16
Olinda, janeiro de 2012 - ano 02 nº 06 Distribuição GRATUITA/DIRIGIDA Historiador Marcelo Lins Duarte Coelho, Capitão de Pernambuco. Pág. 3 Olinda - Patrimôneo Cotidiano Oficinas temáticas sobre cultura popular para jovens. Pág. 14 Misael Godoy Traz um convidado especial e uma poesia dedicada a esta edição: Quase um Repente. Pág. 6 Jessier Quirino ROTEIRO MENSAL DE CULTURA E TURISMO / EDIÇÃO ESPECIAL - LITERATURA DE CORDEL de Olinda “Sou um animal doméstico. Vivo em casa amoitado”.

O Mirante de Olinda edição nº 6

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Roteiro Cultural, Turístico, Histórico e Gastronômico de Olinda-PE / Brasil

Citation preview

Page 1: O Mirante de Olinda edição nº 6

Olinda, janeiro de 2012 - ano 02 nº 06 Distribuição GRATUITA/DIRIGIDA

Historiador Marcelo Lins Duarte Coelho, Capitão de Pernambuco. Pág. 3

Olinda - Patrimôneo Cotidiano Ofi cinas temáticas sobre cultura popular para jovens. Pág. 14

Misael GodoyTraz um convidado especial e uma poesia dedicada a esta edição: Quase um Repente. Pág. 6

PerPerPerfi lfi lfi l

ICEI ICEI ICEI BrasilBrasilBrasil

Poesia Poesia Poesia e Cordele Cordele Cordel

HistoriaHistoriaHistoriandondondo

Jessier Quirino

ROTEIRO MENSAL DE CULTURA E TURISMO / EDIÇÃO ESPECIAL - LITERATURA DE CORDEL

de OlindaO MiranteO MiranteO Mirante“Sou um animal doméstico. Vivo em casa amoitado”.

Page 2: O Mirante de Olinda edição nº 6

O folheto, o qual chamamos literatura de cordel, é nosso tema do mês, a pedido de Emanuel Sacra-mento, um dos nossos editores. Por pensarmos juntos, eu ele e Saulo, que faz a parte de desen-

volvimento e arte do nosso site, percebemos a importância deste gênero literário para a cultura brasileira e resolvemos publicar no nosso sexto exemplar. Como homenageado maior desta edição, escolhe-mos Jessier Quirino, que vejo como o maior intérprete do estilo, aquele que dá vida real ao cordel. E nós cá da equipe, somos fãs do personagem da edição. E nesta edição, Jessier passa de poeta e intérprete, a personagem de perfi l jornalís-tico. Já o personagem do editorial é o cordel mesmo, que veio de Portugal e felizmente aportou por paisagens nordes-tinas. Os folhetos, que em Portugal eram pendurados em barbantes, por aqui podem ou não estar expostos em prate-leiras ou cordas, concordando com a malemolência cultural do brasileiro, que bebe de fontes diversas na área das artes, mas sempre dá seu tom ao que experimenta. Eles começaram a ser impressos em meados do séc XIX. Só em 1988 é que surgiu a Academia Brasileira de Lite-ratura de Cordel, no Rio de Janeiro. A poesia de cordel é escrita em forma rimada e ilus-trada em xilogravura. Mas quem dá vida a esse estilo é quem o lê e interpreta os versos dando de fato, a riqueza da con-textualização. Com Jessier no palco, percebemos o que diz e o que sente o matuto lá do interior. As ilustrações dos cordéis, são a menina dos olhos de quem vê. Lindos desenhos feitos de maneira purista, que passam a retratar a vida do homem do campo e suas in-críveis e engraçadas histórias. Com conteúdo crítico, serve como denúncia aos fatos que ocorrem no nordeste, mas que, principalmente, nos tornam mais próximos deste universo. No Brasil, o cordel inspirou diretores de teatro, ci-neastas, compositores, atores, dentre outros artistas da na-ção. Nas estrofes cabem de seis até dez versos, ditados pelo cordelista de forma cadenciada, em ritmo quartenário. Mas a intenção interpretativa do texto popularesco, é a maior publicidade deste gênero, que faz a venda do pro-duto cultural encontrado em feiras e mercados públicos. Vamos então caro leitor, dar uma passadinha na pá-gina do perfi l para ver Jessier e apreciar os cordéis de Mizael Godoy e Alberto Oliveira, em especial, a poesia inédita de Jessier que está aqui ao lado, em homenagem a Maria Boni-ta. Salve o cordel e a literatura popular ! Eita leitura boa danada !

EditEditEditorialorialorialDaniela Câ[email protected]

MARIA BONITA

Maria BonitaBonita MariaDe laço de fi ta.

Escrita de embelezar.

Moça de cor azeitonadaGestos cáquiChapéu-valente...Bem dizer fez VirgulinoLevitar em munição.

Sem a mínima ligançaPras balas ferinasDe boas avençasEntrou na questão.

De água em moringaDeu seiva ao cangaçoQue nem sorveteiroDe grito em morango:

– Sorvete!!!!!!!!!!!

E ganhou alvaráPara se arvorarNo bravo Sertão.

E de Royal BriarBanhou-se de cheiroDe alma em paixão.

E de rifl e e punhalÉ fl or principalDo amor fortidão.

E de léguas beiçaisEmbrenhou-se na históriaDe toda a nação.

PoesiaJessier Quirino

O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

Foto: Saulo de Tarso Farol de Olinda

Page 3: O Mirante de Olinda edição nº 6

33Olinda, janeiro de 2012

Marcelo Lins

HistoriHistoriHistoriandoandoando 3

Livro que dá razão do Estado do Brasil, c. 1616. Na parte de cima os rios e engenhos de Pernambuco. Abaixo o podemos ver a barra dos arrecifes, o ancoradouro do Recife e embarcações menores que sobem até o Porto do Varadouro.

Quando foi redigido ainda na primeira metade do século XVI, mais preci-

samente em 12 de março de 1537, o documento conhe-cido como “Foral de Olinda”, não tão somente demarcava os limites das terras doadas por Duarte Coelho para as-sentamento da nascente Vila de Olinda, como também, procurava estabelecer as bases da ocupação urbana. O texto deixa patente a preocupação com a organi-zação da estrutura do núcleo urbano, defi nindo os espa-ços e os usos. Delimitam-se os terrenos destinados às ro-ças e ao cultivo de alimentos para abastecimento do nú-cleo urbano; espaços de uso coletivo e comunitário como pastos e caminhos; áreas re-servadas para as habitações e comércio, assim como a zona portuária do Varadouro. Segundo a defi nição do “Vocabulario portuguez & latino” do padre Raphael Blu-teau editado em Coimbra en-tre os anos de 1712 e 1728: Varadouro é “a paragem, onde se varão navio em terra”. Cidade colonial inse-rida dentro do sistema mer-cantilista ultramarino, Olinda não podia prescindir do seu porto, elemento fundamen-tal na dinâmica dos fl uxos de mercadorias entre a co-lônia e a metrópole. Através da via marítima era trans-portado o açúcar produzido em Pernambuco, destinado ao mercado metropolitano e europeu, assim como entra-vam os produtos oriundos da Europa para suprimento da colônia. O porto era também o pivô que articulava o fl uxo de comunicação e transporte interno da colônia, na ausên-cia de estradas. Era através das vias marítimas e fl uviais

que a Vila de Olinda manti-nha contato com os outros núcleos da colônia e, prin-cipalmente, com as unida-des produtoras espalhadas pelas várzeas do Beberibe e Capibaribe, como relata Gabriel Soares de Sousa em 1587, “também se metem nestes rios outras ribeiras por onde vão os barcos dos navios buscar os açúcares aos paços [armazéns] onde os trazem encaixados e em carros”. Os engenhos trans-portavam o açúcar em car-ros de boi, acondicionados em caixas, até armazéns nas margem dos rios de onde levados para o porto do Va-radouro em Olinda eram embarcados nos navios que seguiam para a Europa. Localizado ao “pé da vila”, nas margens do Rio Beberibe, o porto do Vara-douro desempenhava papel importante na organização do núcleo urbano pensado pelo donatário, no texto do ‘Foral”. Dentro dos preceitos

do modelo urbanístico lusita-no, procura estabelecer a ar-ticulação espacial de conjun-to entre a cidade alta, núcleo administrativo e sociocultu-ral, e a cidade baixa coração comercial e mercantil da Vila. O espaço entre a vila e o rio foi destinado ao co-mércio e para assentamen-to dos armazéns e feitorias, “o alto da lombada para os mangues será para casas e assentos de feitorias até um pedaço de mato que deu a Bartolomeu Rodrigues, que está abaixo do caminho que vai para Todos os Santos”. Excessão da feitoria do dona-tário situada às margens do rio, “o dito Senhor Governa-dor alimpou para sua feitoria que é assento dela que é do montinho que está sobre o rio até o caminho do varadouro”. Também no Vara-douro fi cava a Alfandega Real, inicialmente instalada em prédio alugado. Um novo prédio foi erguido entre 1613 e 1617, durante a perma-

nência em Pernambuco do governador-geral do Brasil Gaspar de Sousa. Esta nova Alfandega fi cava à margem do rio com um cais de pe-dra. No mesmo prédio tam-bém funcionava a Provedoria da Fazenda Real. Segundo as palavras de Frei Vicente do Salvador, em 1627, “uma formosa casa” para onde os bateis e barcas que navegam o rio “levam as fazendas ao Varadouro da vila, onde está a alfândega”. A localização da alfândega, próxima ao local de embarque e desem-barque, visava garantir a par-te do Rei e o controle fi scal do transporte das mercadorias. A estrutura viária, ou seja, os caminhos e ruas que articulavam as diversas par-tes do tecido urbano, dentre eles o que levava do centro político e administrativo da vila, partindo da Igreja da Mi-sericórdia, em direção ao cais do Varadouro. Para serventia deste, projetava-se mesmo a abertura de “uma rua de

serventia ao longo do dito rio novo, para serventia do povo, de que sê possa servir de carros, que será de cinco ou seis braças de largo e ro-deará pelo pé do montinho até o varadouro da galeota”. O “Rio Novo” a que se refere Duarte Coelho, era uma abertura planejada para ligar o porto do Varadouro diretamente ao oceano. “E de (sic) para detrás do so-bredito montinho onde há de fazer o Senhor Governador sua feitoria ao varadouro da galeota há se de abrir o rio Beberibe e lançar ao mar por entre as duas pontas das pedras como tem assenta-do o Senhor Governador”. A localização do por-to da Vila de Olinda apresen-tava-se, desde os primeiros anos, como um obstáculo ao transporte de mercado-rias. Para chegar ao porto, as embarcações, depois de cruzarem a barreira de arre-cife, precisavam contornar a ponta de areia da “ribeira do mar do arrecife dos navios” e navegar rio acima, ao longo do istimo, até o Varadouro, em águas pouco profundas. As naus e caravelas eram obrigadas a fundear diante deste arrecife dos navios e sua carga transportada em embarcações menores su-biam o rio até o Varadouro. A ligação do Vara-douro com o mar nunca foi executada. Durante o pri-meiro século de existencia de Olinda, o porto de Olinda dependeu do porto do Ar-recife dos Navios, até que em 1630, os holandeses da Companhia das Índias Oci-dentais transferiram todas as atividades portuária e al-fandegárias para o pequeno povoado do Recife, abando-nando defi nitivamente o por-to do Varadouro.

O Porto do VaradouroO Porto do VaradouroO Porto do Varadouro

Page 4: O Mirante de Olinda edição nº 6

O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda4

O espetáculo Os Mis-térios da Luz que estreia dia 11 de Ja-neiro, tem texto de

Antônio Nogueira e direção ge-ral de José Francisco Filho. O texto conta 5 histórias que giram em torno da espiritu-alidade. A cada quadro, um questionamento sobre o amor, o perdão, o ódio, a inveja e sentimentos humanos vividos no dia-a-dia, vistos sob a ótica de quem partiu para a espiritu-alidade. O elenco conta com atores já reconhecidos como Flávio Luiz, Clenira Melo, Mar-cos Portela e Ibson Quirino.

Nem o avanço tec-nológico vigen-

te, nem o aldeamento global anunciado, podem arrolar de forma banal, e a seu bel pra-zer, a cultura de um povo. So-ciedades mais abertas como a nossa, sentem escancarada-mente os efeitos. Mas, o antí-doto está nas particularidade de um povo forte, que resiste e ostenta seus costumes. Para fazer valer a resis-tência, é preciso haver mani-festações culturais, um mer-gulho realista e saudosista nas raízes do bravo povo nordesti-no; e Jessier Quirino faz isso por nós. O poeta paraibano escancara as mazelas, exalta as vivências e “sabenças” no rastro da intimidade da matu-tada. Com naturalidade, Jes-sier descreve imagens aguça-damente, na poesia, no humor, no sarcasmo, na cantoria. Tra-ta-se de um artista múltiplo, com lirismo literário, também rico em neologismos, num

vocabulário novo, à moda de Guimarães Rosa no romance. Longe de criar tipos, Jessier interpreta-lhes profun-damente a alma. Faz isso como um maestro dedilhando notas, que no seu caso é um debulhar extenso de causos de “saben-ças”, que contemplam a alma matuta nas suas necessidades sociais, emotivas, políticas e religiosas. Com persistência e devoção à arte, o poeta pa-raibano conquista um lugar de destaque na poesia matuta e na literatura do Brasil e do exterior, elevando uma cultura forte com um desejo efi caz de que ela nunca seja destronada.

Serviço: Os mistérios da Luz /Teatro Valdemar de Oliveira.Estreia: 11 de janeiro aos domingos sempre às 18h.Ingressos: Inteira R$ 30,00 / Meia: R$ 15,001 KG de alimento não perecível.50% de desconto no ingresso inteiro.

Os Mistérios da Luz

Jessier: “Sabenças” e CausosSivaldo Venerando

Sivaldo Venerando é escritor com formação em letras e repórter.Publica artigos sociológicos, políticos, fi losófi cos, religiosos e culturais, em diversos jornais do Nordeste.

Leia mais sobre o tema no portalwww.omirantedeolinda.com.br

Page 5: O Mirante de Olinda edição nº 6

Gillberto Marques Toda atividade hu-mana leva um tempo para amadurecer, mesmo que o dom se manifeste desde a in-fância. – Os artistas em geral, passam por longos períodos de revisitação de suas dores, suas memórias mais atávicas, seus sentimentos mais boni-tos, seus buscares mais dis-tantes num longo e doloroso processo de conhecimento de si próprios e de seus ideais, para só depois assumirem a capacidade de potencializar seus engenhos enquanto fa-zedores da arte. Q u a n d o acontecem estas manifesta-ções e os talentos se tornam reconhecidos, como é o caso deles, especialmente em Per-nambuco, os governos e as empresas privadas deveriam fazer sociedades contunden-tes para transformar tamanha mina em atividade econômica rentável. A obra de arte é de-fi nitivamente a manifestação humana que une e identifi ca uma nação. Usá-la para a in-clusão social, gerando renda, e produzindo cidadãos, é fun-damental. Somente ela é ca-paz de re-encantar o mundo. Os países civilizados vivem de seus monumentos e de seus patrimônios artísticos e culturais – Os nossos são menosprezados, e subutiliza-dos. Lá o poder público e o privado, não só os valorizam na preservação do passado e da história, como os subsi-diam. Fazem deles, importan-tes elementos de uma cadeia produtiva que começa na criação chegando à economia como uma esteira cooperati-va, onde ganham todos. Aqui em Pernambu-co temos produtos da melhor qualidade, mas não os reco-nhecemos, nem sabemos o que fazer deles, vivemos como se para nós a história crítica não nos tivesse confe-rido títulos como o de “Escola

Pernambucana de Artes Plás-ticas”, ou o de “Escola do Mo-biliário Pernambucano”, con-siderados excepcionais. Sem falar em nossas manifesta-ções populares que inspiram estudiosos em todo o mundo. Nossa produção cul-tural está acima da média nacional, mas, segundo as pesquisas, mais da metade do dinheiro da Lei Rouanet patrocina somente projetos do eixo Rio/São Paulo. Tal lei considerada o grande esteio da política de cultura no país, prestando contas, informou que neste ano 80% do orçamento do Ministério da Cultura foram decorrentes dos impostos que o país deixou de recolher.Este percentual signifi ca que menos de 2% da população ao ano, tiveram acesso à cul-tura e que mais de 90% dos municípios não tem salas de cinema, nem teatros. É assim que se fala constantemente em política de cultura no Brasil. No en-tanto, ela continua a ser um desafi o para os avanços que precisamos obter desde que os processos de fi nanciamen-to são nebulosos, e os crité-rios de escolha e de priorida-des, são desconhecidos. Para mudarmos bas-taria a consciência de que es-tamos menosprezando possi-bilidades. Superar obstáculos não é tão difícil quando temos bons produtos e quando desejamos mudanças sociais. Que Pernambuco reconheça não só os seus artistas, como amplie e qualifi que seus espaços de arte e de cultura apoiando-os e os estimulando na direção do ganho. Somente assim, poderemos falar em política de cultura, sua economia e na formação de uma cidadania conseqüente.

Por Célia Labanca

Célia Labanca é escritora e diretora do Museu de Arte

Contemporânea de Pernambuco - MAC

João fi cou descrente, achava que tinha motivo de so-bra. Na sequência dizia-se agnóstico, uma coi-

sa leva a outra. Pra Ateu o passo foi curto. Com a morte de Christopher Hitchens pensou em comprar o livro Deus Não é Grande e virar antiteísta. Ou seja, militar na oposição-tremeu na base. Batizado na maternidade, ligado ao padrinho, foi pre-coce na primeira comunhão aos seis anos. Na adolescência a missa domingueira era o celeiro das moças bonitas. Embora ressalte que do ato litúrgico, em si, o que gostava mesmo era o silêncio da comunhão, o vai e vem devoto, mostrando as meninas de corpo inteiro e o ide em paz... O fato de ser ateu já criava dissabores quase sem-pre. E olhem que só o proclamava quando era abordado por cristão fervoroso. A liberdade de crença apesar de constar da Constituição quase não tem vigor. Encastelar-se na opo-sição, todavia, era muito para ele. Nesse contexto chegou o Natal que comemora o nascimento de Cristo – o Filho de Deus – assim mesmo com letra maiúscula. Começou sua refl exão para o lado comercial do evento. De fato as lojas fi cavam uma loucura, nos Centros Comerciais em que o inglesismo roubou a cena – no Shop-ping. Parar o carro era lenda, melhor não ir. E Papai Noel? Empertigou-se: Papai Noel é real. Não se vê as Renas, mas o velhinho está em todo lugar. É onipresente. No cinema, no jornal, na Televisão, no Helicóptero. No sonho, na imaginação, na fantasia. Qualquer semelhança não é mera coincidência. Pouco importa se a roupa é tosca ou rica e brilhosa. Se a barba for de nylon, algodão ou fl uir dos poros também não importa. O velhinho faz sucesso. A maior bobagem é acreditar que é coisa de crian-ça. Balela pura. A comoção dos adultos é palpável. Talvez seja maior e mais comum. Tem criança que chora. É claro que num País com tantas desigualdades lembra o verso de Aldemar Paiva: “Eu não gosto de você papai noel. Também não gosto desse seu papel, de vender ilusões a burguesia. Se as crianças humildes da cidade soubessem do seu ódio a humildade, jogavam pedras nessa fantasia.” Acontece que a mídia poderosa vendeu a imagem da barba branca e da roupa vermelha com tanta intensidade que a criança pobre nem pensa em jogar pedra. Pelo con-trário, manda cartas pelo Correio e espera a sorte. Por vez a fantasia vira boneca, um carrinho, uma bola de futebol. Há menino que ganhou a bola e virou craque. Não é o craque da campanha ministerial – O Brasil Contra o Craque. É do tipo Neimar. Antes dos 4 do Barcelona. Na verdade, apesar da roupa inadequada para o ca-lor do verão, papai Noel é um mito que se vê, que se toca, que tem colo e dá abraço. E de lambuja sobreviveu, até ago-ra, a pedofi lia do noticiário policial – abundante noite e dia. No saco do bom velhinho não mora pecado. E ninguém ou-sou atirar a primeira pedra.

O Natal de Papai Noel

ContosContosContos e Crônicas e Crônicas e Crônicas A POLÍTICA E A ECONOMIA DA CULTURA.

COCO DA LUA

A animação das noites de encon-tro dos coquistas

das nova e velha guar-da, permanecem em Olinda. A iniciativa dos produtores culturais Diego Ferreira, Chico Simões, Catarina Bar-bosa, Fernando Limão e Eliberto Borba, tem sido sucesso e cada vez mais, atrai o pú-blico de Olinda e das cidades vizinhas. As noites do Coco da Lua aconte-cem no Quintal Cole-tivo, todas as sextas-feiras de lua cheia de cada mês. O espaço cul-tural situa-se à Rua Joaquim Cavalcante 204, ao lado da Igreja da Boa Hora, no sítio histórico de Olinda. Um progra-ma excelente para os amantes da cultura po-pular e também para turistas com estadia em Olinda.

Page 6: O Mirante de Olinda edição nº 6

Poesia Poesia Poesia e Cordele Cordele Cordel

Misael [email protected]

Primeiramente quero desejar um 2012 “arretado de bom” aos leitores deste jornal, “ispaiadêro” da cultura

pernambucana e nordestina! Chegamos em 2012 trazendo um verdadeiro presente a vocês: a preciosidade da poesia de Jessier Quirino, que, além disso, brindou-nos com uma entrevista e um perfi l de capa. Esse “cabra da peste” da cultura nordestina deu uma nova roupagem à poesia e literatura de cordel, exibindo-as não somente em livros, como é a forma tradicional, mas também em formatos mais modernos, como CDs e vídeos, e, ainda, em seus recitais, de forma, podemos dizer, teatral. A maneira como aborda as coisas do nordeste, do matuto, do sertão, do sentimento regional, é única e tão fi el que, se a nossa cultura for defl orada e invadida, como de fato vem sendo pela globalização das culturas, teremos na obra de Jessier um verdadeiro compêndio retratador de nossa cultura original, desde os costumes até a culinária, música, modo de falar, sotaques, sabedoria popular. Tudo isso, e mais, podemos encontrar na obra do Quirino. Posso dizer que esse grande poeta da Borborema, foi, inclusive, a maior referência que tive para começar a escrever e fazer poesias e cordeis. Juntamo-nos com um outro grande poeta e batalhador na área da cultura nordestina, Alberto Oliveira, e começamos a buscar o encontro com o Jessier. O resultado está aí. Até me animei e fi z uma poesia, no estilo “Galope à Beira Mar”, para brindar a este grande momento! Ei-la:

Tem homens que nascem com rimas nas veiasQue fazem das rimas nascer poesiaQue ornam as vidas mais secas, vaziasCantando palavras inteiras, não meiasTransformam em lindas as coisas mais feiasParece que os anjos lhes vêm inspirarTrazendo sentidos sutis como o arFluentes, corridos, qual água nos riosQue enchem seus leitos outrora vaziosNum doce galope pra beira do mar

Explodem dos lábios sorrisos tão visPor sátiras cruas de pura malíciaTristezas da dor, do amor as delíciasEsguicham das letras como um chafarizDe tudo é possível, o poeta é quem dizEscreve incansável, do sol ao luarDa lua amanhece, mantém-se a rimarOs versos que nascem no peito e na menteQue brotam tão fl uidos, são quase um repenteSoando cantigas na beira do mar

Poetas, qual águas, por vezes se encontramDe terras vizinhas surgiu o QuirinoNão foi por acaso, foi puro destinoQue inspira poetas que hoje despontamFoi esse um dos casos que falam, que contamQue estava o Quirino com Alberto a falarRimando seus versos num belo entoarE veio o Godoy a meter-se no meioTrazendo nas rimas seus belos fl oreiosCantando um galope na beira do mar

Olinda que é terra de raras belezasAcolhe os poetas dos belos cordéisDos tempos de hoje que são menestréisSaudando seus cantos e suas destrezasHistórias que falam de suas proezasNos trazem culturas de todo o lugarÉ como se o mundo pudessem abarcarSomente com a tinta saída das penasSaberes soberbos em folhas pequenasGalopam das terras à beira do mar.

QUASE UM REPENTE !

Fio doce a correr pelo meu dedoLevo à língua a porção desse manjarNatureza por certo há de explicarA ciência da abelha e seu segredo,E também como veste o arvoredoBota o néctar na fl or da aroeiraFaz buraco na velha gameleiraPra colméia ali se abrigarMãe Rainha põe zangões pra trabalharFazer mel sem ter tacho e sem caldeira. A abelha não faz qualquer roçadoPra plantar nem sequer um pé de canaPiojota ou os colmos da caianaÉ mistério ou milagre anunciadoA natura dá conta do traçadoTanto mel pra guardar na garrafeiraO produto daquela taifeiraA ciência da abelha é um segredoÉ tão grande que até me mete medoFazer mel sem ter tacho e sem caldeira. Fazer mel sem ter tacho e sem caldeiraNem engenho pra cana esmagarAlambique pro caldo depurarNão precisa coá-lo na peneiraCom certeza alquimia verdadeiraNunca vi o seu mel sair azedoComeçando o trabalho logo cedo“Pois é grande o poder da natureza”Diga lá donde vem essa grandezaA ciência da abelha e seu segredo. Batalhões de abelhas operáriasNo ofi cio e labuta do trabalhoParecendo o ferreiro no seu malhoNão se vê entre elas qualquer pariaNão recebem tostões pela diáriaSeja aqui ou em terra estrangeiraO zumbir quando ouvi a vez primeiraEu fi quei meditando no lajedo:A ciência da abelha é um segredoFazer mel sem ter tacho e sem caldeira.

A CIÊNCIA DA ABELHA É UM SEGREDO, FAZER MEL SEM TER

TACHO E SEM CALDEIRA

O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

Alberto Oliveira

(Uma homenagem ao Poeta João do Vale)

6 Convidado Especial

Page 7: O Mirante de Olinda edição nº 6

7

Jessier QuirinoDaniela Câmara

PerPerPerfi lfi lfi l

vestibular de engenharia da Universidade de Campina Grande. Em seguida, trans-feriu seu curso para o de ar-quitetura na universidade de João Pessoa, onde formou-se. Lá mesmo trabalhou em diversos escritórios de arqui-tetura. Até 3 anos atrás, ele ainda fazia projetos na área para concessionárias de car-ros, a exemplo das lojas Italia-na e Meira Lins, entre outras concessionárias do Brasil. O talento de Jessier também foi reconhecido na arquitetura , pela quantidade de projetos executados ao longo de sua carreira.

tumes caseiros. A poesia veio do inte-resse pela palavra. A força da palavra sempre o encantou. Mas foi a força e a coragem de dizê-la, que transformava

o texto devido ao seu caráter interpretativo, dando vida ao tema. Desde então, perce-bia-se o seu ta-lento. Através

desse contato com a palavra dita, Jessier conquistava o respeito dos mais velhos e já formava pequenas plateias. Em 1975, passou no

torna-se grande a cada coisa que diz. Jessier nasceu em Campina Grande, mas mora na terra de sua esposa, Ita-baiana, lugar quente e paca-to. Ele diz que desde a infância foi “amoitado”, . expressão uti-lizada no inte-rior, que cabe aos mais tímidos. Na época em que era criança, o poe-ta popular criou o hábito de desenhar por causa da sua introspecção e dos seus cos-

Ao entrarmos na re-sidência de Jessier, percebi o bom gosto da casa do arquite-

to por formação, por conta da quantidade de peças de arte, muitas delas adaptadas ou mesmo restauradas por ele. Aguardamos um pouco, enquanto sentíamos a ambi-ência da casa. Eis que surge o franzino poeta, nosso per-sonagem central que chega simplório e cumprimenta-nos. Em seguida nos conduz a um cantinho especial para a nos-sa entrevista. Quando começa a fa-lar, ele deixa de ser franzino e

“Sou um animal doméstico. Vivo em

casa amoitado”.

Fotos: Saulo de Tarso

Page 8: O Mirante de Olinda edição nº 6

8

tribui para uma boa apresen-tação. O elemento surpresa de seu espetáculo é a própria fi gura, porque ele não aparen-ta ser o matuto. Seu tipo foge a isso. Quando me referi ao termo Stand - Up commedy, ele disse: “Essa palavra apa-receu de uns 2 anos prá cá. Não gosto dessa palavra. Prefi ro que se refi ram a mim como o poeta Jessier Quirino e não o humorista”. Quanto aos hábitos do exercício da escrita, ele decla-ra que gosta muito de deixar o texto dormir para ler no outro dia. Assim pode revisar e ter um olhar mais analítico sobre o que escreve.

Mas a poesia verda-deiramente o tomou. Sua agenda está sempre lotada de shows Brasil afora, de modo que o seu tempo está voltado somente, para as apresenta-ções e a produção textual. Em seu imaginário popular, o artista explora te-mas engraçados pelo viés do humor hilariante. Um dos personagens populares que mais infl uenciaram Jessier foi o Ciço Galinha, com suas his-tórias vindas do sertão. Outra forte infl uência é o rádio. Em sua casa vimos uma mesa com rádios antigos, tal impor-tância do meio de comunica-ção que tanto o seduz. Outras infl uências artísticas vieram de Marinês, Genival Lacerda e Jackson do Pandeiro, dos violeiros e repentistas, além do programa de rádio, “O For-ró de Zé Lagoa”. Ele conta que no rá-dio ouve-se e constrói-se uma imagem através do que se es-cuta. Jessier além de um ex-celente orador, também tem o dom de tocar violão. No cam-po artístico é um autodidata que segue com primazia a in-tuição. Ele diz que alguém já havia perguntado qual a téc-nica de respiração que utiliza no palco. A resposta: “Apren-de-se a respirar respirando”. Com essa forma de falar, bas-ta olhar para Jessier Quirino,

O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

que dá vontade de rir. O sucesso literário foi reconhecido, quando publicou seu primeiro livro, estabele-cendo uma relação maior com outros escritores e poetas. A crítica de Mário Hélio, poeta paraibano, diz que “A poesia de Jessier se sustenta mais na declamação do que na lei-tura”. E Jessier de fato, prende o espectador ao pal-co, chamando a partir daí o seu público, à leitura. O ro-teiro que utiliza em cena não é muito bem defi nido quando o poeta atua em eventos. Ele diz primeiro sentir a reação da plateia, para depois ir moldan-do o improviso de acordo com o que vão gostando, ou atra-vés do olho a olho com seu público. Já no teatro, ele se-gue à risca o roteiro e o texto como deve ser realmente, até porque no teatro as pessoas vão assistir ao que gostam. Ele explica que em certos eventos, o popular sempre é recebido com alguma reser-va. É preciso primeiro quebrar o gelo, para só depois colocar temas que contextualizem o evento. Se for um encontro de medicina por exemplo, ele ca-pricha nas tiradas com temas relacionados a médicos. Mas é a voz do povo, a qual ele chama de “Verdade Melhorada”, quem mais con-

“Minha postura é essa. Não uso adereço, nem chapéu. É só a palavra que me conduz”.

Jessier Quirino

Page 9: O Mirante de Olinda edição nº 6

9

Ainda no primeiro an-dar, conta-nos uma história pitoresca da rádio difusora de Itabaiana, que certa vez, noti-ciou um sepultamento que iria ocorrer às 16:30, e alguém lembrou na rua que já pas-sava das 17 horas. O locutor por sua vez respondeu que se corresse, ainda daria tempo de seguir o funeral. Assim seguimos rindo por toda a tarde. Ao fi nal da entrevista fi zemos fotos junto ao poeta e ainda desfrutamos de um lanche farto e delicioso. Salada de frutas, queijo man-teiga, bolo de chocolate, rega-dos a suco de laranja feito na hora. Com hábito de com-prar em brechós ou de adqui-rir peças em antiquários e em cidadezinhas de interior, ele nos mostrou uma geladeira antiga Prest Cold, em uma das salas da casa, que virou uma estante de livros e vinis. Perguntei ao poeta se não gostaria de ser nosso correspondente internacioná, direto da Paraíba para Per-nambuco. Ele diz que não gosta da correria da produção de textos para jornais. Insis-ti que se quisesse, poderia nos enviar seus escritos sem compromisso. Então o poeta nos premiou com uma poe-sia inédita, de um livro recém publicado, que homenageia o centenário de Maria Bonita, a pedidos da neta do capitão Virgulino Ferreira, Vera Fer-reira. Foi uma grata surpresa e uma alegria enorme tê-lo em nossas páginas. Jessier tem 8 livros publicados e 5 CD’s. Escutá-los e lê-los hei desde já. O Mirante foi pre-senteado com a obra comple-ta do autor, que sem dúvida, nos deixou saudosos.

Quando o poeta viaja, usa temas universais e explo-ra os causos, que ao serem contextualizados, geram o en-tendimento. Isto refere-se aos vocabulários locais, que por vezes não são de fácil com-preensão, para aqueles que moram em outras regiões. “Algumas viagens que faço extendem-se a passeios. Nesse caso, sempre levo mi-nha mulher”. Em janeiro o poeta descansa e depois segue de viagem à São Paulo. “Não me sinto à vontade fora de casa”. Os hábitos diários de Jessier Quirino são atípicos. Acorda sempre às dez e de-mora a sair da cama. Sua produção textual é feita à noite. Ele declara-se um notí-vago. As ideias surgem quan-do vem a insônia e muitas ve-zes o poeta não dorme. Mas ele diz que também podem surgir a qualquer momento em seu dia - a - dia, por isso carrega consigo cadernos, papéis e canetas, para que possa anotar o que vem em mente. Em uma sala ampla no primeiro andar do sobrado an-tigo, ele fala que desconstrói temas de obras clássicas a exemplo do livro infantil “Cha-péu Mal e Lobinho Verme-lho”. Jessier bebe pouco, segundo ele, de duas a qua-tro lapadas de whisky ou ca-chaça no máximo. Seu lazer é sempre desfrutado junto à família. O poeta tem 57 anos, mas parece um menino retra-ído. Depois que dá a deixa da fala hilária, solta um risinho bem contido. Não há quem não morra de rir, muito menos quem não se encante com a poesia desse matuto interes-sante e crítico.

“Algumas viagens

que faço extendem-se

a passeios. Nesses casos

sempre levo minha

mulher”.

Olinda, janeiro de 2012

Page 10: O Mirante de Olinda edição nº 6

Percorrendo a orla ma-rítima temos um le-que de opções. Para

quem quer curtir um namo-ro à beira-mar degustando dos seus frutos fresqui-nhos, começamos o pas-seio pelo Marisqueira, que tem uma excelente cozinha e está para além das comi-das marítimas. No restau-rante do empresário Piauí, o casal pode apreciar uma costela de porco ou carne de sol, dentre tantas outras delícias. O interessante é que lá podemos pedir que o garçon ponha a mesa à beira-mar, de onde se vê o quebrar das ondas, degus-tando um bom vinho.

Walking along the shoreline have a wide range of options. For those who want to enjoy dating in front of the ocean while tasting a fresh seafood, we started the tour with the Maris-queira Restaurant, which

RoteiroRoteiroRoteiro OlindenseOlindenseOlindense

Da bodega à alta gastronomiaA noite de Olinda é para quem gosta de dançar, ouvir

MPB, degustar da alta gastronomia, ou passear descompromissadamente pela orla ou pelo sítio histórico.

Neste roteiro, o turista encontra as melhores opções.

has an excellent cuisine going beyond the sea food. In the Piaui’s Reastaurant, the couple can enjoy a pork chop or a delicious “Carne de Sol”, among many other delights. Interestingly, there we can ask the waiter to set the table by the seaside, where you see the break-ing waves, enjoying a good wine.

Ainda à beira-mar de Olinda, encontramos o Hotel Costeiro. Esse hotel tem 79 partamentos climati-zados e cozinha internacio-nal. O hóspede desfruta de banho de piscina, enquanto pode solicitar um drink a sua borda. Além dessas carac-terísticas, fi ca próximo ao Centro de Convenções, Ve-neza Water Park, Chevro-let Hall, shoppings centers, bancos e sítio histórico, o que torna ainda mais favo-rável a estada do turista.

Still on the ocean front, we fi nd the Hotel Costeiro. This hotel has 79 air-conditioned suites and international cuisine. There you can enjoy a swimming pool, while sipping on your favorite drink. Besides these features, it’s near the Con-ventional Center, Veneza Water Park, Chevrolet Hall, shopping malls, banks and historical sites. Adiante, na altura do Fortim do Queijo, A Fá-brica Bar tem promoções todas as terças-feiras com clone de cerveja e nas quin-tas, de whisky. Tem espaço para se dançar, além de poder escutar MPB. Os pro-prietários da casa, Robson e Gustavo, cuidam da pro-gramação cultural. A Fábri-ca Bar tem um público fi el e “habituée”. Os frequentado-res dos clubes não deixam de dar aquela passada se-manal na casa.

Lá podemos pedir que o garçon ponha a mesa à beira-mar, de onde se vê o quebrar

das ondas.

SEGUNDA - CLONE de CERVEJA por R$ 4,00 + MPB ao vivo as 19hTERÇA - TERÇA do VINIL com DJ 440 as 20hQUARTA - STAND UP COMEDY + MPB ao vivo as 20hQUINTA - CLONE de WHISKY e CAIPIROSCA + EMERSON COLLOR as 20hSEXTA - RODA DE SAMBA (abertura SANDRO LIMA) as 19hSÁBADO - POP ROCK BRASIL (Banda CADILLAC '65) + MPB ao vivo as 19hDOMINGO - SANDRO LIMA & BANDA as 18hPR

OG

RA

MA

ÇÃ

O

Travessa Municipal, nº 09 / Carmo, Olinda-PE Fone: (81) 3439.6755

Page 11: O Mirante de Olinda edição nº 6

11O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

as opções são variadas Soon after, next to the Fortim do Queijo we’ll fi nd the Fábrica Bar with its famous Tuesdays Special buy one and get one free beer and on Thursdays buy one get one free whisky. It has space for dancing, in addition to being able to listen to MPB. The owners, Gustavo and Robson are in charge of the cultural pro-gram. The Factory bar has a loyal and “habitué” clien-tele. O turista pode es-cutar o som do silêncio na Pousada do Amparo e apro-veitar para um almoço espe-cial no Restaurante Flor de Coco, que serve camarão no coco verde e é acompa-nhado de arroz de casta-nha. A receita tem um toque regional com a sutileza da culinária francesa. A Pousa-da também oferece pacotes para o carnaval juntamente com o camarote vip locali-zado com vista para a Rua do Amparo e com direito a open bar do domingo à ter-ça de carnaval ds 10:30h até as 17:30.

Tourists can hear the enjoy the peace and silence at the

Pousada do Amparo and enjoy a special lunch at the Flor de Coco Restaurant , which serves shrimp in a fresh coconut shell and is accompanied by brown rice with nuts. The recipe is French and has a regional touch. The Inn also offers packages for Mardi Gras with the VIP room located overlooking the Rua do Amparo and entitled to the open bar Sunday Shrove Tuesday ds 10:30 until 17:30.

Descendo pela Rua de São Bento, encontramos os sabores ibéricos trazi-dos pelo chef Jaime, que é português e serve desde a cozinha de sua terra até os sabores da Espanha, França e Itália. Além desse cardápio especial, come-se um almoço bem preparado e saboroso a preços módi-cos. O carro-chefe da casa é o tradicional bolinho de bacalhau e a sobremesa, o pastel de Belém. Enquanto sai o almoço, um papo com o chef faz o ambiente ainda mais especial.

Down the street of São Bento, we fi nd the Ibe-

rian fl avors brought by Chef James, who is Portuguese and serves from the Portu-guese cuisine to the fl avors of Spain, France and Italy. Besides this special menu, you can eat a well prepared and tasty lunch at afford-able prices. The specialty of the house is the traditional Portuguese codfi sh cakes and for dessert “pastel de Belém”. While waiting for your lunch, a chat with the chef makes the atmosphere even more special.

Para um bom sos-sego no sítio histórico, a Pousada D’Olinda, no Va-radouro, tem banho de pis-cina e restaurante, além de quartos climatizados. É bem pertinho do Mercado Eufrá-sio Barbosa, onde pode-se comprar peças artesanais.

For a good rest and relaxing in the historic site, the Pousada D’Olinda in the Varadouro has pool , res-taurant and air-conditioned rooms. It is very close to the Eufrásio Barbosa Market, where you can buy handi-crafts.

No Alto da Sé co-me-se bem, bebe-se das

Olinda nightlife is for those who like to dance, listen to MPB, taste of haute cuisine, or simply stroll along the seashore, or historic site. In this tour, tourists fi nd the best options.

Page 12: O Mirante de Olinda edição nº 6

melhores cachaças do país e vê-se a mais linda paisa-gem de Olinda, além da boa música de Pernambuco. O bar também ser-ve um excelente churrasco. Para quem gosta de frutos do mar, o Olinda Art & Grill tem também diversas op-ções e para a sobremesa, peça uma cartola tropical, que é servida com abacaxi e mel de engenho. Ao lado, na cachaçaria, o turista pode levar na bagagem o melhor do artesanato re-gional e das mais famosas “Branquinhas” da região Nordeste.

At Alto da Sé we can eat well, drink the better “cachaça” of this country, see the most beautiful lan-dscape of Olinda and listen the good music of Pernam-buco as well. The bar also serves an excellent barbecue. For who likes of seafood, the Olinda Art & Grill also have several options and to des-sert, ask for a “cartola tro-pical”, which is served with pineapple and honey wit. Next, at Cachaçaria, the tourist may take in your ba-ggage the better of regional handicraft and the most fa-mous “branquinhas” of nor-theast.

Muito interessante também é conhecer o Bar Estação Maxambomba, que tem cenário retrô e está localizado em frente

ao prédio dos correios na orla olindense, o prédio an-tigo era uma antiga estação ferroviária. Lá o cliente con-hece a harmonização de cervejas e petiscos.

It is also interesting to know the Maxambom-ba Bar Station, which has retro setting and is located opposite the post offi ce buil-ding on the edge of Olinda, the old building was an old railway station. There the client knows the harmoniza-tion of beers and snacks.

O c a l d i n h o d o Dogão também é um bada-lado point da orla marítima. Com música ao vivo e boas promoções, a casa está sempre cheia.

The soup of the Dogão is also a pop point of the coastline. With live music and good deals, the house is always full.

O Sargação é uma ótima opção para quem quer fazer um lanche antes ou depois da diversão. A lanchonete abre no começo da noite e vai até a madrugada. São di-versas opções em sanduí-ches e sucos e fi ca no Car-mo em Olinda.

The Sargação is a great option for anyone looking to make a snack be-

RoteiroRoteiroRoteiro OlindenseOlindenseOlindense

fore or after the fun. The coffee shop opens in the evening and goes un-til dawn. There are several options on sandwiches and juices and is located in Car-mo in Olinda.

Há mais de 40 anos, o Bar e Restaurante Can-tinho da Sé, mantém a tra-dição da comedoria regio-nal. No cardápio caldinhos deliciosos, regados a uma cerveja geladíssima, além de uma vista do mais belo cenário da cidade alta.

For over 40 years, the Corner Bar e Restau-rante See, maintains the tradition of regional eater. The menu delicious broth, washed down with an ice-cold beer, and a view of the most beautiful scenery of the upper city.

São inúmeras as opções. Nas sextas-feiras ainda pode-se caminhar pelas ladeiras de Olinda, ao som de uma típica seresta, que nos remete aos tempos de outrora.

There are a wide range of options. On Fridays you can still walk the hills of Olinda, enjoying the sound of a typical songs, which takes us back in time.

12

Registre seu comentário no portal www.omirantedeolinda.com.br

Page 13: O Mirante de Olinda edição nº 6

13

Olá amigos leitores do Mirante, vimos desejar a todos um feliz 2012 e trazer as novas e

boas notícias do Tribuna Sabores Ibéricos. A música ao vivo, todas as sextas- feiras, tem trazido um público fi el e participativo à nossa casa. Outra boa novidade é um prato inédito que tem feito sucesso e tem sido repetido por nossos clientes, a pa-nelada de peixe, que é um prato de origem espanhola com um sabor especial. Em cartaz no Tribuna a exposição do artista plástico Walter Freitas, tem tornado o restaurante ain-da mais bonito. Vale a pena conferir.

Sabores IbéricosChef Jaime Alveswww.tribunabarerestaurante.blogspot.com

TribunaTribunaTribuna

Como já vivenciamos o carnaval em Olinda, gostaria de lembrá-los que até o período momesco, estaremos de portas abertas de terça à domingo todas as tardes. Um abraço e compareçam para tomarmos jun-tos a nossa tradicional sangria.

O Tribuna Sabores Ibéricos fi ca localizado na Rua de São Bento, 210, Varadouro - Olinda

(próx. ao prédio da prefeitura). Maiores informações pelo telefone (81) 3439.1577

O aquarelista Walter Freitas especializou-se em retratar a botânica do Brasileira.O quadro Bicho Preguiça (foto), é uma das obras que estão expostas no Restaurante Tribuna Sabores Ibéricos.

Como já vivenciamos o carnaval em Olinda,

especializou-se em retratar a botânica do Brasileira.O quadro

das obras que estão expostas no Restaurante

Con� ra também a exposição “Olinda Paisagem Linda” do fotófrago Saulo de Tarso no portal: www.omirantedeolinda.com.br

13O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

Page 14: O Mirante de Olinda edição nº 6

Este ano celebra-se os 30 anos de cida-de patrimônio his-

tórico e cultural da huma-nidade, concedido à cidade de Olinda pela UNESCO. Em parceria com o jornal O Mirante de Olin-da, o ICEI (Instituto Coo-peração Econômica Inter-nacional), dedica a partir desta edição, uma página para divulgar tanto no im-presso como no site do jornal e no Facebook do Mirante, o projeto “Olin-da Patrimônio Cotidia-no”, que consiste em uma série de ações que vem fortalecer e valorizar a im-

portância do patrimônio e da cultura popular para as novas gerações, através de eventos públicos, produ-tos de divulgação envol-vendo os diversos atores (instuições, grupos cultu-rais, universidades, escolas e moradores) preservando sua identidade histórica e social. A ação parte de uma metodologia de construção participativa, iniciando a partir de um diagnóstico de pesquisa de campo em articulação com faculdades, através de entrevistas e sistematiza-ção de materiais coletados

O projeto tem parceria com a Secretaria de educação de Olinda, IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e

Artístico Nacional) visando mostrar a história, o signi� cado e as características das manifestações populares, que servirão de plataforma para que os alunos e professores divulguem os resultados das o� cinas realizadas nas escolas. Além do sítio virtual, utilizado como principal instrumento de divulgação midiático dos conceitos, objetivos e resultados da iniciativa, será lançado um livro catálogo sobre patrimônio imaterial e cultura popular, com imagens e relatos de várias expressões, celebrações e manifestações tradicionais. Um documentário com duração prevista de 60 minutos também faz parte do projeto, utilizando o mesmo argumento em recursos audiovisuais do livro catálogo. Junto a Rádio AMPARO e a Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço), serão realizados programas radiofônicos como um dos veículos de comunicação do projeto. “Precisamos preservar as pessoas, vetores da cultura e guardiões do patrimônio imaterial que confere sentido aos objetos e símbolos”, declarou Rafael Lage, curador da exposição que deu título ao projeto: Olinda, Patrimônio Cotidiano.

no Centro Histórico e nos bairros do Amaro Branco, Guadalupe e Varadouro. No viés da educa-ção patrimonial, a abor-dagem será desenvolvida através de roteiros de tu-rismo urbano sustentável, além de ações dentro das escolas da rede pública de ensino de Olinda, levando o� cinas temáticas sobre expressões da cultura po-pular (bonecos, capoeira, coco, frevo e maracatu) e de fotogra� a para os jo-vens, que poderão ser ob-servadas e acompanhadas através do site “olindapa-trimoniocotidiano.org.br”.

O� cinas temáticas sobre

expressões da cultura popular

para jovens.

Page 15: O Mirante de Olinda edição nº 6

15

ExpedienteEdição / Diagramação: Emanuel Sacramento

Editoria / Redação: Daniela CâmaraDesenvolvimento / Arte: Saulo de Tarso

ColaboradoresFotografi a: Saulo de TarsoHistoriador: Marcelo Lins

Cronistas: Gilberto Marques, Célia Labanca, Sivaldo Venerando

Cordelista: Misael Godoy, Jessier Quirino, Alberto Oliveira

Tradutor: Gabriel SacramentoRevisão: Rubens Sacramento

Agenciadores Cassius Sacramento

9116.6144 / 9654.9845Lane Moraes

9297.9419 / 9630.4512

Pontos de distribuição (Olinda):EMPETUR / Secretarias de Turismo e Cultura da

Prefeitura de Olinda / Pontos de Informação Turística da Praça do Carmo e dos Quatro Cantos / Lojas Moto

Mais Honda de Olinda e Abreu e Lima Bibliotecas:

Biblioteca Pública de Olinda / Biblioteca da FacoturMuseus:

MAC / Museu do Mamulengo - Espaço Tiridá Bares, restaurantes e pousadas:

Marisqueira, Blues Bar, Tribuna Bar e Restaurante, A Fábrica Bar, Restaurante Flor do Coco, Dogão,

Estação Maxambomba, Sargação, Olinda Art e Grill, Gomes Cachaçaria e Artesanato, Pousada do Amparo,

Pousada D’Olinda, Hotel Costeiro dentre outros.Bancas de Revista:

Banca Visão Comercial / Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcante, 236 (Bairro Novo / Olinda) - Banca

Ler e Lazer / Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcante, 667 “A” (Bairro Novo / Olinda) - Banca Olinda

Revistas / Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcante, 667 (Bairro Novo / Olinda) - Banca Circular / Av. Getúlio

Vargas, 166 (ao lado da Sorveteria Bacana / Olinda) - Banca Varadouro / Largo do Varadouro, 35

(Varadouro / Olinda) - dentre outras.Pontos de distribuição (Recife):

AABB / Aeroporto Gilberto Freyre / Casa da Cultura Recife Antigo / Livraria Jaqueira / Livraria Cultura /

Secretaria de Esportes do Recife

Dia 14 (sábado), às 16h, gratuito, na Praça do CarmoComo numa opereta de rua ao som de cocos e emboladas, na

qual os atores, além de investirem na estética mamulengueira, tocam instrumentos musicais, a cena apresenta as presepadas do malando Benedito, negro esperto que, tentando conquistar sua amada Marieta, é capaz até de desmoralizar dois valentões da pequena cidade de Taperoá. 50 min. Indicação: livre.Texto: Ariano Suassuna. Direção: Fábio André. Figurinos: Ruy Arruda, Sandra Fragoso e Maria de Lourdes. Adereços: Fábio Santana. Maquiagem: Jadenilson Gomes. Músico: Mano de Baé. Elenco: Jadenilson Gomes, Tarcísio Queiroz, Charlon Cabral, Lucas Rafael e Kettuly Muniz.

Dia 21 (sábado), às 16h, gratuito, na Praça Laura Nigro (Ribeira)Um cortejo performático teatral que reconta, de forma lúdica,

fatos da história saudosista de Olinda, “cidade heróica, secular e majestosa”, com sua arquitetura exuberante, suas ladeiras e casarios, além da posição de destaque cultural e turístico para o mundo. É uma declaração de amor. 40 min. Indicação: livre. Criação coletiva. Direção: Raquel Franco Almeida. Elenco: Lucas José, Ivo Rodrigues, Ronaldo Quirino, Keirollaine Tyciane, Alessandro Silva, Emerson Deniz, Wagner Matias, Roberta Lúcia, Leonardo Soares e Paula Alves.

Dia 21 (sábado), às 20h, gratuito, na Praça Laura Nigro (Ribeira)Espetáculo de dança contemporânea que utiliza no seu conceito

alguns elementos e signos da Ilha do Massangano, comunidade que fi ca no meio do Rio São Francisco, propondo um diálogo entre movimento e as sensações de pertencimento. 45 min. Indicação: livre.Direção e coreografi a: Jailson Lima. Assistência de direção: André Vitor Brandão. Preparação corporal: Gracy Marcus. Trilha sonora: Sonia Guimarães. Figurinos: Maria Agrelli. Iluminação: Carlos Tiago. Elenco: Adriano Alves, Alan Gêrald, Alexandre Santos, André Vitor Brandão, Carol Andrade, Clara Isis, Cleybson Lima, Fernando Pereira, Gracy Marcus, Julia Godin, Mary Ane Nascimento e Wendell Britto.

Dia 28 (sábado), às 20h, na Praça Lauro Nigro (Ribeira) A bela e jovem Catirina sucumbe aos vícios e tentações

mundanas e tem que mergulhar nas profundezas de sua alma para salvar a si e a seu amado, o pobretão Mateus. Neste percurso, acompanhada por três Diabos, ela vai encontrando tipos do cotidiano brasileiro. 58 min. Indicação: livre. Texto original: “O Coronel de Macambira”, de Joaquim Cardozo. Adaptação: Rosyane Trotta e Grupo Ser Tão Teatro. Direção: Christina Streva. Assistente de direção: Breno Sanches e Thardelly Lima. Direção musical: Beto Lemos e Zé Guilherme. Músicas: Beto Lemos e Thardelly Lima. Preparação corporal: Juliana Manhães e Valéria Vicente. Coreografi as: Juliana Manhães. Cenário e adereços: Carlos Alberto Nunes. Figurinos: Daniele Geammal. Iluminação: Gladson Galego. Produção: Zé Hilton Souza. Elenco: Cida Costa, Gladson Galego, Isadora Feitosa, Maisa Costa, Thardelly Lima, Winsthon Aquilles, Zé Guilherme e Fabiano Formiga.

Dia 28 (sábado), às 18h, gratuito, no Alto da SéNeste espetáculo/intervenção, o intérprete-criador busca um diálogo

entre corpo e espaço urbano, processando em si a experiência do trânsito e suas diferentes paisagens, primando por uma dramaturgia estilhaçada e de re-signifi cação das fronteiras e territórios. A proposta é navegar pelo espaço público e privado, invadindo corpos disponíveis para a ocupação. 2h. Indicação: livre. Criação, pesquisa e elenco: Kleber Lourenço. Cocriação e colaboração dramatúrgica: Jorge Alencar. Colaboração de pesquisa teórica: Roberta Ramos. Trilha sonora original: Missionário José. Colaboração na direção de arte: Java Araújo e Gabriel Azevedo. Som: DJ Mozart Santos.

Dias 28 e 29 (sábado / domingo), às 16h, gratuito, no Alto da SéConcebida para espaços abertos, a obra trata

de temas urbanos como o espaço privado, a individualidade excessiva, a falta de comunicação e a corrida para “subir na vida” e ter sucesso. São quatro pessoas que saem de casa e vão pra luta diária, como grandes maratonistas. 40 min. Indicação: Livre. Direção geral: Marjorie Quast. Direção artística: Chico Pelúcio e Lydia Del Picchia. Assistência de direção: Inês Amaral. Coreografi a: Camaleão Grupo de Dança. Direção técnica: Vinícius Simões. Trilha sxonora: Ricardo Garcia e André Thitcho. Locução: Paulo José. Figurinos: Wanda Sgarbi. Cenário: Ed Andrade. Produção executiva: Jackie Castro. Elenco: Joana Wanner, Luciana Ferreira, Pedro Romero e Rouglas Fernandes.

Flor de Macambira

(Grupo Ser Tão Teatro – João

Pessoa/PB)

Horas Possíveis... Enquanto Seu Lobo Não Vem

(Camaleão Grupo de Dança – Belo

Horizonte/MG)

Em Vim da Ilha (Companhia de

Dança do SESC Petrolina –

Petrolina/PE)

Exaltação a Olinda

(Associação de Teatro de Olinda – ATO – Olinda/

PE)

A Inconveniência de Ter Coragem

(Centro de Criação Galpão

das Artes – Limoeiro/PE)

Estar Aqui Ou Ali? (Visível

Núcleo de Criação – Recife/

PE)

Dia 14 A Inconveniência

O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

Page 16: O Mirante de Olinda edição nº 6

Reservamo-nos o direito de não aceitar publicações que, ao nosso critério,

julguemos inadequadas ou inconvenientes.4 CANTOSCOMUNICAÇÃO & ARTE

CN

PJ

13.

992.

630/

0001

-31

Um empreendimento daFones: (81)3083.25889810.28228787.0020

Os artigos assinados ou declarações aqui veiculadas, não refl etem necessariamente

a opinião do informativo.

A Impactus Representações é uma empresa especializada na venda de consórcios de veículos auto-motores, que aporta em Olinda para oferecer aos seus clientes

um atendimento diferenciado neste segmento do mercado. Sua visão é ser uma empresa de excelência na área de consórcios automotores leves. A Impactus Representações já nasceu grande: pois representa, no Estado de Per-nambuco, uma das marcas mais bem concei-tuadas no mercado de consórcios de veículos, que é o Consórcio Nacional Volkswagen. A administração da empresa está sob os cuidados de gestores experientes: Tiago Ramos, diretor comercial, Henry Melo, diretor adminis-trativo e jurídico e Gilberto Bezerra, diretor fi nanceiro. Todos empenhados em me-lhor servir. A empresa atua no agreste, nas zonas da mata norte e sul e em toda a região metropolitana, le-vando ao cliente não uma cota de consórcio, mas sim, uma solução planejada: sem entrada, sem taxa de ade-são e sem a cobrança de juros exorbitantes que são cobrados quando se fi nan-cia um veículo, tudo dentro do orçamento do cliente. Em tempos de juros altos, o con-sórcio é a forma mais viável de se poupar para realizar seu sonho: seu veículo novi-nho em folha com a garantia VOLKSWAGEN.

Olinda, janeiro de 2012

O Consórcio Nacional

Volkswagen tem mais de trinta

anos no mercado de consórcios e

já fez a alegria de mais de 1.000.000

de clientes, que foram

contemplados e que puderam

realizar o sonho de comprar seu

carro zero km.

O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

Sua autorizada Volkswagen em OlindaImpactus Representações

Imagens meramente ilustrativas - Preços válidos para consórcio Volkswagem, sujeitos a alteração conforme tabela de fábrica.

EmpresarialEmpresarialEmpresarial

Consulte o regulamento dos planos: Mais leve e Leve.