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O boletim nº4 é dedicado ao género narrativo - o diário.
Dos vários diários conhecidos existe um que é, provavelmente, o
mais lido e o mais conhecido – Diário de Anne Frank.
Parte deste boletim será dedicado a Anne Frank, e a todas as
obras que a ela fazem referência ou ao seu diário.
Falar de Anne Frank é falar da guerra, do holocausto, cujo dia de
memória é o 27 de Janeiro.
Assim a biblioteca escolar, quis lembrar todas as vítimas do
holocausto a partir da figura de Anne Frank, por isso promoveu a
atividade “Anne Frank uma Vida Perdida”.
Boas leituras ou escritas de diários. Esse amigo fiel!
A professora Bibliotecária
Estela Almeida
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Nº4
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Prefácios, diários, anotações, mesmo memórias,
escreveram-se em busca de formulação, ou esperança, de um leitor que pudesse ler as obras, os momentos históricos, para além de seus dilaceramentos, vistos como circunstanciais.
Flávio Aguiar
DIÁRIO -é um dos géneros da literatura autobiográfica.
Registo das vivências e sentimentos de um “eu” face ao
mundo que o rodeia, possui, por esse motivo, um carácter
intimista e confidente. O diário é o testemunho quotidiano,
por vezes com algumas descontinuidades, do quotidiano de
alguém que fixa, através da escrita, factos, desejos, emoções.
O Diário é, desde sempre, uma das técnicas de escritas mais
utilizadas pelo homem. O seu tom pessoal foi o escolhido por
diversos autores estrangeiros e portugueses, como se pode ver
pelos exemplos:
MIGUEL TORGA (1907-1995) - Ficou conhecido não só como poeta,
mas também por ter cultivado o diário, de que nos deixou treze volumes, é
onde se encontram muito dos seus poemas.
S. Martinho de Anta, 11 de Abril de 1979 – A casa vasculhada por uma objetiva
cinematográfica. Custou-me os olhos da cara consentir na devassa, mas a tenacidade paciente do
realizador e um estranho sentimento de fim próximo venceram os meus escrúpulos. Pois que fique
escancarada pela imagem a intimidade de um homem que se rodeou de símbolos íntimos: a balança de
meu pai, a roca da minha mãe, uma bandeira das almas, um calvário de pedra, um juízo final de
barro, um almofariz, um búzio… Poderá ser que um leitor futuro assim se aproxime mais
simpaticamente da minha memória, perante a realidade que apenas lhe mostrei por escrito. A evidência
das coisas é diferente da evidência das palavras. Aquelas são, estas dizem. E o homem de hoje só quer
fazer fé no que vê. A sua dimensão judicativa é visual, plástica. Inverteu o dom de imaginar.
Miguel Torga, Diário XIII
Coimbra, 9 de Janeiro de 1979
Musa
Se vens, perco a razão
E digo o que não quero.
Se não vens, desespero
E gasto o coração
A desejar-te.
Ah, como é difícil a arte
De te ser fiel!
E como é cruel
A tua tirania!
Noite e dia
Pregado
A um madeiro sagrado
De amargura.
Duramente sujeito,
Ou então contrafeito
Na minha liberdade sem loucura.
Miguel Torga, Diário XIII
Localização- Biblioteca Escolar (sala Luís Veiga Leitão)
Diário I
(Volumes I a VIII)
de Miguel Torga
Edição/reimpressão: 1999
Páginas: 916
Editor: Dom Quixote
ISBN: 9722016466
Diário II
(Volumes IX a XVI)
de Miguel Torga
Edição/reimpressão: 1999
Páginas: 1786
Editor: Dom Quixote
ISBN: 9789722016476
VERGÍLIO FERREIRA (1916-1996 – Ao chamar ao seu diário
Conta-Corrente.
O autor considera metaforicamente as suas reflexões e lembranças
como um capital a valorizar.
24 de Março (quinta). Anteontem quando acabei de dar «Os Lusíadas», todos os alunos
deram um grande suspiro de alívio. Bem me esfolei eu a explicar o significado simbólico do poema, a
sua expressão da individualidade nacional, a consciência da nação como um todo num momento
excecional da sua história, a superior realização de alguns episódios (o da Inês, do Adamastor, outros).
Nada. Deram todo um suspiro de alívio. E no entanto, amanhã, quando adultos, muitos deles hão de
recuperar o valor do poema e vão decerto impô-lo aos filhos. Nas nada de estranho. A cultura, como a
higiene, tem de se impor à força: Abandonado a si, o homem não se lava. Mas depois descobre que é
desagradável comer com as mãos sujas.
Vergílio Ferreira Conta-Corrente
JOSÉ RODRIGUES MIGUÉIS (1901 – 1980) – Escreveu um jornal
de bordo onde fala das difíceis situações que viveu na sua condição de
emigrante.
Jornal de Bordo, 1935 – Desta viagem no velho Arlanza até Sou’t’n vou guardar uma
indelével memória. Deixo no cais o punhado de amigos que tenho, e que o tempo e a distância
provavelmente irão reduzindo e esbatendo até ao esquecimento. Não vai comigo a bordo ninguém que
me possa ajudar a atenuar, pelo convívio, a chaga dos problemas que me ficam no rasto, nem a solver o
enigma que o outro lado do Atlântico me espera. A vida é uma cadeia de esfinges irrespondíveis, e é
preciso correr ao longo delas, avançar sempre, acreditando que existe algures a solução… A solidão
faz-me sofrer: atenua-a porém o interesse que me despertam os companheiros de viagem – talvez devesse
antes dizer, de infortúnio.
Com eles depressa esqueço, ou quase, o que me dói. (…)
José Rodrigues Miguéis, Gente de Terceira Classe
«Nunca viajo sem o meu diário. É preciso
ter sempre algo extraordinário para ler no
comboio.»
- Oscar Wilde
RAUL BRANDÃO (1867 – 1930)- Visitou os Açores no Verão de
1924. Dessa viagem resultou a publicação de As Ilhas desconhecidas.
Escreveu, também, três volumes das suas Memórias (vol. I, II e III).
16 de Julho
A Cidade da Horta
Já vejo a H0orta ao fundo da baía limitada por dois morros, o Monte Queimado
numa extremidade e na outra o Monte da Espelamaca. É uma cidade de uma só rua, como eles dizem,
a branco e cinzento.[…] Em frente da Horta, o Pico formidável… Do alto do Monte das Moças
melhor se vê a baía arredondada e o Monte Queimado que a separa de outra concha mais pequena –
o Porto Pim. (…)
A outra coisa que exerce aqui uma verdadeira fascinação é o Pico – tão longe que a luz o
trespassa, tão perto que quer entrar por todas as portas dentro. Na verdade, parece um efeito mágico
de luz, um fantasma posto aí de propósito para nos iludir e mais nada. Toma todas as cores: agora
está violeta, logo está rubro. A cada momento uma nova transformação. Todo o céu doirado e o Pico
roxo. Tarde e a lua enorme a nascer por trás daquele paredão imenso que chega ao céu. É majestoso e
magnético. Está ali presente como um vagalhão que vai desabar sobre o Faial. Esta noite é um sonho:
o cone muito nítido emerge de nuvens brancas que o rodeiam e parecem elevá-lo num triunfo ao céu. Às
vezes, de Inverno, a neve brilha lá no alto com reflexo de joias, outras são as nuvens que lhe dão
formas extraordinárias. Se eu vivesse aqui, queria uma casa e uma cama onde só visse o Pico. Ele
enchia-me a vida.
Raul Brandão, As Ilhas Desconhecidas, 1996
SEBASTIÃO DA GAMA (1924 – 1952) – para além de poeta foi
escritor, professor. Em 1949 inicia o estágio pedagógico e por sugestão do seu
mestre inicia a escrita do Diário como trabalho de estágio.
Janeiro, 12
«O que eu quero principalmente é que vivam felizes».
-Não lhes disse talvez estas palavras, mas foi isto o que eu quis dizer. No sumário, pus assim
«Conversa amena com os rapazes». E pedi, mais que tudo, uma coisa que eu costumo pedir aos meus
alunos: lealdade. Lealdade para comigo e lealdade de cada um para cada outro. Lealdade que não se
limita a enganar o professor ou o companheiro: lealdade ativa, que nos leva, por exemplo, a contar
abertamente os nossos pontos fracos ou a rir só quando temos vontade (e então rir mesmo, porque não é
lealdade deixar então de rir) ou a não ajudar falsamente o companheiro.
«Não sou, junto de vós, mais do que um camarada um bocadinho mais velho. Sei coisas que
vocês não sabem, do mesmo modo que vocês sabem coisas que eu não sei ou já esqueci. Estou aqui para
ensinar umas e aprender outras, Ensinar, não: falar delas. Aqui e no pátio e na rua e no vapor e no
comboio e no jardim e onde quer que nos encontremos».
Não acabei sem lhes fazer notar que «a aula é nossa». Que a todos cabe o direito de falar,
desde que fale um de cada vez e não corte a palavra ao que está com ela.
Diário de Sebastião da Gama
Pequena história da minha vida de professor
de Sebastião da Gama
Edição/reimpressão: 2003
Páginas: 261
Editor: Edições Arrábida
ISBN: 9727790134
Localização- Biblioteca Escolar (sala Luís Veiga Leitão)
"Para ser professor, também é preciso ter as mãos purificadas. A toda a hora temos de tocar em
flores. A toda a hora a Poesia nos visita."
Sebastião da Gama
JOSÉ SARAMAGO 81922 – 2009) galardoado com o prémio
Nobel da Literatura no ano 1998, também se dedicou a este género de
literatura.
O autor iniciou esta escrita quando se instalou na ilha de
Lanzarote (Canárias) segundo as próprias palavras de Saramago, tudo
começou assim: “Em janeiro a casa ainda estava em acabamento, meus
cunhados Maria e Javier, com a participação simbólica de Luís e Juan
José, trouxeram-me de Arrecife um caderno reciclado. Achavam eles
que eu devia escrever sobre os meus dias de Lanzarote, ideia, aliás que
coincidia com a que já me andava pela cabeça.”
Entre os anos de 1994-98, cinco volumes são o resultado de uma escrita diarista, em que o autor se
propõe “Contar os dias pelos dedos e encontrar a mão cheia”. (livro Das palavras aos actos – pág.159)
7 de Maio
Sobre a memória: «A memória é um espelho velho, com falhas nos estanhos e sombras paradas:
há uma nuvem sobre a testa, um borrão no lugar da boca, um vazio onde os olhos deviam estar.
Mudamos de posição, ladeamos a cabeça, procuramos, por meio de justaposições ou de lateralizações
sucessivas dos pontos de vista, recompor uma imagem que nos seja possível reconhecer como ainda
nossa, encadeável com esta que hoje temos, quase já de ontem. A memória é também uma estátua de
argila. O vento passa e leva-lhe pouco a pouco, partículas, grãos, cristais. A chuva amolece as feições,
faz descair os membros, reduz o pescoço. Em cada minuto, o que era deixou de ser e da estátua não
restaria mais do que um vulto informe, uma pasta primária, se também cada minuto não fossemos
restaurando, de memória, a memória. A estátua vai manter-se de pé, não é a mesma, mas não é outra,
como o ser vivo é, em cada momento, outro e o mesmo. Por isso deveríamos perguntar-nos quem, de nós,
ou em nós, tem memória, e que memória é ela. Mais ainda: pergunto-me que inquietante memória é
que às vezes me toma de ser eu a memória que tem hoje alguém que já fui, como se ao presente fosse
finalmente possível ser memória de alguém que tivesse sido.»
José Saramago, in Cadernos de Lanzarote, Diário – I
LUÍSA DACOSTA – escritora e professora apresenta uma obra assinalável em vários domínios, nomeadamente na poesia, na narrativa e na literatura infanto-juvenil e diários.
«Na Água do Tempo Diário» é a expressão diarística, que pode ser lida neste título de 1992, publicado em 3ª edição no ano de 2005.
JOSÉ GOMES FERREIRA- Escritor, poeta e ficcionista português,
natural do Porto. Formou-se em Direito em 1924, tendo sido cônsul na
Noruega entre 1925 e 1929. Após o seu regresso a Portugal, enveredou pela
carreira jornalística. Foi colaborador de vários jornais e revistas, tais como a
Presença, a Seara Nova e Gazeta Musical e de Todas as Artes. Esteve ligado
ao grupo do Novo Cancioneiro, sendo geral o reconhecimento das afinidades
entre a sua obra e o neorrealismo.
"... este livro que o Urbano foi dos poucos a compreender (os meus livros são mais lidos que compreendidos)...".
DAVID MOURÃO-FERREIRA (1927 – 1996) - foi um escritor
e poeta lisboeta, que também se dedicou ao diário.
5ª feira, 25 de Abril de 1974
13h. Arezzo. Chegámos há meia hora em
“pull mann” […].
14h45m. Acabo de telefonar para a Carmo,
em Bolonha. Vem o Franco ao telefone – e dá-me
vivas e parabéns em altos gritos. Só depois a notícia:
que houve esta madrugada um golpe de estado em
Portugal. Ao que parece, Spinola e Costa Gomes
senhores da situação; Marcelo e Tomaz, refugiados
em Monsanto; 29 regimentos revoltosos; ocupados os
estúdios do Rádio Club e da Televisão.
15h50m. Já telefonei para Lisboa. E falei
com o meu pai que, exultante, me confirmou, no
essencial, as notícias da Carmo.
Vim depois a pé, desde o Hotel; estou agora
no Duomo – mas incapaz, de apreciar isto como deve
ser.
David Mourão-Ferreira, in Jornal de Letras,
nº801, de 13 a 26 de Junho de 2001
PERO VAZ DE CAMINHA – (PORTOPORTUGAL 1450 -
Calecute, Índia, 15 de Dezembro de 1500), às vezes popularmente
chamado de Pedro Vaz de Caminha, foi um escritor português que se
notabilizou nas funções de escrivão da armada de Pedro Álvares Cabral
e relatou em forma de diário a descoberta do Brasil.
E à quarta-feira seguinte [22-24], pela manhã, topamos aves, a que
chamam fura-buchos.
E neste dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra, isto
é, primeiramente d`um monte, mui alto e redondo, e de outras serras
mais baixas a sul dele e de terra chã com grandes arvoredos, ao qual
monte alto o capitão pôs nome o Monte Pascoal e à terra a Terra
da Vera Cruz.
Mandou lançar o prumo, acharam 25 braças e, ao sol –
posto, obra de 6 léguas de terra, surgimos âncoras em 19 braças-
ancoragem limpa. Ali ficamos toda aquela noute. E à quinta-feira,
pela manhã, fizemos vela e seguimos direitos à terra e os navios
pequenos diante, indo por 17, 16,16,14,13,12,10, e 9 braças até
meia légua de terra, onde todos lançámos âncoras em direito da boca
d`um rio. E chegaríamos a esta ancoragem às 10 horas, pouco mais
ou menos.
E dali houvemos, vista d`homens que andavam pela praia,
obra de 7 ou 8, segundo os navios pequenos disseram, por chegarem
primeiro.
Ali lançámos os batéis e esquifes fora e vieram logo todos os
capitães das naus a esta nau do capitão-mor e ali falaram. E o
capitão mandou no batel, em terra, Nicolau Coelho, para ver aquele
rio. E tanto que ele começou para lá d`ir, acudiram pela praia
homens […].
Pêro Vaz de Caminha, Carta do Achamento do Brasil
Este género de texto – diário- é muito apreciado entre os jovens e é por isso
que há várias publicações para adolescentes. Temos alguns diários escritos por
adolescentes, como é o caso do Diário de Anne Frank e o Diário de Zlata que,
para além das suas autoras serem jovens adolescentes ambas passaram pela
experiência da guerra.
Há outro tipo de diários, os de ficção, em que o autor cria uma personagem
jovem que se nos vai revelando através do que regista no seu diário. Apenas como
exemplo, refira-se o Diário de Sofia e C.ª da autoria de Luísa Ducla Soares ou o
Diário de Adrian Mole, da escritora inglesa Sue Towsend.
Seguem-se alguns exemplos de diários de e para adolescentes:
Diário de Sofia & Cª
(aos 15 Anos)
de Luísa Ducla Soares
Edição/reimpressão: 2004
Páginas: 112
Editor: Livraria Civilização Editora
ISBN: 9789722610339
Coleção: Obras Completas de Luísa Ducla Soares
Localização- Biblioteca Escolar (sala Luís Veiga Leitão)
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 7º, 8º e 9º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma.
O diário de uma adolescente com todos os medos, receios, sonhos, assuntos e temas de qualquer
rapariga de 15 anos.
"Deram-me este Diário quando fiz anos. Tive tal desilusão quando o desembrulhei que me apeteceu
atirá-lo para o caixote do lixo.
Um livro em branco, à espera que eu, que nem para ler tenho paciência, aí escreva a minha vida. Para
algum dia qualquer bisbilhoteiro ficar a saber os meus segredos mais íntimos, se apanhar a chave. Era o que
faltava!”
Diário Secreto de Camila
de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada Edição/reimpressão: 2006
Páginas: 160
Editor: Editorial Caminho
ISBN: 9789722112567
Coleção: Livros do Dia e da Noite
Localização- Biblioteca Escolar (sala Luís Veiga Leitão)
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 7º, 8º e 9º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma.
Apesar de ser Inverno e de estar frio, Camila decidiu ir comprar um gelado. Enquanto esperava o
troco, deu de caras com um rapaz que lhe pôs o coração em alvoroço. Quem seria? Teria reparado nela? O
encontro breve não permitiu tirar conclusões, mas uma coisa era certa: apaixonara-se irremediavelmente.
Como lhe pareceu captar indícios de que ele vinha morar para o bairro, nunca mais teve sossego. A vida
ganhou um sabor novo, passou a girar ao ritmo dos sentimentos e a concluir longas horas sobre os prédios
em redor: Tantas emoções juntas fizeram-na sentir a necessidade de escrever um diário. E o hábito de
comunicar ao papel os pensamentos mais íntimos transformou-a numa observadora atenta, crítica, perspicaz.
Dia após dia vai aprofundando o conhecimento de si própria, dos outros, do mundo. Multiplicam-se as
descobertas e as surpresas, mas a paixão resiste.
O Diário Confidencial de Mariana 2
de Nuno Bernardo, Marta Gomes Edição/reimpressão: 2005
Páginas: 156
Editor: Editorial Presença
ISBN: 9789722333719
Coleção: Diversos Infantis - Juvenis
Localização- Biblioteca Escolar (sala Luís Veiga Leitão)
A irmã de Sofia Afonso, da conhecida e famosa série O Diário de Sofia, com transmissão na RTP,
regressa com novas aventuras. Antes de partir para Quiaios o local de férias habitual, Mariana tem muitos
pormenores a ultimar. Tal como uma típica adolescente que se preze, Mariana tem de preparar e combinar as
roupas que irá usar, ir às compras e cuidar da sua aparência para ostentar o look de uma rapariga que anda na
moda. Mas assim que chega a Quiaios alguns amigos que esperava ver não os encontra e para mal dos seus
pecados reencontra uma rapariga de que ninguém gosta. Porém também tem uma boa notícia: conhece um
rapaz irresistível.
O Diário Confidencial de Mariana 4
de Nuno Bernardo, Marta Gomes
Edição/reimpressão: 2006
Páginas: 180
Editor: Editorial Presença
ISBN: 9789722335591
Coleção: Diversos Infantis - Juvenis
Localização- Biblioteca Escolar (sala Luís Veiga Leitão)
Depois de Sofia, a sua irmã mais nova, Mariana, também conta os seus segredos num diário. No
dia em que fez quinze anos, Sofia ofereceu-lhe um livro em branco. Imagina o que ela fez? Escreveu O
Diário Confidencial de Mariana. Este é já o quarto e, à semelhança dos anteriores, é um sucesso entre os
adolescentes, que se encontram fielmente retratados na vida atribulada da protagonista e do seu grupo de
amigos. Desta vez, Mariana vai levar-te de regresso à escola, após as merecidas férias de Natal. É o período
de avaliações e Mariana terá de passar por montanhas de exames, trabalhos de casa e muita matéria para
aprender. O que vale é que tem os tempos livres para descontrair e desde que assumiu o namoro com Pedro
parece andar nas nuvens. Mas então como é que ela explica aquela súbita e arrebatadora atração por
Ricardo? Agora que tinha namorado estava a pensar noutro rapaz? Acompanha este impasse e verás como
podes reagir se passares pela mesma situação.
Uma Questão de Cor
e Ana Saldanha
Edição/reimpressão: 2002
Páginas: 102
Editor: Editorial Caminho
ISBN: 9789722115018
Coleção: Livros do Dia e da Noite
Localização- Biblioteca Escolar (sala Luís Veiga Leitão)
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado no programa de português do 8º ano de escolaridade, destinado a leitura
orientada na sala de aula
Quando a prenda de Natal é um computador, quem quer saber do trabalho de casa de Matemática?
Todos os momentos livres são necessários para jogar uns jogos malucos.
Os pais da Nina é que não concordam. Nem o Danny, o primo que vem viver para casa dela.
Por que teve o Danny de mudar de escola? O que fazer em casos de ataques de criancice? E quando há
falhas no sistema? E o Vítor, por que começa a comportar-se de forma tão palerma? Será que os amigos da
Nina não compreendem que somos todos diferentes, mas todos iguais?
Apesar de não ser um diário, este livro segue a estrutura do diário.
Lua de Joana
de Maria Teresa Maia Gonzalez
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 176
Editor: Verbo
ISBN: 9789892700977
Coleção: Obras de Maria Teresa Maia Gonzalez
Localização- Biblioteca Escolar (sala Luís Veiga Leitão)
Ao lermos a «Lua de Joana», não podemos deixar de pensar na forma como, muitas vezes,
relegamos para segundo plano aquilo que realmente é importante na vida. Este livro alerta-nos para a
importância de estarmos atentos a nós e ao outro, e de sermos capazes de, em conjunto, percorrer um
caminho que conduza a uma vida plena…Foi já há quinze anos que «A Lua de Joana» foi publicada. Com
mais de 300 000 exemplares vendidos nas suas inúmeras edições, com traduções em seis países, impôs-se
como uma referência incontornável na literatura juvenil portuguesa e mundial.
Não é um diário, mas está escrito e estruturado como se fosse um.
Adrian Mole na Idade do Cappuccino
de Sue Townsend
Edição/reimpressão: 2000
Páginas: 300
Editor: Difel
ISBN: 9789722905077
Coleção:
Localização- Biblioteca Escolar (sala Luís Veiga Leitão)
Adrian Mole é uma personagem criada pela escritora inglesa Sue Towsend. Vamo-lo conhecendo a
pouco e pouco, através do que regista no seu Diário que abarca vários períodos: Adrian Mole aos 13 anos e
¾, Adrian Mole na Crise da Adolescência, As Confissões de Adrian Mole e Cª; Os Anos Amargos de
Adrian Mole (aos 23 anoe e ¾) e Adrian Mole na Idade do Cappuccino.
O Diário da Princesa I de Meg Cabot
Edição/reimpressão: 2001
Páginas: 252
Editor: Bertrand Editora
ISBN: 9789722512060
Localização- Biblioteca Escolar (sala Luís Veiga Leitão)
Plano Nacional de Leitura
"O Diário de uma Princesa" (também acabado de estrear no cinema pela mão dos estúdios Disney), e
que alguns classificaram como uma espécie de "Diário de Bridget Jones", versão para adolescentes, conta a
história de Mia, uma adolescente que vive em Nova Iorque com a sua mãe artista e que de repente vê entrar-
lhe pela porta adentro um grupo de gente (o outro ramo da família) a dizer-lhe que na verdade ela é uma
princesa e terá de assumir o trono do pequeno país de Genóvia. Ao contrário do que seria de esperar (ou
talvez não), a jovem fica aterrorizada com esta ideia e quer ficar onde está, acabar o liceu, usar ténis e o
cabelo em desalinho, sair com os amigos. Será que vão conseguir fazê-la princesa?
O Diário da Princesa VII - Princesa Vai à Festa
de Meg Cabot
Edição/reimpressão: 2006
Páginas: 306
Editor: Bertrand Editora
ISBN: 9789722515238
Localização- Biblioteca Escolar (sala Luís Veiga Leitão e sala Aquilino
Ribeiro)
As princesas só querem divertir-se. Nesta Primavera, Mia está decidida a divertir-se,
apesar de a associação de estudantes a que preside ter de súbito ficado falida. Felizmente (ou
infelizmente, dependendo do ponto de vista), a Grandmère elaborou um esquema para angariar
fundos, catapultar Mia para o palco da fama e ligá-la romanticamente a um adolescente solteiro e
conveniente, que não o seu namorado.
Não admira que Michael, o amor da sua vida, pense que ela é maluquinha, ou, pior, que não tem
graça nenhuma.
Será possível que Mia, prestes a ser uma grande estrela, presidente da associação de
estudantes e futura governante de Genóvia, não se saiba divertir numa festa?
Diário de Uma Tansa
de Blanca Alvarez
Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 176
Editor: Editorial Planeta
ISBN: 9789896571153
Bia não entende os adultos nem as atitudes do género oposto. Beatriz está mais preocupada
com as mamas que não param de crescer-lhe do que com os rapazes. Bia pensa que os adultos se
comportam de maneira muito estranha e que se preocupam com coisas que lhe parecem
insignificantes ou idiotas. Mas, aparentemente, crescer é como o sarampo, que chega sem aviso e que
te transforma: algumas das colegas de turma de Bia já começaram a transformar-se e a ficar
parvinhas, mas pior é o interesse que começaram a ter por rapazes, mesmo algumas das suas amigas!
Bia sabe muito bem o que quer, continua como está, a pelar-se por desenhar livros aos quadradinhos
e sobretudo a não ter mamas!
Este inovador diário interativo, baseado no
próprio «diário» de Greg Heffl , permite aos jovens
expressarem-se de uma nova forma divertida.
Em Diário de um Banana, Greg conta-nos as
desventuras da sua vida escolar. Em busca de um pouco
de popularidade (e também de um pouco de proteção), o
garoto envolve-se numa série de situações que procura
resolver de uma maneira muito particular.
Diário de um Adolescente com a Mania da Saúde De Aidan Macfarlane, Ann Mcpherson
Edição/reimpressão: 2000
Páginas: 208
Editor: Europa-América
ISBN: 9789721046955
Pedro Dores tem 14 anos de idade e descobre um dia que sofre de hipocondria,
ou seja, que tem a mania das doenças.
Durante o ano que se segue, Pedro escreve um diário no qual regista as suas
impressões sobre um vasto leque de doenças e problemas de saúde, usando todas as fontes possíveis,
desde o Dicionário Médico, que religiosamente guarda na sua estante, até extratos do diário da irmã,
ao qual foi dando umas espreitadelas sempre que teve oportunidade para isso.
Os problemas de que Pedro fala no seu Diário, incluem temas tão diversos como o acne, as
drogas, as enxaquecas, a depressão, os acidentes, as dietas e, evidentemente, o sexo.
Este diário é para ser lido por todos os adolescentes que querem saber algo mais sobre
problemas acerca dos quais não dá jeito fazer perguntas aos pais...
«Finalmente, um livro para adolescentes hipocondríacos e sofisticados como eu! Aqui estão
as respostas à perguntas que nunca me atrevi a fazer».
Terrível Diário de Terry Deary
Edição/reimpressão: 2003
Páginas: 128
Editor: Europa-América
ISBN: 9789721052246
Localização- Biblioteca Escolar (sala Aquilino Ribeiro)
Podes preencher este diário com as tuas mais idiotas, terríveis ou desesperadas datas e, ao
mesmo tempo, saber o que terrivelmente aconteceu nesses dias. Seja qual for o dia, no teu "Terrível
Diário" descobrirás que é o aniversário de qualquer coisa muito terrível, ou simplesmente nojenta e
esquisita.
O Diário de Zlata
de Zlata Filipovic
Edição/reimpressão: 2002
Páginas: 160
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789724129433
Coleção: Documentos
Localização- Biblioteca Escolar (sala Aquilino Ribeiro)
GIVE A PEACE CHANCE? Sarajevo Zlata tem onze anos e vive em Sarajevo. No seu Diário de menina, com as suas próprias palavras, inscreve-se
dia a dia os reflexos da vida que a cerca. De repente, a guerra rebenta às portas de sua casa. Os temas mais vulgares cedem então lugar ao medo, à
cólera e à incompreensão. O universo de Zlata cai em pedaços. Os bombardeamentos e os atiradores solitários semeiam a morte; falta de água, a eletricidade, os alimentos...
Zlata chora a sua infância destruída, mas continua a escrever e a testemunhar. Como Anne Frank, que muitas vezes lhe vem à memória.
Hoje, quando os conflitos trágicos da ex-Jugoslávia se enredam em negociações sem fim, a voz desta jovem de Sarajevo ajuda-nos a compreender melhor os sofrimentos e o desespero de um povo inteiro.
Segunda-feira, 30 de Março de 1992
Diário, sabes no que pensei? A Anne Frank chamou «Kitty» ao seu Diário, porque é que
não arranjo um nome para ti? Vejamos...
Asfal tinpa pidzameta
Sefika hikmet a
Sevala mimmy
ou outro nome qualquer?
Procuro, procuro...
Já escolhi! Vais-te chamar Mimmy.
Vamos começar.
Dear Mimmy,
Está quase a acabar o trimestre na escola. Estão todos a preparar-se para os exames.
Devíamos ir amanhã a um concerto em Skenderija, mas o nosso professor aconselhou-nos a que não
fôssemos porque já iam dez mil pessoas -perdão, dez mil crianças - e corria-se o risco de haver reféns
ou caírem bombas (?!) e a minha mãe disse que não. Portanto, não vou.
Nem acreditas!... Sabes quem ganhou o concurso Yugovisão? Extra nena! Olha, até
tenho medo de te dizer que a tia Melica me contou: ouviu dizer no cabeleireiro que no sábado, dia 4
de Abril de 1992, bum-bum, pan-pan, bang-bang, Sarajevo. Eu traduzo: vão bombardear Sarajevo.
Amo-te Zlata. Zlata Filipovic, O Diário de Zlata, Ed.Asa
“Anne Frank
Uma Vida Perdida”
A biblioteca escolar, para assinalar o dia internacional em memória do das vítimas do
holocausto – 27 de Janeiro, promoveu, junto dos alunos do 3º ciclo a atividade «Anne
Frank uma vida perdida» e a exposição «Holocausto – Vidas Perdidas». A atividade
consistia numa mala que continha o Diário de Anne Frank e outros documentos que falam
dela e a partir dos livros ou excertos, dos mesmos, os alunos fizeram trabalhos como:
desenhos, cópias dos Diários, etc.
Assim o que se segue são informações sobre o Diário de Anne Frank , sobre a
bibliografia que existe a propósito e, ainda, fotos das exposições e cópias de alguns
trabalhos.
O diário de Anne Frank (1958), título mais famoso do género no Ocidente, é um
claro exemplo sobre o interesse que um texto confessional pode suscitar no público leitor. Este
diário, que já vendeu mais de 25 milhões de exemplares, é um relato em primeira pessoa de
uma adolescente judia escondida da fúria dos nazistas por vinte e cinco meses. São as
agruras e esperanças de um “eu” que escreve sobre conflitos e sonhos e sobre a convivência e
o quotidiano no esconderijo. Seu sucesso editorial é fruto tanto das circunstâncias históricas
em que foi produzido, quanto da sua forma narrativa. Conhecer o quotidiano e a intimidade
de uma adolescente judia nos sombrios anos da Segunda Guerra Mundial por meio de seu
diário íntimo é, sem dúvida, uma experiência ímpar. Se analisarmos mais a fundo, no
entanto, perceberemos que este diário, além de saciar nossa curiosidade histórica, é um alerta,
enraizado na quotidianidade, sobre a condição humana e o sentido da vida.
O Diário de Anne Frank
de Anne Frank Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 440
Editor: Livros do Brasil
ISBN: 9789897110009
Anne era uma rapariguinha de uma família
judaica de Francfort que se refugiou na Holanda
para escapar às perseguições nazis. Invadido este
país, a família esconde-se com outras pessoas num
"anexo" de uma casa, onde, protegida por gente corajosa e dedicada, consegue viver largo tempo sempre
no terror de ser descoberta. Acabou por sê-lo. E o diário de Anne foi encontrado por acaso num monte de
papéis velhos. Anne veio a morrer no campo de concentração de Bergen-Belsen. Mas o diário que essa
rapariguita escreveu é, na sua perspicácia e na sua desenvoltura adolescente, um documento, um
autêntico documento humano - e, só pelo facto de existir, um protesto contra as injustiças do mundo em
que vivemos.
Sábado, 20 de Junho 1942
Durante alguns dias não escrevi nada
porque, primeiro quis pensar seriamente na
finalidade e no sentido de um diário.
Experimento uma sensação singular ao
escrever o meu diário. Não é só por nunca
ter escrito, suponho que, mais tarde, nem eu
nem ninguém achará interesse nos desabafos
de uma rapariga de treze anos. Mas na
realidade tudo isso não importa. Apetece-me
escrever e quero aliviar o meu coração de
todos os pesos. O papel é mais paciente que
os homens. Era nisso que eu pensava muitas
vezes quando, nos meus dias melancólicos,
punha a cabeça entre as mãos e sem saber o
que havia de fazer comigo. Ora queria ficar
em casa, ora queria sair, a maior parte das
vezes, ficava-me a cismar sem sair do sítio.
Sim, o papel é paciente! E não
tenciono mostrar este caderno com o nome
pomposo de diário seja a quem for, a não ser
que venha a encontrar na minha vida o tal
«grande amigo» ou a tal «grande amiga».
De resto, a mais ninguém poderá
interessar o que vou escrever. E pronto!
Cheguei ao ponto principal de todas estas
considerações: não tenho uma verdadeira
amiga! Vou-me explicar melhor, pois
ninguém pode compreender que uma rapariga
de treze anos se sinta só.
Anne Frank Diário de Anne Frank,
Lisboa, Edições Livros do Brasil, s/d
Anne Frank - Uma Vida
de Rian Voorhoeve, Ruud Van Rol
Edição/reimpressão: 1994
Páginas: 68
Editor: Campo das Letras
ISBN: 9789728146009
Localização- Biblioteca Escolar (sala Aquilino Ribeiro)
Em 6 de Julho de 1942, Anne Frank e a sua família passaram à clandestinidade
para fugir à barbárie. Da sua luta, ficaram, além do Diário de uma adolescente, centenas de fotografias e
diversos documentos conservados milagrosamente. Reunidos nesta obra pela Fundação Anne Frank, eles
testemunham, juntamente com largos extratos do Diário, uma época de crimes terríveis contra a
humanidade que ninguém tem direito o de ignorar.
Chamo-me... Anne Frank
de Carmen Gil
Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 64
Editor: Didáctica Editora
ISBN: 9789726508199
Coleção: Chamo-me...
Localização- Biblioteca Escolar (sala Luís Veiga Leitão)
Um dos testemunhos mais impressionantes do Holocausto judeu chega-nos pela
voz de uma rapariga alemã que morreu aos dezasseis anos num campo de concentração. Anne Frank
nascera em Francoforte, em 1929, e três anos mais tarde, a sua família foi obrigada a emigrar para a
Holanda, fugindo ao terror nazi. No seu Diário registou a experiência de viver escondida numa casa, com
a família e outras pessoas, tentando escapar à perseguição a que os alemães sujeitavam os judeus. A
ternura, a solidariedade, a esperança, os medos, as discussões num espaço reduzido, a monotonia, o amor,
o desejo de liberdade e um caudal de sentimentos diversificados ficam representados nessas páginas pela
mão de uma menina que sonhava ser escritora e que acabou os seus dias vítimas do tifo e da loucura que
agitou a Europa na primeira metade do Século XX. «Na Casa de Trás, escrevi um diário que se tornou
famoso no mundo inteiro… e que se tornou o símbolo do Holocausto. A minha voz fala agora em nome
dos seis milhões de inocentes que foram assassinados na Segunda Guerra Mundial. Espero que as minhas
palavras sirvam, sobretudo, para fazer pensar sobre a loucura e sobre a barbárie da guerra.»
Mouschi, O Gato de Anne Frank
de José Jorge Letria
Edição/reimpressão: 2002
Páginas: 38
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789724128221
Faixa etária: a partir dos 12 anos
Mouschi existiu realmente e foi levado para o anexo por Peter van Pels, um jovem companheiro
de cativeiro de Anne Frank. O dia-a-dia no anexo, a rotina de um grupo de pessoas refugiadas do terror
nazi e a esperança numa libertação que acabou por não chegar, são assim contados neste livro por um
animal de estimação que se transformou em testemunha singular de uma tragédia humana.
Os Últimos Sete Meses de Anne Frank
de Willy Lindwer
Edição/reimpressão: 1992
Páginas: 190
Editor: Livros do Brasil
ISBN: 9789723812985
Em «Os Últimos Sete Meses de Anne Frank» é revelada a parte final, e pouco
conhecida, da breve existência da pequena judia que, vítima das perseguições nazis, viria a falecer no
campo de concentração de Bergen-Belsen em Março de 1945.
Seis mulheres partilharam este cativeiro e o testemunho que prestaram foi recolhido pelo
jornalista Willy Lindwer. Com palavras simples e comovedoras, as sobreviventes falam delas e do
calvário de Anne. A descrição da sua vida nos últimos sete meses surge, assim, como o complemento
natural do inesquecível Diário e proporciona novos esclarecimentos acerca de uma das páginas mais
tenebrosas da história da Humanidade.
Anne Frank
de Josephine Poole; ilustração de Angela Barrett
Edição/reimpressão: 2007
Páginas: 40
Editor: RANDOM HOUSE CHILDREN'S BOOKS
ISBN: 9780099409762
Faixa etária: a partir dos 5 anos
Começa com uma carta, parece uma história, só que aconteceu mesmo. Poderá ser triste, mas foi
realidade. As imagens são belas e o texto oferece-nos uma mensagem: não devemos esquecer o passado
com tudo o que de bom e mau nos trouxe. E devemos aprender com ele. Talvez assim consigamos ser
melhores pessoas...
Uma Tulipa para Anne Frank
de Richard Lourie
Edição/reimpressão: 2005
Páginas: 226
Editor: Livros Quetzal
ISBN: 9789725646465
Numa Holanda mergulhada na Segunda Guerra Mundial, os tanques
substituíram as bicicletas e as crianças tornaram-se adultos antes de tempo. Joop passa os dias a fazer
pequenos trabalhos para ajudar a subsistência da família. É durante este período que os destinos de Anne
Frank e de Joop vão cruzar-se. O acontecimento decorrente deste caso irá transformar-se num
extraordinário segredo. Um segredo que Joop guarda durante 60 anos. Quando, muitos anos mais tarde, o
revela, irá alterar para sempre o destino de todos os que o rodeiam. Numa época da História em que os
traidores são traídos e em que o futuro parece não poder vir a existir, Richard Lourie conduz-nos a um
cenário real de loucura, fome, ódio e desespero, a uma cidade onde o nosso maior amigo se pode
transformar num monstro, e onde as túlipas não são apenas flores.
O Rapaz Que Amava Anne Frank
de Ellen Feldman
Edição/reimpressão: 2006
Páginas: 248
Editor: O Quinto Selo
ISBN: 9789896130510
Coleção: Mil e Uma Letras
No Diário de Anne Frank, Anne menciona o nome de um rapaz por quem se
apaixona. Ela chama-lhe Peter van Daan, mas o seu nome verdadeiro é Peter van Pels. Sessenta e um
anos passados sobre o fim da Segunda Guerra Mundial, Ellen Feldman pondera o que teria acontecido
caso Peter van Pels não tivesse morrido num campo de concentração três dias antes da rendição das
tropas alemãs às forças aliadas. Sete anos após o fim da Guerra, Peter vive com a sua esposa judia e as
suas filhas em Nova Iorque. Só a vida presente e a futura lhe interessam. Mas o passado renasce das
cinzas quando vê na capa de um livro, que a mulher está a ler, a fotografia inconfundível de uma menina:
Anne Frank. Enclausurado no estigma do passado que esconde, na identidade que insiste em negar, Peter
é forçado a confrontar-se com os seus fantasmas e medos, numa profunda luta interior.
No Anexo
de Sharon Dogar
A incrível história do rapaz que amou Anne Frank
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 336
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789895579112
Peter van Pels e a família estão escondidos com os Franks, e Peter vê tudo
com um olhar diferente. Como será ser-se obrigado a viver com Anne Frank? Odiá-la e depois dar por si
apaixonado por ela? Saber que é tema do seu diário dia após dia? Como será ficar sentado à espera, olhar
por uma janela enquanto outros morrem e desejar estar a combater? O diário de Anne termina a 4 de
Agosto de 1944, mas, nesta história imaginada, a experiência de Peter continua para além da traição e
chega aos campos de extermínio nazis. "Está aí alguém?", pergunta ele. "Está alguém a ouvir?" ós
devíamos estar.
No Rasto de Anne Frank
de Ernst Schnabel
Edição/reimpressão: 1990
Páginas: 220
Editor: Livros do Brasil
ISBN: 9789723807288
Coleção: Dois Mundos
Através dos testemunhos das 42 pessoas que estiveram em contacto com
Anne, sabemos um pouco mais sobre a sua vida e temos uma perspetiva diferente das coisas que
aconteciam ao redor dela. Temos uma perspetiva mais adulta do contexto histórico que a envolvia,
através dos testemunhos dos mais velhos na altura e temos também acesso às datas em que saíam novas
leis para os judeus, por exemplo. Pessoalmente, percebi muito melhor com este livro essa parte, pois
ainda não tive a oportunidade de a estudar mais a fundo. Com este livro, sabemos ainda o que lhe
aconteceu depois de ser descoberta pela gestapo, através dos testemunhos de pessoas que estavam com
ela nos campos (não as que tinham "mergulhado" com ela, pois essas não acabaram por sobreviver).
Rosas da Terra: A Biografia de Anne Frank
Edição/reimpressão: 1999
Páginas: 368
Editor: Livros do Brasil
ISBN: 9789723817577
Este livro será um enriquecimento para todos os interessados em Anne Frank, na sua curta vida, na sua família e nas circunstâncias que conduziram ao seu terrível destino. Mas acima de tudo, este livro é obrigatório para aqueles que têm apenas
uma vaga ideia sobre o holocausto, e especialmente para aqueles que ainda acreditam que ele nunca aconteceu.
Contos
de Anne Frank
Edição/reimpressão: 1984
Páginas: 176
Editor: Livros do Brasil
Anne Frank gostava de conversar como todas as meninas de sua idade, mas foi
forçada a falar apenas em sussurros durante dois anos em que viveu escondida dos
nazistas. No entanto, a sua voz interior, em seus escritos, revelam um invencível
amor à vida.
“ Escrever um diário é renunciar ao destino. É viver no presente, é confessar
ao implacável que nada mais esperamos dele, que nos acomodamos todos os dias,
e que já não há relação entre este dia e os restantes”
George Sand
Para Anne F.
Theo Olthuis
Querida Anne,
O que escreves é verdade.
Os adultos agem sem pensar.
Bombas mandam atirar,
Para de um país se apoderar.
Poluem o ar,
A praia e o mar.
Conduzem muito depressa,
Bebem até perder a cabeça.
Separam-se os casais
Ou fazem cenas teatrais.
Mas eu tenho um sonho belo:
Um dia…
De outra maneira havemos de fazê-lo!
A tua amiga
Kitty
Neste poema, o autor inverte os papéis. Kitty, a amiga
imaginária a quem Anne Frank se dirige no seu diário, escreve aqui uma resposta.
Lá Longe, a Paz
A Guerra em Histórias e Poemas de Manuela Fonseca, Carol Fox, Annemie
Leysen, Irène Koenders
Edição/reimpressão: 2001
Páginas: 338
Editor: Edições Afrontamento
ISBN: 9789723605525
Coleção: Fixões Localização- Biblioteca Escolar (sala Luís Veiga
Leitão)
Atividades desenvolvidas pela biblioteca escolar e trabalhos dos alunos:
Aires 8ºD Nº1
Ricardo 8ªD Nº16
Joana Henriques 8ºD
Nº7
Para finalizar fica uma reflexão sobre a escrita de diários e o desejo que este boletim,
de algum modo, incentive os leitores a lerem Diários ou a escrevê-los.
Geralmente o diário é onde escrevemos fatos
importantes que ocorreram connosco ao decorrer do
dia. Sendo assim ele muito pessoal, já que contém
experiências tanto normais quanto íntimas, e é
melhor guardar bem guardado, para não ser vítima
de transtornos posteriores.
Os psicólogos são quem recomendam esses
“tratamentos”, pois a pessoa escreve no diário e
depois entregamo-lo, para podermos ter nossos
pensamentos e experiências analisados. Isso ajuda
bastante, pois por ser algo íntimo, revela a face
que podemos estar tentando esconder atrás de uma
máscara.
Além disso, se gosta de pensar, e de relatar o
que pensa para poder refletir na posteridade, não
perca tempo! Não é crime e nem é vergonhoso
escrever um diário. Chega a ser até divertido, e em
alguns casos dá uma grande sensação de alívio.
In:http://www.blogers.com.br/o-que-escrever-no-diario/
Biografia:
Para a elaboração deste boletim recorreu-se aos seguintes livros:
Manuais de Português:
Ler – 10 º Ano de Pereira, Mª João e Silva, Mª Manuela;
Em Todos os Sentidos – 10º Ano de Seixas João e Loureiro, La Salette;
Plural 8º Ano – Baptista, Vera Saraiva e Pinto, Elisa Costa;
Livros:
Lá Longe, a Paz – A guerra em histórias e poemas; de Fonseca, Manuela e tal… Edições Afrntamento.
Os excertos publicados foram retirados dos diários dos respetivos autores, acima citados;
Sites:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anne_Frank
http://www.blogers.com.br/o-que-escrever-no-diario/
Este boletim será publicado na página da internet da escola: http://escolasmoimenta.pt/
Ficha Técnica:
Propriedade: Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Moimenta da
Beira, Rua Dr. João Lima Gomes, nº3, 3620-360 Moimenta da Beira, Telef. 254520110, Fax:
254520118, E-mail: [email protected] e da biblioteca: [email protected] ; Edição-
Bibler Nº4 ; responsáveis: Equipa da BE e professora bibliotecária - Estela Almeida