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Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 01 - Norminha 318 - 09/07/2015
Norminha DESDE 18/08/2009 - Toda quinta-feira a serviço da segurança, saúde e higiene ocupacional; meio ambiente; logística; informações e atividades relacionadas ao trabalho - DESDE 18/08/2009
Assinatura gratuita
ANO 07
Nº 318
09/07/2015
Colégio Estadual Polivalente oferece cursos técnicos
gratuitos em Londrina (PR) Escola oferece o PROEJA (Técnico em Segurança do Trabalho) para
aqueles que ainda não tem o ensino médio Colégio Estadual Polivalente
Confraternização de Aula Inaugural do primeiro semestre de 2015
sino Médio; Integrado ao Ensino Médio,
matutino, com duração de 4 anos, para
alunos que concluíram a 8ª série do En-
sino Fundamental.
CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
Subsequente, noturno, com duração
de 2 anos, para quem concluiu o Ensino
Médio; Integrado ao Ensino Médio, ma-
tutino, com duração de 4 anos, para alu-
nos que concluíram a 8ª série do Ensino
Fundamental.
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO
TRABALHO
Subsequente, noturno, com duração
de 18 meses, para quem concluiu o En-
sino Médio.
Na Modalidade Jovens e Adultos, aci-
ma de 18 anos que não concluíram o en-
sino médio, antigo 2º grau, duração de 3
anos (noturno).
Fonte: oftalmologista Luiz Sérgio Grecca Jr, especialista em plástica ocular, vias lacrimais e órbita do D’Olhos Hospital Dia – Rio Preto (SP)
maquiagem com ami-
gas? Não faz intervalos ao usar o com-
putador por longos períodos? Não res-
peita o prazo de validade da lente de con-
tato? Costuma usar colírio sem indica-
ção médica? Utiliza água boricada ou so-
ro fisiológico para limpar os olhos? Ad-
quire óculos de sol de procedência duvi-
dosa? Não visita regularmente o oftal-
mologista? Se você concordou com pelo
menos três das afirmações é hora de li-
gar o sinal de alerta. O Dia Mundial da
Saúde Ocular, celebrado dia 10 de julho
reforça a importância dos cuidados com
a visão, diagnóstico precoce e alerta pa-
ra o número dos casos de cegueira que
poderiam ser evitados.
No Brasil, existem mais de 6,5 mi-
lhões de pessoas com deficiência visual,
sendo 582 mil cegas, segundo dados do
último censo do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Levanta-
mento da Organização Mundial da Saúde
(OMS) aponta que de cada dez casos de
perda de visão, oito poderiam ser evita-
dos, se detectados precocemente, com
visitas periódicas ao oftalmologista.
Para o oftalmologista Luiz Sérgio
Grecca Jr, especialista em Plástica Ocu-
lar, Vias Lacrimais e Órbita do D’Olhos
Hospital Dia, a estatística poderia ser re-
duzida consideravelmente com simples
medidas de prevenção. Portanto, é pre-
ciso repensar a importância que se tem
dado aos cuidados com os olhos. “Em-
bora a maioria dos problemas oftalmoló-
gicos se manifeste a partir dos 40 anos,
é aconselhável que a primeira consulta
seja feita nos primeiros anos de vida, an-
Dia Mundial da Saúde Ocular alerta sobre a importância dos cuidados
diários para a saúde dos olhos
A data serve de alerta para cuidados com a visão e dados mundiais referentes à ce-
gueira.
Programa de proteção a empregos é
para todos os setores, diz
ministro ministro-chefe da Secretaria-Geral da
Presidência da República, Miguel Ros-
setto, disse nesta quarta (08/07), que o
Programa de Proteção ao Emprego, cria-
do pelo governo federal para estimular a
permanência dos trabalhadores em em-
presas que se encontram em dificulda-
des financeiras temporárias, é voltado
para as empresas de todos os setores e
tamanhos.
O Programa de Proteção ao Emprego
(PPE) propõe diminuir em até 30% as
horas de trabalho, com redução propor-
cional do salário pago pelo empregador.
A medida ainda tem 15 dias para ser re-
gulamentada e começar a produzir efei-
tos, e precisa ser aprovada pelo Con-
gresso em 60 dias (prorrogáveis por
mais 60) para não perder a validade. No
novo programa, a diferença do salário
será parcialmente compensada pelo go-
verno, que vai pagar ao trabalhador 50%
da perda, com recursos do Fundo de
Amparo ao Trabalhador (FAT) – fundo
que já está deficitário. Essa compensa-
ção está limitada a R$ 900,84, corres-
pondente a 65% do valor do maior bene-
fício do seguro-desemprego, hoje em R$
1.385,91.
“Ele é um programa de livre adesão.
Todas as empresas podem aderir ao pro-
grama independente do seu tamanho até
final de dezembro, desde que estejam
passando por algum momento de difi-
culdade. O programa não premia inefici-
ência empresarial. A empresa deve com-
provar dificuldade econômico-financei-
ra", disse.
A procura está centrada na indústria de
metal mecânica, química, máquinas agríco-
las, que já têm manifestado disposição de
aderir ao programa”.
abertas as inscrições para o 2º
semestre do ano letivo de 2015 dos cur-
sos de educação profissional gratuitos
no Colégio Estadual Polivalente de Lon-
drina (PR).
Interessados devem comparecerem
na Secretaria do Colégio que fica na Rua
Figueira 411, Jardim Santa Rita, nos ho-
rários das 08 às 17h30 e das 19 às 21h
30.
Demais informações pelo fone (43)
3338-5018 ou através do site:
www.ldapolivalente.seed.pr.gov.br
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS
Original e xérox do RG/CPF, histórico
do Ensino Fundamental e Ensino Médio,
comprovante de renda familiar (carteira
de trabalho, declaração, holerite), certi-
dão de nascimento/casamento, compro-
vante de residência (somente Copel);
Declaração da instituição particular se
estudou como bolsista.
Os cursos que estão sendo ofereci-
dos gratuitamente são:
CURSO TÉCNICO EM ALIMENTOS
Subsequente, noturno, com duração
de 18 meses, para quem concluiu o En-
PPE - Um Programa que pode preservar empregos
Por Sergio Luiz Leite *
tarde do dia 6 de julho de 2015, re-
presentando os trabalhadores dos seg-
mentos industriais pela Força Sindical,
estivemos no Palácio do Planalto, junto
com os representantes das demais cen-
trais sindicais e de entidades empresa-
riais e governamentais, para o lança-
mento da MP (Medida Provisória) que
institui o Plano de Proteção ao Emprego,
o PPE.
O programa é um mecanismo de de-
fesa do emprego, e que valoriza a nego-
ciação coletiva, construído nos últimos
anos, através do encaminhamento de
uma série de sugestões para o governo
federal, proveniente de avaliações e es-
tudos de diferentes categorias profissio-
nais, representadas por suas entidades
de classe.
Sendo assim, foi construído um ins-
trumento que possibilita a manutenção
de empregos para ser utilizado em mo-
mentos de crise, a exemplo do que esta-
mos vivenciando, que institui um acor- do, referendado de forma tripartite, ou
seja, pelo governo, com o acompanha- mento dos representantes máximos dos
trabalhadores e empresas, em garantia
da estabilidade no emprego, durante to-
do o seu decorrer.
O programa estabelece que, através
de Acordos Coletivos com as entidades
sindicais, um grande número de empre-
sas, com dificuldades financeiras tem-
porárias, possa reduzir a jornada de tra-
balho de seus funcionários em até 30%,
e com a redução proporcional nos salá-
rios pagos pelos empregadores, por pra-
zos de até seis meses, que podem ser
prorrogáveis por mais seis meses, a-
crescido de 1/3 a mais de estabilidade.
Por exemplo: com o acordo de 6 meses,
garante-se uma estabilidade de 8 meses.
E num acordo de 12 meses, a estabilida-
de ficaria garantida pelo prazo de 16 me-
ses. Ficando também criada uma comis-
são de trabalhadores para acompanha-
mento do acordo.
Na prática, o governo passa a bancar
com até 50% da redução dos salários,
provenientes dos recursos do FAT (Fun- do de Amparo do Trabalhador), visto um
limite de 65% do teto do Seguro Desem-
prego, ou seja, R$ 900,84, e com a ga-
rantia de emprego no decorrer de todo o
tes mesmo do início da alfabetização e
com acompanhamento anual. Por meio
de exames clínicos e de testes comple-
mentares podem ser diagnosticados e-
ventuais alterações e problemas ocula-
res que, apesar de muitos deles não se-
rem evitados, podem ser controlados e
terem melhor resultado a partir de um
diagnóstico precoce”, diz.
Os problemas oculares mais comuns
de 0 a 8 anos são: ambliopia, estrabis-
mo, doenças infecciosas, catarata con-
gênita e glaucoma congênito, além da
retinopatia da prematuridade. Na faixa e-
tária entre 8 a 40 anos geralmente sur-
gem as alterações de refração, ou seja,
miopia, hipermetropia e astigmatismo,
além das doenças infecciosas. Já acima
de 40 anos, 100% da população apre-
senta, por exemplo, processo de vista
cansada (presbiopia) e também é maior
a incidência de hipermetropia, catarata,
glaucoma, retinopatia diabética e dege-
neração macular relacionada à idade.
As principais causas de cegueira evi-
tável do adulto são a catarata, o glauco-
ma, a retinopatia diabética e a degene-
ração macular relacionada à idade.
De acordo com relatório do Conselho
Brasileiro de Oftalmologia (CBO), os nú-
meros, que já são alarmantes, tendem a
piorar ainda mais. A previsão é que em
2020 o número de cegos no planeta che-
gue a 76 milhões de pessoas. Diante dis-
so, as ações em torno do Dia Mundial da
Saúde Ocular e do Dia Mundial da Visão
têm por objetivo sensibilizar as pessoas
para o Programa Visão 2020: O Direito à
Visão, cujo grande desafio é erradicar os
casos de cegueira evitável em nível mun-
dial até o ano de 2020.
período de vigência do acordo, mais 1/3,
e com a criação de um comitê tripartite,
para acompanhamento, e de um conse-
lho interministerial, formado pelo Minis-
tério do Trabalho e Emprego, Ministério
da Finança, Ministério do Planejamento,
Ministério da Indústria e Comércio e pela
Secretaria Geral da Presidência, com a-
tribuição de identificar os setores neces-
sitados, e acompanhar os acordos.
Defendemos todas as formas e ações
que possam sanar o desemprego, so-
bretudo na indústria, em que se incidam
todos os aspectos no âmbito social e
tra-balhista, para a erradicação da crise,
com a preservação de direitos, e contra
a desindustrialização, em benefício de
toda a sociedade. Nesse sentido, consi-
deramos que o PPE é sem duvida um
mecanismo mais eficiente e protetor
comparado às diversas modalidades de
afastamento de trabalhadores existen-
tes, tais como, férias coletivas, layoffs,
Programas de Demissão Voluntária (PD-
Vs), flexibilização de jornada por banco
de horas e afins, mas que, ao ser apre-
ciado no Congresso Nacional, necessita
ser pontualmente melhorado.
Precisamos continuar atentos e co-
brar do governo medidas econômicas
inclusivas, que valorizem o trabalhador e
que sejam capazes de promover um
crescimento econômico sustentável de
longo prazo.
*Sergio Luiz Leite, Serginho, é presidente da FEQUIMFAR (Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo), 1º Secretário da Força Sindical e Conselheiro
Membro Titular do CODEFAT/MTE
Representantes de Centrais Sindicais reunidos no lançamento da MP PPE
Clique AQUI e obtenha todas as informações, formas de
pagamento, como fazer sua inscrição e conteúdo
programático
Pressão para cumprir metas
aumenta distúrbios em
bancários
Médica da Fundacentro diz que assédio moral
e cobrança por metas abusivas podem levar a
ansiedade, dificuldade para dormir até
depressão e síndrome do pânico Fonte: Rádio Brasil Atual
– A médica Maria Maeno,
pesquisadora da Fundacentro, diz que a
rotina dos trabalhadores bancários é
propícia ao surgimento de doenças e que
metas abusivas, pressão, cobrança e
ambiente instável são responsáveis pelo
cenário. “A categoria sofre com pressão
violenta da chefia, muitas vezes com hu-
milhação”, afirma.
Os bancos apresentam crescimento
cada vez mais expressivo, independente
do cenário econômico, o que pode im-
pactar negativamente o ambiente de tra-
balho: “Bancários enfrentam um mo-
mento de trabalho com intensificação do
ritmo. Trabalham muito mais com me-
nos gente, especialmente no setor de
vendas”.
A pressão em cumprir as metas é um
dos principais fatores que desencadeiam
os distúrbios. “Caso o trabalhador não
cumpra, pode sofrer discriminação,
mais pressão ainda, assédio moral e até
ficar na mira das demissões”, diz. Os
distúrbios são de origem psicossomáti-
ca: “Ansiedade e dificuldade para dormir,
muitas vezes evoluem para quadros de
depressão grave e síndrome do pânico”.
Os trabalhadores do Bradesco fazem
campanha para proteger aquele que por-
ventura seja afastado e retorna após este
período. “Você pode imaginar como é
delicada a situação do trabalhador que
esteve, ou está doente, e deve retornar
ao trabalho”, argumenta a médica.
“Quando a doença tem relação com o
trabalho, é mais difícil ainda a adaptação.
Imagina uma pessoa com transtorno de-
pressivo retornando a um ambiente
competitivo, sobre intensa pressão, ten-
do que vender e bater metas”, observa.
Ouça entrevista.
Assinatura gratuita: Informe seu nome completo, sua profissão, sua cidade/estado e e-mail que queira receber nossas edições para: [email protected] Seleção de boas informações toda quinta-feira
Curso de HO em Pato Branco (PR)
Será realizado em Pato Branco (PR),
com carga horária de 30 horas, o Curso
de Higiene Ocupacional com prática de
uso de equipamentos de medições.
O curso será nos dias 30 e 31 de julho
e 01 de agosto de 2015 e terá como
instrutor Ivomar Mezoni.
As inscrições devem serem feias
junto ao telefone (46) 9101-9999 e/ou
Volks e Mercedes devem aderir a programa
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 02 - Norminha 318 - 09/07/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 318 - 09/07/2015 - Página 02
SINTESPAR oferece cursos de formação de
instrutor
Instrutor de Operador de Ponte
Rolante
nos dias 13 a 15 de agosto de
2015, em Curitiba (PR), no Hotel Estrela
do Sul, Rua Francisco Torres, 386 – Cen-
tro.
Objetivo de capacitar os participantes
a serem instrutores de Ponte Rolante de
forma segura e eficiente, uniformizando
procedimentos para inspeção, manuten-
ção e conservação de guindastes.
Curso voltado para profissionais que
atuam ou desejam atuar como instruto-
res de pontes rolantes.
Com carga horária de 20 horas, o in-
vestimento é de R$600,00 para associa-
dos e de R$1.200,00 para demais inte-
ressados.
Inscrições e informações:
(41) 3363-4152
Entenda o que mudou no seguro-
desemprego
As principais mudanças se referem ao modo
de obtenção do seguro-desemprego, bem
como na fruição do benefício por parte do
segurado, de acordo com a quantidade de
solicitações. Publicado por Marcelo Branco Gómez
alterações introduzidas pela medi-
da provisória 665, de 30 de dezembro de
2014, foram confirmadas pela lei 13.
134, de 16 de junho de 2015. As princi-
pais mudanças se referem ao modo de
obtenção do seguro-desemprego, bem
como na fruição do benefício por parte
do segurado, de acordo com a quanti-
dade de solicitações. Explico melhor. Pa-
ra ter direito ao seguro-desemprego, o
trabalhador deverá ter preenchido as se-
guintes condições:
SOLITAÇÃO DO
BENEFÍCIO
MESES TRABA-LHADO
PERÍODO EM MESES
PRIMEIRA 12 ou mais 18
SEGUNDA 9 ou mais 12
DEMAIS 6 6
Tabela 1
Se o trabalhador nunca recebeu o se-
guro-desemprego, terá de ter trabalhado
por no mínimo 12 meses, nos últimos 18
meses, para poder pedir o benefício. (Es-
ta é a primeira linha da tabela 1). Se o
trabalhador já foi beneficiário do seguro-
desemprego por uma vez, deverá ter tra-
balhado por no mínimo 9 meses, nos úl-
timos 12 meses, para poder pedir o be-
nefício. (Esta é a segunda linha da tabela
1). Da terceira solicitação em diante,
basta que o empregado tenha trabalhado
nos últimos 6 meses. (A última linha da
tabela 1). Mas as alterações não param
por aí! A regra quanto à quantidade de
parcelas mudou bastante. O trabalhador
receberá de 3 a 5 parcelas conforme o
quadro a seguir:
SOLICITAÇÃO DO
BENEFÍCIO
MESES TRABA-LHADOS
PARCELAS
PRIMEIRA De 12 a 23 24 ou mais
4 5
SEGUNDA De 9 a 11 De 12 a 23 24 ou mais
3 4 5
DEMAIS De 6 a 11 De 12 a 23 24 ou mais
3 4 5
Tabela 2
Dessa forma, a quantidade de meses
trabalhados vai ser decisiva para deter-
minar não somente se o trabalhador re-
ceberá ou não o seguro-desemprego,
mas também para determinar a quanti-
dade de parcelas a que fará jus.
Reflexão sobre atitude e
comportamento preventivo
Por Altair Sebastião de Castro Júnior
costumo fazer comentários so-
bre postagens... Fiz isto umas poucas
vezes há muito tempo. Mas acompanho
o que os meus amigos escrevem e per-
cebo que está sendo grande a repercus-
são da morte do cantor Cristiano Araújo
e sua namorada Allana Moraes.
Os dois estavam no banco traseiro e
há fortes indícios que os dois não usa-
vam cinto de segurança. Os passageiros
da frente usavam e, apesar dos ferimen-
tos, estão vivos.
Não acredito em acaso. As coisas a-
contecem como e quando deveriam a-
contecer. Mas a morte de dois jovens,
um grande artista e sua linda namorada
não pode ser ter sido em vão.
Quantas vidas são ceifadas diaria-
mente pela falta do uso do cinto de segu-
rança?
Havendo tantas outras circunstân-
cias que possam favorecer ou contribuir
para a ocorrência de um acidente auto-
mobilístico, o uso do cinto de segurança
ajuda a eliminar ou minimizar as lesões
nas pessoas. O cinto de segurança é um
equipamento de proteção individual
(EPI) assim como o capacete, a botina,
luva, etc.
Qual a razão para deixar de usar um
dispositivo que protege e evita ou mini-
miza lesões?
Diariamente centenas e até milhares
de pessoas sofrem acidentes e ninguém
fica sabendo.
O fato de ter acontecido com um can-
tor famoso sensibilizou muita gente.
Estou ciente que o uso de um EPI não
evita o acidente. É necessário a mudança
do comportamento e atitude. Queria a-
proveitar esta sensibilização para propor
uma reflexão e até a mudança de com-
portamento e atitude: POR QUE NÃO U-
SAR O CINTO DE SEGURANÇA NO BAN-
CO TRASEIRO DE UM VEÍCULO, um ca-
pacete, uma luva, ou um óculos de pro-
teção?
O que precisa ser feito para as pes-
soas deixarem de se expor a riscos de a-
cidentes? Vale a pena correr o risco de
perder a própria vida? Eu acredito que
não e espero que pelo menos uma pes-
soa reflita e adote uma postura preven-
tiva e que não tenhamos que lamentar a
morte de jovens, vítimas de acidentes.
Grato pela paciência de quem chegou
a ler todo o texto e que possa fazer al-
gum sentido pra que leu. Abraço
Senac Ribeirão
Preto oferece mais de 800 vagas para capacitação
nas férias Inscrições estão abertas para
interessados em qualificações de rápida
duração neste mês
lista de cursos no Senac Ribeirão
Preto (SP) é extensa para aproveitamen-
to das férias de julho. São mais de 40 o-
pções em diversas áreas do mercado,
como gastronomia, comunicação, admi-
nistração e finanças, nutrição e saúde e
bem-estar. Interessados em aproveitar o
mês para aprimorar conhecimentos têm
mais de 800 vagas disponíveis. As opor-
tunidades estão com as inscrições aber-
tas e há turmas previstas nos três perío-
dos do dia.
“Sempre podemos driblar as adversi-
dades e transformar dificuldades em o-
portunidades ao investirmos em educa-
ção. Nestas férias, o Senac colabora e o-
ferece vários cursos para aproveitar o
tempo fora da escola ou do trabalho para
aprender mais. Seja um idioma, novas
receitas e técnicas, avaliação de vinhos,
habilidades em contar estórias ou se co-
municar melhor, enfim, o importante é
desenvolver aptidões para agregar valor
no dia a dia”, afirma Eliana Gentil, co-
ordenadora da área de comunicação e
artes da unidade.
As vagas são para cursos como Atua-
ção do Consultor na Área de Segurança
dos Alimentos; Nutrição em Hospitais: A
Gastronomia como Diferencial; Decora-
ção Prática; Festas Banquetes e Gastro-
nomia; Festival de Paellas; Inglês e Espa-
nhol (consultar níveis); Cargos e Salá-
rios; Gestão de Custos e Formação de
Preços; Noções de Contabilidade para
Contadores; Importação – Rotinas e
Procedimentos e Introdução a Fotografia
Digital.
Cada qualificação possui pré-requisi-
tos distintos, que podem ser conferidos
no www.sp.senac.br/ribeiraopreto, no
qual as inscrições também podem ser
realizadas. Mais informações no telefone
(16) 2111-1200.
Curso de inglês para uso
profissional é lançado pelo
Senac
Com turmas a partir de agosto,
programa foi especialmente criado para
atender às necessidades de estudantes
e ex-alunos do ensino técnico
acordo com a pesquisa Deman-
das de Aprendizagem de Inglês no Bra-
sil, publicada pelo British Council em
2014, apenas 5,1% da população brasi-
leira com 16 anos ou mais tem algum
conhecimento do idioma. Atento a essa
demanda, o Senac São Paulo lança o
curso Inglês para Carreiras, direcionado
aos seus alunos e ex-alunos do ensino
técnico.
Com dois módulos de 54 horas cada
um, a capacitação convida o estudante
para um mergulho imediato no universo
corporativo. Para isso, desenvolve habi-
lidades de compreensão e expressão em
situações emergenciais e cotidianas da
atuação profissional.
“Muitos alunos que fazem ou já são
formados em alguma capacitação de en-
sino técnico têm carência da língua es-
trangeira. Por isso, inicialmente, o novo
curso será apenas para esse público”,
explica Elza Ventrilho, coordenadora da
área de idiomas do Senac.
Pré-requisito nas empresas
Fatores econômicos, políticos, tec-
nológicos e culturais fizeram do inglês
uma língua falada em inúmeros conti-
nentes do globo. “Estima-se que uma
em cada quatro pessoas no mundo se
comunique com algum grau de profi-
ciência, porém no Brasil ainda há uma
grande parcela da população que não é
capaz de conversar no idioma”, comple-
ta a coordenadora.
Mesmo com essa lacuna, o mercado
nacional é exigente. Dominar outra lín-
gua é pré-requisito para se candidatar a
inúmeros cargos ou vagas de emprego.
“Falar outro idioma não é mais um dife-
rencial no currículo. Tanto que cada vez
mais entrevistas em inglês fazem parte
do processo seletivo das empresas. Pro-
fissionais com esse tipo de formação
têm mais oportunidades de trabalho e de
serem promovidos onde atuam”, co-
menta Elza.
Oferta na capital, na Grande São
Paulo e no interior
A partir de agosto serão abertas as
turmas do Inglês para Carreiras. Na ca-
pital, nas unidades Consolação e Largo
Treze, na Grande São Paulo, em Santo
André, e no interior, em Sorocaba e Ri-
beirão Preto.
Os alunos devem se inscrever pelo
Portal Senac São Paulo ou direto nas
unidades participantes.
Vantagens e investimento
Além dos estudantes poderem fazer
o curso em paralelo com as aulas dos
programas técnicos, outra vantagem es-
tá no preço bem abaixo dos praticados
pelo mercado em cursos similares.
O valor por módulo é R$ 690, na ca-
pital, podendo ser parcelado em presta-
ções a partir de R$ 138. Já no interior, o
módulo sai por R$ 552, com mensalida-
des a partir de R$ 110. O material didá-
tico precisa ser adquirido pelo aluno e
custa cerca de R$ 160.
Mais de 60 anos de tradição
O Senac São Paulo possui mais de
seis décadas de tradição no ensino dos
idiomas inglês, espanhol e francês, além
de português para estrangeiros e Libras.
Para cursos de inglês, espanhol e fran-
cês, a instituição conta com programas
básicos, intermediários e avançados,
bem como específicos para algumas á-
reas de negócios. De Libras e português
para estrangeiros a oferta é de progra-
mas básicos e intermediários.
Serviço
Inglês para Carreiras
Data: aos sábados, de 15 de agosto a 19
de dezembro
Período: das 9 às 12 horas
Local: Senac Ribeirão Preto (SP)
Endereço: Avenida Capitão Salomão, nº
2.133 - Jardim Mosteiro
Quando a humanidade falha e empresas
junto com o governo se omitem, os impac-
tos ambientais desses "acidentes" são pio-
res, além de ter prejuízos ecológicos, existe
o prejuízo econômico e social. Coloquei a-
cidentes entre aspas, porque para mim não
são apenas e acidentes, são crimes. Pois
todos sabem que uma hora iria causar al-
gum mal, brincando com a natureza.
Abaixo falarei dos 10 piores, em ordem
decrescente.
10 - Erro humano: Tipo de acidente: Vazamento
químico. Onde: Cubatão, São Paulo, Brasil
Quando: 25 de fevereiro de 1984
Depois de vazar 700 mil litros de gasoli-
na de um oleoduto da Petrobras, causou-se
um incêndio de grandes proporções na Vila
Socó, em Cubatão. Estima-se que 500 pes-
soas tenham perdidos suas vidas naquele
acidente, sendo que dessas 500 pessoas,
60% eram crianças.
Os dados oficiais da época apontaram
que apenas 93 corpos foram encontrados e
4000 pessoas ficaram feridas.
A temperatura das chamas chegou aos
1000 ºC. 9 - Pó branco azulado. Tipo: Vazamento radioativo
Onde: Goiânia, Goiás, Brasil
Quando: 13 de setembro de 1987
O dono de um ferro velho, encontrou em
um aparelho antigo de radioterapia, uma
cápsula com 19g de um pó branco com luz
azulada. Acreditando que esse tal pó era va-
lioso, mostrou para toda a família e amigos,
o que ele não sabia era que o pó era cloreto
de césio (césio 137), que causou horas
mais tardes, vômitos e tonturas e por fim 4
mortes.
Aproximadamente 120 pessoas foram
contaminadas e 1000 são monitoradas até
hoje.
Esse acidente é considerado o maior do
Brasil e o maior do mundo, considerando-
se que ocorreu fora de usinas nucleares.
8 - O segredo. Tipo: Vazamento radioativo
Onde: Kyshtym, Rússia
Quando: 29 de setembro de 1957
O sistema de resfriamento de um dos
reatores da Usina de Mayak falhou, causan-
do uma explosão que espalhouuma nuvem
radioativa com cerca de 20 mil km² de ex-
tensão.
Na mesma época, a Guerra Fria estava
no seu auge, que fez o governo soviético a-
cobertar o acidente, evacuando 10 mil pes-
soas em segredo. Aproximadamente 8 mil
pessoas morreram depois disso e até hoje
a região possui traços radioativos daquele
acidente.
7 - Erro humano n.º 2. Tipo: Vazamento químico
Onde: Seveso, Itália
Quando: 10 de julho de 1976
Falha humana provocou explosão e va-
zamento de veneno no ar.
Foi numa fábrica Suíça, HoffmanLa Ro- che, que produzia na época, o triclorofenol,
usado em produtos anti bactericidas.
Foram contaminadas 2 milhões de terra
com cerca de 200 gramas desse veneno. 75
mil animais morreram ou tiveram de ser
abatidos.
che, que produzia na época, o triclorofenol,
usado em produtos anti bactericidas.
Foram contaminadas 2 milhões de terra
com cerca de 200 gramas desse veneno. 75
mil animais morreram ou tiveram de ser
abatidos. 6 - A ressaca. Tipo: Vazamento químico
Onde: Mar de Prince William Sound, EUA
Quando: 24 de março de 1986
O petroleiro Exxon Valdez encalhou de
despejou 250 mil barris de óleo cru na cos-
Os 10 piores "acidentes" ambientais da história
ta do Alasca.
O motivo foi abandono do posto pelo ca-
pitão do navio após ter bebido demais.
250 mil pássaros marinhos morreram,
22 orcas, 250 águias e milhões de ovas de
salmão também morreram.
A empresa foi multada em 507 milhões
de dólares. Ainda é possível ver as con-
sequências desse desastre pelo Alasca. 5 - 87 dias sem água. Tipo: Vazamento químico
Onde: Golfo do México, EUA
Quando: 20 de abril de 2010
3,9 milhões de barris de petróleo vaza-
ram depois da explosão da plataforma De-
epwater Horizon. 11 pessoas morreram e
17 pessoas ficaram feridas, também oca-
sionou o rompimento de tubos no oceano.
A água ficou contaminada por 87 dias,
que foi o tempo que a empresa levou para
fechar o vazamento.
Várias praias da região ficaram interdi-
tadas por vários meses e a vida marinha foi
completamente afetada.
Dados não-oficiais do acidente: 1146
tartarugas, 128 golfinhos, 8209 aves mari-
nhas morreram, porém, especialistas acre-
ditam que o número de mortes de animais
foi muito maior. 4 - Tarda, mas não falha. Tipo: Vazamento químico
Onde: Minamata, Japão
Quando: de 1930 a 1970
Nos anos 50, moradores da cidade de
Minamata, no Japão, começaram a ter con-
vulsões e nascer com deformações no cor-
po. Era o efeito do mercúrio que uma em-
presa eletroquímica despejava na água des-
de os anos 30.
A empresa além de negar envolvimento
no caso da poluição, escondeu vários rela-
tórios que provavam a sua culpa e ainda au-
mentou a produção nos 18 anos seguintes.
Aproximadamente 2200 pessoas morre-
ram e 3000 ficaram doentes. Só em 1997
que o processo de descontaminação termi-
nou. 3 - Mau perdedor. Tipo: Vazamento químico
Onde: Golfo Pérsico, Kuwait
Quando: 1991
Após perder a guerra para o Kuwait, os
militares iraquianos explodiram 700 poços
de petróleo do país.
O incêndio causado durou 8 meses (vo-
cê leu certo), até ser controlado por 10 mil
bombeiros de 34 países. A fumaça se dis-
persou por 7 mil km² chegando até a Rús-
sia. 2 - "Não foi eu". Tipo: Vazamento químico
Onde: Bhopal, Índia
Quando: 3 de dezembro de 1984
Mais um caso em que a falta de trans-
parência da empresa dificultou o trata-
mento, e quem pagou o pato foi o meio am-
biente e a população.
A fábrica Union Carbide, que produzia
pesticidas, liberou no ar 40 toneladas de
gás tóxico, o gás continha isocianato de
metil. Mais de 500 mil pessoas ficaram ex-
postas e 150 mil sofreram com o ardor dos
olhos, na garganta e muitas ficaram cegas.
Aproximadamente 10 mil pessoas morre-
ram 1 - Desastre de Chenobyl. Tipo: Vazamento radioativo
Onde: Chernobyl, Ucrânia
Quando: 26 de abril de 1986
Considerado o pior acidente radioativo
do mundo. A radiação emitida no acidente
foi 100x maior que as da bomba de Hiro-
shima e Nagazaki.
Foi ocasionado por uma explosão após
uma série de falhas humanas em uma usina
de energia.
O incêndio foi controlado 9 dias depois,
mas já era tarde. Uma nuvem radioativa exi-
giu a evacuação de 45 mil pessoas e che-
gou a atingir outros países da Europa. Mes-
mo o governo russo tentando encobrir tu-
do, na Suécia, pesquisadores estranharam
o aumento nos níveis de radiação em seu
território. Na época houve 31 mortes, mas
as piores consequências vieram a longo
prazo: mais de 300 mil pessoas com doen-
ças graves - doenças essas que surgiram a-
pós a explosão - foram remanejadas. Foram
gastos 480 milhões de dólares para limpar
a região. Até hoje existem evidências desse
acidente, além de uma cidade fantasma.
Embora não tenha citado, existe o aci-
dente nuclear de Fukushima, que ocorreu
no Japão em 2011, após o tsunami. Talvez
daqui alguns anos, possa ser considerado
o pior, porque as consequências não para-
ram e até hoje, ocorre algum tipo de vaza-
mento radioativo. 50 mil pessoas ainda não
podem retornar para suas casas.
Nas próximas semanas estarei contando
um pouco mais sobre cada acidente ambi-
ental, com fotos e consequências geradas
por estes desastres ao meio ambiente. Fonte: Revista Mundo Interessante (abril/2014)
Uma ótima semana a todos
e até a próxima!
Patrícia Milla Gouvêa
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 03 - Norminha 318 - 09/07/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 318 - 09/07/2015 - Página 03
Senado dá mais prazo para municípios erradicarem lixões
E aconteceu o que os ambientalistas
não queriam: o Senado Federal aprovou,
dia 1º de julho passado, o projeto de lei
(PLS) que prorroga, de forma escalona-
da, o prazo para os municípios se adap-
tarem à Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS), a saber:
- Capitais e municípios de região me-
tropolitana terão até 31/072018 para
acabar com os lixões;
- Municípios de fronteira e os que
contam com mais de 100 mil habitantes
terão um ano (31/07/2019) a mais para
implementar os aterros sanitários;
- Cidades que têm entre 50 e 100 mil
habitantes terão prazo até 31/07/2020; e
- Municípios com menos de 50 mil
habitantes observarão o prazo de 31/07/
2021.
Capitais e municipios de regiao metropolitana
terao ate 2018 para acabar com os lixões
O PLS ainda prevê que a União vai
editar normas complementares sobre o
acesso a recursos federais relacionados
ao tema.
Segundo informações divulgadas pe-
la Agência Senado, a matéria é a pri-
meira de uma lista sugerida pela Comis-
são Especial do Pacto Federativo, com
projetos de interesse dos municípios, e
agora segue para análise da Câmara dos
Deputados.
Os lixões já deveriam ter sido fecha-
dos e substituídos por aterros sanitários
desde agosto de 2014, mas quase três
mil municípios e o Distrito Federal ainda
não conseguiram cumprir as determina-
ções.
O senador Fernando Bezerra Coelho
(PSB-PE), membro da Comissão Espe-
cial do Pacto Federativo, apresentou
uma emenda no Plenário, estabelecendo
prazos diferenciados para o fim dos li-
xões, “de acordo com a realidade dos
municípios”. Ele disse que a prorroga-
ção do prazo é importante para os muni-
cípios conseguiram se adaptar à lei. O
senador informou que, em 2013, havia
1.196 lixões contra apenas 652 aterros
sanitários no país. Bezerra ponderou
que o fechamento de um lixão depende
da implementação de outras ações, co-
mo a criação de aterros sanitários e á-
reas de transbordo, tratamento de resí-
duos de construção civil, coleta seletiva
e campanhas educativas. “Caso essas
ações não sejam implementadas, os a-
terros ficam prejudicados. Essa é a pri-
meira medida concreta que esta Casa
toma, dando uma resposta às demandas
dos municípios e dos prefeitos”, argu-
mentou o senador.
O assunto causa muita polêmica e vá-
rias entidades pública e privadas estão
se manifestando sobre a decisão.
A FecomercioSP - Federação do Co-
mércio de Bens, Serviços e Turismo do
Estado de São Paulo, por meio de seu
Conselho de Sustentabilidade, não con- sidera como solução a prorrogação do
prazo para que as cidades encerrem
seus lixões, proposta pelo Projeto de Lei
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programático
Senador Fernando Bezerra Coelho
do Senado nº 425/2014, que estende o
tempo para que o município se adapte à
Política Nacional de Resíduos Sólidos.
O Conselho afirma que a Política Na-
cional de Resíduos Sólidos não trata so-
mente do encerramento de lixões, tam-
bém aborda a obrigatoriedade da desti-
nação dos resíduos para reúso, recicla-
gem ou aproveitamento energético, além
da disposição final adequada dos re-
jeitos em aterros sanitários.
Segundo o Conselho de Sustentabili-
dade da FecomercioSP, a solução seria
estabelecer, por meio de um Termo de
Ajuste de Conduta (TAC), um cronogra-
ma de ações para o município com o ob-
jetivo de erradicar os lixões. Adicional-
mente, o Conselho avalia como preocu-
pante que municípios e estados ainda
não tenham planos de resíduos sólidos
e de saneamento básico, que são os ali-
cerces para a sustentabilidade da admi-
nistração pública.
A sociedade precisa se adaptar aos novos
padroes de consumo e habitos - como
separar o lixo umido do seco
A proposta do Conselho também
compreende que essas áreas, quando
forem desativadas, devem ser recupera-
das ambientalmente. E isso inclui o cer-
camento do espaço, drenagem pluvial,
cobertura com solo e da vegetação, sis-
tema de vigilância e realocação da popu-
lação e edificações.
Em linhas gerais, a Federação acredi-
ta que a sociedade precisa se adaptar
aos novos padrões de consumo e hábi-
tos - como separar o lixo úmido (origem
orgânica) do seco (reciclável) -, coope-
rando com a logística reversa até os
pontos de coleta. Para estimular tais a-
ções, o governo precisa atuar na criação
de mecanismos sérios e eficazes de fis-
calização.
Ainda no ano passado, durante o 11º
Seminário Nacional de Resíduos Sóli-
dos, ocorrido em agosto, em Brasília, o
presidente nacional da Associação Bra-
sileira de Engenharia Sanitária e Ambien-
tal (Abes), Dante Ragazzi Pauli, já havia
exposto sua avaliação sobre a proposta
de uma prorrogação. Para ele, as entida-
des do setor deveriam se unir para al-
cançar os objetivos. Ele também ressal-
tou a importância de capacitar os pro-
fissionais e não simplesmente prorrogar
o prazo para destinação adequada dos
resíduos. "Prazo maior não faz o municí-
pio cumprir a lei. É preciso estruturar o
setor, ainda que os resultados demorem
a aparecer. Mas que eles sejam efetivos",
defendeu o especialista.
Sofia Jucon
EGROUP SESMT
terá encontro presencial durante a
ExpoProteção
em 08 de janeiro de 2011
com a finalidade de promover a difusão
dos conceitos e práticas básicas da pre-
venção de acidentes e doenças do traba-
lho, o GRUPO SESMT conta hoje com
mais de 26 mil membros em todos os
estados do Brasil e diversos países do
mundo.
Os membros do SESMT em sua mai-
oria são profissionais e alunos da área
de Segurança e Medicina do Trabalho e
trabalhadores em geral envolvidos ou in-
teressados na causa prevencionista. Há
também membros de outras áreas – jor-
nalistas, psicólogos, advogados, fisiote-
rapeutas e outros – que pelo seu interes-
se pela prevenção participam da comu-
nidade.
Sua forma principal de atuação/ope-
ração está baseada na troca através de
internet de mensagens sobre o tema Se-
gurança e Saúde no Trabalho e todos de-
mais assuntos que direta e indiretamen-
te contribuam para a prevenção. O grupo
é totalmente independente e não há
qualquer forma de cobrança ou valores
a serem pagos pelos membros – bem
como é rigorosamente proibida qual-
quer prática comercial. Atualmente es-
tão próximos de 600 mil mensagens tro-
cadas. No grupo também são divulgadas
oportunidades de trabalho visando faci-
litar a colocação/recolocação dos profis-
sionais.
Ocorrem também Encontro Presen-
ciais (já ocorreram 21 encontros) sendo
que um dos objetivos é possibilitar a to-
dos os interessados na prevenção aces-
so a temas atuais apresentados por pro-
fissionais/especialistas de destaque na
área. Isso ocorre graças a cooperação
dos palestrantes que cientes dos obje-
tivos do SESMT dão sua participação
sem cobrar por isso.
O próximo encontro será dia 07 de a-
gosto de 2015, das 14 às 18 horas, no
EXPOCENTER NORTE, pavilhão Verde,
São Paulo. A participação é totalmente
GRATUITA bastando apenas fazer a ins-
crição através do e-mail
[email protected] informando nome
completo, RG, profissão e empresa/ins-
tituição onde atua ou estuda e telefone
para contato.
Veja a programação:
Tema 1 – 14h00 – O que os profissio-
nais do SESMT precisam saber sobre o
CEREST e sua atuação.
Palestrante: Jesus dos Santos – Jor-
nalista, com formação superior em mar-
keting e técnico de segurança do traba-
lho, há mais de 40 anos. Sua experiência
em segurança do trabalho se dá pelas a-
tuações nas empresas CICA, DERSA,
METRÔ de São Paulo, DAE Água e Es-
goto de Jundiaí. Gerente do CEREST de
Jundiaí-SP que atua em Jundiaí e mais
dez municípios da microrregião, em pro-
jetos, assistência médica e fiscalizações
de saúde do trabalhador.
Tema 2 – 15h00 – O que os profissio-
nais do SESMT precisam saber sobre a
Ergonomia.
Palestrante: Eduardo José Marcatto –
Engenheiro Industrial Mecânico e de se-
gurança do Trabalho, Ergonomista certi-
ficado ABERGO Nível I; pós-graduado
em ergonomia pela Escola Politécnica da
USP; filiado à ABERGO (Associação Bra-
sileira de Ergonomia), Membro do Gru-
po de Estudos dos Distúrbios Musculo-
esqueléticos da IEA (International Com-
mussion on Occupational Health).
Tema 3 – 16h00 – O que os profissio-
nais do SESMT precisam saber sobre a
Organização e Atuação do SESMT.
Palestrante: Mário Sobral Jr – Pro-
fessor do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Amazonas –
IFAM, Engenheiro Civil, Engenheiro de
Segurança do Trabalho, especialista em
Higiene Ocupacional, especialista em Er-
gonomia, Mestre em Engenharia de Pro-
dução e criador do Jornal Segurito.
Tema 4 – 17h00 – O que os profissio-
nais do SESMT precisam saber sobre a
Justiça do Trabalho.
Palestrante: Dr. Jorge Luiz Souto Ma-
ior – Jurista e professor livre docente de
direito do trabalho brasileiro na USP,
Brasil desde 2001.É juiz titular na 3ª Vara
do Trabalho de Jundiaí desde 1998, pa-
lestrante e conferencista. Mestre em
Direito pela USP. Doutor em Direito pela
USP e pela Universite de Paris II.
Os problemas de saúde causados pelo uso de
smartphone e como evitá-los
Tensão muscular causada por postura indevida em uso prolongado de celulares ou
tablets causa 'pescoço de texto' e até inflamação nos nervos.
Fonte:
Bem Estar
23/06/2015
celular é quase um companheiro
inseparável, visto por muitos como um
bem essencial no dia a dia - mas o que
muitas pessoas não sabem é que o uso
excessivo deles pode causar danos ao
corpo humano.
Se você sente constantes dores de
cabeça, um couro cabeludo extrema-
mente sensível ou um incômodo atrás de
um olho, a culpa pode estar no uso in-
devido do smartphone.
Especialistas dizem que são cada vez
mais comuns os casos de "text neck" -
"pescoço de texto" em tradução livre -,
dores na cabeça ligadas a tensões na nu-
ca e no pescoço causadas pelo tempo in-
clinado em uma posição indevida para
visualizar a tela do celular.
Segundo a fisioterapeuta Priya Daso-
ju, a "pescoço de texto" também pode le-
var a dores no braço e no ombro.
"O que estamos vendo são cefaleias
cervicogênicas", afirmou. Ela diz que o
problema vem de tanto inclinar a cabeça
para frente da tela do celular, e isso cria
uma pressão intensa nas partes frontais
e traseiras do pescoço.
Esse problema pode se agravar e, em
alguns casos, pode levar a uma condição
conhecida como nevralgia occipital.
É uma condição neurológica em que
os nervos occipitais – que vão do topo
da medula espinhal até o couro cabeludo
– ficam inflamados ou lesionados. Ela
pode ser confundida com dores de ca-
beça ou enxaqueca.
"Cerca de 30% dos nossos pacientes
que vemos têm nevralgia occipital", dis-
se a osteopata Lola Phillips.
"Você tende a ter esse problema
quando usa muito tablets, laptops ou
smartphones. Você começa a sentir uma
tensão na parte da frente do pescoço e
uma fraqueza na parte de trás dele."
A dor pode ser intensa, como se o
pescoço estivesse "queimando", e come-
ça na base da cabeça, se estendendo por
toda a parte superior, no couro cabelu-
do.
Geralmente, as dores começam na
parte de trás da cabeça, no nervo occi-
pital, mas às vezes elas ficam localizadas
mais na parte da frente, acima dos olhos.
'Raios de dores'
Adam Clark Estes começou a sentir
dores de cabeça alguns meses atrás. Se-
gundo ele, a dor é intensa. "É como se
fosse a dor de uma ressaca forte. Você
sente a cabeça latejando."
(Foto: BBC)
Pacientes com problemas de nevralgia
occipital relatam dores fortes de cabeça
"Como se alguém tivesse me golpea-
do na cabeça com um cano de aço quen-
te enviando raios de dores lancinantes
no crânio", conta.
Você pode sentir a dor em um dos la-
dos da cabeça ou nos dois, e até atrás
dos olhos quando movimenta o pesco-
ço. O conselho para curar o problema é
mudar de postura na hora de mexer no
celular – e evitar o uso excessivo dele.
"Quem sofre disso deveria pensar em
adotar posturas diferentes quando esti-
ver usando o celular. Sentar na vertical,
por exemplo, e levantar o celular ou usar
um suporte para ele ficar em uma altura
mais adequada", explica a osteopata Lola
Phillips.
"É preciso ter mais disciplina com o
uso do telefone também", reitera.
O tratamento inclui correção de pos-
tura, massagem e remédios anti-infla-
matórios, mas em alguns casos é preci-
so tomar medidas mais drásticas.
Adam Clark Estes teve que injetar um
coquetel de esteroides e outros relaxan-
tes nos nervos ao redor do seu pescoço.
"Dói bastante. Acho que o médico me
deu quase 20 injeções separadas e de-
pois delas eu fiquei tão mole que achei
que iria desmaiar."
"Depois de me recuperar, o médico
me disse que me sentiria melhor em um
dia – e melhorou mesmo", conta.
Médicos também podem receitar re-
laxantes musculares, antidepressivos.
Especialistas dizem que a prevenção
é a melhor opção. Diminuir o uso de
smartphones ou então posicioná-los
mais próximo da altura dos olhos são
boas estratégias para evitar o problema.
"Tente não manter a mesma postura
por muito tempo", disse a fisioterapeuta
Priya Dasoju.
"Coloque um lembrete no celular ou
no computador para se certificar de que
você não está na mesma posição por
muitos minutos consecutivos."
Os médicos garantem que as condi-
ções causadas por uso excessivo de
smartphones são apenas dolorosas, não
fatais.
8 Princípios do direito do
trabalho que todo trabalhador
quer e deve conhecer
Publicado por Fernando Schmidt
O princípio da proteção ao traba-
lhador – Responsável pela proteção da
parte mais fraca da relação de trabalho,
o trabalhador.
2. O princípio in dubio pro operário –
Na dúvida, se deve aplicar a regra traba-
lhista que mais beneficiar o trabalhador.
3. O princípio da norma mais favo-
rável – A interpretação das normas do di-
reito do trabalho sempre será em favor
do empregado e as vantagens que já ti-
verem sido conquistadas pelo emprega-
do não mais podem ser modificadas para
pior.
4. O princípio da irrenunciabilidade
dos direitos – Os direitos do trabalhador
são irrenunciáveis, ou seja, ele não pode
abrir mão de direitos que são seus de a-
cordo com as leis trabalhistas. Não se
admite que o trabalhador renuncie a di-
reitos trabalhistas. Se ocorrer, não terá
validade alguma esse ato. A renúncia a
qualquer direito trabalhista é nula, e se-
rão nulos de pleno direito os atos prati-
cados com o objetivo de desvirtuar, im-
pedir ou fraudar a aplicação dos precei-
tos do direito do trabalho.
5. O princípio de que toda tentativa de
fraudar o direito do trabalho será nula –
A justiça trabalhista não admite fraude e
não reconhece os atos praticados que
estejam em desacordo com o direito do
trabalho. É como se esses atos simula-
dos não houvessem existido.
6. Princípio da continuidade da rela-
ção de emprego – O contrato de trabalho
terá validade por tempo indeterminado.
O ônus de provar o término do contrato
de trabalho é do empregador, pois o
princípio da continuidade da relação de
emprego constitui presunção favorável
ao empregado.
7. Princípio da intangibilidade salarial
– É proibido ao empregador efetuar des-
contos no salário do empregado. Este
princípio visa proteger o salário do traba-
lhador, é o princípio da irredutibilidade
do salário.
8. O princípio da primazia da realida-
de – Vale a realidade dos fatos e não o
que tiver sido escrito, ou seja, mais vale
o que o empregado conseguir provar na
justiça do trabalho, e as testemunhas
são uma parte importante desse proces-
so perante a justiça trabalhista, do que
os documentos apresentados pelo em-
pregador.
Fernando Schmidt - Advogado Trabalhista em São Paulo. Formado pela Faculdade de Direito da USP.
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 04 - Norminha 318 - 09/07/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 318 – 09/07/2015 - Página 04
2ª Conferência Internacional
sobre Investimentos Florestais será
no Rio de Janeiro
2ª edição da Conferência Interna-
cional sobre Investimentos Florestais
(DANA TIMBERLAND 2015) está confir-
mada para os dias 5 e 6 de outubro, no
Rio de Janeiro (RJ). Mais de 50% dos
23 palestrantes e panelistas já estão
confirmados.
A edição 2015 deve repetir o sucesso
da primeira conferência realizada no ano
passado. Entre as novidades, o DANA
TIMBERLAND terá, esse ano, o painel
“Oportunidades para a Indústria Brasi-
leira de Base Florestal na África”.
Dennis Nelison, director da DANA
Ltda, também confirmou o painel “Pro-
priedade Legal de Investimentos Flores-
tais” com os deputados federais Newton
Cardoso Jr e Irajá Abreu (presidente e vi-
ce-presidente da Frente Parlamentar de
Silvicultura) e com o advogado Aldo de
Cresci, atual secretário da Frente.
Visita Técnica
A DANA Ltda também está organi-
zando uma visita técnica para os dias 7
e 8 de outubro, nas unidades industriais
e operações florestais da CMPC e TA-
NAC no Rio Grande do Sul.
A programação detalhada e informa-
ções sobre como se inscrever, participar
dos painéis, da viagem técnica e tam-
bém como patrocinar o evento podem
ser encontradas no site oficial da Confe-
rência:
http://danariotimberland2015.com/
Mais informações podem ser obtidas
com Mariela Ferrari através do email
Foto: iStock
reparou se você acaba comendo
mais quando ingere bebidas alcoólicas?
Isso realmente acontece com as mulhe-
res, de acordo com uma pesquisa ameri-
cana publicada na revista Obesity, da So-
ciedade de Obesidade. O chamado “efei-
to aperitivo” se deve ao fato de o álcool
sensibilizar a resposta do cérebro a estí-
mulos alimentares, como aroma. Os da-
dos são do jornal Daily Mail.
Para chegar a essa conclusão, os cien
Bruno Cidades/MidiaNews
A unidade em Cuiabá encerra as atividades, causando demissão em massa
Fonte: MAYLA MIRANDA e VINÍCIUS LEMOS - DA REDAÇÃO Midia News
unidade da JBS Friboi em Cuiabá
(MT) encerrou suas atividades no último
dia 01 de julho de 2015, extinguindo cer-
ca de 500 postos de trabalho.
De acordo com um funcionário que
não quis se identificar, a empresa não
preparou a equipe para dar a notícia, pe-
gando os trabalhadores de surpresa.
“Eu estou aqui há cerca de 3 anos e
cinco meses, e achei muita falta de res-
peito com todos, porque ninguém falou
nada. Nós percebemos a diminuição das
atividades, mas, sempre que questioná-
vamos, eles negavam que encerariam as
Só faltava essa! Álcool faz com que mulheres comam mais
Bebida pode sensibilizar resposta do cérebro ao aroma de alimentos, levando à maior ingestão
tistas analisaram 35 mulheres não-ve-
getarianas e não-fumantes com peso
saudável. Em um dia, as participantes
re-ceberam álcool por via intravenosa e,
no outro, uma solução salina (placebo).
De-pois, todas almoçaram, optando
entre massa com molho de carne e
talharim com carne.
Quando os participantes receberam
álcool, comeram mais no almoço, em
comparação com o placebo. No entanto,
atividades”, disse o trabalhador.
O funcionário ainda informou que a
empresa disponibilizou poucas vagas
para a transferência de equipe para as
outras 12 unidades de Mato Grosso.
O presidente do Sindicato dos Traba-
lhadores nas Indústrias de Alimentação
de Cuiabá e Várzea Grande, Sidiney A-
morim, afirmou que a diretoria da JBS
Friboi protocolou no sindicato o informe
de demissão.
O sindicalista ainda lembrou que esta
é a segunda unidade fechada em menos
de dois meses. A unidade de São José
dos Quatro Marcos (308 km a Oeste de
Cuiabá) foi a primeira.
houve diferenças individuais, com um
terço ingerindo menos após a exposição
ao álcool em relação à solução salina.
Exames analisaram a área do cérebro
responsável por certos processos meta-
bólicos, o hipotálamo, que respondeu
mais a odores de alimentos, em compa-
ração com os odores não-alimentares,
após o uso de álcool.
“O cérebro pode desempenhar um
papel vital na regulação da ingestão de
alimentos. Nosso estudo descobriu que
a exposição ao álcool pode tanto au-
mentar a sensibilidade do cérebro a estí-
mulos alimentares externos, como aro-
mas, quanto resultar em maior consumo
de alimentos”, disse o cientista William
J. A. Eiler, da Universidade de Indiana.
“Muitas bebidas alcoólicas já incluem
calorias vazias e, quando você combina
essas calorias com o efeito aperitivo, po-
de levar ao desequilíbrio de energia e,
possivelmente, ao ganho de peso”, com-
pletou.
Os autores afirmam que mais inves-
tigações sobre o assunto são necessá-
rias. “Hoje, quase dois terços dos adul-
tos nos Estados Unidos consomem ál-
cool, com consumo de vinho crescente,
o que reforça a necessidade de entender
melhor como o álcool pode contribuir
para comer em excesso”, finalizou Mar-
tin Binks, da Universidade de Tecnologia
do Texas. Fonte: Saúde TERRA
“Lá foram demitidos 600 funcioná-
rios. Nós já procuramos o Ministério Pú-
blico do Trabalho para intervir nesse tipo
de situação, mas não tivemos resposta.
Também solicitamos um período de viso
prévio aos trabalhadores, mas eles não
aceitaram”, disse Sidiney Amorim.
Outro lado
De acordo com a assessoria da JBS
Friboi, o encerramento das atividades da
unidade em Cuiabá é decorrente a insu-
ficiência de matéria-prima em algumas
regiões do país.
"Em Cuiabá, a JBS mantinha 494 co-
laboradores. A companhia oferecerá a
todos a possibilidade de transferência
para unidades em Mato Grosso ou de
outros Estados. Para aqueles que não a-
ceitarem a transferência, a JBS promo-
verá o desligamento e consequente inde-
nização trabalhista, dentro da legislação
vigente", diz trecho de nota da asses-
soria.
A assessoria informou ainda que de-
cisão de suspender as atividades da uni-
dade foi devidamente comunicada ao
sindicato representativo da região.
"A JBS ainda mantém em operação
12 unidades de abate de bovinos no Es-
tado do Mato Grosso", completou.
Já de acordo com a assessoria do Mi-
nistério Público do Trabalho a JBS Friboi
não protocolou nenhuma informação
sobre o fechamento da unidade.
Robô agarra e mata trabalhador dentro de fábrica da Volkswagen
Caso aconteceu nesta segunda-feira (29) em planta situada na Alemanha. Autoridades investigam se há quem culpar pela morte. Fábrica da Volkswagen em Baunatal (Foto: Feuermond16/Creative Commns)- Fonte: G1
possível responsabilizar alguém pela mor-
te. O porta-voz da promotoria encarregada
do caso disse que não tem notícia de outro
caso de morte causada por robô. A insta-
lação, embora estivesse sendo feita dentro
da planta da Volkswagen, ainda não havia
sido entregue à empresa automobilística.
Atenção pais, cuidado com o que sai
da sua boca!
Muitas vezes, quando os pais vão dar
uma bronca nos filhos, não prestam a-
tenção nas palavras. Assim acabam u-
sando expressões contundentes, e como
consequência, acabam por criar traumas
em suas crianças, que podem ser irre-
versíveis.
Baseado em entrevistas com pais e
especialistas, o professor e psicólogo a-
mericano Charles Schaefer, da Dickin-
son University, elaborou uma lista de
frases que jamais devem ser ditas às
crianças.
"Você é um mau menino".
"Sacrifico minha vida pessoal para
cuidar do meu filho, espero que ele reco-
nheça isto".
"Eu preferiria que você não tivesse
nascido".
"Você nunca vai ser nada na vida".
"Seu pai (sua mãe) e eu estamos nos
separando por sua causa".
"Quando eu era da sua idade, voltava
da escola a pé e ainda ajudava minha
mãe a cuidar da casa."
que, a atualidade em que vi-
vemos o talento do profissional é de fun-
damental importância na conquista de
seus objetivos, mas quando agregada a
criatividade e a ousadia faz toda diferen-
ça. Importante mesmo é fazer com que
a informação pertinente a saúde e a se-
gurança dos colaboradores cheguem a
quem realmente faz necessário.
Os colaboradores da U.C. Truilho de
Peixoto Azevedo (MT) que atuam como
operadores de máquinas pesadas rece-
beram orientações através do “Diálogo
de Segurança” temas como; ruído e suas
consequência quando exposto a níveis
acima do permitido e como se prevenir
de eventuais ataques de animais peço-
- O ministro do Trabalho e Em-
prego, Manoel Dias, recebeu, nesta ter-
ça-feira (07/07), dirigentes de sindicatos
aquaviários, que apresentaram reivindi-
cações para corrigir possíveis distor-
ções na jornada de trabalho. Os trabalha-
dores afirmam essas mudanças esta-
riam gerando redução no quadro de pes-
soal e acúmulo de serviço.
Participaram da audiência o presi-
dente da Central Geral dos Trabalha-
dores no Brasil (CGTB), Ubiraci Dantas
de Oliveira, o presidente do Sindicato
dos Trabalhadores em Transporte Aqua-
viário no Estado do Espírito Santo (A-
quasind), Antenor José da Silva Filho, e
o presidente do Sindicato dos Traba-
lhadores Marítimos, Fluviais e Emprega-
dos Terrestres em Transportes Aquaviá-
rios e Atividades Afins no Estado de San-
ta Catarina (SIMETASC), Luiz Antônio
Marques, além do secretário de Inspe-
FRASES PARA EVITAR... "Por que você não é como seu ir-
mão?".
"Você está agindo como um bebê. De-
via sentir vergonha disso".
"Se fizer isso de novo, vou chamar a
polícia e mandar lhe prender".
"Faço tudo por você e não recebo na-
da em troca".
"Eu não acredito que esteja com me-
do desse cachorrinho tão manso"
"Bem que eu não queria ter filhos, por
isso deu no que deu..."
Claro que esta lista é parcial. Existem
muitos outros pontos onde a regra se
aplica. Verifique os seus e permaneça
em estado de atenção, em alerta máxi-
mo, o tempo todo. (Texto Traduzido, Revisado e ampliado por Ester Cartago)
Abraços, saúde e sucesso!
FÁBIO R. LAIS [email protected]
www.facebook.com/fabio.lais.turnover
www.facebook.com/TurnoverConsultoria
nhentos já que os colaboradores labo-
ram em locais considerado ligado ao há-
bitat destes animais.
O mais importante é buscar dentro de
cada profissional métodos ou maneiras
de fácil entendimento por parte de todos
os colaboradores e assim contribuir de
forma direta na conscientização de to-
dos. Ao longo dos meus 8 anos como
técnico em segurança no trabalho, tenho
percebido que são pequenas ações que
contribui diretamente no aprendizado
dos colaboradores quando o assunto e
saúde e segurança no trabalho.
O treinamento foi aplicado pelo As-
sessor e Técnico de Segurança do Tra-
balho José Paulo da Silva.
Crise econômica
JBS Friboi fecha as portas e demite 500 funcionários em Cuiabá
Esta é a segunda unidade da empresa que encerra as atividades em MT, em menos de dois meses
trabalhador de 22 anos morreu es-
magado por um robô dentro de uma fábrica
da Volkswagen na cidade de Baunatal, na
região central da Alemanha, informa o jor-
nal "Die Welt". Ele era funcionário de uma
empresa prestadora de serviço e trabalhava
na instalação do robô numa linha de produ
ção de motores elétricos, quando este o a-
garrou e o prensou contra uma placa de
metal.
O rapaz teve o peito muito ferido. Foi re-
animado no local, mas acabou morrendo
num hospital de Kassed, uma cidade próxi-
ma. As autoridades agora investigam se é
“TRUILHO” capacita operadores em saúde e segurança no trabalho
a céu aberto
Este trabalho foi realizado na empresa U.C.TRUILHO da cidade de Peixoto de
Azevedo, Mato Grosso, pelo Técnico de Segurança José Paulo da Silva
ção do Trabalho do Ministério do Traba-
lho e Emprego (MTE), Paulo Sérgio Al-
meida.
Ubiraci Dantas afirmou ainda que a
categoria conta com o MTE para realizar
mediações junto às empresas do setor e,
assim, evitar possíveis greves.
Segundo Manoel Dias, o entendimen-
to surgirá a partir do diálogo entre os en-
volvidos. “Vamos procurar agir com ra-
pidez para estudar essa situação e pro-
por soluções geradas pelo entendimen-
to”, afirmou Manoel Dias.
Ainda de acordo com os sindicalistas,
o encontro buscou garantir o cumpri-
mento efetivo da legislação. “As empre-
sas estão reduzindo as equipes com ba-
se numa interpretação distorcida das
Normas das Autoridades Marítimas
(NORMAM). Isso está acontecendo em
nível nacional”, alegou o presidente do
Aquasind. Assessoria Imprensa/MTE
Aquaviários levam ao ministro do trabalho reivindicações sobre jornada
de trabalho em embarcações Ministro propôs aos sindicalistas a ampliação do diálogo entre trabalhadores e empregadores
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 05 - Norminha 318 - 09/07/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 318 - 09/07/2015 - Página 05
Relatório revela 288 vítimas de intoxicação externa e acidentes graves de trabalho em Rondônia
Fonte: Portal Rondonia
trabalhadores morreram víti-
mas de intoxicação exógena, 219 tive-
ram cura sem sequela, seis foram cura-
dos com sequela e não se sabe o que o-
correu com outros 49. Do total de 288
trabalhadores vítimas desse tipo de aci-
dente grave no estado de Rondônia,
70% são afrodescendentes, 58,5% anal-
fabetos e apenas um tem curso superior
completo.
O relatório elaborado pelo Centro de
Referência em Saúde do Trabalhador
(Cerest), da Secretaria Estadual de Saú-
de, e pelo Sistema de Informação de A-
gravos de Notificação (Sinan), do Minis-
tério da Saúde, denomina-se Análise dos
casos de intoxicação exógena, acidentes
graves de trabalho e com material bioló-
gico no estado de Rondônia no ano de
2014.
“A intoxicação exógena é a conse-
quência clínica e/ou bioquímica da expo-
sição a substâncias químicas encontra-
das no ambiente ou isoladas”, explicou
hoje (30) a gerente do Cerest, enfermei-
ra do Trabalho Ana Flora Camargo Ger-
hardt.
Tese retrata sofrimento e prazer na profissão do jornalista
Os jornalistas suportam os sofrimentos do trabalho em detrimento do sentido que dão ao mesmo
Foto: Arquivo da jornalista
Cristiane Reimberg após a sua defesa
de tese e aprovação
Por ACS/ A. R.
tese intitulada “O exercício da ativi-
dade jornalística na visão dos profissio-
nais: sofrimento e prazer na perspectiva
teórica da psicodinâmica do trabalho”,
de autoria de Cristiane Oliveira Reim-
berg, teve como principal objetivo anali-
sar como e quando o sofrimento e o pra-
zer na atividade do jornalista andam lado
a lado no exercício da profissão.
Desde 2008, época em que Cristiane
fazia o mestrado, surgiu a ideia de iniciar
o doutorado e promover outros estudos
na área da comunicação. Em 2010, a ex-
jornalista da revista Proteção e atual da
Assessoria de Comunicação da Funda-
centro, encontrou o caminho para o iní-
cio de sua tese baseada em Christophe
Dejours, psiquiatra francês responsável
pela criação da psicodinâmica do tra-
balho.
A inspiração e a decisão pela escolha
do tema foram baseadas em pesquisa-
dores citados na literatura. De um lado,
Simone Weil, dedicada a compreender a
rotina dos trabalhadores de fábrica e ins-
piração de Reimberg para também com-
preender o cotidiano de sofrimentos vi-
vidos pela categoria estudada, e de ou-
tro, Cristophe Dejours, que defende que
o meio de transformar o sofrimento em
prazer é o reconhecimento do próprio
trabalho. Mas foi uma pesquisa de pós-
doc de Roberto Heloani, professor da
Universidade Estadual de Campinas e
também um dos membros da banca, o
alicerce para a construção da pesquisa.
O caminho percorrido por Cristiane
foi selecionar 70 profissionais da área da
comunicação (jornalistas do sexo femi-
nino e masculino), de diferentes faixas
etárias e que tivessem diferentes visões
de mundo. Dos 70 selecionados, 41 fo-
ram contatados, dos quais 21 concede-
ram entrevista em formato semiaberta
O agrotóxico [herbicida agrícola] é o
primeiro na lista desse grave problema
de saúde nas zonas urbana e rural. Dela
também constam medicamentos, ratici-
das, alimentos e bebidas, veneno do-
méstico, produtos de uso domiciliar e
químicos. Ana Flora reforçou o pedido
de atenção à primeira Cartilha do Traba-
lhador elaborada pelo Cerest, na qual de-
talha seis tipos de riscos físicos, quími-
cos, biológicos, ergonômicos, de aci-
dentes e psicossociais.
A região do Vale do Jamari tem o ma-
ior número de notificações, seguida das
regiões do Café, Cone Sul, Zona da Mata,
Central e Madeira-Mamoré.
Segundo relatório Cerest/Sinan os
109 trabalhadores mais intoxicados es-
tão na faixa de 20 a 39 anos e 21 têm a-
cima de 60. Do total, 50 não eram em-
pregados registrados, 33 registrados, 12
aposentados, dez desempregados, oito
avulsos, seis temporários, dois servido-
res públicos e até um empregador.
Emissões de comunicado de aciden-
tes de trabalho revelam a gravidade da
exposição por agrotóxico: a estatística
apurou oito casos em consequência de
em um roteiro com 25 perguntas. A aná-
lise da organização do trabalho jornalís-
tico e as relações de prazer e sofrimento
foram baseadas em seis categorias te-
máticas, incluindo Direitos trabalhistas,
Organização do trabalho, Sofrimento,
Sentido do trabalho, Prazer no trabalho
e Futuro do jornalista.
Para obter uma homogeneidade na
seleção dos entrevistados, a jornalista
levou em consideração a pluralidade de
veículos e meios de comunicação, as i-
dades dos jornalistas em relação aos
grupos criados para a pesquisa e o gran-
de envolvimento com a profissão. Foram
incluídas também as redes sociais, co-
mo Linkedin e Facebook e sites como
Portal dos Jornalistas e a Plataforma
Lattes, além de livros escritos pelos pró-
prios profissionais da comunicação.
Para Reimberg, construir um panora-
ma da organização do trabalho no jorna-
lismo e de como se dá a relação de pra-
zer e sofrimento, é necessário entender
a história desses profissionais, experiên-
cias, dando vazão à subjetividade, mas
acima de tudo, aos fatos concretos que
vivenciaram. No roteiro da entrevista,
perguntas como: Como é sua rotina de
trabalho?; Existe pressão no seu traba-
lho?; Você considera sua profissão es-
tressante?; Já vivenciou alguma situa-
ção de asseio moral no trabalho?, entre
outras, serviram como norte para me-
lhor compreensão de cada indivíduo en-
trevistado e a consecução da pesquisa.
Nos 4 capítulos contemplados na te-
se, Reimberg se baseia em analisar co-
mo se dão as relações de sofrimento e
prazer no trabalho, o direito à saúde no
trabalho, precarização das relações do
trabalho, cidadania, sofrimentos, direi-
tos do trabalho, para então traçar a psi-
codinâmica do trabalho como referencial
teórico.
Novas tecnologias, sofrimento e prazer
Um dos tópicos abordados na tese foi
o impacto das novas tecnologias no e-
xercício da profissão do jornalista. Com
a terceirização em muitas redações, o
profissional muitas vezes se depara com
multifunções.
Aureliano Biancarelli, jornalista que
atuou no Jornal da Tarde, Folha de S.
Paulo e O Estado de São Paulo foi um
pulverização de produtos, três casos de
diluição, um durante a colheita, um na
desindetização, um na produção e apon-
ta 274 casos ignorados ou com falta de
informações.
Equipe cuida de doenças relacionadas ao
trabalho ou ocupacionais e de acidentados
O QUE FAZ O CEREST
❶ Qualquer trabalhador formal ou in-
formal, urbano ou rural, domésticos, au-
tônomos, com e sem carteira assinada,
desempregados, aposentados de em-
presas públicas ou privadas, com doen-
ças e/ou acidentes causados pelo traba-
lho pode ser atendido pelo Cerest.
❷ O Cerest presta acolhimento ao tra-
balhador e trabalhadora acometidos por
doenças relacionadas ao trabalho e/ou
ocupacionais e acidentados, ou mesmo
àquele que precisa apenas de esclareci-
mentos na área. Cabe ao setor de Comu-
nicação de Acidentes de Trabalho (CAT)
informar ocorrências ao INSS, a fim de
garantir aos familiares do trabalhador
benefícios previdenciários quando ele fi-
ca afastado do trabalho mais que 15
dias.
❸ O Cerest não pode fazer: curativos,
aplicação de medicamentos e tratamen-
to em geral. Não fornece atestados ad-
missionais, demissionais e periódicos,
laudos técnicos e programas específi-
cos. Porém, acompanha e registra agra-
vos e acidentes, por meio do sistema de
notificações compulsórias e articula to-
da a rede do Sistema Único de Saúde
(SUS) para assistência à saúde dos tra-
balhadores.
Governo de Rondônia publica cartilha e relata vítimas de intoxicação exógena
dos entrevistados durante a pesquisa. O
mesmo autorizou a divulgação de seu
nome e para ele, a chegada da internet,
embora ofereça noticiário rápido, traz
também limitações na narrativa dos fa-
tos levando ao relato superficial das
matérias.
Mas parece haver um consenso entre
os entrevistados sobre a intensificação
do trabalho com a chegada das novas
tecnologias. Ao mesmo tempo que aju-
dam, fazem com que os jornalistas tra-
balhem cada vez mais em ritmo acele-
rado, que por sua vez potencializa o es-
tresse.
Outro aspecto considerado na tese
foi o surgimento de “frilas”, (termo usa-
do para descrever o jornalista que não
possui vínculo empregatício), que gera a
sensação de insegurança quanto ao pa-
gamento.
Limitações relacionadas ao tempo,
condições precárias de apuração, falta
de autonomia, autocensura, falta de pre-
paro do jornalista, condições de trabalho
precárias, de pensamento, de pesquisa,
de quantidade de trabalho, de recursos
financeiros e materiais, salarial e de pes-
soal também foram abordados na tese.
A percepção de “sofrimento e pra-
zer” é sentida de formas diferenciadas
entre os entrevistados.
A partir das próprias narrativas, ou
seja, da fala dos entrevistados, eviden-
ciou-se que os jornalistas com menos de
45 anos se reconhecem como trabalha-
dores e questionam a organização de
forma mais enfática do que os com mais
de 45 anos, provavelmente por viven-
ciarem ou terem vivenciado mais a pre-
carização do trabalho.
Para Reimberg, os jornalistas supor-
tam os sofrimentos do trabalho em de-
trimento do sentido que dão ao trabalho.
“Há mais prazer do que sofrimento no e-
xercício da profissão”, diz. Embora haja
uma precarização do trabalho que tem
consequências negativas para a qualida-
de do jornalismo, a autora reforça que o
sofrimento é muito mais atrelado à or-
ganização do trabalho, como as jorna-
das excessivas, prazo de fechamento e
não ter finais de semana para o descan-
so.
Saiba como seu dentista pode ajudar a acabar com o ronco
O dentista pode ajudar a diagnosticar o problema e fazer um aparelho que facilita a
respiração durante a noite Foto: wavebreakmedia / Shutterstock
Anatomia da boca, sobrepeso, idade avançada, consumo de álcool ou remédios para
dormir e sedentarismo são algumas das causas dos distúrbios do sono
a anatomia da boca é um dos
fatores que contribuem para o ronco, o
dentista deve saber diagnosticar o pro-
blema, realizar exames e indicar as me-
lhores formas para tratar o paciente.
Quando a pessoa ronca os músculos
do céu da boca, a língua e a garganta re-
laxam e fecham parcialmente a via respi-
ratória. “Com o estreitamento dessa via,
o fluxo de ar torna-se mais forte, au-
mentando as vibrações dos tecidos mo-
les durante o sono mais profundo, o que
causa o ruído do ronco”, diz Sérgio José
Nunes, cirurgião-dentista e coordenador
do curso Tratamento do Ronco e Apneia
do Sono pelo Dentista da APCD.
Segundo o especialista, existem al-
guns fatores que predispõem as pessoas
a roncar durante a noite. “Anatomia da
boca, sobrepeso, idade avançada, con-
sumo de álcool ou remédios para dor-
mir, hipertrofia das amígdalas, desvio de
septo nasal, sedentarismo, entre ou-
tros”, diz Sérgio.
O ronco pode causar outros proble-
mas bucais, o que só torna a partici-
pação do dentista nesse tratamento ain-
da mais fundamental. “Se há ronco ge-
ralmente a respiração noturna é bucal.
Com isso, há um posicionamento mais
baixo da língua deixando a arcada supe-
rior mais estreita. Essa condição facilita
o surgimento da mordida cruzada e a
possibilidade de dentes tortos. Este tipo
de respiração também pode provocar
ressecamento gengival e uma possível
inflamação”, diz Sérgio.
Além de tratar esses desdobramen-
tos bucais do ronco, o dentista pode aju-
dar a combater o ruído melhorando o
posicionamento da arcada dentária. “Às
vezes há a necessidade de uma cirurgia
ortognática (correção das deformidades
esqueléticas da região buco-maxilo-fa-
cial)”, diz o especialista. Fotos: / Shutterstock
Entre 30% e 40% dos adultos sofrem
com o distúrbio respiratório, que é mais
frequente em homens e, geralmente, au-
menta com a idade.
Camila já passou algumas noites no
sofá para evitar brigas e conseguir dor-
mir. Odeio ser acordada e o ronco dele
sempre me acorda, fico meio nervosa,
não consigo voltar a dormir, e ele fica
chateado porque diz que não tem culpa,
diz.
Na grande maioria dos casos, o uso
de um aparelho intraoral em adultos di-
minui o ronco de 80% a 100%, afirma a
dentista Valéria Bordallo, especialista em
ronco e apneia.
Leonardo faz dupla de ronco com a
cachorra do casal, uma buldogue. Eu cu-
tuco ele para mudar de posição porque é
difícil dormir com os dois roncando, e
ele não quer saber de tratamento, sabe
como é homem né?, conta a médica La-
rissa.
O simples fato de roncar já aumenta
de 3 a 5 vezes a chance de o indivíduo
vir a sofrer algum acidente cardiovas-
cular nos próximos 5 anos, sobretudo
infarto agudo do miocárdio e acidente
vascular cerebral, alerta Valéria.
Vitória do McDonald's
desembargador Fermino Magnani
Filho, do TJ-SP, deu fim a uma sucessão
de recursos e tentativas do Procon e do
Instituto Alana de multar o McDonald’s
em 3,3 milhões de reais por acreditar –
veja só – que a rede não deveria fazer
propaganda de seus produtos.
A saga judicial, que começou em
2010, por causa de uma das campanhas
do McLanche Feliz, foi anulada pelo TJ
por três votos a zero.
O molho da decisão veio do texto do
relator, que se baseou em quatro pre-
missas: a sociedade brasileira é capita-
lista; cabe à família dar a boa educação
aos filhos; crianças bem educadas sabe-
rão, certamente, resistir aos apelos con-
sumistas. E, finalmente, o Estado não
pode sobrepor-se às obrigações família-
res de forma paternalista.
Segundo ainda o desembargador, “ao
defender o fim de toda e qualquer comu-
nicação mercadológica que seja dirigida
a crianças”, o próximo passo do Alana
será a “reivindicação de censura publici-
tária a outros grupos tido como vulnera-
veis como idosos, gestantes, vestibulan-
dos, etc”.
Por Lauro Jardim em Veja
Pesquisa do IBGE alerta sobre saúde
do trabalhador Dados afirmam que, entre 2012 e 2013,
mais de 600 mil trabalhadores ficaram
com sequelas ou por acidentes no
trabalho
acordo com a pesquisa nacional
do Instituto Brasileiro de Geografia e Es-
tatística (IBGE), quase cinco milhões de
trabalhadores se acidentaram no Brasil
em 1 ano, no período entre 2012 e 2013.
Deste montante, 613 mil trabalhadores
ficaram com sequelas ou algum tipo de
incapacidade, e mais de um milhão e
seiscentos mil trabalhadores tiveram
que deixar atividades habituais em con-
sequência do acidente.
Para falar mais sobre o assunto, o
“Tarde Nacional” entrevistou a professo-
ra e pesquisadora titular do Laboratório
de Informação e Saúde do Instituto de
Comunicação e Informação Científica e
Tecnológica em Saúde da Fundação Os-
waldo Cruz (Fiocruz), Celia Landmann.
Confira a entrevista na íntegra - áudio.
Encontro de antigomobilismo
vai reunir mais de 400 carros raros
em Rio Preto
Neste ano, a equipe Cacá Daud Racing,
de provas de arrancadas, é uma das
atrações
próximos dias 11 e 12/7 (sábado
e domingo), acontece o 14º Encontro de
Antigomobilismo de São José do Rio
Preto (SP). O evento vai ser realizado no
Recinto de Exposições, das 9 às 17 ho-
ras e irá reunir mais de 400 carros anti-
gos de colecionadores. A entrada é um
quilo de alimento que será destinado ao
Fundo Social de Solidariedade.
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 06 - Norminha 318 - 09/07/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 318 - 09/07/2015 - Página 06
Mato Grosso do Sul terá uma
terceira fábrica de celulose
Deputados da Frente Parlamentar de
Silvicultura confirmaram a vinda da
indústria em visita à feira Três Lagoas
Florestal
Por: Painel Florestal - Elias Luz Foto: Flávia Guedes
Deputados percorrem área da feira com
a prefeita de Três Lagoas, Márcia
Moura, e o diretor executivo do Painel
Florestal, Robson Trevisan.
federais pertencentes à
Frente Parlamentar de Silvicultura visita-
ram a feira Três Lagoas Florestal (ocor-
rida de 02 a 04 de julho de 2015) e trou-
xeram uma notícia para aquecer os ne-
gócios: o Estado de Mato Grosso do Sul
terá uma terceira fábrica de celulose.
Questionados sobre o destino desta fá-
brica, os três deputados do PMDB: New-
ton Cardoso Junior, de Minas Gerais;
Carlos Marun, de Mato Grosso do Sul e
Mauro Pereira, do Rio Grande do Sul,
preferiram fazer suspense, mas garanti-
ram que a fábrica vem mesmo.
O líder da Frente Parlamentar de Sil-
vicultura, Newton Cardoso Junior, deu a
notícia e Carlos Marun e Mauro Pereira
con--firmaram. Por enquanto, o municí-
pio de Ribas do Rio Pardo é o mais co-
tado para receber esta terceira fábrica,
principalmente por já ter realizado a pri-
meira audiência pública ainda em 2014.
No entanto, Newton Cardoso destacou
que 100% confirmados só a fábrica de
MDF no município de Água Clara, cuja
construção já se iniciou. “Ainda não as-
bemos qual será o município beneficia-
do com esta terceira fábrica”, explicou
Newton Cardoso Junior, que prefere fa-
zer suspense relacionado ao novo em-
preendimento industrial em Mato Gros-
so do Sul.
Os três parlamentares percorreram a
feira, visitaram estandes de muitas em-
presas e foram recebidos por diretores
da Eldorado Brasil e Fibria, além de fa-
bricantes de máquinas florestais, como
a John Deere. Newton Cardoso Junior
frisou que mesmo o País passando por
uma situação econômica adversa, o um-
nicípio de Três Lagoas vive um momen-
to confortável, pelo fato de as duas gi-
gantes da celulose terem anunciado in-
vestimentos de quase R$ 16 bilhões na
duplicação de suas fábricas. “O setor
florestal brasileiro é forte, mas o Mato
do Grosso do Sul vem sendo a grande
estrela”, observou Cardoso.
Já o deputado federal Carlos Marun
enfatizou que o município de Água Clara
em breve fará parte, de maneira mais in-
tensa, da cadeia produtiva do setor de
base florestal, por causa da instalação
da fábrica de MDF. Para Marum, a nova
fábrica é uma sinalização que o setor flo-
restal está em processo de expansão no
Estado de Mato Grosso do Sul. “Em bre-
ve chegaremos a um milhão de hectares
de florestas plantadas e este número
continuará a crescer porque novos in-
vestimentos virão, mas não podemos a-
firmar qual será a data específica”, colo-
cou Marum.
O deputado Mauro Pereira deixou
claro que o Brasil deverá crescer muito
no agronegócio nos próximos anos,
com uma parcela maior do setor flo-
restal. Pereira lembrou que em enquanto
o Mato Grosso do Sul está colhendo
bons frutos por ter elaborado políticas
para se transformar em um polo expor-
tador de celulose, o Rio Grande do Sul
deixou de receber uma fábrica por ques-
tões que ele considerou ideológicas. “A-
pesar de termos inaugurado a Celulose
Riograndense, poderíamos ter mais uma
fábrica de celulose, que trocou o Rio
Grande do Sul pelo Uruguai. Contudo, o
mais importante é perceber que o Brasil
está mais forte do ponto de vista flo-
restal com o Mato Grosso do Sul”, ava-
liou.
Os deputados fizeram elogios à mi-
nistra de Agricultura, Pecuária e Abaste-
cimento, a senadora Kátia Abreu, por ter
aumentado o limite de financiamento pa-
ra o plantio de florestas. Agora, peque-
nos agricultores podem captar até R$ 3
milhões no Plano Safra e os médios até
R$ 5 milhões, para plantios em áreas
que variam de 600 a 1 mil hectares.
O contrato de trabalho de brasileiros e estrangeiros em
águas nacionais e internacionais Em caso de acidente de trabalho, como a Justiça resolve esses casos complexos?
Publicado por J. Haroldo dos Anjos
atento às dicas do doutor J. Há-
roldo dos Anjos, professor e advogado
especialista em Direito Marítimo e Crimi-
nal, autor do livro “Curso de Direito Ma-
rítimo” (Ed. Renovar, 1992), com diver-
sas causas ganhas contra a Petrobras e
mais de trinta anos de experiência no se-
tor de transportes marítimos.
Em casos de acidentes em
embarcações e plataformas no Brasil,
cabe indenização?
Sim, qualquer que seja o acidente o-
corrido, desde que haja culpa ou con-
corrência da empresa para aquele evento
danoso, que chamamos de acidente de
trabalho ou doença profissional, quando
os trabalhadores se acidentam ou se
contaminam em razão do exercício da
profissão, é cabível indenização por da-
nos morais e patrimoniais que decorrem
do contrato de trabalho.
E se um acidente ocorrer fora do Brasil,
como fica a situação dos tripulantes?
Quem deve arcar com as despesas
médicas?
Essa questão é muito recorrente, por-
que os tripulantes que embarcam nessas
companhias estrangeiras normalmente
fazem o contrato em outros idiomas, que
não o português. Ou seja, as empresas
querem aplicar a legislação estrangeira
da bandeira do navio para inviabilizar o
pagamento da indenização. Mas, em ca-
so de acidentes, a responsabilidade é da
empresa que opera o navio e o julga-
mento é feito segundo a legislação brasi-
leira, se o contrato de trabalho estiver si-
do celebrado no país. O mesmo acon-
tece com os estrangeiros que tem visto
permanente ou trabalho temporário co-
berto pela legislação brasileira. Agora,
aqueles tripulantes estrangeiros contra-
tados pelas leis de outros países quase
sempre ficam a ver navios, porque se a-
plica a lei do país de contratação ou da
bandeira do navio, quase sempre ban-
deira de conveniência, onde não há fis-
calização do cumprimento de conven-
ções internacionais ou da legislação tra-
balhista.
A empresa fica responsável em cus-
tear todas as despesas médicas dos tra-
balhadores quando acontece um aciden-
te no exterior, inclusive trazê-lo de volta
ao seu país de origem em caso de morte
ou acidentes graves com lesões. Nós ti-
vemos casos em que, por negligência da
Petrobras, um oficial morreu a bordo do
navio. Ele contraiu meningite tipo A, não
foi removido para um hospital e acabou
indo a óbito. A empresa foi condenada,
sem sombra de dúvida. Mas se estivesse
no exterior, a situação seria a mesma,
com aplicação da legislação brasileira.
No caso de acidentes em navios de cru-
zeiros, que têm funcionários terceiriza-
dos trabalhando a bordo: músicos, ar-
tistas, garçons e outras profissões, tal
como aconteceu recentemente com o
navio Costa Concórdia, que naufragou
em 13 de janeiro de 2012, causando a
morte de 32 pessoas e ferindo outras 64
na costa da Itália – para o caso espe-
cíficos de trabalhadores brasileiros – a
responsabilidade vai ser aferida de acor-
do com a legislação brasileira. A empre-
sa tem que custear todas as despesas
médicas de tratamento ou, em caso de
morte, pagar uma indenização à família,
além das obrigações trabalhistas e previ-
denciárias decorrentes da relação de
emprego ou do contrato de trabalho, in-
clusive os danos morais.
E quando a contratação é feita por
empresas interpostas?
Nesse caso, se a contratação for ile-
gal, forma vínculo diretamente com o to-
mador de serviços, salvo se forem ór-
gãos da Administração Pública, mas a
empresa interposta também é responsá-
vel pela reparação dos danos. Todavia,
as duas empresas devem ser demanda-
das na justiça para garantir o pagamento
da indenização. Se a contratação for le-
gal, por exemplo, em atividade-meio de
exploração da empresa, o vínculo em-
pregatício é diretamente com a empresa
interposta contratada para prestação
dos serviços, mas há responsabilidade
subsidiária com a tomadora de serviços
pelo inadimplemento das obrigações
trabalhistas, previdenciárias e indeniza-
ções por acidentes do trabalho.
Cabe lembrar que essa regra somen-
te se aplica aos acidentes ocorridos a
bordo de embarcações, porque se for no
porto a regra é diferente, a responsabili-
dade é solidária entre os órgãos inter-
venientes na contratação, mas recente-
mente foi aprovada pela Câmara dos De-
putados uma lei sobre terceirização que
muda toda essa forma de responsabili-
zação e exploração de serviços por em-
presas interposta. Na verdade, o gover-
no quer flexibilizar esse regime de con-
tratação e terceirização de mão de obra,
deixando os trabalhadores, de certa for-
ma, sem proteção.
Como é feita a remoção para o Brasil
em caso de acidentes do trabalho em
águas estrangeiras?
A gente chama isso de repatriamento
ou repatriação. Existem convenções in-
ternacionais e legislações internas como
normas da Autoridade Marítima que tra-
tam do assunto e obrigam o repatria-
mento dos tripulantes nacionais, ou se-
ja, trazê-lo de volta ao seu país de ori-
gem até o porto de partida. Inclusive, te-
mos convenções internacionais por se
tratar de um costume internacionalmen-
te reconhecido pelos povos civilizados.
Já houve caso da empresa se negar a fazer
esse repatriamento?
Sim. Em nosso escritório é muito co-
mum isso acontecer, temos diversos ca-
sos nesse sentido. Então cobramos o
ressarcimentos das despesas, alimenta-
ção, hospedagens e todas as despesas
com tratamento como forma de ressar-
cimentos, independentemente da inde-
nização, para cobrir os custos que esses
trabalhadores tiveram para retornar ao
país. Tudo isso é cobrado através de
uma ação judicial, porque as despesas
do repatriamento não podem ser deixa-
das a cargo dos tripulantes desembar-
cados por acidentes do trabalho como a-
contece em naufrágio, explosão; incên-
dios, etc., inclusive doenças profissio-
nais prevista na legislação da Previdên-
cia Social; se forem dispensados.
Compreende-se todos os encargos rela-
tivos aos transportes, hospedagens, ali-
mentação e outros indispensáveis até sua
chegada ao local de repatriação. Pode ser o
porto da contratação ou estipulado de a-
cordo com as norma coletiva, mas o tri-
pulante tem direito de escolher o lugar em
que deseja ser repatriado. Na prática, eles
sempre preferem sua cidade de origem por
estarem acidentados e nenhuma despesa
lhe pode lhe ser cobrada nesse sentido.
No caminho inverso, como fica a situação do
estrangeiro que trabalha em navios ou
plataformas no Brasil?
Se for uma embarcação estrangeira
com tripulação exclusivamente de seu país
aplica-se o mesmo procedimento. A repa-
triação é uma regra de ordem internacional
regida pelas convenções da Organização
Internacional do Trabalho. Mas se essa em-
barcação estiver afretada, a serviço ou ex-
plorada por empresa nacional dentro das
águas brasileiras, a repatriação segue o
mesmo raciocínio e procedimento da legis-
lação brasileira.
Cabe lembrar, por último, que ninguém
pode trabalhar no país sem autorização le-
gal, que é o visto de acordo com o Estatuto
dos Estrangeiros. Isso acontece muito em
Macaé e na região de Campos. Os estran-
geiros que trabalham em navios afretados
pela Petrobras, com visto permanente ou
temporário, devem ter os mesmos direitos
assegurados aos brasileiros, já que estão
em igualdade de condições se o contrato
de trabalho for celebrado no Brasil.
A partir de então, a norma coletiva da
categoria em vigor passa a ter aplicação a
estes trabalhadores marítimos estrangei-
ros, ao contrário daqueles trabalhadores
que são estrangeiros – trabalham em uma
embarcação ostentando bandeira estran-
geira – e são contratados segundo as leis
de outro país, seja do pavilhão de registro
ou bandeiras de conveniência.
Enganadores na Justiça do
Trabalho Por Dra. Érica Biondi, para a coluna Diário
Trabalhista do site Diário da Vida Jurídica. Este texto foi originalmente publicado no site
Diário da Vida Jurídica
gosto de generalizações. Acredito
fielmente que quem generaliza é uma pes-
soa má informada (para não dizer igno-
rante).
Dizer: "todo policial aceita suborno", por
exemplo, é generalizar. Se um policial acei-
tou, isso não significa que toda a instituição
cometa o mesmo erro.
Também não gosto quando escuto al-
gum colega dizer: "a Justiça do Trabalho só
serve para prejudicar os empregadores".
Sou uma defensora assídua dos direitos
trabalhistas e da Justiça do Trabalho e fico
p... Da vida quando colegas de outras áreas
se referem a ela como "Justicinha". Tenho
vontade de descer do salto!
Acontece que, infelizmente, em algumas
situações os colegas estão certos.
Vejo uma grande quantidade de conde-
nações injustas às empresas. Há sim mui-
tos empregados mal intencionados, que
mentem para ganhar algum dinheiro da
empresa que o dispensou. O pensamento
vingativo de muitos ex-funcionários existe
sim! Não podemos negar.
E junto com esse sentimento absurdo
de ganhar um dinheirinho fácil, há também
(infelizmente) alguns juízes que condenam
essas empresas, mesmo àquelas que paga-
ram certinho todos os direitos dos traba-
lhadores. Não que façam isso por incapa-
cidade de julgar corretamente a demanda,
mas podem ter sido levados a erro, talvez.
Testemunhas falsas existem aos mon-
tes no dia a dia da Justiça Trabalhista. Al-
gumas vezes conseguimos desmascará-
las, mas nem sempre isso é possível. So-
mos (advogados e juízes) enganados por
pessoas de caráter duvidoso.
Sei que nos processos trabalhistas as
testemunhas são muito valorizadas, mas
particularmente, não gosto dessa valora-
ção, pois há espertinhos nos enganando.
Há também os acordos. Por vezes injus-
tos também.
Quantas vezes a empresa (aqui falo ape-
nas das corretas) prefere realizar um acor-
do com o ex-funcionário, para evitar uma
condenação maior no fim do processo?
Será que, fazendo um acordo, ela estaria
assumindo que é culpada e que está como
Reclamada porque merece?
Não é nada disso!
Isso ocorre uma vez que essas empre-
sas já sofreram condenações injustas no
passado e, mesmo tendo pago tudo corre-
tamente, tem medo de uma nova conde-
nação. Assim, preferem fazer um acordo
menor, do que correr o risco de sofrerem
uma condenação maior dali uns anos.
Isso acontece, como eu disse, por causa
das falsas testemunhas.
Uma empresa para a qual atuei, foi con-
denada a pagar diversas horas extras, pois
o ex-funcionário levou um colega (também
ex-funcionário da empregadora) que afir-
mou que o reclamante passava o crachá
dando saída, mas que retornava ao trabalho
sem ganhar nada!
Essa não é a realidade dos fatos, pois sei
que nenhum funcionário dessa empresa re-
aliza horas extras, Porém a testemunha do
empregado foi mais valorizada que as tes-
temunhas da empresa e que os cartões de
ponto apresentados.
Seria ingenuidade da minha parte acre-
ditar que não há empresas que fraudam
cartões ou que não obrigam seus funcio-
nários a darem saída, mas são obrigados a
trabalhar por mais algumas horas. Todos
sabemos que isso existe, mas infelizmente
há boas empresas pagando pelos erros de
empresas ruins.
Depois dessa condenação, essa empre-
sa que mencionei, aceita fazer acordo com
qualquer funcionário que ajuizar ação con-
tra ela. Eles preferem isso à pagar pela as-
sessoria jurídica e minimizar os problemas
no futuro... Mas cada um é um, não é mes-
mo?
Nossa função, como operadores do di-
reito, é preservar a Justiça do Trabalho.
Obviamente que ela deve ser aprimo-
rada e evoluir sempre. A Justiça aplica as
leis, não importando quem vai ganhar ou
perder, mas infelizmente ainda ocorrem
muitas injustiças devido ao protecionismo
ao trabalhador e aos "enganadores" que ci-
tei acima.
Sou totalmente a favor de tal protecio-
nismo, mas na prática, na aplicação da lei
na Justiça do Trabalho, ele deve ser rela-
tivizado, assim teremos mais justiça na
esfera trabalhista brasileira.
Olá amigo leitor, esta semana estive
lendo este texto e refletindo sobre ele e
gostaria de compartilhá-los com vocês.
Este texto foi escrito pelo Professor Feli-
pe de Souza. O mesmo descreve de uma
forma rica sobre o essencialismo, ou se-
ja, nos faz refletir sobre o que é de fato
ou não essencial em nossa vida, na nos-
sa rotina, ou seja no nosso dia a dia. No
escritos do professor Felipe ele cita uma
passagem de Greg Mckeown, o autor do
livro, afirma que o essencialismo não de-
ve ser confundido com produtividade.
Ele diz: “O essencialismo é uma aborda-
gem sistemática, disciplinada de deter-
minar aonde o nosso mais alto ponto de
contribuição está, para executá-lo da
maneira mais prática, rápida e sem es-
forço possível”.
E também: “O essencialismo não é
sobre fazer mais coisas, e sim sobre fa-
zer as coisas certas”.
Entretanto, penso que a distinção es-
sencialismo e produtividade é desneces-
sária. Na medida em que começamos a
reconhecer o que é imprescindível, ou
seja, muito importante e o que é aces-
sório, o que é essencial e o que não é,
certamente aumentaremos a nossa pro-
dutividade.
Perguntas como: “Esta é a coisa mais
importante que eu deveria estar fazendo
com meu tempo e recursos agora?” ou
a avaliação de que estamos fazendo mui-
ta coisa, de que estamos muito ocupa-
dos, porém sem tantos resultados signi-
ficativos de eficiência ou retorno, nos
permitem chegar ao centro da questão
do essencialismo que é:
FAZER MENOS PARA FAZER O QUE
DEVE SER FEITO, MELHOR.
Essencialismo: dar-se permissão pa-
ra parar de tentar fazer tudo, parar de di-
zer sim para todo mundo, para poder fa-
zer a maior contribuição em direção às
coisas que realmente importam.
Em alemão existe o princípio: “Weni-
ger aber besser”, em inglês “Less but
better”. Menos porém melhor!
internacionalmente como
um dos mais importantes formuladores
de políticas públicas contra a desigual-
dade social e pela educação, Ricardo
Paes de Barros, estará em Votuporanga
no dia 23 de julho. O economista-chefe
do Instituto Ayrton Senna integrará a
mesa redonda sobre “Educação Socioe-
mocional e Aprendizagem na Escola” do
3º Congresso Internacional de Educa-
ção, promovido pelo Arranjo de Desen-
volvimento da Educação do Noroeste do
Estado de São Paulo – ADE Noroeste
Paulista.
Ricardo Paes de Barros foi subsecre-
tário da Secretaria Especial de Assuntos
Estratégicos da Presidência da Repúbli-
ca (SAE) e pesquisador do IPEA. Atual-
mente, coordena pesquisas na área de
políticas públicas de educação pelo Ins-
tituto Ayrton Senna por meio do edu-
Lab21, um laboratório de inovação dedi-
cado à produção e disseminação de co-
nhecimento científico para a melhoria da
educação pública no Brasil. Constituído
por uma rede multidisciplinar de parcei-
ros ao redor do mundo, o eduLab21 tem
como missão contribuir para que todas
as crianças e jovens tenham acesso a
uma educação que prepare para a vida
no século 21.
A coordenadora executiva do Arranjo
do Desenvolvimento da Educação do
Noroeste do Estado de São Paulo e Se-
cretária da Educação de Votuporanga,
Sílvia Cristina Rodolfo, destaca a impor-
tância da presença de Ricardo Paes de
Barros no congresso. “Ele tem um rico
conhecimento sobre a educação brasi-
leira e irá colaborar muito para nosso de-
bate durante o Congresso”.
O ESSENCIALISMO E A PRODUTIVIDADE
E este princípio, portanto, pode e de-
ve ser aplicado em todas as áreas. Em
uma empresa, desde a atenção no foco
do desenvolvimento de um produto ou
serviço carro-chefe até a escolha de um
público-alvo.
Menos produtos e serviços, mas pro-
dutos melhores. Menos clientes, mas cli-
entes melhores.
O professor Felipe cita o exemplo pa-
radigmático do Google. Inicialmente, um
serviço: buscas (search). A página que
se tornou mundialmente famosa poderia
incluir textos, imagens, notícias como
um grande portal – como o Yahoo. Con-
tudo, eles mantiveram a simplicidade, o
minimalismo, o foco e a página inicial é
como conhecemos até hoje, apenas cen-
trada na pesquisa.
Sobre clientes e público-alvo é algo
que também tem-se falado muito. Pro-
fissionais liberais (como psicólogos,
médicos, dentistas, advogados, etc) se
beneficiam muito da definição de um pú-
blico-alvo delimitado. Lembre-se da ima-
gem acima. Um profissional que tem fo-
co vai na direção definida do seu público,
enquanto que aquele que “atira para to-
dos os lados” tende a não sair do lugar.
No dia a dia, o conceito do essência-
lismo com menos quantidade, mais qua-
lidade ou menos dispersão, mais foco
também é de uma utilidade incrível. Pa-
rar de ser multitarefa e fazer milhões de
coisas mal-feitas simultaneamente para
fazer uma única coisa com qualidade
também significa um ganho de produti-
vidade e até de saúde mental. Além do
que ser multitarefa não é um elogio ou
uma característica a ser buscada porque
a nossa atenção realmente não pode ser
dividida e há um risco real de tentar fazê-
la, seja produzindo erros e tendo que fa-
zer de novo, seja um sofrimento psíquico
de estresse, irritação e outros problemas
somáticos.
“A sabedoria da vida consiste em eli-
minar o que não é essencial” (Lin Yu-
tang) Tenham uma semana abençoada!!
Drª Carina Almeida Ramos Medina Psicóloga Clínica e Organizacional.
Neuropsicóloga. Neurotecnóloga.
Hipnoterapeuta Clínica.
Especialista em Terapia Familiar Sistêmica e de
Casais.
Especialista em Reabilitação Neuropsicológica.
Personal e Executive Coaching.
www.centrodeterapiaaplicada.com.br
Ricardo Paes de Barros
ra e irá colaborar muito para nosso de-
bate durante o Congresso”.
O Instituto Ayrton Senna é uma orga-
nização sem fins lucrativos que, há 20 a-
nos, trabalha para ampliar as oportuni-
dades de crianças e jovens por meio da
educação. Com a missão é levar educa-
ção de qualidade para as redes públicas
de ensino no Brasil, atua em parceria
com gestores públicos, educadores,
pesquisadores e outras organizações pa-
ra construir soluções concretas para os
problemas da educação básica que ainda
existem no País.
Mesa Redonda
No debate em que Ricardo Paes de Bar-
ros estará, participarão também Emilia Ci-
priano, Doutora em Educação pela PUC/SP,
Mestre em Psicologia da Educação – PUC/
SP, Especialista em Desenho e Gerência de
Políticas Públicas e Programas Sociais IN-
DES – Instituto Interamericano para o De-
senvolvimento Social e BID – Banco Intera-
mericano pa-ra o Desenvolvimento-(300
horas), Pedagoga, Assistente Social e Pro-
fessora; e ainda Geraldo Peçanha de Almei-
da, Professor Doutor Titular da Universi-
dade Estadual do Paraná, se ocupa do ofício
de escrever livros tanto para crianças como
para educadores e, vez ou outra, escreve
também livros de autoconhecimento.
Pesquisador do Instituto Ayrton Senna estará no Congresso em Votuporanga
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 07 - Norminha 318 - 09/07/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 318 - 09/07/2015 - Página 07
Aprendendo a lidar com a culpa
Olá queridos leitores da Norminha!
Cá estou começando a desenvolver o
texto dessa edição do jornal e entre um
pensamento e outro me veio à mente
que muitos leitores aqui podem estar no
momento trabalhando e ao mesmo tem-
po administrando a criação dos filhos.
Quero tratar disso hoje. A questão da
culpa que muitos pais sentem por deixar
seus filhos a maior parte do dia sozinhos
e/ou sem a presença física do genitor,
pois tem de trabalhar. Imagino também
que isso possa de alguma maneira gerar
sentimentos como o de culpa. E como a-
prender a lidar com a culpa?
Ela vem não é mesmo? Culpa por tal-
vez interromper a amamentação antes
do que se desejava, ou ainda culpa por
não acompanhar alguns passos do de-
senvolvimento da criança, como os pri-
meiros tombos, as primeiras palavras,
ou ainda o desejo de dar colo quando o
choro acontece...
Para organizações robustas e que
por conta da legislação vigente possuem
saletas de amamentação, berçários e
creches, ou ainda as que investem na es-
colarização dos filhos dos funcionários,
isso é ótimo, louvável, importantíssimo
para os primeiros anos de vida da crian-
ça e para que os pais acompanhem mais
de perto o desenvolvimento das crian-
ças. Afinal, desejam sempre o melhor
aos filhos. Porém não é a realidade de
muitos dos trabalhadores brasileiros. E
como lidar com isso? Muitos possuem
o apoio de algum ente querido ou de al-
guém de confiança nessa jornada da cri-
ação dos filhos. Ou ainda outros, optam
por manter a mãe ou o pai em casa por
determinado período mesmo que isso
comprometa o rendimento da família a
fim de que possa acompanhar/cuidar da
criança.
É percebido também que muitos
pais, alimentam uma consciência culpo-
sa a ponto de na tentativa de suprir a au-
sência física e afetiva, presenteiam os fi-
lhos com tudo o que desejam material-
mente. Seria esse o caminho? Ou ainda,
por estarem ausentes em determinados
momentos da vida dos filhos, passam a
agir com certa “tolerância” para determi-
nados comportamentos inadequados,
por assumirem mesmo que de forma in-
consciente a culpa por tais acontecimen-
tos ou condutas. Mas reflitamos sobre
isso. De repente seria então exatamente
pelo fato de os pais trabalharem que
bons exemplos poderiam ser passados
aos filhos. De que há responsabilidades
que todos têm de assumir e que nem
sempre se pode fazer o que se quer, pois
há diretrizes a seguir na vida. Com isso,
os limites podem ser traçados na relação
de pais e filhos e na educação deles.
deputada federal Geovânia de Sá
(PSDB/SC), protocolou o Projeto de Lei
2105/2015, que aumenta as condiciona-
lidades para permanecer no Programa
Bolsa Família. Com a alteração do art. 3º
da Lei nº 10.836, que criou o programa,
a deputada incluiu exigência de matrícu-
la, frequência e certificado de conclusão
em curso profissionalizante de pelo me-
nos um membro da família que recebe o
auxílio do Bolsa Família no prazo de até
90 dias após a inclusão no benefício.
Além disso, o currículo profissional
do beneficiário será incluído em cadas-
tro ou banco de vagas das agências do
trabalhador ou instituições similares e
na negativa de até quatro propostas de
emprego, os valores do programa serão
suspensos. Na hipótese de rescisão sem
justa causa do contrato de trabalho
antes do direito ao seguro-desemprego,
os be-nefícios só serão reativados, caso
o cur-rículo profissional volte aos
bancos de vagas de emprego.
Entre os requisitos que já estão pre-
vistos em lei, há o compromisso com a
saúde de crianças menores de sete anos
e de mulheres gestantes ou lactantes. Na
educação, todas as crianças e adoles-
Apenas para ilustrar: Como a maioria
dos filhos no nosso país, também fui
uma criança que teve uma mãe traba-
lhando fora. E como me serviu de exem-
plo a maneira como eu observava a vida
dela! Batalhadora se desdobrava nos
plantões que dava em um hospital e ao
mesmo tempo preocupada com as fi-
lhas, (somos eu e mais uma irmã) que
por um determinado tempo contavam
com cuidadoras. Depois, um pouco mais
crescidas, aprendemos desde cedo a
cuidar da casa, da higiene pessoal, ali-
mentação e ainda mantínhamos a rotina
escolar.
Recentemente li sobre uma pesquisa
feita na Universidade Harvad que apon-
tou o lado positivo de ter mães que tra-
balham fora. Na amostragem da pesqui-
sa (50 mil pessoas) os filhos se torna-
ram pessoas bem sucedidas na vida pro-
fissional e independentes para cuidar de
si mesmos, como da alimentação, da ca-
sa e assim por diante. Penso que pesqui-
sas assim ajudam na reflexão do assun-
to.
Acredito que a vida moderna, tão cor-
rida e ao mesmo tempo com tanta tec-
nologia disponível, pode servir como re-
curso para o aprendizado em lidar com a
culpa. Limites podem ser colocados aos
filhos desde cedo, bem como metas a-
tingíveis para as horas em que os pais
não estão presentes em casa. Para os
mais crescidos, por exemplo, quantas
horas do dia o smartphone, computador
ou tablet devem ser usados e para quais
fins? Quais são os momentos dedicados
às tarefas escolares, ou ao esporte e ain-
da a importância da supervisão nesses
assuntos. Trabalhar fora não significa
necessariamente ser menos presente na
vida dos filhos, mas sim implica em ge-
renciar melhor o tempo que se tem com
eles.
Nesta semana, já tirou um tempinho
para ter um diálogo com seu filho ou
filha? E o diálogo aconteceu naturalmen-
te, num momento descontraído e com
um tema de interesse deles? Manter as
linhas de comunicação abertas ajuda no
aprendizado da culpa, pois os filhos po-
dem e quase sempre surpreendem os
pais com a capacidade de entendimento
da dinâmica familiar.
Que sua família esteja unida e feliz!
Até a semana que vem!
Carla Lima Psicóloga de base Junguiana,
Analista de TD & E no meio corporativo,
Palestrante de Educação em Saúde,
Sexualidade e Segurança do trabalho.
(11) 99134-7034
http://www.carlapalestras.com.br
Beneficiários do Bolsa Família terão que se profissionalizar e
conseguir emprego
centes entre 6 e 15 anos devem estar na
escola e com frequência de pelo menos
75%. Mesmo assim, não existe tempo
de duração para os benefícios, que po-
dem ser em caráter permanente, como
uma garantia de mínimos sociais, ou
transitório, suficiente para a superação
do quadro de vulnerabilidade social a
que está submetida.
“Nesse sentido, não temos dúvidas
de que a melhor solução, visando à
transformação da realidade das famílias,
envolve ações efetivas de educação para
gerar qualificação profissional e empre-
gabilidade. Desse modo, o País terá ga-
nhos de produtividade em escala, com
vantagens para toda a sociedade”, argu-
mentou a deputada. O projeto segue a-
gora para a análise das comissões para
depois ser votado em plenário.
Paiva Netto
já tenha trazido, há alguns
anos, em meus livros, artigos e pales-
tras, exemplos citados pela mídia acerca
da tragédia da guerra pela água — lutas
sangrentas que se arrastam pelo globo
terrestre por séculos —, é válido repro-
duzir o que disse o professor de Econo-
mia Jeffrey Sachs ao jornal The Guar-
dian, em 26 de abril de 2009, e que pu-
bliquei em minha recente obra, Jesus, a
Dor e a origem de Sua Autoridade.
No texto, intitulado Stemming the
water wars (Guerras hídricas), o diretor
do Instituto Terra, da Universidade de
Columbia, relata: “Muitos conflitos são
provocados ou inflamados por escassez
de água. Conflitos — do Chade a Darfur,
ao Sudão, ao deserto Ogaden, na Etió-
pia, à Somália e seus piratas, bem como
no Iêmen, Iraque, Paquistão e Afega-
nistão — acontecem em um grande arco
de terras áridas onde a escassez de água
está provocando colapso de colheitas,
morte de rebanhos, extrema pobreza e
desespero”.
O conselheiro especial do secretário-
geral da ONU para os Objetivos de De-
senvolvimento do Milênio faz grave ad-
vertência ao narrar que governos per-
dem legitimidade perante as populações
ao não ser capazes de atender às ne-
cessidades mais básicas de sua gente.
Ele conta que políticos, diplomatas e ge-
nerais tratam dessas crises como se fos-
sem problemas comuns no campo ad-
ministrativo ou militar. No entanto, as
medidas de arregimentação de exerci-
tos, organização de facções políticas, de
combate a líderes guerreiros locais ou
enfrentamento a extremismos religiosos
não atingem o resultado de suprir as co- munidades com água, alimento e meios
de subsistência — que são demandas
urgentes —, pois o desafio estrutural
MTE e McDonald's debatem inserção de jovens
McDonald’s em Brasília DF
Fast food solicitou a reunião para propor uma parceria com o Ministério do Trabalho
e Emprego (MTE) para geração de empregos e a inserção e qualificação de jovens
– O ministro do Trabalho e
Emprego, Manoel Dias, recebeu no dia
02 de julho de 2015, a vice presidente
internacional para a América Latina do
McDonald's, Marlene Fernandez. A rede
de fast food solicitou a reunião para pro-
por uma parceria com o Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE) para geração
de empregos e a inserção e qualificação
de jovens no mercado de trabalho. Tam-
bém foram debatidos os Termos de A-
justamento de Conduta (TAC) que a em-
presa responde por descumprir a legisl-
ação trabalhista.
O ministro ressaltou a importância de
criar uma parceria que impulsione a eco-
nomia e gere empregos no Brasil, mas
para que isso aconteça é necessário res-
peitar as normas trabalhistas brasileiras.
“O McDonald’s responde a algumas a-
ções civis de ajustamento de conduta
por descumprimentos trabalhistas, mas
já temos a informação que os problemas
estão sendo sanados. Dessa forma, po-
deremos fazer uma parceria que vise à
aprendizagem profissional”, salientou o
ministro.
A vice-presidente do McDonald’s afir-
mou que a empresa gera muitos em-
pregos no Brasil e que a parceria é para
avançar. “Já estamos adequando nossas
atividades com as leis do Brasil, o nosso
intuito é ajudar ainda mais na geração de
emprego e na inclusão dos jovens”, afir-
mou. Marlene Fernandez ainda destacou
Mais água, menos guerra
não é resolvido. O economista norte-
americano ainda avisa: “(...) Os proble-
mas da água não evaporarão por si mes-
mos. Pelo contrário, se agravarão, a me-
nos que nós, como comunidade mun-
dial, implementemos uma reação. Uma
série de estudos recentes mostra quão
frágil é o equilíbrio hídrico para muitas
regiões pobres e instáveis do mundo”.
Eis o sério alerta do professor Sachs.
É mais que inadiável o empenho con-
junto em torno da resolução de proble-
mas como esse, conforme observamos
ocorrer agora também no Estado de São
Paulo, Brasil. A água é um bem básico,
sem o qual não pode existir vida. A sua
justa distribuição precisa estar acima de
interesses políticos, religiosos, econô-
micos e militares. Só uma mobilização
internacional pode pôr fim ao drama vi-
vido pelos nossos Irmãos em humani-
dade e, daqui a pouco, por nós próprios,
em grande extensão.
Convém contritamente pedirmos a
intuição de Deus, do Cristo e do Espírito
Santo na tomada de decisões a fim de
que, com maior eficácia, encaminhemos
providências corretas, de modo que al-
cancemos bom desfecho para tão grave
problema, que assola multidões. Com
muito acerto, o saudoso fundador da Le-
gião da Boa Vontade, Alziro Zarur (1914-
1979), ensinou que “o segredo do go-
verno dos povos é unir a Humanidade da
Terra à Humanidade do Céu [Espiritual
Elevado]”. Isto é, precisamos ouvir os
componentes do Mundo (ainda) Invisí-
vel, por meio da prece, da invocação di-
reta, da meditação ou da intuição, para
ganharmos força e serenidade.
José de Paiva Netto, jornalista,
radialista e escritor.
www.boavontade.com
que uma das políticas da empresa é ad-
missão de jovens que estão buscando
sua primeira experiência profissional,
por isso o foco nos programas de quali-
ficação e aprendizagem.
O MTE apresentará proposta de a-
prendizagem para o McDonald’s. Assessoria de Imprensa/MTE
Por ACS/ A. R. (FUNDACENTRO)
artigo “TRABALHO, MULHER E PO-
LÍTICAS PÚBLICAS: PROTAGONISMO
POLÍTICO DE MULHERES RURAIS DE
CAPELINHA, ALTO JEQUITINHONHA/
MG”, recém publicado no livro Políticas
Públicas e Desenvolvimento Social: Ho-
rizontes e Experiências, editado pela
CRV de Curitiba foi escrito pela pesqui-
sadora da Fundacentro de Minas Gerais,
Maria do Rosário Sampaio.
Nele, são examinadas as relações en-
tre o poder local e associações rurais
presididas por mulheres, quando são
enfatizadas as estratégias adotadas para
garantir acesso do seu grupo social às
políticas sociais, particularmente aque-
las que se relacionam com o trabalho in-
formal,autônomo e precário.
O texto relata ainda algumas particu-
laridades do processo de reprodução so-
cial e de determinações do trabalho e co-
mo essas mulheres de comunidades
quilombolas exercitam seu papel huma-
no em organizações da sociedade civil
na cidade de Capelinha.
O artigo percorre historicamente as
transformações sociais do papel da um-
lher desde a década de 70 até os dias a-
tuais, para contextualizar o ambiente
profissional onde essas mulheres de-
sempenham funções de líderes, mas ao
mesmo tempo sob forte domínio mas-
culino e tradicional.
Comércio movimenta a economia de Jaboticabal
Setor é imprescindível na geração de renda, e empresas do segmento buscam, cada vez mais,
profissionais capacitados
Artigo descreve o protagonismo político da mulher rural
Artigo é selecionado entre os 30 melhores trabalhos inscritos
Por se tratar de pesquisa qualitativa
que buscava intervir na realidade social,
foram realizadas entrevistas com as tra-
balhadoras e acompanhadas pela autora,
por meio de reuniões promovidas por
associações comunitárias, conselhos
municipais, nos quais as mulheres en-
trevistadas também participam ativa-
mente.
No recorte temporal, o artigo chama
a atenção para o que antes fora destaque
na história nos idos de 70, para uma re-
alidade de inovação tecnológica, políti-
cas públicas, fazendo com que modifi-
quem suas necessidades (das mulheres)
e as relações com o poder público. Nes-
sas relações com o poder público, a au-
tora destaca o trabalho das mulheres,
longe de atos passivos, que ao mesmo
tempo passam a incomodar a hegemo-
nia que as instrumentaliza.
O livro onde se encontra este e outros
artigos publicados está disponível na Se-
ção de Pós-Graduação da UNESP/Cam-
pus de Franca.
Leia o artigo na integra.
Leia nos links, mais informações so-
bre a pesquisadora.
O trabalho da mulher no Brasil será tema
de seminário
Linguagem simples auxilia trabalhador
na compreensão de textos em SST
Luta das mulheres é tema de tese defen-
dida por pesquisadora da Fundacentro
dados da Prefeitura, exis-
tem 1.290 pontos comerciais em Jaboti-
cabal (SP) que geram renda e empregos
para a população. A busca pela profis-
sionalização de quem trabalha na área é
outro ponto de destaque e que mantém
os negócios em ascensão, uma vez que
deixa o setor em pleno movimento. No
dia 16 de julho, a cidade comemora mais
um aniversário, e também celebra o Dia
do Comerciante, profissão que aquece a
economia do munícipio das rosas.
De acordo com o gerente do Senac
Jaboticabal, Darlan Rocha, o comércio
local também gera números considera-
veis na economia, e isso não seria possí-
vel sem profissionais qualificados para o
atendimento às demandas. “É uma área
cheia de desafios a serem superados,
principalmente em períodos de baixas
vendas. Para se tornar competitivo nes-
se cenário, é preciso boas estratégias,
que atrelem a sua marca um diferencial
de mercado. Adquirir novos conheci-
mentos é um deles”, explica.
Cada vez mais, os produtos e servi-
ços estão semelhantes e o que os dife-
renciam são as maneiras como empre-
sas e clientes estabelecem suas rela-
ções. Rocha destaca que possuir um
funcionário com experiência e rica baga-
gem técnica e teórica para fazer esse elo
entre o serviço e o cliente é muito im-
portante.
Entre janeiro de 2014 e junho de
2015, foram ofertados mais de 60 cur-
sos voltados ao setor no Senac. Nos 12
anos de atuação, a instituição já formou
mais de 2.400 alunos para a área comer-
cial. Alguns dos cursos mais procurados
foram Auxiliar de Escritório, Técnico em
Recursos Humanos, Auxiliar de Recur-
sos Humanos, Auxiliar de Pessoal, Téc-
nico em Informática, Auxiliar de Crédito
e Cobrança, Operador de Computador,
Empreendedor em Pequenos Negócios,
Técnico em Administração e Negócios,
Técnico em Logística, e Doceiro.
Entidades que cuidam do setor na ci-
dade, como a Câmara dos Dirigentes Lo-
jistas (CDL), que possui aproximada-
mente 320 associados, têm função im-
portante para o desenvolvimento de
boas práticas de mercado. “Nossa meta
é incentivar sempre o comércio, promo-
vendo durante o ano campanhas que o-
rientem os associados e movimentem as
vendas no setor”, afirma Renato José
Kamla, Presidente da CDL de Jabotica-
bal.
Na entidade, segundo o presidente,
houve um aumento de 10% de associa-
dos em 2015, e um dos motivos são as
dúvidas de como agir em momentos de
desafios na economia. Para ele, o apoio
de instituições educacionais também é
essencial. “O Senac tem uma grande a-
tuação perante o setor, pois, além de ter
uma gama extensa de cursos de
qualificação, tanto para os empresários
quanto para seus funcionários, realiza
palestras e workshops sobre a área”.
O Presidente do Sincomércio e Con-
selheiro do Sesc/ Senac, Edson Gaglia-
none, reforça que o momento é difícil,
mas é preciso perseverança. “O comer-
cio é o que movimenta Jaboticabal e,
mesmo neste tempo de atenção, acredi-
to que dias melhores estão por vir. As
associações como o Sindicato ou o Se-
nac são o apoio que o comerciante preci-
sa para seguir em frente”, diz.
Deputada federal Geovânia de Sá
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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 318 - 09/07/2015 - Página 08
previdenciário deve ser excluí-
do do cálculo da aposentadoria de pro-
fessor.
O Fator Previdenciário não pode ser
aplicado para reduzir o valor da aposen-
tadoria de professor, sob pena de anular
o benefício da Constituição Federal. [Artigo originalmente publicado no meu blog Adblogando.] http://alessandrastrazzi.adv.br/adblogando/
Sumário
Entendimento dos Tribunais
Entenda o fator previdenciário
Entenda a aposentadoria de profes-
sor
Porque o fator previdenciário deve
ser excluído da aposentadoria de pro-
fessor
Consequências práticas
Interaja! Crédito de imagens: Pixabay, Photl.
1. Entendimento dos Tribunais
O Fator Previdenciário (FP) não pode
ser aplicado para reduzir o valor da Ren-
da Mensal Inicial (RMI) da aposenta-
doria de professor, sob pena de anular o
benefício previsto na Constituição Fede-
ral.
Esse entendimento já vinha sendo a-
plicado pelo STJ (Superior Tribunal de
Justiça) e agora foi firmado durante ses-
são realizada pela Turma Nacional de U-
niformização da Jurisprudência dos Jui-
zados Especiais Federais (TNU), na últi-
ma quinta-feira (18/06/2015), no Espíri-
to Santo (processo nº 5010858-18.
2013.4.04.7205).
Isso significa que os JEFs (Juizados
Especiais Federais) devem seguir este
entendimento. As varas federais comuns
não estão obrigadas a isso, mas já é um
excelente precedente.
2. Entenda o fator previdenciário
Fator previdenciário (FP) é um coefi-
ciente (fator multiplicativo) que é aplica-
do na aposentadoria por tempo de con-
tribuição (obrigatoriamente) e na apo-
sentadoria por idade (facultativamente).
Ele foi criado pela Lei n. 9.876/99 e é
calculado através de uma fórmula que
leva em consideração o tempo de contri-
buição, a idade e a expectativa de sobre-
vida (quanto tempo mais o governo acha
que a pessoa vai viver) da pessoa do
momento da aposentadoria. Seu objeti-
vo é desestimular aposentadorias preco-
ces.
O FP pode diminuir, ser neutro ou au-
mentar o valor da aposentadoria. Veja:
Se o FP for menor que 1, ele diminui
o valor da aposentadoria (cenário mais
comum);
Se o FP for igual a 1 ele é neutro e
não prejudica e nem melhora o valor da
aposentadoria;
Se o FP for maior que 1, ele aumenta
o valor da aposentadoria (cenário raro).
O Fator Previdenciário não pode ser aplicado para reduzir o valor da aposentadoria
de professor, sob pena de anular o benefício da Constituição Federal.
3. Entenda a aposentadoria do pro-
fessor
A aposentadoria do professor é uma
espécie de aposentadoria por tempo de
contribuição, que é aplicada aos profes-
sores que exerceram funções de magis-
tério na educação infantil e no ensino
fundamental e médio. Não há previsão
de idade mínima.
Normalmente, na aposentadoria por
tempo de contribuição, as pessoas de-
vem contribuir por 35 anos (homem) ou
30 anos (mulher). Mas, na aposentado-
ria de professor, a Constituição Federal
diz que esse tempo será reduzido em 5
anos para professor que comprove ex-
clusivamente tempo de efetivo exercício
das funções de magistério na educação
infantil e no ensino fundamental e mé-
dio. (artigo 201, § 8º da Constituição
Federal).
Ou seja, a aposentadoria por tempo
de contribuição do professor pode ser
requerida após 30 anos para homens e
25 anos para mulheres.
Contudo, é uma espécie de aposenta-
doria por tempo de contribuição, de for-
ma que o INSS entende que deve ser a-
plicado o fator previdenciário, conforme
manda o artigo 29, I da Lei 8213/91.
4. Porque o fator previdenciário deve
ser excluído da aposentadoria de profes-
sor
Existem muitos argumentos que jus-
tificam a exclusão do fator previdenciá-
rio da aposentadoria do professor. Re-
sumidamente, temos:
a) A aposentadoria de professor é
uma espécie de aposentadoria especial
A aposentadoria especial é uma es-
pécie de aposentadoria por tempo de
contribuição que é devida para as pes-
soas que realizam atividades nocivas à
saúde. Neste tipo de aposentadoria, as
pessoas aposentam-se com 25 anos de
contribuição e não é aplicado o fator pre-
videnciário.
No entanto, o Supremo Tribunal Fe-
deral já se posicionou (Recurso Extraor-
dinário com Agravo 703550) no sentido
de que a aposentadoria de professor não
é especial (já foi, em outro momento
histórico, mas não é mais desde Emenda
Constitucional 18/81).
b) A aposentadoria de professor é
"especialíssima"
A aposentadoria do professor é de
uma espécie única, podendo ser chama-
da de aposentadoria "especialíssima".
Não é porque não está mais prevista na
legislação como sendo especial que ela
deixou de ser insalubre/penosa. Profes-
sores ainda estão expostos a diversos a-
gentes nocivos e muitas vezes desen-
volvem inúmeros males em decorrência
de sua atividade.
c) A aposentadoria de professor é
"constitucional"
Ora, se a Constituição prevê que pro-
fessores devem aposentar-se mais ce-
do, deve haver uma razão para isso. A
razão é justamente a insalubridade / pe-
nosidade desta atividade. Não fosse is-
so, estaríamos diante de um odioso des-
cumprimento do princípio da isonomia,
o que não pode ser aceito. Mas não é o
caso.
Além disso, a Constituição não previu
nenhum redutor a ser aplicado neste tipo
de aposentadoria. Porque a lei (que é hi-
erarquicamente inferior) deveria? Por is-
so, eu acredito que a aplicação do FP em
aposentadoria de professor é inconstitu-
cional.
Aplicar o fator previdenciário na apo-
sentadoria de professor é "dar com uma
mão e tirar com a outra".
d) Lógica do sistema: a aposenta-
doria do deficiente
Aposentadoria de Professor x Fator Previdenciário (REVISÃO)
Pessoa portadoras de deficiência po-
dem aposentar-se com tempo de contri-
buição reduzido (Lei Complementar
142/2013). Além disso, esta Lei prevê a
aplicação do fator previdenciário neste
tipo de aposentadoria somente se for pa-
ra melhorar o benefício (art. 9º, I).
Isso porque a lei entende que reduzir
o tempo de contribuição mas manter o
fator previdenciário é, no fim das contas,
o mesmo que não reduzir este tempo, já
que as pessoas vão ter que trabalhar por
mais tempo para garantir o valor integral
do benefício.
Isso reforça a ideia de que o FP não
pode - e não deve - compor a metodolo-
gia de cálculo das aposentadorias quem
têm tratamento especial dispensado pe-
la legislação previdenciária, como é o
caso da aposentadoria de professores.
5. Consequências práticas
O fator previdenciário funciona as-
sim: quanto mais jovem a pessoa é ao a-
posentar-se, mais seu benefício será re-
duzido.
Ora, professores normalmente co-
meçam a trabalhar muito cedo, logo a-
pós terminar seu curso de Magistério.
Além disso, devem trabalhar cinco anos
a menos, de forma que acabam por a-
posentar-se com idade reduzida.
Dessa maneira, o fator previdenciário
de professores (principalmente das pro-
fessoras) costuma ser MUITO prejudi-
cial ao valor dessas aposentadorias.
Vejam o exemplo de uma cliente mi-
nha: seu fator previdenciário foi de 0,
5261. Isso significa que o benefício dela
foi reduzido quase pela metade! Muito
injusto, não? A revisão desta professora,
se for procedente, praticamente dobrará
a sua aposentadoria.
Para excluir o fator previdenciário da
aposentadoria de professor é necessário
ingressar com uma ação de revisão de
benefício previdenciário contra o INSS
na Justiça Federal. Caso a ação seja
julgada procedente ("ganhar a causa"), o
professor terá direito a excluir o fator
previdenciário do cálculo da sua
aposentadoria (aumentando o valor do
benefício) e, ainda, a receber todos os
valores atrasados (diferença entre o que
era devido e o que foi pago) dos últimos
5 anos.
6. Interaja!
Caso você considere essa informa-
ção relevante, compartilhe-o nas redes
sociais para informar mais pessoas e
ajudar com a divulgação do blog.
Publicado por Alessandra Prata Strazz - Adblogando
http://alessandrastrazzi.adv.br/adblogando/
Desaposentação com fator 85/95
Medida Provisória 676/2015 criou
na vida dos trabalhadores uma nova re-
gra, o fator 85/95 progressivo, que per-
mite ao segurado escolhê-lo ou utilizar o
tão conhecido fator previdenciário na
hora de se aposentar. As duas possibili-
dades vivem conjuntamente e disponível
no país desde 18.06.2015. É verdade
que ninguém sabe até quando. Pelo me-
nos 120 dias é a validade da MP, que de-
ve ser votada pelo Congresso ou cadu-
cará. Alguns caciques políticos já anda-
ram falando que pretendem mudar o que
Dilma Rousseff sancionou, para deixar
no mundo jurídico apenas o fator 85/95,
sem progressividade. Nesse cenário, a
busca do caminho para desaposentação
tornou-se mais atrativa. Quem continua
trabalhando depois de aposentado, pode
invocar para fazer novo cálculo da des-
aposentação usando o fator 85/95.
A nova regra aprovada pelo Governo
garante aos seus destinatários a aposen-
tadoria integral. Sem abatimento ou fór-
mula matemática que deprecie o resul-
tado final da renda. O fator 85/95 não u-
sa “expectativa de vida”, “idade” ou
“tempo de contribuição” como variáveis
no cálculo do benefício, o que é pra-
ticado com o odiado fator previdenciá-
rio.
O raciocínio da desaposentação é
desfazer o benefício já concedido e recal-
cular usando os parâmetros do momen-
to em que se postula a medida. Assim,
como no Brasil só existia o fator previ-
denciário, as pessoas buscavam a troca
de aposentadoria, não apenas para dar
um destino digno na grana utilizada da
contribuição previdenciária pós-aposen-
tadoria, mas sabendo que o envelheci-
mento interferiria positivamente no cál-
culo considerando as variáveis “idade” e
nova “expectativa de vida”.
Como agora existe o fator 85/95, que
permite aposentadoria integral, os novos
pedidos de desaposentação podem ser
feitos levando em conta a nova regra da
Medida Provisória 676/2015, uma vez
que seus efeitos já valem no país. Por-
tanto, as ações judiciais buscando a no-
va regra na troca do benefício podem ser
ainda mais vantajosas financeiramente,
em razão de o recálculo do novo bene-
fício ser totalmente integral.
Para quem já tem processo de desa-
posentação na Justiça, e tinha interesse
de se desaposentar via fator 85/95, a si-
tuação é mais delicada. Caso o processo
esteja na fase inicial, sem ter saído a
sentença do juiz, é possível pedir a de-
sistência da ação e repropor uma nova.
Caso a questão já tenha sido julgada,
principalmente sendo desfavorável ao
trabalhador, abandonar o barco deste
processo não é uma boa ideia. Pode re-
presentar a inviabilidade de se ajuizar
nova ação ou rediscussão da matéria,
ainda que com novo argumento, em fun-
ção da coisa julgada – instituto que proí-
be de o trabalhador ter sucessivos pro-
cessos judiciais sobre o mesmo tema, se
a Justiça já enfrentou o assunto ante-
riormente.
Na verdade, ninguém estava adivi-
nhando que num intervalo de tempo, de
13.05.2015 [quando o deputado Arnaldo
Faria de Sá (PTB-SP), autor da emenda
que buscava o fim do fator previdenciá-
rio e aplicação da nova regra do fator 85/
95, levantou o assunto em Brasília] a 18.
06.2015 [quando Dilma aprovou apenas
a regra do fator 85/95 progressivo], o
Governo de forma tão rápida fosse re-
solver tão importante assunto. Cabe fri-
sar que sequer vinha sendo discutido
com afinco meses antes a maio/2015.
Fonte: Blog Espaço da Previdência. Publicado por Rômulo Saraiva em 27/06/2015.
O transporte de inflamáveis é consi-
derado atividade perigosa pela Norma
Regulamentadora 16, do Ministério do
Trabalho, e pela Lei nº 12.740, de 2012.
Com esse fundamento, a Turma Nacio-
nal de Uniformização de Jurisprudência
dos Juizados Especiais Federais (TNU)
decidiu reconhecer como especial o
tempo trabalhado por um segurado do
INSS do Paraná na função de motorista
de caminhão tanque. O caso foi analisa-
do na sessão do dia 18 de junho, reali-
zada no Espírito Santo.
De acordo com os autos, a Turma
Regional de Uniformização da 4ª Região
entendeu possível o reconhecimento da
especialidade do labor pelo agente noci-
vo periculosidade após a entrada em vi-
gor do Decreto n. 2.172/97. Inconforma-
do com a decisão, o INSS recorreu à
TNU alegando que o acórdão divergia da
jurisprudência da própria Turma Nacio-
nal. Em seu pedido, a autarquia mencio-
nou como paradigma o Pedilef 2007.83.
00.50.7212-3, que, analisando a espe-
cialidade da função de vigilante, aplicou
a tese de que após a entrada em vigor do
Decreto nº 2.172, de 2007, o exercício
dessa atividade deixou ser previsto co-
mo apto a gerar contagem de tempo em
condições especiais.
Segundo o relator do voto vencedor
na TNU, juiz federal João Batista Lazzari,
a divergência ficou demonstrada, pois o
acórdão da 4ª Região uniformizou a ma-
téria genericamente, não se atendo à
particularidade da atividade da parte au-
tora (transporte de inflamáveis). O ma-
gistrado destacou que o presente caso
não comporta o mesmo tratamento con-
ferido pela TNU ao vigilante armado, en-
Você sabia que certas doenças geram isenção do Imposto de Renda
sobre valores da aposentadoria? Publicado por Fato Tributário
pessoa que é aposentada e porta-
dora de alguma das doenças listadas pe-
la legislação não precisa pagar o im-
posto de renda sobre valores que recebe
referentes à aposentadoria, pensão ou
reforma, mesmo que a doença tenha si-
do contraída depois. Também estão in-
clusas as quantias recebidas em com-
plementação de entidade privada e a
pensão alimentícia.
DOENÇAS ISENTAS DE IMPOSTOS DE
RENDA
Moléstia Profissional
Alienação mental
Esclerose Múltipla
Neoplasia Maligna (câncer)
Cegueira
Hanseníase
Paralisia irreversível e incapacitante
Cardiopatia grave (problema grave no
coração)
Doença de Parkinson
Espondiloartrose anquilosante (lesão nas
vértebras)
Nefropatia grave (problema grave nos rins)
Hepatopatia grave (doença grave do fígado)
Estados avançados de Paget (ostefte
deformante)
Contaminação por radiação
Síndrome da imunodeficiência adquirida
(AIDS)
Fibrose cística (mucoviscidose)
Problema motivados por acidente grave
Tuberculose ativa
*Conforme art. 6º, Inciso XIV, da Lei 7.713/88
Os valores recebidos de pensão em
cumprimento a acordo, decisão judicial
ou por escritura pública e a prestação de
alimentos provisionais recebidos por
portadores da doença grave também são
considerados isentos. Do mesmo modo,
são isentos os rendimentos de aposen-
tadoria ou reforma causada por acidente
de trabalho e os recebidos pelos por-
tadores de doença profissional. Vale
lembrar que, para que haja a isenção, é
indispensável que o portador da doença
grave esteja na inatividade.
A isenção ocorre devido ao entendi-
mento da Fazenda Nacional de que, co-
mo tais pessoas já são aposentadas,
muitas das vezes com idade avançada e
recebendo valores mensais menores do
que recebiam quando em atividade, cos-
tumam gastar grande parte de sua renda
no tratamento da enfermidade que pos-
suem. Assim, recolher Imposto de Ren-
da sobre esses valores seria, acima de
tudo, um absurdo moral e fiscal.
Para que seja reconhecido o direito à
Motorista de caminhão tanque tem função especial
fatizando que na situação em exame de-
ve-se atentar à legislação específica que
define os critérios para caracterização
das atividades ou operações perigosas,
estendendo essa possibilidade aos tra-
balhadores expostos permanentemente
a inflamáveis.
Citou, em seu voto, o julgamento do
PEDILEF 50136301820124047001, em
que a TNU firmou o entendimento de que
“não se pode contar tempo especial pelo
agente nocivo perigo, após 5-3-1997,
quando da edição do Decreto 2.172/97,
à exceção daquelas previstas em lei es-
pecífica como perigosas”.
Reconheceu o Relator que a atividade
desenvolvida pela parte recorrida é con-
siderada perigosa tanto pela Norma Re-
gulamentadora 16 quanto pela legislação
trabalhista em vigor (art. 193, CLT, com
redação alterada pela Lei a Lei nº 12.740,
de 8 de dezembro de 2012).
Processo: 0008265-54.2008.4.04.7051 Fonte: Conselho da Justiça Federal (01/07/2015)
Publicado por Dr. Rhobson Luiz Alves
Advogado
isenção do Imposto de Renda é necessá-
rio que a doença seja comprovada por
laudo pericial emitido por serviço médi-
co oficial, da União, dos Estados, do Dis-
trito Federal ou dos Municípios, médico
público do SUS ou do INSS. Se possível,
o laudo deverá indicar a data em que a
doença foi contraída. Caso contrário, se-
rá considerada a data da emissão do lau-
do como a data de início da doença. A-
lém disso, o serviço médico deverá indi-
car se a doença é passível de controle e,
caso afirmativo, o prazo de validade do
laudo.
O laudo pericial deve possuir alguns
elementos obrigatórios, sob pena de não
ser válido. A Receita Federal disponibili-
za um modelo de laudo aceito para fins
de isenção do Imposto de Renda, que
você pode conferir aqui: http://www.receita.fazenda.gov.br/público/formularios/ModelodeLaudoPericial.pdf
É importante lembrar que a aposen-
tadoria não precisa ter decorrido de al-
guma doença. Além disso, a isenção se
aplica a qualquer espécie de aposentado-
ria: por idade, tempo de contribuição, in-
validez, especial etc. Aquele que recebe
pensão por morte, se tiver alguma das
doenças, também pode se beneficiar
com a isenção do Imposto de Renda.
O aposentado tem a opção de pedir à
Receita Federal a restituição dos valores
pagos nos últimos cinco anos, caso já
possuísse alguma das doenças, fosse a-
posentado e, ainda assim, tenha pago
Imposto de Renda sobre os valores isen-
tos. Só é preciso demonstrar que já es-
tava doente no período, apresentando
laudos e exames médicos que compro-
vem a data da doença. Os valores serão
devolvidos pela Receita Federal devida-
mente corrigidos e atualizados. Vale res-
saltar que esse pedido de restituição não
é comumente aceito pela Receita, sendo
possível e recomendável, portanto, que
o aposentado ingresse com ação judicial
perante a Justiça Federal para que seja
reconhecido o direito à devolução.
Por fim, é importante ressaltar que a
isenção do IR não desobriga o contri-
buinte do seu dever de apresentar a de-
claração de Imposto de Renda todos os
anos. Caso esteja incluso nas situações
de obrigatoriedade da entrega da decla-
ração, esta deverá ser entregue normal-
mente, porém declarando-se como isen-
tos os rendimentos recebidos.