Nocoes de Processo Trabalhista

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  • 8/7/2019 Nocoes de Processo Trabalhista

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    NOES DE DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

    Professor: Ridison Lucas de Carvalho

    CONTEDO PROGRAMTICO

    1. Da Justia do Trabalho: organizao e co!et"ncia.#. Das $aras do Trabalho e dos Tribunais Regionais do Trabalho e do Tribunal %u!erior doTrabalho: &urisdio e co!et"ncia.

    '. Dos servios au(iliares da Justia do Trabalho: das secretarias das $aras do Trabalho) dosdistribuidores) dos oficiais de &ustia e oficiais de &ustia avaliadores.

    *. Do !rocesso &udici+rio do trabalho: !rinc,!ios gerais do !rocesso trabalhista -a!licaosubsidi+ria do CPC.

    /. Dos atos0 teros e !razos !rocessuais.

    . Da distribuio.

    2. Das custas e eoluentos.

    1. Da Justia ! T"a#a$%!& !"'a(i)a*! + ,!-+t/(,ia.

    C34%T5T65783 9DR;L

    D3% TR5% D3 TR;

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    G 1H ; lei dis!or+ sobre a co!et"ncia do Tribunal %u!erior do Trabalho.

    G #H 9uncionaro &unto ao Tribunal %u!erior do Trabalho:

    5 A a scola 4acional de 9orao e ;!erfeioaento de Bagistrados do Trabalho0 cabendoAlhe0 dentre outras funIes0 regulaentar os cursos oficiais !ara o ingresso e !rooo nacarreira)

    55 A o Conselho %u!erior da Justia do Trabalho0 cabendoAlhe e(ercer0 na fora da lei0 asu!erviso adinistrativa0 oraent+ria0 financeira e !atrionial da Justia do Trabalho de!rieiro e segundo graus0 coo @rgo central do sistea0 cu&as decisIes tero efeitovinculante.

    A"t. 11.; lei criar+ varas da Justia do Trabalho0 !odendo0 nas coarcas no abrangidas !orsua &urisdio0 atribu,Ala aos &u,zes de direito0 co recurso !ara o res!ectivo Tribunal Regionaldo Trabalho.

    A"t. 112. ; lei dis!or+ sobre a constituio0 investidura0 &urisdio0 co!et"ncia0 garantias econdiIes de e(erc,cio dos @rgos da Justia do Trabalho.

    A"t. 113. Co!ete Justia do Trabalho !rocessar e &ulgar:

    A co!et9ncia + aci!a de tudo u!a deter!inao dos oderes 'udiciais de cada u!dos 'u"zes. Perguntar %ual + a co!et9ncia de u! !agistrado e%ui*ale, or conseguinte,a indagar %uais so os tios de causas sobre as %uais tal 'uiz + cha!ado a ro*er.

    : u! certo consenso na doutrina rocessual brasileira %ue os crit+rios daco!et9ncia so;

    a$ /! razo da !at+ria ou ob'eti*a < =a Justia do Trabalho, *e! discilinada no art.>>2 da 0onstituio ?ederal e ta!b+! no art. @1 da 0BTC

    b$ /! razo da essoa < Duando se le*a e! considerao a %ualidade das artesen*ol*idas na relao 'ur"dica contro*ertida. Ees!o nas hiteses e! %ue a 0? continua!encionando co!et9ncia e! razo de essoas, ri!eira!ente, o conflito de*e seroriundo ou decorrente de u!a relao 'ur"dica base %ue + a de trabalho. -esse !odo, ocrit+rio da co!et9ncia e! razo da essoas assou a ser secundrio na Justia doTrabalhoC

    c$ /! razo do lugar ou territorial < =o rocesso do trabalho, a co!et9ncia territorial*e! discilinada no art. @> da 0BT.

    d$ /! razo do *alor da causa < =o rocesso do trabalho, o *alor da causa ser*eaenas ara deter!inar o rito rocessual, ois no e5iste na Justia do Trabalho rgoseseciais destinados a de!andas de e%uenas causas, co!o acontece nos 'uizadoseseciais c"*eis e cri!inais, logo, o !ontante do edido no deter!ina a co!et9ncia dorgo 'urisdicional trabalhista.

    e$ /! razo da hiera%uia dos rgos 'udicirios, ta!b+! deno!inada de co!et9nciainterna ou funcional < -se e! razo da natureza das e5ig9ncias eseciais dasfun6es e5ercidas elo 'uiz no rocesso. =o rocesso do trabalho, *e! discilinada na0BT e ta!b+! nos (egi!entos Fnternos dos T(T)s e TT.

    A co!et9ncia e! razo da !at+ria, da essoa e funcional so absolutas. Portanto, o'uiz delas oder conhecer de of"cio, no ha*endo recluso ara a arte ou ara o 'uiz,odendo a arte in*ocla antes do tr8nsito e! 'ulgado da deciso. A co!et9ncia e!razo do territrio + relati*a, de*endo a arte in*ocla or !eio de e5ceo deinco!et9ncia. 0aso no in*ocada ela arte no !o!ento rocessual oortuno,rorrogase a co!et9ncia e! razo do lugar.

    5 A as aIes oriundas da relao de trabalho0 abrangidos os entes de direito !blico e(terno eda adinistrao !blica direta e indireta da 6nio0 dos stados0 do Distrito 9ederal e dos

    Bunic,!ios)

    O ter!o relao de trabalho ressu6e trabalho restado or conta alheia, e! %ue o

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    trabalhador #essoa f"sica$ coloca sua fora de trabalho e! rol de outra essoa #f"sicaou 'ur"dica$, odendo o trabalhador correr ou no os riscos da ati*idade. Assi!, estoe5clu"das as !odalidades de relao de trabalho e! %ue o trabalho or restado oressoa 'ur"dica, or%uanto nessas !odalidades, e!bora ha'a relao de trabalho, otrabalho hu!ano no + o ob'eto dessas rela6es 'ur"dicas e si! u! contrato de naturezac"*el ou co!ercial.

    0o!et9ncia da JT ara as rela6es de trabalho %ue configurare! relao deconsu!o < O art. 1G do 0-0 diz %ue Hconsu!idor + toda essoa f"sica ou 'ur"dica %uead%uire ou utiliza roduto ou ser*io co!o destinatrio finalI. &isto isso, salientese %ueh relao de consu!o de interesse ara a co!et9ncia da Justia do Trabalho; %uandoh restao essoal de ser*ios or u!a essoa natural %ue coloca seus ser*ios no!ercado de consu!o e os e5ecuta de for!a reonderante!ente essoal, se! *"nculoe!regat"cio, !ediante re!unerao, e! rol de u! consu!idor, essoa f"sica ou'ur"dica, %ue + destinatria final destes ser*ios. /ntretanto, tal co!et9ncia, o TJ,atra*+s da 7!ula n. @, entende %ue tal !at+ria no est abarcada dentre a%uelescab"*eis ara 'ulga!ento na Justia do Trabalho, ois *e'ase; H0o!ete K Justia/stadual rocessar e 'ulgar a ao de cobrana a'uizada or rofissional liberal contraclienteI.

    Atentese %ue a alicao do art. >>2, F, da 0? no %ue concerne aos ser*idoresestatutrios est susensa or fora da A-Fn n. .4. O T? !ante*e talosiciona!ento.

    55 A as aIes ue envolva e(erc,cio do direito de greve)

    A Justia do Trabalho no det+! co!et9ncia !aterial ara 'ulgar diss"dios de gre*e%ue en*ol*a! ser*idores estatutrios, er!anecendo a co!et9ncia ara os ser*idores7blicos, cu'o regi!e + o celetista.

    555 A as aIes sobre re!resentao sindical0 entre sindicatos0 entre sindicatos e trabalhadores0 eentre sindicatos e e!regadores)

    O ter!o sindicato de*e ser interretado de for!a a!la ara abranger todas asentidades sindicais de %ual%uer grau; sindicato, federao, confederao e at+ centraissindicais, desde %ue as a6es *erse! sobre algu!a das !at+rias do art. >>2 da 0? eta!b+! sobre a reresentao sindical.

    5$ A os andados de segurana0 habeas cor!us e habeas data 0 uando o ato uestionadoenvolver atEria su&eita sua &urisdio)

    ?C K 4a JT0 as hi!@teses de !risIes deterinadas !elo Juiz do Trabalho so edecorr"ncia ou do descu!riento de ua orde &udicial !ara cu!riento de uaobrigao de fazer ou no fazer0 ou do de!osit+rio infiel. ;tenteAse ue E !oss,vel ai!etrao de ?C se o constrangiento eanar de ato de !articular0 !ois o art. /H0L$5550 da C9 no fala e ato de autoridade.

    A ?C contra ato de !articular K co!et"ncia das $aras do Trabalho)A ?C contra ato de Juiz do Trabalho K TRT &ulga)

    A ?C contra ato de TRT K T%T &ulga)

    A ?C contra ato de Binistro do T%T K %T9 &ulga.

    Atentese %ue a Justia do Trabalho no te! co!et9ncia cri!inal, rincial!enteelo fato do :0 no ser u!a ao dessa es+cie, !as si! u! re!+dio 'ur"dicoconstitucional. Al+! disso, o art. >L4, &F, da 0? ensina %ue co!ete K Justia ?ederal'ulgar os cri!es contra a organizao do trabalho.

    $ A os conflitos de co!et"ncia entre @rgos co &urisdio trabalhista0 ressalvado o dis!ostono art. 1M#0 50 o)

    : o conflito de co!et9ncia, ositi*o ou negati*o, entre dois rgos 'udiciais, %uando

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    dois ou !ais 'u"zes se considera!, si!ultanea!ente, co!etentes ou inco!etentesara areciar deter!inada causa.

    $5 A as aIes de indenizao !or dano oral ou !atrionial0 decorrentes da relao detrabalho)

    $55 A as aIes relativas s !enalidades adinistrativas i!ostas aos e!regadores !elos

    @rgos de fiscalizao das relaIes de trabalho)

    A Justia do Trabalho te! co!et9ncia ara a e5ecuo fiscal das !ultas decorrentesda fiscalizao do trabalhoMMM As bancas adora! colocar isso nas ro*as de concurso...

    0uidado; no *eio ara a Justia do Trabalho a co!et9ncia ara i!or !ultas aoe!regador e! rocessos trabalhistas, nos %uais fora! constatadas a ocorr9ncia deinfra6es a disositi*os da 0BT. -a !es!a for!a, a co!et9ncia da JT no alcana asa6es relati*as as enalidaes ad!inistrati*as la*radas elo rgos de fiscalizao derofiss6es regula!entadas, co!o o 0(/A, OAN e etc.

    $555 A a e(ecuo0 de of,cio0 das contribuiIes sociais !revistas no art. 1F/0 50 a 0 e 550 e seusacrEscios legais0 decorrentes das sentenas ue !roferir)

    5 A outras controvErsias decorrentes da relao de trabalho0 na fora da lei.

    G 1H A 9rustrada a negociao coletiva0 as !artes !odero eleger +rbitros.

    G #H RecusandoAse ualuer das !artes negociao coletiva ou arbitrage0 E facultado sesas0 de cou acordo0 a&uizar diss,dio coletivo de natureza econNica0 !odendo a Justiado Trabalho decidir o conflito0 res!eitadas as dis!osiIes ,nias legais de !roteo aotrabalho0 be coo as convencionadas anteriorente.

    G 'H caso de greve e atividade essencial0 co !ossibilidade de leso do interesse !blico0o BinistErio Pblico do Trabalho !oder+ a&uizar diss,dio coletivo0 co!etindo Justia doTrabalho decidir o conflito.

    A"t. 114. 3s Tribunais Regionais do Trabalho co!IeAse de0 no ,nio0 sete &u,zes0recrutados0 uando !oss,vel0 na res!ectiva regio0 e noeados !elo Presidente da Re!blicadentre brasileiros co ais de trinta e enos de sessenta e cinco anos0 sendo:

    5 A u uinto dentre advogados co ais de dez anos de efetiva atividade !rofissional eebros do BinistErio Pblico do Trabalho co ais de dez anos de efetivo e(erc,cio0observado o dis!osto no art. F*)

    55 A os deais0 ediante !rooo de &u,zes do trabalho !or antigOidade e ereciento0alternadaente.

    G 1H 3s Tribunais Regionais do Trabalho instalaro a &ustia itinerante0 co a realizao deaudi"ncias e deais funIes de atividade &urisdicional0 nos liites territoriais da res!ectiva&urisdio0 servindoAse de eui!aentos !blicos e counit+rios.

    G #H 3s Tribunais Regionais do Trabalho !odero funcionar descentralizadaente0 constituindoCaras regionais0 a fi de assegurar o !leno acesso do &urisdicionado &ustia e todas asfases do !rocesso.

    A"t. 115. 4as $aras do Trabalho0 a &urisdio ser+ e(ercida !or u &uiz singular.

    1.1 Da ,!-+t/(,ia t+""it!"ia$ a Justia ! T"a#a$%!

    A co!et9ncia territorial, ta!b+! cha!ada de co!et9ncia de foro, le*a e!considerao o li!ite territorial da co!et9ncia de cada rgo %ue co!6e a Justia doTrabalho. /la + relati*a, ois re*ista no interesse da arte. Assi!, o 'uiz no odeconhec9la de of"cio.

    0aso no i!ugnada elo recla!ado no razo da resosta, atra*+s de e5ceo deinco!et9ncia e! razo do lugar, rorrogase a co!et9ncia.

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    CONSOLIDA6O DAS LEIS DO TRABALHO

    A"t. 541 A ; co!et"ncia das $aras do Trabalho E deterinada !ela localidade onde oe!regado0 reclaante ou reclaado0 !restar servios ao e!regador0 ainda ue tenha sidocontratado noutro local ou no estrangeiro.

    0onfor!e o referido disositi*o legal, a co!et9ncia territorial, e! regra, +

    deter!inada elo local da restao de ser*ios do recla!ante. A finalidade da lei aofi5ar a co!et9ncia elo local da restao de ser*ios consiste e! facilitar o acesso dotrabalhador K Justia, ois no local da restao de ser*io, resu!i*el!ente, oe!regado te! !aiores ossibilidades de roduo de ro*as, trazendo suasteste!unhas ara deos. Al+! disso, neste local, o e!regado ode co!arecer KJustia se !aiores gastos co! loco!oo.

    G 1H A Quando for !arte de diss,dio agente ou via&ante coercial0 a co!et"ncia ser+ da Juntada localidade e ue a e!resa tenha ag"ncia ou filial e a esta o e!regado este&asubordinado e0 na falta0 ser+ co!etente a Junta da localizao e ue o e!regado tenhadoic,lio ou a localidade ais !r@(ia.

    Pri!eira!ente, na regra do >G, e! %ue o *ia'ante ou agente co!ercial realiza

    ati*idades e! *rias localidades se! se fi5ar e! nenhu!a delas, a fi! de facilitar oacesso do trabalhador K Justia, deter!inase %ue a co!et9ncia territorial + do foro e!%ue a e!resa tenha ag9ncia ou filial e o e!regado este'a a ela subordinado e,sucessi*a!ente, o local do do!ic"lio do e!regado ou a localidade !ais r5i!a.

    G #H A ; co!et"ncia das $aras do Trabalho0 estabelecida neste artigo0 estendeAse aosdiss,dios ocorridos e ag"ncia ou filial no estrangeiro0 desde ue o e!regado se&a brasileiro eno ha&a conveno internacional dis!ondo e contr+rio.

    :a*endo co!et9ncia da Justia do Trabalho, a legislao alic*el ser a do a"s dolocal de restao de ser*ios, confor!e o rinc"io da alicao da lei do local darestao de ser*ios.

    G 'H A se tratando de e!regador ue !roova realizao de atividades fora do lugar do

    contrato de trabalho0 E assegurado ao e!regado a!resentar reclaao no foro dacelebrao do contrato ou no da !restao dos res!ectivos servios.

    Tratase de crit+rio de co!et9ncia, cu'a escolha + discricionria do e!regado,odendo este otar entre o local da contratao ou da restao de ser*ios.

    Eostrase ol9!ica a seguinte %uesto; se o recla!ante trabalhou e! *riaslocalidades, %ual ser a &ara co!etente e! razo do lugar ara areciar o rocesso0uidado, or !eio de %uest6es anteriores, *erificase %ue a ?00 /=T/=-/ DU/,=/T/ 0AO, P(/&AB/0/ A 0OEP/TQ=0FA -O RBTFEO BO0AB -/ P(/TASO-/ /(&FSO.

    -esta%uese %ue o foro de eleio + inco!at"*el co! o Processo do Trabalho,considerandose a hiossufici9ncia do recla!ante, be! co!o e*entual estado desubordinao do e!regado ao aceitar e*entual localidade ara roositura de de!andatrabalhista. Al+! disso, as nor!as %ue consagra! a co!et9ncia territorial da Justia doTrabalho no ode! ser alteradas or consenso das artes

    . Das 7a"as ! T"a#a$%! + !s T"i#u(ais R+'i!(ais ! T"a#a$%! + ! T"i#u(a$ Su+"i!"! T"a#a$%!& 8u"isi*! + ,!-+t/(,ia.

    O oder do /stado + uno, or isso se diz %ue o Poder se subdi*ide e! fun6es.Assi!, te!os a funo legislati*a, a ad!inistrati*a e a 'urisdicional. Proibida a 'ustiaco! as rrias !os, e restritas as hiteses de autotutela, destacase a 'urisdio %ue+ funo estatal de resol*er os conflitos de interesses e5ercida elo 'u"zes e Tribunais.

    A co!et9ncia funcional, or seu turno, ta!b+! + deno!inada de hierar%uica ouinterna. Tratase de co!et9ncia dos rgos de >G, 1G e G graus, dentro de u! !es!o

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    seg!ento do Poder Judicirio. Por esse crit+rio, fi5ase a co!et9ncia dos rgos daJustia do Trabalho ara atuar no rocesso, durante as suas di*ersas fases.

    .1 C!-+t/(,ia 9u(,i!(a$ as 7a"as ! T"a#a$%!

    A co!et9ncia funcional das &aras do Trabalho est re*ista na 0onsolidao dasBeis do Trabalho.

    A /0 n. 12344 e5tinguiu a reresentao classista e! ri!eiro graus nas &aras doTrabalho e, ortanto, todas as atribui6es %ue era! do rgo colegiado e! ri!eiro grau#antigas Juntas$ assara! a ser do 'uiz !onocrtico, ois, ho'e, so!ente atua nas &arasu! 7nico 'uiz. Portanto, %uanto a 0BT se refere Ks Juntas, tal e5resso de*e ser lidaco!o se discilinasse a co!et9ncia das &aras do Trabalho. Ta!b+! no e5iste !ais,nas &aras, a figura do Juiz Presidente da Junta, tal e5resso de*e ser lida co!o Juiz doTrabalho titular ou substituto das &aras.

    A"t. 54A Co!ete s $aras do Trabalho:

    a conciliar e &ulgar:

    5 A os diss,dios e ue se !retenda o reconheciento da estabilidade de e!regado)

    55 A os diss,dios concernentes a reunerao0 fErias e indenizaIes !or otivo de resciso docontrato individual de trabalho)

    555 A os diss,dios resultantes de contratos de e!reitadas e ue o e!reiteiro se&a o!er+rio ouart,fice)

    5$ A os deais diss,dios concernentes ao contrato individual de trabalho)

    b !rocessar e &ulgar os inuEritos !ara a!urao de falta grave)

    c &ulgar os ebargos o!ostos s suas !r@!rias decisIes)

    d i!or ultas e deais !enalidades relativas aos atos de sua co!et"ncia)

    $ A as aIes entre trabalhadores !ortu+rios e os o!eradores !ortu+rios ou o rgo Sestor deBoAdeA3bra A 3SB3 decorrentes da relao de trabalho)

    Par+grafo nico A Tero !refer"ncia !ara &ulgaento os diss,dios sobre !agaento de sal+rio eaueles ue derivare da fal"ncia do e!regador0 !odendo o Presidente da Junta0 a !edido dointeressado0 constituir !rocesso e se!arado0 se!re ue a reclaao tabE versar sobreoutros assuntos.

    A"t. 542 A Co!ete0 ainda0 s Juntas de Conciliao e Julgaento:

    a reuisitar s autoridades co!etentes a realizao das dilig"ncias necess+rias aoesclareciento dos feitos sob sua a!reciao0 re!resentando contra auelas ue noatendere a tais reuisiIes)

    b realizar as dilig"ncias e !raticar os atos !rocessuais ordenados !elos Tribunais Regionais doTrabalho ou !elo Tribunal %u!erior do Trabalho)

    c &ulgar as sus!eiIes argOidas contra os seus ebros)

    d &ulgar as e(ceIes de inco!et"ncia ue lhes fore o!ostas)

    e e(!edir !recat@rias e cu!rir as ue lhes fore de!recadas)

    f e(ercer0 e geral0 no interesse da Justia do Trabalho0 uaisuer outras atribuiIes uedecorra da sua &urisdio.

    A"t. 54:A Co!ete !rivativaente aos Presidentes das Juntas0 alE das ue lhes foreconferidas neste T,tulo e das decorrentes de seu cargo0 as seguintes atribuiIes:

    5 A !residir s audi"ncias das Juntas)

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    55 A e(ecutar as suas !r@!rias decisIes0 as !roferidas !ela Junta e auelas cu&a e(ecuo lhesfor de!recada)

    555 A dar !osse aos vogais noeados !ara a Junta0 ao %ecret+rio e aos deais funcion+rios da%ecretaria)

    5$ A convocar os su!lentes dos vogais0 no i!ediento destes)

    $ A re!resentar ao Presidente do Tribunal Regional da res!ectiva &urisdio0 no caso de falta deualuer vogal a ' -tr"s reuniIes consecutivas0 se otivo &ustificado0 !ara os fins do art. 2#2)

    $5 A des!achar os recursos inter!ostos !elas !artes0 fundaentando a deciso recorrida antesda reessa ao Tribunal Regional0 ou subetendoAos deciso da Junta0 no caso do art. F*)

    $55 A assinar as folhas de !agaento dos ebros e funcion+rios da Junta)

    $l5l A a!resentar ao Presidente do Tribunal Regional0 atE 1/ de fevereiro de cada ano0 orelat@rio dos trabalhos do ano anterior)

    5 A conceder edida liinar0 atE deciso final do !rocesso0 e reclaaIes trabalhistas uevise a tornar se efeito transfer"ncia disci!linada !elos !ar+grafos do artigo *F desta

    Consolidao.

    A conceder edida liinar0 atE deciso final do !rocesso0 e reclaaIes trabalhistas uevise reintegrar no e!rego dirigente sindical afastado0 sus!enso ou dis!ensado !eloe!regador.

    .1 C!-+t/(,ia 9u(,i!(a$ !s T"i#u(ais R+'i!(ais ! T"a#a$%!

    A co!et9ncia funcional dos Tribunais (egionais do Trabalho est fi5ada na0onsolidao das Beis do Trabalho e, rincial!ente, nos (egi!entos Fnternos dosTribunais, as %uest6es referentes K co!et9ncia de cada u!a das tur!as e se6es dosTribunais.

    Os T(T)s ode! ser di*ididos e! Tur!as ou no. ?re%uente!ente, esto a%ueles

    (egionais %ue t9! !aior n7!ero de !agistrados.

    A"t. 5;

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    e res!ectivos servidores)

    # as reclaaIes contra atos adinistrativos de seu !residente ou de ualuer de seusebros0 assi coo dos &u,zes de !rieira instncia e de seus funcion+rios.

    55 A s Turas:

    a &ulgar os recursos ordin+rios !revistos no art. F/0 al,nea a )

    b &ulgar os agravos de !etio e de instruento0 estes de decisIes denegat@rias de recursosde sua alada)

    c i!or ultas e deais !enalidades relativas e atos de sua co!et"ncia &urisdicional0 e&ulgar os recursos inter!ostos das decisIes das Juntas dos &u,zes de direito ue as i!usere.

    Par+grafo nico. Das decisIes das Turas no caber+ recurso !ara o Tribunal Pleno0 e(cetono caso do ite 50 al,nea UcU 0 inciso 10 d"ste artigo.

    A"t. 5;: A ;os Tribunais Regionais no divididos e Turas0 co!ete o &ulgaento dasatErias a ue se refere o artigo anterior0 e(ceto a de ue trata o inciso 5 da al,nea c do 5te 50coo os conflitos de &urisdio entre Turas.

    A"t. 5

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    co!et"ncia entre o %u!erior Tribunal de Justia e uaisuer tribunais0 entre Tribunais%u!eriores0 ou entre este e ualuer outro tribunal.

    ;tenteAse ue o art. 11*0 $0 da C9 no atribuiu co!et"ncia Justia do Trabalho !araa!reciar conflitos entre &u,zes vinculados a Tribunais diversos0 coo entre Juiz de Trabalho eJuiz de Direito0 ainda ue a atEria se&a trabalhista0 ua vez ue o referido inciso $ fala e@rgos co &urisdio trabalhista e no sobre atEria trabalhista. Desse odo0 nos teros doart. 1M/0 50 da C90 ainda ue a atEria se&a trabalhista0 se os &u,zes estivere vinculados aTribunais diversos0 a co!et"ncia !ara diriir o conflito E do %TJ.

    %e os conflitos fore entre $aras do Trabalho0 ou entre Juiz do Trabalho e Juiz deDireito co &urisdio trabalhista0 o TRT &ulgar+ o conflito.

    %e o conflito for entre TRTYs0 o T%T &ulgar+.

    %e o conflito se der entre Juiz do Trabalho e Juiz de Direito0 ou entre Juiz do Trabalho eJuiz 9ederal0 o %TJ decidir+.

    %e o conflito se der entre T%T e TJ0 ou TR90 o %T9 &ulgar+ o conflito.

    %e o conflito se der entre TRT e Juiz de Direito ou 9ederal0 o %TJ resolver+ o conflito.

    2. D!s s+"@i!s aui$ia"+s a Justia ! T"a#a$%!& as s+,"+ta"ias as 7a"as ! T"a#a$%!!s ist"i#ui!"+s !s !9i,iais + 8ustia + !9i,iais + 8ustia a@a$ia!"+s.

    ;lE dos &u,zes do trabalho0 as varas e os tribunais trabalhistas conta co a!resena dos servidores da &ustia do trabalho e dos @rgos de au(,lio0 ue realiza os atos!rocessuais e os servios burocr+ticos da &ustia.

    2.1 Das s+,"+ta"ias a 7a"as ! T"a#a$%!

    A"t. ;1=A Cada Junta ter+ 1 -ua secretaria0 sob a direo de funcion+rio ue o Presidentedesignar0 !ara e(ercer a funo de secret+rio0 e ue receber+0 alE dos vencientos

    corres!ondentes ao seu !adro0 a gratificao de funo fi(ada e lei.

    0onfor!e o referido disositi*o, as ecretarias das &aras do Trabalho so dirigidasor u! chefe, atual!ente cha!ado de -iretor de ecretaria, a %ue! cabe gerenciar aecretaria, dirigindo os funcionrios, sob a suer*iso do Juiz, be! co!o realizar todosos atos deter!inados elo 'uiz e raticar os atos rocessuais de sua co!et9ncia.

    A"t. ;11A Co!ete secretaria das Juntas:

    a o recebiento0 a autuao0 o andaento0 a guarda e a conservao dos !rocessos e outros!a!Eis ue lhe fore encainhados)

    b a anuteno do !rotocolo de entrada e sa,da dos !rocessos e deais !a!Eis)

    c o registro das decisIes)d a inforao0 s !artes interessadas e seus !rocuradores0 do andaento dos res!ectivos!rocessos0 cu&a consulta lhes facilitar+)

    e a abertura de vista dos !rocessos s !artes0 na !r@!ria secretaria)

    f a contage das custas devidas !elas !artes0 nos res!ectivos !rocessos)

    g o forneciento de certidIes sobre o ue constar dos livros ou do aruivaento dasecretaria)

    h a realizao das !enhoras e deais dilig"ncias !rocessuais)

    i o dese!enho dos deais trabalhos ue lhe fore coetidos !elo Presidente da Junta0 !araelhor e(ecuo dos servios ue lhe esto afetos.

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    As ecretarias das &aras do Trabalho, sob resonsabilidade do -iretor, ta!b+!ode! roferir alguns desachos no rocesso, co!o !era 'untada de docu!entos, noster!os do art. >@1, 2G, do 0P0.

    A"t. ;1A Co!ete es!ecialente aos secret+rios das Juntas de Conciliao e Julgaento:

    a su!erintender os trabalhos da secretaria0 velando !ela boa orde do servio)

    b cu!rir e fazer cu!rir as ordens eanadas do Presidente e das autoridades su!eriores)

    c subeter a des!acho e assinatura do Presidente o e(!ediente e os !a!Eis ue deva ser!or ele des!achados e assinados)

    d abrir a corres!ond"ncia oficial dirigida Junta e ao seu Presidente0 a cu&a deliberao ser+subetida)

    e toar !or tero as reclaaIes verbais nos casos de diss,dios individuais)

    f !roover o r+!ido andaento dos !rocessos0 es!ecialente na fase de e(ecuo0 e a!ronta realizao dos atos e dilig"ncias de!recadas !elas autoridades su!eriores)

    g secretariar as audi"ncias da Junta0 lavrando as res!ectivas atas)h subscrever as certidIes e os teros !rocessuais)

    i dar aos litigantes ci"ncia das reclaaIes e deais atos !rocessuais de ue deva terconheciento0 assinando as res!ectivas notificaIes)

    & e(ecutar os deais trabalhos ue lhe fore atribu,dos !elo Presidente da Junta.

    Par+grafo nico A 3s serventu+rios ue0 se otivo &ustificado0 no realizare os atos0 dentrodos !razos fi(ados0 sero descontados e seus vencientos0 e tantos dias uantos os doe(cesso.

    2. D!s ist"i#ui!"+s

    A"t. ;12 A 4as localidades e ue e(istir ais de ua Junta de Conciliao e Julgaentohaver+ u distribuidor.

    A"t. ;13A Co!ete ao distribuidor:

    a a distribuio0 !ela orde rigorosa de entrada0 e sucessivaente a cada Junta0 dos feitosue0 !ara esse fi0 lhe fore a!resentados !elos interessados)

    b o forneciento0 aos interessados0 do recibo corres!ondente a cada feito distribu,do)

    c a anuteno de # -dois fich+rios dos feitos distribu,dos0 sendo u organizado !elos noesdos reclaantes e o outro dos reclaados0 abos !or orde alfabEtica)

    d o forneciento a ualuer !essoa ue o solicite0 verbalente ou !or certido0 de

    inforaIes sobre os feitos distribu,dos)

    e a bai(a na distribuio dos feitos0 uando isto lhe for deterinado !elos Presidentes dasJuntas0 forando0 co as fichas corres!ondentes0 fich+rios !arte0 cu&os dados !odero serconsultados !elos interessados0 as no sero encionados e certidIes.

    A"t. ;14A 3s distribuidores so designados !elo Presidente do Tribunail Regional dentre osfuncion+rios das Juntas e do Tribunal Regional0 e(istentes na esa localidade0 e ao esoPresidente diretaente subordinados.

    2.2 O9i,iais + Justia

    ;rt. 2#1 A 5ncube aos 3ficiais de Justia e 3ficiais de Justia ;valiadores da Justia doTrabalho a realizao dos atos decorrentes da e(ecuo dos &ulgados das Juntas de

    Conciliao e Julgaento e dos Tribunais Regionais do Trabalho0 ue lhes fore coetidos!elos res!ectivos Presidentes.

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    9acilidade no acesso &ustia0 inclusive se a !resena de advogado -artigo 2F10 da CLT e a!ossibilidade de !etio verbal -artigo *M0 da CLT. 4o se trata do eso !rinc,!io da!roteo do Direito Baterial do Trabalho0 e si ua intensidade !rotetiva do trabalhador a fide lhe assegurar alguas !rerrogativas !rocessuais !ara co!ensar enventuais entraves ueenfrenta ao !rocurar a Justia do Trabalho e razo da hi!ossufici"ncia econNica e0 uitasvezes0 da dificuldade e !rovar suas alegaIes0 !ois via de regra0 os docuentos da relao

    de e!rego0 fica na !osse do e!regador)#Fi(9!"-a$ia+: bora o !rocediento se&a de certa fora inforal0 isso no significa uecertas foralidades no deva ser observadas0 inclusive sobre a docuentao do!rocediento0 !ois o !rocediento escrito E ua garantia da seriedade do !rocesso)

    ,F,+$+"ia+. Tal caracter,stica se ostra0 vez ue o trabalhador !ostula u crEdito denatureza alientar)

    Fsi-$i,ia+.4o h+ coo se negar ue o Processo do Trabalho E ais si!les e enosburocr+tico ue o Processo Civil.

    +F!"a$ia+.3 !rocesso do trabalho E essencialente u !rocediento oral. bora este!rinc,!io tabE faa !arte do Direito Processual Cou0 no Processo do Trabalho ele se

    acentua0 co a !riazia da !alavra) concentrao dos atos !rocessuais e audi"ncia) aiorinteratividade ente &uiz e !artes) irrecorribilidade das decisIes interlocut@rias e identidade f,sicado &uiz .

    9F u- !+" -ais a,+(tua! ! Jui) ! T"a#a$%! (a Di"+*! ! P"!,+ss!: 3 artigo 2/0 daCLT !ossibilita ao &uiz do trabalho aiores !oderes na direo do !rocesso0 !odendo We(officioX0 deterinar ualuer dilig"ncia !rocessual0 inclusive so a!los os !oderes instrut@riosdo &uiz do trabalho.

    'F "!,+i-+(t! -ais 'i$ (*! %a@+(! ! "!,+ss! + ++,u*! !is +st+ u- 9as+ !"!,+ss!"!,+i-+(t! si(,"ti,!F&Confore o artigo 20 da CLT0 a e(ecuo da sentenatrabalhista !oder+ ser !roovida de of,cio !elo &uiz do trabalho)

    %F i""+,!""i#i$ia+ i-+iata as +,is+s i(t+"$!,ut>"ias

    3.1 Da a$i,a*! su#sii"ia ! CPC a! "!,+ss! t"a#a$%ista

    3 art.2F da CLT disci!lina os reuisitos !ara a!licao subsidi+ria do DireitoProcessual Cou ao Processo do Trabalho0 co a seguinte redao:

    ;rt. 2F 4os casos oissos0 o direito !rocessual cou ser+ fonte subsidi+ria dodireito !rocessual do trabalho0 e(ceto nauilo e ue for inco!at,vel co as norasdeste T,tulo.

    Confore a redao do referido dis!ositivo legal0 so reuisitos !ara a a!licao doC@digo de Processo Civil ao Processo do Trabalho:

    aoisso da CLT0 isto E0 uando a CLT0 ou a legislao !rocessual e(travagante no disci!linaa atEria)

    bco!atibilidade co os !rinc,!ios ue rege o !rocesso do trabalho. $ale dizer: a nora doCPC alE de ser co!at,vel co as regras ue rege o Processo do Trabalho0 deve serco!at,vel co os !rinc,!ios ue norteia o Direito Processual do Trabalho0 +(ie o acessodo trabalhador Justia.

    4. D!s at!s t+"-!s + "a)!s "!,+ssuais.

    ;rt. 22M A 3s atos !rocessuais sero !blicos salvo uando o contr+rio deterinar o interesse

    social0 e realizarAseAo nos dias teis das s #M horas.Par+grafo nico A ; !enhora !oder+ realizarAse e doingo ou dia feriado0 ediante

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    autorizao e(!ressa do &uiz ou !residente.

    ;rt. 221 A 3s atos e teros !rocessuais !odero ser escritos a tinta0 datilografados ou acaribo.

    ;rt. 22# A 3s atos e teros !rocessuais0 ue deva ser assinados !elas !artes interessadas0uando estas0 !or otivo &ustificado0 no !ossa faz"Alo0 sero firados a rogo0 na !resena

    de # testeunhas0 se!re ue no houver !rocurador legalente constitu,do.

    ;rt. 22' A 3s teros relativos ao oviento dos !rocessos constaro de si!les notas0datadas e rubricadas !elos secret+rios ou escrives.

    ;rt. 22* A %alvo dis!osio e contr+rio0 os !razos !revistos neste T,tulo contaAse0 conforeo caso0 a !artir da data e ue for feita !essoalente0 ou recebida a notificao0 dauela eue for !ublicado o edital no &ornal oficial ou no ue !ublicar o e(!ediente da Justia doTrabalho0 ou0 ainda0 dauela e ue for afi(ado o edital na sede da Junta0 Ju,zo ou Tribunal.

    Par+grafo nico A TratandoAse de notificao !ostal0 no caso de no ser encontrado odestinat+rio ou no de recusa de recebiento0 o Correio ficar+ obrigado0 sob !ena deres!onsabilidade do servidor0 a devolv"Ala0 no !razo de * horas0 ao Tribunal de orige.

    ;rt. 22/ A 3s !razos estabelecidos neste T,tulo contaAse co e(cluso do dia do coeo eincluso do dia do venciento0 e so cont,nuos e irrelev+veis0 !odendo0 entretanto0 ser!rorrogados !elo te!o estritaente necess+rio !elo &uiz ou tribunal0 ou e virtude de foraaior0 devidaente co!rovada.

    Par+grafo nico A 3s !razos ue se vencere e s+bado0 doingo ou dia feriado0 terinarono !rieiro dia til seguinte.

    ;rt. 22 A 3 venciento dos !razos ser+ certificado nos !rocessos !elos escrives ousecret+rios.

    ;rt. 222 A 3s reuerientos e docuentos a!resentados0 os atos e teros !rocessuais0 as!etiIes ou razIes de recursos e uaisuer outros !a!Eis referentes aos feitos foraro os

    autos dos !rocessos0 os uais ficaro sob a res!onsabilidade dos escrives ou secret+rios.;rt. 22 A 3s autos dos !rocessos da Justia do Trabalho0 no !odero sair dos cart@rios ousecretarias0 salvo se solicitados !or advogados regularente constitu,do !or ualuer das!artes0 ou uando tivere de ser reetidos aos @rgos co!etentes0 e caso de recurso oureuisio.

    ;rt. 22F A ;s !artes0 ou seus !rocuradores0 !odero consultar0 co a!la liberdade0 os!rocessos nos cart@rios ou secretarias.

    ;rt. 2M A 3s docuentos &untos aos autos !odero ser desentranhados soente de!ois defindo o !rocesso0 ficando traslado.

    ;rt. 21 A ;s !artes !odero reuerer certidIes dos !rocessos e curso ou aruivados0 as

    uais sero lavradas !elos escrives ou secret+rios.Par+grafo nico A ;s certidIes dos !rocessos ue correre e segredo de &ustia de!enderode des!acho do &uiz ou !residente.

    ;rt. 2# A %o isentos de selo as reclaaIes0 re!resentaIes0 reuerientos. atos e!rocessos relativos Justia do Trabalho.

    5. Da ist"i#ui*!.

    ;rt. 2' A ; distribuio das reclaaIes ser+ feita entre as Juntas de Conciliao eJulgaento0 ou os Ju,zes de Direito do C,vel0 nos casos !revistos no art. F0 G 1H0 !ela orderigorosa de sua a!resentao ao distribuidor0 uando o houver.

    Art. @@4 A co!et9ncia dos Ju"zos de -ireito, %uando in*estidos na ad!inistrao da

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    Justia do Trabalho, + a !es!a das Juntas de 0onciliao e Julga!ento, na for!a daeo FF do 0a"tulo FF.

    >G =as localidades onde hou*er !ais de u! Ju"zo de -ireito a co!et9ncia +deter!inada, entre os Ju"zes do 0"*el, or distribuio ou ela di*iso 'udiciria local,na confor!idade da lei de organizao resecti*a.

    ;rt. 2* A ;s reclaaIes sero registradas e livro !r@!rio0 rubricado e todas as folhas !elaautoridade a ue estiver subordinado o distribuidor.

    ;rt. 2/ A 3 distribuidor fornecer+ ao interessado u recibo do ual constaro0 essencialente0o noe do reclaante e do reclaado0 a data da distribuio0 o ob&eto da reclaao e a Juntaou o Ju,zo a ue coube a distribuio.

    ;rt. 2 A ; reclaao verbal ser+ distribu,da antes de sua reduo a tero.

    Par+grafo nico A Distribu,da a reclaao verbal0 o reclaante dever+0 salvo otivo de foraaior0 a!resentarAse no !razo de / dias0 ao cart@rio ou secretaria0 !ara reduziAla a tero0 soba !ena estabelecida no art. 2'1.

    Art. > A%uele %ue, tendo aresentado ao distribuidor recla!ao *erbal, no se

    aresentar, no razo estabelecido no argrafo 7nico do art. V@, K Junta ou Ju"zoara faz9lo to!ar or ter!o, incorrer na ena de erda, elo razo de @ #seis$!eses, do direito de recla!ar erante a Justia do Trabalho.

    ;rt. 22 A ; reclaao escrita dever+ ser forulada e # vias e desde logo aco!anhada dosdocuentos e ue se fundar.

    ;rt. 2 A 9eita a distribuio0 a reclaao ser+ reetida !elo distribuidor Junta ou Ju,zoco!etente0 aco!anhada do bilhete de distribuio.

    ;. Das ,ustas + +-!$u-+(t!s.

    ;rt. 2F. 4os diss,dios individuais e nos diss,dios coletivos do trabalho0 nas aIes e!rocedientos de co!et"ncia da Justia do Trabalho0 be coo nas deandas !ro!ostas!erante a Justia stadual0 no e(erc,cio da &urisdio trabalhista0 as custas relativas ao!rocesso de conheciento incidiro base de #Z0 observado o ,nio de R[ 1M0* e serocalculadas:

    5 \ uando houver acordo ou condenao0 sobre o res!ectivo valor)

    55 \ uando houver e(tino do !rocesso0 se &ulgaento do Erito0 ou &ulgado totalentei!rocedente o !edido0 sobre o valor da causa)

    555 \ no caso de !roced"ncia do !edido forulado e ao declarat@ria e e ao constitutiva0sobre o valor da causa)

    5$ \ uando o valor for indeterinado0 sobre o ue o &uiz fi(ar.

    G 1o ;s custas sero !agas !elo vencido0 a!@s o trnsito e &ulgado da deciso. 4o caso derecurso0 as custas sero !agas e co!rovado o recolhiento dentro do !razo recursal.

    G #o 4o sendo l,uida a condenao0 o &u,zo arbitrarAlheA+ o valor e fi(ar+ o ontante dascustas !rocessuais.

    G 'o %e!re ue houver acordo0 se de outra fora no for convencionado0 o !agaento dascustas caber+ e !artes iguais aos litigantes.

    G *o 4os diss,dios coletivos0 as !artes vencidas res!ondero solidariaente !elo !agaentodas custas0 calculadas sobre o valor arbitrado na deciso0 ou !elo Presidente do Tribunal.

    ;rt. 2FA;. 4o !rocesso de e(ecuo so devidas custas0 se!re de res!onsabilidade doe(ecutado e !agas ao final0 de conforidade co a seguinte tabela:

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    5 \ autos de arreatao0 de ad&udicao e de reio: /Z sobre o res!ectivo valor0 atE o+(io de R[ 1.F1/0')

    55 \ atos dos oficiais de &ustia0 !or dilig"ncia certificada:

    a. e zona urbana: R[ 110M)

    b. e zona rural: R[ ##01')

    555 \ agravo de instruento: R[ **0#)

    5$ \ agravo de !etio: R[ **0#)

    $ \ ebargos e(ecuo0 ebargos de terceiro e ebargos arreatao: R[ **0#)

    $5 \ recurso de revista: R[ //0'/)

    $55 \ i!ugnao sentena de liuidao: R[ //0'/)

    $555 \ des!esa de arazenage e de!@sito &udicial \ !or dia: M01Z do valor da avaliao)

    5 \ c+lculos de liuidao realizados !elo contador do &u,zo \ sobre o valor liuidado: M0/Z atE

    o liite de R[ '0*)

    ;rt. 2FA

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    na !retenso ob&eto da !er,cia0 salvo se benefici+ria de &ustia gratuita.

    (idison Bucas de 0ar*alho