Upload
vuongtuong
View
215
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Mundiverso: Literatura do mundo
Ficha de catalogação e análise de obras literárias
Curso: 3º ASE
Nome do estudante: Bárbara Daniela Oliveira Ferreira (2009203)
Título “Arco - Íris”
Autora Banana Yoshimoto (よしもと ばなな)1 [pseudónimo de
Yoshimoto Mahoko]
Referência bibliográfica
completa
YOSHIMOTO, B., (2002). Arco-Íris. Lisboa: Cavalo de
Ferro, cop. 2006, pp. 130, Trad. de: Niji.
Cota na ESEC ESEC/CDI - D 5799
Ano de publicação do original 2002
Editora (Portugal) Cavalo de Ferro
País Japão
Cultura de referência Tóquio (Japão) e Taiti (Ilhas do Pacífico): Polinésia
Francesa
Breve nota biográfica e obra
do autor
Biografia da autora: “Banana Yoshimoto (pseudónimo
de Yoshimoto Mahoko) nasceu em 1964 em Tóquio.
Conclui uma licenciatura em Literatura pela
Universidade de Nihon.
Decidiu enveredar pela carreira de escritora e adoptou
o pseudónimo «Banana» por ser uma palavra de
sentido idêntico em todas as línguas.
Com o seu primeiro romance publicado em 1987
Kitchen, recebeu de imediato o louvor da crítica e dos
leitores que tornaram o livro o mais vendido de sempre
1 A escritora escreve o seu nome exclusivamente em Hiragana.
na história do Japão, com mais de 3 milhões de cópias
vendidas só na primeira edição e dois prémios
literários mais importantes no seu país.
Desde aí o sucesso de Banana Yoshimoto tornou-se um
fenómeno mundial com as suas obras a entrarem
directamente para os tops de venda em todo o mundo e
uma legião de fãs que a seguem para onde quer que ela
vá.
Os romances e livros de contos de Banana Yoshimoto
falam, de um modo único e com uma linguagem
simples e universal, dos problemas dos jovens nos
nossos dias de forma a que sejam entendidos por
leitores de todas as idades.”
(Retirado de YOSHIMOTO, B., (2002). Arco-Íris.
Lisboa: Cavalo de Ferro, cop. 2006, pp. 130, Trad. de:
Niji.)
“Yoshimoto Mahoko nasceu em 1964, filha de
Yoshimoto Takaaki, aka Ryumei, provavelmente o
filósofo e crítico mais importante e influente, que
emergiu nos anos 60.
Além de ter um pai famoso, a sua irmã, a cartoonista
Haruno Yoiko, é também uma figura pública.
Yoshimoto cresceu numa família liberal, de esquerda e
com significativamente mais liberdade que uma típica
jovem japonesa. Ainda durante o liceu, Yoshimoto foi
viver com o namorado.
Depois de terminar a licenciatura no departamento de
Literatura, do Nihon University's Art College, Mahoko
adopta, deliberadamente, o pseudónimo andrógino
Banana e começa a escrever de forma convicta.
Escreve os seus primeiros livros enquanto trabalha
como empregada de balcão em Tóquio.
Uma das maiores influências na sua escrita, tanto em
estilo como conteúdo, é o trabalho de Stephen King
(particularmente nas histórias que não são de terror),
do qual é admiradora. Mais tarde procurou inspiração
também em Truman Capote e Isaac Bashevis Singer.”
(Retirado do site: “Banana Yoshimoto”, página
consultada em 22 de Outubro de 2011,
<http://www.cavalodeferro.com/index.php?action=manu
facturer_info&manufacturers_id=4>)
“Born July 24th, 1964 in Tokyo. Blood type: A.
Graduated from Nihon University, Division of arts,
majored in literature.
With her first work, "Kitchen" she won the 6th Kaien
Newcomer Writers Prize in November, 1987 and then
the 16th Izumi Kyoka Literary Prize in January, 1988.
She was also awarded the 39th edition, Best Newcomer
Artists Recommended by the Minister of Education in
August, 1988 with "Kitchen" and
"Utakata/Sankuchuari".
In March 1989 "TUGUMI" was awarded the 2nd
Yamamoto Shugoro Literary Prize.
In November,1995 "Amurita" won the 5th Murasaki-
shikibu Prize named after the authoress of the Story of
Genji.
Outside of Japan, she was awarded a few prizes in
Italy; Literary Prize Scanno in June, 1993 and
Fendissime Literary Prize in March,1996 and Literary
Prize Maschera d' argento in November, 1999.
In October, 2000 "Furin to nanbei" was awarded the
10th edition Bunkamura Deux Magots Literary Prize.
Her works, including "Kitchen", are translated and
published in more than 20 countries.”
(Retirado do site: “Banana Yoshimoto Profile”, página
consultada em 22 de Outubro de 2011, <
http://www.yoshimotobanana.com/profile_e/>)
Obra da autora: “Foi lançado mais um livro da
escritora japonesa Banana Yoshimoto na editora
portuguesa Cavalo de Ferro, com este livro a
romancista nipónica já conta com 3 livros publicados
pela referida editora.
Até parece uma homenagem da escritora à nossa
revista electrónica Niji. Intitulado Arco-Íris (Niji),
Banana Yoshimoto conta-nos uma história simples mas
profunda. Uma história sobre a dificuldade de
acreditar no amor depois de experimentar a dor e a
traição, e sobre a capacidade de encontrarmos na
natureza a energia para redescobrirmos o equilíbrio
interior.”
(Retirado do site: “Cavalo de Ferro lança mais um
livro de Banana Yoshimoto”, página consultada em 22
de Outubro de 2011,
<http://www.clubotaku.org/niji/cultu/cavalo-de-ferro-
lana-mais-um-livro-de-banana-yoshimoto/>)
Sinopse do livro
“Após a morte da sua mãe e da sua avó, a jovem Eiko
parte sozinha para Tóquio. Inicia assim uma nova fase
da sua vida. Em Tóquio trabalha no Arco-íris, um
restaurante polinésio. Involuntariamente acaba por se
envolver nos problemas e confusões do casal de
proprietários.
Eiko sente-se esmagada e exausta num ambiente de
mentira e traição. Antes que os dramas alheios a
sufoquem, decide fazer a viagem dos seus sonhos, e
parte para o Taiti.
No seu estilo único, Banana Yoshimoto conta-nos uma
história simples mas profunda. Uma história sobre a
dificuldade de acreditar no amor depois de
experimentar a dor e a traição, e sobre a capacidade de
encontrarmos na natureza a energia para
redescobrirmos o equilíbrio interior.”
(Retirado de YOSHIMOTO, B., (2002). Arco-Íris.
Lisboa: Cavalo de Ferro, cop. 2006, pp. 130, Trad. de:
Niji.)
Sites
“Banana Yoshimoto Profile”, página consultada em 22
de Outubro de 2011,
<http://www.cavalodeferro.com/index.php?action=manu
facturer_info&manufacturers_id=4>;
“Arco-íris (2006)”, página consultada em 22 de
Outubro de 2011,
<http://www.portaldaliteratura.com/livros.php?livro=386
2>;
“Banana Yoshimoto official site”, página consultada
em 22 de Outubro de 2011,
<http://www.yoshimotobanana.com/index_e.html>;
“文学! Bungaku!”, página consultada em Outubro de
2011, <http://bungakuuu.blogspot.com/2007/05/arco-ris-
uma-histria-de-amor-japonesa.html>.
Galerias de imagens
(Banana Yoshimoto)
(Banana Yoshimoto)
(Italy: Feltrinelli - Softcover,
Europa)
(Italy: Feltrinelli -
Pocketsize, Europa)
(Portugal: Cavalo de Ferro, Europa)
(Taiti)
(Taiti)
(Taiti)
(Vida Marinha)
O livro não contém imagens. As imagens que se
encontram na „galeria de imagens‟ são da autora,
diferentes capas do livro, e por fim, imagens inerentes
à cultura taitiana.
Impacto e história do livro
Apenas posso referir que a autora é um fenómeno
universal e o livro “Arco-Íris” é um bom livro.
Críticas
Para mim as citações abaixo são “críticas” construtivas
e bastante positivas do seu trabalho.
«A mais famosa escritora japonesa da actualidade
leva-nos numa viagem única pelas ilhas do Pacífico.» -
The Guardian;
«Banana é um fenómeno universal: cada livro novo da
autora vende milhões em todo o mundo. Uma legião de
leitores considera-a perita naquelas razões do coração
que a razão desconhece.» - Marion Zimmer Bradley,
autora de «As brumas de Avalon»;
«Banana Yoshimoto é um dos nomes mais consagrados
entre as novas escritoras asiáticas.» - Lux Woman;
«As temáticas que Banana aborda nos seus livros são
universais: angústias existenciais, relações humanas,
rebeldia e até taras sexuais.» - Revista Sábado;
«Banana Yoshimoto continua a ser referida, em todo o
mundo, como uma das mais estimulantes “novas
escritoras” asiáticas. E não há neste juízo, diga-se, o
mínimo exagero.» - José Mário Silva, Diário de
Notícias;
«A escrita de Yoshimoto é lúcida, intensa e
desarmante.» - The New York Times;
«Yoshimoto é uma mestra da narrativa - Nas suas
histórias a sensualidade é delicada, disfarçada, mas
extremamente poderosa.» - Chicago Tribune.
Filmes e guiões adaptados da
obra
Não existe filmes e guiões adaptados à obra do “Arco-
Íris”.
Recensão crítica (Análise
literária, cultural e
Intercultural)
É um livro melancólico, de escrita cristalina e sem um
pingo de transpiração, que caracteriza a literatura
japonesa. Usa palavras simples para sentimentos
constantes e a linguagem é realmente bela. Apesar da
sua tradução para Português do Brasil o vocabulário
torna-se fácil de apreender e compreender.
A mais famosa escritora nipónica da actualidade
conta-nos a vida de uma jovem empregada de mesa
que tem o melhor trabalho do mundo.
A avó primeiro, a mãe depois. Eiko fica sozinha e o seu
mundo circunscreve-se agora num restaurante em
Tóquio, onde trabalha. O “Arco-Íris”, que confecciona
comida originário do Taiti, adequa-se na perfeição aos
seus sonhos. «A qualidade era mantida a um nível
muito elevado graças ao peixe comprado diariamente
no mercado de Tsukiji2 e os pratos eram mesmo
autênticos da cozinha tradicional taitiana, difíceis de
encontrar noutro local (…). A gama de doces era
claramente muito variada: ia desde as sobremesas
europeias até à fruta frita (…). A variedade do menu
tornava-o acessível a todas as bolsas. Era frequentado
por uma clientela muito variada: representantes do
governo polinésio de visita turística, músicos,
estudantes de dança taitiana ou gente que no passado
viver no Taiti.» Falar com os clientes é o que sempre
quis. Nada mais perfeito existe! Só a mágoa pelo
desaparecimento da família a vai afastar do Arco-Íris,
o „pote de ouro‟. Quando o ritmo do trabalho era mais
intenso, acontecia-lhe perder os sentidos durante
alguns instantes, ou seja, o cansaço dá lugar ao
2 Bairro de Tóquio onde se situa o mais importante mercado de peixe da capital.
desmaio, virando-lhe a vida do avesso.
O patrão convida-a a tornar-se governanta da sua
casa, temporariamente, até que sinta forças para voltar
ao “Arco-Íris” (um desejo que não se cansa de
relembrar ao leitor). Conhecera a fria mulher de
Takada, um cão e um gato com o mesmo nome (Tarô)
doentes, e um jardim abandonado. Pouco tempo
depois, fica a saber que o filho que a senhora Takada
vai dar à luz não é do marido. Ambos vivem um
casamento de fachada, e em breve os animais deverão
encontrar um novo dono, por vontade da mulher.
Eiko dedica-se à fascina da casa, mas acaba por se
relacionar de tal forma com o cão Tarô e o gato Tarô
que ambos acabam por lhe retribuir toda a energia que
necessitava para se reequilibrar emocionalmente. Ao
mesmo tempo, Takada fica mais próximo, e o amor
crescera de dia para dia, parece finalmente possível.
«Quando te vi pela primeira vez foi como para o
primeiro amor, apaixonei-me logo. Pensei que eras o
meu tipo ideal de mulher. Tudo em ti me agradou, a
tua maneira de conceber o trabalho e o teu carácter
sério e tenaz que o director me descrevia. Muitas vezes
fui ao restaurante só para te ver, mas estavas sempre
tão concentrada que nem sequer davas pela minha
presença, a não ser quando me sentava a uma mesa…»
Mas ser o epicentro do fim do casamento do patrão não
é, de todo, o seu destino e, desiludida, parte à
descoberta do Taiti e de outros locais paradisíacos do
Pacífico. A jovem empregada de mesa encontrara, no
Taiti, a decisão. «Isto é um sinal do destino. Um sinal
demasiado belo para ser verdade. Fixo na memória
este panorama e depois não olharei para mais nada,
deixarei que as coisas sigam o seu curso, pensei, quase
a rezar. Enquanto isso, de olhar fito no céu, observava
aquele pequeno arco-íris que brilhava imóvel.»
O Paraíso: O Taiti
Dados do Taiti: Designação oficial do
país: Polinésia Francesa;
Capital: Papeete; Grupos Étnicos: 83% polinésios
(maohis), 12% europeus, 5% asiáticos; Línguas:
Taitiano, francês e inglês e Religião: 55% protestantes,
30% católicos romanos, 6% mormons, 2% adventistas
do sétimo dia, 2% budistas e confucionistas.
As 118 ilhas que constituem a Polinésia Francesa são
pequenos pontos no vasto Oceano Pacífico Sul.
Encontram-se divididas em cinco grupos: as ilhas da
Sociedade (que incluem o Taiti), as ilhas Tuamotus,
as ilhas Marquesas, as Austrais e as ilhas Gambiers.
Cultura: Os missionários fizeram tudo o que puderam
para erradicar a cultura original polinésia, destruindo
templos, gravuras e proibindo as tatuagens e a
arrebatada dança erótica de que Louis de Bougainville
falava pela Europa fora. Os missionários tentaram
obrigar os habitantes da Polinésia a seguir os
ensinamentos do livro de Deus e os seus próprios
mandamentos autocráticos, mas, felizmente, muitos dos
modos tradicionais de vida permaneceram intactos.
Recentemente, tem havido um forte movimento
revivalista, que tenta instituir novamente os antigos
modos de vida e redescobrir as artes tradicionais. Entre
os instrumentos tradicionais de música salientamos os
tambores pahu e toere, e a curiosa flauta de nariz
conhecida por vivo. As guitarras e os ukelélés foram
introduzidos na Polinésia e os habitantes locais
desenvolveram um estilo de música único, cuja forma
fica a dever bastante à música country ocidental mas
que tem uma sonoridade distinta, típica das ilhas do
Pacífico Sul. A dança tradicional (tamure) foi sendo
lentamente reintroduzida na vida da Polinésia
Francesa, mas, infelizmente, a arte de fazer tapa (papel
e tecido feitos de casca de árvore), praticada por todo o
Pacífico, já desapareceu.
A vida é bastante descontraída na Polinésia Francesa -
o modo de vestir é informal, mesmo em restaurantes de
luxo, e para ir à praia pouco mais é necessário do que
os tradicionais pareos. Mas a actividade religiosa é
levada muito a sério, e ao Domingo, dia de culto, os
habitantes vão à missa, usando roupas mais formais. O
conceito de família na Polinésia é bastante mais
alargado do que o do ocidente - primos, tios e tias
fazem parte do núcleo familiar sendo chamados de fetii.
É frequente as famílias adoptarem crianças,
chamadas faaamu. As crianças são, muitas vezes,
confiadas a familiares ou a amas sem filhos.
A Polinésia Francesa tem uma tradição culinária única,
com métodos de confecção com raízes nas tradições dos
Mares do Sul, mas combinados com a gastronomia
francesa, italiana e integrando influências japonesas.
Esta característica manifesta-se não apenas nos
restaurantes mais elegantes, mas também nos snack-
bares itinerantes de beira de estrada, conhecidos
como les roulottes. A comida ainda é cozinhada em
fornos tradicionais cavados na terra, comuns por todo
o Pacífico. Para fazer estes fornos, é cavado um buraco
no chão onde são colocadas pedras. Posteriormente,
acende-se o lume para aquecer as pedras. A comida,
envolvida em folhas de bananeira, é colocada sobre as
pedras e tapa-se o buraco novamente com terra. O
processo de cozedura demora várias horas. Na
Polinésia Francesa, este tipo de forno chama-
se ahimaa e a festa gastronómica é conhecida
por tamaaraa.
(Retirado do site “O Paraíso: O Taiti”, página
consultada em 22 de Outubro de 2011,
<http://ideiasoltas.no.sapo.pt/projectos/taiti.htm>
Classificação (*, **, ***, ****,
*****) *****
Observações
Escritora Japonesa Banana Yoshimoto. Sim, Banana.
Ela escolheu este pseudónimo por achar bonitas as
flores da bananeira na época da floração.
O «Arco-Íris» não é certamente a obra-prima da
autora - em Portugal já editou «Kitchen» (Asa),
«Adeus, Tsugumi»; «A Última Amante de Hachiko» e
«Lua-de-Mel» (os três pela Cavalo de Ferro) -, mas
deve ser lido como se aprecia um quadro.
Duas páginas do „Facebook‟ da autora
“Banana Yoshimoto - citazioni”, página consultada em
12 de Novembro de
2011,<https://www.facebook.com/pages/Banana-
Yoshimoto-citazioni/103924746378881>;
“Banana Yoshimoto”, página consultada em 12 de
Novembro de 2011,
<https://www.facebook.com/pages/Banana-
Yoshimoto/102270069809064>.
Comentários da leitora sobre
a obra
A minha convicção é que esta obra é de facto
magnífica. Eu sou daquele grupo de jovens adultos que
não tem hábito de leitura de livros, que a leitura dos
mesmos não me cativa. Contudo, é de referir que ao
início custou-me entrar no ritmo, mas quando comecei
a ler a primeira, segunda, terceira páginas… em pouco
tempo constatei que estava absorvida pela mesma. Para
onde quer que fosse levava o livro e entrou de tal forma
na minha vida que tornou-se uma leitura assídua. Senti
que cada vez mais era essencial a leitura dos conteúdos,
o que antes era uma actividade complexa. O
desenvolvimento da obra tornou-se fácil devido à
metodologia adoptada pela professora.
Além de ser um livro de acessível leitura, o mesmo
descreve por um lado uma história de difícil aceitação
do amor, mas por outro lado revela-se uma história
bonita, desenrolada entre Tóquio e o Taiti (Ilhas do
Pacífico). Esta obra despertou a minha atenção pelo
simples facto da autora “Eiko” ser uma pessoa tão
simples, empenhada no trabalho (empregada de mesa
no Arco-Íris, um restaurante polinésio em Tóquio),
comunicativa e do seu amor pelas plantas e pelos
animais. Após ter ficado sem a sua mãe e avó, seguiu
em direcção a Tóquio para começar uma nova fase da
sua vida.
Os aspectos mais importantes a realçar desta obra é a
sua viagem única pelas Ilhas do Pacífico e a sua grande
paixão pelo Sr. Takada.
O livro foi traduzido pelo José J. C. Serra, o que
implicou uma tradução para Português do Brasil, no
entanto eu gostei bastante da escrita da Banana
Yoshimoto.
Em suma, é tão simples que nos dá a sensação que
qualquer pessoa é capaz de escrever um livro daquela
configuração. É um bom livro (romance) para se levar,
quem sabe, de férias.