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Caro leitor, A nova estratégia para a política comercial já é conhecida. Define aquilo que a UE vai fazer para garantir que o comércio seja correcto, não discriminatório e sustentável ao longo dos próximos cinco anos. Como factor de crescimento económico e de criação de emprego, o comércio trará benefícios para todos, europeus e não só. Para além daquilo que está delineado na nossa nova estratégia comercial, também vamos identificar formas de o comércio poder prestar melhor apoio ao desenvolvimento e de os acordos preferen- ciais poderem ajudar os países em desenvolvimento. Estamos actualmente a trabalhar nos pormenores e prevemos divulgar uma comunicação sobre as ligações entre comércio e desenvolvimento em 2011. Iremos mantê-lo informado através desta Newsletter. Entretanto, é com prazer que anuncio a entrada em vigor, em 1 de Janeiro de 2011, das novas regras de origem no âmbito do regime SPG. Esta reforma vai contribuir para ajudar os países em desenvolvimento a tirarem o máximo partido das preferências comerciais, para não serem prejudicados por burocracias des- necessárias. Esperamos que as novas regras dêem um forte impulso às eco- nomias dos países mais pobres do mundo. Quanto ao sítio Web Export Helpdesk, está agora disponível em russo e em árabe. Trata-se de um passo importante para melhor corresponder às necessi- dades das empresas, sejam elas dos países do Sul do Mediterrâneo, ou de Áfri- ca, da região do Golfo, da Europa de Leste ou da Ásia Central, que terão agora acesso a informação numa língua que lhes é mais familiar. Por último, gostaria de agradecer aos leitores que nos enviaram os seus comen- tários acerca desta Newsletter. Para lhes dar resposta, incluímos mais informa- ções práticas sobre como exportar para a UE, apresentando exemplos específi- cos. Também explicamos como pode o Export Helpdesk ajudá-lo a encontrar a informação de que precisa. Esperamos que estas informações lhe sejam úteis e ficamos a aguardar mais contribuições! Esperamos que aprecie a leitura desta Newsletter! Neste número… O Export Helpdesk disponível em árabe e russo 2 A UE define a sua política comercial futura 3 Reforma das regras de origem SPG 3 Duas letras dão-lhe acesso aos mercados da UE! 4 A carne que eu vendo é segura para consumo? 5 Notícias em síntese 6 Uma relação comercial vantajosa para todos 8 À «pesca» de soluções 9 Os pesticidas fazem mal à saúde? 9 APE em síntese 10 Eventos em síntese 11 A Voz das Delegações 13 N° 11 – Dezembro 2010 Boas-vindas por Karel De Gucht Comissário Europeu para o Comércio O Export Helpdesk agora disponível em SEIS idiomas Inglês, Francês, Espanhol, Português, Árabe e Russo

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Caro leitor, A nova estratégia para a política comercial já é conhecida. Define aquilo que a UE vai fazer para garantir que o comércio seja correcto, não discriminatório e sustentável ao longo dos próximos cinco anos. Como factor de crescimento económico e de criação de emprego, o comércio trará benefícios para todos, europeus e não só. Para além daquilo que está delineado na nossa nova estratégia comercial, também vamos identificar formas de o comércio poder prestar melhor apoio ao desenvolvimento e de os acordos preferen-ciais poderem ajudar os países em desenvolvimento. Estamos actualmente a trabalhar nos pormenores e prevemos divulgar uma comunicação sobre as ligações entre comércio e desenvolvimento em 2011. Iremos mantê-lo informado através desta Newsletter. Entretanto, é com prazer que anuncio a entrada em vigor, em 1 de Janeiro de 2011, das novas regras de origem no âmbito do regime SPG. Esta reforma vai contribuir para ajudar os países em desenvolvimento a tirarem o máximo partido das preferências comerciais, para não serem prejudicados por burocracias des-necessárias. Esperamos que as novas regras dêem um forte impulso às eco-nomias dos países mais pobres do mundo. Quanto ao sítio Web Export Helpdesk, está agora disponível em russo e em árabe. Trata-se de um passo importante para melhor corresponder às necessi-dades das empresas, sejam elas dos países do Sul do Mediterrâneo, ou de Áfri-ca, da região do Golfo, da Europa de Leste ou da Ásia Central, que terão agora acesso a informação numa língua que lhes é mais familiar. Por último, gostaria de agradecer aos leitores que nos enviaram os seus comen-tários acerca desta Newsletter. Para lhes dar resposta, incluímos mais informa-ções práticas sobre como exportar para a UE, apresentando exemplos específi-cos. Também explicamos como pode o Export Helpdesk ajudá-lo a encontrar a informação de que precisa. Esperamos que estas informações lhe sejam úteis e ficamos a aguardar mais contribuições! Esperamos que aprecie a leitura desta Newsletter!

Neste número… O Export Helpdesk disponível em árabe e russo 2 A UE define a sua política comercial futura 3 Reforma das regras de origem SPG 3 Duas letras dão-lhe acesso aos mercados da UE! 4 A carne que eu vendo é segura para consumo? 5 Notícias em síntese 6 Uma relação comercial vantajosa para todos 8 À «pesca» de soluções 9 Os pesticidas fazem mal à saúde? 9 APE em síntese 10 Eventos em síntese 11 A Voz das Delegações 13

N° 11 – Dezembro 2010

Boas-vindas por Karel De Gucht Comissário Europeu para o Comércio

O Export Helpdesk agora disponível em SEIS idiomas Inglês, Francês, Espanhol, Português, Árabe e Russo

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Aproximar-nos dos nossos vizinhos e não só

O Export Helpdesk já está disponível em árabe… Apenas 14 km separam a Espanha de Marrocos e a Itália fica só a 140 km da Tunísia – uma realidade geográfica que está subjacente e tem norteado uma história comum e os laços que hoje mantemos. Desde 1995, o crescimento do comércio foi reforçado pela Parceria Euro-Mediterrânica, que tem por objectivo estabelecer uma zona comum de paz, estabilidade e prosperidade partilhada entre a UE e os seus parceiros mediterrânicos. Esta parceria comercial tem por objectivo criar uma Zona de Comér-cio Livre Euro-Mediterrânica sólida, através da liberalização do comércio entre a UE e os países do Sul do Mediterrâneo (Norte-Sul) e, também, entre esses mesmos países (Sul-Sul). Para facilitar este processo, foi lançada a nova versão árabe do Export Helpdesk, apresentada pelo Comissário Europeu para o Comércio, Karel De Gucht, na reunião dos Ministros do Comércio da União para o Mediterrâneo, que se realizou em Novembro, em Bru-xelas. Os participantes debateram as formas de aprofundar a integração económica e de impulsionar o comércio e o investimento euro-mediterrânico. O novo Export Helpdesk foi destacado como uma contribuição para favorecer o acesso de potenciais exportadores do mundo árabe ao mercado da EU. «Desde 1995, registaram-se progressos significativos na criação de uma Área de Comércio Livre Euro-Mediterrânica», afirmou o Comissário De Gucht. «A UE continua fortemente empenhada no reforço da parceria comercial euro-mediterrânica e na aproximação desta ao mundo empresarial. Também tenho o prazer de anunciar que foi hoje lançada uma versão em língua árabe do nosso Export Helpdesk. Trata-se de um passo importante para melhor satisfazer as necessidades dos operadores económicos da região.» Leia mais As empresas do Sul do Mediterrâneo e outras empresas de língua árabe, localizadas na África Subsariana e no Golfo, passam agora a ter acesso à nossa ferramenta de exportação na sua primei-ra língua

… e russo O progresso é um processo contínuo no Export Helpdesk. A UE está a alargar-se e, a cada novo alargamento, constrói-se uma relação cada vez mais profunda entre a União Europeia e os países situados nas suas fronteiras orientais. Uma das prioridades dos europeus é estreitar relações com esses vizinhos. Para continuar a cumprir o princípio «vizinho ajuda vizinho», o Export Helpdesk foi também traduzido para a língua mais falada da região, o russo. Em muitos Estados dos Países Vizinhos a Leste e para além deles, o russo é a língua veicular e a tradução do nos-so sítio Web para russo ajudará esses países a bater às portas dos vizinhos com maior facilidade. Representantes do mundo empresarial e dos governos da UE e dos países membros da Parceria Oriental reuni-ram-se em Bruxelas, em 25 e 26 de Novembro, para debaterem a forma de estreitar as relações entre empre-sas das duas regiões.

A disponibilização desta ferramenta em russo é um exem-plo claro da forma como a UE deseja traduzir as palavras em acções, a fim de reforçar os laços comerciais com os países vizinhos. O Export Helpdesk já está disponível em inglês, francês, espanhol, português, árabe e russo

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Nova estratégia para o crescimento e o emprego

A UE define a sua política comercial futura A Comissão Europeia apresentou, em 9 de Novembro, o plano para a sua política comercial. Na sua Comunicação «Comércio, crescimento e assuntos internacionais», a Comissão analisa o modo como o comércio constitui um factor de crescimento económico e de criação de empre-go e propõe uma estratégia para reduzir os entraves ao comércio, abrir os mercados mundiais e conseguir um tra-tamento correcto para todas as empresas. Este novo relatório é a componente externa da Estratégia Europa 2020, cujo objectivo é contribuir para a saída da crise financeira actual e para criar um contexto adequado para uma economia forte. Acções concretas prosseguir uma agenda de negociações ambiciosa na OMC e com os principais parceiros comerciais, como a Índia, o Mercosur e os países da ASEAN; aprofundar as relações comerciais com parceiros estra-tégicos como os EUA, a China, a Rússia e o Japão, com especial incidência na remoção dos entraves não pau-tais ao comércio; ajudar as empresas europeias a aceder aos mercados mundiais, p. ex., criando um mecanismo para restabele-cer o equilíbrio entre os mercados abertos da UE e os mercados mais fechados dos seus parceiros comerciais, no domínio dos contratos públicos; iniciar negociações globais sobre investimentos com alguns dos principais parceiros comerciais; garantir a equidade no comércio e uma aplicação cor-recta dos direitos europeus, traduzindo as promessas no papel em benefícios concretos; garantir que o comércio é inclusivo, para que todos e não apenas alguns tirem partido dos benefícios.

Uma consulta pública sobre a política comercial da UE ajudou a identificar as prioridades de um vasto grupo de partes interessadas, incluindo países em desenvolvimen-to, e proporcionou importantes contribuições para esta Comunicação. Leia mais Próximas propostas sobre comércio e desenvolvimento Esta Estratégia para a política comercial futura antecede a Comunicação sobre Comércio e Desenvolvimento que a Comissão Europeia está neste momento a preparar para 2011. A futura comunicação vai reflectir sobre a forma como a política comercial da UE melhor pode servir os países em desenvolvimento, incluindo a forma como o comércio pode contribuir para uma resposta atempada e pontual a desastres naturais em países em desenvolvi

mento, como o sismo no Haiti ou as recentes inundações no Paquistão. Vai ainda simplificar e reformular as regras de origem, tornando mais fácil a sua utilização por empresas euro-peias e não europeias. No início de 2011, a Comissão Europeia irá propor a reforma do «Sistema de Preferências Generalizadas» da UE, para que as suas vantagens incidam nos países mais necessitados e naqueles que efectivamente aplicarem normas internacionais de trabalho e princípios de direitos humanos, protecção do ambiente e boa governação

Reforma das regras de origem SPG A UE propôs um novo conjunto de regras para melhor adaptar as regras de origem SPG às necessidades dos países benefi-ciários. Esta reforma vai ser aplicada a partir de 2011 e o prin-cipal destaque é a diferenciação especial em relação aos Paí-ses Menos Desenvolvidos (PMD). Foi feito um esforço especí-fico para simplificar os procedimentos. Ao simplificar várias condições e ao permitir aos operadores serem eles próprios a estabelecer os certificados de origem, o novo regulamento proporcionará maior previsibilidade e será menos gravoso para as autoridades do país beneficiário. Os actuais certificados, emitidos pelas administrações públi-cas, serão substituídos por avaliações emitidas por exportado-res registados – auto-certificação – após um período de transi-ção (2017). Até lá, as autoridades aduaneiras dos dois lados irão trabalhar no reforço da cooperação. Sectores–alvo identificados e objecto de medidas específicas Têxteis: os PMD vão necessitar apenas de uma transforma-ção, em vez da anterior dupla transformação. Isto significa que é possível agora importar tecido para produzir vestuário, o que pode permitir, por exemplo, conseguir tecidos muito competiti-vos no estrangeiro. Produtos agrícolas: houve um significativo esforço de simplifi-cação. Por exemplo, os limites à utilização de açúcar foram reduzidos, permitindo até 40% de teor de açúcar não originário (em vez dos anteriores 30%). Contudo, foram introduzidos alguns limites para casos muito concretos (p. ex., o uso de lac-ticínios).

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Pescas: as regras de origem foram simplificadas e são menos exigentes, eliminando os actuais requisitos em matéria de tripulação dos navios.

Agora também é possível a acumulação no âmbito dos grupos regionais já existentes (ou seja,

ASEAN, SAARC, etc.) e do recentemente acrescentado grupo MERCOSUR.

entre a SAARC e a ASEAN para a maioria dos produtos entre países SPG e países associados à UE através de um

ACL, a pedido, para produtos industriais

Duas letras dão-lhe acesso aos mercados da Europa! Com apenas duas letras, pode indicar que o seu produto cumpre a legislação da UE, tornando-o elegível para ser vendido em toda a União Europeia. Isto é a marcação «CE».

Desde 1993 que este rótulo dá acesso a todo o mercado europeu, incluindo os 27 países da União Europeia e, também, a Noruega, a Islândia e o Liechtenstein. Ao apor a marcação CE ao seu produto, está a indicar que ele cumpre o estabelecido na legislação relevante e evi-ta ter de obter a aprovação de cada uma das 30 autoridades nacionais, reduzindo assim os custos e a carga admi-nistrativa. Nem todos os produtos precisam de apresentar a marcação CE. Esta aplica-se a 24 categorias de produ-tos, entre os quais brinquedos, equipamento eléctrico e dispositivos médicos. Pode saber se o seu produto requer a marcação CE, consultando a secção «Requisitos» do Export Helpdesk ou acedendo à lista completa de categoria de produtos Com interesse para os fabricantes Quer a sede da sua empresa seja na Europa ou fora dela, deve apor a marcação CE ao seu produto sempre que seja obrigatório. Ao utilizá-la, está a declarar que o seu produto cumpre os requisitos legais em vigor na Europa. A aposição da marcação CE pode ser feita pelo fabricante ou por um representante europeu autorizado. No caso de alguns produtos, é necessário o envolvimento de uma terceira parte autorizada (os chamados Organismos Notificados) no procedimento de avaliação. Pode consultar a lista dos organismos de avaliação na base de dados NANDO. Com interesse para os importadores Os fabricantes são responsáveis por garantir a conformidade do produto e por apor a marcação CE, mas os importado-res também desempenham um papel importante: têm de certificar-se de que só são colocados no mercado produtos que cumprem a legislação da UE. Quando as mercadorias são produzidas fora da UE e o fabricante não tem um representante na Europa, o importador deve verificar se o fabricante deu os passos necessários para garantir a conformidade do produto e se a documentação correspondente está disponível, caso seja solicitada. Quando comercializa produtos no seu próprio nome, o importador assume as responsabilidades do fabricante. Isso significa que deve dispor de informação suficiente sobre a concepção e a produção desses produtos, pois vai assumir a responsabilidade legal pelo uso da marcação CE. Leia mais no ecrã ou faça download do folheto informativo para operadores económicos

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¿Sabe o que são os direitos «Erga Omnes»? Quando navega no Export Helpdesk, para verificar os direitos aduaneiros a pagar pela exportação do seu produto para a UE, vê muitas vezes escrito direito «erga omnes». A que corresponde?

«Erga omnes» é designação legal das obrigações e direitos universais. Por exemplo, quando o direito aduaneiro de um produto for «erga omnes», é aplicável às importações de todos os países. Contudo, os países em desenvolvimento beneficiam de condições van-tajosas de entrada no mercado da UE. Poderá não ter de pagar os direi-tos totais – ou até não ter de pagar nada. Portanto, ao lado do direito «erga omnes», poderá encontrar o acordo preferencial estabelecido com o seu país e os direitos aduaneiros reduzidos que ele implica. O seu país pode ser elegível ao abrigo de mais de um regime preferen-cial. Se assim for, pode escolher o que for mais vantajoso para si, desde que satisfaça as condições estipuladas. O «erga omnes» é também vulgarmente designado por tratamento de «Nação Mais Favorecida», na terminologia da OMC. Leia mais no glos-sário do Export Helpdesk.

Formar os formadores Export Helpdesk desen-volve novas ferramentas de comunicação Quer que os seus parceiros saibam quais os requisi-tos que têm de cumprir para fornecerem o produto específico de que precisa? Ou quer dizer a uma empresa da UE quais as vantagens económicas de comprar o seu produto por causa do regime prefe-rencial de que beneficia? Basta explicar-lhes como utilizar o Export Helpdesk! Está disponível uma curta apresentação em Power Point, com notas do orador, para o ajudar a apre-sentar uma panorâmica do Export Helpdesk, de quem pode beneficiar com a sua utilização e da informação que este disponibi-liza. Também pode receber uma página explicativa sobre como exportar um produto específico do seu país para a UE. Tudo isto está disponível em inglês, francês, espanhol e português. Por isso, torne a sua vida mais fácil e utilize o Export Helpdesk, que o ajudará a vender os seus produtos!

O Export Helpdesk informa os exportadores de carne

A carne que eu vendo é segura para consumo? Os animais e os produtos de origem animal têm de cumprir os requisitos sanitários, para evitar a transmissão de doenças aos seres humanos ou a outros animais. Por conseguinte, animais e produtos à base de carne só podem ser importados para a UE quando são originários de um país registado, provêm de um estabelecimento aprovado,

são acompanhados por um certificado sanitário e foram sujeitos a uma inspecção de controlo, na fronteira da UE. Antes disso, o cumprimento, pelo seu país, das regras comunitárias sobre saúde pública e animal deverá ser avaliado através de visi-tas in situ de inspectores do Serviço Alimentar e Veterinário europeu. Depois de aprovado, o seu país é acrescentado à lista de paí-ses autorizados para esse produto específico. Além disso, existe um sistema de acompanhamento que verifica se são satisfeitos os requisitos sobre resíduos de medicamentos veterinários, pesticidas e substâncias contaminadoras. As autoridades do seu país são responsáveis por este programa de acompanhamento, que é aprovado e revisto anualmente pela UE. Além da aprovação do país, os produtos de origem animal têm de ser preparados e processados em estabelecimentos oficialmente aprovados (matadouro, instala-ção de corte, entreposto frigorífico, instalação de transformação, etc.). Esses produtos também devem ser acompanhados por um cer-tificado sanitário assinado pela autoridade competente do seu país, atestando que a carne é adequada para ser exportada para a UE. Uma vez satisfeitas todas as condições prévias, quando chegam à UE, os produtos e os certificados que os acompanham serão verificados por funcionários dos serviços de veterinária, antes da emissão de um Documento Veterinário Comum de Entrada que atesta os resultados da inspecção.Informação mais pormenorizada, incluindo a lista dos estabelecimentos aprovados por país, está disponível na secção Requisitos do Export Helpdesk e no sítio Web da Comissão Europeia sobre saúde e consumidores

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Notícias em síntese O que se passa no mundo do comércio e do desenvolvimento

Novo logótipo da UE para a agricultura biológica Em Julho de 2010, a UE

lançou um novo logótipo para os pro-dutos de agricultura biológica, a fim de assegurar a protecção dos consumi-dores e a aplicação de normas comuns em toda a UE. Informação mais pormenorizada sobre agricultura biológica está disponível na secção Requisitos do Export Helpdesk. Leia mais

Acção para salvar as florestas O relatório da UE sobre «Exploração madeireira ilegal e comércio relacio-nado com esta prática», divulgado em Julho, apresenta pela primeira vez uma panorâmica dos esforços desen-volvidos a nível mundial para comba-ter o abate ilegal de árvores. O docu-mento avalia a resposta e as medidas tomadas em países onde há explora-ção madeireira ilegal e, também, em países que importam, transformam e consomem madeira obtida ilegalmen-te. Além de analisar o modo como o abate ilegal de árvores tem mudado ao longo do tempo, o relatório mostra o aumento da consciencialização pública e a consequente resposta dos governos e do sector privado. O Comissário europeu responsável pelo Desenvolvimento, Andris Piebalgs, afirmou: «Depois do Gana, do Congo e dos Camarões, apelo a todos os países produtores de madeira para que assinem um acordo comercial específico com a UE, em matéria de legislação e comércio no sector flores-tal. Combater o comércio ilegal de madeira é uma questão de interesse mútuo: os europeus querem saber se a madeira que compram foi produzida legalmente, dentro do respeito pela biodiversidade e pelo ciclo de vida da floresta; e os países produtores de madeira vão assegurar a exploração sustentável das suas terras, protegen-do os recursos nacionais.» Leia mais

UE vai abrir em breve o mercado ao leite de camelo A UE vai abrir em breve o seu mercado ao leite de camelo. Na sequência de um recen-te aval dado ao método de ensaio do leite de camelo, algumas explorações fora da UE estão a preparar-se para poderem começar a exportar esse leite. Leia mais Sri Lanka perde concessões comerciais Por não ter conseguido melhorar a situação interna em matéria de direitos humanos, o Sri Lanka perdeu temporariamente o seu direito de acesso preferencial suplementar ao mercado da UE. O regime comercial preferencial de que o Sri Lanka beneficiava é conhecido como SPG+ e concede a 16 países em desenvolvimento benefícios comerciais, em troca de um conjunto de compromissos em matéria de desenvolvi-mento sustentável e boa governação. O Sri Lanka beneficiava do SPG+ desde 2005. As concessões foram retiradas em 15 de Agosto, numa base temporária, depois de o Governo não se ter comprometido por escri-to a realizar progressos em relação a três convenções de direitos humanos sobre tor-tura, direitos da criança e direitos civis. «A nossa oferta pretendia criar um prece-dente e tinha em vista reconhecer alguns progressos tangíveis registados durante os últimos meses de diálogo», comentou o Comissário para o Comércio, Karel De Gucht. «Esperamos que, embora parciais, estes resultados sejam sustentáveis, de acordo com as características de incentivo do SPG+.» Esta actuação afecta a indústria de vestuário do Sri Lanka mas, até ser encontrada uma solução melhor, aquele país continuará a beneficiar do regime geral no quadro do SPG. O Export Helpdesk tem disponível informação actualizada acerca dos direitos aduaneiros sobre as mercado-rias procedentes do Sri Lanka. Leia mais

Oportunidades no Mercosur O Comissário Europeu responsável pelo Comércio, Karel De Gucht, visitou o Brasil e a Argentina para verificar os progressos das negociações em curso entre a UE e o Mercosur. Durante a visita, o Sr. De Gucht reuniu-se com dirigentes políticos e empresários e com representantes da indústria europeia. Leia mais

Ajustados os controlos de segu-rança da UE para produtos impor-tados de origem vegetal Os certificados dos produtos de expor-tação de origem vegetal são sistema-ticamente verificados nas fronteiras da UE, enquanto os controlos físicos são feitos com menor frequência. Contudo, a frequência desses contro-los físicos está a aumentar, a fim de descobrir a eventual presença de substâncias que possam constituir um risco para a saúde humana e animal, como as aflatoxinas nos frutos secos ou os pesticidas nos frutos e legumes. Na sequência de controlos de segu-rança recentes, a UE irá reduzir a intensidade dos controlos de mangas da República Dominicana, alguns oli-goelementos chineses e amendoins brasileiros. Por outro lado, a frequên-cia dos controlos dos amendoins indianos, que presentemente estão assinalados como podendo conter aflotoxinas, vai aumentar de 10% para 20%.Estas alterações entrarão em vigor em Janeiro de 2011. Leia mais

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O futuro do SPG Para saber a opinião do público sobre o futuro do Sistema de Preferências Generalizadas (SPG), a UE realizou uma consulta pública, na passada Primavera. Metade das respostas veio de países exteriores à UE, pelo que este exercício sugere um debate equi-librado. Foram debatidas questões como a definição de «produtos inteli-gentes», o cálculo do mecanismo de graduação e os motivos que justificam o afastamento de um país do sistema. A maioria das respostas solicitava uma verificação mais apertada dos requisitos, para garantir que as prefe-rências eram atribuídas aos países mais necessitados, e propunha que os países com rendimentos elevados fos-sem excluídos do SPG. No mesmo sentido, os participantes eram contra o alargamento dos benefícios da iniciati-va "Tudo Menos Armas" a mais paí-ses. Os participantes sugeriram uma ligação directa a programas de desen-volvimento como o Ajuda ao Comér-cio. Leia mais A opinião dos europeus sobre o comércio internacional A UE é responsável por cerca de 17% do total mundial de importações e exportações e é um dos principais actores do Comércio Internacional. Mas será que os europeus sabem dis-so? Um inquérito à opinião pública em toda a UE mostra que a maioria dos europeus sabe isso. Metade destes conhece a origem dos produtos e ser-viços que adquirem. Este conhecimen-to é mais elevado em relação a determinados itens (62% para a ali-mentação) do que a outros (44% para os serviços de alta tecnologia como os fornecedores de telefonia móvel). Para muitos europeus, a prioridade da futu-ra política comercial da UE deveria ser a criação de emprego. Leia mais As relações comerciais UE-Malásia A UE tenciona reunir os pontos de vis-ta das partes interessadas acerca do futuro das relações comerciais da UE com a Malásia. Os resultados desta consulta serão integrados na estraté-gia da UE para as negociações. Leia mais

90% dos europeus apoiam a ajuda ao desenvolvimento Os europeus continuam a mostrar um apoio firme à ajuda prestada aos países em desenvolvimento, de acordo com uma son-dagem oficial publicada em Outubro. 89% dos inquiridos consideram que a UE deveria aumentar para 7% do RNB a ajuda ao desenvolvimento até 2015. Este apoio, parti-lhado por uma vasta maioria dos cidadãos, independentemente da sua nacionalidade, tem-se mantido a um nível constante apesar da crise financeira. Leia mais Subprodutos animais: novas regras para simplificar os controlos e reduzir os custos A UE aprovou, em Outubro passado, um novo conjunto de regras sobre subpro-dutos de origem animal. Os subprodutos de origem animal são maté-rias de origem animal não consumidas pelos seres humanos, como gorduras animais e leite em pó utilizado na alimentação de ani-mais em explorações pecuárias, couros e peles para fabrico de cabedais e sangue uti-lizado para fins de diagnóstico. As novas

regras, que entrarão em vigor a partir de 4 de Março de 2011, vão isentar de controlos os alimentos para ani-mais de companhia embalados, o biodiesel, os couros e peles curtidos e alguns outros produtos serão isen-tos de controlos veterinários, uma vez que os riscos sanitários poten-ciais provocados por esses produtos podem ser reduzidos através de tra-tamentos adequados. Isto vai reduzir os custos, para os operadores que lidam com esses produtos ou que os comercializam. Vão ainda reduzir consideravelmente a carga adminis-trativa associada ao uso de subpro-dutos animais em medicamentos e meios auxiliares de diagnóstico. Isto deverá permitir uma maior atenção aos riscos sanitários, mantendo simultaneamente o elevado nível de protecção da saúde pública e animal. As novas regras irão facilitar a ali-mentação de espécies protegidas com subprodutos de origem animal. Isto ajudará as espécies protegidas a conciliar os seus padrões naturais de alimentação com o objectivo de impedir a disseminação de doenças, reforçando deste modo a biodiversi-dade. Leia mais

Questão dirigida aos Europeus nun recente inquérito à opinião pública Está ao corrente da origem dos produtos que compra?

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Singapura, Malásia, Vietname e a UE

A caminho de uma relação comercial vantajosa para todos Para o cidadão não europeu comum, um acordo comercial com a UE pode não representar mais do que o produto de negociações inter-governamentais e os seus efeitos podem parecer muito distan-tes da vida do dia-a-dia. Na realidade, porém, um acordo comercial afecta tanto o homem comum como a comunidade empresarial. Os exportadores terão um acesso facilitado ao mercado da UE e os produtores locais descobrirão que a sua estrutura de custos mais baixos os torna mais competitivos. Isso leva ao investimento, cria empregos e gera crescimento. Em suma, um acordo comercial assegura condições para um comércio livre e justo. Esse facto atrai os investidores, o que se tra-duz em emprego e em investigação e desenvolvimento tecnológico. As empresas do Sudeste Asiático compreendem a importância de um acordo comercial com a UE e os benefícios que ele confere. Direitos aduaneiros baixos para exportadores e importadores são um resultado vantajoso para as duas partes. É por isso que Singapura, a Malásia e o Vietname manifestaram o seu interesse em estabelecer uma relação comercial mais estreita com a UE, que está pendente do recomeço das negociações entre regiões com a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). Singapura e a UE iniciaram negociações com vista a um acordo bilateral de comércio livre em Março de 2010. Desde então, houve duas reuniões e, antes do fim do ano, realizar-se-ão duas novas rondas de negociações. A UE e Singapura já mantêm uma relação comercial estável e há 3 000 empresas europeias estabelecidas neste país asiático. A UE é o segundo maior parceiro comercial de Singapura em matéria de exportações e o quarto em matéria de importações; é também a UE que absorve cerca de 11% do comércio externo total de Singapura. A UE é igualmente, e de longe, a maior fonte de investimento estrangeiro em Singapura (cerca de 50 mil milhões de euros) O seu vizinho a norte, a Malásia, iniciou em Outubro negociações com a UE com vista a um acordo de comércio livre. Os debates sobre um acordo global que cubra entraves pautais e não pautais e compromissos sobre outras questões relacionadas com o comércio, como contratação, concorrência e desenvolvimento sustentável, já começaram. A UE é o quarto parceiro comercial da Malásia e a segunda maior fonte de investimento directo estrangeiro. Por outro lado, a Malásia é o segundo maior parceiro comercial da UE entre

os países da ASEAN. A UE publicou recentemente o EU-Malaysia Trade & Investment 2010 Report (relatório sobre comércio & investimento entre a UE e a Malásia 2010), que apresenta uma panorâmica da situação actual. O Vietname também deseja iniciar conversações sobre comér-cio livre e um grupo de funcionários da UE está presentemente

a trabalhar com funcionários vietnamitas com vista ao início de negociações formais. Comércio UE-ASEAN ascende a cerca de 120 mil milhões de euros anuais Contudo, a UE não perdeu de vista o seu objectivo final de alcançar um acordo regional global na região da ASEAN. Em Agosto, o Comissário Europeu responsável pelo Comércio, Karel De Gucht, assistiu à reunião dos ministros de Economia da ASEAN para fazer avançar essas negociações. «A Ásia representa um enorme potencial de crescimento para os expor-tadores da UE e eu quero explorar novas oportunidades de exportação e de investimento nesta região. Muitos dos merca-dos emergentes asiáticos têm pesados obstáculos à entrada no mercado e as negociações ambiciosas sobre comércio livre são a melhor maneira de os enfrentar», afirmou. Leia mais

O que é a ASEAN? A ASEAN é a Associação das Nações do Sudeste Asiático. Foi criada em 1967 pela Indonésia, Malásia, Filipinas, Singapura e Tailândia e posteriormente alargada ao Brunei Darussalam, Vietname, Laos, Mianmar e Camboja. Em conjunto, os países da ASEAN têm uma população de cerca de 600 milhões de habitantes e geram um PIB de perto de mil milhões de euros. O objectivo da ASEAN é criar, até 2015, uma Comunidade Económica – uma região estável na qual haja um fluxo livre de bens, serviços e investimentos e um fluxo de capitais mais livre. Já foram dados passos importantes nesse sentido. O «ASEAN Comprehensive Investment Agreement» (acordo global de investimento da ASEAN), de 2009, definiu um contexto mais liberal e transparente, que apresenta calendários mais claros para os Estados membros reduzirem ou eliminarem os entraves ao investimento.

A ASEAN é o quinto maior parceiro comercial da UE.

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Histórias no terreno

À «pesca» de soluções As Filipinas podem ser definidas com uma «economia recentemente industrializada». O país é a 24.ª maior economia do mundo e as pescas uma das suas principais indústrias. Segundo o Departamento de Agricultura das Filipinas, as pescas têm crescido mais rapidamente do que qualquer outro subsector de produção alimentar e são agora responsáveis por quase 25% do rendimento agrícola total. O subsector das pescas é também o que apresenta maior vitalidade, registando um crescimento

anual de 9% e dando emprego a 1,6 milhões de filipinos. Em 2002, uma inspecção da UE concluiu que o Gabinete das Pescas e Recursos Aquáticos das Filipinas não tinha capacidade para fazer cumprir as medidas de controlo necessárias para satisfazer os requisitos de exportação para a UE dos produtos da pesca e da aquacultura, o que envolvia potenciais riscos para a saúde dos consumidores. Esta conclusão ameaçava interromper as exportações de peixe para a Europa e prejudicar esta importante indústria. Operação em ordem No mesmo ano, a UE pôs em marcha um processo de assistência ao Governo das Filipinas para que este pudesse passar a cumprir as normas europeias em matéria de saúde pública e de protecção fitossanitária. Através de acções no terreno, formando peritos, criando capacidades e reforçando as suas infra-estruturas, as Filipinas criaram um sistema eficiente de inspecção dos produtos das pescas e de aquacultura. As instituições do país são agora capazes de gerir todo o processo, incluindo o registo e aprovação de explorações piscícolas, navios e instalações de transformação. O Governo das Filipinas também criou sistemas de imposição de controlos ao longo de todo o processo de produção e de realização de testes sistemáticos. Um ano depois, as autoridades da UE elaboraram um relatório positivo da missão de inspecção e, a partir de então, as Filipinas têm mantido o seu estatuto de grande exportador de produtos da pesca e de aquacultura para a UE.

Evolução das exportações filipinas de peixe de água salgada para a UE (em toneladas)

O Export Helpdesk informa os agricultores

Os pesticidas fazem mal à saúde?

Os pesticidas são úteis para proteger as colheitas de infestações por insectos nocivos e doenças das plantas, antes e depois da apanha. Contudo, uma das consequências da sua utilização pode ser a presença de resíduos de pesticidas nos produtos trata-dos. Portanto, é necessário garantir que esses resíduos não estejam presentes na alimentação humana e animal a níveis que representem um risco inaceitável para as pessoas. Na União Europeia, foram estabelecidos os limites máximos de resíduos (LMR), para protecção dos consumidores. É importante para os exportadores saberem quais os pesticidas aceites para o seu produto e em que quantidades. Para ajudar os exportadores, a UE criou uma base de dados em linha sobre resíduos de pesticidas, de acesso gratuito. Para obter mais informa-ção sobre as condições de importação aplicáveis ao seu produto, consulte a secção Requisitos do Export Helpdesk

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APE em síntese Acordos de Parceria Económica

Assinada a versão revista do Acor-do de Cotonou A UE e os Estados de África, das Caraíbas e do Pacífico assinaram, em 22 de Junho, numa cerimónia histórica no Burkina Faso, a segunda revisão quinquenal do Acordo de Cotonou. Leia mais ou veja o Vídeo APE: momento para decidir Em Setembro, o Comissário europeu responsável pelo Comércio, Karel De Gucht, reuniu-se em Bruxelas com os ministros europeus do Comércio, para debater o futuro dos APE. Oito anos após o início de negociações e três anos depois de terem sido rubricados os APE provisórios, os progressos continuam a ser irregulares. Chegou agora o momento de avaliar as pers-pectivas, de modo a impulsionar as negociações nos casos em que isso seja possível e para chegar a uma conclusão adequada. «Também é importante garantir segurança jurídica para o acesso dos ACP ao mercado europeu, dentro de um quadro de desenvolvimento acentuado», diz-se nas conclusões da reunião. Leia mais

Conversações APE – África Ocidental Em Setembro, realizaram-se reuniões de funcionários da UE e da África Oci-dental, de nível técnico e de nível supe-rior, para fazer avançar as negociações APE. Os principais temas em discussão foram o acesso aos mercados, as regras de origem e o Protocolo de Pro-grama de Desenvolvimento APE. Leia mais

Parceria UE-África para o algodão Em 2004, a UE e África assinaram uma Parceria para o algodão. Em 2010, o correspondente plano de acção foi revisto, incluindo uma ferramenta de controlo que fornece periodicamente dados actualizados sobre as cadeias de valor africanas, de doadores e associa-ções comerciais. Leia mais

Ajuda aos APE das Caraíbas O «Caribbean Council» (Conselho das Caraíbas) criou o Comité Consultivo UE-Cariforum (fórum dos Estados ACP das Caraíbas. Este novo organismo dará aconselhamento a ministros e funcioná-rios acerca da aplicação dos APE. Os seus membros permanentes represen-tam 25 organizações da sociedade civil das Caraíbas e 15 organizações congé-neres europeias. Leia mais Workshop sobre APE em Santa Lúcia «A workshop sobre Acesso ao Mercado & Comércio que se realizou em Julho, em Santa Lúcia, constituiu um importante exercício de criação de capacidades que ajudou os nossos funcionários a desmis-tificar algumas disposições dos APE», disse David Jordan, director do serviço de Comércio Internacional e Investimen-to do Ministério dos Negócios Estrangei-ros. Representantes do sector público e do sector privado debateram a liberaliza-ção dos direitos aduaneiros no quadro do APE e as disposições sobre regras de origem. Leia mais

Diálogo UE-Malavi Funcionários europeus e ministros do Malavi reuniram-se, em Julho, com representantes dos sectores público e privado, dos órgãos de informação e da sociedade civil locais, para discutir as negociações do APE. «As partes inte-ressadas malavianas e as Organiza-ções Internacionais tiveram oportunida-de de debater frente a frente com todas as partes envolvidas», disse um repre-sentante da UE no Malavi. Além dos representantes da UE, contribuíram para o debate outras organizações internacionais e think tanks como a UNECA (Comissão Económica da ONU para África), COMESA (Mercado Comum para a África Oriental e Aus-

tral) e TRALAC (Centro de Direito Comercial para a África Austral).

Comité Ministerial Conjunto UE-ACP O Comissário europeu responsável pelo Comércio, Karel De Gucht, e o Comissá-rio responsável pelo Desenvolvimento, Andris Piebalgs, reuniram-se em Outu-bro, em Bruxelas, com os ministros euro-peus responsáveis pelo Desenvolvimen-to. Este encontro foi seguido por um Comité Ministerial Conjunto para o Comércio com ministros africanos, para debater a Ronda de Desenvolvimento de Doha, a Ajuda ao Comércio e o processo de adesão à Organização Mundial do Comércio para os países ACP. O futuro da política comercial da UE também fez parte da agenda, tal como uma sessão especial sobre o futuro dos APE. Leia mais Negociadores UE-SADC debatem os APE Funcionários superiores da UE e da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral) reuniram-se, nos últi-mos meses, na África do Sul, na Bélgica e em Moçambique, para negociarem um APE regional global e propuseram o final de 2010 como data limite para a conclu-são das conversações. O debate abordou o acesso ao mercado, as regras de ori-gem, a cláusula de Nação Mais Favoreci-da, a cooperação administrativa e outras questões específicas, como as pescas, que preocupam alguns países, como a Namíbia. Leia mais

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Eventos em síntese O Export Helpdesk no terreno África, Caraíbas e Pacífico O Pro€invest organizou em Julho, em França, a conferência «Partnership for the Development of Enterprise» (parceria para o desenvolvimento de empresas), durante a qual se realizaram 500 reuniões «bilate-rais» para estabelecer ligações entre orga-nizações intermediárias da UE e dos ACP. Albânia Em Julho, o Centro Europeu de Informação e a associação empresarial italiana Confin-dustria organizaram, na Albânia, o seminá-rio «Exporting to EU – Opportunities and Challenges for the Businesses» (exportar para a UE – oportunidades e desafios para as empresas). Exportadores de sapatos, ovos, carne e têxteis descobriram, em linha, os direitos que têm de pagar para exportar para a UE e os direitos preferen-ciais de que beneficiam os países dos Bal-cãs. Argélia No decorrer da sua reunião da Primavera, o Ministério da Agricultura argelino e fun-cionários da UE concluíram que os argeli-nos precisavam de saber como beneficiar, na prática, do acordo comercial com a UE. Assim, 150 representantes de Ministérios, câmaras de comércio, associações empre-sariais e empresas privadas argelinos reu-niram-se, em Junho, com associações europeias ligadas ao sector das frutas e legumes. Os requisitos referentes à agricul-tura biológica estiveram no centro do deba-te e a informação pormenorizada disponível em linha foi muito bem acolhida. Bélgica A Rede Europeia de Empresas organizou em Outubro, na Bélgica, a sua conferência anual. O departamento do Comércio da UE esteve presente, para contribuir para as actividades de compatibilização entre PME europeias e não europeias. Botsuana Na Expo Global de Gaborone, as empresas locais tiveram a oportunidade de aprender como exportar para a Europa. As empresas do Botsuana têm acesso ao mercado da UE livre de direitos e sem contingentes. Para informar os exportadores do Botsuana sobre o modo de aceder a estes benefícios,

a Delegação da UE, em parceria com o Centro para o Desenvolvimento Empresa-rial e o Conselho de Comércio da Suécia, esteve presente na Global Expo. Brasil Em Setembro, realizou-se no Brasil outro seminário no âmbito do programa «Melhor formação para uma maior segurança dos alimentos». O seminário reuniu exportado-res locais e peritos europeus em controlos sanitários, tendo sido analisada a legisla-ção da UE sobre regras de higiene para a carne de aves de capoeira e respectivos controlos. O Superintendente Federal para a Agricultura do Paraná assistiu a uma apresentação prática passo a passo do Export Helpdesk, feita pela Delegação da UE. Cuba A Feira Comercial Internacional de Hava-na, realizada no princípio de Novembro, atraiu 1800 participantes de 58 países. A UE é o segundo maior parceiro comercial de Cuba (19,4%), a seguir à Venezuela, e o primeiro investidor. Além disso, um terço de todos os turistas que visitam a ilha anualmente são originários de países da UE. Consequentemente, a UE teve uma forte presença nesta Feira, em especial de Espanha, Itália e Alemanha. A Delegação da UE em Cuba conta com a presença de um stand para apresentar as oportunida-des de exportação. Quénia Em Julho, Nairobi acolheu a «Partnering in Export Conference» (conferência interna-cional sobre parcerias de exportação), organizada pela African Business Deve-lopment e pela Kenya Private Sector Alliance. Foi realizada uma demonstração ao vivo sobre como utilizar o Export Help-desk, para encontrar oportunidades de tro-cas comerciais entre o Quénia e a UE. Embora a assistência fosse sobretudo constituída por pequenos produtores, todos eles tinham consciência do potencial de exportar para a UE. Malavi Em colaboração com a Delegação da UE, a InWent organizou em Setembro, em Lilongwe, o evento «Train for Trade» (for-mação para o comércio). Depois de ter

apresentado uma panorâmica dos progra-mas comerciais da UE no Malavi, Temwa Gondwe, da Delegação da UE, fez uma demonstração de como aceder à informação que permitirá às empresas privadas tirar par-tido concreto dos programas comunitários. Os participantes eram membros das autori-dades nacionais do Concelho de Promoção das Exportações do Malavi e representantes do sector privado.

Moldávia Em Julho, no quadro do programa «Melhor formação para uma maior segurança dos alimentos», um seminário sobre «Highly Pathogenic Avian Influenza and Other Ani-mal Diseases» (gripe aviária altamente patogénica e outras doenças dos animais) reuniu 50 veterinários moldavos em Quisi-nau. Os participantes aprenderam a procurar informação sobre os requisitos sanitários e controlos sanitários a que todos os produtos são submetidos, antes de entrarem no mer-cado europeu. Provou-se que esta informa-ção era muito útil para todos os que têm de dar pareceres e inspeccionar as explorações agrícolas da Moldávia. Nigéria A 1.ª Conferência sobre Exportações Não-Petrolíferas realizou-se em Abuja, em 25 de Outubro, e contou com a participação do ministro do Comércio e da Indústria da Nigéria, Jubril Martins Kuye. A Delegação da UE sublinhou as possibilidades de que a Nigéria pode beneficiar com a diversificação das suas exportações. Uma semana depois, na Feira Internacional do Comércio de Lagos, representantes da UE voltaram a sublinhar as possibilidades para as empre-sas locais de exportarem uma vasta gama de produtos para a UE.

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Papuásia-Nova Guiné Reguladores do sector alimentar e partes interessadas da indústria alimentar reuni-ram-se em Junho, na Papuásia-Nova Gui-né, para debater aspectos técnicos da segurança dos alimentos, como inspecção, testes e certificação. Após dois dias de deliberações, criaram o Comité Consultivo Nacional para os Alimentos, para dar pare-ceres ao Conselho Nacional de Higiene Alimentar sobre a forma de optimizar o ser-viço e identificar oportunidades públicas e privadas. Rússia No Fórum Internacional de Investimento de Sochi, a Delegação da UE apresentou a política comercial europeia, destacando as oportunidades de exportação para as PME locais. Um dos objectivos declarados da política comercial russa é diversificar as exportações, presentemente centradas no petróleo e no gás. A UE está a apoiar fir-memente esse objectivo, dando formação às PME locais para poderem encontrar a informação certa. Seicheles A Delegação da UE na Maurícia participou no 6.º Fórum Económico das Ilhas do Oceano Índico, que decorreu nas Seiche-les, entre 19 e 21 de Outubro de 2010. Organizado pela «Union des Chambres de Commerce et de l'Industrie de l'Océan Indien», o Fórum reuniu as Câmaras de Comércio das Comores, Maurícia, Mada-gáscar, Mayotte, Seicheles e Reunião e contou com o apoio da Comissão do Ocea-no Índico. Representantes dessas Câmaras de Comércio, do sector privado e de ONG assistiram a uma apresentação da UE sobre a sua cooperação na região e as oportunidades locais de exportação para a Europa. Sudeste Asiático Integração regional no Sudeste Asiático: Desafios de liderança e construção de redes foram o tema da conferência «Inter-disciplinary Southeast Asian Alumni», da InWent, que se realizou em Julho, no Viet-name. Cerca de 250 especialistas descobri-ram a nossa ferramenta gratuita, para os orientar para a UE.

Tajiquistão O 1.º Fórum de Investimento em Empresas Agro-alimentares, no Tajiquistão foi organi-zado pelo projecto «Tajik Agricultural Finance Framework», financiado pela UE e executado pelo BERD. O vice-primeiro-ministro do Tajiquistão e o chefe da Dele-gação da UE participaram na sessão de abertura do Fórum, que reuniu represen-tantes do sector privado, associações empresariais, Governo e agências de desenvolvimento internacionais. Após uma análise aprofundada das oportunidades de investimento directo estrangeiro nos secto-res da agricultura e da indústria agro-alimentar do país, a apresentação sobre o modo de aceder ao mercado da UE foi um incentivo para as empresas locais e deverá encorajar a diversificação das exportações. Togo O seminário do Pro€invest sobre «APE e a imposição do sector privado», realizado em Outubro passado, reuniu representantes locais do sector privado e de associações profissionais. A «Chambre des Métiers» pediu à Delegação da UE que descrevesse a organização dos direitos aduaneiros e impostos europeus e explicasse como poderiam as empresas locais beneficiar dos acordos comerciais preferenciais entre a UE e o Togo. A apresentação suscitou um debate animado e algumas organiza-ções manifestaram interesse em repeti-la nas suas próprias instalações, a fim de obterem um melhor entendimento dos aspectos práticos, quando exportam para a UE. Uganda Em Julho, a Ugandan Trade Facilitation Expo atraiu 2 000 empresários. A Delega-ção da UE esteve presente com o seu stand, para promover as exportações e apresentar demonstrações específicas sobre como utilizar o Export Helpdesk. Encontrar os códigos correctos para produ-tos manufacturados específicos abrangidos por diferentes categorias nem sempre é evidente à primeira vista. É nessas situa-ções que a secção Contactos do Export Helpdesk é especialmente útil. Uganda Uma melhor «Facilitação do Comércio» é fundamental para reduzir os custos do

exercício de uma actividade comercial e para aumentar a competitividade. Essa facili-tação exige intervenções políticas e não políticas, como, por exemplo, o aumento do fluxo de informação. Em Julho passado, a Delegação da UE no Uganda aproveitou a «Annual Trade Facilitation Expo» para pro-mover as ferramentas de facilitação disponi-bilizadas pela UE para ajudar os exportado-res a entrar no seu mercado. A simulação adaptada em linha despertou grande inte-resse junto da comunidade empresarial. Ucrânia A Delegação da UE na Ucrânia teve um encontro com representantes da alfândega local e das autoridades de controlo de fron-teiras durante uma workshop sobre regras de origem, realizada em Outubro. O principal objectivo era apresentar as ferramentas de facilitação do comércio da UE e explicar como encontrar a informação de que preci-savam, quando um produto sai da Ucrânia para a UE. Todas as secções do Export Helpdesk foram analisadas em pormenor e foi apresentado um exemplo prático de exportação de grãos de soja da Ucrânia para a UE, para ilustrar como funciona o sítio Web e quais os benefícios que pode dar aos potenciais exportadores. Uruguai Em 26 de Outubro, a Delegação da UE no Uruguai fez uma apresentação interactiva do sítio Web, que destacou o conteúdo e os benefícios do Export Helpdesk perante 80 especialistas em rotulagem de alimentos da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai que mos-traram grande interesse nesta ferramenta. A apresentação foi feita durante uma work-shop sobre legislação da UE em matéria de rotulagem, realizada no âmbito do programa da DG SANCO «Melhor formação para uma maior segurança dos alimentos».

O Export Helpdesk esteve lá

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A Voz das Delegações Uma história real

Em 1996, a UE e a Arménia assinaram um Acordo de Parceria e Cooperação. Desde então, o comércio com a UE tem sido um factor importante para o crescimento económico da Arménia. Mas há sempre espaço para mais crescimento e o objectivo é estabelecer uma zona de comércio livre mais vasta entre a Arménia e a UE. Isso deverá não apenas alar-gar o acesso da Arménia ao mercado europeu mas, também, incentivar um maior investimento ocidental naquela República do Sul do Cáucaso. As negociações começarão depois de a Arménia pôr em prática diversas reformas necessárias rela-cionadas com o comércio. Entretanto, em 2009, devido aos seus compromissos em matéria de desenvolvimento sustentável e boa governação, foi concedido à Arménia o incentivo especial SPG+. Este regime assegura à Arménia condições preferenciais de expor-tação para a UE e abre um novo leque de oportunidades comerciais para as empresas arménias. Em Julho, a Delegação da UE em Erevan organizou, em colaboração com o Centro Nacional de Desenvolvimento de PME (membro da Rede Europeia de Empresas - Enterprise Europe Network) e com o Grupo Consultivo europeu para a Arménia, workshops para informar empresas locais sobre as oportunidades existentes de entrada no mercado europeu e sobre como encontrar informação. «Na actual fase de desenvolvimento do espírito empresarial

na Arménia, é extremamente importante apoiar a internacionalização das empresas e facilitar o acesso das PME locais a mercados externos. Isso induzirá resultados socioeconómicos que vão muito além das políticas comerciais», disse um representante da Delegação da UE em Erevan.

Com a ajuda do Export Helpdesk, foram apresentados exem-plos práticos às empresas de todo o país.Os órgãos de infor-mação da Arménia fizeram a cobertura destas workshops e há vídeos disponíveis neste sítio Web. No Azerbaijão e na Geórgia, foram também organizadas workshops semelhantes. Para mais informações, contacte a Delegação da UE na Arménia, em [email protected].

A sua opinião conta

Dinamizar a Europa O Export Helpdesk teve uma reunião com a Sra. Kress, Directora Executiva da Frutika, uma empresa de sumos de fruta no Paraguai Como teve conhecimento do Export Helpdesk? A Delegação da UE no Paraguai apresentou o sítio Web, num seminário realizado em Encarnación. Quando foi a última vez que o utilizou e porquê? Usamos o Export Helpdesk muitas vezes para verificar os direitos aduaneiros sobre os nossos produtos. Também verificamos os que se referem a outros produtos, que estamos a pensar desen-volver. É muito interessante fazer comparações, porque podemos comparar os direitos aduaneiros que se aplicam a nós com os que são aplicados aos nossos concorrentes em diferentes países. Na sua opinião, qual é a principal vantagem desta ferra-menta? A principal vantagem é podermos mostrar aos clientes – antigos, actuais e potenciais – os benefícios que terão, se importarem produtos do Paraguai. Podemos mostrar-lhes quanto custa impor-tar produtos semelhantes de outros países. Deste modo, expli-camos que pouparão dinheiro, se utilizarem os nossos produtos. É uma ferramenta excelente para as duas partes, vendedores e compradores. O que mudaria para a melhorar? A base de dados é simples e fácil de utilizar, apesar de conter muita informação. Procurar um produto específico não é difícil. O ecrã onde podemos ver os direitos aduaneiros aplicáveis a dife-rentes países é muito claro. Gostaríamos de ter disposto desta ferramenta há muito tempo atrás: é «uma grande ajuda» para colocarmos o nome do Paraguai no mapa do comércio interna-cional, dando a milhares de empresas paraguaias a oportunidade de chamar a atenção de empresas que poderão estar interessa-das em qualquer coisa diferente, de melhor qualidade, mais com-petitiva ou feita por medida. Pensamos que merecemos ter a oportunidade de mostrar que este país é capaz de produzir em quantidade e, acima de tudo, com qualidade. Por isso, agradece-mos o apoio do Export Helpdesk, que nos ajudou a abrir portas que estão em geral fechadas ou são de difícil acesso.

Declaração de exoneração de responsabilidade: Os serviços da Comissão Europeia publicam este boletim com o objectivo de melhorar a informação sobre as suas iniciativas e actividades. Pretendemos que estas informações sejam actualizadas e rigorosas, mas podem ocorrer erros. Não hesite em contactar-nos se detectar um erro. Todavia, a Comissão não assume qualquer responsabilidade relativamente à informação contida neste boletim. A declaração de exoneração de responsabilidade, a declaração sobre direitos de autor e a declaração sobre a protecção de dados pessoais que se encontram no endereço aplicamse ao presente boletim e aos dados recolhidos para a sua distribuição