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As Novas Tecnologias da Informação e a Educação a Distância Alessandro Marco Rosini

Novas Tecnologias da Informação e a Educação a Distância

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Autor: Alessandro Marco Rosini

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SOBRE O AUTOR

Doutor em Comunicação e Semiótica – Tecnologia da Informação, mestre em Administração de Empresas – Planejamento Estratégico – pela PUC-SP, pós-graduado em Administração de Empresas pela Uni-versidade São Judas Tadeu e graduado em Física pela PUC-SP. Professor pesquisador da PUC-SP e de cursos de pós-graduação em outras instituições, como Fiap. Pesquisador do Núcleo dos Estudos do Futuro da PUC-SP – Programa de Mestrado em Adminis-tração de Empresas da PUC-SP, avaliador institu-cional do Quadro de Avaliadores do Inep, consultor nas áreas de Tecnologia, Organização e Educação, autor de livros e artigos científicos. Carreira de mais de 20 anos em empresas como Uninove, SAP Brasil, Unimed e Alcoa, entre outras.

OUTRAS OBRAS

Administração – Tradução da 6ª Edição Norte-Americana

Administração Estratégica

Aprendizagem Organizacional em Tempos de Mudança

Comportamento Humano no Trabalho – Vol. I

Comportamento Humano no Trabalho – Vol. II

Cultura-Poder-Comunicação e Imagem: Fundamentos da Nova Empresa

Tecnologia na Gestão de Pessoas: Estratégias de Auto-atendimento para o Novo RH

Richard L. Daft

Michael A. Hitt, R. Duane Ireland e Robert E. Hoskisson

Antônio Vieira de Carvalho

Keith Davis e John W. Newstrom

Keith Davis e John W. Newstrom

Gaudêncio Torquato

André Ofenhejm Mascarenhas e Flávio Carvalho de Vasconcelos

As Novas Tecnologias da Informação e a Educação a Distância

Alessandro Marco Rosini

Este livro tem por objetivo discutir o contexto de implementação das tecno-logias da informação e comunicação nas organizações, bem como a educação a distância, com a proposta de agregar valor tanto aos indivíduos como às empre-sas por meio da geração de conhecimento.

Valendo-se de uma discussão interdisciplinar, o autor reflete sobre o desen-volvimento da organização, da educação e do próprio indivíduo, ancorado por farta bibliografia.

Nessa discussão, indica-se que o processo de adaptação a esse novo, avan-çado e complexo cenário das novas tecnologias necessita ser conduzido de forma a transcender questões puramente técnicas existentes no cenário da organização, precisando contar com a adesão de todos, independentemente do grau hierár-quico; para tanto, é importante ampliar a visão do indivíduo, dando mais sentido a tudo aquilo que ele faz.

Na página do livro, no site da Thomson, alunos e professores terão acesso à legislação brasileira sobre educação a distância.

Leitura complementar para as disciplinas administração, sistemas de infor-mação, gestão de processos e tomada de decisão, tecnologia da informação, semi-nários avançados em cursos de graduação e pós-graduação em Administração, Ciências da Informação e Comunicação, Gestão do Conhecimento, Educação e Mí-dias Digitais, Marketing e Produção.

APLICAÇÕES

As Novas Tecnologias da Informação e a Educação a Distância

As Novas Tecnologias da Informação e a Educação a D

istânciaAlessandro M

arco Rosini

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As Novas Tecnologiasda Informação

e a Educação a Distância

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Rosini, Alessandro MarcoAs novas tecnologias da informação e a educação

a distância / Alessandro Marco Rosini. -- São Pau lo: Cengage Learning, 2007.

Bibliografi a.ISBN 978-85-221-0488-8

1. Educação a distância 2. Inovações educacionais 3. Tecnologia da informação I. Título.

Índice para catálogo sistemático:1. Educação a distância e tecnologia da informação 371.33

06-5622 CDD–371.33

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As Novas Tecnologiasda Informação

e a Educação a Distância

Alessandro Marco Rosini

Austrália • Brasil • Japão • Coréia • México • Cingapura • Espanha • Reino Unido • Estados Unidos

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As novas tecnologias da informação e a educação a distância

Alessandro Marco Rosini

Gerente Editorial: Patricia La Rosa

Editora de Desenvolvimento: Danielle Sales

Supervisor de Produção Editorial: Fábio Gonçalves

Supervisora de Produção Gráfi ca: Fabiana Alencar

Albuquerque

Produtora Editorial: Renata Siqueira Campos

Copidesque: Alessandra Costa da Fonseca

Revisão: Gisele Múfalo

Diagramação: ERJ – Composição Editorial e Artes

Gráfi cas Ltda.

Capa: Eduardo Bertolini

© 2007 Cengage Learning Edições Ltda.

Todos os direitos re ser va dos. Nenhuma parte deste livro po-

derá ser reproduzida, sejam quais forem os meios em pre ga dos,

sem a per mis são, por escrito, da Editora.

Aos infratores aplicam-se as sanções pre vis tas nos artigos

102, 104, 106 e 107 da Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.

© 2007 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

ISBN: 978-85-221-0488-8

Cengage LearningCondomínio E-Business Park

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Conhecer a ver da de não é o mesmo que amá-la e amar a ver da de não equi va le a delei tar-se com ela.

Confúcio

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Dedico este tra ba lho aos meus que ri dos filhos, Alessandro Marco, Hannah Caroline e

Gabrielle Louise, que, mesmo sem enten der mui tas coi sas ao seu redor,

sem pre acre di ta ram e con fia ram em seu pai.Dedico tam bém aos meus que ri dos pais, Osmar

e Marli, e a todos que sem pre apos ta ram emmim e me apoia vam quan do neces sá rio, mesmo

nas horas mais difí ceis.

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AGRA DE CI MEN TOSForam encon tra das mui tas bar rei ras para a rea li za ção desta obra, da qualresul tou boa parte de minha tese. Graças à fé em Deus e à nossa deter mi na -ção e humil da de, con se gui mos supe rar todas.

Agradeço em espe cial ao Prof. Dr. Arnoldo José de Hoyos Guevara,pela paciên cia e com preen são na orien ta ção de minha pes qui sa. Sem dúvi daele con quis tou um espa ço muito impor tan te em minha vida aca dê mi ca epes soal. Sua sabe do ria e seus pas sos serão sem pre segui dos e lem bra dos pormim. Obrigado, pro fes sor.

Ao Prof. Dr. Jorge de Albuquerque Vieira, que me ins pi rou a bus carconhe ci men to sobre teo ria de sis te mas sob o con tex to da semió ti ca em nos -sas reu niões no grupo de estu dos da PUC-SP em Semiótica e Complexidade.

Às ami gas Marisa Salles e Shirley, do Programa de Administração daPUC-SP, e a toda a equi pe de secre tá rias do Programa de Pós-gra dua çãodessa mesma ins ti tui ção.

À minha bisa vó Carolina Neves Wesely, já fale ci da, que sem pre oroupelo meu suces so e pelos meus estu dos.

Meus mais sin ce ros agra de ci men tos aos meus fami lia res e ver da dei rosami gos, que, acre di tan do em meu poten cial, me apoia ram nas horas maisdifí ceis.

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Prefácio ................................................................................................................xiii

Capítulo 1 • Os Desafios para as Tecnologias de Informação...................1

Capítulo 2 • Desenvolvimento da Organização............................................92.1 Gestão do Conhecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92.2 Mercado Atual e Mudanças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112.3 A Cultura e a Liderança Organizacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182.4 Tecnologia da Informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262.5 Informação, Comunicação e Conhecimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 342.6 A Organização do Aprendizado e o Capital Intelectual. . . . . . . . . . . . 47

Capítulo 3 • Desenvolvimento da Educação ...............................................573.1 Desafios na Educação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 573.2 Os Qua tro Pila res da Educação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 593.3 A Apren di za gem e o Aprendizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 603.4 A Inter e a Trans dis ci pli na ri da de. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 623.5 Educação a Dis tân cia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64

Compromisso dos Ges to res. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69Desenho do Projeto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71Equipe Profissional Multidisciplinar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73Comunicação/Inte ra ção entre os Agen tes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75Recursos Educacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76Infra-estru tu ra de Apoio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78

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Avaliação Contínua e Abrangente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80Convênios e Parcerias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82Transparência nas Informações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82Sustentabilidade Financeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83

3.6 Um Mode lo em Busca da Educação a Dis tân cia Ideal . . . . . . . . . . . . . 84

Capítulo 4 • Desenvolvimento do Potencial Humano ..............................894.1 O Novo Indivíduo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 904.2 Uma Visão Ética . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 934.3 Visão Ecológica e Novos Valores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 954.4 Fluir, uma Nova Motivação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100

Capítulo 5 • Metodologia em Sistemas de Informação...........................1035.1 Teoria dos Sistemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1035.2 Sistemas de Informação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1085.2.1 O Porquê da Metodologia em Sistemas de Informação . . . . . . . . . 1095.2.2 Qualidade: Tecnologia e Sistemas de Informação . . . . . . . . . . . . . . 1105.2.3 Treinamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115

Capítulo 6 • Conclusões e Reflexões sobre as Novas Tecnologiase sua Complexidade.................................................................117

6.1 Recomendações para o Futuro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123

Referências Bibliográficas ...............................................................................125

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Diante dos avan ços ace le ra dos das tec no lo gias de inter co ne xão e deinte ra ti vi da de, resul tan tes da difu são da era e da eco no mia digi tal, ecom a entra da dos novos players mas si vos nos mer ca dos da China e da

Índia, em um mundo pre pon de ran te men te de ser vi ços e se tor nan do cadavez mais inten si vo em maté ria de conhe ci men to, a ges tão do conhe ci men tonatu ral men te será um dos fato res crí ti cos de suces so, por conta do seuimpac to dire to no desen vol vi men to huma no e orga ni za cio nal, con for memos tra a recen te pes qui sa do The Economist Intelligence Unit (2006).

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) estão ala van can doum pro gres so expo nen cial no desen vol vi men to de estra das e redes no cibe -res pa ço que per mi tem aces sar infor ma ções e pro ces sar conhe ci men tos emtempo real e em esca la pla ne tá ria, bem como apren der cola bo ra ti va men te ecom par tir co-cria ti va men te desse pro ces so glo bal, apa ren te men te caó ti co, deges ta ção, pro ces sa men to e difu são de conhe ci men to — que deve rá, cada vezmais, fazer parte do nosso dia-a-dia, tanto no nível pes soal como nos níveiscole ti vo e orga ni za cio nal.

A inten si da de desse fluxo infor ma cio nal, aumen tan do pro gres si va men -te em quan ti da de e qua li da de, e dis po ni bi li za do para um públi co sem premaior, é um sinal dos novos tem pos e pre nun cia um salto na evo lu ção daespé cie huma na, por meio da expan são do nosso cére bro para um cére broglo bal — como acon te ce no nível bio ló gi co e, como a embrio lo gia muito bemmos tra, no feto, o cére bro e o cora ção ini cial men te nas cem jun tos, e vão sedesen vol ven do indi fe ren cia da men te.

Temos, então, máqui nas sofis ti ca das de busca e fer ra men tas de data mining, data ware hou se, bem como de ERP, CRM, cookies e knowbots.Paralelamente sur gem softwares livres, YouTube, Skype, Orkut, wikis e aWikipédia. Aparecem o B2B e o B2C, mas tam bém surge a pos si bi li da de de

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orga ni zar tro cas dire tas — escam bo (sem pedá gio de dis tri bui do res) — entrecoo pe ra ti vas de con su mi do res e pro du to res, além de P2B, P2C ou, melhorainda, P2P (people-to-peo ple). A busca pela pura lucra ti vi da de nas empre sasse trans for mou no triple bot tom line, com uma visão mais sis tê mi ca do negó cio.A preo cu pa ção e a res pon sa bi li da de socioam bien tais tomam novo impul so navisão dos empre sá rios de van guar da, e os fun dos éti cos são cada vez maisvalo ri za dos no mer ca do.

Nesse cená rio de novo mundo — anima mundi —, no qual cada vez maiso real e o vir tual, o natu ral e o arti fi cial se apro xi mam, se fun dem, se meta -mor fo seiam e se trans cen dem, faz-se neces sá rio que as pes soas e as orga ni -za ções se refor mu lem per ma nen te men te, a fim de se man te rem celu lar men tepre sen tes no desen vol vi men to dessa noos fe ra, res pon sa vel men te com pro -me ti das com nosso futu ro comum.

Estamos na auro ra da era cons cien te, sendo leva dos a assu mir nossopapel de co-cria do res da nossa pró pria evo lu ção. Sem saber, as por tas danossa per cep ção foram se abrin do ao nave gar no cibe res pa ço — e nesta erado sem fio (wireless), nosso mundo (plano) tor nou-se não-local.

Riscos e opor tu ni da des sur gem a cada momen to nesta crise que, deforma sem pre ce den tes, está abrin do as por tas para uma renas cen ça em nívelpla ne tá rio, na qual uma com preen são maior da natu re za (da nossa pró prianatu re za) e do pró prio sen ti do e poten cial da exis tên cia deve rá abrir nossointe lec to para uma visão expan di da e mais har mo nio sa, dando novo sig ni fi -ca do para a vida.

Este livro repre sen ta esse momen to. Trata-se de uma árvo re cujas raí zesse per dem nos pri mór dios do pen sa men to filo só fi co, e cujas ramas se esten -dem e apon tam para além da nossa ima gi na ção.

Arnoldo José de Hoyos GuevaraPós-Doutorado em Probabilidade e Estatística pela University of

Oxford e Presidente do Núcleo dos Estudos do Futuro da PUC-SP.

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A tec no lo gia é empre ga da nas orga ni za ções para rees tru tu rar ati vi da des notra ba lho, bem como em nosso coti dia no. Sua uti li za ção moti va o indi ví duo,ape sar de tam bém gerar vários pro ble mas no âmbi to social, tais como odesem pre go e a redu ção de salá rios. Há, sem dúvi da, outros fato res queinter fe rem nos pro ble mas sociais exis ten tes, como a con cor rên cia exer ci dano mer ca do de tra ba lho pelas orga ni za ções, a com pe ti ti vi da de, a glo ba li za -ção da eco no mia e a con se qüen te aber tu ra de mer ca do.

Defrontamo-nos com uma série de ques tio na men tos em rela ção à uti -li za ção da tec no lo gia da infor ma ção pelo indi ví duo na rea li za ção das suasati vi da des no tra ba lho. Por exem plo, se há real men te um aumen to na pro -du ti vi da de, se a tec no lo gia uti li za da é a ideal, se há trans pa rên cia e con for -mi da de nas ati vi da des rea li za das etc. Sabemos que alguns fato res for çam asorga ni za ções a estar mais bem pre pa ra das no âmbi to admi nis tra ti vo,conhe cen do bem seus pon tos for tes e fra cos para ser com pe ti ti vas e ganharespa ço em um ambien te exter no cada vez mais exi gen te.

Goodman et al. (1990) defi nem tec no lo gia como o conhe ci men to de rela -ções causa-efei to con ti das nas máqui nas e equi pa men tos uti li za dos para rea -li zar um ser vi ço ou fabri car um pro du to. Para seus usuá rios, a tec no lo giarefe re-se ao con jun to par ti cu lar de dis po si ti vos, máqui nas e outros apa re lhosutiliza dos na empre sa para a pro du ção de seu resul ta do. Já Fleury (1990), emabor da gem dife ren te, per ce be a tec no lo gia como um paco te de infor ma çõesorga ni za das, de diver sos tipos, pro ve nien tes de várias fon tes, obti das pordiver sos méto dos e uti li za das na pro du ção de bens.

Gonçalves (1994), por sua vez, vê a tec no lo gia como muito mais queape nas equi pa men tos, máqui nas e com pu ta do res. Para ele, a orga ni za çãofun cio na a par tir da ope ra ção de dois sis te mas que depen dem um do outrode manei ra varia da: um sis te ma téc ni co, for ma do pelas fer ra men tas e téc ni -

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cas uti li za das para rea li zar cada tare fa, e um sis te ma social, com suas neces -si da des e expec ta ti vas a serem satis fei tas e os sen ti men tos sobre o tra ba lho.Os dois sis te mas são oti mi za dos de forma simul tâ nea quan do os requi si tosde tec no lo gia e as neces si da des das pes soas são aten di dos con jun ta men te.Assim, é pos sí vel dis tin guir entre tec no lo gia (conhe ci men to) e sis te ma téc ni -co (com bi na ção espe cí fi ca de máqui nas e méto dos empre ga dos para obterum resul ta do dese ja do). Nesse caso, a tec no lo gia é repre sen ta da por um con -jun to de carac te rís ti cas espe cí fi cas do sis te ma téc ni co.

Nas orga ni za ções, os fato res res pon sá veis por mudan ças e trans for ma -ções são sen ti dos de manei ra mais inten sa, pois, impli ci ta men te, as empre -sas devem gerar lucros para se man ter sadias do ponto de vista eco nô mi coe social no mer ca do em que atuam. Para tanto, bus cam inces san te men tenovas for mas de tra ba lho, de pro ces sos, de estra té gias e de negó cios. Elas serees tru tu ram com o obje ti vo de bus car novas for mas de cres ci men to: inves -tem na gera ção de novos pro du tos; criam novas idéias de negó cios; redu zemos cus tos em seus depar ta men tos e reor ga ni zam-se inter na men te a fim deatin gi r o seu obje ti vo. Hoje, essa neces si da de é crí ti ca e cada vez mais pre -sen te por causa dos novos cená rios exis ten tes e exter nos às orga ni za ções.

Para Foguel e Souza (1986), a mudan ça é indis so ciá vel do coti dia no dasorga ni za ções: há tanto mudan ças de mer ca do, de tec no lo gia, de influên ciase de pres sões da socie da de quan to mudan ças de situa ções de com pe ti çãonos meios de infor ma ção, nas con di ções físi cas, eco ló gi cas e legais, entre outras, que fazem parte do ambien te das empre sas. Para os auto res, o cho -que do futu ro é mos tra do como o estres se desintegrador e a deso rien ta çãoaos quais os indi ví duos se vêem indu zi dos quan do sub me ti dos a rápi dasmudan ças em um perío do muito curto de tempo.

Como tra ta mos de pro ces sos auto ma ti za dos em que há a pre sen çamar can te da infor má ti ca, Drucker (1991) afir ma que o com pu ta dor é ape nasuma máqui na lógi ca e tudo que con se gue fazer é somar e sub trair, porém a umavelo ci da de extraor di ná ria. Como todas as ope ra ções mate má ti cas e lógi cassão exten sões da soma e da sub tra ção, o com pu ta dor con se gue rea li zá-lassim ples men te soman do ou sub train do inú me ras vezes e de manei ra extre -ma men te rápi da. Por ser ina ni ma do, não se cansa, não se esque ce nem rece -be hora extra. O com pu ta dor pode tra ba lhar 24 horas por dia e arma ze narinfor ma ções pas sí veis de serem mani pu la das por soma e sub tra ção emquan ti da des que são, ao menos teo ri ca men te, ili mi ta das. Para o autor, ocom pu ta dor apre sen ta basi ca men te cinco habi li da des:

(1) Pode ser com pa ra do a um escri tu rá rio mecâ ni co ao mani pu -lar gran de quan ti da de de papéis e docu men tos, sim ples erepe ti ti vos.

(2) Cole ta, pro ces sa, arma ze na, ana li sa e apre sen ta infor ma ções avelo ci da des ver ti gi no sas.

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(3) Auxi lia nas estru tu ra ções físi cas de pro je tos nas áreas de cons -tru ção civil, enge nha ria, quí mi ca, físi ca etc.

(4) Tem a capa ci da de de dire cio nar pro ces sos em con di ções prees -ta be le ci das, rea li zan do aná li ses fun cio nais por meio de dadosem ope ra ções empre sa riais.

(5) Desem pe nha impor tan te papel no pro ces so deci só rio estra té -gi co das empre sas, poden do, inclu si ve, indi car qual curso deação deve ser segui do.

Os avan ços da infor má ti ca, dos com pu ta do res e de outras for mas detec no lo gia têm exer ci do efei to sig ni fi ca ti vo na sobre vi vên cia das orga ni za -ções. É difí cil encon trar qual quer forma de orga ni za ção ou de pro ces so orga -ni za cio nal que não tenha sido alte ra da pela pre sen ça de novas tec no lo gias.

Com a mas si fi ca ção do uso da infor má ti ca, par ti cu lar men te da tec no lo -gia e dos sis te mas de infor ma ção, houve a neces si da de de que as pes soasque atuam nas orga ni za ções e que delas fazem parte evo luís sem na forma deagir e de pen sar quan to à uti li za ção des ses novos recur sos e méto dos, sur gi -dos em con se qüên cia da auto ma ti za ção dos pro ces sos.

O sécu lo XIX foi mar ca do pelo signo da Revolução Industrial, cujoemble ma era a máqui na a vapor, capaz de con ver ter a ener gia quí mi ca docar bo no em ener gia ciné ti ca e em tra ba lho mecâ ni co. Qualquer motor temcomo input algu ma ener gia não mecâ ni ca, e como output algum tra ba lhomecâ ni co. As máqui nas, intro du zi das por essa revo lu ção, mara vi lha ramnos sos ante pas sa dos por que eram capa zes de subs ti tuir a força físi ca dohomem. Primeiramente, por conta da uti li za ção do vapor, e mais tarde porcausa da uti li za ção da ele tri ci da de, a ener gia da máqui na foi posta a ser vi çodos mús cu los huma nos, livran do-os do des gas te (Santaella, 1997).

Porém, nos dias atuais, o que esta mos viven cian do é a uti li za ção cadavez mais mar can te da infor ma ção e pre sen cian do sua plena revo lu ção.

Atualmente, a uti li za ção da tec no lo gia e dos sis te mas de infor ma ção nasempre sas é con di ção estri ta men te vital para o seu suces so pois, sem dúvi danenhu ma, há uma depen dên cia mar can te dessa tec no lo gia em rela ção àobten ção das infor ma ções con ti das nos ban cos de dados dos com pu ta do res,dis po ni bi li za das pelos outputs dos sis te mas de infor ma ção, tanto em nívelope ra cio nal como em nível de apoio a pro ces sos de deci são na empre sa.

Na atual socie da de glo bal do conhe ci men to, a gera ção e o uso de inte -li gên cia e ino va ções em ciên cia e tec no lo gia são os meios uti li za dos paraagre gar valor aos mais diver sos pro du tos, tor nan do-se, assim, peças-chavepara a com pe ti ti vi da de estra té gi ca e o desen vol vi men to social e eco nô mi code uma nação.

Os desa fios atuais exi gem dire ções basea das em redes de apren di za -gem e ino va ção, soma das à siner gia entre ins ti tui ções, a fim de pro du zir

Os Desafios para as Tecnologias de Informação • 3

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van ta gens mútuas. Nesse cená rio, a ges tão estra té gi ca do conhe ci men to éfer ra men ta impor tan te para o sub sí dio ao pro ces so deci só rio rela ti vo àdeter mi na ção de nor mas e dire tri zes, com o intui to de con quis tar van ta genscom pe ti ti vas no mer ca do glo ba li za do.

As tec no lo gias que se uti li zam, de uma forma ou de outra, de algumtipo de inte li gên cia, cujo obje ti vo na orga ni za ção é faci li tar a toma da de deci -são do indi ví duo, são cha ma das de tec no lo gias do conhe ci men to. Não obs -tan te, exis tem outros tipos de tec no lo gias do conhe ci men to que faci li tam oapren di za do do indi ví duo, sejam elas uti li za das nas orga ni za ções sejam empro gra mas de edu ca ção a dis tân cia. Porém, todas têm a ver com o uso decom pu ta do res e da infor má ti ca.

É impor tan te lem brar mos que são os indi ví duos que pro je tam e imple -men tam (põem em fun cio na men to) as tec no lo gias da infor ma ção nas orga ni za -ções, neces si tan do para isso de uma série de pré-requi si tos, tais como conhe ci -men to téc ni co e sis tê mi co e infor ma ções sobre a orga ni za ção, entre outros.

Uma das mais com ple xas imple men ta ções de tec no lo gias do conhe ci -men to nas orga ni za ções são os sis te mas de infor ma ção. Para que tanto asorga ni za ções como os indi ví duos tenham retor no e resul ta dos posi ti vos econs tru ti vos nesse pro je to de imple men ta ção, é pre ci so con si de rar e conhe ceruma série de tópi cos, como os pro ces sos em si rea li za dos pelas empre sas, acul tu ra orga ni za cio nal e a ges tão da infor ma ção exis ten te na orga ni za ção.

Para tanto, é indis pen sá vel o sur gi men to de um novo indi ví duo, capazde con du zir toda essa com ple xi da de de forma sim ples e efi caz, sendo neces -sá rio o apoio e o com pro me ti men to de todos os envol vi dos na orga ni za ção,sem exce ção, lutan do por um mesmo obje ti vo.

Assim, faz-se neces sá rio o sur gi men to e o desen vol vi men to de novasorga ni za ções, de um novo mode lo de sis te ma edu ca cio nal e de uma novaedu ca ção trans dis ci pli nar para a socie da de, bem como o desen vol vi men tode um novo indi ví duo, com uma nova men ta li da de e capaz de atuar deforma ética.

Assim, vê-se que é de fun da men tal impor tân cia a cons cien ti za ção dosfun cio ná rios, por meio da par ti ci pa ção e incen ti vo do corpo exe cu ti vo, acer -ca de todo e qual quer pro ces so de mudan ça e rees tru tu ra ção que este jasendo difun di do nas orga ni za ções. Evidentemente, isso pre ci sa ser feito pre -ser van do-se assun tos e itens de rele vân cia estra té gi ca, como novos dire cio -na men tos de mer ca do, por exem plo, para que não se com pro me tam a ima -gem e a linha de ação da orga ni za ção.

A uti li za ção dos sis te mas de infor ma ções por parte das orga ni za çõesindu bi ta vel men te gera um certo trans tor no, por que a maio ria das ati vi da desrea li za das con tem pla a uti li za ção desse tipo de tec no lo gia, sobran do maistempo para o pro fis sio nal se dedi car a outras ati vi da des, como aná li ses e oti -mi za ção de pro ces sos e esta tís ti cas.

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O mundo passa por um pro ces so tur bu len to e com ple xo que influen ciadire ta men te o que acon te ce nas orga ni za ções. Assim, há uma gran de neces -si da de de que o indi ví duo envol vi do nesse con tex to de mudan ça saiba mini -mi zar os impac tos e as desa ven ças sur gi dos. Para tor nar esse argu men topos sí vel, é fun da men tal o sur gi men to de uma lide ran ça trans for ma do ra queparta de um novo tipo de cons ciên cia e que, na sua pro cu ra pela exce lên cia,esti mu le a intui ção, a cria ti vi da de e o tra ba lho em equi pe — e é aí que a edu -ca ção pode aju dar.

Todo pro ces so de mudan ça e trans for ma ção traz con si go tur bu lên ciasque pre ci sam ser admi nis tra das para a sus ten ta ção do pró prio meio em queocor rem. Assumindo a orga ni za ção como esse meio e con si de ran do-na umauni da de sis tê mi ca, ter-se-á se esta be le ci do um cená rio com ple xo por causadas inter-rela ções que ocor rem nas uni da des e entre elas: cada even to queocor re esta rá rela cio na do a outros inú me ros even tos, influen cian do e sendoinfluen cia do por eles. Assim, é pos sí vel per ce ber os impac tos pro vo ca dospela cres cen te preo cu pa ção ambien tal que desen ca deou ações nas esfe raspolí ti cas, gover na men tais, empre sa riais e com por ta men tais dos indi ví duos.

A evo lu ção do saber redis cu te a rela ção entre a rea li da de e o conhe ci men -to, bus can do não só com ple tar o conhe ci men to da rea li da de exis ten te, mastam bém orien tar a cons tru ção de uma nova orga ni za ção social, que não seriaa pro je ção para o futu ro das ten dên cias atuais. É nesse sen ti do que as ques tõesambien tais (o que real men te agre ga valor aos indi ví duos) abrem novas pos si -bi li da des a par tir do reco nhe ci men to de poten ciais eco ló gi cos e tec no ló gi cos,em que se mis tu ram os valo res morais, os sabe res cul tu rais e o conhe ci men tocien tí fi co da natu re za na cons tru ção de uma nova racio na li da de.

A espi ri tua li da de — isto é, um indi ví duo mais cons cien te para com suaespé cie — e o auto co nhe ci men to são muito pró xi mos e impor tan tes, pois esti -mu lam ações de trans for ma ção pes soal e, con se qüen te men te, de seus ambien -tes. Na medi da em que a empre sa desen vol ve com maior cla re za sua mis sãoe visão, esta rá reve lan do suas inten ções reais, que pre ci sam ter uma dimen sãode trans cen dên cia, de ser vir a uma causa maior. Quando as pes soas se conec -tam à dimen são espi ri tual de suas tare fas diá rias, novos sig ni fi ca dos sur gem.

O que apren de mos ao longo da vida é indis pen sá vel, não poden do serpago o conhe ci men to que adqui ri mos; por isso, é impor tan te levar a sério ages tão do conhe ci men to nas orga ni za ções. Nossa inte li gên cia nunca será umfardo a ser car re ga do, por tan to, para nós, o apren der nunca será demais —é o pró prio bem do ser huma no, enquan to socie da de do conhe ci men to.

No entan to, o apren di za do só se torna váli do quan do o colo ca mos emprá ti ca. De nada adian ta acu mu lar conhe ci men to e jun tar infor ma ções senão os tro car mos com as outras pes soas e com o pró prio universo.

O indi ví duo moder no deve apre sen tar uma capa ci ta ção sis tê mi ca nãosó para a orga ni za ção e seus pro ces sos inter nos, que são inter-rela cio na dos

Os Desafios para as Tecnologias de Informação • 5

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(com ou sem sis te mas de infor ma ção), mas para com todo o ambien te. Dessamanei ra, neces si ta mos evo luir a forma de apren di za gem, pau ta da em umaabor da gem de pen sar e fazer edu ca ção, par tin do-se da cons ciên cia crí ti cacole ti va para ações indi vi duais, que pro du zam res pos tas cole ti vas ao longodo pro ces so de cons tru ção do saber. Evidentemente, essa cons tru ção pode ráser ori gi na da em ações ou pro ces sos empí ri cos, porém é neces sá rio con ser -var o com pro mis so da res pon sa bi li da de e da ética em tudo que se pre ten dacriar, desen vol ver ou ino var.

Para tanto, o uso de uma meto do lo gia na imple men ta ção de sis te masde infor ma ção é extre ma men te impor tan te para a apli ca ção de mudan çasnas orga ni za ções pois, sem um dire cio na men to, o suces so da mudan ça e opró prio uso do sis te ma de infor ma ção esta rão com pro me ti dos.

Um outro fator impor tan te é o trei na men to: é de extre ma rele vân cia acria ção e a manu ten ção de uma polí ti ca em trei na men to de todo o apa ra totec no ló gi co exis ten te na orga ni za ção, con si de ran do-se o que exis te no mer -ca do e as suas ten dên cias. Tudo deve ser leva do em con si de ra ção. É pre ci soque haja um acom pa nha men to, por meio de pes qui sas sobre ten dên cias, daevo lu ção tec no ló gi ca em fer ra men tas com pu ta cio nais e em sis te mas deinfor ma ção — e isso deve ser feito pelos res pon sá veis pela tec no lo gia nasorga ni za ções.

Precisamos con ce ber uma nova visão do pro ces so de mudan ça cau sa dopela pre sen ça da tec no lo gia e dos sis te mas de infor ma ção na orga ni za ção.Trata-se da neces si da de de com preen der mos os pro ces sos intrín se cos fun -cio nais da orga ni za ção (inte gra bi li da de das fun ções e ati vi da des dos depar -ta men tos da orga ni za ção), de uma manei ra mais res pon sá vel e huma na,auxi lia da pela fun da men ta ção e apli ca ção da ges tão da infor ma ção e doconhe ci men to.

Acreditamos que a mudan ça deva ser evo lu ti va, com a par ti ci pa ção realdos indi ví duos no pro ces so de imple men ta ção de novas tec no lo gias doconhe ci men to nas orga ni za ções.

Estamos nos defron tan do com um pro ces so de mudan ça emba sa do emuma meto do lo gia, na qual é de fun da men tal impor tân cia a comu ni ca çãoentre as pes soas e os pro ces sos que estão envol vi dos na orga ni za ção.

Como exem plo, uma fer ra men ta meto do ló gi ca muito uti li za da naimple men ta ção de sis te mas de infor ma ção no mer ca do euro peu e mun dial éa cria da pela SAP. Introduzida nos Estados Unidos em 1995, a meto do lo giaASAP1 (acceleratedSAP) para imple men ta ção de sis te mas de infor ma ção foiela bo ra da a par tir das melho res prá ti cas de imple men ta ção do sis te ma R/3,

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1 N. E.: Para mais infor ma ções sobre a tec no lo gia ASAP, con sul te o site www.sap.com e o Anexo1 — A Metodologia AcceleratedSAP — que se encon tra no site da Editora Thomson (www.thom son lear ning.com.br), na pági na do livro.

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for ne cen do fer ra men tas, ques tio ná rios e téc ni cas para explo rar a potên ciados mode los já desen vol vi dos com o pro du to.

Para maior visua li za ção e enten di men to, a SAP deter mi nou cinco eta -pas impor tan tes no cami nho do acceleratedSAP, con tem plan do uma imple -men ta ção orien ta da para pro ces sos de negó cios na orga ni za ção:

(1) Pre pa ra ção do pro je to.(2) Dese nho do negó cio.(3) Rea li za ção.(4) Pre pa ra ção final.(5) Entra da em ope ra ção e supor te.

Cada etapa dessa meto do lo gia dis po ni bi li za expli ca ções deta lha das decomo o usuá rio deve pro ce der, auxi lian do-o a defi nir cla ra men te o modo maissim ples de rea li zar e maxi mi zar a efi ciên cia do pro ces so de imple men ta ção.

O obje ti vo dessa meto do lo gia não se des ti na às empre sas que bus camuma reen ge nha ria, mas às orga ni za ções inte res sa das em uma imple men ta -ção basea da nas melho res prá ti cas de uti li za ção do pró prio sis te ma de infor -ma ção R/3.

Mostramos, na Figura 1.1, o mode lo das fases de imple men ta ção dameto do lo gia acceleratedSAP.

Figura 1.1 AcceleratedSAP road map.Fonte: ASAP, ROAD MAP. Disponível em: http://www.sap.com/asap. Acesso em: 30/06/2001.

Preparação

do Projeto

Desenho

do Negócio

Realização

Preparação

Final Entrada em

Produção &

Suporte

Mudança

Contínua

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SOBRE O AUTOR

Doutor em Comunicação e Semiótica – Tecnologia da Informação, mestre em Administração de Empresas – Planejamento Estratégico – pela PUC-SP, pós-graduado em Administração de Empresas pela Uni-versidade São Judas Tadeu e graduado em Física pela PUC-SP. Professor pesquisador da PUC-SP e de cursos de pós-graduação em outras instituições, como Fiap. Pesquisador do Núcleo dos Estudos do Futuro da PUC-SP – Programa de Mestrado em Adminis-tração de Empresas da PUC-SP, avaliador institu-cional do Quadro de Avaliadores do Inep, consultor nas áreas de Tecnologia, Organização e Educação, autor de livros e artigos científicos. Carreira de mais de 20 anos em empresas como Uninove, SAP Brasil, Unimed e Alcoa, entre outras.

OUTRAS OBRAS

Administração – Tradução da 6ª Edição Norte-Americana

Administração Estratégica

Aprendizagem Organizacional em Tempos de Mudança

Comportamento Humano no Trabalho – Vol. I

Comportamento Humano no Trabalho – Vol. II

Cultura-Poder-Comunicação e Imagem: Fundamentos da Nova Empresa

Tecnologia na Gestão de Pessoas: Estratégias de Auto-atendimento para o Novo RH

Richard L. Daft

Michael A. Hitt, R. Duane Ireland e Robert E. Hoskisson

Antônio Vieira de Carvalho

Keith Davis e John W. Newstrom

Keith Davis e John W. Newstrom

Gaudêncio Torquato

André Ofenhejm Mascarenhas e Flávio Carvalho de Vasconcelos

As Novas Tecnologias da Informação e a Educação a Distância

Alessandro Marco Rosini

Este livro tem por objetivo discutir o contexto de implementação das tecno-logias da informação e comunicação nas organizações, bem como a educação a distância, com a proposta de agregar valor tanto aos indivíduos como às empre-sas por meio da geração de conhecimento.

Valendo-se de uma discussão interdisciplinar, o autor reflete sobre o desen-volvimento da organização, da educação e do próprio indivíduo, ancorado por farta bibliografia.

Nessa discussão, indica-se que o processo de adaptação a esse novo, avan-çado e complexo cenário das novas tecnologias necessita ser conduzido de forma a transcender questões puramente técnicas existentes no cenário da organização, precisando contar com a adesão de todos, independentemente do grau hierár-quico; para tanto, é importante ampliar a visão do indivíduo, dando mais sentido a tudo aquilo que ele faz.

Na página do livro, no site da Thomson, alunos e professores terão acesso à legislação brasileira sobre educação a distância.

Leitura complementar para as disciplinas administração, sistemas de infor-mação, gestão de processos e tomada de decisão, tecnologia da informação, semi-nários avançados em cursos de graduação e pós-graduação em Administração, Ciências da Informação e Comunicação, Gestão do Conhecimento, Educação e Mí-dias Digitais, Marketing e Produção.

APLICAÇÕES

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