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LEVY KCEIM
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Mais uma vez Ademar Ferreira da Silva conquista um titulode evidência mundial para o Brasil, vencendo o salto tríplice nopanamericano ora em realização no México, quebrando o recordeuniversal da marca que foi o seu íaurel nos últimos jogos olímpicose que o atleta russo Cherbakow lhe arrebatou por um centímetro.
•Não foi uma vitória do acaso, como pode parecer a muitos que
não se interessam pelo atletismo e particularmente por esta es-pécie de salto, mas um trabalho persistente do atleta e do seupreparador Dietrich Gemer, apurando o estilo numa especiali-dade em que apenas quatro atletas conseguiram até hoje sobre-pujar a distância de 16 metros, o japonês Naoto Tajima (16 m), orusso Cherbakow (16m23). o venezuelano Debonish (16ml3), e obrasileiro (16m56).
IE¦ lustrado
N.° 885 24-3-55
\12 REPORTAGENS assinadas por:
Thomaz Mazzoni (Olimpicus),Leunam Leite, Carlos Sampaio,Jorge Miranda, Manuel Etiel, Flá-via Sales e Sérgio Lopss.
Gráficos de gols por: WilltemCulmarites.
Ilustrações fotográficas de: JoséSantos, Alberto Ferreira Lima,Vito Moniz e Ângelo Gomes.
Humorismo: M. Sales.Caricaturas: Vilmar.Desenhos: Alberto Lima.
•EXPEDIENTE
Fundado em 12 de abril de 1938.Propriedade da Cia. EDITORA
AMERICANA — Diretor: Gratulia-no Brito — Rua Visconde de Ma-rt:n«?uape, 15 — Rio — EndereçoTclegráfico: REVISTA — Telefo-r;eV: Redação: 22-4447 — Publici-dade: 22-9570 — Administração:22-2550 — PREÇOS: Número avul-so: No DIST. FEDERAL: CrS 4,00
NOS ESTADOS: CrS 5,00 --PUBLICIDADE NO RIO: S. L. Gui-marães, A. Mendes, S. SanfAnna eA. Nóbrega. EM SÃO PAULO: —Distribuição e Venda: AgênciaZambardino, Rua Capitão Salomão,69 — Tel.: 34-1569. Publicidade eReportagens: A. Ipiranga, 879, 3.°
andar, Tel.: 35-0351
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CAPA: O meia Rubens, o craquede 1954, recebendo a sua faixa decampeão. — (Foto de Alberto Fer-reira).
CONTRA-CAPA: . Tomires umadas revelações do Flamengo nacampanha de 54, recebendo a suafaixa na festa do bicampeonato.— (Foto de Alberto Ferreira).
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Ademar quando da sua vitória naúltima olimpíada .
O saltador nacional do "hot,step and jump" conseguiu so-brepujar o recorde em poder dorusso em nada menos que 33centímetros, tornando a sua fa-çanha difícil de ser sobrepuja-da nos próximos anos, a não serpelo próprio atleta que afirmounão fossem tão difíceis as con-dições da pista e talvez tivessechegado aos 17 metros, e querealisou o grande esforço emvista dos excelentes resultadosque vinha alcançando o vene-zuelano Devonish, seu mais pro-,ximo perseguidor.
Desde 1949 quando estabeleceuo seu primeiro recorde brasilei-ro com 1.5m51, Ademar Ferreira,em seis anos quase alcançou ummetro a mais de sua marca an-terior, ou melhor ultrapassou 95centímetros que numa especia-
(Continua na pág. 18)
Ademar, Cherbakow e Devonish
ESPORTE ILUSTRADO Pág. 3
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Reportagem de LEUNAM XE1TE
Dois flagrantes da concentração ni-bro-negra. Ao alto: Joel, Garcia, Jor-dan e Rubens divertem-se disputandouma partida de sinuca. A esquerda:Tomires e Paulinho palestram ani-madamente, enquanto Dequinha lê
Todos sabem que o regime de eon-centracão adotado pela totalidade dosclubes caHocas da atualidade e degrande eficiência no preparo pslcolo-glco d'i iogador. Quarenta e oito ho-ras antes de um jogo, Inicia-se o pe-ríoclo da concentração, no qual os"plavers", reunidos, entregam-se adivertimentos, ouvindo programas ra-diofônicos ou de televisão, disputandopartidas de jogos de salão, trocandoidéias, etc. Esse ambiente vem forta-lecer o espírito de equipe que deveexistir entre os componentes de um"onze" futebolístico. Assim, pelo
Sue constatamos durante uma tarde
e sábado passada no casarão da es-
Em baixo: Babá, Jadir e Jaime tro-cam impressões com D. Berta Duarte,esposa do diretor Aristeu Duarte, eum fã. Ao lado: Zagalo e Jadir fo-lheiam os noticiários do esporte
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Jovem Laís Roberto cônsul*ta seu álbum do fotografias,recordando os bons tempos de"peladas" em sua terra natal
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trada da Gávea, onde se achavam con-centrados os craques do Flamengo, édas mais sadias a atmosfera exlsten-te durante os dias de concentração,em que os jogadores esquecem iodasas preocupações que uz perturbemnos momentos que antecedem osgrandes jogos de um campeonato.
Como dissemos, vários são os di-vertlmentos e passatempos encontra-dos pelos profissionais dentro da con-centração. Os rubronegros costumamdai inicio a sua concentração às sex-tas-feiras, após o último* apronto co-letivo da semana. Ali permanecem atéa tarde de domingo, quando rumamdiretamente para o estádio, dali re-tornando depois da peleja novamentepara o casarão da Gávea, a fim deserem efetuadas pelo técnico váriasobservações a respeito do "match"realizado. Na véspera de um grandejogo, os "players" se dedicam aosmais variados afazeres. Enquanto unsjogam sinuca, outros lêem os noti-ciários esportivos, ouvem programasde rádio, passeiam ou trocam de Idéiasna varanda. Outros, ainda, inventamnovos divertimentos, "auxiliando" ocozinheiro, ou preparando uma novabrincadeira ou trote para passar noscompanheiros. Um desses trotes, se-gundo nos contaram, é muito execu-tado por Rubens e Jadir. Os dois era-quês bandeirantes costumam colocar-se no terraço, com um balde dágua àmão, a fim de proporcionar um ba-nho inesperado àqueles que passam
(Continn» na páfit. 18)
Rubens e Tomires passam mo-me n tos agradáveis sonhandopossuir um carro como este
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O v e t e r a-n o Esquerdi-nha conversacom dois ad-miradores, noteraço da ca-sa da Gáv<»a
Servilio Iam-b é m prestaauxilio ao co-zinheiro, di-d i v e r t i n-d o - s e comessa novaatividade
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ESPORTE ILUSTRADO — Pág. 5
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Saída oportuna do guardião Ari, evitando uma en-?raaa perigosa de Ademir, assistido por Osmar
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na quarta-feira, em Maracanã. elementos
orfmie ; doSelecionado pela contagem de 4x1, dando uma auten-ticadlmonsSWZM* sõbnf um flv<ü que ¦soube valorizaS2 rpc.nita.do O erande atrativo dessa etapa do treino 101 a exneriênSíetuádf feto "coach", colocando Ademir na extrema?^uerda com Leônidás pelo comando da ofensiva, alem de terStodo irítruções para que o vigoroso centro-avante e omteDim fizessem constantes deslocações p_ara o setor canhoto, a fimde permitir a Ademir algumas incursões pelo centro, nac, estra-nhando tanto a nova posição. Tudo isso, entretanto, apesar debeTolanejado acabou não surtindo o efeito desejado pelo pre-pamdor pois Leônidás esteve totalmente nulo. tanto no centro
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A esquerda, vemos Ari batido pelo 1.° gol do selecionado, assinalado por Pinga.A direita, a formação inicial dos "scratchmen", no apronto de sábado. Em pé:
Mirim, Osni, Pinheiro, Santos, Osvaldinho e Dequinha; agachados:Garrincha, Rubens, Leônidas, Didi e Ademir
como nas deslocações, Didi também não teve uma noite inspirada,e Ademir, consequentemente não se sentiu bem na ponta canhota.Assim, resolveu Martim Francisco colocar em ação o atacantePinga, ocupando a extrema, passando Ademir para o comando, esaindo Leônidas. Somente depois dessas modificações foi que oselecionado se entrosou, consignando 4 tentos e realizando umaboa exibição.
No segundo período, todavia, surgiram no gramado os suplentesda seleção e os aspirantes do grêmio rubro. Desde então, a práticaperdeu muito de seu atrativo, desenrolando-se até o final de ma-neira apenas discreta. Foram assinalados dois gols para cada time,totalizando assim o placar final de 6x3, favorável aos "scratchmen".
Individualmente, destacamos Garrincha como a melhor figurada noite, atuando esplendidamente e realizando jogadas de gran-de brilho. Seguiram-no, entre os titulares: Osni, Dequinha e Ru-
(Continua na pág. 18)
A equipe titular do América, reforçada pelo "scratchmen" Ari, que se defron-tou com a seleção no 1.° tempo. Em pé: Alzemiro, Ari, Osmar, Rubens, Oto e
Hélio; agachados: Canário, Washington, Vassil, Alar con e Ferreira
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*V:> ^¦.W1í::-.-.y/ **V^>Í^> -¦¦'¦¦ ¦.{*>&$ '~ir;è y Ao lado: O ponteiro Paulinho, num
apreciável gesto de gratidão, convidou
o empresário Benedito Rosa, que o
havia trazido para o futebol carioca,
para fazer-lhe entrega da faixa* de
bicampeão, como se vê nestes dois
flagrantes. Em baixo: Babá, no mo-
monto em que recebia a sua faixa
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Ao alio: Zagulo ao receber a faixa du.s mãos deseu irmão; a esposa de Benitez, enfaixando o era-que paraguaio; o diretor Aristeu Duarte cumpri-montando o eficiente atacante Evaristo; e, final-mente, o genitor de Joel colocando-lhe o simbólicolatirei. Em baixo: o zagueiro Pavão, ladeado pelosseus pais, que vieram de Santos especialmentepara participar da bela cerimônia dos campeões
A esquerda: Garcia e Tomire» recebendo as res-pectivas faixas de suas esposas. Em baixo: O dr.Paulo São Tiago, chefe do departamento médicorubro-negro, sendo cumprimentado por seus filhos.A direita: Jordan, tendo ao^colo uma sobrinha, eo centro-avante Índio, sendo enfaixado por um fa-uiiliar, exibem sorrisos de autênticos bkampeões
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Voro-mroKmüei1 Chico intercepta de rnuihecaç
Leônidas, protegido por PampojfrjL e imir e Chico, em disputa ei: pgRTáa, so3 — Leônidas luta com Geraldlno, Apor Nivio e Pampolini; 4 — Afonso sChico já se encontrava bando, numO goleiro Chico detém uma investidaLazarotti; 6 — Ademir consigna o l.cveitando uma falha de Chico; 1 — Cchaça o balão, desfazendo uml avaChico e Osvaldo empenham-se] Inumí— Geraldino prepara-se para q»spacldo campo aliviando a sua áreaanteiros cariocas.
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TÀi7£At^sarrosle muifliecaço um centro destinado a'ampáSi e Afonso; 2 — Saltam Ade-ei: iMã, sob as vistas de Geraldino;Geraldlno, Afonso e Chico, observado: — Afonso salva a sua meta, quando>aíido, num avanço de Leônidas; 5 —ma investida de Ademir, assistido poronsigol o 1.° gol metropolitano, apro-)hico; O guardião montanhês re-do uml avançada de Leônidas; 8 —íam-sejjnuma disputa contra Nívio; 9para despachar o couro para o centro
ia área Ide um ataque cerrado dos di-
oYY.¦¦'";:*- "-'¦¦¦'¦ -*--•-' ¦:¦¦¦•¦¦... .- ¦ ¦; .'V -'j^fl^B-^Sri»^^'-' ¦-'-.¦¦ X. "'¦Vxí
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HOMENAGEMdo SAMBA
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aosBICAMPEÕESnoMARACANÃ
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No dia da entrega das faixas aosbicampeões da cidade, a Escola deSamba Estação Prime** v çecampeãdo último carnaval, prestou agrada-vel homenagem aos heróis do cam»peonato de 54 c à sua numerosa tor-eida, efetuando no gramado, do Ma-racanã uma bela demonstração da ha-billdâde que a tem consagrado. Nestapágina, apresentamos vários ;lugraj[_tes das evoluções dos sambistas deMangueira, que deram um coloridoinédito às comemorações do bicam-peonato rubrò-riegro.
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Como parle das comemorações queforam levadas a efeito no estádio doMaracanã, antecipando o último com-promisso dos bicampeões cariocas nocertame de 54. realizou-se um gran-dioso e garboso desfile de atletas do"mais querido", numa verdadeira de-monstração de pujança do grêmio ga-veano. Assim, desfilaram os campeõesrubronegros de vários setores espor-tivos, tais como o Basquetebol, o Vo-libol, o Atletismo, a Natação, a Es-grima, o Hóquei, etc.
Nas fotos desta página, observamosvários instantes do desfile. Ao alto, abaliza que integrou a equipa rubro-negra vitoriosa no desfile de ínaugu-ração dos últimos Jogos Infantis, eum flagrante do desfile do contin-
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como a "charanga" de Jaime de Car-valho e a Torcida Organizada dos Jo-gos da Primavera. Em baixo, final-mente, as "estrelas" do Basquetebol.
L balisa rubronegra à frente dos es-grimistas, a porta-bandeira que lide-rou o desfile e mais um flagrante da"charanga".
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baliza que integrou a equipe rubro- gente de bandeiras, homenagem do
ração dos últimos Jogos Infantis, e ao centro, as equipes de Esgrima e
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A representação metropolitana, nomomento em que dava entrada no es-ladlo Independência, cm Belo Hori-
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seus rivais. Desta maneira, fi-caram os esportistas guanaba-rinos mais otimistas em relaçãoaos próximos confrontos do nos-
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1 4
TRIUNFOMAIÚSCULO
CARIOCAS!Escreveu FLÁVIO SALES
O selecionado montanhas, que resistaapenas 45 minutos no confronto comos metropolitanos. Em pé: Chico,Afonso, Geraldino, Lazarotti, Pampo-Uni e Osvaldo; agachados: Raimundi-nho, Gato, Genuíno, Paulo Florêncio
e Sabu
Efetuaram os "scratchmen"metropolitanos a sua primeiraapresentação no CampeonatoBrasileiro ora em disputa, ai-cançando categórica e indiscutí-vel vitória sobre os representan-tes das Alterosas, assinalandoquatro tentos contra zero dos
Chico arroja-se aos pés de Ademir,evitando um avanço do atacante
carioca91 '¦¦
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lBk y \m\WÊ^ÊWÊÊ",^Vmm^ "WJ^BBi^ ,j|^^^K^^^^Mk'^JIIir x seleção guanabarina que estreou¦iB^lffifflHHPfr^^^ii/^/fw.^
"" auspiciosamente no campeonato bra-^jà1»* aSB|p®^«^WJSí/'%¦ -*^.-"M"- sileiro, abatendo os mineiros, em BeloJ#f^A'-^f^^ Horizonte, por »\<>. Em pé: Olavo »L, ít^^^ffi^^V^»^^-'^'"••:v. (roupeiro >. Mirim, Omú. Pinheiro, «ÉÉi¦f#i "^y^^^^V^^^^T/;.';^,'-^''. ...r,' Santos, Dequinha e Osvaldinho; aga- ^|f^^^*^r^-^>"ú^i;^.Vvv • chados: Garrincha, T>í«1 i. Leônidas, LC;'?'¦:^Êm^^ÊÊ^^^^^S^Ê^»^ Ademir e .Vivi" -j^
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^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^| Antes Via- Ifel^ ^^É« ^l^'^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^H !••« palestra com os capitães Afonso illfc,-', tM
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r'v.^; ^BjgPwpl|yM| ^^Pl KF !^ vHIw^h B^BP^ri» qR Efw ^?fQy| puv <T^BM^B WBIg^gPf^»iffi^BMF^r'Of . - mWmmKTy^M^MSaiiji1 IM ^Ky&^a?'-11llàilll Mfc' BWw h Irar AC' ^' ^khh ffi' í-, mVuifr^W^Ii rH
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ESPORTE ILUSTRADO — Pág. 14
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VJíitn panorâmica flo estádio Independência, Jocaldo preilo entre carioca» o mineiros, em íoto tiradadurante n peleja preliminar. Observa-se a grandeassistência que acorreu à lirnça de exportcm monta-
nltesn, batendo o recorde de arrecadações emMina» Geral»
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Após o cotejo, o massagista Olavoatende o zagueiro Mirim, sob as vistas
de Martim Francisco e Garrincha
so selecionado, que parece terencontrado, afinal, a sua formaideal.
Sem dúvida alguma, o sucessoobtido sobre os montanheses foibrilhante, embora o marcadorfosse demasiado elástico, nãofazendo justiça ao desempenhodos locais, que dominaram apartida durante a maior partedo primeiro "half-time" e nun-ca se entregaram completamen-té. Faltou, todavia, aos rapazesde Minas, maior categoria e ob-jetividade nas jogadas, qualida-des que sobraram nos "players"do Distrito Federal.
O primeiro período, como dis-semos, pertenceu mais aos mi-
(Continua na pág. 18)
O preparador mineiro Niglnho, dandoinstruções ao irrequieto eentro-avante
Genuíno, antes do prélio
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A nova embalagem dopuríssimo Açúcar PÉROLA, além de
proteger melhor o produto, evita perdas,proporcionando maior satisfação
aos consumidores
mais resistentemais higiênica
mais econômica
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JESPORTE ILUSTRADO — Pág. 13
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A missa dos bícampeões, celebrada na ig»-';: de bao Judas Tadeu foi outreponto alto dos festejos «realizados pelo Flamengo, por motivo da conquísta debicampeonato. Grande massa popular acorreu à cerimonIa religiosa, ceie-brada pelo padre Góis, ardoroso fã do -mais querido . Após a missa, os m-campeões da cidade foram enfaixados, a exemplo do que aconteceria maistarde no gramado do Maracanã. «.^..««.«oi.
Nos diversos flagrantes colhidos pela nossa reportagem, pode-se observara grande repercussão que alcançou este vibrante ato de fé. Ao alto, ooser-vamos um aspecto da multidão que se acotovelava à entrada da igreja, no-tando-se em primeiro plano o presidente Gilberto Cardoso, o sr. Dario cieMelo Pinto, presidente rubronegro na época do tncampeonato de 42-43-44, eos bicampeões Tomires, Evaristo, Zagalo, Dida, Babá, Paulinho, Servilio e Jadii.Ao lado, vemos o paredro flamenguista José Alves de Morais, atual presidentedo Conselho Técnico da C.B.D., cumprimentando o reverendo padre Uõis,ambos ostentando orgulhosamente a faixa "do bicampeonato. Em baixo, o za-gueiro Pavão ao ser enfaixado por sua genitora, após a missa, sob as vistasdo sorridente sacerdote.
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^^ ESPORTE ILUSTRADO — Páf?. 17
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Podemos observar aqui mais alguns aspectos da missa de ação de graçasdos gaveanos. pela obtenção do bicampeonato. Ao alto, o padre Góis, quandocelebrava o ato religioso; à direita, o jovem Babá, quando recebia sua faixa,assistido pela sra. Berta Duarte. Ao centro, Dequinha, sendo entrevistadopelo chefe da seção esportiva da Emissora Continental, Valdir Amaral; Tomi-res e Benitez recebendo as suas faixas das mãos da sra. Berta Duarte; e ocentro-avante Índio recebendo do reverendo padre Góis o terço rubronegroenviado por um fã do Flamengo a todos os jogadores bicampeões. Em baixo,o sr. Dario de Melo Pinto, Babá, Pavão e o genitor deste, durante a cerimô-nia religiosa. Finalmente, na parte inferior da página, vemos o diretor AristeuDuarte recebendo a sua faixa do sr. Gilberto Cardoso, observado pelo padreGóis; o chefe da torcida do "dragão negro", Jaime de Carvalho, com a res-pectiva faixa; e o craque Evaristo sendo enfaixado por sua genitora. tendona mão o seu terço de contas vermelhas e pretas.
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Quqrta-feira, dia 9 de março
Cariocas 3 x Pernambucanos^(Pernambucanos 2x1) -- EmRecife — Garrincha, Leonidase Didi, dos cariocas — Dario eHamilton, dos pernambucanos— Juiz; Mário Viana, regular.CrS 161.470,00. Cariocas -- He-lio (Osni), Mirim e Pinheiro;Dequinha, Osvaldinho e Edson;Garrincha (Sabará), Rubens,Ademir (Leonidas), Didi (Pin-ga) e Nívio. Pernambucanos —-Neves, Palito e Antoninho; ZeMaria, Gago (Wilson) e Mou-rão; Jorge de Castro (Rubinho),Hamilton, Vlvinho (Ivson), Mi-tuca e Dario.
Domingo, dia 13 de março
Cariocas 4 x Mineiros 0 (0x0)— Em Belo Horizonte — Ade-mir (2), Nívio e Leonidas —Juiz: Mário Viana, bom. Cr$902 050,00. Cariocas — Osni,Mirim e Pinheiro; Dequinha,Osvaldinho e Santos; Garrin-cha, Ademir, Leonidas, Didi eNívio. Mineiros — Chico, Afon-so e Osvaldo; Geraldino, Laza-roti e Pampolini; Raimundinho,Gato, Genuíno, Paulo Florencioe Sabu.
Gaúchos 1 x Paulistas 1 (0x0)— Em Porto Alegre — Ênio An-drade, dos gaúchos — Humber-to, dos paulistas — Juiz: Car-los Monteiro, regular. CrS .... •708 935,00. Gaúchos — Valdir,Orlando e Paulistinha; Bonzo,Léo e Ênio Rodrigues; Pedrlnho,Breno, Juarez, Ênio Aidrade eRaul Klein. Paulistas — Gilmar,Djalma Santos e Hélvio; Formi-ga Roberto e Alfredo; Julinho,Humberto, Baltazar, Jair e Ro-drigues.
Sábado, dia 19 de março
Seleção carioca 6 x América 3(4x1) — Em São Januário —Rubens (2), Pinga, Garrincha,Ivan e índio, da seleção — Vas-sil, Valeriano e Romeiro, doAmérica — Juiz: Alberto Mal-cher, bom. Cr$ 64.640,00 Sele-ção carioca — Osni (Hélio), Mi-rim (Caca) e Pinheiro (Edson);Dequinha (Ivan), Osvaldinho eSantos (Edson); Garrincha(Telê), Rubens (Vavá), Leoni-
das (Ademir depois índio), Didi(Dino) e Ademir (Pinga depoisSabará). América — Ari (Osni),Alzemiro (Sousa Filho) e Os-mar; Rubens, Oto (Agnelo) eHélio (Olício); Canário (Min-gueira), Washington (Valeria-no), Vassil (Romeiro), Alarcon(J Alves) e Ferreira (Ramos).
Botafogo 5 x Confiança 0(3x0) — Em Aracaju — Vim-cius (3), Carlyle e Paulinho —Juiz: Eunápio de Queiroz. Bo-tafogo — Lugano, Orlando Maiae Tome; Ruarinho (Brandaozi-nho), Danilo e Bimba; Neivaldo,Quarentinha, (Jair III), Carlyle(Ariosto), Vinícius (Paulinho) eHélio (Mangaratiba).
Domingo, dia 20 de março
Paulistas 4 x Gaúchos 2 (3x1)— Em São Paulo — Humberto(2), Jair e Tite, dos paulistas --Hercílio e Breno — Juiz: MarioViana, regular. CrS 1.376.615,00.Paulistas — Laércio, De Sordl e.
Hélvio; Roberto, Alfredo e Djal-ma Santos; Julinho, Lulsinho,Humberto, Jair e Tite. Gaúchos— Valdir, Pinga e Paulistinha;Bonzo, Leo -e Ênio Rodrigues;Pedrinho, Breno, Juarez, ÊnioAndrade e Hercílio.
Seleção mineira 6 x Volta Re-donda 1 (3x0) — Em Volta Re-donda — Ubaldo (2), Sabu (2),Gastão e Gato, dos mineiros —Colo, de Volta Redonda. Seleçãomineira — Slnval, Afonso e Os-valdo; Geraldino, Paulinho ePampolini; Raimundinho, Gato,Ubaldo, Gastão e Sabu. yoltaRedonda — Fala Fina, Ivan eToninho; Baiano, Seta e Nel-son; De Paula, Paulinho, Sabá-rá, Colo e Xavier.
Flamengo 5 x Goitacaz 1 (2x0)— Em Campos — Dida (2), Hen-rique (2) e Evaristo, do Fia-mengo — Zé Nilton, do Goita-caz — Juiz: José Carlos Pinhel-ro — Flamengo — Garcia Tomi-res e Pavão; Servílio, Luís Ro-berto e Jadir; Paulinho (Henri-que), Duca (Vermelho), Henri-que (Dida), Evaristo e Zagalo.Goitacaz — Neilton, Oriovaldo eGerson; Valdo, Rubinho eEnéas; Eraldo, Geraldo, Zé Nil-ton, Batista e Jorge.
TRIUNFO MAIÜSCULO.(Continuação da pág. 15)
neiros, que realizaram váriasincursões perigosas contra a.meta guarnecida por Osni. Anossa defensiva, entretanto,soube controlar o ataque adver-sário, não permitindo a este ainauguração do placar. Nestaetapa, não houve grande enten-dimento nas diversas linhas daseleção metropolitana, notan-do-se que os ponteiros Nívio e•Garrincha, principalmenteaquele, não produziam o espe-rado, ao passo que Ademir, re-cebendo um ferimento logo aosprimeiros instantes do "match",voltou ao jogo meio atordoado,não conseguindo, também, des-tacar-se. O panorama técnicoda fase inaugural não foi, pois,dos mais lisonjeiros, tendo asduas equipes praticado um fu-tebol discreto e de pouca emo-ção.
Mas, quando estávamos aindano limiar do segundo tempo,
Ademir sacudiu as redes contra-rias pela.primeira vez, após acobrança de uma falta executa-da por Didi, tendo falhado o go-leiro Chico no lance. Este golnão só constituiu a primeiragrande sensação para os espec-tadores, como também serviu deponto de partida para uma belaexibição do quadro guanaban-no, que firmou-se definitiva-mente no gramado, passando adominar a porfia.
Três tentos surgiriam a se-guir, como reflexo da boa con-duta dos cariocas, que soube-ram explorar inteligentementeas deficiências do sexteto defen-sivo local. Decaíram sensível-mente os montanheses na eta-pa complementar, permitindoaos visitantes uma ascendênciaquase total nessa fase.
As figuras de maior relevo, narepresentação da Metrópole, fo-ram o goleiro Osni, o zagueiroMirim, o médio Dequinha, e osatacantes Didi e Ademir. Entreos "players" das Alterosas, Pam-
polini, Gato, Genuíno e PauloFlorencio estiveram em maiorevidência. , t _r.
A arbitragem de Mário Vianafoi enérgica e imparcial, tendos. s. agradado inteiramente,mesmo aos vencidos.
Desta maneira, iniciaram oscariocas a sua caminhada paraa classificação nas semi-finaisdo certame brasileiro, obtendoum triunfo maiúsculo sobre avalente e entusiasta seleção deMinas Gerais.
CABELOS BRANCOSsó tem quem quer
ALCXAWl ALEXANDREBELEZA]iV^s°Rl USA E NÃO MUDA,CABELOS]*
quem o$ náQ q(jer
PROVA DE FORÇA DA(Continuação da pág. 7)
bens. No quadro reserva, os que melhor se exibiram foram o médioIvan e Osni, novamente. No quadro americano, Rubens, Alarcóne a ala Canário-Washington salientaram-se dos demais.
Finalizando, podemos dizer que o exercício noturno de sábadofoi de real proveito para que o treinador tirasse conclusões quantoà formação ideal da equipe, assim como representou uma demons-tração de força e eficiência do "onze" guanabarino, abatendo umadversário entusiasta e valoroso.
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UM DIA NA CONCENTRAÇÃO...
(Continuação da pág. 5)
pelas imediações. Nem mesmo o técnico FleitasSclich escapa dessas brincadeiras, baseando que sedescuide para se ver envoWdo v.os trotes do-í seuscomandados.
Os apelidos usados entre os jogadores são quasesempre diferentes dos que o público conhece, cons-tituindo isso uma surpresa para nós. Tencionáva-mos citar vários nesta reportagem, porém o nossoamigo Esquáràlnha, que se tornou colaborador danossa revista, pediu-nos que deixássemos para êlea tarefa de apresentar uma lista desses apelidos,
que êle está preparando cuidadosamente como as-sunto de um de seus próximos artigos quinzenais.
Na concentração rubronegra. portanto, o ambi-ente é francamente favorável a um preparo psico-lógico excelente, elevando o moral do quadro, gra-ças a esse perfeito entendimento e grande cordia-liriade com que os elementos do time aguardam umprélio, importante ou não. Com efeito, no casarãoda estrada da Gávea toda a liberdade é dada aosprofisisonais, excetuando, é claro, duas rigorosas
proibições de Don Fleitas Solich. O treinador pa-ragualo proíbe expressamente que seus pupilos fu-mem, ou Talem sobre futebol. . .
SALTO PARA A
(Continuação da pág. 3)
lidade de difícil execução significa um gran-de avanço.
Interessante será registrar que na esta-tística das competições oficiais disputadaspelo recordista mundial desde 30 de Marçode 1947, em número de cem, obteve 97 pri-melros ]ugares. dois terceiros, no brasileirode 49, e no sulamericano de Lima, e foi 11.°nos jogos olímpicos de Londres.
Ademar Ferreira da Silva projetou mun-dialmente o atletismo brasileiro, o maiorfeito esportivo de 55, dando um salto oaraa eternidade.
ESPORTE ILUSTRADO Pág. 1S
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E QUANDO AQUELE TORCEDOR BOTAFOGUENSE SOUBE QUE O ALVI-NEGRO ES-TAVA INTERESSADO NO CONCURSO DE EU. COMENTOU PARA O SEU COMPA-NHEIRO DE SOFRIMENTO: «AGORA Só FALTA O BANGU SOLTAR O JORGE...»
UM AVISO É BOM...
Aconteceu durante otreino da seleção ca-rioca, em São lanuá-rio. Martim Franciscochamou Didi a umcanto e disse:
— Olha, moço, euconto com você no se-lecionado. Você 6uma das peças domeu sistema porquejoga muito.
O meia tricolor bai-xou os olhos, envergo-nhado com os elogios.Depois Martim disse:
— Mas, tem uma coisa. Os cariocas vão Ücarpara disputar as finais com os paulistas. E euquero aproveitar a oportunidade para avisar-lhe: esqueça que a Guiomar agora é de SãoPaulo e dê tudo contra os bandeirantes...
A EXPLICAÇÃO
Terminado o jogo Carioca* 4 x Mineiros 0. Flávio
Costa (que esteve em Belo Horizonte como «olheiro» do
Vasco) loi correndo em direção ao Ademir:
Como é. Queixada? Aqui você faz um partidãoenquanto no Vasco é aquilo que so vê! Como explica
isso?
E o Ademir, muito calmo:
Ora, seu Flávio. aqui o Martim Francisco não pro-mote pancada se a ç/ento perder o jêç/o
O ALIVIO
O presidente Abelard França acompanhava o dasen-rolar da peleja Mineiros x Cariocas através da in-adia-
ção do Corri. Apesar da agradável brisa que sopravaem seu apartamento, suava em bicos, empapando diversos lonços. Mas. à medida que os cariocas marco-vam gols, seu semblante so desanuviava. E quando oCoxzi anunciou o íim do jogo, com a vitória dos co-mandados de Martim Francisco pelo escore de 4 x 0.o presidente deu um pulo o gritou:
Não morro mais esto ano!Por que, mou bem? — quis saber sua mulher.Você já pensou (respondeu o dr. Abelard) no que
me aconteceria so o selecionado carioca pordosse dosmineiros som o Rubens?
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AZOES SECRETASDepois vem a histó-
ria das «razões secre-tas» pelas quais o pre-sidente do Internado-nal de Porto Alegrerecusou ceder seus jo-gadores à seleçãogaúcha. As tais razõesforam remetidas ao di-rigente máximo da Fe-deração Gaúcha numenvelope super-lacra-do entregue por ummensageiro especial.Dizia o seguinte, "noseu eloqüente laconis-mo:
«Deixo de ceder os craques do Internacionalporque não adianta perder tempo. Tudo já estápreparado para que os paulistas disputem asfinais com os cariocas...»
COISA DE PRINCIPIANTE
E quando o redator esportivo principiante foi encerre
gado pelo secretário de escrever uno nota sobre o
jogo Minoiro e Cariocas, começou assim:
«A oquipe do América, reforçada de alguns elementos
do Vasco, Flamengo. Botafogo, Fluminense e Bangu,
levou de vencida a seleção representativa de Minas
Gerais >SELEÇÃO É DIFERENTE
Depois do jogo Gaúchos 1 x Paulistas 1, Aimoré,
fulo de raiva, chamou os jogadores palmeirenses da
seleção bandeirante e gritou: Vocês estão muito mal habituados, ouviram? Uma
seleção paulista não podo perder! Esse negócio de
levar a vida toda empatando ó só no Palmeiras!
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A primeira vez que falei na minha vida Ioi
para pedir um pouco de leite. . . *k Meus com-
panheiros de quase todos os domingos são três
pedaços de pau pintados de branco ¦* Dizem
que tenho muita sorte, mas até hoje ainda nãotive um gasparinho que seja premiado na lote-
ria *k Gosto muito do presidente do meu clube
porque èle se chama Antônio Leite h*r Já fui umdos pilares de um sistema hoje caldo em, des-crédito ir Três coisas que eu gosto muito; quei-;o Minas, doce de leite e coalhada V/f Disseramuma vez que eu era proprietário de um grandeestabelecimento de laticínios, mas isso ioi in-triga da rubro-negrada. . <*; Finalmente: quemsou eu? omusoo
ANTES DO JOGO
Poucos minutos antes de ser iniciado o prelio Minei-
ros x Cariocas, o técnico Martim Francisco chamou
Osni no canto e perguntou:Você está preparado, Osni? Olhe. se estiver com
tremedeira, eu boto o Hélio no time.E o Osni. com uma confiança que chamou a atenção
de todos:Fique descansado, seu Martim. Eu vou jogar.
Antes de embarcarmos para Belo Horizonte, o Castilho
emprestou-me sua leiteria. ..
O PRÍNCIPE ESTUDANTE — Evaristo
A BOMBA RELÓGIO — Direção técnica da sele-
ção carioca*DEUS LHE PAGUE — São Cristóvão
OITO HOMENS DE FERRO — Eli, Bigode, Ger-son, Pavão, Olavo, Dodô, Ananias e Tomires
OS VICIADOS — Pinheiro, Veludo e Ipojucan
Garcia fechou o gôl e não deixou passar nada.
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