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Modelos de Classificação ABC. Como não é possível nem aconselhável tratar todos os artigos da mesma forma, a análise ABC é uma ferramenta de gestão muito

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  • Modelos de Classificao ABC
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  • Como no possvel nem aconselhvel tratar todos os artigos da mesma forma, a anlise ABC uma ferramenta de gesto muito simples, mas com grande eficcia na classificao correta dos stocks, criando trs nveis de prioridade distintos na gesto dos mesmos. Assim, este mtodo classifica os stocks em trs grandes grupos, A, B ou C, de acordo com a percentagem dos consumos anuais que cada grupo representa. A separao feita de acordo com a seguinte metodologia:
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  • Classe A Este o grupo de artigos com maior valor de consumo anual, embora seja representado por um pequeno nmero de artigos: 15 a 20% do total de artigos correspondem a 75 a 80% do valor do consumo anual total.
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  • Classe B Este e um grupo intermdio:20 a 25% do total de artigos representam 10 a 15% do valor do consumo anual de todos os artigos.
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  • Classe C Este grupo de artigos possui o menor valor de consumo anual, embora represente um elevado nmero de referncias: 60 a 65% do nmero total de artigos correspondem a 5 a 10% do valor do consumo anual de todos os artigos.
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  • A gesto de cada grupo deve ser realizada da seguinte forma: Classe A Os artigos devem ser controlados frequentemente de forma a manter existncias baixas e evitar ruturas. Classe B Os artigos devem ser controlados de forma mais automatizada. Classe C Os artigos devem possuir regras de deciso muito simples e totalmente automatizadas. Os nveis de stock de segurana podem ser elevados de forma a minimizar os inconvenientes de eventuais ruturas.
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  • Algoritmo da Anlise ABC (1) Ordenar os artigos por ordem decrescente de valor anual de consumo (2) Calcular o valor acumulado (3) Calcular a percentagem de cada artigo (em valor) (4) Calcular a percentagem acumulada (em valor) (5) Calcular a percentagem acumulada de quantidade de referncias (6) Classificao dos artigos (A,B ou C)
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  • Modelos de Gesto de Stocks Modelo de Reviso Contnua Este modelo tem como base o sistema de periodicidade varivel e quantidade fixa. Quando o stock de um determinado produto atinge determinado nvel (ponto de encomenda [Pe ]) encomenda-se uma quantidade fixa [Q ].
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  • O Ponto de Encomenda Pe dado pela seguinte expresso: Pe = Consumo Mdio x Prazo Mdio de Aprovisionamento (L) + Stock de Segurana Stock de segurana = quantidade para cobrir variaes do consumo e do prazo de aprovisionamento.
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  • Modelo de Reviso Peridica Este modelo tem como base o sistema de periodicidade fixa e quantidade varivel. Encomenda-se com uma periodicidade P fixa uma quantidade varivel, de forma a repor o stock a um nvel mximo nvel de stock objetivo Consequentemente, o valor das encomendas varivel, adaptando-se procura existente.
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  • Este modelo tem a grande vantagem de no ser necessrio conhecer a situao do stock a cada momento, sendo o adequado para os artigos com classificao C.
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  • Stocks de Segurana Um dos grandes problemas na gesto de stocks reside na determinao da altura em que devera ser feita uma nova encomenda de um determinado produto. A incerteza associada a esta deciso prende-se essencialmente com o carcter incerto da procura. Para alm disso, tambm a incerteza residente nos fornecedores assume-se como um problema. Esta incerteza revela-se nos produtos defeituosos entregues pelo fornecedor e pelo no cumprimento dos prazos de entrega acordados.
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  • Desta forma, como modo de proteo contra a incerteza, constituem-se stocks de segurana. Para o clculo do stock de segurana de um determinado produto, necessrio conhecer:
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  • Variao da procura de cada artigo em relao mdia; Variao do prazo de aprovisionamento de cada artigo em relao mdia; Variao da quantidade boa entregue por fornecedor, em relao mdia; Nvel de servio que a empresa quer oferecer. Neste caso, deve-se estabelecer uma probabilidade de rutura de stock para esse nvel de servio. Exemplo: nvel de servio de 95%das encomendas = probabilidade de rutura de 5%.
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  • No entanto, A procura aleatria, seguindo uma lei de distribuio de frequncias predefinidas; O prazo de aprovisionamento aleatrio, seguindo uma lei de distribuio de frequncias predefinidas; A quantidade boa de artigos entregues aleatria, seguindo uma lei de distribuio de frequncias predefinidas
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  • Just in Time JIT Just in time e Lead Time Numa abordagem da gesto de stocks em torno de conceitos mais atuais, vamos de uma forma superficial, abordar o Just in Time. O Lead Time, ou seja o tempo que medeia entre a data em que uma encomenda feita e a data da sua entrega ao comprador ou cliente, o fator principal nas decises que incidem sobre o sistema logstico global, sendo importante em qualquer circunstncia considerar todos os elementos do Lead Time total para reduzir este e garantir um equilbrio geral aceitvel. Um dos elementos que , na atualidade da maior importncia ser discutido nesta tica exatamente o Just-in-Time que doravante designaremos por JIT.
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  • OS PRINCPIOS DE JIT NA MANUFACTURA O mtodo tradicional que recomenda um planeamento dos aprovisionamentos de acordo com as previses de vendas para prazos dilatados de tempo, implicando portanto a manuteno de um stock, est gradualmente a ser substitudo pela colocao JIT dos materiais na fbrica de produo, com base nas encomendas reais existentes.
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  • Daqui resulta uma maior presso sobre os fornecedores, que se veem obrigados a desenvolver sistemas capazes de dar resposta nas entregas dos produtos assim que so necessrios.
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  • Enquanto os desenvolvimentos no sector de distribuio tm sido largamente conduzidos pelos retalhistas nos anos mais recentes, a responsabilidade do trabalho de distribuio JIT tem cada vez maior tendncia, para cair sobre o fornecedor.
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  • claro que o objetivo principal de JIT na manufatura, reduzir o Lead Time, e portanto, quer o nvel dos stocks para a produo quer de trnsitos (Stocks intermdios ou componentes) pode ser minimizado. As peas so expedidas nas quantidades certas para irem ao encontro do plano elaborado.
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  • Com um determinado ciclo de entregas podem elaborar-se planos internos que se ajustem em quantidades certas de peas, embora entregues com maiores frequncias. Para um tal Plano resultar eficazmente fundamental que os tempos sejam respeitados e as quantidades cheguem nos momentos predeterminados.
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  • O fator qualidade, ou seja um baixo nvel de recusas por parte da produo, igualmente da maior importncia.
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  • Para que tudo decorra com a normalidade e exatido pretendidas, a produo tem de estar, em todas as fases, ligada distribuio, tanto em relao a materiais esperados como em relao a produtos acabados. O Fluxo Total dos materiais por todo o sistema ou atravs de toda a cadeia deve estar controlado devidamente, pois essa a base de gesto logstica como atrs ficou definida. Um fabricante tem de criar uma grande disciplina interna na sua organizao se quiser exercer presso sobre um fornecedor, j que, o fluxo de materiais em JIT precisa de aviso prvio e planeamento aturado da produo.
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  • Qualquer sistema se desintegrar se as alteraes forem dadas com pouca antecedncia.
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  • Aqui, surgem-nos como muito importantes, os sistemas de informao que se tornam vitais para os departamentos de vendas e marketing para que possam rever e planear atempadamente as suas exigncias de produo e dos fornecedores.
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  • At h poucos anos, o stock foi usado para disfarar problemas, utilizando as existncias como amortecedores. Em JIT todas as deficincias de uma organizao, so imediatamente expostas, centrando a ateno na qualidade e eliminando os tais amortecedores. Desta forma JIT pode ser aproveitado como um veculo que conduz eficincia global da empresa e da sua organizao.