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MOSTRAR O ROSTO DE CRISTO A Igreja assume o compromisso de entregar o amor de Deus a todos os homens. Temos de ter o atrevimento e a coragem de voltar a Cristo. É fácil dizer liberdade, justiça, verdade, amor, entrega e serviço; mas como é difícil acolher a medida verdadeira que têm estas palavras e que nenhum ser humano pode explicar. Há que apresentar hoje uma nova confissão de fé ao estilo da primeira. E isto passa por dizer algo que brote do nosso coração e dos nossos lábios: tu Senhor, ressuscitado e vivo, és a esperança da humanidade, do homem, da história; tu és o Caminho, a Verdade e a Vida dos homens. Num contexto de pluralismo ético e até religioso, confessar e propor a verdade de Cristo como único Redentor do mundo é inquestionável, necessário, urgente e indiscutível. As dificuldades no caminho para o anúncio de Jesus Cristo não podem retirar-nos a confiança, a esperança, a entrega e a criatividade. Uma das tentações maiores que sofremos nos momentos de dificuldade é a desconfiança, a desesperança. O melhor serviço que podemos fazer ao nosso mundo é mostrar o rosto de Jesus Cristo com a nossa vida. Torna-te como o Senhor e entra em comunhão com Ele. Deixa que Ele entre na tua vida. + Carlos Card. Osoro, Arcebispo de Madrid, 21 de Fevereiro de 2019 Igreja Paroquial de S. João de Deus Rua Brás Pacheco, n.º 4, 1000-074 Lisboa Tel.: 21 843 74 50 – 926213053 Director: Cónego Carlos Paes Internet: www.paroquiasaojoaodeus.pt E-mail: [email protected] N.º 2434 • Ano 63º • 23 E 24 DE FEVEREIRO de 2019 DOMINGO VII DO TEMPO COMUM – ANO C 1 Sam 26, 2. 7-9.12-13.22-23 1 Cor 15, 45-49 Lc 6, 27-38 O AMOR DE DEUS SEDUZ-NOS! Cristo é a medida de todas as coisas. É a medida exacta que pode dar a tudo o que existe e acontece o seu justo valor e peso de eternidade. Cristo revela-nos uma nova dimensão de relações com Deus e com os homens. Imitando Cristo temos em nós o mesmo pensar e sentir, vendo as realidades do homem e da vida com olhos ressuscitados. Cristo convida-nos a agir segundo uma nova justiça. Hão-de ficar de fora razões pessoais e sentimentos feridos, onde a mediocridade é lei. Em Cristo, imagem viva do Pai, está a divina perfeição que nos desafia e seduz. A história de Deus com os homens resume-se em amor misericordioso. Deus revela-nos um coração cheio de ternura e piedade, lento para a ira, fácil para o amor. Compadecer-se e perdoar é o seu modo de ser, o seu jeito de amar. Não se cansa de perdoar, porque não se cansa de amar. Quando deixasse de perdoar, deixaria de ser Deus: ama-nos perdoando e é no perdão que se revela amor. Mas a suprema com paixão de Deus mostra-se em Jesus Cristo, a misericórdia do Pai em pessoa. Nele fomos salvos e vivificados. Jesus é o sumo sacerdote que não vem para condenar o mundo, mas para o salvar (Jo 3,17). Amar como Deus ama é perdoar como Deus perdoa. Essa é a regra suma da moral cristã, que faz assomar na nossa vida o rosto de Deus, visitando em Cristo o seu povo. Assim saberá o mundo que Deus é amor! O Prior - Pe. Carlos Paes Prox. Dom. Ev Lc 6, 39-45

MOSTRAR O ROSTO DE CRISTO · que se revela amor. Mas a suprema com paixão de Deus mostra-se em Jesus Cristo, a misericórdia do Pai em pessoa. Nele fomos salvos e vivificados. Jesus

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Page 1: MOSTRAR O ROSTO DE CRISTO · que se revela amor. Mas a suprema com paixão de Deus mostra-se em Jesus Cristo, a misericórdia do Pai em pessoa. Nele fomos salvos e vivificados. Jesus

MOSTRAR O ROSTO DE CRISTO

A Igreja assume o

compromisso de entregar o amor de Deus a todos os homens. Temos de ter o atrevimento e a coragem de voltar a Cristo.

É fácil dizer liberdade, justiça, verdade, amor, entrega e serviço; mas como é difícil acolher a medida verdadeira que têm estas palavras e que nenhum ser humano pode explicar. Há que apresentar hoje uma nova confissão de fé ao estilo da primeira. E isto passa por dizer algo que brote do nosso coração e dos nossos lábios: tu Senhor, ressuscitado e vivo, és a esperança da humanidade, do homem, da história; tu és o Caminho, a Verdade e a Vida dos homens.

Num contexto de pluralismo ético e até religioso, confessar e propor a verdade de Cristo como único Redentor do mundo é inquestionável, necessário, urgente e indiscutível. As dificuldades no caminho para o anúncio de Jesus Cristo não podem retirar-nos a confiança, a esperança, a entrega e a criatividade. Uma das tentações maiores que sofremos nos momentos de dificuldade é a desconfiança, a desesperança.

O melhor serviço que podemos fazer ao nosso mundo é mostrar o rosto de Jesus Cristo com a nossa vida. Torna-te como o Senhor e entra em comunhão com Ele. Deixa que Ele entre na tua vida.

+ Carlos Card. Osoro, Arcebispo de Madrid, 21 de Fevereiro de 2019

Igreja Paroquial de S. João de Deus Rua Brás Pacheco, n.º 4, 1000-074 Lisboa Tel.: 21 843 74 50 – 926213053

Director: Cónego Carlos Paes Internet: www.paroquiasaojoaodeus.pt E-mail: [email protected]

N.º 2434 • Ano 63º • 23 E 24 DE FEVEREIRO de 2019 DOMINGO VII DO TEMPO COMUM – ANO C

1 Sam 26, 2. 7-9.12-13.22-23 ● 1 Cor 15, 45-49 ● Lc 6, 27-38 O AMOR DE DEUS SEDUZ-NOS! Cristo é a medida de todas as coisas. É a medida exacta que

pode dar a tudo o que existe e acontece o seu justo valor e peso de eternidade.

Cristo revela-nos uma nova dimensão de relações com Deus e com os homens. Imitando Cristo temos em nós o mesmo pensar e sentir, vendo as realidades do homem e da vida com olhos ressuscitados.

Cristo convida-nos a agir segundo uma nova justiça. Hão-de ficar de fora razões pessoais e sentimentos feridos, onde a mediocridade é lei. Em Cristo, imagem viva do Pai, está a divina perfeição que nos desafia e seduz.

A história de Deus com os homens resume-se em amor misericordioso. Deus revela-nos um coração cheio de ternura e piedade, lento para a ira, fácil para o amor. Compadecer-se e perdoar é o seu modo de ser, o seu jeito de amar. Não se cansa de perdoar, porque não se cansa de amar. Quando deixasse de perdoar, deixaria de ser Deus: ama-nos perdoando e é no perdão que se revela amor.

Mas a suprema com paixão de Deus mostra-se em Jesus Cristo, a misericórdia do Pai em pessoa. Nele fomos salvos e vivificados. Jesus é o sumo sacerdote que não vem para condenar o mundo, mas para o salvar (Jo 3,17).

Amar como Deus ama é perdoar como Deus perdoa. Essa é a regra suma da moral cristã, que faz assomar na nossa vida o rosto de Deus, visitando em Cristo o seu povo. Assim saberá o mundo que Deus é amor!

O Prior - Pe. Carlos Paes

Prox. Dom. Ev Lc 6, 39-45

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Felicidade Deus quer a nossa felicidade e, por isso, nos manda Jesus para nos ensinar a ser felizes, sem cair no egoísmo ou na solidão. Jesus diz-nos qual é o caminho: é o amor: quem ama é feliz e sente-se amado por Jesus; o caminho é sofrer com Jesus. Amar é fazer da sua vida um dom: Jesus diz-nos que há mais alegria em dar do que em receber. Como é que nós poderemos fazer isso? - em primeiro lugar invocar e acolher o Espírito Santo que é a energia e a força de Deus. - ser uma presença que é um presente, porque transporta a alegria de Deus consigo. - saber escutar os outros e partilhar os seus próprios dons e talentos. - viver as bem-aventuranças dos que fazem a paz porque as levam no coração. - derrubar os muros que nos separam e fazer as pontes que nos aproximam. - saber dar um perdão generoso e pedir desculpa. - agradecer e elogiar.

J.GARCIA CARRION S.A.R. ---------------------------------------------------------------------------

Ponto 40 da Encíclica Alegria do amor… «Correndo o risco de simplificar, poderemos dizer que vivemos numa cultura que impele os jovens a não formarem uma família, porque privam-nos de possibilidades para o futuro. Mas esta mesma cultura apresenta a outros tantas opções que também eles são dissuadidos de formar uma família ».14 Nalguns países, muitos jovens «são frequentemente levados a adiar o matrimónio por problemas de tipo económico, laboral ou de estudo. Às vezes também por outros motivos, tais como a influência das ideologias que desvalorizam o matrimónio e a família, a experiência do fracasso de outros casais a que eles não se querem expor, o medo de algo que consideram demasiado grande e sagrado, as oportunidades sociais e os benefícios económicos derivados da convivência, uma concepção puramente emotiva e romântica do amor, o medo de perder a liberdade e a autonomia, a rejeição de tudo o que possa ser concebido como institucional e burocrático».15 Precisamos de encontrar as palavras, as motivações e os testemunhos que nos ajudem a tocar as cordas mais íntimas dos jovens, onde são mais capazes de generosidade, de compromisso, de amor e até mesmo de heroísmo, para convidá-los a aceitar, com entusiasmo e coragem, o desafio de matrimónio.

ACTIVIDADES NA SEMANA DE 25 DE FEV. A 3 DE MARÇO LER E REZAR A BÍBLIA - Segunda-feira, 18,30h GRUPO “DA SAGRADA FAMÍLIA” - Segunda-feira, 19,30h - Quarta-feira, 18,30h TERÇAS DE ORAÇÃO - Terça-feira, 19,00h LEGIÃO DE MARIA - Quarta-feira, 15,30h - Quinta-feira, 16,00h RENOVAMENTO CARISMÁTICO - Quarta-feira, 20,30h ULTREIAS - Quinta-feira, 21,30h AJUDA-CRISTÃ - Segunda-feira, 15,30h - Quarta-feira, 15,30h ORAÇÃO DAS MÃES - Quarta-feira, 16,00h GRUPO DE JOVENS -Quinta-feira, 19,30h MEDITAÇÃO CRISTÃ - Terça-feira, 20,00h - Sexta-feira, 21,30h CONVÍVIO CRISTÃO - Sexta-feira, 15,30h FORMAÇÃO DE LEITORES - Sábado, 15,30h ALCOÓLICOS ANÓNIMOS - Terça e Quinta-feira, 12,00h - Domingo, 11,00h NARCÓTICOS ANÓNIMOS - Sábado - 18,00h COMEDORES ANÓNIMOS - Segunda-feira, 19,00h FAMÍLIAS ANÓNIMAS - Segunda-feira, 18,30h