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O PAPEL DO PONTO DE VENDA NA PROPAGANDA DE MEDICAMENTOS. UM EXERCÍCIO DE ANÁLISE DA CAMPANHA DE NEOSALDINA. Marcela Noéli Fernandes Caló – [email protected] Prof. Dra. Paula Renata Camargo de Jesus – [email protected] RESUMO: O grande consumo de medicamentos por parte dos brasileiros é um fato. Não é apenas por meio da mídia de massa que se nota a exposição das marcas de medicamentos. É nas farmácias e drogarias que existe uma grande exposição de marcas expostas em balcões, displays, gôndolas, folhetos de divulgação, etc apesar do controle e fiscalização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O presente trabalho apresenta como foco a propaganda de medicamentos no Brasil e propõe uma análise do material de ponto de venda de analgésicos em São Paulo, em especial do medicamento de venda livre Neosaldina. A análise leva em consideração a campanha publicitária atual de Neosaldina, sua exposição no ponto de venda e as exigências da ANVISA. Palavras-chave: Comunicação, propaganda de medicamentos, ponto de venda, Neosaldina. Consumo de medicamentos Dentro de um sistema capitalista, as pessoas são incentivadas a consumir cada vez mais e variados produtos em pequena ou grande escala. Culturalmente fica difícil proibir o consumo ou até mesmo controlar tal consumo. Segundo Bauman, o encontro entre consumidores e objetos de consumo tende a se denominar “sociedade de consumidores”. E “na sociedade de consumidores, ninguém pode se tornar sujeito sem primeiro virar mercadoria.” (2008, p.19). Como “sociedade de consumidores” e “cultura de consumo”, Bauman acredita no modelo proposto por Max Weber, denominado “tipos ideais”. O conceito de capitalismo, tão utilizado e mencionado no Brasil, tem o status de “tipos ideais”. Nessa linha de raciocínio, Bauman definiu consumismo como: “um tipo de arranjo social resultante da reciclagem de vontades, desejos e anseios humanos rotineiros, permanentes, e, por assim dizer neutros quanto ao regime.” (ibid. p. 41).

O PAPEL DO PONTO DE VENDA NA PROPAGANDA DE

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O PAPEL DO PONTO DE VENDA NA PROPAGANDA DE MEDICAMENTOS.

UM EXERCÍCIO DE ANÁLISE DA CAMPANHA DE NEOSALDINA.

Marcela Noéli Fernandes Caló – [email protected]

Prof. Dra. Paula Renata Camargo de Jesus – [email protected]

RESUMO: O grande consumo de medicamentos por parte dos brasileiros é um fato. Não é apenas por meio da mídia de massa que se nota a exposição das marcas de medicamentos. É nas farmácias e drogarias que existe uma grande exposição de marcas expostas em balcões, displays, gôndolas, folhetos de divulgação, etc apesar do controle e fiscalização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O presente trabalho apresenta como foco a propaganda de medicamentos no Brasil e propõe uma análise do material de ponto de venda de analgésicos em São Paulo, em especial do medicamento de venda livre Neosaldina. A análise leva em consideração a campanha publicitária atual de Neosaldina, sua exposição no ponto de venda e as exigências da ANVISA.

Palavras-chave: Comunicação, propaganda de medicamentos, ponto de venda, Neosaldina.

Consumo de medicamentos

Dentro de um sistema capitalista, as pessoas são incentivadas a consumir cada vez

mais e variados produtos em pequena ou grande escala. Culturalmente fica difícil proibir o

consumo ou até mesmo controlar tal consumo.

Segundo Bauman, o encontro entre consumidores e objetos de consumo tende a se

denominar “sociedade de consumidores”. E “na sociedade de consumidores, ninguém pode

se tornar sujeito sem primeiro virar mercadoria.” (2008, p.19). Como “sociedade de

consumidores” e “cultura de consumo”, Bauman acredita no modelo proposto por Max

Weber, denominado “tipos ideais”. O conceito de capitalismo, tão utilizado e mencionado

no Brasil, tem o status de “tipos ideais”. Nessa linha de raciocínio, Bauman definiu

consumismo como: “um tipo de arranjo social resultante da reciclagem de vontades,

desejos e anseios humanos rotineiros, permanentes, e, por assim dizer neutros quanto ao

regime.” (ibid. p. 41).

A exploração do valor simbólico do medicamento, socialmente sustentado pela

indústria farmacêutica, agências de propaganda e empresas de comunicação, passa a

representar um dos mais poderosos instrumentos para a indução e fortalecimento de

hábitos voltados para o aumento de seu consumo.

Para Nascimento, “Os medicamentos passam a simbolizar possibilidades imediatas

de acesso não apenas à saúde, mas ao bem estar e à própria aceitação social.” (2005, p. 22).

Segundo Lefèvre (1991, p. 23), “O medicamento enquanto símbolo da saúde é a

possibilidade mágica que a ciência, por intermédio da tecnologia, tornou acessível de

representar, em pílulas ou gotas, um valor/desejo sob a forma de triunfo definitivo, a cura.”

O Brasil encontra-se em oitavo lugar no ranking do mercado mundial de

medicamentos. O comércio de medicamentos deve movimentar em 2012, R$ 63 bilhões,

valor treze por cento a mais do que em 2011. A média per capita deve ser de R$ 386,43.

Os dados são do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE

Inteligência (http://www.ibope.com/pyxis).

Conquistar a fidelidade do consumidor é o objetivo de toda marca. Se o

investimento para conquistar novos consumidores é considerado alto, torná-lo fiel nem

sempre o é, principalmente quando estes se sentem satisfeitos em relação à marca que

consomem. Por exemplo, se alguém da família consumiu durante muito tempo o mesmo

analgésico, existe uma forte tendência de a família toda consumir o mesmo analgésico.

Além da tradição e da eficácia, especificamente do medicamento, existe uma relação

estreita entre pessoas e “produto”, não seria diferente entre pessoas e medicamentos.

A exposição do Medicamento no ponto de venda

Segundo Blessa (2008, p. 48), no segmento farma, como há um grande mercado

para os éticos, medicamentos vendidos sob prescrição médica, onde 70% das compras

devem ser planejadas e apenas 30% são feitas por impulso, o ponto de venda torna-se

importante. “A missão do merchandising é preparar essa exibição de produtos nas

prateleiras, vitrines e materiais de divulgação.”. Portanto anunciando ou não na mídia de

massa, a exposição assim como a embalagem, tendem a despertar o interesse no ponto de

venda. É por exemplo o caso de medicamentos antigos que ainda ocupam espaço no

mercado e procuram se renovar, inclusive investindo em suas embalagens e no ponto de

venda. Analgésicos são os medicamentos mais presentes na vida dos brasileiros. Vendidos

sem prescrição médica em farmácias e drogarias.

A grande luta para atrair o consumidor de medicamentos de venda livre se faz pela

indústria farmacêutica no ponto de venda, uma vez que a venda livre não depende de

prescrição e, portanto, se faz diretamente e por livre escolha nas farmácias.

Segundo Blessa (2008, p. 187), a ação no ponto de venda tem que ser cada vez

mais comportamental, pois nesse ambiente a guerra da comunicação é grande e boa parte

da verba publicitária é destinada a ele.

O ponto de venda é o local onde o produto estará ao alcance dos consumidores.

O merchandising é uma ferramenta fundamental para atrair e conectar os possíveis

consumidores, potencializando no ponto de venda a vontade de compra. Para tanto, as

ações são diversas: do folheto de ofertas do estabelecimento, sacola para embalar compras,

display ou faixa de gôndola destacando o medicamento às práticas diferenciadas

premiando para vender determinado medicamento.

Segundo Blessa (ibid., p. 163), os materiais que mais funcionam em farmácias são:

cartazes de ofertas de preços; wobbler e stopper; faixas de gôndola; bandeirolas; ilhas;

móbiles; topo de ilha; adesivos de chão; folhetos; take one; adesivos de vitrine. Embora o

excesso de material leve à confusão e a uma provável poluição visual, as farmácias

utilizam com certa frequência quase todos os materiais de ponto de venda.

No Brasil, as vitrines das farmácias e drogarias são ocupadas com cosméticos, pois

por questões éticas não podem ser ocupadas por medicamentos. Assim como nos Estados

Unidos se vende os mais diversos produtos (como se fosse um supermercado) em

farmácias, no Brasil a farmácia vende medicamentos e produtos de higiene e cosméticos,

nada mais.

O material de ponto de venda mais utilizado por medicamentos de venda livre é o

display. Os tipos de display são: de chão, de caixa registradora, de balcão, de ponta de

gôndola, de prateleira, de linha.

A campanha de Neosaldina e o ponto de venda

A Neosaldina surgiu em 1972, pelo laboratório Knoll, posicionada como um

medicamento para enxaqueca. Atualmente é fabricado pelo laboratório farmacêutico

Takeda. Desde o lançamento, Neosaldina recebeu um bom trabalho de marketing e

publicidade. Segundo Freire e Almeida (2001), esse trabalho não só garantiu o

prolongamento do ciclo de vida de Neosaldina, como a transformou em um dos primeiros

produtos de procura espontânea em farmácias e drogarias.

Surgiu como medicamento ético, que segundo Lei da Vigilância Sanitária nº 6.360,

de setembro de 1976 (atualizada pela Lei nº 9.294, de julho de 1996), não pode ser

anunciado na mídia de massa, restrito apenas aos profissionais da saúde. O que o difere do

medicamento OTC (medicamento de venda livre), que pode ter a propaganda “livremente”

veiculada na mídia. De tal modo, a Neosaldina era propagada apenas para médicos,

inicialmente clínico geral e neurologista, por meio de material promocional dirigido e

amostras grátis. Por ser um medicamento muito procurado pelo consumidor, Knoll decidiu

mudar o posicionamento da Neosaldina, apresentando-a simplesmente como analgésico,

passando de ético a medicamento OTC. Esse acontecimento contribuiu para sua

popularização, “o médico não somente prescrevia a Neosaldina em seu consultório, como

também a indicava em sua casa, para os amigos, conhecidos etc. Esse foi mais um dos

fatores que contribuíram para a fixação da marca.” (ibid, p. 83).

Em 1999, com o objetivo de atingir um público cada vez maior, a Knoll resolveu

investir em pesquisas para ter acesso ao maior número de informações e transformá-las em

ações de marketing. De acordo com Bueno (2008), a indústria farmacêutica foi pioneira de

várias práticas de se fazer propaganda, muito utilizadas até hoje, como as ações de

marketing. “Dentre os resultados obtidos, a preferência do cliente ao consumir a

Neosaldina era motivada por alívio, bem-estar e relaxamento.” (FREIRE, ALMEIDA.

2001, p. 87). Dessas características, originou-se uma nova estratégia publicitária para a

marca, com um novo slogan e um novo símbolo (Figura 1), a própria drágea ganhou um

sorriso e passou a ser utilizado como ícone da divulgação do produto.

Figura 1. Logo da Neosaldina

Por conta desse novo posicionamento da marca, novos materiais promocionais

começaram a surgir, inclusive para merchandising em ponto de venda, que para Blessa

(2006, p.8) há algo indiscutível sobre esse posicionamento: ele é considerado a mídia mais

rápida e eficaz, pois é a única em que a mensagem conta com os três elementos chaves

para a concretização de uma venda: o consumidor, o produto e o dinheiro. Portanto a

Neosaldina fez saquinho para acondicionamento das compras na farmácia com a marca

impressa, displays, móbiles etc. Segundo Freire e Almeida (2008, p. 88), “não adiantava

fazer grandes anúncios em mídias de massa, pois geravam mais resultados as ações

dirigidas ao público-alvo”. De acordo com Branco (1990), foram as marcas de remédio que

começaram a descobrir a importância de anúncios segmentados.

Para Javier e Alvarez (2008, p. 10) “Ações de ponto de venda referem-se à forma

como o produto é exposto ao consumidor, à abrangência e frequência em que está exposto

e à mensagem transmitida.”

Javier e Alvarez (ibid, p. 62), relatam que 53% dos consumidores nunca fazem lista

de compras, resolvem a compra na hora e necessitam ver o produto para lembrar-se de que

precisam dele. Isso transfere a decisão de compra para o ponto de venda e, nesse quesito, o

índice brasileiro de 85% é maior que a média mundial que se situa entre 60% e 74%.

A atmosfera do ponto de venda contribui e muito para as vendas. A comunicação

visual é responsável, muitas vezes, pelo lugar agradável, com placas decorativas,

decorações sazonais, fotos de pessoas (prováveis consumidores), etc.

Blessa (2008, p. 85) conta que, em relação às vendas, a estratégia da farmácia

segue duas áreas: a área quente e área fria. A área quente é a de maior venda na farmácia, é

aquela área próxima à espera do cliente e ao alcance do seu campo visual. A fria é a que

tem menos iluminação e fica próxima à saída da farmácia, portanto a de menor venda. Isso

justifica os espaços ocupados no ponto de venda pelo material. A intenção é a de aquecer

as áreas frias, valorizando tais espaços com material atrativo.

Essa estratégia já era vista pela equipe de marketing da Neosaldina, que em 1999

começou a investir em horizontalização da distribuição nos pontos de venda. Uma equipe

de promotoras, formadas por 55 profissionais, atuava em farmácias e drogarias em seis

regiões do País, cobrindo cerca de 70% dos estabelecimentos. Elas eram uniformizadas

com roupa vermelha e tinham a responsabilidade de encontrar os melhores pontos de

exposição na loja, colocando a Neosaldina da forma mais visível possível. (FREIRE,

ALMEIDA. 2001). Para Javier e Alvarez (2008) a concorrência se dá no ponto de venda e

é neste local que a estratégia de marketing deve estar visível ao consumidor final,

ocorrência que a Neosaldina busca e trabalha para se diferenciar de seus concorrentes.

Em março de 2012, a Neosaldina lançou a campanha “O Brasil chama a Neosa”,

que de forma bem humorada, pretendeu mobilizar os consumidores pela descontração. A

campanha apresenta dois filmes, mídia exterior e desdobramento online, com um hotsite

que contém algumas sessões. Para saber mais sobre o medicamento e ler sua bula, basta

acessar a sessão “Família Neosa”. Na sessão “Conte a sua história”, o público pode postar

seus comentários e compartilhar suas experiências. Para ver algumas peças da campanha

tem a sessão “Campanha”, e o internauta também pode localizar farmácias próximas ao

CEP informado na sessão “Encontre uma farmácia”, o que reforça que a Neosaldina pode

ser localizada em diversas farmácias em qualquer região do país.

De acordo com o portal Comunicavale, para Laís Rosin diretora de Marketing OTC

da Takeda, o objetivo do site é identificar e reunir as diferentes e divertidas histórias sobre

dor de cabeça de todo o Brasil, para Freire e Almeida (2001, p. 90) o laboratório

farmacêutico “aproveitou a explosão da internet e tratou de criar um site com um link

exclusivo para Neosaldina, com informações sobre causas, prevenções e dicas para o alívio

da dor de cabeça, bastante acessado pelos clientes.”.

Por causa da campanha “O Brasil chama a Neosa”, foi possível identificar em

farmácias e drogarias o display de balcão (figura 2), material de ponto de venda mais

utilizado por medicamentos de venda livre (OTC). Os tipos são: de chão, de caixa

registradora, de balcão, de ponta de gôndola, de prateleira e de linha. Segundo Blessa

(2006, p. 109), os displays de balcão “são aqueles utilizados em lojas especializadas que

costumam fazer atendimento personalizado, onde ficam expostos os testadores ou produtos

sobre o balcão.”

Figura 2. Display de balcão Neosaldina.

Também foi possível identificar um pôster (Figura 3) posicionado na parede de

entrada de uma drogaria. Para Blessa (2006, p. 185), pôster é um cartaz grande, permite

apresentações do produto e pode ser colocado em superfícies verticais. Ainda para a autora

(ibid, p. 12), todos os produtos são similares e, para que sejam percebidos como únicos, e

para que ocorra lealdade de marca, o ponto fundamental é estabelecer uma imagem

diferenciada do produto, de maneira que o consumidor possa identificá-lo facilmente entre

tantos outros.

Figura 3. Pôster Neosaldina.

De acordo com IMS Health Brasil /PMB, empresa que audita o mercado

farmacêutico, em 2011, a Neosaldina foi líder na categoria de analgésicos e o segundo

medicamento mais vendido no país. Hoje é comercializada em cinco apresentações: caixa

com 30 drágeas, com 20 drágeas, cartela com 4 drágeas, com 1 drágea e gotas (15 ml).

Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), 90% das pessoas sofrem ou já

sofreram de dor de cabeça. Existem diversos tipos de dor de cabeça e diferentes causas

para ela, desde os tipos mais comuns, como as desencadeadas pelos estresse, esforços

físicos e visual, até as mais curiosas, como as cefaléias ocasionadas pelo o uso de tiara de

cabelo e o penteado “rabo de cavalo”, e o objetivo da campanha “O Brasil chama a Neosa”

é entender todos esses tipos e motivos das dores de cabeça dos brasileiros e mostrar a

solução de forma bem humorada para ela.

O resultado da campanha “O Brasil chama a Neosa” foi positivo, no dia 17 de

agosto de 2012, de acordo com o Portal Comunicavale, a Neosaldina recebeu o Prêmio

Lide de Marketing Empresarial, na categoria “Marketing de Produto”. A premiação, que

está em sua terceira edição, foi organizada pelo Grupo de Líderes Empresariais, presidido

por João Doria JR. e pelo Jornal Propaganda e Marketing. “A conquista é resultado de uma

estratégia com perfil 360o adotada pela marca, que permite colocá-la em evidência em

diversas frentes, como TV, ponto de venda, canais de internet, entre outras plataformas”,

explica Laís Rosin, diretora de marketing OTC da Takeda. O evento teve como objetivo

principal destacar e eleger os melhores cases do mercado e ainda o dirigente de marketing

empresarial de maior destaque no ano.

Considerações finais

Anunciar na mídia de massa é fundamental para uma marca, mas investir em

merchandising no ponto de venda além de ser importante é mais impactante, sobretudo na

indústria farmacêutica, onde a grande parte das compras não são planejadas e sim definidas

na hora. Como medicamentos não são bens de consumo comum e sim bens de saúde, cabe

à ANVISA o controle e a regulação das mensagens veiculadas, para evitar o consumo

irracional de medicamentos, principalmente medicamentos de venda livre, expostos nos

pontos de venda. A Neosaldina trabalha com essas ações e o resultado foi o Prêmio Lide de

Marketing Empresarial obtido na categoria “Marketing de Produto”, pois entenderam que

essas ações são as melhores maneiras do consumidor identificar o medicamento facilmente

entre outros, assim, geram mais resultados ações dirigidas ao público-alvo.

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Consumo de medicamentos movimentará R$ 63 bilhões em 2012. http://www.ibope.com.br/calandraWeb/servlet/CalandraRedirect?temp=5&proj=PortalIBOPE&pub=T&db=caldb&comp=Noticias&docid=40C4988FE62C87C5832579D6005CB442. Acesso em 11 de julho de 2012.