NovoTempoJornal MuralNúmero 19 - Brasília, 15 a 30/04/2018

Subestação Rio Branco aumenta a capacidade de transformação com mais 100 MVA

A Eletronorte, por meio da Superintendência de Transmissão, disponibilizou

para operação comercial, na madrugada do dia 24 de abril, o transformador TR4 de 100 MVA – 230/ 69/ 13,8 kV trifásico e conexões na Subestação Rio Branco I, no Acre, ampliando a capacidade de transformação com mais 100 MVA. O equipamento entrou em operação dentro do prazo estipulado pela Aneel, agregando uma Receita Anual Permitida (RAP) para a Empresa de R$ 2,029 milhões, a preços de junho de 2017.

O montante de investimentos foi de R$ 14 milhões, informa Jader Rios Balbino, gerente da Coordenação Técnica da Diretoria de Engenharia. “A implantação desse equipamento traz maior confiabilidade energética à microrregião de Rio Branco, beneficiando uma população aproximada de 500 mil habitantes. Esse feito deve-se à integração das equipes da Diretoria de Engenharia e da Diretoria de Operação”, acrescenta Jader.

A obra ocorreu em atendimento à Resolução Autorizativa da Aneel número 5.746, de 05/04/2016, e ao Plano de Ampliações e Reforços (PAR) 2015-2017, com o objetivo de eliminar a possibilidade de sobrecarga nos transformadores remanescentes quando de contingência de uma das unidades da subestação. “Parabenizamos e agradecemos a todos pelos esforços empenhados em energizar mais uma obra no prazo”, conclui o superintendente de Transmissão, José Orlando Cintra.

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“Quero externar meu otimismo com a Eletronorte depois

do que vi aqui neste encontro promovido exatamente para termos a noção clara de como estamos caminhando e dos desafios que temos. O que ouvimos resume que tivemos melhora significativa em muitos aspectos, mas cientes dos nossos desafios, sobretudo que precisamos avançar ainda mais”.

As palavras são do diretor-presidente da Eletronorte, Vilmos Grunvald, e abriram a sua apresentação durante o Excelência Sustentável – Reunião de Alinhamento Gerencial, que reuniu cerca de 130 lideranças da Empresa na manhã de 4 de abril, no Centro de Convenções Lake Side, em Brasília. Vilmos Grunvald fez uma análise geral da Empresa logo depois das apresentações de todos os diretores, que expuseram os resultados, os projetos em andamento e os desafios de cada Diretoria.

Para o gerente da Regional de Operação do Maranhão, Sérgio Macedo de Abreu, essa foi uma oportunidade de integração e nivelamento: “É muito importante que estejamos juntos e cientes dos desafios que temos, recebendo da nossa Diretoria informações de grande importância e compartilhando com as equipes para alcançarmos os melhores resultados”.

O diretor-presidente disse ainda que a expectativa é reunir periodicamente as lideranças para o acompanhamento dos projetos estratégicos.

Diretoria promove reunião de alinhamento gerencial

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Eletronorte aprimora técnicas e equipamentos na NR-35

A Eletronorte participou, em março passado, do treinamento na Norma

Regulamentadora Nº 35 (NR-35). O foco foram as técnicas de resgate de profissionais acidentados que trabalham em altura. O encontro aconteceu em Furnas, na Usina Marimbondo, em Minas Gerais. Furnas é reconhecida internacionalmente pelos trabalhos de treinamento de resgate e a Eletronorte vem aprimorando suas técnicas e equipamentos na NR-35 com um grupo multidisciplinar de profissionais de segurança do trabalho, eletricistas e engenheiros de linhas de transmissão, usinas e equipamentos.

A NR-35 é uma norma do Ministério do Trabalho que estabelece os requisitos mínimos de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução na garantia da segurança e saúde dos trabalhadores. Desde 2014, após reuniões gerenciais e sob a coordenação do Departamento de Segurança, Medicina do Trabalho e Qualidade de Vida (GSPS), foram definidos representantes da Eletronorte para serem treinados na NR-35 e replicarem os conhecimentos adquiridos.

“Existe também um núcleo principal que aprimora a gestão da NR-35 na Empresa, composto por oito colaboradores divididos entre Brasília, Maranhão, Rondônia, Pará e Tucuruí”, explica o engenheiro de Manutenção Elétrica Torricelli da Silva Gomes, do Departamento de Engenharia de Manutenção de Linhas de Transmissão (OEML)

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Diretor de Operação realiza auditoria técnica na Regional do Tocantins

A Regional de Operação Tocantins recebeu, no dia 23 de abril, a visita técnica

do diretor de Operação, Willamy Frota, e do superintendente de Gestão de Ativos de Produção da Transmissão Leste, Robinson Marques. A visita teve o objetivo de realizar uma auditoria nos processos técnicos e administrativos da Regional. Diretor e Superintendente foram recebidos pelo gerente Regional Carlos Augusto dos Santos, de quem receberam as boas-vindas em nome dos empregados. Em seguida, Willamy Frota reuniu-se com o corpo gerencial e apresentou os pontos que seriam verificados na auditoria. Feito isso, e acompanhado dos gerentes, visitou as instalações da Regional e conversou com os colaboradores de todas as áreas.

Na ocasião, o gerente da Divisão de Coordenação Técnica, Paulo Cezar de Oliveira, apresentou o Sistema de Supervisão (Sage), de responsabilidade da Regional de Tocantins, bem como o quadro com os Indicadores de Desempenho que são controlados e analisados nas reuniões do Centro de Planejamento Regional. Carlos Augusto dos Santos também fez questão de manifestar agradecimentos ao apoio do diretor e do superintendente. Willamy falou sobre os ajustes na estrutura da Diretoria de Operação, que tiveram como objetivo principal aproximar e agilizar o suporte técnico que é dado pelos departamentos da Sede às Regionais e fez uma contextualização do momento atual da Eletronorte, em sintonia com o Plano Diretor de Negócios e Gestão - PDNG 2018-2022 das Empresas Eletrobras.

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Nos dias 22 e 23 de março, o Departamento de Gestão Integrada de Riscos

(CACR) promoveu, na Sede da Eletronorte, a ação educacional “Gestão de Riscos Corporativos – Metodologia e Prática”, com instrutores internos.

O objetivo foi orientar, de forma metodológica, os processos de identificação, avaliação, tratamento, monitoramento e comunicação de riscos inerentes às atividades da Empresa, incorporando a visão de riscos à tomada de decisões estratégicas, em conformidade com as

#Cotidiano

regulamentações aplicáveis e as melhores práticas do mercado.No primeiro dia do evento, a abordagem esteve centrada na metodologia, conceitos e fundamentações da gestão integrada de risco, bem como sua aplicação nos processos da Eletronorte. No segundo dia, houve a apresentação e capacitação dos empregados na utilização do Sistema de Gerenciamento de Riscos, o e-Risco. Sueli Oliveira, gerente de Gestão Integrada de Riscos, explica que o curso propiciou aos participantes condições de, ao mesmo tempo e utilizando

ferramentas adequadas, desenvolverem habilidades e compreenderem melhor os valores e as políticas da Empresa. “Os conhecimentos transmitidos auxiliam o desempenho das atividades diárias para que sejam exercidas com mais qualidade e abrangência”, afirma. A Gestão de Riscos Corporativos tem se mostrado importante processo para melhor identificar, entender e responder a uma ampla gama de riscos estratégicos, financeiros, operacionais e de regulamentação.

Gestão de Riscos Corporativos é tema de ação educacional

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Nos estandes das empresas participantes do 8° Fórum Mundial da Água, que

terminou em 23 de março último em Brasília, imagens estampadas em painéis e exibidas em vídeos deixavam clara a intenção do evento: a conscientização para o uso responsável desse bem precioso. Aquelas imagens mostrando a água brotando de nascentes, escorrendo pelo curso de rios e riachos, explodindo em cachoeiras e cataratas ou jorrando dos vertedouros de usinas certamente deixavam

nas pessoas que passavam pelos ambientes montados no Estádio Mané Garrincha e no Centro de Convenção Ulysses Guimarães o alerta de que água é vida e sua gestão precisa ser sustentável.A Eletronorte, juntamente com as outras Empresas Eletrobras, esteve presente no estande da holding montado no espaço Expo, no Mané Garrincha. Sua participação em um evento dessa natureza é fruto do compromisso da Empresa com a sustentabilidade e o desenvolvimento e conservação

#CotidianoEletronorte participa do 8º Fórum Mundial da Água

dos recursos hídricos.Ao utilizar a força das águas dos rios Tocantins, Curuá-Una, Jamari e Araguari para movimentar as turbinas das usinas Tucuruí, Curuá-Una, Samuel e Coaracy Nunes, respectivamente, a Eletronorte não está apenas gerando energia limpa e renovável, mas também agindo de forma efetiva para minimizar os impactos causados ao meio ambiente por seus empreendimentos.

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“Digam ao mundo que nós vivemos”Mario Paruwe, líder Waimiri Atroari

O forte, o covardeSeus feitos invejaDe o ver na peleja

Garboso e feroz;E os tímidos velhos

Nos graves concelhos,Curvadas as frontes,

Escutam-lhe a voz!(...)

As armas ensaia,Penetra na vida:

Pesada ou querida,Viver é lutar.

Se o duro combateOs fracos abate,

Aos fortes, aos bravos,Só pode exaltar.

(Canção do Tamoio, Antonio Gonçalves Dias)

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Sim, viver é lutar. E a Eletro-norte tem orgulho de fazer parte dessa história de luta

de milhares de índios brasileiros. Desde 1987, em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai), a Empresa desenvolve os programas indígenas Waimi-ri Atroari e Parakanã, referência mundial de promoção da auto-nomia e preservação da cultura indígena.

Nesses 26 anos, a Empresa in-vestiu cerca de R$ 200 milhões em diversas ações que contem-plam as áreas de educação, saú-de, apoio à produção, proteção ambiental e demarcação de ter-ras, entre outras, possibilitando o resgate das tradições e da dig-nidade dessas nações indígenas.

Mas esse compromisso não para por aí. As terras indígenas Krika-ti, Cana Brava e Mãe Maria tam-bém são exemplo do trabalho desenvolvido pelas equipes de Meio Ambiente da Eletronorte. As linhas de transmissão 500 KV Tu-curuí- Marabá-Imperatriz-Presi-dente Dutra (C1 e C2) percorrem a extensão de 20,9 km dentro da

Terra Indígena (TI) Mãe Maria, do povo Gavião (Parkateje, Ak-rãtikateje e Kyikateje) no estado do Pará; 35 km dentro da TI Kri-kati do povo Krikati, e 22,5 km dentro da TI Cana Brava, do povo Tenetehara (Guajajara), localiza-das no Maranhão.

Estudo inéditoCom o objetivo de regularizar o licenciamento ambiental dessas linhas de transmissão, a Eletro-norte está realizando de forma inédita o Estudo Ambiental Sim-plificado do Componente Indíge-na (EAS-CI). A contratação da empresa MRS Estudos Ambientais aconteceu em junho do ano passado e, em março de 2018, foram realiza-das reuniões de apresentação da metodologia de trabalho para as comunidades Krikati e Guajaja-ra e feito o primeiro trabalho de campo.

O Cacique dos CaciquesFoi nessas terras que o indige-nista Porfírio Carvalho (in memo-rian) desenvolveu várias ações de compensação. E é lá da Terra dos Krikati que vem mais um pe-dacinho dessa história de respei-to que a Eletronorte escreve com as comunidades. Foram três dias de homenagem para lembrar uma vida dedicada aos índios do Brasil. Em novembro de 2017, na Aldeia São José, município maranhense de Montes Altos, a 64,5 quilômetros de Imperatriz, o povo Krikati das Aldeias São José, Campo Alegre, Recanto dos Cocais, Arraia, Raiz e Jerusalém, prestou uma homenagem ao in-digenista José Porfírio Fontene-le Carvalho, a quem os Krikati chamavam respeitosamente de o “cacique dos caciques”.

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No Pará, linha de transmissão é recuperada após acidente com avião

2h56 – energização da LT Tucuruí/Vila do Conde – circuito 1 500 kV. Mais

detalhes em breve.

Era madrugada do primeiro dia do mês de abril quando essa mensagem chegava pelos aplicativos de mensagem compartilhando o momento em que a Regional de Operação do Pará (OTLP) finalizou o trabalho de recomposição na linha de transmissão da Eletronorte que liga a Subestação de Tucuruí à Vila do Conde. A atividade foi necessária por conta do choque de um avião de uso rural, modelo CESSNA A 188-b, com os cabos condutores da linha da Empresa, ocorrido em 28 de março último no município de Tailândia, no nordeste paraense. A aeronave prestava serviços à AgroExport, empresa que trabalha com logística de serviços de agropecuária. No momento do acidente o avião realizava a pulverização de inseticida em uma plantação de soja da Fazenda Malaica, de propriedade da AgroExport. Ao executar uma manobra, chocou-se com os fios da linha de transmissão, comprometendo 90% dos cabos condutores da Linha Tucuruí/Vila do Conde, a responsável, juntamente com outras duas outras linhas, pelo fornecimento de energia à região nordeste do Pará e à grande Belém.

O alto índice de pluviosidade foi o maior desafio enfrentado pela equipe que realizou os serviços. No auge do inverno Amazônico, os trabalhadores tiveram que conviver com as chuvas que acometeram a região durante os quatro dias seguidos de trabalho.

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