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Notícias da JE páginas 30 e 31 Juventude página 2 A Copa do Mundo e a Igreja Editorial Nesta edição: Acesse www.sesb.org.br Informativo do Sínodo Espírito Santo a Belém - SESB Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil - IECLB Ano XXXIV - Junho de 2014 - Nº 93 O SEMEADOR facebook.com/sinodoluteranoesbelem Projetos Sinodais da Vai e Vem 2014 páginas 16 e 17 Crônica página 11 “ELE” - Uma história de sofrimento Reflexão Dominar a língua página 8 Queres compreender? página 24 página 21 A resposta está em suas mãos - basta agir! Mensagem página 12 Sementes da vida Notícias da OASE páginas 28 e 29 OASE Campanha Vai e Vem 2014 Em missão pela paz página 14 Campanha Vai e Vem 2014

O SEMEADOR - Junho de 2014 - Nº 93

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Jornal Informativo do Sínodo Espírito Santo a Belém, que integra a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil.

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Page 1: O SEMEADOR - Junho de 2014 - Nº 93

Notícias da JEpáginas 30 e 31

Juventude

página 2A Copa do Mundo e a Igreja

Editorial

Nesta edição:

Acesse www.sesb.org.br

Informativo do Sínodo Espírito Santo a Belém - SESBIgreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil - IECLB Ano XXXIV - Junho de 2014 - Nº 93

O SEMEADOR

facebook.com/sinodoluteranoesbelem

Projetos Sinodais da Vai e Vem 2014páginas 16 e 17

Crônica

página 11

“ELE” - Uma história de sofrimento

Reflexão

Dominar a línguapágina 8

Queres compreender?página 24

página 21

A resposta está em suas mãos - basta agir!

Mensagem

página 12Sementes da vida

Notícias da OASEpáginas 28 e 29

OASE

Campanha Vai e Vem 2014

Em missão pela pazpágina 14

Campanha Vai e Vem 2014

Page 2: O SEMEADOR - Junho de 2014 - Nº 93

EXPEDIENTE

O Semeador é uma publicação trimestral informativa des-tinada às Comunidades, Paróquias, Uniões Paroquiais e Instituições do Sínodo Espírito Santo a Belém (SESB), da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).

DiretorPastor Sinodal Joaninho Borchardt

RevisãoEduardo Borchardt

DiagramadoraAdriana Serrano

Conselho de Comunicação P. Joaninho Borchardt, P. Lourival Ernesto Felhberg, P. Nival-do Geik Völz, P. Luciano Camuzi, P. Valdeci Foester, Diác. Jianfranco Figer Berger, Patrícia Grossmann, Nilza Buss.

ColaboradoresP. em. Ido Port, Luiz Cláudio Doring, P. Jorge Dumer, Ir. Gi-sela Beulke, P. Rubens Stuhr, Cat. Traudi Kraemer, Aline Neumann Erdmann, Rebeca Lahass Estrelof, Hilquias Ros-smann, Alvina Malikoski Lenke, Andreia Lenke Brandem-burg, Irinéia Zumacke Koske, Elizete de Fátima Teles Tesch, Diác. Angela Lenke, Paulo Flegler, P. Juliano Müller Peter, Osmir Sena, Valdirene Bartels de Azevedo, Marina Estrelow Kiepert, Elistraude Schöeffer Tonn, Hályfe Henrique Tietz, P. Simão Schreiber, P. Valdemar Gaede, P. Eloir Carlos Pona-th, P. Valdeci Foester, Diác. Jianfranco Figer Berger, Janinha Gerke de Jesus, Sandra Helena Hoffmann Sperandio Cott, P. Lourival Ernesto Felhberg, P. Geraldo Grützmann, Diác. Van-derlei Boldt, P. Rodrigo André Seidel, P. Wonibaldo Rutzen, Diác. Davi Haese, P. Arlindo Krause, P. Marcos Cesar Vollbre-cht, Soliana Schneider, Rozélia Laurett, Eduardo Borchardt.

Secretária/AdministraçãoNilza Buss

Distribuição/CorrespondênciasSínodo Espírito Santo a Belém – IECLBRua Engenheiro Fábio Ruschi, 161Bento FerreiraCEP: 29050-670 Vitória-ES

Telefone: 27 3325-3618 Fax: 27 3325-3618Internet: www.sesb.org.brFacebook: facebook.com/sinodoluteranoesbelemE-mail: [email protected]

Os artigos assinados são de responsabilidade dos respectivos autores.

Tiragem9.500 exemplares

SínodoEspíritoSanto aBelém

Editorial

A Copa do Mundo e a IgrejaEstamos nos aproximando

da Copa do Mundo. O Brasil vai acolher as delegações e os times de futebol classificados para a copa e turistas do mun-do inteiro nos meses de junho e julho de 2014. Muita gen-te já está reorganizando suas agendas e seus compromissos para não perder os jogos da copa, especialmente aqueles em que o Brasil está escala-do. Se por um lado a Copa do Mundo provoca euforia em muitos brasileiros, por outro, tem gerado protestos em toda parte do país. O que tem mo-tivado essa onda de protestos no país do futebol?

Vejamos alguns dados: no Brasil, há um déficit de 23 mi-lhões de moradias, sem con-tar a falta de escolas, hospitais e saneamento básico para a população. Porém, somente para a realização da Copa de 2014 no país, incluindo cus-tos de construção e reforma de estádios, vias de acesso e transporte, os custos finan-ciados pelo Governo Federal estão próximos dos 30 bi-lhões de reais, muito acima dos custos do mesmo evento realizado no Japão em 2002 e na Alemanha em 2006.

Outro fator que assusta a po-pulação é a imagem que se ven-de do Brasil para o exterior. Há aqueles que aproveitam a opor-tunidade da copa em busca de turismo sexual e o aliciamento de pessoas para o tráfico inter-nacional. Há poucos meses, a Adidas, uma empresa multi-nacional ligada à fabricação de materiais esportivos, teve que retirar do mercado camisetas da Copa com forte apelo sexu-al. As camisetas continham a

frase: “Eu amo o Brasil”, cujo coração tinha o formato de um bumbum feminino usando bi-quíni. A outra camiseta trazia o slogan: ¨lookin’ to score¨, que pode ser traduzido como “em busca de gols”, mas que tam-bém pode fazer uma alusão a “pegar” garotas.

Num país onde a pobreza e a injusta distribuição de ren-da ainda são gritantes, não é difícil encontrar crianças que se vendem ou são vendidas pelos pais por alguns trocados porque não têm perspectivas

de um futuro. Muitas dessas crianças são frutos de um lar desestruturado, onde os pais não têm emprego e não po-dem oferecer alimentação e moradia digna aos seus filhos.

Diante disso tudo, devemos nos perguntar: O que a copa vai trazer e vai deixar de bom no país? Quem é que vai lu-crar com a copa?

Se por um lado vários em-pregos foram gerados direta e indiretamente por causa da copa, também sabemos que os gastos exagerados com esse evento poderiam ser investi-dos na construção de mora-dias, de escolas, de hospitais e de infraestrutura.

Nós, como Igreja, temos um compromisso em defesa da vida e contra todo tipo de banalização e atentado contra a vida, especialmente a explo-ração sexual e o tráfico inter-nacional de pessoas onde são levadas para fora do país para servirem como mão de obra barata e escravos sexuais em casas de prostituição. Tam-bém não podemos deixar de cobrar de nossos governantes ações que ajudem a diminuir a violência, a falta de moradia e saúde em nosso país.

O lazer que a copa propor-ciona é, sem dúvida, algo legíti-mo e desperta em nós brasilei-ros um sentimento de civismo e amor à pátria. Mas não se podem gastar milhões de reais com esse evento em detrimento de muitas carências que o nosso povo ainda enfrenta.

A Igreja e todo o povo que ela congrega precisa unir for-ças não só para criticar even-tos como a copa, mas ver nisso um motivo para se encontrar e traçar ações conjuntas a cur-to, médio e longo prazo que ajudem a reduzir o sofrimento das pessoas, especialmente as mais vulneráveis.

Jesus Cristo diz: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10.10). Que essas palavras de Jesus nos encorajem a sermos de fato Igreja que sabe anun-ciar a Boa Nova do Evangelho e, sobretudo, que sabe ser voz profética no mundo, cobran-do de nossas autoridades, po-líticas públicas que ajudem a minimizar a dor e a miséria do povo.

2 O SEMEADOR Edição de Junho de 2014

P. Valdeci FoesterDomingos Martins

Fechamento da próxima edição: 15/08/2014

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O SEMEADOREdição de Junho de 2014 3

O Semeador completa 35 anos de históriaHistória

No mês de maio deste ano, o jornal do Sínodo Espírito Santo a Belém, O Semeador, completou 35 anos de história. Nes-tes anos, o jornal cum-priu fielmente o seu pa-

pel de compartilhar as notícias comunitárias do Sínodo, ser um elo de li-gação entre as paróquias e trazer reflexões para os membros da comunida-de. O Semeador foi longe. Além de estar presente na maioria das casas dos membros do sínodo, anda circulando em quase to-dos os estados do Brasil e alcançou outros conti-nentes. Era aguardado e lido com muito interesse

na Alemanha pelo pas-tor Schmidt, fundador da ADL, por exemplo.

O Semeador nasceu no Décimo Concílio Distrital

do antigo Distrito Eclesi-ástico Norte do Espírito Santo (DENES), realiza-do em Itaguaçu no ano de 1978. Os conciliares de-cidiram lançar um infor-mativo para distribuição

interna entre os membros das paróquias do DENES. A finalidade do informa-tivo, como foi chamado naquela ocasião, era ser um instrumento de união entre as paróquias, que compartilhasse informa-ções e fosse um material de reflexão para os mem-bros das comunidades. O primeiro exemplar, de distribuição interna, lan-çado em maio de 1979, trazia a proposta de su-

gestão de um nome para o informativo do DENES.

O informativo número um publicou os seguintes assuntos:

Que o próximo con-cílio do DENES seria re-alizado nos dias 16 a 20 de maio na Paróquia de São Bento. O Distrito Sul (DESES) se reuniria, nos dias 25 a 27 de maio, em Santa Maria de Jetibá.

Que a assembleia da Fundação Diacônica Lu-terana (hoje ADL), foi re-alizada no dia 24 de março. O novo diretor eleito da Fundação Diacônica tinha sido Orlando Stelter, que assumiria o cargo de dire-tor em agosto. Até lá o di-ácono Sadi Moreira conti-nuaria no cargo de diretor.

Que as enchentes de 1979 atingiram Linhares, Baixo Guandu e Colati-na. O cientista Augusto Ruschi fazia um alerta de que as enchentes iriam se repetir com mais intensi-dade por causa do desma-tamento. Pergunta de re-flexão: Deus é o culpado pelas enchentes?

Ainda sobre o assunto foi levantada a preocupa-ção com as 71 famílias de-sabrigadas por causa das enchentes do Rio Doce. Estas famílias estavam abrigadas há dois meses no ginásio do IBC, ginásio de esportes e outros lo-cais da cidade de Colatina, sem assistência pública. A prefeitura recebeu 8 mi-lhões, mas dizia que este dinheiro não era para os desabrigados. O DENES encaminhou um abaixo assinado exigindo que as verbas fossem destinadas para os desabrigados.

Que o presidente elei-to do Brasil foi o general João Batista Figueiredo. O general Figueiredo con-correu, no colégio elei-toral, com Euler Batista Monteiro.

Que o presidente dos Estados Unidos da Amé-rica, Jimmy Carter, man-

dou a CIA (Agência Cen-tral de Inteligência) vigiar os movimentos católicos novos da América Latina, que eram ligados à Teolo-gia da Libertação.

Que a Paróquia Evan-gélica de Confissão Lute-rana em São Bento estava comemorando 50 anos e que a sede paroquial seria transferida de São Bento para Laginha de Pancas.

Que o DENES naquela época era formado pe-las paróquias de: Baixo Guandu , Colatina, Cór-rego da Peneira, Córrego Bley, Crisciúma, Linhares, Palmeira de Santa Joana, São Bento, Vila Pavão e Vila Valério.

Que foi decidido criar a olimpíada distrital da JE para o mês de Julho com o tema: O jovem e a Bíblia. E em dezembro o encontro de líderes da JE.

Que foi feito um pro-grama de visitas da OASE, onde o pastor orientador visitaria as paróquias para eleição das coordenadoras paro-quiais. E que o encontro distrital da OASE estava previsto para 31 de agosto a 02 de setembro com lo-cal a definir.

O nome “O Semeador”O Informativo número

dois, dos meses de outu-bro e novembro de 1979,

já circulou com o nome de “O Semeador”. O nome foi sugerido por duas jovens da Paróquia de Crisciúma.

Em dezembro de 1979 saiu uma terceira edição provisória de natal. Esta edição era destinada para todas as comunidades ca-pixabas. O nome do jor-nal era: “O SEMEADOR. Igreja Evangélica de Con-fissão Luterana no Brasil. Jornal para as comunida-des capixabas. Número de natal”. Nesta edição, já havia responsáveis dos três distritos capixabas: o representante do DESES era o P. Heitor Meurer, de Vitória. Do DENES, P. Henrique Seick, de Linha-

res. E do Distrito Guan-du, P. Renato Gerber, de Laranja da Terra.

Não podíamos deixar de registrar esta história maravilhosa do nosso sí-nodo. Os trinta e cinco anos de O Semeador, que semeou muitas informa-ções, notícias e reflexões nos seus trinta e cinco anos de existência. Que Deus abençoe e fortale-ça para que O Semeador continue semeando as notícias e reflexões que, com certeza, já trouxeram muitos frutos para a Igre-ja de Jesus Cristo.

P. Rubens StuhrVila Pavão

Fotos: Arquivo pessoal

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História

4 O SEMEADOR Edição de Junho de 2014

Conheça a Irmandade Evangélica LuteranaEm 17 de maio de 2014 a

Irmandade Evangélica Lutera-na completa 75 anos de vida e de testemunho diaconal.

Imigrantes alemães que chegaram ao Brasil a partir de 1824 pediam que a Igreja enviasse, além de ministros pastores, também diaconi-sas para ajudarem a cuidar de quem estava doente e atu-ar na educação infantil. Em 1913 chegaram as primeiras

irmãs ao Brasil com forma-ção na área da enfermagem e pedagogia. Logo também mulheres brasileiras deseja-ram atuar como irmãs. Num Congresso de Mulheres – OASE – reunidas em Santa Cruz do Sul/RS em 1938, aprovou-se a fundação de uma Casa Matriz de Diaco-nisas em solo brasileiro. No dia 17 de maio de 1939 esse desejo se concretiza: nasce a Casa Matriz de Diaconisas.

Assim como as irmãs ale-mãs, também as mulheres brasileiras, inicialmente, eram preparadas para atua-rem na área da saúde e edu-cação infantil. Como a vida

é constituída por mudanças, também a Irmandade Evan-gélica Luterana passou por mudanças no decorrer dos 75 anos de existência.

Irmãs atuaram, e algumas ainda atuam, em comunida-des, hospitais, ancionatos, centros sociais, periferias de grandes cidades, em áreas in-dígenas, no acompanhamen-to a migrantes para o Norte e Centro do país. Trabalhamos

na área da formação, em es-pecial de ministras/os e no voluntariado para a área da Diaconia. Muitas sementes foram lançadas e marcas fo-ram deixadas.

Durante 25 anos, de 1974 até 1998, a Casa Matriz de Diaconisas ofereceu forma-ção teológica-diaconal junto a sua sede, curso esse com 3 a 4 anos de duração. A partir de moções encaminhadas e aprovadas em concílio, a for-mação diaconal foi integrada nas Faculdades EST. Com isso a Diaconia na IECLB teve ganhos e perdas. Ganho na equiparação dos ministé-rios: pastoral, diaconal, cate-

quético, missionário. Perdas: no leque da diversidade de atividades diaconais que as irmãs exerciam anterior-mente. Tínhamos irmãs en-fermeiras, assistentes sociais, pedagogas, agrônomas etc.

Nos últimos anos, em especial a partir da década de noventa, a Irmandade ousou mudanças signifi-cativas: o hábito foi libera-do, igualmente o celibato.

Recentemente abrimos a Irmandade para acolher

ministras dos diferentes ministérios reconhecidos pela IECLB. Também aco-lhemos mulheres que têm curso profissional secular e não desejam cursar Teo-logia, ou não desejam atu-ar como ministras na área pastoral, em comunidades. Essas são chamadas de IR-MÃS DIACONAIS. Somos gratas a Deus que, com es-sas mudanças, tivemos o ingresso de duas mulheres na Irmandade em 2013 e atualmente temos seis as-pirantes à Irmandade.

A seara continua sendo grande e os trabalhadores na área da Diaconia são pou-cos. Deus continua chaman-do trabalhadores e nós con-vidamos mulheres, jovens e adultas: venham conhecer a Irmandade Evangélica Lu-terana. Façam parte dessa família que deseja viver em comunhão e servir a quem precisa de ajuda, motivadas pelo amor de Deus.

Irmã Gisela Beulke Diretora

São Leopoldo/RS

Contribuir: gesto de fé, gratidão e compromisso

Há algum tempo fala-se na IECLB sobre contribui-ção. Em algumas paróquias

ainda há dificuldade para refletir o assunto. Mas é pre-ciso que seja refletido. Se-gue aqui uma proposta de reflexão que cada membro/família pode fazer. Também pode ser abordada nos espa-ços de decisão das comuni-dades e paróquias.

1) Gênesis 14.18-20 +

Marcos 12.41-44Para refletir: A contribui-

ção que dou para à minha comunidade/paróquia cor-responde a que porcentagem (%) da minha renda?

2) Êxodo 25.1-9 + 2ª Co-ríntios 9.1-8

Para refletir: Qual a mo-tivação que tenho para dar a

Notícias Gerais

minha contribuição à Igreja?3)Deuteronômio 14.22-

29 + 1ª Coríntios 16.1-4Para refletir: Com qual

frequência dou a minha con-tribuição para a Igreja?

4) 1 Crônicas 29.10-14, 20-22 + Atos 2.42-47

Para refletir: No mo-mento, a contribuição que

dou para a Igreja serve ape-nas para a manutenção do trabalho pastoral. Além disso, para qual outra fina-lidade eu quero dar a mi-nha contribuição?

P. Jorge DumerSanta Maria de Jetibá

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História

Lançamento da pedra fundamental do templo de São Sebastião do Meio, em Santa Maria de Jetibá

O SEMEADOREdição de Junho de 2014 5

No dia 02 de março, às 9h, foi celebrado o culto de lançamen-to da pedra fundamental do templo do Ponto de Pregação São Sebastião do Meio, filiado à Paróquia de Santa Maria de Jetibá. O culto foi oficiado pelo P. Valdemar Gaede e pela Pa. Argéli Katiusa Karsburg, da Paróquia de Santa Maria de Je-tibá, pela Diác. Ângela Lenke, visitante da Paróquia de Vitória, sendo que o ato de lançamento da pedra fundamental foi pre-

sidido pelo P. Sidney Retz, da Paróquia de São Sebastião e Co-ordenador da União Paroquial Santa Maria, representando o P. Sinodal Joaninho Borchardt, do Sínodo Espírito Santo a Belém.

As famílias evangélico--luteranas residentes na lo-calidade de São Sebastião do Meio em breve terão o seu templo próprio totalmente concluído. Até agora os cul-tos, os encontros de ensino confirmatório e outras ativi-

dades eram realizadas numa pequena sala cedida pela fa-mília Floriano Schmidt. No dia do lançamento da pedra fundamental foi a primeira vez em que a futura Comu-nidade de São Sebastião do Meio se reuniu no seu templo em construção.

Já vem de longe o plano de se construir um templo na lo-calidade. No passado já hou-ve tentativas que não deram resultados concretos. Porém,

nos últimos meses a situação mudou. No início do ano de 2013 uma comissão composta por Valdemiro Retz, Floriano Schmidt e P. Valdemar Gaede visitou 31 famílias residentes na área do Ponto de Pregação, levando a proposta da constru-ção de um templo. A proposta foi bem recebida pelas famílias visitadas. Todas se dispuseram a contribuir para a construção. Depois deste trabalho de visi-tação foi marcada uma assem-

bléia geral. Isto aconteceu no dia 30 de maio de 2013. Nesta assembléia, que teve a presença de 25 pessoas, foi apresentado um desenho provisório de uma edificação com a medida de 16 por 9 metros, incluindo uma torre de 3 por 3 metros. Nesta mesma reunião o Sr. Floriano Schmidt se prontificou a doar o terreno para a construção. Na mesma oportunidade foi eleita uma diretoria do ainda Ponto de Pregação de São Se-bastião do Meio. Esta direto-ria, também encarregada de fazer os encaminhamentos e acompanhar a construção do templo, ficou assim constitu-ída: Floriano Schmidt (pre-sidente), Waldemiro Manske (vice-presidente), Alimar Holz (tesoureiro), Flávio Hachbart (vice-tesoureiro), Sinésio Iná-cio Barbosa (secretário) e Ro-sali Abeldt (vice-secretária).

Depois desta assembleia ge-ral, a diretoria eleita se reuniu para fazer os devidos encami-nhamentos para o início das obras. Uma campanha de doa-ções em dinheiro e material de construção teve início entre os moradores da localidade como também entre outras pessoas e empresas da cidade e do muni-cípio de Santa Maria de Jetibá. Também o Fundo de Missão Interna da Paróquia de Santa Maria de Jetibá colocou recur-sos financeiros à disposição.

Assim, os trabalhos de constru-ção tiveram início no dia 14 de outubro de 2013. No domingo

“Estomihi”, cujo nome está ba-seado no Salmo 31.3 (“Tu és a minha rocha”), foi solenemente lançada a pedra fundamental do templo de São Sebastião do Meio, sendo que a obra já se encontra debaixo do telhado e com a torre erguida.

Ainda no início dos traba-lhos de construção medida do templo foi alterada para 19 por

9 metros. Numa urna, prepa-rada e doada pelo Sr. Rodolfo Schroeder, foram depositados os seguintes documentos e ma-teriais: a) ata de lançamento da pedra fundamental; b) plano de cultos da Paróquia de Santa Maria de Jetibá; c) periódico “Arauto da Fé”, da Paróquia de Santa Maria de Jetibá; d) peri-ódico “O Semeador” do Síno-do Espírito Santo a Belém; e) “Jornal Evangélico Luterano”, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil; f) ata da de-cisão da construção do templo de São Sebastião do Meio e da eleição da primeira diretoria do Ponto de Pregação; g) lista de presenças da mesma reunião; h) lista dos possíveis futuros

membros da Comunidade de São Sebastião do Meio; i) lista de doadores para a construção

do templo; j) cartaz-convite para a festa de lançamento da pedra fundamental; l) bíblia; m) hinário da IECLB “Hinos do Povo de Deus”, Catecismo Menor de Martim Lutero, livro “Presença Luterana no Espírito Santo” e moedas.

Deste momento especial participaram o presidente da Comunidade Evangélica de

Confissão Luterana em San-ta Maria de Jetibá, Sr. Elmiro Haese, o presidente da Paró-quia de Santa Maria de Jeti-bá, Sr. Avelino Hell, membros residentes na região de São Sebastião do Meio, o grupo musical “Amigos pela Fé” da Comunidade de Santa Maria de Jetibá, o grupo de metais da Comunidade de Alto São Sebastião, o coral da Comuni-dade de Santa Maria de Jetibá, lideranças de várias comu-nidades vizinhas e visitantes de várias localidades. Após as celebração do culto houve programação festiva até o fin-dar do dia.

P. Valdemar GaedeSanta Maria de Jetibá

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Notícias Gerais

6 O SEMEADOR Edição de Junho de 2014

Mais um “casal” na comunidade de Alto Santa Maria do Garrafão

História

Comunidade de Lajinha do Lage comemora 28 anos de fundação

P. Lourival Ernesto Felhberg Pastor Vice Sinodal

Palmeira de Santa Joana

Com muita alegria e gra-tidão a Deus, a comunidade de Lajinha do Lage, Paró-quia de Palmeira de Santa Joana, comemorou e cele-brou, com culto festivo, seus 28 anos de fundação.

A história da comunidade é bem antiga. As primeiras famílias evangélico-luteranas vieram morar nesta região no início do século passado. De maneira que, no ano de 1926, já existia uma pequena comunidade evangélica lute-rana. As famílias August Karl

Holz, Rudolf Boostel, Karl Schmidt e August Hermann Ferdinand Piske se uniram e construíram uma peque-na capela-escola, onde eram celebrados cultos, ministra-dos os sacramentos e onde as crianças eram alfabetiza-das. Até um pequeno coral de trombones existia em Lajinha. No ano de 1928 foi adquirido um sino, que foi instalado ao lado da igreji-nha, numa torre construída de madeira. Este sino existe até hoje e está instalado na

torre da nova e atual igreja. Por volta do ano de 1938,

a comunidade começou a entrar em dificuldades, pois o pastor que a atendia e re-

sidia em Pontal, voltou para a Alemanha. E assim, no pe-ríodo da 2ª Guerra Mundial houve dificuldades no aten-dimento pastoral. Assim, os evangélico-luteranos resi-dentes em Lajinha do Lage, voltaram a se deslocar para Pontal e Palmeira de Santa Joana para frequentar os cultos, batizar e confirmar os filhos. Desta maneira, a pequena capela foi envelhe-cendo e a comunidade dei-xou de existir oficialmente.

Somente no dia 22 de

maio de 1986 é que os evan-gélico-luteranos de Lajinha do Lage se reuniram em as-sembleia geral e fundaram uma nova comunidade. Aos poucos foi construída uma nova igreja, que foi inaugurada em 1991. As-sim, no dia 25 de maio de 2014, com profunda grati-dão a Deus, a comunidade comemorou e celebrou seus 28 anos de fundação.

Da varanda de sua casa o casal Germano e Laura Zum-mach tem uma vista privile-giada do vale formado pelo Rio Santa Maria. Bem perto da casa está a igreja que tem um significado especial em suas vidas. Um assunto sem-pre está presente em suas con-versas: Quando vamos ouvir o som dos sinos de nossa igreja?

Entre os 134 membros da Comunidade de Alto Santa

Maria do Garrafão estão filhos, netos, bisnetos e muitos paren-tes de Laura e Germano. A co-munidade foi fundada em 2003 e surgiu a partir de um grupo de famílias que se reunia na es-cola local para celebração de cultos. Em 2007 a comunidade iniciou a construção de seu tem-plo, que foi inaugurado no dia 21/06/2009. Ela cresceu nos seus 11 anos de existência e continua recebendo novas famílias. Neste

ano de 2014 a comunidade de-seja concretizar mais um sonho: comprar dois sinos.

Os sinos já foram encomen-dados e estão sendo fabricados pela firma “Sinos Angeli”, em São Paulo. A escolha dos sinos foi precedida de várias consul-tas e reuniões do presbitério e da comunidade. No processo de escolha, vários aspectos foram considerados. Com a ajuda de vídeos, tabelas de peso, infor-mações de outras comunidades e de especialistas, a comunida-de tomou as decisões. Micaela Berger ajudou na parte musical, sugerindo que o intervalo mu-sical entre os dois sinos fosse de uma terça menor. O sino maior terá 175 kg (nota musical Dó sustenido) e o menor 110 kg (nota musical Mi).

Os sinos receberão o nome do reformador Martin Luther e de sua esposa Katharina von Bora, na esperança de que irão ecoar pelo vale do Rio Santa

Maria por ocasião das come-morações dos 500 anos da Re-forma Luterana em 2017. Sobre a escolha dos nomes buscamos a opinião do P. Dr. Martin Nor-berto Dreher, que respondeu: “Antes de mais nada: parabéns à comunidade pela aquisição dos sinos. Em nossa história lu-terana no Brasil, eles sempre foram sinais de identidade e de dignidade. Acho justo batizar os sinos com os nomes do reforma-dor e de sua esposa. Ela merece ser lembrada. Bom seria se vocês colocassem o nome completo, na grafia original: Martin Luther e Katharina von Bora.”

Os sinos serão de bron-ze e o orçamento será de R$ 32.900,00. Além disso, haverá as despesas com transporte e instalação. A comunidade já está fazendo a sua parte e conta com a ajuda de outras pessoas em forma de doações. O cronograma elaborado pre-vê que os sinos poderão ser

inaugurados por ocasião da Festa da Colheita que será no dia 28 de setembro de 2014. A comunidade ficará feliz com a sua doação. Nosso sonho é que em setembro “Katharina” e “Martin” irão soar em Alto Santa Maria do Garrafão e convidar para celebrar e ouvir a palavra de Deus.

P. Geraldo GrützmannGarrafão - Santa Maria de Jetibá

Page 7: O SEMEADOR - Junho de 2014 - Nº 93

Notícias Gerais

O SEMEADOREdição de Junhode 2014 7

Capela do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves recebe doação de uma cruz do Sesb

No dia 14 de abril de 2014, Semana Santa, foi entregue no Hospital Es-tadual Dr. Jayme Santos Neves uma cruz para a

capela do hospital. A cruz foi uma doação do Sínodo Espírito Santo a Belém e foi confeccionada por Ar-lindo Gaede, de Recreio,

município de Santa Maria de Jetibá. É uma cruz de madeira, com acabamen-to de verniz e lâmpadas de led na parte posterior.

A cruz foi recebida com muita gratidão e de gran-de significado, pois a re-cebemos justamente na Semana Santa em que a cruz de Cristo nos comu-nica com maior expres-sividade sua mensagem para a vida cristã.

Todos os dias, acom-panhantes, visitantes e funcionários procuram a capela para oração e rece-ber uma palavra de con-solo e refrigério mediante

a enfermidade. A capela é ministrada pelo serviço de capelania sob a responsa-bilidade de dois capelães contratados pelo Hospital Evangélico de Vila Velha, que administra o Hospital Dr. Jayme Santos Neves. A associação do Hospital Evangélico é composta por seis igrejas evangélicas: Igreja Batista, Igreja Cris-tã Casa de Oração, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Metodista, Igreja Presbi-teriana do Brasil e Igreja Presbiteriana Unida.

Com a doação da cruz, a IECLB, através do SESB,

deixa mais uma marca de que somos uma Igreja com visão ecumênica, missio-nária e quer-se fazer pre-sente onde vidas carecem de apoio e do fomento da Palavra do Evangelho.

A capelania do hospital agradece ao Sínodo Espíri-to Santo a Belém pela doa-ção da cruz e parabeniza o artesão Arlindo Gaede pela bela obra confeccionada através de suas mãos.

Diác. Vanderlei BoldtCapelão no Hospital Dr.

Jayme Santos NevesSerra/ES

Comunidade se despede do templo da comunidade Da Fé – Caramuru

Depois de dois anos de re-flexão, a comunidade Da Fé, filiada a Paróquia Unida/San-ta Leopoldina, decidiu que não seria viável a reforma do templo devido à situação em que o mesmo se encontrava. Era necessária a construção de uma igreja maior, pois a mesma já não comporta mais o número de participantes em suas celebrações. Sendo as-sim, após uma bonita reflexão na comunidade, chegou-se à conclusão de demolir a atual igreja e construir uma nova.

Por isso, no dia 04 de maio, aconteceu a celebração de des-pedida do templo atual. Este culto foi marcado por mui-ta emoção, gratidão a Deus por todos os momentos em que Ele permitiu o encontro

da Comunidade. Momentos estes que foram lembrados quando relatado um pouco da história do templo. Neste cul-to esteve presente o pastor si-nodal Joaninho Borchardt, P. Marcos Volbrecht, P. Em. Ed-gar Volbrecht e o P. local Ro-drigo Seidel, além de muitos membros e várias pessoas visi-tantes de outras comunidades luteranas e de outras religiões. Agradecemos aos pastores, em especial ao pastor sinodal que conduziu de forma tão carinhosa e respeitosa, tanto a pregação como o momento da despedida.

Ao final do culto, o pastor sinodal deu três marteladas na parede, simbolizando a despe-dida deste templo, seguido de outras pessoas que também

deram as três marteladas, pro-nunciando as palavras: “Em nome de Deus Pai, Filho e Espí-rito Santo”. E para ficar na me-mória, os participantes deste culto se colocaram à frente da igreja para a última foto.

Depois do culto todos os presentes foram presenteados por um delicioso almoço ofe-recido pela comunidade local.

Agradecemos a Deus por todas as dádivas derrama-das; aos que contribuíram para a construção deste tem-plo o qual nos despedimos respeitosamente; e aos que participaram da despedida. Entrementes, a igreja já foi de-molida e um novo templo está nascendo no mesmo lugar. Aproveitamos a oportunida-

de para conclamar a todos os membros e também a todas as pessoas que se sentirem desa-fiadas e animadas, a colaborar para a edificação da nova igre-ja. Contamos com a ajuda de todos. Qualquer dúvida, entre em contato com a Paróquia Unida (27-3266-1146).

P. Rodrigo André SeidelSanta Leopoldina

Fotos: Geonano Schulz

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8 O SEMEADOR Edição de Junho de 2014

Estudantes de teologia se reúnem com o pastor sinodal

Notícias Gerais

Os estudantes de Teo-logia da Faculdades EST (São Leopoldo/RS) prove-nientes do Sínodo Espírito Santo a Belém receberam, no dia 12 de março, a visi-

ta do pastor sinodal Joani-nho Borchardt. O encontro foi realizado no Galpão da Amizade (cedida pela fa-mília Weber). A estudante Rebeca Lahass Estrelof fez

a meditação inicial, com reflexão baseada no Salmo 37.16-17.

Na ocasião foram apre-sentados os sete novos estu-dantes, que ingressaram no

primeiro semestre. São eles: Carlos Alberto Wutke, Ed-gar Heise e Yarlles Ramlow Klistzke (da Paróquia de Vila Pavão), Guilherme Dornelas Neumann e Jeferson Buss (da Paróquia de Serra Pelada), Josiane Velten (da Paróquia de Afonso Cláudio) e Lindol-fo Runge e família (da Paró-quia de Vila Velha).

Damos as boas vindas com as palavras de Mt 5.6: “Felizes as pessoas que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus, pois ele as deixará completamente satisfeitas”. Com essa cer-teza, desejamos que pos-sam estar sempre dispostos a olhar para frente, com amor, esperança, carinho, com a convicção de que to-dos e todas nós somos ins-trumentos bonitos e afina-

dos nas mãos de Deus.O nosso pastor sinodal

Joaninho Borchardt trouxe as notícias do Sínodo Espí-rito Santo a Belém. Notícias que nos deixam alegres e confiantes para o futuro e que se tornam fontes de vi-gor, amparo e proteção.

Os estudantes também contaram ao pastor sinodal os momentos de alegria e de dificuldades vividos no dia-a-dia. Contudo, juntos sempre buscamos por so-luções eficazes. É gostoso ter essa comunhão entre os estudantes e o pastor sino-dal. Ficamos na expectati-va do próximo encontro.

Rebeca Lahass Estrelof e Hilquias Rossmann

Faculdades EST São Leopoldo/RS

Reflexão

“A boca doce como o mel e o estômago azedo...”

(Proponho a leitura de Tg 3.1-12 e Ap 10.8-11)

O apóstolo Tiago nos en-sina como devemos agir e vi-ver. Em sua pequena epístola encontramos importantes orientações em relação a as-suntos práticos da vida cris-tã. O autor fala de pobreza, riqueza, tentação, preconcei-to; sobre a maneira de viver, de falar, de agir e de criticar; fala do orgulho, da humilda-de, da paciência, da oração e da fé. Ele põe acima de tudo a necessidade de não somen-te crer como também agir.

Neste texto, quero chamar a atenção a um pequeno ór-gão do nosso corpo, que mui-tas vezes, torna-se pesada e difícil de ser controlada, e não restam dúvidas: é a língua!

É difícil dominar a língua! Trazendo, com isso, grandes e graves problemas nos diver-sos relacionamentos com os irmãos e irmãs na comuni-dade e na sociedade, e muitas vezes, até dentro da própria

família. Muitas palavras são transmitidas, que podem machucar e ofender o nosso próximo. Quem nunca ouviu palavras como: insuportável, sonso, burro, incompetente, idiota, injusto, imoral, men-tiroso, explorador, ingrato, competitivo, preguiçoso, enfim. Você se sente bem ao ouvir essas palavras? E será que o seu próximo se sente bem, ao ouvir essas palavras de você? Provavelmente, não! E isso, pode acabar com o dia de cada um de nós. As-sim, portanto, não fale mal de nada e muito menos de nin-guém, muito menos atrás de suas costas. Fale bem de tudo e de todos (inclusive os seus inimigos), mesmo quando devesse depreciá-los. Prati-que sempre o bem e afaste-se do mal.

Interessante são as com-parações feitas pelo apóstolo Tiago: o homem e a mulher são capazes de dominar um cavalo com toda a sua força, ou seja, apenas introduzindo a embocadura na boca sobre

a língua (parte que vai den-tro da boca do cavalo) que é um “freio”. À medida que é puxada, o cavalo é condu-zido ao lado desejado. Fala ainda, de um grande navio que pode ser guiado por um pequeno leme fazendo manobras mais difíceis que

forem necessárias, indepen-dente do seu tamanho. E por que nós não conseguimos controlar a nossa língua? Será que é tão difícil?

A mensagem que João vai anunciar em Apocalipse, é uma mistura de doce com o azedo, ou seja, ele terá boas e más notícias. E chama a

atenção para meditarmos na palavra do Senhor, precisa-mos mastigá-la e mastigá-la, para que a nossa boca fique doce como o mel. Mas, se a engolirmos e ficar azedo em nosso estômago, recomenda: “você precisa anunciar outra vez a mensagem de Deus a respeito de muitas nações, ra-ças, línguas e reis.” (v.11).

Anunciar a palavra de Deus é bom e agradável ao nosso coração, ela é doce como o mel, por isso, fique-mos atentos ao nosso ouvir, falar, ver, agir, praticar, me-ditar, comungar e dialogar. Devemos expressar nosso compromisso como pessoas batizadas e nos colocar aos cuidados de Deus para ser-mos instrumentos a serviço do evangelho. Deus nos cha-ma para assumir o controle sobre as nossas vontades, que são a fonte de todas as nossas ações. Não é mesmo?

Fica o convite de João e do apóstolo Tiago, para medi-tarmos na palavra do Senhor, e que a nossa boca e língua

fique no abalo do doce, em tudo o que é puro e verda-deiro. E agradecer a Deus em oração por esse instrumen-to da comunicação e para a edificação de seu Reino entre todos e todas nós. E assim, assumir a responsabilidade e compromisso de transmitir essas importantes e significa-tivas palavras:

Convívio / Repartir / Co-munidade / Orar / Louvar / Consolar / Honrar / Servir / Amparar / Glorificar / Ajudar / Perdão / Comunhão / Re-conciliação / Benção / União / Gratidão / Paz / Proteção / Harmonia / Amizade / Fé / Alegria / Abraço / Cuidado / Executar / Libertar / Boas Novas / Meditar / Ensinar.

“Que as palavras dos meus lábios e o meditar do meu co-ração, sejam agradáveis na tua presença... Ó, Senhor...”

Hilquias RossmannEstudante de Teologia na

Faculdades ESTSão Leopoldo/RS

Dominar a língua

“Muitas pala-vras são transmi-tidas, que podem

machucar e ofender o nosso

próximo.”

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Notícias Gerais

O SEMEADOREdição de Junho de 2014 9

Feira Camponesa de Sementes em Domingos Martins

Um seminário com apre-sentação de experiências, oficinas práticas sobre culti-vo agro ecológico, tratamen-to de madeira, educação no campo entre outras e feira das sementes crioulas, acon-teceu em Domingos Mar-tins dias 25 a 27 de abril.

O Movimento dos Peque-nos Agricultores (MPA) ajun-ta mais de 100 variedades de sementes crioulas. Dentre as espécies crioulas a que mais se destacou foi a de feijão, com mais de trinta variedades.

A feira de caráter estadu-al reuniu famílias de todas as regiões do estado e teve

como finalidade a troca de sementes crioulas e experi-ências camponesas de pro-dução. Fábio Rosa relata que sua família iniciou o proces-so partindo praticamente do zero, plantando os pou-cos grãos que conseguiam e hoje são mantedores de variedades de feijão, milho, alface e tantos outros.

Para Ana Paula Carvalho “A feira foi sem dúvidas um espaço até então único para o campesinato capixaba, a ri-queza de culturas e saberes do povo camponês foi expresso no número de sementes e na for-ma de cultivo de cada uma”.

Foi uma ex-periência in-crível. Acres-centando ao debate das es-pécies criou-las muitos acham que ficam restritas apenas as se-mentes, mas é além, engloba as raças sejam elas de aves, suínos e pei-xes por exem-plo. O espaço serviu também para abordar o assunto de forma técnica, pois desta for-ma podemos provar de vez que o cultivo transgênico é nocivo, não somente ao meio ambiente como também a quem se alimenta e trabalha com este negócio que me re-cuso a chamar de semente comenta Rosilane Freitas mi-litante do MPA.

Mariana Motta militante do Movimento dos Traba-lhadores Sem Terra (MST) comenta ‘“Achei muito bom

e a diversidade que me en-cantou, não só de sementes, mas todos os elementos da identidade e mística campo-nesa que estavam presentes na feira de sementes”.

O domingo iniciou com uma celebração ecumênica da qual participara os pas-tores Wonibaldo Rutzen, Ênio Fuchs e Joel Frederi-co, três irmãs católicas de Pancas, além de lideranças da igreja católica de Santa Isabel e luteranos de Do-mingos Martins. Foi um

momento muito especial, que lembrou a criação que Deus nos deu para cuidar e das sementes como forma de vida que nos dá sustento. As sementes geneticamente modificadas criadas pelos homens são para sustentar os negócios não a vida hu-mana. Por isso, podem ser usados agrotóxicos e for-mas questionáveis de pro-dução e comercialização.

P. Wonibaldo RutzenCalifórnia/Domingos Martins

Celebrando a vida e o perdãoA comunidade de Afonso

Cláudio, visando gerar mo-mentos de integração entre os membros e estudo bíbli-co, realizou o II Celebrando a Vida, com o tema Perdão, nos dias 05 e 06 de abril na residência da Famíla Ban-ckart, em Ribeirão do Costa, Afonso Cláudio.

Foram realizadas reflexões sobre o tema através de pa-lestras, relatos de vivências e dinâmicas coordenadas pelo

P. Emersom Lauvrs. Os par-ticipantes puderam desfrutar as belezas do local e momen-tos agradáveis de uma boa conversa, fortalecendo o vín-culo comunitário.

Num momento simbó-lico, queimamos os nossos pecados, anteriormente es-critos em cartões, na certeza do perdão de Deus.

Após algumas reflexões chegamos à conclusão de que o AMOR é a chave do

PERDÃO. Assim, devemos amar incondicionalmente cada pessoa que se encontra ao nosso lado.

Aprendemos que comete-mos falhas, porém podemos consertar nossos erros pe-dindo desculpas, tendo cui-dado para não errar nova-

mente. Mas, pedindo perdão ou perdoando, precisamos lembrar de que as marcas ficam, pois as situações do passado não podem ser apa-gadas. Sofremos e fazemos outras pessoas sofrerem. Assim, devemos ter cuidado e atitudes positivas, valori-

zando o que temos interna-mente, aquilo que aprende-mos da Palavra de Deus, dos nossos pais, quanto a nossa conduta e relacionamentos.

Elizete Fátima Telles TeschAfonso Cláudio

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10 O SEMEADOR Edição de Junho de 2014

Novos presbíteros na Paróquia da Missão

Notícias Gerais

Luteranos ocupam cargos na política (lista corrigida)Você sabia que 41 luteranos

ocupam cargos políticos no exe-cutivo e legislativo no estado do ES e Itueta/MG? Pois é, são cargos públicos importantes aonde mem-bros da IECLB e IELB participam das decisões políticas do nosso estado. Desejamos que os nossos representantes luteranos desem-penhem o seu papel com respon-sabilidade e de acordo com a ética e mandamento cristão. Veja a lista dos eleitos por município:

Afonso CláudioFlaviana Almeida Herzog - vereadoraWilson Berger – prefeitoDomingos MartinsDarcy Raasch - vereadorFrancisco Sutil Braga – vereador Júlio Maria dos Santos – vereadorGovernador Lindemberg Frederico Schramm – vice-prefeitoLeocir Felberg - vereadorItaguaçuCleber Berger Amaral – vice-prefeitoLuiz Carlos Rossmann – vereadorVânia Berger – vereadora

ItaranaAdemar Schneider - prefeitoIlza Jastrow - vereadoraLaudelino Grunewald - vereadorValdir Köpp - vereadorItueta/MGArnaldo Kanke – vereadorCláudio Borchardt – prefeitoLaranja da TerraDiego Gumz Kester - vereadorJacson Buleriann - vice-prefeitoJairo Mayer - vereadorJoadir Lourenço Marques - prefeitoJovercino Klemes - vereador

Judázio Seibel - vereadorPancasGeraldo Raasch – vereadorSanta Maria de JetibáAdair Lucht – vereadorAdilson Espíndula – vereadorArcílio Agner – vice-prefeitoArlindo Lagass – vereadorClóvis Braun – vereadorEduardo Stuhr – prefeitoEmilson Vieira da Silva – vereadorHilário Boning – vereadorJoel Ponath – vereadorRoberval Stuhr – vereador

Selene Jastrow – vereadoraSanta Teresa Ziguimar Buss – vice-prefeitoSão Roque do CanaãNelson Klabunde - vereadorSão Gabriel da PalhaLeomar J. Ebermann – vereadorVila PavãoAristeu Reetz - vereadorArnaldo Grunivald - vereadorEraldino Jann Tesch - prefeitoVila ValérioLuismar Mielke - prefeito

Uma psicóloga falando sobre o gerenciamento do estresse em uma palestra levantou um copo com água. Todos pensaram que

ela perguntaria “meio cheio ou meio vazio?”. Mas, com um sorriso no rosto ela perguntou: “Quanto pesa este copo com água?”.

As respostas variaram entre 100 e 350 g. Ela res-pondeu: “O peso absoluto não importa. Depende de quanto tempo você o segu-

ra. Se eu segurar por um minuto, não tem problema. Se eu segurar durante uma hora, ficarei com dor no braço. Se eu segurar por um dia meu braço ficará amor-tecido e paralisado. Em to-dos os casos, o peso do copo não mudou, mas quanto mais tempo eu o segurava, mais pesado ele ficava.”

Quando um líder ou um presbítero em uma comu-nidade ou numa paróquia, segurar o copo sozinho, seu braço vai cansar, vai ficar dormente, vai paralisar. No entanto, quando as responsa-bilidades são divididas, quan-do todos auxiliam a segurar o copo, tudo fica mais fácil.

A Diretoria da Paróquia da Missão foi formada por: pre-sidente Arthur Silveira Folla-dor, vice-presidente Eliandro Hachbart, tesoureira Nata-lia Follador, vice-tesoureira Silvania Fabre Almeida, se-

cretária Marcela Thatcher Fosch, vice-secretária Elize-te Borchardt; membros do Conselho Fiscal: Alberto Fe-lipe Klotz, Tiago Pagung Ha-mer, Ademiro Klitzke, Marí-lia Marques Timm, Gleison Marcos Nimer e Denize Pe-ter de Oliveira.

Ao lado da catequista Traudi M. Kraemer, estão juntos nessa nova cami-nhada, cientes de que a ta-refa missionária depende de cada um e de todos ao mesmo tempo. Que Deus nos conceda sabedoria, força e que ilumine nosso caminho, pois nos propo-mos ser Igreja Missionária no litoral norte do Espírito Santo. “Procurai a paz da cidade para onde vos dester-rei e orai por ela ao Senhor, porque na sua paz vós tereis paz” (Jr 29.7).

Cat. Traudi M. Kraemer Linhares

Formação bíblica para orientadores e orientadoras do ensino confirmatório da UP Jucu

Aconteceu no dia 03 de maio, nas dependências da comunidade de Ponto Alto, o encontro de forma-ção bíblica do ano de 2014 para orientadores e orien-tadoras do ensino con-firmatório da UP Jucu. A assessoria ficou por conta do Centro de Estudos Bí-blicos de Vitória (CEBI), que abordou a temática 1ª Geração de Cristãos e

Cristãs, dando ênfase às cartas paulinas, especial-mente a carta de Filemon, Filipenses e 1 Coríntios.

O encontro aconteceu de forma dinâmica e cele-brativa e numa linguagem de fácil compreensão, com a participação de 30 orien-tadores e orientadoras das paróquias de Califórnia, Domingos Martins, Ma-rechal Floriano, Melgaço,

Rio Ponte e Tijuco Preto.Para o ano de 2014, ain-

da estão previstos encon-tros de formação nos dias: 28 de junho, 23 de agosto, 20 de setembro e 11 de outubro, sempre na co-munidade de Ponto Alto, Paróquia de Marechal Flo-riano, das 13h às 17h.

P. Valdeci FoesterDomingos Martins

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Agradecimento ao nosso Sínodo Espírito Santo a Belém

“ELE” – Uma história de sofrimentoCrônica

Assim quero chamar o per-sonagem principal que há anos contou-me sua biografia.

Morávamos lá pelas bandas de Tijuco Preto. Papai era com-prador de café. Tinha muito café no paiol. E também tinha dinheiro. Os colonos traziam o café e o deixava para papai vender. Não levavam dinheiro e o pai resolveu comprar mais ter-ra. Isto era lá pros anos de 1928. Lembra-se do grande desastre econômico causado pela quebra da Bolsa de Valores em 1929? De repente o café não tinha mais valor! Papai tinha dívidas, mas o café teria dado para pagar tudo e sobrava dinheiro. Como usar o café para pagar dívidas, porém, se o mesmo não tinha mais valor? Daí a desgraça caiu sobre nós e arruinou tudo.

Nós éramos uma porção de irmãos, todos ainda peque-nos. Pai e mãe tinham uma vida tranquila. Nada faltava. E de repente esta desgraça. Os credores vieram e queriam dinheiro. Ninguém queria seu café de volta. Começaram a levar nossos animais - vacas e mulas - selas e arreios, nossas ferramentas e por fim toma-ram a terra. Para complicar ainda mais esta desgraça, mamãe, prevendo a miséria, não aguentou e fugiu aban-donando-nos com nosso pai. Ele, não sabendo o que fazer, confiou-nos a algumas famí-lias para não morrermos de fome. Quando todos estavam abrigados, ele seguiu a pé para

Minas com apenas uma trou-xa de roupas.

Eu, menino de 10 anos, fui dado para Augusta e Carlos. Era um casal que, como soube posteriormente, não podia ter filhos. Augusta era muito braba e quando ela entrava naqueles dias difíceis batia por qualquer coisa em mim com tanta fúria como se quisesse me matar.

Eu sofri muito, mas não tinha para onde ir. Ainda bem que seu Carlos me levou para a casa de seu cunhado, o Emílio. Acho que Carlos estava com medo que Augusta ia me matar a por-rete qualquer dia daqueles. Na casa do Emílio eu tinha comi-da melhor e mais tranquilida-de. Pelo menos não apanhava. Mas para não apanhar eu tive de me submeter às mais degra-dadas chantagens que a mulher do Emílio, uma mulher avan-tajada e com pouca coragem de capricho, me impunha. Ela tinha uma porção de crianças pequenas. Sabe, naquele tempo esse negócio de fralda não exis-tia. Ela dizia: você toma conta das crianças e sempre lava a bunda e a roupa delas e se você não fizer eu falo pro meu mari-do e ele vai te bater com o chi-cote. E assim eu fazia correndo todo o dia a qualquer hora este serviço, assim, com as mãos. Eu não queria mais apanhar. As lembranças da casa da Augusta e do Carlos me ator-mentavam ao ponto de fazer este trabalho fedorento com o maior prazer, por vários anos.

Pois criança pequena, na casa do Emílio sempre tinha.

O tempo foi passando. Fui crescendo e Emílio me mandou pro ensino confirmatório lá em Rio Ponte. Depois de um tem-po confirmei no Domingo de Ramos. Era bonito, acho que foi com o tal do Pastor Soboll. Logo depois naquela Páscoa o Emílio recebeu uma grande vi-sita de seu irmão França, lá de São Bento do Pancas. Lembro--me tão bem daquele dia. Eu era um jovem adolescente na flor da vida e já podia ouvir a conversa dos grandes. O Fran-

ça olha para mim e diz para seu irmão Emílio: ‘Tu tens aqui um jovem bonito e forte. Este eu podia aproveitar lá na minha fazenda!’ E o Emílio respondeu: ‘Olha França! Ele confirmou há poucos dias, está livre e pronto à tua disposição’.

E assim, após a Páscoa fui junto para São Bento. Lá eu aprendi a trabalhar de tudo. Cuidar do café, do plantio até a colheita. Derrubar mata. Ca-voucar estradas. Carnear porco e boi. Fazíamos de tudo. Fui crescendo e aprendendo. Um

dia veio o jovem Pastor Heid e pernoitou na casa de seu Fran-ça, onde lá terminava a estrada de caminhão. Noutro dia ajudei a carregar a mudança do Pastor Heid nas mulas até São Bento. Mais adiante em Laginha já existiam vários comerciantes e com uma forte freguesia. Na época os comerciantes queriam empregadas. Santa Maria de Je-tibá era uma terra pobre. Mui-tas moças daqui iam trabalhar de empregada na casa de co-merciantes lá pro norte e foi as-sim que uma destas empregadas veio a ser minha esposa. Pastor Heid fez o nosso casamento lá na Capela em São Bento.

Trabalhamos como meeiros em vários lugares. Fomos mo-rar também em Vila Pavão, de-pois voltamos para São Bento, moramos um tempo com dona Amélia e seu Theodoro. Muda-mos para Floresta. Um dia des-tes ganhei um recado de dona Amélia: ‘Venha nos fazer uma visita, temos uma coisa impor-tante para você’. Eu mal podia imaginar que coisa importante seria, mas eu fui. Curioso. Era de tarde e encontrei dona Amé-lia e seu Theodoro muito alegres. Tinha mais gente por lá. Não me incomodei com isso, pois dona Amélia e seu Theodoro sempre tinham empregados. Pediram para ficar para o jantar. Amélia serviu a janta na mesa e convi-dou todo mundo. Lá pelas tan-tas, todo mundo comendo, dona Amélia olha para mim e para o estranho que estava sentado

a meu lado e pergunta: ‘Vocês dois se conhecem’? Nos olhamos e, claro, demos sinal negativo. Um não conhecia o outro. Seu Theodoro deu uma risada e pediu: ‘Olhem-se de novo’. Mas éramos realmente estranhos. E daí a surpresa da vida. ‘Olha bem para o seu pai. Este é o seu pai que desde criança não viu mais!’, disse Amélia para mim.

“Pastor! Não dá para contar o que senti no meu coração na-quele momento. Meu pai tinha andado de fazenda em fazen-da, lá pelas bandas de Minas, trabalhando muito e por fim, velhinho, volta ao Espírito San-to chegando numa casa onde também eu já havia passado. Confesso que nunca teria reco-nhecido meu pai. Graças a aju-da do casal Amélia e Theodoro, reencontrei meu pai depois de tantas andanças dele e minhas por este mundo”, disse Ele.

Esta é uma das histórias de sofrimento de nosso povo. To-dos os personagens citados já não vivem mais. Também Ele faleceu numa boa idade após muitas peregrinações e atribu-lações. Por acaso visitei o casal num dia destes há muito tem-po lá na Terra Fria. Cheguei às 14h para uma pesquisa ge-nealógica. Encontrei-o numa casa humilde e ele, animado, contou-me sua biografia de forma cativante. Quando saí de sua casa já estava escurecendo.

P. Em. Ido Port Santa Maria de Jetibá

“Como usar o café para pagar dívidas, porém, se o mesmo não

tinha mais valor?”

É com muita alegria e gra-tidão que, publicamente, que-remos externar nossa gratidão à diretoria do Sínodo Espírito Santo a Belém, ao pastor sino-dal Joaninho Borchardt e ao pastor vice-sinodal Lourival Felhberg, pelo apoio prestado a Comunidade de Santa Leo-poldina e a Paróquia Unida/Santa Leopoldina.

As enchentes no mês de dezembro de 2013 que atin-giram todo o Estado do Es-

pírito Santo trouxeram inú-meros prejuízos e perdas, tanto financeiros como emo-cionais. Acreditamos que os valores repassados através das campanhas em nível de Sínodo e IECLB são muito importantes, sim. Mas muito mais importante é o gesto de preocupação e carinho con-cretizado neste repasse fi-nanceiro. Atitudes assim que fazem tornar-se realidade o “caminhar juntos”.

Desejamos que o bon-doso Deus continue aben-çoando esta diretoria, bem como o pastor sinodal e vice. A grande família Paróquia Unida, numa só voz faz eco-ar: MUITO OBRIGADO! E deseja que todos/as que fo-ram afetados pelas enchentes possam encontrar forças em Deus para superar todo o so-frimento causado.

P. Rodrigo André SeidelSanta Leopoldina

Notícias Gerais

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12 O SEMEADOR Edição de Junho de 2014

Mensagem proferida na ce-lebração da Festa das Sementes em Domingos Martins

A parábola do Semeador ( Mt. 13. 1 – 9)Companheiros e compa-

nheiras, visitantes, povo da cidade, agricultores/as.

Hoje, juntos campo e cida-de festejamos as SEMENTES.

1º) As sementes da vida. Na parábola Jesus não fala que tipo de sementes o Semeador usava pois naquele tempo nem passa-va pela cabeça das pessoas que a semente pudesse ser modificada. Com isso entendemos que Jesus falava de sementes BOAS, PU-RAS, aquelas que Deus criou no terceiro dia (conf. Gn. 1.11), e, o próprio Deus olhou e viu que era boa. Esta semente hoje é chama-da semente criola ou natural.

Digo isso para falar que hoje é muito importante saber e decidir, que semente se quer plantar. A semente natural, semente criada por Deus ou a semente do comércio, aquela modificada pelos homens. A semente criada por Deus é a que sustenta a vida. A semen-te criada pelos homens é a que sustenta os negócios, o comér-cio, o agronegócio. Quem a faz só pensa em dinheiro, não na fome e nem na saúde das pessoas e animais que comem estas sementes. A prova é que: o agricultor compra 20 kg de semente de milho e depois precisa vender desta colheita 5 a 6 sacas de 60 kg para pagar aquele saquinho de 20 kg.

Por isso há 18 anos os mo-vimentos sociais ligados a Via Campesina Internacional de-clararam o dia 17 de abril como o Dia Mundial das lutas cam-ponesas. Lembrando a morte de 21 Sem Terra - no Massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996, no Pará. É a luta pela terra, para a terra e para a so-brevivência dos agricultores/camponeses/as e a sobrevivên-cia de todas as espécies de vida que existem em cada lugar, es-pecialmente as sementes.

A IECLB se manifestou através de Carta Pastoral na ocasião da votação da lei das Patentes em 1991 dizendo: “O patenteamento da produção de sementes à base da biotecno-logia há de criar uma enorme reserva de mercado para as poucas empresas ativas no se-tor. Agravará a dependência econômica do agricultor e a de-pendência tecnológica do Bra-sil, ambas de efeitos negativos para o preço dos produtos. De-vido à uniformidade biológica das sementes, consequência forçosa da centralização de sua produção, serão grandes os ris-cos de prejuízos ecológicos. Na qualidade de membros da Igre-ja de Jesus Cristo, estranhamos a ideia do patenteamento de qualquer forma de vida, ainda que de micro-organismos, por considerarmos tal apropria-ção incompatível com a ética cristã. Vida jamais permite ser considerada “propriedade industrial”. Ela é sempre patri-

mônio da humanidade e dom de Deus, concedido para o uso fruto responsável”. Porto Ale-gre, 13 de Novembro de 1991- Dr. Gottfried Brakemeier - Pastor Presidente da IECLB.

Da mesma forma muitas en-tidades, ONGs e Igrejas, entre elas, a Comissão Pastoral da Terra e todos os movimentos dos camponeses /as se mani-festaram contra o projeto de patentes das sementes.

2º) As sementes do Evan-gelho. Jesus também quer nos ensinar a pensar e cuidar das

sementes que cultivamos e par-tilhamos em relação ao cuidado da nossa vida e dos nossos re-lacionamentos. O que vivemos e o que deixamos, ensinamos aos nossos filhos. Ou seja, os valores cristãos de preservar a vida, o amor, a solidariedade, o companheirismo, a civilidade, a justiça, a liberdade, a diversi-dade, a gratidão, a harmonia. O respeito, o ecumenismo, a espe-rança, o diálogo, a partilha...

3º) A preparação do solo do roçado. Desde sempre sa-bemos que a terra precisa ser

bem preparada e bem cuidada para receber as sementes boas. Pois assim vão produzir mui-tos frutos. Até 100x1, diz o V. 8. Aqui vem a pergunta como temos cuidado da terra, do solo para produzir os alimen-tos? Colocamos adubo para produzir comida para nossos irmãos e irmãs ou colocamos adubo para produzir merca-doria para vender?

4º) A preparação do solo do Evangelho. Jesus nos ques-tiona quanto ao solo que cada um de nós é em relação à sua palavra. Somos terra fértil para a palavra do evangelho? Ou somos terra seca, cheia de pe-dras e espinhos aonde nada vai a frente? Jesus nos mostra que devemos receber o seu ensina-mento como terra fértil, viver e ensinar, produzir e multiplicar o que é bom para a nossa vida pessoal, familiar e social. Não podemos jogar nossos dons, nossos valores éticos, as nossas capacidades, nossas famílias, nossos amigos, nosso vizinhos, por aí, em qualquer lugar. As sementes boas que temos den-tro de nós, sementes do bem, que Deus nos deu, devem fru-tificar, se multiplicar. Para que? Para termos uma boa colheita. E a boa colheita, os frutos são: a vivência em amor, a justiça e a paz neste mundo. Isto é o Reino de Deus já aqui e agora. Ou seja, ninguém sem trabalho, ninguém sem o pão de cada dia.

Mas lembremos: se há fome, miséria, brigas, desentendimen-

tos, humilhação, machismo, au-toritarismo, mentiras, corrup-ção, encrencas com familiares e vizinhos, ganância pelo lucro, ou pelo dinheiro a qualquer custo, nem que seja até com a morte do próximo, é por que a semente que Deus nos deu não frutificou. E, se ensinamos mal ou nem ensinamos os valores da vida (a boa semente) obede-cemos ao diabo, o capitalismo selvagem, e semeamos em ter-ra ruim, no meio de espinhos, sobre pedras e adubamos com ganância e inveja.

Que este dia não seja só um dia de festa, mas um dia de firmarmos um ideal de vida. De cuidado de todas as vidas cuidando das sementes tão preciosas para a sobrevivência da humanidade. Vocês se lem-bram daquele barro que Deus moldou e fez a cada um de nós? Pois bem esta terra ain-da está aí! O que precisamos é coragem de vencer o medo de mudar. A moda, a ganância, o lucro a qualquer custo. Por que ninguém come dinheiro mas comemos comida que sustenta o nosso corpo, a nos-sa vida. Por isso que Jesus con-tou a parábola do Semeador. Por isso que Jesus multiplicou pães e peixes. Para que todos tenham comida boa, para que todos os seres, todas as criatu-ras tenham vida e vida digna neste mundo (Jo10.10).

Amém.

Confirmandos exercem mandamento em Vila Pavão

Mensagem

“Hoje é muito importante

saber e decidir, que semente se quer plantar.”

Sementes da vida

P. Wonibaldo RutzenCalifórnia/Domingos Martins

Jovens confirmados em 13 de abril na comunidade de Vila Pavão: como foi gratificante es-tar com vocês durante o 3º ano de ensino confirmatório de vo-cês. Eu ensinei e aprendi com vocês, alguns jovens bem aten-tos prestando atenção em tudo, outros nem tanto. Mas foi mui-to bom, todos queriam contar algo que compartilhavam com os pais em casa.

A visita que fizemos na Casa do Vovô em Nova Ve-nécia também fez o grupo re-fletir sobre o 4º mandamento, de valorizar os seus pais, de respeitar, de amar e de cuidar com carinho. O que também foi um pedido da coordena-

dora da Casa do Vovô que o grupo de confirmandos que lá estavam refletissem sobre o valor da família.

Durante os nossos encon-tros muito se falou sobre a fa-mília. E agora confirmados, não esqueçam dos ensinamen-tos, dos valores da base da fé cristã. Espero que participem ativamente, envolvendo-se nos trabalhos da comunidade. A palavra do Salmo 90.12 diz: “Ensina-nos a contar bem os dias da nossa vida para que nos tornemos sábios”. A fé precisa ser alimentada pelo ouvir, ler e estudar a palavra de Deus.

São esses os confirmados em 2014: Bruno, Danilo, Edu-

arda, Elvis, Fabrício, Heloísa, Hian, Izaías, Juan Karlo, Ka-mila, Karoliny, Letícia, Lua-na, Lucas, Marcelo, Pâmela, Phaendra, Sheyanne, Shirley, Thaylla e Paola. Que Deus

use vocês como instrumentos dele na seara do Senhor, cada qual com seu dom. Que Deus guie os passos de cada um e seja luz em seus caminhos. Já estou com saudade dos nos-

sos encontros aos sábados.

Irinéia Zumacke KoskeOrientadora do

Ensino ConfirmatórioVila Pavão

Notícias Gerais

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O SEMEADOREdição de Junho de 2014 13

Notícias Gerais

“Maravilhar-se é o primei-ro passo para o descobrimen-to” (Louis Pasteur)

Há quatorze anos venho desenvolvendo o trabalho na cidade de Gravatá, loca-lizada no agreste pernam-bucano, especificamente na comunidade de Riacho do Mel-CAIC, uma localidade marcada por graves proble-mas sociais, como: consumo e tráfico de drogas, violência sócio-familiar, ociosidade infanto-juvenil, baixa es-colaridade, falta de lazer e prostituição.

Já presenciei e acompa-nhei situações extremas, como: assassinato a queima roupa; consumo e tráfico de drogas entre crianças e adolescentes; jovens sendo baleados e tendo um final triste, morrendo no colo da própria mãe; esposa esfa-queando o próprio compa-nheiro; nascimento de bebê no carro a caminho do hos-pital, enfim, situações que me fizeram mais forte e lu-tar pela justiça.

Em 2002, com interesse de algumas pessoas, prin-cipalmente adolescentes e jovens, deu-se início a for-mação da Comunidade Lu-

terana Nordestina. Em ja-neiro de 2005, o projeto “O Caminho”, foi transformada na Pro Ludus O Caminho (Associação Luterana Pro Desenvolvimento e Univer-salização dos Direitos So-ciais), hoje atua juntamente

com a Comunidade Lutera-na de Gravatá desenvolven-do atividades prioritárias no atendimento às crianças, adolescentes, jovens e suas famílias em situação de ris-co pessoal e social, usando a metodologia da brinque-

doteca, através do brincar e do brinquedo como a forma de inclusão social. Em 2014, a Comunidade Luterana de Gravatá, pediu a sua eman-cipação. Atualmente é uma comunidade em funções paroquiais, com perspectiva de fortalecimento e cresci-mento da IECLB no agreste de Pernambucano.

Com olhar voltado para Jesus, acreditamos que a presença da Comunidade

Evangélica de Confissão Lu-terana e da Pro Ludus O Ca-minho na cidade de Gravatá no agreste pernambucano, tem feito a diferença, dire-ta e indiretamente na vida das crianças, adolescentes, jovens, mulheres e homens.

Isso nos faz perceber nos trabalhos desenvolvidos: é no sorriso das crianças brin-cando na brinquedoteca se desenvolvendo de forma integral; momentos das de-vocionais no início de cada atividade, onde é proporcio-

nado o despertar do Deus bondoso e misericordioso na vida de cada um; adoles-centes, jovens e adultos op-tando por livre e espontânea vontade conhecer melhor a Evangelho sem imposição, sendo respeitada a liber-dade de expressão; cultos comunitários e encontros de famílias como espaço para fortalecimento da fé e comunhão; jovens sendo integrados ao grupo jovem

luterano “Caminhando Para o Futuro”, se permitindo a provocar e aprimorando seus dons a serviço da Igreja.

As ações desenvolvidas dão visibilidade e testemu-nho vivo da Igreja Luterana através de sua atuação nos

eventos ecumênicos, articu-lações e parcerias com en-tidades afins, presença nos espaços de políticas públi-cas, garantindo assento nos Conselhos e Conferência Municipais e Regionais, com direito a voz e voto.

A transformação é parte do processo metodológico e participativo de cada in-divíduo, que tem resultado um olhar diferenciado para o bairro, que antes era vis-to com muito preconceito e discriminação. Há vida comunitária em ação, pro-porcionando reflexão, in-tegração e transformação pessoal e social.

A presença da igreja lute-rana foi e é importante para

o resgate da cidadania das pessoas, na transformação da realidade ameaçada pela morte, em espaço digno para se viver, resgatando a autoestima e compromis-so para diferentes serviços na igreja e na sociedade. A

vida coletiva sendo susten-tada pelo testemunho, pela audácia e coragem da fé em Deus e na vontade incansá-vel de anunciar o Evange-lho da vida e denunciar as injustiças no mundo.

Deus nos chama e, como

Igreja, somos desafiados/as a repensar, recriar a convi-vência comunitária como espaço diaconal, inclusivo e terapêutico. A uma ne-cessidade urgente de um olhar mais sensível e nos ocupar com as desigualda-des sociais ao invés fomen-tar o nosso juízo moralista.

As nossas comunidades precisam assumir urgente-mente a voz profética nos grupos e espaços de atua-ção, promovendo a justiça integral e a dignidade, pos-sibilitando acolhimento e consolo e sendo um exem-plo concreto de diaconia. Cada membro precisa ser provocado e motivado exercer sacerdócio geral, atuando no mundo atra-vés do seu compromisso de vida e vida em abundância. É preciso manter o foco em Cristo, sem comodismo, mas perceber a realidade em que nos encontramos, visando adotar medidas simples que geram impacto transformador e o desper-tar para vida responsável.

O rosto da IECLB no agreste pernambucano

Diác. Davi Haese Gravatá-PE

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14 O SEMEADOR Edição de Junho de 2014

Campanha Vai e Vem 2014

Em missão pela paz A Campanha Nacional de

Ofertas para a Missão Vai e Vem tornou-se sinônimo de mobili-zação, solidariedade e unidade na IECLB. De Norte a Sul, de Leste a Oeste, ouvimos histó-rias de pessoas e Comunidades se articulando e trabalhando para poder ofertar. Ao comen-tar o resultado da Campanha de 2013, o P. Everton Knaul, de Ceilândia/DF, escreve: “Este resultado pode, e deve, a todos alegrar. Este resultado pode, e deve, a todos animar para seguir a caminhada. É resultado coleti-vo. É resultado de envolvimento de todas as Comunidades. É resultado da junção de todas as moedas dedicadas a esta cau-sa, separadas em cada cofrinho por todos os lares luteranos”. Ao possibilitar a presença da IECLB em mais localidades do país, a Campanha Vai e Vem torna-se fundamental. Ela faz com que mais pessoas ouçam a Palavra confortadora e liber-tadora de Deus e sintam-se por ela motivadas a conviver.

É nesse espírito que parti-mos para a sétima edição da Vai e Vem, Campanha que vem crescendo ano após ano. A nossa inspiração bíblica é o Lema que acompanha o Tema do Ano da IECLB em 2014: “Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela

ao Senhor, porque na sua paz vós tereis paz” (Jeremias 29.7). Na carona do Tema e Lema, a Vai e Vem deste ano apresenta como destaque a expressão Em missão pela paz. Entende-se por paz tudo aquilo que é necessário para uma vida digna. Paz pressu-põe justiça e igualdade de oportunidades, di-reitos e deveres.

O Tema de 2014 aponta para um im-portante desafio da IECLB: olhar a cidade em uma perspecti-va positiva e propor a presença e o teste-munho da Igreja em seu meio, procurando a paz com quem nela habita. Cidade é o local onde moramos, onde exercemos a cidadania. Propomos ver e abra-çar a cidade – desde a enorme São Paulo, até a pequena vila rural, onde os si-nais da vida urbana se manifes-tam – e ali colocar-se a serviço de Deus para procurar a paz, de forma que se estabeleça comu-nhão, em gratidão, com alegria.

O Tema propõe aprender a trabalhar a pertença das pesso-as nas cidades para não perdê--las. Convida-nos a renascer para uma vontade de ser Igre-

ja na cidade. Estimula a orar pela paz da cidade e a procu-rar por ela. Anima a dispor--se para a Missão de Deus em favor da paz, assim como o fez Jeremias junto aos filhos e às

filhas de Deus no desterro da Babilônia. Assim, neste ano, a IECLB abraça a Vai e Vem Em missão pela paz enquanto pro-põe olhar mais de perto para a realidade urbana.

Além da chamada principal, a arte da Vai e Vem toma em-prestadas quatro palavras do Tema de 2014: gratidão, presen-ça, vínculo e cuidado. Dispostos

na forma de vias que conduzem a uma rotatória, esses conceitos definem a Vai e Vem como uma ação abrangente da IECLB. Nela se engajam membros, líderes, Comunidades, Paróquias, Síno-

dos, instituições, Direção. É ação que visa a ser pre-sença missionária e pro-fética consistente e cres-cente nos quatro cantos do nosso país. É presença alicerçada no sentimento de gratidão por tudo que Deus fez, faz, e fará. É gratidão de Comunida-des que apoiam projetos missionários, porque, an-teriormente, receberam apoio. Impulsiona-nos a criarmos vínculo uns com os outros, umas com as outras, fortalecendo o corpo de Cristo. Diante do contexto urbano que tende a causar dispersão, torna-se presença que recebe e proporciona cui-

dado com os projetos missioná-rios, com a Igreja, com irmãos e irmãs, com toda a Criação.

A figura da rotatória é a me-táfora escolhida para represen-tar esse ir e vir da nossa Igreja por meio da Campanha Vai e Vem. É símbolo de ponto de encontro, de ter que relacionar--se, indo e vindo. Igualmente aponta para o encontro na fé, no

amor e na confessionalidade. Dentro do agito cotidiano, as pessoas são convidadas a parar, olhar, pensar, refletir e seguir com cuidado redobrado. Para funcionar bem, a rotatória pres-supõe respeito, dar preferência, de sorte que cada pessoa tenha a sua vez. A rotatória aponta para todas as direções. É possível ir e vir. Ela não proíbe simplesmen-te. Convida para o exercício da liberdade responsável.

No nosso ir e vir como Igreja no contexto urbano e por meio da Vai e Vem, o mais importan-te é deixar-se guiar pelo Espírito de Deus, que é movimento que instiga a andar, buscar, ofertar e procurar a paz. Em missão pela paz, agimos com gratidão. Para o P. Everton, “a nossa oferta mostra gratidão e empolgação de um povo luterano ampara-do pelos frutos de uma atuação missionária da IECLB e, muitas vezes, socorrido pela solidarie-dade das Comunidades irmãs de nossa Igreja.” Em missão pela paz, no meio da multidiversida-de urbana, movidos pela ação do Espírito Santo, dispomo-nos a seguir por vias em comunhão, fortalecemos vínculos, colo-camos vidas em comunhão e tornamo-nos presença atuante no cuidado.

A Presidência

Metas para a Campanha Vai e Vem 2014PARÓQUIAS N° de membros R$UNIÃO PAROQUIAL NORTE 9.858 14.787,00Barra de São Francisco 381 571,50Colatina 2.447 3.670,50Missão (Linhares) 420 630,00Pancas 1.177 1.765,50São Gabriel da Palha 1.914 2.871,00Vila Pavão 2.050 3.075,00Vila Valério 1.469 2.203,50UNIÃO PAROQUIAL JUCU 10.875 16.312,50Califórnia 2.061 3.091,50Domingos Martins 1.887 2.830,50Marechal Floriano 1.915 2.872,50Melgaço 1.813 2.719,50Rio Ponte 1.593 2.389,50Tijuco Preto 1.606 2.409,00UNIÃO PAROQUIAL GRANDE VITÓRIA 2.564 3.846,00Cariacica 751 1.126,50Serra 801 1.201,50Vila Velha 750 1.125,00Vitória 262 393,00UNIÃO PAROQUIAL SANTA MARIA 13.163 19.744,50Aliança (Belém) 1.275 1.912,50Jequitibá 961 1.441,50Santa Maria de Jetibá 5.442 8.163,00Santa Teresa 967 1.450,50São Luís 1.156 1.734,00São Sebastião 1.323 1.984,50Unida (Santa Leopoldina) 2.039 3.058,50UNIÃO PAROQUIAL MATA FRIA 10.478 15.717,00Alto Jatibocas 1.800 2.700,00Barracão 2.025 3.037,50Rio Possmoser 3.282 4.923,00São João do Garrafão 3.371 5.056,50UNIÃO PAROQUIAL GUANDU 11.780 17.670,00Afonso Cláudio 1.233 1.849,50Baixo Guandu 1.210 1.815,00Crisciúma 1.515 2.272,50Laranja da Terra 2.098 3.147,00Palmeira de Santa Joana 2.583 3.874,50São João de Laranja da Terra 1.806 2.709,00Serra Pelada 1.335 2.002,50REGIÃO MISS. NORDESTE E BELÉM 559 751,50Belém 150 225,00Fortaleza 62 93,00Gravatá 58Recife 70 105,00Salvador 179 268,50

Metas para a Campanha Vai e Vem 2014Sínodo Espírito Santo a Belém

PARÓQUIAS N° de membros R$UNIÃO PAROQUIAL NORTE 9.858 14.787,00Barra de São Francisco 381 571,50Colatina 2.447 3.670,50Missão (Linhares) 420 630,00Pancas 1.177 1.765,50São Gabriel da Palha 1.914 2.871,00Vila Pavão 2.050 3.075,00Vila Valério 1.469 2.203,50UNIÃO PAROQUIAL JUCU 10.875 16.312,50Califórnia 2.061 3.091,50Domingos Martins 1.887 2.830,50Marechal Floriano 1.915 2.872,50Melgaço 1.813 2.719,50Rio Ponte 1.593 2.389,50Tijuco Preto 1.606 2.409,00UNIÃO PAROQUIAL GRANDE VITÓRIA 2.564 3.846,00Cariacica 751 1.126,50Serra 801 1.201,50Vila Velha 750 1.125,00Vitória 262 393,00UNIÃO PAROQUIAL SANTA MARIA 13.163 19.744,50Aliança (Belém) 1.275 1.912,50Jequitibá 961 1.441,50Santa Maria de Jetibá 5.442 8.163,00Santa Teresa 967 1.450,50São Luís 1.156 1.734,00São Sebastião 1.323 1.984,50Unida (Santa Leopoldina) 2.039 3.058,50UNIÃO PAROQUIAL MATA FRIA 10.478 15.717,00Alto Jatibocas 1.800 2.700,00Barracão 2.025 3.037,50Rio Possmoser 3.282 4.923,00São João do Garrafão 3.371 5.056,50UNIÃO PAROQUIAL GUANDU 11.780 17.670,00Afonso Cláudio 1.233 1.849,50Baixo Guandu 1.210 1.815,00Crisciúma 1.515 2.272,50Laranja da Terra 2.098 3.147,00Palmeira de Santa Joana 2.583 3.874,50São João de Laranja da Terra 1.806 2.709,00Serra Pelada 1.335 2.002,50REGIÃO MISS. NORDESTE E BELÉM 559 751,50Belém 150 225,00Fortaleza 62 93,00Gravatá 58Recife 70 105,00Salvador 179 268,50

Metas para a Campanha Vai e Vem 2014Sínodo Espírito Santo a Belém

PARÓQUIAS N° de membros R$UNIÃO PAROQUIAL NORTE 9.858 14.787,00Barra de São Francisco 381 571,50Colatina 2.447 3.670,50Missão (Linhares) 420 630,00Pancas 1.177 1.765,50São Gabriel da Palha 1.914 2.871,00Vila Pavão 2.050 3.075,00Vila Valério 1.469 2.203,50UNIÃO PAROQUIAL JUCU 10.875 16.312,50Califórnia 2.061 3.091,50Domingos Martins 1.887 2.830,50Marechal Floriano 1.915 2.872,50Melgaço 1.813 2.719,50Rio Ponte 1.593 2.389,50Tijuco Preto 1.606 2.409,00UNIÃO PAROQUIAL GRANDE VITÓRIA 2.564 3.846,00Cariacica 751 1.126,50Serra 801 1.201,50Vila Velha 750 1.125,00Vitória 262 393,00UNIÃO PAROQUIAL SANTA MARIA 13.163 19.744,50Aliança (Belém) 1.275 1.912,50Jequitibá 961 1.441,50Santa Maria de Jetibá 5.442 8.163,00Santa Teresa 967 1.450,50São Luís 1.156 1.734,00São Sebastião 1.323 1.984,50Unida (Santa Leopoldina) 2.039 3.058,50UNIÃO PAROQUIAL MATA FRIA 10.478 15.717,00Alto Jatibocas 1.800 2.700,00Barracão 2.025 3.037,50Rio Possmoser 3.282 4.923,00São João do Garrafão 3.371 5.056,50UNIÃO PAROQUIAL GUANDU 11.780 17.670,00Afonso Cláudio 1.233 1.849,50Baixo Guandu 1.210 1.815,00Crisciúma 1.515 2.272,50Laranja da Terra 2.098 3.147,00Palmeira de Santa Joana 2.583 3.874,50São João de Laranja da Terra 1.806 2.709,00Serra Pelada 1.335 2.002,50REGIÃO MISS. NORDESTE E BELÉM 559 751,50Belém 150 225,00Fortaleza 62 93,00Gravatá 58Recife 70 105,00Salvador 179 268,50

Metas para a Campanha Vai e Vem 2014Sínodo Espírito Santo a Belém

PARÓQUIAS N° de membros R$UNIÃO PAROQUIAL NORTE 9.858 14.787,00Barra de São Francisco 381 571,50Colatina 2.447 3.670,50Missão (Linhares) 420 630,00Pancas 1.177 1.765,50São Gabriel da Palha 1.914 2.871,00Vila Pavão 2.050 3.075,00Vila Valério 1.469 2.203,50UNIÃO PAROQUIAL JUCU 10.875 16.312,50Califórnia 2.061 3.091,50Domingos Martins 1.887 2.830,50Marechal Floriano 1.915 2.872,50Melgaço 1.813 2.719,50Rio Ponte 1.593 2.389,50Tijuco Preto 1.606 2.409,00UNIÃO PAROQUIAL GRANDE VITÓRIA 2.564 3.846,00Cariacica 751 1.126,50Serra 801 1.201,50Vila Velha 750 1.125,00Vitória 262 393,00UNIÃO PAROQUIAL SANTA MARIA 13.163 19.744,50Aliança (Belém) 1.275 1.912,50Jequitibá 961 1.441,50Santa Maria de Jetibá 5.442 8.163,00Santa Teresa 967 1.450,50São Luís 1.156 1.734,00São Sebastião 1.323 1.984,50Unida (Santa Leopoldina) 2.039 3.058,50UNIÃO PAROQUIAL MATA FRIA 10.478 15.717,00Alto Jatibocas 1.800 2.700,00Barracão 2.025 3.037,50Rio Possmoser 3.282 4.923,00São João do Garrafão 3.371 5.056,50UNIÃO PAROQUIAL GUANDU 11.780 17.670,00Afonso Cláudio 1.233 1.849,50Baixo Guandu 1.210 1.815,00Crisciúma 1.515 2.272,50Laranja da Terra 2.098 3.147,00Palmeira de Santa Joana 2.583 3.874,50São João de Laranja da Terra 1.806 2.709,00Serra Pelada 1.335 2.002,50REGIÃO MISS. NORDESTE E BELÉM 559 751,50Belém 150 225,00Fortaleza 62 93,00Gravatá 58Recife 70 105,00Salvador 179 268,50

Metas para a Campanha Vai e Vem 2014Sínodo Espírito Santo a Belém

Page 15: O SEMEADOR - Junho de 2014 - Nº 93
Page 16: O SEMEADOR - Junho de 2014 - Nº 93

16 O SEMEADOR Edição de Junho de 2014

Projetos Sinodais da Vai e Vem 2014Campanha Vai e Vem 2014

Projeto A Caminho de um sonho A história desta comu-

nidade remonta ao ano de 1998, quando o pastor Edgar Vollbrecht, preocupado com avanço de outras denomi-nações religiosas, sugeriu ao Sr. Armindo Lemke, então Presidente da Comunidade Martim Lutero em Rio das Pedras, que deveria se preo-cupar com a criação de um ponto de pregação na região

da cabeceira de Rio das Pe-dras. Procurou-se então um lugar para que os encontros e cultos pudessem acontecer. O Sr. Flotélio Schulz logo co-locou a sua casa a disposição. Assim, durante 13 anos os cultos aconteceram na gara-gem cedida pela família.

Em 2010 a comunidade se reuniu para pensar em criar um espaço físico próprio para a realização dos cultos e ou-tras atividades. O Sr. Emílio

Saager se dispôs a doar um terreno para a construção de uma igreja. No ano seguinte, no mês de outubro, iniciou a construção e no mês de no-vembro foi feito lançamento da pedra fundamental. A co-munidade conta hoje com 30 famílias membro, num total de 85 pessoas batizadas.

Hoje a obra se encontra na condição de poder ser utilizada para as celebrações (cultos, encontros do ensi-no confirmatório, reuniões etc...). Encontrando-se no patamar do levantamento das paredes, cobertura (te-

lhado já concluído), janelas e portas já instaladas. Falta concluir o piso; a pintura; a instalação elétrica e colo-car o forro no teto. O que se pretende fazer é concluir mais uma etapa da constru-ção, ou seja: colocar o forro e equipar as salas. Para isso necessitaríamos o valor de R$ 9.600,00. Assim teríamos o sonho realizado de po-der ter a casa de Deus qua-se concluída, mais próxima para servir de espaço para fortalecer a fé e recarregar as energias espirituais. Ser um espaço de fortalecimento da

participação comunitária. O objeivo é que o mem-

bro, o visitante, as crianças, os adolescentes do ensino confirmatório, os jovens possam se sentir bem; ter um espaço aconchegan-te e acolhedor, oferecendo um ambiente agradável aos usuários do templo. Além de proporcionar um espa-ço acessível, próximo para todos que na redondeza fi-xaram sua moradia e poder participar das atividades de-senvolvidas por ela sem ter o obstáculo da distância para poder se fazer presente.

Projeto Laboratório da ACESAACESA-ES (Associação

Central da Saúde Alternativa do Espírito Santo) fundada em 1º de março de 2001 tem como objetivo desenvolver um trabalho voltado à cons-cientização da população por uma saúde alternativa preven-tiva e curativa. Portanto, existe uma preocupação com o ser humano de forma integral.

A ACESA é composta por 12 grupos sócios dentro e fora da IECLB totalizando uma média de 80 terapeutas popu-lares que atuam de forma vo-luntária. Os grupos da ACESA

estão divididos em dois núcle-os: Vila Pavão e Pancas, onde acontecem o planejamento e execução dos trabalhos. A di-retoria se reúne mensalmente na sede da ACESA, em São Gabriel da Palha.

Atualmente a ACESA aten-de diretamente em média 3.000 pessoas mensalmente e indiretamente 10.000 pessoas. A ACESA também busca par-cerias para desenvolver seus trabalhos.

A ACESA tem suas raízes fincadas em terras boas que se chama Projeto DENES. No início do projeto, muitos membros e obreiros da IECLB

no ES, motivados pela fé e pelo compromisso evangélico não mediram esforços e foram quebrando barreiras para que, na solidariedade cristã, assim como os quatro amigos, pu-dessem trazer o paralítico até a cura. Esta proposta de pre-venção e curas alternativas está resistindo desde os anos 90. Muitas pessoas se dei-xaram motivar e colocaram muita criatividade em ação para que a ACESA tivesse um crescimento gradativo em qualidade e espaços conquis-tados. Ao longo do tempo sur-giram desafios enormes que não poucas vezes colocavam o projeto em risco. Mas foi a perseverança e a solidariedade que não deixaram esmorecer esta iniciativa.

A saúde é desejo de Deus e um direito do cidadão, mas uma realidade cada vez mais ameaçada. Sempre mais a população coloca credibili-dade em alimentos e ervas medicinais cultivadas agroe-cologicamente. Estamos orgu-

lhosos que podemos ofertar a estas pessoas nossos produtos da ACESA. Diversos grupos comunitários, composto na maioria por mulheres, culti-vam plantas medicinais. Tro-cando sua alimentação por in-gredientes mais naturais, por exemplo, um cultivo sem o uso de agrotóxicos e alimentos sem conservantes.

Porém estamos mais uma vez diante de um grande obs-táculo, a nossa qualidade de produtos está seriamente ame-açada pela falta de espaço e espaço com qualidade. Esta-mos avançando no resgate do conhecimento popular, porém falta-nos somar e garantir a este o conhecimento e prática

científica. As técnicas e os es-paços usados em cada estágio do cultivo das plantas medici-nais precisam ser adequados, sem colocar nosso projeto em risco. O processo de fabricação, por exemplo, precisa contar com um ambiente de tempera-turas adequadas, local e uten-sílios que não tragam ameaça de contaminação enquanto os produtos são manipulados, ar-mazenados e transportados.

Neste sentido vimos ao Sínodo Espírito Santo a Be-lém para solicitar uma ajuda financeira que possibilite a construção e adequação do laboratório da ACESA. Pois a segurança à qualidade dos produtos é primordial.

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O SEMEADOREdição de Junho de 2014 17

Campanha Vai e Vem 2014

Projetos Sinodais da Vai e Vem 2014Projeto Sociocultural Sementinha O desejo da Comunidade

Evangélica Luterana de Salva-dor abrir-se para a comuni-dade local é um desejo de um grupo de membros que refor-çam a importância de realizar um trabalho diaconal junto a crianças e adolescentes caren-tes e socialmente vulneráveis. A comunidade Alto das Pom-bas é o principal alvo, por ser próximo à Igreja Luterana, que dispõe de espaço físico razoá-vel para iniciar a atividade com alguns grupos.

Contribuir para elevar a autoestima e cidadania de

crianças e adolescentes de comunidades do entorno da Igreja Luterana de Salvador, por meio de atividades musi-cais, de expressão corporal e esporte, bem como servir de

apoio para situações emer-genciais para estas crianças e adolescentes e suas famílias.

Serão oferecidos cursos de música (coral infantil e instru-mentos de sopro) Capoeira e Yoga. Outras alternativas po-derão vir a ser ofertadas, em havendo demanda e possibili-dades de atendimento. As ativi-dades serão realizadas uma vez por semana, com duas horas de duração. Ao lado dos con-teúdos específicos de cada um dos cursos, serão oferecidas às crianças e adolescentes noções de solidariedade e cidadania, com base, sobretudo, no Estatu-to da Criança e do Adolescente.

As atividades de Coral Infantil e Coro de Sopro de Metais serão coordenadas pelo pastor da Pa-róquia, contando com a ajuda de instrumentistas da Orquestra Juvenil da Bahia – NEOJIBA,

onde futuramente poderão eventualmente ingressar (veja: http://www.neojiba.org/br/). Ao término de cada encontro terá um momento de convi-vência e um lanche oferecido pela equipe de apoio.

Algumas aulas serão mi-nistradas por pessoas contra-tadas, como horistas, especifi-camente para este fim, sendo coordenado por um grupo da Igreja Luterana.

As oficinas serão abertas ao público da comunidade do en-torno da Igreja Luterana. Have-rá alguns critérios para partici-pação, priorizando as crianças e adolescentes com maior ca-rência econômica e social, bem como a equidade de gênero e a capacidade do local para aten-der ao público, sendo que cada criança poderá se inscrever em até duas modalidades.

Pela localização e facilida-de de acesso, a grande maio-ria das crianças e adolescentes envolvidas poderá deslocar-se sozinha da sua residência até a igreja luterana, mas, sem-pre que possível e oportuno, as famílias serão convidadas a envolver-se e acompanhar o desenvolvimento dos seus fi-lhos/as nos cursos.

Ao final do período, haverá

uma atividade de culminância, na qual as crianças e adoles-centes farão uma apresentação do seu aprendizado para as famílias, comunidade e mem-bros da Igreja.

Este projeto está sendo pen-sado e estruturado, em seu todo,

por uma equipe multidisciplinar de dez pessoas, membros e ami-gos da Paróquia, entre os quais alguns irão trabalhar diretamen-te nas ações, e os demais, fazem parte da equipe de reflexão e análise, que mensalmente irão se encontrar em reunião para a condução do projeto. Este grupo multidisciplinar irá desenvolver mecanismos de acompanha-mento e de mensurar o desen-volvimento das ações, com o seguinte propósito:

• Formação de grupos de

crianças e adolescentes assídu-os no estudo da música, dos rit-mos, da dança e movimentos.

• Identificação de outras atividades que promovam o desenvolvimento integral das crianças e adolescentes, envol-vendo responsáveis e os recur-

sos da comunidade local.• Estabelecimento de pelo

menos uma parceria com ou-tros atores que fazem experiên-cias semelhantes de intervenção sociocultural.

• Diálogo contínuo e visibi-lidade da ação em outros mo-mentos do cotidiano da Comu-nidade Luterana.

• Reflexões sobre o traba-lho diacônico da igreja entre membros, no presbitério e parcerias à luz da experiência prática desenvolvida.

Projeto Igreja do ChapéuA Comunidade Evangé-

lica de Confissão Luterana em Chapéu foi criada no dia 17 agosto de 2004. Até então os cultos eram reali-zados em casas de família e na escola unidocente de

Chapéu. Ali também eram realizados os encontros do ensino confirmatório para os três anos. A Comuni-dade está localizada a 7 km de distância da sede do município e é formada por pequenos agricultores e as principais fontes de

renda são: banana, verdu-ras, café.

A igreja já tem a cober-tura pronta e o reboco das

paredes também já foi fi-nalizado. Falta, agora, a colocação do piso, das ja-nelas e portas e a instala-

ção elétrica. Esse é o dese-jo da comunidade com o apoio da Campanha Vai e Vem 2014.

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18 O SEMEADOR Edição de Junho de 2014

Homenagem póstuma a Fernanda Luciana Raasch

“Desse modo a esperança que te-mos em você está firme. Pois sabemos que, assim como vocês tomam parte nos nossos sofrimentos, assim tam-bém recebem a ajuda que Deus dá.” (II Coríntios 1.7)

Como está presente a cada dia o vazio dos pais e amigos, que hoje só tem lembranças de ti. Após um grave acidente de minha prima, podíamos ver o sofrimento estampado no rosto dos familiares. Quantas orações, até promessas, mas no fundo sabíamos que não teria volta, a sua vida tinha sido interrompida por descuido. Como se conformar com tal situa-ção. Teria alguém culpa? Não sabe-mos.

No decorrer das semanas, recebi uma carta de minha querida tia e

percebi nas palavras dela como ain-da era grande essa dor. Em sua car-ta, escreve: “Estou no CTI da vida! O médico celestial diz que é grave o meu estado, mas irei sobreviver [...] meu coração bate dolorosamente [...] preciso de muito amor, palavras de conforto... Estou precisando muito de um soro chamado abraço”.

Contive-me pelo choro. Pois ela e sua família estão em dor e sofri-mento. Mas me sinto feliz! A fé e a confiança em Deus não os deixam abalar. Sentem a total confiança que sua filha está bem.

O sofrimento da perda também foi o de Maria ao ver seu Filho, ge-rado em seu ventre, sofrendo e mor-rendo sem poder ajudar, mas confia-va em Deus o seu Pai, o nosso Pai. Tanto que, no terceiro dia, seu Filho voltou à vida, a vida eterna junto a seu Pai no céu.

Termino com as palavras de minha tia em sua carta: “Que Deus nos abençoe, e nos dê forças, e muito soro da vida”. Obrigado, Senhor, por confortar nossos corações aflitos que anseiam por teu amor e cuidado e consolo.

Texto dedicado a minha tia Irma Schmidt Raasch e sua família pela perda de Fernanda Luciana Raasch em um grave acidente de moto em setembro de 2013 em Garrafão, inte-rior de Santa Maria de Jetibá/ES.

Andressa Marisa Schmidt RossmannEstudante de teologia na Faculdades

EST - São Leopoldo/RS

Falecimento de Fizina Fleger Timm

Com pesar, comunicamos o faleci-mento do nosso irmão Leci Borchardt, ocorrido no dia 19 de abril de 2014, no hospital de Pancas, onde morava, aos 51 anos de idade, vítima de um Acidente Vascular Cerebral.

Leci era solteiro, não constituiu fa-mília e morava na roça, sozinho. Levou uma vida extremamente humilde e simples. Não tinha pretensões em acu-mular riquezas. Apesar de suas limita-ções e fraquezas, nunca deixou de parti-cipar ativamente da Igreja, cantando no coral, assumindo cargos no presbitério e cuidando da limpeza do quintal da igreja de Vila Nova, em Pancas, onde era membro. Pelo seu jeito simples e

Falecimento de Leci Borchardt

Falecimentos

Com pesar, comunicamos o falecimento da Da. FIZINA FLE-GLER TIMM, aos 71 anos, mãe do Diác. Davi Timm, ocorrido no dia 02 de maio, às 22h30, no hospital Santa Rita, em Vitória, depois de vários anos lutando contra um cân-cer de face. O seu corpo foi sepulta-do no dia 04 de maio, às 12h, no ce-mitério luterano de Alto Jatibocas.

Que as palavras do evangelho de João 11.25 ajude a consolar os enlutados:

“Então Jesus afirmou: - Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá”.

P. Sin. Joaninho BorchardtSínodo Espírito Santo a Belém

Falecimento de Maria Raasch Schulz

É com muita saudade que co-municamos o falecimento de Maria Raasch Schulz ocorrido no dia 06 de abril, no Hospital das Clínicas em Vitória. A causa da morte foi Pancreatite Aguda Biliar. O sepulta-mento aconteceu no dia 07 de abril no cemitério de Córrego do Sosse-

go, município de Vila Pavão. Maria nasceu no dia 21 de novembro de 1936, em Santo Antônio, município de Aimorés/MG. Alcançou a idade de 77 anos, 04 meses e 16 dias. Fi-lha de Guilherme Raasch e Emília Schwanz Raasch. Casou-se no dia 10 de fevereiro de 1961 com Floria-no Schulz. Maria deixou enlutados o esposo Floriano Schulz e uma fi-lha Regina Schultz.

Agradecemos a todos pelo apoio dos amigos em momento de dor e tristeza.

Deixo aqui um versículo bíblico que a minha mãe gostava muito, o da certidão de sua confirmação. O texto é de Apocalipse 2.10 que diz: “Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida”.

Saudades da filha,Regina Schultz

amável, era querido por todos. O seu corpo foi sepultado no cemité-rio de São José Pequeno.

Estamos sentindo a sua falta. Entretanto, cremos que ele descan-sa em paz e aguarda a ressurreição para uma vida nova, em Cristo Je-sus, que diz: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem ouve as minhas palavras e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não será julgado, mas já passou da morte para a vida” (Jo 5.24).

Adriano, Daniel, Maria, Helga e Joaninho

to de BERTILO BAILKE, ocorrido no dia 10 de março de 2014, em Colatina, no Hospital Santa Maria. Foi sepultado no dia 11 de março, pelo P. Ismar Schie-felbein, no cemitério de Córrego Estre-la, tendo alcançado a idade de 86 anos, 2 meses e 24 quatro dias.

Natural de Córrego Estrela, filho de Guilherme Bailke e Joana Bailke, nas-ceu aos 14 de dezembro de 1927, em Córrego Estrela, distrito de Itapina, Co-latina - ES. Em 18 de fevereiro de 1950, casou-se com Emilia Ana Knaak Bailke (em memória). O casal foi abençoado com um filho e uma filha. Foi membro fundador da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Córrego Es-

Falecimento de Bertilo Bailketrela, onde serviu como tesoureiro e, no ano de 1952, ajudou na constru-ção do templo da comunidade.

Ele deixa enlutados os filhos Val-decir e Valdete, o genro Valdevino Flegler e a nora Zildete Nunes Bai-lke, dois netos, duas netas, dois bis-netos, uma bisneta, duas cunhadas e uma tia.

Agrademos o carinho de todos que estiveram ao nosso lado e nos confortaram nos momentos de tris-teza e dor.

Homenagem da filha Valdete e de todos os seus familiares.Com grande pesar e com muitas

saudades comunicamos o falecimen-

Esse era o hino que Renilda mais gostava de entoar.

No dia 10 de junho de 2013 foi diagnosticado um câncer no fígado de Renilda, o que deu início a uma grande batalha, acompanhada de muitos momentos de desespero, dor e sofrimento, porém, em meio a tudo isso prevalecia o amor, esperança e a fé. No entanto, a doença estava em estágio avançado e no dia 29 de se-tembro às 7h30 da manhã, acabou resultando a falência múltipla de ór-gãos, levando a óbito. Renilda nasceu no dia 18/01/1957 e faleceu com 56 anos e 8 meses de idade, deixando enlutados o esposo Edvin, os três fi-lhos: Niucelia, Charliane e Charles;

Falecimento de Renilda Tressmann Bienowdois genros: pastor Arlindo e Ma-xuel; uma nora: Geice; três netos, seus pais: Elvira e Ricardo; seus ir-mãos: Sidalcino, Aílton e Vander-lei; cunhadas, sobrinhos e demais familiares e amigos.

A família agradece a todos que oraram pela Renilda e que a visitaram nesse período de an-gústia, demonstrando carinho, consolo e atenção, o que foi mui-to importante.

Que Deus nos dê graça e paz nessa dor e que em paciência a suportemos, pois como Jesus disse em João 11.25: “Eu sou a Ressur-reição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá.”

Guia-nos, Jesus, pela tua luz!Que fiéis a ti sigamos e que em vero

amor sirvamos!Leva-nos Senhor, para o teu fulgor!(HPD 210)

Janeta nasceu no dia 19 de setem-bro de 1940 no Córrego São Bento no município de Pancas. Filha de Augusto Neitzel e Ida Piske Neitzel casou com Walter Schram no dia 30 de julho de 1965. Este matrimônio foi abençoado com o nascimento de uma filha, Idalina Schram Lins.

Ela sempre dedicou-se à sua vida na roça como lavradora e cuidou dos seus pais até os últimos dias de vida de deles. Depois de idade ela mudou para Lagi-nha, pois tinha dificuldade de andar ao sofrer das doenças artrite e artrose, pas-sando a ser membro da Comunidade de Laginha, Igreja São Lucas.

Ela deixa enlutados o esposo, uma filha, um genro, duas netas e um neto, duas bisnetas, três irmãos e quatro irmãs, catorze cunhadas e quatro cunhados, vários sobrinhos e demais

Falecimento da Janeta Naitzel Schramparentes e amigos.

A família Neitzel e Schram es-tão em luto com sua perda que nos deixou saudades. Agradecemos à todos que compareceram e presen-tearam ajuda seus sentimentos e solidariedade s as saudades eternas que Janeta nos deixou.

Registramos também que ela fa-leceu no mesmo dia que seu irmão, Leopoldo Neitzel, faleceu, há 25 anos.

Nós nos confortamos com a pa-lavras de Salmos 121.1-2. ”Elevo os olhos para os montes de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do se-nhor que fez o céu e a terra”.

Eternas saudades dos familiares.Amelina Neitzel

Comunidade de FlorestaParóquia de Pancas

É com pesar e muitas saudades que comunicamos o falecimento da Janeta, que ocorreu no dia 24 de abril em sua residência em Laginha do Pancas/ES. O sepultamento foi feito por P. Ênio Luís Fuchs no dia 25 de abril no cemitério de São Bento, por onde ela foi membro por muitos anos.

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O SEMEADOREdição de Junho de 2014 19

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Quatro gerações da Família Schulz

Com grande alegria, com-partilhamos a celebração do pri-meiro aniversário do pequeno Eduardo, com quatro gerações da família presentes: o bisavô Alber-to Schulz com 85 anos de idade, o

avô Helmut Schulz com 50 anos, o pai Fábio Schulz com 23 anos e o bisneto Eduardo Schulz. O Sr. Alberto tem 16 netos e 12 bisne-tos. Deus continue abençoando nossa e todas as famílias!

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Aniversário de 80 anos do Sr. Ernesto Flegler“Ó minha alma, louve ao deus

eterno!Que todo o meu ser louve o teu

santo nome!Ó minha alma, louve ao deus eter-

no e não se esqueça de quanto ele é bom”. (Salmo 103)

No dia 07 de março a família Fle-gler se reuniu para comemorar os 80 anos de idade do Sr. Ernesto Flegler. Pedimos a Deus que sempre possa abençoá-lo e mantê-lo ainda por mui-tos anos ao nosso lado.

Lila Ramlow Wutke e família

Aniversário de 93 anos da Sra. Mathilde Neumann Stuhr

A família Stuhr com muita alegria homenageia a senhora Mathilde Neu-mann Stuhr pelos seus 93 anos com-pletados no dia 14 de fevereiro de 2014.

Mathilde foi casada com o senhor Marcos Carlos Ricardo Stuhr, já fale-cido. Ela é membro na Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Barra de Jatibocas, sendo atualmente a mais idosa dos membros. Com saúde e sempre com muito entusiasmo para participar dos cultos proporcionando uma grande alegria para a comunidade.

A pessoa que procura segurança no Deus Altíssimo e se abriga na sombra protetora do Todo-Poderoso pode di-zer a ele: “Ó SENHOR Deus, tu és o meu defensor e o meu protetor. Tu és o meu Deus; eu confio em ti.” Salmo 91.

Família Stuhr

Bodas de Ouro: Arlindo e Maria Zimamone Raasch

de Guilherme Raasch e Hulda Rassch, nascido no dia 05 de março de 1945 em Bom Pastor, Resplendor. Maria é filha de Henrique Zimamone e Luzia Zimamone, nascida a 20 de janeiro de 1939 em Bom Pastor, Resplendor. Re-

ceberam a Bênção Matrimonial no dia 13 de setembro de 1963 na Co-munidade de Jacutinga, Paróquia de Baixo Guandu. O casal teve 11 filhas e 1 filho, sendo 1 falecida. Esta cele-bração foi realizada pelo P. Vitorino Reetz e teve como lema bíblico 1º Corintios 13.1-2:

“Eu poderia falar todas as línguas que são faladas na Terra e até no céu, poderia ter o dom de anunciar mensagens de Deus, ter todo o co-nhecimento, mas, se não tivesse amor, nada seria”.

Juliana

No dia 07 de setembro de 2013 foi festejado as Bodas de Ouro do casal Arlindo e Maria Zimamone Raasch em sua residência em Alto Jacutinga, Baixo Guandu, juntamente com seus amigos e familiares. Arlindo é filho

Bodas de Ouro: Waldemiro Hartvig e Zilda Holz Hartvigças celebrado pelo P. Arlindo Krause, da Pa-róquia de Barra de São Francisco, pela prega-dora Da. Nilza Dumer Thom e pelo P. Rogério Beling, da Paróquia de São Luiz, Santa Maria de Jetibá. P. Rogério é filho de minha irmã Rildária Holz Beling.

Ele nos trouxe uma linda mensagem que emocionou todos os convidados e nos deixou as palavras de Salmos 126-3 “De fato, o Senhor fez grandes coisas por nós e por isso estamos alegres”.

Neste culto agradecemos a DEUS pelas alegrias e também pelas lutas, so-frimentos, pelos quais passamos em 50 anos de matrimonio.

Agradecemos a DEUS por tudo e

pelos filhos que ELE nos abençoou: Orlando Amaro Hartvig, sua espo-sa Geruza, os netos: Augusto Sér-gio, Késia, Thiago e Higor. Marcos Augusto Hartvig, sua esposa Maria Angélica e os netos: Marcos Eduardo e Carlos Antonio. Márcia Liana Har-tvig. Leda Ester Hartvig Silva, seu esposo Gessandro e a netas Helen Damaris e Sami Isabel. Mábia Mirian Hartvig de Oliveira, seu esposo Hud-son e os netos Davi e Mabi. Claudeo-miro Hartvig e sua esposa Lilia Carla e os netos Macoly e Derick, e dois fi-lhos in memoriam: Sergio e Luciene.

Agradecemos a DEUS com as pa-lavras do hino 286 do HPD: “Obri-gado Pai Celeste pelas bênçãos que me deste, pelo pão de cada dia, por saúde e alegria por tristeza e por prazer, por trabalho e por lazer”.

No dia 1º de dezembro de 1963, primeiro domingo de Advento, rece-bemos a nossa benção matrimonial na hora do culto, com as palavras de Isaías 40-8b: “mas a palavra do nosso Deus dura para sempre!”.

Depois de 50 anos, novamente no primeiro domingo de Advento comemoramos nossas BODAS DE OURO, em culto de Ações de Gra-

Celebração de 58 anos de vida matrimonial de Rudiberto e Ilsa Saar

Hoffmann Saar celebraram 58 anos de vida matrimonial em sua resi-

dência, no Córrego do Itá, Barra de São Francisco/ES. Rudiberto nasceu a 30 de agosto de 1934 no Córrego Funil, Conceição de Ipa-nema/MG. Ilsa nasceu no dia 13 de março de 1936 em Carangola/MG. O casal foi abençoado com 5 filhos: Adelfrid, Siegfried, Osval-do, Sieglinde e Adi.

Na foto Rudiberto e Ilsa, o filho Adelfrid (primogênito) e ne-tos: Valéria Cristina e Marlon.

No dia 28 de janeiro, o casal Rudiberto Berthold Saar e Ilsa

Bodas de Ouro Adolfo Buss e Arlinda Raasch Buss

Adolfo e Arlinda receberam a Bênção Matrimonial no dia 11 de abril de 1964, na igreja de Palmeira de Santa Joana, e no dia 12 de abril co-

memoraram as Bodas de Ouro, na igreja de Itaguaçu.

O casal foi felicitado pelos filhos De-losmir e Darlimar, pelas filhas Darinete

e Denelzira, pelas noras Geovana e Dulcinéia, pelos genros Antônio Co-rona e Antônio Andrioli, pela neta Juliana, pelos netos Bruno, Isaque e Igor, por muitos familiares, amigos e a comunidade na qual participam.

O lema bíblico utilizado na alo-cução foi um versículo bíblico que sempre acompanhou o casal em sua vida matrimonial: “Entrega o teu ca-minho ao Senhor, confia Nele e o mais Ele fará”. (Salmo 37.5)

P. Simão Schreiber

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“É necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com to-dos, apto para instruir, paciente”. (2 Tm 2.24)

Ele, Germano Malikoski, nascido em 22 de abril de 1923, batizado em 10 de junho de 1923, foi confirmado no dia 21 de março de 1937 pelo P. Paul Knoch na Igreja de Alto Limo-eiro, em Jatibocas, no município de Itarana, com o versículo bí-blico de Sl 103.11.

Ela, Elise Marie Emilie Schulz, nascida em 12 de junho de 1929, batizada em 14 de ju-lho de 1929, foi confirmada no dia 14 de maio de 1942 pelo P. Ernest Balbach, na capela de Santa Joana, Jatibocas, municí-pio de Itarana, com o versículo bíblico de Mt 4.10.

Germano e Elise casaram-se no dia 7 de outubro de 1949, na capela de Santa Joana, em

Jatibocas. Casados, passaram a ser membros da Comunidade de Alto Limoeiro, onde o casal residia. Germano, membro ati-vo como ele só, logo começou a trabalhar no terreno da igreja, na lavoura de café, mandioca, banana e taioba, culturas tradi-cionais da época. Mais tarde, em 1955, assumiu também os tra-balhos do cemitério da comu-nidade com a limpeza, constru-ção de alambrado e ajudante de covas até o ano de 1963. Além disso, em 1962 Germano ainda exerceu os trabalhos de orienta-dor de ensino confirmatório.

Em 1963, deixou de ser mem-bro de Alto Limoeiro e passou a ser membro de Alto Jatibocas, Itarana, até o ano de 1965. A partir de 1965, passou a residir e ser membro em Santa Joana. Na época a comunidade pertencia à Paróquia de Serra Pelada. Ali esteve à frente dos trabalhos de

orientador de ensino confirma-tório até o ano de 1981, ano em que surgiu a língua portuguesa no ensino confirmatório, que até então eram realizados na

língua alemã. Devido a esse fato, Germano, por ter pouco conhe-cimento da língua portuguesa, deixou de exercer o cargo de orientador.

Germano e Elise residiram em Santa Joana como colonos. Tiveram nove filhos: Alvina, Regina, Emilio, Alidia, Alberto, Elza, Guilhermina, Sofia e Alfre-do, que estudou teologia em São Leopoldo/RS e se formou pastor da IECLB.

Depois de 26 anos em Santa Joana, mudaram-se para a Mata Fria, em Francisco Correia, mu-nicípio de Afonso Cláudio, pró-ximo a um dos filhos. Passaram a ser membros da Comunidade de Rio Plantoje, Paróquia de São João do Garrafão.

O casal ao longo de sua tra-jetória teve alegrias e passaram momentos de provas, por assim dizer, como o falecimento de uma das filhas em 2005. Em 2 de outubro o casal comemorou as Bodas de Ouro, celebrada pelo P. Siegmund Berger, na igreja de Rio Plantoje. Foram abençoados com 38 netos e 30

20 O SEMEADOR Edição de Junho de 2014

História do casal Malikoskibisnetos. Atualmente, Germa-no está com 90 anos e Elise com 84 anos de vida.

Agradecemos a Deus por conceder ao casal muitos anos de vida. Agradecer ao Germa-no pela sua dedicação e mérito no serviço a Deus. Pedimos que Deus os acompanhe por mais um longo tempo de vida.

À Elise e ao Germano dese-jamos as mais ricas bênçãos de Deus, e agradecemos por existi-rem em nossas vidas.

“Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitoso, tudo o que é justo tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensa-mento”. Fp 4.8

Alvina Malikoski Lenke (filha)Andreia Lenke Brandemburg

(neta)

Anacleta e Berthold: irmãos que nunca se encontraram

O jovem Erni procurou aju-da para aprofundar a pesquisa das suas origens. Informou que encontrava dificuldades para montar sua árvore genealógica descendente, pois não achava informações de uma tia e um tio de sua mãe. Sabia que os mes-mos tinham sido abandonados pelos pais numa situação difícil e consequentemente acolhidos e criados por estranhos.

Prometi ao Erni ajudar caso descobrisse alguma pista. Tem-pos depois me lembrei que Aristeu, muito conhecido nosso e com o sobrenome igual ao do Erni, nunca tinha falado de seus parentes e perguntei-o: “Teu pai tinha irmãos?”. “Tinha sim”, res-pondeu. “Mas nós não chegamos a conhecê-los. Ele foi criado por estranhos. Às vezes ele contava para mamãe desta história, mas era muito triste daí nós crianças saíamos da sala”. “E tua mãe contaria para mim?”. - “Sim, com muito prazer!”.

Dona Flora, já viúva, mãe de 17 filhos, contou-me com mui-ta serenidade a história de seu marido: “Berthold e sua irmã mais nova foram abandonados pela mãe. Os reais motivos ele nunca ficou sabendo. As crian-ças foram achadas, separadas

e criadas por estranhos. Nunca mais se encontraram. Ele passou muitas dificuldades entre os es-tranhos acolhedores. Trabalhou e lutou muito. Já homem forma-do, nos encontramos e casamos. Trabalhamos e, com muita luta, conseguimos nosso pedacinho de chão aqui em Pedra Bonita, onde nasceram e foram criadas nossas crianças. Nunca mais teve conta-to com os seus familiares”. – “E a irmã foi criada por quem?” - “Ele não sabia, ninguém lhe contou!”.

Havíamos achado a história do tio avô de Erni.

Depois de muitos anos e distante da área de Aristeu, já aposentado, preenchendo in-terinamente vaga numa paró-quia sem pastor, deram-me o endereço de uma vovó para vi-sitas pastorais. Ela morava um quilômetro depois da igreja. Morava sozinha e assim sentia--se bem. Acompanhado de uma neta que morava próximo, fui apresentado. A idosa vovó re-cebeu-me amavelmente na sua humilde casa histórica cheia de lembranças que a gente demora a decifrar. Seu jeito cativante fa-cilitou a conversa. E logo minha memória me fez lembrar que eu já tinha conhecido outra pessoa com os mesmos traços faciais.

E perguntei-a: - “A senhora tem algum irmão que morava no norte do Estado?”. - “Sim, o Ber-thold, mas nunca cheguei a vê-lo, não sei se ele ainda vive, nem sei onde ele morava. Nós fomos se-parados ainda crianças. Eu fui adotada bem pequena pelo casal Stolp, que não tinha filhos”. - “E por que a senhora foi adotada?”

“Isso eu não sei. O casal Stolp era muito bom para comigo. Com eles eu aprendi muito. Mas quando eu tinha 9 anos a ‘Mutter’ Stolp faleceu e daí eu tive que fazer todo o serviço da casa. Eles tinham venda, mas perde-ram tudo por causa do preço do café que de um dia para outro não teve mais valor. Daí vieram

morar aqui, onde o ‘Vater’ Stolp faleceu. Aqui também casei com Stein, meu marido, ele também já faleceu, mas tenho meus fi-lhos e netas que me ajudam e cuidam de mim”.

Foi assim que aprendi a conhecer Anacleta, o elo que faltava na história genealógica do jovem Erni - entrementes pastor. Anacleta gostou de re-contar sua história. Dias depois mandou um recado pedindo visitá-la mais uma vez antes de eu deixar a paróquia. A empa-tia estava encaminhada.

No último dia de trabalho naquele pastorado tirei um tempo e visitei-a. Ela, toda con-tente, recebeu-me na sua casi-nha nova, perto da casa de seu filho. Já para seu último aniver-sário promoveu uma festa or-ganizada pelos seus familiares no dia 14 de setembro de 2013, para a qual também fui convi-dado, mas não pude estar pre-sente. Na manhã do dia 04 de fevereiro último, para tristeza minha, recebi um telefonema informando que vovó Anacleta estava falecida e seria sepultada às 15h daquela tarde.

Assim, partiu deste mundo aos 91 anos de idade, ANA-CLETA TESCH DETTMANN

STOLP STEIN, e, após às 15h daquele dia, foi incorporada ao leito (à terra) de seus antepassa-dos no cemitério de Bethel, em Rio das Pedras, Paróquia de Ca-lifórnia. Que os melros tenham apresentado sua bela sinfonia fúnebre entre as folhagens das enormes palmeiras próximas ao cemitério, assim como já fize-ram em tantas outras vezes.

Seu irmão, BERTHOLD DETTMANN, partiu aos 79 anos de idade em junho de 1988 e está sepultado no cemitério próximo à enorme pedreira da Comunidade de Floresta, em Laginha do Pancas.

Anacleta e Berthold em ne-nhum momento demonstraram rancor das amarguras sofridas nos anos da infância e adoles-cência em consequência do abandono pelo amor materno e paterno. Eram daquelas pessoas que sabem plantar flores sobre as histórias difíceis para alegrar a vida de quem vem depois.

Meus caros Erni e Aristeu! Dou graças a Deus por ter co-nhecido Anacleta e Berthold. Aprendi com eles, e por isso gosto de genealogia.

P. Em. Ido Port Santa Maria de Jetibá

“Eram daque-las pessoas que sabem plantar flores sobre as

histórias difíceis para alegrar a vida de quem vem depois.”

História

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O SEMEADOREdição de Junho de 2014 21

Notícias Gerais

A resposta está em suas mãos – basta agir!Mensagem

Conta uma história (100 es-tória de vida e sabedoria, pág. 94) que, “Numa pequena cidade da Grécia, vivia um sábio que sabia as respostas de todas as perguntas que lhe eram feitas. Um dia, um jovem estudante, conversando com seus amigos, disse que pretendia desafiar o sábio e iria enganá-lo. Disse que faria o seguinte: – Apanharei um passarinho e o levarei escondido em minha mão até o sábio. En-tão eu vou perguntar a ele se o passarinho está vivo ou morto. Se ele disser que está vivo, esma-go o passarinho e o mato, dei-xando-o cair no chão; se ele dis-ser que está morto, abro a mão, deixando-o voar na frente de todas as pessoas. Assim fez. O jo-vem aproximou-se do sábio com o pássaro na sua mão e pergun-tou: – Sábio, o passarinho em minha mão está vivo ou morto? O sábio olhou para o rapaz e dis-se: – Meu jovem, a resposta está em suas mãos; basta você agir!”

Para muitas coisas, as res-postas podem estar em nossas próprias mãos. Muitos pais e mães se perguntam: O que fa-zer para educar meus filhos na fé, de modo que sejam fieis participantes na comunidade? No âmbito da vida cristã, de-pende de cada pessoa a atitude firme de continuar nos cami-nhos de Deus, levando uma vida descente, responsável, só-bria, solidária e perseverante na fé. Em Atos, capítulo 2, os primeiros cristãos têm muito a nos ensinar. Foram muitas as vezes em que eles passaram por perseguições, dificuldades, angústias e frustrações. E, no entanto, eles foram fieis e per-

severantes no testemunho e na vivência do Evangelho. No ver-sículo 42 do mesmo capítulo, temos uma receita prática, que nos indica a resposta para uma vida constantemente ligada aos princípios cristãos: “E todos continuavam firmes, seguindo os ensinamentos dos apóstolos, vi-vendo em amor cristão, partindo o pão juntos e fazendo orações”. Eis aí o caminho a percorrer confiantemente:

Como primeiro fundamen-to da vida de fé, precisamos vi-ver “seguindo os ensinamentos dos apóstolos”, ou seja, conti-nuar cumprindo e estudando aquilo que aprendemos dos dis-cípulos e do próprio Cristo. A Palavra de Deus deve ser lida e estudada frequentemente e em qualquer situação. Não basta conhecer uma vez as Sagradas Escrituras; é preciso continu-ar estudando a Palavra. E isso devemos fazer lendo, ouvindo as pregações, participando dos estudos bíblicos e conversando sobre os ensinamentos de Deus. A sua comunidade é o melhor lugar para fazer isso. É lá que o conhecimento da Palavra pode ser aprofundado e a fé forta-lecida. Mas também em casa, no convívio familiar, é preciso abrir espaço para leitura, estudo e diálogo sobre as Escrituras. O princípio para educar os filhos na fé cristã está aí. Por isso, a resposta está em suas mãos – basta agir: Estude a Palavra de Deus em família e em comunidade!

É aí que chegamos ao se-gundo fundamento da vida de fé: “vivendo em amor cristão”. Os primeiros cristãos preocu-

pavam-se uns com os outros, tendo comunhão, conviven-do, aprendendo, ensinando, aconselhando, alegrando-se e sofrendo juntos. Estudar os en-sinamentos de Deus em família e em comunidade nos leva ao desafio diário de colocá-los em prática. Mais uma vez a respos-ta está em suas mãos. Estamos dispostos a nos preocuparmos uns com os outros? É fácil ale-grar-se com o vizinho, quando ele nos chama para a festa de aniversário ou para o churrasco de domingo. Mas, quando ele se dá bem na vida, a tendência

é virar alvo de inveja das pesso-as, ao invés de despertar nestas a alegria. Ou quando o vizinho precisa de nós, a “falta de tem-po” é a primeira desculpa para não ajudar. É difícil ensinar os filhos a trilharem os caminhos da fé, se só estudamos ou lemos a Bíblia. É preciso também co-locar em prática os seus ensina-mentos, vivendo em verdadeiro amor cristão já dentro de casa, tanto quanto na comunidade e na sociedade.

O terceiro fundamento nos leva à necessidade de viver em comunidade: “partindo o pão juntos”. Os primeiros cristãos continuavam seus momen-

tos de culto, mesmo em meio à perseguição. Celebrando e cumprindo as ordens de Cristo sempre em conjunto, eles for-taleciam a sua fé. Na era da in-formática e da televisão, muitas pessoas pensam que assistir a um programa religioso ou aces-sar na internet mensagens reli-giosas é o suficiente para man-ter a fé. Mas manter-se firme na fé só é possível através da sua vivência em comunidade. Do contrário, seremos como uma brasa tirada da fogueira: o ca-lor permanece por um tempo, mas logo se apaga; só de volta à fogueira é que ela poderá se re-acender e permanecer com seu calor. Assim é o cristão: longe da comunidade, sua fé se torna vazia e fria, preocupada somen-te com seus próprios interesses, sem viver o amor cristão em comunidade. Depende de você! Como permanecer firme na fé? A resposta está em suas mãos. Vamos agir?

O quarto fundamento com-pleta e une perfeitamente todos os outros: “fazendo orações”. Os primeiros cristãos dialogavam com Deus em oração, expon-do-lhe suas dificuldades e ale-grias. Conversavam com aquele que os criara, os salvara e, agora, cuidava de cada um deles rumo à vida eterna. Para nós hoje, é fundamental manter a prática da oração em comunidade e, sobretudo, em família. Ainda oramos dentro de casa, na hora das refeições, na hora de dormir ou aos domingos? Fazemos isso com a família reunida? O que fazer para resgatar a prática da oração? A resposta está em suas mãos – basta agir!

Para sermos perseverantes na fé, para a família permanecer unida nos caminhos de Deus, para a comunidade permane-cer fiel mensageira do Evange-lho, esses quatro fundamentos precisam estar em prática, uni-ficadamente. Não basta apenas a oração; é necessário também o estudo da Palavra de Deus. E isso leva à necessidade de viver em amor cristão, ou seja, colo-car em prática o que ensina a Palavra. Mas, ainda assim, a fé esfria e se torna egoísta se não houver partilha do pão juntos, em comunidade.

Se faltar um desses quatro fundamentos, será como uma mesa de quatro pernas, faltan-do uma delas: não há sustenta-ção; no primeiro desafio, ela cai. A pessoa cristã que não manter-se firme no estudo da Palavra, no viver em amor cris-tão, no partir o pão em comu-nidade e na oração fatalmente poderá desviar-se da fé e dos caminhos de Deus. A família e a comunidade que não ob-servar esses quatro fundamen-tos da vida de fé, tende a viver em desunião e distanciamento da vontade de Deus. Depende de cada um de nós e de todos juntos colocar isso em práti-ca. Como manter-se firme na fé? Como educar os filhos na fé cristã, despertando-os para uma vida ativa na comunidade? A resposta está em suas mãos – basta agir: “seguindo os ensina-mentos dos apóstolos, vivendo em amor cristão, partindo o pão jun-tos e fazendo orações”. Amém.

“Para muitas coisas, as respos-tas podem estar

em nossas próprias mãos.”

P. Eloir Carlos PonathSão João de Laranja da Terra

Mutirão na comunidade de CrisciúmaO dia amanheceu com

o céu claro. As poucas nu-vens anunciavam mais um dia de calor intenso. Era o dia 28 de fevereiro. Nas primeiras horas da ma-nhã o sol já era escaldante. Mas isso não desanimou a diretoria da comunidade de Crisciúma que, jun-tamente com alguns ou-tros membros, se dispôs a plantar mudas de grama no restante do pátio da co-munidade. Havia gente de

todas as idades: entre 17 e 81 anos. No dia, também foram podadas as árvores do pátio. Foi um bonito gesto daqueles e daquelas que tiraram um pouco de seu tempo para prestar este serviço à sua comuni-dade. O pátio da comuni-dade vai ficando cada vez mais bonito.

Aline Neumann ErdmannCrisciúma

Laranja da Terra

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22 O SEMEADOR Edição de Junho de 2014

Com muita gratidão e alegria Eliedson e Marile-ne Jacob, da Comunidade em São João do Estivado, paróquia da Missão, agra-dece a Deus e a todos os amigos e familiares que os acompanharam em ora-ções para a recuperação de seu filho Elielton Jacob. Elielton está fazendo o tratamento indicado pelos médicos e, aos poucos, re-cupera a saúde, para a fe-licidade dos que o amam.

Que Deus abençoe a todos que os apoiaram nos mo-mentos mais difíceis.

“Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua de júbilo; então, en-tre as nações se dizia: Gran-des coisas o Senhor tem feito por eles. Com efeito, grandes coisas fez o Senhor por nós; por isso, estamos alegres.” (Sl 126.2-3)

Cat. Traudi M. Kraemer Linhares

Gratidão pela vida de Elielton

Notícias Gerais

Córrego Bley sedia seminário de louvorEm São Gabriel da Palha,

nos dias 29 e 30 de março, na Comunidade Córrego Bley, aconteceu o Semi-nário de Louvor com a di-reção do preletor Marcell Steuernagel, músico e líder do ministério de música e artes da Comunidade do Redentor em Curitiba/ PR.

Dentre teoria, experiên-cias pessoais, parte técnica, prática e grupos de oração, compartilhou-se da impor-tância e responsabilidade do ministério de louvor na igreja. Partindo da prer-rogativa de que ministério não é voluntariado, servi-

mos como resposta pelo que Deus fez por nós. O serviço é resposta conscien-te daqueles que, agraciados

por Deus, reconhecem sua grandeza e soberania. A exemplo de Cristo que nos ensina sobre entregar a

vida para que esta dê fruto, quando prediz sua mor-te no Evangelho de João 12.20-26, somos motivados

à entrega por gratidão.

Est. Teol. Osmir SenaSão Gabriel da Palha

Foto: Osmir Sena

Passeio ciclístico da imigraçãoA Paróquia de Barra de São

Francisco tem realizado nos últi-mos anos passeios ciclísticos no período da Reforma, mas este, de maneira especial, aconteceu no dia 30 de março, na Comuni-dade do Córrego do Itá. O per-curso de 14 km foi percorrido onde residiram os primeiros lu-teranos. Também foram planta-das várias mudas de árvores na-tivas, reflorestada uma nascente, houve sorteios de brindes e uma grande confraternização.

P. Arlindo KrauseBarra de São Francisco

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O SEMEADOREdição de Junho de 2014 23

Notícias Gerais

Conselho de Música do Sesb realiza XV Encontro Sinodal de Corais

“Cantem hinos a Deus, o Senhor, todos os moradores da terra! Adorem o Senhor com alegria e venham can-tando até a sua presença”. (Salmo 100.1-2)

No dia 18 de maio, Do-mingo Cantate, realizou-se no Singo’s Clube, em Jardim Li-moeiro – Serra/ES, o XV En-contro Sinodal de Corais do Sínodo Espírito Santo a Belém (SESB), promovido pelo Con-selho de Música do SESB. O evento contou com a partici-pação de 14 corais paroquiais, além do coral da ADL, num total de mais de 600 pesso-as participantes. Belíssimas canções foram apresentadas e compartilhadas, resultan-do, mais uma vez, num en-contro fraterno e motivador para o trabalho com o canto

coral em nosso sínodo.Na celebração do encon-

tro, o P. Sinodal Joaninho Borchardt pregou sobre a palavra bíblica de Fp 3.17. Destaco algumas partes de sua pregação:

“Meus irmãos, continuem a ser meus seguidores. E ob-servem também os que vivem de acordo com o exemplo que temos dado a vocês” (Fp 3.17).

O apóstolo Paulo exor-ta a comunidade a seguir o exemplo das pessoas que se-guem a Cristo. O modelo a ser seguido é o modelo dos que seguem a Cristo.

Vivemos num mundo ca-rente de modelos a seguir. Faltam referenciais. Tudo é permitido. Há falta de com-promisso. As pessoas querem fazer justiça com as próprias

mãos (vimos isso no caso da dona de casa que foi lincha-da em Guarujá, sem nenhu-ma culpa). Vivemos numa sociedade que está perdendo os valores morais e éticos, onde o certo é errado e o er-rado é o certo. Com isso nos esquecemos de seguir a Jesus. Só seguimos a Cristo quando nos é conveniente.

Nós Somos lembrados diariamente o quanto Deus investiu para nos salvar: Jesus sofreu, morreu prega-do na cruz e ressuscitou ao terceiro dia e, assim, nos res-gatou das trevas para a luz. Esse mesmo Jesus nos chama para sermos seus imitadores e seguidores. Somos chama-dos a sermos modelos. E não precisamos ter medo disso. Ser modelo é uma opção.

Não precisa ser perfeito. To-dos nós erramos. O apóstolo Paulo também tinha consci-ência de que não era perfei-to. Paulo reconhecia que era fraco e que Deus o tornava forte em sua fraqueza.

Como cristãos, vivemos numa constante busca em sermos exemplos de fé, de ajudarmos e sermos ajuda-dos. Nesta certeza, Deus nos acompanha e não nos aban-dona, mesmos com as nossas imperfeições e fraquezas.

Que sigamos o modelo de Jesus Cristo, que resumiu to-dos os mandamentos em um só: O mandamento do amor. Coloquemo-nos à disposição, como bons cristãos, de sermos exemplos e referências para outras pessoas!

Registramos ainda nos-

sos sinceros agradecimentos a todas as pessoas que, de uma ou de outra forma, con-tribuíram para o sucesso do evento. Em especial, agra-decemos à União Paroquial Grande Vitória e à Paróquia da Serra, nossos anfitriões, pelo empenho desmedi-do, ao coro de trombones da Comunidade de Rio das Pedras por sua participação no evento, e ao Conselho de Música do SESB, que, ano após ano, tem se empenha-do pelo aprimoramento dos encontros sinodais de co-rais, dedicando seu tempo e seus dons. Que Deus conti-nue abençoando o canto co-ral em nossas comunidades!

Diác. Jianfranco F. BergerRio Possmoser/Santa Maria de Jetibá

A alegria de saber cantar Nós da comunidade de

Paraju, Paróquia de Pal-meira de Santa Joana, so-mos gratos e privilegiados por este grande dom que deus nos deu: o de cantar e tocar. Sabemos acima de tudo que só consegui-mos realizá-lo por meio da nossa fé. Somos felizes por cumprir a nossa parte aqui na terra através do canto na igreja, que nos traz um novo visual à comunidade, acendendo chamas de feli-cidade em nossos corações.

Tanto o louvor quan-to a adoração devem es-tar presentes em tudo o que fizermos. Eles devem

ser manifestados no falar, pensar, vestir, trabalhar, estudar, orar, cantar. Po-rém, a forma mais popular de louvar e adorar é por meio de cânticos e hinos. A esperança tem asas. Faz a alma voar. Canta a me-lodia mesmo sem saber a letra. E nunca desiste. “Cantem hinos de Deus, o senhor, todos os moradores da terra! Adorem o senhor com alegria, e venham can-tando até a sua presença” (Sl 100.1-2).

Hályfe Henrique Tietz

Pelo Grupo de Canto

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24 O SEMEADOR Edição de Junho de 2014

Notícias Gerais

Novidade na música em SobreiroÉ com muita alegria e

gratidão a Deus que ve-nho compartilhar com to-dos a grande novidade da comunidade de Sobreiro, Paróquia de Crisciúma. A novidade é que foram da-dos os primeiros passos em um caminho que tem tudo

para dar certo: iniciamos um grupo de metais em nossa comunidade.

A iniciativa veio do pas-tor Erni Reinke, que vendo o bom andamento dos gru-pos de metais já existentes na paróquia, incentivou e animou a comunidade para

desenvolver este trabalho na área da música. A comuni-dade gostou da ideia e, ani-mada, abraçou este trabalho.

No começo tomamos emprestados alguns ins-trumentos da Comunidade de Guandu e da Paróquia da Vila de Laranja da Ter-

ra. Daí por diante, o P. Erni começou a marcar encon-tros para nos passar noções básicas de teoria musical. Depois se empenhou em conseguir instrumentos para o grupo e aulas com os alunos da ADL.

E, graças ao bom Deus e ao esforço do P. Erni, a comunidade foi agraciada com a doação de seis trom-petes de ótima qualidade, vindos da Alemanha, atra-vés da Obra Acordai. Tam-bém estamos tendo aulas com alunos da ADL. No dia 24 de fevereiro foi feita uma celebração de entrega dos instrumentos aos inte-grantes do grupo.

Por fim, quero em nome dos nove integrantes do gru-

po de metais, do P. Erni e da Comunidade de Sobreiro, agradecer primeiramente a Deus pela oportunidade de poder louvá-lo através da música, à Comunidade de Guandu e à Paróquia de Vila de Laranja da Terra por ter nos emprestado os ins-trumentos, aos doadores da Alemanha e à Obra Acordai pela doação dos instrumen-tos e aos alunos da ADL que se dispõem em nos ensinar. O nosso muito obrigado a todos que, de alguma forma, ajudaram na formação do grupo de metais.

Luiz Cláudio DoringIntegrante do Grupo de

Metais de Sobreiro

Reflexão

Cada vez mais um nú-mero maior de pessoas está abandonando a vida cristã em comunidade. Elas vi-vem de acordo com os valo-res cristãos, declarando-se cristãs, mas não pertencem a uma comunidade.

Vivendo em contexto urbano há alguns anos, percebo com maior ênfase como as pessoas também trocam sua comunidade por outra, por ser maior ou porque seus pedidos não foram atendidos. Ou-tro destaque é o que se pensa nos bastidores: a) “Precisamos de uma igreja que serve a nós”; b) “Para que ir para igreja se tem culto passando na televi-são?”; e c) “Já que tantas coisas ruins estão aconte-cendo, duvida-se da exis-tência de Deus”.

É preciso ter muito cuida-do com a própria espirituali-dade. Quem pensa que Deus não atende as orações, que igreja dá trabalho ou “despe-sa” e que basta ficar em casa,

está em perigo. Temos pes-soas na Bíblia que duvida-ram e fraquejaram, mas era uma conversa franca com o próprio Deus – assim vemos nos salmos. A fé aprende-mos e ouvimos ao longo de nossa vida, é o nosso porto seguro. Como abandonar a fé em Cristo quando nada mais nos dá se-gurança? Como abandonar Je-sus Cristo, que nos prometeu lugar junto dele (Jo 6), quando o medo e a triste-za nos ameaçam nas doenças, acidentes fatais, catástrofes?

Diz-se que a pessoa humana na pós-moder-nidade, a sociedade atual, é um ser confuso, em dú-vida. Claro que não temos certeza de nada, por isso mesmo é necessário afir-mar a fé e compreender

a presença e atuação de Deus nesse mundo. Às ve-zes, parece que queremos ter todas as respostas e ser atendidos da nossa manei-ra, mas o mundo inteiro ainda é de Deus. As pes-soas podem fazer os seus planos e ter conhecimen-

to sobre muitas coisas, mas a resposta certa vem do Senhor (Pv 16.9). Não se submeter à bênção, ao conselho e à presença de Deus é falta de humildade

para com Aquele que nos deu a vida e cuida de tudo com tanto amor.

Essa fé viva requer viver em comunidade, não no isolamento. Jesus Cristo reuniu discípulos e inau-gurou a sua comunidade para que vivêssemos juntos

como uma grande família. Ah! É com-plicado? Sim, em todas as famílias há problemas. Nas comunidades de Jesus não seria dife-rente. O que fazer? Deixar-se guiar por Deus. Nós fomos feitos para amar e servir a Deus, e isso com alegria. En-tão, deixemos Deus curar as feridas para que sejamos felizes em nossas

comunidades. Caso con-trário, os problemas e as dúvidas irão dominar nos-sa vida. A vida em comu-nidade é alimento, é cura para os males do século.

Com certeza queremos compreender tudo o que acontece. Façamos isso na presença de Deus, pedindo sua orientação. E que tal o conselho de Agostinho, um dos pais da Igreja? Ele diz: “Queres compreender? Crê! – Se não tiveres com-preendido – crê. O intelecto é o servo da fé. Assim, não queiras compreender para seres capaz de crer. Pelo contrário, crê para que possas compreender, pois ´se não crerdes, não com-preendereis´ (Is 7.9)”.

Assim, sejamos corajo-sos em meio aos desafios que este mundo nos ofe-rece. Sejamos prudentes e ouçamos o conselho do Senhor: “Guarde sempre os meus ensinamentos bem gravados no coração. Trate a sabedoria como sua irmã e o entendimento, como o seu melhor amigo”. (Pv 7.3-4).

Queres compreender?

Diác. Angela LenkeVitória

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Para muitos, foi um de-safio. Vencer a timidez de visitar pessoas desconhe-cidas em suas casas era o que mais nos preocupa-va. Mas obedientes à or-dem de Jesus em Marcos 16.15: “Vão pelo mundo todo e preguem o evange-lho a todas as pessoas” e motivados pelo P. Sérgio Schaefer, os alunos da Es-cola Bíblica realizaram na tarde do dia 16 de março visitas evangelísticas no

Bairro Santa Helena, co-munidade da Paróquia de São Gabriel da Palha. O grupo foi dividido em duplas que percorreram várias ruas do bairro, visitando-as de casa em casa. O objetivo era falar do amor de Deus mani-

bodas de Caná da Gali-leia. Após o culto ainda tivemos um momento de confraternização à mesa, onde pudemos conversar com as pessoas que acei-taram o convite durante a tarde.

Somos gratos a Deus por nos proporcionar este momento inesquecível em nossas vidas e oramos para que ele nos impulsio-ne e nos capacite para ser-mos obedientes à ordem

de levar a palavra da sal-vação em qualquer lugar: na nossa rua, no traba-lho, na escola, para todos aqueles que ainda não a conhecem.

Elistraude Schöeffer TonnAluna da Escola Bíblica

festado no seu filho Jesus e convidar as pessoas para um culto especial logo mais à noite.

Após uma hora e meia de caminhada, voltamos à comunidade para com-partilhar as experiências. Foi um momento imen-samente abençoado! Cada visita mexeu conosco, nos fez aquecer o coração e perceber o quanto Deus pode nos capacitar para a sua obra quando nos dei-

xamos ser guiados por Ele. Encerrando o progra-

ma de evangelização, no-vamente nos reunimos à noite para um culto em que o P. Sérgio Schaefer nos trouxe uma mensa-gem sobre família, base-ada no texto de Jo 2 – As

Foi um culto cercado de muita emoção, arrependi-mento e perdão. Quem par-ticipou, com certeza, não se esquecerá deste momento. Foi o culto de Tomé, realizado no dia 22 de março, na comuni-dade de Crisciúma, município de Laranja da Terra. Partici-param a pastora Fernanda Pa-gung Reinke (de Crisciúma), e os pastores Erni Reinke (de Crisciúma), Emerson Lauvrs (de Afonso Cláucio), Edson Plaster (de Laranja da Terra), Simão Screiber (de Palmeira de Santa Joana), e Eloir Carlos Ponath (de São João de La-ranja da Terra), que conduziu a pregação e nos dizia como ser uma bênção na vida do próximo.

Pela igreja havia seis es-

tações preparadas com as seguintes funções: 1ª esta-ção: oração pelas dores do mundo; 2ª estação: pedido de oração escrita; 3ª estação: oração em agradecimento a Deus; 4ª estação: oração pessoal; 5ª estação: unção; 6ª estação: tendas, onde as pessoas podiam ter uma conversa particular com os pastores, seja para confissão ou pedido de intercessão.

Ao final do culto, os papeis com os pedidos de orações fo-ram queimados, simbolizando que fomos ouvidos por Deus. Assim, desejamos que o Culto de Tomé seja bem guardado em nossos corações e mentes.

Aline Neumann ErdmannParóquia em Crisciúma

O SEMEADOREdição de Junho de 2014 25

Notícias Gerais

Dia das Mães em Jequitibá

P. Marcos VollbrechtJequitibá

O Dia das Mães em Jequi-tibá contou com um culto especial marcado por men-sagens das crianças, home-

grande parte por homens da Comunidade.

nagem do Grupo de Canto, uma flor de lembrança a cada mãe, seguido de um almoço muito gostoso preparado em

Culto de Tomé na Paróquia de Crisciúma

Visita de casa em casa

Foto: Thiago Ost

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26 O SEMEADOR Edição de Junho de 2014

Notícias Gerais

Encontro regional de famílias reúne cerca de 400 pessoas

Grupo de casais de Jequitibá e o casamento

O 13º Encontro Regional de Famílias, em Córrego Bley, São Gabriel da Palha/ES, aconteceu como de cos-tume no final de semana de Carnaval, com a participa-ção de pessoas de Vila Va-lério, Vila Velha, Colatina, São Domingos, São Gabriel da Palha, Sooretama, Ita-guaçu e Marechal Floriano. Cerca de 400 pessoas es-tiveram presentes nos três dias do Encontrão. Foi um tempo precioso de comu-

nhão, lazer, louvor, restau-ração, edificação, oração, integração e cooperação.

O tema deste ano foi “Iden-tidade e Santidade”. Marcos Antônio da Silva, pastor em Curitiba/PR, foi o palestran-te. Fomos lembrados de que nossa identidade está em Deus, nosso Criador e Pai. O Senhor é santo, santo, santo, e, por isso, somos também por ele separados para viver em santidade. Reverência, temor, obediência, e o fruto do Espí-

rito evidenciarão o processo de santificação que está em

curso na vida daquele que se rendeu ao senhorio de Cristo.

Além disso, foram aborda-dos os temas: “Sexo? Agora não, obrigado!” (para adoles-centes e jovens); “O poder da mulher”; “O papel do homem” e “Discipulado – ordem de Je-sus”, em seminários na tarde do domingo.

A Tenda da Oração voltou a funcionar como já acontecera em Encontros de anos passa-dos. Durante toda a progra-mação, desde 14h de sábado até às 12h da segunda-feira, pessoas estiveram escaladas para orar por 20 minutos, numa espécie de relógio de

oração. Foram momentos preciosos de intercessão e co-munhão com o Pai!

As crianças também tive-ram um espaço todo seu na programação. O encontro com as crianças foi plane-jado aproveitando o fato de ser ano de Copa do Mundo. As crianças aprenderam sobre o time de Jesus, de como fazer parte dele e se portar como um jogador da sua equipe. “A taça é nossa! – em Jesus somos mais que vencedores!” foi o tema para as crianças.

P. Juliano Müller PeterSão Gabriel da Palha

P. Marcos VollbrechtJequitibá

Desde o início deste ano o Grupo de Casais de Jequitibá vem realizando uma visita a cada casal na sua data de aniversário de casamento como forma de agradecer primeira-mente a Deus pela benção desta união matrimonial e como momento especial

de estar com a família e com os demais casais, for-talecendo assim em muito a ligação do grupo. Esta programação seguirá nos meses seguintes até todos os casais possam celebrar a sua data.

Estamos dentro da década dos 500 Anos da Reforma Luterana e, como tal, esta-mos organizando uma via-gem à Europa para conhecer as principais cidades da Re-forma. A proposta é para a 2ª quinzena de maio de 2017. Na próxima edição você terá mais detalhes. Para outras informações, faça contato com [email protected] ou pelo telefone: (27)99525-6512.

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O SEMEADOREdição de Junho de 2014 27

Notícias Gerais

Jequitibá celebra na madrugada da Páscoa

Vida de Cristo encenada em Córrego Bley

Padre Carlos se despede de

Santa Leopoldina

A Paróquia Unida/San-ta Leopoldina tem um tra-balho muito bonito junto a Igreja Católica. Por isso não podíamos deixar de relatar a nossa gratidão ao amigo Padre Carlos (Kareu Kellau) que se despediu da Paróquia Divino Espírito Santo em Santa Leopoldina. Este momento foi marcado por uma linda celebração e confraternização nas depen-dências da Igreja Católica da sede, no dia 29 de abril. A Paróquia Unida presenteou

Padre Carlos com um qua-dro com a foto das nove Co-munidades que compõem a nossa paróquia. A caminha-da ecumênica continua com o Padre Natã e toda a comu-nidade católica. Mas fica o nosso registro de uma cami-nha conjunta de nove anos com o amigo padre Carlos. Rogamos a bênção de Deus para a nova caminha de pa-dre Carlos, agora em Juiz de Fora/MG.

P. Rodrigo André SeidelSanta Leopoldina

Novamente em 2014 cele-bramos o culto de Páscoa na madrugada de domingo, este ano com o tema “CRUZ em do-bradura – símbolo maior da res-surreição”, seguido de um café

compartilhado com ovos colo-ridos. Uma celebração muito importante e marcante para esta comunidade pelo seu sig-nificado e pela confraternização que ela proporciona.

Que a mensagem positiva da Páscoa sempre siga conosco em nossos caminhos futuros.

P. Marcos VollbrechtJequitibá

Na noite de 19 de abril, na comunidade de Córrego Bley, Paróquia de São Ga-briel da Palha, foi realizado o 4º espetáculo de teatro da en-cenação da Paixão de Cristo. O evento foi organizado pelo grupo de teatro Gálatas, e

contou também com a cola-boração de várias pessoas da paróquia para dar vida aos personagens desta grande história que relembrou o sa-crifício de Jesus por nós.

A encenação teve início com o nascimento de Jesus,

passando por algumas curas e milagres, morte e ressur-reição, até o momento da Ascensão. Entre uma cena e outra, mensagens emocio-naram o público. Uma das cenas mais emocionantes foi a da crucificação. Na mesma

cena em que Je-sus foi crucifica-do, foi projetado um filme no telão com imagens dos dias atuais, onde um pai permite a morte de seu filho para salvar mui-tas outras vidas. A cena final, da Ascensão de Je-sus, deixou uma mensagem espe-cial de esperança, da certeza de que

um dia Jesus voltará e honra-rá aqueles que o seguiram.

Agradecemos ao numero-so público que compareceu para assistir a peça, aos pas-tores da paróquia, compo-nentes do grupo Gálatas e de-mais pessoas da paróquia que contribuíram na encenação dos personagens, aos patroci-

nadores e, principalmente, a Deus! Que Ele possa abenço-ar o trabalho de todas as igre-jas cristãs para a propagação do evangelho!

Paulo FleglerCoordenador do grupo

de teatro Gálatas

Fotos: Natanael K. Bohm

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28 O SEMEADOR Edição de Junho de 2014

Crianças encenam no Domingo de RamosCulto Infantil

Na comunidade em So-breiro, Paróquia de Pal-meira de Santa Joana, o culto infantil é muito valorizado, motivando a participação das crianças nas celebrações. Na última celebração em comemo-ração ao Domingo de Ra-mos, as crianças represen-taram a “Entrada Triunfal” de Jesus; carregando fo-lhas de palmeira, vestidas como na época de Jesus

e na companhia de um “burrinho”, elas trouxeram uma mensagem de fé e de esperança.

Agradecemos à comu-nidade por essa motivação às crianças por sua parti-cipação e ao casal Ednéia e Renildo Raasch, orienta-dores do culto infantil na comunidade, pelo belíssi-mo trabalho.

P. Simão SchreiberItaguaçu

No último dia 27 de abril de 2014 aconteceu a 5ª etapa de formação de lideranças da OASE destas UPs, na comu-nidade de Jardim Limoeiro, dando seguimento a esta ca-minhada de formação inicia-da em 2013. Mais uma vez foi um encontro muito legal e de bastante envolvimento das mu-lheres no estudo e exercício de liderança. Fica novamente o agradecimento à comunidade e ao pastor da Paróquia da Serra por terem recebido o grupo na-quela oportunidade. Lembran-do que a 6ª etapa está prevista para o próximo dia 05 de julho, o dia todo, em Domingos Mar-tins. Até lá!

Formação na OASE das UPs Santa Maria, Jucu, Grande Vitória e Mata Fria

P. Marcos VollbrechtJequitibá

OASE

No dia Internacional da Mu-lher, 08 de março, aconteceu o Dia Paroquial da OASE (Ordem Auxiliadora das Senhoras Evan-gélicas) da Paróquia de São Ga-briel da Palha. Neste dia, em tor-no de 80 mulheres se reuniram para viver momentos de comu-nhão, alegria, reflexão e louvor ao nosso Deus.

A reflexão esteve a cargo do P. Juliano Müller Peter, que nos mo-tivou a pensar sobre: “Ser Princesa aos 20; Rainha aos 30; Imperatriz

aos 40 e Especial para a vida toda”. Ele nos trouxe uma reflexão com base no livro de Ester e as dividiu em grupos, para cada um apre-sentar em forma de teatro a histó-ria. Foi uma experiência valiosa e marcante para cada participante. Em seguida, tivemos um delicioso almoço. Durante a tarde tivemos um tempo de brincadeiras com Fabiane Kunde Peter.

Marina Estrelow KiepertPresidente Paroquial da OASE

Mulher especial para a vida toda

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O SEMEADOREdição de Junho de 2014 29

Passa-dia da OASE de São Gabriel da Palha

OASE

No dia 22 de março, o grupo da OASE da Co-munidade de São Gabriel realizou um agradável dia de lazer no sítio da Dona Amália Lauret. Iniciamos com um café repleto de de-liciosas guloseimas. Em se-guida, ouvimos a palavra de Deus através de uma men-sagem trazida pelo P. Julia-no Müller Peter baseada em Lc 10.38-48, que nos fala da atitude de Marta e Maria. Jesus não condenou o tra-balho de Marta. Ele somen-

te quer que ela entenda que a atitude de Maria em parar para estar com Jesus e ou-vir suas palavras deveria ser por ela também praticada.

O restante do dia foi para aproveitamos momentos de comunhão: conversamos e nos divertimos à beira da piscina. Pudemos parar um pouco para refletir sobre a importância do descanso para o nosso corpo e mente.

Valdirene Bartels de AzevedoLíder da OASE São Gabriel

No dia 29 de fevereiro, o grupo de OASE do Sobrei-ro, Paróquia de Palmeira de Santa Joana, celebrou com a comunidade o Dia Mundial de Oração, sob o tema: “Ma-nanciais do Deserto”. Após vários ensaios da liturgia preparada pelas mulheres, um belíssimo cenário foi preparado lembrando pe-culiaridades do Egito e do texto de João 4.3-42, como as Pirâmides de Gizé, o Farol de Alexandria, a bandeira do

Egito, os potes de barro e o Poço de Jacó. A mensagem trazida pelo grupo de OASE foi de fé, amor e de esperan-ça, pois Jesus Cristo afirmou ao lado do poço: “Quem be-ber desta água tornará a ter sede, mas aquele que beber da água que eu der nunca mais terá sede. Porque a água que eu lhe der será nele como uma fonte viva que dará vida eter-na.” Jo 4.13-14

OASE de Sobreiro celebra Dia Mundial de Oração

P. Simão SchreiberItaguaçu

A OASE da comunidade de Timbuva – Grupo Lisa – tomou a iniciativa de rea-lizar uma tarde festiva, reu-nindo comunidades vizi-nhas através de seus corais, grupos de cantos, jovens e grupos de OASE visitantes.

Por isso, no dia 04 de

maio, o domingo da comu-nidade de Timbuva foi di-ferente! Com participantes das comunidades de Cris-ciúma, Jequitibá Pequeno, Vendinha, Picadão, São João de Laranja da Terra e Vila de Laranja da Terra, a programação iniciou-se

com um culto às 13h, onde participaram corais, grupos de cantos e jovens da pró-pria comunidade e das vi-sitantes, com apresentações de músicas, danças e en-cenações. Após o culto, os grupos presentes animaram

a tarde com apresentações de teatros e esquetes, que divertiram todas as pessoas. Também teve sorteio de di-versos prêmios na rifa orga-nizada pelo grupo.

Foi uma tarde muito alegre e cheia de atrações,

que merece ser repetida! O Grupo Lisa está de para-béns e expressa seu agrade-cimento a todas as comuni-dades e grupos que vieram participar.

OASE de Timbuva promove tarde festiva

P. Eloir Carlos PonathLaranja da Terra

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30 O SEMEADOR Edição de Junho de 2014

Juventude

Jovens encenam a Paixão de Cristo em Serra Pelada

Na Paróquia de Serra Pe-lada, os jovens uniram-se e apresentaram, na Sexta-feira Santa, em cinco comuni-dades da Paróquia, uma

peça teatral da paixão de Cristo, enfatizando o amor de Cristo por nós. A peça foi estudada e elabo-rada pelo grupo. Os jovens

se empenharam em passar para a comunidade a men-sagem da morte e ressurei-ção de Cristo.

Parabenizo os jovens por se colocarem a serviço da Igreja e pela iniciativa, em união, de proclamar o Evangelho. “A mensagem da morte de Cristo na cruz é loucura para os que se perdem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus”. (1 Co 1.18).

Soliana SchneiderBacharel em Teologia

Serra Pelada

Jovens da comunidade Da Paz encenam a Paixão de Cristo

Verdadeiro, real e emo-cionante. Sim, estas pala-vras representam a encena-ção da vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, organizada e realizada pelo grupo de jovens, com par-ticipação especial do culto infantil e de membros da comunidade Da Paz, reali-zada na Sexta-feira Santa, 18 de abril, na comunida-de da Paz, Paróquia Unida/Santa Leopoldina. Uma lin-da e comovente apresenta-ção da infância, batizado, curas, milagres, entrada em Jerusalém, lava pés, instituição da Santa Ceia, oração do Pai Nosso, con-denação, sofrimento, mor-

te e ressurreição de Jesus Cristo, encenada de forma muito autêntica por todos os integrantes.

Com certeza a encena-ção superou as perspectivas do público presente, dos personagens e organiza-dores, e ficará marcada em nossas vidas. Aos jovens, às crianças do culto infantil e a todos que de modo geral ajudaram na encenação, preparação dos cenários e dedicaram seu tempo aos inúmeros ensaios, muito obrigada, pois ao escrever esta peça de teatro visua-lizávamos uma encenação ainda mais ousada que re-alizada em 2011, difícil de

ser organizada e apresenta-da, mas creio que no final superamos nossos limites.

Quero aqui agradecer muito ao presbitério da comunidade Da Paz, ao pastor Rodrigo e família por todo apoio e incentivo. Aos participantes e orga-

nizadores, dizer MUITO OBRIGADA, pois conse-guimos retratar de uma forma muito verdadeira e com muito carinho parte da história de vida de Jesus Cristo. Como Jesus Cristo mesmo disse aos seus dis-cípulos: “Portanto, vão a

todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores batizando estes em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensi-nando-lhes a guardar tudo o que tenho ordenado a vo-cês, e lembrem-se eu estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos”, pois, “tudo isso tem que acontecer para se cumprir o que dizem as escrituras Sagradas”. Cristo vive, ele ressuscitou, ele é o nosso Senhor e Salvador.

Rozélia LaurettCoordenadora do

Grupo de Jovens e TeatroAlto Jetibá – Santa Maria de

Jetibá

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O SEMEADOREdição de Junho de 2014 31

Juventude

Jovens se reúnem em Barra de São Francisco

Nos dias 05 e 06 de abril nossos adolescentes tiveram mais uma oportunidade de se encontrar para estudar a palavra de Deus, podendo assim usufruir dela o me-

lhor. Também foi uma ma-neira de brincar e fortalecer a comunhão entre eles.

P. Arlindo KrauseBarra de São Francisco

Encontro paroquial de jovens em Córrego do Itá

No dia 17 de maio os jo-vens da Paróquia de Barra de São Francisco realizaram mais um encontro paro-quial. Todos puderam con-tribuir com toda energia

e vigor das mais variadas brincadeiras, jogos educati-vos, com dinâmicas, elabo-rados pelos jovens da comu-nidade do Córrego do Itá, que acolheram os demais no

P. Arlindo KrauseBarra de São Francisco

período da tarde. À noite o encerramento foi uma belís-sima celebração.

Entre os dias 28 e 30 de março, foi realizado mais um seminário sinodal de formação de lideranças da

juventude evangélica nas dependências da Associa-ção Albergue Martim Lute-ro (AAML), em Vitória.

A Coordenação Sinodal da Juventude Evangélica do Sínodo Espírito Santo a Be-lém (Cosije) tem realizado seminários de formação de lideranças com o intuito de integrar as coordenações das comunidades e paró-quias e aprofundar o estudo em temas relacionados com

a juventude. Muitos desses encontros foram voltados em especial para o aprofun-damento de temas ligados

à Bíblia, como a história do povo de Israel, a atuação dos jovens na Bíblia (José, Davi, Ester e Timóteo), o Evange-lho de Marcos e o movimen-to do Profetismo no Antigo Testamento.

No último seminário, o Cosije também se preocu-pou em proporcionar for-mação acerca de estilos de liderança. Jovens foram aco-lhidos na sexta-feira à noite, com meditação sobre lide-

rança, realizada pelos jovens da Paróquia de Vitória. No dia seguinte, a manhã teve meditação sobre o silêncio, conduzida pelo coordenador sinodal da juventude, Dyei-mes Fehlberg Braun. O tema do seminário foi trabalhado durante o dia pelo pastor Dirceu Strelow, da Paróquia de Cariacica, atual coordena-dor da juventude evangélica da União Paroquial Grande Vitória. À noite, jovens das uniões paroquiais Santa Ma-ria e Jucu fizeram meditação com instalação, encerrando o dia com um momento de

reflexão e relaxamento.No domingo, o professor

da Associação Diacônica Lu-terana (ADL), Alex Reblim, fez uma oficina de prática de dinâmicas em grupos, trazen-do novidades em termos de jogos cooperativos, quebra--gelos, integrações e jogos para reflexão. O evento foi en-cerrado com culto celebrado pela diácona Ângela Lenke, da Paróquia de Vitória.

A coordenação agradece a todos os jovens que se orga-nizaram em suas paróquias para participar e também ao oficineiro e aos ministros

envolvidos, que se dispuse-ram em auxiliar com mais um seminário. Também a toda a equipe da AAML por nos proporcionar a excelen-te estrutura e apoio para que pudesse ocorrer mais uma vez esse importante trabalho com jovens no Sínodo.

O próximo seminário está previsto para setembro. Acompanhe as novidades da juventude evangélica pelo blog: www.jesesb.com

Eduardo BorchardtTesoureiro do Cosije

Vitória

Jovens do Sínodo estudam estilos de liderança

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Nesta edição do Jornal O Semeador nós queremos refletir sobre a Criação do Mundo, pois no mês de ju-nho nós comemoramos a

Semana ou o Dia do Meio Ambiente (05 de junho). Para nós cristãos luteranos, pensar em meio ambiente é pensar na Criação de Deus.

Vamos conhecer e/ou re-lembrar essa história: O li-vro de Gênesis nos conta, logo no primeiro capítulo como Deus criou o mun-do: No começo Deus criou os céus e a terra. A terra era um vazio, sem nenhum ser vivente. Deus ordenou que houvesse luz e ela se fez, or-denou que houvesse água, terra, céu, vegetais, noites estreladas e dias calorosos e iluminados pelo sol. Nas águas Deus colocou peixes e outros seres vivos e tam-bém criou as aves que po-diam voar pelo céu e essas se multiplicaram por toda a terra. Deus bondoso não esqueceu dos animais do-

mésticos, nem dos selva-gens e nem daqueles que se arrastam pelo chão, criou todos os que conhecemos e outros que não tivemos a oportunidade de conhe-cer porque já desaparece-ram de nosso planeta. Para completar a sua perfeita e bela criação, Deus com todo amor fez a sua própria imagem o homem e a mu-lher. Estes ricamente aben-çoados receberam a missão de terem filhos e espalha-rem por toda a terra. Deus também deu ao homem e a mulher poder sobre toda a sua criação. Assim Deus viu que tudo que havia feito era muito bom.

Agora olhe ao seu redor: O que você vê? O que Deus criou? Deus criou o homem e a mulher deu a eles inteli-gência, veja então ao seu re-dor o que o homem e a mu-lher criaram? Tudo é belo? O que é belo e o que não é belo? Será que estamos cuidando bem da criação de Deus? Será que Deus está contente com a forma como temos tratado o meio ambiente?

Comemorar a semana ou o dia do meio ambiente não deve ser uma atividade, mas uma atitude diária. Todos nós recebemos de Deus um mundo perfeito, harmonio-so, mas não cuidamos como devemos deste mundo. Po-

luímos rios, gastamos muita água, fazemos queimadas, usamos agrotóxicos, joga-mos lixo nos quintais e ruas, maltratamos animais... e isso não agrada a Deus.

Por isso, somos chama-dos a partir de hoje a mudar. Começaremos por nossa casa, igreja, escola, comuni-dade, cidade, estado, país e o mundo. Todos nós carre-gamos o chamado para cui-dar da criação de Deus. Por onde posso começar? Que tal fazer um cartaz e colar na salinha do culto infantil ou no seu quarto com os pri-meiros passos para cuidar melhor do meio ambiente? Fica o desafio!

Vamos fazer algumas atividades de colorir e completar!!!

A Sementinha

Desafio! O que é o que é?

Um grande, forte e fraterno abraço! Diác. Janinha Gerke de Jesus

Diác. Sandra Helena Hoffmann Sperandio Cott

?

Herdeiros do Futuro - ToquinhoAgora um pouco de música: se você não conhece essa canção, busque na internet,

ouça a melodia e cante sua letra, é muito linda! Vale a pena aprender!

A vida é uma grandeAmiga da genteNos dá tudo de graçaPrá viverSol e céu, luz e arRios e fontes, terra e mar...Somos os herdeiros do futuroE pr’esse futuro ser felizVamos ter que cuidarBem desse paísVamos ter que cuidar

Bem desse país...Será que no futuroHaverá flores?Será que os peixesVão estar no mar?Será que os arco-írisTerão cores?E os passarinhosVão poder voar?...Será que a terraVai seguir nos dando

O fruto, a folhaO caule e a raiz?Será que a vidaAcaba encontrandoUm jeito bomDa gente ser feliz?...Vamos ter que cuidarBem desse paísVamos ter que cuidarBem desse país...Será que no futuro

Haverá flores?Será que os peixesVão estar no mar?Será que os arco-írisTerão cores?E os passarinhosVão poder voar?...Será que a terraVai seguir nos dandoO fruto, a folhaO caule e a raiz?

Será que a vidaAcaba encontrandoUm jeito bomDa gente ser feliz?...Vamos ter que cuidarBem desse paísVamos ter que cuidarBem desse país...

a - A primeira coisa que Deus criou foi_____________.

b - Para comer, Deus deu aos homens e mulheres_____________________________________________.

c - Nos rios e lagos Deus colocou _________________.

d - O ______________ e a _______________ foram criados a imagem e semelhança de _______________.

e - Cuidar da criação de Deus é ________________________________________________________________.

f - As _____________ e a ____________ foram criadas para iluminar o céu durante a _________ e o _______ para iluminar o dia.