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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2013
Título: Jogos Cooperativos: Uma ferramenta como meio para minimizar a violência e a indisciplina na escola.
Autor Leocir Hartwig
Disciplina/Área (ingresso no PDE)
Educação Física
Escola de Implementação do Unidade Didática e sua localização
Colégio Estadual Rui Barbosa – EFM
Município da escola Pato Branco-PR
Núcleo Regional de Educação Pato Branco
Professor Orientador Prof. Ms. Bruno Sergio Portela
Instituição de Ensino Superior UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste – Guarapuava
Relação Interdisciplinar (indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)
HISTÓRIA, GEOGRAFIA E ARTE
Resumo (descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)
No contexto atual a Educação Física se encaixa como uma disciplina de extrema relevância no que se refere a práticas pedagógicas capazes de minimizar as atitudes de violência e indisciplina dos alunos em sala de aula. Assim sendo, este estudo sobre: Jogos cooperativos, violência e indisciplina se justificam pelo fato de buscar e analisar por meio da prática pedagógica dos jogos cooperativos nas aulas de Educação Física minimizar a violência e a indisciplina, desenvolvendo assim uma cultura de paz na escola, sabendo que os jogos cooperativos apresentam uma nova tendência no que se refere ao trabalhar com as diferenças encontradas no ambiente escolar. Muitas vezes os alunos são encaminhados à Equipe Pedagógica, onde os professores acabam exigindo que sejam aplicadas punições severas a esses estudantes. Neste sentido questiona-se: De que maneira a Educação Física pode ajudar para minimizar as atitudes indisciplinares e violentas em sala de aula? E para responder ao problema tem-se como objetivo geral analisar por meio da prática pedagógica dos jogos cooperativos nas aulas de Educação Física se é possível minimizar a violência e a indisciplina dos educandos nestas aulas, desenvolvendo assim, uma cultura de paz na escola.
Palavras-chave (3 a 5 palavras)
Jogos cooperativos, violência e indisciplina
Formato do Material Didático Unidade Didática
Público Alvo (indicar o grupo para o qual o material didático foi desenvolvido: professores, alunos, comunidade...)
Alunos do Ensino Fundamental
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE – UNICENTRO
CAMPUS DE GUARAPUAVA – PARANÁ
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
LEOCIR HARTWIG
PROFESSOR PDE 2013
NÚCLEO REGIONAL PATO BRANCO – PR
JOGOS COOPERATIVOS: UMA FERRAMENTA COMO MEIO PARA
MINIMIZAR A VIOLÊNCIA E A INDISCIPLINA NA ESCOLA
Material Didático, sendo este uma Unidade
Didática apresentada à Secretaria de Estado
da Educação – SEED, como requisito parcial
de participação no Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE na área
de Educação Física.
Orientador: Bruno Sérgio Portela-Universidade
do Centro-Oeste - UNICENTRO - Campus de
Guarapuava -Paraná.
PATO BRANCO – PR
NOVEMBRO/ 2013
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICA E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
UNIDADE DIDÁTICA PEDAGÓGICA NA ESCOLA – PLANO DE TRABALHO
DOCENTE
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
1.1 Professor PDE/ Pato Branco: Leocir Hartwig
1.2 Área: Educação Física
1.3 NRE: Pato Branco
1.4 Professor Orientador IES/UNICENTRO - Prof. Ms. Bruno Sergio Portela
1.5 IES vinculada: UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste -
Guarapuava
1.6 Escola de Implementação: Colégio Estadual Rui Barbosa - EFM
1.7 Público objeto da intervenção: Alunos do Ensino Fundamental.
2. TEMA DE ESTUDO NA UNIDADE DIDÁTICA:
Jogos cooperativos, violência e indisciplina.
3. TÍTULO:
Jogos Cooperativos: Uma ferramenta como meio para minimizar a
violência e a indisciplina na escola.
4. CONTEÚDO:
Conteúdo Estruturante: Jogos e Brincadeiras
Conteúdo Proposto: Jogos Cooperativos
5. APRESENTAÇÃO
O mundo globalizado em que vivemos é cercado por novas tecnologias
e aparatos, onde as pessoas vivem numa constante disputa e o que importa
realmente é vencer, independentemente da forma e dos meios utilizados para
esse fim. Contribuindo assim, para que as pessoas se tornem impacientes e
intolerantes com o outro, sem usar do diálogo e da empatia para resolver os
conflitos.
No contexto atual a Educação Física se encaixa como uma disciplina
de extrema relevância no que se refere a práticas pedagógicas capazes de
minimizar as atitudes de violência e indisciplina dos alunos em sala de aula.
Assim sendo, este estudo sobre: Jogos cooperativos, violência e indisciplina se
justificam pelo fato de buscar e analisar por meio da prática pedagógica dos
jogos cooperativos nas aulas de Educação Física minimizar a violência e a
indisciplina, desenvolvendo assim, uma cultura de paz na escola, sabendo que
os jogos cooperativos apresentam uma nova tendência no que se refere ao
trabalhar com as diferenças encontradas no ambiente escolar.
Muitas vezes os alunos são encaminhados à Equipe Pedagógica,
onde os professores acabam exigindo que sejam aplicadas punições severas a
esses estudantes. Neste sentido questiona-se: De que maneira a Educação
Física pode ajudar para minimizar as atitudes indisciplinares e violentas em
sala de aula? E para responder ao problema tem-se como objetivo geral
analisar por meio da prática pedagógica dos jogos cooperativos nas aulas de
Educação Física se é possível minimizar a violência e a indisciplina dos
educandos nestas aulas, desenvolvendo assim, uma cultura de paz na escola.
Assim sendo, o objeto de estudo da presente Unidade Didática é
analisar por meio da prática pedagógica dos jogos cooperativos nas aulas de
Educação Física minimizar a violência e a indisciplina. Desenvolvendo assim,
uma comunidade escolar pautada na paz e harmonia, sabendo que os jogos
cooperativos apresentam uma nova tendência no que se refere ao trabalhar
com as diferenças encontradas neste ambiente. E, portanto, desenvolver a
interação e a cooperação, a fim de que se estabeleça um viver harmônico, que
seja capaz de estender-se a todos os segmentos sociais, como a escola,
família, trabalho, comunidade, entre outros.
6. JUSTIFICATIVA DO TEMA DE ESTUDO:
No momento atual há várias discussões sobre a importância de
práticas educacionais que desenvolvam e estimulem valores, como
solidariedade, respeito mútuo e cooperação. Portanto, essas discussões vêm
crescendo e ganhando maiores proporções à medida que se evidencia o
caráter competitivo e individualista da sociedade atual. O momento leva novos
desafios para a educação (ORLICK, 1989).
Conforme Darido (2001), os jogos cooperativos apresentam-se, na
área da Educação Física, como uma nova tendência e como uma proposta
diferente das atuais, já que valorizam a cooperação ao invés da competição.
Os profissionais da área vêm se mostrando preocupados com o uso dos jogos
em suas aulas, visto que a Educação Física é influenciada historicamente pela
competição, através dos esportes de rendimento. Assim, a proposta dos jogos
cooperativos “vem se revelando como a mais nova e mais adequada tendência
ou concepção da Educação Física Escolar na busca por projetos educacionais
não competitivos” (CORREIA, 2006, p. 150).
Neste sentido, percebe-se a contradição do próprio sistema em que
estamos inseridos e a escola encontra-se como um espaço para repensar sua
estrutura, seus fins e seus modos de ser e agir. E é neste contexto que a
Educação Física se encaixa como uma disciplina de extrema relevância no que
se refere a práticas pedagógicas capazes de minimizar as atitudes de violência
e indisciplina dos alunos em sala de aula.
Assim sendo, este estudo se justifica pelo fato de buscar analisar por
meio da prática pedagógica dos jogos cooperativos nas aulas de Educação
Física minimizar a violência e a indisciplina, desenvolvendo assim uma cultura
de paz e harmonia na escola, sabendo que os jogos cooperativos apresentam
uma nova tendência no que se refere ao trabalhar com as diferenças
encontradas no ambiente escolar.
Para Orlick (1989), ainda, que os jogos cooperativos permitem
desenvolver uma nova lógica quanto à utilização destes para o
desenvolvimento psicológico e social dos sujeitos, já que não apresentam o
objetivo de diferenciar os ganhadores dos perdedores:
Se fizermos com que cada criança se sinta aceita e dermos a cada uma um papel significativo a desempenhar no ambiente de atividade, estaremos bem adiantados em nosso caminho para a solução da maioria dos sérios problemas psicossociais que atualmente permeiam os jogos e os esportes. Essa é uma das razões por que é tão importante criar jogos e ambientes de aprendizado onde ninguém se
sinta um perdedor (p. 104).
E assim desenvolver a interação e a cooperação a fim de que se
estabeleça um viver harmônico, que seja capaz de estender-se a todos os
segmentos sociais, como a escola, família, trabalho, comunidade.
7. PROBLEMA / PROBLEMATIZAÇÃO:
No contexto atual a indisciplina tornou-se um problema ao trabalho
pedagógico e os professores ficam vulneráveis, com as atitudes dos alunos em
sala de aula. Os quais representam um transtorno ao andamento da prática
pedagógica chegando muitas vezes retirar alunos da sala de aula. Muitas
vezes os alunos são encaminhados à Equipe Pedagógica, onde os professores
acabam exigindo que sejam aplicadas punições severas a esses estudantes.
Então, questiona-se: O que fazer nessa situação? De que maneira a Educação
Física pode ajudar para minimizar as atitudes indisciplinares e violentas em
sala de aula?
Neste sentido, observa-se que os jovens estão vivenciando um
momento onde não há limites ou respeito a regras de convivência, assim faz-se
necessário buscar por meio de alternativas diversas, algo que venha formar
nesses educandos, atitudes de passividade e cooperação com as pessoas que
convivem e em especial na sala de aula, pois a falta de limites tem levado a
indisciplina e ao baixo índice de aprendizagem.
Assim, essa Unidade Didática justifica-se pelo fato de levantar a
importância de buscar por meio dos jogos cooperativos, formar cidadãos
capazes de compreender a importância do cooperativismo enquanto
participação social e política, desenvolvendo nestes o senso crítico e o uso do
diálogo como forma de mediar conflitos e tomar decisões coletivas. No campo
educacional, a disciplina de Educação Física tem papel relevante na formação
integral dos educandos.
O objeto de estudo da presente Unidade Didática é analisar por meio
da prática pedagógica dos jogos cooperativos nas aulas de Educação Física
minimizar a violência e a indisciplina. Desenvolvendo assim, uma cultura de
paz e harmonia na escola, sabendo que os jogos cooperativos apresentam
uma nova tendência no que se refere ao trabalhar com as diferenças
encontradas no ambiente escolar. E assim desenvolver a interação e a
cooperação, a fim de que se estabeleça um viver harmônico, que seja capaz de
estender-se a todos os segmentos sociais, como a escola, família, trabalho,
comunidade, entre outros.
8. OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS:
8.1 OBJETIVO GERAL:
Levar os alunos a apropriação do conhecimento socialmente produzido
para se tornarem capazes de ao dominar este, dar um direcionamento as suas
vidas tornando-se cidadãos críticos e conscientes inseridos na sociedade, bem
como analisar por meio da prática pedagógica dos jogos cooperativos nas
aulas de Educação Física se é possível minimizar a violência e a indisciplina
dos educandos e desenvolver assim uma cultura de paz e harmonia na escola.
8.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Descrever sobre os jogos cooperativos como modalidade desportiva.
Relatar sobre o histórico dos jogos cooperativos e como estes
podem ser aplicados para desenvolver uma cultura de limites nas relações
interpessoais.
Descrever sobre a violência nas escolas e a indisciplina, e como
estas têm influenciado no desenvolvimento do conhecimento e na
aprendizagem dos educandos.
Prover o conhecimento sobre os fatores que geram a indisciplina e a
violência na escola pesquisada, para assim propor metodologias diferenciadas,
especificamente as utilizadas nos jogos cooperativos aplicados envolvendo
toda a comunidade escolar com intuito de minimizar e desestimular estes.
9. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
9.1 DEFININDO OS JOGOS COOPERATIVOS: ORIGENS E
PRESSUPOSTOS
Os Jogos Cooperativos surgiram há milhares de anos, quando
membros das comunidades tribais se uniam para celebrar a vida. Em 1950
através do trabalho de Ted Lentz nos Estados Unidos, os jogos cooperativos
começaram a se sistematizados. Um dos maiores estudiosos do tema é sem
dúvida o professor Terry Orlick da Universidade de Ottawa no Canadá, que
pesquisou a relação entre jogos e sociedade defendendo que: “Quando
participamos de um determinado jogo, fazemos parte de uma mini-sociedade,
que pode nos formar em direções variadas” (ORLICK, 1989).
Nesse contexto o jogo cooperativo nos ajuda a ensinar e aprender a
viver uns com os outros ao invés de uns contra os outros. Quando se joga
cooperativamente, cada pessoa é responsável por contribuir com o resultado
bem sucedido do jogo e assim cada um se sente co-responsável e co-
participante. O medo da rejeição é eliminado e aumenta o desejo de se
envolver, de fazer parte do grupo. A proposta dos jogos cooperativos deve
estar acompanhada de atitudes que favoreçam o respeito, a valorização e a
integração de todos (ORLICK, 1989).
O principal objetivo é jogar “com” e não “contra” os demais
participantes. Esse tal jogo cooperativo, tem como finalidade considerar o outro
que joga como um parceiro e não como um adversário, um inimigo. O aluno
quando joga aprende a se colocar no lugar do outro, dando prioridade sempre
aos interesses coletivos. Estes jogos foram feitos para unir as pessoas,
transmitir confiança em si próprio e nos demais que jogam. As pessoas
participam, pois ganhar ou perder são apenas um mero aperfeiçoamento tanto
pessoal quanto coletivo. Nos jogos cooperativos há sempre uma vontade de
continuar jogando (SOLER, 2008).
Orlick (1978) lembra que é muito comum associarmos à ideia dos
chamados “selvagens primitivos” a imagem de criaturas subumanas, sedentas
de sangue, agressivas e competitivas, e que o “homem moderno” é
considerado evoluído desse tipo de criatura e geneticamente herdeiro de
algumas dessas assustadoras características.
Portanto, um conjunto amplo de evidências indica que os homens pré-
históricos, que viviam juntos, colhendo frutas e caçando, caracterizam-se pelo
mínimo de destrutividade e o máximo de cooperação e partilha de seus bens.
Um dos objetivos dos jogos cooperativos propostos referente ao ensino
aprendizagem da prática pedagógica em questão é:
Os objetivos dos jogos cooperativos no contexto educacional e social
conforme Orlick (1989, p. 123):
Perceber se os jogos cooperativos contribuíram para a melhora de
comportamento do aluno;
Desenvolver o senso crítico e através da socialização e cooperação
minimizar conflitos e resolver coletivamente as decisões tomadas;
Formar o cidadão e fazer com que ele compreenda o exercício da
cidadania enquanto agente social e político;
Segundo Orlick (1989, p. 123) o principal objetivo dos jogos
cooperativos é “criar oportunidades para o aprendizado cooperativo e a
interação prazerosa”.
É necessário que os conteúdos atitudinais e a reflexão dos valores que
regem a conduta humana no meio social se constituam em uma importante
preocupação para a organização das atividades pedagógicas, ocupando um
papel de destaque no trabalho desenvolvido pelos educadores. Assim sendo, o
estudo dos objetivos e finalidades dos jogos cooperativos, pelos professores,
contribui para o desenvolvimento de novas práticas no contexto escolar,
voltadas à transformação das relações sociais.
Neste contexto, Brotto (1999) auxilia na compreensão desses objetivos,
assegurando que os jogos cooperativos possuem o propósito de transformar as
relações sociais competitivas, despertando nas pessoas o desejo de correr
riscos, sem se importar com o fracasso ou o sucesso propriamente dito. Dessa
forma, o ganhar ou perder configuram-se apenas como referencial para o
contínuo aperfeiçoamento pessoal e coletivo.
Ainda, Brotto (1999, p. 68), enfatiza que é pela participação nesses
jogos que “tocamos uns aos outros pelo coração. Desfazemos a ilusão de
sermos separados e isolados. E percebemos o quanto é bom e importante ser
a gente mesmo e respeitar a singularidade do outro”. Fica claro que os jogos
cooperativos podem ser entendidos como uma forma de união entre os valores
humanos e a convivência dos indivíduos.
Para Orlick (1989, p. 123) percebe-se que o principal objetivo dos jogos
cooperativos é “criar oportunidades para o aprendizado cooperativo e a
interação cooperativa prazerosa”. Nos jogos cooperativos conjetura-se que o
outro seja considerado, já que os sujeitos dependem da ação do companheiro
para que os objetivos possam ser atingidos, alcançando-se resultados
qualitativamente superiores se os compararmos aos obtidos por meio dos jogos
competitivos.
9.2 INDISCIPLINA E A VIOLÊNCIA NA ESCOLA
Nos dias atuais, a indisciplina é uma das maiores dificuldades no
trabalho escolar. Tem como definição: bagunça, tumulto, falta de limite, maus
comportamentos e desrespeito às figuras de autoridades.
A indisciplina, a violência e a desordem são frutos da sub-educação,
principalmente desses pais ausentes, que têm contribuído muito na formação
de cidadãos displicentes.
É na família que tem como papel de primeira escola, o dever de
ensinar subsídios morais e éticos e a escola deve dar continuidade, mostrando
o que é ou não correto e formar assim o caráter do indivíduo que vai compor e
viver em sociedade (FROM, 1971).
A indisciplina representa no momento uma das principais dificuldades
no contexto escolar. É frequente ouvirmos professores se queixarem da
dificuldade em manter a ordem na sala de aula e afirmam que a maioria dos
aluno de hoje tem vontade de desrespeitar regras estabelecidas, o que
prejudica o conhecimento e a aprendizagem dos demais educandos.
A violência e a indisciplina prejudicam sem sombra de dúvidas no bom
andamento das aulas e consequentemente refletem na aprendizagem de todo
o corpo discente até aqueles que são comportados. Desvia a atenção e o foco
do aluno na hora das explicações dos professores, sem contar que os
professores perdem muito tempo tentando acalmar a turma para poder
continuar e dar uma boa aula (FROM, 1971).
From (1971), nos relata que devemos pensar e compreender que a
cooperação é uma arte que seduz, emociona e humaniza.
Ao usarmos os jogos cooperativos, estamos entendendo-o como um
processo educativo baseado na cooperação e na pacificação de conflitos, onde
o objetivo é unir as pessoas.
Acredito que nos jogos cooperativos encontraremos a magia
necessária para modificar nossa sociedade capitalista que é tão individualista e
excludente e assim tornar uma sociedade mais justa e mais fraterna.
A mudança só acontecerá se partir de nós educadores conscientizando
nossos adolescentes e nossos jovens a buscarem alternativas e outros meios e
compreensão, ritualizando a cooperação em todos os lugares e em todos os
momentos. A cooperação é a única opção para as pessoas se tornarem mais
humanas (FROM, 1971).
10. ESTRATÉGIA DE AÇÃO:
Para a realização desta Unidade Didática foi feito um levantamento
bibliográfico através de leitura, discussão e descrição sobre os jogos
cooperativos nas aulas de Educação Física e se é possível minimizar a
violência e a indisciplina dos educandos nestas aulas.
As atividades serão aplicadas de fevereiro de 2014 a junho de 2014, e
no final, todos os dados coletados formarão o artigo final.
A mencionada Unidade Didática é também um projeto de ação, pois as
atividades serão colocadas em prática com os alunos do Ensino Fundamental
do Colégio Estadual Rui Barbosa e o espaço utilizado será a sala de aula e a
quadra de esportes.
Os recursos utilizados para a realização desta Unidade Didática
abrangem desde leitura e fichamento dos textos de referência até recursos de
multimídia para estimular o diálogo e compreensão dos objetivos almejados,
bem como matérias para a realização dos jogos cooperativos. Também
utilizaremos artigos, livros e revistas, pesquisa na internet, entre outros.
No primeiro momento delimitou-se o espaço do universo da pesquisa
que foi voltado especialmente para a pesquisa bibliográfica sobre os jogos
cooperativos nas aulas de educação física, a violência e a indisciplina em sala
de aula com o intuito de desenvolver uma cultura de paz e harmonia na escola.
A citada Unidade Didática se desenvolverá dentro do período
estipulado para o curso do PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional
da Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Para após descrever sobre o
tema, realizando o artigo final sobre a importância dos jogos cooperativos no
espaço escolar, a fim de minimizar a violência nas escolas e criar uma cultura
de paz.
11. RECURSOS:
Humanos: Alunos Ensino Fundamental.
Físico: Ginásio de esportes / saguão / sala de aula / quadro branco /
biblioteca / cola / tesoura / mural / cadeiras / rede peguebol / bola peguebol /
caixa de papelão / vassoura / cordas / rolo barbante / fitas mimosa / balões
coloridos / bambolê / cones.
Didáticos: doces, livros, pendrive, aparelho de som, revista, jornais,
papel ofício, cartolina.
12. CRONOGRAMA ATIVIDADES A SEREM APLICADAS EM 2014
Período de Aplicação: Fevereiro a Julho;
Carga Horária: 32 horas.
1ª AULA
Após apresentação do tema será feito um breve diagnóstico sobre o
que os alunos conhecem sobre o mesmo, faremos a leitura do texto; JOGOS
COOPERATIVOS.
Na sala de aula, faremos levantamento dos jogos, brincadeiras e
esportes que mais gostam.
Essa aula vai proporcionar ao aluno liberdade de expressão,
comunicação, confiança, auto-estima entre outras, haverá trocas de ideias
sobre esses temas, e seu gosto por essas atividades.
Após será apresentado conceitos sobre os jogos cooperativos. Então
com os alunos, discutir sobre a importância dos jogos cooperativos em
seguida realizar a seguinte atividade:
Atividade 01 - Abraço Musical conforme Soler (2008):
Material: Aparelho de som e música a escolher.
Espaço necessário: Sala de aula ou quadra de esporte.
Desenvolvimento: Á vontade pelo espaço destinado ao jogo, dançando
ao som da música. Quando o facilitador parar a música, todos devem se
abraçar em duplas e ai volta à música, e todos continuam dançando. A música
pára, e agora se abraçam em trios, depois em quartetos, e assim
sucessivamente.
Até o final, quando todo o grupo deve dar um grande abraço coletivo.
Objetivos:
a) Integrar-se ao meio social;
b) Adquirir hábitos saudáveis de relações interpessoais.
2ª AULA
Após fazer um breve comentário sobre a importância dos jogos
cooperativos, para construir uma consciência de respeito mútuo.
Atividade 02 - Ache seu Amigo conforme Soler (2008):
Material: Aparelho de som e vendas para os olhos.
Espaço necessário: quadra de esporte.
Desenvolvimento: Todos à vontade pelo espaço destinado ao jogo.
O facilitador vendará os olhos da metade do grupo, estes deverão
encontrar um amigo sem a venda e descobrir quem é pelo toque, após todos
descobrirem inverte os papéis.
Objetivo: - Quebrar o gelo e melhorar o relacionamento inter pessoal.
Atividade 03 - Bandeira da paz conforme Soler (2008):
Material: TNT (um grande pedaço, de acordo com o tamanho do
grupo), tinta de várias cores.
Espaço necessário: Quadra, pátio ou sala ampla.
Desenvolvimento: Todos à vontade pelo espaço destinado ao jogo.
O facilitador pede que o grupo pinte um sol no centro da bandeira.
Cada participante pinta o contorno da sua mão à volta desse sol, de forma que
o mesmo fique rodeado de mãos (voltadas para ora como se fossem os raios
do sol). O contorno de cada mão deve sobrepor um pouco o contorno da
antecedente, para que fiquem todas conectadas. Depois de pintar sua mão,
cada participante deve escrever embaixo desta o seu nome.
No alto da bandeira, pode-se criar um slogan junto com as crianças
que tenha a ver com a idéia de um mundo melhor para todos.
Objetivos:
a) Estimular a cooperação;
b) Integrar-se ao meio social;
c) Aprimorar o trabalho em grupo.
3ª AULA
Atividade 04 - Queimada do rei segundo Revista Jogos
Cooperativos (2001):
Material: Bola de borracha ou de pegue-bol
Espaço necessário: Quadra ou pátio amplo.
Desenvolvimento: O facilitador divide o grupo em duas equipes, e
marca no chão uma linha no centro para dividir o espaço em dois, cada equipe
fica de um lado. Cada equipe deve também escolher uma pessoa para ser o
rei, não deixando que a outra equipe perceba quem é o escolhido.
O jogo é uma transformação do queimado tradicional. Cada equipe
tenta queimar os componentes da outra equipe, quem conseguir queimar o rei
da outra equipe, vence. A cooperação está presente em cada equipe, pois os
participantes tentam proteger seu rei sem que a outra equipe perceba quem é.
Objetivos:
a) Estimular a cooperação;
b) Reforçar o trabalho em equipe;
c) Desenvolver habilidades motoras, tais como passar, receber,
desviar, correr, etc.
4ª AULA
Atividade 05 - Basquete cooperativo conforme Soler (2006):
Material: Uma bola de Basquete.
Espaço necessário: Quadra de esporte
Desenvolvimento: Dois grupos com o mesmo número de participantes
numa quadra de basquete.
Começamos com o jogo convenciona, depois aos poucos vamos
incorporando elementos cooperativos, tais como: todos passam – a bola deve
ser passada entre todos os jogadores do grupo antes de ser arremessada à
cesta.
Todos fazem cesta – o grupo só atingirá o objetivo se todos os
participantes de um mesmo grupo fizerem cesta durante o jogo.
Passe misto – a bola deve ser passada, alternadamente, entre homens
e mulheres.
Cesta mista – uma hora vale cesta de mulher, outra, só de homem.
Objetivos:
a) Incentivar o espírito de equipe;
b) Desenvolver habilidades motoras, tais como correr, girar, lançar e
receber.
5ª AULA
Atividade 06 - Bastões equilibristas conforme Soler (2008):
Material: Bastões, um para cada participante.
Espaço necessário: Quadra, pátio ou sala ampla.
Desenvolvimento: Todos devem, formar um grande círculo e cada
participante estará com o bastão apoiado no solo por uma extremidade.
A cada sinal do facilitador, o grupo deverá deixar o bastão cair para o
lado e o objetivo é fazer com que a pessoa que esteja a seu lado direito receba
o novo bastão. Será preciso algum treino até que todo o círculo alcançar o
objetivo;
Objetivos:
a) Estimular a cooperação;
b) Reforçar o trabalho em equipe;
c) Desenvolver a atenção.
6ª AULA
Atividade 07 - Cabeça pega rabo conforme Soler (2008):
Material: Nenhum.
Espaço necessário: Quadra ou pátio.
Desenvolvimento: Formam-se colunas de mais ou menos dez
elementos, cada um segurando na cintura do companheiro da frente.
O primeiro jogador tenta pegar o último da coluna, que procura se
esquivar. Se conseguir, o primeiro jogador da coluna trocará de lugar com o
último.
Objetivos:
a) Desenvolver hábitos e habilidades de trabalho em grupo;
b) Incentivar o espírito de equipe;
c) Desenvolver habilidades motoras, tais como andar, correr e desviar.
Atividade 08 - Cabo da paz conforme Soler (2008):
Material: Uma corda resistente.
Espaço necessário: Quadra ou pátio.
Desenvolvimento: Dois grupos, cada um segurando em uma das
pontas da corda, no centro da corda uma bandeira.
Assim como no “cabo-de-guerra tradicional”, os dois grupos tentam
puxar a corda para o seu lado, só que o objetivo do jogo é equilibrar as forças
de tal maneira que um grupo não consiga puxar o outro.
Durante o jogo, um jogador de um lado da corda, sentindo que a outra
equipe está perdendo, passa para o outro lado e equilibra o jogo, tornando os
dois grupos um só.
Objetivos:
a) Integrar-se ao meio social.
7ª AULA
Atividade 09 - Campo minado conforme Lannes (2014);
Objetivo do jogo:
Cruzar um campo minado, representando por uma matriz de linhas e
colunas, cujas células podem conter uma "bomba".
Desenvolvimento: Desenvolver o trabalho em equipe, a comunicação e
a habilidade de planejar. O grupo somente alcançará o outro lado do campo
minado, caso aprenda com as próprias experiências, e se estas experiências
foram acumuladas, incorporadas e transmitidas para os integrantes do grupo
no momento apropriado. Este jogo permite também vivenciar a diferença entre
conhecer a saída do campo estando do lado de fora, e como a situação parece
mudar completamente quando se está atravessando o campo, necessitando da
ajuda dos outros integrantes do grupo. O sucesso do grupo depende do
sucesso de cada pessoa, e o sucesso de cada pessoa, depende do apoio que
cada um receber do grupo.
Recursos:
Fita Crepe
Folha contendo o mapa do campo minado
Apito
Número de participantes:
Este jogo torna-se interessante quando exercitado a partir de 10
pessoas.
O facilitador conduz o grupo para o local onde o chão foi
antecipadamente demarcado com fita crepe. Todos os membros do grupo são
convidados a ficar após uma linha que marca o início do campo minado. São
passadas as seguintes instruções ao grupo:
Vocês deverão atravessar este campo minado, uma pessoa de cada
vez. Quando a pessoa que está na travessia pisar em uma mina, o facilitador
irá soar o apito, que simboliza a explosão da mina. A pessoa que "sofreu" a
explosão deverá voltar para junto do grupo e oportunamente tentar novamente
a travessia. Durante o jogo, o grupo não poderá falar, podendo entretanto emitir
sons. É permitindo andar uma célula de cada vez, e sempre para uma célula
adjacente. O grupo terá cinco minutos iniciais, quando poderão falar, para
elaborar a estratégia a ser adotada durante a travessia. O grupo terá quarenta
minutos para efetuar a travessia de todos os integrantes. Um exemplo de
caminho pode ser visto na tabela abaixo:
A B C D E
1
2
3
4
5
8ª AULA
Atividade 10 - Queimada maluca conforme Rodrigues (2002);
Objetivo do jogo:
Queimar, não ser queimado e salvar seus colegas.
Objetivo do Professor:
Avaliar seus alunos quanto à participação, cooperação e competição.
Colocar os alunos frente a frente com a sensação de vencer ou
colaborar.
Recursos:
Uma bola de meia e giz.
Número de participantes:
Pode ser jogado com diferente número de crianças, sendo maior que
10 para maior motivação.
Duração: Dependerá do interesse do grupo e da avaliação do
professor, geralmente 20 a 30 minutos.
Desenvolvimento: Todas as crianças deverão ficar em um espaço
suficientemente grande para que todos possam correr e se deslocar sem
grandes riscos de choque. Elas receberão um pedaço de giz e anotarão no
chão ou na parede, seu nome a letra Q (queimei), a letra M (morri) e a letra S
(salvei). O professor joga a bola de meia para o alto e está dado o início. A
criança que pegar a bolas, poderá no máximo dar 3 passos para arremessar a
bola nos colegas. Caso ela queime alguém este deverá marcar o que houve e
depois ficará sentado no lugar. A criança que atirou também deverá marcar que
conseguiu queimar o colega. Para salvar bastará que a criança deixe de jogar
no outro e passe para quem estiver sentado (jogar para o outro), está então
poderá levantar e continuar jogando. Todos os acontecimentos deverão ser
anotados para futura análise e discussão em grupo.
9ª AULA
Atividade 11 - Pegue-bol divertido conforme Revista Jogos
Cooperativos, (2002):
Objetivo do jogo:
Jogar pegue-bol, modificando as regras para que se torne um jogo
Cooperativo.
Este jogo permite o exercício da visão sistêmica, do pegue-bol, da
cooperação e da alegria.
Recursos:
Uma corda elástica ou uma corda feita com tiras de tecido colorido e
uma bola que poderá ser de pegue-bol ou outra mais leve, dependendo do
grupo.
Número de Participantes:
Seis jogadores de cada lado da rede, podendo este número ser
ampliado de acordo com os objetivos do professor.
Indefinida, enquanto os jogadores estiverem se divertindo.
Desenvolvimento: O professor e um auxiliar seguram uma corda
atravessada na quadra e os times se colocam um de cada lado da corda. Seu
objetivo agora é não deixar a bola cair no chão. É um jogo de peguebol,
respeitando-se as regras do jogo, os dois times juntos devem atingir os 25
pontos (como no peguebol infinito).
Ao mesmo tempo em que os participantes jogam, o facilitador e o
auxiliar devem movimentar-se pela quadra afim de que a quadra se modifique a
cada instante, ou seja, os jogadores além de se movimentarem pelo jogo,
agora precisam estar atento ás mudanças físicas que a quadra vai sofrendo á
medida que a corda vai sendo movimentada.
10ª AULA
Atividade 12 - Repetir o jogo Basquete cooperativo conforme Soler
(2008):
Material: Uma bola de Basquete.
Espaço necessário: Quadra.
Desenvolvimento: Dois grupos com o mesmo número de participantes
numa quadra de basquete.
Começamos com o jogo convenciona, depois aos poucos vamos
incorporando elementos cooperativos, tais como: todos passam – a bola deve
ser passada entre todos os jogadores do grupo antes de ser arremessada à
cesta.
Todos fazem cesta – o grupo só atingirá o objetivo se todos os
participantes de um mesmo grupo fizerem cesta durante o jogo.
Passe misto – a bola deve ser passada, alternadamente, entre homens
e mulheres.
Cesta mista – uma hora vale cesta de mulher, outra, só de homem.
Objetivos:
c) Incentivar o espírito de equipe;
d) Desenvolver habilidades motoras, tais como correr, girar, lançar e
receber.
Atividade 13 - Cestas cooperativas conforme Soler (2008):
Material: Bolas de basquete.
Espaço necessário: Quadra de esportes com tabela de basquetebol.
Desenvolvimento: Grupo de 20 participantes, cada um com uma bola
nas mãos a uma distância de, aproximadamente, 3 metros da tabela.
O facilitador explica que o gripo terá 10 minutos para fazer o maior
número possível de cestas.
Objetivos:
a) Estimular a cooperação;
b) Aprimorar a relação interpessoal;
c) Desenvolver habilidades necessárias para a prática de basquetebol.
11ª AULA
Atividade 14 - Ajudando seus amigos conforme Soler (2006):
Material: Saquinhos de areia ou feijão.
Desenvolvimento: Cada participante com um saquinho em cima da
cabeça mantendo o equilíbrio, todos devem passear pelo espaço destinado
para o jogo.
Quando um saquinho cair na pessoa que não conseguiu equilibrá-lo,
esta deve ficar “congelada”. Outra pessoa, então, deve tentar pegar o saquinho
ajudando seu amigo a “descongelar-se” e seguir no jogo. Quando abaixar para
pegar o saquinho do amigo, se o seu cair, também estará “congelado”.
Objetivos:
a) Estimular a cooperação;
b) Reforçar o trabalho em equipe;
c) Aprimorar o equilíbrio.
Atividade 15- Bambolê Mágico conforme Soler (2006):
Material: Vários bambolês.
Desenvolvimento: Grupos com cinco ou seis participantes, colocando-
se em volta do bambolê. Passando os braços sobre os ombros dos
companheiros, eles devem estar muito próximos, de maneira que o bambolê
fique sobre seus pés.
A ideia é levantar o bambolê até as cabeças, sem tocá-lo com as mãos
e enfiar as cabeças para dentro dele.
Se o grupo for muito grande, usar vários bambolês.
Após o jogo, reunir todos os grupos para uma reflexão.
Objetivos:
a) Estimular a cooperação.
b) Integrar-se ao meio social.
c) Aprimorar o trabalho em grupo.
d) Discutir valores.
12ª AULA
Atividade 16 - Guardião do Rei conforme Soler (2006):
Material: Duas ou mais bolas.
Desenvolvimento: Em círculo, escolhem-se dois participantes para ficar
no centro do círculo. Um representará o papel do rei, e o outro, de seu
guardião. O círculo deverá ser desenhado no chão com giz.
O objetivo do grupo será, passando a bola, tentar acertar o rei, o
objetivo do guardião será tentar defender o rei, utilizando para isto o seu corpo.
Quem conseguir acertar o rei trocará de lugar com ele, e escolherá
outro guardião.
Observação: Os participantes não poderão invadir o círculo para
acertar o rei e nem o rei poderá sair do círculo, para evitar ser acertado.
Variação: Utilizar mais uma bola, pois isto exigirá uma maior
movimentação dos participantes de dentro do círculo.
Objetivos:
a) Incentivar o espírito de equipe.
b) Desenvolver habilidades, tais como: atenção e observação.
c) Desenvolver habilidades motoras, tais como: lançar, receber, bater
e desviar.
13ª AULA
Atividade 17 - Cabeça do Dragão conforme Soler (2006):
Material: Duas ou mais bolas.
Desenvolvimento: Todos formando um grande círculo, menos dois, que
serão escolhidos para iniciar como dragão. Um será a cabeça e o outro, o rabo
do dragão. A cabeça na frente e o rabo atrás, segurando o primeiro pela
cintura.
Os participantes do círculo devem passar primeiro uma bola entre o
grupo, tentando acertar o rabo do dragão, que não pode soltar a sua cabeça. A
cabeça, por sua vez, defende o rabo, utilizando as mãos. Os dois podem se
movimentar livremente.
Quando alguém do círculo acertar o rabo do dragão, passa a ser o
novo rabo. O antigo rabo passa a ser cabeça e a antiga cabeça volta para o
círculo. Depois de algum tempo, o facilitador introduz outra bola, e assim por
diante, até que o jogo fique muito dinâmico. Quanto mais bola, mais chance de
todos vivenciarem os papéis de cabeça e rabo do dragão.
Objetivos:
a) Estimular a cooperação.
b) Reforçar o trabalho em grupo.
c) Desenvolver habilidades motoras, tais como: passar, receber,
rebater, desviar, etc.
Atividade 18 - Cabeça Pega Rabo conforme Soler (2006):
Material: Nenhum.
Desenvolvimento: Formam-se colunas de mais ou menos dez
elementos, cada um segurando na cintura do companheiro da frente.
O primeiro jogador tenta pegar o último da coluna, que procura se
esquivar. Se conseguir, o primeiro jogador da coluna trocará de lugar com o
último.
Objetivos:
a) Desenvolver hábitos e habilidades de trabalho em grupo.
b) Incentivar o espírito de equipe.
c) Desenvolver habilidades motoras, tais como: andar, correr e
desviar.
14ª AULA
Atividade 19 – Repetir o jogo Cabo da Paz conforme Soler (2008):
Material: Uma corda resistente.
Desenvolvimento: Dois grupos, cada um segurando em uma das
pontas da corda, no centro da corda, uma banheira.
Assim como no “cabo de guerra tradicional”, os dois grupos tentam
puxar a corda para o seu lado, só que o objetivo do jogo é equilibrar as forças
de tal maneira que um grupo não consiga puxar o outro.
Durante o jogo, um jogador de um lado da corda, sentindo que outra
equipe está perdendo, passar para o outro lado e equilibrar o jogo, tornando os
dois grupos num só.
Objetivos:
a) Integrar-se ao meio social.
b) Reforçar o trabalho em grupo.
c) Discutir valores.
Atividade 20 - Caiu na Rede, é Amigo conforme Soler (2006):
Material: Nenhum.
Desenvolvimento: Todos à vontade destacam-se um para começar,
sendo o “pegador”.
Dado o sinal do início, o jogador sorteado para começar o jogo corre
em perseguição a todos os outros. O que for apanhado deverá dar-lhe a mão e,
assim, unidos, partirão à conquista de outro.
Os novos amigos incorporar-se-ão ao grupo dos perseguidores, unindo
as mãos em fileira, que será a rede. Correrão assim em perseguição aos que
estiverem dispersos.
Os fugitivos tentarão escapar. O jogo termina quando se forma uma
grande rede com todos os jogadores.
Objetivos:
a) Incentivar o trabalho em equipe.
b) Desenvolver hábitos e habilidades de trabalho em grupo.
c) Desenvolver habilidades motoras, tais como: andar, correr e
desviar.
15ª AULA
Atividade 21 - Chapéu Mágico conforme Soler (2006):
Material: Aparelho de som e chapéu.
Desenvolvimento: Todos à vontade, formando um grande círculo.
O facilitador inicia o jogo com o chapéu na sua cabeça, e conta uma
história para motivar o jogo, algo assim: “Este chapéu é mágico, e quem o tem
sobre a cabeça passa a ter poderes...” Em seguida, explica que o possuidor do
chapéu poderá fazer o gesto que quiser e será imitado por todos. O jogo
continua até que todos tenham vivenciado o papel de mágico. Importante
sempre ter uma música motivante durante o jogo.
Objetivos:
a) Desenvolver habilidades, tais como: raciocínio, atenção e
observação.
b) Integrar-se ao meio social.
Atividade 22 - Circuito da Bagunça conforme Soler (2006):
Material: Cinco cartões confeccionados com cartolina.
Desenvolvimento: Divididos em cinco grupos, formando pequenos
círculos.
Dentro de cada círculo é colocado em cartão, e em cada um deles
existe uma mensagem escrita: gritar, cantar, chorar, rir e ficar em silêncio. Após
sinal do facilitador, desviar o cartão e executar a ordem escrita nele por quinze
segundos. Os grupos deverão andar em sentido horário, para que todos os
grupos vivenciem todas as mensagens.
Objetivos:
a) Exercitar a criatividade.
b) Trabalhar as relações interpessoais.
16ª AULA
Atividade 23 - Confraternização dos Bichos conforme Soler (2006):
Material: Vendas.
Desenvolvimento: Num grande círculo, numera-se de um a quatro
todos os participantes.
Pedimos a um representante de cada número que escolha uma
espécie de bicho eu saiba imitar. Por exemplo:
- O representante do número um escolhe “gato”,
- O representante do número dois escolhe “cachorro”,
- O representante do número três escolhe “boi”,
- O representante do numero quatro escolhe “pato”.
A partir desse momento, todos os números um serão “gatos”, os
números dois serão “cachorros”, os números três “bois”, os números quatro
“patos”.
O objetivo do jogo é conseguir reunir todos os bichos da mesma
espécie.
Cada “bicho” sairá pelo espaço destinado ao jogo, imitando o seu
respectivo som, e quando encontrar um da sua “espécie”, dará as mãos, até
que todos estejam reunidos.
Avisar os participantes de que deverão atuar no jogo com os olhos
vendados, pois uma cegueira temporária tomou conta de todos os bichos, e só
poderão utilizar-se da audição.
Terminar o jogo pedindo que todas as “espécies” se agrupem num
grande abraço de confraternização.
Objetivos:
a) Vivenciar uma situação sem usar um dos sentidos.
b) Integrar-se ao meio social.
c) Dar asas à imaginação e à criatividade.
d) Discutir valores.
Atividade 24 - Corda Amiga conforme Soler (2006):
Material: Uma corda bem grossa amarrada nas pontas, para formar um
círculo.
Desenvolvimento: Todos ao redor da corda, esticando-a. Quando a
corda estiver bem esticada, todos se agacham e, à contagem de três, todos se
levantam, ao mesmo tempo.
Essa experiência pode ser repetida várias vezes. O efeito é como se
houvesse alguma energia que impulsionasse todos.
Também se pode fazer este jogo com o grupo sentado sobre a corda e
girando. Para fazer isso, o grupo estica a corda ao nível da cintura. O facilitador
convida um grupo de cinco ou seis participantes para sentar-se, todos se
apoiando nos ombros dos vizinhos. O grupo estica a corda, levantando os
companheiros sentados, girando-os.
Pondo a corda no chão, podem-se convidar alguns companheiros para
pararem sobre a corda e apoiarem-se com as mãos nos ombros dos vizinhos.
Num grupo de trinta participantes, pode haver cinco ou seis que param
sobre a corda. Essas pessoas tem que estar distribuídas ao redor do círculo.
O facilitador explica que tentarão levantar seus companheiros, subindo
pouco a pouco a corda. Todos ao mesmo tempo.
Objetivos:
a) Integrar-se ao meio social.
b) Incentivar o trabalho em grupo.
c) Discutir valores.
d) Desenvolver habilidades motoras, tais como: girar, levantar,
flexionar e estender.
17ª AULA
Atividade 25 - Corta Arame conforme Soler (2006):
Material: Nenhum.
Desenvolvimento: Todos à vontade pelo espaço destinado para o jogo.
O facilitador escolhe alguém do grupo, para iniciar como pegador, este
terá que, sempre que quiser pegar uma pessoa do grupo, dizer o seu nome em
voz alta. Os demais participantes deverão cruzar entre o perseguidor e o
perseguidor, evitando que este seja pego. Se o pegador conseguir pegar quem
nomeou, troca de lugar com ele, e passa a fugir.
Objetivos:
a) Descontrair o grupo.
b) Reforçar o trabalho em equipe.
c) Desenvolver habilidades motoras, tais como: correr, saltar, desviar.
Atividade 26 - Galinha Cega conforme Soler (2006):
Material: Venda para os olhos.
Desenvolvimento: Todos em círculo dando as mãos, menos um, que
representará a galinha cega.
No centro do círculo, se colocará um participante vendado: a galinha
cega. Depois de dar três voltas sobre si mesmo, se dirigirá a qualquer pessoa
do círculo e apalpará seu rosto para tentar reconhecê-la. Se conseguir, trocará
de lugar com ela.
Objetivos:
a) Percepção tátil.
b) Percepção dos outros.
c) Vivenciar uma atividade sem utilizar a visão.
18ª AULA
Atividade 27 - Repetir o jogo Guardião do Rei conforme Soler
(2006):
Material: Duas ou mais bolas.
Desenvolvimento: Em círculo, escolhem-se dois participantes para ficar
no centro do círculo. Um representará o papel do rei, e o outro, de seu
guardião. O círculo deverá ser desenhado no chão com giz.
O objetivo do grupo será, passando a bola, tentar acertar o rei, o
objetivo do guardião será tentar defender o rei, utilizando para isto o seu corpo.
Quem conseguir acertar o rei trocará de lugar com ele, e escolherá
outro guardião. Os participantes não poderão invadir o círculo para acertar o rei
e nem o rei poderá sair do círculo, para evitar ser acertado.
Utilizar mais uma bola, pois isto exigirá uma maior movimentação dos
participantes de dentro do círculo.
Objetivos:
d) Incentivar o espírito de equipe.
e) Desenvolver habilidades, tais como: atenção e observação.
f) Desenvolver habilidades motoras, tais como: lançar, receber, bater
e desviar.
19ª AULA
Atividade 28 – Guias conforme Soler (2006):
Material: Bolas grandes de plástico ou garrafas.
Desenvolvimento: Construir uma pista com obstáculos, utilizando as
bolas. Duas ou mais pessoas se oferecem para atravessar a pista de olhos
fechados.
Os outros participantes do grupo ficam próximos da pista de
obstáculos, e orientam aqueles que estão com os olhos fechados. O objetivo é
conseguir que todos ultrapassem os obstáculos sem tocar em nenhum deles.
Os guias não podem tocar, nem entrar na pista de obstáculos, e devem dar
ordens bem claras.
Trocam-se as posições depois que primeiro grupo conseguir
ultrapassar os obstáculos.
Objetivos:
a) Integrar-se ao meio social.
b) Vivenciar uma situação sem usar um dos sentidos (visão).
c) Discutir valores.
20ª AULA
Atividade 29 - Jogo das Cadeiras Cooperativas ou Bambolê
conforme Soler (2006):
Material: Aparelho de som ou apito, e cadeiras ou bambolê, uma a
menos que o número de participantes.
Desenvolvimento: Círculo de cadeiras ou bambolê, as pessoas
dançando ao redor delas.
O facilitador coloca a música, e todos dançam. Quando a música parar,
todos devem buscar uma maneira de se sentar, ninguém deve ficar em pé,
podem sentar em cadeiras ou colos, o mais importante no jogo é que todos
continuam jogando. A cada parada da música tiram-se duas cadeiras. O jogo
avança até sobrar só uma cadeira. O jogo avança até sobrar só uma cadeira, e
todos, sentados sobre ela da forma que conseguirem. Estando confortáveis,
todos devem levantar os braços, e gritar. Que tal agora tentarmos sem
nenhuma cadeira? Será possível?
Objetivos:
a) Integrar-se ao meio social.
b) Incentivar o espírito de equipe.
c) Desenvolver habilidades, tais como: raciocínio, atenção e
observação.
d) Discutir valores.
21ª AULA
Atividade 30 - Lápis na Garrafa conforme Soler (2006):
Material: Barbante e lápis.
Desenvolvimento: Construir um círculo com o barbante, e no centro
amarra-se um pedaço de barbante, com mais ou menos cinquenta centímetros,
ao qual se prende um lápis. Formar um grande círculo, com os participantes.
Todos agarram o barbante, e parados tentam enfiar o lápis dentro da
garrafa. Precisaremos da união de todos, para se conseguir o objetivo final.
Todos usando apenas um dedo, de costas, todos agarrando o barbante
com os dentes, com os olhos fechados, e apenas um com os olhos abertos,
guiando o grupo.
Objetivos:
a) Integrar-se ao meio social.
b) Incentivar o espírito de equipe.
c) Desenvolver habilidades, tais como: raciocínio, atenção e
observação.
d) Discutir valores.
Atividade 31 - Nunca Só conforme Soler (2006):
Material: Nenhum.
Desenvolvimento: À vontade pelo espaço destinado ao jogo, entre os
participantes escolher um para ser o pegador.
Dado o sinal de início, todos os participantes deslocar-se-ão pelo
espaço à vontade (andando, correndo, saltando, etc.). O pegador tem a missão
de pegar qualquer um que estiver sozinho. Os demais, para não serem pegos,
deverão dar as mãos para alguém, formando uma dupla, estes não poderão
ser pegos. O pegador se afasta, todos soltam as mãos, e voltam a andar à
vontade.
Objetivos:
a) Integrar-se ao meio social.
b) Trabalhar a atenção e a sociabilidade.
c) Investir em relações interpessoais.
d) Discutir valores.
22ª AULA
Atividade 32 - Nunca Três conforme Soler (2006):
Material: Aparelho de som.
Desenvolvimento: Aos pares, formando dois círculos concêntricos,
sendo que todas as pessoas estarão de frente para o centro. Foram dois
participantes: perseguidor e fugitivo.
Ao sinal do facilitador, o primeiro (perseguidor), correrá em perseguição
do segundo (fugitivo), e este, fugindo, deverá entrar à frente de um grupo de
dois, quando não mais poderá ser apanhado. No grupo ao qual se incorporar,
ficarão três e, como o jogo diz: “Nunca três”, a pessoa que estiver do lado
exterior do círculo correrá, fugindo do perseguidor.
Todas as vezes que o fugitivo for alcançado antes de formar um grupo
de três, os papéis serão invertidos.
Objetivos:
a) Integrar-se ao meio social.
b) Desenvolver a atenção e a observação.
c) Discutir valores.
23ª AULA
Atividade 33 - Passeio do Bambolê conforme Soler (2006):
Material: Um bambolê.
Desenvolvimento: Um grande círculo, todos de mãos dadas, entre duas
mãos coloca-se um bambolê.
Tentar fazer passar o bambolê pelo círculo. Como estão de mãos
dadas, os participantes devem fazê-lo com o moimento do corpo. Importante a
participação de todos do grupo, pois só assim o objetivo comum será
alcançado.
Objetivos:
a) Integrar-se ao meio social.
b) Incentivar o espírito de equipe.
c) Enfatizar a importância do trabalho em grupo.
d) Discutir valores.
Atividade 34 – Quente ou Frio conforme Soler (2006):
Material: Nenhum.
Desenvolvimento: Uma pessoa sai da sala e o resto do grupo escolhe
um objeto para aquela pessoa encontrar.
A pessoa volta e começa a procurar enquanto o grupo ajuda batendo
palmas fortes se a pessoa estiver próxima do objeto, e mais graça, se ela
estiver longe. O grande objetivo é como utilizar a ajuda do grupo.
Objetivos:
a) Estimular o trabalho em equipe.
b) Desenvolver a observação e a atenção.
c) Integrar-se ao meio social.
24ª AULA
Atividade 35 - Salada de Frutas conforme Soler (2006):
Material: Bambolês.
Desenvolvimento: Todos colocados dentro dos bambolês, menos um.
O facilitador dará o nome de uma fruta para cada um. Quem estiver o
centro sem bambolê, dirá: “Quero um coquetel de frutas de...”, e menciona as
frutas que vai querer nesse coquetel (têm que ser, no mínimo, quatro). As
pessoas das frutas mencionadas deverão trocar de bambolês, e a pessoa do
centro tentará entrar em um.
Quem sobrar reinicia o jogo, pedindo um novo coquetel.
Objetivos:
a) Exercitar a agilidade.
b) Desenvolver habilidades motoras, tais como: andar, correr, saltar,
entre outros.
c) Aprimorar a capacidade de liderança.
Atividade 36 - Tapete de Braços conforme Soler (2006):
Material: Nenhum.
Desenvolvimento: Duas filas com igual número de participantes, frente
a frente. Cada um segura os braços do companheiro da frente, formando um
tapete de braços. Um participante sobe sobre os braços dos primeiros da fila e
passeia sobre o “tapete” de braços. À medida que caminha sobre o “tapete”, os
pares pelos quais ele passa caminha para frente da fila, continuando a
estender o “tapete”, enquanto o participante avança. O facilitador pode sugerir
que o jogo aconteça de uma ponta à outra do pátio. O jogo continua e a cada
volta troca-se o participante que caminha pelo “tapete” de braços.
Objetivos:
a) Estimular a cooperação.
b) Reforçar o trabalho em grupo.
c) Exercitar o equilíbrio.
25ª AULA
Atividade 37 – Volençol, conforme Soler (2006):
Material: Uma bola e dois lençóis.
Desenvolvimento: Divididos em dois grupos, cada grupo com um
lençol.
Colocamos as duas equipes com lençóis em cada lado da quadra de
voleibol, e propomos metas comuns.
Exemplo: manter a bola o maior tempo possível no ar, o grupo que
lançar a bola para o outro lado mudará de lado também, passando por baixo da
rede. Podemos utilizar também duas bolas, simultaneamente.
Objetivos:
a) Integrar-se ao meio social.
b) Reforçar o trabalho em grupo.
c) Discutir valores.
26ª AULA
Atividade 38 - Anjo da guarda conforme Soler (2006):
Material: Tiras de pano para vendar os olhos.
Desenvolvimento: Em duplas, um atrás do outro com as mãos sobre os
ombros do que está à sua frente, repete após em trios.
O da rente será o protegido do anjo da guarda, que estará atrás,
segurando pelos ombros.
O protegido deverá estar com os olhos fechados sendo guiado pelo
anjo da guarda (com os olhos bem abertos), que o guiará em segurança,
avisando-o quando virar para um lado, para o outro, parar, desviar, etc. As
ordens devem ser bem claras e, depois de algum tempo, invertem-se os
papéis.
Objetivos:
a) Vivenciar uma situação sem utilizar um dos sentidos (visão);
b) Integrar-se ao meio social;
c) Fazer a pessoa refletir sobre a necessidade de se colocar no lugar
do outro.
27ª AULA
Atividade 39 - As iniciais conforme Soler (2006):
Material: Nenhum.
Desenvolvimento: Grupo sentado em um círculo.
O facilitador deve explicar o jogo, e se utilizar como exemplo: “eu sou o
Reinaldo, e gosto de revistas”. “’R’ é a inicial do nome, e com ela se constrói
algo de que gosto, uma qualidade, um desenho...” E assim todos os
participantes do grupo devem fazer igual. Após repete onde cada aluno inventa
outro nome com outra inicial e assim repete quantas vezes quiser.
Objetivos:
a) Conhecer o grupo;
b) Recordar todos os nomes;
c) Reforçar a idéia de que somos um grupo.
28ª AULA
Atividade 40 - Bola no ar conforme Soler (2006):
Material: Uma grande bola macia.
Desenvolvimento: Todos formando um grande círculo.
O objetivo do grupo será manter a bola no ar, sem deixá-la cair no
chão, o máximo de tempo que conseguirem. Poderão golpear com qualquer
parte de seus corpos, exceto com as mãos. Um mesmo jogador poderá golpear
várias vezes a bola.
Objetivos:
a) Conhecer o grupo;
b) Exercitar a observação e atenção;
c) Descontrair o grupo.
29ª AULA
Atividade 41 - Bola quente conforme Soler (2006):
Material: Uma bola.
Desenvolvimento: Em círculo, sentados ou de pé.
O facilitador explica que a pessoa que receber a bola tem que se
apresentar, dizendo:
O nome com que gosta que a chamem;
De onde vem;
Alguns gostos;
Alguns desejos.
Tem que realizar rapidamente para não se queimar com a bola quente.
Terminada a sua apresentação, deverá lançar a bola para outra pessoa, que
continua o jogo, se queimar este aluno vira de costa e só participará
novamente quando outro se queimar.
Objetivos:
a) Aprender os nomes, iniciando o conhecimento do grupo;
b) Exercitar a atenção e observação.
Atividade 42 - Cadeiras musicais cooperativas conforme Soler
(2006):
Material: Cadeiras, uma a menos que o número de participantes.
Desenvolvimento: Cadeiras formando um círculo, voltadas para fora.
Todos os jogadores do lado de fora do círculo.
Enquanto a música toca, todos dançam ao redor das cadeiras. Quando
a música parar, todos devem subir nas cadeiras. Ninguém pode ficar no chão
sem cadeira, pois o objetivo do jogo é manter todo o grupo longe do chão, em
cima das cadeiras.
O jogo reinicia quando a música volta, e o facilitador retira uma cadeira.
O jogo continua até que todo o grupo compartilhe uma única cadeira.
Objetivos:
a) Estimular a cooperação;
b) Reforçar o trabalho em grupo;
c) Integrar-se ao meio social.
30ª AULA
Atividade 43 - Cadeira amiga conforme Soler (2006):
Material: Nenhum.
Desenvolvimento: Em trios, dois frente a frente, um com o braço direito
estendido, e o esquerdo flexionado, segurando o braço direito, o outro
exatamente o contrário, braço esquerdo estendido, e o direito flexionado,
segurando o braço esquerdo.
O terceiro participante do trio sentará sobre os braços dos outros dois,
e será transportado pelo espaço destinado ao jogo.
O jogo prossegue até que os três tenham experimentado o passeio.
Depois de algum tempo, trocar de trios.
Objetivos:
a) Integrar-se ao meio social;
b) Reforçar o trabalho em grupo;
c) Discutir valores.
Atividade 44 - Vaqueiro Laçador conforme Soler (2008):
Desenvolvimento: Formação inicial: Alunos espalhados pela quadra, o
professor coloca no fundo da quadra, diversos bambolês. Escolhe um aluno
que será o Vaqueiro que colocará um bambolê na cintura (simbolizando o
cavalo) e o outro bambolê na mão (simbolizando uma corda). Ao sinal do
professor, o aluno (vaqueiro) sai em perseguição aos demais alunos. Assim
que algum aluno for laçado, este deve pegar dois bambolês que estão no fundo
da quadra e se torna vaqueiro, ajudando o primeiro na captura dos demais.
Termina a atividade, quando todos forem capturados.
Objetivos:
- Estimular a cooperação;
- Reforçar o trabalho em grupo;
- Integrar-se ao meio social.
31ª AULA
Atividade 45 – Chinelão conforme Soler (2008):
Material: Pedaços de madeira e tiras de borracha ou pneu para
confeccionar os chinelos.
Desenvolvimento: Alunos em duplas e repetir após em trio. Alunos em
duplas andam pela quadra com os chinelões calçados onde cada um deve
colaborar com o outro para que haja a sincronia e ninguém caia, e após com o
objetivo de dificultar repete em trio.
a) Estimular a cooperação;
b) Integrar-se ao meio social;
c) Aprimorar o trabalho em grupo.
32ª AULA
Nesta aula será feito um feedback sobre as atividades realizadas no
decorrer das aulas onde em círculo cada aluno vai expor pontos positivos e
negativos referente aos jogos cooperativos que participou, neste momento o
professor questiona as mudanças comportamentais e de relacionamento
percebidas por estes após a aplicação desta Unidade Didática.
Em seguida o professor faz suas considerações destacando o que este
observou. Por fim, pede aos alunos para descreverem sobre as mudanças que
houve em seus relacionamentos pessoais na escola e na comunidade em que
esta inserido.
13. CRONOGRAMA – IMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICO NA ESCOLA
Período Fevereiro a Julho de 2014
Atividades Período de Realização Horas
Explanação da Unidade Didática Pedagógica na Escola
2ª Semana de fevereiro 1 hora
Após fazer um breve comentário
sobre a importância dos jogos
cooperativos, para construir uma
consciência de respeito mútuo.
Início dos jogos cooperativos.
3ª Semana de fevereiro 1 hora/ aula
Atividades práticas, com jogos cooperativos
Última semana de fevereiro, Março, Abril e Maio.
30 horas/aula
Revisão Junho 1 hora/ aula
TOTAL CARGA HORÁRIA 32 horas/aula
14. CRONOGRAMA GERAL PDE 2013/2014
ATIVIDADES 1º Período Fevereiro à Julho
2013
2º Período Julho à
Dezembro 2013
3º Período Fevereiro à Julho
2014
4º Período Julho à
Dezembro 2014
Levantamento Bibliográfico, Leitura e Pesquisa e elaboração
para a intervenção pedagógica na escola
Coleta de Dados
Postagem do Projeto de Intervenção
Pedagógica na escola
Elaboração da Produção Didática
Pedagógica
Postagem da Produção Didática Pedagógica
Formação Tecnológica, Tutoria. Grupo de
Trabalho em Rede – GTR
Implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica na escola
Produção do Artigo
Científico Final
Encontros de
Orientação com
Professor da Unicentro
15. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS:
No final o professor faz algumas considerações sobre o que foi
trabalhado e deixa os alunos explanarem sobre como se sentem agora em
relação ao respeito, cooperação e convivência em harmonia. Neste momento o
professor faz suas considerações finais ressaltando a importância da
convivência em paz e da não violência na escola e nos demais espaços de
convivência.
Destacar que o importante é formar uma nova geração agora livre de
condicionamento competitivo, que poderá com toda certeza, interferir nessa
cultura competitiva que nos torna perdedores dentro da nova visão que é a
cultura da paz.
16. AVALIAÇÃO
Propõe-se uma avaliação por instrumentos diversificados, observando
o desempenho do aluno em todos os momentos, sejam em atividades coletivas
de grupo ou individuais, considerando os aspectos como a cooperação no
trabalho em grupo, participação nos jogos aplicados, o desempenho na
apresentação oral e textual e a capacidade de discutir o assunto e defender
suas idéias sobre o tema.
17. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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