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31 revista técnico-profissional energia telecomunicações segurança o electricista n°31 · 1º trimestre de 2010 · ano 9 · 9.00 · ISSN: 1646-4591 R ARTIGO TÉCNICO Quadros eléctricos – envolventes CCTV Não sejas apanhado pelo touro! Graus de protecção de equipamentos ENTREVISTA Jorge Mota, Director-Geral da Rittal Portugal REPORTAGEM Bresimar optimiza a produção das empresas Interplay Tour 2010 TABELA COMPARATIVA Motores eléctricos DOSSIER ITED e ITUR

O Electricista 31

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Page 1: O Electricista 31

31

revista técnico-profissional energia

telecomunicações segurança

o electricista

n°31 · 1º trimestre de 2010 · ano 9 · 9.00 € · ISSN: 1646-4591

R

ARTIGO TÉCNICOQuadros eléctricos – envolventesCCTVNão sejas apanhado pelo touro!Graus de protecção de equipamentos

ENTREVISTAJorge Mota, Director-Geral da Rittal Portugal

REPORTAGEMBresimar optimiza a produção das empresasInterplay Tour 2010

TABELA COMPARATIVAMotores eléctricos

DOSSIERITED e ITUR

Page 2: O Electricista 31
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luzesenergia solar fotovoltaica. que custos no fim de vida dos painéis? 2

Redes eNeRgéticas NacioNaisReN investe no escoamento de renováveis 4

esPaÇo VoltiMuM.Pt2º seminário Voltimum 6

esPaÇo aMb3e 8

esPaÇo Qualidademétricas de monitorização dos processos 10

o triplo filtro 12

NotÍcias 14

aRtigo técNicoquadros eléctricos – envolventes 30

cctV – sistemas de video vigilância 34

eFiciÊNcia eNeRgética e eNeRgias ReNoVÁVeissistemas de bombagem - 1.ª parte 38

FoRMaÇÃolições de electricidade 42

notas biográficas 48práticas de electricidade 50

ventilação 54

bibliogRaFia 56

eNtReVista“não sentimos a falta de dinamismo no mercado da indústria”

- entrevista a Jorge Mota director-geral da Rittal PoRtugal 58

RePoRtageMbResiMaR optimiza a produção das empresas 60

aRtigo técNico-coMeRcialPHoeNiX coNtact: fontes de alimentação 66

seW-euRodRiVe expande a sua gama de consolas de operação doP11b 70PocoN, Power connection da WeidMülleR 72

sieMeNs: novas classes de eficiência para motores de baixa tensão trifásicos (ie) 74

caleNdÁRio de FeiRas e coNFeRÊNcias 78

MeRcado técNico 80

tabela coMPaRatiVamotores eléctricos 96

PRoJecto 104

Directorcustódio João Pais dias [email protected]

Director TécnicoJosué Morais

[email protected]

Direcção ExecutivaCoordenador Editorial: Miguel Ferraz

t. 225 899 [email protected]

Director Comercial: Júlio almeidat. 225 899 626

[email protected] Chefe de Redacção: Helena Paulino

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Assessoria Ricardo silva

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Design Jorge brandão Pereira

em colaboração com Publindústria, lda.

Webdesign Martino Magalhães

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Colaboração Redactorial custódio dias, Josué Morais, ana Vargas, Pedro lacerda Vale, Maria Manuel costa,

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carlos coutinho, João Pratas, José alberto catarino,beatriz salvador, lúcia Miranda, Marta Maltez,

luís Peixoto, Nuno couto dos santos, antónio gomes, Roque brandão, sérgio Ramos, Modesto de Morais,

luís cristóvão, bernd gischel, Manuel Peneda,Xavier gol, Hilário dias Nogueira, Paulo Monteiro

Miguel Ferraz, Helena Paulino

Redacção e AdministraçãoPublindústria, lda.

Praça da corujeira, 38 . apartado 38254300-144 Porto . Portugal

t. 225 899 620 . F. 225 899 629www.publindustria.pt

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PropriedadePublindústria, lda

empresa Jornalística Registo nº 213163

Impressão e AcabamentoPublindústria, lda.

Publicação PeriódicaRegisto nº 124280 | issN: 1646-4591

INPIRegisto nº 359396

Tiragem7000 exemplares

Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

Protocolos InstitucionaisstieN, siec, siesi, aFMe, siNdel,

Voltimum, acist-aet, cPi

Patrocionador Institucional

Page 4: O Electricista 31

sendo Portugal um dos países europeus com maior valor

médio anual de horas de exposição solar é particularmente

adequado ao estabelecimento de instalações de produção de

energia eléctrica, baseada em painéis fotovoltaicos. Por isso,

têm sido criados incentivos ao estabelecimento destas insta-

lações, sobretudo na vertente da microprodução. No entanto,

simultaneamente, temos assistido à concretização de alguns

grandes investimentos na área da energia solar fotovoltaica,

tal como a central solar Fotovoltaica da amareleja, em Moura,

que constituiu um investimento de mais de duzentos milhões

de euros, tendo uma capacidade instalada de 46,41 MW de

pico e 35 MW de potência de injecção na rede e ocupando

uma área de terreno de cerca de duzentos e cinquenta hecta-

res, que é uma dos mais importantes instalações deste tipo a

nível mundial. Mais recentemente, perto do fim do ano pas-

sado, Portugal tornou-se também detentor da maior central

solar fotovoltaica do mundo instalada em ambiente urbano.

Refiro-me à central Fotovoltaica do Mercado abastecedor

da Região de lisboa (MaRl), situada em são Julião do tojal,

loures. um investimento de mais de trinta milhões de euros,

com uma potência de 6 MW, que compreende cerca de trinta

mil painéis solares de silício policristalino, cinquenta e nove

conversores dc/ac, onze postos de transformação de 315 kVa

e treze postos de transformação de 250 kVa ligados à rede

de 10 kV.

se, por um lado, o investimento em instalações de produção

de energia eléctrica com base em energias renováveis atesta

a nossa sensibilidade para o problema da sustentabilidade do

desenvolvimento e a nossa vontade de empreender acções que

visam melhorar a situação, por outro lado, o recurso à tecno-

logia fotovoltaica provoca-me algumas dúvidas, para as quais

ainda não encontrei resposta cabal. trata-se de saber o que

acontecerá no fim da vida útil dos painéis.

sabendo que a produção de energia eléctrica com base na

tecnologia fotovoltaica é um processo com baixo rendimento,

não atingindo ainda os vinte por cento nas soluções comer-

cialmente disponíveis, por cada KW a instalar a quantidade de

equipamentos que têm de ser utilizados é bastante superior ao

que seria necessário recorrendo a outras fontes de energia re-

novável. assim, para além de ser necessária uma maior quan-

tidade de materiais e, possivelmente, de energia para produzir

os equipamentos fotovoltaicos, sabemos que dentro de pouco

energia solar fotovoltaica. que custos no fim de vida dos painéis?

mais de duas décadas esses equipamentos chegarão ao fim da

sua vida útil, dado que o seu rendimento diminuiu para valores

desinteressantes, tendo de ser substituídos, o que na altura

porá a questão de saber o que fazer com a enorme quantidade

de painéis fotovoltaicos que serão retirados de uso.

embora pareça que o problema do fim de vida dos painéis

fotovoltaicos só se colocará nos grandes investimentos, como

os referidos anteriormente, tal não é verdade na medida em

que o microprodutor que tenha instalados na sua propriedade

alguns poucos painéis ver-se-á confrontado com a mesma di-

ficuldade, a diferença está apenas na escala do número. creio

que, por razões ambientais e de dimensão dos equipamen-

tos, estará fora de questão pegar nos painéis e ir colocá-los

no ecoponto. Haverá certamente um procedimento de reci-

clagem obrigatório, com custos. Que dimensão terão esses

custos relativamente ao preço de venda do painel em novo?

Quem assumirá esse custo? será o proprietário do painel a

pagá-lo quando o depositar no centro de recolha? ou, pelo

contrário, não haverá lugar a qualquer pagamento, pois esse

custo já está incluído no preço de venda dos painéis, tal como

a ecotaxa que actualmente é aplicada na venda de pneus e

óleos no ramo automóvel. Para um cabal esclarecimento do

público seria bom que alguém de direito desse resposta a es-

tas questões, para que o investidor, sobretudo o micro, me-

nos conhecedor destas dificuldades e por isso menos atento a

elas, não se veja no futuro a braços com uma situação para a

qual não foi alertado e que poderá gorar, pelo menos parcial-

mente, as suas expectativas de lucro.

obviamente, que a análise do custo de uma instalação na pers-

pectiva de uma análise de ciclo de vida não se coloca só para

as fotovoltaicas, coloca-se para todas. contudo, creio que a

análise financeira comparativa entre as diferentes tecnologias

de produção de energia eléctrica com base em fontes renová-

veis, actualmente disponíveis ao grande público consumidor,

deve incluir os custos que terão após o fim de vida, sob pena de

estarmos a falsear os resultados dessa comparação.

Custódio Pais DiasDirector

luzes

Page 5: O Electricista 31

A ABB apresenta a nova geração de equipamentos para comutações automáticas de redes ATS (Automatic Transfer Switch) como resultado da sua experiência mundial em aplicações de baixa tensão.A nova gama da família, ATS021 e ATS022, impõe-se como uma solução integral com melhor desempenho, mais segura e inteligente para todas as aplicações de continuidade de serviço graças às funções avançadas que oferece.O ATS é a solução de controlo ABB para comutações automáticas de redes. Pode usar-se em qualquer tipo de instalação que necessite de uma comutação, rede de alimentação principal do circuito de potência para outra fonte alternativa de emergência, assegurando as mais exigentes condições de exploração www.abb.pt

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Page 6: O Electricista 31

4

Portugal a favor de ventos e marésPortugal, país dos grandes aventureiros e exploradores dos Des-cobrimentos, líder nas técnicas de navegação de então, volta à vanguarda da exploração, agora na área das energias renováveis.

A Mãe Natureza parece ter favorecido o nosso país com energia solar, eólica e hídrica suficiente para que hoje sejamos reconhe-cidos mundialmente como pioneiros nas renováveis.

Portugal antecipou-se na exploração da energia eléctrica a par-tir das ondas do mar. Ao largo da costa portuguesa, existem já diversas zonas-piloto onde se aproveita a força do vai e vem das ondas para gerar energia eléctrica.

A maior central fotovoltaica do mundo também está instalada em território nacional, e em 2009 alcançámos o segundo lugar a nível mundial, como país onde a energia eólica tem maior peso. Em primeiro lugar está a Dinamarca e na terceira posição a nossa vizinha Espanha.

Todo este investimento em renováveis gera novos investimentos, pois não basta instalar centenas de parques eólicos e de centrais fotovoltaicas: é preciso tornar possível o escoamento da energia proveniente destes parques e centrais.

Em 2009, para viabilizar a produção de energia renovável foram investidos cerca de 69 milhões de euros na rede de transporte de energia em muito alta tensão. Destes 69 milhões de euros, 24 milhões de euros correspondem a investimentos em linhas e 45 milhões de euros em subestações.

Do total de investimento feito, destaca-se a Subestação de Lagoaça, primeira Subestação Verde em Portugal, localizada em Freixo de Es-pada à Cinta. Esta é uma infra-estrutura com arquitectura de edifício sustentável, que reforça a troca de energia com Espanha e aumenta a capacidade de recepção e escoamento de potência renovável da região, hídrica e eólica.

O local escolhido para a construção da Subestação de Lagoaça, a zona do Douro Internacional, sempre foi relevante na produção de energia a partir de centrais hidroeléctricas. A potência instalada, entretanto, vai quase duplicar.

A Subestação Verde da Lagoaça, colocada na intersecção de várias linhas importantes, irá, assim, escoar cerca de 418 MW provenientes da Central Hidro-eléctrica da Bemposta e 426 MW da Central Hidro-eléctrica do Picote.

Para este ano, está previsto um investimento de 53 milhões de euros: 23 milhões de euros em linhas e 30 milhões de euros em subestações, nomeadamente em projectos relevantes como a construção da linha Macedo de Cavaleiros – Valpaços – Vila Pouca de Aguiar e reforços nas subestações de Tavira e Portimão, zona onde existe uma grande potência de renovável instalada.

Todos estes investimentos vêm tornar possível a produção nacional de energia renovável e contribuir para que Portugal se mantenha nos lugares da frente a nível mundial. Viabilizam ainda o cumprimento da meta nacional para 2010: 45 por cento da produção de energia eléctrica deve partir de fontes renováveis.

REN investe no escoamento de renováveis

REdEs ENERgéticas NacioNais

a ren investiu cerca de 69 milhões de euros na rede de transporte de energia em

muito alta tensão. este investimento viabiliza a

produção de energia renovável

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6

2º Seminário VoltimumLisboa - 11 de Maio de 2010

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Page 10: O Electricista 31

8

Amb3e passa a ser denominada apenas Amb3e - Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos

Em virtude da atribuição à Amb3E da licença para gestão de pilhas e acumuladores portáteis e industriais

incorporáveis em EEE, a associação passa a ser denominada Amb3E - Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos.

Concedida licença de gestão de pilhas e acumuladores à Amb3e

Ao abrigo do Despacho n.º 1262/2010, a Amb3E vê deferido o seu pedido de licença para gerir um sistema integrado de gestão de resíduos de pilhas e acumuladores portáteis e de resíduos de pilhas e acumuladores industriais incorporáveis em EEE (Equipamentos Eléctricos e Electrónicos), apresentado em Julho de 2009.

Os produtores de pilhas e acumuladores podem agora trans-ferir a sua responsabilidade pela gestão deste fluxo para a Amb3E.

Campanha escola electrão recebe prémio na categoria de marketing Social dos Prémios eficácia

A Amb3E e a Caetsu, agência seleccionada para desenvolver a campanha Escola Electrão, foram premiadas, numa cerimónia or-ganizada todos os anos pela APAn - Associação Portuguesa de Anunciantes e pela APAP - Associação Portuguesa de Agências de Publicidade, que decorreu na Culturgest.

Arrecadando o prémio de bronze na categoria de Marketing So-cial, esta campanha, já na sua 2.ª edição, tem contado, desde o início com o apoio da APAP e do Ministério da Educação, pro-curando sensibilizar professores, alunos e comunidade em geral, para a importância do correcto encaminhamento dos REEE (Resí-duos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos).

ESPAÇO Amb3E

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Espaço QualidadE

Para o estudo em questão, foi julgada interessante a abordagem relativa à me-dição dos processos:

1. Gestão de recursos Pessoas, outros recursos

2. Realização do produto / serviço Negócios

3. Medição e análise

Resultado do negócio Resultado da satisfação cliente Resultado da satisfação colaborador Impacto na sociedade (ambiental, so-

cial, mecenato, entre outros)

Referências:8.2.3 “Monitorização e medição dos processos (ISO 9001 / 2008)”

Espaço QualidadE

Métricas de monitorização dos processos

por Pedro Lacerda Vale

10

Primeira Hipótese

CiClo “PDCA” PARA A Gestão Do PRoCesso

› “P” do planeamento:1. Desdobramento e alinhamento dos objectivos estratégicos pelos processos;2. Lógica da gestão por processos “versus” estrutura departamental; 3. Ligação da avaliação do desempenho dos colaboradores, aos objectivos do processo;4. Papel do gestor dos processos (determinação dos indicadores a usar na gestão dos pro-

cessos);

› “D” do (construção dos indicadores):1. Indicadores qualitativos e quantitativos;2. Indicadores de processos por áreas/actividades distinguindo as críticas das débeis;3. Considerar quatro tipos de indicadores: Tempo; Satisfação dos clientes (out); Fornecedores (in); Valor acrescentado (recursos “versus” resultados).

› “C” + “A” check-act (avaliação e revisão)1. Indicadores para quê? Com que objectivo?;2. Estabilidade da revisão “versus”: Actualização da mudança; Sistemas de medição.3. Maturidade processos / sistema (principais dificuldades; formulação de indicadores, actualização das ferramentas, equilí-

brio da informação).

Page 13: O Electricista 31

11

Segunda Hipótese

síntese DAs questões sobRe MonitoRiA De PRoCessos

i. Definição de processos:› Conceito do processo;› Elementos de base;› Aspectos a considerar na definição/mo-

delação dos processos;

ii. Definição dos indicadores

iii. questões

i. Definição de processos› Conceito do processo“processo é qualquer “ coisa” que tenha resultado”:Com coerência das actividades;Que possa conduzir a uma gestão integrada;Que consiga andar da frente para trás em cascata;Porém, se não há resultado, não há proces-so (tem de haver possibilidade de avaliar o resultado.

nota:

para os processos não-chave / suporte ter sem-

pre presente se estes indicadores se correlacio-

nam com os resultados dos processos chave

› Elementos de base (exemplos)Organigramas, tipo de produto / serviço, de-composição do produto / serviço, objectivos gerais, clientes internos, âmbito (empresa), expectativas do cliente, cadeia de valor, in-teresses a nível de descentralização, estra-tégia operacional (a médio prazo), entradas e saídas para entidades externas á empresa.

› Aspectos a considerar na definição/mo-delação dos processos

– Centrar os processos no negócio, e no que o cliente quer;

– Definir o inter-relacionamento dos pro-cessos;

– Mapa dos processos não é obrigatório, mas é facilitador;

– Processos virados para os produtos / ser-viços, e não para os meios;

– Alinhar os processos por cliente e produto / serviço:– A satisfação do cliente tem que bater certo com a qualidade e os processos;– Questionar sempre em que consiste a qualidade do produto / serviço (alinhar conceito

interno da qualidade com o cliente);– Qual a actividade que se executa? Como se agrupam as diferentes actividades?– Ter presente as linhas orientadoras da gestão do negócio– Definir com a gestão de topo: Política e organigrama - identificar as áreas de negócio

ii. Definição dos indicadores (considerar)Não ser obrigatório ter indicadores para todos os processos;Objectivos globais de gestão da empresa (onde se misturam com os da qualidade?);Estratégia a curto e longo prazo.

Os objectivos dos processos (ter presente o conceito “rede de processos”)As reclamações dos clientes internos (ponto de partida para chegar aos indicadores)Verificar se existem indicadores (ligá-los aos processos)Análise custo / benefício do indicador:que esforço de medição? / o esforço de medição vale a pena?

› Para identificação do nível operacional (na definição de indicadores):Monitorizar o dia-a-dia para garantir os resultados pretendidos;Vigiar os parâmetros do processo (produto / serviço, cliente interno).› A estratégia (na definição de indicadores):Ligada aos operacionais;Deve ser desdobrada pelos processos.› Os objectivos complementares dos processos (na definição de indicadores):Desligados da gestão, mas ligados a um bom funcionamento do processo;Em função dos objectivos, escolher os indicadores que realmente interessam (verificar se acrescenta valor);Ter o cuidado de verificar sempre se estes indicadores se correlacionam com os resultados do processo-chave.› A satisfação do cliente tem que estar de acordo com a qualidade e com os processos:Qual é, e em que consiste a qualidade do produto / serviço? (esta deve ser alinhada com o cliente).› Processos chave:Medir os resultados; Eventuais dificuldades em medir;Quando fica satisfeito? Isso é sinónimo de qualidade?› Objectivos e resultados:Verificar a eficiência;Os gastos reais dos processos;Nunca correr o risco de os indicadores não “dizerem nada”;(será sintoma de não estarem ligados à gestão, e aos objectivos gerais)› Principais dificuldades:Formulação de indicadores, actualização das ferramentas;Equilíbrio da informação.

iii. questõesOnde está a melhoria? Que fazer quando os objectivos são antagónicos? Se não há indicadores / resultados não deve haver processos?

Page 14: O Electricista 31

Espaço QualidadE

12

Na Grécia antiga, Sócrates detinha uma alta reputação e era muito estimado pelo seu elevado conhecimento. Um dia, um conhecido do grande filosofo apro-ximou-se dele e disse:

– Sócrates, sabe o que eu acabei de ou-vir acerca daquele teu amigo?– Espera um minuto – responde Sócra-tes – antes que me digas qualquer coisa, gostaria de te fazer um teste – Chama-se o “Teste do Filtro Triplo”.– Filtro Triplo?– Sim, continuou Sócrates – Antes que me fales do meu amigo, talvez fosse uma boa ideia parar um momento e fil-trar aquilo que vais dizer. Por isso é que lhe chamei o Filtro Triplo.E continuou:– O primeiro filtro é a VeRDADe. Tens a certeza absoluta de que aquilo que me

o triplo Filtro

por Maria Manuel Costa

Existem algumas técnicas em comunicação que nos permitem fazer face a situações nas quais possamos sentir que devemos fazer algo, mas este algo tem que ser minimamen-te entendido pelo nosso receptor, sem que para ele não seja um “confronto”.

Esta técnica dos 3 Filtros é de extrema uti-lidade para nós próprios, sempre que pen-sarmos em falar dos outros, para os outros, sempre que estes nos queiram falar dos ou-tros a nós.

Utilizar metáforas e contar histórias tam-bém são ferramentas de comunicação, com alto impacto.

As histórias, são ouvidas, imaginadas e sen-tidas pelo emissor, e se este for “um bom contador de histórias”, também pelo receptor.

O melhor de cada história, é que cada um lhe atribui o significado que tem de dar, com base nas suas vivências, experiências pas-sadas, crenças, valores, num determinado tempo e espaço.

Reflictam....

1

2

3

mais dizer é absolutamente verdadeiro?– Não – disse o homem – o que acontece é que eu ouvi dizer que....– Então – diz Sócrates – não sabes se é ver-dade.– Passemos ao segundo filtro, que é a bon-DADe. O que me vais dizer sobre o meu ami-go é bom?– Não, muito pelo contrário...– Então – continuou Sócrates – Queres di-zer-me algo mau sobre o meu amigo, que ainda por cima não sabes se é ou não ver-dadeiro. Mas, bem, pode ser que ainda pas-ses o terceiro filtro.– O último filtro é a utiliDADe...– O que me vais dizer sobre o meu amigo será útil para mim?– Não acho que não...– Bem, concluiu Sócrates, se o que me dirás não é bom, nem útil e muito menos verda-deiro, então para quê dizer-me?

Page 15: O Electricista 31

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Page 16: O Electricista 31

revista técnico-profissionalNOTÍCIAS o electricista

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A Vulcano associou-se ao Dia Mundial da Eficiência Energética, comemorado no dia 5 de Março de 2010, em todo o planeta. Com este dia pretende-se sensibilizar para a importância da adopção de boas práticas em poupança de energia, e para as energias renováveis, sobretudo no que concerne ao sector da construção. A pensar neste de-safio, a Vulcano disponibiliza equipamen-tos altamente eficientes do ponto de vista energético, como sistemas de aquecimento de águas com o recurso à energia solar tér-mica, os quais permitem minimizar a fac-tura em aquecimento de águas até 75% (podendo ascender aos 100% nos meses de maior exposição) e equipamento de apoio aos sistemas solares como caldeiras e es-quentadores de condensação, entre outros equipamentos.

Ao longo dos anos, a Vulcano tem vindo a investir continuamente na inovação e de-senvolvimento dos seus produtos, de forma a ofercer soluções energicamente mais efi-cientes e amigas do ambiente. Paralelamen-te tem apostado na formação de vários pro-fissionais do sector ao sensibilizá-los para as boas práticas da construção sustentável.

4.ª edição da Feira das proFissões atecATEC – Academia de Formação

Tel.: +351 212 107 300 . Fax: +351 212 107 359

[email protected] . www.atec.pt

A ATEC – Academia de Formação encontra-se a organizar, depois do grande sucesso da edição anterior, a “4.ª Feira das Profissões – Experimenta o teu Futuro!”, que se realizará no dia 30 de Abril de 2010, nas instalações da ATEC Palmela. Com entrada gratuita, a funcionar das 9 às 17 horas, esta Feira tem para oferecer diversas iniciativas ligadas ao mundo do Trabalho, Emprego e Formação. Neste sentido todas as escolas e entidades interessadas têm uma boa oportunidade para conhecer uma vasta oferta de profis-sões, de forma a delinearem as suas opções profissionais para o futuro. Este é um dia aberto, destinado à visita de diversas esco-las, no entanto haverá um número limite de participantes pelo que as presenças serão confirmadas mediante a ordem de chegada da ficha de inscrição.Esta Feira destina-se essencialmente a es-tudantes do 9.º ano, interessados em com-preender e conhecer o mundo profissional, nomeadamente tomarem conhecimento e contacto com algumas profissões técnicas com elevada procura no mercado de traba-

lho. No entanto, é também de elevado in-teresse para professores e/ou orientadores pedagógicos, uma vez que obterão conhe-cimento e contacto com diversas áreas de formação, e respectiva ligação ao mundo empresarial e industrial, o que proporciona-rá mais informações para o aconselhamento dos estudantes.

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[email protected]

www.schneiderelectric.pt

A Eficiência Ener-gética é o modo mais rápido, barato e limpo de reduzir os consumos de energia e, assim, alcançar os objecti-vos de redução das emissões de gases com efeito de es-tufa. A Schneider Electric Portugal propõe o Guia de Soluções de Eficiência Energética onde pode descobrir que 30% de econo-mia de energia poderão ser obtidos com a tecnologia actual, e onde poderá encontrar um total de 42 soluções simples de eficiên-cia energética, agrupadas por aplicações de Gestão de Energia, Controlo de Avac, Con-trolo de Iluminação, Controlo de motores e Energia Renováveis, que lhe permitirão op-timizar os consumos energéticos das suas instalações, no sector residencial (até 40%), no sector de Edifícios (até 30%) e no sector indústria & infraestruturas (até 20%).São possíveis de imediato acções ambicio-sas de Eficiência Energética. Os profissionais da Schneider Electric estão disponíveis para facultarem o apoio técnico e comercial sig-nificativo, ouvindo e respondendo a todas as questões e apresentando as melhores so-luções energeticamente mais eficientes, que contribuirão para instalações mais eficazes, confortáveis e seguras.

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Analisadoresde Energia

EM 24DIN

EM 26 96

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Cabos Miguélez na aMpliação do aeroporto de la palMaMiguélez S.L.

Tel.: +351 219 427 500 . Fax: +351 219 424 368

[email protected] . www.miguelez.com

As marcas dos cabos Afirefenix SZ1-K (AS+) e Afirenas X RZ1-K (AS) da Miguélez estão presentes nas obras de ampliação do aero-porto de La Palma. Com um investimento superior a 100 milhões de euros, as obras de ampliação do aeroporto de La Palma englo-bam a construção de uma nova área termi-nal e torre de controlo, a ampliação da pista e o aumento da capacidade do fornecimento da central eléctrica. Estas acções permitem atender a mais de dois milhões de passageiros por ano. O novo edificio contará com oito níveis e um total de 95.000 m2, que se repartirão entre as zonas de uso dos passageiros, parques de estacionamento, alamedas, armazéns, ofici-nas. Uma vez mais, os cabos Afirenas (AS) e Afirefenix (AS+) demonstram as suas extra-ordinárias prestações estando presente em mais um projeco relevante espanhol.

CirCutor CoM a upC esCreveu: “diagnóstiCo do veíCulo eléCtriCo na Catalunha” CIRCUTOR, S.A.

Tlm.: +351 912 382 971 . Fax: +351 226 181 072

www.circutor.com

A CIRCUTOR juntamente com a UPC escre-veu um livro denominado “Diagnóstico do veículo eléctrico na Catalunha” com o ob-jectivo de identificar as potencialidades e os desafios, e planear as acções para o desen-volvimento do sector do veículo eléctrico na

Catalunha, com especial interesse para os turistas e para os veículos de distribuição de mercadoria dentro das cidades. Este livro foi apresentado numa Jornada Técnica que de-correu a 18 de Março de 2010, no Auditório do L’IDEC – Universidade Pompeu Fabra’ em Barcelona.

Neste evento participaram Josep-Lluis Ca-rod-Rovira, Vice-Presidente do Governo da Catalunha, Joan Pallisé, Coordenador do estudo e Director de Relações Institucionais da CIRCUTOR, Francesc Astals da Escola de Engenharia e Aeronáutica (UPC), Rafael Bo-ronat, Presidente da Sociedade de Técnicos de Automação (STA), Carlos Romani, Respon-sável pelas Relações Institucionais do Grupo Volkswagen/Espanha – SEAT, S.A., Inocencio González, Product Manager da DERBI, Ramón Carbonell, Presidente da EOLICCAT, Maria Jo-sep Rovira, Director-Geral da ENDESA-FECSA, Antoni Soy, Secretário da Indústria e negócios do Departamento de Inovação nas Universi-dades e Empresas, Lluís Gómez, do Gabinete LIVE – Promoção Económica do Concelho de Barcelona e Ramón Arribas, Director do Conselho Consultivo para o Desenvolvimento Sustentável (CADS).

‘o inventor vai à esCola’ - seMinários de apresentação M&M Engenharia Industrial, Lda.

Tel.: +351 229 351 336 . Fax: +351 229 351 338

[email protected] . [email protected]

www.mm-engenharia.pt . www.eplan.pt

A M&M Engenharia Industrial, Lda. iniciou em Janeiro de 2010, um ciclo de seminários de apresentação do AutoCAD Inventor jun-to de escolas profissionais e universidades.

O objectivo dos seminários ‘O Inventor vai à escola’ é dar a conhecer aos futuros projec-tistas a ferramenta mais avançada da Auto-desk para Prototipagem Digital, o AutoCAD Inventor. O contacto atempado dos estudan-tes com esta tecnologia irá familiarizá-los com os métodos mais avançados de projecto da actualidade e, deste modo, prepará-los para se enquadrarem nas indústrias mais exigentes. Durante o evento será feita uma apresentação do conceito Prototipagem Digital, bem como uma demonstração das funcionalidades e do processo de trabalho do Inventor. O objectivo da M&M Engenharia é realizar um seminário deste tipo em cada mês de 2010, num total de 12 escolas ou uni-versidades. Uma vez que a agenda ainda está em elaboração, se estiver interessado neste projecto, contacte a M&M Engenharia.

Em 2007 a M&M Engenharia Industrial ini-ciou a organização de eventos “Mãos no...”, num formato workshop, que proporciona-va aos participantes um primeiro contacto com os softwares, e embora não fosse uma formação, tinha um conteúdo didáctico im-portante. Os participantes eram guiados na execução de um exercício abrangente e co-nheciam as capacidades do software e a for-ma de o utilizar. A participação neste evento é gratuita, está limitada ao número de luga-res disponíveis e a inscrição é feita online. Já decorreram este ano dois workshops: 26 de Fevereiro nas instalações da Academia de Formação da ATEC, das 9.30 às 12.30 horas, e no mesmo dia e local das 14 às 17 horas.Além disso, a M&M Engenharia Industrial inicia este novo ano com o seu espaço de Internet completamente remodelado, com um website mais completo, apresentando de forma clara e organizada todos os produtos e serviços da empresa.

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aBB protege dados da Weta digital, produtora do Filme avatar ABB, S.A.

Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 390

www.abb.pt

O novo e recentemente premiado centro de super-computadores da companhia neoze-landesa de efeitos especiais Weta Digital, criadora de Avatar e de outros êxitos de bi-lheteira, está protegido por uma tecnologia ABB inovadora pelo seu tamanho e eficiên-cia, contra os efeitos potencialmente devas-tadores das perturbações na rede eléctrica. O centro de dados de grande densidade da Weta Digital, inaugurado em 2008, ganhou recentemente um prestigiado prémio in-ternacional de engenharia pelo seu design, graças ao qual o consumo energético é ape-nas 60% do que seria com a tecnologia con-vencional, e é quatro vezes menor do que noutras instalações semelhantes. Os dois condicionadores activos de tensão (Active Voltage Conditioners - AVC2), que protegem toda a instalação dos efeitos potencialmen-te destruidores das cavas e dos picos de ten-são, foram distinguidos com uma menção especial pela sua contribuição para a pou-pança de energia em 4%. Para além de se-rem mais eficientes, os AVC ocupam apenas uma pequena fracção do espaço requerido pelas UPS, têm menores exigências de ma-nutenção e um ciclo de vida superior aos 4 ou 5 anos de duração das baterias das UPS. O condicionador activo de tensão AVC2 é um sistema baseado num inversor que pro-tege as cargas especialmente sensíveis das perturbações na tensão de alimentação. É uma inovação da ABB que corrige as cavas e os picos de tensão rapidamente, para além de regular a tensão de forma contínua, com-pensando as variações de carga

A Weta Digital é uma das companhias de efeitos especiais de maior êxito na indústria do cinema. A sua ampla e impressionante lista de prémios inclui a recente película Avatar, considerada mundialmente como um filme obrigatório. Esta película arreca-dou mais de 2.400 milhões de dólares de bilheteira, segundo a revista Time. Aproxi-madamente 60% da película Avatar foi ela-borada em computador, onde foi necessária uma enorme capacidade de processamento e grandes recursos de armazenamento, que por sua vez, necessitaram de grandes quan-tidades de electricidade para alimentar os servidores e os sistemas de refrigeração, que evitam que fiquem em sobrecarga os 4.000 servidores e os 40.000 processadores. A Weta Digital seleccionou a solução da ABB a conselho de Richard Snow da Intellex, o seu principal consultor de engenharia.

F.FoNseca apreseNta plaNo de Formação 2010F.Fonseca, S.A.

Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 910

[email protected] . www.ffonseca.com

A F.Fonseca tem vindo a concentrar os seus esforços no sentido de desenvolver e reforçar o seu papel como entidade dina-mizadora e potenciadora do conhecimento junto dos seus parceiros. Para 2010, além de reformular as acções propostas em anos anteriores, associando-lhes ofertas de pro-dutos, mais e melhores conteúdos e novos oradores e formadores, foram criados no-vos seminários, workshops e formações, sendo de destacar uma série de formações dedicadas à Higiene Ocupacional, uma te-

mática tão em voga actualmente.A globalidade da oferta formativa da F.Fonseca é suportada por uma equipa qua-lificada de formadores certificados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Pro-fissional), desejosos de transmitir todo o seu conhecimento e experiência (como também por formadores e especialistas oriundos dos parceiros de negócio da F.Fonseca), sendo portanto expectável que durante este ano sejam adicionadas a este plano novas ac-ções. Todos os cursos apresentados poderão ser adaptados às necessidades específicas de cada cliente. A F.Fonseca compromete-se a adequar conteúdos e flexibilizar acções de forma a atender à realidade individual e funcional de cada organização e aos objec-tivos a alcançar, com o intuito de desenhar soluções à medida dos clientes. No website da empresa fica a conhecer toda a infor-mação, de informação mais detalhada sobre datas, programas e novas iniciativas organi-zadas pela F.Fonseca.

seguraNça coNtra Fugas de gás Natural, moNóxido de carBoNo ou gplFagor Electrónica

Tel./Fax: +351 229 015 165

[email protected]

www.fagorelectronica.com

A Fagor Electrónica desenvolveu três siste-mas de alarme de gás: um misto (monóxido de carbono e gás natural), um específico para gás natural e um terceiro para GPL. Es-tes sistemas são formados por um detector e uma electroválvula que, junto da tomada de gás, corta o abastecimento no caso de ocorrer uma fuga. E ainda existem modelos domóticos que comunicam com o alarme de forma telefónica.

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soluções siemeNs para a moderNização das escolas Siemens Industry

Tel.: +351 214 178 127 . Fax: +351 214 178 050

www.siemens.pt

A reabilitação do parque escolar, que tem vindo a ser feita um pouco por todo o país e que até 2015 irá abranger 330 escolas, le-vou ao aumento dos consumos de energia de diversas infra-estruturas de ensino. Este incremento será compensado pelo aumen-to da eficiência destes edifícios, bem como a sua possível auto-suficiência em termos energéticos, através do recurso às energias renováveis, como, por exemplo, a instalação de sistemas fotovoltaicos. A Siemens, atra-vés da divisão Industry Automation do sec-tor Industry, fornece soluções globais para este segmento de mercado. O parque esco-lar nacional tem vindo a ser intervencionado de diferentes formas, mas, melhorias como a das condições do ambiente interior que passam pela luminosidade, acústica, tempe-ratura, humidade e qualidade do ar, levaram ao aumento dos consumos energéticos. A instalação de sistemas fotovoltaicos nas escolas permite que estas se tornem auto-suficientes na energia eléctrica que conso-mem e, eventuais fornecedoras da Rede de Energia Nacional (REN). Este processo faci-lita ainda a obtenção da certificação ener-gética dos seus edifícios e, torna-as mais amigas do ambiente, diminuindo as suas emissões de CO

2. Uma das principais solu-ções que a Siemens vai disponibilizar para este segmento de mercado é o novo inversor de elevado rendimento, SINVERT PVM, ade-quado para centrais comerciais de dimen-são média. Este equipamento destina-se a centrais a operar no segmento comercial, a instalar em telhados, coberturas de escolas, edifícios industriais ou espaços abertos. Em

2008 a Siemens Portugal foi um dos par-ticipantes da acção “Rock in Rio – Escola Solar”, que desafiou escolas secundárias de todo o país a apresentarem projectos de micro-geração fotovoltaica, cujas receitas foram aplicadas no financiamento de pro-jectos sociais nas comunidades envolventes. Para este projecto foram fornecidos às 18 escolas vencedoras, em parceria com a Lo-boSolar, inversores Siemens, de alto rendi-mento, que transformam a energia eléctrica produzida pelos painéis de silício em tensão alterna contínua, pronta a ser injectada na rede eléctrica. Foi também disponibiliza-do o sistema de monitorização remota das várias variáveis de produção, podendo este ser acedido de qualquer ponto do globo via Internet.

roadshoW 2010 da iBercadIbercad® – Consultoria em Software CAD

Tel.: +351 915 303 934

[email protected] . www.ibercad.pt

A IberCAD irá realizar uma série de seminá-rios e apresentações por todo o país sobre a implementação de software alternativo em gabinetes de projectos. Neste seminário serão abordados os seguintes conteúdos: escolha de um computador, cuidados a ter na implementação do software, escolha do sistema operativo, software proprietário/software livre, ferramentas de Internet, fer-ramentas de escritório, tratamento de ima-gem, CAD/3D e fotorrealismo.A 3 de Março, a Ibercad esteve presente no Núcleo de Engenharia Electrotécnica e de Computadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. A 11 de Março, pelas 14.30h esteve no De-

partamento de Engenharia Civil e Arquitec-tura da Universidade da Beira Interior. E a 25 de Março estarão presentes na Escola Supe-rior de Tecnologia e Gestão de Portalegre. O programa de seminários está em permanen-te actualização no website da Ibercad.

explicar as redes de Nova geração, FiBra óptica e tdtTeleves Electrónica Portuguesa, Lda.

Tel.: +351 229 478 900 . Fax: +351 229 488 719

[email protected] . www.televes.com

A ACIST – Associação Empresarial de Comu-nicações de Portugal irá promover, ao longo do país uma série de Acções de Sensibiliza-ção dedicadas às Redes de Nova Geração, Fibra Óptica e Televisão Digital Terrestre e o seu impacto no novo ITED/ITUR. Entre outras entidades, ligadas às diferentes áreas, a Te-levés é participante habitual nestes debates, bem como a entidade reguladora ANACOM, que se pronunciará sobre as alterações in-troduzidas pelo DL 123/2009 de 21 de Maio, actualizado pelo DL 258/2009 de 25 de Se-tembro. Estas acções visam essencialmente estimular o debate sobre o impacto que as Redes de Nova Geração, a Fibra Óptica e a Televisão Digital Terrestre têm sobre as In-fra-estruturas de Telecomunicações em Edi-fícios e Urbanizações, o ITED e o ITUR. Porque estes temas marcam a actualidade, esta é uma oportunidade para tirar todas as dúvidas e confrontar as diversas entidades com as problemáticas do dia-a-dia. As ac-ções começaram no início de Outubro em Vila Real, Évora e Viseu e em 2010 foram planeados encontros em Viana do Castelo (15 de Janeiro), Bragança (21 de Janeiro), Al-cácer do Sal (28 de Janeiro), Castelo Branco (4 de Fevereiro), Sines (11 de Fevereiro), Leiria (18 de Fevereiro), Guarda (25 de Fevereiro), Aveiro (4 de Março), Beja (11 de Março), Al-garve (18 de Março), Lisboa (25 de Março) e Porto (15 de Abril).

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o electricista

aBB deseNvolve projecto para uma rede eNergética iNteligeNteABB, S.A.

Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 390

www.abb.pt

O grupo ABB, especialista em tecnologias de energia e automação, juntamente com uma operação energética nórdica Fortum, está a desenvolver um projecto e instala-ção de uma rede energética inteligente de larga escala, numa nova zona em desenvol-vimento na cidade de Estocolmo. O projec-to em I&D testará o conceito de uma rede energética flexível e reduzidas emissões na zona urbana Stockholm Riyal Seaport, como parte de uma iniciativa mais abrangente para reduzir as emissões na capital sueca, em dois terços até 2020. Este é um de 16 projectos globais, apoiados pela Clinton Climate Initiative Program para um cresci-mento urbano sustentável, com enfoque na

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geração, transporte e distribuição eficientes e sustentáveis de energia. As duas empresas irão desenvolver uma panóplia de soluções para assegurar que a energia excedentária gerada localmente a partir de fontes reno-váveis seja introduzida na rede eléctrica, permitir a veículos eléctricos a extracção de energia da rede ou injectam-na de volta, e ainda providenciam uma maior flexibilidade e transparência na rede de distribuição, aju-dando a reduzir o consumo e as emissões. A nova zona urbana de Estocolmo terá 10.000 fogos e 30.000 espaços de escritório, além de um centro de inovação para exibição das tecnologias mais recentes em vias de teste e instalação.Esta é uma parte integral do esforço de Es-tocolmo para a redução das emissões de CO

2 até 2020 e eliminação completa do uso de combustíveis fósseis na área do Royal Se-aport até 2030. A geração local de energia e uma rede energética mais flexível e com maior capacidade de resposta serão cruciais

para atingir ambiciosos objectivos ambientais, e irão contribuir para um aumento do uso de energia proveniente de fontes renováveis. A ABB visiona uma rede inteligente baseada em normas industriais globais, suportando um sistema energético estável, seguro, eficiente e ambientalmente sustentável. Também inclui um sistema de gestão de respostas à procura energética que permitem aos produtores e consumidores locais interagirem com o ope-rador da rede e com o mercado energético para reduzir as cargas de pico e aumentarem a eficiência. A operação da Fortum centra-se nos Países Nórdicos e na Rússia onde opera, e mantém centrais geradoras de electricidade, e onde gera, distribui e vende energia eléctri-ca e aquecimento.

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19-21 Maio 2010 | Viana do Castelo

V jornadastecnológicas

energias renováveis

eficiência e manutenção de instalações eléctricas telecomunicações

inscrições

abertas em

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o electricista

rittal portugal patrociNa a equipa “oporto team” Na competição “F1 iN schools” Rittal Portugal

Tel.: +351 256 780 210 . Fax: +351 256 780 219

[email protected] . www.rittal.pt

A Rittal Portugal valoriza e apoia iniciativas na área educacional, investigação, inovação e desenvolvimento, as quais proporcionam aos jovens uma interacção com o mundo empresarial. “F1 in schools” é uma competi-ção internacional, aberta a jovens estudan-tes até ao 12.º ano, cujo objectivo primordial é desenhar, construir e fabricar um modelo de carro Fórmula 1 movido a CO

2 compri-mido, seja do ponto de vista da engenharia, inovador e energeticamente eficiente. É am-plamente valorizada também a performance ao nível da aerodinâmica, e consequente-mente, ao nível da velocidade atingida. Para que os melhores resultados sejam al-cançados é essencial constituir uma equipa determinada e competente nas mais diver-sas áreas, isto é, desde a engenharia de pro-duto à gestão do projecto. “Oporto Team” é uma equipa empreendedora e motivada para o sucesso composta por seis elemen-

tos: Filipa Beleza (Team Leader), Joana Babo, João Guedes, José Menezes, Maria Luís Gui-marães e Ricardo Sousa com competências nas áreas produção, design de produto, de-sign gráfico, marketing, multimédia, mer-chandising, engenharia de produção, gestão de tempo, gestão de materiais e de recursos humanos. A Rittal Portugal apoia a equipa “Oporto Team” neste desafio tecnológico “F1 in schools”, por considerar que esta reúne os pré-requisitos para poder ser uma equipa vencedora e representar o nosso país além fronteiras. Com o lema “Muito mais do que um carro, uma verdadeira equipa”, a “Oporto Team” arregaçou as mangas e está já a tra-balhar, incansavelmente, com o objectivo de ganhar este desafio.

vulcaNo com gama completa de esqueNtadores termostáticos seNsor Vulcano

Tel.: +351 218 500 300 . Fax: +351 218 500 301

[email protected] . www.vulcano.pt

Já arrancou a nova campanha da Vulcano dedicada à sua gama de Esquentadores Ter-mostáticos Sensor. Esta marca de soluções de água quente e especialista em energias renováveis reforça, assim, a sua posição no mercado no segmento dos Esquentadores com uma campanha multimeios, com a as-sinatura em termos criativos da Tux&Gill, e em termos de meios da Tempo-OMD. A

campanha, que destaca a funcionalidade de controlo da temperatura, transversal a toda a gama Sensor, marcará presença numa im-prensa generalista e profissional, outdoors (mupis), rádio e TV até ao final de Março. Na rádio, a Vulcano patrocinará os boletins de informação meteorológica, enquanto que na Televisão aposta nos canais por cabo.

A Vulcano dá, assim, a conhecer a sua gama Sensor, que inclui esquentadores compactos de exaustão natural equipados com hidro-gerador (Sensor HDG), bem como versões de exaustão ventilada (Sensor Ventilado) e es-tanque (Sensor Estanque), e ainda uma ver-são Green com tecnologia de condensação (Sensor Green). O controlo de temperatura proporciona um maior conforto, optimizando adicionalmente o consumo energético. Além disso, algumas versões incluem um controlo remoto para que a temperatura possa ser ajus-tada à distância, inclusive durante o próprio banho. Ecologicamente responsável, a nova geração de Esquentadores Sensor da Vulcano está concebida ainda para funcionar como equipamento de apoio a Soluções Solares.

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Page 26: O Electricista 31

revista técnico-profissionalNOTÍCIAS o electricista

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josé luis riu Nomeado presideNte da voltimum espaNhaVoltimum

Tel.: +351 214 548 800 . Fax: +351 214 548 887

Tlm: +351 935 548 829

www.voltimum.pt . www.voltimum.com

José Luis Riu foi no-meado Presidente da Voltimum Espanha em substituição de Antonio Duato, após dois anos como Pre-sidente, um cargo rotativo de dois em dois anos. José Luis

Riu é o Director Geral da Nexans Iberia e, desempenha simultaneamente, diferentes cargos de gestão do Grupo Nexans ao ní-vel internacional. “Nestes tempos em que se questionam muitos dos sistemas tradi-cionais para promover e disponibilizar ao utilizador produtos e desenvolvimentos téc-nicos, a Voltimum é um link de acesso ideal”, defendeu José Luis Riu. “Além disso expande a sua oferta relativamente à formação e le-gislação, assim como novas tecnologias de promoção online, por oferecer uma infor-mação completa e de acesso rápido.” Os 90 mil utilizadores registados mostram que esta iniciativa dos principais fabricantes do sec-tor eléctrico está a dar frutos e converteu-se num portal de referência de empresas, clien-tes e instaladores e num local de troca de todos os actores do sector eléctrico.José Moreno, Director-Geral da Voltimum, agradeceu a Antonio Duato pelo trabalho realizado e confia no êxito da Voltimum no futuro. “A presidência de Antonio Duato na Voltimum tem sido fundamental para o cres-cimento e diversificação do portal. Temos desenvolvido em profundidade os serviços de multimédia e ampliado os segmentos de actividade. Estamos muito gratos a Antonio Duato pela sua energia, empatia e profis-sionalismo. Com José Luis Riu começa uma nova era de grandes desafios. Num momen-to de incerteza internacional temos uma grande variedade de projectos onde se pro-move a inovação tecnológica e a utilização de todas as possibilidades e usos que oferece a Internet como principais desafios.”

estel comemora 20 aNosESTEL - Escola Profissional de Tecnologia e Electrónica

Tel.: +351 226 106 194/5 . Fax: +351 226 106 196

Tlm: +351 963 828 202

[email protected] . www.estel.edu.pt

A Escola Profissional de Tecnologia e Elec-trónica – ESTEL, fundada em 1989, está a comemorar os seus 20 anos de existência. Ao longo deste período formou e qualificou centenas de jovens que hoje desempenham cargos de elevada qualidade técnica em nu-merosas empresas da área da Electrónica, de que se salienta os Cursos Técnicos, actu-almente em funcionamento, de Electrónica, Automação e Computadores e de Gestão de Equipamentos Informáticos. Assim cons-tituiu o ponto alto desta comemoração um jantar-convívio, realizado no dia 21 de Dezembro, que contou com a presença de muitos ex-alunos, formadores e outros co-laboradores.

Durante o evento foi exibido um vídeo alu-sivo aos primeiros anos de vida da escola onde se inclui na parte final o testemunho de ex-alunos da ESTEL, com percursos pro-fissionais exemplares. Estiveram também à disposição de todos, diversos álbuns fo-tográficos que retratam a vida da escola, ano a ano, actividade a actividade, desde a sua fundação até aos dias de hoje. Foram oferecidas medalhas comemorativas aos re-presentantes institucionais convidados, e a todos os participantes. Todos os presentes puderam deixar assinalada a sua presença neste Encontro no livro branco, aberto para o efeito. No final, cantaram-se os parabéns aos vinte anos da “menina” ESTEL e brin-dou-se ao seu futuro.

Nova versão do soFtWare eplaN electric p8M&M Engenharia Industrial, Lda.

Tel.: +351 229 351 336 . Fax: +351 229 351 338

[email protected] . [email protected]

www.mm-engenharia.pt . www.eplan.pt

A M&M Engenharia Industrial, Lda. anun-ciou a 22 de Fevereiro o lançamento da nova versão 1.9 International SP 1 Hotfix 1 da plataforma EPLAN. Se é utilizador desta aplicação, aproveite os inúmeros melhora-mentos inovadores, que permitirão reali-zar os seus projectos de forma ainda mais eficiente. Mais do que nunca, o foco incide nas suas necessidades práticas, no melho-ramento e na aceleração dos processos de engenharia. Muitas das ampliações deste Hotfix foram implementadas, de forma pre-cisa, com base nos desejos dos utilizadores e necessidades em torno da prática da en-genharia no dia-a-dia.O desempenho do sistema, melhorado ao ní-vel da exportação para PDF, acelera o traba-lho, especialmente incluindo mais documen-tação do projecto. A rapidez e a flexibilidade também ocupam uma posição relevante na aplicação de macros e dispositivos. Numero-sos melhoramentos de detalhes e ampliações no Hotfix 1 asseguram uma aplicação sem problemas na esquematização. Todas as informações da nova versão estão representadas de forma clara no documen-to de novidades. As novidades relativas ao EPLAN Electric P8, EPLAN Fluid e EPLAN PPE também foram, desta vez, reunidas num único documento. Tenha também em atenção as informações sobre os pedidos de clientes, instalação, autorizações e requisi-tos de hardware no capítulo “Mais inova-ções e informações”.

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Uma das características da OBO FireBox é incluir a placa de bornes pré-montada e resistente a altas temperaturas.

Resumo das vantagens da FireBox

m Placa de bornes: é fornecida já pré-montadam Superfícies: montagem permitida em diferentes superfíciesm Montagem sem buchas: através de parafusos homologados MMS 6x50, diâmetro de perfuração Ø 5 mm

m Três tipos: B 100 E, B 160 E, B 250 Em Bucins cónicos: 4 x M32 ou 4 x M40m Entradas: 4 ou 8m Código de protecção: IP65m Tensão nominal: 660 Vm Secção transversal: até 16 mm2

m Cor: Laranja/RAL 2003m Livre de halogéneo: sem cloro, flúor e bromom Resistente a altas temperaturas: Placa de bornes de cerâmica especial

m Solicite o nosso folheto FireBox.

Classificação E30, E60 e E90 conforme a DIN 4102 parte 12, garantindo a total manutenção de serviço durante pelo menos 1 hora

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podium For the home- o reFlexo de um estilo de vidaPhilips Portuguesa, S.A.

Tel.: +351 214 163 192

[email protected] . www.philips.pt

A Philips apresentou uma nova gama de lu-minárias dedicada ao canal profissional: Po-dium for the Home. A escolha da luminária certa pode fazer a diferença na decoração de sua casa, tanto em termos de utilidade como de decoração. As luminárias Podium for the Home favorecem o conforto e a se-gurança de sua casa, tanto no interior como no exterior, e reflectem as últimas tendên-cias de iluminação, com um design contem-porâneo e tradicional para aplicações de in-terior e exterior, com materiais de excelente qualidade como o alumínio. Esta nova gama incorpora produtos funcionais e decorativos em 4 categorías: zona de banhos, ilumina-ção decorativa, iluminação de interior fun-cional e iluminação exterior. As fontes de luz vão desde o halogéneo às soluções LED de baixo consumo energético. Todos possuem marcação CE. A qualidade de luz dos LEDs progrediu a um bom ritmo nestes últimos anos, o que abriu portas a novas possibilidades de aplicação. Os LEDs são fiáveis para inúmeras aplica-ções do foro doméstico, no âmbito residen-cial, desde a iluminação arquitectónica de corredores, de entrada e zonas de exterior, como jardins, até à decoração interior fun-cional com projectores e, inclusivamente, em locais de difícil acesso, onde o lon-go tempo de vida dos LEDs é uma grande mais-valia.Os LEDs não utilizam vidro nem filamentos frágeis, pelo que são muito sólidos e mais duradouros do que qualquer outra fonte de luz. Os LEDs requerem muito menos energia do que as lâmpadas tradicionais, e por isso a sua utilização é mais económica porque consomem menos.

Novidades do zWcad 2010Ibercad® – Consultoria em Software CAD

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O ZWCAD 2010 é mais rápido e eficaz, e por isso, melhora a produtividade e efici-ência sobretudo nos comandos mais usuais. A visualização através de comandos como o ZOOM, PAN e REDRAW são muito mais suaves. O código-fonte do programa foi optimizado e compactado para conseguir um melhor desempenho. O In-Place MTEXT Editor é uma nova ferramenta que veio melhorar a interacção do utilizador com o programa, através da sobreposição de um mini-processador de texto onde é possível formatar textos tal como nos mais conheci-dos processadores de texto, tornando a ex-periência da escrita mais agradável e prácti-ca. O SplineEdit é uma ferramenta que pode editar mais facilmente as SPLINE’s, ajusta a informação, alterando direcções e vértices, permitindo controlar este tipo de entidades de uma forma mais eficiente. O Drawing Compare é uma ferramenta de alta produtividade que lhe permite sobrepôr dois desenhos – por exemplo, um levanta-mento de um edifício existente e um pro-jecto de alterações – e obtêm um ficheiro onde são indicadas a diferentes cores as linhas anteriormente existentes, as criadas e as que foram eliminadas. Cada vez mais aplicações correm dentro do ZWCAD, fru-to do desenvolvimento que as linguagens LISP e VBA têm tido dentro do ZWCAD. Assim instala os gestores de blocos de for-necedores de materiais de construção, mas também, programas mais complexos como por exemplo, o MDT 5.3 que tem disponível uma versão para o ZWCAD. Como parcei-ro da Microsoft, o ZWCAD acpompanha a evolução dos seus sistemas operativos

permitindo que o novo ZWCAD 2010 seja integralmente compatível com sistemas operativos mais antigos como o Windows 2000 ou XP, o que lhe permite continuar a utilizar sistemas informáticos mais antigos devido à necessidade de poucos recursos que o programa acarreta.

atec distiNguida com medalha de méritoATEC – Academia de Formação

Tel.: +351 212 107 300 . Fax: +351 212 107 359

[email protected] . www.atec.pt

O Governador Civil de Setúbal, Manuel Ma-lheiros, distinguiu no passado dia 19 de Fevereiro, personalidades e entidades que, dentro das suas áreas de actuação, contribu-íram para o desenvolvimento e promoção do distrito de Setúbal. Considerando o relevante contributo em prol do desenvolvimento so-cioeconómico do distrito, a ATEC – Academia de Formação foi uma das homenageadas com a Medalha de Mérito Distrital, recebida das mãos de Fernando Cabecinha, membro do Conselho Directivo do IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional, o qual te-ceu alguns elogios à ATEC, realçando a alta empregabilidade dos cursos de formação profissional ministrados pela Academia.Na cerimónia, que decorreu no Salão No-bre da delegação do INATEL em Setúbal, e que contou com a presença do Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, entre outras individualidades, foram ainda home-nageados o Eng.º João Almeida Fernandes, Director do Departamento de Estruturas do LNEC, o Mestre da Guitarra Portuguesa An-tónio Chainho e Victor Wengorovius (a título póstumo).

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revista técnico-profissionalNOTÍCIAS o electricista

28

circutor puBlica Novo catálogo CIRCUTOR, S.A.

Tlm.: +351 912 382 971 . Fax: +351 226 181 072

www.circutor.com

A CIRCUTOR publicou um novo catálogo dedicado exclusivamente à compensação de energia reactiva em Media Tensão, deta-lhando os equipamentos e soluções que a empresa dispõe. Satisfazer as necessidades do mercado de compensação de potência reactiva em Média Tensão é o objectivo do novo catálogo que a CIRCUTOR - como em-presa especializada na concepção, fabrico e comercialização de equipamentos para a efi-ciência energética eléctrica – publica desde a sua divisão “Reactiva”. Foram distribuídas duas versões em papel, castelhano e inglês, enquanto a versão electrónica está em inglês, alemão, italiano, chinês, castelhano e catalão.Para a compensação de potência reactiva em Média Tensão, a CIRCUTOR oferece solu-ções integrais, que passam pela concepção, fabrico e ensaio a fim de obter bons resul-tados. Os condensadores de média tensão, reactores de choque, contactores de vácuo e baterias de condensadores são alguns dos equipamentos do catálogo que oferecem os melhores benefícios na compensação de po-tência reactiva em Média Tensão.

caBos miguélez No metro de saNtiago do chileMiguélez S.L.

Tel.: +351 219 427 500 . Fax: +351 219 424 368

[email protected] . www.miguelez.com

As marcas de cabos de alta segurança Afire-nas X RZ1-K (AS) e Afirenas L H07Z1-K (AS)

da Miguélez, estão presentes no projecto de ampliação do Metro de Santiago do Chile até Maipú. Esta nova ampliação da linha 5 pressupõe uma importante melhoria nas comunicações dos habitantes das comuni-dades da Quinta Normal, O Prado, Pudahuel e Maipú, permitindo-lhes deslocações rápi-das e seguras até aos pontos mais importan-tes da cidade.

A finalização das amplicações das linhas 1 e 5 fará com que a rede do metro tenha em 2010, um total de 104,5 Km e 105 estações.Uma vez mais a gama de cabos Miguélez de elevada segurança Afirenas (AS) demonstra as suas magníficas qualidades para todo o tipo de instalações com requisitos de segu-rança elevados, e está presente em alguns dos hospitais, aeroportos, auto-estradas, hotéis e centros comerciais mais importan-tes do mundo.

Bresimar automação é o Novo distriBuidor técNico da Fluke em portugal Bresimar Automação, S.A.

Tel.: +351 234 303 320 . Fax: +351 234 303 328 / 9

Tlm: +351 939 992 222

[email protected] . www.bresimar.com

Reforçando a sua aposta no sector ener-gético industrial, a Bresimar estabeleceu uma parceria com a Fluke, e é actualmente o seu novo distribuidor técnico para Por-tugal. Fundada em 1982, e especialista no mercado da automação industrial, a Bre-simar comercializa e presta apoio técnico nas gamas mais avançadas, tais como as câmaras de imagens térmicas, ScopeMe-

ters, Analisadores de Qualidade de Energia, entre outros.

A Bresimar ainda é o distribuidor técni-co em Portugal de uma gama avançada de aparelhos electrónicos de teste e medida, multímetros digitais e equipamentos de ca-libração. É distribuidor dos analisadores de potência, calibração de processos (calibra-dores de loop, de pressão, de temperatura, multifunções e produtos Ex), câmaras de imagens térmicas, distânciómetros por la-ser, equipamentos de ensaio a isolamentos, equipamentos de teste de terra, ferramentas AVAC/IAQ (analisadores de ar, AVAC eléctrico, pressão, temperatura por IR e por termopa-res), ferramentas de qualidade de energia (como a corrente monofásica e trifásica), instrumentos de bancada (contadores de tempo, geradores de sinal, geradores de tele-visão, multímetros de bancada, pontes RCL), multímetros digitais, pinças amperimétricas, ScopeMeter, e verificadores eléctricos.

Page 31: O Electricista 31

O brilho da marca reflecte-se nos negócios.

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As soluções solAres TÉrMICAs VulCAno já TÊM ProVAs DADAs no MerCADo, De norTe A sul De PorTugAl.

Optar pela marca Vulcano é uma escolha justificada. A Vulcano disponibiliza uma gama completa e versátil de equipamentos e acessórios, de fácil instalação, para cada caso específico. Providencia ainda formação, aconselhamento pré e pós-venda, com uma assistência técnica de reconhecida qualidade.

Com a Vulcano, pode recomendar e instalar Soluções Solares com toda a confiança, garantindo sempre a satisfação dos seus clientes.

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revista técnico-profissionalARTIGO TÉCNICO o electricista

30

quadros eléctricos – envolventes

Uma outra característica do quadro é a protecção de pessoas contra contactos directos e indirectos das partes activas dos equipamentos e barramentos.

A falta de conhecimento ou inexperiência sobre quadros eléctricos conduz ao seu incorrecto dimensionamento levando, a diversas situações de perigo e mau desempenho da instalação. É nesse sentido que surge este artigo de apoio aos profissionais do sector electrotécnico. O artigo desenvolve a escolha dos vários tipos de envolventes e suas características (protecção, isolamento e compartimentação).

1› Tipo de envolvenTeCaracteriza-se com o tipo de matéria-prima que é construído, dividindo-se principalmente pelas seguintes categorias:

Tabela 1 . Tipo de envolvente segundo a matéria-prima.

Cláudio MaiaAccout Manager da Rittal Portugal

Um elemento fundamental no apoio à segurança de pesso-as e equipamentos nas instalações eléctricas é sem dúvida o quadro eléctrico. Apesar de ser um elemento que passa des-percebido, está presente desde a produção de energia até ao sector industrial e doméstico. O quadro suporta e protege a aparelhagem eléctrica de corte e protecção, medida, automa-ção, entre outros.

Com estes materiais, temos outras versões:

› Compatibilidade electromagnética (EM-C) - Blindagem contra campos eléctricos que, em muitos casos, dispensa o uso de equipamentos EMC. Material em chapa de aço com revestimento em liga de alumínio/zinco, acabamento externo com pintura electrostática a pó, superfícies internas me-tálicas sem revestimento. Aplicações, como por exemplo, telecomunicações.

› Risco de explosão (EX) - Blindagem à prova de explosão e contra campos eléc-tricos. Materiais em inox ou fibra de vidro. Armários pressurizados. Aplicações em zo-nas de combustíveis, zonas Atex.

2› Índice de proTecção ip e iKA International standard IEC 60529 define o grau de protecção contra a intrusão de objectos sólidos (incluindo partes corporais como mãos e dedos), poeiras, contactos acidentais e água nos quadros eléctricos. A norma tem como objectivo fornecer aos utilizadores uma informação detalhada e inequívoca. O código IP, International Pro-tection Rating, é composto por dois dígitos e uma letra opcional – ver Tabela 2.

Material Caracter íst icas Exemplo de apl icações

Chapa de Aço Aplicação comum, espessura de 2.5 mm, pintura

electroforética por imersão, com acabamento externo de pintura electrostática a pó com pintura texturada.

Automação industrial, residencial.

Aço Inoxidável Aço inoxidável (AISI 304 ou AISI 316L com

acabamento melhorado). Indústria alimentar, indústria química.

Poliéster Policarbonato reforçado com fibra de vidro.

Resistência aos raios UV e a líquidos. Ideal para zonas expostas à intempérie.

Exteriores.

Alumínio Forte resistência à intempérie e vandalismo. Constituído

normalmente por Alumínio de 2,0 mm, AlMg3.

Armários telecomunicações (ex: auto-estradas,

controlo de trafico).

EX Blindagem à prova de explosão e contra campos

eléctricos. Materiais em inox ou fibra de vidro. Armários pressurizados.

Zonas de combustíveis, Zonas Atex.

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ARTIGO TÉCNICO

31

o electricista revista técnico-profissional

A norma define níveis e letras adicionais para o código IP que podem ser acrescentadas para classificar o nível de protecção contra o acesso a partes perigosas por pessoas e protecção do dispositivo.

PRIMEIRO NÚMERO Protecção contra objectos sólidos

SEGUNDO NÚMERO Protecção contra l íquidos

CODIGO IK Protecção contra impactos mecânicos

IP

TESTE

IP

TESTE

IK

TESTE

0 Sem protecção 0 Sem protecção 00

Sem protecção

1

Protecção contra objectos sólidos acima de 50 mm (ex: costas da mão)

1

Protecção contra queda vertical de gotas de água

01-05

Impacto <1 joule

2

Protecção contra objectos sólidos superiores a 12 mm (ex: dedos das mãos)

2

Protecção contra queda de gotas de água até 15º da vertical

06

Impacto 1 joule

3

Protecção contra objectos sólidos superiores a 2,5 mm (ferramentas, pequenos fios)

3

Protecção contra água da chuva até 60º da vertical

07

Impacto 2 joule

4

Protecção contra objectos sólidos superiores a 1 mm (ferramentas + pequenos fios)

4

Protecção contra as projecções de água em todas as direcções

08

Impacto 5 joule

5Protecção contra poeiras (sem deposito prejudicial)

5

Protecção contra os jactos de água em todas as direcções

09

Impacto 10 joule

6

Protecção total contra poeiras

6

Protecção contra os jactos de água semelhantes às ondas do mar

10

Impacto 20 joule

7

Protecção contra os efeitos de emersão entre 15 cm e 1 m

8

Protegidos contra efeitos prolongados da imersão sobre pressão

Tabela 2 . Código de protecção IP definido na IEC 60529 (Fonte: Imagens www.fibox.com)

Nível Protegidas contra o acesso a partes per igosas como:

Letra Signif icado

A Parte traseira da mão H Aparelho de alta voltagem

B Dedo M Aparelho movido durante o teste

C Ferramenta S Aparelho ficou parado durante o teste de água

D Fio W Condições climatéricas

Em Portugal, as Regras Técnicas das Insta-lações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT), fazem referência aos índices de protecção, na maioria das aplicações como requisito mínimo IP2X.

A designação IK é um número adicional é usado para especificar a resistência do equipamento ao impacto mecânico. Este impacto mecânico é identificado pela ener-gia necessária para qualificar um determi-nado nível de resistência, que é medida em joules (J), Numeração IK descrito na segun-da tabela.

Existe também uma especificação de teste IP69K, que inicialmente desenvolvido para veículos rodoviários, especialmente aqueles que precisam de limpeza regular intensiva (camiões do lixo, cimento, etc.), mas também encontra uso em outras áreas (por exemplo, na indústria alimentar). A Norma Alemã DIN 40050-9 amplia o sistema de classificação IEC 60529 com um rating IP69K de alta pressão, lavagem a alta temperatura e lim-peza a vapor.

A National Electrical Manufacturers Asso-ciation (NEMA), gabinete Norte Americano, define como a norma NEMA o equivalente ao IP, contudo são contabilizados no teste outras condições tais como submersão, ope-ração sob condições de gelo, entre outros.

3› Classe de IsolamentoA classe de isolamento de um quadro eléctri-co de baixa tensão adopta medidas de pro-tecção que visam a segurança de pessoas e bens, resultante dos perigos provenientes das instalações eléctricas (ex: aquecimentos originando queimaduras, risco de incêndio). Estas medidas de protecção encontram-se definidas nas Regras Técnicas das Instala-ções Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT), como por exemplo, medidas contra os cho-ques eléctricos, extinção de arco eléctrico, entre outras.

A protecção contra choques eléctricos em quadros eléctricos pode ser feita através do isolamento das partes activas, colocação Tabela 3 . Níveis e letras adicionais ao código de protecção IP definido na IEC 60529.

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revista técnico-profissionalARTIGO TÉCNICO o electricista

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de barreiras ou invólucros e colocação de obstáculos. Assim temos um quadro IPXXB com porta e interior protegido por espelhos munidos de obturadores, protecção contra contactos directos.

A informação que se segue é descrita se-gundo as orientações das Regras Técnicas (RTIEBT), onde são indicadas as classes de isolamento em quadros eléctricos.

Nas figuras seguintes são indicados exem-plos de aplicação destas situações, onde, por exemplo, um quadro de distribuição metálico da classe I ligado à terra pode ter uma parte da classe II desde que sejam ve-rificadas as medidas indicadas no Anexo I (Protecção por isolamento suplementar re-alizada durante a instalação), nas R.T.I.E.B.T., secção 413.

Figuras 1 (esq.) e 2 (dir.).

Em que:DE › Disjuntor de entrada (corte geral), não diferencial;DR › Dispositivo diferencial (no esquema TT);DP › Dispositivo de protecção contra as so-breintensidades (fusível ou disjuntor);

› Quadro de distribuição da classe II, com invólucro metálico que não deve ser ligado à terra (Figura 1). Os equipamentos que não tenham duplo isolamento ou isolamento re-forçado devem ser separados do invólucro metálico por um isolamento suplementar. Para a protecção das partes activas, devem ser respeitadas as medidas indicadas no Anexo I (secções B e C) das RTIEBT.

› Quadro de distribuição da classe II, com invólucro isolante onde não será necessária qualquer medida especial, pois o quadro é de invólucro isolante (Figura 2).

› Quadro de distribuição da classe I, o invólucro metálico não isolante deve ser ligado à terra (Figura 3). Os equipamentos colocados acima da linha tracejada devem ser da classe II, dotados de um isolamento suplementar durante a instalação e serem separados do invó-lucro metálico por um isolamento suplementar. A protecção contra contactos indirectos é garantida abaixo da linha tracejada pelos dispositivos diferenciais.

No caso de equipamentos ligados directamente à rede (incluindo os quadros eléctricos de en-trada), estes devem ser de classe II de isolamento ou de isolamento equivalente, satisfazendo as condições indicadas nas RTIEBT (Secção – 803.2.2 e 413.2). Estas condições são válidas ainda para equipamentos como Portinhola, Caixa de Contador, Armários BTE, Quadro Geral de Entrada das Habitações, Quadro de Serviços Comuns, Quadro de Estabelecimentos, entre outros.

4› comparTimenTação do armárioCom o objectivo de uma maior protecção entre pessoas e partes activas, redução do risco de propagação de arcos eléctricos e o impedimento da passagem de corpos sólidos entre diferentes partes dos aparelhos ou barramentos, sugiram as formas de separação internas nos armários. Compartimentação resume-se á separação física entre e dentro dos quadros eléctricos, entre aparelhos, barramentos e terminais. Com estes sistemas, os técnicos poderão intervir em serviço em equipamentos avariados sem risco de electrocussão.

A norma IEC 60439-1 define de uma forma simples as formas de separação, classificadas de Form 1A a 4B:

Figura 3.

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revista técnico-profissional ARTIGO TÉCNICO

33

o electricistaPU

B

Segundo refere a norma Standard IEC 60439-1, os armários em ambientes nor-mais devem estar fechados, protegendo os equipamentos contra contactos directos, mínimo IPXXB.

BIBlIogRafIa

› Regras Técnicas (RTIEBT)

› www.fibox.com

mroF sacitsíretcaraC lapicnirp oirétirC

Não existe separação interna Form 1

Terminais de condutores não separados do barramento.

Form 2a

Separação entre o barramento e aparelhagem. Terminais de condutores separados

do barramento. Form 2b

Terminais não separados dos barramentos.

Form 3a Separação entre barramento e aparelhagem mais a separação entre aparelhos . Separação dos terminais para condutores

externos da aparelhagem, mas não entre eles. Terminais são separados dos barramentos.

Form 3b

Terminais são no mesmo compartimento que os aparelhos.

Form 4a Separação do barramento dos aparelhos e separação entre aparelhos, incluindo terminais de condutores externos que são

parte integral dos aparelhos. Terminais não podem estar no mesmo compartimento que os aparelhos.

Form 4b

Tabela 4 . Formas de separação classificadas na norma IEC 60439.

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revista técnico-profissionalARTIGO TÉCNICO o electricista

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CCTV

Embora a maioria dos sistemas de CCTV existentes, seja analógico, baseado na trans-missão de vídeo composto através de cabo coaxial, a tendência actual do mercado está a mudar, adoptando-se cada vez mais a tec-nologia IP.

Figura 1 . Interface de controlo via computador.

O que é a VigilânCia iP?Actualmente, a vigilância IP está a ser muito usada como uma solução de segurança efi-caz que oferece funções de monitorização e controlo avançadas. Com o surgimento da época digital que veio expor as falhas da sua predecessora analógica, aliado ao facto de se verificar uma cada vez maior sociedade on-line, estão, por isso, a ser implementadas várias vantagens sobre os anteriores siste-mas CCTV.

José CordeiroMKTi – Domótica e Iluminação

A vigilância IP é composta por câmaras CCTV que utilizam o Protocolo de Internet (IP) para transmitir dados de imagem e con-trolar sinais numa Rede Ethernet ou numa Rede sem fios. Isto é normalmente conse-guido através da instalação de câmaras IP juntamente com um gravador de vídeo em rede (NVR), que então dá origem a um siste-ma de registo e reprodução completo.

A vigilância IP oferece todas as funcionali-dades superiores de um sistema CCTV ana-lógico eficaz, ao mesmo tempo que oferece vantagens adicionais, tais como uma maior acessibilidade, alertas em tempo real, maior poupança de custos, armazenamento virtual ilimitado e distribuição de imagem segura.

COmO insTalar O sisTema de VigilânCia iP?Quer comece a instalação do princípio, faça um alargamento de uma rede IP existente ou actualize uma solução CCTV, as soluções de vigilância IP podem ajudá-lo a tirar o máximo partido da solução, minimizando os custos. E dado que a maior parte das orga-nizações já têm uma infra-estrutura de rede a funcionar, a instalação da solução de vigi-lância IP é um processo simples e sem falhas

CCTV (Closed-Circuit Television) em português circuito fechado de televisão define os sistemas de vídeo vigilância. Os Siste-mas de CCTV, tal como o nome indica, são compostos por um conjunto de câmaras fixas ou rotativas em circuito fechado, transmitindo imagens para um gravador central que permite captar e gravar imagens do que se está a passar num deter-minado local.

{sisTemas de VideO VigilânCia}

que requer um investimento mínimo.O que é ainda mais importante é que as câ-maras de rede actuais são baratas e fáceis de instalar, sobretudo os últimos mode-los com a funcionalidade PoE (Power over Ethernet) – o que permite ter soluções ener-geticamente mais flexíveis e eficazes.

Figura 2 . Centro de controlo de sistema CCTV IP.

A instalação das Câmaras IP é muito sim-ples, basta ligar a alimentação e instalar o software. Através do software pode definir a resolução de visualização/gravação, o núme-ro de frames, a forma de gravação (contínua ou quando detecta movimento), entre outras. Para aceder via internet basta configurar o router, abrindo uma porta para a câmara.

Pode aceder à Câmara IP via software ou Browser (Internet Explorer ou outro). Usan-

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ARTIGO TÉCNICO

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o electricista revista técnico-profissional

do o software podemos efectuar ligações a várias câmaras ao mesmo tempo. Outra vantagem das câmaras IP é a que o softwa-re destas câmaras suporta normalmente a instalação de diversas câmaras (64 ou mais), permitindo assim com o mesmo software controlar diversos gravadores e Câmaras IP.

TiPOs de CâmaraQue câmara devo escolher? Sabemos que para a maioria das pessoas a escolha de uma câmara é algo complicado. Assim aconselho que sejam ponderados os seguintes pontos:

Chassis › A mesma câmara pode ser forne-cida em chassis (caixas) de formatos distin-tos. Convencional, Estanque com IV, Minis / Especiais, Dome, Speed Dome.

Chassis convencional (Câmara Clássica) para uso interior, permite usar lentes auto iris.

Estanque com IV para uso exterior › câ-maras para espaços exteriores ou ambientes húmidos. São câmaras incorporadas com lEDs de infra-vermelhos para visualização nocturna.

Figura 3 . Câmara IP de Exterior.

Minis / Especiais › Câmaras para aplicações específicas, esconder, montagem em caixas ou locais onde se pretende que não sejam vistas, montagem em autómoveis, etc.

Figura 4 . Câmara mini dome IP.

Dome › Câmara com aspecto de meia bola, podendo ser montadas no tecto e/ou pare-de. Este formato é principalmente estético. Existem neste formato câmaras dome nor-

CCTV (analógico) Vigilância iP (digital)

Custo Tendência para usar cabos coaxiais que têm um custo de instalação elevado.São usados cabos de grandes dimensões.As câmaras podem ser caras.

Usa os cabos de Ethernet existentes.O comprimento dos cabos é menor.As câmaras IP são mais acessíveis.

resolução As câmaras CCTV melhoraram a qualidade de imagem mas não existe um suporte para resoluções de imagem de megapixéis.

Suporte para vários tipos de resoluções de imagem incluindo resoluções do CCTV analógico standard e de megapixéis.

Capacidade de expansão e flexibilidade

A instalação pode ser complexa porque os cabos que acompanham as câmaras CCTV podem ter centenas de metros de comprimento.Para a sua expansão têm de adicionar capacidade à câmara que por vezes necessita de 16 unidades e cabo adicional.

Convergência fácil para a nova infra-estrutura de cabo IP ou para a infra-estrutura existente.Instalação fácil e flexível – o PoE permite que a câmara seja colocada em qualquer lado.Com uma grande capacidade de expansão, pode ser configurada para satisfazer os seus requisitos.

Funcionalidade A maior parte das câmaras analógicas não tem as fun-ções mais avançadas como o zoom digital.

Permite a integração da vigilância de vídeo com outros sistemas e funções como o controlo de acesso, sistemas de alarme, gestão de construção, gestão de tráfego etc.Oferece alertas automáticos e em tempo real através de email, transferência de texto ou ficheiros em resposta à detecção de movimento no vídeo.Permite o acesso seguro e remoto de qualquer disposi-tivo da rede – ou fora da rede através de VPN ou https.Permite o armazenamento de dados seguros e virtual-mente ilimitados.

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revista técnico-profissionalARTIGO TÉCNICO o electricista

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mais, estanques, com infra-vermelhos, anti-vandalismo.

Speed Dome › Câmaras com motores que podem ser controladas remotamente para determinada posição. Permitem regular os eixos verticais e horizontais e a lente, função conhecida também por PTZ – Pan Tilt Zoom. Podem ainda memorizar várias macros para memorizar pontos distintos, permitindo programar rotas de vigilância.

Figura 5 . Câmaras IP Speed Dome.

Lente › A escolha da lente deve ter em conta a área que se pretende captar e a distância a que se encontra a câmara. Se não sabe exactamente qual a lente a escolher deve optar por uma lente varifocal, podendo as-sim regular a mesma no local. A norma bá-sica é que quanto mais profundidade uma lente tiver, menos abertura terá. Um pouco como o zoom das máquinas fotográficas que usamos diariamente.

Caso a câmara esteja instalada num local com grande variação de luz durante o dia deve optar por uma câmara auto íris (fun-ção que permite à câmara regular, automa-ticamente, a entrada de luz deixando entrar mais ou menos luz conforme as variações que identifica).

A Cores ou a Preto e Branco › hoje em dia as câmaras a preto e branco já são raras. Porém se não têm necessidade de visualizar a cores normalmente as mesmas têm uma resolução mais elevada.

As câmaras a cores permitem uma identifi-cação melhorada, pois temos a cor. Atenção que as câmaras a cores quando usadas com infra-vermelhos ou as versões de baixa lu-minosidade ficam com a imagem a preto e branco quando em utilização nocturna.

Câmaras Anti-vandalismo › Caso se pre-tenda instalar uma câmara num local onde haja receio que a mesma seja danificada deve optar-se por uma câmara anti-vanda-lismo.

alimenTaçãO de um sisTema de CCTVA perda de tensão num cabo eléctrico é a tensão que o cabo consome devido à resis-tência do condutor de cobre. Como uma das variáveis é a Tensão (Volts), este problema é menor quanto maior for a tensão, assim quando usamos 220 V temos uma menor perda do que quando usamos 12 V.

As Câmaras de CCTV são geralmente ali-mentadas a 12 V DC pelo que a perda de tensão aqui tem mais significado. Deve usar-se sempre 12 V, como tensão de refe-rência embora as câmaras trabalhem num

intervalo de alimentação entre 10,5 e os 15 V, ou seja, existirá uma degradação da ima-gem caso a alimentação se encontre fora deste intervalo.

Figura 6 . Câmara IP Wireless.

Com isto, ao projectar um sistema de CCTV, deve sempre levar-se em linha de conta, se a alimentação vai ser local, câmara a câmara, nesse caso, teremos que usar uma fonte de 220V >> 12 V para cada câmara, ou se va-mos criar um circuito de alimentação com uma única fonte de alimentação a suportar todas as câmaras. Esta opção tem a vanta-gem de podermos adicionar uma UPS a todo

Figura 7 . Digrama de sistema CCTV IP.

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revista técnico-profissional ARTIGO TÉCNICO

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o electricistaPU

B

o circuito de CCTV. Neste caso podemos usar 12 V DC ou 220 V AC.

Se for 12 V DC colocamos uma fonte (220 V Ac >> 12 VDC) no início e vamos ali-mentar todas as câmaras. Se for 220 V AC, só em determinado ponto da instalação é que instalamos as fontes que podem ali-mentar uma ou mais câmaras (depende da corrente que a fonte consegue fornecer e o consumo das câmaras).

A questão é que a maioria das câmaras in-cluem lEDs de infra-vermelhos, pelo que a câmara consome um valor de dia e outro à noite (ou quando sem luz). Assim uma câ-mara pode passar de 300 mA para 1 A de consumo assim que os lEDs de infra-verme-lhos acendem. É nesta altura que a perda de tensão aumenta e que o circuito, se for mal projectado, pode deixar de dar imagem, pois a tensão cai abaixo dos 10 V.

Figura 8 . Conexões de uma câmara IP.

A perda de tensão num determinado cabo = Resistência do Cabo x Corrente (lei de ohm V=R.I).

Em que r = k.l/secção (k = costante resistência associada a cada tipo de cabo, para o cabo cobre multifi-lar cobre podemos usar como referência: 0.0178, mas esta varia de tipo de cabo para cabo.)

Exemplo: Um sistema de 4x Câmaras, com consumos de 300 ma / 1 A (dia / noite), a instalar a 80 metros do gravador (160 me-tros de condutores, pois são 2x condutro-res), com cabo de 1.5 mm.R = 0.0178 x (160 metros / 1.5 mm), R (do cabo) = 1.90 ohmsV = R.I , V = 1,9 ohms x 4 A (consumo das câmaras à noite), V = 7,6

Assim, neste caso, se à entrada tinhamos 12 V, quando a corrente aumenta para 4 A, na saída só vamos ter 4.4 V (12-7.6).

Assim a solução passa por aumentar a sec-ção do cabo ou a tensão de alimentação. Nesta instalação o melhor seria usar 220 V AC e as fontes colocadas junto às câmaras, ou pelo menos mais perto. Pois a secção adequada para que a queda de tensão fosse abaixo de 2 V seria de 6 mm, o que tinha um custo superior ao de várias fontes.

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revista técnico-profissionalEFICIÊNCIA ENERGÉTICA E ENERGIAS RENOVÁVEIS o electricista

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sistemas de bombagem

1› PrincíPios

Figura 1 . Exemplo de um sistema eficiente de bombagem em comparação com

um sistema convencional (Fonte: BSCD Portugal).

Tabela 1 . Potencial de poupança energética em bombas (Fonte: EMS Textile)

André Fernando Ribeiro de SáEngenheiro Electrotécnico, Gestor de Energia do Grupo Têxtil Riopele

Figura 2 . Custos típicos de um sistema de bombagem ao longo da sua vida útil

(Fonte: ADEME).

2› Pistas de reflexão

Tabela 2 . Pistas de reflexão – Sistemas de bombagem (Fonte: ADEME).

{1.ª Parte}

acçõesPotencial de

poupança energética

Seleccionar uma bomba de eficiência elevada 3%

Seleccionar uma bomba melhor dimensionada 4%

Melhorar instalação e manutenção 3%

Melhorar o lay-out do sistema 10%

Melhorar o controlo do sistema 20%

Potencial economia de energia 40%

Produção Rede Utilização Controlo Manutenção

Utilização das bombas mais efici-entes para a aplicação considerada

Redução das perdas de carga na rede

Redução da quantidade de matéria a bombear

Optimi-zação da regulação da bombagem, de forma a evitar desperdícios (adequação às neces-sidades)

Evitar fugas na rede

Utilização de um motor e de um sistema de accionamen-to mais efi-cientes para a aplicação considerada

Instalação de dispositivos de medição / contagem e registo regular de dados

Manutenção periódica das bombas e dos sistemas de accionamen-to a fim de garantir um rendimento máximo

Page 41: O Electricista 31

revista técnico-profissional EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E ENERGIAS RENOVÁVEIS

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o electricista

Comentários às medidas técnicas de economia de energia:

› desligar bombas desnecessárias. Esta medida pode ser manu-almente adoptada, após uma redução significativa das necessi-dades da instalação em termos de água ou de outro fluído. Se as necessidades de caudal variarem muito, o número de bombas em funcionamento pode ser automaticamente controlado através da instalação de sensores de pressão em uma ou mais bombas;

› Usar várias bombas em paralelo. Oferece uma alternativa aos variadores de velocidade, ao desvio de caudal (by-pass) ou ao con-trolo por estrangulamento por meio de válvulas. As economias resultam porque uma ou mais bombas podem ser desligadas em sistemas de pequeno caudal, enquanto que outras bombas funcio-nam com um rendimento elevado;

› Usar variadores de velocidade. Proporcionam as economias má-ximas ao ajustarem a velocidade da bomba em função dos requisi-tos variáveis de caudal do sistema.

› substituir bombas sobredimensionadas. Representam a maior fonte individual de desperdício de energia em bombas. A sua subs-tituição deve ser avaliada em relação a outros métodos possíveis para reduzir a capacidade, tais como conservação ou a mudança de impulsores e o uso de controlo de variação de velocidade;

› Usar pequena bomba auxiliar de aumento de pressão (booster). Proporciona o escoamento a alta pressão para um determinado uti-lizador e que permita ao resto do sistema funcionar a uma pressão mais baixa e a uma potência reduzida;

› conservar ou modificar impulsores. A conservação do bom estado dos impulsores de bombas centrífugas é o método mais económico para corrigir o sobredimensionamento de bombas. A carga na sucção pode ser reduzida 10 a 50%, através da limpeza ou alteração do diâmetro do impulsor da bomba, segundo as re-comendações indicadas pelo fabricante em termos de limites de dimensão para a caixa da bomba;

› repor as folgas internas. A capacidade e o rendimento da bomba diminuem à medida que as fugas internas aumentam devido a fol-gas excessivas entre componentes desgastados da bomba: voluta, impulsor, casquilhos da garganta, anéis, manga de chumaceiras;

› aplicar revestimentos na bomba. A aplicação de revestimen-tos na bomba, particularmente na voluta, reduzirá as perdas por fricção.

3› considerações Gerais sobre bombas HidráUlicasNum sistema de bombagem, as bombas hidráulicas recebem energia mecânica (força motriz de um motor ou de uma turbina), e transfor-mam-na em energia cinética (movimento), que por sua vez é transfor-mada em pressão. A pressão é necessária para movimentar o fluído, de forma a permitir a sua circulação ou transportá-lo de um local para outro. Assim, o uso de bombas hidráulicas ocorre sempre que há necessidade de aumentar a pressão de uma substância líquida contida num sistema, ou a sua velocidade de escoamento. A figura seguinte representa um sistema hidráulico típico:

Figura 3 . Sistemas de bombagem (Fonte: ADEME).

Onde:

área medidaeconomia de energia

típica

Produção 1 Substituir ou modificar bombas sobredimensionadas 4%

Produção 2Modificar o diâmetro dos impulsores de bombas centrífugas

4%

Produção 3 Utilizar bombas de rendimento superior 3%

Produção 4Substituir motores sobredimensionados de bombas por outros melhor dimensionados e de alto rendimento: classe “EFF 1”

2 a 5%

Produção 5Utilizar uma pequena bomba auxiliar de aumento de pressão para necessidades específicas (booster)

Rede 1Instalar equipamento de medição para controlo de perda de carga

Rede 2Aumentar a secção das tubagens e evitar cotovelos e mudanças de direcção desnecessárias

Rede 3 Reduzir o comprimento da rede

Controlo 1Utilizar várias bombas em paralelo para funcionamento de acordo com as necessidades

Controlo 2Instalar contadores volumétricos ou eléctricos, caudalímetros

Controlo 3Efectuar registos regulares com o devido acompanhamento e controlo, com indicadores

Controlo 4Utilizar variadores electrónicos de velocidade em motores eléctricos de bombas, para regulação de caudal, em vez de estrangulamento por meio de válvulas

Mais de 30%

Controlo 5 Parar bombas desnecessárias

Manutenção 1 Eliminação de fugas

Manutenção 2 Repor periodicamente as folgas internas das bombas

Manutenção 3Aplicar um revestimento interno para redução das perdas por atrito na bomba

3 a 5%

Manutenção 4Isolar / fechar qualquer parte do circuito quando não utilizada

Manutenção 5 Efectuar purgas de ar regulares

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revista técnico-profissionalEFICIÊNCIA ENERGÉTICA E ENERGIAS RENOVÁVEIS o electricista

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Figura 4 . Sistema hidráulico típico (Fonte: Munson et al).

A equação de energia aplicada entre os pontos (1) e (2) indica que a carga real transferida ao fluído através da bomba pode ser calculada por:

Onde:hb é a carga real transferida ao fluído, em m;z2 é a cota do fluído a jusante da bomba, em m;z1 é a cota do fluído a montante da bomba, em m;

é o somatório das perdas: perdas em linha e das perdas localizadas, em m;

hf são as perdas em linha, em m;ki é uma constante relativa às perdas localizadas;vi é a velocidade do fluído, em m/s;g é a aceleração da gravidade, aproximadamente 9,8 m/s2.

Figura 5 . Utilização das curvas da bomba e do sistema para determinação do

ponto de operação do sistema (Fonte: Munson et al).

A potência mecânica necessária para accionar a bomba no ponto de operação é:

Onde: Pmec é a potência mecânica necessária para accionar a bomba, em W;Wbomba é o trabalho necessário para accionar a bomba, em W.s;Epotencial é a energia potencial, em W.s;M é a massa do fluído, em kg;g é a aceleração da gravidade, em m/s2;hbomba é carga real transferida ao fluído, em m;ρ é a massa específica do fluído, em kg/m3;Vbomba é o caudal do fluído, em m3/s;ηbomba é o rendimento da bomba no ponto de operação.

No dimensionamento da bomba deverá ser garantida a condição de não-cavitação:

Onde o NPSH (net positive suction head) disponível deverá ser maior que o requerido pelo fabricante da bomba (diferença de pressão aci-ma da pressão de saturação requerida para prevenir o fenómeno de cavitação). Assim, o valor disponível deverá ser calculado da seguinte forma:

Onde: NPSHdisp é a variação de pressão até à entrada da bomba;Pref é a pressão no ponto de referência, em Pa;Psat é a pressão de saturação da bomba, em Pa;ρ é a massa específica do fluído, em kg/m3;g é a aceleração da gravidade, em m/s2;vref é a velocidade do fluído no ponto de referência, em m/s;zbomba é a cota da bomba, em m;zref é a cota do ponto de referência, em m;hpc é a perda de carga desde o ponto de referência até à entrada da bomba, em m.

A figura seguinte ilustra as curvas de carga e caudal para a associa-ção de bombas em série ou em paralelo.

.

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revista técnico-profissional EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E ENERGIAS RENOVÁVEIS

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o electricista

(a)

(b)

Figura 6 . Arranjo de bombas em (a) série e (b) paralelo (Fonte: Munson et al).

3.1› tipos de bombasAs bombas dividem-se essencialmente em dois tipos principais:

› bombas centrífugas ou de rótor dinâmico. A movimentação do fluído ocorre pela acção das forças que se desenvolvem na massa líquida, em consequência da rotação de um eixo no qual é acoplado um disco (rótor, impulsor), dotado de pás (palhetas, hélice), o qual recebe o fluído pelo seu centro e o expulsa pela periferia, pela acção da força centrífuga. Leis fundamentais asso-ciadas a este tipo de carga:

› O caudal (m3/s) é proporcional à velocidade (m/s);› O binário (ou pressão) (N/m2) varia com o quadrado da ve-

locidade;› A potência (kW) varia com o cubo da velocidade.

Figura 7 . Esquema de uma bomba centrífuga (Fonte: Munson et al).

› bombas de deslocamento positivo, ou bombas volumétri-cas. A movimentação do fluído é causada directamente pela ac-ção de um dispositivo mecânico da bomba, que obriga o fluído a um movimento na direcção do deslocamento que está sujeito este dispositivo (êmbolo, engrenagens, lóbulos, palhetas). Dá-se o nome de volumétrica porque o fluído, de forma sucessiva, ocupa e desocupa espaços no interior da bomba, com volumes determinados.

3.2› escolha da bomba

› A escolha de uma bomba é feita de acordo com o caudal e a carga (altura manométrica) requerida, bem como das características do fluído a deslocar;

› A carga total (altura manométrica total) necessária a desenvolver pela bomba é a soma da carga estática e da carga dinâmica;

› A carga estática representa as diferenças de cota (altura vertical) e de pressão do líquido, entre o local de captação e o local final;

› A carga dinâmica representa as perdas por atrito na tubagem, vál-vulas e outros equipamentos no sistema;

› Num sistema de circulação em circuito fechado, sem influência da pressão atmosférica, só temos a considerar perdas dinâmicas.

Figura 8 . Efeito das perdas na curva característica de uma bomba (Fonte: Mun-

son et al).

(Continua no próximo número)

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revista técnico-profissionalFORMAÇÃO o electricista

42

liçõesLIÇÕES DE ELECTRICIDADE

58.3.2› Pilha elementarÉ possível realizar uma pilha elementar de di-versas formas. Uma delas consiste em obter um limão, um objecto de cobre (um fio eléc-trico ou uma moeda) e um objecto de zinco (de uma pilha usada, por exemplo). Estes dois últimos devem ser raspados para tornar as superfícies condutoras da electricidade e inseridos profundamente no limão. Com um voltímetro pode medir-se entre os dois uma tensão de cerca de meio volt. O ácido do li-mão funciona como electrólito e os dois me-tais como eléctrodos. Pode realizar-se uma experiência idêntica com outros electrólitos e outros metais, obtendo valores diferentes de tensão para metais diferentes.

58.3.3› Pilha de Volta

58.3.3.1› ConstituiçãoComo se indicou, cada elemento da pilha

de Volta é constituído por dois eléctrodos, um de zinco e outro de cobre, mergulha-dos numa solução aquosa de ácido sulfúrico (electrólito) (figura 264).

Ligando exteriormente o cobre e o zinco por um condutor eléctrico, verifica-se que há passagem de corrente do eléctrodo de cobre (pólo positivo) para o de zinco (pólo negativo).

58.3.3.2› Funcionamento

a) Diferença de potencial inicialMuitos metais mergulhados em água dissol-vem-se, pelo menos parcialmente. Ao mer-gulhar o zinco na solução de ácido sulfúrico, os átomos neutros de zinco perdem electrões 2 por cada átomo), originando iões positivos que passam para a solução, enquanto os electrões permanecem no metal do eléctro-do (figura 265). Isto conduz a um excesso de electrões no interior do eléctrodo de zinco. À medida que a dissolução continua, os iões de zinco junto do eléctrodo repelem novos iões de zinco que se pretendam criar, dificul-tando a continuação da dissolução e o au-mento do excesso de electrões no eléctrodo. Cada novo ião de zinco, ao ser repelido pelos restantes e ao entrar em contacto com dois electrões do eléctrodo regenera um átomo neutro de zinco. Nestas condições, o eléctro-do de zinco fica com um potencial negativo em relação à solução, pois no eléctrodo há

Jorge Castilho CabritaEngenheiro Electrotécnico (IST)/Professor do Ensino Secundário

Neste segundo artigo dedicado às pilhas primárias (não recar-regáveis) são analisadas a constituição e funcionamento de diversas pilhas, desde as primeiras até algumas mais recentes, mostrando um pouco da evolução verificada.

30º. pARTE capítulo II - corrente contínua

Electroquímica (5ª parte) – Pilhas primárias (2ª parte)

excesso de cargas negativas e na solução há excesso de cargas positivas.

figura 265 . Dissolução do zinco.

De forma similar, também o cobre se dissol-ve na solução (figura 266), produzindo iões positivos de cobre e electrões (2 por cada átomo) que ficam no interior do eléctrodo.

A capacidade de ionização depende de cada metal, sendo a do zinco mais fácil do que a do cobre. Por isso, o eléctrodo de zinco fica com maior excesso de electrões do que o de cobre. Assim, os potenciais dos eléc-trodos de cobre e de zinco são inferiores ao da solução, mas o do eléctrodo de cobre é superior ao do eléctrodo de zinco, pelo que o eléctrodo de cobre está a um potencial mais positivo que o de zinco. Desta forma se ge-rou uma f.e.m. entre os eléctrodos.figura 264 . Elemento da pilha de Volta.

pólonegativo

pólopositivo

COBREZINCO

(H2 SO4) aq

(H2 SO4) aq

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revista técnico-profissional LIÇÕES DE ELEcTRIcIDADE

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o electricista

figura 266 . Dissolução do cobre.

Se ligarmos os dois eléctrodos por um con-dutor, haverá movimento de electrões do eléctrodo mais negativo (zinco) para o mais positivo (cobre). A corrente assim gerada seria de curta duração, pois o número de electrões no zinco acabaria por igualar ra-pidamente o número existente no cobre (fi-gura 267).

b) Manutenção da diferença de potencialAlém dos fenómenos descritos outros ocor-rem na solução (figura 268).

O ácido sulfúrico diluído decompõe-se nos seus iões de hidrogénio (hidrogenião) e do radical sulfato (sulfatião):

Cada sulfatião (negativo) próximo do eléc-trodo de zinco é atraído por um ião (posi-tivo) de zinco. A combinação do um ião de zinco com o ião sulfato origina um átomo de sulfato de zinco Zn SO

4. Diminuída a con-centração inicial de iões de zinco, outro se pode originar na solução perto do eléctrodo, libertando neste dois electrões que se deslo-carão para o circuito exterior. É o ião sulfato que fornece os electrões que mantêm a cor-rente no circuito exterior.

Por cada sulfatião o eléctrodo perde um átomo de zinco, pelo que chegará o momen-to em que o zinco terá sido substituído por

sulfato de zinco. Há uma transformação de energia química em eléctrica.

Cada hidrogenião dirige-se para o eléctrodo de cobre onde recebe um electrão vindo do circuito exterior, originando um átomo de hidrogénio. Estes átomos de hidrogénio pro-duzem moléculas de hidrogénio H

2 em torno do eléctrodo de cobre. É desta forma que o circuito exterior continua a ser percorrido por corrente.

Resumindo, o resultado do funcionamento do circuito é a produção de sulfato de zinco e de electrões no eléctrodo de zinco, com a correspondente diminuição de zinco, ao mesmo tempo que a concentração no elec-trólito diminui, pela perda de ácido sulfúri-co. O esgotamento do zinco obrigará à sua substituição para que a pilha possa continu-ar a funcionar.

(H2 SO4) aq

figura 267 . Diferença de potencial inicial.

(H2 SO4) aq

figura 268 . Manutenção da diferença de potencial.

pólonegativo

pólopositivo

COBREZINCO(H2 SO4) aq

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revista técnico-profissionalFORMAÇÃO o electricista

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c) Polarização e despolarização da pilhaA continuação do funcionamento da pi-lha provoca a rápida diminuição da f.e.m., devido à acumulação de átomos de hidro-génio (isolante) em torno do eléctrodo de cobre. Isto diminui a área útil do cobre e provoca um aumento da resistência. Cha-ma-se a este fenómeno polarização da pilha. O termo “polarização” que está as-sociado a este fenómeno é pouco correcto, pois a pilha já estava polarizada. Seria mais correcto chamar-lhe “alteração da polari-zação”. Desligando o circuito, a pilha reto-ma a f.e.m. após um período de repouso, devido à libertação do hidrogénio formado em torno do eléctrodo. Outro processo de continuar a usar a pilha é retirar o eléctro-do de cobre e limpá-lo do hidrogénio que o envolve. Estes procedimentos denominam-se despolarização da pilha. Qualquer des-tes processos não é prático. Este facto e a baixa f.e.m. desta associação de metais retiraram interesse à pilha de Volta que se tornou peça de museu.

Por causa disso, outros cientistas pesquisa-ram outros tipos de pilha, não polarizáveis (ou pouco) pela sua constituição ou com um despolarizante.

58.3.4› Pilhas impolarizáveis

58.3.4.1› Pilha de DaniellA pilha de Daniell foi inventada em 1836 pelo químico e meteorologista inglês John Daniell e é constituída por um eléctrodo de zinco mergulhado numa solução aquosa de ácido sulfúrico dentro dum vaso poroso. Este vaso é colocado no interior doutro vaso de cobre contendo sulfato de cobre. A solu-ção de sulfato de cobre é saturada com cris-tais de sulfato de cobre (eléctrodo positivo). O vaso poroso impede os iões de hidrogénio de entrar em contacto com o eléctrodo de cobre e produzirem hidrogénio, polarizando a pilha.

Em contacto com a solução de sulfato de zinco, originam-se iões de zinco a partir do eléctrodo, formando-se neste electrões. No eléctrodo de cobre, são libertados iões posi-

tivos de cobre na solução de sulfato de co-bre, ficando no eléctrodo de cobre electrões resultantes da ionização. O número de elec-trões produzidos no eléctrodo de zinco é su-perior ao produzido no eléctrodo de cobre, pelo que o eléctrodo de zinco fica negativo em relação ao eléctrodo de cobre.

Durante o funcionamento, por fecho do circuito exterior entre os dois eléctrodos, os electrões em excesso no eléctrodo de zinco circulam para o eléctrodo de cobre, constituindo uma corrente eléctrica. O ácido sulfúrico reage com o eléctrodo de zinco. Por dissociação electrolítica, cada molécula de ácido sulfúrico decompõe-se num sulfatião e em iões de hidrogénio. O ião sulfato reage com o zinco do eléctrodo, depositando dois electrões e produzindo uma molécula de sulfato de zinco. Verifica-se uma diminuição de zinco e um aumento de sulfato de zinco. Os iões positivos de hi-drogénio em contacto com os electrões dos iões de zinco do eléctrodo originam átomos de hidrogénio que se libertam sob a forma de bolhas.

No vaso de cobre, o sulfato de cobre disso-cia-se em iões sulfato (negativos SO4 2- ) e

iões de cobre (positivos H 2+ ). Estes depo-sitam-se no eléctrodo de cobre, recebendo 2 electrões, que se deslocaram do eléctrodo de zinco pelo circuito exterior. Os iões sul-fato atravessam a superfície porosa e en-tram em contacto com o eléctrodo de zinco, formando sulfato de zinco que se dissolve na solução, reacção acompanhada com a deposição de dois electrões no eléctrodo de zinco, mantendo, desta forma, a corrente no circuito exterior.

À medida que a pilha funciona, alguns iões de zinco libertados do eléctrodo de zinco não se combinam com iões sulfato, fazendo diminuir a força electromotriz e diminuindo a vida da pilha. Também a diminuição de zinco no eléctrodo de zinco e o aumento de cobre no eléctrodo de cobre conduzem a um termo na vida da pilha de Daniell.

A pilha de Daniell tornou-se a primeira pilha prática na sua utilização e foi muito usada para alimentar os primeiros telégrafos. Hoje não se utiliza.

Como se viu, embora a pilha de Daniell não se polarize pelo hidrogénio e seja conside-rada impolarizável, na realidade não é bem

figura 269 . Pilha de Weston.

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revista técnico-profissionalFORMAÇÃO o electricista

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assim, devido à formação dos iões de zin-co em torno do eléctrodo de zinco. Além disso, estas pilhas iniciais não são práticas para transportar, devido a usarem electró-litos perigosos em forma líquida. Por estas razões, surgiram as pilhas secas com despo-larizante.

58.3.4.2› Pilha padrão de WestonPara aferição da f.e.m. de uma pilha e outras aplicações é necessário utilizar uma f.e.m. de referência com uma f.e.m. conhecida e muito estável (uma pilha-padrão).

Uma delas surgiu em 1892 criada por Edward Weston. A pilha de Weston (figura 269) é uma pilha padrão impolarizável cujo eléctrodo positivo é constituído por mercú-rio e sulfato de mercúrio e cujo eléctrodo negativo é constituído por uma amálgama de cádmio, sendo o electrólito uma solução de sulfato de cádmio. O valor típico desta f.e.m. é 1,01858 V a 20º C.

58.3.4.3› Pilha (líquida) de Léclanché com despolarizanteA pilha (líquida) de Léclanché foi inventada em 1865 pelo engenheiro francês George Léclanché. Usa um eléctrodo positivo de carvão, um eléctrodo negativo de zinco, am-bos mergulhados num electrólito constituí-do por uma solução de cloreto de amónio. O eléctrodo de carvão está envolvido por dióxido de manganésio (MnO

2). Este funcio-na como despolarizante, reagindo com o hi-drogénio que se forma durante o funciona-mento da pilha. Como resultado de diversas reacções químicas, o hidrogénio formado irá combinar-se com oxigénio originando água e evitando, desta forma, a polarização pelo hidrogénio.

No entanto, dá-se a formação de cloreto de zinco em torno do eléctrodo de zinco que, a somar ao desgaste do zinco, conduzem ao fim de vida da pilha. Esta pilha, ao contrário das anteriores tem uma maior força electro-motriz de 1,5 V.

Esta pilha também não é transportável, mas substituindo o electrólito por uma pasta de cloreto de amónio e fazendo mais algumas alterações, constrói-se a chamada “pilha seca”, que ainda hoje continua a ser muito utilizada, partilhando o mercado com outras pilhas mais recentes como as alcalinas.

58.3.5› Pilha seca de LéclanchéA pilha seca de Léclanché foi inventada em 1868 pelo engenheiro francês George Léclanché. O seu princípio de funcionamen-to é similar ao da pilha líquida, mas o elec-trólito líquido foi substituído por uma pasta de cloreto de zinco e cloreto de amónio. A esta pasta foi adicionado o despolarizante, dióxido de manganésio. O eléctrodo positivo é de carvão e o negativo de zinco. Há varian-tes de construção e muitas formas. A f.e.m. de um elemento de pilha é 1,5 V. foram vul-gares ao longo de dezenas de anos pilhas cilíndricas com várias dimensões (capacida-des) e também achatadas, contituídas por três elementos em série, para proporcionar uma f.e.m de 4,5 V. O principal inconvenien-te destas pilhas residia no facto de o con-sumo do eléctrodo de zinco, utilizado como invólucro, produzir o derrame do electrólito no fim de vida da pilha.

58.3.6› Pilha (alcalina) de botão de mercúrioforam desenvolvidas investigações durante a II Grande Guerra com vista a melhorar a capacidade da pilha de Léclanché e diminuir os seus inconvenientes. Em 1944, Samuel Ruben inventou, nos EUA, a pilha de botão de mercúrio que foi licenciada pela compa-nhia de Philip Rogers Mallory.

Posteriormente, Ruben e Mallory funda-ram a companhia Duracell, um dos grandes fabricantes actuais de pilhas. O eléctrodo positivo é de óxido de mercúrio misturado com grafite, o eléctrodo negativo é óxido de zinco e o electrólito é uma solução de hidróxido de potássio. A f.e.m. é cerca de 1,4 V, inferior à da pilha Léclanché, mas a

sua capacidade é 6 ou 7 vezes superior. As dimensões e outras características destas pilhas tornaram-nas muito utilizadas em aparelhos portáteis.

As pilhas de mercúrio têm sido substitu-ídas por outras desde que foram banidas por muitos países, devido à toxicidade do mercúrio.

58.3.7› Pilha alcalina de zinco-dióxido de manganésioEsta pilha é semelhante à de mercúrio, mas o eléctrodo positivo é de óxido de mercúrio misturado com dióxido de manganésio. Tem uma f.e.m. um pouco superior à da pilha de Léclanché.

58.3.8› Outras pilhas alcalinasAs pilhas alcalinas de manganésio derivam das pilhas de Léclanché, tendo eléctrodos de zinco e dióxido de manganésio, mas em que o electrólito é hidróxido de potássio. A sua f.e.m. é 1,5 V, substituindo facilmente as pilhas Léclanché de zinco-carvão. A sua capacidade e a sua duração são várias vezes superior ao destas pilhas. funcionam bem para grandes correntes, mantendo estável a sua capacidade. Grande durabilidade tam-bém em armazém. São feitas de materiais não tóxicos.

Por outro lado, são mais caras e pesadas do que as pilhas de Léclanché. O custo mais elevado é compensado pela maior duração. São fabricadas em muitas formas. As suas aplicações são inúmeras nos mais diversos aparelhos eléctricos e electrónicos. É enor-me a quantidade destas pilhas actualmente fabricadas, ocupando o lugar outrora ocu-pado pela pilha seca de Léclanché.

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revista técnico-profissionalformação . notas biográficas o electricista

48Jorge Castilho Cabrita

Engenheiro Electrotécnico (IST)/Professor do Ensino Secundário

Friedrich Wilhelm Georg Kohlrausch nasceu a 14 de Outubro de 1840 em Rinteln, na Alemanha.Kohlrausch foi um dos mais importantes físicos experimentalistas que estudou as propriedades de condução eléctrica dos electrólitos, contribuindo para a compreensão do seu comportamento. Fez também estudos em elasticidade, termoelasticidade e condução térmica e em medidas eléctricas e magnéticas de precisão.Fez estudos em Física e doutorou-se em Göttingen. Após uma passagem pela Universidade de Frankfurt/Main, tornou-se professor de Física na Universidade de Göttingen de 1866 a 1870. Durante a sua estadia nesta universidade realizou experiências que estiveram na base do livro “Leitfaden der praktischen Physik” (“Orientações para a Física Prática”) que publicou em 1870, uma obra pioneira que se tornou num livro de referência na Alemanha nesta área. Em 1870 tornou-se professor na Universidade Técnica de Zurique, na Suíça. Em 1871 passou para a Universidade Técnica de Darmstadt, na Alemanha. Fez importantes trabalhos em electroquímica, particularmente no estudo dos electrólitos. Kohlrausch queria saber como era conduzida a electricidade nas soluções. As suas pesquisas levaram-no à conclusão de que a lei de Ohm também é aplicável aos electrólitos. Em 1874 demonstrou que um electrólito tem uma resistência eléctrica constante. Além disso, determinou as velocidades de transferência dos iões em electrólitos, de acordo com o seu grau de diluição. Em 1875 aceitou um convite para a Universidade de Würzburg onde, entre 1875 e 1879, conduziu experiências em diversas soluções, estabelecendo a lei da migração independente dos iões, segundo a qual a resistência específica de um ião é característica sua e não

Kohlrauschda combinação molecular que lhe deu origem, resultando que a resistência eléctrica de uma solução depende apenas dos seus iões e sugeriu que a condutividade dum electrólito aumenta com a sua diluição. A partir de 1888 vamos encontrá-lo na Universidade de Estrasburgo, a pesquisar e a leccionar. Em 1894 estava na Universidade Humboldt em Berlim. De 1895 a 1905 foi o segundo Presidente do PTR (Instituto Técnico Imperial de Física), por morte do primeiro, o físico Hermann von Helmoltz. Além de completar a instalação do Instituto iniciada pelo seu antecessor, continuou a sua actividade de experimentador e construtor de instrumentos de medida, desenvolvendo novas técnicas de medida aplicadas na análise da condução em electrólitos. Sob a sua orientação, o PTR criou normas que foram usadas na Alemanha e no estrangeiro.A ponte de Kohlrausch, que inventou para medida da condutividade, chegou aos nossos dias. Friedrich Kohlrausch morreu a 17 de Janeiro de 1910, em Marburg, na Alemanha, com 69 anos.

Bibliografia

[1] http://www.zeiss.de - Friedrich Kohlrausch; [2] Wikipedia; [3] About.com:

Chemistry

(1840 - 1910)

Johann Wilhelm Hittorf nasceu em Bona, na Prússia (hoje Alemanha) a 27 de Março de 1824. Teve formação em matemática e fez importantes investigações relacionadas com iões e corrente eléctrica. Os seus trabalhos permitiram melhorar a compreensão dos fenómenos electroquímicos. Demonstrou que o transporte da corrente eléctrica era acompanhado de transporte quantitativo de matéria, através de iões (moléculas ou átomos ionizados). As primeiras investigações de Hittorf centraram-se no estudo dos alótropos (formas físicas diferentes), descobrindo diferentes formas físicas do fósforo e do selénio. De 1853 a 1859 estudou o movimento dos iões devido à corrente eléctrica. Verificou que alguns iões se deslocavam mais depressa do que outros, o que o levou ao conceito de número de transporte, que representa a taxa de transporte de corrente eléctrica pelos iões. A partir dos valores destes números para vários iões mediu as variações nas concentrações de soluções electrolizadas.

HittorfEm 1869 publicou as suas leis que governam a migração de iões.Em 1869, Hittorf estudou o efeito de raios produzidos por um cátodo (eléctrodo negativo) aquecido num tubo, que originavam uma fluorescência nas paredes de vidro opostas e chamou-lhes Glimmstrahlen ou “raios de brilho”. Ele verificou que os raios se propagavam em linha recta (na ausência de campo magnético) e que, intercalando um objecto opaco no seu trajecto, se produzia uma sombra do objecto. Mais tarde, em 1876, Eugen Goldstein designou-os por “raios catódicos” (Kathodestrahlen). O estudo destes raios foi feito por vários cientistas que tentavam determinar a sua origem e compreender a sua essência, o que se só aconteceria com a descoberta do electrão por Thomson, em 1897. A descoberta dos raios catódicos é atribuída a William Crookes. Como se sabe, os raios catódicos são os responsáveis pelo funcionamento das válvulas de vazio, dos tubos de raios catódicos de televisões, monitores, osciloscópios. Quanto a Hittorf, de 1879 a 1889 foi professor de física e química na Universidade de Münster (Munique). No seus estudos consta também a investigação dos espectros de gases e vapores. Morreu em Munique, na Alemanha, a 28 de Novembro de 1914, com 89 anos.

Bibliografia

[1] Wikipedia

(1824 - 1914)

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revista técnico-profissionalFORMAÇÃO - PRáticAs de electRicidAde o electricista

pira, provocada pelo seu movimento no campo magnético. Se o con-dutor ou espiras deixarem de rodar, deixa de haver causa (variação de fluxo) e portanto, também o efeito (f.e.m. induzida).

Quanto a lei de Hopkinson rege o estudo dos circuitos magnéticos e diz que:A força magnetomotriz Fm = NI de um circuito é igual ao produto do fluxo Φ no circuito pela relutância magnética Rm do mesmo: Fm= NI = Φ.Rm. A relutância magnética depende, como sabemos, apenas das características do circuito magnético. Portanto esta lei relaciona a corrente eléctrica na máquina com o fluxo magnético produzido pelo campo magnético existente e ainda com relutância (resistência magnética) do circuito.

Motores do tipo perendev› o que é um motor?Não é possível explicar o motor Perendev sem existir um conheci-mento prévio do que é no fundo, um motor. O motor é nada mais nada menos do que um dispositivo que converte outras formas de energia em energia mecânica, de forma a impelir movimento a uma máquina ou veículo.

› Motores do tipo perendevOs motores do tipo Perendev funcionam devido à indução magné-tica, são conhecidos já há algum tempo e têm chamado bastante atenção devido ao facto de não necessitarem de energia eléctrica. O girar do motor é explicado a partir apenas de considerações de mudança de fluxo magnético, resultando na aparição de um bi-nário magnético entre as partes. O motor a ser construído tem de obedecer à configuração demonstrada na figura seguinte.

ficha prática n.º 21{Motores perendev}

introduçãoNeste momento em que o preço do petróleo atinge valores recordes quase diariamente, e o aquecimento global assume uma importância cada vez maior na agenda pública, a necessidade de fontes de ener-gia alternativa nunca foi tão urgente.

O motor magnético permitirá um salto gigantesco na área energé-tica: fonte renovável, não poluidor e económico, são as vantagens sobre tudo o que temos hoje.

Como o ser humano tem demonstrado ao longo da história, precisa-remos apenas de algum tempo para desenvolvê-lo para substituir o motor de combustão interna. O motor magnético necessita apenas de um impulso inicial que pode ser mecânico ou eléctrico e, de se-guida, roda infinitamente.

princípios do MagnetisMoPara entender o funcionamento de um motor Perendev é necessário, primeiro entender os princípios do magnetismo, nos quais as leis de Lenz e Faraday e a lei de Hopkinson são fundamentais.

As leis de Lenz e Faraday dizem que, sempre que um condutor ou uma espira se movimenta dentro de um campo magnetico, cortando as suas linhas de força, aparece aos seus terminais uma força elec-tromotriz (f.e.m.) induzida, que tende a opor-se à causa que lhe deu origem; se o condutor ou espira forem ligados a uma carga, o circuito será percorrido por uma corrente induzida. A causa que originou a f.e.m. é, obviamente, a variação do fluxo através do condutor ou es-

Manuel Teixeira e Paulo PeixotoATEC

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Figura 1 . Pólos Norte e Sul de um íman

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revista técnico-profissional PRáticAs de electRicidAde

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o electricista

Como podemos observar na figura os ímanes vão ser inseridos na roda e todos eles vão ter o mesmo sentido de polarização, ou seja, sul na parte interior da roda e com o norte na parte exterior, ou vice-versa. Como ainda notamos na figura, serão fixadas em volta desta roda, três peças externas idênticas, e nestas os ímanes ficarão posicionados de tal maneira, que os ímanes das peças fixas fiquem a tentar repelir os ímanes da roda.

Como a roda está presa num eixo e somente se pode mover no seu plano azimutal (xy), esperamos criar um binário fazendo com que ela gire neste plano. As componentes no sentido z não são levadas em conta, pois estão fora do plano de movimentação da roda. Nesta imagem podemos ver uma das fases da construção de um motor do tipo Perendev, na qual conseguimos verificar as ranhuras onde estão inseridos os imanes. A construção deste motor será mostrada de seguida.

construção de uM Motor Magnético do tipo perendevPara construir este motor é necessário ser bastante preciso. A po-sição das peças fixas (ímanes) é de extrema importância para fazer

Figura 2 . Segmento Trifásico do Motor Perendev

Figura 3 . Uma das fases da construção de um motor Perendev

PUB

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revista técnico-profissionalFORMAÇÃO - PRáticAs de electRicidAde o electricista

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fabricante Trust Electronics na África do Sul. Esta unidade tem a ca-pacidade de localizar e recuperar veículos a motor roubados, minu-tos após o roubo ter decorrido. Começou ainda a construção de um helicóptero com a mais avançada tecnologia, mas devido à morte do filho, em Abril de 1991, abandonou o projecto.

Depois do luto surgiu a ideia para um novo projecto, um sistema que uma vez iniciado, funcionasse de forma contínua sem nenhuma fonte de alimentação. Este sistema foi testado e funcionou na per-feição, e os engenheiros electrotécnicos e eléctricos não conseguiam perceber como é que isto foi conseguido, e ficaram baralhados com os resultados.

Em 1998, Brady formou na África do Sul a empresa chamada Pe-rendev Power Development PTY LTD e começou a comercializar o motor através da Internet. Recebia por dia mais de 1.000 e-mails, o que levava mais de 8 horas por dia a Brady e ao seu associado, Brian Richards, a responder. Michael Brady estima que os primeiros moto-res Perendev custem em média entre 9.500 a 10.000 euros. Embora segundo ele o preço possa baixar assim que se registe um elevado número de vendas.

aplicações para o Motor perendevO motor magnético pode ser utilizado em muitas aplicações, como por exemplo, no fornecimento de energia necessária para colocar em funcionamento geradores, para a produção de energia, não só a nível doméstico mas também para muitas aplicações, tais como peque-nas empresas de produção e de engenharia. Na verdade, as unidades podem ser construídas desde 100 kW até 4 mW, dependendo das necessidades do cliente.

Em segundo lugar, numa versão modificada, o motor pode ser utili-zado para substituir a central eléctrica existente em barcos, não só para o fornecimento de luz mas também como a principal unidade de propulsão. Em transportes públicos, como autocarros, automó-veis e comboios, é possível que estes possuam a sua própria energia tornando-os independentes da rede eléctrica ou de combustiveis fósseis, o que reduz drasticamente os custos.

Figura 6 . Motor Perendev ligado a um gerador

com que o sistema não encontre uma posição de equilíbrio. Seguindo o modelo do eixo-rotor de Perendev, cada íman deve manter uma re-lação, em que o comprimento deve ser o dobro do diâmetro. E ainda cada um deve ter um ângulo 20º em relação ao outro, pois a roda tem 18 ímanes, como demonstrado na figura.

A construção do dispositivo é realizada sobre um eixo construído em nylon no qual são inseridos ímanes permanentes. O conjunto gira sobre um eixo de sustentação, que pode ser metálico. É importan-te deixar claro que a roda ao girar irá gastar a sua energia interna, transformando-a em energia de rotação.

Evidentemente, o posicionamento dos ímanes, uns em relação aos outros, é de extrema importância para o funcionamento do dispo-sitivo. Além disso, durante a aproximação das peças externas para a roda é realizado um trabalho mecânico inicial. A posição final destas peças pode ser mantida com o uso de braçadeiras.

coMo surgiu este Motor?Este motor foi criado por Michael James Brady, que tem vindo a de-senvolver vários tipos de invenções desde muito novo. A mais impor-tante destas invenções é o sistema de propulsão a água que lhe foi roubado em meados dos anos 60 por uma empresa situada na Nova Zelândia.

O feito notável que se seguiu foi o desenvolvimento de um sistema de localização de veículos a motor, o qual foi também copiado pelo

Figura 4 . Construção do motor e protótipo de um motor Perendev

Figura 5 . Imagem Computorizada de um motor Perendev

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revista técnico-profissionalFORMAÇÃO o electricista

54Texto cedido por Soler & Palau, Lda.

Determinação Das necessiDaDesRSECE – Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios, especificam-se os diversos caudais necessários de ar novo para diversos locais.

Para a ventilação deste tipo de locais é indicado um caudal de 15 l/s (54 m3/h) por cada m2 de superfície.

Assim, o caudal necessário será de:

Q = 400 x 35 = 14.000 m3/h

{Ventilação De um Pub}casos de aplicação

o Problema

DaDos a ter em consiDeração

Trata-se de ventilar um Pub que está em construção e no qual, nos dias de máxima ocupação, se prevê que possam estar cerca de 400 pessoas, o que provocará um alto grau de contaminação e de ambiente saturado.

O local tem uma superfície de 220 m2, 3 m de altura e um tecto falso com uma altura de 0,35 m. Uma das entradas dá para uma rua e a face oposta dá para um pátio interior. O local terá um sistema de ar condicionado por condutas, mas desconhece-se a capacidade das mesmas.

a soluçãoEm locais com ar condicionado através de condutas, uma parte da aspiração da unidade interior pode ser ligada a uma conduta que as-pire ar do exterior, para assim se irem diminuindo os contaminantes. No entanto, neste caso, dado o considerável caudal de ar a mover, deve prever-se um sistema independente de ventilação, tanto de im-pulsão como de extracção, de modo a que se consiga garantir uma adequada entrada de ar exterior.

Em consequência, propõe-se a instalação de ambos os sistemas com as seguintes características:

› referências dos equipamentos escolhidossistema de impulsãoCVTT-18/18-800/400 rpm 5,5/1,2 kWsistema de extracçãoCVTT-18/18-720/360 4,5/0,9 kW

› impulsãoInstalar-se-á uma caixa de ventilação do tipo CVTT-18/18–8000/400 rpm 5,5/1,2 kW juntamente com um filtro prévio para assim se evitar a entrada de pó do exterior para o interior. Este filtro foi calculado para uma perda máxima de 15 mmca.

Prevê-se também a instalação de um silenciador (com uma perda de carga admissível máxima de 15 mmca) colocado na boca de aspira-ção para assim se evitarem ruídos para os vizinhos.

Da caixa de ventilação sairá uma conduta, o mais quadrada possível, mas, devido ao facto de a altura do tecto falso ser de apenas 35 cm, deve prever-se a possibilidade de utilização de uma conduta de 1,6*0,35 m para se permitir a passagem do caudal previsto (seria pre-ferível que a conduta fosse maior). Dessa conduta sairão dois ramais de secção constante (por exemplo, 0,8*0,35) nos quais se instalarão, no mínimo, 6 grelhas em cada um.

Figura 1 . CVTT

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revista técnico-profissional VENTILAÇÃO

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o electricista

Figura 2 . Planta

› extracçãoInstalar-se-á também uma caixa de ventilação do tipo CVTT-18/18–720/360 rpm 4,5/0,9 kW para a aspiração dos fumos e a sua des-carga para a rua.

Instalar-se-á ainda um silenciador, neste caso no lado da descarga, para assim se evitar a saída de ruídos para a rua.

A aspiração ficará ligada a uma conduta de 1,6*0,35 m (se possível ainda maior), da qual sairão dois ramais, de secção constante, um de 0,5*0,35 m para alimentar 2 grelhas e outro de 1*0,35 m para quatro grelhas.

› outras consideraçõesEm face do tipo de local em questão, recomendam-se caixas de ventilação de duas velocidades, de modo a que seja possível manter um nível baixo de ventilação, ajustado à quantidade de pessoas que

se encontrem dentro do recinto e à regulação do ar condicionado. A velocidade máxima deve ser seleccionada sempre que a ocupa-ção do local atinja o limite previsto (caso se pretenda uma única velocidade basta seleccionar a velocidade e potência máximas in-dicadas).

Desconhece-se a localização das condutas de ar condicionado pelo que a localização das novas condutas de ventilação se deverá ade-quar à localização das já existentes.

O accionamento do sistema de ventilação pode ser feito através da utilização de duas sondas de qualidade do ar (SQA), escalonadas para diferentes níveis de sensibilidade, controlando assim um contactor de accionamento dos equipamentos de modo a serem selecciona-das as duas velocidades. Estas sondas permitem “escolher” o grau de qualidade do ar interior e accionam automaticamente o sistema de ventilação quando o ar começa a ficar saturado.

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o electricistarevista técnico-profissionalBIBLIOGRAFIA

Guia de aplicações de Gestão de enerGia e eficiência enerGética - 2ª ediçãoA energia é um bem que deve ser optimizado a um custo cada vez mais relevante. É importante maximizar a sua produção eficiente e racionalizar o seu consumo. Não faltam formas para economizar energia: na sua produção, transporte, distribuição, comercialização e também no seu consumo. O presente livro tem como principal objectivo evidenciar algumas potenciais aplicações de gestão e energia e eficiência energética. Muitas aplicações foram mencionadas: produção eficiente, quer sejam com fontes de energia renovável, quer sejam através de algumas fontes de energia convencional; minimização de perdas nas redes de distribuição de energia eléctrica; optimização da utilização de equipamentos térmicos; sistemas de iluminação; sistemas de cogeração; sistemas de força motriz, sistemas de ar comprimido, sistemas frigoríficos, sistemas de bombagem, sistemas de ventilação, edifícios, transportes e gestão de tarifário. No entanto, ainda muitas aplicações poderiam ser incluídas. Em gestão de energia e eficiência energética existe muito para estudar e revelar, mas principalmente para poupar. O verdadeiro desafio está em maximizar a aplicação das medidas de economia de energia de uma forma sustentável: pela economia, mas também pelo ambiente e pela sociedade.› Índice: 1 . Introdução; 2 . Fontes de energia renovável e outras não convencionais; 3 . Perdas Eléctricas em Redes de Distribui-

ção; 4 . Sistemas de Iluminação; 5 . Optimizar a utilização de equipamentos térmicos; 6 . Sistemas de Cogeração; 7 . Força Motriz;

8 . Sistemas de Ar Comprimido; 9 . Sistemas Frigoríficos; 10 . Sistemas de Bombagem; 11 . Sistemas de Ventilação; 12 . Edifícios

13 . Transportes; 14 . Gestão da Factura de Electricidade.

práticas de enerGia solar fotovoltaica“Práticas de Energia Solar Fotovoltaica” é o livro adequado para a introdução aos sistemas solares fotovoltaicos, pois, sem ser demasiado exaustivo, apresenta, de forma inteligível, os conceitos teóricos fundamentais para a elaboração de projectos de pequenas instalações solares, expondo ainda todos os conceitos fundamentais necessários para a respectiva execução do projecto. Neste livro é feita uma introdução aos sistemas de energia solar fotovoltaica, com especial destaque para as pequenas instalações para habitações, definindo, em conjunto, os diferentes componentes de uma instalação bem como as tipologias da mesma. São analisadas as condições prévias a considerar para a realização de uma instalação, e apresentam-se cinco projectos-tipo de instalações solares fotovoltaicas, não esquecendo os aspectos relacionados com a segurança e higiene das instalações nem a sua manutenção.› Índice: 1 . A energia solar: nosso compromisso com o meio ambiente; 2 . Componentes para as instalações; 3 . Tipologia

das instalações; 4 . Quantidade de energia que se pode captar; 5 . Armazenamento da energia eléctrica; 6 . Quanta energia

necessito?; 7 . Posição dos módulos fotovoltaicos; 8 . Bombagem de água; 9 . Mãos à obra; 10 . Manutenção; Anexos.

Manual técnico do instalador 50 kva (inclui cd)A publicação deste manual técnico do instalador, que se apresenta, não pretende substituir as Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT), mas sim proporcionar uma resposta à maioria das solicitações que têm sido formuladas pelos técnicos instaladores e pelas empresas de instalações eléctricas. Pretende também partilhar conhecimentos sobre a metodologia organizacional de um trabalho não documentado, como é o caso das execuções de instalações eléctricas até 50 kVA. De uma forma clara e apoiada, através de ficheiros simples contidos num CD que acompanha este livro, pretende-se que o técnico e a empresa interajam com uma melhor orientação, e mais facilmente com as Regras Técnicas que têm de aplicar no exercício da sua actividade. Por fim, esta publicação reúne as informações e indicações base necessárias para a consulta das RTIEBT, sendo suficientemente clara e entendível para ser compreendida por um técnico menos experiente, constituindo também um guia de consulta rápida que pode ser um precioso auxiliar para técnicos mais exigentes, tendo em vista a evolução qualitativa técnica das instalações eléctricas.› Índice: 1 . Identificação do Imóvel; 2 . Características da Instalação Eléctrica; 3 . Requesitos da Intalação; 4 . Quadros; 5 . Cálculo

de Potências a Alimentar; 6 . Dimensionamento de canalizações; 7 . Protecções; 8 . Sistema de Terra; 9 . Inspecção das Instalações;

10 . Instalações Sistemas de Controlo Domótico; 11 . Estimativa Orçamental; 12 . Anexos.

autores Hilário Dias Nogueira e Jaime

Paulo Mota Nogueira

ISBN 978-972-8197-17-9

páginas 193

editora AECOPS

edição 2009

(Obra em Português)

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autor André F. Ribeiro de Sá

ISBN 978-972-8953-44-7

páginas 461

editora Publindústria

edição 2010

(Obra em Português)

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€ 25,20

€ 35,00

autor Tomás Perales Benito

ISBN 978-972-8953-42-3

páginas 110

editora Publindústria

edição 2009

(Obra em Português)

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revista técnico-profissional BIBLIOGRAFIA

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o electricista

reGiMe Jurídico infra-estruturas de telecoMunicações eM edifícios (ited) e urbanizações (itur)Para conveniência dos seus utilizadores, a presente obra sistematiza, em forma de livro, os vários diplomas que definem o novo regime jurídico de construção, do acesso e da instalação de redes de comunicações electrónicas. Pela primeira vez, é definido o regime jurídico aplicável às Infra-estruturas de Telecomunicações em loteamentos, urbanizações e Conjuntos de Edifícios (ITuR), sendo de destacar o princípio da obrigatoriedade de construção das ITuR em fase de loteamento ou de urbanização, tendo sido estabelecidos regimes distintos no que respeita à propriedade, gestão e acesso consoante as ITuR sejam públicas (municípios, promotores de obras) ou privadas (proprietários, condóminos, administradores de conjuntos de edifícios). É igualmente estabelecido o regime aplicável às infra-estruturas de telecomunicações em edifícios (ITED), sendo de destacar a obrigatoriedade de instalação de fibra óptica no âmbito das ITED, a qual acresce a obrigatoriedade de instalação de cobre e de cabo coaxial que já vigora actualmente. Por fim, o novo regime jurídico prevê um regime para os técnicos ITuR (projectistas, instaladores, entidades formadoras) e procede à redefinição do regime de habilitação dos técnicos ITED (projectistas e instaladores). › Índice: 1. Regime de construção, acesso e instalação de redes e infra-estruturas de comunicações electrónicas: I . Objecto, prin-

cípios e definições; II . Construção e ampliação de infra-estruturas aptas ao alojamento de redes de comunicações electrónicas; III . Acesso a infra-estruturas aptas ao alojamento de redes de comunicações electrónicas; IV . Sistema de informação centralizado

(SIC); V . Infra-estruturas de telecomunicações em loteamentos, urbanizações e conjuntos de edifícios (ITuR); VI . Infra-estruturas

de telecomunicações em edifícios (ITED); VII . Fiscalização e regime sancionatório; VIII . Disposições transitórias e finais. 2. legisla-

ção Complementar: I . Orientações estratégicas do Governo para o desenvolvimento e investimento em redes de nova geração.

práticas de enerGia solar térMica“Práticas de Energia Solar Térmica” é o livro adequado para a introdução aos sistemas solares térmicos, pois, sem ser demasiado exaustivo, apresenta, de forma inteligível, os conceitos teóricos fundamentais para a elaboração de projectos de pequenas instalações solares, expondo ainda todos os conceitos fundamentais necessários para a respectiva execução do projecto. Neste livro é feita uma introdução aos sistemas de energia solar térmica, com especial destaque para as pequenas instalações para habitações, definindo, de seguida, os diferentes componentes de uma instalação bem como as tipologias da mesma. São analisadas as condições prévias a considerar para a realização de uma instalação e apresentam-se quatro projectos-tipo de instalações solares térmicas, não esquecendo os aspectos relacionados com a segurança e higiene das instalações nem a sua manutenção. Finalmente, é apresentado um extracto do RCCTE. › Índice: 1 . Energia térmica para habitação; 2 . Componentes dos sistemas solares; 3 . Tipologia das instalações; 4 . localização

dos painéis térmicos; 5 . Considerações právias para a instalação; 6 . Mãos à obra: projectos solares em habitações; 7 . Seguran-

ça e higiene nas instalações; 8 . Manutenção das instalações; 9 Regulamento das Características de Comportamento Térmico

dos Edifícios (RCCTE); Anexos.

autor Tomás Perales Benito

ISBN 978-972-8953-39-3

páginas 140

editora Publindústria

edição 2009

(Obra em Português)

venda on-line em www.engebook.com

€ 10,20

ISBN 978-972-8953-41-6

páginas 100

editora Publindústria

edição 2010

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revista técnico-profissionalentrevista o electricista

58

RITTAL PORTUGAL{“NãO seNTImOs A fALTA de dINAmIsmO NO meRcAdO dA INdúsTRIA”}

Jorge Mota, Director-Geral da Rittal Portugal, explicou-nos como numa altura de crise uma empresa continua a ter suces-so, como é o caso da Rittal Portugal.

Revista “o electricista” (oe): Qual o volu-me de negócios realizado em 2009 pela Rittal Portugal? Eng.º Jorge Mota (JM): O volume de negó-cios realizado em 2009 foi aproximadamen-te de 4 milhões e 700 mil euros.

oe: Que quotas de mercado possui a Rit-tal no mercado nacional?JM: As nossas quotas de mercado dividem-se nas seguintes áreas de negócio: Indústria 35 - 40%; Climatização de armários indus-triais 75 – 80%; Bastidores TI 50%. Isto em termos de valores aproximados.

oe: Quais os projectos/negócios que marcaram o exercício de 2009 da Rittal

Portugal?JM: 2009 não foi um ano caracterizado por grandes projectos, pelo que será difícil enumerá-los, embora tivesse havido alguns com elevada importância, tais como: os con-versores eólicos; a nova fábrica da Soporcel, REN e EDP. E ainda fornecemos os envolven-tes para a solução de informação de preços de combustíveis nas auto-estradas, e para a solução das portagens virtuais nas SCUTs.

Programar o futuro com novidades

oe: Que novos produtos e inovações fo-ram introduzidas no portfólio da Rittal?JM: Durante o ano de 2009 foram introdu-zidas no nosso portfólio diversas soluções inovadoras, tais como novos modelos de ar-condicionado e chillers, mais eficientes do ponto de vista da refrigeração versus consu-mo de energia, novos acessórios para a ins-talação de equipamento, caixas metálicas, novos modelos de armários, entre outros.

oe: Estão a trabalhar em novas áreas de negócios para colmatar a falta de dina-mismo do mercado Industrial? CD: Sim, trabalhamos em diversas outras

Helena Paulino

áreas de negócio, como por exemplo, as energias renováveis, as telecomunicações e a climatização industrial. Em todo o caso, no que nos diz respeito, não sentimos que tivesse havido falta de dinamismo no mer-cado industrial, aliás foi uma das áreas onde crescemos, embora admita que esse cresci-mento possa ter acontecido à custa do de-crescimento dos nossos concorrentes.

oe: Qual a importância dos 10 anos dos armários Rittal TS8?JM: A comemoração dos 10 anos de armá-rios da Rittal TS8 foi e é importante porque ilustra bem a capacidade de investimento e desenvolvimento da Rittal, na definição das tendências no mercado mundial de envol-ventes. A comercialização desde 1999 de 4

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revista técnico-profissional entrevista

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o electricista

milhões e 500 mil armários é, de tal forma, esmagadora que ninguém lhe pode ser indi-ferente e espelha a excelência do produto.

oe: No que consiste a Rittal Global Inno-vations on Tour 2010? E qual a impor-tância desta iniciativa para a empresa? JM: A Rittal Global Innovations on Tour 2010 consiste na apresentação ao mercado das mais recentes soluções, incorporando as novidades lançadas no ano anterior. Esta iniciativa é muito importante porque nos permite deslocar a empresa até aos nossos clientes e parceiros, e assim, deixar claro que a Rittal é uma empresa virada para o merca-do e não para si mesma. Dado o excelente acolhimento que esta ini-ciativa obteve no ano passado no mercado industrial decidimos alargá-la ao mercado TI, com uma exposição exclusivamente de-dicada a estes sectores de actividade. Assim de 1 a 12 de Fevereiro realizámos o Road-show para o mercado Indústria (IE) e de 17 a 21 de Maio iremos realizar outro Roadshow para o mercado das Telecomunicações (TI).

oe: Quais as perspectivas da empresa em Portugal para 2010?JM: Para o ano de 2010 desenvolvemos um plano de negócio estratégico que visa um crescimento de 10% na facturação, sendo este sustentado maioritariamente pela con-quista de mercado aos nossos principais concorrentes. Em 2009 crescemos 12,1% em facturação mas crescemos cerca de 25% em marketshare. Em 2010 pensamos que podemos crescer mais 15% em market-share. Apesar de 2010 ser um ano de gran-des incertezas temos já em carteira um im-portante conjunto de projectos que podem potencializar um crescimento significativo nesta área de negócio.

Para mais informações

RITTal PoRTuGal

Tel.: +351 256 780 210 . Fax: +351 256 780 219

[email protected] . www.rittal.pt

2ª EDIção RITTal - ThE SySTEM oN TouR 2010

A Rittal Portugal percorreu o país de Norte a Sul, entre 1 e 12 de Fevereiro, com a ex-posição itinerante “Rittal – The System on Tour”, onde foram apresentadas as últimas novidades e as principais soluções da Rittal.

O autocarro Rittal, totalmente renovado quer em produtos quer na sua imagem ex-terior, iniciou o seu percurso em Viana do Castelo, passando depois por Braga, pela Trofa (Cenfim), pela Maia (Efacec), pelo Porto e finalizou a primeira semana em Vale de Cambra. No dia 8 de Fevereiro o autocarro esteve na cidade de Aveiro, seguindo para Leiria, Torres Vedras (Cenfim), Nacional 10, Lisboa (Sotécnica), Cascais (Alcatel-Lucent) e terminou em Sines (LMS). Durante as duas semanas a exposição contou com a pre-sença de mais 350 pessoas, superando assim o número de visitantes do ano anterior.

Mais uma vez, o mercado nacional teve a oportunidade de ver o portfólio de produtos Rittal, que vai desde o pequeno envolvente metálico até aos armários de grandes dimensões, passando pelas soluções de distribuição de energia, produtos de climati-zação, soluções para o mercado TI, entre outros. Também puderam comprovar como é que estas soluções se interligam e complementam, criando sistemas à medida das necessidades de cada cliente. Esta acção de marketing demonstra bem como a Rittal está forte e motivada, desejando fazer mais e melhor, diferenciando-se da concorrên-cia e demonstrando ao mercado português que este deve ser tratado com distinção. No website da Rittal Portugal, em www.rittal.pt, poderá encontrar toda a informação que necessita e a reportagem fotográfica do evento. A equipa da Rittal Portugal está de parabéns, bem como todas as entidades empresariais e de ensino que possibilita-ram o sucesso deste evento e apostam cada vez mais na excelência dos produtos e serviços Rittal.

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revista técnico-profissionalREPORTAGEM o electricista

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bresimar optimiza a produção das empresas

Reconhecida no sector pela qualidade dos produtos e serviços, a Bresimar comercializa e possui parcerias com prestigiadas marcas e fabricantes internacionais, e considera-se como um elo que falta, ou uma oportunida-de chave-na-mão para optimizar o negócio de várias empresas. A Bresimar Automação, fundada em 1982, desenvolve a sua activi-dade na comercialização de equipamentos e sistemas para a Automação Industrial, fomenta a investigação e desenvolvimento da Engenharia através da marca Asatek, e desenvolve a produção de sensores de tem-peratura e de nível, através da marca TekOn. Devido à sua performance ao longo dos anos, a Bresimar foi destacada através de diversos prémios de PME Líder e PME Exce-lência, e é certificada pela norma NP EN ISO 9001:2008, e faz parte da rede PME Inova-ção COTEC que promove o reconhecimen-to público de um grupo de PME que, pela sua atitude e actividade inovadoras, sejam exemplos de criação de valor para o país.

A Bresimar possui uma filosofia de gestão centrada na satisfação dos seus clientes, for-necedores e colaboradores numa relação de confiança mútua. A Bresimar, como grupo tecnológico, diversificado e complementar, participa em mais três empresas, operando

de uma forma global na oferta aos clientes industriais do mercado português: equi-pamentos, sistemas, serviços e soluções. A industrialização de ideias e protótipos com electrónica integrada é uma das actividades privilegiadas pela Exatronic, desde o design industrial até ao fabrico dos produtos, solu-

ções ou sistemas prontos para serem usados pelo utilizador final. Inovação, electrónica integrada e sistemas de comunicação são elementos que caracterizam a Exatronic. A Selmatron projecta, fabrica, instala e garan-te a assistência técnica industrial através da assistência e manutenção eléctrica, à insta-lação e aos projectos eléctricos. A Sensordin concentra-se na comercialização de mate-rial eléctrico para a instalação industrial e instalação geral e automação industrial.

A gama completa de produtos é distribuída pelo controlo e automação, instrumentação e processos, motores e accionamentos, sis-temas e software, e ainda sondas de tem-peratura e nível e transmissores de tempe-ratura. Todos os produtos tecnológicos da Bresimar estão preparados para satisfazer as necessidades dos principais clusters indus-triais, como o automóvel, agro-alimentar, águas & tratamentos residuais, energias e gestão técnica de edifícios, saúde, petroquí-mica e química industrial, madeira/cortiça, plásticos/moldes, fabricantes de máquinas e tecnologias de produção e I&D+I como for-necedor de soluções.

Beijer e Beckhoff: soluções à medida das necessidadesA Beijer Electronics, uma das marcas repre-sentadas pela Bresimar, possui consolas de operação EXTER, com um elevado desem-penho para todo o tipo de indústrias. O de-sign premiado combina formas e funciona-lidades, um elevado desempenho com uma robusta elegância que proporciona soluções intuitivas para todas as necessidades HMI (Interface Homem-Máquina). Esta gama tem 19 modelos de consolas, desde 3.5 até 15 polegadas: consolas de operação tácteis,

Experiência, inovação, know-how e dinamismo são os lemas da Bresimar, através de equipamentos e soluções completas de automação integrada para o mundo industrial, respostas personalizadas à medida de cada cliente que permitem obter custos reduzidos, comandos simplificados e sistemas fáceis de operar.

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o electricista

com teclado, móveis, “Sun-Readable” para uso no exterior, em inox em conformidade com as normas de Higiene & Segurança, PRO+ – funcionalidades avançadas (pdf, ppt, Web Browser).

As consolas de Operação H-Series são con-cebidas à medida das necessidades, tecno-logia e funcionalidades HMI necessárias. A gama H-Series tem consolas desde 3 até 10.4 polegadas: Standard (funcionalidades básicas), Plus (funcionalidade Standard + Memória + Entrada USB e Compact Flash), Network (funcionalidade Standard + Plus + Porta Ethernet).

A Beijer ainda possui um software para vi-sualizar e controlar as consolas de operação: o iX Software controla operações e dese-nha funcionalidades para aplicações HMI; o Information Designer, intuitivo, para fácil configuração das consolas de operação EX-TER e acessórios, tem potencialidades como o Acesso Remoto (HMI via PC ou Internet) e o Armazenamento de Dados automático; H-Designer, um software intuitivo para fácil configuração das consolas de operação H-Series e acessórios; e ainda o OPC Server que assegura a ligação às maiores marcas e tipos de equipamentos de automação no mercado. Este último pode ser ligado a um número ili-mitado de dispositivos, em simultâneo.

A Beckhoff fornece PCs Industriais de dife-rentes formatos e configurações de hard-ware, oferecendo as melhores soluções para cada aplicação. Os PCs, desenhados para trabalhar em ambientes industriais, são equipados com componentes de elevado desempenho e padrão de qualidade, basea-dos em standards abertos.

Além dos PCs Industriais a Beckhoff é tam-bém reconhecida pelos Embedded PCs, Re-des de Campo, Accionamentos e pelo soft-ware de controlo TwinCAT.

A Beckhoff integrou a tecnologia de PC com os módulos I/Os formando os embedded PCs modulares da série CX, de montagem em ca-lha DIN. Os controladores CX combinam dois tipos de equipamentos: PC Industriais com autómatos programáveis (PLCs). Os embed-ded PCs da série CX são indicados para apli-cações de controlo de média complexidade, onde são necessárias as características e as capacidades de um PC Industrial, mas com uma melhor relação preço/performance.

Com a utilização do software de controlo TwinCAT podem ser desenvolvidas apli-cações de monitorização, automação e controlo de eixos, associadas a redes de comunicação industriais, módulos I/Os com-pactos ou modulares e também módulos I/Os EtherCAT. Estão disponíveis em versões com sistemas operativos Microsoft Windo-ws CE e Windows XP Embedded.

Uma gama completa de módulos de inter-face de comunicação industrial, associados a um conjunto alargado de módulos de I/O para sinais simples e complexos. Estão dis-poníveis desde módulos para a ligação de sinais digitais e analógicos até módulos para comunicações série ou módulos de seguran-ça. Com esta família de produtos é possível criar soluções á medida das necessidades de cada aplicação.

Ainda possui servodrives digitais compactos, servomotores síncronos, motores lineares, motores passo-a-passo e caixas redutoras

planetárias. O software TwinCAT da Beckho-ff possui um conjunto de funcionalidades de NC e CNC e de livrarias de programação que completam o software de controlo. Este software transforma um PC num controla-dor de tempo real, com programas de auto-mação e controlo de eixos NC/CNC.

sensores e conversores: fuji electric, sika, Brodersen, lika, ifm e datasensorA Fuji Electric possui conversores de fre-quência e controladores de temperatura. Re-lativamente aos conversores de frequência oferecem o FRENIC Mini (conversores com-pactos com múltiplas funções e operações, poupando energia e reduzindo os custos de produção; estão disponíveis em modelos tri-fásicos de 0.4 a 4 kW, e monofásicos de 0.1 a 2.2 kW), FRENIC Multi (conversor com mui-tas possibilidades, e boas características de

controlo e performance da sua classe; tem modelos de 0.4 a 15 kW e monofásicos de 0.1 a 2.2 kW), FRENIC Eco (conversor para aplicações AVAC, Ventilação e Bombas, per-mite o controlo até 5 bombas e tem controlo PID, comunicação série RS485, e está dispo-nível nos modelos trifásicos de 0.75 a 560 kW), e ainda o FRENIC Mega (a gama dis-põe de modelos trifásicos de 0.4 kW a 630 kW; possui filtro EMC incorporado, controlo vectorial dinâmico, módulo e resistência de frenagem até 220 kW, controlo externo de binário, auto-tunning em contínuo e con-trolo PID incorporado). Os controladores de temperatura possuem um controlo Fuzzy PID com auto-tunning que permite suprimir os efeitos negativos de overshoot e pertur-bações externas de temperatura. Possui um

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painel frontal à prova de água e está dispo-nível em vários tamanhos.

A Sika possui instrumentos de precisão para medição e controlo de temperatura (termó-metros industriais, electrónicos e de preci-são, fornos de calibração, calibradores e si-muladores e interruptores de nível), pressão (calibradores e simuladores de pressão, ma-nómetros, transmissores de pressão e pres-sostatos) e caudal (caudalímetros). A Bro-dersen fabrica temporizadores electrónicos (multifunção, multitensão e multiescala), relés de processo (detecção de subtensão e sobretensão, ou sobrecorrente, monitoriza-ção de fase, nível para fluídos condutores e termóstato para sonda Pt-100), e converso-res de sinal. A Lika apresenta encoders óp-ticos, sistemas de medida magnéticos e de posicionamento.

A Fluke é outra das marcas representadas pela Bresimar. Dispõe de uma gama avança-da de aparelhos electrónicos de teste e me-dida, multímetros digitais e equipamentos de calibração. Os produtos da Fluke variam desde as câmaras de imagens térmicas, os analisadores de qualidade de energia, os sco-pemeter, a calibração de processos, as ferra-mentas AVAC/IAQ (analisadores de ar, AVAC eléctrico, pressão, temperatura por IR e por termopares), instrumentos de bancada (con-tadores de tempo, geradores de sinal e de TV, entre outros), multímetros digitais, pinças amperimétricas e verificadores eléctricos.

A ifm electronic dispõe de sensores de po-sicionamento e detecção de objectos (como sensores de proximidade, técnicas de segu-rança, sensores de válvulas e actuadores, entre outros), sensores de caudal e sistemas de diagnóstico (sensores para válvulas, de

nível, de caudal, de pressão, temperatura, entre outros), sistemas de rede AS-Interfa-ce (controlador/gateway extensão de rede, fontes de alimentação e monitor de falha de terra, módulos I/O, safety at work, entre outros), sistemas de controlo (controladores móveis, módulos I/O e de diálogo, softwa-re e diagnósticos, e ainda outros), e siste-mas de identificação (identificação óptica, sistema de identificação RFID, e fontes de alimentação). A DATASENSOR desenvolve e produz sensores fotoeléctricos de qualidade e fácil utilização para detecção, segurança, medição e inspecção para aplicações de manutenção. Os sensores fotoeléctricos são universais, com formatos tubular, miniatura, compactos, fibra óptica, de ranhura, entre outros. Os sensores indutivos de proximida-de são indutivos, capacitivos e magnéticos e estão disponíveis nas medidas de 4 mm a 30 mm. Os dispositivos fotoeléctricos para medição são sensores de posicionamento, distância, dimensão, ultrasónicos e de área (ligam-se ao PC com interface gráfico para configuração dos sensores e controlo dos dados). Os sensores de visão para inspec-

ção e identificação são sensores e câma-ras de visão inteligentes para controlo de qualidade para verificação de superfícies e aplicações de medição e posicionamento. Os dispositivos fotoeléctricos de segurança são barreiras de segurança tipo 2 e 4, relés e sensores de segurança, e possuem modelos de protecção de corpo, dedos e mãos.

Produtos da Pilz, nivelco, keyence, reer, lae electronic, Power sines e ic electronicA Pilz é uma marca especializada na segu-rança, e por isso mesmo, disponibiliza ao mercado relés de segurança PNOZ (para máquinas individuais e instalações até 14 funções de segurança, e monitoriza para-gens de emergência, portas de protecção, cortinas/barreiras de segurança), sensores de segurança para monitorização de porta de protecção e monitorização de posição (apropriados para a monitorização de por-tas em grades de protecção para zonas de segurança), barreiras de segurança, sistemas de comando programáveis PSS e sistemas de comando programáveis PNOZmulti. A Ni-velco tem soluções para aplicações relacio-nadas com o controlo, medição e regulação de nível em líquidos e sólidos. Esta marca possui transmissores de nível (hidrostáticos, bóia magnética, ultra-sónicos integrados e compactos, entre outros), interruptores de nível (bóia, condutividade, alavanca e bóia magnética, e outros) e instrumentação ana-lítica (transmissor de PH e ORP e transmis-sor de condutividade).

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o electricista

A Keyence é outra das marcas representadas pela Bresimar em Portugal, e fornece sen-sores (de fibra óptica, fotoeléctricos, a laser, de contacto, cor RGB, de proximidade e de pressão) e instrumentos de medida, desen-volve e fabrica produtos inovadores, robus-tos e efectivos. Também possui sistemas de visão artificial e de medição (sistemas de visão, sensores laser CCD de deslocamento e indutivos, micrómetros ópticos e digitais), e componentes de automação e controlo

com leitores de código de barras, controla-dores lógicos programáveis (PLC), sensores de fluxo, indicadores electrónicos e con-tadores digitais, e barreiras de segurança. A ReeR oferece uma gama de barreiras de segurança que respondem às necessidades específicas de cada aplicação para a pro-tecção de pessoas expostas a máquinas ou áreas perigosas: EOS4 (resolução a partir de 30 mm, pode ligar Master/Slave, tem um alcance de 4 ou 12 metros), EOS2, Admiral AD (resolução a partir de 14 mm e um al-cance de 6 ou 18 metros), Janus (função de

muting, modelos com reflexão no espelho, alcances até 60 m), Vision (resolução a par-tir de 14 mm, alcance até 16 m, função de muting), Pharo (scanner laser, áreas de pro-tecção horizontal e vertical até 190º, saídas para relés de segurança e um grau de pro-tecção IP65), METRON (barreira de medição e controlo, opção de RS485 e resolução a partir de 5 mm).

A Lae Electronic possui sistemas de controlo e regulação da refrigeração, como contro-ladores e indicadores de temperatura e hu-midade, controladores de frio (com funções especiais, software de supervisão e regula-dores de frio multifunção) e ainda sondas de humidade. A Power Sines possui soluções de controlo de tensão para um aumento da eficiência energética e protecção do meio ambiente, com reduções de consumos até 35% e redução de emissões de CO

2 até 50%. Os equipamentos pequenos e compactos instalados nos quadros eléctricos controlam e estabilizam a tensão dos sistemas de ilu-minação. Na Power Sines também existe um controlo sinusoidal da eficiência de motores de carga variável, que funcionam a velocida-de constante. O IC Electronic integra arran-cadores suaves (controlo de 1, 2 e 3 fases e com paragem suave) e relés de estado sólido (monofásicos, monofásicos com dois pólos, trifásicos e com comando analógico) para quase todas as aplicações de controlo de po-tência, desenhados para os ambientes indus-triais mais exigentes. Possui protecções inte-gradas para as diversas classes de utilização.

Produtos da datalogic, red lion, oriental motor, aeP transducers e zenonA Datalogic tem uma gama de produtos di-vidida em três áreas: leitores de código de barras industriais, sistemas RFID e sistemas de marcação laser. Os leitores de códigos de barras laser possuem a série 1000 (com-pactos e económicos, para aplicações OEM), 2000 (desde aplicações OEM até aplicações em linhas de montagem), 4000 (com tecno-logia de reconstrução automática de códi-gos danificados ou mal posicionados, para armazéns automáticos, leitura em paletes

ou tapetes transportadores), 6000 (para aplicações mais exigentes) e 8000/9000 (para grandes aplicações de logística). As câmaras de identificação (Imagers) Matrix 200/400 da Datalogic são dedicadas para sistemas de leitura de códigos de barras 1D e códigos 2D, e está direccionada para a indústria farmacêutica, electrónica e transformadora. Os Sistemas de Identifi-cação por Rádio Frequência (RFID) da Da-talogic são uma gama para uso industrial que possui antenas e controladores, tags de identificação de baixa frequência (LF), alta frequência (HF) e muito alta frequência, e módulos de interface para redes de comu-nicação industrial. O Sistema de Marcação por Laser da Datalogic permite fazer mar-cações em todos os materiais.

A Red Lion possui indicadores e contadores digitais, onde se inclui uma ampla gama de indicadores de painel, contadores, tacóme-tros, voltímetros e equipamentos de contro-lo digital. Com possibilidade de comunica-ção industrial por RS232/RS485 e com os protocolos DeviceNet, Profibus e Modbus, podem disponibilizar os dados a sistemas de controlo de nível superior. Dispõe ain-da de controladores PID, acondicionadores

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de sinal e unidades de aquisição de dados para o mercado de processo. A Red Lion tem também uma gama completa de acondicio-nadores de sinal e módulos de comunicação para responder aos requisitos técnicos mais comuns, como a ligação a PCs e diferentes tipos de montagem standard. A Oriental Motor proporciona 5.000 soluções de ac-cionamento desde motores assíncronos, motores DC sem escovas, motores passo-a-passo, actuadores lineares e ventiladores. Possui Motores AC (de corrente alterna, de corrente alterna com controlo de veloci-dade, de binário e regulador de potência e caixas redutoras), motores DC (motores de corrente contínua sem escovas), motores passo-a-passo (com loop fechado e driver, motores e driver com entrada AC ou DC, motores passo-a-passo com IP65, motores sem driver, e controladores de posiciona-mento). Esta marca ainda possui actuadores lineares (cilindros motorizados, actuadores lineares motorizados e sistemas de crema-lheira), e ventiladores (módulos de refrige-ração, ventiladores de fluxo axiais e de fluxo cruzados, turbinas centrífugas).

A AEP transducers possui células de carga, dinamómetros digitais, manómetros digi-tais, transdutores de pressão e ainda um la-boratório de calibração acreditado pelo SIT (Italian Calibration Service).

O Software SCADA zenOn foi o primeiro sistema de visualização gráfico baseado em Windows. Este é um sistema aberto e exten-sível, que possui soluções robustas e efecti-vas para a ligação a de diferentes fabricantes. Tem acesso a ferramentas que lhe permitem construir um projecto SCADA/HMI de for-ma rápida e simples, com parametrização orientada ao objecto, uma integração fácil e

inteligente, funções automáticas, reutiliza-ção eficiente das funções, configuração de redes de comunicação, multi-linguagem, e diagnóstico e manutenção. A sua concepção modular permite criar projectos que podem crescer com as necessidades da aplicação e a personalização, de acordo com os requisi-tos do processo. O INSYS tem comunicações

de dados para aplicações industriais, como produtos para redes baseados em IP, redes wireless e comunicações por cabo, e que ga-rantem a segurança e confiança na transfe-rência de dados nas aplicações de controlo e monitorização remota. Esta gama de pro-dutos engloba modems para linha analógica, dedicada, RDIS e GSM/GPRS (redes móveis), gateway Ethernet de série, redes sem fios WLANe routers com modem e switch inte-grados.

Parcerias e marcas da BresimarA Bresimar é parceira da Siemens desde 1983, e também é solution partner da Sie-mens, uma marca de renome no campo da automação e processos. Da gama de produtos da Siemens que distribuem estão incluídos a gama de automação e controle, accionamentos e motores, ambiente/clima-tização, bombas de vácuo e compressores, iluminação, instrumentação e automação de processos, produtos e soluções integradas, redes industriais de comunicação, seguran-ça industrial, sensores e aparelhos de teste e medição, sistemas de automação e de ali-mentação, entre outras soluções.

A TekOn é uma marca registada da Bresimar para os produtos de fabrico próprio. A Bre-

simar produz e comercializa sondas de tem-peratura e interruptores de nível, à medida da solicitação do cliente, com diferentes dimensões e variados tipos de acessórios, adaptadas às mais diferentes aplicações e exigências.

A asaTek é igualmente uma marca regista-da da Bresimar de software de automação desenvolvido pelo departamento de Aplica-ções e Sistemas de Automação da Bresimar. Dela fazem parte uma equipa composta por técnicos especializados que estudam, projectam e implementam soluções para automação e controlo de processos indus-triais, prestando um serviço integrado na assistência pós-venda dos produtos comer-cializados pela Bresimar. Para fornecer so-luções globais de automatização e controlo industrial, a Bresimar complementa a sua actividade com o desenvolvimento de solu-ções à medida adaptadas às exigências dos

clientes e, simultaneamente, envolvendo-se na criação de condições para suporte e assistência técnica aos sistemas e soluções que comercializa. Assim sendo, este serviço presta e integra apoio técnico em soluções globais de automação industrial, sistemas de supervisão e controlo, investigação e de-senvolvimento de software, suporte e assis-tência técnica e ainda formação na área da programação.

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revista técnico-profissionalArtigo técnico-comerciAl o electricista

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PHOENIX CONTACT{FONTEs dE AlImENTAçãO}

PrINCIPAl FuNçãOA função fundamental de uma fonte de alimentação é transformar uma tensão eléctrica do regime de baixa tensão (por exemplo 230 VAC) numa tensão SELV (ver Figura 1). SELV vem da expressão inglesa Safety Extra Low Voltage, isto é, tensão eléctrica reduzida de segu-rança acrescida. Em automação industrial, a tensão mais frequente-mente utilizada é 24 VDC. Em domótica, 12 VDC e 24 VDC são as ten-sões mais frequentes e em telecomunicações é a tensão de 48 VDC.

Figura 1 . Função fundamental de uma fonte de alimentação: obter uma tensão

SELV a partir de uma tensão eléctrica do regime de baixa tensão.

CArACTErísTICA IdEAlA característica ideal de uma fonte de alimentação é o fornecimento de corrente eléctrica mantendo o valor de tensão eléctrica constan-te. Ao valor da tensão eléctrica que se pretende constante dá-se o nome de tensão nominal.

Na prática, as fontes de alimentação possuem esta característica até a um determinado valor de corrente eléctrica. A esse valor dá-se o nome de corrente nominal (ver Figura 2).

Carlos CoutinhoPhoenix Contact

Figura 2 . Característica tensão/corrente de uma fonte de alimentação, com indi-

cação da tensão nominal e corrente nominal.

Quando o valor da corrente é inferior ao da corrente nominal, a fonte funciona em regime normal; quando é superior, a fonte funciona em regime de sobrecarga, cuja implicação principal é deixar de funcionar de acordo com a característica tensão – corrente, ou seja, deixar de impor a tensão nominal.

FuNCIONAmENTO Em rEgImE NOrmAl E Em rEgImE dE sObrECArgANa perspectiva da fonte de alimentação, importa indicar automati-camente se a fonte está a funcionar em regime normal ou em regime de sobrecarga.

A forma mais simples de indicar sobre qual dos regimes a fonte está a funcionar é uma indicação luminosa (indicação local) e um contacto livre de potencial (indicação remota). É com este propósi-to que as fontes QUINT SFB da Phoenix Contact têm, como se pode

As fontes de alimentação são componentes de funcionamento simples mas de extrema importância para aplicações de automa-ção industrial e domótica. Por esse motivo, há que dar atenção especial não apenas ao regime de funcionamento normal mas também ao regime de sobrecarga e explorar aplicações em dispa-ro automático de disjuntores e montagem em redundância.

Masterversion 13

Tensão SELV

(p.e. 24 VDC, 12 VDC)

Tensão do Regime de Baixa Tensão

(p.e. 230 VAC)

Fonte de Alimentação

Figura 1

Masterversion 13

Figura 2

Tensão Nominal

Corrente Nominal

Tensão

Corrente

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revista técnico-profissional Artigo técnico-comerciAl

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o electricista

ver na Figura 3, o indicador luminoso BOOST e o contacto livre de potencial 13, 14.

Figura 3 . Indicações de funcionamento da fonte de alimentação em regime nor-

mal e em regime de sobrecarga. Em regime de sobrecarga, o indicador BOOST

está aceso e o contacto 13,14 muda de estado.

sFb – ACTuAçãO AuTOmáTICA dE um dIsjuNTOrSFB são as iniciais da expressão inglesa Selective Fuse Breaking, uma solução técnica criada pela Phoenix Contact. Esta funciona-lidade, intrínseca às fontes de alimentação QUINT SFB, provoca o disparo de um disjuntor automaticamente assim que o circuito en-tra em defeito.

A função SFB é tanto mais importante quanto o número de circui-tos dependentes de uma única fonte de alimentação. Por exemplo, conforme mostra a Figura 4, se uma fonte der origem a 4 circuitos, poderá ter sentido colocar um disjuntor em cada um desses circuitos para isolá-los electricamente em caso de defeito.

Assim, caso o circuito 4, por exemplo, tenha um defeito, o disjuntor desse circuito actuará imediatamente. O disparo será provocado não só pela causa do defeito (por exemplo um curto-circuito) mas tam-bém pela fonte QUINT SFB. Os restantes circuitos não serão afecta-dos e tanto a fonte como os dispositivos alimentados pelos outros circuitos continuarão a funcionar.

FONTEs dE AlImENTAçãO COm AuTONOmIA – uPsParece evidente que os 24 VDC (ou outra tensão SELV) só são impos-tos pela fonte de alimentação quando estão presentes os 230 VAC

Figura 4 . Uma fonte de alimentação QUINT SFB e 4 circuitos, cada um com um

disjuntor.

(ou outra tensão de um regime de baixa tensão). Mas será sempre assim? Em princípio sim, caso a fonte não esteja associada a uma bateria.

Mas a resposta será não caso esta associação exista. A Phoenix Con-tact tem várias soluções para esta associação, não só para 24 VDC mas também para 12 VDC.

A associação entre a fonte de alimentação e a bateria é feita através de um comutador (ver Figura 5).

Figura 5 . Fonte de alimentação com autonomia (UPS), constituída por uma fonte

de alimentação normal, um comutador e uma bateria.

As funções de cada elemento são as seguintes:› Fonte de alimentação: transformar a tensão de baixa tensão (por

exemplo 230 VAC) na tensão SELV (por exemplo 24 VDC);› Comutador: fornecer a tensão SELV ao circuito de saída, quer os

230 VAC estejam presentes ou não. Isto significa que este dispo-sitivo comuta para a bateria automaticamente quando deixam de estar presentes os 230 VAC, permitindo o fornecimento de corren-te ao circuito de 24 VDC sem interrupções. Quando os 230 VAC são repostos, o dispositivo volta a comutar para a fonte de alimenta-ção e carrega a bateria, tudo automaticamente.

› Bateria: acumular energia eléctrica de modo a fornecer corrente quando os 230 VAC deixarem de estar presentes.

Na ausência dos 230 VAC, o comutador fornecerá corrente ao cir-cuito de 24 VDC enquanto a bateria assim o permitir. Quanto maior a autonomia da bateria, medida em Ah, e menor o valor da corrente, mais tempo se verificará o funcionamento do conjunto comutador-

Masterversion 13

Figura 4

Fonte de Alimentação

QUINT SFB

Disjuntor 1 Disjuntor 2 Disjuntor 3 Disjuntor 4

Saída DC

Entrada AC

Masterversion 13

Figura 5

Fonte de

Alimentação Comutador Bateria

AC

DC

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revista técnico-profissionalArtigo técnico-comerciAl o electricista

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bateria. A Figura 6 mostra um gráfico contendo curvas de autonomia para 3 baterias distintas: de 3,4 Ah, 7,2 Ah e 12 Ah. A disponibilidade de funcionamento será obviamente tanto maior quando maior for a autonomia da bateria e menor a corrente do circuito de 24 VDC.

Figura 6 . Curvas de disponibilidade para baterias com autonomia de 1,3 Ah, 3,4

Ah, 7,2 Ah e 12 Ah.

rEduNdâNCIA ENTrE FONTEs dE AlImENTAçãOEm casos onde a disponibilidade de funcionamento da fonte é críti-ca, é prática habitual recorrer a uma segunda fonte e colocá-las em paralelo, ou seja, colocar duas fontes em redundância (ver Figura 7).

Figura 7 . Duas fontes de alimentação em redundância.

Para além das duas fontes, é necessário utilizar um díodo de potên-cia. A função deste díodo é impedir que uma das fontes seja consu-midora de corrente em vez de produtora. Com o díodo, a corrente nunca entra das fontes de alimentação.

Masterversion 13

Figura 7

Fonte de

Alimentação 1

AC

Fonte de

Alimentação 2

Díodo

DC

As fontes de alimentação da Phoenix Contact já têm o díodo in-tegrado na sua estrutura interna, pelo que o díodo externo não é necessário. Adicionalmente, é possível criar arranjos mais complexos de redundância, como por exemplo colocar 3 fontes de alimentação em paralelo (ver Figura 8).

Figura 8 . Três fontes de alimentação em redundância, sem recurso ao díodo de

potência.

CONClusãOTodos os conceitos aqui descritos, entre outros, estão implemen-tados em fontes de alimentação da Phoenix Contact. A diversidade de fontes é enorme. Entre várias tensões nominais, de 5 VDC a 48 VDC, e várias correntes nominais, de 0,75 A a 40 A, o número de modelos de fontes aproxima-se da centena. Todos estes modelos contam com certificações e homologações rigorosas e MTBF supe-rior a 500.000 horas.

Figura 9 . Modelos de fontes de alimentação da Phoenix Contact (da esquerda

para a direita): QUINT POWER, TRIO POWER, MINI POWER, STEP POWER.

Para mais informações

Phoenix ContaCt

Tel.: +351 219 112 760 | Fax: +351 219 112 769

www.phoenixcontact.pt

Masterversion 13

Figura 8

Fonte de Alimentação

QUINT SFB (1)

Fonte de Alimentação

QUINT SFB (2)

Fonte de Alimentação

QUINT SFB (3)

AC

DC

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revista técnico-profissionalArtigo técnico-comerciAl o electricista

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SEW-EURODRIVE

As novas consolas da série DOP11B (Drive Operator Panel) da SEW-EURODRIVE ade-quam-se completamente às necessidades tecnológicas de accionamento. É possível conectar o “Motion Controller” MOVI-PLC® à DOP11B, através de RS485 ou de Ether-net, o que permite visualizar facilmente os parâmetros de controlo do accionamento na consola DOP. As consolas DOP11B dis-ponibilizam igualmente uma vasta gama de funções para manutenção e diagnóstico remoto. Dependendo da função exigida este controlo pode ser executado através de um servidor Web integrado, um servidor VNC ou usando a funcionalidade de gateway do MOVITOOLS® Motion Studio.

Gama DE cOnSOlaS DE OpERaçãO Da SéRIE DOp11BA série DOP11B de consolas de operação possuem a DOP11B-10, com 160 x 32 píxeis, um visor LCD e iluminação de fundo, um teclado de membrana IP66 com teclas de navegação e teclas numéricas. Além disso ainda possui 6 teclas de função e 6 LEDs, um interface de Ethernet e 500 Kbyte de memó-ria para aplicações. Ainda dentro da mesma série existe a DPO11B-15 de 240 x 64 píxeis, igualmente com um visor LCD e uma ilumi-nação de fundo. Também possui um teclado de membrana IP66 com teclas de navegação e teclas numéricas, 6 teclas de função e 6

João Pratas (Eng.º)Departamento de EngenhariaSEW-EURODRIVE PORTUGAL

Durante anos houve uma visível tendência na transferência das funções de controlo tradicionais para as Tecnologias de Accionamento. Devido ao elevado grau de complexidade, as tarefas de controlo de movimento têm sido incorporadas em módulos. A funcionalidade dos módulos de accionamento tem vindo a evoluir, existindo a necessidade de adaptações ao nível do processo de visualização.

LEDs, um interface de Ethernet e 500 Kbyte de memória para aplicações. A consola de operação da mesma série DOP11B-20 possui 240 x 64 píxeis ou 8 x 4/4 x 20 caracteres, um visor LCD gráfico (monocromático) com iluminação de fundo, e uma alimentação de 24 V 350 mA. Este produto tem 2 interfaces série (RS-232 e RS-422/RS-485), um teclado de membrana IP66 com teclas de navega-ção, teclas numéricas e 8 teclas de função, 16 LEDs (com duas cores, o vermelho e o verde). A Ethernet é de 10/100 Mbit, e 12 MB de memória para aplicações.

A DOP11B-25, a DOP11B-30 e a DOP11B-40 possuem 320 x 240 píxeis, duas interfaces de série (RS-232, RS-422/RS-485), Ethernet 10/100 Mbit, e estas três consolas possuem 12 MB de memória para aplicações. O DO-P11B-25 e o DOP11B-30 possuem um nível de protecção de IP66, uma alimentação de 24 V e 450 mA e o primeiro dispõe de um visor táctil (16 tons de cinzento, STN, 5.7‘‘) com iluminação de fundo e a instalação é feita de forma horizontal ou vertical, e o segundo

{ExpanDE a SUa Gama DE cOnSOlaS DE OpERaçãO DOp11B}

possui um display táctil (64 k cores, CSTN, 5.7‘‘) com iluminação de fundo. O DOP11B-40 possui um visor táctil (64 k cores, CSTN, 5.7‘‘) com iluminação de fundo, uma alimentação 24 V 500 mA, um teclado de membrana IP66 com teclas de navegação, teclas numéricas e 8 teclas de função, e ainda 16 LEDs de duas cores (vermelho e verde). A consola de ope-ração DOP11B-50 tem 800 x 600 píxeis, um visor táctil (64k cores, TFT, 10.4‘‘) com ilumi-nação de fundo, uma alimentação 24 V 1 A, duas interfaces de série (RS-232, RS-422/RS-485), um índice de IP66, Ethernet de 10/100 Mbit, e 12 MB de memória para aplicações. A instalação deste produto pode ser feita de forma horizontal ou vertical.

Ainda na série DOP11 B de consolas de ope-ração, existe a DOP11B-60 com um visor táctil (64 k cores, TFT, 15‘‘) de 1024 x 768 píxeis, uma alimentação 24 V 1.7 A, duas in-terfaces de série (RS-232, RS-422/RS-485), iluminação de fundo CCFL, Ethernet 10/100 Mbit e 12 MB de memória para aplicações. A sua instalação pode, igualmente, ser efec-tuada de uma forma horizontal ou vertical.

Para mais informações

SEW-EURODRIVE PORTUGALTel.: +351 231 209 670 | Fax: +351 231 203 [email protected] | www.sew-eurodrive.pt

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A elegância aliada à eficiênciaNunca foi tão fácil combinar luz de qualidade com um consumo de energia e custos de manutenção tão reduzidos.

A gama MASTER LED da Philips abre as portas a um mundo novo de soluções de iluminação geral e decorativa.Proporciona uma combinação exclusiva de tecnologia avançada e luz de qualidade, sendo a alternativa ideal para substituir lâmpa-das incandescentes e de halogéneo convencionais. A gama de lâmpadas LED da Philips permite substituir directamente potências desde 10W a 75W, alcançando um fluxo luminoso de 350 lúmens.A lâmpada MASTERLED tem uma manutenção praticamente nula e é idónea para aplicações 24/7 (uso ininterrupto), tais como escadas, corredores e parques de estacionamento. Outro importante benefício da gama MASTER LED é a redução nas emissões de CO2, uma grande ajuda na luta contra as alterações climáticas. Além disso a tecnologia LED não contém mercúrio, nem chumbo, cumprindo com qualquer norma sobre a utilização de substâncias perigosas.

Para mais informações sobre estes produtos, consulte o nosso site www.philips.pt/iluminacao ou contacte-nos através do e-mail [email protected].

Revista O ELECTRICISTA.indd 1 2009-11-27 15:48:53

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revista técnico-profissionalArtigo técnico-comerciAl o electricista

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weidmÜller

O POCON permite a implementação da conversão de várias aplicações pela utilização de ligações por ficha, através dos painéis dos armários eléctricos. O elemento codificador 2 em 1 é usado para comutar os blocos de terminais de corrente, e o POCON realiza o curto-circuito automaticamente ao transformador de corrente, para evitar danos nos aparelhos e a ocorrência de maus funcionamentos. A linha de produto POCON inclui os blocos de terminais (com 4 e 8 pólos), uma base de montagem, uma ligação para monitorização de circuito, ele-mentos codificadores e sistemas de ligação por ficha standard e para teste. O sistema modular POCON também inclui shunts de 2 e 3 pólos, que podem ser usados para a ligação dos circuitos, no adaptador de teste, e para uma fácil ligação dos transformadores de corrente.

Este produto garante um controlo testado dos relés de segurança, equipamento de medida e dispositivos de medição. Actualmente existem mais sistemas complexos de protecção, sobretudo três tipos de teste: teste inicial quando uma unidade é colocada em funcio-namento pela primeira vez; principal análise que testa os valores de resposta; performance da verificação para activação do mecanismo

José Alberto CatarinoWeidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

O POCON, um sistema compacto de ligação para medição de correntes e tensões, é uma novidade Weidmüller de terminais de medição que permite, automaticamente realizar as funções de desligar e curto-circuito nas medições de transformadores.

{POCON, POwer CONNeCtiON da weidmÜller}

de disparo. O POCON é um teste universalmente aplicável de des-conexão do sistema de terminal, que suporta perfeitamente os di-ferentes tipos de medição. O inovador sistema de interface permite automaticamente, curto-circuitos e desconexões.

POCON: flexibilidade e seguraNça Na iNterfaCeAo desenvolver o terminal de conversão de tensão e corrente POCON, foi dada grande relevância ao know-how prático dos clientes da Wei-dmüller. A estreita relação entre ambos assegura que os pormenores individuais foram transferidos e controlados, de forma a garantir uma operação confiável no produto. Isto resultou num módulo inovador, composto por apenas alguns componentes, mas adequado para uma ampla gama de aplicações diferentes com estilo modular.

O curto-circuito possui uma desconexão lateral. Assim, se o relé de segurança e os dispositivos de medida estão online, o instrumento de transformação da corrente e tensão está operacional. Mas se o relé de segurança e os dispositivos de medida estão offline, o instrumento de transformação da corrente e da tensão está protegido. E se os trans-formadores de corrente estão curto-circuitos na entrada, os transfor-

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revista técnico-profissional Artigo técnico-comerciAl

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o electricista

madores de corrente estão desconectados. Este produto ainda possui opções de configuração para um teste de desconexão do terminal. O operador pode ligar relés e equipamentos de medida de uma forma segura e à sua escolha. Adicionalmente é possível ligar instrumentos de medida e transmissores nos circuitos de corrente e tensão.

detalhes sOfistiCadOs Num desigN COmPaCtOO POCON é um bloco de medição para operações externas. Pode ser considerado como um 2 em 1 por ser um bloco de terminais num só produto para transformadores de tensão e corrente, e isto apenas é possível com a mudança do elemento codificador. Um elemento de codificação, situado na retaguarda, é utilizado para alternar entre as funções. O POCON pode ser instalado de forma fácil e rápida em qualquer tipo de armário eléctrico graças ao seu design compacto e ao seu método de instalação inteligente. Com o seu sistema de fixa-ção, a tampa não pode ser removida acidentalmente.

Ao utilizar uma conexão cruzada, o teste na ficha oferece opções de livre configuração. Além disso é possível ligar equipamentos de me-dida ao circuito de transformação de corrente através de um conec-tor plug ou terminais de cabo. Assim, os dispositivos de teste podem de uma forma fácil, segura e conveniente ser ligados. As opções de montagem para prevenir uma remoção não intencional ou acidental do plug frontal. Nas aplicações com instrumentos de transforma-dores de correntes, a POCON automaticamente causa forçosamente um curto circuito quando não está um conector ligado. Quando a ficha é removida, o PowerConnector POCON automaticamente des-conecta no lado lateral. Assim qualquer ligação de protecção ou instrumentos de medida são, de uma forma segura, desconectados através do transformador.

Outras NOvOs sOluções e PrOdutOs da weidmÜllerA Weidmüller oferece um sistema completo para a ligação de sis-temas de PLC para Siemens S7-300, S7 400; Telemecanique Micro, Premium, Quantum, Twido; GE Fanuc; Rockwell SLC-500 e Control-Logix; Omron COM1, C200H, C31W, CJ1W. Os módulos de controlo e tensão da WAVEcontrol é outra das novidades da Weidmüller, com uma medida e controlo de corrente de 1 a 60 A e de tensão de 0 a 450 Vac. Estes módulos possuem sensores de corrente com efeito Hall para medir a corrente sem interromper o circuito contínuo e/ou alternado. A gama de corrente é seleccionável mediante microswitch sem calibração, a ligação é feita por parafuso ou mola, os shunts são transversais de alimentação, e a montagem é feita em calha TS 35.

Outra inovação da Weidmüller são os relés de estado sólido (PSSR). Os módulos PSSR monofásicos e trifásicos podem conectar com segurança e sem desgaste de cargas AC até 20 A a 55º C. Como características este produto possui um circuito monofásico 12...275 VAC / 20 A, circuito trifásico de 24...520 VAC / 20 A, 0 de tensão de comutação. É fácil de instalar e possui uma elevada intensidade de corrente de pico admissível, e ainda é considerado silencioso o que permite a sua utilização em qualquer local. Além disso possui um interruptor semicondutor robusto de alta qualidade e um circuito de protecção o que permite uma utilização segura em ambiente indus-trial. O Plug-and-Play (Encaixar-Ligar), está pronto a funcionar, e se-guro ao não terem desgaste devido à técnica de semicondutor reduz os custos de manutenção. E ainda é um produto considerado fiável porque na tecnologia do semicondutor qualquer vibração ou choque não produza nenhuma comutação indesejada. O relé de segurança WRS 24 Vdc SIL 3 é utilizado em todas as funções de segurança. Os componentes cumprem os requisitos da norma EN 61508, e possui um nível de segurança SIL 3. Este produto possui um LED indicador de função e do circuito E a montagem é feita em calha TS 35.

O descarregador para circuitos de medida e controlo, MCZ OVP HF, da Weidmüller pode ser usado como protector contra correntes transitórias para bus industriais e data interfaces. A linha fina de descarregadores de protecção para Profibus, Interbus, CAN, LON e Device Net não provoca delay no sinal. O contacto na calha DIN para terra funciona com uma mola Omega de aço inox, e este contacto permite uma alta performance numa protecção rápida. Estes des-carregadores possuem uma protecção rápida para sistemas de bus industriais e interfaces para sistemas 90 MHz em 100 Ω, uma linha fina de 6 mm de espessura, uma ligação rápida à terra através de uma mola ómega na calha DIN, e esta mesma ligação é fácil por ser através de uma mola.

Para mais informações

Weidmüller – SiStemaS de interfaceTel.: +351 214 459 191 | Fax: +351 214 455 [email protected] | www.weidmuller.pt

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revista técnico-profissionalArtigo técnico-comerciAl o electricista

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siemens

A Comissão Electrotécnica Internacional (IEC) trabalhou em con-junto com as organizações NEMA, CEMEP, JEMA, IEEE e outras comissões internacionais, com o intuito de harmonizar as classes de eficiência, testes para determinação de rendimento e placas de identificação dos motores de forma a serem facilmente reconheci-dos pelo mercado global.

Com o objectivo da redução do consumo de energia com conse-quente diminuição das emissões de CO

2, a União Europeia aprovou a Directiva 2005/32/EC baseada na Norma IEC 60034-30.

A Norma IEC 60034-30:2008 define as classes de eficiência para motores com frequências de 50 e 60 Hz e estipula, a nível mundial, quais os motores envolvidos e as excepções a considerar.

RetRospectiva Na Europa o acordo voluntário (CEMEP) entre alguns fabricantes de motores europeus, válido desde 1998, definia três classes de eficiência:

Beatriz SalvadorSiemens Industry Drive Technologies

A nível mundial existem, actualmente, diversas normas regionais ou nacionais de regulamentação sobre as classes de eficiência energética para motores de baixa tensão trifásicos. Num mercado cada vez mais globalizado passou a existir a necessidade de criar uma regulamentação única que fosse entendida por todos, fabricantes, integradores e consumidores.

› EFF3 - Motores de baixo rendimento› EFF2 - Motores com rendimento melhorado› EFF1 - Motores de alto rendimento

Este acordo permitia aos fabricantes fazer a marcação da classe de eficiência em motores com potências compreendidas entre os 1.1 kW e os 90 kW, de dois e quatro pólos.

Os valores mínimos definidos para cada classe eram baseados nos testes para determinação do rendimento definidos na EN 60034-2:1996.

nova noRma inteRnacional (ie = inteRnacional efficiency) A nova norma surgiu de forma a harmonizar as diferentes normas regionais e nacionais utilizadas até agora. A norma EN 60034-30 define, a nível mundial, as classes de eficiência para motores assín-cronos trifásicos de baixa tensão entre os 0.75 kW e os 375 kW.

{novas classes de eficiência paRa motoRes de Baixa tensão tRifásicos (ie)}

2

Motores IEC Motores NEMA

IE3Premium Efficiency

IE4Super Premium

Efficiency**

IE2High Efficiency

IE1Standard Efficiency

Alto rendimento

Baixo rendimento

NEMA Premium (IE3) EISA 2007

from 12/2010

NEMA Energy Effcient (IE2) EPAct to 12/2010

Previous EFF measuring technique (incl. lump sum losses) EN/IEC 60034-2: 1996 50 Hz

New technique to determine losses acc. to IEC 60034-2-1: 2007 50 Hz

New technique to determine losses acc. to IEC 60034-2-1: 2007 60 Hz

5.5 kW 4-pole 89.2 % 88.2 % 89.5 %

45 kW 4-pole 93.9 % 93.1 % 93.6 %

110 kW 4-pole 95.9 % (not defined acc. to CEMEP) 94.5 % 95.0 %

As an example the efficiencies for three IE2 motors according to the new as well as the old measuring techniques are listed in the following table.

*Rotating electrical machines – Part 30: Efficiency classes of single-speed, three-phase, cage-induction motors (IE code); ** still being coordinated

Potência

100

%

90

80

70

1,5 3,5 18,5 45 110 250 kW 375

Re

nd

ime

nto

Classificação CEMEP

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revista técnico-profissional Artigo técnico-comerciAl

75

o electricista

› IE1 - Motores com rendimento standard (comparável a EFF2)› IE2 - Motores de alto rendimento (comparável a EFF1)› IE3 - Motores com rendimento Premium (comparável a NEMA Premium)

A classe de eficiência IE4 – Super Premium é mencionada na nova norma mas ainda não foram estabelecidos valores de referência para a mesma. Os motores de baixa eficiência (EFF3), embora ainda sejam comercializados, não foram considerados nesta norma.

novo método paRa deteRminação do Rendimento do motoRPara além da nova nomenclatura, o método de medição do rendi-mento dos motores assíncronos trifásicos de baixa tensão foi revisto através da publicação da norma EN 60034-2-1:2007. Através da utili-zação de novos métodos de medição, as perdas adicionais deixam de ser assumidas como uma percentagem fixa (0.5 por cento) e passam a ser indirectamente calculadas através de medições. Apesar de, na maioria das situações, os motores não sofrerem qualquer alteração ao nível eléctrico ou mecânico, quando comparado o rendimento de um mesmo motor, é expectável que o valor obtido pela nova norma seja inferior ao obtido anteriormente. Com a alteração no método de medição das perdas dos motores, prevê-se uma diminuição do rendimento do motor, como consequência irá haver uma alteração no valor da corrente nominal.

Durante o período de transição os fabricantes de motores deverão especificar ambos os rendimentos nos seus catálogos.

motoRes especificados na en60034-30

› Motores com tensão de alimentação (Un) até 1.000 V;› Potência (Pn) entre 0.75 kW e 375 kW;› Com dois, quatro ou seis pólos;› Ciclo de operação S1 (operação contínua); › Motores com arranque directo.

excepções à en60034-30› Motores construídos para operar submergidos em líquidos;› Motores que estão integrados em máquinas (bombas, ventiladores

ou compressores), onde o rendimento do motor não pode ser de-terminado de forma independente da máquina;

› Motores que foram construídos para trabalhar nas seguintes condi-ções:

› A altitudes superiores a 1000 metros acima do nível do mar;› A temperaturas ambiente superiores a 40 ºC;

Método anteriormente utilizado para

determinação de perdas – EN/IEC 60034-2:1996

50Hz

Novo método para

determinação de perdas –

IEC 60034-2-1:2007 50Hz

Novo método para determinação de perdas –

IEC 60034-2-1:2007 60Hz

5.5 kW 4 pólos 89.2 % 88.2 % 89.5 %

45 kW 4 pólos 93.9 % 93.1 % 93.5 %

110 kW 4 pólos

95.9 % (Não definido -

CEMEP)94.5 % 95.0 %

2

Motores IEC Motores NEMA

IE3Premium Efficiency

IE4Super Premium

Efficiency**

IE2High Efficiency

IE1Standard Efficiency

Alto rendimento

Baixo rendimento

NEMA Premium (IE3) EISA 2007

from 12/2010

NEMA Energy Effcient (IE2) EPAct to 12/2010

Previous EFF measuring technique (incl. lump sum losses) EN/IEC 60034-2: 1996 50 Hz

New technique to determine losses acc. to IEC 60034-2-1: 2007 50 Hz

New technique to determine losses acc. to IEC 60034-2-1: 2007 60 Hz

5.5 kW 4-pole 89.2 % 88.2 % 89.5 %

45 kW 4-pole 93.9 % 93.1 % 93.6 %

110 kW 4-pole 95.9 % (not defined acc. to CEMEP) 94.5 % 95.0 %

As an example the efficiencies for three IE2 motors according to the new as well as the old measuring techniques are listed in the following table.

*Rotating electrical machines – Part 30: Efficiency classes of single-speed, three-phase, cage-induction motors (IE code); ** still being coordinated

Potência

100

%

90

80

70

1,5 3,5 18,5 45 110 250 kW 375

Re

nd

ime

nto

Classificação CEMEP

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› A temperaturas máximas de operação superiores a 400 ºC;› A temperaturas ambiente abaixo de -15 ºC;› Em zonas perigosas conforme definido na Directiva 94/9/EC;

› Motores com freio.

compaRação entRe o acoRdo voluntáRio (cemep) e a noRma en60034-30

datas impoRtantes a ReteRA Comissão Europeia através da Directiva 2005/32/EC (Eco-design) e à semelhança do que aconteceu com as lâmpadas de incandes-cência, definiu datas limite para o fim da comercialização dos mo-tores com classe de eficiência mais baixa.› A partir de 16 de Junho de 2011, os motores com rendimento

inferior ao estabelecido para a classe IE2 não poderão ser mais comercializados.

› A partir de 1 de Janeiro de 2015, os motores na gama de 7.5 a 375 kW não poderão ter um rendimento inferior ao estabelecido na IE3, ou em alternativa poderão ser utilizados motores IE2 desde que operem com variador de velocidade.

› A partir de 1 de Janeiro de 2017, os motores na gama de 0.75 a 375 kW não poderão ter um rendimento inferior ao estabelecido para a classe de eficiência IE3, ou em alternativa poderão ser utilizados de motores IE2 desde que operem com variador de velocidade.

Com metas já definidas, os fabricantes de motores terão rapida-mente de adaptar o fabrico dos seus motores e encontrar formas de os tornar mais eficientes.

maRcação dos motoResComo os motores são distribuídos a nível mundial é importante que se identifique, de uma forma transparente, a que classe de eficiên-cia pertencem. A chapa de características do motor deverá conter a informação necessária para uma correcta instalação e utilização do mesmo. Adicionalmente, deverá incluir a indicação da classe de eficiência de acordo com a nomenclatura actual IE1, IE2 e IE3. A mar-cação dos motores com a classe de eficiência deixa, assim, de ser um acto voluntário e passa a ser obrigatório.

motoRes paRa a zona nemaA actual legislação EPAct (Energy Policy Act) será substituída em Dezembro de 2010 pela nova legislação EISA (Energy Independence Security Act). Actualmente, a legislação EPAct define como mínimo de eficiência a classe IE2 para motores entre um e 200 HP, dois / quatro / seis pólos e com tensões de alimentação entre os 230 e 460 V. A partir de Dezembro de 2010, a classe mínima de eficiência a considerar passará a ser a IE3. Já a exportação de máquinas com motores IE2 para os Estados Unidos da América não será permitida após essa data.

o futuRo começa hojeOs motores eléctricos são a força motriz mais importante utilizada na indústria europeia. Os sistemas onde estes motores estão integra-dos consomem cerca de 70 por cento da electricidade consumida, mas poderão ser alcançadas poupanças na ordem dos 20 a 30 por cento, como tem sido provado por programas comunitários de pou-pança de energia. Através da utilização de motores mais eficientes estamos mais próximos de alcançar esse potencial de poupança.

A entrada em vigor da nova Norma Europeia não se traduz numa obrigação por parte dos utilizadores finais na substituição dos mo-tores existentes, todavia através da utilização de equipamentos mais eficientes é possível alcançar uma diminuição dos custos associados à operação dos motores. O custo de aquisição de um motor repre-senta apenas uma pequena percentagem nos custos totais resul-tantes da vida útil do mesmo, enquanto que os custos de operação podem representar mais de 90 por cento desse valor. A utilização de motores mais eficientes, com consequente diminuição nos custos de operação, traduz-se assim numa boa aposta.

Para mais informações

SIEMENS INDUSTRYTel.: +351 214 178 387 | Fax: +351 214 178 [email protected] | www.siemens.pt

CEMEPAcordo voluntário

Directiva EuPDirectiva Europeia baseada na Norma EN 60034-30

DescriçãoAcordo voluntário entre a União Europeia e a CEMEP

A Directiva Europeia deverá ser implementada a nível nacional em todos os países da comunidade europeia.

Número de pólos 2, 4 2, 4, 6

Gama de potência 1.1 – 90 kW 0.75 – 375 kW

NívelRendimento Standard – EFF3 Rendimento Melhorado – EFF2 Alto rendimento – EFF1

Rendimento Standard – IE1 Alto rendimento – IE2 Rendimento Premium – IE3

Tensão 400 V, 50 Hz < 1000 V

Grau de protecção IP5x Todos

Motores com freio Não Não

Motoredutores Não Sim

Motores para ambientes explosivos

Não Não

ValidadeAcordo voluntário: Válido até 15 de Junho de 2011.

Válida desde Outubro de 2008, período de adaptação de 36 meses.

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calendárioFEIRAS . CONFERÊNCIAS

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feira temática local data contacto

AMPER 2010 Feira Internacional de Electrotécnica Praga 13 a 16 Abril 2010 Terinvest Ltd. e Electrónica Rep. Checa [email protected] www.terinvest.com HAnnovER MEssE Feira Internacional de Tecnologias Hanover 19 a 23 Abril 2010 Câmara do Comércio e Indústria Luso-Alemã2010 Industriais Alemanha [email protected] www.hf-portugal.com ExPo ElECtRoniCA Exposição de Componentes Moscovo 20 a 22 Abril 2010 Crocus Expo2010 Electrónicos e Equipamentos de Rússia [email protected] Assemblagem www.primexpo.ru

EWEC 2010 Conferência e Exposição Europeia Varsóvia 20 a 23 Abril 2010 EWEC de Energia Eólica Polónia [email protected] www.ewec2009.info

ExPoConstRói 2010 Feira de Equipamentos e Materiais Batalha 21 a 25 Abril 2010 ExpoSalão para a Construção Civil Portugal [email protected] www.exposalao.pt tEktóniCA Feira de Construção e Obras Públicas Lisboa 11 a 15 Maio 2010 FIL - Feira Internacional de Lisboa Portugal [email protected] www.fil.pt

EnERGEtikA AnD Feira Internacional de Electrotécnica S. Petersburg 11 a 14 Maio 2010 Lenexpo ElEktRotEkHnikA e Electrónica Rússia [email protected] www.mvk.ru/eng REnExPo PoRtuGAl Feira e Conferência Internacional Lisboa 13 a 15 Maio 2010 REECO Portugal Unipessoal Lda. sobre Energias Renováveis e Portugal [email protected] Eficiência Energética www.renexpo-portugal.com

ExPoPoWER Feira da Indústria da Energia Poznan 18 a 20 Maio 2010 Poznan International Fair Polónia [email protected] www.mtp.pl/en

v JoRnADAs Jornadas Técnicas de Electricidade Viana do 19 a 21 Maio 2010 Revista “o electricista”tECnolóGiCAs e Energias Renováveis Castelo [email protected] Portugal www.jornadastecnologicas.pt

GEnERA 2010 Feira Internacional de Energia e Madrid 19 a 21 Maio 2010 Ifema (Feira de Madrid) Meio Ambiente Espanha [email protected] www.ifema.es

AMbinERGiA Feira de Ambiente, Energia e Porto 27 a 30 Maio 2010 Exponor Sustentabilidade Portugal [email protected] www.ambinergia.exponor.pt

PoWERtAGE 2010 Feira de Produção, Transporte e Zurique 1 a 3 Junho 2010 MCH Foire Suisse Distribuição de Energia suíça [email protected] www.messezh.ch

ElEktRo 2010 Feira Internacional de Electrotécnica Moscovo 7 a 10 Junho 2010 ZAO Expocentr e Electrónica Rússia [email protected] www-eng.expocentr.ru

AutoMátiCA 2010 Feira de Automação Munique 8 a 11 Junho 2010 MundiFeiras Alemanha [email protected] www.messe-muenchen.de

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13 – 15 de Maio de 2010 Centro de Congressos de Lisboawww.renexpo-portugal.com

Feira e Conferência Internacional sobre Energias Renováveis e Eficiência Energética

BioenergiaCogeraçãoEficiência Energética de EdifíciosEficiência Energética de Transportes e

Mobilidade Sustentável

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Energia EólicaEnergia HídricaEnergia das OndasEnergia Solar

»»»»

…porque o amanhã é construído hoje

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revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

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ASG dA ABB, Solução inteGrAdA de ArrAnque motorABB, S.A.

Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 390

www.abb.pt

O ASG da ABB serve para arrancar de forma su-ave e sem esforço e protege motores até 7,5 kW (400 V) e prolonga a vida do mesmo. Pode co-municar com Profubus DP, DeviceNet, MODBUS-RTU, CANOpen, AS-i, graças à sua tecnología FBP (FieldBusPlug).O ASG pode ser montado instantaneamente, significando ganho de tempo e optimização de horas de trabalho. Tem uma protecção completa, inclusivamente contra curto-circuitos e contra sobrecarga térmica e um seccionador. Possui um arrancador suave em linha, desde 0,25 kW até

7,5 kW (a 400 V), uma comunicação por bus de campo em que o mesmo dispositivo pode comunicar por bus de campo através do FielBusPlug. Possui menos picos de corrente graças ao arrancador suave, e reduz o esforço mecânico ao alargar a vida do motor.

CABo utP CAt6 lSFH dA televeSTeleves Electrónica Portuguesa, Lda.

Tel.: +351 229 478 900 . Fax: +351 229 488 719

[email protected] . www.televes.com

O Manual ITED, na 2.ª edição admi-te apenas cabos de par de cobre de categoria 6 ou superior, cumprindo a Normalização Europeia aplicá-vel. O cabo de Pares de Cobre UTP CAT6 LSFH caracteriza-se pelo seu material de revestimento livres de halogéneos, LSFH (Low Smoke Free Halogen). Trata-se de um cabo que se auto-extingue em caso de incêndio e provoca emissões de fumo insig-

nificantes e livres de halogéneos. Isto é, não produz combinações perigosas de gás e/ou ácido tóxico. O Cabo de Par de Cobre é particularmente adequado para locais públicos fechados como hospitais, túneis, estações de transporte, escolas ou locais com propriedade de valores importantes, como ar-quivos de jornais, museus, e em geral nos locais onde a protecção de pessoas e equipamentos de gases tóxicos e corrosivos é crítica. Apesar de ser um cabo em que é obrigatória a sua instalação, em determinadas infra-estruturas é recomendável a sua aplicação em qualquer situação.

novA linHA Jolly ServiCeS: ArmárioS de diStriBuição de exterior Palissy Galvani, Electricidade S.A.

Tel.: +351 213 223 400 . Fax: +351 213 223 410

[email protected] . www.palissygalvani.pt

A nova linha de armários de distribuição da Jolly Set para exterior foi projectada para oferecer ao mercado um produto robusto e seguro, adaptado a todas as situações em que resistência e funcio-nalidade são os requisitos principais. Os pimenteiros para exterior são fabricados em cimento reforçado com fibra de vi-dro, aço inox AISI 304 ou 316, e com ma-teriais resistentes a intempéries, sendo

pintados com resinas epoxídicas que mantêm as suas características ao longo do tempo.Apesar de serem inúmeras as suas aplicações estes armários foram, sobretudo, pensados para serem instalados em praças, passeios e parques públicos, parques de campismo, parques de estacionamento, áreas de mercado ao ar livre, marinas e portos, existindo diferentes modelos conforme a aplicação. Para além da distribuição de energia eléctrica permitem a distribuição de água, ar comprimido e gás me-tano. Opcionalmente podem ainda incluir altifalantes para a difusão sonora e iluminação de sinalização de percurso. Em Itália estão já a ser também usados para a recarga de veículos eléctricos. A Jolly Set completa com estes armários a linha de pimenteiros retraíveis, escamoteáveis no ambiente.

CAixAS PJn PArA ContAdoreSJSL - Material Eléctrico, S.A.

Tel.: +351 214 344 670 . Fax: +351 214 353 150 . Tlm: +351 934 900 690

[email protected] . www.jsl-online.net

A placa de contador Universal da JSL bem como as Caixas PJN 242 para contador mono-fásico e PJN 244 para contador Trifásico estão aptas a receber todos os tipos de contadores da EDP. A Placa de Contador Universal da JSL, bem como as Caixas PJN 242 para contador monofásico e PJN 244 para o contador tri-

fásico, estão aptas a receber todos os tipos de contadores da EDP, nomeadamente os electrónicos com e sem Telecontagem. Lembramos que além de aptas para selagem, estas caixas estão certificadas pela KEMA IP65, além de serem fabricadas em material termoplástico resistente a altos impactos. As caixas PJN são actual-mente das mais económicas no mercado e são fornecidas com todas as ferragens de fixação e fechaduras triangulares.

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MERCADO TÉCNICO

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o electricista revista técnico-profissional

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Wm30-96, novo AnAliSAdor de enerGiA modulArCarlo Gavazzi, Lda.

Tel.: +351 213 617 060 . Fax: +351 213 621 373

[email protected] . www.carlogavazzi.com

O Grupo internacional Carlo Gavazzi Au-tomation, cuja actividade é o desenvol-vimento, fabrico e marketing de equipa-mento electrónico, lançou o WM30-96 - o novo Analisador Inteligente de Ener-gia. “Inovação e aposta no desenvolvi-mento são os factores-chave que nos diferenciam no competitivo mercado da

gestão de energia – O resultado é o novo analisador de energia que demonstra bem a nossa experiência e capacidade nesta área”, refe-riu Fábio D’Incà, Responsável Internacional de Produto.Desenvolvido pela equipa da Carlo Gavazzi Controls em Belluno (Itália), o WM30-96 é uma solução flexível, que pode ser utilizado em qualquer aplicação graças à sua constituição modular. Este novo analisador possui dimensões compactas, um painel frontal de design moderno e fácil acesso a todas as variáveis. De classe 0.5 com uma precisão de ± 0.2% leitura (I/V) e análise harmónica até à 32.ª. As variáveis do sistema e por fase são VLL, VLN, A, Na, VA, Var, Cos j, Hz, indicação de sequência, falta de fase e assimetria. Selecção das vari-áveis no display em função da aplicação. A tensão de alimentação é universal, as dimensões frontais são de 96 x 96 mm e possui um grau de protecção frontal IP65, uma porta de comunicação Ethernet Mo-dBus TCP/IP e uma porta de comunicação BACnet com IP Ethernet. Este analisador de energia modular pode ter até 2 saídas digitais (sa-ída de impulsos, alarme ou controlo remoto), até 4 alarmes virtuais configuráveis e até 2 saídas analógicas (+20 mA, +10V).

vAntAGenS dA novA Série 4100 dA Pr eleCtroniCS Costa Leal e Victor, Lda.

Tel.: +351 225 508 520 . Fax: +351 225 024 005

[email protected] . www.clv.pt

A nova série 4100 da PR Electronics é uma família de transmissores univer-sais de elevada prestação. Facílmente configuráveis através de uma consola de parametrização destacável, com mensagens de texto auxiliares. Possui inúmeras funcionalidades avançadas, como detecção de erro de sensor, in-formação no display do valor do pro-

cesso, e ainda um valor de saída e estados dos relés. E, ainda, sinais de entrada, saída e fonte de alimentação universais.

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revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

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monitorizAção dA PotênCiA ACtivA de CArGAS monoFáSiCAS e triFáSiCASPhoenix Contact

Tel.: +351 219 112 760 . Fax: +351 219 112 769

www.phoenixcontact.pt

O novo relé de monitorização da Phoenix Contact, cujo nome é EMD-FL-RP-480, mo-nitoriza permanentemente a potência acti-va em regimes monofásicos ou trifásicos, com tensões até 480 VAC e correntes por fase até 12 A. As saídas a relé são actuadas quando são atingidos valores limiares da potência activa. O relé de monitorização tem duas saídas in-

dependentes a relé, pelo que uma saída pode ser configurada para uma chamada de atenção e a outra para alarme. Também é possível configurar um atraso à operação, para não reagir a mudanças súbitas da potência activa. O intervalo de medida da potência tem 4 níveis, de 0,75 kW a 6 kW. A alimentação do relé é feita por um pequeno módulo, cuja tensão varia entre 110 VAC e 500 VAC. A configuração do relé é feita com uma pequena chave de fendas.

SiStemA FSB, um retArdAnte de FoGo dA oBoOBO Bettermann – Material para Instalações Eléctricas, Lda.

Tel.: +351 219 253 220 . Fax.: +351 219 151 429

[email protected] . www.obo.pt

Se a instalação de tectos fal-sos com resistência a fogo em antigos edifícios parece, ás ve-zes, impossível, o novo Siste-ma Retardante de Fogo FSB da OBO (DIN4102-B1) pode ajudar. É usado para cercar completa-mente os sistemas de suporte de cabos existentes, de forma que em caso de incêndio, o fogo não se propague a outras áreas.

Os electricistas sabem que a protecção de fogo em edifícios existen-tes é um tópico “quente” e particular, no caso de uma emergência e em caminhos de evacuação, nunca de fácil execução. Os sistemas de instalação para caminhos de evacuação da OBO (anteriormente sistemas MLAR) são a primeira escolha para assegurar a sustenta-ção mecânica dos cabos acima dos tectos de protecção anti-fogo. Frequentemente, durante a renovação não há espaço de montagem para as instalações de protecção de fogo. Agora os especialistas po-dem usar o retardante de fogo OBO FSB para garantir segurança em caso de fogo, mesmo em edifícios Premium.

ComutAdor de interior PArA 4 lnB’S e Com entrAdA terreStreAMITRÓNICA – Indústria Electrónica Amiense, Lda.

Tel.: +351 249 870 152 . Fax: +351 249 870 863

[email protected] . www.amitronica.com

Recentemente foi desenvolvido na Amitró-nica um novo modelo de comutador DiSEqC 1.0 para 4 LNB’s e com entrada Terrestre, o que permite uma distribuição dos 40 aos 2.200 MHz através de um só cabo até ao receptor. A entrada terrestre inclui um sis-tema de passagem de corrente automática para pré-amplificador de 12 V / 80 mA máx., indicada para alimentar um pré-amplifica-dor onde os sinais de VHF e UHF são fracos.As principais características deste comuta-dor passam pelo facto de apresentar perdas de sinal de Frequência Intermédia FI (sinal de satélite) e de VHF/UHF muito reduzidas, uma passagem de banda dos 950 a 2.200 MHz selectiva que permite que os sinais de frequência intermédia provenientes dos

LNB’s não se sobreponham aos terrestres de VHF/UHF e um bom isolamento entre as entradas. As pequenas dimensões deste produ-to fazem dele um comutador multifuncional e prático, onde o seu tamanho permite a sua aplicação em quase todos os locais, nome-adamente em locais que já estejam preenchidos com outros equipa-mentos de Telecomunicações. Também está disponível o comutador SW–4000+TER para instalação em mastro, com características se-melhantes ao anterior mas que utiliza uma caixa de plástico apro-priada e hermeticamente blindada para a sua utilização no exterior.

novo BuCim SkintoP PArA CABoS BlindAdoSPolicabos – Soluções Técnicas de Condutores, S.A.

Tel.: +351 219 178 640 . Fax: +351 219 178 649

[email protected] . www.policabos.pt

A Lapp Kabel lançou o bucim SKINTOP MS-SC-M BRUSH para ligação de ca-bos blindados, em especial de grande diâmetro (até 68 mm). O contacto entre o bucim metálico e a malha do cabo é efectuado por uma escova de fios de cobre, o que facilita o manuse-amento do cabo no momento da ins-

talação e permite um contacto praticamente sem resistência entre as duas partes, garantindo assim a compatibilidade EMC nas ligações de cabos blindados.

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MERCADO TÉCNICO

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o electricista revista técnico-profissional

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ArmárioS de FixAção murAl SrABB, S.A.

Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 390

www.abb.pt

A ABB lançou armários metálicos monoblocos para pequenos e médios quadros eléctricos, destinados à au-tomação, comando, controlo e distri-buição. A ABB apresenta a nova gama de armários de fixação mural série SR EMC, preparada para ser utiliza-da, quando a compatibilidade elec-tromagnética é um requisito. Cum-prem com a directiva ATEX 99/92/CF

e 94/9/CE (adaptado ao uso em zona 2,22) e superaram os ensaios necessários para a obtenção de uma certificação UL (Underwriters Laboratories) e CSA (Canadian Standards Association) tipo 12.Estão conforme a norma EN 62208, de “Armários vazios destinados aos conjuntos de aparelhagem de baixa tensão. Requisitos Gerais”. Permitem a realização de equipamentos eléctricos conforme a nor-ma EN 60204-1: “Segurança das máquinas. Equipamento eléctrico das máquinas”. E podem ser utilizados em aplicações tão diversas, como por exemplo, quadros de comando e controlo para equipa-mentos industriais, maquinaria pesada, linhas automatizadas de pro-dução, quadros de máquinas, elevadores, caldeiras, bombas e outros. O grau de protecção é de IP65.

PFAnnenBerG Com novoS FiltroS PAtenteAdoS de 4.ª GerAçãoPalissy Galvani, Electricidade S.A.

Tel.: +351 213 223 400 . Fax: +351 213 223 410

[email protected] . www.palissygalvani.pt

A Pfannenberg lançou no mercado os novos “ventiladores com filtros amigos da manutenção”. Neles se incluem os novos filtros patente-ados, e um novo desenho das la-melas de exterior. Contrariamente ao sistema clássico do ventilador

IP55, a nova solução IP55 da Pfannenberg não reduz a passagem do fluxo de ar do sistema. Graças a uma optimizada e inovadora circu-lação do ar e ao novo filtro patenteado, a 4.ª geração de ventiladores com filtro da Pfannenberg ajuda a aumentar em 100% a passagem de ar num equipamento IP55 e reduz os intervalos de manutenção. Para isso contribui o novo desenho das lamelas de exterior que con-duzem as partículas, de forma a que tanto o pó como a água fiquem fora do contacto com o material filtrante.

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revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

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F.FonSeCA APreSentA o novo PlC Fx3G dA mitSuBiSHi F.Fonseca, S.A.

Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 910

[email protected] . www.ffonseca.com

Desde o seu lançamento em 1981, a série de PLCs compactos FX da Mit-subishi, evoluiu mais de um quarto de século, providenciando soluções para diversos ramos da indústria. Com os seus recordes de longevidade, qualida-de e fiabilidade, a Série FX apresenta-se ao mercado como o PLC compacto

mais vendido do mundo, ultrapassando largamente os 8 milhões de unidades instaladas. Em 2009, e 28 anos depois das suas primeiras versões, a Mitsubishi apresentou o novo FX3G. Este modelo, de características ímpares, foi desenhado para substi-tuir o já lendário FX1N, incorporando tecnologia já utilizada no seu “irmão” topo de gama FX3U, apresentando-se como a solução ade-quada para aplicações simples, mas onde o desempenho e a veloci-dade de processamento são críticos. O modelo standard possui duas portas de comunicação de alta-velocidade, uma memória de progra-mação alargada, memória de dados entendida, duas palavras-chave encriptadas, 8 contadores de alta velocidade, e um posicionamento simplificado. Pode ter, no máximo, duas cartas de expansão básica, 4 cartas de expansão avançada, 4 canais de comunicação e 8 módulos de cartas de sinais analógicos.

novo GerAdor de SinAiS dC, modelo SS7012 dA HiokiDEC.MEDIDA – Instrumentação, Controle e Telecomunicações, S.A.

Tel.: +351 214 724 900 . Fax: +351 214 724 999

[email protected] . www.decmed.pt

Os actuais sistemas de controlo de fábricas e edifícios incorporam inúmeros instrumentos e baseiam-se em complexas sequências ope-racionais controladas por sinais eléctricos. Ao usar sinais eléctricos para testes, as fontes de sinais DC são críticas para verificação de quais os instrumentos embebidos que apresentam valores precisos e funcionam correctamente. Foi com esse objectivo que a Hioki desenvol-

veu o novo SS7012. Adicionalmente à sua capacidade de gerar ten-sões até ± 25 V e correntes até ± 25 mA constante para verificar a precisão dos valores indicados por instrumentos, o SS7012 pode medir tensões até 28 V e correntes até 28 mA e medir temperaturas e simular oito tipos de termopares.

SlC CuBe Str: AlimentAção PArA SiStemAS CrítiCoSSalicru Portugal

Tel.: +351 214 937 585 . Fax: +351 214 938 157

[email protected] . www.salicru.com

A série SLC CUBE STR da Salicru reune as últimas inovações em electrónica de potência aplicada ao abastecimento eléctrico de qualidade em corrente alterna. Os novos microprocessadores DSP de controlo são até 200 ve-zes mais rápidos do que um mi-croprocessador standard, o que permite, entre outras vantagens, aproveitar da melhor forma as fontes de energia disponíveis,

sem passar a bypass ou desligar e melhorar a detecção de situações potenciais de falha. Um factor de potência próximo da unidade, um nível de distorção harmónica muito baixo, a capacidade de paralelo redundante ou amplos limites de tensões de entrada são outras das características que tornam esta série única. A gama de potência vai desde os 7,5 até aos 100 kVA, abrangendo assim a maioria das aplica-ções trifásicas de média potência. Esta série tem como opção um kit de paralelo, uma alargada autonomia, uma linha de bypass indepen-dente e um bypass manual externo, e ainda um comando à distância e um transformador separador.Esta série possui uma topologia de potência online dupla conversão sem transformador, menores dimensões e peso, um rectificador e ondulador a alta-frequência (HF) através de transístores IGBT, um factor de potência superior a 0.99, uma distorção harmónica total de corrente de entrada THDi de 3%. Além disso possui um controlador DSP de última geração no recti-ficador, ondulador e bypass, um rendimento superior a 92%, uma opcional configuração em paralelo redundante e um igualmente opcional software de gestão e comunicação, um bypass de manu-tenção de série, um sistema inteligente de carga de baterias (Batt-Watch) e um teste automático de baterias. Outras das prestações deste produto são uma ampla gama de tensões de entrada e uma menor utilização da bateria e do bypass, portas de comunicação RS-232, RS-422 e AS-400 de série, um arranque suave em rampa (Soft Start), um histórico ampliado de 380 eventos e uma comunicação avançada com grupos electrogéneos. Esta série pode ser aplicada em tecnologias de informação (IT), siste-mas de telecomunicações, processos industriais e de controlo, ma-quinaria industrial, intrumentação e laboratório, redes informáticas locais LAN, grupos de servidores (server farms), sistemas de rádio e televisão, sistemas de emergência e iluminação, hospitais e centros médicos, redes de voz e dados, switches e hubs de rede, centros de dados, sistemas centralizados de venda/distribuição, centros de in-formática, instalações de grandes grupos, aplicações militares e ain-da sistemas de segurança e transporte.

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revista técnico-profissional MERCADO TÉCNICO

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o electricista

revoluCionário led de “iluminAção nAturAl” Infaimon

Tel.: +351 234 312 034 . Fax: +351 234 312 035

[email protected] . www.infaimon.com

A Infaimon lançou o novo anel de LED CNR-110NW, do fabricante CCS. Este LED possui uma iluminação com o índice mais elevado de renderiza-ção da cor (Ra98), o que proporciona o resultado mais próximo da luz solar da actualidade (CRI Ra100). O novo LED de “luz natural” da CCS possui uma distribuição espectral uniforme, semelhante à luz do sol, ao

contrário de outros tipos de iluminação como as luzes fluorescen-tes e os LEDs brancos standard, que produzem picos espectrais em certas longitudes de onda. Com esta iluminação os objectos podem ser visualizados com as cores mais fiéis ao original, o que representa uma maior qualidade de imagem, especialmente para o sector mé-dico e científico, e também para aplicações industriais como a ins-pecção de PCBs.

ConSolA PArA viSuAlizAr ProCeSSoS Phoenix Contact

Tel.: +351 219 112 760 . Fax: +351 219 112 769

www.phoenixcontact.pt

Actualmente as consolas são componentes imprescindíveis na auto-mação industrial. A Phoenix Contact lançou uma gama de consolas simples com o propósito de funcionar como clientes web, em co-existência com autómatos que possuam servidores web (como é o caso do autómato ILC 130 ETH da Phoenix Contact). A comunicação entre a consola e o autómato é feita via Ethernet. A consola já traz de fábrica um browser para visualizar as páginas

web. Actualmente a gama de consolas possui dois elementos: o modelo WP 04T com monitor policromático touchscreen de 3.5” TFT e o modelo WP 06T com 5.7” TFT.

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revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

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kyoCerA AlCAnçA nível de eFiCiênCiA de 16,6 %Donauer Solar Systems, Lda.

Tel.: +351 219 663 470 . Fax: +351 219 663 479

[email protected] . www.donauer.pt

O consórcio tecnológico japonês Kyocera é um fabricante especia-lista no sector solar, e alcançou um nível de eficiência de 16,6% com módulos solares policristalinos. Este êxito resulta de uma tecnologia de contacto dorsal, propriedade da Kyocera. O nível de eficiência de 16,6% (superfície de absorção: nível

de eficiência de 17.3%) poderia ser alcançado com módulos solares policristalinos de 54 células. Para alcançar este resultado, foi opti-mizado o design modular e a potência de cada célula individual. Na tecnologia de contacto dorsal, os electródos condutores de corrente são transferidos da frente para trás. Desta forma aumenta-se a su-perfície de absorção da parte da frente do módulo, a qual melhora a eficiência.Com as células solares policristalinas que estão em estado de de-senvolvimento, depois de algumas medições, a Kyocera já conseguiu garantir uma eficiência de conversão energética de 18,5%. A Kyocera Corporation é pioneira no mercado de energia solar, tendo começado a desenvolver células solares em 1975. O fundador da empresa, Ka-zuo Inamori, contribuiu assim desta forma para indústria solar. Entre outras coisas fomentou o fabrico em série de células solares policris-talinas. Desde então, a empresas tem uma experência de largos anos e está completamente vinculada ao sector solar. O Kyocera procura abranger, por si mesma, toda a cadeia da geração de valores durante a produção, com os quais pode garantir que os módulos tenham a qualidade e potência desejadas.

A Kyocera Corporation, com sede em Kyoto, é um dos principais fornecedores de componentes de cerâmica fina para a indústria tecnológica. As áreas estrategi-camente importantes do Grupo Kyocera, que reune 200 subsidiárias, são as tecno-logias de informação e de comunicação, os produtos para aumentar a qualidade da vida, assim como os produtos ecoló-gicos. Este consórcio tecnológico é um dos maiores produtores de sistemas de

energia solar. Com cerca de 60.000 empregados, a Kyocera alcançou em 2008/2009 um volume de vendas no montante líquido de cerca de 8.68 biliões de euros. Na Europa, a empresa comercializa, entre outras coisas, impressoras laser e sistemas digitais de cópia, peças microelectrónicas, produtos de cerâmica fina, assim como sistemas solares completos. A Kyocera está representada na Alemanha com duas sociedades independentes, a Kyocera Fineceramics GmbH de Neuss e Esslingen, assim como, a Kyocera Mita Deutschland GmbH de Meerbu. A empresa também fomenta actos culturais, através da Fundação Inamori criada pelo fundador da empresa e que tem o seu nome, como o conhecido Prémio Kyoto, uma das distinções mais im-portantes e que distingue o trabalho de cientistas e artistas bastan-te conhecidos (o que corresponde actualmente a aproximadamente 400.000 euros por categoria).

PyroSit FBS90, novA eSPumA de ProteCção Anti-FoGo OBO Bettermann – Material para Instalações Eléctricas, Lda.

Tel.: +351 219 253 220 . Fax.: +351 219 151 429

[email protected] . www.obo.pt

A PYROSIT permite uma protec-ção eficaz, com resistência ao fogo S90, em travessias de pa-redes e tectos sem restrições, no que respeita às dimensões dos cabos utilizados. Este novo pro-duto pode ser utilizado em tubos plásticos. O número de aplicações da nova espuma de protecção ao fogo da OBO Bettermann multi-plicou-se em comparação com o

anterior produto OBO. Os benefícios da aplicação desta espuma são convincentes, até porque não é necessário remover os tubos de PVC, a distância mínima entre os isolamentos é de apenas 50 mm, permite a re-instalação de tubos de instalação eléctrica em plástico através do isolamento já aplicado, e o produto ainda se expande no caso de ocorrer um incêndio, tornando desnecessária qualquer pintura adi-cional. Este produto é aplicado com uma pistola de cartucho 1 K e 2 K da OBO Bettermann.A PYROSIT FBS90 é adequada para todas as situações de instalação, permitindo o isolamento de cabos com duas grandes vantagens: na instalação em paredes de tijolo ou betão desde 10 cm de espessura, tamanho do isolamento: max. 20 x 20 cm / Ø 20 cm; e está aprova-da a instalação de tubos plásticos até Ø 20 mm. Em conformidade com a norma DIN 4102, cada abertura isolada deverá ser identifi-cada pelo instalador (etiqueta KS-S) e para o conjunto das selagens deverá ser entregue ao dono de obra um certificado (kit adicional FBS90-BS).

Eficiência do módulo 16,6% (superfície completa: 13.379 cm2)

Eficiência (superfície de absorção)

17,3% (superfície de absorção: 12.753 cm2)

Número de células 54 (medidas: 150 mm x 155 mm)

Tecnologia das células Policristalina

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revista técnico-profissional MERCADO TÉCNICO

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o electricista

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Fluke rld2 deteCtor de uv de FuGAS em AvAC/rAresAgante, Lda.

Tel.: +351 228 329 400 . Fax: +351 228 329 399

[email protected] . www.aresagante.pt

O Fluke RLD2 é um versátil detector de fugas que possui uma lanterna UV com-pacta e simples de usar, e descobre fugas de refrigerante de uma forma instantâ-nea. Pode ser usada para localizar a zona de fuga e, de seguida, utilizar o ponteiro laser para indicar a localização exacta da

fuga. Possui 100.000 horas de vida útil e 4 modos de funcionamen-to, tornando-se numa ferramenta imprescindível para os técnicos de AVAC/R. Possui seis LEDs de luz UV (comprimento de onda de 395 nm) que detectam os corantes para detecção de fugas, tem uma lan-terna de três LEDs com uma vida de cerca de 100.000 horas. O pon-teiro laser localiza claramente o ponto do foco UV para uma maior precisão, e possui quatro modos de trabalho como a luz de lanterna, luz UV, laser e combinação de luz UV com laser. Pode funcionar com uma média de temperatura dos 0º aos 50º C. Possui um gancho para pendurar num cinto.

Pré-AmPliFiCAdoreS de vHF e uHF PArA AntenAS ou mAStroAMITRÓNICA – Indústria Electrónica Amiense, Lda.

Tel.: +351 249 870 152 . Fax: +351 249 870 863

[email protected] . www.amitronica.com

A série de pré-amplificadores PR100 e PR1000, com ganhos entre 15 dB e 30 dB permitem uma alimentação variá-vel de 5 a 24 V, e usam a saída de 5 V dos receptores digitais terrestres, um baixo consumo (entre 10 mA e 30 mA)

e factor de ruído (inferior a 2 dB). Deve ser utilizada em sistemas de recepção de sinais débeis, e que necessitam de pré-amplificação an-tes do tratamento do sinal de distribuição como nas distribuições que utilizam centrais amplificadoras de potência elevada. A série PR100 é produzida num tubo metálico, pequeno e estanque e utilizado no ex-terior e o seu acoplamento é efectuado através de duas fichas F, uma fêmea à entrada e outra macho à saída, que acopla directamente ao transformador de impedância existente na antena de recepção. A série PR1000 tem uma caixa metálica com fichas F fêmeas e um LED indicador de Ligado ou Desligado. Para a recepção da Televisão Digi-tal Terrestre em Portugal, em canais de frequência elevada, a Amitró-nica tem o produto PR1003 exclusivamente para esta situação. Este produto é utilizado como um “filtro amplificador” para utilização do grupo de canais desde o 59 ao 69.

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revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

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uniCA quAdro: PArA um eStilo moderno e ColoridoSchneider Electric Portugal

Tel.: +351 217 507 100 . Fax: +351 217 507 101

[email protected] . www.schneiderelectric.pt

A Unica Quadro é a escolha mais colo-rida da Schneider Electric para equipar uma casa com um estilo jovem, mini-malista e moderno. Desde os tons neu-tros, aos tons mais coloridos, passando ainda pelos tons metalizados, a Unica Quadro trás mais vida a qualquer casa. A Unica é uma gama de aparelhagem de instalação verdadeiramente flexível e completa. Está adaptada para vários tipos de instalação, como várias caixas

de montagem de embutir, terminais com ou sem parafusos, várias tipos de tomadas de correntes standard, entre outros.Com uma gama total de mais de 150 funções electrónicas e eléctri-cas em controlo de luz e potência, saídas de tomadas, VDI, sinaliza-ção, protecção, conforto e economia de energia, a Unica proporciona uma gama abrangente. Este gama tem um acabamento branco, mar-fim ou em alumínio e grafite em todos os mecanismos, para além das quatro diferentes gamas de espelhos totalmente actuais (Top, Plus Quadro e Basic), a Unica cumpre todas as necessidades estéticas. Esta gama pode ser aplicada nos segmentos residenciais e terciários, nas instalações europeias ou italianas/americanas, nas instalações encastradas ou montadas à superfície, e sob o chão ou tecto falso, caminhos de instalação na parede, postes e calhas.

tomAdA SePArAdorA GloBAl ited dA televeSTeleves Electrónica Portuguesa, Lda.

Tel.: +351 229 478 900 . Fax: +351 229 488 719

[email protected] . www.televes.com

A Televes apresentou um novo pro-duto, a tomada separadora Global ITED, que possui todos os serviços numa única tomada (TV, FM, Saté-lite e Dados) e é um produto ade-quado para MATV, CATV e SMATV. Possui uma única referência, uma saída IEC macho (TV), uma saída

IEC fêmea (FM) e uma saída F macho (dados e SAT). É uma tomada NQ2b (5-2400 MHz), com uma passagem de corrente pela saída de satélite e está de acordo com o estipulado com o novo Manual ITED. O fabrico é totalmente robotizado, e rejeita mais de 70 dB entre DADOS e TV. É um produto bastante adequado para netcabo e imune a interferências entre saídas.

F.FonSeCA APreSentA novoS ConeCtoreS m12 dA murrelektronikF.Fonseca, S.A.

Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 910

[email protected] . www.ffonseca.com

A Murrelektronik oferece uma am-pla variedade de conectores, que em 2009 se expandiu com novos mo-delos. Os conectores M12 da Mur-relektronik são de confiança e utili-zados na indústria de uma maneira geral. O mais recente membro desta linha de produtos é o conector de 12 pólos M12, o qual pode ser utilizado para ligar até 12 sinais. Este novo co-nector, com grau de protecção IP67,

está à disposição em diferentes formatos e tipos de cabo, com ou sem malha. Um acessório bastante útil para os conectores da Murre-lektronik é a consagrada chave de torque. O conceito é simples: girar até ouvir o clique! Isto assegura a qualidade da ligação e o grau de protecção IP67.A Murrelektronik também expandiu a linha de produtos de cabos para válvula pré-montados. O Conector para Válvula Junior Time é projectado para aplicações no segmento de hidráulica móvel. Pos-sui um mecanismo de travamento especial, que economiza tempo durante a montagem e manutenção, sendo altamente resistente à vibração e ao choque. Há três modelos à disposição: sem supressão, com LED e com LED e supressão. O Conector para Válvula Junior Timer possui grau de protecção IP65. O novo Conector para Válvula SVS Eco LED para montagem em campo oferece funcionalidade a um baixo custo. Ainda em 2009 foi adicionada à linha uma variedade completa de novos modelos com supressão. Os conectores possuem um LED amarelo para indicação de estado e possuem uma supressão via varistor. O SVS Eco LED está à disposição nos formatos tipo A, B, BI, C, e CI para tensões que vão desde os 24 até aos 230 V. Todos estes conectores para válvula possuem um grau de protecção IP65.A protecção contra corrosão é uma característica muito importante em aplicações sujeitas a ambientes agressivos. O conector M12 Plas-tic da Murrelektronik evita a corrosão, possui uma rosca fabricada de poliamida reforçada com fibra de vidro, e o encaixe hexagonal integrado permite a utilização da chave de torque e assegura uma ligação firme e bem vedada. O M12 Plastic está à disposição nas versões macho e fêmea, com cabo moldado e para montagem em campo. A Murrelektronik procura uma melhoria contínua dos Cabos para Válvula MSUD pré-montados. Este conector para válvula está à disposição nas versões para válvula dupla, quádrupla e sêxtupla, com conexão M12 e M12 em “Y”. Com uma inovadora configuração o MSUD é fornecido com um amplificador integrado, com redutor de capacidade e para pressostatos. Também está à disposição com uma vedação de silicone ou com um parafuso de aço inox e, portanto, é apropriado mesmo para as condições industriais mais exigentes.

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revista técnico-profissional MERCADO TÉCNICO

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o electricista

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WRU-10, RELÉ DIFERENCIAL COM TOROIDALCIRCUTOR, S.A.

Tlm: +351 912 382 971 . Fax: +351 226 181 072

www.circutor.com

Este relé diferencial possui um equipa-mento obrigatório de protecção diferen-cial, com um diâmetro de toroidal incor-porado de Ø 28 mm (4 cabos de 25 até 35 mm2). É electrónico, de tipo A, bastante imune e programável. Possui 3 relés de saída: o primeiro para a protecção, actu-ando sobre o contactor ou uma bobina de disparo associada ao interruptor automá-tico, e os restantes para sinalizar um pré-alarme. Visualiza a fuga e outros eventos, para além dos parâmetros de protecção.

Actua desde os 30 mA até aos 30 A numa corrente de disparo, sendo o atraso no disparo programáveL de 0,02 até 10 segundos, em tempo definido. Este relé possui uma aplicação básica em quadros eléctri-cos, já que pelas suas dimensões e configuração poupam espaço e mão-de-obra.Para aplicações onde, para além da protecção, se requer um contí-nuo fornecimento eléctrica existe a versão WRU-10 com reconexão automática (WRU-10 RAL). As sequências de reconexão são progra-máveis de forma a podermos adequar ao tipo de carga que protege. Dispõe de três relés de saída. O principal apenas actua sobre o CON-TACTOR como elemento de corte, e os outros dois são sinalizados com pré-alarme e bloqueio do sistema por esgotamento das reco-nexões. Podem ser aplicados em quadros eléctricos de iluminação pública, semáforos, caixas automáticas, entre outros.

NOVOS OSCILOSCÓPIOS DE SINAIS MISTOS MSO70000DEC.MEDIDA – Instrumentação, Controle e Telecomunicações, S.A.

Tel.: +351 214 724 900 . Fax: +351 214 724 999

[email protected] . www.decmed.pt

A família MSO70000 completa a fa-mília da série 70000 (DPO/DSA) com modelos de largura de banda de 4 GHz aos 20 GHz, com uma elevada taxa de captura de formas de onda, melhor fi-delidade de sinal, menor nível de ruído e os únicos com trigger de padrão série,

baseados em hardware para taxas até 5Gb/s. Adicionalmente, a série MSO70000 da Tektronix possui também 16 canais lógicos, com uma precisa resolução temporal de 80 psec. Es-tes são os mais potentes osciloscópios do mercado, ao garantirem medidas de confiança.

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revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

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deSAFio vulCAno PArA o inverno: PouPAr nA FACturA e não no ConFortoVulcano

Tel.: +351 218 500 300 . Fax: +351 218 500 301

[email protected] . www.vulcano.pt

Com a chegada do Inverno e a consequen-te descida das temperaturas, assiste-se à escalada dos consumos energéticos, para o aquecimento das casas. A Vulcano, especia-lista em soluções de água quente e energias renováveis, apresenta soluções para enfren-tar a estação mais fria do ano com o máximo conforto e o mínimo consumo de energia. A gama de aquecimento central da Vulcano in-tegra um conjunto diversificado de soluções,

complementares e compatíveis entre si, que proporcionam uma eleva-da performance e eficiência energética, traduzindo-se em importantes benefícios, não apenas para o consumidor porque vê a sua factura reduzir significativamente, como também para o meio ambiente. Para este Inverno, a Vulcano propõe alguns dos seus equipamentos, os quais asseguram o aquecimento de águas sanitárias e permitem o aproveitamento do calor para o aquecimento das casas, através de radiadores ou piso radiante. A caldeira mural a gás Lifestar e de Condensação AquastarGreen são adequadas respectivamente para o primeiro e segundo caso. Estas possibilidades de aquecimento man-têm a temperatura do lar, de uma forma homogénea e natural. Para alcançar uma poupança ainda mais significativa, a Vulcano sugere a instalação de painéis solares térmicos, concebidos para responder às necessidades de aquecimento de águas sanitárias e aquecimento central a baixas temperaturas. Mesmo no Inverno, em que a expo-sição solar é menor, as soluções solares conseguem atingir níveis suficientes para garantir o aquecimento de toda a casa, desde que acompanhado pelos equipamentos de apoio, como as caldeiras.

ConeCtoreS CSq “SquiCH” nA CoStA leAl e viCtorCosta Leal e Victor, Lda.

Tel.: +351 225 508 520 . Fax: +351 225 024 005

[email protected] . www.clv.pt

A nova série de conectores CSH “SQUI-CH” trata-se de uma evolução lógica da série IPI. E possui as seguintes vantagens: ausência de ferramentas, rápida identifi-cação dos terminais, cablagem reduzida e utilização de cabos com e sem ponteira até 2,5 mm graças a ligação “SQUICH”.

novoS liGAdoreS ráPidoS JSL - Material Eléctrico, S.A.

Tel.: +351 214 344 670 . Fax: +351 214 353 150 . Tlm.: +351 934 900 690

[email protected] . www.jsl-online.net

Os novos ligadores rápidos para fio rígido da JSL são transparentes (amarelo esverdeado para fio terra e azulado para fio neutro) possuem um novo encaixe, e por isso, são mais funcionais. São produzidos em material autoextinguível, cum-prindo todas as normas aplicáveis e com garan-tia de 5 anos. Permitem, também, uma melhor arrumação dentro da caixa de derivação, uma instalação mais segura e facilitada, com lâminas

do ligador metálico em aço inox e latão estanhado, para uma total resistência à humidade.

Ati novA GerAção nA quitérioS QUITÉRIOS – Fábrica de Quadros Eléctricos, Lda.

Tel.:+351 231 480 480 . Fax: +351 231 480 489

[email protected] . www.quiterios.pt

A Quitérios tem o ATI Nova Ge-ração (ATI_NG), de acordo com o novo Manual ITED (2.ª edição). O ATI_NG é constituído pelo repar-tidor de cliente de fibra óptica (RC-FO), o repartidor de cliente de coaxial (RC-CC) e pelo repar-tidor de cliente de par de cobre (RC-PC). O armário de teleco-municações incorpora um novo

dispositivo de derivação electrónico (DDE), com categoria 6, para derivação do sinal recebido em par de cobre pelas várias saídas. O ATI_NG está equipado com um organizador de fibra e um adaptador duplo SC/APC para a ligação de 2 fibras, com espaço de reserva para um adaptador duplo. De forma a cumprir com a obrigatoriedade de, nas salas, quartos e cozinha possuírem 2 tomadas RJ45 e 1 tomada TV, o ATI_NG tem n saídas de coaxial, nx2 saídas de par de cobre e 2 saídas de fibra óptica para a ZAP. A actual caixa base ATI, para instalação no início da obra, já está preparada para, além da instalação do actual ATI 3G, também do novo ATI_NG e da caixa de apoio ao ATI (CATI). A Quitérios dispõe também de novos produtos para os armários de telecomunicações de edifício (ATE) e caixas de passagem, com alterações profundas ao nível das dimensões e da colocação dos equipamentos.

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o electricista

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medidoreS de diStânCiA Por lASer: Fluke 421d, 416d e 411dAresAgante, Lda.

Tel.: +351 228 329 400 . Fax: +351 228 329 399

[email protected] . www.aresagante.pt

Os Fluke 421D, 416D e 411D são medidores de distância por laser de qualidade profissional ao se-rem rápidos, fáceis de usar e dese-nhados para integrarem um cinto de ferramentas. Pode utilizar es-tes medidores para determinar de

forma rápida e precisa a distância ao objecto, a área limitada por duas distâncias ou o volume abrangido por três medições: reduz os erros de cálculos e poupa tempo, as medições da distância entre dois objectos são instantâneas trabalhando apenas com um botão, cál-culo rápidos da área e do volume, e ainda realizam cálculos simples de adição ou subtracção de distâncias. Estes medidores são melho-res do que os medidores ultra-sónicos porque utilizam ondas laser e medem a sua reflexão, determinando as distâncias com precisão. O laser é a tecnologia mais avançada para medir distâncias, permitindo uma melhor precisão e podendo medir maiores distâncias: até 60 m (416D) ou 100 m (421D) com uma precisão de 1,5 mm. O 411D reduz os erros de cálculo ao ter uma avançada tecnologia laser para medir distâncias, uma medição instantânea da distância entre dois objectos ao trabalhar apenas com um botão. Calcula rapidamente a área e o volume com uma mira fácil com um laser brilhante, e pode medir até 30 cm com uma precisão de 3 mm. Realiza facilmente os cálculos de adição ou subtracção de distâncias, e possui uma função de Pitágoras para medições indirectas. As pilhas têm uma vida útil maior por este aparelho se desligar automaticamente, e retêm a visu-alização para que esta seja mais fácil em áreas de difícil acesso. Este medidor de distâncias possui uma bolsa de transporte com presilha para prender ao cinto de ferramentas.O 421D possui uma capacidade para medir até 100 m, uma memória das últimas 20 medições para uma consulta rápida das distâncias, um sinal sonoro para realizar medições de ângulos dos comparti-mentos e medições incrementais. Possui ainda um sensor de incli-nação de ± 45º para medições indirectas em áreas de difícil aces-so, e o modo de tripé permite a medição de longas distâncias. Esta ferramenta possui ainda um sensor de luz integrado para activar a retroiluminação, poupando as pilhas, e determina o ângulo de um canto com uma função indicada para o efeito. O Fluke 421D e 416D permitem adicionalmente visualizar mais dados com o display de três linhas retroiluminado, podem medir até 60 metros com uma precisão ainda maior de 1,5 mm, possui uma função Pitágoras completa que determina indirectamente a distância através de duas ou três outras medições. Ambos possuem um sinal sonoro de Ligar e Desligar, uma memória das últimas dez medições para uma consulta rápida de dis-tâncias, uma função Mín. e Máx., e uma forte protecção ambiental com vedação IP54 (à prova de salpicos e poeiras).

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10 AnoS de ArmárioS rittAl tS8 – mAiS de 4,5 milHõeS vendidoS em todo o mundo Rittal Portugal

Tel.: +351 256 780 210 . Fax: +351 256 780 219

[email protected] . www.rittal.pt

Há 10 anos atrás, sob o lema “Finalmen-te, Infinitas Possibilidades” começou uma singular história de sucesso na tecnologia para armários. O sistema de armários TS8 da Rittal foi saudado pelo mercado como uma grande evolução, tornando-se rapidamente no padrão para a Indústria, para a Informática e para as Telecomunicações. Desde 1999 mais de 4,5 milhões de armários TS8 foram vendidos em todo o mundo. Em

mais de 40 anos, a Rittal foi estabelecendo novos padrões em muitas áreas da tecnologia para armários, através da contínua inovação e com um foco determinado nas necessidades dos clientes. Foi exactamente o que aconteceu quando, em 1999, a Rittal criou o sistema inovador de armários TS8, cuja história de sucesso ainda decorre, mesmo após 10 anos. Mais de 4,5 milhões de TS8 foram vendidos desde 1999. O Top-rack System constitui a base da arquitectura do sistema Rittal, “Rittal – The System”, e isso representa um sistema inter-disciplinar de armários quer para a Indústria, quer para a Informática e Teleco-municações. Além das tradicionais áreas de mecânica e de engenharia de instalações, o TS8 também é utilizado em muitas outras aplicações no mundo inteiro, por exemplo, em datacenters, na produção e distri-buição de energia, em aplicações outdoor e offshore, em tecnologia electrónica e médica, bem como na indústria química e de processos. Naquela época, muitos clientes tinham manifestado o desejo de ob-ter um sistema de armários com uma gama ilimitada de possibili-dades de instalação. O sonho tornou-se realidade há 10 anos com o lançamento do sistema de armários Rittal TS8 – sucessor do PS 4000. São patenteadas doze secções deste novo armário, as quais constituem a base do sistema TS/8. Graças à simetria da platafor-ma do sistema TS8, o utilizador tem mais opções para expandir os níveis de montagem, tudo isto combinado com alta qualidade e um peso reduzido. Confrontados com diferentes aplicações, os clientes já não tem que depender de diferentes tipos de armários, mas po-dem sempre beneficiar das vantagens de um sistema uniforme, de uma plataforma universal e uma completa gama de acessórios. Os grandes benefícios para os clientes são: a alta flexibilidade, a fácil e rápida instalação, a global disponibilidade e a qualidade testada e certificada. A excepcional resistência à corrosão é outra das grandes vantagens. Esta resistência é possível devido ao sistema triplo de protecção implementado pela Rittal: tratamento de nanocerâmico, pintura electroforética por imersão, pintura electrostática a pó. Para além da perfeita interacção com os sistemas de climatização ade-quados e os componentes de distribuição de energia, o sistema TS8 é compatível com outros tipos de armários Rittal, e isso significa

que os clientes podem economizar significativamente em termos de tempo e dinheiro por poderem utilizar um sistema uniforme de aces-sórios. Os clientes também podem utilizar o Configurador RiCAD 3D TS8 para acelerar os processos de engenharia, e desta forma, todos os acessórios para a instalação no sistema podem ser rapidamente seleccionados e adicionados ao projecto. Os dados necessários do projecto podem ser obtidos em quase todos os formatos de CAD.

AFireFenix Sz1-k 0,6/1 kv PH90 (AS+), reSiStente Ao FoGoMiguélez S.L.

Tel.: +351 219 427 500 . Fax: +351 219 424 368

[email protected] . www.miguelez.com

Estes cabos são recomendados para instalações nas quais se pretenda manter a integridade dos circuitos, ainda que estas se vejam afectadas directamente pelo fogo. As suas características morfológicas e funcionais fazem do Afirefenix um cabo excepcional em caso de incêndio, que possibilita a alimentação eléctrica dos circuitos de emergência com absoluta garantia durante

um intervalo de tempo de, mais ou menos, 90 minutos a temperaturas aproximadas de 800º C. Além do mais, o Afirefenix oferece uma res-posta óptima em caso de incêndio, com uma baixa emissão de fumos e gases tóxicos, corrosivos e de baixa opacidade. São adequados para utilizar em circuitos de segurança não autónomos e em circuitos de serviços com fontes autónomas centralizadas. Circuitos de alarme, ilu-minação de sinalização e emergência, sinalização acústica, extractores de fumos, bombas de água para a extinção do fogo. Possui uma tensão nominal de 0.6/1 kV, uma temperatura máxima de serviço permanente a 90º C, e em curto-circuito (5 segundos) a 250º C, e uma tensão de ensaio de corrente alterna de 3.5 kV e em corrente contínua de 8.5 kV. Estes cabos foram construídos segundo a norma UNE 211025, com um condutor de cobre electrolítico recozido flexí-vel (-K) de classe 5, e com 1, 2, 3, 4 e 5 condutores numa secção de 1,5 – 300 mm2. Um isolamento especial composto reticulado de zero halogéneos, uma bainha de poliolefina termoplástica e apresentam-se em formações unipolares e multipolares de 1 a 5 fases isoladas dependendo das necessidades da instalação. A composição do iso-lamento especial e da bainha de poliolefina termoplástica assegura a não propagação do isolamento especial, e a bainha de poliolefina termoplástica assegura a não propagação da chama e também do incêndio, segundo a norma. Possui uma baixa opacidade dos fumos, e por isso, em caso de incêndio a transmissibilidade luminosa do fumo emanado é sempre superior a 60%. No caso de ocorrer um incêndio a emissão de monóxido de carbono, dióxido de carbono e ácido clorídri-co é inferior a 0,5%, e possui um baixo índice de acidez dos gases de combustão. Assim sendo, estes cabos são resistentes ao fogo.

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o electricista

oSrAm APreSentA eASy Color Control OSRAM

Tel.: +351 214 165 860 . Fax: +351 214 171 259

[email protected] . www.osram.pt

A “Sala Calavieri” do Hotel Hilton de Roma transforma as conferên-cias em eventos impressionantes: 62 unidades EASY controlam a iluminação de paredes, tectos, abóbadas, portas de entrada e quadros de todo o hall e geram

ambientes de iluminação diferenciados. Graças ao sistema de ges-tão de iluminação EASY Color Control o hall de congressos do Hotel Hilton em Roma transforma-se num magnífico eye-catcher: 62 uni-dades EASY, posicionadas no tecto e topos de todo o espaço contro-lam/supervisionam a iluminação das paredes, tectos, abóbadas, pon-tos de entrada e quadros. Desta forma podem controlar-se até 62 zonas independentes e gerar-se outros tantos ambientes luminosos. Adicionalmente o sistema pode ser dividido em 5 halls independen-tes através de divisórias, controladas por um PC, cada uma. É igualmente possível aproveitar 16 cenários pré-programados, e assim adaptar todo o sistema de acordo com as necessidades dos utilizadores, de uma forma fácil e flexível. O sistema de iluminação inclui slots de parede (verticais) e de tecto, iluminação branca para as molduras dos quadros, tal como a iluminação das abóbadas com um céu estrelado no topo. Assim as reuniões na “Sala Cavalieri” trans-formam-se em eventos impressionantes. O material aplicado passa por módulos LINERlight DRAGON RGB, LINEARlight Color mix Flex RGB e LINEARlight PowerFlex 827 para uma iluminação branca com 2.700 K. Dos acessórios de funcionamento e comando destacam-se as 308 unidades OT 75/24 E, 50 unidades DALI EASY II, 308 unidades OT DALI DIM, 12 unidades OT EASY 60 e 5 unidades EASY PB COU-PLER, além do software DALI EASY PC KIT.

BAStidoreS deSmontáveiS dAtWyler Policabos – Soluções Técnicas de Condutores, S.A.

Tel.: +351 219 178 640 . Fax: +351 219 178 649

[email protected] . www.policabos.pt

A Policabos ampliou a gama de bastidores da marca Datwyler com os novos bastidores desmontáveis Unilan Network e Unilan Ser-ver. Garante-se assim toda a gama Datwyler em stock, com a habitual qualidade suíça. Os bastidores Datwyler Unilan estão disponíveis em preto, pré-montados. Todas as portas e elementos secundários podem ser facilmente

removidos para uma maior facilidade na instalação.

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Page 96: O Electricista 31

revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

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F.FonSeCA APreSentA móduloS de interFACe uG SuB dA murrelektronikF.Fonseca, S.A.

Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 910

[email protected] . www.ffonseca.com

Os módulos de interface possibilitam ligações im-portantes e confiáveis na generalidade das instala-ções. Os módulos UG SUB da Murrelektronik pos-suem diferentes opções de

ligação, em carcaça reforçada. Estes módulos realizam três funções essenciais: a de assegurar a transferência de dados do campo ao con-trolo, garantir a transferência de sinais dentro do painel de controlo e possibilitar uma ligação eléctrica visualmente mais “limpa” e livre de erros.A Murrelektronik oferece agora um novo conceito de ligação para os módulos de interface UG SUB: todos os módulos com conectores macho e fêmea de 9 a 37 pinos, também possuem versões com bor-nes-mola, o que garante uma ligação estável e livre de manutenção, já que os bornes-mola são resistentes contra vibração.

novA Série Snk - BorneS de Conexão dA ABB ABB, S.A.

Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 390

www.abb.pt

Com mais de 50 anos de experiência em tecnologías de ligação, a ABB lançou no mercado uma nova gama de bornes, a sé-rie SNK. O seu novo desenho assimétrico permite uma montagem mais rápida e segura sobre calha DIN e uma maior vi-sibilidade das etiquetas a partir de qual-

quer ângulo. Graças também ao seu novo sistema de aperto reduz a necessidade de reaperto uma vez realizada a cablagem.O novo sistema de etiquetas da série SNK é, provavelmente, o mais ino-vador do mercado e cobre todas as necessidades do cliente, permitindo rotular à mão, usar etiquetas adesivas e uma máquina de impressão quando o consumo é muito elevado. A ABB oferece ainda a alternativa de solicitar a etiqueta desejada, mesmo que não encontre a solução nas propostas anteriores, os clientes sempre encontrarão na ABB a so-lução que necessitam. A série SNK cumpre a norma IEC 60947-7-1, é muito compacta e permite diminuir a longitude de montagem sobre a calha DIN e consequentemente, o espaço ocupado.

renováveis

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O sorteio realizar-se-á no dia 19 de Maio de 2010, integrado nas v jOrnadas tecnOlógicas no final do painel de Energias Renováveis.

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revista técnico-profissional MERCADO TÉCNICO

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o electricistaPU

B

SunBriGHt dA CArlo GAvAzzi: novA GAmA de reGulAdoreS de CArGA FotovoltAiCoSCarlo Gavazzi, Lda.

Tel.: +351 213 617 060 . Fax: +351 213 621 373

[email protected] . www.carlogavazzi.com

O Grupo internacional Carlo Ga-vazzi Automation cuja actividade é o desenvolvimento, fabrico e marketing de equipamento elec-trónico, lança no mercado a nova gama de reguladores de carga para aplicações fotovoltaicas, estudados para gerir o processo de carga de baterias de forma eficiente e maximizar o tempo de

vida das baterias. O Sunbright é um regulador de carga solar, com um design avançado e um sistema de controlo de carga/iluminação que, baseado num microprocessador, garante uma precisão digital e uma operação totalmente automática. Pode ser utilizado em sistemas de 12 V, 24 V e 48 V DC.O processo de carga de bateria PLM (‘Pulse Width Modulation’ – Modulação de largura de impulso) está optimizado para aumentar o tempo de vida da bateria e a detecção automática dia/noite foi de-senhada para com elevada precisão possibilitar o controlo da ilumi-nação, independentemente do local da instalação (Norte, Sul, Verão ou Inverno). O Sunbright é uma solução versátil e completa, e que coloca a Carlo Gavazzi numa posição de destaque na mercado das energias renováveis. A máxima corrente de saída é de 6, 10, 20 e 30 A DC, possui uma precisão ±0,1% ±100 mV e um mínimo (máx.) de ten-são de funcionamento de 9 V DC (68 V DC). A máxima tensão circuito aberto do módulo solar Voc é de 140 V DC, possui uma protecção por temperatura elevada que desliga o sistema fotovoltaico acima dos 90º C,e abaixo dos 70º C volta a ligar o sistema. A temperatura de funcionamento varia dos -40º C a +45º C.

SPS SoHo, ProteCção eléCtriCA PArA oS SiStemAS de inFormAçãoSalicru Portugal

Tel.: +351 214 937 585 . Fax: +351 214 938 157

[email protected] . www.salicru.com

O alto valor das informações ar-mazenadas e geridas pelos siste-mas informáticos, em conjunto com o elevado índice de pertur-bações existentes no forneci-mento eléctrico (cortes, micro-cortes, flutuações), transformam

as UPS da série SPS SOHO da Salicru num elemento imprescindível na protecção dos seus sistemas informáticos. A série SPS SOHO reú-ne todas as prestações necessárias para uma melhor protecção dos equipamentos informáticos: PC’s, servidores e restantes periféricos podem ter o máximo rendimento se estiverem bem protegidos. A série SPS SOHO são sistemas de alimentação ininterrupta (UPS) de tecnologia line-interactive disponível nas potências de 400, 600, 800, 1000, 1.400 e 2.000 VA, e controlada por um microprocessador. Possui protecções contra sobrecarga, curto-circuito e flutuações.A estabilização permanente da tensão de entrada com tecnologia Bo-ost/Buck, provoca um menor uso das baterias para obter uma máxima autonomia caso necessário. Também incorporam, para uma melhor integração em ambientes protegidos, uma comunicação via USB com um completo software de monitorização e controlo capaz de auto-desligar os sistemas informáticos em caso de cortes prolongados. In-corporam de série um potente display com as informações de tensão de entrada, tensão de saída, nível de carga, nível de baterías e estado de funcionamento. E para uma protecção completa inclui um filtro para a linha de dados/modem/ADSL. Possui um software de moni-torização e gestão, de série e uma protecção de linha dados/modem RJ-45, uma função de re-arranque automático depois de um corte de rede e as cargas são ligadas através de tomadas tipo schuko.

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revista técnico-profissionaltabela comparativa o electricista

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Fabricante Modelo Classe de eficiência Núm

ero

de p

ólos

Velocidade de Sincronismo

Classe de isolamento

Binário de arranque

Coeficiente de inérciaPo

tênc

ia ú

til

nom

inal

Velo

cida

de

de r

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ão

nom

inal

Rend

imen

to

Fact

or d

e po

tênc

ia

NORDwww.nord.comNORD SK 80 LH/4 IE2 - EFF1 / CEMEP 4 0,75 1415 82,4 0,75 F 3 0,0019

NORD SK 90 SH/4 IE2 - EFF1 / CEMEP 4 1,1 1435 84,3 0,79 F 3,4 0,0034

NORD SK 90 LH/4 IE2 - EFF1 / CEMEP 4 1,5 1430 84 0,76 F 3,8 0,0039

NORD SK 100 LH/4 IE2 - EFF1 / CEMEP 4 2,2 1445 87,1 0,77 F 3,7 0,0075

NORD SK 112 SH/4 IE2 - EFF1 / CEMEP 4 3 1445 86,6 0,8 F 3,1 0,012

NORD SK 112 MH/4 IE2 - EFF1 / CEMEP 4 4 1440 87,1 0,83 F 3,1 0,014

NORD SK 132 SH/4 IE2 - EFF1 / CEMEP 4 5,5 1460 88,5 0,84 F 3,6 0,032

NORD SK 132 MH/4 IE2 - EFF1 / CEMEP 4 7,5 1460 89,3 0,8 F 3,4 0,035

NORD SK 160 MH/4 IE2 - EFF1 / CEMEP 4 11 1465 91,2 0,86 F 2,9 0,067

NORD SK 160 LH/4 IE2 - EFF1 / CEMEP 4 15 1465 92 0,87 F 3 0,092

NORD SK 180 MH/4 IE2 - EFF1 / CEMEP 4 18,5 1475 92,2 0,86 F 2,9 0,13

NORD SK 180 LH/4 IE2 - EFF1 / CEMEP 4 22 1475 92,2 0,86 F 2,8 0,16

NORD SK 200 LH/4 IE2 - EFF1 / CEMEP 4 30 1470 92,3 0,85 F 2,6 0,23

NORD SK 225 SH/4 IE2 - EFF1 / CEMEP 4 37 1480 92,7 0,85 F 2,7 0,4

NORD SK 225 MH/4 IE2 - EFF1 / CEMEP 4 45 1480 93,1 0,85 F 2,8 0,49

NORD SK 250 MH/4 IE2 - EFF1 / CEMEP 4 55 1485 93,5 0,87 F 2,6 0,86

NORD SK 280 SH/4 IE2 - EFF1 / CEMEP 4 75 1485 94 0,87 F 2,5 1,4

NORD SK 280 MH/4 IE2 - EFF1 / CEMEP 4 90 1486 94,2 0,86 F 2,7 1,7

NORD SK 315 SH/4 IE2 - EFF1 / CEMEP 4 110 1488 94,5 0,87 F 2,7 2,3

NORD SK 315 MH/4 IE2 - EFF1 / CEMEP 4 132 1488 94,7 0,88 F 2,7 2,9

NORD SK 315 RH/4 IE2 - EFF1 / CEMEP 4 160 1490 94,9 0,88 F 3 3,5

NORD SK 315 LH/4 IE2 - EFF1 / CEMEP 4 200 1490 95,1 0,88 F 3,2 4,2

Page 99: O Electricista 31

revista técnico-profissional motores eléctricos

97

o electricista

Fabricante ModeloClasse de eficiência N

úmer

o de

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os

Velocidade de Sincronismo

Classe de isolamento

Binário de arranque

Coeficiente de inérciaPo

tênc

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Velo

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Rend

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to

Fact

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ia

SEW-EURODRIVE PORTUGALwww.sew-eurodrive.pt

SEW DRS71S4 IE1 4 0,37 1380 66,2 0,7 F 4,59 0,00049

SEW DRS71M4 IE1 4 0,55 1380 73 0,72 F 7,98 0,00071

SEW DRS80S4 IE1 4 0,75 1400 76,9 0,81 F 9,69 0,00149

SEW DRS80M4 IE1 4 1,1 1410 80,9 0,83 F 16,28 0,00215

SEW DRS90M4 IE1 4 1,5 1395 82,4 0,82 F 23,69 0,00355

SEW DRS90L4 IE1 4 2,2 1400 83,2 0,81 F 37,5 0,00435

SEW DRS100M4 IE1 4 3 1400 84,8 0,82 F 57,4 0,00560

SEW DRS100LC4 IE1 4 4 1445 86,6 0,81 F 66,25 0,00900

SEW DRS112M4 IE1 4 4 1435 88,2 0,84 F 53 0,0146

SEW DRS132S4 IE1 4 5,5 1445 88,6 0,81 F 87,6 0,0190

SEW DRS132M4 IE1 4 7,5 1445 90 0,85 F 118,8 0,0255

SEW DRS132MC4 IE1 4 9,2 1465 89,1 0,81 F 126 0,0340

SEW DRS160S4 IE1 4 9,2 1460 90,5 0,79 F 150 0,0370

SEW DRS160M4 IE1 4 11 1460 91,4 0,81 F 194,4 0,0450

SEW DRS160MC4 IE1 4 15 1470 90,8 0,8 F 203,7 0,0590

SEW DRS180S4 IE1 4 15 1460 91,6 0,83 F 225,4 0,09

SEW DRS180M4 IE1 4 18,5 1465 92,4 0,85 F 266,2 0,111

SEW DRS180L4 IE1 4 22 1465 92,5 0,84 F 343,2 0,130

SEW DRS180LC4 IE1 4 30 1470 92,6 0,84 F 351 0,168

SEW DRS200L4 IE1 4 30 1475 93,1 0,82 F 407,4 0,236

SEW DRS225S4 IE1 4 37 1475 93,8 0,82 F 576 0,293

Page 100: O Electricista 31

revista técnico-profissionaltabela comparativa o electricista

98

Fabricante ModeloClasse de eficiência N

úmer

o de

pól

os

Velocidade de Sincronismo

Classe de isolamento

Binário de arranque

Coeficiente de inérciaPo

tênc

ia ú

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nom

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Velo

cida

de

de r

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ão

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inal

Rend

imen

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Fact

or d

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tênc

ia

SEW DRS225M4 IE1 4 45 1480 94,1 0,83 F 725 0,343

SEW DRS225MC4 IE1 4 55 1480 93,8 0,81 F 816,5 0,433

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SEW DRS315S4 IE1 4 132 1484 95,3 0,85 F 2040 2,25

SEW DRS315M4 IE1 4 160 1483 95,1 0,87 F 2163 2,79

SEW DRS315L4 IE1 4 200 1481 95 0,88 F 2709 3,19

SEW DRE80M4 IE2 4 0,75 1435 82,4 0,78 F 14 0,00215

SEW DRE90M4 IE2 4 1,1 1420 84,8 0,79 F 20,72 0,00355

SEW DRE90L4 IE2 4 1,5 1430 85,8 0,77 F 32 0,00435

SEW DRE100M4 IE2 4 2,2 1425 87,5 0,8 F 48,51 0,0056

SEW DRE100LC4 IE2 4 3 1455 88,2 0,81 F 53,19 0,009

SEW DRE112M4 IE2 4 3 1455 89,3 0,82 F 47,28 0,015

SEW DRE132S4 IE2 4 4 1460 89,8 0,82 F 70,2 0,019

SEW DRE132M4 IE2 4 5,5 1455 91,2 0,85 F 93,6 0,026

SEW DRE132MC4 IE2 4 7,5 1470 90,2 0,82 F 106,7 0,034

SEW DRE160S4 IE2 4 7,5 1465 91 0,82 F 117,6 0,037

SEW DRE160M4 IE2 4 9,2 1470 91,8 0,8 F 174 0,045

SEW DRE160MC4 IE2 4 11 1475 92,1 0,8 F 184,6 0,059

SEW DRE180S4 IE2 4 11 1470 91,8 0,83 F 184,6 0,090

SEW DRE180M4 IE2 4 15 1470 92,5 0,85 F 232,8 0,111

SEW DRE180L4 IE2 4 18,5 1470 92,7 0,85 F 300 0,130

SEW DRE180LC4 IE2 4 22 1480 93,2 0,82 F 326,6 0,168

SEW DRE200L4 IE2 4 30 1475 93,4 0,82 F 407,4 0,236

SEW DRE225S4 IE2 4 37 1477 93,8 0,82 F 600 0,293

SEW DRE225M4 IE2 4 45 1478 94,1 0,83 F 725 0,343

SEW DRE315K4 IE2 4 110 1483 95,2 0,85 F 1633 1,84

SEW DRE315S4 IE2 4 132 1487 95,4 0,87 F 2040 2,25

SEW DRE315M4 IE2 4 160 1484 95,7 0,88 F 2266 2,79

SEW DRE315L4 IE2 4 200 1482 95,9 0,89 F 2838 3,19

Page 101: O Electricista 31

C M Y CM MY CY CMY K

Page 102: O Electricista 31

revista técnico-profissionaltabela comparativa o electricista

100

Fabricante ModeloClasse de eficiência N

úmer

o de

pól

os

Velocidade de Sincronismo

Classe de isolamento

Binário de arranque

Coeficiente de inérciaPo

tênc

ia ú

til

nom

inal

Velo

cida

de

de r

otaç

ão

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inal

Rend

imen

to

Fact

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e po

tênc

ia

SEW DRP90M4 IE3 4 0,75 1450 83,4 0,72 F 18,315 0,00355

SEW DRP90L4 IE3 4 1,1 1440 86 0,78 F 23,36 0,00435

SEW DRP100M4 IE3 4 1,5 1440 87,2 0,79 F 35,64 0,0056

SEW DRP100L4 IE3 4 2,2 1440 87,9 0,77 F 59,86 0,0068

SEW DRP112M4 IE3 4 3 1455 89,2 0,82 F 47,28 0,0146

SEW DRP132M4 IE3 4 4 1465 90,4 0,84 F 67,6 0,0255

SEW DRP132MC4 IE3 4 5,5 1475 90,7 0,84 F 81,65 0,034

SEW DRP160S4 IE3 4 5,5 1475 91,1 0,8 F 106,5 0,037

SEW DRP160M4 IE3 4 7,5 1470 91,3 0,81 F 150,35 0,045

SEW DRP160MC4 IE3 4 9,2 1475 92 0,84 F 150 0,059

SEW DRP180S4 IE3 4 9,2 1475 92 0,82 F 168 0,090

SEW DRP180M4 IE3 4 11 1475 92,5 0,84 F 205,9 0,111

SEW DRP180L4 IE3 4 15 1475 93,1 0,84 F 261,9 0,130

SEW DRP180LC4 IE3 4 18,5 1480 93,4 0,82 F 309,4 0,168

SEW DRP200L4 IE3 4 22 1482 93,5 0,83 F 383,4 0,236

SEW DRP225S4 IE3 4 30 1480 94,3 0,85 F 504,4 0,293

SEW DRP225M4 IE3 4 37 1482 94,1 0,83 F 696 0,343

SEW DRP315K4 IE3 4 90 1484 95,1 0,86 F 1392 1,84

SEW DRP315S4 IE3 4 110 1496 95,7 0,87 F 1633 2,25

SEW DRP315M4 IE3 4 132 1488 95,7 0,87 F 2125 2,79

SEW DRP315L4 IE3 4 160 1488 95,9 0,88 F 2884 3,19

SIEMENSwww.siemens.pt

SIEMENS 1LA7 IE1 2 0,09 ... 2,22740 ... 2880

63 ... 820,79 ... 0,85

F 2 ... 2,80,00015 ...

0,0018

SIEMENS 1LA7 IE1 40,06 ... 1,5kW

1350 ... 1420

56 ... 790,75 ... 0,81

F 1,9 ... 2,40,00027 ...

0,0033

SIEMENS 1LA7 IE1 60,09

...1,1kW830 ... 920 45 ... 72

0,66 ... 0,77

F 1,8 ... 2,30,00037 ...

0,0033

SIEMENS 1E1002 IE1 23 ...

18,5kW2835 ... 2935

82,6 ... 90,9

0,84 ... 0,89

F 2 ... 3,20,0034 ... 0,04395

SIEMENS 1E1002 IE1 42.2 ... 15kW

1425 ... 1460

81 ... 89,40,81 ... 0,85

F 2,2 ... 2,50,0059 ... 0,5616

SIEMENS 1E1002 IE1 61,5 ... 11kW

930 ... 970 74 ... 87,60,73 ... 0,77

F 1,9 ... 2,50,0065 ... 0,0678

Mot

ores

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90M

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60

Page 103: O Electricista 31

_pag SOLARES port 12/3/09 19:28 P�gina 1

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Page 104: O Electricista 31

revista técnico-profissionaltabela comparativa o electricista

102

Fabricante ModeloClasse de eficiência N

úmer

o de

pól

os

Velocidade de Sincronismo

Classe de isolamento

Binário de arranque

Coeficiente de inérciaPo

tênc

ia ú

til

nom

inal

Velo

cida

de

de r

otaç

ão

nom

inal

Rend

imen

to

Fact

or d

e po

tênc

ia

SIEMENS 1LG4 IE1 222 ...

200kW2945 ... 2982

91,6 ... 95,9

0,86 ... 0,92 F 2,1 ... 2,60,068 ...

2,1

SIEMENS 1LG4 IE1 418,5 ... 200kW

1460 ... 148890,4 ... 95,9

0,84 ... 0,88 F 2,3 ... 2,70,099 ...

3,5

SIEMENS 1LG4 IE1 615 ...

160kW965 ... 988 88,9 ... 95 0,81 ... 0,86 F 2,3 ... 3,1

0,063 ... 4,7

SIEMENS 1LA9 IE2 20,09 ... 2,2kW

2830 ... 2890 70 ... 86,5 0,76 ... 0,89 F 2,8 ... 4,40,00015 ...

0,0022

SIEMENS 1LA9 IE2 40,06 ... 1,5kW

1380 ... 1440 61 ... 85 0,66 ... 0,77 F 2,7 ... 3,60,00027 ...

0,004

SIEMENS 1LA9 IE2 60,75

...1,1kW925 ... 940 75,5 ... 82 0,7 ... 0,72 F 3 ... 3,7

0,0033 ... 0,005

SIEMENS 1LE1001 IE2 23 ...

18,5kW2905 ... 2955 86,7 ... 92 0,84 ... 0,88 F 1,8 ... 2,9

0,0044 ... 0,06085

SIEMENS 1LE1001 IE2 42.2 ... 15kW

1455 ... 1475 87 ... 92,4 0,80 ... 0,85 F 2 ... 2,50,0086 ... 0,08281

SIEMENS 1LE1001 IE2 61,5 ... 11kW

965 ... 975 84,5 ... 89 0,73 ... 0,80 F 1,7 ... 2,10,0113 ... 0,0975

SIEMENS 1LG6 IE2 222 ...

200kW2955 ... 2982

93,5 ... 96,5

0,88 ... 0,93 F 2,4 ... 2,60,086 ...

2,5

SIEMENS 1LG6 IE2 418,5 ... 200kW

1470 ... 149093,2 ... 96,4

0,83 ... 0,88 F 2,5 ... 3,2 0,12 ... 4,2

SIEMENS 1LG6 IE2 615 ...

160kW975 ... 990

91,7 ... 95,9

0,81 ... 0,86 F 2,4 ... 3,2 0,2 ... 5,4

Mot

ores

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Mot

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15

Page 105: O Electricista 31

Portugues A4.fh11 24/11/09 12:11 P�gina 1

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