Modelo Relatório QI-45 FQ - 06-04

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MODELO RELATORIO DE QUIMICA

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(Microsoft Word - Modelo Relat\363rio QI-45 FQ)

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ROBERTO MANGECURSO TCNICO EM QUMICA INDUSTRIAL

DETERMINAO DE PARMETROS FSICO-QUMICOS DA GUA

Evelim QueirozJuliana AquinoLilian OliveiraLucas HenriqueThayna Letcia

Anpolis, 06 de abril de 2015.Evelim QueirozJuliana AquinoLilian OliveiraLucas HenriqueThayna Letcia

DETERMINAO DE PARMETROS FSICO-QUMICOS DA GUA

Trabalho apresentado disciplina de Qumica Analtica do Curso de Qumica Industrial da Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Manje.Prof. (a): Fernanda Mara Castro

Anpolis, 06 de abril de 2015.1. INTRODUO A gua um elemento composto por dois tomos de hidrognio (H) e um de oxignio (O), formando a molcula H2O. uma das substncias mais abundantes em nosso planeta e pode ser encontrada em trs estados fsicos: slido (geleiras), lquido (oceanos e rios), e gasoso (vapor dgua na atmosfera). de fundamental importncia para a vida de todas as espcies. Aproximadamente 80% de nosso organismo so compostos por gua. Boa parte dos pesquisadores concorda que a ingesto de gua tratada um dos mais importantes fatores para a conservao da sade, considerada o solvente universal, auxilia na preveno das doenas (clculo renal, infeco de urina, etc.) e proteo do organismo contra o envelhecimento. At chegar torneira da sua casa, a gua passa por uma complexa operao de limpeza. A gua que usamos para as mais diversas atividades do dia a dia, como tomar banho, escovar os dentes, lavar pratos e regar o jardim, so capitadas de rios, lagos e represas por meio de bombas. Captao: Essa gua vem com folha, galhos, lodo, bactrias e muita sujeira. Para ficar pura sem gosto, sem cheiro ou cor, ela passa por um processo de limpeza que dura cerca de trs horas. Dos reservatrios onde feita a captao, a gua levada por grossas tubulaes, tambm chamada adutoras, para as estaes de tratamento de gua, conhecidas simplesmente como ETA. Bacia de tranquilizao: Ao chegar a ETA, a gua bruta normalmente encontra-se sob forte presso. Por isso, ela passa primeira por uma bacia de tranquilizao. A funo desse tanque reduzir a velocidade da gua. Na bacia de tranquilizao, a gua sofre um processo inicial de limpeza. Ela passa por grades que retm os detritos slidos maiores, como troncos, galhos de rvores e at peixes. Ainda nesse tanque, dosadores jogam cloro para matar vrus, bactrias e outros microrganismos e dissolver metais presentes na gua. Floculao: Na terceira etapa do processo, a gua passa por canais de coagulao, onde recebe sulfato de alumnio lquido. Esse produto serve para desestabilizar as partculas de sujeiras. Nos tanques floculadores, motores agitam a gua em velocidade controlada e causam a aglutinao das partculas slidas em suspenso, formando flocos maiores. Da o nome do processo: floculao. Decantao: No tanque de floculao, a gua segue para os decantadores, uma espcie de piscina a cu aberto, onde fica por cerca de 90 minutos. Este o tempo necessrio para que os flocos se depositem no fundo, livrando a gua de boa parte de suas impurezas slidas. Os decantadores possuem ps que arrastam o lodo formado no fundo para o centro do tanque. A cada duas horas, em mdia, essa sujeira bombeada para um canal de esgoto. Filtrao: Caneletas localizadas na parte superior dos decantadores captam a gua da superfcie, que segue para filtros verticais. Esses filtros so formados por camadas de carvo e cascalho. A sujeira que restou da fase de decantao fica aprisionada nos filtros. A vida til dos filtros utilizados numa ETA varia de 20 a 30 horas. Depois desse perodo, so lavados para retirada da sujeira que ficou retida neles. Desinfeco: Depois da filtragem, o tratamento est quase finalizado. Na ltima etapa, a gua passa por trs processos distintos e complementares: clorao, alcalinizao e fluorao. Clorao: A adio de cloro serve para manter um teor residual do produto, garantindo que a gua estar livre de microrganismos patognicos, causadores de doenas, quando chegar casa dos consumidores. Alcalinizao: feita com a colorao de cal na gua e serve para evitar a corroso dos canos da rede de abastecimento. Fluorao: O flor adicionado gua para prevenir cries na populao. Distribuio: Finalmente, a gua tratada bombeada para um grande reservatrio junto a ETA. Em seguida, ela levada por grandes tubulaes para reservatrios elevados nos bairros, de onde distribuda para a populao.

Seleo de parmetros de avaliao da guaAqui so apresentadas definies e importncia de cada um dos parmetros mais comumente utilizados na determinao de elementos e compostos orgnicos e inorgnicos presentes em gua naturais e residuais. Os mtodos para a realizao destes parmetros so apresentados detalhadamente nos prximos itens. Alcalinidade: A alcalinidade indica a quantidade de ons na gua que reagem para neutralizar os ons hidrognio. Constitui-se, portanto, em uma medio da capacidade da gua de neutralizar os cidos, servindo assim para expressar a capacidade de tamponamento da gua, e, sua condio de resistir mudana do pH. Os principais constituintes da alcalinidade so os bicarbonatos (HCO3), carbonatos (CO3) e hidrxidos (OH-). Outros ons, como cloretos, nitratos e sulfatos no contribuem para a alcalinidade. A distribuio entre as trs formas de alcalinidade na gua (bicarbonatos, carbonatos, hidrxidos) funo do seu pH: pH> 9,4: hidrxidos e carbonatos;8,3< pH< 9,4: carbonatos e bicarbonatos;4,4< pH< 8,3: apenas bicarbonatos.Verifica-se assim que na maior parte dos ambientes aquticos a alcalinidade devida exclusivamente presena de bicarbonatos. Valores elevados de alcalinidade esto associados a processos de decomposio da matria orgnica e a alta taxa de microrganismos, com liberao e dissoluo do gs carbnico (CO2) na gua. A maioria das guas naturais apresenta valores de alcalinidade na faixa de 30 a 500 mg/l de CaCO3, sendo esta a unidade usada para expresso deste parmetro. Determinao de Cloretos em gua: Os cloretos esto presentes em todas as guas naturais, em concentraes variveis. As guas da montanha e de terras altas tm normalmente baixo teor, enquanto as guas dos rios e subterrneas podem possuir quantidades apreciveis. Os mares e oceanos possuem teores em cloretos elevados. A portaria a n 518 do Ministrio da Sade de 25 de maro de 2004, diz no Art.16: A gua potvel deve estar em conformidade com o padro de aceitao de consumo... e o padro de consumo para quantidade de ons cloreto 250ppm. Segundo o mtodo de Mohr para determinao de cloretos, o haleto titulado com uma soluo padro de nitrato de prata usando-se cromato de potssio como indicador. No ponto final, quando a precipitao do cloreto for completa, o primeiro excesso de ons Ag+ reagir com o indicador ocasionando a precipitao do cromato de prata, amarelo avermelhado.Determinao de cloro ativo: Conhecer o teor de cloro ativo que permanece aps a definio (clorao) da gua, permite garantir a qualidade microbiolgica da gua, ou seja, se ela est em condies de uso. Os derivados de cloro so usados como desinfetante a uma concentrao inferior a 1 mg / L. Mostrou-se que, a gua que contem uma concentrao de 50 mg / L em cloro residual pode ser consumida sem nenhum perigo (ANDRADE e MARTYN, 1993). A Lei 1469 (BRASIL, 2001) em seu Art. 13, cita que aps a desinfeco, a gua deve conter o teor mnimo de cloro residual livre de 0,5 mg/L, sendo obrigatria a manuteno de, no mnimo, 0,2 mg/L em qualquer ponto da rede de distribuio. Recomenda-se que o teor mximo de cloro residual livre, em qualquer ponto do sistema de abastecimento, seja de 2,0 mg/L. Quando se decide tratar a gua de uma indstria de alimentos com um derivado clorado, deve-se saber que somente o uso continua da gua clorada trar todas as vantagens, por evita a proliferao de microrganismos. Normalmente, se recomenda concentrao de 4 a 7 ppm de cloro residual durante o ciclo principal de trabalho. Para a limpeza geral, recomenda-se concentrao de 15 a 25 ppm. A gua de resfriamento de produtos autoclavados deve conter um residual de 4 a 7 ppm (ANDRADE e MARTYN, 1993). Dureza: Dureza um parmetro caracterstico da qualidade de guas de abastecimento industrial e domstico sendo que do ponto de vista da potabilizao so admitidos valores mximos relativamente altos, tpicos de guas duras ou muito duras. A despeito do sabor desagradvel que referidos nveis podem suscitar elas no causam problemas fisiolgicos. A dureza normalmente expressa como nmero equivalente de miligramas de CaCO3 por litro. A gua dura no permite a ao dos detergentes, alm de causar srios problemas a determinadas atividades e processos industriais. Por exemplo, provoca incrustaes em caldeiras, reduzindo o tempo de vida til. Com esse exemplo, podemos compreender a necessidade de um controle em relao dureza da gua. Segundo WaterQualityCriteria, o limite mximo permitido de dureza de 150mg/L. Um mtodo rpido de determinar a dureza consiste no emprego do cido etilenodiamino tetra-actico (EDTA), que forma complexos solveis com os ons Ca2+ e Mg2+. Usando indicadores adequados, podem-se titular as quantidades desses ons presentes na gua. Existem dois tipos de dureza da gua: a temporria e a permanente. A dureza temporria aquela devido presena dos bicarbonatos de clcio e de magnsio. A permanente aquela devido presena de outros sas de clcio e magnsio, usualmente os sulfatos, cloretos. A soma das durezas temporrias e permanente conhecida como dureza total da gua e expressa e mg/L de CaCO3. Sob o ponto de vista sanitrio, as guas duras no apresentam inconvenientes. A presena de sais de clcio e magnsio na gua no representa risco para a sade, pelo contrrio, o clcio e o magnsio so mesmo recomendados para o crescimento e so elementos saudveis para os dentes e ossos e podem, inclusivamente, proteger o ser humano de algumas doenas. Por esse motivo a gua de torneira pode contribuir para as nossas necessidades dirias de clcio.Cor: Responsvel pela colorao da gua constituda por material slido dissolvido. Ela pode ser de origem natural (decomposio da matria orgnica gerando cido hmico e flvico ou pela presena de Fe ou Mn) ou de origem antropognica (resduos industriais como corantes ou esgotos domsticos). Quando de origem natural, no representa risco direto sade, todavia a clorao da gua contendo Matria Orgnica (responsvel pela cor) pode gerar produtos potencialmente cancergenos (trihalometanos - exe.: clorofrmio). A de origem industrial pode ou no ser txica, Este parmetro utilizado geralmente para guas brutas e tratadas. A cor aparente inclui a turbidez. Aps a centrifugao, elimina-se esta e se obtm a cor verdadeira. A cor produzida por 1mg/L de platina em combinao com 0,5mg/L de cobalto metlico, considerada a unidade padro de cor (colorao amarela amarronzada). Turbidez: Representa o grau de interferncia com a passagem da luz atravs da gua, conferindo uma aparncia turva mesma. A fonte dela so os slidos em suspenso que podem ser de origem natural (partculas de rocha, areia, alm de algas e outros minerais) ou antropognica (despejos domsticos, industriais, microrganismos e eroso). A turbidez de origem natural no representa riscos, porm esteticamente desagradvel e pode servir de abrigo para microrganismos patognicos (reduzindo a eficincia da desinfeco). Quanto origem antropognica, ela pode estar associada a compostos txicos e microrganismos patognicos. Nos corpos dgua, reduz a penetrao da luz, prejudicando a fotossntese. utilizada na caracterizao de guas brutas e tratada no controle de ETAs. A unidade mais utilizada a UNT (ou NTU em ingls) que Unidade Nefelomtrica de Turbidez. Turbidmetro, espectrofotmetro ou vela de Jackson (olhar pelo tubo e ver a vela embaixo) so usados na medio. Sabor e Odor: O sabor a interao entre o gosto (salgado, doce, amargo e azedo) e o odor (sensao olfativa). Os responsveis so os slidos em suspenso e slidos ou gases dissolvidos. A origem pode ser natural (matria orgnica em decomposio: microrganismos (algas) e gases dissolvidos (H e O) ou antropognica (despejos domsticos e industriais ou gases dissolvidos)). No representam risco sade, mas podem fazer com que consumidores busquem gua de qualidade inferior. Representa a maior causa de reclamaes dos consumidores. Pode-se utilizar carvo ativado para remover. Portanto o objetivo dessas anlises ser identificar os aspectos fsicos e qumicos presentes na gua; a alcalinidade, cloretos, cloro ativo, dureza, cor, sabor, odor e turbidez presentes em amostra de aguas.

2 MATERIAIS, VIDRARIAS E REAGENTES2.1 Alcalinidade Total Bureta de 50 mL; Fenolftalena; Fraco Erlenmeyer de 250 Ml; Indicador metilorange; Mistura indicadora vermelho de metila; Pipeta volumtrica de 50 mL; Soluo de Acido Sulfrico 0,02 N; Soluo de Acido Sulfrico 0,1N; Soluo de cloreto de brio 10%; Soluo de Tiossulfato de Sdio 0,1N.2.2 Determinao de Cloreto Acido sulfrico; Bureta de 50 mL; Cloreto de sdio 0,1N; Cromato de potssio 5%; Cromato de potssio1%; Fenolftalena; Frasco Erlenmeyer de 250 Ml; Nitrato de prata 0,0141N; Nitrato de prata 0,1N; PHmetro; Pipeta volumtrica 10 mL; Proveta.2.3 Determinao de cloro livre Bureta de 50 mL; EDTA; Frasco Erlenmeyer de 250 Ml; Iodeto de potssio; PHmetro Pipeta; Proveta; Soluo de HCL; Soluo de SFA; Soluo indicadora de DPD; Soluo tampo de fosfato.2.4 Determinao de Dureza Total Bureta de 50 mL; Erlenmeyer de 250 mL; Hidrxido de sdio 0,1M; Indicador negro Eriocromo T; Pipetas volumtricas; Soluo EDTA 0,01M; Soluo padro de clcio; Soluo tampo pH 10.2.5 Determinao de Dureza de clcio Bureta de 50 mL; Erlenmeyer de 250 mL; Indicador Murexida; PHmetro; Proveta, Proveta; Soluo de NaOH.2.6 Determinao de sabor Agua padro; Copos de vidro de 50 mL.2.7 Determinao de odor Banho Maria; Erlenmeyer de 500 mL com rolha esmerilhada; Proveta; Termmetro com escala de 0 a 100C.2.8 Determinao de cor gua padro; Papel de filtro branco e limpo; Tubos de Nessler.2.9 Determinao de Turbidez Cubetas de 50 mL; Turbidimetro.

3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS3.1 Determinao alcalinidadeInicialmente calculou-se o volume necessrio de acido sulfrico para prepararmos 500 ml de soluo a 0,05 M, esse clculo foi feito utilizando a formula molaridade e densidade. Para preparar 250 ml de soluo de carbonato de sdio, foi pesado 0, 1325 g do sal, dissolveu-se em bquer de 50 ml e transferiu-se para um enlermeyer de 250 ml, que foi completado at o menisco com gua destilada.Utilizando-se a soluo de carbonato de sdio, padronizou-se a soluo de acido sulfrico a 0,05 M.Ambientou-se a Bureta de 50 mL com um pouco da soluo de h2so4 e logo aps completou-a at o menisco. Pipetou-se em um Erlenmeyer, 25 mL de soluo de carbonato de sdio e adicionou-se 5 gotas do indicador metilorange. Titulou se a soluo com soluo de cido sulfrico a 0,05 M at o ponto de viragem.Feito isso, calculou-se o fator de correo para a soluo de H2SO4 a 0,05 M. Diluiu-se a soluo de acido sulfrico 0,05 m para 0,02 M.Calculou-se o volume necessrio de BaCl2, para preparar a soluo de cloreto de brio 25%.Colheu-se 300 mL de amostra de gua da torneira para a realizao do experimento. Mediu-se 50 mL da amostra, transferiu-se para um Erlenmeyer de 250 mL com um auxilio de uma pipeta de 10 ml adicionou-se a soluo de cloreto de brio 25% e 4 gotas fenolftalena. 3.2 Determinao de cloretosInicialmente, calculou-se a massa necessria de AgNO3 para preparar 100 ml de soluo de nitrato de prata 0,1 N, esse calculo foi realizado utilizando a formula da molaridade. Utilizando-se uma balana analtica pesou-se de nitrato de prata, transferiu-se o sal para um bquer onde ocorreu a diluio do mesmo em gua destilada, transferiu-se a soluo para um balo volumtrico de 100 ml e completou o volume com gua destilada.Pesou-se de cromato de potssio, transferiu-se para um balo volumtrico de 50 ml e completou ate o menisco com gua destilada.Para padronizar a soluo de nitrato de prata 0,1 N, pesou-se exatamente cerca de g de cloreto de sdio, previamente seco a 110C por 1 hora, transferiu-se para um balo volumtrico de 100 ml e completou o volume com gua.Adicionou cerca de 20 ml de gua e 1 ml de soluo de cromato de potssio a 5% como indicador em um enlermeyer de 250 ml e Titulou-se com a soluo de nitrato de prata 0,1 N at o aparecimento de cor castanha avermelhada. Calculou-se o fator de correo usando, no mnimo, a mdia de trs determinaes.Primeiramente colheu-se 300 ml de amostra paraa determinao de cloretos. Diluiu-se a soluo de nitrato de prata 01n para 0,0141 N. Com o auxlio de um pHmetro, ajustou-se o pH da amostra at que o mesmo ficou entre os valores corretos que so entre 7 a 10. Mediu-se 100 ml da amostra em uma proveta, transferiu para um enlermeyer de 250 ml e adicionou-se 1 ml de soluo de cromato de potssio 1 %. Titulou-se com a soluo de nitrato de prata 0,1 N at o aparecimento de cor castanha avermelhada, anotou-se o volume gasto. Repetiu-se o processo utilizando uma soluo branco.3.3 Determinao de cloro livreAs solues para a realizao dessa pratica foram antecipadamente preparados pelos tcnicos de laboratrios.Colheu-se 300 ml de amostra de gua.Com o auxlio de um pHmetro verificou-se o pH da amostra no estava adequada para a realizao do procedimento, ento se adicionou Ou na amostra para ajustar o pH entre 6,2 e 6,5. Pipetou-se 5 ml da soluo tampo fosfato e 5 ml da soluo indicadora DPD em um enlermeyer de 250 ml e logo em seguida adicionou 10 ml da amostra. Como a amostra ficou rosa, titulamos com soluo de SFA ate que a soluo ficou incolor. Feito isso, adicionamos uma pequena quantidade de iodeto de potssio. Houve o surgimento de uma cor vermelha, titulamos novamente com o SFA ate ficar incolor. Adicionou-se novamente o KI e surgiu uma cor vermelha mais intensa, titulou-se novamente.3.4 Determinao de durezaInicialmente pesou-se em uma balana analtica 1g de carbonato de clcio anidro e transferiu o para um Erlenmeyer de 500 mL. Na capela de exausto adicionou cuidadosamente HCL 1:1 at que todo carbonato dissolveu-se. Em um bquer adicionou-se 200 mL de gua destilada e colocou para ferver na chapa de aquecimento por alguns minutos para eliminar o CO2. Aps o resfriamento, adicionou algumas gotas de indicador de metilorange, a soluo ficou vermelha e adicionou-se o NH4OH para obter um tom mais alaranjado e transferiu para um balo volumtrico de 1000mL e completou o volume com gua destilada, ate o menisco.Logo aps, calculou-se a massa necessria de EDTA para preparar 250 mL de soluo a 0,01M, esse clculo foi feito utilizando a formula de molaridade. Para preparar 250 mL de soluo de EDTA foram pesados 0,9306g de EDTA, dissolveu-se em bquer de 50 mL e transferiu-se para um Erlenmeyer de 250 mL que foi completado com gua destilada at o volume. Utilizando a soluo padro de clcio, seguiu-se o mtodo de padronizao da soluo de EDTA. Ambientou-se a bureta com um pouco da soluo de EDTA e completou-a ate o menisco. Pipetou-se em um Erlenmeyer 20 mL da soluo padro de clcio 0,01M e adicionou-se 5 gotas de hidrxido de amnio P.A e uma pitada de negro de eriocromo. Titulou-se a soluo at o aparecimento de uma colorao azul, a titulao foi feita em triplicata. Feito isso se anotou os valores e realizou-se os clculos de fator de correo para soluo de EDTA.Aps a padronizao da soluo de EDTA, colheu-se 300 mL de gua da torneira para a realizao da anlise. Mediu-se em uma proveta 100 mL da amostra, transferiu-a para um Erlenmeyer de 250 mL, adicionou-se 1 mL da soluo tampo e uma pequena poro de negro de eriocromo. Titulou-se com EDTA 0,01M at o aparecimento de uma colorao violeta, a titulao foi feita em triplicata. Anotou-se os valores e realizou-se os clculos para determinao de dureza.3.5 SaborAs amostras para analises foram trazidas de casa pelos alunos. Em 3 copos de vidro de 50 ml foram igualmente divididas. Trs alunos beberam sem engolir um tipo de amostra e enxaguaram a boca com gua padro. Repetiu-se o processo de modo que cada aluno no final da analise tenham provado cada uma das amostras.3.6 OdorEm um enlermeyer de 500 ml tampado com rolha, mediu-se 200 ml da amostra e agitou-se vigorosamente. Retirou-se a rolha e aspirou se o odor. Foi detectado uma leve suspeita de odor estranho. Ento, levou-se o enlermeyer para um banho Maria a uma temperatura de 60 C. Agitou-se novamente, removeu-se a rolha e aspirou-se o odor.3.7 CorEm um tubo de Nessler colocou-se a amostra e em outro tubo colocou-se gua padro. Colocou-se os dois tubos um ao lado do outro em um papel filtro branco e limpo.

3.8 TurbidezEm uma cubetas de vidro de 50 ml foi colocada a amostra e levada ao Turbidimetro para anlise.

4. RESULTADOS E DISCUSSOES4.1 AlcalinidadePara saber o volume necessrio de H2SO4 para preparar 500 ml de soluo a 0,05 M foi feito o seguinte clculo:

Verificou-se que a massa de 2,45g, porem o H2SO4, est no estado liquido, portando devemos utilizar a formula da densidade para encontrar esse valor em mililitros. A densidade do H2SO4 de 1,83 g/ml.

O volume necessrio para preparar 500 ml de H2SO4 a 0,05 M foi de 1,5 ml. Como o carbonato de sdio foi utilizado para preparar a soluo padro primrio, bastou fazer uma regra de 3 para saber qual a massa necessria para fazer a soluo. Sabendo que a massa molar do NaCO3 de 106 g/mol, fez-se os clculos:

1 VG26,9 mL

2 VG26,9 mL

3 VG26,4 mL

Mdia de VG26,7 mL

Como a padronizao foi feita em triplicata, obtivemos 3 valores gastos de soluo de H2SO4:

O fator de correo a razo entre o volume terico e o volume gasto, portanto o fator de correo dessa soluo foi de 0,9293 e sua concentrao real foi de 0,4646 M.

Quando se titulou a soluo da H2SO4 sobre a amostra de gua no ocorreu mudana de cor, o que indica que a amostra estava com valor de alcalinidade igual a zero.4.2 CloretosSabendo-se que a massa molar do AgNO3 de 169,87 mol/g foi calculada a massa necessria para preparar a soluo de nitrato de prata 0,1 N. Portanto pesou-se 8,4935 g de nitrato de prata e fez-se a soluo.

Para preparar a soluo padro primrio de cabornato de sdio, fez-se o seguinte calculo:

Utilizando a soluo primrio de cabornato de sdio, padronizou-se a soluo de nitrato de prata e como foi feita em triplicata obteve-se trs valores de volume gastos.

Vg 111 mL

Vg 212 mL

Vg 311 mL

Media de vg11,33 mL

Como dito no tpico da alcalinidade, o fator de correo a razo entre o volume terico e o volume gasto. Sabendo-se que o volume terico foi igual a 10 ml e que o volume gasto foi de 11 ml, calculou-se o fator de correo e a concentrao real da seguinte maneira:

Feito isso, ocorreu diluio da soluo de nitrato de prata 0,1 N para 0,0141 N. Para isso fez se o seguinte calculo:

Aps a padronizao, calculou-se ento, o valor de concentrao de cloretos na amostra. Para tal foi necessrio fazer uma titulao em branco, para que se possa corrigir o erro cometido na deteco do ponto final. O valor da prova em branco obtido deve ser subtrado do valor da titulao propriamente dita. Normalmente se utiliza 0,2 a 0,3 ml da soluo no branco, porem utilizamos 0,6 ml. Na titulao sobre a amostra o volume gasto foi de 1 ml. Portanto a quantidade cloreto na amostra foi de:

Portanto a quantidade de cloreto livre que encontramos nessa amostra foi de 199,93 ppm.4.3 Cloro livreAte o a soluo ficar com uma colorao rsea, durante a titulao com sulfato ferroso amoniacal, gastou-se 1,5 ml dessa soluo. Para calcular a quantidade de cloro livre utilizou-se a seguinte formula:

Feito isso, adicionou uma pequena quantidade de iodeto de potssio, porem a amostra em questo no apresentou nenhuma mudana, o que deu a entender de que no possua cloro, ou seja, a quantidade de cloro na amostra foi insuficiente para formar a monocloroamina, que reagiria com o iodeto de potssio, mudando a cor da amostra.4.4 DurezaPara o preparo da soluo de EDTA 0,01mol/L, foram necessrios os seguintes clculos:

Logo, foi pesado em uma balana analtica 0,9306g de EDTA para preparar 250mL de soluo. Na padronizao do EDTA, obteve-se trs valores, j que foi realizado em triplicata: 19,5 Ml, 18,5 mL, 19,6 mL, sendo a media entre elas igual a 19,6 mL. Calculou-se o fator de correo e a concentrao real da seguinte maneira:

Na titulao da amostra com soluo de EDTA 0,01M foram gastos respectivamente 2.5, 1.9 e 2.4 ml sendo uma mdia de 2,5 ml de EDTA consumidos. A dureza da gua foi determinada pela seguinte equao:

4.4 SaborA amostra em questo apresentou os seguintes sabores: agua salgada, amarga e com gosto de terra.

4.5 OdorAps o aquecimento da amostra foi possvel sentir cheiro de aguas de piscina tratada.4.6 CorEm relao a agua padro a amostra foi aceitvel, no apresentando nenhuma mudana de cor.4.7 TurbidezO resultado obtido a partir da amostra colocada no Turbidimetro foi de 0,52 NTU.

5. CONCLUSOA preocupao com a qualidade da gua consumida tem sido frequentemente questionada pela populao. De acordo com a anlise fsico-qumico exigida pelo Ministrio da Sade a gua prpria para o consumo deve ser inspida, incolor e inodora e o percentual de cloro para que a gua seja considerada potvel tem que estar entre 0,5 e 2 mg/l, com nveis cloretos entorno de 250 mg/l. Quanto maior a quantidade de "ppm", mais "dura" ser considerada a gua, a portaria Min. da Sade N. 2.914 de 14 de dezembro de 2011, estabelece o limite mximo de 500 mgCaCO3/l para que a gua seja admitida comopotvel.De acordo com as anlises que foram realizadas, os resultados apresentados no constataram nenhum parmetro fsico-qumico irregular de acordo com a conformidade.

6. RFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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