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    NormaPortuguesa

    NPEN 1991-1-32009

    Eurocdigo 1 Aces em estruturasParte 1-3: Aces geraisAces da neve

    Eurocode 1 Actions sur les structuresPartie 1-3: Actions gnralesCharges de neige

    Eurocode 1 Actions on structuresPart 1-3: General actionsSnow loads

    ICS91.010.30; 93.010

    DESCRITORESMateriais de construo; construo civil; estruturas; clculosmatemticos; altura; sistemas de classificao; inclinado;eurocdigo; medio da carga; neve

    CORRESPONDNCIAVerso portuguesa da EN 1991-1-3:2003 + AC:2009

    HOMOLOGAOTermo de Homologao n. 521/2009, de 2009-12-29

    ELABORAO

    CT 115 (LNEC)

    EDIODezembro de 2009

    CDIGO DE PREOXCE015

    IPQ reproduo proibida

    Rua Antnio Gio, 22829-513 CAPARICA PORTUGAL

    Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101E-mail: [email protected] Internet: www.ipq.pt

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    Prembulo nacional Norma Europeia EN 1991-1-3:2003 foi dado estatuto de Norma Portuguesa em 2003-12-03 (Termo deAdopo n 1811/2003, de 2003-12-03).

    A presente Norma a verso portuguesa da EN 1991-1-3:2003 + AC:2009, a qual faz parte de um conjunto

    de normas integrantes do Eurocdigo 1: Aces em estruturas.Esta Norma constitui a Parte 1-3 do Eurocdigo 1 fornecendo orientaes para a determinao dos valoresdas cargas devidas neve, a utilizar no projecto estrutural de edifcios e de outras obras de engenharia civil.Nas restantes Partes do mesmo Eurocdigo so tratadas outras aces que interessam ao projecto deestruturas. As aces geotcnicas e a aco ssmica so tratadas nos Eurocdigos 7 e 8, respectivamente.

    A aplicao desta Norma em Portugal deve obedecer s disposies constantes do respectivo AnexoNacional NA, que dela faz parte integrante. Neste Anexo so nomeadamente concretizadas as prescriesexplicitamente deixadas em aberto no corpo do Eurocdigo para escolha nacional, denominadas ParmetrosDeterminados a nvel Nacional (NDP).

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    NORMA EUROPEIA EN 1991-1-3

    EUROPISCHE NORM Julho de 2003

    NORME EUROPENNE + AC

    EUROPEAN STANDARD Maro 2009

    CEN

    Comit Europeu de NormalizaoEuropisches Komitee fr NormungComit Europen de Normalisation

    European Committee for Standardization

    Secretariado Central: Avenue Marnix 17, B-1000 Bruxelas

    2003 CEN Direitos de reproduo reservados aos membros do CEN

    Ref. n. EN 1991-1-3:2003 + AC:2009 Pt

    ICS: 91.010.30 Substitui a ENV 1991-2-3:1995

    Verso portuguesa

    Eurocdigo 1 Aces em estruturasParte 1-3: Aces gerais

    Aces da neve

    Eurocode 1

    Einwirkungen aufTragwerkeTeil 1-3: AllgemeineEinwirkungen Schneelasten

    Eurocode 1

    Actions sur lesstructuresPartie 1-3: Actions gnralesCharges de neige

    Eurocode 1

    Actions onstructuresPart 1-3: General actionsSnow loads

    A presente Norma a verso portuguesa da Norma Europeia EN 1991-1-3:2003 + AC:2009 e tem o mesmoestatuto que as verses oficiais. A traduo da responsabilidade do Instituto Portugus da Qualidade.Esta Norma Europeia e a sua Errata foram ratificadas pelo CEN em 2002-10-09 e 2009-03-11,respectivamente.Os membros do CEN so obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que defineas condies de adopo desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificao.

    Podem ser obtidas listas actualizadas e referncias bibliogrficas relativas s normas nacionaiscorrespondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.A presente Norma Europeia existe nas trs verses oficiais (alemo, francs e ingls). Uma verso noutralngua, obtida pela traduo, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua lngua nacional, enotificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as verses oficiais.Os membros do CEN so os organismos nacionais de normalizao dos seguintes pases: Alemanha,ustria, Blgica, Dinamarca, Eslovquia Espanha, Finlndia, Frana, Grcia, Hungria, Irlanda, Islndia,Itlia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Pases Baixos, Portugal, Reino Unido, Repblica Checa, Sucia eSua.

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    Sumrio Pgina

    Prembulo nacional ................................................................................................................................. 2

    Prembulo ................................................................................................................................................ 6

    Antecedentes do programa dos Eurocdigos ............................................................................................. 6

    Estatuto e campo de aplicao dos Eurocdigos ....................................................................................... 7

    Normas nacionais de implementao dos Eurocdigos ............................................................................. 8

    Ligaes entre os Eurocdigos e as especificaes tcnicas harmonizadas (EN e ETA) relativas aosprodutos ..................................................................................................................................................... 8

    Informaes adicionais especficas da EN 1991-1-3 ................................................................................. 8

    Anexo Nacional da EN 1991-1-3 .............................................................................................................. 8

    1 Generalidades........................................................................................................................................ 10

    1.1 Objectivo e campo de aplicao .......................................................................................................... 10

    1.2 Referncias normativas ........................................................................................................................ 10

    1.3 Pressupostos......................................................................................................................................... 11

    1.4 Distino entre Princpios e Regras de Aplicao ............................................................................... 11

    1.5 Projecto com apoio experimental ........................................................................................................ 11

    1.6 Termos e definies ............................................................................................................................. 11

    1.7 Smbolos .............................................................................................................................................. 12

    2 Classificao das aces ....................................................................................................................... 13

    3 Situaes de projecto ............................................................................................................................ 13

    3.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 13

    3.2 Condies normais .............................................................................................................................. 13

    3.3 Condies excepcionais ....................................................................................................................... 14

    4 Carga da neve ao nvel do solo ............................................................................................................ 14

    4.1 Valores caractersticos ......................................................................................................................... 14

    4.2 Outros valores representativos ............................................................................................................. 15

    4.3 Tratamento das cargas da neve excepcionais ao nvel do solo ............................................................ 15

    5 Carga da neve em coberturas .............................................................................................................. 16

    5.1 Natureza da carga ................................................................................................................................ 16

    5.2 Disposies de carga ........................................................................................................................... 16

    5.3 Coeficientes de forma da cobertura ..................................................................................................... 18

    5.3.1 Generalidades ................................................................................................................................... 18

    5.3.2 Coberturas de uma vertente .............................................................................................................. 18

    5.3.3 Coberturas de duas vertentes ............................................................................................................ 19

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    5.3.4 Coberturas mltiplas de duas vertentes ............................................................................................. 20

    5.3.5 Coberturas cilndricas ........................................................................................................................ 21

    5.3.6 Coberturas em contacto ou muito prximas de construes mais altas ............................................ 22

    6 Efeitos locais........................................................................................................................................... 24

    6.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 24

    6.2 Deslocamento da neve junto a salincias e obstculos ......................................................................... 24

    6.3 Neve saliente da cobertura ................................................................................................................... 25

    6.4 Cargas da neve em guarda-neves e outros obstculos .......................................................................... 25

    Anexo A (normativo) Situaes de projecto e disposies de carga a utilizar em funo dascondies locais ......................................................................................................................................... 26

    Anexo B (normativo) Coeficientes de forma para a carga da neve associada adeslocamentos excepcionais ..................................................................................................................... 27

    B.1 Objectivo e campo de aplicao .......................................................................................................... 27

    B.2 Coberturas mltiplas de duas vertentes ............................................................................................... 27

    B.3 Coberturas em contacto ou muito prximas de construes mais altas ............................................... 28

    B.4 Coberturas em que o deslocamento da neve ocorre em zonas com salincias, obstculos e

    platibandas .................................................................................................................................................. 29Anexo C (informativo) Mapas europeus das cargas da neve ao nvel do solo ...................................... 32

    Anexo D (informativo) Ajuste da carga da neve ao nvel do solo em funo do perodo de retorno . 47

    Anexo E (informativo) Peso volmico aparente da neve ........................................................................ 49

    Bibliografia ............................................................................................................................................... 50

    Anexo Nacional NA .................................................................................................................................. 51

    Introduo ................................................................................................................................................. 51

    NA.1 Objectivo e campo de aplicao.................................................................................................. 51

    NA.2 Parmetros Determinados a nvel Nacional (NDP) .................................................................. 51NA.2.1 Generalidades ............................................................................................................................. 51

    NA.2.2 Regras de Aplicao sem prescries a nvel nacional ............................................................... 51

    NA.2.3 Regras de Aplicao com prescries a nvel nacional .............................................................. 52

    NA.3 Utilizao dos Anexos informativos ........................................................................................... 56

    NA.4 Informaes complementares ..................................................................................................... 56

    NA.4.1 Objectivo .................................................................................................................................... 56

    NA.4.2 Informaes gerais ...................................................................................................................... 56

    NA.4.3 Informaes especficas .............................................................................................................. 56NA.5 Correspondncia entre as normas europeias referidas na presente Norma e asnormas nacionais ...................................................................................................................................... 57

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    PrembuloA presente Norma foi elaborada pelo Comit Tcnico CEN/TC 250 "Structural Eurocodes", cujosecretariado assegurado pela BSI.

    A esta Norma Europeia deve ser atribudo o estatuto de Norma Nacional, seja por publicao de um textoidntico, seja por adopo, o mais tardar em Janeiro de 2004, e as normas nacionais divergentes devem seranuladas o mais tardar em Maro de 2010.

    A presente Norma substitui a ENV 1991-2-3:1995.

    O CEN/TC 250 responsvel por todos os Eurocdigos Estruturais.

    Os Anexos A e B so normativos. Os Anexos C, D e E so informativos *).De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma Europeia deve serimplementada pelos organismos nacionais de normalizao dos seguintes pases: Alemanha, ustria,Blgica, Dinamarca, Eslovquia, Espanha, Finlndia, Frana, Grcia, Hungria, Irlanda, Islndia, Itlia,Luxemburgo, Malta, Noruega, Pases Baixos, Portugal, Reino Unido, Repblica Checa, Sucia e Sua.

    Antecedentes do programa dos Eurocdigos

    Em 1975, a Comisso da Comunidade Europeia optou por um programa de aco na rea da construo,baseado no artigo 95 do Tratado. O objectivo do programa era a eliminao de entraves tcnicos aocomrcio e a harmonizao das especificaes tcnicas.

    No mbito deste programa de aco, a Comisso tomou a iniciativa de elaborar um conjunto de regrastcnicas harmonizadas para o projecto de obras de construo, as quais, numa primeira fase, serviriam comoalternativa para as regras nacionais em vigor nos Estados-Membros e que, posteriormente, as substituiriam.

    Durante quinze anos, a Comisso, com a ajuda de uma Comisso Directiva com representantes dos Estados-Membros, orientou o desenvolvimento do programa dos Eurocdigos, que conduziu primeira gerao deregulamentos europeus na dcada de 80.

    Em 1989, a Comisso e os Estados-Membros da UE e da EFTA decidiram, com base num acordo1) entre aComisso e o CEN, transferir, atravs de uma srie de mandatos, a preparao e a publicao dosEurocdigos para o CEN, tendo em vista conferir-lhes no futuro a categoria de Norma Europeia (EN). Tal,liga, de facto, os Eurocdigos s disposies de todas as directivas do Conselho e/ou decises da Comissoem matria de normas europeias (por exemplo, a Directiva 89/106/CEE do Conselho relativa a produtos de

    construo DPC e as Directivas 93/37/CEE, 92/50/CEE e 89/440/CEE do Conselho relativas a obraspblicas e servios, assim como as Directivas da EFTA equivalentes destinadas instituio do mercadointerno).

    O programa relativo aos Eurocdigos Estruturais inclui as seguintes normas, cada uma das quais ,geralmente, constituda por diversas Partes:

    EN 1990 Eurocdigo: Bases para o projecto de estruturas

    EN 1991 Eurocdigo 1: Aces em estruturas

    EN 1992 Eurocdigo 2: Projecto de estruturas de beto

    *)Em Portugal, o Anexo C no se aplica (ver o Anexo Nacional NA) (nota nacional).1)Acordo entre a Comisso das Comunidades Europeias e o Comit Europeu de Normalizao (CEN) relativo ao trabalho sobre osEurocdigos para o projecto de edifcios e de outras obras de engenharia civil (BC/CEN/03/89).

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    EN 1993 Eurocdigo 3: Projecto de estruturas de ao

    EN 1994 Eurocdigo 4: Projecto de estruturas mistas ao-beto

    EN 1995 Eurocdigo 5: Projecto de estruturas de madeira

    EN 1996 Eurocdigo 6: Projecto de estruturas de alvenaria

    EN 1997 Eurocdigo 7: Projecto geotcnico

    EN 1998 Eurocdigo 8: Projecto de estruturas para resistncia aos sismos

    EN 1999 Eurocdigo 9: Projecto de estruturas de alumnio

    Os Eurocdigos reconhecem a responsabilidade das autoridades regulamentadoras de cada Estado-Membro esalvaguardaram o seu direito de estabelecer os valores relacionados com questes de regulamentao dasegurana, a nvel nacional, nos casos em que estas continuem a variar de Estado para Estado.

    Estatuto e campo de aplicao dos Eurocdigos

    Os Estados-Membros da UE e da EFTA reconhecem que os Eurocdigos servem de documentos dereferncia para os seguintes efeitos:

    como meio de comprovar a conformidade dos edifcios e de outras obras de engenharia civil com asexigncias essenciais da Directiva 89/106/CEE do Conselho, particularmente a Exigncia Essencial n. 1 Resistncia mecnica e estabilidade e a Exigncia Essencial n. 2 Segurana contra incndios;

    como base para a especificao de contratos de trabalhos de construo e de servios de engenharia a elesassociados;

    como base para a elaborao de especificaes tcnicas harmonizadas para os produtos de construo (ENe ETA).

    Os Eurocdigos, dado que dizem respeito s obras de construo, tm uma relao directa com osdocumentos interpretativos2) referidos no artigo 12 da DPC, embora sejam de natureza diferente da dasnormas harmonizadas relativas aos produtos3). Por conseguinte, os aspectos tcnicos decorrentes dosEurocdigos devem ser considerados de forma adequada pelos Comits Tcnicos do CEN e/ou pelos Gruposde Trabalho da EOTA envolvidos na elaborao das normas relativas aos produtos, tendo em vista aobteno de uma compatibilidade total destas especificaes tcnicas com os Eurocdigos.

    Os Eurocdigos fornecem regras comuns de clculo estrutural para a aplicao corrente no projecto deestruturas e dos seus componentes, de natureza quer tradicional quer inovadora. Elementos construtivos oucondies de clculo no usuais no so especificamente includos, devendo o projectista, nestes casos,assegurar o apoio especializado necessrio.

    2)De acordo com o n. 3 do artigo 3 da DPC, as exigncias essenciais (EE) traduzir-se-o em documentos interpretativos queestabelecem as ligaes necessrias entre as exigncias essenciais e os mandatos para a elaborao de normas europeias (EN)

    harmonizadas e guias de aprovao tcnica europeia (ETAG), e das prprias aprovaes tcnicas europeias (ETA).

    3) De acordo com o artigo 12 da DPC, os documentos interpretativos devem:

    a)concretizar as exigncias essenciais harmonizando a terminologia e as bases tcnicas e indicando, sempre que necessrio,

    classes ou nveis para cada exigncia;b) indicar mtodos de correlao entre essas classes ou nveis de exigncias e as especificaes tcnicas, por exemplo, mtodos

    de clculo e de ensaio, regras tcnicas de concepo de projectos, etc.;

    c) servir de referncia para o estabelecimento de normas europeias harmonizadas e de guias de aprovao tcnica europeia.

    Os Eurocdigos, de facto, desempenham um papel semelhante na rea da EE 1 e de uma parte da EE 2.

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    Normas nacionais de implementao dos Eurocdigos

    As normas nacionais de implementao dos Eurocdigos incluiro o texto completo do Eurocdigo(incluindo anexos), conforme publicado pelo CEN,o qual poder ser precedido de uma pgina de ttulo e deum prembulo nacionais, e ser tambm seguido de um Anexo Nacional.

    O Anexo Nacional s poder conter informaes sobre os parmetros deixados em aberto no Eurocdigopara escolha nacional, designados por Parmetros Determinados a nvel Nacional, a utilizar no projecto deedifcios e de outras obras de engenharia civil no pas em questo, nomeadamente:

    valores e/ou classes, nos casos em que so apresentadas alternativas no Eurocdigo;

    valores para serem utilizados nos casos em que apenas um smbolo apresentado no Eurocdigo;

    dados especficos do pas (geogrficos, climticos, etc.), por exemplo, mapa de zonamento da neve;

    o procedimento a utilizar nos casos em que sejam apresentados procedimentos alternativos no Eurocdigo.

    Poder ainda conter:

    decises sobre a aplicao dos anexos informativos;

    informaes complementares no contraditrias para auxlio do utilizador na aplicao do Eurocdigo.

    Ligaes entre os Eurocdigos e as especificaes tcnicas harmonizadas (EN e ETA) relativas aosprodutos

    necessria uma consistncia entre as especificaes tcnicas harmonizadas relativas aos produtos deconstruo e as regras tcnicas relativas s obras4). Alm disso, todas as informaes que acompanham amarcao CE dos produtos de construo que fazem referncia aos Eurocdigos devem indicar, claramente,quais os Parmetros Determinados a nvel Nacional que foram tidos em conta.

    Informaes adicionais especficas da EN 1991-1-3

    A presente Norma define as aces da neve e apresenta linhas de orientao para o projecto estrutural deedifcios e de outras obras de engenharia civil.

    A presente Norma destina-se a donos de obra, projectistas, construtores e autoridades competentes.

    A presente Norma destina-se a ser utilizada para o projecto de estruturas, em conjunto com a EN 1990:2002,as outras Partes da EN 1991 e as EN 1992 a EN 1999.

    Anexo Nacional da EN 1991-1-3

    Esta Norma estabelece procedimentos alternativos e valores, recomenda classes e inclui notas indicandoonde podero ter de ser feitas opes nacionais. Por este motivo, a Norma Nacional de implementao daEN 1991-1-3 dever ter um Anexo Nacional que contenha todos os Parmetros Determinados a nvelNacional para o projecto de edifcios e de outras obras de engenharia civil a serem construdos no pas a quediz respeito.

    4)Ver n. 3 do artigo 3 e artigo 12 da DPC, e tambm 4.2, 4.3.1, 4.3.2 e 5.2 do Documento Interpretativo n. 1.

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    A opo nacional permitida na EN 1991-1-3 em:

    1.1(2), 1.1(3), 1.1(4)

    2(3), 2(4)

    3.3(1), 3.3(3)

    4.1(1), 4.1(2), 4.2(1), 4.3(1)

    5.2(2), 5.2(5), 5.2(6), 5.2(7), 5.2(8), 5.3.3(4), 5.3.4(3), 5.3.4(4), 5.3.5(1), 5.3.5(3), 5.3.6(1), 5.3.6(3)

    6.2(2), 6.3(1), 6.3(2)

    A(1) (Quadro A.1)

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    1 Generalidades

    1.1 Objectivo e campo de aplicao

    (1) A presente Norma fornece orientaes para a determinao dos valores das cargas devidas neve, autilizar no projecto estrutural de edifcios e de outras obras de engenharia civil.

    (2) Salvo indicao em contrrio, esta Norma no se aplica a locais com altitude superior a 1500 m.

    NOTA: Recomendaes para o tratamento das cargas da neve a altitudes superiores a 1500 m podero constar no Anexo Nacional.

    (3) O Anexo A fornece informaes sobre situaes de projecto e disposies de carga a utilizar para

    diferentes condies locais.NOTA: Podero ser identificados no Anexo Nacional os locais onde ocorrem aquelas diferentes condies.

    (4) O Anexo B indica coeficientes de forma a utilizar no tratamento de cargas de neve associadas a um seudeslocamento excepcional.

    NOTA: A utilizao do Anexo B pode ser permitida no Anexo Nacional.

    (5) O Anexo C indica valores caractersticos da carga da neve ao nvel do solo, com base nos resultados detrabalhos realizados, no mbito de um contrato especfico a este Eurocdigo, para a DGIII / D3 da ComissoEuropeia.

    Este Anexo tem como objectivos:

    fornecer informaes s autoridades nacionais competentes de forma a ajud-las a redefinir e actualizar osmapas nacionais;

    contribuir para que os procedimentos harmonizados utilizados para elaborar os mapas deste Anexo sejamtambm utilizados pelos Estados-Membros no tratamento dos seus dados bsicos relativos neve.

    (6) O Anexo D fornece orientaes para o ajuste das cargas da neve ao nvel do solo em funo do perodode retorno.

    (7) O Anexo E fornece informaes sobre o peso volmico aparente da neve.

    (8) Esta Norma no fornece orientaes sobre aspectos particulares das cargas da neve, por exemplo:

    cargas de impacto resultantes do deslizamento ou da queda de neve de uma cobertura mais elevada;

    as aces do vento adicionais que podem resultar das alteraes na forma ou na dimenso das construesdevidas presena de neve ou acumulao de gelo;

    cargas em zonas onde h neve durante todo o ano;

    cargas devidas ao gelo;

    impulsos devidos neve (por exemplo, provocados por deslocamentos);

    cargas da neve em pontes.

    1.2 Referncias normativas

    A presente Norma inclui, por referncia, datada ou no, disposies relativas a outras normas. Estasreferncias normativas so citadas nos lugares apropriados do texto e as normas so listadas a seguir. Para asreferncias datadas, as emendas ou revises subsequentes de qualquer destas normas s se aplicam presenteNorma se nela incorporadas por emenda ou reviso. Para as referncias no datadas, aplica-se a ltimaedio da norma referida (incluindo as emendas).

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    EN 1990:2002) Eurocode Basis of structural design

    EN 1991-1-1: 2002*) Eurocode 1 Actions on structures Part 1-1: General actions Densities, self-weight,imposed loads for buildings

    NOTA: As seguintes Normas Europeias, que esto publicadas ou em fase de preparao, so citadas em seces normativas:

    EN 1991-2 Eurocode 1 Actions on structures Part 2: Traffic loads on bridges.

    1.3 Pressupostos

    Os pressupostos constantes na EN 1990:2002, 1.3 aplicam-se presente Norma.

    1.4 Distino entre Princpios e Regras de AplicaoAs regras indicadas na EN 1990:2002, 1.4 aplicam-se presente Norma.

    1.5 Projecto com apoio experimental

    Em determinados casos, podero utilizar-se ensaios, alm de mtodos numricos comprovados e/oudevidamente validados, para obter as cargas da neve nas construes.

    NOTA: Esses casos sero os que forem acordados, para um determinado projecto, entre o dono de obra e a autoridade competente.

    1.6 Termos e definies

    Para os fins desta Norma, utiliza-se a lista bsica de termos e definies indicados na EN 1990:2002, 1.5 e,tambm, os seguintes termos e definies.

    1.6.1 valor caracterstico da carga da neve ao nvel do soloCarga da neve ao nvel do solo baseada numa probabilidade anual de ser excedida igual a 0,02, excluindo ascargas da neve excepcionais.

    1.6.2 altitude do localAltura acima do nvel mdio do mar do local onde a estrutura ficar ou j se encontra situada.

    1.6.3 carga da neve excepcional ao nvel do soloCarga da camada de neve no solo resultante de uma queda de neve com uma probabilidade de ocorrncia

    excepcionalmente reduzida.NOTA: Ver notas em 2(3) e 4.3(1).

    1.6.4 valor caracterstico da carga da neve na coberturaProduto do valor caracterstico da carga da neve ao nvel do solo por coeficientes adequados.

    NOTA: Estes coeficientes so escolhidos de forma a que a probabilidade da carga da neve assim calculada na cobertura no

    exceda a probabilidade do valor caracterstico da carga da neve ao nvel do solo.

    1.6.5 carga da neve no deslocada na coberturaDisposio de carga correspondente carga da neve uniformemente distribuda na cobertura, resultanteapenas da forma desta antes de qualquer redistribuio da neve devida a outras aces climticas.

    )No Anexo Nacional NA so indicadas as normas portuguesas equivalentes (nota nacional).

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    1.6.6 carga da neve deslocada na coberturaDisposio de carga correspondente distribuio da carga da neve aps ter havida uma deslocao desta deum local para outro da cobertura devido, por exemplo, aco do vento.

    1.6.7 coeficiente de forma para a carga da neve na coberturaRelao entre a carga da neve na cobertura e a carga da neve no deslocada ao nvel do solo, sem considerara influncia da exposio e os efeitos trmicos.

    1.6.8 coeficiente trmicoCoeficiente que define a reduo da carga da neve em funo do fluxo de calor atravs da cobertura, o qualprovoca a fuso da neve.

    1.6.9 coeficiente de exposioCoeficiente que define a reduo ou o aumento de carga numa cobertura de um edifcio no aquecido, comouma fraco do valor caracterstico da carga da neve ao nvel do solo.

    1.6.10 carga da neve associada a um deslocamento excepcionalDisposio de carga correspondente carga da camada de neve na cobertura resultante de uma redistribuioda neve deposta com uma probabilidade de ocorrncia excepcionalmente reduzida.

    1.7 Smbolos

    (1) Para os fins desta Norma utilizam-se os seguintes smbolos.NOTA: As notaes utilizadas baseiam-se na ISO 3898.

    (2) Em 1.6 da EN 1990:2002 apresenta-se uma lista bsica de smbolos, sendo apresentados a seguir ossmbolos adicionais especficos desta Norma.

    Letras maisculas latinas

    Ce coeficiente de exposio

    Ct coeficiente trmico

    Cesl coeficiente para cargas da neve excepcionais

    A altitude do local acima do nvel do mar [m]

    Se carga da neve saliente, por metro de comprimento [kN/m]

    Fs fora, por metro de comprimento, exercida por uma massa de neve deslizante [kN/m]

    Letras minsculas latinas

    b largura da construo [m]

    d espessura da camada de neve [m]

    h altura da construo [m]

    k coeficiente que traduz a forma irregular da neve (ver tambm 6.3)

    ls extenso do deslocamento da neve ou da rea carregada com neve [m]

    s carga da neve na cobertura [kN/m2]

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    sk valor caracterstico da carga da neve ao nvel do solo no local considerado [kN/m2]

    sAd valor de clculo da carga da neve excepcional ao nvel do solo [kN/m2]

    Letras minsculas gregas

    inclinao da vertente da cobertura, medida em relao horizontal [o]

    ngulo com a horizontal da tangente directriz de uma cobertura cilndrica [o]

    peso volmico da neve [kN/m3]

    coeficiente de forma para a carga da neve

    0 coeficiente para a determinao do valor de combinao de uma aco varivel

    1 coeficiente para a determinao do valor frequente de uma aco varivel

    2 coeficiente para a determinao do valor quase permanente de uma aco varivel

    NOTA: Para os fins da presente Norma aplicam-se as unidades acima indicadas.

    2 Classificao das aces(1)P As cargas da neve devem ser classificadas como aces variveis fixas (ver tambm 5.2), salvoindicao em contrrio nesta Norma (ver a EN 1990:2002, 4.1.1(1)P e 4.1.1(4)).

    (2) As cargas da neve consideradas nesta Norma devero ser classificadas como aces estticas (ver aEN 1990:2002, 4.1.1(4)).

    (3) De acordo com a EN 1990:2002, 4.1.1(2), relativamente condio particular definida em 1.6.3, ascargas da neve excepcionais podero ser tratadas como aces de acidente, em funo da localizaogeogrfica.

    NOTA: O Anexo Nacional poder indicar as condies de aplicao desta regra (que podero incluir a localizao geogrfica).

    (4) De acordo com a EN 1990:2002, 4.1.1(2), relativamente condio particular definida em 1.6.10, ascargas da neve associadas a um deslocamento excepcional podero ser tratadas como aces de acidente, emfuno da localizao geogrfica.

    NOTA: O Anexo Nacional poder indicar as condies de aplicao desta regra (que podero incluir a localizao geogrfica).

    3 Situaes de projecto

    3.1 Generalidades

    (1)P As cargas da neve devem ser determinadas para cada situao de projecto, de acordo com aEN 1990:2002, 3.5.

    (2) Relativamente aos efeitos locais descritos na seco 6, dever considerar-se a situao de projectopersistente/transitria.

    3.2 Condies normais(1) Para locais onde seja improvvel a ocorrncia de quedas de neve excepcionais (ver 2(3)) e de cargas daneve associadas a deslocamentos excepcionais (ver 2(4)), devero considerar-se as situaes de projecto

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    persistente/transitria, tanto para as disposies de carga da neve no deslocada como para as da nevedeslocada, determinadas utilizando 5.2(3)P a) e 5.3.

    NOTA: Ver o Anexo A, caso A.

    3.3 Condies excepcionais

    (1) Para locais em que possam ocorrer quedas de neve excepcionais (ver 2(3)) mas no cargas da neveassociadas a um deslocamento excepcional (ver 2(4)), aplica-se o seguinte:

    a) a situao de projecto persistente/transitria dever ser considerada tanto para as disposies de carga daneve no deslocada como para as da neve deslocada, determinadas utilizando 5.2(3)P a) e 5.3; e

    b) a situao de projecto acidental dever ser utilizada tanto para as disposies de carga da neve nodeslocada como para as da neve deslocada, determinadas utilizando 4.3, 5.2(3)P b) e 5.3.

    NOTA 1: Ver o Anexo A, caso B1.

    NOTA 2: O Anexo Nacional poder definir a situao de projecto a considerar para um determinado efeito local descrito na

    seco 6.

    (2) Para locais em que seja improvvel a ocorrncia de quedas de neve excepcionais (ver 2(3)) mas em quepossam ocorrer cargas da neve associadas a um deslocamento excepcional (ver 2(4)), aplica-se o seguinte:

    a) a situao de projecto persistente/transitria dever ser utilizada tanto para as disposies de carga daneve no deslocada como para as da neve deslocada, determinadas utilizando 5.2(3)P a) e 5.3; e

    b) a situao de projecto acidental dever ser utilizada para os casos de carga da neve determinadosutilizando 5.2(3)P c) e o Anexo B.

    NOTA: Ver o Anexo A, caso B2.

    (3) Para os locais em que possam ocorrer no s quedas de neve excepcionais (ver 2(3)) como tambmcargas da neve associadas a um deslocamento excepcional (ver 2(4)), aplica-se o seguinte:

    a) a situao de projecto persistente/transitria dever ser utilizada tanto para as disposies da carga deneve no deslocada como para as de neve deslocada, determinadas utilizando 5.2(3)P a) e 5.3; e

    b) a situao de projecto acidental dever ser utilizada tanto para as disposies da carga de neve nodeslocada como para as de neve deslocada, determinadas utilizando 4.3, 5.2(3)P b) e 5.3;

    c) a situao de projecto acidental dever ser utilizada para os casos de carga da neve determinadosutilizando 5.2(3)P c) e o Anexo B.

    NOTA 1: Ver o Anexo A, caso B3.

    NOTA 2: O Anexo Nacional poder definir a situao de projecto a considerar para um determinado efeito local descrito na

    seco 6.

    4 Carga da neve ao nvel do solo

    4.1 Valores caractersticos

    (1) O valor caracterstico da carga da neve ao nvel do solo (sk) dever ser determinado de acordo com aEN 1990:2002, 4.1.2(7)P e com a definio do valor caracterstico da carga da neve ao nvel do solo,indicada em 1.6.1.

    NOTA 1: O Anexo Nacional especifica os valores caractersticos a utilizar. Para condies locais pouco usuais, o Anexo Nacional

    poder, alm disso, autorizar, para um determinado projecto, que o dono de obra e as autoridades competentes acordem um valor

    caracterstico diferente do especificado.

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    NOTA 2: O Anexo C apresenta o mapa europeu de cargas da neve ao nvel do solo, resultante de estudos encomendados pela

    DGIII/D-3. O Anexo Nacional poder fazer referncia a este mapa de forma a eliminar ou a reduzir incompatibilidades que ocorrem

    nas fronteiras entre pases.

    (2) Em casos especiais onde sejam necessrios dados mais rigorosos, o valor caracterstico da carga da neveao nvel do solo (sk) poder ser ajustado utilizando uma anlise estatstica adequada de registos de longosperodos, obtidos numa zona bem abrigada e prxima do local.

    NOTA 1: O Anexo Nacional poder fornecer orientaes complementares.

    NOTA 2: Devido variabilidade, habitualmente considervel, do nmero de valores mximos registados no Inverno, em geral no

    se consideram adequados perodos de registo inferiores a 20 anos.

    (3) Quando, em determinados locais, os registos das cargas da neve revelarem valores excepcionais isolados

    que no podem ser tratados pelos mtodos estatsticos usuais, os valores caractersticos devero serdeterminados sem ter em conta esses valores excepcionais. Os valores excepcionais podero ser tratados,fora dos mtodos estatsticos usuais, de acordo com 4.3.

    4.2 Outros valores representativos

    (1) De acordo com a EN 1990:2002, 4.1.3, os outros valores representativos da carga da neve na coberturaso os seguintes:

    valor de combinao 0s

    valor frequente 1s

    valor quase-permanente 2sNOTA: Os valores de podero ser definidos no Anexo Nacional da EN 1990:2002. Os valores recomendados dos coeficientes 0,

    1 e 2 para edifcios dependem da localizao da obra e devero ser obtidos na EN 1990:2002, Quadro A1.1, ou no Quadro 4.1seguinte, nos quais a informao relativa s cargas da neve idntica.

    Quadro4.1 Valores recomendados dos coeficientes 0, 1e 2paradiferentes localizaes de edifcios

    Regies 0 1 2

    Finlndia

    Islndia

    NoruegaSucia

    0,70 0,50 0,20

    Restantes Estados-Membros do

    CEN, para locais situados a uma

    altitude H >1000 m acima do

    nvel do mar

    0,70 0,50 0,20

    Restantes Estados-Membros do

    CEN, para locais situados a uma

    altitude H1000 m acima donvel do mar

    0,50 0,20 0,00

    4.3 Tratamento das cargas da neve excepcionais ao nvel do solo(1) Para locais em que possam ocorrer cargas da neve excepcionais ao nvel do solo, estas podero serdeterminadas por:

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    sAd = Ceslsk (4.1)

    em que:

    sAd valor de clculo da carga da neve excepcional ao nvel do solo para o local considerado;

    Cesl coeficiente para cargas da neve excepcionais;

    sk valor caracterstico da carga da neve ao nvel do solo para o local considerado.

    NOTA: O coeficiente Ceslpoder ser definido no Anexo Nacional. O valor recomendado para Cesl 2,0 (ver tambm 2(3)).

    5 Carga da neve em coberturas

    5.1 Natureza da carga

    (1)P O projecto deve considerar que a neve pode distribuir-se numa cobertura com muitos padresdiferentes.

    (2) As caractersticas de uma cobertura e outros factores que causam essas diferentes distribuies podemincluir:

    a) a forma da cobertura;

    b) as suas propriedades trmicas;

    c)

    a rugosidade da sua superfcie;d) a quantidade de calor gerado sob a cobertura;

    e) a proximidade de outros edifcios;

    f) o terreno adjacente;

    g) as condies meteorolgicas locais, em particular o regime de ventos, as variaes de temperatura e afrequncia de precipitao (sob a forma de chuva ou de neve).

    5.2 Disposies de carga

    (1)P Devem ser consideradas as seguintes duas disposies de carga fundamentais:

    carga da neve no deslocada em coberturas (ver 1.6.5);carga da neve deslocada em coberturas (ver 1.6.6).

    (2) As disposies de carga devero ser determinadas utilizando 5.3; e o Anexo B quando tal forespecificado conforme 3.3.

    NOTA: O Anexo Nacional poder especificar a utilizao do Anexo B para as formas de cobertura descritas em 5.3.4, 5.3.6 e 6.2. O

    Anexo B aplicvel, normalmente, a locais especficos nos quais, em geral, toda a neve derrete e desaparece entre as sucessivas

    quedas de neve e em que, durante estas, ocorrem ventos de intensidade moderada a forte.

    (3)P As cargas da neve em coberturas devem ser determinadas da seguinte forma:

    a) para as situaes de projecto persistentes/transitrias

    s =i Ce Ct sk (5.1)b) para as situaes de projecto acidentais em que a carga da neve excepcional a aco de acidente (com

    excepo dos casos abrangidos por 5.2(3)P c))

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    s =i Ce Ct sAd (5.2)

    NOTA: Ver 2(3).

    c) para as situaes de projecto acidentais nas quais a carga da neve associada a um deslocamentoexcepcional a aco de acidente e em que se aplica o Anexo B

    s =i sk (5.3)

    NOTA: Ver 2(4).

    em que:

    i coeficiente de forma para a carga da neve (ver a seco 5.3 e o Anexo B);

    sk valor caracterstico da carga da neve ao nvel do solo;

    sAd valor de clculo da carga da neve excepcional ao nvel do solo para o local considerado (ver 4.3);

    Ce coeficiente de exposio;

    Ct coeficiente trmico.

    (4) Dever considerar-se que a carga actua verticalmente e que se refere projeco horizontal da rea dacobertura.

    (5) Quando se prev uma remoo ou redistribuio artificial da neve, a cobertura dever ser calculada paradisposies de carga adequadas.

    NOTA 1: As disposies de carga definidas nesta seco foram determinadas apenas para padres de deposio naturais.

    NOTA 2: Podero ser fornecidas informaes adicionais no Anexo Nacional.

    (6) Em regies onde possam ocorrer quedas de chuva sobre a neve com subsequentes fuso e congelamento,as cargas da neve em coberturas devero ser aumentadas, em particular nos casos em que a neve e o gelopossam obstruir o sistema de drenagem da cobertura.

    NOTA: Podero ser fornecidas informaes complementares no Anexo Nacional.

    (7) Dever utilizar-se o coeficiente de exposio Ce na determinao da carga da neve na cobertura. Aescolha de Ce dever ter em conta as futuras alteraes da envolvente do local. Ce dever ser consideradocomo 1,0, salvo especificao diferente em funo da topografia.

    NOTA: O Anexo Nacional poder fornecer os valores de Ce para diferentes topografias. Os valores recomendados esto indicados

    no Quadro 5.1.

    Quadro 5.1 Valores recomendados de Cepara diferentes topografias

    Topografia Ce

    Exposta ao ventoa) 0,8

    Normalb) 1,0

    Abrigadac) 1,2

    a) Topografia exposta ao vento: zonas planas, sem obstculos e expostas de todos os lados,sem ou com pouco abrigo conferido pelo terreno, por construes mais altas ou por

    rvores.

    b) Topografia normal: zonas nas quais no h uma remoo significativa da neve pelovento, devido configurao do terreno, existncia de outras construes ou de

    rvores.c) Topografia abrigada: zonas tais que a construo em causa fica a um nvelconsideravelmente mais baixo que o do terreno circundante ou que est rodeada por

    rvores altas e/ou por outras construes mais altas.

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    (8) O coeficiente trmico Ct dever ser utilizado para ter em conta a reduo das cargas da neve emcoberturas com elevada transmisso trmica (> 1 W/m2.K), em particular no caso de certas coberturasenvidraadas, devido fuso da neve provocada pelo fluxo de calor.

    Para todos os outros casos:

    Ct = 1,0NOTA 1: Com base nas propriedades de isolamento trmico do material e na forma da construo, a utilizao de um valor

    reduzido de Ct poder ser autorizada no Anexo Nacional.

    NOTA 2: Informaes adicionais podero ser obtidas na ISO 4355.

    5.3 Coeficientes de forma da cobertura

    5.3.1 Generalidades

    (1) Em 5.3 so indicados coeficientes de forma para disposies da carga da neve no deslocada e deslocadarelativos a todos os tipos de coberturas identificados nesta Norma, com excepo de cargas da neveassociadas a deslocamentos excepcionais definidas no Anexo B, nos casos em que autorizada a utilizaodeste anexo.

    (2) Dever ser dada especial ateno aos coeficientes de forma para a carga da neve a utilizar nos casos em que acobertura tenha uma geometria exterior que possa provocar aumentos significativos da carga da neve, quandocomparados com os de uma cobertura com perfil linear.

    (3) Os coeficientes de forma relativos aos tipos de cobertura referidos em 5.3.2, 5.3.3 e 5.3.4 so indicados naFigura 5.1.

    5.3.2 Coberturas de uma vertente

    (1) O coeficiente de forma para a carga da neve, 1, que dever ser utilizado nas coberturas de uma vertente, estindicado no Quadro 5.2 e est representado na Figura 5.1 e na Figura 5.2.

    2.0

    1.0

    0 15 30 45 60

    0.8

    1.6

    1

    2

    Figura 5.1 Coeficientes de forma para a carga da neve

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    (2) Os valores indicados no Quadro 5.2 aplicam-se quando no h impedimento ao deslizamento da neve nacobertura. Nos casos em que existam guarda-neves ou outros obstculos, ou em que o bordo inferior dacobertura tenha uma platibanda, o coeficiente de forma para a carga da neve no dever ter um valor inferior a0,8.

    Quadro 5.2 Coeficientes de forma para a carga da neve

    ngulo de inclinao davertente

    0 30 30 < < 60 60

    1 0,8 0,8(60 - )/30 0,0

    2 0,8 + 0,8 /30 1,6 --

    (3) Dever utilizar-se a distribuio de carga da Figura 5.2 para as disposies de carga da neve no deslocada edeslocada.

    1

    Figura 5.2 Coeficiente de forma para a carga da neve cobertura de uma vertente

    5.3.3 Coberturas de duas vertentes

    (1) Os coeficientes de forma para a carga da neve que devero ser utilizados nas coberturas de duas vertentesesto indicados na Figura 5.3, em que 1 fornecido no Quadro 5.2 e representado na Figura 5.1.

    (2) Os valores indicados no Quadro 5.2 aplicam-se quando no h impedimento ao deslizamento da neve nacobertura. Nos casos em que existam guarda-neves ou outros obstculos, ou em que o bordo mais baixo dacobertura tenha uma platibanda, o coeficiente de forma para a carga da neve no dever ser inferior a 0,8.

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    1(1) 1(2)

    0,51(1) 1(2)

    1(1) 0,51(2)

    2222

    Caso(i)

    Caso (ii)

    Caso (iii)

    Figura 5.3 Coeficiente de forma para a carga da neve coberturas de duas vertentes

    (3) A disposio de carga da neve no deslocada a utilizar dever ser a representada na Figura 5.3, caso (i).

    (4) As disposies de carga da neve deslocada a utilizar devero ser as representadas na Figura 5.3, casos (ii)e (iii), salvo especificado de outro modo para condies locais particulares.

    NOTA: Com base nas condies locais, podero ser definidas, no Anexo Nacional, outras distribuies para a disposio de carga

    da neve deslocada.

    5.3.4 Coberturas mltiplas de duas vertentes

    (1) Para as coberturas mltiplas de duas vertentes, os coeficientes de forma para a carga da neve estoindicados no Quadro 5.2 e representados na Figura 5.4.

    (2) A disposio de carga da neve no deslocada a utilizar dever ser a representada na Figura 5.4, caso (i).

    (3) A disposio de carga da neve deslocada a utilizar dever ser a representada na Figura 5.4, caso (ii), salvoespecificado de outro modo para condies locais particulares.

    NOTA: Quando autorizada no Anexo Nacional, poder utilizar-se o Anexo B para definir a disposio de carga da neve deslocada.

    1111

    1(1)

    2222 1111 2222

    1(1)1(1)

    1(2)

    1(2)1(2)

    2() = (1111++++ 2222)/2)/2)/2)/2

    Caso (i)

    Caso (ii)

    Figura 5.4 Coeficientes de forma para a carga da neve coberturas mltiplas de duas vertentes

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    (4) Dever prestar-se especial ateno aos coeficientes de forma para a carga da neve no projecto decoberturas mltiplas de duas vertentes que tenham num ou em ambos os lados da revessa uma inclinaosuperior a 60o.

    NOTA: Podero ser fornecidas orientaes no Anexo Nacional.

    5.3.5 Coberturas cilndricas

    (1) Os coeficientes de forma para a carga da neve que devero ser utilizados em coberturas cilndricas, semguarda-neves, so os definidos pelas seguintes expresses (ver tambm a Figura 5.6).

    Para> 60, 3 = 0 (5.4)

    Para 60,3 = 0,2 + 10 h/b (5.5)3 dever ser limitado a um valor mximo.

    NOTA 1: O valor mximo de 3 poder ser especificado no Anexo Nacional. O valor mximo recomendado para 3 2,0 (ver aFigura 5.5).

    0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5

    2.0

    1.0

    h / b

    h/

    b=

    0,1

    8

    3

    Figura 5.5 Coeficiente de forma para a carga da neve recomendado para coberturas cilndricas com diferentes relaes

    flecha/vo (para 60)

    NOTA 2: No Anexo Nacional podero ser fornecidas regras para ter em conta o efeito de guarda-neves em coberturas cilndricas.

    (2) A disposio de carga da neve no deslocada a utilizar dever ser a representada na Figura 5.6, caso (i).

    (3) A disposio de carga da neve deslocada a utilizar dever ser a representada na Figura 5.6, caso (ii), salvoespecificado de outro modo para condies locais particulares.

    NOTA: Com base nas condies locais, podero ser definidas no Anexo Nacional outras distribuies para a disposio de carga

    da neve deslocada.

    Figura 5.6 Coeficientes de forma para a carga da neve coberturas cilndricas

    Caso (i)

    Caso (ii)

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    5.3.6 Coberturas em contacto ou muito prximas de construes mais altas

    (1) Os coeficientes de forma para a carga da neve que devero ser utilizados nas coberturas em contacto comconstrues mais altas so os definidos pelas seguintes expresses e representados na Figura 5.7.

    1 = 0,8 (no caso de a cobertura ser plana) (5.6)

    2 =s +w (5.7)

    em que:

    s coeficiente de forma para a carga da neve devida ao deslizamento da neve na cobertura vizinha (mais

    alta):

    para 15,s = 0;

    para > 15,s determinado a partir de uma carga adicional igual a 50 % da carga total mxima daneve na vertente adjacente da cobertura superior, calculada de acordo com 5.3.3;

    w coeficiente de forma para a carga da neve devida ao vento:

    w = (b1 + b2)/2hh/sk (5.8)

    em que:

    peso volmico da neve, o qual, para efeitos deste clculo, poder ser considerado igual a 2 kN/m3.

    Devero ser especificados um limite superior e um inferior paraw.

    NOTA 1: O intervalo de variao de w poder ser definido no Anexo Nacional. O intervalo recomendado 0,8w4.

    A extenso do deslocamento da neve definida por:

    ls = 2h (5.9)

    NOTA 2: Limites para a variao de ls podero ser definidos no Anexo Nacional. Os limites recomendados so 5 m ls15 m.

    NOTA 3: Se b2 < ls, o coeficiente na extremidade da cobertura inferior determinado por interpolao entre as distribuies de 1

    e 2 truncadas na extremidade da cobertura inferior (ver a Figura 5.7).

    (2) A disposio de carga da neve no deslocada que dever ser utilizada a representada na Figura 5.7, caso (i).

    (3) A disposio de carga da neve deslocada que dever ser utilizada a representada na Figura 5.7, caso (ii),salvo especificado de outro modo para condies locais particulares.

    NOTA: Quando autorizado no Anexo Nacional, poder utilizar-se o Anexo B para definir a distribuio de carga da neve

    deslocada.

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    1

    h

    l s

    b1 b2

    s

    w2

    Caso (i) 1

    Caso (ii)

    ls

    b1 b2 < ls

    s

    w2

    Caso (i) 1

    Caso (ii)

    h

    Esta disposio de carga aplica-se quando b2 < ls

    Figura 5.7 Coeficientes de forma para a carga da neve coberturas em contactocom construes mais altas

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    6 Efeitos locais

    6.1 Generalidades

    (1) Nesta seco so indicadas as foras a considerar nas seguintes verificaes locais:

    acumulao de neve em salincias e obstculos;

    bordos da cobertura;

    guarda-neves.

    (2) As situaes de projecto a considerar so situaes persistentes/transitrias.

    6.2 Deslocamento da neve junto a salincias e obstculos

    (1) Em condies ventosas, pode ocorrer o deslocamento da neve numa cobertura que tenha obstculos, umavez que estes criam zonas de sombra aerodinmica nas quais a neve se acumula.

    (2) Os coeficientes de forma para a carga da neve e a extenso do deslocamento da neve para coberturasquase horizontais devero ser considerados da forma seguinte (ver a Figura 6.1), salvo se especificado deoutro modo para condies locais particulares:

    1 = 0,8 2 = h/sk (6.1)

    com a seguinte limitao: 0,8

    2

    2,0 (6.2)em que:

    peso volmico da neve, o qual, para efeitos deste clculo, poder ser considerado igual a 2 kN/m3

    ls = 2h (6.3)

    com a seguinte limitao: 5 m ls 15 m

    NOTA: Quando autorizado no Anexo Nacional, poder utilizar-se o Anexo B para definir a disposio de carga da neve deslocada.

    Figura 6.1 Coeficientes de forma para a carga da neve em salincias e obstculos

    h

    1

    l s

    2

    l s

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    6.3 Neve saliente da cobertura

    (1) Dever ser considerada a neve saliente da cobertura.

    NOTA: O Anexo Nacional poder especificar os casos em que esta regra aplicada. Recomenda-se que a regra seja aplicada para

    locais situados a uma altitude superior a 800 m acima do nvel do mar.

    (2) O clculo das zonas em consola de uma cobertura dever ter em conta a neve saliente da cobertura, almda neve sobre a prpria zona em consola. Poder considerar-se que as cargas devidas neve saliente actuamno bordo da cobertura, podendo ser calculadas da seguinte forma:

    Se = k s2/ (6.4)

    em que:

    Se carga da neve saliente por metro de comprimento (ver a Figura 6.2);

    s caso de carga da neve no deslocada mais condicionante para a cobertura considerada (ver 5.2);

    peso volmico da neve, o qual, para efeitos deste clculo, poder ser considerado igual a 3 kN/m3;

    k coeficiente que toma em conta a forma irregular da neve.

    NOTA: Os valores de k podero ser indicados no Anexo Nacional. Recomenda-se a seguinte expresso para o clculo de k: k = 3/d,

    com kd, sendo d a espessura, em metros, da camada de neve na cobertura (ver a Figura 6.2).

    se

    Figura 6.2 Neve saliente da cobertura

    6.4 Cargas da neve em guarda-neves e outros obstculos

    (1) Em certas condies, a neve poder deslizar numa cobertura curva ou em plano inclinado. O coeficientede atrito entre a neve e a cobertura dever ser considerado igual a zero. Para este clculo, a fora Fs exercidapor uma massa deslizante de neve, na direco do deslizamento, por unidade de comprimento do edifcio,dever ser considerada igual a:

    Fs= s b sen (6.5)

    em que:

    s carga da neve na cobertura da combinao de aces mais desfavorvel de neve no deslocada relativa zona da cobertura da qual a neve pode deslizar (ver 5.2 e 5.3);

    b distncia, na horizontal, entre o guarda-neve ou outro obstculo e o guarda-neve seguinte ou a cumeeira; inclinao da vertente em relao horizontal.

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    Anexo A(normativo)

    Situaes de projecto e disposies de carga a utilizar em funo das condieslocais

    (1) O Quadro A.1 resume para quatro casos, A, B1, B2 e B3 (ver 3.2, 3.3(1), 3.3(2) e 3.3(3)

    respectivamente), as situaes de projecto e as disposies de carga a utilizar para cada um deles.

    Quadro A.1 Situaes de projecto e disposies de carga a utilizar em funo das condies locais

    Condies normais Condies excepcionais

    Caso A Caso B1 Caso B2 Caso B3

    Sem quedas excepcionais

    Sem deslocamentoexcepcional

    Quedas excepcionais

    Sem deslocamentoexcepcional

    Sem quedas excepcionais

    Deslocamentoexcepcional

    Quedas excepcionais

    Deslocamentoexcepcional

    3.2(1) 3.3(1) 3.3(2) 3.3(3)

    Situao de projecto

    persistente/transitria

    [1] neve no deslocadaiCeCtsk

    [2] neve deslocadaiCeCtsk

    Situao de projecto

    persistente/transitria

    [1] neve no deslocadaiCeCtsk

    [2] neve deslocadaiCeCtsk

    Situao de projecto

    acidental (em que a neve a aco de acidente)

    [3] neve no deslocadaiCeCt Cesl sk

    [4] neve deslocadaiCeCtCesl sk

    Situao de projecto

    persistente/transitria

    [1] neve no deslocadaiCeCtsk

    [2] neve deslocadai CeCt sk (excepto paraos tipos de coberturaindicados no Anexo B)

    Situao de projecto

    acidental (em que a neve a aco de acidente)

    [3] neve deslocada i sk(para os tipos decobertura indicados noAnexo B)

    Situao de projecto

    persistente/transitria

    [1] neve no deslocadaiCeCtsk

    [2] neve deslocadai CeCt sk (excepto paraos tipos de coberturaindicados no Anexo B)

    Situao de projecto

    acidental (em que a neve a aco de acidente)

    [3] neve no deslocadaiCeCtCesl sk

    [4] neve deslocada i sk(para os tipos decobertura indicados noAnexo B)

    NOTA 1: As condies excepcionais so definidas de acordo com o Anexo Nacional.

    NOTA 2: Para os casos B1 e B3, o Anexo Nacional poder definir as situaes de projecto a considerar para os diferentes efeitos

    locais descritos na seco 6.

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    Anexo B(normativo)

    Coeficientes de forma para a carga da neve associada a deslocamentosexcepcionais

    B.1 Objectivo e campo de aplicao

    (1) O presente Anexo fornece coeficientes de forma a considerar na determinao das disposies de cargada neve associadas a deslocamentos excepcionais para os seguintes tipos de cobertura:

    a) coberturas mltiplas de duas vertentes;

    b) coberturas em contacto ou muito prximas de construes mais altas;

    c) coberturas em que o deslocamento da neve ocorre em zonas com salincias, obstculos e platibandas;

    d) para todas as outras disposies de carga, devero utilizar-se a seco 5 e a seco 6, conforme os casos.

    (2) Quando se consideram casos de carga em que so utilizados coeficientes de forma deste Anexo, deverconsiderar-se que se trata de cargas da neve associadas a deslocamentos excepcionais e que no existe neveem qualquer outro ponto da cobertura.

    (3) Em certos casos, podero aplicar-se, na mesma zona da cobertura, mais do que um caso de carga da nevedeslocada, os quais devero ser considerados separadamente.

    B.2 Coberturas mltiplas de duas vertentes(1) O coeficiente de forma para a carga da neve associada a um deslocamento excepcional, que dever serutilizado nas revessas de coberturas mltiplas de duas vertentes, indicado na Figura B.1 e em B.2(2).

    Figura B.1 Coeficiente de forma e extenses do deslocamento para cargas da neve associadas adeslocamentos excepcionais zona das revessas de coberturas mltiplas de duas vertentes

    h

    b2b1

    b3

    ls2ls1

    1

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    (2) O coeficiente de forma indicado na Figura B.1 considerado como o menor dos seguintes valores:

    1 = 2h/sk

    1 = 2b3/(ls1 + ls2)

    1 = 5

    As extenses do deslocamento da neve so fornecidas por:

    ls1 = b1 , ls2 = b2

    (3) Para coberturas com mais de duas naves, de geometria aproximadamente simtrica e uniforme, b3 dever

    ser considerado como a extenso horizontal correspondente a trs vertentes (ou seja, 1,5 o vo de umanave), e a distribuio da carga da neve dever ser considerada em cada uma das zonas das revessas, emborano necessariamente em simultneo.

    (4) A definio do comprimento b3 dever ser feita com prudncia nos casos de coberturas com geometriano uniforme, uma vez que diferenas significativas na altura das cumeeira e/ou nos vos das naves poderofuncionar como obstculos ao livre movimento da neve na cobertura e alterar a quantidade de neveteoricamente mobilizvel para o deslocamento.

    (5) Quando, na anlise global de uma estrutura, se considera simultaneamente a neve deslocada em vriasrevessas de uma cobertura mltipla, dever considerar-se um limite para a quantidade de neve acumulada.Assim, a carga total de neve por metro linear, associada a todos os deslocamentos simultneos, no deverexceder o produto da carga da neve ao nvel do solo (por metro quadrado) pelo comprimento do edifcio

    medido perpendicularmente s linhas de cumeeira das coberturas.NOTA: Se a estrutura for muito sensvel a cargas assimtricas, o projecto dever ainda considerar nas revessas a possibilidade de

    ocorrncia de cargas da neve associadas a deslocamentos com diferentes intensidades.

    B.3 Coberturas em contacto ou muito prximas de construes mais altas(1) Os coeficientes de forma para as cargas da neve associadas a deslocamentos excepcionais, que deveroser utilizados para coberturas em contacto com uma construo mais alta, so os indicados na Figura B.2 eno Quadro B.1.

    (2) O caso de carga da neve indicado na Figura B.2 tambm se aplica s coberturas prximas, mas no emcontacto, com edifcios mais altos; neste caso suficiente considerar apenas a carga que se encontra sobre a

    prpria cobertura, excluindo, portanto, a carga da neve depositada entre os dois edifcios.NOTA: O efeito de estruturas prximas, mas no em contacto, de uma cobertura de nvel inferior depende das zonas das coberturas

    das quais a neve se possa deslocar e do desnvel entre coberturas. No entanto, como regra aproximada, s necessrio considerar o

    efeito de estruturas prximas se estiverem distantes menos de 1,5 m.

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    Figura B.2 Coeficientes de forma e extenses do deslocamento para cargas da neve associadas adeslocamentos excepcionais coberturas em contacto ou muito prximas de estruturas mais altas

    (3) A extenso do deslocamento da neve ls o menor dos valores 5h, b1 ou 15 m.

    Quadro B.1 Coeficientes de forma para cargas da neve associadas a deslocamentos excepcionais coberturas em contacto ou muito prximas de estruturas mais altas

    Coeficientede forma ngulo de inclinao da vertente 1

    0o 15o 15o < 30o 30o < < 60o 60o

    1 3 3{[30 ]/15} 0 0

    2 3 3 3{[60 ]/30} 0

    NOTA: 3 o menor dos valores 2h/sk , 2b/ls ou 8, em que b o maior dos valores b1 ou b2, e ls o menor dos

    valores 5h, b1 ou 15 m.

    B.4 Coberturas em que o deslocamento da neve ocorre em zonas com salincias,obstculos e platibandas(1) Os coeficientes de forma para as cargas da neve associadas a deslocamentos excepcionais que deveroser utilizados para as coberturas em que o deslocamento da neve ocorre em zonas com salincias eobstculos, que no sejam platibandas, so os indicados em B.4(2) e na Figura B.3. Os coeficientes de formapara a aco do deslocamento da neve sobre platibandas esto indicados em B.4(4).

    (2) a) Pode ignorar-se o efeito de deslocamento se a elevao vertical contra a qual actua a neve deslocadano for superior a 1 m.

    b) Esta regra aplica-se nos casos seguintes:

    deslocamento contra obstculos de altura no superior a 1 m;

    ls

    1

    2h

    b1

    b2

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    deslocamento sobre alpendres com um vo no superior a 5 m em relao face do edifcio, a portas ou acais de carga, independentemente da altura do obstculo;

    obstculos esbeltos, com altura superior a 1 m mas de largura inferior a 2 m, podero ser consideradoscomo salincias localizadas. Para este caso especfico, h poder ser considerado como o menor valor deentre a altura e a largura do obstculo, medido na perpendicular direco do vento.

    c) O coeficiente de forma indicado na Figura B.3 o definido pelo menor dos valores:

    1 = 2h1/sk ou 5

    2 = 2h2/sk ou 5

    Alm disso, para alpendres com um vo no superior a 5 m em relao face do edifcio, 1 no deverexceder 2b/ls1, em que b o maior dos valores b1 ou b2.

    e) A extenso do deslocamento da neve (lsi) obtida pelo menor dos valores 5h ou bi, em que i = 1ou 2 e h 1 m.

    Figura B.3 Coeficientes de forma para cargas da neve associadas a deslocamentos excepcionais coberturas em que o deslocamento ocorre em zonas com salincias e obstculos

    b1 b2

    h2h1

    ls1 ls2

    1 2

    Obstculo em cobertura curva ou de duas vertentes

    b1 b2

    lsh

    1

    Alpendre sobre porta ou cais de carga

    com b1 5 m

    Obstculo em cobertura plana

    h2

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    (3) Os coeficientes de forma para as cargas da neve associadas a deslocamentos excepcionais que deveroser utilizados para coberturas em que o deslocamento da neve ocorre contra platibandas, esto indicados naFigura B.4.

    Figura B.4 Coeficientes de forma para cargas da neve associadas a deslocamentos excepcionais coberturas em que o deslocamento ocorre contra platibandas

    (4) O coeficiente de forma indicado na Figura B.4 definido pelo menor dos valores de:

    1 = 2h/sk

    1 = 2b/ls em que b o maior dos valores b1 ou b2

    1 = 8

    A extenso do deslocamento da neve ls dever ser considerada como o menor dos valores 5h, b1 ou 15 m.

    (5) Para o deslocamento que acumula neve numa revessa atrs de uma platibanda na extremidade de umaempena, dever considerar-se que a carga da neve em contacto com a platibanda diminui linearmente entre oseu valor mximo na revessa e zero nas cumeeiras adjacentes, desde que a altura da platibanda no ultrapassemais de 300 mm as linhas das cumeeiras.

    h

    b1

    ls

    1

    eve atr s e uma p at an a;cobertura plana

    h

    ls

    Neve em revessa, atrs de umaplatibanda na extremidade deuma empena

    b1

    1

    Linha da cumeeira

    Linha do algeroz

    b2

    1

    b1

    lsNeve atrs de uma platibanda no bordoda cobertura; cobertura curva ou de duasvertentes

    NOTA: b2 dever serutilizado no clculo docoeficiente de forma

    h

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    Anexo C))))(informativo)

    Mapas europeus das cargas da neve ao nvel do solo

    (1) O presente Anexo apresenta os mapas europeus de zonamento da neve resultantes dos trabalhos

    cientficos realizados, no mbito de um contrato com a DGIII/D-3

    5)

    da Comisso Europeia, por um Grupoespecfico de investigao.

    NOTA: Os mapas de zonamento da neve fornecidos pelos membros do CEN que no participaram directamente no Grupo de

    Investigao foram includos neste Anexo: Repblica Checa C(5), Islndia C(6) e Polnia C(7).

    (2) Os objectivos do presente Anexo, definidos em 1.1(5), so:

    ajudar as autoridades nacionais competentes na reviso dos seus mapas nacionais;

    estabelecer procedimentos harmonizados para a elaborao desses mapas.

    Procura-se, assim, eliminar ou reduzir inconsistncias nos valores das cargas da neve nos Estados-Membrosdo CEN e nas fronteiras entre pases.

    (3) Os mapas europeus de zonamento da neve, elaborados pelo Grupo de Investigao, esto divididos em 9diferentes regies climticas homogneas, como representado nas Figuras C.1 a C.10.

    (4) Para cada regio climtica fornecida uma frmula de correlao carga-altitude, a qual indicada noQuadro C.1.

    Para cada regio climtica definem-se diferentes zonas. A cada zona atribudo um nmero de Zona Z, que utilizado na frmula de correlao carga-altitude.

    S no caso da Noruega que o mapa indica directamente, em diferentes locais, a carga da neve ao nvel dosolo.

    Os valores caractersticos indicados para as cargas da neve ao nvel do solo so referidos a um perodo mdiode retorno (MRI) de 50 anos.

    (5) A Figura C.11 representa o mapa fornecido pela autoridade nacional checa.(6) A Figura C.12 representa o mapa fornecido pela autoridade nacional islandesa.

    (7) A Figura C.13 representa o mapa fornecido pela autoridade nacional polaca.

    )Em Portugal, este Anexo no se aplica (ver o Anexo Nacional NA) (nota nacional).5) Os resultados esto includos nos seguintes dois documentos, disponveis na Comisso das Comunidades Europeias DG III - D-3

    Industry, Rue de la Loi, 200 B - 1049 Bruxelas, ou na Universit degli Studi di Pisa, Dipartimento di Ingegneria Strutturale, Via

    Diotisalvi, 2, 56100 Pisa (IT).1. Phase 1 Final Report to the European Commission, Scientific Support Activity in the Field of Structural Stability of Civil

    Engineering Works: Snow Loads, Department of Structural Engineering, University of Pisa, March 1998.

    2. Phase 2 Final Report to the European Commission, Scientific Support Activity in the Field of Structural Stability of Civil

    Engineering Works: Snow Loads, Department of Structural Engineering, University of Pisa, September 1999.

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    Figura C.1 Regies climticas europeias

    Regies Climticas

    Regio AlpinaCentral EsteCentral OesteGrciaPennsula Ibrica

    Regio MediterrnicaNoruegaSucia, FinlndiaReino Unido, Repblicada Irlanda

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    Quadro C.1 Relaes altitude-carga da neve

    Regio climtica Expresso

    Regio Alpina ( )

    ++=

    2

    k 7281009,0642,0

    AZs

    Central Este ( )

    +=

    2

    k 2561002,0264,0

    AZs

    Grcia ( )

    +=

    2

    k 9171030,0420,0

    AZs

    Pennsula Ibrica ( )

    +=

    2

    k 5241095,0190,0

    AZs

    Regio Mediterrnica( )

    +=

    2

    k 4521209,0498,0

    A

    Zs

    Central Oeste966

    082,0164,0kA

    Zs +=

    Sucia, Finlndia336

    375,0790,0kA

    Zs ++=

    Reino Unido, Repblica daIrlanda 501

    1,0140,0kA

    Zs +=

    sk valor caracterstico da carga da neve ao nvel do solo [kN/m2]

    A altitude do local acima do nvel do mar [m]

    Z nmero da zona indicado em cada mapa

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    Figura C.2

    Regio Alpina: Carga da neve ao nvel do mar

    N. deZona

    kN/m2(A=0)

    1 0,72 1,33 1,9

    4,5 2,9

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    Figura C.3

    Central Este: Carga da neve ao nvel do mar

    N. deZona

    kN/m2(A=0)

    1 0,3

    2 0,5

    3 0,8

    4,5 1,2

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    Figura C.4

    N. deZona

    kN/m2

    (A=0)

    1 0,4

    2 0,8

    4 1,7

    Grcia: Carga da neve ao nvel do mar

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    Figura C.5

    N. deZona

    kN/m2

    (A=0)

    1 0,1

    2 0,3

    4 0,7

    Pennsula Ibrica: Carga da neve ao nvel do mar

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    Figura C.6

    N. deZona kN/m2

    (A=0)

    1 0,3

    2 0,8

    3 1,3

    4,5 2,0

    Regio Mediterrnica: Carga da neve ao nvel do mar

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    Figura C.7

    N. deZona

    kN/m2(A=0)

    1 0,1

    2 0,2

    3 0,4

    4,5 0,7

    Central Oeste: Carga da neve ao nvel do mar

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    Figura C.8

    N. deZona

    kN/m2(A=0)

    1 1,2

    2 2,0

    3 2,7

    4,5 3,9

    Sucia, Finlndia: Carga da neve ao nvel do mar

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    Figure C.9

    Figura C.9

    N. deZona

    kN/m2(A=0)

    1 0,04

    2 0,2

    3 0,3

    4,5 0,5

    Reino Unido, Repblica da Irlanda: Cargas da neve ao nvel do mar

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    Figura C.10

    Noruega: Carga da neve ao nvel do solo

    Carga da neve (kN/m2)

    1,753,254,756,259,5

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    Repblica Checa: Carga da neve ao nvel do solo

    Regio

    Valorcaractersticosk[kN/m

    2]*sk a ser especificado pela autoridade competente

    Figura C.11

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    Mapa de zonamento da neve da Islndia

    Figura C.12

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    Mapa de zonamento da neve da Polnia

    Zona sk, kN/m2

    1 0,007A 1,4; sk 0,70

    2 0,9

    3 0,006A 0,6; sk 1,2

    4 1,6

    5 0,93exp(0,00134A); sk 2,0

    NOTA: A = Altitude do local acima do nvel do mar (m)

    Figura C.13

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    Anexo D(informativo)

    Ajuste da carga da neve ao nvel do solo em funo do perodo de retorno

    (1) As cargas da neve ao nvel do solo, para um perodo mdio de retorno diferente do relativo ao valorcaracterstico da carga da neve, sk, (o qual, por definio, baseado numa probabilidade anual de excednciaigual a 0,02), podero ser ajustadas por meio de D(2) a D(4). No entanto, a expresso (D.1) no dever ser

    aplicada para probabilidades anuais de excedncia superiores a 0,2 (ou seja, para perodos de retornoinferiores a cerca de 5 anos).

    (2)Se os dados disponveis revelarem que se pode considerar uma distribuio de probabilidades de Gumbelpara a carga mxima anual da neve, a relao entre o valor caracterstico da carga da neve ao nvel do solo ea carga da neve ao nvel do solo para um perodo mdio de retorno de n anos obtida pela expresso:

    ( )( )

    ( )

    n

    n k

    61 ln ln 1 0,57722

    1 2,5923

    + =

    +

    V P

    s sV

    (D.1)

    em que:

    sk valor caracterstico da carga da neve ao nvel do solo (com um perodo de retorno de 50 anos, de acordocom a EN 1990:2002);

    sn carga da neve ao nvel do solo com um perodo de retorno de n anos;

    Pn probabilidade anual de excedncia (equivalente aproximadamente a 1/n, em que n o perodo deretorno correspondente (anos));

    V coeficiente de variao da carga da neve mxima anual.

    NOTA 1: Em alguns casos, poder ser definida, pela autoridade nacional competente, outra funo de distribuio para ajuste aoperodo de retorno da carga da neve ao nvel do solo.

    NOTA 2:Informaes sobre o coeficiente de variao podero ser fornecidas pela autoridade nacional competente.

    (3) A expresso (D.1) representada graficamente na Figura D.1.

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    0,80,850,9

    0,951

    1,051,1

    1,15

    20 30 40 50 60 70 80 90 100

    Perodo de retorno em anos

    sn/sk

    V=0.6

    V=0.2

    Figura D.1 Ajuste da carga da neve ao nvel do solo em funo do perodo de retorno

    (4)Quando autorizado pela autoridade nacional competente, a expresso (D.1) tambm poder ser adoptadapara calcular as cargas da neve ao nvel do solo relativas a outras probabilidades de excedncia. Por exemplopara:

    a) estruturas em que se considera aceitvel uma probabilidade de excedncia anual mais elevada;

    b) estruturas em que considerado necessrio um nvel de segurana superior ao normal.

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    Anexo E(informativo)

    Peso volmico aparente da neve

    (1) O peso volmico aparente da neve varivel. Em geral, aumenta com a durao da camada da neve edepende da localizao, do clima e da altitude.

    (2) Salvo nos casos especificados nas seces 1 a 6, podero utilizar-se, para os valores mdios do pesovolmico aparente da neve ao nvel do solo, os indicados no Quadro E.1.

    QuadroE.1 Peso volmico aparente mdio da neve

    Tipo de nevePeso volmico aparente

    [kN/m3]

    Fresca 1,0

    Consolidada (vrias horas ou diasaps a queda)

    2,0

    Antiga (vrias semanas ou mesesaps a queda) 2,5 - 3,5

    Molhada 4,0

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    Bibliografia

    ISO 4355 Bases for design of structures Determination of snow loads on roofs

    ISO 3898 Bases for design of structures Notations General symbols

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    Anexo Nacional NA

    IntroduoO presente Anexo Nacional foi elaborado no mbito da actividade da Comisso Tcnica Portuguesa deNormalizao CT 115 Eurocdigos Estruturais, cuja coordenao assegurada pelo Laboratrio Nacionalde Engenharia Civil (LNEC) na sua qualidade de Organismo de Normalizao Sectorial (ONS) no domniodos Eurocdigos Estruturais.

    A incluso de um Anexo Nacional na NP EN 1991-1-3:2009 decorre do disposto no Prembulo desta Norma.

    NA.1 Objectivo e campo de aplicaoEste Anexo Nacional estabelece as condies para a implementao, em Portugal, da NP EN 1991-1-3:2009Eurocdigo 1 Aces em estruturas Parte 1-3: Aces gerais Aces da neve, as quais se referem aosseguintes aspectos:

    a) Parmetros Determinados a nvel Nacional (NDP);

    b) utilizao dos Anexos informativos;

    c) informaes complementares no contraditrias.

    NA.2 Parmetros Determinados a nvel Nacional (NDP)

    NA.2.1 Generalidades

    Os Parmetros Determinados a nvel Nacional (NDP) relativos s Regras de Aplicao onde so permitidasopes nacionais so estabelecidos no Prembulo da presente Norma.

    Nas seces NA.2.2 e NA.2.3 referem-se, respectivamente, as Regras de Aplicao sem prescries a nvelnacional e com prescries a nvel nacional. As prescries a nvel nacional, indicadas na seco NA.2.3, soreferenciadas do mesmo modo que no corpo da Norma mas precedidas de NA.

    NA.2.2 Regras de Aplicao sem prescries a nvel nacional

    Relativamente a:

    - 4.1(2), 4.2(1)

    - 5.2(2), 5.2(5), 5.2(6), 5.2(7), 5.2(8), 5.3.3(4), 5.3.4(3), 5.3.4(4), 5.3.5(1), 5.3.5(3), 5.3.6(1)

    - 6.3(1), 6.3(2)

    prescinde-se de introduzir prescries a nvel nacional, devendo adoptar-se as correspondentes prescriesconstantes desta Norma e, se tal for o caso, os procedimentos ou os valores a recomendados.

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    NA.2.3 Regras de Aplicao com prescries a nvel nacional

    a) NA1.1(2)

    As regras estabelecidas nesta Norma para a determinao dos valores das cargas devidas neve aplicam-se atodo o territrio nacional, incluindo os locais com altitude superior a 1500 m.

    b) NA1.1(3)

    Em NAA(1) (Quadro A.1) mencionam-se as situaes de projecto e disposies de carga a utilizar em cadauma das regies definidas em NA4.1(1).

    c) NA1.1(4)

    Os coeficientes de forma para cargas devidas neve em coberturas associadas a um deslocamentoexcepcional devem ser determinados de acordo com o estabelecido no Anexo B.

    d) NA2(3)

    Na seco 3.3 desta Norma e em NAA(1) (Quadro A.1) indicam-se as condies em que as cargas da neveexcepcionais devem ser tratadas como aces de acidente.

    e) NA2(4)

    Na seco 3.3 desta Norma e em NAA(1) (Quadro A.1) indicam-se as condies em que as cargas da neveassociadas a um deslocamento excepcional devem ser tratadas como aces de acidente.

    f) NA3.3(1)

    A situao de projecto a considerar para os efeitos locais referidos na seco 6, em locais com possibilidadede ocorrncia de quedas de neve excepcionais mas no de cargas da neve associadas a deslocamentosexcepcionais, est definida em NAA(1) (Quadro A.1).

    g) NA3.3(3)

    A situao de projecto a considerar para os efeitos locais referidos na seco 6, em locais com possibilidadede ocorrncia de quedas de neve excepcionais e de cargas da neve associadas a deslocamentos excepcionais,

    est definida em NAA(1) (Quadro A.1).h) NA4.1(1)

    Para efeito da determinao dos valores das cargas devidas neve, o territrio nacional classificado nasseguintes zonas:

    zona Z1 distritos de Castelo Branco e Guarda, distrito de Bragana (concelhos de Alfndega da F,Carrazeda de Ansies, Freixo de Espada Cinta, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Vila Flor), distrito deCoimbra (concelhos de Arganil, Gis, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra e Tbua), distrito dePortalegre (concelhos de Castelo de Vide, Marvo e Nisa), distrito de Santarm (concelho de Mao) edistrito de Viseu (concelhos de Armamar, Carregal do Sal, Castro Daire, Lamego, Mangualde, Moimenta daBeira, Nelas, Penalva do Castelo, Penedono, So Joo da Pesqueira, Sto, Sernancelhe, Tabuao, Tarouca,

    Vila Nova de Paiva, Viseu);zona Z2 distritos de Aveiro, Braga, Porto, Viana do Castelo e Vila Real, distrito de Bragana (concelhos deBragana, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Vimioso e Vinhais), distrito de Coimbra(concelhos de Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Lous, Mira, Miranda do Corvo,

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    Montemor-o-Velho, Penacova, Penela, Soure e Vila Nova de Poiares), distrito de Leiria (concelhos deAlvaizere, Ansio, Batalha, Castanheira de Pra, Figueir dos Vinhos, Leiria, Marinha Grande, PedrgoGrande e Pombal), distrito de Portalegre (concelhos de Alter do Cho, Arronches, Avis, Campo Maior,Crato, Elvas, Fronteira, Gavio, Monforte, Ponte de Sr, Portalegre e Sousel), distrito de Santarm(concelhos de Abrantes, Chamusca, Constncia, Entroncamento, Ferreira do Zzere, Goleg, Ourm,Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha) e distrito de Viseu (concelhos de Cinfes,Mortgua, Oliveira de Frades, Resende, Santa Comba Do, So Pedro do Sul, Tondela, Vouzela);

    zona Z3 regies autnomas dos Aores e da Madeira, distritos de Beja, vora, Faro, Lisboa e Setbal,distrito de Leiria (concelhos de Alcobaa, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazar, bidos, Peniche e Porto deMs) e distrito de Santarm (concelhos de Alcanena, Almeirim, Alpiara, Benavente, Cartaxo, Coruche, Rio

    Maior, Salvaterra de Magos e Santarm).Os valores caractersticos da carga da neve ao nvel do solo (sk), expressos em kN/m

    2, so determinados por:

    sk = Cz [ 1 + (H/500)2 ]

    em que:

    Cz coeficiente dependente da zona (igual a 0,30 para a zona Z1, 0,20 para a zona Z2 e 0,10 para a zonaZ3);

    H altitude do local, em metros.

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    i) NA4.3(1)

    O coeficiente Cesl para determinao do valor de clculo das cargas da neve excepcionais ao nvel do solo(sAd) para locais com possibilidade de ocorrncia de cargas da neve excepcionais deve tomar o valor 2,5.

    j) NA5.3.6(3)

    A determinao do caso de carga devido ao deslocamento da neve nas coberturas em contacto ou muitoprximas de construes mais altas deve ser efectuada de acordo com o estabelecido no Anexo B.

    k) NA6.2(2)

    A determinao do caso de carga devido ao deslocamento da neve nas salincias e obstculos em coberturasdeve ser efectuada de acordo com o estabelecido no Anexo B.

    l) NAA(1) (Quadro A.1)

    Deve adoptar-se o Quadro NAA.1 em vez do Quadro A.1.

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    Quadro NAA.1 Situaes de projecto e disposies de carga a utilizar em funo das condies locais

    Condio normal Condies excepcionais

    Caso A Caso B1 Caso B2 Caso B3

    sem neve como aco deacidente

    ( ver 3.2(1) )

    queda excepcionalcomo aco de acidente

    ( ver 3.3(1) )

    deslocamento excepcionalcomo aco de acidente

    ( ver 3.3(2) )

    ou queda excepcional oudeslocamento excepcionalcomo aco de acidente

    ( ver 3.3(3) )

    a) Situaes de projectopersistentes/transitrias

    [1] no deslocadas =i CeCt sk[2] deslocadas =i CeCt sk

    coef.i de acordo com:- seco 5.3 (ef. globais)- seco 6 (ef. locais)

    a) Situaes de projectopersistentes/transitrias

    [1] no deslocadas =i CeCt sk[2] deslocadas =i CeCt sk

    coef.i de acordo com:- seco 5.3 (ef. globais)- seco 6 (ef. locais)

    b) Situaes de projectoacidentais

    [3] no deslocadas =i CeCt Cesl sk[4] deslocadas =i CeCt Cesl sk

    coef.i de acordo com:- seco 5.3 (ef. globais)- seco 6 (ef. locais)

    a) Situaes de projectopersistentes/transitrias

    [1] no deslocadas = i CeCt sk[2] deslocadas = i CeCt sk

    coef.i de acordo com:- seco 5.3 (ef. globais)- seco 6 (ef. locais)

    b) Situaes de projectoacidentais

    [5] s =i sk

    coef.i de acordo com oAnexo B

    a) Situaes de projectopersistentes/transitrias

    [1] no deslocadas =i CeCt sk[2] deslocadas =i CeCt sk

    coef.i de acordo com:- seco 5.3 (ef. globais)- seco 6 (ef. locais)

    b) Situaes de projectoacidentais

    [3] no deslocadas =i CeCt Cesl sk[4] deslocadas =i CeCt Cesl sk

    coef.i de acordo com:- seco 5.3 (ef. globais)- seco 6 (ef. locais)

    [5] s =i sk

    coef.i de acordo com o

    Anexo BNOTA 1: O caso A aplica-se aos locais situados nas zonas Z2 e Z3, definidas em NA4.1(1).

    O caso B3, equivalente aplicao simultnea dos casos B1 e B2, aplica-se aos concelhos de Aguiar da Beira e de Fornos

    de Algodres do distrito da Guarda e aos concelhos de Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo, Sto e Viseu do distrito de

    Viseu da zona Z1 definida em NA4.1(1).

    O caso B2 aplica-se aos restantes concelhos da zona Z1.

    NOTA 2:As verificaes dos efeitos locais referidos na seco 6 so feitas nas situaes de projecto

    persistentes/transitrias (ver 3.1(2) e 6.1(2)) e nas situaes de projecto acidentais em que a aco de acidente seja a

    queda de neve excepcional (casos B1 e B3).

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    NA.3 Utilizao dos Anexos informativosEm Portugal, os Anexos D e E mantm o carcter informativo, ao passo que o Anexo C no se aplica,devendo ser adoptado, no territrio nacional, o zonamento estabelecido em NA4.1(1).

    NA.4 Informaes complementares

    NA.4.1 Objectivo

    Na seco NA.4 so fornecidas informaes complementares no contraditrias com as prescries da

    presente Norma, visando auxiliar a aplicao desta Norma.NA.4.2 Informaes gerais

    a) Aspectos omissos na NP EN 1991-1-3

    Nos casos em que seja necessrio, para um determinado projecto, ter