16
ANO VI NÚMERO 35 ABRIL DE 2014 B P S. P C O N B P C H C

O N B P H ˘ Cˇ ˆ˙ - paroquiasaopedrodacova.org · Quem esteve presente no espetáculo nessa noite não deu, com toda a certeza, o seu tempo por perdido...pelo contrário...pois

Embed Size (px)

Citation preview

A N O V I N Ú M E R O 3 5 A B R I L D E 2 0 1 4

B������ P��� �� �� S. P���� � C��

O N��� B���� �� P���� C��� ���

H������� C���������

P Á G I N A 2

A celebração da

Páscoa é o centro

do nosso ano

litúrgico porque

nela celebramos o

mais nuclear da

nossa Fé: a

entrega de Cristo

que se faz

evidência na Cruz.

E������� P�. F������� R����

Precisamos de Jesus

Aproximam-se os dias da Páscoa e a Quaresma começa a produzir a ansiedade de vivermos mais intensamente o imenso mistério dum Deus que nos quer salvar, que tudo faz para nos convencer que a vida vale a pena quando par,cipa na vitória do Amor e da Bondade.

A celebração da Páscoa é o centro do nosso ano litúrgico porque nela celebramos o mais nuclear da nossa Fé: a entrega de Cristo que se faz evidência na Cruz, clareza do Deus em quem acreditamos: não um Deus infinitamente superior que não conheça os nossos dramas e sofrimentos, não um Deus indiferente que não conheça a alegria e o compromisso com os outros, não um impessoal que se desfaça na fumaça dos sen,mentos, mas um Deus verdadeiro que se aproxima de nós, que se entrega a nós sempre correndo o mesmo risco de ser rejeitado, crucificado, mas sempre disposto a perdoar, a sentar-nos à Sua mesa, a alimentar-nos com a Sua Vida Ressuscitada.

Deus é simples (talvez por isso Jesus tenha dito que as crianças e o simples são os primeiros a re-cebê-Lo…) mas nós somos mais complicados! Precisamos de nos aproximar de Deus para desfazer as nossas complicações e aceitarmos que só a Verdade nos traz Luz, só o Amor pode saciar as nos-sas sedes. Aproximar-nos de Cristo na abundância do Seu Mistério Pascal e cada um receber a Vida verdadeira que precisamos para levarmos para a frente a nossa vida. Por isso, precisamos de cele-brar a Páscoa.

Não estou só a falar de amêndoas, ovos de chocolate, pão-de-ló e outras iguarias. Nem estou só a falar do Compasso que menos de metade das famílias de São Pedro da Cova recebem. Só podemos celebrar a Páscoa se, tal como a Igreja nos convida, fizermos todos os passos de Jesus, o Seu serviço aos homens simbolizado no Lava-pés de quinta-feira, a adoração da Cruz na Sexta-feira e a Via Sa-cra, a bela Vigília Pascal onde a Palavra se faz música em Aleluias cheios de vida na renovação Ba,s-mal e na Eucaris,a. Celebrar a Páscoa é viver tudo isso, é estar disponível para receber tudo o que Jesus tem e nos quer dar.

Que pena eu tenho que muitos ainda não tenham provado esta alegria!

Fica o convite, mais um ano, a que não deixemos de aproveitar a celebração da Páscoa para enri-quecer e fortalecer a nossa Fé. Para nós, Jesus Cristo é mais do que “muito importante”. Ele é o cen-tro da nossa vida. Sem Ele a nossa existência não tem razão de ser, as nossas alegrias são passagei-ras e as nossas dores são destruidoras. Com Ele, tudo ganha um sen,do mais intenso, mais verda-deiro, mais perfeito e as nossas alegrias são esJmulo para as d’Ele, as nossas dores já não nos des-troem, tudo passa a ter uma grandeza e uma beleza que fortalecem os nossos cansaços e desco-brem a alegria onde outros veem ro,nas…

Cristo é o centro da nossa vida. É a nossa vida.

É desta certeza que parte todo o empenho em levá-Lo a todos, em anunciá-Lo, em nos comprome-termos com Ele. Com falhas e fracassos, certamente; com pecados e desânimos… também. Mas não encontramos nada nem ninguém que nos dê mais, que eleve a nossa vida a tão grande Verdade e Alegria.

É porque Cristo é importante para nós, tão importante que não podemos viver sem Ele, que gostarí-amos que todos O conhecessem e amassem. A catequese que fazemos é para isso, para que Jesus possa fazer parte da nossa vida, de pequenos e grandes. Enquanto Jesus não ,ver o lugar que mere-ce (e que nós precisamos que tenha…) na nossa vida, vamos sempre ter esta necessidade de O anunciar, de O levar aos outros.

Ora, esta missão que nasce espontaneamente do nosso amor a Jesus tem dado poucos frutos. A nossa Catequese está resumida a mais uma a,vidade das crianças, muitas famílias ainda nada se preocupam com o crescimento da Fé dos filhos e deles mesmos, numa palavra, o número dos que conhecem Jesus e O amam tem diminuído, apesar de tanto esforço e dedicação de muitos e muitas.

Sim, a nossa missão tem de ser revista. Não sabemos muito bem por onde havemos de caminhar mas sabemos que há caminhos que não levam a lado nenhum ou que levam perto.

A Vigararia de Gondomar está a fazer uma profunda reflexão sobre a Catequese, a por muitos méto-dos e costumes em causa na busca de novos caminhos, de caminhos que nos aproximem mais de Jesus e que façam crescer a Sua importância e o amor que Lhe dedicamos. Quais serão as decisões? Ainda ninguém sabe! Mas todos somos convidados a dar o nosso contributo.

Para que Cristo seja mais em nós! Nós precisamos d’Ele!

Para nós, Jesus

Cristo é mais do

que “muito

importante”. Ele é

o centro da nossa

vida.

P Á G I N A 3

V��� P���RS�� Fes(val de Teatro

No passado dia 01 de março de 2014 o Grupo Paroquial de Teatro do Orfeão de S. Pedro da Cova levou a cena a peça Meu Querido Falecido, englobada no IV Fes,val de Teatro de S. Pedro da Cova. A obra é da autoria de Aziz Bajur, congratulado dramaturgo brasileiro, autor de várias obras de tea-tro e novelas brasileiras, como por exemplo As Pupilas do Sr. Reitor (1995). A sala esteve completa-mente lotada no dia da estreia, pelo que foi levada novamente a palco na tarde de domingo 23 de março. Está já agendada para o dia 18 de maio a representação da peça em Novelas, Paços de Fer-reira.

O Grupo Paroquial de Teatro lança o desafio a possíveis atores, atrizes e/ou interessados em fazer parte deste dinâmico grupo, assegurando que estamos rece,vos á chegada de novos elementos.

Susana e David Tavares

Audição da Escola de Música

No passado dia 4 de Março, dia de Carnaval, realizou-se na Escola de Música do Centro Social da Paróquia a Primeira Audição de Música, levada a cabo pelos alunos de instrumento.

Quem por lá andou antes do início do espetáculo sen,u um nervosismo saudável por partes dos alunos… não era para menos pois quase todos eles eram “caloiros” nestas andanças das audições e, como a escola é um projeto recente, o tempo de estudo para alguns alunos foi mínimo, o que só valoriza ainda mais o gosto e o empenho de todos eles!!

Quem esteve presente no espetáculo nessa noite não deu, com toda a certeza, o seu tempo por perdido...pelo contrário...pois assis,u a um belíssimo espetáculo de música.. Ouviu-se peças para guitarra clássica, piano, saxofone e violino. Também os professores de instrumento tocaram, a solo ou em conjunto.

Foi uma noite bonita, a repe,r nos próximos tempos!

Obrigada a todos os alunos, pais, professores e a todos os que, como eu, acreditam que a vida é tão mais bonita quando deixamos que nela haja espaço para a Arte, em especial a Música.

Leonor Albergaria

(Professora de Piano e de Formação Musical)

Dia do Pai

No dia 19 de Março, celebrou-se mais um Dia do Pai, ou seja, o dia de São José, Santo Popular da Igreja Católica. Nesse dia, numa bela celebração com a ajuda do coro Laudamus Te, o Sr. Padre Fer-nando Rosas brindou-nos com uma homilia muito bonita, conforme já nos habituou.

No Dia do Pai as famílias costumam reunir-se para homenagear os seus pais. A melhor prenda é aquela que tem um bonito significado, um poema, um simples beijo, até um desenho, são a melhor demonstração de amor e carinho pelo Pai.

Assim a Pastoral da Família quis uma vez mais, brindar todos os pais que foram á Missa nesse dia tão importante, dia de São José, com uma pequena lembrança, muito simples mas com grande significa-do, para todos os pais. Esse Grupo da Pastoral da Família trabalha e colabora com e para a Igreja e está sempre aberto a todos os casais que quiserem fazer parte dele.

Lembramos um verso de Florbela Espanca:

Ter um Pai, Nunca se perde aquela santa afeição,

Sempre a mesma, quer o filho seja um santo ou um ladrão.

Pastoral da Família

A sala esteve

completamente

lotada no dia da

estreia(…)

A melhor prenda

é aquela que

tem um bonito

significado, um

poema, um sim-

ples beijo, até

um desenho...

P Á G I N A 4

Obras na Cozinha / Bar

Como todos já sabem, chegou a vez de nos dedicarmos a renovar a nossa cripta. Começamos por on-de era mais urgente: a cozinha e o bar. É lá que funciona a nossa “Mesa de São Pedro” e esse projeto fantás,co de dedicação aos mais pobres precisava de outros meios e de maior apoio.

Assim, com a preciosa ajuda do Arquiteto Filipe Moreira, adaptamos o espaço disponível para fazer uma cozinha que cumprisse todas as regras que hoje são exigidas. Temos agora um equipamento no-vo, de mais fácil higiene, com máquinas industriais e mais apto a servir as refeições diárias e que pode funcionar noutras ocasiões. No que diz respeito à cozinha faltam somente acabamentos de pintura.

A sala do bar estava, como toda a cripta, bastante degradada. Neste momento encontra-se ainda em obras que devem terminar para o final do mês de Abril. Ao Arquiteto Filipe Moreira juntaram-se ou-tros técnicos necessários: o Engenheiro Fernando Ramos e o Engenheiro António Vieira. Vai ficar uma acolhedora sala de jantar/bar com 48 lugares que muita u,lidade nos vai trazer, quer para a “Mesa de São Pedro”, quer para as a,vidades na cripta, quer para outras inicia,vas que viermos a ter.

Quem diz obras, diz dinheiro! Antes de pedir, queremos agradecer profundamente todas as ofertas que nos têm feito. A maior parte de nós é pobre, vive com baixo rendimento e quem tem muito nor-malmente (não todos…) pouco se interessa pelo que temos feito. É admirável o que temos consegui-do com a contribuição de todos. Alguns até achavam que era impossível. Mas o povo de São Pedro está habituado a lutar e a trabalhar… E havemos de con,nuar assim: quando concluímos que uma coisa é necessária, temos de lutar por ela.

As obras que estamos a fazer na cripta estão orçamentadas em cerca de 50.000,00 (em extenso, mas não para assustar: cinquenta mil euros). E, neste momento, não devemos muito…

Con,nuamos a precisar muito da oferta de todos. Como tem sido habitual neste úl,mos anos, as ofertas do Compasso são para pagar o que falta. Será que vai dar? Depende de nós…

Mas ainda não paramos por aí. Em breve, vamos orçamentar o arranjo do salão… Isso é que vai doer porque o salão é muito grande e os números é só a somar.

Será que vamos conseguir? Não tenho dúvidas. Nem que demore mais um pouco… Nós somos gente valente, honesta, pobre mas generosa.

Nós e o Mundo

O espetáculo “Nós e o Mundo” tem corrido, precisamente, o mundo. Já foram ao resto da Península, já foram ao Auditório Municipal e, ul,mamente, foram a Fânzeres, a nossa freguesia “irmã”. Mas, desta vez, foi diferente.

Numa organização conjunta com as Conferências Vicen,nas de São Pedro da Cova e de Fânzeres, a entrada não era paga com dinheiro mas com bens alimentares. Cada um preparou um saquinho em casa e depressa se encheram várias caixas. No final, dividiu-se equita,vamente pelas duas Conferên-cias e, a esta hora, já chegou ao seu des,no: a casa dos mais pobres.

Juntamos duas coisas boas: diver,mo-nos e auxiliamos os que mais precisam. Haverá melhor des,no para a arte e para a alegria?

Damos os parabéns a essas mulheres corajosas e diver,das, verdadeiras ar,stas que nos fizeram viver essa noite no salão paroquial de Fânzeres e agradecemos a todos os que se quiseram associar a este evento.

V��� P���RS�� (…)

Cada um preparou

um saquinho em

casa e depressa se

encheram várias

caixas.

Temos agora um

equipamento

novo, de mais

fácil higiene, com

máquinas

industriais e mais

apto a servir as

refeições diárias...

P Á G I N A 5

C���RS��� Formação de Catequistas: A catequese que temos e a catequese que queremos

Foi no dia 1 de março que os Catequistas da nossa Paróquia se encontraram na Igreja Matriz para uma manhã de sábado diferente. Nesse dia não houve Catequese, porque estávamos em formação, refle,ndo em torno de um tema que diz respeito não só ao pároco ou aos Catequistas, mas também e especialmente aos pais e a toda a comunidade cristã: “A Catequese que temos e a Catequese que queremos”.

Começamos por louvar a Deus com um cân,co de laudes, diante do sacrário, onde rezamos e pensa-mos… Chovia torrencialmente, mas o cân,co lembrava-nos que “o rosto da manhã” é belo e abre-se todos os dias num “hino de louvor e adoração” a Deus... Em seguida dirigimo-nos para o Centro Pas-toral onde se deram início aos trabalhos.

Debruçamo-nos sobre alguns documentos da igreja e trabalhamos em pequeno grupo, onde debate-mos aspetos fulcrais para a Catequese de hoje e para a Catequese que queremos no futuro. Depois da pausa para o café, as conclusões foram apresentadas ao grande grupo… Aspetos como “o lugar dado às famílias”, “formação de catequistas” “reformulação dos i,nerários de catequese”, “catequese de adultos “ ou “realidades familiares” foram analisados e deba,dos. Temas que nos inquietam, que nos preocupam… Problemas di_ceis de resolver… Soluções que tardam em dar fru-tos…

Terminamos com um almoço par,lhado muito agradável, onde aproveitamos para nos con,nuar a conhecer cada vez melhor e a estreitar laços. Laços esses que são essenciais para levarmos a cabo o nosso trabalho em conjunto que se norteia por um duplo obje,vo: “amadurecer a fé inicial” e “educar o verdadeiro discípulo de Cristo, mediante um conhecimento mais aprofundado e sistemá,-co da Pessoa e da mensagem de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Cathequesi Tradendea 19).

Catequista Tina

Via - Sacra da Catequese

Ao som do cân,co “Ninguém te ama como Eu”, deu-se início a mais uma Via-Sacra preparada espe-cialmente para a nossa Catequese e com a nossa Catequese. Foi no dia 5 de abril, pelas 15h, no pavi-lhão gimnodespor,vo municipal de S. Pedro da Cova, junto às piscinas.

Desta vez não ,vemos receio que a chuva nos impedisse de reviver e rezar o “caminho sagrado” de Jesus em direção à Cruz, pois o espaço é coberto e foi gen,lmente preparado para que os nossos meninos e meninas da Catequese es,vessem sentados bem per,nho dos figurantes que representa-ram os acontecimentos das catorze estações que perfazem a Via-Sacra. A representação dos diver-sos quadros esteve a cargo dos catequizandos da Catequese da Adolescência, todos muito bem pre-parados pelo nosso Grupo de Jovens que se encarregou de toda a organização.

Foi distribuído a todos os presentes (crianças e jovens da Catequese, pais, amigos e familiares) um livrinho, através do qual todos puderam rezar, cantar e refle,r sobre estes acontecimentos marcan-tes da nossa Fé, transportando-os de uma forma muito simples, mas não menos profunda, para o nosso quo,diano e, especialmente, para o dia-a-dia das crianças e adolescentes.

Os mais pequeninos (Catequese da Infância) portaram-se muito bem, es,veram muito atentos e par,ciparam bastante, cantando, rezando, escutando e observando, cheios de curiosidade, as cenas que de um modo muito simples e colorido se iam desenrolando diante dos seus olhos muito abertos e brilhantes…

Em casa, os que quiserem poderão colorir os desenhos do livrinho que foi oferecido a todos. São imagens a preto e branco que nos recordam o caminho que Jesus fez até à Cruz com o obje,vo de nos mostrar que o seu Amor por nós é infinito. Mas, como disse o Sr. Pe., “a história de Jesus não acaba aqui…” A história de Jesus não é uma história a preto e branco…Não acaba assim, com Jesus embrulhado num lençol, sem vida, num túmulo… A história de Jesus não é uma história de medos, tristezas e cobardias… A história de Jesus é uma história de Ressurreição e de Vida! Uma história de Amor, de Coragem e de Vitória!

Catequista Tina

Debruçamo-nos

sobre alguns

documentos da

igreja e traba-

lhamos em pe-

queno grupo,

onde debatemos

aspetos fulcrais

para a Cateque-

se de hoje e pa-

ra a Catequese

que queremos

no futuro.

A representação

dos diversos qua-

dros esteve a car-

go dos catequizan-

dos da Catequese

da Adolescência,

todos muito bem

preparados pelo

nosso Grupo de

Jovens que se en-

carregou de toda

a organização.

P Á G I N A 6

A propósito da Festa do Perdão, da Catequese e da Crise de Valores…

“Filho, tu estás sempre comigo, e tudo que é meu é teu. Mas nhamos de fazer uma festa e alegrar

-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; estava perdido e foi encontrado.” (Lucas, 15,

11-32)

Realizou-se, no passado mês de Março, a Festa do Perdão em todos os centros da nossa paróquia.

Com a presença dos pais, chamados a par,cipar a,vamente na celebração, esta Festa pretende, aci-ma de tudo, fazer com que as crianças do 3º ano tomem consciência da importância do Perdão na sua/ nossa vida de todos os dias e experimentem a alegria de perdoar e ser perdoado. Fazem tam-bém a descoberta, através da belíssima parábola do Filho Pródigo (leitura drama,zada pelos pais) que Deus é bom e está sempre pronto a receber-nos de braços abertos, mesmo quando nos afasta-mos d’Ele, o desprezamos, o ignoramos ou pomos em causa o seu grande Amor por nós…

Trata-se de uma preparação para o Sacramento da Reconciliação que em breve vão vivenciar, de forma a receberem melhor Jesus pela primeira vez, na Festa da Eucaris,a.

Um dos momentos mais bonitos e significa,vos desta Festa é aquele em que as crianças se dirigem aos seus pais e pedem desculpa. Estes entregam-lhes uma flor que depois é colocada numa Cruz que fica muito colorida, mostrando a todos o quanto é bom perdoar!

Num tempo em que até a própria palavra “crise” já está gasta e oca e em que principalmente a crise de valores ataca as famílias e, consequentemente, as nossas crianças e jovens são lançados para uma sociedade em que “vale tudo”, será que todos os pais presentes na Festa do Perdão perceberam a importância da mesma? Será que diariamente educam os seus filhos para serem bondosos, justos, capazes de pedir desculpa, de perdoar, de se alegrarem com a mudança do seu próximo na direção do Bem? Ou será que os (des)educam para serem como o irmão do filho pródigo que, invejoso, fe-chado no seu mundinho e no seu bem-estar, não compreende a Bondade imensa de seu Pai?

Tereis vós noção de quantas crianças e adolescentes se encontram em tratamento de pedopsiquia-tria, cheios de medos, fobias, comportamentos desajustados, violentos, desviantes, perigosos, mal-dosos? É assustador. E garanto-vos ainda que este meu discurso nada tem que ver com alguma pro-pensão pessoal para o “ drama,smo”. Trata-se de uma realidade que conheço e que me entra pela vida dentro todos os dias…

Pois é… Precisamos urgentemente de festejar, ou seja, de celebrar os valores… De os evocar, de os recordar, de os treinar de forma sistemá,ca em vez de passarmos o tempo a queixarmo-nos de que nunca a sociedade moderna experimentou uma tão grande ausência de valores! E a Catequese de HOJE é um lugar de excelência para o fazer… Por isso é que con,nuo a ser Catequista, HOJE!

É bom que não esqueçamos que as bases da Europa, da sociedade em que vivemos, do mundo que conhecemos, foram alicerçadas nos valores Cristãos… Um orgulho, para nós, Católicos! Temos, pois, de os cul,var!

A nossa Catequese precisa, a meu ver, e em primeiro lugar, de se voltar para esta sociedade real e não de caminhar para um modelo ideal para o qual não estamos preparados e que poderá deixar de fora muitos meninos e meninas que não vão poder experimentar/ viver uma Catequese onde o fun-damental é, através da Palavra de Deus, mostrar coisas tão simples e cruciais como “ser bom e gene-roso”; “ser justo e compassivo”, “ser empenhado e leal”; “ser capaz de se colocar no lugar do ou-tro”… Enfim, o “perdoar e ser perdoado”…

Queixamo-nos que as crianças não se conseguem concentrar, que não têm estabilidade familiar, que não têm Paz…. Está sempre tudo a mudar a uma velocidade tão ver,ginosa, que não sobra tempo para pensar, observar, descobrir devagar… Mas ao mesmo tempo estamos sempre a mudar tudo e o que ontem era bom, hoje já não presta e amanhã já será diferente e melhor, para depois se chegar à inteligenJssima conclusão de que afinal aquele não era o caminho e que an,gamente é que era bom…

Se melhorarmos o HOJE, sem saltarmos etapas, teremos um amanhã bem melhor…

Catequista Tina

C���RS���

Tereis vós noção de

quantas crianças e

adolescentes se

encontram em

tratamento de

pedopsiquiatria,

cheios de medos,

fobias,

comportamentos

desajustados,

violentos, desviantes,

perigosos, maldosos? É

assustador.

(…) fazer com

que as crianças

do 3º ano tomem

consciência da

importância do

Perdão na sua/

nossa vida de

todos os dias e

experimentem a

alegria de

perdoar e ser

perdoado.

P Á G I N A 7

I�b��c�de�� P���RS����

H������ �� C��������� P�>��

5ª FEIRA SANTA, 17 de Abril:

MISSA DA CEIA DO SENHOR às 21.30 H. Con,nuaremos em ADORAÇÃO até às 24.00 H.

6ª FEIRA SANTA, 18 de Abril:

Iniciamos a ADORAÇÃO às 8.00 H. Às 9.30 H. haverá a oração de LAUDES.

CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO às 15.00 H.

VIA SACRA às 21.30 H. (inicia-se no cruzamento da Estrada de D. Miguel com a Rua das Bocas e terminaremos na Igreja Matriz)

SÁBADO SANTO, 19 de Abril:

Oração de LAUDES às 9.30 H.

VIGÍLIA PASCAL às 21.30 H.

DIA DE PÁSCOA, 20 de Abril

EUCARISTIA em todas as Igrejas às 8.00 H.

Saída dos Grupos da VISITA PASCAL da Igreja Matriz no final da Eucaris,a

Procissão da RESSURREIÇÃO (sai dos Bombeiros às 17.30 H.)

EUCARISTIA NA IGREJA MATRIZ às 18.00 H

P Á G I N A 8

A minha doutrina (catequese) há mais de sessenta anos

A nossa Paróquia não estava organizada e delimitada, em termos de população que frequentava a Igreja, como está hoje. Não se sabia exatamente quantas e quais as crianças que frequentavam a doutrina. Apenas se sabia que as que frequentavam eram do centro da paróquia, Covilhã e Tardariz, os de lá de baixo, Mó, Beloi e Carvalhal e outros que não se sabia a que zonas pertenciam exatamen-te.

Podia-mos frequentar a doutrina, apenas, em dois locais da Covilhã, com as duas ou três “mestras” indicadas para tal: a senhora Mariquinhas, que eu não conheci, a senhora Laura, uma senhora velhi-nha, vivia numa casinha muito humilde, situada numa quelha, hoje rua Dr. Padre Alves das Neves e a senhora D. Evangelina (já se ,nha de tratar por dona), irmã do nosso muito an,go pároco, Senhor Padre Pinheiro. A senhora Laura, tal como me lembro e como foi comigo, dava doutrina até à tercei-ra classe, depois passava-mos para a D. Evangelina que nos dava a quarta classe e úl,ma do catecis-mo. Lembro que não era sempre assim pois, algumas crianças con,nuavam com a senhora Laura, também na quarta classe.

Já velhinha, sentada no seu canto de um quarto pequenino, sempre com um sorriso e com uma “cana” na mão, para chamar a atenção aos mais distraídos. Penso que sofria quando ,nha de a apli-car. Ensinava-nos todas as orações, que constavam dos catecismos daquele tempo: Pai Nosso, Avé Maria, Santa Maria, Glória, Salvé Raínha, Confissão, Acto de Contrição—grande e pequeno, Credo, os Dez Mandamentos da Lei de Deus, os Sacramentos da Santa Madre Igreja, os Pecados Mortais e Ve-niais, os Dons do Espírito Santo, Acto de Fé, etc., etc. hoje quase todas esquecidas. Tudo isto ,nha-mos de saber de cor e salteado, sem nos enganarmos, se não a cana trabalhava… penso que era de facto, um acto doloroso para a senhora Laura, quando o fazia, seria um gesto de autoridade e afir-mação. A senhora Laura é, com certeza uma Santa, embora a nossa rebeldia, nesse tempo, nem sempre assim fosse interpretado.

A Comunhão Par,cular, hoje Primeira Comunhão, não ,nha qualquer pompa ou circunstância. Era um acto muito humilde e de muita concentração, para a nossa idade, seis ou sete anos. Era feita ao fim da segunda classe do catecismo, num dia ú,l da semana e na primeira missa desse dia, às seis ou sete horas da manhã. Fiz a minha Comunhão Par,cular numa Quarta-feira na missa das seis ou sete horas, na an,ga Igreja Matriz. Fazia-se um exame, feito pela senhora Laura, que informava o pároco da nossa preparação. Curiosamente, esta Comunhão Par,cular, terá começado a ser feita, por volta de 1951/52, pois até aí fazia-se só a Comunhão Solene, no fim da quarta classe do catecismo, isto é, no fim da doutrina, que coincidia, também, com o fim da escolaridade básica.

Con,nuava-mos, então com a senhora Laura, terceira classe e depois passava-mos para a D. Evange-lina. Não me recordo qual o critério, mas em anos anteriores, alguns terminavam a doutrina com a senhora Laura. Com a D. Evangelina, penso que seria só desde que se começou a fazer a Comunhão Par,cular. A D. Evangelina era uma pessoa mais nova, uma senhora mais polida, com outro nível de escolaridade, mas também com outro nível, bem inferior, no que tocava a humildade e carinho. Mui-to austera, sem sorrisos e nós crianças ficava-mos cheias de medo.

A doutrina era dada numa sala um pouco maior, todos sentados e a mestra com a sua cana/vara na mão, por tudo e por nada nos aquecia as orelhas. Tinha-mos de saber tudo, na ponta da língua, des-de as orações mais simples às mais complicadas. O exame final da doutrina era feito pelo nosso pá-roco, que era muito austero e de poucos carinhos, no seu método de ensino. Constava-se que, de vez em quando, dava umas “lambadas”, naqueles que não respondiam correto, com a sua mão es-querda que chegava a par,r o vidro do relógio.

A minha Comunhão Solene foi celebrada na Central das minas, hoje quartel dos nossos Bombeiros. Eram métodos e pedagogias usadas naquele tempo, onde faltavam os testemunhos, para aquilo que se pregava. Não nos podia-mos queixar aos nossos pais, pois bem ao contrário de hoje, ainda levava-mos mais algumas… Havia um misto de respeito e de medo, talvez mais deste do que daquele.

Sempre que se passava pelo pároco, era normal pedir-se a Bênção e até beijar a sua mão. Penso que havia crianças que pela sua distância do centro da paróquia ou por quase nunca frequentarem a Igreja, faziam a sua aprendizagem de doutrina em suas próprias casas com os mais an,gos, seus avós ou outros familiares.

Não era a doutrina oficial.

Damião França

C���RS���

Já velhinha,

sentada no seu

canto de um

quarto

pequenino,

sempre com um

sorriso e com

uma “cana” na

mão, para

chamar a

atenção aos mais

distraídos. Penso

que sofria quando

tinha de a

aplicar.

P Á G I N A 9

E�nS������ Promessas

Realizou-se nos dias 29 e 30 de março mais um momento alto do nosso agrupamento de escuteiros: As nossas promessas.

Fizeram promessa 21 elementos, entre lobitos, exploradores e pioneiros.

Este momento começou no sábado às 21:30 com a realização da Vigília de oração, momento de re-flexão para todos principalmente para os elementos que iam fazer promessa no domingo

No domingo as promessas realizaram se na missa das 11:00 seguido de um almoço convívio e alguns jogos com pais e familiares.

Cenáculo

- Os caminheiros do Agrupamento 892 S.Pedro da Cova par,ciparam nos passados dias 7, 8 e 9 de março no 8º Cenáculo Do Núcleo Centro Norte que se realizou no Centro escolar de Gondomar.

Par,ciparam nesta ac,vidade cerca de 60 caminheiros de vários agrupamentos do nosso núcleo.

A ac,vidade tem como fundamento o debate de diversos temas da actualidade e problemá,cas da nossa sociedade e em que ponto os escuteiros podem ajudar na resolução desses mesmos proble-mas.

Saiu ainda deste Cenáculo a preparação de 3 ac,vidades de serviço que irão ser realizadas durante este ano.

Acampamento Lobitos e Pioneiros—Gerês

“O degrau da escada não foi inventado para repousar, mas apenas para sustentar um pé o tempo necessário para que o homem colo-que o outro pé um pouco mais alto.”

Quase que poderia dizer que esta frase foi a úl,ma inspiração dos pioneiros para a nossa ida ao Gerês. Colocar um pé sempre um pouco mais alto, até alcançar o desejado cume. Nos passados dias 1,2 e 3 De Março fizemos um empreendimento no Gerês, que ,nha como obje,vo conhecer os mais belos e quase incansáveis cenários deste magnífico lugar. Como era já de esperar iniciamos e finaliza-mos a nossa a,vidade debaixo de chuva, com as botas inundadas e impermeáveis a desis,r de travar tanta água.

O primeiro dia foi ocupado com a viagem e a busca por um lugar seco onde pudéssemos pernoitar depois de cada caminhada, visto que o local onde programamos ficar era uma vasta piscina de lama. Só ao fim da tarde ,vemos tempo de fazer a primeira caminhada que foi marcada sem dúvida pelo estado em que chegamos ao acantonamento. No segundo dia acordamos cedo para decidir o que fazer, ficar num local seco ou então subir as mais altas montanhas até ao pé de Cabril e voltar a des-cer como ,nha sido planeado. Decidimos então que de manhã tentaríamos secar o máximo de rou-pa que conseguíssemos para a nossa viagem de tarde. Pioneiros de ferro e roupa na mão, cheiro a botas queimadas é a descrição da nossa atribulada manhã. Chegada a tarde saímos em raid até ao cume da escolhida montanha, faríamos como corajosos que somos, um caminho planeado para todo o dia apenas numa tarde. Foi sem dúvida alguma uma tarde enriquecedora, vimos paisagens lindíssimas onde não há qualquer vesJgio de poluição, vimos cavalos selvagens e an,gas casas de guardas florestais.

Chegamos ao pé de Cabril o frio já se fazia sen,r em grande quan,dade, era já fim da tarde, quase não havia sol apenas a chuva que não parava um segundo e o vento cortante. Começamos então o regresso, um pouco assustados pelo facto de a noite já espreitar e estarmos completamente mo-lhados. Penso que na altura ver a estrada foi o maior alívio de sempre. Era já noite quando chega-mos ao nosso des,no.Foi sem dúvida mais um empreendimento memorável, pela chuva, pelos sustos, pelo cansaço, principalmente pela felicidade de conseguir colocar os pés um pouco mais alto, porque ser escuteiro é isto, faça chuva ou faça sol quando o mundo gira o escuteiro se vira.

Inês Gonçalves

P Á G I N A 1 0

25Disse-lhe a mulher: «Eu sei que o Messias, que é chamado Cristo, está para vir. Quando vier, há-

de fazer-nos saber todas as coisas.» 26

Jesus respondeu-lhe: «Sou Eu, que estou a falar con:go.» (…)

28Então a mulher deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àquela gente:

29«Eia! Vinde ver um ho-

mem que me disse tudo o que eu fiz! Não será Ele o Messias?» 30

Eles saíram da cidade e foram ter

com Jesus.”

João 4, 25-30

Evangelizar não é nem pode ser apenas uma tarefa a cumprir, tem de ser o transbordar de um grito de alegria que não nos cabe no peito. No diálogo que Jesus enceta com a Samaritana junto ao poço de Jacob, podemos testemunhar como o contacto com o Filho do Homem transformou por completo a vida daquela mulher. Ela, que até ia buscar água no pico do calor para não ter que enfrentar o fala-tório da aldeia – “Era por volta do meio-dia!” - acaba por ir ao encontro daqueles que evitava porque não podia deixar de lhes transmi,r a alegria desse encontro transformador. Esse encontro da Sama-ritana com Jesus é então, mais que apenas uma história bonita que inspirou inúmeros poetas ao lon-go dos tempos, o relato de um processo transformador que cons,tui o paradigma do processo evan-gelizador. A Samaritana conhece Jesus, e porque O conhece, deixa que Ele, por amor, transforme a sua vida. E esta transformação repete-se com Zaqueu, com a mulher pecadora, e, se ,vermos a ca-pacidade do encontro profundo, repe,r-se-á no ín,mo de cada um de nós.

Na evangelização é justamente isto que nos é pedido: dar a conhecer Jesus Cristo para que as pesso-as se possam deixar transformar pelo Seu amor. A catequese é uma parte, importante, de todo esse processo de iluminação do mundo pela transmissão desta Boa Nova de um Deus que, por amor, vem ao nosso encontro. Uma tarefa par,cularmente importante nos dias que correm, em que vivemos inseridos numa sociedade tremendamente desafiante, que perscruta a Igreja com a intenção de nela descobrir e apontar falhas e incongruências humanas como forma de tentar negar o divino, que inco-moda. Par,cularmente importante quando já não temos a educação cuidada, carinhosa e exigente das avós, que nos transmi,am a fé e a religião como quem não quer a coisa, por entre histórias e orações, sendo muito mais eficazes que todas as pedagogias modernas. Par,cularmente importante numa sociedade para quem já não basta acreditar mas para quem é importante saber dar razões para acreditar e isso exige tempo e disponibilidade e estudo, muito estudo.

Os catequistas têm, assim, uma árdua tarefa entre mãos. E uma enorme responsabilidade! Por um lado, têm que ter já uma fé adulta, devidamente integrada e fundada. As suas convicções devem ser profundas, fruto de uma maturidade psicológica que se foi construindo com base no silêncio, na re-flexão e na oração, mas é também importante que não fiquem encarceradas dentro de si mas se exprimam na vida de todos os dias, sem receio do confronto. Hoje, dar testemunho de um Deus vivo é mal visto em muitos círculos culturais, que persistem em passar atestados de menoridade intelec-tual a quem acredita no que os olhos não veem.

Para além deste percurso mais interior e pessoal, os catequistas têm ainda que perceber que não é a sua própria mensagem que são chamados a transmi,r, mas a da Igreja. É na Igreja e em nome da Igreja que ensinam, o que implica uma fidelidade à Palavra que nem sempre é fácil de transmi,r e ainda mais di_cil de concre,zar. Fazer catequese não é contar uma história de encantar, com uma moral primária e sempre bem aceite. É um processo exigente que visa justamente uma adesão e consequente transformação pessoal e radical, que não se compagina com a superficialidade do nos-so tempo. Mas é fundamental fazê-lo se queremos que a Boa Nova seja entendida, celebrada e vivi-da na e pela comunidade.

C���RS���—P������, P������� � FS�S��

(…)os catequistas

têm ainda que

perceber que não

é a sua própria

mensagem que são

chamados a

transmitir, mas a

da Igreja.

Evangelizar não é

nem pode ser

apenas uma

tarefa a cumprir,

tem de ser o

transbordar de

um grito de

alegria que não

nos cabe no

peito.

P Á G I N A 1 1

E ainda temos que acrescentar uma, por vezes, enorme incompreensão por parte dos pais. Sabemos todos que educar não é fácil, que o tempo corre, que as preocupações são bastantes e que a garan-,a da subsistência já teve melhores dias. Sabemos também que vivemos num mundo cheio de solici-tações, cheio de distrações, cheio de coisas novas e boas para fazer, ainda que vazias e esvaziadoras de sen,do. E sabemo-lo porque esse é também o nosso mundo, é também nele que vivemos. Mas é de vínculos que estamos a falar, e os vínculos não são possíveis sem a colaboração dos pais. Promo-ver a adesão a Jesus Cristo deve ser tarefa primordial dos pais e não apenas dos catequistas ou da paróquia. Procurar caminhos de felicidade, de harmonia, de respeito, procurar o sen,do profundo da vida é tarefa primordial dos pais e não apenas dos catequistas ou da paróquia. Tentar garan,r para os filhos uma segurança material descuidando o sen,do profundo do ser é uma tarefa inglória e funesta, como o têm comprovado largamente os acontecimentos da nossa História.

Não admira, pois, que a Igreja ocupe tanto tempo com a catequese. Acreditamos na felicidade em Jesus Cristo. Sabemos no entanto que para que as pessoas se possam converter a Ele têm que O conhecer e apenas O poderão conhecer se dele soubermos dar testemunho, no nosso quo,diano, com a nossa vida. Apenas desta forma poderemos ter, no futuro, cristãos devidamente maduros que estejam dispostos a levar Jesus aos outros e, dessa forma, a contribuir para a construção do Reino. Não é outra, a missão da Igreja.

Zé Armando

O Porto tem um novo Bispo: D. António Francisco dos Santos

Síntese Biográfica: Nascimento: 29 de Agosto de 1948 em Tendais, Cinfães Ordenação Presbiteral: 8 de Dezembro de 1972 Ordenação Episcopal: 19 de Março de 2005 - com o Jtulo de Meinedo - Sé de Lamego

Nomeações:

Bispo Auxiliar de Braga - 21 de Dezembro de 2004

Bispo de Aveiro - 21 de Setembro de 2006

Bispo do Porto - 21 de Fevereiro de 2014

Formação e funções académicas:

Foi aluno dos Seminários Diocesanos de Resende e de Lamego de 1959 a 1971, concluindo o Curso Superior de Teologia em 24 de junho de 1971.

Concluiu a Licenciatura em Filosofia em 1977 e o Mestrado em Filosofia Contemporânea em 1979, na Faculdade de Filosofia do Ins,tuto Católico de Paris. É igualmente diplomado em Sociologia Reli-giosa pela Escola Prá,ca de Altos Estudos em Ciências Sociais e pelo Centro Nacional de Inves,gação CienJfica de Paris (C.N.R.S.).

Professor do Ins,tuto Superior de Teologia do Núcleo Regional das Beiras da Universidade Católica Portuguesa e Professor do Centro de Promoção Social Rural de Lamego e Director da Escola Profis-sional de Lamego – Ins,tuição da Diocese de Lamego, desde 1996;

Funções e cargos eclesiais:

Ordenado Sacerdote, na Catedral de Lamego em 8 de dezembro de 1972, por D. António de Castro Xavier Monteiro.

Membro do Conselho de Presbíteros desde 1979.

Em 19 de março de 1991, nomeado Cónego Capitular da Sé Catedral de Lamego.

Em 5 de dezembro de 1997, nomeado Prelado de Sua San,dade, o Papa João Paulo II.

Exerceu ainda as funções: delegado Episcopal para a Formação do Clero, Responsável da Pastoral Universitária, Secretário Diocesano da Pastoral das Migrações, Chefe de Redacção da “Voz de Lame-go”, Vigário Episcopal do Clero.

Sabemos todos

que educar não é

fácil, que o

tempo corre, que

as preocupações

são bastantes e

que a garantia da

subsistência já

teve melhores

dias.

C���RS���—P������, P������� � FS�S��

P Á G I N A 1 2

1. Olhar o tempo e a história com o olhar de Deus

Irmãos e Irmãs Há dez anos fui chamado pelo Papa João Paulo II para servir a Igreja de Braga, como seu Bispo Auxiliar, atribuindo-me a Igreja ,tular de Meinedo, no território desta Igreja Portucalense. Passados dois anos, o Santo Padre Bento XVI enviou-me à Igre-ja Aveirense como seu Bispo. Agora, é o Papa Francisco que me chama a servir a Igreja do Porto. Indiquei para dia da minha ordenação episcopal o dia 19 de Março, confiando o meu ministério aos cuidados de S. José e desejando aprender com ele as virtudes da simplicidade, da bondade e da disponibilidade. Via e vejo em S. José, que nesse dia a Igreja celebra, um homem tranquilo, respal-dado na verdade da vida e na serenidade da consciência. Nele se unem, para mim, o recolhimento interior e a pron,dão obediente diante do inesperado desafio da

missão. O projecto de Deus vai sobrepor-se aos seus planos pessoais. O sonho de Deus vai tomar a dianteira diante dos seus horizontes par,culares. A ideia que ele ,nha feito de uma vida discreta, simples e agradável, vivida na sua terra, é ultrapassada, porque se sente associado à aventura de Deus entre os homens. E aí começam os caminhos novos que o levam de Nazaré a Belém e de Belém ao Egipto, par,lhando a sorte dos que não têm casa nem pátria, dos desenraizados e dos peregrinos. Propus-me, na hora da ordenação episcopal, envolvido pelo carinho das gentes de Lamego, a minha Igreja-Mãe, cuja ternura materna se espelhava no rosto sofrido da minha Mãe, a braços com grave e prolongada doença, colocar-me nas mãos de Deus – “In manus tuas”. Fiz desta decisão o meu lema episcopal. 2. O ministério da bondade e o magistério da proximidade Nos Evangelhos, os discípulos de Jesus aparecem como homens fortes, corajosos, trabalhadores, mas no seu ín,mo sobressai uma grande ternura, que não é virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude e de compaixão. Não devemos ter medo da bondade. Só pela bondade aprenderemos a fazer do poder um serviço, da autoridade uma proximi-dade e do ministério uma paixão pela missão de anunciar a alegria do evangelho. O evangelho é tu-do o que temos e somos. As Igrejas Diocesanas que servi, mas sobretudo ul,mamente a Igreja de Aveiro, acompanhar-me-ão sempre como bênção, de que preciso, e como renovado incen,vo ao serviço humilde, concreto, rico de fé e cheio de alegria. Obrigado, Igreja de Aveiro! Obrigado Aveirenses! A todos, nestas Igrejas Diocesanas procurei amar e servir. Sinto-me hoje acompanhado na amizade e na oração pelos sacer-dotes, diáconos, consagrados e leigos, pelas autoridades locais e pelas gentes simples, cuja presença amiga e dedicada de todos, nesta Igreja Catedral, tanto me penhora e sensibiliza. Assim quero, a par,r de hoje, con,nuar na Igreja do Porto. Apenas quem serve com amor e ternura, que são as linhas do rosto de compaixão e de misericórdia de Deus, é capaz de cuidar, de proteger, de promover e de salvar o seu Povo. Por isso, irmãos e irmãs, ajudai-me a ser pastor ao jeito do cora-ção de Deus e a seguir em todos os passos o exemplo de Cristo, o belo e bom Pastor. 3. Mensageiro da esperança (…) A esperança que quero levar no horizonte dos caminhos da Igreja do Porto, que nos foram aber-tos por Jesus Cristo, é a forma que encontro de traduzir desde o Antuã ao Ave, desde o Mar ao Ma-rão, “as boas no,cias de Deus”. Compreendereis, assim, que faça, também aqui, como fiz sempre e em todo o lado, das Bem-aventuranças do Reino o padrão do meu viver e o paradigma do meu mi-nistério. Convoco-vos para sermos mensageiros e protagonistas das Bem-aventuranças numa lingua-gem serena, posi,va e confiante, como expressão da voz de toda a Igreja do Porto.

H�c��� �� S��q�� D. A��r��� �� E������ �� D��n��� �� P���� (�s������)

Apenas quem

serve com amor e

ternura, que são as

linhas do rosto de

compaixão e de

misericórdia de

Deus, é capaz de

cuidar, de

proteger, de

promover e de

salvar o seu Povo.

Agora, é o Papa

Francisco que me

chama a servir a

Igreja do Porto.

P Á G I N A 1 3

H�c��� �� S��q�� D. A��r��� �� E������ �� D��n��� �� P���� (...)

Sabemo-nos filhos abençoa-dos de Deus e discípulos felizes de Jesus, o Mestre das Bem-aventuranças. Ne-nhum de nós se imagine filho menor de Deus ou se considere filho esquecido da Igreja. Neste momento de acrescida e nova missão, mais necessários e preciosos são os Irmãos. Sempre assim vi os sacerdo-tes. Assim vamos viver e trabalhar, caríssimos sacerdotes! Unidos no ministério e congregados na missão estaremos sempre na vanguarda da alegria do Evangelho e da certeza da comunhão. Somos percursores e cireneus uns dos outros. Seremos sempre irmãos. Sejamos sempre, também, discípu-los felizes de Jesus e por Ele enviados em missão para amar servir esta Igreja do Porto.

(…)Convosco, irmãs e irmãos, crianças, jovens, famílias, idosos e doentes, somos verdadeiro Povo de Deus. Quero, no belo e sempre actual dizer de Santo Agos,nho, ser bispo para vós e irmão convos-co. Aos pastores pede-se que nunca vos faltem com o esJmulo e a alegria do Evangelho de Cristo e com a sua presença fraterna. Sei como é imensa esta riqueza da vida laical, nos milhares de cate-quistas, colaboradores litúrgicos e agentes socio-carita,vos, bem como de responsáveis por grupos e movimentos presentes e intervenientes na sociedade. A tudo e a todos quero atender, acompa-nhar e interligar cada vez mais, respeitando a índole própria de cada qual, neste trabalho em rede diocesana, vicarial e paroquial, qual mesa comum com lugar para todos. A nossa Diocese do Porto vem de longe com uma bela história de caminho de leigos esclarecidos, conscientes e responsáveis, inseridos na vida e na cultura do nosso tempo e com uma reconhecida audácia de missão. Todos somos necessários e imprescindíveis!

4.No horizonte da missão Não trago comigo planos prévios ou antecipados programas de acção. Eles surgirão à medida do sonho de Deus e da sua vontade divina para esta Igreja do Porto. Estaremos atentos ao que o Espíri-to de Deus nos inspirar. Saberemos ajoelhar diante de Deus em oração, para servir de pé, com pas-sos serenos mas decididos, a Igreja e o mundo, como nos ensinou D. António Ferreira Gomes, gene-roso servidor desta Igreja, que par,u ao encontro de Deus faz agora vinte e cinco anos. Evoco a gra-ta figura dos meus mais imediatos predecessores: D. Júlio Tavares Rebimbas e D. Armindo Lopes Coelho. Vinculo-me no caminho feito ao longo do tempo, generosa e sabiamente assumido por D. Manuel Clemente, e dedicadamente con,nuado por D. Pio Alves, Administrador Apostólico, e por D. António Taipa e D. João Lavrador, servidores incansáveis da Igreja do Porto, pelos dedicados Vigários Gerais, pelo Cabido da Catedral, pelo Clero, Consagrados e Leigos de toda a Diocese.

Temos todos nós caracterís,cas próprias de povo consistente e nortenho, consolidado por uma lon-ga história de dificuldades e vitórias, em que preponderou a tenacidade e a cria,vidade das nossas gentes. A história e o trabalho deram ao Porto e à Comunidade humana que somos alguns traços de carácter que, sendo reconhecidos, são também mo,vo de esperança forte para o nosso futuro. (…)

5. Da memória à profecia – a Alegria do Evangelho Reli a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, com o olhar voltado para o Porto e com o coração aberto à nova missão que o Papa Francisco me confia. Este texto histórico da Igreja tem de inspirar também o nosso caminho na Igreja do Porto. É dever e urgência da Igreja trilhar caminhos de evan-gelização, com novos métodos e acrescido vigor. Desejo que todos sintam que Cristo pode preen-cher as nossas vidas com um novo esplendor e uma alegria profunda, mesmo no meio das prova-ções (167). Sintamo-nos convocados para a missão. Aprofundemos a dimensão espiritual do nosso viver. Sejamos evangelizadores com espírito, que rezam e trabalham, (262), mo,vados pelo amor que recebemos de Jesus (264). (…) Que Nossa Senhora da Assunção, Padroeira da Diocese e desta Catedral, Mãe de Deus e nossa Mãe, nos ensine, abençoe e proteja, para que saibamos que o seu exemplo, terno e materno, foi e será sempre nossa escola de vida, de fé e de missão. Ámen.

Igreja Catedral do Porto, 6 de Abril de 2014 António, bispo do Porto

(Fonte: www.diocese-porto.pt)

Convosco, irmãs e

irmãos, crianças,

jovens, famílias,

idosos e doentes,

somos verdadeiro

Povo de Deus.

A história e o traba-

lho deram ao Porto

e à Comunidade

humana que somos

alguns traços de

carácter que, sendo

reconhecidos, são

também motivo de

esperança forte pa-

ra o nosso futuro.

P Á G I N A 1 4

C����� P���RS����—4º T��c����� Nossa Senhora das Mercês

Entradas Saídas Intenções 2.110,00 Compar,cipação Paroquial 1.200,00 Ofertórios Missa 546,00 Telefone e TV Cabo 110,40 Ofertas Diversas 32,00 Eletricidade 1.280,05 Apuro do Centro 2.420,00 Água/Saneamento 291,25 Rest. valor saneamento 375,20 Mat.diverso. 363,90 Total 5.483,20 Culto 400,00

Limpeza 185,50 Obras (parte final) 5.690,00 Compra louças 227,08 Estores p/Igreja 300,00 Liturgia 145,00 Total 10.193,18

Resumo Saldo anterior 8.797,14

Entradas 5.483,20 Saídas 10.193,18

Saldo final 4.087,16 Nossa Senhora de Fá(ma

Entradas Saídas Intenções 1.180,00 € Compar,cipação Paroquial 600,00 € Ofertórios Missa 595,71 € Telefone e TV Cabo 115,04 € Ofertório - Menino Jesus 47,15 € Electricidade 183,34 € Ofertas Diversas 230,10 € Água/Saneamento 58,76 € Gastos diversos/ Reparações 649,94 € Culto 101,90 € Total 2.052,96 € Total 1.708,98 € Resumo Saldo anterior 8.119,46 € Entradas 2.052,96 € Saídas 1.708,98 € Saldo final 8.463,44 €

Igreja Matriz Entradas Saídas Ofertórios 5.196,66 Electricidade 943,45 Intenções 11.945,00 Gasolina 456,19 Casamentos 70,00 Vigilância 1.465,00 Funerais 1.980,00 Água 607,99 Sagrada Família 755,22 Material de escritório 1635,74 Ba,zados 375,00 Serviço Sacerdotal 1.605,00 Srª Fa,ma 384,73 Reparações diversas 19.348,05 Secretaria 435,00 Telefone 641,00 Esmolas 37,50 Seguros 280,30 Bodas de prata 50,00 Recuperação Adro Feira de natal 1.115,00 Obras residência Jornal 251,27 Liturgia 1.503,46 Oferta ramos Saneamento 280,80 Catequese 1.350,00 Diversos 214,08 Côngrua 120,00 Movel 19,50 Oferta Escuteiros 935,95 Fundo Vicarial Comp. Srª Fá,ma 600,00 Remunerações 10.150,00 Comp. SrªMercês 1.200,00 Encargos bancários 25,32 Oferta Igreja 110,00 Segurança Social 612,81 Oferta obras 625,00 IRS 396,00 Concerto 118,58 Catequese 237,61 Procissão 1.535,00 Lampadas 32,60 Oferta Stª. Luzia 110,00 Produtos Limpeza 128,54 Esp. Nós e o Mundo 1120,00 Jardineiro 180,00 Valor consignado a obras 15000,00 Esquentador 522,75 Juros Bancários 76,25 Dev IEFP 427,60 Bodas Ouro 20,00 Missões 200,00 Bar 10,00 Fados 105,00 Velas 50,00 Porta-chaves 135,00 Livros 227,25 Placa Prata 100,00 Ofertório Cemitério 703,63 Total 46.847,04 Total 41.913,79 Resumo Saldo anterior 12.830,99 Entradas 46.847,04 Saídas 41.913,79 Saldo final 17.764,24

P Á G I N A 1 5

M�x�c���� P���RS�� Dezembro/2013

Óbitos

Manuel Sousa Mar,ns de Oliveira – 53 anos

Arnaldo Lopes Ferreira da Silva – 65 anos

Manuel Ferreira Cardoso – 87 anos

António Paulo Mar,ns Cardoso – 45 anos

Arminda de Freitas de Sousa Flores – 63 anos

José Barbosa de Sousa – 57 anos

Armando Joaquim Carvalho de Sousa – 73 anos

Arminda de Sousa – 85 anos

Rómulo Teixeira dos Santos – 49 anos

Olívia de Oliveira – 82 anos

Gonçalo Filipe Tavares Macedo – 7 dias

Ba(zados

Cláudio Alexandre Ferreira Soares

Ma,lde Mar,ns Santos

Eduardo Oliveira Nunes

Gustavo Pontes Rocha

Lígia Pontes Rocha

Gonçalo Dinis Fernandes Barbedo

Maria Marques Silva

Janeiro/2014

Óbitos

Laurinda Ramos Mou,nho - 94 anos

Glória da Conceição Amorim Mar,ns – 80 anos

Adão Mar,ns Alves das Neves – 46 anos

Deolinda Santos Vieira – 79 anos

Maria Irene Basto Moreira Barbosa – 69 anos

Elisa Fernanda Ferreira da Silva – 41 anos

António de Jesus Viana – 72 anos

António da Costa Ferreira – 60 anos

Ana Mar,ns de Almeida – 91 anos

Manuel Armando Vieira – 94 anos

José Coelho – 91 anos

Serafim Fonseca de Castro Gandra – 66 anos

José Pereira Resende – 83 anos

José da Rocha – 86 anos

António Ferreira da Silva – 92 anos

Ba(zados

Érika Isabel de Freitas Moreira

Casamentos

Manuel da Silva Rocha e Sónia Maria Pereira Veríssimo

Fevereiro/2014

Óbitos

José da Silva Gonçalves – 79 anos

Maria da conceição Teixeira de Sousa – 92 anos

David Ferreira Sofia – 80 anos

Henriqueta Rodrigues de Jesus – 84 anos

Joaquim Fernando da Cruz Silva – 67 anos

Maria de Oliveira Alves – 74 anos

José de Oliveira – 83 anos

Henrique da Costa Santos – 60 anos

Rosa Maria Mar,ns Granja – 88 anos

António Teixeira Alves – 78 anos

Fernanda Teixeira da Silva – 71 anos

António Ramos Ferreira da Costa – 78 anos

Carolina Moreira – 92 anos

Ba(zados

Taísa Fernanda Nunes Moreira

Érica Safira Domingo da Silva

Luca Cunha Faria

H������ � S�>����� P��� �� De Segunda a Sábado das 15.00 Horas às 19.00 Horas

Atendimento do Pároco é de

Terça a Sexta-feira das 16.30

Horas às 18.30 Horas.

(Se houver necessidade de aten-

der noutro horário, pode-se

combinar com o Pároco qualquer

outra hora mais conveniente.)

C�_�>��� Igreja Paroquial de São Pedro da Cova Rua da Igreja 4510-283 SÃO PEDRO DA COVA

Tel.: 938 539 139

e-mail da Paróquia: [email protected]

e-mail do Pároco: [email protected]

e-mail do Bole(m Paroquial: [email protected]

Página Web da Paróquia:

www.paroquiasaopedrodacova.org

Não se pode perseverar numa evangelização cheia de ardor, se não se está con-

vencido, por experiência própria, que

não é a mesma coisa ter conhecido Jesus ou não O conhecer,

não é a mesma coisa caminhar com Ele ou caminhar tateando,

não é a mesma coisa poder escutá-Lo ou ignorar a sua Palavra,

não é a mesma coisa poder contemplá-Lo, adorá-Lo, descansar n’Ele ou não

o poder fazer.

Não é a mesma coisa procurar construir o mundo com o seu Evangelho em vez de

o fazer unicamente com a própria razão.

Sabemos bem que a vida com Jesus se torna muito mais plena e, com Ele, é mais

fácil encontrar o sen(do para cada coisa.

É por isso que evangelizamos. O verdadeiro missionário, que não deixa jamais de

ser discípulo, sabe que Jesus caminha com ele, fala com ele, respira com ele, tra-

balha com ele. Sente Jesus vivo com ele, no meio da tarefa missionária. Se uma

pessoa não O descobre presente no coração mesmo da entrega missionária, de-

pressa perde o entusiasmo e deixa de estar segura do que transmite, faltam-lhe

força e paixão.

E uma pessoa que não está convencida, entusiasmada, segura, enamorada, não

convence ninguém.

PAPA FRANCISCO, A Alegria do Evangelho, nº 266

S_� P��>�