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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA GABRIELLA BEZERRA PINHEIRO MORENO RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE SISTEMAS ADESIVOS EXPERIMENTAIS CONTENDO FOTOINICIADORES ALTERNATIVOS: ESTUDO IN VITRO NATAL/RN 2015

(modelo de capa de projeto de monografia)2015... · Moreno, Gabriella Bezerra ... Profª Msc. Giovanna de Fátima Alves da Costa ... Ao meu namorado Leonardo Pereira, pela paciência

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA

GABRIELLA BEZERRA PINHEIRO MORENO

RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE SISTEMAS ADESIVOS EXPERIMENTAIS

CONTENDO FOTOINICIADORES ALTERNATIVOS: ESTUDO IN VITRO

NATAL/RN

2015

GABRIELLA BEZERRA PINHEIRO MORENO

RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE SISTEMAS ADESIVOS EXPERIMENTAIS CONTENDO

FOTOINICIADORES ALTERNATIVOS: ESTUDO IN VITRO

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao

curso de graduação de Odontologia da

Universidade Federal do Rio Grande do Norte-

UFRN, como requisito para obtenção do grau

de Cirurgiã-dentista.

Orientador: Profº Dr. Boniek Castillo Dutra

Borges.

NATAL/RN

2015

Moreno, Gabriella Bezerra Pinheiro.

Resistencia de união de sistemas adesivos experimentais

contendo fotoiniciadores alternativos: estudo in vitro / Gabriella Bezerra

Pinheiro Moreno. – Natal, RN, 2015.

25 f.

Orientador: Prof. Dr. Boniek Castillo Dutra Borges.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) –

Universidade Federal do rio Grande Norte. Centro de Ciências da Saúde.

Departamento de Odontologia.

Catalogação na Fonte. UFRN/ Departamento de Odontologia

Biblioteca Setorial de Odontologia “Profº Alberto Moreira Campos”.

Gabriella Bezerra Pinheiro Moreno

RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE SISTEMAS ADESIVOS EXPERIMENTAIS CONTENDO

FOTOINICIADORES ALTERNATIVOS: ESTUDO EM CAVIDADES

TRIDIMENSIONAIS DENTINÁRIAS

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de graduação de

Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN,

como requisito para obtenção do grau de Cirurgião-dentista.

Data de Aprovação: ____/____/____

Banca Examinadora

________________________________________________

Prof.o Dr. Boniek Castillo Dutra Borges

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Orientador

________________________________________________

Profª Msc. Giovanna de Fátima Alves da Costa

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Membro

_________________________________________________

Prof.ª Msc. Emanuelle Dayana Vieira Dantas

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Membro

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por me iluminar e abençoar minha trajetória.

Aos meus pais e minha irmã, pelo apoio e por tudo que sempre fizeram por mim. Pela

confiança e pelo amor que me fortalece todos os dias.

Ao meu namorado Leonardo Pereira, pela paciência de sempre, me dando conselhos,

força, coragem e incentivo. Agradeço por me ajudar muitas vezes a achar soluções quando

elas pareciam não aparecer. Você foi a pessoa que compartilhou comigo os momentos de

tristezas e alegrias.

Aos meus amigos, que sempre estiveram do meu lado e entenderam minhas ausências

nesses últimos tempos, principalmente a Deborah Gondim que foi meu braço direito durante a

maior parte da faculdade e foi essencial para que este projeto fosse concluído. Larissa

Moreira, Mario Ruy e outros amigos que, direta ou indiretamente, me ajudaram no

desenvolvimento deste trabalho, seja com ensinamentos, momentos de descontração ou até

mesmo na parte laboratorial.

Ao meu orientador Boniek Borges, por exigir de mim muito mais do que eu supunha

ser capaz de fazer. Agradeço por todo o apoio e conhecimento transmitido.

E por fim a todos que acreditaram no meu potencial, e torceram por mim, o meu muito

obrigada.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................... 6

2 MATERIAIS E MÉTODOS................................................................. 8

3 RESULTADOS...................................................................................... 10

4 DISCUSSÃO........................................................................................... 10

5 CONCLUSÃO........................................................................................ 13

REFERÊNCIAS..................................................................................... 13

ANEXOS................................................................................................. 19

5

RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE SISTEMAS ADESIVOS EXPERIMENTAIS

CONTENDO FOTOINICIADORES ALTERNATIVOS: ESTUDO EM CAVIDADES

TRIDIMENSIONAIS DENTINÁRIAS

Gabriella Bezerra Pinheiro Moreno, Undergraduate, Department of Dentistry, Federal

University of Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, Brazil – Av. Sen. Salgado Filho 1787, zip-

code 59056-000; performed the experiments, wrote the manuscript

Deborah Gondim Lambert Moreira, Undergraduate, Department of Dentistry, Federal

University of Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, Brazil – Av. Sen. Salgado Filho 1787, zip-

code 59056-000; performed the experiments, wrote the manuscript

Boniek Castillo Dutra Borges, PhD, Associate Professor, Department of Dentistry, Federal

University of Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, Brazil – Av. Sen. Salgado Filho 1787, zip-

code 59056-000; phone/fax: +55 84 3214 4101; e-mail:boniek.castillo @gmail.com; idea,

wrote the manuscript, performed statistical evaluation

Eduardo José Souza-Junior, PhD, Associate Professor, Centro Universitário Várzea Grande

(UNIVAG) - Av. Dom Orlando Chaves 2655, Várzea Grande, Brazil, zip-code 78118-900;

idea, contributed substantially to discussion

Mário Alexandre Coelho Sinhoreti, PhD, Associate Professor, Department of Restorative

Dentistry, Dental Materials Section, State University of Campinas (UNICAMP), Piracicaba,

Brazil – Av. Limeira 901, zip-code 13414-903; idea, proofread the manuscript

Palavras-chaves: Dentina. Resistência de união. Adesivos Dentinários.

RESUMO

Propósito: O presente estudo avaliou o impacto da formulação de sistemas adesivos

simplificados com diferentes combinações de fotoiniciadores (Canforoquinona,

fenilpropadiona e óxido bis-alquil fosfínico), associados ou não a um catalisador de

6

polimerização difeniliodônio em relação a resistência da união em dentina. Materiais e

Métodos: Quatorze sistemas adesivos experimentais foram manipulados, variando-se a

presença dos fotoiniciadores e o co-iniciador utilizado foi o etil 4-dimetilamino benzoato

(EDMAB). Foram selecionados 140 incisivos bovinos que tiveram seu esmalte desgastado,

obtendo-se uma superfície de dentina plana. Cavidades cônicas padronizadas foram

confeccionadas e os dentes foram distribuídos em 14 grupos de acordo com o sistema adesivo

empregado. A dentina foi condicionada com ácido fosfórico a 35% de acordo com as

recomendações do fabricante. O excesso de água remanescente foi removido e então, duas

camadas de cada sistema adesivo foram aplicadas, e fotoativadas por 10 s através do aparelho

de LED Bluephase G2. Os compósitos foram inseridos na cavidade em incremento único e

após 24 h foram submetidas ao teste de resistência de união push-out realizado em uma

máquina universal de ensaios (0,5 mm / min) até a falha. Resultados: O ANOVA mostrou

que houve diferenças estatisticamente significativas apenas para a presença do catalisador

(p<0,01). Os sistemas adesivos formulados com PPD associado ao BAPO ou com esses

fotoiniciadores isolados mostraram resistência de união inferior na ausência do catalisador.

Conclusão: A presença do catalisador causou uma regeneração das propriedades mecânicas

da camada hibrida, aumentando a resistência de união das amostras.

INTRODUÇÃO

A Odontologia Restauradora, com o passar dos anos, tem buscado um material

restaurador que, além de ter uma boa relação com a estrutura dentária, traga também estética e

a satisfação do paciente. As resinas compostas fotopolimerizáveis estão sendo amplamente

utilizadas com esse objetivo, e o que garante esse sucesso clínico é sua a ampla variedade de

cores, o fato do preparo cavitário ser minimamente invasivo, como também a adesão da

7

mesma com os tecidos dentários que é proporcionada por meio de adesivos dentários. No

entanto, essa adesão se torna mais instável quando relacionada à dentina, o que estimula a

busca de sistemas adesivos dentários mais eficazes para este substrato7,10

Para melhorar essa adesão, durante anos foram desenvolvidos uma ampla variedade de

sistemas adesivos, que diferiam na estratégia de ação, número de passos e em gerações.

Apesar de mais práticos, os sistemas adesivos simplificados ainda não são os que apresentam

melhor desempenho qualidade adesiva à dentina14

, o que gera a necessidade de pesquisas na

intenção de melhorar sua interação com o substrato dentinário.

Os compósitos resinosos e sistemas adesivos, predominantemente, apresentam a

canforoquinona (CQ) como um dos seus agentes fotoiniciadores, sendo essa um agente

iniciador, presente na matriz orgânica, e a luz visível o agente ativador, que serão

responsáveis pela reação de fotopolimerização da resina composta. Entretanto, a coloração

amarelada da CQ vem suscitando o surgimento de fotoiniciadores alternativos mais

esbranquiçados, tais como o fenilpropadiona (PPD) e BAPO (óxido bis-alquil fosfínico) na

intenção de aumentar a estabilidade de cor intrínseca do material15

.

Ademais, o efeito da inclusão do catalisador de polimerização difeniliodônio, em

materiais resinosos, também vem sendo investigado, de forma que materiais contendo BAPO

e/ou PPD associados à canforoquinona e ao difeniliodônio geraram propriedades físicas,

como grau de conversão e estabilidade de cor, superiores àquelas apresentadas por materiais

contendo apenas canforoquinona8,1,5,4,7

. Por outro lado, não se sabe qual o impacto de

sistemas adesivos experimentais formulados com PPD, BAPO e difeniliodônio na interação

adesiva com o substrato dentinário.

Então, este trabalho objetivou avaliar a resistência de união propiciada por sistemas

adesivos experimentais formulados com PPD, BAPO e difeniliodônio associados à

8

canforoquinona. A hipótese nula testada foi a de que não haveria diferenças estatisticamente

significativas na resistência de união dos diferentes sistemas adesivos utilizados.

MATERIAIS E MÉTODOS

Quatorze sistemas adesivos experimentais foram manipulados, variando-se a presença

de PPD, BAPO, canforoquinona e difeniliodônio, numa solução de etanol como solvente. O

co-iniciador utilizado foi o etil 4-dimetilamino benzoato (EDMAB). As formulações

detalhadas dos materiais estudados, bem como a porcentagem em peso molecular de cada

componente, são apresentadas na Figura 1.

Um total de 140 incisivos bovinos com ausência de trincas e defeitos estruturais foram

selecionados e desinfetados em solução de timol a 1% (por não mais de uma semana). As

raízes foram removidas com auxílio de disco diamantado dupla face fléxivel (KG Sorensen,

Barueri, SP, Brasil) e as coroas tiveram seu esmalte vestibular desgastado através de lixas

abrasivas #400 e 600 acopladas a uma máquina politriz (Labopol-21, Struers, Copenhagen,

Denmark), obtendo-se uma superfície de dentina plana. Então, cavidades cônicas

padronizadas (2 mm de diâmetro maior x 1,5 mm de diâmetro menor x 2 mm de espessura)

foram confeccionadas com pontas diamantadas tronco-cônicas #3131 (Microdont, Socorro,

SP, Brasil) acopladas a uma turbina de alta rotação (Kavo do Brasil, Joinville, SC, Brasil). A

cada 10 preparos, a ponta foi substituída. Uma cavidade com fator C de 2,2 foi obtida com

tais dimensões. Após preparo das cavidades, os dentes foram distribuídos em 14 grupos

(n=10), de acordo com o sistema adesivo empregado.

A dentina foi condicionada por 15s com ácido fosfórico a 35% (Scotchbond Etchant,

3M ESPE, St. Paul, MN, USA) e lavada com jato de água por 30s. O excesso de água

remanescente foi removido com auxílio de papel absorvente, mantendo o substrato úmido.

9

Então, duas camadas de cada sistema adesivo foram aplicadas, com volatilização do solvente

por 10s após cada aplicação. Em seguida, foi fotoativado por 10s através do aparelho de G2

(Ivoclar-Vivadent, Schaan, Liechtenstein – irradiância de 1200 mW/cm2). A cavidade foi

restaurada com a resina composta Z100 – A2 (3M ESPE, St. Paul, MN, USA), que foi

inserida em incremento único quando a amostra foi posicionada sobre uma placa de vidro e

este foi coberto com uma tira de poliéster e fotoativado por 20s, utilizando-se o mesmo

aparelho LED Blueph ase G2.

Após a etapa restauradora, as amostras foram armazenadas em água a 37º C por 24h e

tiveram as etapas de acabamento e polimento realizadas com auxílio de discos abrasivos,

discos de feltro e pasta diamantada (KG Sorensen, Barueri, SP, Brasil). Em seguida, essas

foram submetidas ao teste de push-out em máquina de ensaio universal (modelo 4411,

Instron, Canton, MA, USA) para avaliar a resistência de união em dentina dos sistemas

adesivos experimentais.

Um dispositivo metálico com orifício central foi posicionado na base da máquina para

que a amostra pudesse ser colocada sobre o mesmo. Então, cada amostra foi posicionada com

sua base menor voltada para cima e sua base maior em contato com o dispositivo metálico.

Uma ponta metálica com 1 mm de diâmetro foi acoplada à célula de carga do equipamento e

tocou apenas no compósito, na base menor da restauração, deslocando-se para baixo até a

ruptura ocorrer nas paredes laterais da cavidade. A resistência máxima foi recordada em Kgf e

transformada em MPa. O padrão de fratura foi analisado por meio de lupa estereoscópica.

Análise estatística

Após verificação da distribuição dos dados da amostra e obtenção de distribuição

normal pelo teste Kolmogorov-Smirnov, foi aplicado o teste ANOVA a dois fatores e o pós-

teste de Tukey (p<0,05) utilizando-se o Software ASSISTAT Beta 7,7.

10

RESULTADOS

Para a resistência de união o ANOVA mostrou que houve diferenças estatisticamente

significativas apenas para a presença do catalisador (p<0,01). A comparação entre os grupos

está listada na figura 2. Independentemente da presença ou não do catalisador, os

fotoiniciadores não mostraram diferenças estatisticamente significativas entre si. Entretanto,

os sistemas adesivos formulados com PPD associado ao BAPO ou com esses fotoiniciadores

isolados mostraram resistência de união inferior na ausência do catalisador. Os padrões de

fraturas estão apresentados na figura 3. O padrão de fratura mais prevalente foi a falha

adesiva independentemente da presença ou não do catalisador nos sistemas adesivos.

DISCUSSÃO

A hipótese nula foi rejeitada. Estudos têm avaliado a resistência de união de adesivos à

estrutura dental, principalmente, em ralação à adesão ao substrato dentinário. Alguns estudos

revelaram que resistência de união de sistemas adesivos à dentina são dependentes dos

métodos de ensaio, que avaliaram usando os métodos de microtração e microcisalhamento6.

Contudo, pelo fato desses métodos, na maioria das vezes serem realizados em dentina plana, a

resina sofre contração, mas não causa nenhuma tensão pois não tem adesão a nenhuma parede

oposta e com isso não haverá influência do fator C.2

Assim, este estudo utilizou o teste de resistência de união push-out para avaliar a

resistência de união dos adesivos à dentina, pois nesse método foi possível comparar os

sistemas adesivos em uma cavidade restaurada, que foi submetida a uma força de compressão

11

na área de adesão, aproximando o experimento à situação clínica que acontece com

frequência, podendo incluir como fator influenciador a contração da resina3.

Ao analisar os resultados que não houve diferenças estatisticamente significativas

entre si independente da presença ou não do catalisador, pode-se justificar que provavelmente

ocorreu um alto grau de conversão desses sistemas adesivos. O grau de conversão é definido

como a porcentagem de conversão de monômeros para polímeros9 e é influenciado por vários

fatores, tais como o tipo de monômero de metacrilato, a gama de absorção da luz do

fotoiniciador para a região do espectro emitido, a intensidade da luz utilizada na irradiação e o

tipo e concentração do sistema de iniciação13

.

Nesse caso, por ter sido utilizado um LED (diodos emissores de luz) de terceira

geração, que utiliza uma combinação de LED para produzir uma saída espectral mais ampla,

sendo geralmente LED muito potentes e semelhante aos de segunda geração, associados com

outros LED ultravioletas menos potentes16

, é provável que o sistema adesivo tenha sido

totalmente convertido devido à alta irradiância do LED, que emitiu luz tanto para excitar bem

a CQ com pico de absorção de 468nm, quanto os fotoiniciadores alternativos, o BAPO que

apresenta um pico de absorção em torno de 365nm a 416nm e o PPD com pico de absorção de

398nm, gerando igualdade na resistência de união.13,5

O mecanismo de iniciação pela CQ, devido ao seu grupo dicetona, envolve a presença

de um co-iniciador, normalmente um derivado de amina. Nesses casos, após a absorção de

luz, a CQ é promovida a um estado excitatório denominado estado tripleto, que interage com

um elétron ou próton doador de molécula, como uma amina terciária, para gerar radicais

livres que são moléculas extremamente energéticas e responsáveis por iniciar o processo de

polimerização5.

Segundo Meereis e colaboradores, o sistema fotoiniciador ternário formado por BAPO

+ EDAB + DPIHFP, após 10s de ativação de luz, a conversão do monómero era de 52%

12

enquanto que para o sistema binário BAPO + EDAB a conversão foi de 44%. Nesse estudo

foi observado que BAPO é capaz de promover a polimerização sozinho, sem a adição de um

co-iniciador. Nesse estudo foi observado uma reatividade elevada de BAPO, o que pode ser

explicado pelo o mecanismo de formação de radicais livres, que após a absorção de energia de

luz a molécula de BAPO sofreu uma clivagem no estado tripleto animado da ligação C-P, que

pode ocorrer por duas vezes e ter a capacidade de gerar 4 radicais livres por molécula. Essa

mesma reação pode provavelmente ter gerado uma regeneração das forças adesivas nos

sistemas adesivo que associou BAPO + DPIHFP como catalisador.

Em relação ao PPD, Brandt e colaboradores utilizando o teste push-out mostraram que

compósito resinas com PPD, quando fotoativado com os LEDs, resultaram em uma redução

na resistência de união entre dente /restauração quando comparado ao sistema de

fotoiniciação a base de CQ, contudo, não foi utilizado nenhum catalizador como o DPIHFP.

Alguns estudos têm avaliado a adição do DPIHFP na formulação de sistemas adesivos.

O mecanismo de ação proposto para a adição desse componente nos adesivos é que, após a

formação do exciplex entre DPIHFP e CQ, a reação desse complexo com a amina terciária

promove a regeneração de sais de iodônio, e esse poderia reagir com moléculas de CQ que

não reagiram, produzindo assim novos estados exciplex, sendo esta uma fonte extra de

radicais para iniciar a polimerização11

.

Outros autores sugerem que o sal de difeniliodônio, que é um receptor de elétrons,

serve tanto para regenerar as moléculas de fotossensibilizador (por exemplo, CQ),

substituindo os radicais terminais inativos por radicais iniciadores fenil ativo, e também para

gerar radicais fenil ativo adicionais12

.

O grau de aumento da taxa de conversão e polimerização promovida pela adição de

um sal de iodônio, produz uma camada híbrida e uma camada adesiva com propriedades

mecânicas melhoradas, resistência de ligação cada vez maior para o substrato dentina,

13

deixando baixo o nível de monômeros que não reagiu. A adição do sal de iodônio como um

catalisador da reação de polimerização como um caráter iônico pode promover a

polimerização de monômeros hidrofílicos, evitando assim a ocorrência de separação de fases

e diminuindo a inibição da polimerização por solventes orgânicos residuais11, 12

.

Segundo Loguercio e colaboradores12

, a o sal de difeniliodônio quando em contato

com água ou solventes, resulta em aumento na diferença da porcentagem final de conversão

do sistema binário CQ-amina quando comparado ao não uso do difeniliodônio, favorecendo a

formulação adesiva com esse sal.

Com isso, os sistemas adesivos que não tinham o catalisador difeniliodônio

apresentaram uma resistência de união menor, e o catalisador provavelmente causou uma

regeneração das forças adesivas, melhorando as propriedades mecânicas da camada hibrida.

CONCLUSÃO

O presente estudo demonstrou que a presença do catalisador difeniliodônio melhorou a

resistência adesiva de união à dentina para os sistemas adesivos contendo os fotoiniciadores

alternativos PPD e BAPO.

14

REFERÊNCIAS

1. Albuquerque PP, Moreira AD, Moraes RR, Cavalcante LM, Schneider LF. Color stability,

conversion, water sorption and solubility of dental composites formulated with different

photoinitiator systems. J Dent 2013;41Suppl3:e67-72.

2. Alonso RC, Cunha LG, Correr GM, Cunha BW, Correr-Sobrinho L, Sinhoreti MA.

Relationship between bond strength and marginal and internal adaptation of composite

restorations photocured by different methods. Acta Odontol Scand 2006;64(5):306-313.

3. Borges BC, Souza-Junior EJ, da Costa Gde F, Pinheiro IV, Sinhoreti MA, Braz R, Montes

MA. Effect of dentin pre-treatment with a casein phosphopeptide-amorphous calcium

phosphate (CPP-ACP) paste ondentin bond strength in tridimensional cavities. Acta Odontol

Scand 2013;71(1):271-277.

4. Brandt WC, Silva CG, Frollini E, Souza Junior EJ, Sinhoreti MA. Dynamic mechanical

thermal analysis of composite resins with CQ and PPD as photo-initiators photoactivated by

QTH and LED units. J Mech Behav Biomed Mater 2013;24:21-29.

5. Brandt WC, Tomaselli Lde O, Correr Sobrinho L, Sinhoreti MA. Can phenyl-

propanedione influence Knoop hardness, rate of polymerization and bond strength of resin

composite restorations? J Dent 2011;39(6):438-447.

6. Eren D, Bektaş ÖÖ, Siso SH. Three different adhesive systems; three different bond

strength test methods. Acta Odontol Scand 2013;71(3-4):978-983.

7. Ilie N, Hickel R. Resin composite restorative materials. Aust Dent J 2011;56:(1 Suppl):59-

66.

8. Ikemura K, Ichizawa K, Yoshida M, Ito S, Endo T. UV-VIS spectra and photoinitiation

behaviors of acylphosphine oxide and bisacylphosphine oxide derivatives in unfilled, light-

cured dental resins. Dent Mater J 2008;27(6):765-774.

15

9. Ikemura K, Endo T. A review of the development of radical photopolymerization initiators

used for designing light-curing dental adhesives and resin composites. Dent Mater J 2010;

29(5):481-501.

10. Perdigão J, Sezinando A, Monteiro PC. Effect of substrate age and adhesive composition

on dentin bonding. Oper Dent 2013;38(3):267-274.

11. Leal FB, Lima GS, Collares FM, Samuel SM, Petzhold CL, Piva E, Ogliari FA. Iodonium

salt improves the dentin bonding performance in an experimental dental adhesive resin. Int J

Adhes Adhesives 2012;38:1-4.

12. Loguercio AD, Stanislawczuk R, Mittelstadt FG, Meier MM, Reis A.

Effects of diphenyliodonium salt addition on the adhesive and mechanical properties of

an experimental adhesive. J Dent 2013;41(7):653-658.

13. Meereis CT, Leal FB, Lima GS, Carvalho RV, Piva E, Ogliari FA. BAPO as

an alternative photoinitiator for the radical polymerization of dental resins. Dent Mater 2014;

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14. Ozer F, Blatz MB. Self-etch and etch-and-rinse adhesive systems in clinical dentistry.

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15. Schneider LF, Consani S, Sakaguchi RL, Ferracane JL. Alternative photoinitiator system

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2011;22(6):790-794.

16

FIGURA 1 – Composição dos sistemas adesivos experimentais testados.

Adesivos Componentes Concentrações (em peso) respectivamente

Adesivo 01 CQ / EDMAB 1,2 % / 1,2 %

Adesivo 02 CQ/PPD/EDMAB 0,6 % / 0,6 % / 1,2%

Adesivo 03 CQ/BAPO/EDMAB 0,6% / 0,6 %/ 1,2%

Adesivo 04 CQ/PPD/BAPO/EDMAB 0,4 % / 0,4%/ 0,4%/ 1,2%

Adesivo 05 BAPO/PPD/EDMAB 0,6%, / 0,6% / 1,2%

Adesivo 06 PPD/EDMAB 1,2% / 1,2%

Adesivo 07 BAPO/EDMAB 1,2% / 1,2%

Adesivo 08 CQ / EDMAB 1,2 % / 1,2 % + 1% defeniliodônio

Adesivo 09 CQ/PPD/EDMAB 0,6 % 0,6 % / 1,2%+ 1% defeniliodônio

Adesivo 10 CQ/BAPO/EDMAB 0,6% / 0,6 %/ 1,2%+ 1% defeniliodônio

Adesivo 11 CQ/PPD/BAPO/EDMAP 0,4 % / 0,4%/ 0,4%/ 1,2%+ 1% defeniliodônio

Adesivo 12 BAPO/PPD/EDMAB 0,6%, / 0,6% / 1,2%+ 1% defeniliodônio

Adesivo 13 PPD/EDMAB 1,2% / 1,2%+ 1% defeniliodônio

Adesivo 14 BAPO/EDMAB 1,2% / 1,2%+ 1% defeniliodônio

Abreviações: CQ, canforoquinona; EDMAB, etil-4-dimetilaminobenzoato; PPD, fenil-propanodiona; BAPO,

óxido bis-alquil fosfínico.

17

FIGURA 2 – Médias (desvios-padrão) em Mpa da resistência de união de acordo com os

fotoiniciadores e a presença do catalisador.

*Letras

maiúsculas sobrescritas semelhantes entre si, em uma mesma coluna, indicam a ausência de diferenças estatisticamente significantes entre os grupos experimentais (p>0,05). *Letras minúsculas sobrescritas semelhantes entre si, em uma mesma linha, indicam a ausência de diferenças estatisticamente significantes entre os grupos experimentais (p>0,05).

Fotoiniciadores

Catalisador (Difeniliodônio)

Sem Com

CQ 27,6 (10,0) Aa 27,9 (9,2) Aa

CQ/PPD 39,1 (12,1) Aa 35,4 (9,4) Aa

CQ/BAPO 34,2 (9,8) Aa 34,0 (13,2) Aa

CQ/PPD/BAPO 27,6 (11,2) Ba 38,1 (11,5) Aa

PPD/BAPO 24,2 (8,2) Ba 35,9 (12,8) Aa

PPD 27,0 (9,1) Ba 37,0 (16,9) Aa

BAPO 26,6 (8,0) Ba 40,9 (9,7) Aa

18

FIGURA 3 – Padrão de Fratura

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

CQ/EDMAB

CQ/PPD/EDMAB

CQ/BAPO/EDMAB

CQ/PPD/BAPO/EDMAB

PPD/BAPO/EDMAB

PPD/EDMAB

BAPO/EDMAB + DPIHFP

CQ/EDMAB + DPIHFP

CQ/PPD/EDMAB + DPIHFP

CQ/BAPO/EDMAB + DPIHFP

CQ/PPD/BAPO/EDMAB

PPD/BAPO/EDMAB + DPIHFP

PPD/EDMAB +DPIHFP

BAPO/EDMAB + DPIHFP

ADESIVA COESIVA MISTA

19

ANEXOS

The Journal of Adhesive Dentistry

Author Guidelines

The Journal of Adhesive Dentistry is a bi-monthly journal that publishes scientifically

sound articles of interest to practitioners and researchers in the field of adhesion to hard and

soft dental tissues. The Journal publishes several types of peer-reviewed original articles:

1. Clinical and basic science research reports – based on original research in adhesive

dentistry and related topics.

2. Reviews topics – on topics related to adhesive dentistry

3. Short communications – of original research in adhesive dentistry and related

topics. Max. 4 printed pages, including figures and references (max. characters 18,000). High

priority will be given to the review of these papers to speed publication.

4a. Invited focus articles – presenting a position or hypothesis on a basic science or

clinical subject of relevant related topics. These articles are not intended for the presentation

of original results, and the authors of the articles are selected by the Editorial Board.

4b. Invited commentaries – critiquing a focus article by addressing the strong and

weak points of the focus article. These are selected by the Editorial Board in consultation with

the focus article author, and the focus article and the commentaries on it are published in

sequence in the same issue of the Journal.

5. Invited guest editorials – may periodically be solicited by the Editorial Board.

6. Proceedings of symposia, workshops, or conferences – covering topics of relevance

to adhesive dentistry and related topics.

7. Letters to the Editor – may be submitted to the editor-in-chief; these should

normally be no more than 500 words in length.

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SUBMISSION INSTRUCTIONS

Submission of manuscripts in order of preference:

1. Submission via online submission service (www.manuscriptmanager.com/jadd).

Manuscript texts should be uploaded as PC-word files with tables and figures preferably

embedded within the PC-word document. A broad range of file formats are acceptable. No

paper version required but high resolution photographs or illustrations should be sent to the

editorial office (see below). Online submissions are automatically uploaded into the editorial

office’s reviewer assignment schedule and are therefore processed immediately upon upload.

2. Submission via e-mail as a PC-word document ([email protected]).

Illustrations can be attached in any format that can be opened using Adobe Photoshop, (TIF,

GIF, JPG, PSD, EPS etc.) or as Microsoft PowerPoint Documents (ppt). No paper version

required but high resolution photographs or illustrations should be sent to the editorial office.

3. One paper copy of the manuscript plus a floppy diskette or CD-ROM (mandatory)

containing a PCword file of the manuscript text, tables and legends. Figures should be

included on the disk if possible in any format that can to be opened using Adobe Photoshop,

(TIf, GIf, JPG, PSD, EPS etc.) or as a Microsoft PowerPoint Document (ppt)

Mailing address:

Quintessenz Verlags-GmbH, Karin Wintonowycz The Journal of Adhesive Dentistry,

Ifenpfad 2-4, D–12107 Berlin, Germany

Illustrations that cannot be sent electronically will be scanned at the editorial office so

that they can be sent to reviewers via e-mail along with the manuscript to expedite the

evaluation process.

Resubmitted manuscripts should also be submitted in the above manner. Please note

that supplying electronic versions of your tables and illustrations upon resubmission will

assure a faster publication time if the manuscript is accepted. Review/editing of manuscripts.

21

Manuscripts will be reviewed by the editor-in-chief and at least two reviewers with expertise

within the scope of the article. The publisher reserves the right to edit accepted manuscripts to

fit the space available and to ensure conciseness, clarity, and stylistic consistency, subject to

the author’s final approval. Adherence to guidelines. Manuscripts that are not prepared in

accordance with these guidelines will be returned to the author before review.

MANUSCRIPT PREPARATION

• The Journal will follow as much as possible the recommendations of the

International Committee of Medical Journal Editors (Vancouver Group) in regard to

preparation of manuscripts and authorship (Uniform requirements for manuscripts submitted

to biomedical journals. Ann Intern Med 1997;126: 36-47).

• Title page. The first page should include the title of the article (descriptive but as

concise as possible) and the name, degrees, job title, professional affiliation, contribution to

the paper (e.g., idea, hypothesis, experimental design, performed the experiments in partial

fulfillment of requirements for a degree, wrote the manuscript, proofread the manuscript,

performed a certain test, consulted on and performed statistical evaluation, contributed

substantially to discussion, etc.) and full address of all authors. Phone, fax, and e-mail address

must also be provided for the corresponding author, who will be assumed to be the first listed

author unless otherwise noted. If the paper was presented before an organized group, the

name of the organization, location, and date should be included.

• 3-8 keywords.

• Structured abstract. Include a maximum 250-word structured abstract (with headings

Purpose, Materials and Methods, Results, Conclusion).

• Introduction. Summarize the rationale and purpose of the study, giving only pertinent

references. Clearly state the working hypothesis.

22

• Materials and Methods. Present materials and methods in sufficient detail to allow

confirmation of the observations. Published methods should be referenced and discussed only

briefly, unless modifications have been made. Indicate the statistical methods used, if

applicable.

• Results. Present results in a logical sequence in the text, tables, and illustrations. Do

not repeat in the text all the data in the tables or illustrations; emphasize only important

observations.

• Discussion. Emphasize the new and important aspects of the study and the

conclusions that follow from them. Do not repeat in detail data or other material given in the

Introduction or Results section. Relate observations to other relevant studies and point out the

implications of the findings and their limitations.

• Acknowledgments. Acknowledge persons who have made substantive contributions

to the study. Specify grant or other financial support, citing the name of the supporting

organization and grant number.

• Abbreviations. The full term for which an abbreviation stands should precede its first

use in the text unless it is a standard unit of measurement.

• Trade names. Generic terms are to be used when ever possible, but trade names and

manufacturer should be included parenthetically at first mention.

• Clinical Relevance. Please include a very brief (2 sentences or 3 lines) clinical

relevance statement.

REFERENCES

• All references must be cited in the text, according to the alphabetical and numerical

reference list.

• The reference list should appear at the end of the article, in alphabetical and

numerical sequence.

23

• Do not include unpublished data or personal communications in the reference list.

Cite such references parenthetically in the text and include a date. • Avoid using abstracts as

references.

• Provide complete information for each reference, including names of all authors. If

the reference is part of a book, also include title of the chapter and names of the book‘s

editor(s).

Journal reference style: 1. Turp JC, Kowalski CJ, Stohler CS. Treatment- seeking

patters of facial pain patients: Many possibilities, limited satisfaction. J Orofacial Pain

1998;12:61-66.

Book reference style: 1. Hannam AG, Langenbach GEJ, Peck CC. Computer

simulations of jaw biomechanics. In: McNeill C (ed). Science and Practice of Occlusion.

Chicago: Quintessence, 1997:187-194.

ILLUSTRATIONS

• All illustrations must be numbered and cited in the text in order of appearance.

• Submitted figures should meet the following minimum requirements: – High-

resolution images should have a width of 83 mm and 300 dpi (for column size). – Graphics

(bar diagrams, schematic representations, drawings) wherever possible should be produced in

Adobe Illustrator and saved as AI or EPS files. – All figures and graphics should be separate

files – not embedded in Word or Power Point documents.

Upon article acceptance, high-resolution digital image files must be sent via one of the

following ways:

1. As an e-mail attachment, if the files are not excessively large (not more than 10

MB), to our production department: [email protected]

2. Online File Exchange Tool: Please send your figures with our Online File Exchange

Tool. This web tool allows you to upload large files (< 350.0 MB) to our server. Please

24

archive your figures with a maximum size of 350 MB first. Then upload these archives with

the following link: http://files.qvnet.de/JAD/, password: IAAD. Please name the archive with

your name and article number so we can identify the figures.

Line drawings–Figures, charts, and graphs should be professionally drawn and lettered

large enough to be read after reduction. Good-quality computer-generated laser prints are

acceptable (no photocopies); also provide electronic files (eps, ai) if possible. Lines within

graphs should be of a single weight unless special emphasis is needed.

Legends–Figure legends should be grouped on a separate sheet and typed double-

spaced.

TABLES

• Each table should be logically organized, on a separate sheet, and numbered

consecutively.

• The title and footnotes should be typed on the same sheet as the table.

MANDATORY SUBMISSION FORM

The Mandatory Submission Form, signed by all authors, must accompany all

submitted manuscripts before they can be reviewed for publication. Electronic submission:

scan the signed form and submit as JPG or TIF file. PERMISSIONS & WAIVERS

• Permission of author and publisher must be obtained for the direct use of material

(text, photos, drawings) under copyright that does not belong to the author.

• Waivers must be obtained for photographs showing persons. When such waivers are

not supplied, faces will be masked to prevent identification. For clinical studies the approval

of the ethics committee must be presented.

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PAGE CHARGE

The first 8 printed pages in an article are free of charge. For excess pages, the charge is

€140 per printed page. The approximate number of characters on a printed page is

approximately 6,800. Please also consider the number and size of illustrations.