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PMK
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O Psicodiagnstico Miocintico (PMK) de Emlio Mira y Lopez
Bruno Peixoto Carvalho
1 verso do teste: 1939 1 manual de 1987 (em francs, depois em espanhol) Mira y Lopez: nascido em Cuba ( poca, colnia da
Espanha, 1896) ; em 1898, sua famlia retorna Espanha Licenciou-se em medicina em 1917, doutorando-se em
1923 A agresso, a literatura alem e a psicopatologia 1925: torna-se mdico do Servio Psiquitrico de
Barcelona 1933: torna-se professor de Psiquiatria da Universidade
de Barcelona
Um pouco do histrico do PMK
Membro do Partido Socialista durante a Guerra Civil Espanhola de 1936, atuou como mdico no Exrcito Republicano
Teoria e prtica da Psicanlise (1926), Manual de Psicologia Jurdica (1932) e Manual de Psiquiatria (1935)
A medio das capacidades o levou hiptese de que as caractersticas de personalidades tambm se expressavam nas operaes motoras exigidas nestas testagens
Em 1946, assume a direo do ISOP
Um pouco do histrico do PMK
Tcnica da assinatura
Tcnica cinematogrfica (autocensura)
Efeitos das tcnicas de relaxamento muscular e da terapia ocupacional sobre pacientes psiquitricos
Grafologia e fisiognomia (uso de fotografias; o lado esquerdo: disposies bsicas, o direito: expresses conscientes
Mtodo da expresso motora de Luria (os sujeitos inibidos tendiam a diminuir a extenso motora nos testemunhos, enquanto que os exitados tendiam a t-las aumentadas) quaisquer que fossem as perguntas e respostas observadas
1936: avaliao cinestsica dos aviadores do Exrcito Republicano Espanhol (Axisteremetro)
Convidado, no exlio, para seguir suas pesquisas em Londres, viu-se, ante as dificuldades de financiamento a substituir os instrumentos por lpis e papel
Um pouco do histrico do PMK
A fundamentao terica
Mio: msculos; Kinsis: movimentos Teoria Motriz da Conscincia: toda inteno acompanhada de um correspondente no
tnus postural que tende a favorecer aqueles movimentos que rumam aos objetivos e inibir aqueles em sentido contrrio
O experimento do pndulo Gethe: No princpio era a ao Fisiologistas: a ideia a continuidade do movimento (resultado de toda alterao da
tenso muscular) W. James: Cada possvel sentimento produz um movimento no organismo inteiro que
atinge cada parte e a totalidade do organismo; No choramos porque estamos tristes, estamos tristes porque choramos. A emoo a tomada de conscincia, a representao das sensaes que acompanham os movimentos
Ribot: o movimento est em tudo Freud: energia psquica Reich Rubinstein: No pode haver vida psquica sem uma base postural de tenso e esta se
localiza, nos organismo vertebrados, nos msculos
A fundamentao terica
Ontem, s 19h, no hall do 10o andar do ministrio da Fazenda, onde funciona o temvel Conselho Interministerial de Preos, um empresrio japons, depois de trs horas de espera paciente, foi chamado para a sala de reunies. Levantou-se, deu alguns passos em direo porta e, debaixo da soleira, com seu impecvel terno, comeou uma sesso de ginstica. Passados alguns minutos, ajeitou-se e foi para a lia. Aos atnitos funcionrios o Sr. X esclareceu: - uma velha lio aprendida de meus ancestrais. Antes da luta, preciso descontrair os msculos e os nervos.
A fundamentao terica
- Tnus: tenso (vai do relaxamento contrao) Tnus muscular esttico
- Tnus postural: equivale ao grau de tenso muscular de quando estamos em repouso, relaxados. Subdivide-se em: a) tnus residual (a tenso que sobra); b) tnus ortosttico (a tenso da viglia); c) tnus catatnico (tenso patolgica)
- Tnus contrtil: equivale ao grau de tenso que surge quando contramos os msculos. Subdivide-se em: a) tnus de reforo (pr-ao, preparao); b) tnus de execuo (a ao sendo executada); c) tnus de emergncia (reserva, refora a ao quando o movimento falha)
A fundamentao terica
Tnus muscular dinmico: aquele expresso ativamente pela voz, gestos e atividades prticas
O PMK baseado no tnus muscular latente
Lembremos: no existe relaxamento completo; sempre h um grau de tenso...
A fundamentao terica
Tnus muscular dinmico: aquele expresso ativamente pela voz, gestos e atividades prticas
O PMK baseado no tnus muscular latente
Lembremos: no existe relaxamento completo; sempre h um grau de tenso...
A fundamentao terica
O princpio da dissociao miocintica: dois hemisfrios cerebrais (lado dominante e no dominante); o lado no dominante responsvel pelos potenciais inconscientes do indivduo; a metade dominante, por sua vez, est mais sujeita s variaes tensionais que ocorrem na vida do sujeito
O princpio da miocinsis do espao: extensor-flexor, abdutor-adutor, elevador-depressor
O tipo de desvio e a sua extenso so os elementos a serem mensurados em cada uma das folhas do PMK
A aplicao - Manual (164,00)
- Folhas dos testes: Lineogramas, Ziguezagues, Escadas e Crculos, Cadeias, Paralelas e Us verticais, Paralelas e Us sagitais (37,00 cada bloco)
- Folhas de registro (36,80)
- Cartes de cobertura (36,80)
- Mesa de aplicao (2.263,00)
- Uma mesinha ou prateleira
- Cadeira
- Lpis
- Borracha
- Cronmetro (raramente utilizado)
Instrues de aplicao A sala: cor neutra, sem espelhos ou vidros O material deve estar disposto mo do aplicador O estado de sade do candidato O estado emocional O candidato poder pedir pra ver o resultado de sua produo A posio do sujeito A posio do aplicador A posio do lpis
(Parte 1)
Lineogramas Ziguezagues Escadas e crculos Cadeias sagitais
(Parte 2)
Cadeias verticais Paralelas egocfugas e Us verticais Paralelas egocpetas sagitais
Os lineogramas 1. Lineograma horizontal mo direita 2. Lineograma sagital mo direita 3. Lineograma horizontal esquerda 4. Lineograma sagital mo esquerda 5. Lineograma vertical mo direita 6. Lineograma vertical mo esquerda OBS.: Para os canhotos, inverte-se a ordem
Ponto de partidaHorizontal: de dentro pra fora Sagital: do corpo pra frente Vertical: de baixo pra cima
ExecuoFar os trs primeiros cobrindo (ida e volta) as linhas em toda a extenso visualizando. Aps isso, cobre-se a viso com o anteparo at que faa mais dez movimentos.
InstruesObservao: Ritmo, marcar a ltima linha
Os ziguezagues Feito com as duas mos
1. Egocfugos 2. Egocpetos
Ponto de partida O incio do ziguezague
ExecuoO sujeito far trs sem o controle visual, aps o que se baixa o anteparo. Quando o sujeito ultrapassar a linha horizontal superior, pede-se que pare.
Instrues: fora pra dentro, respeitando a forma, tamanho e direo
Escadas e Crculos No plano vertical
1. Escada 2. Crculo
Ponto de partida da escada: primeiro degrau
Execuo da escada: dever cobrir os trs degraus modelos e continuar; quando completar trs mais, deve-se pr o anteparo. Quando o sujeito se aproximar da linha vertical, pede-se que desa a escada.
Instrues
Ponto de partida do crculo: desde a base; da direita pra esquerda (sentido horrio) para os destros e no sentido anti-horrio para os canhotos
Execuo dos crculos: dever cobrir o crculo trs vezes, aps o que, deve-se colocar o anteparo. Ao completar o dcimo crculo, pedir que pare. Com lpis vermelho, contorna-se o ltimo crculo.
Instrues
Cadeias No plano horizontal e vertical
1. Cadeia egocfuga mo direita 2. Cadeia egocpeta mo direita 3. Cadeia egocfuga mo esquerda 4. Cadeia egocpeta mo direita5. Cadeia sagital mo direita (vertical)6. Cadeia sagital mo esquerda (vertical)
OBS.: Para os canhotos, inverte-se a ordem
Ponto de partidaPara a egocfuga e egocpeta da mo direita, sentido horrio, comeando da base do crculo na primeira e no topo na segunda. O mesmo para as sagitais.
Execuo: dever fazer trs cadeias aps o modelo e continuar at que alcance a prxima cadeia
Instrues
Paralelas egocfugas e Us verticais
1. Egocfuga mo direita 2. Egocfuga mo esquerda 3. U vertical mo direita 4. U vertical mo esquerda
OBS.: Inverte-se para os canhotos
Ponto de partida das paralelas: desde a primeira linha, de dentro pra fora
Execuo das paralelas: aps cobrir as duas primeiras do modelo e fazer mais trs com controle visual, baixar o anteparo. Quando chegar na altura das paralelas, pedir que pare
Instrues
Ponto de partida dos Us:
Execuo dos Us: deve traar trs Us completos acompanhando o modelo e mais dez sem controle visual, ao que se pede que pare.
Paralelas egocpetas e Us sagitais
Mesa no plano horizontal
1. Paralela egocpeta mo direita2. Paralela egocpeta mo esquerda 3. U sagital mo direita 4. U sagital mo esquerda
OBS.: Para os canhotos, inverte-se
Ponto de partida: de dentro pra fora Execuo: a mesma da folha anterior
Os fatores avaliados pelo PMK: Tnus vital (elao-depresso); Agressividade (heteroagressividade-autoagressividade); Reao Vivencial (extratenso-intratenso); Emotividade; Dimenso Tensional (excitao-inibio); Predomnio Tensional (impulsividade-rigidez)
A mensurao e interpretao dos fatores
avaliados pelo instrumento
Tnus vital (elao depresso): nvel de energia disponvel e circulante em um dado momento da vida (representa um potencial a ser utilizado)
Agressividade (autoagressividade e heteroagressividade): fora que leva o sujeito a afirmar seu domnio numa dada situao
Reao Vivencial: nvel de energia dirigida para fora (exteriorizao/doao) ou para dentro (interiorizao/reteno)
Emotividade: reao de emergncia do organismo ante uma situao situao inesperada (adaptao)
Dimenso Tensional (excitao-inibio): processo fisiolgico bsico
Predomnio Tensional (impulsividade-rigidez): predomnio que pode ser estvel, regular ou irregular (neste caso, podendo chegar at a crises convulsivas)
Ao todo, so 76 mensuraes, 38 para cada mo. Em milmetros, depois convertidas em tetrons.
Tnus vital: 10 dados, 5 para cada mo - Correspondncia muscular: dorsais elevadores e descensores (direo vertical)
Agressividade: 12 dados, 6 para cada mo - Correspondncia muscular: extensores e flexores (direo sagital)
Reao Vivencial: 18 dados, 9 para cada mo - Correspondncia muscular: abdutores e adutores (direo horizontal)
Emotividade: 10 dados, 5 para cada mo - Reao reflexa postural
Dimenso Tensional: 18 dados, 9 para cada mo - Processo fisiolgico e bioqumico do sistema nervoso
Predomnio Tensional: 8 dados, 4 para cada mo - Deriva do anterior
Lineogramas Comprimento Linear: Mdia Comprimento Linear (MCL). Mede-se a ltima linha de
cada lineograma e depois obtem-se a mdia- Indica a dimenso tensional, ou seja, a tendencia a aumentar ou diminuir a linha em relao ao modelo.
Desvios Primrios (DP): positivo ou negativo
- Desvio Primrio vertical Dpv (positivo quando acima do centro) (tnus vital, resistncia s foras gravitacionais [ambiente], predomnio de msculos elevadores ou descensores). Euforia, depresso em casos muito aumentados - Desvio Primrio horizontal Dph (positivo quando para as margens) (reao vivencial, ou seja, se h predomnio de extratenso ou intratenso) - Desvio Primrio sagital - Dps (positivo quando acima do centro) (agressividade: predomnio do extensor ou flexor, heteroagressividade ou autoagressividade)
Lineogramas
Desvios Secundrios
- Desvio Secundrio vertical DSv (no leva sinal)(maior ou menor emotividade tanto endgena quanto reacional; por isso no tem sinal. O que vai te dar esse dado saber se o sujeito extratensivo ou intratensivo)
- Desvio Secundrio horizontal - DSh (positivo quando a linha estiver acima)(predomnio extensor ou flexor, ou seja, hetero ou autoagressividade)
- Desvio Secundrio sagital - DSs (positivo quando estiver para fora) (reao vivencial, se normotenso, extratenso ou intratenso)
Ziguezagues - Desvio Primrio sagital: diferena entre o traado egocfugo e egocpeto de cada mo (conta-se os ngulos, subtrai-se o maior do menor; depois mede-se a distncia da quantidade menor at a linha no sentido do movimento; se o maior nmero de ngulos for no egocpeto, sinal positivo; no egocfugo, sinal negativo)
Medida da agressividade
- Desvio Secundrio sagital egocfugo e egocpeto Deslocamento lateral
- Comprimento Linear Mximo e Mnimo (Diferena entre os comprimentos)Para cada zigue zague, buscar o maior e o menor cumprimento linear; tirar a mdia
Presso
Tremor
Sobreposies
Avano irregular ou bloqueado
Avaliao Qualitativa do PML
Ver p. 143
As trs tipologias: a personalidade normal, a
limtrofe e patolgica
Slide 1Um pouco do histrico do PMKUm pouco do histrico do PMKA fundamentao tericaSlide 5Slide 6Slide 7Slide 8Slide 9Slide 10Slide 11Slide 12Slide 13Slide 14Slide 15Slide 16Slide 17Slide 18Slide 19Slide 20Slide 21Slide 22Slide 23Slide 24Slide 25Slide 26Avaliao Qualitativa do PMLSlide 28