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Oficina de trabalho do PEDEAG 3:OVINOCULTURA
Ismail Ramalho Haddade
Professor do IFES Campus Santa Teresa - ES
“É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento, a tua fala
seja a tua prática.”
Paulo Freire (1921 – 1997)
*
*Capacitação em produção intensiva de ovinos;
*Grupo de estudos em ovinocultura;
*Unidades demonstrativas práticas: “salas de aula”;
DIVISÃO DO TEMA:
1. Perfil das unidades produtivas no Espírito Santo;
2. Intensificação dos sistemas: Uma necessidade para a conscientização;
3. GERAÇÃO DE RENDA: Comparação de atividades com a produção de ruminantes;
4. CENÁRIO ATUAL DA OVINOCULTURA EM NÚMEROS:
4.1. Forças;
4.2. Oportunidades;
4.3. Fraquezas;
4.4. Ameaças.
5. DISCUSSÕES EM GRUPO.
IFES Santa Teresa: Setor de Caprinos e Ovinos (2012)
PANORAMA
Maioria minifúndios (abaixo de 24 ha) e
Pequenas propriedades (entre 24 a 96 ha)
Distribuição dos estabelecimentos quanto ao tamanho no Espírito Santo (IBGE, 2010)(1331 Associações de Agricultura Familiar)
Minifúndios59%
Pequenas34%
Médias6%
Grandes 1%
Potencial de geração de renda em pequenas áreas
60 matrizes/ha 1,5 partos/anoX X 1,3 crias/parto
80% de fertilidade 90 % de sobrevivência até o abateX
-85 crias geradas aproximadamente
64 crias até o abate
25% de reposição de matrizes
X
30 kg de peso no abate
1900 kg de peso vivo X R$ 7,50/kg vivo = R$ 14250,00/ha. ano
Taxa de desfrute = 50%
Atividade Produtividade/hectare.ano Valor Receita Bruta/ha.ano
Pecuária de Corte 20 @/ha.ano R$140,00/@ R$ 2800,00
Pecuária de Leite 20.000 litros/ha.ano R$ 0,98/litro R$ 19600,00
Ovinocultura de corte 1900 kg de PV/ha.ano R$ 7,50/kg vivo R$ 14250,00 5,08 x
1900 kg de peso vivo X R$ 9,00/kg vivo = R$ 17100,00/ha. ano
7 x
Fonte: Adaptado de FAOSTAT (2012)
Indicadores de desempenho da exploração de ovinos no Brasil e no mundo
Indicador Brasil Mundo % participação
Efetivo de rebanhos (cab.) 17.290.000 1.080.625.000 1,60
Animais abatidos por ano (cab.) 4.322.500 512.972.688 0,85
Desfrute (%) 25% 47,5% -
Itens
2008/2009
14 Produtores
assistidos
2010/2011
15 Produtores
assistidos
%
Área Total utilizada 219,5 hectares 147 hectares1 67%
Produção por hectare/dia 3,76 litros/ha.dia 17,24 litros/ha.dia 458%
Área intensificada _ 31,55 hectares 70% do
rebanho
Produção por hectare/dia - 80,35 litros/ha. dia -
Produção diária 826 L/dia 2.620 L/dia 307%
Renda bruta/ano R$ 293.825,00/ano R$ 1.027.730,50/ano 350%
Renda bruta/hectare.ano R$ 1.368,61/ha. ano R$ 6.991,36/ha. ano 511%
INTENSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS PRODUTIVOS: UMA NECESSIDADE PARA A CONCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL (Um exemplo da produção leiteira em Santa Teresa – ES)
FONTE: Leite com Técnica – Santa Teresa – ES (2009 a 2011)
Distribuição do rebanho no Brasil (2014)
Nordeste Ovinos – 9,86 milhões (57%)
Sudeste Ovinos – 690.000 cabeças (4%)
ES – 42.000 cabeças (6,08% do Sudeste)
Sul Ovinos – 5,01 milhões (29%)
Centro-Oeste (2011) Ovinos – 1,21 milhões (7%)
Norte (2011) Ovinos – 0,52 milhões (3%)
Brasil (2014) Caprinos – 9,4 milhões de cabeças
Ovinos – 17,3 milhões de cabeças
17o Rebanho mundial(1,6% do número de cabeças no mundo)
24o Produção de carne(0,9% da produção mundial)
Consumo de carne de ovinos
FONTE: FAOSTAT (2012)
População (2014): 202.768.562 habitantes
Consumo (2014): 141.937.993,4 kg/ano
Consumo/habitante. ano (2014): 0,7 kg/habitante. ano
Planejamento estratégico: Matriz SWOT (FOFA)
F O
F A
Forças Oportunidades
Fraquezas Ameaças
O que ocorre? controle
FATORES INTERNOS
PrevisõesNão se tem controleFATORES EXTERNOS
1 hora de rebrotação
Potencial de produção das forrageiras tropicais
Forças:
Elevadas Lotações: IFES Santa Teresa
Forças:
Fazenda Itaúnas (agosto, 2015)
Animais de ciclo curto
Facilidade e velocidade
de melhoria genética e
de ganhos com heterose
Forças:
Atividade compatível com o perfil da maioria das pequenas propriedades capixabas
IFES Santa Teresa – 1 hectare – 55 a 60 matrizes
Possibilidade de integração com
outras culturas
Auckland (Nova Zelândia) fev/2012
Forças:
Desempenho de cordeiros Santa Inês confinados e alimentados com dietas de altas proporções de concentrado
Forças:
Aumento de pesquisas para o desenvolvimento do setor
DESEMPENHO ZOOTÉCNICO, FINANCEIRO E COMPORTAMENTO INGESTIVO COM OVINOS
EM PASTEJO, SOB EFEITO DE DIFERENTES OPÇÕES DE SUPLEMENTAÇÃO
CONCENTRADA:
Ração proteína - 11,5% de Proteína (Milho e Sorgo Baixo Tanino)
Tratamentos
Valor
de
Variável Milho Milho+Sorgo Sorgo CV P
Peso inicial (kg/animal) 21.5 a 22.2 a 21.3 a 14.01% 0.2300
Peso Final (kg/animal) 35.2 ab 38.3 a 34.5 b 9.99% 0.0251
Ganho de peso (g/animal.dia) 289 ab 347 a 261 b 13.64% 0.0425
Animal desmamado com 70 dias – Creep-Feeding (20 kg)
Peso ao abate – 28 a 32 kg – 30 dias para o abate + 70 = 100 dias
Forças:
Aumento de pesquisas para o desenvolvimento do setor
Creep grazingForças:
Fraqueza: Falha de comunicaçãoPASTAGEM:
“Área cercada de arames farpados onde os animais
são colocados para ver quem resiste.
Aquele que resistir é chamado de rústico”
Esse animal não é para colocar na pastagem
Que pastagem?
Qual animal seria apropriado para pastagem?
Pouca noção no Planejamento
Mania de Grandeza
FALHA COMUM NO PLANEJAMENTO:
ELEVADA INVERSÃO DE CAPITAL EM BENS QUE NÃO GERAM RENDA
DESÂNIMO: Isso não dá dinheiro!
Fraquezas:
Elevadíssima participação do abate Informal
FONTES: Importação (Ministério do Desenvolvimento, Industria e
comércio exterior - MDIC); Abate (MAPA)
Abate Informal
93%
Abate
Informal
86,8%
Consumo:
141 milhões de ton de carne
Importadas: 9,9 milhões;
SIF: 2,7 milhões;
SIE: 6 milhões;
SOBRAM: 122,4 MILHÕES
Fraquezas:
Falta de qualidade e de padronização das carcaças
Fraquezas:
Planejamento:
Pensar onde pode chegar
POUCA DISPONIBILIDADE DE TÉCNICOS CAPACITADOS
BAIXA INTEGRAÇÃO ENTRE PRODUTORES
POUCA UNIÃO ENTRE OS ELOS DA CADEIA PRODUTIVA
Fraquezas:
Fraqueza: Sazonalidade de oferta
Produção de CarneFraqueza: Pouco marketing do produto
Fraqueza: Ausência de um programa sanitário
Oportunidade:
Dólar: R$ 4,05
Espécie animal
Calorias
(Kcal)
Gordura
(g)
Gordura saturada
(g)
Proteína
(g)
Ferro
(mg)
Ovino lanado1 252 17,14 7,82 24 1,5
Ovino deslanado2 - - 2,2 25 -
Bovino1 263 17,14 7,29 25 3,11
Suíno1 332 25,72 9,32 24 2,9
Caprino1 131 2,76 0,85 25 3,54
Frango1 129 3,25 1,07 25 1,62
Principais componentes de seis tipos de carne
consumidas no Brasil (em 100 g de carne assada)
FONTES: 1 - Dairy Goat Journal (1996)
2 - Zapata et al. (2001)
Busca por produtos saudáveis e nutritivos
Oportunidades:
Ameaças Elevados preços dos insumos
Ameaças:
• Existência de outras cadeias produtivas mais organizadas;
• Crise econômica atual e redução do consumo;
• Hábito alimentar;
• Importação.
Setembro/2015 - Animais com 100 dias de idade(IFES – Santa Teresa – ES)
Média de peso final = 28,37 ± 1,15 kg de PV
DISCUSSÕES E SUGESTÕES
Setembro/2015 – Fêmeas em aleitamento (IFES – Santa Teresa – ES)
Oficinas de trabalho
Ovinocaprinocultura
24 de Setembro de 2015
PEDEAG 3
Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca - SEAG
Apresentção da metodologia para elaboração do PEDEAG 3
EVOLUÇÃO DOPEDEAG
O desafio do PEDEAG 3, diante dos novos cenários, é atualizar a visão do agronegóciocapixaba, tendo com principais bandeiras a INOVAÇÃO e SUSTENTABILIDADE.
Ter uma agricultura competitiva, diversificada e sustentável
Aprofundamento da visão estratégica por cultura e regiões do estado
Aumentar a agregação de valor da produção, tendo a INOVAÇÃO e a SUSTENTABILIDADE no centro da estratégia do agronegócio capixaba
PEDEAG2003
NOVO PEDEAG2008
PEDEAG 32015
OBJETIVOS
1. Avaliar o desenvolvimento do agronegócio capixaba nos últimos 10 anos, os seusdesafios e rebatimentos regionais, com foco nas cadeias produtivas, dimensõestransversais.
2. Atualizar as diretrizes estratégicas do estado de Espírito Santo, tendo em vista ocontexto atual e cenários futuros, e repactuar metas para o novo horizonte deabrangência do Plano (15 anos).
3. Estabelecer programas e iniciativas prioritárias, considerando as especificidadesregionais e setoriais.
4. Robustecer o desenvolvimento sustentável como objetivo central do plano dedesenvolvimento do agronegócio capixaba.
5. Fortalecer a prática da inovação no agronegócio capixaba como instrumentoindispensável para o atingimento das metas e dos objetivos traçados.
METODOLOGIA
A fase Investigar Cenário prevê as seguintes atividades:
• Estudo de 29 cadeias produtivas• Estudo de 10 temas transversais• Estudo de 9 setores tecnológicos• Condução de 52 oficinas de trabalho• Realização de 90 entrevistas com agentes e
especialistas• Análise de relatórios especializados e de dados
estatísticos
A fase Definir Estratégia prevê as seguintes atividades:• Condução de workshops para definição de
estratégias, metas, programas e iniciativas
Para desenvolvimento do escopo proposto, estima-se um prazo de 6 meses.
OFICINAS DE TRABALHO
As oficinas de trabalho serão desenvolvidas de acordo com a agenda apresentada, etem como principal objetivo extrair percepções, opiniões, sugestões das pessoas queparticipam e desenvolvem a produção agropecuária do ES.
Atividades Responsável Duração
Abertura e contextualização Representante institucional 10 min
Apresentação da metodologia Coordenador temático 10 min
Apresentação do tema Especialista 45 min
Preenchimento do questionário de pesquisa Convidados 30 min
Debate e proposições Todos 60 min
Encaminhamentos e encerramento Coordenador 20 min