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No ciberespaço, a informação, constantemente renovada, circula
a grande velocidade e baixo custo. Tudo o que precisamos de
saber está disponível e à distância de um clique. Aprende-se
em qualquer tempo, em qualquer lugar, em qualquer contexto.
Não há tempo nem espaço específicos para a aprendizagem.
As mudanças ocorrem de modo muito rápido: conhecimentos
que hoje são considerados importantes podem revelar-se inúteis
num amanhã muito próximo. O mercado de trabalho é fluido e
exige, para além da polivalência, contínuas reciclagens.
Informação e Conhecimento não são a mesma coisa. A abun-
dância de informação não significa, por si só, muito conheci-
mento. A informação é a matéria-prima para o conhecimento.
Para gerar o conhecimento, a partir da informação, há que reunir,
seleccionar e articular dados, e a partir daí construir uma repre-
sentação significativa do objecto estudado. O exemplo indicado
por Richard Crawford, no seu livro “Na era do capital humano”,
ajuda a distinguir informação e conhecimento: o mapa do mar
e as coordenadas da posição do navio são informações; conheci-
A Escola na Sociedade da Informação e do Conhecimento
O rápido desenvolvimento das técnicas de informação
e comunicação provocaram, na sociedade moderna, profundas
transformações. Num período de tempo relativamente curto
(15 a 20 anos), passámos da sociedade pós-industrial para a
sociedade da informação e do conhecimento.
mento é a capacidade de definir a rota do
navio através do mapa e das coordenadas.
Que desafios se colocam à Escola na era
da Informação e do Conhecimento?
A escola tradicional não está preparada
para responder às actuais exigências.
É uma escola centrada no professor que
transmite conhecimentos dogmaticamente
válidos para toda a vida e muitos deles de
duvidosa utilidade. Que novo paradigma para a acção educativa?
Uma escola centrada no aluno.
Para além de mudanças de conteúdos e de currículos, o aluno
será o centro e o principal agente de todo o processo ensino
– aprendizagem. O professor e a escola serão os mediadores do
conhecimento, ajudando o aluno a desenvolver o pensamento
crítico, quanto ao que recebe e ao que produz, ensinando
métodos de selecção da informação, fomentando novos cami-
nhos criativos, impondo a disciplina no trabalho, apurando o
método de pesquisa e o raciocínio lógico.
A educação, fonte do conhecimento, orientada para a vida
e não apenas para a tecnologia, contribuirá para assegurar e
aprofundar a liberdade pessoal dos indivíduos, para eliminar a
marginalidade e erradicar a pobreza. Corresponderá a um forte
salto qualitativo da humanidade.
Cristiano de Oliveira, S.J.
Director Pedagógico da OFICINA – Escola Profissional do Instituto Nun’Alvres
EDITORIAL�
VIDA COLEGIAL 5º ANO�
No dia 13 de Dezembro, foi a nossa Missa
de Natal, que decorreu na Igreja, tendo
cada turma levado o seu símbolo, junta-
mente com uma frase. Foi muito bonito!
No dia seguinte, 14 de Dezembro, foi
a festa de fim de período, em todo o
corredor!
Primeiro, houve um torneio de futebol
(masculino e feminino) inter turmas.
Depois, às 10.30h, fomos para as nossas
salas, onde havia uma grande mesa com:
salgados, doces, bolo de aniversário,
bebidas, etc…. O bolo de Aniversário
era para festejarmos os anos de todos os
nossos colegas, até ao final do 1º período.
De seguida, desvendou-se o amigo secreto
de cada um, com troca de prendas. Foi
muito emocionante!…
Também podíamos ir às salas dos outros
colegas. No corredor, havia um rádio e
música para quem quisesse dançar.
No fim, cada aluno recebeu um Pai Natal
de chocolate. Foi assim o nosso final de
período, e partimos para férias de Natal
muito felizes!…
Maria Francisca do 5º E
Festa de Natal
Um dia, a empresa que faz o abasteci-
mento de água no nosso concelho (Santo
Tirso), “ Indáqua”, foi à nossa escola, o
Colégio das Caldinhas, com o objectivo
de sensibilizar os alunos a poupar água
e a não ingerir água não tratada.
Em relação a poupar a água, explicaram-
-nos que é preciso fazê-lo, pois a água é
muito importante para a nossa vida, a
das plantas e dos animais.
Devido ao aquecimento global, o Planeta
Terra está a ficar sem água (não podemos
esquecer isto…)
No que concerne à qualidade da água
para consumo humano, a água deve ser
sempre tratada. Nunca devemos beber
água das fontes ou de poços, quando não
sabemos se foi analisada. Portanto, deve-
mos confiar na água da rede pública,
porque é analisada sistematicamente.
No fim destas explicações, fizemos expe-
riências e assistimos a uma peça de teatro.
Deram-nos, também, um diploma e um
crachá.
Eu gostei muito de participar nesta forma-
ção, e aprendi que:
“ A água é um suporte da Vida”
Bárbara, 5ºC
“Água limpa para
beber, dá saúde e
faz crescer”
VIDA COLEGIAL 6º ANO�
Bem-vindo Prefeito José Augusto
O Plano Nacional de Leitura decorre às sextas-feiras, na nossa sala
de aula.
As várias histórias sucedem-se, e quando acabamos de ler uma,
somos desafiados a concretizar uma actividade. Essas actividades
têm sido muito divertidas, fantásticas, e cada uma melhor que outra.
Já realizámos vários trabalhos, como por exemplo, marcadores de
livros, fantoches e textos em banda desenhada. Neste momento,
estamos a pesquisar sobre vários tipos de pássaros que aparecem no
livro que estamos a ler, e estamos curiosos em saber qual vai ser a
nova proposta.
O Plano Nacional de Leitura tem-nos proporcionado viver inúmeras
aventuras e fantasias.
Cátia Filipa 6ºC
O Plano Nacionalde Leitura
Zelava pelos museus,
Guiava quem os ia visitar,
A vida mudou-lhe o rumo
E teve de nos vir aturar.
É com um grande prazer
Que o recebemos no corredor,
Esperamos nunca desiludi-lo
Pois só queremos paz e amor.
Se por vezes somos desordeiros,
Prefeito José, tenha paciência!
Estamos numa idade delicada
Chamada a idade da inocência.
O seu sorriso é sincero
A sua simpatia nos cativa
Prova de que o respeito
Não é postura altiva.
O adjectivo que encontramos
Para melhor o descrever
Fixe, fixe, fixe, fixe
É um Prefeito a valer.
Juliana 6º C
O 6º ano é o maior!
VIDA COLEGIAL 6º ANO�
No dia 14 de Janeiro, o 6º D recebeu uma visita que muito nos
orgulhou: a do Sr. Cônsul de S. Tomé e Príncipe em Portugal,
acompanhado pelo Vice-Cônsul.
Ficamos muito sensibilizados com toda a simpatia que nos
transmitiram, e boquiabertos com as imagens que nos mostra-
ram das ilhas. É realmente um país de sonho, com uma intensa
vegetação, devido à sua localização, mesmo em cima do equador,
e com uma fauna muito variada.
A água do mar, límpida e de um azul intenso, prova que a poluição
poupou aquele pequeno recanto do planeta, com uma área
equivalente à do Algarve.
Com esta visita, muito aprendemos sobre o país que estamos a
descobrir e, por isso, estamos muito gratos aos nossos convidados.
Os alunos do 6º D
Os alunos do 6º ano do INA, na sexta-feira, dia 1 de Fevereiro,
saíram à rua, num desfile de Carnaval.
Os alunos de 6º ano, este ano lectivo, tinham como objectivo, nas
aulas de Área de Projecto, preparar o grande desfile de Carnaval.
Cada turma debruçou-se sobre um País de expressão portuguesa,
pois o tema do ano era “Falar português na diferença”. Cada
aluno tinha de preparar os seus trajes para o desfile, e foram
precisas várias semanas de pesquisa para a sua concretização.
Quanto ao grupo de alunos do 6ºA, cujo País estudado foi
o Brasil, fantasiaram-se, uns de Gaúchos, outros de Índios, as
meninas de Baianas.
As restantes turmas, com os seus respectivos Países, (Angola,
Moçambique, Macau, Timor,Goa, São Tomé e Príncipe, Guiné),
todos eles formavam um conjunto multicolor.
Apesar das condições atmosféricas não serem as melhores, nada
parou este grupo de alunos de 6ºano que saiu à rua durante a
tarde, com imenso entusiasmo.
Desfilaram por várias ruas das imediações do Colégio, nas Caldas,
e todas as pessoas ficaram admiradas com os resultados obtidos.
Ao chegarem ao Colégio, esperava-os a directora Pedagógica,
Draº Mª do Céu, que elogiou bastante todas as turmas. A fotógrafa,
a profª Teresa Serra, tirou-lhes milhares de fotografias. Todos os
alunos juntaram-se no Pátio de Nossa Senhora e, juntos, fizeram
uma roda, sendo observados pelos restantes alunos do INA.
Seguidamente, subiram para as salas de aulas, trocaram de roupa,
e receberam elogios das professoras de Área de Projecto.
Correu mesmo bem o desfile, e para o ano há mais…
Ricardo, nº 969 – 6ºA
A presença de S. Tomé e Príncipe na nossa escola
Euforia no dia de Carnaval
VIDA COLEGIAL 7º ANO�
Na companhia do senhor Padre Santos, do
Prefeito Armando, e da Directora de Turma,
chegámos ao destino e, logo aí, ficámos a par
de todo o plano de actividades elaborado
para esse dia. Sim, estávamos ali, não por
acaso, mas com um grande e preciso objectivo
Encontros – aprender a respeitar e a sermos bons uns para com os outros.
Fizemos várias actividades, e até demos uma voltinha pela cidade,
mas em momento algum calámos medos ou deixámos de dizer
o que nos ia bem lá no fundo – era tempo de partilha!
E para que tudo o que neste dia vivemos ficasse bem gravado, o
senhor Padre Santos propôs-nos uma Eucaristia, um momento
só nosso, para, em grupo, celebrarmos o dom da vida e, num
outro espaço, ouvirmos a Palavra de Deus. E, no dia 30 de Janeiro,
na capela do colégio, esse nosso encontro com Deus aconteceu
mesmo. Fizemos as nossas orações, ouvimos atentamente o
senhor Padre Santos, e a certeza com que ficámos de que Deus
está bem junto de nós, é algo que queremos que permaneça
em nós…
Os alunos do 7ºB
No dia 17 de Janeiro de 2008, o 7º B teve um
dia diferente; um dia que convidava a reflectir
e a sentir o que temos vindo a fazer ao longo
da nossa vida. O trajecto I.N.A. – Esposende
foi feito com muita ansiedade, pois as
expectativas não nos davam tréguas.
VIDA COLEGIAL 8º ANO
Luzes! Música espectacular!
Ninguém parava de dançar!
Docinhos para comer
Refrescos para beber!
Havia máscaras de rir
E outras de fugir!
Bruxas, anjos e diabos
Disfarces por todos os lados!
Os outros anos que não levem a mal,
O 8º ano teve a melhor Festa de Carnaval!
Sónia, nº 1761, 8º B
EU e o 8º Ano
Carnavauu!!!
No ano passado, quando cheguei a esta Divisão, era ainda um
rapaz acabadinho de sair do 2º Ciclo, com as ideias ainda um
pouco baralhadas acerca do que era ser MAIS crescido, respon-
sável e atento a tudo o que me rodeia.
Um ano se passou e tudo mudou. Agora, olho para o que era antes
e para o que sou agora, e noto que as diferenças são enormes.
Uma pergunta paira no ar... A que se deve esta mudança? Não
consigo isolar os factores e dizer que se deve a isto ou aquilo,
mas a um conjunto de situações e, acima de tudo, a pessoas
que, nesta Divisão, me ajudaram a ver o mundo com outros
olhos, e a encarar as diferenças e os obstáculos com que, diaria-
mente, nos debatemos, com coragem e determinação.
Os seres humanos vivem em sociedade, e só assim são verda-
deiramente felizes. Assim também é a minha relação com todos
aqueles com quem convivo, e a quem devo muito: as minhas
Directoras de Turma (Que sortudo que sou, logo duas!), que
me ajudam a interiorizar os grandes valores da vida; os meus
amigos ( velhos e novos) com quem posso sempre contar, nos
bons e nos maus momentos, e com quem aprendo continua-
mente a dar, cada vez mais, valor à amizade; a Responsável de
Ano, professora Alice Fernandes, que tem sempre uma palavra
amiga quando com ela nos cruzamos; os meus professores
(peças fundamentais neste complexo jogo de xadrez) que, além
de me transmitirem os meus conhecimentos académicos, tam-
bém me apoiam incondicionalmente nesta caminhada que é a
vida; “The last but not the least”, os Prefeitos (que nos aturam
dia sim, dia sim) que me ajudam a perceber o que está certo e o que
está errado, e estão sempre lá para as emergências que surgem.
Eu partilho com esta Divisão (e com todos os que dela fazem
parte) uma relação de amizade, afecto e respeito, na qual eu
sou MAIS conhecedor, MAIS humano e MAIS solidário porque,
apesar de sermos todos diferentes, aqui me ensinaram que, se
nos unirmos na diferença, seremos MAIS.
Ricardo Bruno Santos Silva
8º Ano Turma A, Nº 1719
�
�VIDA COLEGIAL 9º ANO
�
Na tarde do dia 7 de Fevereiro reali-
zámos uma visita a uma instituição
de solidariedade social: o Centro
de Dia de Areias. O objectivo desta
visita era, principalmente, o con-
tacto entre duas gerações bem
distintas: a nossa, dos “teenagers”,
e a terceira idade. O 9º C foi a pri-
meira turma a avançar com o pro-
jecto, mas todas as turmas do 9º
ano o irão realizar.
Partimos em direcção ao Centro
de Dia com um certo receio de
não conseguirmos comunicar com
as pessoas que nos esperavam,
pois o contraste de idades era
muito. Mas, para surpresa nossa,
todos nos receberam de forma
acolhedora, simpática e divertida.
A melhor forma que tínhamos
encontrado para interagir com
esses “avós” foi preparar algumas
músicas populares e, como todos
as conheciam, pudemos cantá-las
juntos. Mas o mais interessante é
que, não só cantaram connosco as
músicas que tínhamos ensaiado,
como também nos ensinaram ou-
tras! Foi criado um ambiente agra-
dável entre todos, e o momento
em que partilhámos o bolo que
tínhamos levado, foi muito festivo.
Chegámos ao fim desta actividade
com um sorriso nos lábios, e com
vontade de repetir.
Despertar o nosso interesse pelo
voluntariado era um dos objec-
tivos desta iniciativa e, alguns de
nós, como por exemplo a Daniela,
já prometeram à assistente social,
que nos acompanhou, fazer uma
nova experiência já nas férias da
Páscoa!
Renato Alexandre, 338 – 9º C
Conhecer a terceira idade
Foi no dia 1 de Fevereiro que partimos do
colégio em direcção ao Monte da Assun-
ção, para realizarmos uma actividade de
orientação.
A caminhada, desde a Câmara Municipal
de Santo Tirso até ao Mosteiro da Assunção,
foi preenchida com várias dificuldades.
Cada um de nós pôde ver até onde iam as
suas capacidades físicas, porque o percurso
era sempre a subir… parecia que só íamos
parar quando chegássemos ao céu.
O piso estava bastante escorregadio, devi-
do à muita folhagem, e dada a dificuldade
do trilho, em termos de inclinação, alguns
acabaram por cair. O cansaço começava,
também, a fazer-se sentir. Pessoalmente,
cheguei a sentir algum arrependimento, e
a sensação de que não iria aguentar! Mas a
verdade é que, quando chegámos ao Mos-
teiro, todas as ideias negativas desapare-
ceram, e ganhei novas forças para prosse-
guir com o motivo pelo qual lá estava: a
actividade de orientação.
Reuniram-se, então, os grupos, e foi atribuído
um número a cada um.
Partimos: à descoberta e à aventura!
Com o meu grupo, começámos a procurar
as balizas, seguindo as indicações do mapa
que nos foi dado e, aos poucos e poucos,
fomos encontrando todas as balizas. Ao
fim de algum tempo começámos a ficar
Actividade de Orientação
cansadas, e concordámos em parar para
almoçar. Sentamo-nos num rochedo, lá
bem no cimo do Monte da Assunção, e
deliciamo-nos com a nossa refeição.
Já era tempo de retomar a conquista de
novas balizas, alicates… e tudo o que a
actividade incluía, até que terminámos,
e dirigimo-nos novamente para o Mos-
teiro, onde nos resguardamos, pois tinha
começado a chover.
A actividade terminada, e todos os grupos
de regresso, voltámos para o autocarro,
e partimos em direcção ao INA.
Foi um dia que recordaremos, não só pelas
dificuldades que conseguimos ultrapas-
sar, mas também pelos momentos bem
passados em contacto com a Natureza.
Joana Moreira, nº826 – 9ºB
VIDA COLEGIAL SECUNDÁRIO�
A geriatria, as profissões ligadas à manu-
tenção doméstica e à gestão de recursos
habitacionais (domótica), à gestão de
redes e sistemas informáticos, as energias
renováveis, a biotecnologia, a reciclagem
dos resíduos, o voluntariado, ou as profis-
sões ligadas à gestão de imagem pessoal,
são algumas das áreas e profissões em
que se deverá apostar.
Algumas profissões de cariz manual como
a de “gasolineiro”, a de sapateiro ou a de
caixa de supermercado, por exemplo,
devido à forte industrialização e automa-
tização destes sectores, estarão por certo
condenadas ao desaparecimento.
As engenharias, sobretudo aquelas vira-
das para o sector energético e alimentar,
serão aquelas que irão ter mais solicitação.
As áreas do comportamento e as sociais
serão importantes, principalmente se
focalizadas para a valorização das com-
petências, no domínio do saber ser, das
relações interpessoais, da negociação, da
assistência aos mais velhos e, sobretudo,
das actividades de voluntariado. Os pro-
fissionais de Relações Humanas – Gestores
de RH, Psicólogos das Organizações,
Sociólogos do Trabalho,… – serão cada
vez mais procurados no futuro.
Mas, também na área do Ensino se irão
verificar mudanças consideráveis. Com a
utilização crescente da Internet e o desen-
volvimento de novas ferramentas de
ensino à distância (o e-Learning), todas
as profissões, actualmente relacionadas
com o ensino e com a formação, verão as
suas formas de actuar significativamente
modificadas.
A era do conhecimento exige uma nova
postura face à forma de aprender, de tra-
balhar, e de gerir a sua própria carreira.
Estamos a falar de futuros profissionais,
mais autónomos, portadores de uma
nova intelectualidade, com capacidade
de auto-decisão e de aprendizagem ao
longo da sua vida útil.
Por conseguinte, a educação formativa
do sujeito será feita em moldes diferentes
dos actuais, e o papel dos profissionais
do conhecimento (professores, forma-
dores, educadores) assumirão, provavel-
mente, uma nova identidade ou uma nova
designação, por exemplo, de e-tutores,
e-formadores e e-educadores, tendo o
sujeito (e-formando) a opção de gerir o
que quer aprender, num ambiente virtual
e pedagogicamente diferente, cabendo,
assim, aos novos profissionais da educa-
ção, direccionar, apoiar, estimular, sugerir,
indicar, dar suporte, enquadrar… apos-
tando numa relação mais individualizada
e dual. Haverá, por conseguinte, mais cru-
zamento de informação entre os profissio-
nais do conhecimento, e estes trabalharão
cada vez mais em equipa, no âmbito
multidisciplinar (1).
“Se calhar, valia a pena pensar nisto!…”
Equipa Pedagógica do Secundário
(1) Adaptação do texto de José Guerra “Profis-
sões e áreas profissionais com futuro”
Profissões com futuro!O impacto demográfico causado pelos efeitos da redução da natalidade e do aumento da esperança média de vida, das novas tecnologias e da sociedade do conhecimento, das crescentes necessidades do consumo e de uma maior responsabilidade social, são factores que condicionarão, sem dúvida, a conti-nuidade de algumas profissões actuais, e criarão oportunidades para o aparecimento de outras.
DEPARTAMENTOS GABINETE SOCIAL�
Nos dias 1 e 2 de Dezembro de 2007 rea-
lizou-se mais uma Campanha do Banco
Alimentar, nos hipermercados Jumbo e
E-leclerc, de Vila Nova de Famalicão.
Nesta iniciativa participaram alunos do
9.º ano, ensino secundário, formandos
dos CEF’s, alunos da Oficina e da Artave,
e animadores dos Campinácios.
Desde já agradecemos a colaboração dos
animadores dos Campinácios, na organi-
zação desta actividade, e a todos os alunos
que participaram nesta iniciativa.
No que se refere aos resultados, num con-
junto de 203 superfícies comerciais, em
toda a zona Norte do país, arrecadámos,
no Jumbo, 4623 Kg de alimentos ficando,
em 13.º lugar e, no E-leclerc, 3300 Kg,
ficando na 23.º posição.
Obrigada a todos pela colaboração.
Contamos contigo para a próxima Campa-
nha, que se realizará no fim-de-semana
de 3 e 4 de Maio...
Entre os dias 3 e 12 de Dezembro de
2007, decorreu no Colégio das Caldinhas,
a Campanha de Natal que tem como
objectivo a recolha de géneros alimentí-
cios e ofertas monetárias.
Com o lema “Cabaz de Natal Solidário”,
esta actividade pretendeu mostrar a toda
a comunidade educativa que há um gesto
de solidariedade presente em cada um
de nós!
Com estas ofertas, construímos 29 caba-
zes que foram distribuídos por algumas
famílias menos favorecidas da região.
Este gesto de generosidade foi bastante
importante, não só para esta causa, como
para o fomento da solidariedade, e para
a luta contra o desperdício.
Resultados da Campanha:
Cabaz de Natal solidário
Um dia de voluntariado naCampanha do banco alimentar...
GénerosAlimentícios (unidade)
OfertasMonetárias
Assoc. Pró-Infância 112 —
1º CEB 147 —
5º Ano 158 21,91€
6º Ano 104 66,44€
7º Ano 97 46,46€
8º Ano 33 53,35€
9º Ano 37 126,43€
Ensino Secundário 78 49,91€
OFICINA 36 0,00€
ARTAVE 107 44,56€
ComunidadeReligiosa
— 100,00€
Outros Donativos — 45,00€
TOTAIS 909 554,06€
Com a tua ajuda, ajudámos a ajudar!
DEPARTAMENTOS BIBLIOTECA GERAL�0
Numa manhã de quarta-feira, dia 16 de
Janeiro de 2008, nós, alunos do 4º ano,
da escola E.B.1 de Areias, fomos visitar
o I.N.A. Todos estávamos ansiosos, pois
aquela será a nossa futura escola.
Quando lá chegamos, fomos recebidos
pela Drª Maria José, que nos acompanhou
durante a visita. Logo a seguir à entrada
da porta principal, deparámo-nos com a
estátua do padroeiro do colégio – D. Nuno
Álvares Pereira – e relembramos um pouco
da sua história. Passamos por um hall, que
dá acesso aos corredores do 5º e 6º anos
e à capela, onde é celebrada a Eucaristia,
todas as quartas-feiras. Mas, a parte mais
interessante da nossa visita estava ainda
por acontecer: visitar a biblioteca.
Entrámos naquele mundo fantástico dos
livros. Ficámos encantados! A Drª Maria
José, bibliotecária, explicou-nos como
os livros estavam organizados, e algumas
regras que se impõem em todas as biblio-
tecas. Mostrou-nos livros antiquíssimos,
alguns do século XVII. Também vimos,
pela primeira vez, capas de livros feitas
em pergaminho.
Fomos convidados a ouvir uma história
“Cotãozinho e seus irmãos”. Nesta história,
as frases faziam os movimentos indicados
pelos verbos.
Já quase no fim da visita, tivemos o prazer
de conhecer a Directora do Colégio, a
Drª Maria do Céu Pinheiro.
Regressámos à nossa escola, muito feli-
zes, e desejosos de um dia lá voltar…
Até breve.
Os alunos do 4º ano da E.B.1 de Areias, e
Profª. Madalena Amaro
As escolas da área pedagógica são
convidadas a visitarem, uma vez por
período, o INA. Durante estas visitas,
damos a conhecer a biblioteca, a
sua organização, promovemos uma
actividade de animação à leitura, e
apresentamos outros espaços do
INA, e outras pessoas, com as quais
os alunos vão ter contacto, já no
próximo ano, no 5º ano.
É sempre motivo de grande satisfa-
ção perceber o entusiasmo com que
as escolas, os alunos, aderem a esta
iniciativa. A biblioteca, os livros, pro-
voca neles um grande fascínio…
Todos estamos conscientes do papel
importante que a leitura tem no
desenvolvimento da criança. Ela, deverá ver na leitura, um entretenimento,
diversão, que resultará sempre de grande utilidade, uma vez que as aquisições
mais importantes obtêm-se através de livros, e o meio escolar proporciona-lhe a
base e o método para as conseguir.
É assim, que a primeira aproximação à futura escola, começa com uma actividade
lúdica, tendo por base o livro, e mostrar a biblioteca como um espaço atractivo e
acolhedor. Ao mesmo tempo, fomentar o gosto pela escrita de textos.
A propósito de uma dessas visitas, pedimos aos alunos da escola de Areias que
escrevessem um texto, sobre as suas impressões da visita.
Histórias no INA… faz-se caminho ao andar…
Maria José Carvalho
(Bibliotecária)
Ida ao INA
Histórias no INAHistórias no INA, um projecto
da Biblioteca Geral, para
proporcionar aos alunos
do 4º ano, das escolas da área
pedagógica – Areias, Lama,
Palmeira, Sequeirô, Avidos,
Lagoa e Passelada – a primeira
aproximação à sua futura
escola, e ao mesmo tempo
promover a participação
em actividades de
animação à leitura.
��DEPARTAMENTOS DIÁLOGOS.COM
Olá,
Desta vez não pudemos escapar. Fomos mesmo “pressionados”
para partilhar com a comunidade educativa um pouco do
caminho percorrido pelo Diálogos. Ainda se lembram do nosso
nascimento? Foi no ano lectivo 2005/2006. Éramos todos dife-
rentes, mas boas pessoas; diferentes nas diversas áreas de for-
mação, diferentes em altura, em peso, em sexo e em estado
civil. Foi-nos dito: “Pensem e avancem…” Pensar um projecto
no âmbito da educação para o amor e a sexualidade, capaz de
envolver alunos, docentes, auxiliares da acção educativa, pais
e encarregados de educação era um projecto ambicioso. Mas
como o ditado diz: “Quem não deve, não teme”, o grupo agarrou
o desafio, e o primeiro passo a dar foi sonhar.
Descobrimos que a base subjacente ao projecto seria propor-
cionar um espaço de diálogo, na procura de um núcleo comum,
consensual de valores, a fim de se chegar a uma unidade e con-
sistência, na acção educativa. EURECA… Da discussão nasce a
luz… O nome do grupo nascera:
No primeiro ano, o grupo transformou-se num verdadeiro “rato
de bibliotecas”, devorando tudo o que cheirava a novas infor-
mações sobre a temática. Delineou, assim, os alicerces teóricos
sobre os quais iria assentar o projecto, no sentido de precisar as
bases antropológicas, para uma vivência integrada da sexuali-
dade, as competências gerais e específicas, os conteúdos e blo-
cos temáticos, o modelo de implementação, e as orientações
pedagógico-didácticas.
No final do ano, expusemos o sonho à discussão. Não imaginam
as dores de barriga que sentimos… Parecíamos “putos” num
exame de 12.º ano. Felizmente tivemos uma boa nota, o que
nos encorajou a prosseguir caminho.
Mas a comunidade Educativa não nos poupou. O sonho deveria
agora tornar-se realidade, ou seja, passar ao real do nosso INA.
O grupo lançou mãos à obra e arregaçou as mangas. Empreendeu
a tarefa de lançar o projecto, nos primeiros anos de cada ciclo
de escolaridade.
Directores de turma e professores da Área de Projecto foram as
primeiras cobaias ao lançar o Programa “Gostar de mim, para
gostar de ti”.
Carta aos amigos
Aquelas “Perguntas no Chapéu” feitas pelos
alunos de 5.º ano, logo na primeira sessão,
puseram os cabelos em pé de alguns docentes
mais inocentes.
Afinal, os nossos “anjos” têm sexo e muita
curiosidade. A criatividade e o humor foram
crescendo, a várias vozes. Imaginem que até
os nossos convidados, que vieram conversar
com os alunos mais velhos, meteram a sua
colherada de boa disposição: “Afinal as cego-
nhas existem”, “Riscos e petiscos”, “Nem
muito simples, nem demasiado complicado”
(teatro interactivo) foram alguns dos assuntos
debatidos. Investiu-se, também, na formação
de docentes. Demos início, então, a uma
autêntica “ Guerra dos Sexos”, que se esten-
deu aos não docentes, pais e encarregados de
educação.
No presente ano lectivo, continuamos a alargar
o projecto. A bola de neve vai crescendo, e as
perguntas dos nossos alunos também. É no
Gabinete de apoio “Boatos & Companhia”
que vamos ouvindo os ecos das problemáticas
que habitam nas “pessoas que moram nos alu-
nos”. A sexualidade é, na verdade, uma realidade
complexa, que toca em algo que está “dentro
de nós”, e que afecta toda a personalidade; ela
é um modo específico de estar no mundo, e
de estar em relação e comunicação…Por isso,
não sabemos onde o projecto nos vai levar,
mas sabemos que queremos continuar a
caminhar com amor e com humor…
Até breve,
Pelo grupo Diálogos
Prof. Alzira Fernandes
��DEPARTAMENTOS EDUCAÇÃO RELIGIOSA / FORMAÇÃO INTEGRAL
A Semana da Paz começou a ser prepa-
rada numa aula de Religião, quando reali-
zámos um desenho de um gesto de per-
dão. Nessa semana, houve muitas tarefas.
Começamos por ver um filme “O Urso”,
que nos mostrava um Gesto de Perdão.
Depois, no nosso corredor, houve placares
com dois corações, para idealizarmos men-
sagens de Paz. Houve também um torneio
com as turmas do 5º Ano (através do des-
porto, também se constrói a Paz…).
Francisca 5º F
Eu gostei muito desta Semana da Paz.
Foi diferente dos outros anos. Aprendi,
ou melhor, relembrei, que devemos per-
doar a quem nos faz mal, pois como diz
a mensagem que a minha mãe recebeu,
no colóquio sobre a Paz, “O perdão é a
mais nobre vingança”.
Duarte Magalhães Pinto nº 887 · 6º B
Semana da
Paz
Estas palavras tão conhecidas do saudoso Papa João Paulo II , serviram de inspi-
ração para um dos momentos altos que o colégio nos oferece ao longo do ano.
Quando pensamos nos vastos problemas que afectam o mundo e as relações entre
as pessoas, depressa reconhecemos a importância de iniciativas como a nossa
“Semana da Paz”. Foi mais uma, mas sempre nova , jovem e renovada, reflectidas
na criatividade e empenho dos alunos. Foram muitas e variadas as propostas à
comunidade escolar, de 21 a 25 de Janeiro último. Como foi bonito vermos os
Uma semana especial“Aceitar e oferecer o perdão, torna possível uma nova qualidade das relações
humanas entre os Homens, interrompe a espiral de ódio e de vingança e rompe
as cadeias do mal” João Paulo II
nossos jovens “arautos” levarem as suas mensagens de paz aos mais diversos
locais e pessoas do colégio ! Palavras que tocaram, e exemplos que arrastam! E
também o audiovisual marcou a sua presença na iniciativa: foram três os filmes
vistos e debatidos, nas aulas de Educação religiosa e Formação Integral.
Continuamos a semana procurando dar “imagem e cor” ao perdão e à reconcilia-
ção. Ao longo dos diferentes corredores e divisões, pudemos apreciar a grande
variedade de cartazes, desenhos e mensagens, elaborados pelos alunos.
A meio caminho, eis-nos no ponto alto desta semana especial: reunimo-nos à
volta do altar, em nome do “Príncipe da paz”, celebrando o grande mistério
da salvação. Dom gratuito do amor de Deus, fonte da verdadeira paz, perdão e
reconciliação entre os homens. E se cantar é rezar duas vezes, foram decerto muito
bonitos e profundos os “cânticos de perdão”, ao serviço da mensagem.
Para encerrar uma semana tão intensa, alguns distintos conferencistas aceita-
ram o convite para partilharem connosco as suas reflexões acerca desta temática,
numa tríplice abordagem, psicológica, sociológica e espiritual.
Fica a cada um de nós o apelo e o desafio a sermos artífices da paz e da reconciliação,
construtores do mundo novo e da civilização do amor, anunciados e testemunhados
por Jesus.
O departamento de Educação Religiosa
��DEPARTAMENTOS EDUCAÇÃO RELIGIOSA / FORMAÇÃO INTEGRAL
No dia 8 de Fevereiro, a turma do 11º F realizou uma visita de
estudo à casa de saúde das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado
Coração de Jesus, em Braga, no âmbito da disciplina de Formação
Integral. Uma vez que já havíamos debatido nas aulas, realidades
muito diferentes da nossa, esta visita foi uma forma de contac-
tarmos, de mais perto, com essas mesmas realidades.
A saída do colégio foi às 8h30, e a chegada estava prevista para
as 18h30, para aproveitarmos o dia da melhor maneira. Fomos
acompanhados pelo professor da respectiva disciplina, o pro-
fessor João Paulo Moínhos, e a Directora de Turma, a professora
Anunciação Monteiro.
Visita à casa de saúde
No autocarro já se fazia sentir aquele nervoso miudinho, pela
curiosidade do mundo de que nos iríamos camuflar. Quando
lá chegamos, fomos imediatamente bem recebidos, pela irmã
Filomena, que começou por nos dar a conhecer um pouco desta
casa, e um pouco da sua história. De seguida, eis que chega
a parte da visita por que todos esperávamos: conhecer cada
unidade, e contactar com os doentes que se encontravam
em cada uma. A turma foi dividida em dois grupos e fomos
acompanhados pela irmã Filomena, e pela Doutora, às quatro
unidades: Sagrado Coração De Jesus(idosos);Nossa Senhora
De Fátima(idosos);S. José(psiquiatria-jovens) e S. Bento (defi-
cientes mentais).
A cada passo, o receio daquilo que iríamos ver era maior e, de
facto, quando entramos na primeira unidade, sentimos as
pernas bambas e a fraquejar, mas, de repente, tudo se trans-
formou... os doentes conseguiram compenetrar-nos no mundo
deles, e estarmos ali parecia fundamental. Visitámos todas as
unidades e, o certo é que umas nos tocaram mais que outras,
talvez por serem realidades mais duras, e que realmente nos
fazem cair um pouco na realidade. O medo deu lugar a um à
vontade que aumentava, de unidade para unidade, porque, a
uma certa altura, estávamos tão envolvidos, que parecia que
aquele era o nosso mundo.
A visita aos ateliers foi um dos pontos fascinantes da visita.
Também, porque é muito bom ver que pessoas com incapa-
cidades mentais, são incentivadas a desenvolver os dons que
possuem, e isso deu-nos imensa alegria…
Contudo, o testemunho da irmã Filomena e da Doutora foram
um dos grandes alicerces da visita, porque nada nos deu mais
satisfação do que ter a certeza de que, são pessoas como a Irmã
e a Doutora que dão outro sabor à vida destas pessoas!
Tivemos, também, momentos só de turma, de diversão, de
convívio... mas principalmente de entrega aos outros.
E foi com esse espírito que preparamos uma festa para todos
eles, uma festa que exigiu um esforço muito grande, para que
tudo corresse bem... Afinal, parece que valeu muito a pena!
Conseguimos passar essa força para eles, e houve um contágio
muito satisfatório de alegria e boa disposição, que arrisco dizer
que lhes deu muito , mas, muito mais, a nós.
O dia chega ao fim, e está na hora de regressar a casa... Mas parti-
mos contentes, sim, muito contentes, porque quando entramos
naquela casa algo nasceu, algo cresceu e, quando saímos,
deixamos crescer ainda mais esse algo que nos preenche a
alma, de uma forma inexplicável, mas enriquecedora!!!
Cátia Araújo 11ºF
DEPARTAMENTOS EDUCAÇÃO FÍSICA
Está muito frio, é de noite, mas adultos e
crianças esperam o tempo que for preciso,
para os verem. É noite de reis.
Do cimo da montanha, aparece o primeiro
sinal… primeiro uma, depois outra, des-
cem em serpentes de luz, dezenas de
tochas acesas: São os pajens dos Reis
Magos!
No fundo de cada grupo, descem esquian-
do os próprios Reis: grandes, com as suas
roupas de seda muito coloridas, barbas
fartas, risonhos com as prendas para
crianças e adultos das aldeias mais pró-
ximas… e para nós também!
É. Os Reis Magos de San Isidro já se habi-
tuaram a que, nesta altura do ano, a aldeia
do Cofiñal tenha mais uma centena de
habitantes, os alunos do nosso colégio e
do CAIC (colégio da Imaculada Conceição)
de Cernache, que fazem o seu Campo de
Inverno.
É uma actividade que se faz há cinco
Invernos consecutivos, durante a qual
adultos e jovens aprendem a viver uns
com os outros, a fazer silêncio no cimo de
uma montanha, a partilhar as coisas boas
e as menos boas – o frio, o desconforto,
o cansaço – a falar espanhol, a cantar
e a preparar serões criativos e divertidos,
��
Campo de Inverno INA – CAIC
e, evidentemente, a esquiar. Sempre tem
corrido tudo muito bem. E a montanha e
as suas neves são já velhos amigos.
O que nós não sabíamos é que éramos
amigos há tanto tempo, nós e as monta-
nhas, e o gosto de esquiar!
Pois é verdade. Foi na festa do Beato Nuno,
este ano, que o soubemos. No meio das
fotografias que nos mostravam quanta
coisa se faz há 75 anos no nosso colégio,
lá estavam eles… felizes, sobre os seus
esquis! Jovens de há quantos anos (nin-
guém sabe ao certo), da geração dos nos-
sos avós. Contentes, brincalhões – como
nós – a aprender com a montanha, coisas
tão importantes como aprendemos nós
hoje.
Não é fácil inventar num colégio como
o nosso. Já passou por cá muita gente
criativa, corajosa, e cheia de vontade de
aprender e ensinar coisas novas.
Esta vontade será sempre a nossa ins-
piração, a nossa forma de ser diferente,
aquilo que faz com que andar no INA, ou
andar noutra escola qualquer, não seja,
definitivamente, a mesma coisa.
Leonor Regueiras
Dep. de Educação Física
��DEPARTAMENTOS CIÊNCIAS NATURAIS
São muitos os alunos, dos diferentes anos, que, juntamente
com os professores, têm vindo a trabalhar, para poderem
recriar um ambiente que sensibilize todos os visitantes, para
a necessidade de protecção do nosso planeta.
O Departamento de Ciências Naturais vem, deste modo,
convidar toda a Comunidade Educativa a visitar e participar
na Exposição.
Até lá!
Departamento de Ciências Naturais
Iníadas Este ano, os Laboratórios e Museus de Ciências Naturais abrirão sobre o tema “A TERRA NAS TUAS MÃOS”.
No âmbito da disciplina de Ciências da Natureza, o 6º ano do Instituto Nun’Alvares partiu, no dia 8 Fevereiro, numa viagem de estudo ao Museu do Pão, situado em Seia.
A viagem iniciou-se às 8horas e 45 minutos, e estava um dia
muito bonito, com um sol radiante. Eram 3 camionetas cheias
de alunos, e a sua expectativa era grande em relação ao que se
ia encontrar e aprender.
A viagem até Seia foi longa e demorada, e, por isso, parámos
uma vez, para lanchar e descansar um pouco. Passado algum
tempo, reiniciámos a viagem, mas verificamos, primeiro, se não
tínhamos deixado ninguém para trás.
Não demorou muito tempo a chegarmos a Seia. Quando chegá-
mos, ficámos todos maravilhados com a bela paisagem. Fomos,
Visita ao Museu do Pão
depois, para um parque, onde almoçámos e convivemos uns
com os outros. Para visitarmos o Museu do Pão, tivemos que
apanhar um comboio, que nos levou directamente até ao Museu.
No início da visita, vimos várias esculturas, algumas fotografias,
pão de várias formas, uma moeda romana que tinha cerca de
2 mil anos. De seguida, visitámos outro local, com a ajuda de
uma guia, que nos fez muitas perguntas, como, por exemplo:
“Como é constituído o pão?”. Como resposta, contou-nos uma
história muito bonita.
De seguida, cantámos uma canção sobre a história do pão.
Depois, fomos ver uns “bonecos”, muito bonitos, que tinham
nomes de pessoas e desempenhavam as várias funções, desde
as sementeiras até à confecção do pão.
A nossa coordenadora explicou-nos que, para termos o pão
de manhã fresquinho, os padeiros têm que trabalhar de noite.
Tivemos a oportunidade de fazer uma bolacha, com ajuda de
um rolo de massa e formas, e foi muito
divertido, porque tinham várias formas.
Quando acabamos, fomos para outro
local do Museu, onde a nossa guia expli-
cou como se faz o pão, e o nome dos seus
ingredientes. A guia também nos disse o
nome dos vários instrumentos utilizados na agricultura, e mos-
trou-nos vários tipos de grãos e sementes.
Por fim, fomos ver um filme animado sobre toda a história do
pão, e visitámos uma sala onde pudemos observar os diferentes
tipos de pão, das várias regiões do país.
Antes de partirmos com destino ao INA, fomos comprar algumas
recordações, para que nos lembremos sempre daquele mara-
vilhoso dia. Quando o comboio chegou, regressámos ao local
onde tínhamos almoçado, para lanchar.
Regressámos ao INA, acabando assim a nossa maravilhosa visita
ao Museu do Pão, e trazendo connosco uma bolacha com o
nosso nome…
Pedro António Sousa Pontes, Nº 1620-6ºF
DEPARTAMENTOS CIÊNCIAS SOCIAIS-HUMANAS��
A participação, no concurso europeu “Diz Não à Discrimina-ção”, foi um sucesso! 30 grupos de 4 elementos, do 3º CEB, elaboraram cartazes, passando a mensagem de respeito pelo valor fundamental do Direito à Diferença. Dos vários trabalhos realizados, foram seleccionados e enviados 16, para representar a nossa escola, no concurso nacional.
Foi com grande alegria que recebemos a notícia, que o cartaz
de um grupo do Ina, havia sido seleccionado, como um dos
três vencedores nacionais. Lá partiu o grupo (Rita, Ana Beatriz,
Maria e Marta do 7ºA), rumo a Lisboa, para a Cerimónia Oficial
de Entrega de Prémios Nacionais, no Centro Jean Monet.
A ansiedade era grande. Qualquer que fosse o lugar em que
ficassem seria bom, mas o primeiro lugar teria, certamente,
mais sabor! E assim foi!
Entretanto, o cartaz português foi reavaliado, juntamente com
os vencedores dos outros 26 países da União Europeia, e classi-
ficou-se no 3º lugar europeu! O grupo foi convidado a conhecer
a cidade de Bruxelas, e aí receber o prémio europeu, pelas mãos
do vice-presidente da Comissão Europeia, Franco Frattini.
Parabéns à equipa vencedora!
Prof. Soledade Ferreira
A União Europeia e a NãoDiscriminação
O cartaz
O tema proposto foi “A União Europeia e a Não Discriminação”.
De imediato nos lembrámos da luta de Martin Luther King contra
a discriminação racial. Hoje em dia, há tantas pessoas que se
sentem discriminadas, que, por uma ou outra razão, não se sen-
tem integradas na sociedade!… Cor da pele, alguma deficiência,
aspecto diferente, ideais, religião, doença, idade…Todas elas
têm, também, o seu sonho: não serem discriminadas. Foi isso
que procurámos mostrar, no nosso trabalho: pessoas “diferentes”,
que se sentem unidas na diferença, e nos dizem We Have a
Dream. Todos unidos, faremos um mundo melhor.
Criámos, então, o nosso cartaz, que, ao que parece, conseguiu
passar a mensagem.
Ana Beatriz e Marta Magalhães 7º A
Cartaz Seleccionado
��DEPARTAMENTOS CIÊNCIAS SOCIAIS-HUMANAS
A ida a Lisboa
Quando soubemos que íamos a Lisboa
receber um prémio nacional, ficámos
radiantes. Fizemos as malas e pusemo-
-nos a caminho, de comboio, para Lis-
boa. Passámos a noite na pousada da
juventude, onde, mal dormimos, com a
ansiedade!…
No dia seguinte, realizámos várias activi-
dades: visitámos o Padrão dos Descobri-
mentos, assistimos a uma palestra sobre
a União Europeia, explorámos a exposição
Berardo…
Estava a chegar o momento que tanto
esperávamos: a divulgação dos resultados!
Estávamos nervosíssimas… Quando pro-
nunciaram o nome RAMM, ficámos ra-
diantes! Depois destas emoções todas,
era hora de partir.
Quando chegámos, tínhamos os nossos
pais à nossa espera, muito orgulhosos!
Gostámos muito da experiência!
Maria Miguel Xavier 7º A
Ida a Bruxelas
A chegada a Bruxelas, foi fascinante!
A cidade era linda, mas.... era pena estar
tanto frio! O que importava era estarmos
todas juntas, naquele fim-de-semana,
que seria inesquecível.
Fomos a vários museus, como o da
Banda Desenhada, onde também nos
deliciámos com um almoço, no seu res-
taurante, visitámos o Atomium e, tam-
bém, a Mini Europa. Tudo era maravilhoso,
porque não só conhecemos uma bela
cidade, para nós desconhecida, como
contactámos com pessoas muito simpá-
ticas, de outras nacionalidades e outras
culturas. Enfim... um mundo maravilhoso,
e de muitas descobertas.
Quando chegou o dia tão esperado, fomos
para o Parlamento Europeu, onde, numa
sala enorme e cheia de balões, recebemos
o prémio que nos foi entregue pelo Vice-
-Comissário Europeu, Franco Frattini.
Ficámos em 3º lugar, a nível europeu, o
que, na nossa opinião, foi um bom prémio,
já que passámos muitas etapas de grandes
dificuldades.
A nossa missão estava cumprida! Vivemos
uma experiência que nunca vamos esque-
cer, representámos o nosso país, e, prin-
cipalmente, a nossa escola, o INA, que até
ficou a ser mais conhecida na Europa.
Obrigada a todos os que nos apoiaram
e ajudaram e, principalmente, à nossa
Professora de Geografia, Soledade, que
nos acompanhou nesta aventura.
Rita Clara 7º A
DEPARTAMENTOS CIÊNCIAS SOCIAIS-HUMANAS��
Então, caros leitores, querem saber novidades? Julgam que nós
não trabalhamos? Pois bem, preparem-se, isto vai aquecer!!!
Ao princípio custou um bocadinho, andávamos um pouco per-
didos, mas, depois de alguns encontros, depois de imprimir-
mos gráficos, de vermos o estado do tempo e de estudarmos
alguns elementos do clima (temperatura, precipitação e pressão
atmosférica), chegámos a várias conclusões, que gostaríamos
de partilhar convosco.
Assim, comecemos por olhar os gráficos termopluviométricos,
com naturalidade: primeiro para o de 2006. Mmmm… grandes
barras azuis e estranhos riscos vermelhos. Vejamos, agora, o de
2007: barras mais pequenas e os mesmos riscos vermelhos.
Agora, com uma visão “mais científica da coisa”, observemos o
seguinte: no gráfico de 2006, as temperaturas foram elevadas
durante os meses de Verão, e houve bastante chuva nos meses
de Outono e Inverno. Já no de 2007, as temperaturas dos meses
de Verão foram mais baixas, mas, em compensação, as tempe-
raturas dos primeiros meses do ano foram mais altas, e a pre-
cipitação já não foi tão elevada. Também constatámos que a
maioria dos meses de 2007 são secos, e em 2006 houve mais
meses húmidos.
Passemos às conclusões! Tanto o Inverno de 2006 como o de
2007 foram parecidos: ambos receberam influência da passagem
da perturbação frontal da frente polar, uma vez que registaram
tempo chuvoso, sob a forma de aguaceiros ou de chuviscos,
com temperaturas amenas e ventos de sudoeste.
Mas… e no Verão? Em 2006, houve tempo muito quente e seco
com lestada; portanto, recebemos predominantemente influên-
cia do centro de baixas pressões da Península Ibérica e/ou do
Mediterrâneo. Em 2007, tivemos ventos de noroeste e nortada
na costa ocidental; logo, estivemos a maioria das vezes sob a
influência do anticiclone dos Açores.
Pois bem, caros leitores, sintam-se orgulhosos, porque acabaram
de ser uns genuínos meteorologistas (claro, com mestres como
nós!?). Vale mesmo a pena ser um “meteorologista” do INAmeteo!
PS/ Queres saber mais? Consulta o nosso blog: http://ina-meteo.blogspot.
com ou o site do nosso Colégio todos os meses.
Pelo grupo de meteorologistas do 8ºAno
Ricardo Bruno; Sofia Gomes; Maria Alva; Diogo Sá; Adriana Couto;
Inês Gonçalves; Gonçalo Leal; Bruno Luís; Rui Costa.
Gráfico termopluviométrico do ano 2007Caldas da Saúde
Gráfico termopluviométrico do ano 2006Caldas da Saúde
Clube de MeteorologiaINAmeteo
Profissão:meteorologista
��DEPARTAMENTOS LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
Conta a lenda que Valentim era um padre
que, no século III d.C., casava, em segredo,
os jovens pares de namorados. O Impe-
rador Cláudio II, reconhecendo que os
melhores soldados eram solteiros, tinha
proibido os mancebos de contraírem
matrimónio. Valentim, ao ousar celebrar
casamentos, foi descoberto, preso e con-
denado à morte, por decapitação. A his-
tória mais romântica, relacionada com
este santo, explica a origem dos cartões
trocados entre namorados. Segundo a
lenda, foi o próprio Valentim o primeiro
a escrever uma mensagem de amor. O
bilhete foi enviado à filha do seu carce-
reiro, por quem se tinha apaixonado. A
carta vinha assinada “do teu Valentim”,
uma expressão que perdurou através
dos séculos.
E, como não podia deixar de ser, o I.N.A.,
no dia 14 de Fevereiro, esteve em festa.
Como manda a tradição, celebrámos o
Amor e a Amizade, de forma tão intensa
e sincera, que ninguém terá ousado ficar
indiferente a este dia. A comprová-lo es-
tão os lindos postais, elaborados pelos
alunos, para o concurso, e que foram
uma sugestiva decoração de placares. Os
nossos alunos deram o seu melhor, e, na
verdade, escolher os vencedores foi mis-
são quase impossível. Nas aulas de Fran-
cês e de Inglês viveram-se momentos de
grande emoção, e sentidas declarações
de Amor. Mas grande, mesmo grande,
foi o entusiasmo criado à volta do Pote
do Amor. Apesar de doce, a verdade é
que o desafio não era de todo fácil – era
preciso ver e olhar bem, para depois se
poder avançar, com um palpite minima-
mente razoável. How much love is there
in the jar? Combien d’amour y a-t-il dans
le pot? – levou a que todas as turmas do
Básico II e do 7º Ano se empenhassem,
para a vencedora poder saborear o muito
Amor que, em forma de guloseimas,
tínhamos para dar. Carregada de Amor,
em forma de corações, esteve também a
nossa árvore, nesse dia particularmente
atenta aos suspiros de quem por lá pas-
sava. Um lanchinho, como a ocasião pedia,
foi o miminho que o Departamento de
Línguas Estrangeiras decidiu fazer a todos
os colegas, conscientes que, com Amor,
tudo tem um outro sabor.
Departamento de Línguas Estrangeiras
Saint ValentinSt. Valentine’s Day
To the world,
You are someone,
But to me
You are the world…
Diana, 8ºA
Je veux te donner la lune,
Je veux te donner la mer,
Mais je te donne mon coeur
Rempli d’un amour sincère.
Beatriz, 7ºA
Main dans la main,
Suivre le même chemin.
Juste la magie de l’amour,
Une belle vie pour toujours.
Bruno, 8ºA
PASTORAL�0
Todos os anos, em redor do dia 12 de Março, data comemorativa
da canonização de Santo Inácio de Loyola, celebra-se no nosso
colégio a Semana Inaciana. Este ano lectivo de 2007/2008, por
ocasião do centenário do nascimento do P. Pedro Arrupe, toda
a semana se centrou na figura deste grande Jesuíta.
O P. Pedro Arrupe nasceu em Bilbao, País Basco, Espanha, no
ano de 1907. Formou-se em Medicina em Madrid, recebendo
um prémio de melhor aluno. Entrou na Companhia de Jesus em
1927, em Loyola. Fez os seus estudos de Filosofia e Teologia no
estrangeiro. Em 1938 recebeu a Missão que tanto desejava: ser
missionário no Japão. Neste país, exerceu as funções de Pároco,
Mestre de Noviços e Superior Provincial.
A 6 de Agosto de 1945, às 08:15h da manhã, assiste ao horrendo
espectáculo da caída da Bomba Atómica sobre a cidade de
Hiroshima. O Noviciado dos Jesuítas situava-se nos arredores
desta cidade. Servindo-se dos seus conhecimentos médicos, o
P. Arrupe converte imediatamente o Noviciado num hospital
improvisado, conseguindo salvar a vida de todas as pessoas
que ali foram atendidas.
Em 1965, participando na Congregação Geral 31ª em Roma, é
eleito Superior Gerall da Companhia de Jesus. Em pleno Concílio
Vaticano II, no qual ainda participou, o P. Arrupe apressa-se a
integrar a Companhia no movimento de reforma e mudança
que se viviam na Igreja e no mundo.
Quem o conheceu pessoalmente testemunha que era uma pes-
soa simples, muito atenta a quem escutava e sempre com um
grande sentido de humor. Insistiu sempre no papel essencial da
oração na vida do Jesuíta, mostrando continuamente que esta
era a sua grande prioridade. O seu amor pelos mais pobres le-
va-o a fundar em 1980 o Serviço dos Jesuítas para os Refugiados
(JRS), que cumpriu já 25 anos de existência.
A celebração da semana Inaciana centrou-se no conhecimento
deste Jesuíta inspirador e provocador. Eis as actividades pro-
postas pela Pastoral do Colégio:
• Nas aulas de Religião de todos os anos (do 1º ao 12º) falou-
-se no P. Arrupe, utilizando um powerpoint sobre a sua vida
e obra.
• Na 3ª feira, 11 de Março, foi inaugurada uma exposição sobre
os Exercícios Espirituais, colocada no corredor da Portaria.
• Na 4ª feira celebrou-se a Missa de S. Inácio no pavilhão, cen-
trada na pessoa do P. Arrupe. Presidiu à celebração o P. João
Santos. A Missa decorreu com muita paz e com a participação
de todos os alunos e educadores.
• Ainda na 4ª feira, pelas 11:00h, todo o secundário teve a opor-
tunidade de assistir aos testemunhos de 4 pessoas ligada ao
Colégio: Mª João Lobato (mãe); Olímpia Ferreira (professora);
Ana Paula Sampaio (ex-aluna); P. José Lima (Jesuíta). Falaram-
-nos de como a Espiritualidade Inaciana e os Jesuítas influen-
ciaram a sua vocação pessoal.
Pensamos que a Semana Inaciana, através dos cartazes e das
frases nos corredores, das aulas de Religião, da Missa do P.
Arrupe e dos vários testemunhos, desenrolou-se num clima de
alegria e de festa, tendo os alunos, professores e funcionários
conhecido um pouco melhor esta pessoa encantadora.
P. Lourenço Eiró, SJ
(Coordenador da Pastoral)
10 a 14 de Março de 2008Semana Inaciana no Colégio das Caldinhas
PASTORAL
Ok, isto já parece um relatório! Tenho a ligeira impressão que
não foi isto que o professor Rui nos tinha pedido, quando disse
para fazermos “um texto sobre o CAFÉ”…
— Está bem! Nós apagamos tudo, e voltamos a fazer…
— NAAAAAAAAÃO!!! Nem penses! Isto deu muito trabalho!
Agora, continuamos a partir daqui!
— Ok, tu é que sabes! Ora bem…
Na sexta-feira, dia 18 de Janeiro, nós, alguns alunos do 11º ano,
partimos para a Gafanha da Nazaré, para um fim-de-semana
espectacular!
Para alguns, esta coisa do “CAFÉ” era nova. Um fim-de-semana
para conhecer e aprofundar a fé. Mas, rapidamente, se integra-
ram no espírito, e passados uns minutinhos já estávamos todos
em sintonia.
Falamos de tudo, neste CAFÉ. Amizade, amor, sociedade, família…
e, sobretudo, na relação de Deus com tudo isso.
Deixámos as vergonhas de lado, e, apesar de não nos conhe-
cermos muito bem, demo-nos a conhecer aos outros: as nossas
fraquezas, os nossos problemas, as nossas dúvidas, as nossas
opiniões.
Descobrimos que alguns deles pensavam como nós, tinham os
mesmos problemas, e até os mesmos sonhos! Fomos capazes
de aprender imenso uns com os outros, através da troca de
experiências. Uma coisa tão simples, não é?
Entre muitas das actividades que fizemos, escolhemos falar da
ida à praia.
CAFÉ – 11ºano
CAFÉ: Conhecer e Aprofundar a FÉ.
Descrição: actividade de fim-de-semana
Intervenientes: alunos, jesuítas e animadores dos três colégios de jesuítas
(Colégio das Caldinhas, S João de Brito e Colégio da Imaculada Conceição).
Tema: “A Afectividade”.
Data: 18 Janeiro de 2008 – 20 de Janeiro de 2008
Local: Casa de Schoenstatt, na Gafanha da Nazaré, Aveiro.
Neste espaço, foi-nos proposta uma actividade: um momento
de oração…um momento para reflectir…no fundo, foi-nos
proposta uma conversa com Deus.
Já na casa, como tema para uma das orações em conjunto que
fizemos, deram-nos um texto, do qual tiramos uma frase que
nos tocou imenso, e que é muito verdadeira:
“Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração
está partido, o mundo não pára para que o consertes…”
Realmente, o mundo não pára, mas nós, muitas vezes, desejá-
vamos que parasse. O mundo e o tempo.
Pois é, o fim-de-semana passou a correr. Quando demos por
nós, já era hora de ir embora.
Fizemos uma Eucaristia, na qual fomos chamados a ser servos e
testemunhas da Palavra de Deus. Oferecemos-lhe algo só nosso…
o nosso amor…o nosso coração…enfim…
Viemos mais “crescidinhos” e felizes, embora já com imensas
saudades dos nossos colegas dos outros colégios.
Agora, é esperar pelo próximo, e desejar que seja tão bom ou
melhor do que este.
Apenas queríamos deixar-te um conselho:
“Apaixona-te!”
Este é o verdadeiro sentido de uma relação com Deus. Pensa
nisso e arrisca! Só tens a ganhar.
Ana João Regueiras; Sara Moinhos; Ricardo Costa;
Humberto Silva; Gustavo Pina 11º C
��
PASTORAL
TUDO! Mas o que é TUDO? Esta foi a pergunta que fizemos, quando nos
apresentaram o tema do Jambé 11º.
Ao longo do fim-de-semana, aprendemos a dar resposta a esta pergunta.
Com a ajuda de Deus e dos outros, animadores e participantes, consegui-
mos dar a conhecer o nosso mundo, e aquilo que realmente é importante
para nós, o nosso TUDO!
Esta foi a primeira actividade da pastoral, para muitos dos participantes e,
talvez, por isso, ela se tornou tão especial. Conseguiu transmitir-nos algo
de novo, algo único e inesperado, que nos fez crescer e solidificar a nossa
relação íntima com Jesus.
Foram muitas as actividades propostas, que contribuíram para este tal
crescimento, começando pela visualização de um filme “Cidade dos Anjos”,
que nos mostrou que o mais importante não é o que vemos, mas sim o
que sentimos. Vivemos, também, muitos momentos de reflexão, partilha
e aprofundamento da fé, não esquecendo os nossos momentos de diversão,
convívio e descanso, que acabaram por ser muito úteis, permitindo-nos
viver todo o resto, com mais intensidade.
Só nos resta agradecer a todos os animadores, por todo o empenho e
dedicação durante o fim-de-semana, e cujo fruto estará presente, daqui
para a frente, nas nossas acções.
E, não se esqueçam, vale sempre a pena arriscar… TUDO!
Ana Junqueira; Márcia Monteiro 11º Ano
Foi no passado dia 17 de Janeiro, que o 12º E passou
o seu dia de reflexão, no CAB, centro académico de
Braga.
Este dia é sempre esperado, com muita expectativa,
pela nossa turma. Contudo, este era especial; foi o
nosso último dia de reflexão, como 12ºE, sendo que,
para o ano, cada um vai para seu lado, deixando de os
nossos caminhos se cruzarem, para estas actividades.
Sendo assim este dia foi vivido de forma diferente…
entre choros e risos, todas as emoções do dia foram
vividas intensamente.
Tendo, também, como base, o tema da solidariedade,
só contribuiu para que as emoções fossem vividas de
forma a nunca mais as esquecermos. Cada gesto, cada
sorriso, cada olhar, ficaram para sempre gravados na
nossa memória.
Foi também nesta actividade que o espírito de união
entre a turma se notou mais do que nunca, e ficamos
com a certeza que, apesar de nos irmos separar, no
fim do ano, as grandes amizades ficam para sempre,
no nosso coração, e os momentos passados todos
juntos são memórias de um passado muito presente.
Os alunos do 12ºE
Uma página das nossas vidas…
JAMBÉ 11º“Everything”
��
CAMPINÁCIOS
Podemos ficar pelos embrulhos, pelos rótulos, pelo que é superficial, mas
também podemos desembrulhar, chegar dentro, tocar fundo… Na ceia
de Natal dos Campinácios, preferimos desembrulhar corações, chegar
aos amigos, tocar no essencial!
O Natal quase a chegar, e os Campinácios a festejar, muito à sua maneira,
à nossa maneira.
Começando com a missa: momento especial de reencontro com Jesus,
aquele que, desembrulhando, descobrimos dentro dos nossos corações.
Depois a ceia, com a nossa família campinaciana. E,
então, o serão: uma merecida homenagem à vaca, ao
burro, aos camelos e à mosca, elementos importantes
no presépio.
Convivemos, brincámos, recordámos os campos de
Verão, partilhámos momentos e sorrisos, e fizemos
Natal!
Cristiana Leite; Joana Almeida
Toma e desembrulha!
em COMPANHIA
A Companhia de Jesus, a ordem religiosa
responsável pelo colégio das Caldinhas,
possui, na actualidade, cerca de 19.200
membros. Encontra-se espalhada pelos
cinco continentes, exercendo a sua acti-
vidade em regiões desenvolvidas, como
a Europa e a América do Norte, e em mis-
sões pobres e isoladas, em remotos terri-
tórios da Ásia e da África.
Conhecidos habitualmente como jesuítas,
os membros da Companhia de Jesus, em
Portugal, são cerca de 200, distribuídos
por 15 residências, situadas em regiões
que vão desde o Minho ao Algarve. Um
grupo considerável encontra-se em terri-
tório de missão, em Angola, Moçambique
ou Timor, ou ainda a estudar no estran-
geiro. Os jesuítas residentes em Portugal
ocupam-se de um vasto leque de traba-
lhos apostólicos, que vão desde o ensino
aos centros universitários, passando por
paróquias, revistas, orientação de exercí-
cios espirituais.
Na linguagem da organização interna da
Companhia de Jesus, Portugal constitui
uma Província. Existem, ao todo, cerca
de 80 Províncias. Cada Província tem o
seu Provincial, que é o principal respon-
sável pela orientação dos jesuítas e das
obras apostólicas a ele confiadas.
Os Provinciais e, com eles, todos os res-
tantes jesuítas, dependem de um Supe-
rior Geral, vulgarmente conhecido por
P.Geral. O P.Geral é eleito para toda a
vida, pelos representantes de cada Pro-
víncia, reunidos numa assembleia geral,
que se designa por Congregação Geral.
Foi exactamente a 35ª Congregação Geral
que iniciou os seus trabalhos, em Roma, a 7
de Janeiro de 2008. O P.Geral, o holandês
Peter Hans Kolvenbach, ainda que eleito
para toda a vida em 1983, tinha solicitado
a resignação ao cargo, por considerar
que, prestes a completar 80 anos de idade,
não teria energia e criatividade suficien-
tes para governar a Companhia de Jesus,
nos tempos difíceis do início do terceiro
milénio.
Para além do objectivo imediato de acei-
tar o pedido de resignação do P.Geral, a
Congregação Geral deveria ocupar-se da
eleição do seu substituto, e aproveitar a
ocasião privilegiada da reunião magna
dos representantes de toda a Compa-
nhia, para tratar de assuntos relevantes
para o futuro do seu trabalho apostólico,
na Igreja e no mundo.
Os trabalhos da Congregação Geral
devem prolongar-se por cerca de dois
meses. Portugal está representado pelo
seu Provincial, P.Nuno Gonçalves, e pelo
P.Carlos Carneiro. A primeira tarefa, que
a Congregação Geral procurou levar a
bom termo, foi a aceitação do pedido
de resignação do P.Geral, e a eleição do
novo Geral.
Depois de alguns dias de reflexão e ora-
ção, e aceite a resignação do P.Peter
Hans Kolvenbach, foi eleito ao segundo
escrutínio, no dia 19 de Janeiro, o
P.Adolfo Nicolás, como o 29º sucessor
de Santo Inácio de Loiola.
O P.Nicolás nasceu em Palencia, Espanha,
em 1936. Concluiu a sua formação como
jesuíta, no Japão, onde foi ordenado
Jesuitas em assembleia geralsacerdote, em 1967. Depois de uma breve
passagem por Roma, onde fez o douto-
ramento na Universidade Gregoriana,
regressou ao Japão como professor da
Universidade Sofia, de Tóquio. Desem-
penhou, no oriente, diferentes funções,
nos sectores académico e de governo,
até à eleição como Geral da Companhia
de Jesus.
De salientar, na vida do P.Nicolás, a forma
como soube aliar a investigação acadé-
mica e os altos cargos de governo, com
a simplicidade de vida e a proximidade
e atenção aos mais pobres e desfavo-
recidos, com os quais procurou sempre
manter uma estreita proximidade.
Eleito o novo Superior Geral, os jesuítas,
reunidos em Roma, têm-se dedicado
intensamente, ao longo de várias sema-
nas, a trabalhos de reflexão sobre aspectos
considerados importantes para o futuro
da Companhia de Jesus: questões levan-
tadas pelo próprio grupo, e assuntos
propostos, anteriormente, pelos jesuítas
espalhados pelo mundo. Há temas que
têm a ver, directamente, com a vida in-
terna da Companhia de Jesus: formação,
vida espiritual, governo…; temas que
se referem às obras apostólicas que os
jesuítas orientam, ou em que estão
intimamente envolvidos: colégios, univer-
sidades, paróquias, meios de comunicação
social, evangelização em terras de missão,
serviços de apoio aos pobres e refugiados;
e, ainda, temas que têm a ver com a pro-
cura de resposta aos novos desafios que
a Igreja e a sociedade moderna põem à
Companhia, no momento presente.
Muito se espera, a nível da Companhia de
Jesus e da Igreja em geral, desta assem-
bleia magna dos jesuítas. Constituindo
um momento privilegiado de avaliação,
reflexão e renovação, contribuirá, cer-
tamente, para o reforço do entusiasmo
dos membros da Companhia de Jesus, e
para o relançamento das inúmeras acti-
vidades apostólicas que eles orientam e
animam no mundo inteiro.
P. Jorge Manuel Sena S.J.
��
��ASSOCIAÇÃO DE PAIS INA
Entendeu a Associação de Pais (AP), até por sugestão do Director
Geral, Sr. P. Sena, propor uma estrutura de ligação entre Pais
– Encarregados Educação (EE) – Director de Ano – Associação
de Pais. O Objectivo seria estarmos mais próximos das realida-
des que se vão experimentando em cada turma e no colégio,
e ser disso porta-voz, quer junto das direcções, quer junto dos
Encarregados de Educação, de forma a encontrarmos procedi-
mentos que possam beneficiar o processo educativo em que
todos estamos empenhados.
O método de trabalho consistiria em reunirmo-nos 2 ou 3 vezes
por ano, cerca de 1 ou 2 horas de cada vez, razoável, sem grande
dispêndio de energias e de tempo.
A dificuldade foi em encontrar, em algumas turmas, um EE que
se dispusesse a “gastar”, estas parcas horas anuais, em favor da
escola que optou para o seu educando. Não sei se é por estas,
ou por outras ,que um dia viremos a ser julgados, não pelo mal
que fizemos, mas pelo bem que deixámos de fazer...
Andamos sempre a queixar-nos de tudo e de todos: dos polí-
ticos, do trabalho, do tempo, dos professores, dos alunos, dos
Os pais: tão próximose tão distantes...
filhos..., e mal surge a oportunidade de
podermos exercer um pouco dos nossos
direitos cívicos, para deixarmos o mun-
do um pouco melhor do que está, colo-
camo-nos de lado, rejeitando a possibi-
lidade, de mostrar, pelo exemplo – AOS
NOSSOS FILHOS – que queremos ser inter-
ventivos, que não deixamos o nosso futuro
nas mãos dos outros, que temos respon-
sabilidades sociais, que nos devemos
empenhar em fazer o bem, que acredita-
mos, que não podendo salvar o mundo,
podemos torná-lo um pouquinho melhor.
Nunca mais me esqueço do espanto de
uma mãe, que, interrogando a sua filha,
jovem adulta, sobre o que a tinha mais
marcado na sua educação, e ela lhe res-
pondeu que não tinham sido as boas
palavras, nem as regras de bom compor-
tamento, mas, quando ela, a mãe, a aju-
dava a calçar as meias de manhã, para ir
para a escola.
São os gestos, e não as palavras, que
moldam os corações.
Dr. Mário Ferreira
��AEINA ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES
É com grande alegria que a AEINA se apresenta perante ti, cheia
da mesma “garra” de sempre: vontade por fazer mais e melhor,
numa escola que todos partilhamos.
Apesar de no 1º Período a nossa presença ter passado um pouco
despercebida, é de profundo interesse da tua Associação, ini-
ciar, “à séria”, o Plano de Actividades, proposto na altura da
campanha, e que é, certamente, do teu conhecimento geral.
Por outras palavras, queremos fazer valer os TEUS DIREITOS!
Para tal, iremos proporcionar alguns momentos, segundo o re-
flexo de uma nova AEINA que somos, perspectivando inovar
e evoluir em cooperação contigo. Queremos dizer que, ao longo
deste 2º Período, iremos arrancar com as seguintes actividades:
• Torneios desportivos;
• Festas temáticas;
• Treino de Guitarra e Bateria;
• Cartão da AEINA;
• Feira das Profissões;
• E muitas mais surpresas …
… para que, assim, tenhas gosto em pertencer à grande institui-
ção do Instituto Nun’Alvres. Temos, ainda, uma caixa de suges-
tões, junto da nossa sede, que espera por uma proposta tua!
Somos UM: a AEINA e TU. Estamos juntos, nesta caminhada,
procurando sempre chegar mais longe!
Diogo Passos
“E quem dera que fosse sempre assim/Quanto menos quisesse
recordar/Mais saudade andasse presa a mim!” … porque
alguns lugares e pessoas muito por aquilo que nos dão, mas mais
ainda por aquilo que são conquistam o direito de permanecer
no nosso coração para lá do instante derradeiro de despedida.
E o Colégio dá-nos e é-nos isso…
Ensina-nos que “Em tudo amar É servir”, e que existe um gozo
especial na gratuidade da palavra amiga, um gosto doce na aju-
da sincera, tornando-nos no tamanho de sermos homens.
Ensina-nos um Deus do Sorriso, que nos dá aquele “arrepiozi-
nho” e nos faz chorar, que depois nos faz sentir sempre cheios,
que vai exigindo cada vez mais, e que, por fim, quando damos
conta, já modificou radicalmente a nossa vida.
Ensina-nos que é menos amargo partir, quando temos algo e
alguém a quem dizer adeus. E que todos os momentos que nos
assaltam a memória num turbilhão de sentimentos, não têm,
agora, nome, data ou forma… são feitos da face daqueles a
quem vale a pena murmurar “obrigado, amigo”.
A mim, o Colégio está agora a ensinar-me o verdadeiro signifi-
cado da palavra “nostalgia”… porque há pessoas e há lugares
que o tempo reveste de uma suprema magia …
Sim, tenho saudades.
Um antigo aluno
Pedro Ramos
Saudações, caro(a) companheiro(a) INAciano(a) Sim, tenho saudades!
“O que é bonito neste mundo, e anima, / É ver que na vindima / De cada sonho / Fica a cepa a sonhar outra aventura... / E que a doçura que se não prova / Se transfigura / Numa doçura / Muito mais pura / E muito mais nova...” Miguel Torga
ÁREA PROJECTO��
Nós, alunas do 12ºA, no âmbito da
disciplina da Área de Projecto, na
qual formamos o grupo “velhos
são os trapos”, temos como princi-
pal objectivo interagir com os ido-
sos do Centro de Dia de Areias.
Como tal, no dia 21 de Dezembro
de 2007, promovemos uma tarde
de calor natalício, integrando uma
celebração religiosa, seguida de
um lanche com doces da época,
oferecidos por nós, nas instalações
do Centro de Dia. Proporcionámos
um Natal diferente aos seus resi-
dentes, os quais mostraram gran-
de contentamento e emoção, não
conseguindo, alguns deles, por
vezes, conter as lágrimas.
Para além desta, pretendemos
ainda realizar outras actividades,
nomeadamente jogos didácticos
e outras celebrações, em épocas
festivas, de modo a propiciar dias
diferentes e mais felizes, tanto aos
idosos como a nós mesmos.
Encontramo-nos no 12ºano, um
ano decisivo para todos nós. No
entanto, ainda temos um longo,
mas cada vez mais curto, caminho
pela frente. Muito temos ainda de
aprender e descobrir. As aulas/
disciplinas levam-nos a ver mais
longe. Umas ajudam-nos mais a
conhecer melhor a vida e o mundo,
a saber mais, a tornarmo-nos mais
competentes, com base em pro-
gramas pré-estabelecidos. Outras,
como a Área de Projecto, dão-nos
a oportunidade de desenvolver
um projecto só nosso, pessoal,
escolhido por nós, capaz de nos
aquecer o coração, permitindo-
-nos escapar da rotina que cada
vez mais ameaça sufocar-nos.
O tema geral da nossa turma é
“Unidos na Diferença”. Após um
período de reflexão, o nosso grupo, o número cinco,
decidiu escolher o projecto “Atreve-te a dizer que sim!”
para executar ao longo deste ano lectivo. Assim, nos
auto-denominamos: ADS.
Durante o primeiro período, focámos o nosso desem-
penho no 3º e 4º anos, do nosso colégio. Planificamos
um conjunto de seis sessões, três para cada ano, nas
quais foram abordados diferentes temas. Assim, tentá-
mos desenvolver as suas capacidades conativas, cog-
nitivas e afectivas. Sentimos que, apesar das diferenças,
muito temos em comum com elas. Afinal, também
nós já passámos por lá. Ou talvez ainda tenhamos um
Um Natal diferente
pouco de criança dentro de nós. Que assim seja, pois, dessa forma, a vida
tem mais cor. Talvez por isso tenha surgido esta vontade em nós, no nosso
íntimo. Queríamos dar um pouco daquilo que não tivemos, mas gostaría-
mos de ter tido. Assim, também elas tiveram a oportunidade de afastar
a rotina, pois, apesar de tão novos, já começam senti-la. Por outro lado,
o contacto com as crianças permitiu-nos desenvolver a nossa dimensão
humana e, também, fez-nos sentir úteis e realizadas.
Atendendo a que a nossa avaliação do trabalho realizado no 1º período
foi positiva, neste segundo tentaremos dar um pouco de nós às crianças
da creche de Avidos, centrando, lá, a concretização do nosso projecto.
Alunos do 12º B
Atreve-te a dizer que sim!
��OFICINA
No âmbito das disciplinas de Matemática e de História da Cul-
tura das Artes, no dia 24 de Novembro de 2007, foi realizada
uma visita de estudo à cidade de Lisboa, mais precisamente ao
Pavilhão do Conhecimento e ao Museu Colecção Berardo, com
os principais objectivos de contactar com a Matemática e com
a Arte, em diversas circunstâncias. Nela participaram os alunos
do 1º ano dos cursos de Marketing, Audiovisuais e Informática,
os alunos do 2º ano do último curso referido, os professores
Cristina Pereira, Cidália Costa, José Folhadela, João Goulão,
Pedro Leal e a prefeita Filomena.
A visita de estudo estava destinada ter início às 8:20h, mas, de-
vido a um pequeno atraso, o autocarro só saiu do Colégio por
volta das 9:00h.
Após a chegada a Lisboa, os organizadores da visita identifi-
caram-nos na recepção do Pavilhão do Conhecimento, onde
fomos recebidos, agradavelmente, por todas as pessoas envol-
vidas neste projecto. Este contacto com a Ciência durou cerca
de 90 minutos.
Depois desta visita, onde nos foi possível contactar com a Matemá-
tica (principal objectivo), com a Ciência, e com o corpo humano,
fomos almoçar ao Centro Comercial Vasco da Gama.
Por volta das 15:20h, encontrámo-nos todos em frente ao Pavilhão
do Conhecimento, para seguirmos direcção ao Museu Colecção
Berardo. Após a chegada e posterior organização dos alunos, em
grupos de 25 elementos, fomos recebidos por um guia que nos
informou que, devido ao nosso atraso, só íamos ficar a conhecer
dez obras artísticas, por sinal muito interessantes.
Primeiro fomos um ovo fecundado, um bebé, uma criança, um
adolescente, seremos adultos e, por fim, idosos.
Durante todo este percurso, passamos por várias fases em que
nos desenvolvemos, quer a nível físico, quer a nível psicológico.
Seremos seres únicos, devido ao meio que nos rodeia, à nossa
família, aos nossos amigos. Não devemos tentar apressar o
desenvolvimento, pois ficaremos com sequelas que mais tarde
trarão graves consequências.
É esse desenvolvimento que, conforme o tipo de situações com
que nos confrontamos (a morte de alguém, o nascimento de
um bebé, um novo emprego,...), nos permitirá tomar as deci-
sões correctas, para seguirmos em frente.
O ser humano é um ser biopsicossocial, isto é, um ser que se
desenvolverá aos níveis biológico, psicológico e social, para
uma boa integração no mundo que o rodeia.
A fase mais evidente de desenvolvimento, quer a nível físico,
quer a nível psicológico, é a adolescência. Nesta fase, as hor-
monas que até agora estavam como que “desligadas”, estão
em constante actividade, e provocam alterações físicas (mais
evidentes) e psicológicas (notar-se-ão diferenças na forma de
pensar e agir). Nesta fase, temos necessidade de nos afirmar-
mos, de mostrarmos a nossa independência e, de certa forma,
tentarmos encontrar a nossa personalidade, no meio da confu-
são de ideias/emoções que nos rodeiam.
Cristina Meireles
(Reflexão sobre “O Desenvolvimento Humano”
– Disciplina de Psicologia e Sociologia)
1º ano Curso Técnico de Comunicação/ Marketing
Relações Públicas e Publicidade
OFICINA – Escola Profissional do Instituto Nun’ Alvres
A vida...
A OFICINA em contacto com a Ciência e a Arte
Quando saímos, aguardámos pelos outros grupos. Entretanto,
encontrámos o José Pedro da banda “Xutos&Pontapés” que,
com a sua amabilidade e simpatia, aceitou, com todo o prazer,
proporcionar uma entrevista à OFICINA, sobre Música e Arte.
Depois de concluir a visita aos locais programados, saímos de
Lisboa às 20:00h, e regressámos à escola, onde chegámos por
volta da 1h da madrugada, pois ainda fizemos duas paragens
pelo caminho, para jantarmos.
Em conclusão, esta visita de estudo foi muito positiva, pelo con-
vívio entre turmas e professores acompanhantes, pelas apren-
dizagens, pelo contacto com a Ciência e Cultura, enfim, pela
nossa valorização pessoal!
Susana Costa
1º ano Curso Técnico de Comunicação/ Marketing Relações Públicas e Publicidade
OFICINA – Escola Profissional do Instituto Nun’ Alvres
��OFICINA
Foi muito, muito produtivo, o debate que realizámos no dia 14
de Dezembro, na última aula de Integração, do 1º período.
A professora da disciplina, Denise Lima, tinha lançado o desafio,
no início do módulo: “Vamos trabalhar o módulo, no sentido de
se prepararem para um debate sobre “Cultura Global ou Globa-
lização das Culturas” E assim foi.
A professora introduziu os conteúdos do módulo, forneceu do-
cumentos sobre o tema, realizaram-se pesquisas, definiram-se
os objectivos do debate, dividiu-se a turma em dois grupos e,
depois de algum estudo, chegou o dia!
Nós já tínhamos realizado outros debates, mas, tal como a pro-
fessora disse, não estávamos bem preparados, ou por outra,
não tínhamos feito o trabalho de casa. No entanto, este debate
foi muito envolvente, pois estávamos bem preparados, e os
dois grupos iniciaram a defesa da sua tese. Por um lado, uma
“cultura global”; por outro, “globalização das culturas”. Os argu-
mentos foram tão persuasivos, pelas duas partes, que concluí-
mos o quanto é complexo chegar a uma tese definitiva.
A única conclusão clara é que o tema é de âmbito global, e que
todos temos que ter atenção, para não cairmos numa visão
etnocentrista, mas sim multicultural.
3º ano Curso Técnico de Produção Audiovisual e Multimédia
Oficina - Escola Profissional do Instituto Nun’ Alvres
Foi com agrado que recebemos, no passado sábado, dia 3 de Novembro, o apresentador de televisão e
humorista Francisco Menezes, no âmbito da realização do meu Projecto da Prova de Aptidão Profissional.
A recepção foi pretexto para uma visita guiada pelos vários espaços da Escola e, ainda, pela exibição do
material disponível aos alunos.
Após esta visita, começamos as filmagens relativas ao meu Projecto, bem como a preparação e organização
das actividades a realizar durante os próximos dias. Foi um pequeno passo na minha PAP, mas um grande
passo para mim. Mais novidades sobre este projecto, dentro de meses…
Joel Silva, nº 9 - 3P
Francisco Menezesvisita a Oficina
Cultura Global ou Globalização das Culturas?Queremos mais aulas assim…!
��OFICINA
Olá! Nos somos a turma do 1º ano do
curso Técnico de Comunicação/ Marke-
ting, Relações Públicas e Publicidade da
Oficina. Como a turma é constituída por
elementos novos cá no Colégio, tivemos
a curiosidade de conhecer os museus de
Biologia e de Geologia.
Então, pudemos realizar esta visita na
aula de P.E. do dia 23 de Janeiro, com o
acompanhamento da professora Gabrie-
la Faria.
Começámos a nossa visita pelo Museu de
Biologia. Vimos esqueletos de humanos
e animais, fetos de vários meses, com os
quais ficámos muito sensibilizados, uma
colecção de borboletas, insectos, …
De seguida, fomos ver o Museu de Geolo-
gia, onde pudemos encontrar minerais,
pedras raras, e todas muito bonitas! Tive-
mos a orientação de uma professora de
Físico-Química do INA, a professora Sofia
Dora, que nos deu informações sobre os
minerais, e esclareceu algumas das nos-
sas dúvidas.
A turma agradece a visita, que foi uma
mais-valia pessoal, porque afinal, “o saber
não ocupa lugar!”
1º ano Curso Técnico de Comunicação/
Marketing Relações Públicas e Publicidade
Oficina - Escola Profissional do Instituto Nun’ Alvres
Durante toda a minha vida, muitas pes-
soas passaram e passarão por mim, dia
após dia, mas somente algumas ficarão
no meu coração!
E foi com algumas destas pessoas que,
no passado dia 31 de Outubro de 2007,
tive oportunidade de me reencontrar, num
jantar composto por antigas alunas e pro-
fessores da OFICINA, após algum tempo
de separação. Recordámos, então, com
alguma nostalgia e saudade, os bons e
velhos tempos de escola, as histórias de
vida partilhadas e, principalmente, a dura
e árdua tarefa de lidar com a personali-
dade de cada um.
Tudo isto, durante 3 bons e longos anos
lectivos, tivemos de aprender, tendo co-
mo suporte os professores sempre pron-
tos a ajudar-nos, estabelecendo não
apenas uma relação de professor – alu-
no, mas também uma relação de ami-
zade, numa escola baseada não só no
trabalho de nos fazer profissionais com-
petentes, mas principalmente baseada
nas relações humanas. E foi esta escola
que marcou a minha vida, que para além
de trazer sempre na memória, permane-
cerá no meu coração!
Bem, estou a referir-me ao antigo 3ºano
do Curso Técnico de Secretariado da Ofi-
cina! Aquela famosa turma constituída
por 22 meninas e um rapaz, que estava
sempre disponível, para participar em
todas as actividades da escola.
Assim, algumas de nós, e algumas pro-
fessoras, encontrámo-nos para um jan-
tar muito divertido, ao qual não faltaram
doses de animação e muito “tricô” à mis-
tura, como seria de esperar, claro!
Jantar que não podíamos deixar de par-
tilhar convosco, pois este serve para
demonstrar os laços de amizade que
ainda nos unem, e que serão eternos!
Pode ser que até um dia deixemos de
nos falar, por vergonha, ou até que um
dia nos afastemos por circunstâncias
inesperadas, mas ficarão para sempre,
na nossa memória, momentos únicos e
inesquecíveis, como este!
Bom, espero repeti-lo muitas mais vezes,
pois devemos aproveitar as coisas boas
da vida!
Despeço-me, com um abraço terno e
cheio de saudade, de toda a Comunidade
Escolar.
Carla Soares
Antiga aluna do Curso Técnico de Secretariado
OFICINA – Escola Profissional do Instituto Nun’ Alvres
O 1º M visita os Museus do Colégio das Caldinhas Laços de amizade
�0ARTAVE
Para melhorar o mundo, os jovens poderiam unir-se pelo que querem e pelo
que sonham. Unir-se-iam pelas suas semelhanças e pelas suas diferenças.
Assim, poderiam mudar o mundo, seguindo o princípio de que a união faz a
força. Unidos, poderiam tornar-se um só, e tornarem-se adultos fortes e cons-
cientes do que fazem.
Talvez os conflitos cessariam e a harmonia tomaria conta do mundo.
Tornar-se-iam adultos realizados e pacíficos, como se não existissem fronteiras,
nem mares a separá-los. Poderia ser um mundo que iria crescer com os
jovens, iria crescer em qualidade. Um mundo adulto, com jovens adultos.
Ficariam de igual para igual. Mudar, tanto seria fácil como difícil, dependendo
da força de vontade de cada um.
O que nos faz querer e ter força de vontade?
O facto de querermos sempre mais e melhor, de nunca estarmos contentes
com o que temos e fazemos.
Por essa mesma razão, nunca paramos de crescer e de fazer novos projectos,
para tudo melhorar.
E, a exemplo do que ouvimos do nosso estimado Padre João Santos S.J., em
dia de reflexão: “O que somos hoje em ponto pequeno, seremos amanhã em
ponto maior.”
Catarina Andrade
9º ano
No meu país
Que é Portugal
Lá está a minha escola
Sim, é da Artave que vos falo
Mas, mais importante que essa
São as pessoas que aí, muito têm vindo
a aprender
Os alunos do 8º ano
Amigos que nunca irei esquecer
A Raquel, a confidente
O João C., o trapalhão
A Paula, a tímida
O Brito, o comilão
O Tiago M., o sorridente
A Cândida, a historiadora
A Patrícia, um bom chocolate quente
A Xica, a brincalhona
O Micael, o dorminhoco
O David, o eterno apaixonado
O Pedro H., o bem-disposto
A Silvina, a organizada
A Sofia, a ponderada
O Alexandre, o inteligente e divertido
A Filipa, a amiga
O Tiago B., o distraído
O Pedro M., o fofinho
A Belinha, a atenciosa
A Helena V., a respondona
A Cristina, a ansiosa
A Maria João, a marota
A Helena C., a teimosa
Com poucas palavras descrevo
A turma do 8º ano
Uma turma espectacular
Feita de união, alegria e amizade!
A Valéria, a autora
A nossa turma em Poesia
O que é que os jovens podem fazer para melhorar o mundo?
��PRIMÁRIA
No passado dia um de Fevereiro, realizou-se o Dia de Carnaval,
na nossa escola.
Vestimos fatos muito diferentes, pintámos as caras, e prepara-
mo-nos para um dia divertido.
Desfilámos pelas ruas de Areias, atirando serpentinas e confetis
ao ar, dirigindo-nos ao Centro de Dia de Areias. Lá, cantámos
músicas para os idosos, e eles também cantaram para nós.
Voltámos muito cansados para o Colégio (e também carregados),
mas muito contentes!
Alunos do 2.º ano O Carnaval é uma festa bonita e divertida para as crianças.
No Carnaval, as crianças podem-se mascarar, e vestir fatos muito
engraçados.
As crianças brincam umas com as outras, atiram serpentinas co-
loridas às pessoas, podem pregar partidas e fazer palhaçadas.
Este ano, no Carnaval, fomos visitar os velhinhos do Centro So-
cial de Areias. Fizemos uma caminhada a pé, sempre acompa-
nhados por dois agentes da Polícia. Cantámos para os velhi-
nhos canções alegres, conversámos com eles, e atirámos-lhes
fitas. Gostámos que eles também tivessem cantado para nós.
A turma do 1.ºAno
Desfile de Carnaval do 1.º Ciclo
Os alunos do 1º ano falam sobre o Carnaval
FICHA TÉCNICA��
O Nosso ColégioNova SérieAno 7 – Nº 2Março 2008
Conselho de Direcção · DirectorJorge Sena SJ
Coordenador Geral Rui Gonçalves
RevisãoFrancisca DiasJoaquina de AlmeidaMaria do Céu Pinheiro
Responsáveis SectoriaisMª. da Conceição Matos (Associação Pro-Infância)Célia Costa (CCM/ARTAVE)Gabriela Faria (OFICINA)
PublicidadeJoão JunqueiraFrancisco CunhaPedro Castro
Design GráficoIsto é, comunicação visual, LdaPorto
Foto da capaDaniel Onofre
ImpressãoTipografia NovaR. José Luís de Andrade4780 - Santo Tirso
Tiragem2200 exemplares
Periodicidade4 números/anoDepósito Legal173641/01ISSN1645-3247
PropriedadeColégio das Caldinhas(INA – Instituto Nun’Alvres)(Associação Pro-Infância)(CCM – Centro de Cultura Musical) (ARTAVE – Escola Profissional do Vale do Ave)(OFICINA – Escola Profissional do Instituto Nun’Alvres) Caldas da Saúde – 4784-907 Areias – Stº Tirso
Este trabalho foi impresso em papel ecológico