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O Pioneiro Festa dos 15 anos JMV Paialvo 1997 / 2012 P.5 Edição nº41 de Abril de 2012 1 JMV

O Pioneiro nº41 - JMV Paialvo

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O Pioneiro nº41 - JMV Paialvo

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O PioneiroFesta dos 15 anos JMV Paialvo 1997 / 2012 P.5

Edição nº41 de Abril de 2012 1 JMV

Índice Editorial

Ficha técnica:

Editorial 2

Actividades Encontro Regional Sub-16 3Formação de Animadores em Tomar 4V Enc. Jovem da Vigararia de Tomar 4Festa dos 15 anos JMV 5VI Enc. de Jovens da Vigararia de Tomar 7Jovens da JMV fazem missão em Lisboa 7XV Acantonamento JMV 9Semana Santa em Paialvo 10Abraços Grátis em Tomar 11Assembleia Nacional da JMV 11

Orações 12

Tema 13Mês de Maio, Mês de Maria

Pipocas Doces 14

Culinária 15

Passatempos 16

Próximas Actividades | Soluções 17

Propriedade: Juventude Mariana Vicentina de PaialvoComposição, tratamento de imagem e paginação: Daniel salvador, Vitor fidalgo, Rodrigo MendesCorrecção: Carolina Ribeiro e Ricardo FerreiraColaboração: JMV Paialvo e Paróquia

Caro leitor, o jornal “O Pio-neiro” volta a sair à rua reple-to de notícias da Juventude Mariana Vicentina de Paialvo. Desde a última edição, inú-meras actividades foram feitas pela JMV.

A festa dos 15 anos de exis-tência do grupo em Paialvo foi um dos principais focos de atenção dos jovens. Os princi-pais objectivos foram home-nagear todos os jovens que passaram pela JMV de Paialvo ao logo dos seus anos de exis-tência e de angariar fundos para as suas actividades.

Mas os jovens não se ficaram por aí, tendo participado em encontros a nível da Região Sul JMV e celebrando a grande festa cristã que é a Páscoa. Com muito empenho encenaram a via-sacra e participaram nas celebrações pascais.

A formação dos jovens também não foi esquecida, e mes-mo repletos de actividades, todas as sextas-feiras continua-ram a reunir-se para debater temas de formação cristã.

A Juventude Mariana Vicentina de Paialvo agradece a sua colaboração ao comprar o jornal, pois vai permitir que seja possível continuar a formação dos jovens na fé, e fazermos actividades de caridade e missão.

O Presidente:Fábio Mendes

// 2EDITORIAL

// 3ACTIVIDADES

Encontro Regional Sub-16 – JMVNo fim-de-semana de 18, 19 e 20

de Fevereiro, a associação “Juventude Mariana Vicentina” (J.M.V.) da região Sul reuniu-se na localidade do Sobrei-ro, Conselho de Mafra, para o Encon-tro Sub-16, destinado a abordar temas cristãos junto de jovens com menos de 16 anos de idade.

A J.M.V. é uma associação de jovens espalhada pelo mundo inteiro, pelos cinco continentes, e que tem como seus principais alicerces e guias São Vi-cente de Paulo e Maria, mãe de Jesus.

Neste encontro no Sobreiro estive-ram presentes cerca de 140 jovens com idades compreendidas entre os 13 e 16 anos vindos de vários locais do país, desde a zona de Castelo Branco, To-mar, Abrantes, Santarém, Lisboa, Ma-

fra, Beja e Santiago do Cacém.Ao longo dos três dias os jovens tra-

balharam o tema “As raízes do Ser Vi-centino”, conhecendo melhor pessoas como: São Vicente de Paulo e a sua en-trega aos pobres, Luísa de Marillac, Ca-tarina de Labouré e Frederico Ozanam. Tudo isto misturado com muita alegria, dinamismo e partilha.

No domingo à tarde os jovens rea-

lizaram uma “manifestação positiva” pelas ruas do Sobreiro. Não reivindi-cámos nada, nem protestámos contra nada. Apenas quisemos demonstrar a nossa força e a nossa alegria em sermos cristãos, em fazermos parte de uma Igreja viva e de uma associação que nos faz sentir valorizados e em família.

Aproveito para agradecer a toda a co-munidade do Sobreiro pelo acolhimen-

to e pelas dormidas nas suas casas.Por fim, salientar que a Juventude

Mariana Vicentina é rosto de uma Igre-ja viva, entusiasta, cativante, activa, dis-ponível e humilde.

“Sempre por Ele e para Ele”

P’lo Conselho Regional Sul da JMVSusana Barreira (JMV Catujal)

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No dia 3 de Março a JMV de Paial-vo organizou uma formação para animadores em Tomar com o tema “Acolhimento”. Foram convidados os responsáveis dos grupos de jovens da vigararia de Tomar para juntos parti-lharmos formas diferentes de condu-zir uma reunião/catequese nos nossos grupos.

No final fizemos uma manifestação de abraços grátis para aplicar os conhe-cimentos adquiridos dando um carinho a todas as pessoas que passavam por nós.

Formação de Animadores em Tomar

V Encontro Jovem da Vigararia de TomarO 5º Encontro “Tomar J” (jota) foi

realizado em Paialvo no passado dia 4 de Março de 2012 com o tema: “E De-pois?”

Entrámos nesta aventura com Deus, de O conhecer melhor, há já alguns meses e agora era preciso fazer o que Deus esperava de nós, então:

- Depois do acolhimento a cerca de 60 jovens;

- Depois de vermos o Teatro de Za-queu;

- Depois de refletirmos em comuni-dades que a Caridade é a maior forma de amor;

- Depois de participarmos na Euca-ristia Dominical;

- Depois de muitos momentos de convívio e de divertimento;

- Depois de ouvirmos alguns teste-munhos de missão dados por 4 Jovens da JMV aos outros jovens.

Passámos da teoria à prática pois a nossa relação com Deus vai para além da oração e do encontro íntimo na Eucaristia e exige que nos demos aos outros, que demos não só aquilo que temos mas aquilo que somos: o nosso tempo, os nossos talentos, as nossas qualidades.

Por isso colocámos as “mãos na massa” e fizemos molduras de cartão e feltro, sacos coloridos recheados com

rebuçados, que posteriormente foram entregues na Santa Casa da Misericór-dia para doar a crianças institucionali-zadas!

Poder-se-ia dizer que foi mais um encontro mas não foi um encontro qualquer, foi um encontro cheio de dinamismo que cativou muitos jovens especialmente pela parte prática e que poderá vir a dar muitos frutos ao pro-jeto de intercâmbio entre os grupos de jovens das paróquias de Tomar.

A Vogal de CaridadeRita Bemposta

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Festa dos 15 anos JMV de PaialvoEm Março de 1997, decorria na fre-

guesia de Paialvo uma missão popular organizada por Padres e Irmãs Vicen-tinas (Congregação da Missão e Filhas da Caridade) com presença também de alguns jovens Vicentinos de alguns grupos do país. Toda a freguesia se mo-bilizou e inúmeras actividades marca-ram os habitantes da mesma. Passado um ano o grupo de jovens da Delon-go foi oficializado no movimento da Juventude Mariana Vicentina e algum tempo depois o grupo de jovens da Pe-ralva decidiu juntar-se, formando assim um só grupo de jovens da paróquia. Passaram a reunir-se no salão paroquial de Carrazede, ficando assim o grupo conhecido na Associação JMV como centro local de Paialvo.

Em Março de 2012, os jovens per-tencentes ao movimento festejaram os 15 anos do início da vida Vicentina do grupo. Durante 15 anos passaram mais de 150 jovens pelo grupo e as suas vidas foram completamente mu-dadas. Muitas foram as personalidades, formas de trabalhar, dedicação e em-penho, mas a convicção permaneceu inalterável até hoje, não esquecendo nunca Vicente como professor e ten-do o objectivo de caminhar para Cris-to de mãos dadas com Maria. Por isso não se podia deixar de homenagear os elementos e todos os 15 anos de muita vida do grupo.

A comemoração dos 15 anos decor-reu durante 3 dias, tendo-se iniciado no dia 23 até dia 25 de Março.

Na Sexta-Feira, dia 23, o grupo fez um jantar entre os elementos no Tor-

reShoping, com o objectivo de festejar a data e poder unir os membros do grupo. No final do jantar, os elementos foram para o salão de jogos do centro comercial para se divertirem em con-junto, podendo assim descontrair para o dia seguinte que se avizinhava esgo-tante.

No dia 24, Sábado, o grupo reali-zou uma exposição sobre os 15 anos de existência. Foi constituída por fo-tografias das actividades que o grupo realizou e participou durante 15 anos, testemunhos dos elementos e alguns presidentes, lembranças dos encontros e os jornais que o grupo fez desde o seu início. À noite, decorreu uma noite de Fados no salão paroquial de Carra-zede, onde cerca de 120 pessoas assis-tiram a vários artistas, numa esplêndida noite de fados, convívio e animação. Para além de festejar o aniversário do grupo com a comunidade, a noite de fados tinha o objectivo de angariar fun-dos para as actividades e formação dos jovens da Juventude Mariana Vicentina

de Paialvo.No dia 25, Domingo, a festa dos 15

anos da JMV de Paialvo terminou com a Eucaristia Dominical, onde decorreu a admissão de 3 novos elementos no grupo e 5 dos nossos elementos com mais caminhada, passaram à 2ª Etapa da Caminhada Catecumenal da JMV. A celebrar connosco todos estes momen-tos estiveram presentes elementos da JMV do Catujal (Lisboa), Alferrarede (Abrantes) e Cernache do Bonjardim (Sertã), dos quais alguns representaram também o Conselho Nacional e Con-selho Regional Sul da JMV de Portugal. No final da celebração o grupo fez um almoço partilhado para festejar as ad-missões e as passagens de etapa, dando assim por encerrado os festejos dos 15 anos do grupo de Paialvo.

O balanço final das actividades, e de toda a preparação que já decorria com cerca de 5 meses de antecedência, foi bastante positiva.

Fábio Mendes

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Sou o Fábio Carvão, tenho 16 anos, sou da Delongo e comecei a participar nas actividades da JMV desde à apro-ximadamente um ano. Isto aconteceu graças ao Padre Hélder, pois eu era um rapaz que me sentava no fundo da igreja, e no dia em que o Padre Hélder me fez uma proposta para ir para a Ju-ventude Mariana Vicentina eu aceitei, visto que é um grupo ligado à caridade, à missão, à igreja, um grupo de jovens que podia levar a cabo muitos projec-tos e ideias.

A oficialização foi para mim o pon-

to mais alto que me aconteceu na JMV, porque recebi aquilo, que para mim foi o símbolo da minha entrega e união à Associação: o lenço e a medalha mila-grosa. Estes símbolos são o mais im-portante e aquilo que nos define como Juventude Mariana Vicentina.

Também não menos importante foi o abraço de um bom padrinho de ad-missão na JMV, o João Ferreira, que me ajudou na integração no grupo.

Quero aproveitar para agradecer o apoio de todos os membros da JMV.

Fábio Carvão

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VI Encontro de Jovens da Vigararia de Tomar

Jovens da JMV fazem missão em Lisboa

No dia 4 de Abril, dia Internacional da Juventude, realizou-se o VI Encon-tro de Jovens da Vigararia de Tomar, desta vez na localidade de Casais. No período da manhã os jovens prepara-ram uma manifestação Cristã chamada “Evangelizar a Cidade”, onde se pre-parou cartazes e músicas ligados à Ju-ventude e a Cristo. Depois do almoço fomos para a cidade de Tomar onde percorremos várias ruas da cidade a cantar, animando e dinamizando quem passava por nós.

Este foi um encontro diferente do habitual onde os jovens puderam ma-nifestar a sua fé e dedicação à Igreja Católica pela população de Tomar com a qual nos fomos cruzando.

O SecretárioJoão Ferreira

Este ano as nossas férias da Páscoa começaram de maneira diferente: co-meçaram talvez, da melhor forma para nós, no entanto da pior forma, vista na perspectiva de muitos outros jovens.

Nós, Nádia e Vasco do grupo JMV de Paialvo, estivemos a realizar volun-tariado na 1ª semana das férias esco-lares da Páscoa. Esta foi uma semana

dedicada ao “outro”, pois estivemos a partilhar o nosso tempo com outras pessoas, desde crianças numa creche, idosos num lar de repouso ou com pessoas sem-abrigo. Estivemos a ofe-recer a nossa alegria e dedicação, que foi inteiramente recompensada com toda a humildade, força, felicidade… de todas aquelas pessoas com as quais

nos disponibilizámos para servir gra-tuitamente.

Esta experiência foi: Única! Foi tal-vez a melhor experiência que já alguma vez tivemos, e os sentimentos que vive-mos foram tão profundos que é quase impossível explicar.

Quando chegámos ao local de vo-luntariado, o Externato São Vicente de Paulo das Filhas da Caridade, no Cam-po Grande, em Lisboa, tivemos uma pequena formação, que foi sem dúvida muito interessante e importante para nos ajudar a melhorar no nosso serviço junto das pessoas com as quais íamos estar, e onde foi possível aprendermos diversas coisas relacionadas com o serviço ao “outro”. Sentimos que esta formação foi preparada e apresentada com muito amor e entrega, por isso queremos agradecer desde já, às pesso-as responsáveis pela mesma.

No dia seguinte começou então esta nossa “aventura”, se é que é possível

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caracteriza-la desta forma. Tínhamos um programa a cumprir, e “mil e uma coisas” para fazer. Tal como foi referi-do anteriormente, estivemos a prestar voluntariado junto de idosos, sem-abrigo e crianças. Como exercíamos actividades diversificadas (um pouco de tudo) era necessário saber digerir muito bem as nossas emoções, o que por vezes não era uma tarefa fácil, pois contactámos com realidades com as quais não estávamos habituados no nosso dia a dia.

A rotina dos nossos dias era passa-da na parte da manhã no lar das irmãs (Filhas da Caridade) e na creche. Es-tas são duas áreas bastante diferentes, mas que nós adorámos. Na creche es-távamos com crianças muito pequenas dos 2 a 3 anos. A necessidade da nossa presença junto das crianças consistia em brincar e ler-lhes histórias, o que era sem dúvida algo intenso. Mas, e o lar das irmãs? Este era um local onde nos sentíamos felizes, onde estávamos com irmãs já de idade e com grande experiência de vida, onde eram elas que nos contavam histórias brilhantes, onde elas nos contavam o que faziam quando eram mais novas e nos con-tavam as suas experiências de quando faziam missão. Contavam-nos sempre tantos episódios, que nós às vezes pará-

vamos, e ouvindo todas aquelas coisas pensávamos: “no meio disto, nós não fazemos nada comparado com elas…”. Por outro lado encontrámos algumas irmãs que já não falavam e sentimos uma grande dificuldade em não conse-guirmos estabelecer conversa com elas, mas aprendemos que elas até podem não falar para nós, mas sentem ali a nossa presença, e ás vezes só isso muda o dia daquela pessoa, ao sentir a nossa presença: sentem a nossa alegria, e isso é o que realmente importa.

Depois seguia-se a hora de almoço, que era o local onde tínhamos a possi-bilidade de partilhar o que já tínhamos feito durante a manhã, e sempre que tí-nhamos dúvidas recorríamos ali a uma pessoa que nos ajudava em tudo o que precisávamos. Um obrigada à Marta Araújo, a Presidente Regional Sul da JMV, que foi a nossa formadora e co-laboradora na nossa semana de missão.

Porém, o dia ainda ia a meio e tínha-mos muito trabalho para fazer. Assim, dirigíamo-nos para o espaço dos sem-abrigo, onde por vezes nos sentíamos um pouco inúteis. Parecia-nos que não havia nada para fazer, pois cada um deles tem as suas funções, obrigações e tarefas, mas fomos percebendo aos poucos e poucos de que afinal havia muita coisa para fazer. Foi ali que nos

apercebemos de que nós temos tudo e tomámos consciência de que estamos sempre a falar na “crise” social, mas não sabemos dar o devido valor ao que temos, pois nunca nos falta uma refei-ção, não nos falta roupa, não nos falta a educação… e nós nunca nos lem-bramos disto. Só nos lembramos que queremos um ténis ou uma roupa nova e a nossa mãe diz que não… mas afi-nal para que servem essas coisas, se o que mais importa não é isso, mas sim o amor e a felicidade?! Aquelas pessoas sem-abrigo com quem estivemos são pessoas muito simples, em que a úni-ca coisa que querem é um pouco de comida e alguém que lhes dê atenção. Esta foi uma grande experiência e uma grande lição de vida que nos fez pensar de que às vezes devíamos pensar mais nestas pessoas e não exigir tantos bens materiais.

No fim do dia voltávamos ao lar, no entanto já não era o das irmãs. Era ou-tro, onde ajudávamos a dar o lanche àqueles idosos e fazíamos companhia a eles, cantávamos com eles, jogávamos com eles… era espectacular.

Com o dia quase a acabar ainda ía-mos até ao ATL do Externato. No princípio não sabíamos muito bem o que fazer ou dizer, mas logo que as crianças nos viam, iam ter connosco e

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perguntavam-nos o que estávamos lá a fazer, entre muitas outras perguntas. Aqui sim, corríamos, pulávamos, sal-távamos, cantávamos, jogávamos, sei lá, fazíamos tantas coisas… aquelas crianças tinham tanta felicidade den-tro delas, que era contagiosa, que era impossível estar triste ao pé daquela alegria toda. Elas conseguiam dar-nos coragem para seguir em frente e conti-nuar a nossa grande “aventura”.

E assim era…Já contámos muitas coisas, mas ao

mesmo tempo não contámos nada, porque só quem vive as coisas, é que as consegue sentir verdadeiramente. Foi uma semana cheia de emoções que

Mais um ano e, já pela segunda vez dirigimo-nos à bela vila de Castelo de Vide para mais um Acantonamento. Este ano o tema era “Mãe, estou aqui!” e como tal as expectativas eram altas, tendo em conta que o último acantona-mento sobre Maria era (quase) unâni-me referido como o melhor de sempre. À semelhança do ano anterior, muitos foram os que se estrearam naquelas “andanças” e, como tal, a confusão/curiosidade e a desconfiança eram vi-síveis no rosto de alguns. Depois de uma intensa celebração penitencial que lavou os olhos de todos os presentes, dirigimo-nos para uma fogueira, onde escutámos os já tradicionais testemu-nhos sobre a consagração a Maria, que deixaram alguns curiosos, outros receosos e outros simplesmente bara-

certamente iremos repetir, pois essa é a nossa vontade. Houve uma única coisa que ainda não falámos, mas de que es-tamos sempre a tempo: foi o facto das irmãs, Filhas da Caridade, nos terem acolhido como se fossemos da família. Estamos muitos agradecidos por todo o amor e segurança que nos transmiti-ram, foram impecáveis. Foi o que nos fez lutar sempre para conseguir alegrar, todas as crianças, todos os idosos, to-dos os sem-abrigo. Obrigado também à JMV, pois foi ela que nos proporcio-nou esta semana. Foi inesquecível, foi único, foi magnífico!

Nádia Ferreira e Vasco Lopes

XV Acantonamento JMV em Castelo de Vide

lhados. Ao fim de uns dias a discutir o tema conseguimos sentir que mesmo os jovens que inicialmente não se sen-tiam muito próximos de Maria, come-çavam a ver que havia qualquer coisa de especial nela... Num dos momentos mais marcantes do encontro, o terço “das velhas”, uns tentavam perceber se se sentiam chamados ou não a con-sagrarem-se a Maria, outros tentavam lembrar-se das coisas discutidas em co-munidade e sentir cada palavra das ora-ções que repetiam. Chegado o momen-to da consagração, um grupo de jovens dirige-se ao altar para se comprometer com Maria. Ao ver aquele gesto, muitos dos presentes acabaram por se emocio-narem, ao recordarem-se do momento em que também eles fizeram as suas consagrações em anos anteriores res-

pectivamente, e rapidamente uma onda de abraços tomou conta da igreja. Era visível que não estávamos sós e que o Espírito Santo de facto descera àquele local... Mas não era tudo! Momentos depois fez-se também a consagração do encontro a Maria e aí sim, todos sem excepção se emocionaram e as lá-grimas corriam na cara dos presentes! Para mim, Maria não só aceitou como agradeceu abraçando e acarinhando todos os que ali se encontravam... No fim do encontro, todos saíram dali com novas amizades, laços fortalecidos e, sobretudo, com a certeza de que têm uma mãe no céu a olhar por eles.

Alexandra Cruz(JMV Alcainça)

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Nesta Semana Santa, a JMV esteve presente nas celebrações Pascais. Na primeira celebração que decorreu na quinta-feira, houve uma vigília, onde estivemos só nós e Deus: um momen-to íntimo em que podemos falar com Ele.

Depois deste momento, alguns membros do grupo da JMV, foram fa-zer uma peregrinação a Fátima. Algo que nos custou muito, pois a meteo-rologia não estava a nosso favor, ten-do chovido imenso. Mas numa época em que Jesus morreu na cruz por nós, nada custa.

Regressámos então na sexta-feira, e à tarde estivemos presentes na via-sacra. Considero que foi muito interessante e gratificante, isto porque a representá-mos e ao mesmo tempo apercebemo-nos de que Jesus sofreu mesmo muito, como prova do seu amor por nós.

No Sábado estivemos também pre-sentes na celebração. Alguns de nós já muito cansados, mas quando se faz algo com amor a Deus e dedicação a Ele, nada nos cansa.

No Domingo decorreu a missa Pas-cal, que é sempre uma missa muito es-pecial para nós cristãos.

Assim, em poucas palavras, exprimi o que foi para mim, e em especial para todo o grupo JMV a Semana Santa de 2012 em Paialvo, algo que devemos ce-lebrar em cada dia e todos os anos com muito amor esta Ressurreição de Jesus Cristo.

A vogal de caridade Nádia Ferreira

Semana Santa em Paialvo

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No dia 14 de Abril a JMV de Paialvo organizou uma manifestação de Abra-ços Grátis para todos os Tomarenses. Durante toda a tarde andámos pelas ruas de Tomar a espalhar abraços grá-tis como forma de darmos um pouco mais de nós neste simples gesto de ca-rinho.

Já estamos a preparar a próxima, fi-quem atentos.

No passado dia 21 de Abril a JMV de Paialvo esteve presente na Assembleia Nacional da Juventude Mariana Vicen-tina e no Conselho Nacional Alargado em Fátima. Nestes dois momentos os centros locais (grupos) da JMV de todo o país juntaram-se para reflectirem e decidirem sobre o futuro da JMV em Portugal, delineando linhas orientado-ras para todos os membros JMV espa-lhados pelo país, aprovando o nosso

Abraços Grátis em Tomar

Assembleia Nacional da JMVPlano de Actividades nacional, bem como as nossas contas de tesouraria.Neste evento os responsáveis de cada região têm também um momento onde podem partilhar com os membros das outras regiões quais as suas actividades e o balanço das mesmas.Foi um dia intenso a falar da JMV em Portugal onde debatemos vários assun-tos importantes para o movimento. Um dos momentos altos do dia foi a

intervenção da nossa Presidente Inter-nacional JMV, Yasmin Cajuste do Haiti, que estando a estudar em Chicago, nos EUA, realizou uma videoconferência connosco.Neste dia foi também lançado o novo site da JMV Portugal (www.jmvpt.org).

ORAÇÕES

E Hoje o que te pede Maria?

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Quando o Céu falou em Fátima pediu conversão…É sempre Deus que vem à nossa procura. Ele sabe que

moramos na infidelidade, nos gestos incoerentes. E vem ao nosso encontro com uma palavra, que nos faz desejar de novo uma vida plena e mais santa. Ele chama-nos à Conver-são, a mudar de trajectória.

Maria primeiramente disse: “Faça-se em mim”, depois: “Fazei tudo o que Jesus disser”; em Paris disse: “Vinde ao pé deste altar”, em Fátima: “Convertei-vos”.

E Hoje o que te pede Maria? O que Jesus quer que tu faças?

Hoje, talvez Jesus te peça para rezares… E Como rezar? Rezar bem é acima de tudo, aprender a confiar em Deus,

a colocarmo-nos com serenidade e confiança diante do Pai de coração aberto.

Sendo o Rosário (Terço) a “oração do coração”, esta é uma oração para aumentar a nossa fé, a nossa capacidade de amar, para orientar a nossa vida para Deus, enfim para a nossa Conversão.

Rezar o terço é estar em harmonia com o mundo. É me-ditar. É sintonizar-se com todos aqueles que se juntam a nós nesta oração, quer estejam ao nosso lado ou na outra metade do mundo, criando forças, aliando esperanças, for-talecendo laços. É cantar numa só voz o cântico da Mãe,

da alegria, da paz e do Amor. Só rezando como Maria nos ensinou, poderemos ser mais fortes, melhores ovelhas que seguem a voz de quem as ama. Rezemos sempre com o co-ração, de mãos dadas com a Terra e os Céus.

Maria convida-te à penitência e à reflexão. Jesus, tendo cuidado de nós, foi penitente e foi ferido pelas nossas in-quietudes. A penitência é necessária na verdadeira vida cris-tã. Nós também o devemos expiar, Reparar significa: Retri-buir amor, Dar amor a Deus, Amá-lo mais, Amá-lo melhor, Amá-lo por nós, Amá-lo pelos outros.

Virgem Santíssima, com fé recorro ao teu maternal amor, e peço-te a graça necessária para fazer sempre a vontade de Deus.

Entrego o meu coração às vossas Santíssimas mãos, pe-dindo-te com certeza que TU me ouves… Ave-Maria.

Bendita seja a Imaculada Conceição da Bem-Aven-turada Virgem Maria. (Três vezes)

Eu venero-te com todo o meu coração, Oh! Santíssima Virgem, acima de todos os Anjos e Santos do paraíso, como Filha do Eterno Pai, e vos consagro a minha alma com to-das as suas potencias. Ave-Maria... Ave-Maria...

// 13

Mês de Maio,TEMA

Maria, mãe de Jesus. Ela foi um exemplo de temor, sin-ceridade, obediência e submissão à vontade de Deus. Uma mulher que correu todos os riscos de críticas e especulações para que na sua vida se cumprisse a Palavra de Deus.

Muito embora seja condenada por muitos, Maria, assim como qualquer personagem bíblica que foi obediente ao

Mês de MariaPai, é digna de respeito e serve de exemplo para todos nós. A Sua vida serve como referencial de submissão à vontade de Deus e resiliência.

Senão, que mulher suportaria as afrontas dos outros – sendo condenada por uma “gravidez suspeita” – e chegar ao ponto de quase perder o noivo? Isso tudo, claro, porque o Espírito de Deus já havia gerado no seu ventre o Messias...

Que mulher suportaria ter de dar à luz numa estrebaria – no meio de animais, quando poderia ter tido possivelmente a oportunidade de ter o seu filho num outro momento e de uma forma mais confortável e tranquila?

Que mulher gostaria de saber que o seu filho recém-nasci-do estava a ser procurado para ser morto, precisando assim de fugir em plena “lua-de-mel”?

É claro, ela devia sentir-se honrada e privilegiada. Conce-bera o Cristo, o Filho de Deus, o Messias. Mas, que mãe su-portaria ver seu filho perseguido, caçado e odiado, mesmo sem fazer nada que merecesse isso?

E que mãe, suportaria acompanhar todo o sofrimento, humilhação, vergonha e dor que o seu filho sofria de forma injusta – e sem poder fazer nada para ajuda-lo?

Isto devia levar-nos à admiração a Maria – mãe, mulher e serva de Deus. Isto devia levar-nos a perguntar quantas servas de Deus hoje, suportariam passar por metade do que Maria passou só pelo simples facto de ser obediente e sub-missa à vontade de Deus.

Maria foi serva. Maria foi mulher virtuosa. Maria foi sub-missa e obediente. Maria é admirável. Precisamos na igreja de hoje de mulheres virtuosas assim como Maria, mãe de Jesus.

“Maria, porém, guardava todas essas coisas e sobre elas reflectia em seu coração” Lucas 2:19

Pipocas Doces

// 14PIPOCAS DOCES

De: Nádia Para: Liliana

Em poucas palavras, quero deixar te uma mensagem: “Deus Basta se a si próprio, mas prefere contar contigo”. Esta é das

frases mais importante para mim.Obrigado madrinha por tudo o que tens feito por mim!

Mil beijinhos! :)

De: Cláudia Para: Grupo

Olá pessoal! Já estamos a meio do ano, e muitas actividades já foram feitas. Todas tiveram o nosso mérito e dedicação, pois

com o amor de Deus tudo se consegue. Continuem unidos, e assim conseguiremos ajudar sempre o nosso irmão.

Beijinhos e continuem sempre assim. A união faz a força.

De: Cláudia Para: Ricardo Obrigado pela preocupação e ajuda que me tens dado, tens

sido uma pessoa espectacular. GMDTBeijo grande padrinho

De: João FerreiraPara: Fábio CarvãoFoste uma grande surpresa, mostraste que tens vontade de

fazer coisas e tens um bom coração. ContinuaAbraço Grátis

De: João FerreiraPara: Luís Fidalgo

O crescimento da nossa fé cultiva-se em conjunto com os demais. Abraço

De: João FerreiraPara: Rita Bemposta

Obrigado por fazeres parte de nós. :D

De: Nádia e Cláudia Para: João, Fábio e Rita Olá! Estamos a escrever algo para vos agradecer tudo o que

tem feito pelo grupo. Obrigado por todo o esforço e dedicação. Continuem assim.

Mil beijinhos

De: Nádia Para: CláudiaOlá! Espero que consigas ultrapassar todos os teus proble-

mas e que consigas evoluir muito enquanto JMV. Deus conta contigo!

Beijinho enorme! :)

// 15CULINÁRIA

Bolo de bolachaINgREDIENTES:

2- Pacotes de bolacha Maria3- Folhas de gelatina branca3- Colheres (sopa) de mistura solúvel para café2- dl de água2- Colheres (sopa) de rum5- dl de natas4- Colheres (sopa) de açúcar

MODO DE FAzER:

Ponha as folhas de gelatina de molho em água fria. Dis-solva a mistura solúvel para café na água bem quente e junte o rum.

Bata as natas com açúcar até ficarem espessas. Escorra a gelatina, dissolva-a com uma colher de sopa de água a fer-ver, junte as natas e misture bem.

Espalhe uma fina camada de natas sobre o fundo de uma forma de mola com 20cm de diâmetro.

Vá mergulhando as bolachas em café e disponha uma camada por cima das natas. Cubra as bolachas com outra camada de natas e depois faça outra camada de bolachas embebidas de café desencontrada da primeira. Repita as camadas sucessivamente ate esgotar as bolachas e as natas, tendo o cuidado de que a ultima camada seja de natas e de reservar algumas bolachas para ralar. Polvilhe o bolo com as bolachas raladas e leve ao frigorífico pelo menos 4 horas para refrescar.

Se estiver com muita pressa introduza o bolo no congela-dor durante 1 hora.

Na altura de servir descole as paredes laterais com uma faca ou espátula e retire o aro em volta e coloque num prato de servir.

BOM APETITE

// 16PASSATEMPOS

Rir é o melhor remédio!!!

Sudoku

Sopa de letras

ANEDOTA SOBRE PAIS E FILHOS

O pai estava passeando com o filhi-nho. A certa altura, o garoto perguntou: - Pai, o que é electricidade? - Bem, não sei ao certo - respondeu o pai. - Tudo o que sei é que é algo que faz as coisas funcionarem. Mais adiante, o menino fez outra pergunta. - Pai, como é que a gasolina faz os motores funcionarem? - Não sei, filho. Não entendo nada de motores. Depois de curto intervalo, o garoto novamente: - Pai, por que o as-falto brilha como se estivesse molhado, nos dias de calor? - Não sei, não enten-do de pavimentação. - Outras pergun-tas se seguiram, com quase os mesmos resultados. Por fim, o garoto pergun-tou: - Pai, você não se aborrece quando faço todas essas perguntas? - Claro que não, filho. De que outra forma você aprenderia alguma coisa?

ANEDOTA SOBRE NAMORADOS

Um rapaz à janela chamava a sua na-morada que estava na casa em frente. Esta decide pôr vários cintos por fora da janela. Mensagem da rapariga: ‘Não posso ir. SINTO Muito!’

Próximas actividades Sugestões

Soluções

Maio• 5 e 6 de Maio – Fátima Jovem• 13 – Encontro Jovem da Vigararia de Tomar• 18 – Sexta – Eleições do Novo Concelho Local JMV de Paialvo – 2013 a 2016• 19 – Domingo – Vigília Mariana Regional Sul em Lisboa• 20 – Domingo – Missa animada pela JMV• 26 – Sábado – Vigília Mariana para a comunidade de Paialvo

Junho• 03 – Encontro Jovem da Vigararia• 2 – Sábado – Piquenique com crianças da catequese e do ATL• 7 – Quinta – Dia de Corpo de Deus• 15 – Sexta – Terço em Delongo/ Ensaio para a missa• 17 – Domingo - Missa animada pela JMV • 29 – Sexta - Visita aos idosos do Lar de Paialvo

Julho• 08 – Domingo – Actividade em Alviobeira• 07 – Sábado – Visita domiciliaria aos Idosos da Freguesia• 13 – Sexta – Terço em Paialvo/ Ensaio para a missa• 15 – Domingo – Missa de Encerramento do ano Pastoral da JMV• 23 a 26 – segunda a sexta – Missão Popular na paróquia organizado para JMV

Livro a ler:Conversas Com Deus

Site a visitar:www.jmvpt.org

Filme a ver:Amigos Improváveis (2011)

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Vigília Mariana 26 de Maio - 21h - Salão Paroquial

Ó Maria concebida sem pecado, Rogai por nós que recorremos a vós.

A JMV de Paialvo convida toda a comunidade

Paroquial a participar na Vigília Mariana

no dia 26 de Maio pelas 21h no salão Paroquial

JUVENTUDE MARIANA VICENTINAFacebook: jmv paialvo