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Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 01 - Norminha 318 - 09/07/2015 Norminha DESDE 18/08/2009 - Toda quinta-feira a serviço da segurança, saúde e higiene ocupacional; meio ambiente; logística; informações e atividades relacionadas ao trabalho - DESDE 18/08/2009 Assinatura gratuita [email protected] ANO 07 Nº 318 09/07/2015 Colégio Estadual Polivalente oferece cursos técnicos gratuitos em Londrina (PR) Escola oferece o PROEJA (Técnico em Segurança do Trabalho) para aqueles que ainda não tem o ensino médio Colégio Estadual Polivalente Confraternização de Aula Inaugural do primeiro semestre de 2015 sino Médio; Integrado ao Ensino Médio, matutino, com duração de 4 anos, para alunos que concluíram a 8ª série do En- sino Fundamental. CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES Subsequente, noturno, com duração de 2 anos, para quem concluiu o Ensino Médio; Integrado ao Ensino Médio, ma- tutino, com duração de 4 anos, para alu- nos que concluíram a 8ª série do Ensino Fundamental. CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO Subsequente, noturno, com duração de 18 meses, para quem concluiu o En- sino Médio. Na Modalidade Jovens e Adultos, aci- ma de 18 anos que não concluíram o en- sino médio, antigo 2º grau, duração de 3 anos (noturno). Fonte: oftalmologista Luiz Sérgio Grecca Jr, especialista em plástica ocular, vias lacrimais e órbita do D’Olhos Hospital Dia – Rio Preto (SP) maquiagem com ami- gas? Não faz intervalos ao usar o com- putador por longos períodos? Não res- peita o prazo de validade da lente de con- tato? Costuma usar colírio sem indica- ção médica? Utiliza água boricada ou so- ro fisiológico para limpar os olhos? Ad- quire óculos de sol de procedência duvi- dosa? Não visita regularmente o oftal- mologista? Se você concordou com pelo menos três das afirmações é hora de li- gar o sinal de alerta. O Dia Mundial da Saúde Ocular, celebrado dia 10 de julho reforça a importância dos cuidados com a visão, diagnóstico precoce e alerta pa- ra o número dos casos de cegueira que poderiam ser evitados. No Brasil, existem mais de 6,5 mi- lhões de pessoas com deficiência visual, sendo 582 mil cegas, segundo dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Levanta- mento da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que de cada dez casos de perda de visão, oito poderiam ser evita- dos, se detectados precocemente, com visitas periódicas ao oftalmologista. Para o oftalmologista Luiz Sérgio Grecca Jr, especialista em Plástica Ocu- lar, Vias Lacrimais e Órbita do D’Olhos Hospital Dia, a estatística poderia ser re- duzida consideravelmente com simples medidas de prevenção. Portanto, é pre- ciso repensar a importância que se tem dado aos cuidados com os olhos. “Em- bora a maioria dos problemas oftalmoló- gicos se manifeste a partir dos 40 anos, é aconselhável que a primeira consulta seja feita nos primeiros anos de vida, an- Dia Mundial da Saúde Ocular alerta sobre a importância dos cuidados diários para a saúde dos olhos A data serve de alerta para cuidados com a visão e dados mundiais referentes à ce- gueira. Programa de proteção a empregos é para todos os setores, diz ministro ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Ros- setto, disse nesta quarta (08/07), que o Programa de Proteção ao Emprego, cria- do pelo governo federal para estimular a permanência dos trabalhadores em em- presas que se encontram em dificulda- des financeiras temporárias, é voltado para as empresas de todos os setores e tamanhos. O Programa de Proteção ao Emprego (PPE) propõe diminuir em até 30% as horas de trabalho, com redução propor- cional do salário pago pelo empregador. A medida ainda tem 15 dias para ser re- gulamentada e começar a produzir efei- tos, e precisa ser aprovada pelo Con- gresso em 60 dias (prorrogáveis por mais 60) para não perder a validade. No novo programa, a diferença do salário será parcialmente compensada pelo go- verno, que vai pagar ao trabalhador 50% da perda, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) – fundo que já está deficitário. Essa compensa- ção está limitada a R$ 900,84, corres- pondente a 65% do valor do maior bene- fício do seguro-desemprego, hoje em R$ 1.385,91. “Ele é um programa de livre adesão. Todas as empresas podem aderir ao pro- grama independente do seu tamanho até final de dezembro, desde que estejam passando por algum momento de difi- culdade. O programa não premia inefici- ência empresarial. A empresa deve com- provar dificuldade econômico-financei- ra", disse. A procura está centrada na indústria de metal mecânica, química, máquinas agríco- las, que já têm manifestado disposição de aderir ao programa”. abertas as inscrições para o 2º semestre do ano letivo de 2015 dos cur- sos de educação profissional gratuitos no Colégio Estadual Polivalente de Lon- drina (PR). Interessados devem comparecerem na Secretaria do Colégio que fica na Rua Figueira 411, Jardim Santa Rita, nos ho- rários das 08 às 17h30 e das 19 às 21h 30. Demais informações pelo fone (43) 3338-5018 ou através do site: www.ldapolivalente.seed.pr.gov.br DOCUMENTOS NECESSÁRIOS Original e xérox do RG/CPF, histórico do Ensino Fundamental e Ensino Médio, comprovante de renda familiar (carteira de trabalho, declaração, holerite), certi- dão de nascimento/casamento, compro- vante de residência (somente Copel); Declaração da instituição particular se estudou como bolsista. Os cursos que estão sendo ofereci- dos gratuitamente são: CURSO TÉCNICO EM ALIMENTOS Subsequente, noturno, com duração de 18 meses, para quem concluiu o En- PPE - Um Programa que pode preservar empregos Por Sergio Luiz Leite * tarde do dia 6 de julho de 2015, re- presentando os trabalhadores dos seg- mentos industriais pela Força Sindical, estivemos no Palácio do Planalto, junto com os representantes das demais cen- trais sindicais e de entidades empresa- riais e governamentais, para o lança- mento da MP (Medida Provisória) que institui o Plano de Proteção ao Emprego, o PPE. O programa é um mecanismo de de- fesa do emprego, e que valoriza a nego- ciação coletiva, construído nos últimos anos, através do encaminhamento de uma série de sugestões para o governo federal, proveniente de avaliações e es- tudos de diferentes categorias profissio- nais, representadas por suas entidades de classe. Sendo assim, foi construído um ins- trumento que possibilita a manutenção de empregos para ser utilizado em mo- mentos de crise, a exemplo do que esta- mos vivenciando, que institui um acor- do, referendado de forma tripartite, ou seja, pelo governo, com o acompanha- mento dos representantes máximos dos trabalhadores e empresas, em garantia da estabilidade no emprego, durante to- do o seu decorrer. O programa estabelece que, através de Acordos Coletivos com as entidades sindicais, um grande número de empre- sas, com dificuldades financeiras tem- porárias, possa reduzir a jornada de tra- balho de seus funcionários em até 30%, e com a redução proporcional nos salá- rios pagos pelos empregadores, por pra- zos de até seis meses, que podem ser prorrogáveis por mais seis meses, a- crescido de 1/3 a mais de estabilidade. Por exemplo: com o acordo de 6 meses, garante-se uma estabilidade de 8 meses. E num acordo de 12 meses, a estabilida- de ficaria garantida pelo prazo de 16 me- ses. Ficando também criada uma comis- são de trabalhadores para acompanha- mento do acordo. Na prática, o governo passa a bancar com até 50% da redução dos salários, provenientes dos recursos do FAT (Fun- do de Amparo do Trabalhador), visto um limite de 65% do teto do Seguro Desem- prego, ou seja, R$ 900,84, e com a ga- rantia de emprego no decorrer de todo o tes mesmo do início da alfabetização e com acompanhamento anual. Por meio de exames clínicos e de testes comple- mentares podem ser diagnosticados e- ventuais alterações e problemas ocula- res que, apesar de muitos deles não se- rem evitados, podem ser controlados e terem melhor resultado a partir de um diagnóstico precoce”, diz. Os problemas oculares mais comuns de 0 a 8 anos são: ambliopia, estrabis- mo, doenças infecciosas, catarata con- gênita e glaucoma congênito, além da retinopatia da prematuridade. Na faixa e- tária entre 8 a 40 anos geralmente sur- gem as alterações de refração, ou seja, miopia, hipermetropia e astigmatismo, além das doenças infecciosas. Já acima de 40 anos, 100% da população apre- senta, por exemplo, processo de vista cansada (presbiopia) e também é maior a incidência de hipermetropia, catarata, glaucoma, retinopatia diabética e dege- neração macular relacionada à idade. As principais causas de cegueira evi- tável do adulto são a catarata, o glauco- ma, a retinopatia diabética e a degene- ração macular relacionada à idade. De acordo com relatório do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), os nú- meros, que já são alarmantes, tendem a piorar ainda mais. A previsão é que em 2020 o número de cegos no planeta che- gue a 76 milhões de pessoas. Diante dis- so, as ações em torno do Dia Mundial da Saúde Ocular e do Dia Mundial da Visão têm por objetivo sensibilizar as pessoas para o Programa Visão 2020: O Direito à Visão, cujo grande desafio é erradicar os casos de cegueira evitável em nível mun- dial até o ano de 2020. período de vigência do acordo, mais 1/3, e com a criação de um comitê tripartite, para acompanhamento, e de um conse- lho interministerial, formado pelo Minis- tério do Trabalho e Emprego, Ministério da Finança, Ministério do Planejamento, Ministério da Indústria e Comércio e pela Secretaria Geral da Presidência, com a- tribuição de identificar os setores neces- sitados, e acompanhar os acordos. Defendemos todas as formas e ações que possam sanar o desemprego, so- bretudo na indústria, em que se incidam todos os aspectos no âmbito social e tra-balhista, para a erradicação da crise, com a preservação de direitos, e contra a desindustrialização, em benefício de toda a sociedade. Nesse sentido, consi- deramos que o PPE é sem duvida um mecanismo mais eficiente e protetor comparado às diversas modalidades de afastamento de trabalhadores existen- tes, tais como, férias coletivas, layoffs, Programas de Demissão Voluntária (PD- Vs), flexibilização de jornada por banco de horas e afins, mas que, ao ser apre- ciado no Congresso Nacional, necessita ser pontualmente melhorado. Precisamos continuar atentos e co- brar do governo medidas econômicas inclusivas, que valorizem o trabalhador e que sejam capazes de promover um crescimento econômico sustentável de longo prazo. *Sergio Luiz Leite, Serginho, é presidente da FEQUIMFAR (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo), 1º Secretário da Força Sindical e Conselheiro Membro Titular do CODEFAT/MTE Representantes de Centrais Sindicais reunidos no lançamento da MP PPE Clique AQUI e obtenha todas as informações, formas de pagamento, como fazer sua inscrição e conteúdo programático Pressão para cumprir metas aumenta distúrbios em bancários Médica da Fundacentro diz que assédio moral e cobrança por metas abusivas podem levar a ansiedade, dificuldade para dormir até depressão e síndrome do pânico Fonte: Rádio Brasil Atual – A médica Maria Maeno, pesquisadora da Fundacentro, diz que a rotina dos trabalhadores bancários é propícia ao surgimento de doenças e que metas abusivas, pressão, cobrança e ambiente instável são responsáveis pelo cenário. “A categoria sofre com pressão violenta da chefia, muitas vezes com hu- milhação”, afirma. Os bancos apresentam crescimento cada vez mais expressivo, independente do cenário econômico, o que pode im- pactar negativamente o ambiente de tra- balho: “Bancários enfrentam um mo- mento de trabalho com intensificação do ritmo. Trabalham muito mais com me- nos gente, especialmente no setor de vendas”. A pressão em cumprir as metas é um dos principais fatores que desencadeiam os distúrbios. “Caso o trabalhador não cumpra, pode sofrer discriminação, mais pressão ainda, assédio moral e até ficar na mira das demissões”, diz. Os distúrbios são de origem psicossomáti- ca: “Ansiedade e dificuldade para dormir, muitas vezes evoluem para quadros de depressão grave e síndrome do pânico”. Os trabalhadores do Bradesco fazem campanha para proteger aquele que por- ventura seja afastado e retorna após este período. “Você pode imaginar como é delicada a situação do trabalhador que esteve, ou está doente, e deve retornar ao trabalho”, argumenta a médica. “Quando a doença tem relação com o trabalho, é mais difícil ainda a adaptação. Imagina uma pessoa com transtorno de- pressivo retornando a um ambiente competitivo, sobre intensa pressão, ten- do que vender e bater metas”, observa. Ouça entrevista. Assinatura gratuita: Informe seu nome completo, sua profissão, sua cidade/estado e e-mail que queira receber nossas edições para: [email protected] Seleção de boas informações toda quinta-feira Curso de HO em Pato Branco (PR) Será realizado em Pato Branco (PR), com carga horária de 30 horas, o Curso de Higiene Ocupacional com prática de uso de equipamentos de medições. O curso será nos dias 30 e 31 de julho e 01 de agosto de 2015 e terá como instrutor Ivomar Mezoni. As inscrições devem serem feias junto ao telefone (46) 9101-9999 e/ou [email protected] Volks e Mercedes devem aderir a programa

Norminha Nº 318€¦ · Confraternização de Aula Inaugural do primeiro semestre de 2015 Fonte: oftalmologista Luiz Sérgio Grecca Jr, sino Médio; Integrado ao Ensino Médio, matutino,

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Page 1: Norminha Nº 318€¦ · Confraternização de Aula Inaugural do primeiro semestre de 2015 Fonte: oftalmologista Luiz Sérgio Grecca Jr, sino Médio; Integrado ao Ensino Médio, matutino,

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 01 - Norminha 318 - 09/07/2015

Norminha DESDE 18/08/2009 - Toda quinta-feira a serviço da segurança, saúde e higiene ocupacional; meio ambiente; logística; informações e atividades relacionadas ao trabalho - DESDE 18/08/2009

Assinatura gratuita

[email protected]

ANO 07

Nº 318

09/07/2015

Colégio Estadual Polivalente oferece cursos técnicos

gratuitos em Londrina (PR) Escola oferece o PROEJA (Técnico em Segurança do Trabalho) para

aqueles que ainda não tem o ensino médio Colégio Estadual Polivalente

Confraternização de Aula Inaugural do primeiro semestre de 2015

sino Médio; Integrado ao Ensino Médio,

matutino, com duração de 4 anos, para

alunos que concluíram a 8ª série do En-

sino Fundamental.

CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES

Subsequente, noturno, com duração

de 2 anos, para quem concluiu o Ensino

Médio; Integrado ao Ensino Médio, ma-

tutino, com duração de 4 anos, para alu-

nos que concluíram a 8ª série do Ensino

Fundamental.

CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO

TRABALHO

Subsequente, noturno, com duração

de 18 meses, para quem concluiu o En-

sino Médio.

Na Modalidade Jovens e Adultos, aci-

ma de 18 anos que não concluíram o en-

sino médio, antigo 2º grau, duração de 3

anos (noturno).

Fonte: oftalmologista Luiz Sérgio Grecca Jr, especialista em plástica ocular, vias lacrimais e órbita do D’Olhos Hospital Dia – Rio Preto (SP)

maquiagem com ami-

gas? Não faz intervalos ao usar o com-

putador por longos períodos? Não res-

peita o prazo de validade da lente de con-

tato? Costuma usar colírio sem indica-

ção médica? Utiliza água boricada ou so-

ro fisiológico para limpar os olhos? Ad-

quire óculos de sol de procedência duvi-

dosa? Não visita regularmente o oftal-

mologista? Se você concordou com pelo

menos três das afirmações é hora de li-

gar o sinal de alerta. O Dia Mundial da

Saúde Ocular, celebrado dia 10 de julho

reforça a importância dos cuidados com

a visão, diagnóstico precoce e alerta pa-

ra o número dos casos de cegueira que

poderiam ser evitados.

No Brasil, existem mais de 6,5 mi-

lhões de pessoas com deficiência visual,

sendo 582 mil cegas, segundo dados do

último censo do Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE). Levanta-

mento da Organização Mundial da Saúde

(OMS) aponta que de cada dez casos de

perda de visão, oito poderiam ser evita-

dos, se detectados precocemente, com

visitas periódicas ao oftalmologista.

Para o oftalmologista Luiz Sérgio

Grecca Jr, especialista em Plástica Ocu-

lar, Vias Lacrimais e Órbita do D’Olhos

Hospital Dia, a estatística poderia ser re-

duzida consideravelmente com simples

medidas de prevenção. Portanto, é pre-

ciso repensar a importância que se tem

dado aos cuidados com os olhos. “Em-

bora a maioria dos problemas oftalmoló-

gicos se manifeste a partir dos 40 anos,

é aconselhável que a primeira consulta

seja feita nos primeiros anos de vida, an-

Dia Mundial da Saúde Ocular alerta sobre a importância dos cuidados

diários para a saúde dos olhos

A data serve de alerta para cuidados com a visão e dados mundiais referentes à ce-

gueira.

Programa de proteção a empregos é

para todos os setores, diz

ministro ministro-chefe da Secretaria-Geral da

Presidência da República, Miguel Ros-

setto, disse nesta quarta (08/07), que o

Programa de Proteção ao Emprego, cria-

do pelo governo federal para estimular a

permanência dos trabalhadores em em-

presas que se encontram em dificulda-

des financeiras temporárias, é voltado

para as empresas de todos os setores e

tamanhos.

O Programa de Proteção ao Emprego

(PPE) propõe diminuir em até 30% as

horas de trabalho, com redução propor-

cional do salário pago pelo empregador.

A medida ainda tem 15 dias para ser re-

gulamentada e começar a produzir efei-

tos, e precisa ser aprovada pelo Con-

gresso em 60 dias (prorrogáveis por

mais 60) para não perder a validade. No

novo programa, a diferença do salário

será parcialmente compensada pelo go-

verno, que vai pagar ao trabalhador 50%

da perda, com recursos do Fundo de

Amparo ao Trabalhador (FAT) – fundo

que já está deficitário. Essa compensa-

ção está limitada a R$ 900,84, corres-

pondente a 65% do valor do maior bene-

fício do seguro-desemprego, hoje em R$

1.385,91.

“Ele é um programa de livre adesão.

Todas as empresas podem aderir ao pro-

grama independente do seu tamanho até

final de dezembro, desde que estejam

passando por algum momento de difi-

culdade. O programa não premia inefici-

ência empresarial. A empresa deve com-

provar dificuldade econômico-financei-

ra", disse.

A procura está centrada na indústria de

metal mecânica, química, máquinas agríco-

las, que já têm manifestado disposição de

aderir ao programa”.

abertas as inscrições para o 2º

semestre do ano letivo de 2015 dos cur-

sos de educação profissional gratuitos

no Colégio Estadual Polivalente de Lon-

drina (PR).

Interessados devem comparecerem

na Secretaria do Colégio que fica na Rua

Figueira 411, Jardim Santa Rita, nos ho-

rários das 08 às 17h30 e das 19 às 21h

30.

Demais informações pelo fone (43)

3338-5018 ou através do site:

www.ldapolivalente.seed.pr.gov.br

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

Original e xérox do RG/CPF, histórico

do Ensino Fundamental e Ensino Médio,

comprovante de renda familiar (carteira

de trabalho, declaração, holerite), certi-

dão de nascimento/casamento, compro-

vante de residência (somente Copel);

Declaração da instituição particular se

estudou como bolsista.

Os cursos que estão sendo ofereci-

dos gratuitamente são:

CURSO TÉCNICO EM ALIMENTOS

Subsequente, noturno, com duração

de 18 meses, para quem concluiu o En-

PPE - Um Programa que pode preservar empregos

Por Sergio Luiz Leite *

tarde do dia 6 de julho de 2015, re-

presentando os trabalhadores dos seg-

mentos industriais pela Força Sindical,

estivemos no Palácio do Planalto, junto

com os representantes das demais cen-

trais sindicais e de entidades empresa-

riais e governamentais, para o lança-

mento da MP (Medida Provisória) que

institui o Plano de Proteção ao Emprego,

o PPE.

O programa é um mecanismo de de-

fesa do emprego, e que valoriza a nego-

ciação coletiva, construído nos últimos

anos, através do encaminhamento de

uma série de sugestões para o governo

federal, proveniente de avaliações e es-

tudos de diferentes categorias profissio-

nais, representadas por suas entidades

de classe.

Sendo assim, foi construído um ins-

trumento que possibilita a manutenção

de empregos para ser utilizado em mo-

mentos de crise, a exemplo do que esta-

mos vivenciando, que institui um acor- do, referendado de forma tripartite, ou

seja, pelo governo, com o acompanha- mento dos representantes máximos dos

trabalhadores e empresas, em garantia

da estabilidade no emprego, durante to-

do o seu decorrer.

O programa estabelece que, através

de Acordos Coletivos com as entidades

sindicais, um grande número de empre-

sas, com dificuldades financeiras tem-

porárias, possa reduzir a jornada de tra-

balho de seus funcionários em até 30%,

e com a redução proporcional nos salá-

rios pagos pelos empregadores, por pra-

zos de até seis meses, que podem ser

prorrogáveis por mais seis meses, a-

crescido de 1/3 a mais de estabilidade.

Por exemplo: com o acordo de 6 meses,

garante-se uma estabilidade de 8 meses.

E num acordo de 12 meses, a estabilida-

de ficaria garantida pelo prazo de 16 me-

ses. Ficando também criada uma comis-

são de trabalhadores para acompanha-

mento do acordo.

Na prática, o governo passa a bancar

com até 50% da redução dos salários,

provenientes dos recursos do FAT (Fun- do de Amparo do Trabalhador), visto um

limite de 65% do teto do Seguro Desem-

prego, ou seja, R$ 900,84, e com a ga-

rantia de emprego no decorrer de todo o

tes mesmo do início da alfabetização e

com acompanhamento anual. Por meio

de exames clínicos e de testes comple-

mentares podem ser diagnosticados e-

ventuais alterações e problemas ocula-

res que, apesar de muitos deles não se-

rem evitados, podem ser controlados e

terem melhor resultado a partir de um

diagnóstico precoce”, diz.

Os problemas oculares mais comuns

de 0 a 8 anos são: ambliopia, estrabis-

mo, doenças infecciosas, catarata con-

gênita e glaucoma congênito, além da

retinopatia da prematuridade. Na faixa e-

tária entre 8 a 40 anos geralmente sur-

gem as alterações de refração, ou seja,

miopia, hipermetropia e astigmatismo,

além das doenças infecciosas. Já acima

de 40 anos, 100% da população apre-

senta, por exemplo, processo de vista

cansada (presbiopia) e também é maior

a incidência de hipermetropia, catarata,

glaucoma, retinopatia diabética e dege-

neração macular relacionada à idade.

As principais causas de cegueira evi-

tável do adulto são a catarata, o glauco-

ma, a retinopatia diabética e a degene-

ração macular relacionada à idade.

De acordo com relatório do Conselho

Brasileiro de Oftalmologia (CBO), os nú-

meros, que já são alarmantes, tendem a

piorar ainda mais. A previsão é que em

2020 o número de cegos no planeta che-

gue a 76 milhões de pessoas. Diante dis-

so, as ações em torno do Dia Mundial da

Saúde Ocular e do Dia Mundial da Visão

têm por objetivo sensibilizar as pessoas

para o Programa Visão 2020: O Direito à

Visão, cujo grande desafio é erradicar os

casos de cegueira evitável em nível mun-

dial até o ano de 2020.

período de vigência do acordo, mais 1/3,

e com a criação de um comitê tripartite,

para acompanhamento, e de um conse-

lho interministerial, formado pelo Minis-

tério do Trabalho e Emprego, Ministério

da Finança, Ministério do Planejamento,

Ministério da Indústria e Comércio e pela

Secretaria Geral da Presidência, com a-

tribuição de identificar os setores neces-

sitados, e acompanhar os acordos.

Defendemos todas as formas e ações

que possam sanar o desemprego, so-

bretudo na indústria, em que se incidam

todos os aspectos no âmbito social e

tra-balhista, para a erradicação da crise,

com a preservação de direitos, e contra

a desindustrialização, em benefício de

toda a sociedade. Nesse sentido, consi-

deramos que o PPE é sem duvida um

mecanismo mais eficiente e protetor

comparado às diversas modalidades de

afastamento de trabalhadores existen-

tes, tais como, férias coletivas, layoffs,

Programas de Demissão Voluntária (PD-

Vs), flexibilização de jornada por banco

de horas e afins, mas que, ao ser apre-

ciado no Congresso Nacional, necessita

ser pontualmente melhorado.

Precisamos continuar atentos e co-

brar do governo medidas econômicas

inclusivas, que valorizem o trabalhador e

que sejam capazes de promover um

crescimento econômico sustentável de

longo prazo.

*Sergio Luiz Leite, Serginho, é presidente da FEQUIMFAR (Federação dos

Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo), 1º Secretário da Força Sindical e Conselheiro

Membro Titular do CODEFAT/MTE

Representantes de Centrais Sindicais reunidos no lançamento da MP PPE

Clique AQUI e obtenha todas as informações, formas de

pagamento, como fazer sua inscrição e conteúdo

programático

Pressão para cumprir metas

aumenta distúrbios em

bancários

Médica da Fundacentro diz que assédio moral

e cobrança por metas abusivas podem levar a

ansiedade, dificuldade para dormir até

depressão e síndrome do pânico Fonte: Rádio Brasil Atual

– A médica Maria Maeno,

pesquisadora da Fundacentro, diz que a

rotina dos trabalhadores bancários é

propícia ao surgimento de doenças e que

metas abusivas, pressão, cobrança e

ambiente instável são responsáveis pelo

cenário. “A categoria sofre com pressão

violenta da chefia, muitas vezes com hu-

milhação”, afirma.

Os bancos apresentam crescimento

cada vez mais expressivo, independente

do cenário econômico, o que pode im-

pactar negativamente o ambiente de tra-

balho: “Bancários enfrentam um mo-

mento de trabalho com intensificação do

ritmo. Trabalham muito mais com me-

nos gente, especialmente no setor de

vendas”.

A pressão em cumprir as metas é um

dos principais fatores que desencadeiam

os distúrbios. “Caso o trabalhador não

cumpra, pode sofrer discriminação,

mais pressão ainda, assédio moral e até

ficar na mira das demissões”, diz. Os

distúrbios são de origem psicossomáti-

ca: “Ansiedade e dificuldade para dormir,

muitas vezes evoluem para quadros de

depressão grave e síndrome do pânico”.

Os trabalhadores do Bradesco fazem

campanha para proteger aquele que por-

ventura seja afastado e retorna após este

período. “Você pode imaginar como é

delicada a situação do trabalhador que

esteve, ou está doente, e deve retornar

ao trabalho”, argumenta a médica.

“Quando a doença tem relação com o

trabalho, é mais difícil ainda a adaptação.

Imagina uma pessoa com transtorno de-

pressivo retornando a um ambiente

competitivo, sobre intensa pressão, ten-

do que vender e bater metas”, observa.

Ouça entrevista.

Assinatura gratuita: Informe seu nome completo, sua profissão, sua cidade/estado e e-mail que queira receber nossas edições para: [email protected] Seleção de boas informações toda quinta-feira

Curso de HO em Pato Branco (PR)

Será realizado em Pato Branco (PR),

com carga horária de 30 horas, o Curso

de Higiene Ocupacional com prática de

uso de equipamentos de medições.

O curso será nos dias 30 e 31 de julho

e 01 de agosto de 2015 e terá como

instrutor Ivomar Mezoni.

As inscrições devem serem feias

junto ao telefone (46) 9101-9999 e/ou

[email protected]

Volks e Mercedes devem aderir a programa

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Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 02 - Norminha 318 - 09/07/2015

Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 318 - 09/07/2015 - Página 02

SINTESPAR oferece cursos de formação de

instrutor

Instrutor de Operador de Ponte

Rolante

nos dias 13 a 15 de agosto de

2015, em Curitiba (PR), no Hotel Estrela

do Sul, Rua Francisco Torres, 386 – Cen-

tro.

Objetivo de capacitar os participantes

a serem instrutores de Ponte Rolante de

forma segura e eficiente, uniformizando

procedimentos para inspeção, manuten-

ção e conservação de guindastes.

Curso voltado para profissionais que

atuam ou desejam atuar como instruto-

res de pontes rolantes.

Com carga horária de 20 horas, o in-

vestimento é de R$600,00 para associa-

dos e de R$1.200,00 para demais inte-

ressados.

Inscrições e informações:

(41) 3363-4152

[email protected]

Entenda o que mudou no seguro-

desemprego

As principais mudanças se referem ao modo

de obtenção do seguro-desemprego, bem

como na fruição do benefício por parte do

segurado, de acordo com a quantidade de

solicitações. Publicado por Marcelo Branco Gómez

alterações introduzidas pela medi-

da provisória 665, de 30 de dezembro de

2014, foram confirmadas pela lei 13.

134, de 16 de junho de 2015. As princi-

pais mudanças se referem ao modo de

obtenção do seguro-desemprego, bem

como na fruição do benefício por parte

do segurado, de acordo com a quanti-

dade de solicitações. Explico melhor. Pa-

ra ter direito ao seguro-desemprego, o

trabalhador deverá ter preenchido as se-

guintes condições:

SOLITAÇÃO DO

BENEFÍCIO

MESES TRABA-LHADO

PERÍODO EM MESES

PRIMEIRA 12 ou mais 18

SEGUNDA 9 ou mais 12

DEMAIS 6 6

Tabela 1

Se o trabalhador nunca recebeu o se-

guro-desemprego, terá de ter trabalhado

por no mínimo 12 meses, nos últimos 18

meses, para poder pedir o benefício. (Es-

ta é a primeira linha da tabela 1). Se o

trabalhador já foi beneficiário do seguro-

desemprego por uma vez, deverá ter tra-

balhado por no mínimo 9 meses, nos úl-

timos 12 meses, para poder pedir o be-

nefício. (Esta é a segunda linha da tabela

1). Da terceira solicitação em diante,

basta que o empregado tenha trabalhado

nos últimos 6 meses. (A última linha da

tabela 1). Mas as alterações não param

por aí! A regra quanto à quantidade de

parcelas mudou bastante. O trabalhador

receberá de 3 a 5 parcelas conforme o

quadro a seguir:

SOLICITAÇÃO DO

BENEFÍCIO

MESES TRABA-LHADOS

PARCELAS

PRIMEIRA De 12 a 23 24 ou mais

4 5

SEGUNDA De 9 a 11 De 12 a 23 24 ou mais

3 4 5

DEMAIS De 6 a 11 De 12 a 23 24 ou mais

3 4 5

Tabela 2

Dessa forma, a quantidade de meses

trabalhados vai ser decisiva para deter-

minar não somente se o trabalhador re-

ceberá ou não o seguro-desemprego,

mas também para determinar a quanti-

dade de parcelas a que fará jus.

Reflexão sobre atitude e

comportamento preventivo

Por Altair Sebastião de Castro Júnior

costumo fazer comentários so-

bre postagens... Fiz isto umas poucas

vezes há muito tempo. Mas acompanho

o que os meus amigos escrevem e per-

cebo que está sendo grande a repercus-

são da morte do cantor Cristiano Araújo

e sua namorada Allana Moraes.

Os dois estavam no banco traseiro e

há fortes indícios que os dois não usa-

vam cinto de segurança. Os passageiros

da frente usavam e, apesar dos ferimen-

tos, estão vivos.

Não acredito em acaso. As coisas a-

contecem como e quando deveriam a-

contecer. Mas a morte de dois jovens,

um grande artista e sua linda namorada

não pode ser ter sido em vão.

Quantas vidas são ceifadas diaria-

mente pela falta do uso do cinto de segu-

rança?

Havendo tantas outras circunstân-

cias que possam favorecer ou contribuir

para a ocorrência de um acidente auto-

mobilístico, o uso do cinto de segurança

ajuda a eliminar ou minimizar as lesões

nas pessoas. O cinto de segurança é um

equipamento de proteção individual

(EPI) assim como o capacete, a botina,

luva, etc.

Qual a razão para deixar de usar um

dispositivo que protege e evita ou mini-

miza lesões?

Diariamente centenas e até milhares

de pessoas sofrem acidentes e ninguém

fica sabendo.

O fato de ter acontecido com um can-

tor famoso sensibilizou muita gente.

Estou ciente que o uso de um EPI não

evita o acidente. É necessário a mudança

do comportamento e atitude. Queria a-

proveitar esta sensibilização para propor

uma reflexão e até a mudança de com-

portamento e atitude: POR QUE NÃO U-

SAR O CINTO DE SEGURANÇA NO BAN-

CO TRASEIRO DE UM VEÍCULO, um ca-

pacete, uma luva, ou um óculos de pro-

teção?

O que precisa ser feito para as pes-

soas deixarem de se expor a riscos de a-

cidentes? Vale a pena correr o risco de

perder a própria vida? Eu acredito que

não e espero que pelo menos uma pes-

soa reflita e adote uma postura preven-

tiva e que não tenhamos que lamentar a

morte de jovens, vítimas de acidentes.

Grato pela paciência de quem chegou

a ler todo o texto e que possa fazer al-

gum sentido pra que leu. Abraço

Senac Ribeirão

Preto oferece mais de 800 vagas para capacitação

nas férias Inscrições estão abertas para

interessados em qualificações de rápida

duração neste mês

lista de cursos no Senac Ribeirão

Preto (SP) é extensa para aproveitamen-

to das férias de julho. São mais de 40 o-

pções em diversas áreas do mercado,

como gastronomia, comunicação, admi-

nistração e finanças, nutrição e saúde e

bem-estar. Interessados em aproveitar o

mês para aprimorar conhecimentos têm

mais de 800 vagas disponíveis. As opor-

tunidades estão com as inscrições aber-

tas e há turmas previstas nos três perío-

dos do dia.

“Sempre podemos driblar as adversi-

dades e transformar dificuldades em o-

portunidades ao investirmos em educa-

ção. Nestas férias, o Senac colabora e o-

ferece vários cursos para aproveitar o

tempo fora da escola ou do trabalho para

aprender mais. Seja um idioma, novas

receitas e técnicas, avaliação de vinhos,

habilidades em contar estórias ou se co-

municar melhor, enfim, o importante é

desenvolver aptidões para agregar valor

no dia a dia”, afirma Eliana Gentil, co-

ordenadora da área de comunicação e

artes da unidade.

As vagas são para cursos como Atua-

ção do Consultor na Área de Segurança

dos Alimentos; Nutrição em Hospitais: A

Gastronomia como Diferencial; Decora-

ção Prática; Festas Banquetes e Gastro-

nomia; Festival de Paellas; Inglês e Espa-

nhol (consultar níveis); Cargos e Salá-

rios; Gestão de Custos e Formação de

Preços; Noções de Contabilidade para

Contadores; Importação – Rotinas e

Procedimentos e Introdução a Fotografia

Digital.

Cada qualificação possui pré-requisi-

tos distintos, que podem ser conferidos

no www.sp.senac.br/ribeiraopreto, no

qual as inscrições também podem ser

realizadas. Mais informações no telefone

(16) 2111-1200.

Curso de inglês para uso

profissional é lançado pelo

Senac

Com turmas a partir de agosto,

programa foi especialmente criado para

atender às necessidades de estudantes

e ex-alunos do ensino técnico

acordo com a pesquisa Deman-

das de Aprendizagem de Inglês no Bra-

sil, publicada pelo British Council em

2014, apenas 5,1% da população brasi-

leira com 16 anos ou mais tem algum

conhecimento do idioma. Atento a essa

demanda, o Senac São Paulo lança o

curso Inglês para Carreiras, direcionado

aos seus alunos e ex-alunos do ensino

técnico.

Com dois módulos de 54 horas cada

um, a capacitação convida o estudante

para um mergulho imediato no universo

corporativo. Para isso, desenvolve habi-

lidades de compreensão e expressão em

situações emergenciais e cotidianas da

atuação profissional.

“Muitos alunos que fazem ou já são

formados em alguma capacitação de en-

sino técnico têm carência da língua es-

trangeira. Por isso, inicialmente, o novo

curso será apenas para esse público”,

explica Elza Ventrilho, coordenadora da

área de idiomas do Senac.

Pré-requisito nas empresas

Fatores econômicos, políticos, tec-

nológicos e culturais fizeram do inglês

uma língua falada em inúmeros conti-

nentes do globo. “Estima-se que uma

em cada quatro pessoas no mundo se

comunique com algum grau de profi-

ciência, porém no Brasil ainda há uma

grande parcela da população que não é

capaz de conversar no idioma”, comple-

ta a coordenadora.

Mesmo com essa lacuna, o mercado

nacional é exigente. Dominar outra lín-

gua é pré-requisito para se candidatar a

inúmeros cargos ou vagas de emprego.

“Falar outro idioma não é mais um dife-

rencial no currículo. Tanto que cada vez

mais entrevistas em inglês fazem parte

do processo seletivo das empresas. Pro-

fissionais com esse tipo de formação

têm mais oportunidades de trabalho e de

serem promovidos onde atuam”, co-

menta Elza.

Oferta na capital, na Grande São

Paulo e no interior

A partir de agosto serão abertas as

turmas do Inglês para Carreiras. Na ca-

pital, nas unidades Consolação e Largo

Treze, na Grande São Paulo, em Santo

André, e no interior, em Sorocaba e Ri-

beirão Preto.

Os alunos devem se inscrever pelo

Portal Senac São Paulo ou direto nas

unidades participantes.

Vantagens e investimento

Além dos estudantes poderem fazer

o curso em paralelo com as aulas dos

programas técnicos, outra vantagem es-

tá no preço bem abaixo dos praticados

pelo mercado em cursos similares.

O valor por módulo é R$ 690, na ca-

pital, podendo ser parcelado em presta-

ções a partir de R$ 138. Já no interior, o

módulo sai por R$ 552, com mensalida-

des a partir de R$ 110. O material didá-

tico precisa ser adquirido pelo aluno e

custa cerca de R$ 160.

Mais de 60 anos de tradição

O Senac São Paulo possui mais de

seis décadas de tradição no ensino dos

idiomas inglês, espanhol e francês, além

de português para estrangeiros e Libras.

Para cursos de inglês, espanhol e fran-

cês, a instituição conta com programas

básicos, intermediários e avançados,

bem como específicos para algumas á-

reas de negócios. De Libras e português

para estrangeiros a oferta é de progra-

mas básicos e intermediários.

Serviço

Inglês para Carreiras

Data: aos sábados, de 15 de agosto a 19

de dezembro

Período: das 9 às 12 horas

Local: Senac Ribeirão Preto (SP)

Endereço: Avenida Capitão Salomão, nº

2.133 - Jardim Mosteiro

Quando a humanidade falha e empresas

junto com o governo se omitem, os impac-

tos ambientais desses "acidentes" são pio-

res, além de ter prejuízos ecológicos, existe

o prejuízo econômico e social. Coloquei a-

cidentes entre aspas, porque para mim não

são apenas e acidentes, são crimes. Pois

todos sabem que uma hora iria causar al-

gum mal, brincando com a natureza.

Abaixo falarei dos 10 piores, em ordem

decrescente.

10 - Erro humano: Tipo de acidente: Vazamento

químico. Onde: Cubatão, São Paulo, Brasil

Quando: 25 de fevereiro de 1984

Depois de vazar 700 mil litros de gasoli-

na de um oleoduto da Petrobras, causou-se

um incêndio de grandes proporções na Vila

Socó, em Cubatão. Estima-se que 500 pes-

soas tenham perdidos suas vidas naquele

acidente, sendo que dessas 500 pessoas,

60% eram crianças.

Os dados oficiais da época apontaram

que apenas 93 corpos foram encontrados e

4000 pessoas ficaram feridas.

A temperatura das chamas chegou aos

1000 ºC. 9 - Pó branco azulado. Tipo: Vazamento radioativo

Onde: Goiânia, Goiás, Brasil

Quando: 13 de setembro de 1987

O dono de um ferro velho, encontrou em

um aparelho antigo de radioterapia, uma

cápsula com 19g de um pó branco com luz

azulada. Acreditando que esse tal pó era va-

lioso, mostrou para toda a família e amigos,

o que ele não sabia era que o pó era cloreto

de césio (césio 137), que causou horas

mais tardes, vômitos e tonturas e por fim 4

mortes.

Aproximadamente 120 pessoas foram

contaminadas e 1000 são monitoradas até

hoje.

Esse acidente é considerado o maior do

Brasil e o maior do mundo, considerando-

se que ocorreu fora de usinas nucleares.

8 - O segredo. Tipo: Vazamento radioativo

Onde: Kyshtym, Rússia

Quando: 29 de setembro de 1957

O sistema de resfriamento de um dos

reatores da Usina de Mayak falhou, causan-

do uma explosão que espalhouuma nuvem

radioativa com cerca de 20 mil km² de ex-

tensão.

Na mesma época, a Guerra Fria estava

no seu auge, que fez o governo soviético a-

cobertar o acidente, evacuando 10 mil pes-

soas em segredo. Aproximadamente 8 mil

pessoas morreram depois disso e até hoje

a região possui traços radioativos daquele

acidente.

7 - Erro humano n.º 2. Tipo: Vazamento químico

Onde: Seveso, Itália

Quando: 10 de julho de 1976

Falha humana provocou explosão e va-

zamento de veneno no ar.

Foi numa fábrica Suíça, HoffmanLa Ro- che, que produzia na época, o triclorofenol,

usado em produtos anti bactericidas.

Foram contaminadas 2 milhões de terra

com cerca de 200 gramas desse veneno. 75

mil animais morreram ou tiveram de ser

abatidos.

che, que produzia na época, o triclorofenol,

usado em produtos anti bactericidas.

Foram contaminadas 2 milhões de terra

com cerca de 200 gramas desse veneno. 75

mil animais morreram ou tiveram de ser

abatidos. 6 - A ressaca. Tipo: Vazamento químico

Onde: Mar de Prince William Sound, EUA

Quando: 24 de março de 1986

O petroleiro Exxon Valdez encalhou de

despejou 250 mil barris de óleo cru na cos-

Os 10 piores "acidentes" ambientais da história

ta do Alasca.

O motivo foi abandono do posto pelo ca-

pitão do navio após ter bebido demais.

250 mil pássaros marinhos morreram,

22 orcas, 250 águias e milhões de ovas de

salmão também morreram.

A empresa foi multada em 507 milhões

de dólares. Ainda é possível ver as con-

sequências desse desastre pelo Alasca. 5 - 87 dias sem água. Tipo: Vazamento químico

Onde: Golfo do México, EUA

Quando: 20 de abril de 2010

3,9 milhões de barris de petróleo vaza-

ram depois da explosão da plataforma De-

epwater Horizon. 11 pessoas morreram e

17 pessoas ficaram feridas, também oca-

sionou o rompimento de tubos no oceano.

A água ficou contaminada por 87 dias,

que foi o tempo que a empresa levou para

fechar o vazamento.

Várias praias da região ficaram interdi-

tadas por vários meses e a vida marinha foi

completamente afetada.

Dados não-oficiais do acidente: 1146

tartarugas, 128 golfinhos, 8209 aves mari-

nhas morreram, porém, especialistas acre-

ditam que o número de mortes de animais

foi muito maior. 4 - Tarda, mas não falha. Tipo: Vazamento químico

Onde: Minamata, Japão

Quando: de 1930 a 1970

Nos anos 50, moradores da cidade de

Minamata, no Japão, começaram a ter con-

vulsões e nascer com deformações no cor-

po. Era o efeito do mercúrio que uma em-

presa eletroquímica despejava na água des-

de os anos 30.

A empresa além de negar envolvimento

no caso da poluição, escondeu vários rela-

tórios que provavam a sua culpa e ainda au-

mentou a produção nos 18 anos seguintes.

Aproximadamente 2200 pessoas morre-

ram e 3000 ficaram doentes. Só em 1997

que o processo de descontaminação termi-

nou. 3 - Mau perdedor. Tipo: Vazamento químico

Onde: Golfo Pérsico, Kuwait

Quando: 1991

Após perder a guerra para o Kuwait, os

militares iraquianos explodiram 700 poços

de petróleo do país.

O incêndio causado durou 8 meses (vo-

cê leu certo), até ser controlado por 10 mil

bombeiros de 34 países. A fumaça se dis-

persou por 7 mil km² chegando até a Rús-

sia. 2 - "Não foi eu". Tipo: Vazamento químico

Onde: Bhopal, Índia

Quando: 3 de dezembro de 1984

Mais um caso em que a falta de trans-

parência da empresa dificultou o trata-

mento, e quem pagou o pato foi o meio am-

biente e a população.

A fábrica Union Carbide, que produzia

pesticidas, liberou no ar 40 toneladas de

gás tóxico, o gás continha isocianato de

metil. Mais de 500 mil pessoas ficaram ex-

postas e 150 mil sofreram com o ardor dos

olhos, na garganta e muitas ficaram cegas.

Aproximadamente 10 mil pessoas morre-

ram 1 - Desastre de Chenobyl. Tipo: Vazamento radioativo

Onde: Chernobyl, Ucrânia

Quando: 26 de abril de 1986

Considerado o pior acidente radioativo

do mundo. A radiação emitida no acidente

foi 100x maior que as da bomba de Hiro-

shima e Nagazaki.

Foi ocasionado por uma explosão após

uma série de falhas humanas em uma usina

de energia.

O incêndio foi controlado 9 dias depois,

mas já era tarde. Uma nuvem radioativa exi-

giu a evacuação de 45 mil pessoas e che-

gou a atingir outros países da Europa. Mes-

mo o governo russo tentando encobrir tu-

do, na Suécia, pesquisadores estranharam

o aumento nos níveis de radiação em seu

território. Na época houve 31 mortes, mas

as piores consequências vieram a longo

prazo: mais de 300 mil pessoas com doen-

ças graves - doenças essas que surgiram a-

pós a explosão - foram remanejadas. Foram

gastos 480 milhões de dólares para limpar

a região. Até hoje existem evidências desse

acidente, além de uma cidade fantasma.

Embora não tenha citado, existe o aci-

dente nuclear de Fukushima, que ocorreu

no Japão em 2011, após o tsunami. Talvez

daqui alguns anos, possa ser considerado

o pior, porque as consequências não para-

ram e até hoje, ocorre algum tipo de vaza-

mento radioativo. 50 mil pessoas ainda não

podem retornar para suas casas.

Nas próximas semanas estarei contando

um pouco mais sobre cada acidente ambi-

ental, com fotos e consequências geradas

por estes desastres ao meio ambiente. Fonte: Revista Mundo Interessante (abril/2014)

Uma ótima semana a todos

e até a próxima!

Patrícia Milla Gouvêa

Page 3: Norminha Nº 318€¦ · Confraternização de Aula Inaugural do primeiro semestre de 2015 Fonte: oftalmologista Luiz Sérgio Grecca Jr, sino Médio; Integrado ao Ensino Médio, matutino,

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 03 - Norminha 318 - 09/07/2015

Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 318 - 09/07/2015 - Página 03

Senado dá mais prazo para municípios erradicarem lixões

E aconteceu o que os ambientalistas

não queriam: o Senado Federal aprovou,

dia 1º de julho passado, o projeto de lei

(PLS) que prorroga, de forma escalona-

da, o prazo para os municípios se adap-

tarem à Política Nacional de Resíduos

Sólidos (PNRS), a saber:

- Capitais e municípios de região me-

tropolitana terão até 31/072018 para

acabar com os lixões;

- Municípios de fronteira e os que

contam com mais de 100 mil habitantes

terão um ano (31/07/2019) a mais para

implementar os aterros sanitários;

- Cidades que têm entre 50 e 100 mil

habitantes terão prazo até 31/07/2020; e

- Municípios com menos de 50 mil

habitantes observarão o prazo de 31/07/

2021.

Capitais e municipios de regiao metropolitana

terao ate 2018 para acabar com os lixões

O PLS ainda prevê que a União vai

editar normas complementares sobre o

acesso a recursos federais relacionados

ao tema.

Segundo informações divulgadas pe-

la Agência Senado, a matéria é a pri-

meira de uma lista sugerida pela Comis-

são Especial do Pacto Federativo, com

projetos de interesse dos municípios, e

agora segue para análise da Câmara dos

Deputados.

Os lixões já deveriam ter sido fecha-

dos e substituídos por aterros sanitários

desde agosto de 2014, mas quase três

mil municípios e o Distrito Federal ainda

não conseguiram cumprir as determina-

ções.

O senador Fernando Bezerra Coelho

(PSB-PE), membro da Comissão Espe-

cial do Pacto Federativo, apresentou

uma emenda no Plenário, estabelecendo

prazos diferenciados para o fim dos li-

xões, “de acordo com a realidade dos

municípios”. Ele disse que a prorroga-

ção do prazo é importante para os muni-

cípios conseguiram se adaptar à lei. O

senador informou que, em 2013, havia

1.196 lixões contra apenas 652 aterros

sanitários no país. Bezerra ponderou

que o fechamento de um lixão depende

da implementação de outras ações, co-

mo a criação de aterros sanitários e á-

reas de transbordo, tratamento de resí-

duos de construção civil, coleta seletiva

e campanhas educativas. “Caso essas

ações não sejam implementadas, os a-

terros ficam prejudicados. Essa é a pri-

meira medida concreta que esta Casa

toma, dando uma resposta às demandas

dos municípios e dos prefeitos”, argu-

mentou o senador.

O assunto causa muita polêmica e vá-

rias entidades pública e privadas estão

se manifestando sobre a decisão.

A FecomercioSP - Federação do Co-

mércio de Bens, Serviços e Turismo do

Estado de São Paulo, por meio de seu

Conselho de Sustentabilidade, não con- sidera como solução a prorrogação do

prazo para que as cidades encerrem

seus lixões, proposta pelo Projeto de Lei

Clique AQUI e obtenha todas as informações, formas de pagamento, como fazer sua inscrição e conteúdo

programático

Senador Fernando Bezerra Coelho

do Senado nº 425/2014, que estende o

tempo para que o município se adapte à

Política Nacional de Resíduos Sólidos.

O Conselho afirma que a Política Na-

cional de Resíduos Sólidos não trata so-

mente do encerramento de lixões, tam-

bém aborda a obrigatoriedade da desti-

nação dos resíduos para reúso, recicla-

gem ou aproveitamento energético, além

da disposição final adequada dos re-

jeitos em aterros sanitários.

Segundo o Conselho de Sustentabili-

dade da FecomercioSP, a solução seria

estabelecer, por meio de um Termo de

Ajuste de Conduta (TAC), um cronogra-

ma de ações para o município com o ob-

jetivo de erradicar os lixões. Adicional-

mente, o Conselho avalia como preocu-

pante que municípios e estados ainda

não tenham planos de resíduos sólidos

e de saneamento básico, que são os ali-

cerces para a sustentabilidade da admi-

nistração pública.

A sociedade precisa se adaptar aos novos

padroes de consumo e habitos - como

separar o lixo umido do seco

A proposta do Conselho também

compreende que essas áreas, quando

forem desativadas, devem ser recupera-

das ambientalmente. E isso inclui o cer-

camento do espaço, drenagem pluvial,

cobertura com solo e da vegetação, sis-

tema de vigilância e realocação da popu-

lação e edificações.

Em linhas gerais, a Federação acredi-

ta que a sociedade precisa se adaptar

aos novos padrões de consumo e hábi-

tos - como separar o lixo úmido (origem

orgânica) do seco (reciclável) -, coope-

rando com a logística reversa até os

pontos de coleta. Para estimular tais a-

ções, o governo precisa atuar na criação

de mecanismos sérios e eficazes de fis-

calização.

Ainda no ano passado, durante o 11º

Seminário Nacional de Resíduos Sóli-

dos, ocorrido em agosto, em Brasília, o

presidente nacional da Associação Bra-

sileira de Engenharia Sanitária e Ambien-

tal (Abes), Dante Ragazzi Pauli, já havia

exposto sua avaliação sobre a proposta

de uma prorrogação. Para ele, as entida-

des do setor deveriam se unir para al-

cançar os objetivos. Ele também ressal-

tou a importância de capacitar os pro-

fissionais e não simplesmente prorrogar

o prazo para destinação adequada dos

resíduos. "Prazo maior não faz o municí-

pio cumprir a lei. É preciso estruturar o

setor, ainda que os resultados demorem

a aparecer. Mas que eles sejam efetivos",

defendeu o especialista.

Sofia Jucon

EGROUP SESMT

terá encontro presencial durante a

ExpoProteção

em 08 de janeiro de 2011

com a finalidade de promover a difusão

dos conceitos e práticas básicas da pre-

venção de acidentes e doenças do traba-

lho, o GRUPO SESMT conta hoje com

mais de 26 mil membros em todos os

estados do Brasil e diversos países do

mundo.

Os membros do SESMT em sua mai-

oria são profissionais e alunos da área

de Segurança e Medicina do Trabalho e

trabalhadores em geral envolvidos ou in-

teressados na causa prevencionista. Há

também membros de outras áreas – jor-

nalistas, psicólogos, advogados, fisiote-

rapeutas e outros – que pelo seu interes-

se pela prevenção participam da comu-

nidade.

Sua forma principal de atuação/ope-

ração está baseada na troca através de

internet de mensagens sobre o tema Se-

gurança e Saúde no Trabalho e todos de-

mais assuntos que direta e indiretamen-

te contribuam para a prevenção. O grupo

é totalmente independente e não há

qualquer forma de cobrança ou valores

a serem pagos pelos membros – bem

como é rigorosamente proibida qual-

quer prática comercial. Atualmente es-

tão próximos de 600 mil mensagens tro-

cadas. No grupo também são divulgadas

oportunidades de trabalho visando faci-

litar a colocação/recolocação dos profis-

sionais.

Ocorrem também Encontro Presen-

ciais (já ocorreram 21 encontros) sendo

que um dos objetivos é possibilitar a to-

dos os interessados na prevenção aces-

so a temas atuais apresentados por pro-

fissionais/especialistas de destaque na

área. Isso ocorre graças a cooperação

dos palestrantes que cientes dos obje-

tivos do SESMT dão sua participação

sem cobrar por isso.

O próximo encontro será dia 07 de a-

gosto de 2015, das 14 às 18 horas, no

EXPOCENTER NORTE, pavilhão Verde,

São Paulo. A participação é totalmente

GRATUITA bastando apenas fazer a ins-

crição através do e-mail

[email protected] informando nome

completo, RG, profissão e empresa/ins-

tituição onde atua ou estuda e telefone

para contato.

Veja a programação:

Tema 1 – 14h00 – O que os profissio-

nais do SESMT precisam saber sobre o

CEREST e sua atuação.

Palestrante: Jesus dos Santos – Jor-

nalista, com formação superior em mar-

keting e técnico de segurança do traba-

lho, há mais de 40 anos. Sua experiência

em segurança do trabalho se dá pelas a-

tuações nas empresas CICA, DERSA,

METRÔ de São Paulo, DAE Água e Es-

goto de Jundiaí. Gerente do CEREST de

Jundiaí-SP que atua em Jundiaí e mais

dez municípios da microrregião, em pro-

jetos, assistência médica e fiscalizações

de saúde do trabalhador.

Tema 2 – 15h00 – O que os profissio-

nais do SESMT precisam saber sobre a

Ergonomia.

Palestrante: Eduardo José Marcatto –

Engenheiro Industrial Mecânico e de se-

gurança do Trabalho, Ergonomista certi-

ficado ABERGO Nível I; pós-graduado

em ergonomia pela Escola Politécnica da

USP; filiado à ABERGO (Associação Bra-

sileira de Ergonomia), Membro do Gru-

po de Estudos dos Distúrbios Musculo-

esqueléticos da IEA (International Com-

mussion on Occupational Health).

Tema 3 – 16h00 – O que os profissio-

nais do SESMT precisam saber sobre a

Organização e Atuação do SESMT.

Palestrante: Mário Sobral Jr – Pro-

fessor do Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia do Amazonas –

IFAM, Engenheiro Civil, Engenheiro de

Segurança do Trabalho, especialista em

Higiene Ocupacional, especialista em Er-

gonomia, Mestre em Engenharia de Pro-

dução e criador do Jornal Segurito.

Tema 4 – 17h00 – O que os profissio-

nais do SESMT precisam saber sobre a

Justiça do Trabalho.

Palestrante: Dr. Jorge Luiz Souto Ma-

ior – Jurista e professor livre docente de

direito do trabalho brasileiro na USP,

Brasil desde 2001.É juiz titular na 3ª Vara

do Trabalho de Jundiaí desde 1998, pa-

lestrante e conferencista. Mestre em

Direito pela USP. Doutor em Direito pela

USP e pela Universite de Paris II.

Os problemas de saúde causados pelo uso de

smartphone e como evitá-los

Tensão muscular causada por postura indevida em uso prolongado de celulares ou

tablets causa 'pescoço de texto' e até inflamação nos nervos.

Fonte:

Bem Estar

23/06/2015

celular é quase um companheiro

inseparável, visto por muitos como um

bem essencial no dia a dia - mas o que

muitas pessoas não sabem é que o uso

excessivo deles pode causar danos ao

corpo humano.

Se você sente constantes dores de

cabeça, um couro cabeludo extrema-

mente sensível ou um incômodo atrás de

um olho, a culpa pode estar no uso in-

devido do smartphone.

Especialistas dizem que são cada vez

mais comuns os casos de "text neck" -

"pescoço de texto" em tradução livre -,

dores na cabeça ligadas a tensões na nu-

ca e no pescoço causadas pelo tempo in-

clinado em uma posição indevida para

visualizar a tela do celular.

Segundo a fisioterapeuta Priya Daso-

ju, a "pescoço de texto" também pode le-

var a dores no braço e no ombro.

"O que estamos vendo são cefaleias

cervicogênicas", afirmou. Ela diz que o

problema vem de tanto inclinar a cabeça

para frente da tela do celular, e isso cria

uma pressão intensa nas partes frontais

e traseiras do pescoço.

Esse problema pode se agravar e, em

alguns casos, pode levar a uma condição

conhecida como nevralgia occipital.

É uma condição neurológica em que

os nervos occipitais – que vão do topo

da medula espinhal até o couro cabeludo

– ficam inflamados ou lesionados. Ela

pode ser confundida com dores de ca-

beça ou enxaqueca.

"Cerca de 30% dos nossos pacientes

que vemos têm nevralgia occipital", dis-

se a osteopata Lola Phillips.

"Você tende a ter esse problema

quando usa muito tablets, laptops ou

smartphones. Você começa a sentir uma

tensão na parte da frente do pescoço e

uma fraqueza na parte de trás dele."

A dor pode ser intensa, como se o

pescoço estivesse "queimando", e come-

ça na base da cabeça, se estendendo por

toda a parte superior, no couro cabelu-

do.

Geralmente, as dores começam na

parte de trás da cabeça, no nervo occi-

pital, mas às vezes elas ficam localizadas

mais na parte da frente, acima dos olhos.

'Raios de dores'

Adam Clark Estes começou a sentir

dores de cabeça alguns meses atrás. Se-

gundo ele, a dor é intensa. "É como se

fosse a dor de uma ressaca forte. Você

sente a cabeça latejando."

(Foto: BBC)

Pacientes com problemas de nevralgia

occipital relatam dores fortes de cabeça

"Como se alguém tivesse me golpea-

do na cabeça com um cano de aço quen-

te enviando raios de dores lancinantes

no crânio", conta.

Você pode sentir a dor em um dos la-

dos da cabeça ou nos dois, e até atrás

dos olhos quando movimenta o pesco-

ço. O conselho para curar o problema é

mudar de postura na hora de mexer no

celular – e evitar o uso excessivo dele.

"Quem sofre disso deveria pensar em

adotar posturas diferentes quando esti-

ver usando o celular. Sentar na vertical,

por exemplo, e levantar o celular ou usar

um suporte para ele ficar em uma altura

mais adequada", explica a osteopata Lola

Phillips.

"É preciso ter mais disciplina com o

uso do telefone também", reitera.

O tratamento inclui correção de pos-

tura, massagem e remédios anti-infla-

matórios, mas em alguns casos é preci-

so tomar medidas mais drásticas.

Adam Clark Estes teve que injetar um

coquetel de esteroides e outros relaxan-

tes nos nervos ao redor do seu pescoço.

"Dói bastante. Acho que o médico me

deu quase 20 injeções separadas e de-

pois delas eu fiquei tão mole que achei

que iria desmaiar."

"Depois de me recuperar, o médico

me disse que me sentiria melhor em um

dia – e melhorou mesmo", conta.

Médicos também podem receitar re-

laxantes musculares, antidepressivos.

Especialistas dizem que a prevenção

é a melhor opção. Diminuir o uso de

smartphones ou então posicioná-los

mais próximo da altura dos olhos são

boas estratégias para evitar o problema.

"Tente não manter a mesma postura

por muito tempo", disse a fisioterapeuta

Priya Dasoju.

"Coloque um lembrete no celular ou

no computador para se certificar de que

você não está na mesma posição por

muitos minutos consecutivos."

Os médicos garantem que as condi-

ções causadas por uso excessivo de

smartphones são apenas dolorosas, não

fatais.

8 Princípios do direito do

trabalho que todo trabalhador

quer e deve conhecer

Publicado por Fernando Schmidt

O princípio da proteção ao traba-

lhador – Responsável pela proteção da

parte mais fraca da relação de trabalho,

o trabalhador.

2. O princípio in dubio pro operário –

Na dúvida, se deve aplicar a regra traba-

lhista que mais beneficiar o trabalhador.

3. O princípio da norma mais favo-

rável – A interpretação das normas do di-

reito do trabalho sempre será em favor

do empregado e as vantagens que já ti-

verem sido conquistadas pelo emprega-

do não mais podem ser modificadas para

pior.

4. O princípio da irrenunciabilidade

dos direitos – Os direitos do trabalhador

são irrenunciáveis, ou seja, ele não pode

abrir mão de direitos que são seus de a-

cordo com as leis trabalhistas. Não se

admite que o trabalhador renuncie a di-

reitos trabalhistas. Se ocorrer, não terá

validade alguma esse ato. A renúncia a

qualquer direito trabalhista é nula, e se-

rão nulos de pleno direito os atos prati-

cados com o objetivo de desvirtuar, im-

pedir ou fraudar a aplicação dos precei-

tos do direito do trabalho.

5. O princípio de que toda tentativa de

fraudar o direito do trabalho será nula –

A justiça trabalhista não admite fraude e

não reconhece os atos praticados que

estejam em desacordo com o direito do

trabalho. É como se esses atos simula-

dos não houvessem existido.

6. Princípio da continuidade da rela-

ção de emprego – O contrato de trabalho

terá validade por tempo indeterminado.

O ônus de provar o término do contrato

de trabalho é do empregador, pois o

princípio da continuidade da relação de

emprego constitui presunção favorável

ao empregado.

7. Princípio da intangibilidade salarial

– É proibido ao empregador efetuar des-

contos no salário do empregado. Este

princípio visa proteger o salário do traba-

lhador, é o princípio da irredutibilidade

do salário.

8. O princípio da primazia da realida-

de – Vale a realidade dos fatos e não o

que tiver sido escrito, ou seja, mais vale

o que o empregado conseguir provar na

justiça do trabalho, e as testemunhas

são uma parte importante desse proces-

so perante a justiça trabalhista, do que

os documentos apresentados pelo em-

pregador.

Fernando Schmidt - Advogado Trabalhista em São Paulo. Formado pela Faculdade de Direito da USP.

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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 318 – 09/07/2015 - Página 04

2ª Conferência Internacional

sobre Investimentos Florestais será

no Rio de Janeiro

2ª edição da Conferência Interna-

cional sobre Investimentos Florestais

(DANA TIMBERLAND 2015) está confir-

mada para os dias 5 e 6 de outubro, no

Rio de Janeiro (RJ). Mais de 50% dos

23 palestrantes e panelistas já estão

confirmados.

A edição 2015 deve repetir o sucesso

da primeira conferência realizada no ano

passado. Entre as novidades, o DANA

TIMBERLAND terá, esse ano, o painel

“Oportunidades para a Indústria Brasi-

leira de Base Florestal na África”.

Dennis Nelison, director da DANA

Ltda, também confirmou o painel “Pro-

priedade Legal de Investimentos Flores-

tais” com os deputados federais Newton

Cardoso Jr e Irajá Abreu (presidente e vi-

ce-presidente da Frente Parlamentar de

Silvicultura) e com o advogado Aldo de

Cresci, atual secretário da Frente.

Visita Técnica

A DANA Ltda também está organi-

zando uma visita técnica para os dias 7

e 8 de outubro, nas unidades industriais

e operações florestais da CMPC e TA-

NAC no Rio Grande do Sul.

A programação detalhada e informa-

ções sobre como se inscrever, participar

dos painéis, da viagem técnica e tam-

bém como patrocinar o evento podem

ser encontradas no site oficial da Confe-

rência:

http://danariotimberland2015.com/

Mais informações podem ser obtidas

com Mariela Ferrari através do email

[email protected]

Foto: iStock

reparou se você acaba comendo

mais quando ingere bebidas alcoólicas?

Isso realmente acontece com as mulhe-

res, de acordo com uma pesquisa ameri-

cana publicada na revista Obesity, da So-

ciedade de Obesidade. O chamado “efei-

to aperitivo” se deve ao fato de o álcool

sensibilizar a resposta do cérebro a estí-

mulos alimentares, como aroma. Os da-

dos são do jornal Daily Mail.

Para chegar a essa conclusão, os cien

Bruno Cidades/MidiaNews

A unidade em Cuiabá encerra as atividades, causando demissão em massa

Fonte: MAYLA MIRANDA e VINÍCIUS LEMOS - DA REDAÇÃO Midia News

unidade da JBS Friboi em Cuiabá

(MT) encerrou suas atividades no último

dia 01 de julho de 2015, extinguindo cer-

ca de 500 postos de trabalho.

De acordo com um funcionário que

não quis se identificar, a empresa não

preparou a equipe para dar a notícia, pe-

gando os trabalhadores de surpresa.

“Eu estou aqui há cerca de 3 anos e

cinco meses, e achei muita falta de res-

peito com todos, porque ninguém falou

nada. Nós percebemos a diminuição das

atividades, mas, sempre que questioná-

vamos, eles negavam que encerariam as

Só faltava essa! Álcool faz com que mulheres comam mais

Bebida pode sensibilizar resposta do cérebro ao aroma de alimentos, levando à maior ingestão

tistas analisaram 35 mulheres não-ve-

getarianas e não-fumantes com peso

saudável. Em um dia, as participantes

re-ceberam álcool por via intravenosa e,

no outro, uma solução salina (placebo).

De-pois, todas almoçaram, optando

entre massa com molho de carne e

talharim com carne.

Quando os participantes receberam

álcool, comeram mais no almoço, em

comparação com o placebo. No entanto,

atividades”, disse o trabalhador.

O funcionário ainda informou que a

empresa disponibilizou poucas vagas

para a transferência de equipe para as

outras 12 unidades de Mato Grosso.

O presidente do Sindicato dos Traba-

lhadores nas Indústrias de Alimentação

de Cuiabá e Várzea Grande, Sidiney A-

morim, afirmou que a diretoria da JBS

Friboi protocolou no sindicato o informe

de demissão.

O sindicalista ainda lembrou que esta

é a segunda unidade fechada em menos

de dois meses. A unidade de São José

dos Quatro Marcos (308 km a Oeste de

Cuiabá) foi a primeira.

houve diferenças individuais, com um

terço ingerindo menos após a exposição

ao álcool em relação à solução salina.

Exames analisaram a área do cérebro

responsável por certos processos meta-

bólicos, o hipotálamo, que respondeu

mais a odores de alimentos, em compa-

ração com os odores não-alimentares,

após o uso de álcool.

“O cérebro pode desempenhar um

papel vital na regulação da ingestão de

alimentos. Nosso estudo descobriu que

a exposição ao álcool pode tanto au-

mentar a sensibilidade do cérebro a estí-

mulos alimentares externos, como aro-

mas, quanto resultar em maior consumo

de alimentos”, disse o cientista William

J. A. Eiler, da Universidade de Indiana.

“Muitas bebidas alcoólicas já incluem

calorias vazias e, quando você combina

essas calorias com o efeito aperitivo, po-

de levar ao desequilíbrio de energia e,

possivelmente, ao ganho de peso”, com-

pletou.

Os autores afirmam que mais inves-

tigações sobre o assunto são necessá-

rias. “Hoje, quase dois terços dos adul-

tos nos Estados Unidos consomem ál-

cool, com consumo de vinho crescente,

o que reforça a necessidade de entender

melhor como o álcool pode contribuir

para comer em excesso”, finalizou Mar-

tin Binks, da Universidade de Tecnologia

do Texas. Fonte: Saúde TERRA

“Lá foram demitidos 600 funcioná-

rios. Nós já procuramos o Ministério Pú-

blico do Trabalho para intervir nesse tipo

de situação, mas não tivemos resposta.

Também solicitamos um período de viso

prévio aos trabalhadores, mas eles não

aceitaram”, disse Sidiney Amorim.

Outro lado

De acordo com a assessoria da JBS

Friboi, o encerramento das atividades da

unidade em Cuiabá é decorrente a insu-

ficiência de matéria-prima em algumas

regiões do país.

"Em Cuiabá, a JBS mantinha 494 co-

laboradores. A companhia oferecerá a

todos a possibilidade de transferência

para unidades em Mato Grosso ou de

outros Estados. Para aqueles que não a-

ceitarem a transferência, a JBS promo-

verá o desligamento e consequente inde-

nização trabalhista, dentro da legislação

vigente", diz trecho de nota da asses-

soria.

A assessoria informou ainda que de-

cisão de suspender as atividades da uni-

dade foi devidamente comunicada ao

sindicato representativo da região.

"A JBS ainda mantém em operação

12 unidades de abate de bovinos no Es-

tado do Mato Grosso", completou.

Já de acordo com a assessoria do Mi-

nistério Público do Trabalho a JBS Friboi

não protocolou nenhuma informação

sobre o fechamento da unidade.

Robô agarra e mata trabalhador dentro de fábrica da Volkswagen

Caso aconteceu nesta segunda-feira (29) em planta situada na Alemanha. Autoridades investigam se há quem culpar pela morte. Fábrica da Volkswagen em Baunatal (Foto: Feuermond16/Creative Commns)- Fonte: G1

possível responsabilizar alguém pela mor-

te. O porta-voz da promotoria encarregada

do caso disse que não tem notícia de outro

caso de morte causada por robô. A insta-

lação, embora estivesse sendo feita dentro

da planta da Volkswagen, ainda não havia

sido entregue à empresa automobilística.

Atenção pais, cuidado com o que sai

da sua boca!

Muitas vezes, quando os pais vão dar

uma bronca nos filhos, não prestam a-

tenção nas palavras. Assim acabam u-

sando expressões contundentes, e como

consequência, acabam por criar traumas

em suas crianças, que podem ser irre-

versíveis.

Baseado em entrevistas com pais e

especialistas, o professor e psicólogo a-

mericano Charles Schaefer, da Dickin-

son University, elaborou uma lista de

frases que jamais devem ser ditas às

crianças.

"Você é um mau menino".

"Sacrifico minha vida pessoal para

cuidar do meu filho, espero que ele reco-

nheça isto".

"Eu preferiria que você não tivesse

nascido".

"Você nunca vai ser nada na vida".

"Seu pai (sua mãe) e eu estamos nos

separando por sua causa".

"Quando eu era da sua idade, voltava

da escola a pé e ainda ajudava minha

mãe a cuidar da casa."

que, a atualidade em que vi-

vemos o talento do profissional é de fun-

damental importância na conquista de

seus objetivos, mas quando agregada a

criatividade e a ousadia faz toda diferen-

ça. Importante mesmo é fazer com que

a informação pertinente a saúde e a se-

gurança dos colaboradores cheguem a

quem realmente faz necessário.

Os colaboradores da U.C. Truilho de

Peixoto Azevedo (MT) que atuam como

operadores de máquinas pesadas rece-

beram orientações através do “Diálogo

de Segurança” temas como; ruído e suas

consequência quando exposto a níveis

acima do permitido e como se prevenir

de eventuais ataques de animais peço-

- O ministro do Trabalho e Em-

prego, Manoel Dias, recebeu, nesta ter-

ça-feira (07/07), dirigentes de sindicatos

aquaviários, que apresentaram reivindi-

cações para corrigir possíveis distor-

ções na jornada de trabalho. Os trabalha-

dores afirmam essas mudanças esta-

riam gerando redução no quadro de pes-

soal e acúmulo de serviço.

Participaram da audiência o presi-

dente da Central Geral dos Trabalha-

dores no Brasil (CGTB), Ubiraci Dantas

de Oliveira, o presidente do Sindicato

dos Trabalhadores em Transporte Aqua-

viário no Estado do Espírito Santo (A-

quasind), Antenor José da Silva Filho, e

o presidente do Sindicato dos Traba-

lhadores Marítimos, Fluviais e Emprega-

dos Terrestres em Transportes Aquaviá-

rios e Atividades Afins no Estado de San-

ta Catarina (SIMETASC), Luiz Antônio

Marques, além do secretário de Inspe-

FRASES PARA EVITAR... "Por que você não é como seu ir-

mão?".

"Você está agindo como um bebê. De-

via sentir vergonha disso".

"Se fizer isso de novo, vou chamar a

polícia e mandar lhe prender".

"Faço tudo por você e não recebo na-

da em troca".

"Eu não acredito que esteja com me-

do desse cachorrinho tão manso"

"Bem que eu não queria ter filhos, por

isso deu no que deu..."

Claro que esta lista é parcial. Existem

muitos outros pontos onde a regra se

aplica. Verifique os seus e permaneça

em estado de atenção, em alerta máxi-

mo, o tempo todo. (Texto Traduzido, Revisado e ampliado por Ester Cartago)

Abraços, saúde e sucesso!

FÁBIO R. LAIS [email protected]

www.facebook.com/fabio.lais.turnover

www.facebook.com/TurnoverConsultoria

nhentos já que os colaboradores labo-

ram em locais considerado ligado ao há-

bitat destes animais.

O mais importante é buscar dentro de

cada profissional métodos ou maneiras

de fácil entendimento por parte de todos

os colaboradores e assim contribuir de

forma direta na conscientização de to-

dos. Ao longo dos meus 8 anos como

técnico em segurança no trabalho, tenho

percebido que são pequenas ações que

contribui diretamente no aprendizado

dos colaboradores quando o assunto e

saúde e segurança no trabalho.

O treinamento foi aplicado pelo As-

sessor e Técnico de Segurança do Tra-

balho José Paulo da Silva.

Crise econômica

JBS Friboi fecha as portas e demite 500 funcionários em Cuiabá

Esta é a segunda unidade da empresa que encerra as atividades em MT, em menos de dois meses

trabalhador de 22 anos morreu es-

magado por um robô dentro de uma fábrica

da Volkswagen na cidade de Baunatal, na

região central da Alemanha, informa o jor-

nal "Die Welt". Ele era funcionário de uma

empresa prestadora de serviço e trabalhava

na instalação do robô numa linha de produ

ção de motores elétricos, quando este o a-

garrou e o prensou contra uma placa de

metal.

O rapaz teve o peito muito ferido. Foi re-

animado no local, mas acabou morrendo

num hospital de Kassed, uma cidade próxi-

ma. As autoridades agora investigam se é

“TRUILHO” capacita operadores em saúde e segurança no trabalho

a céu aberto

Este trabalho foi realizado na empresa U.C.TRUILHO da cidade de Peixoto de

Azevedo, Mato Grosso, pelo Técnico de Segurança José Paulo da Silva

ção do Trabalho do Ministério do Traba-

lho e Emprego (MTE), Paulo Sérgio Al-

meida.

Ubiraci Dantas afirmou ainda que a

categoria conta com o MTE para realizar

mediações junto às empresas do setor e,

assim, evitar possíveis greves.

Segundo Manoel Dias, o entendimen-

to surgirá a partir do diálogo entre os en-

volvidos. “Vamos procurar agir com ra-

pidez para estudar essa situação e pro-

por soluções geradas pelo entendimen-

to”, afirmou Manoel Dias.

Ainda de acordo com os sindicalistas,

o encontro buscou garantir o cumpri-

mento efetivo da legislação. “As empre-

sas estão reduzindo as equipes com ba-

se numa interpretação distorcida das

Normas das Autoridades Marítimas

(NORMAM). Isso está acontecendo em

nível nacional”, alegou o presidente do

Aquasind. Assessoria Imprensa/MTE

Aquaviários levam ao ministro do trabalho reivindicações sobre jornada

de trabalho em embarcações Ministro propôs aos sindicalistas a ampliação do diálogo entre trabalhadores e empregadores

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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 318 - 09/07/2015 - Página 05

Relatório revela 288 vítimas de intoxicação externa e acidentes graves de trabalho em Rondônia

Fonte: Portal Rondonia

trabalhadores morreram víti-

mas de intoxicação exógena, 219 tive-

ram cura sem sequela, seis foram cura-

dos com sequela e não se sabe o que o-

correu com outros 49. Do total de 288

trabalhadores vítimas desse tipo de aci-

dente grave no estado de Rondônia,

70% são afrodescendentes, 58,5% anal-

fabetos e apenas um tem curso superior

completo.

O relatório elaborado pelo Centro de

Referência em Saúde do Trabalhador

(Cerest), da Secretaria Estadual de Saú-

de, e pelo Sistema de Informação de A-

gravos de Notificação (Sinan), do Minis-

tério da Saúde, denomina-se Análise dos

casos de intoxicação exógena, acidentes

graves de trabalho e com material bioló-

gico no estado de Rondônia no ano de

2014.

“A intoxicação exógena é a conse-

quência clínica e/ou bioquímica da expo-

sição a substâncias químicas encontra-

das no ambiente ou isoladas”, explicou

hoje (30) a gerente do Cerest, enfermei-

ra do Trabalho Ana Flora Camargo Ger-

hardt.

Tese retrata sofrimento e prazer na profissão do jornalista

Os jornalistas suportam os sofrimentos do trabalho em detrimento do sentido que dão ao mesmo

Foto: Arquivo da jornalista

Cristiane Reimberg após a sua defesa

de tese e aprovação

Por ACS/ A. R.

tese intitulada “O exercício da ativi-

dade jornalística na visão dos profissio-

nais: sofrimento e prazer na perspectiva

teórica da psicodinâmica do trabalho”,

de autoria de Cristiane Oliveira Reim-

berg, teve como principal objetivo anali-

sar como e quando o sofrimento e o pra-

zer na atividade do jornalista andam lado

a lado no exercício da profissão.

Desde 2008, época em que Cristiane

fazia o mestrado, surgiu a ideia de iniciar

o doutorado e promover outros estudos

na área da comunicação. Em 2010, a ex-

jornalista da revista Proteção e atual da

Assessoria de Comunicação da Funda-

centro, encontrou o caminho para o iní-

cio de sua tese baseada em Christophe

Dejours, psiquiatra francês responsável

pela criação da psicodinâmica do tra-

balho.

A inspiração e a decisão pela escolha

do tema foram baseadas em pesquisa-

dores citados na literatura. De um lado,

Simone Weil, dedicada a compreender a

rotina dos trabalhadores de fábrica e ins-

piração de Reimberg para também com-

preender o cotidiano de sofrimentos vi-

vidos pela categoria estudada, e de ou-

tro, Cristophe Dejours, que defende que

o meio de transformar o sofrimento em

prazer é o reconhecimento do próprio

trabalho. Mas foi uma pesquisa de pós-

doc de Roberto Heloani, professor da

Universidade Estadual de Campinas e

também um dos membros da banca, o

alicerce para a construção da pesquisa.

O caminho percorrido por Cristiane

foi selecionar 70 profissionais da área da

comunicação (jornalistas do sexo femi-

nino e masculino), de diferentes faixas

etárias e que tivessem diferentes visões

de mundo. Dos 70 selecionados, 41 fo-

ram contatados, dos quais 21 concede-

ram entrevista em formato semiaberta

O agrotóxico [herbicida agrícola] é o

primeiro na lista desse grave problema

de saúde nas zonas urbana e rural. Dela

também constam medicamentos, ratici-

das, alimentos e bebidas, veneno do-

méstico, produtos de uso domiciliar e

químicos. Ana Flora reforçou o pedido

de atenção à primeira Cartilha do Traba-

lhador elaborada pelo Cerest, na qual de-

talha seis tipos de riscos físicos, quími-

cos, biológicos, ergonômicos, de aci-

dentes e psicossociais.

A região do Vale do Jamari tem o ma-

ior número de notificações, seguida das

regiões do Café, Cone Sul, Zona da Mata,

Central e Madeira-Mamoré.

Segundo relatório Cerest/Sinan os

109 trabalhadores mais intoxicados es-

tão na faixa de 20 a 39 anos e 21 têm a-

cima de 60. Do total, 50 não eram em-

pregados registrados, 33 registrados, 12

aposentados, dez desempregados, oito

avulsos, seis temporários, dois servido-

res públicos e até um empregador.

Emissões de comunicado de aciden-

tes de trabalho revelam a gravidade da

exposição por agrotóxico: a estatística

apurou oito casos em consequência de

em um roteiro com 25 perguntas. A aná-

lise da organização do trabalho jornalís-

tico e as relações de prazer e sofrimento

foram baseadas em seis categorias te-

máticas, incluindo Direitos trabalhistas,

Organização do trabalho, Sofrimento,

Sentido do trabalho, Prazer no trabalho

e Futuro do jornalista.

Para obter uma homogeneidade na

seleção dos entrevistados, a jornalista

levou em consideração a pluralidade de

veículos e meios de comunicação, as i-

dades dos jornalistas em relação aos

grupos criados para a pesquisa e o gran-

de envolvimento com a profissão. Foram

incluídas também as redes sociais, co-

mo Linkedin e Facebook e sites como

Portal dos Jornalistas e a Plataforma

Lattes, além de livros escritos pelos pró-

prios profissionais da comunicação.

Para Reimberg, construir um panora-

ma da organização do trabalho no jorna-

lismo e de como se dá a relação de pra-

zer e sofrimento, é necessário entender

a história desses profissionais, experiên-

cias, dando vazão à subjetividade, mas

acima de tudo, aos fatos concretos que

vivenciaram. No roteiro da entrevista,

perguntas como: Como é sua rotina de

trabalho?; Existe pressão no seu traba-

lho?; Você considera sua profissão es-

tressante?; Já vivenciou alguma situa-

ção de asseio moral no trabalho?, entre

outras, serviram como norte para me-

lhor compreensão de cada indivíduo en-

trevistado e a consecução da pesquisa.

Nos 4 capítulos contemplados na te-

se, Reimberg se baseia em analisar co-

mo se dão as relações de sofrimento e

prazer no trabalho, o direito à saúde no

trabalho, precarização das relações do

trabalho, cidadania, sofrimentos, direi-

tos do trabalho, para então traçar a psi-

codinâmica do trabalho como referencial

teórico.

Novas tecnologias, sofrimento e prazer

Um dos tópicos abordados na tese foi

o impacto das novas tecnologias no e-

xercício da profissão do jornalista. Com

a terceirização em muitas redações, o

profissional muitas vezes se depara com

multifunções.

Aureliano Biancarelli, jornalista que

atuou no Jornal da Tarde, Folha de S.

Paulo e O Estado de São Paulo foi um

pulverização de produtos, três casos de

diluição, um durante a colheita, um na

desindetização, um na produção e apon-

ta 274 casos ignorados ou com falta de

informações.

Equipe cuida de doenças relacionadas ao

trabalho ou ocupacionais e de acidentados

O QUE FAZ O CEREST

❶ Qualquer trabalhador formal ou in-

formal, urbano ou rural, domésticos, au-

tônomos, com e sem carteira assinada,

desempregados, aposentados de em-

presas públicas ou privadas, com doen-

ças e/ou acidentes causados pelo traba-

lho pode ser atendido pelo Cerest.

❷ O Cerest presta acolhimento ao tra-

balhador e trabalhadora acometidos por

doenças relacionadas ao trabalho e/ou

ocupacionais e acidentados, ou mesmo

àquele que precisa apenas de esclareci-

mentos na área. Cabe ao setor de Comu-

nicação de Acidentes de Trabalho (CAT)

informar ocorrências ao INSS, a fim de

garantir aos familiares do trabalhador

benefícios previdenciários quando ele fi-

ca afastado do trabalho mais que 15

dias.

❸ O Cerest não pode fazer: curativos,

aplicação de medicamentos e tratamen-

to em geral. Não fornece atestados ad-

missionais, demissionais e periódicos,

laudos técnicos e programas específi-

cos. Porém, acompanha e registra agra-

vos e acidentes, por meio do sistema de

notificações compulsórias e articula to-

da a rede do Sistema Único de Saúde

(SUS) para assistência à saúde dos tra-

balhadores.

Governo de Rondônia publica cartilha e relata vítimas de intoxicação exógena

dos entrevistados durante a pesquisa. O

mesmo autorizou a divulgação de seu

nome e para ele, a chegada da internet,

embora ofereça noticiário rápido, traz

também limitações na narrativa dos fa-

tos levando ao relato superficial das

matérias.

Mas parece haver um consenso entre

os entrevistados sobre a intensificação

do trabalho com a chegada das novas

tecnologias. Ao mesmo tempo que aju-

dam, fazem com que os jornalistas tra-

balhem cada vez mais em ritmo acele-

rado, que por sua vez potencializa o es-

tresse.

Outro aspecto considerado na tese

foi o surgimento de “frilas”, (termo usa-

do para descrever o jornalista que não

possui vínculo empregatício), que gera a

sensação de insegurança quanto ao pa-

gamento.

Limitações relacionadas ao tempo,

condições precárias de apuração, falta

de autonomia, autocensura, falta de pre-

paro do jornalista, condições de trabalho

precárias, de pensamento, de pesquisa,

de quantidade de trabalho, de recursos

financeiros e materiais, salarial e de pes-

soal também foram abordados na tese.

A percepção de “sofrimento e pra-

zer” é sentida de formas diferenciadas

entre os entrevistados.

A partir das próprias narrativas, ou

seja, da fala dos entrevistados, eviden-

ciou-se que os jornalistas com menos de

45 anos se reconhecem como trabalha-

dores e questionam a organização de

forma mais enfática do que os com mais

de 45 anos, provavelmente por viven-

ciarem ou terem vivenciado mais a pre-

carização do trabalho.

Para Reimberg, os jornalistas supor-

tam os sofrimentos do trabalho em de-

trimento do sentido que dão ao trabalho.

“Há mais prazer do que sofrimento no e-

xercício da profissão”, diz. Embora haja

uma precarização do trabalho que tem

consequências negativas para a qualida-

de do jornalismo, a autora reforça que o

sofrimento é muito mais atrelado à or-

ganização do trabalho, como as jorna-

das excessivas, prazo de fechamento e

não ter finais de semana para o descan-

so.

Saiba como seu dentista pode ajudar a acabar com o ronco

O dentista pode ajudar a diagnosticar o problema e fazer um aparelho que facilita a

respiração durante a noite Foto: wavebreakmedia / Shutterstock

Anatomia da boca, sobrepeso, idade avançada, consumo de álcool ou remédios para

dormir e sedentarismo são algumas das causas dos distúrbios do sono

a anatomia da boca é um dos

fatores que contribuem para o ronco, o

dentista deve saber diagnosticar o pro-

blema, realizar exames e indicar as me-

lhores formas para tratar o paciente.

Quando a pessoa ronca os músculos

do céu da boca, a língua e a garganta re-

laxam e fecham parcialmente a via respi-

ratória. “Com o estreitamento dessa via,

o fluxo de ar torna-se mais forte, au-

mentando as vibrações dos tecidos mo-

les durante o sono mais profundo, o que

causa o ruído do ronco”, diz Sérgio José

Nunes, cirurgião-dentista e coordenador

do curso Tratamento do Ronco e Apneia

do Sono pelo Dentista da APCD.

Segundo o especialista, existem al-

guns fatores que predispõem as pessoas

a roncar durante a noite. “Anatomia da

boca, sobrepeso, idade avançada, con-

sumo de álcool ou remédios para dor-

mir, hipertrofia das amígdalas, desvio de

septo nasal, sedentarismo, entre ou-

tros”, diz Sérgio.

O ronco pode causar outros proble-

mas bucais, o que só torna a partici-

pação do dentista nesse tratamento ain-

da mais fundamental. “Se há ronco ge-

ralmente a respiração noturna é bucal.

Com isso, há um posicionamento mais

baixo da língua deixando a arcada supe-

rior mais estreita. Essa condição facilita

o surgimento da mordida cruzada e a

possibilidade de dentes tortos. Este tipo

de respiração também pode provocar

ressecamento gengival e uma possível

inflamação”, diz Sérgio.

Além de tratar esses desdobramen-

tos bucais do ronco, o dentista pode aju-

dar a combater o ruído melhorando o

posicionamento da arcada dentária. “Às

vezes há a necessidade de uma cirurgia

ortognática (correção das deformidades

esqueléticas da região buco-maxilo-fa-

cial)”, diz o especialista. Fotos: / Shutterstock

Entre 30% e 40% dos adultos sofrem

com o distúrbio respiratório, que é mais

frequente em homens e, geralmente, au-

menta com a idade.

Camila já passou algumas noites no

sofá para evitar brigas e conseguir dor-

mir. Odeio ser acordada e o ronco dele

sempre me acorda, fico meio nervosa,

não consigo voltar a dormir, e ele fica

chateado porque diz que não tem culpa,

diz.

Na grande maioria dos casos, o uso

de um aparelho intraoral em adultos di-

minui o ronco de 80% a 100%, afirma a

dentista Valéria Bordallo, especialista em

ronco e apneia.

Leonardo faz dupla de ronco com a

cachorra do casal, uma buldogue. Eu cu-

tuco ele para mudar de posição porque é

difícil dormir com os dois roncando, e

ele não quer saber de tratamento, sabe

como é homem né?, conta a médica La-

rissa.

O simples fato de roncar já aumenta

de 3 a 5 vezes a chance de o indivíduo

vir a sofrer algum acidente cardiovas-

cular nos próximos 5 anos, sobretudo

infarto agudo do miocárdio e acidente

vascular cerebral, alerta Valéria.

Vitória do McDonald's

desembargador Fermino Magnani

Filho, do TJ-SP, deu fim a uma sucessão

de recursos e tentativas do Procon e do

Instituto Alana de multar o McDonald’s

em 3,3 milhões de reais por acreditar –

veja só – que a rede não deveria fazer

propaganda de seus produtos.

A saga judicial, que começou em

2010, por causa de uma das campanhas

do McLanche Feliz, foi anulada pelo TJ

por três votos a zero.

O molho da decisão veio do texto do

relator, que se baseou em quatro pre-

missas: a sociedade brasileira é capita-

lista; cabe à família dar a boa educação

aos filhos; crianças bem educadas sabe-

rão, certamente, resistir aos apelos con-

sumistas. E, finalmente, o Estado não

pode sobrepor-se às obrigações família-

res de forma paternalista.

Segundo ainda o desembargador, “ao

defender o fim de toda e qualquer comu-

nicação mercadológica que seja dirigida

a crianças”, o próximo passo do Alana

será a “reivindicação de censura publici-

tária a outros grupos tido como vulnera-

veis como idosos, gestantes, vestibulan-

dos, etc”.

Por Lauro Jardim em Veja

Pesquisa do IBGE alerta sobre saúde

do trabalhador Dados afirmam que, entre 2012 e 2013,

mais de 600 mil trabalhadores ficaram

com sequelas ou por acidentes no

trabalho

acordo com a pesquisa nacional

do Instituto Brasileiro de Geografia e Es-

tatística (IBGE), quase cinco milhões de

trabalhadores se acidentaram no Brasil

em 1 ano, no período entre 2012 e 2013.

Deste montante, 613 mil trabalhadores

ficaram com sequelas ou algum tipo de

incapacidade, e mais de um milhão e

seiscentos mil trabalhadores tiveram

que deixar atividades habituais em con-

sequência do acidente.

Para falar mais sobre o assunto, o

“Tarde Nacional” entrevistou a professo-

ra e pesquisadora titular do Laboratório

de Informação e Saúde do Instituto de

Comunicação e Informação Científica e

Tecnológica em Saúde da Fundação Os-

waldo Cruz (Fiocruz), Celia Landmann.

Confira a entrevista na íntegra - áudio.

Encontro de antigomobilismo

vai reunir mais de 400 carros raros

em Rio Preto

Neste ano, a equipe Cacá Daud Racing,

de provas de arrancadas, é uma das

atrações

próximos dias 11 e 12/7 (sábado

e domingo), acontece o 14º Encontro de

Antigomobilismo de São José do Rio

Preto (SP). O evento vai ser realizado no

Recinto de Exposições, das 9 às 17 ho-

ras e irá reunir mais de 400 carros anti-

gos de colecionadores. A entrada é um

quilo de alimento que será destinado ao

Fundo Social de Solidariedade.

Page 6: Norminha Nº 318€¦ · Confraternização de Aula Inaugural do primeiro semestre de 2015 Fonte: oftalmologista Luiz Sérgio Grecca Jr, sino Médio; Integrado ao Ensino Médio, matutino,

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 06 - Norminha 318 - 09/07/2015

Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 318 - 09/07/2015 - Página 06

Mato Grosso do Sul terá uma

terceira fábrica de celulose

Deputados da Frente Parlamentar de

Silvicultura confirmaram a vinda da

indústria em visita à feira Três Lagoas

Florestal

Por: Painel Florestal - Elias Luz Foto: Flávia Guedes

Deputados percorrem área da feira com

a prefeita de Três Lagoas, Márcia

Moura, e o diretor executivo do Painel

Florestal, Robson Trevisan.

federais pertencentes à

Frente Parlamentar de Silvicultura visita-

ram a feira Três Lagoas Florestal (ocor-

rida de 02 a 04 de julho de 2015) e trou-

xeram uma notícia para aquecer os ne-

gócios: o Estado de Mato Grosso do Sul

terá uma terceira fábrica de celulose.

Questionados sobre o destino desta fá-

brica, os três deputados do PMDB: New-

ton Cardoso Junior, de Minas Gerais;

Carlos Marun, de Mato Grosso do Sul e

Mauro Pereira, do Rio Grande do Sul,

preferiram fazer suspense, mas garanti-

ram que a fábrica vem mesmo.

O líder da Frente Parlamentar de Sil-

vicultura, Newton Cardoso Junior, deu a

notícia e Carlos Marun e Mauro Pereira

con--firmaram. Por enquanto, o municí-

pio de Ribas do Rio Pardo é o mais co-

tado para receber esta terceira fábrica,

principalmente por já ter realizado a pri-

meira audiência pública ainda em 2014.

No entanto, Newton Cardoso destacou

que 100% confirmados só a fábrica de

MDF no município de Água Clara, cuja

construção já se iniciou. “Ainda não as-

bemos qual será o município beneficia-

do com esta terceira fábrica”, explicou

Newton Cardoso Junior, que prefere fa-

zer suspense relacionado ao novo em-

preendimento industrial em Mato Gros-

so do Sul.

Os três parlamentares percorreram a

feira, visitaram estandes de muitas em-

presas e foram recebidos por diretores

da Eldorado Brasil e Fibria, além de fa-

bricantes de máquinas florestais, como

a John Deere. Newton Cardoso Junior

frisou que mesmo o País passando por

uma situação econômica adversa, o um-

nicípio de Três Lagoas vive um momen-

to confortável, pelo fato de as duas gi-

gantes da celulose terem anunciado in-

vestimentos de quase R$ 16 bilhões na

duplicação de suas fábricas. “O setor

florestal brasileiro é forte, mas o Mato

do Grosso do Sul vem sendo a grande

estrela”, observou Cardoso.

Já o deputado federal Carlos Marun

enfatizou que o município de Água Clara

em breve fará parte, de maneira mais in-

tensa, da cadeia produtiva do setor de

base florestal, por causa da instalação

da fábrica de MDF. Para Marum, a nova

fábrica é uma sinalização que o setor flo-

restal está em processo de expansão no

Estado de Mato Grosso do Sul. “Em bre-

ve chegaremos a um milhão de hectares

de florestas plantadas e este número

continuará a crescer porque novos in-

vestimentos virão, mas não podemos a-

firmar qual será a data específica”, colo-

cou Marum.

O deputado Mauro Pereira deixou

claro que o Brasil deverá crescer muito

no agronegócio nos próximos anos,

com uma parcela maior do setor flo-

restal. Pereira lembrou que em enquanto

o Mato Grosso do Sul está colhendo

bons frutos por ter elaborado políticas

para se transformar em um polo expor-

tador de celulose, o Rio Grande do Sul

deixou de receber uma fábrica por ques-

tões que ele considerou ideológicas. “A-

pesar de termos inaugurado a Celulose

Riograndense, poderíamos ter mais uma

fábrica de celulose, que trocou o Rio

Grande do Sul pelo Uruguai. Contudo, o

mais importante é perceber que o Brasil

está mais forte do ponto de vista flo-

restal com o Mato Grosso do Sul”, ava-

liou.

Os deputados fizeram elogios à mi-

nistra de Agricultura, Pecuária e Abaste-

cimento, a senadora Kátia Abreu, por ter

aumentado o limite de financiamento pa-

ra o plantio de florestas. Agora, peque-

nos agricultores podem captar até R$ 3

milhões no Plano Safra e os médios até

R$ 5 milhões, para plantios em áreas

que variam de 600 a 1 mil hectares.

O contrato de trabalho de brasileiros e estrangeiros em

águas nacionais e internacionais Em caso de acidente de trabalho, como a Justiça resolve esses casos complexos?

Publicado por J. Haroldo dos Anjos

atento às dicas do doutor J. Há-

roldo dos Anjos, professor e advogado

especialista em Direito Marítimo e Crimi-

nal, autor do livro “Curso de Direito Ma-

rítimo” (Ed. Renovar, 1992), com diver-

sas causas ganhas contra a Petrobras e

mais de trinta anos de experiência no se-

tor de transportes marítimos.

Em casos de acidentes em

embarcações e plataformas no Brasil,

cabe indenização?

Sim, qualquer que seja o acidente o-

corrido, desde que haja culpa ou con-

corrência da empresa para aquele evento

danoso, que chamamos de acidente de

trabalho ou doença profissional, quando

os trabalhadores se acidentam ou se

contaminam em razão do exercício da

profissão, é cabível indenização por da-

nos morais e patrimoniais que decorrem

do contrato de trabalho.

E se um acidente ocorrer fora do Brasil,

como fica a situação dos tripulantes?

Quem deve arcar com as despesas

médicas?

Essa questão é muito recorrente, por-

que os tripulantes que embarcam nessas

companhias estrangeiras normalmente

fazem o contrato em outros idiomas, que

não o português. Ou seja, as empresas

querem aplicar a legislação estrangeira

da bandeira do navio para inviabilizar o

pagamento da indenização. Mas, em ca-

so de acidentes, a responsabilidade é da

empresa que opera o navio e o julga-

mento é feito segundo a legislação brasi-

leira, se o contrato de trabalho estiver si-

do celebrado no país. O mesmo acon-

tece com os estrangeiros que tem visto

permanente ou trabalho temporário co-

berto pela legislação brasileira. Agora,

aqueles tripulantes estrangeiros contra-

tados pelas leis de outros países quase

sempre ficam a ver navios, porque se a-

plica a lei do país de contratação ou da

bandeira do navio, quase sempre ban-

deira de conveniência, onde não há fis-

calização do cumprimento de conven-

ções internacionais ou da legislação tra-

balhista.

A empresa fica responsável em cus-

tear todas as despesas médicas dos tra-

balhadores quando acontece um aciden-

te no exterior, inclusive trazê-lo de volta

ao seu país de origem em caso de morte

ou acidentes graves com lesões. Nós ti-

vemos casos em que, por negligência da

Petrobras, um oficial morreu a bordo do

navio. Ele contraiu meningite tipo A, não

foi removido para um hospital e acabou

indo a óbito. A empresa foi condenada,

sem sombra de dúvida. Mas se estivesse

no exterior, a situação seria a mesma,

com aplicação da legislação brasileira.

No caso de acidentes em navios de cru-

zeiros, que têm funcionários terceiriza-

dos trabalhando a bordo: músicos, ar-

tistas, garçons e outras profissões, tal

como aconteceu recentemente com o

navio Costa Concórdia, que naufragou

em 13 de janeiro de 2012, causando a

morte de 32 pessoas e ferindo outras 64

na costa da Itália – para o caso espe-

cíficos de trabalhadores brasileiros – a

responsabilidade vai ser aferida de acor-

do com a legislação brasileira. A empre-

sa tem que custear todas as despesas

médicas de tratamento ou, em caso de

morte, pagar uma indenização à família,

além das obrigações trabalhistas e previ-

denciárias decorrentes da relação de

emprego ou do contrato de trabalho, in-

clusive os danos morais.

E quando a contratação é feita por

empresas interpostas?

Nesse caso, se a contratação for ile-

gal, forma vínculo diretamente com o to-

mador de serviços, salvo se forem ór-

gãos da Administração Pública, mas a

empresa interposta também é responsá-

vel pela reparação dos danos. Todavia,

as duas empresas devem ser demanda-

das na justiça para garantir o pagamento

da indenização. Se a contratação for le-

gal, por exemplo, em atividade-meio de

exploração da empresa, o vínculo em-

pregatício é diretamente com a empresa

interposta contratada para prestação

dos serviços, mas há responsabilidade

subsidiária com a tomadora de serviços

pelo inadimplemento das obrigações

trabalhistas, previdenciárias e indeniza-

ções por acidentes do trabalho.

Cabe lembrar que essa regra somen-

te se aplica aos acidentes ocorridos a

bordo de embarcações, porque se for no

porto a regra é diferente, a responsabili-

dade é solidária entre os órgãos inter-

venientes na contratação, mas recente-

mente foi aprovada pela Câmara dos De-

putados uma lei sobre terceirização que

muda toda essa forma de responsabili-

zação e exploração de serviços por em-

presas interposta. Na verdade, o gover-

no quer flexibilizar esse regime de con-

tratação e terceirização de mão de obra,

deixando os trabalhadores, de certa for-

ma, sem proteção.

Como é feita a remoção para o Brasil

em caso de acidentes do trabalho em

águas estrangeiras?

A gente chama isso de repatriamento

ou repatriação. Existem convenções in-

ternacionais e legislações internas como

normas da Autoridade Marítima que tra-

tam do assunto e obrigam o repatria-

mento dos tripulantes nacionais, ou se-

ja, trazê-lo de volta ao seu país de ori-

gem até o porto de partida. Inclusive, te-

mos convenções internacionais por se

tratar de um costume internacionalmen-

te reconhecido pelos povos civilizados.

Já houve caso da empresa se negar a fazer

esse repatriamento?

Sim. Em nosso escritório é muito co-

mum isso acontecer, temos diversos ca-

sos nesse sentido. Então cobramos o

ressarcimentos das despesas, alimenta-

ção, hospedagens e todas as despesas

com tratamento como forma de ressar-

cimentos, independentemente da inde-

nização, para cobrir os custos que esses

trabalhadores tiveram para retornar ao

país. Tudo isso é cobrado através de

uma ação judicial, porque as despesas

do repatriamento não podem ser deixa-

das a cargo dos tripulantes desembar-

cados por acidentes do trabalho como a-

contece em naufrágio, explosão; incên-

dios, etc., inclusive doenças profissio-

nais prevista na legislação da Previdên-

cia Social; se forem dispensados.

Compreende-se todos os encargos rela-

tivos aos transportes, hospedagens, ali-

mentação e outros indispensáveis até sua

chegada ao local de repatriação. Pode ser o

porto da contratação ou estipulado de a-

cordo com as norma coletiva, mas o tri-

pulante tem direito de escolher o lugar em

que deseja ser repatriado. Na prática, eles

sempre preferem sua cidade de origem por

estarem acidentados e nenhuma despesa

lhe pode lhe ser cobrada nesse sentido.

No caminho inverso, como fica a situação do

estrangeiro que trabalha em navios ou

plataformas no Brasil?

Se for uma embarcação estrangeira

com tripulação exclusivamente de seu país

aplica-se o mesmo procedimento. A repa-

triação é uma regra de ordem internacional

regida pelas convenções da Organização

Internacional do Trabalho. Mas se essa em-

barcação estiver afretada, a serviço ou ex-

plorada por empresa nacional dentro das

águas brasileiras, a repatriação segue o

mesmo raciocínio e procedimento da legis-

lação brasileira.

Cabe lembrar, por último, que ninguém

pode trabalhar no país sem autorização le-

gal, que é o visto de acordo com o Estatuto

dos Estrangeiros. Isso acontece muito em

Macaé e na região de Campos. Os estran-

geiros que trabalham em navios afretados

pela Petrobras, com visto permanente ou

temporário, devem ter os mesmos direitos

assegurados aos brasileiros, já que estão

em igualdade de condições se o contrato

de trabalho for celebrado no Brasil.

A partir de então, a norma coletiva da

categoria em vigor passa a ter aplicação a

estes trabalhadores marítimos estrangei-

ros, ao contrário daqueles trabalhadores

que são estrangeiros – trabalham em uma

embarcação ostentando bandeira estran-

geira – e são contratados segundo as leis

de outro país, seja do pavilhão de registro

ou bandeiras de conveniência.

Enganadores na Justiça do

Trabalho Por Dra. Érica Biondi, para a coluna Diário

Trabalhista do site Diário da Vida Jurídica. Este texto foi originalmente publicado no site

Diário da Vida Jurídica

gosto de generalizações. Acredito

fielmente que quem generaliza é uma pes-

soa má informada (para não dizer igno-

rante).

Dizer: "todo policial aceita suborno", por

exemplo, é generalizar. Se um policial acei-

tou, isso não significa que toda a instituição

cometa o mesmo erro.

Também não gosto quando escuto al-

gum colega dizer: "a Justiça do Trabalho só

serve para prejudicar os empregadores".

Sou uma defensora assídua dos direitos

trabalhistas e da Justiça do Trabalho e fico

p... Da vida quando colegas de outras áreas

se referem a ela como "Justicinha". Tenho

vontade de descer do salto!

Acontece que, infelizmente, em algumas

situações os colegas estão certos.

Vejo uma grande quantidade de conde-

nações injustas às empresas. Há sim mui-

tos empregados mal intencionados, que

mentem para ganhar algum dinheiro da

empresa que o dispensou. O pensamento

vingativo de muitos ex-funcionários existe

sim! Não podemos negar.

E junto com esse sentimento absurdo

de ganhar um dinheirinho fácil, há também

(infelizmente) alguns juízes que condenam

essas empresas, mesmo àquelas que paga-

ram certinho todos os direitos dos traba-

lhadores. Não que façam isso por incapa-

cidade de julgar corretamente a demanda,

mas podem ter sido levados a erro, talvez.

Testemunhas falsas existem aos mon-

tes no dia a dia da Justiça Trabalhista. Al-

gumas vezes conseguimos desmascará-

las, mas nem sempre isso é possível. So-

mos (advogados e juízes) enganados por

pessoas de caráter duvidoso.

Sei que nos processos trabalhistas as

testemunhas são muito valorizadas, mas

particularmente, não gosto dessa valora-

ção, pois há espertinhos nos enganando.

Há também os acordos. Por vezes injus-

tos também.

Quantas vezes a empresa (aqui falo ape-

nas das corretas) prefere realizar um acor-

do com o ex-funcionário, para evitar uma

condenação maior no fim do processo?

Será que, fazendo um acordo, ela estaria

assumindo que é culpada e que está como

Reclamada porque merece?

Não é nada disso!

Isso ocorre uma vez que essas empre-

sas já sofreram condenações injustas no

passado e, mesmo tendo pago tudo corre-

tamente, tem medo de uma nova conde-

nação. Assim, preferem fazer um acordo

menor, do que correr o risco de sofrerem

uma condenação maior dali uns anos.

Isso acontece, como eu disse, por causa

das falsas testemunhas.

Uma empresa para a qual atuei, foi con-

denada a pagar diversas horas extras, pois

o ex-funcionário levou um colega (também

ex-funcionário da empregadora) que afir-

mou que o reclamante passava o crachá

dando saída, mas que retornava ao trabalho

sem ganhar nada!

Essa não é a realidade dos fatos, pois sei

que nenhum funcionário dessa empresa re-

aliza horas extras, Porém a testemunha do

empregado foi mais valorizada que as tes-

temunhas da empresa e que os cartões de

ponto apresentados.

Seria ingenuidade da minha parte acre-

ditar que não há empresas que fraudam

cartões ou que não obrigam seus funcio-

nários a darem saída, mas são obrigados a

trabalhar por mais algumas horas. Todos

sabemos que isso existe, mas infelizmente

há boas empresas pagando pelos erros de

empresas ruins.

Depois dessa condenação, essa empre-

sa que mencionei, aceita fazer acordo com

qualquer funcionário que ajuizar ação con-

tra ela. Eles preferem isso à pagar pela as-

sessoria jurídica e minimizar os problemas

no futuro... Mas cada um é um, não é mes-

mo?

Nossa função, como operadores do di-

reito, é preservar a Justiça do Trabalho.

Obviamente que ela deve ser aprimo-

rada e evoluir sempre. A Justiça aplica as

leis, não importando quem vai ganhar ou

perder, mas infelizmente ainda ocorrem

muitas injustiças devido ao protecionismo

ao trabalhador e aos "enganadores" que ci-

tei acima.

Sou totalmente a favor de tal protecio-

nismo, mas na prática, na aplicação da lei

na Justiça do Trabalho, ele deve ser rela-

tivizado, assim teremos mais justiça na

esfera trabalhista brasileira.

Olá amigo leitor, esta semana estive

lendo este texto e refletindo sobre ele e

gostaria de compartilhá-los com vocês.

Este texto foi escrito pelo Professor Feli-

pe de Souza. O mesmo descreve de uma

forma rica sobre o essencialismo, ou se-

ja, nos faz refletir sobre o que é de fato

ou não essencial em nossa vida, na nos-

sa rotina, ou seja no nosso dia a dia. No

escritos do professor Felipe ele cita uma

passagem de Greg Mckeown, o autor do

livro, afirma que o essencialismo não de-

ve ser confundido com produtividade.

Ele diz: “O essencialismo é uma aborda-

gem sistemática, disciplinada de deter-

minar aonde o nosso mais alto ponto de

contribuição está, para executá-lo da

maneira mais prática, rápida e sem es-

forço possível”.

E também: “O essencialismo não é

sobre fazer mais coisas, e sim sobre fa-

zer as coisas certas”.

Entretanto, penso que a distinção es-

sencialismo e produtividade é desneces-

sária. Na medida em que começamos a

reconhecer o que é imprescindível, ou

seja, muito importante e o que é aces-

sório, o que é essencial e o que não é,

certamente aumentaremos a nossa pro-

dutividade.

Perguntas como: “Esta é a coisa mais

importante que eu deveria estar fazendo

com meu tempo e recursos agora?” ou

a avaliação de que estamos fazendo mui-

ta coisa, de que estamos muito ocupa-

dos, porém sem tantos resultados signi-

ficativos de eficiência ou retorno, nos

permitem chegar ao centro da questão

do essencialismo que é:

FAZER MENOS PARA FAZER O QUE

DEVE SER FEITO, MELHOR.

Essencialismo: dar-se permissão pa-

ra parar de tentar fazer tudo, parar de di-

zer sim para todo mundo, para poder fa-

zer a maior contribuição em direção às

coisas que realmente importam.

Em alemão existe o princípio: “Weni-

ger aber besser”, em inglês “Less but

better”. Menos porém melhor!

internacionalmente como

um dos mais importantes formuladores

de políticas públicas contra a desigual-

dade social e pela educação, Ricardo

Paes de Barros, estará em Votuporanga

no dia 23 de julho. O economista-chefe

do Instituto Ayrton Senna integrará a

mesa redonda sobre “Educação Socioe-

mocional e Aprendizagem na Escola” do

3º Congresso Internacional de Educa-

ção, promovido pelo Arranjo de Desen-

volvimento da Educação do Noroeste do

Estado de São Paulo – ADE Noroeste

Paulista.

Ricardo Paes de Barros foi subsecre-

tário da Secretaria Especial de Assuntos

Estratégicos da Presidência da Repúbli-

ca (SAE) e pesquisador do IPEA. Atual-

mente, coordena pesquisas na área de

políticas públicas de educação pelo Ins-

tituto Ayrton Senna por meio do edu-

Lab21, um laboratório de inovação dedi-

cado à produção e disseminação de co-

nhecimento científico para a melhoria da

educação pública no Brasil. Constituído

por uma rede multidisciplinar de parcei-

ros ao redor do mundo, o eduLab21 tem

como missão contribuir para que todas

as crianças e jovens tenham acesso a

uma educação que prepare para a vida

no século 21.

A coordenadora executiva do Arranjo

do Desenvolvimento da Educação do

Noroeste do Estado de São Paulo e Se-

cretária da Educação de Votuporanga,

Sílvia Cristina Rodolfo, destaca a impor-

tância da presença de Ricardo Paes de

Barros no congresso. “Ele tem um rico

conhecimento sobre a educação brasi-

leira e irá colaborar muito para nosso de-

bate durante o Congresso”.

O ESSENCIALISMO E A PRODUTIVIDADE

E este princípio, portanto, pode e de-

ve ser aplicado em todas as áreas. Em

uma empresa, desde a atenção no foco

do desenvolvimento de um produto ou

serviço carro-chefe até a escolha de um

público-alvo.

Menos produtos e serviços, mas pro-

dutos melhores. Menos clientes, mas cli-

entes melhores.

O professor Felipe cita o exemplo pa-

radigmático do Google. Inicialmente, um

serviço: buscas (search). A página que

se tornou mundialmente famosa poderia

incluir textos, imagens, notícias como

um grande portal – como o Yahoo. Con-

tudo, eles mantiveram a simplicidade, o

minimalismo, o foco e a página inicial é

como conhecemos até hoje, apenas cen-

trada na pesquisa.

Sobre clientes e público-alvo é algo

que também tem-se falado muito. Pro-

fissionais liberais (como psicólogos,

médicos, dentistas, advogados, etc) se

beneficiam muito da definição de um pú-

blico-alvo delimitado. Lembre-se da ima-

gem acima. Um profissional que tem fo-

co vai na direção definida do seu público,

enquanto que aquele que “atira para to-

dos os lados” tende a não sair do lugar.

No dia a dia, o conceito do essência-

lismo com menos quantidade, mais qua-

lidade ou menos dispersão, mais foco

também é de uma utilidade incrível. Pa-

rar de ser multitarefa e fazer milhões de

coisas mal-feitas simultaneamente para

fazer uma única coisa com qualidade

também significa um ganho de produti-

vidade e até de saúde mental. Além do

que ser multitarefa não é um elogio ou

uma característica a ser buscada porque

a nossa atenção realmente não pode ser

dividida e há um risco real de tentar fazê-

la, seja produzindo erros e tendo que fa-

zer de novo, seja um sofrimento psíquico

de estresse, irritação e outros problemas

somáticos.

“A sabedoria da vida consiste em eli-

minar o que não é essencial” (Lin Yu-

tang) Tenham uma semana abençoada!!

Drª Carina Almeida Ramos Medina Psicóloga Clínica e Organizacional.

Neuropsicóloga. Neurotecnóloga.

Hipnoterapeuta Clínica.

Especialista em Terapia Familiar Sistêmica e de

Casais.

Especialista em Reabilitação Neuropsicológica.

Personal e Executive Coaching.

www.centrodeterapiaaplicada.com.br

Ricardo Paes de Barros

ra e irá colaborar muito para nosso de-

bate durante o Congresso”.

O Instituto Ayrton Senna é uma orga-

nização sem fins lucrativos que, há 20 a-

nos, trabalha para ampliar as oportuni-

dades de crianças e jovens por meio da

educação. Com a missão é levar educa-

ção de qualidade para as redes públicas

de ensino no Brasil, atua em parceria

com gestores públicos, educadores,

pesquisadores e outras organizações pa-

ra construir soluções concretas para os

problemas da educação básica que ainda

existem no País.

Mesa Redonda

No debate em que Ricardo Paes de Bar-

ros estará, participarão também Emilia Ci-

priano, Doutora em Educação pela PUC/SP,

Mestre em Psicologia da Educação – PUC/

SP, Especialista em Desenho e Gerência de

Políticas Públicas e Programas Sociais IN-

DES – Instituto Interamericano para o De-

senvolvimento Social e BID – Banco Intera-

mericano pa-ra o Desenvolvimento-(300

horas), Pedagoga, Assistente Social e Pro-

fessora; e ainda Geraldo Peçanha de Almei-

da, Professor Doutor Titular da Universi-

dade Estadual do Paraná, se ocupa do ofício

de escrever livros tanto para crianças como

para educadores e, vez ou outra, escreve

também livros de autoconhecimento.

Pesquisador do Instituto Ayrton Senna estará no Congresso em Votuporanga

Page 7: Norminha Nº 318€¦ · Confraternização de Aula Inaugural do primeiro semestre de 2015 Fonte: oftalmologista Luiz Sérgio Grecca Jr, sino Médio; Integrado ao Ensino Médio, matutino,

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 07 - Norminha 318 - 09/07/2015

Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 318 - 09/07/2015 - Página 07

Aprendendo a lidar com a culpa

Olá queridos leitores da Norminha!

Cá estou começando a desenvolver o

texto dessa edição do jornal e entre um

pensamento e outro me veio à mente

que muitos leitores aqui podem estar no

momento trabalhando e ao mesmo tem-

po administrando a criação dos filhos.

Quero tratar disso hoje. A questão da

culpa que muitos pais sentem por deixar

seus filhos a maior parte do dia sozinhos

e/ou sem a presença física do genitor,

pois tem de trabalhar. Imagino também

que isso possa de alguma maneira gerar

sentimentos como o de culpa. E como a-

prender a lidar com a culpa?

Ela vem não é mesmo? Culpa por tal-

vez interromper a amamentação antes

do que se desejava, ou ainda culpa por

não acompanhar alguns passos do de-

senvolvimento da criança, como os pri-

meiros tombos, as primeiras palavras,

ou ainda o desejo de dar colo quando o

choro acontece...

Para organizações robustas e que

por conta da legislação vigente possuem

saletas de amamentação, berçários e

creches, ou ainda as que investem na es-

colarização dos filhos dos funcionários,

isso é ótimo, louvável, importantíssimo

para os primeiros anos de vida da crian-

ça e para que os pais acompanhem mais

de perto o desenvolvimento das crian-

ças. Afinal, desejam sempre o melhor

aos filhos. Porém não é a realidade de

muitos dos trabalhadores brasileiros. E

como lidar com isso? Muitos possuem

o apoio de algum ente querido ou de al-

guém de confiança nessa jornada da cri-

ação dos filhos. Ou ainda outros, optam

por manter a mãe ou o pai em casa por

determinado período mesmo que isso

comprometa o rendimento da família a

fim de que possa acompanhar/cuidar da

criança.

É percebido também que muitos

pais, alimentam uma consciência culpo-

sa a ponto de na tentativa de suprir a au-

sência física e afetiva, presenteiam os fi-

lhos com tudo o que desejam material-

mente. Seria esse o caminho? Ou ainda,

por estarem ausentes em determinados

momentos da vida dos filhos, passam a

agir com certa “tolerância” para determi-

nados comportamentos inadequados,

por assumirem mesmo que de forma in-

consciente a culpa por tais acontecimen-

tos ou condutas. Mas reflitamos sobre

isso. De repente seria então exatamente

pelo fato de os pais trabalharem que

bons exemplos poderiam ser passados

aos filhos. De que há responsabilidades

que todos têm de assumir e que nem

sempre se pode fazer o que se quer, pois

há diretrizes a seguir na vida. Com isso,

os limites podem ser traçados na relação

de pais e filhos e na educação deles.

deputada federal Geovânia de Sá

(PSDB/SC), protocolou o Projeto de Lei

2105/2015, que aumenta as condiciona-

lidades para permanecer no Programa

Bolsa Família. Com a alteração do art. 3º

da Lei nº 10.836, que criou o programa,

a deputada incluiu exigência de matrícu-

la, frequência e certificado de conclusão

em curso profissionalizante de pelo me-

nos um membro da família que recebe o

auxílio do Bolsa Família no prazo de até

90 dias após a inclusão no benefício.

Além disso, o currículo profissional

do beneficiário será incluído em cadas-

tro ou banco de vagas das agências do

trabalhador ou instituições similares e

na negativa de até quatro propostas de

emprego, os valores do programa serão

suspensos. Na hipótese de rescisão sem

justa causa do contrato de trabalho

antes do direito ao seguro-desemprego,

os be-nefícios só serão reativados, caso

o cur-rículo profissional volte aos

bancos de vagas de emprego.

Entre os requisitos que já estão pre-

vistos em lei, há o compromisso com a

saúde de crianças menores de sete anos

e de mulheres gestantes ou lactantes. Na

educação, todas as crianças e adoles-

Apenas para ilustrar: Como a maioria

dos filhos no nosso país, também fui

uma criança que teve uma mãe traba-

lhando fora. E como me serviu de exem-

plo a maneira como eu observava a vida

dela! Batalhadora se desdobrava nos

plantões que dava em um hospital e ao

mesmo tempo preocupada com as fi-

lhas, (somos eu e mais uma irmã) que

por um determinado tempo contavam

com cuidadoras. Depois, um pouco mais

crescidas, aprendemos desde cedo a

cuidar da casa, da higiene pessoal, ali-

mentação e ainda mantínhamos a rotina

escolar.

Recentemente li sobre uma pesquisa

feita na Universidade Harvad que apon-

tou o lado positivo de ter mães que tra-

balham fora. Na amostragem da pesqui-

sa (50 mil pessoas) os filhos se torna-

ram pessoas bem sucedidas na vida pro-

fissional e independentes para cuidar de

si mesmos, como da alimentação, da ca-

sa e assim por diante. Penso que pesqui-

sas assim ajudam na reflexão do assun-

to.

Acredito que a vida moderna, tão cor-

rida e ao mesmo tempo com tanta tec-

nologia disponível, pode servir como re-

curso para o aprendizado em lidar com a

culpa. Limites podem ser colocados aos

filhos desde cedo, bem como metas a-

tingíveis para as horas em que os pais

não estão presentes em casa. Para os

mais crescidos, por exemplo, quantas

horas do dia o smartphone, computador

ou tablet devem ser usados e para quais

fins? Quais são os momentos dedicados

às tarefas escolares, ou ao esporte e ain-

da a importância da supervisão nesses

assuntos. Trabalhar fora não significa

necessariamente ser menos presente na

vida dos filhos, mas sim implica em ge-

renciar melhor o tempo que se tem com

eles.

Nesta semana, já tirou um tempinho

para ter um diálogo com seu filho ou

filha? E o diálogo aconteceu naturalmen-

te, num momento descontraído e com

um tema de interesse deles? Manter as

linhas de comunicação abertas ajuda no

aprendizado da culpa, pois os filhos po-

dem e quase sempre surpreendem os

pais com a capacidade de entendimento

da dinâmica familiar.

Que sua família esteja unida e feliz!

Até a semana que vem!

Carla Lima Psicóloga de base Junguiana,

Analista de TD & E no meio corporativo,

Palestrante de Educação em Saúde,

Sexualidade e Segurança do trabalho.

(11) 99134-7034

[email protected]

http://www.carlapalestras.com.br

Beneficiários do Bolsa Família terão que se profissionalizar e

conseguir emprego

centes entre 6 e 15 anos devem estar na

escola e com frequência de pelo menos

75%. Mesmo assim, não existe tempo

de duração para os benefícios, que po-

dem ser em caráter permanente, como

uma garantia de mínimos sociais, ou

transitório, suficiente para a superação

do quadro de vulnerabilidade social a

que está submetida.

“Nesse sentido, não temos dúvidas

de que a melhor solução, visando à

transformação da realidade das famílias,

envolve ações efetivas de educação para

gerar qualificação profissional e empre-

gabilidade. Desse modo, o País terá ga-

nhos de produtividade em escala, com

vantagens para toda a sociedade”, argu-

mentou a deputada. O projeto segue a-

gora para a análise das comissões para

depois ser votado em plenário.

Paiva Netto

já tenha trazido, há alguns

anos, em meus livros, artigos e pales-

tras, exemplos citados pela mídia acerca

da tragédia da guerra pela água — lutas

sangrentas que se arrastam pelo globo

terrestre por séculos —, é válido repro-

duzir o que disse o professor de Econo-

mia Jeffrey Sachs ao jornal The Guar-

dian, em 26 de abril de 2009, e que pu-

bliquei em minha recente obra, Jesus, a

Dor e a origem de Sua Autoridade.

No texto, intitulado Stemming the

water wars (Guerras hídricas), o diretor

do Instituto Terra, da Universidade de

Columbia, relata: “Muitos conflitos são

provocados ou inflamados por escassez

de água. Conflitos — do Chade a Darfur,

ao Sudão, ao deserto Ogaden, na Etió-

pia, à Somália e seus piratas, bem como

no Iêmen, Iraque, Paquistão e Afega-

nistão — acontecem em um grande arco

de terras áridas onde a escassez de água

está provocando colapso de colheitas,

morte de rebanhos, extrema pobreza e

desespero”.

O conselheiro especial do secretário-

geral da ONU para os Objetivos de De-

senvolvimento do Milênio faz grave ad-

vertência ao narrar que governos per-

dem legitimidade perante as populações

ao não ser capazes de atender às ne-

cessidades mais básicas de sua gente.

Ele conta que políticos, diplomatas e ge-

nerais tratam dessas crises como se fos-

sem problemas comuns no campo ad-

ministrativo ou militar. No entanto, as

medidas de arregimentação de exerci-

tos, organização de facções políticas, de

combate a líderes guerreiros locais ou

enfrentamento a extremismos religiosos

não atingem o resultado de suprir as co- munidades com água, alimento e meios

de subsistência — que são demandas

urgentes —, pois o desafio estrutural

MTE e McDonald's debatem inserção de jovens

McDonald’s em Brasília DF

Fast food solicitou a reunião para propor uma parceria com o Ministério do Trabalho

e Emprego (MTE) para geração de empregos e a inserção e qualificação de jovens

– O ministro do Trabalho e

Emprego, Manoel Dias, recebeu no dia

02 de julho de 2015, a vice presidente

internacional para a América Latina do

McDonald's, Marlene Fernandez. A rede

de fast food solicitou a reunião para pro-

por uma parceria com o Ministério do

Trabalho e Emprego (MTE) para geração

de empregos e a inserção e qualificação

de jovens no mercado de trabalho. Tam-

bém foram debatidos os Termos de A-

justamento de Conduta (TAC) que a em-

presa responde por descumprir a legisl-

ação trabalhista.

O ministro ressaltou a importância de

criar uma parceria que impulsione a eco-

nomia e gere empregos no Brasil, mas

para que isso aconteça é necessário res-

peitar as normas trabalhistas brasileiras.

“O McDonald’s responde a algumas a-

ções civis de ajustamento de conduta

por descumprimentos trabalhistas, mas

já temos a informação que os problemas

estão sendo sanados. Dessa forma, po-

deremos fazer uma parceria que vise à

aprendizagem profissional”, salientou o

ministro.

A vice-presidente do McDonald’s afir-

mou que a empresa gera muitos em-

pregos no Brasil e que a parceria é para

avançar. “Já estamos adequando nossas

atividades com as leis do Brasil, o nosso

intuito é ajudar ainda mais na geração de

emprego e na inclusão dos jovens”, afir-

mou. Marlene Fernandez ainda destacou

Mais água, menos guerra

não é resolvido. O economista norte-

americano ainda avisa: “(...) Os proble-

mas da água não evaporarão por si mes-

mos. Pelo contrário, se agravarão, a me-

nos que nós, como comunidade mun-

dial, implementemos uma reação. Uma

série de estudos recentes mostra quão

frágil é o equilíbrio hídrico para muitas

regiões pobres e instáveis do mundo”.

Eis o sério alerta do professor Sachs.

É mais que inadiável o empenho con-

junto em torno da resolução de proble-

mas como esse, conforme observamos

ocorrer agora também no Estado de São

Paulo, Brasil. A água é um bem básico,

sem o qual não pode existir vida. A sua

justa distribuição precisa estar acima de

interesses políticos, religiosos, econô-

micos e militares. Só uma mobilização

internacional pode pôr fim ao drama vi-

vido pelos nossos Irmãos em humani-

dade e, daqui a pouco, por nós próprios,

em grande extensão.

Convém contritamente pedirmos a

intuição de Deus, do Cristo e do Espírito

Santo na tomada de decisões a fim de

que, com maior eficácia, encaminhemos

providências corretas, de modo que al-

cancemos bom desfecho para tão grave

problema, que assola multidões. Com

muito acerto, o saudoso fundador da Le-

gião da Boa Vontade, Alziro Zarur (1914-

1979), ensinou que “o segredo do go-

verno dos povos é unir a Humanidade da

Terra à Humanidade do Céu [Espiritual

Elevado]”. Isto é, precisamos ouvir os

componentes do Mundo (ainda) Invisí-

vel, por meio da prece, da invocação di-

reta, da meditação ou da intuição, para

ganharmos força e serenidade.

José de Paiva Netto, jornalista,

radialista e escritor.

[email protected]

www.boavontade.com

que uma das políticas da empresa é ad-

missão de jovens que estão buscando

sua primeira experiência profissional,

por isso o foco nos programas de quali-

ficação e aprendizagem.

O MTE apresentará proposta de a-

prendizagem para o McDonald’s. Assessoria de Imprensa/MTE

Por ACS/ A. R. (FUNDACENTRO)

artigo “TRABALHO, MULHER E PO-

LÍTICAS PÚBLICAS: PROTAGONISMO

POLÍTICO DE MULHERES RURAIS DE

CAPELINHA, ALTO JEQUITINHONHA/

MG”, recém publicado no livro Políticas

Públicas e Desenvolvimento Social: Ho-

rizontes e Experiências, editado pela

CRV de Curitiba foi escrito pela pesqui-

sadora da Fundacentro de Minas Gerais,

Maria do Rosário Sampaio.

Nele, são examinadas as relações en-

tre o poder local e associações rurais

presididas por mulheres, quando são

enfatizadas as estratégias adotadas para

garantir acesso do seu grupo social às

políticas sociais, particularmente aque-

las que se relacionam com o trabalho in-

formal,autônomo e precário.

O texto relata ainda algumas particu-

laridades do processo de reprodução so-

cial e de determinações do trabalho e co-

mo essas mulheres de comunidades

quilombolas exercitam seu papel huma-

no em organizações da sociedade civil

na cidade de Capelinha.

O artigo percorre historicamente as

transformações sociais do papel da um-

lher desde a década de 70 até os dias a-

tuais, para contextualizar o ambiente

profissional onde essas mulheres de-

sempenham funções de líderes, mas ao

mesmo tempo sob forte domínio mas-

culino e tradicional.

Comércio movimenta a economia de Jaboticabal

Setor é imprescindível na geração de renda, e empresas do segmento buscam, cada vez mais,

profissionais capacitados

Artigo descreve o protagonismo político da mulher rural

Artigo é selecionado entre os 30 melhores trabalhos inscritos

Por se tratar de pesquisa qualitativa

que buscava intervir na realidade social,

foram realizadas entrevistas com as tra-

balhadoras e acompanhadas pela autora,

por meio de reuniões promovidas por

associações comunitárias, conselhos

municipais, nos quais as mulheres en-

trevistadas também participam ativa-

mente.

No recorte temporal, o artigo chama

a atenção para o que antes fora destaque

na história nos idos de 70, para uma re-

alidade de inovação tecnológica, políti-

cas públicas, fazendo com que modifi-

quem suas necessidades (das mulheres)

e as relações com o poder público. Nes-

sas relações com o poder público, a au-

tora destaca o trabalho das mulheres,

longe de atos passivos, que ao mesmo

tempo passam a incomodar a hegemo-

nia que as instrumentaliza.

O livro onde se encontra este e outros

artigos publicados está disponível na Se-

ção de Pós-Graduação da UNESP/Cam-

pus de Franca.

Leia o artigo na integra.

Leia nos links, mais informações so-

bre a pesquisadora.

O trabalho da mulher no Brasil será tema

de seminário

Linguagem simples auxilia trabalhador

na compreensão de textos em SST

Luta das mulheres é tema de tese defen-

dida por pesquisadora da Fundacentro

dados da Prefeitura, exis-

tem 1.290 pontos comerciais em Jaboti-

cabal (SP) que geram renda e empregos

para a população. A busca pela profis-

sionalização de quem trabalha na área é

outro ponto de destaque e que mantém

os negócios em ascensão, uma vez que

deixa o setor em pleno movimento. No

dia 16 de julho, a cidade comemora mais

um aniversário, e também celebra o Dia

do Comerciante, profissão que aquece a

economia do munícipio das rosas.

De acordo com o gerente do Senac

Jaboticabal, Darlan Rocha, o comércio

local também gera números considera-

veis na economia, e isso não seria possí-

vel sem profissionais qualificados para o

atendimento às demandas. “É uma área

cheia de desafios a serem superados,

principalmente em períodos de baixas

vendas. Para se tornar competitivo nes-

se cenário, é preciso boas estratégias,

que atrelem a sua marca um diferencial

de mercado. Adquirir novos conheci-

mentos é um deles”, explica.

Cada vez mais, os produtos e servi-

ços estão semelhantes e o que os dife-

renciam são as maneiras como empre-

sas e clientes estabelecem suas rela-

ções. Rocha destaca que possuir um

funcionário com experiência e rica baga-

gem técnica e teórica para fazer esse elo

entre o serviço e o cliente é muito im-

portante.

Entre janeiro de 2014 e junho de

2015, foram ofertados mais de 60 cur-

sos voltados ao setor no Senac. Nos 12

anos de atuação, a instituição já formou

mais de 2.400 alunos para a área comer-

cial. Alguns dos cursos mais procurados

foram Auxiliar de Escritório, Técnico em

Recursos Humanos, Auxiliar de Recur-

sos Humanos, Auxiliar de Pessoal, Téc-

nico em Informática, Auxiliar de Crédito

e Cobrança, Operador de Computador,

Empreendedor em Pequenos Negócios,

Técnico em Administração e Negócios,

Técnico em Logística, e Doceiro.

Entidades que cuidam do setor na ci-

dade, como a Câmara dos Dirigentes Lo-

jistas (CDL), que possui aproximada-

mente 320 associados, têm função im-

portante para o desenvolvimento de

boas práticas de mercado. “Nossa meta

é incentivar sempre o comércio, promo-

vendo durante o ano campanhas que o-

rientem os associados e movimentem as

vendas no setor”, afirma Renato José

Kamla, Presidente da CDL de Jabotica-

bal.

Na entidade, segundo o presidente,

houve um aumento de 10% de associa-

dos em 2015, e um dos motivos são as

dúvidas de como agir em momentos de

desafios na economia. Para ele, o apoio

de instituições educacionais também é

essencial. “O Senac tem uma grande a-

tuação perante o setor, pois, além de ter

uma gama extensa de cursos de

qualificação, tanto para os empresários

quanto para seus funcionários, realiza

palestras e workshops sobre a área”.

O Presidente do Sincomércio e Con-

selheiro do Sesc/ Senac, Edson Gaglia-

none, reforça que o momento é difícil,

mas é preciso perseverança. “O comer-

cio é o que movimenta Jaboticabal e,

mesmo neste tempo de atenção, acredi-

to que dias melhores estão por vir. As

associações como o Sindicato ou o Se-

nac são o apoio que o comerciante preci-

sa para seguir em frente”, diz.

Deputada federal Geovânia de Sá

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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 318 - 09/07/2015 - Página 08

previdenciário deve ser excluí-

do do cálculo da aposentadoria de pro-

fessor.

O Fator Previdenciário não pode ser

aplicado para reduzir o valor da aposen-

tadoria de professor, sob pena de anular

o benefício da Constituição Federal. [Artigo originalmente publicado no meu blog Adblogando.] http://alessandrastrazzi.adv.br/adblogando/

Sumário

Entendimento dos Tribunais

Entenda o fator previdenciário

Entenda a aposentadoria de profes-

sor

Porque o fator previdenciário deve

ser excluído da aposentadoria de pro-

fessor

Consequências práticas

Interaja! Crédito de imagens: Pixabay, Photl.

1. Entendimento dos Tribunais

O Fator Previdenciário (FP) não pode

ser aplicado para reduzir o valor da Ren-

da Mensal Inicial (RMI) da aposenta-

doria de professor, sob pena de anular o

benefício previsto na Constituição Fede-

ral.

Esse entendimento já vinha sendo a-

plicado pelo STJ (Superior Tribunal de

Justiça) e agora foi firmado durante ses-

são realizada pela Turma Nacional de U-

niformização da Jurisprudência dos Jui-

zados Especiais Federais (TNU), na últi-

ma quinta-feira (18/06/2015), no Espíri-

to Santo (processo nº 5010858-18.

2013.4.04.7205).

Isso significa que os JEFs (Juizados

Especiais Federais) devem seguir este

entendimento. As varas federais comuns

não estão obrigadas a isso, mas já é um

excelente precedente.

2. Entenda o fator previdenciário

Fator previdenciário (FP) é um coefi-

ciente (fator multiplicativo) que é aplica-

do na aposentadoria por tempo de con-

tribuição (obrigatoriamente) e na apo-

sentadoria por idade (facultativamente).

Ele foi criado pela Lei n. 9.876/99 e é

calculado através de uma fórmula que

leva em consideração o tempo de contri-

buição, a idade e a expectativa de sobre-

vida (quanto tempo mais o governo acha

que a pessoa vai viver) da pessoa do

momento da aposentadoria. Seu objeti-

vo é desestimular aposentadorias preco-

ces.

O FP pode diminuir, ser neutro ou au-

mentar o valor da aposentadoria. Veja:

Se o FP for menor que 1, ele diminui

o valor da aposentadoria (cenário mais

comum);

Se o FP for igual a 1 ele é neutro e

não prejudica e nem melhora o valor da

aposentadoria;

Se o FP for maior que 1, ele aumenta

o valor da aposentadoria (cenário raro).

O Fator Previdenciário não pode ser aplicado para reduzir o valor da aposentadoria

de professor, sob pena de anular o benefício da Constituição Federal.

3. Entenda a aposentadoria do pro-

fessor

A aposentadoria do professor é uma

espécie de aposentadoria por tempo de

contribuição, que é aplicada aos profes-

sores que exerceram funções de magis-

tério na educação infantil e no ensino

fundamental e médio. Não há previsão

de idade mínima.

Normalmente, na aposentadoria por

tempo de contribuição, as pessoas de-

vem contribuir por 35 anos (homem) ou

30 anos (mulher). Mas, na aposentado-

ria de professor, a Constituição Federal

diz que esse tempo será reduzido em 5

anos para professor que comprove ex-

clusivamente tempo de efetivo exercício

das funções de magistério na educação

infantil e no ensino fundamental e mé-

dio. (artigo 201, § 8º da Constituição

Federal).

Ou seja, a aposentadoria por tempo

de contribuição do professor pode ser

requerida após 30 anos para homens e

25 anos para mulheres.

Contudo, é uma espécie de aposenta-

doria por tempo de contribuição, de for-

ma que o INSS entende que deve ser a-

plicado o fator previdenciário, conforme

manda o artigo 29, I da Lei 8213/91.

4. Porque o fator previdenciário deve

ser excluído da aposentadoria de profes-

sor

Existem muitos argumentos que jus-

tificam a exclusão do fator previdenciá-

rio da aposentadoria do professor. Re-

sumidamente, temos:

a) A aposentadoria de professor é

uma espécie de aposentadoria especial

A aposentadoria especial é uma es-

pécie de aposentadoria por tempo de

contribuição que é devida para as pes-

soas que realizam atividades nocivas à

saúde. Neste tipo de aposentadoria, as

pessoas aposentam-se com 25 anos de

contribuição e não é aplicado o fator pre-

videnciário.

No entanto, o Supremo Tribunal Fe-

deral já se posicionou (Recurso Extraor-

dinário com Agravo 703550) no sentido

de que a aposentadoria de professor não

é especial (já foi, em outro momento

histórico, mas não é mais desde Emenda

Constitucional 18/81).

b) A aposentadoria de professor é

"especialíssima"

A aposentadoria do professor é de

uma espécie única, podendo ser chama-

da de aposentadoria "especialíssima".

Não é porque não está mais prevista na

legislação como sendo especial que ela

deixou de ser insalubre/penosa. Profes-

sores ainda estão expostos a diversos a-

gentes nocivos e muitas vezes desen-

volvem inúmeros males em decorrência

de sua atividade.

c) A aposentadoria de professor é

"constitucional"

Ora, se a Constituição prevê que pro-

fessores devem aposentar-se mais ce-

do, deve haver uma razão para isso. A

razão é justamente a insalubridade / pe-

nosidade desta atividade. Não fosse is-

so, estaríamos diante de um odioso des-

cumprimento do princípio da isonomia,

o que não pode ser aceito. Mas não é o

caso.

Além disso, a Constituição não previu

nenhum redutor a ser aplicado neste tipo

de aposentadoria. Porque a lei (que é hi-

erarquicamente inferior) deveria? Por is-

so, eu acredito que a aplicação do FP em

aposentadoria de professor é inconstitu-

cional.

Aplicar o fator previdenciário na apo-

sentadoria de professor é "dar com uma

mão e tirar com a outra".

d) Lógica do sistema: a aposenta-

doria do deficiente

Aposentadoria de Professor x Fator Previdenciário (REVISÃO)

Pessoa portadoras de deficiência po-

dem aposentar-se com tempo de contri-

buição reduzido (Lei Complementar

142/2013). Além disso, esta Lei prevê a

aplicação do fator previdenciário neste

tipo de aposentadoria somente se for pa-

ra melhorar o benefício (art. 9º, I).

Isso porque a lei entende que reduzir

o tempo de contribuição mas manter o

fator previdenciário é, no fim das contas,

o mesmo que não reduzir este tempo, já

que as pessoas vão ter que trabalhar por

mais tempo para garantir o valor integral

do benefício.

Isso reforça a ideia de que o FP não

pode - e não deve - compor a metodolo-

gia de cálculo das aposentadorias quem

têm tratamento especial dispensado pe-

la legislação previdenciária, como é o

caso da aposentadoria de professores.

5. Consequências práticas

O fator previdenciário funciona as-

sim: quanto mais jovem a pessoa é ao a-

posentar-se, mais seu benefício será re-

duzido.

Ora, professores normalmente co-

meçam a trabalhar muito cedo, logo a-

pós terminar seu curso de Magistério.

Além disso, devem trabalhar cinco anos

a menos, de forma que acabam por a-

posentar-se com idade reduzida.

Dessa maneira, o fator previdenciário

de professores (principalmente das pro-

fessoras) costuma ser MUITO prejudi-

cial ao valor dessas aposentadorias.

Vejam o exemplo de uma cliente mi-

nha: seu fator previdenciário foi de 0,

5261. Isso significa que o benefício dela

foi reduzido quase pela metade! Muito

injusto, não? A revisão desta professora,

se for procedente, praticamente dobrará

a sua aposentadoria.

Para excluir o fator previdenciário da

aposentadoria de professor é necessário

ingressar com uma ação de revisão de

benefício previdenciário contra o INSS

na Justiça Federal. Caso a ação seja

julgada procedente ("ganhar a causa"), o

professor terá direito a excluir o fator

previdenciário do cálculo da sua

aposentadoria (aumentando o valor do

benefício) e, ainda, a receber todos os

valores atrasados (diferença entre o que

era devido e o que foi pago) dos últimos

5 anos.

6. Interaja!

Caso você considere essa informa-

ção relevante, compartilhe-o nas redes

sociais para informar mais pessoas e

ajudar com a divulgação do blog.

Publicado por Alessandra Prata Strazz - Adblogando

http://alessandrastrazzi.adv.br/adblogando/

Desaposentação com fator 85/95

Medida Provisória 676/2015 criou

na vida dos trabalhadores uma nova re-

gra, o fator 85/95 progressivo, que per-

mite ao segurado escolhê-lo ou utilizar o

tão conhecido fator previdenciário na

hora de se aposentar. As duas possibili-

dades vivem conjuntamente e disponível

no país desde 18.06.2015. É verdade

que ninguém sabe até quando. Pelo me-

nos 120 dias é a validade da MP, que de-

ve ser votada pelo Congresso ou cadu-

cará. Alguns caciques políticos já anda-

ram falando que pretendem mudar o que

Dilma Rousseff sancionou, para deixar

no mundo jurídico apenas o fator 85/95,

sem progressividade. Nesse cenário, a

busca do caminho para desaposentação

tornou-se mais atrativa. Quem continua

trabalhando depois de aposentado, pode

invocar para fazer novo cálculo da des-

aposentação usando o fator 85/95.

A nova regra aprovada pelo Governo

garante aos seus destinatários a aposen-

tadoria integral. Sem abatimento ou fór-

mula matemática que deprecie o resul-

tado final da renda. O fator 85/95 não u-

sa “expectativa de vida”, “idade” ou

“tempo de contribuição” como variáveis

no cálculo do benefício, o que é pra-

ticado com o odiado fator previdenciá-

rio.

O raciocínio da desaposentação é

desfazer o benefício já concedido e recal-

cular usando os parâmetros do momen-

to em que se postula a medida. Assim,

como no Brasil só existia o fator previ-

denciário, as pessoas buscavam a troca

de aposentadoria, não apenas para dar

um destino digno na grana utilizada da

contribuição previdenciária pós-aposen-

tadoria, mas sabendo que o envelheci-

mento interferiria positivamente no cál-

culo considerando as variáveis “idade” e

nova “expectativa de vida”.

Como agora existe o fator 85/95, que

permite aposentadoria integral, os novos

pedidos de desaposentação podem ser

feitos levando em conta a nova regra da

Medida Provisória 676/2015, uma vez

que seus efeitos já valem no país. Por-

tanto, as ações judiciais buscando a no-

va regra na troca do benefício podem ser

ainda mais vantajosas financeiramente,

em razão de o recálculo do novo bene-

fício ser totalmente integral.

Para quem já tem processo de desa-

posentação na Justiça, e tinha interesse

de se desaposentar via fator 85/95, a si-

tuação é mais delicada. Caso o processo

esteja na fase inicial, sem ter saído a

sentença do juiz, é possível pedir a de-

sistência da ação e repropor uma nova.

Caso a questão já tenha sido julgada,

principalmente sendo desfavorável ao

trabalhador, abandonar o barco deste

processo não é uma boa ideia. Pode re-

presentar a inviabilidade de se ajuizar

nova ação ou rediscussão da matéria,

ainda que com novo argumento, em fun-

ção da coisa julgada – instituto que proí-

be de o trabalhador ter sucessivos pro-

cessos judiciais sobre o mesmo tema, se

a Justiça já enfrentou o assunto ante-

riormente.

Na verdade, ninguém estava adivi-

nhando que num intervalo de tempo, de

13.05.2015 [quando o deputado Arnaldo

Faria de Sá (PTB-SP), autor da emenda

que buscava o fim do fator previdenciá-

rio e aplicação da nova regra do fator 85/

95, levantou o assunto em Brasília] a 18.

06.2015 [quando Dilma aprovou apenas

a regra do fator 85/95 progressivo], o

Governo de forma tão rápida fosse re-

solver tão importante assunto. Cabe fri-

sar que sequer vinha sendo discutido

com afinco meses antes a maio/2015.

Fonte: Blog Espaço da Previdência. Publicado por Rômulo Saraiva em 27/06/2015.

O transporte de inflamáveis é consi-

derado atividade perigosa pela Norma

Regulamentadora 16, do Ministério do

Trabalho, e pela Lei nº 12.740, de 2012.

Com esse fundamento, a Turma Nacio-

nal de Uniformização de Jurisprudência

dos Juizados Especiais Federais (TNU)

decidiu reconhecer como especial o

tempo trabalhado por um segurado do

INSS do Paraná na função de motorista

de caminhão tanque. O caso foi analisa-

do na sessão do dia 18 de junho, reali-

zada no Espírito Santo.

De acordo com os autos, a Turma

Regional de Uniformização da 4ª Região

entendeu possível o reconhecimento da

especialidade do labor pelo agente noci-

vo periculosidade após a entrada em vi-

gor do Decreto n. 2.172/97. Inconforma-

do com a decisão, o INSS recorreu à

TNU alegando que o acórdão divergia da

jurisprudência da própria Turma Nacio-

nal. Em seu pedido, a autarquia mencio-

nou como paradigma o Pedilef 2007.83.

00.50.7212-3, que, analisando a espe-

cialidade da função de vigilante, aplicou

a tese de que após a entrada em vigor do

Decreto nº 2.172, de 2007, o exercício

dessa atividade deixou ser previsto co-

mo apto a gerar contagem de tempo em

condições especiais.

Segundo o relator do voto vencedor

na TNU, juiz federal João Batista Lazzari,

a divergência ficou demonstrada, pois o

acórdão da 4ª Região uniformizou a ma-

téria genericamente, não se atendo à

particularidade da atividade da parte au-

tora (transporte de inflamáveis). O ma-

gistrado destacou que o presente caso

não comporta o mesmo tratamento con-

ferido pela TNU ao vigilante armado, en-

Você sabia que certas doenças geram isenção do Imposto de Renda

sobre valores da aposentadoria? Publicado por Fato Tributário

pessoa que é aposentada e porta-

dora de alguma das doenças listadas pe-

la legislação não precisa pagar o im-

posto de renda sobre valores que recebe

referentes à aposentadoria, pensão ou

reforma, mesmo que a doença tenha si-

do contraída depois. Também estão in-

clusas as quantias recebidas em com-

plementação de entidade privada e a

pensão alimentícia.

DOENÇAS ISENTAS DE IMPOSTOS DE

RENDA

Moléstia Profissional

Alienação mental

Esclerose Múltipla

Neoplasia Maligna (câncer)

Cegueira

Hanseníase

Paralisia irreversível e incapacitante

Cardiopatia grave (problema grave no

coração)

Doença de Parkinson

Espondiloartrose anquilosante (lesão nas

vértebras)

Nefropatia grave (problema grave nos rins)

Hepatopatia grave (doença grave do fígado)

Estados avançados de Paget (ostefte

deformante)

Contaminação por radiação

Síndrome da imunodeficiência adquirida

(AIDS)

Fibrose cística (mucoviscidose)

Problema motivados por acidente grave

Tuberculose ativa

*Conforme art. 6º, Inciso XIV, da Lei 7.713/88

Os valores recebidos de pensão em

cumprimento a acordo, decisão judicial

ou por escritura pública e a prestação de

alimentos provisionais recebidos por

portadores da doença grave também são

considerados isentos. Do mesmo modo,

são isentos os rendimentos de aposen-

tadoria ou reforma causada por acidente

de trabalho e os recebidos pelos por-

tadores de doença profissional. Vale

lembrar que, para que haja a isenção, é

indispensável que o portador da doença

grave esteja na inatividade.

A isenção ocorre devido ao entendi-

mento da Fazenda Nacional de que, co-

mo tais pessoas já são aposentadas,

muitas das vezes com idade avançada e

recebendo valores mensais menores do

que recebiam quando em atividade, cos-

tumam gastar grande parte de sua renda

no tratamento da enfermidade que pos-

suem. Assim, recolher Imposto de Ren-

da sobre esses valores seria, acima de

tudo, um absurdo moral e fiscal.

Para que seja reconhecido o direito à

Motorista de caminhão tanque tem função especial

fatizando que na situação em exame de-

ve-se atentar à legislação específica que

define os critérios para caracterização

das atividades ou operações perigosas,

estendendo essa possibilidade aos tra-

balhadores expostos permanentemente

a inflamáveis.

Citou, em seu voto, o julgamento do

PEDILEF 50136301820124047001, em

que a TNU firmou o entendimento de que

“não se pode contar tempo especial pelo

agente nocivo perigo, após 5-3-1997,

quando da edição do Decreto 2.172/97,

à exceção daquelas previstas em lei es-

pecífica como perigosas”.

Reconheceu o Relator que a atividade

desenvolvida pela parte recorrida é con-

siderada perigosa tanto pela Norma Re-

gulamentadora 16 quanto pela legislação

trabalhista em vigor (art. 193, CLT, com

redação alterada pela Lei a Lei nº 12.740,

de 8 de dezembro de 2012).

Processo: 0008265-54.2008.4.04.7051 Fonte: Conselho da Justiça Federal (01/07/2015)

Publicado por Dr. Rhobson Luiz Alves

Advogado

isenção do Imposto de Renda é necessá-

rio que a doença seja comprovada por

laudo pericial emitido por serviço médi-

co oficial, da União, dos Estados, do Dis-

trito Federal ou dos Municípios, médico

público do SUS ou do INSS. Se possível,

o laudo deverá indicar a data em que a

doença foi contraída. Caso contrário, se-

rá considerada a data da emissão do lau-

do como a data de início da doença. A-

lém disso, o serviço médico deverá indi-

car se a doença é passível de controle e,

caso afirmativo, o prazo de validade do

laudo.

O laudo pericial deve possuir alguns

elementos obrigatórios, sob pena de não

ser válido. A Receita Federal disponibili-

za um modelo de laudo aceito para fins

de isenção do Imposto de Renda, que

você pode conferir aqui: http://www.receita.fazenda.gov.br/público/formularios/ModelodeLaudoPericial.pdf

É importante lembrar que a aposen-

tadoria não precisa ter decorrido de al-

guma doença. Além disso, a isenção se

aplica a qualquer espécie de aposentado-

ria: por idade, tempo de contribuição, in-

validez, especial etc. Aquele que recebe

pensão por morte, se tiver alguma das

doenças, também pode se beneficiar

com a isenção do Imposto de Renda.

O aposentado tem a opção de pedir à

Receita Federal a restituição dos valores

pagos nos últimos cinco anos, caso já

possuísse alguma das doenças, fosse a-

posentado e, ainda assim, tenha pago

Imposto de Renda sobre os valores isen-

tos. Só é preciso demonstrar que já es-

tava doente no período, apresentando

laudos e exames médicos que compro-

vem a data da doença. Os valores serão

devolvidos pela Receita Federal devida-

mente corrigidos e atualizados. Vale res-

saltar que esse pedido de restituição não

é comumente aceito pela Receita, sendo

possível e recomendável, portanto, que

o aposentado ingresse com ação judicial

perante a Justiça Federal para que seja

reconhecido o direito à devolução.

Por fim, é importante ressaltar que a

isenção do IR não desobriga o contri-

buinte do seu dever de apresentar a de-

claração de Imposto de Renda todos os

anos. Caso esteja incluso nas situações

de obrigatoriedade da entrega da decla-

ração, esta deverá ser entregue normal-

mente, porém declarando-se como isen-

tos os rendimentos recebidos.