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    N-2910 REV. B 01 / 2015

    PROPRIEDADE DA PETROBRAS 8 pginas, ndice de Revises e GT

    Segurana nos Trabalhos em Altura

    Procedimento

    Esta Norma substitui e cancela a sua reviso anterior.

    Cabe CONTEC - Subcomisso Autora, a orientao quanto interpretao do texto desta Norma. A Uni dade da PETROBRAS usuria desta N orma a responsvel pela adoo e aplicao das suas sees, subsees e enumeraes.

    CONTEC Comisso de Normalizao

    Tcnica

    Requisito Tcnico: Prescrio estabelecida como a mais adequada e que deve ser uti lizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resoluo de no segui-la (no conformidade com esta Norma) deve ter fundamentos tcnico-gerenciais e dev e ser aprov ada e registra da pela Unidade da PETROBRAS usuria desta Norma. caracterizada por verbos de carter impositivo.

    SC - 16

    Prtica Recomendada: Prescrio que pode ser uti lizada nas condies previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (no escrita nesta Norma) mais adequada aplicao especfica. A alternativa adotada deve ser aprovada e re gistrada pela Unidade da PETROBRAS usuria desta Norma. c aracterizada por verbos de carter no impositivo. indicada pela expresso: [Prtica Recomendada].

    Cpias dos registros das no conformidades com est a Norma, qu e possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomisso Autora.

    Segurana Industrial As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC - Subcomisso Autora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, a seo, subseo e e numerao a ser r evisada, a proposta de red ao e a justificativa tcnico-econmica. As propostas so apreciadas durante os trabalhos para alterao desta Norma.

    A presente Norma titularidade exclusiva da PETRLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer reproduo para utilizao ou divulgao externa, sem a prvia e expressa autorizao da titular, importa em ato ilcito nos termos da legislao pertinente, atravs da qual sero imputadas as responsabilidades cabveis. A circulao externa ser regulada mediante clusula prpria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.

    Apresentao

    As Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho - GT (formados por Tcnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidirias), so comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidirias, so aprovadas pelas Subcomisses Autoras - SC (formadas por tcnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidirias) e homologadas pelo Ncleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidirias). Uma Norma Tcnica PETROBRAS est sujeita a reviso em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas em conformidade com a Norma Tcnica PETROBRAS N-1. Para informaes completas sobre as Normas Tcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas Tcnicas PETROBRAS.

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    1 Escopo 1.1 Esta Norma estabelece os requisitos complementares a NR-18 (item sobre medidas de proteo contra quedas de altura) e NR-35 para trabalhos realizados em altura. 1.2 A aplicao desta Norma para as empresas do Sistema PETROBRAS sediadas no exterior deve ter como princpio o respeito legislao local, assim como aos demais requisitos aplicveis. Fica estabelecido que todas as demais legislaes ou re ferncias brasileiras existentes e destacadas nesta Norma podem servir como insumo ao seu processo de adaptao. 1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edio. 1.4 Esta Norma contm somente Requisitos Tcnicos. 2 Referncias Normativas Os documentos relacionados a seg uir so indispensveis aplicao deste documento. Para referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes dos referidos documentos.

    Norma Regulamentadora n 12 (NR-12) - Segurana no T rabalho em Mquinas e Equipamentos; Norma Regulamentadora n 18 (NR-18) - Condi es e Mei o Ambiente d e Trabalho na Indstria da Construo; Norma Regulamentadora n 34 (NR-34) - Condi es e Mei o Ambiente d e Trabalho na Indstria da Construo e Reparao Naval; Norma Regulamentadora n 35 (NR-35) - Trabalho em Altura; PETROBRAS N-2162 - Permisso para Trabalho; ABNT NBR 14626 - Equipamento de Proteo Individual Contra Queda de Altura - Trava-Queda Deslizante Guiado em Linha Flexvel; ABNT NBR 14627 - Equipamento de Proteo Individual Contra Queda de Altura - Trava-Queda Guiado em Linha Rgida; ABNT NBR 15475 - Acesso por Corda - Qualificao e Certificao de Pessoas; ABNT NBR 15595 - Acesso por Corda - Procedimento para Aplicao do Mtodo; ABNT NBR 15986 - Cordas de Alma e Capa d e Baixo Coefici ente de Along amento para Acesso por Cordas - Requisitos e Mtodos de Ensaio; ASME B 30.5 - Mobile and Locomotive Cranes.

    3 Termos e Definies Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definies.

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    3.1 piso de referencia superfcie imediatamente abaixo da rea de trabalho 3.2 ponto de ancoragem ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexo de dispositivos de segurana, tais como cordas, cabos de ao, trava-queda e talabartes 3.3 ponto de ancoragem temporrio aquele que foi avaliado e selecionado para ser utilizado de forma temporria para suportar carga de pessoas durante determinado servio 3.4 sistema de proteo contra queda conjunto de dispositivos com obj etivo de garantir condies seguras de trabalhos em al tura, tais como: linha de vida, trava quedas, talabarte, absorvedor de energia 3.5 zona de queda espao compreendido entre o ponto de ancoragem e o piso de referencia ou obstculo mais prximo 4 Requisitos Gerais 4.1 O acesso ao local de trabalho no deve ser considerado trabalho em altura. Contudo, levando-se em considerao as condies do ambiente, podem ser previstos Equipamento de Proteo Individual (EPI) especficos contra queda aps a realizao da analise de risco. 4.2 Na etapa de planejamento devem ser atendidos os seguintes requisitos:

    a) estabelecer procedimento de execuo da atividade; b) prever acesso ao local d e realizao do trabalho e para o seu abandono ou resgate em

    caso de emergncia; c) considerar movimentao de cargas, equipamentos e materiais; d) selecionar pontos de ancoragem e de apoio do sistema de iamento na estrutura; e) avaliar condies de armazenamento no local de trabalho elevado; f) avaliar estabilidade da estrutura de suporte; g) considerar perigos associados a: instalaes eltricas (ver Tabela 1), escavaes, tipo e

    resistncia do piso, existncia de linhas subterrneas, presena de gases, trabalhos simultneos, espao confinado, trabalhos sobre o mar, dentre outros;

    h) prever sinalizao e isolamento da rea sob o local de trabalho; i) considerar zona de queda; j) estabelecer condies ambientais mnimas para realizao da ope rao (visibilidade,

    velocidade de vento, chuva, temperatura ambiente, descargas atmosfricas, condies de mar e trabalho noturno);

    k) prever inspeo de ferramentas e equipamentos; l) prever meios de comunicao; m) identificar possveis incompatibilidades qumicas dos eq uipamentos e acessrios

    (conforme orientaes do fabricante) com produtos existentes no local; n) elaborar anlise de risco e, quando aplicvel, emitir Permisso para T rabalho (PT),

    conforme PETROBRAS N-2162.

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    Tabela 1 - Distncia para Redes e Cabos de Alta Tenso

    Voltagem

    (kV) Distncia mnima

    (m) at 50 3,1

    de 51 a 200 4,6 de 201 a 350 6,1 de 351 a 500 7,7 de 501 a 750 10,7

    de 751 a 1 000 13,8 Tabela baseada na ASME B 30.5

    4.3 Para toda atividade rotineira d e trabalho em altura deve ser elabo rado um procedimento, contendo no mnimo os requisitos da NR-35. 4.4 Os pontos de ancoragem devem:

    a) ser selecionado por profissional legalmente habilitado; b) ter resistncia para suportar a carga mxima aplicvel; c) ser inspecionado quanto integridade antes da sua utilizao.

    4.5 A linha de ancoragem (flexvel - conforme ABNT NBR 14626 e rgida - confo rme ABNT NBR 14627) deve ser tecnicamente avaliada quanto a sua integridade e resi stncia para suportar a carga prevista. 4.6 Em trabalhos desenvolvidos com restrio de espao, em posio fixa e em elevao/suspenso (como, por exemplo, limpeza de fachada) deve ser previsto um sistema complementar de proteo contra quedas. 4.7 Na condio de ventos superiores a 40 km/h e inferiores 55 km/h, o trabalho em altura s deve ser autorizado quando atendidos os seguintes requisitos:

    a) justificada a impossibilidade do adiamento do trabalho por meio de documento escrito, contendo medidas de p roteo adicionais aplicveis, assinado por profissional de Segurana, Meio Ambiente e Sa de (SMS) e pelo responsvel pela execuo das atividades e anexada a analise de risco em vigor;

    b) realizado de forma assistida por profissional de SMS e pelo responsvel pela execuo das atividades.

    NOTA Os requisitos e as condies de vento para trabalhos em altura realizados por acesso por

    cordas esto definidos na NR-35. 4.8 A anlise de risco, al m de atend er aos critrios da NR-35, deve consi derar as inte rferncias (como por exemplo: cantos vivos, su perfcies quentes ou a brasivas, hidrocarbonetos, produtos qumicos, vento, redes eltricas etc.) que possam comprometer a integridade dos trabalhadores, dos equipamentos e cordas. 4.9 A realizao de trabalho em altu ra por um a nica pessoa, torna-se necessria a presena de outra pessoa para apoio ou auxilio em caso de emergncia.

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    5 Condies Especificas 5.1 Acesso por Cordas (Alpinismo Industrial) 5.1.1 Para a execuo de trabalho em altura, com a t cnica de acesso por cordas, devem ser atendidos os critrios da NR-35 e das ABNT NBR 15475 e NBR 15595. 5.1.2 Os trabalhos em altura com acesso por cordas devem ser precedidos de um plano de resgate considerando o cenrio da execuo dos servios. 5.1.3 Nos trabalhos em altura com acesso por cordas devem ser utilizados cordas e acessrios novos, sem uso anterior. A reutilizao das cord as e acessrios permitida apenas na unidade operacional que os recebeu e manteve sua guarda, desde que garantida a rastreabilidade. 5.1.4 No recebimento das cordas e acessrios devem ser apresentados, ao SMS local, os atestados de qualidade, de resistncia e de conformidade de fabricao. 5.1.5 Cada unidade deve estabelecer uma sistemtica de identificao das cordas e acessrios no ato de seu recebimento. 5.1.6 As cordas e a cessrios devem ser a rmazenados e ma ntidos conforme recomendao do fabricante ou fornecedor, em local com acesso permitido somente equipe de execuo do trabalho. 5.1.7 As cordas e ace ssrios devem ser inspecionados de acordo com o s critrios da ABNT NBR 15595, com periodicidade de seis meses em atendimento a NR-35. As cordas utilizadas devem atender aos requisitos da ABNT NBR 15986. 5.1.8 As cordas e acessrios devem possuir, obrigatoriamente, carga de ruptura mnima de 22 kN. 5.1.9 As cordas de execuo do trabalho e a corda de segurana devem ser di stintas e de cores diferentes, devendo estar conectadas a pontos de ancoragem independentes. 5.1.10 Em funo do tipo de utilizao (esforo, atrito, trao, impacto etc.) ou exposio a agentes agressivo que possam causar degradao, as cordas e acessrios devem ser segregados, inutilizados e descartados. 5.1.11 Em paradas de manuteno, os sistemas de acesso por cordas somente devem ser montados aps a unidade ser considerada liberada pela rea de operao. 5.1.12 Quando os trabalhos de acesso por cordas ocorrerem com a unidade em operao, deve ser realizada inspeo no lo cal, identificando possveis pontos de contato (como por exemplo , pontos quentes ou frios, vents atmosfricos, descarga de vlvulas de segurana, pontos de amostragem/drenagem) e aplicadas as devidas medidas de controle para evitar danos as cordas e acessrios. 5.1.13 No encerramento das atividades do dia, as cord as e a cessrios devem ser removidos ou acondicionados no local onde esto instalados, de forma que no comprometam a sua integridade.

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    5.2 Plataforma de Trabalho Areo (PTA) Quando do uso de PTA levar em considerao os requisitos estabelecidos tanto na NR-18 quanto na NR-34, independente do campo de aplicao, tendo os riscos cobertos por analise de risco. 5.3 Cestos Suspensos Para a realizao de trab alhos em alt ura nos quais sejam utili zados cestos suspensos tambm devem ser considerados os requisitos da NR-12. 5.4 Andaime 5.4.1 A montagem e de smontagem de andaim es devem ser realizadas conforme os requisitos estabelecidos tanto na NR-18 quanto na NR-34, independente do campo de aplicao. 5.4.2 Para andaimes montados h 3 0 dias ou mais, deve ser elaborado um cronograma para inspeo, de forma a verificar as suas condies de segurana e a continuidade da liberao para uso. 5.5 Sistema de Proteo Contra Queda 5.5.1 Os equipamentos, acessrios de proteo contra queda e sistema de ancoragem devem ser utilizados exclusivamente para trabalhos em altura. 5.5.2 Os equipamentos, acessrios de proteo contra queda e sistema de ancoragem devem ser certificados. 5.5.3 Os equipamentos, acessrios de proteo contra queda e sistema de ancoragem devem ser inspecionados na aquisio, periodicamente e antes da realizao de qualquer trabalho em altura de modo a ga rantir que e stejam dentro do seu p razo de validade e em perfeit as condies de uso, recusando os que apresentem defeitos ou deformaes. Cada unidade da PETROBRAS deve definir a sistemtica de registro das inspees em conformidade com os critrios da NR-35. 5.5.4 As inspees peridicas devem ser feitas, no mnimo, com base nos critrios estabelecidos pelos fabricantes. 5.5.5 Qualquer equipamento e acessrio d e proteo contra queda que sofrer uma ocorrncia imprevista, que possa alterar sua integridade e funcionalidade, devem ser substitudos imediatamente e encaminhado para rea de SMS da unidade, para anlise. 5.5.6 Os equipamentos reprovados, na anlise feita pelo SMS da unidade, devem ser inutilizados. 5.5.7 O talabarte com absorvedor de energia deve ser utilizado conforme previsto no item de equipamentos de proteo individual, acessrios e sistemas de ancoragem da NR-35, levando em considerao o comprimento de abertura total em relao zona livre de queda.

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    5.5.8 A utilizao de equipamentos e acessrios de proteo contra queda (talabarte, absorvedor e elemento de engate do cinto de segurana) deve levar em considerao a soma do comprimento dos mesmos e prever uma distancia de segurana mnima de 1 m do pi so de referencia, conforme Figura 1.

    Pontopeitoral

    Pontodorsal

    Comprimentodo talabarte

    Comprimentodo absorvedor (aberto)

    Distncia mxima entreo p do usurio e os pontosde ancoragem (aprox. 1,5 m)

    Altura de segurana(aprox. 1,0 m)

    Figura 1 - Avaliao da zona livre de queda

    5.5.9 Deve ser limitada a angulao do talabarte ou linha flexvel com a vertical, a fim de reduzi r o efeito pendulo em ca so de queda considerando as possveis interferncias (por exempl o: impacto contra estruturas e cabos eltricos). 5.5.10 Ganchos e mosquetes devem ter travamento duplo. 5.5.11 Os pontos de ancoragem previstos no planejamento, tanto os permanentes quanto os temporrios, devem ser devidamente identificados in loco antes da execuo dos trabalhos. Qualquer alterao na escolha desses pontos deve ser precedida de um novo planejamento. 5.6 Materiais e Ferramentas 5.6.1 Antes da realizao de qualquer trabalho em altura o s materiais e ferramentas a sere m utilizados devem ser inspecionados de modo a assegurar que estejam em perfeitas condies de uso. 5.6.2 Devem ser a dotadas medidas preventivas para evitar queda d e objetos, m ateriais e ferramentas durante a realizao de trabalhos em altura. 5.6.3 Toda a movimentao vertical de materiais e ferramentas deve ser feita atravs de cordas ou sistemas prprios de iamento, no sendo permitido o lanamento em queda livre.

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    6 Capacitao e Treinamento Todos os trabalhadores que exeram atividades em altura devem po ssuir documentao que comprove a capacitao e treinamento conforme a NR-35. NOTA O profissional selecionado para desempenhar a atividade de montagem de andaime deve

    atender aos requisitos da NR-18 e da NR-34. 7 Emergncia e Salvamento 7.1 Alm do atendimento aos requisitos da NR-35, a eq uipe de resgate deve ser dimensionada considerando o pior cenrio de resgate. 7.2 Os equipamentos e acessrios, tambm, devem ser dimensionados considerando o pior cenrio de resgate e ter documentos que comprovem sua rastreabilidade. Devem ser identificadas possveis incompatibilidades qumicas (conforme orientaes do fabricante) com produtos existentes no local.

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    IR 1/1

    NDICE DE REVISES

    REV. A

    Partes Atingidas Descrio da Alterao

    Seo 4 Incluso do item de alpinismo industrial

    REV. B

    Partes Atingidas Descrio da Alterao

    Todas Reviso