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Após 15 anos, a NBA voltará a ter a temporada regular transmitida na TV aberta brasileira. Na terça-feira (15), a Band anunciou a assinatura de um contrato válido por um ano para transmitir a temporada 2019/2020 da
liga de basquete americano. Pelo acordo, serão dois jogos ao vivo por semana, sempre às quintas-feiras (23h30) e domingos (20h), numa exposição inédita da liga.
Pelo calendário, a reestreia da NBA na Band se dará com o duelo entre Golden State Warriors e Los Angeles Clippers, jogo marcado para o próximo dia 24 de outubro, uma quinta-feira, às 23h30. A partida ainda não está 100% confirmada, já que nos próximos dias serão feitos testes para ratificar a viabilidade da exibição.
"É uma oportunidade incrível para que mais brasileiros possam acompanhar tudo
O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O
DO
POR ERICH BETING
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N Ú M E R O D O D I A EDIÇÃO 1354 - QUARTA-FEIRA, 16 / OUTUBRO / 2019
de reais é a dívida estimada da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, segundo conta da diretoria recém-empossada da entidade17mi
Com Band, NBA terá TV aberta após 15 anos
o que acontece no universo da NBA. Ter um veículo com o alcance e a força da Band, distribuindo os nossos jogos, conteúdos e tudo o que acontece na liga, é um passo importante que damos para que a NBA esteja ainda mais perto dos nossos fãs no país. Depois de duas décadas, a temporada está de volta à TV aberta, e isso mostra o quanto a NBA está consolidada e presente no dia a dia dos brasileiros", destacou Rodrigo Vicentini, head da NBA no Brasil, ao falar sobre o acordo.
Desde que instalou escritório no país, em 2012, a liga trabalha com o aumento gradativo de exposição. Primeiro foi o acordo com o Sportv. Depois, há dois anos, a Globo chegou a exibir compactos das finais. Já a Band mostrou, no primeiro semestre, a disputa do título de 2018/2019 entre Golden State e Toronto Raptors.
"A Band sempre foi e sempre será o canal do jornalismo, do entretenimento e, claro, o canal dos esportes. Retomamos nossa vocação com conteúdos premium, e a NBA era um objeto de desejo. A exibição das finais da temporada anterior foi uma experiência de grande sucesso e, agora, com toda a temporada 2019/2020, temos a certeza de repetir o espetáculo das transmissões com a competência e o conteúdo da Band", celebrou José Emílio Ambrósio, diretor de esportes da Band.
A última vez que uma emissora aberta transmitiu a temporada regular da NBA foi em 2004, com a RedeTV! . A própria Band não transmite uma temporada completa há 20 anos. A última vez foi em 1999/2000. A emissora foi pioneira nas transmis-sões da liga no país. Em 1987, exibiu os primeiros jogos, ainda em reprise, das Finais da temporada 1985/1986. Em 88/89, passou a transmitir uma quantidade maior de jogos até que, em 89/90, exibiu jogos semanalmente da temporada.
E U R O S P O R T F E C H A C O M T W I T T E R
PA R A O L I M P Í A D A S
R E C O R D E N A M A R AT O N A A L C A N Ç O U 5 0 0 M I L H Õ E S
O canal Eurosport e o Twitter farão uma parceria para mostrar os melhores momentos das Olimpíadas em tempo real para seguidores do canal na rede social em 16 países. A ideia é, assim, ampliar o alcance da cobertura do ca-nal do grupo Discovery dos Jogos e dar maior retorno aos patrocinadores.
Alemanha, Itália e Portugal estão entre os países que vão receber esse pa-cote, que envolve até as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos.
No Reino Unido, o acordo é dife-rente. Os melhores momentos só vão ser transmitidos três horas após a re-alização do evento, já que a rede BBC também tem direitos de transmissão.
O feito do queniano Eliud Kipchoge, que se tornou o primeiro homem da história a correr uma maratona em menos de 2 horas, atraiu mais de 500 milhões de pessoas.
Esse é o resultado parcial do alcance da cobertura da corrida em Viena, que teve a transmissão de 49 canais de televisão para mais de 200 territórios, além do próprio YouTube, que exibiu ao vivo o evento e já tem quase 5 milhões de visualizações do vídeo. O "Ineos 1:59 Chal-lenge" foi criado pela empresa química inglesa Ineos.
O P I N I Ã O
Juntas, NBA e Band mudam de status
Todo contrato de transmissão é naturalmente uma parceria: os dois lados saem ganhando com o acordo. Caso contrário, obviamente, nada seria assinado. Mas o caso entre NBA e Band deixa isso em enorme evidência.
As duas partes envolvidas têm interesses extremamente estratégico; ambos mudam de patamar no mercado brasileiro com o papel assinado nesta semana.
Para a NBA, ter a televisão aberta no Brasil é fundamental. O país é o segundo mercado mais importante para a liga fora da América do Norte. Fica atrás apenas da China. E, para ampliar os negócios na região, tem investido bastante em eventos e ativações. Como consequência, tem reunido público e até novos patrocinadores.
Mas é difícil falar em popularização fora da TV aberta. A NBA apostou no stre-aming com a Vivo, mas o alcance das transmissões pela internet é bastante limitado.
Na televisão paga, o torneio tem ampla co-bertura, com Sportv e ESPN. No entanto, há de se convir que ter espaço nessas duas emissoras serve para falar com converti-dos. Para ter novos saltos no mercado, era fundamental uma melhor distribuição.
Não é por acaso que a NBA viveu o primeiro "boom" no Brasil entre os anos 1980 e 1990, quando os bonés de times de basquete chegaram a ser moda entre adolescentes brasileiros. A época contava, claro, com o enorme apelo de Michael
Jordan e companhia, mas seria difícil pensar em popularização das equipes no Brasil se não fossem as transmissões em TV aberta. E eram precisamente da Band.
Justamente por esse histórico, voltar a ter a NBA é tão importante para a Band. A emissora paulista teve dificuldades financeiras nos últimos anos e praticamente perdeu o esporte de elite. Na última década, o canal teve que abrir mão de produtos como a Liga dos Campeões, Campeonato Brasileiro e o Campeonato Paulista. Mesmo com a chegada do NBB, o torneio nacional de basquete, o DNA esportivo ficou para trás. Com a liga americana, há uma resposta ao mercado. E com boas possibilidades de audiência mais alta, apesar dos horários pouco convencionais para as transmissões.
O melhor desse jogo de altos ganhos para ambos os lados é que há a maior possibilidade de a parceria ser perene. E quando uma liga de alto nível dá mais um passo adiante no mercado nacional, a vitória é de todos, mesmo que por vezes haja a impressão de uma concorrência extra. Produto de excelência puxa todo o segmento para cima, seja TV, ligas, times, patrocinadores ou até mesmo torcedores.
Liga volta à TV aberta após 15 anos,
e emissora recupera parte do prestígio
antigo que tinha com o esporte
POR DUDA LOPES
diretor de novos negócios da Máquina do Esporte
Racismo em jogo leva caos político para a Bulgária
A marca de moda Vert decidiu apostar no mercado de running. A empresa franco-brasileira anunciou o lançamento de um tênis para cor-rida que é ecológico, feito apenas de materiais naturais da Amazônia.
O nome do modelo é Condor, em referência à ave sul-americana, que inspirou o design do calçado.
O tênis custa R$ 600 e é feito com borracha nativa da Amazônia, algodão orgânico, garrafas plásticas recicladas, juta, óleos de banana e mamona, cana-de-açúcar e casca de arroz. O design do tênis é francês, mas a produção é feita no Brasil.
No site oficial da marca, o Con-dor é considerado "o primeiro tênis de corrida da era pós-petróleo".
E M A Ç Ã O I N É D I TA , V E R T C R I A T Ê N I S E C O L Ó G I C O
A febre do curling, esporte que faz parte dos Jogos Olímpicos de Inverno, motivou a Confederação Brasileira de Desportos no Gelo a criar uma arena
específica para a modalidade.A Arena Ice Brasil Morumbi será
lançada no próximo dia 22, com um evento na academia Competition. O local abrigará as primeiras três pistas
oficiais de curling na América Latina, além do CT para esportes de gelo.O espaço foi montado em parceria
com a rede de academias.
CBDG LANÇA CENTRO COM
P ISTAS DE CURLING EM
SÃO PAULO
POR REDAÇÃO
O racismo de torcedores búlgaros contra jogadores in-gleses no duelo entre os dois times na última segunda-feira deflagrou uma crise política no país. O presidente da Fede-ração Búlgara de Futebol, o ex-goleiro Borislav Mihaylov, pe-diu demissão do cargo a mando do governo búlgaro.
Boiko Borissov, primeiro-ministro do país, condenou vee-mentemente os atos racistas e cortou relações, inclusive eco-nômicas, com a federação: "É inaceitável que a Bulgária, um dos países mais tolerantes do mundo e que tem pessoas de diferentes etnias e religiões convivendo pacificamente, seja associada ao racismo", escreveu Borissov no Twitter.
Ao mesmo tempo, a Uefa anunciou que abriu um inquérito contra a Bulgária por "comportamento racista" de seus tor-cedores. A entidade, pressionada também pelo governo da Inglaterra, deve tomar uma atitude dura contra os búlgaros.
"Acredite em mim. A Uefa está comprometida a fazer tudo que puder para eliminar esta doença do futebol. Não pode-mos aceitar isso. Devemos sempre nos esforçar para fortale-cer nossa determinação. De forma mais ampla, a família do futebol - dos dirigentes aos jogadores, treinadores e torce-dores - precisam trabalhar com os governos e as ONGs para liderarmos uma guerra contra os racistas e marginalizarmos suas visões abomináveis na sociedade", declarou o presiden-te da Uefa, Aleksander Ceferin, à agência Associated Press.
O dirigente, porém, ressaltou que será inviável para o fute-bol tomar sozinho as medidas contra os torcedores racistas.
A plataforma de futebol 90Min celebrou nesta semana três anos de atua-ção no mercado brasileiro com um recorde. O país se tornou o de maior audiência entre todos em que a Minute Media atua. Já são 35 milhões
de usuários únicos consumindo informação sobre futebol, e a meta é chegar a 50 milhões até o final do ano, ancorado na cobertura das finais da Copa Libertadores.
"Nós viemos para ficar. E para crescer. E crescer pode significar muitas coisas: audiência, chegando a ainda mais torcedores e torcedoras. Crescer nossa penetra-ção, indo buscar a alma dos torcedores além dos campeonatos mais badalados. E crescer nosso reconhecimento, como parte integrante e pulsante da retomada do amor dos brasileiros e brasileiras pela seleção. Como consequência disso, o cresci-mento da nossa equipe, do nosso faturamento e dos nossos projetos publicitários, trazendo mais e melhores oportunidades para nossos parceiros atuais e futuros”, afirma Fábio Sá, diretor-geral do 90Min para o Brasil e América Latina.
De acordo com a empresa, o faturamento para 2019 deve crescer 100% em re-lação ao ano passado. O principal negócio da marca tem sido a produção de con-teúdo em parceria com a Amstel. O projeto, chamado "Conquista da América", retrata a cobertura da Libertadores, que tem patrocínio da marca de cerveja.
"Quando começamos o escritório aqui no Brasil, toda nossa receita de publici-dade vinha de fora pra dentro, por meio de negociações de mídia programática. Desde então, não só crescemos muito essa linha de negócios como também ini-ciamos aqui no Brasil o que hoje é a nossa operação mais importante em termos de faturamento: a parte de projetos especiais dentro do nosso conteúdo", diz Sá.
90Min celebra 3 anos e vê recorde no Brasil
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POR REDAÇÃO