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Jornal Noticias Matosinhos nº26
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Outubro 20111
ISSN 1649-3639
Director: Francisco Samuel Brandão - Ano 3 - Nº 26 - 07 outubro 2011 - Mensal - Distribuição gratuita
Um modo de vida diferente… A lota de Matosinhos destaca-se de todas as outras por ter o Mercado de segunda venda.
é aqui que durante a madrugada entram e saem milhares de pessoas todos os dias...
Maior investimento de sempre em Matosinhos
Foi com a presença do Presidente da Re-
pública, Aníbal Cavaco Silva, que se inau-
gurou o projecto de reconfi guração da
refi naria da Galp Energia...
sociedade
Casa do surdo
Vivem num mundo de silêncio. Vivem,
sentem, choram, riem e gesticulam. As
palavras são substituídas por gestos e o
“barulho”, esse, não lhes faz sentido. É por
viverem isolados do “barulho”...
acção social
desporto
velhos são os TraposQuando se fala em veteranos no desporto rei, a ideia que nos passa pela cabeça é
“velhos e barrigudos”. Pois bem, o Notícias Matosinhos foi ao encontro daquela que
já é a grande promessa no futebol e que se encontra em Custóias. Chamam-se Cus-
tóias FC Veteranos mas são conhecidos pelas “Velhas Guardas”. Fomos falar com o
mentor, Jorge Vasconcelos, e com o treinador, Henrique Dias, desta equipa que na
sua estreia o ano passado conseguiu...
Pág. 05
Pág. 18
Pág. 20
Pág. 12
ALBERTINA DOs sANTOs VIVENDO PELOS OUTROS Pág. 08
2Outubro 2011 Outubro 2011
3
Bem vistas as coisas, tudo vai fi car como dantes.
Alberto João Jardim vai ganhar as próximas elei-
ções na Madeira e os madeirenses vão continuar a
ter o melhor homem para os governar. Nem mais!
Claro que me vem à cabeça o tão propalado bura-
co nas contas mas, que buraco? De que falamos?
Buracos temos em todo lado e só foram possí-
veis com o beneplácito do sucessivos governos
da républica que, assobiando para o lado, foram
deixando que as coisas se agigantassem, mas, que
neste caso, resultaram sempre em benefício do
povo da Madeira.
A maioria dos continentais, especialmente os tidos
de intelectuais nas matérias económicas, desancam
forte e feio num povo – e seu líder - de uma região,
mas, esquecem, por ventura, da precaridade em
que viviam os portugueses há trinta e cinco anos,
situação muitissimo mais agravada para os ilhéus.
Portanto, a matéria do buraco, não me parece as-
sim tão grave se pensarmos que a sua dimensão
é proporcional ao desenvolvimento da região, sem
benefício pessoal para o seu presidente – ao que
consta não fi cou rico – e esquecer os inúmeros
casos, no continente, em que o erário público foi
desbaratado em benefício de alguns, que bem co-
nhecemos, e que, saiem incólumes de todas as situ-
ações de irregularidade.
Ao fazermos juízos pouco abonatórios sobre as
contas da Madeira e os madeirenses, o que não é
injusto, mais não fazemos do que nos colocarmos
no papel dos europeus quando pensam sobre a
nossa doméstica desbunda económica e das agên-
cias de rating que nos colocam do patamar do lixo.
O que também não é justo vindo de um bando de
agiotas.
De uma coisa eu tenho a certeza: naquela região e
seu povo, tal como no continente, os apertos vão
acontecer e, próximamente, é que se vão começar
a sentir, mas mesmo assim, acho que nos vamos
aguentar sem ser preciso pôr em prática os planos
de contenção de desordem que Polícia engendrou
já príncipio do ano e muito bem adjectivados por
Marcelo Rebelo de Sousa.
É que o que pareceu foi que Polícia pretende insti-
gar à desordem numa atitude para justifi car a sua
existência. Num país de brandos costumes?
É evidente que as pessoas não estão contentes com
vida pelas difi culdades que lhes caíram em cima e
têm direito â manifestação – e elas vão ser muitas
– mas o portugueses sempre souberam dar lições
de cívismo, e nesta matéria, a avaliar pelo que se
passa pela europa fora de certeza que vamos ser
dos melhores.
Lavra no seu melhor
Quem é rodolfo Mesquita?
Nasceu em Lavra há 63
anos e é nas fi guras dos
avôs que Rodolfo Mesqui-
ta vai buscar muito das
suas raízes. O avô paterno,
também seu padrinho de
nascimento que possuía o
mesmo nome. Oriundo do
Peso da Régua cedo veio
para Lavra e por esta ter-
ra se apaixonou e se deu.
“Recordo-me muito dele”
refere o actual presidente
da Junta de Freguesia de
Lavra, “temos muitas coi-
sas parecidas” recorda o
mesmo. Defensor do Es-
tado Novo, foi no avô que
Rodolfo Mesquita apren-
deu a lutar por um ideal
político que acreditava. No
avô materno, foi buscar a
paixão pelo desporto e o
culto pela solidariedade,
algo que Rodolfo Mesquita
tem centrado a sua políti-
ca. Ambas as fi guras mar-
caram a vida deste pre-
sidente. “Sou da praia de
Angeiras, nascido e criado
ali” recorda orgulhoso da
sua terra, “não me imagino
a viver para sempre noutro
sítio que não seja em La-
vra” refere o mesmo, “para
onde quer que vá sou o
Rodolfo, sou o Mesquita,
sou o Presidente da Junta
mas acrescentam sempre
de seguida, Lavra e isso or-
gulha-me, identifi ca-me”.
Estudou no Instituto Su-
perior de Contabilidade e
Administração do Porto,
trabalhou na refi naria da
Petrogal mas foi na políti-
ca, algo que não gostava
que fez o seu percurso e
que hoje passados dez
anos marcou o destino
de Lavra e dos lavrenses.
Apaixonado por história,
Rodolfo Mesquita foi um
dos entusiastas em trazer
ao de cima o que de Lavra
tem de bom, orgulhoso
desta refere que “ as ou-
tras terras também têm
história, não quero ser mais
do que os outros, porque
cada terra tem a sua his-
tória e cada um tem de a
contar, e eu aqui em Lavra
sou um dos que gosta de
cantar em termos poéti-
cos a nossa terra, a nossa
origem, a nossa história”.
Lavra embora continue a
manter as suas ligações a
ruralidade, ao longo dos
anos tornou-se uma terra
apetecível para os que re-
correm às suas praias, “isto
ao longo dos anos houve
muita gente que veio para
cá e que por cá fi caram”.
Sobre a possibilidade de
se perder as raízes com a
vinda de pessoas para a
freguesia, Rodolfo Mes-
quita assume “ desde que
venham para cá, que en-
tre no nosso barco e que
reme connosco é sempre
bem-vindo” diz sorrindo,
lembrando o avô paterno
que embora não sendo
original de Lavra, amou a
terra como sendo sua, “o
meu avô chegou aqui tinha
vinte e tal anos e morreu
com 91, fez aqui muita coi-
sa, apaixonou-se por esta
terra e quando faleceu le-
vou Lavra no coração” re-
corda. “Quero que venham
muitos e bons, para melho-
rar, para infl uenciar a terra
em todos os níveis, que
venham muitos porque
não somos demais” refere
Rodolfo Mesquita, “Lavra é
uma terra que acolhe bem”
diz orgulhoso. Situada no
extremo norte de Mato-
sinhos, Lavra encontra-se
na periferia do concelho.
Para Rodolfo Mesquita o
facto de estarem afasta-
dos do que é o centro cria
nos lavrenses “um certo
orgulho” diz sorrindo, “es-
picaça-nos porque o ser
da periferia faz-nos sentir
um pouco marginalizados,
poderá agora não ser tan-
to mas já o fomos e isso
cria-nos um certo orgulho
de revolta, faz-nos sentir
diferentes, nas reacções,
nos comportamentos, na
afi rmação e nota-se dife-
renças, sente-se”.
a política
Com os avós, que eram
“pessoas ligadas à cidada-
nia, à terra” e que tiveram
ligações à política, Rodolfo
Mesquita foi apreenden-
do alguns conhecimentos
que ainda hoje os utiliza
em prol da comunidade la-
vrense, com o progenitor,
aprendeu palavras como
“movimento” e “partidos”.
“Na altura do 25 de Abril
gerou-se aqui movimen-
tos e o meu pai andava
nisso” recorda, “ eu che-
guei a ir com ele, ia ajudá-
lo, porque havia por vezes
situações de confl ito, mas
eu era jovem e queria era
borga, não me sentia se-
quer vocacionado”, recor-
da rindo do passado. Com
o falecimento do pai em
1991, a atenção começa a
recair sobre Rodolfo Mes-
quita, “eu não dizia nem
que sim nem que não, mas
começava a estar envolvi-
do”. Com eleições à por-
ta, as listas começavam a
aparecer e nelas também
ele aparecia. “ Ficava en-
vergonhado, ansioso que
aquilo acabasse” relem-
bra. Com a eleição veio a
presença nas Assembleias,
às quais tentava “escapar”.
Depois de duas eleições
à terceira, e através da
coligação, Rodolfo Mes-
quita torna-se presidente
da Junta de Freguesia de
Lavra. “ Quando ganhei
o primeiro desabafo que
tive foi, estou feito”, recor-
da rindo, “primeiro por-
que não contava ganhar
porque aqui é uma zona
iminentemente socialista
e era quase impensável
ganhar, o que me dá um
certo orgulho porque ga-
nhei com votos de todos
os fl ancos políticos e isso
deixa-me orgulhoso”. Ven-
ceu três eleições. Há dez
anos ao serviço da comu-
nidade lavrense, Rodolfo
Mesquita é um presidente
que mantém uma politica
aberta com toda a popu-
lação, uma politica que é
feita no terreno, junto dos
seus, “gosto de estar jun-
to do terreno”. Constan-
temente abordado na rua
pelos cidadãos que lhe ex-
põem os seus problemas,
Rodolfo Mesquita não vira
as costas. “eu tenho um
papel que é ser Presiden-
te da Junta e esse papel é
estar perto deles, ouvi-los,
tentar arranjar uma solu-
ção porque foram eles que
me elegeram”. Embora
considere que o seu papel
é importante, o Presiden-
te da Junta de Freguesia
de Lavra fala sem “papas
na língua” que “as fregue-
sias estão muito limitadas,
muito despidas do que po-
deria ser o verdadeiro po-
der autárquico”. Para ele
“os presidentes de Junta,
não podem ser “moços de
servir” porque por muito
pequenas que as Juntas
sejam têm dignidade por-
que têm uma ligação à po-
pulação, porque há uma
cultura, há uma história,
há uma identidade e essa
Junta representa esse pe-
queno torreão e depois há
uns que estão mais acima
que desvalorizam e para
mim isso é o que mais me
custa na política”. É peran-
te a falta desrespeito por
parte de algumas entida-
des que Rodolfo Mesquita
mais se bate, “os presiden-
tes de Junta foram eleitos
e há muita gente que não
foi eleita e que tenta pas-
sar por cima de eleitos e
eu pergunto afi nal onde
é que está a grandeza da
lei que por um lado deixa
o povo votar nas pessoas
e que depois permite que
outras que nem são sujei-
tas a sufrágio passem por
cima”.
Há dez anos quando che-
gou à Junta de Freguesia
de Lavra, Rodolfo Mes-
quita deparou-se com um
cenário muito diferente do
que estava a espera, “no
inicio quando vim para cá
pensei em fugir porque
encontrei uma situação
muito difícil” recorda che-
gando mesmo a pensar “
em desistir”. Mas Rodolfo
Mesquita não se demoveu
e encarou a situação como
um desafi o. Hoje olha para
trás com satisfação, “ não
tive ajudas de ninguém,
tive problemas muito sé-
rios porque os senti, muito
desagradáveis, mas em-
penhei-me em sair deles e
felizmente saí. Demorou-
me quase um mandato
todo a sair delas mas fi -lo
e se tivesse desistido, hoje
estaria arrependido”. Hoje
Rodolfo Mesquita faz um
balanço mais do que po-
sitivo para esta autarquia,
“ a Junta de Freguesia
de Lavra não só tem uma
vida saudável como não
deve nada a ninguém” diz
orgulhoso.
Com um conceito de pro-
ximidade à comunidade,
de ir ao encontro das ca-
rências das pessoas que
mais precisam a autarquia
de Lavra leva a serio uma
política social activa, “a
“Eu tenho um papel que é ser Presidente da Junta e esse papel é estar perto deles, ouvi-los, tentar arranjar uma solução, porque foram eles que me elegeram... Tenho de fazer cidadania no sentido de ir ao encontro do bem da terra e do bem das pessoas da terra, dos meus concidadãos, para mim isso é que é política”.
Quando se fala em Lavra, freguesia situada no extremo norte de Matosinhos
são várias as ideias que nos vêm à cabeça. Praias onde predomina o iodo,
terra de campos, casas rurais, gentes humildes provenientes da comunidade
piscatória e agrícola que ali habitam. Pessoas que recebem de braços
abertos todos os que recorrem a Lavra para as temporadas de férias. Mas
quando se fala em Lavra há uma pessoa que nos vem imediatamente à
cabeça, Rodolfo Mesquita. Bem-disposto e sempre pronto a ouvir, cabe-lhe a
ele como presidente da junta de Freguesia liderar os lavrenses.
O Noticias Matosinhos foi ao encontro deste presidente, para tentar
descobrir quem é Rodolfo Mesquita.
sociedade sociedade
Francisco Samuel Brandão
Director
editorial
rodolfo Mesquita
Director Francisco Samuel Brandão
Director adjunto Mário A. Costa
Chefe redacção Célia Andrade
Corpo redactorial Emídio Brandão, Isabel
Costa Pereira, Ivo Vaqueiro, Júlio Pinto da
Costa, Patrícia Pinho
Colaboradores António Ferro, Bernardino
Costa, Luís Laboreiro, Manuel Leão, Nuno
Campos, Paulo Ferreira, Ricardo Santos, Rui
Viana Jorge, Tito Pinto, Victor Palhão
Fotografi a Américo Gomes
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secretariado Américo Frazão
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Periodicidade Mensal
tiragem 5.000 Exemplares (gratuito)
ISSN 1649-3639
minha bandeira desde ini-
cio foi o aspecto social, a
juventude, o turismo e o
ambiente”. Para o autar-
ca “a Junta de Freguesia
deve de estar atenta é ao
problema das pessoas e
das que precisam”.
Rodolfo Mesquita é um
presidente sempre pre-
sente. Entrou sem querer
para a política e aprendeu
a gostar do que faz e é
pelo fazer bem que ainda
hoje se bate, “ sou uma
pessoa que esta numa fun-
ção autárquica para gerir
o que não é meu, que é de
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AvALIAÇÕEs gRATUITAs
todos, para distribuir de
forma justa o meu esforço
e o que eu sei e o que eu
posso, porque faço o me-
lhor que sei e o que posso.
Tenho de fazer cidadania
no sentido de ir ao encon-
tro do bem da terra e do
bem das pessoas da terra,
dos meus concidadãos,
para mim isso é que é po-
lítica”.
Em 2012, Rodolfo Mesquita
não se poderá candidatar
mais à Junta de Freguesia
de Lavra, algo que para
ele tem uma resposta, “ o
povo tem o direito de ele-
ger livremente e de esco-
lher, mas os senhores que
fazem as leis e que estão
lá a vida toda, sem limite
de mandatos, dizem que
nisto são eles que man-
dam, já não é o povo”diz
sentindo que retiraram
poder ao povo. Sobre o
futuro apenas sabe que os
lavrenses podem sempre
contar com ele, “dentro
das minhas possibilidades
estarei sempre presente
para poder fazer mais pela
minha comunidade, pela
minha terra”. Na altura em
que sair do cargo de pre-
sidente da Junta de Fre-
guesia de Lavra, Rodolfo
Mesquita irá completar 12
anos ao serviço de Lavra.
Para trás fi carão o tempo
dado a todos os lavrenses,
na altura Rodolfo Mesqui-
ta espera recompensar a
família que ao longo des-
te percurso em prol dos
cidadãos, foi fi cando “um
bocadinho de lado”. Ro-
dolfo Mesquita espera as-
sim tirar tempo para apro-
veitar a companhia do seu
mais que tudo, o neto. A
este refere-se como “o
meu herói” o herói que um
dia o presidente foi para
os avós, agora este revê-
se no papel de avô, algo
que lhe dá muita alegria
e lhe enche o olhar. Este
é Rodolfo Mesquita. O ho-
mem de sorriso aberto. O
homem da terra. O presi-
dente sempre presente.
�Outubro 2011 Outubro 2011
�
O nervo vago enerva a con-
cha cimba da orelha onde se
encontram representados
os órgãos abdominais; ener-
va também o estômago.
Assim, se eu quiser actuar
sobre o estômago só tenho
que estimular o seu ponto
auricular!
Por fim lembrar que a ore-
lha, na sua pequena super-
fície, possui cerca de 200
pontos de aurículoterapia
. Daí ser necessário exacto
conhecimento da sua locali-
zação sob pena de se estar
a estimular zonas que não se
pretende!
Até breve
do-se estes das células da
crista neural que, no início da
4ª semana de vida fetal, mi-
gram para a futura região do
pescoço e cabeça.
A formação das orelhas (ex-
terna, média e interna) pode
ser assim resumida:
As orelhas externa e média,
sob influência das células
da crista neural, desenvol-
vem-se na parte anterior do
embrião, a partir, como se
disse acima, dos 2 primeiros
arcos branquiais, enquanto
a orelha interna se forma a
partir da cordomesoderma
(região dorsal do embrião)
compondo a coclea e vesti-
bulo (aparelho vestibuloco-
Para o tratamento eficaz
com a aurículoterapia é fun-
damental conhecer a exacta
localização dos pontos auri-
culares e sua função energé-
tica.
Importa lembrar que os
pontos auriculares podem
estimular os órgãos ou regi-
ões do corpo fazendo a re-
gularização entre os órgãos
e vísceras, pelo que, antes de
a aplicar, devemos proceder
a uma harmonização ener-
gética sistémica, equilibran-
do-se o Yin e Yang daqueles
órgãos e vísceras.
As orelhas externa e média
formam-se a partir do 1º e 2º
arcos branquiais, originan-
clear).
Acontece assim que a ore-
lha é enervada por vários
nervos, a saber:
Grande Nervo Auricular,
Nervo Vago, Nervo Occipi-
tal, Nervo Facial e Nervo Au-
riculotemporal.
Vamos agora exemplificar o
uso destes conhecimentos.
Da mesma forma que o
caro leitor para desligar a
luz duma divisão não o faz
directamente na lâmpada
mas sim no interruptor, tam-
bém podemos usar o “inter-
ruptor” da orelha correspon-
dente a determinado órgão!
Tomemos como exemplo o
Nervo Vago.
AURICULOTERAPIA III
ORLA COsTEIRA PERAfITA-LAvRA: O CAOs
Matosinhos tem, como sabemos, todas as condi-
ções para ter um turismo sustentado e de exce-
lência.
Possui diversos locais aprazíveis, excelente gastro-
nomia e uma costa marítima com bonitas praias,
premiadas com bandeiras azuis em resultado da
qualidade ambiental apresentada, muito em par-
ticular no que respeita à qualidade da água que
todos temos o prazer de experimentar.
No seu Plano de Actividades de 2011, o Executivo
Camarário, considerando o elevado mercado po-
tencial que o turismo representa, prometeu efec-
tuar uma requalificação da Orla Costeira, nomea-
damente através da criação de maiores e melhores
acessos automóveis e da criação de circuitos pe-
destres naquelas áreas.
Compreende-se, o poder de atractividade de Ma-
tosinhos exige um ordenamento territorial que per-
mita disponibilizar todos os pontos turísticos sem
os colocar em causa. Esperava-se pois uma estra-
tégia inovadora, rápida e com visão de futuro.
A realidade porém foi outra … bem mais infeliz e
comprometedora.
Prolongaram-se durante todo o Verão as obras, há
vários meses iniciadas, sem qualquer preocupação
com os moradores, com os utentes das praias ou
mesmo com os automobilistas em geral.
As zonas litorais das freguesias de Perafita e de La-
vra foram completamente transformadas num es-
taleiro permanente, sem que se verifique qualquer
estratégia de minimização dos incómodos criados,
desmotivando quem pretende passar momentos
agradáveis nas belas praias aí existentes.
Nestas duas freguesias, ao invés de espaços de la-
zer, a orla costeira passou a ser local de sucessivos
acidentes, avarias e discussões sem que se vislum-
bre qualquer ponto final. O caos instalou-se…
Perdeu-se qualidade, perdeu-se segurança e estão
colocados em causa vários requisitos que levaram
à atribuição das Bandeiras Azuis.
Igualmente grave, é o facto de não existir qualquer
explicação aos munícipes quanto ao planeamen-
to das obras, seus atrasos e custos envolvidos. A
perspectiva de as obras se prolongarem por todo
o Inverno deixa os “nervos em franja” de todos os
que são obrigados a conviver com este estado
anárquico em que se encontram as vias litorais do
norte do concelho.
Uma palavra final, para as modificações em curso.
No mínimo estranha-se. A redução da largura das
estradas faz antever longas e exasperantes filas e
muitos atrasos durante o período estival. Ganha-
ram os passeios por onde normalmente não circu-
lam transeuntes.
Uma palavra positiva final para o aumento dos lo-
cais de estacionamento, uma prioridade que pare-
ce estar em curso nesta zona carenciada.
fernando Pinto de Oliveira recordadoDurante doze anos conduziu
os destinos de Matosinhos
deixando uma obra mar-
cante até aos dias de hoje.
Passados cem anos do seu
nascimento, Matosinhos re-
cordou-o. Com iniciativas le-
vadas a cabo pela autarquia,
Fernando Pinto de Oliveira foi
recordado, não só como polí-
tico e cidadão, mas também
como homem. A celebração
do centenário deu-se no pas-
sado dia 14 de Setembro com
o lançamento do livro “Fer-
nando Pinto de Oliveira… um
homem além do seu tempo”
da autoria de Magalhães Pinto. A noite do dia 14, com o
Salão Nobre como local escolhido para a apresentação
da obra, acabou por se transformar numa homenagem
a dois grandes homens de Matosinhos, dado que Maga-
lhães Pinto faleceu subitamente uma semana antes da
apresentação da sua obra.
A obra tem prefácio de Guilherme Pinto, actual presi-
dente da Câmara Municipal de Matosinhos, e um pos-
fácio redigido pelo Arquitecto Álvaro Siza Vieira, que,
no final da década de 50 e início de 60, ainda muito
jovem, viu os seus trabalhos aprovados e incentivados
por Pinto de Oliveira. “Fernando Pinto de Oliveira…um
homem além do seu tempo” é um “aprofundado estudo
biográfico” que nos permite não só tomar conhecimen-
to deste grande senhor de Matosinhos como também
conhecimentos acerca da história de Matosinhos nou-
tras décadas.
Responsável pela presença de obras emblemáticas em
Matosinhos, como o Salão de Chá da Boa Nova, a Pis-
cina das Marés, o Parque da Campismo de Angeiras e
até as Quintas de Santiago e da Conceição, bem como
inúmeras obras de arte incluindo obras como “Visita
Pascal” (1840) de Auguste Roquemeont ou o conheci-
do “Retrato de António Nobre” (1918) de Edmund Kob,
entre muitas outras obras que fazem parte do acervo
municipal. Fernando Pinto de Oliveira, o presidente
que se zangou com o regime da altura por ser contra a
construção da refinaria em Leça da Palmeira. José Ma-
ria Cameira, sobrinho do ex-autarca, recordou-o com
saudade, “O tio Fernando foi um óptimo auxiliar dos
meus pais (…) Esquecê-lo como nosso educador, seria
cometer uma grande injustiça. Teve tempo para nos
dar atenção, a todos nós vivia connosco na casa onde
nasceu e onde nós, na maioria, também nascemos” re-
cordou com saudosismo. Sobre esta homenagem, Gui-
lherme Pinto referiu que “ não obstante de ter sido um
presidente num tempo em que não havia democracia
nós entendemos que devíamos de honrar a memória
do homem que marcou o concelho de Matosinhos” re-
feriu.
opinião
Victor Palhão
clínica parque da cidade
sociedade
Manuel Leão
contraponto
Opinião
Segundo o Código Civil Português, no seu artigo 410º,
contrato promessa define-se como uma convenção pela
qual alguém se obriga a celebrar certo contrato, aplican-
do-se-lhe as disposições legais do contrato prometido.
(exemplo frequente será o da compra de imóvel para
habitação).
Relativamente à forma do contrato promessa, de acordo
com o artigo 410º nº 2, a promessa respeitante á celebra-
ção de contrato para o qual a lei exija documento, quer
autêntico, quer particular, só vale se constar de documen-
to assinado pela parte que se vincula ou por ambas con-
soante o contrato promessa seja unilateral ou bilateral.
Muito importante é o estabelecido no artigo 410º nº 3: no
caso de promessa relativa á celebração de contrato one-
roso de transmissão ou constituição de direito real sobre
edifício, ou fracção autónoma dele, já construído, em
construção ou a construir, o documento deve conter o
reconhecimento presencial da assinatura do promitente
ou promitentes e a certificação, pelo notário, da existên-
cia da licença respectiva de utilização ou de construção,
contudo o, o contraente que promete transmitir ou cons-
truir o direito só pode invocar a omissão destes requisitos
quando a mesma tenha sido culposamente causado pela
outra parte.
E quais as sanções para o incumprimento do contrato
promessa?
A lei prevê, que no contrato promessa de compra e ven-
da, presume-se que tem carácter de sinal toda a quantia
entregue pelo promitente comprador ao promitente ven-
dedor, ainda que a titulo de antecipação ou principio de
pagamento do preço.
Tomemos o seguinte exemplo, António pretende com-
prar uma moradia em Leça da Palmeira para a sua ha-
bitação, depois de chegar a acordo com João, redigem
um contrato promessa de compra e venda, no qual se
estabelece o preço da venda em duzentos mil euros.
Como sinal e principio de pagamento, António entrega a
João a quantia de vinte e cinco mil euros, “e mal aconse-
lhados”, decidem incluir no contrato promessa de com-
pra e venda a seguinte cláusula: ambas as partes pres-
cindem do reconhecimento presencial de assinaturas
no presente contrato.
Ora se ambos cumprissem o contratado, por aí não exis-
tiria qualquer problema, no dia da escritura de compra e
venda, António entregaria a João o restante preço então
acordado, e a compra efectivava-se com a referida escri-
tura pública.
No entanto, e retomando o nosso exemplo, António,
uma semana após a celebração do contrato promessa
de compra e venda, enquanto passeava junto á praia, vê
uma outra casa á venda, decide então comprá-la, por-
que está melhor situada e tem mais dois quartos que a
anterior; contacta Bernardo, o dono e deslocando-se a
um cartório notarial, aí efectivam a escritura pública de
compra e venda na hora.
Sucede porém, que João ao saber que António terá com-
prado uma outra casa, contacta-o a fim de saber se ain-
da estaria interessado na compra da moradia de Leça da
Palmeira, ao que António lhe responde que não, exigindo
a João que este lhe devolvesse o sinal pago de vinte e
cinco mil euros.
João responde-lhe que não lhe devolveria o sinal já pago,
porque de acordo com o Código Civil, se houver incum-
primento do contrato promessa de compra e venda por
parte do promitente comprador, o promitente compra-
dor tem o direito de fazer sua a coisa entregue, isto é, o
CONTRATO PROMEssA DE COMPRA E vENDA DE IMÓvEIs – “ratoeiras”
dinheiro pago a titulo de sinal.
efectivamente assim o é, perante o incumprimento do
promitente comprador o promitente vendedor tem o
direito de fazer seu o sinal pago ou seja os vinte e cin-
co mil euros, pelo contrário, se o incumprimento é do
promitente vendedor, então o promitente comprador
tem o direito de exigir o pagamento do sinal em dobro,
ou em alternativa (quando a casa foi entregue aquando
da assinatura do contrato promessa) poderá exigir ao
tribunal que se substitua ao comprador faltoso, sendo “o
tribunal a vender ao promitente comprador a casa em
vez do promitente vendedor) – é a chamada execução
especifica.
Assim, parece que João tem a lei do seu lado e como tal
antónio perderá a favor de João a quantia entregue de
vinte e cinco mil euros.
Em verdade, assim o seria, contudo João foi incauto, e
tratou com ligeireza um assunto importante que era a
venda de um imóvel para habitação, “prescindindo” do
reconhecimento das assinaturas do contrato promessa
nos termos da lei notarial e como tal também não exibiu
a licença de utilização da moradia aquando da celebra-
ção do contrato promessa de compra e venda, ora An-
tónio invocando a invalidade do contrato, (pela falta de
reconhecimento de assinaturas ou pela falta da certifi-
cação da exibição da licença de utilização) obriga João
a devolver-lhe os vinte e cinco mil euros que este havia
recebido como sinal. (saliente-se que existem várias de-
cisões de tribunais superiores neste sentido).
Luis Laboreiro,
Notário do Cartório Notarial de Matosinhos
Av. da República
notariadoOutubro 2011
Maior investimentode sempre em Matosinhos
Foi com a presença do Presidente da República, Aníbal Ca-
vaco Silva, que se inaugurou o projecto de reconfiguração
da refinaria da Galp Energia em Matosinhos e que constitui
o maior investimento de sempre na indústria portuguesa.
Com a construção de uma unidade de destilação de vá-
cuo e uma unidade de viscorredução, permitirá aumen-
tar a produção de gasóleo até 2,5 milhões de toneladas.
Cavaco Silva realçou o “alcance económico e social deste
investimento”, destacando ainda que este investimento
“demonstra bem a sua vontade de crescer e a ambição
de encontrar um novo posicionamento no mercado glo-
bal da energia”. O Chefe de Estado referiu ainda que “ o
nosso tecido empresarial necessita de reforçar decidida-
mente a sua capacidade competitiva, assente em investi-
mento de base industrial e exportadora, em parcerias de
cooperação, no intercâmbio de conhecimentos, na adop-
ção de soluções inovadoras e no reajustamento da massa
crítica das empresas, em especial das PME’s – Pequenas
Médias Empresas”. Guilherme Pinto enalteceu o trabalho
desenvolvido pela Galp Energia referindo que esta, “soube
abrir-se à comunidade” e que “esta é a única refinaria que
está integrada no meio envolvente”. O autarca aproveitou
a presença do Presidente da República para pedir apoio
na elaboração de uma Carta de Segurança com o funcio-
namento desta de forma a garantir que os habitantes es-
tejam em segurança.
Para Ferreira de Oliveira, presidente do executivo da Galp
Energia, este dia é “inesquecível” , um sonho “que parecia
inalcançável”. Ferreira de Oliveira referiu ainda que “hoje
não restam dúvidas que as refinarias são para continuar, e
são necessárias”, afirmou.
�Outubro 2011 Outubro 2011
�
Rua Álvaro Castelões, 558 · Tel.: 229 384 383 · 229 380 946 · Fax: 229 351 313 · email: [email protected]
tem-se revelado um sucesso,
recebendo 21 mil visitantes pro-
fissionais do ramo de Casa, Ho-
telaria, Decoração e Brinde.
Dia 11
Terceira corrida do Homem e
da Mulher.
Inicio da segunda eliminatória
para a Taça de Portugal em
futebol. O Leixões SC que tem
um historial rico na Taça de
Portugal, um título (1960/61, vi-
tória por 2-0 sobre o FC Porto)
e uma final perdida (2001/02,
derrota por 1-0 com o Spor-
ting), tem favoritismo contra o
Arouca, que não está habitua-
do a patamares tão elevados na
competição. Assim, mesmo jo-
gando no campo do adversário,
o Leixões SC venceu o Arouca
por 2-1.
Dia 12
Inauguração da EB1 / JI do Pa-
drão da Légua, um investimen-
to de dois milhões e 800 mil
euros. Um edifício totalmente
novo que permitiu assim o en-
cerramento da EB1 do Mon-
te da Mina, que apresentava
bastantes limitações ao nível
das instalações, não dispondo,
designadamente, de refeitório
escolar, biblioteca e sala poliva-
lente para a prática de educa-
ção física
Dia 13 O tribunal de Matosinhos con-
denou uma funcionária do Mi-
nistério Público local a três anos
e dois meses de cadeia, com
pena suspensa, por se apropriar
de dois mil euros apreendidos à
ordem de processos judiciais.
A arguida, que ainda mantém
a actividade de oficial de justi-
ça, foi condenada por um crime
de peculato e três de extravio
e destruição de objectos de
poder judicial, tendo ainda seis
meses para repor a quantia que
furtou, em 2005, ao tribunal.
O bancário matosinhense que
se encontrava em prisão pre-
ventiva por suspeita de violar
os dois filhos, um rapaz e uma
menina, vai aguardar julgamen-
to em prisão domiciliária.
Dia 14
Apresentação do livro “Fernan-
do Pinto de Oliveira… um ho-
mem além do seu tempo”, um
livro da autoria de Magalhães
Pinto, recentemente falecido.
Um livro lançado pela autarquia
para assinalar o centésimo ani-
versário do nascimento de Fer-
nando Pinto de Oliveira. Um es-
tudo biográfico deste político
que foi o principal responsável
pelo aparecimento de alguns
dos monumentos contempo-
râneos mais emblemáticos da
Área Metropolitana do Porto.
Dia 15
Estratégia Urbana retoma ciclo
de conferências com o arqui-
tecto Alexandre Alves da Cos-
ta.
Inauguração da Exposição evo-
cativa no Museu da Quinta de
Santiago em Leça da Palmei-
ra, onde se poderão contem-
plar fotografias, documentos,
projectos arquitectónicos e
objectos pessoais de Pinto de
Oliveira. Destacando-se ainda o
papel que este presidente teve
Dia 1
Inauguração das obras de am-
pliação da creche da Associa-
ção “AMAS” e S. Mamede Infes-
ta, pelo presidente da Câmara
Guilherme Pinto. Desta forma
cerca de 500 crianças benefi-
ciarão de ensino pré-escolar e
de serviço de creche.
Dia 3
Lançamento da primeira pedra
para a requalificação e amplia-
ção do Lar de Santana, com a
presença de Guilherme Pinto,
presidente da Câmara, D. Ma-
nuel Clemente, Bispo do Porto
e de Marco António Costa, Se-
cretário de Estado da Solidarie-
dade e da Segurança Social.
Dia 4
Segundo o Jornal de Noticias,
uma criança terá sido abusada
pelo pai adoptivo, um bancá-
rio matosinhense durante sete
anos. Os abusos impostos de
forma violenta terão começa-
do após a menina ter feito sete
anos. Actualmente com 14 anos,
foi devido a notarem estranhas
alterações de comportamento
da criança que acabaram por
fazê-la desabafar e denunciar a
situação.
O Leixões SC empata com o
Arouca 1-1 em terreno de um
dos candidatos a subida de di-
visão.
Dia 5
Camião carregado de cereais
tombou à saída da Via Norte
para Leça do Balio. O acidente
causou ferimentos ligeiros ao
condutor que foi transportado
pelos bombeiros voluntários de
Leça do Balio para o Hospital
Pedro Hispano.
Segundo uma carta do Instituto
Nacional de Recursos Biológi-
cos enviada para o director-ge-
ral da Autoridade Marítima são
referidos «resultados positivos»
de biotoxinas DSP em análises
os principais acontecimentos do último mês em revista
que são feitas regularmente
aos bivalves apanhados para
comercialização. Assim, está
proibida a apanha e comer-
cialização de mexilhões, amê-
ijoa branca e outros bivalves
uma vez que foram detectadas
substâncias tóxicas nestes mo-
luscos.
Dia 6
Apresentação da 3ª Corrida do
Homem e da Mulher. Realizada
pela Runporto com o apoio da
Matosinhosport esta caminhada
tem como fundamento apoiar a
Liga Portuguesa Contra o Can-
cro uma vez que parte das re-
ceitas reverterão para a Liga
Portuguesa Contra o Cancro.
Inicio do julgamento de dois
polícias e seis outros indivíduos
alegadamente envolvidos em
roubos e extorsões, com um
dos agentes a remeter-se ao
silêncio.
Dia 7
Leixões e Salamanca acordam
presença nas Plataformas Lo-
gísticas. O porto de Leixões,
através da APDL, e a Zaldesa –
Zona de Actividades Logísticas
de Salamanca, assinaram um
Acordo visando uma recíproca
presença nas respectivas plata-
formas logísticas. APDL dispo-
nibilizará uma área de cerca de
5.000 metros quadrados para
instalação da Zaldesa na sua
Plataforma portuária e, em con-
trapartida, Leixões irá dispor de
um espaço na Plataforma Lo-
gística de Salamanca, incluindo
a possibilidade de vir a partici-
par no capital da Zaldesa.
Dia 8
Inicio da 6ª Edição da Feira Me-
dieval.
Mãe e filho detidos por tráfico
de droga. Núcleo de Investiga-
ção Criminal da GNR de Matosi-
nhos apreendeu meio quilo de
pólen de haxixe, 265 gramas de
plantas de canábis, 3720 euros
em dinheiro e diverso material
relacionado com a actividade
de tráfico.
Dia 9
Câmara de Matosinhos multa-
da por ajuste directo de painéis
de praia. O relatório do Tribu-
nal de Contas condena o ajuste
directo feito pela autarquia ma-
tosinhense à empresa Prégaia
do fornecimento de painéis de
praia, no valor de 355 mil eu-
ros. O fornecimento dos painéis
integrava o Plano de Comuni-
cação da Orla Costeira de Ma-
tosinhos, ao qual a autarquia
optou pelo ajuste directo em
vez de concurso. O Tribunal de
Contas considerou dez mem-
bros do executivo camarário,
que votaram favoravelmente o
ajuste directo, ainda no manda-
to anterior. Segundo Guilherme
Pinto, em declarações à Lusa,
manifestou discordância com a
decisão do Tribunal de Contas,
afirmando que os dez visados
estão a pagar a multa. Segundo
o autarca, a exclusão pelos juí-
zes do TC dos técnicos da au-
tarquia que emitiram o parecer
“significa que o que queriam era
atingir os decisores políticos”.
O centro empresarial da Lio-
nesa reuniu em si 50 empresas
para um evento denominado
“Lionesa Afterwork 2011” sob o
tema “Código de Barras 560”.
“Contrariar o desânimo” actual
e mostrar “um Portugal positi-
vo” é o objectivo desta inicia-
tiva. Segundo Eduarda Pinto,
do Centro Empresarial, a ideia
é promover os produtos e di-
namizar as relações de todas as
empresas envolvidas.
Secretário Adjunto da Econo-
mia, António Manuel Henriques,
visita a Ceranor, a mais antiga
feira de decoração na Expo-
nor. 230 Empresas, espalhadas
por cinco pavilhões, esta feira
nor, com a presença do embai-
xador desta feira, Manuel Luís
Goucha.
Dia 22
O presidente da autarquia, Gui-
lherme Pinto, defende Progra-
ma Erasmus para ciganos de
forma a assegurar a escolari-
dade contínua para os jovens
ciganos que circulam pelas ci-
dades europeias.
Dia 24 Zona desportiva de Leça da
Palmeira ganha novo equipa-
mento, um campo de futebol
de sete, que irá servir não só
instituições desportivas do
concelho como também estará
disponível a toda a população.
Guifões recebe”Corrida de Car-
ros de Rolamentos”. A inicia-
tiva promovida pela Junta de
Freguesia de Guifões em par-
ceria com a Câmara Municipal
de Matosinhos, uma iniciativa
que permite “retomar vivências
inesquecíveis de outras épo-
cas”.
Inauguração da “Casa do Sur-
do”. Reabilitando a antiga Es-
cola Primaria EB 1 de Esposade,
a Câmara Municipal de Mato-
sinhos dá assim resposta 400
pessoas portadoras de defici-
ência auditiva irão beneficiar
deste projecto único no conce-
lho de Matosinhos e no país.
Dia 25
Na quinta jornada da liga Oran-
gina o Leixões SC recebeu o Sp.
na formação da vasta e valiosa
colecção municipal de arte.
Bombas de gasolina da Repsol
na Senhora da Hora assaltadas
à mão armada. Um homem, de
cara destapada levou cerca de
200 euros fugindo a pé.
Um empreendimento de habita-
ção económica em Matosinhos
ganhou um prémio internacio-
nal dos edifícios “verdes” em
Portugal. A construção susten-
tável e reabilitar o que existe é
para Victor Ferreira, presidente
da associação Plataforma para
Construção Sustentável é o ca-
minho a seguir.
Dia 16
A ESAD - Escola Superior de
Artes e Design de Matosinhos
e a Câmara Municipal de Ma-
tosinhos, inauguram exposição
“Perspectivas Internacionais
- Jovens Arquitectos da Alema-
nha”. 14 Projectos inovadores
de jovens arquitectos alemães,
que conseguiram implementar
no estrangeiro um conjunto de
obras de destaque. Esta expo-
sição marca também a reaber-
tura da Casa da Juventude de
Matosinhos.
Dia 17
O Porto de Leixões abriu as
suas portas à população com
diversas actividades para toda
a família. Visitas guiadas a em-
barcações marítimas, a expo-
sições e muita animação foi o
que se pode encontrar neste
“Dia do Porto de Leixões”.
Encerramento do “Agita Ve-
rão”, iniciativa da Junta de Fre-
guesia de S. Mamede Infesta,
que ao longo de todo o Verão
promoveu diversas actividades
para toda a população.
Segundo aniversário da Ludo-
teca Nocturna, promovida pela
Junta de Freguesia de Matosi-
nhos.
Dia 18
O Leixões vence o Moreirense
por 2-1, na partida da quarta
jornada da Liga Orangina, ob-
tendo assim a primeira vitória
em casa. Com cerca de 1500
espectadores, o Leixões SC as-
cende à terceira posição da ta-
bela classificativa.
Um homem ateou fogo a uma
mulher de 35 anos, em Leça do
Balio, provocando-lhe queima-
duras de segundo grau em 25
por cento do corpo. Na sequên-
cia do ataque a mulher dirigiu-
se a esquadra da Senhora da
Hora tendo sido encaminhada,
para o Hospital Pedro Hispano.
Ficando por apurar as circuns-
tancias desta agressão.
Dia 19
Regina Morais, mulher que foi
regada com um líquido e ate-
ada com fogo, viu as chamas
queimarem-lhe 25% do corpo,
em Leça do Balio, recusa-se a
falar negando toda a ajuda ofe-
recida. Onze horas antes de ser
queimada, a mulher, de 35 anos,
tinha apresentado queixa na
PSP por agressão contra o ex-
companheiro já teve alta e en-
contra-se a recuperar em casa
de um amigo. Durante o tempo
em que esteve no Hospital Pe-
dro Hispano, Regina Morais re-
cusou-se a falar com os agentes
da PSP e com os médicos.
Um incêndio numa habitação
em Leça da Palmeira assusta
família. Um curto-circuito no
quadro eléctrico de uma casa
assustou a família pela proxi-
midade das chamas a uma bo-
tija de gás, lançando o pânico,
coube aos Bombeiros de Ma-
tosinhos/Leça extinguirem o
incêndio.
Dia 20
A Câmara Municipal de Matosi-
nhos, através do seu presiden-
te, Guilherme Pinto, escreve
carta ao Ministro da Educação
manifestando-lhe disposição
para realizar os trabalhos de
requalificação da Escola Secun-
dária da Boa Nova, em Leça da
Palmeira, uma vez que este tra-
balho foi suspenso pelo Estado
devido à crise no país.
Dia 21
Júlio Resende morre em vés-
peras de comemorar 94 anos.
O município de Matosinhos foi
dos que mais acarinhou o pin-
tor, tendo promovido diversas
exposições centradas na sua
obra com destaque para a que
apresentou no Museu da Quinta
de Santiago, ou ainda a que em
2001, ano em que Porto foi Ci-
dade Europeia da Cultura, não
incluindo na sua programação
mostras do trabalho do Mes-
tre, o município de Matosinhos
promoveu, tendo sido uma das
maiores exposições retrospec-
tivas do artista.
Inicio da”Porto Jóia” na Expo-
Covilhã. Os leixonenses levaram
a melhor batendo o adversário
por uma bola a zero.
Dia 27
Segundo o relatório da OMS,
Matosinhos é uma das cidades
portuguesas menos poluídas.
O estudo avaliou cidades como
Lisboa, Maia, Braga, Funchal e
Matosinhos, sendo que o Porto
não constou nessa lista, reve-
lando que Matosinhos foi a ci-
dade que apresentou menor ní-
vel de partículas poluidoras do
ar e Lisboa a mais poluída.
Dia 28
Inauguração do projecto de
reconfiguração da refinaria da
Galp, em Matosinhos pelo Pre-
sidente da República, Aníbal
Cavaco Silva. Um investimento
de 350 milhões de euros que
juntamente com a reconfigura-
ção de Sines permitirá produzir
gasóleo para exportação.
Dia 29
Apresentação do projecto de
arquitectura das futuras insta-
lações da Escola de Gestão do
Porto que se localizarão na Se-
nhora da Hora.
Dia 30
Lançamento das primeiras pe-
dras para a ampliação do Lar
da Terceira Idade do centro
Social de Leça do Balio e para
o Centro do Dia do Centro de
Apoio à Terceira Idade – CATI,
pelo presidente da Câmara Mu-
nicipal de Matosinhos.
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8Outubro 2011 Outubro 2011
9
feira Medieval traz milhares de pessoas
Durante quatro dias foram milhares os peregrinos que
rumaram ao Mosteiro de Leça do Balio para reviverem
a época medieval. A Feira Medieval tem como objectivo
a promoção dos Caminhos de Santiago, em Matosinhos,
bem como a divulgação do Mosteiro de Leça do Balio, que
era um ponto de passagem e de paragem nas peregri-
nações que rumavam a Santiago de Compostela. Assim,
entre os dias oito e onze de Setembro cerca de 350 mil
pessoas passaram pela Feira Medieval, revivendo tempos
de outrora dos quais só lemos nos livros e vemos nos fi l-
mes. E, como nos tempos passados, houve momentos de
dança, malabaristas, saltimbancos, torneios a cavalo, ceias
medievais, recriações de momentos marcantes da nossa
história, como o casamento de D. Leonor e D. Fernando;
foi possível assistir a tudo isto na sexta edição da feira
medieval. Vestidos a rigor com os trajes da época, foram
14 as colectividades quer desportivas quer recreativas de
Leça do Balio que se envolveram nesta iniciativa, com as
tavernas do burgo, dando de comer e beber aos “peregri-
nos”, angariando assim fundos para as suas colectividades.
Durante quatro dias, a Feira Medieval fez viajar no tempo
todos os que por ali passaram, fazendo a delícia a todos.
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Sala VIP 1 – Spy Kids 4D – Todo o Tempo do Mundo(M6) Digital 3D10h50 (Dom), 13h00, 15h10, 17h30, 19h40
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Sala 2 – Meia Noite em Paris(M12Q) Digital13h50, 16h20, 19h00, 21h40, 00h10
Sala 3 – Amor Estúpido e Louco(C.B.) Digital12h50, 15h30, 18h20, 21h30, 00h30
Sala 4 – Killer Elite – O Confronto(C.B.) Digital13h40, 16h00, 18h40, 21h20, 00h00
Sala 5 – Os Olhos de Julia(C.B.) Digital13h20, 16h10, 19h10, 21h50, 00h40
Sala 6 – Os Smurfs(M6) (Dob) Digital 3D10h40 (Dom), 13h10, 15h40
Sala 6 – Amigos Coloridos(M12) Digital18h25, 21h25, 00h05
Sala 7 – Colombiana(M16) Digital13h30, 15h50, 18h30, 21h00, 00h20
Sala 8 – Cuidado Com o Que Desejas(M12) Digital12h40, 15h20, 18h10, 21h10. 00h15
Lusomundo Mar shopping
Sala 1 – Amor, Estúpido e Louco(M12) Digital13h00, 15h50, 18h50, 21h45, 00h30
Sala 2 – Meia Noite em Paris(M12) Digital13h40, 16h10, 18h40, 21h30, 23h50
Sala 3 – Colombiana(M16) Digital13h10, 15h40, 18h10, 21h00, 23h30
Sala 4 – Killer Elite(CB) Digital13h40, 16h20, 19h20, 22h00, 00h20
Sala 5 – Smurfs (M6) (Dob.) Digital10h30 (Sáb e Dom), 12h40, 15h20
Sala 5 – Amigos Coloridos(M12) Digital17h50, 20h45, 23h20
Sala 6 – Cuidado com o que Desejas(M12) Digital12h50, 15h30, 18h20, 21h15, 00h00
Sala 7 – O Guarda do ZOO(M12) Digital14h30, 17h20, 19h50, 22h30
Com o objectivo de angariar dinheiro para a Liga Portu-
guesa Contra o Cancro, milhares de homens e mulheres sa-
íram de casa. Com o farol de Leça da Palmeira como ponto
de encontro, decorreu no passado dia onze de Setembro
a terceira edição da Corrida do Homem e da Mulher, uma
verdadeira luta de géneros. E se nos anos anteriores foram
as mulheres que apareceram em maior número, este ano
os homens levaram a melhor com 3331participações con-
tra 3102 das mulheres. Com a meta em frente à Câmara
Municipal de Matosinhos, Leonor Carneiro e Paulo Gomes
foram os vencedores desta corrida, na qual a Liga Portu-
guesa Contra o Cancro foi a grande vencedora com 6433
euros revertidos a seu favor.
No passado dia 16 de Setembro a APDL inaugurou “Ál-
bum do Mar”. Uma exposição de 23 aguarelas de Antó-
nio Costa Pinheiro que fomenta uma refl exão sobre o
mar e até da história marítima portuguesa. Uma expo-
sição cedida pela Câmara Municipal de Lisboa e que foi
a porta de início para o “Dia do Porto de Leixões”, cele-
brado no dia seguinte. Foi com satisfação que Guilher-
me Pinto, presidente da Câmara de Matosinhos, esteve
nesta inauguração, mostrando o bom relacionamento
entre a autarquia e a APDL, “como presidente da Câ-
mara devo dizer que estou muito satisfeito porque te-
mos mantido um diálogo estreito com a APDL, temos
sido companheiros de jornada”. Com a inauguração do
“Álbum do Mar” seguiu-se o “Dia do Porto de Leixões”.
Pela terceira vez, e a pensar nas famílias, a APDL propôs
às famílias um dia completo de descobertas e de muita
animação.
Insufl áveis, visitas guiadas, exposições, música e até
passeios de bicicleta foram algumas das actividades
Porto de Leixões abre as portas à comunidade
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Rua de Camões, nº. 219, 1º. Esq.4000-145 PORTO
Tel. 222085424 Fax 222085426
------ CERTIFICO, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que: por escritura de 21/09/2011, exarada a folhas 31, do livro de notas 275, deste Cartório:------------------------- a)MARIA FLORINDA DA CUNHA, solteira, maior, natural da freguesia de Arnoia, concelho de Celorico de Basto, residente na Rua Vinte e Oito de Dezembro, nº 19, fregue-sia de Guifões, concelho de Matosinhos, NIF: 161.587.100,----------------------------------------- b)FERNANDO COUTO SOARES, casado com Lídia Maria Menezes Torres Soares sob o regime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Massarelos, concelho do Porto, residente na Rua José Jesus Carneiro, nº 41, freguesia de Rio Tinto, concelho de Gondomar, NIF: 107.284.782; MARIA FERNANDA COUTO SOARES, divorciada, natural da freguesia de Cedofeita, concelho do Porto, residente na Rua Brito e Cunha, nº 387, 4º andar direito, frente, freguesia e concelho de Matosinhos, NIF: 213.846.543; AMARO COUTO SOARES, casado com Maria Manuela dos Santos Ferreira Soares sob o regime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Cedofeita, concelho do Por-to, residente na Rua do Furriel Guilherme Dantas, nº 6, freguesia de Ramalde, concelho do Porto, NIF: 161.599.001; JOSÉ VÍTOR COUTO SOARES, casado com Idalina Maria Ribeiro da Silva Soares sob o regime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Vila Nova de Gaia (Santa Marinha), concelho de Vila Nova de Gaia, residente na Rua Da-mião de Góis, nº 58, 4º andar direito, freguesia de Rio Tinto, concelho de Gondomar, NIF: 146.810.112., QUE são os únicos interessados na herança aberta por óbito de AMARO GONÇALVES SOARES e de ESTER COUTO, cujas heranças têm, respectivamente, os NIFS: 708.119.727 e 708.137.261, declaram que:----------------------------------------------------- Maria Florinda da Cunha e os herdeiros de Amaro Gonçalves Soares e espo-sa, são donos e possuidores, na proporção de metade para a herança e metade para a primeira da alínea a), do seguinte imóvel:-------------------------------------------------------------- Prédio urbano, composto de terreno para construção, com a área de trezentos e oi-tenta e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com José Rodrigues Pinheiro Silva, do sul com Casimiro Cunha Andrade, do nascente com proprietário e do poente com João Macedo Rodrigues, sito na Rua São Martinho, freguesia de Guifões, concelho de Matosi-nhos, ainda não descrito na competente Conservatória, inscrito na matriz sob o artigo 2327.--------------------------------------------------------------------------------------------------------- Que o referido imóvel foi adquirido, em comum e partes iguais, pela primeira outor-gante Maria Florinda e pelos autores da herança, Amaro Gonçalves Soares e esposa, Ester Couto, por lhes ter sido vendido por Jaime Esteves Rodrigues e esposa, Beatriz Vigário da Silva Rodrigues, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes que foram no Lugar de Agro, freguesia de Pardilhó, concelho de Estarreja, no ano de mil novecentos e setenta, em dia e mês que não podem precisar, não tendo, porém, sido re-duzido a escritura pública esse contrato de compra e venda.---------------------------------------- Que, a partir desse ano em que se operou a tradição material do bem, os referidos Maria Florinda, Amaro Gonçalves Soares e Ester Couto, e agora os primeiros outorgantes descritos nas alíneas b) vêm exercendo em nome próprio uma posse pacífica, contínua e pública, sem interrupção e ostensivamente com conhecimento de toda a gente, murando o imóvel, suportando os encargos de limpeza do mesmo, pagando as respectivas contri-buições e impostos, pelo que adquiriram o seu direito de propriedade por usucapião, o que invocam para efeitos de primeira inscrição no registo predial. ---------------------------------------- Que o imóvel ora justificado não constitui nenhum dos descritos na Conservatória do Registo Predial de Matosinhos e que se encontram anexos à certidão negativa.---------- ------ Cartório Notarial de Ana Paula Castro, na Rua de Camões, n.º 219, 1.º esqº, na cida-de do Porto, em vinte e dois de Setembro de dois mil e onze.---------------------------------
A Notária,(Ana Paula Ferreira Neves de Castro)
NM - 07-10-2011 - N.º 26
que a APDL ofereceu no passado dia 17 de Setembro,
uma rara oportunidade de conhecer o porto e as suas
embarcações. Assim, a partir do Molhe Sul, junto à Praia
de Matosinhos, vários autocarros turísticos realizaram,
em contínuo, visitas guiadas gratuitas às instalações do
Porto de Leixões, até Leça da Palmeira.
Para Matos Fernandes, presidente da Administração
dos Portos do Douro e Leixões, “é um dia muito pen-
sado para o conjunto das famílias”, referindo ainda que
“nós queremos ser em Leixões um território cada vez
mais partilhado com aqueles que são nossos vizinhos,
com as pessoas que moram aqui, que nos conhecem
bem mas que só nos conhecem por fora”. Embora esta
iniciativa seja repetente, houve também uma novidade,
“ nós vamos sair do concelho de Matosinhos” referiu o
presidente da APDL. Pela primeira vez, o Porto de Lei-
xões deixou Matosinhos e rumou às ruas das artes no
Porto, até às Galerias de Miguel Bombarda, onde estará
uma exposição sobre a história do Porto de Leixões.
Destaqueamor, estúpido e Louco(Crazy Stupid Love)
Duração: 118 min Classi.: MGénero: ComédiaRealização: Glenn Ficarra, John Requa Interpretação: Emma Stone (III), Julianne Moore, Kevin Bacon, Marisa Tomei, Ryan Gosling, Steve Carell
Sinopse: Cal Weaver (Steve Carell) é um homem de meia-idade que leva uma vida de sonho. No entanto, tudo isto se altera quando descobre que a sua mulher, Emily (Julianne Moore), o anda a trair e que quer ter-minar o casamento para iniciar uma nova vida com o amante. A notícia devasta Cal que entretanto conhece Jacob Palmer (Ryan Gosling), um homem que o vai en-sinar a ter estilo e a seduzir mulheres.
Opinião
Paulo Ferreira
à escuta
O Notícias de Matosinhos fez 2 anos de vida.
Ainda é muito novinho, mas já não “usa fraldas”, e até já
“anda sozinho”.
Tem os olhos muito bonitos (visual leve e com muito bom
gosto), grandes e expressivos (vê tudo aquilo que se pas-
sa à sua volta com muita clareza), é saudável (o jornal tem
crescido paulatinamente, mas duma forma segura), é mui-
to traquina (não pára, todos os acontecimentos importan-
tes do nosso concelho, ele corre atrás), muito senhor do
seu nariz (é uma voz irreverente, independente e livre) e dá
“água pela barba” aos pais (já faz ouvir a sua voz, e tenta
impor a sua vontade).
O menino está bem e recomenda-se.
É de realçar que apesar de ser um Jornal tão jovem, dispõe
já dum leque de personalidades importantes a colaborar, e
a enriquecê-lo com os seus artigos, que abrangem diferen-
tes áreas da sociedade, e que nos permite, enquanto leito-
res, beneficiar de conhecimentos e ideias muito valorosas,
que nos tornam cidadãos muito melhor informados.
Antes de colaborar com o Notícias de Matosinhos, aprendi
a conhecê-lo enquanto leitor.
Lembro-me perfeitamente de um dia, no Posto de Saúde
da Senhora da Hora, enquanto esperava pela minha con-
sulta, pegar no Jornal, que estava lá em cima da mesa, e
desfolhá-lo. Foi sem dúvida amor “à primeira vista”. O visual
muito atraente e os conteúdos prenderam a minha aten-
ção, e, desde aí, passei a ser um leitor assíduo.
Estou muito grato à Direcção do Jornal, porque pude re-
alizar um sonho, que tinha desde miúdo, que era de um
dia poder fazer chegar e dar a conhecer às outras pessoas
aqueles que são os meus princípios de vida e de alguma
forma estender o meu raio de acção, porque posso, assim,
partilhar com muitas pessoas as minhas experiências de
vida, que de outra forma seria impossível.
Quando no início, Maio deste ano, pude começar a cola-
borar com o Jornal, lembro-me muito bem que a Chefe
de Redacção, Célia Andrade, me explicou que o Jornal se
baseava por critérios editoriais, que tinham por base a total
independência dos poderes, políticos, económicos, religio-
sos e outros.
É uma voz livre que todos os Matosinhenses podem escutar.
Parabéns, e muitos anos de vida…
PEQUENINO MAs JÁ MUITO ATINADINHO…
10Outubro 2011 Outubro 2011
11
Praia De MatosiNHos
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» S. MAMEDE INFESTA
agita Verão termina com muita animação
Durante o Verão foram várias as iniciativas promovidas
pela autarquia de S. Mamede Infesta. Desde o Arraial Agita
Verão às férias desportivas para os mais novos, a cidade
tem levado aos mamedenses muita cor e muita alegria.
Nos dias 16 e 17 de Setembro, a Praça da Cidadania em
S. Mamede Infesta voltou a ser o palco para milhares de
mamedenses darem um “ pezinho de dança”. Com o Agita
Verão a chegar ao fim com o Duo Buona Sera no dia 16 e o
Quadrante Norte na noite de 17 de Setembro, a cidade de
S. Mamede Infesta despediu-se do Verão em grande. Para
o presidente da autarquia, António Moutinho Mendes, es-
tas iniciativas são “favoráveis” uma vez que são uma forma
de agregar os mamedenses.
» LAVRA
Um dia diferente“Passear com Lavra” é o nome do projecto que de-
pois das férias foi retomado. Levar as pessoas a pas-
sear, a sair de suas casas e a ter um dia diferente é o
que se pretende com esta iniciativa. No passado dia
23 de Setembro 36 lavrenses apetrechados com far-
nel marcaram presença no passeio que tinha como
destino Santo Tirso. A pessoa mais aguardada era
Rodolfo Mesquita, presidente da Junta de Freguesia
de Lavra, que também alinhou nesta iniciativa. Sem
lugares marcados, à medida que iam chegando en-
travam para a camioneta doada pelos STCP em par-
ceria com o Governo Civil do Porto, “isto tem como
finalidade servir a população” destaca Rodolfo Mes-
quita, “ a ideia é ocupar estes cidadãos, que estão
inscritas no nosso Gabinete de Apoio Psicológico de
forma a combater a solidão e o isolamento e eleva-
los num ambiente em que se sintam bem”. Para o
presidente da Junta de Freguesia de Lavra, “não só
se dá utilidade ao autocarro como também se pro-
porciona um dia diferente para estas pessoas”.
» LAVRA
sátira sai às ruas com outdoorNum mês onde se comemorou o centenário de Fer-
nando Pinto de Oliveira, responsável pela construção
do Parque de Campismo de Angeiras, a venda desta
estrutura volta a dar que falar.
No passado dia 17 de Setembro, a JSD de Matosi-
nhos, liderada por Nélson Bento Pereira colocou um
outdoor satírico sobre a venda por parte da autarquia
desta estrutura turística, junto do Mercado de Angei-
ras. Segundo o líder da Juventude Social-democrata
de Matosinhos, “ esta é a primeira de uma serie de
iniciativas que a JSD está a levar a cabo de forma
a colher o apoio popular para denunciar estas situa-
ções”. Para Nélson Bento Pereira, “a venda do parque
de campismo é para financiar algum tipo de luxos”.
Quem também esteve presente foi Rodolfo Mesqui-
ta, presidente da Junta de Freguesia de Lavra. “ A
primeira vez que este assunto foi apresentado na As-
sembleia Municipal foi aprovado por um voto de dife-
rença na qual a minha posição era favorável porque
não implicava nada que deixasse de termos ali o Par-
que de Campismo de Angeiras, que é uma referência
para Lavra, mas como não houve interessados eles
voltaram a abrir concurso e alteraram. Os pressupos-
tos foram outros e agora já permite que passado um
período seja possível alterar a finalidade do parque
e numa perspectiva futura já não posso concordar e
votei contra”. Para o autarca, o turismo é uma aposta
e Lavra tem um cartaz no que diz respeito a esse as-
sunto, “Lavra tem a pesca artesanal, tem tudo o que
envolve o peixe, temos restaurantes, tasquinhas e o
Parque de Campismo de Angeiras é o nosso fornece-
dor de turismo” destacou o presidente.
» GUIFõES
Guifões volta ao passadoImagine-se a voltar a infância. Agora imagine-se num
tempo em que as crianças para brincar criavam os
seus próprios brinquedos. A Junta de Freguesia de
Guifões promoveu no passado dia 24 com o apoio
da autarquia uma verdadeira competição, a “Corri-
da de Carros de Rolamentos”. Desde os mais novos,
que por força da evolução dos tempos, não tiveram o
privilégio de criar estas verdadeiras relíquias, até aos
mais velhos, eram várias as faixas etárias que recor-
reram a Guifões para participar nesta competição.
Imaginação foi o que não faltou, desde carros de ma-
deira a contentores de lixo muitos foram os criativos
que se apresentaram na corrida. Para Carmim Cabo,
presidente da Junta de Freguesia, também ele outro-
ra dono de um carro de rolamentos, “ andei muitas
vezes, esmurrei muitos muros, caí em muitas silvas”
recorda rindo dos tempos de garoto, “tinha uma tá-
bua muito grande que levava muita gente e eu era
o condutor e tinha uma vantagem como o carro era
meu, na subida não era eu que o carregava”. Guilher-
me Pinto também não faltou e para este esta inicia-
tiva é “criativa” e “diferente”. Para o autarca esta é
“uma forma de brincar um pouco e de fazer com que
as pessoas ocupem parte do seu tempo a serem in-
ventivos, a serem criativos e é também uma forma de
animar as ruas e as pessoas”.
E se descida se faz num ápice a subida era mais com-
plicada uma vez que parecia não mais acabar para
os participantes. E se achou piada a esta iniciativa
porque não participar para o ano. Basta para isso
chegar a tempo de se inscrever e claro…um carrinho
de rolamentos.
freguesias
TÁXI MATOSINHOS - 229 381 131
freguesias
» MATOSINHOS
Ludoteca celebra dois anos de sucessoPalhaços, distribuição de prendas, jogos tradicionais
e muita animação, foi o que não faltou no passado
dia 17 de Setembro com a celebração dos dois anos
da Ludoteca. Um projecto que nasceu para auxiliar
os matosinhenses não só os pais que não sabiam
onde deixar os filhos em segurança como “promover
o sector da restauração de maneira a que as pesso-
as possam frequentar os nossos restaurantes sosse-
gados” frisou António Parada, presidente da Junta
de Freguesia de Matosinhos. Com lotação para 40
crianças com idades compreendidas entre os seis
meses aos dez anos, a autarquia põe à disposição
uma Bébéteca, para os mais novos e a Ludoteca para
os mais velhos, “ é uma forma para que não haja um
choque ou conflito de idades e dai termos dois espa-
ços distintos mas próximos, onde todas as crianças
brincam e se divertem” destacou António Parada. A
Ludoteca Nocturna não só é um espaço para divertir
os mais novos como também eles estão em seguran-
ça, “ dispõe de três técnicas, uma enfermeira pediá-
trica permanente, uma psicopedagoga especializada
para trabalhar com crianças com alguma deficiência
e uma educadora de infância. Para além disso há um
médico voluntario ao serviço deste espaço que cos-
tuma passar por aqui” destaca o presidente. Uma ini-
ciativa de sucesso não fosse a lotação esgotada em
várias noites.
Sim, eu sei… Parece que não passou mais um ano. Sim,
eu sei que as peles não dizem a idade. Sim, eu sei de
tudo e não é preciso lembrarem-me destes pormeno-
res quando passam por mim na rua. Bem, parece que
chegamos ao mês de Outubro. O meu mês. Parabéns
para mim! São 26 que já cá cantam e ninguém mos tira
(estou a escrever este texto antes do dia 2 de Outubro
- dia próprio para os festejos – e engraçado seria eu “en-
golir” a frase “ninguém mos tira”).
O que temos de notícias cá por Portugal?
Parece que além do Fundo que cá está a controlar as
nossas contas, também temos um buraco orçamental
na ilha da Madeira que é quase tão grande como o bu-
raco do Ozono.
Júlio Resende faleceu aos 93 anos de idade e surpre-
ende-me a comunicação social dar importância a este
senhor da arte quando já começou um programa reple-
to de cultura na tv portuguesa, a Casa dos Segredos 2.
Começo a acreditar um bocadinho que a mentalidade
do país está a mudar (ou não).
Agora um assunto muito sério: O Estado tem intenção
de deixar de comparticipar pílulas e as vacinas contra
o cancro do colo do útero, Hepatite B e contra a estir-
pe do tipo B do vírus da gripe. Eu não percebo estas
politiquices de meia tigela… Então primeiro fazem-se
campanhas para a vacinação e depois tira-se o tapete
às pessoas?! Já agora sr. “Primeiro Ministro”: o meu avô
faleceu... Tenho de pagar algo só por ele ter deixado de
respirar?! Por favor avise o mais rápido possível porque
a minha bisavó está a dar os primeiros sinais de dificul-
dades respiratórias…
Agora deixo-vos com meia dúzia de miminhos: 90%
dos homens não deveriam dançar - Ritmo e convulsão
misturam-se no bailado de muitos; Os treinadores de
futebol devem-se sentir desprestigiados quando os jo-
gadores atribuem as vitórias a Deus; Fazer sexo com
“ex” não é fraqueza... é reciclagem!; Gostava muito que
alguém do Benfica tomasse a liberdade de fazer a ante-
visão dos jogos do clube encarnado em detrimento do
Jorge Jesus. O pouco que resta da língua portuguesa
agradecia.
Para terminar, um conselho: Não se deixem enganar
pela euforia do gajo da rádio. Ninguém é feliz quando
entra no trabalho às 6h.
Agora despeço-me, com elevado carinho mas sem
muito furor, para não ser mal interpretado.
Deixo só um aviso… cuidado com o que fazem na vossa
vida… Ontem fui-me confessar…
Terei que orar de hoje até 2036.
Até lá.
Mês da confissão
Tito Pinto
cenas e coisas
Opinião
Rui Viana Jorge
crónicas de escárnioa bem dizer
Opinião
PORTUgAL NãO é UM PAís PERIféRICO
Quando apareceu a globalização, se existissem
periferias teriam chamado a este mundo um
país ou uma cidade global. Ao chamarem aldeia
global quiseram os especialistas dizer que tudo
estava perto de todos. Engraçado é abrimos
um mapa mundo de qualquer país e verificar-
mos que Portugal se encontra bem no centro,
aparecendo na periferia por exemplo a Nova
Zelândia. A União Europeia tem como parcei-
ros comerciais a América do Norte, a América
Central, a América do Sul, África ocidental, Mé-
dio Oriente e Ásia. Pois bem, tirando (porque
é discutível) o Médio Oriente, o primeiro porto
de entrada na Europa que estas rotas maríti-
mas encontram chama-se Sines, porto de águas
profundas, aberto ao mar, sem necessidade de
assoreamento preparado para acostagem de
navios de grande porte. Possui 5 terminais e 2
portos interiores. Com uma área intraportuária
de 30ha e extraportuária de 215ha, para plata-
forma logística, se tivesse um terminal ferrovi-
ário de velocidade elevada para mercadorias,
ligado à rede ferroviária europeia, ganharia a
toda a concorrência. A Norte da Europa, como
Bremen, Antuérpia, Havre, ou a sul Cadiz, Va-
lência, Barcelona, Marselha, Génova, tornando-
se assim a principal porta de entrada e saída de
toda a UE. Não o é, porque a incompetência e
algo mais fazem com que não exista ferrovia de
jeito. Assim, um contentor de Sines a Barcelona
demora 24h. Só para saber do que falamos direi
que um navio porta contentores esgota 2.800
camiões TIR. Atrevo-me a dizer que com Gover-
nos competentes seriamos hoje um país chave
para o sucesso europeu. Que pena terem-nos
roubado o futuro...
Este artigo foi escrito desrespeitando o acordo orto-
gráfico porque ele não se deu ao respeito.
12Outubro 2011 Outubro 2011
13reportagem reportagem
Um modode vida diferente…
Começou aos onze anos por
ajudar os pescadores ainda no
tempo dos bordões, “segurava
em trinta e tal bordões” relem-
bra Conceição. Actualmente já
não se usam os bordões, hoje
usam-se gruas, empilhadores,
até as máquinas e a tecnologia
entraram neste mundo, vin-
do facilitar um modo de vida
que deixa marcas para sempre,
mas que nem todas são visí-
veis. Conceição Amaral tem 60
anos, ficaram-lhe marcadas nos
ossos e na dificuldade que tem
em deslocar-se as marcas desta
profissão. Vendedora no merca-
do de segunda venda, mãe de
três filhos, é o rosto visível do
cansaço desta profissão que já
deu frutos, “quando há pouco
peixe nós, os comerciantes, pu-
xamos um bocadinho pelo pre-
ço, mas também há dias em que
não se ganha nem para as des-
pesas”. Conceição é o exemplo
de muitas mulheres que estão
no mercado de segunda ven-
da na “Docapesca”. “Trabalhei
na fábrica de conservas S. José
que depois fechou, aos 17 vim
para aqui e por aqui fiquei”, re-
lembra Conceição. A trabalhar
com o marido e com a cunha-
da Edília há 15 anos, Conceição
conta ainda no seu labor com a
ajuda do filho, “ não quero isto
para os meus filhos”, mas sendo
mulher de trabalho é assertiva, “
o meu filho joga no Leça FC mas
tem a prestação do carro para
pagar, então tem de trabalhar
primeiro para ganhar o dinheiro
dele para pagar as suas contas e
depois para aprender também a
gerir o dinheiro dele e a ter res-
ponsabilidades”. É para os mais
novos que pretendam vir para
este ramo de negócio que Con-
ceição diz em tons de aviso, “os
mais novos gostam de ir para
a noite, para as discotecas e se
trabalharem aqui só podem sair
à noite de sábado para domin-
go ou então fazem directas, mas
para este modo de vida não dá”
relembra. Levanta-se todos os
dias às três da madrugada e
passados trinta minutos já está
à porta do mercado na “Doca-
pesca” enquanto os portões não
se abrem, como muitas mulhe-
res que fazem deste oficio um
modo de vida.
Conhecida por todos, dada a
sua alegria enquanto vende,
vai apregoando a sardinha que
vende, queixando-se da falta
de apoios e da falta de profis-
sionalismo das pessoas deste
ramo, “os hipermercados vie-
ram-nos tirar a clientela e agora
até o peixe já vai directamente
para eles, porque eles têm acor-
dos com os barcos, e se houver
pouco peixe nós não temos hi-
pótese sequer de comprar”.
Desmotivada com o cenário
do sector do pescado, Concei-
ção não tem “papas na língua”
e refere mesmo que” não temos
apoio de nenhum, se me sobrar
peixe e se for buscar os latões
para deitar fora, não há ninguém
que nos passe uma factura a di-
zer que o peixe vai fora, porque
está impróprio para consumo,
é prejuízo que nós temos e que
temos que declarar às finanças”.
“Não tenho medo” refere “mas
vai-se amargar muito porque as
empresas pequenas não aguen-
tam com as despesas e depois
vêm as empresas espanholas
com outro arcaboiço e que aca-
bam connosco”. A trabalhar no
mercado de segunda venda há
43 anos, Conceição trabalha na
secção dos grossistas /retalhis-
tas do mercado e destaca “ o
meu peixe é todo ele comprado
nas lotas, se for a preço que me
agrade trabalho com tudo, se
não tenho que trabalhar com o
que posso”. Para esta mulher de
negócio “o importante é pagar”,
o que actualmente já não se ve-
rifica tanto, “já há poucas pes-
soas que pagam tudo direitinho,
mas havia de ser obrigatório ao
fim de três dias pagarem por-
que nós na lota ao fim de três
dias também temos que pagar”.
Conceição é firme nas palavras,
enquanto brinca com os fregue-
ses e vende o seu peixe refere,
“se eu chorar ninguém me dá
nada, gasto lenços de papel,
ganho mais ranho e as pesso-
as ainda se riem de mim assim,
olhe, vida alegre e saco roto”.
Conceição é o exemplo de força
interior, mesmo quando a venda
não lhe corre como ela quer ela
refere, “eu não sou invejosa, não
sou gananciosa, claro que fico
com pena de não vender o meu
peixe, mas se Deus me der dois
dias bons ao meu vizinho que me
dê um a mim que eu já fico toda
contente, não posso desmorali-
zar se não fico doente”. Sempre
de sorriso para quem passa em
frente ao seu espaço, Conceição
não baixa os braços e continua a
apregoar o seu peixe…”a vida é
assim, Deus é grande, não che-
ga é para todos porque todos
querem ao mesmo tempo mas
não pode ser, tem que ser uns
de cada vez, toda a gente preci-
Quando se fala em Matosinhos vem-nos à mente mar, peixe e claro as vendedoras de peixe. A “Docapesca” de Matosinhos distingue-se das outras delegações, que possuem a lota, o primeiro leilão, o entreposto frigorifico que existe apenas em Peniche e Lisboa, a fábrica de gelo que também existe noutras delegações, em Matosinhos destaca-se de todas por ter o Mercado de Segunda Venda. É aqui que durante a madrugada entram e saem milhares de pessoas todos os dias à excepção do domingo que está fechado. O Notícias Matosinhos acompanhou uma de entre muitas mulheres que fazem da venda do peixe o seu dia-a-dia. Como não poderia deixar de ser, fomos ao Mercado de Segunda Venda assistir a venda do peixe que todos os dias de manhã bem cedo é vendido fresco para que o leitor e apreciador de um bom peixe o possa apreciar.
“os hipermercados vieram-nos tirar a clientela e agora até o peixe já vai directamente para eles, porque eles têm acordos com os barcos, e se houver pouco peixe nós não temos hipótese sequer de comprar”.
sa de viver e temos que encarar
a realidade assim”.
O dia amanhece e com ele já
muitos camiões seguiram es-
trada fora carregados de peixe
para a distribuição, para a ven-
da, aos poucos as mulheres vão
saindo para o pequeno-almoço,
são horas de começar a tratar
do peixe que restou, de gelar,
de ver o que vai para deitar fora.
Sim, porque os barcos estão a
chegar carregados de peixe,
outro dia se ergue, nesta cidade
escondida.
O i surgiu há uns tempos não só como um novo jornal, mas
como um jornal novo. Num formato pouco tradicional, até já
ganhou prémios internacionais de design, que devem orgulhar
todos os que lá trabalham.
Mais tarde, o i acabou vendido e com nova direcção, também
editorial. Perdeu a linha recta e desviou-se para a direita mais
retrógrada, sob a tutela de António Ribeiro Ferreira, que nas úl-
timas semanas se tem entretido em insultos e calúnias a tudo
o que se assemelha com sindicatos e movimentos de trabalha-
dores.
Há dias, o ex-colunista do Correio da Manhã, onde assinava a
crónica “Diário da Manhã”, um título bem elucidativo do que sai
daquela cabeça e escorre até aos dedinhos com que bate no
teclado, decidiu que “é preciso partir a espinha aos sindicatos”.
Ribeiro Ferreira gasta toda a sua crónica caricaturando os pan-
çudos sindicalistas, acomodados a qualquer coisa que o cronista
deve achar mordomias – e só o que vai dentro daquela cabeça
poderá explicar.
Na verdade, Ribeiro Ferreira faz de ponto da sociedade, sopran-
do-lhe aos olhos aquilo que o guião indica: contra os sindicatos,
pela inevitabilidade da crise, pelo fim dos direitos adquiridos
pelos trabalhadores. Ora, mas em todas as peças de teatro há
espaço para o improviso, como bem se vê no filme “Pai Tirano”,
filmado na década de 40 – tempos que serão de boa memória
para o colunista.
Por vezes, o actor, que neste caso é colectivo, surpreende ence-
nadores, pontos e outros que tais, e sai do guião, transformando
a peça em algo bem mais interessante, dependendo do contex-
to. Pode ser que assim seja. Da minha parte, espero que sim.
E já que estamos numa de teatros, é melhor ter cuidado. Não
vá o povo, em vez de partir a espinha aos sindicatos, começar a
distribuir “pancadas de Molière”.
O PONTO DO i
Ricardo Meireles Santos
bóia de salvação
Opinião
Conceição Amaral
1�Outubro 2011 Outubro 2011
1�
os ingredientes chaves do oxyeLite Pro:
Gerânio: O gerânio tem sido usado há séculos como aditi-
vo alimentar. O seu composto principal infl ui sobre o siste-
ma nervoso simpático e os níveis de norepinefrina, que ac-
tuam sobre a taxa metabólica para ajudar a queimar mais
calorias em reposo.
Cirsium oligophyllum: Esta planta reduz o aumento da
massa gordurosa, especialmente da visceral. Além disso
actua de forma sinérgica com a cafeína, produzindo um
efeito lipolítico mais potente.
Cafeína: É conhecida porque aumenta o gasto de energia
em repouso, além disso aumenta a oxidação lipídica e a
lipólise. Também é bem conhecida por elevar a sensação
de energia, atenção e concentração.
Canescens rauwolfi a: Este ingrediente ajuda a reduzir a
efi cácia dos receptores alfa-2.
Bauhinia purpurea L: Sabemos que a hormona tiroidiana
faz um papel muito importante na taxa metabólica. Uns
níveis elevados desta hormona podem signifi car aumento
consideráveis do gasto de energia. Consegue-se aumentar
os níveis devido a ingredientes como o Gerânio, a Cirsium
oligophillum ou a Bauhinia Purpurea L.
Folhas de Bacopa monnieri: Comprovou-se em recen-
tes estudos que promove um aumento dos depósitos de
energia e uma diminução das gorduras.
SLnutrition- Suplementos Desportivos
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saúde
Rastreio de OsteoporoseA Associação Portuguesa
de Osteoporose – APO e a
Câmara Municipal de Ma-
tosinhos juntamente com
a Matosinhosport levaram
a cabo o rastreio desta do-
ença juntamente com uma
sessão de esclarecimento.
A iniciativa que anterior-
mente acontecia no edifício
dos Paços do Concelho,
saiu e foi ao encontro da
população de Guifões.
No passado dia 24 de Se-
tembro a piscina de Gui-
fões foi o palco escolhido
para esta iniciativa que teve
mais de 100 participantes.
E se o inicio fi cou marcado
pelo rastreio à osteoporo-
se seguiu-se uma palestra
dada por pelos médicos
Domingos Aroso, Catarina
Aguiar Branco e Fernando
Almeida onde o público
podia intervir e questionar
os médicos acerca desta
doença que cada vez mais
abrange os portugueses.
Nuno Oliveira, presidente
da Matosinhosport, em-
presa organizadora desta
iniciativa, referiu que “acha-
mos que devíamos de ir
ao encontro das pessoas
e aproveitar os excelentes
equipamentos desportivos
que temos espalhados pela
cidade e aqui a piscina de
Guifões tem essas caracte-
rísticas” destacou o mesmo.
Apologista do desporto,
Nuno Oliveira referiu ainda
que “a ideia era aproveitar
esta iniciativa e trazer não
só os que já são frequenta-
dores habituais dos equipa-
mentos desportivos como
também mostrar os nossos
equipamentos e as nossas
actividades desportivas às
pessoas que vêm a pre-
texto do rastreio, como é o
caso do público feminino”.
Após a sessão de esclareci-
mento acerca da osteopo-
rose seguiu-se uma aula de
ginástica e de hidroginásti-
ca que terminou com um
lanche saudável como não
poderia deixar de ser.
onde param?
vivendo pelos outrosalbertina dos santos
Em nova aprendeu todos
os labores que todas as
mulheres na altura de-
veriam saber executar.
Sabe bordar e tocar pia-
no, algo que aprendeu
com as irmãs Pessanha,
fi guras da “nata” da so-
ciedade, até aprendeu a
puxar malhas nas meias,
algo que hoje não se faz.
Frequentou a universida-
de sénior onde frequen-
tou cursos de pintura,
culinária e muitos outros
porque gosta de apre-
ender. Tininha deu e dá
muito de si todos os dias
aos outros porque como
diz, “é tão bom dar”.
Cuidou da mãe, do pai,
dos irmãos e de todos
os que recorreram a ela
nunca os abandonando
no leito da morte, sempre
pronta a ajudar, acompa-
nhando sempre a familia.
É de Matosinhos e nunca
pensou sequer sair de lá,
desde os tempos “ em
que íamos rua acima e as
cadeiras vinham cá para
fora, todos se falavam,
todos se conheciam, sou
do tempo em que na
rua Álvaro Castelões se
jogava à péla”, recorda
com saudade, “hoje é só
carros, fazem-se casas
de sete e oito andares,
verdadeiras ilhas ao alto
e ninguém se entende”.
A viver numa casa com
11janelas, “precisamen-
te pelas recordações
que tenho cá, não das
de quando casei mas
daquelas que o meu pai
deixou”. Tininha é uma
pessoa que não deixa
o tempo apagar as me-
mórias e as pessoas que
passaram pela sua vida
esquecidas num tempo,
talvez por isso fez ques-
tão de dar aos dois fi lhos
uma árvore genealógica
para que estes saibam
quem eram os seus ante-
passados, “tenho imensas
fotografi as, é importante
guardar os momentos
que vivemos porque é
muito bom recordar”. É
talvez por gostar de re-
cordar que tem um cari-
nho enorme pela Escola
do Adro, “ os meus pais
andaram na Escola do
Adro, bem como eu e
os meus irmãos, o meu
marido e até os meus fi -
lhos” recorda “é uma es-
cola com muita história”.
Prestes a comemorar 30
anos de existência da as-
sociação à qual Tininha
preside que esta recorda,
“eu estive presente des-
de o inicio da formação
da associação e sempre
estive presente, e um dia
convidaram-me para ser
presidente. Eu vinha mui-
to triste na rua e passou
por mim o Cunha e Silva
que me perguntou o que
é que se passava. Contei-
lhe e ele disse-me então
para não fi car triste que
ele fi cava a presidente
e eu a vice-presidente e
pronto, a partir daí era
vice mas fazia o papel
de presidente” diz rindo-
se como se tivesse feito
uma viagem ao passado,
“infelizmente este ano
vou sair da direcção por-
que o meu marido precisa
de mim e porque já estou
há muito tempo” refere
a mesma. É pelo amor
que tem ao marido, seu
companheiro há 52 anos
É um o rosto da Associação dos Antigos Alunos da Escola do Adro.
Tem 77 anos e um olhar cheio de vida. Por ser carismática o Notícias
Matosinhos não pôde fi car indiferente a esta senhora que é uma
simpatia e por onde passa à sempre alguém que vai ter com ela para
falar, isto porque Albertina, mais conhecida por Tininha sabe acima de
tudo… ouvir algo a que a nossa sociedade deixou à muito de saber fazer.
que Tininha agora pas-
sa o seu tempo, “o meu
marido é único, foi o úni-
co homem que conheci,
com ele namorei e com
ele casei” explica, “nunca
nos zangamos, eu aceito
a maneira dele ser e ele
aceita a minha” diz rindo.
Sempre pronta a ouvir os
outros e a dar sem nada
pedir em troca, Tininha
considera “que há muitas
pessoas a precisarem de
atenção, de alguém com
quem falar”pois conside-
ra que “hoje em dia nin-
guém conversa com nin-
guém, ninguém cuida de
... É pelo amor que tem ao marido, seu companheiro há 52 anos que Tininha agora passa o seu tempo, “o meu marido é único, foi o único homem que conheci, com ele namorei e com ele casei” explica, “nunca nos zangamos, eu aceito a maneira dele ser e ele aceita a minha” diz rindo.
É um facto indiscutível que as pessoas hoje em dia se pre-
ocupam cada vez mais com a sua imagem corporal, mas
por outro lado, optam por um estilo de vida que as afas-
ta dessa silhueta, e lhes gera graves problemas a nível de
saúde; falamos da alimentação rica em gorduras saturadas
e açúcares, e da falta de exercício físico. Apesar de saber-
mos da enorme importância da dieta e da actividade física
no que concerne ao controlo do peso, vamos falar-lhe de
uma importantíssima ajuda no combate aos quilos a mais,
os suplementos termogénicos!
os termogênicos visam através da ação termogênica
manter seu metabolismo acelerado para que você tenha
uma maior queima calórica ao longo do dia. Eles são muito
indicados para serem utilizados em conjunto com ativida-
des aeróbias.
os suplementos termogénicos têm a capacidade, por si só,
de aumentarem o metabolismo; a grande particularidade é
que a fonte dessa energia / calor provém quase totalmente
da degradação das gorduras acumuladas no nosso corpo
(Beta-oxidação). O resultado fi nal é que de facto se gasta
energia, e queima-se gordura simultaneamente.�Outra das
grandes particularidades destes suplementos, é a de au-
mentar este gasto, mesmo sem recorrer à actividade física;
contudo os seus efeitos podem ser ainda potenciados se
for associado com o exercício físico.
Um termogénico por excelência, para além de conter com-
postos termogénicos, deve possuir um conjunto de cons-
tituintes inibidores do apetite (nomeadamente por doces
e gorduras) e que facilitem o transporte de gorduras para
a mitocôndria das células, onde estas vão ser degradadas.
Muitas vezes associam também determinados componen-
tes que ajudam a eliminar o excesso de líquidos.
oxyeLite Pro elimina a gordura subcutânea abdominal
e visceral!
Alguns queimadores de gorduras actuam sobre a gordu-
ra visceral, gordura que rodeia os órgãos, mas quando se
trata de melhorar o aspecto físico o mais importante é a
gordura subcutânea, a que está debaixo da pele e tapa os
músculos abdominais.
Os componentes da fórmula de oxyeLite Pro actuam
sobre a gordura subcutânea de forma rápida e efi caz dan-
do os melhores resultados.
oxyeLite Pro é um poderoso termogénico, está formu-
lado com ingredientes naturais chaves para obter rápidos
resultados, dándo-lhe mais energia nos seu treinos.
oxyeLite Pro actua sobre os receptores alfa-2, respon-
sáveis da inibição da lipólise, signifi ca que permitem ao
seu corpo queimar. Os receptores alfa são abundantes em
certas áreas do corpo, geralmente localizados na zona ab-
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As mudanças de estação estão cheias de grande signifi -
cado, e, no que diz respeito à nossa Saúde também, sai-
ba que é nas mudanças de estação que devemos agir,
e numa atitude preventiva, evitar as patologias que se
avizinham, quer sejam sazonais ou não, vejamos o mo-
mento actual, o equinócio de outono que ocorreu a 22
de Setembro, e se prolonga por 89,79 dias, abre a caça
ao sistema imunitário. As mudanças de temperatura, os
ventos outonais, podem ser a causa de inúmeras patolo-
gias, desde o mais comum mau estar, cefaleias, constipa-
ção, alergias, rinite, sinusite a torcicolo, paralisias faciais,
depressão, entre outras.
Embora as estações já não sejam o que eram, a verdade é
os seus efeitos continuam a fazer-se sentir, tendo isto em
consideração, é especialmente nas estações de transição,
como a Primavera e Outono, que podemos e devemos
prevenir e proceder aos preparativos, para a correcta ma-
nutenção da nossa saúde e bem-estar.
Assim sendo, existem inúmeras formas de o fazer, um
vestuário mais adequado, por exemplo o uso do cachecol,
gola alta, ou nos dias mais quentes um lenço, pode evitar
o torcicolo ou uma laringite por exposição ao vento frio.
Acupunctura e Moxibustão como terapêutica equilibram
o organismo, preparando-o e fortalecendo-o para com-
bater com maior efi cácia factores patogénicos. Recorren-
do à Aromoterapia, Homeopatia ou Fitoterapia através de
chás ou suplementos como Equinácea e Própolis, pode-
mos reforçar um sistema imunitário debilitado.
Embora todas as soluções sejam válidas à luz da Medicina
Natural, cada um deve escolher a terapêutica que melhor
se adequa a si.
sabia que?
Todos os anos, são rastreadas em Matosinhos cerca de 200 pessoas, e os dados tem
vindo a mostrar que em média, cerca de 40% das pessoas rastreadas apresentam sinais de
osteopenia e 22% já tem osteoporose.
o que é?
A osteoporose é uma doença que atinge os ossos, que se caracteriza pelo facto destes
perderem massa óssea, tornando-se frágeis, fi nos, ocos fi cando dessa forma mais sujeitos a
fracturas. Embora faça parte do envelhecimento, esta doença que atinge mais as mulheres
que os homens., tem vindo a desenvolver-se em faixas etárias cada vez mais jovens devido
aos maus hábitos alimentares, ao sedentarismo e ao ritmo de vida da sociedade.
ninguém, as pessoas são
mais introvertidas”. Sem
pedir nada em troca, Ti-
ninha ouve as pessoas e
apoia-as quando estas
mais precisam, “é impor-
tante saber ouvir e saber
responder” pois o que
recebe é muito maior “
recebo amizade e isso é
tão bom”.
“Agora estou dedicada
ao meu marido” refe-
re com o olhar a brilhar.
Alípio faz rotineiramen-
te hemodiálise e à sua
espera tem Tininha, que
também ela faz a sua
rotina, “eu todos os dias
acordo e rezo a minha
oração e penso para mim
que é mais um dia e toca
a andar para a frente”
diz rindo com a sua boa
disposição, “quero estar
aqui para estar com ele”.
Tem uma força e uma vi-
vacidade que faz corar
os mais novos e não tem
“papas na língua” quan-
do diz, “não sou muito a
favor da cremação já te-
nho dito que quero o cai-
xão fechado e dois bara-
lhos de cartas para jogar
com as minhas amigas,
assim levo algo para me
entreter” diz rindo.
1�Outubro 2011 Outubro 2011
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» JOGOSFiFa 12 Ps3
Mudanças revolucionárias ao me-lhor jogo de futebol do mundo. O ” FIFA 12” leva para o campo uma nova física de colisões entre os jo-gadores, com um novo motor que destaca a física do mundo real em todas as colisões. As inovações de jogo inspiradas pelo futebol real tornam o “ FIFA 12” mais profundo e mais desafiante.Funcionalidades ChaveDefesa tácticaSaber aplicar as tácticas e saber escolher o momento certo são ele-mentos essenciais. Para atingires a perfeição absoluta, concentra-te no teu posicionamento, na inter-cepção de passes e no bloqueio dos teus adversários.Drible de PrecisãoMais formas de defrontar os teus adversários. Mais tempo de posse da bola para tomares decisões. E maior controlo do ritmo de jogo.
Nova física de colisão entre jogadoresProporciona-te movimentos físicos do mundo real em todas as interac-ções no campo de jogo. Cada blo-queio, cada colisão de jogadores, cada luta pela posse da bola tem agora um resultado mais realístico.
» FILMES
rei Leão - edição Diamante
DESFRUTA DA MAJESTOSI-DADE DO REI DE TODOS OS FILMES DE ANIMAÇÃO!
Embarca nesta extraordinária viagem onde Simba, uma cria de leão que anseia por ser Rei, corre atrás do seu destino no grande “Ciclo Sem Fim”. Desde a deslumbrante cena de aber-tura com paisagens Africanas, passando por hilariantes mo-mentos “Hakuna Matata” ofe-recidos por Timon e Pumba, até ao momento inspirador em que Simba toma o seu lugar de direito como Rei, esta é uma história intemporal e um incrí-vel trabalho de animação, em-balados no inesquecível tema vencedor de um Óscar da Aca-
Esta é a história de Crisóstomo que, chegando aos quarenta anos, lida com a tristeza de não ter tido um filho. Do sonho de encontrar uma criança que o prolongue e de outros ines-perados encontros, nasce uma família inventada, mas tão pura e fundamental como qualquer outra. As histórias do Crisósto-mo e do Camilo, da Isaura do Antónino e da Matilde mostram que para se ser feliz é preci-so aceitar ser o que se pode, nunca deixando contudo de acreditar que é possível estar e ser sempre melhor. As suas vidas ilustram igualmente que o amor, sendo uma pacifica-ção com a nossa natureza, tem o poder de a transformar. To-cando em temas tão basilares à vida humana como o amor,
a paternidade e a família. O fi-lho de mil homens exibe, como sempre, a apurada sensibilida-de e o esplendor criativo de Valter Hugo Mãe.
Estratégia Urbanaretoma “Do Conceito à obra”
cultura
Cá estou com as minhas sugestões!
Diariamente usamos a via púbica quer como pas-
sageiros, peões ou condutores.
Esta utilização, muitas vezes repetitiva, permite-
nos detectar falhas de sinalização ou da colocação
da mesma.
Em lugar de protestar pela constatação da falta do
sinal, da sua colocação errada ou até da sobreposi-
ção de informação que só confunde os condutores
ao invés de esclarecer ou advertir, melhor seria dar
a conhecer a quem de direito esses supostos erros
ou falhas.
Só quem não lida com as coisas é que não erra?
Tenho a certeza, até porque o faço sempre que
entendo ser relevante, que a Câmara Municipal dá
atenção aos nossos apelos e acaba por rever e so-
lucionar os casos que
apresentamos.
Não os contacto de forma agressiva. Também não
gosto que o façam comigo!
Educadamente situo o melhor possível o local e
se achar que tenho conhecimentos para tal (!) até
faço a minha sugestão, que não tem de ser aca-
tada.
No entanto, há algo que tenho de acrescentar.
Nem tudo é competência da Câmara Municipal ou
do Instituto das Estradas de Portugal ou de qual-
quer outra Entidade. Há arbustos que crescem e
encobrem os sinais. Esta vegetação é muitas vezes
privada. Provém do nosso jardim, do nosso campo
ou canteiro. Nestes casos somos nós que temos a
responsabilidade de cortar ou podar as plantas de
forma a deixar os sinais completamente visíveis.
O e-mail a utilizar para a CMM é:
Em alternativa disponibilizamo-nos para servir de
“veículo” de comunicação: se nos quiser dar a sa-
ber situações que mereçam atenção especial es-
creva para: [email protected].
Prometo encaminhar para quem de direito.
Com o meu sorriso de sempre.
Mafalda Portela
ensino
Escola de Condução Europa
rua do Conde alto Mearim, 1416 | 4450-031 Matosinhostelf. 229 389 898/9900 |Fax 229 389 899
O ciclo de conferências
“Do Conceito à Obra” pro-
movido pela Estratégia
Urbana - o primeiro labo-
ratório de inovação em
Portugal para as áreas da
arquitectura, do design e
do urbanismo - retomou
funções depois de umas
férias. Depois de Souto
Moura e de Gonçalo Byrne,
coube ao arquitecto por-
tuense Alexandre Alves
Costa o retomar de fun-
ções no passado dia 15 de
Setembro. Crítico em rela-
ção à evolução do ensino
na área, Alves Costa con-
sidera que “não pode ensi-
nar-se teoria nem projecto
sem conhecer a história”. O
arquitecto sublinhou igual-
mente que “os arquitectos
que são professores de
História da Arquitectura
deveriam fazer projectos”.
Com um auditório reple-
to, Alexandre Alves Costa
chamou à sua intervenção
“O Espaço do Olhar”, jus-
tificando com o facto de
que “o arquitecto pode
mediar o olhar, organizá-lo
e dar-lhe conteúdo”, por-
que “olhar o espaço é um
exercício de solidão”. O ar-
quitecto citou ainda “Po-
ema” de Sophia de Mello
Breyner Andresen: “Não
tenho explicações| Olho e
confronto | E por método
é nu meu pensamento”.
Como é hábito neste Ciclo
de Conferências promovi-
do pela Estratégia Urba-
na, também o arquitecto
portuense apresentou três
obras suas. O projecto de
Musealização do Sítio do
Castelo Velho, em Freixo
de Numão, de valorização
do Mosteiro de Santa Cla-
ra-a-Velha, em Coimbra, e
do Lavadouro Público da
Afurada, em Vila Nova de
Gaia.
O verdadeiro Mestre é um eterno aprendiz
São empenhadas, dedica-
das, pode-se mesmo di-
zer que são apaixonadas
pela vontade de ensinar.
Paula Ferreira e Marga-
rida Mina são o rosto do
“Mestre e Aprendizes”,
um centro de estudos
que nasce “de um sonho”.
O Notícias Matosinhos foi
ao encontro deste centro
de ensino onde aprender
é divertido.
“Isto no fundo é a conju-
gação de um sonho de
criança da Paula e é a con-
tinuação de um projecto
que já existiu na Senhora
da Hora, que foi a Minilân-
dia, que infelizmente fe-
chou”, explica Margarida
Mina. Com infra-estrutu-
ras próprias, surge a opor-
tunidade de realizarem
este projecto que “come-
çou de raiz”, refere Paula
Ferreira, “este espaço es-
tava muito degradado e
um dia decidi mostrá-lo
à Margarida que me dis-
se que era o ideal para o
nosso sonho”. Empenha-
das na concretização do
sonho e com experiência
no ramo, ambas concor-
dam que “trabalhar com
crianças é inexplicável,
recebemos muito delas
e é muito bom”. Mas se
acha que este centro de
estudos é só livros de-
sengane-se, no “Mestres
e Aprendizes” pode en-
contrar apoio pedagógi-
co a todas as disciplinas
do primeiro ao décimo
segundo ano, preparação
para testes e exames, seja
individualmente ou em
grupo. Uma vez que são
adeptas de que se pode
aprender brincando, o
“Mestres e Aprendizes”
promove visitas de estu-
do, uma vez que “há um
imenso cuidado em pro-
mover actividades nas
férias para que eles enri-
queçam”, refere Margari-
da Mina. Com salas equi-
padas informaticamente,
aqui os mais jovens tam-
bém têm contacto com
outros jogos como o xa-
drez, “começámos a fazer
campeonatos de xadrez,
que era uma coisa que
não jogavam mas que
aprenderam e que os esti-
mula” refere Paula Ferrei-
ra. Uma vez que tiveram
contacto com outro tipo
de ensino e de vivências,
ambas consideram que o
factor “responsabilidade”
é muito importante na
educação e dessa forma
criaram os ateliês, “um
dos sonhos que eu tinha
era ter uma horta e uma
vez que temos espaço
a ideia é eles plantarem
salsa, orégãos, plantas de
cheiro, porque é uma for-
ma de lhes incutir respon-
sabilidade, porque têm
de tratar dela, como tam-
bém temos um aquário
em que todos os dias um
menino/a tem de lhes dar
comida”. Para ambas esta
ideia surge “porque nós
aprendemos numa escola
diferente, na minha altura
não havia multimédia e
queremos transmitir um
pouco daquilo que eram
os valores de antigamen-
te, o brincar cá fora, o me-
xer na terra, ver as coisas
crescer”, refere Paula Fer-
reira. Sem nunca descurar
o apoio pedagógico, “que
é a prioridade”, conside-
ram que “a formação de
valores e o crescimento
como cidadãos” também
faz parte da função de-
las. Uma vez que cons-
tataram que cada vez
mais crianças precisam
de ajuda “por algum tipo
de problema que poste-
riormente se reflecte na
escola e na dificuldade
de aprendizagem”, no
“Mestres e Aprendizes”
existe um psicopedagogo
que vai mesmo ao centro
“para tentar perceber o
porquê dessa dificuldade,
de forma a ajudar a crian-
ça sem os pais terem que
se deslocar ”.
Uma vez que o “Mestres
e Aprendizes” se localiza
em Custóias, mas desti-
na-se a toda a área mato-
sinhense, o centro de es-
tudos tem ao dispor não
só transporte como tam-
bém serviço de almoço
e lanche. E se pensa que
este centro só se aplica
aos mais novos engana-
se. O “Mestres e Aprendi-
zes” tem também ensino
de inglês pós-laboral para
os adultos, uma vez que
o “mestre é um eterno
aprendiz”.
Apaixonadas pelo que
fazem e dedicadas ao
ensino, a partir do mo-
mento em que se trans-
põe a porta do “Mestres e
Aprendizes” constata-se
um facto, “ aqui dentro há
muito amor, mesmo mui-
to amor”.
Clube dos Pensadoresrecebe Bagão félix
Depois de uma temporada de férias, o Clube dos
Pensadores volta ao activo. Desta vez Joaquim Jor-
ge recebeu no Gaia Hotel Bagão Félix, no passado
dia 22 de Setembro. Foi com simplicidade e com boa
disposição que o conselheiro de Estado falou para
cerca de uma centena de pessoas ávidas pelas pa-
lavras do ex-ministro, chegando mesmo a arrancar
gargalhadas entre os presentes. Depois da apresen-
tação do convidado especial, que chegou mesmo a
deixar o convidado “corado”, não fosse o fundador
do Clube descobrir “segredos” escondidos do antigo
ministro da Segurança Social, Bagão Félix passou a
abordar o tema de uma forma simples, como se de
uma aula se tratasse. Embora o tema central fosse
“Questões económicas, sociais e éticas: que futuro?“,
que o convidado explicitou de uma forma simples, a
situação financeira do país e o “buraco” da Madeira
foram também temas levantados nesta noite. Bagão
Félix admitiu que Portugal “terá que pedir um refor-
ço de ajuda externa” devido à “subavaliação das ne-
cessidades”, considerando que, à partida, os 78 mil
milhões de euros “já não eram suficientes”. Para o
que foi ministro da Economia e da Administração
Pública, quando Pedro Santana Lopes foi nomeado
para Primeiro-ministro, Félix recordou que em “Se-
tembro de 2009, em véspera das eleições”, o Gover-
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18Outubro 2011 Outubro 2011
19
Arte em Construção
Um serviço personalizado
acção social economia
JaWa CZ 150
Durante a I Guerra Mundial o engenheiro mecânico checoslovaco Janecek Frantisek, foi acumulando
dinheiro devido às suas invenções, das quais constava a primeira granada de mão. Com o declínio de
armamento após o fim da I Guerra Mundial Janecek começou a investir nas motocicletas. Adquiriu a
licença para produzir a 500cc da Wanderer e também a instalação completa de produção com muitas
peças. O nome JAWA veio da conjugação do nome dos dois fabricantes. A invasão da Checoslová-
quia pela Alemanha em 1938 ditou o fim da produção de motocicletas e a fábrica passou a produzir
somente partes e peças de motores de avião e geradores. Em 1940, Janecek sigilosamente começou
a desenvolver no Dept. de Manutenção da fábrica um novo modelo de motocicleta, o tipo 11, que foi
batizado de “Perak “ (pular) que foi pintada de verde da cor do exercito para poder ser testada sem
chamar atenção. Desta forma quando a Guerra acabou a Jawa foi a única fabricante de motocicletas
do continente europeu que tinha um novo modelo para ser lançado: a “Perak”. A Cz 150 foi produzida
numa altura em que as duas marcas já partilham vários componentes, surgindo como uma Perak mais
pequena revelando a vocação da Cz confinada a modelos de menor capacidade, atacando um merca-
do distinto da jawa. O seu design de formas arredondadas marcou o mundo das motocicletas.
Motor: 150cc | ano: 1948 | Três velocidades | Suspensão integral de pino traseiro oscilante
coleccionismo
Numa altura em que cada vez mais é complicado
comprar casa, a “Arte em Construção” apresenta-lhe
a solução para remodelar a sua casa ou até transfor-
má-la. Embora a empresa já exista há onze anos, no
ano passado sofreu uma reformulação. O Notícias
Matosinhos foi ao encontro desta empresa que veio
para Matosinhos marcar a diferença. “Surgiu a ideia de
refazer a empresa, de criar um novo conceito” explica
Lucinda Pinheiro, directora comercial, “um conceito
completo com base no conhecimento que temos de
anos de experiência no ramo”.
Com uma vasta panóplia de serviços, como restau-
ro de habitações, instalações eléctricas, canalização,
venda de materiais e até serviços múltiplos como jar-
dinagem, sistemas de regas, entre outros, é em cozi-
nhas e casas de banho que a “Arte em Construção” se
destaca, “é fundamental saber as vivências do cliente
de forma a personalizar a cozinha ao cliente” expli-
ca Lucinda Pinheiro. Coisas básicas como se o cliente
é destro ou não, se a cozinha vai ser mais utilizada
pela esposa ou pelo marido, são alguns dos porme-
nores que a “Arte em Construção” tem em atenção.
PEIxE: NO MAR E (OU) NA MEsA?… (PARTE I)
A entrada no século XXI tem sido marcada por um
processo de aproximação, nalguns casos exacerba-
da, dos cidadãos às questões ambientais. Se, por um
lado, a maior consciencialização da sociedade para
os problemas e desafios ambientais se assume como
uma necessidade para se garantir uma correcta ges-
tão dos recursos, por outro, os exageros em que por
vezes caímos poderão constituir uma perigosa ame-
aça para o desenvolvimento sustentável, conceito
que aliás já merece uma reformulação.
Para além da vertente ambiental, é necessário acau-
telar também as questões económica e social, de
não menos importância. Esta triologia (ambiente,
economia e sociedade) não deve ser hierarquizada,
e a correcta abordagem impõe uma sinergia de es-
forços que garanta o equilíbrio entre estes três pi-
lares.
O desenvolvimento sustentado do sector das pes-
cas é um bom exemplo que permite compreender
de forma clara aquilo que acaba de ser referido. A
preservação dos recursos haliêuticos é fundamental,
devendo, contudo, ser sempre efectuada em sin-
tonia com os interesses económicos da actividade
pesqueira que é, nalguns casos, a única fonte de ren-
dimento para diversas comunidades costeiras. Não
há pesca sem peixe, mas também de pouco nos ser-
virá termos muito peixe no mar se já não existirem
barcos nem pescadores para o pescarem. A solução
passa por pescar melhor!
Pensemos no caso particular do bacalhau, espécie
de elevado valor comercial e cultural para o nosso
país. Apesar de ser uma espécie que não existe na
nossa costa, o consumo de bacalhau em Portugal
ultrapassa as 200 000 toneladas/ano, estando a
nossa frota de pesca longínqua autorizada a pescar
apenas 6 000 toneladas de quota desta espécie,
fundamentalmente ao largo da Noruega e do Cana-
dá.
Nuno Campo
assessor no Parlamento europeu
Opinião
“Dispomos de soluções e materiais que nos permitem
apresentar diferentes alternativas nas propostas 3D,
o que dá ao cliente a oportunidade de escolher a op-
ção que mais lhe agrada, quer em termos estéticos,
quer financeiros” explica Lucinda Pinheiro. Mas nesta
empresa pode encontrar o apoio em serviços como
instalação eléctrica ou canalização, como também a
reconstrução habitacional, “um restauro na totalidade
requer o trabalho de arquitectura e para isso temos
parcerias com um gabinete que trabalha connosco”
explica Lucinda Pinheiro. Com “Arte em Construção”
o cliente só tem de escolher o que pretende, depois
cabe à empresa realizar toda a obra, “nas obras em
casa temos de ser relâmpagos, porque quando en-
tramos na casa de um cliente temos que desapare-
cer num curto espaço de tempo” explica a directora
comercial. É qualidade e profissionalismo que pode
encontrar nesta empresa, com serviços de excelência
onde pode sempre contar com o acompanhamento
profissionalizado, “somos uma empresa personaliza-
da que vemos o cliente como um só, pois cada cliente
é diferente, é único”.
Casa do surdo
Vivem num mundo de si-
lêncio. Vivem, sentem, cho-
ram, riem e gesticulam. As
palavras são substituídas
por gestos e o “barulho”,
esse, não lhes faz sentido.
É por viverem isolados do
“barulho” que a autarquia
no passado dia 24 de Se-
tembro inaugurou a “Casa
do Surdo”. Foi com muita
emoção que na presença
de centenas de pessoas a
antiga EB1 de Esposade foi
oficialmente aberta às pes-
soas. Nesta “Casa do Sur-
do”, cerca de 400 pessoas
portadoras de deficiência
auditiva irão beneficiar des-
te projecto único no país,
onde os seus associados
e familiares “terão todo o
apoio necessário no senti-
do de agilizar procedimen-
tos que irão facilitar o seu
dia-a-dia, procurando a sua
adequada integração social
“. A “Casa do Surdo” irá en-
globar três associações que
lutam pela mesma causa,
os surdos. A Associação de
Surdos de Apoio a Surdos
de Matosinhos - ASASM, a
Associação de Tradutores
e Intérpretes de Lingua-
gem Gestual Portuguesa
-ATILGP e a Associação
Portuguesa de Apoio a Im-
plantes Cocleares – APAIC
terão nesta antiga escola
um sítio para “promover e
desenvolver laços de ami-
zade, entreajuda e com-
panheirismo”. Abençoada
pelo Padre Loureiro, coube
ao embaixador desta causa,
o conhecido apresentador
de televisão Francisco Men-
des, fazer as honras da casa.
Para este “é uma sensação
muito gratificante e muito
honrosa ser embaixador
desta casa”. Embora a sua
área seja a da apresenta-
ção, Francisco Mendes não
resistiu e preparou uma
surpresa, “fiz-lhes um hino,
o que não deixa de ser es-
tranho, música para surdos,
mas o que eu quero é que
através da música possa-
mos chegar às pessoas e
quem sabe se depois não
podemos pegar neste cd e
gravá-lo e os lucros rever-
terem a favor desta casa”.
Foi com muita emoção que
se assinaram os protoco-
los não só de cooperação
entre a autarquia e a “Casa
do Surdo” como também
de cedência do edifício.
Fátima Mota, visivelmente
emocionada e com o apoio
de Amélia Amil, também ela
pertencente à ASASM, refe-
riu, “hoje é o dia mais impor-
tante na vida dos surdos, é
o dia em que eles estão tre-
mendamente orgulhosos
porque esta é finalmente
a “Casa do Surdo”, a nos-
sa casa”. Amélia Amil não
deixou de desejar que esta
“seja uma casa de afectos,
uma casa onde nós sabe-
mos que aqui vamos sem-
pre encontrar alguém que
nos compreenda, que não
nos julga e que nos aceita
como nós somos, indepen-
dentemente de tudo”. “Es-
tamos aqui para quebrar
silêncios”, refere-se a este
projecto pioneiro no país.
O autarca afirmou, “espero
que vocês percebam bem
aquilo que a comunidade
de Matosinhos vos está a di-
zer, é que nós gostamos de
vocês e queremos que vo-
cês tenham a oportunidade
de ter aqui um espaço onde
se sintam felizes”.
Rua Conde S. salvador, 352 2ºandar sala 8MatosinhosTel: 220 936 882 / 912 503 659
Descartes disse um dia, “as palavras que possuímos não têm senão significados confusos, aos quais os homens se acostumaram e essa é a causa de não entenderem quase coisa nenhuma perfeitamente”.
Joaquim Loureiro e Lucinda Pinheiro.
20Outubro 2011 Outubro 2011
21desporto
O Leça Futebol Clube iniciou a nova temporada desportiva como terminou a tran-
sacta: sem qualquer derrota. Na primeira jornada, o Leça recebeu em casa o já rival
Rebordosa, que bateu por duas bolas a uma num belo jogo disputado com o médio
criativo Moura em pleno destaque. Seguiu-se uma visita ao campo do Sousense,
que terminou empatada a zero bolas, e a recepção da equipa de Alpendorada, que
saiu de Leça da Palmeira com três golos sofridos. Numa bela exibição colectiva,
Vítor Hugo, Nogueira e Sérgio Vasconcelos dividiram os louros numa festa que po-
deria ter acabado com um resultado mais volumoso, após expulsão de um defesa
da equipa visitante e total pressão atacante por parte da equipa Leceira.
Este fi m-de-semana o Leça deslocou-se a Vila Meã para mais um derby da terceira
divisão, que acabou empatado a zero bolas. Com este resultado, o Leça perde a
liderança da Série B mas continua fi rme no segundo lugar a apenas dois pontos do
líder Sousense.
Bruno Filipe Silva e Tiago Silvawww.lecasempre.com
Ponto a ponto enche a galinha o papo
vENCER EM ANO DE CENTENÁRIO
Depois de um pavilhão desportivo, uma pista de atletismo e um campo de futebol de
onze que recentemente recebeu um relvado sintético, Leça da Palmeira recebe agora
um campo de futebol de sete. No passado dia 27, e com o Torneio Triangular como ban-
deira do evento, foi inaugurado este equipamento desportivo com a presença de muitos
jovens dos clubes que participaram no torneio. À hora marcada era ver os mais novos do
Leixões Sport Clube, do Leça Futebol Clube e do Padroense Futebol Clube a jogar. Pedro
Sousa, presidente da Junta de Freguesia de Leça da Palmeira, não deixou de destacar a
presença dos clubes que ali se fi zeram representar, destacando o clube da casa, “o Leça
FC precisa que cada vez mais sejamos mais unidos, para que esta colectividade cente-
nária não morra mas muito pelo contrário possa ter mais jovens”. José Guilherme Aguiar,
vereador do Desporto, referiu que a autarquia seguiu uma política de requalifi cação das
infra-estruturas que existiam no concelho de forma “a permitir uma maior utilização dos
equipamentos desportivos”. Guilherme Pinto, presidente da autarquia, referiu que os ci-
dadãos matosinhenses “têm de olhar para aquilo que se está a fazer “. Com um investi-
mento de 572 mil euros, o presidente da Câmara referiu que “ investir nestes recintos não
é dinheiro mal gasto” pois “quem estou a apoiar são as crianças” assumiu.
Zona Desportiva de Leça da Palmeira com novo equipamento
No passado domingo, dia 18
de Setembro, mais de uma
centena de betetistas as-
sentaram arraiais em Leça
do Balio e propuseram-se
seguir um trajecto prede-
fi nido e enviado por GPS.
O objectivo era dessa for-
ma procurarem os pontos
que lhes eram solicitados e
que teriam de validar foto-
grafi camente. Para Pedro
Ferraz, presidente da ADSL
“o objectivo desta iniciativa
Raid foto Leça do Balioera trazer o BTT de Lazer
para a Freguesia em forma
de evento lúdico desporti-
vo. Fazer com que os prati-
cantes quer de fora da fre-
guesia, mas essencialmente
os de cá, marcassem a sua
presença” explicou. Convi-
ver com o uso da bicicleta
e fazer com que Leça do
Balio fosse conhecida de
uma forma diferente foi o
que se pretendeu com este
Raid Foto, o que segundo
o presidente da ADSL “ foi
conseguido”.
Depois de 25 quilómetros
percorridos pelos partici-
pantes seguiu-se um almo-
ço promovido pela equipa
jovem ADSL, para saciar o
apetite.
Ӄ a primeira iniciativa do
género levada a cabo pela
jovem ADSL e tem fortes
probabilidades de se realizar
outro evento no próximo
ano” destacou o presidente.
desporto
velhos são os Trapos
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4460-105 GUIFõES MATOSINHOS
Telm. 917 897 504
Quando se fala em veteranos no despor-
to rei a ideia que nos passa pela cabeça
é “velhos e barrigudos”. Pois bem, o No-
ticias Matosinhos foi ao encontro daquela
que já é a grande promessa no futebol e
que se encontra em Custóias. Chamam-se
Custóias FC Veteranos mas são conheci-
dos pelas “Velhas Guardas”. Fomos falar
com o mentor, Jorge Vasconcelos e com
o treinador, Henrique Dias, desta equipa
que na sua estreia o ano passado conse-
guiram chegar à fi nal da Taça Artur Baeta,
acabando por não disputar “por uma ano-
malia, injusta” e fi cando de fora da Final do
Campeonato apenas por um golo.
É pelo amor ao desporto rei e ao clube da
sua terra, que Jorge Vasconcelos, mentor
dos Veteranos do Custóias FC se lançou
nesta aventura de criar esta equipa, “des-
de que me conheço que sempre joguei fu-
tebol” explica “só que entretanto acabou,
porque a partir de uma idade já não dá”.
Depois de abandonar a carreira, Vasconce-
los como é conhecido, chegou a jogar nos
Veteranos de outros clubes, mas foi quan-
do o Custóias FC, o seu clube do coração
fez o campo que este teve uma ideia, “ o
Custóias fez o campo só que nós para o
usufruirmos tínhamos de arranjar maneira
de lá jogar” explica o mesmo. Foi quando
este teve a ideia, “pensei que num grupo de
amigos podíamos fazer aqui no Custóias
qualquer coisa”. Depois de propor ao pre-
sidente do Clube a ideia e de este a aceitar,
o líder dos Veteranos não tardou em pôr os
pés ao caminho. “Convidei vários amigos,
temos vários ex jogadores, mas também
temos meia dúzia que nunca jogaram fute-
bol mas que são excelentes como pesso-
as”, sendo a receita para o sucesso, “criou-
se uma família”. Um equipa composta por
26 atletas em que a idade mínima para se
pertencer é de apenas…35 anos. “Quando
os convidei para integrarem a equipa eles
tinham a ideia de que jogar nos veteranos
era jogar com barrigudos e não é assim,
isto é muito competitivo” esclarece o mes-
mo. Para Henrique Dias, treinador desta
equipa, “ nós apanhamos jogadores com
35 e 36 anos, muitos deles que ainda po-
diam estar a jogar nos nacionais e que não
jogam porque a vida profi ssional não lhes
permitiu ou porque optaram por outra car-
reira profi ssional que não o futebol, o que
... “Convidei vários amigos, temos vários ex jogadores, mas também temos meia dúzia que nunca jogaram futebol mas que são excelentes como pessoas”, sendo a receita para o sucesso, “criou-se uma família”.
Rua do Monte da Mina n.º 4518
4465 LEÇA DO BALIO
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PaCKs - aFter sUN
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- Jet BroNZe
torna isto ainda mais competitivo”. Orgu-
lhosos pelos feitos alcançados na época
passada, Henrique Dias esclarece, “conse-
guimos chegar à Final da Taça Artur Bae-
ta, só que infelizmente não fomos a fi nal
porque fomos desclassifi cados por uma
anomalia que houve, por um erro nosso e
que assumimos e depois não fomos à fi nal
do Campeonato por um golo, nem sequer
foi por pontos, foi por golos” refere indig-
nado o treinador, “pagamos a factura por
ser aprendizes”. Embora se possam con-
siderar ainda uns novatos nestas andan-
ças, as “Velhas Guardas” auto-sustentam-
se, “cada atleta é sócio do Custóias FC e
cada um paga uma cota” refere o mentor
do projecto. Costuma-se dizer que é nos
pormenores que está a diferença e no Cus-
tóias FC Veteranos essa diferença é bem
visível, “uma grande parte das equipas de
veteranos não tem metade das condições
que nos temos e nisso eu sou muito rigo-
roso” refere Vasconcelos, “quase ninguém
tem massagista, nós temos um que foi
profi ssional de futebol que é fi sioterapeuta
e que percebe disto, temos equipamentos
próprios para aquecer, temos fatos de trei-
no, eu tento-lhes proporcionar tudo, se ca-
lhar mimamos demais e depois fi cam mal
habituados” refere rindo. Mas é no conjun-
to de pequenas coisas que este grupo se
uniu, “lidamos de perto uns com os outros
e se houver um problema com algum de-
les tentamos arranjar maneira de ajudar
e de apoiar” explica o mister. Henrique
Dias foi também “apanhado” por Vascon-
celos para entrar nesta aventura em prol
do desporto, “às vezes perguntam-me se
sou o treinador eu digo que sim, só que
não sou encartado, pois o que acontece é
que eu treino sete treinadores com carta
e eu não tenho carta” diz rindo, “eles não
me escolheram para ser treinador por ser
um indivíduo famoso com conhecimento
de futebol, o que há aqui é o espírito de
liderar, de saber estar perto deles, de lhes
mostrar o que é melhor para eles e para
a equipa”. Para este treinador, o sucesso
esse é “manter o espírito de grupo muito
forte porque é isso que interessa”.
Empenho, dedicação, força de vontade,
respeito e humildade são alguns dos ingre-
dientes de sucesso que fazem do Custóias
FC Veteranos, uma equipa onde a coesão
de grupo é visível, mais não seja porque no
fundo a amizade e o amor pelo futebol es-
tão sempre presentes.
... “eles não me escolheram para ser treinador por ser um indivíduo famoso com conhecimento de futebol, o que há aqui é o espírito de liderar, de saber estar perto deles, de lhes mostrar o que é melhor para eles e para a equipa”.
Henrique Dias, treinador e Jorge Vasconcelos, mentor dos Veteranos do Custóias FC.
22Outubro 2011 Outubro 2011
23
Este mês o vinho que vos
estou a sugerir é o esme-
ro Tinto de 2008 Douro
DOC.
É produzido e engarrafa-
Esmero Douro DOC tinto 2008
do por Rui Xavier Soares.
Este pequeno produtor,
mas com muita experi-
ência na produção de
vinhos de qualidade, é
um dos cinco membros
da Douro4u. Associação
cuja missão, segundo os
mesmos, é: “promover
e divulgar a Região De-
marcada do Douro, os
vinhos do Douro e Porto
por si produzidos a par-
tir dos seus diferentes
“terroirs”, e de acordo
com o perfil de cada pro-
dutor, originando vinhos
com personalidade mui-
to própria , criando no
seu conjunto um vasto e
rico portfólio.”
Vinha e Vinificação:
As uvas são oriundas
de vinhas velhas com
mais de 80 anos e que
se encontram em solos
derivados de xisto, pe-
dregoso, onde estão su-
jeitas aos caprichos da
mãe natureza, tais como
invernos frios, verões
muito quentes e secos.
A apanha das uvas é ma-
nual, em caixas de 20
quilogramas, triagem em
tapete de escolha; esma-
gamento com pisa a pé,
maceração/fermentação
em lagar durante sete
dias. Estagiou 18 meses
em barricas de carvalho
francês (75% novas, 25%
usadas).
Notas de Prova:
Cor: vermelha rubi den-
sa.
Nariz: muito agradável,
diria até óptimo, muito
floral. Frutos vermelhos
e chocolate, complexo
com personalidade bem
vincada e bem perceptí-
vel na etapa seguinte da
prova.
Boca: é aqui que real-
mente confirmamos que
estamos na presença de
um belo vinho, vigoroso,
com taninos robustos e
densos, longo e duradou-
ro final.
Estamos na presença de
um óptimo vinho para
acompanhar os típicos
pratos portugueses es-
sencialmente à base de
carnes vermelhas assadas
e queijos de pasta mole.
esmero Douro DoC tinto 2008
Castas: Vinhas Velhas (80 Anos) com predomínio de Touriga Franca e Tinta Roriz, mas também Trincadeira, Tinta Barroca, Touriga Nacionalteor alcoólico: 14,5%PVP: 17.50€enólogo: Rui Xavier SoaresProdutor: Rui Xavier SoaresContacto: T: +351 254 331 896M +351 965 802 038F: +351 254 323 187E: [email protected]
Até Novembro com outro(s) Vinho(s)
Bernardino Costa
Adega de Leixões
Bernardino Costa
néctares
gastronomia
António Manuel e a esposa, Maria da Conceição assistiram
à entrada da sua filha, Sara Raquel para o Banco de Portugal.
figuras
Rua D. Nuno Alvares Pereira, 4334450-216 MatosinhosTlf: 229 350 451
Horário: 2ª a 6ªfeira>7:00h às 22:00hSábado>9:00h às 20:00hDomingo>9:00h às 13:00h
LINDA DE SOUSA
RUA CONSELHEIRO COSTA BRAGA, Nº 21 | 4450-102 MATOSINHOS
T 220 996 000 | TM 910 334 451
CABELEIREIRO
São quase tão conhecidos como a sardi-
nha de Matosinhos. Chama-se Adega de
Leixões e já é um local quase como obri-
gatório de quem visita a gastronomia de
Matosinhos. Existem “há mais de cem
anos”, hoje à frente está Isabel e Carlos
Reis, filha e genro dos antigos donos.
Coube-lhes a eles continuar este legado
que já dura há 24 anos.
“Isto começou com o meu sogro, ele era
empregado na Farmácia Campos em mi-
údo e quando saiu de lá já homem deci-
diu abrir esta casa, que já existia e que era
uma tasquinha pequenina”. Para Carlos
Reis as novas normas do HCCP vieram
prejudicar bem como a crise que assolou
o país, “nunca na minha vida pensei que
o país fosse entrar nesta crise”. Para que
a crise não afaste os seus clientes, Carlos
Reis faz questão de “dar uma volta pe-
las ruas, porque enquanto vou encontro
clientes e relembro-lhes que a Adega
de Leixões está aqui”. E se no passado
a Adega de Leixões tinha pipas com as
novas normas Carlos Reis e Isabel deci-
diram mudar a imagem do restaurante,
“percebemos que tínhamos de mudar,
fomos os últimos a desistir das pipas” re-
lembra o mesmo.
Matosinhos é conhecido pelos seus res-
taurantes e no meio de tantos restauran-
tes, Carlos Reis refere que “respeito mui-
to a concorrência, eu costumo dizer que
não são meus concorrentes são meus
colegas e eu quero que andemos todos
para a frente, mas o meu maior medo é
esta crise”.
Quem conhece a Adega de Leixões ja-
mais deixa de lá voltar, conhecidos pela
sua caldeirada de peixe, que tem de ser
feita por encomenda, este restaurante é
também muito conhecido pelo polvo a
lagareiro que pode encontrar todas as
sextas feiras à noite e fins-de-semana.
Desfrute de um ambiente familiar onde a
qualidade e a comida caseira são a ban-
deira de recepção. E não se admire se ao
seu lado se sentar o Fernando Mendes,
o Paulo de Carvalho entre muitos outros
que também vêm a Adega de Leixões
deliciarem-se com verdadeiras iguarias
gastronómicas.
Morada: Rua França Junior, 493
telefone: 229 382 713
telemóvel: 962 811 384
Horário: Fecha ao Domingo
O verão chegou ao fim e o
Uluwuato despediu-se deste
com muita música e boa
disposição.
Isabel e Carlos Reis
2�Outubro 2011
Custóias
Padaria Central de CustóiasPapelaria de AvilhóCafé OceanoL2A Combustíveis, Lda. (BP)Café Xa FumegaPapelaria VilarinhoRestaurante Churrasqueira Bem RegadoPropel - Produtos de Petróleo, Lda (CEPSA)Bufete Feira NovaAndreia - Papelaria - TabacariaRestaurante Churrascaria FloranteD. Filipe Confeitaria - PastelariaConfeitaria Pão de DeusJunta de Freguesia de Custóias
Guifões
Café VenezaConfeitaria XanitaFarmácia Veloso RibeiroPão Quente GuifonenseJunta Freguesia GuifõesTalhos Bem ServirClube Caçadores Matosinhos
Lavra
Talho RosbifePadaria AméliaCafé LobitoSítio Doce 4Farmácia Nova de LavraCafé JuventudeCafé DuartePapelaria de Lavra PintalapisCafé Snack-Bar GandraBombas CepsaCentro de Saúde LavraJunta Freguesia LavraCafé Já Fumega
Leça do Balio
Junta Freguesia Leça BalioCoffee Shop AllegroBombeiros Leça BalioRestaurante BajuCentro Empresarial LionesaBrasinhasKindet RestauranteCafé KalinkaDivinu´sMister ChurrascoPapelaria Tabacaria BazarDesportivo Leça Balio - SedeCafé BalioBicicletas VIGOSILCafé Ponte da PedraSucesso dos GrelhadosRepsolCafé Restaurante Santana
Leça da Palmeira
Centro Médico Leça da Pal-meiraPadaria Pastelaria Boa NovaLab. de Análise Clínicas Dr. Carlos TorresChurrasqueira Leça da PalmeiraJunta de Freguesia Leça Pal-meiraPalácio do PãoClínica Leça da PalmeiraCafé Coffe BreakCafé Black CoffeCafetaria TorreãoConfeitaria StarCafé WoodStockRestaurante O Casarão do CasteloClínica QuiroprácticaPão Quente Estrela da ManhãCasa do LemeFrancesinhas Al FornoRestaurante BusCachorro do MarPapa PizzaRestaurante o FarolGrão GeladoCafé ImpaçoCafé Oscar RestauranteBombeiros Matosinhos-LeçaBar FuzelhasCafé da Ponte
Matosinhos
Café Fonte LuzClimatosinhosTorta de NozSolmarCafé Estrela do MarConfeitaria Ferreira - Brito CapeloConfeitaria Ferreira - ParqueCafé ImpactoConfeitaria Forninho do MarConfeitaria CaravelaCafé LuaCafé Las PalmasCafé EdenRemaxJunta de Freguesia MatosinhosBiblioteca MatosinhosCafé Biblioteca Matosinhos
Perafita
Café MicafféPosto Galp - Norte/SulPosto Galp - Sul/NorteAssador do FreixieiroCafé GrelhadinhoCafé Snack-Bar BelinhoJunta de Freguesia de PerafitaCentro de SaúdeBombas AviaHospital Privado da Boa NovaRestaurante Take Away Ondas Sobre o MarConfeitaria PolpasConfeitaria Forno de PerafitaCafé Snack-Bar LordRestaurante O MotoristaRestaurante RochedoBar Campo Perafita
são Mamede infesta
Padaria São MamedeQuiosque Ribeiro Café Sol-PoenteBar Académica São MamedeC.A.T.I.Café Snack-Bar Bom DiaCentro de Saúde São Mamede InfestaRestaurante Aromas do GarfoCafé Restaurante O Grande ConvívioISCAPConfeitaria e Snack-Bar LogosIndoor Soccer - Bar - Café Bola em JogoCafé - Nova CentralidadeCasa da Juventude de S. Mame-de de InfestaJunta freguesia São Mamede InfestaREPSOL
senhora da Hora
Café Batida de CôcoClínica Sra da HoraClihoraPão Quente e Pastelaria Ave-nidaPsihora Serviços de SaúdePizzaria LimousineISSSPSportsBarRibatejo RestauranteOralVitalCentro de SaudeRestaurante Ponto de EncontroRestaurante MantelJunta de Freguesia Sra. HoraCafé MomentosCafé BoulevardPorto CanalESADPSPBar Campo do Sra da HoraBar Campo PadroenseRestaurante Avô ManelCafé Canal 11Café Sétimo CéuConfeitaria CC LondresConfeitaria O Nosso PãoCafé Pão e Churrasco
santa Cruz Bispo
Junta de Freguesia de Santa Cruz do BispoPavilhão Caça Restaurante ChurrascariaCafé MorgadinhaConfeitaria Biquinho DoceCafé Rio LeçaConfeitaria Pão Quente Princesa de CidresCafé TobiFarmácia Santa CruzConfeitaria Rima TortaCasa Juventude Santa Cruz Bispo
Pontos Distribuição no concelho de Matosinhos
Disponível em todas as estações de serviço da:
Disponível em todas as estações de serviço da: