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O O M M i i s s t t é é r r i i o o d d a a E E s s t t r r a a d d a a d d o o M M o o n n t t e e n n e e g g r r o o 9 9 º º A A

o misterio da estrada do montenegro

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trabalho realizado por alunos

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Page 1: o misterio da estrada do montenegro

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99ºº AA

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Numa noite escura,

quatro rapazes e duas

raparigas procuram

ansiosamente as chaves

que lhes permitirão

deslindar um misterioso

enigma.

Julgam-se sozinhos, mas

alguém está a vigiá-los...

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O Mistério da Estrada do Montenegro

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“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.”

Fernando Pessoa

É desejo de qualquer professor de Língua Portuguesa incutir nos seus

alunos o prazer pela leitura e pela escrita. Eu não fujo à regra e há muito que

alimento o sonho de criar leitores e (quem sabe...?) escritores entre os meus

alunos. Desse sonho nasceu O Mistério da Estrada do Montenegro.

Tudo começou sob a forma de um desafio: inspirados no mano a mano de

Eça de Queirós e Ramalho Ortigão, de que resultou O Mistério da Estrada de Sintra,

os alunos teriam de escrever uma narrativa protagonizada por eles próprios, onde

o mistério fosse o principal ingrediente.

A receptividade foi imediata e depois da leitura do primeiro capítulo, escrito

por mim, formaram-se grupos e os alunos puseram mãos à obra, escrevendo cada

grupo na sua vez. E assim, de mão em mão, a história foi crescendo, capítulo a

capítulo.

Porque cada grupo conduzia a história como bem entendia, a certa altura a

imaginação traduziu-se em alguma descoordenação. Com o entusiasmo de criar

uma história verdadeiramente misteriosa, multiplicavam-se as peripécias e o

desfecho parecia cada vez mais distante.

Mas, no final, o objectivo foi alcançado e o resultado deste sonho feito obra

está aqui para que todos o possam apreciar.

ANA RIBEIRO

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I

Sr. Redactor do jornal O Camaleão:

Venho pôr nas suas mãos a narração de um caso verdadeiramente

extraordinário, em que intervim como testemunha, pedindo-lhe que, pelo modo

que entender mais adequado, publique no seu jornal a substância, pelo menos, do

que vou expor.

Os acontecimentos a que me refiro são tão graves, cerca-os um tal mistério

que a divulgação do que testemunhei será, sem dúvida, importante para o

desvendar de um drama que suponho terrível, embora não conheça dele senão um

só acto e ignore inteiramente quais foram as cenas precedentes e quais venham a

ser as últimas.

Há três dias vinha eu a passar junto à fonte do Montenegro, quando vi dois

rapazes curvados a olhar atentamente para o chão. Era noite e a escuridão

impediu-me de ver os seus rostos. Pude aperceber-me, no entanto, que um deles

era alto e moreno. O outro, mais baixo e com ar de surfista, parecia inquieto.

Gesticulava furiosamente enquanto falava ao telemóvel. De tudo o que dizia,

apenas consegui perceber qualquer coisa como «Mó, Espanhol, és sempre o

mesmo!». Na tentativa de perceber o que se estava a passar, aproximei-me sem que

ninguém me visse e pus-me à espreita. Os dois rapazes continuavam a olhar

insistentemente para o chão.

Entretanto, do outro lado da estrada, avistei duas raparigas loiras e muito

bonitas que circulavam de bicicleta. Ao aproximarem-se da fonte, gritaram em

uníssono:

- Não é possível!...

II

Saíram das bicicletas e dirigiram-se para perto dos rapazes e direccionaram

o seu olhar para o chão.

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Questionei-me sobre o que estaria no chão, pois estavam todos espantados

a olhar para lá.

De repente o meu telemóvel tocou, apressei-me a atendê-lo, pois tive receio

que eles se apercebessem da minha presença. Infelizmente desviaram todos o

olhar para mim.

Uma das raparigas disse:

- Há alguém a observar-nos!

E começou a aproximar-se. Escondi-me atrás de um prédio. O meu coração

estava aos pulos, comecei a tremer.

Até que ouvi uma voz grossa dizer:

- Não sejas parva! Não está ninguém ali. Volta!

Espreitei e vi a rapariga a voltar para junto dos outros. Reparei que tinha

cabelo curto e muito encaracolado, parecia ter por volta quinze ou dezasseis anos.

A outra rapariga também tinha o cabelo curto, mas um pouco mais comprido e liso,

e aparentava ter a mesma idade.

Pareciam estar a planear algo. Poucas palavras consegui captar do que

diziam. Mas quatro adolescentes, à noite, no meio da rua a olhar fixamente para o

chão, não seria sinónimo de coisa boa.

Eles continuavam a falar entre si, seriamente. Entretanto, ouviu-se uma

bicicleta a aproximar-se. O rapaz alto virou a cabeça rapidamente na sua direcção,

mas o resto permaneceu de olhar baixo e a trocar palavras. O rapaz da bicicleta era

de altura média e tinha um boné azul. Aproximou-se a correr para junto do grupo e

disse:

-Vou eu!

(Valentyna Fita Valeriya Rozhkova)

III

O rapaz alto, algo impaciente, respondeu:

- Já não era sem tempo! Porque demoraste tanto? Trouxeste…?

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Não consegui ouvir a resposta porque depressa ele baixou o tom de voz

como se de um segredo se tratasse.

O rapaz retirou do bolso um objecto pequeno. A luz do candeeiro reflectiu

um brilho sobre este e pude perceber que se tratava de uma chave.

Curiosa, decidi avançar cautelosamente e esconder-me atrás de um carro.

Deste ângulo avistei uma das raparigas, com um pano a limpar cuidadosamente

algumas pedras da calçada enquanto um dos rapazes segurava numa pequena

lanterna.

- Encontrámos! É isto, é isto! - exclamou o surfista.

- Fala mais baixo! – disse o rapaz mais alto e todos olharam em redor para

ver se alguém os tinha ouvido.

De repente acendeu-se uma luz no prédio onde anteriormente me tinha

escondido, iluminando o passeio. Ouviu-se uma janela a abrir e viu-se um vulto a

vir à varanda. Com medo de ser descoberta, agachei-me e reparei que alguns dos

elementos do grupo se tinham escondido dentro e outros atrás da fonte. O vulto,

após olhar atentamente em redor, voltou para dentro de casa.

Alguns minutos depois, o grupo regressou para junto da calçada.

Ao longe avistei um rapaz a correr na direcção do grupo. Ao chegar perto

deles ouvi:

- Espanhol, Espanhol, nem sabes o que descobrimos!

(David Nascimento e Gonçalo Bento - 225 palavras)

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IV

Reparei que o Espanhol era um rapaz baixo, magro, com cabelo muito

puxado para o lado e patilhas repuxadas para trás. Vinha apressado, pois

provavelmente estava muito curioso depois do surfista lhe ter telefonado com um

tom misterioso.

A rapariga de cabelo encaracolado virou-se para o rapaz de boné azul:

- David, mostra-lhe o que encontraste!

Ao chegar todos o rodearam e o David levantando o braço no ar mostrou-

lhe a chave, que brilhou na escuridão da noite e tinha aspecto de ser muito antiga.

- É pá, não pude chegar mais cedo, pois como disse ao Pedro, não consegui

apanhar o autocarro. – disse o Espanhol.

- És sempre o mesmo! – exclamaram em coro.

Assim que acabaram de falar, olharam em redor para ver se havia alguém

por perto, pois sabiam que tinham falado demasiado alto.

O Espanhol parecia-me bastante curioso:

- Contem-me tudo! Contem-me tudo! Onde a encontraram?

Eles juntaram-se num círculo ainda mais apertado e falaram muito baixo. Eu

não consegui ouvir nada e fiquei ainda mais desconfiada. Nesse momento percebi

que devia ser um grande segredo. Perguntei a mim própria o que faziam às três

horas da manhã quatro rapazes e duas raparigas na rotunda do Montenegro,

envolvidos em tanto mistério…

(Carolina Guerreiro e Pedro Domingos)

V

Em seguida, ouvi um carro a chegar, que parou perto do grupo. Desse carro

saiu um rapaz mais baixo que os restantes e com o cabelo encaracolado. Apercebi-

me logo que ele também fazia parte desse enredo.

Foi então que ouvi:

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-‘Tão?! Como é que é? Esquecem-se do livro, e depois como é que o querem

encontrar? A vossa sorte é que eu existo! – disse, parecendo indignado.

O David olhou para ele espantado e exclamou:

-Ah! Já me ia esquecendo do raio do livro!

-Chiu! Falem mais baixo, eu pelo menos não quero ser descoberta. – disse a

rapariga de cabelo liso, enquanto arrancava das mãos dele o livro e o folheava.

Depois apontaram para uma estrada e percorreram-na. Andei a segui-los

com muita cautela, escondendo-me atrás de alguns carros e cantos de paredes.

Consegui perceber que estavam com medo, mas continuaram. Entretanto, pararam

numa casa enorme assustadora, até me dava a sensação de que era assombrada.

Vi-os entrar e de repente a adolescente de cabelos loiros e encaracolados disse:

-Tenham cuidado!

Ao entrarem no casarão, reparei que no hall de entrada, havia umas caixas

cinzentas, onde eles colocaram umas coisas que não percebi o que eram. Pela

forma como agiam, aparentavam estar a planear fugir.

Consegui ouvi-los a dizer «Depressa, fujam! Eles vêm aí!».

(Joana Faustino e Tatiana Pereira)

VI Começaram a correr e eu fui atrás, mas mais devagar para não me

descobrirem. Segui-os até uma cave enorme. De repente, passou um pequeno cão

por mim. Assustei- -me, quase gritei, mas consegui conter-me. Depois disso

começaram a mexer em tudo o que estava na cave como se estivessem à procura

de algo e um deles gritou:

- Ai! Sai de cima de mim!

O rapaz mais alto foi ter com ele para ver o que se passava e nisto disse,

rindo:

- Sagres, sai já de cima do David!

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Pelos vistos “Sagres” era o nome de um cão vadio que apareceu

subitamente. Todos começaram a rir. Entretanto, ouviram passos do outro lado da

porta e esconderam-se.

Um rapaz e uma rapariga entraram na sala e eu tive de esconder-me atrás

de uma prateleira. Pensei que não devia de ter seguido o grupo até ali, pois não

fazia a mínima ideia do que estava a acontecer… podia até ser alguma coisa de

ilegal. A rapariga tinha uma lanterna na mão e apontou-a para diferentes partes da

cave para ver se via alguma coisa. Quando voltou costas, disse para o rapaz:

- Pensei que tinha ouvido alguma coisa. Devo estar a ficar maluca…

Quando saíram e fecharam a porta, os miúdos saíram dos seus

“esconderijos” e continuaram a procurar, até que o tal “Espanhol” tirou um cofre

de dentro de uma caixa de cartão e gritou:

-Encontrei-o!

(Raquel Farinha e Anabela Leal)

VII

Ouvindo isto, todos os presentes se dirigiram para o pé do Espanhol.

Reparei, então, que a chave que o David guardara no bolso estava agora caída no

chão.

Comecei a pensar que se conseguisse chegar até à chave podia chegar à raiz

da situação. Mesmo que ficasse muito envolvida, estava disposta a descobrir o que

estes seis jovens ocultavam.

Esgueirei-me silenciosamente pela cave, enquanto todos se concentravam

na descoberta e conspiravam algo impossível de perceber.

Alcancei a chave, sem ninguém perceber e fugi. Desloquei-me sempre sem

olhar para trás e, chegando ao pé de um grande carvalho, reparei melhor no

objecto.

Parecia que na pega se formava a imagem de uma chama. Percebi que para a

resolução deste enigma iria precisar de ajuda, por isso dirigi-me para a casa da

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minha amiga Inês que, devido aos seus conhecimentos de História e Artes, me fazia

acreditar na hipótese de poder mais facilmente resolver o enigma.

Contei-lhe tudo e ela decidiu ajudar-me.

Após ter pesquisado em vários livros e enciclopédias, disse-me:

- Segundo as crenças antigas, a terra era constituída por quatro elementos:

ar, água, fogo e terra. Penso que a chave que possuímos é a do elemento fogo, agora

só precisamos de encontrar as outras e tentar descobrir a porta ou cofre que as

chaves abrem.

Com esta informação, pensei que iria precisar de mais algumas pessoas para

colaborarem comigo. De repente, lembrei-me de mais alguns amigos que podiam

ajudar-me.

(Inês Dias e Gonçalo Raminhos)

VIII

Voltei para o casarão e esperei que saíssem da cave. Horas depois, eles

saíram. Segui-os até às casas deles e ouvi as loiras a falar:

- Amanhã continuamos…

- Ok, amanhã à meia-noite encontramo-nos na rotunda.

Fui-me embora para a minha casa.

Quando cheguei, contactei a Joana e o seu namorado Raminhos para me

ajudarem. Eles aceitaram e a Joana disse logo:

- Começamos a investigar amanhã.

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No dia seguinte, encontrámo-nos na rotunda e seguimos as duas loiras que

se dirigiram para perto da fonte.

O Raminhos disse:

- Devem saber onde está a chave com o brasão de água...

Continuámos a segui-las, até que chegaram à fonte e, com martelos,

começaram a partir as pedras da mesma.

Uma delas exclamou:

- Valeriya, encontrei as chaves que faltavam!

E a outra acrescentou:

-Valentyna, mostra-me!

Enquanto se afastavam para o casarão, a Valeriya disse:

- Vês? Em breve resolveremos o enigma!

Decidimos segui-las. Ao encontrarem-se com os rapazes, mostraram-lhes a

chave.

- David, mostra-me a outra chave. – disse a Valeriya.

- Perdi a outra chave na cave! – exclamou o David.

Irritados, desceram à cave à procura da chave que eu possuía. Seguimo-los.

Nisto depararam-se com dois rapazes. Pensei que um deles seria o tal Cara de

Choco.

Eles assustaram-se e nós afastámo-nos também. Ao mesmo tempo, ouvimos

gritos e tiroteios.

Vimos todos saírem, menos o David.

As loiras, ao saírem, vinham a chorar e a Valeriya disse:

- Ele não podia ter morrido!

(Daniel Pereira e Igor Albernaz)

IX

Depois do som dos tiros e da gritaria ter acalmado, entraram novamente na

casa e aperceberam-se de que o David estava vivo. A Valeriya reparou que a

bala só o atingira de raspão na perna direita. Continuávamos escondidos

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naquela maldita cave, quando entrou um rapaz gordinho com uma arma na

mão. Apontou-a à cabeça do Espanhol e disse:

- Devolvam-me já essas chaves antes que eu mate o vosso amigo!

Percebi que aquele rapaz era do grupo do Cara de Choco, que também

ambicionava possuir as chaves.

O rapaz mais alto pegou num martelo que estava no chão e deu-o na cabeça

do rival, deixando-o inconsciente. Com o impulso, o gordinho acabou por

disparar, acertando no Espanhol e matando-o.

Lastimaram todos a morte do tão amado Espanhol e levaram-no para outro

sítio.

- Malta, foi uma noite muito trágica, mas precisamos de voltar à fonte e

acabar com isto! - disse a Valentyna.

Voltaram à fonte e eu e os meus amigos seguimo-los até lá.

Quando lá chegámos, verificámos que o surfista encaixara uma das chaves

que possuíam num desenho que estava no chão, e com isto abrira uma

passagem secreta na fonte. Entraram todos e ouviu--se:

- SOCORRO!

Não hesitámos e entrámos também.

No início nada vimos, até que avistámos umas luzes que vinham na nossa

direcção. Foi então que a Joana gritou:

- Foge!

Ao chegar cá fora a Joana estava tão assustada que me disse:

- Olha, vou-me embora. Vens comigo ou ficas? Isto está a ficar perigoso de

mais!

- Tens razão, vamos embora daqui antes que alguém nos veja.

Receosos do que pudesse acontecer, abandonámos também o local e

perdemo-los de vista.

E isto é tudo o que sei.

Como vê, Sr. Redactor, o caso é estranho e talvez mereça ser investigado...

(Rafaela Amaral e Raquel Lobo)

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X

Sr. Redactor do jornal O Camaleão:

Chamo-me Rute e eu e a minha amiga Ângela temos estado muito atentas à

misteriosa história que tem sido publicada no seu jornal. Visto que nós também

somos testemunhas deste caso, decidimos revelar algumas informações que vão

ajudar a resolver este mistério.

Naquele dia, estávamos a passar ali perto e, ao vermos tanta gente a entrar

naquela fonte, decidimos aproximar-nos. Olhámos em volta e não vimos ninguém.

De repente ouviu-se:

- Foge!

Ao escutarmos isso, escondemo-nos atrás da fonte e ouvimos duas

raparigas a conversar, mas a única coisa que percebemos foi «está a ficar perigoso»

e «vamos embora daqui antes que alguém nos veja».

Apercebemo-nos, então, que algo de errado estava a acontecer. Foi, então,

que decidimos entrar também.

A Ângela lembrou-se que tinha uma lanterna no bolso e tirou-a.

Quando ela a acendeu, vimos uma rapariga deitada no chão. Chegámo-nos

junto dela.

(Ângela Viegas e Rute Encarnação)

XI

(EM CONSTRUÇÃO)

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O 9º A é uma turma

constituída por vinte

adolescentes (doze

raparigas e oito rapazes),

com idades

compreendidas entre os

13 e 16 anos.

Embora a leitura não

esteja entre as

preferências da maioria

destes alunos, foi com

muito entusiasmo que

aceitaram o desafio de

escreverem uma

narrativa ao jeito de Eça

de Queirós e Ramalho

Ortigão.

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QQ

Desafiados pela professora de Língua Portuguesa, vinte alunos da

Escola E.B.I./J.I. de Montenegro juntaram-se para criar uma

narrativa colectiva, como outrora fizeram Eça de Queirós e

Ramalho Ortigão. O resultado é uma história divertida, cheia de

mistério e aventura, protagonizada pelos próprios autores, na

pacata freguesia do Montenegro.