32

O CINEMA E A DIVERSIDADE CULTURAL NA SALA DE AULA · 2016-08-15 · • Realizar uma exposição oral do Projeto “O cinema e diversidade cultural na sala de aula”, ... • Apresentação

  • Upload
    lycong

  • View
    217

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

O CINEMA E A DIVERSIDADE CULTURAL NA SALA DE AULA Autor Fátima Sueli Alexandre Nigg Escola de Atuação Colégio Estadual Bento Mossurunga E.F.M. Município da Escola Núcleo Regional de Educação

Ivaiporã Ivaiporã

Orientador Prfª Drª Jeani Delgado Paschoal Moura Instituição de Ensino Superior

Universidade Estadual de Londrina

Disciplina/Área Geografia Produção Didático - pedagógica

Unidade Didática

Relação Interdisciplinar Geografia, Língua Portuguesa e História Público Alvo Localização

Alunos do 8º ano do Ensino Fundamental Colégio Estadual Bento Mossurunga Ensino Fundamental e Médio Avenida Souza Naves nº 2460

Apresentação: A diversidade cultural está ligada a educação atual, pois a constante transformação da composição ética da sociedade brasileira trouxe a necessidade de se ensinar a respeitar as outras culturas. O desrespeito a cultura tem influenciado os índices da evasão escolar brasileiro, em Ivaiporã o índice de pessoas que não sabe ler e escrever entre os pardos e negros é o dobro se comparado aos brancos. Este Material didático-pedagógico busca promover a valorização e o respeito às diferentes culturas bem como o desenvolvimento de uma postura crítica que confronte qualquer forma de discriminação. O desenvolvimento econômico regional propiciou ao Paraná a vinda de pessoas de diversas regiões do mundo. O cinema oferta a vantagem de se poder usar várias formas de linguagem, sendo fonte de cultura e informação, cria condições para o conhecimento da realidade, propiciando ao aluno meios de se formar como um cidadão crítico.

Palavras-chave Diversidade Cultural. Evasão escolar. Respeito as culturas. Cinema. Geografia.

CARTA AO LEITOR

A constante transformação da composição étnica da sociedade brasileira e

mundial traz diversos registros das dificuldades para se lidar com o tema do

preconceito e da discriminação racial/étnica. Esse preconceito muitas vezes é

praticado por parte dos educandos, de forma inconsciente. A multiculturalidade está

presente no cotidiano escolar e este material didático-pedagógico objetiva promover

a valorização e o respeito às diferentes culturas, bem como o desenvolvimento de

uma postura crítica que confronte qualquer forma de discriminação pois a violação

diz a respeito às particularidades de nossos educando, às vezes de forma agressiva,

verbalmente chegando a física, influenciam seu processo educacional, sendo motivo

de reprova ou evasão escolar, e causando danos irreversíveis no seu psicológico.

A Geografia por meio de temas ligados à população, ao povoamento e a

formação do povo brasileiro pode efetivamente promover a integração e posicionar-

se contra qualquer forma de discriminação, quando traz para discussão esse

processo e ressalta a importância das três matrizes formadoras do povo brasileiro a

matriz indígena, matriz européia e matriz africana.

O cinema tem a vantagem de poder usar várias formas de linguagens, é uma

fonte de cultura e informação, cria condições para o conhecimento da realidade por

meio de filmes e documentários, propicia ao aluno condições de formar-se como

cidadão crítico e por isso é o instrumento metodológico a ser utilizado nesse material

didático-pedagógico.

O objetivo é de conhecer e valorizar a formação histórica e cultural brasileira,

por meio do reconhecimento da importância das matrizes formadoras do povo

brasileiro e da miscigenação decorrente. Buscamos ainda ressignificar o termo

cultura aos educandos, que passa a abranger a herança ambiental, social e moral

que foi se formando ao longo do tempo; possibilitar aos educandos a formação do

conceito de identidade; reconhecer fontes de informações, apropriar-se de novos

conhecimentos a partir de atividades lúdicas como assistir um filme ou documentário

entre outras tecnologias que estão inseridas em seu cotidiano; desmistificar o uso do

cinema em sala de aula, que é visto como mero descanso e divertimento, e

transformá-lo em momento de aprendizagem dos fatos narrados, de forma

consciente e crítica; conhecer a diversidade etnocultural brasileira, cultivando o

respeito às pessoas e grupos que a compõem, para assim incentivar o convívio

pacífico entre os diversos segmentos.

Ensinar Geografia significa possibilitar ao educando raciocinar

geograficamente o espaço terrestre em diferentes escalas, numa dimensão cultural,

econômica, ambiental e social. Nesse pensamento um programa de incentivo ao uso

do Cinema em sala de aula deverá se fundamentar no desenvolvimento da

valorização e respeito da diversidade cultural.

A aprendizagem será melhor desenvolvida ao incluir a participação dos

alunos na formulação dos temas e filmes a serem trabalhados. Os alunos serão

convidados a buscar filmes e documentários que trabalhem as questões da

diversidade cultural, com o material levantado será trabalhada a questão do respeito

às diversas culturas existentes do planeta.

Far-se-á uso da realidade local para um crescimento e desenvolvimento

pessoal dos educandos levando-os a compreenderem a sua real formação social

brasileira.

ATIVIDADE 1 – APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Inicialmente serão apresentados os clipes:

“Contra o preconceito racial” (Duração 35 segundos)

Sinopse:

Um jovem branco esbarra em um jovem negro e a partir desse momento se

presencia uma série de preconceitos, como: racismo, homofobia, xenofobia, etc.

acometidos pelo jovem branco. Distraídos pelos acontecimentos o jovem branco

é atropelado e no hospital e socorrido por um médico negro.

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=kF0BwezoSiE.

Acesso em: 24 de setembro de 2012.

“Para os pássaros” (For the birds)

Duração: 3’ e 18’’

Sinopse: Um curta metragem que conta de maneira simples como o preconceito

existe, usando como exemplo um pássaro grande e outros que seguiam um

padrão conhecido por eles.

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=qsJoRrIoMKs.

Acesso em: 24 de setembro de 2012.

• Levantar a discussão sobre quais os preconceitos observados nesses clipes.

• Realizar uma exposição oral do Projeto “O cinema e diversidade cultural na

sala de aula”, explicando que a escolha do tema se deu diante os conflitos

étnicos e culturais observados em sala de aula e no ambiente escolar e o

cinema foi escolhido por ser uma linguagem lúdica e socializadora para

abordagem do tema.

• Apresentação do texto “ Mas o que é diversidade? – Educação e Diversidade

Étnico-Cultural” (Anexo 1) de Nilma Lino Gomes.

Disponível em:

http://www.cereja.org.br/arquivos_upload/diversidade_educacao.pdf

Acesso em: 24 de setembro de 2012.

• Coletar depoimentos de alunos sobre os conflitos culturais e preconceitos

sofridos ou presenciados em sala de aula, escola ou casa.

Duração da Atividade: 4(quatro) aulas

Anexo 1

Mas o que é diversidade?

GOMES, Nilma Lino.

Ao consultarmos o dicionário à procura da definição da palavra diversidade

vamos encontrar diferença, dessemelhança. Isso pode nos levar a pensar que a

diversidade diz respeito somente aos sinais que podem ser vistos a olho nu. Porém,

se ampliarmos a nossa visão sobre as diferenças e dermos a elas um trato cultural e

político poderemos entendê-las de duas formas:

1. as diferenças são construídas culturalmente tornando-se, então,

empiricamente observáveis; e

2. as diferenças também são construídas ao longo do processo histórico, nas

relações sociais e nas relações de poder. Muitas vezes, os grupos humanos

tornam o outro diferente para fazê-lo inimigo, para dominá-lo.

Por isso, falar sobre a diversidade cultural não diz respeito apenas ao

reconhecimento do outro. Significa pensar a relação entre o eu e o outro. Aí está o

encantamento da discussão da diversidade. Ao considerarmos o outro, o diferente,

não deixamos de focar a atenção sobre o nosso grupo, a nossa história, o nosso

povo. Ou seja, falamos o tempo inteiro em semelhanças e diferenças.

Isso nos leva a pensar que, ao considerarmos alguém ou alguma coisa

diferente estamos sempre partindo de uma comparação. E não é qualquer

comparação. Geralmente comparamos esse outro com algum tipo de padrão ou de

norma vigente no nosso grupo cultural ou que esteja próximo da nossa visão de

mundo. Esse padrão pode ser de comportamento, de inteligência, de esperteza, de

beleza, de cultura, de linguagem, de classe social, de raça, de gênero, de idade...

Nesse sentido, a discussão a respeito da diversidade cultural não pode ficar

restrita à analise de um determinado comportamento ou de uma resposta individual.

Ela precisa incluir e abranger uma discussão política. Porque? Por que ela diz

respeito às relações estabelecidas entre os grupos humanos e por isso mesmo não

está fora das relações de poder. Ela diz respeito aos padrões e aos valores que

regulam essas relações.

ATIVIDADE 2 – LEVANTAMENTO DOS DADOS

Aplicar o Questionário de Pesquisa Inicial (Anexo2), com o objetivo de

conhecer as matrizes raciais formadoras de nossos alunos e também levantar o

interesse pelo cinema e de sua percepção de vê-lo como mais um modo de

aprendizado e informação.

Realizar em conjunto com os alunos a tabulação das informações

levantadas e expor o resultado em gráficos de barra.

A partir dos dados montar uma Roda de Discussões e analisar os

resultados obtidos.

Apresentação das informações educacionais do município de Ivaiporã,

levantadas no Censo IBGE(2010) Planilha de “Pessoas de 15 anos ou mais de

idade que não sabe ler e escrever” (Anexo 3).

Montagem de um Mural: montar um mural com os gráficos e com as

interpretações realizadas pelos alunos, incentivando a tolerância e respeito a

diversidade cultural e social.

Duração da Atividade: 4(quatro) aulas

Anexo 2

Questionário de Pesquisa Inicial

Representa qual membro da comunidade escolar? ( )Aluno/educando ( )Pai/responsável ( )Professor Considera-se: ( )Branco ( )Negro ( )Indígena ( )Pardo ( )Amarelo(asiático) Qual sua renda familiar? ( ) até 1 salário mínimo (até R$622,00) ( ) 1 á 5 salários mínimos ( de R$622,01 á R$3.110,00) ( ) 5 á 10 salários mínimos (de R$3.110,01 á R$6.220,00) ( ) mais de 10 salários mínimos ( mais de R$6.220,01) Já presenciou algum ato ou cena de preconceito? ( ) sim ( ) não Já sofreu algum tipo de preconceito? (cor/raça, opção sexual, etnia, classe social, etc.) ( ) sim ( ) não Você se considera preconceituoso? ( ) sim ( ) não Já assistiu filmes na escola? E gostou?

( ) Sim. Gostou ( ) Sim. Não gostou. ( ) Não gostou.

Já assistiu algum documentário na escola ou na casa?

( ) sim ( ) não

Você já obteve alguma lição de vida em algum filme?

( ) sim ( ) não

Possui alguém que nasceu em outro estado ou pais em sua família?

( ) sim ( ) não

Considera-se de tradição:

( ) japonesa ( ) ucraniana ( ) indígena ( )africana

( ) brasileira ( ) não sei

Anexo 3

Pessoas de 15 anos ou mais de idade que não sabem ler e escrever Ivaiporã - Paraná

TOTAL BRANCA PRETA PARDA AMARELA INDIGENA Grupos de Idade

Pessoas Taxa (%) Pessoas

Taxa (%) Pessoas

Taxa (%) Pessoas

Taxa (%) Pessoas

Taxa (%) Pessoas

Taxa (%)

De 15 anos ou mais 2.913 11,6 1.445 9 172 20,6 1.274 16,1 15 5,3 7 28 De 15 a 24 anos 68 1,3 34 1,1 2 1,5 30 1,7 1 2,1 1 25 De 25 a 39 anos 266 3,8 115 2,6 17 6,9 132 6 1 1,3 1 11,1 De 40 a 59 anos 972 11,6 459 8,3 63 24 446 17,7 1 1,1 3 75 De 60 anos ou mais 1.607 33,9 837 27,4 90 47,4 666 47,1 12 16,7 2 25

Fonte: Censo IBGE 2010.

ATIVIDADE 3 – FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO

Assistir ao documentário de Darcy Ribeiro dividido em 10 programas

da elogiada série baseada em sua obra central O Povo Brasileiro.

RIBEIRO, Darcy - O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil.

São Paulo: Companhia das Letras, 1995 e 1996.

Sinopse da série: o autor responde à questão "quem são os brasileiros?",

investigando a formação do nosso povo.

Co-produzida pela TV Cultura, a GNT e a Fundar, a série conta com a

participação de Chico Buarque, Tom Zé, Antônio Cândido, Aziz Ab´Saber,

Paulo Vanzolini, Gilberto Gil, Hermano Vianna, entre outras personalidades.

Vídeo 1 - “O Povo Brasileiro de Darci Ribeiro Capítulo I” – Matriz Indígena

Duração: 26’04’’

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=2gqz4BHYcck.

Acesso em: 20 de setembro de 2012.

Após a apreciação do documentário, levantar as seguintes questões:

• Que Brasil queremos?

• Quais as matrizes brasileiras?

• Que visão temos de nossa matriz indígena?

• O que herdamos desses povos? E como percebemos isso nas

características atuais no povo brasileiro?

Vídeo 2 - “O Povo Brasileiro de Darci Ribeiro Capítulo II” – Matriz Européia

Duração: 26’03’’

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=qaqL7ZgrBo0.

Acesso em: 26 de setembro de 2012.

Levantar as seguintes questões:

• O que se percebe na formação do povo português?

• Que visão temos de nossa matriz européia?

• As conquistas portuguesas se deram devido a que?

• Que características culturais herdamos da matriz européia?

Vídeo 3 - “O Povo Brasileiro de Darci Ribeiro Capítulo III” – Matriz

Africana

Duração: 26’03’’

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=llgw7FbAS0U.

Acesso em: 26 de setembro de 2012.

Levantará as seguintes questões:

• Que características culturais herdamos da matriz africana, que

estão presentes e que se manifestam em nossa sociedade?

ATIVIDADE 4 – AULA EXPOSITIVA DIALOGADA

Apresentação do texto “A importação da mão de obra especializada -

Tecnologia Africana na formação brasileira” (Anexo 4) de Henrique Cunha

Junior. Disponível em: http://www.ifrj.edu.br/webfm_send/268.

Acesso em: 28 de setembro de 2012.

Neste texto serão trabalhados os seguintes tópicos:

• O escravismo criminoso como mão de obra brasileira;

• Conhecimentos da mão de obra africana;

• Trabalhos profissionais já presentes na matriz africana que contribuíram

para a economia brasileira.

Anexo 4

A Importação de Mão de Obra Especializada

CUNHA Júnior, Henrique

A colonização do Brasil tem como peculiaridade que os portugueses desenvolveram

agriculturas tropicais e realizaram a exploração de recursos naturais que não eram do conhecimento

europeu.

O conhecimento africano viabilizou a colonização europeia nos trópicos. O Brasil, diferente de

outros países, como os estados Unidos ou o Peru, teve como única forma de trabalho o escravismo

criminoso, e realizado quase apenas com mão de obra africana. Assim, os africanos ocuparam

muitos dos campos da produção, como fonte de conhecimento da base técnica e tecnológica.

As imigrações forçadas de africanos para o trabalho compulsório, no escravismo criminoso,

foram realizadas durante um período de mais de 300 anos, tendo variado de regiões, segundo as

épocas, e também variados os ciclos de produção no Brasil. Estas variações fizeram com que o Brasil

tenha recebido uma imensa diversidade de conhecimentos contidos na mão de obra africana de

diferentes condições geográficas. Todos os ciclos de produção do Brasil eram de domínio de

conhecimento de diversas regiões africanas.

O âmbito racista da colonização, a continuidade racista e desinformada sobre o

desenvolvimento da África fizeram com que o imigrante africano fosse sempre caracterizado como

mão de obra bruta, como força apenas de massa muscular e não pensante. A história do Brasil ainda

não caracteriza o escravizado como um ser pensante e dotado de conhecimentos. Os nossos

historiadores estão muito longe de recuperar a humanidade do escravizado. O “escravo” ainda é

apenas fator de produção na literatura brasileira.

No campo dos trabalhos profissionais, nós temos às populações africanas e

afrodescendentes realizando todos os tipos de trabalhos existentes na época. As profissões de

ofícios que dependiam de formação ao lado de um mestre do ofício muitas vezes têm estes mestres

africanos. Um exemplo importante é das forjas de ferro em Sorocaba, no início da metalurgia

brasileira. Outros exemplos são os de marceneiros carpinteiros, ferreiros, oleiros, artistas, professores

e construtores existentes no Rio de Janeiro no século 19 (Karasch, 2000), (Silva, 2000).

No Brasil mesmo, a cultura das elites portuguesas e brasileiras tem um grau elevado de

dependência dos africanos e afrodescendentes. Visto que os trabalhos nas áreas da música clássica,

do teatro e das artes foram realizados como trabalhos anônimos de africanos e afrodescendentes

ilustrados. A própria instrução dessas elites dependeu em muito de afrodescendentes.

A mão de obra africana e afrodescendentes no Brasil foi em parte um conjunto de

trabalhadores com formação profissional esmerada e com especializações importantes para a

economia da época em diversas áreas de ofícios.

ATIVIDADE 5 – A CULTURA BRASILEIRA

Dividir a sala em 3 equipes, em que cada uma será levada ao laboratório

de informática para assistir a um vídeo da série de Darcy Ribeiro e depois

analisá-lo. Em seguida deverá ser formada uma Roda de discussão para ser

expostos seus temas de maneira lúdica: poesia, teatro ou música, fotos. Vídeos

a serem trabalhados:

Vídeo 4 - “O Povo Brasileiro de Darci Ribeiro Capítulo IV” – Encontros e

Desencontros

Duração: 25’49’’

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=oBFk2kD4L40.

Acesso em: 29 de setembro de 2012.

Vídeo 5 - “O Povo Brasileiro de Darci Ribeiro Capítulo V” – O Brasil Crioulo

Duração: 26’04’’

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=_MXnEw1rfss.

Acesso em: 29 de setembro de 2012.

Vídeo 6 - “O Povo Brasileiro de Darci Ribeiro Capítulo V” – O Brasil Sertanejo

Duração: 26’04’’

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=j7uIZ95ALyA.

Acesso em: 30 de setembro de 2012.

Duração da Atividade: 4(quatro) aulas

ATIVIDADE 6 – SEMINÁRIO CULTURAL

O desenvolvimento do “Seminário das Culturas Mundiais” será

realizado por meio de palestras com profissionais da educação e membros de

comunidades locais que tenham origem em outro país, ou que sejam de grupos

excluídos socialmente.

• Palestra com a professora Ilma Silva dos Santos de Souza habilitada em

História com especialização em Cultura Afro-descendente, que abordara:

Diversidade étnica cultural Brasileira e Preconceito Racial.

• Palestra com a professora Adriana Custódio Moreira habilita em Pedagogia,

que abordará os temas: Preconceitos presentes na atual sociedade brasileira

e mundial como: cultural, de gênero e social.

Duração da Atividade: 4(quatro) aulas

ATIVIDADE 7 – CINEMA COMO LEITURA DE PRECONCEITOS

Realizar uma introdução do cinema em sala de aula e sua importância de

como mais um método educativo.

• Preparar a sala de aula ou a sala de vídeo a ser utilizada no dia.

• Providenciar pipoca e chocolate quente para criar uma ambiência de cinema.

Filmes que podem ser trabalhados

“Preciosa”

Precious: Based on the Novel 'Push' by Sapphire, Dirigido por Lee Daniels.

Produzido por Oprah Winfrey e Lee Daniels. Elenco: Gabourey Sidibe, Mo'Nique

(as Mo'Nique Imes-Jackson), Paula Patton, Mariah Carey e Lenny Kravitz.

Estados Unidos: Lionsgate (110min), DVD, Cor.

Sinopse: 1987, Nova York, bairro do Harlem. Claireece "Preciosa" Jones

(Gabourey Sidibe) é uma adolescente de 16 anos que sofre uma série de

privações durante sua juventude. Violentada pelo pai (Rodney Jackson) e

abusada pela mãe (Mo'Nique), ela cresce irritada e sem qualquer tipo de amor. O

fato de ser pobre e gorda também não a ajuda nem um pouco. Além disto,

Preciosa tem um filho apelidado de "Mongo", por ser portador de síndrome de

Down, que está sob os cuidados da avó. Quando engravida pela segunda vez,

Preciosa é suspensa da escola. A sra. Lichtenstein (Nealla Gordon) consegue

para ela uma escola alternativa, que possa ajudá-la a melhor lidar com sua vida.

Lá Preciosa encontra um meio de fugir de sua existência traumática, se

refugiando em sua imaginação.

“Duelo de Titãs”

Remember the Titans, Dirigido por Boaz Yakin. Produzido por Jerry

Bruckheimer. Elenco: Gabourey Sidibe, Mo'Nique (as Mo'Nique Imes-Jackson),

Paula Patton, Mariah Carey e Lenny Kravitz. Estados Unidos: Lionsgate (113min),

DVD, Cor.

Sinopse: Herman Boone (Denzel Washington) um técnico de futebol americano

contratado para trabalhar no comando de um time universitário dividido pelo

racismo, os Titans. Inicialmente, Boone sofre preconceitos raciais por parte dos

demais técnicos e até mesmo de jogadores do seu time, mas aos poucos ele

conquista o respeito de todos e torna-se um grande exemplo para o time e

também para a pequena cidade em que vive.

“Homens de Honra”

Men of Honor, Dirigido por George Tillman Jr. Produzido por 20th Century Fox.

Elenco: Robert De Niro, Cuba Gooding Jr., Charlize Theron. Estados Unidos:

State Street Pictures. (129min), DVD, Cor.

Sinopse: Carl Brashear (Cuba Gooding Jr.) veio de uma humilde família negra,

que vivia em uma área rural em Sonora, Kentucky. Ainda garoto, no início dos

anos 40, já adorava mergulhar, sendo que quando jovem se alistou na Marinha

esperando se tornar um mergulhador. Inicialmente Carl trabalha como cozinheiro

que era uma das poucas tarefas permitidas a um negro na época. Quando

resolve mergulhar no mar em uma sexta-feira acaba sendo preso, pois os negros

só podiam nadar na terça-feira, mas sua rapidez ao nadar é vista por todos e

assim se torna um "nadador de resgate", por iniciativa do capitão Pullman

(Powers Boothe). Quando Brashear solicita a escola de mergulhadores encontra

o comandante Billy Sunday (Robert De Niro), um instrutor de mergulho áspero e

tirânico que tem absoluto poder sobre suas decisões. No princípio Sunday faz

muito pouco para encorajar as ambições de Brashear e o aspirante a

mergulhador descobre que o racismo no exército é um fato quando os outros

aspirantes brancos - exceto Snowhill (Michael Rapaport), que por isto foi

perseguido por Sunday - se negam a compartilhar um alojamento com um negro.

Mas a coragem e determinação de Brashear impressionam Sunday e os dois se

tornam amigos quando Brashear tem de lutar contra o preconceito e a burocracia

militar, que quer acabar com seus sonhos de se tornar comandante e reformá-lo.

Informações dos filmes disponível no site: http://www.adorocinema.com/

acesso no dia 29 de setembro de 2012.

• Leitura do Filme.

• Quais os preconceitos ali abordados?

• Quais cenas foram mais atrativas ou chocantes?

• Você se viu retratado como discriminado ou discriminador?

• O cinema lhe trouxe uma melhor visão do assunto? Por que?

Duração da Atividade: 6(seis) aulas

ATIVIDADE 8 – PESQUISA CINEMATOGRÁFICA

Em equipes de três alunos, pesquisar filmes que apresentem preconceitos

raciais, culturais, sociais ou de gênero.

Abordá-los em uma mesa redonda trazendo resumos e trechos dos filmes

para em fim colocá-los em discussão.

Encerrar os trabalhos com a apresentação de o 14º Episódio da 2º

Temporada da série “Todo mundo odeia o Chris” disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=BBd-RXpu814 . Acesso em: 02 de outubro de

2012.

Sinopse: Srta Morello viaja para a África e então, um professor substituto negro

(Orlando Jones) começa a dar aulas. O professor espera mais de Chris, e torna a

sua vida complicada. Enquanto isso, Tonya consegue tudo o que ela quer

acusando que Drew bateu nela, mas depois, Rochelle descobre que a garota

estava mentindo. Julius está furioso com o Sr. Omar, pois ele está usando o

telefone de sua casa, para ligar para as viúvas. No final o professor leva um tiro.

Duração da Atividade: 4(quatro) aulas

ATIVIDADE 9 – VISITA A CAMPO

(A) PRIMEIRO MOMENTO – PRÉ-CAMPO

• Enviar um ofício a Câmara de Vereadores solicitando ônibus para a realização da

visita a comunidade indígena do município de Manoel Ribas/PR;

• O professor definirá o trajeto a ser percorrido;

• Enviar a cada aluno um Termo de Autorização de Uso de Imagem (Anexo 5),

assim como levar cópias para serem entregues aos presentes (moradores locais)

no dia da visita.

• Encaminhar aos alunos a Autorização para Viagem Nacional (Anexo 6), em

virtude da necessidade do deslocamento de uma cidade para outra.

• Dividir a sala em grupos de 3 (três) alunos para coletar Fotos e informações sobre

a cultura da comunidade visitada.

• Explicar detalhadamente cada parte do trabalho de campo, repassando os

objetivos a serem alcançados, que irão da simples observação de todos os

detalhes que caracterizam essa comunidade como um local indígena;

• Se definirá o motivo da saída a campo, que é reconhecer e respeitar a cultura

indígena presente na comunidade local;

• Estabelecerá contato com os representantes da Comunidade Indígena e com a

direção do Colégio Augusto Kauling que está situado na comunidade a ser

visitada para que acompanhem o dia da visita.

(B) SEGUNDO MOMENTO – TRABALHO DE CAMPO

• Conferir se todas as autorizações de viagens e de uso de imagem estão

corretamente preenchidas e foram entregues.

Levar os alunos na Comunidade Indígena localizada na vila Santa

Mariana do Sul do município de Manoel Ribas. Abaixo segue o trajeto que será

percorrido via transporte público.

Durante a visita local, o professor deverá estimular a:

• Observar o modo de vida, os costumes alimentares, ou seja, observar a

cultura da comunidade.

• Observar a integração da comunidade com os costumes implantados por

moradores de outras regiões.

• Realizar o registro do evento por meio de vídeos e fotos.

Incentivar o respeito a diversidade cultural, partindo do princípio de

reconhecer uma cultura que esta presente em todo nosso país.

(C) TERCEIRO MOMENTO – PÓS-CAMPO

Ao retornar a escola, questionar qual foi o impacto da visita em sua visão

de cultura e preconceito. Os alunos, em posse dos conteúdos adquiridos, serão

incentivados a compreender a importância do respeito a diversidade cultural,

assim como, o reconhecimento da importância da cultura indígena em nossa

formação social e cultural.

Cada grupo formado inicialmente deverá:

• entregar as fotos e vídeos realizados;

• produzir um relatório das experiências vividas durante a visita,

concentrando-se nas questões das diferenças culturais.

Produzir uma exposição com as fotos e relatos coletados durante a visita

a serem apresentados a todos os alunos durante um intervalo de aula.

Duração da atividade: 6(seis) aulas

Anexo 6

AUTORIZAÇÃO PARA VIAGEM NACIONAL

(acompanhado de pessoa maior de 18 anos)

Eu, ______________________________________________________________

(estado civil e profissão) ____________________________________________

endereço_________________________________________________________

nos termos do art. 83, § 1°, alínea “b”, nº 2, da Lei Federal n° 8060/90 – Estatuto

da Criança e do Adolescente, autorizo a (o) meu (minha) filho(a)

________________________________________________________________,

viajar com destino a cidade de ______________________________________, na

companhia da pessoa de __________________________________________

_________________________________, portador do documento n°

___________________________, com data de embarque prevista para o dia ou

mês ____________________ e retorno previsto para _____________________.

______________,____de_______________de20__.

_______________________________

Assinatura

OBS: Este formulário deverá ser preenchido e assinado pelo pai, mãe ou

responsável legal (tutor ou guardião), quando tratar-se de viagem nacional, de

criança acompanhada de pessoa maior de 18 (dezoito anos de idade).

ATIVIDADE 10 – NOITE CULTURAL

Inicialmente levante em sua escola a quantidade de aparelhos de DVD

disponíveis para uso.

Avise durante duas semanas a data do evento pedindo a colaboração de

todos, incluindo os pais, pois serão convidados.

Preparar uma alimentação diferenciada para o evento, fazendo uso da

ligação direta de alimentos com a origem de seu país. Exemplo: pratos típicos

brasileiros herdados de nossas matrizes: indígena, branca e africana.

Com o auxílio da equipe administrativa e pedagógica da escola preparar as

salas de aula onde serão apresentados os filmes, e onde será servido as

comidas.

Promover uma Noite Cultural contendo os seguintes filmes:

Sessão 1 - “Casamento Grego”

My Big Fat Greek Wedding, Dirigido por Joel Zwick. Produzido por Gary

Goetzman, Tom Hanks, Rita Wilson. Elenco: Nia Vardalos, John Corbett, Michael

Constantine, Lainie Kazan, Andrea Martin, Joey Fatone, Christina Eleusiniotis,

Kaylee Vieira. Estados Unidos: Gold Circle Films / Home Box Office (HBO)

(93min), DVD, Cor.

Sinopse: Toula Portokalos (Nia Vardalos) tem 30 anos, é grega e trabalha no

restaurante de sua família. O sonho de seu pai é vê-la casada com um grego,

mas ela espera algo mais da vida. Com muito custo Toula consegue convencer

seu pai a lhe pagar aulas de informática, como forma de melhorar seu trabalho.

No curso ela conhece e se apaixona por Ian Miller (John Corbett), sendo

correspondida. Porém, Ian é inglês e por causa disso eles decidem manter seu

namoro em segredo. Mas logo eles são descobertos, desencadeando um

processo de aceitação para Ian, para que ele possa se adequar às tradições

gregas.

Sessão 2 – “Quem quer ser um milionário”

Who Wants To Be A Millionaire?, Dirigido por Danny Boyle, Loveleen Tandan.

Produzido por Christian Colson. Elenco: Dev Patel, Anil Kapoor, Saurabh Shukla,

Raj Zutshi, Jeneva Talwar, Freida Pinto, Irfan Khan, Sheikh Wali, Mahesh

Manjrekar, Sanchita Couhdary, Himanshu Tyagi. Reino Unido: Film4 / Celador

Films / Pathé Pictures International (120min), DVD, Cor.

Sinopse: Jamal K. Malik (Dev Patel) é um jovem que trabalha servindo chá em

uma empresa de telemarketing. Sua infância foi difícil, tendo que fugir da miséria

e violência para conseguir chegar ao emprego atual. Um dia ele se inscreve no

popular programa de TV "Quem Quer Ser um Milionário?". Inicialmente

desacreditado, ele encontra em fatos de sua vida as respostas das perguntas

feitas.

Sessão 3 – “Gran Torino”

Gran Torino, Dirigido por Clint Eastwood. Produzido por Clint Eastwood, Bill

Gerber, Robert Lorenz. Elenco: Clint Eastwood, Geraldine Hughes, John Carroll

Lynch, Cory Hardrict, Dreama Walker, Brian Haley. Estados Unidos: Warner Bros

(117min), DVD, Cor.

Sinopse: Walt Kowalski (Clint Eastwood) é um inflexível veterano da Guerra da

Coréia, que está agora aposentado. Para passar o tempo ele faz consertos em

casa, bebe cerveja e vai mensalmente ao barbeiro (John Carroll Lynch). Sua vida

é alterada quando passa a ter como vizinhos imigrantes hmong, vindos do Laos,

os quais Walt despreza. Ressentido e desconfiando de todos, Walt apenas deseja

passar o tempo que lhe resta de vida. Até que Thao (Bee Vang), seu tímido

vizinho adolescente, é obrigado por uma gangue a roubar o carro de Walt, um

Gran Torino retirado da linha de montagem pelo próprio. Walt consegue impedir o

roubo, o que faz com que se torne uma espécie de herói local. Especialmente

para Sue (Ahney Her), mãe de Thao, que insiste que deve trabalhar para Walt

como forma de recompensá-lo.

Sessão 4 – “Orgulho e Preconceito”

Pride and Prejudice, Dirigido por Joe Wright. Produzido por StudioCanal e

Working Title Films. Elenco: Keira Knightley, Matthew MacFadyen, Rosamund

Pike. Estados Unidos: UNIVERSAL PICTURES (127min), DVD, Cor.

Sinopse: Inglaterra, 1797. As cinco irmãs Bennet - Elizabeth (Keira Knightley),

Jane (Rosamund Pike), Lydia (Jena Malone), Mary (Talulah Riley) e Kitty

(Carey Mulligan) - foram criadas por uma mãe (Brenda Blethyn) que tinha

fixação em lhes encontrar maridos que garantissem seu futuro. Porém

Elizabeth deseja ter uma vida mais ampla do que apenas se dedicar ao

marido, sendo apoiada pelo pai (Donald Sutherland). Quando o sr. Bingley

(Simon Woods), um solteiro rico, passa a morar em uma mansão vizinha, as

irmãs logo ficam agitadas. Jane logo parece que conquistará o coração do

novo vizinho, enquanto que Elizabeth conhece o bonito e esnobe sr. Darcy

(Matthew Macfadyen). Os encontros entre Elizabeth e Darcy passam a ser

cada vez mais constantes, apesar deles sempre discutirem.

Informações dos filmes disponível no site: http://www.adorocinema.com/

acesso no dia 29 de setembro de 2012.

Duração da Atividade: 4(quatro) aulas

5. RECURSOS

Humanos: Professores, Pais ou responsáveis e alunos

Materiais: Data Show, DVD, Tv-Pen Drive, Microsoft Power Point 2003

6. TÉCNICAS

• Estudo dirigido

• Grupo de estudo

• Seminários

• Dinâmicas de grupo

• Sessões de Cinema

• Trabalho de Campo

• Mesa Redonda

• Palestra

• Rodas de Conversa

• Mostra Cultural

7. CRONOGRAMA DE AÇÕES

ATIVIDADES Fevereiro Março Abril Maio

Apresentação do Projeto X

Levantamento de Dados X

Formação do Povo

Brasileiro

X

A Cultura Brasileira X

Aulas Expositivas

Dialogadas

X

Seminário Cultural X X

Cinema como Leitura de

Preconceitos

X

Visita Campo X

Pesquisa

Cinematográfica

X

Noite Cultural X

8. AVALIAÇÃO

O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento

e atitudes dos alunos frente as diversidade étnico culturais presentes no seu

cotidiano local, abrangendo aos conceitos mundiais que por eles são sentidos

globalmente.

9. CONTEÚDOS DE ESTUDO

• Diversidade Cultural

• Multiculturalidade

• Cultura regional e mundial

• Cinema – A sétima arte

• O Cinema como divulgador de culturas

• A construção global de cinema

• Filmes e Documentários... um mudo que expõe um mundo...

• População Brasileira

• Formação da população brasileira

• Influência das culturas do mundo na cultura brasileira

• Brasil um país, um mundo

• O cinema e a educação

• A arte de educar por meio do lúdico

• Sociedade sem pré-conceitos

• Um país livre do racismo

• Afro-brasileiro e sua importância para a cultura brasileira

11. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO (da PDP)

Esta proposta didática será avaliada constantemente durante sua implantação

podendo ser alterada de acordo com a necessidade de cada sala ou escola. Sendo

assim, se formou a idéias norteadoras que servirão como fundamentação aos

professores, sendo flexível e aberta ao dialogo e a avaliação constante.

12. INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

BENJAMIM, W. A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução. In: Coleção Os Pensadores, São Paulo: Abril Cultura, 1983. CAMARGO, Orson. Bullying. HTTP://www.brasilescola.com/sociologia/bullying.htm Conteúdo acessado no dia 29/03/2012 CASTELAR, Sônia. Ensino da Geografia/ Sônia Castelar, Jerusa Vilhena. São Paulo: Angage Learning, 2010. – (Coleção idéias em ação/ Coordenadora Anna Maria Pessoa de Carvalho,) (p. 1 – 21) COSTA, Cristina. Educação, imagem e mídias. São Paulo: Cortez, 2005 CUNHA Junior, Henrique, Tecnologia africana na formação brasileira. Rio de Janeiro: CEAP, 2010. DUARTE, Rosália. Cinema & educação: refletindo sobre cinema e educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2002, (p.126) FANI, Ana A. Carlos. A geografia em sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999 (Repassando o ensino) FAZENDA, Ivani C.A. (Org.) Praticas interdisciplinares nas escolas. 1991. FERNANDES, José Ricardo Oriá. Artigo Ensino de História e Diversidade Cultural: Desafios e Possibilidades. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: pluralidade cultural, orientação sexual. Brasília/DF: MEC/SEF, 1997 FRANCASTEL. P. Imagem, visão e imaginário. São Paulo: Martins Fontes, 1984. FRANCO, Marília. Linguagens audiovisuais e cidadania. Revista Comunicação e Educação. São Paulo: Editora Moderna, Volume 3, Número 9, P. 34, maio/agosto 1997. GADOTTI, M. Diversidade cultural e educação para todos: Rio de Janeiro: Graal, 1992. (p.23) GOMES, Nilma Lino Gomes. Educação e diversidade étnico-cultural. Belo Horizonte, 2000. MOCELLIN, Renato. História e cinema: educação para as mídias – São Paulo: Editora do Brasil, 2009. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2001.

OLIVEIRA, Ivone Boechat de. Por uma escola humana. 3. Ed. Brasília/DF, 1997. ORIÁ, R. O negro na historiografia didática: imagens, identidades e representações. Textos de História, Brasília/DF, Volume 4, Número 2, 1996. PAIM, Eliane Rosário. O desafio de trabalhar a diversidade cultural na escola. Nova Venécia/ES – Faculdades Integradas Univen PONTUSCHKA, Nídia Nacib. Para ensinar e aprender Geografia/ Nídia Nacib Pontuschka, Tomoko Iyda Paganelli, Núria Hanglei Cacete, 1ª Ed. – São Paulo: Cortez, 2007 (Coleção docência em formação. Série ensino fundamental) (p. 261-287) REIS, J.J. Aprender a raça. Veja, São Paulo, edição especial de 25 anos: reflexões para o futuro, 1993. RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1995. (p.20)