33
Modelação Lagrangeana

Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Modelação Lagrangeana

Page 2: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as

faces

* 2/*

2/ xxxx cQucdA * 2/*

2/ xxxx cQucdA

tx

tx

ttx

ttx VolcVolc

*

2/

***

2/xx

xxxxx dA

xcc

*

2/

***

2/xx

xxxxx dA

xcc

Page 3: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Equação

io

xx

xxxxx

xx

xxxxxxxxx

tx

tx

ttx

ttx

xx

xx

xxxxx

xx

xxxxxxxxx

tx

tx

ttx

ttx

SSxcA

xxcuA

tAc

zeroparaoConvergind

dAxcc

dAxcc

ucdAucdAx

AcAc

doSubstituinxuAVol

dAxcc

dAxcc

ucdAucdAVolcVolc

)(:__

1

:*

2/

***

2/

*

2/

***

2/*

2/*

2/

*

2/

***

2/

*

2/

***

2/*

2/*

2/

Subtraindo a equação da continuidade:0)(

xuA

tA

E desenvolvendo as derivadas dos primeiro membro: io SSAx

cAxAx

cutc

11

Page 4: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Formalismo lagrangeano

io SSAx

cAxAdt

dc

11

A velocidade u é a velocidade relativa ao volume de controlo. Se fosse nula teríamos sempre o mesmo fluido dentro do volume de controlo e a equação diria respeito a

um sistema material:

As propriedade deste sistema podem variar por difusão ou devido às fontes e aos poços.

Não temos que calcular a advecção, mas temos que saber onde está o volume em cada momento e temos de calcular

a difusão.Neste formalismo o fluido que queremos estudar é

designado por traçadores emitidos nos pontos de descarga.

Page 5: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Posição dos traçadores

totwzzwdtdz

totvyyvdtdy

totuxxudtdx

ttt

ttt

ttt

Page 6: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Termo de difusão

• Difícil de calcular em lagrangeano porque não conhecemos as propriedades do fluido adjacente de forma a calcular os gradientes.

• Temos que usar a definição de difusividade:

• A velocidade aleatória é estimada a partir da velocidade instantânea ou imposta (e.g. 10% da velocidade). O comprimento de mistura é o passo espacial porque todos os turbilhões menores que o passo espacial são filtrados.

Lu

Page 7: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Parametrização do efeito dos turbilhões

• Turbilhões maiores do que o traçador dão-lhe uma trajectória errática.

• Turbilhões mais pequenos que o traçador fazem aumentar o seu volume:

t1

t2 t3

Page 8: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Equações para a concentração

volmC

volkdtdvol

dtdvolCSS

dtdm

ambio

*

*

Ou, usando a malha do euleriano:

cel

i

Volm

c

Page 9: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Considerações finais

• Evita a advecção mas complica a difusão.• É interessante para simular fontes pontuais,

que originam zonas com gradientes elevados.

• Quando a concentração de um traçador atinge um valor mínimo, é eliminado: “morre”.

Page 10: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

• É preciso harmonizar os slides anterioes e os seguintes.

Page 11: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Lagrangeano vs Euleriano

)( kkjj

k PFxc

xdtdc

)( kkjjj

kj

k PFxc

xxcu

tc

)( kkk PF

dtdc

Se não houvesse difusão

Page 12: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Malhas vs traçadores

• Os modelos eulerianos usam malhas e calculam taxas de acumulação em cada célula como a divergência dos fluxos advectivo e difusivo, das fontes e dos poços.

• Nos modelos lagrangeanos seguem-se volumes de fluido, sendo as taxas de acumulação resultantes das trocas de massa com o fluido envolvente e das fontes e poços.

Page 13: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Modelos lagrangeanos• Os modelos lagrangeanos precisam de saber onde está

o volume de controlo, mas não precisam de calcular fluxos difusivos.

• As fontes e os poços são calculadas exactamente como nos modelos eulerianos (conhecendo as concentrações no interior dos volumes).

• Os fluxos difusivos são facilmente calculados num modelo euleriano se conhecermos a difusividade porque o gradiente é fácil de calcular.

• Os fluxos difusivos são difíceis de calcular num modelo lagrangeano porque os gradientes são difíceis de calcular.

Page 14: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Difusão Turbulenta

Vórtices maiores que os traçadores

Deslocamento aleatório . A velocidade aleatória é

proporcional à velocidade média. A trajectória é a dimensão dos

vórtices.

Vórtices menores que os traçadores

Aumento do volume. A taxa de aumento do volume é

proporcional ao próprio volume

V L L 322 LLudtdV

Page 15: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Descrição do Modelo Deslocamento dos

Traçadores As coordenadas espaciais são calculadas a

partir da definição de velocidade:

Para calcular a velocidade em qualquer ponto do domínio, é utilizada uma interpolação linear

x1 x2

Ux Ux+dx

txudtdx

iii ,

21

12

xxxUxUU xxx

médio

Page 16: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Modelo de Dispersão Lagrangeano Tridimensional

• Objectivos• Enquadramento• Descrição do Modelo• Validação do Modelo• Aplicações a Casos

Reais• Conclusões• Trabalho Futuro

Page 17: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Difusão 3D +

Velocidade nula

•400.000 traçadores emitidos

•16h30m depois da emissão

Page 18: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Difusão vertical +

perfil de velocidades linear oscilatório

160.000 segundos depois da emissão

Page 19: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Validação Qualitativapor comparação com os resultados obtidos por Allen,

1982

Modelo

Allen, 1982

Page 20: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Descrição do Modelo Propriedades dum Traçador

• coordenadas espaciais (x,y,z);• velocidade aleatória horizontal/vertical;• Comprimento do deslocamento aleatório;• velocidade de sedimentação (ou de ascenção);• Massa de cada componente;• volume.

Page 21: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Aplicações a Casos Reais

• Atlântico Nordeste• Tejo• Carlingford Lough (Irlanda)• Santos (Brasil)

Page 22: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

TEJOTEJOcentro de massa dos traçadorescentro de massa dos traçadores

Animação

Page 23: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

TEJOTEJOconcentração de coliformesconcentração de coliformes

Animação

Caudal total 1m3/s Concentração inicial 107 coliformes fecais/ 100 ml

Page 24: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Atlântico NordesteUpwelling ao longo do talude

Animação

Page 25: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Atlântico NordesteUpwelling ao longo do talude

Page 26: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Atlântico NordesteProdutividade Primária

Animação

Page 27: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces
Page 28: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

The warning system

Page 29: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

How to use model results for assessing fecal pollution in a

Bathing Water?

Page 30: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Monitoring boxes

Page 31: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Results for Santo Amaro de Oeiras

Page 32: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Relative contribution of each stream

Page 33: Modelação Lagrangeana Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces

Modelação lagrangeana

• Vantagens:– Permite visualizar o escoamento– Não está sujeita a difusão numérica. É adequada

para manchas pequenas comparadas com a malha.

• Inconvenientes:– Cálculo da difusão. Permite o cálculo da

sobreposição de traçadores. Minimiza-se calculando a concentração na malha euleriana.