante Alentejano é

revelador da importância que ele assume no

seio das comunidades.

Gala do Cante

31

G. C. de Monsaraz

G. C. Amigos do Alentejo

G. C. «Os Rurais»

Mário Moita

Manuel Sérgio e José Farinha

30 de julho22h00 / Largo D. Nuno Álvares Pereira

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30 anos Monsaraz Museu Aberto

Page 34: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

34

EXPOSIÇÕES

ercorrendo as brancas e inclinadas ruas

Pde Monsaraz, deparamo-nos, para as

bandas da alcáçova, ao fundo da Rua de

Santiago, com uma casa de dois pisos, com

painel azulejado entre duas janelas de cantaria,

que a tradição local afirma ter sido um tribunal

da inquisição.

Não foi, de certeza, um tribunal da Inquisição,

porque o pequeno burgo de Monsaraz nunca

possuiu semelhante desígnio e os julgamentos

dos crimes dos cristãos-novos montesarenses

eram da competência do Santo Ofício de

Évora.

Julgamos que o “edifício da Inquisição” em

Monsaraz tenha apenas funcionado como

albergue de um familiar do Santo Ofício ou,

quanto muito, como estadia temporária de

acusados, que mais tarde seriam julgados no

Tribunal do Santo Ofício em Évora. Mas a

nossa história judaica não começa com a

Inquisição no século XVI. A antiguidade da

minoria hebraica de Monsaraz encontra-se já

documentada no foral concedido por D.

Afonso III em 1276, e suspeita-se ainda nos

termos da carta lavrada em Monsaraz a 15 de

maio de 1317, já no reinado de D. Dinis,

aludindo à venda de Mourão ao mercador

Martim Silvestre, pai do cavaleiro Gomes

Martins, em 19 de abril do mesmo ano.

No reinado de D. Fernando, em outubro de

1382, deparamos com um judeu importante,

que as fontes documentais dão como morador

em Monsaraz. Esse judeu chamava-se Abrão

Alfarime, “morador em Monsaraz” e, numa

carta de arrendamento dos direitos

pertencentes aos almoxarifados de Monsaraz e

Mourão, expedida de Lisboa pelo Rei D.

Fernando e dirigida ao almoxarifado e escrivão

de Monsaraz e Mourão, figura ele como

arrendatário desses privilégios reais.

São várias as fontes que nos indicam, com

alguma precisão, a existência de provas

documentais e arqueológicas que atestam a

subsistência de uma próspera comunidade

judaica em Monsaraz. Por isso, queremos que a

Casa da Inquisição seja, não só um lugar onde

possa confluir essa informação, mas sobretudo,

seja geradora de ideias para a interpretação e

entendimento da nossa história e das suas

gentes, enquanto produto e memória. Será,

sem dúvida, um elemento dinamizador do

concelho e congregador de uma nova dinâmica

histórico-cultural.

Casa da Inquisição«Centro Interativo da história judaica em Monsaraz»

História/ Casa da Inquisição

Atuação de Rão Kyao

Com o apoio de

COFINANCIAMENTO

Page 35: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

34

EXPOSIÇÕES

ercorrendo as brancas e inclinadas ruas

Pde Monsaraz, deparamo-nos, para as

bandas da alcáçova, ao fundo da Rua de

Santiago, com uma casa de dois pisos, com

painel azulejado entre duas janelas de cantaria,

que a tradição local afirma ter sido um tribunal

da inquisição.

Não foi, de certeza, um tribunal da Inquisição,

porque o pequeno burgo de Monsaraz nunca

possuiu semelhante desígnio e os julgamentos

dos crimes dos cristãos-novos montesarenses

eram da competência do Santo Ofício de

Évora.

Julgamos que o “edifício da Inquisição” em

Monsaraz tenha apenas funcionado como

albergue de um familiar do Santo Ofício ou,

quanto muito, como estadia temporária de

acusados, que mais tarde seriam julgados no

Tribunal do Santo Ofício em Évora. Mas a

nossa história judaica não começa com a

Inquisição no século XVI. A antiguidade da

minoria hebraica de Monsaraz encontra-se já

documentada no foral concedido por D.

Afonso III em 1276, e suspeita-se ainda nos

termos da carta lavrada em Monsaraz a 15 de

maio de 1317, já no reinado de D. Dinis,

aludindo à venda de Mourão ao mercador

Martim Silvestre, pai do cavaleiro Gomes

Martins, em 19 de abril do mesmo ano.

No reinado de D. Fernando, em outubro de

1382, deparamos com um judeu importante,

que as fontes documentais dão como morador

em Monsaraz. Esse judeu chamava-se Abrão

Alfarime, “morador em Monsaraz” e, numa

carta de arrendamento dos direitos

pertencentes aos almoxarifados de Monsaraz e

Mourão, expedida de Lisboa pelo Rei D.

Fernando e dirigida ao almoxarifado e escrivão

de Monsaraz e Mourão, figura ele como

arrendatário desses privilégios reais.

São várias as fontes que nos indicam, com

alguma precisão, a existência de provas

documentais e arqueológicas que atestam a

subsistência de uma próspera comunidade

judaica em Monsaraz. Por isso, queremos que a

Casa da Inquisição seja, não só um lugar onde

possa confluir essa informação, mas sobretudo,

seja geradora de ideias para a interpretação e

entendimento da nossa história e das suas

gentes, enquanto produto e memória. Será,

sem dúvida, um elemento dinamizador do

concelho e congregador de uma nova dinâmica

histórico-cultural.

Casa da Inquisição«Centro Interativo da história judaica em Monsaraz»

História/ Casa da Inquisição

Atuação de Rão Kyao

Com o apoio de

COFINANCIAMENTO

Page 36: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

3635

A exposição patente na “Tertúlia

Tauromáquica” tem como referência o

Grupo de Forcados Amadores de

Monsaraz, que se estreou em praça a 23 de

julho de 2004, numa corrida de toiros

realizada na Freguesia de Monsaraz e

montada propositadamente para o efeito.

O Grupo é constituído maioritariamente

por jovens com ligação à Freguesia de

Monsaraz, mas ao longo do seu ainda

recente percurso, tem acolhido outros que,

vindos de outros locais, se enquadraram no

espírito de grupo aqui existente,

merecendo o respeito e a amizade dos

companheiros. Apadrinhados pelo Grupo

de Forcados Amadores de Montemor no

seu primeiro debute em praça, o jovem

Grupo de Monsaraz fez, nos últimos anos,

mais de uma centena de actuações ao lado

de quase todos os grupos de forcados

nacionais.

Consagrado a Nossa Senhora da Lagoa,

orago da Freguesia de Monsaraz, o Grupo

de forcados Montesarense, para além da

sua actividade tauromáquica, tem sido um

exemplo a seguir por outros em atividades

ligadas ao associativismo jovem através da

participação em eventos a favor de causas

sociais e da comunidade.

O que une estes jovens é a dedicação ao

grupo e o orgulho no envergar da jaqueta

representativa da afición, da paixão pelos

toiros e do respeito pelas tradições

herdadas, que sente o povo trabalhador

desta nobre terra.

A exposição que poderá ser visitada na sua

sede partilha com os visitantes os

momentos mais marcantes da vida destes

grupo através da apresentação de um

espólio que se assume como um tributo à

arte tauromáquica.

Horário: 9h-12h

«A minha arte é norteada sobretudo

pelo património edificado»

G. F. Amadoresde Monsaraz«Tertúlia Tauromáquica» Exposição de ?????????????

exposição “Monsaraz antes da História.

AVestígios de um povoado da Idade do

Bronze”, que estará patente no Museu

do Fresco, pretende divulgar junto do grande

público parte da História da Vila de Monsaraz

que permanece, ainda em grande parte,

desconhecida.

Esta exibição centra-se na escavação

arqueológica realizada pela Câmara Municipal

de Reguengos de Monsaraz e pela Associação

Portanta na área traseira da Casa da Inquisição,

em Monsaraz, local em que se identificaram os

vestígios da mais antiga ocupação humana

desta povoação, datados de cerca de 2000 anos

antes da construção do seu castelo.

No entanto, para uma melhor

contextualização destas importantes

descobertas, a exposição inicia-se por fazer

referência à realidade que era vivida pelas

populações no fim do III / inícios do II milénio

a.C.. Nesta época, o sistema magico-simbólico,

social e produtivo conhecido até então

transforma-se, nascendo uma nova sociedade,

que abandona os antigos sítios, mantendo, no

entanto, a sua ligação aos antepassados através

dos velhos monumentos megalíticos que

pontuavam a paisagem do atual concelho de

Reguengos de Monsaraz.

João Cutileiro, escultor.

Convidado a fazer uma exposição no momento

em que se comemoram os 30 anos do Museu

Aberto de Monsaraz, recorda-se a curiosidade de

ter sido em Reguengos que expôs pela primeira

vez, em 1951, tinha então 14 anos. Pelos anos de

1990, recém-instalado em Évora, participou

numa das primeiras edições de Monsaraz Museu

Aberto e, no momento em que surge o convite

para voltar a expor em Monsaraz, foi a fotografia

que lhe pareceu importante partilhar.

A fotografia está presente na obra de João

Cutileiro desde muito cedo. Começa a fotografar

mais sistematicamente na década de 50, quando

estudante na Slade School tem necessidade de

apresentar fotografias dos seus trabalhos para

concursos ou bolsas de estudo. Usa então uma

câmara Rolleiflex e os rolos de película iniciados

com o trabalho são finalizados com os amigos e a

convivialidade. Em 1961 apresentou pela

primeira vez fotografia, numa exposição

intitulada "25 Esculturas / Fotografias / Desenhos

de João Cutileiro", na Sociedade Nacional de

Belas Artes. Segundo Alexandre Pomar, Cutileiro

é mesmo um dos nomes certos da revolução

fotográfica dos anos 50 e um dos poucos, um dos

primeiros, que nesse tempo mostrou

publicamente as suas fotografias.

Num segundo momento da exposição há uma

centralização na escavação arqueológica

realizada em Monsaraz. Observa-se a

importância que este sítio terá tido no século

IX a.C., constituindo-se nessa época como um

destaque estruturante na paisagem, tornando-

se um verdeiro Axis Mundi. Estão presentes

alguns dos mais relevantes materiais recolhidos

no decorrer dos trabalhos arqueológicos, como

fragmentos de recipientes cerâmicos com a

típica decoração de ornatos brunidos.

A exposição termina com a integração da

Monsaraz do século IX a.C. na rede de

povoamento da época, presente no concelho

de Reguengos de Monsaraz, destacando-se

diversos sítios ocupados no final da Idade do

Bronze, nomeadamente o sítio da Rocha do

Vigio 2. Destaca-se também a presença de

materiais arqueológicos recuperados durante a

escavação deste local.

Pretende-se que esta primeira divulgação dos

resultados dos trabalhos arqueológicos

desenvolvidos em Monsaraz crie no público

uma vontade maior de conhecer a História

deste local mágico.

A fotografia de João Cutileiro integra a sua obra

na perspetiva do aprisionamento do real, na

captura do instante, do gesto, do olhar.

Predomina o retrato e os retratados são sempre

os amigos, a família, os resultados da observação

constante e da convivência diária, parte do

contexto criativo e da envolvência próxima.

É assim que a fotografia de João Cutileiro lhe

atravessa a vida e neste processo vai-se tornando

memória e história, registo visual e vivo, a um

tempo antecipando ou prenunciando outros

desenvolvimentos no desenho ou na escultura,

mas essencialmente registando a relação com os

outros, a amizade, a familiaridade, o gosto e a

atenção ao instante, a captura do momento, a

felicidade.

As fotografias que aqui se apresentam fazem o

pleno da vida de João Cutileiro. Selecionámos

um conjunto de trabalhos da sua coleção

particular, centrada naturalmente no retrato, que

começa em Évora, com Alvaro Lapa retratado

em 1959, em casa do pintor e amigo António

Charrua e termina na mesma cidade, em 2015,

com Zélia Parreira, na Biblioteca Pública.

Monsaraz antes da História «Vestígios de um povoado da Idade do Bronze»

Arqueologia / Museu do Fresco

João Cutileiro«Imagens de uma vida»

Fotografia / Galeria de Santiago

DORIS LESSING

VIEIRA DA SILVA

Apoio:

Page 37: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

3635

A exposição patente na “Tertúlia

Tauromáquica” tem como referência o

Grupo de Forcados Amadores de

Monsaraz, que se estreou em praça a 23 de

julho de 2004, numa corrida de toiros

realizada na Freguesia de Monsaraz e

montada propositadamente para o efeito.

O Grupo é constituído maioritariamente

por jovens com ligação à Freguesia de

Monsaraz, mas ao longo do seu ainda

recente percurso, tem acolhido outros que,

vindos de outros locais, se enquadraram no

espírito de grupo aqui existente,

merecendo o respeito e a amizade dos

companheiros. Apadrinhados pelo Grupo

de Forcados Amadores de Montemor no

seu primeiro debute em praça, o jovem

Grupo de Monsaraz fez, nos últimos anos,

mais de uma centena de actuações ao lado

de quase todos os grupos de forcados

nacionais.

Consagrado a Nossa Senhora da Lagoa,

orago da Freguesia de Monsaraz, o Grupo

de forcados Montesarense, para além da

sua actividade tauromáquica, tem sido um

exemplo a seguir por outros em atividades

ligadas ao associativismo jovem através da

participação em eventos a favor de causas

sociais e da comunidade.

O que une estes jovens é a dedicação ao

grupo e o orgulho no envergar da jaqueta

representativa da afición, da paixão pelos

toiros e do respeito pelas tradições

herdadas, que sente o povo trabalhador

desta nobre terra.

A exposição que poderá ser visitada na sua

sede partilha com os visitantes os

momentos mais marcantes da vida destes

grupo através da apresentação de um

espólio que se assume como um tributo à

arte tauromáquica.

Horário: 9h-12h

«A minha arte é norteada sobretudo

pelo património edificado»

G. F. Amadoresde Monsaraz«Tertúlia Tauromáquica» Exposição de ?????????????

exposição “Monsaraz antes da História.

AVestígios de um povoado da Idade do

Bronze”, que estará patente no Museu

do Fresco, pretende divulgar junto do grande

público parte da História da Vila de Monsaraz

que permanece, ainda em grande parte,

desconhecida.

Esta exibição centra-se na escavação

arqueológica realizada pela Câmara Municipal

de Reguengos de Monsaraz e pela Associação

Portanta na área traseira da Casa da Inquisição,

em Monsaraz, local em que se identificaram os

vestígios da mais antiga ocupação humana

desta povoação, datados de cerca de 2000 anos

antes da construção do seu castelo.

No entanto, para uma melhor

contextualização destas importantes

descobertas, a exposição inicia-se por fazer

referência à realidade que era vivida pelas

populações no fim do III / inícios do II milénio

a.C.. Nesta época, o sistema magico-simbólico,

social e produtivo conhecido até então

transforma-se, nascendo uma nova sociedade,

que abandona os antigos sítios, mantendo, no

entanto, a sua ligação aos antepassados através

dos velhos monumentos megalíticos que

pontuavam a paisagem do atual concelho de

Reguengos de Monsaraz.

João Cutileiro, escultor.

Convidado a fazer uma exposição no momento

em que se comemoram os 30 anos do Museu

Aberto de Monsaraz, recorda-se a curiosidade de

ter sido em Reguengos que expôs pela primeira

vez, em 1951, tinha então 14 anos. Pelos anos de

1990, recém-instalado em Évora, participou

numa das primeiras edições de Monsaraz Museu

Aberto e, no momento em que surge o convite

para voltar a expor em Monsaraz, foi a fotografia

que lhe pareceu importante partilhar.

A fotografia está presente na obra de João

Cutileiro desde muito cedo. Começa a fotografar

mais sistematicamente na década de 50, quando

estudante na Slade School tem necessidade de

apresentar fotografias dos seus trabalhos para

concursos ou bolsas de estudo. Usa então uma

câmara Rolleiflex e os rolos de película iniciados

com o trabalho são finalizados com os amigos e a

convivialidade. Em 1961 apresentou pela

primeira vez fotografia, numa exposição

intitulada "25 Esculturas / Fotografias / Desenhos

de João Cutileiro", na Sociedade Nacional de

Belas Artes. Segundo Alexandre Pomar, Cutileiro

é mesmo um dos nomes certos da revolução

fotográfica dos anos 50 e um dos poucos, um dos

primeiros, que nesse tempo mostrou

publicamente as suas fotografias.

Num segundo momento da exposição há uma

centralização na escavação arqueológica

realizada em Monsaraz. Observa-se a

importância que este sítio terá tido no século

IX a.C., constituindo-se nessa época como um

destaque estruturante na paisagem, tornando-

se um verdeiro Axis Mundi. Estão presentes

alguns dos mais relevantes materiais recolhidos

no decorrer dos trabalhos arqueológicos, como

fragmentos de recipientes cerâmicos com a

típica decoração de ornatos brunidos.

A exposição termina com a integração da

Monsaraz do século IX a.C. na rede de

povoamento da época, presente no concelho

de Reguengos de Monsaraz, destacando-se

diversos sítios ocupados no final da Idade do

Bronze, nomeadamente o sítio da Rocha do

Vigio 2. Destaca-se também a presença de

materiais arqueológicos recuperados durante a

escavação deste local.

Pretende-se que esta primeira divulgação dos

resultados dos trabalhos arqueológicos

desenvolvidos em Monsaraz crie no público

uma vontade maior de conhecer a História

deste local mágico.

A fotografia de João Cutileiro integra a sua obra

na perspetiva do aprisionamento do real, na

captura do instante, do gesto, do olhar.

Predomina o retrato e os retratados são sempre

os amigos, a família, os resultados da observação

constante e da convivência diária, parte do

contexto criativo e da envolvência próxima.

É assim que a fotografia de João Cutileiro lhe

atravessa a vida e neste processo vai-se tornando

memória e história, registo visual e vivo, a um

tempo antecipando ou prenunciando outros

desenvolvimentos no desenho ou na escultura,

mas essencialmente registando a relação com os

outros, a amizade, a familiaridade, o gosto e a

atenção ao instante, a captura do momento, a

felicidade.

As fotografias que aqui se apresentam fazem o

pleno da vida de João Cutileiro. Selecionámos

um conjunto de trabalhos da sua coleção

particular, centrada naturalmente no retrato, que

começa em Évora, com Alvaro Lapa retratado

em 1959, em casa do pintor e amigo António

Charrua e termina na mesma cidade, em 2015,

com Zélia Parreira, na Biblioteca Pública.

Monsaraz antes da História «Vestígios de um povoado da Idade do Bronze»

Arqueologia / Museu do Fresco

João Cutileiro«Imagens de uma vida»

Fotografia / Galeria de Santiago

DORIS LESSING

VIEIRA DA SILVA

Apoio:

Page 38: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

37

CUTILEIRO

PESSOASGIL KAALISVART

ESCOLA DE ARTESUEVORA

aisagem Interior é um percurso. Um

Ppercurso que se afasta e se encontra

numa trilogia entre o espaço que se vê, o

espaço que se vive e o espaço que se sente.

Monsaraz que se revela, altivo, mágico, tocado

pelo céu. Monsaraz que abre a porta aos dias

que já não voltam. Depois, depois há a

Monsaraz que abraça os sentidos e onde o

sonho ganha vida na percepção que nos

preenche a alma.

Nas ruas de pedra que o sol beijou, calçadas

percorridas entre muralhas de história e beleza

infinita. As estrelas que nos acompanham, as

palavras que se soltam a cada sorriso, a volúpia

dos corpos que dançam a loucura.

Neste percurso, caminho de liberdade feito,

Monsaraz desconstruiu-se, apresentou-se nas

suas mais elementares unidades e uniu-se na

terra da imaginação. Peça atrás de peça, qual

caleidoscópio do Eu, surge a Monsaraz

sonhada, a Monsaraz que se percepciona muito

para além das barreiras de uma realidade que

se extingue nos limites da inconsciência.

Paisagem Interior é, também, uma espécie de

não-conjunto ou, antes, uma espécie de

conjunto de conjuntos, em que cada imagem se

encerra em si mesma, ao mesmo tempo que se

abre às outras e se revela a quem a vê. Não é

uma manta de retalhos. São, isso sim, retalhos

de uma manta que a todos cobre e a ninguém

protege. Um olhar que questiona e não uma

questão de olhar. Não é, nem pretende ser, um

ensaio, uma série ou um projecto acabado.

Entendo-a como um organismo que existe por

ele próprio, que se desenvolve, que cresce e

que encolhe, que, neste jogo de dilatação e

contração, manda fora a entropia, assumindo

como natural a dialética dos dias, essas

partículas do tempo que nos guiam até que a

grande noite nos abra novamente a porta de

casa. Uma coisa Paisagem Interior é. Paisagem

Interior é aquilo que, também, sou.

asceu na freguesia de Monsaraz,

Nconcelho de Reguengos de Monsaraz.

Reside em Évora, onde fez grande parte do seu

percurso profissional na Administração

Pública, tendo frequentado a Universidade de

Évora, onde se licenciou em Sociologia.

Desde sempre que o desenho e a pintura em

especial, estiveram presentes nos seus gostos

pessoais. Fez vários cursos de pintura e a partir

de certa altura passou a frequentar o Ateliê de

Artes do Mestre Camol D'Évora.

Os seus quadros são a óleo sobre tela e a sua

arte é norteada sobretudo pelo património

edificado, em especial paisagens noturnas,

particularmente os casarios do imenso sul

alentejano.

Admiradora das cores de veludo do céu escuro

do Alentejo, tenta reproduzir essa magia nas

suas telas, em especial Monsaraz, terra de xisto

e cal, onde ao anoitecer, o azul-escuro do céu

notívago e a lânguida luz alaranjada que escoa

dos candeeiros, refletem toda a vivência na

quietude singular dos lugares.

As suas telas deixam, assim, revelar a sua

grande paixão pelo Alentejo.

Tem participado em diversas exposições

individuais e coletivas e as suas obras

encontram-se espalhadas por diversos espaços,

tanto particulares, como institucionais.

Telmo Rocha«Paisagem Interior - Inner Landscape»

Fotografia / Ruas de MonsarazLuísa Ferro«Monsaraz, à luz de um céu imenso»

Pintura / Junta de Freguesia

38

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

Page 39: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

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CUTILEIRO

PESSOASGIL KAALISVART

ESCOLA DE ARTESUEVORA

aisagem Interior é um percurso. Um

Ppercurso que se afasta e se encontra

numa trilogia entre o espaço que se vê, o

espaço que se vive e o espaço que se sente.

Monsaraz que se revela, altivo, mágico, tocado

pelo céu. Monsaraz que abre a porta aos dias

que já não voltam. Depois, depois há a

Monsaraz que abraça os sentidos e onde o

sonho ganha vida na percepção que nos

preenche a alma.

Nas ruas de pedra que o sol beijou, calçadas

percorridas entre muralhas de história e beleza

infinita. As estrelas que nos acompanham, as

palavras que se soltam a cada sorriso, a volúpia

dos corpos que dançam a loucura.

Neste percurso, caminho de liberdade feito,

Monsaraz desconstruiu-se, apresentou-se nas

suas mais elementares unidades e uniu-se na

terra da imaginação. Peça atrás de peça, qual

caleidoscópio do Eu, surge a Monsaraz

sonhada, a Monsaraz que se percepciona muito

para além das barreiras de uma realidade que

se extingue nos limites da inconsciência.

Paisagem Interior é, também, uma espécie de

não-conjunto ou, antes, uma espécie de

conjunto de conjuntos, em que cada imagem se

encerra em si mesma, ao mesmo tempo que se

abre às outras e se revela a quem a vê. Não é

uma manta de retalhos. São, isso sim, retalhos

de uma manta que a todos cobre e a ninguém

protege. Um olhar que questiona e não uma

questão de olhar. Não é, nem pretende ser, um

ensaio, uma série ou um projecto acabado.

Entendo-a como um organismo que existe por

ele próprio, que se desenvolve, que cresce e

que encolhe, que, neste jogo de dilatação e

contração, manda fora a entropia, assumindo

como natural a dialética dos dias, essas

partículas do tempo que nos guiam até que a

grande noite nos abra novamente a porta de

casa. Uma coisa Paisagem Interior é. Paisagem

Interior é aquilo que, também, sou.

asceu na freguesia de Monsaraz,

Nconcelho de Reguengos de Monsaraz.

Reside em Évora, onde fez grande parte do seu

percurso profissional na Administração

Pública, tendo frequentado a Universidade de

Évora, onde se licenciou em Sociologia.

Desde sempre que o desenho e a pintura em

especial, estiveram presentes nos seus gostos

pessoais. Fez vários cursos de pintura e a partir

de certa altura passou a frequentar o Ateliê de

Artes do Mestre Camol D'Évora.

Os seus quadros são a óleo sobre tela e a sua

arte é norteada sobretudo pelo património

edificado, em especial paisagens noturnas,

particularmente os casarios do imenso sul

alentejano.

Admiradora das cores de veludo do céu escuro

do Alentejo, tenta reproduzir essa magia nas

suas telas, em especial Monsaraz, terra de xisto

e cal, onde ao anoitecer, o azul-escuro do céu

notívago e a lânguida luz alaranjada que escoa

dos candeeiros, refletem toda a vivência na

quietude singular dos lugares.

As suas telas deixam, assim, revelar a sua

grande paixão pelo Alentejo.

Tem participado em diversas exposições

individuais e coletivas e as suas obras

encontram-se espalhadas por diversos espaços,

tanto particulares, como institucionais.

Telmo Rocha«Paisagem Interior - Inner Landscape»

Fotografia / Ruas de MonsarazLuísa Ferro«Monsaraz, à luz de um céu imenso»

Pintura / Junta de Freguesia

38

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

Page 40: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

39 40

Casa do Forno

nésia Manjate nasceu em 1976 em Maputo.

AArtista Visual e Professora, é Membro fundador

do MUVART. Frequenta o Mestrado de Práticas

Artísticas em Artes Visuais na Universidade de Évora.

Licenciada em Ensino de Desenho Técnico Medio de

Cerâmica pela ENAV. Professora desde 1998 no IMAP,

ENAV e na Universidade Pedagógica. Em 2012 foi

nomeada Diretora do Curso de Educação Visual, na

UPG e começa a esculpir em 1993. Expõe pela primeira

vez em 1995 — Exposição Coletiva “DESCOBERTA”-

Maputo, no Workshop "Identidades:

Moçambique/Portugal".

Em 1998 e 2004 participa na Bienal de Jovens

Criadores da CPLP em Cabo-Verde e Portugal.

Workshop "Ponte Móvel" Moçambique - Finlândia.

"Mostra de Obras Moçambicanas", Instituto Camões e

na Bienal TDM'99.

2004- Galardão para África 2003/2004 – união latina.

É nomeada chefe do departamento de ação cultural na

direção provincial de cultura de Maputo. Participa na

1.ª expo arte contemporânea de Moçambique – Muvart

e na feira de arte contemporânea de Lisboa na fil.

2005 – estagia na “arco” – lisboa. de regresso a

Moçambique, vence o prémio – arte assinada no

feminino.

exposição patente na “Tertúlia Tauromáquica”

Atem como referência o Grupo de Forcados

Amadores de Monsaraz, que se estreou em

praça a 23 de julho de 2004, numa corrida de toiros

realizada na Freguesia de Monsaraz e montada

propositadamente para o efeito.

O Grupo é constituído maioritariamente por jovens

com ligação à Freguesia de Monsaraz, mas ao longo do

seu ainda recente percurso, tem acolhido outros que,

vindos de outros locais, se enquadraram no espírito de

grupo aqui existente, merecendo o respeito e a

amizade dos companheiros. Apadrinhados pelo Grupo

de Forcados Amadores de Montemor no seu primeiro

debute em praça, o jovem Grupo de Monsaraz fez, nos

últimos anos, mais de uma centena de atuações ao lado

de quase todos os grupos de forcados nacionais.

Consagrado a Nossa Senhora da Lagoa, orago da

Freguesia de Monsaraz, o Grupo de forcados

Montesarense, para além da sua atividade

tauromáquica, tem sido um exemplo a seguir por

outros em atividades ligadas ao associativismo jovem,

através da participação em eventos a favor de causas

sociais e da comunidade.

O que une estes jovens é a dedicação ao grupo e o

orgulho no envergar da jaqueta representativa da

afición, da paixão pelos toiros e do respeito pelas

tradições herdadas, que sente o povo trabalhador desta

nobre terra.

A exposição que poderá ser visitada na sua sede

partilha com os visitantes os momentos mais

marcantes da vida deste grupo através da apresentação

de um espólio que se assume como um tributo à arte

tauromáquica.

oi solicitado aos alunos que a partir de meia

Fchapa de contraplacado de 12mm (1250X1350)

desenvolvessem uma cadeira que as fixações

fossem apenas por encaixe

O pretendido com este projeto é o desenvolvimento de

um objeto de sentar|cadeira em contraplacado de

madeira, de aspeto leve que a acoplagem funcione

apenas por encaixes sem levar cola que una todos os

elementos da cadeira e que todos os componentes da

cadeira sejam retirados de 1/2 de chapa de

contraplacado no sentido da sua maior dimensão, ou

seja, de uma superfície de 1350X1200mm.

Pode-se no entanto utilizar encaixes pré-feitos, tipo

cavilhas em madeira, ou aplicações de outros materiais

criados especificamente para o efeito, sem que estes se

tornem estruturais, não podendo no entanto ser

utilizadas ferragens disponíveis no mercado. Estes são

os resultados.

Docente responsável: Fernando Miguel Marques

Alunos: André Ramalho, Filipe Barros Ribeiro, João

Gonçalves, João Filipe Sousa, José Carvalhal, Iven

Santos Carvalho, Beatriz Jorge, Bruna Campos, Daniela

2006 – é convidada na ARCO´2006– Madrid.

Johannesburg- RECADOS PARA CASA. E na 2.ª edição

do MUVART.

2007-2008 participa no Workshop “O pensador” e na

exposição Lisboa – Luanda – Maputo.

Realiza a 2.ª exposição individual e em exposições

colectivas: Itália, Brasil e Alemanha.

2012- participa na 5.ª Bienal do MUVART- em Maputo.

Em 2014- Participou na Expo´ KAURU- em Pretória na

Galeria UNISA.

2015- participa na Bienal das TDM. Procura trabalhar

com materiais naturais e artificiais

descontextualizando-os do seu meio natural, de modo

a criar um espaço de referência e reflexão cultural na

contemporaneidade.

Alunos da Escola de Artes da Universidade de Évora«Anésia - Artes Visuais»

Artes Visuais / Casa Monsaraz

«Com quantos paus se fazum lugar ao sol » Design industrial e mobiliário / Casa Lagareiro

Fernandes, Pedro Nunes, Mariana Cornacho, Patrícia

Santos, Micaela Gonçalves, Inês Matos, Mariana Antão

e Bárbara Canato.

econhecemos-lhe os traços, tem alguma coisa

Rde familiar aquela pessoa. Olha no vazio, tem o

rosto parado, os olhos não nos veem. Mas foi de

muito olhar que aqui chegou.

A longa distância entre a breve selfie onde não se vê,

apenas se olha o tempo de fixar a imagem. No retrato

esculpido, o artista vê durante horas a pessoa à sua

frente, retrata-lhe a expressão, fixa-a no barro, faz-lhe

o molde, revela-o em gesso ou pedra ou noutro

material qualquer - o que importa é o tempo de ver.

G.F. Amadores de Monsaraz«Tertúlia tauromáquica»

Gil Kaalisvart«Pessoas»

Escultura / Torre de Menagem

Page 41: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

39 40

Casa do Forno

nésia Manjate nasceu em 1976 em Maputo.

AArtista Visual e Professora, é Membro fundador

do MUVART. Frequenta o Mestrado de Práticas

Artísticas em Artes Visuais na Universidade de Évora.

Licenciada em Ensino de Desenho Técnico Medio de

Cerâmica pela ENAV. Professora desde 1998 no IMAP,

ENAV e na Universidade Pedagógica. Em 2012 foi

nomeada Diretora do Curso de Educação Visual, na

UPG e começa a esculpir em 1993. Expõe pela primeira

vez em 1995 — Exposição Coletiva “DESCOBERTA”-

Maputo, no Workshop "Identidades:

Moçambique/Portugal".

Em 1998 e 2004 participa na Bienal de Jovens

Criadores da CPLP em Cabo-Verde e Portugal.

Workshop "Ponte Móvel" Moçambique - Finlândia.

"Mostra de Obras Moçambicanas", Instituto Camões e

na Bienal TDM'99.

2004- Galardão para África 2003/2004 – união latina.

É nomeada chefe do departamento de ação cultural na

direção provincial de cultura de Maputo. Participa na

1.ª expo arte contemporânea de Moçambique – Muvart

e na feira de arte contemporânea de Lisboa na fil.

2005 – estagia na “arco” – lisboa. de regresso a

Moçambique, vence o prémio – arte assinada no

feminino.

exposição patente na “Tertúlia Tauromáquica”

Atem como referência o Grupo de Forcados

Amadores de Monsaraz, que se estreou em

praça a 23 de julho de 2004, numa corrida de toiros

realizada na Freguesia de Monsaraz e montada

propositadamente para o efeito.

O Grupo é constituído maioritariamente por jovens

com ligação à Freguesia de Monsaraz, mas ao longo do

seu ainda recente percurso, tem acolhido outros que,

vindos de outros locais, se enquadraram no espírito de

grupo aqui existente, merecendo o respeito e a

amizade dos companheiros. Apadrinhados pelo Grupo

de Forcados Amadores de Montemor no seu primeiro

debute em praça, o jovem Grupo de Monsaraz fez, nos

últimos anos, mais de uma centena de atuações ao lado

de quase todos os grupos de forcados nacionais.

Consagrado a Nossa Senhora da Lagoa, orago da

Freguesia de Monsaraz, o Grupo de forcados

Montesarense, para além da sua atividade

tauromáquica, tem sido um exemplo a seguir por

outros em atividades ligadas ao associativismo jovem,

através da participação em eventos a favor de causas

sociais e da comunidade.

O que une estes jovens é a dedicação ao grupo e o

orgulho no envergar da jaqueta representativa da

afición, da paixão pelos toiros e do respeito pelas

tradições herdadas, que sente o povo trabalhador desta

nobre terra.

A exposição que poderá ser visitada na sua sede

partilha com os visitantes os momentos mais

marcantes da vida deste grupo através da apresentação

de um espólio que se assume como um tributo à arte

tauromáquica.

oi solicitado aos alunos que a partir de meia

Fchapa de contraplacado de 12mm (1250X1350)

desenvolvessem uma cadeira que as fixações

fossem apenas por encaixe

O pretendido com este projeto é o desenvolvimento de

um objeto de sentar|cadeira em contraplacado de

madeira, de aspeto leve que a acoplagem funcione

apenas por encaixes sem levar cola que una todos os

elementos da cadeira e que todos os componentes da

cadeira sejam retirados de 1/2 de chapa de

contraplacado no sentido da sua maior dimensão, ou

seja, de uma superfície de 1350X1200mm.

Pode-se no entanto utilizar encaixes pré-feitos, tipo

cavilhas em madeira, ou aplicações de outros materiais

criados especificamente para o efeito, sem que estes se

tornem estruturais, não podendo no entanto ser

utilizadas ferragens disponíveis no mercado. Estes são

os resultados.

Docente responsável: Fernando Miguel Marques

Alunos: André Ramalho, Filipe Barros Ribeiro, João

Gonçalves, João Filipe Sousa, José Carvalhal, Iven

Santos Carvalho, Beatriz Jorge, Bruna Campos, Daniela

2006 – é convidada na ARCO´2006– Madrid.

Johannesburg- RECADOS PARA CASA. E na 2.ª edição

do MUVART.

2007-2008 participa no Workshop “O pensador” e na

exposição Lisboa – Luanda – Maputo.

Realiza a 2.ª exposição individual e em exposições

colectivas: Itália, Brasil e Alemanha.

2012- participa na 5.ª Bienal do MUVART- em Maputo.

Em 2014- Participou na Expo´ KAURU- em Pretória na

Galeria UNISA.

2015- participa na Bienal das TDM. Procura trabalhar

com materiais naturais e artificiais

descontextualizando-os do seu meio natural, de modo

a criar um espaço de referência e reflexão cultural na

contemporaneidade.

Alunos da Escola de Artes da Universidade de Évora«Anésia - Artes Visuais»

Artes Visuais / Casa Monsaraz

«Com quantos paus se fazum lugar ao sol » Design industrial e mobiliário / Casa Lagareiro

Fernandes, Pedro Nunes, Mariana Cornacho, Patrícia

Santos, Micaela Gonçalves, Inês Matos, Mariana Antão

e Bárbara Canato.

econhecemos-lhe os traços, tem alguma coisa

Rde familiar aquela pessoa. Olha no vazio, tem o

rosto parado, os olhos não nos veem. Mas foi de

muito olhar que aqui chegou.

A longa distância entre a breve selfie onde não se vê,

apenas se olha o tempo de fixar a imagem. No retrato

esculpido, o artista vê durante horas a pessoa à sua

frente, retrata-lhe a expressão, fixa-a no barro, faz-lhe

o molde, revela-o em gesso ou pedra ou noutro

material qualquer - o que importa é o tempo de ver.

G.F. Amadores de Monsaraz«Tertúlia tauromáquica»

Gil Kaalisvart«Pessoas»

Escultura / Torre de Menagem

Page 42: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

Entrada: Feijão-frade com atumPrato: Sopa da panela com galinha do campo

Sobremesa: Pudim de amêndoa

«O ALCAIDE» FERRAGUDO

Entrada: GaspachoPrato: Novilho estufado em vinho tinto

Sobremesa: Sericaia

«CASA DO FORNO» MONSARAZ

Entrada: Pão, queijo e azeitonasPrato: Entrecosto com migas de espargos

Sobremesa: Tarte de queijo

«O BIZACA» BARRADA

Em Monsaraz, o saber de gerações revela-se na

preparação de pratos regionais confecionados

com produtos únicos, proporcionando sabores

inesquecíveis.

A oferta é diversificada, a escolha será difícil. Por

isso, durante a edição do MMA 2016, os

visitantes que pretendam conhecer melhor a

nossa gastronomia são convidados a participar

num Roteiro Gastronómico em que poderão

degustar os Menus propostos pelos restaurantes

aderentes.

Menu MMA 2016Entradas + Prato + Sobremesa

Não inclui bebidas

12,5€

ROTEIROGASTRONÓMICO

42

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

Page 43: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

Entrada: Feijão-frade com atumPrato: Sopa da panela com galinha do campo

Sobremesa: Pudim de amêndoa

«O ALCAIDE» FERRAGUDO

Entrada: GaspachoPrato: Novilho estufado em vinho tinto

Sobremesa: Sericaia

«CASA DO FORNO» MONSARAZ

Entrada: Pão, queijo e azeitonasPrato: Entrecosto com migas de espargos

Sobremesa: Tarte de queijo

«O BIZACA» BARRADA

Em Monsaraz, o saber de gerações revela-se na

preparação de pratos regionais confecionados

com produtos únicos, proporcionando sabores

inesquecíveis.

A oferta é diversificada, a escolha será difícil. Por

isso, durante a edição do MMA 2016, os

visitantes que pretendam conhecer melhor a

nossa gastronomia são convidados a participar

num Roteiro Gastronómico em que poderão

degustar os Menus propostos pelos restaurantes

aderentes.

Menu MMA 2016Entradas + Prato + Sobremesa

Não inclui bebidas

12,5€

ROTEIROGASTRONÓMICO

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MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

Page 44: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

43

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

EXPERIÊNCIASUm de emoções

Entrada: Pimentos assados de coentradaPrato: Cação e poejos com migas de ovas

Sobremesa: Encharcada

«CENTRO NÁUTICO»

Entrada: Ovas de peixe do rio Prato: Carpa do rio grelhada

Sobremesa: Sericaia

«O CONVÍVIO» OUTEIRO

Entrada: Creme de tomate assado Prato: Sopa de coentrada de cação em

torrada de azeite e alho Sobremesa: Boleima com requeijão e

laranja em calda

«FEITIÇO DA MOURA» HOTEL RURAL

Entrada: Salada de tomate e queijoPrato: Cachaço de porco preto

com migas de hortelãSobremesa: Semifrio de tomate

«CASA MODESTA» MONSARAZ

Entrada: Lagostins salteados Prato: Gaspacho alentejano

Sobremesa: Migas doces

«SEM FIM» TELHEIRO

Entrada: Pão, queijo e azeitonas Prato: Ensopado de borrego ou

borrego assadoSobremesa: Pudim flan

«Lumumba» MONSARAZ

Dois patés regionaisPrato: Bochechas de porco assadas no forno

com batata assada e menina abóboraSobremesa: Doce quente e frio

«TAVERNA OS TEMPLÁRIOS» MONSARAZ

Entrada: Salpicão de coelho Prato: Bochecha de porco preto

Sobremesa: Bolo Rançoso

«XAREZ» MONSARAZ

Page 45: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

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30 anos Monsaraz Museu Aberto

EXPERIÊNCIASUm de emoções

Entrada: Pimentos assados de coentradaPrato: Cação e poejos com migas de ovas

Sobremesa: Encharcada

«CENTRO NÁUTICO»

Entrada: Ovas de peixe do rio Prato: Carpa do rio grelhada

Sobremesa: Sericaia

«O CONVÍVIO» OUTEIRO

Entrada: Creme de tomate assado Prato: Sopa de coentrada de cação em

torrada de azeite e alho Sobremesa: Boleima com requeijão e

laranja em calda

«FEITIÇO DA MOURA» HOTEL RURAL

Entrada: Salada de tomate e queijoPrato: Cachaço de porco preto

com migas de hortelãSobremesa: Semifrio de tomate

«CASA MODESTA» MONSARAZ

Entrada: Lagostins salteados Prato: Gaspacho alentejano

Sobremesa: Migas doces

«SEM FIM» TELHEIRO

Entrada: Pão, queijo e azeitonas Prato: Ensopado de borrego ou

borrego assadoSobremesa: Pudim flan

«Lumumba» MONSARAZ

Dois patés regionaisPrato: Bochechas de porco assadas no forno

com batata assada e menina abóboraSobremesa: Doce quente e frio

«TAVERNA OS TEMPLÁRIOS» MONSARAZ

Entrada: Salpicão de coelho Prato: Bochecha de porco preto

Sobremesa: Bolo Rançoso

«XAREZ» MONSARAZ

Page 46: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

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30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

Casa D. AntóniaMassagem hídrica e passeios de barco

Vila PlaníciePasseios a pé e de bicicleta pelo Olival da Pega

Centro NáuticoAtividades náuticas, BTT, passeio a cavalo ou de charrete

Monsarazwww.casadantonia-monsaraz.cominfo@casadantonia-monsaraz.comTlf.: + 351 266 557 142Tlm.: +351 961 544 559GPS: 38.443594, -7.380278

Telheirowww.vilaplanicie.ptTlf.: + 351 266 557 021Tlm.: +351 917 324 457GPS: 38.454643,-7.3825704

Telheiro / Monsarazwww.centronautico-monsaraz.comcentronauticodemonsaraz@gmail.comTlm: +351 966 823 888 / 917 232 001GPS: 38º 26’ 06 69’ N - 7º 21’04 43’’W

Na Casa Dona Antónia – Turismo

Rural, em Monsaraz, pode

contemplar atualmente um cenário

arrebatador sobre a magnífica

planície alentejana ao disfrutar de

uma relaxante massagem hídrica na

nossa piscina Jacuzzi.

Pode ainda usufruir de um passeio

no Grande Lago de Alqueva na

nossa embarcação “Águas D´el Rei”,

degustando a bordo uma fresca e

aprazível bebida.

Vila Planície é um lugar que

propicia um reencontro com a paz

e a tranquilidade e onde a "calma

alentejana" reina. À soberba

gastronomia e cultura vinícola

típica da zona interior do Alentejo,

alia-se a riqueza da paisagem, na

vastidão da planície alentejana,

proporcionando um conjunto de

atividades ao ar livre e em contacto

com a Natureza.

Desfrute das nossas duas piscinas

exteriores e parque infantil, aluguer

de bicicletas, passeios de barco e

sala para reuniões e eventos.

Situado nas margens do Grande

Lago Alqueva, aos pés da mágica

Vila medieval de Monsaraz,

encontra-se o complexo do Centro

Náutico de Monsaraz com

infraestrutura de Restaurante, Bar e

Esplanada. Durante todo o dia ou

mesmo à noite há sempre

manifestações da natureza a

observar.

O Centro Náutico de Monsaraz tem

também ao seu dispor atividades

náuticas como:

Passeios de barco; Canoagem; Ski

aquático; Gaivotas; Dia de praia na

Ilha do Tesouro. Pode também

fazer BTT e passeios a cavalo ou de

charrete. Um local especial em que

toda a família se pode divertir e

disfrutar da paisagem circundante.

Na sua envolvente conta também

com parque de merendas, parque

infantil e parque de

estacionamento.

Horário:

maio a outubro - 10h - 24h

novembro a abril - 10h - 22h

GaleriaMonsarazExposições e pintura ao vivo

Sem-fimPasseios de barco, museu do azeite

Monte doLaranjalHorta biológica e exposição

[email protected].: + 351 936 204 338Tlm.: +351 936 252 778GPS: 38.443410, -7.380587

[email protected].: +351 962 653 711GPS: 38.454563,-7.38116

Monsarazwww.montedolaranjal.comwww.facebook.com/montedolaranjalTlm.: +351 917 857 423GPS: 38.435981, -7.391508

“VENHA-NOS VER PINTAR”

Durante todo o Museu Aberto, os

artistas plásticos Maria José

Cardoso de Souza e António Villar

de Souza estarão a pintar duas telas

de grande formato, cuja arte e

técnica poderá ir apreciando

durante o evento.

“EXPOSIÇÕES PERMANENTES”

Pintura, escultura, cerâmica

moderna.

“TRABALHARI, DÁ CÁ UMA TRABALHÊRA!"

Exposição de compadres em

cerâmica

Passeios de BarcoTodos os dias às 17h00 mediante

reserva para o 962653711. Passeio de

2 horas com lanche a bordo, visita

guiada e pausa para mergulho -

20€ por adulto, crianças até aos 12

anos - 10€.

RestauranteVisite o Sem-Fim, um restaurante

onde um artista, Gil Kalisvaart e

uma restauradora, Arlinda Ribeiro

e sua família, reproduziram os

gostos da terra, recriaram paladares

do mundo. Um espaço de

arqueologia industrial, onde a vida

se manteve, ou não seja o azeite

uma Alquimia. Este espaço

integrado na paisagem alentejana

oferece uma experiência única de

contato com a tradição local de

produção de azeites. Associado ao

lagar existe um restaurante, uma

sala de exposições permanentes,

denominada Casa das Tulhas.

Abrem-se as prensas a quadros, ora

frescos, ora ausentes, e vêm outros

que as pintam para que o olhar de

quem chega perceba que aqui os

sentidos se apuram até ao sabor

final. A “Margia” que se sente

sempre, seja pela calma que acalma,

pelo cante dos homens à volta do

petisco ou pela agitação de uma

cigarra.

Visita à Horta Biológica

Horário de visitas: 8:00 - 11:00

Visite a horta biológica do Monte

do Laranjal, uma produção de

legumes feita sob a certificação da

Ecocert Portugal. Aos hóspedes

oferece-se ainda a possibilidade de

participar nas atividades diárias de

limpeza, colheita e manutenção da

horta, feitas sempre bem cedo para

aproveitar a única altura fresca do

verão Alentejano! Aproveite a

oportunidade de poder estar em

contacto com a terra da forma mais

tradicional.

Exposição no Espaço Cultural do Monte do Laranjal

Horário de visitas: 15:00 - 19:00

Visite a exposição que o Monte do

Laranjal compilou para marcar a

Bienal Monsaraz Museu Aberto no

seu espaço. Com a presença de

artistas contemporâneos, aproveite

a sua visita ao nosso concelho para

contemplar alguns dos nossos

artistas num espaço calmo e com

uma vista deslumbrante de

Monsaraz.

4645

Page 47: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

Casa D. AntóniaMassagem hídrica e passeios de barco

Vila PlaníciePasseios a pé e de bicicleta pelo Olival da Pega

Centro NáuticoAtividades náuticas, BTT, passeio a cavalo ou de charrete

Monsarazwww.casadantonia-monsaraz.cominfo@casadantonia-monsaraz.comTlf.: + 351 266 557 142Tlm.: +351 961 544 559GPS: 38.443594, -7.380278

Telheirowww.vilaplanicie.ptTlf.: + 351 266 557 021Tlm.: +351 917 324 457GPS: 38.454643,-7.3825704

Telheiro / Monsarazwww.centronautico-monsaraz.comcentronauticodemonsaraz@gmail.comTlm: +351 966 823 888 / 917 232 001GPS: 38º 26’ 06 69’ N - 7º 21’04 43’’W

Na Casa Dona Antónia – Turismo

Rural, em Monsaraz, pode

contemplar atualmente um cenário

arrebatador sobre a magnífica

planície alentejana ao disfrutar de

uma relaxante massagem hídrica na

nossa piscina Jacuzzi.

Pode ainda usufruir de um passeio

no Grande Lago de Alqueva na

nossa embarcação “Águas D´el Rei”,

degustando a bordo uma fresca e

aprazível bebida.

Vila Planície é um lugar que

propicia um reencontro com a paz

e a tranquilidade e onde a "calma

alentejana" reina. À soberba

gastronomia e cultura vinícola

típica da zona interior do Alentejo,

alia-se a riqueza da paisagem, na

vastidão da planície alentejana,

proporcionando um conjunto de

atividades ao ar livre e em contacto

com a Natureza.

Desfrute das nossas duas piscinas

exteriores e parque infantil, aluguer

de bicicletas, passeios de barco e

sala para reuniões e eventos.

Situado nas margens do Grande

Lago Alqueva, aos pés da mágica

Vila medieval de Monsaraz,

encontra-se o complexo do Centro

Náutico de Monsaraz com

infraestrutura de Restaurante, Bar e

Esplanada. Durante todo o dia ou

mesmo à noite há sempre

manifestações da natureza a

observar.

O Centro Náutico de Monsaraz tem

também ao seu dispor atividades

náuticas como:

Passeios de barco; Canoagem; Ski

aquático; Gaivotas; Dia de praia na

Ilha do Tesouro. Pode também

fazer BTT e passeios a cavalo ou de

charrete. Um local especial em que

toda a família se pode divertir e

disfrutar da paisagem circundante.

Na sua envolvente conta também

com parque de merendas, parque

infantil e parque de

estacionamento.

Horário:

maio a outubro - 10h - 24h

novembro a abril - 10h - 22h

GaleriaMonsarazExposições e pintura ao vivo

Sem-fimPasseios de barco, museu do azeite

Monte doLaranjalHorta biológica e exposição

[email protected].: + 351 936 204 338Tlm.: +351 936 252 778GPS: 38.443410, -7.380587

[email protected].: +351 962 653 711GPS: 38.454563,-7.38116

Monsarazwww.montedolaranjal.comwww.facebook.com/montedolaranjalTlm.: +351 917 857 423GPS: 38.435981, -7.391508

“VENHA-NOS VER PINTAR”

Durante todo o Museu Aberto, os

artistas plásticos Maria José

Cardoso de Souza e António Villar

de Souza estarão a pintar duas telas

de grande formato, cuja arte e

técnica poderá ir apreciando

durante o evento.

“EXPOSIÇÕES PERMANENTES”

Pintura, escultura, cerâmica

moderna.

“TRABALHARI, DÁ CÁ UMA TRABALHÊRA!"

Exposição de compadres em

cerâmica

Passeios de BarcoTodos os dias às 17h00 mediante

reserva para o 962653711. Passeio de

2 horas com lanche a bordo, visita

guiada e pausa para mergulho -

20€ por adulto, crianças até aos 12

anos - 10€.

RestauranteVisite o Sem-Fim, um restaurante

onde um artista, Gil Kalisvaart e

uma restauradora, Arlinda Ribeiro

e sua família, reproduziram os

gostos da terra, recriaram paladares

do mundo. Um espaço de

arqueologia industrial, onde a vida

se manteve, ou não seja o azeite

uma Alquimia. Este espaço

integrado na paisagem alentejana

oferece uma experiência única de

contato com a tradição local de

produção de azeites. Associado ao

lagar existe um restaurante, uma

sala de exposições permanentes,

denominada Casa das Tulhas.

Abrem-se as prensas a quadros, ora

frescos, ora ausentes, e vêm outros

que as pintam para que o olhar de

quem chega perceba que aqui os

sentidos se apuram até ao sabor

final. A “Margia” que se sente

sempre, seja pela calma que acalma,

pelo cante dos homens à volta do

petisco ou pela agitação de uma

cigarra.

Visita à Horta Biológica

Horário de visitas: 8:00 - 11:00

Visite a horta biológica do Monte

do Laranjal, uma produção de

legumes feita sob a certificação da

Ecocert Portugal. Aos hóspedes

oferece-se ainda a possibilidade de

participar nas atividades diárias de

limpeza, colheita e manutenção da

horta, feitas sempre bem cedo para

aproveitar a única altura fresca do

verão Alentejano! Aproveite a

oportunidade de poder estar em

contacto com a terra da forma mais

tradicional.

Exposição no Espaço Cultural do Monte do Laranjal

Horário de visitas: 15:00 - 19:00

Visite a exposição que o Monte do

Laranjal compilou para marcar a

Bienal Monsaraz Museu Aberto no

seu espaço. Com a presença de

artistas contemporâneos, aproveite

a sua visita ao nosso concelho para

contemplar alguns dos nossos

artistas num espaço calmo e com

uma vista deslumbrante de

Monsaraz.

4645

Page 48: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

4847

Casa D. NunoPôr do Sol com vista panorâmica para a planície alentejana

São Lourençodo BarrocalProvas de vinho, passeios, caças ao tesouro, etc

Casa SaramagoAstroturismo

[email protected].: +351 266 098 312Tlm.: +351 964 304 078

Telheirowww.casasaramago-monsaraz.com.ptTlf: +351 266 557 494Tlm: +351 965 559 070GPS: 38.453656, -7.382526

A Casa D. Nuno-TH é a maior casa

dentro das muralhas de Monsaraz.

Pela sua beleza e arquitetura

singular foi descrita no Inventário

Artístico de Portugal pelo

Historiador Túlio Espanca como

sendo de «um pitoresco

extraordinário».

A Casa D. Nuno-TH foi uma das

pioneiras do turismo de habitação,

na família desde 1980 e totalmente

renovada em 2014. Oferece aos seus

hóspedes um serviço de qualidade

num ambiente tranquilo e familiar.

Os quartos amplos, salas com

lareira e terraços com vistas

panorâmicas para o pôr do sol

sobre a planície alentejana, tornam

este um local idílico.

Para comemorar os 30 Anos do

“Monsaraz Museu”, lançamos em

exclusivo para os nossos hospedes o

“white sunset space”, onde poderão

degustar um vinho branco da

região e apreciar o maravilhoso pôr

do sol…

São Lourenço do Barrocal é um

retiro rural, sensível à vastidão da

terra que o acolhe e ao legado

familiar que lhe está na origem,

com um antigo monte alentejano

rejuvenescido enquanto hotel de

luxo despretensioso, no seio de

vinhas, carvalhos e oliveiras

centenárias da paisagem de

Monsaraz, Portugal.

São Lourenço do Barrocal

compreende uma adega para a

criação de vinhos de marca

exclusiva, um restaurante farm to

table que privilegia os ingredientes

e a simplicidade da cozinha do

Alentejo, uma loja para venda de

produtos de artesanato

contemporâneo português, iguarias

regionais e com origem na própria

herdade e um spa da marca

austríaca de produtos de cosmética

biológicos Susanne Kaufmann.

Possui ainda uma piscina exterior,

jardins, pomares, uma horta

biológica (a abrir em breve) e

cavalariças com picadeiro.

A Casa Saramago de Monsaraz é

uma quinta de turismo rural

localizada na vila medieval de

Monsaraz. Classificada como

Monumento Nacional, Monsaraz

situa-se junto à barragem de

Alqueva, a cerca de 15 km de

Reguengos de Monsaraz e 50 km de

Évora, cidade Património Mundial.

Trata-se de uma zona de grande

riqueza patrimonial e ambiental, de

onde se destaca a grande

concentração de monumentos

megalíticos, uma das maiores da

Europa, para além dos atrativos

próprios da cozinha regional,

vinhos e paisagem.

Possui ainda bastantes atividades

rurais, nomeadamente o fabrico de

pão, vinho, azeite e doçaria,

riquíssima gastronomia, festas e

romarias tradicionais.

A caça e a pesca, o artesanato e as

manifestações religiosas populares,

são outras atividades que

completam a diversidade de oferta

de animação.

ObervatórioLago Alqueva- OLAAstroturismo

Monte AlertaChill Out Monte Alerta

Horta da MouraCaminho das oliveiras milenares

[email protected]: 38°26’35.5, 7°21’48.4

Monsarazwww.montealerta.ptTlm.: +351 966 768 307GPS: 38º 26´ 50´´ N 7° 22´13´´ W

MonsarazTlf.: +351 266 550 100Fax: +351 266 550 108www.hortadamoura.ptVisitas por marcação

: 38.435352, -7.389089GPS

O Observatório do Lago Alqueva -

OLA é o primeiro observatório

astronómico da Reserva Dark Sky

Alqueva que proporciona sessões

de observação a turistas, curiosos da

astronomia a conhecer o céu a olho

nu, facilita a astrofotografia para

astrónomos amadores e que

promove encontros, oficinas e

conferências.

Localizado próximo da vila de

Monsaraz, no centro da Reserva

Dark Sky Alqueva, é a primeira

reserva Dark Sky Tourism

Destination, certificada pela

Starlight Foundation e apoiada pela

UNESCO e a UNWTO e o Instituto

de Astrofísica das Canárias.

Os visitantes têm à sua disposição

sessões de observação diurnas e

noturnas de terça a sábado. Nas

sessões de observação da tarde, os

visitantes podem observar o Sol

para descobrir as manchas solares e

as suas proeminências através de

telescópios seguros. Na sessão da

noite, os visitantes são levados num

passeio pelo magnífico céu da

Reserva Dark Sky, onde se pode

aprender a orientação pela polar,

identificar as constelações e

conhecer as suas lendas, relacionar

a cor das estrelas com as suas

idades, observar enxames de

estrelas, nebulosas e galáxias.

Chill Out Monte Alerta - Sentir o

pôr do sol, saborear o entardecer,

contemplar as estrelas.

O monte é um verdadeiro oásis de

frescura e paz, com frondosos

jardins temáticos, ( jardim da piscina,

jardim da meditação), para além de

outras zonas verdes e de um lago

artificial que no verão refresca o

monte. Estes jardins são constituídos

por variadas espécies de árvores,

algumas de grande porte.

No interior, os salões generosos,

bem como os quartos amplos,

proporcionam uma estadia

aprazível.

A segunda árvore certificada mais

antiga de Portugal, uma oliveira

com 2450 anos está situada no

Concelho de Reguengos de

Monsaraz, mais concretamente no

HOTEL RURAL HORTA DA

MOURA. Esta certificação foi

passada recentemente pela

Universidade de Trás-os-Montes e

Alto Douro (UTAD).

A oliveira, cujo tronco precisa de

sete homens para abraçá-la, faz

parte de um conjunto de sete,

inseridas nos espaços do Hotel,

onde existem outras duas com mais

de mil anos, mais concretamente

1370 e 1330 anos.

A direção do Hotel criou um

percurso histórico dentro dos 8

hectares da propriedade, onde cada

visitante pode contemplar cada

uma das 7 oliveiras, num passeio

lúdico e pedagógico.

Horário: de quarta a domingo, das

9h às 13h

– Visita gratuita com marcação

prévia

[email protected].: +351 266 247 140

Hotel

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MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

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Casa D. NunoPôr do Sol com vista panorâmica para a planície alentejana

São Lourençodo BarrocalProvas de vinho, passeios, caças ao tesouro, etc

Casa SaramagoAstroturismo

[email protected].: +351 266 098 312Tlm.: +351 964 304 078

Telheirowww.casasaramago-monsaraz.com.ptTlf: +351 266 557 494Tlm: +351 965 559 070GPS: 38.453656, -7.382526

A Casa D. Nuno-TH é a maior casa

dentro das muralhas de Monsaraz.

Pela sua beleza e arquitetura

singular foi descrita no Inventário

Artístico de Portugal pelo

Historiador Túlio Espanca como

sendo de «um pitoresco

extraordinário».

A Casa D. Nuno-TH foi uma das

pioneiras do turismo de habitação,

na família desde 1980 e totalmente

renovada em 2014. Oferece aos seus

hóspedes um serviço de qualidade

num ambiente tranquilo e familiar.

Os quartos amplos, salas com

lareira e terraços com vistas

panorâmicas para o pôr do sol

sobre a planície alentejana, tornam

este um local idílico.

Para comemorar os 30 Anos do

“Monsaraz Museu”, lançamos em

exclusivo para os nossos hospedes o

“white sunset space”, onde poderão

degustar um vinho branco da

região e apreciar o maravilhoso pôr

do sol…

São Lourenço do Barrocal é um

retiro rural, sensível à vastidão da

terra que o acolhe e ao legado

familiar que lhe está na origem,

com um antigo monte alentejano

rejuvenescido enquanto hotel de

luxo despretensioso, no seio de

vinhas, carvalhos e oliveiras

centenárias da paisagem de

Monsaraz, Portugal.

São Lourenço do Barrocal

compreende uma adega para a

criação de vinhos de marca

exclusiva, um restaurante farm to

table que privilegia os ingredientes

e a simplicidade da cozinha do

Alentejo, uma loja para venda de

produtos de artesanato

contemporâneo português, iguarias

regionais e com origem na própria

herdade e um spa da marca

austríaca de produtos de cosmética

biológicos Susanne Kaufmann.

Possui ainda uma piscina exterior,

jardins, pomares, uma horta

biológica (a abrir em breve) e

cavalariças com picadeiro.

A Casa Saramago de Monsaraz é

uma quinta de turismo rural

localizada na vila medieval de

Monsaraz. Classificada como

Monumento Nacional, Monsaraz

situa-se junto à barragem de

Alqueva, a cerca de 15 km de

Reguengos de Monsaraz e 50 km de

Évora, cidade Património Mundial.

Trata-se de uma zona de grande

riqueza patrimonial e ambiental, de

onde se destaca a grande

concentração de monumentos

megalíticos, uma das maiores da

Europa, para além dos atrativos

próprios da cozinha regional,

vinhos e paisagem.

Possui ainda bastantes atividades

rurais, nomeadamente o fabrico de

pão, vinho, azeite e doçaria,

riquíssima gastronomia, festas e

romarias tradicionais.

A caça e a pesca, o artesanato e as

manifestações religiosas populares,

são outras atividades que

completam a diversidade de oferta

de animação.

ObervatórioLago Alqueva- OLAAstroturismo

Monte AlertaChill Out Monte Alerta

Horta da MouraCaminho das oliveiras milenares

[email protected]: 38°26’35.5, 7°21’48.4

Monsarazwww.montealerta.ptTlm.: +351 966 768 307GPS: 38º 26´ 50´´ N 7° 22´13´´ W

MonsarazTlf.: +351 266 550 100Fax: +351 266 550 108www.hortadamoura.ptVisitas por marcação

: 38.435352, -7.389089GPS

O Observatório do Lago Alqueva -

OLA é o primeiro observatório

astronómico da Reserva Dark Sky

Alqueva que proporciona sessões

de observação a turistas, curiosos da

astronomia a conhecer o céu a olho

nu, facilita a astrofotografia para

astrónomos amadores e que

promove encontros, oficinas e

conferências.

Localizado próximo da vila de

Monsaraz, no centro da Reserva

Dark Sky Alqueva, é a primeira

reserva Dark Sky Tourism

Destination, certificada pela

Starlight Foundation e apoiada pela

UNESCO e a UNWTO e o Instituto

de Astrofísica das Canárias.

Os visitantes têm à sua disposição

sessões de observação diurnas e

noturnas de terça a sábado. Nas

sessões de observação da tarde, os

visitantes podem observar o Sol

para descobrir as manchas solares e

as suas proeminências através de

telescópios seguros. Na sessão da

noite, os visitantes são levados num

passeio pelo magnífico céu da

Reserva Dark Sky, onde se pode

aprender a orientação pela polar,

identificar as constelações e

conhecer as suas lendas, relacionar

a cor das estrelas com as suas

idades, observar enxames de

estrelas, nebulosas e galáxias.

Chill Out Monte Alerta - Sentir o

pôr do sol, saborear o entardecer,

contemplar as estrelas.

O monte é um verdadeiro oásis de

frescura e paz, com frondosos

jardins temáticos, ( jardim da piscina,

jardim da meditação), para além de

outras zonas verdes e de um lago

artificial que no verão refresca o

monte. Estes jardins são constituídos

por variadas espécies de árvores,

algumas de grande porte.

No interior, os salões generosos,

bem como os quartos amplos,

proporcionam uma estadia

aprazível.

A segunda árvore certificada mais

antiga de Portugal, uma oliveira

com 2450 anos está situada no

Concelho de Reguengos de

Monsaraz, mais concretamente no

HOTEL RURAL HORTA DA

MOURA. Esta certificação foi

passada recentemente pela

Universidade de Trás-os-Montes e

Alto Douro (UTAD).

A oliveira, cujo tronco precisa de

sete homens para abraçá-la, faz

parte de um conjunto de sete,

inseridas nos espaços do Hotel,

onde existem outras duas com mais

de mil anos, mais concretamente

1370 e 1330 anos.

A direção do Hotel criou um

percurso histórico dentro dos 8

hectares da propriedade, onde cada

visitante pode contemplar cada

uma das 7 oliveiras, num passeio

lúdico e pedagógico.

Horário: de quarta a domingo, das

9h às 13h

– Visita gratuita com marcação

prévia

[email protected].: +351 266 247 140

Hotel

Page 50: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

MMA16MMA16’

30 anos Monsaraz Museu Aberto

Casa do CanteCante alentejano

Casa do BarroManusear o barro

Museu JoséMestre BatistaMuseu tauromáquico

TelheiroRua das FloresGPS: 38.45311, -7.381289

Reguengos de MonsarazRua 1.º de [email protected]: + 351 266 508 040GPS: 38.424598, -7.535111

A “Casa do Cante” é «um espaço

que visa a promoção, exaltação e

estudo do cante alentejano» .

Resulta da requalificação e

readaptação da antiga Escola

Primária do Telheiro/Monsaraz

para sede social do Grupo Cultural

e Desportivo da Freguesia de

Monsaraz e dispõe de ótimas

condições para os ensaios do Grupo

Coral. O espaço integra as "Oficinas

de Cante", que visam promover o

ensino e aprendizagem do "Cante

Alentejano".

Neste local é, também, possível

consultar a história e percurso do

Grupo Coral da Freguesia de

Monsaraz.

Horário: 10h-12h30 e 14h-18h30

A Olaria de São Pedro do Corval é

uma referência do Concelho de

Reguengos de Monsaraz, para além

de representar um elemento da sua

identidade e especificidade,

constituindo-se numa mais-valia

local.

São Pedro do Corval, o maior

centro oleiro da Península Ibérica, é

uma aldeia com muitas vidas feitas

em torno do barro. Conta

atualmente com 21 olarias em

funcionamento, estando a sua

existência datada do período da

dominação romana e árabe.

Neste espaço os utentes terão

oportunidade de manusear o barro

e ao mesmo tempo observar o ato

de produzir uma peça de barro

numa roda de oleiro. Irá funcionar

como espaço pedagógico através da

realização de atividades com

oleiros, pintores, grupos escolares e

seniores no sentido de o tornar um

espaço vivo, ligando-o à

comunidade local. Assim, os

visitantes em geral poderão

aprender uma série de valores

culturais relacionados com a olaria,

e manter deste modo, viva e

presente a herança cultural.

Inaugurado a 30 de maio de 2014, o

Museu Mestre Batista homenageia

um dos mais ilustres cavaleiros

tauromáquicos portugueses,

nascido no concelho, mais

precisamente na freguesia de

Campo.

Neste espaço, os aficionados

poderão apreciar o espólio

profissional e pessoal mais

relevante do cavaleiro. Entre as

peças cedidas pela "D. Tina" Mestre

Batista, viúva do toureiro, estão em

exposição casacas, um fato curto

completo, jaquetas, fatos de tourear

(trajo de Luzes) dos bandarilheiros,

a cabeça, a crina e uma pata do

cavalo Falcão, selas de tourear e

dois selins à inglesa, vários arreios

de cortesia, freios e estribos.

Para além destes, vários objetos

pessoais do cavaleiro, como

relógios de bolso com corrente em

prata, fio com crucifixo em prata,

botões de punho em prata, aliança

de casamento e devido livrinho de

Pádua, livro de orações com capa

em madre pérola, óculos de ler e

troféus enriquecem a coleção.

Neste espaço é ainda possível

adquirir a edição especial do vinho

Reguengos Reserva, lançado pela

CARMIM em homenagem a José

Mestre Batista (1940-1985).

S. Pedro do [email protected].: + 351 266 508 040Tlm.: + 351 961 248 195

49

Page 51: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto

Olaria de SãoPedro do Corval Cante Alentejano Astroturismo Lago Alqueva

História eMegali�smo Vinhos e Enoturismo Monsaraz Paisagem e Natureza

30 anos de Monsaraz Museu AbertoExposição com cartazes do Monsaraz Museu Aberto

ao longo dos seus 30 anosRestaurante Casa do Forno, Monsaraz

CAPITAL DOS VINHOS DE PORTUGAL

Wine Capital of Portugal

DE MONSARAZ

EdiçãoComunicação e ImagemCâmara Municipal de Reguengos de Monsaraz

Diretor

José [email protected]

Coordenação de ConteúdosJoaquina [email protected]

Paginação, Grafismo e Tratamento de ImagemSérgio Fialho e João Fructuosa

ColaboraçãoJoão Paulo Batista, Duarte Galhós, Anabela Caeiro,Carlos Barão, Ângela Ferreira, Margarida Furtado, Miguel Viegas e Ana Managil

Tiragem e ImpressãoGrafiMonsaraz - Artes Gráficas - 3000 exemplares

Ficha técnica

CARTAZ DA PRIMEIRA EDIÇÃO DO MONSARAZ MUSEU ABERTO - 1986

/REGUENGOSCOMVIDAWWW.CM-REGUENGOS-MONSARAZ.PT

Page 52: MMA 2016 - Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto