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1 Andreici Daiani Vedovatto, Pós Graduada em Desenvolvimento e Tecnologia, UNOCHAPECÓ. Av. Senador Attílio Fontana, 591E, Bairro
Efapi, Chapecó/SC, CEP: 89809 –000. Fone: (49) 3321-8333. E-mail: [email protected] 2 Franciele Pastre, Mestranda no Programa de Pós Graduação em Contabilidade – PPGC, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC,
Trindade, Florianópolis/SC, CEP: 88040-900. Fone: (49)3321-8333. E-mail: [email protected] 3 Ademar Tibola, Professor da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó e Consultor da Incubadora Tecnológica
Inctech, Chapecó/SC, CEP: 89809-000. Fone: (49)3321-8333. E-mail: [email protected]
MODELO DE GESTÃO PARA INCUBADORA DE EMPRESAS SOB A
PERSPECTIVA DA FERRAMENTA BUSINESS MODEL GENERATION –
CANVAS: UMA AVALIAÇÃO DO CASO DA INCUBADORA DE EMPRESAS DE
BASE TECNOLÓGICA DA UNOCHAPECÓ – INCTECh
Andreici Daiani Vedovatto,
Franciele Pastre,
Ademar Tibola,
RESUMO A pesquisa teve por objetivo diagnosticar a atual estrutura organizacional e administrativa da
Incubadora Tecnológica da Unochapecó, e propor por meio da ferramenta Business Model
Generation – Canvas, um novo modelo de negócio que contribua para sua migração para o
Parque Tecnológico Chapecó@ e o alcance da sustentabilidade econômico-financeira. Pautou-
se em um estudo de caso, caracterizando-se como descritiva com método de abordagem
qualitativa. A coleta de dados se deu por meio de entrevistas semi estruturadas aos gestores da
incubadora. A análise permitiu constatar que o trabalho desenvolvido pela INCTECh vem
contribuindo para o desenvolvimento econômico, financeiro e social do município onde está
inserida, no entanto evidenciou-se a necessidade de adequação do seu modelo de negócios
para direcioná-la na busca da sustentabilidade econômico-financeira e para sua estruturação
frente a realidade de migração para o Parque Tecnológico Chapecó@.
Palavras-chave: Incubadoras Tecnológicas, Empreendedorismo, Modelos de Negócio,
Canvas.
ABSTRACT The study aimed to diagnose the current organizational and administrative structure of the
Unochapecó Technological Incubator, and propose through the Business Model Generation -
Canvas, a new business model that contributes to their migration to the Chapecó@
Technologic Park and achieve economic and financial sustainability. Guided in a case study,
characterized as descriptive qualitative approach method. The data collection was carried out
through semi-structured interviews with the incubator managers. The analysis helped to
confirm that the work of the INCTECh has contributed to the economic, financial and social
development of the municipality where it is located, however highlighted the need to adapt its
business model to direct it in the pursuit of economic and sustainability financial and front
structuring the migration reality for the Chapecó@ Technologic Park.
1 Andreici Daiani Vedovatto, Pós Graduada em Desenvolvimento e Tecnologia, UNOCHAPECÓ. Av. Senador Attílio Fontana, 591E, Bairro
Efapi, Chapecó/SC, CEP: 89809 –000. Fone: (49) 3321-8333. E-mail: [email protected] 2 Franciele Pastre, Mestranda no Programa de Pós Graduação em Contabilidade – PPGC, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC,
Trindade, Florianópolis/SC, CEP: 88040-900. Fone: (49)3321-8333. E-mail: [email protected] 3 Ademar Tibola, Professor da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó e Consultor da Incubadora Tecnológica
Inctech, Chapecó/SC, CEP: 89809-000. Fone: (49)3321-8333. E-mail: [email protected]
Keywords: Technological Incubators, Entrepreneurship, Triple helix.
1 INTRODUÇÃO
As incubadoras de empresas são mecanismos catalisadores de pesquisa básica e
aplicada, geradas em Universidades ou Instituições de pesquisa. Além de oferecer suporte às
iniciativas empreendedoras, as incubadoras oferecem uma gama de serviços diferenciados,
assessorias em gestão, suporte às ações mercadológicas além de infraestrutura.
Sendo assim, o ambiente na qual estão inseridas exige um modelo de negócio sensível
às expectativas, alinhado as principais ferramentas inovadoras de gestão disponíveis no
mercado, além disso, é preciso que seu modelo de negócios englobe problemas atuais e
determinantes para a continuação e sucesso das incubadoras: a sustentabilidade econômico-
financeira.
No entanto, o que é evidenciado em uma parcela significativa de incubadoras é uma
realidade distante da idealizada. Modelos de negócios defasados, incompletos e muitas vezes
inexistentes, que implicam diretamente nos indicadores e resultados positivos das incubadoras
tecnológicas.
Fatores como esse, alinhado a outras deficiências encontradas nas rotinas dos habitats
de inovação, levaram a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos
Inovadores – ANPROTEC, a lançar a plataforma Cerne – Centro de Referência para Apoio a
Novos Empreendimentos - que visa promover e melhorar os resultados das incubadoras, por
meio da adoção de boas práticas, entre elas a realização e execução efetiva do planejamento
estratégico.
Diante disso, surge a oportunidade de estudar a avaliar o modelo de negócios da
Incubadora Tecnológica da Unochapecó – INCTECh, com o objetivo de diagnosticar a atual
estrutura organizacional e administrativa da Incubadora Tecnológica, e propor por meio da
ferramenta Business Model Generation – Canvas, um novo modelo de negócio que contribua
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Efapi, Chapecó/SC, CEP: 89809 –000. Fone: (49) 3321-8333. E-mail: [email protected] 2 Franciele Pastre, Mestranda no Programa de Pós Graduação em Contabilidade – PPGC, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC,
Trindade, Florianópolis/SC, CEP: 88040-900. Fone: (49)3321-8333. E-mail: [email protected] 3 Ademar Tibola, Professor da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó e Consultor da Incubadora Tecnológica
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para sua migração ao Parque Tecnológico Chapecó@ e o alcance da sustentabilidade
econômico-financeira.
Por tanto, o presente trabalho visa responder a seguinte pergunta de pesquisa: Como o
Canvas pode contribuir com o novo modelo de negócio da INCTECh e orientá-la na
busca da sustentabilidade econômico-financeira?
2 CONTEXTO
As incubadoras tecnológicas vêm construindo sua história no cenário brasileiro como
instrumentos de promoção do desenvolvimento econômico, por meio da geração de novas
empresas e consolidação de negócios de sucesso. Entre as regiões que apostaram nesse novo
modelo está Santa Catarina, um estado reconhecido nacionalmente como um dos pioneiros na
implantação de incubadoras, e como referência em empresas de Tecnologia da Informação e
Comunicação – TIC.
Chapecó, cidade polo do oeste catarinense, ciente da sua vocação econômica recebe o
título de capital do agronegócio nacional, berço de grandes indústrias do setor de alimentos do
Brasil e do mundo. No entanto, a sua realidade econômica está pautada principalmente na
produção e exportação de commodities, o que gera oportunidades de desenvolver novas
tecnologias para agregar valor aos produtos comercializados, e consequentemente fomentar o
desenvolvimento econômico local. Campo que propicia atuação dos parques tecnológicos e
incubadoras de empresas.
A Incubadora Tecnológica da Unochapeco – INCTECh, localizada no município de
Chapecó, iniciou suas atividades em abril de 2003, com o objetivo de apoiar o
desenvolvimento e criação de empreendimentos voltados a TIC, especialmente de
acadêmicos e egressos da Universidade Comunitária da Região de Chapecó –
UNOCHAPECÓ. Após alguns anos e por meio dos resultados positivos alcançados, passou a
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apoiar também projetos de base tecnológica de várias áreas do conhecimento, e de
empreendedores da região.
Hoje, uma parcela significativa dos projetos atendidos está ligados ao agronegócio,
principal fonte econômica do município, e seu foco continuam no atendimento de
empreendimentos oriundos da academia ou egressos da UNOCHAPECÓ. Passado mais de
uma década os resultados e o impacto da incubadora já podem ser reconhecidos, além dos
números quanto a faturamento das empresas incubadas, impostos recolhidos, ou mesmo
empregos gerados, em 2010 a cidade de Chapecó foi credenciada a receber o Parque
Científico e Tecnológico Chapecó@, reflexo dos trabalhos desenvolvidos no município em
prol ao empreendedorismo e inovação, na qual a INCTECh teve e tem papel fundamental.
Diante desse cenário e frente a uma nova realidade onde se espera que as incubadoras
também inovem em seu modelo de gestão, adaptando-se as mudanças do ecossistema onde
está inserida, tem-se o desafio de repensar o modelo de negócios da INCTECh, reavaliando
seu posicionamento e sua proposta de valor, para que possa traçar as estratégias e caminhos
necessários ao alcance de seus novos objetivos.
É importante que a incubadora, diante da oportunidade de reavaliar sua política,
incorpore questões que vão de encontro com a revisão do seu planejamento. Questões essas
referentes ao seu posicionamento de mercado, definindo qual sua real vocação e seu público
alvo, para o direcionamento das estratégias.
Tão importante quanto à definição de sua identidade, a INCTECh possui a missão de
se preparar para a migração para o Parque Tecnológico Chapecó@, onde espera-se que além
da ampliação dos serviços já ofertados, ela inove com novas propostas, entre elas a
possibilidade de repensar sua sustentabilidade, hoje alcançada principalmente por meio de
editais de fomento e por recursos repassados pela mantenedora da incubadora, a Fundação
Universitária do Desenvolvimento do Oeste - FUNDESTE.
Por tanto, os desafios para o novo modelo de negócio da INCTECh são vários,
passando pela migração para o parque tecnológico, ampliação de seus serviços, busca pela
sustentabilidade e incentivo a criação de empreendimentos competitivos e de sucesso,
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contribuindo para a ampliação da relevância da incubadora na região em que está inserida.
2.1 Incubadora de empresas de base tecnológica
No debate sobre o papel da inovação para a competitividade das empresas e dos
países, chama atenção a crescente discussão sobre as incubadoras de empresas de base
tecnológica, vistas como mecanismos catalisadores de pesquisa básica e aplicada geradas em
Universidades ou Instituições de pesquisa. Além de oferecer suporte às iniciativas
empreendedoras, as incubadoras oferecem uma gama de serviços diferenciados, assessorias
em gestão, suporte às ações mercadológicas além de infraestrutura.
Para o Programa Nacional de Apoio às Incubadoras de Empresas do Ministério da
Ciência e Tecnologia do Governo Federal – MCT (2014), incubadora de empresas é definida
como um mecanismo que estimula a criação e o desenvolvimento de micro e pequenas
empresas por meio da formação complementar do empreendedor em seus aspectos técnicos e
gerenciais facilitando e agilizando o processo de inovação tecnológica.
As Incubadoras de empresas têm por definição segundo a ANPROTEC, serem
mecanismos de aceleração do desenvolvimento de empreendimentos (incubados ou
associados), por meio de um regime de negócios, serviços e suporte técnico compartilhado,
além de orientação prática e profissional (1998). Ambientes dotados de capacidade técnica,
gerencial, administrativa e infraestrutura para amparar o pequeno empreendedor. Elas
disponibilizam espaço apropriado e condições efetivas para abrigar ideias inovadoras e
transformá-las em empreendimentos de sucesso (2010).
Fica evidente o notável papel das incubadoras de empresas para apoio ao
desenvolvimento da tecnologia no país, além do importante trabalho realizado em prol a
criação de startups e o fomento ao empreendedorismo inovador. No entanto, a realidade
desses habitats de inovação, nem sempre acompanham as expectativas e os objetivos citados.
Por se tratarem de instituições sem fins lucrativos, acabam por encontrar dificuldades
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financeiras em criar ou até mesmo manter suas atividades, deparando-se com um problema
comum entre as incubadoras no Brasil: a sustentabilidade.
As incubadoras sem fins lucrativos vivenciam uma realidade mais difícil, já que o
volume de recursos próprios, normalmente, é inferior ao que seria necessário para apoiar as
empresas incubadas (BIZZOTTO, 2008). Desta forma, surge para as incubadoras de empresas
o desafio de redirecionar seu modelo de negócio e alcançar a sustentabilidade.
2.2 Os desafios das incubadoras de empresas
O movimento das incubadoras vem crescendo substancialmente nos últimos anos, e
quando cresce tão rapidamente, faz-se necessário adotar medidas de controle,
acompanhamento e avaliação das ações empreendidas, com o intuito de se nortear as
atividades de cada incubadora em particular, rumo a um objetivo comum de criação de
empresas competitivas. Não se pode correr o risco de apenas promover a criação de um
grande número de incubadoras de empresas sem a indução de ações que efetivamente
garantam o sucesso dessas incubadoras e das empresas incubadas (DORNELAS, 2001).
Sendo assim, a ANPROTEC juntamente com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas - SEBRAE, percebendo a importância dos modelos de gestão, estruturou
um novo modelo de atuação para as incubadoras brasileiras, o CERNE (Centro de Referência
para Apoio a Novos Empreendimentos), visando à certificação da qualidade das atividades e
serviços prestados pelas incubadoras, e para atender as exigências de mercado voltado para
padrões de competitividade e qualidade.
Segundo a ANPROTEC (2015) “O objetivo do Cerne é oferecer uma plataforma de
soluções, de forma a ampliar a capacidade da incubadora em gerar, sistematicamente,
empreendimentos inovadores bem sucedidos”.
Esta ação foi estruturada como um modelo de maturidade da capacidade da incubadora
em gerar sistematicamente empreendimentos de sucesso, criando também uma base de
referência para que as incubadoras de diferentes áreas e portes possam reduzir o nível de
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variabilidade na obtenção de sucesso das empresas apoiadas.
No entanto, a metodologia Cerne vai além de apoiar as incubadoras na criação de uma
gestão sistematizada e organizada de suas atividades, ela procura também reiterar a
importância do planejamento e posicionamento da incubadora no ambiente onde está inserida,
tendo um modelo de negócios atualizado, permitindo alcançar seus índices de sucesso, ter seu
trabalho reconhecido e consequentemente atingir a sustentabilidade.
Desta forma, é fundamental que o trabalho e as ações das incubadoras sejam
relevantes para a sociedade, conseguindo por meio da rede de parcerias construírem um
ecossistema inovador, capaz de transformar positivamente o local onde está inserida,
transformando a região em um exemplo de place branding.
Place branding é definido por Anholt (2003) como uma plataforma de comunicação e
reforço das estratégias de desenvolvimento econômico das cidades, e como tal deve ser
definido por suas prioridades para o desenvolvimento e pelo que diferencia a sua comunidade.
Envolve turismo, pessoas, marcas de exportação, cultura e patrimônio, política internacional e
doméstica; investimento e imigração. Mais do que isso, o place branding é uma ferramenta
que une os atores locais em busca das melhores alternativas para modificar e desenvolver a
região onde estão inseridos, transformando em um bom lugar para se viver, também
conhecidos como territórios humanos, inteligentes e sustentáveis.
Desta forma, fica evidente a necessidade de alinhamento das incubadoras com seu
ecossistema, e a importância de estar na vanguarda desse movimento em suas regiões, já que é
reconhecidamente um mecanismo catalisador de inovação. Sendo assim, seu modelo de
negócio deve refletir as novas necessidades e desafios.
2.3 Modelos de Negócio
Modelo de negócio é a forma pela qual uma empresa cria valor para seus
principais públicos de interesse. Sua utilização ajuda a ver de forma estruturada e unificada os
diversos elementos que compõe todas as formas de negócios. Frequentemente ele é usado
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como sinônimo de estratégia.
Segundo Albert et al.(2002), as melhores incubadoras são aquelas que mantém uma
forte ligação com o ambiente que o cerca, apresenta uma equipe gerencial experiente e uma
política de propriedade intelectual bem definida e independente
No entanto, para que as incubadoras de empresas consigam garantir as condições
favoráveis para o sucesso dos empreendimentos incubados, torna-se necessário que elas
possuam infraestrutura adequada, além do aperfeiçoamento em seus processos de gestão,
visando um planejamento atualizado e um modelo de negócio inovativo, condizente com seu
papel e a realidade do mercado e do território onde está inserida.
Para a construção do modelo de negócio, é necessária a escolha da ferramenta
adequada que contribua positivamente na criação da nova metodologia a ser empregado pela
incubadora, bem como nas estratégias e pontos chaves a serem trabalhados. Dentre os vários
modelos existentes, o Business Model Generation - Canvas tem se mostrando uma ferramenta
viável e por isso muito utilizada pelas incubadoras e startups de sucesso.
2.4 Business Model Generation - Canvas
Escrito em 2010 por Alexandre Osterwald e Yves Pigneur, o livro Business Model
Generation: Inovação em Modelos de Negócios apresenta uma profunda visão sobre a
natureza dos modelos de negócios, e nos mostra uma nova técnica na construção de modelo
de negócio, a ferramenta: Business Model Canvas.
A metodologia de gerenciamento estratégico permite desenvolver e esboçar modelos
de negócios novos ou existentes. Centrado no Quadro Modelo de Negócios – Canvas, a
ferramenta é capaz de representar todo o seu modelo de negócios de forma visual em uma
única imagem, funcionando de maneira simples e objetiva para visualizar, avaliar e alterar
modelos de negócios.
O Quadro apresenta um mapa visual pré-formatado contendo nove componentes
chaves que demonstram como a organização gera ou pretende gerar valor. As descrições
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formais do negócio se tornam os blocos para construir suas atividades. Abaixo podemos ver o
quadro Canvas.
Figura 1: Quadro Canvas e seus nove componentes
Fonte: Alexandre Osterwalder e Yves Pineur (2011)
O Canvas é dividido em 9 componentes básicos, que de acordo com Osterwalder e &
Pigneur (2011), mostram como a organização cria, entrega e captura valor, abrangendo as
quatro áreas principais de um negócio: Clientes, oferta, infraestrutura e viabilidade financeira.
De acordo com o livro, são eles:
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1. Segmento de Clientes: Define e direciona os diferentes grupos que a empresa busca
alcançar, sendo eles pessoas ou organizações. Podem ser definido um ou mais segmentos de
clientes.
2. Proposta de Valor: Descreve o pacote de produtos e serviços que criam valor para um
segmento de clientes, seja ele qualitativo ou quantitativo, com a preocupação de responder
“para quem estamos criando valor?”, “qual problema estamos ajudando a resolver?”.
3. Canais: Os canais de comunicação, distribuição e vendas compõem a interface da empresa
com os clientes. Descreve como uma empresa se comunica e alcança seus segmentos de
clientes para entregar uma proposta de valor. Os canais têm cinco fases distintas:
Conhecimento (como aumentar o conhecimento sobre nossos produtos e serviços?); Avaliação
(como ajudar os clientes a avaliar a proposta de valor da organização?); Compra (como
permitirmos aos clientes comprar nossos produtos e serviços?); Entrega (como entregamos
uma proposta de valor aos clientes?); e Pós-venda (como fornecer apoio pós-venda aos
clientes?)
4. Relacionamento com Clientes: Descreve os tipos de relação que uma empresa estabelece
com os segmentos de clientes específicos. O relacionamento com clientes é geralmente guiado
por: conquista de cliente, retenção de cliente e ampliação de vendas.
5. Fontes de Receita: Descreve os recebimentos da organização através de seus segmentos de
cliente. A questão chave é responder à pergunta: Que valor cada segmento de clientes está
realmente disposto a pagar, e como ele irá pagar? Ou seja, quanto cobrar? Identificar de onde
virão as receitas: aluguel, assinatura, licenciamento, anúncios, etc. Para isso é essencial
dominar sua precificação.
6. Recursos Principais: Descreve os recursos mais importantes exigidos para fazer um
modelo de negócios funcionar. Os recursos podem ser físico, intelectual, humano ou
financeiro.
7. Atividades-Chave: Descreve as ações mais importantes que uma empresa deve realizar
para fazer seu modelo de negócios funcionar.
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8. Parcerias Principais: Descreve a rede de fornecedores e os parceiros que serão necessários
para o funcionamento do negócio. As parcerias podem ser de quatro tipos: Aliança estratégica
entre não competidores; Competição (parceria estratégica entre concorrentes); Joint ventures
para desenvolver modelos de negócios; Relação comprador-fornecedor para garantir
suprimentos confiáveis.
9. Estrutura de Custo: Descreve todos os custos envolvidos na operação de um modelo de
negócios para que ele funcione. Alguns modelos de negócios são totalmente baseados na
estrutura de baixos custos, que são definidos mais facilmente após a identificação: Recursos
Principais, atividade chave e parcerias principais. A verificação dos custos mais importantes e
que demandam maior investimento, e as atividades chave de maior valor, são importantes
para estruturação desse componente.
Esses são os nove componentes do quadro modelo de negócios, que devem ser
totalmente compreendidos para o uso do quadro pôster. O quadro promove o entendimento,
discussão, criatividade e análise, permitindo que pessoas de diferentes áreas tenham uma
linguagem comum para discutir o modelo de negócios.
Geralmente, para a utilização da ferramenta é realizado a impressão do quadro pôster,
e a metodologia empregada é a divisão exatamente ao meio em uma reta vertical, onde ao
lado esquerdo do quadro refletirá a eficiência da empresa, a parte lógica onde não tem uma
ligação direta e visível ao consumidor. A parte direita, no entanto, tratará da proposta de
valor, o lado emocional e a parte visível ao cliente.
Para a realização do trabalho, o Business Model Generation - Canvas foi a ferramenta
adotada para a concretização da proposta de um novo modelo de negócios para a Incubadora
Tecnológica da Unochapecó - INCTECh.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Do ponto de vista metodológico esta pesquisa enquadra-se: (i) quanto aos objetivos
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caracteriza-se como pesquisa exploratória e descritiva; (ii) quanto a abordagem do problema
classifica-se como qualitativa; (iii) quanto ao processo de coleta de dados se dará por meio de
dados primários e secundários; (iv) quanto ao resultado da pesquisa volta-se a um caso
aplicado; (v) quanto aos procedimentos técnicos refere-se a avaliação de um estudo de caso.
Constitui-se em um estudo de caso uma vez que busca analisar com profundidade um
objeto específico – a Incubadora Tecnológica da Unochapecó (INCTECh), a fim de avaliar o
existente, repensar sua aplicabilidade e adequar a um novo modelo de negócios atualizado.
Possui caráter exploratório e descritivo com método de abordagem qualitativa, pois visa
relatar as práticas adotas hoje e retratar o ambiente onde a incubadora está inserida, a fim de
encontrar o modelo adequado à INCTECh.
Para a coleta e tratamento de dados, utilizou-se de dados primários e secundários, por
meio de evidenciações documentais, questionários de pesquisas e entrevistas. Os dados para
descrição da metodologia de trabalho da INCTECh bem como seu modelo de negócios foram
coletados por meio de documentos institucionais, além da realização de entrevistas
estruturadas com os gestores da Instituição Mantenedora – FUNDESTE, e o coordenador da
INCTECh.
As entrevistas foram realizadas com professor Cláudio Alcides Jacoski, Vice-Reitor de
Planejamento e Desenvolvimento da Universidade Comunitária da Região de Chapecó -
Unochapecó. Com os consultores de plano de negócio e planejamento estratégico da
incubadora, professor Daniel Imlau e a professora Franciele Pastre, e também com o professor
Ademar Tibola, Coordenador da INCTECh.
Para análise destes dados primeiramente descreveu-se as ações realizadas pela
INCTECh, no que tange seu planejamento estratégico e modelo de gestão. Por meio do grupo
de trabalho criado com os atores entrevistados e da pesquisadora, utilizando-se da ferramenta
Business Model Generation - Canvas traçando-se um framework desde sua implantação até
os dias atuais. Os retornos dos questionários possibilitaram a construção de planilhas em
excel, acompanhando a evolução de emprego, renda, impostos, faturamento e contribuições
dos micro empreendedores incubados. As entrevistas gravadas foram transcritas
1 Andreici Daiani Vedovatto, Pós Graduada em Desenvolvimento e Tecnologia, UNOCHAPECÓ. Av. Senador Attílio Fontana, 591E, Bairro
Efapi, Chapecó/SC, CEP: 89809 –000. Fone: (49) 3321-8333. E-mail: [email protected] 2 Franciele Pastre, Mestranda no Programa de Pós Graduação em Contabilidade – PPGC, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC,
Trindade, Florianópolis/SC, CEP: 88040-900. Fone: (49)3321-8333. E-mail: [email protected] 3 Ademar Tibola, Professor da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó e Consultor da Incubadora Tecnológica
Inctech, Chapecó/SC, CEP: 89809-000. Fone: (49)3321-8333. E-mail: [email protected]
possibilitando uma análise de conteúdo e a construção dos principais argumentos
evidenciados quanto ao seus objetivos Business Model Generation - Canvas
Para análise desses dados, foi criado um grupo de trabalho composto pelos atores
entrevistados e responsáveis diretos pela incubadora e a pesquisadora da proposta.
Primeiramente descreveu-se as ações realizadas pela INCTECh, no que tange seu
planejamento estratégico e modelo de gestão atual. Utilizando-se da pesquisa realizada e da
ferramenta Business Model Generation - Canvas, foi possibilitada a análise, discussão e o
entendimento necessário para a criação de uma nova proposta de modelo de negócios para a
INCTECh, o que se refletiu em um quadro pôster Canvas.
4 ESTRATÉGIAS E AÇÕES
Para a realização da pesquisa e a construção da proposta do novo modelo de negócios
da INCTECh, a estratégia utilizada se deu primeiramente pelo resgate e diagnóstico do
planejamento estratégico atual, bem como do seu modelo de gestão.
Após a evidenciação e de posse das informações, uma análise foi construída em cima
da atual situação da Incubadora, onde se confirmou a necessidade de uma revisão e
atualização que alinhe o modelo de negócios as suas novas diretrizes e perspectivas: migração
para o Parque Científico e Tecnológico e o alcance da sustentabilidade econômico-financeira.
Por meio do diagnóstico e depois de constatados os novos objetivos e metas da
incubadora, foi possível construir a proposta do modelo de negócios, baseada na ferramenta
Business Model Canvas. A proposta foi construída com a participação efetiva do Grupo de
Trabalho – GT, criado especificamente para pensar e direcionar as novas estratégias da
incubadora. O GT foi composto pelo Vice-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento da
Unochapecó, professor Cláudio Alcides Jacoski, pelo Coordenador da INCTECh, professor
Ademar Tibola, pelos consultores da incubadora, professor Daniel Imlau e professora
Franciele Pastre, e pela pesquisadora Andreici Vedovatto.
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4.1 Resultados Esperados
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Figura 2: Canvas - Modelo de negócio proposto à INCTECh
Fonte: Autor
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Na figura 2, pode-se visualizar o modelo de negócios proposto por meio da ferramenta
Business Model Canvas, que descreve as ações e metodologias adotadas pela INCTECh, e as
sugestões elencadas para serem incorporadas ao planejamento estratégico, visando alinhar seu
modelo de negócios com os novos desafios, entre eles a mudança para o Parque Tecnológico
e busca pela sustentabilidade econômico-financeira.
Para aproximar o novo modelo as atuais diretrizes da incubadora, uma nova proposta
de valor foi criada, mantendo a essência da incubadora no fomento ao empreendedorismo e
apoio a consolidação de empresas inovadoras, e agregando seu compromisso em torna-se um
mecanismo para o desenvolvimento local, por meio de ações conjuntas com a Tríplice Hélice.
Desta forma, o Canvas apresenta a nova proposta de valor da INCTECh: Atuar como
catalisador das ações e políticas da Tríplice Hélice, para transformar ideias inovadoras em
soluções para a sociedade, através do estímulo e fomento ao empreendedorismo, contribuindo
assim para o desenvolvimento econômico e social da região onde a INCTECh está inserida.
No entanto, para a viabilização dessa proposta de valor, e para o alcance dos novos
objetivos, outras ações foram sugeridas, entre elas no segmento de clientes, que hoje conta
diretamente com acadêmicos, empreendedores e empreendimentos incubados, e sugere-se a
ampliação para o atendimento a cientistas, que gerem patentes e possibilitem a criação de
produtos inovadores. Além disso, esse tipo de ação associada a uma nova política de parceria
no desenvolvimento e licenciamento dessas patentes, poderiam gerar recursos para INCTECh
contribuindo diretamente para sua sustentabilidade financeira.
Outra categoria de clientes proposta são as parcerias com as grandes empresas da
região, especialmente as direcionadas às principais atividades econômicas do município:
agronegócios, alimentos e energias renováveis. Essa ação apresentaria inúmeras vantagens,
pois além de propiciar um novo mecanismo de trabalho para à INCTECh, voltado a atender
demandas já existentes, traria uma nova oportunidade de recursos para atingir sua
sustentabilidade, através de parcerias firmadas com essas organizações, onde a incubadora
realizaria a prospecção e captação de projetos capazes de suprir as demandas dessas empresas.
Em contrapartida, teria financiada por elas, o processo de incubação dessas startups,
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Efapi, Chapecó/SC, CEP: 89809 –000. Fone: (49) 3321-8333. E-mail: [email protected] 2 Franciele Pastre, Mestranda no Programa de Pós Graduação em Contabilidade – PPGC, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC,
Trindade, Florianópolis/SC, CEP: 88040-900. Fone: (49)3321-8333. E-mail: [email protected] 3 Ademar Tibola, Professor da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó e Consultor da Incubadora Tecnológica
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oportunizando um sistema de ganha-ganha para todos, além de contribuir positivamente no
desenvolvimento da sociedade, e na geração de valor agregado aos produtos e serviços da
região.
É importante destacar que dentro da categoria segmento de clientes, também
encontram-se os indiretos, pois a INCTECh de forma indireta presta serviços ou apoio a essas
entidades e órgãos, sendo eles o governo, que se beneficia da consolidação de empresas
geradoras de emprego e renda, e pagadoras de impostos. Os investidores que reconhecem na
incubadora, por meio das empresas incubadas, fontes e opções de investimentos. Empresas já
constituídas que acabam se beneficiando das tecnologias geradas nesse processo, para suprir
suas demandas e agregar valor, contribuindo com sua competitividade. A própria
UNOCHAPECÓ, que reconhece a incubadora como um diferencial para os seus acadêmicos,
como um mecanismo de aproveitamento das pesquisas geradas, além do apoio no fomento a
cultura empreendedora, e a sociedade como um todo, que percebe seu ambiente desenvolvido
e melhorado, contribuindo para qualidade de vida na região.
Para viabilizar o contato e a parceria com os novos clientes, além de reforçar e manter
os já existentes, se faz necessário que a incubadora invista um cuidado especial com o
segmento relacionamento com os clientes. Hoje ele se dá por meio de cafés de negócio com
empresários e investidores da região; feiras e exposições; com Grupo de Trabalho-GT da
INCTECh, constituído pelos parceiros, que aproveitam as reuniões periódicas para se
reiterarem das novidades e sugerirem ações; visitas a alunos e Maratona da Inovação,
programa de fomento ao empreendedorismo, onde a incubadora repassa informações e
conversa diretamente com seu público alvo; além das reuniões regulares com as empresas
incubadas para o planejamento e andamento das atividades.
No entanto, é importante que a INCTECh amplie as possibilidades e formas de
relacionar-se com seus clientes, por isso o Canvas apresenta duas novas propostas, entre elas
as visitas direcionadas as empresas e o governo para o fechamento de parcerias, além da
implantação efetiva das visitas in loco as empresas incubadas não residentes, contribuindo na
qualidade do processo de incubação desses projetos.
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Ampliar o relacionamento com os clientes também implica em melhorar os canais de
comunicação. Hoje à INCTECh disponibiliza aos seus clientes canais diretos: Maratona da
Inovação, forma de submissão de ideias e propostas; Feiras, onde podem ser apresentado
ideias e tirado dúvidas; Sinapse da Inovação, programa de fomento do governo do estado; GT
da INCTECh, oportunidade de conversa direta com os parceiros e apoiadores; além da própria
incubadora, que conta com sua equipe à disposição para receber e atender aos
empreendedores e toda sociedade.
A incubadora também conta com os canais indiretos: Fale conosco; email; sites, todas
formas de entrar em contato para tirar dúvidas ou dialogar. No entanto, é sugerido que um
novo canal seja criado, o portal Soluções X Demandas. Local onde as empresas por meio da
própria incubadora pudessem apresentar suas demandas, e onde empreendedores e cientistas
pudessem visualizar e apresentar soluções. Da mesma forma, esses mesmos cientistas e
empreendedores poderiam cadastrar suas ideias em busca de uma empresa que percebesse ali,
uma oportunidade de sanar suas demandas. Um portal para gerar negócios e desenvolvimento
de tecnologias inovativas.
O novo modelo de negócio também sugere uma revisão da infraestrutura, para que a
INCTECh avalie os recursos necessários ao desenvolvimento de suas atividades.
Infraestrutura tanto física, quanto tecnológica e operacional são essências para manutenção de
qualquer incubadora, mas certamente o diferencial está nos recursos humanos e ideias
inovadoras. A INCTECh já conta com isso tudo, mas devido sua mudança para o Parque
Tecnológico é preciso que ela repense a ampliação de todos esses recursos. Outro fator
relevante e que certamente agregará na infraestrutura e no diferencial é a possibilidade de uso
dos laboratórios da UNOCHAPECÓ, recurso fundamental para o desenvolvimento de
pesquisas e tecnologias. O capital também é outro recurso essencial para financiar e manter as
atividades da INCTECh, e esse vem sendo um dos principais itens trabalhados.
Tão importante quanto reavaliar sua infraestrutura e seu sistema organizacional, para
um novo modelo de negócios se faz necessário repensar sua estrutura de parceiros chaves. A
INCTECh sabe da importância de trabalhar em rede e parcerias, por isso já conta com
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Efapi, Chapecó/SC, CEP: 89809 –000. Fone: (49) 3321-8333. E-mail: [email protected] 2 Franciele Pastre, Mestranda no Programa de Pós Graduação em Contabilidade – PPGC, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC,
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networking de todas as hélices. Representando o governo, destacam-se a prefeitura municipal
de Chapecó e o Governo do Estado de SC por meio da Secretária de Desenvolvimento
Regional - SDR Chapecó. No eixo empresarial estão as associações comerciais e indústrias de
Chapecó (Associação Comercial e Industrial de Chapecó - ACIC, Câmara dos Dirigentes
Lojistas - CDL e Sindicato do Comércio - SICOM), além do SEBRAE, e dentro da
instituições de ensino e pesquisa, encontram-se a Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária - EMBRAPA; Instituto Gene de Blumenau; a UNOCHAPECÓ e sua
mantenedora, FUNDESTE, que em conjunto com a Rede de Inovação trabalham em parceria
com a para o desenvolvimento de programas e projetos voltados a inovação e ao
empreendedorismo.
A incubadora conta também com o apoio de outras entidades para o desenvolvimento
de suas atividades. Instituições importantes tanto para orientação, caso da ANPROTEC,
quanto para o financiamento de suas atividades, exemplo da Financiadora de Estudos e
Projetos – FINEP e o SEBRAE .
Mesmo com uma gama significativa de parceiros, avaliou-se por meio do diagnóstico
realizado a importância da consolidação de outras parcerias, dentre elas com empresas
relacionadas ao agronegócio, alimentos e energias renováveis. Principais atividades
econômicas do município, o que agregaria relevância para a sociedade, além de uma
oportunidade ímpar da INCTECh estar se especializando e construindo um trabalho no
desenvolvimento e consolidação de empreendimentos voltado a essas áreas, tornando-se uma
referência nacional.
Ações como essas, contribuíram para reavaliar a atividade chave da incubadora,
propondo como novo objetivo: captar ideias inovadoras e transforma-las em negócios
competitivos e relevantes para a sociedade, por meio do processo de incubação de empresas.
Todas as sugestões e mudanças elencadas causam impactos na estrutura de custos da
INCTECh, que hoje conta com a manutenção de sua infraestrutura física, operacional e
tecnológica. Também estão dentro dessa estrutura os investimentos em publicidade e
propaganda, além dos recursos humanos e serviços oferecidos na incubação: cursos,
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consultorias e assessorias, que integram a estrutura de custos da incubadora, e que serão
ampliados com a mudança para o Parque Tecnológico e o uso dos laboratórios.
No entanto, o desafio está em criar um superavit, possibilitando a INCTECh alcançar a
sustentabilidade econômico-financeira retornando todos os investimentos necessários para sua
operacionalização. Para isso é importante que ela continue mantendo suas fontes de receita,
que hoje são obtidas por meio de cursos de extensão na área de tecnologia e mensalidade das
empresas incubadas, e que se torne mais independente das principais fontes de investimentos,
que são recursos captados por meio de editais de fomento e subvenção e do orçamento da
mantenedora – FUNDESTE.
Para isso, o canvas apresenta novas possibilidades de captação de recursos: Por meio
de participação dos investimentos oriundos de grupos de investidores , conhecidos como
Anjos; ampliação dos cursos de extensão para outras áreas do conhecimento, participação no
faturamento dos últimos 12 meses de incubação das empresas incubadas; participação em
royalties de patentes desenvolvidas em parceria; contratos de parcerias com empresas para
prospecção e captação de ideias oriundas de startups que desenvolvam soluções para suas
demandas; e participação na Lei de Inovação do Município de Chapecó, 6473/2013, prevendo
recursos diretos à INCTECh, possibilitando que ela atue como catalizadora de políticas
públicas e aplicando com finalidade os recursos do governo.
5 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
O modelo de negócio demonstrou-se essencial para o direcionamento das incubadoras
de empresas ao alcance de sua sustentabilidade econômico-financeira. Ação fundamental para
a segurança e efetividade da realização de suas atividades.
Diante disso, o estudo realizado com a Incubadora Tecnológica da Unochapecó com o
objetivo de analisar seu modelo de negócio apresentou importantes resultados, culminando
em uma proposta de um novo modelo com base no Business Model Generation – Canvas.
O resgate realizado no modelo atual da INCTECh, evidenciou que ele contempla as
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principais atividades da incubadora, mas no entanto, não está preparado para ampliação dos
serviços ofertados com sua mudança para o Parque Tecnológico Chapecó@, também não
prevê ações eficazes para captação de recursos e aumento das suas receitas, não possibilitando
assim, o alcance de sua sustentabilidade.
Outro fator importante diagnosticado, foi a ausência de políticas específicas da
incubadora para o fechamento de parcerias com empresas da região. Ação importante que
além de possibilitar novos negócios, desenvolvimento local, também tornaria a INCTECh
uma referência na promoção e consolidação de negócios de sucesso nas áreas de alimentos,
energias renováveis e especialmente agronegócio, principal vocação econômica do município
de Chapecó, possibilitando a incubadora ser reconhecida nacionalmente no apoio a esses
eixos.
Frente a essa realidade, e em conjunto com as informações diagnosticadas e as novas
diretrizes da incubadora, foi possível construir por meio de um GT - constituído pela equipe
de trabalho da INCTECh e a pesquisadora – uma proposta de um novo modelo de negócios
para incubadora, onde sugerem-se ações a serem abordados no planejamento estratégico da
incubadora, contribuindo na sua estruturação para mudança para o Parque Tecnológico; na sua
especialização como apoiadora de projetos voltados ao agronegócio, energias renováveis e
alimentos, além de alternativas para aumentar sua receitas e contribuir no alcance da
sustentabilidade.
Alternativas essas, como a participação dos investimentos oriundos dos Anjos;
ampliação dos cursos de extensão para outras áreas do conhecimento, participação no
faturamento dos últimos 12 meses de incubação das empresas incubadas; participação em
royalties de patentes desenvolvidas em parceria; contratos de parcerias com empresas para
prospecção e captação de ideias oriundas de startups que desenvolvam soluções para suas
demandas; e participação na Lei de Inovação do Município de Chapecó, prevendo recursos
diretos à INCTECh, possibilitando que ela atue como catalizadora de políticas públicas e
aplicando com finalidade os recursos do governo.
Sendo assim, espera-se que essa pesquisa tenha contribuído no estudo da importância
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dos modelos de negócio para as incubadoras, e que tenha atingido seu objetivo de colaborar
no planejamento estratégico da INCTECh, possibilitado a ampliação dos seus serviços, o
alcance da sustentabilidade e a relevância de suas ações na região onde está inserida.
REFERÊNCIAS
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Efapi, Chapecó/SC, CEP: 89809 –000. Fone: (49) 3321-8333. E-mail: [email protected] 2 Franciele Pastre, Mestranda no Programa de Pós Graduação em Contabilidade – PPGC, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC,
Trindade, Florianópolis/SC, CEP: 88040-900. Fone: (49)3321-8333. E-mail: [email protected] 3 Ademar Tibola, Professor da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó e Consultor da Incubadora Tecnológica
Inctech, Chapecó/SC, CEP: 89809-000. Fone: (49)3321-8333. E-mail: [email protected]
10/04/2014
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