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III Congresso Consad de Gestão Pública
NOVOS MECANISMOS, INSTRUMENTOS E
METODOLOGIAS DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE
DA ATUAÇÃO FUNCIONAL PARA FORTALECIMENTO
DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA
Jair de Oliveira Sento-Sé Paulo de Souza Nunes Filho
Antonio Cesar Rodrigues Sousa Wilmina Achan
Painel 38/149 Modernização, inovação e impactos na melhoria da gestão pública no Governo do Estado da Bahia através da atuação de um sistema articulado de órgãos de controle e combate à corrupção
NOVOS MECANISMOS, INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE
DA ATUAÇÃO FUNCIONAL PARA FORTALECIMENTO DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA
Jair de Oliveira Sento-Sé Paulo de Souza Nunes Filho
Antonio Cesar Rodrigues Sousa Wilmina Achan
RESUMO Novos mecanismos, instrumentos, metodologias de fiscalização e controle foram incorporados na atuação correicional. Dentre esses, destaca-se o Planejamento Correicional Proativo (PCP) que se baseia na elaboração de um diagnóstico situacional que identifica, através de uma matriz de risco, os principais problemas do objeto em estudo. Do PCP resulta a elaboração de um Plano Operativo e a sistematização de um Programa de Inspeção. Desde a criação da Corregedoria Geral (dezembro/2007) e do Sistema de Correição Estadual (janeiro/2009), 26 (vinte e seis) operações foram realizadas com aproximadamente 60.000 (sessenta mil) servidores inspecionados em 2 (dois) anos. As operações caracterizam-se por diversos métodos de atuação, dentre eles a verificação e confirmação de freqüência, o cruzamento de diversas bases de dados (folha de pagamento, previdência etc), visando identificar e regularizar situações funcionais. Destaca-se ainda, a utilização de mecanismos tecnológicos que permite a extração e análise de dados, detecção de fraudes e monitoração contínua, dentre outras funções.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................... 03
OBJETIVOS............................................................................................................... 04
METODOLOGIA......................................................................................................... 05
RESULTADOS: OPERAÇÕES CORREICIONAIS COM ENFOQUE EM MELHORIA DE GESTÃO...........................................................................................17
CONCLUSÕES.......................................................................................................... 36
REFERÊNCIAS.......................................................................................................... 37
3
INTRODUÇÃO
No âmbito da Administração Pública do Estado da Bahia, do Poder
Executivo Estadual, as ações estratégicas que vêm sendo executadas pela
Corregedoria Geral têm como propósito fazer jus à responsabilidade de executar as
atividades de caráter continuado e a implantação de projetos estratégicos visando
eficiência e eficácia nos mecanismos de correição e conduta do servidor público,
bem como evitar possíveis irregularidades vinculadas ao funcionalismo estadual –
um elemento a mais para reforçar a proteção do patrimônio público e que estejam:
� refletindo a diretriz “promover a gestão pública com democracia,
participação e transparência”, contida no Plano de Governo;
� focadas no cumprimento da conduta ética do servidor público, atuando
de forma preventiva, apurativa e punitiva dos procedimentos
correcionais de desvios éticos e legais;
� alinhadas às diretrizes definidas pela Secretaria da Administração no
sentido de apurar as irregularidades administrativas;
� agregando valor para o Estado da Bahia e assegurando uma atuação
Ética e Transparente na Administração Pública;
� obedecendo e dando efetividade aos princípios da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência que, de acordo
com o Art. 37 da Constituição Federal, norteiam a Administração
Pública Direta e Indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Desta forma, a Corregedoria Geral vem focando a sua atuação nas ações
de planejamento, supervisão, normatização, controle, fiscalização e orientação para
as corregedorias estaduais e demais instâncias correicionais, quanto às ações
voltadas para a atuação funcional e a conduta dos servidores do Poder Executivo
Estadual.
4
OBJETIVOS
A Corregedoria Geral (CGR), através da Coordenação de Fiscalização e
Ações de Controle, gera informações sistematizadas e com atualização periódica,
por meio do monitoramento e da retroalimentação constante advinda da coleta de
dados dos trabalhos realizados, visando:
� proteção ao erário e patrimônio público;
� proporcionar à administração do Estado, acesso a informações
analíticas consolidadas sobre a qualidade do gasto público, nesse caso
com custeio de pessoal, assegurando assim, transparência na
utilização dos recursos com foco na prevenção e no controle interno;
� comprovar o efetivo exercício do Cargo Público que o servidor ocupa,
confirmando a lotação, local de trabalho, exercício funcional, atividades
e funções desempenhadas;
� efetivar cruzamento das folhas de pagamento entre o Governo do
Estado da Bahia e demais Estados e Municípios, identificando
servidores que possuem múltipla vinculação de cargos públicos entre
os entes federativos, assim como a legalidade dessa acumulação e a
respectiva compatibilidade de carga horária;
� maior intercâmbio com a Controladoria Geral da União buscando
capacitação, troca de informações, cruzamento de bases de dados etc.
5
METODOLOGIA
As operações caracterizam-se por diversos métodos de atuação, dentre
eles a verificação e confirmação de freqüência, o cruzamento de diversas bases de
dados (folha de pagamento, previdência etc), visando identificar e regularizar
situações funcionais. Destaca-se ainda, a utilização de mecanismos tecnológicos
que permite a extração e análise de dados, detecção de fraudes e monitoração
contínua, dentre outras funções.
Plano Operativo Buscando agregar valor para o Governo do Estado da Bahia,
assegurando uma atuação ágil, ética e transparente na Administração Pública e
alinhadas às diretrizes definidas pela Secretaria da Administração no sentido de
apurar as irregularidades administrativas, a Corregedoria Geral elaborou um método
de atuação visando a produção de conhecimento de forma sistematizada através de
seus programas de inspeção, consistindo no cumprimento das seguintes fases:
� Motivação;
� Planejamento;
� Pesquisa;
� Análise e síntese;
� Interpretação;
� Formalização e difusão.
6
O fluxo do processo
Figura 1: Plano Operativo: Produção de conhecimento Fonte: CGR/2010
1. Motivação
O início da atuação fiscalizatória da CGR pode ter como motivação inicial
o atendimento por demanda governamental, denúncias e o planejamento
correicional proativo (PCP).
O atendimento por demanda governamental, consiste em uma solicitação
formulada por um órgão ou entidade do Poder Executivo Estadual do Governo da
Bahia ao órgão central do sistema de correição estadual, a Corregedoria Geral,
visando analisar a atuação da conduta do servidor público.
Denúncias/Ocorrências: a Corregedoria Geral recebe denúncias relativas
à atuação funcional e a conduta dos servidores públicos, no âmbito do Poder
Executivo Estadual e a partir de vários canais para recebimento: Sistema de
Ouvidoria e Gestão Pública – TAG; www.saeb.ba.gov.br/cgr – formulário de
denúncia on-line; [email protected], Ouvidoria da SAEB; Serviços de Correios e
Telégrafos; denúncia através de Processo Administrativo e denúncia de forma
presencial.
7
Assim, ao colaborar com a CGR nas ações de fiscalização e controle da
atuação funcional dos servidores, o denunciante/manifestante pode exercer a sua
cidadania. Todas as denúncias recebidas pela Corregedoria Geral são analisadas e
devidamente encaminhadas para os órgãos ou entidades aos quais os servidores
estão vinculados, objetivando apuração conjunta dos fatos denunciados e posterior
tomada de decisão.
O Planejamento Correicional Proativo (PCP) se baseia na elaboração de
um diagnóstico situacional que identifica, através de uma matriz de risco, os
principais problemas do objeto em estudo. Do PCP resulta a elaboração de um
Plano Operativo e a sistematização de um Programa de Inspeção.
A atuação diferenciada do órgão iniciou-se no processo de planejamento
que incluiu o mapeamento de riscos e dos principais problemas e suas causalidades
na área disciplinar
2. Planejamento
Planejar o trabalho antes de iniciar as ações executivas do projeto e
estabelecer os objetivos do projeto com definições iniciais do problema, da
operação, parâmetros, abrangência, estratégias e estimar a quantidade correta de
tempo e recursos necessários.
Na Corregedoria Geral, significa elaborar o plano de ação da operação e
o programa de inspeção, verificar possibilidades de utilização de recursos
tecnológicos e elaboração de convênios.
As operações correicionais iniciam-se com a elaboração do Plano de
Trabalho e são legalmente fundamentadas pela legislação geral e específica que
cada uma delas exige, bem como, ocorrem a partir dos respectivos editais de
notificação e ou portarias conjuntas e específicas publicadas no Diário Oficial do
Estado. Compõe o conjunto de publicações no DOE o formulário específico de
declaração de chefia que é solicitado aos servidores públicos o devido
preenchimento.
3. Pesquisa
É a fase de coleta e busca de informações, entendendo COLETA como
os dados disponíveis e BUSCA como os dados não disponíveis.
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Procura-se a identificação, histórico, informações básicas do servidor, da
unidade pesquisada e da situação identificada, organogramas e estruturas
divisionais, políticas, normas, regulamentações, diretrizes, glossário de termos e
abreviaturas usadas internamente, atas de reuniões, exposições ou demonstrações
que permitam o diagnóstico situacional.
Nessa fase, durante o desenvolvimento dos trabalhos, efetua-se também
o cruzamento da base de dados, podendo ser, por exemplo, as folhas de pagamento
do Estado da Bahia e do Município conveniado e/ou outro Estado.
Para o cruzamento de dados são utilizados dois recursos tecnológicos: O
ACL “Audit Command Language” e o SIRH “Sistema Integrado de Recursos
Humanos”.
O ACL é uma ferramenta que nos permite extração e análise de dados,
detecção de fraudes e monitoração contínua, além de realização de auditorias em
folhas de pagamento, dentre outras funções. O ACL lê e compara quaisquer dados
de sistemas corporativos, bancos de dados simples ou relacionais, planilhas
eletrônicas, arquivos de relatórios, em computadores ou servidores, permitindo que
os dados de origem permaneçam intactos para que se mantenha a sua total
qualidade e integridade. Usado como um aplicativo autônomo de computador e/ou
como cliente com o software de Edição do Servidor, o ACL utiliza uma única e
consistente interface de cliente e fornece acesso fácil e imediato aos dados. Isso
assegura um desempenho otimizado e flexibilidade no acesso de novas fontes de
dados.
O Sistema Integrado de Recursos Humanos-SIRH tem a finalidade de
dotar o Sistema Estadual de Administração/SEA de instrumentos de modernização e
integração sistêmica da área de administração de recursos humanos do Governo do
Estado da Bahia.
O ACL é utilizado operacionalmente na realização do cruzamento entre
as bases de dados das folhas de pagamento, através de um de seus recursos
chamado “associar tabelas”, tendo como campo chave o CPF (Cadastro de Pessoa
Física) das duas base de dados.
Visando assegurar a veracidade dos “achados” durante a fase do
cruzamento de dados são acessadas rotinas do SIRH, para verificação e
confirmação de lotação, situação funcional, cargo/função, tipo de vínculo – Regime
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Especial de Direito Administrativo (REDA), efetivo, cargo comissionado –, carga
horária, dentre outras informações.
Este levantamento é necessário para preparar os roteiros de inspeção
correicional, em conformidade com o endereço do local de trabalho dos servidores
estaduais registrados no SIRH, com o objetivo de verificar a frequência e o
cumprimento da carga horária.
As inspeções correicionais são realizadas de forma presencial, por meio
de visitas técnicas, e tem como critérios para elaboração dos roteiros a localização
geográfica e o quantitativo de servidores com múltiplo vínculo em cada unidade.
Para os demais casos, são encaminhados ofícios aos titulares das
unidades de trabalho dos servidores com múltiplo vínculo solicitando confirmação de
lotação e frequência através de declaração do chefe imediato.
As inspeções são realizadas em Órgãos/Entidades do Poder Executivo
Estadual e, para confirmação do outro vínculo público, é encaminhado ofício
endereçado à Secretaria da Administração do Estado/Município.
Os casos/situações não identificados pela equipe envolvida em
determinado projeto de inspeção são encaminhados para o Núcleo de Inteligência. É
atribuição desse Núcleo, aprofundar os canais é investigação, contactar outras
fontes internas e externas de pesquisa dentre outras ações específicas.
4. Análise e síntese
Nesta fase é analisada a pertinência, credibilidade, grau de autenticidade,
competência, relevância, o perfil dos servidores e contempla ainda, todos os dados
coletados relativos ao objeto da investigação preliminar e é composto por:
� Descrição dos achados e situação atual: enquadramento funcional do
servidor, diagramas, fluxos, procedimentos.
� Custo X benefícios: resultados.
� Relação completa de todas as pessoas contactadas durante a fase de
pesquisa.
� Levantamento de dados: entrevistas, questionários, observações,
documentos,
� Sugestões apresentadas pelas pessoas contactadas e seus
comentários.
10
Efetivada a fase de pesquisa e cruzamento de dados e constatando-se a
existência de servidores com vínculo no Estado da Bahia e em outro ente federativo,
são analisados os aspectos legais das situações de desconformidades identificadas.
Situação funcional – tipologia: Visando identificar com precisão a
movimentação de servidores e empregados públicos entre os órgãos e entidades
públicas, tipificamos da seguinte forma:
� Cessão de Pessoal
� Servidor Ausente
� Divergência funcional
� Múltiplo vínculo
� Aposentadoria
� REDA
No quadro a seguir, agrupou-se a tipologia com a fundamentação legal
pertinente, conforme situações identificadas na fase de coleta e busca de
informações (pesquisa):
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1 Cessão de pessoal
1.1
Constituição do Estado da Bahia, de 05/10/1989, Art.
41 Inciso XXXII, Art. 44; Lei 6677 de 26/09/1994, Art.
40; Decreto Estadual no 019 de 12/04/1991; Decreto
Estadual no 1.862 de 13/01/1993; Instrução da
SAEB no 09 de 25/04/1991.
Servidor cedido com ônus para órgão cedente 1.2 servidor cedido sem ônus para órgão cedente 1.3 servidor cedido à disposição do município Com
ônus para órgão cedente 1.4 servidor cedido à disposição do município sem
ônus para órgão cedente 1.5 servidor cedido à disposição de outros Poderes
com ônus para o órgão cedente 1.6 servidor cedido à disposição de outros Poderes
sem ônus para o órgão cedente 1.7 servidor cedido à disposição do sindicato 1.8 servidor recebido com ônus para órgão cedente 1.9 servidor recebido sem ônus para órgão cedente 1.10 servidor recebido à disposição do município com
ônus para órgão cedente 1.11 servidor recebido à disposição do município sem
ônus para órgão cedente 1.12 servidor recebido à disposição de outros
Poderes com ônus para o órgão cedente 1.13 servidor recebido à disposição de outros
Poderes sem ônus para o órgão cedente
2 Servidor ausente
2.1
Lei 6677 de 26/09/1994, Art. 198 e Art. 199
servidor ausente no local de trabalho (justificado)
2.2 servidor ausente no local de trabalho (sem justificativa)
2.3 servidor que não comparece ao local de trabalho
2.4 servidor desconhecido no local de trabalho 2.5 servidor falecido
3 Divergência Funcional
3.1 divergência entre a listagem PRODEB e o número de servidores na unidade
3.2 situação funcional divergente 3.3 situação do local de trabalho divergente
4 Múltiplo vínculo
4.1
Constituição Federal de 1988, Arts. 5o e 37o, Incisos: II , XVI e XVII; Lei 6677 de 26/09/1994, Títulos II e IV, Arts. 177 e 178 ; Lei 7.990
de 2001; Lei 3374 de 30/01/1975.
servidor com duas ou mais matrículas 4.2 servidor que completa carga horária na unidade
inspecionada 4.3 servidor com duplo vínculo de Cargos
Incompatíveis 4.4 servidor com duplo vínculo de Carga horária
Incompatível 4.5 servidor com dois ou mais vínculos efetivos e/ou
comissionados entre o Estado da Bahia, Município e/ou Outro Estado
4.6 Servidor Com dois ou mais vínculos REDA entre o Estado da Bahia, Município e/ou Outro Estado
5 Aposentadoria
5.1 C. F. Art. 40, § 1o, II; Lei 6677/94 Arts. 121,122,123
e126; Lei no 8.213 de 24/07/1991 Art. 42.
servidor aguardando aposentadoria
6 REDA 6.1 Lei 6.403 de 20/05/1992,
Art. 34; Lei 6677/94 art. 177, Tit. VI, Arts. 252 a 255.
reda com duas ou mais matrículas 6.2 reda com mais de 4 anos de atividade
Quadro 1: TIPOLOGIAS COM FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
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5. Interpretação
Nessa fase, à luz dos dados pesquisados e da análise e sínteses
realizadas, procura-se estabelecer o entendimento das situações identificadas na
movimentação de servidores e empregados públicos entre os órgãos e entidades
públicas para verificação de sua legalidade e aplicação dos fatos.
Da Cessão De Pessoal
Na busca de um melhor aproveitamento dos recursos humanos
disponíveis, o Estado admite a movimentação de servidores e empregados públicos
entre os órgãos e entidades públicas, desde que observados os requisitos legais.
A movimentação de pessoal encontra-se disciplinada pelo Artigo 44 da
Constituição do Estado da Bahia de 05/10/1989, Decreto Estadual no 019 de
12/04/1991 e pelo Decreto Estadual no 1.862 de 13/01/1993, além da Instrução no 09
de 25/04/1991 da Secretaria de Administração do Estado da Bahia, que regula a
movimentação dos servidores e empregados públicos.
A cessão de pessoal deverá ser precedida de solicitação devidamente
fundamentada, cabendo o ônus desta cessão sempre do órgão cedente, nos moldes
do quanto estabelecido pelo artigo 5o do Decreto no 019 de 12/04/1991 e item 4 da
Instrução no 09 de 25/04/1991 da Secretaria de Administração do Estado da Bahia.
No entanto, estando o servidor ou empregado público à disposição de
órgãos ou entidades dos Poderes da União, de outros Estados, do Distrito Federal,
dos Municípios e dos Poderes Legislativo e Judiciário, a cessão far-se-á sem ônus
para o órgão ou entidade cedente, conforme o estabelecido no artigo 1o do Decreto
no 1.862 de 13/01/1993.
Portanto, em todos os casos legais, a cessão de pessoal possui caráter
provisório, por atender a uma necessidade momentânea do órgão ou entidade
pública cessionária, devendo o servidor retornar a sua lotação original após a
conclusão do programa específico que originou a sua cedência.
No Quadro 1 – Tipologia com fundamentação legal, página 13, aponta-se
inúmeros casos de cessão de pessoal, estando em conformidade com a legislação
pertinente, em face do ônus da cedência, os casos descriminados nos itens 1.1.,
1.4., 1.6., 1.8., 1.11. e 1.13.
13
Da Cessão De Pessoal – Disponibilidade Sindical: A disponibilidade do
servidor ao sindicato da categoria profissional é um direito garantido pelo inciso XXXII
do artigo 41 da Constituição do Estado da Bahia, garantia esta ratificada pelo artigo 40
da Lei 6.677 de 26/09/1994, o qual regulou o direito da disponibilidade sindical:
Portanto, não haverá irregularidade se os servidores apontados no item
1.7. do tópico de Cessão de Pessoal estiverem em efetivo exercício do mandato de
direção junto ao sindicato profissional da categoria, não podendo esta
disponibilidade ser superior ao período de 02 (dois) mandatos.
Do Servidor Ausente
Nas inspeções realizadas foram apuradas situações em que o servidor se
encontrava ausente do seu local de trabalho, devendo ser analisada caso a caso.
� Ausência justificada: a ausência do servidor poderá ser justificada,
cabendo a ele apresentar documento legal ao seu superior hierárquico
demonstrando a sua impossibilidade de comparecer ao local de
trabalho, devendo a falta ser abonada sem desconto dos dias não
trabalhados.
Neste tópico deve ser salientado que, caso a ausência do servidor seja
superior a 15 (quinze) dias em virtude de problemas de saúde, deverá o mesmo ser
encaminhado à Junta Médica do Estado a fim de passar a perceber a sua
remuneração pelo órgão previdenciário.
� Ausência injustificada: em estando o servidor ausente do seu local de
trabalho e ao retornar não apresentar nenhuma justificativa legal ou
plausível, neste caso poderá ser acatada ou não pela chefia imediata,
deverá o seu superior hierárquico efetuar o corte do seu ponto, com
conseqüente desconto dos dias não trabalhados
O artigo 198 da Lei 6.677 de 26/09/1994 estabelece que a inassiduidade
ao trabalho por mais de 60 (sessenta) dias no período de 12 (doze) meses, poderá
gerar um processo administrativo disciplinar para apuração da falta funcional punível
com demissão.
No mesmo sentido, a ausência injustificada ao local de trabalho por mais
de 30 (trinta) dias consecutivos, caracterizará abandono de emprego, por violação
do artigo 197 da Lei 6.677 de 26/09/1994, gerando processo administrativo
disciplinar que, julgado procedente, terá como punição a demissão do servidor nos
moldes do quanto estabelecido pelo artigo 192.
14
Portanto, caberá ao superior hierárquico reconhecer a procedência da
justificativa da ausência e, naqueles casos em que não for acolhida a justificativa,
deverá proceder de forma regular para apurar a falta cometida pelo servidor.
Divergência Funcional
As ocorrências apontadas no item Divergência Funcional e sub-item
Servidor Desconhecido no Local de Trabalho e Servidor Falecido são questões
administrativas, voltadas exclusivamente à gestão da unidade.
A responsabilidade dos administradores das unidades não está
exclusivamente voltada para os itens apontados no parágrafo anterior, sendo bem
mais abrangente.
A sua responsabilidade é ampla, cabendo a ele fiscalizar e cumprir todas
as normas destinadas ao desenvolvimento das atividades da unidade e pelos
serviços executados pelos servidores nela lotados.
E a responsabilização do administrador não se dará única e exclusivamente
por ações que venham a causar prejuízo ao Estado, mas também pelas suas omissões
ao não fiscalizar e apurar irregularidades ocorridas em sua gestão.
Do Múltiplo Vínculo
O preenchimento do cargo ou emprego público sofre limitação imposta
constitucionalmente através dos incisos XVI e XVII da Carga Magna.
A Legislação Estadual, em relação ao preenchimento de cargo ou emprego
público estadual, seguiu a orientação constitucional através da Lei Estadual no 6.677 de
26 de setembro de 1994 em seu Título II – Do Provimento e da Vacância.
Não poderia a Lei Estadual seguir tão somente a orientação com relação
ao ingresso do serviço público, caberia a ela acolher as restrições constitucionais e
estabelecer as suas particularidades.
Neste sentido, a Lei 6.677/1994 através do Título IV – Do Regime
Disciplinar estabeleceu as regras de conduta do servidor público, inclusive com
relação à acumulação de cargo ou emprego público e remuneração.
O artigo 177, em perfeita harmonia com o texto constitucional – artigo 37,
o ratificou no sentido de que a proibição de acúmulo de cargo ou emprego público
não se restringe ao território do Estado da Bahia, mas a todo servidor estadual que
possua cargo ou emprego público federal, estadual ou municipal dentro ou fora do
território estadual.
15
A Lei Estadual, através do artigo 178, sanou a omissão constitucional com
relação à conceituação e caracterização do que seja o cargo de professor, de
técnico ou científico, definindo-os da seguinte forma:
Artigo 178 – Entende-se para efeito do artigo anterior:
I – Cargo de Professor: aquele que tem como atribuição principal e permanente atividades estritamente docentes, compreendendo a preparação e ministração de aulas, a orientação, supervisão e administração escolares em qualquer grau de ensino; II – Cargo Técnico ou Científico:
a) de provimento efetivo: aquele para cujo exercício seja exigida habilitação de nível superior ou profissionalizante de nível médio;
b) de provimento em comissão: aquele com atribuições de direção, coordenação ou assessoramento.
§ 1o – A denominação atribuída ao cargo é insuficiente para caracterizá-lo como técnico ou científico.
§ 2o – A simples qualificação pessoal do servidor, desde que não diretamente relacionada à natureza do cargo, ou função ou emprego efetivamente exercido, não será considerada para fins de acumulação.
A Lei Estadual que regula as relações do servidor público deverá, nos
casos em que envolvem Policiais Militares, ser analisada em conjunto com a Lei
7.990, de 27 de dezembro de 2001, e nos casos em que envolvem Policiais Civis,
ser analisada em conjunto com a Lei 3.374 ,de 30 de janeiro de 1975.
Da Aposentadoria
Por definição, Aposentadoria Compulsória é a passagem obrigatória do
servidor da atividade para inatividade, por ter completado 70 (setenta) anos de
idade, independente de sexo. O servidor aposentado compulsoriamente receberá
proventos proporcionais ao tempo de serviço. A aposentadoria compulsória será
automática, com vigência a partir do dia imediato àquele em que o servidor atingir a
idade-limite de permanência no serviço ativo, independente da data de publicação
da portaria no Diário Oficial.
Cabe à chefia imediata informar ao servidor, com antecedência, que um
dia após completar 70 anos de idade não mais poderá exercer suas atividades na
instituição, ficando afastado a partir deste dia.
A Constituição Federal, no art. 40, § 1o, II, dispõe sobre a aposentadoria
compulsória para os servidores abrangidos pelo regime de previdência, aos setenta
anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.
16
Ao contrário do quanto estabelecido para a aposentadoria compulsória, a
aposentadoria voluntária depende da vontade do servidor e dos requisitos
estabelecidos pelo artigo 127 da Lei 6.677 de 26/09/1994.
Em sendo assim, o servidor que requerer a sua aposentadoria em face do
preenchimento dos requisitos do artigo supra transcrito, deverá aguardar em
atividade a homologação e publicação do seu requerimento.
Em não comparecendo o servidor ao seu local de trabalho, no período do
protocolo do requerimento até a publicação de homologação do quanto pleiteado,
que poderá este prazo ser superior a 30 (trinta) dias, a sua ausência será
caracterizada como abandono de emprego, passando ele a responder a processo
administrativo disciplinar.
Nos moldes do artigo 42 da Lei no 8.213 de 24/07/1991 o segurado
poderá requerer a aposentadoria por invalidez quando em gozo de auxílio-doença
ou não, desde que seja considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o
trabalho. E estabeleceu que a aposentadoria por invalidez permanente deverá ser
concedida desde que o servidor esteja em licença médica pelo período de até 02
(dois) anos.
Em sendo assim, em conformidade com o quanto estabelecido em nossa
legislação, deverá o servidor, para postular a aposentadoria por invalidez, estar
afastado de suas atribuições profissionais em sua unidade de lotação.
6. Formulação e Difusão
O produto final da inspeção é o relatório consubstanciado que se
caracteriza por uma estrutura contendo a descrição dos achados pela equipe de
inspeção correicional com a respectiva fonte, critérios e fundamentação legal,
metodologia adotada no desenvolvimento das atividades, pontos de inspeção e
recomendações de ações correicionais.
O relatório é remetido para as partes envolvidas, podendo também ser
encaminhado à Coordenação Jurídica para análise e possível instauração de
Processo Administrativo Disciplinar (PAD).
7. Retorno ao demandante
Finalmente, o Corregedor apresenta o relatório final ao demandante da
solicitação.
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RESULTADOS: OPERAÇÕES CORREICIONAIS COM ENFOQUE EM MELHORIA DE GESTÃO
Desde a criação da Corregedoria Geral e do Sistema de Correição
Estadual, 26 (vinte e seis) operações foram realizadas com aproximadamente
60.000 (sessenta mil) servidores inspecionados em 2 (dois) anos.
Em 2009, a Corregedoria Geral avançou com as operações correicionais
contando com a parceria da esfera municipal, especificamente, com o foco de validar
e inspecionar o acúmulo de cargos públicos com a esfera estadual. Tal ação
também tem como propósito verificar a legalidade dessas acumulações,
preservando a imagem da administração pública e respaldando-a na prestação de
melhores serviços ao cidadão.
A operação correicional teve início, dentre as prefeituras municipais
conveniadas, com a Prefeitura de Camaçari, no período de fevereiro a setembro de
2009 e, em seguida, com a de Feira de Santana e Lauro de Freitas, ambas no
período de outubro a novembro. Sendo assim, e a partir dos dados levantados, os
objetivos dessas operações são as identificações de acúmulos de cargos públicos
indevidos e a análise da compatibilidade de carga horária de servidor que ocupa,
simultaneamente, cargo público no âmbito estadual e municipal no Estado da Bahia.
Vale ressaltar, ainda, a ação conjunta da Corregedoria Geral com o
Ministério da Previdência Social (MPS), através do Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS). Teve como objetivo a comprovação do efetivo exercício do cargo
público no Estado da Bahia e a percepção de benefício previdenciário junto ao INSS,
referente à aposentadoria por invalidez.
A seguir, no quadro 02, visualiza-se o panorama das operações
correicionais realizadas em 2009 e respectivas informações preliminares: objetivo;
quantidade de servidores convocados; quantidade de órgãos e período de
realização.
18
No.
Ordem Operação Correicional Objetivo da Operação Qtde.
Servidor inspecionado
Qtde. Órgão
Período
1. Inspeção Carnaval Hospitais e unidades de emergência
Verificar a freqüência de pessoal relativa às escalas de plantão de profissionais da área de saúde, lotados na Secretaria da Saúde.
1373
10
Fev
2. Verificação de freqüência e confirmação de informações funcionais (validação de quadro pessoal – 1945)
Verificar as inconsistências apontadas no relatório final da Comissão Centralizadora da Validação do Quadro de Pessoal dos Servidores Públicos Ativos do Poder Executivo do Estado da Bahia, constante do processo no 0200080229657 de 14/08/2008 e a não validação da lotação de servidores públicos junto aos órgãos de lotação.
660
254
Fev a Set
3. Junta Médica Verificar e monitorar a regularidade e prazos das licenças por motivo de doença em pessoa da família, para tratamento de saúde, por acidente em serviço, bem como, das aposentadorias por invalidez dos servidores públicos da Bahia.
556 17 Fev a Nov
4. Inspeção Prefeitura Municipal de Camaçari
Identificar os servidores que possuem múltipla vinculação entre os dois entes federativos, assim como, analisar acumulação dos cargos e de carga horária.
859
16 Fev a Set
5. Cruzamento de dados – Ministério da Previdência Social (MPS)
Comprovar o efetivo exercício do Cargo Público que ocupa em atividade ou não, prestar declarações e demais informações elucidativas acerca da sua efetiva lotação e exercício funcional, bem como declarar a percepção de benefício previdenciário junto ao INSS, se for o caso.
1.154
42
Out
6. Cruzamento de dados – Estados X CONSAD
Validar das informações prestadas pela Controladoria Geral da União e pelos Governos Estaduais, decorrente do cruzamento de bases identificando duplicidade de registro de CPF com fins esclarecer acumulação de vínculos de cargos entre os entes estaduais.
149
4
Out a Nov
7. Inspeção Prefeitura Municipal de Feira de Santana
Identificar os servidores que possuem múltipla vinculação entre os dois entes federativos, assim como, analisar acumulação dos cargos e de carga horária.
856
14
Out a Nov
(continua)
19
(continuação) No.
Ordem Operação Correicional Objetivo da Operação Qtde.
Servidor inspecionado
Qtde. Órgão
Período
8. Inspeção Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas
Identificar os servidores que possuem múltipla vinculação entre os dois entes federativos, assim como, analisar acumulação dos cargos e de carga horária.
427
18
Out a Nov.
9. Consolidação das Inspeções Correicionais
Validar a lotação, situação funcional e freqüência dos servidores de diversas unidades e órgãos Estaduais, decorrente das desconformidades apontadas em Relatório de Inspeções elaborado pela Corregedoria Geral (CGR/SAEB).
181
3
Nov
Subtotal
09 operações correicionais
6.215 378
10. Recadastramento e validação REDA Capital – Fase 1 – presencial
Realizar, de forma presencial, o recadastramento e validar o quadro de Pessoal de servidores do Regime Especial de Direito Administrativo (REDA) da Administração Pública direta, autarquias e fundações do Poder Executivo lotados na capital, confirmando seus quantitativos, lotação, situação funcional e freqüência.
7.664
45
Mai a Jun
11. Recadastramento e validação REDA Interior – Fase 2 – presencial
Realizar, de forma presencial, o recadastramento e validar do quadro de Pessoal de servidores do Regime Especial de Direito Administrativo (REDA) da Administração Pública direta, autarquias e fundações do Poder Executivo lotados no interior do estado, confirmando seus quantitativos, lotação, situação funcional e freqüência.
3.545
24
Jul a Ago
12. Recadastramento e validação REDA Interior – Fase 3 – documental
Realizar, de forma documental, o recadastramento e validar o quadro de Pessoal de servidores do Regime Especial de Direito Administrativo (REDA) da Administração Pública direta, autarquias e fundações do Poder Executivo lotados no interior do estado, confirmando seus quantitativos, lotação, situação funcional e freqüência.
9.888
30
Set a Out
Total 12 operações correicionais
27.312 477
Quadro 2: Panorama das operações correicionais realizadas – 2009 Fonte: CGR – 30/12/09 Elaboração: CGR.
20
1 Inspeção Carnaval – Hospitais e unidades de emergência
I – Objetivo
Verificar a freqüência de pessoal relativa às escalas de plantão de profissionais da
área de saúde, lotados na Secretaria da Saúde na Região Metropolitana de Salvador.
II – Abrangência
Inspeção de 1.373 servidores públicos atuantes em 10 (dez) unidades de saúde
(hospitais e unidades de emergência), previamente selecionadas e localizadas nas
cidades de Salvador e Lauro de Freitas.
III – Data/Período
21/2/2009
IV – Fundamentação Legal
� Constituição da República Federativa do Brasil (1988).
� Constituição do Estado da Bahia.
� Lei Estadual no 6.677/94 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis da Bahia).
� Lei Estadual no. 10.955 de 21/12/07.
� Decreto no 10.121 de 02/08/2005.
� Instrução no 008 de 06/09/2007.
� Orientação de Serviço DRH/SRH no 20/2007.
� Decreto no 11.415 de 27/01/2009.
� Portaria da SESAB no 415 de 12 de fevereiro de 2009.
� - Portaria no. 01 De 19/02/2009 – Hospital São Jorge
� - Portaria no. 01 De 10/02/2009 – Hospital Geral do Estado
� - Portaria no. 08 De 11/02/2009 – Hospital Geral Roberto Santos
� - Portaria no. 05 De 16/02/2009 – Hospital Geral Ernesto Simões
� - Portaria no. 02 De 04/02/2009 – Hospital Geral Menandro de Faria
� - Portaria no. 01 De 09/02/2009 – Hospital Geral João Batista Caribé
21
V – Resultados
Situação apurada Quantidade
Apurada Servidor Inspecionado (Escalas Plantão) 1.373 Servidor Presente 1.303 Servidor Ausente 69 Servidor desconhecido 1 Unidade saúde inspecionada 10
Quadro 6: Resultados da Operação Carnaval – Hospitais e Unidades de emergência Fonte: CGR – 30/12/09. Elaboração: CGR
Inspeção Carnaval - Hospitais e unidadse de Emergência
1.303
691
1.37394,90%
5,03%
100%
0,07%
0
500
1.000
1.500
Servidor Presente Servidor Ausente Servidor desconhecido Total Inspecionado(Escalas Plantão)
Situação
Qtde.
0%
40%
80%
120%
Gráfico 2: Resultados da Operação Carnaval – Hospitais e unidades de emergência Fonte: CGR – 30/12/09 Elaboração: CGR
22
2 Operação Verificação de freqüência e confirmação de informações
funcionais (validação de quadro de pessoal – 1945)
I – Objetivo
Verificar as inconsistências apontadas no relatório final da Comissão Centralizadora
da Validação do Quadro de Pessoal dos Servidores Públicos Ativos do Poder
Executivo do Estado da Bahia, constante do processo de no. 0200080229657 de
14/08/2008 e a validação da lotação de servidores públicos junto aos seus órgãos.
II – Abrangência
Inspecionar 660 servidores públicos desconhecidos e que não comparecem e não
foram validados nos 254 órgãos e entidades estaduais para apresentar documentos
de identificação, comprovação do efetivo exercício do Cargo Público que ocupam e
para prestar declarações e demais informações elucidativas acerca da sua efetiva
lotação e exercício funcional.
III – Período
Fevereiro a Setembro de 2009
IV – Fundamentação Legal
� Constituição da República Federativa do Brasil (1988);
� Constituição do Estado da Bahia (1989);
� Lei Estadual no. 6.677/94;
� Lei Estadual no 10.955 de 21/12/07;
� Decreto no. 10.398 de 10 de julho de 2007;
� Decreto no. 11.415 de 27 de janeiro de 2009
� Instrução no. 008 de 06 de setembro de 2007;
� Orientação de Serviço DRH/SRH no. 20/2007 de 13 de setembro de 2007;
23
V – Resultados Situação apurada Qtd. Apurada Servidor Inspecionado 660 Servidor validado 453 Servidor não validado 98 Servidor desconhecido 14 Outras situações 95 Órgão Inspecionado 254
Quadro 7: Resultados Validação de quadro de pessoal – 1945 – Fevereiro a Setembro 2009 Fonte: CGR – 30/12/09 Elaboração: CGR
Verificação de frequência e confirmação de informações funcionais (validação de quadro de pessoal – 1945)
453
98
14
95
660
14,39%
2,12%
14,85%
68,64%
0
500
Servidor validado Servidor não validado Servidordesconhecido
Outras situações ServidorInspecionado
Situação
Qtde.
0%
40%
80%
100%
Gráfico 3: Resultados da Validação de quadro de pessoal Fonte: CGR – 30/12/09 Elaboração: CGR
24
3 Operação Junta Médica Oficial do Estado da Bahia
I – Objetivo
Verificar e monitorar a regularidade e prazos das licenças por motivo de doença em
pessoa da família, para tratamento de saúde, por acidente em serviço, bem como,
das aposentadorias por invalidez dos servidores públicos da Bahia.
II – Abrangência
Inspecionar 661 servidores públicos com indícios de irregularidade em
procedimentos de licença médica e aposentadoria por invalidez.
III – Período
Fevereiro a Novembro de 2009.
V – Fundamentação Legal
� Constituição da República Federativa do Brasil (1988);
� Constituição do Estado da Bahia;
� Lei Estadual no 6.677/94 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis da Bahia), art.s
34, 100 e 101, 122 a 125, 145 a 153 e 159 a 162.
� Lei Estadual 9.528 de 22/06/05;
� Decreto no 9.552 de 21/09/2005;
� Instrução: Servidores Públicos Estaduais;
� Decreto no 10.121 de 11/10/06;
� Lei 10.955 de 21/12/07;
� Resolução 001/2008 de 31/03/08 (CONPREV);
� Procuradoria Geral do Estado (PGE);
� Lei Estadual no 11.357 de 06/01/09 (RPPS);
� Decreto Estadual no. 11.415 de 27/01/09 (Criação do Sistema Correicional
Estadual).
25
V – Resultados
Situação Apurada Quantidade
Apurada Servidor Inspecionado 556 Servidor com aposentadoria simples 413 Servidor com aposentadoria qualificada 152 Servidor em licença médica 36 Expurgo (45) Órgão Inspecionado 17
Quadro 8: Resultados da Operação Junta Médica Fonte: CGR – 30/12/09 Elaboração: CGR
Operação Junta Médica
15236 17
556413
-45
74,28%
27,34%6,47% -8,09% 3,06%
100%
-50
450
Servidor comaposentadoria
simples
Servidor comaposentadoria
qualificada
Servidor emlicença médica
Expurgo ÓrgãoInspecionado
ServidorInspecionado Situação
Qtde.
-10%
30%
70%
Gráfico 4: Resultados da Operação Junta Médica Fonte: CGR – 30/12/09 Elaboração: CGR
26
4 Inspeção Prefeitura Municipal de Camaçari – Bahia
I – Objetivo
Efetivar cruzamento das folhas de pagamento entre o Governo da Bahia e o
município de Camaçari, identificando servidores que possuem múltipla vinculação
entre os dois entes federativos, assim como a legalidade da acumulação dos cargos
e a respectiva compatibilidade de carga horária.
II – Abrangência
Do quantitativo de 7.554 registros de Cadastro de Pessoa Física (CPF) analisados
foi identificada a necessidade de inspecionar 859 servidores públicos vinculados à
Prefeitura de Camaçari que apresentam multiplicidades de vínculo, acumulação de
cargos, simultaneamente, nas esferas estadual e municipal e acumulação de carga
horária. Na esfera estadual corresponde a 16 órgãos da administração pública
estadual.
III – Período
Fevereiro a Novembro de 2009
IV – Fundamentação
� Constituição da República Federativa do Brasil;
� Constituição do Estado da Bahia;
� Lei Estadual no 6.677 de 26/09/1994 – Estatuto dos Servidores Públicos Civis da
Bahia;
� Lei Estadual no 8.261 de 29/05/2002 – Estatuto do Magistério Estadual do Ensino
Fundamental e Médio;
� Lei Estadual no 10.955 de 21/12/2007 – Estrutura Organizacional Corregedoria
Geral vinculada a Secretaria da Administração;
� Lei Estadual no 11.373, de 05 de fevereiro de 2009 – Reestrutura o Grupo
Operacional Serviços Públicos de Saúde;
� Lei Estadual no 11.370, de 04 de fevereiro de 2009 – Institui a Lei Orgânica da
Polícia Civil do Estado da Bahia;
� Informações das folhas de pagamento do Estado da Bahia e do município de
Camaçari;
27
V – Resultados
Situação dos Acúmulos Quantidade de
Servidores Duplo vínculo com incompatibilidade de carga horária 230 Duplo vínculo com cargos incompatíveis 81 Triplo vínculo entre contratos REDA 12 Triplo vínculo com cargo efetivo e comissionados 59 Múltiplo vínculo e regidos por Leis Estaduais Específicas da Secretaria de Segurança Pública
63
Múltiplo vínculo e demitidos pela Prefeitura 20 Legalmente permitidos 401 Expurgo -07 Total 859
Quadro 9: Acúmulo de Cargos Públicos – Prefeitura de Camaçari – Bahia Fonte: CGR – 30/12/09. Elaboração: CGR
Inspeção Prefeitura Municipal de Camaçari - Bahia
230
8112
59 6320
401
-7
859100,00%
-0,81%
46,68%
2,33%7,33%
26,78%
9,43% 6,87%1,40%
-10
490
Duplo víncu
lo
com
inco
mpatibilidad
e
de carga horária
Triplo víncu
lo
entre co
ntratos
REDA
Múltiplo víncu
lo e
regidos por Leis
Estad
uais
Esp
ecíficas da
Secretaria de
Seg
urança
Pública
Leg
almen
te
permitidos
Total
Situação
Qtde.
-10%
30%
70%
Gráfico 5: Acúmulo de Cargos Públicos – Prefeitura de Camaçari – Bahia Fonte: CGR – 30/12/09 Elaboração: CGR
28
5 Operação Cruzamento de dados – Ministério da Previdência Social (MPS)
I – Objetivo
Comprovar o efetivo exercício do Cargo Público que ocupa, em atividade ou não,
prestar declarações e demais informações elucidativas acerca da sua efetiva lotação
e exercício funcional, bem como, declarar a percepção de benefício previdenciário
junto ao Ministério da Previdência Social (MPS), especificamente, com o INSS, se
for o caso.
II – Abrangência
Inspecionar 661 servidores públicos estaduais atuantes em 42 Órgãos ou entidades
da administração pública estadual para prestar declarações e elucidar informações
sobre a sua efetiva lotação e exercício funcional inclusive declarar percepção de
benefício previdenciário – INSS.
III – Período
05/10/09 a 23/10/09
IV – Fundamentação Legal
� Constituição da República Federativa do Brasil (1988);
� Constituição do Estado da Bahia;
� Lei Estadual no 6.677/94 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis da Bahia)
� Lei Estadual no 10.955, de 21/12/07;
� Decreto Estadual no 11.415, de 27/01/09 (Criação do Sistema Correicional
Estadual).
� Lei Federal no 8.213/91
� Decreto Federal no 3.048/99
� Decreto Federal no 83.080/79
� Decreto Federal 2.172/97
29
V – Resultados Situação apurada Qtde. Apurada Servidor notificado/desconformidade funcional* 661 Servidor Inspecionado 1.154 Servidor que compareceu no prazo do edital 294 Servidor que compareceu fora do prazo 270 Servidor que não atendeu a notificação do edital 97 Órgão Inspecionado 42
Quadro 10: Resultados Operação cruzamento de banco de dados com Ministério da Previdência (MPS) Fonte: CGR – 30/12/09 Elaboração: CGR
Operação cruzamento de banco de dados com Ministério da Previdência – MPSOperação cruzamento de banco de dados com Ministério da
Previdência – MPS
97270294
66144,48% 40,85% 14,67%
100%
0
500
Ser
vid
or
qu
e
com
par
eceu
no
pra
zo d
o e
dit
al
Ser
vid
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ital
Ser
vid
or
no
tifi
cad
o/d
esco
nfo
rmid
ade
fun
cio
nal
* Situação
Qtde.
0%
40%
80%
Gráfico 6: Resultados da Operação cruzamento de banco de dados com Ministério da Previdência (MPS) Fonte: CGR – 30/12/09 Elaboração: CGR
30
6 Operação Cruzamento de dados – Estados CONSAD
I – Objetivo
Validar as informações prestadas pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelos
Governos Estaduais, decorrente do cruzamento de bases, identificando duplicidade
de registro do Cadastro de Pessoa Física (CPF), com fins esclarecer acumulação de
vínculos e de cargos entre os entes estaduais.
II – Abrangência
Validar 38 servidores públicos ligados a 04 órgãos da administração pública estadual
para prestarem informações quanto a duplicidade de vínculo e de cargos no Estado
da Bahia e outros estados visando a comprovação documental e esclarecimentos
necessários.
III – Período
26/10/2009 a 06/11/2009
IV – Fundamentação Legal
� Constituição da República Federativa do Brasil (1988);
� Constituição do Estado da Bahia;
� Lei Estadual no 6.677/94 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis da Bahia)
� Lei Estadual no 10.955, de 21/12/07;
� Decreto Estadual no 11.415, de 27/01/09 (Criação do Sistema Correicional
Estadual).
� Pareceres Sistêmicos da Procuradoria Geral do Estado da Bahia
31
V – Resultados
Situação apurada Quantidade
Apurada Servidor notificado/desconformidade funcional 38 Servidor inspecionado 149 Servidor que compareceu no prazo do edital 02 Servidor que compareceu fora do prazo 01 Servidor que não atendeu a notificação do edital 35 Estado analisado 09 Órgão inspecionado 04
Quadro 11: Resultados da Operação Cruzamento de banco de dados – Estados – CONSAD Fonte: CGR – 30/12/09 Elaboração: CGR
Resultados da Operação Cruzamento de banco de dados – Estados - CONSAD
38
2 1
35100%92,11%
2,63%5,26%
0
Ser
vid
or
qu
eco
mp
arec
eun
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razo
do
edit
al
Ser
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ção
do
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Ser
vid
or
no
tifi
cad
o/d
esco
nfo
rmid
ade
fun
cio
nal Situação
Qtde.
0%40%80%
Gráfico 7: Resultados da Operação Cruzamento de banco de dados – Estados – CONSAD Fonte: CGR – 30/12/09 Elaboração: CGR
32
7 Inspeção Prefeitura Municipal de Feira de Santana – Bahia
I – Objetivo
Identificar servidores que possuem múltipla vinculação entre os dois entes
federativos, assim como analisar a legalidade da acumulação dos cargos e a
respectiva compatibilidade de carga horária.
II – Abrangência
Do quantitativo de 6.385 registros de Cadastro de Pessoa Física (CPF) analisados
foi identificada a necessidade de inspecionar 856 servidores públicos vinculados à
Prefeitura de Feira de Santana que apresentam multiplicidades de vínculo,
acumulação de cargos, simultaneamente, nas esferas estadual e municipal e
compatibilidade de carga horária. Na esfera estadual corresponde a 14 órgãos da
administração pública estadual.
III – Período
Outubro a novembro de 2009.
V – Fundamentação Legal
� Constituição da República Federativa do Brasil;
� Constituição do Estado da Bahia;
� Lei Estadual no 10.955 de 21/12/2007 – Estrutura Organizacional Corregedoria
Geral vinculada a Secretaria da Administração;
� Lei Estadual no 11.373, de 05 de fevereiro de 2009 – Reestrutura o Grupo
Operacional Serviços Públicos de Saúde;
� Lei Estadual no 11.370, de 04 de fevereiro de 2009 – Institui a Lei Orgânica da
Polícia Civil do Estado da Bahia;
� Informações das folhas de pagamento do Estado da Bahia e do município de
Feira de Santana;
33
V – Resultados
Situação dos Acúmulos Quantidade de
Servidores Duplo vínculo com incompatibilidade de carga horária 353 Duplo vínculo com cargos incompatíveis 103 Triplo vínculo entre contratos REDA 26 Triplo vínculo com cargo efetivo e comissionados 50 Múltiplo vínculo e regidos por Leis Estaduais Específicas da Secretaria de Segurança Pública
13
Quádruplo vínculo com 2 cargos efetivos na Bahia 04 Quádruplo vínculo com1 contrato REDA na Bahia 08 Em análise 299 Total 856
Quadro 12: Acúmulo de Cargos Públicos – Prefeitura de Feira de Santana – Bahia Fonte: CGR – 30/12/09 Elaboração: CGR
Inspeção Prefeitura Municipal de Feira de Santana - Bahia
353
10326 50
13 4 8
299
856
3,04% 5,84%12,03%
41,24%
1,52% 0,47% 0,93%
34,93%
100%
0
500
Situação
Qtde.
0%
40%
80%
Gráfico 8: Acúmulo de Cargos Públicos – Prefeitura de Feira de Santana – Bahia Fonte: CGR – 30/12/09 Elaboração: CGR
34
8 Inspeção Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas – Bahia
I – Objetivo
Identificar servidores que possuem múltipla vinculação entre os dois entes
federativos, assim como analisar a legalidade da acumulação dos cargos e a
respectiva compatibilidade de carga horária.
II – Abrangência
Do quantitativo de 6.211 registros de Cadastro de Pessoa Física (CPF) analisados,
foi identificada a necessidade de inspecionar 427 servidores públicos vinculados à
Prefeitura de Lauro de Freitas que apresentam multiplicidades de vínculo,
acumulação de cargos, simultaneamente, nas esferas estadual e municipal e
compatibilidade de carga horária. Na esfera estadual corresponde a 18 órgãos da
administração pública estadual.
III – Período
Outubro a novembro de 2009
IV – Fundamentação Legal
� Constituição da República Federativa do Brasil;
� Constituição do Estado da Bahia;
� Lei Estadual no 8.261 de 29/05/2002 – Estatuto do Magistério Estadual do Ensino
Fundamental e Médio;
� Lei Estadual no 10.955 de 21/12/2007 – Estrutura Organizacional Corregedoria
Geral vinculada a Secretaria da Administração;
� Lei Estadual no 11.373, de 05 de fevereiro de 2009 – Reestrutura o Grupo
Operacional Serviços Públicos de Saúde;
� Lei Estadual no 11.370, de 04 de fevereiro de 2009 – Institui a Lei Orgânica da
Polícia Civil do Estado da Bahia;
� Informações das folhas de pagamento do Estado da Bahia e do município de
Lauro de Freitas.
35
V – Resultados
Situação dos Acúmulos Quantidade de Servidores
Duplo vínculo com incompatibilidade de carga horária 171 Duplo vínculo com cargos incompatíveis 60 Triplo vínculo entre contratos REDA 18 Triplo vínculo com cargo efetivo e comissionados 40 Múltiplo vínculo e regido por Leis Estaduais Específicas da Secretaria de Segurança Pública
28
Quádruplo vínculo com 1 cargos efetivo e 1 REDA na Bahia 01 Quádruplo vínculo com 2 efetivos na Bahia 01 Legalmente permitidos 102 Exonerado no período da inspeção 06 Total 427
Quadro 13: Acúmulo de Cargos Públicos – Prefeitura de Lauro de Freitas – Bahia Fonte: CGR – 30/12/09 Elaboração: CGR
Inspeção Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas - Bahia
171
60
1840 28
1 1
102
6
427
1,41%
23,89%
0,23%0,23%6,56%
40,05%
14,05% 9,37%4,22%
100%
0
Situação
Qtde.
0%
40%
80%
Gráfico 9: Acúmulo de Cargos Públicos – Prefeitura de Lauro de Freitas – Bahia Fonte: CGR – 30/12/09. Elaboração: CGR
36
CONCLUSÕES
Vale ressaltar que as atividades de caráter sistêmico e continuado e as
ações executadas pela Corregedoria Geral, representam fatores que proporcionam
ganhos qualitativos, principalmente voltados para a mudança de cultura de conduta
disciplinar do servidor público e ganhos quantitativos que refletem no custeio dos
recursos orçamentários na área de pessoal.
A atuação da Corregedoria Geral deve estimular a transparência dos atos
dos Servidores públicos do Executivo Estadual, fazendo o diagnóstico dos fatos e
das circunstâncias para averiguar as irregularidades apontadas, identificar os
supostos responsáveis, definir as providências necessárias para cada situação
encontrada e trabalhada, favorecendo-se o controle e a fiscalização, inclusive pelo
próprio servidor público.
Avalia-se, pois, que os resultados até agora obtidos, no período de 02
(dois) anos, deve-se à importância das ações de correição que fortalecerão a
atuação sistêmica da Corregedoria Geral e demais corregedorias estaduais no
sentido de obter os seguintes benefícios:
� fortalecimento dos Sistema Estadual Correicional;
� desenvolvimento e exercício de condutas éticas;
� preservação da probidade como valor ao exercício da atividade
profissional;
� promoção do bem comum, de modo que o interesse público prevaleça
sobre os interesses particulares;
� respeito ao ser humano, às diferenças individuais e à liberdade de
expressão;
� integridade e honestidade em todas as relações, preservando o
exercício dos direitos e das obrigações de forma igualitária;
� otimização do uso de recursos públicos, combatendo toda a forma de
desperdício e
� transparência na comunicação, disseminando as informações de
interesse da sociedade e dos colaboradores, respeitando os aspectos
éticos e legais pertinentes.
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REFERÊNCIAS
Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. Constituição do Estado da Bahia, de 5 de outubro de 1989. Lei Estadual no 6.677, de 26 de setembro de 1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia). Lei Estadual no 10.955, de 21 de dezembro de 2007 (Criação da Corregedoria Geral da Secretaria da Administração do Estado da Bahia). Decreto no 11.415, de 27 de janeiro de 2009 (Criação do Sistema de Correição Estadual do Poder Executivo). Decreto no 11.738, de 30 de setembro de 2009 (Aprova o Regimento Interno da Procuradoria Geral do Estado). Lei Complementar no 26, de 28 de junho de 2006 (Dispõe sobre a Lei Orgânica e o Estatuto da Defensoria Pública do Estado da Bahia).
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AUTORIA
Jair de Oliveira Sento-Sé – Mestre em Análise Regional pela Universidade Salvador (UNIFACS/2006), Especialista em Engenharia Econômica pela Universidade Católica de Pernambuco (1987), Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Católica de Pernambuco (1986). É Coordenador de Inspeção da Corregedoria Geral da Secretaria da Administração da Bahia.
Endereço eletrônico: [email protected] Paulo de Souza Nunes Filho – Mestre em Administração Estratégica/Universidade Federal da Bahia (2004), Especialista em Finanças e Bacharel em Administração de Empresas/Universidade Federal da Bahia. É Corregedor Geral da Secretaria da Administração do Estado da Bahia.
Endereço eletrônico: [email protected] Antonio Cesar Rodrigues Sousa – Pós-graduado em Regulação dos Serviços Públicos pela Universidade Federal da Bahia (2004); bacharel em Administração de Empresa (2005) e Tecnólogo em Elétrica (2000) pelo Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (CEFET). É Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Estado da Bahia desde 2006 da Corregedoria Geral da Secretaria da Administração do Estado da Bahia.
Endereço eletrônico: [email protected] Wilmina Achan – Bacharela em Direito pela Universidade Federal da Bahia (1994). É Coordenadora Jurídica da Corregedoria Geral da Secretaria da Administração do Estado da Bahia.
Endereço eletrônico: [email protected]