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ANO X V II DO M ING O , 4 D E M ARÇO D E 1917
ga ^
iE M A N A R iO R E P U B L IC A N O R A D IC A L
A ssinaturaAno. iS; semestre. S5o. Pagamento aueantaúo.Para fóra: Ano. 1S20; semestre. Sóo: avuiso. Sós Para o Brazú: Ano. 3S00 (rnoeua 10. te).
P K O P R I E T A H I O - D I R E T O R — José Augusto SaloioÔ
8
- S A O. AD. I NI S T MÇAO E TIPOGRAFIA(C o m p o s i ç ã o e i m p r e s s ã o )
iR U A CÂ N D ID O DOS REIS — 126,A i . n i x ^ v i . K t . v
P ublicações
2.°
? A n ú n cio s— j.» publicação.. S04 a Kniw. nas seguintes. Soa. Q A núncios na 4.» pagma. contrato especial. Os. autógraíps não i; se restituem quer sejam o n não publicados..
ADJtt.NisTRA,i>oii-M'AMBEL T. PAULADA smijoa.-I.UeMO F0RTUHAT.Q BA COSTA
A nossa raçaPartiram para a França,
aonde se vão bater ao lado dos ezércitos que lutam pelo Direito contra o militarismo alemão, os soldados portuguezes.
Sentimo-nos orgulhosos ao traçar estas linhas,«porque jámais em nossa vida, o nosso coração bateu tão levado do sentimento do patriotismo satisfeito como n ’esta hora de angustia para a Patria, mas de gloria e radiante gloria para Portugal.
Uma raça que teve tão heróica herança de bravura, um povo que póde fitar orgulhosamente o. mar, porque nele. encontra todos os dias, um n.ovo estímulo para a sua grandeza, tinha que erguer bem alto a sua bandeira* a. bandeira nacional que se vae cobrir de. renome nos. campos de batalha da Europa,, onde aAguia. alemã está prest.es, a dar o último arranco.
Basta, abrir a nossa historia para sonhar um Portugal de novo grande e 1'i- vre, de novo alevantado
’ ante a. humanidade a. dar- lhe o ezemplo da abnegação e da coragem,, da con fiança firme nos, seus, destinos gloriosos.
Faltava a esta raça de bravos, uma prova clara de que não desmente o seu Passado e está destinada ás mais. brilhantes páginas, aonde verá gravada a. epopeia sublime do seu nunca desmentido cavalheirismo..
Nada ha. maisadmiravel em meio dlsst.e egoismo das nacionalidades. qu.e se acobertam, n uma neutralidade inexplicável, do que este estimulante brip d’’4-m. paiz pequeno, mas coberto de gloria que se lança decidido e altivo em meto d'uma luta que tem fei to, acobardar maiores forças e maiores nações-.
Cguando um dia,... que talvez não esteja 1'onge* se falar nesta tremenda.heça- tombe, ha de surgir do
um nome aurifulgente e nobilitado pelo heroismo e esse nome ha de ser o de — Portugal,
Todos se sentirão orgulhosos, mesmo os mais, cobardes, quando, dum ex- trangeiro, dos labios de alguem que fôr insuspeito* ouvir fazer justiça ás qualidades de admiravel bravura da raça portugu.za, da nacionalidade brazonada que atravessou mar&. mm- ca d'antes navegados, a- brindo ao mundo uma, n,o- va era de prosperidade e progresso.
Temos uma carateristi- ca superioridade histórica sobre muitos povos — o de cimentar a nossa gloria era. mais cosmopolitismo., do, que em conquistas...
Não ha ahi paiz, algum qu.e deva tanto brilho á generosidade aos serviços em prol da humanidade, como Portugal, porque, a si^a maior gloria é feita de rasgos de valentia em que não. entra de mistura o sangue das batalhas. . . E também, e saibam todos os filhos,indignos,do nome portuguez., para sua vergonha, quando foi. preciso e inadiável mostrar, em campo aberto,, até onde-vae a alma lusitana,, esta raça não
descoberta ficaram a teste-1 «Sentia-se— diz ele— í n , . b e m o s — n e m . q u e r e m o s sa be rmunhar a grandeza d’um vadido por uma tristezapovoí
fendes razão para vosimmensa pensando nessfè instinto sanguinario, n’es-
p o r q u a n t o , c o m o p o m p o s o n o * m e de pão de m i l h o . T e m , e o m
( D ’ Q R e p ó r t e r ) ,— — -----
LI1ÍEI1TAS.
SENADO MUNICIPAL
recuou, um passo, nao se ocultou a coberto de degradantes cobardias.
E é- assim,, obedece©io, ao seu. destino historico, não. menosprezando a sua herança admiravel’ e admirada que ela parte a enfileirai'- ao la do dos ezércitos que dão caça ao militarismo prussiano, como valen-
orgulhardes, ó novas ge-jsa impulsão assassina que rações, agora mais do que perdura sempre, e apezap nunca em vossa vida! de tudo, não só no anima
doméstico, por excelencia, COM O TAMBEM NO HOMEM, considerado co mo um produto social. . . »
O gato é, efetivamente, Sob a presidência do sr. um, dos maiores senão- o
Augusto Guerreiro, da maior inimigo das aves Fonseca, secretariada pelos que vivem, nas immedia- srs. João Soares e Antonio i ções- dos povoados, de Sousa GouvèKi, estan-| O instinto de que acima do presentes.os veriadores, | fala o poeta e- escritor srs._ Joaquim Maria Gre.- ‘ francez,. a maravilhosa a gorio, José 1 e.odozio da | ptidão que de tal instinto Silva,Manuel Tavares,,Pau-! lhe deriva- para a. caça e lada, Antonio Cristiano | ainda; o:; humor que-lhe-é Saloio, Joaquim. Tavares j proprio, leva-o a prezaraCastanheira Sobrinho, Joaquim. da Silva Fresca e. Martinho da Costa Oliveira, foi. apreciado, em, sessão exjraordinaria de segunda- feira passada, entre outros assuntos, ura oficio,da- Parceria dos- Vapores Lisbo- nenses sobre a navegação fluvial. A çamara, tomou as, deliberações seguintes:
Aprovar os orçamentos ordinários para o ano corrente..
Instar junto do govêrno para se proceder á dragagem da ela..
Oficiar ao sr, administrador do concelho,, pedin- do-lhe informações sobre as quantidades de cercais ezistentes* para fazer- face ás, necessidades do povo do concelho e quaisquer outras providencias tomadas, pela referida, autoridade.
loratos e ;iks.v
François Coppée confessa os seus sentimentos afé-
t,e caçador cm terras inós-jtuosos pelos gatos, aocon- pttas, de Africa em bas^fj trário dê malta de feras, para as dominar, para, as reduzir ás grades apertadas d’uma ja u la ...
Portugueses,, filhos d’es-. t-a terra grande, d^sta ter-, ra sublime de- heroismo, erguei bera alto as frontes, fitae. altivamente o mar, porque nele tendes,um-estímulo e um brazão aonde
fundo n gro da cobardiaj as caravelas q as naus da.
gente,„a.fi- ás culta, que os odeia, sem saber bem porqu lamentando comtudo o poeta que t.ão encantadores animaes. não. possam de vez em quando furtar se á áção do instinto, carniceiro que os lev.a- a perseguir senv tréguas os passarinhos dó seu quintal..
Que.fazia então,Coppée?.
ave acima de tudo, talvez; mesmo, acima do rato, pelo que procura apreendel-a onde póde, e trepando ás árvores, lhe destroe. com frequençia,. o- ninho com. um pouco mais. de desculpa. aliás., que os rapazes-*-, assim nas cidades como principalmente., nos campos.
E’ por essa razão que M. Jules. Ruhl,„ be.lga,. pugna por uma Iti 'que» obrigue- os gatos a trazerem um guizo ao pescoço,, medida que. era faciiimo, adotar, Cfc que nenhuma despeza a- ca,rr etaria., aos., donos, nem lhes ocasionaria prejuizo, desde que no interior.das cazas lhes ficasse - livre o direito de o tirarem para tais. gatos; poderem caç.ir os ratos.
Essa,,,ou outra medida se-, tomará,contra os felinos; ,é questão de, tempo..
Com, o home.ra social, poròm... é que ha de. ser mais difícil entrar, para o fazer perder o detestável hábito dos gatos.. .
Luiz Leitão,»
(Comentavias Díoticias
,i« sr. SE.afe-nielegad.o «Se. s ;i s|<5e.Contám os que. sua e s , a -mais
ui9A.v e a , ru o s t ra rá ía êgte paciem. te . generoso e. bonií povo, o s . seus.., sentim entos hum anitarios dand.p por incapaz p a r a . 0 CQJISJU , mo. ppr. prejudicial á.,s3i\de «cer? ta . coisa» qne álguns senhores padeiros, d.qs. iuipiugem., n |o sa- ! frade ainda. quem quev.s-.Kf..>...
j u s t i ç a , r e c u s a d o , su a e x , a bois-, a b a t i d o s no- m atadsouro , suinas*,, p e i x e , e t c . , q u e r e c o n h e c e incar p a ze s p a r a 0 c o n s u m o ; r e c u s a t a m b e m a m o s t e l a q u e padeiros- g a n a n c i o s o s , f a l h o s d.e escrup.u? l,os & d s se iui mentos- h u m a n i t a ? rio s v e n í i e m jior, b o m dinheiro-» ao pújblipo, e c o n t i n u a r á a s s i m , m e r e c e n d o , a s i m p a t i a e a a dm i-, ra ção q u e o seu h o n e s t o p r o c e d im e n to - c o m o f e i u c i o n a r k ) , m u n i- ; úp al a q u i c o n q u is to u »
|lm deeret.oF a z ôje 201 anos q u e -f ó i * d e - -
c r e t a d o , n a P o l o n i a , q ue os j e s u i - tas fe c h a sse m as suas escolas era C r a c o v i a e q ue c e s s a s .s e m ..d e .a s - greclir a U n i v e r s i d a d e * .P réd ios d e v o lu to ,
O s p r o p ^ ie t í i r i o s , q u e tiveraiii-i os seu,s^pf,edio8 d e v o l u t o d u r a n t e , u m ou m a is m e z e s do ú | t i n i p ,a n o d e v e m a p r e s e n t a r as suas. re c la » ma.ções.. a.ts 3.1 d o ; . c o r r e n í e , r e q u e r e n d o , q.ne lh.es. s e ja m p a s s a dos titulos de a n u l a ç ã o p e la c o n t rib u iç ã o p r e d ia l re s p e it a n t e ao t e m p o em, que os p r é d i o s e s t i v e ram- d e ,v o lu ^ ó , ,
F j i c a m assim ajfisaílos-; os~ cont r i b u in t e s p a r a q ue não deix.eia,. de í V z e r as suas r :íc la m a.çâtís,.
«A !fi»zãO'>.E-ste nosso p r e s a d o . co le ga lo
cal v a i , co m ig u a l r e g u l a r i d a d e , p a ssa r a s a h ir ás q u i n t a s fe ira s ,
q ue se in ic ia rá já no p r ó c i m o n ú m e r o .
Tra!>:iI5i:ídores ruraisP e l o p r e s id e n te d a m e s a d a
asse m b le ia g e r a l d a p r e s t a n t e A s s o c i a ç ã o d e C la s s e dos T r a b a l h a d o re s R u r a i s A l d e g a l e n s e , v a i ser canvocjada a r e u n i r esta associação na p r ó c i m a t e rç a f e i ra a ;,.iina d e , e n t r e o u t r o s a s s u n tos, se a p r e c i a r as c o n ta s da d i - ré ç ã o , e l e g e r n o v o s c o rpo s g e -
entes e t r a t a r da q u e s tã o do pão.,
E^erssnudo CaladoA g r a v a r a m se u l t i m a m e n t e os
s o f r i m .a p t o s .d ’ este nos so b o m a - m.igo e v e l h o , c o r r e l i g i o n á r i o , a- t u a l m e n t g re side n te, e m L i s b ô a .
S e n t i n d f t , f a z e m o s sincero s v o t o s , pel as .s u a s . m e l h o r a s , ;
A niversario natalieio ,P a s s o u q u i n t a fe i ra pa ssada 0
9 . ° a n i v e r s a r i o n ata lic io da m e n i na E r p a i u d a do Ca.r.mo R g d r j g u e s
S a l o i o , ge ntil í i lh i n h a d o .n o s s o - , fale cid o, am.igo e r d e d i c a d í s s i m o , re p u b lic a n o A n t ó n i o Q r i s t i a n o , Salo io J n n i o r , © .sobrinha dq n o s so djré to r., F e l i c i t â ^ i o s a , l i n d a , ,
r m i n d a , ,d e z ç j a .n d o co n te , m u i t o s . , njliitos... s e n j ^ re , c o m , s a u d e e ,
a le gria p a r a , satisfaçã o...dos .seus.* .profissão d e frade ,
C o m p l e t o u dje . anos . qu® . em. P.o rtn g a l fV(i p_rohib.ida a^p^o.-!
jh ssà o de f r a d e . N o e m t a u t a . ê*
2 O D O M I N G O
Âmae-vos uns aos outrosVós não tendes senão um f
dia que passar na terra;! havei-vos por modo que logreis de o passarem paz.
E’ a paz fruto do amor; porque para viver em paz, é-se mistér de saber sofrer bastantes coisas.
Ninguém é perfeito, todos tem seus descontos, cada homem péza aos outros, e só o amor é que torna êste pêzo leve.
Se vós não poderdes tolerar vossos irmãos, como quereis que vossos irmãos vos tolerem a vós?
Está escrito do Filho de JVlaria: «Como tivesse a- mado os seus discípulos n’este mundo, amou-os a- té ao fim».
Amae, pois, aos irmãos que n’este mundo tendes, e amae-os até ao fim.
O amor é incançavel, jámais se enfada. O amor é inezaurivel; por si vive, de si renasce, e quanto mais se derrama, tanto mais abunda.
Quem se ama a si mais que a seus irmãos não é digno do Cristo que por seus irmãos deu a vida. Já por ventura déstes os vossos bens? pois dai tambem a vida, e o amor vos reporá tudo.
Em verdade vos digo, o que a seu irmão ama em seu coração, tem já no mundo um paraizo: tem Deus em si, porque Deus é amor.
O homem vicioso não ama, esse cobiça: tem fome e sêde de tudo. Os seus o- lhos,- como t>s da serpente, fascinam e atraem, mas é para ele devorar.
No fundo de uma alma pura descança o amor, como gôta de orvalho em calix de flôr.
Oh! se vós soubesseis o que é amar!
Vós dizeis que amaes, e a muitos de vossos irmãos falece pão com que estear a vida, vestidos para co brir sua nudez, této para se abrigarem e uma mão cheia de palha para dor mirem em quanto vós tu do tendes em abundancia.
Dizeis que amaes, e ha um número bem grande de enfermos que definham em suas pobres camas á mingua de todo o socorro; de desgraçados que choram sem que ninguém chore com eles, de crianças que andam tranzidinhas de frio de porta em porta, a pedir aos ricos as migalhinhas de suas mezas, e nem essas conseguem.
Dizeis que amaes vossos irmãos: então que farieis vós se os odiásseis?
E eu vol-o digo, todo a- quele que podendo, não a- livia a seu irmão na desgraça, é o inimigo de seu irmáo; e todo' o que, podendo, não dá de comer a seu irmão que tem fome, é seu matador.
OS MALDITOS
Tropas portuguezasA o m i n i s t é r i o d a g u e r r a c h e
g o u u n r d e s p a c h o te le grá fico c o m u n i c a n d o a c h e g a d a a p o r t o f r a n c e z do s t r a n s p o r t e s de t ro p a s sa h id o s de L i s b ô a e m 2 3 de fe v e r e i r o ú l t i m o .
O com boio volanteO a l m i r a n t e i n g l e z T t i d o r ,
a c o m p a n h a d o p o r d ife re n te s oficiais s u p e r i o r e s da m a r i n h a de g u e r r a , v i s i t o u em L o n d r e s o la- b o r a t o r io de m r . B a c h e l e t , i n v e n t o r do c o m b o i o v o l a n t e .
M r . B a c h e l e t e fe c tu o u n a p re senca d o s seus v is i t a n t e s u m a série de e x p e r i e n c i a s i n t e r e s s a n t í s s i m a s , c o lo can do so bre u m a b o b i n a u m a p la ca de v i d r o s u j e i t a p o r lim a ro de la de m e t a l. A r o d e la sa ltou im e d i a t a m e n t e e m a n t e v e - s e suspe n sa no a r a u m a a l t u r a de S O c e n tí m e t r o s .
— E s t a f o r ç a n o v a — disse o i n v e n t o r — t r a n s f o r m a r á a face do m u n d o .
P o r u l t i m o , m r . B a c h e l e t , p a r a q u e os seus v i s i t a n t e s se c o n v e n c e s s e m p l e n a m e n t e da efica- cia do seu i n v e n t o , colocou u m a c r i a n ç a de cinco anos em m o d e lo r e d u z i d o do seu a p a r e lh o e , e st a b e le c e n d o u m a . c o r r e n t e , o v a g o n e t e e le v o u se e p e rm a n e c e u s u spe n so no a r dispo sto a p a r t i r .
O i n v e n t o r p r o p õ e -s e re a h s a r b r e v e m e n t e os seus ensaios com Bi» c o m b o i o em um p e r c u r s o de d o i » l u i o m e t r o s v
O s j o r n a i s de L o n d r e s co n c e d e m e x t r a o r d i n a r i a i m p o r t a n c i a ao infcento de m r . B a c h e l e r .
O utros tem posS ã o d e c o rri d o s 1 5 3 anos que o
p o v o de L i s b ô a ve lo u to da a n o i te c o n t e m p l a n d o a a u r o r a b o r e a l , e m q u a n t o a p a d r a l h a d a c h a m a v<j. os i n g é n u o s ás i g r e j a s pa ra p e d i r a D e u s a fa stasse d'eles a p e s t e , a fo m e e as g u e r r a s p r e ditas p o r esse m e t e o r o , e e x p l i c a r a m n ’ o pela pa ssa g e m no ho risonte de u m i m m e n s o d r a g ã o , cujos e n o r m e s o lho s e ra m f o r m a dos de dois b rilh a n t e s c a rb u n c u - los.
Q «e seja m uito fe liz ...V a m o s , f e l i z m e n t e , f ic a r a li
v i a d o s de u m re a c io n a rio de qua t r o c o s t a d o s — o d r . A l b e r t o C a b r a l , a q u e m t e m e sta d o co n fia da a fiscalisaçâo das leis da R e p u b l ic a n ’ esta c o m a r c a c o m o de l e gado do p r o c u r a d o r da R e p u blica. E ’ triste d i z e r se isto m a s é. v e r d a d e . O re fe r i d o f u n c io n á rio te m usado n ’ esta c o m a r c a dos m e sm o s process os q n e usou na de M e s â o F r i o o nde só d e i x o n in im ig o s . E m A l d e g a l e g a t a m b é m n ão d e i x a a m i g o s , s a lv o al g u m « f r a d e » c o m p re te nçõ e s a e n g u l i r a R e p u b l i c a . . . do p r e side n te d o m i n i s t é r i o .
Q u e v á e seja m u i t o f e l i z . . . M p o r B e j a .
Lutando, sem cessar, pelos séculos fóra, fronte vergando ao chão, famintos e transidos lá vai a leva immensa e triste dos vendidos, sob o a\orrague vil, sob a espada opressora!
E sempre a sua vo%, inda ôje como outrora, feita de angustia e dor, soluços e gemidos!Dos encantos da Vida expulsos e banidos sem verem no horisonte uma lu\ redentora!
O trabalho— um dever— tornou-se-lhes castigo!0 homem—amigo e irmão A Natureza— mãe—fe^-se assassina e, então,
eil-o tombando, ahi, de bruços, sobre a terra, nas minas, nas prisões, nas alfurjas, na guerra,— vítima a uma odiosa e eterna maldição!
JOSÉ AUGUSTO DE CASTRO.
tornou-se em inimigo!
O pãoC o n t i n u a êste d e s g r a ç a d o c o n
celho sem pão e sem te r q u e m dei p r o v i d e n c i a s . C h e g á m o s a isto : c a d a u m q ue se a r r a n j e .
«Portugal»C o m êste titu lo e sob a diré çâo
d o v e l h o r e p u b l i c a n o e ilustre d e p u t a d o , s r . d r . A r t u r L e i t ã o , v a i s a h i r e m L i s b ô a no dia 1 5 , o p r i m e i r o n ú m e r o d ’ este n o v o d i á r i o .
I'rancis«*o B e r n a r d o da S iív c ir a .Q u a n d o o n t e m , pela m a n h ã ,
t i v e m o s c o n h e c im e n t o d a m o r t e de B e r n a r d o S i l v e i r a s e n tim o s j u n t o co m o p e z a r q u e nos c a u sa v a o seu f a l e c im e n t o a r e c o r d a ção dos esforços que f e z pela cau sa d a R e p u b l i c a este de sin te r e s sado l u t a d o r q ue a d e le te ria o b r a d a t e r r i v e l tu b e r c u l o s e foi reti r a n d o p o uo o a p o u c o do nosso c o n v i v i o .
F o i no t e m p o da m o n a r q u i a u m dos mais d e d ic a d o s p a la d in o s das ideias re p u b l ic a n a s . S a c rifi cou o seu be m e s t a r , o seu co r po e até a p r ó p r i a v i d a pelas su as id e i a s , pelos seus s e n t im e n t o s e n ão pelos seus interess es pessoais. P a g o u a sua i n f r e p i d e z nas discussões, âs a r r e m e t i d a s do seu g e n i o , ao m e s m o t e m p o fogoso e p o n d e r a d o , nas e n x o v i a s d ’ esta t e r r a . E r a o q u e , não po d e n d o r e s is tir aos i m p u l s o s da sua g e n e r o s a a l m a , s o l t a v a g r i tos v i b r a n t e s de « V i v a d a R e p u b l i c a » q u a n d o eles m a is fu ue s to s p o d i a m ser pa ra a h o r d a talassi- ca de A l d e g a l e g a .
T e v e b o m p a g o !J á d e n tr o da R e p u b l i c a criou
m u it o s i n i m i g o s . E p o r q u ê ? P o r que B e r n a r d o da S i l v e i r a era um fiel c u m p r i d o r do s -seus d e v e re s de f u n c io n á r i o p ú b l ic o e não p r o c u r a v a g a n h a r c o m a de shones t i d a d e o sustento da f a m i l i a que o l u g a r de z e l a d o r m u n ic ip a l nào g a r a n t i a . P o r q u e S i l v e i r a c o m p re e n d i a q ue a R e p u b l i c a não d e v i a v i r a c a b a r c o m uns e x p i o ra do re s das classes p o b re s para c o lo car no seu l u g a r o u t r o s .
E r a a m e a ç a d o a to d o o m o m e n t o de m o r t e ; m a s n u n c a o a t e m o r i s a r a m n e m a c o b a r d i a d is f a r ç a d a n e m a v a l e n t i a o p re s sora dos seus i n i m i g o s .
T r a b a l h a v a de d i a e v e l a v a de n o ite pela s e g u r a n ç a d a R e p u b l ic a — o seu I d e a i , o se u m i m o .
T e v e b o m p a g o !À s dificu ld ad e s eom que luta
va no |em po da monarquia acen
tu a r a m -s e mais no d a R e p u b l i c a .E r a e sc a rn e c id o , o d i a d o e,
p o r v e z e s , e s p a n c a d o e a m e a ç a do c o m a rm a s de fo g o p o r u m g r u p o de « m o d e r n o s r e p u b l i c a n o s » — de m a is d i n h e i r o !
M a s não e r a o c h u m b o n e m o n ú m e r o do s seus a d v e r s a r i o s que o i n t i m i d a v a . E m q u a n t o te v e fô rça s l u t o u , e co m o lu t a m os q u e tê e m a g u ia l-o s o espirito b e m d i t o de J u s t i ç a .
A d o e c e u ; a m i z e r i a q u e e ntã o o e n v o l v i a foi m i n o r a d a p o r a m i g o s q ue a d i v i n h a v a m a m o r t e p r ó c i m a do S i l v e i r a , q u e c o n t a v a apen a s 3 2 anos de v i d a .
P e o r o u mais e m a i s ; a sua e- n e r g i a foi se e x g o t a n d o co m o a v i d a , até q u e o n t e m d e s a p a r e c e r a m de to d o .
Q u e se d e s c u b r a m ao p a ssa r pela c a m p a de B e r n a r d o S i l v e i r a , q u e inclusa nos seus sacrifícios o d a p r ó p r ia f a m i l i a , m e s m o os q ue a n u n c i a v a m b a n q u e te s parao d i a da sua m o r t e , e m sinal de h o m e n a g e m á m e m ó r i a d ’ aquele que foi u m m á r t i r , pois é be m
j u s t a .
Koro m edicoE m su b stitu iç ã o do e x . mo sr.
d r . M a r q u e s P e r d i g ã o , q u e p o r m o t i v o do seu estado de sa ú de t e v e de r e t i r a r p a r a F a n h õ e s , t o m o u co n ta dos s e rv iç o s clínicos do M o n t e pio S e n h o r a da C o n - ceiçço, o e x . mo s r . d r . N e s t o r M e s q u i t a .
Qne lhes s ir v a . ..E m h o m e n a g e m ao d e p u t a d o
p o r L e i r i a u m a co m iss ão de a d m i r a d o r e s seues v a e , s e g u n d o a O S e c u l o » de terç a fe ira pass a d a , o r g a n i s a r e m L i s b ô a u m n o v o ce n tro po litico c o m o seu n o m e .
Q u e lhes s i r v a . . «
Novo horário de carreiras de vapores.E ’ o s e g u in te o n o v o ho>rario
de c a rre ira s de v a p o r e s e n tre esta vila e L i s b ô a : de A l d e j r a l e - g a , ás 8 , 3 0 ; de L i s b ô a ás 1 7 , 5 0 .
N ovo m agistradoT o m o u a n t e - h o n t e a i posse do
l u g a r de d e le gado do P r o c u r a d o r d a R e p u b l i c a n ’ esta c o m a r c a , o E x . ma S r . D r . J o ã o P a e s T e l e s de U t r a M a c h a d o q u e , a seu p e d i d o , i ô r a t r a n s f e r i d o d a c o m a r ca de L o u z a d a p a r a esta.
A sua e x . a a p r e s e n t á m o s os nossos resp eitoso s c u m p r i m e n t o s .
D p. SJstcvain de V asconcelos.A c o m e t i d o , êste nosso ilu s tr e
c o r r e l i g i o n a i i o , d ’ uaua c o n g e s tã o j
t e m pa ssa do m a l , o q ue sentim o s , d e z e j a n d o lh e as mais p r o n t a s m e l h o r a s .
O 1 2 2O fogo tinha começado.
Sobre as nossas cabeças sibilavam, entrecruzando- se, as balas enviadas por mais de duas mil espingardas que em semi-círculo envolviam quasi trez faces do famoso quadrado.
Bela alvorada!Aos primeiros clarões
do dia memorável de 7 de novembro de 1895, na lan- gua de Coollela, quasi tudo se apresentava para o avanço, contando a coluna ir dahi a poucas horas a- tacar o Kraal de Manjase, depois de ter vencido a re- sistencia provável do ezército vatua no Manguanha- na, somos surpreendidos pelo grito de guerra dos nossos- pretos que tinham sido lançados á descoberta.
Bela alvorada!As fôrças do Gungunha-
na tinham cautelosamente, e com uma ordem e silencio que depõe muito a favor da disciplina dos pretos, tomado posições durante a noite, contando esmagar-nos ali, a nós, pequeno punhado de soldados primeiro com o fogo das suas duas mil espingardas, depois com a massa dos seus vinte mil combatentes.
A ’ impetuosidade do arranco respondeu a firmeza e sangue frio do soldado portuguez, varrendo com as suas Kropatscheks todo o terreno ocupado pelo inimigo.
O nossp̂ fogo era dirigido com toda a disciplina, com toda a serenidade. A voz do comando era uma voz sagrada, obedecida com um sentimento quasi religioso.
Momentos depois de ter começado o combate o meu bravo 149 cahia, ao pé de- mim, fulminado por uma bala, que lhe atravessára o coração, sendo a sua última palavra o meu nome e para mim o seu derradeiro olhar!
Simples e quasi indiferente episodio de um combate onde não ha tempo para dar largas a sentimentos, a menos que não seja o sentimento másculo do triunfo, e ardente ambição da victoria.
E o nosso fogo continuava intenso, terrivel, certeiro!
O meu 122 era cerrafila do morto, arrastou-o carinhosamente para traz e foi ocupar o seu lug*ar na fileira da frente, continuando 0- £ogoy è não querendo
O D O M I N G O
que houvesse ali, no quadrado, uma continuidade.
As balas dos vatuas dizimavam o quadrado matando e ferindo homens e animais.
— Meu capitão, estou ferido, disse o 122.
— Retira-te d’ahi, vai para a ambulancia, lhe respondi eu, continuando na minha tarefa cheia dos maiores cuidados.
E não mais pensei no 122.
No que pensava era em não deixar aprocimar do quadrado esses valentes guerreiros de Gungunha- na que, a peito descoberto, com uma coragem intemerata no seu arranco selvagem, tantas vezes o tentaram fazer, _
Morriam a trinta passos da minha frente, mas morriam no seu posto de honra, na sua ancia de nos vencer!
— Cá está outra! meu capitão, gritou ainda o 122. Esta agora foi n’um pé.
MAJOR SA RFIEUX .
( C o n t i n u a )-— <-----------*— --------------- —COMISSÃO EZECUTIVA
Em sessão ordinaria de 28 de fevereiro sob a presi- dencia do sr. Joaquim Maria Gregorio e estando presentes os veriadores, srs. Antonio Cristiano Saloio, José Teodosio da Silva, José da Silva Lino Va- reiro e Joaquim Tavares Castanheira Sobrinho, foi lido o seguinte expediente:
Relação de fóros postos em arrematação com a indicação de ter sido arrematada a verba n.° 7 constituída por um fòro de $10 com vencimento pelo Natal e laudémio de quarentena, imposto em umas casas altas e baixas, n.05 4, 5 e 6, na rua da Cruz, tendo um quintal com serventia pela rua Nova, n.° 68, confrontando do norte com a dita rua Nova, nascente cr»m casas de Antonio Luiz Nepomuceno, sul com a dita rua da Cruz e poente com casas da Irmandade do Santíssimo da vila e de Manuel da Costa. Enfiteutas,. os herdeiros de Lou- renço Martins. O arrematante foi Francisco Tavares da Silva Ribeiradio,
Folhas de vulgarisação enviadas pela Diréçâo G eral da Estatistica,. Ministério das Finanças.
Oficio da Repartição da Estatistica Agrícola enviando vários ezemplares de Boletim dos Mercados para serem preenchidos.
Idem de Santos, Costa & Nog ueira, Limitada, enviando circulares de material, para serviços de incêndio.
Memorandum da Viuva Ferrão & C .a remetendo uma guia de caminho de ferro para o despacho de1 caixote com chapas para veículos e respétiva futura.
Circular da Camara Municipal do concelho de A- lemquer pedindo a solidariedade desta camara para se instar junto do governo para que seja resolvida a questão dos transportes marítimos.
Oficio da Junta de Freguezia de Sarilhos Grandes comunicando o estado precário en: que se encontra o povo daquela freguezia devido á falta de pão, havendo já trez dias que parte do povo não tem seguido para os seus trabalhos ppr não ter que comer e pedindo providencias.
Em seguida foram tomadas as seguintes deliberações:
Satisfazer a importancia consignada na fatura enviada pela viuva Ferrão & C .\
Solidarisar-se com a Camara Municipal de Alem- quer no sentido da sua circular.
Intimar todos os proprietários de veículos a virem substituir as suas chapas por outras, em virtude de informações possuidas pela camara de várias transgressões que a obrigaram a estabelecer um tipo proprio de chapas.
Deferir o pedido de subsidio de lactação feito por Henriqueta de Amarante.
Colocar dois postos ele- tricos, um na Travessa João de Deus d’esta vila e outro na rua sem nome que dá da Travessa do Lagar da Cera á rua Ser- pa# Pinto,
Adquirir verde para alimentação do gado do serviço da limpeza pública.
Aprovar as íolhas de pagamento e várias ordens.
ÂNUNGIOS
Maria José Franco, Ma- cimiano Francisco José, sua mulher e filho, Izabel Maria Alexandrina,. seu marido e filhos,, e Luiza Maria Franco Monteiro vêem, por êste meio, a- gradecer reconhecidamente a todas as pessoas que se dignaram acompanhar á derradeira morada os restos naortaes de seu sempre chorado marido,jtio e
cunhado Calixto Correia, falecido nesta vila a 23 de fevereiro último.
Não pódem, neste agradecimento, deixar de incluir o distinto clinico, sr. dr. José Vitorino da Mota, pela maneira carinhosa e sempre pronta como tratou o falecido durante a gravíssima enfermidade a que infelizmente sucumbiu
Aldegalega, 3 de março de 1917.
CASAVende-se uma de habi
tação com quintal, poço e casa de arrecadação e terreno para uma habitaçãona rua Serpa Pinto, 55. Trata- se n’esta vila com José da Fonseca Onofre.
VENDEM-SE
Um predio com altos e baixos, horta, pôço,. adêga e lagariça números 16 a20 situado na Praça Primeiro de Maio.
Outro, na Rua Almirante Cândido dos Reis,, com altos e baixos números 19 a 23.
Outro, no Largo da Igreja com altos e baixas números i 3 e 14.
Outro, na Praça da Republica números i 3‘ e 14 e Beco do Forte número 19 com altos e baixos.
Para tratar com Ladis- lau. Durão de Sá, Avenida das Côrtes, 55, 2.0— Lisbôa
dente do Tribunal da Rela ção d’este distrito, foi pro rogado por mais de 3o dias, a contar do dia 2 de março prócimo e a terminar no dia i de abril a correição n’esta comarca.
O que se anuncia para os devidos efeitos.
Aldegalega do Ribatejo, 23 de fevereiro de 1917.
E s c r i v ã o d o 3 . ° O f i c i o
João Frederico de Brito Figueirôa Junior,
V e r i f i q u e i a e z ati d ã o
J u i z de D i r e i t a
Rocha Aguiam.
FIGODestilado, encontra-se á
yenda desde Janeiro em diante na fábrica de alcool de Gregorio Gil., 820
VENDE-SEUma porção de grades
para condução de carnes (latas de 25 kilos).
Nesta redação se diz.
GREGORIO G-IXi
C&na f á b r i c a de distilação na tra ve s s a , dt> L a g a r da. C e r a (na p o n t i n h a ) o fe re ce á sua. n u m e r o sa c lie n t e la , á lé m de a g u a r d e n t e b a g a c e i r a m u ito- boa- de- q^ie s e m p re te m g r a n d e q ua n tid a de - para v e a d a . l i n is s im a a g u a r d e n t e de p r o v a . (30®) p a r a m e l h o r a m e n t o de v i n h o s , assim. como. agtían d e n t e a n i z a d a n m i t o m e l h o r q u e a c h a m a d a de E v o r a . O s preços são. s e m p r e in fe r i o r e s aos de q u a l q u e r p a r t e e as. qu a lid a d e s m u i t o su p e rio s e Ei
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Ervilha, garantida, para semente, vende José Soares, rua do Cais, 22 — Aldegalega.
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. A N U N C I O
illItC I I ALDlMlIfâno m m
( í . a publicação)
Faço saber que por despacho do M."’° Juiz Presi
O D O G M A D A O P I N I Ã O P U B L I C A
A artificialidade e a deshonestidade da opinião publica, Os trafiesn* tes. da letra redonda, criadores da fòrça licticia da, opin.go. A força do jor-v nai independem re e o envenenamento subtil causado peias supsjnfotmaçõéfL Ma ifestaçóes esPontâneas preparadas na sombra: o çzsmplo dq.caso Feri er« ̂A crueldade patológica das massas populares., A formação, da opinião ruí» época do ‘1 error. O poderio da opinião pública é o.godería da.ignorancia^
- A competencia profissional causa de inaptidão papa a crítjc dos factos po». lit cos.. Necessidade de dar q.palria Utu podôr que sçja; índçpeaçlente da q,*. pinião.
4 O D O M I N G O
BORRAS E SARROS
Gregorio Gil, com fábrica de distilação, previne os ex.mjS lavradores e mais pessoas interessadas que compra quaisquer quantidades de Sarros, Borras espremidas e secas, e em especial Borras em liquido por preços muito elevados. Péde para não ligarem negocio com outras pessoas sem antes consultarem os seus preços. soo
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SUMARIO: Licor depurativo ou purgante, clistéres e seu préstimo- vomitório e seu emprego, chás e co simentos, elixir estomacal e seu emprego, leite e lambedores peitoraes. oleos e caldos, dieta rasoavel, imagi nação curativa, banho de fogo sudorífico, banhos frígidos, lavagens, fri cções e compressas estimulantes, si- napismo e outros tópicos distrativos. leliexões ácêrca dos vermes e cura uas sezões, remedio pata os olhos, ouvidos, fauces e dentes, contra a epilepsia, dôres de cabeça, icterícia, uiarréia, astma, saluços, incómodos na bexiga, gangrena, envenenamento, frieiras, sarna, escaldaduras, foga- gens, unheiro, pai.aricio, antraz, febre intermitente, febre remitente. outras febres, febre amarela, cólera- morbus e tifo consequente, febre lenta da tisica, moléstias na cabeça, nos olhos, nos ouvidos, tossas nasaes. bôca, dentes, moléstias no pescoço internas e externas, angina, esqu - nencia. escrófulas, intumescencia das parótidas, moléstias no peito, cora- cáo, pulmão, figado. estômago, ventre , remedio contra a solitária, cólica, iópico de açáo diurética, moléstias nas vias superiores e suas depen- cias, via posterior, via anterior, íntu- mescencia testicular, hernia, moles tias venéreas, gonorréia, blenorréia, blenorragia, cubóes, moléstias nas extremidades das pernas e braços, frátúras, torceduras, reumatismo, gô- ta, ciática, varizes, calos, pés sujos, cravos, morfeia, bexigas, tinha, eri- sipéla, feridas, tumores, úlceras, feridas recemes, feridas estacionarias cancros, aneurisma, tétano, kisto, cachexia e rachitis, nevralgias, insónia, sonolência, loucura e delírio, apoplexia, hidrofobía e biofobía.
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IV
A D E G R AD AÇ Ã O DO PO D ER R E A L
Uma cruel ilusão. O rei reduzido a simples pregoeiro público e a máquina dassinar. A falsa nobreza do rei constitucional. A irresponsabilidade real origem de degradação. Os famosos árgus da «monarquia nova». A «monarquia noya», menos monárquica do que a monarquia velha. A monarquia constitucional não é preferível ao regimen republicano. O argumento do figurino inglez. Poder absoluto e poder arbitrário. O falso equilíbrio social resultante do casamento do poder real com o poder do povo. O poder real, independente dos súbditos, não conduz ao despotismo. «Reis, governae ousadamente». O ezemplo que nos vem ’de França.
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0 F R A N C E Z S E I I E S T R E P A R A I O D O SNovissimo guia de conversação franceza
— * com *—
a pronuncia figurada cm sons da Pingua portugueza
POR
M. Gonçalves PereiraVocabularios,
Cartas comerciaes e de amisade Diálogos e frades úteis
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Em tm m
DICIONÁRIO DEA medicina vegetal, será a primitiva, mas é a mais naturai. a mais prora
pta, a mais barata e a menes perigosa. Com varias nomenclaturas, fórmulas c -pnchosas, rotuios bonitos e rédames -extravagantes, os meaicos receUaro e as pharmacias vendem sempre « p c aito preço», extractos dozeauos ue plantas ião vulgares, que em qualquer quintai se en-ontram sem custo t uma industria iegal, scientifica. necessaria. mas que só póoe e.xistir peia exploração dos entermos. nem sempre ricos. O D1CC1QNAR10 DL MEDICINA V LCE '1 Ai-, ao alcance ae todos, por Çarios Myrqyes. é portanto, util em todas as casas.—O j,° voiume, de 176 paginas. indica «os signaes que caracterisam as principaes enfermidades e a sua cura peia thçrapeutica ve getal», raízes, tolhas, riòrçs e fruetos, etc. — O 2.° voi. tambem de 176 pyg. truta da «descripção botânica e emprego medicinal» das prmcipaes piantas portuguezas e brazileiros.
Cada voiume custa apenas 200 rs. .peio çorreio 3?,o rs.. e encontram se •a á venda nas principais livrarias rio reino, ilhas. Africa e Brazil. Qs pedidos ,:evem ser d.rigidos ao editor,FRANCISCO SILVA—Livraria do Povq, is S. Bento, 2i6-B™Ltsbua.
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