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06 NÃO FOMOS FEITOS PARA ESTAR PARADOS! QUERES SABER PORQUÊ?

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06NÃO FOMOS FEITOS

PARA ESTAR PARADOS!QUERES SABER PORQUÊ?

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APETECE-ME SABER MAIS

INFORMAÇÕES SOBRE:

Os investigadores que estudam a evolução do corpo humano, concluíram que as mudanças que foram acontecendo no nosso corpo estão ligadas à quantidade e à natureza de calorias disponíveis para serem gastas na actividade física. O que é que isto significa? Significa que o nosso corpo foi-se transforman-do, ajustando-se à quantidade e origem das calorias que fomos gastando. Mas algo aconteceu, entretanto, que veio provocar um desequilíbrio no nosso sistema...

O NOSSO CORPO NÃO FOI FEITO PARA ESTAR PARADO.

Durante milhares de anos caminhámos longas distâncias, em busca de alimento. Mais tarde, quando deixámos de ser nómadas e nos fixámos em aldeias, quase to-das as tarefas continuaram a envolver bastante movimento (caçar, pescar e lutar, no caso dos homens; cultivar, tecer, cozinhar, lavar, etc. no caso das mulhe-res). Para sobrevivermos, sempre tivemos que nos mexer. Por isso, não é de estranhar que a natureza nos tenha moldado como seres vivos, com um padrão de vida que inclui uma actividade física regular.

NÃO FOMOS FEITOSPARA ESTAR PARADOS!

QUERES SABER PORQUÊ?

QUANDO ABORDAR ESTE TEMA?

AS ACTIVIDADES DESTA SECÇÃO PODEM AJUDAR OS ALUNOS A...

Compreender porque é que há cada vez mais pessoas sedentárias Compreender a importância de uma vida activa Perceber a relação entre alimentação e actividade física

Conhecer formas de integrar o exercício físico no quotidiano

No início do ano lectivo, um ano novo representa um marco que pode tra-duzir-se em mudanças concretas no dia-a-dia.

No início da Primavera, quando o tempo melhora e há mais oportunidades de fazer actividades ao ar livre.

No Dia Mundial do Coração ou em Maio (Mês do Coração da Fundação Portuguesa de Cardiologia).

Durante a Semana do Desporto da Escola (se não existir, poderá ser criada) Sempre que oportuno.

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Enquanto caçador-recolector, o Homem desenvolveu um sistema de re-sistência muito eficiente, capaz não só, de produzir grande quantidade de energia em caso de necessidade (quando, por exemplo, era obrigado a fugir de um animal ou a lutar), como também de armazenar essa energia no corpo.Por vezes, o Homem era obrigado a percorrer grandes distâncias até vol-tar a encontrar comida e era esta energia armazenada que lhe valia du-rante esses períodos de fome.Entretanto, e como sabemos, tudo mudou.E acontece que tudo mudou demasiado depressa, não dando tempo à na-tureza de se ajustar a esta mudança.

Nos países desenvolvidos, temos hoje à nossa disposição uma grande quantidade e variedade de alimentos, alguns deles com uma densidade calórica extremamente alta (ou seja, um pequeníssima quantidade de co-mida, fornece-nos uma enorme quantidade de energia).A procura de alimento deixou de ser um problema.A juntar a este cenário, existem ainda todas as mudanças sociais e econó-micas que conduziram a uma vida muito mais sedentária: a evolução tec-nológica fez com que os transportes e grande parte das tarefas domésti-cas e profissionais não impliquem, hoje, grande trabalho físico. Em nossas casas, sentimo-nos confortáveis, rodeados de aparelhos electrónicos que trabalham por nós, nos entretêm e preenchem os nossos tempos livres.

COMO TUDO ACONTECEU

EM CONCLUSÃO, PODEMOS DIZER QUE, DO PONTO DE VISTA BIOLÓGICO, O SER HUMANO ESTÁ MAL PREPARADO E BASTANTE MAL ADAPTADO A ESTE ESTILO DE VIDA, ONDE A COMIDA NÃO FALTA E A NECESSIDADE DE ACTIVIDADE FÍSICA É ESCASSA.PARA ALÉM DISSO, É CADA VEZ MAIS DIFÍCIL TERMOS MOTIVAÇÃO PARA NOS MEXERMOS... PARA QUÊ, SE NÃO PRECISAMOS?

Actualmente, cerca de 60% da população mundial tem um nível de actividade física insuficiente para um balanço energético equilibrado. É por isso, que a percentagem de pessoas com excesso de peso, ou já no nível de obesidade, não pára de aumentar.

(Fonte: Direcção-Geral da Saúde)

EXPLIQUE AOS ALUNOS...

Há actividades que nos fazem gastar mais energia do que outras.Normalmente, são as actividades que implicam mais movimento as que nos fazem gastar mais energia.

Quem consegue dar exemplos de actividades que quase não nos fazem gastar energia? (Dormir, estar deitado no sofá a ver televisão, ler, comer...)

E quais são as actividades que nos fazem gastar alguma energia? Não muita, mas alguma... (Passear, lavar a loiça, cozinhar...)

Finalmente, dêem exemplos de actividades que nos fazem gastar muita, muita energia. (Correr, pedalar, jogar futebol, dançar, nadar...)

No final, distribua a ficha “O que nos faz gastar mais energia?”.

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Os estudos feitos nos últimos 20 anos mostram que há uma relação directa entre a actividade física e a saúde: as pessoas que têm uma vida activa, so-bretudo na meia idade e na velhice, têm o dobro das probabilidades de evitar uma morte prematura ou uma doença grave.Não é por acaso, aliás, que a falta de exercício físico é considerada o 4.º fac-tor de risco das doenças coronárias, logo depois do tabaco, da hipertensão e da dislipidemia (perfil anormal de lípidos no sangue).Mas há uma boa notícia no meio de tudo isto: nunca é tarde para fazer mu-danças na nossa vida e evitar estes factores. Os benefícios depressa se fa-zem sentir!

INFORMAÇÃO ÚTIL PARA O PROFESSOR

O QUE ACONTECE NO NOSSO CORPO QUANDO TEMOS UMA VIDA SEDENTÁRIA?

Em primeiro lugar, e se ingerirmos mais calorias do que aquelas que gas-tamos, o nosso peso aumenta. Sem nos mexermos, rapidamente, ficaremos obesos.

Para além disso, todos os nossos órgãos se ressentirão da falta de movimen-to: os músculos (incluindo o coração) serão menos fortes, o nosso sistema respiratório não funcionará tão bem, os nossos ossos e tendões serão mais frágeis... e muitas outras consequências (ver “Os Benefícios da Actividade Física” para saber mais).Podemos dizer que, tal como o motor de um carro que está parado numa garagem, o nosso corpo também enferruja. Tal como uma máquina, o facto de trabalhar só lhe dá saúde.

ACTIVIDADES E GASTO ENERGÉTICO CORRESPONDENTE (N.º DE KCAL GASTO POR HORA):

Dormir (63 kcal /h) Ver televisão (70 kcal /h) Estudar (126 kcal /h) Lavar o carro (210 kcal/h) Dançar com energia (315 kcal /h) Andar de bicicleta (560 kcal /h) Subir escadas a correr (1050 kcal /h)

Aos alunos mais velhos pode ser pedido que ordenem as várias activi-dades, começando pela que implica menos gasto energético, até à mais exigente do ponto de vista físico.

O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS

PERGUNTE AOS ALUNOS: Quais são os factores que mais influenciam a nossa saúde? Faça uma lista com todas as sugestões, ordenando, no final, o top dos 4 mais in-fluentes.

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OS BENEFÍCIOS DA ACTIVIDADE FÍSICA

CORAÇÃOAs doenças cardiovasculares continuam a ser a primeira causa de morte na Europa. Manter um estilo de vida activo e, pelo menos, um nível moderado de exercício aeróbio reduz para metade as hipóteses de contrairmos uma doença coronária grave. Dizem os estudos que bastam 4 horas por semana de actividade recreativa (e tal pode incluir tanta coisa!) para se reduzirem esses riscos.

OBESIDADEA incidência da obesidade triplicou nos últimos 20 anos: neste momento 20 a 25% da população mundial adulta está num estado classificado como “de obesidade clínica” (correspondente a um Índice de Massa Corporal (IMC) ≥30).Algumas conclusões importantes sobre a relação entre a obesidade e o exer-cício físico:

A actividade física parece atenuar os ganhos de peso característicos da meia idade;

O exercício físico, quando combinado com uma dieta baixa em calorias, é um contributo importante para a perda de peso de pessoas já obesas, preservando os tecidos musculares e promovendo a perda de gordura;

As pessoas que mantêm uma actividade física têm mais facilidade em manter as perdas de peso, a longo prazo, do que aquelas que contam apenas com a gestão da sua dieta;

As pessoas obesas que procuram manter-se activas e em forma conseguem reduzir os riscos de doenças coronárias e diabetes, em relação àquelas que não têm essa preocupação.

APRENDER AS PALAVRAS CERTASDesafie os alunos a pensar…

De que falamos quando falamos de “actividade física”? Será que nos referimos ao mesmo quando falamos de “exercício”? E “praticar exercício” será o mesmo que “praticar desporto”? O que pensam as crianças sobre cada um dos conceitos que se seguem?

EIS AS DEFINIÇÕES MAIS IMPORTANTES RELACIONADASCOM ACTIVIDADE FÍSICA:

ACTIVIDADE FÍSICA: Diz respeito a todos os movimentos do corpo que nos fazem gastar energia. Inclui actividades diárias rotineiras como trabalhar, fazer compras, arrumar a casa, brincar.

EXERCÍCIO: Inclui movimentos planeados e repetitivos criados de propósito para melhorar a nossa forma física e a saúde. Um exemplo: os exercícios que fazemos numa aula de ginástica.

DESPORTO: Actividade física que desenvolvemos em situações de compe-tição baseadas em regras. Em muitos países europeus, a palavra inclui todas os exercícios e actividades físicas realizadas nos tempos livres. Um exemplo: um jogo de futebol.

FORMA FÍSICA: Conjunto de atributos (como mobilidade, força, capacidade de resistência) relacionados com a capacidade de realizar actividades físicas.Quanto mais desenvolvidas estão estas capacidades, melhor a nossa forma!

EM RESUMO: MAIS IMPORTANTE QUE TUDO É A ACTIVIDA-DE FÍSICA, LEVAR UMA VIDA ACTIVA. FAZER EXERCÍCIOS OU

PRATICAR DESPORTO É TAMBÉM IMPORTANTE E PODE TRA-ZER-NOS BENEFÍCIOS ACRESCIDOS PARA ESTARMOS EM BOA

FORMA FÍSICA.

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DIABETESTambém a incidência de diabetes tipo 2 aumentou nos últimos anos, apon-tando-se como causa principal a obesidade. No entanto, está já provado que também a falta de exercício é uma das causas principais deste aumento: os estudos demonstram que os grupos mais activos vêem reduzidos em 33 a 50% o risco de contracção desta doença.As actividades moderadas a vigorosas são as que conseguem maiores bene-fícios, talvez porque os músculos são lugares centrais para o metabolismo da glicose.

CANCROUma actividade física moderada a vigorosa parece ser a mais benéfica nesta área. A protecção mais efectiva diz respeito ao cancro do cólon e colo rectal: quem tem uma vida activa vê reduzido em 40-50% o risco de contrair estas doenças.

SAÚDE DO APARELHO LOCOMOTORO exercício garante músculos, tendões e ligamentos mais fortes e também ossos mais densos. Um aparelho locomotor mais robusto é sinónimo de maior qualidade de vida e também, no caso das pessoas mais velhas, de uma vida independente até mais tarde (maior capacidade de locomoção, maior equilíbrio, menos quedas).Alguns tipos de exercício moderado a vigoroso podem também ajudar a pre-venir a osteoporose, contribuindo para o aumento da densidade mineral óssea nos adolescentes, ajudando a mantê-la na idade adulta e abrandando a sua perda nas idades mais avançadas.

BEM-ESTAR MENTALA Organização Mundial da Saúde estima que as doenças mentais (nomeada-mente a depressão e a ansiedade) sejam as maiores causas de incapacidade no ano 2020. Vários estudos provam que o exercício pode reduzir os casos de depressão, podendo ter resultados tão efectivos como tratamentos tradicionais, como a psicoterapia. O exercício físico melhora o bem-estar, o humor, a auto-imagem e a auto-estima, em geral. O exercício é capaz também de reduzir a ansiedade, melhorar a reacção ao stress e aumentar a qualidade e a duração do sono.

Fonte: www.eufic.org

QUAL A QUANTIDADE DE ACTIVIDADE FÍSICA NECESSÁRIA PARA MELHORAR E MANTER A SAÚDE?Obtêm-se benefícios para a saúde com, pelo menos, 30 minutos de activida-de física cumulativa, moderada, todos os dias.Este nível de actividade pode obter-se através das nossas actividades quo-tidianas diárias que implicam algum movimento. Exemplos: caminhar a pé, subir escadas, dançar, fazer jardinagem etc.Crianças e adolescentes necessitam de 20 minutos adicionais de actividade física vigorosa, 3 vezes por semana.

Fonte: Direcção-Geral da Saúde

PERGUNTE AOS ALUNOS:Afinal, porque é tão importante ter uma vida activa? Convide os alunos a desenhar uma figura humana de grandes dimensões numa folha de papel de cenário. Nesta figura, devem estar representados os principais órgãos do corpo humano (coração, pulmões, alguns ossos e músculos, cérebro, intestinos, etc). Depois de pronta esta imagem, fixe-a na parede e convide cada aluno a escrever alguns dos benefícios da actividade física para os diferentes ór-gãos. Estas frases podem remeter, através de setas, para os órgãos a que dizem respeito. Algumas ideias:

O exercício melhora o humor (seta apontando para boca a sorrir). O exercício ajuda-te a respirar melhor (seta apontando para os pulmões) O exercício fortalece o teu maior músculo (seta apontando para o coração) O exercício ajuda-te a dormir melhor (seta apontando para olhos fechados).

Sugira aos alunos que pesquisem informação em livros e na Internet. Dê pistas, recorrendo à informação disponibilizada no texto anterior “Os benefícios da actividade física”.

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PROPOSTAS DE ACTIVIDADES SOBRE O TEMA

1. JOGOS DE AR LIVRE: UMA MÃO CHEIA DE IDEIASSugira à turma que faça um pequeno livro com ideias de jogos para realizar ao ar livre. Cada par de alunos fica responsável por uma página: escolher um jogo, escrever as regras e fazer uma ilustração (o professor deve ter o cuidado de evitar repetições). Este livro pode servir como base de ideias para a turma brincar e jogar no recreio.

Eis algumas sugestões de jogos intemporais que podem constar no livro: Macaca Macaquinho do chinês Jogo da Barra Escondidas Apanhada/Caçadinhas Gincanas Quatro cantinhos Jogo do mata Polícias e ladrões Jogos de pista Jogo das cadeiras Que linda falua... O Senhor Doutor Jogo do lencinho Jogo do stop

2. O JOGO DO ROBOT ENFERRUJADOEsta actividade pode servir para os alunos se aperceberem da variedade de partes que constituem o seu corpo e também de todo o potencial de movi-mento que nelas existe.Peça aos alunos que se deitem no chão, fechem os olhos e imaginem ser um robot. Vá contando: “Este robot está muito enferrujado. Há anos que está parado dentro de uma oficina e os seus braços e pernas já não sabem bem como hão-de movimentar-se. Um dia, o robot sentiu uma enorme vontade de se mexer. Começou por mexer os dedos dos pés muito devagarinho... depois desenferrujou a articulação do tornozelo e fez rodar o pé...Depois levantou a perna e sentiu que tinha de novo joelho...” E assim por diante, até o robot mexer todo o corpo. A história pode acabar, transformando-se o robot, por magia, num menino de carne e osso que dança, salta, corre e faz ginástica.

COMO INTEGRAR A ACTIVIDADE FÍSICA NO DIA-A-DIA?A PIRÂMIDE DÁ UMA AJUDA!

UM DIA TEM 1440 MINUTOS. SERÁ ASSIM TÃO DIFÍCIL ARRANJAR 30 MINUTOS POR DIA PARA NOS MEXERMOS COM MAIS INTENSIDADE?

Até a pessoa com a vida mais ocupada e o calendário mais apertado, consegue arranjar algum tempo para alguma actividade física. Eis algumas ideias:

Nas idas para a escola, para o trabalho, ao supermercado... substituir o carro pelas pernas. Fazer as deslocações mais próximas a pé, de bicicle-ta, de patins ou de skate é um contributo simultâneo para o ambiente e a saúde. Estacionar o carro um pouco mais afastado do local de destino é uma for-ma de obrigar as pernas a não serem tão preguiçosas... Outra ideia: sair uma ou duas paragens antes (ou depois) nas deslocações de autocarro. É assim que se conhece melhor a cidade, também... Usar as escadas em vez da escada rolante ou do elevador ou, usando este, usá-lo apenas até 3 pisos abaixo daquele que pretendemos ir e subirmos o resto de escadas. Brincar na rua, ao ar livre, antes ou depois da escola. Convidar irmãos, pri-mos, vizinhos ou colegas para jogarem no exterior (ver actividade “Jogos de ar livre: uma mão cheia de ideias”). Desafiar também os pais, tios, avós e outras pessoas mais velhas para brincarem e jogarem todos juntos. Fazer jardinagem (mesmo que seja na varanda!), fazer pequenas repa-rações e outras actividades de bricolage e até ajudar nas arrumações e limpezas são também formas de exercício. Dançar. Ir ao parque infantil, andar de escorrega, baloiço... Outro truque: andar sempre com um par de sapatilhas confortáveis na mala do carro, para aproveitar todas as oportunidades que surjam para uma caminhada em família. Criar um grupo de passeios ou caminhadas. Combinar uma actividade se-manal com dia e hora marcada. Aproveitar para conhecer melhor o sítio onde se mora ou locais mais turísticos da nossa região (que normalmente só os estrangeiros visitam). Nas estações com dias maiores e melhor clima, aproveitar o serão para dar um pequeno passeio a pé.

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3. SABER OLHAR PARA A PIRÂMIDEAjude os alunos a melhor analisar a Pirâmide da Actividade Física.Algumas perguntas que podem ser feitas com este objectivo:

Quais as actividades que estão representadas na base da pirâmide? Estas actividades devem ser realizadas com que frequência?

Quem costuma realizar estas actividades? Onde? Quando? Com quem? Todos os dias ou só de vez em quando?

No degrau imediatamente acima, encontram-se representadas as activi-dades que devem ser feitas entre 3 a 5 vezes por semana. São actividades que “põem o coração a bater mais depressa”. Quem consegue identificá-las? Quem dá outros exemplos que não estejam lá desenhados?

Por cima deste degrau estão as actividades que devem ser feitas 2 a 3 vezes por semana. Que tipo de actividades são estas? (são actividades de força e flexibilidade)? Quem dá exemplos? Alguém pratica alguma delas? Com a frequência recomendada?

Depois de feita esta análise em conjunto, sugira que cada aluno desenhe a sua própria pirâmide (ver FICHA “Esta é a MINHA pirâmide!”).

Regularmente

3 a 5 vezes/ dia

2 a 3 vezes/ dia

Raramente

ESTA É A MINHA PIRÂMIDE!Raramente

2 a 3 vezes/ dia

3 a 5 vezes/ dia

Regularmente

FICHA DE TRABALHO

NºX

Lê as legendas e desenha-te em cada um dos degraus da pirâmide, representando algumas das ac-tividades que mais gostas de fazer (não te esqueças que deves desen-har o tipo certo de actividades nos diversos degraus da pirâmide).

A pirâmide da actividade físi-ca agrupa as actividades pelo grau de tempo que lhes de-vemos dedicar: na base estão representadas aquelas que devemos fazer todos os dias; no topo, as que devemos pas-sar menos tempo a fazer.É simples! (Ver página 49 para mais informações e cartaz com Pirâmide da Actividade Física para afixar na sala de aula)

REDUZ o tempo parado em frente ao computador ou à televisão.

TREINA A FORÇA E FLEXIBILIDADEIdeias para fazer 3-5 vezes por semanaTreina a força e flexibilidade: flexões, abdominais etc.Pede ajuda ao teu professor de educação física.

TRANSPIRA. FAZ O TEU CORAÇÃO BATER MAIS DEPRESSA!Ideias para fazer 2-3 vezes por semanaJoga futebol, basquetebol, voleibol, anda de bicicleta, faz natação, anda de patins em linha ou de skate, joga ténis, pratica artes marciais...

MEXE-TE! Ideias para fazer todos os dias Passeia, brinca na rua, arruma o teu quarto, despeja o lixo, faz recados a pé, ajuda a lavar o carro à mão, faz jardinagem, lança um papagaio de papel, passeia o cão...

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O QUE NOS FAZ GASTAR MAIS ENERGIA?

Pinta os dois meninos que estão a gastar mais energia, usando cores quentes (tons de encarnado, laranja e amarelo).

Pinta os dois meninos que estão a gastar menos energia, usando cores frias (tons de azul e verde).

FICHA DETRABALHO

NºX

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HIDRATOS DE CARBONO

UM PRATO CHEIO

DE ENERGIAe não só...

UM PRATO CHEIO DE ENERGIA e não só...

HIDRATOS DE CARBONO

AS ACTIVIDADES DESTA SECÇÃO DEVEM AJUDAR OS ALUNOS A:

Compreender o papel dos hidratos de carbono no nosso organismo Conhecer exemplos de alimentos ricos em hidratos de carbono Desfazer mitos relacionados com este grupo de alimentos(por ex. que engordam)

QUANDO ABORDAR ESTE TEMA?

No ínicio do ano lectivo, relembrando como é importante comer regular-mente (a meio da manhã, por exemplo), sem fazer grandes intervalos en-tre refeições

Nas comemorações do Dia Mundial da Alimentação (16 de Outubro) Durante a Semana do Desporto da Escola (se não existir poderá ser criada)Sempre que oportuno

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APETECE-ME SABER MAIS

INFORMAÇÕES SOBRE:

O PAPEL E A IMPORTÂNCIA DOS HIDRATOS DE CARBONOOs hidratos de carbono são o nutrimento fornecedor de energia por excelên-cia, capazes de nos dar energia que pode ser usada rapidamente por todas as células do corpo. Apesar de outros nutrimentos como as gorduras conterem mais quilocalo-rias por grama - os hidratos de carbono contêm 4 quilocalorias por grama; enquanto as gorduras contêm 9 quilocalorias por grama — é através dos ali-mentos ricos em hidratos de carbono que o organismo obtém a energia mais facilmente disponível para as células.

APRESENTE AOS ALUNOS…Quais são os alimentos mais ricos em hidratos de carbono:

Os cereais, como o arroz, o trigo, o milho, o centeio e seus derivados (mas-sas, papas, cereais de pequeno-almoço, farinhas…). Pode fazer a ressalva para os produtos alimentares integrais, explicando os benefícios.

As leguminosas, como o feijão, a fava, o grão, as ervilhas. Os legumes e as frutas.

Para dar aos alunos exemplos de alimentos ricos neste nutrimento po-derá fazer uma apresentação mais lúdica. Para tal, poderá usar os fan-toches de dedo disponíveis na ficha de recortes deste capítulo: apresente o Sr. Hidrato de Carbono, falando das características e do papel dos hi-dratos de carbono, e depois, vá retirando do seu bolso gigante, os vários elementos da sua família…

MAS… PORQUE É QUE A ENERGIA DOS HIDRATOS DE CARBONO É MAIS “ACESSÍVEL”?Para explicar este processo é preciso, em primeiro lugar, conhecer as carac-terísticas desta família de nutrimentos.

A FAMÍLIA DOS HIDRATOS DE CARBONOOs hidratos de carbono podem ser divididos em duas categorias, em função da complexidade das suas moléculas: simples ou complexos.

OS HC SIMPLES podem ser constituídos por uma molécula - chamando-se, nesse caso, monossacáridos - ou por poucas moléculas, chamando-se oligos-sacáridos.

POR EXEMPLO:

FRUTOSE

GLICOSE

AÇUCAR DE MESA AÇUCAR DO LEITE

FRUTOSE GLICOSE GLICOSE GALACTOSE+

GALACTOSE

+

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ENERGIA DE ONDE VENS?Quando comemos hidratos de carbono complexos, o organismo decompõe-nos até se transformarem em açúcares simples.Os açúcares simples são, por sua vez, digeridos, até se transformarem em glicose. A glicose é o açúcar mais importante no organismo. É ele que é absorvido pela corrente sanguínea (e daí chamar-se também “açúcar do sangue”) e é essen-cial para o funcionamento do cérebro.Quando a glicose chega ao sangue, o pâncreas liberta insulina. A insulina é a hormona que faz chegar o açúcar às células, onde pode ser usado como fonte de energia.

OS HC COMPLEXOS são constituídos por uma série de moléculas. É o caso do amido que se encontra em todos os cereais, nas leguminosas, nas batatas e em alguns legumes.

POR EXEMPLO:

GLICOSE GLICOSE

GLICOSE GLICOSE GLICOSE

EXPLIQUE AOS ALUNOS...Onde podemos ir buscar energia “rápida” e “lenta”?

Ao comermos alimentos como o açúcar, a fruta ou o leite proporcio-namos ao corpo energia “rápida” (a glicose — o combustível que faz o corpo funcionar— está pronta a chegar ao sangue). É por isso, também, que quando só comemos estes alimentos a fome chega mais depressa. A glicose é tão rápida a chegar, como a ser gasta.

Ao comermos alimentos como os cereais, o pão, o arroz ou as massas proporcionamos ao corpo uma energia mais “lenta”. Isto significa que a glicose demora mais tempo a chegar à corrente sanguínea (porque a digestão é mais lenta). Por outro lado, estes alimentos vão libertando energia mais lentamente e saciam-nos durante mais tempo, impedin-do-nos de ter “ataques de fome” inesperados.

COMO APROVEITAR O MELHOR DOS HIDRATOS DE CARBONO?Os nutricionistas pensam que, tanto os hidratos de carbono simples, como os complexos podem fazer parte de uma dieta saudável. No entanto, é preferível escolher com mais frequência alimentos como a fruta e o leite, que além da energia nos fornecem vitaminas, fibras ou cál-cio, e comer com menos regularidade alimentos que apenas contêm energia (como as guloseimas).Em relação aos hidratos de carbono complexos também existem algumas recomendações. Os hidratos de carbono mais refinados (por exemplo, as farinhas muito brancas) já foram processados e perderam alguns dos seus nutrientes mais importantes: fibras, vitaminas e minerais. É preferível es-colher com mais frequência cereais menos refinados, mais ricos em fibras, que ajudam o sistema digestivo a funcionar melhor. Para além disso, as fi-bras ajudam-nos a sentir mais saciados, evitando que tenhamos que comer muito para nos sentirmos satisfeitos com a refeição.

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QUEM TEM “MUITA FIBRA”?Onde podemos ir buscar energia “rápida” e “lenta”?

Converse com a turma sobre a importância de uma alimentação rica em fibras. Comece por pedir aos alunos que indiquem alimentos ricos em fibras (normalmente são aqueles que exigem uma mastigação mais demorada, os que contêm sementes, ou elementos mais “duros” ou mais escuros).

Depois explique sucintamente o papel das fibras no organismo: são es-senciais para os intestinos funcionarem bem, porque absorvem a água, e ajudam as fezes a deslocar-se melhor ao longo do intestino. Pode dizer-lhes que funcionam como uma espécie de “meio de transporte” que ajuda o trânsito no intestino a não andar engarrafado…

E não esqueça a recomendação: as fibras só funcionam bem, se beber-mos muita água. Caso contrário, têm o efeito inverso: provocam “engar-rafamentos” no intestino.

As recomendações acima descritas devem ser transmitidas evitando a ideia de que existem alimentos “bons” e “maus”. O que é correcto do pon-to de vista nutricional é falar na frequência com que os diferentes alimen-tos devem ser ingeridos. Alguns diariamente, outros algumas vezes por semana e outros ainda apenas em ocasiões especiais.

QUANDO CONSUMIR ALIMENTOS RICOS EM HIDRATOS DE CARBONO?

Ao pequeno-almoçoDepois de 8 a 12 horas de sono, o corpo precisa de energia. Não só porque esteve muito tempo em jejum, mas também porque tem que começar as suas actividades de baterias carregadas. É por isso que, ao pequeno-almoço, é tão importante que consumamos alimentos ricos em hidratos de carbono simples e complexos. Alguns exemplos: leite e fruta (para uma energia rapidamente disponível) e também pão ou cereais do pequeno-almoço (que nos fornecem energia “mais lenta” para toda a manhã).

Às refeições principaisA Nova Roda dos Alimentos aponta o grupo dos alimentos ricos em hidratos de carbono como o maior da Roda (apesar das fatias das frutas e dos legumes, juntas, constituírem um grupo ainda maior). Assim, devemos consumir diaria-mente 4 a 11 porções destes alimentos, sendo as refeições principais do dia, excelentes ocasiões para o fazer.

Após a prática de exercício físicoApós fazermos exercício, a ingestão de hidratos de carbono ajuda a repor rapida-mente as reservas de glicogénio (os hidratos de carbono dos músculos) gastas du-rante a actividade.

EM RESUMO…

Transmita aos alunos que o nosso corpo só funciona se tiver combustível.O combustível está nos alimentos e, como aprenderam, está sobretudo nos alimentos ricos em hidratos de carbono — como o pão, os cereais de pequeno-almoço, as massas, o arroz, as batatas e alguns legumes.Para conseguirem manter os níveis de energia constantes ao longo do dia, é importante consumirem alimentos ricos em hidratos de carbono a todas as refeições. Só assim não terão falhas de combustível, as falhas que nos fazem ficar mais distraídos, sonolentos e maldispostos.

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PROPOSTAS DE ACTIVIDADES SOBRE O TEMA

Teatro de Fantoches “A Família do Sr. Hidrato de Carbono”Um dia, o Sr. Hidrato de Carbono faz uma visita à escola e revela todas as suas propriedades. Depois apresenta a sua família, fazendo sair do seu grande bol-so um conjunto de personagens divertidas: a D. Batata, a Maria Fava, o Sr. Bago de Arroz, o Tó Tosta, a Bárbara Bolacha, a Princesa Ervilha… todas elas personagens muito orgulhosas do alimento que são.As crianças poderão usar os fantoches de dedo da ficha de recortes deste mesmo capítulo para contar as aventuras de algumas destas personagens, sugerindo aos colegas, pratos em que estejam presentes os ingredientes que representam.

Hoje é dia de… Concurso de sanduíchesUma sanduíche de pão de qualidade, recheada de ingredientes variados, pode constituir uma excelente refeição intercalar ou snack. A organização de um con-curso de sanduíches na escola poderá, assim, incentivar a criatividade dos alunos e respectivas famílias motivando-os para a escolha de ingredientes para sanduíches originais, saborosas e saudáveis. Na véspera, o professor pede a cada aluno que traga de casa alguns ingre-dientes pré-preparados para a confecção de sanduíches (cenoura ralada, ro-delas de tomate, folhas de alface, milho doce, espinafres ou rúcola, fatias de queijo, fiambre, presunto, frango, atum, carne assada). Nesta fase, os alunos poderão ser sensibilizados para a possibilidade de utilizar legumes variados na confecção da sua sanduíche “concorrente”, indo além da tradicional folha de alface.No final da preparação e da sessão de provas, um júri poderá dar prémios às sanduíches apresentadas: a mais vitaminada; a “com mais fibra” (mais rica em alimentos com fibra — por ex. com pão à base de farinhas menos refina-das— o pão menos branco); a mais energética; a mais portuguesa; a “rainha da horta” (com mais legumes).A escola poderá fazer uma avaliação da iniciativa, transmitindo aos pais a va-riedade de sanduíches feitas e qual a receptividade. Provavelmente, alguns ficarão admirados com os resultados e surpreendidos ao descobrirem que, afinal, os seus filhos “até” gostam de alguns dos sabores. Se não for possível realizar a actividade com ingredientes reais, poderá ser realizado um concurso de projectos para sanduíche, com desenhos esquemá-ticos explicando os ingredientes a usar.

A arte ataca… os hidratos de carbono Com massas de várias formas, grãos de arroz e cereais e também leguminosas (grão, feijão, ervilhas…) sugira aos alunos que façam colagens e outras “obras de arte”. Esta actividade permitir-lhes-á conhecer e contactar com uma série de ali-mentos ricos neste tipo de nutrimento.

O Jogo do DetectiveEsta actividade pode ser realizada depois da Ficha de Trabalho N.º 14 que apre-senta aos alunos alguns exemplos de adivinhas que podem ser construídas.O professor atribui a cada grupo de 4 alunos um alimento, e pede-lhe que invente para ele uma adivinha. As adivinhas são escritas num papel, colocadas num saco e tiradas ao acaso por cada grupo que deve adivinhar o alimento em questão.

NOTA: Entre os alimentos a distribuir, o professor deverá escolher, vários, ricos em hidratos de carbono, para tornar o debate final mais interessante.

No final, o professor organiza uma pequena conversa: Quais destes alimentos são os mais ricos em hidratos de carbono? Deveremos comê-los diariamente ou apenas de vez em quando? Para que servem estes alimentos? Qual é o seu lugar na Roda ou na Pirâmide dos Alimentos?

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COMO É QUE OS CEREAIS

VÊM PARAR AO TEU PRATO?

Estas imagens contam-te toda a história dos cereais, desde que são plantados até chegarem ao teu pequeno-almoço.Mas… já reparaste que as imagens não estão pela ordem certa?

Põe o número certo em cada quadradinho, para a história não ficar baralhada. Depois pinta cada quadrado como mais gostares.

FICHA DETRABALHO

N.º13

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Uma pratada de adivinhas...Com um traço, une cada adivinha ao alimento certo. No final, pinta os alimentos, o mais apetitoso possível…

Chamam-me tubérculoMas eu não gosto nada…Podes comer-me em puréCozida ou bem assada.

De bago em bagoVou chegando à tua barriga.No interior da minha polpa,Encontras sempre uma grainha.

Podes comer-me cozido,Assado, grelhado ou frito.Mas se encontrares uma espinha…Não fiques aflito!

Dentro de uma casca redonda,Guardamos uma jóia apreciada:Uma gema amarela E uma clara esbranquiçada. Devo tudo à minha mãe,Feita de gomos e vitamina.Deixei-me ir ao espremedor…Para ser uma bebida.

Dizem que ficas parecido comigoQuando coras, atrapalhado…Podes comer-me em saladas,Simples ou bem temperado.

FICHA DETRABALHO

N.º14

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FANTOCHES DE DEDO

“A FAMÍLIA DO SR. HIDRATO

DE CARBONO”

PRINCESA ERVILHA

MARIA TOSTA

MENINA ESPARGUETINA

JOÃO FEIJÃO

D. BATATA

BÁRBARA BOLACHA

SR. BAGO DE ARROZSR. HIDRATO

DE CARBONO

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saber mais

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INTRODUÇÃO

Através dos materiais enviados às escolas, o Programa “Apetece-me” tem procurado ajudar os professores a transmitir aos alunos um conjunto impor-tante de conceitos relacionados com estilos de vida saudáveis.A equipa do Programa Apetece-me reflectiu sobre quais seriam as mecânicas e os suportes ideais para fazer entrar na rotina diária das crianças os conteú-dos ligados à alimentação, saúde e bem-estar.Nasceu assim a ideia de criar um cartaz constituído por 31 janelas-surpresa.31 janelas que se vão abrindo, uma por uma, à medida que o mês vai desfilan-do, à semelhança do que acontece nos tradicionais calendários de advento.No exterior de cada uma destas janelas é dada uma pista em relação ao seu interior. Uma pista que serve apenas para aumentar a expectativa, despertar a curiosidade, induzir o interesse.No dia da abertura da janela é revelada a totalidade do seu conteúdo. Nesse momento, é lançado o mote para o ar, inicia-se a troca de ideias, parte-se para a realização de uma actividade prática que ajuda a interiorizar um conceito-chave.O objectivo é que, no final do mês, um mês “intensivo” de debate, partilha de ideias e actividades, os alunos tenham adquirido 31 conceitos-chave que, traduzidos para o seu dia-a-dia, melhorarão a sua alimentação, a sua saúde e o seu bem-estar.

OBJECTIVOS

Trazer o tema da alimentação e da saúde para o dia-a-dia das crianças; Proporcionar momentos de reflexão e discussão sobre esta matéria; Transmitir informações concretas e úteis sobre os vários assuntos ligados ao tema;

Proporcionar aos alunos a aquisição de conceitos-chave que fazem parte do universo dos estilos de vida saudáveis;

Incentivar a introdução, na prática, na vida quotidiana das crianças, destes conceitos.

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COMO UTILIZAR O CARTAZ?Pedir a um aluno que abra em cada dia uma das janelas do calendário.A escolha das janelas (e dos alunos), poderá seguir vários critérios:

As janelas podem ser abertas seguindo a ordem numérica sugerida (esta ordem corresponde à organização do Dossier “Apetece-me”).

O professor pode sugerir que um aluno escolha, em cada dia, uma das jane-las e a abra, dando-lhe assim oportunidade de ser ele a ditar o tema do dia para o resto da turma.

O professor pode escolher um tema que seja pertinente tratar e indicar ao aluno qual a janela que deve ser aberta nesse dia (para isso deverá consul-tar o índice deste capítulo que faz a correspondência entre temas e respec-tivas janelas).

O professor pode misturar todas estas alternativas e organizar a abertura das janelas de um modo mais espontâneo e inesperado.

A escolha dos alunos poderá ser feita seguindo diferentes modalidades: or-dem alfabética; ordem numérica; o aluno que conseguir responder a uma determinada pergunta, etc.

QUAIS OS TEMAS ABORDADOS?

Depois de aberta a janela, o profes-sor organiza uma pequena conver-sa sobre o tema do dia, lançando algumas questões para enriquecer e direccionar o debate (ver pistas em “Conversa à Janela”). O resultado desta troca de ideias pode ir sendo registado no quadro (o professor aponta as ideias prin-cipais a reter pelos alunos).Se houver disponibilidade, o pro-fessor pode ainda seguir a “Pista de Trabalho” sugerida para essa janela e realizar uma actividade com a turma.

TEMAS / CORRESPONDÊNCIACAPÍTULOS DO GUIA

1. O CRESCIMENTOCAPÍTULO 1

5. O PEQUENO-ALMOÇOCAPÍTULO 2

2. A APRENDIZAGEM E A AUTONOMIACAPÍTULO 1

6. A HIGIENE CORPORALCAPÍTULO 2

3. A AUTO-ESTIMACAPÍTULO 2

7. A HIGIENE ORAL CAPÍTULO 2

9.BEM-ESTAR/ ACTIVIDADES LAZERCAPÍTULO 2

4. O SONOCAPÍTULO 2

8. O SOL E A PELECAPÍTULO 2

JANELASBREVE DESCRIÇÃO

1. SERÁ QUE OS CRESCIDOSCONTINUAM A CRESCER?

5. PEQUENO-ALMOÇO? SIIIIIIM!

2. GOSTAVA DE CONSEGUIR…

6. GOSTO DE ANDAR BEM LIMPINHO.

3. PORQUE SOU ESPECIAL?

7. LEMBRA-TE!

9. 3 COISAS QUE ME FAZEM FELIZ…

4. CHIUUU…

8. ONDE VAMOS HOJE?

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TEMAS / CORRESPONDÊNCIACAPÍTULOS DO GUIA

TEMAS / CORRESPONDÊNCIACAPÍTULOS DO GUIA

21. AS FRUTAS E OS LEGUMES CAPÍTULO 5

11. A ORIGEM DOS ALIMENTOS CAPÍTULO 3

25. A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA

15. OS 5 SENTIDOS CAPÍTULO 4

22. AS FRUTAS E OS LEGUMES CAPÍTULO 5

12. A RODA DOS ALIMENTOS CAPÍTULO 3

26. O VALOR NUTRICIONALDAS LEGUMINOSAS

16. AS REFEIÇÕES COMO MOMENTODE PARTILHA CAPÍTULO 4

23. OS HIDRATOS DE CARBONO CAPÍTULO 6

13. AS FAMÍLIAS DE ALIMENTOS CAPÍTULO 3

27. OS VALORES NUTRICIONAISNOS DIAS DE FESTA / EXCEPÇÃO

17. AS PREFERÊNCIAS ALIMENTARESCAPÍTULO 4

29. IMPORTÂNCIA DO CONSUMOMODERADO DE SAL

19. IMPORTÂNCIA DA ACTIVIDADE FÍSICA / SEDENTARISMO CAPÍTULO 4

24. OS HIDRATOS DE CARBONO CAPÍTULO 6

14. O EQUILÍBRIO ALIMENTAR CAPÍTULO 3

28. O AZEITE

18. O BALANÇO ENERGÉTICO CAPÍTULO 4

30. O VALOR DOS FRUTOS GORDOS

31. JANELA-RESUMO20. A SAÚDE DO APARELHO LOCOMOTORCAPÍTULO 4

JANELASBREVE DESCRIÇÃO

JANELASBREVE DESCRIÇÃO

21. À TUA ESCOLHA: 5 POR DIAUVAS, PÊSSEGO, CENOURA OU MELANCIA…

11. TRIGO, GRÃO, FARINHA… PÃO!

25. A ÁGUA BEBE-SE (E COME-SE)

15.OS OLHOS TAMBÉM COMEM.(E OS OUVIDOS, O NARIZ, AS MÃOS…)

22. JÁ PROVASTE O ARCO-ÍRIS?

12. O TEU PRATO TAMBÉM É UMA RODA.

26. PEQUENINAS MAS TÃO SÁBIAS...QUEM SOMOS NÓS?

16.O QUE VÊS AQUI?

23. O QUE TE DÃO ESTES ALIMENTOS?A E R G N E I

13. CADA ALIMENTO, SUA FAMÍLIA.

27. É DIA DE FESTA!

17. NÃO ME TORÇAS O NARIZ!

29. SAL: UMA PITADINHA BASTA

19. OS BICHOS-CARPINTEIROS ANDAM AÍ…

24. PARA COMEÇAR BEM O DIA…

14.VARIAR É PRECISO.

28. DA COR DO OURO...SOU QUASE UM TESOURO!

18. COMO O QUE PRECISO. NEM A MAIS, NEM A MENOS.

30. UM CESTO CHEIO DE SABORES

31. APETECE-ME ESTAR BEM!AS REGRAS DE OURO20. COSTAS DIREITAS!

10. O QUE É TER FOME?CAPÍTULO 3 10.TENHO A BARRIGA A DAR…

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PROPOSTAS PARA A UTILIZAÇÃO DO CARTAZ

VAMOS ABRIR UMA JANELA?31 Janelas a partir do tema “Apetece-me estar bem”

1. SERÁ QUE OS CRESCIDOS CONTINUAM A CRESCER?

ObjectivoLevar as crianças a descobrir que crescer vai além do “ficar mais alto” ou “ser mais forte”. Crescer é continuar a aprender, a evoluir, a melhorar…Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 10 a 16.

Conversa à janelaO professor lança para o ar esta mesma pergunta, pedindo a opinião dos alunos. Para enriquecer o debate poderá introduzir várias questões, por exemplo:

Como é que sabemos que uma pessoa é mais velha do que nós? — Pelos aspectos físicos, mas não só, também pelas histórias que conta, pelo conhe-cimento que tem do passado, pela sua experiência.

O que nos traz a idade de negativo? E de positivo?

2. GOSTAVA DE CONSEGUIR…

ObjectivoIncentivar o estabelecimento de metas e objectivos na vida das crianças;Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 10 e 11; 18 e 19.

Conversa à janelaO professor pede que cada um dos alunos escreva uma frase, que complete o mote dado pela janela — poderá ser um sonho pessoal que gostassem de ver realizado, um objectivo (mesmo difícil) que gostassem de ver cumprido. Para ajudar, pode dar um exemplo pessoal.

PISTA DE TRABALHO

Como se desenha a velhice?Peça aos alunos para pensarem em pessoas idosas que conheçam que considerem muito activas. Por exemplo, avós:

… que continuam a estudar;… que têm um passatempo interessante;… que fazem desporto;… que são especialistas numa determinada área, etc.

Sugira aos alunos que contem à turma a história destas pessoas que podem ser consideradas exemplos a seguir.

PISTA DE TRABALHO Jogo dos SonhosAs crianças escrevem num papelinho as suas frases.Os papéis são colocados numa caixa ou saco e misturados.Cada aluno tira um papel ao acaso, lê a frase em voz alta e aconselha o colega que escreveu a frase: na sua opinião o que é que poderá ser feito para esse objectivo ser atingido?

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3. PORQUE SOU ESPECIAL?

ObjectivoLevar os alunos a descobrirem as características mais positivas dos colegas e, com isso, melhorar a auto-estima de toda a turma.Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 18 e 19.

Conversa à janelaEsta janela pretende ser uma lufada de auto-estima no quotidiano dos alu-nos, muitas vezes repleto de situações negativas.No momento da abertura da janela, o professor poderá dizer que hoje é o “Dia do Super Positivo ou Dia da Positividade Positiva”. E que este dia deve ser o primeiro de muitos outros.Ser positivo começa também na sala de aula, pela maneira como olhamos para os colegas, como falamos e trabalhamos com eles. É importante frisar que, obviamente, não podemos ser os melhores amigos de todas as pessoas e que há sempre algumas com quem nos identificamos mais. Mas todas merecem uma oportunidade, todas merecem um olhar positivo e sem preconceitos.

4. CHIUUU…

ObjectivoTransmitir aos alunos a importância de sono para o restabelecimento físico e psíquico e para o crescimento.Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 20 e 21.

Conversa à janelaEsta janela constitui uma oportunidade para falar das funções e da importância de uma boa noite de sono. Algumas possibilidades de assuntos a abordar:

Quanto tempo devemos dormir? - As crianças cerca de 10 horas; os adultos entre 7 a 8 horas.

O que acontece quando dormimos pouco? - Falta de concentração, energia, falhas de memória, mau humor…

Para que serve o sono? - Para descansar o corpo e a cabeça… e para crescer (explicar que é durante o sono que o corpo segrega a hormona do crescimento).

PISTA DE TRABALHO

Jogo do EspelhoO professor pede à turma que imagine o seguinte:Vamos ter que preparar uma expedição ao Pólo Norte. Vamos precisar de:

um grupo de exploradores que vão à frente abrir caminho; um grupo de responsáveis pela organização; um grupo de cientistas que façam experiências novas; um grupo que prepare serões divertidos para toda a equipa;

um grupo de jornalistas para fazerem o relato…

Toda a turma pensa nas características de cada colega e, de acordo com as suas qualidades, escolhe, para ele, o papel mais adequado a desempenhar na expedição.

PISTA DE TRABALHO

Compromisso ZZZzzz….A conversa sobre o sono pode culminar com a elaboração de uma lista de dicas para uma noite bem dormida. Alguns exemplos:

Ir para a cama sempre à mesma hora (um horário fixo ajuda o corpo a entrar na rotina);

Escolher actividades calmas para fazer após o jantar (ler um livro, ouvir música);

Não ver programas violentos e, sobretudo, não ver televisão no quarto; Não comer alimentos estimulantes, como alguns gelados, alguns re-frigerantes chocolates, chás (e café, nem pensar!);

Conversar com os pais sobre as preocupações que tiram o sono. Depois de elaborada esta lista, as crianças juntam-se em pequenos gru-pos e ilustram estas ideias numa folha A3 que irão distribuir pelas várias salas da escola.

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5. PEQUENO-ALMOÇO? SIIIIIIM!

ObjectivoTransmitir a ideia de que o pequeno-almoço é uma refeição obrigatória para o dia começar bem.Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 22 e 23.

Conversa à janelaO professor poderá começar por perguntar: “Porque é que devemos dizer “Sim” ao pequeno-almoço?”Os alunos enumeram razões e o professor organiza a informação no quadro.

6. GOSTO DE ANDAR BEM LIMPINHO

ObjectivoTransmitir a importância dos rituais diários de higiene.Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 23 e 34.

Conversa à janelaPara introduzir o tema da higiene corporal o professor poderá começar por perguntar: “porque é que o menino desta janela diz que gosta de andar bem limpinho?”Porque nos sentimos mais bonitos, mais perfumados, mais bem-dispostos…Depois poderá introduzir o tema dos micróbios, chamando a atenção para as seguintes noções:

Os micróbios são seres vivos que só se vêem com a ajuda de um microscópio (explicar o que é);

Alguns micróbios podem entrar no nosso organismo e causar doenças; Os micróbios gostam de lugares quentes, húmidos e sujos; O primeiro passo para os afugentar é cuidar muito bem da higiene do corpo!

PISTA DE TRABALHO

Quantos-queres do pequeno-almoçoCada grupo de alunos constrói um quantos-queres sobre o pequeno-al-moço. Nas diferentes “casas”, poderão ser representados: pão de forma, papo-seco, bolinhas, uma tigela com cereais, leite, fruta, um iogurte, um batido… No interior das “casas” são escritas mensagens de sensibilização rela-cionadas com os diferentes alimentos. Por ex.:

O leite é um óptimo alimento para começar o dia. Mas só leite não chega! Os cereais dão-te energia para uma manhã de escola. Come-os com leite e fruta.

No intervalo da manhã, a turma pode levar os quantos-queres para o rec-reio e sensibilizar toda a escola para esta temática, perguntando aos colegas: “Quantos-queres?”.

PISTA DE TRABALHO

Cartaz: Procura-se!O professor distribui pelos alunos uma folha A4 com um cabeçalho com a expressão “PROCURA-SE!” e espaço livre para cada aluno desenhar um micróbio à sua vontade.Na parte de baixo da folha deverá ser dado um nome ao micróbioe escritas as suas preferências.

Exemplos: “Gosto quando os meninosse esquecem de lavar as mãos!”ou “Não gosto de sabão!”.

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7. LEMBRA-TE!

ObjectivoEnsinar como deve ser feita a escovagem dos dentes e explicar as suas vantagens.Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 24 e 25

Conversa à janelaA conversa do dia poderá começar pela abordagem dos seguintes aspectos:

Porque é importante ter dentes saudáveis (por razões de bem-estar, para comer bem, sorrir à vontade).

O que acontece quando não lavamos os dentes (forma-se uma placa - uma camada fininha sobre os dentes - que funciona com um íman que atrai as bactérias que provocam as cáries).

Antes de existirem pastas de dentes como se fazia? (as pessoas usavam produtos estranhos para lavar os dentes - sumo de limão, cinzas, tabaco misturado com mel, giz…)

8. ONDE VAMOS HOJE?

ObjectivoApresentar os perigos da exposição excessiva ao sol e as formas de nos pro-tegermos.Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 26 e 27.

Conversa à janelaOs alunos deverão observar os elementos que se encontram no interior da janela e responder à pergunta “Onde é que vamos hoje?”. Abordar os se-guintes aspectos:

Que coisas positivas nos dá o sol? (dá-nos luz e calor, faz crescer as plan-tas, dá-nos vitaminas que nos ajudam a ter ossos mais fortes).

De que é feita a luz do sol? (de raios ultravioletas que atravessam as nu-vens e penetram na nossa pele. Se forem em excesso, podem provocar queimaduras e certas doenças).

As pessoas de pele, cabelos e olhos claros queimam-se mais do que as mais escuras (isto acontece por causa da melanina, uma substância protectora que existe em maiores quantidades nas peles escuras).

O que podemos fazer para nos proteger? (usar os elementos do cartaz para tirar conclusões sobre este ponto).

PISTA DE TRABALHO A dança da lavagem dos dentesOs alunos fazem duas filas e colocam-se uns em frente aos outros. O professor coloca-se no topo, entre as duas filas e, explica os movimen-tos desta dança/mímica, enquanto as duas filas de alunos os reproduzem em simultâneo:

1.º Colocar uma bolinha de pasta na escova do tamanho de uma ervilha; 2.º Pegar no copo de água e bochechar; 3.º Esfregar os dentes da frente, descrevendo pequenos círculos; 4.º Esfregar os dentes de trás, em todas as direcções; 5.º Bochechar com água e deitar fora. 6.º Terminar com um “Aaaah!”

Repetir a dança com movimentos em câmara lenta e acompanhar com os sons respectivos.

PISTA DE TRABALHO Os efeitos do solFazer com alunos uma experiência muito simples:Colocar num tabuleiro ao sol, elementos diversificados. Esperar 24 horas e observar o que lhes aconteceu, registando as mudanças numa folha.Exemplo:

O que concluem os alunos?

MATERIAIS

FOLHA DE ÁRVORE

FOLHA DE PAPEL

PEDAÇO DE MAÇÃ

COR FORMATEXTURA OUTRAS OBSERVAÇÕES

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9. 3 COISAS QUE ME FAZEM FELIZ…

ObjectivoLevar os alunos a reflectir sobre os elementos fundamentais para o seu bem-estar.Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, página 28

Conversa à janelaNo nosso dia-a-dia nem sempre podemos fazer aquilo que mais nos apetece.Normalmente vivemos até muito apressados, entre a casa e a escola, entre as filas de trânsito, os TPC’s, as brincadeiras e a televisão. Neste frenesim dos dias, arranja-mos tempo para comer, vestir, dormir e aprender, mas nem sempre conseguimos gerir as horas e abrir espaço para o tempo de brincar, sonhar, estar de papo para o ar ou fazer as actividades que nos dão mais prazer. Há quem adore coleccionar cromos ou berlindes; há quem adore passar a tarde a cozinhar; há quem tire enor-me prazer de um grande livro de aventuras… E os alunos, será que já pensaram neste assunto: quais são as actividades que os fazem sentir bem?Esta janela dá aos alunos a oportunidade de reflectir, partilhar e aprender com os colegas alternativas de bem-estar.

PISTA DE TRABALHO EntrevistasCada aluno entrevista umcolega, tentando apurar 3 coisas que o fazem feliz.No final da entrevista, invertem-se os papéis.

10. TENHO A BARRIGA A DAR…

ObjectivoSensibilizar os alunos para a importância de estarem atentos às sensações do corpo relacionadas com a alimentação.Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 32 e 33.

Conversa à janelaDepois de decifrarem o enigma da janela (fazendo a ligação entre a frase exterior e a imagem interior), o professor poderá perguntar: o que significa a expressão “Tenho a barriga a dar horas”? Que outras expressões conhecem para descrever a sensação de fome (“Tenho um ratinho no estômago”; “A minha barriga ruge como um leão”; “Estou verde de fome”; “Até comia um boi!”; etc.).No quadro podem então ser enumerados os sinais emitidos pelo corpo, quando precisamos de comer (desconforto; desconcentração; falta de ener-gia; ruídos na barriga; dores de cabeça; fraqueza; etc.) e também os sinais opostos, ou seja, aqueles que o corpo emite quando já estamos bem e não precisamos de mais alimentos (sensação de bem-estar; sensação de sacie-dade (estar cheio)). Se houver alguma dificuldade em descrever estas sen-sações, o professor poderá sugerir que, na refeição seguinte, estejam aten-tos a esses sinais.

PISTA DE TRABALHO De crescer água na boca…O objectivo deste jogo é pôr todos os jogadores de água na boca…A turma divide-se em duas filas de alunos que se colocam uns em frente aos outros.Os alunos da fila A pensam num alimento delicioso, com todos os seus pormenores. Dirigem-se aos alunos da fila B e, ao seu ouvido, descrevem o seu aroma, textura, sabor, som ao ser trincado. Os ouvintes mantêm os olhos fecha-dos e sentem as sensações provocadas pela descrição. Depois invertem--se os papéis.

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PISTA DE TRABALHO De prato a rodaDividir os alunos por grupos de 4 elementos. Entregar a cada grupo um prato de cartão no maior formato possível (descartável, para servir bolos). Sugerir que cada grupo construa uma Roda dos Alimentos, através de desenhos e colagens.Relembrar que o espaço da Roda deve ser dividido em fatias (o professor poderá ajudar os alunos mais pequenos a fazer essa tarefa ou até entre-gar os pratos já divididos). No final da actividade as Rodas são expostas, e verifica-se se todos os alimentos estão na fatia certa.

11. TRIGO, GRÃO, FARINHA… PÃO!

ObjectivoLevar os alunos a reflectir sobre os elementos fundamentais para o seu bem-estar.Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, página 34

Conversa à janelaO professor convida um dos alunos a abrir a janela e a descrever os vários elementos representados no interior. Pode então perguntar qual é a história que está a ser contada naquela janela, neste caso, a história do pão.E os outros alimentos: será que todos têm uma história assim comprida? Poderão então ser feitas duas distinções: os alimentos consumidos sem qualquer processamento (as frutas e os legumes ao natural, os peixes fres-cos…) e os alimentos que têm que passar por várias fases de processamento até chegarem ao supermercado.

12. O TEU PRATO TAMBÉM É UMA RODA.

ObjectivoApresentar aos alunos a utilidade da Roda dos Alimentos.Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, página 35.

Conversa à janelaConvidar os alunos a observar atentamente a imagem da Roda dos Alimentos, revelada pela abertura da janela. (Os alunos poderão deslocar-se até ao cartaz em pequenos grupos para verem com mais detalhe todos os pormenores).O professor pode então perguntar:

Para que serve esta Roda misteriosa? Como é que ela nos pode ajudar? Porque é que existem várias fatias de alimentos? E finalmente: porque é que umas fatias são maiores do que as outras?

PISTA DE TRABALHO Vai transformar-se em…Os alunos dividem-se por grupos. O professor entrega a cada grupo um cartão com uma imagem diferente (exemplos: um porco, um morango, uma espiga de trigo, um tomate). Cada grupo deve pensar em produtos alimentares que podem ser fabricados a partir do alimento recebido.No final, apresentam-se os exemplos encontrados para cada alimento e os grupos enriquecem as sugestões uns dos outros.Porco (Salsichas, Fiambre, Chouriço); Morango (Compota, Gelado, Iogurte);Trigo (Pão, Cereais do pequeno-almoço, Massas); Tomate (Ketchup, Polpa, Sumo).

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13. CADA ALIMENTO, SUA FAMÍLIA.

ObjectivoDar exemplos de alimentos de cada família e conhecer as suas funções. Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 36 a 40.

Conversa à janelaO professor pode começar por perguntar qual é a família de alimentos re-presentada na janela do dia, neste caso a família das frutas. Poderá então iniciar-se o diálogo lançando algumas questões:

Para além desta família de alimentos, que outras conhecem? Quais são as suas características? Ou como se distinguem umas das outras? O que acontece quando falha um grupo de alimentos na nossa alimentação?

No caso de já ter sido aberta pela turma, os alunos poderão voltar a obser-var a janela N.º 12 “O teu prato também é uma roda”, para verem melhor as várias fatias da Roda dos Alimentos.

14. VARIAR É PRECISO.

ObjectivoAlargar o leque de alimentos conhecidos pelos alunos e suscitar a sua curio-sidade perante sabores desconhecidos.Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 36 a 40.

Conversa à janelaO professor começa por chamar a atenção dos alunos para a variedade de cores, formas e texturas dos alimentos representados na janela do dia.Depois pode perguntar quais são as preferências alimentares de cada aluno - irá concluir, com certeza, que muitos alunos têm as mesmas preferências de sabores. Mas, terão já reparado que existem muitos sabores que nunca tiveram a opor-tunidade de provar? A pista de trabalho seguinte, de execução muito simples, pode despertar o interesse dos alunos para a degustação de novos alimentos.

PISTA DE TRABALHO Qual é a tua família? O professor entrega a cada aluno um cartão com o nome de um alimento.Os alunos circulam pela sala, dialogando com os colegas para descobri-rem qual é o alimento que lhes foi atribuído. O objectivo é que os alunos se juntem por famílias de alimentos. Ganha a família que mais depressa conseguir reunir todos os seus elementos (sem intrusos, nem falhas).No final, os grupos apresentam o nome da sua família - Ex. “Somos a família dos Lacticínios”; dão a conhecer os alimentos que dela fazem parte - Ex. “Leite, iogurte, queijo fresco, queijo flamengo, requeijão”; e explicam qual o seu papel na nossa alimentação - Ex. “Somos ricos em cálcio e proteínas. Ajudamos a crescere a fortalecer os ossos”.

PISTA DE TRABALHO O professor diz em voz alta o nome de uma série de alimentos, alguns mais comuns e que estão de certeza presentes na alimentação dos alu-nos, outros mais exóticos e que muitos não terão ainda provado.Exemplos: 1. Beterraba; 2. Beringela; 3. Polvo; 4. Lentilhas; 5. Favas; 6. Endívia; 7. Diospiro; 8. Abacate; 9. Cogumelos; 10. Ovo estrelado; 11. Amendoim; 12. Pinhões; 13. Arroz 14. Rabanete; etc.Os alunos ouvem o nome do alimento e, numa folha, respondem SIM (no caso de já o terem provado) ou NÃO (no caso de nunca o terem feito).Se necessário o professor pode dar uma pequena explicação sobre o ali-mento em questão (por exemplo, se as crianças não souberem de todo de que se trata).No final, comparam-se as respostas e tenta descobrir-se: quais são os alimentos conhecidos por todos os alunos? Quais são os alimentos conhe-cidos apenas por uma pequena minoria? Quais são os alimentos descon-hecidos por todos os alunos?

NOTA: não esquecer de atribuir um número a cada alimento, para melhor comparação de respostas.

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15. OS OLHOS TAMBÉM COMEM. (E OS OUVIDOS, O NARIZ, AS MÃOS…)

ObjectivoSensibilizar para a utilização dos 5 sentidos na degustação dos alimentos.Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 42 a 44.

Conversa à janelaCom esta janela pretende-se sensibilizar para a importância de comer de-vagar, desfrutando em pleno das características sensoriais dos alimentos.Perguntar aos alunos:

Quais são os alimentos que emitem sons agradáveis quando os comemos? (por ex. uma maçã ou uma bolacha estaladiça ao serem trincadas). Quais são os alimentos que cada aluno acha mais bonitos? (pela sua for-ma, pelas suas cores, pelas texturas que apresenta) Quais são os alimentos que nos cativam logo pelo seu cheiro? E aqueles que consideramos muito agradáveis quando sentimos a sua textura?

16. O QUE VÊS AQUI?

ObjectivoDar a conhecer as vertentes emocionais ligadas à alimentação.Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 42 a 46.

Conversa à janelaÀ pergunta “O que vês aqui?” exposta no exterior da janela, os alunos darão as suas repostas. As mais óbvias serão que vêem “meninos a almoçar” ou “pes-soas a comer”. O professor pode tentar que vejam um pouco mais longe:

Estes meninos parecem-lhes contentes ou tristes? O que estão eles a fazer, para além de comer? Quando almoçamos bem acompanhados, como parece acontecer neste caso, a refeição “cai-nos” melhor ou pior?

Nesta conversa é importante sublinhar a ideia que as refeições devem ser momentos de encontro, de diálogo, de partilha de sensações.

PISTA DE TRABALHO

Retrato de famíliaNeste dia pode ser pedido a cada aluno que recorde um almoço ou jantar com a família ou amigos de que tenha gostado muito e que conte essa experiência aos colegas: Quem estava pre-sente? Como era a sala? Como estava posta a mesa? O que comeram?

PISTA DE TRABALHO

Os artistas dos alimentosÀ semelhança do que fez o pin-tor Arcimboldo (se possível, mostrar imagens de alguns quadros seus), convidar os alu-nos a construir imagens, a partir das formas dos alimentos.

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17. NÃO ME TORÇAS O NARIZ!

ObjectivoPartilhar preferências e “antipatias” alimentares com os colegas. Chamar a atenção para a importância de ultrapassar preconceitos em relação aos alimentos.Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 42 a 46.

Conversa à janelaA conversa poderá ser iniciada partindo da expressão “Não me torças o na-riz” exposta na parte exterior da janela. Ainda antes da sua abertura, o pro-fessor pode perguntar: “A que coisas é que vocês torcem habitualmente o nariz?”Os alunos dão alguns exemplos e o professor pede então que um aluno des-faça o mistério, abrindo a janela do dia.

Porque é que os alimentos nos pedem que não lhes torçamos o nariz? O que será que eles nos têm para dar?

O professor deve tentar que os alunos partilhem situações positivas, por ex. o dia em que foram surpreendidos por um alimento que pensavam não gostar.

18. COMO O QUE PRECISO. NEM A MAIS, NEM A MENOS.

ObjectivoCompreender como funciona o balanço energético do corpo.Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, página 53.

Conversa à janelaNo dia da abertura desta janela é importante que os alunos compreendam quatro ideias essenciais:

Que recebemos energia através dos alimentos. Que gastamos energia nas nossas actividades. Que quando recebemos mais energia do que gastamos (ou seja, quando comemos mais do que precisamos), o corpo armazena-a sob a forma de gordura.

Que quando recebemos menos energia do que gastamos (ou seja, quando co-memos menos do que precisamos), o corpo emagrece ou deixa de crescer.

PISTA DE TRABALHO Palavra puxa palavraO professor escreve no quadro uma lista de adjectivos, pedindo aos alunos que a transcrevam para uma folha. Explica então que por baixo de cada adjectivo devem escrever o nome de 3 alimentos que associam àquela característica. Exemplos de adjectivos:SUMARENTO/ DELICIOSO/ DESAGRADÁVEL/ HORRÍVEL/ SUAVE / BOM / ÁCIDO

O Professor pode também indicar alguns alimentos para serem arruma-dos nas colunas. Por exemplo: grelos; fígado; favas; peixe; batatas fritas; queijo; cebola.No final, os alunos comparam as folhas entre si.

PISTA DE TRABALHO

Quantos pontos tens?Os alunos podem compreender melhor como funciona o balanço energético, recorrendo a uma imagem frequen-te nos jogos de computador: uma barra que lhes indica a energia/pontos/tempo que ainda possuem.Quando comemos, a barra enche. Quando nos mexe-mos, a barra diminui.O ideal é conseguir que, no final do dia, a “barra” de cada um não acumule energia (neste caso, acumular pontos não é positivo!).Peça-lhes que, em grupo, construam uma tabela com o horário do dia de várias pessoas — uma pessoa que acu-mula pontos; uma pessoa que tem pontos negativos; uma pessoa que consegue gerir bem os pontos/energia.A estrutura desta tabela pode ser semelhante a um ho-rário escolar, sobre a qual se preenchem as várias ac-tividades do dia e a energia que vai sendo ingerida ou gasta. As tabelas podem ser comparadas e comentadas por toda a turma.

NOTA: No caso dos alunos mais novos, as tabelas podem ser apresentadas pelo professor (ou preenchidas em con-junto). Para enriquecer a actividade poderá ser-lhes pedido que desenhem o retrato de cada uma das pessoas rep-resentadas.

HORAS

8:00

8:30

9:30

12:30

15:00

16:00

20:00

23:00

ACORDAR

PEQUENO-ALMOÇOADEQUADO

TRABALHO LEVE

ALMOÇO PESADO

SESTA

VER TV

JANTARADA

MAIS TV

COR ENERGIA

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20. COSTAS DIREITAS!

ObjectivoApresentar as posturas correctas para uma boa saúde do aparelho locomotor.Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, página 52.

Conversa à janelaPeça aos alunos que comecem por observar o modo como estão sentados nas mesas. Será que é essa a melhor posição para as costas?Explique-lhes que uma boa (ou má) postura corporal se adquire logo nos pri-meiros anos de vida. E que é, pois, nesta fase, que devem ser corrigidos alguns vícios e adquiridos bons hábitos que salvaguardem a saúde do esqueleto.Pergunte-lhes concretamente: o que “faz bem” e “faz mal” aos ossos (e mais concretamente à coluna)?

PISTA DE TRABALHO

Siga o modelo!No caso deste tema, nada como explicar na prática quais os movimentos e postur-as mais correctas. Peça a dois alunos para servirem de modelos: um deles faz o mo-vimento mais usual (e que normalmente contem erros); o outro reproduz o mo-vimento/postura mais saudável, seguindo as indicações do professor.Toda a turma repete e treina o modelo correcto.

Pode ainda ser feito um pequeno exercício para treinar uma boa postura: caminhar com um livro sobre a cabeça, mantendo as costas direitas.

B. Trabalhar de pé

A. Trabalhar sentado a uma mesa

D. Carregar pesos(mochilas excessivamente pesadas)

C. Levantar pesos

19. OS BICHOS-CARPINTEIROS ANDAM AÍ…

ObjectivoDespertar a vontade de brincar ao ar livre e de mexer o corpo.Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 48 a 51.

Conversa à janelaÉ verdade que as crianças têm bichos-carpinteiros… Mas tendo em conta o que muitos estudos apontam, estes bichos estão cada vez menos activos!O que fazer para os despertar de novo? (uma lista de sugestões práticas dirigidas aos professores e pais, pode ser encontrada nas páginas 50 e 51 deste dossier).Em relação às crianças, não será difícil abrir-lhes o apetite para tudo o que diverti-do pode ser feito, enquanto nos mexemos.Proponha-lhes puxar pela cabeça e serem elas a pensar em actividades divertidas e que impliquem alguma actividade física. Conta tudo menos estar enterrado no sofá ou com a cabeça enfiada num computador!Para uma maior sistematização destas ideias, sugerimos a realização da actividade que se segue.

PISTA DE TRABALHO

Ideias para não estar quietoOs alunos são divididos em grupos.Cada grupo fica encarregue de fazer um cartaz com sugestões de actividades que impli-quem movimento, de acordo com as seguintes variantes:

Grupo 1 Ideias para brincar quando estamos sozinhosEx. Saltar ao pé coxinho, jogar à macaca, fazer “sprints” (e bater recordes pessoais), saltar à corda, etc.

Grupo 2 Ideias para brincar quando somos só doisEx. Saltar ao eixo, jogar ténis/badmington, dançar, andar de bicicleta, etc.

Grupo 3Ideias para brincar quando temos um grupoEx. Jogar “às escondidas”, “à apanhada”, ao “macaquinho do chinês”, à “barra”, aos “polícias e ladrões”, fazer um campeonato de skate, jogar futebol…

Grupo 4 Ideias para brincar quando está muito calorEx. Lavar o carro, dar banho ao cão, nadar na praia, correr com alguém adulto junto ao mar…Os cartazes devem ser ilustrados. Depois de terminados, podem constituir um bom manancial de sugestões de actividades e ajudar as crianças a ter alternativas em difer-entes situações.

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21. À TUA ESCOLHA: 5 POR DIAUVAS, PÊSSEGO, CENOURA OU MELANCIA…

ObjectivoDespertar o interesse pelas frutas e produtos hortícolas e sensibilizar para a importância do seu consumo diário.Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 58 a 64.

Conversa à janelaEste é um tema que já não deve ser novo para a maioria dos alunos.Numa pequena conversa introdutória, o professor explica qual o papel desem-penhado por estes alimentos no nosso corpo, chamando a atenção para a sua riqueza em vitaminas, água e fibras. Mas, mais do que muita teoria sobre este assunto, podem ser dados exemplos concretos de alimentos que motivem as crianças a incluí-los nas suas refeições diárias. Ex.:

O kiwi, a laranja, os morangos e os tomates são campeões de vitamina C, que ajuda o corpo a prevenir e a combater as doenças.

As cenouras, os pêssegos, as meloas, as mangas e todas as frutas e legu-mes de cor alaranjada são óptimos para a saúde dos olhos.

As maçãs e as pêras contêm fibras que fazem funcionar muito bem os in-testinos.

As bananas são excelentes para os desportistas pois possuem energia, que chega rapidamente a todo o corpo.

22. JÁ PROVASTE O ARCO-ÍRIS?

ObjectivoSensibilizar para a variedade de frutas e legumes que existem ao nosso dispor.Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 20 e 21.

Conversa à janelaComeçar a conversa do dia, por este mote muito simples:Quem não gostaria de provar o arco-íris?Depois pedir às crianças que respondam:A que sabe o vermelho? (talvez a melancia, a tomate ou a morango…)E o amarelo? (o amarelo é bem capaz de saber a banana…)E o verde? (bem, o verde, isso depende: o verde escuro sabe a espinafres, o mais claro, a folhas de alface).Continuar a conversa por esse campo, pedindo a opinião a diferentes alunos e introduzindo novas cores com diferenças subtis.Explicar que a natureza não fez as frutas e os legumes bonitos e coloridos por acaso, mas sim para despertar a nossa vontade de os consumir. E será que sabiam que estes pigmentos coloridos são muito importantes para a saúde?

PISTA DE TRABALHO Uma história que cheira bem (e sabe melhor)Para este dia, o professor poderá preparar uma pequena cesta com frutas e produtos hortícolas, para contar a toda a turma uma história especial: uma história enriquecida com sensações tácteis e olfactivas, proporcio-nadas pelos elementos da cesta.

Uma ideia: a história do Capuchinho Vermelho contada com uma descri-ção pormenorizada do lanche levado à avó e dos pomares e hortas encon-trados durante o caminho até sua casa.Uma alternativa: na cesta são colocados outros elementos, para além das frutas e legumes (uma meia, um lápis, uma chave…). A cesta percorre a roda de alunos que vão retirando um elemento do seu interior e, assim, contam uma história criada por toda a turma.

PISTA DE TRABALHO Pintar o arco-írisOs alunos poderão inspirar-se na imagem encontrada na janela deste dia e pintar o seu próprio arco-íris, escolhendo exemplos de frutas e produtos hortícolas de que gostem muito ou que tenham vontade de provar.Poderão também criar um poema visual, muito colorido, inspirando-se neste grupo de alimentos.

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23. O QUE TE DÃO ESTES ALIMENTOS? A E R G N E I

ObjectivoDescobrir o papel dos alimentos ricos em hidratos de carbono.Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas...

Conversa à janelaDepois de decifrado o jogo-enigma apresentado na janela do dia, as crianças ficarão a saber o que lhes fornecem os alimentos representados (pão, arroz, massas, batatas, feijões): ENERGIA.O professor pode então começar a dissecar esta descoberta, perguntando:

Mas afinal o que é a energia? Para além dos alimentos, em que “lugares” existe energia? No nosso caso, para que precisamos de energia? Que actividades nos fazem gastar mais energia? E os outros alimentos, não contêm energia?

Esta última pergunta exige uma resposta mais demorada. É lógico que todos os alimentos, com excepção da água contêm quilocalorias, logo energia. No entanto, a energia fornecida pelas massas, arroz, batata, pão, cereais, etc. é aquela considerada mais saudável pois vai sendo libertada mais lentamente, à medida das nossas necessidades.

PISTA DE TRABALHO

Apresentem-se!CEREAIS; PÃO; MASSAS; ARROZ; BATATASEscrever estas palavras, usan-do imagens, recortes de revis-tas e também cascas, migalhas, grãos… O objectivo é que um me-nino que não saiba ler reconheça imediatamente o seu significado.

24. PARA COMEÇAR BEM O DIA…

ObjectivoSaber porque é tão importante consumir alimentos ricos em hidratos de carbono, logo pela manhã.Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas...

Conversa à janelaA imagem representada na janela é uma espécie de filme animado em 3 passos.Pedir aos alunos que relatem o que vêem e que façam depois a relação com a frase exterior: “Para começar bem o dia…”Porque é que para começar bem o dia devemos beber leite e comer cereais? (Explicar que podem ser cereais do pequeno-almoço ou pão, tostas, um pão de leite, etc.) Porque precisamos de repor a energia gasta durante a noite e porque precisamos de energia para começar bem o dia.

PISTA DE TRABALHO Mímica MatinalDesafiar a turma a fazer uma mímica colectiva matinal. O que é que isto significa? Reproduzir, através de movimentos os nossos gestos, expres-sões e rotinas, desde que acordamos até sairmos de casa.Esta coreografia deve ser feita num espaço amplo, sem obstáculos

1.º Toda a gente dorme sossegada, na sua posição preferida. 2.º O professor estala os dedos 2 ou 3 vezes para simular um despertador. 3.º Um por um, todos abrem os olhos, bocejam e espreguiçam-se lon-gamente.

4.º O passo seguinte é caminhar, lentamente e sem energia, para a casa de banho.

5.º Agora todos lavam a cara e penteiam o cabelo. 6.º Mais uma vez arrastam os pés até ao quarto…. 7.º Agora é a hora de vestir e calçar. Não esquecer os botões, os fechos e atacadores…

8.º Já está? Então, para a cozinha! 9.º Abrir o frigorífico e os armários e pôr tudo em cima da mesa. 10.º Agora cada um faz o pequeno-almoço preferido. 11.º Mastigar e saborear… 12.ª E sentir a energia a invadir o corpo!

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25. A ÁGUA: BEBE-SE (E COME-SE!)

ObjectivoTransmitir aos alunos a ideia de que a água também se encontra nos alimen-tos (e que há alimentos mais ricos em água do que outros).Dar a conhecer algumas funções da água no organismo.

Conversa à janelaPerguntar: porque será que esta janela, cujo tema é a água, tem representados al-guns alimentos? O que significa dizer que a água se bebe e se “come”?Será que os alimentos também contêm água? Como poderemos sabê-lo?Algumas hipóteses: a quantidade de sumo/suco que contêm pode dar-nos pistas; o sabor mais ou menos fresco também; assim como o tipo de textura que sentimos ao trincar; há ainda outra ideia importante: a de que alguns gru-pos de alimentos (como as frutas e os legumes) são mais ricos em água do que outros.Mas porque é tão importante termos uma noção sobre a quantidade de água dos alimentos? Porque a água é importantíssima para o bom funcionamento do corpo:

regula a temperatura; transporta os nutrimentos para as células ; faz funcionar bem rins e intestinos (e assim ajuda-nos a deitar fora as im-purezas);

hidrata a pele.

PISTA DE TRABALHO

Pódio dos alimentos campeões em águaPedir aos alunos que enumerem alguns alimentos que lhes pareçam ser ricos em água. O professor poderá ir escrevendo no quadro alguns dos exemplos referenciados e, no final, organizar uma espécie de “ranking”.A tabela seguinte poderá ajudar a estabelecer este “pódio dos alimentos mais ricos em água”:

Tomate - 93% Melancia - 92% Melão - 90% Laranjas - 87% Espinafres - 86% Cenouras cruas - 86%

Brócolos - 86% Maçãs (cruas, sem pele) 84%

Uvas - 81% Carne de aves - a 70% Ovos - 75%

Peixe - 75% Salsichas - 45 a 54 % Frutos secos - 12 a 16 % Manteiga - 16% Bolacha de água e sal - 3%

26. PEQUENINAS MAS MUITO SÁBIAS... QUEM SOMOS NÓS?

ObjectivoConhecer a variedade de leguminosas ao nosso dispor e os benefícios para a saúde do seu consumo regular.

Conversa à janelaDesafiar os alunos a decifrar a adivinha que dá o mote a esta janela.Pelos exemplos ilustrados, qual é a família de alimentos em causa?Se ninguém adivinhar, perguntar aos alunos se já ouviram falar da família das “Leguminosas”. Será que conseguem enumerar alguns alimentos que dela fazem parte ? Alguns exemplos:

feijão (branco, preto, encarnado, manteiga, frade, etc.) ervilhas lentilhas grão-de-bico favas

O que têm em comum todos estes alimentos?As leguminosas são sementes secas de plantas. Caracterizam-se por serem alimentos ricos em hidratos de carbono (bons fornecedores de energia) e pro-teínas (essenciais à construção do corpo).As leguminosas são ainda uma óptima fonte de vitaminas e minerais (como o ferro e o cálcio) e são muito ricas em fibras, necessárias ao bom funciona-mento dos intestinos e à eliminação do colesterol. Convidar os alunos a reparar no lugar das leguminosas na Roda dos Alimentos.Explicar como, nesta Nova Roda, as Leguminosas tiveram direito a uma “fa-tia própria” (antigamente estavam no grupo das batatas, arroz e massas) para que as pessoas lhe dessem a devida importância e as consumissem em maior quantidade.

PISTA DE TRABALHO

Como são bonitas as leguminosas!O professor prepara para esta manhã uma mini-exposição de legumino-sas para os alunos verem, tocarem e sentirem. Se não for possível ter presentes exemplares “ao vivo”, é sempre possível recolher algumas im-agens (em revistas ou na Internet).Em pequenos cartões escrever os nomes das leguminosas apresentadas e convidar os alunos a fazer corresponder a cada imagem a legenda certa.

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27. É DIA DE FESTA!

ObjectivoLevar os alunos a compreender que em termos nutricionais, o que conta são as rotinas alimentares do dia-a-dia: nos dias de festa (dias de excepção) temos direito a cometer alguns excessos.

Conversa à janelaUma ideia importante a transmitir neste dia é a de que a nossa saúde se constrói sobretudo a partir dos nossos hábitos. É precisamente por isso que quando falamos de alimentação ou de actividade física utilizamos tantas ve-zes esta palavra: hábitos.O que importa são os hábitos, a rotina, a grande maioria dos dias. Nes-ses importa seguir as regras de uma vida saudável e procurar sempre o equilíbrio.Mas, de vez em quando (e aqui é importante frisar que “de vez em quando” é mesmo “de vez em quando”), todos temos direito a “alguma festa”. É importante que os alunos compreendam que é normal gostarmos de ali-mentos mais ricos em açúcar, sal ou gorduras: muitos deles fazem parte das nossas festas e tradições e não teremos menos saúde por consumirmos estes produtos muito ocasionalmente.Importante, importante é o dia-a-dia. As festas são um momento à parte!

PISTA DE TRABALHO

A Mesa da FestaConvidar cada aluno a desenhar numa folha grande de papel, a mesa da sua “Festa de Anos de Sonho”. Poderá ser sugerido que escolham um tema para a festa e que decorem a mesa e os pratos em função desse tema. Alguns exemplos: “As princesas”, “Os piratas” ou até temas mais tradicionais, como “A Páscoa”, “O Natal”, uma festa tradicional local, etc. Poderão depois fazer uma espécie de cardápio com as iguarias disponí-veis, explicando algumas delas se disso sentirem necessidade.

Uma ideia: pedir a um restaurante próximo da escola que forneça toa-lhas de mesa em papel para os alunos fazerem estes desenhos. Depois poderão ser oferecidas algumas obras e/ou organizada uma pequena exposição.

28. DA COR DO OURO... SOU QUASE UM TESOURO!

ObjectivoDar a conhecer as principais características do azeite e contribuir para a esco-lha do azeite como gordura principal da alimentação.

Conversa à janelaOs alunos tentam adivinhar o enigma desta janela.Qual é o alimento dourado, que brilha e que é muito importante na nossa alimentação?Depois de decifrada a pista e antes de se abordarem as questões mais nutricionais, poderá aproveitar-se o mote do dia para falar um pouco da origem deste alimento:Perguntar aos alunos: o que é essencial para fazer azeite? (Azeitonas, claro!) Alguém sabe como se chama a árvore onde crescem as azeitonas? E o que tem de acontecer para as azeitonas se transformarem em azeite?O processo poderá ser sucintamente explicado:

1. Colheita entre Novembro e Fevereiro (para se colherem as azeitonas sacodem-se os ramos com uma vara ou com a ajuda de uma máquina);

2. Escolha e lavagem das azeitonas; 3. Moagem no lagar (para se obter uma pasta espessa); 4. Prensagem desta pasta (para se obter apenas a parte líquida); 5. Separação do azeite da água através de um processo chamado decantação (como é

mais leve, o azeite fica sempre ao de cima).Explicar então que o azeite é uma gordura e, como tal, deve ser consumida com moderação (as gorduras contêm muita energia). O azeite é consumido desde a Antiguidade e não é por acaso... os cientistas têm vindo a co-nhecer cada vez melhor as suas características, algumas delas excelentes para a saúde: é rico em vitamina E (uma vitamina que protege as células do envelhecimento), protege o cora-ção de algumas doenças e é capaz de reduzir as gorduras “más” do sangue (o colesterol).

PISTA DE TRABALHO

Seguindo as Pistas do AzeiteO tema deste dia proporciona também uma boa conversa em torno da História e tradições ligadas ao azeite.. De facto, por ser tão antiga, esta gordura milenar tem acompanhado a His-tória do Homem (sobretudo na região mediterrânica) desde há muitos séculos, fazendo parte de muitas lendas, histórias e rituais. Desafie os alunos a pesquisar algumas curiosidades ligadas ao azeite. A cada grupo de alunos entregue um cartão com uma pista...

Exemplos de PISTAS: “A História da Arca de No锓A História da Fundação de Atenas” “O azeite dá beleza”“O azeite é como uma lâmpada...”“Um ramo de oliveira na Lua”“Galega, Carrasquenha, Cordovil, Cobranços... o que são?”“Quantos quilos de azeitona são precisos para fazer 1 lt de azeite?”

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29. SAL: UMA PITADINHA BASTA.

ObjectivoDar a conhecer o papel do sal na nossa alimentação e sensibilizar para as consequências do seu consumo excessivo.

Conversa à janelaDepois de abrirem a janela, pergunte aos alunos qual será o sabor deste dia:Doce, amargo, azedo...? Não...Hoje será um dia com sabor salgado!Explique como o sal é obtido (através da evaporação da água do mar), e como contém dezenas de minerais, importantes para o equilíbrio do organismo:O sal marinho, quando obtido de forma tradicional, contém praticamente to-dos os minerais que existem na água do mar: cerca de 80 minerais! Dois destes minerais são o cloreto de sódio (que dá o sabor salgado ao sal) e o magnésio (muito importante para o sistema nervoso central que comanda o nosso corpo). O sal realça o sabor dos alimentos e torna a nossa alimentação mais saborosa, o problema é que muitas vezes exageramos na adição de sal aos alimentos. Consequências: o sal, em excesso, pode fazer mal ao coração.As pessoas que têm a tensão alta devem ter um cuidado especial, mas todas as outras devem evitar consumir muito sal, até porque (e esta é uma ideia im-portante a realçar), os alimentos, no seu estado “natural”, já contêm sal.

PISTA DE TRABALHO

Truques anti-salO assunto do sal em excesso é particularmente importante para as mães, pais, avós e outras pessoas que cozinham para as crianças.Os alunos podem fazer um pequeno folheto (basta uma folha dobrada ao meio) para oferecer aos “cozinheiros lá de casa”, com algumas ideias para evitar o consumo ex-cessivo de sal. Dicas mais importantes:

Sempre que possível, substituir o sal por ervas aromáticas (ou usá-lo em simultâneo com estas ervas). Orégãos, tomilho, manjericão, alecrim... hum que cheirinho!

Aproveitar os caldos de cozedura de carne e legumes (estão cheios de vitaminas, minerais... e sabor).

Evitar ter um saleiro sobre a mesa. Evitar comer muitos aperitivos e salgadinhos (têm, muito sal escondido). E não esquecer de consultar o rótulo dos produtos alimentares.

O texto pode ser comum a todos, mas as ilustrações poderão ser personalizadas ao gosto de cada um.

30. UM CESTO CHEIO DE SABORES

ObjectivoConhecer a variedade de frutos gordos ao nosso dispor e compreender o seu papel na nossa alimentação

Conversa à janelaFazer circular um pequeno cesto com frutos gordos pela turma e convidar as crianças a observar estes frutos (se quiserem poderão mesmo tirar alguns elementos para provar). Enquanto mastigam e saboreiam, o professor poderá introduzir o tema do dia, explicando que estes alimentos, apesar de serem frutos, não são frutos como as maçãs, as laranjas ou os morangos... O que os faz diferentes?Chamam-se frutos gordos precisamente por conterem uma grande quantidade de gorduras (aos contrário da maioria dos outros frutos, pobres em gorduras).Estas gorduras têm uma particularidade: são gorduras insaturadas (“boas gorduras”) que protegem o coração (por baixarem os níveis de colesterol do sangue). Para além disso, os frutos gordos contêm ainda proteínas (os amendoins são campeões!), fibras e vitaminas.Por conterem muita energia devem ser consumidos com moderação. Mas deve-mos incluí-los na nossa alimentação pelas vitaminas protectoras que contêm.

Muito importante: certificar-se de que nenhuma das crianças é alérgica a frutos gordos. Principalmente os amendoins que é particularmente grave.

PISTA DE TRABALHO

Um cesto cheio de sabores Uma curiosidade em relação aos frutos gordos (e aos frutos secos em geral) é que estes não têm grandes ligações biológicas. Isto é, pouco os aproxima enquanto plantas.Grande parte dos frutos gordos cresce em árvores (nozes, amêndoas), mas os amendoins, por exempolo, são leguminosas e crescem em vagens subterrâneas compridas.Convidar as crianças a descobrir a origem de cada um dos frutos contidos na cesta deste dia. Pedir que investiguem e desenhem a planta que lhes dá origem, o modo como crescem, etc. A cada grupo de 4 ou 5 crianças entregar um fruto (noz, avelã, amêndoa, pin-hão, amendoim...) para que procedam à sua investigação.

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31. APETECE-ME ESTAR BEM!AS REGRAS DE OURO

ObjectivoDar a cada aluno um resumo do que mais importante aprendeu através do calendário.

Conversa à janelaEsta janela deve ser a última a ser aberta. É ela que fecha o Ciclo iniciado com a abertura da primeira janela do calendário. É por isso importante que o fecho seja um momento de reflexão e avaliação, mas também de festa!O professor sugere que cada aluno escreva numa folha as ideias mais impor-tantes que aprendeu com este calendário especial. É claro que poderão olhar para o calendário, ler de novo as frases e as imagens e assim recordar melhor os vários conceitos conversados e trabalhados entre a turma.

PISTA DE TRABALHO

Check ListEm jeito de avaliação, poderá ser perguntado se, desde que o calendário começou a ser trabalhado, os alunos mudaram já alguma coisa nos seus hábitos.O professor pode entregar a cada um uma pequena check list, mas faze-rem uma pequena avaliação e poderem relembrar a qualquer momento tudo o que aprenderam:

Tenho lavado os dentes todos os dias? Tenho tomando o pequeno-almoço todas as manhãs? Tenho provado alimentos novos? Tenho-me lembrado das boas posturas para o esqueleto? Tenho brincado, corrido, saltado? Tenho comido várias peças de frutas e vegetais por dia? Tenho dormido bem? Tenho comido o que preciso? Nem a mais, nem a menos? Tenho seguido as recomendações da Roda dos Alimentos? Tenho-me sentido bem-disposto? Tenho bebido água em abundância? Tenho-me sentido bem… por dentro e por fora?