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Editorial: Fazer renascer a esperança
novembro/dezembro 2013 Número 66
Movimento da Mensagem de Fátima na Diocese de BejaMovimento da Mensagem de Fátima na Diocese de Beja
Nesta edição:
Conselho
Diocesano em Beja 2
Peregrinação de
Idosos ao
Santuário de
Fátima
2
Testemunho de
Jovens de Moura 2
O Rosário, a
oração perfeita,
(reflexões do padre
António Vieira)
3
Os Cinco
Primeiros
Sábados
XII
4
Novo” onde Deus se
manifestará, abre lugar à
esperança no cumprimento da
promessa do dom inestimável
da salvação. E assim surge e
ecoa um grito que clama
“Vinde Senhor Jesus”.
Este é o tempo propício para
respondermos ao apelo do
Senhor Jesus que convida à
vigilância, à conversão, à
perseverança. Este é o tempo
do Advento, tempo de
esperança porque Cristo é Ele
de facto a única e verdadeira
esperança. É o tempo de
repormos no défice da nossa
identidade de cristãos, o
essencial dessa condição que
é a filiação divina, a
permanente adesão ao amor
de Deus e a comunhão com
Seu Filho Jesus Cristo.
É Ele que esperamos neste
Natal. É Ele que rompe as
trevas deste mundo e as
trevas do pecado e vem
iluminar um mundo novo onde
é Ele próprio a resposta para
todas as inquietudes, o
“Não serão confundidos os
que esperam no Senhor.”
Desde sempre o Homem
olhou a sua vida e os
acontecimentos com uma
profunda aspiração de ver
realizados os seus sonhos. E
o povo de Deus, apesar das
desordens do pecado que
tantas vezes o afastou do
projecto de amor com que o
Criador o havia predestinado,
muitas vezes confuso,
desanimado, por vezes infiel,
soube voltar –se para o
Senhor como último refúgio,
como um reduto de
segurança, como derradeira e
única esperança. E esse Deus
solícito sempre acolheu,
sempre se antecipou a vir ao
encontro desse povo,
apontando caminhos de
verdadeira felicidade.
Hoje a Humanidade continua
a aspirar à harmonia e à paz,
no meio do turbilhão dos
acontecimentos, das guerras
e dos sofrimentos. E o Povo
de Deus, que sabe muito bem
qual a promessa que recebeu
de Deus, espera pela
realização plena dessa
promessa, espera pela vinda
do “Dia do Senhor”.
A dialéctica entre esta
permanente tensão de uma
realidade humana ainda
imperfeita, de um mundo
inacabado, de uma
“Jerusalém destruída” e uma
dinâmica de purificação, de
reconstrução de um “ Mundo
remédio de todos os males, o
conforto para todos os
sofrimentos e a realização
plena da vida de todos os que
Nele crêem. A estes “deu
poder de se tornarem filhos de
Deus”.
A esperança está numa gruta
de Belém iluminada pelo
brilho de uma estrela nova e
única onde aconteceu, em
gesto supremo de amor , a
realização da promessa
salvadora para todos os
homens, desde sempre
sonhada por Deus e
concretizada em seu Filho
Jesus que nasceu Menino
frágil, pobre, mas radiante de
luz e de esperança. Nos
braços da Virgem bendita ,
fruto do seu ventre, está o
Deus-Menino, conforto dos
humildes e dos frágeis, alegria
dos desalentados e riqueza
dos pobres. Nele se abre o
“dia do Senhor”, o tempo da
salvação.
Uma explosão de Luz que é o
próprio Cristo invade a Terra
inteira e o coro dos anjos
irrompe em verdadeira alegria
cantando glória ao Salvador .
Repete-se o milagre do Natal ,
milagre do amor de Deus , da
ternura e da paz e renasce a
esperança em todos os
homens de boa vontade, em
todos os que esperam no
Senhor.
Pe. Mário Capa, Assistente
Diocesano de Beja, o
Conselho Diocesano do
Movimento da Mensagem de
Fátima. Nele tomaram parte a
maioria dos elementos do
Secretariado Diocesano e as
presidentes e outros membros
de doze Secretariados
Paroquiais.
Do encontro constou a oração
de Laudes, a apresentação
das atividades realizadas no
ano pastoral findo, a
aprovação do plano de
atividades para o novo ano
2013/2014, terminando com a
celebração da Eucaristia onde
tivemos a companhia do
senhor Vigário Geral da
Diocese, pe. António
Domingos Pereira, o qual,
concelebrou com o nosso
Assistente, pe. Mário Capa.
Muito saudamos a presença
do senhor Vigário que
manifesta sempre um carinho
particular pelo Movimento e
que nos interpelou a
acolhermos a campanha
nacional proposta pelos
nossos Bispos que consistirá
na visita da imagem de Nª Sª,
venerada em Fátima, a todas
as Dioceses de Portugal.
A. Louro, Responsável Setor Oração
N o dia 12 de outubro,
véspera do nonagésimo
sexto aniversário da sexta
aparição de Nª Sª em Fátima,
realizou-se, no Seminário
Página 2
“Sacrificai-vos
pelos
pecadores…”
(Nª Senhora,
Aparição de Julho 1917)
C o n s e l h o D i o c e s a n o e m B e j a
Pereg r inação de Idosos ao
Santu ár io de Fát ima
procura proporcionar aos
mensageiros um maior
conhecimento e vivência da
Mensagem de Fátima, atingiu
os seus objectivos e deixou
uma nota de satisfação a todos
os que nela participaram.
Pe. Mário Capa,
Assistente
R ealizou-se nos dias 15 e
16 de outubro passado,
mais uma peregrinação
diocesana de idosos a Fátima.
Cerca de 50 mensageiros de
vários Secretariados da nossa
Diocese acompanhados pela
Responsável do sector das
peregrinações e do Assitente
diocesano, participaram nesta
acção prevista no plano deste
ano pastoral.
Orientada pelo Assistente
Nacional, Sr. Pe. Manuel
Antunes, a peregrinação, que
Testemunho de
Jovens em Moura
princípios da “Mensagem de
Fátima” é oferecer o nosso
sofrimento para minimizar o
sofrimento dos outros.
Dos encontros que tivemos
todos os meses, gostámos
particularmente da
comemoração do “Dia do
Idoso” que foi um encontro de
gerações muito benéfico para
ambas as partes, pois os
idosos devem ser muito
apoiados visto a maior parte
deles passarem grandes
dificuldades, quer a nível de
solidão, falta de afetos, saúde
e sobretudo falta de dinheiro
para fazer face aos problemas
com que se deparam.
O movimento “Mensagem de
Fátima” foi um sucesso e pode
dizer-se que foi uma aposta
bem conseguida e esperamos
que a mesma continue a
produzir resultados positivos
no futuro.
A “Mensagem de Fátima”
foi um movimento que
nós, catecúmenos, encarámos
desde o início
com entusiasmo
e dedicação. O
mesmo visa
demonstrar o
amor incon-
dicional que
Nossa Senhora
tem por nós e
por toda a
humanidade.
Um dos
“ Pregando Cristo Redentor
nosso a uma grande
multidão de bons e maus
ouvintes, depois de ter
convencido com força de
evidentes razões a rebeldia
dos maus, levantou a voz uma
boa mulher, dizendo: (...) Bem
aventurado o ventre que
trouxe dentro em si tal Filho, e
bem aventurados os peitos a
que foi criado. Não negou o
Senhor o que disse a devota
mulher, porque eram dignos
de louvor de bendita entre
todas as mulheres; mas
porque no rompimento
daquelas vozes mostrava bem
o inteiro juízo que fizera do
que tinha ouvido, respondeu o
Mestre divino: (...) Antes te
digo, que bem aventurados
são, como tu fizeste, os que
ouvem a palavra de Deus, e a
guardam....O que nele noto, e
me admira muito, é que em tal
tempo e em tal concurso, esta
mulher falasse com Cristo, e
Cristo lhe respondesse (...)
Mas assim havia de ser, e
assim importava que fosse.
Porquê e para quê? Para que
os pregadores que nos
mistérios e solenidades da
Virgem Senhora nossa temos
tanto trabalho em acomodar
os Evangelhos, tivéssemos um
Evangelho muito próprio,
muito proporcionado, muito
natural, e muito fácil, com que
pregar do seu Rosário. (...)
Assim que este Evangelho é o
mais próprio e acomodado; e
este na sua mesma brevidade
o mais capaz de se poder
pregar nele a devoção
santíssima do Rosário, e se
declararem por ele a essência
e as excelências de tão
soberana oração.( ...) Oração
perfeitíssima, nas duas partes
de que é composto. O Rosário
compõe-se de oração vocal e
mental; vocal nas orações que
reza, mental nos mistérios que
medita: enquanto rezamos
falamos com Deus; enquanto
meditamos, fala Deus
connosco. O nosso rezar são
vozes, o nosso meditar é
silêncio: mas neste silêncio
ouvimos melhor do que somos
ouvidos nas vozes; porque nas
vozes ouve-nos Deus a nós,
no silêncio ouvimos nós a
Deus. Tal é o colóquio da
oração perfeita, tal a prática do
Rosário, e tal, com toda a
propriedade, o diálogo do
nosso Evangelho. A mulher
falou com Cristo e Cristo
respondeu à mulher (...) E
porque na parte vocal ouve
Deus, e na mental ouve o
homem; ela levantou a voz,
para que o Senhor ouvisse as
suas palavras: Extolens
vocem: e o Senhor louvou os
ouvidos, com que ela tinha
ouvido as palavras de Deus:
Qui audiunt verbum Dei”
in Vieira, Pe. António, Sermões,
Vol IV Tomo X. Lello e Irmãos Ed.
Porto 1959 , Pgs 259 - 262
O Rosário, a Oração Perfeita — Reflexões pelo Padre António Vieira II
Página 3 Número 66
“É chegado o
momento em que
Deus pede para o
Santo Padre fazer,
em união com
todos os Bispos
do Mundo, a
Consagração da
Rússia ao Meu
Imaculado
Coração,
prometendo salvá
-la por este meio.
São tantas as
almas que a
justiça de Deus
condena por
pecados contra
Mim cometidos
que venho pedir
reparação:
sacrifica-te por
esta intenção e
ora.”
(Nª Senhora à Lúcia, Tuy,
1929)
Padre António Vieira, séc. XVII
Seminário
Diocesano de Beja
Rua D. Afonso
Henriques, 1-A 7800 Beja
Edição e Composição:
António Louro
Impressão:
Gráfica Minhota
Publicação bimensal
Templo. Uma só coisa Te
peço, Senhor, e a desejo ar-
dentemente: Fazer sempre e
em tudo a tua santíssima von-
tade.
E eu? Também desejo arden-
temente fazer a vontade de
Deus? Estou pronto a dizer-
Lhe um sim decidido e sem
reticências?
Contemplo, medito, rezo...
A caminhada prossegue, e
estão cada vez mais próximos
do Templo.
Maria e José, tal como os
outros peregrinos, terão reza-
do os salmos da subida para
Jerusalém: “Levanto os meus
olhos para
os mon-
tes: de
onde me
virá o
auxílio? O
meu auxí-
lio vem do
Senhor
que fez o
Céu e a
Terra. O
Senhor é quem te guarda e
está a teu lado.”
“Que alegria quando me dis-
seram: Vamos para a casa do
Senhor.”
Felizes os que obedecem ao
Senhor e andam nos seus
caminhos.”
Com que emoção, Maria e
José pronunciariam cada uma
destas palavras?!
Entram na cidade, tomados de
santa alegria por irem ao en-
contro do Senhor, transpiran-
do paz e amor.
Procuro rezar estes mesmos
versículos, com os sentimen-
tos de Maria e José?
E se eu, à semelhança de
Maria e José olhasse para
todos e para tudo com um
olhar repassado do amor e da
ternura de Deus?
4º Mistério Gozoso:
A Apresentação de Jesus
no Templo
Oração de entrega:
Virgem Santíssima, Mãe de
Deus e nossa Mãe!
Ao mostrar o vosso Imaculado
Coração, cercado de espi-
nhos, pedistes aos vossos
filhos consolo e reparação.
Queremos desagravar o vos-
so Imaculado Coração dos
nossos pecados e dos peca-
dos de toda a humanidade:
Eles são como espinhos, que
no vosso Coração se vão cra-
var, ferindo-vos e magoando-
vos.
Sejam o rosário que vamos
rezar e os quinze minutos de
companhia que Vos vamos
fazer, verdadeiros atos repa-
radores.
Fazei, Senhora, que o vosso
Imaculado Coração seja o
nosso refúgio e o caminho
seguro que nos conduza até
Deus. Amen!
Leitura bíblica: Lc 2, 22-40
Maria e José caminham para
o Templo de Jerusalém, le-
vando o Menino em seus bra-
ços. Maria pensa e medita:
Aquele Menino foi-lhe dado,
não para ela o guardar para
si, mas para o dar ao mundo.
Ele veio para todos!
Maria recorda as palavras que
ouviu aos pastores, na noite
do nascimento de Jesus: Um
anjo apareceu-nos e disse:
“Não temais. Anuncio-vos
uma grande alegria. Hoje, na
cidade de David, nasceu-vos
um Salvador.”
Maria louva a Deus pelas ma-
ravilhas realizadas nela, espe-
cialmente pelo dom de seu
Filho, Jesus, que é o fruto
bendito das suas entranhas.
E, mais uma vez se entrega
totalmente nas mãos de Deus:
Aqui vou a caminho do teu
Contemplo, medito, rezo...
Na aparição de 13 de julho de
2017, Nossa Senhora convi-
dou os Pastorinhos a sacrifi-
carem-se pelos pecadores e
ensinou-lhes esta oração,
para dizerem quando fizes-
sem algum sacrifício: “Ó Je-
sus, é por vosso amor, pela
conversão dos pecadores e
em reparação pelos pecados
cometidos contra o Imaculado
Coração de Maria.”
Veio depois o reflexo de luz,
desta vez acompanhado da
visão do inferno.
A seguir, Nossa Senhora dis-
se: “Vistes o inferno, para
onde vão as almas dos pobres
pecadores; para as salvar,
Deus quer estabelecer no
mundo a devoção a Meu Ima-
culado Coração. Se fizerem o
que Eu vos disser, salvar-se-
ão muitas almas e terão paz.”
Repito baixinho: “Ó Jesus, é
por vosso amor, pela conver-
são dos pecadores e em repa-
ração pelos pecados cometi-
dos contra o Imaculado Cora-
ção de Maria.”
Já saboreei cada uma das
palavras desta oração?
Estou pronto, com os meus
sacrifícios e orações, a cola-
borar na salvação de muitos?
Contemplo, medito, rezo...
In “Primeiros Sábados -
Quinze Minutos de
Companhia a Nª Senhora”,
Fundação Maria Mãe da
Esperança
Os Cinco Primeiros Sábados XII
Secretariado
Diocesano de Beja
do Movimento da
Mensagem de
Fátima
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