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39 revista técnico-profissional energia telecomunicações segurança o electricista n.° 39 · 1º trimestre de 2012 · ano 11 · 9.00 R ARTIGO TÉCNICO Deixar o melhor para o fim A batalha começou entre FLASH & FRAM Motores de indução trifásicos industriais Trigeração Quadro de colunas ou/e centralização de contagem Utilização de LEDs em Projeto Luminotécnico O sistema nacional de certificação energética e a QAI nos Edifícios REPORTAGEM Rittal - The System on tour Tektónica 2012 sinónimo de inovação, qualidade e competitividade CASE-STUDY Soluções em energias renováveis ENTREVISTA David Claudino, Country President da Schneider Electric Portugal DOSSIER Proteção e manutenção de instalações elétricas 9 771646 459002 ISSN 1646-4591

O Electricista 39

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© CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.

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Page 1: O Electricista 39

39

revista técnico-profissional energia

telecomunicações segurança

o electricista

n.° 39 · 1º trimestre de 2012 · ano 11 · 9.00 €

R

ARTIGO TÉCNICODeixar o melhor para o fimA batalha começou entre FLASH & FRAMMotores de indução trifásicos industriaisTrigeraçãoQuadro de colunas ou/e centralização de contagemUtilização de LEDs em Projeto LuminotécnicoO sistema nacional de certificação energética e a QAI nos Edifícios

REPORTAGEMRittal - The System on tourTektónica 2012 – sinónimo de inovação, qualidade e competitividade

CASE-STUDYSoluções em energias renováveis

ENTREVISTADavid Claudino, Country President da Schneider Electric Portugal

DOSSIERProteção e manutenção de instalações elétricas

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77

1646

459

002

ISS

N 1

646-

4591

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Page 3: O Electricista 39

luzeslegislar para a qualidade das instalações elétricas 2

esPAÇO VOlTIMuM.PT5.º seminário Voltimum 4

esPAÇO QuAlIDADeserá um líder? 6

NOTÍCIAs 8

ARTIGO TÉCNICOdeixar o melhor para o fim 30

a batalha começou entre FlAsH & FRAM 36motores de indução trifásicos industriais – benefícios técnico-económicos associados ao

mapeamento da carga máxima e à rebobinagem otimizada 38cogeração – 6.ª parte: trigeração 42

eFICIÊNCIA eNeRGÉTICAeficiência energética na iluminação 48

FORMAÇÃOeletrotecnia básica 54

práticas de eletricidade 58ventilação 62

BIBlIOGRAFIA 64

RePORTAGeMRITTAl - the system on tour: 4.ª edição repleta de novidades 66

CASE-STUDYsoluções em energias renováveis orientadas para garantir projetos futuros 68

eNTReVIsTADavid Claudino, schneider electric Portugal:

“devemos encarar o futuro com um otimismo pragmático” 70

ARTIGO TÉCNICO-COMeRCIAlFFONseCA – sistema de impressão a jato de tinta PICTOR da Murrplastik 74

WeIDMÜlleR – eletrónica para a indústria de processos mais segura! 76analisadores de qualidade de energia trifásicos – Fluke 430 série II 78

sCHNeIDeR eleCTRIC: novos contactores Tesys D para comando de condensadores – correção do fator de potência 80

skF apresenta nova câmara termográfica – skF TkTI 20 82

CAleNDÁRIO De FeIRAs e CONFeRÊNCIAs 84

DOssIeRproteção e manutenção de instalações elétricas 86

MeRCADO TÉCNICO 104

PROJeCTO 122

DiretorCustódio João Pais Dias [email protected]

Diretor TécnicoJosué Morais

[email protected]

Direção ExecutivaCoordenador Editorial: João Miranda

T. 225 899 [email protected]

Diretor Comercial: Júlio AlmeidaT. 225 899 626

[email protected] Chefe de Redação: Helena Paulino

[email protected]

Assessoria Ricardo silva

[email protected]

Editor António Malheiro

Design avawise

Webdesign Martino Magalhães

[email protected]

AssinaturasT. 220 104 872

[email protected]

Colaboração Redatorial Custódio Dias, Josué Morais, Ana Vargas,

Pedro Guimarães, Juan sagarduy, Jesper kristensson, sören kling, Johan Rees, Fernando J. T. e. Ferreira,

Telmo Rocha, Carlos Gaspar, José Matias, Manuel Teixeira, Paulo Peixoto, Hilário Dias Nogueira,

João Cruz, Hugo Gaspar, Marta Machado, lazaro Garcia Vazquez, Rui Pedro Raimundo Garcia,

João de Jesus Ferreira, Jukka Tolvanen, Timo Miettinen, Hilário Dias Nogueira, Paulo Monteiro,

Martino Magalhães, Ricardo silva,João Miranda e Helena Paulino

Redação, Edição e AdministraçãoCIe - Comunicação e Imprensa especializada, lda.

Grupo Publindústria T. 225 899 626/8 . F. 225 899 629

[email protected]

PropriedadePublindústria – Produção de Comunicação, lda.

empresa Jornalística Registo nº 213163Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825

4300-144 Porto . PortugalT. 225 899 620 . F. 225 899 629

[email protected]

Publicação PeriódicaRegisto nº 124280 | IssN: 1646-4591

INPIRegisto nº 359396

Tiragem7.000 exemplares

PeriocidadeTrimestral

Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

Protocolos InstitucionaisVoltimum, ACIsT-AeT, CPI, kNX

Apoio

Page 4: O Electricista 39

No nosso país a inércia legislativa é grande o que não é compa-

tível com um mundo em rápida mudança. são inúmeros os casos

em que a legislação vigora há décadas, estando completamente

desenquadrada da realidade. O caso das instalações elétricas não

foge à regra.

A legislação relativa às instalações elétricas nas suas diversas

vertentes (projeto, execução, inspeção/certificação e explora-

ção) está dispersa por vários diplomas legais, o que desde logo

dificulta que se tenha uma perspetiva global do enquadramento

legal. Assim, está aberto o caminho a que haja uma evolução

incoerente do quadro legislativo, em que umas vertentes são al-

teradas sem que isso tenha reflexo nas outras. Atenda-se, por

exemplo, ao setor da responsabilidade por instalações elétricas,

cujo decreto regulamentar data do início da década de oitenta,

ou seja, tem cerca de trinta anos. Além de em alguns aspetos

possuir um texto pouco objetivo, que dá lugar à possibilidade

de haver diferentes interpretações, no intervalo de tempo que

medeia a sua publicação e a atualidade grandes mudanças já se

verificaram ao nível da formação dos técnicos sem que a legisla-

ção reflita essa evolução.

uma outra vertente fundamental, sobretudo em época de crise,

é a da execução da obra. existe um conflito de interesses entre o

dono da obra e o instalador, em que o primeiro pretende investir

legislar para a Qualidade das Instalações elétricas

Custódio Pais DiasDiretor

luzes

um mínimo para um máximo de qualidade da instalação, esco-

lhendo por isso o menor dos orçamentos, e o segundo pretende

maximizar o lucro que terá com a instalação, gastando o menos

possível em materiais/equipamentos e adotando as práticas de

instalação de menor custo. Assim sendo, se a legislação prevê

que a responsabilidade do projetista cessa com a aprovação do

projeto, abre-se caminho à possibilidade de, após a sua execução,

a instalação se apresentar desadequada dos princípios norteado-

res do projeto. Há, ao nível da execução do projeto, uma lacuna

de responsabilidade que importa colmatar, a bem da qualidade

e da segurança. É certo que, para que a instalação possa funcio-

nar, haverá uma avaliação final. Contudo, sobretudo em casos

com alguma complexidade, há aspetos praticamente impossíveis

de detetar depois da obra estar completamente realizada. seria

preferível a divisão da execução em diversas fases e a existência

de aprovações parcelares, no fim de cada fase, que dariam uma

melhor garantia de cumprimento por parte do executor. Alterna-

tivamente poderá prever-se a obrigatoriedade de o técnico pro-

jetista acompanhar a execução da instalação, garantindo que ela

segue de perto as linhas norteadoras do projeto.

No que se refere à certificação, o atual sistema baseado em

amostragem, em que apenas uma parte das instalações é efeti-

vamente inspecionada, não pode garantir a qualidade de todas

as instalações, na medida em que na maior parte delas a certifi-

cação é dada na assunção de que a execução da obra respeitou

na íntegra o projeto, o que pode não ser verdade.

Concluindo, sobretudo nos casos em que pode estar em causa a

segurança de pessoas, quem tem capacidade legislativa terá de

estar atento à evolução da realidade e agir para que a legislação

evolua também, mantendo-se uma garantia de qualidade e de

segurança. Além disso, sempre que o alvo da legislação com-

preender várias vertentes, que se complementam, e em que o

resultado final depende do sucesso de cada uma delas, há todo

o interesse em que essa legislação aborde a situação de uma

forma integrada.

Ficamos, assim, à espera de nova legislação, que atenda às

falhas apontadas e outras que é impossível enumerar neste

curto espaço.

quem tem capacidade legislativa terá de estar atento à evolução da realidade e agir para que a legislação evolua também

Page 5: O Electricista 39

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Page 6: O Electricista 39

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Page 7: O Electricista 39

Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas

Não podemos prever o futuro  mas sabemos que começa hoje.

Desde Junho de 2011, os motores devem cumprir a

classe de rendimento IE2. Os motores WEG já a superam.

A classe IE3 será obrigatória em 2015. A WEG já fabrica

motores IE3 com Eficiência Premium. Ainda não

há data confirmada para a classificação IE4. Mas pode já

escolher um motor IE4 super eficiente da WEG. 

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10WE

Ge

uro

Anos

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Espaço QualidadEEspaço QualidadE

Será um líder?

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por Pedro Guimarã[email protected]

Atualmente, vários gestores de empresas perguntam: “Como posso liderar melhor a minha equipa?”, ou: “o que devo fazer para que as pessoas que trabalham co-migo, atinjam os objetivos propostos?” A estas perguntas são várias as respostas que podemos fornecer, no entanto, existe uma que normalmente sobressai: “A sua equipa reconhece-lhe esse talento, essa competência, ou não? Já pensou que a incompetência de liderar pode ser sua?”

A estas perguntas muitos respondem que têm a competência e que sabem…ou melhor pensam que sabem.Liderar pessoas, ou uma equipa, é mais do que a soma das partes. As pessoas podem ser fantásticas em competências técnicas, terem as melhoras ferramentas para trabalhar (postos de trabalho ergonómicos, ambiente de trabalho, horários flexíveis, regalias), con-tudo sem um líder não atingem objetivos. Deste modo, aos gestores exige-se que sejam gestores de proximidade com as equipas. Que sejam capazes de reconhecer as pessoas pelo seu esforço e dedicação. Na maioria dos casos, o reconhecimento é melhor do que um aumento salarial. Este é, porventura, a melhor caraterística que nos dias de hoje um líder pode ter, reconhecer.Em boa verdade, muitos gestores não têm esta competência, não reconhecem. O proble-ma da má liderança começa exatamente neste ponto. Consequentemente, as pessoas não sentem motivação, perdem o prazer pelo trabalho e lentamente abandonam as suas com-petências e “vão fazendo ou então, vai-se andando”. Como eu gosto destas expressões!

Ser líder, é solicitar, ouvir, criticar, executar e por último reconhecer.

Em três palavras é planear, ser estratega e executar na perfeição. Para isto precisa de uma equipa sénior, com profundas competências do trabalho a fazer e com muito talento para inovar, para resistir aos fracassos. Sim, leu bem, resistir aos fracassos. Estes fazem com que haja coesão, união, ideias novas e posteriormente reconhecimento. Em Portugal poucos têm estas caraterísticas. Poucos investem para ter estas caraterísti-cas. Os que investem, pensam diferente, planeiam diferente e agem diferente. Ao longo dos anos o conceito de liderança foi sofrendo mutações devido à evolução do mercado laboral. E as caraterísticas humanas também evoluíram? As relações humanas laborais evoluíram? Julgo que não.A atual situação portuguesa revela que houve falta de liderança, de rumo, de coesão e fundamentalmente de talento para liderar. Não se planeou, não houve estratégia de médio/longo prazo e a execução falhou em todos os sentidos. Podemos facilmente veri-ficar que o resultado foi e é catastrófico. O denominado povo sofre, desanima, não tem trabalho e não ganha dinheiro. Se metaforicamente aplicarmos o problema do país às empresas, percebemos onde muitas vezes reside o problema. As lideranças na maioria das vezes são más, não sabem liderar, mas pensam que sabem.A minha pergunta é: que liderança está a fazer na sua empresa e pensando bem… será um bom líder?

Page 9: O Electricista 39

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revista técnico-profissionalNOTÍCIAS o electricista

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Machines now!: schneider electric apresenta nova oferta ‘flexcontrol’Schneider Electric Portugal

Tel.: +351 217 507 100 . Fax: +351 217 507 101

[email protected]

www.schneiderelectric.com/pt

A Schneider Electric organizou um evento na Alemanha, em Munique, dedicado às Solu-ções para Máquinas - ‘Machines Now!’. Nes-te evento, com a duração de 3 dias, clientes e fornecedores exploraram a nova oferta ‘FlexControl’, dedicada exclusivamente a Fabricantes de Máquinas - OEM. A par da oferta ‘Flex Control’, o evento contou ain-da com a possibilidade de contactar direta-mente com os diversos Departamentos de I&D, tanto de software como de hardware, e conhecer a oferta Schneider Electric para soluções personalizáveis de “Packaging”, nomeadamente com os robots ‘Pack Drive’ e robots Cartesianos. Com uma assistência recorde de cerca de 1.500 pessoas oriun-das de diferentes países, a Schneider Elec-tric quis demonstrar, de forma inequívoca, a sua aposta no desenvolvimento de so-luções dedicadas a este mercado, com um forte investimento nos meios técnicos, re-cursos humanos e I&D. Este foi o primeiro de 3 eventos semelhantes organizados pela Schneider Electric, sendo que os próximos se irão realizar nos Estados Unidos e China.“A clientela OEM é, sem dúvida, um eixo de desenvolvimento fundamental no negócio da Schneider Electric Portugal. Temos, atu-almente, uma oferta completa, baseada nas necessidades específicas de quem projeta e constrói máquinas, um equipa dedicada que suporta o desenvolvimento de soluções juntamente com os nossos clientes e uma presença global que assegura uma assis-tência técnica internacional eficiente e que permite direcionar todos os nossos esforços

para estabelecer uma relação mais direta com estes clientes. Em termos específicos, temos atualmente uma equipa de 100 en-genheiros de aplicações; 600 engenheiros para apoio e 700 engenheiros de venda a trabalhar para este tipo de público”, segun-do Rui Monteiro, OEM Sales Manager da Schneider Electric Portugal.

f.fonseca apresenta conetores Multipolares industriais revos da wieland electricF.Fonseca, S.A.

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/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

Os conetores multipolares industriais REVOS da Wieland Electric foram especialmente desenhados para aplicações em ambientes de condições extremas e exigentes. O seu revestimento em alumínio assegura a pro-teção contra o desgaste mecânico e evita entrada de projeções de água ou pó.Os invólucros dos conetores REVOS permi-tem entrada de cabo, superior, frontal ou lateral. As suas bases poderão ser abertas para a montagem em quadro elétrico ou fechadas para montagem em chassi de má-quinas. Os conetores REVOS permitem mui-tas combinações entre os diversos tipos de invólucros e bases. De todas as vantagens destacam-se a ligação segura e isenta de erros, o desenho modular com possibilida-des infinitas de variações e expansões, bem como, e não menos importante, os tempos curtos de substituição devido à fácil e rápi-da ligação. Estes conetores são apropriados para aplicação em todo o parque industrial

e, em particular, adequam-se perfeitamente às indústrias alimentar, automóvel, química e petrolífera.

aMb3e divulga vencedores do projeto Quartel electrãoAmb3E – Associação Portuguesa de Gestão

de Resíduos

Tel.: +351 214 169 020 . Fax: +351 214 169 039

[email protected] . www.amb3e.pt

Num evento que teve lugar no Centro de Congressos do Estoril, no dia 24 de janeiro, e que contou com a presença do Secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo d’Ávila, a AHBV de Mangualde, foi pre-miada com uma ambulância para transporte de doentes tendo sido a grande vencedora do Quartel Electrão. Graças a este proje-to da Amb3E, os bombeiros de todo o país recolheram, em apenas três meses, 1.800 toneladas de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) e de Pilhas e Acumuladores Portáteis e Incorporáveis em EEE (P&A), que agora serão corretamente encaminhados. O segundo prémio, atribuído à AHBV de Vila Nova de Oliveirinha, consis-tiu numa lavandaria profissional para bom-beiros (máquina de lavar roupa, secador de roupa, sapatas fechadas, calandra industrial, sistema de doseamento automático e vapo-reta Veit). As dez AHBV galardoadas com os Prémios per capita receberam também car-tões pré-pagos de combustível da Repsol no valor de 1.500 euros, cada um, o suficiente para o funcionamento de uma ambulância durante alguns meses.A ação teve como objetivo principal incen-tivar as corporações aderentes e as comu-

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revista técnico-profissional NOTÍCIAS

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o electricista

nidades locais a reunir a maior quantidade possível de REEE e P&A de modo a minorar os seus impactos ambientais e, por outro, sensibilizar a população para a importância da reciclagem. A AHBV vencedora conse-guiu recolher 114 toneladas, num esforço que envolveu toda a população de mais de 21 mil habitantes. “O Quartel Electrão representa mais um passo da Amb3E na sensibilização das populações para o tema da reciclagem dos REEE e RPA. É também uma oportunidade da comunidade retri-buir aos bombeiros o esforço e o empenho que diariamente colocam na sua atividade junto das populações. Esta iniciativa su-perou todas as nossas expetativas, já que os bombeiros conseguiram recolher quase 1.800 toneladas de resíduos”, enfatiza Vic-tor Sousa Uva, Diretor Comercial e de Co-municação da Amb3E. Esta ação faz parte da missão da Amb3E de sensibilizar a so-ciedade civil para a problemática ambiental dos REEE e RPA em fim de vida e para a im-portância do seu correto encaminhamento. Vem no alinhamento de outros projetos da associação, como a Escola Electrão e o Fes-tival Electrão. As corporações nacionais de bombeiros são já uma das entidades parcei-ras da Amb3E no objetivo de aumentar os pontos de recolha e de incentivar o correto encaminhamento destes resíduos.

bresiMar autoMação certifica-se eM gestão de inovaçãoBresimar Automação, S.A.

Tel.: +351 234 303 320 . Fax: +351 234 303 328/9

Tlm: +351 939 992 222

[email protected] . www.bresimar.com

A Bresimar Automação recebeu, no passado dia 6 de dezembro, o Certificado de Con-formidade relativo ao sistema de Gestão de Inovação (IDI). A entrega do certificado realizou-se du-rante o 5.º Encontro da Rede PME Inovação COTEC da qual a Bresimar faz parte desde 2009. Com trinta anos de experiência, sendo atualmente um dos líderes no mercado de Automação Industrial, a Bresimar prome-

te continuar a desenvolver a sua atividade alicerçada em boas práticas de gestão, na qualificação dos seus Recursos Humanos, direcionada e preparada para a inovação, eficiência e obtenção de resultados, que en-tende como fundamental para criar valor e sustentabilidade ao seu negócio.

Os administradores da Bresimar enaltece-ram a importância desta certificação en-quadrada na sua atividade “essencialmente baseada em sistemas e produtos de auto-mação industrial com uma componente al-tamente tecnológica. Esta especificidade requer uma atualização do conhecimento e aprendizagem constantes como forma de poder prestar serviços qualificados e forne-cer equipamentos inovadores. Neste pres-suposto, a implementação do Sistema de Gestão de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) que envolveu toda a organi-zação, surge como um fator determinante para a nossa estratégia de investigação, desenvolvimento e fabrico de produtos dis-tintos e inovadores”.

distinção por business excellenceWeidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 871

[email protected] . www.weidmuller.pt

A Weidmüller foi distinguida pelo seu com-plexo industrial em Wutha-Farnroda, na Turíngia, Alemanha, no âmbito do Prémio Ludwig-Erhard. O prémio de reconhecimen-to com distinção da Initiative Ludwig-Erhard e.V. (ILEP) reconhece o valor de desempe-nhos de excelência de empresas e institui-

ções alemãs. A Weidmüller obteve, na sua 1.ª candidatura, o segundo nível mais elevado de Excellence, alcançando um lugar no pó-dio. Ralf Hoppe, Diretor de Produção, Ulrich Halbey, Diretor de Fábrica do complexo de Turíngia e Stephan Köhler, Diretor de Quali-dade Local, tiveram a honra de representar mais de 300 colaboradores desta fábrica e todo o Grupo Weidmüller. O galardão foi en-tregue numa cerimónia com cerca de 350 convidados da área da política, economia e ciência no Radialsystem V em Berlim. O Pré-mio Ludwig-Erhard foi entregue por Annet-te Schavan, Ministra da Educação e Pesquisa da República Federal da Alemanha.

“Os galardoados com o Prémio Ludwig-Erhard diferenciam-se pelo extraordinário desempenho que lhes permite convencer plenamente os seus clientes, colaborado-res e outros parceiros de negócio, gerando assim um sucesso duradouro”, ditou Andre Moll do ILEP. “Coordenamos as nossas uni-dades de produção de forma a contribuírem para o ótimo serviço da Weidmüller – por exemplo, através de um sistema de produ-ção próprio, com o qual melhoramos con-tinuamente os processos”, segundo Hoppe. “Estamos orgulhosos por esta distinção ter sido recebida pela nossa gestão integrada. A nossa ambição, como complexo de pro-dução, é contribuir para a qualidade ele-vada e para a flexibilidade da Weidmüller. A distinção mostra-nos que pertencemos aos melhores e encoraja-nos a seguir em frente neste caminho de forma permanen-te”, acrescentou Halbey. O ILEP está sob a proteção do Ministério alemão da Economia e Tecnologia. Há 15 anos que se empenha em fomentar a ambição por desempenhos de excelência em empresas alemãs. A base metodológica da avaliação é o modelo de excelência da EFQM.

Page 12: O Electricista 39

revista técnico-profissionalNOTÍCIAS o electricista

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weg obtéM certificação baseefaWEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.

Tel.: +351 229 477 700/8 . Fax: +351 299 477 792

[email protected] . www.weg.net/pt

Paralelamente à certificação ISO 9001:2008, foi atribuído ao Sistema de Gestão de Qua-lidade da WEGeuro, a certificação Baseefa de acordo com a Norma ISO/IEC 80079-34. Esta é uma certificação ATEX/IECEx de ín-dole técnico e mais específica que atribui à WEGeuro a habilitação para a produção de motores anti-deflagrantes, sendo reconhe-cida a nível mundial.

rittal leva eMpresários e gestores portugueses à cebit 2012Rittal Portugal

Tel.: +351 256 780 210 . Fax: +351 256 780 219

[email protected] . www.rittal.pt

No passado dia 7 de março, a Rittal Portu-gal viajou para Hannover acompanhada de um grupo de gestores e empresários portu-gueses com o propósito de visitarem a Feira Cebit. Esta feira, sendo a mais importante que se realiza na Europa, dedicada aos sis-temas de informação e infra-estruturas de suporte é, em si, uma montra das melhores soluções mas também define o que são as principais tendências tecnológicas para os próximos anos. A Rittal, sendo um dos prin-cipais expositores nesta feira, já há longos

anos, fez-se representar num stand de cerca de 3.000 m2, onde era possível ver ao vivo um datacenter de alta segurança completo, incorporando as mais modernas e eficazes tecnologias, desde o free-cooling à alimen-tação de energia socorrida, passando pelos sistemas de refrigeração (CRAC, LCP, Cold Island, Hot Island, e outros), monitorização e gestão de infra-estruturas. Foi também possível ver os novos “Data-center Containers”, os novos Modular Safe (Mini Datacenter modular), as UPS monofá-sicas e trifásicas, os CMC III (módulos com-putorizados para monitorização da infra-estrutura), o software de gestão “Rizone” e o novo rack TI, para comunicação e servi-dores. É de realçar que a Rittal, em toda a Cebit, foi a única empresa que apresentou as suas soluções para datacenters em ple-no funcionamento, demonstrando bem a qualidade das suas soluções e a sua efici-ência. Tudo isto e muito mais preencheram completamente as expetativas dos convi-dados da Rittal, que no final se mostraram satisfeitos e surpreendidos com a enorme quantidade e qualidade das soluções TI que a Rittal apresentou.

luMatec® portugal: iluMinação funcional, técnica e estéticaLumatec®

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Na Lumatec® projetam os negócios além da simples relação cliente - fornecedores, e ainda desenvolvem a organização dos seus clientes sempre com o intuito de investir e com a paixão dos colaboradores. Porque a marca Lumatec® tem-se estabelecido ao longo dos anos, entre as referências de mercado reconhecidas, a Lumatec pretende motivar permanentemente, e tem a ambi-ção de fornecer e garantir soluções arquite-tónicas adequadas impulsionadas por esco-lhas tecnológicas inovadoras de um grande desafio. Em 2009, a presença da Lumatec® na Europa foi reforçada por uma filial em França, uma aquisição que reforçou o po-

sicionamento da marca na Europa e que já marca presença em mais de 10 países, con-tabilizando cerca de 100 funcionários.

Desde a sua fundação em 1987, o sucesso da Lumatec® foi crescendo de ano para ano. Graças à habilidade e competência da equi-pa da Lumatec®, muito cedo concentrou o seu desenvolvimento para a miniaturização para desenvolver produtos com recursos estendidos mas com dimensões reduzidas. Estar na ponta da tecnologia, combinando a evolução do desempenho funcional, téc-nica e estético. Otimizar soluções e oferta são os seus objetivos que se encaixam na ar-quitetura com o cuidado de não a distorcer. A Lumatec® projeta os seus produtos num processo de Eficiência Energética. Fazendo parte de um conjunto coerente que consti-tui uma pontuação com abordagem global e com base em princípios de desenvolvimen-to durável, a Lumatec® orienta-se por três pontos estratégicos: iluminação, segurança e sinalização. E além disso ainda promove uma política social, uma ética nos negócios e uma abordagem ambiental.

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Tel.: +351 214 178 000 . Fax: +351 214 178 044

www.siemens.pt

Os acionamentos são elementos chave para a operação energeticamente eficiente da indústria, pois consomem uma parte signi-ficativa da energia utilizada nos processos industriais, e assim o impacto de qualquer medida de poupança energética nesta área é normalmente elevado. Segundo um es-

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tudo da ZVEI, 10% da poupança pode ser atingida com motores de alta eficiência, 30% controlando os motores através de va-riadores de velocidade e 60% se se otimizar todo o sistema de acionamento. Ao analisar individualmente os componentes de um sis-tema de acionamento, a eficiência dos mo-tores pode ser aumentada significativamen-te melhorando o seu design ou utilizando matérias-primas mais nobres. A família de motores da Siemens - SIMOTICS - contém motores de Alta Eficiência (IE2) e motores de Eficiência Premium (IE3), tendo os motores IE2 uma eficiência 7% superior aos motores convencionais. Estes motores IE2 já são de aplicação obrigatória na União Europeia e a de motores IE3 tornar-se-á obrigatória den-tro de poucos anos. A eficiência dos motores IE3 é mais de 10% superior à dos motores convencionais.

No que concerne aos variadores de velo-cidade, um controlo preciso da velocidade do motor é fundamental, pois permite que a potência consumida em cargas parciais seja a requerida pelo processo. Como con-sequência, não é dissipada energia que não produz trabalho, permitindo uma poupança de 60% ou, em casos mais extremos, de 70%. Os variadores de velocidade Sinamics G e S da Siemens, com funcionalidade de regeneração de energia, não necessitam de resistência de travagem, devolvendo à rede elétrica energia que pode ser utilizada por outros consumidores. Em aplicações de ele-vação de cargas, por exemplo, a poupança de energia pode atingir os 60%. Existem ainda outros pontos de otimização ao longo de um sistema integrado de acionamento. A temperatura da água à saída do sistema de refrigeração, no caso de motores e varia-dores arrefecidos a líquido, sendo superior à ambiente, pode ser utilizada no processo ou noutros pontos da instalação. Se algum

motor estiver a trabalhar como gerador, mesmo durante fases específicas do pro-cesso, essa energia regenerada pode ser utilizada por outro eixo. Esta gestão é feita por variadores de velocidade que partilham o mesmo barramento DC, como é o caso da família SINAMICS S120. Ações de manuten-ção e medidas de otimização podem mini-mizar estes consumos adicionais. Um equi-pamento de diagnóstico avançado, como o Siemens M200D, envia uma mensagem de diagnóstico quando os níveis de carga de um acionamento aumentam. Um sistema de manutenção centralizado pode, neste caso, monitorizar essas mensagens e sugerir me-didas de forma a eliminar as causas do con-sumo adicional de energia.

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O Hotel “Riu Guadalajara Plaza”, com cerca de 215 metros de altura e uma área total de 8.190 metros quadrados, é o mais alto da América Latina e o décimo quarto do mun-do. É ainda o terceiro arranha-céus mais alto do México. Com mais de 100 hotéis em todo o mundo, a cadeia “RIU Hotels” confia na Niessen, uma marca ABB, para controlar a luz, tornando-a mais cómoda e amigável para hóspedes e utilizadores. A gama Zenit equipa o Hotel mais alto da América-Latina fazendo eco com o seu lema, “Zenit: o ponto culminante das séries modulares” justifica-o não só pela sua agradável estética, da res-ponsabilidade do prestigiado designer Josep

Lluscá, mas também pela sua grande ampli-tude de funções, que incluem os interrup-tores de cartão, temporizadores eletrónicos, sinalizadores LED, interruptores personali-záveis de dois módulos, reguladores, e uma vasta lista de funcionalidades, que tornam esta gama muito apropriada para instalações hoteleiras, assim como para todo o tipo de projetos, sejam lares ou edifícios de terciário.Os proprietários, decoradores e instaladores optaram pelo acabamento a prata da gama Zenit da Niessen, para equipar os 42 pisos e 557 quartos e suites, que compõem o edifí-cio. Em 2011, a gama Zenit equipou os hotéis “RIU Guadalajara”, “RIU Panama” e “Palace Bavaro RIU” e em 2012 já equipou os hotéis “RIU Naiboa” e o “RIU Cancun”, confirmando o sucesso internacional da aclamada série Zenit. Enquanto todos falam em custos de energia, escassez de recursos e alterações climáticas, a ABB combate estes problemas apresentando soluções energéticas.

visita do conselheiro do território e sustentabilidade à circutorCIRCUTOR, S.A.

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No passado dia 3 de fevereiro de 2012, Lluís Recoder i Miralles, Conselheiro do Território e Sustentabilidade do Governo-geral da Cata-lunha, visitou as instalações da CIRCUTOR de Viladecavalls, em Espanha, num ato de apre-sentação da empresa. O Conselheiro esteve acompanhado por Assumpta Ferran, Diretora Geral da Qualidade Ambiental e por Salvador Jorba, Delegado territorial de Barcelona.

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revista técnico-profissionalNOTÍCIAS o electricista

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anreee satisfeita coM Maior recolha e reciclageM de eeeANREEE – Associação Nacional para o Registo de

Produtores de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos

Tel.: +351 213 158 218

[email protected] . www.anreee.pt

A Associação Nacional para o Registo de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (ANREEE) congratula-se com a aprovação a 19 de janeiro, no Parlamento Europeu, da diretiva que define as novas regras para a recolha e reciclagem de resíduos de equi-pamentos elétricos e eletrónicos (EEE) nos 27 Estados-Membros da União Europeia. O texto aprovado em Estrasburgo merece a aprovação do Diretor-Geral da ANREEE, Rui Cabral, que considera muito positiva a che-gada desta nova Diretiva: “este processo de revisão arrastava-se já há muito tempo nas instâncias europeias e é uma excelente no-tícia saber que foi finalmente aprovado. Ao impor maiores taxas de recolha de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos terá que ser exercido um maior controlo sobre quem coloca equipamentos no mercado, sobre os resíduos que são gerados e sobre a recolha e tratamento desses resíduos.”Para o Diretor-Geral da entidade responsável pelo registo de todos os produtores de EEE em Portugal, o aumento contínuo da quanti-dade de equipamentos elétricos e eletrónicos que, anualmente, são colocados nos 27 paí-ses da União Europeia há muito que requeria uma atualização. A nova Diretiva aprovada no Parlamento Europeu impõe que, a partir de 2016, o novo limite mínimo de recolha de equipamentos elétricos e eletrónicos passe a ser de 45 toneladas de resíduos de EEE por cada 100 toneladas de EEE colocadas no mercado nos 3 anos anteriores. Até agora, vigorava a referência de recolha de 4 kg de EEE por habitante. O objetivo é assegurar um

processo de produção de EEE mais responsá-vel e sustentável, gerando menos resíduos e promovendo uma maior reutilização, recicla-gem e valorização desses resíduos.

sew-eurodrive portugal: fornecedor global de soluçõesSEW-EURODRIVE PORTUGAL

Tel.: +351 231 209 670 . Fax: +351 231 203 685

[email protected] . www.sew-eurodrive.pt

Com o objetivo de aumentar a produtivida-de, baixar os custos de produção, melhorar a fiabilidade dos sistemas e/ou a sua eficiência energética, as empresas modernas procuram cada vez mais fornecedores globais de solu-ções, ao invés dos “tradicionais” fornecedo-res de produtos isolados. A SEW-EURODRIVE PORTUGAL tem, por isso, alargado o seu port-fólio de produtos/soluções, investido numa equipa técnica multidisciplinar e criado uma carteira de parceiros (alguns já de longa data), devidamente auditados e certificados. Para fazer face às elevadas exigências de cada projeto, desenvolveu procedimentos internos que garantem o rigor e a qualidade a que os seus clientes já estão habituados.

Para cada necessidade específica dos seus clientes, a SEW-EURODRIVE PORTUGAL ofe-rece soluções chave-na-mão, de maior ou menor complexidade, garantindo o acompa-nhamento integral nas várias fases da sua im-plementação e assumindo a responsabilidade pelo sucesso final de cada projeto. A compro-var esta aposta estão alguns projetos de su-cesso realizados recentemente, e que varrem as várias vertentes da Engenharia Mecatróni-ca. No final do fornecimento, o cliente obtêm

uma Solução Global, de elevada eficiência energética, que cumpre todas as normas de segurança e que inclui toda a documentação técnica e respetivas instruções de operação e manutenção.

novo catálogo jsl 2012/2013JSL - Material Eléctrico, S.A.

Tel.: +351 214 344 670 . Fax: +351 214 353 150

Tlm.: +351 934 900 690 . 962 736 709

[email protected] . www.jsl-online.net

A JSL tem já disponível para distribuição através dos seus clientes, o novo Catálo-go 2012/2013. Pode também proceder à descarga do Catálogo completo ou dos seus capítulos em .PDF, através do websitewww.jsl-online.net. Neste novo catálogo fo-ram incorporados os novos produtos e novi-dades, desenvolvidos tanto para o mercado nacional como para o mercado de exporta-ção, apresentando-se soluções e inovações que pretendem responder a todos os profis-sionais do ramo elétrico. A JSL agradece a todos pelas suas sugestões e contributos na elaboração deste catálogo. Além de poderem obter a versão em papel a partir dos clientes Distribuidores, poderão pedir o envio pelo correio, de um exemplar, devendo os interessados mandar um pedido por email para [email protected]. Os novos produtos em catálogo que a JSL pretende destacar passam por uma nova gama de cai-xas de chão para chão técnico e para chão em cimento; além de uma nova gama de fichas e tomadas industriais IP67, desde 16 a 63 A; uma nova gama de minicanais e calhas téc-nicas para a aparelhagem INWAY; uma nova gama de caixas de derivação estanques IP66 Boxline; uma nova gama de ligadores para fio rígido e flexível SOLFLEX, e ainda uma nova gama de caixas estanques antifogo E90.

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NOTÍCIAS

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o electricista

tev2 coM representada onlY na tektónicaTEV2 – Distribuição de Material Eléctrico, Lda.

Tel.: +351 229 478 170 . Fax: +351 229 485 164

[email protected] . www.tev.pt

A ONLY apresenta na Tektónica o seu novo produto, uma ga-teway que permite ligar a casa à Internet, tornando possível a visualização e controlo de qualquer sistema da casa atra-vés do iPhone, iPod ou iPad. É

assim possível verificar o estado de cada luz, persiana, termóstato ou alarme, e controlar cada uma individualmente ou em grupo.A ONLY é uma marca portuguesa sediada em Braga, que desenvolve e produz equipamentos para automação, climatização, som ambien-te e segurança, constituindo um sistema completo e de referência na área da domótica. A principal caraterística do sistema é a sua simplicidade e facilidade, tornando possível a instalação de domóti-ca também em casas já existentes. O sucesso da ONLY tem superado todas as expetativas, tendo já no seu currículo um vasto número de Hotéis e obras de referência como o Living Foz, que ganhou o pres-tigiado prémio Leaf Award 2011 em Londres. Tem produção 100% nacional e é representada em Portugal pela TEV2.

seMáforos pfannenberg da série spectra Palissy Galvani, Electricidade, S.A.

Tel.: +351 213 223 400 . Fax: +351 213 223 410

[email protected] . www.palissygalvani.pt

Os melhores argumentos para definir a tecnologia dos pro-dutos de sinalização da Pfan-nenberg são a operação contí-nua, fiabilidade e durabilidade – e isto verifica-se em todas

as áreas de aplicação. A sinalização visual da Pfannenberg garante “segurança à primeira vista”.No caso dos Semáforos SPECTRA P450 TSB/ P450 TDB (Ø 140 mm) ou P350 TSB (Ø 100 mm)temos ainda a possibilidade de configurar facilmente os vários elementos na horizontal ou na vertical, usufruir das lentes prismáticas coloridas com alta visibilidade, adaptar o pro-tetor anti-reflexos conforme o local, uma estanquidade IP 65, e uma gama de temperaturas de operação de -25º C a +50º C. No caso da versão TDB, para uma segurança aumentada, existem duas fontes de luz por semáforo. Os semáforos podem ser encomendados nas cores standard, verde, âmbar e vermelho, com alimentações que vão dos 12 V aos 250 V. O raio de visualização destes sinalizadores é de 6 ou 10 metros, no caso do P450 TSB.

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A Publiduplo vai apresentar na Tektónica o novo revestimento de paredes luminoso. Pela primeira vez é possível construir ou restaurar uma parede, aliando a beleza das texturas 3D a uma iluminação LED surpre-endente.

A Publiduplo convida todos os visitantes da Tektónica a envolverem-se na beleza única de um desenho personalizado, do conforto natural da madeira e iluminação ambien-te privilegiada. Com aplicações em hotéis, habitações, escritórios, centros comerciais, espaços comerciais, e outros. De fácil insta-lação, baixo consumo, grande durabilidade e de fácil reparação.

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Tel.: +351 229 478 900 . Fax: +351 229 488 719

[email protected] . www.televes.com

Se persistem ainda dúvidas relativas à nova Televisão Digital Terrestre, no website www.tdtgratuita.com, pode encontrar uma cobertura total da TDT onde se poderá in-formar sobre tudo o que necessita. Neste website tem informação sobre a nova tec-nologia de teledifusão terrestre em sinal digital e quais as vantagens da televisão para todos, sem custos e assinaturas. Está ainda disponível um mapa de cobertura com a localização dos retransmissores onde

existem vários exemplos de aplicações para moradias, edifícios coletivos, edifícios espe-ciais como lares, hotéis, escolas, hospitais, e outros. Informações sobre como escolher a melhor antena para cada situação, sistemas de fixação e proteção também se encon-tram disponíveis neste website. Poderá des-carregar o Guia de Aplicações TDT ou tirar as suas dúvidas através do número gratuito 800 26 1495. Na secção de Notícias, atuali-zada frequentemente poderá tomar conhe-cimento das atualidades dos vários órgãos de comunicação social sobre a TDT.O Guia de Aplicações TDT contém informa-ções sobre tudo aquilo que necessita de fa-zer sobre a TDT em Portugal: o que é, como receber, problemas de receção, fases do apagão, ligações por tipo de televisor, ins-talações TDT por tipologia, instalação para edifícios especiais, receção indoor, kits TDT TO PAL, antenas inteligentes Boss, adapta-dor para TDT, acessórios Digidom e como usufruir do subsídio. A qualidade de som e a imagem digital é muito superior à atual emissão analógica, disponibilizando servi-ços adicionais com um guia de programa-ção analógico (EPG), Time-Shift, gravações e outros. A vantagem passa também pelo formato panorâmico 16:9 que se adapta ao campo de visão natural dos nossos olhos; o áudio de qualidade que lhe permite desfru-tar do som através de um sistema Hi-Fi. O vídeo é de qualidade porque não tem fan-tasmas, duplas imagens ou interferências.

f.fonseca apresenta plano de forMação 2012F.Fonseca, S.A.

Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 910

[email protected] . www.ffonseca.com

/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

A reconhecida notoriedade da F.Fonseca, fruto das marcas que representa e das so-luções de vanguarda que comercializa, as-sociada à constante vontade de oferecer mais e melhores serviços, levou a empresa a apostar no aperfeiçoamento e desenvol-vimento da sua formação profissional. Esta

aposta tem-se revelado um sucesso: afina-ram procedimentos, melhoraram conteú-dos, métodos e criaram novas formações, algumas inéditas no mercado português.

A F.Fonseca assume-me como parceiro pri-vilegiado (também) na área formativa, sendo reconhecida como especialista na resposta às exigências dos setores onde atua. Apos-tam e acreditam na qualidade sendo recom-pensados por isso: quadruplicaram, desde 2008, o volume de formação e obtiveram, em 2011, uma satisfação média global de 85%. Em 2012 continuam a inovar e a pro-mover um conhecimento diferenciador. Mais de 60% do plano de formação apresentado pela F.Fonseca é composto por novas ações, tendo as restantes sido alvo de profunda re-flexão e melhoria. O Plano de Formação para 2012 já se encontra disponível online, em www.ffonseca.com, menu inter-empresas, esperando que possa contribuir para o de-senvolvimento das competências técnicas e sociais de todos os formandos que frequen-tem as ações promovidas pela F.Fonseca e para o crescimento dos parceiros.

schneider electric faz distribuição elétrica do projeto subaQuático asgardSchneider Electric Portugal

Tel.: +351 217 507 100 . Fax: +351 217 507 101

[email protected]

www.schneiderelectric.com/pt

A Schneider Electric foi selecionada pela Aker Solutions para desenvolver e imple-mentar a Unidade de Controlo e Distribuição Elétrica (CPDU) da estação de compressão subaquática de Asgard, localizada ao largo da costa da Noruega, a uma profundidade de 300 metros. O projeto Asgard é dirigido

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pela Statoil. A solução proposta pela Sch-neider Electric foi ao encontro de todas as exigências dos clientes, incluindo os exigen-tes níveis em termos da arquitetura de dis-tribuição de energia elétrica, das restrições subaquáticas das instalações e dos rigorosos padrões de segurança. Este projeto compreende vários testes que permitem demonstrar a conformida-de com as especificações da Norma Oil & Gas ISO13628-6. Através deste contrato, a Schneider Electric reafirma a sua posição assente na experiência adquirida no projeto de compressão experimental Ormen Lan-ge, também localizado no mar da Noruega. Asgard localiza-se no Halten Bank, a cerca de 200 quiilómetros da costa, no mar da Noruega, em águas cuja profundidade va-ria entre 240 a 310 metros. Está entre os maiores desenvolvimentos na plataforma continental Norueguesa, com um total de 52 poços perfurados através de 16 platafor-mas subaquáticas. A compressão é necessá-ria para aumentar as taxas de produção ao mesmo tempo que a pressão do gás natural do reservatório vai diminuindo. Espera-se que a compressão subaquática em Asgard melhore a recuperação dos campos de Mi-kkel e Midgard em cerca de 278 milhões de barris de petróleo. A estação de compressão Asgard estará operacional em 2014.

vacuarte apresenta sisteMas beaM/electrolux na tektónicaVacuarte – Importação e Exportação, Lda.

Tel.: +351 262 583 608 ∙ Fax: +351 262 583 509

Tlm: +351 919 606 877

[email protected] ∙ www.vacuarte.pt

O sistema Beam da Elec-trolux é um conjunto com-pleto na gama de centrais de aspiração. Através de um design cui-dado e com caraterísticas de destaque no mercado, os sistemas BEAM tornam a limpeza do lar mais fácil e saudável.

Quitérios produziu 200.000 atisQUITÉRIOS – Fábrica de Quadros Eléctricos, Lda.

Tel.: +351 231 480 480 ∙ Fax: +351 231 480 489

[email protected] ∙ www.quiterios.pt

Quando em 2004 se ouviu falar de ITED e, necessariamente, ATI (Armário de Teleco-municações Individual), era expectável um enorme sucesso e previsível que o resultado fosse brilhante, dada a dedicação e o traba-lho que se investe em todos os projetos na Quitérios.Desde o primeiro ATI, lançado para o merca-do em 2005, até ao ATI presente na imagem, a evolução foi constante e sempre com a Quitérios a marcar o ritmo quanto ao de-senvolvimento tecnológico destes e doutros produtos. No final do passado mês de feve-reiro, a Quitérios produziu o ATI n.º 200.000 e a imagem apresenta a equipa responsável pelo final de linha de montagem/embalagem procedendo ao embalamento desse produ-to. Como forma de celebrar este aconteci-mento, a Quitérios irá premiar o cliente que adquirir este produto. É melhor estar atento!

bresiMar autoMação soMa estatuto de pMe excelência ao de pMe líder 2011Bresimar Automação, S.A.

Tel.: +351 234 303 320 ∙ Fax: +351 234 303 328 / 9

Tlm: +351 939 992 222

[email protected] ∙ www.bresimar.com

A iniciativa do IAPMEI em conjunto com a banca elegeu a Bresimar como PME Exce-lência mais uma vez. Esta é a 5.ª vez que a empresa especializada no setor da automa-ção industrial alcança esta distinção, des-tacando-se assim pelos melhores desem-

penhos económico-financeiros e de gestão de um leque de 1.368 empresas nacionais. Além da PME Excelência a Bresimar já tinha sido distinguida como PME Líder em diver-sas ocasiões. Com parâmetros mais exigentes do que o estatuto de PME Líder, as “empresas PME Excelência são empresas financeiramente sólidas, que têm sabido manter altos pa-drões competitivos, com apostas em estra-tégias de inovação e internacionalização, e que têm contributos ativos nas dinâmicas de desenvolvimento e de emprego das vá-rias regiões”, revelou a iniciativa do IAPMEI com a Banca portuguesa. A empresa com sede em Aveiro e filial em Lisboa foi funda-da em 1982 e tem permanecido na listagem das empresas portuguesas que obedecem às melhores práticas de gestão e económico-financeiras. Em 2011 finalizou o investimen-to de mais de 1 milhão de euros para a am-pliação das suas instalações, aumentando a sua capacidade de produção, engenharia e criação de um núcleo próprio de inovação e desenvolvimento.

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O Logismarket, o portal B2B de referência da indústria, está a oferecer às empresas de áreas relacionadas com o âmbito das suas categorias uma experiência no seu mercado virtual. Com o objetivo de dar a possibilida-de de participar gratuitamente por um pe-ríodo de tempo limitado, esta oportunidade permite às empresas tomarem um contacto direto com as vantagens da presença online num suporte de elevada qualidade. O Logis-market tem mais de 11 anos de presença na Internet, reúne mais de 5.700 empresas e 78 mil produtos, gera mais de 400 mil con-tactos comerciais e recebe a visita de mais de 10 milhões de utilizadores únicos por ano.

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O Logismarket investiu na maior flexibilidade na introdução da informação das empresas ao facilitar cada vez mais o processo. Para tal, foi criada uma área de clientes exclusiva no portal, onde cada empresa pode aceder para gerir de forma autónoma a sua própria informação. O Logismarket tem um papel importante na comunicação empresarial ao fornecer uma informação completa da em-presa e dos seus produtos e ao tirar partido do serviço de divulgação dos comunicados de imprensa das empresas aderentes, no portal ou na newsletter semanal, enviada a mais de 16 mil utilizadores em Portugal. Des-ta forma, o Logismarket é um meio relevante para a promoção da notoriedade das mar-cas e empresas anunciantes. As categorias do Logismarket foram criadas segundo os critérios de otimização para os motores de busca, o que ajuda a proporcionar às empre-sas aderentes contactos comerciais efetivos, potenciados pela estrutura organizada e me-canismos de pesquisa do portal.

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A WEG anunciou a assinatura de acordo para a aquisição da Watt Drive Antriebste-chnik GmbH (“Watt Drive”), empresa aus-tríaca especializada no desenvolvimento e fabrico de redutores, motorredutores, in-versores de frequência e sistemas de acio-namento. A Watt Drive, fundada em 1972 nas proximidades de Viena, Áustria, é um tradicional player europeu no segmento de power transmission, com uma unidade fabril na Áustria e unidades de montagem na Ale-manha e Singapura e com uma extensa rede de representantes comerciais. Estima-se que

a receita líquida da Watt Drive seja de apro-ximadamente 30 milhões de euros em 2011.

Com a aquisição da Watt Drive, a WEG am-plia o seu portfólio de produtos e de solu-ções completas para sistemas industriais. “As soluções power transmission, que inte-gram motor elétrico, inversor de frequência e redutor de velocidade, são cada vez mais exigidas pelo mercado, pois melhoram o desempenho operacional e maximizam a eficiência energética”, explica Siegfried Kreutzfeld, Diretor Superintendente da WEG Motores. “A nossa estratégia é oferecer um portfólio de produtos e soluções cada vez mais amplo. Com isso ganhamos flexibilida-de para responder aos clientes e aumenta-mos o nosso potencial de crescimento.”

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O Grupo Jerónimo Martins está entre as primeiras empresas europeias de retalho a equipar totalmente as suas novas lojas com iluminação inovadora LED, uma atitude que diminuiu os custos de energia no futuro em 50%, graças aos LEDS Oslon SSL da OSRAM Opto Semiconductors e à gestão inteligente do sistema de iluminação das luminárias for-necidas pelo fabricante português Arquiled. Os primeiros sistemas de iluminação LED fo-ram instalados na loja Recheio em Torres Ve-dras, uma zona com um rápido crescimento na região norte de Lisboa. A iluminação, da loja e do exterior, é vista como uma referên-

cia. O próximo projeto será para uma loja em Tavira, onde a Arquiled colocará produtos OS-RAM no seu conceito especial de iluminação para alcançar a mais alta qualidade de LEDs.O Grupo Jerónimo Martins terá também as luminárias LED Arquiled e os LEDs de alta qualidade da OSRAM para a iluminação exterior na área dos estacionamentos e em torno das bombas de gasolina. A iluminação pública com as luminárias Arquicity está equipada com sensores de luz que adaptam o brilho, conforme as situações de mudan-ça. A combinação da gestão inteligente de luz com o baixo consumo de energia dos LEDs diminuem os custos de energia. O pro-jeto começou com uma análise detalhada das necessidades de iluminação da cadeia

de retalho e com base nos resultados, a Ar-quiled desenvolveu um conceito de luminá-ria para responder aos requisitos especiais dos supermercados. A iluminação LED ofe-rece uma vida útil longa e baixos custos de manutenção associados, e é indicada para iluminar diretamente um produto. Os LEDs geralmente emitem uma baixa energia tér-mica e não aquecem os objetos que ilumi-nam, e podem ser posicionados mais próxi-mos dos produtos sem os danificar.

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As instalações elétricas são cada vez mais sofisticadas e os sistemas informáticos e audiovisuais fazem cada vez mais parte do

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nosso quotidiano, tanto em edifícios do tipo terciário como em habitações. Para fa-cilitar ao máximo a interligação entre todos os aparelhos, a JUNG lançou recentemente o seu novo catálogo Sistema de Ligações Multimédia. Este sistema de ligações traz mais organização e eficácia na instalação audiovisual, uma maior funcionalidade e aumento de possibilidades de aplicação, e uma melhoria considerável na estética das instalações.A JUNG Multimédia combina, de forma simples e sem a habitual confusão de ca-bos, os aparelhos multimédia em qualquer local necessário: home-cinema, equipa-mentos com Hi-Fi e consola de jogos na sala de estar; monitor LCD, scanner e proje-tor no escritório; ou, como exemplo de so-lução em edifícios terciários; e computador portátil e leitor de DVD portátil no quarto de hotel. É possível ligar todos estes dispo-sitivos multimédia de forma integrada, em harmonia com os restantes mecanismos da instalação, através dos elegantes designs das séries A e LS. De igual forma, a gama inclui placas para ligações de áudio ana-lógico, vídeo composto, DVI, USB, HDMI, VGA, mini-jack e S-Vídeo. O novo catálo-go também inclui uma engenhosa aplica-ção da JUNG que consiste num carregador USB, construído para dois aparelhos. Com ele não necessita da coleção de carregado-res que ocupam muito espaço e bloqueiam as tomadas. Agora é possível carregar um telemóvel, uma câmara digital ou um MP3 com o carregador USB universal. Basta a substituição da tradicional tomada por este dispositivo para dispor de um carregador que permitirá carregar dois aparelhos em simultâneo. Para uma integração estética com a restante instalação, este aparelho está disponível nas

séries LS, A, CD e SL. Desta forma, a JUNG dá mais um passo na integração tecnológica e no progresso das instalações.

sew-eurodrive portugal: forMação certificadaSEW-EURODRIVE PORTUGAL

Tel.: +351 231 209 670 . Fax: +351 231 203 685

[email protected] . www.sew-eurodrive.pt

A SEW-EURODRIVE PORTUGAL, empresa formadora acreditada pela DGERT (Direção Geral de Empresas e das Relações de Traba-lho), dá a conhecer aos seus clientes a sua gama de formação técnica SEW certifica-da e as respetivas datas. Os formadores da SEW-EURODRIVE PORTUGAL estão todos habilitados com CAP (Certificado de Apti-dão Profissional). A pré-inscrição de partici-pantes deverá ser enviada até 10 dias antes da data da formação, carecendo a mesma de aprovação, a qual ocorrerá no limite até 5 dias antes da data da sessão. O número de participantes por sessão está limitado a 12 (exceto MOVI-PLC com um máximo de 8 participantes). Outras sessões de formação serão realizadas a pedido.Estas sessões compreendem formação em Conversores de Frequência MOVITRAC®07B (14 de novembro), MOVITRAC® LT (21 de novembro), Sistema Descentralizados® (18 de abril), Controladores Vetoriais MOVIDRI-VE® B (17 de outubro), Motion Controller MOVI-PLC (13 e 14 de junho), Programação em IPOS (16 de maio), Acionamentos Ele-tromecânicos (10 de outubro), Redutores Industriais (07 de novembro) e MOVIGE-AR®. Todas as formações decorrerão das 10 às 17 horas.

Yonos, novo distribuidor oficial da Mainline eM portugalMainline

Tel.: +44 08 450 724 754

[email protected] . www.mainlinepower.pt

O revolucionário sistema de distribuição de eletricidade Mainline já se encontra dispo-nível no mercado português, através da Yo-nos. O Mainline é um novo e revolucionário sistema que proporciona um acesso muito flexível à eletricidade e cria espaços versá-teis, eliminando a dependência imposta pela localização das tomadas.

Desde janeiro de 2012 que já é possível adquirir em Portugal os produtos Mainline através da Yonos. O Mainline junta-se assim aos seus catálogos de soluções de distribui-ção da eletricidade para oferecer uma solu-ção inovadora no acesso à rede elétrica.

biMobject presente na tektónica 2012BIMobject Portugal

Tel.: +351 217 930 630

[email protected] . www.bimobject.com

A BIMobjectTM é um novo recurso para ar-quitetos e designers que trabalham com software de modelação CAD/BIM. A partir daqui, arquitetos, designers de interiores, engenheiros e companhias de construção podem pesquisar, filtrar e descarregar ob-jetos BIM para os seus sistemas. O portal www.bimobject.com, de utilização gratuita, fornece a indústria da construção com répli-cas digitais de produtos.Este projeto internacional é uma grande oportunidade para os fabricantes de materiais

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para a construção e fabricantes de mobiliário ganharem visibilidade para os seus produtos, junto das comunidades que têm poder de de-cisão sobre a sua utilização. A forma simples como passa a ser possível aceder à informa-ção dos materiais e objetos, tornam o portal num local de obrigatória referência para os profissionais da indústria da construção.

abb constrói rede europeia de carregaMento rápido de veículos elétricosABB, S.A.

Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 247

[email protected] . www.abb.pt

A ABB ganhou o concurso para construir na Estónia uma rede de postos de carre-gamento rápido de 200 veículos elétricos (VE). Esta é a maior encomenda europeia para infra-estruturas deste tipo, e a primei-ra rede do mundo de carregamento rápido com cobertura nacional total. A ABB iniciará os fornecimentos no segundo trimestre de 2012 e planeia ter todos os sistemas de car-regamento Terra CC operacionais até ao fi-nal do ano. Durante 5 anos, a ABB fornecerá também serviços de apoio e assistência e a estrutura completa de comunicações. A ABB obteve a encomenda em conjunto com os

seus parceiros G4S e NOW!Innovations que fornecerão apoio de primeira linha e solu-ções de financiamento, respetivamente. Os carregadores CC da ABB têm vindo a ser comercializados desde maio de 2010 e redu-zem os tempos de carregamento de 8 horas, com a utilização de equipamentos regulares em CA, para cerca de apenas 15 a 30 minu-tos. O governo estoniano pretende disponi-bilizar soluções de carregamento rápido em todas as áreas com mais de 5 mil habitantes. Pretende instalar, nas estradas principais, um carregador rápido de 50 em 50 Km, criando a maior concentração de carrega-dores em CC da Europa. Os investimentos na mobilidade elétrica são financiados pela entidade Green Investment Scheme, fun-dada pela agência de crédito à exportação KredEx, como parte do plano nacional do governo para reduzir as emissões de dióxido de carbono. No início do ano, o governo es-toniano tinha já disponibilizado 507 veícu-los elétricos Mitsubishi i-MiEV a assistentes sociais. A Estónia oferece subsídios de até 50% do valor do custo, para aquisição de VE por particulares. Todos os sistemas Terra da base instalada da ABB estão equipados com recursos de ligação que auxiliam os operadores a gerirem as suas redes de forma mais eficiente, através da manutenção por controlo remoto, atualizações de software e elevados níveis de disponibilidade. Os siste-mas de interligação da ABB são compatíveis com o protocolo OCPP (Open Charge Point Protocol) e outros modelos standard nor-malmente utilizados para a integração de “back-office”, permitindo a autenticação e autorização do utilizador em tempo real.

kit tdt to palTeleves Electrónica Portuguesa, Lda.

Tel.: +351 229 478 900 . Fax: +351 229 488 719

[email protected] . www.televes.com

O apagão analógico está próximo e a adap-tação à Televisão Digital Terrestre torna-se cada vez mais urgente. Para os televiso-res que não estão preparados para DVB-T MPEG4/H.264 será necessária a instalação

de um descodificador TDT individual em cada televisor, como o recetor zAs HD. Em instalações de maior dimensão como Hotéis, Lares, Grandes Empreendimentos e Edifí-cios Coletivos, em geral existem uma maior quantidade de televisores e existe a possi-bilidade de dotar a instalação com um KIT TDT TO PAL, de forma a não ser necessária qualquer adaptação individual em cada te-levisor. Os KIT TDT TO PAL têm instalado os descodificadores zAs HD que permitem a re-posição no canal pré-programado em caso de falha elétrica e a amplificação é realizada pelo sistema Monocanal T03, atingindo-se elevados níveis de sinal à saída.

A preocupação da Televes com o ambiente e redução de consumos dos equipamentos fabricados garante vantagens ao consumi-dor na altura de pagar a fatura da eletrici-dade. Esta é uma solução para instalações onde a totalidade ou parte dos televisores não estão preparados para TDT, que se torna invariavelmente mais económica quantos mais televisores necessitam de descodifi-cador próprio. O sinal TDT é também am-plificado e disponibilizado à saída para os televisores que já estão preparados para DVB-T MPEG4/H.264, podendo-se adicionar o sinal FM. O sistema é pré-montado e for-necido pela Televes em cofre acrílico, exis-tindo 3 soluções distintas de acordo com as necessidades da instalação. O consumo do KIT TDT TO ECO é de apenas 13,5 w, não ex-cedendo os 28,5 w na solução profissional. O investimento num KIT TDT TO PAL torna-se 100% amortizável em pouco tempo, quan-do comparado com outras soluções que atingem facilmente a fasquia dos 100 w de consumo. Todas as unidades disponibilizam

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Mais de 550.000 produtos com entrega em 24/48 horas.Tenha a certeza de que a sua encomenda chegará exatamente quando a necessite.

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um de sistema de ventilação para favorecer a renovação e circulação do ar no interior do cofre reduzindo, desta forma, a temperatu-ra dos equipamentos e melhorando as suas prestações.

coMproMisso contínuo coM a Qualidade na luMatecLumatec®

Tel.: +351 963 141 182 . Fax: +351 227 633 743

[email protected] . www.lumatec.ch

A Lumatec compromete-se diariamente a responder sempre com uma qualidade per-manente, envolvendo todas as fases do pro-cesso de fabrico. Todos os produtos Lumatec cumprem com as normas europeias e as no-vas regras RTIEBT. E porque na Lumatec não esperam a prioritária proteção do planeta esteja na moda para cuidar do ambiente, a Lumatec comprometeu-se muito cedo num

processo de Eco. Conception, naturalmente graças às escolhas tecnológicas inovadoras. Ao promover a seleção de parceiros econó-micos em áreas geográficas próximas, nas unidades de produção a Lumatec participa na redução das emissões de CO

2. A garantia dos produtos com ciclo de vida superior a 70 mil horas. O grupo Lumatec participa, igual-mente, nos diferentes programas Eco-Con-tribuição europeus, que indicam a utilização de materiais recicláveis, como o alumínio ou vidro, e respeitam as aplicações das Direti-vas Rohs Lumatec, e assim permitem uma redução no impacto das suas atividades so-bre os recursos.A abordagem da Lumatec passa por 5 pon-tos fundamentais: Ouvir, Compreender, De-senvolver, Propor e Acompanhar. O primeiro ponto permite uma relação privilegiada, derivada de uma escuta ativa, com os par-ceiros de forma a responder às suas neces-sidades. A Lumatec também compreende o ambiente e a finalidade de cada estudo de forma a estar bem posicionado no espírito inovador do projeto. Além disso, na Lumatec alavancam os conhecimentos direcionados para o desenvolvimento de forma a optar por produtos tecnológicos inovadores para servir a um mercado em constante evolu-ção. Para isso garantem uma resposta ade-quada e específica para cada um dos pro-

jetos, propondo produtos de elevada gama e ótima qualidade. Uma das caraterísticas da Lumatec também passa pelo apoio dos clientes na realização e gestão dos seus pro-jetos de forma a construir pilares para uma construção duradoura baseada na confian-ça mútua.

idr presente na tektónica 2012iDR – Domótica e Robótica

Tel.: +351 229 968 865 . Fax: +351 229 960 719

[email protected] . www.idr.pt

A domótica assenta em princípios que se baseiam na completa automatização dos recursos habitacionais. Já ouvimos falar de domótica há algum tempo mas ainda exis-tem opiniões divergentes. Há quem chame atualmente a um simples sistema de alarme, domótica, mas ela é mais do que um sim-ples alarme. A possibilidade de integração com sistemas de iluminação, persianas, eletrodomésticos, rega, piso radiante, ar-condicionado, alarme, vídeo-vigilância, o controlo remoto de cada uma destas fun-ções e outras hipóteses garantem que a sua habitação está totalmente controlada e se-gura. Hoje em dia, o mercado da domótica

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PUB.

possui diferentes tipos de fabricantes, desde empresas de material elétrico até empresas exclusivamente dedicadas ao desenvolvi-mento destes sistemas.

O ponto-chave em todo este processo para o bom funcionamento deste mercado de-pende na sua maioria das empresas insta-ladoras. Temos ouvido relatos de clientes insatisfeitos por terem adquirido sistemas de domótica a instaladores e estes desapa-recerem antes mesmo de terminarem a ins-talação. Esta mensagem tem sido recorrente e aponta sempre no mesmo sentido, a falta de responsabilidade de empresas que não entendem que a domótica não é apenas “um alarme”. A iDR – Domótica i Robótica sur-giu num grupo de empresas e pessoas que se dedicam desde o início, à programação e instalação de sistemas de automação indus-trial. Desde há 15 anos que têm como clien-

tes referenciais a AutoEuropa, Efacec, Ogma, entre outros, e aos quais realizam o serviço de instalação, programação, e pós-vendas das nossas soluções. A iDR – Domótica i Ro-bótica nasceu com este perfil e trata todos os clientes por igual, garantindo um serviço de assessoria, instalação, programação e pós-venda, 365 dias por ano.

presença da ipaf na tektónicaIPAF – International Powered Accesss Federation

Tel.: +351 308 801 484 . Tlm: +351 915 736 556

www.ipaf.org

A IPAF – International Powered Access Fede-ration – é uma organização sem fins lucrati-vos e ocupa-se a nível mundial dos interes-ses e desenvolvimento da segurança para a correta utilização das Plataformas Elevató-rias Móveis de Pessoas (PEMP). Os principais fabricantes e as empresas de aluguer da indústria de acesso aéreo são membros da nossa federação. Para zelar pela segurança da indústria do acesso aéreo (setor que ori-gina muitos acidentes em todo o mundo), a IPAF tem um programa de formação para operadores de PEMP pelo qual tem recebi-do um forte êxito a nível internacional para

além de estar certificado por TÜV segun-do a Norma ISO 18878:2004. Existem qua-se 900 afiliados e mais de 350 Centros de Formação aprovados pela IPAF, em todo o mundo, formando mais de 100.000 opera-dores por ano.

A IPAF conta com 4 membros e 2 Centros de Formação Apro-vados em Portugal. A Sofilift, empresa dedicada à presta-ção de serviços na área de manutenção de máquinas foi o 1.º membro em Portugal. A Machrent, membro

e 1.º Centro de Formação IPAF em Portugal tem como atividade o aluguer de equipa-mentos de elevação de cargas, movimenta-ção de terras e compactação de solos. Vítor Ribeiro, formador na área de segurança e higiene no trabalho e de equipamentos de elevação, membro e 1.º instrutor indepen-dente e Jorge Lozano – Trabalhos em Altura, já era centro de formação na área de traba-lhos em altura, tornou-se membro e Centro de Formação Aprovado IPAF. Para divulgar as campanhas de segurança e a formação para operadores de PEMP da IPAF, todos co-laboram no stand da IPAF na Tektónica com

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demonstrações práticas, incluindo vídeos explicativos com situações de risco sobre o que se deve e não deve fazer ao operar uma PEMP. O Encontro Internacional sobre Segurança na sua edição de 2012, dedicado ao tema “Trabalhos em Altura”, decorrerá a 8 de maio na FIL -TEKTÓNICA e conta com a organização da IPAF e da MACHrent como principal patrocinador e promotor. O tema será apresentado e debatido através da participação de várias entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais, repre-sentativas das múltiplas formas de lidar e intervir com a segurança na execução de trabalhos em altura.

fontes de aliMentação Monofásicas pro-hfnacWeidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 871

[email protected] . www.weidmuller.pt

Esta é a nova gama de fontes de alimenta-ção Premium PRO-H com Aprovações ATEX e Classe I Div. 2, concebida para uso em zo-nas Ex e funcionamento de alta performan-ce. Com uma elevada reserva de potência, uma ampla gama de temperatura -25° C a +70° C e com valores elevados MTBF (Mean Time Between Failures) até 1,8 milhões de horas: garante que são as fontes de alimen-tação adequadas para todas as aplicações que requeiram uma maior fiabilidade (por exemplo, na indústria, distribuição de ener-gia, fabrico de máquinas e em aplicações mais exigentes).Estão disponíveis para controlo de tensão 12 V / 24 V a 48 V. Podem ser ligadas em paralelo, a fim de aumentar a capacidade de

potência. Dois canais set-up com o compar-timento de carga de 100% também podem ser implementados com um módulo de re-dundância opcional. O botão On / Off per-mite que se ligue e desligue o dispositivo re-motamente. Os dispositivos estão equipados com terminais tipo plug-in, que permitem testes mais fáceis.

avcontrolo, o nasciMento de uMa eMpresa na MaiaAVControlo – Material Eléctrico, Lda.

Tel.: +351 220 187 283 . Fax: +351 222 455 240

[email protected] . www.avcontrolo.pt

No dia 2 de janeiro de 2012 nasceu uma nova empresa, AVControlo - Material Eléc-trico, cuja sigla significa Automação, Varia-ção e Controlo Industrial. Esta jovem em-presa tem como objetivo a comercialização de equipamentos elétricos/eletrónicos e ain-da a prestação de serviços, integrando para isso uma equipa com uma vasta experiência quer na venda quer no desenvolvimento de projetos de automação e assistência técnica. Situa-se no recente pólo empresarial AAA (antiga fábrica dos óleos “AAA”) na Ponte de Pedra, em Gueifães na Maia, um local pri-vilegiado pelos fáceis acessos quer pela Via Norte quer pela A4, bem como pelo amplo espaço de estacionamento.Consciente das dificuldades do mercado atual, a AVControlo apresenta uma solu-ção integral (equipamentos/serviços), tendo para isso criado parcerias com as principais marcas do mercado, conseguindo assim abranger um vasto leque de soluções, com-plementadas com o know-how na seleção

de produtos adequados a cada aplicação, nas diferentes áreas da indústria. Pretende, assim, que os seus clientes encontrem numa só empresa as soluções para as suas neces-sidades. Fazem parte ainda dos objetivos desta empresa a realização de workshops e ações de formação sobre os novos produ-tos e soluções através das suas parcerias, criando assim condições para uma melhor relação com os seus parceiros e clientes. Compromete-se assim a AVControlo, a que os seus clientes tenham sempre um papel preponderante em todo o processo de im-plementação de soluções a desenvolver, para que possa garantir, fruto de um traba-lho de equipa, a sua satisfação e níveis de eficiência e eficácia plenas.

apc bY schneider electric distingue parceirosAPC by Schneider Electric

Tel.: +351 218 504 100

www.apc.com

A 14 de dezembro decorreu a 12.ª Gala de Parceiros da APC by Schneider Electric, que reuniu no Tivoli Caffé parceiros e distribui-dores, e premiou os que mais se destacaram na venda das suas soluções durante o ano de 2011. Entre os premiados destacam-se a empresa Databox com o galardão de “Maior Distribuidor TI de 2011”, a JP Sá Couto com o maior “Crescimento TI”, e a Decunify com o prémio “Maior Focalização de InfraS-truxure”, um parceiro que, durante o ano, demonstrou a sua dedicação e focalização no desenho e venda de soluções integradas para centros de dados. O prémio de “Maior Revendedor de TI” foi para a Meiostec e com o prémio de “Maior Distribuidor Eléc-trico” foi distinguida a Rexel. Houve ainda espaço para uma Menção Honrosa conce-dida à empresa Guiatel.A novidade deste ano consistiu na criação de um prémio “Mérito e Excelência”, atri-buído a uma personalidade entre os parcei-ros que se destacou pela sua dedicação na promoção das soluções APC by Schneider Electric. O primeiro galardão desta categoria

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foi atribuído a Luís Lopes da Silva, Sales Manager da RFB. Maria de Lurdes Carvalho, Country Manager da APC by Schneider Elec-tric, aproveitou este evento para congratu-lar todos os parceiros da empresa pelo ótimo trabalho desenvolvido ao longo de 2011, re-ferindo que “num ano difícil, persistimos em continuar com a nossa estratégia de foca-lização na ajuda à resolução dos problemas e necessidades dos nossos clientes, o que, afortunadamente, nos permitiu alcançar al-guns sucessos que hoje celebramos com a entrega destes prémios”. Acrescentou ainda que “num momento como o atual, temos de estar sempre prontos e atentos para nos re-direcionarmos e para nos reinventarmos na inovação e na criatividade”.

catálogo 2012 da raYtechPalissy Galvani, Electricidade, S.A.

Tel.: +351 213 223 400 . Fax: +351 213 223 410

[email protected] . www.palissygalvani.pt

A RAYTECH distribuiu o seu novo catálogo em português para 2012. Para além do já conhecido MAGIC GEL, apresenta inúme-ras soluções em gel com vários produtos para ligação de cabos. Estes produtos são estanques IP68 e possuem todas as apro-vações internacionais. Existe também uma

gama idêntica em resina e/ou em borracha. Uma das novidades para 2012 são os pro-dutos para limpeza de painéis solares, bem como alguns produtos para aquecimento de chão. Foi tambem desenvolvida uma gama destinada à bricolagem, com várias cores e especificações menos exigentes. Este catá-logo já se encontra disponível nos grossistas de Material Eléctrico e distribuidores oficiais da Raytech.

rittal power engineering 6.0: software de projeto para Quadros elétricosRittal Portugal

Tel.: +351 256 780 210 . Fax: +351 256 780 219

[email protected] . www.rittal.pt

A nova Norma IEC 61439-1/-2, aplicável aos aparelhos de distribuição de energia de Baixa Tensão, impõe aos fabricantes uma documentação mais ampla do que anterior-mente, para certificar as caraterísticas e as execuções dos seus projetos. Agora, com a nova versão 6.0 do software da “Rittal Po-wer Engineering”, os fabricantes obtêm um suporte mais amplo para o projeto e para a verificação das instalações de distribuição Ri4Power da Rittal, conforme a normativa. Na nova versão 6.0 do seu software Power Engineering, a Rittal teve em conta os re-querimentos da nova Norma IEC 61439-1/-2 e oferece ao utilizador um amplo suporte. As principais caraterísticas desta nova Nor-ma são, entre outras, as verificações mais amplas do conjunto de aparelhagem usada no projeto, pelo fabricante do mesmo, assim como também, a indicação exata da corren-te de funcionamento da aparelhagem. Com

a Rittal Power Engnieering pode selecionar a aparelhagem adequada para a intensidade de funcionamento do circuito elétrico, con-siderando o grau de proteção e o local de montagem dentro do conjunto. Além disso, o software proporciona a correspondente verificação do projeto. Com esse objetivo, esta ferramenta de engenharia facilita as check-lists, nas quais os quadristas podem verificar todos os requerimentos a con-siderar durante o projeto e a execução da solução. Para a verificação individual final, à qual deve submeter-se cada solução, o software oferece um formulário. Assim, as check-lists gravadas no software são uma ajuda importante para o fabricante, durante a realização da documentação sistemática dos testes requeridos para a verificação in-dividual. O Rittal Power Engineering presta assistência ao utilizador, tanto em relação ao sistema modular para instalações de dis-tribuição de Baixa Tensão Ri4Power, como em relação às instalações de distribuição de Baixa Tensão composta pelo sistema de armários de distribuição TS8 e pelo sistema modular de barras Riline60.

grupo bosch portugal teM nova responsável de coMunicaçãoRobert Bosch, S.A.

Tel.: +351 808 202 438

www.bosch-professional.com.pt

O Grupo Bosch Portugal, especialista mun-dial no fornecimento de tecnologia e servi-ços, nomeou Nathalia Pessôa, Responsável de Comunicação da empresa. Especialista em comunicação social, o seu percurso pro-fissional tem sido marcado pelo desempe-nho de funções de marketing e comunica-ção B2B, B2C e comunicação institucional.Licenciada em Comunicação Social e com Mestrado em Relações Públicas e Publici-dade, pela Universidade do Minho, Nathalia Pessôa entrou na Bosch em 2008. Estando ligada ao Departamento de Comunicação, onde contribuiu para o desenvolvimento da comunicação interna e externa do grupo.

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O novo servo variador de frequência SK 540E da NORD

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revista técnico-profissionalARTIGO TÉCNICO o electricista

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deixar o melhor para o fim

A regulação do caudal é efetuada por diversos meios diferentes, principalmente através da utilização de dispositivos de redução de passagem, um método de muito pouco rendimento, já que as per-das hidráulicas aumentam consideravelmente quando se estrangula a passagem do líquido através de uma válvula; os acionamentos de frequência variável (VFD), recomendados como um meio eficaz para a poupança de energia, garantem a regulação do caudal através do controlo da velocidade de rotação do eixo do motor; e como alterna-tiva, a ativação e desativação do funcionamento da bomba seguindo um ciclo de trabalho preciso (a bomba não funciona continuamente, mas apenas se coneta durante o tempo necessário para bombear o volume de água pretendido e desliga-se o resto do tempo).Uma vez que muitos sistemas hidráulicos diferentes recomendam a utilização de conversores de frequência ou controlo cíclico (ou seja, tecnologias de arranque suave), qual destas duas soluções é a mais rentável para reduzir o consumo de energia e proporcionar o prazo de amortização mais satisfatório?A eficiência energética é um aspeto muito importante que os clientes procuram em produtos e sistemas, e algo que os fornecedores se

Juan Sagarduy, Jesper Kristensson, Sören Kling, Johan Rees

Arrancadores suaves, acionamentos de velocidade variável ou ambos? Nas aplicações hidráulicas, as bombas centrífugas são acionadas por um motor de indução alimentado diretamente da rede.

esforçam por melhorar na sua oferta de produtos. De facto, a opinião geral é que o investimento dedicado à aquisição de equipamento, as-sim como o custo do tempo de paragem correspondente à instalação e colocação em funcionamento, é compensado por uma diminuição do consumo elétrico graças a um funcionamento com uma maior eficiência energética.O compromisso de empresas, como por exemplo a ABB, com a efi-ciência energética é inquestionável e por isso dedicam tempo, co-nhecimentos e recursos para poder oferecer as melhores soluções de Baixa Tensão do mercado (em forma de conversores de frequência e arrancadores suaves), especialmente adequadas para maximizar a poupança de energia nas bombas hidráulicas e nas aplicações de tra-tamento de águas residuais.

34 ABB review 4|10

sumption ➔ 1? In fact, the nature of the hydraulic system in which the centrifugal pump operates is the determining factor in selecting one or the other control method.

In wastewater processing for example, the on/off operation of the centrifugal pumps is, in general, process control based. Residual water (ie, effluent from residential or commercial buildings) is commonly collected in septic tanks or sewage basins until it is pumped to mu-nicipal treatment plants [1]. Owing to several start events, the use of softstart-ers significantly reduces the risk of pump clogging due to sludge in the water ➔ 2. In general cyclic control is an attractive

E nergy efficiency is a very im-portant aspect that customers seek in products and systems and something that suppliers

work hard at improving in their product offering. In fact, the general view held is that the investment linked to the pur-chase of electrical equipment, as well as the downtime cost incurred from installa-tion and commissioning is offset by a de-crease in electricity consumption due to energy efficient operation.

ABB’s commitment to energy efficiency is unquestionable and the company has devoted time, know-how and resources in order to offer market-leading low-volt-age solutions – in the form of frequency converters and softstarters 1 – which are especially suitable for maximizing energy savings in water pump and waste appli-cations.

As throttling is highly inefficient, which one of the two technical solutions, vari-able-speed or cyclic control, is the most cost-effective in reducing energy con-

nomenclature

Hbep [m]: Hydraulic head at the best efficiency point of the centrifugal pumpQbep [m

3/s]: Capacity at the best efficieny point of the pumpHst [m]: Total static head. This is defined as the vertical distance the pump must lift the water.

When pumping from a well, it would be the distance from the pumping water level in the well to the ground surface plus the vertical distance the water is lifted from the ground surface to the discharge point. When pumping from an open water surface it would be the total vertical distance from the water surface to the discharge point.

Qop [m3/s]: Capacity at the system design point. In practice, this is determined for peak flows

arising occasionally (ie, around 5 percent of the time in water treatment plants).Hop [m]: Hydraulic head at system design point. Hop,id [m]: Hydraulic head at the design point in an ideal system.Ht [m]: Hydraulic head associated with a generic capacity Q [m3/s] in fixed speed and throttled

flow regulationHd [m]: Hydraulic head associated with a generic capacity Q [m3/s] in variable frequency flow

regulation Hmax [m]: Maximum height at which liquid can be lifted by a given pumpQmax [m

3/s]: Maximum capacity for a given pump

Footnote1 By reducing the applied voltage, a softstarter

allows smooth starting of AC motors. During pump stop, water hammer in the hydraulic system is avoided by a controlled decrease in torque enabled by a dedicated algorithm in the softstarter.

1 System illustration for throttled, cyclic and vFD flow control methods

On-offduty cycle

Cyclic control Throttle valve control Variable-speed control

Capacity profileover time

PSE/PSTsoft starter

Contactor

On operation

Rate of flow

t_on = 75% t_totalt_off = 25% t_total

Rate of flowRate of flow Rate of flow

0.75 1.0 0.75 1.0

Hea

d

Hea

d

Hea

d

Hea

d

(Hop, Qop) (Hop, Qop)(Hop, Qop)

(Ht, Q) (Ht, Q)Off operation

Flow regulation to 75% of the design capacity Qop (m3/h)

Induction motor

Induction motor

Induction motor

Frequencycontrol

Centrifugalpump

Centrifugalpump

Centrifugalpump

Drive

Manualaction

U = 415V U = 415VU = 415V

Process control

2 ABB’s PSE compact softstarter range is used primarily for pumping applications

Nomenclatura.

Figura 1 . Ilustração de sistema para os métodos de controlo de caudal com

válvula, cíclico e de VFD.

Page 33: O Electricista 39

revista técnico-profissional ARTIGO TÉCNICO

31

o electricista

Como consequência, a bomba funciona com um rendimento hidráu-lico menor na maior parte do seu intervalo de capacidade. Este ponto é descrito na Figura 3b para duas bombas centrífugas Aurora com potências nominais de 90 kW e 350 kW respetivamente [2].

Figura 3b . Diminuição do rendimento hidráulico em bombas de 90 kW e 350 kW

devido a um sobredimensionamento de 15%.

Figura 4 . Dados típicos das duas bombas estudadas.

Para analisar o potencial de poupança de energia estas bombas fo-ram consideradas três sistemas hidráulicos diferentes: predomínio da carga de fricção, ou seja, a relação (u) da altura de elevação estática Hst [m] com a altura hidráulica máxima Hmax [m] é 5%; predomínio da altura de elevação estática (u é 50%); e misto (u é 25%).

Figura 5 . Sistemas hidráulicos selecionados para análise da possível poupança

de energia.

Uma vez que os dispositivos de redução de passagem oferecem um baixo rendimento, qual das duas soluções técnicas, velocidade vari-ável ou controlo cíclico, é a mais rentável desde o ponto de vista da redução do consumo de energia? De facto, o fator determinante para selecionar um ou outro dos métodos de controlo é a natureza dos sistemas hidráulicos onde trabalha a bomba centrífuga.Por exemplo, no tratamento de águas residuais, a colocação em marcha ou paragem das bombas centrífugas é baseada, em geral, no controlo do processo. As águas residuais (ou seja, os afluentes de zonas residenciais ou edifícios comerciais) são recolhidas normal-

mente em fossas séticas ou depó-sitos de águas residuais até que se bombeiam para as estações de tra-tamento municipais (1). Devido aos diferentes eventos que provocam a colocação em marcha, a utilização de arrancadores suaves reduz con-sideravelmente o risco de bloquea-mento da bomba devido à presen-ça de lodos na água. Em geral, o controlo cíclico é uma alternativa atrativa à estratégia de aciona-mento de frequência variável (VFD) apesar da sua menor flexibilidade na regulação do caudal.Por outras palavras, considera-se

que um arrancador suave é uma tecnologia adequada e competitiva que protege o motor de indução face a deformações elétricas, golpes mecânicos e vibrações durante o arranque e evita os golpes de aríete durante a paragem da bomba. Além disso, o motor é usado no ponto do seu melhor rendimento e é desligado o resto do tempo.Nas secções seguintes, é analisada a poupança de energia e o prazo de amortização das soluções de velocidade variável e de controlo cíclico para dois sistemas de bomba centrífuga (de 90 kW e 350 kW).

Um sistema de bombagem típicoQuando é montado, um sistema de bombagem deve garantir que se fornece o caudal pretendido, Qop [m3/h]. Num sistema ideal, a bomba selecionada tem um Qbep [m3/h] que coincide com Qop [m3/h]. Con-tudo, na realidade seleciona-se uma bomba maior.

35Saving the best for last

3a Pump selection for an industrial installation

pump has a coincident Qbep [m3/h] with Qop [m3/h]. In reality, however, a larger pump is chosen ➔ 3a. As a result, the pump works under reduced hydraulic ef-ficiency for most of the capacity range. This point is illustrated in ➔ 3b for two Au-rora centrifugal pumps with power ratings of 90 kW and 350 kW respectively ➔ 4 [2].

To analyze the potential for energy sav-ings in these pumps three different hy-draulic systems were taken into account: friction head dominated, ie, the ratio (υ) of static head Hst [m] to maximum hy-draulic height Hmax [m] is 5 percent; static head dominated (υ is 50 percent); and mixed (υ is 25 percent) ➔ 5.

Converter, softstarter and motor performanceFrequency converters have a high effi-ciency (ηconv), which drops naturally

alternative to the variable-frequency drive (VFD) strategy despite it losing flexibility in flow regulation. In other words, a soft-starter is seen as a suitable and com-petitive technology which preserves the induction motor from electrical strain, mechanical shock and vibration during start up and prevents water hammering as the pump stops. Additionally, the mo-tor is used at its best efficiency point and switched off the rest of the time.

In the following sections, energy savings and payback of variable-speed and cyclic control solutions are analyzed for two centrifugal pump systems (90 kW and 350 kW).

A typical pump systemWhen a pump system is assembled, a target flow Qop [m3/h] must be guaran-teed. In an ideal system, the selected

3b Hydraulic efficiency drop in 90 kW and 350 kW pumps due to 15% oversizing

ABB has devoted time, know-how and resources in order to offer mar-ket-leading low-voltage solutions that are especially suitable for maxi-mizing energy sav-ings in water pump and waste applica-tions.

4 Characteristic data of the two pumps studied

Manufacturer Power (kW) Hmax (m) Hbep (m) Qbep (m3/h) ηmax (%)

Aurora 90 43.6 27.6 575 74.8

Aurora 350 52.7 33.8 2,500 84.5

0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1

9085807570656055504540353025201510

50

Hmax

Hop

Hbep

Hop,id

Hst

Hyd

raul

ic e

ffici

ency

(%)

Height (m)

Capacity (m3/h)Qop Qbep Qmax

Q/Qop (adim)

Ideal_350 kW

Real_350 kW

Ideal_90 kW

Real_90 kW

Ideal pump (Qop = Qbep)

Hydraulic load (ideal system)

Commercial pump available

(Qop < Qbep)

Hydraulic load (real system)

6 variation of electrical efficiency (%) in the power electronics circuit (softstarter and converter) with hydraulic load

0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.45 0.5 0.55 0.6 0.65 0.7 0.75 0.8 0.85 0.9 0.95 1

100

99

98

97

96

95

94

93

92

91

90

89

88

PE

top

olog

y re

late

d e

ffici

ency

(%)

Q/Qop (adim)

Converter (90 kW)

Converter (350 kW)

Softstarter (1 start per hour)

Softstarter (2 starts per hour)

Softstarter (3 starts per hour)

5 The hydraulic systems selected for energy saving potential analysis

Hmax

Hop

Hmax

Hop

Qop Qop

Hst

Hst

Hst = 5% Hmax Hst = 25% Hmax

Height (m) Height (m)

Capacity (m3/h) Capacity (m3/h)

Pump curve

Hydraulic system curveHmax

Hop

Qop

Hst = 50% Hmax

Height (m)

Capacity (m3/h)

a Friction head dominatedb Mixed head dominatedc Static head dominated

a b

c

Figura 2 . Por exemplo, a gama PSE

da ABB utiliza-se principalmente

para aplicações de bombagem.

Figura 3a . Seleção de bomba para uma instalação industrial.

35Saving the best for last

3a Pump selection for an industrial installation

pump has a coincident Qbep [m3/h] with Qop [m3/h]. In reality, however, a larger pump is chosen ➔ 3a. As a result, the pump works under reduced hydraulic ef-ficiency for most of the capacity range. This point is illustrated in ➔ 3b for two Au-rora centrifugal pumps with power ratings of 90 kW and 350 kW respectively ➔ 4 [2].

To analyze the potential for energy sav-ings in these pumps three different hy-draulic systems were taken into account: friction head dominated, ie, the ratio (υ) of static head Hst [m] to maximum hy-draulic height Hmax [m] is 5 percent; static head dominated (υ is 50 percent); and mixed (υ is 25 percent) ➔ 5.

Converter, softstarter and motor performanceFrequency converters have a high effi-ciency (ηconv), which drops naturally

alternative to the variable-frequency drive (VFD) strategy despite it losing flexibility in flow regulation. In other words, a soft-starter is seen as a suitable and com-petitive technology which preserves the induction motor from electrical strain, mechanical shock and vibration during start up and prevents water hammering as the pump stops. Additionally, the mo-tor is used at its best efficiency point and switched off the rest of the time.

In the following sections, energy savings and payback of variable-speed and cyclic control solutions are analyzed for two centrifugal pump systems (90 kW and 350 kW).

A typical pump systemWhen a pump system is assembled, a target flow Qop [m3/h] must be guaran-teed. In an ideal system, the selected

3b Hydraulic efficiency drop in 90 kW and 350 kW pumps due to 15% oversizing

ABB has devoted time, know-how and resources in order to offer mar-ket-leading low-voltage solutions that are especially suitable for maxi-mizing energy sav-ings in water pump and waste applica-tions.

4 Characteristic data of the two pumps studied

Manufacturer Power (kW) Hmax (m) Hbep (m) Qbep (m3/h) ηmax (%)

Aurora 90 43.6 27.6 575 74.8

Aurora 350 52.7 33.8 2,500 84.5

0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1

9085807570656055504540353025201510

50

Hmax

Hop

Hbep

Hop,id

Hst

Hyd

raul

ic e

ffici

ency

(%)

Height (m)

Capacity (m3/h)Qop Qbep Qmax

Q/Qop (adim)

Ideal_350 kW

Real_350 kW

Ideal_90 kW

Real_90 kW

Ideal pump (Qop = Qbep)

Hydraulic load (ideal system)

Commercial pump available

(Qop < Qbep)

Hydraulic load (real system)

6 variation of electrical efficiency (%) in the power electronics circuit (softstarter and converter) with hydraulic load

0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.45 0.5 0.55 0.6 0.65 0.7 0.75 0.8 0.85 0.9 0.95 1

100

99

98

97

96

95

94

93

92

91

90

89

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PE

to

po

log

y re

late

d e

ffici

ency

(%)

Q/Qop (adim)

Converter (90 kW)

Converter (350 kW)

Softstarter (1 start per hour)

Softstarter (2 starts per hour)

Softstarter (3 starts per hour)

5 The hydraulic systems selected for energy saving potential analysis

Hmax

Hop

Hmax

Hop

Qop Qop

Hst

Hst

Hst = 5% Hmax Hst = 25% Hmax

Height (m) Height (m)

Capacity (m3/h) Capacity (m3/h)

Pump curve

Hydraulic system curveHmax

Hop

Qop

Hst = 50% Hmax

Height (m)

Capacity (m3/h)

a Friction head dominatedb Mixed head dominatedc Static head dominated

a b

c

35Saving the best for last

3a Pump selection for an industrial installation

pump has a coincident Qbep [m3/h] with Qop [m3/h]. In reality, however, a larger pump is chosen ➔ 3a. As a result, the pump works under reduced hydraulic ef-ficiency for most of the capacity range. This point is illustrated in ➔ 3b for two Au-rora centrifugal pumps with power ratings of 90 kW and 350 kW respectively ➔ 4 [2].

To analyze the potential for energy sav-ings in these pumps three different hy-draulic systems were taken into account: friction head dominated, ie, the ratio (υ) of static head Hst [m] to maximum hy-draulic height Hmax [m] is 5 percent; static head dominated (υ is 50 percent); and mixed (υ is 25 percent) ➔ 5.

Converter, softstarter and motor performanceFrequency converters have a high effi-ciency (ηconv), which drops naturally

alternative to the variable-frequency drive (VFD) strategy despite it losing flexibility in flow regulation. In other words, a soft-starter is seen as a suitable and com-petitive technology which preserves the induction motor from electrical strain, mechanical shock and vibration during start up and prevents water hammering as the pump stops. Additionally, the mo-tor is used at its best efficiency point and switched off the rest of the time.

In the following sections, energy savings and payback of variable-speed and cyclic control solutions are analyzed for two centrifugal pump systems (90 kW and 350 kW).

A typical pump systemWhen a pump system is assembled, a target flow Qop [m3/h] must be guaran-teed. In an ideal system, the selected

3b Hydraulic efficiency drop in 90 kW and 350 kW pumps due to 15% oversizing

ABB has devoted time, know-how and resources in order to offer mar-ket-leading low-voltage solutions that are especially suitable for maxi-mizing energy sav-ings in water pump and waste applica-tions.

4 Characteristic data of the two pumps studied

Manufacturer Power (kW) Hmax (m) Hbep (m) Qbep (m3/h) ηmax (%)

Aurora 90 43.6 27.6 575 74.8

Aurora 350 52.7 33.8 2,500 84.5

0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1

9085807570656055504540353025201510

50

Hmax

Hop

Hbep

Hop,id

Hst

Hyd

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(%)

Height (m)

Capacity (m3/h)Qop Qbep Qmax

Q/Qop (adim)

Ideal_350 kW

Real_350 kW

Ideal_90 kW

Real_90 kW

Ideal pump (Qop = Qbep)

Hydraulic load (ideal system)

Commercial pump available

(Qop < Qbep)

Hydraulic load (real system)

6 variation of electrical efficiency (%) in the power electronics circuit (softstarter and converter) with hydraulic load

0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.45 0.5 0.55 0.6 0.65 0.7 0.75 0.8 0.85 0.9 0.95 1

100

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PE

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(%)

Q/Qop (adim)

Converter (90 kW)

Converter (350 kW)

Softstarter (1 start per hour)

Softstarter (2 starts per hour)

Softstarter (3 starts per hour)

5 The hydraulic systems selected for energy saving potential analysis

Hmax

Hop

Hmax

Hop

Qop Qop

Hst

Hst

Hst = 5% Hmax Hst = 25% Hmax

Height (m) Height (m)

Capacity (m3/h) Capacity (m3/h)

Pump curve

Hydraulic system curveHmax

Hop

Qop

Hst = 50% Hmax

Height (m)

Capacity (m3/h)

a Friction head dominatedb Mixed head dominatedc Static head dominated

a b

c

(1) Ao reduzir a tensão aplicada, o arrancador suave permite colocar em marcha os mo-tores AC com suavidade. Durante a paragem da bomba, são evitados golpes de aríete no sistema hidráulico através da redução controlada do binário graças a um algoritmo exclusivo do arrancador suave.

35Saving the best for last

3a Pump selection for an industrial installation

pump has a coincident Qbep [m3/h] with Qop [m3/h]. In reality, however, a larger pump is chosen ➔ 3a. As a result, the pump works under reduced hydraulic ef-ficiency for most of the capacity range. This point is illustrated in ➔ 3b for two Au-rora centrifugal pumps with power ratings of 90 kW and 350 kW respectively ➔ 4 [2].

To analyze the potential for energy sav-ings in these pumps three different hy-draulic systems were taken into account: friction head dominated, ie, the ratio (υ) of static head Hst [m] to maximum hy-draulic height Hmax [m] is 5 percent; static head dominated (υ is 50 percent); and mixed (υ is 25 percent) ➔ 5.

Converter, softstarter and motor performanceFrequency converters have a high effi-ciency (ηconv), which drops naturally

alternative to the variable-frequency drive (VFD) strategy despite it losing flexibility in flow regulation. In other words, a soft-starter is seen as a suitable and com-petitive technology which preserves the induction motor from electrical strain, mechanical shock and vibration during start up and prevents water hammering as the pump stops. Additionally, the mo-tor is used at its best efficiency point and switched off the rest of the time.

In the following sections, energy savings and payback of variable-speed and cyclic control solutions are analyzed for two centrifugal pump systems (90 kW and 350 kW).

A typical pump systemWhen a pump system is assembled, a target flow Qop [m3/h] must be guaran-teed. In an ideal system, the selected

3b Hydraulic efficiency drop in 90 kW and 350 kW pumps due to 15% oversizing

ABB has devoted time, know-how and resources in order to offer mar-ket-leading low-voltage solutions that are especially suitable for maxi-mizing energy sav-ings in water pump and waste applica-tions.

4 Characteristic data of the two pumps studied

Manufacturer Power (kW) Hmax (m) Hbep (m) Qbep (m3/h) ηmax (%)

Aurora 90 43.6 27.6 575 74.8

Aurora 350 52.7 33.8 2,500 84.5

0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1

9085807570656055504540353025201510

50

Hmax

Hop

Hbep

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Hst

Hyd

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(%)

Height (m)

Capacity (m3/h)Qop Qbep Qmax

Q/Qop (adim)

Ideal_350 kW

Real_350 kW

Ideal_90 kW

Real_90 kW

Ideal pump (Qop = Qbep)

Hydraulic load (ideal system)

Commercial pump available

(Qop < Qbep)

Hydraulic load (real system)

6 variation of electrical efficiency (%) in the power electronics circuit (softstarter and converter) with hydraulic load

0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.45 0.5 0.55 0.6 0.65 0.7 0.75 0.8 0.85 0.9 0.95 1

100

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(%)

Q/Qop (adim)

Converter (90 kW)

Converter (350 kW)

Softstarter (1 start per hour)

Softstarter (2 starts per hour)

Softstarter (3 starts per hour)

5 The hydraulic systems selected for energy saving potential analysis

Hmax

Hop

Hmax

Hop

Qop Qop

Hst

Hst

Hst = 5% Hmax Hst = 25% Hmax

Height (m) Height (m)

Capacity (m3/h) Capacity (m3/h)

Pump curve

Hydraulic system curveHmax

Hop

Qop

Hst = 50% Hmax

Height (m)

Capacity (m3/h)

a Friction head dominatedb Mixed head dominatedc Static head dominated

a b

c

35Saving the best for last

3a Pump selection for an industrial installation

pump has a coincident Qbep [m3/h] with Qop [m3/h]. In reality, however, a larger pump is chosen ➔ 3a. As a result, the pump works under reduced hydraulic ef-ficiency for most of the capacity range. This point is illustrated in ➔ 3b for two Au-rora centrifugal pumps with power ratings of 90 kW and 350 kW respectively ➔ 4 [2].

To analyze the potential for energy sav-ings in these pumps three different hy-draulic systems were taken into account: friction head dominated, ie, the ratio (υ) of static head Hst [m] to maximum hy-draulic height Hmax [m] is 5 percent; static head dominated (υ is 50 percent); and mixed (υ is 25 percent) ➔ 5.

Converter, softstarter and motor performanceFrequency converters have a high effi-ciency (ηconv), which drops naturally

alternative to the variable-frequency drive (VFD) strategy despite it losing flexibility in flow regulation. In other words, a soft-starter is seen as a suitable and com-petitive technology which preserves the induction motor from electrical strain, mechanical shock and vibration during start up and prevents water hammering as the pump stops. Additionally, the mo-tor is used at its best efficiency point and switched off the rest of the time.

In the following sections, energy savings and payback of variable-speed and cyclic control solutions are analyzed for two centrifugal pump systems (90 kW and 350 kW).

A typical pump systemWhen a pump system is assembled, a target flow Qop [m3/h] must be guaran-teed. In an ideal system, the selected

3b Hydraulic efficiency drop in 90 kW and 350 kW pumps due to 15% oversizing

ABB has devoted time, know-how and resources in order to offer mar-ket-leading low-voltage solutions that are especially suitable for maxi-mizing energy sav-ings in water pump and waste applica-tions.

4 Characteristic data of the two pumps studied

Manufacturer Power (kW) Hmax (m) Hbep (m) Qbep (m3/h) ηmax (%)

Aurora 90 43.6 27.6 575 74.8

Aurora 350 52.7 33.8 2,500 84.5

0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1

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Hmax

Hop

Hbep

Hop,id

Hst

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(%)

Height (m)

Capacity (m3/h)Qop Qbep Qmax

Q/Qop (adim)

Ideal_350 kW

Real_350 kW

Ideal_90 kW

Real_90 kW

Ideal pump (Qop = Qbep)

Hydraulic load (ideal system)

Commercial pump available

(Qop < Qbep)

Hydraulic load (real system)

6 variation of electrical efficiency (%) in the power electronics circuit (softstarter and converter) with hydraulic load

0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.45 0.5 0.55 0.6 0.65 0.7 0.75 0.8 0.85 0.9 0.95 1

100

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(%)

Q/Qop (adim)

Converter (90 kW)

Converter (350 kW)

Softstarter (1 start per hour)

Softstarter (2 starts per hour)

Softstarter (3 starts per hour)

5 The hydraulic systems selected for energy saving potential analysis

Hmax

Hop

Hmax

Hop

Qop Qop

Hst

Hst

Hst = 5% Hmax Hst = 25% Hmax

Height (m) Height (m)

Capacity (m3/h) Capacity (m3/h)

Pump curve

Hydraulic system curveHmax

Hop

Qop

Hst = 50% Hmax

Height (m)

Capacity (m3/h)

a Friction head dominatedb Mixed head dominatedc Static head dominated

a b

c

Page 34: O Electricista 39

revista técnico-profissionalARTIGO TÉCNICO o electricista

32

conversor, arrancador sUave e prestações do motorOs conversores de frequência têm um elevado rendimento (hconv), que cai de forma natural quando diminui a potência produzida rela-tivamente ao valor nominal. O rendimento dos arrancadores suaves é praticamente de 100% quando se ativa o bypass do motor. A sua eficiência diminui consideravelmente com o número de arranques por hora e os períodos de trabalho mais curtos devido às perdas adi-cionais por efeito Joule durante o arranque e a paragem do motor.

Figura 6 . Variação do rendimento elétrico [%] em circuito de eletrónica de

potência (arrancador suave e conversor) com carga hidráulica.

Na atualidade, existem normas mais rígidas (Classes IEC) que garan-tem um elevado rendimento do motor (geralmente superior a 90%) para cargas [3, 4]. Esta eficiência (que depende consideravelmente da classe a que pertence) vê-se afetada pelo uso de um conversor de frequência ou de um arrancador suave: diminui quando a alimenta-ção é efetuada através de um conversor de comutação rápida devido

à distorção harmónica de corrente e tensão, mas que não é alterada quando se aplica o bypass ao motor depois do arranque suave devido a um fornecimento puramente sinusoidal (Figura 7a e 7b).O impacto do sobredimensionamento do sistema, a classe do motor e as perdas por harmónicas (controlo por VFD) num sistema real apa-rece na Figura 8.

poUpança de energiaA poupança de energia conseguida utilizando VFD e controlo cíclico num sistema de bombagem de 90 kW e 350 kW é apresentada nas Figuras 9a e 9b, respetivamente. Nos sistemas de predomínio da car-ga de fricção (u é 5%), o controlo VFD garante uma maior poupança de energia em quase todo o intervalo de funcionamento (ou seja, entre 7% e 98%) em ambos os sistemas de bombagem. Num siste-ma de predomínio da altura de elevação estática (u = 50%) e com uma bomba de 90 kW, o controlo cíclico é uma solução técnica me-lhor que o controlo VFD em todos os pontos de trabalho, enquanto para o sistema de 350 kW, o controlo VFD garante uma poupança de energia ligeiramente superior mas apenas entre 75% e 92% da capacidade da bomba.

Figura 8 . Efeito do sobredimensionamento do sistema, a classe do motor e as

perdas por harmónicas no consumo de energia elétrica (Pn = 90 kW – frequên-

cia de comutação 4 kHz).

Quando se considera um sistema hidráulico combinado (u = 25%), o controlo VFD apenas garante um benefício económico superior para capacidades da bomba superiores a 28% (para o sistema de 90 kW) e de 24% (para o sistema de 350 kW). De facto, o ganho

35Saving the best for last

3a Pump selection for an industrial installation

pump has a coincident Qbep [m3/h] with Qop [m3/h]. In reality, however, a larger pump is chosen ➔ 3a. As a result, the pump works under reduced hydraulic ef-ficiency for most of the capacity range. This point is illustrated in ➔ 3b for two Au-rora centrifugal pumps with power ratings of 90 kW and 350 kW respectively ➔ 4 [2].

To analyze the potential for energy sav-ings in these pumps three different hy-draulic systems were taken into account: friction head dominated, ie, the ratio (υ) of static head Hst [m] to maximum hy-draulic height Hmax [m] is 5 percent; static head dominated (υ is 50 percent); and mixed (υ is 25 percent) ➔ 5.

Converter, softstarter and motor performanceFrequency converters have a high effi-ciency (ηconv), which drops naturally

alternative to the variable-frequency drive (VFD) strategy despite it losing flexibility in flow regulation. In other words, a soft-starter is seen as a suitable and com-petitive technology which preserves the induction motor from electrical strain, mechanical shock and vibration during start up and prevents water hammering as the pump stops. Additionally, the mo-tor is used at its best efficiency point and switched off the rest of the time.

In the following sections, energy savings and payback of variable-speed and cyclic control solutions are analyzed for two centrifugal pump systems (90 kW and 350 kW).

A typical pump systemWhen a pump system is assembled, a target flow Qop [m3/h] must be guaran-teed. In an ideal system, the selected

3b Hydraulic efficiency drop in 90 kW and 350 kW pumps due to 15% oversizing

ABB has devoted time, know-how and resources in order to offer mar-ket-leading low-voltage solutions that are especially suitable for maxi-mizing energy sav-ings in water pump and waste applica-tions.

4 Characteristic data of the two pumps studied

Manufacturer Power (kW) Hmax (m) Hbep (m) Qbep (m3/h) ηmax (%)

Aurora 90 43.6 27.6 575 74.8

Aurora 350 52.7 33.8 2,500 84.5

0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1

9085807570656055504540353025201510

50

Hmax

Hop

Hbep

Hop,id

Hst

Hyd

raul

ic e

ffici

ency

(%)

Height (m)

Capacity (m3/h)Qop Qbep Qmax

Q/Qop (adim)

Ideal_350 kW

Real_350 kW

Ideal_90 kW

Real_90 kW

Ideal pump (Qop = Qbep)

Hydraulic load (ideal system)

Commercial pump available

(Qop < Qbep)

Hydraulic load (real system)

6 variation of electrical efficiency (%) in the power electronics circuit (softstarter and converter) with hydraulic load

0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.45 0.5 0.55 0.6 0.65 0.7 0.75 0.8 0.85 0.9 0.95 1

100

99

98

97

96

95

94

93

92

91

90

89

88

PE

top

olog

y re

late

d e

ffici

ency

(%)

Q/Qop (adim)

Converter (90 kW)

Converter (350 kW)

Softstarter (1 start per hour)

Softstarter (2 starts per hour)

Softstarter (3 starts per hour)

5 The hydraulic systems selected for energy saving potential analysis

Hmax

Hop

Hmax

Hop

Qop Qop

Hst

Hst

Hst = 5% Hmax Hst = 25% Hmax

Height (m) Height (m)

Capacity (m3/h) Capacity (m3/h)

Pump curve

Hydraulic system curveHmax

Hop

Qop

Hst = 50% Hmax

Height (m)

Capacity (m3/h)

a Friction head dominatedb Mixed head dominatedc Static head dominated

a b

c

36 ABB review 4|10

pacity. When a combined hydraulic sys-tem (υ = 25 percent) is considered, VFD control only ensures a larger economic benefit for pump capacities above 28 percent (for the 90 kW system) and 24 percent (for the 350 kW system). In fact the highest gain with VFD control is found at between 15 and 20 percent capacity.

Unlike frequency converters (character-ized by semiconductor losses at nominal load), softstarters operate in bypass state at nominal load ➔ 9c. No additional losses in the thyristors are thus account-ed for. The operating and system condi-tions when either cyclic control or VFD is the preferred solution for pump flow reg-ulation are illustrated in ➔ 10 2.

Return on investmentCustomers will inevitably want to know when they can expect a return on their investment, which includes the additional costs incurred by production downtime while the drive or softstarter is being in-stalled and commissioned.

For pumps with a power rating of around 25 kW, the price ratio of converter to softstarter is around three and reaches an approximate value of five for 350 kW pumps [6]. The total initial investment as-sociated with VFD and cyclic solutions is calculated as the sum of the cost of the drive or softstarter plus a percentage of the life-cycle costs to cover production downtime [7]. For both power electronic

nated systems (υ = 5 percent), VFD con-trol ensures higher energy savings across almost the entire operating range (ie, 7 to 98 percent) in both pump systems. In a 90 kW pump and static head dominated system (υ = 50 percent), cyclic control is a better technical solution than VFD con-

trol for all working points, while for the 350 kW system VFD control guarantees slightly higher energy savings but only between 75 and 92 percent pump ca-

when the output power decreases with respect to the rated value. The efficiency of softstarters is practically 100 percent when the motor bypass is activated. Their efficiency decreases noticeably with the number of starts per hour and shorter operating time intervals owing to additional joule losses during motor start and stop ➔ 6.

Tighter standards (IEC classes) nowa-days guarantee high motor efficiency – in general greater than 90 percent – for loads [3, 4] ➔ 7a and ➔ 7b. This efficiency (strongly dependent on its graded class) is affected by the use of either a frequen-cy converter or softstarter: it decreases when supplied by a fast switching con-verter due to harmonic current and volt-age distortion but is not altered when the motor is bypassed after softstarting due to a purely sinusoidal supply.

The impact of system oversizing, motor class and harmonic losses (drive control) in a real system is given in ➔ 8.

Energy savingsEnergy savings made using VFD and cyclic control in a 90 kW and 350 kW pump system are illustrated in ➔ 9a and ➔ 9b respectively. In friction head domi-

The total initial in-vestment associ-ated with VFD and cyclic solutions is calculated as the cost of the drive or softstarter plus a percentage of the life-cycle costs to cover production downtime.

8 Effect of system oversizing, motor class and harmonic losses on electric power consumption (Pn =90 kW – switching frequency 4 kHz)

load (%)

Efficiency drop (%) caused by 5% 25% 50% 75% 100%

1 – Oversized pump (by 15%) -1.3 -3.8 -6.0 -4.5 -2.1

2 – Oversized motor (by 15%) -3.2 -1.2 -0.4 -3.0 0.2

3 – Motor class (Eff 3) -9.5 -3.4 -3.0 -3.0 -3.0

4 – Harmonic loss -7.0 -2.1 -2.4 -1.9 -1.3

Increase in power consumption (%) 26.5 11.7 13.3 10.3 6.6

Footnote2 Converting percentage energy savings (with

respect to fixed speed and throttle) into economic benefits assumed that the pump works for 8,760 hours per year (330 x 24) at a price of $0.065 for 1 kWh of electricity [5].

7a Impact of class type on motor efficiency

100

95

90

85

80

75

70

65

60

Effi

cien

cy (%

)

Motor output (kW)

Efficiency of 4-Pole motors by age (%)

IE3 2010

IE2 2000

IE1 1990

Iff3 1980

0.75

1.10

1.50

2.20

3.00

4.00

5.50

7.50

11.0

015

.00

18.5

0 22 30 37 45 55 75 90 110

132

160

200

220

260

315

330

370

7b variation of motor efficiency with hydraulic load

0.05 0.1001 0.2001 0.3001 0.4001 0.5001 0.6001 0.7001 0.8001 0.9001 1.0001

97.595.092.590.087.585.082.580.077.575.072.570.067.565.062.560.0

Mot

or e

ffici

ency

(%)

Q/Qop (adim)

Induction motor 90 kW

IE1 class

IE1 class (oversize 85%)

Eff3 class (oversize 85%)

36 ABB review 4|10

pacity. When a combined hydraulic sys-tem (υ = 25 percent) is considered, VFD control only ensures a larger economic benefit for pump capacities above 28 percent (for the 90 kW system) and 24 percent (for the 350 kW system). In fact the highest gain with VFD control is found at between 15 and 20 percent capacity.

Unlike frequency converters (character-ized by semiconductor losses at nominal load), softstarters operate in bypass state at nominal load ➔ 9c. No additional losses in the thyristors are thus account-ed for. The operating and system condi-tions when either cyclic control or VFD is the preferred solution for pump flow reg-ulation are illustrated in ➔ 10 2.

Return on investmentCustomers will inevitably want to know when they can expect a return on their investment, which includes the additional costs incurred by production downtime while the drive or softstarter is being in-stalled and commissioned.

For pumps with a power rating of around 25 kW, the price ratio of converter to softstarter is around three and reaches an approximate value of five for 350 kW pumps [6]. The total initial investment as-sociated with VFD and cyclic solutions is calculated as the sum of the cost of the drive or softstarter plus a percentage of the life-cycle costs to cover production downtime [7]. For both power electronic

nated systems (υ = 5 percent), VFD con-trol ensures higher energy savings across almost the entire operating range (ie, 7 to 98 percent) in both pump systems. In a 90 kW pump and static head dominated system (υ = 50 percent), cyclic control is a better technical solution than VFD con-

trol for all working points, while for the 350 kW system VFD control guarantees slightly higher energy savings but only between 75 and 92 percent pump ca-

when the output power decreases with respect to the rated value. The efficiency of softstarters is practically 100 percent when the motor bypass is activated. Their efficiency decreases noticeably with the number of starts per hour and shorter operating time intervals owing to additional joule losses during motor start and stop ➔ 6.

Tighter standards (IEC classes) nowa-days guarantee high motor efficiency – in general greater than 90 percent – for loads [3, 4] ➔ 7a and ➔ 7b. This efficiency (strongly dependent on its graded class) is affected by the use of either a frequen-cy converter or softstarter: it decreases when supplied by a fast switching con-verter due to harmonic current and volt-age distortion but is not altered when the motor is bypassed after softstarting due to a purely sinusoidal supply.

The impact of system oversizing, motor class and harmonic losses (drive control) in a real system is given in ➔ 8.

Energy savingsEnergy savings made using VFD and cyclic control in a 90 kW and 350 kW pump system are illustrated in ➔ 9a and ➔ 9b respectively. In friction head domi-

The total initial in-vestment associ-ated with VFD and cyclic solutions is calculated as the cost of the drive or softstarter plus a percentage of the life-cycle costs to cover production downtime.

8 Effect of system oversizing, motor class and harmonic losses on electric power consumption (Pn =90 kW – switching frequency 4 kHz)

load (%)

Efficiency drop (%) caused by 5% 25% 50% 75% 100%

1 – Oversized pump (by 15%) -1.3 -3.8 -6.0 -4.5 -2.1

2 – Oversized motor (by 15%) -3.2 -1.2 -0.4 -3.0 0.2

3 – Motor class (Eff 3) -9.5 -3.4 -3.0 -3.0 -3.0

4 – Harmonic loss -7.0 -2.1 -2.4 -1.9 -1.3

Increase in power consumption (%) 26.5 11.7 13.3 10.3 6.6

Footnote2 Converting percentage energy savings (with

respect to fixed speed and throttle) into economic benefits assumed that the pump works for 8,760 hours per year (330 x 24) at a price of $0.065 for 1 kWh of electricity [5].

7a Impact of class type on motor efficiency

100

95

90

85

80

75

70

65

60

Effi

cien

cy (%

)

Motor output (kW)

Efficiency of 4-Pole motors by age (%)

IE3 2010

IE2 2000

IE1 1990

Iff3 1980

0.75

1.10

1.50

2.20

3.00

4.00

5.50

7.50

11.0

015

.00

18.5

0 22 30 37 45 55 75 90 110

132

160

200

220

260

315

330

370

7b variation of motor efficiency with hydraulic load

0.05 0.1001 0.2001 0.3001 0.4001 0.5001 0.6001 0.7001 0.8001 0.9001 1.0001

97.595.092.590.087.585.082.580.077.575.072.570.067.565.062.560.0

Mot

or e

ffici

ency

(%)

Q/Qop (adim)

Induction motor 90 kW

IE1 class

IE1 class (oversize 85%)

Eff3 class (oversize 85%)

Figura 7a . Repercussão do tipo de classe no rendimento dos motores.

36 ABB review 4|10

pacity. When a combined hydraulic sys-tem (υ = 25 percent) is considered, VFD control only ensures a larger economic benefit for pump capacities above 28 percent (for the 90 kW system) and 24 percent (for the 350 kW system). In fact the highest gain with VFD control is found at between 15 and 20 percent capacity.

Unlike frequency converters (character-ized by semiconductor losses at nominal load), softstarters operate in bypass state at nominal load ➔ 9c. No additional losses in the thyristors are thus account-ed for. The operating and system condi-tions when either cyclic control or VFD is the preferred solution for pump flow reg-ulation are illustrated in ➔ 10 2.

Return on investmentCustomers will inevitably want to know when they can expect a return on their investment, which includes the additional costs incurred by production downtime while the drive or softstarter is being in-stalled and commissioned.

For pumps with a power rating of around 25 kW, the price ratio of converter to softstarter is around three and reaches an approximate value of five for 350 kW pumps [6]. The total initial investment as-sociated with VFD and cyclic solutions is calculated as the sum of the cost of the drive or softstarter plus a percentage of the life-cycle costs to cover production downtime [7]. For both power electronic

nated systems (υ = 5 percent), VFD con-trol ensures higher energy savings across almost the entire operating range (ie, 7 to 98 percent) in both pump systems. In a 90 kW pump and static head dominated system (υ = 50 percent), cyclic control is a better technical solution than VFD con-

trol for all working points, while for the 350 kW system VFD control guarantees slightly higher energy savings but only between 75 and 92 percent pump ca-

when the output power decreases with respect to the rated value. The efficiency of softstarters is practically 100 percent when the motor bypass is activated. Their efficiency decreases noticeably with the number of starts per hour and shorter operating time intervals owing to additional joule losses during motor start and stop ➔ 6.

Tighter standards (IEC classes) nowa-days guarantee high motor efficiency – in general greater than 90 percent – for loads [3, 4] ➔ 7a and ➔ 7b. This efficiency (strongly dependent on its graded class) is affected by the use of either a frequen-cy converter or softstarter: it decreases when supplied by a fast switching con-verter due to harmonic current and volt-age distortion but is not altered when the motor is bypassed after softstarting due to a purely sinusoidal supply.

The impact of system oversizing, motor class and harmonic losses (drive control) in a real system is given in ➔ 8.

Energy savingsEnergy savings made using VFD and cyclic control in a 90 kW and 350 kW pump system are illustrated in ➔ 9a and ➔ 9b respectively. In friction head domi-

The total initial in-vestment associ-ated with VFD and cyclic solutions is calculated as the cost of the drive or softstarter plus a percentage of the life-cycle costs to cover production downtime.

8 Effect of system oversizing, motor class and harmonic losses on electric power consumption (Pn =90 kW – switching frequency 4 kHz)

load (%)

Efficiency drop (%) caused by 5% 25% 50% 75% 100%

1 – Oversized pump (by 15%) -1.3 -3.8 -6.0 -4.5 -2.1

2 – Oversized motor (by 15%) -3.2 -1.2 -0.4 -3.0 0.2

3 – Motor class (Eff 3) -9.5 -3.4 -3.0 -3.0 -3.0

4 – Harmonic loss -7.0 -2.1 -2.4 -1.9 -1.3

Increase in power consumption (%) 26.5 11.7 13.3 10.3 6.6

Footnote2 Converting percentage energy savings (with

respect to fixed speed and throttle) into economic benefits assumed that the pump works for 8,760 hours per year (330 x 24) at a price of $0.065 for 1 kWh of electricity [5].

7a Impact of class type on motor efficiency

100

95

90

85

80

75

70

65

60

Effi

cien

cy (

%)

Motor output (kW)

Efficiency of 4-Pole motors by age (%)

IE3 2010

IE2 2000

IE1 1990

Iff3 1980

0.7

51

.10

1.5

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.00

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22

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37

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11

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22

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30

37

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7b variation of motor efficiency with hydraulic load

0.05 0.1001 0.2001 0.3001 0.4001 0.5001 0.6001 0.7001 0.8001 0.9001 1.0001

97.595.092.590.087.585.082.580.077.575.072.570.067.565.062.560.0

Mo

tor

effic

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cy (

%)

Q/Qop (adim)

Induction motor 90 kW

IE1 class

IE1 class (oversize 85%)

Eff3 class (oversize 85%)

Figura 7b . Variação do rendimento do motor com carga hidráulica.

Page 35: O Electricista 39

revista técnico-profissional ARTIGO TÉCNICO

33

o electricista

máximo com o controlo VFD encontra-se entre os 15% e os 20% do intervalo de capacidade.

Figura 9c . Rendimento ótimo da bomba de 90 kW graças à capacidade de derivar

o arranque suave com cargas elevadas (90%-100% da capacidade de desenho).

Figura 10 . Ponto de inflexão onde a poupança económica com o controlo cíclico

(arranque suave) é superior que com a solução VFD.

Ao contrário dos conversores de frequência (caraterizados por perdas nos semicondutores com a carga nominal), os arrancadores suaves funcionam no estado de bypass com carga nominal. Desta forma, não se consideram perdas adicionais nos tiristores. São apresentadas na Figura 10 (2), as condições de funcionamento e do sistema quan-do a solução selecionada para a regulação do caudal da bomba é o controlo cíclico ou VFD.

rentabilidade do investimentoOs clientes querem inevitavelmente saber quando podem esperar que o seu investimento seja rentável, o que inclui os custos adi-cionais ocasionados pelos tempos de imobilização da produção enquanto se instala e se coloca em serviço o acionamento ou o arranque suave.Para bombas com uma potência nominal de 25 kW, a relação de pre-ços do conversor com o arrancador suave é de três aproximadamen-te e atinge um valor próximo de cinco para bombas de 350 kW [6]. O investimento inicial total associado às soluções de VFD e controlo cíclico é calculado como a soma do custo do acionamento ou do arrancador suave mais uma percentagem dos custos do ciclo de vida para cobrir os tempos de paragem da produção [7]. Para ambas as topologias de eletrónica de potência, utiliza-se um valor de 7,5%.O custo dos componentes individuais pode variar por diversas razões. Em primeiro lugar, os VFD de Baixa Tensão trabalham mais de forma contínua em vez de paragens e arranques, permitindo um controlo mais eficiente. No entanto, utilizam transístores bipolares de porta isolada (IGBT) e devem ser desenhados com capacidade suficiente de refrigeração, o que os torna mais caros quando comparados com os arrancadores suaves da mesma potência nominal. Por outro lado, os arrancadores suaves, que trabalham em intervalos de tempo redu-

37

Softstarter

Drive (5% Hmax)

Drive (25% Hmax)

Drive (50% Hmax)

Softstarter

Drive (5% Hmax)

Drive (25% Hmax)

Drive (50% Hmax)

Saving the best for last

9a Energy savings [%] of vFD and cyclic control in the 90 kW pump system

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

Ene

rgy

savi

ngs

(% o

f p

ower

/ t

hrot

tle &

fix

ed s

pee

d)

Q/Qop (adim)

Pump – 90 kW

0.00

0.05

0.10

0.15

0.20

0.25

0.30

0.35

0.40

0.45

0.50

0.55

0.60

0.65

0.70

0.75

0.80

0.85

0.90

0.95

1.00

0.00

0.05

0.10

0.15

0.20

0.25

0.30

0.35

0.40

0.45

0.50

0.55

0.60

0.65

0.70

0.75

0.80

0.85

0.90

0.95

1.00

1.05

9b Energy savings [%] of vFD and cyclic control in the 350 kW pump system

100

90

80

70

60

50

40

30

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10

0

Ene

rgy

savi

ngs

(% o

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hrot

tle &

fix

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pee

d)

Q/Qop (adim)

Pump – 350 kW

9c optimum efficiency in the 90 kW pump due to softstarter bypass capability at high loads (90% – 100% of design capacity)

12.5

10.0

7.5

5.0

2.5

0.0

-2.5

-5.0

-7.5

-10.0

-12.5

Ene

rgy

savi

ngs

(% o

f p

ower

/ t

hrot

tle &

fix

ed s

pee

d)

Q/Qop (adim)

Pump – 90 kW

Softstarter

Drive (5% Hst/Hmax)

Drive (25% Hst/Hmax)

Drive (50% Hst/Hmax)

0.92 0.93 0.94 0.95 0.96 0.97 0.98 0.99 1.00

10 Breakpoint where economic savings with cyclic control (softstarter) become higher than with vFD solution

0.8

0.7

0.6

0.5

0.4

0.3

0.2

0.1

0.0

Hst/Hmax (%)

Q/Q

op (a

dim

)

90 kW

350 kW

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55

11a Payback time of vFD and cyclic (soft starter) solutions for the 90 kW pump

5.0

4.5

4.0

3.5

3.0

2.5

2.0

1.5

1.0

0.5

0.0

Pay

bac

k (y

ears

)

Q/Qop (adim)

Pump – 90 kW

0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0

Softstarter

Drive (Hst/Hmax= 5%)

Drive (Hst/Hmax= 25%)

Drive (Hst/Hmax= 50%)

11b Payback time of vFD and cyclic (soft starter) solutions for the 350 kW pump

2.75

2.50

2.25

2.0

1.75

1.50

1.25

1.00

0.75

0.50

0.25

0.0

Pay

bac

k (y

ears

)

Q/Qop (adim)

Pump – 350 kW

0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0

Softstarter

Drive (Hst/Hmax= 5%)

Drive (Hst/Hmax= 25%)

Drive (Hst/Hmax= 50%)

Drive: preferred solution

Softstarter: preferred solution

37

Softstarter

Drive (5% Hmax)

Drive (25% Hmax)

Drive (50% Hmax)

Softstarter

Drive (5% Hmax)

Drive (25% Hmax)

Drive (50% Hmax)

Saving the best for last

9a Energy savings [%] of vFD and cyclic control in the 90 kW pump system

100

90

80

70

60

50

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20

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d)

Q/Qop (adim)

Pump – 90 kW

0.00

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0.05

0.10

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0.40

0.45

0.50

0.55

0.60

0.65

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0.75

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0.85

0.90

0.95

1.00

1.05

9b Energy savings [%] of vFD and cyclic control in the 350 kW pump system

100

90

80

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Q/Qop (adim)

Pump – 350 kW

9c optimum efficiency in the 90 kW pump due to softstarter bypass capability at high loads (90% – 100% of design capacity)

12.5

10.0

7.5

5.0

2.5

0.0

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Q/Qop (adim)

Pump – 90 kW

Softstarter

Drive (5% Hst/Hmax)

Drive (25% Hst/Hmax)

Drive (50% Hst/Hmax)

0.92 0.93 0.94 0.95 0.96 0.97 0.98 0.99 1.00

10 Breakpoint where economic savings with cyclic control (softstarter) become higher than with vFD solution

0.8

0.7

0.6

0.5

0.4

0.3

0.2

0.1

0.0

Hst/Hmax (%)

Q/Q

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dim

)

90 kW

350 kW

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55

11a Payback time of vFD and cyclic (soft starter) solutions for the 90 kW pump

5.0

4.5

4.0

3.5

3.0

2.5

2.0

1.5

1.0

0.5

0.0

Pay

back

(yea

rs)

Q/Qop (adim)

Pump – 90 kW

0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0

Softstarter

Drive (Hst/Hmax= 5%)

Drive (Hst/Hmax= 25%)

Drive (Hst/Hmax= 50%)

11b Payback time of vFD and cyclic (soft starter) solutions for the 350 kW pump

2.75

2.50

2.25

2.0

1.75

1.50

1.25

1.00

0.75

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Pay

back

(yea

rs)

Q/Qop (adim)

Pump – 350 kW

0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0

Softstarter

Drive (Hst/Hmax= 5%)

Drive (Hst/Hmax= 25%)

Drive (Hst/Hmax= 50%)

Drive: preferred solution

Softstarter: preferred solution

Figura 9a . Poupança de energia [%] de VFD e controlo cíclico no sistema de

bombagem de 90 kW.

Figura 9b . Poupança de energia [%] de VFD e controlo cíclico no sistema de

bombagem de 350 kW.

37

Softstarter

Drive (5% Hmax)

Drive (25% Hmax)

Drive (50% Hmax)

Softstarter

Drive (5% Hmax)

Drive (25% Hmax)

Drive (50% Hmax)

Saving the best for last

9a Energy savings [%] of vFD and cyclic control in the 90 kW pump system

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Q/Qop (adim)

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0.65

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0.75

0.80

0.85

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9b Energy savings [%] of vFD and cyclic control in the 350 kW pump system

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Pump – 350 kW

9c optimum efficiency in the 90 kW pump due to softstarter bypass capability at high loads (90% – 100% of design capacity)

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Q/Qop (adim)

Pump – 90 kW

Softstarter

Drive (5% Hst/Hmax)

Drive (25% Hst/Hmax)

Drive (50% Hst/Hmax)

0.92 0.93 0.94 0.95 0.96 0.97 0.98 0.99 1.00

10 Breakpoint where economic savings with cyclic control (softstarter) become higher than with vFD solution

0.8

0.7

0.6

0.5

0.4

0.3

0.2

0.1

0.0

Hst/Hmax (%)

Q/Q

op (a

dim

)

90 kW

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0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55

11a Payback time of vFD and cyclic (soft starter) solutions for the 90 kW pump

5.0

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Softstarter

Drive (Hst/Hmax= 5%)

Drive (Hst/Hmax= 25%)

Drive (Hst/Hmax= 50%)

11b Payback time of vFD and cyclic (soft starter) solutions for the 350 kW pump

2.75

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Q/Qop (adim)

Pump – 350 kW

0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0

Softstarter

Drive (Hst/Hmax= 5%)

Drive (Hst/Hmax= 25%)

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Drive: preferred solution

Softstarter: preferred solution

37

Softstarter

Drive (5% Hmax)

Drive (25% Hmax)

Drive (50% Hmax)

Softstarter

Drive (5% Hmax)

Drive (25% Hmax)

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Saving the best for last

9a Energy savings [%] of vFD and cyclic control in the 90 kW pump system

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0.40

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0.70

0.75

0.80

0.85

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9b Energy savings [%] of vFD and cyclic control in the 350 kW pump system

100

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9c optimum efficiency in the 90 kW pump due to softstarter bypass capability at high loads (90% – 100% of design capacity)

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Q/Qop (adim)

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Softstarter

Drive (5% Hst/Hmax)

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0.92 0.93 0.94 0.95 0.96 0.97 0.98 0.99 1.00

10 Breakpoint where economic savings with cyclic control (softstarter) become higher than with vFD solution

0.8

0.7

0.6

0.5

0.4

0.3

0.2

0.1

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Hst/Hmax (%)

Q/Q

op (a

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)

90 kW

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11a Payback time of vFD and cyclic (soft starter) solutions for the 90 kW pump

5.0

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Pump – 90 kW

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Softstarter

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Q/Qop (adim)

Pump – 350 kW

0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0

Softstarter

Drive (Hst/Hmax= 5%)

Drive (Hst/Hmax= 25%)

Drive (Hst/Hmax= 50%)

Drive: preferred solution

Softstarter: preferred solution

(2) A conversão de percentagens de poupança de energia (em comparação com a velo-cidade fixa e o controlo por válvula) em benefícios económicos, supõe que a bomba irá trabalhar durante 8.760 horas por ano (330 × 24) com um preço de 0,065 dólares por kWh de eletricidade [5].

Page 36: O Electricista 39

revista técnico-profissionalARTIGO TÉCNICO o electricista

34

zidos de até 15 segundos incorporam tirístores potentes e de custo competitivo e beneficiam de uma refrigeração natural.Os prazos de amortização para o VFD e o controlo cíclico do caudal são apresentados na Figura 11a e 11b para as bombas de 90 kW e 350 kW, respetivamente nos três sistemas hidráulicos: u = 5%, 25% e 50%.

solUções com sistemas de bombas em paraleloEm muitos sistemas hidráulicos, pode-se conseguir uma poupança de energia ótima com uma boa rentabilidade do investimento usan-do soluções com bombas em paralelo (3) que combinam acionamen-tos e arranques suaves.

Figura 12 . Solução recomendada de eletrónica de potência para um sistema de

quatro bombas em paralelo (sistema hidráulico dominado pela fricção).

Por exemplo, num sistema hidráulico com predomínio de fricção (u = 5%), uma solução de eletrónica de potência recomendada para um sistema de quatro bombas em paralelo [cada uma delas com uma potência nominal de 350 kW (2.500 m3/h)] é composta por dois con-versores e dois arrancadores suaves. O esquema que proporciona a solução ótima relativamente à amortização e funcionalidade do con-trolo equipa as bombas 1 e 2 com arrancador suave e as bombas 3 e 4 com um conversor de frequência.

Figura 13 . Esquema de controlo de caudal num sistema de quatro bombas em

paralelo (dominado pelas perdas por fricção).

As bombas equipadas com arrancador suave estão diretamente li-gadas à rede com capacidade elevada. Ao aumentar a velocidade de rotação num intervalo pré-definido (acima de 50 Hz), as bombas acionadas com conversores podem proporcionar um pico de caudal se for necessário ocasionalmente.Num sistema hidráulico misto (u = 5%), a combinação que proporcio-na a solução ótima no que se refere ao tempo de amortização e fun-cionalidade de controlo, utiliza três bombas, as duas primeiras equi-padas com arrancadores suaves e a terceira com um acionamento.

37

Softstarter

Drive (5% Hmax)

Drive (25% Hmax)

Drive (50% Hmax)

Softstarter

Drive (5% Hmax)

Drive (25% Hmax)

Drive (50% Hmax)

Saving the best for last

9a Energy savings [%] of vFD and cyclic control in the 90 kW pump system

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0.75

0.80

0.85

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9b Energy savings [%] of vFD and cyclic control in the 350 kW pump system

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Q/Qop (adim)

Pump – 350 kW

9c optimum efficiency in the 90 kW pump due to softstarter bypass capability at high loads (90% – 100% of design capacity)

12.5

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Q/Qop (adim)

Pump – 90 kW

Softstarter

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0.92 0.93 0.94 0.95 0.96 0.97 0.98 0.99 1.00

10 Breakpoint where economic savings with cyclic control (softstarter) become higher than with vFD solution

0.8

0.7

0.6

0.5

0.4

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0.2

0.1

0.0

Hst/Hmax (%)

Q/Q

op (a

dim

)

90 kW

350 kW

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55

11a Payback time of vFD and cyclic (soft starter) solutions for the 90 kW pump

5.0

4.5

4.0

3.5

3.0

2.5

2.0

1.5

1.0

0.5

0.0

Pay

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Q/Qop (adim)

Pump – 90 kW

0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0

Softstarter

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Drive: preferred solution

Softstarter: preferred solution

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Softstarter

Drive (5% Hmax)

Drive (25% Hmax)

Drive (50% Hmax)

Softstarter

Drive (5% Hmax)

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Saving the best for last

9a Energy savings [%] of vFD and cyclic control in the 90 kW pump system

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0.85

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9b Energy savings [%] of vFD and cyclic control in the 350 kW pump system

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Q/Qop (adim)

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9c optimum efficiency in the 90 kW pump due to softstarter bypass capability at high loads (90% – 100% of design capacity)

12.5

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7.5

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Q/Qop (adim)

Pump – 90 kW

Softstarter

Drive (5% Hst/Hmax)

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Drive (50% Hst/Hmax)

0.92 0.93 0.94 0.95 0.96 0.97 0.98 0.99 1.00

10 Breakpoint where economic savings with cyclic control (softstarter) become higher than with vFD solution

0.8

0.7

0.6

0.5

0.4

0.3

0.2

0.1

0.0

Hst/Hmax (%)

Q/Q

op (a

dim

)

90 kW

350 kW

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55

11a Payback time of vFD and cyclic (soft starter) solutions for the 90 kW pump

5.0

4.5

4.0

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3.0

2.5

2.0

1.5

1.0

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)

Q/Qop (adim)

Pump – 90 kW

0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0

Softstarter

Drive (Hst/Hmax= 5%)

Drive (Hst/Hmax= 25%)

Drive (Hst/Hmax= 50%)

11b Payback time of vFD and cyclic (soft starter) solutions for the 350 kW pump

2.75

2.50

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2.0

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)

Q/Qop (adim)

Pump – 350 kW

0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0

Softstarter

Drive (Hst/Hmax= 5%)

Drive (Hst/Hmax= 25%)

Drive (Hst/Hmax= 50%)

Drive: preferred solution

Softstarter: preferred solution

Figura 11a . Prazo de amortização de soluções de VFD e cíclico (arranque suave)

para a bomba de 90 kW.

Figura 11b . Prazo de amortização de soluções de VFD e cíclico (arranque suave)

para a bomba de 350 kW.

(3) Para uma regulação ótima do caudal em sistemas em paralelo, faz-se trabalhar uma só bomba até um ponto crítico onde se alcança o caudal pretendido, após o que as bombas partilham simultaneamente a carga hidráulica [8]. Quando se atinge um segundo ponto crítico, entram em serviço três bombas e assim sucessivamente.

38 ABB review 4|10

12 Recommended power electronics solution for a four parallel-pump system (friction dominated hydraulic system)

Flow Q1 (m3/h)

Pump nr 1

PSE soft starter

PSE soft starterDistribution

transformer

Drive

Drive

Pump nr 2

Pump nr 3

Pump nr 4

Flow Q2 (m3/h)

Flow Q3 (m3/h) Total flow

Q (m3/h)

Flow Q4 (m3/h)

14 Recommended power electronics solution for a three parallel pump system (Static head/friction dominated hydraulic system)

PSE soft starter

PSE soft starter

Distribution transformer

Drive

Pump nr 1

Pump nr 2

Pump nr 3

Flow Q1 (m3/h)

Flow Q2 (m3/h) Total flow

Q (m3/h)

Flow Q3 (m3/h)

(2,500 m3/h) – consists of two converters and two softstarters ➔ 12. The scheme which gives the most optimum solution in terms of payback time and control functionality equips pumps 1 and 2 with a softstarter and pumps 3 and 4 with a frequency converter ➔ 13. Pumps equipped with a softstarter are directly connected to the network at high capac-ity. By increasing the rotational speed in a pre-defined range (over 50 Hz), pumps driven by converters can deliver a peak flow if occasionally required.

In a mixed hydraulic system (υ = 5 per-cent), the scheme which gives the most optimum solution in terms of payback time and control functionality uses three pumps, the first two of which are equipped with softstarters and the third with a drive. ➔ 14 and ➔ 15.

For both systems the initial investment in power electronics solutions is trans-

lated into economic profit in less than 1.5 years provided the regulated flow

pumps respectively for the three hydrau-lic systems: υ = 5 percent, 25 percent and 50 percent.

Parallel pump system solutionsIn many hydraulic systems, optimum energy savings with a good return on investment can be achieved using par-allel pump solu-tions 3 that combine drives and soft-starters.

For example, in a friction dominated hydraulic system (υ = 5 percent), a rec-ommended power electronics solution for a four parallel pump system – each pump with a power rating of 350 kW

topologies, a value of 7.5 percent is used.

The cost of the individual components may vary for a number of reasons. Pri-marily, low-voltage VFDs operate more on a continuous rather than a stop-start basis and enable more sophisticated control. However, they use insulated gate bipolar transistors (IGBTs) and must be designed with sufficient cooling capabili-ty, making them more expensive when compared to softstarters with the same power rating. Softstarters, on the other hand, which operate during reduced time intervals of up to 15 seconds incorporate robust and cost competitive thyristors and benefit from natural cooling.

The payback times for VFD and cyclic flow control are illustrated in ➔ 11a and ➔ 11b for the 90 kW and 350 kW

Variable-frequency control is the best solution in friction-loss dominated hydraulic systems while cyclic control is recommended for static-head dominated systems.

13 Flow control scheme in a four parallel pump system (friction loss dominated)

Pump 1 Pump 2 Pump 3 Pump 4

PE Softstarter Softstarter Drive Drive

Flow control Cyclic Cyclic VFD VFD

Flow Q(m3/h)

0–1,130 On-off (0–22.5%) On-off (0–22.5%) Off Off

1,130–2,500 Off Off On (22.5–50% Pn) On (22.5–50% Pn)

2,500–4,740 On-off (27.5–45%) On-off (27.5–45%) On (22.5–50% Pn) On (22.5–50% Pn)

4,740–5,790 On-off (60%) On-off (60%) On (35–85% Pn) On (35–85% Pn)

5,790–8,000 On-off (75%) On-off (75%) On (70–85% Pn) On (70–85% Pn)

8,000–10,000 By-pass By-pass On (60–100% Pn) On (60–100% Pn)

Higher than By-pass By-pass On (> 100% Pn) On (> 100% Pn)10,000

Page 37: O Electricista 39

revista técnico-profissional ARTIGO TÉCNICO

35

o electricista

Figura 14 . Solução recomendada de eletrónica de potência para um sistema de

três bombas em paralelo (sistema hidráulico dominado pela pressão estática/

fricção).

Figura 15 . Esquema de controlo de caudal num sistema de três bombas em

paralelo (sistema hidráulico misto).

Figura 16 . Prazo de amortização estimado para duas instalações compostas

por bombas em paralelo e diferentes soluções de eletrónica de potência.

Para ambos os sistemas, o investimento inicial em soluções de ele-trónica de potência traduz-se em benefícios económicos em menos de um ano e meio, com o caudal regulado a menos de 80% da ca-pacidade total.

a melhor solUção?Foi analisada a fiabilidade da regulação cíclica do caudal e velocidade variável em aplicações de bombas centrífugas para duas bombas (de 90 kW e 350 kW) no intervalo de Baixa Tensão. Os dados mostram que o controlo de frequência variável é a melhor solução nos siste-mas hidráulicos com predomínio das perdas por fricção (transporte de líquido sem diferença de alturas) e o controlo cíclico é recomen-dado para sistemas com predomínio da altura de elevação estática. Deve evitar-se o controlo de velocidade em sistemas com configura-ção muito plana de bomba e carga, já que existe o risco de instabili-dade e danos na bomba [9].Os arrancadores suaves são uma solução técnica muito competitiva, especialmente para aplicações hidráulicas e de águas residuais onde seja usual a colocação em marcha e paragem regulares para esvaziar um depósito e bombear líquido para tratamento posterior. Tratam-se de equipamentos potentes, com boa capacidade de bypass e com al-goritmos de controlo exclusivos para sequências de arranque (“Quick boost”) e paragem (sem golpe de aríete).No entanto, é possível conseguir uma poupan-ça de energia ótima e bons tempos de amorti-zação para uma grande diversidade de sistemas hidráulicos usando con-figurações de bombas em paralelo que utilizam combinações de aciona-mentos e arrancadores suaves.

39Saving the best for last

Footnote3 For optimal flow regulation in parallel systems,

one individual pump is operated until a breakpoint in the target flow is reached, after which two pumps simultaneously share the hydraulic load [8]. When a second breakpoint is attained, three pumps become active and so on.

References[1] ITT Industries (2007). ITT’s Place in the cycle of

water: Everything but the pipes. [2] Aurora Pump (Pentair Pump Group) June 1994,

United States.[3] IEC 60034-31:2009. Rotating electrical

machines. Part 31: Guide for the selection and application of energy-efficient motors including variable speed applications.

[4] Brunner, C. U. (4–5 February 2009). Efficiency classes: Electric motors and systems. Motor energy performance standards event, Sydney (Australia). www.motorsystems.org.

[5] Department of Energy (DOE). Energy Interna-tional Agency (EIA) (June 2009). Average retail price of electricity to ultimate customers.

[6] Sagarduy, J. (January 2010). Economic evaluation of reduced voltage starting methods. SECRC/PT-RM10/017.

[7] Hydraulic Institute (August 2008). Pumps & Systems, Understanding pump system fundamentals for energy efficiency. Calculating cost of ownership.

[8] ITT Flygt (2006). Cirkulationspumpar med våt motor för värmesystem i kommersiella byggnader.

[9] Vogelesang, H. (April 2009). Energy efficiency. Two approaches to capacity control. World Pumps Magazine.

es. However, optimum energy savings and good payback times can be achieved in a wide range of hydraulic systems by employing parallel pump schemes that use a combination of drives and soft-starters ➔ 17. Supported by their know-how and strong low-voltage automation portfolio, ABB reasserts its commitment to energy efficiency while ensuring cus-tomer value.

juan Sagarduy

ABB Corporate Research

Västeras, Sweden

[email protected]

jesper kristensson

Sören kling

johan Rees

ABB Cewe Control

Västeras, Sweden

[email protected]

[email protected]

[email protected]

is below 80 percent of the total capa-city ➔ 16.

The best solution?The suitability of variable-speed and cyclic flow regulation in centrifugal pump applications has been analyzed for two pumps (90 kW and 350 kW) in the low-voltage range. The data show that vari-able-frequency control is the best solu-tion in friction loss dominated hydraulic systems (fluid transportation without height difference) while cyclic control is recommended for static head dominated systems. Speed control in systems with very flat pump and load characteristics should be avoided due to the risk of in-stability and pump damage [9].

Softstarters are a very competitive tech-nical solution, especially for water and waste applications in which the regular on/off operation for emptying a tank and pumping up fluid for further treatment is common practice. They are robust, have good bypass capability and dedicated control algorithms for start (kick boost) and stop (no water hammering) sequenc-

15 Flow control scheme in a three parallel pump system (mixed hydraulic system)

Pump 1 Pump 2 Pump 3

PE Softstarter Softstarter Drive

Flow control Cyclic Cyclic Variable frequency

Flow Q(m3/h)

0–2,500 On-off (0–50%) On-off (0–50%) off

2,500–4,500 On-off (30–60%) On-off (30– 60%) On (40–60% Pn)

4,500–5,760 On-off (60–75%) On-off (60–75%) On (60–80% Pn)

5,760–6,630 By-pass On-off (75%) On (55–90% Pn)

6,630–7,500 By-pass By-pass On (35–100% Pn)

> 7,500 By-pass By-pass On (> 100% Pn)

16 The estimated payback time for two installations consisting of parallel pumps and different power electronics solutions

5.0

4.5

4.0

3.5

3.0

2.5

2.0

1.5

1.0

0.5

0.0

Pay

bac

k tim

e (y

ears

)

Q/Qop (adim)

Friction system (2 ss + 2 drives)

Mixed system (2 ss + 1 drive)

0.00

0.05

0.10

0.15

0.20

0.25

0.30

0.35

0.40

0.45

0.50

0.55

0.60

0.65

0.70

0.75

0.80

0.85

0.90

0.95

1.00

17 Pump system in a water treatment installation

39Saving the best for last

Footnote3 For optimal flow regulation in parallel systems,

one individual pump is operated until a breakpoint in the target flow is reached, after which two pumps simultaneously share the hydraulic load [8]. When a second breakpoint is attained, three pumps become active and so on.

References[1] ITT Industries (2007). ITT’s Place in the cycle of

water: Everything but the pipes. [2] Aurora Pump (Pentair Pump Group) June 1994,

United States.[3] IEC 60034-31:2009. Rotating electrical

machines. Part 31: Guide for the selection and application of energy-efficient motors including variable speed applications.

[4] Brunner, C. U. (4–5 February 2009). Efficiency classes: Electric motors and systems. Motor energy performance standards event, Sydney (Australia). www.motorsystems.org.

[5] Department of Energy (DOE). Energy Interna-tional Agency (EIA) (June 2009). Average retail price of electricity to ultimate customers.

[6] Sagarduy, J. (January 2010). Economic evaluation of reduced voltage starting methods. SECRC/PT-RM10/017.

[7] Hydraulic Institute (August 2008). Pumps & Systems, Understanding pump system fundamentals for energy efficiency. Calculating cost of ownership.

[8] ITT Flygt (2006). Cirkulationspumpar med våt motor för värmesystem i kommersiella byggnader.

[9] Vogelesang, H. (April 2009). Energy efficiency. Two approaches to capacity control. World Pumps Magazine.

es. However, optimum energy savings and good payback times can be achieved in a wide range of hydraulic systems by employing parallel pump schemes that use a combination of drives and soft-starters ➔ 17. Supported by their know-how and strong low-voltage automation portfolio, ABB reasserts its commitment to energy efficiency while ensuring cus-tomer value.

juan Sagarduy

ABB Corporate Research

Västeras, Sweden

[email protected]

jesper kristensson

Sören kling

johan Rees

ABB Cewe Control

Västeras, Sweden

[email protected]

[email protected]

[email protected]

is below 80 percent of the total capa-city ➔ 16.

The best solution?The suitability of variable-speed and cyclic flow regulation in centrifugal pump applications has been analyzed for two pumps (90 kW and 350 kW) in the low-voltage range. The data show that vari-able-frequency control is the best solu-tion in friction loss dominated hydraulic systems (fluid transportation without height difference) while cyclic control is recommended for static head dominated systems. Speed control in systems with very flat pump and load characteristics should be avoided due to the risk of in-stability and pump damage [9].

Softstarters are a very competitive tech-nical solution, especially for water and waste applications in which the regular on/off operation for emptying a tank and pumping up fluid for further treatment is common practice. They are robust, have good bypass capability and dedicated control algorithms for start (kick boost) and stop (no water hammering) sequenc-

15 Flow control scheme in a three parallel pump system (mixed hydraulic system)

Pump 1 Pump 2 Pump 3

PE Softstarter Softstarter Drive

Flow control Cyclic Cyclic Variable frequency

Flow Q(m3/h)

0–2,500 On-off (0–50%) On-off (0–50%) off

2,500–4,500 On-off (30–60%) On-off (30– 60%) On (40–60% Pn)

4,500–5,760 On-off (60–75%) On-off (60–75%) On (60–80% Pn)

5,760–6,630 By-pass On-off (75%) On (55–90% Pn)

6,630–7,500 By-pass By-pass On (35–100% Pn)

> 7,500 By-pass By-pass On (> 100% Pn)

16 The estimated payback time for two installations consisting of parallel pumps and different power electronics solutions

5.0

4.5

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3.5

3.0

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2.0

1.5

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Pay

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Friction system (2 ss + 2 drives)

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17 Pump system in a water treatment installation

Figura 17 . Sistema de bombas de uma estação

de tratamento de águas (dominado pelas per-

das por fricção).

referências

[1] ITT Industries (2007). ITT’s Place in the cycle of water: Everything but the pipes;

[2] Aurora Pump (Pentair Pump Group) June 1994, United States;

[3] IEC 60034-31:2009. Rotating electrical machines. Part 31: Guide for the selection

and application of energy-efficient motors including variable speed applications;

[4] Brunner, C. U. (4–5 February 2009). Efficiency classes: Electric motors and

systems. Motor energy performance standards event, Sydney (Australia).

www.motorsystems.org;

[5] Department of Energy (DOE). Energy International Agency (EIA) (June 2009).

Average retail price of electricity to ultimate customers;

[6] Sagarduy, J. (January 2010). Economic evaluation of reduced voltage starting

methods. SECRC/PT-RM10/017;

[7] Hydraulic Institute (August 2008). Pumps & Systems, Understanding pump system

fundamentals for energy efficiency. Calculating cost of ownership;

[8] ITT Flygt (2006). Cirkulationspumpar med våt motor för värmesystem i

kommersiella byggnader;

[9] Vogelesang, H. (April 2009). Energy efficiency. Two approaches to capacity control.

World Pumps Magazine.

Page 38: O Electricista 39

revista técnico-profissionalARTIGO TÉCNICO o electricista

36

a batalha começou entre FLASH & FRAM

Um elemento chave neste impulso é o desenvolvimento e a integra-ção de tecnologia de memória não volátil. Na realidade, as memórias não voláteis que mais se utilizam nos microcontroladores são o Flash e a EEPROM, mas o número de tecnologias alternativas que oferecem a mesma funcionalidade básica não deixam de crescer.

IntRodução à FRAMA RAM ferroelétrica, o FRAM, é uma destas tecnologias de memória. A FRAM atua de forma similar à DRAM, ou seja, permite o acesso aleató-rio a cada bit tanto para operações de leitura como de escrita. A dife-rença da DRAM, a FRAM é uma memória não volátil, como a EEPROM ou o Flash, porque não se perde conteúdo quando se retira a corrente.A FRAM também é semelhante ao DRAM relativamente ao seu fun-cionamento, mas possui um condensador que utiliza material fer-roelétrico, PZT (titanato zirconato de chumbo) para atingir as suas propriedades não voláteis. Para explicar o seu funcionamento de for-ma muito básica podemos ditar que, para polarizar o material pode ser aplicado um campo elétrico movendo o átomo de zircónio da estrutura de cristal de PZT e forçar a que se adote uma orientação a montante e a jusante, armazenando deste modo um bit de dados “1” ou “0”. Temos de recordar que o termo “ferroelétrico” não significa que a FRAM contenha ferro (Fe), nem que os campos magnéticos influenciem a memória.

PRIncIPAIS vAntAgenSA FRAM apresenta várias vantagens fundamentais relativamente às memórias Flash ou EPROM, entre elas a velocidade, uma maior duração do ciclo de limpeza-documento, e um menor consumo, so-

RS Components

bretudo graças ao facto da sua tensão de programação ser muito menor. Além disso, a FRAM não necessita de nenhuma sequência de programação especial para escrever os dados.Relativamente à velocidade, na atualidade o tempo de escrita é uma célula de memória FRAM com menos de 50 ns, 1000 vezes mais rá-pido do que a memória EEPROM e umas 100 vezes mais rápido do que uma memória Flash. E, a diferença da EEPROM, na qual são re-quisitados dois passos para escrever os dados – um comando para escrever seguido de um comando para ler/verificar – a função de escrita da FRAM ocorre no mesmo momento que a leitura. Assim pois, apenas há um comando de acesso à memória, tanto seja para ler ou escrever.Além disso temos de ter em conta o seu baixo consumo. A escrita na célula FRAM é produzida a uma Baixa Tensão (de 1,5 V) e é necessário muito pouca corrente para trocar dados, ao passo que as memórias EEPROM e Flash necessitam de tensões mais elevadas (de 10 V a 14 V). Esta Baixa Tensão de FRAM traduz-se num menor consumo e permite mais funcionalidades através de velocidades de transição mais rápidas.Será que há fiabilidade? Como apenas é necessária uma pequena quantidade de energia, toda a eletricidade necessária para o FRAM “é carregado com antecedência”, ao começar a escrever os dados. Isto evita que se produza uma gravação parcial de dados, como por exemplo, quando os IC inteligentes baseados na memória EEPROM se retiram da fonte de energia do campo de radio-frequência du-rante um ciclo de gravações. Além disso, a FRAM atinge mais de 100 bilhões (1014) de ciclos de leitura/escrita – muito superiores aos de memória Flash e EEPROM.A FRAM também é altamente flexível, até porque oferece a capa-cidade de utilizar o mesmo bloco unificado como memória, tanto

Os novos sistemas integrados e as aplicações exigem o desen-volvimento contínuo de microcontroladores (MCU) mais robus-tos que garantem um rendimento maior com um consumo mais baixo de energia.

Page 39: O Electricista 39

ARTIGO TÉCNICO

37

o electricista

para o código de programação como os dados. Os designers podem realizar uma divisão da memória de forma dinâmica, dependendo do estado atual do ciclo de desenvolvimento do utilizador. Esta carate-rística permite uma saída para o mercado muito mais rápida e con-trolo de inventário muito mais simples – apenas um dispositivo pode ser configurado dinamicamente com várias configurações.Esta tecnologia também oferece uma robustez e segurança adicio-nais quando comparado com as memórias Flash e EEPROM. Como a FRAM está baseada em cristal ao invés de carregamento, o seu terrestre SER (Soft Error Rate) está abaixo dos limites de deteção e não é suscetível à radiação. Além disso, os requisitos muito baixos de energia e a sua elevada velocidade fazem com que as leituras/escritas de dados em FRAM sejam praticamente indetetáveis para os processos não autorizados de “sniffing” ou “alinhamento de dados”.

novoS MIcRocontRoLAdoReS coM FRAM IntegRAdAUm determinado fabricante de semicondutores, Texas Instruments, está a desenvolver esta tecnologia em aplicações integradas ao integrar a memória FRAM na sua família de microcontroladores de 16 bit MSP430 de consumo muito baixo. Os novos dispositi-vos MSP430 com memória FRAM integrada estão a reduzir para metade o consumo dos melhores dispositivos ativos da indústria, conseguindo consumos abaixo dos 100 µA/MHz. O processo de lei-tura e escrita requerem apenas 1,8 V, de modo que ao contrário da memória Flash e EEPROM, pode operar sem bomba de carga. Isto reduz e minimiza o tamanho físico. Em caso de teste de uma aplicação típica (CPU com uma velocidade de 8 MHz com ambas as opções de memória limitadas a 12 kB/s), a memória FRAM conso-me 9 µA, enquanto a memória Flash consome 2200 µA, 250 vezes menos energia.Além de reduzir o consumo, o FRAM também pode manter um vo-lume de dados sem precedentes. O MSP430 é capaz de atingir tem-pos de acesso de 50 ns, o que permite velocidades até 1.400 kB/s. A memória integrada deixou de ser o que desacelera o sistema, visto que na memória FRAM pode escrever mais de cem vezes mais rápido do que a memória Flash, e consumindo menos energia. No caso de teste de uma aplicação típica (CPU com uma velocidade de 8 MHz com ambas as memórias, escrevendo blocos de memória de 512 B), o volume FRAM máximo é de 1.400 kB/s a 730 µA, ao passo que o Flash é de 12 kB/s a 2.200 µA.A sua resistência praticamente ilimitada para a escrita da memó-ria FRAM, de 1014 ciclos, oferece uma duração e prestações que as tecnologias de memória atuais não podem igualar. Uma vez mais, em caso de teste de uma aplicação típica (CPU com uma velocidade de 8 MHz com opção de ambas as memórias limitadas a 12 kB/s), a memória FRAM dura 6,6 x 1.010 segundos, ao passo que a memória Flash dura 6,6 minutos, ou seja, mil milhões de vezes mais do que com Flash. Esta maior resistência à escrita é adequada sobretudo para o registo de dados, a gestão de direitos digitais (DRM), a SRAM com bateria e muitas outras aplicações.

PUB

Page 40: O Electricista 39

revista técnico-profissionalARTIGO TÉCNICO o electricista

38

motores de indução trifásicos industriais

I› INTRODUÇÃOAtualmente, mais de 90% dos Sistemas Elé-tricos de Força Motriz (SEFM) industriais in-tegram Motores de Indução Trifásicos com Rotor em Gaiola de Esquilo (MIRG), sendo estes responsáveis pelo consumo de mais de 65% da energia elétrica no setor industrial da União Europeia (UE). Dada a sua rele-vância em termos de consumo energético, pequenos ganhos no seu rendimento podem traduzir-se em poupanças de energia muito significativas. No setor industrial dos países desenvolvidos, em média, o valor da ener-gia consumida por um MIRG ao longo do seu tempo de vida útil, de 12 a 20 anos, é 60 a 200 vezes superior ao seu custo ini-cial. Neste tipo de máquinas, do ponto de vista do seu custo de ciclo de vida, o seu rendimento é, de longe, mais importante do que o custo inicial, uma vez que influi diretamente no seu consumo energéti-co e, consequentemente, no seu custo de funcionamento. Este aspeto é particular-mente importante no caso dos MIRG com um elevado número de horas de funcio-namento e potência superiores a 5,5 kW. Igualmente importante é o Fator de Potên-cia (FP) deste tipo de motores, que se deve manter no valor mais elevado possível para

Fernando J. T. E. FerreiraDep. Eng. Eletrotécnica, Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC)

Instituto de Sistemas e Robótica, Universidade de Coimbra (ISR-UC)

minimizar a circulação de correntes reativas nos cabos e transformadores de potência e, assim, reduzir o seu nível de carga e as suas perdas [1].Finalmente, vale a pena referir que o ren-dimento e o FP dos MIRG se degrada sig-nificativamente para cargas muito baixas, pelo que se estiverem fortemente sobredi-mensionados, estes parâmetros apresenta-rão valores muito inferiores aos nominais. No entanto, por diversas razões, a grande maioria dos MIRG industriais estão sobre-dimensionados, estimando-se que no setor industrial da UE o fator de carga médio seja ligeiramente inferior a 60%, que é um valor muito baixo [1].Neste artigo, evidencia-se a importância de mapear o nível de carga máximo dos MIRG nas plataformas industriais, como parte integrante de um bom plano de ma-nutenção, que, para os motores fortemente sobredimensionados, deverá incluir a sua substituição por motores novos de menor potência ou a sua rebobinagem otimizada. Descrevem-se ainda os passos básicos para a aplicação em larga escala de uma estraté-gia de rebobinagem otimizada, como forma de adequar os MIRG à sua carga máxima e, consequentemente, melhorar o seu rendi-

mento e FP. Esta estratégia constitui uma alternativa de baixo custo ao investimento em motores novos de alto rendimento.

II› MAPEAMENTO DO NÍVEL DE CARGA MÁXIMONo contexto da manutenção industrial, para uma seleção correta e bem funda-mentada de motores novos para substituir motores existentes que avariam ou com um mau desempenho, é necessário conhecer a sua carga real máxima, se a respetiva du-ração ao longo do ciclo de funcionamento for relevante. Note-se que, se a carga má-xima for atingida durante um curto espaço de tempo, poderá não ser relevante para o motor do ponto de vista térmico e de con-sumo energético. Alternativamente, esta informação pode ser utilizada para repro-jetar/otimizar os enrolamentos estatóricos ou alterar o seu tipo de ligação, por forma a melhorar o seu rendimento e FP no ponto de carga real [2].Por que é que o conhecimento da carga real máxima é tão importante? A resposta é simples. Por exemplo, nos casos em que se pretende substituir um motor existente fortemente sobredimensionado (avariado ou

{BENEfÍCIOs TéCNICO-ECONóMICOs AssOCIADOs AO MAPEAMENTO DA CARGA MÁXIMA E à REBOBINAGEM OTIMIzADA}

Na maioria das indústrias, mais de 65% da energia elétrica é consumida por motores de indução trifásicos com rotor em gaiola de esquilo. Dada a sua relevância em termos de con-sumo energético, pequenos ganhos no seu rendimento podem traduzir-se em poupanças de energia muito significativas.

Page 41: O Electricista 39

revista técnico-profissional ARTIGO TÉCNICO

39

o electricista

aplicam-se métodos de estimação de car-ga mais precisos (por exemplo, método da potência ativa [1, 3]) e durante mais tempo (um dia ou uma semana, consoante o ciclo de funcionamento do motor), com vista a identificar claramente o valor e duração da carga máxima. Nesta etapa, é convenien-te monitorizar-se, pelo menos, a potência ativa absorvida pelos motores durante um ciclo de carga completo;(Etapa 3) Para os motores identificados na Etapa 2 como tendo uma carga máxima inferior a 65%, nos períodos em que esta ocorre, aplica-se o método de estimação de carga baseado no binário eletromagnético [1, 3];(Etapa 4) Nesta etapa, procede-se à correlação de to-dos os valores medidos e ao preenchimento de uma tabela com a identificação do mo-tor, o tipo de transmissão mecânica, o nível de carga máximo, a tensão aos terminais do motor nos períodos de carga máxima, o fator de carga (ou a carga média) para o ci-clo de funcionamento e o número de horas por ano de funcionamento total e à carga máxima. Com base na informação recolhida, definem-se as melhores opções para cada motor no que diz respeito à sua substituição ou rebobinagem.

Com esta informação, é possível identificar de forma bem fundamentada qual a melhor opção técnico-económica aquando da ava-ria dos motores existentes e/ou decisão de melhoramento do rendimento do SEFM, com vista à redução do seu consumo energéti-co. Também permite avaliar se, em regime permanente, é ou não vantajoso alterar a ligação dos enrolamentos estatóricos de tri-ângulo para estrela.No caso de se contratarem empresas exter-nas, o custo da aplicação da Etapa 1 depen-derá do número de motores a ser analisado. Se forem analisados mais de 10 motores, poderá ficar em cerca de 50€/motor, mais os custos de deslocação dos técnicos. A Eta-pa 2 poderá ficar entre 150 e 750€/motor, dependendo da duração das medidas (uma hora, um dia ou uma semana) e da quanti-dade de motores a analisar.A Etapa 3 poderá ficar em cerca de 250 a

não), a correta seleção da potência nominal do novo motor permitirá [1, 2]:(a) Maximizar o rendimento, garantindo-

se que o rendimento real estará muito próximo do nominal ou do máximo, consoante os casos;

(b) Melhorar significativamente o FP, porque este aumenta com o aumento da carga;

(c) Reduzir o investimento, porque a po-tência nominal do novo motor será me-nor.

A única desvantagem de se substituir um motor existente sobredimensionado por um novo bem dimensionado (de menor potência) é o facto de, na maioria dos casos, ser ne-cessário readaptar a fixação e a transmissão mecânica devido ao diferente tamanho de carcaça (ou altura do veio), acarretando cus-tos adicionais. Porém, no caso da rebobina-gem otimizada este problema não se colo-ca, uma vez que o aumento do rendimento e do FP é feito por alteração dos enrolamentos estatóricos, permanecendo toda a estrutura mecânica do motor inalterada [1, 2].Nas plataformas industriais, o mapeamento da carga dos MIRG pode ser facilmente feito recorrendo a técnicas de estimação de carga em campo, nas quais se pode usar a tempera-tura na carcaça, a corrente de linha, a potên-cia ativa e/ou a velocidade angular, de forma individual ou combinada (métodos híbridos). Para o mapeamento da carga dos MIRG industriais, recomenda-se uma estratégia com 4 etapas básicas [1, 2]:(Etapa 1) Para os MIRG alimentados diretamente da rede, com potência superior a 5,5 kW e um número de horas de funcionamento superior a 2.500 h/ano, avalia-se a carga de uma for-ma rápida, através de métodos menos preci-sos mas de fácil execução (por exemplo, mé-todo do deslizamento e/ou da temperatura na carcaça [1, 3]). Nesta etapa, deve haver o cuidado de se fazerem as medidas durante o período de carga máxima, valendo para isso a informação fornecida pelos técnicos de manutenção das empresas; (Etapa 2) Para os motores identificados na Etapa 1 como tendo uma carga inferior a 70%,

850€/motor, justificando-se para motores de maior potência e com um elevado nú-mero de horas de funcionamento. Porém, aquando da contratualização deste tipo de serviços, a Etapa 3 poderá ser realizada de forma integrada com a Etapa 2, reduzindo-se o custo final significativamente.Saliente-se que, se o motor a substituir es-tiver sobredimensionado, os referidos custos poderão ser imediatamente recuperados no caso de se comprar um motor novo bem di-mensionado que, tendo uma potência nomi-nal menor do que a do que seria escolhido na ausência do conhecimento da carga máxima do motor existente, seria mais barato, tradu-zindo-se numa poupança de investimento equivalente à diferença de preço das duas opções – motor novo bem dimensionado versus motor novo sobredimensionado.A Etapa 4 consiste na produção de um rela-tório que inclui uma tabela com o mapea-mento da carga dos motores e um conjunto de recomendações relativas à decisão de os reparar/rebobinar ou substituir, situando-se o seu custo entre 75 e 750€, consoante o número de motores analisados e o tipo de contrato estabelecido. Este custo será bas-tante menor para contratos de monitoriza-ção periódica (1 ou 2 vezes por ano).Refira-se que para os MIRG controlados/alimentados por Variadores Eletrónicos de Velocidade (VEV), a estratégia descrita não se aplica diretamente mas, não obstan-te, também é importante o conhecimento da variação da sua carga (ou binário) em função da velocidade angular (isto é, cara-terística mecânica da aplicação acionada), para se poder verificar se a relação tensão-frequência aplicada (no caso de ser utilizado um controlo escalar) é a mais indicada.

III› REBOBINAGEM OTIMIzADAA rebobinagem otimizada consiste em alte-rar os enrolamentos estatóricos dos MIRG sobredimensionados, para maximizar o seu rendimento para a carga real máxima, con-forme se ilustra na Figura 1. Adicionalmente, devido à redução do fluxo magnético e à consequente redução do nível de saturação do núcleo, o FP também melhora significa-tivamente [1, 2].

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Assim, é possível reduzir simultaneamente as potências ativa e reativa, podendo isto conduzir a elevadas poupanças de energia e à redução do nível de carga e das perdas nos cabos e transformadores de potência a montante do motor, libertando-se alguma capacidade na instalação elétrica. Refira-se, porém, que a nova potência nominal do motor se torna menor do que a original de forma definitiva, exceto se for feito um projeto mais complexo (enrolamentos de múltiplas ligações) que permita maximizar o rendimento do motor para um conjunto de potências diferentes (até 6) [1, 2]. A rebobinagem otimizada é uma excelente solução de baixo custo para motores sobre-dimensionados de Classe inferior ou igual à IE1 (antigas Classes EFF2 e EFF3), podendo estes ser convertidos em motores de Classe IE2 ou IE3, consoante os casos.Para além do sobredimensionamento, outra condição de elegibilidade dos MIRG para a aplicação da rebobinagem otimizada é o bom estado do núcleo ferromagnético e do rotor, para não comprometer o valor do ren-dimento máximo (ou de pico) que se pode obter com o reprojeto.Para motores de potência igual ou superior a 5,5 kW, esta solução é uma excelente al-ternativa de baixo custo à compra de mo-tores novos de alto rendimento, evitando possíveis despesas de readaptação da fixa-ção e da transmissão mecânica. No entanto, refira-se que, para cargas com elevada inér-

cia e/ou elevado binário resistente a baixas velocidades, o tempo de arranque pode ser consideravelmente mais longo, podendo ser necessário substituir ou reajustar os dispo-sitivos de proteção e/ou comando do motor.O custo típico de uma rebobinagem otimiza-da equivale a 40-50% do preço de um motor novo de Classe IE1 e, tipicamente, as poupan-ças de energia resultantes podem variar entre 5 e 20%, dependendo de diversos fatores. Nos casos mais favoráveis, o tempo de retor-no do investimento é inferior a 2 anos.Em suma, quando aplicada aos MIRG sobre-dimensionados, a rebobinagem otimizada tem as seguintes vantagens:› Custo reduzido;› Aumento do rendimento e do FP do motor;› Redução do consumo de energia ativa e

reativa;› Redução das perdas e da carga da instala-

ção elétrica;› Não requer a readaptação mecânica do

motor à carga;› Tempo de retorno do investimento reduzido.

As principais desvantagens são:› Redução permanente da potência do motor;› Aumento do tempo de arranque do motor.

IV› CONCLUsÕEsAtualmente, tendo em conta a elevada com-petitividade industrial e a tendência de au-mento do custo da energia elétrica, a aposta

no aumento do rendimento (ou eficiência) dos SEFM é essencial. Na maioria das indús-trias, os MIRG são a carga elétrica mais im-portante. O dinheiro despendido com o me-lhoramento do desempenho deste tipo de máquinas não deve ser encarado como um custo mas sim como um investimento, uma vez que se, na maioria dos casos, se pode recuperar num curto espaço de tempo e permite obter poupanças energéticas muito significativas ao longo do seu ciclo de vida.O conhecimento da carga dos MIRG é es-sencial na gestão da sua manutenção e/ou substituição, permitindo reduzir os inves-timentos e, simultaneamente, maximizar o rendimento e o fator de potência dos SEFM.A rebobinagem otimizada dos MIRG forte-mente sobredimensionados (carga inferior a 65%) apresenta-se como uma solução alter-nativa de baixo custo à compra de motores novos de alto rendimento e/ou de regulado-res de tensão (ou controladores de binário). Porém, não se aplica aos motores equipados com VEV, onde a atenção se deve centrar na relação tensão-frequência aplicada, no caso de se usar controlo escalar, tendo em conta a caraterística mecânica da carga acionada.Para motores com níveis de sobredimen-sionamento extremamente elevados, uma opção de muito baixo custo para melhorar o seu rendimento e fator de potência é a al-teração do tipo de ligação dos enrolamentos de triângulo para estrela.

V› AGRADECIMENTOsO autor agradece à empresa Optisigma – Energia e Ambiente, Lda. (website: www.optisigma.pt.vu; [email protected]) e ao Instituto de Sistemas e Robótica, Universidade de Coimbra (ISR-UC) pela informação técnica disponibilizada.

Figura 1 . Exemplo ilustrativo das curvas de rendimento e FP em função da carga para um MIRG de baixa

potência (< 15 kW), antes e depois da rebobinagem otimizada [3].

REfERêNCIAs

[1] Ferreira, F.: “Strategies to Improve the Performance of Three-Phase Induction Motor Driven Systems”, Ph. D. Thesis, University of Coimbra, Coimbra, Portugal, 2009;

[2] Ferreira, F.; de Almeida, A.: “Induction motor downsizing as a low-cost strategy to save energy”, Journal of Cleaner Production, Elsevier, Volume 24, pp.117-131, March 2012;

[3] Ferreira, F.; de Almeida, A.: “Overview and Novel Proposals on In-Field Load Estimation Methods for Three-Phase Squirrel-Cage Induction Motors”, Inter. Conf. on Energy Efficiency in Motor Driven Systems (EEMODS’09), Conf. Proc. CD, Nantes, France.

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cogeração

6› TrigeraçãoExistem diversas instalações cujas necessi-dades energéticas, além de eletricidade e ca-lor, são também de frio. Quando se verifica um equilíbrio considerável entre estes três tipos de necessidades, numa dada instala-ção, está-se perante uma boa candidata à aplicação de um sistema de Trigeração.Assim, a Trigeração é uma solução que pro-move a produção simultânea destes três elementos, a partir de um único combustí-vel, correspondendo na prática a um pro-cesso alargado de Cogeração. O calor que não é aproveitado é então recuperado para obter frio. Na língua inglesa, vulgarmente, designa-se este tipo de sistemas por CCHP, um acrónimo para Combined Cooling, Hea-ting and Power [1].A Figura 2 ilustra um sistema de Trigeração típico, com os seus diversos componentes, permitindo perceber o princípio de funcio-namento associado.

6.1› Produção de frio - ChillersA produção de frio consiste, de facto, na remoção do calor. Tal sucede uma vez que o calor apenas realiza um caminho de um sentido, das temperaturas mais altas para

Telmo RochaEngenheiro Electrotécnico, Major em Energia (FEUP)

{6.ª ParTe › Trigeração}

(continuação da edição anterior)

A Trigeração é, na prática, uma aplicação mais completa do conceito de Cogeração. Esta solução extremamente eficiente promove a produção simultânea de eletricidade, calor e frio. Na sexta parte deste trabalho, analisam-se os equipamentos uti-lizados para a produção de frio, pelo aproveitamento do calor excedente produzido em Cogeração. São, ainda, referenciados alguns projetos emblemáticos do recurso a esta forma de pro-dução combinada de energia, no nosso país.

Figura 2 . Diagrama esquemático de um sistema de Trigeração típico [3].

Figura 1 . Diagrama esquemático do princípio de Trigeração [2].

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o electricista

6.1.1› Chillers de compressão ou elétricosO princípio de funcionamento do chiller elé-trico baseia-se no efeito Joule-Thompson, isto é, no facto de a temperatura de um gás real variar quando se verifica uma variação brusca da sua pressão. Verifica-se que a ex-pansão de um gás real é sempre acompa-nhada de uma queda da sua temperatura [7]. Assim, o ciclo realizado por um chiller de compressão possui: um evaporador, onde o fluido se evapora; um compressor, onde o fluido é comprimido e fica sob alta pressão; um condensador, onde o fluido condensa; e uma válvula de expansão, onde o fluido perde pressão, ficando a baixa pressão. Ao longo deste ciclo, o fluido recebe o calor a uma temperatura baixa e liberta calor a uma temperatura elevada [4][8].

Figura 3 . Diagrama simplificado de um sistema de

arrefecimento por compressão de vapor [9].

6.1.2› Chillers de ciclo de absorçãoOs chillers de absorção constituem sistemas termoquímicos, nos quais não existem pe-ças móveis que não as bombas hidráulicas. Assim, apresentam uma vida útil longa e com poucas necessidades de manutenção. Por outro lado, por norma, não é utilizada nenhuma substância nociva da camada de ozono.O consumo elétrico de um chiller deste tipo é de apenas, aproximadamente, 10% do con-sumo dos chillers de compressão elétricos. A capacidade dos chillers de absorção va-ria entre, aproximadamente, 10.000 kW e

as temperaturas mais baixas. [4] Assim, nos sistemas de Cogeração, quando se tem também a produção de frio como objetivo, recorre-se a chillers, que produzem água gelada, com uma temperatura entre 5° C e 10° C. Um chiller é então uma máquina cuja função é arrefecer - isto é, retirar calor - à água, ou outro líquido, através de um ciclo termodinâmico. Existem chillers de com-pressão, ou elétricos, de absorção e de ad-sorção [2].Os chillers de compressão utilizam um com-pressor mecânico, acionado por um motor elétrico, para aumentar a pressão em deter-minada fase do ciclo termodinâmico, o que implica um elevado consumo energético [5].Por seu turno, os chillers de absorção e os de adsorção permitem produzir água gela-da, a partir de uma fonte de calor, utilizando uma solução de um sal, num processo ter-moquímico. Estes subdividem-se em dois tipos [5]:› de queima direta, em que o calor neces-

sário para a produção de frio se obtém queimando diretamente um combustível (geralmente, gás natural);

› de queima indireta, em que o calor neces-sário para a produção de frio é disponibili-zado sob a forma de vapor a baixa pressão ou água quente.

O chiller de absorção de queima indireta é o mais apropriado para sistemas de Micro-co-geração, devido às temperaturas que estes produzem. Os equipamentos em que o ab-sorvente é o amoníaco representam um in-vestimento mais elevado, apenas justificado em instalações de maior dimensão. Quando o absorvente é o brometo de lítio, verifica-se uma melhor relação entre o custo e a efi-ciência, sendo por isso os equipamentos que o usam mais vulgarmente [6]. Os chillers de absorção e os de adsorção, quando toda a energia necessária para aquecer o absorsor/adsorsor é fornecida pela fonte de calor, são designados de efei-to simples. Por outro lado, quando existe mais do que um absorsor/adsorsor no ciclo, existindo recuperação de calor entre eles, o que aumenta a eficiência, diz-se então que se trata de equipamentos de efeito duplo ou com recuperação de calor [5].

17.000 kW mas, regra geral, funcionam na gama dos 1.000 a 2.000 kW [6].

Figura 4 . Vista exterior de um chiller de absorção a

brometo de lítio, da marca Shuangliang [10].

O funcionamento de um equipamento deste tipo é ilustrado na Figura 5, sendo realizado da seguinte forma [5]:› No evaporador, é arrefecida a água a gelar:

o fluido refrigerante (por norma, a água) evapora ao absorver calor dos tubos, onde circula a água a gelar;

› No absorvedor, o vapor de água é absor-vido pela substância absorvente. O calor libertado, no processo de absorção, é dis-sipado na passagem dos tubos de água do condensador pelo absorvedor;

› No gerador, é fornecido o calor pela fonte quente. Assim, separa-se novamente o va-por de água da substância absorvente;

Figura 5 . Esquema de funcionamento de um chiller

de absorção [11] (Adaptado da fonte).

Condensador

Evaporador

Caldeira

Permutadordo calor do líquido

Vaso doabsorvedor

Absorvedor

Permutadordo calor do gás

Solução de amoníaco fracaSolução de amoníaco forteAmoníaco líquidoVapor de amoníacoGás de hidrogénioVapor de hidrogénio e amoníaco

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› No condensador, o vapor de água produzi-do no gerador é condensado pela água que circula no seu interior.

Todavia, a fraqueza destes equipamentos reside no seu reduzido rendimento energé-tico, ou Coeficiente de Performance (COP), quando comparados com os chillers de compressão. Apresentam COP de 0,6 a 1,1, enquanto nos chillers de compressão pode atingir-se COP de 6,0 [8]. Assim, quando comparada com a tecnologia de refrigeração por compressão de vapor, a refrigeração por absorção é menos popular, quer pela sua baixa eficiência energética, quer pelo elevado custo de investimento a que está associada.No entanto, a refrigeração por absorção torna-se muito atraente, quando aplicada em sistemas de Cogeração, pela sua capaci-dade de reaproveitar os gases provenientes da queima de um combustível e/ou de apro-veitar a água quente de caldeiras de recu-peração para gerar grandes quantidades de frio [5][8]. Uma alternativa para contornar o COP baixo dos chillers de absorção consiste em com-binar um chiller elétrico, em funcionamento de base, com um chiller de absorção, para os períodos de cheia e de ponta, nos quais o preço da energia elétrica é mais elevado. Pode, ainda, recorrer-se ao armazenamento de frio em bancos de gelo, sendo este pro-duzido nos períodos economicamente mais favoráveis [5].

6.1.3› Chillers de ciclo de adsorçãoUm chiller de adsorção é um equipamen-to que converte calor em frio, utilizando como fonte o calor inutilizado. A adsorção é um fenómeno reversível, do qual resulta a acumulação de uma substância gasosa ou dissolvida, na superfície porosa de um corpo. Quando tal acontece, as moléculas dessa substância libertam energia e, assim, este é um processo exotérmico. Na absor-ção, o fluido mistura-se com o absorvente para formar uma solução, sendo aqui que se encontra a principal diferença entre os dois processos [5]. Os chillers de adsorção utilizam apenas água

como refrigerante e um gel de sílica como adsorvente. Podem funcionar com tempera-turas entre os 55° C e os 90° C, sendo mais interessantes do que os chillers de absorção em soluções de Cogeração de baixa tem-peratura, tais como, por exemplo, sistemas híbridos Cogeração/Solar Térmico. Contudo, a temperatura adequada para a fase de de-sadsorção é de 70° C a 90° C, uma gama de temperaturas na qual apresentam melhor eficiência do que os chillers de absorção, sendo que para valores mais baixos a efici-ência do processo desce [5][12].Estes equipamentos possuem COP de 0,6 e o seu consumo de eletricidade é, tipicamen-te, de apenas 6% da capacidade do próprio chiller [12]. A sua capacidade de arrefecimento varia en-tre os 5,5 kW e os 500 kW [13].

Figura 6 . Vista exterior de um chiller de adsorção,

da marca Weatherite Manufacturing [12].

São equipamentos bastante robustos e de manutenção significativamente reduzida pois quase não possuem peças móveis e, assim, o seu custo de manutenção é de apenas cerca de um décimo do de um chiller de compres-são convencional [6][13]. Por outro lado, o emprego do gel de sílica não apresenta riscos para o ambiente, uma vez que é uma subs-tância quimicamente neutra [12]. Porém, são comparativamente mais pesa-dos, mais volumosos e mais dispendiosos (aproximadamente, 500 €/kW). Esta última é a desvantagem marcante dos chillers de adsorção [5][13]. É possível associar um chiller de adsorção, em série, com um chiller de absorção para utilizar mais calor da água quente, em situ-ações em que a temperatura é mais elevada (entre 95° C e 150° C). Os chillers de adsor-

ção podem também ser usados com um chiller de compressão convencional, para aumentar a capacidade de arrefecimento sem um acréscimo significativo no consumo de energia [5].

6.2› Trigeração em PortugalEm 2008, existia pouco mais de uma dezena de instalações de Trigeração, no nosso país, que representavam uma potência elétrica de aproximadamente 26 MWe (cerca de 3% da potência total instalada em Cogeração, em Portugal). Estas instalações distribuíam-se, essencialmente, por edifícios do setor dos serviços, de onde se destacavam as insta-lações em centros comerciais, hospitais e alguns grandes edifícios de escritórios. No que concerne às tecnologias de Cogeração empregues nestas instalações, destacavam-se os motores a gás natural (57%), os moto-res de ciclo de Diesel (24%) e as turbinas a gás (18%) [14].Não se conhecem números precisos quanto à situação presente da Trigeração em Por-tugal. Contudo, sabe-se que este tipo de projetos continua a concentrar-se no setor dos serviços, com especial destaque para a recente aplicação de modernas centrais de Trigeração em diversos hospitais portugue-ses. Relativamente às tecnologias usadas, os novos projetos baseiam-se exclusivamente em sistemas a gás natural (motores de ciclo de Otto e, em menor escala, turbina a gás) [14] [15].De seguida, far-se-á referência a alguns projetos emblemáticos com recurso à Trige-ração, em território nacional.

› Central de Trigeração e rede urbana de calor e frio do Parque das Nações (Lisboa)O Parque das Nações, local onde foi reali-zada a Exposição Mundial de 1998 (Expo 98), estende-se por uma área de aproxima-damente 400 hectares, fundamentalmente, ocupados por edifícios de habitação e servi-ços. Na altura da sua construção, optou-se por uma Central de Trigeração a alimentar uma rede urbana de calor e frio (DHC – District Heating and Cooling) como solução de abastecimento de energia térmica (água

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revista técnico-profissional ARTIGO TÉCNICO

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o electricista

quente, para aquecimento e AQS, e água ge-lada, para ar-condicionado e outros fins) aos diversos edifícios [16]. A Central de Trigeração que abastece esta rede DHC, e cujo diagrama de princípio se encontra ilustrado na Figura 7, é constituída por uma turbina a gás, que recorre ao gás natural como combustível, da TUMA Turbo-mach e um alternador ABB com uma potên-cia elétrica nominal de 4.7 MW [16].

Figura 7 . Diagrama de princípio da central de Trigeração da rede urbana de calor e frio do Parque das Nações [17].

Este grupo turbo-alternador produz a ener-gia elétrica necessária ao funcionamento da central. A energia elétrica excedente é entregue à rede pública, durante as horas de ponta. A interligação à rede é efetua-da numa subestação próxima da Central de Trigeração, a uma tensão de 10 kV [16]. A caldeira de recuperação de calor dos gases de exaustão da turbina possui pós-combus-tão, aumentando a energia térmica contida

nestes, permitindo produzir 18 t/h de vapor saturado a uma pressão de 10 bar. Faz uso, também, de dois chillers de absorção de du-plo estágio a brometo de lítio (Br-Li), com uma potência nominal de 4.8 MWt, alimen-tados pelo vapor produzido numa caldeira de recuperação. Existe, ainda, uma caldeira de vapor auxiliar de 15 MWt, que entra em funcionamento para situações de manuten-ção da turbina a gás ou quando a capaci-

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Figura 7

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Figura 8 . Produção e venda de energia elétrica à rede e consumo de gás natural pela central de Trigeração da rede urbana de calor e frio do Parque das Nações

(1998) [17] (Adaptado da fonte).

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dade da caldeira de recuperação é excedida pela procura. Por outro lado, a utilização adicional de dois chillers de compressão me-cânica, a amoníaco, com uma potência no-minal de 5,5 MWt, cujos compressores são acionados por motores elétricos, permite efetuar o arrefecimento complementar, isto é, para se obter com precisão a temperatura desejada no fornecimento de água gelada [16]. O projeto contempla a possibilidade de serem instalados chillers de compressão e/ou de absorção adicionais para satisfazer um aumento da procura que ultrapasse a capacidade desta instalação [17].A potência total de aquecimento desta Cen-tral ronda os 11 MWt. A água quente é pro-duzida por via da recuperação dos efluen-tes térmicos da turbina a gás, com recurso a uma caldeira de recuperação. A potência de arrefecimento é de aproximadamente 22 MWt (com uma reserva que permite atin-gir os 40 MWt, considerando o armazena-mento de água gelada) [16]. A água gelada é produzida durante a noite e armazenada num reservatório de 15.000 m3, para ser utilizada durante o dia. Quando as necessi-dades de arrefecimento são superiores à ca-pacidade de armazenamento dá-se o arran-que dos chillers [17]. Assim, esta reserva de água gelada é de extraordinária importância ao permitir uma plena gestão da produção e distribuição da energia térmica, tendo em conta os períodos de venda de energia elé-trica à rede, otimizando dessa forma o fun-cionamento de todo o sistema, reduzindo custos de exploração.

Esta trata-se de uma rede a quatro tubos, instalada em galeria técnica, para minimizar os impactos de ordem estética [17]. As tuba-gens de fornecimento são devidamente iso-ladas para evitar perdas térmicas, enquanto os circuitos de retorno e, ainda, os ramais de distribuição a partir da rede principal não o são [16]. Esta rede possibilita o fornecimen-to simultâneo de água quente e água gelada aos utilizadores finais, possuindo uma ex-tensão total de 40 km [17]. Saliente-se, também, o recurso a um siste-ma de gestão técnica centralizada, que pos-sibilita a otimização de todos os parâmetros de produção e distribuição da energia térmi-ca ao conjunto de edifícios [16].Por outro lado, o controlo das necessidades de calor e frio é realizado, individualmente, em cada instalação, garantindo que se con-some da rede a energia térmica estritamen-te necessária. Em cada ponto de entrega de energia térmica, isto é, nos diversos edifícios, existem permutadores de calor compactos que efetuam a troca de energia da rede com as respetivas redes internas. Na maior parte dos casos, são dois os permutadores de calor. Um é destinado ao circuito de água quente e o outro ao de água gelada. Em cada uma das instalações de consumo, existem sistemas de medição de caudal e de energia térmica, bem como sistemas de controlo da temperatura de retorno da água gelada [17].Este projeto de Trigeração promove uma redução anual de 20.000 t de CO

2 (25% de redução comparativamente a uma produção convencional de eletricidade, calor e frio) e

de 300 t de SO2 (que equivale a uma redução

de 99%) [16].

› Centro Hospitalar de São João – Pólo do PortoA moderna central de Trigeração do Pólo do Porto do Centro Hospitalar de São João, instalada num edifício independente mas próximo do hospital, substituiu a central de produção de energia que estava em funcio-namento há 43 anos e que foi, assim, desati-vada recentemente. Este novo equipamento proporcionará uma poupança relevante na fatura energética desta unidade hospitalar, bem como ganhos ambientais consideráveis [18]. A nova Central utiliza como combustível o gás natural, produzindo simultaneamente energia elétrica e energia térmica, sob a for-ma de água quente, vapor de água e água fria. A climatização do hospital passou a ser exclusivamente realizada recorrendo à ener-gia térmica produzida pela Trigeração, o que resulta numa poupança anual de 3 milhões de euros [18]. Foi, ainda, efetuada a moder-nização da rede de Média Tensão e do posto de seccionamento e alimentação a 60 Kv, o que contribuiu também para ganhos na fa-tura energética desta instalação [15]. Esta instalação de Trigeração é composta por três motores de Ciclo de Otto, de com-bustão a gás natural, inseridos em canópias de insonorização, totalizando uma potência elétrica de 7,3 MW, uma central térmica, uma central de produção de água gelada, uma central de bombagem e distribuição de

- 9 -

PRODUÇÃO DE ÁGUA QUENTE 1998

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

MWh Energia

Figura 4

Terciário8% Hotéis

4%

Edifíciospúblicos

34%Temporários17%

Comércio16%

Doméstico21%

DESAGREGAÇÃO DOS UTILIZADORES EM1998

Figura 5

- 8 -

PRODUÇÃO DE ÁGUA ARREFECIDA 1998

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

MWh Energia

Figura 2

PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUAARREFECIDA

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

0:0 1:0 2:0 3:0 4:0 5:0 6:0 7:0 8:0 9:0 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23

Prod. ág. Arref.(MW)

Dist. de ág. Arref.(MW)

Figura 3

PRODUÇÃO DE ÁGUA QUENTE 1998 PRODUÇÃO DE ÁGUA ARREFECIDA 1998

Figura 9 . Produção de água quente e de água gelada da central de Trigeração da rede urbana de calor e frio do Parque das Nações, ao longo do ano de 1998 [17]

(Adaptado da fonte).

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revista técnico-profissional ARTIGO TÉCNICO

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o electricista

Assim, a energia térmica é consumida no local e a produção de eletricidade é injetada na rede elétrica nacional [19].Este equipamento implicou um investimen-to de 2,7 milhões de euros, realizado pelo Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH), e será gerido em parceria pelo Hos-pital de Santo André e por esta empresa. No final do prazo contratualmente acordado entre ambas as partes, este equipamento e todas as estruturas anexas passarão para o controlo do Hospital a custo zero [15]. Segundo dados apresentados pelo SUCH, este projeto de Trigeração permitirá reduzir em cerca de 900 toneladas a quantidade de CO

2 anualmente libertada para a atmosfera, permitindo alcançar poupanças de aproxi-madamente 124.000,00 Euros, no primeiro ano, e um total de 1,5 milhões de euros no período de duração deste contrato ESCO [15][19].

› Hospital de São Bernardo (Setúbal)Esta é outra unidade hospitalar que pos-sui um sistema de produção combinada de energia elétrica e térmica (calor/frio). Esta central de Trigeração permitirá poupanças a curto e longo prazo a esta unidade hospitalar. O sistema instalado permite uma produção simultânea de energia elétrica e térmica. A primeira é injetada na rede elétrica, en-quanto a segunda é entregue na totalidade ao hospital, para consumo de águas quentes e produzindo, adicionalmente, água gelada para a climatização global do hospital, por via de chillers de absorção [20].O investimento realizado aproximou-se de 2 milhões de euros, permitindo ao hospital poupar cerca de 1,15 milhões de euros, ao longo dos 10 anos de contrato [20]. Trata-se, também, de uma parceria entre o Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) e a DALKIA, responsável pela implementação da tecnologia [15]. Este projeto traduziu-se em diversos bene-fícios diretos para o Hospital de São Ber-nardo, tais como a diminuição de custos de exploração pela utilização desta tecnologia eficiente, o aumento da potência de frio ins-talada e a eliminação da central de vapor, conduzindo a uma poupança de energia pri-mária superior a 15 por cento [15].

água quente e água gelada, um novo posto de seccionamento e transformação e, ain-da, depósitos de inércia com acumulação de energia com capacidade de 100.000 L [18]. A central térmica, a água quente e vapor, é constituída por duas caldeiras de vapor a gás natural de 3 t/h, três caldeiras de recu-peração dos gases de escape dos motores, produzindo 1,8 t/h e uma caldeira de água quente de 2 MW, estando ainda dimensiona-da para ampliar a potência de água quente em 4 MW adicionais, se necessário. Relativa-mente à central de produção de água gelada, está equipada com dois chillers de absorção, perfazendo uma potência de 4,3 MW, e com um chiller elétrico centrífugo de 3 MW [18]. Existe, ainda, uma reserva de 6 MW reparti-dos por dois chillers elétricos, para fazer face a necessidades extraordinárias [15].Este equipamento enquadra-se numa par-ceria entre o SUCH (Serviço de Utilização Comum dos Hospitais) e o Centro Hospitalar de São João, que possui um horizonte tem-poral de 15 anos. O investimento inicial, na ordem dos 17 milhões de euros, foi realizado na totalidade pelo SUCH. Contudo, a central passará para a propriedade do C. H. de São João no final do contrato estabelecido [15]. A alteração do sistema de queima, passan-do de um combustível altamente poluente (nafta), utilizado pela velha central, para um combustível fóssil substancialmente mais limpo (gás natural), permitiu a redução drástica da emissão de poluentes e fumos negros, que provocavam uma diminuição considerável da qualidade do ar envolvente e, ainda, a própria degradação exterior do hospital. Este projeto traduz-se numa re-dução de 3700 t/ano de CO

2 emitido para a atmosfera [18].

› Hospital de Santo André (Leiria) Esta unidade hospitalar conseguirá, nos próximos dez anos, uma redução de 30% no consumo energético, o equivalente a uma poupança de 1,5 milhões de euros na fatura energética, por via da produção própria de energia térmica e elétrica, através de uma central de Trigeração. Este sistema faz uso direto do calor recuperado e, em comple-mento, produz frio, fundamental para a cli-matização, através de chillers de absorção.

referênCias

[1] Guia de Aplicações de Gestão de Energia e Eficiência Energética. André Fernando Ribeiro de Sá. Editora Publindústria. 2008;

[2] COGEN Portugal. Manual de Apoio ao Cogerador. Consulta online em http://www.cogenportugal.com/ficheirosUpload/Manual_de_Apoio_ao_Cogerador.pdf;

[3] LNEG. Trigeração em Edifícios. João Farinha Mendes. Consulta online em http://www.lneg.pt/download/1828;

[4] Ciclo frigorífico de compressão. Luis Filipe Roriz. Consulta online em http://web.ist.utl.pt/luis.roriz/;

[5] Centro de Estudos em Economia da Energia, dos Transportes e do Ambiente. Tecnologias de Micro-Geração e Sistemas Periféricos. Consulta online em http://www.ceeeta.pt/site/index.html;

[6] Southern California Gas Company. New Buildings Institute. Absorption Chillers. Consulta online em http://www.newbuildings.org/downloads/guidelines/AbsorptionChillerGuideline.pdf;

[7] Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Departamento de Física e Química. Consulta online em http://www.fqm.feis.unesp.br/docentes/newton/Introdu%E7%E3o%20%E0%20Termodin%E2mica%20-%20Expans%E3o%20Joule%20Thonson.pdf;

[8] Refrigeração. Fabrício, Jair e Lucas. 2006;[9] LED Illumination Solutions, Ltd. Johannesburg,

Gauteng. Consulta online em http://www.lighting-solutions.co.za/solar-solutions/solar-panels;

[10] DBDMART. Consulta online em http://www.dbdmart.com/absorptionchiller/product.detail.php?lang=th&id=468675;

[11] Treehugger. Consulta online em http://www.treehugger.com/files/2008/12/steinway-solar-air-conditioning.php;

[12] Weatherite Manufacturing Limited. Adsorption chiller technology. Consulta online em http://www.weatherite-manufacturing.com/edit/files/brochures/ADsorption%20chiller%20brochure.pdf;

[13] Solair Project. Consulta online em http://www.solair-project.eu/142.0.html;

[14] Seminário COGEN Portugal: Micro-cogeração em Portugal. 10-12-2009. Fundação Dr. António Cupertino Miranda. Porto;

[15] SUCH – Serviço de Utilização Comum dos Hospitais. Consulta online em http://www.somos.pt/pt-PT/equipas/energia.aspx;

[16] Climaespaço. Consulta online em http://www.climaespaco.pt/bt_clima_inf.tec.htm;

[17] Jesus Ferreira Consultores. Consulta online em http://www.jesusferreira.com.pt/ficheiros_artigos/Trigera%C3%A7aoRedesUrbanas.pdf;

[18] Centro Hospitalar de São João. Consulta online em http://www.chsj.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=28015&noticiaId=32462&pastaNoticiasReqId=28007;

[19] Hospital de Santo André. Consulta online em http://www.hsaleiria.minsaude.pt/ComunicacaoImagem/NoticiasEventos/Central+de+Cogera%C3%A7%C3%A3o+Trigera%C3%A7%C3%A3o+do+HSA+garante+diminui%C3%A7%C3%A3o+de+30+por+cento+no+consumo+energ%C3%A9tico.htm;

[20] O Setubalense. Consulta online em http://www.osetubalense.pt/noticia.asp?idEdicao=639&id=21653&idSeccao=4708&Action=noticia.

(continua na próxima edição)

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revista técnico-profissionalEFICIÊNCIA ENERGÉTICA o electricista

48Carlos Gaspar

Diretor Técnico, CMFG – Energia e Ambiente, Lda.

Em resposta aos elevados consumos em iluminação procura-se, hoje em dia, instalar equipamentos que proporcionem os níveis de iluminação necessários ao desempenho das atividades, reduzindo quer o consumo de energia elétrica quer os custos de manu-tenção dos sistemas, promovendo os níveis de conforto adequados.

1› IntroduçãoDe uma forma geral, uma boa iluminação melhora a velocidade de perceção e aumen-ta a sensibilidade visual, pelo que os níveis de iluminação recomendados (DIN 5035 ou EN 12464-1) têm em conta o desempenho vi-sual médio necessário à realização das tarefas.Deve ter-se em atenção que os valores reco-mendados nas normas são valores genéricos tendo em atenção os padrões médios de ilu-minação relativos a cada atividade. No en-tanto, é necessário ter em conta as condições específicas de cada aplicação, como as con-dições envolventes, a idade dos ocupantes e as caraterísticas inerentes a cada tarefa.Reduzir os níveis de iluminação recomenda-dos com a finalidade de reduzir os consu-mos de energia é uma medida errada, já que normalmente esta atitude traduz-se num

eficiência energética na iluminação

tes níveis de iluminação: quanto maior for o nível de detalhe ou menor for o contras-te com o fundo, maior será a quantidade de luz necessária para a realização das ta-refas. As instalações de iluminação devem pois proporcionar níveis de iluminação adequados, quer à exigência das tarefas a desempenhar, quer às caraterísticas dos utilizadores, nomeadamente a sua idade e caraterísticas visuais. Nesta medida, a Co-missão Internacional de Iluminação, C.I.E., recomenda níveis mínimos de iluminação para as diferentes tarefas;

› Equilíbrio da iluminação: Uma distribui-ção equilibrada da iluminação, evitando uma iluminação direcional muito difusa ou demasiado forte reduzindo assim con-trastes acentuados, é um fator imprescin-dível para o rendimento e conforto visual dos utilizadores;

› Encandeamento: O encandeamento, di-reto ou refletido, produz nos utilizadores sensações de desconforto que, em casos extremos, pode conduzir à total inca-pacidade de visão. É vulgar a ocorrência deste fenómeno nas instalações com lâm-padas fluorescentes montadas em régua desprotegidas. A sua eliminação é fácil, sendo para tal necessário a instalação nas

O consumo de energia elétrica das instalações de iluminação de uma instalação industrial poderá variar entre 2 a 10% do seu consumo total, contudo num edifício de serviços representa, em média, cerca de 25% do consumo total do setor de serviços, o que torna a iluminação numa das utilizações finais prioritárias em termos da Utilização Racional de Energia.

decréscimo de produtividade e num aumen-to da fadiga dos ocupantes, não esquecendo os problemas oftalmológicos que estão ine-rentes à falta de luminosidade.O projeto de iluminação interior visa pois a obtenção de um nível uniforme de ilumina-ção no espaço considerado, tendo em conta as condições do local, as tarefas a executar e as caraterísticas dos utilizadores.Para além das questões relacionadas com as instalações de iluminação propriamente ditas, convém referir que a fonte luminosa mais barata, a iluminação natural, é normal-mente desprezada na conceção dos projetos arquitetónicos de edifícios, pelo que a redu-ção nos custos energéticos destas instala-ções passa necessariamente pela valoriza-ção desta componente.

2› ConCeItos BásICosA iluminação de qualquer espaço deve ser estabelecida de acordo com os critérios de quantidade e qualidade da iluminação pro-porcionada. Assim, deverão ser tomadas em consideração os seguintes parâmetros cara-terísticos das instalações:› Níveis de iluminação: As diversas tarefas

visuais desempenhadas requerem diferen-

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revista técnico-profissional EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

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o electricista

em tempo aceitável, através das economias de energia que proporcionam. Todas as solu-ções atrás referidas devem ser complemen-tadas com uma correta seleção de cores e matérias constituintes das superfícies en-volventes (tetos, paredes e chão), de forma a melhorar as condições de distribuição de luz nos espaços.O rendimento de um sistema de iluminação aumenta à medida que tornamos os espaços mais claros devido à distribuição de cores nas superfícies envolventes desses mes-mos espaços. Este aumento pode atingir, em sistemas de iluminação indireta, valores na ordem dos 50%, se compararmos com a situação inicial e definida como base. O au-mento de rendimento do sistema pressupõe uma diminuição do número de luminárias instaladas e consequentemente uma redu-ção da potência instalada e uma diminuição do consumo energético do sistema.

3› utILIZAção dA ILuMInAção nAturALA utilização da iluminação natural como forma de iluminação dos locais de trabalho deverá ser uma das preocupações essenciais a ter em conta não só nos projetos de arqui-tetura de novas instalações, mas também na sua utilização em instalações já existentes. Através de soluções adequadas, é possível obterem-se economias de energia significa-tivas, não só no que diz respeito à iluminação como também ao aquecimento ambiente.

luminárias de grelhas difusoras ou de po-larizadores;

› Restituição de cor: O modo como a luz reproduz as cores dos objetos designa-se por restituição de cor. Uma das caraterís-ticas importantes das lâmpadas é o seu índice de restituição de cor, fator determi-nante para a sua escolha em função das tarefas a desempenhar e da necessidade da criação de uma atmosfera agradável, contribuindo assim para o aumento de rendimento.

A conceção das instalações de iluminação na ótica da utilização racional de energia, pressupõe a verificação de alguns paramen-tos, essenciais para a redução dos consumos energéticos, mantendo ou melhorando as condições globais de iluminação nos es-paços considerados. Assim, deve ter-se em consideração os seguintes aspetos:› Dar prioridade à iluminação natural, man-

tendo sempre limpas as áreas de entrada de luz;

› Dimensionar corretamente os níveis de iluminação necessários para os locais, prevendo níveis gerais de iluminação e ní-veis específicos para os diferentes postos de trabalho;

› Optar corretamente pelo tipo de ilumi-nação mais adequada para os locais em questão, tendo também em atenção as necessidades de restituição de cor das ta-refas a executar;

› Utilizar sempre equipamentos de rendi-mento elevado, não só no que se refere ao tipo de lâmpadas como também das luminárias e seus acessórios;

› Utilizar sistemas de controlo e comando automático nas instalações de iluminação;

› Proceder regularmente às operações de limpeza e manutenção das instalações, de acordo com um plano estabelecido, e apoiados preferencialmente nos sistemas automáticos de gestão de iluminação;

› Definir corretamente os períodos de subs-tituição das lâmpadas, optando sempre pelo método de substituição em grupos.

Na maioria das situações o acréscimo de investimento inicial devido à utilização dos equipamentos atrás descritos é recuperado

No entanto, a maioria das instalações exis-tentes não foram projetadas tendo em con-ta a utilização das condições de iluminação natural e, como tal, torna-se necessário re-correr à abertura de janelas ou clarabóias, ou ainda à colocação de telhas translúcidas, ou até mesmo recorrer a soluções mais so-fisticadas como são exemplos os dispositi-vos de orientação de luz solar, apresentados na figura anterior. Contudo a iluminação natural não está dis-ponível durante 24 horas por dia, como tal teremos de recorrer à iluminação artificial. Assim, sempre que possível deverá ser to-mada em consideração a utilização de siste-mas mistos de iluminação, devendo também ser instalados processos de controlo auto-mático, de modo a garantir um nível unifor-me de iluminação.

4› LÂMPAdAsTal como os outros recetores elétricos, as lâmpadas apresentam diferentes rendimen-tos ou eficiências luminosas. O seu valor é expresso em lúmens por watt (lm/W) e re-presenta a relação entre a quantidade de luz emitida e a quantidade de energia elétrica absorvida.

As reduções do consumo de energia elétrica nas instalações de iluminação passam pela utilização de lâmpadas de elevada eficiência luminosa, sendo para tal necessário conhe-cer as suas caraterísticas principais de modo a realizar uma escolha criteriosa, não preju-dicando a qualidade de iluminação.Existem lâmpadas de diferentes tipos, umas servem para fins de iluminação, outras têm aplicações especiais. As caraterísticas mais importantes duma lâmpada são:

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revista técnico-profissionalEFICIÊNCIA ENERGÉTICA o electricista

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› fluxo luminoso que produz, ou seja a ilu-minação que dá (medido em lúmen);

› a eficiência luminosa, também designada por rendimento luminoso, é a razão entre o fluxo luminoso produzido (em lúmen) e a potência elétrica instalada (em Watt);

› a gama de comprimentos de onda em que a lâmpada emite a radiação (em mícron ou em nanómetro), ou seja a restituição de cor (IRC);

› duração (em horas), ou seja o tempo de vida médio da lâmpada.

As lâmpadas que servem para fins de ilumi-nação emitem nos comprimentos de onda da luz visível. Mas existem lâmpadas que emitem na zona dos ultravioletas (UV), ou seja, em comprimentos de onda menores, e outras que emitem na zona dos infra- -vermelhos (IV) ou seja em maiores compri-mentos de onda.Na tabela ao lado é indicado o aspeto e a eficácia média das lâmpadas para fins de iluminação, agrupadas por tipos. As lâmpa-das têm uma eficácia tanto maior quanto maior for a sua potência. Em alguns tipos de lâmpadas, a eficácia pouco varia, no entanto noutras pode ter uma forte variação.Todas as lâmpadas fluorescentes têm um elevado rendimento luminoso, baixo consu-mo e vida útil longa. Duram 8 a 10 vezes mais do que as lâmpadas incandescentes convencionais economizam cerca de 85% de energia. As lâmpadas fluorescentes tu-bulares são lâmpadas de descarga de mer-cúrio em baixa pressão, sendo as lâmpadas mais indicadas para soluções de iluminação em edifícios de serviços e até mesmo na in-dústria. Como todas as lâmpadas de descarga, as lâmpadas fluorescentes também não fun-cionam sem balastro. Depois do arranque originado pelo arrancador, a tensão na lâm-pada é inferior à tensão de alimentação, a função do balastro é limitar a corrente de maneira a que a lâmpada receba a corrente adequada para o seu normal funcionamen-to.As lâmpadas fluorescentes compactas reú-nem o atributo extraordinário das lâmpadas fluorescentes (baixo consumo de energia) e as vantagens das lâmpadas incandescentes

tipo de Lâmpadaeficiência Luminosa(lm/W)

área de Aplicação

8-14

Este tipo de lâmpadas é muito utilizado, na ilumina-ção interior, embora seja a menos eficiente e com me-nor duração. Da energia que consome, só 5 a 10% se transforma em energia luminosa. Toda a outra energia se transforma em calor. Existem em diversas formas algumas delas bastante decorativas. As de fraca inten-sidade têm uma eficiência inferior a 10 Im/W.

15-20

Este tipo de lâmpadas é usado em iluminação interior. Existem lâmpadas que funcionam à tensão normal (220-240 V) enquanto outras trabalham com tensão reduzida (é preciso usar um transformador para redu-zir a tensão da rede). Estas últimas têm uma eficiência cerca de 15% superior às outras.

45-65

Muitas destas lâmpadas possuem já um balastro ele-trónico incorporado. As que possuem um balastro eletrónico são mais eficientes do que as que possuem um balastro convencional. Dependendo do tipo, as mais eficientes podem ter uma eficiência da ordem de 60 Im/W, sendo já bastante comuns na iluminação interior.

30-70

Os LEDs cada vez mais na ‘moda’ apresentam ainda algumas condicionantes na iluminação interior. Já existem aplicações com LEDs a bastante tempo, no-meadamente em termos de iluminação de sinalização e balizamento, iluminação de fachadas, iluminação estética e iluminação exterior. O tempo de vida útil é uma das suas grandes vantagens.

75-90

Este tipo de lâmpadas é muito usado na iluminação interior de edifícios de serviços e da indústria. As lâm-padas fluorescentes precisam dum arrancador para funcionar. A maioria destas lâmpadas pode ser usada com balastro convencional ou eletrónico. As que usam balastro eletrónico são mais eficientes. A maioria é tubular simples (tem a forma dum tubo direito) em-bora existam lâmpadas circulares e em forma de “U”. Dependendo do tipo de lâmpada, as mais eficientes e com balastro eletrónico podem atingir valores da or-dem de 90 lm/W.

80-105

Dos diferentes tipos de lâmpadas fluorescentes, as lâmpadas de 16 mm (T5) são as mais eficientes. Depen-dendo do tipo, as mais eficientes podem atingir valores superiores a 100 Im/W.

55-150

As lâmpadas de descarga funcionam com base num arco de descarga constante entre dois elétrodos que faz com que o material de enchimento produza luz. Este material de enchimento pode ser vapor de mercúrio (menos eficiente – 60 lm/W), iodetos metálicos ou va-por de sódio de alta pressão (mais eficiente – 150 lm/W). São normalmente utilizadas na indústria devido es-sencialmente à altura a que são instaladas.

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o electricista

(forma construtiva compacta e manipulação simples). Estas lâmpadas proporcionam eco-nomias de energia significativas para além de terem uma vida útil superior. Os modelos equipados com balastro eletrónicos propor-cionam arranques rápidos e seguros e sem cintilações.O tipo de lâmpadas mais indicado para a ilu-minação no interior de edifícios de serviços são as lâmpadas fluorescentes tubulares. Dependendo do tipo de aplicação, podem também ser utilizadas lâmpadas fluorescen-tes compactas (CFL), sempre que se verificar um período de funcionamento contínuo su-perior a duas horas de funcionamento.Na indústria é já usual alterar a iluminação de vapor de mercúrio por iluminação fluo-rescente do tipo T5, já que estas lâmpadas apresentam um rendimento superior e conju-gando a lâmpada T5 com uma boa luminária, podem ser colocadas a alturas superiores a 8 metros sem grande perda de rendimento efetivo. A título de exemplo pode referir-se que a 7 metros de altura é possível trocar uma luminária de 250 W de vapor de mer-cúrio por 1 luminária dupla de 80 W do tipo T5, verificando-se uma economia próxima dos 40%. Na iluminação exterior deverão ser utiliza-das lâmpadas de iodetos metálicos ou de va-por de sódio a alta pressão, já que este tipo de lâmpadas, para a mesma potência nomi-nal, fornece um fluxo luminoso superior às lâmpadas de vapor de mercúrio. Por vezes esta substituição pode ser direta, sendo que noutros casos é necessário substituir para além da lâmpada os componentes elétricos (balastro e ignitor) e em casos de degrada-ção acentuada da luminária, também se de-verá proceder à sua substituição.Deve referir-se ainda a existência de etique-tagem energética aplicada ao caso especí-

fico das lâmpadas, cujas etiquetas devem incluir, entre outra informação relevante, a respetiva classe de eficiência energética (Classe A, mais eficiente, até à Classe G, a menos eficiente).A distribuição equilibrada das lâmpadas num espaço é um fator imprescindível para o rendimento e conforto visual dos utiliza-dores, devendo evitar-se uma iluminação di-recionada muito difusa ou demasiado forte.

5› LuMInárIAsAs luminárias são equipamentos que permi-tem filtrar, repartir e transformar a luz das lâmpadas, compreendendo todos os aces-sórios necessários para as fixar, proteger e unir ao circuito de alimentação elétrica, e como qualquer outro equipamento apresen-tam também um rendimento. O rendimen-to de um aparelho de iluminação exprime a relação entre o fluxo total emitido pelas lâmpadas instaladas no aparelho e o fluxo efetivamente emitido pelo aparelho. Assim, quanto mais obstáculos se encontrarem en-tre as lâmpadas e o plano a iluminar, menor será a quantidade do fluxo luminoso dessas lâmpadas emitido pelo aparelho, e conse-quentemente menor será o seu rendimento.Por razões conhecidas e que estão interli-gadas a conceitos como o conforto visual, o encandeamento e a qualidade de iluminação, os aparelhos de iluminação incluem, regra geral, um qualquer controlador de fluxo, se-jam refletores ou outros dispositivos difuso-res, cuja função é redirecionar todos os raios luminosos cujas trajetórias são indesejáveis. A qualidade e a forma do difusor vão afetar diretamente o rendimento global da luminá-ria. Assim, aspetos como a forma, o índice de reflexão e a uniformidade da superfície do difusor são de extrema importância.Em relação ao índice de reflexão, é óbvio que quanto mais clara for a cor de um corpo melhor esse corpo consegue refletir. Desta forma um refletor ‘lacado’ branco terá uma reflexão superior a qualquer outro tipo de material. No entanto, o ‘lacado’ apresenta a desvantagem do envelhecimento, deixando de ser branco e tomando tons amarelados. A utilização de um difusor em alumínio, independentemente do ambiente a que se

encontra sujeito, consegue manter as suas caraterísticas iniciais durante muito mais tempo. Deste modo, e do ponto de vista do longo prazo, a opção por um refletor em alumínio é a mais correta.

No que respeita à rugosidade existem vários tipos de qualidades de alumínio, desde o alumínio com uma pureza de 99,8%, até ao alumínio com 99,9% de pureza. Este último é o que apresenta a superfície mais plana, conseguindo-se uma reflexão com maior intensidade, já que o fluxo não se dispersa.A disposição das luminárias é um fator bas-tante importante na qualidade da ilumina-ção, devendo ser disposta de modo a não criar encandeamentos nos planos de traba-lho. O seccionamento dos circuitos elétricos das luminárias, ou seja, a possibilidade de se apagar uma ‘fila’ de luminárias sempre que a iluminação seja suficiente, permitin-do uma redução no consumo de energia em iluminação, é também outros dos fatores de grande importância num sistema de ilumi-nação eficiente.

6› BALAstrosUm balastro é um dispositivo que, na sua constituição mais básica, tem duas funções primordiais:› Limitar a corrente para valores apropria-

dos, para que esta possa atravessar a lâmpada e produzir o efeito desejado;

› Elevar a tensão de forma a estabelecer uma diferença de potencial suficientemen-te elevada entre os elétrodos para dar ori-gem ao aparecimento de um arco elétrico que provocará a descarga na lâmpada.

O primeiro balastro para lâmpadas fluores-centes teve origem nos anos 30. Era um ba-

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mente reguladores de fluxo luminoso, per-mite que o nível de iluminação seja apenas o necessário para a atividade desenvolvida, reduzindo assim o consumo energético em iluminação. Deve salientar-se que as lâm-padas fluorescentes tubulares com balastro normal não permitem a utilização de regu-ladores de fluxo luminoso.

A utilização de balastros eletrónicos com regulação de fluxo permite uma poupança de energia elevada. Numa sala com exposi-ção solar, o fluxo necessário por parte das luminárias (luz artificial) é muito inferior às 11:00 horas do que às 18:00. É nestas situ-ações que a utilização destes balastros se torna mais vantajosa, pois permite ter uma economia de energia elevada e consequen-temente um retorno do investimento mais rápido, além de proporcionar um conforto elevado.Outro dos sistemas de controlo de ilumi-nação que permite reduzir os consumos energéticos em iluminação é a instalação de sensores de presença e de sensores crepus-culares, que quando integrados no sistema anterior permite uma maximização da eco-nomia de energia.No entanto, como todos os equipamentos, os sensores de presença só funcionam eficien-temente se forem bem dimensionados, ou seja, se forem bem posicionados de modo a

lastro eletromagnético constituído por um núcleo magnético de chapas laminadas en-volvido por enrolamentos de cobre. Com o evoluir da tecnologia, diferentes materiais e dispositivos foram empregues, com o intuito de reduzir perdas e melhorar o rendimento.Porém, com o constante evoluir da tecnolo-gias e contínuos estudos na área de sistemas de iluminação, conclui-se que a operação de lâmpadas a alta-frequência melhorava substancialmente a sua eficiência luminosa. Assim, e após a invenção do inversor, sur-ge um novo conceito de balastro, o balastro eletrónico.O desenvolvimento dos balastros eletróni-cos tem por base o aparecimento de novas tecnologias, e a melhor eficácia obtida nas lâmpadas de descarga. Os balastros eletróni-cos convencionais convertem uma linha de tensão de 50 Hz numa de alta-frequência. Neste processo salientam-se inúmeras van-tagens, onde a principal é o aumento signi-ficativo da eficiência da lâmpada. Este tipo de balastro apresenta inúmeras vantagens sobre o balastro eletromagnético. Algumas destas vantagens são apresentadas seguidamente:› Aumento da eficiência da lâmpada, devi-

do ao uso de altas-frequências;› Eliminação do efeito ‘flicker’;› Aumento do rendimento do balastro;› Aumento da vida útil da lâmpada;› Diminuição do ruído sonoro audível;› Diminuição das dimensões do balastro.

Tipicamente, a eficiência da lâmpada au-menta cerca de 10% para frequências de operação na casa das 20 kHz, quando com-paradas com frequências que rondam os 50 Hz, a estes 10% acrescem mais cerca de 15 a 20% de redução de potência do próprio balastro, o que se traduz numa economia de energia significativa.

7› sIsteMAs de ControLo de ILuMInAçãoA iluminação deve ser utilizada apenas em níveis suficientes para as atividades desen-volvidas nos espaços em questão e apenas quando é necessária. A utilização de siste-mas de controlo da iluminação, nomeada-

atuarem sempre que necessário e essencial-mente se as lâmpadas sobre as quais irão atu-ar forem incandescentes ou de halogéneo.Se se tratar de lâmpadas fluorescentes tu-bulares ou compactas, embora se economi-ze no consumo, aumentam os custos com as lâmpadas, uma vez que a vida útil deste tipo de lâmpadas diminui bastante com o núme-ro de manobras.Já a utilização de relógios temporizadores ou sensores crepusculares (células fotoe-létricas) na iluminação interior ou exterior permitem que a iluminação seja ligada ape-nas quando é necessária, evitando assim consumos de energia em horas de boa ilu-minação natural.

ConsIderAções FInAIsCompete ao projetista definir o tipo de ilu-minação que deverá ser instalado em de-terminado local (exemplo: luz fluorescente), escolhendo também o tipo de lâmpadas a utilizar (exemplo: lâmpadas tubulares de alta frequência), a sua potência e restituição de cor, bem como o tipo de luminária e seus acessórios mais adequados ao local.Esta escolha deverá ser o mais criteriosa possível, permitindo obter uma iluminação adequada às atividades a executar, com as vantagens daí inerentes, bem como ob-ter reduções da potência elétrica instalada provenientes da utilização de equipamentos com rendimento elevado.A utilização de equipamentos mais eficien-tes do ponto de vista energético traduz-se num aumento do investimento inicial, per-mitindo no entanto, reduzir os custos de manutenção e exploração, sendo o de maior peso referente ao consumo de energia elé-trica.O desenvolvimento tecnológico relaciona-do com os sistemas de iluminação, nome-adamente no que se refere a equipamento de alta-frequência apoiado em sistemas de controlo automático com regulação de flu-xo luminoso, tem sido de tal forma impor-tante que, hoje em dia, compensa substituir as instalações existentes por outras apoia-das nos novos sistemas, pois o acréscimo do investimento inicial é recuperado através das economias de energia que estes siste-

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revista técnico-profissional EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

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o electricista

energético para o mesmo nível de ilumi-nação, permitindo tempos de retorno do investimento relativamente baixos;

› Utilização de Balastros Eletrónicos na ilu-minação fluorescente: aumenta o tempo de vida útil das lâmpadas, diminui o con-sumo energético e anula o efeito ‘flicker’;

› Utilizar sistemas automáticos de controlo e comando de iluminação, tirando assim partido das condições de iluminação na-tural e das necessidades funcionais das instalações;

› Utilizar o método de substituição em gru-po, como forma de manutenção das ins-talações;

› Mobilidade das armaduras, no caso de se projetar um sistema de iluminação para uma nave que não se sabe bem qual a atividade que ali vai ser exercida, deve prever-se a possibilidade das armações poderem ser mudadas consoante as ne-cessidades;

› Seccionamento da iluminação, para que se possa apagar uma secção quando esta não for necessária;

› Iluminação Geral e local: em alguns casos é aconselhável a utilização de um tipo de iluminação geral mais ‘fraca’ e localmente onde seja necessário outro tipo de ilumi-nação mais ‘forte’;

› Na maioria das situações verificadas, o acréscimo do custo de aquisição/substi-tuição dos equipamentos mais eficientes é recuperado, em tempos bastante acei-táveis, pelas economias de energia que proporcionam;

› Por outro lado, e tendo em consideração que uma parte significativa do consumo elétrico em iluminação, coincide com o período de ponta do tarifário, mais fácil se torna para o gestor energético a opção pela utilização de equipamentos mais efi-cientes, reduzindo assim a sua fatura de energia elétrica.

mas proporcionam. Tendo em atenção os aspetos relacionados com a utilização racio-nal de energia elétrica, as instalações de ilu-minação devem satisfazer alguns requisitos que seguidamente se descrevem:› Rentabilizar ao máximo as condições de

iluminação natural, mantendo sempre limpas as zonas de entrada de luz;

› Utilizar a iluminação elétrica como forma complementar da iluminação natural;

› Definição do nível de iluminação necessá-rio à atividade a desenvolver no local, ten-do em atenção as caraterísticas dos utili-zadores, das tarefas e do tipo de ambiente;

› Utilizar sempre lâmpadas de eficiência elevada: lâmpadas fluorescentes com-pactas de alta frequência em substituição das incandescentes; lâmpadas de vapor de sódio em substituição das de vapor de mercúrio; lâmpadas fluorescentes tubu-lares de alta frequência em substituição das standard, reduzindo assim o consumo

exeMPLo PrátICo

Substituição de iluminação de vapor de mercúrio de 250 e 400 W de uma instalação fabril, por iluminação fluorescente T5 de 80 W. O pé direto da instalação é de 7 metros. O pavilhão intervencio-nado tinha instaladas 62 campânulas de 400 W e 7 de 250 W de vapor de mercúrio, que funcionam em média 4.680 horas/ano. Tendo em conta que a potência tomada por uma campânula de 400 W (lâmpada mais reatância) é de 430 W e que para uma campânula de 250 W este valor é de aproximadamente 276 W, perfaz uma potência total instalada de 28.6 kW, sendo o consumo anual da instalação de 149.142 kWh/ano, o que corresponde a cerca de 13.000€.

Foto e simulação da situação anterior à substituição:

Foi efetuada a simulação do mesmo espaço com luminárias du-plas equipadas com lâmpadas fluorescentes T5 de 80 W e balastro eletrónico, criando três zonas distintas com níveis de iluminação distintos conforme a intenção do cliente.Foram instaladas 85 luminá-rias 2 x 80 W com uma potên-cia total instalada de 14.6 kW, correspondendo a um consu-mo de 68.421 kWh/ano e um custo de cerca de 6.000€.Sendo o investimento total de material e instalação de 12.000 €e a economia de 7.000€, o período de retorno do investimento cifrou se em 1.7 anos, não tendo sido contabilizados economias de redução de potência tomada nem de manutenção.

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eletrotecnia básicaINSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO

13› CirCuitos elétriCos nas instalações de utilizaçãoNa Instalação de Utilização existe um con-junto de circuitos elétricos básicos que são usuais pois permitem desempenhar as funções requeridas pela generalidade dos utilizadores, relativamente à iluminação doméstica. Esses circuitos elétricos são de-rivação simples (comando simples de uma lâmpada); comutação de lustre; comutação de escada; telerruptor; automático de esca-da, entre outros.Ao projetar-se e executar-se qualquer des-tes circuitos elétricos, deve ter-se em conta um conjunto de regras regulamentares, no-meadamente:› Atender às Influências Externas, na esco-

lha do equipamento e canalizações;› Os troços das canalizações devem ser,

sempre que possível, horizontais e verti-cais;

› Todos os condutores de um circuito devem fazer parte da mesma canalização;

› Em regra, na mesma canalização, só deve haver condutores de um circuito;

› Os comutadores não devem ficar tapados pelas portas;

› Todos os circuitos devem ter condutor de proteção;

› As canalizações devem, sempre que pos-sível, ter troços horizontais e troços verti-cais;

› O raio de curvatura dos tubos é função do diâmetro D do tubo e deve ser:

r ≤ 6 d - para canalizações em tubo rígido; r ≤ 3 d – para canalizações em tubo fle-

xível ou anelado.

13.1› Derivação simples (comando simples de uma lâmpada)Este circuito permite ligar e desligar uma lâmpada ou um conjunto de lâmpadas, simultane-amente, com uma só ação de ligar-desligar. Para isso, necessita de apenas um comutador simples, ou interruptor, com duas posições: ligado (ON) e desligado (OFF). As instalações de Domótica fazem o mesmo, atualmente, socorrendo-se de novas tecnologias, com comando de infra-vermelhos (I.R.), radio-frequência (R.F.) ou por módulos emissores ligados direta-mente à rede elétrica – assunto que abordaremos mais adiante.Este circuito básico – derivação simples – é representado esquematicamente de diferentes formas. Na Figura 14 representamos três dos esquemas elétricos geralmente utilizados na representação esquemática de circuitos elétricos em instalações de baixa Tensão.

Figura 14 . Comando simples de uma lâmpada: a) Esquema teórico ou funcional; b) Esquema multifilar;

c) Esquema unifilar.

O esquema teórico é a representação esquemática mais simples e que nos permite compre-ender rapidamente como funciona o circuito.O esquema multifilar é a representação esquemática mais completa, utilizando todos os condutores do circuito, todos os equipamentos utilizados, suas ligações e trajetos bem defi-nidos. É a representação mais aproximada da realidade, permitindo a sua interpretação mais correta e execução mais fácil (Figura 14b).O esquema unifilar é uma representação esquemática dos diferentes componentes do cir-cuito, a um só fio, isto é, um só fio representa todos os fios do circuito, sem se perder a compreensão geral do seu funcionamento. Nesta representação, com um só fio, os diferentes condutores (fase, neutro e condutor de proteção) são indicados no esquema, utilizando sím-bolos que são pequenos traços, com formatos diferentes, inclinados sobre os fios condutores (tal como se representa na Figura 14c).

José V. C. MatiasLicenciado em Engenharia Electrotécnica (IST)

Professor do Ensino Secundário Técnico

Neste número, continuamos o estudo dos circuitos elétricos de uma Instalação de Utilização: derivação simples, comutação de lustre e de escada, telerruptor e automático de escada. É ainda feito um cálculo da queda de tensão máxima admissível nos circuitos.

(continuação da edição anterior)

ESQUEMA TEÓRICO ESQUEMA MULTIFILAR ESQUEMA UNIFILAR

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o electricista

13.2› Comutação de lustreA comutação de lustre é um interruptor duplo, isto é, permite ligar ora um conjunto de lâmpadas, ora o outro conjunto de lâm-padas, ora ambos os conjuntos de lâmpadas simultaneamente. A fase deve, por isso, ser ligada ao contacto central do comutador. O comutador é utilizado, por exemplo, para ligar candeeiros ou lustres que têm várias lâmpadas, de forma a podermos acender apenas parte delas quando o desejarmos (Figura 15).

13.3› Comutação de escada (ou de quarto)A comutação de escada consiste em ligar uma lâmpada numa extremidade da esca-da e apagá-la na outra e vice-versa ou ligar numa extremidade de uma sala e apagar na outra extremidade. O esquema utilizado é semelhante ao da comutação de quar-to ou de um corredor. Estes comutadores confundem-se, exteriormente, com os in-terruptores; interiormente são, no entanto, diferentes porque possuem três terminais necessários às ligações, conforme se verifi-ca na Figura 16.

13.4› Circuito de iluminação coman-dado por telerruptorO telerruptor é um aparelho de comando que permite ligar e desligar um dado cir-cuito elétrico, pressionando o mesmo bo-tão sucessivamente, isto é: prime-se uma vez, o circuito liga; prime-se novamente, o circuito desliga; e assim, sucessivamente. O telerruptor é constituído por uma engrena-gem, em que a sua bobina varia entre dois estados que são o de alimentada e de desa-limentada, sucessivamente, por cada pres-são do mesmo botão ou de outro botão em paralelo.O telerruptor veio substituir com muita van-tagem a ‘comutação de escada, com inver-são’, poupando material e permitindo ligar e desligar do mesmo local. É utilizado nos corredores, nas escadas, no hall dos prédios, e outros (Figura 17).

Símbolo Designação Símbolo Designação

Contador de energia Ponto de luz na parede

Fusível Caixa de derivação (esquema unififalr)

Conjunto de 3 fusíveis Tomada monofásica

Caixa de derivação Tomada monofásica com terra

Interruptor com indicação do número de polos Tomada para telecomunicações

Disjuntor Telefone de rede

Disjuntor com proteção diferencial Tomada trifásica

Interruptor com proteção diferencial Quadro elétrico

Seccionador fusível Elétrodo de terra

botão de pressão normal Campaínha

Interruptor simples Transformador

Interruptor com sinalização Ponto de luz para lâmpadas fluorescentes

Comutador de lustre Ligador de massa

Comutador de escada Sirene

Ponto de luz no teto besouro

Quadro 19 . Simbologia de Instalações Elétricas.

ESQUEMA TEÓRICO ESQUEMA MULTIFILAR ESQUEMA UNIFILAR

Figura 15 . Comutação de lustre: a) Esquema teórico; b) Esquema multifilar; c) Esquema unifilar.

No Quadro 19 é apresentada uma lista dos símbolos mais utilizados em Instalações Elétricas de baixa Tensão.

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ESQUEMA TEÓRICO ESQUEMA MULTIFILAR ESQUEMA UNIFILAR

Figura 16 . Comutação de escada: a) Esquema teórico; b) Esquema multifilar; c) Esquema unifilar.

ESQUEMA TEÓRICO ESQUEMA MULTIFILAR

Figura 17 . Comando de iluminação por telerruptor. a) Esquema teórico; b) Esquema multifilar.

13.5› Circuito de iluminação com automático de escadaO automático de escada permite que as lâmpadas respetivas se apaguem, automaticamen-te, ao fim de algum tempo, isto é, temporizadamente. A temporização é definida por nós. Esta temporização é feita de diversas formas, nomeadamente: através de um sistema pneumáti-co, uma bilâmina (térmica), um mecanismo de relojoaria, e outros. O automático de escada vem substituir, geralmente com vantagem, a comutação de escada e a comutação de escada com inversão, economizando em material utilizado, mas fundamentalmente na energia que

ESQUEMA TEÓRICO ESQUEMA MULTIFILAR

Figura 17 . Automático de escada: a) Esquema teórico; b) Esquema multifilar.

deixa de ser consumida. Numa derivação simples, numa comutação de lustre ou de escada ou num telerruptor as lâmpadas po-dem ficar acesas, inadvertidamente; com o automático de escada, não ficam acesas. O automático de escada é, por isso, utilizado nas escadas dos prédios, nas garagens, em corredores, entre outros.Veremos, mais adiante, que utilizando sen-sores, o automático de escada é dispensa-do e os circuitos de iluminação só estarão ligados durante o tempo necessário e su-ficiente, isto é, enquanto houver pessoas presentes no local. Recordamos novamen-te que o comando destes circuitos básicos de iluminação é feito atualmente, no âmbi-to da Domótica, utilizando comandos por infra-vermelhos (IR) e por radio-frequência (RF), de uma forma mais cómoda, embo-ra mais onerosa. Mais tarde, abordaremos este tema.

14› Quedas de tensão admissíveisA escolha da secção dos condutores a uti-lizar nos circuitos elétricos, seja de habita-ção ou não, está condicionada pela queda de tensão que se verificar nos condutores. Isto é, depois de verificarmos que a inten-sidade admissível pela secção S é maior do que a corrente de serviço, temos também de verificar se a corrente que percorre o condutor provoca uma queda de tensão dentro dos limites permitidos pela regula-mentação elétrica. As RTIEbT definem que as quedas de tensão máximas admissí-veis numa I.U., para circuitos de iluminação e para circuitos de outros usos (tomadas, climatização ambiente, máquinas de lavar, entre outros), são:› Circuitos de iluminação: 3%;› outros usos: 5%. Com efeito, em circuitos elétricos com gran-de extensão de fio condutor, pode dar-se o caso de a queda de tensão na extremidade mais a jusante do fio ser superior a 3%, em circuitos de iluminação, ou superior a 5%, em circuitos de outros usos. Por essa razão, sempre que tivermos dúvidas, deve-mos confirmar, fazendo um cálculo simples. vejamos como!

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o electricista

PUb

(continua na próxima edição)

A queda de tensão num circuito monofásico, em voltes ou em percentagem, é calculada pelas expressões:

Exemplo 1 – Supondo um circuito de iluminação, em cobre, com condutores de secção S = 1,5 mm2, com a extensão máxima L = 15 m, percorridos pela corrente máxima de 10 A (cos ϕ = 1) e considerando, por hipótese, que a carga estava toda concentrada na extremida-de a jusante (para facilitar os cálculos), teríamos:

(respeita as RTIEbT, pois ΔU% < 3%)

Exemplo 2 – Se o circuito anterior tivesse uma extensão de 35 metros, teríamos:

(não respeita as RTIEbT, pois ΔU% > 3%)

e

;

;

e

;

;

e

;

;

No Exemplo 2, a queda de tensão ultrapas-sa o valor máximo de 3% exigido para cir-cuitos de iluminação, pelo que teríamos de aumentar a secção para 2,5 mm2, ou então reduzir o número de pontos de utilização neste circuito.Para circuitos de outros usos, como to-madas, climatização ambiente, máquinas de lavar ou secar, entre outros, os cálculos seriam semelhantes, agora com a secção mínima de 2,5 mm2 e uma queda de tensão máxima de 5%. O fator de potência (cos ϕ) será igual a 1 para circuitos de iluminação e aproximadamente 0,8 para os circuitos das máquinas de lavar e de secar dos circuitos independentes.

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normalmente arseneto de alumínio e gálio (AlGaAs). No arseneto de alumínio e gálio puro, todos os átomos ligam perfeitamente aos seus vizinhos, sem deixar electrões (partículas com carga negativa) livres para conduzir corrente elétrica. Como já vimos também um díodo é composto por uma secção de material tipo N ligado a uma secção de material tipo P, com elétrodos em cada extremidade. Essa combinação conduz eletricidade apenas numa direção. Quando nenhuma tensão é aplicada ao díodo, os ele-trões do material tipo N preenchem os buracos do material tipo P ao longo da junção entre as camadas, formando uma zona vazia. Numa zona vazia, o material semicondutor volta ao seu estado isolado ori-ginal - todos os buracos são preenchidos, de modo que não haja ele-trões livres nos espaços vazios, e a carga não possa fluir.A interação entre eletrões e buracos nesta configuração tem um in-teressante efeito colateral - ela gera luz.

6.3› Produção de LuzA luz é uma forma de energia que pode ser libertada de um átomo. É feita de uma grande quantidade de pequenos pacotes tipo partículas que têm energia e momento, mas nenhuma massa. Estas partículas, chamadas fotões, são as unidades básicas da luz.Os fotões são libertados como resultado do movimento de eletrões. Num átomo, os eletrões movem-se em órbitas ao redor do núcleo. Eletrões em órbitas diferentes têm quantidades diferentes de ener-gia. De maneira geral, os eletrões com mais energia movem-se em órbitas mais distantes dos núcleos.Como resultado, a frequência do fotão é tão baixa que é invisível ao olho humano - está na porção infra-vermelha do espetro de luz. Cer-tamente, isto não é necessariamente algo mau: LEDs infra-vermelhos são ideais para controlos remotos, entre outras coisas.Díodos emissores de luz visível (VLEDs), como os que iluminam um relógio digital, são feitos com materiais que possuem uma grande distância entre a banda de condução e as órbitas mais baixas. A dis-tância determina a frequência do fotão - noutras palavras, ela de-termina a cor da luz.Enquanto todos os díodos libertam luz, a maioria não o faz muito efetivamente. Num díodo comum, o próprio material semicondutor absorve parte da energia da luz. Os LEDs são fabricados especialmen-te para libertar um grande número de fotões para fora. Além disso, eles são montados em bulbos de plástico que concentram a luz numa direção específica.

ficha prática n.º 29{INTRODUÇÃO À ELETRÓNICA}

6› DÍODOS EMISSORES DE LUZ

6.1› IntroduçãoOs díodos emissores de luz, conhecidos como LEDs, são verdadeiros heróis não reconhecidos no mundo da eletrónica. Apresentam várias funcionalidades e são encontrados em todos os tipos de aparelhos: formam números em relógios digitais, transmitem informações de controlos remotos, iluminam relógios e informam quando as ferra-mentas estão ligadas. Agrupados podem formar imagens numa tele-visão gigante ou substituir uma lâmpada incandescente normal. Os LEDs não apresentam filamentos e não ficam demasiado quentes, além disso são iluminados somente pelo movimento num material semicondutor, e duram tanto quanto um transístor padrão.Neste artigo, vamos examinar os princípios básicos existentes.

6.2› Caraterísticas Intrínsecas

› POLARIZAÇÃOComo já vimos um díodo é o tipo mais simples de semicondutor. De modo geral, um semicondutor é um material com capacidade va-riável de conduzir corrente elétrica. A maioria dos semicondutores é feita de um condutor fraco que teve impurezas (átomos de ou-tro material) adicionadas. No caso dos LEDs, o material condutor é

Manuel Teixeira e Paulo PeixotoATEC

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Além dos díodos de junção anteriormente analisados existem díodos para aplicações específicas que serão analisados nas próximas edições. Destacam-se nesta Ficha Prática os díodos emissores de luz.

Figura 39 . Díodo Emissor de Luz.

Figura 40 . Símbolo do díodo emissor de luz.

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o electricista

A luz emitida não é monocromática, mas a banda colorida é relativa-mente estreita. A cor, portanto, dependente do cristal e da impureza de dopagem com que o componente é fabricado. O LED que utiliza o arsenieto de gálio emite radiações infra-vermelhas. Dopando-se com fósforo, a emissão pode ser vermelha ou amarela, de acordo com a concentração. Utilizando-se fosfeto de gálio com dopagem de nitro-génio, a luz emitida pode ser verde ou amarela. Hoje em dia, com o uso de outros materiais, consegue-se fabricar LEDs que emitem luz azul, violeta e até ultravioleta.

Existem também os LEDs brancos, mas esses são geralmente LEDs emissores de cor azul, revestidos com uma camada de fósforo do mesmo tipo usado nas lâmpadas fluorescentes, que absorve a luz azul e emite a luz branca. Existem também os LEDs brancos cha-mados RGB (mais caros), e que são formados por três “chips”, um vermelho (R de Red), um verde (G de Green) e um azul (B de Blue). Uma variação dos LEDs RGB são LEDs com um microcontrolador in-tegrado, o que permite que se obtenha um verdadeiro show de luzes, utilizando apenas um LED.

Em geral, os LEDs operam com nível de tensão de 1.6 a 3.3 V, sendo compatíveis com os circuitos de estado sólido. É interessante notar que a tensão está dependente do comprimento da onda emitida. As-sim, os LEDs infra-vermelhos geralmente funcionam com menos de 1.5 V, os vermelhos com 1.7 V, os amarelos com 1.7 V ou 2.0 V, os ver-des entre 2.0 V e 3.0 V, enquanto os LEDs azuis, violeta e ultravioleta geralmente precisam de mais de 3 V. A potência necessária está na

faixa típica de 10 a 150 mW, com um tempo de vida útil de 100.000 ou mais horas. Há também LEDs bicolores, constituídos por duas junções de mate-riais diferentes num mesmo invólucro, de modo que uma inversão na polarização muda a cor da luz emitida de verde para vermelho, e vice-versa. Existem ainda LEDs bicolores com três terminais, sendo um para acionar a junção dopada com material para produzir luz verde, outro para acionar a junção dopada com material para gerar a luz vermelha, e o terceiro comum às duas junções. O terminal co-mum pode corresponder à interligação dos ânodos das junções (LEDs bicolores em ânodo comum) ou dos seus cátodos (LEDs bicolores em cátodo comum).Embora normalmente seja tratado por LED bicolor (vermelho+verde), esse tipo de LED é na realidade um “tricolor”, já que além das duas cores independentes, cada qual gerada numa junção, essas duas jun-ções podem ser simultaneamente polarizadas, resultando na emis-são de luz alaranjada.

Como o díodo, o LED não pode receber tensão diretamente entre os seus terminais, uma vez que a corrente deve ser limitada para que a junção não seja danificada. Assim, o uso de uma resistência limita-dora em série com o LED é comum nos circuitos que o utilizam. Para calcular o valor usa-se a seguinte fórmula:

R = (Vfonte - VLED)/ILED

onde:Vfonte é a tensão disponível;VLED é a tensão correta para o LED em questão;ILED é a corrente que ele pode suportar com segurança.

Tipicamente, os LEDs grandes (de aproximadamente 5 mm de diâ-metro quando redondos) trabalham com correntes da ordem de 12 a 30 mA e os pequenos (com aproximadamente 3 mm de diâmetro) operam com a metade desse valor. Aproximamos os resultados para os valores comerciais mais próximos.Os LEDs não suportam tensão inversa (Vr) de valor significativo, po-dendo danificá-los com apenas 5 V de tensão nesse sentido. Por isso, quando alimentado por tensão AC, o LED costuma ser acompanhado de um díodo retificador em antiparalelo (polaridade invertida em re-lação ao LED), com a finalidade de conduzir os semiciclos nos quais

Figura 41 . Espectro eletromagnético.

Figura 42 . Símbolo do díodo emissor de luz e identificação de terminais.

Figura 43 . Exemplos da diversidade de LEDs coloridos.

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revista técnico-profissionalFORMAÇÃO - PRáticAs de eletRicidAde o electricista

ele - o LED - fica no corte, limitando essa tensão inversa em torno de 0,7 V (tensão direta máxima do díodo), um valor suficientemente bai-xo para que a sua junção não se danifique. Pode-se adotar também uma ligação em série entre o díodo de proteção e o LED.

6.4› Displays BCD-7 SegmentosEstes displays são muito úteis pois permitem afixar um dígito (de 0 a 9) ou uma letra (de A a F), são displays numéricos do tipo usado nas normais calculadoras de bolso, assim como relógios digitais.Podem ser de dois tipos: ânodo comum e cátodo comum.Um display de ânodo comum tem os vários LEDs seus constituintes com os ânodos todos interligados entre si, e portanto cada vez que se pretender acender algum dentro eles, deve-se colocar 0 V (va-lor lógico 0) no seu cátodo. Daí dizer-se que este tipo de display é “Active-Low”.Um display de cátodo comum tem os cátodos dos seus LEDs todos interligados entre si, então para acender um LED devemos colocar-lhe uma tensão de +5 V (valor lógico 1) no seu ânodo. Daí poder-se afirmar que este tipo de display é “Active-High”.Os vários segmentos são identificados por letras minúsculas de ‘a’ a ‘g’, tal como podemos verificar. Além destas saídas existe outra referenciada por d.p. - que é o ponto decimal. A tabela de ativação de segmentos é mostrada na Figura 44.

6.5› LED em iluminação convencionalOs LEDs têm muitas vantagens sobre lâmpadas incandescentes con-vencionais. Uma delas é que eles não têm um filamento que se quei-me e durarão muito mais tempo. Além disso, os pequenos bolbos de plástico tornam-nos muito mais duráveis. Eles também cabem mais facilmente nos modernos circuitos elétricos. Mas a principal vanta-

Figura 44 . Exemplos de representação de displays 7 segmentos.

gem é a eficiência. Numa lâmpada incandescente convencional, o processo de produção de luz envolve a geração de muito calor (o fi-lamento deve ser aquecido). Isso é energia totalmente desperdiçada. Os LEDs geram pouco calor. Recentemente, os LEDs eram muito caros para serem usados na maioria das aplicações de iluminação, porque eles são feitos com material semicondutor avançado. Entretanto, o preço de dispositivos semicondutores tem caído na última década, tornando os LEDs uma opção de iluminação mais viável para uma grande variedade de si-tuações. Embora inicialmente estes possam ser mais caros do que as luzes incandescentes, o seu custo mais baixo ao longo do tempo de uso faz uma melhor aquisição. No futuro, os díodos terão um papel ainda mais importante.

6.6› OLEDA tecnologia OLED, cuja sigla significa Organic Light Emitter Diode (em português Díodo Emissor de Luz Orgânico), foi criada em 1970 pela Kodak e pretende ser a nova geração de ecrãs de alta definição, ultra-finos e de baixo consumo de energia para qualquer aparelho digital.É usado atualmente já por algumas empresas, tais como a Samsung Electronics, a Sony, a Kyocera, Reigncom, a Apple e a Kodak, com os seus monitores OLED, TV OLED, leitores de música e vídeo, câmaras digitais, telemóveis, entre outros.Têm basicamente a mesma estrutura que os LEDs mas diferem no tipo de material utilizado. Recorrem a materiais plásticos ou outros produtos orgânicos para formar os dois “lados” da luz. Estes díodos orgânicos, são compostos por moléculas de carbono que emitem luz ao receber carga elétrica. São diretamente aplicados sobre a super-fície do ecrã, através de um método de impressão e acrescentados filamentos metálicos para conduzirem os impulsos elétricos a cada célula. A Figura 45 apresenta um OLED.

Esta tecnologia tem algumas caraterísticas bastante interessantes, face às outras tecnologias utilizadas maioritariamente nos apa-relhos digitais (plasmas e LCD). Uma delas é o facto de possuir luz própria, não precisando de luz de fundo nem luz lateral, permitin-do deste modo, um contraste melhor e imagens mais nítidas. Como não necessita de luz de fundo, há uma redução de 40% de energia (comparando com o LCD) e uma diminuição de material utilizado, deixando os ecrãs que usam esta tecnologia duas vezes mais finos.

Figura 45 . Exemplo de um OLED.

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PRáticAs de eletRicidAde

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o electricista

solução do teste anterior1. UA = 13,8 V; UB = 11,4 V; UC = 10,7 V; UD=10 V.

2. Resposta C.

teste de conhecimentos n.º 6

1. Considere o circuito ilustra-do na Figura 46 e indique qual deve ser o valor da Resistência R para a proteção do mesmo.

2. Dimensione o valor da resistência limitadora do circuito da Figura seguinte de tal forma que, o LED esteja dentro dos limites especificados pelo fabricante.

Figura 47 . Dimensionamento do circuito - Cálculo da resistência limitadora.

Outro factor importante, comparando com o LCD, é o factor “preto real”. Ao não polarizar os díodos orgânicos, a luz própria passa a ser uma luz obscura, deixando o ecrã preto, verdadeiramente preto, o que traz uma grande redução de custos em relação à energia, em Modo StandBy.Para além disso, o facto de usar materiais plásticos ou orgânicos (em vez dos materiais cristalinos ou metálicos), os ecrãs são mais leves, mais finos e mais flexíveis do que os ecrãs LCD. O material orgânico utilizado significa também imagens mais nítidas (em vez de ter que utilizar a retro-iluminação para produzir as imagens). Permite também melhorar o campo de visão do telespetador, que pode assistir de qualquer ângulo confortavelmente às imagens exi-bidas, aumentando assim o tempo de resposta. E suportam melhor também o calor e o frio.No entanto, esta tecnologia traz também as suas desvantagens. Ape-sar de existir há quase 20 anos, o OLED é ainda uma nova tecnologia, o que significa que os fabricantes ainda estão a tentar melhorar os sistemas de produção para tentar minimizar os custos de produção. Como o fabrico de ecrãs OLED necessitam de “salas limpas”, a humi-dade e a sujidade podem afectar a produção.

Figura 46 . Circuito em análise.

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Page 64: O Electricista 39

revista técnico-profissionalFORMAÇÃO o electricista

62Texto cedido por Soler & Palau, Lda.

Determinação Das necessiDaDes

› VentilaçãoDevido ao material com que são construídas as estufas, e devido à energia solar recebida durante o dia no nosso país, se não se dis-puser de uma correta ventilação, as temperaturas interiores podem subir até 40 ou 50% acima da temperatura exterior.Com um bom sistema de ventilação, podemos chegar a conseguir como máximo um diferencial que oscile entre os 4 e os 6 graus acima da temperatura exterior se movimentarmos caudais que re-presentem entre 60 e 45 renovações/hora. Assim, as necessidades de ventilação serão:

Q1(60 r/h) = 120 x 25 x 3 x 60 = 540.000 m3/h Q2(45 r/h) = 120 x 25 x 3 x 45 = 405.000 m3/h

› aquecimento Para calcular as necessidades de aquecimento, geralmente con-templam-se os seguintes fatores: 1. Salto térmico desejado entre a temperatura exterior (-2º) e a

desejada no interior (7º), o qual significa um salto de 9º; 2. Perdas de ar geradas pela entrada de ar exterior, quer seja for-

çado ou de forma natural;3. Superfície e tipo de material com que está construído; 4. Volume (no caso de ocorrerem ao mesmo tempo ventilação e

aquecimento).

Neste caso, em princípio, não conhecemos perdas de calor por aberturas ou deficiências da construção, pelo que não podemos considerá-las. Não obstante, no final aplicaremos um coeficiente corretor por perdas indeterminadas

{climatização De estufa}

casos de aplicação o problema DaDos a ter em consiDeração

Fomos contactados no sentido de calcularmos as necessida-des de climatização de uma estufa de plantas ornamentais, tanto no Verão como no Inverno.

Trata-se de uma estrutura de forma retangular coberta de Polie-tileno e com as seguintes dimensões: › Comprimento: 120 m › Largura: 25 m › Altura: 3 m › Temperatura exterior máxima/média considerada: 30º C › Temperatura exterior mínima/média considerada: 2º C › Temperatura interior máxima/média aceitável: 35º C› Temperatura interior mínima/média aceitável: 7º C

› climatização de estufa Para obter a perda total de calor da estufa, aplicaremos a seguinte fórmula:

Ct = K x S x (Ti - Te)

Q2(45 r/h) = 120 x 25 x 3 x 45 = 405.000 m3/h

Em que: › Ct = Kilocalorias necessárias; › K = Coeficiente de transmissão (Polietileno = 5); › S = Superfície em metros quadrados de paredes e teto; › Ti = Temperatura mínima interior desejada; › Te = Temperatura média/mínima exterior;

E neste caso em concreto:

Ct = 5 x ( (120 x 3 x 2)+ (25 x 3 x 2) + (120 x 25) ) x (7 - 2) = 174.150 Kcal/h

As emissões em onda curta também têm um maior rendimento, pois a energia absorvida pelo dióxido de carbono e vapor de água que existe no ambiente é muito menor.

a soluçãoComeçando pelo final, dada a quantidade de energia necessária para proporcionar o aquecimento (232 Kw/h), aconselhamos que se insta-le um sistema de geradores de ar quente que utilizem gasóleo como combustível.

Page 65: O Electricista 39

revista técnico-profissional VENTILAÇÃO

63

o electricista

Antes de explicar a solução proposta para a ventilação, exporemos algumas das recomendações da ASAE (American Society of Agricul-tural Engineers) para estufas dotadas de ventilação forçada: › A distância entre dois ventiladores contíguos não deve ser superior

a 7,5 m para assegurar a uniformidade do fluxo de ar; › Sempre que seja possível, é aconselhável situar os ventiladores a

sotavento dos ventos dominantes no Verão. Caso contrário, devem aumentar-se as prestações em 10%;

› Deve haver uma distância mínima sem obstáculos à saída do ar de 1,5 vezes o diâmetro do ventilador;

› Os ventiladores deverão estar dotados de persianas motorizadas para evitar correntes indesejadas quando não estiverem em fun-cionamento;

› É preferível controlar o volume de ar renovado em várias fases, pelo que é aconselhável instalar ventiladores de duas velocidades ou ligá-los de forma intercalada com duas linhas independentes.

A partir destas premissas, instalaremos ventiladores de grande diâ-metro ao longo de uma das paredes compridas da estufa, se possível, na que receba uma maior radiação solar. No lado oposto, serão feitas umas aberturas para entrada de ar com pelo menos 30 m2 de secção para que em nenhum ponto haja velo-cidades superiores a 5 m/s.

› observações Se as temperaturas máximas estivessem acima das indicadas, ainda podemos conseguir uma redução adicional de temperatura colocan-do painéis evaporadores no lugar das janelas. Estes painéis evapo-radores são de fibra ou de celulose e, através de um fornecimento contínuo de água, humedecem-se e cedem esta humidade ao ar quando este passa através deles, forçado pelos ventiladores. No caso de se colocarem estes painéis é preciso fechar as outras aberturas da estufa. Também é necessário ligar a fonte de fornecimento de água a um humidostato para evitar possíveis excessos de humidade no interior da estufa.

referências Dos equipamentos escolhiDos

› 13 hit-1250 np De 1,5 Kw 230/400 V

VISTA do ESPAço

climatização De estufas

13 Ventiladores HIT-1250 NP

3 m

25 m

120 m

Page 66: O Electricista 39

revista técnico-profissionalBIBLIOGRAFIA o electricista

64

Convertidores Conmutados de PotenCia (test de autoevaluaCion)

Esta obra singular destaca-se da maioria dos livros técnicos de forte componente teórica e dos manuais convencionais que combinam elementos teóricos e exercícios, ao abordar o estudo dos conversores co-mutados de potência como um “caderno de trabalho”. Projetado como complemento ao ensino presencial e em sala de aula, o livro permite que o estudante aborde o seu trabalho autónomo de forma eficiente, focando os principais elementos da matéria. Destacando conceitos e fazendo anotações, esclarece ideias e tira conclusões, sendo um excelente recurso para se utilizar num primeiro curso nesta disciplina. O texto encontra-se estruturado em 3 partes: Conversores AC/DC (organizado em 6 lições que reveem os retificadores não controladores monofásicos e trifásicos, os conversores controlados por fase e os retificadores semi-controlados); Conversores DC/DC (as lições 7 a 12 abordam os conversores redu-tores e elevadores, C.k e em ponte completa); Conversores DC/AC (as lições 13 a 15 centram-se nos inversores monofásicos e trifásicos). Cada parte tem uma série de lições em 3 secções. Um resumo dos conceitos teóricos fundamentais, um questionário de auto-avaliação e uma última parte dedicada à resolução justificada de cada uma das questões, o que permite que o estudante possa ir consolidando os conceitos passo a passo, deduzindo resultados e aprofundando a matéria. Adicionalmente, todos os gráficos foram simulados com o programa PSIM, na sua versão DEMO para estudantes, suporte habitual dos exercícios nas aulas. As lições são auto-suficientes, permitindo a utilização do livro sem necessidade de sequenciação, abordando em cada caso o estudo da parte que cada aluno precisa. Em resumo, um livro que simplifica a aprendizagem dos estudantes da área da Eletrónica de Potência e que, seguramente, se transformará numa futura referência, contribuindo para melhorar a aprendiza-gem dos futuros engenheiros. › Índice: Convertidores CA/CC (Introducción a los convertidores CA/CC, Rectificadores no controlados monofásicos, Recti-

ficadores no controlados trifásicos, Convertidores controlados por fase monofásicos, Convertidores controlados por fase

trifásicos, Rectificadores semicontrolados); Convertidores CC/CC (Introducción a los convertidores CC/CC, Convertidor re-

ductor (buck), Convertidor elevador (boost), Convertidor reductor/elevador (buck/boost), Convertidor CÚK, Convertidores

CC/CC de puente completo); Convertidores CA/CC (Introducción a los convertidores CA/CC, Convertidores CA/CC monofá-

sicos, Convertidores CA/CC trifásicos).

autora Ana Pozo Ruz

ISBN 9788426717658 . editora Marcombo

páginas 422 . edição 2012

obra em Espanhol

venda online em www.engebook.com

€ 29,48

motores y máquinas eléCtriCas - Fundamentos de eleCtroteCnia Para ingenieros

O livro é estruturado em 3 blocos temáticos, sendo que a sequência de tópicos permite atingir um nível adequado partindo de uma base simples e de fácil compreensão por parte de estudantes sem conhecimentos prévios na matéria. Uma vez que a eletrotecnia é uma ciência aplicada, foram incluí-dos em todos os temas numerosos exemplos de aplicação que proporcionam um sentido prático aos fundamentos teóricos expostos. Neste livro são estudadas, através de uma abordagem clara e simples, as máquinas elétricas. Tendo como referência o capítulo quarto do livro “Principios Básicos de Elec-trotecnia” (da mesma editora), onde se descrevem as bases do eletromagnetismo, é apresentada uma visão teórico-prática das principais aplicações industriais do mesmo: transformadores, máquinas de indução, máquinas contínuas e máquinas síncronas. Uma obra que constitui um manual de referência para qualquer estudante de engenharia e profissional do setor. › Índice: Principios básicos de la conversión de la energía elétrica. Transformador monofásico de potencia. Transfor-

mador trifásico de potencia. Máquinas eléctricas rotativas. Principios generales. Máquinas assíncronas. Máquinas de

corriente continua. Máquinas síncronas.

autores Jose M. Molina, Francisco J. Cánovas,

Francisco A. Ruz

ISBN 9788426717948 . editora Marcombo

páginas 306 . edição 2011

obra em Espanhol

venda online em www.engebook.com

€ 21,78

Page 67: O Electricista 39

revista técnico-profissional BIBLIOGRAFIA

65

o electricista

a S u a l I v r a r I a t é c N I c a !

w w w . e N g e B o o k . c o m

Corriente alterna monoFásiCa y triFásiCa – Fundamentos de eleCtroteCnia Para ingenieros

O presente livro é o 2.º de 3 que compõem a obra que aborda os Fundamentos de Eletrotecnia para Engenheiros da coleção Marcombo Universitaria: Principios Básicos de Electrotecnia (n.º 5), Corriente Alterna Monofásica y Trifásica (n.º 6) e Motores y Máquinas Eléctricas (n.º 7). Foram estruturados em 3 blocos temáticos, cuja sequência de temas permite alcançar um nível elevado partindo de uma base simples e fácil de compreender por estudantes sem conhecimentos prévios na matéria. Uma vez que a eletrotecnia é uma ciência aplicada, foram incluídos em todos os temas numerosos exemplos de aplicação que proporcionam um sentido prático aos fundamentos teóricos expostos. Este segundo livro explora, através de uma abordagem simples e simples, os circuitos de corrente alterna monofásica e trifásica. Com base no estudo do gerador elementar AC, são analisadas de forma teórico-prática as magnitudes que caraterizam um sinal AC sinusoidal. De modo a abordar a resolução e funcionamento dos circuitos de corrente alterna monofásicos e trifásicos, é previamente explicado o uso da álgebra complexa como ferramenta de cálculo. Finalmente, explica-se como levar a cabo a medição das potên-cias ativa, reativa e aparente e a compensação da energia reativa. › Índice: Corrente alterna. Generalidades; Comportamento dos elementos passivos em corrente alterna. Circuitos rl, rc y

rlc; Resolução de circuitos em C.A. mediante o cálculo vetorial com números complexos; Potência e medida em corrente

alterna; Sistemas trifásicos; Conexão dos recetores; Medida da potência e a energia em sistemas trifásicos; Correção do

fator de potência.

autores Jose M. Molina, Francisco J. Cánovas,

Francisco A. Ruz

ISBN 9788426717795 . editora Marcombo

páginas 260 . edição 2012

obra em Espanhol

venda online em www.engebook.com

€ 20,35

PrinCiPios BásiCos de eleCtroteCnia

O presente livro é o segundo de três que compõem a obra que aborda os Fundamentos de Eletrotecnia para Engenheiros da coleção Marcombo Universitaria: Principios Básicos de Electrotecnia (n.º 5), Corriente Alterna Monofásica y Trifásica (n.º 6) e Motores y Máquinas Eléctricas (n.º 7). Foram estruturados em três blocos temáticos, cuja sequência de temas permite alcançar um nível elevado, partindo de uma base simples e fácil de compreender por estudantes sem conhecimentos prévios na matéria. Uma vez que a eletrotecnia é uma ciência aplicada foram incluídos em todos os temas numerosos exemplos de aplicação que proporcionam um sentido prático aos fundamentos teóricos expostos. Este primeiro livro estuda os princípios básicos de eletrostática, eletrocinética e eletromagnetismo. Através de uma abordagem clara e simples são analisados, de forma prática, a constituição e funcionamento dos circuitos de corrente contínua e eletromagnéticos, permitindo ao leitor uma melhor compreensão dos teoremas utilizados para a resolução dos mesmos. Os autores do livro, José Miguel Molina Martínez e Francisco Javier Rodríguez, são professores da Universidade Politécnica de Cartagena. A sua vasta experiência permitiu-lhes elaborar o presente livro, onde são recolhidos os fundamentos que qualquer engenheiro, independentemente da sua especialidade, deverá conhecer relativamente aos princípios básicos de Eletrotecnia. Uma obra de referência para qualquer estudante de engenharia ou profissional do setor.› Índice: Conceptos Básicos de Electricidad; Circuitos en Corriente Continua; Análisis de Circuitos; Magnetismo y Electro-

magnetismo; Capacidad e Inductancia. Comportamento em C.C.; Bibliografía.

autores José M. Molina, Francisco J. Rodríguez

ISBN 9788426717726 . editora Marcombo

páginas 198 . edição 2012

obra em Espanhol

venda online em www.engebook.com

€ 19,25

Page 68: O Electricista 39

revista técnico-profissionalREPORTAGEM o electricista

66

rittal - the system on tour

A exposição Rittal – The System on Tour pretendeu divulgar novidades nas soluções de armários para automação industrial, quadros elétricos e armários de rua, bem como opções de climatização para o setor Industrial e TI, desde ar-condicionado, ven-tiladores, chiller’s, LCP, entre outros.Durante 10 dias, o camião da Rittal visitou pontos estratégicos do país, para que to-dos os interessados pudessem conhecer as inovações dos produtos Rittal. A exposição começou em Lisboa no dia 30 de janeiro,

tendo estado na REN e na EDP, dois dos principais clientes Rittal em Portugal, entre outros. Depois seguiu para Leiria, Coimbra, Aveiro, Porto e terminou em Braga.Com a visita de cerca de 300 profissionais ao camião da Rittal, o feedback deste even-to não podia ser mais positivo. O reconhe-cimento por parte dos visitantes em relação à mais-valia deste tipo de iniciativas, que proativamente levam as mais recentes no-vidades, suas caraterísticas e vantagens, ao mercado, clientes e distribuidores.

A equipa da Rittal agradece a todos as en-tidades empresariais que possibilitaram o enorme sucesso deste evento e apostam cada vez mais na excelência dos produtos e serviços Rittal.

Para mais informações

Rittal PoRtugal

Tel.: +351 256 780 210 . Fax: +351 256 780 219

[email protected] . www.rittal.pt

{4.ª Edição REPlEta dE NovidadEs}

A Rittal Portugal voltou à estrada no início de 2012 para levar até aos seus clientes e distribuidores, as últimas novidades, através de uma exposição itinerante que percorreu o país de norte a sul.

Helena Paulino e Martino Magalhães

Page 69: O Electricista 39

www.quiterios.pt

Evoluímos com o claro sentido de que a perfeição é inatingível...

mas está sempre ao alcance.

Page 70: O Electricista 39

revista técnico-profissionalCASE-STUDY o electricista

68

soluções emenergias renováveis

{orientadas para garantir projetos futuros}

Com apenas cinco anos de funcionamento, a Enfinity garante já o seu lugar como a maior empresa belga na área da energia solar. O global player planeia, desenvolve, implemen-ta e gere projetos preferencialmente finan-ciados na área da energia solar. Os sistemas destinam-se ao setor privado e comercial, sendo cada vez mais utilizados na Europa e também nos EUA e Ásia. “O nosso objetivo é dar a todos no mundo a oportunidade de utilizarem os nossos eficientes sistemas de energia solar e eólica”, afirma Jurgen Van Damme da Enfinity. “Para atender às neces-sidades dos nossos clientes, que vão desde os pequenos sistemas no telhado a grandes parques solares, e também para implemen-tar projetos o mais rápido possível, precisa-mos de parceiros com soluções sistemáticas e flexíveis. Para a ligação dos nossos painéis solares a strings e proteger o conversor in-versor, contamos com uma variada gama de caixas de ligações da Weidmüller.”

Caixas de ligações de geradores de agrupamento industriaisMontadas entre os módulos solares e os in-versores, as caixas de ligações de geradores agrupamento asseguram uma interligação

Para projetos de energia solar onde a empresa belga Enfinity contribui para um futuro na área das energias renováveis, a Weidmüller oferece soluções personalizadas para a recolha de caixas concentradoras de strings e proteção contra sobretensões.

entre as correntes geradas. Os fios individu-ais (os chamados strings) dos módulos são agrupados e ligados aos principais cabos com a mesma tensão, que por sua vez geram a corrente para o inversor. De acordo com as especificações da Enfinity, a Weidmüller de-senvolveu caixas de ligações de geradores que são cuidadosamente projetadas, montadas e testadas de acordo com o sistema solar as ne-cessidades de cada parque.

Caixas de ligações de geradores e proteções - a so-lução perfeita para todas as necessidades do cliente.

“Com base na nossa ampla gama de produ-tos e conhecimentos em torno dos quadros de energia, desenvolvemos caixas de liga-ções e proteção de geradores especifica-mente para a energia fotovoltaica. Partin-do do princípio modular podemos fornecer soluções com a interpretação exata para a arquitetura de sistemas solares individuais - com rapidez e segurança”, afirmou Rudi Vanderstraeten da Weidmüller. “Nas caixas de ligações de geradores e protecção para a Enfinity, são usados os nossos terminais de segurança WSI 25/1, terminais de processo WDU 35N e WPE 16, que foram introduzidos após um teste de descarga parcial com ten-são igual para aplicações 1000-V-DC. Tam-bém adequados para tensão 1000 V são os componentes de proteção de sobretensão PU I e II, que são aprovados para a Classe II e reduzem realmente a interferência de ruí-dos por picos de energia.”

soluções para todas as neCessidadesA partir da concentração de strings, as cai-xas de ligações de geradores e proteções podem ser diferentes consoante as funções preferidas do utilizador: da separação da

Page 71: O Electricista 39

revista técnico-profissional CASE-STUDY

69

o electricista

Para obter mais informações: CIRCUTOR SA - DELEGAÇÃO PORTUGAL - Apartado 52819 CARVALHIDO - 4250-999 PORTO

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Tecnologia para a eficiência energética

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As alterações ocorridas na legislação, em vigor a partir de 1 de janeiro de 2012, implicam a fixação de um valor mais exigente para o limiar de faturação de energia reativa indutiva no período fora de vazio, provocando importantes penalizações em clientes que até agora não pagavam reativa e que vão começar a sofrer encargos significativos na sua fatura elétrica.

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carga à supervisão permanente de potên-cia das strings, passando pela proteção de sobretensões. “Com base em estudos de mercado e nas necessidades de clientes ha-bituais, desenvolvemos numerosas configu-rações padronizadas. Com essas soluções, podemos fornecer projetos de energia solar, conforme necessário e no menor tempo de armazenamento”, afirmou Michael Herf, Gestor de Produto sobre soluções específi-

cas da Weidmüller.“Construir e modificar é sempre possível, de modo a poder cobrir todas as necessi-dades. Graças à nossa longa experiência como fornecedores de soluções de produtos personalizados aos clientes e devido à nossa proximidade junto dos mesmos, através dos nossos especialistas espalhados pela Euro-pa, realizamos também as configurações individuais num tempo muito curto.”

testes a 100 por CentoA implementação de testes específicos de qualidade no laboratório certificado da própria empresa é uma das ofertas da Weidmüller como parceiro de projetos dos engenheiros da unidade. Todas as caixas de ligações de geradores de proteção são clas-sificadas no laboratório central de acordo com a DIN EN 61439-1 para combinações de aparelhos para Baixa Tensão e testados a 100%, após a montagem. Assim, as so-luções Plug-and-Play prontas para instala-ção são usadas como o sistema de ligação e proteção adequada nos projetos solares da Enfinity.

Weidmüller – SiStemaS de interfaCe, S.a.

Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 871

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Os técnicos operam caixas de ligações de geradores já com cabos.

Page 72: O Electricista 39

revista técnico-profissionalentrevista o electricista

70

SCHNEIDER ELECTRIC{“DEvEmoS ENCaRaR o fuTuRo Com um oTImISmo pRagmáTICo”}

David Claudino, Country President da Schneider Electric Portu-gal em conversa com a revista “o electricista” desvenda o que pretende fazer na Schneider Electric Portugal, e o que o futuro reserva a esta marca internacional. A crise foi um tema que não escapou tal como as oportunidades que ela também contém.

revista “o electricista” (oe): A entrada de David Claudino na Schneider Electric Portugal foi encarada como uma forma de dinamizar e fortalecer a estratégia internacional da empresa. De que forma pensa fazer isso?David Claudino (DC): Trabalho na SchneiderElectric há 16 anos e sempre a considerei uma empresa dinâmica. Esta é uma empre-sa com enorme potencial de crescimento, na qual todo o interesse pelo mercado na-cional e internacional assenta numa estra-tégia corporativa conjunta. A minha che-gada veio apenas acentuar esta nova forma de posicionamento. Na atual conjuntura económica, é inevitável pensarmos numa estratégia internacional. De facto, temos a vantagem de ser uma multinacional, com uma presença vincada no mercado inter-nacional que faz com que queiramos au-mentar essa vantagem competitiva através de uma aposta maior e no desenvolvimen-to de algumas áreas de negócio (Power; Infra-Estruturas; Buildings; IT Business e Indústria). Paralelamente, o mercado por-tuguês assume uma importância bastante significativa para a estratégia internacional da empresa porque pretendemos fortale-cer e dinamizar o nosso compromisso com clientes e parceiros, pois só assim conse-

guiremos aproximar ainda mais o mercado português ao internacional.

oe: Tem construído o seu percurso pro-fissional na Schneider Electric entre Portugal e o Brasil. Que diferença en-contra no mercado destes dois países?DC: Os últimos anos têm sido bastante desafiantes para mim. Quando recebi a proposta para agarrar esta oportunidade, já tinha a ideia de que iria encontrar uma situação económica e empresarial adversa. Brasil e Portugal são duas realidades bas-tante diferentes. O que está a acontecer, neste momento, é que o Brasil encontra-se em contra-ciclo à Europa. Apesar do Brasil ser um país com um nível elevado de pobreza e disparidades económicas, tem registado um crescimen-to bastante elevado nestes últimos anos. O Brasil tem sido um grande beneficiário da dinâmica de crescimento/investimento ligado às economias ditas emergentes. De uma forma geral, não considero adequado fazer uma comparação entre os mercados dos dois países.

oe: Muitos acreditam que a formação em épocas de crise económica é con-siderada importante porque valoriza o

Helena Paulino

profissional. De que forma a Schneider Electric considera esta área fundamen-tal para o desenvolvimento e incentivo dos profissionais?DC: Na realidade, a Schneider Electric há já algum tempo que tem vindo a investir nesta área. Damos primazia à formação como forma de motivação e de dar bases aos nossos colaboradores e parceiros para conhecerem ainda mais o mercado. Este é, sem dúvida, um campo bastante importan-te para a atividade da empresa. Nos últimos anos temos editado diversa documentação relacionada com a Eficiência Energética, disponibilizando-a a colaboradores e par-ceiros; efetuado sessões de sensibilização interna para todos os nossos colaboradores e parceiros Integradores e distribuidores, e ainda direcionada aos instaladores e utiliza-dores finais. Além disso temos participado na divulgação e implementação de soluções de eficiência Energética financiadas pelo Plano de Promoção de Eficiência no Con-sumo (PPEC) promovido pela Entidade Re-guladora do Sector Eléctrico (ERSE); cursos de formação em energia (nomeadamente com a ADENE). E, anualmente, desenvol-vemos um programa de formação para os nossos colaboradores alinhado com o pla-no de evolução da empresa em Portugal.

Page 73: O Electricista 39

revista técnico-profissional entrevista

71

o electricista

Disponibilizamos ainda e, tal como referi, um website de e-learning gratuito, rela-cionado como as mais diversas questões e aplicações ligadas à Eficiência Energética, o www.myenergyuniversity.com

oe: Como encara o futuro da Schneider Electric em Portugal?DC: No curto prazo, considero que 2012 será um ano difícil. No médio prazo, Por-tugal voltará a estar nos mapas de cresci-mento e, portanto, o futuro em Portugal só pode ser positivo. Estamos mais fortes do que nunca e temos um know-how cada vez mais diversificado nas nossas cinco áreas de negócio em Portugal. Ao desenvolver-mos as cinco áreas de negócio teremos entretanto um ciclo forte de crescimento. Devemos encarar o futuro com um otimis-mo pragmático.

“apoSTa NoS SEgmENToS RESIDENCIaL/REabILITação uRbaNa, EfICIêNCIa uRbaNa, NovoS pRoDuToS E SERvIçoS”

oe: Que estratégia delineou para fortale-cer o papel da empresa que lidera?DC: Neste momento, a Schneider Electric Portugal é uma empresa estável e quere-mos manter essa estabilidade sempre com o objetivo de crescer. A atual conjuntura de crise económica faz antever um 2012 difícil

e a estratégia tem de passar pelo estabele-cimento de prioridades, nomeadamente no que toca aos setores impulsionadores de economia e ao fortalecimento do segmento da Eficiência Energética e serviços, os quais, são transversais a todas as cinco grandes áreas da Schneider Electric Portugal: Power, Infra-Estruturas, Buildings, IT Business e In-dústria. Paralelamente, sabemos que no atu-al panorama económico, a aposta nas em-presas exportadoras é um dos pilares para a estratégia de fortalecimento da empresa em Portugal. Fazer com que o mercado por-tuguês seja a plataforma de desenvolvimen-to de negócios externos é uma prioridade para a Schneider Electric Portugal. Para isso, sabemos que temos de estar próximos das empresas que estão no seu caminho de ex-portação. Por outro lado, queremos sempre fortalecer a relação com os nossos parceiros que pretendem desenvolver a sua atividade no mercado externo.Sem objetivos demasiadamente ambiciosos, a nossa ideia é tentar crescer nos mercados menos afetados pela crise. Vamos traba-lhar trimestre a trimestre e desenvolver as iniciativas que temos planeadas e em con-junto com os nossos parceiros. O objetivo é manter, pelo menos, o volume de faturação alcançado em 2011.

oe: A Schneider Electric é uma empre-sa grande e com muita responsabilida-de no mercado. Qual a vossa estratégia

para continuar a merecer a confiança do mercado? DC: Vamos continuar a apostar em Portu-gal, nos nossos clientes, nos nossos parcei-ros e fornecedores. A Schneider Portugal estará sempre voltada para as oportunida-des e quer crescer juntamente com os seus stakeholders. Falo aqui da aposta nos seg-mentos residencial/reabilitação urbana, na questão da eficiência energética, na dispo-nibilização de novos produtos e serviços aos nossos clientes e parceiros ou até mesmo na questão na redução de custos.

“maIS ImpoRTaNTE Do quE pRoDuzIR ENERgIa é SER maIS EfICIENTE Na Sua uTILIzação”

oe: Como encara a Schneider Electric a evolução que tem ocorrido no desenvol-vimento de soluções de energias reno-váveis?DC: Considero que o País tem evoluído po-sitivamente. Após a fase que Portugal está a vivenciar vão começar a surgir novos in-vestimentos, por parte de diversas entida-des como autarquias, empresas privadas e empresas ligadas ao governo. Portugal tem vindo a desenvolver um trabalho notório neste campo, mas em 2011, já se sentiu um abrandamento na potência licenciada que, segundo dados bastante recentes, foi a mais baixa dos últimos seis anos, com uma queda

“Estamos mais fortes do

que nunca e temos um

know-how cada vez mais

diversificado nas nossas

cinco áreas de negócio

aqui em Portugal. Ao

desenvolvermos as cinco

áreas de negócio teremos

entretanto um ciclo forte

de crescimento.”

Page 74: O Electricista 39

revista técnico-profissionalentrevista o electricista

72

significativa na energia eólica. No entanto, também em 2011, Portugal foi considerado o 10.º país mais atrativo para energias reno-váveis, ou seja, para o investimento externo nesta área. Foi também distinguido a nível internacional como líder de produção de energia renovável, sendo que cerca de 45% da sua energia foi produzida com base em fontes renováveis. Estes indicadores e estes estudos significam alguma coisa. Temos po-tencial para crescer e a Schneider quer ser uma das empresas impulsionadoras neste setor. Mas é necessário acautelar o impato da crise neste setor em específico. Através do congelamento (divulgado em fevereiro) da atribuição de novas licenças para a pro-dução de eletricidade em regime especial, setores como os da geração eólica e coge-ração serão seriamente afetados e este tipo de medidas poderá acelerar o abrandamento económico nestes setores.Acredito também que o futuro passe, em par-te, pelo investimento e impulso económico no setor das renováveis e eficiência energéti-ca, pelo que é necessário estimular e continu-ar o bom trabalho que tem vindo a ser desen-volvido. Precisamos de nos manter como um pólo atrativo para o comércio externo.

oe: A produção de energia em Portugal daqui a 5 anos estará melhor ou pior

do que atualmente? Em que aspeto? DC: Os sistemas de produção de energia não são uma área prioritária para a Schnei-der Electric – não produzimos equipamen-to de produção de energia. Provavelmente, neste momento, mais importante do que produzir energia é ser mais eficiente na sua utilização. Nota-se que a indústria em ge-ral está mais ativa para a eficiência energé-tica, mas também já existem boas práticas na Administração Pública, sendo este um dos setores da sociedade essencial para a sensibilização e disseminação da Eficiência Energética por toda a população. Acredito que o tecido empresarial irá continuar a apostar nesta vertente de sustentabilida-de e lutar por um objetivo comum: redu-zir as emissões de CO

2 e contribuir para o bem-estar e eficiência energética do país. A Schneider Electric tem a experiência e a oferta para continuar a ser o player de referência para a Eficiência Energética. A Reabilitação Urbana será um veículo im-portante para impulsionar a Eficiência Energética e, consequentemente, dina-mizar a produção elétrica, não só através de medidas passivas, mas acima de tudo através de medidas ativas de promoção das energias renováveis junto de um mercado com enorme potencial em Portugal. É ne-cessário que o desempenho das empresas

seja cada vez mais analisado, também, pe-las suas performances energéticas.

pRoDuToS SCHNEIDER ELECTRIC: EfICIENTES, RENTávEIS E SEguRoS

oe: Como caraterizaria com 3 adjetivos os produtos da Schneider Electric?DC: Eficientes – Todos os nossos produtos são desenvolvidos de acordo com a política empresarial, ou seja, sermos o mais possível eficientes em termos energéticos. Por outro lado, queremos reduzir o impacto ambiental dos nossos produtos e soluções durante todo o seu ciclo de vida, pela otimização dos seus consumos de energia e recursos naturais e proposta de soluções de reciclagem no fim de vida. O que nos leva ao segundo adjetivo.Rentáveis – Isto tendo em conta as suas especificidades. A poupança energética é outro dos pilares basilares da empresa e uma das caraterísticas transversais a todas as nossas áreas. Queremos e tornamos os nossos produtos rentáveis, aumentando a relação qualidade/preço para que seja pos-sível manter os nossos clientes, parceiros, fornecedores, distribuidores e até mesmo colaboradores, satisfeitos. Atualmente, de-vido ao dilema energético que vivemos, é necessário rentabilizar recursos e os nossos produtos são pensados e desenhados com base na rentabilidade para ajudar o cliente final a poupar. Seguros – Oferecemos serviços e produtos acessíveis aos mais variados públicos. Te-mos em conta as diferentes necessidades de mercado, criamos o produto para suprir essa mesma necessidade, tendo em conta os ele-vados padrões de segurança existentes no mercado. Mantendo sempre a qualidade e a eficiência, caraterísticas da empresa, todos os nossos produtos são desenvolvidos de acordo com as normas de segurança mun-diais e pensados para tornar a gestão ener-gética segura, fiável e, claro, rentável. Fazer mais com menos! É este o lema da Schneider Electric Portugal.

oe: A Schneider Electric foi distinguida, novamente, pelo seu compromisso com a sustentabilidade, ocupando o 26.º lugar

“O desenvolvimento do Acti 9 é

uma das apostas estratégicas

da Schneider Electric para

os próximos anos e, por isso,

nos próximos anos irão ser

fabricados os produtos com

maior valor acrescentado

do Acti 9, que em breve

começarão a ser instalados

nos quadros elétricos de todo

o mundo.”

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revista técnico-profissional entrevista

73

o electricista

da lista das 100 empresas mais susten-táveis do mundo. Como conseguem ga-rantir esta sustentabilidade? DC: A Schneider Electric é especialista em gestão de energia e disponibiliza várias solu-ções integradas que tornam a energia mais segura, fiável, eficaz e produtiva nos mer-cados residencial, edifícios, datacenters e redes, indústria, energia e infra-estrutura. E isto é visível ao nível da oferta externa, mas também a nível interno. Temos trabalhado para melhorar cada vez mais o título de em-presa eficiente, e adotamos diversas medi-das que nos permitem manter a sustentabi-lidade, desde sistemas de medição de gastos energéticos, gestão da iluminação, à conce-ção dos próprios produtos, assim como, nos nossos sistemas de produção, fazemos tudo o que está ao nosso alcance para garantir uma estrutura o mais sustentável possível.Os nossos produtos são desenvolvidos e concebidos de modo a causar o menor im-pacto no meio ambiente, associamos a nos-sa experiência na sua integração através de serviços de conceção, implementação e ma-nutenção, permitindo-nos fornecer respos-tas únicas de eficiência energética para os mais variados mercados. Todos os produtos, soluções e serviços que a empresa disponi-biliza a parceiros e clientes têm como valor base a eficiência energética, desde sistemas de monitorização e Gestão de Energia; Sis-temas de Controlo de iluminação, Sistemas de Gestão Técnica de Edifícios e segurança; Automação de processos e Máquinas; entre outros, e isso faz com que a sustentabilida-de seja a base da atuação da empresa em Portugal.Por outro lado, a Schneider Electric estando comprometida em “Make the most of your energy” tenta estar em constante formação interna e externa nas áreas da Gestão de Energia e Eficiência Energética, através de cursos online, disponíveis 24 horas por dia 365 dias por ano. Cursos acessíveis não só ao público interno, mas a qualquer pessoa que se interesse pela temática da energia. Estes cursos são gratuitos, certificados e basta ace-der ao website www.myenergyuniversity.compara garantir um elevado grau de conheci-mento sobre o setor.

“ToDoS oS pRoDuToS São DESENvoLvIDoS E TESTaDoS”

oe: Há algum investimento mundial de que se orgulhem pela sua envergadura?DC: Em termos mundiais, a Schneider Elec-tric apresentou, recentemente ao setor elé-trico, o seu novo sistema modular Acti 9. O desenvolvimento do Acti 9 é uma das apostas estratégicas da Schneider Electric para o futuro e, por isso, nos próximos anos irão ser fabricados os produtos com maior valor acrescentado do Acti 9, que em bre-ve começarão a ser instalados nos quadros elétricos de todo o mundo. Estes quadros elétricos irão ser mais seguros e funcio-nais, além de estarem preparados para se aproximarem do futuro e das redes inteli-gentes. A Schneider Electric é uma empresa pioneira em energia inteligente e não podia estar mais evidente esta experiência do que no novo sistema modular Acti 9, que foi projetado e concebido com os mais altos padrões de exigência e qualidade, sendo o resultado de cinco gerações e mais de 50 anos de experiência em equipamentos de distribuição elétrica de Baixa Tensão. A gama Acti 9 apresenta ainda uma face frontal de Classe 2, garantindo a tensão de isolamento de 500 V, fazendo da Schneider Electric o único fabricante com uma solução completa de Classe 2, até quando o quadro elétrico tem a porta aberta.

oe: De que forma a Schneider Electric aposta na Investigação & Desenvolvi-mento?DC: Para ter uma noção do peso da I&D na Schneider Electric, posso dizer-lhe que, atu-almente, temos 6.500 investigadores (I&D) em 25 países, parcerias com 50 laboratórios de universidades privadas e 60 Centros de Aplicação em 18 países. Todos os produtos são desenvolvidos e testados por engenhei-ros qualificados e sujeitos aos mais variados testes com foco principal na qualidade do produto tendo em conta a poupança ener-gética. Temos plataformas de inovação onde recriamos o ambiente dos clientes e desen-volvemos um “sistema de inovação do ne-gócio”, que inclui entrevistas aos clientes

para integrar as suas necessidades desde o início do processo de inovação.Temos os recursos internos para desenvolver produtos sustentáveis e um budget específi-co para esta área. Deste investimento surge o resultado principal: a Schneider Electric tem vindo a ditar tendências ao nível da gestão energética e eficiência energética.

oe: Neste momento, têm em desenvol-vimento algum produto que considere que irá revolucionar o mercado pela sua inovação?DC: Tal como referi, o Acti 9 foi, sem dú-vida, a gama que veio revolucionar o setor. Teve e continua a ter um grande impacto e vamos continuar a investir neste produ-to. Aliás, neste momento, estamos a lançar novas funcionalidades do Acti 9, sendo que ao longo do ano várias novidades irão ser divulgadas neste sentido.

oe: No setor da exportação, quais os mercados onde apostarão com mais for-ça no futuro?DC: Além de Angola desenvolvemos um plano de ações para apoiar os nossos parceiros que trabalham ou querem trabalhar os mercados externos nas suas diversas áreas de negócio. Angola é um mercado em contra-ciclo em relação a Portugal e que está a necessitar de grandes infra-estruturas. Queremos apro-veitar o caminho já alcançado a este nível e suprir estas necessidades ao nível da área Infra-estruturas e Construção em geral. O desenvolvimento do mercado angolano é uma responsabilidade da Schneider Electric Portugal perante o grupo, o que coloca Angola numa posição cimeira em relação à nossa estratégia de exportações.

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revista técnico-profissionalArtigo técnico-comerciAl o electricista

74

FFONSECA

A especialista em identificação Murrplas-tik, através da F.Fonseca, apresenta o novo membro da sua família de identificação ACS: a impressora a jato de tinta de gama alta PICTOR. A sua elevada velocidade de impressão, a opção de impressão a cores com qualidade fotográfica de alta resolu-ção, o seu incrível preço de aquisição e os seus reduzidos custos de funcionamento e manutenção, fazem da PICTOR o sistema de identificação perfeito para empresas com um volume de identificação médio ou grande. Com este sistema podem rotular-se placas de identificação e etiquetas em poli-carbonato. Com o software de identificação ACS pode criar a sua própria identificação de elevado valor informativo fácil e rapida-mente. Adicionalmente, através das interfa-ces CAD e Eplan integradas, poderá expor-tar os dados de identificação do seu projeto diretamente para o software ACS. Graças às suas reduzidas dimensões exteriores de 530 mm (L) x 530 mm (C) x 260 mm (A), a PICTOR ajusta-se a praticamente qualquer posto de trabalho.

TrAçOS rObuSTOS, pErFEiTOS pArA O uSO iNduSTriAlOs engenheiros de Murrplastik desenvolve-ram para a nova PICTOR uma tinta solvente especial. O Departamento de Desenvolvi-

F.Fonseca, S.A.

Qualidade fotográfica, elevada velocidade de impressão, traço robusto, fácil integração no sistema de produção e respeitando o meio ambiente – a nova impressora a jato de tinta PICTOR da Murrplastik demonstra as verdadeiras capacidades de um sistema de impressão a cores para todos os trabalhos de iden-tificação industrial.

{SiSTEmA dE imprESSãO A jATO dE TiNTA piCTOr dA murrplASTik}

mento da Murrplastik afirma que “diferente das tintas de injeção habituais, a tinta sol-vente à base de pigmentos da PICTOR conse-gue romper a tensão superficial do material de suporte, o policarbonato. Desta forma, as gotas de tinta não secam sobre o material mas sim, dentro do mesmo.” A vantagem é que, deste modo, se consegue que a impres-são seja muito mais resistente. Por isso, a impressão a jato de tinta se adapta às duras condições existentes no mundo industrial. A maioria dos detergentes e dissolventes exis-tentes em ambientes industriais não afetam a impressão proporcionada pela impressora a jato tinta PICTOR. Também permite adi-cionar um verniz protetor UV para aquelas aplicações que dele necessitem.

A vElOCidAdE quE NOS CONduz AO êxiTOCom a PICTOR, muitas empresas podem completar a sua demanda diária em etique-tas, apenas em breves minutos. Desta forma, todo o pessoal pode dedicar-se a outras ta-refas mais importantes.A utilização da PICTOR é extremamente fácil: fixam-se quatro placas de etiquetas sobre uma base e estas são impressas nuns impressionantes 60 segundos. Numa mes-ma impressão pode-se também imprimir até quatro tipos de etiquetas distintas. Em

função da quantidade de texto, uma plotter requer entre 10 a 15 minutos para realizar a mesma tarefa. A impressora PICTOR é, portanto, entre 10 a 15 vezes mais rápida que uma plotter comum. A área máxima de impressão corresponde ao formato DIN A4.Opcionalmente estão disponíveis bases adi-cionais para a impressora PICTOR. Assim, enquanto a PICTOR está a imprimir, poderá poupar tempo preparando as bases seguin-tes para impressão. Desta forma obtém-se uma vantagem considerável no que respeita aos sistemas convencionais.

Segundo o Departamento de Desenvolvi-mento da Murrplastik, “a PICTOR oferece às empresas a possibilidade de reproduzir, com uma nitidez máxima, diversas codifica-ções a cores, de carateres diferentes, som-breados, assim como logotipos em forma-tos BMP com resolução fotográfica. Deste

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revista técnico-profissional Artigo técnico-comerciAl

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o electricista

modo, a identificação industrial entra numa nova dimensão.”A partir de agora, por exemplo, os bornes não só se podem identificar com a indicação “12 VDC” ou “0 V”, como também podem in-corporar códigos cromáticos de aviso. Isto proporciona segurança adicional quando se trabalhar em armários de distribuição.

ATENÇÃO: a PICTOR respeita a Norma ANSI, cumprindo assim os requisitos do mercado americano. No mesmo exige-se dentificação a cores.

A técnica de cor da impressora PICTOR está baseado num sistema de 7 cartuchos, mais um cartucho opcional que melhora o brilho. Os seus 190 injetores de tinta garantem uma resolução de impressão de uns excelentes 5.760 x 1.440 dpi. Com um corpo de letra de 24 (software ACS) o consumo médio é de 200.000 carateres por cartucho. A diferença para as impressoras UV-LED é que os cartu-

chos vazios da PICTOR não são resíduos con-tamináveis, podendo ser descartados sem necessidade de cuidados ambientais extra.

SiSTEmA E SOFTwArE dE idENTiFiCA-çãO dE um Só FOrNECEdOrO software de identificação ACS, compro-vado há muitos anos, é de utilização muito intuitiva, constituí a espinha dorsal da im-pressora PICTOR, sendo o seu “sistema ope-rativo”. O utilizador controla todas as cores, números, símbolos, logotipos, assim como fontes de letra. Neste sentido, a base de da-dos com símbolos integrada supõe uma sim-plificação considerável. O software ACS faz com que passar de um sistema de identifi-cação para o outro (plotter para a impresso-ra) seja um jogo de crianças. Baseia-se num princípio “Plug & Play”, os projetos existen-tes podem-se passar em poucos minutos de uma plotter Murrplastik a uma impressora como a PICTOR.

SOluçõES dE idENTiFiCAçãO dE um mESmO FOrNECEdOrComo um dos fabricantes líder mundial em sistemas de identificação, a Murrplastik oferece um sistema completo para todas as tarefas de identificação. Juntamente com diferentes técnicas de identificação – desde impressoras de transferência térmica até à impressora laser PULSAR, passando pela nova impressora jato de tinta PICTOR, a Murrplas-tik oferece materiais de identificação que se adaptam às diferentes necessidades. Todos os materiais são livres de halogénio e corres-pondem à categoria V0, resistem a tempera-turas até 150º C e possuem aprovação para uso nas indústrias ferroviária e automóvel.

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revista técnico-profissionalArtigo técnico-comerciAl o electricista

76

Danos ou mesmo falhas completas nas uni-dades técnicas de processo podem ter um impacto devastador nas pessoas, meio am-biente e bens materiais. Os operadores de unidades enfrentam o desafio de avaliar os riscos e reduzi-los com base nos seus co-nhecimentos. A legislação aplicável nestes casos é a Norma EN 61508 para segurança funcional de certos sistemas relacionados com a segurança elétrica, eletrónica e ele-trónica programável (E/E/PE). Na indústria de processos, aplica-se a Norma específica 61511 para a construção e funcionamento de instalações, derivada da EN 61508.

Para as medidas de redução de riscos são estabelecidos quatro níveis de segurança: do SIL 1, no caso de riscos de avaliação baixa, a

WEIDMÜLLER

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

A par da proteção contra explosões, a segurança funcional é o segundo pilar mais importante para o funcionamento fiável de unidades na indústria de processos. Com o relé de segurança certificado SIL 3 e com os componentes com proteção contra sobretensão, a Weidmüller oferece soluções com uma função de elevada segurança.

{ELEtRónIca paRa a InDústRIa DE pRocEssos MaIs sEguRa!}

SIL 4, no caso de consequências potencial-mente graves para a comunidade. Quanto maior for a classificação de risco, mais fiá-veis deverão ser as medidas para reduzir os mesmos. O mesmo se aplica ao funciona-mento de dispositivos individuais.

coMponEntEs paRa paRagEM DE EMERgêncIa E pRotEção contRa sobREtEnsão“Cerca de 20 por cento dos sinais na área da tecnologia de energia e de processos estão relacionados com aplicações de segurança.” Aqui se inclui, por exemplo, a paragem de emergência que aciona automaticamente medidas corretivas em situações de perigo – incluindo o encerramento de unidades e partes das mesmas.Para este efeito, fornecemos um relé de segurança que foi certificado pela TÜV, de acordo com a EN 61508 para o requisito de segurança de nível SIL 3. O fabrico do circui-to técnico de segurança é efetuado através da estrutura redundante de três relés, em que este circuito garante uma separação fi-ável no circuito de saída. São também certificados pelo TÜV os com-ponentes de proteção contra sobretensão das famílias VARITECTOR SPC e SSC, cujos operadores de unidades de processo impe-

dem de forma fiável, direta ou indiretamen-te, a destruição por raios elétricos.Componentes de elevada qualidade con-duzem, quando combinados, a uma solu-ção de proteção segura de sinais. Com os seus valores muito bons, os relés de segurança e quase todas as variantes dos componentes de protecção contra so-bretensões da VARITECTOR da Weidmüller atingem a certificação SIL 3, demonstrando assim uma elevada segurança funcional.Todos os três circuitos de sinal encontram-se protegidos contra raios e sobretensões com VARITECTOR. Para circuitos de sinal intrinsecamente seguros, existe a variante azul VSPCEX. Com a certificação nos termos SIL 2 e/ou SIL 3, o VSPC pode ser usado para efeitos de circuitos seguros de sinal de acor-do com a IEC 61508. Juntamente com o relé SIL, é conseguida a solução de circuito de controlo na indústria de processo, tal como normalmente é implementada no domínio da segurança funcional.

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Page 79: O Electricista 39

O sucesso de 25 Anos da empresa prende-se com a motivação de responder às necessidades de cada um de nós, oferecer e propor respostas adequadas e específicas para os seus projetos, propor produtos de gama elevada e acabamentos de alta qualidade. Estes são os nossos desafios atuais!

O LED, fonte luminosa do futuro, representa o ponto forte da LumAtEc: baixo consumo de energia, longevidade, dimensões reduzidas e conforme as normas EN.

25 Anos NA iNOvAçãO, DEsigN E tEcNOLOgiA DE pONtA.AO sErviçO DA suA sEgurANçA DiáriA.

uma escolha responsável, para viver melhor amanhã.

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revista técnico-profissionalArtigo técnico-comerciAl o electricista

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FLUKE

A Fluke Corporation, especialista em tecnologia eletrónica portátil de teste e medida, apresenta os analisadores de qualidade de ener-gia trifásicos Fluke® 430 Série II, as primeiras ferramentas que uti-lizam um algoritmo patenteado que permite medir o desperdício de energia e quantificar o respetivo custo. Os Fluke 430 Série II ajudam a reduzir o consumo de energia elétrica nas instalações e a melho-rar o desempenho e vida útil do equipamento eletromecânico, ao fornecer a justificação em termos de retorno do investimento para atenuar a distorção da qualidade da energia.Antes, apenas os peritos tinham capacidade para calcular a quan-tidade de energia desperdiçada devido a problemas de qualidade da mesma; as companhias elétricas conseguiam calcular o custo, mas o processo de medição necessário estava fora do alcance dos eletricistas comuns. Graças à nova função de potência unificada dos novos Fluke 430 Série II, os eletricistas, técnicos de sistemas utilitários, engenheiros eletrotécnicos, técnicos de campo e consul-tores de energia podem determinar automaticamente a quantidade

AresAgante, Lda.

Os novos analisadores são pioneiros na medição direta de des-perdício devido a problemas da qualidade de energia e cálculo dos custos.

{ AnALisAdorEs dE QUALidAdE dE EnErgiA TriFásicos – FLUKE 430 sériE ii}

de energia desperdiçada e calcular com rigor os custos de consumo adicionais com uma única ferramenta portátil.Em especial, os analisadores de qualidade de energia Fluke 430 Sé-rie II permitem avaliar o impacto de novos sistemas eficientes com acionamento eletrónico, desde iluminação a controlos de motores e a AVAC. Embora estes novos modelos consumam menos energia como instalações individuais, aumentam o nível de perturbação da qualidade da energia em todo o sistema elétrico, aumentando assim o desperdício de energia devido aos harmónicos e reduzindo pos-síveis poupanças de energia em termos totais. Os Fluke 430 Série II calculam o custo monetário desse desperdício de energia.

o AnALisAdor dE QUALidAdE dE EnErgiA mAis popULAr FicoU AindA mELhorSendo há muito tempo os analisadores de qualidade de energia tri-fásicos mais populares do mercado devido às capacidades de visuali-zação e gravação em simultâneo, os novos Fluke 430 Série II incluem três novas funções de medição, bem como melhoramentos em ter-mos de hardware, software e firmware. Os novos modelos têm uma capacidade máxima de memória de 32 GB (8 GB padrão), um cartão de memória SD substituível e co-netividade USB, para registos de energia e potência mais prolonga-dos e transferência de dados mais rápida. A qualidade do display e a duração da bateria foram melhoradas e o software fornecido foi redesenhado para proporcionar ao utilizador mais opções para analisar tanto a qualidade como o consumo de energia. Ambos os modelos estão totalmente em conformidade com a rigorosa Norma Internacional IEC 61000-4-30 de Classe A. Cada um tem capacidade para monitorizar sistemas com um máximo de dez parâmetros de qualidade de energia num único ecrã e permite gravar um máximo de 150 parâmetros em 4 fases em simultâneo, em conformidade com

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Artigo técnico-comerciAl

79

o electricista

a Norma EN 50160, e estão de acordo com as Normas de Segurança 600 V Cat. IV/1000 V Cat. III.

novA FUnção dE mEdição dE EnErgiA UniFicAdA E pATEnTEAdACom base num algoritmo desenvolvido inicialmente por Vincente Leon e Joaquín Montañana da Universidad Politécnica de Valencia como uma extensão da Norma IEEE 1459, a função de Potência uni-ficada patenteada utilizada nos Fluke 430 Série II foi desenvolvida em parceria entre os engenheiros da Fluke Corporation e os cientistas da Universidad Politécnica de Valencia. A Potência unificada assinala a primeira vez que uma ferramenta de teste disponibiliza um sistema de quantificação automática da energia desperdiçada por harmónicos e desequilíbrios e, com a in-trodução da estrutura de tarifário, o utilizador pode mesmo calcular o custo financeiro da energia desperdiçada.

novA FUnção dE mEdição EFiciênciA do invErsorA função Eficiência do inversor dos Fluke 430 Série II permite me-dir, em simultâneo, a potência de entrada e saída dos inversores em sistemas solares, turbinas eólicas e fontes de alimentação ininter-ruptas, para que o utilizador tenha noção do consumo de energia do inversor e da sua eficiência. As medições permitem aos operadores ajustar as definições ou construir uma argumentação em favor de uma unidade de substituição.

novA FUnção dE mEdição powErwAvEO Fluke 435 inclui o PowerWave, um sistema de “captação rápida” que apresenta formas de onda, tensão RMS de meio-ciclo e valores de corrente em pormenor, para que os operadores de motores e ge-radores possam medir a interação durante as operações de comuta-ção. Isto permite aos eletricistas de instalações e serviços utilitários, fornecedores de serviços elétricos e fornecedores de geradores uma fácil recolha de medições com uma única ferramenta de perfis de carga, para evitar disparidades do motor/transmissão/carga, bem como para a colocação em funcionamento de motores e geradores e para efetuar testes de arranque. Os Fluke 430 Série II incluem uma mala de transporte flexível, bateria de iões de lítio com capacidade para dez horas de funcionamento por carga, sondas de corrente, cabos de teste com clipes, carregador de bateria, cabo USB, conjunto de localização de cores e o softwarePowerLog. Ambos os modelos estão disponíveis para encomenda desde janeiro de 2012.

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revista técnico-profissionalArtigo técnico-comerciAl o electricista

80

Schneider electric

Porquê comPenSar a energia reativa? 1. Para diminuir a fatura de eletricidade, suprimindo a parte relativa

à energia reativa consumida em excesso; esta última é gerada por diferentes tipos de recetores: transformadores, motores, climati-zadores, balastros, e outros;

2. Para melhorar a qualidade da energia fornecida por certas redes.

› como compensar a energia reativa? Utilizando um equipamen-to de compensação à base de condensadores.

› qual o impacto no comando de potência? O comando é acom-panhado por um regime transitório, que resulta da carga dos con-densadores e que provoca sobre-intensidades extremamente eleva-das. Os contactores TeSys D para comando de condensadores foram especialmente concebidos para limitar os picos da corrente de liga-ção durante a comutação.

Schneider Electric Portugal

{novoS contactoreS teSyS d Para comando de condenSadoreS – correção do fator de Potência}

vantagenS Economia e qualidade de energia:› Fatura de eletricidade mais baixa;› Controlo da qualidade da energia consumida.

Simplicidade:› Desnecessário fazer cálculos;› Contactor calibrado em kVAR;› Contactor dimensionado para absorver os picos de corrente;› Número otimizado de referências;› Acessórios comuns à gama de contactores standard TeSys D.

Eficácia:› 300.000 manobras garantidas;› Redução do tempo de instalação;› Redução dos atravancamentos, graças às dimensões reduzidas dos

contactores TeSys D.

carateríSticaSA impedância de qualquer circuito elétrico apresenta uma compo-nente indutiva e uma componente resistiva.A associação de condensadores dá origem a circuitos oscilantes que podem provocar, na colocação sob tensão, correntes transitórias de forte intensidade (> 180 In) e frequências elevadas (15 kHz).Regra geral, o pico de corrente na ligação é tanto mais baixo quanto:› As indutâncias da rede forem elevadas;› Os transformadores de linha forem de potência reduzida; › A tensão de curto-circuito dos transformadores for elevada;› A relação entre a soma das potências dos condensadores ligados e

a potência do condensador a ligar for pequena (caso das baterias com vários escalões).

lc1dPKlc1dtK

lc1dfKlc1dgK

Page 83: O Electricista 39

revista técnico-profissional Artigo técnico-comerciAl

81

o electricista

Na prática, a ponta de corrente é muitas vezes incompatível com as caraterísticas dos contactores de tecnologia clássica, sendo então necessário: › Limitar a ponta de corrente, aumentando a indutância da rede com

a inserção de indutâncias de choque e calculando o calibre do con-tactor standard a utilizar;

› Utilizar contactores com tecnologia específica (pólos com fecho avançado, pressão elevada nos pólos, material das pastilhas, e ou-tros).

Os contactores TeSys LC1D.K foram concebidos e desenvolvidos para o comando de baterias com condensadores trifásicos de um ou vá-rios escalões. Estão de acordo com a Norma IEC 60947-4-1, catego-ria de emprego AC-6b e certificados UL, CSA e CCC.

Para mais informações

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Tel.: +351 217 507 100 . Fax: +351 217 507 101

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guia de eScolha

Page 84: O Electricista 39

revista técnico-profissionalArtigo técnico-comerciAl o electricista

82

SKF

A SKF Maintenance Products apresenta a câ-mara termográfica SKF TKTI 20, desenvolvida para ser utilizada por técnicos de manuten-ção e especialistas, que permite aos utili-zadores detetar de forma rápida e simples, pontos quentes potencialmente nocivos.Equipada com 19.200 pixels de resolução térmica (160 x 120) e câmara digital de 2 Mpixels, tem uma gama de temperatura de -10º a 250º C, que abrange 95% das aplica-ções. Da mesma forma, permite visualizar a imagem térmica, digital ou uma mistura de ambas as imagens, incluindo picture-in-pic-ture. Assim o utilizador pode facilmente ver os resultados no display lCD de 3,5“, identi-ficando os pontos quentes com a área real.A SKF TKTI 20 tem como principais caraterís-ticas quatro cursores móveis (com seleção de emissividade independente), medição ime- diata das diferenças de temperatura entre cursores e ponteiro laser, programação de alarmes sonoros e visuais, zoom digital de 4x, gravação de voz e texto para anotações

SKF Portugal – Rolamentos, lda.

Uma câmara termográfica equipada com as caraterísticas que realmente precisa para a termografia.

{ apreSenta nova câmara termográFica – SKF tKti 20}

no terreno, gravação de imagens em cartão SD, iluminação integrada e uma bateria re-carregável e substituível com autonomia até 5 horas. As caraterísticas técnicas são acompanha-das por um conjunto de poderosas ferra-mentas de análise termográfica, incluindo programação de isotérmicas e gradientes de temperatura, análises de temperatura de área e avaliação automática de pontos quentes e frios.Muitas vezes é difícil detetar condições de falha intermitentes pelo que a SKF TKTI 20 é uma grande ajuda nestas situações. Basta montar o tripé, colocar a TKTI 20 e progra-mar a câmara para gravar automaticamente imagens ou sequências, quando o nível de temperatura definido pelo utilizador for atingido. Esta funcionalidade permite aos técnicos gravar imagens termográficas úteis para uma posterior análise de raiz da falha.Com um design compacto, ergonómico e robusto, a câmara termográfica SKF TKTI 20

pode ser utilizada em diversos ambientes industriais. Fornecida com mala de trans-porte resistente, a TKTI 20 contém pratica-mente tudo o que é necessário para a ins-peção termográfica. De regresso ao escritório, as imagens termo-gráficas e digitais podem ser descarregadas diretamente para o seu computador através de um cabo USB TKTI 20, processando os resultados com o apoio de um software for-necido em CD, com licença para um núme-ro ilimitado de utilizadores e disponível em português. Este software não só lhe permite tratar as imagens, como fazer uma análise avançada dos resultados medidos, expor-tando diretamente os dados para a emissão de um relatório.

Para mais informações

SKF Portugal – rolamentoS, lda.

Tel.: +351 214 247 000 . Fax: +351 214 173 650

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modelo

temperatura desempenho na criação de imagens Baterias especificações gerais

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tKtI20 160 x 120 0,08 -10 a 250 Sim 8 8 a 14 Manual Sim BMP Não Ambas 1 Substituível Recarregável li-ion 5 130 x 95 x 220 0,8 Sim Sim Sim www.skf.pt Não Não

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Page 86: O Electricista 39

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Page 87: O Electricista 39
Page 88: O Electricista 39

revista técnico-profissionalDOSSIER o electricista

86

dossierproteção e manutençãode instalações elétricas

a manutenção Hilário Dias Nogueira

proteção contra sobretensões João Cruz, Schneider Electric

backgrounder – medição de potência e energiaFluke

interruptores diferenciais – perguntas mais frequentesABB, S.A.

qualidade de energiaHugo Gaspar, QEnergia, Lda.

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TAG

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revista técnico-profissional PROTEÇÃO E MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

87

o electricista

a manutenção

A Norma Europeia sobre Conceitos e Terminologia de Manutenção onde se definem os termos genéricos usados em todos os tipos de manutenção e organização da mesma, sem restrição do tipo de bem considerado foi devidamente preparada pelo Comité Europeu de Normalização – CEN.O utilizador destas normas tem necessidade de definir e formalizar corretamente as exigências do trabalho a efetuar, tendo em conta que as exigências podem ser de importância particular na redação dos contratos dessa manutenção. Assim, como já foi indicado acima, os termos contidos nesta Norma indicam que a manutenção não está confinada só às ações técnicas, mas inclui outras atividades, principalmente: › Planificação;› Manuseamento de documentação;› Inspeção;› Além de muitas outras.

Na realidade atual, a gestão de Manutenção em Portugal sobre quais os recursos mais interessantes a que se deve recorrer, os internos e externos, a esmagadora maioria das empresas que res-ponderam a um inquérito (50% dos inquiridos). Cerca de 90% opta por realizar a sua manutenção através de meios internos e externos e pensam continuar com esta solução que na última década tem vindo a aumentar.Constata-se também que na contratação exterior as soluções mais comuns são contratos de manutenção e empreitadas e caraterizam-se mais nas obras de construção, suas infra-estruturas e Instala-ções de fornecimento de serviços de caráter público (redes elétricas, águas, saneamento, gás, e outros). Apresenta-se no Quadro 1 os termos fundamentais de vários tipos de manutenção.

Hilário Dias Nogueira

Atividade essencial ao ciclo de vida e segurança de funcionamento de um equipamento ou bem. Esta atividade essencial ao ciclo de vida dos equipamentos, que combina ações de gestão, técnicas e económicas, ambiciona obter uma elevada disponibilidade a baixos custos. Quando se faz manutenção, reabilitação ou remodelação, não só estamos a melhorar o serviço prestado por esse bem ou equipamento, como também a aumentar o seu tempo de duração ou de vida.

No momento atual quase todas as empresas se defrontam com uma competitividade excessiva e um desgaste constante nas suas mar-gens de ganhos e também em ações operacionais.Num futuro muito próximo a manutenção, a conservação e a reabi-litação vai certamente atingir 50% do volume de trabalho dos vários setores empresariais portugueses.Perante este facto estamos a assistir a um grande esforço para a redução de custos e a otimização no aproveitamento dos recursos existentes.Vai certamente ser um futuro promissor, e a constante procura de trabalho de manutenção, em que o nosso setor empresarial terá grande potencial a explorar subdividindo-o:› No restauro;› Na remodelação;› Na conservação;› Na reabilitação;› e também, na gestão de equipamentos.

Quando se pensa na manutenção, não nos podemos alhear dos se-tores:› A saúde;› A indústria;› O turismo;› Setor da construção;› E outros.

Para tal é fundamental que se faça um cadastro organizado de equi-pamentos, planos de manutenção preventiva, planos de inspeção, planos de gestão de peças de reserva para equipamentos, gestão de compras, gestão de ordens de trabalho, gestão organizada de tra-

Page 90: O Electricista 39

revista técnico-profissionalDOSSIER o electricista

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TerMos fuNdaMeNTais

Manutenção Combinação de todas as ações técnicas,

administrativas e de gestão, durante o ciclo

de vida de um bem e destinadas a mantê-lo,

ou repô-lo num estado no qual ele possa

desempenhar a função pretendida.

ManutençãoPreventiva

Conservação efetuada em intervalos de tempo

pré-determinados ou de acordo com critérios

prescritos com a finalidade de reduzir a

probabilidade de avaria ou de degradação do

funcionamento de um bem.

ManutençãoProgramada

Manutenção preventiva efetuada de acordo

com um período de tempo escalonado ou

estabelecido de acordo com um número de

unidades de utilização.

Manutençãosistemática

Manutenção preventiva executada em

intervalos de tempo pré-estabelecidos ou

segundo um número definido de unidades de

utilização mas sem controlo prévio do estado

do bem.

ManutençãoCondicionada

Manutenção preventiva efetuada de acordo

com a performance e controlo de condição e

ações subsequentes.

ManutençãoPreditiva

Manutenção condicionada efetuada de acordo

com uma previsão da análise e avaliação de

parâmetros significativos da degradação do

bem.

ManutençãoCorretiva

Manutenção efetuada depois da deteção da

avaria e destinada a pôr um bem num estado

que lhe permita realizar uma função requerida.

Telemanutenção Manutenção do bem efetuada sem o acesso

físico de pessoas ao bem.

Manutençãodiferida

Manutenção corretiva que não é efetuada

imediatamente depois da deteção de um

defeito, mas é atrasada de acordo com regras

dadas de manutenção.

Manutençãode urgência

Manutenção que é efetuada sem atraso,

depois do defeito der detetado, para evitar

consequências inaceitáveis.

Manutenção defuncionamento

Manutenção efetuada durante o tempo em que

o bem está em funcionamento.

ManutençãoLocal

Manutenção efetuada no local onde o bem

funciona.

Manutençãoautónoma

Manutenção efetuada por um utilizador ou

operador qualificado.

balhos, programa de manutenção condicionada, gestão de equipas técnicas, entre outros.Tal implementação das soluções preconizadas é fundamental que se racionalize e objetive analisando ao pormenor um trabalho inte-ligente adaptado à gestão, implementando projetos de manutenção centrada na fiabilidade ou na análise de falhas com vista a uma estratégia de redução de custos e de tempo de indisponibilidade de equipamentos. Perante a explanação feita admite-se que haja operações a execu-tar antes da intervenção.A organização funcional da reparação deve reunir, com a devida antecedência, todos os meios necessários para a execução imediata, uma vez diagnosticado o trabalho a executar:

eXeMPLo:1. Operações a executar antes da intervenção de uma avaria num

equipamento (Manutenção corretiva): Compilar para cada equipamento a documentação necessária:› Ficha histórica;› Listagem das peças de reserva;› Os desenhos de conjunto;› A sequência das operações;› O esquema (elétrico ou outro do bem avariado).

O que é exigido previamente ao construtor:› As listas das principais peças de desgaste e rotura para as quais se

fixou: O stock mínimo; A quantidade a comprar.

Cumprir o acordado com a política de aprovisionamento:› Os padrões de reparação, compreendendo: As referências das peças utilizadas; Indicadores das ferramentas; Precauções a tomar; Tolerâncias; Pontos-chave, garantindo a qualidade e segurança; Tempos necessários.

CaLeNdário - oPeraÇÕes a efeTuar aPÓs a reParaÇÃoas tarefas a efetuar após a reparação dizem respeito a cinco pontos:1. Atualização da ficha histórica das avarias: Deve-se, a partir da ordem de trabalho, registar:a) A data da intervenção;b) A causa real da avaria;c) O elemento deficiente;d) O tempo de imobilização;e) As horas de manutenção.

Quadro 1

Page 91: O Electricista 39

revista técnico-profissional PROTEÇÃO E MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

89

o electricista

eXeMPLo: Manutenção Preventiva das Instalações e Equipamentos:1› Manutenção sistemática (sabemos o que podemos encontrar) Métodos:› Mudar peças que sabemos estarem avariadas;› Pesquisar as substituições periódicas de peças para manter os

equipamentos em bom estado de funcionamento.2› Métodos das visitas ou das inspeções periódicas:› São inspecionadas as peças que podem estar avariadas ou com

defeito;› Vigilância técnica periódica dos equipamentos com visitas fixadas

e intervenções se necessárias.3› Objetivos: Com a manutenção preventiva pretende-se:› Manter as instalações existentes prontas a funcionar;› Repor em funcionamento as instalações com avaria;› Assegurar a execução de trabalhos novos, muitas vezes com a

colaboração de outras empresas;› Garantir a exploração dos serviços gerais;› Agir como conselheiro técnico da direção fabril.

finalidade da Manutenção Preventiva:› Limitar ou atrasar o envelhecimento do material;› Melhorar o estado do equipamento;› Atuar antes que o custo das reparações seja proibitivo;› Eliminar ou reduzir ao mínimo imprevisto os riscos de avaria no

equipamento de elevado custo de reparação;› Diminuir os tempos de paragem para reparações;› Normalizar o equipamento e as peças de reserva;› Assegurar uma diminuição dos trabalhos de manutenção;› Garantir a realização das reparações nas melhores condições de

exploração;› Regularizar o escalonamento dos trabalhos de manutenção;› Eliminar consumos anormais ou exagerados de fluidos;› Suprimir as causas de acidentes graves que impliquem a respon-

sabilidade civil da empresa;› Agir sobre o estado psicológico do pessoal, garantindo confiança

no equipamento em serviço;› Eliminar ou reduzir as avarias junto das instalações dos clientes.

Principais indicativos dos limites da manutenção preventiva:› Válida para determinados materiais;› Inútil para alguns equipamentos;› Obrigatória quando a avaria abarca a segurança de pessoas;

› Quando utilizada com bom senso é das mais seguras do que quando é aleatória.

› Pelo seu custo;› Pela redução dos tempos de paragem das instalações;› Pela escolha criteriosa e apropriado momento de intervenção;› Por dar a possibilidade da preparação necessária à execução de

um trabalho correto.

Este tipo de manutenção terá de ser estudado e avaliado quanto ao seu custo, pois verifica-se que para determinados equipamentos, os encargos tornam-se insuportáveis, não deixando de ser essencial nas máquinas-chaves da produção.Em todos os equipamentos móveis de situação de avarias imprevi-síveis, os custos desta manutenção pode tornar-se impraticável se forem previstas visitas ou inspeções periódicas.

eXeMPLo: Trabalhos que têm normalmente um caráter perió-dico e sistemático:› A limpeza do equipamento;› A rodagem das máquinas novas ou das instalações reparadas;› Os trabalhos de pinturas de rotina (conservação);› A elaboração de certificados de segurança ou de consignação de

funcionamento;› As reparações periódicas sazonais;› A limpeza de depósitos de lubrificação, de filtros e tanques;

Na manutenção cada aplicação é um caso, e seria impensável estar a escrever sobre manutenção se não fosse na generalida-de, visto que tal tema é vasto e nesta vida existem duas coisas que se podem considerar boas:› Liberdade de pensamento e› Liberdade de ação.

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Page 92: O Electricista 39

revista técnico-profissionalDOSSIER o electricista

90

proteção contra sobretensões

O que é uma sObretensãO?Por definição uma sobretensão é um pico de tensão imposta sobre a tensão normal de funcionamento da instalação. Uma sobreten-são perturba os equipamentos e produz radiação eletromagnética. Em adição, a duração da sobretensão cria um pico de energia nos circuitos elétricos que pode danificar ou até mesmo destruir equi-pamentos.Existem 4 tipos de sobretensões que podem perturbar a instalação elétrica e cargas:› sobretensões de manobra: sobretensão de alta frequência ou

burst disturbance causada por uma alteração de estado na instala-ção elétrica;

› sobretensão de frequência: sobretensão de frequência igual à instalação (50, 60 ou 400 Hz) causada por uma alteração perma-nente no estado da instalação elétrica (como consequência de uma falha: falha de isolamento, corte de neutro, entre outros);

› sobretensão causada por descarga eletrostática: sobretensão muito rápida (apenas alguns nano segundos) de frequência muito elevada, causada pela descarga de carga elétrica acumulada (por exemplo, uma pessoa a caminhar sobre uma carpete com solas iso-ladas tem uma carga elétrica de vários kilovolts);

› sobretensões de origem atmosférica.

É exatamente este último tipo de sobretensões que iremos analisar em maior detalhe. Existem, constantemente, entre 2.000 e 5.000 tempestades em formação no planeta inteiro. Estas tempestades são acompanhadas por descargas atmosféricas que representam um ris-co muito elevado para pessoas e bens, refira-se como exemplo que, em média, existem entre 30 a 100 descargas atmosféricas por se-gundo no mundo inteiro, atingindo-se um número de 3 mil milhões de descargas atmosféricas por ano.

João CruzFD Product Manager . Schneider Electric

Como podemos ver no quadro seguinte, 50% destas descargas têm uma corrente superior a 33 kA e 5% superior a 65 kA.

As descargas atmosféricas causam também um grande número de incêndios, principalmente em zonas agrícolas. Edifícios altos estão também mais suscetíveis a este tipo de fenómeno.

quais as cOnsequências em instalações elétricas?As descargas atmosféricas podem danificar equipamentos elétricos e eletrónicos, tanto num contexto residencial como industrial. Os custos de reparação deste tipo de danos são frequentemente bas-tante elevados. Mas ainda mais relevantes são outros custos, como por exemplo, os efeitos na continuidade de serviço de uma rede de telecomunicações. Os custos operacionais superam muitas vezes o valor dos equipamentos danificados.As consequências na instalação elétrica do edifício podem surgir de 2 formas: por impacto direto ou indireto da descarga atmosférica no edifício. No caso de impacto indireto, existem 3 situações possíveis:› Descarga no cabo de tensão que fornece o edifício. A sobretensão

e sobrecorrente podem ser sentidas por vários quilómetros desde o ponto de impacto;

Probabilidade de ultrapassar (%)

corrente de pico (ka)

Frente (ka/µs)

95 7 9,1

50 33 24

5 65 65

1 140 95

0 270

Contribuir para a total eficácia das instalações elétricas é obje-tivo deste artigo técnico sobre sobretensões. Cada projeto novo ou de reabilitação deve contemplar todas as possibilidades para evitar a desregularização do funcionamento de uma instalação. A Schneider Electric Portugal explica-nos as causas, implicações, consequências e formas de evitar os picos de tensão que provo-cam sobretensões.

Page 93: O Electricista 39

revista técnico-profissional PROTEÇÃO E MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

91

o electricista

› Descarga perto de um cabo de tensão que fornece o edifício. Neste caso, é a radiação eletromagnética que origina a corrente elevada e a sobretensão na rede de fornecimento elétrico:

› Descarga perto do edifício origina um aumento perigoso do poten-cial de terra na zona em redor do ponto de impacto.

PrincíPiOs de PrOteçãOA génese da proteção de uma instalação contra os perigos de uma descarga atmosférica passa por evitar que a sua energia chegue aos equipamentos mais sensíveis. Para o conseguirmos necessitamos de:› Realizar equipotencialidade da instalação;› Conduzir a descarga da forma mais direta à terra;› Minimizar efeitos diretos ou induzidos pela instalação de descarre-

gadores de sobretensão (DST).

Neste caso, existem 2 tipos de sistemas complementares para prote-ger contra descargas atmosféricas: Proteção da integridade do edi-fício (LPS – Lightning Protection System) e Proteção da instalação elétrica (SPS – Surge Protection System).As proteções do tipo LPS têm por finalidade proteger as instalações contra as descargas atmosféricas. Estas proteções permitem captar e dirigir a corrente de descarga para a terra. O princípio baseia-se numa zona de proteção determinada por uma estrutura mais alta do que as outras.Existem três grandes tipos de proteções primárias:› Pára-raios;› Condutores suspensos;› A gaiola de Faraday.

O pára-raios trata-se de uma haste colocada no topo do edifício, fica ligada à terra através de um ou vários condutores (frequentemente em chapa de cobre).No caso de serem utilizados condutores suspensos, estes são cabos suspensos por cima da zona que se pretende proteger.A gaiola de Faraday é utilizada quando se trata de um edifício muito sensível, por exemplo, uma fábrica de circuitos integrados. Este mé-todo de proteção consiste em colocar vários condutores simetrica-mente em todo o redor do edifício.

em resumo, as proteções do tipo lPs servem para a proteção contra descargas atmosféricas. Estas proteções não impedem, no entanto, a ocorrência de efeitos elétricos que podem ter consequên-cias destruidoras. Para eliminar esse risco é necessário ter uma pro-teção do tipo SPS, focada na instalação elétrica.O principal objetivo deste tipo de proteção é limitar as sobretensões a valores aceitáveis pelos equipamentos. Este método consiste em:› Realizar a equipotencialidade da malha metálica das massas e os

elementos condutores;› Um ou mais DST, dependendo do tipo de edifício.

Devemos começar por identificar as cargas sensíveis e as suas loca-lizações, tal como os sistemas elétricos e eletrónicos e os seus pon-tos de entrada no edifício. É igualmente fundamental saber se no edifício, ou na área circundante, existem dispositivos de proteção de descargas atmosféricas, como por exemplo, pára-raios. a locali-zação geográfica do edifício, o tipo de fornecimento de energia e a frequência com que existem descargas atmosféricas, são também muito importantes, para a escolha do melhor tipo de proteção da nossa instalação elétrica.A arquitetura deste tipo de sistema passa por 3 pontos fundamen-tais:› Realizar a equipotencialidade das massas através de uma malha

metálica;› Instalar um DST no quadro de entrada de Baixa Tensão;› Identificar a necessidade de instalar DST adicionais em cada qua-

dro.

É, portanto, fundamental conhecer em maior detalhe o modo de funcionamento e boas práticas de instalação de um DST.O DST é um componente da instalação elétrica, que será ligado em paralelo à entrada de energia das cargas que se pretende proteger, podendo ser utilizado em todos os níveis da alimentação de energia.

Por princípio, o DST é desenvolvido para limitar as sobretensões transitórias de origem atmosférica e direcioná-las à terra, assim como limitar a amplitude da mesma sobretensão para um valor que não seja perigoso para a instalação elétrica e os seus componentes.

Disjuntor de entrada

DSTSobretensão

Cargas sensíveis

Condutor de descargaà terra em chapa de cobre

Junta de controlo

Tomada de terra em “pata de galinha”

Pára-raiosGaiola de Faraday

Page 94: O Electricista 39

revista técnico-profissionalDOSSIER o electricista

92

Desta forma, o DST elimina:› Em modo comum, as sobretensões entre fase e neutro ou terra;› Em modo diferencial, as sobretensões entre fase e terra.

Em caso de sobretensão superior à tensão de funcionamento:› Conduz a sobretensão à terra, em modo comum;› Reparte a sobretensão entre os restantes condutores ativos, em

modo diferencial.

Existem 3 tipos de DST:Tipo 1: É obrigatório para o caso específico de um edifício de terci-ário ou indústria, protegido por equipamento de proteção primária, pára-raios ou gaiola de Faraday. Protege a instalação contra des-cargas atmosféricas diretas e direciona a corrente de retorno do condutor de terra para os condutores da instalação elétrica. É ca-raterizado por um valor Iimp medido por uma onda de corrente de 10/350 µs;Tipo 2: Este tipo de descarregador é a proteção mínima para todas as instalações elétricas. Instalado em todos os quadros elétricos, previne a propagação das sobretensões na instalação elétrica e pro-

tege as cargas, caraterizado por um Imax medido por uma onda de corrente 8/20 µs;Tipo 3: Trata-se de um descarregador com uma capacidade baixa de descarga, têm por isso de ser instalado como complemento aos descarregadores de tipo 2 e próximos das cargas mais sensíveis. É caraterizado por uma onda de tensão de 1,2/50 µs e de corrente de 8/20 µs.

A Norma Internacional IEC 61643-1 Edição 2.0 (03/2005) define as caraterísticas e os ensaios para um DST instalado no sistema de dis-tribuição de energia de Baixa Tensão.Caraterísticas comuns:› Uc: tensão máxima em regime permanente. É a tensão, alterna ou

contínua, acima da qual o descarregador se torna ativo, sendo este valor escolhido de acordo com a tensão de funcionamento e o es-quema de ligação à terra;

› Up: nível de proteção. É a tensão máxima aceitável nos termi-nais do DST quando ativo. Este nível é atingido quando a corrente no DST é In. O nível de proteção escolhido terá de ser inferior à tensão suportada pelas cargas. Contudo, em caso de descarga at-

DD

Existe um sistema de tipo LPS no edifícioou até 50m do mesmo?

Não Sim

Disjuntorde entrada

DSTTipo 2

DSTTipo 2

DSTTipo 3

1 DST de Tipo 2 no quadro elétrico principal1 DST de Tipo 2/Tipo3 no quadro elétrico parcial próximo de equipamento sensível

Disjuntorde entrada

DST

+ Tipo 1

Tipo 2

DST

+ Tipo 1

Tipo 2

DSTTipo 3

1 DST de Tipo 1 e 1 DST de Tipo 2 (ou 1 DST de Tipo 1 + 2) no quadro elétrico principal1 DST de Tipo 2/Tipo3 no quadro elétrico parcial próximo de equipamento sensível

Disjuntorde entrada

1 DST de Tipo 1 e 1 DST de Tipo 2 (ou 1 DST de Tipo 1 + 2) no quadro elétrico principal

Disjuntorde entrada

1 DST de Tipo 2 no quadro elétrico principal

D < 30 m

D > 30 m

Dis

tânc

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DD

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PROTEÇÃO E MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

93

o electricista

mosférica a tensão nos terminais do DST é, normalmente, inferior a Up;

› In: corrente nominal de descarga. É o valor máximo de corrente que o equipamento consegue descarregar 15 vezes tendo como onda de corrente 8/20 µs.

Relativamente às caraterísticas específicas de cada um dos tipos de DST:

Tipo 1› Iimp: Corrente máxima de pico. É o valor máximo de corrente com

onda 10/350 µs que o equipamento consegue descarregar 5 vezes;Tipo 2› Imax: Corrente máxima de descarga. É o valor máximo de corrente

com onda 8/20 µs que o equipamento consegue descarregar 1 vez;Tipo 3› Uoc: Tensão em circuito aberto aplicada nos ensaios de Classe III

(Tipo 3).

Para uma instalação de distribuição elétrica, as caraterísticas funda-mentais para definir o sistema de proteção contra descargas atmos-féricas e seleção de um DST são:› Ao nível dos DST: número DST, tipo, nível de exposição para definir

Imax;› Para o dispositivo de proteção contra curto-circuitos: Imax e Isc no

ponto de instalação.

As restantes caraterísticas do DST são definidas pela instalação: número de pólos, Up (nível de proteção) e Uc (tensão máxima em regime permanente).O tipo de DST a colocar à cabeça da instalação é definido pela exis-tência ou não de um sistema de proteção de tipo LPS. O número de DST a instalar adicionalmente é determinado por:› Dimensão do edifício e a dificuldade de assegurar a equipotencia-

lidade. Em instalações grandes é fundamental colocar um DST à entrada de cada quadro parcial;

› Distância entre cargas sensíveis a proteger e o equipamento de en-trada. Quando as cargas estão a mais de 30 m, é necessário realizar uma proteção mais fina;

› Risco de exposição. No caso de uma área de grande exposição, onde esteja instalado um sistema de tipo LPS é aconselhável a instalação de um descarregador de Tipo 1 acompanhado de outro de Tipo 2.

Posto isto, torna-se necessário referir que a proteção contra so-bretensões é, atualmente, uma temática já bastante desenvolvida e estudada, sendo fundamental a utilização deste tipo de sistemas de modo a garantir a segurança de cargas mais sensíveis, bem como de todos os bens em geral.

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revista técnico-profissionalDOSSIER o electricista

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backgrounder

Quem utiliza as ferramentas de medi-ção de potência e energia?› Eletricistas comerciais e industriais e forne-

cedores de serviços e equipamento elétrico;› Técnicos e empresas de instalação de AVAC;› Profissionais responsáveis pela gestão de

instalações;› Instalação de equipamento eletromecâni-

co e técnicos de assistência;› Engenheiros eletrotécnicos;› Fornecedores de serviços de Alta Tensão;› Consultores de energia;› Técnicos de campo de serviços de forneci-

mento ao cliente;› Engenheiros de sistemas utilitários.

Em que tipo de equipamentos e sistemas utilizam as ferramentas?› Equipamento de produção e distribuição

de energia elétrica;› Mecanismos de comutação; › Transformadores;› Unidades UPS;› Geradores;› Quadros elétricos;› Condensadores;› Inversores;› Cargas eletromecânicas de grande dimen-

são como motores, refrigeradores, com-pressores, iluminação;

› Controladores eletrónicos como variado-res de frequência, disjuntores/controlos de motores, PLCs.

Fluke

O que procuram?Quando avaliam o consumo de energia, os eletricistas procuram: › O consumo de kWh que exceda os padrões

de desempenho do equipamento; › kWh durante períodos irregulares do dia; › Fator de potência baixo; › Pico de consumo.

Se estiverem a detetar avarias, os eletricistas procuram interrupções na fonte de alimen-tação que possam causar avarias no equi-pamento: quebras ou subidas nas flutuações da voltagem, subtensão, sobretensão, picos transitórios e harmónicos específicos.

Tipos de ferramentas de medição de potência e energia› Analisadores de energia: Dispõem de um

display de grande dimensão que permite ao utilizador verificar os valores de Volts, Amperes e Hertz em simultâneo, à medida que a ferramenta efetua a medição;

› Registadores de energia: Registam valores de tensão, corrente e frequência, que po-dem ser transferidos para um computador para uma análise posterior. Utilizados para avaliar o consumo de energia e detetar perturbações erráticas;

› Monitores e registadores de energia: Mo-nitorização a longo prazo e/ou permanen-te para garantir a fiabilidade da energia e uma utilização eficiente da mesma.

Para que servem as ferramentas?1. Quantificar o consumo de uma instala-

ção, um circuito ou uma carga. Medido em quilowatt-hora (kWh);

2. Deteção de avarias causadas por dis-torções na fonte de alimentação: rei-nicializações e bloqueios intermitentes de equipamento, dados corrompidos, avaria prematura no equipamento e so-breaquecimento dos componentes, sem motivo aparente.

O que medem?As ferramentas de potência e energia medem: › Tensão, corrente e frequência, em simul-

tâneo (o multímetro mede uma de cada vez);

› Em uma ou três fases e neutro (monofási-ca no comércio; trifásica na indústria);

Com estes dados, a ferramenta de potência e energia efetua cálculos internos para dar ao utilizador os valores de:› Watts, kW, kWh (também conhecido como “energia”. O ser-

viço de fornecimento da rede cobra cênti-mos por kWh);

› Fator de potência, potência reativa, potên-cia aparente;

› Pico de consumo;› Harmónicos;› Desequilíbrio de fases;› Flicker.

{MEdiçãO dE POTência E EnErgia}

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revista técnico-profissionalDOSSIER o electricista

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6|11 Infomarketing Interruptores diferenciais - System pro M compactPerguntas mais frequentes.

Low Voltage Products

Que diferença existe entre um diferencial de Classe AC, Classe A ou Classe B?Todos eles são interruptores diferenciais exclusivamente para instalações de corrente alternada. A diferença encontra-se no tipo de correntes de fuga que são capazes de detectar.

Classe AC: São capazes de detectar apenas fugas de corrente alternada. Esta é a classe para as aplicações mais comuns em Portugal.

Classe A: São capazes de detectar fugas de corrente alternada e correntes alternadas com componente contínua (contínuas pulsantes), geradas por cargas não lineares, como por exemplo, rectificadores de onda (tipo Ponte de Wheat-stone).

Classe B: São capazes de detectar fugas de corrente alternada, corrente alternada com componente contínua (contínuas pulsantes) e correntes contínuas alisadas. Ideais para variadores trifásicos, inversores, ascensores, equipa-mentos médicos e UPS. À data o conceito desta classe está acima da norma de referência para estas matérias (EN 61008/61009), estando assim o fabricante na vanguarda técnica, do ponto de vista de exigência das referências normativas.

A ABB, segundo o seu centro de competência em variação de velocidade (família ACS) recomenda o uso de Classe B nas redes onde se considere variação.

Tipo I Corrente unidireccional alisada com componente contínua, cujo valor é sempre maior do que zero, causado por: - corrente trifásica-ponto médio e corrente trifásica-ligação em ponte. - sinal unidireccional com rectificação por indução ou capacitivo. - aumento de tensão de tipo Villard.

Tipo II Corrente pulsante por vezes com valor zero, causada por carga óhmica com: - onda unidireccional sem alisamento - ligação monofásica em ponte com ou sem alisamento - regulação do ângulo de fase simétrico ou assimétrico (regulador, contador)

Tipo III Corrente alterna sinusoidal pura ou alterna com corte de onda, causado por carga indutiva com: - onda unidireccional sem alisamento. - ligação monofásica em ponte com ou sem alisamento - regulação do ângulo de fase simétrico ou assimétrico (regulador, conta-voltas)

1. Três tipos de corrente

Rinterruptores diferenciais

Classe AC: Permitem detetar apenas fugas de Corrente Alternada. Esta é a classe para as aplicações mais comuns em Portugal.Classe A: Permitem detetar fugas de Corrente Alternada e Correntes Alternadas com componente contínua (contínuas pulsantes), gera-das por cargas não lineares, como por exemplo, retificadores de onda (tipo Ponte de Wheatstone).Classe B: Permitem detetar fugas de Corrente Alternada, Corrente Alternada com componente contínua (contínuas pulsantes) e Cor-

ABB, S.A.

rentes Contínuas alisadas. Ideais para variadores trifásicos, inverso-res, ascensores, equipamentos médicos e UPS. Até à data o conceito desta Classe está acima da Norma de referência para estas matérias (EN 61008/61009), estando assim o fabricante na vanguarda técni-ca, do ponto de vista de exigência das referências normativas. Por exemplo, a ABB, segundo o seu centro de competência em variação de velocidade (família ACS) recomenda o uso de Classe B nas redes onde se considere variação.

{PerguntAs mAis frequentes}

Que diferença existe entre um diferencial de Classe AC, Classe A ou Classe B? Todos eles são interruptores diferenciais exclu-sivamente para instalações de Corrente Alternada. A diferen-ça encontra-se no tipo de correntes de fuga que permitem detetar.

Figura 1 . Três tipos de corrente.

Tipo I Corrente unidirecional alisada com componente contínua, cujo valor é sempre maior do que zero, causado por:› corrente trifásica-ponto médio e corrente trifásica-ligação em ponte;› sinal unidirecional com retificação por indução ou capacitivo;› aumento de tensão de tipo Villard.

Tipo II Corrente pulsante por vezes com valor zero, causada por carga óhmica com:› onda unidirecional sem alisamento;› ligação monofásica em ponte com ou sem alisamento;› regulação do ângulo de fase simétrico ou assimétrico (regulador, contador).

Tipo III Corrente alterna sinusoidal pura ou alterna com corte de onda, causado por uma carga indutiva com:› onda unidirecional sem alisamento;› ligação monofásica em ponte com ou sem alisamento;› regulação do ângulo de fase simétrico ou assimétrico (regulador, conta-voltas).

Tipo I Tipo II Tipo III

Tipo II Tipo III

Tipo III

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revista técnico-profissional PROTEÇÃO E MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

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o electricista

Figura 3 . Comparação entre os vários tipos de diferenciais atendendo ao tem-

po de disparo.

Nota: este esquema é qualitativo e refere-se apenas a frequências industriais de 50-60 Hz a 50-60 Hz.› dispositivos diferenciais instantâneos de 30 mA;› dispositivos diferenciais instantâneos AP-R de 30 mA;› dispositivos diferenciais seletivos tipo (s) de 100 mA.

Existem diferenciais para Corrente Contínua?Não existem. O princípio de funcionamento de um diferencial é in-compatível com uma alimentação em Corrente Contínua.

Quais são as principais diferenças entre um interruptor instantâneo, um interruptor de alta imunização e um interruptor seletivo?Todos eles se diferenciam pelo atraso no disparo e pela funcionalida-de para a qual foram concebidos:› instantâneos: Como o seu nome indica, garantem um disparo prati-

camente instantâneo (dentro das margens indicadas pela EN 61008

para um interruptor instantâneo, conforme Esquema da Figura anterior). A sua imunidade a fenómenos transitórios roda os 250 A para uma onda 8/20 s. Podem ser instalados como interruptor diferencial de final de linha ou à cabeça de outros interruptores diferenciais;

› De alta imunização: apresentam um ligeiro atraso intencional no disparo em relação aos instantâneos, tornam-se assim a solução ideal para não disparar intempestivamente (na ausência de uma falha) perante perturbações na rede como picos de tensão, harmó-nicos, entre outros. Em consequência têm uma maior imunidade a fenómenos transitórios, 3.000 A para a onda 8/20 s. No entanto, os seus tempos de disparo mantêm-se dentro das margens indicadas pela Norma EN 61008 como interruptores instantâneos. Podem ser instalados como interruptor diferencial de final de linha ou como interruptor de cabeça de outros interruptores diferenciais;

› seletivos: apresentam um atraso no disparo superior em relação aos interruptores instantâneos e de alta imunização, e dentro das margens estabelecidas pela Norma EN 61008 para interruptores seletivos. Este atraso dá-lhe assim também uma maior imunidade perante fenómenos transitórios, 5.000 A para a onda 8/20 µs, para todos os interruptores diferenciais. Foram concebidos para serem instalados como interruptor de cabeça de outros inter-ruptores diferenciais proporcionando seletividade vertical, numa cascata de sucessivas proteções diferenciais de diferentes respos-tas e sensibilidades.

Qual é o tipo de diferencial mais imunizado perante possíveis disparos intempestivos (na ausência de falta)?Os interruptores mais resistentes perante possíveis disparos intempes-tivos são os interruptores diferenciais de tipo Seletivo (F200AS). No entanto, estes estão concebidos para serem instalados como interrup-tor de cabeça de outros interruptores diferenciais. Como interruptor de final de linha, os interruptores diferenciais de alta imunização (F200A - APR) são a melhor seleção para evitar os disparos intempestivos.

A falha no disparo de um dispositivo diferencial em caso de corrente de defeito com componente contínua tem como consequência:› perigo para as pessoas e equipamentos (eletrocussão ou incêndio);› perda de sensibilidade do interruptor como consequência de uma polarização excessiva do núcleo

do transformador, que não é capaz de fornecer um nível suficiente de alimentação para o disparo (Figura B – Ciclo de Histéresis número 1).

Para evitar estes riscos devem ser utilizados interruptores diferenciais de tipo A, dada a tecnologia particular, com a qual é feito o núcleo toroidal do transformador diferencial, incrementando o nível de alimentação do corte (Figura B Ciclo de Histéresis número 2). A sensibilidade do diferencial é aumentada posteriormente, graças ao acoplamento eletrónico sensí-vel à forma de onda da corrente.Deste modo é assegurado o disparo para todas as formas de onda pulsante unidirecional, mesmo em caso de uma sobreposição da componente contínua até 6 mA.

Figura 2 . Falha no disparo de um dispositivo diferencial.

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revista técnico-profissionalDOSSIER o electricista

98

Que critérios devem ser considerados ao selecionar a sensibilidade de um interruptor diferencial de final de linha?O valor ótimo da sensibilidade do diferencial para garantir a proteção de pessoas e equipamentos é de 10 mA a 30 mA. Segundo a legis-lação em vigor, no Artigo [I] 531.2.6 refere que a utilização de dis-positivos diferenciais de corrente diferencial-residual não superior a 30 mA é uma medida de proteção complementar contra os contac-tos diretos, de acordo com a regra indicada na Secção 412.5, justifi-cando-se a sua utilização, nomeadamente, nos casos seguintes:1. O interruptor diferencial instalado a montante deve ser do tipo

Seletivo e o diferencial instalado a jusante deve ser do tipo Ins-tantâneo ou de alta imunização (selectividade cronométrica);

2. O valor da sensibilidade do interruptor instalado a montante deve ser no mínimo 3 vezes superior à do interruptor diferencial insta-lado a jusante (seletividade amperimétrica).

a) proteção dos cabos flexíveis que alimentem aparelhos móveis ou portáteis, onde o uso ou o enve-lhecimento desses cabos possam provocar a deterioração do isola-mento ou a ruptura do condutor de proteção sem que esses defei-tos sejam detetados;

b) proteção das instalações em que as condições de utilização dos equipamentos elétricos sejam severas, por exemplo, quando os riscos de humidade prejudicarem o bom isolamento dos equipa-mentos ou ainda quando a liga-ção à terra for aleatória (veja-se 531.2.6.1).

Por outro lado, os dispositivos de proteção podem garantir a prote-ção contra os contactos indiretos satisfazendo as regras indicadas na Secção 413.1, nomeadamente nos casos seguintes:› a resistência do eléctrodo de terra das massas tenha um valor su-

perior a 500 no esquema TT (veja-se 531.2.6.2);› a construção de um elétrodo de terra seja, na prática, de difícil

realização.

Para instalações especialmente húmidas (piscinas, e outros) é reco-mendado utilizar diferenciais mais sensíveis como, por exemplo, in-terruptores diferenciais com uma sensibilidade de 10 mA. Por outro lado, para a proteção apenas dos equipamentos (e evitar o conse-quente risco de incêndio), um valor de sensibilidade de 300 mA é o mais apropriado. Acrescenta-se que segundo a legislação em vigor, no Artigoº [I] 482 onde se definem as medidas de proteção contra in-cêndio, no que diz respeito à corrente diferencial-residual estipulada, esta não deve ser superior a 500 mA.

Figura 5 . Coordenação entre dispositivos diferenciais (quatro níveis de sele-

tividade).

Segundo a sensibilidade (IΔn), os interruptores diferenciais podem ser classificados como:› baixa sensibilidade (IΔn >0,03 A): não são válidos para proteção

contra contactos diretos. Estão coordenados com a resistência de terra da instalação, segundo a fórmula IΔn <50/R, para efetuar a proteção contra contactos indiretos, e assim evitar que uma massa metálica acessível, normalmente isolada, possa ter tensão por des-gaste de isolamento;

› alta sensibilidade (IΔn: 0,01…0,03 A), “sensibilidade fisiológica”; usados para proteção contra o contacto indireto. Partindo de uma sensibilidade fisiológica, uma vez que o utilizador que toca inadvertidamente numa parte em tensão (um fio descarnado, um borne de um aparelho com a proteção partida, entre outros) opõe a passagem da corrente à terra somente com a resistência elétri-ca do seu corpo.

O interruptor tem que intervir antes que esta corrente ultrapasse o valor de segurança e interrompê-la rapidamente. É recomendada a instalação destes aparelhos em todas as casas de banho, duches e piscinas de uso privado ou público, nas zonas onde for possível insta-lar uma tomada de corrente e não se disponha de um transformador de isolamento ou de uma Baixa Tensão de segurança.

Como se pode conseguir seletividade total entre dois interruptores diferenciais?Devem ser cumpridas simultaneamente as duas condições seguintes:1. O interruptor diferencial instalado a montante deve ser do tipo

Seletivo e o diferencial instalado a jusante deve ser do tipo Ins-tantâneo ou de alta imunização (seletividade cronométrica).

2. O valor da sensibilidade do interruptor instalado a montante deve ser no mínimo 3 vezes superior à do interruptor diferencial insta-lado a jusante (seletividade amperimétrica).

Figura 4 . Interruptor diferencial

System pro M compact®.

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o electricista

Exemplo: Diferencial instalado a montante: F200AC, tipo seletivo e 300 mA de sensibilidade. Diferencial instalado a jusante: F200AC, tipo instantâneo e 30 mA de sensibilidade.

Figura 6 . Lay-out FH202 da ABB.

Segundo a legislação portuguesa em vigor: RTIEBT, DL 226/2005, Portaria n.º 949-A/2006, [I] 539.3 – Seletividade entre dispositivos diferenciais estabelece que pode ser necessário, por motivos de exploração e de segurança, garantir seletividade entre este tipo de unidades funcionais, de forma a manter a alimentação às partes da instalação não afetadas pelo eventual defeito. Veja o exemplo (Figura 5) apresentado na legislação em causa.

Qual o poder de corte de um interruptor diferencial?A Norma de referência EN 61008/61009 define várias caraterísticas que levam às seguintes definições:Im: poder de fecho e corte estipulado;IΔm: poder de fecho e corte diferencial estipulado;

Deve assim o fabricante disponibilizar os valores em questão, para uma coerente utilização, face ao Icc presumível do esquema elétrico objeto de análise. Surge também a característica Inc: corrente condicional de curto-circuito estipulada, que resultará da coordenação com proteções contra sobreintensidades. Coordenação essa possível dentro do mesmo quadro, ou entre quadros. Deve o fabricante apresentar a corrente resultante assim como a sua tabela de coordenação.Acrescenta-se que no Artigo n.º [I] 539.2.2, legislação portuguesa em vigor, RTIEBT, DL 226/2005, Portaria n.º 949-A/2006, destacam-se as caraterísticas dos dispositivos diferenciais, quando combinados com as proteções contra sobreintensidades (fusível ou disjuntor), em con-creto a sua capacidade de suportar sem danos as solicitações térmi-cas e mecânicas (situação presente também na Norma de referência IEC 60364-4-43), daí a particular importância da Inc.

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revista técnico-profissionalDOSSIER o electricista

100

qualidade de energia

As caraterísticas da onda de tensão de ali-mentação no ponto de entrega ao cliente, que definem uma boa ou má qualidade da ener-gia, devem respeitar a Norma NP EN 50 160 (versão portuguesa da Norma EN 50 160 para a Qualidade de Onda de Tensão), o disposto no anexo IV do RQS (Regulamento de Qua-lidade e Serviço) Portugal Continental, em Muito Alta Tensão (MAT) e Alta Tensão (AT), o disposto em Norma complementar, para o transporte a 60 kV na Madeira e o disposto no anexo n.º 2 do RQS Açores, para o trans-porte a 60 kV nos Açores.A Norma tem por objetivo definir e descre-ver os valores que caraterizam a tensão de alimentação como:› Frequência;› Amplitude;› Forma de onda;› Simetria das tensões trifásicas.

Em condições normais de exploração, estas caraterísticas estão sujeitas a alterações de-vido a variações na carga da rede, perturba-ções geradas por equipamentos e ao apare-cimento de defeitos devidos principalmente a causas externas.A norma que regula a qualidade de onda de tensão tem por objetivo estabelecer valores limite para as perturbações como cavas, in-terrupções de tensão, harmónicas ou flicker. Para que se possa atuar sobre o sistema de energia elétrica de forma a garantir quali-

Hugo GasparGestor de Produto – área “Medida”, QEnergia, Lda.

A crescente perceção e mediatização dos problemas da Qua-lidade da Energia Elétrica (QEE) e o seu potencial impacto na competitividade das empresas exigem um maior esclarecimento de todas as partes com responsabilidades no setor elétrico, des-de o produtor até ao utilizador final, passando pelo operador de rede, fabricantes de equipamento, bem como pelas entidades governamentais e de regulação.

cargas atmosféricas, manobras ou fusão de fusíveis. São eventos de curta duração, não excedendo alguns milissegundos.As cavas são a perturbação de energia mais comum. Em ambiente industrial, é comum acontecerem várias cavas por ano na entra-da de serviço, e muito mais em terminais de equipamentos.As cavas podem ser geradas a partir da rede. No entanto, na maioria dos casos, as cavas são consequência da própria insta-lação. Por exemplo, no setor residencial, a causa mais comum das cavas de tensão é a corrente de arranque de motores de frigorí-fico e ar-condicionado.Normalmente as cavas não perturbam o funcionamento de iluminação incandes-cente ou fluorescente, motores, ou aque-cedores. No entanto, alguns equipamentos eletrónicos carecem de armazenamento de energia interna e, portanto, não funcionam quando ocorre uma cava na tensão de ali-mentação. Tem sido realizado um forte investimento para a minoração dos efeitos das cavas e interrupções de tensão:› Separação dos barramentos nas subesta-

ções, o reforço da manutenção preventiva;› Aumento da distância de isolamento nas

redes, a redução do risco de acidentes com a passagem para cabos subterrâneos, a colocação de cabos de guarda, a melhoria das terras de proteção;

dade de energia aceitável, é necessário co-nhecer os parâmetros que definem a boa qualidade de energia, as suas causas e os seus efeitos.

Cavas e sobretensõesUma cava é um abaixamento brusco da ten-são de alimentação para valores compre-endidos entre 90% e 1% de Un, seguido do restabelecimento da tensão após um curto lapso de tempo. Por convenção, uma cava de tensão dura entre 10 ms e 1 min.As sobretensões podem ser temporárias à frequência industrial e normalmente são causadas por manobras como deslastragens súbitas, defeitos monofásicos ou não-line-aridades e podem ser sobretensões transi-tórias provocadas normalmente por des-

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revista técnico-profissional PROTEÇÃO E MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

101

o electricista

onda distorcida. As ondas sinusoidais des-ta lista são sempre múltiplas da frequência fundamental.

A forma de onda distorcida na Figura repre-sentada acima pode ser representada sob a forma de espetro de frequência.

THD, ou distorção harmónica total, é uma medida da distorção total. É a soma RMS das harmónicas, dividido por um de dois valores: ou o valor fundamental, ou o valor eficaz da forma de onda total. Ambas são definições legítimas de THD. Para pequenos valores de distorção, ambos produzem aproxima-damente o mesmo número. Na forma de onda acima, utilizando a fundamental como

As três principais causas para o aparecimen-to de cavas são as seguintes:› arranque de uma grande carga como

motores. Um motor pode absorver até 500% da sua corrente nominal até atingir a velocidade de funcionamento;

› Cabos soltos ou com defeito. Este efeito irá aumentar a impedância do sistema e faz aumentar as correntes;

› Falhas ou curto-circuitos. Até à atuação da proteção, o efeito de um curto-circuito far-se-á sentir na instalação através de ca-vas de tensão.

As sobretensões transitórias são breves e de alta frequência, aumentando a tensão em Corrente Alternada.

Em termos gerais existem dois tipos diferen-tes de sobretensões transitórias:› Transitórios de Baixa Frequência com com-

ponentes de frequência num intervalo de poucas centenas de hertz, tipicamente cau-sadas por chaveamento de condensadores;

› Transitórios de Alta Frequência com compo-nentes de frequência num intervalo de pou-cas centenas de kilohertz geralmente cau-sadas por cargas de iluminação e indutivas.

HarmóniCasO sistema de distribuição de energia elétrica é projetado para operar com tensões e cor-rentes sinusoidais.Nem todas as formas de onda são ondas si-nusoidais. Cargas eletrónicas, por exemplo, muitas vezes obtêm corrente apenas no pico da forma de onda de tensão, o que significa que a corrente está distorcida, e pode defor-mar a tensão também. Um modo de descre-ver essas formas de onda é fazer uma lista de ondas sinusoidais a várias frequências que, quando somadas, reproduzem a forma de

referência produz um valor de 93,2% THD e utilizando o RMS como referência produz um valor de THD de 67,8%. Ambos os valo-res estão corretos.Por esta e outras razões, a maioria dos espe-cialistas em harmónicas do sistema de po-tência não aprovam o uso de THD como uma medida de harmónicas. Outras medidas, tais como TDD (IEEE 519) ou volts e amperes fazem mais sentido. Por exemplo, a forma de onda acima consiste de 32,4 amperes a 60 Hz, além de 25,4 amperes a 180 Hz, mais 14,8 amperes a 300 Hz, e outros.Muitos dispositivos no sistema de energia respondem mal a formas de onda não-sinusoidal. Transformadores, por exemplo, tornam-se menos eficiente. Dispositivos de proteção como disjuntores podem atuar muito cedo, ou tarde demais.Harmónicas equilibradas em múltiplos de 3 da fundamental, ou harmónicas (3, 9, 15, entre outros), não conseguem rodar em sistemas trifásicos. Como resultado, con-dutores de neutro podem sobreaquecer e os transformadores e motores tornam-se menos eficientes.

FliCker ou tremulaçãoO flicker é uma impressão de instabilidade da sensação visual provocada por um estí-mulo luminoso cuja luminância ou reparti-ção espetral flutua no tempo.Os seres humanos podem ser muito sensí-veis à luz de cintilação que é causada por flutuações de tensão.A perceção humana da luz de cintilação pode ser considerada o critério de limitação para controlar as pequenas flutuações de tensão. A Figura ilustra o nível de perceção do piscar de uma lâmpada incandescente de 60 watts para as variações retangulares.

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revista técnico-profissionalDOSSIER o electricista

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A sensibilidade é uma função da frequência das flutuações e é também dependente do nível de tensão da iluminação.

outras perturbaçõesOs distúrbios mais comuns em sistemas de Corrente Alternada são as cavas de tensão. Outros problemas, como sobretensões tran-sitórias e interrupções breves, podem ocor-rer em quase toda a parte. Algumas outras perturbações que ocorrem em locais específicos incluem:› variações de frequência. Em redes de

serviços públicos, estes são eventos raros, usualmente associados com colapsos ca-tastróficos sobre a rede. No entanto, em locais com geradores a diesel, estes even-tos são comuns;

› ruído de alta frequência. Estes eventos podem ser causados por qualquer coisa como transmissores de rádio locais;

› alimentação de sinalização. Em algu-mas instalações são colocados intencio-nalmente pequenos sinais sobre a tensão de alimentação para atuar como sinais de controlo (por exemplo, podem controlar um comutador de condensador, ou podem instruir medidores de energia para altera-ção de taxa tarifária);

› transitórios extremamente rápidos. São sobretensões transitórias que ocor-rem em intervalos de nano-segundos. Devido ao seu conteúdo de alta frequên-cia, não “viajam” bem ao longo dos cir-cuitos da rede pública, sendo amortecidos em poucos metros. No entanto, eles po-dem ser causados por formação de arco de contacto próximo;

› Desequilíbrio. Em sistemas trifásicos, as tensões e correntes em cada fase deviam, em teoria, combinar as tensões e corren-tes nas outras fases. Por vezes, isso não acontece.

soluções para aumentar a imuniDaDe às Cavas De tensãoAqui estão onze correções rápidas e simples que vão aumentar a imunidade às cavas de tensão. Claro, como todas as mudanças de

engenharia, existem vantagens e desvanta-gens que terão de ser consideradas quando se seleciona uma solução.1. encontrar e corrigir o problema. Sim, é uma sugestão óbvia mas é a melhor for-ma de começar. Descobrir exatamente o que está a causar o problema com um gerador de afundamento, equipado com um bom sistema de aquisição de dados;

2. instalar um analisador de qualidade de energia. Estes pequenos dispositivos dete-tam cavas de tensão, e dão informação acer-ca da mesma. Complementarmente, estes dispositivos podem dar informações relativas a todos os restantes parâmetros de qualidade de energia presentes na Norma NP EN 50 160;

3. mude as configurações de alimenta-ção. Muitas fontes de alimentação podem ser configuradas para acomodar diferentes fai-xas de tensão, e esses intervalos muitas vezes sobrepõem-se. Ao escolher uma faixa onde a tensão nominal está perto do topo ficará mais “espaço” para o afundamento de tensão;

4. ligue a sua fonte de alimentação mo-nofásica fase-fase. Se puder permanecer dentro da gama de tensão aceitável pela fonte de alimentação e se tiver três fases de energia disponíveis, pode obter um rápido aumento de 70% na tensão disponível atra-vés da ligação fase-fase;

5. reduzir a carga. Cargas de potência re-duzida suportam cavas de tensão melhor que as cargas fortemente carregadas. Se conseguir determinar qual a fonte de ali-mentação em particular que está a causar avarias nos equipamentos, considere mover algumas das suas cargas para outra fonte de alimentação;

6. aumentar a potência da sua fonte de alimentação. Se não for possível mover as cargas, utilize uma fonte de maior potência para a mesma carga;

7. usar fontes de alimentação trifásicas em vez de monofásicas. As fontes trifási-cas suportam melhor as cavas de tensão;

8. executar o fornecimento de energia a partir de um barramento DC. Por vezes, pode-se substituir uma fonte de alimenta-ção DC por uma fonte AC. A instalação fica imune às cavas e interrupções de tensão. O sistema AC é utilizado apenas para carrega-mento de baterias;

9. alteração das especificações dos equi-pamentos de atuação. Considere alterar o limite e pense em mudar o tempo de disparo. Uma delas ou ambas podem fazer sentido. A alteração destes parâmetros de forma arbitrá-ria poderá trazer consequências mais tarde;

10. retardar o relé. Se um equipamento estiver a funcionar incorretamente porque um relé está a atuar muito rapidamente, considere diminuir a velocidade. Pode uti-lizar um relé com mais massa mecânica (como um contactor), ou pode utilizar um acessório para o retardamento. O retar-damento terá de ser efetuado para que se mantenha seguro;

11. Correção da cava de tensão. Como úl-timo recurso, considere a instalação de um regulador de tensão na sua fonte de AC. Há uma variedade de tecnologias: transforma-dores ferro ressonantes, compensação de tensão “solid-state”, e outros. Mas assegu-re-se de que não está a piorar o problema. Se a causa original da queda de tensão for a jusante do seu regulador de tensão, as cavas de tensão vão realmente piorar.

Estas onze medidas permitirão melhorar a qualidade da onda de tensão, ou qualidade da energia, indo ao encontro da cada vez maior preocupação em diminuir os custos com a energia. Esses custos podem ser re-lacionados com a falta de eficiência ener-gética e representados na fatura energética ou associados a eventuais falhas de equipa-mentos e paragem de produção.A monitorização da qualidade de energia torna-se então fundamental para o aumen-to da competitividade, por meio da redução de custos com a energia e consequente au-mento de rentabilidade por redução do cus-to de produção.

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A Tabela Comparativa é um documento de consulta fundamental para todos os técnicos e profissionais interessados no tema, apresentando os principais players da área e as caraterísticas fundamentais dos produtos referenciados, com hiperligações para os datasheets.

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revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

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F.Fonseca apresenta osciloscópio digital peaktech 1230F.Fonseca, S.A.

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O osciloscópio digital Peaktech ofe-rece uma tecnologia aplicada num produto super-portátil e compac-to. Este osciloscópio digital possui 200 MHz (largura de banda) em dois canais, ecrã a cores de 8”-TFT, alta resolução, com luz de fundo e co-

municação por USB. Com este instrumento o utilizador consegue testar sinais analógicos e digitais.O Peaktech 1230 respeita a segurança: EN 61010-1: 2001; CAT II. Traz como acessórios de origem: 2 cabos BNC, cabo USB, software CD para Windows 2000/XP/VISTA/7, cabo de alimentação, ponta de pro-va lógica, 2 pontas de prova normais, manual e acessórios opcionais: bateria 7,4 V ~ 8000 mA, modelo: AKKU 2. O Osciloscópio digital Peaktech oferece uma ótima relação qualidade/preço e permite apli-cações na área da educação, centros de formação, serviços de repa-ração e manutenção.

sistema de monitorização para parques FotovoltaicosWeidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

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O sistema CLINIC é a so-lução adequada para a monitorização de sistemas fotovoltaicos completos. Esta solução permite me-dir e monitorizar os princi-pais parâmetros de um sis-

tema fotovoltaico para alcançar a máxima eficiência da instalação - sem discrepâncias - e obter o ganho máximo de cada módulo. Este sistema funciona através de radio-frequência para evitar qualquer cablagem adicional. A calibração dos sistemas fotovoltaicos para a classificação das áre-as em termos de eficiência é muito fácil, com total garantia de que a instalação está a funcionar nas melhores condições. O CLINICS pode ser utilizado para a monitorização contínua do seu sistema e - como um módulo de teste - pode verificar localmente e de imediato, a eficiência da instalação. A classificação IP67 permite a instalação no exterior, diretamente sobre os painéis, de modo muito simples.

moto-redutores da nord para laminadorasNORD Drivesystems PTP, Lda.

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A NORD forneceu 2.500 moto-re-dutores à Shanghai Baosteel Group Corporation para uma laminadora de chapa grossa em Pudong que produz chapas para a indústria da construção naval. Os acionamen-tos da mesa de rolos, essenciais no equipamento de uma laminadora, têm de ser fiáveis ou há o perigo da paragem de linhas de produção, o que pode resultar em danos irre-paráveis no equipamento, caso os

produtos recentemente fundidos permaneçam nas mesas de rolos. É necessário que os acionamentos resistam a ambientes rigorosos, modos de operação irregulares, cargas pesadas e temperaturas elevadas. Os acionamentos dos rolos têm de gerar binários muito elevados, inverter a direção de rolamento e apresentar um ajuste de velocidade variável, o que implica um elevado esforço elétrico, mecânico e térmico dos acionamentos. Na laminadora de Pudong, os lingotes de aço são transformados em chapas, depois de fundidos numa fundidora contínua e transportados em mesas de rolos para um forno de reaquecimento. Os lingotes são laminados para atingir a espessura e o tamanho pretendido, e as chapas passam de uma linha de processo de refrigeração até um posto de arrefecimento, e seguem para uma personalização individual. As mesas de rolos para transportar os lingotes têm rolos colocados a um metro de distância entre si, cada um acionado por um moto-redutor. Para não ocorrer uma paragem nas mesas de rolos, 5 a 7 acionamentos por cada 10 rolos deverão ter potência para transportar o material laminado.Foram instalados mais de 800 motores de engrenagens helicoidais nas mesas de rolos nas linhas de cisalhamento, que necessitam de até 500 comutações por hora e acelerações de até 3,4 m/s2. A Baosteel utiliza moto-redutores da NORD nas áreas quentes (no desincrus-tador, acionamentos dos rolos, linha de arrefecimento). Para cargas máximas, a NORD fornece unidades de transmissão industriais que geram binários de até 200.000 Nm para aplicações no posto de ar-refecimento, em transportadores de correntes e em rolos-guia. Para suportar diferentes cargas e frequentes acelerações rápidas, as me-sas de rolos da indústria siderúrgica requerem acionamentos com elevados binários de arranque e de rutura. Se um lingote de aço ficar preso, os acionamentos têm de suportar a sobrecarga daí resultante. Os motores TENV de alheta reta da NORD foram concebidos para inversões frequentes e oferecem proteção contra poeira, sujidade e água pulverizada. Apresentando uma maior quantidade de material, rolamentos e eixos de maiores dimensões, estes motores suportam maiores cargas e possuem uma vida útil superior à dos motores in-dustriais convencionais da mesma gama de desempenho.

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conversores de Frequência da aBB reduzem consumo de energia na valorsulABB, S.A.

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[email protected] . www.abb.pt

Seis acionamentos de velocidade va-riável da ABB substituíram o controlo por registos dos ventiladores de tira-gem induzida e dos ventiladores de ar secundário na fábrica de valorização energética de resíduos da Valorsul em Portugal. A Valorsul opera uma fábrica de valo-rização energética de resíduos, loca-lizada a cerca de 6 Km do centro de Lisboa, que converte resíduos em ele-tricidade. Tem 3 blocos e uma capaci-dade total de 50 MW. A fábrica recebe

diariamente cerca de 2 mil toneladas de resíduos e produz energia suficiente para alimentar uma cidade com 150 mil habitantes. O controlo de emissões inclui uma câmara de filtros e um depurador

semisseco. Incorpora o método RNCS (Redução Não-Catalítica Sele-tiva) para redução das emissões de óxido de azoto. Está implementa-do um programa de monitorização ambiental para avaliar o impacto da fábrica.À procura de formas para reduzir o consumo de energia e as emis-sões de CO

2 da fábrica, a Valorsul identificou 6 ventiladores com um elevado potencial de poupança de energia: 3 ventiladores de tiragem (ID) e 3 ventiladores de ar secundário. A ABB forneceu 3 acionamen-tos de Média Tensão ACS 2000 para ligação direta-à-linha; 3 acio-namentos de Baixa Tensão ACS800; e um quadro de Média Tensão UniMix para ligação à rede de alimentação e backup de bypass para os acionamentos de velocidade variável. Os acionamentos de veloci-dade variável ACS 2000, potência nominal de 700 kW, 6,4 kV, podem ser ligados diretamente à rede de alimentação, não necessitando de um transformador de isolamento de entrada. A empresa portuguesa de construções Marpe foi responsável pelo estudo de engenharia, fornecimento e comissionamentos dos acionamentos de velocida-de variável que controlam os ventiladores ID e os ventiladores de ar secundário. É também responsável pela construção civil e pela sala HVAC no Centro de Tratamento de Resíduos Sólidos da Valorsul, que acolhe os acionamentos de velocidade variável que controlam os ventiladores ID.

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Bresimar apresenta nova série imsp para proteção de picos de voltagemBresimar Automação, S.A.

Tel.: +351 234 303 320 . Fax: +351 234 303 328/9 . Tlm: +351 939 992 222

[email protected] . www.bresimar.com

A Turck completa a sua gama de módulos de interface com mais 6 módulos para proteção de picos de voltagem e sobreintensidade, a série IMSP. Com a introdução destes novos módulos para a área de interface PMC (Processo, Me-dição e Controlo), a Turck afirma ser um fabricante completo para

soluções de interface e seus componentes. Os 6 novos módulos da gama IMSP – módulos de interface para proteção de picos de vol-tagem – são instalados antes dos normais módulos de interface, in-troduzindo assim um incremento de proteção contra sobretensões. Apesar da sua reduzida espessura de cerca de 6,2 mm, os vários módulos estão disponíveis em versões de ligação de 2, 3 e 4 fios. Os módulos IMSP possuem fixação em calha DIN e poderão também ser montados em platine.Estão disponíveis modelos para sinais analógicos com ligação a 2 fios de 1 e 2 canais, modelos IMSP-1x2-24 e IMSP-2x2-24, respe-tivamente. Estão disponíveis também modelos para sinais digitais provenientes de sensores e outros equipamentos de campo, mode-los IMSP-2-12 e IMSP-2-24. É também possível utilizar a gama IMSP para monitores de temperatura, usando para isso os modelos IMSP-4-12 e IMSP-4-24. A nova série IMSP da Turck garante fiabilidade e proteção contra picos de voltagem nos seus módulos de interface.

registe-se para Formalizar o seu interesse no raspBerry piRS Components

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A RS Components já rece-beu as primeiras unidades em breve e irá contactar os clientes para lhes fornecer instruções de como realizar a sua encomenda. O Rasp-berry Pi é um computador do tamanho de um cartão

de crédito, que quando ligado à televisão e um teclado. É um com-putador miniatura com processador ARM que pode ser utilizado como qualquer outro computador de desktop para realizar plani-

lhas, processamento de texto e jogos. Também reproduz vídeo de alta definição.O Raspberry Pi tem um processador Broadcom BCM2835 de 700 MHz ARM1176JZFS com FPU e um núcleo de vídeo 4 GPU. Este GPU fornece tecnologia Open GL ES 2.0, hardware acelerado OpenVG, e uma descodificação de 1080p 30 H.264, e o GPU tem capacidade de 1 Gpixel/s, 1.5 Gtexel/s ou 24 GFLOPs com filtro e infra-estrutura DMA. A memória RAM tem uma capacidade de 256 MB, sendo o armazenamento feito num cartão SD, executando a versão Fedora da Linux. Tem ainda como caraterísticas, um conetor de rede Ether-net 10/100 BaseT, uma porta HDMI e outra USB 2.0 socket e outra porta RCA. Possui ainda uma entrada para cartões SD, um conetor de áudio de 3,5 mm, uma porta de ligação de câmara e é alimentado através de uma porta micro USB.

cvm nrg 96 BacnetCIRCUTOR, S.A.

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O painel analisador CVM-NRG 96 é um instrumento de medida progra-mável, que oferece múltiplas possibi-lidades de utilização, as quais podem ser selecionadas através de menus de configuração no próprio instrumen-to. O CVM-NRG 96 mede, calcula e visualiza os principais parâmetros elétricos das redes industriais trifási-

cas equilibradas ou desequilibradas. A medida é efetuada com um verdadeiro RMS através de três entradas de tensão AC e três en-tradas de corrente, para medir os secundários 5 A ou 1 A e 250 mA (na versão MC), provenientes dos transformadores de medida da corrente externa. A CVM-NRG 96 permite a visualização de todos os parâmetros elétricos mediante o seu ecrã LCD iluminado, visuali-zando 4 parâmetros elétricos de imediato, máximos ou mínimos em cada salto do ecrã.O CVM-NRG possui uma comunicação BACNet MS/Tp segundo a norma ANSI/ASHRAE 135 (ISO 16484-5). Possui uma ligação RS485 para uma ligação à BACnet além de variáveis instantâneas com o mínimo e o máximo. Os objetos e serviços são definidos pelo mapa adjunto PICS (Protocol Implementation Conformance Statement). A velocidade e o MAC 2 (número de nó) são configurados através do teclado ou através de comunicações BACNet (#Baud selecionável de 9.600, 19.200, 38.400, 57.600, 115.200 bps e #MAC de 1 até 255). Este é um instrumento de dimensões reduzidas. Tem uma função de medição de energia, consome 1 GWh e 100 MWh de energia gerada e tem como opções de comunicação, o Modbus, o LonWorks e o BACNet.

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MERCADO TÉCNICO

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planner da niessen, solução domótica com certiFicação ecodesenho da aBBABB, S.A.

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O nome ABB sempre foi sinónimo de tecnologia e qualidade mas com o lançamento da mais recen-te série de interruptores e tomadas da Niessen - Zenit, ganhou novos atributos, como sofisticação, luxo e Ecodesenho. A série Zenit, lan-çada no mercado português no ano de 2008, foi a primeira série

com Certificação de Ecodesenho do mercado. Com o lançamento em 2011, o PLANNER é o único e primeiro produto domótico fabricado com os critérios de Ecodesenho do mercado. O PLANNER respeita o meio ambiente, uma vez que, durante a sua criação e produção é tido em conta o seu impacto com meio ambiente durante todo o seu ciclo de vida. Desde a definição das matérias-primas recicláveis, passando pelo processo industrial que elimina desperdícios, até ao final de vida do produto facilitado pela clara identificação e separação das partes de plástico e metal.A ABB, através da NIESSEN, realiza um esforço contínuo para que os seus produtos sejam ecodesenhados e, por isso, mais sustentáveis para que também as casas que os incorporem o sejam. As melho-rias ambientais do PLANNER no seu fabrico e componentes passam pelos plásticos do PLANNER onde foi evitado o uso de retardantes de chama contendo halogéneos, aplicando matérias-primas livres de halogéneos; as embalagens são recicláveis e otimizadas para apro-veitar ao máximo o seu espaço. A somar a isso, foram minimizados os componentes, com a consequente poupança de matérias-primas e de energia nos processos de fabrico, é utilizada uma fonte de ali-mentação de alta eficiência, com uma melhoria energética de 3,6% e a função de desligar automaticamente o ecrã leva a uma poupança de 19% do consumo energia do PLANNER. As tintas utilizadas no seu fabrico são de base aquosa, evitando assim o uso de dissolven-tes prejudiciais ao meio ambiente. Desta forma, o PLANNER ajuda a otimizar o consumo racional e sustentável da moradia com a visua-lização do registo do consumo elétrico, e ao cumprimento das cada vez mais exigentes normativas em termos de edifícios sustentáveis. O PLANNER permite regular e temporizar a iluminação em cada local, em combinação com detetores de movimento/presença, melhorando o consumo de energia; controlar a climatização consoante uma tem-peratura pré-definida, gerir o aquecimento através do termóstato programável incluindo na consola, levando a reduções no consumo dos radiadores elétricos ou caldeira, e ainda automatizar ações atra-vés da programação (sistemas de rega, ligar/desligar iluminação ex-terior, controlo de toldos, entre outras); e automatizar e centralizar subidas e descidas de estores. Além disso permite criar e editar cená-rios de ambiente de cinema, jantar, ler, dormir, entre outros.

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schneider electric: módulos de Fornecimento de energia e arreFecimento na emeaSchneider Electric Portugal

Tel.: +351 217 507 100 . Fax: +351 217 507 101

[email protected] . www.schneiderelectric.com/pt

A Schneider Electric lançou duas novas soluções modulares de for-necimento de energia e arrefecimento, destinadas à região EMEA (Europa, Médio Oriente e África). Estas novas unidades modulares permitem que a capacidade de fornecimento de energia e arrefeci-mento do centro de dados seja aumentada em 500 kW, o que per-mite um dimensionamento adequado das infra-estruturas físicas relativamente à carga de TI, e elimina a ineficiência e desperdício de energia. Os novos sistemas integrados da Schneider Electric respon-dem aos últimos desafios da região EMEA pela rapidez (os módulos são verificados na segurança, eficiência energética e compatibilida-de; a instalação é mais rápida tal como o processo de encomenda), flexibilidade (as infra-estruturas são instaladas de acordo com as necessidades do cliente, e prolongam a vida dos centros de dados que necessitem de mais energia e arrefecimento, sendo transportá-veis), facilidade (são testados em fábrica, tempos de ligação fiáveis e aproveitam a energia ao máximo), previsibilidade (componentes manufacturados o que limita os defeitos no produto e no tempo de design e instalação).Os módulos de fornecimento de energia possuem: uma UPS modu-lar de elevada eficiência, escalonável e tolerante a falhas; módu-

los de energia “hot-swappable” que permitem a integração de soluções de acordo com o seu crescimento; sala de baterias separada do resto do centro de dados; painel primário e crítico; câmaras de cabos separadas para facilitar a montagem; sis-tema de refrigeração; sistema

de deteção, supressão e aspiração de fogos por gás inerte; os módu-los podem ser empilhados verticalmente ou colocados lado a lado e a entrega é feita através de transportes rodoviários convencionais. Os módulos de arrefecimento da Schneider Electric caraterizam-se por um arrefecimento de alta eficiência e gratuito; uma vasta gama de temperaturas de operação; fiabilidade; gestão de stand by integrada e modo de emergência; 6 unidades de arrefecimento; uma configuração tolerante a falhas em N+1; dispositivos paralelos de suporte que permitem a proteção e retorno a uma capacidade

de arrefecimento; bombas de controlo VFD e ventoinhas eficientes; e módulos de arrefecimento em N+1 facilmente mutáveis devido à temperatura.Estes novos produtos vêm juntar-se à oferta de soluções de infra-estruturas de centros de dados existentes, que incluem o módulo de arrefecimento EcoBreeze™, e módulos de energia e arrefecimen-to especializados para os EUA. O EcoBreeze™ fornece arrefecimento adaptável, baseando-se nas condições do ambiente que o rodeia e optando automaticamente entre arrefecimento indireto evaporativo ou trocas de calor air-to-air.O White Paper 163 da Schneider Electric, intitulado “Módulos de energia e arrefecimento contentorizados para centros de dados” compara o custo destes módulos com as abordagens mais tradicio-nais à questão das infra-estruturas físicas, apresentando as respeti-vas vantagens e desvantagens e identificando que tipo de ambientes mais poderão beneficiar do uso de módulos. O download deste white paper pode ser feito através do website da Schneider Electric sem qualquer custo.

Balizagem interior e exterior a ledLumatec®

Tel.: +351 963 141 182 . Fax: +351 227 633 743

[email protected] . www.lumatec.ch

Modelos únicos e depositados, as barras LED da Lumatec foram concebidas para ser embutidas sem saliência e em certas situa-ções para suportar a passagem de veículos ligeiros, uma disper-são de 120° de ângulo amplo (para difusão transparente), que oferece várias oportunidades para o uso interior e exterior. Intensidade luminosa segundo o número de LEDs.As barras LED são adequadas para a balizagem e a distância, como saídas de emergência dos túneis e park, eles encaixam-se facilmente em muros, corrimãos, lajes, pavimentos para marcar calçadas, docas, estacionamento

e outras zonas de circulação. Fabricados em versão standard trans-parente ou opalino, peso leve e tamanho pequeno permitem que deslize facilmente nas estruturas existentes das cornijas. Sendo as-sim as barras LED da Lumatec oferece soluções alargadas para todo tipo de situações.

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revista técnico-profissional MERCADO TÉCNICO

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o electricista

rittal amplia gama de potências das ups: pmc 40 e pmc 120Rittal Portugal

Tel.: +351 256 780 210 . Fax: +351 256 780 219

[email protected] . www.rittal.pt

A Rittal realizou uma ampliação na gama de potências da família de produ-to PMC, com os sistemas UPS PMC 40 e PMC 120, adequados para os centros de processamento de dados de tamanho médio e escaláveis desde 10 até 120 kW. Destacam-se pelo seu elevado rendi-mento e pelo seu preço acessível. Além do mais, estes sistemas estão agora dis-poníveis para as profundidades de 800 e 1.000 mm do armário. Desta forma, a Rittal consegue chegar a uma densidade

de potência melhorada de 120 kW, dentro de um espaço de menos 1/2 m2. A Rittal amplia a sua gama de sistemas UPS (Uninterruptible Power Supply) e apresenta os novos modelos PMC 40 e PMC 120 para as dimensões 600 x 200 x 800 mm. Além da versão modular, a Rittal oferece agora também o PMC 40 numa única rack, com módu-los de potência e baterias integradas. Dentro de um armário é possí-

o evento de referência no setor eletrotécnico em Portugal

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vel colocar no máximo 3 UPS e 4 conjuntos de baterias. As diversas potências do PMC 40 cobrem desde os 10 até aos 40 kW, escaláveis de forma redundante e a potência máxima localiza-se após o alar-gamento em 60 kW. Este sistema pode ser fornecido opcionalmente com uma monitorização através de uma carta SNMP. Os tempos de autonomia dependem da quantidade e potências dos módulos de ba-terias utilizados, variando entre os 5 até aos 26 minutos. A UPS modular PMC 120 pode ser escalada dentro da gama de po-tências desde 10 até 120 kW. A versão mais avançada permite 6 UPS de 20 kW cada, mas também se podem utilizar módulos de 10 kW. Os armários separados estão preparados para alojar as baterias. Em fun-ção da sua configuração e dimensionamento são possíveis tempos de autonomia de 7 a 28 minutos. As duas ampliações da família de PMC estão disponíveis para as profundidades 800 e 1.000 mm e podem ser utilizadas em estruturas TI, bem como em aplicações industriais, como para assegurar a alimentação elétrica de máquinas de controlo ou li-nhas de automação que apresentam um elevado rendimento (95%). Assim como em toda a família PMC da Rittal, os novos modelos per-mitem substituir o módulo em funcionamento, sem necessidade de mudar o bypass “Save Swap”. Estes sistemas de UPS operam segundo o princípio do duplo conversor e enquadram-se na Classe VFI-SS-111 (Voltage and Frequency Independent). A gama PMC da Rittal inclui sistemas de UPS monofásicas, com uma linha de potências de 1 a 12 kVA, assim como equipamentos trifásicos de 10 a 960 kW.

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revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

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gama completa de kits para sistemas de chãoOBO BETTERMANN – Material para Instalações Eléctricas, Lda.

Tel.: +351 219 253 220 . Fax: +351 219 151 429

[email protected] . www.obo.pt

A OBO BETTERMANN juntou tudo, exceto as tomadas e os conetores, e desenvolveu uma gama comple-ta de kits, que pode adquirir num só número de artigo à medida da sua necessidade, para Betonilha ou Chão Falso preparados para 1,

3, 6, 9 ou 12 Modul 45 (módulos 45 x 45 mm), no formato quadra-do/retangular ou redondo e com versões em zinco, plástico, inox e alumínio.As principais vantagens dos kits UFS OBO passam pelo processo de seleção e compra simplificado, transporte e armazenamento mais fá-cil e rápido, responde às Normas Nacionais e Internacionais e ao IP 24 e IK 08 conforme as Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT).

caldeira mural platinum compact da BaxirocaBAXIROCA

Tel.: +351 217 981 200 . Fax: +351 217 932 006

[email protected] . www.baxi.pt

A nova geração de caldeiras murais Platinum Compact da BAXIROCA é um passo rumo a um novo con-ceito de condensação em Portugal. Esta é uma gama composta por 2 modelos mistos instantâneos com potências máximas de 24 e 28 kW, respetivamente. As suas reduzidas dimensões (altura: 700 mm, largura: 400 mm e profundidade: 299 mm) convertem-na na caldeira ideal para instalar em locais de espaço limitado. O quadro de controlo digital da cal-

deira Platinum Compact permite um simples e intuitivo manejo para qualquer utilizador e o seu ecrã retro-iluminado fornece as principais informações de funcionamento e ajuste. Mas o que realmente distin-gue estas caldeiras não é visível a olho nu, algo dado pela tecnologia GAS INVERTER que permite reduzir a potência mínima até valores muito baixos, conseguindo assim um amplo rácio de modulação. O utilizador dispõe de um maior conforto em aquecimento e em AQS, com menos arranques e paragens do aparelho. As novas caldeiras Platinum Compact da BAXIROCA são mais

eficientes, silenciosas e menos contaminantes. A ampla gama de reguladores climáticos, especialmente desenvolvida para estas caldeiras, inclui versões via rádio e otimiza o seu funcionamento, melhorando o seu desempenho para assegurar o máximo confor-to acompanhado de uma maior eficiência. Entre outras inovações convém destacar a sua capacidade de ajuste ao tipo de gás ade-quado, sem necessidade de trocar peças ou realizar ajustes manu-ais na válvula de gás. Outra caraterística inovadora e, de grande interesse para o profissional instalador, é a de purga automática. Ou seja, as novas caldeiras Platinum Compact da BAXIROCA pro-porcionam uma melhoria significativa quanto a facilidade de ins-talação e eficiência energética, que as tornam revolucionárias no setor do Aquecimento.

Fonte de alimentação activa picokom smatvTeleves Electrónica Portuguesa, Lda.

Tel.: +351 229 478 900 . Fax: +351 229 488 719

[email protected] . www.televes.com

Na sequência do sucesso da gama de equipamen-tos PicoKom assente num conceito inovador quanto ao desenho, desenvolvi-mento e fabrico de um produto competitivo e eficiente, a Televes apre-senta uma nova fonte de alimentação ativa SMATV.

Esta é uma fonte de alimentação e simultaneamente um amplifica-dor de vivenda de TV+SAT “Plug & Play”, sem necessidade de qual-quer ajuste. Este produto é adequado para instalações com antena terrestre e satélite, minimizando assim a quantidade de cabos a entrar no inte-rior da vivenda, que será apenas um. Permite a alimentação a pré-amplificadores FI-MIX, caso existam, e a antenas BOSS para além da passagem da tensão para o LNB proveniente do recetor de satélite. Pelo seu reduzido tamanho, a série PicoKom torna as instalações dis-cretas e idóneas, permitindo o seu alojamento em ATI’s ou até em caixas do tipo I, se necessário. O reduzido consumo é alcançado pela implementação de componentes eletrónicos de última geração (os mais pequenos do mercado para este tipo de produtos), graças às li-nhas de fabricação mais modernas da Europa. Mais uma contribuição dentro da política de sustentabilidade da Televes. Não é necessário qualquer tipo de configuração manual nem ajuste, pois o ganho é auto-regulável até se conseguir um nível de saída idóneo, mantendo os melhores parâmetros de qualidade do sinal, e facilitando assim a intervenção do instalador.

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com sucesso, em conjunto com a gama de anéis PRT2 e HDRT da HEPCO. As suas caraterísticas principais passam pela sua facilidade de instalação, o facto de mesmo sem contacto (e, por isso, sem des-gaste) tem um tempo de vida mais longo, além de possuir um fun-cionamento similar em ambientes limpos como em situações mais adversas. Este produto funciona a pilhas e, por isso, não necessita de fios porque tem um risco elétrico nulo. Ainda possui um indicador de posição com duas opções de montagem tanto em suporte como em painel, e permite ainda apresentar medidas em mm, metros, centí-metros ou graus. O seu modo é incremental ou absoluto.

proteção e manutenção de instalações elétricasCasa das Lâmpadas, S.A.

Tel.: +351 229 059 000 . Fax: +351 229 024 596

[email protected] . www.casadaslampadas.com

Interruptores de fim de curso, mi-crointerruptores, interruptores de segurança, módulos de segurança, interruptores de pedal (interface Ho-mem-Máquina), dispositivos de co-mando e sinalização (série Eround), e estações de comando para eleva-dores (série Eround lift), são gamas

de produtos da marca Pizzato Elettrica, um dos principais fabricantes mundiais, representada em Portugal pela Casa das Lâmpadas. Todos os produtos têm como primordial referência a proteção, comando e manutenção elétrica de máquinas e equipamentos, com os seus obje-tivos permanentes patenteados pela elevada qualidade, demonstran-do uma constante preocupação em inovar e explorar novas áreas, como os casos dos fins de curso de segurança para porta de batente (dobradiça), os fins de curso para atmosferas potencialmente explo-sivas, os fins de curso para altas temperaturas e os sensores magné-ticos de segurança.No que concerne aos dispositivos de comando e sinalização (série Eround), a elegância e funcionalidade aliadas à tecnologia LED e ao design ergonomicamente estudado, permite um cómodo e fácil uso dos dispositivos, garantindo uma máxima fiabilidade, adaptando-se às mais diversas aplicações. Como índice de proteção possuem IP67, permitindo a sua aplicação nas condições mais adversas. A maioria dos dispositivos atinge IP69K, de acordo com a Norma DIN 40050. Em relação às estações de comando para elevadores (série EL eround lift), as mesmas foram desenvolvidas de acordo com a última prer-rogativa, utilizando como dispositivos de comando e sinalização os equipamentos da série eround, possuindo como principais caraterís-ticas: múltiplas configurações disponíveis, índice de proteção IP54, dispositivos encastrados ou protegidos com batente e tomada elé-trica personalizável. Os produtos Pizzato Elettrica são desenvolvidos e produzidos em Itália, apresentando uma gama de mais de 6.000 referências em catálogo e 1.000 com fabrico especial.

projetor xled home 1 slavePronodis – Soluções Tecnológicas, Lda.

Tel.: +351 234 484 031 . Fax: +351 234 484 033

[email protected] . www.pronodis.pt

Chegou o complemento ao requisitado XLed Home 1: o XLed Home 1 Slave (sem sensor) já está disponível em três cores: Preto, Branco e Prata. Nos Projetores Slave, 170 LEDs garantem uma ótima iluminação e um consumo energé-tico extraordinariamente baixo. Cada projetor tem uma durabilidade de 50 mil horas, com uma potência de 14,8 W (aproximadamente 150 W de luz halogénea) para uma ótima iluminação, o painel de luz é orientável num ângulo de 360º.Permite a ligação em rede com projetor LED de exterior com sensor – XLED Home 1. A com-binação da tecnologia de LEDs leva a uma poupança de 90% quando comparado com os projetores comuns de halogéneo. Têm a van-tagem da grande durabilidade graças à tecno-

logia Active Thermo Control da STEINEL, que protege os LEDs do sobreaquecimento. Este produto pode ser aplicado na arquitetura doméstica, comércio, indústria, obras públicas, parques de estacio-namento e outros.

indicador de medição linear hepco altamente versátilFLUIDOTRONICA – Equipamentos Industriais, Lda.

Tel.: +351 256 681 955 . Fax: +351 256 681 957

[email protected] . www.fluidotronica.com

O novo Indicador de Mediação Linear (LMI - Linear Measuring Indicator) da HepcoMotion é mais do que apenas um preciso siste-ma de medição de comprimento. De fácil instalação, este produto compacto pode ser adaptado em inúmeras aplicações, inclusive em

sistemas curvos, onde a medição angular pode ser necessária. Alta-mente versátil e económico, o LMI oferece uma medição precisa que melhora a produtividade e reduz os desperdícios nas variadas apli-cações industriais. É um complemento indicado, por exemplo, para uma serra automática para proporcionar um corte preciso de metal, madeira, pedra, plástico, papel e vidro; ou para sistemas de posiciona-mento linear e/ou curvilíneo.Em aplicações lineares, este produto é utilizado com a gama GV3 e quando o movimento é rotativo, o sistema LMI pode ser utilizado

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revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

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klauke ahp700-l: BomBa eletro-hidráulica a BateriaPalissy Galvani, Electricidade, S.A.

Tel.: +351 213 223 400 . Fax: +351 213 223 410

[email protected] . www.palissygalvani.pt

Este equipamento portátil com 700 bar pesa apenas 6,4 Kg, incluindo as 2 bate-rias Li-ion de 3.0 Ah e 18 V que carregam em apenas 22 minutos. A caixa da bom-ba é de robusta construção em poliamida reforçada a fibra de vidro e inclui uma

gaveta para arrumar o controlo remoto. Tem um seletor de programas para escolher cortar, cravar ou furar. As operações são monitorizadas num mostrador com boa visibilidade.

Vem incorporado um indicador para si-nalizar a carga, a necessidade de manu-tenção e permitir a transmissão de dados das operações efetuadas através de um adaptador USB. Um sensor identifica a pressão efetuada durante a cravação e

sinaliza por luz e som, caso se verifique uma pressão insuficiente. Vem com um potente motor para garantir uma boa velocidade de operação e pode ser operada por controlo remoto ou diretamente na bomba. O fornecimento inclui as 2 baterias, o carregador, a manguei-ra de 2 metros com óleo, uma correia para transporte ao ombro, o controlo remoto com 1,5 metros de cabo e um saco para transportar as baterias e carregador.

siemens lança sistema de comBate a incêndios industriaisSiemens, S.A.

Tel.: +351 214 178 000 . Fax: +351 214 178 044

www.siemens.pt

A Siemens lançou um novo sistema de combate a incêndios em ambiente industrial, com tecnologia de nebuli-zação de água, capaz de extinguir in-cêndios até 8 metros de distância. O Sinorix H

2O Jet pode ser utilizado em turbinas, linhas de pintura ou equipa-

mentos de produção, e arrecadou recentemente o prémio de inovação na categoria de extinção de incêndios na feira industrial “Expoprotec-tion”, em Paris. Foi desenvolvido pela Divisão Building Technologies, do Setor Infrastructure & Cities da Siemens, para proteger bens físicos e o ambiente em que estes se encontram. Contém tecnologia de duas fases, que utiliza uma mistura de água e nitrogénio capaz de gerar um efeito de arrefecimento muito elevado – com uma pressão inferior a

16 bar e gotículas de água de 150 a 200 micrómetros de diâmetro.Ao planear o sistema Sinorix H2O Jet, os peritos da Siemens calcula-ram o tamanho adequado das gotículas segundo a propriedade ou equipamento a proteger. O sistema funciona com dois tipos de bocal diferentes: um protege os objetos (bocal patenteado que funciona de acordo com o Princípio de Laval1 e extingue incêndios até 8 metros) e o outro protege os objetos e o meio em que estão integrados e con-trola o fogo. Os bocais especiais do sistema de nebulização de água do Sinorix H2O Jet, que geram uma névoa fina de gotículas minús-culas, têm várias vantagens sobre os sprinklers, espuma ou sistemas gasosos para extinção de incêndios. Estes evitam os danos causados pela água no mobiliário e equipamentos e não deixam resíduos de sal ou de agentes surfactantes (surface active agent) da espuma.

yuraku lança tuBo Fluorescente para uso industrial e centros comerciaisYuraku, S.L.

Tel.: +34 916 657 423

[email protected] . www.yuraku.com.sg

O TUBPark é um tubo fluores-cente especialmente desenhado e fabricado para ser utilizado em parques de estacionamento, instalações industriais e centros comerciais, garantindo uma

poupança de mais de 50% na fatura elétrica. O desenvolvimento do TUBPark surgiu a partir da necessidade de aplicar mais tecnologias modernas na iluminação dos grandes pontos de consumo. Já com experiência em energias renováveis, a Yuraku aposta sempre em pro-dutos que colaborem com o meio ambiente e com os seus investido-res. Assim surgiu a ideia e a necessidade de substituir o mercado dos sistemas de iluminação obsoletos e dispendiosos e apostar em novas tecnologias mais limpas e baratas. Trabalham diretamente a 220 V sem reatância ou disparador. A média de reembolso relativamente às instalações situa-se em cerca de dois anos, além das vantagens na poupança, os tubos fluorescentes TUBPark de Yuraku não necessitam de manutenção, não se fundem e o seu tempo de vida é calculado mediante testes de laboratório, em mais de 50.000 horas de utilização (10-12 anos). O LED SMD produz uma fonte luminosa sem perda de luz, não produz luz intermitente e o seu elevado índice de cor não prejudica a visão. Não contém mercúrio como os tubos tradicionais e nem chumbo. Não produz radiações ul-travioletas nem nenhuma outra substância prejudicial à saúde humana. São fabricados em 7 medidas standard: 60, 90, 120 e 150 cm (9, 15, 18 e 26 W). Caraterizam-se ainda pela sua cor clara ou branca e luz fria, neutra e confortável. Possui uma base G13 e diâmetros T8 e T5 e um ângulo de luz de 150º. Os fluxos luminosos são dos mais elevados da sua categoria.

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revista técnico-profissional MERCADO TÉCNICO

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o electricista

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omron com elevado desempenho e simplicidade no controlo da temperaturaOmron Electronics Iberia, S.A.

Tel.: +351 219 429 400 . Fax: +351 219 417 899

[email protected] . http://industrial.omron.pt

Graças aos seus ecrãs grandes e de fácil leitura, à sua configura-ção simples e ao período de con-trolo de 50 ms, a nova geração de controladores térmicos da inova-dora gama E5CC/E5EC da Omron definem novos padrões em áreas importantes como a precisão, a utilização intuitiva e o desempe-nho do controlo.

Estas unidades compactas, com apenas 60 mm salientes atrás do painel, são fáceis de integrar e instalar mesmo em espaços exí-guos. O ecrã LCD branco de alto contraste e grandes dimensões integrado nos novos controladores proporciona uma nitidez ex-cepcional e pode ser lido de longe e a partir de praticamente qual-quer ângulo, independentemente das condições de luz ambiente. Isto não só garante a máxima comodidade para os utilizadores

como também elimina praticamente o risco de erros de leitura. A configuração dos controladores é simplificada pela integração de algoritmos de regulação automática e pelo novo software de apoio CX-Thermo da Omron, especialmente concebido para utilização com a série de produtos E5CC/E5EC. Este software intuitivo permite um ajuste mais rápido dos parâmetros e facilita o ajuste dos dispositivos, simplificando também em muito a manutenção. Existe ainda uma te-cla Shift no painel frontal do controlador que permite poupar tempo ajustando rapidamente os valores definidos e permite aceder facil-mente a funções como a regulação automática e o funcionamento/paragem. O controlo preciso e de boa resposta é garantido pelo perí-odo de controlo de 50 ms dos novos controladores e pela utilização do algoritmo de controlo 2-PID da Omron. Este algoritmo potente e patenteado oferece uma estabilidade de controlo otimizada, que em aplicações de processo, garante uma qualidade consistente do produto. Para aplicações menos exigentes, os controladores E5CC/E5EC também suportam um controlo de ativação/desativação sim-ples. Para maximizar a sua versatilidade, os controladores têm uma série de novas caraterísticas: uma função de temporização, uma fun-ção PID de calor e frio, uma função de rampa do valor de referência, um modo de alarme otimizado e uma saída manual melhorada. Estas funções são complementadas por uma entrada remota de valor de referência, entrada de eventos e saída auxiliar.

Informações e Inscrições IXUS, Formação e Consultadoria, Lda.Tel.: 22 519 13 90Fax: 22 519 13 99E-mail: [email protected] | [email protected]: www.ixus.pt

FormaçãoFinanciada

Formações Modulares Certificadas - Tipologia 2.3

› Quadros eléctricos de distribuição: 25 horas› Electrónica analógica - Aplicações: 50 horas› Noções de electricidade e desenho esquemático: 25 horas› Instalador ITED: 100 horas› Instalador ITUR: 50 horas

Condições de acesso: idade igual ou superior a 18 anos e com escolaridade entre o 9º e 12º Ano.

Governo da República Portuguesa

Apoios:

Formador: Paulo Monteiro

Local das Sessões:› Laboratório IXUS - Cete

Nota: Os formandos receberão subsídio de alimentação e o respectivo certificado de habilitações

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revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

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tedi 2000 hd: televisão em alta deFinição em Formato de BolsoFagor Electrónica

Tel./Fax: +351 229 015 165

[email protected] . www.fagorelectronica.com

O Recetor para TDT em alta de-finição de reduzido tamanho é adequado para quem tem tele-visores de tela compatível com HDTV (Full HD, HD ready…) mas não incluem um sintonizador MPEG 4. Dispõem de uma saída

HDMI para a ligação a televisores compatíveis com HDTV (Auto, 576i, 576p, 720p, 1080i e mais alto). Além disso dispõe de uma função Time-Shift que permite fazer pausa num determinado programa e continuar a ver o mesmo programa mais tarde. O recetor TDT de alta definição, da série TEDI 2000 HD, está de acordo com a Norma DVB-T, MPEG-4 e MPEG-2, tendo uma porta USB, uma saída HDMI (Auto, 576i, 576p, 720p, 1080i, 1080p e maiores). Possui a função “Time Shift” por USB com opção de gravação, a função temporizador para a gravação de programas, e funções avançadas na sua reprodução como de Avanço, Retrocesso Rápido, Anterior/Se-guinte, Pausa, Ir Para, entre outros). O Media Player garante a repro-dução de gravações, fotografias, música e películas (ficheiros AVI., MEPG., JPEG., GIF e BMP). O formato do ecrã é de 16:9/4:3 e suporta teletexto VBI e teletexto OSD, subtítulos standards e subtítulos TXT. Além disso possui um bloqueio paterno e de menus, memoriza auto-maticamente o último programa sintonizado e permite a atualização de software mediante USB. Possui ainda uma saída ótica de áudio e um baixo consumo energético. Este aparelho da Fagor inclui um comando à distância, um adaptador AC/DC, um cabo prolongador IR e um manual de instruções.

nova série q26 sensor Fotoelétrico Fiável para deteção de transparênciasBresimar Automação, S.A.

Tel.: +351 234 303 320 . Fax: +351 234 303 328/9 . Tlm: +351 939 992 222

[email protected] . www.bresimar.com

A Banner Engineering introduz a série de sensores fotoelétrico Q26 à sua linha de sensores para deteção de transparências. Com base num princípio de reflexão polarizada coxial, a Q26 é a solução adequa-da para aplicações exigentes de deteção de transparências como em máquinas de enchimento e en-

garrafamento, produção de vidro plano e LCD, no setor farmacêutico produção de ampolas e máquinas de enchimento de embalagens ou aplicações de alta velocidade onde a posição é crítica. O seu formato cúbico compacto e fixação de 20 mm entre furos permite uma rápi-da instalação em espaços confinados. As lentes coaxiais permitem ao sensor a sua operação a várias distâncias do seu refletor, como por exemplo a 5 mm do mesmo em aplicações muito exigentes com espaço de fixação limitado.A Q26 disponibiliza tanto a sensibilidade para uma deteção fiável de transparências como a rejeição de reflexões indesejadas provenientes de falsas deteções. A sua lente ótica coaxial proporciona o benefício de uma precisa e avançada deteção, tornando-a útil para muitas apli-cações de alta velocidade presentes em processos de engarrafamento, envasilhamento e embalamento. As várias caraterísticas da série Q26 ajudam a distingui-la entre as várias opositoras para a deteção de transparências. A Q26 disponibiliza uma saída com um comutador NA/NF para a escolha da saída desejada, e um potênciómetro univolta para ajuste de sensibilidade. A Q26 possuiu também uma saída de estado de funcionamento para monitorização das suas funções vitais. O sensor opera com alimentação 12-30 Vdc e uma velocidade de resposta de 250 ms. Finalmente, o sensor está também protegido contra eventuais enganos nas ligações elétricas durante instalação ou transientes pre-sentes em pico de voltagem durante a operação. A Banner é represen-tada em Portugal pela Bresimar.

maréchal electric, caixas de tomadas atex mxBsPalissy Galvani, Electricidade, S.A.

Tel.: +351 213 223 400 . Fax: +351 213 223 410

[email protected] . www.palissygalvani.pt

Com a experiência e a forte liga-ção à indústria da Maréchal foi bastante natural que a extensão da gama de produtos ATEX des-ta marca passasse pelo forneci-mento de caixas de múltiplas to-madas, das suas várias gamas em ATEX, permitindo uma instalação mais rápida, mais “arrumada” e

com menos ocupação de espaço. Podem ser usadas em refinarias, terminais de gás, indústrias de processamento de alimentos, silos, indústrias químicas ou oficinas/hangares de manutenção. Existem em 10 tamanhos para todos os tipos de ambientes húmidos e corrosivos. Nestas caixas podem vir montadas tomadas de energia e tomadas multi-contacto de controlo. As caixas são em resina de poliéster reforçada a fibra de vidro e car-regada com grafite. Existem muitos acessórios que podem também ser montados a pedido. Estas caixas estão classificadas para Zona 1 e 2 (Gás), 21 e 22 (Poeiras) até 750 V e 63 A.

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revista técnico-profissional MERCADO TÉCNICO

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o electricista

conetores e Ferramentas especiais para siste-mas FotovoltaicosWeidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 871

[email protected] . www.weidmuller.pt

Este é um conetor adequado para sistemas fotovoltaicos carateri-zado pela sua reduzida resistên-cia de passagem, transformação de elevada qualidade, bem como pelo seu fácil manuseamento. São precisamente estes requi-sitos que a Weidmüller cumpre

com o seu conetor WM4 para sistemas fotovoltaicos. É fornecido com qualidade comprovada da Weidmüller e é compatível com as caraterísticas de encaixe habituais no mercado. Como ferramentas especiais profissionais que suportam os esforços mecânicos habituais durante o uso muito prolongado, a Weidmüller oferece as novas ferramentas de cravação CTF PV WM4 e CTX PV. As ferramentas para contactos de cravação, tanto estampados como torneados, estão exatamente adaptados para um serviço perfeito.

BomBa de calor para aquecimento de água sanitária: Bc aqs da BaxirocaBAXIROCA

Tel.: +351 217 981 200 . Fax: +351 217 932 006

[email protected] . www.baxi.pt

A BAXIROCA apresenta a Bomba de Calor para aqueci-mento de AQS (água quente sanitária). O sistema incor-pora um acumulador de 270 litros, ficando a bomba de calor de 1,5 kW localizada na parte superior do equipamen-to. Inclui ainda uma resistên-cia elétrica para ser utilizada em picos de consumo. Existem dois modelos, a BC AQS 300 IN e a BC AQS 300 1E. Esta última incorpora

uma serpentina para transferência de calor, que pode ser usada tanto por um sistema solar, como por uma caldeira, para apoiar a bomba de calor na produção de AQS. Coeficiente de rendimento (COP) até 3,7, isto é, por cada 1 kWh de eletricidade consumida, obtêm-se até 3,7 kWh térmicos, que permite uma redução até 70% na fatura da eletricidade, quando comparado com o consumo de um cilindro elétrico, produzindo água quente sanitária até 65º C.

Máxima proteção anti-corrosão. Dispõe de ânodo eletrónico per-manente que protege o acumulador perante águas mais agressivas e que possam provocar corrosão, o que permite alargar o tempo de vida do acumulador. Desenhada para instalação no interior da habitação, silenciosa, equipada com quadro de controlo intuitivo e amovível, para instalação em local de fácil acesso para consulta da disponibilidade de serviço.

toalheiros ecotermi: série ctp e ctmPronodis – Soluções Tecnológicas, Lda.

Tel.: +351 234 484 031 . Fax: +351 234 484 033

[email protected] . www.pronodis.pt

A mesma tecnologia de fabrico ECO-TERMI é aplicada a uma ideia tão efi-caz como confortável. Um aparelho de elevado rendimento, que além de aquecer o quarto de banho mantém as toalhas sempre quentes e secas. O design ligeiramente curvado dos to-alheiros ECOTERMI proporciona-lhes um toque de elegância. São fabricados

em aço e não existem juntas entre os tubos porque são soldados. O fecho da resistência realiza-se através de junta elástica para assegu-rar uma maior vedação. Incorporam uma resistência mono tubo blin-dada com duplo isolamento e com limitador de segurança. A difusão de calor (uniforme) no interior do aparelho é transportada através do fluido de alta inércia térmica, idêntico ao utilizado nos emissores térmicos ECOTERMI.

Os toalheiros digitais CTP têm um coman-do que permite o controlo digital da tem-peratura e um programador horário diário/semanal. Pode selecionar-se a temperatu-ra de conforto ou económica ao gosto de cada utilizador e optar ainda pelo horário diário ou semanal em que se pretende dis-por de cada uma delas. Tem ainda a função de anti-gelo, iniciar/parar e um visor digital das funções, temperaturas e programas. Os

toalheiros analógicos CTM possuem um comando incorporado com termóstato analógico de regulação de temperatura, com indica-dor luminoso. Têm a função Maxpower (potência máxima) com LED bicolor indicador de estado. Ao pressionar o botão, o toalheiro fun-cionará de forma contínua durante 2 horas. A partir das 2 horas fun-cionará segundo a temperatura regulada no termóstato. Esta função é especialmente aconselhada para secar toalhas com rapidez ou aquecer a casa de banho a alta temperatura num espaço de tempo re-duzido. Tem ainda um sistema de regulação eletrónica mediante triac (7-30º C) e sonda externa de temperatura.

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revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

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inFaimon apresenta a avt goldeyeInfaimon

Tel.: +351 234 312 034 . Fax: +351 234 312 035

[email protected] . www.infaimon.com

A AVT GOLDEYE é a nova câma-ra infra-vermelho próximo (NIR) com sensor InGaAs da Allied Vi-sion Technologies. A GOLDEYE é a série de câmaras com sensibili-dade infravermelho próximo (NIR) da Allied Vision Technoligies. Têm

uma resposta espectral de 900 nm a 1.700 nm e os seus sensores InGaAs permitem uma elevada sensibilidade, ótima linearidade e um alto limiar de resistência à luz intensa. Graças ao processamento de 14 bits e às numerosas funções de cor-reção da imagem, as câmaras GOLDEYE podem produzir imagens de grande qualidade, com baixo nível de ruído. A câmara também está disponível com refrigeração Peltier, benéfico especialmente para aplicações com longos tempos de exposição ou para medir tempe-raturas exatas. Estas câmaras podem ser aplicadas com imagens no infra-vermelho: próximo (900 nm até 1.700 nm), imagens térmicas, inspeção de semicondutores, deteção de água e humidade, imagem espetroscópica, classificação de plásticos, ciência médica e biologia e ainda para a melhoria da visão.

F.Fonseca apresenta os interruptores de segurança sem contacto da sickF.Fonseca, S.A.

Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 910

[email protected] . www.ffonseca.com

/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

Os regulamentos de segurança mais apertados e a necessidade de segurança à prova de mani-pulação tornam os interruptores de segurança sem contacto indis-pensáveis na construção de má-

quinas. Os interruptores de segurança sem contacto Sick podem ser usados para monitorização de protetores de segurança móveis assim como monitorização de posição. A escolha entre os três princípios de operação (magnético, transponder e indutivo) e diferentes designs permitem selecionar a solução que melhor se enquadra com a apli-cação e de um modo mais eficiente.A utilização de sensores magnéticos de segurança é vantajosa em áreas onde é necessário considerar algumas regulamentações de hi-giene adicionais. Em aplicações onde o guiamento do dispositivo de segurança é complexo, os sensores magnéticos de segurança são a

melhor opção. Os interruptores de segurança sem contacto baseados num transponder deverão ser utilizados em aplicações onde se requer uma elevada proteção anti-manipulação. A codificação entre atuador e o elemento ativo é única. Esta tecnologia apresenta uma garantia de funcionamento mais elevada, oferecendo várias vantagens de ins-talação. Os sensores indutivos de segurança são usados para deteção de posição sem contacto e sem desgaste de materiais metálicos. Em comparação com outras tecnologias de deteção, os sensores induti-vos de segurança possuem um intervalo de funcionamento mais alar-gado, minimizando os problemas de montagem. Os interruptores de segurança sem contacto da Sick apresentam-se em vários formatos, modelos com saídas seguras (OSSD) integradas e modelos com LED de estado. Ao nível das vantagens estes interruptores destacam-se pela deteção sem contacto, tecnologia anti-manipulação (transponder) e pelos modelos com possibilidade de ligação em cascata.

torre modelo 180 – 15 metros da televesTeleves Electrónica Portuguesa, Lda.

Tel.: +351 229 478 900 . Fax: +351 229 488 719

[email protected] . www.televes.com

A Televes apresenta ao mercado uma nova torre de 15 m de altura, modelo 180 fabricada em aço inoxidável. Tanto a conceção da estrutura da torre como os sistemas de ancoragem foram desenha-dos baseado em tecnologia aplicada nas embarcações, onde todos os elementos que compõem a estrutura são fabri-cados em aço AISI 316, solicitado pelo setor naval. Esta configuração permite

a instalação de uma torre de 15 metros de altura com apenas 1,3 metros de raio para a ancoragem do sistema de espias.Existem múltiplas aplicações para este novo conceito de torre, espe-cialmente em locais de dimensões reduzidas onde o sistema de anco-ragem das espias de uma torre tradicional acaba por ser um obstáculo quanto ao espaço ocupado. O fabrico em aço inoxidável da nova tor-re torna-a numa ótima opção para instalações em zonas costeiras e recomenda-se a aplicação deste tipo de estruturas em situações onde é importante preservar ambientes arquitetónicos ou protegidos. Todo um esforço de desenvolvimento ao nível de engenharia, conseguin-do-se significativas vantagens quanto à facilidade de manuseamento e montagem, resistência mecânica e rigidez torsional, durabilidade ili-mitada e facilidade de interligação entre lanços através da adoção do novo sistema de encaixe. Esta torre é fornecida com todo o material necessário para a instalação da torre - lanços, cabos de aço, tensores, bases, braçadeiras - o que contribui para uma segurança na hora de se proceder à instalação já que existirá a certeza que não foram es-quecidos pequenos elementos necessários para a realizar.

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o electricista

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caixa de interligação de módulos FotovoltaicosWeidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 871

[email protected] . www.weidmuller.pt

A caixa de interligação de módulos fo-tovoltaicos da Weidmüller é a Box mais evoluída do mercado que permite uma grande poupança de custos e tempo. Traz consigo um manual de montagem fácil e rápido que permite uma monta-

gem na produção manual ou totalmente automatizada. Esta caixa de interligação destaca-se pela sua tecnologia compro-vada e confiável de ligação, e ainda pela facilidade de manutenção e substituição simples através da abertura da tampa. Há uma perda de potência muito baixa através de díodos e elementos de ligação. Esta é uma peça que possui um ótimo design térmico para um me-lhor desempenho no painel. É uma caixa compacta e robusta, com equalização de pressão, está de acordo com as Normas DIN V VDE V 0126-5/05.2008 e foi projetada para até 4 strings com os seus respe-tivos 3 díodos de derivação. Esta caixa de interligação foi projetada de acordo com a IEC 61215/IE 61730.

lâmpadas e Focos led para uso doméstico da verBatimVerbatim España, S.A.

Tel.: +34 93 470 55 30 . Fax: +34 93 473 80 94

[email protected] . www.verbatim.es

A Verbatim lançou uma gama de lâmpadas e focos LED cria-dos para aplicações domés-ticas, descrita como Gama Consumo que envolve duas lâmpadas tipo E27 Classic A, dois focos MR16 com casqui-

lho tipo GU5.3 e um foco PAR16 com casquilho tipo GU10. Todas estas novas lâmpadas e focos, à exceção das versões de 12 V AC/DC MR16, operam com CA de 220-240 V, e oferecem luz quente com temperaturas de cor que se situam entre os 2.500 K e os 2.800 K e vidas úteis que vão das 25 mil horas às 35 mil, dependendo do modelo. Adicionalmente, as versões E27 e MR16 de 3 W têm uma

regulação de intensidade. Uma das carate-rísticas das lâmpadas E27 Classic de 6,5 W é o seu CTA (Colour Temperature Adjust-ment), em português, Ajuste de Tempera-tura de Cor: uma tecnologia que imita as luzes incandescentes produzindo um tom mais quente quando se regulam em intensi-dade. A MR16 com casquilho GU5.3 de 3 W e a PAR16 com casquilho GU10 de 4 W, e ainda há a versão E27 Classic de 9 W e MR16 de 6 W. As lâmpadas E27 Classic A encontram-se disponíveis com 6,5 W e 9 W

e foram criadas para substituir as lâmpadas incandescentes de 20 W ou 40 W, produzindo uma saída luminosa de 190 e 440 lúmens res-petivamente, com um índice de rendimento de cor (CRI) mínimo de 75 no caso da lâmpada de 6,5 W e de 85 no caso do modelo de 9 W. A lâmpada E27 Classic A de 6,5 W tem tecnologia CTA que imita a luz das lâmpadas incandescentes produzindo um tom mais quente quando reguladas em intensidade.Os focos MR16 têm 3 W e 6 W, ângulos de face de 30° e 25°, um CRI de 80 e um fluxo luminoso de 110 ou 225 lúmens respetivamente. O foco PAR16 tem um ângulo de face de 28° e proporciona 100 lúmens com uma intensidade luminosa de 380 cd e um CRI de 75. A partir de 1 de setembro de 2012, a legislação Europeia impedirá a venda de lâmpadas e focos incandescentes. A tecnologia LED de Verbatim permite poupar até 80% em comparação com as lâmpadas incan-descentes, reduzindo o gasto energético e as emissões de CO

2. As lâmpadas e focos produzem uma luz branca quente com uma grande qualidade de interpretação de cor e a maioria são reguláveis em in-tensidade, permitindo criar um ambiente doméstico confortável para trabalhar e relaxar. As lâmpadas e focos ligam-se instantaneamente e não contêm os elementos nocivos encontrados nas lâmpadas flu-orescentes compactas.

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schneider electric apresenta aparelhagem antivandalismoSchneider Electric Portugal

Tel.: +351 217 507 100 . Fax: +351 217 507 101

[email protected] . www.schneiderelectric.com/pt

A Schneider Electric apresentou a Apare-lhagem Antivandalismo, desenhada para proteger as instalações elétricas de agres-sões e sobrecargas, e é ainda indicada para a proteção contra vandalismo e rou-bo. E ainda marca a diferença com a sua construção excecionalmente robusta e durável. Esta gama inclui funcionalidades

à prova de roubo, além das habituais caraterísticas funcionais para sinalização e controlo eletrónico de luz com reguladores e detetores. A Aparelhagem Antivandalismo foi desenhada para incluir um sistema de selagem desenvolvido especialmente para tapar os orifícios dos parafusos, tornando-os ainda mais resistentes contra o roubo, sendo apenas possível a sua intrusão mediante a perfuração total. Os espelhos da Aparelhagem Antivandalismo são constituídos por metal autêntico e encontram-se disponíveis de 1 a 3 elementos. A espessura, isolamento e revestimento em alumínio de cobre fundi-do e a estrutura de metal da aparelhagem permitem o suporte e a fixação do produto na parede, facultando bases indestrutíveis face a qualquer tipo de agressão, sem danificar a instalação do sistema e do produto. A montagem do espelho e do mecanismo é efetuada através de parafusos de 4 mm para fixação à parede. Assim, o meca-nismo fica instalado da forma pretendida, sem oscilações. A tecla de metal é, igualmente, concebida de forma a suportar o uso abusivo ou excessivo do aparelho. Esta gama está preparada para tolerar golpes fortes ou agressões, uma vez que inclui um sistema extremamente resistente, desenvolvido para situações que aumentem a possibili-dade de corromper o sistema elétrico ou a própria aparelhagem. A resistência ao incêndio é outra das caraterísticas desta gama.

nova ez-light tl50 Beacon tower: solução para torres de sinalizaçãoBresimar Automação, S.A.

Tel.: +351 234 303 320 . Fax: +351 234 303 328/9 . Tlm: +351 939 992 222

[email protected] . www.bresimar.com

A captação do estado dos equipa-mentos em ambientes industriais é de primordial importância em to-das as fábricas a nível global. Com a eficiência da produção em mente, a Banner Engineering introduziu a nova torra de sinalização EZ-LIGHT

TL50 Beacon Tower, um modelo híbrido da popular torre de sinaliza-ção TL50 e do K50 Beacon. Como outros modelos da gama TL50, a nova torre de sinalização EZ-LIGHT TL50 Beacon Tower é segmentada e poderá ser pedida com 1 a 4 cores diferentes a LED, permitindo a in-dicação de diferentes mensagens que têm de ser transmitidas de uma só vez. A nova torre de sinalização TL50 permite possuir em qualquer segmento a opção de flash ou rotação num extremo brilho em adição à indicação normal a ON da cor respetiva.O elevado brilho dos seus LEDs promove uma fácil indicação e visu-alização em todas as direções mesmo com cores ativas em simultâ-neo. Como resultado, os operadores possuem a habilidade de avaliar adequadamente o estado dos equipamentos e máquinas a uma certa distância. Estão também disponíveis modelos audíveis com ajuste de tom, como também existem diversos tipos de fixação, de modo a valorizar as suas funcionalidades e opções de posicionamento. Além disso, as novas EZ-LIGHT TL50 Beacon Tower tem uma alimentação de 12-30 V, permitindo a sua utilização em aplicações móveis auto-alimentadas por baterias. Todas as torres de sinalização EZ-LIGHT vêm completamente pré-assembladas e pré-configuradas, de modo a poupar tempo e dinheiro durante o processo de instalação. A tecno-logia LED reduz os consumos de potência, tornando-as como tal uma solução energeticamente eficiente. Todos os modelos possuem uma ligação standard por conetor M12 e o seu design robusto e compacto permite a sua fixação diretamente na máquina ou quadro elétrico. A Banner é representada em Portugal pela Bresimar Automação.

novo detetor Friedland de 360ºPalissy Galvani, Electricidade, S.A.

Tel.: +351 213 223 400 . Fax: +351 213 223 410

[email protected] . www.palissygalvani.pt

A gama de detetores Spectra da Friedland, reconhecida pela sua fiabilidade, tem um novo modelo de 360º, que permite a montagem em pa-rede ou em esquinas, graças aos acessórios fornecidos, tal como o modelo anterior. Mas agora também permite a montagem diretamente no

teto, para obter também nessa aplicação os 360º. Está disponível em 2 cores, branco ou preto.Para além da distância de deteção de 15 metros, apresenta 2 zo-nas de deteção para um funcionamento mais eficiente, e um sen-sor de luminosidade para evitar o funcionamento de dia (quando não é necessário). Permite ligar ao detetor uma iluminação até 1.200 W. O novo modelo L230 vem com uma oferta tecnicamente muito competitiva.

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uma pintura de acabamento. Com base nos designs otimizados FEM, estes modelos são robustos e mais leves. No caso de redutores com um tamanho até 6, o design UNICASE permite a montagem de supor-tes maiores, e assim, as unidades suportam cargas mais elevadas ou duram mais tempo sob uma determinada carga.

smart powerport apresentado na europa pela socomecSOCOMEC UPS

Tel.: +351 261 812 599 . Fax: +351 261 812 570

[email protected] . www.socomec.com

A Socomec organizou um Road-show pela Europa, em nove ci-dades e durante 4 semanas, para apresentar o seu Smart Power-Port, desde 100 kW até 2.4 MW, caraterizada por ser uma solução rápida para alimentar as suas apli-

cações críticas e urgentes. A solução Smart PowerPort combina a experiência da Socomec em fornecer infra-estruturas de energia de elevada qualidade com as suas necessidades específicas. A Smart Po-werPort está disponível num contentor modelar, compacto e seguro produzido em fábrica, e esta solução é a resposta a muitas necessi-dades de energia urgentes e imprevisíveis, vocacionada para a prote-ção de centros de dados, telecomunicações, ambientes farmacêuti-cos e petroquímicos e transportes, quer em aplicações permanentes ou temporárias. A apresentação em Portugal decorreu no Hotel Vila Galé Ópera, em Lisboa no passado dia 16 de março, onde estiveram presentes cerca de 100 pessoas.O Smart PowerPort, através da sua escalabilidade e eficiência ener-gética, permitem-lhe minimizar o PuE (Power usage Efficiency) sem despesas. Este sistema é flexível em termos de dimensão e de arqui-tetura, além de que as suas unidades são totalmente móveis o que permite construir um sistema energético de apoio que pode evoluir para satisfazer as diferentes necessidades das instalações. O Smart PowerPort incorpora os dispositivos UPS (Green Power) eficientes da Socomec, armazenamento de energia (bateria e/ou volante), painéis de distribuição de entrada e saída, proteção contra incêndios, con-trolo de acesso, monitorização da bateria e um sistema de refrige-ração para assegurar a estabilidade do sistema e uma distribuição segura da potência. Estas soluções oferecem um isolamento acús-tico de 33 dB como equipamento de série e uma proteção de 20 dB de proteção eletromagnética que combate as perturbações elétricas inesperadas. Assim é possível garantir um acesso contínuo aos dados e uma operação ininterrupta do sistema. O Smart PowerPort está disponível em duas configurações de potência: contentor de cuba de 20 pés de altura entre 100 kW e 450 kW por unidade, e um contentor de cuba de 40 pés de altura até 1.000 kW por unidade.

mais de 5000 moto-redutores nord na central solar termoelétricaNORD Drivesystems PTP, Lda.

Tel.: +351 234 727 090 . Fax: +351 234 727 099

[email protected] . www.nord.com

A instalação básica da central Gemasolar é uma estrutura de torre central com uma área de receção no segmento su-perior, um ciclo de circulação de líquido, com reservatórios e equipamento permutador de calor para gerar energia através de uma turbina, e um conjunto de unidades de espelhos que focam os raios solares no re-cetor, rodando e inclinando-se

para uma máxima reflexão de luz solar na torre. A NORD forneceu 5.300 moto-redutores com design NORDBLOC.1 para os helióstatos Gemasolar e em cada uma das 2.650 unidades de espelhos planos, 2 moto-redutores permitem movimentos precisos para que os 2 eixos acompanhem o percurso do sol. A Gemasolar é a primeira central de energia solar de concentração (ESC) à escala comercial com tecnolo-gia de torre central que implementa um sistema de armazenamen-to de calor, baseado em sais fundidos. Os sais de nitrato liquefeitos são bombeados a partir de um reservatório, passam pela secção do recetor e absorvem o impacto de calor da radiação solar altamente concentrada no segmento dessa torre. Normalmente, a temperatura do líquido que passou pela mesma excede os 500º C, e quando aban-donam o recetor, circulam através de um permutador de calor onde arrefecem novamente, sendo que o vapor de água resultante aciona uma turbina a vapor que alimenta um gerador. A energia gerada é fornecida à rede elétrica. O ciclo dos sais fundidos na Gemasolar in-corpora uma inovadora opção de armazenamento. A concentração da luz solar é conseguida por meio de 2.650 espelhos planos, onde todos estão virados para o mesmo recetor na própria torre central das instalações. Tendo em conta o tamanho, o peso e o formato destas unidades de espelhos, cada uma delas depende de uma solução de acionamento potente, forte e robusta que permite o acompanhamento seguro do sol. Cada helióstato apresenta uma superfície plana de cerca de 120 m², sendo suscetíveis a ventos for-tes. O funcionamento adequado dos helióstatos e da central elétrica como um todo está garantido em todas as condições atmosféricas extremas. Os moto-redutores que funcionam em todo o conjunto de espelhos desempenham um papel essencial nesta área. Os heli-óstatos da Torresol estão equipados com moto-redutores de série NORDBLOC.1, tamanho 5, com opções de montagem práticas o que permite uma montagem direta e rentável do motor ou uma colocação de adaptadores IEC pequenos, economizadores de espaço e leves. Os revestimentos em alumínio dos redutores proporcionam uma prote-ção anti-corrosiva robusta e natural fora da caixa, sem necessitar de

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F.Fonseca apresenta o switch industrial ethernet da advantechF.Fonseca, S.A.

Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 910

[email protected] . www.ffonseca.com

/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

O switch Industrial Ethernet da Advantech possui 16 portos fast Ethernet + 2 portos Gigabit. Em caso de falhas de comunicação o tempo de recuperação deste switch é in-ferior a 10 ms. Para tornar a rede industrial mais fiável, o EKI-7656C vem equipado com uma rede proprietária redundante através do protocolo X-Ring, desenvolvido pela Advantech, e que fornece aos utiliza-

dores uma forma simples de estabelecer uma rede Ethernet redun-dante. O switch Industrial da Advantech oferece inúmeras vantagens das quais se destacam os 16 portos Fast Ethernet, 2 portos gigabit e a montagem em calha DIN. A vasta gama de temperaturas de funciona-mento suportada entre os -40 ~ 75° C, o envio de alertas de diagnós-tico por email, entre outras vantagens deste switch.As principais caraterísticas passam pela redundância Ethernet: giga-bit X-Ring (tempo de recuperação ultra rápido < 10 ms), RSTP/STP (802.1w/1D); gestão: web, telnet, consola porta série, SNMP; contro-lo - VLAN/GVRP, QOS, IGMP snooping/query, LACP, limite da taxa de transmissão; segurança: IP/MAC e porta de ligação, DHCP server, IP access list, 802.1X, SNMPv3; diagnóstico: lista de acessos IP, estatís-ticas de portos, duplicação de portos RMON, trap, alerta por email, syslog; alimentação redundante 12 ~ 48 VDC e uma saída relé; vasta gama de temperatura de funcionamento -40 ~ 75° C e montagem em calha DIN ou parede. Ao nível da aplicabilidade na indústria, este swi-tch da Advantech é adequado para todo o tipo de indústria que uti-lize uma rede LAN interna para comunicações entre computadores, impressoras, servidores, máquinas industriais ou mesmo autómatos.

planner, o novo conceito aBB para automação residencialABB, S.A.

Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 390

[email protected] . www.abb.pt

Projetar construções sustentáveis, com uma contribuição máxima de bem-estar e valor é possível através do PLANNER da NIESSEN. Esta é uma ferramenta simples e competitiva, capaz de oferecer aos uti-lizadores os benefícios da domótica (automação residencial), e de se transformar numa fonte de rentabilidade para os profissionais. Com funções viradas para a sustentabilidade, como a programação horá-

ria, gestão de climatização, medição de temperatura, deteção de mo-vimento e comunicação remota via telemóvel GSM, o PLANNER dis-ponibiliza a monitorização e visualização do consumo mensal da sua residência, possibilitando a economia do consumo da energia elétrica até 15%. O PLANNER apresenta ainda funções de controlo, tempori-zação, comunicação e segurança, assim como múltiplos acessórios.Num único produto, o PLANNER dispõe do módu-lo de controlo do ecrã LCD touchscreen a cores, para que o instalador configure a instalação e o utilizador final interaja com o mes-mo. Trata-se de um ecrã touchscreen de 5,7” com múltiplas entradas e saídas, com diferentes módulos que permitem ao utilizador comunicar com o PLANNER de uma forma intuitiva. O PLANNER é embutido na parede e, para a sua instalação, dispõe de uma caixa para encastrar e de uma moldura decorativa. Como caraterísticas principais destacamos o ecrã touchscreen LCD, a ali-mentação fase-neutro, a entrada binária livre de potencial, a entrada analógica 0-10 Vcc, a saída binária livre de potencial, a saída analó-gica 1-10 Vcc, a tensão de saída 12 Vcc e a caneta tátil de ajuda já incluída. Além disso ainda possui o módulo GSM, o módulo recetor interface IR, o módulo bidirecional KNX-RF e o módulo leitor/grava-dor Micro-SD.

interFerências gsm na tdtTeleves Electrónica Portuguesa, Lda.

Tel.: +351 229 478 900 . Fax: +351 229 488 719

[email protected] . www.televes.com

A cobertura de sinal de TDT em determi-nadas zonas é suficiente para garantir uma boa receção de sinal, mas a exis-tência de sinais interferentes como os da rede GSM (900 MHz) pode-o dificultar e originar uma consequente falta de qua-

lidade de sinal nos televisores. O problema deve ser solucionado o mais a montante possível da instalação, ou seja, na antena. O sis-tema Boss Tech da antena DAT HD quando ativado por uma fonte de alimentação dos 12-24 Vdc vai otimizar o sinal de UHF à melhor qualidade de sinal possível e uma rejeição em GSM. Estes dois propósitos provocam um aumento da relação entre os sinais de UHF (TDT) e o sinal interferente da rede GSM. Para anular a probabi-lidade de se estar na presença de uma destas situações é aconselhável que (mesmo na presença de uma boa qualidade de sinal recebido) se alimente o sistema Boss Tech da antena para minimizar interferências GSM e também pelas possíveis flutuações do próprio sinal.

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