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Pensamentos de âmbito espiritual
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Círculo do Graal
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O Espírito da Nova Era
O poder do Silêncio habita cada alma na introspecção do ser!
Rui Pais
Círculo do Graal
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ÍNDICE
Prefácio
I – Um poema para sempre
II – O Santuário da Alma
III – Dai-nos a paz Senhor
IV – Uma Mensagem para o Mundo
V – Se a vida tivesse sido outra
VI – A esperança numa nova Era
VII – As regras do homem e Deus
VIII – Uma nova consciência
IX – Num tempo muito recuado
X – A nossa casa Senhor
XI – A nova Era da Espiritualidade
XII – Ludy e a flor de lotus
XIII – O despertar da profecia
XIV – Um poema místico e profético
XV – O lado negro do dinheiro
XVI – O Pensador
XVII – O Natal e os vínculos de família
XVIII – Um canto a Deus e à Terra
XIX – Ao encontro de minha Alma
XX – Este Natal meu amigo
XXI – Um poema apoteótico
XXII – Atlântida, o continente submerso
XXIII – O que eu vejo
XIV – O novo Milénio
XV – Deus está sentido
Epílogo
Círculo do Graal
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PREFÁCIO
Olhar a poesia
A poesia é a arte de sabermos encontrar o nosso “ego”.
É a busca de nós próprios na contemplação da nossa espiritualidade, na transmissão dos
nossos sentimentos. Algo de invisível que se torna actuante no diálogo com os outros.
Rui Pais é um sentimentalista na leitura sensitiva dos seus poemas, na
profundidade das suas virtualidades, na essência das fímbrias mais íntimas da sua
pessoa. Molda-se e inflaciona atributos pessoais numa ânsia incontida de dar, de revelar
valores, de expressar sentimentos. A sua poesia é o fruto de saberes, é o produto de
reflexões, constitui o corolário de riquezas interiores vertidas para o papel e transmitidas
aos outros. Afirma-se, consolidando as qualidades de transmissor das suas convicções,
das suas alegrias e tristezas, dos seus momentos mais agradáveis ou dos
encontros/desencontros menos bons. Há conhecimentos, impressões, fulgurâncias
invisíveis, que recolheram maturação e se desnudam na liberdade de dar sem nada
receber.
O livro de poesia que tem a luz do dia, inscreve-se num momento de
interioridades que protagonizam ambientes espirituais e derramam forças até então
ocultas, mas agora reveladas. São momentos únicos do pensamento, e “cálices” cheios
de valores, que importa beber, candidamente, qual néctar precioso que jamais se deseja
extinguir ou deixar de saborear.
Por isso, o Rui Pais recolhe a nossa admiração e comunga dos princípios
superiores que fazem da poesia uma arte nobre do homem, num estádio evolutivo da
Humanidade.
Mário Nunes
Dr. Mário Nunes Licenciado em História pela Universidade de Coimbra, Presidente do
GAAC, Grupo de Arqueologia e Arte do Centro, Vereador do Pelouro da Cultura pela
cidade de Coimbra.
Círculo do Graal
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I
UM POEMA PARA SEMPRE
A MINHA AMIGA LUDY
Queria escrever um poema condigno,
A uma Dama como tu querida amiga,
Mas nem sei se dessa honra sou digno…
Que tua alma Deus sempre a bendiga.
Sou um ser perdido por este mundo…
Levo imensos erros num fardo pesado.
A minha cruz é a de Cristo moribundo
E meu Karma um manto retalhado.
Tu és a luz dum Sol resplandecente
De coração aberto para dar amor.
Levas a fragrância de teu ambiente
Mais uma pomba branca e uma flor.
Um ser vidente e de divinas qualidades,
Vês a Terra frágil como uma só nação.
És humilde, não se te vêem vaidades…
Criatura harmoniosa e em comunhão.
Também temos muito em comum…
Como dois corações pulsando num.
Este planeta é o lar de todas as vidas
Aquelas venturosas e as pérfidas.
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II
O SANTUÁRIO DA ALMA
Se eu fosse um sacerdote budista
Habitaria um lugar ermo no Tibete,
Escalando-o com passo de eremita…
Um monge compenetrado e vidente!
Teria profundo desempenho espiritual,
Tornando-me um conceituado guru,
Destacado no estudo do paranormal…
Deste saber eu faria tabu!
Comunicava-me com Deus Supremo,
Sabendo das divergências da humanidade…
O porquê de se transviaram as igrejas do rumo
E do desapego do homem à religiosidade!
É preciso que se reencontre o Ser…
No Porto do Amor mora a paz que nos acalma.
O seu alheamento não lhe trouxe prazer,
Em Deus reside o santuário da alma!
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III
DAI-NOS A PAZ SENHOR
Dai-nos a paz Senhor
A paz que emerge da verdade.
Dai-nos a paz que nasce da justiça.
Dai-nos a paz da chamada liberdade.
Protegei-nos das garras da injustiça.
A paz sem vencedores ou vencidos.
A paz para nossos entes queridos.
A paz o alicerce da humanidade.
A paz resplandecendo ao Sol
Numa esperançosa
Eternidade.
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IV
UMA MENSAGEM PARA O MUNDO
Bush ficará nos anais da história
Como um homem prepotente.
Sem qualquer símbolo de glória…
Foi o ofensor do ser inocente.
Tentou abalroar as estruturas do mundo
Desestabilizou a economia da globalidade.
Os alicerces quase tocaram lá no fundo…
Criou o caos, impôs a perda de liberdade.
Expressos os erros da sua política
Fora dum contexto da Nova Era.
Uma astúcia exaurida na prática…
Não a que o ser humano espera.
Carrega na mente as atrocidades…
Muitas dúvidas e nenhuma razão.
Sofre a América cheia de fragilidades
Na alma do seu povo há frustração.
Estas eleições vieram no instante preciso
Mostrar a guerra que a América não vencerá.
Como se tornará frágil e indeciso
Afundando-se no pântano que o atolará.
Lá longe reina a anarquia caótica
Com os iraquianos nesse seu chão.
Enfrentam o progresso da robótica
Expulsando o agressor do povo Islão.
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V
SE A VIDA TIVESSE SIDO OUTRA
Se a vida tivesse sido outra
Eu teria aberto a porta
Duma casa secreta
Oculta na floresta.
Aí, a morte um dia
Bem desperta…
Irromperia
Absorta.
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VI
A ESPERANÇA NUMA NOVA ERA
Os recursos do planeta tendem a esgotar-se.
Faz-se a guerra em nome da paz, triste realidade.
No zelo excessivo contra o mal a liberdade perde-se.
O medo é revelador da insegurança na humanidade.
Este mundo já não exibe a beleza de outrora…
Na Terra a vida é sinuosa e o caos degenera.
Nós somos a esperança numa Nova Era
Uma luz que se acende noutra atmosfera.
Em quase tudo há um princípio e um fim,
Mas Deus, a alma, e a matéria são eternos.
Os homens sem reflectir no bem fazem o ruim,
Como têm sido implacáveis estes Invernos!
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VII
AS REGRAS DO HOMEM E DEUS
O homem idealizou nosso futuro
Como um ser inteligente, maduro.
Com o pensamento tornou-se rei
Criou regras de conduta e fez a lei.
Acima dele está um Deus, o Criador
Que dizia respeitar na prece e no louvor.
O Senhor indicou-lhe o caminho para a paz
Incumbência de que ele não foi capaz.
Nesse tempo distante após a criação
Ainda respeitou a mulher e o irmão.
Inicia uma fase de lutas conturbadas…
Provas essas bem documentadas.
O homem consigo trouxe as guerras,
Humilhou sua gente e suas Terras.
Poluiu, arrancou árvores da floresta,
A água pura agora escassa, não basta.
Ao desrespeitar as regras de Deus
Provocou na Terra uma calamidade.
O Senhor perdoou-o do alto dos céus
E concedeu-lhe nova oportunidade!
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VIII
UMA NOVA CONSCIÊNCIA
É fundamental ampliarmos nosso horizonte…
Entramos na Nova Era sem cruzar essa ponte.
Há que glorificar a Terra, ela não tem defeito…
O homem sim, deve honrá-la com respeito!
Aqui fazemos de nossos sonhos uma realidade…
O planeta apenas tem servido nossa veleidade.
A água quando sai da fonte vem pura e cristalina…
Dá de beber a toda a gente que depois a contamina.
Estaremos ainda a tempo de nos redimir
Perante este meio que há muito nos sente agredir?
Se cuidarmos de suas terras de forma eficaz
Restituímos seu encanto natural e teremos paz.
Passamos toda uma vida a contaminar o ambiente
A Terra já nos protegeu mais que o suficiente.
O planeta tem-nos na mira como agressivos seres…
Connosco pactuou e compartilhou seus haveres!
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IX
NUM TEMPO MUITO RECUADO
Certa vez, num tempo muito recuado…
Tendo Deus convocado alguns astros,
Chamou o Sol e falou-lhe de seu fado:
Iluminarás a Terra e deixarás um rastro!
Vou colocar nova gente neste universo.
Será preciso uma temperatura adequada.
Regularás o Clima nessa missão arrojada.
Eu colocarei sementes e frutos diversos!
Da rotação da Terra surgirão os dias e noites…
Com essa luz ele criará seu modo de viver.
Terá uma esposa, fará amor com sua mulher
E o planeta será povoado com seus parentes.
Para a escuridão da Terra colocarei uma Lua…
Um foco de luz nocturna de baixa intensidade.
Eu a brindarei como uma companheira sua
Que dará as boas vindas à nova comunidade.
Aos poucos irá integrando o vasto continente…
Praticando o bem, sentir-se-á feliz neste Éden!
Na Terra poderá conceber uma obra glorificante…
Nunca enveredar pelo mal, esse abismo à margem!
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X
A NOSSA CASA SENHOR
A nossa casa Senhor, a nossa casa…
Será que o homem nela se perdeu…
Nas terras abastadas de Deus Criador
Descurando-se neste reino do céu?
Foste generoso Senhor, tudo nos facultaste…
Este solo tem sido próspero em abundância…
A terra generosa durante nossa existência…
Foste tu criatura que este chão ultrajaste!
Como se perdeu então este ser
Nascido de tua vontade Senhor?
Não precisava ir além da berma da estrada…
Este chão dava de tudo, oferta do Criador…
Enveredou por uma via não recomendada!
Mas porque procedeu assim Senhor…
Se lhe concedeste o raciocínio…
Para além do teu amor?
Criou seus próprios conceitos de liberdade…
Afastando-se da vontade do Senhor.
Viajava num navio fantasiado, movida a calor…
Atolou-se sem considerar a promiscuidade!
E como reagiste por fim Senhor?
Falei-lhe numa última prerrogativa…
Através da meditação na espiritualidade
Reconhecer que sua vida foi subversiva
Esta seria sua derradeira oportunidade!
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XI
A NOVA ERA DA ESPIRITUALIDADE
Um súbito aproximar da espiritualidade
Abre os portões numa vénia à Nova Era.
Expandem-se os laços de fraternidade
Um ar diáfano paira sobre a atmosfera.
Esta nova fase trás equilíbrio e harmonia,
Põe fim às evidentes desigualdades sociais.
Cria-se uma escola de Estudos Paranormais
Sobre o Cosmos e a avançada tecnologia.
Não há racismo, somos uma mesma raça,
Derrubamos velhos muros e suas barreiras.
A mente expande-se e não aceita fronteiras…
Outro conceito de liberdade e ideias avança!
Um Deus Universal existe em nosso interior…
Um idioma consensual perdura sobre a Terra
Num meio respeitado e não contaminador.
O caos é produto da discórdia que se enterra.
Retomamos o calendário Maia do tempo real
Em sincronia com o universo e o ser imortal.
Ao regressarmos à cadência desta antiga era
Emergimos como almas puras na mãe Terra.
O dinheiro que foi usado pelo império do mal
Afunda a ambos, como o navio no temporal!
Desaparece tudo o que se tornou degradante,
Assim sumiu a Atlântida num caso semelhante.
O período que apelidámos de terceira idade,
Onde os idosos padeciam esperando a morte…
Altera-se! Eles são sábios na actual sociedade,
São anciões admirados e mantêm simplicidade.
A nova prole vem na data justa e granjeia fama…
O amor é o bem mais elementar para a felicidade…
A paz é um templo para a meditação das divinas almas...
O Sol é a fonte de luz, a energia da jovem comunidade!
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XII
LUDY E A FLOR DE LOTUS
Vem ver neste lago a sublime flor de lótus.
Na reserva do parque não admitem barcos!
Tens um feitio demasiado temperamental…
Também tenho meu lado fraco emocional.
Comparo-te a esta flor de cândida frescura
Que habita no pântano sempre à superfície.
Irradia a cor da paz tão branca e tão pura…
Onde o lótus flutua não chega a imundície!
Está solitária, longe dos males do mundo,
O lodo do pântano não a atinge do fundo!
Enquanto tu me distrais e ao Sol brilhas,
Observo-te como uma das sete maravilhas!
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XIII
O DESPERTAR DA PROFECIA
Estamos no final da Idade do Ferro,
Da degradação nem se verá o aterro.
A Transição Planetária já foi activada
A Terra vai renascer de face lavada.
Leio sobre as profecias o que foi dito…
Pondero, analiso e dou meu veredicto.
Aprofundo estes enredos no meu instinto…
E o resultado confirma o que pressinto.
Veja em seu redor e entenda: a anarquia…
As regras no jogo do poder e sua hipocrisia...
Nos atentados à natureza há tanta maldade…
A Terra está impregnada dessa negatividade…
13 é o número da sabedoria cósmica de Deus…
3113 a.C. o início do ciclo vigente perante os céus…
13 meses de 28 dias diz o rei profeta Pacal Votan…
Em 2013 uma moderna aurora clareará a manhã…
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XIV
UM POEMA MÍSTICO E PROFÉTICO
Se eu tivesse a visão própria dum profeta
Reflectia nos perigos duma guerra nuclear…
Dos estragos e perdas que pode causar
Nas mãos erradas de gente encoberta.
Se eu fosse astuto como um profeta
Saberia se a rota duma nuvem preta
Expelida por um buraco negro distante…
Abalaria nossas vidas nesse presente.
Se eu fosse esse credenciado profeta
Investigava a cultura Maya e Azteca,
Descodificando vários enigmas ocultos…
Uns desmistificados, outros irresolutos.
Se fosse um profeta com o dom da intuição
Aceitaria a profecia do rei Maya Pacal Votan.
Jamais o veria como um ser de índole Satã…
Eles foram seres espirituais de ampla visão!
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XV
O LADO NEGRO DO DINHEIRO
O dinheiro é a alma do poder…
Vírus que contamina o cidadão.
Sem ele não se consegue viver…
Câmara escura que cria a ilusão.
Dinheiro que subjugas a pobreza
A passageira a reboque da riqueza.
Dinheiro em ti há tanta ambiguidade
Ocultas o crime que mina a sociedade.
Dinheiro, tema frequente na imprensa…
Sua má gestão faz ruir um império.
Tantas vezes alimentas a esperança
Que só se rende à porta dum cemitério.
Tu és ambição, frustração, amargura…
O transporte subterrâneo da escravatura.
No dinheiro não existe peso nem medida,
Até a própria dignidade se vê corrompida!
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XVI
O PENSADOR
O pensador tanto mergulha no oceano como no céu profundo,
É uma alma que navega sem quaisquer limites no horizonte.
Emerge na superfície com coisas deste e do doutro mundo,
Transpondo muros, abrindo portas, neste Cosmos gigante!
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XVII
O NATAL E OS VÍNCULOS DE FAMÍLIA
Aproxima-se mais um Natal, no ar sente-se essa azáfama…
O calendário alude a Dezembro, um ciclo que se repete.
O Ano Novo já espreita. São duas efemérides com fama!
O Natal é das crianças. Brincam e rolam na carpete!
A família reúne-se nesta época. A tradição é religiosa.
Os pequeninos observam os presentes com emoção.
Na rua, o frio aperta, mas cá dentro há animação!
Inicia-se o Inverno nestas datas caprichosas!
Que maravilha ter a nossa família reunida…
Pensar que cada um traçou seu rumo.
O Natal é uma bênção consagrada…
Alinha-nos pelo fio-de-prumo!
Num dia que não sei qual…
Antes de existir o Natal.
No período da criação…
Deus deu origem
A Eva e Adão!
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XVIII
UM CANTO A DEUS E À TERRA
Alma Suprema que reges sobre o infinito…
Em prece a Ti recorro sempre que necessito.
Sou uma centelha entre as almas da Nova Era,
O ambiente reclama sua antiga atmosfera!
Louvo-te neste poema que leva meu sentir…
Foi em Tua honra que o concebi como canto.
Que bem conheces o compasso de nosso evoluir,
Eterno Guardião dos Portões do Firmamento!
Em redor do teu centro gira todo o universo…
Curvo-me em vénias pedindo-te algum sucesso.
Na Terra o povo sente a instabilidade dum vendaval…
Querendo abraçar um mundo de paz celestial!
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XIX
AO ENCONTRO DE MINHA ALMA
Vou ao encontro de minha alma
Vejo um oceano de tranquilidade.
No caminho irrompe uma linda dama…
Contemplo-a no seu ar de divindade.
Olho o Sol que se eleva num instante…
Ao iluminar-me, a névoa liberta-me a visão.
Meus sonhos não vêem limites no horizonte
Integro o universo que já foi o d’ Adão.
Minha alma é dum sentir exaltado…
Frenética na sua rota como o cometa.
Liberta-se mas age sem ter cuidado
Mantendo impenetrável sua silhueta.
Ela não é uma alma vagabunda…
Tão pouco é uma alma de segunda.
Necessitou do espaço-tempo distante
Para perspectivar um novo horizonte.
Ao fazer uma retrospectiva da vida
Vê que houve inércia e sente-se ferida.
Quer alcançar o pelotão da frente
Mas esse objectivo é muito exigente.
Veio para trazer-me à superfície…
Expurgar-me da grande imundície.
Removendo o lixo de meu pensamento
Para voltar a voar livre como o vento.
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XX
ESTE NATAL MEU AMIGO
A fechar o ano, numa minha apreciação geral,
Revi a história deste período. Tem sido triste!
As querelas em desarmonia antes deste Natal
Foram tantas, que certamente te apercebeste?
Aquela gente que detêm o monopólio financeiro
Ignoram a imagem duma pobreza que persiste.
Dirigem a política com o crédito desse dinheiro,
Atiçam as guerras onde o caos alastra e resiste!
Para quando um Natal feliz na nossa humanidade
Sem pôr na ideia que é da competência de Deus?
Quando nós evitarmos os erros, os meus e os teus
Viveremos um perfeito estado de paz e prosperidade!
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XXI
UM POEMA APOTEÓTICO
Quando escrever o melhor poema
A imaginação será fértil e terá brio.
Minha inspiração iluminará a alma
Com um Sol luzente típico do Estio!
A natureza verdejante na paisagem,
Com a vegetação intensa na margem
Do rio são íntimos amigos. O mar azul,
Reflecte a serenidade das praias a sul.
Farei da terra o espelho de meus versos,
Que aqui e acolá logrará parcos sucessos.
Eu conceberei qualquer género de cenário,
Insondável, para além do mundo visionário.
Quando esse tempo chegar e o poema surgir
Entenderão o porquê de meu empenhamento.
Então uma nascente de versos começará a fluir
Num voo tão alto que tocará as abas do firmamento!
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XXII
ATLÂNTIDA O CONTINENTE SUBMERSO
Outrora num tempo já muito recuado
Envolta pela penumbra que a ocultou
Existiu uma civilização de seres dotados
Submergida no Atlântico onde se findou.
Lenda, mito, narração antiga ou segredo…
Há provas desta prole como comunidade.
Abaixo do oceano desmistifica-se o enredo,
Misticismo e um Deus num culto sagrado.
Chamou-se Atlântida ao velho continente.
Os Atlantes foram seres espirituais divinos!
Conduziam a energia com o poder da mente,
Exímios no domínio dos cristais por milénios.
Atingem altos padrões no uso da tecnologia,
Nas forças do meio e frequência vibracional.
Com erudição ligam o espírito e a energia,
Misterioso para a ciência na evolução actual.
Gente evoluída nas actividades paranormais,
Alimentavam-se de verduras, frutas e flores.
Sua longevidade bateu os recordes ancestrais,
Entendiam as naves e conheciam outros seres.
Por excesso de cegueira na excessiva ambição,
São seduzidos pelos vícios do universo material.
A luta para ascender ao poder turva-lhes a visão,
Ignorando o estado anterior de pureza espiritual.
Algumas nações chegam a impérios. Nesse apogeu
Sentem-se no auge, mas logo começa a decadência.
Depois afundam-se como qualquer ilha no Mar Egeu…
A história repete-se, não é mera coincidência!
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XXIII
O QUE EU VEJO
Vejo mais à frente no meu futuro
Na vida que devemos respeitar e ser vivida
Um abismo a ultrapassar muito escuro
Numa estrada sem outra alternativa!
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XXIV
O NOVO MILÉNIO
O milénio iniciou-se como uma Nova Era,
A porta que se abre rumo à espiritualidade.
Atrai as pessoas a uma próspera atmosfera,
Reflicta e entenda esta fase da humanidade.
Se você é um Ser em busca de identidade,
Como se ao transpor uma ponte distante…
Do lado de lá visse o paraíso e a felicidade,
Cenário inatingível no porvir da sua mente.
Ponha-se em harmonia com o seu espírito,
Numa introspecção em silêncio e muita paz…
Aclare a dúvida na acção que ficou lá atrás,
Promovendo um futuro saudável e com êxito.
Aceite o ambiente como se fosse mais um filho…
Entenda que somos nós seus grandes agressores
Como se a intuição nos sugerisse mudar de trilho,
Invertendo a situação e passando a benfeitores.
A Nova Era aproxima-nos de Deus Nosso Senhor,
Dá-nos uma visão mais dilatada e vanguardista.
Insere-se num contexto de feição evolucionista,
Numa integridade universal com o Pai Criador!
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XXV
DEUS ESTÁ SENTIDO
Deus está muito dorido connosco,
Comigo, consigo, com a humanidade.
Por erros que andamos acumulando,
Mostrando apatia e pouca vontade.
Com Seu amor fomos os eleitos,
Cabendo a cada ser uma missão.
Há uma subida para os mais afoitos
Na escola da vida dá-se pontuação.
Somos parte integrante do planeta.
As normas que governam o Universo
Afectam-nos sem termos suspeita.
A Era da confluência está de passo!
Participamos num projecto global
Gigantesco e audaz rumo ao futuro.
Nossos filhos seguirão o mesmo ideal
Para tornar o tempo vindouro seguro.
Este é um período de grande reflexão…
O final da idade do Ferro é uma realidade.
O fecho deste ciclo já está em mutação
Seja sempre positivo na sua vontade!
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EPÍLOGO
Fui como Guia de Turismo em viagens de Longo Curso onde mantive minha actividade
profissional. O meu curso Universitário da Academia da Vida foi frequentado nas
múltiplas digressões pelo estrangeiro onde fiz por elevar meu conhecimento nos
MUSEUS do Mundo e outras organizações de carácter cultural.
Interesso-me pelos temas que vão do científico ao oculto sobre o insondável em
particular! Subo degrau a degrau a escada infinita do mundo Transcendental em busca
do conhecimento interior, talvez por isso me sinta mais próximo dos caminhos que
levam à Espiritualidade!
Eu me perdi na humanidade do ser e me identifiquei com a consciência
da Alma.
Rui Pais