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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO FACULDADE DE HUMANIDADES E DIREITO CURSO DE DIREITO RODRIGO APARECIDO BATISTA NOVO MARCO REGULATÓRIO DO TERCEIRO SETOR – LEI 13.019/14

Novo Marco Regulatório do Terceiro Setor

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Trata-se de projeto de TCC, com o tema: novo marco regulatório do terceiro setor"

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PROJETO DE PESQUISA

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UNIVERSIDADE METODISTA DE SO PAULO

FACULDADE DE HUMANIDADES E DIREITO

CURSO DE DIREITO

RODRIGO APARECIDO BATISTANOVO MARCO REGULATRIO

DO TERCEIRO SETOR LEI 13.019/14SO BERNARDO DO CAMPO

2015RODRIGO APARECIDO BATISTANOVO MARCO REGULATRIO

DO TERCEIRO SETOR LEI 13.019/14

Projeto de pesquisa apresentado Universidade Metodista de So Paulo, Faculdade de Humanidades e Direito, curso de Direito, como exigncia parcial para aprovao do Trabalho de Concluso de Curso. Sob a orientao do Professor Antnio Jos Vieira Junior.SO BERNARDO DO CAMPO

2015SUMRIO

INTRODUO.................................................................................4

1.1 JUSTIFICATIVA.........................................................................5

1.1.1 Problematizao e hiptese...................................................6

1.2 OBJETIVOS...............................................................................7

1.2.1 Objetivo Geral.........................................................................7

1.2.2 Objetivos Especficos..............................................................7

CRONOGRAMA...............................................................................8

BIBLIOGRAFIA................................................................................9

INTRODUO

O tema em estudo representa uma pesquisa acerca do novo regime jurdico de parceria entre Administrao Pblica e os integrantes do grupo denominado Terceiro Setor, trazido pela Lei n 13.019 de 31 de Julho de 2014, que entra em vigor em Agosto de 2015.

Ao pesquisar o assunto em referncia, queremos tecer algumas consideraes sobre a matria luz dos princpios e normas constitucionais, bem como pomenorizar os efeitos de sua vigncia, fazendo um paralelo com a sua eficcia perante a sociedade.Com o advento da referida lei, observa-se que o legislador, ao conceber o texto legislativo, deu enfoque um regime mais rigoroso do que o anterior, ao qual era previsto de forma genrica, encontrado no artigo 116 da Lei 8.666/93 (Lei de Licitaes).Assim, a Administrao Pblica dever cumprir alguns requisitos que sero abordados nesta pesquisa para que seja considerada legal a parceria voluntria, sendo o princpal deles, e mais inovador, o da realizao de Chamamento Pblico, bem como a criao do Procedimento de Manifestao de Interesse Social, institudo pela nova Lei para facilitar a apresentao de propostas das organizaes da sociedade civil, movimentos sociais e cidados ao poder pblico.Por tratar-se de um regime jurdico indito, no h ainda, discusses doutrinrias e jurisprudncias relacionados ao tema.Alm disto, o convnio, que outrora era o instrumento pelo qual se firmava parcerias entre Estado e ONGs, fora reservado exclusivamente parceirias entre entes da Administrao Pblica.

Assim, as parcerias entre Estado e Terceiro Setor sero institudos por dois novos instrumentos trazidos pela nova lei, o Termo de Fomento e o Termo de Colaborao.1.1 JUSTIFICATIVAFaremos um estudo mais detalhado no que diz respeito ao impacto desse novo regulamento na vida prtica da Administrao Pblica, trazendo com clareza e objetividade os novos aspectos jurdicos trazidos pela Lei 13.019/14 e como o Estado dever comportar-se perante a estes novos aspectos.Neste compasso, destaca-se que, antes da promulgao da referida lei, existia uma lacuna no ordenamento jurdico ptrico referente a este assunto, ou seja, a falta de uma consolidao de normas para regular de forma clara e objetiva a relao e os procedimentos decorrentes das parcerias voluntrias entre Estado e as organizaes da sociedade civil tem ocasionado reveses indesejveis de toda a ordem, com prejuzos prpria prestao de servios ao pblico atendido pela entidade civil.Mesmo estando consolidado no ordenamento, e tratando-se de uma realidade no mundo jurdico, a Lei 13.019 de 2014, trouO doutrinador Carlos Roberto Gonalves, ao conceituar o dano moral assevera que:

O primeiro setor o governo, que responsvel pelas questes sociais. O segundo setor o privado, responsvel pelas questes individuais. Com a falncia do Estado, o setor privado comeou a ajudar nas questes sociais, atravs das inmeras instituies que compem o chamado terceiro setor. Ou seja, o terceiro setor constitudo por organizaes sem fins lucrativos e no governamentais, que tem como objetivo gerar servios de carter pblico.,

A falta de uma consolidao de normas para regular de forma clara e objetiva a relao e os procedimentos decorrentes das parcerias voluntrias entre Estado e as organizaes da sociedade civil tem ocasionado reveses indesejveis de toda a ordem, com prejuzos prpria prestao de servios ao pblico atendido pela entidade civil

Justifica-se ento, a criao de tal norma, pela falta de uma consolidao de normas para regular de forma clara e objetiva a relao e os procedimentos decorrentes das parcerias voluntrias entre Estado e as organizaes da sociedade civil..Outra corrente conceitua dano moral como o efeito da leso, e no a leso em si, como o caso do festejado doutrinador Yussef Said Cahali que assim o conceitua:

Dano moral, portanto, a dor resultante da violao de um bem juridicamente tutelado, sem repercusso patrimonial. Seja dor fsica dor-sensao, como a denominada Carpenter nascida de uma leso material; seja a dor moral dor-sentimento, de causa imaterial. (CAHALI, 2011, pag. 28).Em relao jornada de trabalho, para Sergio Pinto Martins:

Jornada de Trabalho a quantidade de labor dirio do empregado. O conceito de jornada de trabalho tem que ser analisado sob trs prismas: do tempo efetivamente do trabalho =, do tempo a disposio do empregador e do tempo in itineri (MARTINS, 2011, pag. 512).Para o doutrinador Mauricio Godinho Delgado, jornada de trabalho:

Jornada de Trabalho o lapso temporal dirio em que o empregado se coloca a disposio do empregador em virtude do respectivo contrato, (DELGADO, 2012, pag. 862).1.1.1 Problematizao e hiptese

Apresentaremos algumas consideraes que configura a matria de competncia, que diz respeito apreciao do dano moral na jornada excessiva de trabalho ocorrido nas relaes de trabalho. 1. Qual cenrio este trabalhador vive para que possa sofrer o dano moral na sua jornada de trabalho?

2. Quais as condies de trabalho que promovem a ofensa a honra ou a dignidade do trabalhador?

3. O empregador constantemente submete o empregado a jornadas excessivas de trabalho?

4. Quais as causas que promovem o dano moral e quais os prejuzos causados a este trabalhador?

1.2 OBJETIVOS

O objetivo deste projeto inserir uma proposta metodolgica qualitativa de estudo, atravs da avaliao das doutrinas e jurisprudncias acerca do dano moral na jornada excessiva no trabalho.1.2.1 Objetivo Geral

O objetivo geral evidenciar em quais situaes que se encontram os trabalhadores que sofrem este tipo de dano moral no seu cotidiano.1.2.2 Objetivos Especficos

1. Analisar qual cenrio este trabalhador se enquadra para que seja tipificado o dano moral em sua jornada de trabalho causado pelo empregador.

2. Avaliar as condies de trabalho que promovem a ofensa a honra ou a dignidade do trabalhador.3. Averiguar se o empregador constantemente submete o empregado a jornadas excessivas de trabalho.

4. Identificar quais so as causas que promovem o dano moral e quais os prejuzos causados a este trabalhador.

5. Tipificar a indenizao por dano moral na jornada excessiva de trabalho.

CRONOGRAMA DO TCC2015

Etapafevmar.abr.maiojun.jul.ago.set.out.nov.

Elaborao terica ou conceitual(projeto de pesquisa)18

Coleta de dados30

Anlise e interpretao dos dados coletados30

Elaborao de sumrio(projeto de monografia)18

Redao1.

Atualizao de jurisprudncia especfica05

Reviso prpria10

Reviso do orientador20

Reviso de profissional20

Depsito provisrio1.

Defesa18

Depsito definitivo(alteraes sugeridas pelos examinadores)30

BIBLIOGRAFIAMARTINS, Sergio Pinto Direito do Trabalho / Sergio Pinto Martins 25. Ed. So Paulo: Atlas, 2011.

CAHALI, Yussef Said.Dano moral. So Paulo. Revista dos Tribunais, 2011.GONALVES, Carlos Roberto.Direito civil brasileiro. 3. ed. rev. e atual. So Paulo: Saraiva, 2008. v. IV.DELGADO, Mauricio Godinho Curso de Direito do trabalho / Mauricio Godinho Delgado 11. Ed. So Paulo: LTr, 2012.