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7/25/2019 Notas poltica cultural.docx
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NOTAS PARA REFLECTIR / PESQUISAR
Qual a importncia da cultura? Intelectual, de desenvolvimento...Qual a importncia do patrimnio histrico? ( id. )
Notas poltica cultural
Ver resumidamente net livros de Bourdieu,
Ver resumidamente crtica do juzo, Bourdieu, Kant e outros.
JUZO DE GOSTO
Edward B. Tylor - definio de cultura "todo aquele complexo que inclui oconhecimento,as crenas, a arte,a moral, alei, os costumese todos os outros hbitose capacidades adquiridos pelo homem como membro dasociedade"
ADORNO - INDSTRIA CULTURAL E SOCIEDADE ( compilao )
O ILUMINISMO COMO MISTIFICAO DAS MASSAS1947
Cultura standerderizada na sociedade capitalista.
Ligao intrnseca entre a indstria capitalista e a arte, popular ou erudita.O capital como fora dominante da sociedade, legitima a produo de lixo
artstico.
Tudo absorvido pela indstria que sufoca a independncia nescena.
( Nome do captulo: Actualizando Adorno )
( Eu ( Baseando-me nas ideias de Adorno): A cultura feita no para adesfrutarmos mas para nos obcecarmos por ela. Tudo feito segundo um standard aque se vo dando variaes. A identificao com o mais banal da vida de cada um uma obrigatoriedade neste tipo de produo. Tudo feito para ser consumido e nopara provocar um pensamento activo. Toda a indstria se constri da passividade, dofcil, do estritamente objectivo e do pr-determinado. A produo de arte tem escolha um nmero reduzido e determinado de frmulas, no que estas nunca tenhamexistida na era pr-industrial, mas na actualidade assumem um papel redutor edemarcadamente simplista. ( Tudo recaiu sobre a banalidade, a mistificao de umcarcter superior decaiu, reina toda uma celebrao histrica em torno de um ftilcada vez mais ftil. Esta tendncia teve um culminar na actualidade que dum maiorenlevo s perspectivas de Adorno. Hoje em dia celebra-se o prprio ftil e rejeita-setudo o que sinnimo de intelectual. Um orgulho no nada.
A sociedade capitalista tem o dom de criar os seus membros enquanto criaturas
desinteressadas por qualquer assunto que no tenha respeito ascenso na carreira ouacumulao de capital. Ou nada interessa, a menos que seja um espelho da realidadeem que eles prprios vivem, tendo assim a cultura um carcter voyerista, bemilustrado no cmulo que so os reality shows.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_B._Tylorhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Conhecimentohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Conhecimentohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Cren%C3%A7ahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Cren%C3%A7ahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Cren%C3%A7ahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Artehttps://pt.wikipedia.org/wiki/Artehttps://pt.wikipedia.org/wiki/Moralhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Leihttps://pt.wikipedia.org/wiki/Leihttps://pt.wikipedia.org/wiki/Costumehttps://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedadehttps://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedadehttps://pt.wikipedia.org/wiki/Conhecimentohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Cren%C3%A7ahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Artehttps://pt.wikipedia.org/wiki/Moralhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Leihttps://pt.wikipedia.org/wiki/Costumehttps://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedadehttps://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_B._Tylor7/25/2019 Notas poltica cultural.docx
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INDSTRIAS CULTURAIS
A. Pinto Ribeiro, A cultura em Portugal no final do seculo
1. Incremento de espectculos em Lisboa e no Porto, comparao positiva acentros europeus.
2. Apologia da heterogeneidade na oferta cultural - cidades principais vs
restante territrio.3. Apoio ao amador, etc..
Tanga...
A. Pinto Ribeiro, Os mitos das industrias criativas
Tanga...
Arte e Industrias Culturais - Tania Saraiva
Incio sculo XX: Primrdios do conceito de indstria cultural / crticas mesma: W. Benjamin; Escola de Frankfurt: T. Adorno e M. Horkheimer.
1966 - F. Machlup - USA - Estudo econmico "Indstria do Conhecimento"
70's - Mais estudos. Nascimento da economia da arte como novo ramo dentro da
economia.
80's - Estudos interdisciplinares e reflexes tericas.Estudo da UNESCO"
Definio de indstria cultural, actualizada mais tarde pela UNESCO.
CEPAL - "Indstria Cultural Leve" "Indstria Cultural Pesada"
Caractersticas especficas da indstria cultural ( ... )
Conceitos econmicos - 4 Ps; 4 Cs; Anlise SWOT
I. Conde, Praticas Culturais_Digressao pelo Confronto Portugal_Europa( 1998 )
Anlise assumiamente parcial e incompleta.Anlise sobretudo estatstica de hbitos culturais - leitura, cinema, teatroComparao de Portugal com o resto da Europa
B. P. Almeida, Introducao
Fala da arte pseudo-elitista e comercializao da arte antiga
M. Duchamp, Ato Criativo
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Maria Lourdes Santos, Industrias Culturais
Diferenciao - indstrias culturais, sector clssico e sector experimentalista3 Ordens de relaes - 1 indstrias culturais e outros soctores econmicos, 2
indstrias culturais entre si, 3 - i. c. com outras indstrias culturais como asmencionadas
1 - Fala do funcionamento da i. c.. artista independente; bolhas de
experimentao onde escolhem os contedos da que se apropriam;2 - Produo das i. c. com investimento mdio/baixo com produo artesanal/
independente com forte aposta. Jno caso que exige bastante meios de produo/altoinvestimento/reprodutibilidade em massa passa-se o contrrio. Refere em relao aeste ltimo ponto que a poltica cultural tem aqui um papel moderador.
3 - permeveis, dissolvem-se.
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Industrias culturais - Wikipdia
Adorno e Horkheimer utilizaram pela primeira vez o termo indstria cultural nocaptulo "O Iluminismo como mistificao das massas" inserido no ensaio "Dialticado Esclarecimento" ( Adorno diz que foi em 42 "Dialtica do Ilumismo" ( serumaprimeira verso ? ) )
T. Adorno, Indstria da Cultura
A diversidade apenas aparente, na verdade tudo mais do mesmo.
CRTICA CULTURAL E SOCIEDADE1949
p.55 Marx - cultura como "desenvolvimento universal do esprito humano"
TEMPO LIVRE
1969
Com o incremento do tempo livre, acresce a produtividade no trabalho ( utilizar
cpticos vo igreja? )Cresceram com o incremento da comercializao. ( Dantes falava-se, produzia-
se qualquer entretm artesanal, no se gastava ... )O autor v-o como prolongamento da no liberdade.Alienao do trabalho como factor justificativo da "imbecilidade" de contedos
do entretenimento. O desejo de no-esforo, de contedos leves, enfim, de nenhumarelao com uma actividade sria, leva a que o tempo livre, em vez de antagnico,
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seja cmplice do trabalho, sendo tido apenas como uma das funes respeitantes aomesmo.
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? Indstria cultural como reaco a um excesso de erudio na arte moderna ?
Sociedade industrializada e capitalista. Impera o alto grau de especializao( alheamento em relao ao mundo ? ). O objectivo o lucro fcil. Standarderizaoda indstria e da arte por extenso. Reprodutibilidade. O mesmo produto chega,devido globalizao, a todas as diferentes culturas, destruindo-as, e tornando-asadeptas de uma mesma produo alheia a si mesma, sendo uma forma de aculturao
artificial, gerada pelo interesse econmico.
Msica previsvel, simples, dominada por sequncias harmnicas bsicas comtrechos meldicos breves
Cinema como reproduo do quotidiano, ( explorao de sentimentos comunsde fcil identificao )
O antagonismo, pr-capitalismo; capitalismo, parece-nos um tanto idlico. Acaracterizao de um mundo pr-capitalismo como ideal parece-nos demasiadoconveniente. O mundo pr-capitalista, apesar de no to standarderizado, tambm
tinha uma base de produo. O que se fazia destinava-se a ter aceitao pelo pblicoembora no existisse um ( credo ) to feroz como actualmente.Consideramos, numa linha histrica, que a ascenso da burguesia com o seu
investimento e apropriao de um pseudo-mecenato, as suas tendnciascrescentemente populistas, culminando numa aplicao das teorias econmicas a umcritrio de "venda avulso" da arte, aliado a toda a conjuntura decadente da sociedademoderna, determinou o modo de consumo actual.
Adorno chama "aparente" multiplicidade cultural uma sensao falsa, o quevemos como um exagero que simplifica a equao, sendo a principal crtica quefazemos ao autor o facto de o modelo ser, precisamente, simplista e de conveni nciasistemtica.
Se por um lado no havia uma distncia to grande do pblico das tendnciasdas escolas artsticas, estas ltimas tinham um carcter bastante mais populista e noestavam fechadas na erudio de hoje em dia. Penso que isto espelha o mesmo erro daAdorno, o de ser imperativo ao separar determinantemente o popular da arte o
capitalista do pr-capitalista. A realidade um permanente dilogo entre todos osfactores que interferem na arte.
Mesmo no concordando inteiramente com Adorno, acompanhamo-lo na crtica
que faz aos meios da indstria cultural. Na verdade culpabilizamos a cultura demassas e a industrializao pelo que detectamos ser uma decadncia cultural.
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neste mbito que se insere a gesto cultural pblica, havendo vrios factoresderivados desta panormica a ter em conta. Esta viso do mundo moderno no suficientemente abordada na literatura que define as linhas estratgicas para a cultura,o que nos leva muitas vezes a questionarmo-nos acerca de uma posio face ao pesoda indstria do governo e qual a posio a tomar em relao sua influncia.
( Enumerar os vrios aspectos a ter em conta )
Considera a indstria cultural e a arte de vanguarda antagnicas.
O papel das entidades governamentais, numa situao ideal, passaria pelapreservao da produo artstica aparte do "jogo" capitalista, dando assimoportunidade a uma produo artstica que se v estagnada e marginalizada pela"corrida ao ouro" dos tempo modernos.
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Faremos uma primeira abordagem noo de cultura, comeando por nosbasear na reflexo proposta por Theodor Adorno. Esta explora as direcespercorridas pela arte aps o advento da industrializao e da produo em massa.Estas noes sero teis e importantes aquando da definio de uma estratgiacultural pelas entidades competentes.
A falta de especializao acarreta potencialmente uma falta de perspectiva gerale de um entendimento que determina a instrumentalizao por parte da indstria e a
aleatoriedade nas decises tomadas por quem detm o poder.
Pela experincia que tive, em casos especficos que me abstenho de especificar,e que extrapolo com base no empirismo para as demais situaes semelhantes, assistiaquilo que interpreto como a sobreposio da vontade, ambio, valorizao decarreira ou capricho pessoal ao que deveria ser o interesse geral da populao. Poruma manuteno de um posto, numa atitude que est ligada ignorncia pessoal,estas pessoas evitam recorrer aos formados em cada rea cultural especfica paratomarem decises esclarecidas.
O autor parece esquecer-se que outrora, apesar de uma imposio menosproeminente do capital como factor decisivo, as obras seriam tambm corrompidaspor um desejo de agradar a audincias e pelas exigncias do mecenato. Se recuarmosa tempos anteriores ao iluminismo, deparamo-nos com a arte subjugada a propsitosprticos objectivos.
O que feito da arte com propsito "autntico" hoje em dia ?
POLTICA CULTURAL GERAL
1 Politicas Culturais em Portugal - ( conferencia ? )
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Polticas Europeias
Foi criado o Ministrio da Cultura em 1995
Aposta na formao, incentivo leitura ( reabilitao e construo de bibliotecas;sensibilizao da populao para as artes;
Portugal com nvel de literacia inferir ao da mdia europeia
Falta de disposies normativas que regulamentem a empregabilidade no sectorcultural
Equipamentos culturais materiais e iniciativas para os dinamizar
Reabilitao de museus
Dinamizao de zonas rurais e centros urbanos do interior
2 Politica Cultural - conceitos e tipologias
Lusa Arroz Albuquerque
A politica cultural constitui uma resposta s denominadas instituies endgenas dofenmeno artstico ( museus, salas exposio, sales, instiuies culturais, etc. ). As
medidas que toma devem ser convergentes com o fenmeno artstico.
Estado e cultura - organismos inconciliveis por natureza
Monopolismo da curadoria
Polticas culturais carismticas - apoio ao artistaPolticas de democratizao da cultura - tentar lev-la ao maior pblico possvelPolticas de democracia cultural - englobam as outras duas com o est mulo adicionalde proporcionar a expresso dos vrios grupos sociais
PINTO, J. M. (1994) "Uma reflexo sobre polticas culturais". In AAVV,Dinmicas culturais, cidadania e desenvolvimento local. Lisboa: AssociaoPortuguesa de Sociologia.
Madureira Pinto, nesta obra, diferencia os diferentes espaos de prtica cultural desdeo institucionalizado atcriao do autor.
O autor pe em causa a poltica efectivamente cultural no sentido de haver um plano euma estratgia em Portugal. Antes, o autor foca a diferena entre o dito e uma polticade gesto cultural e execuo de poder.
3 A poltica cultural em Portugal na entrada no novo sculo
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Poltica de descentralizao
Cultura como motor econmico
Rede Nacional de Bibliotecas - 1986
Campanha de teatros e cine-teatros 1999
Vertente de poltica local
Autonomizao local
A cultura como espelho da vontade popular
Varincia consoante o vereador da cultura - proximidade com o meio artstico,condio socio-cultural, etc.
Rede Nacional de Cine-Teatros
Dotar de cine teatros as capitais de distrito consideradas carenciadas ( 12 )
4 2008 Municpios e Cultura
Salazar - cultura como propaganda
5 Polticas Culturais Locais - contributos para um modelo de anlise
Atcrise de 2008 o investimento na cultura foi continuamente crescendo
Cabe s autarquias a gestos dos organismos culturais ( citar )
Processo poltico: avaliao socio-cultural; factores intermdios ( rede existente,tendncias partidrias, etc. ); poltica cultural; resultado da poltica
Resultado da poltica: ( ver dvida Prof. Paulo ) sociais e de estimulao aodesenvolvimento
Ainda nesse contexto, pontos relevantes: preservao do patromnio material eimaterial; resultado em emprego e empregabilidade; para alm dos mencionados nopargrafo acima; articulao com a economia, resultados em termos de produo edinmica
"A cultura representa um domnio de actividade humana em simbiose com o territrioem que se instala"
Pinto, JosMadureira (1994), Uma reflexo sobre polticas culturais
6 Polticas culturais na rea metropolitana do Porto
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Associao entre a cultura e o turismo
7 Polticas culturais escala metropolitana - resultados provisrios no contextoda rea Metropolitana do Porto
Reduzir as diferenas sociais
equilbrio "cultura popular"; "cultura erudita" e "indstrias culturais"
8 Pontos para uma discusso operacional sobre polticas culturais locais
criador - poltico - mediador - receptor
Prope uma reflexo poltico-sociolgica vendo a cultura como um espao de
interaco social
Fala em concreto da rea metropolitana do Porto fazendo a sua anlise local
Articula os conceitos jcitados para a peculiaridade local
9 Polticas culturais e democracias locais
Cultura definida como capacidade de mobilizao colectiva no seio de umacomunidade por oposio indstria do entretenimento
10 O papel das polticas culturais em duas localidades do litoral oeste - umestudo de caso
"A cultura abrange as prtica simblicas do homem, os modos de, os cdigosestruturados da conduta" ( Silva, 2000; 14 )
( Para posterior definio de cultura )Mais um motivo para se ter em conta o factor tradio nas polticas culturaisetc... fala d implicaes sociolgias acerca de se manter e desenvolver a tradio
Incentivo prtica de cultura como tradio.
Leis da produo artstica sujeitas ao mercado da oferta e da procura ( fomento daaprovao na coradoria ? )Portugal como pas bastante assimtrico neste aspecto
No se incentiva a produo em vo e incentiva-se a procura. Papel moderador.
Pierre Bordieur aborda a questo do gosto. ( na obra La Distinction ( 79 ) ) Tambmse pode considerar como moderador da oferta / procura.
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( Infelizmente nenhum autor do qual me aproximei aborda a esmagadora influncia domercado de produo cultural escala global no gosto e um papel das polticas face aesse domnio. H que ter em conta que o mundo mudou abruptamente no ltimosculo e houve uma profunda mudana cultural, muitas vezes destruio cultural faceindstria. )
O autor refere depois o papel de equilbrio que se pode associar cultura vs indstria.No entanto no a referiu associada ao gosto.
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Aparte as especificidades de cada texto, os conceitos principais associados cultura eas estratgias polticas para a mesma so bastante concordantes.
Tambm se concorda da falta de estratgia coesa em Portugal e etc...
Autores mais citados:
Augusto Santos Silva
JosMadureira PintoPierre Bordieur
NO ESQUECER - INDSTRIAS CULTURAIS - VER